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3.º TRIMESTRE 2014

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

EDIA

Empresa de Desenvolv imento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A.

Capital Social 387 .267 .750 ,00 €

Capital Próprio Negativo 466 .077 .149 ,00 €

Número de Pessoa Cole t iva 503 450 189

Matrícula 01 084/950316 da Conservatória do Registo Comercial de Be ja

Sede Social Rua Zeca Afonso, N .º 2 - 7800 - 522 - BEJA

De legação de Lisboa Rua do Campo Grande , N .º 46-D, 2.º Dto - 1700-093 Lisboa

De legação de Alqueva Apartado 126 - 7860 - MOURA

Delegação de Pedrógão Apartado 126 - 7860 - MOURA

Delegação de Mourão Rua Marcos Gomes V . Rosado, 15 - 7240 - MOURÃO

Parque de Natureza de Noudar Apartado 5 - 7230 - BARRANCOS

Museu da Luz Largo da Igre ja Nossa Sr.ª da Luz - 7240 - 100 - LUZ - MOURÃO

Site : www.edia .pt

Fotograf ias António Cunha/EDIA

3 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 3.º TRIMESTRE 2014

ÍNDICE

NOTA PRÉVIA ........................................................................................................................................................ 5

SÍNTESE ................................................................................................................................................................ 9

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................................................................ 13

1.1. Infraestruturas em Exploração ........................................................................................................... 13

1.2. Infraestruturas em Construção ............................................................................................................ 26

1.3. Projetos em Curso ................................................................................................................................. 35

1.4. Património, Ambiente e Ordenamento do Território ........................................................................ 39

1.5. Projetos Especiais ................................................................................................................................. 48

2. ESTRUTURA DE SUPORTE ............................................................................................................................... 59

3. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO ................................................................................................................ 67

3.1. Aplicação das Normas de Contratação Pública ................................................................................. 67

3.2. Investimento Contratualizado ............................................................................................................. 67

3.3. Investimento Realizado ........................................................................................................................ 69

3.4. Financiamento do Empreendimento ................................................................................................... 70

3.5. Funcionamento e Exploração .............................................................................................................. 71

3.6. Indicadores Financeiros ....................................................................................................................... 75

4. PERSPETIVAS PARA O 4.º TRIMESTRE DE 2014 ............................................................................................ 77

5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................................................... 79

SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................................................................... 81


NOTA PRÉVIA

Alqueva é um projeto desenvolvido pela EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A., que visa garantir o desenvolvimento sustentado da região Alentejo, utilizando a sua maior riqueza: a água. Alqueva constitui o maior projeto com potencial agrícola em Portugal. Numa região privilegiada em termos de clima e qualidade da terra, visa alcançar um novo nível de desenvolvimento na agricultura de regadio, trazendo oportunidades únicas no progresso da fileira agroindustrial, potenciadas pelas infraestruturas que compõem o Empreendimento. No 3.º trimestre de 2014, e dada a atual fase de implementação do Projeto, a vertente infraestrutural continuou a assumir uma preponderância incontornável no âmbito das atividades desenvolvidas. No decurso deste período foram consignadas sete (7) obras e adjudicadas mais três (3) empreitadas de construção do Empreendimento, o que vem corroborar o momento de particular relevo vivido nesta área. Neste período a EDIA levou também a cabo diversas atividades e iniciativas que visam a potenciação do seu desenvolvimento de forma integrada, sustentada e multissetorial, que envolveram e mobilizaram vários parceiros, e que importa, igualmente, evidenciar. ALQUEVA adjudica No 3.º trimestre de 2014 foram adjudicadas as empreitadas de construção dos blocos de Barras, Torrão e Baronia Baixo e do bloco Roxo-Sado, do subsistema Alqueva. Teve ainda lugar a adjudicação do bloco de Moura Gravítico, do subsistema Ardila. ALQUEVA consigna Em setembro de 2014 foram ainda consignadas as seguintes empreitadas de construção do subsistema Alqueva: blocos de Beringel – Álamo e de Beja (que integram o perímetro de Beringel-Beja), blocos de Baronia e Alvito Altos e Alvito Baixo (perímetro de Vale de Gaio). No

subsistema Ardila foram consignadas as obras referentes aos blocos de Caliços-Machados e de Pias e, no subsistema Pedrógão, os blocos 1 e 2 e 3 e 4 de São Matias. ALQUEVA coopera A 18 de julho teve lugar a assinatura de protocolo de cooperação entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a EDIA relativo à exploração das respetivas redes de monitorização, o qual engloba as redes hidrométricas, meteorológicas e de qualidade da água da responsabilidade de ambas as entidades. ALQUEVA investiga Neste trimestre a água da barragem de Alqueva foi alvo de estudo por dezenas de cientistas e estudantes no âmbito da Projeto ALEX 24 (Alqueva hydro-metereological EXperiment), iniciativa conjunta do Centro de Geofísica de Évora da Universidade de Évora (CGE-EU) e da EDIA. O período intensivo da campanha de observações hidro-metereológicas em Alqueva teve início a 22 de julho e prolongou-se até 25 de julho.


ALQUEVA inaugura A 29 de julho decorreu a inauguração, em cerimónia pública presidida pela Exma. Sr.ª Ministra da Agricultura e do Mar, Dr.ª Assunção Cristas, e pelo Exmo. Sr. Ministro da Economia, Dr. Pires de Lima, em Beringel, do Adutor Pisão-Beja, infraestrutura que garante a adução à barragem dos Cinco Reis e que servirá os blocos de Beringel-Beja e de Cinco Reis-Trindade, num total de cerca de 10.700 hectares. ALQUEVA participa A EDIA participou no Congresso Mundial da Água realizado em setembro, em Lisboa. ALQUEVA promove a responsabilidade social A partir de 25 de setembro a EDIA passou a incluir a Rede RSO PT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações), por deliberação do seu Steering Commitee. Integrar a REDE RSO PT significa que a EDIA aderiu à Carta de Princípios e promove a responsabilidade social.

ALQUEVA tem mais visitantes O Centro de Interpretação de Alqueva (CIAL) aumentou o seu número de visitantes: cerca de 5.400 pessoas visitaram o Centro entre janeiro e agosto, registando-se mais 2.000 visitantes em relação a igual período do ano passado. Foram contabilizados visitantes de dezanove (19) nacionalidades (na maioria portugueses e espanhóis). Localizado junto à barragem de Alqueva e propriedade da EDIA, este espaço foi alvo de obras em agosto de 2013 e tem por base um conceito interpretativo do Projeto Alqueva que vai desde o território e as suas alterações, passando pela fase de construção e gestão das infraestruturas afetas ao mesmo, até às ações complementares desenvolvidas e valências do Empreendimento. O CIAL dispõe de três (3) áreas distintas: espaço interpretativo de exposição multimédia, auditório com capacidade para 50 pessoas e zona de estar com publicações da EDIA. ALQUEVA rega No 3.º trimestre de 2014 a área de adesão registada foi de 31.399ha. Comparando a adesão entre setembro de 2013 e setembro de 2014, nas áreas sob administração da EDIA, registou-se um aumento de 4,1% (1.299 ha). O consumo de água de janeiro a setembro de 2014 situou-se nos 86,56 hm3. ALQUEVA executa No 3.º trimestre de 2014 o investimento realizado, sem capitalizações, atingiu M€ 89,78, dos quais M€ 40,06 incidiram na rede primária e M€ 49,60 na rede secundária. No que respeita a origens de fundos, destaca-se o financiamento comunitário em cerca de M€ 85,58, PIDDAC no valor de M€ 9,69 e empréstimos de curto prazo no valor de M€ 22,71.


SÍNTESE

No âmbito infraestrutural No 3.º trimestre de 2014 foram adjudicadas três (3) empreitadas de construção: Subsistema Alqueva

Blocos de Barras, Torrão e Baronia Baixo Bloco Roxo-Sado

Subsistema Ardila

Bloco de Moura Gravítico

No 3.º trimestre de 2014 foram consignadas, no mês de setembro, sete (7) empreitadas de construção:

Subsistema Alqueva Blocos de Beringel-Álamo (Perímetro de Beringel-Beja) Blocos de Beja (Perímetro de Beringel-Beja) Blocos de Baronia e Alvito Altos e Alvito Baixo (Perímetro de Vale de Gaio)

Subsistema Ardila

Perímetro de Caliços-Machados Perímetro de Pias

Subsistema Pedrógão

Perímetro de São Matias

No âmbito institucional JULHO:

Emissão do programa “Minuto Verde” sobre poluição luminosa no Parque de Natureza de Noudar (07 de julho);

Visita da Federação de Regantes da Andaluzia - Espanha (FERAGUA) e da Federação Nacional de Regantes (FENAREG) a explorações agrícolas e infraestruturas do EFMA (16 de julho);

“Dia Aberto” da academia das Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM) de Alqueva para demonstração prática de ‘Técnicas de Colheita’, com atividades no Monte do Pardieiro (Messejana) (18 de julho);

Assinatura de protocolo de cooperação entre a APA e a EDIA relativo à exploração das respetivas redes de monitorização, o qual engloba as redes hidrométricas, meteorológicas e de qualidade da água da responsabilidade de ambas entidades (18 de julho);


Início da campanha de observações hidro-metereológicas em Alqueva, no âmbito do Projeto ALEX 2014 (Alqueva hydro-meterological EXperiment) (22 de julho);

Cerimónia pública de inauguração do adutor Pisão-Beja e de assinatura de dois contratos de empreitada para os blocos da Baronia e Alvito Altos e Alvito Baixo (perímetro de Vale de Gaio) e blocos do Roxo-Sado. Esta cerimónia foi presidida pela Exma. Sr.ª Ministra da Agricultura e do Mar, Dr.ª Assunção Cristas, e pelo Exmo. Senhor Ministro da Economia, Dr. António Pires de Lima, em Beringel (29 de julho); e

Promoção de duas oficinas de dança tradicional alentejana no âmbito dos ‘Dias da Cultura’, numa iniciativa conjunta do Museu da Luz e da Associação Pé-de-Xumbo (29 e 31 de julho).

AGOSTO:

Casal de Bufos Real libertado nas margens da albufeira de Alqueva após estágio de recuperação de cerca de um ano no Centro de Recuperação de Aves de Monsanto. A EDIA colaborou nesta iniciativa através da escolha do local para a sua libertação e no apoio logístico na marcação e anilhagem dos exemplares libertados (11 de agosto); e

Acompanhamento da visita de um grupo de potenciais investidores da Arábia Saudita a explorações agrícolas e infraestruturas do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) (20 de agosto).

SETEMBRO:

Realização do CARAlqueva (Comité de Acompanhamento do Regadio de Alqueva) na sede da EDIA, em Beja (05 de setembro);

2.ª Emissão do programa “Minuto Verde” no Parque de Natureza de Noudar (09 de setembro);

Participação na AGROGLOBAL - Feira do Milho e das Grandes Culturas, com o stand “Alqueva” (Valada do Ribatejo) (10 a 12 de setembro);

Promoção, pelo Museu da Luz, de um encontro internacional de astronomia e astrofotografia ‘Luz Cósmica: Explorar o céu noturno ’ e workshop de astrofotografia ‘Via Láctea no Alqueva’ (13 e 14 de setembro);

Participação da EDIA na exposição integrada do Congresso Mundial da Água, realizado em Lisboa (21 a 25 de setembro);

Inclusão da EDIA na Rede de Responsabilidade Social das Organizações, por deliberação do seu Steering Commitee (25 de setembro); e

Receção, em Alqueva, de um grupo de congressistas internacionais que integraram o Congresso Mundial da Água (26 de setembro).


1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

1.1. Infraestruturas em Exploração

Observação do Comportamento de Barragens

Em cumprimento do disposto nos Planos de Observação das barragens constituintes das infraestruturas primárias do EFMA, realizaram-se as campanhas previstas, de leitura da aparelhagem de observação instalada, continuando-se a verificar o bom estado dos seus equipamentos de segurança hidráulico-operacional e o bom comportamento evidenciado por essas diversas estruturas.

Manutenção e Exploração

Rede Primária No decurso do 3.º trimestre do ano desenvolveram-se, fundamentalmente, atividades de exploração associadas à campanha de rega em curso, embora tenham também sido realizadas algumas intervenções de reparação, no âmbito das garantias das obras, com especial destaque para as intervenções efetuadas nos equipamentos da central hidroelétrica de Odivelas e do canal Alvito-Pisão. Rede Secundária Subsistema Alqueva Durante este trimestre decorreu todo um conjunto de manutenções preventivas tendo em conta as necessidades imperativas dos perímetros do Monte – Novo, Alvito – Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Alfundão, Loureiro – Alvito e Ervidel, do subsistema Alqueva. Nos perímetros do Monte Novo e Alvito Pisão deu-se ainda continuidade às prestações de serviços para a manutenção do sistema de telegestão. Continua em curso a prestação de serviços relativa à execução de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos mecânicos e elétricos nos perímetros do Monte Novo, Alvito- Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, e Alfundão. Foram igualmente asseguradas as manutenções tendo em conta o estipulado nos vários planos de manutenção das infraestruturas que compõem estes perímetros. Nos blocos de Ervidel 1, 2 e 3 e Loureiro – Alvito continuam os trabalhos de manutenção dos equipamentos mecânicos e elétricos, sob a responsabilidade do empreiteiro. Durante este período decorreu o processo relativo ao normal decurso da campanha de rega, com toda a componente de exploração e gestão das estações elevatórias, reservatórios e rede de condutas, tendo sido ainda assegurado o apoio prestado aos agricultores.


Subsistema Ardila Neste período decorreram os trabalhos normais de operação nas infraestruturas que constituem os perímetros de Orada – Amoreira, Serpa, Brinches e Brinches – Enxoé. Continua em curso a prestação de serviços relativa à execução de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos mecânicos e elétricos destes perímetros. Encontra-se também em curso a prestação de serviços dos sistemas de telegestão via rádio instalados na rede secundária dos perímetros de Serpa e Brinches-Enxoé. No trimestre em análise decorreram, em simultâneo, todo um conjunto de manutenções tendo em conta o estipulado nos vários planos de manutenção das infraestruturas que compõe estes perímetros. Além das atividades descritas, decorreu o processo relativo ao normal decurso da campanha de rega, com toda a componente de exploração e gestão das estações elevatórias, reservatórios e rede de condutas, tendo sido ainda assegurado o apoio prestado aos agricultores. Subsistema Pedrógão Nos blocos de Pedrógão 1 e 3 e Selmes os trabalhos de manutenção dos equipamentos mecânicos e elétricos encontram-se ainda sob a responsabilidade do empreiteiro. Neste período decorreu ainda, em simultâneo todo o processo relativo ao normal decurso da campanha de rega com toda a componente de exploração e gestão das estações elevatórias, reservatórios e rede de condutas, tendo sido ainda assegurado o apoio prestado aos agricultores. Central Fotovoltaica de Alqueva e Centrais Mini-Hídricas da Rede Primária Prosseguiu a exploração da central fotovoltaica de Alqueva e da central hidroelétrica de Alvito, tendo sido produzidos, neste trimestre, respetivamente, 22,63 MWh e 688,12 MWh. Neste trimestre reiniciou-se a exploração das centrais hidroelétricas de Odivelas e de Serpa, tendo sido produzidos, neste trimestre, respetivamente, 1.370,26 MWh e 174,23 MWh.


Promoção do Regadio

Comparando a adesão entre setembro de 2013 e setembro de 2014, nas áreas sob administração da EDIA, regista-se um aumento de 4,1% (1.299 ha).

Já no consumo de água, apesar de o ano de 2014 ter sido um ano de muita pluviosidade, continua a verificar-se uma boa aderência dos agricultores e um volume significativo de utilização do sistema de distribuição, apurado pela ligeira diferença entre os consumos verificados nos períodos homólogos: 86,56 hm3, de janeiro a setembro de 2014, e 88,66 hm3, de janeiro a setembro de 2013.

2013 2014

Monte Novo 5.155 4.877

Alvito - Pisão 5.457 5.779

Pisão 812 909

Alfundão 1.495 1.666

Ferreira, Figueirinha e Valbom 2.037 2.182

Orada - Amoreira 2.421 2.324

Brinches 2.263 2.335

Brinches - Enxoé 3.272 3.361

Serpa 2.426 2.733

Loureiro - Alvito 401 377

Ervidel 3.277 3.288

Pedrógão Margem Direita 1.084 1.568

Área Inscrita 30.100 31.399

Área Total Infraestruturada 58.465 58.465

Perímetros Área Inscrita (ha)

Consumo (m3) Consumo (m3)

2013 2014

Monte Novo 20.772.032 18.663.352

Alvito - Pisão 16.702.097 15.347.575

Pisão 2.287.131 2.638.512

Alfundão 2.832.769 2.855.643

Ferreira, Figueirinha e Valbom 6.191.881 6.436.093

Orada - Amoreira 4.201.164 3.863.324

Brinches 4.246.467 3.953.478

Brinches - Enxoé 10.893.232 10.329.561

Serpa 9.552.227 8.611.819

Loureiro - Alvito 1.902.204 1.826.369

Ervidel 8.154.397 8.152.496

Pedrógão Margem Direita 921.181 3.880.976

Total 88.656.782 86.559.198

Perímetros


Relativamente ao “Portal do Regante”, a EDIA tem vindo a acompanhar o desenvolvimento do projeto. Destacar a realização a 05 de setembro do CARAlqueva, no edifício sede da EDIA, em Beja, onde foi apresentado um trabalho sobre o preço da água e a sustentabilidade do regadio. Em desenvolvimento encontra-se ainda informação sobre o impacte de política de tarificação alternativa de água para rega em Alqueva. Durante este período mantiveram-se as ações de divulgação do Sistema de Apoio à Determinação da Aptidão Cultural (SISAP) e de fornecimento de resultados aos seus utilizadores. Os resultados deste programa têm vindo a ser utilizados na elaboração de dossiers para fornecer a investidores, ou a outras entidades. Assim, foram atualizados os parâmetros referentes a algumas culturas no sentido de dar respostas específicas a potenciais investidores. Da mesma forma, o SISAP foi utilizado por alguns produtores individuais no sentido de dar apoio à gestão da sua exploração. Dentro das empresas que têm utilizado os resultados do SISAP, há que salientar a SOVENA, que se encontra interessada em expandir a sua área de olival. Por outro lado, o SISAP, quer através da sua base de dados, quer através dos seus resultados, tem sido utilizado internamente no sentido de prestar apoio às suas atividades.


Venda 4%

Arrendamento C/Prazo 6%

Arrendamento M/Prazo 2%

Arrendamento L/Prazo 1%

Parceria 31%

Área não disponível 56%

Total 100%

Disponibilidade do

Proprietário

Área Classif icada

Área Beneficiada

EFMA

(%)

Neste período foi dada continuidade ao processo de recolha e sistematização de informação através da aplicação do inquérito aos beneficiários (regantes e não regantes) dos perímetros em exploração e introdução dos dados no CIEFMA – Comercial. As tabelas e o gráfico abaixo, resumem as áreas classificadas e as intenções dos beneficiários, obtidas através dos inquéritos realizados no 3.º trimestre do corrente ano:

Área Total

dos Prédios

(ha)

Área

Beneficiada

EFMA

(ha)

Monte - Novo 86 45 2.913 1.516

Alvito - Pisão 190 47 3.698 944

Loureiro - Alvito 0 0 0 0

Brinches 190 39 894 522

Brinches-Enxoé 7 2 477 209

Serpa 72 39 194 180

Orada-Amoreira 35 19 2.506 1.126

Pisão 274 98 738 534

Ferreira 0 0 0 0

Ervidel 119 42 2.000 1.100

Alfundão 4 3 14 13

Pedrógão 72 36 1.076 409

Total 1.049 370 14.510 6.552

Perímetros

de

Rega

N.º de

Inquéritos

Efetuados

N.º de

Beneficiários

Inquiridos

Área Contatada


Neste período manteve-se o acompanhamento do período experimental de funcionamento do núcleo de Beja do PROVE (cabazes hortofrutícolas), fomentado a partir da Associação de Desenvolvimento Local Alentejo XXI. A EDIA tem vindo a ajudar os beneficiários dos vários perímetros no emparcelamento “natural” tentando, juntamente com os proprietários e empresas (Agromais e Conqueiros Invest), a concentração de pequenas parcelas adjacentes às suas, de forma a aumentar a área de exploração. Neste particular referencie-se, a realização de um encontro de trabalho, que reuniu no Centro Cultural de Ervidel a EDIA, a empresa Conqueiros Invest e os proprietários, para apresentação da proposta de parceria da referida empresa, na sequência da conclusão do processo de caracterização de uma “mancha” de cerca de 170 ha junto a Ervidel. Neste trimestre decorreram ainda as seguintes ações:

Conclusão do Plano de atuação na pequena propriedade, que visa aumentar a taxa de adesão ao regadio no EFMA;

Continuação da monotorização dos resultados obtidos para o case-study do bloco de Brinches, na sequência da estratégia apresentada para o minifúndio da subzona das Navegadas;

Continuidade do processo de identificação de proprietários e a sua disponibilidade, tendo em vista uma proposta avançada junto da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, de reconversão de olival numa mancha de 2.000 ha situada entre Brinches e Pias;

Identificação de manchas homogéneas em estrutura fundiária de minifúndio, nos diferentes perímetros em exploração; e

Cooperação com a empresa ‘Espaço Visual’ de forma a fomentar a dinamização da pequena propriedade, tendo sido realizadas visitas de campo aos perímetros de Alvito-Pisão, Ervidel, Ferreira, Pisão, Alfundão, Monte-Novo e Pedrógão, para mostrar a dispersão cultural praticada.

Neste período foi dada continuidade ao desenvolvimento de contactos, preparação e acompanhamento de visitas ao campo, com empresas e particulares, bem como a prestação de informação e apoio a agricultores, investigadores e estudantes. É de salientar também a continuação do acompanhamento de potenciais investidores na região e fornecimento de elementos a uma série de empresas que pretendem investir ou continuar a investir na região. Neste âmbito, cabe destacar a empresa Agrolex/Nadec em termos de investimento na cultura da luzerna para transformação e exportação para a Arábia Saudita, e ainda a continuação dos trabalhos com a DAI (Sociedade de Desenvolvimento Agro-industrial, S.A.) em termos de demonstração das condições preferenciais de Alqueva para acolher de novo o projeto de produção de beterraba sacarina em Portugal e da sua fábrica de transformação. A EDIA tem fornecido uma serie de dados e estudos à DAI, desde a parte produtiva, a possíveis localizações para implementação da fábrica. No 3.º trimestre teve ainda lugar uma visita de trabalho realizada com a FENAREG e FERAGUA ao Alqueva, de enorme valia para discussão de tema relacionados com o regadio e em termos promocionais da região e da sua componente hidroagrícola.


Foi igualmente assegurada a representação da EDIA nos Grupos Operacionais (G.O.) organizados pelo INIAV, no sentido de desenvolver atividades de experimentação e investigação. A EDIA neste momento faz parte dos G.O. “Produção de Culturas Proteaginosas” e de “Bovinicultura”. Neste último grupo, já foram iniciados os trabalhos preparatórios para elaboração de uma candidatura conjunta com o INIAV, produtores e suas associações. Encontra-se a ser estudado o molde de inclusão da EDIA no G.O. “Hortofrutícola”. A EDIA tem sob sua responsabilidade a identificação e caraterização das áreas industriais do EFMA, tendo para tal já contactado algumas câmaras municipais no sentido de obter informação atualizada sobre este assunto. Na realização deste trabalho a Empresa encontra-se a trabalhar em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) - Projeto Global Find principalmente na área do levantamento das disponibilidades existentes nos parques industriais da região. Neste trimestre a gestão de contactos e pesquisa de novos clientes e o acompanhamento dos já existentes decorreu de acordo com o planeado. No gráfico seguinte são traduzidos os contactos realizados por interesse do cliente até ao final do período em análise:

A exemplo dos trimestres anteriores, deu-se continuidade à elaboração de listagens de proprietários disponíveis para serem facultadas às empresas e a particulares, com o objetivo de angariarem parceiros. Entre outras atividades referencie-se ainda o acompanhamento do grupo francês “Au Bon Jardinier”, na visita ao Centro Hortofrutícola da Escola Superior Agrária de Beja e alguns produtores de frutícolas. Solicitado pela Sovena, foram ainda realizadas visitas de campo a vários agricultores, nos diferentes perímetros, com o objetivo de angariar parceiros, para a produção de colza na próxima campanha agrícola.

CompraDisponível

paraparceria

OutroQuer

arrendarQuer fazerparcerias

Tem paraarrendar

Venda

Recebidos 33 1 2 21 1 1 4

Efetuados 10 1 14 1 2

N.º de contactos realizados por interesse do cliente


No âmbito da Academia das Hortícolas de Alqueva foram dados passos no sentido de estabelecer uma estratégia de articulação com entidades de ensino da região, contribuindo para a sensibilização das crianças para o consumo de produtos hortícolas. A estratégia de realizar ações de experimentação está dependente do desenvolvimento dos G.O. de investigação coordenados pelo INIAV para a produção de hortícolas e frutícolas, não tendo este projeto, para já, apresentado desenvolvimentos. De qualquer forma, no 3º trimestre de 2014 foi organizada uma visita do INIAV à região do EFMA, com especialistas de horticultura no sentido de desenvolver trabalhos preparatórios com o objetivo de organizar candidaturas para a realização de ações de experimentação. Durante o 3.º trimestre decorreram ainda atividades de manutenção na academia das Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM). Na sequência da visita realizada à empresa “Canteiro da Luz”, produtora destas plantas, verificou-se o seu interesse na inclusão no projeto da academia das PAM de Alqueva”, tendo sido iniciadas as primeiras atividades no seu âmbito. Prosseguiram os contactos com entidades que desempenham um papel relevante na região, designadamente, com representantes de agrupamentos de agricultores, caso da Cooperativa de Beringel, Associação de Regantes da Margem Esquerda, Associação de Regantes do Monte Novo, Cooperativa de Beja e Brinches, Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) de Cuba, entre outros. Participou-se igualmente numa visita ao EFMA, organizada em conjunto com o INIAV, com o objetivo de organizar candidaturas para a realização de ações de experimentação, tendo sido realizados trabalhos preparatórios com especialistas de horticultura. No âmbito da dinamização da fileira hortícola na região do Monte Novo a EDIA, conjuntamente com outros parceiros, procedeu à identificação das culturas cuja produção se afigura mais vantajosa na zona de Monte Novo tendo-se realizado, igualmente, contactos com potenciais parceiros exteriores à região, no sentido de lhes mostrar as potencialidades da região, e aprender com a sua experiência organizativa, produção e comercialização de hortícolas. Neste período foram estabelecidos contactos com alguns produtores de hortícolas e frutícolas dos perímetros do Monte Novo e Loureiro Alvito, no âmbito do protocolo assinado entre a EDIA, a Associação de Beneficiários do Monte Novo (ABMNovo) e o Mercado Abastecedor da Região de Évora (MARÉ). Paralelamente, foi organizada uma sessão com produtores que visitaram o MARÉ no sentido de os pôr em contacto com os operadores comerciais e sensibilizá-los para a questão da comercialização. No presente trimestre continuou a ser assegurada a coordenação do Projeto “Banco de Terras” e a sua articulação com a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), do qual a EDIA é uma entidade ‘GEOP’, Gestora Operacional. Foi ainda dada continuidade à disponibilização de prédios rústicos no site da “Bolsa de Terras”, iniciado no último trimestre de 2013. À data da realização deste relatório, a Bolsa de Terras dispõe de uma oferta de 249 prédios rústicos, disponibilizados para venda e arrendamento, dos quais 137 foram publicitados pela EDIA GeOp, nos distritos de Beja e Évora, totalizando uma área de 1.777 ha, dos quais 499 ha


estão inseridos no regadio de Alqueva, conforme se verifica na tabela e no gráfico apresentados.

Neste período foi dada continuidade às atividades de promoção, divulgação e dinamização da Bolsa de Terras, junto de todos os beneficiários inquiridos, instituições bancárias, representantes de agrupamentos de agricultores e todos os agentes com papel relevante no meio rural.

N.º de Prédios N.º de ProprietáriosÁrea Caderneta

(ha)

Área

Beneficiada

Efetiva (ha)

3.º Trimestre 2014 25 10 409 80

Acumulado a 29 de setembro de 2014 137 50 1.777 499

55%

45%

EDIA GeOp Outras Entidades0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

EDIA GeOp

Outras Entidades

% do Número de Prédios

Disponibilizados na Bolsa de

Terras


Albufeiras do EFMA – Gestão e Exploração dos Recursos Naturais

Gestão da Água – Estado das Massas de Água e Gestão de Albufeiras Ao longo do trimestre foi efetuado o acompanhamento do cumprimento das conclusões operacionais definidas no “Estudo das Condições Ambientais no Estuário do Rio Guadiana e Zonas Adjacentes – Conclusões Operacionais” (Fevereiro de 2005) e o acompanhamento do cumprimento das medidas referentes ao regime de manutenção dos caudais ecológicos da rede primária, em exploração. Relativamente à gestão do plano da água decorreu a preparação do procedimento de ajuste direto para o contrato de manutenção da sinalização de segurança das albufeiras de Alqueva e de Pedrógão, designadamente, da sinalização de segurança associada à zona de navegação interdita junto à barragem de Alqueva, junto à tomada de água dos Álamos e junto à barragem de Pedrógão, os quais deverão incorporar os resultados da inspeção subaquática ao sistema de sinalização de segurança da barragem de Alqueva. No que respeita à sinalização de albufeiras da rede primária, e na sequência da conclusão do contrato de manutenção da sinalização de segurança instalada nas barragens dos Álamos I, II e III, barragem do Loureiro, barragem do Pisão, barragem da Amoreira, barragem de Brinches e barragem de Serpa, reservatórios 1 e 4 do perímetro do Monte Novo, reservatórios 1 e 3 do perímetro de Alvito-Pisão, barragem do Penedrão, barragem da Lage, reservatório da Orada, reservatório de Ferreira do Alentejo e barragem de Cinco Reis, foi incluída a manutenção desta sinalização nas ações de vigilância desenvolvidas pelas equipas de campo da EDIA. No âmbito da candidatura ao LIFE + “INVASEP - Lucha contra espécies invasoras en las cuencas hidrográficas del Tajo y Guadiana en la Península Ibérica”, LIFE+10/NAT/ES/000582, foi concluído o procedimento de ajuste direto para fornecimento de duas estações móveis de desinfeção de embarcações, no contexto da prevenção da entrada do mexilhão-zebra através deste meio (espécies exóticas), com a entrega e validação das mesmas.


Durante o trimestre decorreu o procedimento de ajuste direto para a conceção, produção e instalação de dez placares informativos relativos à prevenção da entrada de mexilhão-zebra, a instalar nos dez locais principais de entrada de embarcação nas albufeiras de Alqueva e Pedrógão. Ainda no contexto do combate às espécies invasoras, mas associado à disseminação da planta aquática invasora Jacinto-de-água, presente em território espanhol a montante da albufeira de Alqueva, foram realizadas ações de recolha periódicas desta planta invasora, no troço internacional entre a barreira flutuante instalada a montante da ponte da Ajuda e o monte da Vinha, na sequência da deteção de diversos exemplares à deriva na zona de fronteira entre Portugal e Espanha. A recolha de Jacinto-de-água pelas equipas de EDIA tem decorrido de forma ininterrupta desde os primeiros avistamentos, estimando-se a recolha de mais de uma centena de exemplares durante o presente trimestre. Estes trabalhos irão ter continuidade e serão realizados de forma sistemática. No âmbito do trabalho de avaliação da eficácia do Dispositivo de Passagem de Peixes de Pedrógão (DPP) encontra-se em elaboração o relatório final associado a estes trabalhos. Durante o presente trimestre foram desenvolvidos e concluídos os trabalhos associados ao fornecimento e instalação de equipamentos de melhoria do funcionamento do DPP. A estrutura de dissipação já se encontra instalada, bem como o equipamento de remoção da espuma dentro da caixa elevatória, e o equipamento de lavagem a alta pressão. Neste período foi ainda realizado o procedimento de ajuste direto para o fornecimento e instalação de um sistema de filmagem subaquática da zona de entrada do DPP. Estratégia para a Conservação e Valorização de Ilhas e Penínsulas de Alqueva Nos meses anteriores foram cumpridas as apresentações das principais conclusões do modelo de ordenamento previsto no Plano de Gestão das Penínsulas e Ilhas de Alqueva, de acordo com o constante no Plano de Comunicação e Divulgação da Estratégia para a Conservação e Valorização de Ilhas e Penínsulas de Alqueva, às entidades relevantes no território de Alqueva. Neste trimestre consolidou-se internamente a metodologia de execução do Plano de Gestão, nomeadamente, a forma de implementação dos casos de estudo aí propostos. Gestão das Áreas Sobrantes No âmbito da gestão do património rústico, executaram-se diversas tarefas no período em análise, com destaque para o controlo de infestantes arbustivas na herdade da Teixeira e para a elaboração de acordos de cedência para exploração apícola.


No final deste período o património rústico era composto por 354 prédio (717 ha), estando disponíveis para arrendamento 313 prédios (342 ha), dos quais 160 (215 ha) estão arrendados, 126 na totalidade e 34 parcialmente. Dos 41 prédios não arrendáveis (375 ha), 16 (3 ha) estão afetos à obra e 25 (372 ha) encontram-se em gestão direta. Existe ainda uma cedência a que corresponde a área de 9,9 ha. No âmbito do património urbano, desenvolveram-se diversas atividades no edifício sede da EDIA, PNN, Museu da aldeia da Luz, escritórios de Alqueva e edifícios da rede secundária. No PNN destaque-se a conclusão do procedimento de fornecimento e instalação do sistema de abastecimento de gás propano. Ao nível da gestão de frota deu-se continuidade aos procedimentos de ajuste direto de quatro viaturas ligeiras de passageiros e dez viaturas ligeiras de mercadorias. Foram ainda lançados os procedimentos para a aquisição de quatro viaturas ligeiras de passageiros, que suprirão as necessidades de frota das atuais empreitadas e dos diversos departamentos da EDIA. Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico Ao longo deste trimestre continuou a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de licença/concessão de captação de águas superficiais e analisados os processos que se encontram em tramitação na EDIA. Não foram recebidos novos pedidos de captação de água. Durante este trimestre foram emitidos 4 títulos com validade superior a um ano:

Herdade das Antas (albufeira de Alqueva); Courela das Antas (albufeira de Alqueva); Herdade das Gramachas (circuito hidráulico de Vale do Gaio); e Herdade de S. Rafael (albufeira de Alqueva).


Neste período foram igualmente emitidos 3 títulos com validade inferior a um ano:

Herdade da Serra Brava (albufeira de Alqueva); Herdade das Antas (albufeira de Alqueva); e Castelhanos Velhos (albufeira de Alqueva).

No âmbito das atividades da Equipa de Fiscalização e Vigilância (EFV) foram efetuadas diversas visitas de campo às zonas de instalação de algumas das captações requeridas, com o objetivo de caracterizar a situação inicial, previamente à emissão dos títulos de utilização privativa pela EDIA, e de acompanhar a evolução dessas zonas após a atribuição dos títulos. Foram elaborados os respetivos relatórios de visita. Para além das atividades relacionadas com o processo de licenciamento de captações de água, a EFV realizou ainda as seguintes tarefas:

Registo de ocorrências e sua comunicação, quando identificado como necessário, a entidades externas, tais como a Administração da Região Hidrográfica (ARH) e Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), para sua resolução;

Identificação de áreas em que se observem não conformidades ambientais com relevância para os objetivos da EDIA na área da concessão do EFMA;

Verificação mensal das cotas e possíveis ocorrências existentes nas albufeiras do EFMA, que estão concluídas e em fase de enchimento ou em fase de exploração;

Acompanhamento dos trabalhos de manutenção das estações automáticas; Manutenção e limpeza da barreira de contenção do Jacinto de Água; Deteção de captações ilegais; e Levantamento das captações localizadas a jusante da barragem de Pedrógão.


1.2. Infraestruturas em Construção

Redes Primária e Secundária

Subsistema Alqueva Durante este período foi concluído o processo de erros e omissões relativo ao concurso para a execução da empreitada de construção de instalação de tamisação no adutor Penedrão/Roxo e iniciou-se a apreciação das propostas apresentadas ao concurso para a execução da empreitada de construção do circuito hidráulico Roxo – Sado. Durante o 3.º trimestre concluiu-se ainda a apreciação das propostas apresentadas ao concurso para a execução da empreitada de construção do 4º troço do circuito hidráulico de Vale do Gaio. Prosseguiram os seguintes trabalhos na empreitada de construção dos blocos de Cinco Reis – Trindade: Na rede de rega:

Conclusão dos trabalhos de escavação no Bloco da Trindade; Conclusão da instalação de tubagem de DN 1600 de BAA e montagem dos respetivos

acessórios no Bloco da Trindade; Conclusão dos trabalhos de aterro da Conduta de Ligação de DN 2500 e DN 2000; Execução da Ligação ao Adutor de Cinco Reis; Ensaio de estanquidade da Conduta de Ligação; Execução de trabalhos de aterros nas condutas já ensaiadas; Conclusão de montagem dos equipamentos hidromecânicos e respetiva construção civil

e início da lavagem das condutas dos blocos de Cinco Reis e Chancuda; e Início dos trabalhos referentes à telegestão nos blocos de Cinco Reis e Chancuda.


Na estação de filtragem concluíram-se os trabalhos de construção civil do edifício de apoio e teve início a montagem dos equipamentos eletromecânicos. Foram também iniciados os trabalhos de arranjos exteriores. Quanto à rede de drenagem realizaram-se vistorias para efeito de receção provisória e foi assinado o auto de receção provisória. Na rede viária tiveram início os trabalhos de colocação de betuminoso nos caminhos CS1 e CSA e continuaram os trabalhos de decapagem e saneamento dos caminhos CS2, CS4 e CS5.

A 16 de setembro referencie-se, por outro lado, a consignação da empreitada de construção das infraestruturas de rega, viárias e de drenagem dos blocos de Beja e de Beringel – Álamo, do perímetro Beringel-Beja. A elaboração dos relatórios preliminar e final da gestão e fiscalização desta obra teve lugar também neste trimestre. A consignação da empreitada de construção do bloco de Beja, do perímetro Beringel-Beja, teve lugar a 22 de setembro. No 3.º trimestre procedeu-se ainda à elaboração do relatório final da gestão e fiscalização do bloco de Beja.


No 3.º trimestre procedeu-se também à elaboração dos relatórios preliminar e final da empreitada de construção dos blocos de Barras, Torrão e Baronia Baixo e da respetiva gestão e fiscalização. A consignação desta empreitada está prevista para o próximo trimestre. Neste período assinale-se igualmente a elaboração dos relatórios preliminar e final da gestão e fiscalização dos blocos de Baronia e Alvito Altos e Alvito Baixo (perímetro de Vale de Gaio). A consignação da respetiva obra teve lugar a 22 de setembro. Procedeu-se igualmente à elaboração do relatório final do concurso referente à empreitada de construção do bloco Roxo-Sado, cuja consignação terá lugar no próximo trimestre. Neste período decorreu igualmente a elaboração dos relatórios preliminar e final da gestão e fiscalização desta empreitada. Subsistema Ardila No circuito hidráulico Amoreira – Caliços concluíram-se os trabalhos de execução da estrutura e iniciaram-se os trabalhos de acabamentos e de montagem dos equipamentos e instalações elétricas na estação elevatória da Amoreira. No adutor concluíram-se os trabalhos de assentamento da tubagem e prosseguiram os trabalhos de execução dos aterros da respetiva vala e de construção de câmaras de derivação, de ventosas e de descargas de fundo, com a montagem dos respetivos equipamentos. No final do período iniciou-se a construção do reservatório unidirecional e da travessia da EN 386. Na barragem de Caliços concluíram-se os aterros, prosseguiram os trabalhos de construção dos respetivos órgãos de segurança e exploração e iniciaram-se os trabalhos de acabamentos no coroamento.


No circuito hidráulico Caliços-Pias prosseguiram, no adutor gravítico, os trabalhos de escavação, de assentamento da tubagem, de execução de aterros e de construção de câmaras de derivação, de ventosas e de descargas de fundo. Na barragem de Pias continuaram os trabalhos de construção dos órgãos de segurança e exploração, e de execução dos aterros do corpo da barragem.

Relativamente à rede secundária, a consignação da empreitada de construção do bloco de Pias teve lugar a 17 de setembro. A 24 de setembro decorreu a consignação da empreitada de construção das infraestruturas de rega, viárias e de drenagem do bloco de Caliços – Machados e foi elaborado o relatório final da respetiva gestão e fiscalização. Neste trimestre procedeu-se ainda à elaboração dos relatórios preliminar e final da empreitada de construção do bloco de Moura Gravítico e da respetiva gestão e fiscalização. A consignação desta empreitada está prevista para ocorrer no próximo trimestre.


Subsistema Pedrógão Na obra do circuito hidráulico S. Pedro-Baleizão os trabalhos de escavação concluíram-se na estação e na conduta elevatória de S. Pedro, prosseguiram na galeria de interligação das barragens da Amendoeira e da Magra e iniciaram-se na estação de filtração e no adutor gravítico. Os trabalhos de tratamento de fundações concluíram-se nas barragens da Amendoeira e da Magra e na Portela 1 e prosseguiram na Portela 2. Ainda nas barragens da Amendoeira e da Magra e na Portela 1, iniciaram-se os trabalhos de execução de aterros, acompanhados dos trabalhos de execução do saneamento das respetivas fundações que progridem, à medida da evolução dos aterros. No decurso do trimestre iniciaram-se e, praticamente concluíram-se, os trabalhos de assentamento da tubagem da conduta elevatória e do adutor gravítico. Prosseguiram também os trabalhos de construção das estruturas em betão armado da estação elevatória de S. Pedro, da adução, tomada de água e descarga de fundo da barragem da Amendoeira, da galeria de interligação das barragens da Amendoeira e da Magra, do descarregador de cheias da Portela 1 e da tomada de água e descarga de fundo da barragem da Magra. Já perto do final deste período iniciou-se, também, a construção da estação de filtração. No circuito hidráulico Baleizão-Quintos e quanto ao reservatório do Estácio, concluíram-se os trabalhos de escavação, de execução de aterros, de drenagem e de impermeabilização, e iniciaram-se os trabalhos de execução dos acabamentos e de montagem de equipamentos e instalações elétricas. No que se refere ao adutor, no final do 3.º trimestre, encontrava-se concluída a montagem da tubagem e procedia-se à finalização do aterro da vala, à montagem dos equipamentos dos seus órgãos de segurança e exploração e à execução do caminho de serviço.


Na empreitada dos blocos de S. Pedro – Baleizão, é de referir a realização dos seguintes trabalhos: Na rede de rega:

Escavações e colocação de almofadas de areia; Conclusão de colocação da tubagem de BAA; Conclusão da colocação da tubagem em FFD com exceção do diâmetro 600 e conclusão

da colocação da tubagem de PEAD, aterro de condutas; Realização de ensaios nas condutas de São Pedro Baleizão Norte e de São Pedro

Baleizão Sul; Execução de atravessamentos de caminhos, estradas e linhas de água; execução de

câmaras de válvulas especiais, de descargas de fundo, de ventosas e de hidrantes; Execução de maciços de nós; e Assentamento de cabo de telegestão em vala.

No período concluiu-se na estação de filtração a montagem de tubagens e acessórios e os trabalhos rede de drenagem, enquanto que, na rede viária, tiveram lugar decapagens e a execução de passagens hidráulicas nos caminho C6, C5 e C1. Neste trimestre tiveram igualmente continuidade os trabalhos da empreitada de construção dos blocos 1, 2 e 3 de Baleizão – Quintos. Prevê-se que esta empreitada finalize no próximo trimestre. Na rede de drenagem foram realizadas obras de proteção e revestimento e procedeu-se à limpeza e corte de infestantes no Barranco de Quintos, nos afluentes 6 e 9 do Barranco de Quintos e no Barranco da Lobatinha. Decorreu ainda o reperfilamento no Barranco dos Bispos. Na rede de rega tiveram continuidade os trabalhos nos blocos 1, 2 e 3. No bloco 1 procedeu-se à execução de extensões de bocas de rega e serralharias e à instalação de equipamento de telegestão e de modelação de terrenos. Nos blocos 2 e 3 realizaram-se os seguintes trabalhos: abertura de vala, assentamento de tubagem, instalação de acessórios, passagem do cabo elétrico da telegestão, aterro de valas, construção de maciços e de câmaras, aterro de câmaras, execução de extensões de bocas de rega, instalação de equipamento de telegestão e execução de serralharias e ensaios de estanquidade. Na rede viária destaque para a movimentação de terras, saneamentos no caminho CA01, aplicação de agregado britado de granulometria extensa e betuminoso e para a execução de passagens hidráulicas. No decurso deste período, na empreitada dos blocos 4 e 5 de Baleizão-Quintos, verificaram-se os seguintes trabalhos:


Na estação elevatória:

Conclusão das alvenarias e rebocos no edifício da Estação Elevatória; Montagem dos grupos eletrobomba, quadros elétricos e variadores de velocidade; e Conclusão da instalação dos filtros e dos reservatórios hidropneumáticos.

Na conduta elevatória procedeu-se à instalação da fibra ótica e ligação à câmara de entrada no Reservatório R1, enquanto que no reservatório R1, teve lugar a conclusão do aterro da plataforma exterior e início dos trabalhos nos arranjos exteriores. Na rede de rega realizaram-se as seguintes atividades: abertura de vala, execução do leito de assentamento de tubagem e instalação de condutas em vala, dos maciços nos atravessamentos de caminhos e linhas de água e de ensaios de estanquidade. Na rede viária teve lugar a pavimentação do caminho CA-3 e a execução da drenagem longitudinal. A consignação das empreitadas de construção das infraestruturas de rega, viárias e de drenagem dos blocos 1 e 2 e dos blocos 3 e 4 de São Matias decorreram, respetivamente, a 17 e 16 de setembro de 2014. A elaboração dos relatórios finais destas empreitadas teve igualmente lugar no 3.º trimestre.


Em simultâneo com as empreitadas de construção das redes primária e secundária, realizaram-se no trimestre, as atividades de acompanhamento ambiental em obra e os respetivos trabalhos arqueológicos de minimização de impactes em diversas ocorrências patrimoniais de situações desconhecidas identificadas na fase prévia às obras ou no decurso das mesmas.

Ponto de situação do ambiente e património em obra

Rede Empreitada Arqueologia Ambiente

Blocos de Cinco Reis - Trindade Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Blocos de Beringel e Álamo Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Bloco de Beja Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Blocos 1 e 2 de São Matias Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Blocos 3 e 4 de São Matias Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Blocos de Baronia Alto, Alvito Alto e Alvito Baixo Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Circuito Hidráulico Amoreira-Caliços Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Circuito Hidráulico Caliços-Pias Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Bloco de Pias Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Bloco de Caliços-Machados Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Adutor de Pedrógão e Barragem de São Pedro Concluído Em curso Aguarda-se relatório final de ambiente

Circuito Hidráulico de São Pedro-Baleizão Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Circuito Hidráulico de Baleizão-Quintos Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Bloco de São Pedro-Baleizão Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

Bloco 1, 2 e 3 de Baleizão-Quintos Em curso Em cursoAlguns constrangimentos na temática

patrimonial

Bloco 4 e 5 de Baleizão-Quintos Em curso Em cursoSem constrangimentos ambientais e

patrimoniais

AcompanhamentoObservações

Primária

Pedrógão

Primária

Secundária

SubsistemaDesignação

Alqueva Secundária

Ardila

Secundária


1.3. Projetos em Curso

Redes Primária e Secundária

Neste período procedeu-se à análise de diversos pedidos de agricultores para alteração das bocas de rega dos blocos agora em adjudicação, assim como o estudo e análise de diversas soluções requeridas por agricultores para utilização/captação de água nas infraestruturas do EFMA. Neste período realce-se ainda o desenvolvimento dos seguintes trabalhos:

Desenvolvimento de soluções de captações e de circuitos hidráulicos expeditos para implementação pelos interessados, de modo a assegurar o acesso à água em tempo útil (algumas destas soluções já foram implementadas);

Análise e aprofundamento das áreas limítrofes de forma a constituir uma base de estudo adequada. Este estudo consistiu no traçado das redes secundárias, localização de reservatórios, estações elevatórias e hidrantes; e

Preparação do termos de referência para o lançamento dos concursos para os blocos de Évora e Cuba-Odivelas.


Subsistema Alqueva No projeto de execução para a instalação grupos 3 e 4 da estação elevatória dos Álamos ocorreram diversas reuniões com o projetista para discussão de várias áreas do projeto. Em setembro foi entregue a versão preliminar dos desenhos para análise e aprovação da EDIA. No que respeita ao projeto de execução da Ligação ao Sistema de Adução de Morgavel, teve lugar o envio de resposta para APA relativamente à Condicionante e Elemento a Apresentar nº. 1 da Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Continua a aguardar-se resposta da Associação de Beneficiários do Roxo para se poder responder em conformidade à APA (DIA). Nos blocos de Vale de Gaio e nos blocos de Beringel-Beja continua a aguardar-se resposta da APA à documentação enviada pela EDIA para efeitos de conclusão do procedimento de AIA. No projeto de execução das Infraestruturas dos Tamisadores do circuito Penedrão-Roxo foram respondidas as questões dos erros e omissões apresentadas pelos concorrentes. Decorreu ainda a preparação e lançamento do processo de concurso para realização do projeto de execução e estudo de impacte ambiental (EIA) do circuito hidráulico de Reguengos de Monsaraz e respetivo bloco. Subsistema Ardila No que respeita ao circuito hidráulico de Caliços – Machados e blocos de Pias continua a aguarda-se resposta da APA aos ofícios enviados pela EDIA relativamente às ‘Condicionantes ao Projeto e Elementos Apresentar’. Aguarda-se a aprovação do projeto de Emparcelamento Rural Integrado dos Coutos de Moura por Resolução de Conselho de Ministros (RCM). Neste trimestre procedeu-se ao envio de resposta para a APA relativamente às ‘Condicionantes e Elementos a Apresentar’ da DIA, e para a DGADR relativamente aos ‘Elementos a Apresentar’. Teve ainda lugar o envio de esclarecimentos à Câmara Municipal de Moura e à EDP relativamente à compatibilização de infraestruturas do processo de Emparcelamento Rural dos Coutos de Moura. Neste período decorreu ainda a preparação e lançamento do concurso para a realização do projeto de execução e EIA do circuito hidráulico de Póvoa-Amareleja-Moura e respetivos blocos. Subsistema de Pedrógão Nos circuitos hidráulicos de S. Matias e S. Pedro-Baleizão e respetivo bloco continua a aguardar-se resposta da APA a informar da conclusão do procedimento de AIA.


Quanto ao circuito hidráulico de Baleizão - Quintos e respetivo bloco procedeu-se ao envio de resposta para APA relativamente às ‘Condicionantes e Elementos a Apresentar’ em sede de licenciamento, e ao envio de resposta à DGADR relativamente aos ‘Elementos a Apresentar’ em sede de licenciamento. Foi ainda recebida a confirmação do pedido de alteração da DIA por parte da APA.

Procedimentos Expropriativos

Com o objetivo de proceder à expropriação de imóveis necessários à construção atempada das infraestruturas integradas no EFMA, e objeto dos contratos em que a Empresa está envolvida, durante este trimestre tiveram lugar várias tarefas com a finalidade de assegurar os diversos procedimentos expropriativos associados aos projetos em curso, com intervenções em várias áreas geográficas do Empreendimento. Paralelamente às atividades de avaliação, negociação e aquisição de imóveis, as atividades desenvolvidas abarcam ainda:

Reconhecimento e caraterização das áreas a expropriar Elaboração das bases de avaliação respetivas ao processo Avaliação das áreas a expropriar Avaliação de danos ou prejuízos causados Preparação e instrução dos processos para obtenção da DUP Negociação das indemnizações Formalização de escrituras ou autos de expropriação amigável Execução de todos os procedimentos legais para disponibilização dos terrenos não

acordados amigavelmente Acompanhamento dos processos litigiosos Acompanhamento das obras

Relativamente aos projetos em fase inicial do processo expropriativo teve lugar a verificação/validação do projeto de expropriações, o envio do pedido de DUP, o reconhecimento das áreas a intervencionar, a elaboração de bases de avaliação e a notificação de todos os proprietários e interessados do início do projeto. Nos projetos em curso salientem-se, neste período, os trabalhos de levantamentos de campo, a realização de vistorias ad perpetuam rei memoriam, avaliações, negociações, a realização de autos de expropriação amigável e acordos de indemnização, a realização de registos e o acompanhamento de situações resultantes de obra. Quanto aos projetos em fase final do processo expropriativo procedeu-se ao acompanhamento de comissões arbitrais e peritagens, à regularização de situações de registo e ao acompanhamento de situações resultantes das obras.


Em termos de intervenção, e de acordo com a fase em que se encontram os respetivos processos expropriativos, destacam-se, neste período, os seguintes projetos: Projetos em fase inicial:

Bloco de Rio de Moinhos (Roxo-Sado) Circuito hidráulico Roxo-Sado e Adução a Morgavél Circuito hidráulico Torrão a Vale de Gaio

Projetos em curso:

Circuito hidráulico Caliços-Machados Circuito hidráulico de S. Matias Bloco de Caliços Machados Bloco de Moura Gravítico Bloco de S. Matias Bloco de Beringel-Beja Bloco de Pias Bloco de Vale de Gaio

Projetos em fase final:

Bloco de Aljustrel (Rede Viária) Circuito hidráulico Caliços Pias e Barragem de Pias Circuito hidráulico Baleizão-Quintos Circuito hidráulico Amoreira-Caliços e Barragem dos Caliços Circuito hidráulico S. Pedro-Baleizão Circuito hidráulico de Pedrógão Margem Direita Bloco de Cinco Reis-Trindade Bloco de S. Pedro-Baleizão Bloco de Baleizão-Quintos Bloco de Ervidel Adutor Pisão-Beja Adutor Pisão-Roxo

Foram aprovadas as bases de avaliação relativas ao projeto do circuito hidráulico Roxo-Sado e bloco de Rio de Moinhos. Neste trimestre forma publicadas as seguintes Declarações de Utilidade Pública (DUP):

Circuito hidráulico de Torrão a Vale de Gaio (Diário da República n.º 171 de 05.09.2014); Bloco de Rio de Moinhos (Diário da República n.º 154 de 12.08.2014); Circuito hidráulico Caliços-Machados (Diário da República n.º 135 de 16.07.2014); Bloco de Caliços-Machados (Diário da República n.º 128 de 07.07.2014); Circuito hidráulico de S. Matias (Diário da República n.º 128 de 07.07.2014); e Bloco de S. Matias (Diário da República n.º 128 de 07.07.2014).

No âmbito dos concursos públicos para contratação de bolsa de peritos avaliadores para prestação de serviços de validação de avaliações foram efetuadas um total de 42 validações para o Concurso Público n.º 22/2012, e de 829 validações para o Concurso Público n.º 16/2013.


No âmbito controle de qualidade, foram efetuadas validações nos projetos do bloco de Rio de Moinhos, bloco de Caliços-Machados, bloco de S. Matias e circuito hidráulico Caliços-Machados. Por forma a cumprir o calendário das obras e disponibilizar os terrenos em tempo útil à realização das mesmas procedeu-se ainda à realização de 537 vistorias ad perpetuam rei memoriam. No quadro seguinte apresenta-se o ponto de situação dos trabalhos desenvolvidos neste período:

1.4. Património, Ambiente e Ordenamento do Território

Património Cultural

Acompanhamento, no âmbito do protocolo celebrado entre a EDIA e a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCALEN), dos trabalhos de arranjo gráfico e impressão das monografias relativas aos trabalhos arqueológicos realizados no âmbito do “Plano de Minimização de Impactes Arqueológicos no Regolfo de Alqueva”. A exposição “Barca do Xerez de Baixo: um testemunho resgatado à História” contínua patente ao público na entrada do edifício sede da EDIA. Pretende-se dar a conhecer o perfil arqueológico removido daquele importante sítio pré-histórico.

P ro jeto Préd ios Avaliados Préd ios Aprovados Préd ios Acordados Autos Efetuados Litígios

Rede Primária

Circuito hidráulico Amoreira-Caliços 1 1 1 1 0

Circuito hidráulico Caliços-Pias 0 0 0 1 0

Circuito hidráulico Caliços-Machados 11 26 0 0 0

Circuito hidráulico S. Matias 0 0 2 0 0

Circuito hidráulico de Pedrógão 6 6 0 0 0

Total Rede Primária 18 33 3 2 0

Rede Secundária

Bloco de Serpa 0 0 0 3 0

Bloco de Pias 35 36 50 24 0

Bloco de Caliços-Machados 208 213 120 0 0

Bloco de Moura-Gravítico 1 24 15 0 0

Blocodo Monte-Novo 0 0 0 1 0

Bloco de S. Pedro-Baleizão 4 6 6 7 0

Blocoa de Rio de Moinhos 100 0 0 0 0

Bloco de Aljustrel 0 0 0 10 0

Bloco de Beringel-Beja sub-bloco Beja 14 18 40 41 0

Bloco de Beringel-Beja (sub-bloco Beringel Gravítico, Elevatório e Álamo) 4 6 32 67 0

Bloco de Baleizão-Quintos 0 1 0 1 0

Bloco de S. Matias 1 e 2 94 94 75 5 0

Bloco de S. Matias 3 e 4 37 35 38 36 0

Bloco de Selmes e Pedrógão 0 0 0 1 0

Bloco de Vale Gaio, Baronia Alto Alvito Baixo e Alvito Alto 0 0 0 67 0

Total Rede Secundária 497 433 376 263 0

TOTAL 515 466 379 265 0


Medidas de Minimização Prévias à Obra Redes Primária e Secundária

Troço de ligação Pisão-Beja Análise de relatórios finais de intervenções arqueológicas de minimização de impactes sobre o património cultural decorrentes do processo de AIA do projeto.

Circuito hidráulico de São Matias e blocos Encontram-se em curso os trabalhos referentes ao procedimento C.P. n.º 15/2013, para a realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra.

Circuito hidráulico Caliços – Machados e blocos Elaboração do relatório final dos trabalhos de prospeção arqueológica definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra (Pat3, Pat4 e Pat6). Estes trabalhos de prospeção foram realizados por técnicos da EDIA. O relatório foi remetido à DRCALEN. Foram iniciados e encontram-se em curso os trabalhos referentes ao procedimento C.P. N.º 23/2013, para a realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra.

Circuito hidráulico de São Pedro – Baleizão e bloco Conclusão da intervenção arqueológica no sítio Magra 3, enquadrada pelos C.P. n.º 02/2014 e n.º 17/2014.

Circuito hidráulico de Baleizão – Quintos e bloco Foi solicitada pela adjudicatária a rescisão do contrato referente à execução de intervenções da fase prévia (C.P. n.º 07/2013). Encontra-se em preparação um novo procedimento de concurso público que incluirá a conclusão destes trabalhos, tendo em conta que ainda há trabalhos por concluir no sítio Monte das Cabeceiras 2. Análise do relatório, elaborado no âmbito do C.P. n.º 08/2012, referente aos trabalhos de registo e levantamento de diversas ocorrências patrimoniais, nos termos definidos nas medidas Pat 8 e Pat 10 da DIA do projeto.

Circuito hidráulico Roxo – Sado e bloco e adução ao sistema adutor de Morgavel Articulação com a empresa Águas Públicas do Alentejo (AGdA) no sentido de detetar eventuais sobreposições das ocorrências patrimoniais a intervencionar em fase prévia à obra com infraestruturas sob a responsabilidade daquela entidade. Preparação dos trabalhos referentes ao procedimento C.P. n.º 15/2014, que inclui a realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra. O início dos trabalhos encontra-se dependente da autorização dos proprietários para entrada nos locais.

Adutor de Vale de Gaio (Troço 4) e central hidrelétrica Preparação do procedimento de concurso público que incluirá a execução de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra.


Blocos de Beringel - Beja Encontram-se em curso os trabalhos associados ao procedimento C.P. n.º 14/2013, referentes à realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos na DIA do projeto como de execução prévia à obra. Análise da adenda ao relatório preliminar dos trabalhos de prospeção arqueológica definidos na DIA do projeto e previstos no âmbito do CP n.º 14/2013. Destes trabalhos decorre a necessidade de realizar intervenções em duas novas ocorrências patrimoniais.

Blocos de Vale de Gaio Encontram-se em curso os trabalhos referentes ao procedimento C.P. n.º 24/2013, para a realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos no DIA do projeto como de execução prévia à obra.

Blocos de Moura Gravítico Articulação com a empresa Águas Públicas do Alentejo (AGdA) no sentido de detetar eventuais sobreposições das ocorrências patrimoniais a intervencionar em fase prévia à obra com infraestruturas sob a responsabilidade daquela entidade. Foram iniciados e encontram-se em curso os trabalhos referentes ao procedimento C.P. n.º 13/2014, para a realização de trabalhos arqueológicos de minimização de impactes definidos no DIA do projeto como de execução prévia à obra.

Ambiente

Atividades Prévias à Obra No âmbito da apreciação efetuada conducente à alteração da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) emitida no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) relativa ao projeto do circuito hidráulico de São Matias, foi emitida a respetiva Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Documentação enviada às Entidades Competentes (Procedimento de AIA) – Fase de Construção Foram analisados e remetidos para a DRCALEN, três relatórios finais de trabalhos arqueológicos realizados em fase de obra, referentes a três processos distintos (blocos de Cinco Reis-Trindade; bloco de Alfundão e circuito hidráulico Caliços-Pias). Por forma a dar resposta a algumas das medidas correspondentes às fases de construção e exploração das DIA’s dos projetos associados a perímetros, procedeu-se ainda ao envio de documentos de resposta às entidades competentes (APA, CCDR-A e ARH-A).


Atividades decorrentes da Fase de Exploração Para a fase de exploração dos diferentes projetos, torna-se necessário proceder ao desenvolvimento e implementação de medidas específicas constantes nas DIA´s, que apontam para a minimização e compensação de impactes ambientais. Para este efeito encontram-se em desenvolvimento alguns dos processos a seguir referidos:

Programa de Medidas Compensatórias para a Ictiofauna Autóctone e Continental da Bacia Hidrográfica do Sado (PMC Sado)

Charcos Temporários Mediterrânicos Compensação pelo Abate de Quercíneas Projeto de Recuperação Paisagística para a Albufeira do Pisão Projeto de Enquadramento e Recuperação Paisagística das Barragens da Amoreira,

Brinches e Serpa (PERP) e Projetos de Reabilitação de linhas de água dos Projetos de Execução do Bloco de Serpa e Bloco de Brinches-Enxoé (PRLA Sul) e do Bloco Orada Amoreira e Bloco de Brinches (PRLA Oeste)

Outros No decorrer deste trimestre foi dada continuidade à colaboração entre a EDIA e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) nas seguintes atividades:

Censos de aves aquáticas e colónias nidificantes iniciados em 2006 para a albufeira de Alqueva e Pedrógão: procedeu-se à libertação de um casal de bufo real (Bubo bubo). Estes exemplares foram libertados na margem da albufeira de Alqueva, após estágio de recuperação de cerca de um ano no centro de recuperação de aves de Monsanto (Câmara Municipal de Lisboa);

Apoio à monitorização dos morcegos cavernícolas nos abrigos de Alqueva, Pedrogão, mina dos Mocissos (Rosário-Alandroal), mina da Preguiça (Sobral da Adiça- Moura) e Algar do Guano (Sobral da Adiça- Moura) no seguimento da colaboração entre a EDIA e o ICNF. Com vista à recuperação do abrigo de Pedrogão, procedeu-se ainda à monitorização de temperaturas e humidades. Saliente-se o facto de, nesta época de criação, ter sido atestada a importância do abrigo de Pedrogão como maternidade.


Refira-se ainda que em toda a Europa, e até este momento, só se conheciam outros dois abrigos artificiais com esta característica, nomeadamente, o abrigo de Alqueva e o morcegário da Regaleira em Sintra.

Divulgação Ambiental No 3º trimestre foram desenvolvidas diversas ações de divulgação do DPP, nomeadamente, visitas guiadas no âmbito do Festival do Peixe do Rio, realizado em Pedrógão, e com crianças de oficinas de tempos livres da Vidigueira e Moura. No âmbito da candidatura Ações para o Desenvolvimento das Terras do Grande Lago (ADLA) foi aprovada a edição de um guia de Orquídeas Silvestres na área do EFMA, tendo sido adjudicada a execução da composição gráfica do mesmo. Encontra-se ainda em elaboração elemento de divulgação digital dos valores naturais de Alqueva e Pedrógão.


Participação em Projetos de Investigação Ao longo do trimestre foi prestado apoio logístico à Universidade de Évora no âmbito da participação da EDIA no projeto ALEX 2014: ALqueva hydro-meteorological EXperiment, o qual tem como objetivo a realização de uma campanha meteorológica singular em Alqueva – junho a setembro de 2014, cujo objetivo é a obtenção de dados que permitam caracterizar bem a massa de água, a camada limite atmosférica e as transferências entre a superfície e a atmosfera. Durante um período de cerca de três meses foram realizadas um conjunto de medidas contínuas de vários parâmetros na albufeira de Alqueva, incluindo os fluxos de energia (calor radiativo e sensível e latente), CO2 e H2O, bem como serão executados perfis térmicos da coluna de água. No mesmo período foram, ainda, medidas variáveis meteorológicas de superfície, nomeadamente, temperatura, humidade, vento, precipitação e pressão, sendo que estas atividades terão um programa próprio de observação integrado na campanha.

Monitorização Ambiental

No domínio da monitorização ambiental, e face ao número de programas de monitorização em curso, optou-se por sistematizar a informação relativa aos mesmos por sistema Alqueva-Pedrógão e rede primária e rede secundária, efetuando um ponto de situação do seu estado de execução para cada programa.

PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO DO SISTEMA ALQUEVA – PEDRÓGÃO E REDE PRIMÁRIA

Sistema Alqueva - Pedrógão e Rede Primária

Programas de Monitorização

Estado das Águas de Superfície e Estado das Águas Subterrâneas

Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais da Rede Primária do EFMA (Ano Hidrológico 2012/2014) Em curso

Monitorização dos Potenciais Impactes da Transferência da Água Guadiana-Sado na Ictiofauna (2014) Em curso

Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais da Rede Primária do EFMA (Ano Hidrológico 2014/2016) Em fase de audiência prévia

Monitorização dos Recursos Hídricos na Área dos Circuitos Hidráulicos de Amoreira-Caliços e Caliços-Pias para a Fase de Construção Em curso

Fauna, Flora e Vegetação

Monitorização da Eficácia das Medidas de Minimização do Efeito Barreira e do Efeito Armadilha Em curso

Avaliação da Eficácia do Dispositivo de Passagem de Peixes da Barragem de Pedrógão (monitorização) Em fase de conclusão

Monitorização da Avifauna na Área do Sistema Alqueva-Pedrógão Em fase de conclusão

Acompanhamento das Caixas para Morcegos na Envolvente das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão Em curso

Monitorização da Flora e Vegetação no Circuito Hidraulico de Adução à Barragem de Odivelas Em curso

Ponto de S ituação


PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

Durante o 3.º trimestre foram assegurados os trabalhos associados à prestação de serviços referente ao C.P. n.º 3/2012 para “Manutenção das Estações Automáticas Integradas na Rede Específica de Monitorização do Sistema Alqueva – Pedrógão (2012/2013)”. No mês de julho realizou-se a respetiva ação de manutenção, de acordo com o cronograma de trabalhos. No dia 18 de julho foi assinado um protocolo de cooperação entre a APA e a EDIA relativa à exploração das respetivas redes de monitorização, o qual engloba as redes hidrométricas, meteorológicas e de qualidade da água, da responsabilidade das duas entidades. Mensalmente é disponibilizada uma breve síntese com os resultados das monitorizações promovidas na rede primária do EFMA em fase de exploração. Encontra-se em fase de revisão o relatório onde são analisados os resultados das monitorizações efetuadas para avaliação da água afluentes às albufeiras do Pisão, Amoreira, Brinches, Serpa e Laje, no âmbito do qual são apresentadas algumas medidas que poderão ser implementadas com o objetivo de melhorar a qualidade da água armazenada. Foi ainda realizado um trabalho de identificação e contagem de quirópteros nas galerias da falha da barragem de Alqueva. Este trabalho identificou dezassete (17) indivíduos da espécie Rhinolophus ferrumequinum (Morcego-de-ferradura-grande), espécie com estatuto de conservação vulnerável.

Rede Secundária

Programas de Monitorização

Estado das Águas de Superfície e Estado das Águas Subterrâneas

Monitorização dos Recursos Hídricos na Área dos Blocos de Rega de Cinco Reis e Trindade – Fase de Construção Em curso

Programa Global para a Monitorização dos Recursos Hídricos Subterrâneos do EFMA - Fase de Exploração Em curso

Monitorização dos Recursos Hídricos na Área dos Blocos de Rega em Fase de Exploração – 2014 Em curso

Monitorização dos Recursos Hídricos para a Fase de Construção das Infraestruturas do EFMA – 2014/2015 Em curso

Fauna, Flora e Vegetação

Monitorização de Linaria ricardoi na Rede Secundária de Rega 2013 Em curso

Programa Global para Monitorização da Avifauna da Rede Secundária de Rega do EFMA – fase de exploração Em curso

Caracterização da Situação de Referência da Avifauna da Rede Secundária de Rega (2014) Em curso

Solos

Monitorização do Solo – Caraterização da Situação de Referência nos Blocos de Rega de Aljustrel, Ervidel, Beringel-Beja e São Pedro Baleizão Em fase de conclusão

Ponto de S ituação


Sistemas de Gestão na Área Ambiental

Sistemas de Informação de Recursos Hídricos de Alqueva (SIRHAL) Ao longo do 3.º trimestre teve continuidade a divulgação diária de um boletim com informação sobre a evolução do volume armazenado e variação diária das cotas das albufeiras de Alqueva e de Pedrógão, bem como informação diária acerca dos caudais registados a montante e jusante do sistema Alqueva-Pedrógão. A atualização do boletim é disponibilizada, diariamente, através do site da EDIA. Com o objetivo de efetuar o controlo do caudal libertado pela barragem de Pedrógão vs o valor de caudal ecológico a assegurar, é efetuada a análise dos caudais descarregados e dos valores registados no rio Guadiana e divulgado o valor do caudal ecológico a cumprir no mês seguinte. Procedeu-se ainda à divulgação interna do regime de caudais ecológicos para a rede primária do EFMA, atualmente em exploração. Esta divulgação tem uma periodicidade mensal. Sempre que solicitado pelos regantes foram também disponibilizados os resultados da monitorização dos recursos hídricos superficiais referentes à rede primária. No mês de julho foi disponibilizado o boletim de qualidade da água para rega, no qual constam alguns dos resultados das campanhas efetuadas em maio de 2014 nos locais Alqueva-Captação e Pedrógão/Ardila-Captação. No que respeita à conceção e desenvolvimento do sistema de informação de suporte à monitorização ambiental do EFMA, componente recursos hídricos, com a entrada em exploração das diversas infraestruturas que constituem o Empreendimento, a EDIA tem promovido a implementação de um conjunto de programas de monitorização ambiental que visam, no seu conjunto, recolher os dados de suporte à tomada de decisão, tendo em consideração as disposições de monitorização resultantes dos diplomas legais em vigor, bem como as responsabilidades e competências atribuídas à Empresa ao nível da gestão e exploração do EFMA. Durante o trimestre decorreu o período de testes do sistema de informação em desenvolvimento. A implementação do EFMA contempla a infraestruturação de diversas áreas de rega, cuja alteração do regime de sequeiro para regadio, ou apenas a alteração da origem de água, em áreas onde já se pratique o regadio, implica alterações do solo que importa acompanhar e monitorizar, sendo determinante para compreender os resultados obtidos e a evolução registada ao longo do período de exploração do EFMA. Na sequência da adjudicação do robustecimento do Sistema de Informação de Suporte à Monitorização dos Solos do EFMA (SISMS) (já desenvolvido em 2009), durante o presente trimestre tiveram inícios os trabalhos de levantamento da informação existente.


Ordenamento do Território

No âmbito da proposta de modificação do “Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrogão” (POAAP) foi enviada para a presidência da APA, a 8 de julho, o parecer da EDIA e dos municípios, sobre o ofício enviado por esta entidade, a propor o agendamento de uma reunião conjunta entre as várias entidades com competência na matéria (APA, CCDRA, Municípios, EDIA e ATLA), para que sejam definidas as etapas subsequentes do processo bem como um cronograma de trabalho adequado. Aguarda-se resposta da APA a este ofício. Por outro lado, e no âmbito da temática relativa à promoção da fertilidade das áreas abrangidas pelo EFMA, através do incremento da incorporação de matéria orgânica estabilizada, foram desenvolvidos pela EDIA contactos com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e com a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS), no sentido de delinear uma estratégia conjunta entre as diversas entidades, que resulte em benefícios para os solos do EFMA. Neste contexto, foi assinado no dia 27 de setembro um protocolo de cooperação entre a EDIA, o INIAV e a FPAS, que contou com a presença da Exma. Sr.ª Ministra da Agricultura e do Mar, Dr.ª Assunção Crista. O objetivo deste protocolo é o desenvolvimento de uma estratégia integrada de conservação do solo e promoção da fertilidade do EFMA.


1.5. Projetos Especiais

Parque de Natureza de Noudar

No 3.º trimestre os trabalhos agroflorestais no PNN decorrem de acordo com o estipulado no Plano de Exploração Agro-Florestal 2014, dando seguimento à lógica de fomentando da multifuncionalidade e sustentabilidade da exploração agro-florestal e de forma a contribuir para a conservação dos valores naturais. No âmbito das operações florestais, teve lugar a prevenção e vigilância contra incêndios, com a continuação do período de vigília até 15 de setembro. Nas atividades pecuárias realizou-se o despiste de tuberculose, o tratamento sanitário da vacada e registo de nascimentos. Decorreu ainda a preparação do processo de montanheira de porco alentejano e a aquisição de bebedouro para as vacas.


Durante este período, e no que respeita à gestão de hortas e pomares, efetuou-se a substituição de eletrobomba da estação de tratamento de águas e reparação do sistema de rega das hortas e do pomar, a preparação de talhões para culturas outono-inverno e sementeira/plantação e a colocação de armadilhas biológicas. Na gestão cinegética realizaram-se duas jornadas cinegéticas às rolas e pombos e uma jornada cinegética aos javalis. Na vertente agrícola teve lugar a preparação do terreno para instalação de culturas para a fauna e do processo para instalação de uma vedação na fonte Figueira/Pançona no PNN.

Em termos de biodiversidade, as atividades desenvolvidas no âmbito do projeto de reintrodução do Lince Ibérico “IBERLINX II” no PNN, no decorrer deste trimestre, disseram respeito à aquisição de varões e isoladores para o cercado elétrico de coelho-bravo no parque da Mina e a aquisição de ração especial para coelho-bravo. Teve continuidade a captura, vacinação, marcação e libertação de coelhos no PNN. Os trabalhos de monitorização desenvolvidos no âmbito do projeto IBERLINX II disseram respeito aos seguintes grupos biológicos: aves, veados, coelhos e peixes. Em termos de projetos específicos decorreu o planeamento do processo de exclusão de morcegos e a construção de telheiro para abrigo e aquisição de instrumentos (deteção e gravação) para formação dos colaboradores, a decorrer em outubro. No âmbito do património cultural destaque-se a participação em reuniões técnicas com a autarquia e Direção Regional de Cultura (DRC) e reabertura do Castelo de Noudar (09 de agosto).


Neste período teve ainda lugar a aquisição de sinalética vertical, para a estrada nacional e caminho municipal, o planeamento de colocação com a autarquia e a gestão de licenciamentos. Foram ainda definidos os conteúdos para implementação de um sistema de sinalética informativa (em madeira) e os layout para os novos mapas de percursos do PNN. As atividades associadas à exploração turística e hoteleira correm conforme previsto, sendo de destacar, entre outras, o acompanhamento de reservas de alojamento e a produção e definição de conteúdos dos novos mapas informativos de território/herdade. No restaurante destaque-se o processo de licenciamento Passmúsica e de certificado Verdoreca. Nos públicos e programas referenciem-se as seguintes propostas: programa Dark Sky Alqueva; programa comitiva polaca EDIA-EMAS e o programa visita turma de Biologia – ISPA. Na área da educação e mediação referencie-se a organização e divulgação do curso de fotografia “Experiências Fotográficas”, com o Museu da Luz e a Fundação Calouste Gulbenkian (outubro), e o planeamento da reportagem ‘Astro-Fotografia’, com Miguel Claro. Na vertente destinada ao público escolar e professores teve lugar a visita de estudo da Escola Básica e Integrada de Mourão, com 46 alunos + 6 professores (16 de julho) e a visita de estudo do Centro Infantil N.ª Sr.ª do Carmo (Moura), com 27 alunos + 3 professores (30 de julho). Neste período destaque-se ainda a realização dos Campos de Férias 2014 do Parque de Natureza de Noudar, que contou com duas iniciativas:

Campo de Férias Júnior (7-12anos) com 17 participantes (06-12 de julho); e Campo de Férias Master (10-16 anos) com 17 participantes (20-26 de julho).


Quanto às atividades de divulgação e promoção, evidencie-se, no âmbito das colaborações e parcerias, a visita de fotógrafo da National Geographic (01 Agosto), a divulgação das edições “Minuto Verde” na página de Facebook do PNN e a participação no “Guia Oficial de Turismo do Alentejo e Ribatejo”. Referencie-se igualmente, neste período, o apoio ao evento BTT ‘Veredas de Noudar’ (fevereiro 2015), a visita de uma empresa de animação turística (Sistemas de Ar Livre - SAL) para inclusão na rede de percursos pedestres Turismo do Alentejo. Na comunicação e plataformas teve lugar a aprovação do novo logotipo do PNN, a definição de imagem, layout e elaboração de conteúdos para novo website PNN e a adesão ao site Dark Sky e à plataforma Trivago. Referencie-se ainda a aquisição de livros da Câmara Municipal de Barrancos e de Diários de Natureza [lince ibérico (Associação Iberlinx)], para venda na loja, e as provas de cor dos Guias Flora Herbácea e Aves Nidificantes. Neste período cabe igualmente destacar, no âmbito do património urbano, a conclusão do procedimento de fornecimento e instalação do sistema de abastecimento de gás propano.


Museu da Luz

No âmbito das atividades programáticas do Museu relevem-se, no 3.º trimestre, as seguintes exposições temporárias de longa duração: Sala de Memória (reformulação com inclusão de objetos arqueológicos), ‘Aldeia Dupla’ (reedição, sala da Água) e a programação e planeamento da exposição de Gabriela Albergaria (nov.2014). ‘Guadiana 86-14’, fotografia de Duarte Belo – Sala da Luz e ‘O Barbeiro da Luz’ foram as exposições temporárias de curta duração patentes neste período. Neste trimestre prosseguiu ainda a exposição itinerante “Dar Voz aos Objetos”, na sede EDIA, em Beja. No âmbito das intervenções e instalações de arte e exterior, destaque-se a proposta de Plano de Ação para potencialização do território/envolvente do Museu. Dedicada ao público escolar/professores, mas também à comunidade concelhia, decorreu em simultâneo, a organização da iniciativa ‘Férias no Museu’, com a autarquia de Mourão, em articulação com o PNN (julho), a programação e implementação das atividades decorrentes das exposições temporárias e a realização de visitas guiadas e oficinas para escolas. Com exposição própria, o Museu participou igualmente na edição de 2014 do ‘Monsaraz Museu Aberto’, numa colaboração com a autarquia de Reguengos de Monsaraz (julho). Neste período teve também lugar o arranque da preparação de projeto ‘Potenciação e dinamização do telescópio Orion Skyquest no Museu da Luz’, no âmbito da parceria com a Dark Sky Alqueva.

http://ultimasreportagens.com/urdata/724fs/index.html


Quanto ao programa ‘Residências na Aldeia’ indiquem-se, no quadro das residências de ‘arte’, o ProjectoGeo para gravação de música (18 a 20 de julho) - ‘Sons do Mundo’, e as danças tradicionais alentejanas (29 de julho a 1 de agosto) - ‘Pé de Xumbo’. Na área da investigação teve lugar o design de iluminação exterior na paisagem envolvente do museu (7 a 11 de julho; instalação/exposição em 2015) - ‘À Luz do Alqueva’ e o encontro internacional de astronomia e astrofotografia (13 e 14 de setembro) - ‘Luz Cósmica: explorar o céu nocturno’. Na formação e workshops decorreram as oficinas e baile de danças tradicionais alentejanas, pela associação ‘Pé de Xumbo’ (29 de julho a 1 de agosto) e o workshop de astrofotografia (13 e 14 setembro) - ‘Via Láctea no Alqueva’.

Na área de divulgação e publicações teve lugar o acompanhamento da produção do livro ‘Guadiana. 86-14’, fotografias, de Duarte Belo. Destaque para a proposta de conceção de novo folheto do Museu com encarte de divulgação do Monte dos Pássaros e informações atualizadas sobre as novas potencialidades do museu, designadamente, residências e telescópio. Na área da comunicação, prosseguiram as promoções “10 anos 10 euros” em artigos diversos da loja do Museu e foi proposta a conceção de novos lápis e marcadores de livros. Teve continuidade a atualização das plataformas de comunicação web do Museu - website e facebook, assim como a promoção dos seus espaços e experiências através de imagens fotográficas e textos, divulgação de atividades, iniciativas e exposição temporária do Museu através da sua conta facebook. Teve seguimento o envio de notícias e divulgação de iniciativas do Museu, através da newsletter.


Neste período mantiveram-se as colaborações estabelecidas com outras entidades. Mencionem-se, entre outras, as parcerias de longa duração com as seguintes entidades: Escola Básica e Integrada de Mourão; Câmara Municipal de Mourão e de Reguengos de Monsaraz; Junta de Freguesia de Luz; Fundação Calouste Gulbenkian (Programa Descobrir); Direção Regional de Cultura do Alentejo; Delegação Regional de Educação do Alentejo; Universidade e Museu de Évora. No que respeita às parcerias pontuais destaquem-se, no período em análise, as seguintes parcerias:

Fundação Calouste Gulbenkian (curso para professores 2014/15); Dark Sky Alqueva; Universidade de Leiden e The World at Night (encontro internacional ‘Luz Cósmica’); ProjectoGeo (concerto ‘Sons do Mundo’); Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz (‘Monsaraz Museu Aberto’) e Câmara Municipal de Mourão (Férias no Museu’14).

No que respeita a instalações e equipamentos referencie-se a manutenção da envolvente do Monte dos Pássaros, Pátio da Casa da Aldeia e Monte da Julioa.

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Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia

O Centro de Cartografia tem dado especial atenção às necessidades internas da Empresa, procurando sempre acompanhar as mais modernas tecnologias de evolução da informação geográfica, cartográfica e cadastral. As atividades do Centro de Cartografia desenvolvidas no período em análise, foram as seguintes:

Execução de altimetria vetorial à escala 1:10.000 para a área de influência do EFMA de acordo com as necessidades internas da EDIA;

Resposta a solicitações na componente topográfica a várias direções da Empresa; Monitorização geodésica das barragens de Brinches, Cinco Reis, Serpa, São Pedro,

Amoreira e do reservatório 4 do Monte Novo; Adjudicação do concurso público para a contratação das equipas de topografia para a

realização do cadastro predial nos concelhos de Loulé e Tavira no âmbito do projeto Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral (SiNErGIC);

Realização da auditoria interna do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de acordo com a Norma ISO 9001:2008 e agendamento, para novembro, da auditoria externa com Associação Portuguesa de Certificação (APCER); e

Preparação do ajuste direto para a piquetagem dos limites de expropriação, indemnização e servidão do 4.º troço da adução a Vale de Gaio.

No 3.º trimestre prosseguiu o trabalho no âmbito do “Portal do Regante”. Este projeto pretende produzir uma ferramenta de apoio ao cliente de regadio do EFMA, permitindo a consulta nas componentes financeira, exploração, e agrícola. Na área de desenho técnico, foram realizados trabalhos nos projetos de autorização de instalação prévia de equipamento sob pressão à DREAL (blocos 4 e 5 de Baleizão-Quintos - reservatórios hidropneumáticos) e certificação energética e elaboração das medidas de autoproteção de segurança contra incêndio do edifício sede da EDIA (Beja). Durante este trimestre teve continuidade o processamento de dados para o sistema de Gestão de Ativos, criando-se a numeração hierárquica e sequencial exigida pelo SAP para os perímetros de Ervidel, Ferreira e Pisão. Na área de expropriações e cadastro prepararam-se os elementos de base de faixas e cadastro devido à urgência na obtenção da informação nos projetos bloco de Rio de Moinhos e circuito hidráulico Roxo-Sado. No âmbito do bloco Caliços-Machados, circuito hidráulico Caliços-Machados e bloco de Moura-Gravítico, para efeitos de cálculo dos valores indemnizatórios a pagar aos proprietários de prédios onde existam culturas permanentes e/ou de regadio, foram elaboradas plantas com identificação das áreas de voltadouro, ocupação cultural e conversão cultural, por prédio rústico. Foram ainda entregues os elementos para publicação da DUP em Diário da República, de todos estes projetos exceto o do bloco Moura Gravítico.


Ainda relativamente à área de cadastro, foi implementado na aplicação de suporte (SICE), um novo ofício automático, que indica um resumo das áreas afetadas de um dado proprietário, para um bloco. Foram ainda criados diversos relatórios em Excel, indicando taxas de adesão, quadros resumo para auditoria POVT, entre outros valores. Neste trimestre foi disponibilizada a primeira versão da aplicação web dedicada à área comercial. Foram também elaborados mapas de localização para as alternativas encontradas para a possível implantação de fábrica de processamento de beterraba no concelho de Beja, conjugando a informação cedida pela autarquia de Beja com os dados da EDIA. Relativamente ao controlo de qualidade do cadastro de infraestruturas, foram detetadas e corrigidas lacunas nos valores de pressão de bocas de rega em todos os blocos do EFMA. No suporte à faturação, foram identificadas unidades de rega onde o regime de pressão é diferente daquele associado ao bloco, que constituem assim casos excecionais a acautelar em fase de faturação. Os blocos tratados foram os de Beja, Rio de Moinhos e Baronia Alto, Alvito Alto e Alvito Baixo. Foram ainda identificadas as parcelas de rega abrangidas pela ZPE de Cuba, caracterizando os diferentes cenários existentes (por bloco, pré-existência de regadio, inclusão no acordo APA). Ainda neste sector, foram corrigidos consumos existentes e titularidades e efetuados relatórios em Excel para validar os valores faturados. Foram também produzidos relatórios resumo com os dados resultantes da faturação, e validados todos os registos existentes que sincronizam a informação SIG/SAP. Na área de aplicações e sistemas foi implementada a funcionalidade de histórico de proprietários associados a um prédio, necessário nos casos onde diversos projetos afetam o mesmo prédio ao longo do tempo. Criaram-se novas ligações à base de dados geográfica para que os restantes sistemas de informação possam consultar caudais, regimes de pressão, e inscrições de precários, possibilitando a faturação automática também nestes casos.


2. ESTRUTURA DE SUPORTE

Recursos Humanos

No 3.º trimestre de 2014 foram finalizadas as intervenções sobre o software de GRH iniciadas no trimestre anterior e fruto das alterações introduzidas no cálculo das remunerações por via da decisão do Tribunal Constitucional. No final do 3.º trimestre de 2014, a Empresa contava com um total de 187 colaboradores (entre efetivos e contratados a termo), distribuídos pelas diferentes categorias profissionais:

No período em análise foram quatro (4) os colaboradores da Empresa que receberam formação, distribuídos por três (3) ações de formação relacionadas com as seguintes áreas: cartografia, sistemas de informação e ambiente. O volume de formação para o período considerado foi de sessenta e três (63) horas.

Sistemas de Informação

Como atividades mais relevantes no terceiro trimestre de 2014, destaque para o desenvolvimento de software para integração de dados da telegestão (possibilitando uma análise integrada dos volumes consumidos) e o lançamento do ajuste direto para aquisição de infraestrutura tecnológica para o datacenter da EDIA.

28

97

62

Colaboradores

Técnico Especialista

Técnico Superior

Técnico


Desenvolvimento, Promoção e Divulgação

Durante o 3.º trimestre de 2014 a EDIA continuou a acompanhar os trabalhos e iniciativas da constituição da Reserva Dark Sky em Alqueva, sendo de salientar, neste período, a colaboração para a realização da Dark Sky Party, que se realizou entre 22 e 24 de agosto no concelho de Reguengos de Monsaraz. No âmbito do Projeto das Aldeias Ribeirinhas de Alqueva (ARA) foram efetuadas reuniões periódicas com os jovens do Projeto ARA e com stackeholders. Ainda durante este período é de salientar o acompanhamento prestado aos projetos em curso abrangidos pelo “Passaporte ao Empreendedorismo” e “Coopjovem”, nomeadamente, com o acompanhamento da elaboração dos respetivos planos de negócio. Realce-se que o acompanhamento referenciado conta com a colaboração da CEGOC, empresa de formação à qual foi adjudicado o trabalho de acompanhamento e construção dos planos de negócio. Esta rúbrica está abrangida e incluída no prémio EDP solidária. No mês de agosto foi ainda apresentado aos presidentes dos municípios que incorporam a ATLA, o estudo prévio das “Aldeias Floridas de Alqueva”, desenvolvido por uma das jovens do Projeto ARA que tem como formação de base a arquitetura paisagística. De salientar que este estudo aponta para o dotar de uma vocação às aldeias ribeirinhas de Alqueva, a qual se irá centrar em três elementos nucleares: água; reserva Dark sky e flores. No que se refere ao projeto do Hostel, de igual forma e junto de alguns municípios e juntas de freguesia, foi prestado apoio na identificação de casas que poderão ser incorporadas no modelo de negócio proposto, através da distribuição de formulários desenvolvidos com este objetivo que foram entregues sobretudo nas juntas de freguesia. No período prosseguiu a gestão e manutenção do acervo documental da empresa, associado ao Centro de Documentação (C.D.) da EDIA, bem como o apoio a estudantes, investigadores e potenciais investidores. Merece particular destaque neste período a consolidação do facebook do Centro, o qual passou a marcar presença nas redes sociais, divulgando as novas publicações associadas ao C.D., disponibilizando link de acesso à base dados do mesmo e promovendo os principais eventos e iniciativas da EDIA. Num curto espaço de tempo esta plataforma conta já com mais de 200 “likes”. No âmbito do Projeto Comenius\Regio e juntamente com os restantes parceiros (EMAS, Câmara Municipal de Beja (CMB) e Agrupamento n.º 1 de Escolas de Beja), mencione-se ainda o acompanhamento e participação em reuniões com vista à receção de grupo de polacos que se irá deslocar a Beja e a Alqueva no início do 4.º trimestre de 2014.


Continuou a ser efetuado o acompanhamento, em reportagem, de diversos órgãos de comunicação social (OCS), na realização do “cliping” diário aos vários OCS nacionais, regionais e online, com registo para a publicação de 217 notícias com referência à EDIA e/ou ao EFMA, sendo que cerca de 28% dessas notícias tiveram origem na divulgação efetuada pela EDIA. Neste período foram produzidas e distribuídas 7 notas de imprensa. Procedeu-se igualmente à manutenção dos sites institucional da EDIA e Alqueva.com.pt. e à atualização e validação de todos os conteúdos, assim como à colaboração na manutenção da intranet da EDIA e atualização diária da revista de imprensa on-line. No âmbito do protocolo com o NERBE/AEBAL, para implementação da “Estratégia de Comunicação para a região de Alqueva, 2014/2015”, foram concluídas as filmagens, montagem e reprodução definitiva do filme sobre as potencialidades do EFMA. Ainda neste âmbito referencie-se a participação na AGROGLOBAL, com o stand “Alqueva”, realizada em Valada do Ribatejo (10 a 12 de setembro). Relativamente à componente de relações públicas, procedeu-se à receção das seguintes entidades em visita à EDIA, às infraestruturas do EFMA e outras ações:

Visita da Federação de Regantes da Andaluzia, Espanha (FERAGUA) e FENAREG, a explorações agrícolas e infraestruturas do EFMA (16 de julho);

Visita de um grupo de potenciais investidores da Arábia Saudita a explorações agrícolas e infraestruturas do EFMA (20 de agosto); e

Receção, em Alqueva, de um grupo de congressistas internacionais que integraram o Congresso Mundial da Água (26 de setembro).


Neste âmbito é ainda de relevar a receção personalizada no CIAL de 33 grupos organizados e outras visitas inopinadas, num total de 1.771 visitantes. Evidencie-se ainda o aumento de 782 visitantes registado no CIAL face a igual período do ano passado, devido às obras realizadas nas suas instalações em agosto de 2013. Os visitantes foram maioritariamente portugueses, mas também de Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Brasil, Dinamarca, Bélgica, entre outros. No período indique-se ainda a participação na exposição integrada no Congresso Mundial da Água, realizado em Lisboa (21 a 25 de setembro), o final da exposição/instalação ‘Fazer falar o silêncio… Fotografia, lixo e memória’, a assinalar o Dia Mundial do Ambiente.

Sustentabilidade nos Domínios Económicos, Social e Ambiental

A área da Sustentabilidade da EDIA está estruturada em três vertentes: organização, gestão e comunicação. A área de Sustentabilidade da Empresa encontra-se assim organizada com base na tipologia transversal e interdisciplinar que lhe está associada. No que respeita à componente relacionada com a organização, o sistema de Gestão de Indicadores – Sustentabilidade, esteve na base da organização do reporte de sustentabilidade para os anos de 2012 e 2013. Neste trimestre procedeu-se a uma avaliação do SGI – Sustentabilidade, com o objetivo de introduzir, até final do ano de 2014, as melhorias necessárias que virão a conferir maior fiabilidade à recolha de informação para os diversos relatórios que a Empresa deve elaborar e facilitar a inserção e organização dos dados por parte das diversas áreas departamentais. Na área da gestão, e decorrente de reuniões e trabalhos preparatórios entre a EDIA e a Cáritas Diocesanas de Beja, continuaram os trabalhos conducentes à materialização do protocolo já aprovado e que irá ser assinado entre as partes no 4º trimestre de 2014. No que se refere a um dos domínios deste protocolo, designadamente, a gestão da oferta e procura de emprego na área de influência do EFMA, com recurso à plataforma desenvolvida pela Cáritas Portuguesa e Espanhola, iniciou-se neste período uma colaboração em termos efetivos. A 16 de setembro de 2014 referencie-se reunião com a Diretora do Centro Regional da Segurança Social de Beja, o Diretor do Estabelecimento Prisional de Beja e elementos do Centro Operativo de Tecnologias do Regadio (COTR), tendo por objetivo a avaliação de oportunidade de desenvolvimento de projeto de responsabilidade social com os reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja.


Na vertente de desenvolvimento, um dos principais trabalhos levados a cabo, e que decorre do protocolo assinado entre a ATLA e a EDIA, prende-se com o apoio na elaboração do Plano de Ação para o período 2014 – 2020. Referencie-se, neste âmbito, a participação, com a ATLA, em diversas reuniões de apoio à elaboração deste Plano para as Terras do Grande Lago Alqueva. Estas reuniões tiveram lugar em Reguengos de Monsaraz, Moura e Olivença, esta última, com presença de elementos do Governo da Extremadura Espanhola. Destaque ainda a reunião técnica ocorrida com a CCDRA, APA, ATLA e Genuinland no dia 9 de setembro de 2014, em Évora. Neste trimestre destaque-se ainda, a partir do dia 25 de setembro, a inclusão da EDIA na Rede RSO PT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações), por deliberação do seu Steering Commitee. Integrar a REDE RSO PT significa que a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. aderiu à Carta de Princípios e promove a responsabilidade social. Saliente-se que a Rede RSO PT assume como missão prioritária trabalhar as diferentes dimensões da responsabilidade social, promovendo a convergência e disseminação de conhecimentos e práticas de RSO, sendo que, para o efeito, prevê a disponibilização de ferramentas de diagnóstico, de planeamento, de implementação, de avaliação e de monitorização da responsabilidade social. Esta REDE pretende contribuir de forma significativa e real para a implementação de políticas e práticas sustentadas na gestão das organizações, independentemente do ramo de atividade, dimensão ou localização, promovendo ainda grupos de trabalho temáticos.


Por outro lado, e no âmbito do desenvolvimento de ações que consolidem um crescente envolvimento com a comunidade regional, associando os trabalhadores da EDIA, seus fornecedores e clientes, está a ser organizada a “Volta Solidária Alqueva”. A organização deste evento está a cargo de uma equipa de projeto, transversal, cujos elementos se voluntariaram para participar na organização. A Corrida Solidária de Alqueva irá decorrer no dia 18 de Outubro, pelo que a equipa de projeto retomou os trabalhos de organização durante o mês de julho. Foram definidos diversos aspetos logísticos do evento, nomeadamente, percurso e sua validação, colaboração da Associação de Atletismo de Beja, orçamento previsional da prova, regulamento, público-alvo, potenciais patrocinadores, contactos com entidades locais com competências na matéria, nomeadamente GNR e Bombeiros Voluntários de Beja. As primeiras ações organizativas visaram a formação da parceria de patrocinadores. Este trabalho passou pela elaboração do dossier de patrocínio, carta de apresentação do evento e contactos presenciais para sensibilização dos potenciais grandes patrocinadores. Como resultado desta sensibilização, a Caixa de Crédito Agrícola de Beja e Mértola aderiu de início ao projeto, sendo o patrocinador platina do evento. Até final de setembro, todos os custos previstos com a realização da Volta Solidária de Alqueva (VSA) estão cobertos por diversos parceiros que se associaram a esta iniciativa, através de apoio financeiro ou fornecimento de bens e serviços. Estima-se que o número de patrocinadores seja superior a 40 entidades locais e regionais, dada a grande recetividade que a equipa tem sentido, nos diversos contactos já efetuados. Foi construída uma aplicação informática que irá suportar toda a componente de inscrições, pagamentos e validações. O Projeto Rios, um dos vencedores da edição de 2013 dos Green Project Awards, com o lema “Adote um troço de um rio!” tem como objetivos “a adoção e monitorização de um troço de rio, de modo a promover a sensibilização da sociedade civil para os problemas e a necessidade de proteção e valorização dos sistemas ribeirinhos.” Neste contexto é necessário adotar um troço de um rio ou uma ribeira com uma extensão de 500 metros, sendo fornecido pelo Projeto um kit didático para suporte às atividades. Face aos objetivos do Projeto e atendendo ao compromisso delineado na Agenda de Sustentabilidade a EDIA aderiu ao projeto Rios tendo a sua implementação ficado a cargo de uma equipa interna. Considera-se que a adesão da EDIA a este Projeto e a sua implementação no seio da Empresa permitirá consciencializar os colaboradores e respetivas famílias para esta temática, de extrema importância no contexto do EFMA. Uma vez que todo este processo é voluntário por parte dos intervenientes, a adesão ao Projeto permitirá ainda fomentar a responsabilidade social e ambiental no âmbito da Empresa, sendo que no sul de Portugal a EDIA é a primeira empresa a aderir a este Projeto.


Durante este trimestre procedeu-se a visitas técnicas a três troços de ribeiras, à sua avaliação de acordo com os critérios com base em diretrizes específicas - técnicos e do projeto (proximidade a localidades, facilidade de acesso, bem como a sua ligação ao EFMA), tendo sido selecionado o troço de ribeira a adotar, encontrando-se agora em fase de revisão o relatório de caracterização deste troço. Será também elaborado o plano de ação e calendarizadas as ações que irão ter lugar no último trimestre de 2014 e início de 2015. Na área da ‘comunicação’ refira-se, por outro lado, que a redação do Relatório de Sustentabilidade (R.S.) foi efetuada seguindo o protocolo GRI e dando cumprimento aos critérios específicos deste tipo de reporte, tendo por base a estrutura de relatório previamente aprovada, de acordo com a Agenda Estratégica da Sustentabilidade, em vigor desde o último trimestre de 2013. No 3.º trimestre, procedeu-se à escolha e aprovação do design gráfico do relatório, estando em fase final de preparação das telas finais. Neste período foi dada continuidade aos trabalhos de preparação do Seminário sobre Capital Natural, previsto para o 4.º trimestre de 2014, com o alinhamento do programa, oradores e prémio. A convite da Universidade do Algarve a EDIA integrou ainda o conjunto de entidades convidadas a dar parecer sobre a estrutura curricular e programática do curso de Mestrado Integrado em Engenharia da Sustentabilidade que irá ser lançado por esta instituição universitária. Neste período a EDIA assegurou a sua representatividade no BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, desenvolvendo as seguintes atividades:

Encontro de Delegados do BCSD; Participação no evento Cidade + e nas Conferências sobre “Eventos Sustentáveis” e

“Desenvolvimento Sustentável”; Definição, preparação e envio do Caso de Estudo para representar a EDIA no Anuário de

Sustentabilidade do BCSD, na versão impressa e no site. O projeto escolhido foi o Dispositivo de Passagem de Peixes; e

Participação na sessão da AÇÃO 1 - Diagnóstico de Competências - reunião de delegados e presidentes com o Exmo. Sr. Ministro da Educação e Ciência, Dr. Nuno Crato.


3. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO

3.1. Aplicação das Normas de Contratação Pública Em termos da aplicação das Normas de Contratação Pública, a EDIA está sujeita à aplicação do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei N.º 18/2008, de 29 de janeiro, por força do disposto no respetivo artigo 2.º, n.º 2, alínea a). Na aplicação das normas da contratação pública a EDIA norteia-se pelos princípios da igualdade, da não discriminação e da transparência enunciados no artigo 2.º da Diretiva n.º 2004/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março, sem perder de vista outros valores igualmente relevantes como sejam a economicidade ou boa gestão financeira dos recursos públicos e a seleção da proposta mais conveniente para o interesse público. As decisões que autorizam a realização de despesa suportam-se em informações onde é justificada a necessidade de contratar e proposto o procedimento mais adequado, seguindo a tramitação prevista no CCP e as regras de procedimento estabelecidas em regulamento interno, tendo presente a necessidade de desagregar funções e objetivar as peças de cada procedimento, em particular ao nível da definição do respetivo critério de adjudicação. 3.2. Investimento Contratualizado No 3.º trimestre de 2014 a EDIA assumiu compromissos na ordem dos € 21.548.906.Este resultado deveu-se, sobretudo, à adjudicação das empreitadas de construção da rede secundária de rega, designadamente, das obras dos blocos de Barras, Torrão e Baronia Baixo e do bloco Roxo-Sado (Subsistema Alqueva), e do bloco de Moura Gravítico (Subsistema Ardila).

POR PROGRAMAS Investimento (%) POR NATUREZA Investimento (%)

Barragem de Alqueva 0 0% Contrato 21.547.977 100%

Central de Alqueva 0 0% Revisão de Preços 929 0%

Barragem e Central Pedrógão 0 0% Trabalhos a Mais 0 0%

Estação Elevatória Alqueva - Álamos 0 0% Trabalhos a Menos 0 0%

Rede Primária -2.153.925 -10% Encargos Adicionais 0 0%

Rede Secundária de Rega 24.417.658 113% Indemnizações 0 0%

Desenvolvimento Regional -714.827 -3% Multas 0 0%

Prémios 0 0%

Total 21.548.906 100% 21.548.906 100%

Compromissos assumidos no 3.º Trimestre de 2014

(desagregado por Programas e por Natureza)

Unid: Euro

RESUMO DO COMPROMISSOS ASSUMIDOS


Os compromissos acumulados desde o início da implementação do EFMA até ao final de setembro de 2014, foram de € 2.325.997.144. Destes, os valores relativos à rede secundária correspondem a 33,1% do total, seguidos pelos da rede primária, com 28,7%, e pela barragem de Alqueva, com 26,3%. Do investimento contratualizado falta realizar € 218.809.718, que incidem fundamentalmente nas redes secundária (€ 145.959.194) e primária (€ 61.636.034).

Investimento (%) Investimento (%)

Barragem de Alqueva 610.755.312 26,3 603.912.296 6.843.016 3,1

Central de Alqueva 131.945.217 5,7 130.944.614 1.000.603 0,5

Barragem e Central de Pedrógão 89.239.522 3,8 87.783.733 1.455.789 0,7

Estação Elevatória dos Álamos 44.800.572 1,9 43.578.963 1.221.609 0,6

Rede Primária 667.660.825 28,7 606.024.791 61.636.034 28,2

Rede Secundária 769.136.969 33,1 623.177.775 145.959.194 66,7

Desenvolvimento Regional 12.458.727 0,5 11.765.255 693.472 0,3

Total 2.325.997.144 100,0 2.107.187.426 218.809.718 100,0

Por Realizar

Compromissos assumidos e realização deste o início das atividades (ano 1995) até ao final do 3.º Trimestre de 2014

(desagregado por Programas)

Unid: Euro

ProgramasContratualizado Realizado até

30/09/2014

Barragem de Alqueva

Central de Alqueva

Barragem de Pedrógão

Estação Elevatória dos Álamos

Rede Primária

Rede Secundária

Desenvolvimento Regional

Investimentos por realizar no final do 3.º Trimestre de 2014(desagregado por Programa)


3.3. Investimento Realizado O investimento realizado em 2014, até ao final de setembro, não incluindo as capitalizações de encargos de estrutura e financeiros, atingiu o montante de m€ 89.779,76, elevando o total do investimento no EFMA, desde 1995 até ao final deste trimestre, para m€ 2.107.187,41.

Na avaliação dos investimentos “por Sistemas” verificou-se que os investimentos globais incidiram nas infraestruturas do sistema primário, seguidos, com uma diferença significativa, das infraestruturas secundárias. Em 2014 o investimento incidiu na rede secundária, seguido da rede primária.

Até 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Barragem de Alqueva 606.310,00 2.063,54 2.736,08 1.959,15 -11.380,12 2.181,30 42,35 603.912,30

Central Hidrolétrcia de Alqueva 130.817,32 52,30 75,00 130.944,62

Barragem e Central de Pedrógão 85.754,17 1.922,04 98,86 3,10 4,74 0,82 87.783,72

Estação Elevatória Alqueva-Álamos 42.614,34 589,12 320,39 2,54 0,34 52,22 43.578,96

Rede Primária 286.002,27 112.180,63 64.657,90 49.058,77 31.215,14 22.847,02 40.063,05 606.024,79

Rede Secundária de Rega 266.623,97 139.266,17 59.482,36 43.602,84 38.204,23 26.396,95 49.601,25 623.177,76

Desenvolvimento Regional 13.268,57 511,10 214,46 -2.985,16 660,83 74,57 20,90 11.765,26

TOTAL 1.431.390,64 256.584,90 127.510,05 91.641,24 58 .779,82 51.501,01 89.779,76 2.107.187,41

Investimento Realizado "por Programa" até ao final do 3.º Trimestre de 2014

PROGRAMAS Total

Unidade: Milhares de Euros

Anos

Até 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Infraestruturas do Sistema Primário 1.147.234,66 116.807,30 67.813,05 50.847,22 19.914,76 25.029,49 40.157,62 1.467.804,12

Infraestruturas Secundárias 266.623,99 139.266,15 59.482,36 43.602,84 38.204,23 26.396,95 49.601,25 623.177,75

Promoção e Desenvolvimento Regional 17.532,00 511,44 214,64 -2.808,82 660,83 74,57 20,90 16.205,55

TOTAL 1.431.390,64 256.584,90 127.510,05 91.641,23 58 .779,82 51.501,01 89.779,76 2.107.187,41

Anos

Investimento Realizado "por Sistema" até ao final do 3.º Trimestre de 2014


SISTEMAS Total


Na análise “por Projetos” verificou-se a continuidade de incidência no projeto de “Sistema Global de Abastecimento de Água”, que corresponde às redes primária e secundária.

3.4. Financiamento do Empreendimento Para cobertura do investimento realizado até ao final de 30 de setembro de 2014, obteve-se financiamento comunitário e PIDDAC no montante de m€ 95.263 e procedeu-se à contratação de empréstimos de curto prazo no montante de m€ 22.706. Registe-se ainda o reembolso de parte do Empréstimo do BEI (m€ 6.685).

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Escalão Hidroelétrico de Alqueva 628.544,57 1.959,69 2.641,88 1.817,88 -11.341,16 2.152,66 25,23 625.800,75

Escalão Hidroelétrico de Pedrógão 82.323,20 1.881,26 93,06 3,10 4,74 0,82 84.306,17

Sistema Global de Abastecimento de Água 594.395,78 251.507,07 124.350,61 92.598,45 69.399,37 49.214,49 89.687,38 1.271.153,14

Ambiente e Património 104.781,43 196,93 100,01 3,43 36,05 28,64 17,12 105.163,59

Promoção e Desenvolvimento Regional 17.532,00 511,44 214,64 -2.808,82 660,83 74,57 20,90 16.205,55

Ações de Apoio 3.813,66 528,51 109,86 27,20 20,00 29,83 29,14 4.558,20

TOTAL 1.431.390,65 256.584,90 127.510,05 91.641,23 58 .779,82 51.501,01 89.779,76 2.107.187,41

Anos

PROJETOS Total

Investimento Realizado "por Projeto" até ao final do 3.º Trimestre de 2014


Até 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Capital Social 291.508 95.760

Fundos Comunitários 511.018 142.194 111.790 65.328 104.648 21.186 85.578

PIDDAC 48.044 43.602 20.305 11.288 13.654 768 9.685

Empréstimos de Médio/Longo Prazo 577.748 -37.851 56.498 -37.852 -6.685 -6.685 -6.685

Obrigacionista 449.680 -31.167 63.183 -31.167

BEI 128.068 -6.685 -6.685 -6.685 -6.685 -6.685 -6.685

Empréstimos a Curto Prazo 45.000 -15.000 62.685 39.614 34.205 22.706

1.473.318 243.705 173.593 101.449 151.231 49.474 111.283

Financiamento do Empreendimento



3.5. Funcionamento e Exploração 3.5.1. Gastos de Funcionamento Os gastos de funcionamento da EDIA ascenderam, no final do 3.º trimestre, a M€ 31,73 dos quais:

M€ 5,26 são relativos aos gastos de estrutura da Empresa deduzidos dos encargos financeiros;

M€ 13,88 são relativos aos gastos das contas de exploração, igualmente, deduzidos dos encargos financeiros e das perdas por imparidade; e

M€ 12,60 são relativos aos encargos financeiros decorrentes do modelo de financiamento adotado.

Comparativamente com o período homólogo, os gastos de funcionamento da EDIA apresentam uma diminuição de M€ 1,2.

Os gastos de estrutura e os gastos de exploração foram praticamente os mesmos, sendo as alterações verificadas justificadas, no essencial, com alterações na política contabilística. A diminuição dos encargos financeiros, face ao período homólogo, deve-se essencialmente à redução das taxas de juro.

Unid: Euros

Desv io

(abs. )

* Gastos de Estrutura 5.255.727,86 4.666.029,87 589.697,99

* Gastos de Exploração 13.879.107,05 14.449.211,18 -570.104,13

* Encargos Financeiros 12.595.054,45 13.806.310,22 -1.211.255,77

Total 31 .729 .889 ,36 32.921 .551 ,27 -1 .191 .661 ,91

2014 2013Descrição


3.5.2. Gastos de Estrutura

Os gastos de estrutura da EDIA (incluindo os encargos financeiros), no final do 3.º trimestre de 2014 ascendem a M€ 10,51 ficando abaixo do valor orçamentado em cerca de M€ 2,58 (-19,72%). Esta redução justifica-se principalmente pelas rubricas: (i) fornecimentos e serviços externos sobretudo em honorários, eletricidade, combustíveis, rendas e locação e comunicações e, (ii) variação negativa nos gastos e perdas de financiamento, cerca de M€ 2,63 (-33,33%), devido às taxas de juro verificadas serem inferiores às orçamentadas. A demonstração de resultados das diversas áreas de negócio da EDIA reflete os ganhos e gastos da atividade de exploração referentes às seguintes contas de exploração, não sendo influenciada por perdas por imparidade ou outras depreciações extraordinárias: Área de Negócio Água

Armazenamento de Água.

Subsistema de Alqueva

Perímetro do Monte-Novo Perímetro do Pisão Perímetro do Alvito Pisão Perímetro Ferreira Figueirinha Valbom Perímetro de Alfundão Perímetro da Infraestrutura 12 Perímetro Loureiro-Alvito Perímetro Ervidel Subsistema de Alqueva-Rede Primária

Subsistema de Ardila

Perímetro Orada Amoreira Perímetro de Brinches Perímetro Brinches-Enxoé Perímetro de Serpa Subsistema do Ardila-Rede Primária

Unid: Euros

Desv io Desv io

(abs. ) (%)

* Fornecimentos e serviços externos 918.971,31 1.075.498,03 -156.526,72 -14,55%

* Gastos com o pessoal 3.991.513,99 3.996.782,48 -5.268,49 -0,13%

* Gastos de depreciação e de amortização 95.493,65 103.902,62 -8.408,97 -8,09%

* Perdas por imparidade 0,00 0,00 0,00 -

* Outros gastos e perdas 249.748,91 34.838,11 214.910,80 616,88%

* Gastos e perdas de financiamento 5.255.383,76 7.882.742,22 -2.627.358,46 -33,33%

10.511 .111 ,62 13 .093 .763 ,46 -2.582.651 ,84 -19 ,72%

Classe de GastosReal Planeado

Valores Acumulados


Subsistema de Pedrógão

Perímetro Pedrógão Selmes Subsistemas do Pedrógão-Rede Primária

Área de Negócio Energia

Centrais hidroelétricas de Alqueva e Pedrogão Central fotovoltaica de Alqueva Centrais mini – hídricas

Outras Áreas de Negócio

Parque de Natureza de Noudar Centro de Cartografia Museu da aldeia da Luz Gestão de áreas sobrantes

O EBITDA representa os resultados da atividade de exploração antes de encargos financeiros, impostos, depreciações e amortizações. Este indicador (M€ 7,5) revela um desvio negativo de M€ 0,64 (37,85%) face ao valor orçamentado. A rubrica de vendas e prestações de serviço apresenta um desvio negativo pois em orçamento foi contemplada a especialização mensal o que não está a acontecer no executado. A rubrica de subsídios à exploração apresenta um desvio positivo devido a um recebimento superior ao previsto no orçamento por deslize na execução verificada no ano anterior.

Unid: Euros

Desv io Desv io

(abs. ) (%)

* Vendas e serviço prestados 11.524.698,92 13.856.248,66 -2.331.549,74 -16,83%

* Subsídios à exploração 148.414,50 108.628,65 39.785,85 36,63%

* Trabalhos para a própria entidade 135.067,95 112.500,00 22.567,95 20,06%

* Custo mercad.vendidas e matérias consum. -7.674,72 -15.902,07 8.227,35 -51,74%

* Fornecimentos e serviços externos -5.871.671,25 -7.714.098,47 1.842.427,22 -23,88%

* Gastos com o pessoal -438.015,87 -446.609,23 8.593,36 -1,92%

* Provisões do Exercicio -569.943,40 0,00 -569.943,40 -

* Outros rendimentos e ganhos 2.629.673,91 2.461.538,85 168.135,06 6,83%

* Outros gastos e perdas -54.379,65 -227.297,64 172.917,99 -76,08%

EBITDA 7 .496 .170 ,39 8 .135 .008 ,75 -638 .838 ,36 -7 ,85%

* Gastos/rever. de depreciações e de amort 12.476.611,18 8.310.297,64 4.166.313,54 50,13%

* Imputação de subsídio de investimento -4.544.468,94 -3.028.202,74 -1.516.266,20 50,07%

EBIT 15 .428 .312,63 13 .417 .103 ,65 3 .527 .475 ,18 26 ,29%

* Juros e gastos similares suportados -7.339.670,69 -12.150.761,35 4.811.090,66 -39,59%

Resultado Liquído 8 .088 .641 ,94 1 .266 .342,30 8 .338 .565 ,84 658 ,48%

Contas de ExploraçãoReal Planeado

Valores acumulados


O desvio positivo na rubrica de Fornecimento e Serviços Externos (M€ 1,84) justifica-se pela redução registada nas rubricas: (i) gastos relativos a trabalhos especializados, nomeadamente de índole ambiental; (ii) publicidade e propaganda; (iii) honorários; (iv) conservação e reparação de edifícios e outras construções; (v) energia e (vi) limpeza. O desvio negativo na rubrica de provisões diz respeito na sua maior parte a um reforço da provisão, no âmbito da aplicação da IFRIC12 - Acordos de Concessão de Serviços, em relação às infraestruturas que já se encontram em exploração, no montante de € 569.943, ficando a mesma registada por um valor total de € 2.696.730. A rubrica Outros Gastos e Perdas apresenta um desvio positivo justificado pela anulação da especialização, da taxa de recursos hídricos (TRH) que se encontrava estimada em excesso. O desvio de -39,59% na rubrica de Juros e Gastos Similares Suportados é justificado pelo facto das taxas de juro terem sido inferiores às orçamentadas. Face ao exposto, o resultado das contas de exploração no final do 3.º trimestre de 2014 apresenta um valor de M€ -7,78 face ao valor previsto de M€ -11,94, representando assim um, redução do resultado negativo em 34,85% no montante de M€ 4,81.


3.6. Indicadores Financeiros De acordo com o disposto na RCM N.º 70/2008 apresentam-se os indicadores que se aplicam à realidade da EDIA:

Eficiência 3.º trim. 2014

Custos operacionais/EBITDA 140,27%

Custos com o Pessoal/EBITDA 55,30%

Taxa de variação dos Custos com o Pessoal -16,70%

Prazo Médio de Pagamentos 3.º trim. 2014

Prazo Médio de Pagamentos 63

Evolução (dias) face ao ano anterior (período homólogo) -21

Rentabilidade e Crescimento 3.º trim. 2014

EBITDA/Receitas 69,48%

Taxa de crescimento das receitas -1,21%

Remuneração do Capital Investido 3.º trim. 2014

Resultado Líquido/capital investido 2,71%


4. PERSPETIVAS PARA O 4.º TRIMESTRE DE 2014

No âmbito infraestrutural No 4.º trimestre de 2014 prevê-se a consignação das seguintes empreitadas de construção:

Blocos de Barras, Torrão e Baronia Baixo Bloco de Moura Gravítico Bloco Roxo-Sado

No 4.º trimestre e 2014 prevêem-se ainda as seguintes adjudicações:

Tamisação no adutor Penedrão/Roxo Circuito hidráulico Roxo-Sado Circuito hidráulico de Vale de Gaio (4.º Troço)

No 4.º trimestre de 2014 prevê-se o lançamento dos seguintes concursos públicos:

Linhas elétricas para alimentação das empreitadas dos blocos de S. Pedro-Baleizão e Baleizão-Quintos; e

Fornecimento do equipamento da 2.ª fase da Estação Elevatória do Loureiro-Alvito.

No 4.º trimestre de 2014 prevê-se a conclusão da seguinte empreitada de construção:

Circuito hidráulico de Amoreira-Caliços Circuito hidráulico de Caliços-Pias Circuito hidráulico de Baleizão – Quintos Blocos 1, 2 e 3 de Baleizão-Quintos


5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço Analítico

ATIVO

Ativo Não Corrente 395.067.854 382.409.950

Ativos Fixos Tangíveis 15.840.669 15.661.175

Ativos Intangíveis 371.670.439 359.192.029

Participações Financeiras - Outros Métodos 276.001 276.001

Depósitos cativos 7.280.745 7.280.745

Ativo Corrente 317.515.315 243.529.776

Inventários 73.588.338 23.197.164

Clientes 18.000.286 4.282.798

Adiantamentos a Fornecedores 945.106 881.493

Estados e Outros Entes Públicos 619.026 632.909

Acionistas/Sócios 1.050 1.050

Outras Contas a Receber 177.322.149 165.257.080

Diferimentos 288.012 507.216

Caixa e Depósitos Bancários 46.751.348 48.770.069

TOTAL DO ATIVO 712.583.169 625.939.728

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital Próprio

Capital Realizado 387.267.750 387.267.750

Outras Reservas 9 .202.700 9.202.700

Resultados Transitados -873.031.732 -859.323.196

Ajustamentos em Ativos Financeiros - 413.273

Outras Variações no Capital Próprio

Resultado Líquido do Período 10.484.134 -14.498.923

Total do Capital Próprio -466.077.149 -476.938.396

Passivo

Passivo Não Corrente 929.786.260 865.414.071

Provisões 9 .766.496 9.343.676

Financiamentos Obtidos 530.989.135 537.476.688

Outras Contas a pagar 15.517.311 15.517.311

Diferimentos 373.513.319 303.076.396

Passivo Corrente 248.874.058 237.464.051

Fornecedores 13.063.525 12.779.597

Adiantamento de Clientes 5.241 37.883

Estado e Outros Entes Públicos 2 .635.389 209.980

Financiamentos Obtidos 204.553.160 181.821.748

Outras Contas a Pagar 14.046.569 26.415.322

Diferimentos 14.570.174 16.199.523

TOTAL DO PASSIVO 1.178.660.318 1.102.878.124

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 712.583.169 625.939.728

Unid: Euros

Exercício Exercício

2014 2013


Demonstração de Resultados Analítica

Set-14 Set-13

Vendas e Serviços Prestados 11.528.187 11.669.747

Subsídios à Exploração 148.415 322.688

Ganhos/Perdas Imputados de Subsidárias, Associadas e Empreendimentos Conjuntos -27.444

Variação nos Inventários da Produção 50.924.385 12.449.820

Trabalhos para a Própria Entidade 1 .958.266 1.949.624

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas -7.675 0

Fornecimentos e Serviços Externos -56.399.214 -17.183.482

Gastos com o Pessoal -4.429.530 -4.919.133

Imparidade dívidas a receber (perdas/receitas) 102.324 -173.152

Provisões (Aumentos/Reduções) -569.943 -697.660

Outros Rendimentos e Ganhos 5 .058.822 5.063.309

Outros Gastos e Perdas -304.213 -392.120

Resultados antes Depreciações Gastos Financeiros e Impostos 8.009.823 8.062.196

Gastos de Depreciações e Amortização -7.032.916 -7.068.843

Perdas de Imparidade 16.834.785 -7.163.494

Resultados Operacionais (antes Gastos Financeiros e Impostos) 17.811.692 -6.170.140

Juros e Rendimentos Similares Obtidos 248.831 31.717

Juros e Gastos Similares Suportados -7.540.343 -7.287.389

Resultado Antes de Impostos 10.520.179 -13.425.812

Imposto sobre o Rendimento do Exercício -36.046 1.386.985

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 10.484.134 -12.038.828

Unid: Euros

Exercício Exercício


SIGLAS E ABREVIATURAS

ABMNovo Associação de Beneficiários do Monte Novo ADLA Ações para o Desenvolvimento das Terras do Grande Lago AGdA Águas Públicas do Alentejo AEBAL Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral AIA Avaliação de Impacte Ambiental AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal AGROGLOBAL Feira do Milho e das Grandes Culturas AJAP Associação de Jovens Agricultores de Portugal ALEX 24 Alqueva hydro-metereological EXperimet ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil APA Agência Portuguesa do Ambiente APCER Associação Portuguesa de Certificação ARA Aldeias Ribeirinhas de Alqueva ARH Administração da Região Hidrográfica ATLA Associação Transfronteiriça Lago Alqueva

BAA Betão armado com alma de aço BCSD Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável BEI Banco Europeu de Investimentos BTT Bicicleta de Todo o Terreno BVB Bombeiros Voluntários de Beja CA Caminho Agrícola CMB Câmara Municipal de Beja CADC Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção sobre a Cooperação

para a Proteção e o Aproveitamento sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso - Espanholas

CARAlqueva Comité de Acompanhamento do Regadio de Alqueva CC Centro de Cartografia CCDR-Alentejo Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Alentejo CCP Código dos Contratos Públicos C.D. Centro de Documentação CE Comunidade Europeia CGE-UE Centro de Geofísica de Évora da Universidade de Évora CIAL Centro de Informação de Alqueva CIEFMA Aplicação web para consulta do Cadastro de Infraestruturas do EFMA e Gestão de

Regantes CO2 Dióxido de Carbono COTR Centro Operativo de Tecnologias do Regadio CP Concurso Público CP Contrato Público CS Caminho Secundário DAI Sociedade de Desenvolvimento Agro-industrial, S.A. DGADR Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural DIA Declaração de Impacte Ambiental DEIR Departamento de Exploração e Infraestruturas de Rega DMES Departamento de Manutenção, Exploração e Segurança DN Diâmetro Nominal


DPP Dispositivo de Passagem de Peixes de Pedrógão DRCALEN Direção Regional de Cultura do Alentejo DREAL DRC Direção Regional de Cultura DUP Declaração de Utilidade Pública

EBI Escola Básica e Integrada EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. EDP Energias de Portugal EFMA Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva EFV Equipa de Fiscalização e Vigilância EIA Estudo de Impacte Ambiental E.E. Estação Elevatória EMAS Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja EN Estrada Nacional FENAREG Federação Nacional de Regantes FERAGUA Federação de Regantes da Andaluzia FFD Ferro Fundido Dúctil FPAS Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores GeOp Gestora Operacional GNR Guarda Nacional Republicana G.O. Grupos Operacionais GRI Global Reporting Initiative

H2O Fórmula química da água Hm3 Hectómetro cúbico IBERLINX Ação Territorial Transfronteiriça para a Conservação do Lice Ibérico IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IFRIC International Financial Reporting Interpretation Committe INALENTEJO Programa Operacional Regional do Alentejo 2007-2013 IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação ICNF Instituto de Conservação da Natureza e Floresta INIAV Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária INVASEP Lucha contra las espécies invasoras en las cuencas de los ríos Tajo y Guadiana

en la Península Ibérica ISO International Organization for Standartization IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado MAM Ministério da Agricultura e do Mar

MARE Mercado Abastecedor da Região de Évora MWh Mega Watt/hora NERBE Núcleo Empresarial da Região de Beja

OCS Órgãos de Comunicação Social

PAM Plantas Aromáticas e Medicinais PEAD Polietileno de Alta Densidade


PERP Projeto de Enquadramento e Recuperação Paisagística das Barragens da Amoreira, Brinches e Serpa

PIDDAC Programa Regionalizado de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

PMC Sado Programa de Medidas Compensatórias para a Ictiofauna Autóctone e Continental da Bacia Hidrográfica do Sado

PNN Parque de Natureza de Noudar POAAP Planos de Ordenamento das Albufeira de Águas Públicas POVT Programa Operacional Temático de Valorização do Território PRLA Oeste Projetos de Reabilitação de Linhas de Água dos Projetos de Execução do Bloco

de e do Bloco de Rega Orada-Amoreira e Bloco de Rega de Brinches PRLA Sul Projetos de Reabilitação de Linhas de Água dos Projetos de Execução do Bloco de

Rega de Serpa e do Bloco de Rega Brinches-Enxoé

PRODER Programa de Desenvolvimento Rural PROVE Promover e Vender (Iniciativa Comunitária EQUAL) QGIS Quantum GIS, software SIG, de licença aberta (www.qgis.org)

RCM Resolução de Conselho de Ministros RECAPE Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução R.S. Relatório de Sustentabilidade RSO Rede de Responsabilidade Social das Organizações

SATIVA Auditoria e Inspeção, Agricultura e Pecuária Biológica S.A. Sociedade Anónima SAL Empresa - Sistemas de Ar Livre SAP Sistemas, Aplicativos e Produtos Para Processamento de Dados SEPNA Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente SGA Sistemas de Gestão Ambiental SGQ Sistemas de Gestão da Qualidade SGP Sistema de Gestão do Património SICE Sistema de Informação de Cadastro e Expropriações SIG Sistemas de Informação Geográfica SIRHAL Sistema de Informação de Recursos Hídricos de Alqueva SINERGIC Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral SISAP Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega do Alqueva SISMS Sistema de Informação de Suporte à Monitorização dos Solos do EFMA TRH Taxa de Recursos Hídricos VSA Volta Solidária de Alqueva ZPE Zona de Proteção Especial

http://www.qgis.org/


EDIA

Empresa de Desenvolv imento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A.

Capital Social 387 .267 .750 ,00 €

Capital Próprio Negativo 466 .077 .149 ,00 €

Número de Pessoa Cole t iva 503 450 189

Matrícula 01 084/950316 da Conservatória do Registo Comercial de Be ja

Sede Social Rua Zeca Afonso, N .º 2 - 7800 - 522 - BEJA

De legação de Lisboa Rua do Campo Grande , N .º 46-D, 2.º Dto - 1700-093 Lisboa

De legação de Alqueva Apartado 126 - 7860 - MOURA

Delegação de Pedrógão Apartado 126 - 7860 - MOURA

Delegação de Mourão Rua Marcos Gomes V . Rosado, 15 - 7240 - MOURÃO

Parque de Natureza de Noudar Apartado 5 - 7230 - BARRANCOS

Museu da Luz Largo da Igre ja Nossa Sr.ª da Luz - 7240 - 100 - LUZ - MOURÃO

Site : www.edia .pt

Fotograf ias António Cunha/EDIA

relatÓrio de atividades - edia.pt · museu da luz largo da igreja nossa ... entre setembro de 2013...

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