relatório de atividades - 29 ª reunião anual da...

29ª Reunião Anual da ANPEd

Associação Nacional de Pós-Graduação ePesquisa em Educação

Relatório de Atividades

Período novembro de 2005 a outubro de 2006

ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em EducaçãoRua Visconde de Santa Isabel, 20 conj. 206 / 208 - Vila IsabelRio de Janeiro / RJ - CEP: 20560-120www.anped.org.br / [email protected]

29ª Reunião Anual da ANPEd

Associação Nacional de Pós-Graduação ePesquisa em Educação

Relatório de Atividades

Período novembro de 2005 a outubro de 2006

Apoio:CAPES CLACSO CNPq FAPEMIG

FAPERJ FAPESP FINEP INEP MEC SEB SECAD

Diretoria(Biênio 2005-2007)

PresidenteMárcia Angela da Silva Aguiar (UFPE/PE)

Vice-PresidentesSandra Maria Zákia Lian Sousa (USP/SP)Antonio Flávio Barbosa Moreira (UCP/RJ)

Dalila Andrade Oliveira (UFMG/MG)Secretário Geral

Jésus de Alvarenga Bastos (UFF/RJ)Secretárias Adjuntas

Regina Vinhaes Gracindo (UnB/DF)Aida Maria Monteiro Silva (UFPE/PE)

Conselho Fiscal(Biênio 2005-2007)

TitularesBernadete Angelina Gatti (PUC/SP e FCC)Arminda Rachel Botelho Mourão (UFAM)Luiz Fernandes Dourado (UFG)

SuplentesJacques Therrien (UFC)Leda Scheibe (UFSC/UNOESC)Marli Eliza Dalmazo Afonso André (PUC/SP)

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FórumCoordenador

Anete Abramowicz (UFSCar)Vice-coordenador

Ronaldo Lima Araújo (UFPA)

Coordenadores de GTCarlos Eduardo Vieira (UFPR)Claudia Pereira Vianna (USP)

Maria Isabel da Cunha (UNISINOS)Antônio Lisboa Leitão de Souza (UFRN)

Edla Eggert (UNISINOS)Sílvia Helena Vieira Cruz (UFC)

Emília Freitas de Lima (UFSCar)Marlene Ribeiro (UFRGS)

Cancionila Janzkovski Cardoso (UFMT)João dos Reis Silva Júnior (UFSCar)

Antonio Carlos R. de Amorim (UNICAMP)Elizeu Clementino de Souza (UNEB/UFBA)

Maria de Lourdes Rangel Tura (UERJ)Kátia Regina Moreno Caiado (PUC- Campinas)

Rosa Maria Bueno Fischer (UFRGS)Newton Duarte (UNESP)

Tânia Maria de Melo Moura (UFAL)Vinício de Macedo Santos (USP)

Luciane Maria Schlindwein (UNIVALI)Ahyas Siss (UFF)

Isabel Cristina Moura Carvalho (ULBRA)Guacira Lopes Louro (UFRGS)

Secretaria ANPEdAlexandra Garcia

Cleide LitimamRafael de Silva Souza

Roseane Maria de Medeiros AffonsoTarsila Mancebo-Carneiro

Estagiários ANPEdAline de MoraisFernanda Muniz

Renata Figueiredo MoraesRenata Pinheiro Castro

Denominação dos GTsHistória da EducaçãoMovimentos Sociais e EducaçãoDidáticaEstado e Política EducacionalEducação PopularEducação da Criança de 0 a 6 anosFormação de ProfessoresTrabalho e EducaçãoAlfabetização, Leitura e EscritaPolítica da Educação SuperiorCurrículoEducação FundamentalSociologia da EducaçãoEducação EspecialEducação e ComunicaçãoFilosofia da EducaçãoEducação de Pessoas Jovens e AdultasEducação MatemáticaPsicologia da EducaçãoAfro-Brasileiros e Educação Educação AmbientalGênero, Sexualidade e Educação

Organização deste volumeRenata Pinheiro CastroTarsila Mancebo-Carneiro

Organização do CD romRenata Pinheiro CastroTarsila Mancebo-Carneiro

Programação VisualRoberto Moreno de Oliveira

CapaCarlos Alexandre Lapa de Aguiar

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7

Ações da Diretoria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.1. Sistema de Gerenciamento da ANPEd – SG/ANPEd . . . . . . . . . . . . . . .13

1.2. PORTAL ANPEd. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

1.3. Adaptação do Estatuto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

1.4. Parcerias Institucionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

1.5. Reuniões da Diretoria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16

1.6. Articulação da Diretoria com Representações de Área. . . . . . . . . . . . .18

1.7. Comunicados e Informativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21

1.8. Ações Preparatórias da 29ª Reunião Anual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21

1.9. Outras Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

Revista Brasileira de Educação - RBE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31

Agenda dos Grupos de Trabalho - GTs. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Agenda do Comitê Científico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103

Agenda do Fórum Nacional de Programas de Pós-Graduação – Sócios

Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107

Agenda do Conselho Fiscal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111

Anexo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .115

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Sumário

Apresentação

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

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APRESENTAÇÃO

Temos o prazer de apresentar aos Programas de Pós-Graduação em Educa-ção e aos pesquisadores associados à ANPEd o Relatório das Atividades de-senvolvidas pela atual Diretoria, desde o momento de sua posse, em dezem-bro de 2005, até outubro de 2006.

As atividades empreendidas e/ou coordenadas pela Diretoria pauta-ram-se pela finalidade da Associação, que visa à promoção do desenvolvi-mento e da consolidação do ensino de pós-graduação e da pesquisa emEducação no país. Pretenderam também contribuir para que a ANPEd seconsolide, cada vez mais, como importante fórum de debates de questõescientíficas e políticas da área e se torne referência nuclear na produção cien-tífica brasileira no campo da educação. A atuação da diretoria da ANPEdconsistiu, assim, de atividades próprias da entidade como também açõesatinentes aos órgãos públicos, entidades congêneres, órgãos não-governa-mentais e demais instituições e setores da sociedade brasileira.

Grande parte das atividades desenvolvidas envolveu os dois eixos cen-trais da Associação. O primeiro deles constitui o Fórum Nacional de Coor-denadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPRED), ins-tância central de participação dos sócios institucionais, os Programas dePós-Graduação em Educação. O Fórum de Coordenadores também atua pormeio de Fóruns Regionais nas Regiões Nordeste, Sudeste I, Sudeste II, Cen-tro-Oeste e Sul. O segundo eixo é formado pelos Grupos de Trabalho (GTs),que reúnem pesquisadores (docentes e discentes) interessados em áreas deconhecimento especializado da educação. Neles situam-se, predominante-mente, os sócios individuais da Associação. Em reuniões com os dois gru-pos, a Diretoria da ANPEd buscou discutir assuntos referentes à produção doconhecimento e à formulação de políticas públicas, bem como acertar deci-sões relativas à Reunião Anual.

Com uma agenda diversificada, a Diretoria, durante o período em pau-ta estabeleceu contatos com a representação da área junto à CAPES e como Comitê Assessor de Educação no CNPq no sentido de discutir políticas definanciamento de pesquisas e de pesquisadores; organizou o II SeminárioTeórico-Metodológico de Educação do Concurso Negro e Educação, promo-vido pela ANPEd e Ação Educativa, com apoio da Fundação FORD e promo-veu atividades vinculadas ao convênio ANPEd/SECAD/MEC, com o objeti-vo de contribuir para a superação das desigualdades sócio-educacionais;elaborou e promoveu a divulgação de diferentes manifestos, bem como deposicionamentos e sugestões referentes as diversas questões da educaçãonacional; firmou posição em defesa da qualidade da educação nas universi-dades brasileiras apoiando as justas reivindicações dos docentes, pesquisa-

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dores e estudantes; buscou uma articulação permanente com as entidadescongêneres, com os movimentos sociais e com setores formuladores daspolíticas públicas na área de educação;

Constituiu diferentes Comissões, com o intuito de ampliar e sistemati-zar questões importantes que interessam ao coletivo da ANPEd e que deve-rão ser socializadas durante a Reunião Anual. Dentre os assuntos a seremaprofundados pelas Comissões destacam-se: local de realização da próximareunião anual, ética na pesquisa em educação, avaliação dos periódicos emeducação, Simpósio Nacional de Educação Básica (a ser promovido pelaANPEd), avaliação dos trabalhos vinculados ao convênio ANPEd/SECAD,Estatuto da ANPEd. Empenhou-se nas atividades de organização da 29a.Reunião Anual, a realizar-se em Caxambu, de 15 a 18 de outubro de 2006.

O Relatório organiza-se, a partir deste momento, com o propósito dedetalhar alguns aspectos já ressaltados nesta Introdução e de abordar ou-tros ainda não mencionados.

Antes de desenvolvermos tais pontos, reforçamos nosso ponto de vistade que a ANPEd está, cada vez mais, de fato se consolidando como a prin-cipal associação de pesquisa em Educação e que nossas Reuniões Anuaistêm expressado e devem continuar a expressar, efetivamente, os esforçosenvidados por todos os sócios (institucionais e individuais) para o desenvol-vimento de pesquisas na área, para o fortalecimento dos Programas de Pós-Graduação e para a formulação e a implementação de políticas públicas quese desenvolvam a favor da construção, em nosso país, de uma escola e deuma universidade cada vez mais democráticas, inclusivas e promotoras deuma educação de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras.

Ações daDiretoria


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Ações da Diretoria

• 1.1. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA ANPED – SG/ANPED

No campo administrativo, após uma avaliação, por parte da atual Diretoria,sobre as condições do Sistema de Gerenciamento Acadêmico, Administrati-vo e Financeiro da ANPEd – SG/ANPEd, desenvolvido para disciplinar e oti-mizar o fluxo das diferentes atividades da entidade, foram implementadasações de melhoria do seu padrão de funcionamento visando ao atendimen-to das necessidades organizacionais da ANPEd. Foram revistas e aperfeiçoa-das as rotinas acadêmico-financeiras e administrativas, como o Banco deDados dos Associados, o PORTAL ANPEd, os procedimentos atinentes à orga-nização das Reuniões Anuais (RAs), a sistemática de cobrança/quitação deanuidades dos seus associados, as rotinas relacionadas à Revista Brasileirade Educação, dentre outras. Nessa direção, foi dada prioridade à revi-são/complementação desse Sistema visando ao pleno atendimento das ne-cessidades da Secretaria Geral e da 29ª Reunião Anual.

Durante o período de preparação da 29ª RA, as inscrições e submissãode trabalhos, pôsteres, minicursos, os relatórios informativos demandadospelos membros dos GTs, integrantes do Comitê Científico, pareceristas ad-hoc, bem como por outros setores da Associação foram viabilizados peloSG/ANPEd.

Do ponto de vista da administração financeira, o Banco de Dados dosAssociados tem sido constantemente aperfeiçoado para melhorar a gestãode pagamento das anuidades na rede bancária e as rotinas administrativo-financeiras da ANPEd.

O esforço da Secretaria Geral para consolidar o sistema de gerencia-mento administrativo-financeiro, bem como as rotinas da secretaria visampropiciar as condições adequadas às atividades acadêmicas desenvolvidaspelos coordenadores de GTs, GE, Comitê Científico, FORPRED, RBE e Dire-toria da ANPEd.

• 1.2. PORTAL ANPEd

O Portal da ANPEd está com novo visual, foram abertas novas sessões, ou-tras redefinidas ou compactadas, no sentido de oferecer uma melhor nave-gação nas várias matérias. Com atualizações diárias, tem registrado umquantitativo significativo de visitas e está aberto para sugestões do coletivoda ANPEd.

• 1.3. ADAPTAÇÃO DO ESTATUTO

A ANPEd, na gestão anterior, contratou os serviços profissionais de um ad-vogado, Dr. Alexandre Ciconello Ganança, OAB 161.942, com o objetivo de


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realizar ajustes (de natureza legal) do Estatuto da ANPEd ao Novo Código Ci-vil Brasileiro. O prazo para o atendimento dessa exigência foi transferidopara 2007, e a Diretoria atual formou uma comissão para estudar e apresen-tar proposta de alteração do Estatuto, em Assembléia da 29ª. Reunião Anual.

• 1.4. PARCERIAS INSTITUCIONAIS

Como entidade da área de educação de reconhecido prestígio acadêmico epolítico no País e no exterior e comprometida com o desenvolvimento cien-tífico e tecnológico pautado pelos valores democráticos, éticos e humanitá-rios, a ANPEd, no exercício de sua autonomia e independência e mediantea ação de suas instâncias (Diretoria, GTs, FORPRED, Comitê Científico), am-pliou e aprofundou a interlocução com os setores organizados da socieda-de civil, com as demais entidades científicas e com setores governamen-tais estratégicos, visando contribuir e interferir no debate, na formulação eimplementação de políticas públicas que garantam o atendimento pleno dosdireitos de cidadania do povo brasileiro, em especial o direito à educaçãopública, gratuita e de qualidade.

Com tal perspectiva, a Diretoria, respeitando a diversidade e a plurali-dade atinentes aos afiliados, grupos de pesquisa e programas de pós-gra-duação que integram a ANPEd, pautou a sua intervenção no diálogo, na crí-tica fundamentada e na afirmação dos princípios da entidade, com propos-tas e proposições pertinentes.

Desse modo, após uma apreciação da relevância das ações em curso naentidade, tendo como parâmetro os eixos de sua carta programática, a Dire-toria deu continuidade a projetos advindos da gestão anterior e desencadeouum conjunto de ações voltadas para o fortalecimento, afirmação e avanço daentidade no campo educacional. Assim, atuou em três direções: na articula-ção interna, na articulação com as entidades científico-acadêmicas e sindi-cais, assim como na articulação com as instâncias governamentais.

Articulação InternaA Diretoria buscou ampliar a articulação com as instâncias orgânicas da en-tidade fazendo-se presente nas reuniões do FORPREd, nos Encontros dePesquisa dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa (Anpedinhas das re-giões Sul e Centro-Oeste), na reunião dos Programas de Pós – Graduação emEducação do Norte e Nordeste, na reunião do Comitê Científico, na reuniãodo Conselho Fiscal, nos encontros e seminários de iniciativas dos GTs, bemcomo manteve interação permanente com essas instâncias da ANPEd, me-diante comunicados via e-mail, PORTAL e Boletim Eletrônico, assim como,com a editoria da Revista Brasileira de Educação (RBE).

Articulação ExternaA interlocução com outras associações científico-acadêmicas e entidadessindicais da área foi efetivada com a participação da Diretoria ou de seus


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representantes, nos encontros nacionais da Associação Nacional pela For-mação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), do CLACSO, do ENDIPE,da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), bem como emeventos regionais. A ANPEd esteve presente, mediante a sua participaçãooficial na programação, nas edições do Fórum Social Mundial de Educa-ção, em Porto Alegre/RS, Nova Iguaçu/RJ, e no II Fórum Social Brasileiro,em Recife/PE.

Na interação com os órgãos governamentais, foram feitos ajustes aoconvênio com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diver-sidade (SECAD/MEC); firmou-se um protocolo de intenções com a Secreta-ria de Educação Básica (SEB/MEC)) com o objetivo de desenvolver estudose pesquisas na área de educação básica, assim como, ampliaram-se as con-versações com o INEP visando à interlocução com os bancos de dados des-se instituto de pesquisa.

Com o Conselho Nacional de Educação (CNE), a articulação se efetivoumediante a participação da Associação, juntamente com o Fórum de Dire-tores de Faculdades/Centros de Educação das Universidades Públicas Bra-sileiras (FORUMDIR), Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) eAssociação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFO-PE), das audiências com a Comissão Bicameral que trataram das DiretrizesCurriculares Nacionais do Curso de Pedagogia. Além disso, manteve-se arepresentação no Comitê Nacional de Políticas de Educação Básica – CON-PEB/MEC, mediou-se a participação de membros do GT5 e do GT 11 na dis-cussão do projeto nacional de formação continuada dos gestores da educa-ção básica. Representando a ANPEd, a Presidente e os demais integrantesda Diretoria atenderam aos convites de participação em seminários inter-nacionais de diversas instituições, a exemplo de eventos promovidos peloMEC, CONSEd. UNESCO, CLACSO e por Universidades.

Destacamos, também, as visitas de cortesia ao Ministro de Estado daEducação, Prof. Fernando Haddad, à Câmara Federal, à Confederação Na-cional dos Trabalhadores da Educação e às Universidades.

Manifestos em Defesa de Sócios Individuais e Institucionais da ANPEdA Diretoria, em nome da ANPEd, fez pronunciamentos públicos (Anexos)em defesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo, (ambas com programas de pós-graduaçãoem educação - sócios institucionais da ANPEd), em ofícios dirigidos aos seusrespectivos mantenedores, bem como com manifestos divulgados no POR-TAL ANPED, por considerá-las um patrimônio intelectual do povo brasileiroe, portanto, por atribuir aos seus responsáveis o dever moral de envidar to-dos os esforços para restaurar as melhores condições de trabalho dos do-centes (a maioria afiliada à ANPEd), que atuam na graduação e na pós-gra-duação das respectivas instituições.


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• 1.5. REUNIÕES DA DIRETORIA

A Diretoria, de forma colegiada, cumpre seus compromissos programáticos,mantendo-se seus integrantes em permanente interação, seja em reuniõespresenciais, seja virtualmente, mediante os recursos tecnológicos disponí-veis. Continuando a sistemática de organização estabelecida anteriormen-te, uma sub-secretaria funciona, informalmente, na cidade de Recife, emPernambuco, local de trabalho da atual Presidente da ANPEd.

Foram realizadas, no período compreendido entre a posse da nova Di-retoria (dezembro de 2005) e o mês de outubro de 2006, reuniões, cujas pau-tas são sumariamente descritas a seguir.

Primeira ReuniãoDia 10/12/2005LocaL: Sede da ANPEd – Rio de Janeiro/RJParticipantes: Membros da Diretoria Atual, da Diretoria Anterior da ANPEd emembros do novo Conselho FiscalAssuntos tratados: a) Passagem das rotinas político-acadêmicas, administrativas e financeirasda Associaçãob) Situação dos convênios em curso: 4ª. Edição do Concurso Negro e Educa-ção – parceria ANPEd – Ação Educativa, com apoio financeiro da FundaçãoFORD; finalização dos procedimentos para a assinatura do convênio AN-PED/SECAD/MEC.c) Prazos para a prestação de contas de projetos de apoio financeiro a 28ª.RA , com o CNPq, FAPESP e FAPERJ .d) Atividades de representação junto às diversas instituições e entidades docampo educacional.e) Situação da Revista Brasileira de Educação em relação às rotinas de pla-nejamento e produção das diversas edições e a questão dos custos e do fi-nanciamento. f) Descrição das providências tomadas e das ações necessárias para a 29ª.Reunião Anual.g) Informações sobre os encaminhamentos para dinamizar o Portal da An-ped.

Segunda ReuniãoDias: 26 e 27 de janeiro de 2006. LocaL: Sede da ANPEd – Rio de Janeiro/RJParticipantes: Membros da Diretoria e Secretaria ExecutivaAssuntos: 1. Informes da Presidente: a) encontro da Presidente e Secretários da ANPEdcom o Secretário e Coordenadores da SECAD para tratar do Convênio AN-PEd/SECAD e de outras possibilidades de ações conjuntas no âmbito deatuação da ANPEd; b) encontro com diretores do INEP visando o estabeleci-


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mento de um convênio para organização de um Banco de Dados na sededa entidade contemplando informações provenientes de coletas nacionais.Ainda nesse encontro delineou-se a possibilidade de o INEP assumir a pu-blicação de 4 números da RBE, compromisso que necessitaria ser analisadopela Diretoria e Editoria da RBE; c) encontro com o Secretário e diretores daSecretaria de Educação Básica/MEC com o objetivo de analisar possibilida-des de apoios ao desenvolvimento de estudos e pesquisas relacionados àeducação básica, e ao Simpósio Nacional da Educação Básica, a ser promo-vido pela ANPEd no ano de 2006;2. RBE -– Apresentação pelo editor-chefe da Revista, Prof. Osmar Fávero, deum balanço das atividades concernentes a RBE, destacando aspectos con-cernentes à política de produção e distribuição, assim como ao financia-mento da revista, o que foi amplamente discutido pela diretoria. 3. Memória Institucional da ANPED – A Diretoria considera fundamental aconservação da memória institucional da ANPEd e fez as gestões necessá-rias junto ao PROEDES para o prosseguimento da análise da documentaçãoque está sob a guarda dessa instituição. Posteriormente o PROEDES com oaval da ANPEd encaminhou um projeto junto ao CNPq para viabilizar a or-ganização do banco de dados . 4. Sistema gerencial informatizado da ANPEd – A Diretoria recebeu informa-ções sobre o desempenho do sistema gerencial informatizado em relação àsrotinas da 28ª Reunião Anual e definiu uma estratégia para o aperfeiçoa-mento desses procedimentos para a próxima RA. 5. Planejamento das Ações da Diretoria – A Diretoria discutiu as estratégiasoperacionais da gestão da entidade buscando criar condições políticas emateriais para que possa dispor de mais tempo para as questões da direçãopolítica e acadêmica da ANPEd. 6. Reunião Anual – Planejamento da 29ª. Reunião Anual.

Terceira Reunião Data: 13 e 14 de julho de 2006LocaL: Sede da ANPEd – Rio de Janeiro/RJParticipantes: Membros da Diretoria Assuntos:1. Adequação do Estatuto da ANPEd ao Código Civil Brasileiro - Encaminha-mentos2. Agenda e providências administrativas da 29ª RA 3. Atualização das normas para admissão de Sócios Institucionais 4. Acompanhamento das ações relativas às metas do Convênio ANPEd/SE-CAD/MEC5. Definições quanto à divulgação do Relatório de Atividades da ANPEd noPORTAL ANPEd; editoração e impressão do Livro de Programação da 29ª RA 6. Acompanhamento das ações do IV Concurso Negro e Educação7. Definições de atividades conjuntas com a CLACSO na 29ª. RA8. Participação na Reunião do Comitê Científico, na PUC/RJ


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• 1.6. ARTICULAÇÃO DA DIRETORIA COM REPRESENTAÇÕES DE ÁREA

A articulação com os Representes da Área junto a CAPES e ao CNPq consti-tui um aspecto importante para o acompanhamento e a intervenção da AN-PEd no tocante às políticas de pós-graduação e de pesquisa no País. A Dire-toria também buscou socializar as informações sobre as iniciativas do CNPqe as ações do CA-Ed divulgando documentos e correspondências dirigidasaos pesquisadores em sessão específica criada no PORTAL ANPED.

A Diretoria da ANPEd mantém uma constante interlocução com os Re-presentante de Área junto a CAPES Prof. Robert Verhine e sua Adjunta Pro-fa. Clarilza Souza, acompanhando e participando de várias iniciativas, den-tre do conjunto de ações relatadas a seguir.

Relato da Representação da Área junto a Capes1

O período de dezembro de 2005 a setembro de 2006 foi uma época de tra-balho intensivo por parte da Representação – o Representante e a Represen-tante Adjunta – junto a CAPES. As principais atividades desenvolvidas foramas seguintes:

Acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação: Em dezembro a CA-Ed, composta de 20 membros e coordenada pela Representação, concluiu ospareceres do Acompanhamento-2004, referentes aos 73 programas cujosrelatórios foram analisados. O relatório do acompanhamento, divulgado emjaneiro de 2006, descreveu, de forma detalhada, a concepção do trabalho, osindicadores e critérios e os procedimentos adotados. Além disso, apontou asprincipais tendências observadas e apresentou recomendações, tanto paraa Área quanto para a CAPES. O Acompanhamento-2005 será iniciado emoutubro de 2006 e concluído no final de mês de novembro, com novos pa-receres (desta vez, para 77 programas) e o relatório a serem divulgados an-tes do final do ano.

Participação no FORPRED e promoção de uma Oficina: Em março de 2006 oRepresentante e a Representante Adjunta participaram na reunião do FOR-PRED, realizada em Brasília, onde foram discutidas as atuais políticas daCAPES. Prof. Renato Janine Ribeiro, Diretor de Avaliação da CAPES, tambémparticipou do encontro. Conforme determinada durante a referida reunião,a Representação promoveu uma oficina para discutir e esclarecer os indica-dores e critérios utilizados pela CA-Ed para avaliar os programas. A oficinafoi realizada em Brasília nos dias 18 e 19 de maio e contou com a presençade 66 programas. A Representação pretende promover outras oficinas nofuturo, na medida em que haja demanda por parte dos programas da Área.

1 Relato do Prof. Robert Verhine


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Avaliação de propostas de novos cursos: Em junho de 2006, uma comissãocoordenada pela Representação avaliou 28 propostas de cursos novos,abrangendo 7 propostas de doutorado, 19 de mestrado acadêmico e 2 demestrado profissional. Como resultado do processo de avaliação, foramaprovados 4 novos mestrados acadêmicos e 3 novos doutorados. Com osnovos integrantes, a Área de Educação oferece agora um total de 82 mes-trados acadêmicos e 36 doutorados.

Customização da nova ficha de avaliação: Em junho de 2006, o CTC da CA-PES aprovou uma nova ficha de avaliação, reduzindo o número de quesitosde 7 para 5 e introduzindo como novo quesito a inserção/impacto do pro-grama na sociedade. Em agosto, uma comissão coordenada pela Represen-tação se reuniu em Brasília para adaptar o modelo básico para as especifi-cidades da nossa área. Subseqüentemente, naquele mesmo mês, os repre-sentantes da Grande Área das Ciências Humanas + Letras + Artes reuniram-se para padronizar as suas fichas. Como resultado das negociações, foi de-senvolvida, pela primeira vez, uma ficha em comum no que diz respeito aosquesitos, itens e seus respectivos pesos. Esta ficha padronizada foi aprova-da pela CTC na sua reunião dos dias 21-22 de agosto. Apesar da padroniza-ção, as definições dos quesitos e itens, bem como os indicadores e seus res-pectivos critérios e escalas se mantiveram como específicos da nossa área.Como conseqüência do trabalho de Acompanhamento-2005, a ser realizadonos meses de outubro e novembro, a referida ficha será ainda aperfeiçoada.

Atualização do Aplicativo QUALIS: Em março de 2006, o Representante e aPresidente de ANPEd combinaram que a ANPEd estabeleceria uma comis-são para analisar e re-classificar os periódicos da Área, com a meta de con-cluir a tarefa até o inicio de 2007. Enquanto isso, uma segunda comissão,composta de membros indicados tanto pela Representação quanto pela Di-retoria da ANPEd, reuniu-se em setembro para atualizar o QUALIS para pe-riódicos, eventos e livros, necessário para a realização do Acompanhamen-to-2005.

O Prêmio-Tese-CAPES: No período de junho a agosto de 2006, uma comis-são coordenada pelo Representante avaliou as 8 teses da Área de Educaçãoque foram apresentadas como candidatas para Prêmios-Tese-CAPES. As te-ses foram todas de excelente qualidade e a escolha final foi extremamentedifícil. Segunda a CAPES, as teses ganhadoras do Premio serão oficialmen-te anunciadas no mês de novembro.

Análise das solicitações para apoio financeiro: O Representante é responsá-vel pelo parecer final de solicitações para apoio financeiro nas modalidadesde: doutorado no exterior; pós-doutorado no exterior; estágio de doutoradosanduíche; participação de evento no exterior; promoção de evento no país.Além disso, ele avalia as propostas para a criação de programas inter-insti-


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tucionais (MINTER/DINTERS). No decorrer do período em pauta, centenasde pareceres foram emitidos, sempre baseados em pareceres fornecidos porum número grande de consultores ad hoc.

Ao concluir desse pequeno relatório, o Representante e a Representan-te Adjunto agradecem o apoio e a colaboração recebidos pela Diretora daANPED, Diretoria do FORPRED, Coordenadores dos Programas de Pós-Gra-duação em Educação e membros da comunidade acadêmica, especialmen-te os que aceitaram nossos convites para participar das diversas comissõesformadas e para servir como consultores ad hoc.

Representação de Área junto ao CNPqConsiderando que os processos de concessão e renovação de Bolsas de Pro-dutividade em Pesquisa do CNPq, assim como seus efeitos no desenvolvi-mento da pesquisa no país, têm sido objetos da preocupação de pesquisa-dores de diferentes áreas, a Diretoria da ANPEd manifestou, mediante cartadirigida aos Representantes no Comitê de Assessoramento da Área, sua dis-posição em participar do esforço conjunto para sensibilizar e pressionar asinstâncias competentes no sentido da elevação dos recursos destinados àrenovação e a ampliação do quantitativo das bolsas de pesquisa.

Nessa mesma direção, encaminhou correspondência ao Presidente doCNPq destacando que a despeito dos significativos avanços no sentido deampliação do número de bolsas e do valor das mesmas, ainda há pesquisa-dores com perfis e projetos avaliados positivamente no mérito que não con-seguem ter suas solicitações aprovadas. Do mesmo modo, há pesquisado-res que deveriam ser classificados em níveis mais elevados, mas que não osão em decorrência do número ainda restrito de vagas para tais níveis.Diante desses fatos, reivindicou à Presidência do CNPq, para que tais distor-ções fossem corrigidas e envidados todos os esforços para a breve implan-tação das 1000 bolsas de Produtividade em Pesquisa, medida anunciada edivulgada junto à comunidade científica e à sociedade em geral. No que serefere a esse processo, sugeriu que se estabelecesse uma certa isonomia en-tre as áreas e a demanda qualificada existente nas mesmas.

CNPQ responde Moção da Anped sobre Bolsas de Produtividade de Pesquisa O Chefe de Gabinete da Presidência do CNPq enviou correspondência a An-ped destacando que no tocante à necessidade de expansão do sistema debolsas, o assunto é consensual e a atual administração do CNPq tem envi-dado esforços para fortalecer o orçamento do CNPq por meio de emendasparlamentares, visando ampliar o programa de Capacitação de RecursosHumanos. Acrescenta que “ a maneira mais eficiente de apoio seria atravésdos Deputados e Senadores, que decidem sobre o orçamento da União e dopróprio CNPq. Somente com tal ampliação será viável atender as sugestões daANPED e outras agremiações que aguardam com grande expectativa a expan-são do sistema”. Por fim, o “ Presidente pede para agradecer a manifestação da


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anped pois ele acredita que é através do esforço conjunto que nossos objetivoscomuns serão alcançados”.

Os relatórios e comunicados dos Representantes nos Comitês de Asses-soramento da CAPES e do CNPq tiveram ampla acolhida no âmbito da Dire-toria, que os socializou via PORTAL ANPEd.

Comissão de Avaliação de Periódicos de EducaçãoA ANPEd instituiu, em março de 2006, uma comissão para analisar e re-clas-sificar os periódicos da Área. Esta Comissão, foi constituída pelos pesquisa-dores Afrânio Catani (USP), Antonio Flávio Barbosa (UERJ, UCP), Leda Schei-be (UFSC, UNOESC), João Ferreira (UFG), Alfredo Gomes (UFPE), José Silvé-rio Baia Horta (UAM) e Marli André Eliza Dalmazo (PUC-SP), com a coorde-nação da Profa. Dalila Andrade de Oliveira (UFMG).

• 1.7. COMUNICADOS E INFORMATIVOS

A comunicação com os associados e com o público externo foi mantida, pormeio da emissão de comunicados e do Informativo on-line. Nesse período,foram editados três edições do Informativo com matérias de interesse dossócios, especialmente aquelas direcionadas à pesquisa e pós-graduação emeducação.

• 1.8. AÇÕES PREPARATÓRIAS PARA A 29ª REUNIÃO ANUAL

As reuniões anuais dão uma ampla visibilidade à ANPEd constituindo a cul-minância de um grande esforço coletivo de múltiplos atores. É possível teruma idéia das dimensões desses eventos analisando-se a Agenda da Reu-nião Anual. Tal Agenda favorece uma visão do conjunto das atividades pre-paratórias, que envolvem: a definição preliminar de data e local, em Assem-bléia Geral dos Associados (no ano anterior); captação de recursos financei-ros junto às agências de apoio e fomento (FAPERJ, FAPESP, FINEP, CAPES,CNPq, MEC e as Universidades) e outras fontes para garantir a realização dareunião; articulações político-acadêmicas; análises dos cenários nacional einternacional e dos aspectos que repercutem no plano educacional e, espe-cificamente, na pós-graduação, com sócios (as) pesquisadores, visando àsdefinições das diversas pautas da RA; definições e observância de prazospara avaliação de trabalhos e pôsteres pelos Assessores ad-hoc; reuniões doComitê Científico para avaliação dos trabalhos; reuniões de diretoria paraelaboração de programação preliminar da RA; reuniões com coordenadoresdos GTs e representação do FORPRED para composição da programação de-finitiva desta Reunião.

A Reunião Anual, como já destacado nas gestões anteriores, ocupa umespaço central na vida da entidade, haja vista que atrai mais de 2000 pes-soas que participam ativamente das atividades oferecidas (Reuniões de GTse GEs, Sessões de Pôsteres, Sessões Especiais, Colóquios, Conversas, Reu-


22ANPEd

niões de Entidades, Exposições, Conferências de Abertura e de Encerramen-to, Assembléias e Atividades Culturais). Além disso, a RA constitui um espa-ço privilegiado de encontros de centenas de pesquisadores e professores, deinúmeros grupos de pesquisa e de um contingente significativo de estudan-tes da pós-graduação, com engajamentos em projetos e tarefas muito di-versificadas, e que encontram, no clima democrático assegurado pela AN-PEd, oportunidades únicas para viabilizarem propósitos e intenções acadê-micas e profissionais.

O quantitativo dos textos que foram aceitos, bem como o número dosque foram aprovados para apresentação na 29ª RA traduzem bem o cres-cente interesse dos associados e associadas na permanente interlocuçãocom a Área, como mostram o Quadro 1 e o Gráfico 1.

Quadro 1 – Número de Textos Aceitos para Avaliação e Número de

Aprovados para Apresentação nas Reuniões Anuais – 2002 a 2006

Gráfico 1 – Trabalhos e Posters – 2002 a 2006

TEXTOS E POSTERS 2002 2003 2004 2005 2006

Total de textos aceitos

para avaliação 643 592 602 901 692

Trabalhos aprovados 188 211 246 284 340

Pôsteres aprovados 69 62 69 104 67

Total de aprovados 257 273 315 388 407

Fonte: Secretaria da 29ª RA. Inclui dados dos GTs e GE

1000 –

900 –

800 –

700 –

600 –

500 –

400 –

300 –

200 –

100 –

0 –2002 2003 2004 2005 2006

Total de textos aceitospara avaliação

Trabalhosaprovados

Pôsteresaprovados

Total deaprovados


23ANPEd

Parceiros tradicionais e outros que se agregaram mais recentemente,cooperam com a ANPEd, do ponto de vista financeiro, para viabilizar essegrandioso evento. No tocante a 29ª RA, foram parceiros nesse empreendi-mento os órgãos de fomento relacionados no Quadro 2 e no Gráfico 2.

Quadro 2 – Financiamentos Concedidos por Órgãos de Fomento

para a realização da 29ª Reunião Anual – 2006

AGÊNCIA RUBRICA VALOR

CAPES Passagens R$ 50.000,00

CNPq Despesas de custeio R$ 80.000,00

FINEP Diárias, hospedagens, serviços R$ 20.000,00

MEC/SECAD Despesas conforme projeto ANPED/SECAD R$ 90.000,00

FAPESP Aguardando resposta

FAPERJ Aguardando resposta

FAPEMIG Aguardando resposta

TOTAL R$ 240.000,00

Gráfico 2 – Participação das Agências de Fomento na 29ª RA

A programação da 29ª Reunião Anual foi finalizada na reunião dos Coorde-nadores de GTs e representação do FORPRED que se realizou no mês demarço, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião, de intenso trabalho, foram defini-dos, além do tema central da 29ª RA, conferências, conferencistas, sessõesespeciais, sessões de conversas e minicursos. A organização das atividadesda RA, assumida pela Diretoria, abrange reuniões de entidades, exposições,assembléias e atividades culturais. Neste ano de 2006 serão realizadas duasassembléias, uma delas extraordinária, para aprovação das adaptações le-gais do Estatuto da entidade. Os quadros que seguem permitem visualizar oconjunto das ações preparatórias da 29ª RA (Quadro 3) e a programação ge-ral sintetizada (Quadro 4).

R$ 100.000,00 –

R$ 80.000,00 –

R$ 60.000,00 –

R$ 40.000,00 –

R$ 20.000,00 –

R$ 0,00 –CAPEs CNPq FINEP MEC/SECAD


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Quadro 3 – Agenda de Atividades da 29ª Reunião Anual - 2006

DATA / PERÍODO ATIVIDADE

Até Dezembro de 2005 Organização do Comitê Científico pela DiretoriaContato feito pela Secretaria com os indicados pelos GTs Envio, pelos membros do Comitê Científico, por e-mail de: curriculum vitae resumido e ficha de confirmação com dados necessários.

13/02 a 26/03/2006 Período para inscrições de Textos: trabalhos, pôsteres ou minicursos segundo instruçõesdo Portal.Obs.: Pagamento da anuidade da ANPEd, até 2 dias úteis antes do envio do texto, é condição necessária.

30/03 e 31/03/2006 Reunião dos Coordenadores de GTs e do Coordenador do FORPRED com a Diretoria e Secretaria Executiva para preparação da 29ª RA.

30/04/2006 Coordenadores de GTs informam os nomes de pesquisadores e outros convidados que participarão das sessões especiais, debates e trabalhos encomendados.

Até 24/05/2006 Anped disponibiliza (via Portal) aos autores os resultados da verificação dos textos quanto ao formato (encaminhado para avaliação ou recusado na forma).

Até 26/05/2006 Anped disponibiliza (via Portal) os textos para avaliação, aos coordenadores de GTs e aos membros do Comitê Científico. Cadastramento de ad hocs 2006 através do módulo dos Coordenadores.

Até 30/05/2006 Data limite para Coordenadores informarem (via Portal) os códigos dos trabalhos e pôsteres que os consultores ad hoc devem analisar.

Até 09/06/2006 Coordenadores informam os minicursos selecionados, emitindo parecer consolidado (via Portal).


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De 09/06 a 23/06/2006 Data limite para Coordenadores de GTs emitirem e disponibilizarem os pareceres consolidadossobre os pôsteres.

Até 12/06/2006 Data limite para Consultores ad hoc emitirem e disponibilizarem os pareceres após análise dos trabalhos e dos pôsteres.

Até 15/06/2006 Data limite para os membros do Comitê Científico emitirem e disponibilizarem os pareceres após análise dos trabalhos.

De 19/06 a 28/06/2006 Preparação, pela Secretaria, das tabelas com os pareceres dos Consultores ad hoc e dos membros do CC sobre os trabalhos, com vistas à reunião doCC para seleção dos trabalhos. (Os pareceres oriundos dos ad hoc que ultrapassarem o dia 24/06 e os Pareceres do C.C. o dia 28/06 não serão incluídos nas tabelas).

22/06/2006 Envio pelos participantes de sessão especial / debate / minicurso / trabalhos encomendados/colóquios, de texto na íntegra (próprios e inéditos), no formato padrão para trabalhos da ANPEd, para publicação no CD-ROM.

03/07/2006 Reunião com Editoras.

De 03/07 a 07/07/2006 Consolidação Prévia dos pareceres pelo Comitê Científico.

21/07/2006 ANPEd disponibiliza (via Portal) os resultados da avaliação final aos autores de trabalhos. ANPEd disponibiliza (via Portal) aos Coordenadores de GTs os resultados positivos de trabalhos e pôsteres e dos trabalhos excedentes, em ordem de prioridade, para finalização da preparação das apresentações durante a 29ª RA.

De 21/07 a 28/07/2006 Envio pelos autores do pedido de recurso, pelo Portal, conforme instruções da carta que acompanha o parecer.


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12/07 e 13/07/2006 Reunião do Comitê Científico.

Até 31/07/2006 Finalização pelos Coordenadores de GTs dos horários de apresentação dos trabalhos apresentados nas sessões do GT durante a 29ª RA(modelo de programação – procedimento a ser esclarecido posteriormente).

Até 07/08/2006 Julgamento dos recursos por membros do CC que não participaram do julgamento na 1a fase. Envio das respostas por e-mail.

01/09/2006 Confirmação pelos autores de trabalhos e pôsteres aceitos, por e-mail, de sua participação na 29a RA.

01/09/2006 Último dia de pagamento da R.A. para trabalhos que serão apresentados.

A partir de 01/09/2006 Editoração, publicação e impressão do livro de Programa da 29ª RA e preparação e duplicação do CD-ROM.

De 27/09 a 08/10/2006 Inscrição nos minicursos.

De 15/10 a 18/10/2006 29ª Reunião Anual da ANPEd – Caxambu.

Até 18/11/2006 Data limite para Coordenadores dos GTs enviarem os relatórios de seus respectivos grupos.


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Quadro 4 – Síntese da Programação da 29ª Reunião Anual

Horário

8h30min/12h30min.

14h/16h

16h/17h

17h/18h

18h/20h

19h/20h

20h/22h

Domingo15 de Outubro

Abertura

Segunda-Feira16 de Outubro

GTs

Minicursos

Lançamentos ePôsteres

Reuniões deIntercâmbio

Científico(Sessões

Conversas) eReuniões deAssociações

Terça-Feira17 de Outubro

GTs

SessõesEspeciais

Pôsteres

Minicursos

Lançamentos

AssembléiaExtraordinária

(Estatuto)

Quarta-Feira18 de Outubro

GTs

SessõesEspeciais

AssembléiaOrdinária

Reuniões deIntercâmbio

Científico(Sessões

Conversas) eReuniões deAssociações

As supra citadas agendas demonstram, em parte, a complexidade do pro-cesso de preparação da Reunião Anual e a necessidade de uma perfeita ar-ticulação da Diretoria e Secretaria da ANPEd com os Coordenadores do Co-mitê Científico, Coordenadores dos GTs, Pareceristas e Coordenação doFORPRED, de modo a garantir o cumprimento dos prazos estabelecidos,dentro de um clima de estreita colaboração.

Vale registrar, ainda, na Agenda da 29ª Reunião Anual, a inauguraçãode uma atividade cultural importante – o I Ciclo de Cinema ANPEd – Mostra2006 (ANPEd/CLACSO/LPP) com filmes premiados em festivais e que serãoapresentados na sala de cinema de Caxambu, durante o período da reunião,como contribuição relevante para os meios culturais do município. Alémdisso, haverá cerimônia de entrega de prêmios aos finalistas do ConcursoNacional de Monografias, que versou sobre a temática educação e diversi-dade, fruto da parceria ANPEd/SECAD/MEC.

O registro dessas ações foi disponibilizado, por diversas midias (Livrode Programa da 29ª RA e CDROM), aos sócios e sócias da ANPEd, e no POR-TAL ANPEd (Livro II – Relatório de Atividades da Diretoria).


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1.9. OUTRAS ATIVIDADES

IV CONCURSO NEGRO E EDUCAÇÃO – Promoção ANPEd - Fundação FORD– Ação Educativa A ANPEd e a Ação Educativa promovem, durante os anos de 2005 e 2006,com o apoio financeiro da Fundação FORD, a IV edição do importante Con-curso Negro e Educação que se constituiu num espaço de incentivo a pro-dução do conhecimento em educação voltada para a temática Negro e Edu-cação, para a formação de jovens pesquisadores e de incentivo aos gruposde pesquisa nesse campo. A atual Comissão de Coordenação do IV Concur-so Negro e Educação é constituída pelas Professoras Márcia Ângela Aguiar(ANPEd e UFPE), Iolanda de Oliveira (ANPEd e UFF) Petronilha Beatriz Gon-çalves e Silva (UFSCar), Rachel de Oliveira (ANPEd e SMESP-NAE). Da Co-missão de Acompanhamento e Seleção do IV Concurso participam os Pro-fessores Henrique Cunha Júnior (UFC); Luiz Alberto Oliveira Gonçalves(UFMG), Maria Lúcia Rodrigues Muller (UFMT), Moisés de Melo Santana(UFAL), Maria José de Oliveira Palmeira (UNEB), Regina Maria Leite Garcia(UFF), Ana Lúcia Silva Sousa (Ação Educativa), Ahyas Siss (UFF).

II Seminário Teórico da IV Edição do Concurso Negro e EducaçãoA ANPEd organizou com grande sucesso, no auditório da Universidade Cân-dido Mendes, no Rio de Janeiro, o II Seminário Teórico-Metodológico da 4ª.Edição do Concurso Negro e Educação, promovido pela ANPEd e Ação Edu-cativa, com apoio da Fundação FORD, que contou com a presença da repre-sentante da referida Fundação do Secretário da SECAD/MEC Dr. RicardoHenriques, que juntamente com a Profa. Dra. Iolanda Oliveira, participou deuma mesa-redonda, sob a coordenação da Profa. Dra. Petronilha Gonçalves,que debateu a temática da diversidade e educação.

Convênio ANPED/SECAD/MECO projeto se propôs a formalizar as ações já iniciadas desde o ano de 2004entre a ANPEd e a SECAD, prevendo três metas: - apoiar a formação continuada dos egressos do Concurso Negro e Educa-ção; - apoiar projetos de pesquisa aplicada, integrados à extensão universitária,com foco na rede pública de ensino, visando a discussão das políticas públi-cas de educação voltadas para a educação de jovens e adultos, diversidadeétnico-racial, educação do campo, educação indígena, relações de gênero eeducação ambiental, entre outros. - apoiar a realização da 29ª Reunião Anual da ANPEd, bem como atividadesacadêmico científicas em campos temáticos de interesse da SECAD, GTs daANPEd e grupos de pesquisa dos Programas Sócios Institucionais da ANPEdNesse âmbito, foram divulgados três editais, decorrentes do convênio firma-do com a SECAD, a saber:


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Edital 1: Edital de Seleção Pública de Projetos de pesquisa sobre políticas pú-blicas de educação, voltados para o tema NEGRO E EDUCAÇÃO para os alu-nos egressos das três primeiras versões do Concurso Negro e Educação.Área:Negro e Educação

Edital 2: Edital de Seleção Pública de Projetos de pesquisa sobre políticas pú-blicas de educação, com foco na rede pública de ensino e voltados para aeducação do campo, educação de jovens e adultos, educação ambiental,educação indígena, acesso de jovens das classes populares ao ensino supe-rior público.Áreas:a) educação do campob) educação de jovens e adultosc) educação ambientald) educação indígenae) acesso de jovens das classes populares ao ensino superior público

Edital 3: Edital de Concurso Nacional de Monografias sobre educação paraa diversidade e cidadania, valorizando a diversidade em suas múltiplas di-mensões dentro e a partir da escola e convida pesquisadores a apresenta-rem Monografias sobre educação para a diversidade e cidadania.Áreas:a) educação do campob) educação de jovens e adultosc) educação ambientald) educação indígenae) jovens das classes populares e a educação superiorf) gênero e educaçãoParticiparam desses processos, na condição de avaliadores, pareceristas,supervisores, além de membros da Diretoria, pesquisadores dos diversosGrupos de Trabalho (GTs) da ANPEd: Rachel de Oliveira, Iolanda de Olivei-ra, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Ahyas Siss, Marlene Ribeiro, Joãodos Reis da Silva Júnior, Marcia Alvarenga, Rosa Helena, Antonio CarlosAmorim, Antônia Vitória Soares Aranha, Claúdia Pereira Viana, Carlos Fre-derico Bernardo Loureiro, Hedy Vasconcelos, Jane Felipe de Souza, LeôncioJosé Soares, Luis Marcelo de Carvalho, Maria Elena Viana Souza, Malvina doAmaral Dorneles, Olga Celestina da Silva Durand.

Relação Institucional com a Secretaria da Educação BásicaCom o objetivo de desenvolver futuros estudos, pesquisas, ações e projetosvoltados para a educação básica, foi firmado um Protocolo de Intenções en-tre a ANPEd e a Secretaria da Educação Básica, do MEC. As ações contem-pladas no âmbito do convênio a ser celebrado com a SEB serão definidas emconjunto com os GTs.

Revista Brasileira de Educação – RBE


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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃORelatório resumido das atividades do período de outubro de 2005 a setembro de 2006

A Diretoria da ANPEd e o Editor-Chefe da Revista Brasileira de Educação -RBE, Prof. Osmar Fávero, não pouparam esforços, nesse período de gestão,em incentivar o acesso à Revista e a pontualidade das edições, consideran-do, especialmente, a sua inclusão na coleção Scielo Brasil (www.SciE-LO.org). Mais uma etapa da RBE foi vencida com a sua versão eletrônica(link com o PORTAL ANPEd) que permite uma maior divulgação da Revistano circuito acadêmico nacional e internacional.

Revistas produzidas 2

No período foram produzidos e expedidos os números 31 (jan.-abril) e 32(maio-ago.) e está sendo realizada a produção editorial do número 32 (set.-dez.), que traz como destaque quatro artigo sobre Educação Especial, temá-tica pouquíssimo abordada em todo o histórico da Revista.

RBE OnlineCom os recursos concedidos pelo CNPq (R$30.000,00) através do termo adi-tivo de julho de 2005, recebidos a partir de agosto do mesmo ano, foi feitapreparação da inserção da RBE no Portal ANPEd, nos moldes do SciELO, oque exigiu a criação de novo layout do portal e para RBE Online, com siste-ma de busca por autor e palavras-chave. Para inserção dos números 0 a 27 foi preciso separar um a um os arquivosem pdf, que estavam blocados por número. Do número 0 ao 18 foram revis-tos os resumos e abstractse elaboradas as palavras-chave e os key-words.Optou-se por não disponibilizar os últimos números no Portal, remetendo aconsulta ao SciELO, para garantir o índice de consultas no mesmo, requi-sito essencial para a manutenção dos periódicos nesse sistema.

Coletâneas MEC/SECAD/UNESCOEm meados De 2005, Timothy Ireland, da SECAD/MEC, propôs reunir arti-gos da RBE sobre diversidade e editá-los em um volume da Coleção “Edu-cação para Todos”, publicada pela SECAD/UNESCO. Essa coleção já conta-va com cinco livros; um deles feito com artigos da revista da RAAB – Redede Apoio à Ação Alfabetizadora no Brasil, experiência considerada de bomresultado. Como todas as RBE até 2004 estavam esgotadas, nos pareceuuma boa idéia, incorporada imediatamente pela Diretoria no acordo de co-laboração que estava sendo elaborado entre a SECAD e a ANPEd.

2 Informe do Editor-Chefe da RBE Osmar Fávero.


34ANPEd

Para a primeira coleção, Educação como exercício da diversidade, foram se-lecionados 17 artigos, sobre educação de jovens e adultos, educação e ne-gritude, educação no campo, educação e orientação sexual e educação in-dígena, reunidos em um livro de 474 páginas, apresentado por Betânia Ra-malho e Ricardo Henriques, como primeiro produto concreto do referidoacordo. Como os direitos autorais dos dito cujos artigos são cedidos à Re-vista, os autores não foram consultados antecipadamente; apenas comuni-camos a decisão de republicá-los – o que foi aceita por todos, sem exceção.Acontece, porém, que foram impressos pouquíssimos volumes, prevendo olançamento na última reunião anual, o que não aconteceu – e os autores es-tão reclamando os respectivos exemplares. Considerando a atualidade da temática juventude; considerando que tambémestava esgotada a RBE 5/6 de 1997, especial sobre Juventude e contempora-neidade; considerando haver ótimos artigos sobre políticas de e para juventu-des em outros números esgotados da RBE; resolvemos fazer uma segundacoletânea, com o mesmo título. Além da reunião de vários artigos já publica-dos e ainda atuais, para ela foram previstos dois novos textos: um produzidoa partir de pesquisa recentemente concluída, escrito por Marília Sposito e co-laboradores, ao qual já me referi; outro escrito por Regina Novaes, fazendoum balanço das políticas e ações do governo Lula direcionadas à juventude.A apresentação também foi feita por Regina Novaes, Secretária do ConselhoNacional de Juventude. Essa segunda coletânea final de produção e em pro-cesso de licitação, juntamente com a reimpressão da primeira.Por sua vez, em decorrência da “chamada” de artigos sobre Educação Espe-cial feita durante a 28ª Reunião Anual, tendo sido aproveitados apenas al-guns para o n. 33 da Revista, está sendo organizada outra coletânea comos demais artigos aprovados, a ser publicada pela SECAD/ MEC/UNESCO,no início de 2007. Essa coletânea está sendo enriquecida com textos de au-tores internacionais e estão sendo analisados os trabalhos aprovados paraapresentação no GT Educação Especial, durante a 29ª Reunião Anual, paraseu eventual aproveitamento.

Artigos, pareceristas e pareceresEm decorrência do grande número de textos recebidos no final de 2005 einício de 2006, suspendeu-se o recebimento de artigos no período de mar-ço a agosto. E como muitos deles era fraquíssimos, alguns foram recusadospela Comissão Editorial por questões de forma (curtos, “receitas”, meros re-latos de levantamento efetuados etc.) e outros por não se enquadrarem nalinha editorial da Revista. Com a disponibilidade de maior número de tex-tos e com a exigência da SciELO no sentido de serem privilegiados artigosdecorrentes de pesquisa, precisamos e podemos ser mais exigentes na sele-ção. Às vezes tem-se artigos aprovados por pareceristas, mas que repetemtemáticas muito exploradas ou que nada acrescentam à discussão das mes-mas. A decisão de aceitá-los ou não para publicação compete à ComissãoEditorial.


35ANPEd

Em decorrência do crescimento do número de artigos recebidos, tem-se en-frentado maior dificuldade na obtenção de pareceres em tempo hábil, e per-cebe-se também uma queda na qualidade dos mesmos. A estatística relativa ao período está resumida abaixo (Quadro 5), observan-do-se que a Revista recebeu ainda outros 49 trabalhos indicados para publi-cação pelo Comitê Científico da 29ª Reunião Anual, os quais estão sendoprocessados.

Quadro 5 – Balanço da Movimentação dos Trabalhos

Apoio financeiro recebido do CNPqEm 2004 recebeu-se apenas R$15.000, 00 como apoio financeiro para a edi-toração das revistas nesse ano. No final desse mesmo ano, foi concedidoum adicional de R$30.000,00, especificamente para a editoração da RBEOnline. Esses recursos foram totalmente empregados no custeio da imple-mentação das atividades de produção eletrônica, compreendendo a prepa-ração dos arquivos em formato digital, revisão dos sumários em inglês eportuguês, com as respectivas palavras-chave e key-words, criação do la-yout do site da RBE Online no Portal da ANPEd, assim como a compra deequipamentos necessários para implantação e manutenção da base dados.Em 2005 recebemos R$ 20.600,00 como auxílio à editoração da revistas noano. Esses recursos foram empregados no custeio total da produção edito-rial e gráfica da Revista Brasileira de Educação n. 30 - número especial sobreos 40 anos da Pós-Graduação em Educação no Brasil, com uma tiragem de3.000 exemplares.

Para 2006, foi solicitado ao CNPq a importância de R$ 115.692,00 parafinanciamento da revista impressa e online, no ano corrente.

Recebidos

113

Aprovados

17

Negados

36

Recusadospor forma

16

Desistência

3

Publicadosem outroperiódico

3

Em processo

38

Agenda dos Grupos de Trabalho – GTs


39ANPEd

GT 02História

da Educação

Coordenador: Carlos EduardoVieira (UFPR)

Vice-Coordenadora:Rosa Fátima deSouza (UNESP)

Representante noComitê Científico:Ana Maria Galvão

(UFMG)

AGENDA DOS GRUPOS DE TRABALHO – GTs 3

A Diretoria da ANPEd procurou manter umaarticulação permanente com os Coordenado-res de GTs em função dos objetivos da Asso-ciação. Cada Gt tem uma dinâmica própria, oque pode ser constatado nos relatos que se-guem.

Além de manter intensa correspondência como grupo através de e-mail e desenvolver as ativida-des rotineiras de arbitragem e de organização dostrabalhos para a 29ª RA, o GT realizou a sexta edi-ção do Congresso Luso-Brasileiro de História daEducação, na cidade de Uberlândia, em Minas Ge-rais, Brasil, no período de 17 a 20 de abril de 2006.Nesta Edição comemoraram-se os dez anos de rea-lização do evento que, nesse período, tornou-seveículo significativo para o intercâmbio de idéias ede resultados de investigação dos pesquisadores daárea. Historicamente a promoção do CongressoLuso-Brasileiro de História da Educação expressauma parceria internacional estabelecida entre oGrupo de Trabalho em História da Educação da As-sociação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisaem Educação (ANPEd) e a Secção de História daEducação da Sociedade Portuguesa de Ciências daEducação. Sob a temática geral, “Percursos e Desa-fios da Pesquisa e do Ensino de História da Educa-ção”, esta Edição do congresso procurou: apresen-tar uma reflexão amadurecida sobre a História Cul-tural, oportunizar a reflexão sobre a produção dis-seminada nas edições anteriores do evento, intro-duzir a discussão sobre o ensino de História daEducação no espaço Portugal-Brasil e, por fim,apontar as perspectivas dessa saudável convivên-cia e das parcerias estabelecidas entre pesquisado-res brasileiros e portugueses em projetos comuns.

Definimos, também, neste período, a realiza-ção do VII Luso-brasileiro de História da Educação,a ser realizado na cidade do Porto, Portugal, em2008.

3 Os textos foram mantidos no formato enviado pelosCoordenadores.


40ANPEd

GT 03Movimentos

Sociais e Educação

Coordenadora:Claudia PereiraVianna (USP)

Vice-Coordenadora:Sônia AparecidaBranco Beltrame

(UFSC)

Representante noComitê Científico:Elmir de Almeida

(FSA)

O GT Movimentos Sociais e Educação vem marcan-do presença no debate nacional por meio da parti-cipação de seus integrantes junto ao Ministério daEducação, na Secretaria de Educação Continuada,Alfabetização e Diversidade (SECAD), na Coorde-nação Geral de Educação no Campo (CGEC), bemcomo na atuação em Organizações Não Governa-mentais, como a Ação Educativa e a ECOS e parti-cipação em eventos ligados à militância GLTTB,como o Fórum de debates integrado às programa-ções da Parada do Orgulho GLTTB e o IV ENUDS(Encontro Nacional Universitário de DiversidadeSexual).

A reconhecida produção acadêmica de seusmembros, amplamente divulgada em publicações ereuniões científicas de âmbito nacional e interna-cional, soma-se à presença em programas de ava-liação e acompanhamentos de bolsas relativas àstemáticas priorizadas pelo GT, entre eles a Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(FAPESP), a Comissão de Acompanhamento e Ava-liação do Concurso Negro e Educação e do Progra-ma Internacional de Bolsas da Fundação Ford.

A produção acadêmica da área revela a contri-buição do GT para o desenvolvimento de estudos epesquisas voltadas para a ampliação dos direitos epara a compreensão das lutas sociais, rurais e ur-banas, que envolvem a superação das desigualda-des sociais, políticas, sexuais, geracionais e de gê-nero no âmbito das políticas e práticas educativas.

Essa produção possibilitou a organização daSessão Especial Juventude, espaço público e poderlocal: vicissitudes das ações públicas voltadas parajovens no Brasil a ser apresentada na 29ª Reuniãoda Anped.


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GT 04Didática

Coordenadora:Maria Isabel da

Cunha (UNISINOS)

Vice-Coordenadora:Alda JunqueiraMarin (PUC-SP)

Representante noComitê Científico:

Maria InêsMarcondes de Souza

(PUC-Rio)

As ações realizadas pelo GT de Didática tiveramcomo objetivo atender as demandas que foram su-geridas pelo grupo, na 28ª Reunião.

Os pesquisadores do GT tiveram uma partici-pação ampla e bastante expressiva durante a orga-nização e execução do XIII ENDIPE – Educação,Questões Pedagógicas e Processos Formativos:Compromisso com a Inclusão Social - realizado emRecife/Pernambuco, realizado no período de 23 a26 de abril de 2006, em que contou a presença damaioria dos pesquisadores, na programação cienti-fica nas suas diversas modalidades. Essa ação doGT durante o XIII ENDIPE foi articulada com outrosGTs da ANPEd - Currículo, Comunicação e Forma-ção de Professores e os pesquisadores participa-rem, também, como pareceristas dos trabalhos queforam inscritos no ENDIPE.

Um grupo de integrantes do GT de Didáticavem participando, no ano de 2006, da organizaçãodo Fórum Nacional de Pedagogia, a ser realizadono período de 12 a 14 de novembro, em Águas deLindóia, SP.

Vários pesquisadores do GT têm participado daorganização do evento sobre Ensino Universitário,a ser realizado na PUC, em Porto Alegre, em setem-bro de 2006.

Além dessas atividades em nível mais amplo,houve uma mobilização e esforço da Coordenaçãodo GT no processo de preparação da 29ª ReuniãoAnual, com a sua participação no encontro com adiretoria, no Rio de Janeiro.

No que sede refere à programação interna doGT para a 29ª Reunião, várias gestões colegiadasforam realizadas envolvendo a coordenação, avice-coordenação e vários membros do GT, inclusi-ve para atender as ações coordenadas com outrosGTs, a exemplo das sessões especiais.


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GT 05 Estado ePolítica

Educacional

Coordenador:Antônio LisboaLeitão de Souza

(UFRN)


Antônio Cabral Neto(UFRN) e

Dagmar MariaLeopoldi Zibas (FCC)

O GT Estado e Política Educacional tem mantidosua presença no debate nacional acerca da educa-ção, por meio da atuação e produção acadêmica deseus membros. No que diz respeito às atividadesdesenvolvidas pela coordenação do GT5 no períodode nov/2005 a set/2006, elas podem ser sintetiza-das, pela participação na reunião preparatória daRA, realizada pela Diretoria da Anped com os Coor-denadores de GT e representantes do Fórum deCoordenadores dos PPGEDs, em fevereiro, no Riode Janeiro. Nesta reunião foram definidas, além daAgenda Anual, demais questões relativas à realiza-ção da 29ªRA, tais como: tema central, estrutura,sessões especiais, intercâmbios com outras entida-des, entre outros. Como a Coordenadora do GT5,Profª Regina Gracindo/UnB, eleita para o biênio2005-2006, fora eleita Secretária Adjunta da novaDiretoria da Anped, gestão 2006-2007, ela abdicouda condição de coordenadora do GT, passando asubstituí-la, nesta função, o seu vice-coordenador,Prof. Antônio Lisboa Leitão de Souza/UFRN, a par-tir de janeiro de 2006. Além disso, procedeu-se àavaliação e divulgação dos Trabalhos, Pôsteres eMini-Cursos submetidos ao GT.

A coordenação do GT e vários de seus mem-bros participaram de uma reunião, junto com a di-reção da Anped (e representantes de outras entida-des/instituições), promovida pela SEB/MEC (Brasí-lia, março de 2006), para discussão da possibilida-de de participação da Anped/GT5 na concep-ção/implementação de um Programa de Qualifica-ção de Gestores escolares, em nível de Pós-Gradua-ção, a ser desenvolvido pelo MEC, através da mo-dalidade EAD. Por questões conjunturais, ainda nãofoi possível a concretização de maiores desdobra-mentos dessa iniciativa.

Naquela oportunidade, ainda em Brasília, aProfª Márcia Ângela, presidente da Anped, convo-cou e realizou uma reunião com os integrantes doGT, no sentido de discutirmos a viabilidade da rea-lização de um Simpósio Nacional sobre EducaçãoBásica, em Brasília, a partir do qual produzíssemossubsídios de política educacional para o setor e osapresentássemos como contribuição da Anped aodebate social por ocasião do processo eleitoral pró-


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ximo. A realização do Simpósio seria em meadosdo ano e estaria dependente de viabilização/apoiofinanceiro por parte das agências de fomento, in-clusive com eventual apoio da SEB/MEC.

No mais, as iniciativas e esforços da coordena-ção se deram no sentido de organizar/finalizar aprogramação do GT para a 29ª RA, fazendo circulare-mails com as informações, discussões e ou deci-sões que se faziam necessárias, contando, portan-to, com a participação coletiva, indispensável nes-te processo. Assim, a programação definida é resul-tado do esforço de fazer valer as deliberações da úl-tima RA do GT e das contribuições apresentadaspelo coletivo ao longo do primeiro semestre de2006.


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GT 06EducaçãoPopular

Coordenadora:Edla Eggert (UNISINOS)

Vice-Coordenadora:Maria Teresa Esteban (UFF)


Luiz GonzagaGonçalves (UFPB)

Organização dos Trabalhos do GTNesse ano organizamos nossos estudos em tornodas temáticas relacionadas com uma releitura con-ceitual da Educação Popular no Brasil e na AméricaLatina. Com esse intuito encomendamos um traba-lho aos participantes do GT Danilo Streck (UNISI-NOS) e Elisa Gonsalves (UFPB), com o seguinte títu-lo: Educação Popular no Brasil e na América Latina– Relendo Conceitos. Ainda com essa mesma inten-ção planejamos o minicurso também com duas pes-quisadoras do GT de universidades diferentes, assimcomo no caso do trabalho encomendado que resul-tou na seguinte proposta: A Educação Popular nocampo e na cidade: questões teórico-metodológi-cas, ministrado pelas pesquisadoras Noeli ValentinaWeschenfelder (Unijui) e Maria Tereza Goudard Ta-vares (UERJ/FFP). Além desses estudos coletivosnos propusemos olhar com mais detalhe no tema daviolência contra crianças e mulheres e para isso or-ganizamos uma Sessão Especial com as seguintespessoas convidadas: Corpo, Violência e EducaçãoDagmar Estermann Meyer (UFRGS); Ana Maria Bor-ges de Souza (UFSC); Eymard Vasconcelos (UFPB)com a coordenação de Edla Eggert (UNISINOS).

E, finalmente participamos através do pesqui-sador Reinaldo Matias Fleuri (UFSC) na ‘sessãoconversas’ com o tema: A questão da Intercultura-lidade na escola: uma perspectiva emancipatória.(Regina Leite Garcia (UFF); Coordenação de VeraCandau (PUC/Rio)

Consideramos muito rica a experiência dasparcerias entre participantes do gt para o trabalhoencomendado e o minicurso. Houve um entrosa-mento harmonioso que resultou num clima produ-tivo e desafiador entre as pessoas que planejaramessas atividades.

A média de participantes nos três dias de tra-balho foi de 50 pessoas e o número de pessoas par-ticipantes no minicurso foi de 14 pessoas.

As apresentações dos trabalhos e dos pôsterestiveram a seguinte composição: dos 36 trabalhosenviados, 27 foram aprovados e desses, 15 foramapresentados. (Santa Catarina - 7, Rio Grande doSul - 4, Paraíba – 1, Piauí -1, Goiás 1, Ceará – 1). Dos6 pôsteres que foram enviados tivemos 4 aprova-


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dos e apresentados: 2 do Rio Grande do Sul, 1 deSanta Catarina e 1 de São Paulo. Observamos a sig-nificativa participação de Santa Catarina através daUFSC com um grande número de trabalhos apre-sentados (6). Seguido do Rio Grande do Sul com 4e esses por sua vez mais distribuídos pelo estadocom 1 da UPF, 1 da URI, 1 da UFGRS, 1 da UNIJUI.De maneira que os outros trabalhos se distribuementre Ceará, Paraíba, Piauí e Goiás. Em relação aoano passado o número de trabalhos encaminhadosaumentou e também aumentou um pouco o nume-ro de pôsteres encaminhados.

Esse foi o primeiro ano que foram apresenta-dos 15 trabalhos sendo que esse foi um exercícioque exigiu disciplina para que todos pudessemapresentar seus trabalhos valorizando o debate. Foibem avaliado pelo GT. A possibilidade da amplia-ção de apresentações gerou uma maior visibilidadeda produção do GT que seguiu com seu perfil inter-disciplinar focando seus temas nesse ano em espe-cial na saúde, questão indígena, interculturalidade,religiosidade e cidadania.

Mantivemos as pessoas indicadas para repre-sentar o Comitê Científico que são: Luiz G. Gonçal-ves (UFPB) e o suplente Reinaldo Fleuri (UFSC).Bem como reconduzimos as seguintes pessoaspara serem Ad Hoc: Elisa Gonsalves, Danilo RomeuStreck, Jadir Pessoa de Moraes, Malvina Dornelles,Maria Waldenez Oliveira, Maria Teresa Steban, Ma-ria Teresa Goudar Tavares.

Em termos de infra-estrutura o GT 06 avaliouque o sistema das reservas de hotéis está muitoruim. Também o serviço de traslado São Paulo –Caxambu deixa a desejar. Além disso, foi avaliadoque os gt’s deveríam ter uma política mais demo-crática de rodízio de salas. Essa questão já foi de-batida em reunião de coordenadores. Deveria ha-ver mais parcimônia e equilíbrio pois há anos sem-pre os mesmos gts ficam nos hotéis de maior aces-so como o Glória, Lopes e Palace e proximidades[onde quase todas as coisas acontecem] enquantooutros gt’s que ficam no hotel união, por exemplo.


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GT 07Educação

da Criança de 0 a 6 anos

Coordenadora:Silvia Helena Vieira

Cruz (UFC)

Vice-Coordenador:João José da Silva

Filho (UFSC) e Lígia Maria Motta

Lima Leão deAquino (UCP)


Eloísa Acires CandalRocha (UFSC)

Atividades realizadas ou das quais o GT participouEm novembro, a nova coordenação criou um grupode discussão na internet com os participantes doGT nas três últimas reuniões anuais da ANPED, afim de facilitar a nossa comunicação.

Em janeiro, foi enviada correspondência a to-dos os participantes desse grupo, estimulando ainscrição de trabalhos e pôsteres e divulgando asnormas adotadas para isso.

Nos meses de janeiro e fevereiro a coordena-ção realizou contatos com pesquisadores estran-geiros, visando a realização de um mini-curso so-bre pesquisas com crianças pequenas, que foi umadas solicitações do GT para a próxima reunião. In-felizmente, devido a problemas profissionais oupessoais desses pesquisadores, não foi possívelconfirmar a participação de nenhum deles.

No final de março (dias 30 e 31), a coordenado-ra participou, no Rio de Janeiro, da reunião deCoordenadores de GT’s/GE’s e do coordenador doFórum com a Diretoria e Secretaria Executiva parapreparação da 29ª Reunião Anual. Foi um momen-to muito importante para o maior conhecimento dofuncionamento da entidade e aproximação entre oscolegas.

A partir daí, houve vários contatos, via internete por telefone, para concluir a organização da ses-são especial, proposta pelo GT, “Infância e espaçoseducativos: questões de linguagem, comunicaçãoe arte”, do mini-curso “Pesquisando crianças pe-quenininhas: a contribuição dos/as artistas para asmetodologias (já) convencionais”, e do trabalho en-comendado “O ensino obrigatório aos 6 anos: novaoportunidade ou negação da infância?”. Vale desta-car que, no caso da sessão especial, seria melhorque a ANPEd pudesse financiar a participação detodos os convidados (passagem e hospedagem), enão apenas de um deles.

Em abril foram confirmados os membros do GTindicados para serem consultores ad hoc.

No mês seguinte, a coordenadora enviou ostrabalhos aos consultores ad hoc. Houve algunsproblemas devidos ao não pagamento da anuidadepor parte desses consultores ou de falta de familia-ridade com o sistema, o que atrasou o processo.


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Pudemos sempre contar com o auxílio da secreta-ria executiva para solucionar esses problemas.

Em junho, a coordenadora do GT emitiu e dis-ponibilizou os pareceres consolidados sobre ospôsteres.

Ainda em junho houve várias comunicações dacoordenadora do GT com os participantes de ses-são especial, mini-curso e trabalho encomendado,a fim de garantir o envio dos textos na íntegra, noformato padrão para trabalhos da ANPEd, para pu-blicação no CD-ROM da 2ª Reunião Anual, no pra-zo estipulado.

Em julho, a coordenadora do GT recebeu ofi-cialmente a solicitação de profissionais da FIO-CRUZ para a realização de um mini-curso, sem des-pesas para a ANPEd, na RA (o que já havia sidoacertado no GT, em momento anterior), o que mo-tivou uma série de providências junto à secretariada ANPEd.

Também nesse mês foram tomadas providên-cias para a realização da reunião do Movimento In-terfóruns de Educação Infantil do Brasil - MIEIB, du-rante a reunião as ANPEd, para o que, mais umavez, contamos com a colaboração da secretariaexecutiva.

Por último, foi elaborada a programação geraldo GT, a qual foi enviada para a secretaria e paratodos os integrantes do grupo criado na internet,juntamente com as ementas da sessão especialproposta pelo GT, dos mini-cursos e do trabalho en-comendado, com um convite a todos para partici-parem dessa reunião.

Parece oportuno registrar que o momentoatual, de reservas nos hotéis de Caxambu está sen-do marcado por reclamações pela dificuldade oumesmo impossibilidade de conseguir vagas.


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GT 8 Formação de Professores

Coordenadora: Emília Freitas deLima (UFSCar)

Vice-Coordenadora:Laurizete Ferragut

Passos (UNESP / PUC-SP)


Elsa Garrido (USP) e Hermengarda Alves

Lüdke (PUC-Rio)

De novembro de 2005 a outubro de 2006 o GT8 –Formação de Professores, além de se envolver coma organização da 29ª RA, atuou no sentido de cum-prir uma das metas estabelecidas na reunião finalde avaliação da 28ª RA: a de se configurar efetiva-mente como GT. Para isso, foi indicado como fun-damental continuar funcionando nos intervalos en-tre as Reuniões Anuais, ao invés de atuar apenasna preparação das mesmas – o que é julgado im-portante, mas não suficiente.

Dando início ao cumprimento dessa meta, foirealizado, nos dias 24 e 25 de julho de 2006, naPUC/SP, o “I Simpósio dos Grupos de Pesquisa so-bre Formação de Professores no Brasil”, tendocomo objetivo discutir a configuração do campo depesquisa em formação de professores, por meio domapeamento dos grupos de pesquisa dedicados aessa temática no Brasil. Houve setenta e três gru-pos de pesquisa inscritos, dos quais participarampresencialmente representantes de sessenta e setedeles, oriundos das várias regiões geográficas dopaís, à exceção da região Norte. Havia pesquisado-res filiados a pelo menos cinco outros GTs da AN-PEd além do GT8, fato que demonstra a abrangên-cia do tema em debate.

O evento foi avaliado como muito bem sucedi-do, para o quê contribuíram fortemente alguns fa-tores, tais como: a) o empenho da comissão organizadora constituí-da pelos professores Laurizete Ferragut; Marli An-dré; Elsa Garrido; Marília Claret e J. Rubens Jardili-no, sob a minha coordenação; b) a efetiva partici-pação dos representantes dos grupos de pesquisa,organizados em grupos de trabalho durante oevento e promovendo efetiva troca de informações/ experiências; c) a participação da pesquisadoraportuguesa – Profª Maria do Céu Roldão, que apre-sentou uma interessante proposta de configuraçãodo campo de pesquisa em formação de professo-res, cujo núcleo é composto de conceitos estrutu-rantes, sendo ainda indicados campos adjacentes epróximos; d) a participação das pesquisadorasMenga Lüdke e Maria da Graça Mizukami, que,juntamente com a professora convidada, debate-ram as conclusões do Simpósio; e) o apoio efetivo


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da Diretoria da ANPEd, a que o GT8 penhorada-mente agradece.

Foram fortemente sugeridas diferentes formasde continuidade dos trabalhos, algumas das quaisjá estão sendo providenciadas


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GT 09Trabalho

e Educação

Coordenadora:Marlene Ribeiro

(UFRGS)

Vice-Coordenador:Domingos Leite Lima

Filho (CEFET-PR)

Representante noComitê Científico:Celso Ferretti (FCC)

Neste Relatório registramos as atividades do GT 09– Trabalho e Educação, no período de novembro de2005 a outubro de 2006, sob a coordenação dosprofessores Marlene Ribeiro (UFRGS) e DomingosLeite Lima Filho (UTFPR). O Relatório está subdivi-dido em três partes: 28ª Reunião Anual; Preparaçãopara a 29ª Reunião Anual; Grupo de Discussão.

1ª. Parte: 28ª Reunião Anual da ANPEd- 16 a 19.10.2005 – Caxambu – MG

I – CaracterizaçãoDurante os três dias de apresentação de trabalhos,na 28ª Reunião da ANPEd, compareceu às sessõesdo GT um total de 166 pesquisadores. Destes, 84pesquisadores eram sócios inscritos, o que corres-ponde a 50,60%; 09 pesquisadores eram sóciosnão-inscritos, o que corresponde a 5,42%; 60 pes-quisadores não eram sócios, mas estavam inscri-tos, o que corresponde a 36,15%, e 13 pesquisado-res não eram sócios nem se inscreveram na 28ªReunião, o que corresponde a 7,83%. Destaque-seque a freqüência total atingida em 2005 aproxima-se ao número alcançado na 27ª. RA (ver Relatórioda 27ª. RA /2004, elaborado por Maria Ciavatta).

Tomando-se esses dados pode-se concluir que,mais da metade das pessoas que freqüentaram oGT, ou seja, 93 pesquisadores (56,02%) eram sóciose que a maior parte dos presentes estava inscrita na28ª Reunião, ou seja, 144 pesquisadores (86,75%).Em relação aos indicadores obtidos na 27ª. RAconstata-se que o percentual de inscritos é aproxi-madamente o mesmo, enquanto que há uma ligei-ra queda no que se refere ao índice de associados àANPEd (de 61% em 2004 para 56% em 2005).

Quanto ao número de dias em que os pesqui-sadores freqüentaram o GT, as listas de presençaindicam a presença de 66 pesquisadores em um dia(39,76%), 37 em dois dias (22,29%) e 63 em três dias(37,95%). A permanência de 60% dos pesquisadoresem pelo menos 2/3 da programação do GT é signi-ficativa, levando-se em consideração a simultanei-dade com as sessões de outros GTs, demais ativida-des e a extensão da Reunião, com temáticas quecontemplam interesses diversificados e natural-


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mente concorrem com a afluência de muitos pes-quisadores.

Quanto à presença dos pesquisadores nas ses-sões do GT no decorrer dos dias da 28ª RA observa-se a freqüência decrescente do primeiro ao terceirodia. Destaque-se que o primeiro dia conta com asignificativa cifra de 151 pesquisadores (cerca de91% do total de 166 pesquisadores que freqüenta-ram o GT). Outra observação a fazer é sobre a fre-qüência no terceiro dia, ou seja, na quarta-feira,que diminuiu sensivelmente (72 pesquisadores),mesmo sabendo que algumas pessoas não assina-ram a lista de presença, neste dia.

No que se refere à origem ou vínculo institucio-nal dos pesquisadores que freqüentaram o GT, deacordo com os dados indicados nas listas de pre-sença foi possível identificar a citação de 68 insti-tuições. Destaque-se que diversos pesquisadoresindicaram mais de uma instituição, enquanto quetrês assinaturas não informam este dado. As insti-tuições indicadas foram as seguintes: UERJ, EPSJV,

FIOCRUZ, UFF, UFS, UESB, UFU, UFSC, UFPR, UFBA, UFPE,

UEMG, UFSCAR, UFG, UNOESC, UFC, UFJF,UFMS, USP,

UFPA, UFMG, UFRGS, UFSCAR,UNESP, UFRRJ, UNB, UFAM,

UMESP, UNIOESTE, UFPEL, UFES, UFPI, UTFPR (ex CEFET-

PR), CEFET-PE, CEFET-GO, CEFET-RJ, CEFET-PA, CEFET-MG,

EAFS-RS, ISERJ-FAETEC, FURG, UNIJUI, UBA, UNISANTOS,

UNERJ-SC, UNISINOS, UNIFAP, PUC-SP, PUC-MG, PUC-RJ,

UNISO, UNINOVE, UPF, UNISC, UNIMEP, UNESA, UNICS,

FCC, FESO, EX-COLA, SESC-DN-RJ, EAFUDI, FERP-USS,

PET-EMUC, SENAC, SMED-RJ, BANCO DA AMAZONIA.

II – Organização do trabalho do GTAs sessões do GT foram organizadas de modo com-partilhado, alternando-se a Coordenadora e o Vice-coordenador na coordenação geral e vários mem-bros do GT atuando como coordenadores de mesa,durante a apresentação dos trabalhos.

Estiveram visitando a exposição dos pôsteres econversando com os expositores a Coordenadora eo Vice-coordenador do GT, obtendo a colaboraçãodos professores Moacir Viegas (UNISC/RS) e NairaFranzoi (UFRGS). A realização do trabalho enco-mendado será comentada no IV item. A Coordena-dora fez a abertura do Minicurso Introdução ao Es-


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tudo do Capital, oferecido pelo pesquisador PauloTumolo (UFSC), e o encerramento foi feito com apresença do Vice-coordenador, Professor Domin-gos Leite Lima Filho. A participação no Minicursoficou em torno de 41 pessoas, o que nos parece umbom número, mesmo tendo diminuído para cercade 30 pessoas no último dia.

A Profª Marlene Ribeiro coordenou a SessãoEspecial: Diretrizes Curriculares, Licenciaturas e For-mação de Professores, com a participação das pes-quisadoras Helena de Freitas (UNICAMP) e BertaValle (UERJ). A Profª Sonia Rummert participoucomo debatedora na Sessão Especial: Possibilidadese Impasses para a Integração de Políticas Educacio-nais e Sociais: o Caso do Pró-Jovem. Estas, bemcomo as sessões conversas, serão comentadas nopróximo item.

III – Relação entre o programado e o realizado na 28ª Reunião Neste item, o relato será organizado por atividades,ampliando, desse modo, a compreensão do que foirealizado, do que deixou de ser realizado e dassubstituições que foram efetuadas para que nãohouvesse perda da qualidade das discussões pro-gramadas.

1. Trabalhos apresentados:Nas seis seções programadas foram apresentados12 trabalhos, sendo que em uma das seções um dostrabalhos previstos não foi apresentado pela ausên-cia não justificada anteriormente de seus autores,sendo que na ocasião, constatada a ausência doprevisto e a presença de uma das autoras de traba-lhos classificados como excedentes, a mesma cha-mada para a apresentação de seu trabalho.

2. Trabalho encomendadoTítulo: Políticas e Reformas do Ensino Médio e Pro-fissional: concepções e práticasNa semana anterior à realização do evento, a Pro-fessora Maria Aparecida de Fátima Tiradentes dosSantos comunicou-nos que, em razão de doençagrave em pessoa da família que se encontrava hos-pitalizada e dependendo de seus cuidados, não po-


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deria participar do evento e, portanto, não faria aexposição do trabalho encomendado. A Coordena-ção do GT, durante o decorrer da Sessão iniciada namesma manhã de segunda-feira, tomou providên-cias para que a atividade fosse realizada com acontribuição dos colegas do GT. Assim, sob a coor-denação do Professor Celso Ferretti (FCC e UNISO),a Professora Marise Ramos (UERJ e PSJV-FIOCRUZ)e o Professor José Rodrigues (UFF) trabalharam otema a partir de pesquisas que vêm realizando.

Ferretti apresentou o tema problematizando ofato de tomarmos as reformas apenas pelos docu-mentos e ações do aparelho de Estado. É necessá-rio abordar as políticas e reformas numa perspecti-va mais complexa, como um conjunto de concep-ções e posições que não são homogêneas. Refor-mas carregam elementos de contradição tanto aoserem formuladas quanto ao serem concretizadas.Nas escolas, onde as reformas se materializam,também há espaços de contradição, por isso, asanálises precisam ir além da formulação das políti-cas para incluir as práticas nas quais são produzi-dos resultados diferentes, ainda que baseadosnuma mesma lei.

Marise Ramos relaciona o tema às questõesque, tradicionalmente, são debatidas no GT Traba-lho e Educação; faz um balanço do movimentocontraditório da sociedade civil no Governo FHC eno Governo Lula, mostrando avanços e recuos. Areforma da reforma, ou a tentativa de reverter o De-creto 2.208/97 através do Decreto 5.154/2004, ex-pressa a luta da sociedade civil para a superação dadualidade do ensino e retomada da perspectiva depolitecnia que foi suprimida na LDB 9.394/96. A re-forma do Governo anterior foi imposta porque as-sociada à liberação de recursos do PROEP; o Decre-to 5.154/2004, do Governo atual, em que pese al-gumas virtualidades/virtuosidades, é também umaformulação que parte do aparelho de Estado. Aquestão que permanece é: quais as contradiçõesque podem ser constatadas na letra da lei e na suaaplicação nas escolas? Se, por um lado, a reformado Governo atual pode ser considerada uma aco-modação conservadora, por outro, tem a virtuosi-dade de possibilitar novas experiências. Ao separar


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o ensino médio e técnico, abre-se para políticasfragmentadas e pontuais; sua transitoriedade é jus-tificada pela formulação de uma possível lei orgâni-ca da Educação Profissional e Tecnológica, o quedeixa evidentes os interesses contraditórios que seconfrontam na formulação e aplicação da lei. Nes-se sentido, uma lei orgânica, a exemplo do que foifeito no Estado Novo, é uma contradição quando setrata de um governo democraticamente eleito. Issoporque as demandas educacionais, num governoefetivamente democrático, deveriam colocar emdebate a Lei “Darcy Ribeiro” (LDB 9.394/96), e nãopropor um retorno a leis orgânicas, que, na históriada educação brasileira, foram formuladas por Gus-tavo Capanema, na Ditadura Vargas.

José Rodrigues começa sua exposição afirman-do que, de fato, a sociedade é muito mais comple-xa do que sua legislação mostra, mas isso não nosexime de analisar programas, políticas, leis, etc...Uma análise das leis pode nos auxiliar a captar osconflitos sociais que impregnam os textos, daí épossível, com o uso do método da economia políti-ca, prever as ações futuras. Se retomarmos as for-mulações dos anos 1980, em particular, as posiçõesde Saviani, Frigotto, Kuenzer e Machado, entre ou-tros, iremos identificar uma forte correlação entretrabalho e educação, tendo como referência a lutacontra a Ditadura militar. Nossas posições e perple-xidades, no atual Governo Lula, podem ser identifi-cadas nas nossas análises e produção intelectual.

Da reforma feita através do Decreto5.154/2004, Rodrigues destaca dois pontos para adiscussão:a) Ensino médio integrado. Embora seja mais umamodalidade que não excluiu as demais, esta possi-bilidade está posta.b) Com isso, coloca-se, por um lado, a possibilida-de de encurtamento da distância para a superaçãoda dualidade entre educação básica e profissional;por outro, transfere-se ao nível superior, com mui-ta intensidade, nos cursos superiores para a forma-ção de tecnólogos, esta dualidade.

O pesquisador aprofunda a discussão, tendocomo referência o conceito de antivalor, de Fran-cisco de Oliveira, e apontando, como exemplo, as


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comissões tripartites (trabalhadores, empresários eEstado), em que os trabalhadores ficam em desvan-tagem porque o Estado representa a burguesia. Namesma linha de pensamento de Oliveira, afirmaque um intelectual, principalmente aquele que évinculado a uma instituição pública, ao integrar umgoverno burguês deixa de exercer a sua função deintelectual orgânico da classe trabalhadora.

Rodrigues finaliza sua intervenção com umaprovocação ao GT. Parte da constatação de que vi-vemos em um Estado burguês, apropriado pelo ca-pital e diz que, embora a arma da crítica não subs-titua a crítica das armas, a sua importância nãopode ser subestimada. Precisamos enfrentar doisdesafios. Um refere-se ao grau de autonomia quetemos enquanto intelectuais e quanto ao formatodo Estado, que é burguês. Deste decorre a pergun-ta: desenvolvemos e confirmamos este Estado oucomeçamos a trabalhar outras alternativas?

A apresentação dos três pesquisadores corres-pondeu aos objetivos e expectativas do GT, tendosuscitado intenso debate com questões colocadaspor vários pesquisadores.

3. Apresentação dos pôsteresNa Seção geral de apresentação de pôsteres da RA,o GT esteve representado com a apresentação desete pôsteres, conforme programação.

4. Sessões Especiais4. 1. Título: Diretrizes curriculares, licenciaturas eformação de professoresLocal: Sala Palace Play – Hotel PalacePesquisadoras convidadas: Berta Valle (UERJ) e He-lena Freitas (UNICAMP)Coordenação: Marlene Ribeiro (UFRGS) Esta sessão foi proposta durante o planejamento da28ª Reunião, pelos GTs 02; 05; 08; 09; 11.

A Coordenação faz a abertura da Sessão, res-saltando a importância do debate proposto tendoem vista o andamento dos trabalhos de discussão eaprovação das novas diretrizes curriculares para aslicenciaturas, incluindo a de Pedagogia.

A Professora Berta inicia sua exposição fazen-do um resgate da história das políticas de formação


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de professores, no Brasil. Em sua análise, mostraque as diretrizes curriculares para as licenciaturastêm se caracterizado por um privilegiamento daspráticas sobre as teorias que as informam. Afirmaque a educação ainda desempenha papel estratégi-co para a reprodução do capital, por isso a formu-lação de diretrizes curriculares para a formação deprofessores é uma iniciativa do MEC que, assim,mantém o controle das possíveis mudanças. O quese pode observar, pelo andamento das propostasdo MEC, é a substituição de uma concepção crítica,que advém da sociedade civil através dos fóruns deprofessores, diretores e pesquisadores e estudan-tes, por uma concepção pragmática associada aoparadigma de acumulação flexível.

A Professora Helena de Freitas dá continuidadeà fala da Professora Berta Valle, trazendo o debatepara as reformas que são produzidas nos anos de1990, principalmente a partir da LDB 9.394/96. Es-tas reformas têm início pela quebra das amarras docurrículo mínimo, tornando-o mais flexível. Confir-ma colocações anteriores, apontando a disputa deinteresses dentro do MEC para a definição da dura-ção dos cursos de licenciatura, as concepções queos informam e as instituições destinadas a oferecerestes cursos. O que está em questão, segundo aProfessora, é: qualificação, valorização e condiçõesde trabalho ou desqualificação, desvalorização eprecarização do trabalho docente. Nessa perspecti-va toma posição ao afirmar que as diretrizes curri-culares para a formação de professores não podemser separadas das diretrizes da formação em Peda-gogia. Sobre esta posição, questiona: Como é pos-sível explicar que, quanto à formação acadêmica,nenhuma área de conhecimento – exceto a Pedago-gia e as demais licenciaturas – tenha suas diretrizescurriculares elaboradas pelo MEC?

A Professora Beatriz Moreira Luce, represen-tando o Conselho Nacional de Educação, tentou ex-plicitar o andamento dos trabalhos, mas foi bastan-te contestada pela participação de inúmeros pes-quisadores que se inscreveram para o debate. Asessão especial teve uma excelente participação,tanto em número de participantes quanto em ins-crições para o debate.


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4.2. Possibilidades e Impasses para a integraçãode políticas educacionais e sociais: o caso do Pró-JovemParticipantes:Leôncio Soares (UFMG)Maria José Feres (Pró-Jovem)Maria Luiza Martins Alessio (Sec. Educ. Recife/PE)Nilton Bueno Fischer (UFRGS)Sonia Rummert (UFF)Coordenação: Vera Masagão Ribeiro (Ação Educa-tiva)

Desta sessão especial vamos destacar a parti-cipação da representante do GT Trabalho e Educa-ção, Professora Sonia Rummert.

A sessão especial, para a qual foi solicitadoapoio de vários grupos de trabalho da ANPEd entreos quais o GT 09 – Trabalho e Educação, tinhacomo propósito debater o Pró-Jovem enquanto ini-ciativa interministerial de desenvolver uma políticaeducacional para jovens que não concluíram o en-sino fundamental. Visava, principalmente, debatero conceito político-pedagógico do Programa, alémdos problemas vivenciados para a sua implantação.Na sua intervenção, a Professora Sonia Rummertfez uma análise sucinta do Projeto. Afirma que omesmo, “além de evidenciar várias fragilidades teó-rico-metodológicas explicita o fato de que estamostratando de uma proposta educativa que se destinaa jovens pobres para que estes, permanecendo nabase da pirâmide sócio-econômica, recebam umaformação que lhes determina um futuro conforma-do à ordem societária que não se intenciona trans-formar”.

5. Sessões conversas5. 1 – Formação de trabalhadores em saúde naperspectiva da integralidade17/10, das 20:30 h às 22:00 h – Salão Caxambu –Hotel GlóriaParticipantes:Gaudêncio Frigotto (UERJ)Roseni Pinheiro (IMS – UERJ)Marise Ramos (FIOCRUZ – UERJ)Coordenação: Isabel Brasil (FIOCRUZ-UERJ)

Nesta sessão de conversa os pesquisadores


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abordaram a experiência da EPSJV da FIOCRUZcomo possibilidade de integrar trabalho e educaçãona formação dos trabalhadores da saúde, na pers-pectiva da omnilateralidade apontada por Gramsci.Esta sessão pode ter sido prejudicada devido a ou-tra atividade na mesma data e horário, ou uma reu-nião para discutir proposta de pesquisa do GT sobreEducação Profissional e Tecnológica, que haviasido colocada no Grupo de Discussão e que acaboupor não se realizar, mas dispersou participantes doGT. Ela será comentada na avaliação.

5.2 – Políticas de Educação de Adultos em Portugale no Brasil18/10, das 20:30 h às 22:00 h – Salão Passa Quatro– Hotel GlóriaParticipantes:Rui Canário (Univ. Lisboa – Portugal)Sonia Rummert (UFF)Coordenação: Célia Regina Vendramini (UFSC)

Nesta sessão de conversa, os pesquisadorestrouxeram os contextos, em Portugal e no Brasil,que determinam as políticas educacionais para jo-vens e adultos nesses dois países, explicitando-as eapontando, principalmente, os limites para umaformação qualificada, tendo em vista a diminuiçãodas perspectivas de trabalho assalariado e protegi-do por legislação social. Deixaram em aberto, noentanto, as potencialidades que vêm sendo produ-zidas pelos movimentos sociais populares que seorganizam em busca de trabalho.

6. Avaliação das atividades do GT 09 – Trabalho eEducaçãoA Avaliação realizou-se na Sala de Estar do HotelPalace, das 10h30min às 13h. A Lista de Presençafoi assinada por 27 pesquisadores, denotando oesvaziamento em função de que muitos já se des-locavam para encerramento das diárias / viagemde retorno, apesar de que vários que estiveramparcialmente na reunião não assinaram a Lista. ACoordenadora abriu a sessão de avaliação apre-sentando uma justificativa para a não realizaçãode uma atividade prevista como Sessão Conversaque seria realizada na noite do dia 17/10, na sala


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12, do Hotel Glória, sob a coordenação da Profes-sora Acácia Kuenzer, com a finalidade de organi-zar uma pesquisa, em caráter nacional, de mapea-mento das experiências de Educação Profissionale Tecnológica. Infelizmente só recebemos a con-firmação de que a Professora Acácia não estariapresente, através de comunicação feita pela Pro-fessora Regina Michelloto (UFPR), depois que osparticipantes do GT se haviam dispersado, sendoimpossível avisá-los do cancelamento da ativida-de. Alguns participantes do GT, inclusive, desloca-ram-se para aquela sala. Esta Sessão conflitava,em data e horário, com a Sessão Conversa Forma-ção de trabalhadores em saúde na perspectiva da in-tegralidade, de modo que a dificuldade de comuni-cação acabou por prejudicar ambas as atividades,porque confundiu e deslocou os participantes paraas duas atividades.

A partir daqui faremos o relato da avaliaçãopelos temas debatidos.

a) Avaliação dos pôsteresO aumento da inscrição de pôsteres e a sua aprova-ção confirmaram a importância desta atividadepara o GT. Os professores que visitaram a exposi-ção dos pôsteres, feita nos corredores do Hotel Gló-ria, destacaram a qualidade dos trabalhos. Aponta-ram como problema o local que dificultava a apre-ciação dos trabalhos e a conversa com os exposito-res. A sugestão dada é que, além de um lugar maisadequado – porque os pôsteres do GT 09 Trabalhoe Educação ficaram expostos em reduzido espaçoque dificultava inclusive a passagem – é que per-maneçam em exposição por um tempo maior e dis-ponham de infra-estrutura mais adequada.

b) Formato da ANPEdNeste item foram formuladas algumas questõespara subsidiar o debate mais amplo dentro da AN-PEd.

Se a reunião anual é considerada internacionale as regionais passam a anuais haverá um maiorinteresse em apresentar trabalhos nas regionais.Nesse caso surgem interrogações:- Ao mesmo tempo em que se ampliam os espaços


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e as oportunidades de participação, como será fei-to o controle da qualidade dos trabalhos que au-mentarão sensivelmente em número e não estáprevisto um comitê científico regional para avalia-ção dos mesmos?- Se a reunião anual, como nacional, perde o seusentido, na perspectiva do contraditório, ao invésde ser um espaço de apresentação de trabalhos nãopoderia tornar-se um espaço de debates entre ospesquisadores?

O paradoxo que se coloca para o modelo atualde ANPEd é: ser um grande evento, com importan-tes conferências, ou o debate entre sócios-mem-bros de uma sociedade científica?

Um problema grave refere-se à organização doevento devido à questão financeira; há necessidadede se pensar em formas de financiar a ANPEd por-que os recursos que tradicionalmente a sustentam,advindos das agências de fomento, mantêm-se osmesmos ou até diminuem, enquanto as demandasaumentam. Uma proposta foi a de fazer dois tiposde reunião, sendo uma mais ampla e uma restrita àparticipação dos pesquisadores-sócios, organiza-dos nos GTs, realizando-se em anos alternados.Esta proposta, no entanto, suscitou preocupaçõesquando ao tempo e espaço para encontro e discus-sões; talvez o caminho seja garantir que se tenhammenos atividades e mais oportunidades para dis-cussões. Ao mesmo tempo, argumentou-se que arealização de uma reunião bi-anual não é garantiade aumento do financiamento.

Definir o formato da ANPEd está relacionado àavaliação do que contribui para o aprofundamentoteórico-metodológico da área. A organização tematingido seus objetivos, mas também apresenta li-mites, o que nos mobiliza a pensar em alternativas.Nesse caso, poder-se-iam alternar as reuniões decaráter nacional, sendo uma com o objetivo deapresentar trabalhos e a outra destinada ao apro-fundamento teórico de cada área. As regionais,nesse caso, poderiam ser bi-anuais, realizando-seno ano em que a anual não fosse destinada à apre-sentação de trabalhos.

Uma crítica foi feita ao critério de produtivida-de que vem se impondo aos pesquisadores os quais


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não dispõem mais de tempo para reunir e nem paraamadurecer, em debate com seus pares, uma pro-dução antes de levá-la à publicação. A nossa su-bordinação ao Qualis, só tem favorecido o mercadoeditorial e um grupo pequeno de pessoas que ga-nham com esta produção. Ao mesmo tempo, colo-ca-se o risco de uma reserva de mercado por partede quem tem o controle dos eventos, dos periódi-cos e das editoras.

c) Organização dos GTsA cada ano se organizam grupos de estudo que dãoorigem a novos GTs, o que parece ser uma conse-qüência da fragmentação da produção do conheci-mento. Trabalhamos pela articulação entre os sa-beres enquanto a organização parece caminhar emsentido inverso, dividindo-se. Ao mesmo tempo, aorganização das reuniões regionais por temáticaspode aprofundar a dispersão, indicando os GTscomo espaços de maior aglutinação.

A tendência foi apontar para a manutenção daorganização por GTs nas reuniões nacionais e paraas reuniões temáticas nas reuniões regionais.

d) Trabalho encomendadoDestacou-se a importância do trabalho encomen-dado como oportunidade de aprofundamento dadiscussão da área de conhecimento peculiar ao GTe como demanda dos associados. Há necessidadede cuidados ao indicar pessoas do GT ou de foradeste, como expositoras e/ou debatedoras, bemcomo deve ser solicitado o envio do texto com an-tecedência, uma vez que o trabalho encomendadoestá no cerne da existência do GT. Há quem pensenão haver necessidade de passar pela avaliação doComitê Científico porque o convite é feito a um(a)pesquisador(a) que vem investigando e publicandosobre o tema, que tem sua palavra autorizada peloconvite e que, portanto, deve ter a garantia de pu-blicação de seu texto. Há, por outro lado, quempense na necessidade, sim, de que o texto seja ava-liado, enquanto não temos condições de aprofun-damento do debate teórico-metodológico e os con-vites são feitos tanto a pessoas do próprio GT quan-to de fora dele.


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e) Comitê Científico e consultores ad hoc.Foi noticiado no GT que, na reunião do ComitêCientífico, houve a solicitação de um maior envol-vimento dos consultores ad hoc, uma vez que apa-receram muitos pareceres reduzidos ou telegráfi-cos. Vários pesquisadores, no entanto, apontarampara o fato de o tempo ser muito restrito para aavaliação dos trabalhos, pois ao GT foi encaminha-do um número expressivo de trabalhos. Por essarazão e também prevendo imprevistos que impe-çam os consultores de participar do processo ava-liativo é que foi indicado mais um nome, o da Pro-fessora Áurea de Carvalho Costa, da UNESP de RioClaro/SP.

Outra discussão que a avaliação do Comitêapontou foi para um debate sobre a base teórico-metodológica dos trabalhos, pois esta não pode es-tar reduzida às técnicas e recursos utilizados no de-senvolvimento da pesquisa que dá origem ao texto.A proposição é de que os avaliadores do ComitêCientífico superem o papel de arbitragem e reali-zem discussões sobre tendências e questões novasde base teórico-metodológica que estão apontandoos trabalhos.

f) Moções Aprovadas no GT e encaminhadas à Assembléia Geral da ANPEdNas sessões do GT-09 foram aprovadas duas Mo-ções: uma de apoio à greve dos professores e fun-cionários das instituições federais de ensino supe-rior (IFES) e outra relativa ao reconhecimento aosconstrutores da pós-graduação em educação noBrasil.

Quanto à Moção de Apoio à Greve das IFES tra-tou-se de reconhecer a justeza das reivindicaçõesdos professores e funcionários e de denunciar odescaso que o governo federal vem dispensando àeducação superior, como de resto às políticas so-ciais.

Por fim, sócios presentes na 28ª Reunião refle-tiram sobre a (in)coerência do tema central destaReunião – 40 anos de pós-graduação em educaçãono Brasil – e o pesquisador convidado para a confe-rência de abertura, Bernard Charlot, da Universida-de de Paris VIII e Consultor da UNESCO. Com isso,


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as pessoas que se manifestaram, inclusive estudan-tes de pós-graduação, não estavam colocando emquestão a forma democrática como foi indicado onome do Professor Bernard Charlot e muito menosa sua competência e enorme contribuição à refle-xão sobre pesquisa educacional. O que os professo-res-pesquisadores do GT 09 – Trabalho e Educaçãoquiseram evidenciar e registrar como memória foi oque consideraram apagamento da história do pro-cesso de construção da pós-graduação e pesquisaem educação no Brasil, ao deslocar alguns sujeitosque a protagonizaram para a conferência de encer-ramento, com, provavelmente 10% de freqüência,substituindo-os por pesquisador estrangeiro naconferência de abertura, onde se concentra a maiorparte da assistência à reunião. Pode o fato eviden-ciar, indiretamente, a dificuldade em valorizarmosa nossa própria produção e trajetória. Abaixo seguecópia da moção, que o GT faz questão seja ampla-mente divulgada.

MOÇÃO DE RECONHECIMENTO AOS CONSTRUTORES DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL

É de se registrar a importância de nossa entidadeacadêmica fazer um balanço dos 40 anos da pós-graduação em educação no Brasil. Em especial,pela imensa dificuldade de construção desse cam-po no país e pela relevância dos programas de pós-graduação brasileiros.

Certamente, a expectativa de todos os presen-tes era de uma homenagem àqueles que contribuí-ram de forma significativa para alcançarmos o re-conhecimento que a pós-graduação em educaçãotem hoje. Esses personagens não estiveram presen-tes, nem sua memória, nem sua história. Nessesentido, a escolha de um conferencista estrangeiropara proferir a conferência de abertura foi inade-quada.

Cabe ressaltar que não se trata de uma críticaao professor Dr. Bernard Charlot cuja produção econtribuição, inequivocamente, é relevante. Res-peitamos também o processo democrático de deci-são e de acatamento pela Diretoria da ANPEd. Nos-


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sa crítica se refere ao apagamento da memória e dahistória dos “40 anos da pós-graduação em educa-ção no Brasil”, da participação dos seus primeirosprogramas e pesquisadores que, reunidos na AN-PEd, participaram das lutas pela redemocratizaçãodo país, da Constituinte de 1988 e do primeiro pro-jeto de LDB defendido pelo Fórum Nacional em De-fesa da Escola Pública.

Ainda que o argumento para a escolha de umprofessor não brasileiro possa ter sido ‘o olhar defora que melhor analisa’, discordamos e entende-mos como uma alternativa de subserviência inte-lectual ao pensamento estrangeiro e um imensodesrespeito aos/às inúmeros pesquisadores brasi-leiros da área que criaram a Pós-Graduação emEducação no país e/ou a têm por objeto de estudo.

g) PublicaçõesDurante a 28ª RA foram lançadas diversas publica-ções (livros, revistas, cd-roms etc) de pesquisado-res e/ou grupos de pesquisa ligados ao GT-09. Infe-lizmente não conseguimos sistematizar uma listacompleta destas publicações, cabendo no entantodestacar a importância de tais contribuições para aprodução do GT e da pesquisa em educação nopaís.

V. Nomes dos consultores ad hoc e Comitê Científico Consultores ad hoc:Fernando Fidalgo, Lia Tiriba, Marise , Mauro Augus-to Burkert Del Pino, Neize Deluiz, Paulo Sérgio Tu-molo, Selma Baçal de Oliveira, Sonia Maria Rum-mert, Áurea de Carvalho Costa. Comitê Científico: Celso Ferretti, José dos Santos Rodrigues, RonaldoMarcos de Lima Araújo.

2. Sugestões para a Programação 2006No decorrer das diversas sessões do GT a Coorde-nação distribuiu entre os presentes Fichas visandorecolher contribuições / sugestões relativas a duasquestões: 1. aperfeiçoar a organização do nossoGT, quanto às sessões de trabalho, a nossa produ-ção e comunicação através do Grupo de Discussão;


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2. sugestão de temas importantes, nomes de pes-quisadores e modalidades de trabalhos para a pró-xima reunião anual (trabalhos encomendados, ses-sões especiais, minicurso). Foram devolvidas àcoordenação 46 fichas preenchidas. Dentre estas,16 fichas eram de pesquisadores já cadastrados emnossa lista de discussão do GT, enquanto as outras30 eram de pesquisadores até então não cadastra-dos.

3. Questões pendentesAlgumas questões ficaram pendentes de encami-nhamento, seja por falta de tempo, ausência deaprofundamento e debate coletivo, condições ma-teriais ou mesmo deficiência de nossa Coordena-ção. Dentre elas, por sua importância, destacamospelo menos três, às quais pretendemos envidar es-forços na continuidade de nossos trabalhos:- o encaminhamento do Intercrítica (reunião anualcom representantes dos núcleos e/ou grupos de es-tudos, pesquisas e experiências em trabalho e edu-cação que participam do GT-09;- retomada da publicação Anuário do GT: Trabalho& Crítica;- pesquisa nacional sobre educação profissional etecnológica.

2ª. Parte: Preparação para a 29ª Reunião Anual da ANPEd

Aqui serão relatadas as atividades desenvolvidaspela Coordenação do GT com vista à preparação da29ª Reunião Anual, a realizar-se no período de 15 a18.10.2006, constando basicamente de sistematiza-ção e encaminhamento das sugestões da reuniãoanterior e da lista de discussão; participação dacoordenação nas reuniões da diretoria nacionalconvocadas para tal fim; definição da programaçãoe encaminhamentos.

1. Reuniões:- A Coordenadora e o Vice-Coordenador participa-ram conjuntamente da reunião convocada pela Di-retoria nacional da ANPEd, nos dias 30 e 31/03, noRio de Janeiro. A reunião tratou da seguinte pauta:


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1. Informes da Diretoria; 2. RBE; 3. FORPRED; 4.ANPEds Regionais; 5. Parcerias Institucionais; 6.Planejamento da 29ª Reunião Anual da ANPEd; 7.Outros Assuntos. Nesta reunião foram decididosaspectos gerais relativos à temática geral e confe-rencistas convidados, organização, infra-estruturae encaminhamentos da 29ª Reunião Anual, bemcomo as sessões especiais que serão realizadas pe-los GTs na referida reunião. Definimos também osencaminhamentos do GT 09 que serão relatados aseguir;- A Coordenadora participou da Reunião convoca-da pela Diretoria da ANPEd, no mês de julho/2006no Rio de Janeiro, para encaminhamentos da 29ªRA.

2. Encaminhamentos do GT:Os encaminhamentos a seguir detalhados foramdecididos conjuntamente pela Coordenação do GT(Marlene e Domingos), no Rio de Janeiro, em 30 e31/03, levando em consideração as indicações co-letadas a partir das Fichas de Sugestões distribuídasna 28ª RA e as mensagens enviadas por membrosdo GT pela lista de discussão.

Considerando a avaliação da reunião anterior eas sugestões indicadas, propomos:a) Manter basicamente a estrutura que vem sendoadotada nas reuniões anteriores, ou seja: apresen-tação de 12 trabalhos selecionados + 1 trabalho en-comendado (segunda-feira: 4 trabalhos pela manhã+ 4 trabalhos à tarde; terça-feira: trabalho enco-mendado + 2 trabalhos, pela manhã; quarta-feira: 2trabalhos + um tempo destinado a relato dos pôste-res + um tempo destinado a avaliação do GT, todosna parte da manhã);b) Definirmos um tempo que deveremos dedicar à:apresentação de relatos dos diversos núcleos; dis-cussão sobre temas pendentes em nosso GT, comoo projeto de pesquisa coletivo sobre educação pro-fissional, a realização do Intercrítica, a definição detemáticas para aprofundamento ao longo do anoetc. A grande dificuldade que vemos é encontrareste tempo na reunião. Conforme pode ser visto naEstrutura Geral proposta para este ano, que em ter-mos de horários não diverge muito da cumprida


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nos anos anteriores, temos durante a RA umaagenda super-carregada. No ano passado chega-mos a propor uma reunião na segunda-feira à noi-te (isto também já havia sido feito em anos anterio-res), porém não foi possível realizá-la. Por outrolado, se para tal discussão - tão necessária e de-mandada segundo as indicações de nosso coletivo- dedicarmos um tempo nas próprias sessões do GT(segunda a quarta de manhã, e segunda-feira à tar-de) isto implicaria retirar tempo dos trabalhos, oque não seria recomendável, pela possibilidade deredução do tempo de apresentação/ discussão, jáexíguo segundo as avaliações, ou o sacrifício donúmero de trabalhos, já reduzido, de acordo comas demandas apresentadas.

c) Trabalho Encomendado:Para o trabalho encomendado por nosso GT, anali-sando as várias indicações, tanto da lista de discus-são quanto das sugestões coletadas na reunião an-terior, em que pese a multiplicidade e diversidade,verificamos uma confluência para a importância dodebate teórico em torno dos fundamentos da rela-ção Trabalho e Educação. Isso nos levou à decisãode convidar o Prof. Dr Dermeval Saviani, para aapresentação do trabalho encomendado sobre otema “Trabalho e educação: fundamentos ontológi-cos e históricos”.

d) Coordenação do GTA Coordenadora do GT, Marlene Ribeiro, e o Vice-Coordenador Domingos Leite Lima Filho, manifes-taram conjuntamente a sua decisão de não concor-rer à reeleição. Nas conversas entre ambos, aindano Rio de Janeiro, ficou acertada a decisão de am-pliar aos membros do GT a discussão sobre a pró-xima coordenação, mantendo os critérios de envol-vimento e de ampliação da participação das regiõeso que dá ao GT, desde a sua criação, um caráterefetivamente nacional.

3ª. Parte: Grupo de Discussão

O grupo de discussão [email protected] segue tendo grande importância na am-


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pliação do GT, seja pela associação de novos mem-bros, seja pela socialização de informações, sejapelo debate de idéias, contribuindo para o alarga-mento e consolidação do espaço de democratiza-ção dentro do GT, contribuindo para que as discus-sões, decisões e encaminhamentos fossem divulga-dos, conhecidos e tivessem a participação e o avalde grande parte dos membros do GT. Nesse sentido,além da já destacada qualidade da discussão, regis-tramos que no período que vai do encerramento daúltima reunião anual até a presente data (19.10.05a 21.09.06) o grupo recebeu a expressiva solicita-ção de 67 novas inscrições, atingindo um total de421 membros inscritos. Registramos, no período, aocorrência de 585 mensagens. Para uma aprecia-ção comparativa, informamos que no período de24.11.04 a 14.08.05 o grupo recebeu 61 solicitaçõesde inscrição e um total de 413 mensagens.

No entanto, é importante registrar que algumasdestas inscrições já não são efetivas (endereçoseletrônicos incorretos, fora de uso etc), existindo,ademais, participantes com mais de uma inscriçãona lista. Além disso, há alguns casos de não efeti-vação de solicitação de registro ou de mudança deinscrição, apesar dos procedimentos usuais adota-dos pelos moderadores da lista. Tudo isso indica anecessidade de um melhor trabalho de gestão dalista, com vista à atualização do cadastro, elimina-ção das duplicações e soluções de problemas, vi-sando a melhor informação e a redução dos trans-tornos aos participantes em razão dos detalhes,problemas e/ou “mistérios” da tecnologia da infor-mação, muitas vezes não dominados pelos mode-radores e coordenadores.


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GT 10Alfabetização,

Leitura e Escrita

Coordenadora:Cancionila

Janzkovski Cardoso(UFMT)

Vice-Coordenadora:Ludmila Thomé de

Andrade (UFRJ)


Maria Luiza Oswald(UERJ)

Como já se tornou tradição, os membros do GT10,após a 28ª Reunião da ANPEd, mantiveram conta-tos freqüentes via e-mails, viabilizando a troca deidéias e de informações. Nesse contexto, a organi-zação da 29ª Reunião foi um dos temas comparti-lhado, com vários membros participando da pro-gramação e da definição de convidados e de temas.Informações sobre o GT, publicações, eventos naárea, concursos públicos e outras informações rele-vantes também circularam entre seus membros.

O GT 10 se fez presente, em 2006, na ANPEdCentro-Oeste: VIII Encontro de Pesquisa em Educa-ção da Região Centro-Oeste, coordenado pelo Pro-grama de Pós-Graduação em Educação da UFMT.Essa participação ocorreu na organização do even-to, com alguns de seus membros, incluindo suacoordenadora, trabalhando na Comissão Científicacomo pareceristas ad hocs. Também contribuiu-secom a realização do evento, por meio da coordena-ção de GTs e da apresentação de trabalhos em for-ma de comunicações e pôsteres.

Alguns membros do GT 10, incluindo sua coor-denadora, estiveram presentes no VI CongressoLuso-Brasileiro de História da Educação, realizadoem abril de 2006 na cidade de Uberlândia (UFU),participando com a apresentação de trabalhos.

Destaca-se, ainda, a participação de membrosdo GT e de sua coordenadora no Seminário Educa-ção “Temas Contemporâneos de Pesquisa em Edu-cação”, realizado pelo Programa de Pós-Graduaçãoem Educação da UFMT, em dezembro de 2005.

Por outro lado, a comissão eleita na última reu-nião, com a tarefa de realizar um levantamento daspublicações do GT10 e posterior seleção de traba-lhos a serem publicados, já realizou o levantamen-to e selecionou temáticas. No momento, entrará emcontato com os autores para saber se os trabalhosjá foram publicados ou não e, assim, organizar apublicação, que se configura numa importantemeta do GT, no sentido de socialização de sua pro-dução científica.

Destaca-se, finalmente:- a participação de vários integrantes do GT 10 emCentros de Formação de Professores, com expressi-va contribuição na elaboração de materiais teóricos


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e didático-pedagógicos, além da participação emprojetos de formação continuada. Nesse campo,destacam-se o Centro de Alfabetização, Leitura eEscrita (CEALE - UFMG) e o Centro de Estudos emEducação e Linguagem (CEEL - UFPE), como cen-tros de referência da rede nacional de formação deprofessores no tema da alfabetização, leitura e es-crita, tanto de crianças como de adultos;- a participação do CEALE em programas de avalia-ção para distribuição de livros didáticos de portu-guês e alfabetização, dicionários e do último PNBE(2006), que focalizou livros de literatura para alu-nos de 5ª a 8ª séries;- a participação de alguns membros, incluindo avice-coordenadora, em pesquisa sobre o PNBE2005 e sua chegada em escolas fluminenses (5 mu-nicípios do estado do Rio);- por fim, a produção acadêmica da área, repre-sentada pela realização de inúmeras pesquisas,dissertações e teses, bem como, pela publicaçãode livros e artigos em revistas especializadas. Es-sas ações evidenciam o importante papel que o GT10 tem desempenhado no processo de debate e deavanço científico na área da Alfabetização, Leitu-ra e Escrita.


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GT 11Política

da EducaçãoSuperior

Coordenador:João dos Reis Silva

Junior (UFSCar)

Vice-Coordenador:João Ferreira deOliveira (UFG)


Deise Mancebo(UERJ)

O GT Política de Educação Superior vem participan-do ativamente dos debates, análises e formulaçõesneste campo de investigação, tendo por base a pro-dução acadêmica dos seus membros e as discus-sões mais gerais no âmbito da Anped. O GT procu-rou, também, divulgar e publicar sua produção,realizar intercâmbios e eventos de interesse e man-ter forte presença em fóruns e encontros nacionaisque discutam temáticas vinculadas ao seu objetode estudo. Destaca-se, em meados de 2005, a publi-cação da 11ª coletânea Universidade no Brasil: con-cepções e modelos (465p.), organizada por MaríliaMorosini, dada a público pelo MEC/INEP. Cabe res-saltar que todos os autores da coletânea são mem-bros do GT 11. Nesses últimos tempos, o GT temparticipado mais intensamente dos debates e análi-ses acerca da reforma universitária em curso nopaís. Documentos foram elaborados com o objetivode subsidiar e contribuir com a discussão da refor-ma, dentre os quais: o Documento apresentadopelo GT na Assembléia da 27ª RA e a Nota PúblicaSobre o anteprojeto de Lei de Educação Superior.Além disso, foram produzidos vários artigos, demembros do GT, que se encontram na página daAnped e do GT. Por indicação da Diretoria da An-ped, o coordenador do GT participou de reuniõescoordenadas pela SPBC e em outras associações einstituições, visando discutir e subsidiar o PL da re-forma universitária, o que gerou a Nota Pública daAnped. Contando com financiamento do CNPq e doINEP, o GT apoiou a realização de dois intercâm-bios/eventos: a) XII Seminário do Projeto Universi-tas /BR, ocorrido em agosto do corrente, na UFAL,sob responsabilidade de Maria das Graças Tavares;já está organizado o XII Seminário UNIVERSI-TAS/BR e GT, em novembro na Universidade Cató-lica Dom Bosco, Campo Grande MS, sob responsa-bilidade de Mariluce Bittar, O GT e o UNIVERSIO-TAS/BR realizou a análise do Censo da EducaçãoSuperior de 1991 a 2004, por solicitação do INEP, aser publicado no período subsequente às eleições.Os seminários, além de promoverem o intercâmbioentre os membros do GT e outros interessados, ob-jetivaram dar continuidade ao Projeto Integrado dePesquisa UNIVERSITAS: A produção científica sobre


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Educação Superior no Brasil: 1968 – 2000, projetoapoiado pelo CNPq, FAPERGS, UFRGS, PUCRS-RIES.Em 2005, com a implementação de novo sistema deinscrições e cadastro da Anped, a coordenação doGT realizou trabalho de cadastramento de parece-ristas ad-hoc, visando atender as demandas danova sistemática de avaliação de trabalhos e pôste-res. Nesse ano, destaca-se o crescimento expressi-vo no número de trabalhos recebidos e o trabalhode Deise Mancebo (representante de nosso GT jun-to ao Comitê Científico e Coordenadora deste órgãoda ANPEd). Dada a importância que o GT vem atri-buindo a densidade teórica e relevância temáticados textos apresentamos como o processo reali-zou-se para a vigésima nona reunião.

REUNIÃO DO COMITÊ CIENTÍFICO EM 12 e 13 JULHO 2006 - RIO DE JANEIRO - RELATORA: DEISE MANCEBONúmero de trabalhos recebidos - 23Número de trabalhos aprovados por dois avaliadores – 7Número de trabalhos rejeitados por dois avaliadores - 6 Número de discrepâncias -10Número de trabalhos rejeitados por anonimato - 0Número de trabalhos selecionados, especificandoo nº de excedentes – 13 trabalhos aprovados, semexcedentes.

Como se deu o processo de avaliação Todos os trabalhos, inclusive os rejeitados por doisavaliadores, foram lidos previamente, com emissãode pareceres provisórios. Durante a reunião da su-bárea, trabalhou-se da seguinte forma: (1) discuti-mos e decidimos, em conjunto, todos os trabalhosque apresentavam pareceres discrepantes na etapaprecedente de avaliação; (2) discutimos os parece-res dos trabalhos rejeitados pelos dois avaliadoresna etapa precedente, visando dar-lhes maior con-sistência e/ou ajudar o autor numa reapresentaçãofutura do texto; (3) lançamos os dados no site, indi-vidualmente.

A coordenação não encontrou dificuldadescom o sistema informatizado.


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Nos casos de dúvida, foi de grande valia a con-sulta aos temas priorizados pelo GT11 na 28ª Reu-nião Anual.

Qualidade dos pareceres e funcionamento do sistema de ad hocsDe um modo geral, os pareceres dos ad hocs apre-sentaram-se bem fundamentados, facilitando o tra-balho do comitê.

Funcionamento dos critérios de avaliação e do documento de “Orientações aos Pareceristas”Os critérios adotados (relevância, riqueza concei-tual, consistência na abordagem teórico-metodoló-gica, interlocução com a produção da área e origi-nalidade), bem como as orientações explicitadas nodocumento, atenderam satisfatoriamente aos obje-tivos da avaliação. Todavia, a ficha de avaliação foiaperfeiçoada na Reunião do Comitê Científico, in-clusive com o acréscimo de um novo item referen-te à qualidade e correção no uso da língua.

Visão geral dos trabalhos – referencial teórico emetodológico, forma, temáticas, etc.

O GT recebeu 23 textos para avaliação abor-dando temáticas variadas. As maiores incidênciasreferiram-se à submissão de textos sobre avaliaçãoda educação superior (3 trabalhos); trabalho docen-te (3 trabalhos); acesso ao ensino superior (3 traba-lhos) e internacionalização (3 trabalhos). De um modo geral, os textos apresentaram-se bemescritos e formatados conforme definição da AN-PEd. Os textos aprovados conjugaram, além disso,uma discussão consistente da literatura da área,boa interlocução da empírica com os conceitos, ori-ginalidade e pertinência à área das políticas de edu-cação superior.

Dentre os motivos que levaram à rejeição detrabalhos destacaram-se (1) a falta de interlocuçãocom a área, seja na bibliografia utilizada, na temá-tica imprópria ao GT11, ou ainda, na ausência deanálise sobre as políticas da educação superior e(2) a inconsistência ou insuficiência teórico-meto-dológica, compreendendo situações de trabalhosque se apresentaram predominantemente descriti-vos e textos com literatura insuficientemente discu-


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tida. Por fim, um texto foi rejeitado por não ser iné-dito.

A coordenação João dos Reis e João Ferreira deOliveira consumou uma parceria com a EditoraÁtomo e Alínea e o GT para a publicação dos tex-tos apresentados, analisados e aprovados para dis-cussão pelo Comitê Científico na forma de coletâ-nea dentro de uma coleção já instituída na Editora.A coleção é denominada Políticas Universitárias etem como comissão Coordenadora o Coordenadordo GT, o Vice-Coordenador, o Representante do GTno Comitê Científico e o ex-coordenador em cadamomento institucional do Grupo. O Conselho Edi-torial foi indicado por meio de consulta a todos osmembros do GT e se constitui pelos pesquisadores:Maria de Lourdes de Albuquerque Fávero, Valde-mar Sguissardi, Maria do Carmos Lacerda Peixoto,Marília Morosini, Maria Stella D´al Pai Franco e Ma-ria das Graças Tavares. O primeiro livro da Coleçãointitula-se Reforma Universitária: dimensões eperspectivas, com muita probabilidade de ser lan-çado na vigésima nona Reunião, quando os traba-lhos já estarão sendo discutidos.


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GT 12Currículo

Coordenador:Antônio CarlosRodrigues de

Amorim (UNICAMP)

Vice-Coordenadora:Eurize Caldas

Pessanha (UFMS)


Inês Barbosa deOliveira (UERJ) e

Alice RibeiroCasimiro Lopes

(UERJ)

Não há experiência, em sua efetuação, que se per-mita rachar em um relatório sucinto, como o quefoi solicitado. Também seria uma imagem cruel nosapresentar apenas como listagens de publicações,participações em eventos e demais coisas “impor-tantes”.

Qualquer registro das atividades acadêmicas,de inserção política e de intercâmbio de experiên-cias, conhecimentos e afetos do Grupo de TrabalhoCurrículo da ANPEd requer um passeio por entre oque poderia significar ações conjuntas e as singula-res de cada um, cada uma de nós.

Esta circunstância permite à escrita deste pe-queno relatório transitar no que alguns/algumas fi-zeram conjuntamente - e, neste texto, ganham anome, aglutinado GT Currículo - e nas ressonânciasde estar neste espaço acadêmico há mais ou menostempo.

Durante o período a que se refere este relatório,conversamos bastante por email, pessoalmente epor meio de textos publicados. A extensão informal,quase deslocalizada, também é GT Currículo, suasatividades que não efetuam utilidade alguma, sãoencontros de potências para seguirmos sob estemesmo nome. O estar junto, é importante dizer, fazproliferar as diferenças, faz-nos com elas seguir...

Desde há alguns anos, as/os colegas do GTCurrículo têm proposto e efetuado formas de conti-nuar o contágio dos encontros presenciais das Reu-niões Anuais da ANPEd. Neste período, em especialao pensarmos o formato do Trabalho Encomenda-do, e as experimentações que com ele fazemos, se-guimos...

Posicionamo-nos, constantemente, com inte-resse em participar de discussões, reuniões e pro-posições para as quais as questões referentes aocurrículo entram nos jogos de significação. Nestesmomentos, dispersamo-nos e seguimos...

Para trazer uma imagem - sintético/síntese,sucinto, breve GT Currículo da ANPEd - escolhi afotografia de colagens (American, 1939) que JoelPeter Witkin – Velásquez nesta foto fez a partir doproliferante desejo de representar, reproduzir, in-cluir, seguir encontrando o quadro “Las Meninas”de Velásquez . Seguimos, encontrando-nos?!


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http://www.posgrad.fae.unicamp.br/gtcurricu-loanped/

“E também para falar das rosas...”, dizendo GTCurrículo

Eventos que ocorreram com a co-promoção doGT Currículo da ANPEdVisita acadêmica do Prof Dr. Ivor Goodson (Univer-sity of Brighton, UK) e realização de seminários te-máticos nos Programas de Pós Graduação em Edu-cação do Brasil na UFMS, UFRJ, UERJ e UNICAMP,no período entre 02 e 21 de outubro de 2006.

Eventos que ocorreram com a participação doGT Currículo da ANPEd (participação em comitêcientífico e/ou comitê organizador, coordenaçãoe/ou apresentação de textos em painéis, mesas re-dondas, conferências; apresentação de trabalhos epôsteres).

II Colóquio Internacional de Políticas Curricula-res, ocorrido em novembro de 2005, em João Pes-soa, Paraíba. (www.geppc.com.br/2_coloquio?)

III Colóquio Luso-Brasileiro sobre QuestõesCurriculares e VII Colóquio sobre Questões Curricu-lares, de 9 a 11 de Fevereiro de 2006, na Universi-dade do Minho, Campus de Gualtar, Braga, Portu-gal. (http://www.curriculo-uerj.pro.br/coloquiolu-sobrasileiro/)


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Palestra: “Teoria do Currículo”, com Prof. Dr.William Pinar (University of Bristish Columbia) nodia 09/03/2006 às 16:00h, no Programa de PósGraduação em Educação da UERJ, Rio de Janeiro.13º Encontro Nacional de Didática de Prática de En-sino, de 23 a 26 de abril de 2006, na UFPE, Recife.(participação em comitê científico, painéis, apre-sentação de trabalhos). (http://www.13endi-pe.com/)

X Encontro “Perspectivas do Ensino de Biolo-gia”, de 11 a 14 de julho de 2006, na USP, São Pau-lo. (http://www.sbenbio.org.br/epeb/)

XIII Encontro Nacional de Ensino de Química,de 24 a 27 de julho de 2006, na Unicamp, Campi-nas. (http://www.fe.unicamp.br/eneq/)

2º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais eEducação, de 2 a 4 de agosto de 2006, na ULBRA/ Canoas, Rio Grande do Sul. (http://www.ul-bra.br/2sbece/index1.htm)

Organização de eventos e projetos com a participação do GT Currículo da ANPEdPreparação do IV Seminário “As redes de conheci-mentos e tecnologias práticas educativas, cotidianoe cultura”, para 11 a 14 de junho de 2007 - o GTCurrículo participa como organizador desde 2001;Projetos de pesquisa e auxílio conjuntos de mem-bros do GT: o Programa de Pós Graduação em Edu-cação da UERJ e o Programa de Pós Graduação emEducação da UFES fizeram neste ano duas solicita-ções conjuntas: o “casadinho” do CNPq e o PRO-NEX, FAPERJ/CNPq.

Algumas publicaçõesAlém dos textos em Anais dos congressos acimamencionados, colocamos em evidência a multipli-cidade expressa na seguinte listagem.AMORIM, Antonio Carlos R. (2006) Quando o currí-culo não existe, ele apenas acontece... In: FláviaMaria Teixeira dos Santos; Ileana María Greca(orgs). A Pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil esuas Metodologias. Ijuí: Unijuí, 2006. p. 123-160.AMORIM, Antonio Carlos R. (2006). Nos limiares depensar o mundo como representação. Pro Posições,vol. 17, n.1 (49). p. 177-194.


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AMORIM, Antonio Carlos R. , RYAN, Charly (2005).Deleuze, Action Research and Rhizomatic Growth.Educational Action Research: an international jour-nal. Manchester/UK. v. 13, n. 4. p. 581-593.DIAS, Rosanne E. & ABREU, Rozana. (2006) Discur-sos do mundo do trabalho nos livros didáticos doensino médio. Revista Brasileira de Educação,maio/ago., v. 11, n. 32. p. 297-307.LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth Fer-nandes de (Org.) (2006) Cultura e política no currícu-lo. 1. ed. São Paulo: JM Editora. v. 1. 207 p.LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth Fer-nandes de (Org.) (2006). Políticas de currículo emmúltiplos contextos. 1. ed. São Paulo: Cortez. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro (2005) Política decurrículo: recontextualização e hbridismo. Currícu-lo Sem Fronteiras, www.curriculosemfronteiras.org,v. 5, n. 2, p. 50-64.LOPES, Alice Ribeiro Casimiro (2005). Discursoscurriculares na disciplina escolar Química. Ciência& educação, Bauru - São Paulo, v. 11, n. 2, p. 263-278.LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; ABREU, Rozana Go-mes de; GOMES, Maria Margarida. (2005). Contex-tualização e tecnologias em livros didáticos de Bio-logia e Química. Investigações em Ensino de Ciên-cias, http://www.if.ufrgs.br/public/, v. 10, n. 3, p.1-20.LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, ElizabethFernandes de; PAIVA, Edil (2006). Mapping Resear-ches on Curriculum in Brazil. Journal of The Ameri-can Association For The Advancement Of The Curri-culum, Wisconsin, EUA, v. 2, n. 1, p. 1-30, 2006.MACEDO, Elizabeth (2006). Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural.. Revista Brasileira deEducação, maio/ago., v. 11, n. 32. p. 285-296.MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa, PACHECO, Au-gusto (Org.). (2006). Globalização e Educação, de-safios para políticas e práticas. Porto; Editora doPorto.OLIVEIRA JUNIOR, Wenceslao Machado de (2006).Locais do desejo numa cidade degredada: uma in-terpretação geográfico-subjetiva do filme “AmareloManga”. In: Ioshiya Nakagawara Ferreira &, LúciaHelena Batista Gratão.(Org.). Geografia, percepção e


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cognição do meio ambiente. Londrina: Edições Hu-manidades. p. 191-210.OLIVEIRA, Inês Barbosa (2005). Boaventura e Edu-cação. Belo Horizonte: Autêntica.OLIVEIRA, Inês Barbosa (2006). Práticas curricula-res emancipatórias no cotidiano escolar. Pátio - Re-vista Pedagógica, Porto Alegre, n. 37, p. 32-35.PARAÍSO, Marlucy Alves (2006). Política da subjeti-vidade docente no currículo da mídia educativabrasileira. Educação & Sociedade n. 94. jan./abril. PEREIRA , Maria Zuleide, MOURA, Arlete Pereira(Org.). (2005) Políticas e práticas curriculares - im-passes, tendências e perspectivas. 1 ed. João Pessoa:Idéia.ROSA, Maria Inês Petrucci (2006). Fazendo umanarrativa: os caminhos das licenciaturas em umauniversidade pública – cenas de uma experiência.In: VIII Congresso Estadual Paulista sobre Formaçãode Educadores, BARBOSA, R. L.L.(org.) , São Paulo:Editora Unesp.ROSA, Maria Inês.Petrucci. e TOSTA, Andréa H.(2005) O lugar da química na escola – movimentosconstitutivos da disciplina no cotidiano escolar. Re-vista Ciência e Educação, ISSN 1516-7313, UNESP:Bauru, v. 11, n. 2. p. 253-262


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GT 13Educação

Fundamental

Coordenador:Elizeu Clementinode Souza (UNEB /

UFBA)

Vice-coordenadora:Carmen Sanches

(UNIRIO)


Lígia Martha Coelho(UNIRIO)

• Organização do GT tendo em vista a 29ª ReuniãoAnual. Convites aos seguintes profissionais: DrªMaria Aparecida Bergamaschi – UFRGS e Rosa He-lena Dias da Silva – UFAM – para realização do tra-balho encomendado Educação escolar indígena noBrasil: das escolas para índios às escolas indígenas;ao Dr. Aloísio J. J. Monteiro – UFRRJ; José R. BessaFreire – UERJ e Armando M. de Barros – UFF – parao Minicurso Educação indígena: conceitos e proces-sos educativos. A proposição da Sessão Especial -Formação de professores de crianças de 0 a 10 anos:políticas e diretrizes, em parceria com diferentesGT’s, conta com a participação das Dras. Helena deFreitas - UNICAMP; Sônia Kramer – PUCRJ e BetâniaLeite Ramalho – UFRN. As discussões na SessãoConversa desdobrar-se-ão, a partir da temática Al-fabetização e letramento: métodos e processos deaprendizagem, com a participação da Drª IsabelCrsitina Alves da Silva Frade – CEALE/UFMG e doDr. João Wanderley Geraldi – UNICAMP. A distribui-ção dos trabalhos e pôsteres para os ad hoc procu-rou atender as orientações da Secretaria da ANPEde as áreas específicas dos pareceristas e da vice-coordenação do GT.• Destacamos a participação no GT no ENDIPE, rea-lizado em Recife, em abril de 2006, com apresenta-ção de trabalho e participação no Simpósio – Ascontribuições da Didática na formação e na identida-de dos professores. O GT também se fez presente noVI Congresso Luso-Brasileiro de História da Educa-ção, realizado em Uberlândia, em abril de 2006. Re-presentamos também o GT no I Simpósio dos gru-pos de pesquisa sobre formação de professores noBrasil, realizado em São Paulo, entre os dias 24 e 25de julho, contando com a participação de cerca de68 grupos de pesquisa de todo o país. O PROFOR-ME – PPGEduC/UNEB participou com representa-ção do Professor Elizeu Clementino de Souza e dacoordenadora do grupo. A realização do II Congres-so Internacional sobre Pesquisa (Auto) biográfica (IICIPA), em Salvador, entre 10 e 14 de setembro de2006, pretendeu contribuir para ampliação dos de-bates acerca das produções (auto) biográficas e suapresença nas artes, ciências e práticas de forma-ção. O evento resultou da cooperação de vários


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Programas de Pós-Graduação do País, nos quaissão desenvolvidas pesquisas relacionadas à temáti-ca em questão. A entidade principal que organizouo congresso foi a UNEB, através do PPGEduC,DEDU-Campus I, com cooperação de outros Pro-gramas de Pós-Graduação do País (UFBA, UFS,UFPE, UFRN, UFPA, UFU, UFSM, PUCRS, FEUSP) eapoio da SBHE e ANPEd, com participação dos re-presentantes do GT. O Congresso foi estruturado apartir de: duas Conferências (a de abertura e a deencerramento); seis Mesas-Redondas (com três ex-positores e um debatedor); seis Mini-Cursos; seisSessões Coordenadas de Grupos de Pesquisa, querepresentaram pesquisadores dos seguintes esta-dos: São Paulo (FE/USP; UNESP, PUCSP, UMESP,UNICAMP); Rio de Janeiro (UERJ, UFF); Rio Grandedo Sul (PUCRS, UNISINOS, UFRGS, UFSM); SantaCatarina (UDESC); Distrito Federal (INEP); MinasGerais (UFU); Amazônia (FACED/UA) Pará (UFPA);Rio Grande do Norte (UFRN); Sergipe (UFS); Bahia(UNEB, UFBA) e, por fim, sessenta Sessões de Co-municações-coordenadas e 180 Pôsteres. Além daPublicação dos Anais (CD), foram publicados e lan-çados no período do congresso dois livros, o pri-meiro – Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si- reuniu os textos das Conferências e das Mesas-Redondas. O segundo - Autobiografias, histórias devida e formação: pesquisa e ensino - abrigou textoscorrespondentes aos Mini-Cursos e às SessõesCoordenadas dos Grupos de Pesquisa. A iniciativadas publicações resultou da cooperação entre aseditoras da PUC-RS e UNEB (EDIPUCRS e EDUNEB).


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GT 14 Socologia

da Educação

Coordenadora:Maria de LourdesRangel Tura (UERJ)

Vice-Coordenador:Écio Antônio Portes

(UFSJ)

Representante noComitê Científico:Alicia Bonamino

(PUC-Rio)

No período de novembro/06 a setembro/06, o GTesteve envolvido com as atividades a seguir arrola-das.

1- A implementação da circulação de informa-ções e discussões realizadas no Grupo de Discus-são Virtual – disponível em Web.02, que congregasócios da ANPEd, participantes atividades do GT14nas últimas Reuniões Anuais.

Através desse veículo foi difundido para o GT orelatório da 28ª Reunião Anual da ANPEd, fazendodestaque para os pontos acordados pelo grupo; co-municados os eventos científicos de interesse parao GT; lembrados os prazos para apresentação detrabalhos e pôsteres na 29ª RA e da data de paga-mento dos associados; enviados os editais divulga-dos pela ANPEd – como aqueles referentes à sele-ção de projetos de pesquisa e o concurso de mono-grafias –; comunicadas as consultas feitas pela Di-retoria da ANPEd aos associados; e difundidas ou-tras questões que estiveram interessando ao GT14,de acordo com o que foi divulgado por demandaespontânea.

2 - Em 30 e 31/03 houve a participação dacoordenadora do GT na Reunião de Coordenadoresde GTs e GTEs e do coordenador do Fórum com aDiretoria e Secretaria Executiva da ANPEd para pre-paração da 29ª Reunião Anual.

3 - No mês de abril, ocorreu o envio à Secreta-ria Executiva da ANPEd do nome do pesquisadorconvidado para implementação de mini-curso en-comendado, Prof. Alceu Ferraro, que, posterior-mente, teve que declinar do convite e outra propos-ta de mini-curso – de demanda espontânea – foiatendida, após avaliação de seu mérito.

4 - A partir do mês de abril, houve a implemen-tação do processo de avaliação dos trabalhos en-viados ao GT, primeiramente com a coordenadorado GT fazendo contato com os/as professores/asindicados pelo GT para essa tarefa. Seguiu-se, en-tão, o cadastro – via módulo dos coordenadores doportal da ANPEd – dos consultores ad hoc e enviopara esses consultores dos textos a serem avalia-dos e a informação à Secretaria da ANPEd dos có-digos dos trabalhos e pôsteres que ficaram a cargodos consultores ad hoc, e, finalmente, envio de in-


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formação à Secretaria Executiva da ANPEd – viaportal – sobre o minicurso selecionado para apre-sentação na 29ª RA.

5 - Até 15/06, os consultores ad hoc informa-ram os pareceres dados aos trabalhos e pôsteresanalisados, com exceção de um dos ad hoc que seatrasou nessa tarefa.

6 - Até 22/06 a coordenadora do GT disponibi-lizou os pareceres consolidados sobre os pôsteresenviados ao GT.

7 - Em junho/06, Alicia Bonamino, represen-tante do GT14 no Comitê Científico da 29ª RA, dis-ponibilizou seus pareceres sobre os trabalhos en-viados ao GT.

8 - No período de 12 a 14/7 ocorreu a partici-pação de Alicia Bonamino na Reunião do ComitêCientífico para consolidação das avaliações dostrabalhos a serem apresentados na 29ª RA da AN-PEd.

9 - Em 30/7 houve a organização, pela coorde-nadora do GT14, dos horários de apresentação dostrabalhos e pôsteres aprovados para a 29ª RA daANPEd.

10 - Em agosto houve o encaminhamento pelacoordenadora do GT das cartas-convite aos convi-dados do GT e acompanhamento da reserva de ho-téis e da compra de passagem aérea para desloca-mento para Caxambu, no período da 29ª RA da AN-PEd.


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GT 15Educação Especial

Coordenadora:Kátia Regina Moreno

Caiado (PUC-Campinas)

Vice-Coordenadora:Rosalba MariaCardoso Garcia

(UNISUL)

Representante noComitê Científico:Lucia Helena Reily (PUC-Campinas/

UNICAMP)

Os participantes do GT 15 estiveram presentes nasreuniões regionais (anpedinhas) e em diversoseventos da área o que resultou em muitas publica-ções. Ao longo do ano a coordenação manteveuma lista por e-mail para divulgação de informesrelevantes para a área.

Neste relatório apresenta-se o trabalho realiza-do pelo Comitê Científico com o objetivo de socia-lizar amplamente o processo. Informa-se que omini curso foi encomendado e a avaliação dos pôs-teres teve parecer ad hoc e a coordenação acompa-nhou esse parecer.

Texto sobre os trabalhos do comitê científico – GTde Educação EspecialDiferentemente de algumas sub-áreas que congre-gam GTs bastante díspares, dificultando o trabalhodos membros do comitê científico que precisam darpareceres sobre temáticas que pouco dominam, asub-área 5, que congrega o GT 7 Educação deCrianças de 0 a 6, o GT 10 Alfabetização, Leitura eEscrita, o GT 13 Educação Fundamental e o GT 15Educação Especial, tem muitos diálogos possíveis.A Educação Especial, como modalidade, perpassatodos eles. Da mesma forma, diante do paradigmada inclusão, cada uma dessas áreas em anos recen-tes não pôde mais ficar alheia às questões discuti-das no GT 15, porque elas não estão mais segrega-das em espaços institucionais e clínicos. Todos osmembros do comitê científico têm maior familiari-dade com os autores, com os discursos e polêmicasde seu próprio GT, mas as questões estudadas nostrabalhos em avaliação dizem respeito a todos.

A quantidade de trabalhos submetidos na sub-área foi equivalente para os GTs 10 (21), GT 13 (17)e GT 15 (19), mas o GT 7 recebeu 31 trabalhos, oque levou a diversos aprovados como excedentes,por falta de espaço no horário para apresentação.Interpreta-se, ao ler os trabalhos inscritos, uma cer-ta dificuldade em saber escolher o GT mais apro-priado para apresentação do trabalho, o que poderevelar uma vontade de conhecer um novo espaçoou uma identidade com discussões que acontecemem outro GT. Por exemplo, diversos trabalhos enca-minhados para o GT 7 poderiam ter sido contem-


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plados no GT 15, pois tratavam de questões rele-vantes para a educação especial. Por norma, os tra-balhos não podem ser transferidos de um GT parao outro, mesmo quando um GT tem muitos candi-datos e o outro está com poucos trabalhos, portan-to a escolha do GT pertinente é uma decisão impor-tantíssima para o autor, quando seu trabalho seinscreve em mais do que uma área.

Dos 19 trabalhos submetidos ao GT 15, que nosinteressam diretamente, 11 foram aprovados, 6 fo-ram reprovados e houve quebra de sigilo em 2 ins-tâncias. A concordância entre parecerista ad hoc emembro do comitê científico para as aprovações erejeições ocorreu para 10 casos. Esta porcentagemfoi parecida com o que aconteceu nos outros GTs.O texto descritivo do ad hoc é de fundamental im-portância para o desempate, auxiliando o membrodo comitê científico do GT 15, em diálogo com omembro de outra área nas avaliações finais. Às ve-zes os pareceristas pensam que a aprovação do tra-balho não merece o mesmo nível de detalhamentoque a rejeição, mas quando se percebe o grandenúmero de discordâncias, entende-se que ambas assituações exigem demonstrações circunstanciadaspara emissão do julgamento em cada item.

Os trabalhos rejeitados incorreram em diversostipos de problema, sendo os mais notados os se-guintes: falta de familiaridade com as discussõesatuais que estão em processo no grupo; redaçãonecessitando de revisão de português e problemasde argumentação da idéia; dimensionamento infe-liz, no que diz respeito a abordar a pesquisa pro-priamente dita apenas nas últimas páginas, deixan-do o leitor sem contato com o conteúdo prometidono resumo; teorizações que não se configuravampropriamente como pesquisas, entre outros.

Na reunião do comitê científico houve umgrande respeito na discussão dos trabalhos e umapreocupação em explicar com clareza as razões darejeição, dada a expectativa do candidato que ins-creve seu trabalho para apresentação na ReuniãoAnual da ANPEd. Os veteranos explicaram aosmembros recentes do comitê científico a responsa-bilidade em redigir os pareceres com transparênciae respeito, facilitando ao autor assimilar e aceitar o


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resultado negativo e também diminuindo o númerode recursos. No GT 15, não houve nenhum recursoquanto aos trabalhos rejeitados, felizmente.

No GT 15, houve uma variedade interessantede trabalhos; os trabalhos aceitos tratam da inclu-são nos vários níveis escolares, da pré-escola à uni-versidade. Abordam aspectos curriculares diversose os trabalhos desenvolvidos nos vários serviços daeducação especial (sala de recursos, inclusão).Houve um interesse em aspectos relativos às dinâ-micas sociais, dentro e fora da escola. Alguns tra-balhos são mais gerais e outros são bastante amar-rados a contextos específicos investigados. Diver-sos trabalhos abordam a surdez, mas também hápreocupação com deficiência mental, deficiência fí-sica e cegueira.


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GT 16Educação e

Comunicação

Coordenadora:Rosa Maria BuenoFischer (UFRGS)

Vice-Coordenadora:Rosália Duarte

(PUC-Rio)


Tânia Maria EsperonPorto (UFPel)

Em continuidade ao trabalho do ano anterior, acoordenação do GT e os demais participantes dogrupo têm intensificado sua participação nos maisdiferentes eventos relacionados à pesquisa em edu-cação e comunicação. Da mesma forma, têmacompanhado e divulgado notícias a respeito de in-vestigações, congressos, seminários, na área temá-tica específica, além de terem seus grupos de pes-quisa presentes em publicações diversas, em livrose revistas qualificadas pela área de educação. Se-guem as principais realizações do GT:

1. Planejamento da 29ª Reunião, na lista de dis-cussão do GT, com destaque para as articulaçõescom o GT de Educação Infantil – Zero a Seis anos(Sessão Especial: “Infância e espaços educativos:questões de linguagem, comunicação e arte”) e paraos debates e decisão sobre a Sessão Especial pro-posta pelo GT 16 (“Políticas de formação e informa-ção em tecnologias digitais e EAD), cujos participan-tes são Araci Hack Catapan (UFSC), Gilberto LacerdaSantos (UnB) e Sonia Schechtman Sette (UFPE).

2. Participação em Buenos Aires, a convite daSBPC e representando o GT 16 da ANPEd, na II Reu-nião da Sociedade Brasileira para o Progresso daCiência e da Associación Argentina para el Progresode las Ciências (cujo tema central foi “Ciencia, tecno-logia y sociedad”). Na ocasião, a coordenadora doGT 16 apresentou o trabalho “Medios y educación:una questión cultural y política”, na mesa-redonda“La escuela en la encrucijada cultural. El impacto delcambio cultural de la sociedad mediática y de la so-ciedad de la información sobre los procesos pedagó-gicos”. O evento ocorreu em junho de 2006.

3. Publicações de participantes do GT em nú-meros especiais de periódicos científicos sobre te-mas de educação e comunicação. Exemplos: o nú-mero especial sobre mídia e educação, de Educarem revista (nº 26), da UFPR, com três artigos de re-presentantes do GT 16 (Rosa Maria Bueno Fischer,Suzana Feldens Schwertner e Fabiana de AmorimMarcello).

4. Publicação de livros na área: por exemplo,Música midiática e o gosto musical das crianças, dacolega Maria José Dozza Ponta Grossa, UEPG, 2006.

5. Participação no planejamento do Seminário


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Internacional Redes (UERJ), que ocorrerá em 2007.http://www.curriculo-uerj.pro.br/redes2006/.Membro da comissão organizadora, a colega doGT, Raquel Goulart Barreto.

6. Realização, na PUCRJ, do primeiro encontrode pesquisas em educação e mídia. Organização,para 2007, do I Colóquio de Pesquisas em Educaçãoe Mídia, que ocorrerá na UNIRIO, em agosto de2007. Na Comissão Organizadora e no ComitêCientífico do Colóquio estão pesquisadores do GT16: Rosália Duarte, Guaracira Gouveia, Rita Ribes,Raquel Salgado, Marcos Silva, Raquel Goulart Bar-reto e Rosa Maria Bueno Fischer.

7. Realização do convênio “Dimensões Cultu-rais na Formação de Professores para a Mídia-Edu-cação”, coordenado por Gilka Girardello (doPPGE/UFSC) e pelo professor Pier Cesare Rivoltella,da Universidade Católica de Milão (UNICATT), assi-nado em novembro 2005.

8. Planejamento da IV Jornada de Debates “Mí-dia e Imaginário Infantil”, pelo PPGE/UFSC, em co-laboração com o NEMES (Núcleo de Estudos sobreMídia, Educação e Subjetividade), da UFRGS. A jor-nada ocorrerá em novembro de 2006, com a parti-cipação do pesquisador italiano Pier Cesare Rivol-tella, cuja presença já está confirmada, e que teráapoio do CNPq.

9. Participação de Vânia Quintão Carneiro, daUNB, na equipe de especialistas responsáveis peloCâmara Ligada, programa para os jovens e com osjovens, que estreou na TV Câmara, dia 24 de outu-bro de 2006, após um trabalho de três anos de pre-paração.


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GT 17Filosofia

da Educação

Coordenador:Newton Duarte

(UNESP)

Vice-Coordenadora:Ari Paulo Jantsch

(UFSC)

Representante noComitê Científico:Ralph Ings Banell

(PUC-Rio)

No período transcorrido entre a 28a Reunião Anualda ANPEd e o mês de setembro de 2006, o GT-17realizou as seguintes atividades:

1) Participação, nos dias 30 e 31 de março, nareunião realizada no Rio de Janeiro com os coorde-nadores de GT, Forpred e Diretoria da ANPEd, naqual foram tomadas decisões concernentes à 29a

Reunião Anual da entidade. Nessa reunião o coor-denador do GT-17 foi convidado a participar de Ses-são Especial sobre o tema “O Pragmatismo comoFundamento da Educação Brasileira”, coordenadapelo GT-11.

2) Apoio ao “I Simpósio em Educação e Filoso-fia: Perspectivas Contemporâneas da Filosofia daEducação” realizado na UNESP, campus de Marília,no período de 06 a 09 de junho de 2006.


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GT 18Educação de Pessoas Jovens e Adultas

Coordenadora:Tânia Maria de Melo

Moura (UFAL)

Vice-Coordenadora:Maria Clara Di

Pierro (USP)


Vera MasagãoRibeiro (Ação

Educativa)

A coordenação do GT e seus membros efeti-vos/atuantes no período de outubro de 2005 até se-tembro de 2006 têm participado intensivamente deatividades de ensino, pesquisa, extensão e de ativi-dades administrativas, de coordenação, consulto-rias e assessorias relacionadas à área.

1) Atividades no âmbito da ANPEdParticipação de membros do GT:- na Reunião preparatória para a 29ª Reunião daANPEd, Rio de Janeiro, março de 2006;- nas Reuniões Regionais de Pesquisa e Pós-Gra-duação;como pareceristas ad hoc de trabalhos e postêrspara a 29ª Reunião;como pareceristas de artigos para a RBE;- no Comitê Científico da ANPEd;- na Comissão Editorial da Revista Brasileira deEducação.

2) Pesquisas institucionais- Além das pesquisas individuais e em grupos de-senvolvidas por membros do GT nas diferentes uni-versidades e instituições, financiadas por diferentesórgãos de fomento, encontram-se em andamentoquatro pesquisas inerentes à Meta 2, referente aoEdital 2/2006 – ANPEd, de 19 de abril de 2006, pormeio do convênio ANPEd/SECAD-MEC: Educaçãocomo exercício de diversidade: estudos e ações emcampos de desigualdades socioeducacionais;- Pesquisa nacional Avaliação Diagnóstica do Progra-ma Nacional Biblioteca da Escola para o MEC/SEB.Desenvolvida em 8 estados e 19 municípios. Set.2005 a maio de 2006.

3) Eventos organizados pelos Fóruns de EJA, com oconcurso do segmento universidades:- SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FORMAÇÃO DEEDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS, Belo Hori-zonte, 22 a 25 de maio de 2006;- Encontros Estaduais e Regionais dos Fóruns deEducação de Jovens e Adultos;- VIII ENEJA, realizado em Recife de 31 de agosto a2 de setembro de 2006.


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Formas de participação ativa dos Membros do GT como:- consultoria/assessoria à SECAD/MEC;- análise e pareceres de trabalhos submetidos aoConcurso de Monografia SECAD/MEC;- participação em Comissão Julgadora do ConcursoLiteratura para Todos da SECAD/MEC;- participação em Comissão para a elaboração doPrograma PROEJA/SETEC/MEC;- representação nacional de membro do GT, inte-grante dos fóruns de EJA, na Comissão Nacionalde Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos(CNAEJA);- participação de inúmeros membros do GT comoexpositores, conferencistas, mediadores em pro-gramas de rádio, televisão e em diferentes eventosda área de EJA, em âmbito local, regional, nacionale internacional;consultoria para o PNBE/SEB/MEC;coordenação de projetos de extensão ligados àsUniversidades e ao MEC;produção de textos, artigos, coletâneas, livros e ca-pítulos de livros publicados em fase de publicação;pareceristas de órgãos/instituições de fomentoscomo FAPES (diferentes estados), Fundação Ford,Fundação Carlos Chagas, CNPq, entre outras;assessoria à coordenação de programas ligados aoMEC e a outras instituições em âmbito nacional einternacional.


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GT 19Educação

Matemática

Coordenador:Vinício de Macedo

Santos (USP)

Vice-Coordenadora:Adair MendesNacarato (USF)


Saddo AgAlmouloud (PUC-SP)

Fevereiro/2006Reunião dos coordenadores para planejamento deatividades do GT-19, visando apresentação à Secre-taria Executiva da Anped e discussão na reunião decoordenadores de GT com Forpred e Diretoria daAnped.

Propostas sobre: Temas e atividades:O GT 19: Educação Matemática sugere dois temaspara serem tratados na Reunião, na forma de con-ferência ou sessão especial:1. Transformações no ensino superior na atualidade eperspectivas da Pós-Graduação e Pesquisa em Educa-ção. É tema sempre presente na pauta da Anpedmas que poderia ser tratado fazendo-se paralelo eaproximações entre o que ocorre no Brasil - emprocesso desencadeado a partir da última LDB - e oque ocorre em outras regiões do mundo.2. Áreas e subáreas do conhecimento:filiações episte-mológicas. Uma sessão especial que traga para aReunião da Anped a discussão sobre as motivaçõespara a configuração das áreas proposta pela CAPESe que explicite critérios para a organização da pró-pria Anped e sua estrutura de áreas e sub-áreas.O GT definiu também:Um trabalho encomendado sobre o tema:As possibilidades de pesquisa e os espaços de forma-ção de pesquisadores em Educação Matemática nocenário internacional, tendo como possivel convida-do o prof. Jeremy Kilpatrick (USA) ou o prof. JuanGodino (Espanha).Minicurso – Tecnologias da Comunicação e Infor-mação e pesquisa em Educação Matemática – Prof.Marcelo Bairral (UFRRJ) e Luis Carlos Pais (UFMT)Conversa: Educadores matemáticos e canais de di-

vulgação e debate da pesquisa

Março/2006Reunião de coordenadores no Rio de JaneiroAbril a junho/2006- Reorganização da home page do GT 19 e transfe-rência da hospedagem da mesma na Faculdade deEducação da USP – Divulgação no portal da Anpedde notícia sobre ativação da página do GT 19.- Comunicação da coordenação com os pareceris-


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tas ad hoc e com o representante do GT no ComitêCientífico para ciência e discussão das orientaçõespara avaliação dos trabalhos.- Distribuição dos trabalhos entre os pareceristas adhoc para avaliação.- Avaliação (pareceristas ad hoc e coordenação doGT) e consolidação dos pareceres finais dos pôste-res pela coordenação do GT.- Busca de recursos externos à ANPEd para finan-ciar participação de convidado do GT.Julho a setembro/2006- Preparação da programação do GT.- Encaminhamento da programação do GT à Secre-taria Executiva.- Comunicação com os membros do GT para infor-mações sobre o andamento dos trabalhos.- Continuidade da busca de recursos junto à ANPEde instituições externas para financiar participaçãode convidados do GT 19.Em julho, os participantes do GT19 que pesquisamformação de professores fizeram parte do I Simpó-sio sobre Formação de Professores, organizadopelo GT8 da Anped, que ocorreu nos dias 24 e 25/7,nas dependências da PUC-SP.


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GT 20Psicologia

da Educação

Coordenadora:Luciane MariaSchlindwein

(Univali)

Vice-Coordenadora:Marilene ProençaRebello de Souza

(USP)


Roberta Azzi (UNICAMP)

A cada ano, o GT 20 vem afirmando sua meta, qualseja, consolidar um espaço de discussão sobre apesquisa no âmbito da Psicologia da Educação.Neste sentido, o trabalho encomendado apresenta-do na reunião anual de 2005 representou um mar-co em termos de indicativos sobre a produção doGT. Os aspectos voltados ao estudo da subjetivida-de tiveram um destaque nos trabalhos apresenta-dos no GT, desde sua criação, em 1998. Assim, parao ano de 2006 ficou acordado que o trabalho enco-mendado aprofundaria esta discussão em torno dasdiferentes abordagens psicológicas que discutem asubjetividade humana. O trabalho Subjetividade:concepções e dilemas será coordenado por MariaTeresa Freitas e apresentado por Anita CristinaAzevedo Resende (UCG/UFGO), Ana Luiza Busta-mente Smolka (UNICAMP) e Marisa Lopes da Rocha(UERJ), três pesquisadoras com diferentes olharessobre a temática. Cabe destacar, também, que otrabalho apresentado na reunião anual de 2005, re-visto e ampliado, será publicado pela Revista daPUC/SP, ainda este ano.

Foi criada, em 2006, uma lista de discussãocom os sócios inscritos no GT 20, com o intuito deagilizar a comunicação e aproximar os interessesdos envolvidos nas discussões do grupo. Aindaneste sentido, a coordenação tem investido na ela-boração de uma proposta de home page (ou sítio),que será apresentada aos participantes do GT, emCaxambu, na reunião de 2006.

O GT 20 participou, a convite do Conselho Fe-deral de Psicologia, de uma reunião telefônica, afim de se discutir e delimitar as especificidades daPsicologia da Educação e o papel do Psicólogo Es-colar e Educacional. O GT participou, também, dereunião presencial realizada em São Paulo (duran-te o Congresso de Psicologia, Ciência e Profissão),em setembro, na qual se discutiu a especificidadeda psicologia da educação, a idéia de realização deeventos preparatórios regionais para a organizaçãodo Fórum Psicologia e Educação, a ser realizadoem junho de 2007.

Consideramos que o GT 20 tem desempenhadoimportante papel no cenário acadêmico nacional,no sentido do consolidar uma área de relevância


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para a compreensão dos processos educativos nainterface com a psicologia, seja na formação deprofessores, seja na constituição da subjetividadehumana, em diferentes perspectivas psicológicas.


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GT 21Afro-Brasileiros

e Educação

Coordenador:Ahyas Siss (UFRRJ)

Vice-Coordenadora:Maria Lúcia

Rodrigues Muler(UFMT)


Marly de JesusSilveira (MEC)

As atividades científicas desenvolvidas pelo GT noperíodo compreendido entre o mês de dezembro de2005 e outubro de 2006 são as seguintes:

1) de 30 a 31 de março, o GT compareceu, atra-vés de seu coordenador, às reuniões do Fórum coma Diretoria e a Secretaria Executiva da ANPEd, pre-parando a 29ª R.A.

2) d e 17 a 19 de abril: comparecimento do GT,através de seus membros, à reunião do concursoNegro e Educação – 4ª edição, com a Diretoria daANPEd e Ação Educativa.

3) 28 de abril: Participação do GT, através deseus membros (Profa. Iolanda), no congresso “AçãoAfirmativa no Brasil, EUA e Índia”, na Universidadede Michigan (EUA), proferindo palestra.

4) 30 de abril: organização da sessão especial,do trabalho encomendado e de Mini-curso, ativida-des a serem promovidas pelo GT na RA;.

5) 17 de maio: O GT informa, à ANPEd, os có-digos dos pôsteres e dos trabalhos enviados aos pa-recerista ad hoc.

6) 09 de junho: O GT, através de seus consulto-res ad hoc, disponibiliza os pareceres sobre os tra-balhos e os pôsteres.

7) 23 de Junho: O GT, através de seu coordena-dor, emite e disponibiliza os pareceres consolida-dos sobre os pôsteres.

8) 31 de julho: O GT elabora e envia à ANPEdsua programação a ser cumprida durante a 29ª R.A.

9) Julho e agosto: Participação do GT, atravésde seus membros, na seleção dos concorrentes aoprojeto Secad/Meta 1 - Negro e Educação.

10) 17 de agosto: indicação de parecerista, peloGT 21, para análise de monografias inscritas noConcurso promovido pela ANPEd em convênio coma SECAD/MEC/META 4.

11) 13 a 16 de setembro: Participação do GT,através de vários de seus membros, na organizaçãodo IV Congresso Nacional dos Pesquisadores Ne-gros (IV COPENE).

12) de 13 a 16 de setembro: Participação do GT,através de seu coordenador e de vários de seusmembros, no IV COPENE.

13) de 13 a 16 de setembro: Participação do GT,através de seu coordenador e de vários de seus


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membros, no processo de supervisão da pesquisados egressos do Concurso Negro e Educação Se-cad/META1, em Salvador-BA.

14) de 13 a 16 de setembro: Participação do GT,através de seu coordenador e de vários de seusmembros, na Reunião dos Núcleos de EstudosAfro-brasileiros (NEABs).

15) 20 e 21 de setembro: O GT, através de seusmembros, se reúne com a coordenação da Meta 4 erepresentantes da Secad/MEC no Rio de Janeiro eparticipa do julgamento final das monografias doconcurso META 4.


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GT 22Educação Ambiental

Coordenadora:Isabel Cristina Moura

Carvalho (ULBRA)

Vice-Coordenadores:Hedy Silva Ramos

de Vasconcelos(PUC-Rio) e

João Batista deAlbuquerque

Figueiredo (UFC)

Representante noComitê Científico:Carlos Frederico

Bernardo Loureiro(UFRJ)

Coordenação e Comitê CientíficoParticipação da vice-coordenadora do GT, HedyVasconcellos, no Encontro de Coordenadores deGTs e Diretoria da ANPEd, para definir a programa-ção da 29a Reunião Anual - dias 30 e 31 de marçode 2006. Participação do titular do GT, Carlos Frede-rico Loureiro, no Comitê Científico da ANPEd, comomembro da equipe de Coordenação da pesquisa doMEC ”O que fazem as escolas que dizem que fazemeducação ambiental”, cujos resultados parciais se-rão por ele apresentados na 29a Reunião. Outrosmembros do GT também têm participado deste es-tudo considerado relevante para o avanço das polí-ticas públicas em educação ambiental. A vice-coor-denadora e um membro da Comissão Científicaparticiparam como pareceristas do Concurso Na-cional de Monografias – Educação para a diversida-de e cidadania, valorizando a diversidade em suasmúltiplas dimensões dentro e a partir da escola –ANPEd/MEC/SECAD, tendo a primeira tambémparticipado da Reunião para a seleção final, em se-tembro de 2006.

Gestão, pela Coordenadora Isabel Carvalho, dacomunicação virtual do GT através da lista do gru-po (EApesquisa).

Através de vários de seus membros, o GT 22 esteverepresentado nas seguintes atividades acadêmicas:Pesquisa:“O que fazem as escolas que dizem que fazem edu-cação ambiental”– SECAD/MEC – INEP – FURG –UFPA – UFRN – UFMS – UFRJ.Eventos científicos internacionais,- com a participação de membros do GT na ComissãoCientífica e realização, além da apresentação de tra-balhos:3rd World Environmental Education Congress emTorino – Itália, de 02 a 06/10/05.V Congresso Ibero-Americano de Educação Am-biental – Joinville – Brasil, de 5 a 8 de abril de 2006.- participação com trabalho publicado: XIII Jornadas Pedagógicas em Educação Ambiental- Lisboa – Portugal – 2006.- IV Forum de investigação qualitativa e III Painelbrasileiro/alemão de pesquisa – Juiz de Fora, 2005.


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Eventos científicos nacionais, organização e trabalhopublicado:VII Encontro de pesquisa em educação da RegiãoSudeste, Belo Horizonte, 2005.III EPEA – Encontro de pesquisa em Educação Am-biental, Ribeirão Preto, 2005.II Encontro sobre a Formação de Educadores Am-bientais e III Semana do Meio Ambiente de RibeirãoPreto e Região – São PauloVI Semana da UERJ de Meio Ambiente – Rio de Ja-neiro.Publicações em periódicos:Revista Trayetorias de Ciencias Sociales de la Uni-versidad Autonoma de Nuevo Ieon , México, anoVII, n. 20-21, enero.-agosto, 2006. Revista Iberoa-mericana, del Instituto Ibero-americano de Berlim edo Instituto de Estudios Iberoamericanos de Ham-burgo, v.22, agosto, 2006. Revista Educación Am-biental, Chile, n. 4 , 2005. Revista Tópicos em Edu-cación Ambiental. v.5, n.13, 2003 (Publicado em2005). Educar em Revista, Curitiba, jan./jul. 2006.Revista Educação e Sociedade, Campinas/SP,v.26,n.93, 2005.Sinais Sociais, Rio de Janeiro, ano 1, n. 2,2006. Revista Novamérica. Rio de Janeiro, n. 108, p.22-27, 2005. Revista Educação e Cultura Contem-porânea, Rio de Janeiro, v. 3, n.5, p.123-127, 2006.Publicações de membros do GT, em capítulos de li-vros:SPAZZIANI, M.L. GONÇALVES, M.F.C. Construçãodo conhecimento. In: FERRARO JÚNIOR (Org.) En-contros e caminhos: formação de Educadores (as)Ambientais e Coletivos educadores. Brasília: Minis-tério do Meio Ambiente, 2005, p. 123-132.LOGAREZZI, A.J. M.& CINQUETTI,H.C.S.(Orgs.)Consumo e resíduo: fundamentos para um trabalhoeducativo. São Carlos: EDUFSCAR, 2006, p. 85-144._____, A. J.M.Educação ambiental em resíduos: as-pectos básicos e focos da abordagem.In: LEAL, A.C. & GONÇALVES M.A. (Orgs.) Lixo, resíduos sóli-dos e soluções. Presidente Prudente: Antonio Tho-maz Júnior (Editor), 2006.LOUREIRO, C.F.B. & SANTOS C.A. A dimensão afe-tiva da Educação Ambiental, sob a perspectiva daconstituição interdependente entre subjetividade eobjetividade no devir. In: MATOS, K.(Org.) Cultura


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de paz, educação ambiental e movimentos sociais:ações com sensibilidade. Fortaleza: EDUFC, 2006.____. Problematizando conceitos: contribuição àpráxis em educação ambiental. In: LOUREIRO,C.F.B. & CASTRO, R.S. (Orgs.) Pensamento comple-xo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cor-tez, 2006.____.Educação ambiental e “teorias críticas”. In:GUIMARÃES, M.(Org.) Caminhos da educação am-biental: da forma à ação. Campinas: Papirus, 2006.____. Teoria crítica. In: FERRARO JÚNIOR, L.A. (Org.)Encontros e caminhos: formação de educadoras(es)ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA,Diretoria de Educação Ambiental, 2005.SOARES, M.L.de A. Approaches to Environmentaland Geographical Education for Sustainability inBrazil. In: CHI-KIN, J. & WILLIAMS, M. (Org.).Envi-ronmental and Geographical Education for Sustai-nibility: Cultural Contexts. New York:Nova SciencePublichers, 2006.CARVALHO, T.L.& TOZZONI-REIS, M.F.C. Memóriaambiental da COHAB de Botucatu: história do cer-rado e educação ambiental. Núcleo de Ensino daUNESP. São Paulo: UNESP, 2005-Editoração eletrô-nica.TOZZONI-REIS, M.F.C. Compartilhando saberes:pesquisa-ação educativa ambiental. In: FERRAROJÚNIOR, L.A. (Org.) Encontros e caminhos: forma-ção de educadoras(es) ambientais e coletivos edu-cadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Am-biental, 2005.


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GT 23Gênero,

sexualidade e educação

Coordenadora:Guacira Lopes Louro

(UFRGS)

Vice-Coordenadora:Cláudia MariaRibeiro (UFLA)

Representante noComitê Científico:Dagmar E. Meyer

(UFRGS)

Entre novembro/05 a outubro/06, as ações desen-volvidas no âmbito do GT 23 buscaram atender àsindicações propostas pelo coletivo do grupo ao fi-nal da 28ª Reunião Anual. Naquela ocasião, ressal-tara-se a importância da participação dos membrosdo GT nos vários eventos acadêmicos que aconte-ceriam ao longo de 2006 (destacando-se a AnpedSul, em Santa Maria, no mês de julho e o ENDIPE,em Recife, em abril). Para além da promoção dediscussões teórico-metodológicas específicas docampo, o objetivo era ampliar a divulgação do gru-po em outros espaços. Efetivamente membros doGT participaram nesses eventos e apresentaramtrabalhos.

Foi bastante expressiva a participação de pes-soal vinculado ao GT no Seminário InternacionalFazendo Gênero 7, realizado em Florianópolis, emagosto de 2005. Destaca-se, também, a participa-ção de membros do GT na I Reunião Científica Gê-nero, sexualidade e educação – subsídios para aformação docente (abril) e no II Simpósio de Sexua-lidade e Educação Sexual Paraná – São Paulo – San-ta Catarina: Educação Sexual na Riqueza da Diver-sidade Humana (de 13 a 16 de setembro). Todoseventos com temática absolutamente pertinenteaos interesses e focos de estudo do GT 23.

A vice-coordenadora do grupo atuou especial-mente com vistas à divulgação do GT 23 nos Fó-runs de Educação Infantil que integram o MIEIB –Movimento Interfóruns de Educação Infantil doBrasil e participou em encontros, nas cidades deFoz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Curitiba, no pe-ríodo de julho, agosto e setembro, para articulaçãode ações governamentais e não governamentais,com vistas a fazer funcionar a rede de proteção àinfância e adolescência, nos municípios integrantesdos núcleos citados. Nesse processo, a preocupa-ção era detectar as universidades envolvidas naformação de educadores e educadoras na temáticada sexualidade.

A par dessas ações de âmbito mais amplo, to-dos os esforços foram empreendidos para prepararas atividades do GT para a 29ª Reunião Anual. Alémda participação da coordenadora no encontro comdiretoria no Rio Janeiro, também se procurou res-


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ponder à demanda do grupo de uma sessão quediscutisse a inclusão das temáticas de gênero e se-xualidade nas políticas públicas de formação deprofessores. Feito contato com MEC, foi garantida apresença de representante da Secretaria de Educa-ção Continuada, Alfabetização e Diversidade naReunião Anual para deverá relatar as ações e pro-gramas atualmente em desenvolvimento e dialogarcom os membros do GT, no sentido de levantarquestões e encaminhar possíveis trabalhos conjun-tos.

Agenda doComitê Científico


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RELATÓRIO DO COMITÊ CIENTÍFICO -2006Coordenação do Comitê CientíficoDeise Mancebo Dagmar E. Meyer

Titulares GT 02 – História da Educação - Ana Maria Galvão (UFMG)GT 03 – Movimentos Sociais e Educação - Elmir de Almeida (USP)GT 04 – Didática – Maria Inês Marcondes de Souza (PUC-Rio)GT 05 – Estado e Política Educacional - Antônio Cabral Neto (UFRN)GT 06 – Educação Popular - Luiz Gonzaga Gonçalves (UFPB)GT 07 – Educação de Crianças de 0 a 6 Anos - Eloísa Acires Candal Rocha(UFSC)GT 08 – Formação de Professores - Elsa Garrido (USP)GT 09 – Trabalho e Educação - Celso Ferretti (FCC)GT 10 – Alfabetização, Leitura e Escrita - Maria Luiza Oswald (UERJ)GT 11 – Política de Educação Superior - Deise Mancebo (UERJ)GT 12 – Currículo - Inês Barbosa de Oliveira (UERJ)GT 13 – Educação Fundamental - Ligia Martha Coelho (UNIRIO)GT 14 – Sociologia da Educação - Alicia Bonamino (PUC-Rio)GT 15 – Educação Especial - Lucia Helena Reily (PUC-Campinas/UNICAMP)GT 16 – Educação e comunicação - Tânia Maria Esperon Porto (UFPel)GT 17 – Filosofia da Educação - Ralph Inas Bannell (PUC-Rio)GT 18 – Educação de Pessoas Jovens e Adultas - Vera Masagão Ribeiro (AçãoEducativa)GT 19 – Educação Matemática - Saddo Ag Almouloud (PUC-SP)GT 20 – Psicologia da Educação - Roberta Azzi (UNICAMP)GT 21 – Afro-brasileiros e Educação - Marly de Jesus Silveira (MEC)GT 22 – Educação Ambiental - Carlos Frederico Bernardo Loureiro (UFRJ)GT 23 – Gênero, Sexualidade e Educação - Dagmar E. Meyer (UFRGS)

Ações do Comitê 4

O Comitê Científico, em reunião realizada nos dias 12 e 13 /07/2006, naPUC-Rio, avaliou 692 trabalhos, subdivididos em 6 subáreas. Destes traba-lhos, 340 foram aprovados, sendo 56 excedentes. Não foram aceitos 220 tra-balhos, dos quais 18 por quebra de anonimato.

Todos os trabalhos aprovados no mérito receberam indicação para pu-blicação no CD da 29ª Reunião Anual, variando, todavia, a quantidade detrabalhos a serem apresentados nos diferentes GTs, conforme indicação dosrespectivos coordenadores.

4 Relato da Coordenadora do Comitê Científico Deise Mancebo.


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O Comitê Científico também se responsabilizou pela resposta aos recur-sos recebidos.

Em função das dificuldades surgidas ao longo do processo avaliativo,decisões foram tomadas, bem como sugestões foram feitas à direção da AN-PED e aos Coordenadores dos GTs:Quanto ao Funcionamento do Comitê e à Qualidade da AvaliaçãoSugere-se a manutenção do número de trabalhos a serem avaliados pormembro do Comitê Científico o mais próximo possível de 20, visando à qua-lidade desse processo.Caso esse número seja ultrapassado, recomenda-se a convocação de su-plentes, donde a necessidade dos GTs indicarem sempre suplentes para oCC. Indicou-se ainda pequena ampliação dos prazos destinados à avaliação (35dias para a 1a etapa de avaliação e 20 dias para a segunda).Recomenda-se discutir nos GTs a importância da qualidade dos pareceres eda indicação de consultores ad hoc com disponibilidade para tal.

Quanto à Divisão das Sub-áreasFrente às dificuldades que a sub-área nº 06 enfrenta no processo de avalia-ção, por congregar GTs com interesses temáticos bastante distintos (GT16 –Educação e Comunicação; GT19 – Educação Matemática; GT21 – Afro-Bra-sileiros e Educação; GT23 – Gênero, Sexualidade e Educação) o ComitêCientífico sugere a intensificação da discussão quanto à reformulação, pelomenos, dessa sub-área.

Quanto aos Critérios e Instrumentos de AvaliaçãoO formulário de avaliação, disponibilizado no portal da ANPEd, para consul-tores ad hoc e membros do CC, após discussão por e-mail e presencial, foimodificado visando a uma maior precisão do processo avaliativo.

Alguns critérios utilizados no processo de avaliação foram melhor defi-nidos, cabendo destacar aqueles referentes à quebra de anonimato. Assim,passou-se a considerar quebra de anonimato quando os pareceristas ad hoce/ou membros do CC identificarem a autoria do trabalho submetido, a par-tir de: (1) autocitação explícita do autor no corpo do texto ou nas referênciasdo trabalho; (2) citação do nome do orientador de dissertação ou tese; (3)marcas de revisão presentes no texto, oriundas de ferramentas de informá-tica, que permitam a identificação da autoria.

Agenda doFORPRED


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AGENDA DO FÓRUM NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO – SÓCIOS INSTITUCIONAISRELATÓRIO DE ATIVIDADES DO FORPRED 5

Coordenadores: Anete Abramowicz (UFSCar) e Ronaldo Lima (UFPA)

O FORPRED historicamente se reúne duas vezes ao ano, no mês de marçoe por ocasião da Reunião Anual da ANPEd. Estas reuniões fazem parte daagenda política – acadêmica estabelecida pelo FORPRED.

O FORPRED reuniu-se nos dias 15 e 16 de outubro de 2005, por ocasiãoda reunião anual, para efetuar os trabalhos, em grupos, que haviam sidopactuados, anteriormente, pelos coordenadores de pós-graduação. Desde oinício do ano de 2005, os coordenadores estabeleceram uma dinâmica detrabalho, na qual, divididos em 4 grupos, tiveram por objetivos analisar epropor atuação nacional nas seguintes temáticas: 1) Plano Nacional de Pós-Graduação 2005 – 2010, formulado pela CAPES; 2) Mestrado profissional; 3)Grupo Gestor da proposta alternativa de avaliação; 4) História do Fórum doscoordenadores. Na 28ªreunião anual, em 2005, foi proposta uma mesa paraa sessão especial formada pelos professores Robert Verhine e Joaquim Se-verino para a discussão da avaliação.

Nos dias 13 e 14 de março de 2006 o FORPRED se reuniu em Brasília,na UNB, para apresentar ao Diretor de Avaliação da CAPES, Prof. Renato Ja-nine, a avaliação alternativa que foi construída durante, aproximadamente,5 anos pelo FORPRED e que foi aprovada em assembléia pela ANPEd na 28ªReunião Anual. Esta reunião em Brasília foi histórica e importante para oFORPRED na medida em que pretendeu concluir um longo processo de ela-boração de uma política alternativa de avaliação, já que esta temática e a in-satisfação com o processo avaliativo da CAPES é um tema recorrente nosencontros da área da educação. Esta reunião contou com a presença da pre-sidente da ANPEd e com aproximadamente 65 coordenadores. Se por umlado, podemos concluir que foi um êxito para o FORPRED ter conseguido arealização desta reunião com o diretor de avaliação, já que há tempos pe-díamos este encontro para fazermos nossas críticas, por outro, a entrega dodocumento não teve prosseguimento e impacto naquilo que propunha, ouseja, estabelecer uma outra lógica avaliativa.

Na 29a Reunião Anual da ANPEd o FORPRED terá a apresentação dogrupo responsável pela constituição da história do FORPRED, coordenadapelo Prof. Bruno Pucci (UNIMEP) e a discussão sobre a política pública de fi-nanciamento da pesquisa e da universidade pública brasileira. Irão compora mesa em uma sessão especial o Prof. Nelson Amaral (UFG) e Josenilson

5 Relato dos Coordenadores do FORPRED Anete Abramowicz e Ronaldo Lima.


110ANPEd

Guilherme de Araújo (Coordenação Geral do Programa de Pesquisas emCiências Humanas e Sociais Aplicadas do CNPq).

O FORPRED dá continuidade aos trabalhos e a agenda político-acadê-mica que elegeu para a atual gestão como prioridade e que definiu o cará-ter do fórum como uma função, ao mesmo tempo, formadora dos coorde-nadores de pós-graduação e como um lugar do pensamento crítico da polí-tica pública, na medida em que são os coordenadores que implementam apolítica proposta pelas agências de fomento e de formulação da política depesquisa: a CAPES e o CNPq em cada programa de pós-graduação em edu-cação do Brasil.

Agenda do Conselho Fiscal


113ANPEd

AGENDA DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, por convite da Diretoria, reuniu-se na sede da ANPEd,no Rio de Janeiro, para apreciar e emitir parecer sobre os relatórios admi-nistrativos-financeiros dos primeiros seis meses da gestão atual. O Conse-lho reunir-se-á durante o período da 29ª RA, em Caxambu/MG, para análiseda documentação contábil.


117ANPEd

COORDENA-DOR(A)

Marlene F. C.Gonçalves

Nataliana Aparecida

Laguna Sicca

Kátia ReginaMoreno Caiado

Ana Maria Casasanta

Peixoto

Sonia Kramer

Tânia MariaMendonça

Campos

Saddo Ag Almouloud

(Vice-Coordenador)

AntonioChizzotti

Odair Sass

BrunoBontempi Júnior

(Vice-Coordenador)

Heloisa H.Szymanski

SergioVasconcellos de

Luna (Vice-Coordenador)

CURSO / SIGLA

Mestrado em Educação - CUML

Programa de Pós-graduação em

Educação - PUC-Camp

Mestrado em EducaçãoEscolar: Sociologia eHistória - PUC-MG


Educação - PUC-Rio


Educação Matemática - PUC-SP


Educação: Currículo - PUC-SP

Programa de Pós-graduação emEducação: História,Política, Sociedade -

PUC-SP


Educação: Psicologiaem Educação - PUC-SP

CIDADE

RibeirãoPreto

Campinas

BeloHorizonte

Rio deJaneiro

São Paulo

São Paulo

São Paulo

São Paulo

E-MAIL

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

ANEXOSÓCIOS INSTITUCIONAIS da ANPEd - 2006 - Região Sudeste


118ANPEd

COORDENA-DOR(A)

Antonio FlávioBarbosaMoreira

Marlene AlvesCarvalho

Rosana Glat

Alice CasimiroLopes (Vice-coordenador)

Carlos EduardoFerraço

Maria TeresaEsteban

AngelaCarvalho de

Siqueira (Vice-coordenadora)

Diva ChavesSarmento

LucianoMendes deFaria Filho

Renato JoséOliveira

AneteAbramowicz

Maria AmeliaAlmeida

Marília ClaretGeraes Duran

CURSO / SIGLA


Educação - UCP


Educação - UERJ

Programa de Pós-graduação emEducação - UFES


Educação - UFF

Programa de Pós-graduação emEducação - UFJF


Educação:conhecimento e

Inclusão Social - UFMG

Programa de Pós-graduação emEducação - UFRJ

Programa de Pós-graduação emEducação - UFSCar


Educação Especial -UFSCar

PPGE - Mestrado emEducação - UMESP

CIDADE

Petrópolis

Rio deJaneiro

Vitória

Niterói

Juiz de Fora

BeloHorizonte

Rio deJaneiro

São Carlos

São Carlos

SãoBernardo do

Campo

E-MAIL

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected];alessandra.moreno

@metodista.br


119ANPEd

COORDENA-DOR(A)

Alda JudithAlves-Mazzotti

José Vaidergorn

Maria Cecília deOliveira Micotti

Maria SylviaSimões Bueno

Miriam GodoyPenteado

Yoshie UssamiFerrari Leite

Luis EnriqueAguilar

Jair Militão daSilva

Bruno Pucci

Cleide RitaSilvério deAlmeida

GuaraciraGouvêa de

Souza

Paulo de TarsoGomes

CURSO / SIGLA

Programa de Pós-graduação emEducação - UNESA

Programa de Pós-graduação emEducação - UNESP




Educação Matemática -UNESP


Educação: Formaçãoinicial e continuada deprofessores - UNESP -Presidente Prudente


Educação - UNICAMP

Programa de Pós-graduação emEducação - UNICID


Educação - UNIMEP


Educação - UNINOVE

Programa de Pós-graduação emEducação - UNIRIO

Mestrado em Educação - UNISAL

CIDADE

Rio deJaneiro

Araraquara

Rio Claro

Marília

Rio Claro

PresidentePrudente

Campinas

São Paulo

Piracicaba

São Paulo

Rio deJaneiro

Americana

E-MAIL

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]


120ANPEd

COORDENA-DOR(A)

Maria Améliado Rosário

Santoro Franco

WilsonSandano

Adair MendesNacarato

Denice BarbaraCatani

Cynthia Pereirade Sousa (Vice-coordenadora)

CURSO / SIGLA

Mestrado em Educação- UNISANTOS

Mestrado em Educação- UNISO


Educação - USF


Educação - USP

CIDADE

Santos

Sorocaba

BragançaPaulista

São Paulo

E-MAIL

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

relatório de atividades - 29 ª reunião anual da...

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