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Ministério da Justiça - MJConselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE

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Processo nº 08700.011069/2015-78

RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº 12/PAINT 2015

AÇÃO A 2.4 - ACOMPANHAR A CONFORMIDADE CONTÁBIL E D OS REGISTROS DEGESTÃO

APRESENTAÇÃO

1. AÇÃO DO PAINT : AÇÃO A 2.4 - ACOMPANHAR A CONFORMIDADE CONTÁBIL E dosregistroS DE GESTÃO

2. PERÍODO AUDITADO : 1º de janeiro a 31 de outubro de 2015

3. ORIGEM DA DEMANDA : CGU

4. EQUIPE DE AUDITORIA :

Auditora-chefe: Joice Arantes LucianoChefe de Serviço da Auditoria: Beatriz Leal dos ReisAnalista Técnico Administrativo: Francisco José Leite Colombo de SouzaAnalista Técnico Administrativo: Wagner Soares GomesAssistente de Operações: Cezar Romero Carvalho de SouzaApoio Administrativo: Amanda Rios Novais

DAS COMPETÊNCIAS DA AUDITORIA

5. A Auditoria Interna (Audit) tem como propósito primordial, apoiar e assessorar a gestão quanto aocontrole da legalidade e conformidade dos atos administrativos.

6. As unidades do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) foram reestruturadas a partirdo Decreto nº 7.738, de 28 de maio de 2012, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dosCargos em Comissão do Cade; remaneja cargos em comissão e funções de confiança; altera os Decretos nº 6.061,de 15 de março de 2007, nº 2.181, de 20 de março de 1997, e nº 1.306, de 9 de novembro de 1994.

7. O Decreto tratou, no Capítulo II de seu Anexo, da Estrutura Organizacional do Conselho, dispondo,na alínea b, inciso II, art. 2º do Anexo, a Auditoria como órgão seccional e definindo suas competências no art. 17deste mesmo Anexo. As competências da Auditoria, também estão dispostas no art. 16 do Regimento Interno doCade (RICADE), aprovado pela Resolução nº 1, de 29 de maio de 2012.

8. Os trabalhos realizados pela Audit são pautados nas normas vigentes e com o foco nos seguintesobjetivos:

Propiciar a observância das normas legais, instruções normativas, estatutos e regimentos;Assegurar exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade nas informações contábeis,financeiras, administrativas e operacionais;Evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes;Propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive de caráter administrativos/operacionais,

:: SEI / CADE - 0175762 - Relatório :: http://sei.cade.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir...

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sobre os resultados e efeitos atingidos;Salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua boa e regular utilização e assegurar alegitimidade do passivo;Permitir a implementação de programas, projetos, atividades, sistemas e operações, visando àeficácia, eficiência e economicidade na utilização dos recursos;Assegurar a aderência das atividades às diretrizes, planos, normas e procedimentos daunidade/entidade.

9. Os princípios que devem orientar os trabalhos realizados pela Audit são:

Relação custo/benefício;Qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários;Delegação de poderes e definição de responsabilidades;Segregação de funções;Instruções devidamente formalizadas;Controles sobre as transações;Aderência a diretrizes e normas legais.

BREVE RELATO SOBRE O OBJETO DA AUDITORIA

10. A seguir apresentaremos as definições sobre Conformidade Contábil e Conformidade dos Registros

de Gestão extraídas do Manual Siafi[1]

:

“2.1 - DEFINIÇÕES

2.1.1 - A Conformidade Contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial consiste nacertificação dos demonstrativos contábeis gerados pelo Sistema Integrado de Administração Financeira doGoverno Federal (Siafi).

2.1.2 - A Conformidade Contábil terá como base os Princípios e Normas Contábeis aplicáveis ao setor público,o Plano de Contas da União, a Conformidade dos Registros de Gestão, o Manual Siafi, e outros instrumentosque subsidiem o processo de análise realizada pelo responsável pelo seu registro.

2.1.3 - A Conformidade dos Registros de Gestão consiste da certificação dos atos e fatos da execuçãoorçamentária, financeira e patrimonial incluídas no SIAFI e da existência de documentos hábeis quecomprovem as operações. (art. 8º do Decreto nº 6.976/2009).

2.1.3.1 - A Conformidade dos Registros de Gestão, suporte ao registro da Conformidade Contábil, é oprocedimento voltado para a averiguação da adequabilidade dos documentos emitidos no Siafi com adocumentação suporte, não se confundindo com a análise da legalidade do ato, cuja responsabilidade é dequem o ordenou.

2.1.4 - A verificação da conformidade dos registros de gestão, registrada pela unidade gestora, prevista noinciso II do art. 8º do Decreto nº 6.976/2009, consiste na consulta do registro efetuado no Siafi, por meio datransação >CONCONFREG.

2.1.5 - A validação dos registros contábeis no Siafi, com base em documentação hábil, realizada pelaConformidade de Registros de Gestão atende ao previsto no item 11 da NBC T 16.5 do Conselho Federal deContabilidade, em função do disposto no item 2.1.2.

2.1.6 - O registro da Conformidade Contábil compete a profissional em contabilidade devidamente registradono Conselho Regional de Contabilidade - CRC, em dia com suas obrigações profissionais, credenciado no Siafipara este fim.”

11. A Divisão de Contabilidade - DCONT está vinculada à Coordenação-Geral de Orçamento, Finançase Logística do Cade (CGOFL), subordinada à Diretoria Administrativa (DA), órgão seccional da Presidência doCade. Segue abaixo o organograma da unidade:

Figura 1 - Organograma


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AVALIAÇÃO SUMÁRIA DE RISCO E RELEVÂNCIA

12. Considerando que a execução orçamentária e financeira tem uma repercussão direta e complexasobre os recursos financeiros da União e que, segundo a IN SFC 01/2001, cabe à Auditoria Interna de cadaInstituição verificar a execução do orçamento da entidade, visando comprovar a conformidade da execução, bemcomo o desempenho da gestão da entidade quanto à economicidade, à eficácia, eficiência da gestão orçamentária efinanceira dentre outras, torna-se obrigatória à realização do acompanhamento bem como a sua avaliação.

13. Avaliação Sumária: analisar os relatórios de conformidade contábil e de registro de gestão gerados apartir do acompanhamento da execução orçamentária e financeira da unidade.

Risco: MRelevância: 9

14. A classificação de risco e relevância descrita espelha a classificação feita no PAINT 2014, que porseu turno, foi feita com base na percepção desses quesitos resultantes do levantamento dos apontamentos feitos pelaCGU nos processos de prestação de contas anuais de 2010 e 2012, das constatações desta AUDIT constantes doRAINT 2014 e levando em conta os quesitos descritos no Mapa Estratégico do CADE.

15. No Relatório de Auditoria nº 01/2013 – DCONT (0084002), referente aos trabalhos realizados em2013, houve 2 (duas) constatações que ensejaram recomendações ou sugestões, e no Relatório de Auditoria nº12/2014, relativos aos trabalhos de 2014, houve 2 (duas) constatações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA AUDITORIA

16. Esta ação foi realizada com o intuito de colaborar com o objetivo “Aprimorar os processos detrabalho e de gestão com vistas a excelência operacional” constante no Planejamento Estratégico 2013-2016 doConselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na parte que trata de Processos Internos.

17. Esta ação foi desenvolvida com vistas a acompanhar e avaliar os relatórios de conformidade contábile de registro de gestão da unidade.

18. Objetivo da Auditoria : Verificar a ocorrência e a natureza das restrições nos lançamentosregistrados no SIAFI e as providências tomadas no sentido de sanear as inconsistências que, por ventura, tenhamocorrido.

ESCOPO DOS TRABALHOS

19. Analisar as informações prestadas pela conformidade contábil e de registro de gestão por meio dequestionários e relatórios.

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS


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20. Inicialmente a realização da ação estava prevista no PAINT 2015 para o período de 16 a 27 denovembro de 2015.

21. Alguns fatos ocorridos ao longo da realização dos trabalhos geraram a necessidade de adequação docronograma inicialmente previsto.

22. A seguir, tabela ilustrativa do comparativo do cronograma e tempo gasto de execução,comparando-se o previsto e o realizado:

Tabela 1 - Previsto x Realizado

23. A seguir, o detalhamento do cronograma de execução da ação:

Tabela 2 - Cronograma de Execução

Tabela 3 - Diferença Entre Prevista e Realizada

24. O cálculo h/h previsto no PAINT 2015 tomou como parâmetro o total de h/h realizado em 2014,porém, mostrou-se insuficiente para a realização dos trabalhos no exercício de 2015 uma vez que a análise dosrelatórios de conformidade demandou um tempo maior que o estimado, o que resultou num quantitativo maior deh/h realizado em relação ao previsto. Para suprir as horas necessárias foram utilizadas 40 h/h previstas para oscursos de capacitação que não foram realizados (Ação C 1.1).

DOCUMENTOS EMITIDOS

25. Para a realização dos trabalhos foram elaborados pela Audit os seguintes documentos:

Tabela 4 – Documentos Emitidos pela Audit


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INFORMAÇÃO 01: RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO

26. Consta da Solicitação de Auditoria nº 37/2015/AUDIT/CADE (0131813), de 11 de novembro de2015, o pedido de disponibilização para esta Unidade de Auditoria dos Relatórios ou das Planilhas deAcompanhamento de Conformidade Contábil, referentes aos meses de janeiro a outubro de 2015.

27. A partir dos dados constantes nos Relatórios de Acompanhamento da Unidade Gestora 303001(0134388), confeccionados pela Divisão de Contabilidade – DCONT foi possível compilar os dados das restriçõesrealizadas pela Conformidade de Gestão, no período de 1º de janeiro a 31 de outubro de 2015.

CONFORMIDADE DE GESTÃO

28. Somaram-se o total de 247 (duzentos e quarenta e sete) restrições referentes à Conformidade deGestão no período.

29. Com relação ao quantitativo das ocorrências, verificou-se que a média é de aproximadamente 24(vinte e quatro) restrições mensais. Conforme demonstrado no gráfico que se segue, o mês com o maior número deocorrências foi o de janeiro, com o total de 72 (setenta e duas) restrições, e o mês de outubro foi o menor com ototal de apenas 4 (quatro) restrições:

Gráfico 1 - Quantitativo Mensal de Restrições

30. No que tange aos tipos de restrições, foi observado que a maior ocorrência é a de “Documentoaprovado com ressalva” que totalizaram 123 (cento e vinte e três) restrições, a seguir apresentaremos tabelas egráfico que demonstram os tipos de restrições dadas e a incidência das ocorrências:

Tabela 5 - Tipos de Restrições de Conformidade – Detalhada


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Tabela 6 - Tipos de Restrições de Conformidade – Resumida

Gráfico 2 - Restrições de Conformidade - Incidências das Ocorrências


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COMPARATIVO ENTRE EXERCÍCIOS

31. Embora haja uma redução de 2,67% nas restrições de conformidade no período de 1º de janeiro a 30

de setembro de 2015em relação ao exercício anterior[1]

, o número total de restrições aponta para a existência defragilidade nos controles internos das atividades que envolvem o lançamento dos dados no sistema SIAFI.

32. No comparativo do período de 2012 a 2015, é possível verificar que em no exercício de 2014 houvemaior incidência em ocorrências de restrições na conformidade de gestão:

Gráfico 3 - Comparativo 2012, 2013, 2014 e 2015

33. Há que se destacar a necessidade das unidades buscarem, constantemente, o aprimoramento doscontroles internos no intuito de diminuir o número das ocorrências de restrições dadas pela Conformidade deGestão.

34. Em 19 de novembro de 2015, por meio da Solicitação de Auditoria nº 39/2015/AUDIT/CADE(0135273), esta Unidade de Auditoria questionou sobre a implementação de aperfeiçoamentos na DCONT eUnidade de Conformidade de Registro de Gestão visando auxiliar na melhoria da Gestão. Nesta oportunidade aDA, mediante Despacho Ordinatório (0143079), assinalou o que se segue:

“Resposta: A DA está executando um Plano de Trabalho para a implementação de melhorias nos controlesinternos relativos aos procedimentos geradores das restrições apontadas no Relatório de Auditoria 12/2015 -Ação A.2.4, integrando os setores DCONT, UCG e DIOF. Têm sido realizadas reuniões de acompanhamento epropostas de medidas a cargo de cada unidade, tudo registrado no processo nº 08700.006375/2015-92. A UCGempreendeu esforços para firmar linhas gerais de uma Base de Conhecimento no SEI (“PROCEDIMENTOSDA CONFORMIDADE/UCG”) e para o registro mensal resumido das restrições apontadas diariamente paramelhor análise pela gestão (08700.007459/2015-43).”

35. Pelas informações prestadas é possível depreender que a Administração está trabalhando em prol damelhoria dos controles internos e da integração das Unidades ligadas à Conformidade de Registro de Gestão e àConformidade Contábil, o que vem de encontro às recomendações realizadas nos itens 33 e 36 do Relatório deAuditoria nº 12/2015/PAINT 2014 (0072379).


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36. Deste modo, as recomendações feitas sobre o tema no Relatório de Auditoria nº 12/2015, serãoobjeto de monitoramento no exercício de 2016.

CONFORMIDADE CONTÁBIL

37. Na tabela a seguir, estão demonstradas as restrições contábeis constantes no relatório produzido pelaDCONT:

Tabela 7 - Restrições Contábeis*

38. Com relação ao quantitativo das ocorrências de restrições contábeis, verificou-se o montante total de28 (vinte e oito) restrições. Conforme demonstrado no gráfico que se segue, o mês com o maior número deocorrências foi o de janeiro, com o total de 7 (sete) restrições.

Gráfico 4 - Quantitativo Mensal de Restrições Contábeis

39. Conforme demonstrado na tabela anterior e no gráfico abaixo, a restrição 634 teve maior número deocorrências:

Gráfico 5 - Restrições Contábeis – Porcentagem de Ocorrências


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40. Convém informar que as restrições 634 e 674 foram temas tratados no item 7 do Relatório deAuditoria 01/2013 – DCONT (0084002 – fls. 117/135) e no Relatório de Auditoria nº 12/2015/PAINT 2014(0072379). Segue transcrição do item 7 do relatório de 2013:

“No que se tange às ocorrências contábeis identificadas pelos códigos 634 e 674, a Diretoria Administrativa –DA, apresentou os seguintes esclarecimentos:

‘Em 06 de junho de 2013, a Secretaria Executiva do Ministério da Justiça (“SE/MJ”), por meio do Ofício nº27/2013/DIPROG/SE/MJ, indagou esta Autarquia a respeito das supramencionadas restrições. Na ocasião, foiinformado à SE/MJ, por meio do Ofício CADE nº 3074/2013, de 20 de junho de 2013, que a restrição nº 634 foiresultado da falta de avaliação dos bens móveis, uma vez que o software de gerenciamento de patrimônioutilizado pelo Cade encontra-se desatualizado.

Por força do Acórdão TCU nº 54/2012, o Cade não pôde renovar o contrato de manutenção com a empresa quedesenvolveu o referido sistema, sendo possível apenas a aquisição de novas licenças de software degerenciamento de patrimônio. Contudo, diante dos elevados valores de um novo software vis a vis o orçamentodo Cade para 2013, ainda não foi possível adquirir tal solução. Esta situação, obviamente, se agravou frente àsPortarias MPOG nº 267 e 268, ambas de 2013, que reduziram o limite de empenho do Ministério da Justiça e,consequentemente, deste Conselho para o ano de 2013.

Inclusive registramos o referido Ofício à SE/MJ que incluímos o valor necessário para a aquisição de novosoftware nas demandas orçamentárias para a PLOA 2014. Contudo, o pedido foi negado uma vez que a dotaçãodo Cade a título de investimento contida na PLOA 2014 enviada ao Congresso foi reduzida em comparação aovalor da LOA 2013.

Contudo, como medida de solução alternativa, encontra-se em negociação junto à Universidade Federal do RioGrande do Norte a cessão, por meio de convênio, dos módulos do SIPAC. Os documentos referentes à matériaem questão foram autuados no Convênio nº 08700.007181/2013-42. Com a eventual aquisição dos módulos dosistema em questão, será possível sanar os fatos que geraram a restrição nº 634.

No que tange à restrição nº 674, conforme consta do Ofício CADE nº 3074/2013, de 20 de junho de 2013, elafoi devidamente sanada’

Resta claro, que a Diretoria Administrativa está providenciando meios de sanar a restrição de código 634.Enfatizamos a necessidade de solucionar o problema da aquisição do software de gerenciamento de patrimôniocom a maior brevidade possível.

No que se refere à ocorrência de código 606 consta no relatório referente ao mês de agosto/2013 a informaçãoque ‘será regularizado na folha de setembro/2013.’”

41. Vale apontar que consta do Despacho Ordinatório (0143079), emitido pela DA em 08 de dezembrode 2015, a seguinte informação:

“O sistema para almoxarifado e patrimônio – módulo específico do SIPAC – já está em modo de “produção”,tendo recebido no mês de novembro, em mutirão na DA, a base de dados com os itens de patrimônio. Planejadopara entrar em funcionamento no início de 2016, permitirá a regularização dos procedimentos pendentes noâmbito deste Conselho, incluindo a possibilidade de depreciação do valor dos bens.”.

42. Entendemos que o sistema para almoxarifado e patrimônio – módulo específico do SIPAC poderácontribuir para sanar o fato gerador da restrição de código 634 (Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 – SOFTWARES).

43. Deste modo, este tema será objeto de monitoramento no exercício de 2016.


44. Durante o período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2015, houve 27 (vinte e sete) restrições,

montante 92,85% maior que as ocorridas no mesmo período no exercício anterior[1]

.


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45. Avançando o comparativo de 2013 a 2015, conforme demonstrado no gráfico apresentado a seguir, épossível verificar que em 2015 houve maior incidência em ocorrências de restrições na conformidade contábil:

Gráfico 6 - Comparativo 2013, 2014 e 2015

46. Há que se destacar a necessidade das unidades buscarem, constantemente, o aprimoramento doscontroles internos no intuito de diminuir o número das ocorrências de restrições dadas pela Conformidade Contábil.

OUTRAS OCORRÊNCIAS REFERENTES À CONFORMIDADE CONTÁB IL

47. Conforme informado pela DCONT, ainda houve as seguintes ocorrências:

Tabela 8 - Outras Ocorrências - Conformidade Contábil

DETALHAMENTO DAS OCORRÊNCIAS CONTÁBEIS

48. Para melhor compreensão dos dados apresentados nos Relatórios de Acompanhamento da UnidadeGestora 303001, elaborado pela DCONT, segue o detalhamento dos tipos de algumas ocorrências:

SALDO INVERTIDO - Macrofunção 02.10.03 MANUAL SIAFI - item 4.3.3, c2:

“c2) Respeitadas as ressalvas contidas nesse tópico, os saldos invertidos nas contas contábeis deverão serindicados na Conformidade Contábil, utilizando os códigos:

- 608 - Saldo Invertido - Ativo Circulante;

- 617 - Saldo Invertido - Ativo Realizável a Longo Prazo;

- 628 - Saldo Invertido Ativo não-financeiro – Investimentos;

- 629 - Saldo Invertido Ativo não-financeiro - Imobilizado;

- 630 - Saldo Invertido Ativo não-financeiro – Intangível;

- 652 - Saldo Invertido - Ativo Compensado;

- 676 - Saldo Invertido- - Passivo Circulante;

- 686 - Saldo Invertido Passivo Não Circulante - Passivo Exigível a Longo Prazo;

- 693 - Saldo Invertido - Patrimônio Líquido;

- 697 - Saldo Invertido - Passivo Compensado;


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- 707 - Saldo Invertido Contas de Despesa; e

- 714 - Saldo Invertido - Receita.”

SALDO ALONGADO - Macrofunção 02.10.03 MANUAL SIAFI:

“b) Depósitos de Diversas Origens - Os Depósitos de Diversas Origens, inclusive desconhecidos, nãoreclamados, abandonados pelos credores ou não classificados em contas próprias devem ser regularizados noprazo máximo, de 60 dias, pela baixa ou transferência dos valores para contas próprias. Caso não existamcontas específicas, solicitar a CCONT a sua criação. A equação 095 da Transação >CONCONTIR indica apresença de saldos nessas contas, funcionando como alerta para o gestor que deverá promover a devida análise.

- A permanência de saldos nesse grupo deve ser apontada na Conformidade Contábil sob o Código de Restrição674 - Saldos Alongados/indevidos em Contas Transitórias do Passivo Circulante.

c1) Nas transferências entre Unidades Gestoras do mesmo Órgão: - Materiais em trânsito (CONCONTIR -Equações 009 e 053): Restrição 606 - - saldos alongados/indevidos em contas transitórias do Ativo Circulante; -Bens em trânsito (Equações 007 e 058): Restrição 631 - SLD ALONG/INDEV.CONTAS TRANS. AT.Ñ.CIR-INVEST;.. Restrição 632 - SLD ALONG/INDEV.CONTAS TRANS. AT.Ñ.CIR-IMOBIL e;. Restrição 633 -SLD ALONG/INDEV.CONTAS TRANS. AT.Ñ.CIR-INTANG

(...)

d) Ordens Bancárias Canceladas - Devem necessariamente ser regularizadas dentro do mês. As Setoriais devemorientar os gestores que quando a regularização for se dar pelo pagamento da OB no mês seguinte aocancelamento deve ser providenciado o estorno da despesa dentro do mês, mantendo a consistência dasinformações a serem divulgadas com base na situação do mês fechado. - A equação 017 da Transação>CONCONTIR indica a presença de saldos nessas contas, funcionando como alerta para o gestor que deverápromover a devida análise e regularização. A falta dessa regularização em qualquer Unidade Gestora deverá serregistrada como Restrição Contábil na Conformidade sob o código 674 - Saldos Alongados/Indevidos ContasTransitória do Passivo Circulante.

e) Receitas Correntes e de Capital a Classificar - Devem ser regularizadas necessariamente dentro do mês. Apresença de saldo nas contas 41800.00.00 e 42800.00.00 impacta diretamente os Demonstrativos: BalançoFinanceiro, Balanço Orçamentário e Demonstração das Variações Patrimoniais, tanto no Órgão quanto nosconsolidados da União. - A equação 032 da Transação >CONCONTIR indica a presença de saldos nessascontas, funcionando como alerta para o gestor que deverá promover a devida classificação. A falta dessaprovidência deve ser apontada na Conformidade Contábil, mediante utilização do código 713 - SaldosAlongados/Indevidos em Contas Transitórias de Receitas.

(...)

g1) Conta 11261.00.00 - Valores a Creditar - Essa conta refere-se a valores registrados que estão em trânsito oua compensar pelo agente financeiro e devem ser regularizados, observado o prazo de 30 dias, a partir daapropriação, pela baixa ou classificação em contas próprias. A equação 114 da Transação > CONCONTIRindica a presença de saldos nessa conta, funcionando como alerta para o gestor que deverá promover aregularização, observado o prazo de 30 dias, a partir da apropriação. - A permanência de saldo nesta conta, noprazo superior ao estabelecido, deverá ser apontada na conformidade contábil a restrição código 606 - - saldosalongados/indevidos em contas transitórias do Ativo Circulante.

(...)

h) Suprimento de Fundos a Pagar - Na liberação de Suprimento de Fundos a liquidação da despesa e o seupagamento devem ocorrer, preferencialmente, de forma concomitante. Assim, o saldo da conta 21219.60.02 -Suprimento de Fundos é considerado transitório já que indica a existência de suprimentos liquidados e nãopagos. - A não regularização dessa situação até o fechamento do mês deverá ser considerada como restrição naConformidade Contábil, sob o código 203 - Saldos Alongados em Contas Transitórias do Passivo Circulante. Aequação 097 - Suprimento de Fundos a Pagar alerta para a presença de saldos nessa conta, devendo o aspectotemporal ser verificado no balancete.”

SUPRIMENTO DE FUNDOS SEM BAIXA NO PRAZO DEFINIDO - Macrofunção 02.11.21 –Manual SIAFI:

“9.3 - O saldo do subitem 96, registrado na liquidação do suprimento de fundos, poderá permanecer até 30(trinta) dias após o prazo de aplicação, devendo a despesa ser reclassificada para o subitem da despesarealizada, momento em que é dada a baixa da responsabilidade do Suprido.”

RMA e RMB: A Chefia de Serviço de Almoxarifado e Patrimônio - SAP encaminha mensalmenteà DCONT os Relatórios de Movimento de Almoxarifado – RMA e os Relatórios de Movimento deBens Móveis - RMB, para verificação da consistência dos registros contábeis.OUTRAS INCONSISTÊNCIAS:

VALORES RECEBIDOS POR GRU OU OBTVSAQUES POR CARTAO DE CRÉDITO A CLASSIFICARVALORES A RECEBER POR GRUPASSIVO LIQUIDADO X DDR


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OUTROS BENEFICIOS A PESSOAL - RPPS

QUESTIONÁRIO

49. Com vistas a subsidiar a realização das atividades constantes do PAINT 2015, foi solicitado, pormeio da Solicitação de Auditoria – S. A. Audit nº 39/2015/AUDIT/CADE (0135273), de 19 de novembro de 2015,que a Diretoria Administrativa – DA respondesse ao questionário referente à Divisão de Contabilidade-DCONT, àConformidade Contábil e à Conformidade de Registro de Gestão. Vale apontar que não foram constatadasinconsistências nas informações apresentadas pela DA.

50. Importa destacar que, para efeito do questionário, foi considerado o período de 1º de novembro de2014 a 31 de outubro de 2015.

51. Nos subitens que se seguem, apresentamos as respostas ao questionário apresentadas pela DA, pormeio do Despacho Ordinatório (0143079), datado de 8 de dezembro de 2015.

QUESTÃO 01: DIVISÃO DE CONTABILIDADE – DCONT, CONFORMIDADE CONT ÁBIL ECONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO

52. A DCONT é a Unidade, no âmbito da DA, que está ligada diretamente com a ConformidadeContábil e que possui servidor designado para realizar a Conformidade de Registro de Gestão.

53. Não existem sistemas próprios e específicos para as atividades da DCONT. Para a execução dasatividades na DCONT são utilizados três sistemas:

SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal;SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais; eSISBACEN – Sistema de Informações do Banco Central.SEI – Sistema Eletrônico de Informações

54. Segundo informado, as restrições orçamentárias ocorridas em 2015 comprometeram a participaçãode servidores designados para realizarem a conformidade de registro de gestão em cursos específicos, que seriamnecessários para o aperfeiçoamento das atividades que exercem. Este assunto foi identificado pela diretoria comoponto de fragilidade. A Audit entende que a dificuldade de capacitar os servidores pode fragilizar o desempenhodas atividades referentes à conformidade de registro de gestão.

55. A implementação de aperfeiçoamento foi tema tratado no item da Conformidade de Registro deGestão constante no presente relatório. Com relação à realização de ações de fortalecimento da DCONT e daConformidade de Registros de Gestão a diretoria destacou “a criação da Base de conhecimento sobreprocedimentos da Conformidade de Registros de Gestão em 08/09/2015 no SEI. Disponível para busca pelo nome‘PROCEDIMENTOS DA CONFORMIDADE/UCG’”.

56. A diretoria informou que “Não existem normativos da DA regendo e uniformizando as práticas daConformidade de Registros de Gestão e de Contabilidade”.

57. Relativo aos fatos relevantes de natureza administrativa ou organizacional com impacto sobre agestão da DCONT e da Conformidade de Registros de Gestão, a DA apresentou a seguinte manifestação:

“Resposta: Houve alocação de servidora do concurso do Cade realizado em 2014 para atuar na conformidadede gestão e realocação de servidora que estava destinada à vaga do Gabinete da Diretoria Administrativa paraatuar também na conformidade de gestão, como conformista substituta. Desta forma, foi possível liberar dafunção de conformista os servidores da DCONT que atuam na conformidade contábil”

58. A alocação de servidores para realização da Conformidade de Registro de Gestão promoveu aadequada segregação de função, o que favorece o aprimoramento da gestão.

QUESTÃO 02: ESTRUTURA DE PESSOAL

59. A Divisão conta com uma força de trabalho composta de com 4 (quatro) servidores e 1 (um)


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estagiário, sendo 1 (um) Chefe de Divisão, 1 (um) Chefe de Serviços, 1 (um) Contador e 1 (um) AgenteAdministrativo. A diretoria informou que a Contadora se encontra de licença maternidade. O Chefe de Divisãopossui substituto devidamente designado.

60. No que tange à Conformidade Contábil a DA esclareceu que o “responsável pela ConformidadeContábil é o servidor Jorge da Silva Gama, tendo como substituto o servidor Ariatã Faria, nomeado ao cargo emcomissão de Chefe de Serviços pela Portaria nº 145 de 19 de maio de 2015. ”.

61. No que se refere à Conformidade de Registro de Gestão, existe designação de servidores comoTitular e Substituto na qualidade de responsáveis pela conformidade.

62. Os servidores lotados na DCONT e as Conformistas de Registro de Gestão – Titular e Substitutaparticiparam de cursos de capacitação, conforme demonstrado na tabela que se segue.

Tabela 9 - Capacitações

63. Considera-se uma boa prática a capacitação dos servidores do setor, que deve ser mantida eincentivada nos exercícios posteriores.

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO

64. Solicitamos que seja informado se há servidor devidamente designado para exercer o encargo desubstituto eventual do cargo em comissão de Chefe de Serviço da DCONT.

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE

65. Por meio do Memorando nº 132/2016/DA/CADE (0161232), datado de 2 de fevereiro de 2016, adiretoria informou sobre a “publicação da Portaria Cade nº 22, de 26 de janeiro de 2016, que designa servidor paraexercer o encargo de substituto eventual do Chefe de Serviço da DCONT”.

CONCLUSÃO DA AUDITORA

66. Pelas informações prestadas é possível verificar que a Administração providenciou a designação dosubstituto do Sr. Chefe de Serviço da DCONT. Das informações encaminhadas pela DA, não se vislumbrou anecessidade de novos questionamentos à Unidade

QUESTÃO 03: NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLIC ADA AO SETOR PÚBLICO

67. No que se refere às medidas tomadas, no âmbito da DA, para adoção de critérios e procedimentosestabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10,publicadas pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente, para tratamento contábil dadepreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos daunidade, a diretoria expôs o que se segue:

“Resposta: O CADE está aplicando parcialmente os dispositivos das NBC T 16.9 - Depreciação, Amortizaçãoe Exaustão e NBC T 16.10 - Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, ouseja:

I - O processo de amortização não foi iniciado para apuração real dos valores da conta referente aHARDWARES, porque não há sistema adequado para efetuar tal procedimento;

II - Em relação à depreciação, desde 2010, estamos aplicando mensalmente os dispositivos da NBC T 16.9 eNBC T 16.10.

III - O atendimento parcial dos dispositivos da NBC T 16.9 e da NBC T 16.10 decorre da falta de sistemainformatizado para realizar os procedimentos de amortização da conta de Hardwares. O procedimento derealização de Termo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), quepermitirá a utilização de sistema informatizado, está em fase final de implantação. O sistema para almoxarifadoe patrimônio – módulo específico do SIPAC – já está em modo de “produção”, tendo recebido no mês denovembro, em mutirão na DA, a base de dados com os itens de patrimônio. Planejado para entrar emfuncionamento no início de 2016, permitirá a regularização dos procedimentos pendentes no âmbito desteConselho, incluindo a possibilidade de depreciação do valor dos bens.”

68. Algumas considerações desta Audit sobre o tema já foram tecidas no item que trata da Conformidade


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Contábil neste Relatório.

69. Ressalte-se a importância da aplicação dos dispositivos das NBC T 16.9 - Depreciação, Amortizaçãoe Exaustão e NBC T 16.10 - Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, para aidentificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes devariações patrimoniais.

QUESTÃO 04: CONTROLE DE ARRECADAÇÃO REFERENTE À TAXA DE ATO DECONCENTRAÇÃO

70. Os procedimentos para verificação do pagamento da taxa de Ato de Concentração, realizados pelaDCONT foram modificados em agosto de 2015, conforme informado pela DA:

“Resposta: Para a verificação do pagamento da taxa de Ato de Concentração a DCONT realizou, até a data de31 de julho de 2015, consulta no SIAFI por meio da transação >CONRA. A partir de 1º de agosto de 2015,houve a alteração na verificação do pagamento da taxa, passando a utilizar o sistema SISGRU, que pode seracessado pelo endereço https://www.sisgru.tesouro.gov.br/sisgru/public/pages/login.jsf.”

71. O montante da arrecadação de receitas provenientes do pagamento da taxa de Atos de Concentração,referente ao período de 1º de janeiro a 31 de outubro de 2015, era de R$ 14.516.250,00 (quatorze milhões,quinhentos e dezesseis mil, duzentos e cinquenta reais).


72. Apenas a título informativo, vale apontar que consta no Relatório de Auditoria nº 12/2015/PAINT2014 (0072379) que o saldo total do montante da arrecadação, até 31 de outubro de 2014, era de R$ 16.255.087,33(dezesseis milhões, duzentos e cinquenta e cinco mil, oitenta e sete reais e trinta e três centavos). O montantearrecadado com o pagamento da taxa de Ato de Concentração, de janeiro a outubro de 2015, é 10,70% menor que oarrecadado no mesmo período de 2014.

73. Avançando o comparativo de 2013 a 2015[1]

com o período de 1º de janeiro a 30 de setembro de2012, conforme demonstrado no gráfico apresentado a seguir, é possível verificar que 2012 foi o ano de maiorarrecadação:

Gráfico 6 - Arrecadação de Taxas Processuais – 2012 a 2015

QUESTÃO 05: CONFORMIDADE CONTÁBIL

74. A execução mensal da Conformidade Contábil da Unidade Gestora (UG) e Setorial do Cade érealizada por meio do SIAFI, através da transação >ATUCONFCON.

75. Durante o período de auditagem a Divisão realizava a execução mensal da conformidade contábilnas UGS descriminadas a seguir:

303001 – ATIVA;303002 – INATIVA;


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303003 – ATIVA, mas sem movimentação.

76. Vale mencionar que a DCONT, mensalmente, confecciona um Relatório de Acompanhamento. Osrelatórios produzidos pela divisão contendo informações sobre a Conformidade Contábil, no período de janeiro aoutubro, foram solicitados por esta Auditoria e serviu de base para a compilação de alguns dados constantes nositens referentes à Conformidade de Registro de Gestão, Conformidade Contábil e Outras Ocorrências daConformidade Contábil.

QUESTÃO 06: SALDOS INVERTIDOS, RMA, RMB, DEPRECIAÇÃO E CÁLCULOS DAS PLANILHASDE CUSTOS

SALDO INVERTIDO

77. A verificação das contas com saldo invertido é realizada por meio do SIAFI, por meio da transação>BALANCETE. A DCONT analisa se as contas aceitam ou não a inversão de saldo. Nos casos de não aceitaçãosão solicitadas as devidas regularizações junto ao setor competente. Se não for possível promover a regularizaçãodentro do mês, registra-se a restrição contábil.

RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE ALMOXARIFADO (RMA) E D O RELATÓRIO DEMOVIMENTAÇÃO DE BENS MÓVEIS (RMB)

78. A DCONT realiza a conciliação dos relatórios de RMA e RMB com os dados do SIAFI, efetuando aconferência dos valores das contas analíticas e sintéticas do RMA e do RMB e procurando identificar divergênciascom os valores registrados nas respectivas contas no SIAFI.

DEPRECIAÇÃO – SETOR DE PATRIMÔNIO

79. Os lançamentos de depreciação no SIAFI são efetuados pelos gestores do patrimônio e doalmoxarifado, a DCONT apenas faz a conferência. Conforme disposição da macrofunção SIAFI 021101, a divisãoprocede mensalmente à conciliação dos saldos apontados nos RMMA e RMB com os saldos existentes no SIAFI.

80. Consta do Relatório de Auditoria nº 12/2015 (0072379) o esclarecimento dado pela DA que“Geralmente são averiguados erros de valores, mas, logo em seguida, o setor de Patrimônio efetua a devidaregularização, sanando as pendências ainda no mês de referência.”

CÁLCULOS DAS PLANILHAS DE CUSTOS

81. As conferências dos cálculos abrangem a composição dos custos e preços dos serviços contratados,conforme majoração acordada pelos acordos e/ou convenções coletivas de trabalho referente à categoria, bem comoaumento de remuneração, hora extra, auxílio alimentação, entre outros.

82. Durante o período de 1º de janeiro a 31 de outubro de 2015, a DCONT realizou a conferência noscálculos das Planilhas de Custos, em sede de processos de repactuação de preços, de 17 (dezessete) processos,descritos na tabela que se segue:

Tabela 10 - Planilhas de Custo - Relação de Processos


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83. Apenas a título informativo, vale apontar que consta no Relatório de Auditoria nº 12/2015 (0072379)a informação que a divisão realizou a conferência nos cálculos das Planilhas de Custos de 18 (dezoito) processos noperíodo de janeiro a outubro de 2014.

84. Avançando o comparativo de 2013 e 2015[1]

com o período de 1º de janeiro a 30 de setembro de2012, conforme demonstrado no gráfico apresentado a seguir, é possível verificar que 2014 foi o ano de maiorvolume de processos analisados pela DCONT:

Gráfico 8 - Volume de Processos Analisados pela DCONT - 2012 a 2015

QUESTÃO 07: CADASTRO INFORMATIVO DE CRÉDITOS NÃO QUI TADOS DO SETOR PÚBLICOFEDERAL (CADIN)

85. A diretoria apresentou as informações que se seguem pertinentes ao procedimento realizado pelaDCONT para a realização do registro de pessoas jurídicas em débito com o Cade no Cadin:

“Resposta: Faz-se o registro de pessoas Jurídicas ou Físicas no Cadin da seguinte forma: A PFE envia àcontabilidade um memorando com a solicitação de inscrição no Cadin referente ao CNPJ de uma empresa ou


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um CPF inadimplente, com débitos junto ao CADE. O registro é realizado no sistema SISBACEN, peloservidor Jorge da Silva Gama. Após o procedimento, a DCONT emite um memorando informando que ainscrição foi realizada e devolve, pelo SEI, o processo à PFE.”

86. Conforme informado pela DA, o procedimento para a realização da exclusão do registro de pessoasjurídicas no Cadin se dá de forma semelhante ao do registro de pessoas jurídicas em débito com este Conselho.

87. De acordo com as informações prestadas pela Diretoria Administrativa a DCONT não registravalores para os inadimplentes, informando apenas os dados da empresa, como Razão Social, CNPJ, Nome e CPF.

88.

QUESTÃO 08: CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO

89. Cumpre esclarecer inicialmente que a Conformidade de Registro de Gestão não faz parte do quadro enem das atribuições da DCONT, no entanto, o titular e substituto responsável pela Conformidade de Registro deGestão desenvolvem suas atividades dentro da sala da Divisão.

90. Segundo informado pela DA, há um procedimento estabelecido quando o responsável pelaConformidade de Gestão identifica uma desconformidade:

“Resposta: Após o procedimento de análise documental, a conformista registra no SIAFI por meio da transação>ATUCONFREG, indicando a restrição pelos códigos existentes na transação >CONRESTREG. Feita aConformidade de Registros de Gestão no SIAFI, aponta-se no SEI a inconformidade encontrada nos respectivosdocumentos por meio de um despacho.”

91. Acerca da regularização das restrições no sistema, a diretoria informou o que se segue:

“Resposta: A Conformidade dos Registros de Gestão deverá ser registrada em até 3 dias úteis a contar da datado registro da operação no SIAFI, podendo ser atualizada e regularizada até a data fixada para o fechamento domês. A regularização se dá pelo mesmo formato do registro da conformidade (transação >ATUCONFREG, noSIAFI e despacho de revisão no SEI).”

QUESTÃO 09: RECOMENDAÇÕES – TCU E CGU

92. Quanto à existência de recomendações especificas para o CADE e oriundas da Controladoria-Geralda União – CGU ou do Tribunal de Contas da União – TCU, referentes à Conformidade Contábil e à Conformidadede Registro de Gestão, a DA apresentou os seguintes esclarecimentos:

“Resposta: Em se tratando estritamente da conformidade contábil, desconhecemos qualquer recomendaçãoadvinda dos órgãos de controle (CGU e/ou TCU) para as unidades gestoras ora analisadas. Há, todavia,Relatório Preliminar de Auditoria da CGU nº 201503658 que recomenda a implementação de sistema deacompanhamento de registro contábil das receitas a receber de processos de atos de concentração. Estas receitaspertencem ao Fundo de Direitos Difusos, mas são originadas de multas e acordos decorrentes da atuação doCade.”

93. Vale mencionar que este tema será tratado durante os trabalhos de Auditoria referentes à Ação A 2.3– Acompanhamento da Arrecadação de Multas Aplicadas pelo Cade.

QUESTÃO 10: RECOMENDAÇÕES – AUDITORIA INTERNA

94. No item 8.6 do Relatório de Auditoria nº 001/2013-DCONT (0084002) consta a seguinteinformação:

"8.6.1 Recomendação:

Recomendamos que seja informado se houve o ajuste/baixa das contas de responsabilidade da DCONT/CADEe se a UG 303002 ainda se encontra ativa.

8.6.2 Manifestação da Unidade

Por meio do memorando nº 1/2014/GAB/DA/CADE a DA informou que o ajuste/baixa das contas da UG303002 está sendo realizado conforme as orientações advindas da Contabilidade/MJ, como, por exemplo, a notade lançamento 2013NL000237, que se encontra anexada ao Processo nº 08700.003217/2013-19 – inativação daUG 303002. Informou também que a UG 303002 não está mais ativa e sim em processo de desativação, poisestamos aguardando posicionamento e orientação da Setorial Contábil/MJ e do Tesouro para finalização daquestão.

8.6.3 Conclusão da Auditoria


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Esta Unidade de Auditoria entendeu e acolheu os esclarecimentos prestados e considerou que a recomendaçãofoi acatada.

Ressalte-se que o atendimento da recomendação poderá ser objeto de monitoramento por parte desta Unidadede Auditoria, podendo ser realizados novos questionamentos, numa outra oportunidade, sobre a situação desteatendimento.”.

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE

95. Foi solicitado que a DA informasse a situação atual do processo de desativação da UG 303002.Neste sentido, a diretoria apresentou a seguinte manifestação:

“Resposta: A UG 303002 ainda está em processo de encerramento. Para a desativação ser finalizada dependede ações da STN criando eventos específicos. O CADE, a Setorial Contábil do MJ e a STN planejam efetuar adesativação neste mês de dezembro.”

CONCLUSÃO DA AUDITORIA

96. Esta Unidade de Auditoria entendeu e acolheu os esclarecimentos prestados e considerou que arecomendação contida no item 8.6 do Relatório de Auditoria nº 001/2013-DCONT (0084002) foi acatada e a DAestá trabalhando em prol da desativação da UG 303002.

97. Ressalte-se que o atendimento da recomendação poderá ser objeto de monitoramento por parte destaUnidade de Auditoria, podendo ser realizados novos questionamentos, numa outra oportunidade, sobre a situaçãodeste atendimento.

QUESTÃO 11: ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS

98. No que concerne à prestação de esclarecimentos que a diretoria julgasse necessários e relevantespara demonstrar andamento das atividades relativas à DCONT, à Conformidade Contábil e à Conformidade deRegistro de Gestão, a DA apresentou a seguinte manifestação:

“Resposta: As restrições orçamentárias impostas ao Cade em 2015 impossibilitaram a realização de ações decapacitação necessárias para o aprimoramento das atividades do setor, o que deverá ser endereçado nospróximos exercícios.”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

99. Em face dos exames realizados, não foram identificados fatos relevantes e ressalvas quecomprometessem os trabalhos desenvolvidos pela Diretoria Administrativa, no que tange ao acompanhamento daconformidade contábil e dos registros de gestão. Concluímos então o Relatório de Auditoria nº 12/PAINT 2015,sem demais considerações.

[1] Ressalte-se que nos exercícios de 2013 e 2014 consideramos o período de 1º de janeiro a 31 de agosto.

[1] Ressalte-se que nos exercícios de 2013 e 2014 consideramos o período de 1º de janeiro a 31 de outubro.

[1] No período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2014 foram registradas num total de 14 (quatorze) ocorrências.

[1] No período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2014 foram registradas num total de 262 (duzentos e sessenta e dois) ocorrências.

[1] Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020315, acessado em 09/11/2015.

Documento assinado eletronicamente por Joice Arantes Luciano, Auditor(a) Chefe, em 11/03/2016, às 12:09,

conforme horário oficial de Brasília e Resolução Cade nº 11, de 02 de dezembro de 2014.

A auten+cidade deste documento pode ser conferida no site h,p://sei.cade.gov.br

/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código

verificador 0175762 e o código CRC A2E86385.


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Referência: Processo nº 08700.011069/2015-78 SEI nº 0175762


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relatÓrio de auditoria nº 12/paint 2015 aÇÃo a 2.4 ...€¦a auditoria interna (audit) ... 2.1.2...

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