relatÓrio de auto- avaliaÇÃo institucional - uel.br · além de propostas da cpa/uel, com base...

30
01 COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL - Agosto/2009

Upload: duongquynh

Post on 22-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

01

COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DE AUTO-

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

- DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL -

Agosto/2009

2

APRESENTAÇÃO

À Comunidade Acadêmica, Órgãos Colegiados Superiores e

Unidades e Sub-Unidades Acadêmicas e Administrativas da UEL

A Comissão Permanente de Avaliação da UEL (CPA/UEL) apresenta o

Relatório Final de Auto-Avaliação Institucional da UEL (2006-2009). As dimensões

consideradas neste processo avaliativo foram estabelecidas pela Lei n.º 10.861/04,

que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

O Relatório Final apresenta a sistematização dos Relatórios Setoriais de

Auto-Avaliação, elaborados pelas Unidades Acadêmicas e Administrativas da UEL,

além de propostas da CPA/UEL, com base nos apontamentos institucionais

observados, na consulta de documentos e registros oficiais da Instituição, além dos

padrões mínimos de qualidade, estabelecidos nacionalmente pelas dimensões no

documento do INEP/MEC.

Importante ressaltar que se trata de uma análise qualitativa, devendo ser

complementada com indicadores quantitativos nas diferentes dimensões.

A análise do documento em todas as instâncias competentes é fundamental

para a continuidade da reflexão acerca dos diversos aspectos e atividades

institucionais analisados e avaliados, e serão essenciais para nortear as ações

futuras da UEL. O documento está disponível no endereço www.uel.br/cpa - Link:

Documentos Produzidos.

Cordialmente,

MEMBROS DA CPA/UEL

Adilson dos Santos (Estudante Pós-Graduação)

Juliana Roessing Vertuan (Agente Universitário)

Rosângela Ramsdorf Zanetti (Agente Universitário)

Rosely Maria de Lima (Docente)

Vanderli Marino Melem (Docente)

3

SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO............................................................................................................................01

II - METODOLOGIA ........................................................................................................................02

III - DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................................04

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................................05

V - ENCAMINHAMENTOS .............................................................................................................05

ANEXO............................................................................................................................................07

DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.....08

DIMENSÃO 2 – A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDA OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES...........................................................10

2.1- GRADUAÇÃO.....................................................................................................11

2.2- PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................................13

2.3- PESQUISA ..........................................................................................................14

2.4- EXTENSÃO .........................................................................................................15

DIMENSÃO 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ..........15

DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE.................................................16

DIMENSÃO 5 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO .......................17

5.1- CORPO DOCENTE.............................................................................................18

5.2- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO..............................................................19

DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA EM RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS............20

DIMENSÃO 7 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.......................21

DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...24

DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS .........25

9.1- ESTUDANTES ....................................................................................................25

9.2- EGRESSOS.........................................................................................................26

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR................................................................................................................27

01

I – INTRODUÇÃO Desde 2004, o processo de avaliação institucional na UEL tem seguido as

orientações do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), instituído pelo Governo Federal através da Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria Ministerial n.º 2.051, de 09/07/04, como sistema de avaliação das instituições e cursos superiores em âmbito federal. Em 2005, o CEE/PR (Conselho Estadual de Educação do Paraná), através das Deliberações n.º 03/05, de 05/10/05, e n.º 04/05, de 07/10/05, adota o SINAES para avaliação do Sistema Estadual de Ensino.

Para atendimento à legislação vigente, foi constituída, em 2004, no âmbito da UEL, para um mandato de 02 (dois) anos, a CPA/UEL (Comissão Permanente de Avaliação da UEL), responsável pela coordenação dos processos de avaliação internos da Instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas por órgãos governamentais, regulamentada internamente somente em outubro de 2008, através da Resolução CU n.º 162/2008, de 31/10/08.

A composição da Comissão Permanente de Avaliação da UEL (CPA/UEL) – 2006/2008, constituída em 25/08/06, com posse em 18/09/06, iniciou os seus trabalhos, durante os meses de setembro a novembro do mesmo ano, com a apreciação e encaminhamentos do Relatório Técnico Parcial: Demonstrativo do Acompanhamento e da Evolução das Atividades Institucionais e dos Resultados de Sub-Projetos de Auto-Avaliação Institucional (Diagnóstico Institucional Parcial – 2006), elaborado pela Diretoria de Avaliação e Acompanhamento Institucional (DAAI), da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), com base nos resultados dos subprojetos desenvolvidos e dos dados institucionais existentes na Diretoria, e em atendimento à Deliberação n.º 04/05, do CEE/PR.

No primeiro semestre de 2007, os esforços da Comissão se concentraram na elaboração do Regulamento Interno da CPA/UEL e de propostas de estrutura administrativa para gestão e execução das atividades referentes ao processo de avaliação institucional na UEL, coordenado pela CPA/UEL. Essa decisão justificou-se considerando as dificuldades encontradas no desenvolvimento e na efetividade dos trabalhos já realizados, bem como na representatividade de segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada na Comissão, justificados na maioria das vezes pela ausência de sistematização e regulamentação interna, bem como a não atribuição de carga horária aos representantes com vínculo na Instituição, dificultando uma efetiva atuação nos trabalhos da Comissão.

A partir da proposta elaborada, a CPA/UEL protocolou em 14/06/07, ao Magnífico Reitor (Processo n.º 17574/2007, o Of. CPA/UEL n.º 01/07, de 31/05/07, solicitando as seguintes providências e encaminhamentos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos para a qual fora instituída: a) Apreciação e aprovação do Regulamento da CPA/UEL; b) Elaboração e aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEL; c) Reavaliação do Projeto Político-Pedagógico Institucional da (PPPI) da UEL; e d) infra-estrutura, recursos humanos e financeiros.

Enquanto aguardava a tramitação do processo com as solicitações de condições básicas institucionais, elaborou e organizou o evento: 1ª Reunião Temática com Gestores Acadêmicos e Administrativos da UEL – Tema: Planejando a Auto-Avaliação na UEL, com os seguintes objetivos:

1) sensibilizar a comunidade universitária para o cumprimento das exigências legais referentes à avaliação institucional; e

2

2) buscar o envolvimento permanente da comunidade universitária na construção da proposta avaliativa da UEL.

O evento ocorreu durante o dia 02/08/07, no Cine Com-Tour, com a apresentação das seguintes palestras:

� A Avaliação Institucional das IES do Sistema Estadual de Ensino do Paraná Palestrante: Prof. Dr. Oscar Alves, representante do Presidente da Câmara de Educação Superior do CEE/PR.

� O histórico do processo de auto-avaliação na UEL Palestrante: Rosângela Ramsdorf Zanetti, Diretora de Avaliação e Acompanhamento Institucional/PROPLAN e membro da CPA/UEL

� As dimensões da auto-avaliação institucional Palestrante: Profª Drª Georfrávia Montoza Alvarenga, Presidente da CPA/UEL

Foram convidados para participação no evento todos os gestores acadêmicos e administrativos da UEL (Diretores e Vice-Diretores de Centro, Chefes de Departamentos, Coordenadores de Colegiados da Graduação e Pós-Graduação, Coordenadores de Comissões de Pesquisa e de Extensão, Dirigentes de Órgãos Executivos da Reitoria, Pró-Reitores, Diretores de Órgãos Suplementares, Diretores de Órgãos de Apoio, Diretores e Gerentes Administrativos e demais interessados da comunidade universitária).

Considerando o número de convidados e o número efetivo de participantes no evento (cerca de 30%), conforme estatística abaixo, verificou-se que a sensibilização da comunidade universitária – objeto primordial do evento – no que se refere à avaliação institucional, carece ainda de intenso trabalho da Comissão. Além disso, destaca o importante papel da Reitoria e dos Órgãos Superiores, tanto administrativos quanto acadêmicos, na disseminação e no efetivo compromisso com o processo de avaliação institucional.

1ª Reunião Temática com Gestores Acadêmicos e Administrativos da UEL –

Tema: Planejando a Auto-Avaliação na UEL

Estatística de Participação

GESTORES TOTAL PRESENÇA % Órgãos da Reitoria 10 02 20,00 Diretor de Centro 09 00 00,00 Vice-Diretor de Centro 09 04 44,44 Chefe de Departamento 57 11 19,30 Coord. Colegiado-Graduação 42 13 30,95 Coord. Colegiado de PG 03 02 66,67 Coord. Comissão de Pesquisa 09 02 22,22 Coord. Comissão de Extensão 09 01 11,11 Coord. Cursos PG-Stricto Sensu 27 03 11,11 Pró-Reitor 06 05 83,33 Diretor de Órgão Suplementar 09 03 33,33 Diretor de Órgão de Apoio 06 04 66,67 Diretor e Gerente Administrativo 34 11 32,35 Outros 11 11 100,00 TOTAL 241 72 29,88

II – METODOLOGIA

Para início dos trabalhos junto à comunidade universitária, no intuito de construir coletivamente a proposta de auto-avaliação institucional na UEL, a CPA/UEL, além de apresentar a proposta do SINAES aos gestores acadêmicos e administrativos durante o evento, desenvolveu um formulário, a partir do documento

3

do MEC/INEP: Roteiro de Auto-Avaliação Institucional: Orientações Gerais e entregou a todos os gestores, responsáveis pelas Unidades/Sub-Unidades (acadêmicas e administrativas). Os mesmos deveriam analisar o documento junto com seus pares, preencher as informações solicitadas e elaborar um relatório abrangente e detalhado, considerando as 10 (dez) dimensões institucionais, para avaliação da Instituição, mais especificamente, àquelas relacionadas diretamente à área de atuação e competência da Unidade/Sub-Unidade, bem como àquelas com as quais mantém interface ou qualquer inter-relação.

A partir da análise do Núcleo básico e comum, do Núcleo de temas optativos e da documentação, dados e indicadores das dimensões previstas no documento do MEC/INEP, assim como a identificação de potencialidades e de fragilidades, cada gestor, juntamente com seus pares, elaborou um Relatório Setorial de Auto-Avaliação, entregue à CPA/UEL ao final de 2007, contendo análises, críticas e sugestões visando subsidiar os processos de planejamento, de tomada de decisões e de implementação de ações, referentes às dimensões de sua atuação ou de suas relações.

Durante o segundo semestre de 2007, a Comissão se dedicou à realização do evento: 1ª Reunião Temática com Gestores Acadêmicos e Administrativos da UEL – Tema: Planejando a Auto-Avaliação na UEL, realizado em agosto/07, desenvolvimento do formulário e orientações para elaboração dos relatórios setoriais, bem como participação em reuniões e atendimentos aos gestores (acadêmicos e administrativos) e seus pares para esclarecimentos de dúvidas e orientações sobre o processo de auto-avaliação e elaboração dos Relatórios Setoriais.

A somatória dos Relatórios Setoriais de Auto-Avaliação subsidiou a elaboração deste Relatório de Auto-Avaliação Institucional – Diagnóstico Institucional, que por sua vez deverá subsidiar a readequação e implementação do Programa de Auto-Avaliação da UEL, do PDI e do PPPI da Instituição.

Relação dos Setores/Gestores que atenderam à solicitação da CPA (até 26/02/08)

Órgãos da Reitoria Coordenadoria de Comunicação Social – COM Órgãos de Apoio Biblioteca Central – BC Editora – EDUEL Sistema de Arquivos da UEL – SAUEL Órgãos Suplementares Hospital Universitário – HU

Fazenda Escola – FAZESC Centros de Estudos Colegiado de Pós-Graduação Lato Sensu – Áreas Básicas CCA Departamento de Agronomia Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos Colegiado do Curso de Agronomia Colegiado do Curso de Medicina Veterinária CCB Departamento de Anatomia Departamento de Biologia Geral Departamento de Ciências Patológicas Departamento de Histologia Colegiado do Curso de Biomedicina CCE Direção do Centro Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Departamento de Geociências Colegiado do Curso de Ciência da Computação Colegiado do Curso de Geografia

CE

NT

RO

S D

E E

ST

UD

OS

Colegiado do Curso de Matemática

4

CCH Departamento de Letras Estrangeiras Modernas Colegiado do Curso de Filosofia Colegiado do Curso de Letras Estrangeiras Modernas CCS Direção do Centro

Com decisão de reunião do Conselho de Centro CEFE Departamento de Estudos do Movimento Humano CESA Departamento de Serviço Social Colegiado do Curso de Ciências Econômicas Colegiado do Curso de Serviço Social Comissão de Pesquisa CTU Departamento de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Construção Civil Departamento de Estruturas

CE

NT

RO

S D

E E

ST

UD

OS

Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo

A tabela acima representa as Unidades e Sub-Unidades (acadêmicas e

administrativas) que apresentaram Relatórios Setoriais de Auto-Avaliação. Neste aspecto, observamos que várias Unidades/Sub-Unidades não contribuíram para este processo. Assim, este Relatório Final não representa a totalidade de informações necessárias para o desenvolvimento da auto-avaliação na Instituição.

III – DESENVOLVIMENTO

• DA ANÁLISE DOS RELATÓRIOS SETORIAIS

O processo de análise dos Relatórios Setoriais apresentados à CPA/UEL iniciou-se pela sistematização das respostas apresentadas, por dimensão, estabelecidas na proposta do SINAES.

Procurou-se contemplar nesta sistematização todas as respostas dadas pelas unidades acadêmicas e administrativas. Desta forma, salientamos que o conteúdo apresenta aparente inconsistência em algumas questões, dadas as diferentes realidades entre as unidades.

Cabe ressaltar que este Relatório demonstra a auto-avaliação institucional como um todo. Cada unidade, a partir de sua auto-avaliação, deve considerar também o contexto institucional visando a efetividade de suas ações e planejamento de atividades futuras respeitando a legislação da UEL.

A sistematização apresenta a seguinte estrutura por dimensão: potencialidades, fragilidades e propostas das unidades, seguidas de considerações e propostas da CPA. O resultado encontra-se detalhado no Anexo.

• DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Ressaltamos que, desde setembro de 2006, quando da posse da CPA/UEL, vários fatores interferiram e ainda interferem na atuação da Comissão e, consequentemente, no desenvolvimento dos trabalhos, entre eles: a) faltas superiores a 60% da maioria dos membros da Comissão nas reuniões; b) ausência de representatividade de segmentos da comunidade universitária (docentes e discentes) e da sociedade civil; c) indefinição e dificuldades na indicação para presidência da Comissão; d) ausência de carga horária efetiva dos membros da Comissão; e) ausência de infraestrutura (física e material), recursos humanos e financeiros para apoio e sustentabilidade; e f) pouco envolvimento dos gestores acadêmicos e administrativos no desenvolvimento do processo de auto-avaliação institucional e nas solicitações da CPA/UEL.

5

Cabe destacar também que, apesar da constituição da CPA ser de 10 (dez) membros, a participação efetiva nas reuniões e nos trabalhos só se dava, na maioria das vezes, por 04 (quatro) membros.

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS Relembramos que o SINAES integra três modalidades de avaliação:

1. Avaliação das Instituições de Ensino Superior (AVALIES), desenvolvida em duas etapas: a) auto-avaliação (coordenada pela CPA); b) avaliação externa (realizada por comissões externas).

2. Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG).

3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE).

Este relatório refere-se a uma parte da auto-avaliação institucional, situada na primeira etapa da avaliação da Instituição, e é apresentado como um diagnóstico, um auto-conhecimento que deverá ser complementado com os documentos oficiais da Instituição como o PDI e o PPPI, devidamente aprovados em instâncias superiores.

Somente a partir destes documentos – PDI, PPPI, PPCs – consolidados na Instituição, será possível desenvolver um real e permanente processo de avaliação da instituição e de cursos.

O processo de avaliação dos cursos de graduação está sendo desenvolvido na Instituição, pelos Colegiados de Cursos, sob a coordenação pela CPA/UEL. Foi realizada a auto-avaliação, através de um instrumento único elaborado pela Diretoria de Avaliação e Acompanhamento Institucional (DAAI), da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN). Os resultados apresentados pelos Colegiados de Cursos também estão sendo sistematizados e analisados por esta Comissão, que resultará no Relatório de Auto-Avaliação dos Cursos de Graduação da UEL.

A avaliação do desempenho dos estudantes através do ENADE vem sendo desenvolvida na Instituição desde 2004, a partir do SINAES, e, para a efetividade de seus resultados, é primordial o conhecimento e a compreensão de suas finalidades pela comunidade universitária, assim como o incentivo aos estudantes na participação e realização com responsabilidade. Outro ponto importante é a análise de seus relatórios, apresentados pelo MEC/INEP, pelos Colegiados e pela Instituição.

V – ENCAMINHAMENTOS O processo de auto-avaliação é uma ação ampla e complexa, exigindo

envolvimento e comprometimento de todas as instâncias da Instituição, para viabilizar estratégias que permitam reverter as fragilidades em potencialidades, observadas as sugestões propostas. Além disso, deve subsidiar constantemente o PDI e o PPPI da Instituição.

A participação de todos os agentes que compõem a comunidade acadêmica e técnico-administrativa é fundamental para o processo de auto-avaliação, coordenado pela CPA/UEL, como forma de se instituir um processo de avaliação institucional sistêmico e sistemático na Instituição, garantindo melhoria crescente na qualidade

6

dos profissionais que se formam, nas atividades realizadas e nos serviços prestados pela Instituição.

Este Relatório deverá ser apreciado pelos Órgãos Colegiados Superiores da Universidade, para o estabelecimento de um cronograma de trabalho a ser estabelecido com as pró-reitorias, os colegiados dos cursos de graduação e de pós-graduação, os órgãos suplementares, os órgãos de apoio e os órgãos executivos da reitoria para planejamento de ações efetivas a serem implementadas, pelas diferentes instâncias competentes, a partir das potencialidades, fragilidades e propostas (das Unidades/Sub-Unidades e da CPA/UEL), elencadas neste Relatório Final, e posterior aprovação nos órgãos colegiados superiores, visando melhorias e o desenvolvimento das atividades institucionais.

.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

7

ANEXO

8

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL -

SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DOS RELATÓRIOS SETORIAIS

APRESENTADOS PELAS UNIDADES/SUB-UNIDADES

DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Potencialidades

• Finalidades, objetivos e princípios da Instituição explicitados em documentos oficiais: Estatuto da UEL (Nova redação integral em 20/01/04, Res. CU n.º 01/04, com alterações em 23/04/04, Res. CU n.º 24/04 e em 10/10/05, Res. CU n.º 226/05); Regimento Geral da UEL (Aprovado em 20/01/04, Res. CU n.º 02/04, com alterações em 2004, 2005 e 2007); e Projeto Político-Pedagógico Institucional da UEL (PPPI), apresentado ao CEPE em agosto/2002.

• Planejamento Estratégico Institucional (PEI), elaborado coletivamente (participação de todas as Unidades da Instituição) a partir de 2002 e atualizado em 2006, a partir das necessidades e potencialidades, resultando em estratégias de planejamento a curto, médio e longo prazos, (mais especificamente em Obras e Equipamentos e Material Permanente).

• Infra-estrutura física e humana para a elaboração desta documentação e de planos de desenvolvimento.

• Práticas pedagógicas permitem o alcance dos objetivos institucionais, além de ampliar a finalidade dos cursos em relação à formação dos profissionais com atuação adequada no atendimento à comunidade, produção e transmissão de conhecimentos.

• Implantação de novos cursos na área de tecnologia e verticalização do ensino com a implantação de novos cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.

• Inserção dos cursos de graduação no contexto local e regional, o que possibilita estágios e formação complementar.

• Intercâmbios de estudantes e docentes com instituições nacionais e internacionais. • Abrangência em diversas áreas de conhecimento fortalece a interação com a sociedade.

Fragilidades

• Embora sejam bem elaborados, os documentos oficiais da UEL não se articulam e não são implementados/trabalhados conjuntamente, visto que não integram idéias, propostas e ações institucionais. As articulações são feitas no dia-a-dia entre Chefes de Departamentos, Coordenadores de Colegiados e Diretores de Centros junto à Administração Central. Desarticulados do Estatuto e Regimento Geral da UEL.

• Falta maior discussão, conhecimento e apropriação quanto aos objetivos, finalidades e compromissos da IES e formas de buscar a excelência e eficiência no ensino, pesquisa e extensão.

• Desconhecimento da obrigatoriedade e da necessidade/existência de um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) pela comunidade universitária. Último PDI é de 2002 – não aprovado – e elaborado para cumprir obrigação.

• Não há articulação entre o PDI e o PPPI no que diz respeito às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão de gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional.

• Falta um PDI consolidado e que respalde as ações dos Cursos e, conseqüentemente, dos Colegiados. As realizações são limitadas aos gestores administrativos.

• PEI ficou praticamente só no papel, não teve acompanhamento e não houve continuidade de ações e poucas realizações. Confusão entre o que é o PDI e o PEI.

• Dificuldade de acesso aos documentos oficiais da UEL. • PPPI não disponível no Portal da PROGRAD e desconhecido pela grande maioria dos

docentes. • PPPI não é citado no Estatuto e no Regimento Geral da UEL. • PPPI aprovado não norteia os cursos e as reformulações dos PPCs. Atualmente, temos uma

miscelânea de currículos caracterizando somatória de faculdades com vida própria, fazendo desaparecer o perfil da Instituição.

• Necessidade de maior interação com o setor produtivo da região em todas as áreas de atuação.

9

• Falta de visão integradora interna e externa. A universidade impede que convênios sejam firmados para que o tripé ensino, pesquisa e extensão atinjam sua plena dimensão.

• Desenvolvimento de indústrias do setor da construção civil na região para atendimento as diversas obras de engenharia e arquitetura, no entanto, poucas indústrias estabelecem convênios com a Universidade em busca de melhoria de seus produtos ou desenvolvimento de novos produtos.

• Falta de uma autonomia universitária real. • Concretização das práticas pedagógicas prejudicadas por restrições em relação à: espaço

físico, equipamentos, pessoal de apoio técnico e agilidade e fluidez da documentação necessária para que todas as atividades sejam desenvolvidas satisfatoriamente.

• Departamentos que não possuem seus próprios cursos de graduação têm dificuldades em participação de editais de fomento para a graduação e em projetos de pesquisa em ensino.

Propostas

• Elaboração de novo PDI, contemplando: (1) integração entre comunidade interna e externa; (2) articulação ensino, pesquisa e extensão; (3) articulação entre gestão acadêmica e administrativa.

• Reformulação do PPPI como documento articulado ao PDI, norteador dos PPCs e demais práticas acadêmicas e pedagógicas.

• Atividades e ações devem ser previstas e implementadas de acordo com o PDI, o PPPI e os PPCs.

• Elaboração dos regimentos de unidades, sub-unidades, órgãos e colegiados, previstos no Estatuto e Regimento Geral da UEL, prevendo suas especificidades.

• Promover fóruns coletivos e desenvolver mecanismos de acompanhamento e instrumentos de avaliação desta dimensão, envolvendo estudantes, docentes e egressos, bem como os usuários externos à Universidade, levando-se em consideração as fragilidades existentes.

• Reuniões do departamento, no início de cada ano para discussão e definição dos objetivos e finalidades do departamento, visando o planejamento estratégico anual, em função das dificuldades e deficiências encontradas pelo departamento visando garantir a excelência de seus cursos, a efetividade e eficiência de seus projetos, baseando-se nas atividades desenvolvidas.

• Apropriação dos resultados de pesquisas sobre Perfil dos Ingressantes e Perfil dos Egressos, pelos gestores acadêmicos e administrativos.

• Maior interação da Universidade com o setor produtivo da região através das entidades de classes nas suas mais diversas áreas de atuação.

• Incentivo à capacitação em pós-doutorado; incentivo a projetos interdepartamentais, multiprofissionais e interinstitucionais; articulação de projetos para obtenção de recursos; busca de financiamento para projetos de ensino e de extensão.

Propostas da CPA/UEL

• Urgência na efetivação do PDI, articulado ao PPPI. • Necessidade de conscientização da importância e utilização do PDI na comunidade

universitária. • Ampliação das discussões, através de fóruns, envolvendo unidades acadêmicas e

administrativas, a partir do estudo e das propostas apresentadas pela Comissão instituída em março/2009, pelo Reitor, para este fim.

• Importância da avaliação e atualização do PDI, anualmente, como elementos norteadores do planejamento institucional e como referência para o desenvolvimento de programas e projetos desenvolvidos pelas unidades acadêmicas e pela administração.

• Melhoria da sistematização nos projetos de análise de perfil do ingressante e do perfil do egresso para efetiva utilização desses resultados.

10

DIMENSÃO 2 – A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDA OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES GERAL Potencialidades

• UEL nacionalmente reconhecida em função dos bons resultados de suas avaliações. • Interdisciplinaridade promovida pela realização de atividades complementares de ensino

(disciplinas especiais, estágios, cursos de extensão, eventos, participação de projetos de pesquisa, de pesquisa em ensino, de extensão, havendo a possibilidade de publicação de artigos em anais de eventos ou revistas científicas especializadas). Estas atividades permitem a integração, de forma mais clara, entre a graduação e a pós-graduação.

• PROIC – ferramenta importante para a integração dos alunos de graduação em atividades científicas.

• Alguns laboratórios funcionam como incubadoras de idéias e experimentos que permitem aos estudantes uma maior interação entre a graduação e a pós-graduação e melhor clareza da atuação profissional.

• Implantação de currículos inovadores tem garantido a melhoria dos cursos de graduação. Além disso, as revisões curriculares têm permitido a atualização dos projetos políticos de cursos.

• Implantação e desenvolvimento dos programas de pós-graduação têm exigido atualização e capacitação do corpo docente e técnico-administrativo resultando em benefício direto dos estudantes.

• Investimentos em infra-estrutura permitem a consolidação de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Constata-se, assim, a valorização do envolvimento do pessoal da Instituição.

• Publicações de revistas que possibilitam a integração entre graduação e pós-graduação, entre diferentes áreas de pesquisa.

• Departamentos possuem potencial para crescer em pesquisa e pós-graduação; professores dos departamentos podem participar de treinamentos de metodologias inovadoras na área de ensino.

Fragilidades

• Apesar das revisões curriculares periódicas, a Instituição não possui um PPPI (Relatório do Grupo de Trabalho do CEPE) que oriente os PPCs. Isto acarreta problemas tais como: 1. Processo ensino-aprendizagem não é discutido pela Instituição; 2. Alguns PPCS não desenvolvem discussões epistemológicas, levando a confusão entre

PPC com grade curricular, assim não há debate, mas apenas observância de normas e portarias;

3. Falta integração entre os professores para a elaboração de programas de disciplinas, em especial quanto à interdisciplinaridade e às formas de avaliação;

4. Professores reticentes às mudanças e inovações de metodologias, o que gera práticas pedagógicas sem significativos avanços e, consequentemente, avaliações tradicionais;

5. Turmas com excesso de alunos para atividades que envolvem práticas e utilização de equipamentos;

6. Ausência de política para sistematização de processos avaliativos; 7. Dificuldade no acesso de informações e dados acadêmicos (alunos, docentes, projetos)

por curso – envolvimento e produção docente e discente por curso. • Quanto a Infra-estrutura:

1. Má distribuição da infra-estrutura física para atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

2. Salas de aulas práticas inadequadas e com equipamentos obsoletos para o ensino de graduação;

3. Dificuldade para adquirir equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento das atividades, em especial na graduação e de reformas de laboratórios e salas de aulas;

4. Falta de política de manutenção e de reposição de equipamentos e de reposição de materiais de consumo para as atividades de ensino, em especial para os laboratórios;

5. Desatualização e dificuldade de compra de materiais bibliográficos; 6. Ausência de recursos para implementação de educação à distância.

• Quanto ao quadro de pessoal:

11

1. Falta de docentes e técnicos-administrativos em várias áreas e setores para atender a demanda dos departamentos e cursos;

2. Recursos escassos para desenvolvimento de projetos e para a participação em eventos e, neste caso, a dificuldade para a liberação para desenvolver atividades no exterior.

3. Avaliação das políticas dos cursos prejudicada em função da ausência de informações sobre produção técnico-científica do corpo docente e técnico-administrativo (não implementadas e atualizadas).

Propostas

• Necessidade de elaboração do PDI e de se repensar o PPPI para garantir a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e na seqüência repensar as políticas destes segmentos.

• Permitir maior comunicação entre docentes para redefinição e execução dos PPCs. • Desenvolver política de avaliação institucional e políticas de avaliação do ensino, da pesquisa

e da extensão, inclusive com participação discente. • Quanto ao ensino, algumas medidas são de cunho organizacional, outras sobre o

desenvolvimento das atividades de ensino: 1. Esclarecimentos, ao início de cada ano sobre:

o Normas referentes às metodologias de ensino e os sistemas de avaliações, e o uso da pauta eletrônica.

o Normas para orientação de monografias, dissertações e teses, bem como das atividades acadêmicas complementares.

2. Verificação da articulação entre docentes que ministram uma mesma disciplina. 3. Verificação no cumprimento das ementas e programas de disciplinas. 4. Promover debates sobre metodologias e métodos de avaliações utilizadas pelos

docentes. 5. Promover utilização de práticas inovadoras para o ensino, por exemplo: desenvolver mais

aulas que envolvam situações práticas. • Quanto à infra-estrutura:

1. Melhorar o planejamento do espaço físico. 2. Salas de aulas próximas aos departamentos responsáveis pelas disciplinas e equipadas,

em especial com multimídia. 3. Criar mais laboratórios didáticos e equipar e melhorar os já existentes. 4. Melhoria dos recursos bibliográficos para o ensino de graduação.

• Quanto aos servidores (docentes e técnicos): 1. Incentivar a capacitação em pós-doutorado. 2. Liberação de concursos para contratação de docentes e de técnicos de nível médio e de

nível superior. 3. Esclarecer as normas para participação de atividades organizadas pelos departamentos.

• Quanto às atividades: 1. Desenvolver convênios e parcerias com outras universidades, institutos de pesquisa e

empresas com o objetivo de aumentar a interface com o mundo real que é para onde vai o nosso aluno.

2. Estimular a participação discente em projetos de pesquisa em ensino, de pesquisa, de extensão e integrados.

3. Maior divulgação das atividades acadêmicas, através de palestras, seminários etc. 4. Articulação entre os diferentes projetos para a obtenção de recursos. 5. Disponibilizar os PPCs a todos os docentes envolvidos com cada curso.

Propostas da CPA/UEL

• Revisão/avaliação do PPPI da UEL, considerando o documento aprovado em 2002, pelo CEPE, e elaboração do PPPI, como documento norteador dos PPCs e integrado ao PDI.

• Estabelecimento de mecanismos para identificação de indicadores de produção acadêmica, didática, científica, cultural, artística.

• Demonstrativo de recursos para ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão, por Departamento/Centro.

2.1- GRADUAÇÃO Potencialidades

• Graduação respeitada nacionalmente – atuação dos egressos em diferentes áreas. • Currículos organizados de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais sempre em busca

da melhoria da formação dos alunos.

12

• Processo de seleção para transferência externa (utilização de vagas ociosas decorrentes de cancelamentos, desistências e transferências) em séries intermediárias dos cursos.

• Integração com a pesquisa através da oferta de disciplinas de Metodologias de Pesquisa e incremento de bolsas de iniciação científica, visando participação, maior envolvimento e comprometimento com a pesquisa.

• Revisões curriculares desenvolvidas de forma mais sistemática. • Diretrizes Curriculares Nacionais e regulamentos da UEL permitem autonomia ao colegiado

para propor alterações em projetos pedagógicos. • Atendimento a portadores de necessidades especiais pela PROENE, apesar de não atender

demanda e ser realizado na medida do possível. Fragilidades

• A interdisciplinaridade ocorre de forma incipiente (dentro do próprio curso ou através das AACs).

• As Atividades Acadêmicas Complementares perderam seu objetivo. Não há espaços no horário para tais atividades e nem carga horária disponível do docente. Além disso, as disciplinas eletivas priorizam os formandos para conclusão do curso, muitas vezes sem interesse, prejudicando os verdadeiros interessados.

• Falta de integração formalizada entre os professores, quanto à elaboração de programas de disciplinas (interdisciplinaridade e formas de avaliação).

• Método de ensino tradicional. Professores são reticentes a mudanças e ou inovações metodológicas.

• Revisão e atualização dos currículos seguem orientações da Instituição e não das necessidades e defasagens (não é um processo constante e não se baseia em resultados de avaliações).

• Integração insuficiente no estabelecimento do conteúdo programático das disciplinas da área básica com o da área aplicada.

• Desconsiderações, em alguns casos, de normas de avaliações de disciplinas. • Limitações na atuação e na integração entre coordenadores de colegiados de cursos, chefes

de departamentos e diretores de centro (dificuldades de integração entre acadêmico e administrativo).

• Falta de funcionários para atendimento aos colegiados de curso, em especial secretária. • Desenvolvimento do curso e de atividades prejudicados pela instabilidade do quadro docente

e as constantes trocas de professores temporários. Ausência de docentes no início do ano e substituição de temporários durante o período letivo acarreta sérios prejuízos ao processo ensino-aprendizagem.

• Departamentos atribuem carga horária elevada aos docentes temporários que não têm tempo para desenvolver adequadamente as atividades de ensino no que diz respeito à orientação e atendimento extra-classe.

• Dispersão das turmas de alunos do mesmo curso dentro da universidade, estando também distantes da coordenação do departamento proponente.

• Falta de salas de aulas práticas. Falta de biotério de experimentação adequado. • Reduzida disponibilidade de computadores aos estudantes. Insuficiência de equipamentos

para aulas práticas de graduação. • Morosidade para aquisição de equipamentos e reagentes importados. • Reduzido número de projetos de pesquisa em ensino.

Propostas • Estudos para análise das numerosas convocações do vestibular. • Avaliação dos cursos em relação às práticas pedagógicas (relação entre transmissão de

informações e a utilização de processos participativos de construção do conhecimento) e à pertinência dos currículos (concepção e prática) de acordo com os objetivos e fins da instituição, as diretrizes curriculares, as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc), as necessidades individuais e as inovações da área.

• Desenvolvimento de projeto de ensino nos Centros de Estudos visando obter informações, de forma anual e sistemática, sobre as condições de oferta dos cursos (banco de dados sobre o corpo docente e discente, instrumento eletrônico de avaliação das atividades acadêmicas para docentes e estudantes).

• Corpo docente multidisciplinar que favorece o desenvolvimento de projetos de forma a contemplar necessidades das mais diversas áreas de conhecimento.

13

• Intensificação na área pedagógica com aperfeiçoamento das técnicas de ensino, capacitação do corpo docente ao ensino.

• Intensificar a participação dos departamentos nas discussões pedagógicas. • Incentivar a efetiva participação discente no âmbito dos Colegiados de Cursos.

Propostas da CPA/UEL

• Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento da Graduação. • Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Graduação, para

acompanhamento e avaliação. • Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos de pesquisa em ensino. • Revisões curriculares pautadas em estudos, pesquisas e avaliações. • Propostas curriculares elaboradas de formas inovadoras devem levar em consideração

experiências bem sucedidas e evitar rupturas de discussões já realizadas. • Estímulo à participação em intercâmbios nacionais e internacionais. • Ampliação da utilização de tecnologias educacionais nas práticas pedagógicas, por parte dos

professores. 2.2- PÓS-GRADUAÇÃO Potencialidades

• Crescimento expressivo da Pós-Graduação nos últimos anos (lato e stricto-sensu). • Consolidação da Pós-Graduação em algumas áreas, mantendo bons conceitos e permitindo

a integração entre os grupos de pesquisa e a participação de alunos de graduação nesses projetos.

• Intercâmbios freqüentes visando o aperfeiçoamento e a capacitação do corpo docente. • Equipamentos viabilizados pelo lato-sensu, atendendo a graduação. • Centros de Estudos possuem secretarias específicas de pós-graduação que facilitam o

desenvolvimento das atividades. Fragilidades

• Pouca articulação com a graduação. • Sistema de pós-graduação habituou a evoluir isoladamente, avaliando os docentes e

incentivando a produção científica sem que tais atividades repercutam no aperfeiçoamento acadêmico e pedagógico da graduação, fato este agindo como desestimulador a docência de graduação.

• Pouca receptividade por parte do corpo docente dos programas em aceitar novos doutores em seus quadros.

• Não há uma política institucional para a criação, expansão e manutenção dos cursos de lato-

sensu, ficando a critério dos departamentos a criação, a manutenção e o seu fechamento. • Falta infra-estrutura física e pessoal de apoio para o desenvolvimento das atividades. Apesar

das secretarias específicas existentes nos Centros, falta recursos humanos (secretária e auxiliares e técnicos de laboratórios). Dificuldade de manter a limpeza dos laboratórios por insuficiência do número de zeladores.

• O acervo bibliográfico é um dos pontos que impedem melhor avaliação da CAPES. • Ausência de equipamentos audiovisual e salas de informática para uso dos docentes e

estudantes de pós-graduação. • Muita burocracia e perda de tempo para aquisição de materiais quando os recursos são

repassados para a UEL. O mesmo para doações e material de consumo. • Recursos insuficientes para participação de eventos científicos nacionais e dificuldade de

liberação para participação de eventos no exterior. • Política de utilização dos espaços e dos recursos públicos para fins privados e a venda de

serviços ocorrendo sem transparência, como é o caso dos cursos pagos. • Os responsáveis pelas ações e renovações dos documentos dos cursos lato sensu são dos

respectivos coordenadores, sem ciência dos departamentos e centros. Propostas

• Especificar as políticas institucionais quanto à pós-graduação. • Incentivos para articulação com a graduação, melhorando a integração de estudantes. • Melhoria na infra-estrutura física e de pessoal de apoio para o desenvolvimento das

atividades. • Melhoria no atendimento aos estudantes aos sábados (secretarias e RU).

14

• Estudar mecanismos para agilização das compras, em especial quando o recurso não é próprio da UEL.

• Revisão e atualização dos projetos pedagógicos, considerando-se os pontos levantados, além de revisão das ementas de cada disciplina pelos professores responsáveis.

• Melhorar comunicação entre docentes, garantindo sua participação ativa na rediscussão dos projetos pedagógicos.

Propostas da CPA/UEL

• Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento da Pós-Graduação. • Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Pós-Graduação, para

acompanhamento e avaliação. • Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos de pesquisa, vinculados aos programas de

pós-graduação. 2.3- PESQUISA Potencialidades

• Vários grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com integração entre eles, através da participação de docentes em diferentes áreas e de outras instituições.

• A elaboração, execução e divulgação dos projetos de pesquisa proporcionam adição de conhecimentos às áreas específicas, bem como a inserção dos acadêmicos com aprendizados técnicos.

• Vários projetos financiados por órgãos de fomento. • Resultados de Pesquisas gerando publicações científicas e patentes registradas. • Pesquisa é a principal fonte de recursos para compra de equipamentos e material de

consumo para o desenvolvimento das mesmas. • Criação da Fundação Araucária/SETI e instituição do FAEPE/UEL como melhoria e estímulo

para o desenvolvimento da pesquisa. • Incentivo do Centro para participação em eventos (passagens, diárias, inscrição). • Departamentos têm potencial para elaborar projetos de pesquisa de alto nível e com

parceiros internacionais, beneficiando a pós-graduação e propiciando intercâmbios entre instituições, assim como para crescer na prestação de serviços, principalmente de transferência de tecnologia.

• Há grande interação com instituições de pesquisa, indústrias e empresas da região para o desenvolvimento de pesquisas, produtos e serviços.

• Incentivo à participação em programas de Iniciação Científica, através de bolsas institucionais e de órgãos de fomento.

Fragilidades

• Muitos pesquisadores desenvolvem trabalhos relevantes, embora de maneira desarticulada. • Realidade das universidades públicas privilegia ações individuais, onde os docentes

concorrem entre si na obtenção de recursos e condições de trabalho, mormente no tocante à pesquisa, criando ambiente individualista que desvaloriza a estrutura e programas de apoio (antes de considerarmos insuficientes, devemos considerar subutilizadas).

• Pesquisas, de modo geral, não atendem a comunidade na qual está inserida. • Pouco estímulo às publicações. • Vários docentes não aceitam alunos de iniciação científica devido a sua alta carga horária.

Propostas

• Desenvolver discussões sobre relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência às publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisas, políticas de investigação e de difusão dessas produções.

• Estímulo às publicações. • Realização de eventos locais, regionais, nacionais e internacionais na UEL ou em parcerias

com outras instituições, como divulgação do desenvolvimento das ações de pesquisa. • Desenvolvimento de metodologias para acompanhamento dos projetos de pesquisa em

ensino junto a PROGRAD. • Incrementar bolsas de IC. • Maior incentivo ao PET.

15

Propostas da CPA/UEL • Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento das atividades de

pesquisa. • Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Pesquisa. • Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos de pesquisa. • Destinação de recursos para a pesquisa. • Classificação dos Projetos de Pesquisa cadastrados (de pesquisa: básica, aplicada,

bibliográfica, outras; de pós-graduação: vinculados a programas; outras). 2.4- EXTENSÃO Potencialidades

• Elaboração, execução e divulgação dos projetos de extensão permitem atendimento à comunidade e o treinamento dos acadêmicos para o desenvolvimento dessas ações.

• Crescimento perceptível dos estudantes que se envolvem e participam das atividades de extensão.

• Institucionalização do projeto integrado. Fragilidades

• Pouca articulação com o ensino e a pesquisa, mesmo os projetos integrados não atingem seus objetivos.

• Projetos Integrados não são compreendidos pela comunidade universitária em geral. • Falta de articulação na divulgação conjunta entre ensino, pesquisa e extensão. • Declínio das atividades de extensão (UEL já foi referência para outras instituições). • Pouco estímulo aos discentes para participação nas atividades de extensão.

Propostas

• Melhorar a divulgação das atividades de extensão, em especial para os estudantes (objetivos e importância para a formação).

• Incentivo à divulgação das ações extensionistas da UEL. • Necessidade de desenvolvimento de projetos de extensão que atendam as demandas locais

e regionais. • Divisão de Eventos da PROEX deve voltar a ter o papel de orientar e acompanhar os eventos

– pessoal e infra-estrutura. Propostas da CPA/UEL

• Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento da Extensão. • Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Extensão, para

acompanhamento e avaliação (cursos, eventos, programas, projetos). • Estabelecer indicadores de avaliação dos programas e projetos de extensão. • Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos integrados. • Estimular a ampliação das atividades de extensão

DIMENSÃO 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL. Potencialidades

• Desenvolvimento de programas de assistência à sociedade e de projetos de extensão a entidades filantrópicas, sem fins lucrativos.

• Organização de evento técnico-científico nacional em parceria com entidades que permitem aos estudantes e profissionais atualização dos conhecimentos.

• Bom relacionamento com entidades de classe. • Atendimento a comunidade externa via email e telefone. • Desenvolvimento de projetos que atendem as demandas sociais e regionais.

16

• Realização e participação em eventos que permitem divulgação e transferência de conhecimentos, de tecnologias e das ações universitárias com impacto para o desenvolvimento.

• Desenvolvimento de trabalhos relevantes pelas Empresas Juniores e pelas Incubadoras. • Atendimento especial e diferenciado para estudantes em situação econômica desfavorecida

ou com necessidades especiais.

Fragilidades • Ausência de uma política clara para a inclusão social ou assistência a setores ou grupos

sociais discriminados. • Má formação humanista docente. • Disponibilidade de docentes e pesquisadores com visão multidisciplinar. • Dificuldade de acesso para portadores de necessidades especiais, em vários setores da

Instituição. • Pela própria natureza de algumas áreas, a formação técnica e profissional tem repercussão e

interage com questões referentes à responsabilidade social, no entanto, a contribuição para o desenvolvimento econômico, social, regional e nacional poderia ser maior, especialmente com relação à interação com outras áreas de formação (necessidade de contextualização para as respectivas intervenções).

• Atendimento especial e diferenciado para estudantes em situação econômica desfavorecida ou com necessidades especiais.

Propostas

• Implantação e implementação das políticas de inclusão social, desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

• Intensificar a formação humanística nos projetos pedagógicos dos cursos. • Potencializar a inserção discente em órgãos e empresas que atuem na solução de problemas

sociais relacionados às diferentes áreas de formação e atuação dos futuros profissionais. • Desenvolver projetos que coloquem o discente em contato com a realidade social da região. • Discutir propostas para o desenvolvimento de ações que permitam maior atendimento técnico

e científico às necessidades do mercado e da sociedade como um todo. • Viabilizar juridicamente instrumentos para convênios de cooperação com empresas e para

recebimento de doações. • Melhoria na atuação das Empresas Juniores e das Incubadoras. • Promover seminários e oficinas que demonstrem a evolução de discentes e docentes na

compreensão dos problemas sociais relativos às diferentes áreas de conhecimento, bem como elaborar propostas e projetos de interferência nessa realidade.

• Desenvolvimento de programas e ações que ampliem a transferência de conhecimentos e a importância social das ações universitárias com impacto das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento regional.

Propostas da CPA/UEL

• Estabelecimento de políticas claras para os processos de inclusão social. • Estudos para viabilidade de bolsas/estímulos para acesso de estudantes carentes aos cursos

de pós-graduação lato-sensu. • Identificação das ações, programas e projetos que demonstram efetivamente a

responsabilidade social da Instituição com a comunidade. DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE. Potencialidades

• Envio diário de matérias para a imprensa local, regional e estadual. • Ótimo conceito da UEL junto aos meios de comunicação, sendo a UEL a Universidade mais

lembrada nas últimas pesquisas de opinião. • Serviço de ouvidoria implantado em 2006. • Implantação do canal do servidor no qual a comunidade pode solicitar mudanças, fazer

reclamações e buscar apoio. • Site da Instituição elaborado para fornecimento de informações acadêmicas e administrativas.

17

• Estrutura mais organizada para oferecer e facilitar informações para os acadêmicos, de forma on-line.

• Disponibilização de informações institucionais nos Portais (Estudante, Servidor, Egresso, Aposentado).

Fragilidades

• Muita informação circulando pela Internet, mas pouca comunicação oficial. • Falta rotina de comunicação (a comunicação fica restrita ao setor burocrático e não chega a

quem precisa conhecer a rotina) • As IES do Paraná não se relacionam adequadamente como deveriam, pelo menos do ponto

de vista da comunicação. Propostas

• Divulgar através de diferentes meios de comunicação as ações e práticas da UEL. • Promover melhoria na estrutura e interatividade do site da UEL. • Estabelecer uma política de comunicação para a UEL.

Propostas da CPA/UEL

• Reestruturação do Projeto Editorial do Boletim Notícia como meio de comunicação oficial da Instituição, demonstrando efetivamente as ações institucionais.

• Implementar política de comunicação através da Rádio e da TV UEL. • Estabelecer interações com assessorias de comunicação das IES, SETI e demais Secretarias

Estaduais e Governo do Estado. • Efetividade na atuação do Conselho de Interação Universidade-Sociedade (CIUS)

DIMENSÃO 5 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO. GERAL Potencialidades

• Mecanismos claros de contratação e de progressão na carreira. • A participação do corpo docente e do corpo técnico-administrativo na pós-graduação estimula

a qualificação e a atualização desses profissionais. • Cursos de informática para promover a inclusão digital dos servidores.

Fragilidades

• Falta de pessoal docente e técnico-administrativo. • Limitações impostas para a contratação de servidores (docentes e técnicos-administrativos)

por concurso público. • Dificuldades de acesso e de atualização de informações sobre recursos humanos. • Muitos cargos (administrativos e acadêmicos) ocupados por servidores (docentes e técnicos-

administrativos) despreparados para a função, sem formação adequada. • Ausência de incentivos e outras formas de apoio para o desenvolvimento das funções e de

desempenho dos servidores (docentes e técnicos-administrativos). • Clima de descrédito com os responsáveis pelo ensino público entre os docentes. • Má organização dos sindicatos para reversão do quadro crítico instalado para os servidores. • Desvalorização do capital humano (docentes e técnicos-administrativos) em função de

grandes investimentos por parte do Governo em espaço físico (HU e Campus) e na criação de novas universidades.

• Políticas aplicadas às IES públicas paranaense e os baixos salários desestimulam a carreira, provocando a desarticulação do ensino, dificultando o estabelecimento e a aplicação de projetos pedagógicos que integre várias áreas de conhecimento.

• Fatores como clima institucional, relações interpessoais, estruturas de poder, graus de satisfação pessoal e profissional acabam interferindo na essência do trabalho dos professores e técnico-administrativos.

• Ausência de mecanismos para conhecimento do grau de satisfação dos servidores, que envolvam condições de trabalho, recursos institucionais, fomento e incentivos à qualificação e capacitação, etc.

18

• TIDE e Funções Gratificadas (FGs) representam um adicional significativo ao salário, levando docentes e técnicos a buscar funções para as quais nem sempre correspondem ao perfil profissiográfico.

• Restaurante Universitário e Creche muito aquém das necessidades. • Dificuldade de atualização e formação contínua dos docentes e técnicos de laboratórios. • Dificuldades para participação em eventos internacionais. • Atual cálculo do IRC irá comprometer, a longo prazo, os Departamentos com atuação e

participação docente colaborativa. • Dificuldade de utilização dos laboratórios por falta de técnicos, acrescida pelo fato de

algumas disciplinas exigirem divisão para turmas práticas. • Dificuldade de contratação de docentes temporários, visto que, não aparecem candidatos

devido aos baixos salários. Propostas

• Criar mecanismos para conhecimento do grau de satisfação dos servidores (docentes e técnico-administrativos), fator que compromete o desempenho.

• Desenvolvimento de trabalhos envolvendo psicologia institucional visando à melhoria das relações interpessoais.

• Abertura automática de concursos públicos para suprimento das vagas existentes (docentes e técnicos-administrativos).

• Definir estratégias de implantação, manutenção e atualização de informações da produção técnica e científica dos servidores (docentes e técnicos-administrativos).

• Melhorar sistemas de avaliação de pessoal. • Valorização do capital humano. • Desenvolver ações para a formação continuada de docentes e técnicos de laboratórios. • Conquistar a autonomia universitária no que tange a gestão financeira. • Rever o IRC. • Disponibilizar local adequado de trabalho para todos os docentes, técnicos administrativos e

técnicos de laboratórios. Propostas da CPA/UEL

• Diagnosticar e estabelecer critérios para emissão de identificação oficial da UEL dos diferentes usuários de serviços oferecidos pela Universidade (Ex.: Aprendiz, Professor PDE, Colaborador Universidade Sem Fronteiras, etc.).

• Desenvolver mecanismos de acompanhamento e avaliação das funções executadas pelo menor aprendiz.

5.1- CORPO DOCENTE Potencialidades

• Titulação e capacitação do corpo docente. • Crescimento da titulação docente. • Maioria do corpo docente com doutorado e TIDE. • Pós-graduação consolidada em função da titulação e capacitação do corpo docente.

Fragilidades

• Ausência de política do Estado para as IES dificultando contratações e limitando a atuação das IES.

• Rotatividade de professores temporários e muitos contratos finalizados ou iniciados em períodos não coincidentes com o término ou início do ano letivo.

• Perda de servidores, principalmente em áreas competitivas com o mercado de trabalho, em função dos baixos salários.

• Perda de docentes de alto nível para outras IES em função dos baixos salários. • Algumas áreas específicas com poucos docentes, sobrecarregando os que estão atuando,

outras com número compatível ou até mais que o necessário. • Contratos temporários em 20 horas impedem a contratação de pessoal com formação e

experiência profissional compatível com as necessidades. • Dificuldade em assumir atividades de docentes para capacitação, já que não existe a

possibilidade de contratação para substituição, nesses casos. • Ausência de concursos públicos / contratações para cobrir áreas específicas, alteradas por

força da legislação (exemplo: ampliação da carga horária das Licenciaturas).

19

• Baixos salários como desestímulo à carreira docente e consequente desarticulação do ensino, dificultando o desenvolvimento de currículos inovadores, bem como uma maior integração de áreas de conhecimento.

• Não há uma política de formação e atualização pedagógica, para atuação na docência (ex: técnicas de ensino, como avaliar disciplinas e formas de avaliação, relacionamento com alunos, etc.).

• Práticas pedagógicas docentes dificultadas pela falta de equipamentos de informática aos docentes e estudantes, de livros em quantidade e títulos na biblioteca, de espaços físicos para ensino e convivência, dentre outros.

• Qualificação do corpo docente restrita ao nível de associado, por falta de abertura de concurso para o nível de professor titular, nos departamentos.

Propostas

• Revisão do Plano de Carreira Docente. • Elaboração de sistema de avaliação de desempenho docente. • Incentivar o crescimento da titulação docente. • Efetivação de contratos temporários em períodos antecedentes aos semestres letivos. • Implementar políticas de acompanhamento das atividades docentes.

Propostas da CPA/UEL

• Implementar política de formação e atualização pedagógica para a atuação na docência. • Contratação de docentes para área alteradas por força de legislação. • Discutir política salarial.

5.2- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Potencialidades

• Aprovação em 2006 do Plano de Carreira, Cargos e Salários. • Estímulo e incentivos à capacitação dos técnicos. • Alguns laboratórios contam com técnicos preparados e capacitados.

Fragilidades

• Capacitação e qualificação dos técnicos de nível médio e fundamental (Classes II e III). Em geral, cursos não atendem pessoal dos Centros de Estudos.

• Recursos humanos incompatíveis com as necessidades reais em algumas áreas. • Falta de técnicos para laboratórios, técnicos de informática e, em alguns casos, técnicos para

atendimento administrativo nos Centros de Estudos (graduação e pós-graduação). • Instrumento de avaliação de desempenho frágil. • Ausência de dados e indicadores relativos ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do corpo

técnico-administrativo. • Dificuldade de contratação de funcionários para atender demandas específicas. • Dificuldade dos técnicos disseminar entre seus pares os conhecimentos adquiridos nos

diferentes cursos de atualização. • Dificuldade para motivar os técnicos para o trabalho, principalmente em grupo. • Dificuldade de valorizar financeiramente os técnicos que tem diferencial de interesse e

desempenho. Propostas

• Elaboração de sistema de avaliação de desempenho técnico-administrativo compatível com as funções.

• Incentivo a participação em cursos de atualização. • Estudo da viabilidade de incentivo aos funcionários com desempenho destacado.

Propostas da CPA/UEL

• Contratação de técnicos para atividades específicas. • Desenvolver ações para disseminação de conhecimentos e compartilhamento de informações

e atividades. DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA EM RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A

20

PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS. Potencialidades

• Órgãos colegiados dos centros e dos departamentos funcionam com autonomia, com participação de todos os segmentos e com direito a posicionamentos.

• Melhoria no acesso das chefias de departamentos às rotinas burocráticas e normativas, através do Sistema UEL.

• Melhoria do Sistema de Arquivo da UEL. • Critérios claros de composição dos órgãos colegiados superiores. • Conselhos dos Departamentos com a participação de todos os segmentos da comunidade

universitária. • Administração participativa e por colegiados. • Estatuto e Regimento Geral da UEL, recentemente reestruturado prevê representações de

todos os segmentos ampliando a participação nos processos decisórios. • Interesse da Instituição que o caráter público e democrático prevaleça em todas as

instâncias. • Regulamentação sobre normas e procedimentos acadêmicos. • Registro acadêmico eletrônico, de fácil acesso aos estudantes (controle de notas e faltas). • Gestão da PROGRAD quanto a controles acadêmicos extras para participação dos

estudantes em estágios, projetos, eventos e outros. Fragilidades

• A ingerência de autoridades públicas externas às universidades se constitui numa afronta às instituições e a incapacidade de reação de todos os organismos das instituições conseqüentemente.

• Falta de conhecimento das competências dos gestores acadêmicos e administrativos. • Centralização de algumas decisões e que são mal informadas ou não repassadas aos

envolvidos. • Ações descentralizadas não acompanhadas de infra-estrutura e de pessoal necessárias ao

desenvolvimento (graduação e pós-graduação, por exemplo). • Planos institucionais elaborados para a gestão e não para a Instituição, não havendo

continuidade de ações (mal saem do papel e com dificuldades de implementação das ações). • Conselhos superiores renovados quase que concomitantemente à Reitoria, pouco se

buscando do que já foi realizado ou estava sendo discutido. • Centros e Departamentos procuram manter seus planos de ação, mas nem sempre são

respeitados. • Órgãos colegiados superiores reformulados com a reforma do Estatuto da UEL com o intuito

de agilizar as ações e dar maior autonomia aos mesmos, no entanto, estão ocorrendo reformulações pontuais sem considerar o que já havia de avanço e discussões anteriores.

• Órgãos colegiados superiores perdendo autonomia e sendo atrelados à administração central.

• Representação hierarquizada nos órgãos colegiados superiores, muitas vezes restringindo a tomada de decisões dos membros desses órgãos.

• Reformulação dos Colegiados de Cursos representou um retrocesso, optou-se por pequeno grupo coordenando o curso.

• Falta rotina de comunicação (a comunicação fica restrita ao setor burocrático e não chega a quem precisa conhecer a rotina), além disso, há muita informação circulando pela Internet, sem critérios de qualidade.

• Muitas informações ou dados do Sistema UEL necessárias aos Departamentos e não acessíveis aos chefes.

• Atraso na aprovação das atas dos conselhos superiores, dificultando o encaminhamento de algumas ações.

• Desconhecimento, por parte da comunidade universitária, do Estatuto, do Regimento Geral, do próprio Regimento da Unidade de lotação, do Regulamento do Pessoal e dos diversos documentos institucionais (resoluções, portarias, atos executivos, entre outros) dificultando andamento dos processos e da tomada de decisões.

• Dificuldade de acesso dos estudantes de cursos noturnos à Divisão de Protocolo. • Existência de normas estabelecidas para o andamento e fluxo de processos e ações, no

entanto, faltam rotinas mais claras. • Treinamento para o pessoal responsável por encaminhamento de processos.

21

• Ausência de planos de gestão ou de metas dificultam o planejamento estratégico e ações a curto, médio e longo prazo.

• Deficiências nas representações dos colegiados se dão por ausência e omissões dos representantes.

Propostas

• Maior integração entre os gestores acadêmicos (coordenações de colegiado) e gestores administrativos (chefes de departamentos).

• Desenvolver rotinas sistemáticas de informações, para facilitar gestão acadêmica e administrativa nas unidades e sub-unidades, desarticulando assim o “fazejamento” (chefes que conhecem os caminhos e as pessoas certas, geralmente desentranha os dados e informa aos outros como fazer).

• Divulgação dos documentos e normas institucionais (comunicação efetiva). • Local apropriado para arquivo de documentos. • Reforma administrativa, contemplando reformulação de rotinas administrativas. • Descentralização administrativa com infra-estrutura e pessoal adequado para o

desenvolvimento das atividades. • Política de comunicação clara em todos os setores da Instituição, principalmente para quem

desenvolve a ação. • Implementação de planos de gestão, com as devidas orientações da administração superior. • Elaboração dos estatutos e regimentos de unidades, sub-unidades, órgãos e colegiados,

previstos no Estatuto e Regimento Geral da UEL. • Incluir informações sobre projetos de Pesquisa em Ensino no sistema da PROGRAD.

Propostas da CPA/UEL

• Estabelecimento de normas e rotinas para abertura/criação de endereços eletrônicos institucionais (unidades, sub-unidades, departamentos, colegiados, comissões e outros da estrutura organizacional).

• Melhorias e constante atualização no Sistema de Busca de documentos oficiais (Resoluções, Portarias, outros).

• Acesso público à tramitação de processos institucionais, por meio eletrônico. • Melhorias nas informações dos registros acadêmicos para atendimentos às demandas

institucionais e externas. (Ex.: Pautas: Oferta disciplina/docente(s); inclusão de alunos (ordens/seqüências alteradas nas pautas).

DIMENSÃO 7 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Potencialidades Geral

• Construção de novos prédios. • Melhoria nas condições de infra-estrutura, instalações e recursos, nos últimos anos (apoio

institucional, lato sensu, mestrado, PET, projetos de pesquisa, saldos de eventos). • Recursos externos captados pelos departamentos, por meio dos lato sensu, garantem a

manutenção e a modernização da infra-estrutura. • Sistemas de alarme e grades nas janelas das dependências de alguns departamentos. • Potencial para expansão da infra-estrutura física e logística. • Belezas naturais do Campus proporcionam bem estar à comunidade universitária.

Salas de aulas • Salas de aula bem equipadas para os cursos lato e stricto sensu.

Laboratórios • Ampliação de espaços físicos para os laboratórios específicos de cursos. • Laboratórios e instalações especiais em ampliação e diversificados.

Salas administrativas • Boas condições de instalações físicas administrativas de chefia e secretaria da maioria dos

departamentos. Biblioteca

• Horário e funcionamento compatíveis com os horários e turnos dos cursos oferecidos. • Espaço físico e instalações adequadas às demandas e ao acervo (BC). • Estrutura própria e atualizada, com potencial para outras bibliotecas setoriais e virtual.

22

• Melhoria do acervo nos últimos anos, graças aos recursos dos lato sensu, dos programas de mestrado e de projetos de pesquisa.

Fragilidades Geral

• Ocupação de espaço físico de forma desordenada sem critérios bem definidos, ou seja, ausência de políticas para ocupação do espaço físico na Instituição.

• Ausência de uma política institucional de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização do patrimônio.

• Conservação e manutenção precária dos prédios, de jardins e de limpeza. • Má distribuição de funcionários, inadequação e insuficiência de materiais prejudicam a

limpeza dos prédios e das instalações. • Falta de gerador de energia no CCB prejudica as atividades de pesquisa e perda de

materiais. • Infra-estrutura de rede elétrica inadequada. • Restaurante Universitário deficiente frente às necessidades e demandas, apesar da

qualidade. • Inexistência de sanitários e copa em alguns prédios, além de acesso desprotegido das

chuvas. • Instalações sanitárias deficitárias (em quantidade e condições). • Atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas nos limites das possibilidades que

a infra-estrutura permite. • Dificuldades em introduzir práticas pedagógicas inovadoras pela falta de espaço e

equipamentos adequados. • Ônibus para viagens longas para atividades de campo de acordo com as necessidades dos

projetos pedagógicos. • Falta de atendimento das solicitações de reformas, mesmo dispondo de recursos próprios, há

falta de planejamento para curto prazo. Acessibilidade

• Necessidade de adequação da infra-estrutura para portadores de necessidades especiais. • Salas de aula sem móveis específicos para atendimento a portadores de necessidades

especiais. Salas de Aula

• Salas de aulas práticas em péssimas condições estruturais, tanto fisicamente (acúmulo de água no teto e infiltrações em alguns Centros de Estudos), quanto em termos de equipamentos básicos nos laboratórios.

• Salas de aula pouco equipadas, desconfortáveis e antiquadas. • Falta de salas de aulas práticas para a pós-graduação (aulas práticas da pós-graduação são

ministradas em salas de aulas práticas da graduação). • Salas de aulas não padronizadas (algumas são boas dispondo de boa iluminação e

ventilação, outras péssimas). Laboratórios

• Não existem políticas claras para reforma, para manutenção preventiva dos equipamentos disponíveis e para aquisição de novos equipamentos dos laboratórios.

• Ausência de laboratórios para o desenvolvimento de práticas pedagógicas, necessitando-se utilizar laboratórios de outras instituições (Ex: IAPAR, EMBRAPA, IPPUL, IAP, etc).

• Algumas práticas de laboratórios não são realizadas com todos os estudantes por não possuir equipamentos suficientes.

• Impossibilidade de liberação de horários para utilização dos laboratórios, fora do horário de aulas, pela falta de técnicos para acompanhamento.

• Falta de verba e agilidade na aquisição de reagentes químicos e biológicos. • Falta de biotério de experimentação adequado. • Laboratórios com pouca ventilação e refrigeração, conservação precária, equipamentos

obsoletos/antigos e falta de materiais. • Nível de funcionalidade dos laboratórios é precário em relação ao espaço físico e quantidade

de funcionários, prejudicando as atividades programadas. Salas Administrativas

• Insuficiência e inadequação de salas de permanência de docentes em função do número existente.

• Ausência de sala de reuniões e de chefias em alguns Centros de Estudos. • Ausência de salas para atendimento de alunos e orientandos.

23

Áreas de lazer, convivência e estudos • Inexistência de áreas de lazer e de convivência para docentes e técnicos-administrativos. • Ausências de espaços para estudantes (Centros Acadêmicos), junto ao local das aulas. • Carência de espaço físico adequado para estudos em grupo.

Centro de Eventos e Auditório • Necessidade de Auditórios nos Centros de Estudos e de um Centro de Eventos na Instituição.

Equipamentos • Ausência de computadores e outros equipamentos para implementação de inovações

pedagógicas. • Falta de funcionários para a instalação e manutenção de equipamentos. • Conservação, manutenção, atualização e reposição dos equipamentos, principalmente de

informática. • Demora na aquisição de equipamentos novos, mesmo com recursos dos próprios cursos lato

sensu. • Inexistência de oficina mecânica para atendimento ao conserto e produção de equipamentos

necessários ao desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa. Biblioteca

• Falta agilidade na aquisição de novos livros e na reposição de exemplares danificados. • Espaços insuficientes para estudos individuais e em grupos. • Poucos terminais de consulta para as demandas. • Quantidade insuficiente de volumes, de obras básicas (principalmente para séries iniciais) e

de bibliografia em geral. • Apesar da aquisição de novos livros nos últimos anos, ainda não está no nível desejado pelo

corpo docente e discente. Propostas Geral

• Resgate e atualização do PEI para atendimento às necessidades de infra-estrutura das unidades (PEI elaborado com base nas necessidades quanto à infra-estrutura em busca da melhoria das atividades fim da Universidade)

• Planejamento Institucional, nos diversos níveis, como instrumento para equacionar os parcos recursos de investimento diante das necessidades crescentes, adotando os projetos pedagógicos como parâmetro e como estratégia de investimento.

• Avaliações sistemáticas do Planejamento Institucional quanto ao atendimento das necessidades de ampliação física dos projetos pedagógicos dos cursos.

• Conscientização de professores e funcionários da implementação efetiva de programas de qualidade (Ex.: 5S já iniciado na UEL em algumas unidades).

• Melhoria na infra-estrutura física. • Melhorias na infra-estrutura e nas instalações para expansão dos trabalhos da PROENE. • Ampliação da infra-estrutura para docentes e alunos de graduação e pós-graduação. • Aquisição de ônibus para atividades de campo de acordo com as necessidades dos projetos

pedagógicos. • Agilização nas solicitações de reformas, principalmente quando se dispõe de recursos

próprios. • Implantação de Programas de Controle de Pragas e Programa de Descarte de Resíduos de

Laboratório. • Implantação de Sistema Integrado de Informações referentes à infra-estrutura física da

Instituição. Salas de Aula e de Permanência

• Ampliação do número de salas de aula e de permanência de docentes. Laboratórios

• Estabelecimento de política para conservação e atualização de equipamentos e para reposição de materiais para os laboratórios.

• Melhorar segurança junto aos laboratórios, em especial nos finais de semana. Áreas de lazer, convivência

• Necessidade de área de lazer e cozinha para atender os alunos que precisam ficar nos laboratórios no horário do almoço, do jantar ou nos finais de semana para acompanhar experimentos.

• Construção de novas instalações de convivência. Centro de Eventos e Auditório

• Construção de instalações para eventos e conferências em alguns Centros de Estudos.

24

Equipamentos • Ampliação do número de equipamentos para atender demandas dos cursos de graduação e

de pós-graduação. Biblioteca

• Melhoria no acervo bibliográfico. Propostas da CPA/UEL

• Levantamento e estudos para ocupação do espaço físico da UEL e das necessidades de salas de aula, salas administrativas e de permanência.

• Otimização dos espaços acadêmicos e administrativos. • Administração Predial realizada permanentemente para manutenção e conservação dos

prédios e laboratórios (limpeza, conservação, iluminação, outros) • Realizar levantamento real da infra-estrutura física da Instituição com informações para

atendimento às demandas e necessidades das unidades e sub-unidades. • Implantar Sistema Integrado de Informações sobre infra-estrutura física e de equipamentos

disponíveis (PROPLAN, PROAF, PCU, Unidades e Sub-unidades). • Otimização dos espaços de copa e cozinha nos Centros de Estudos, possibilitando o uso

para estudantes, principalmente aos finais de semana. • Agilização na política de aquisição e de reposição de livros e periódicos. • Disponibilização de mais terminais de consulta, computadores e espaços para estudos

individuais e em grupo na Biblioteca Central. • Melhorias no sistema de segurança nos finais de semana no Campus. • Construção de estrutura adequada para a Biblioteca visando crescimento e melhoria no

acervo. DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Potencialidades

• Procedimentos de auto-avaliação contemplados no Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPPI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs).

• Ações de avaliação institucional existente na Instituição há muitos anos. • Aprovação do Regulamento da Comissão Permanente de Avaliação da UEL (CPA/UEL) pelo

Conselho Universitário. • Momento oportuno para efetivação e integração dos processos de planejamento e de

avaliação institucional. Fragilidades

• Ausência do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), dificultando ações de planejamento institucional.

• Ausência de cultura de planejamento das atividades institucionais, em diversas instâncias. • Apesar da incorporação de procedimentos de auto-avaliação no PPPI e PPCs, não há

sistemática e acompanhamento desses processos. • Ausência de um programa de auto-avaliação institucional sistematizado e sistemático. • Dificuldade na obtenção de dados e informações institucionais das diversas atividades como

subsídios aos processos de planejamento e de avaliação institucional. • Ausência de regimentos próprios das diferentes unidades acadêmicas e administrativas

dificultando o acompanhamento e a avaliação das atividades institucionais. Propostas

• Elaboração e aprovação do PDI como documento de gestão e planejamento institucional. • Revisão e /ou reavaliação do PPPI, como norteador dos PPCs e práticas pedagógicas e

acadêmicas. • Integração dos resultados de auto-avaliação das diversas atividades da Instituição ao Plano

de Desenvolvimento Institucional (PDI) • Sistematização para entrega de relatórios anuais de atividades institucionais realizados nas

diversas unidades institucionais. • Implementação de sistema de planejamento institucional em diversos níveis.

25

• Aprovação dos regimentos das unidades acadêmicas e administrativas. Propostas da CPA/UEL

• Elaboração, implementação e desenvolvimento do Programa de Auto-Avaliação Institucional. DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS 9.1- ESTUDANTES Potencialidades

• Processos de seleção e admissão discutidos e aprovados pelos órgãos colegiados superiores (Câmara de Graduação e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão).

• Democratização no acesso através da política de cotas para escola pública e afrodescendentes.

• Vestibular específico para comunidade indígena às IEES do Paraná. • Direitos e deveres dos estudantes regulamentados e explicitados em documentos oficiais da

Instituição (Estatuto, Regimento Geral e Resoluções) e entregues aos estudantes por ocasião de sua matrícula inicial.

• Políticas para participação de estudantes em projetos. • Política de bolsas (IC/CNPq; IC/UEL, PET, FA, entre outras). • Política de estágios curriculares não obrigatórios na própria Instituição e em outras

instituições públicas e iniciativas privadas. • Monitoria acadêmica. • Programas de Intercâmbios e Mobilidades estudantis. • PROENE que dá assistência aos estudantes com dificuldades pessoais e acadêmicas, no

entanto, dispõe de pouco pessoal para atender demanda crescente. • SEBEC que oferece atendimento ambulatorial e clínico, disponível a toda a comunidade

universitária. • Ações conjuntas para recepção de ingressantes (calouros), para integração acadêmica,

conhecimento da Instituição e de aspectos do curso (corpo docente, projeto pedagógico, projetos do departamento, dentre outros).

• Informações e relatórios fornecidos aos Centros sobre ingressantes, evasão, progressão de série (disponibilizados a partir da adoção do sistema de cotas) para análises/estudos e implementação de políticas.

• Representatividade do corpo discente em todos os conselhos da Instituição. • Presença de Empresas Juniores que trabalham com a comunidade e contam com a

participação de estudantes e ex-alunos. Fragilidades

• Atendimento noturno da PROGRAD e da Divisão de Protocolo (não atende a maioria das necessidades dos estudantes).

• Atendimento aos estudantes do lato sensu, aos sábados. • Espaços para estudantes (CA) junto ao local das aulas. • Alunos carentes têm dificuldades em arcar com despesas de alimentação e hospedagem

para participar de trabalhos de campo. • Não há política institucional para solução de dificuldades acadêmicas e de relacionamentos

dos estudantes e de professor-aluno, apontadas pelos colegiados de cursos, que indicam as medidas adequadas.

• Ingressantes apresentam imaturidade emocional e técnica. Grande maioria confunde conhecimentos básicos, tem dificuldades no desenvolvimento de raciocínio lógico matemático e desistem frente aos primeiros obstáculos diante de uma nova metodologia de ensino, onde a responsabilidade pelo aprendizado é compartilhada pelo aluno.

• Falta cultura quanto à monitoria na Instituição, não existe política de bolsas, poucas disciplinas abrem vagas e a procura por estas vagas é baixa.

• Poucos recursos de bolsas para estudantes e a maioria ligada a projetos financiados por órgãos de fomento à pesquisa.

• Ausência de mecanismos para que os colegiados possam detectar e encaminhar estudantes para atendimento ao PROENE. O próprio estudante procura o curso que o encaminha ao programa.

26

• Ausência de mecanismos no Colegiado quanto aos resultados do processo ensino-aprendizagem (professores têm autonomia e responsabilidades na implementação de ações que visem a melhoria nos resultados, sendo que o Colegiado só fica sabendo quando existem problemas sérios).

Propostas

• Análise dos resultados de pesquisas sobre Perfil dos Ingressantes, pelos gestores acadêmicos e administrativos.

• Garantia dos trabalhos de campo para algumas áreas (ônibus, liberação de verbas). • Implementar ações que alterem o quadro de desmotivação e baixo nível dos ingressantes.

9.2- EGRESSOS Potencialidades

• Oferta de cursos lato e stricto sensu que atende grande parte dos egressos. • Projeto de Pesquisa para Acompanhamento do Egresso. • Promoção de eventos anuais nos quais egressos participem como ministrantes de atividades

ou como ouvintes. • Projeto de Pesquisa em Ensino, em alguns cursos, que cadastra e acompanha os

graduados/egressos para análise e subsídios de melhorias no ensino. • Portal do Egresso como um canal de informação sobre os graduados.

Fragilidades

• Não atualização e avaliação do perfil de egressos comprometem a melhoria dos PPCs. • Inexistência de mecanismos formais para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação

recebida, tanto curricular quanto ética. • Inexistência de mecanismos formais para conhecer opinião dos empregadores sobre o

trabalho dos profissionais formados pela UEL. • A maioria dos egressos não participa mais das atividades e da vida da Instituição após a

formatura. Propostas

• Melhorias no Portal do Egresso e estabelecimento de parcerias para o seu desenvolvimento. • Análises sistemáticas dos resultados de pesquisas sobre Perfil e Acompanhamento dos

Egressos pelos gestores acadêmicos e administrativos, bem como o estabelecimento de oportunidades para formação continuada.

• Eventos que aproximem os egressos aos estudantes do curso (experiências importantes no processo de motivação e formação do profissional).

Propostas da CPA/UEL

• Definições e estabelecimento para abertura e oferta de vagas para o Programa PEC-G. • Discussões nas instâncias competentes do Programa PET, visando sua ampliação na

Instituição. DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Como não houve contribuição das Unidades/Sub-UNidades nesta Dimensão, incluímos apenas as Propostas da CPA/UEL. Propostas da CPA/UEL

• Estabelecimento de critérios de análise e definições para a alocação de recursos às atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, visando a sustentabilidade financeira destas atividades.

• Estudos para reorganização da estrutura organizacional e, principalmente, funcional das unidades e sub-unidades acadêmicas e administrativas (Órgãos Suplementares, Órgãos de Apoio, Núcleos, Comissões e Fóruns Permanentes e outros) visando a efetividade de suas competências, as relações estabelecidas, voltadas à missão institucional.

27

• Implantação de processos de auto-avaliação institucional nos órgãos e atividades não contemplados neste Relatório. Ex.: (HU, HV, CAPL, COU, EAAJ, MUSEU, LPM, FAZESC, Pró-Reitorias. PCU, entre outros).

.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.