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1 Anexo II da Nota Técnica n° 0061/2016-SRD/ANEEL de 29/04/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP N O 11/2016 Obter subsídios para o aprimoramento do procedimento para comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE e dá outras providências. Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista MINUTA - AP 011/2016 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA N o , DE DE DE 2015 Aprimora o procedimento para comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE e dá outras providências. O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei n o 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa n o 295, de 18 de dezembro de 2007, na Resolução Normativa n o 414, de 9 de setembro de 2010, na Resolução Normativa n o 472, de 24 de janeiro de 2012, o que consta no Processo n o 48500.004437/2015-01, e considerando: as contribuições recebidas na Audiência Pública n o /2016, realizadas no período de , resolve: Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica n° 0061/2016-SRD/ANEEL de 29/04/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP NO 11/2016

Obter subsídios para o aprimoramento do procedimento para comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE e dá outras providências.

Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista

MINUTA - AP 011/2016

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

RESOLUÇÃO NORMATIVA No , DE DE DE 2015

Aprimora o procedimento para comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE e dá outras providências.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei no 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa no 295, de 18 de dezembro de 2007, na Resolução Normativa no 414, de 9 de setembro de 2010, na Resolução Normativa no 472, de 24 de janeiro de 2012, o que consta no Processo no 48500.004437/2015-01, e considerando:

as contribuições recebidas na Audiência Pública no /2016, realizadas no período de , resolve:

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

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MINUTA - AP 011/2016

Art. 1o Alterar o inciso II e inserir o parágrafo único no art. 8º da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“II – idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; ou” .......................................................................................................................... “Parágrafo único. A classificação de que trata o caput independe da unidade consumidora estar sob a titularidade das pessoas de que tratam os incisos I, II e III.”

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES Brasil Art. 8º

.................................................................................................. II – idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais ou pessoas com deficiência, que quem recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, espécies 88 ou 87, respectivamente, nos termos dos arts 20 e 21 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; ou

[...] Diante do exposto, e no sentido de deixar ainda mais explícito no inciso II do art. 8º da REN 414/2010 quais são os beneficiários do BPC que, de fato, são elegíveis ao direito de receber o benefício da TSEE, a AES Brasil propõe ajuste adicional no texto do regulamento, deixando claro que, somente os BPCs que recebem transferência de renda provenientes das espécies 87 (Amparo assistencial ao portador de deficiência) e 88 (Amparo assistencial ao idoso), conforme preconizado na Lei 12.212/10, é que são elegíveis ao recebimento do benefício em tela (TSEE). Esta clarificação proposta se faz importante para dar maior segurança às distribuidoras de energia elétrica, quando da análise da legitimidade do direito dos consumidores que solicitam a concessão da TSEE (aplicação do art. 28 da REN

Não aceita O detalhamento dos códigos ou status definidos pelo MDS será feito exclusivamente no manual de instruções para consulta aos sistemas e bases do MDS.

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414/2010). Nesta seara, quando da solicitação do benefício da TSEE pelos consumidores, resta às distribuidoras a incumbência de verificar diversas informações dos solicitantes, elencadas no art. 28 da REN 414/2010 (conforme critérios de classificação nas subclasses baixa renda definidos pelos artigos 8º e 9º desta resolução). A proposta em tela é que, para o caso do enquadramento no inciso II do art. 8 (unidades consumidoras que recebem o BPC nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei no 8.742/1993), reste claro que esta classificação deve ocorrer quando da apresentação dos dados mínimos solicitados pelas distribuidoras, passando a concessão do benefício a estar vinculada aos BPCs com espécies 87 ou 88. O pleito supra é motivado pelo fato que, não faz parte do papel da concessionária avaliar o enquadramento das famílias nos dispositivos dos arts. 20 e 21 da Lei nº 8.742/1993 ou ainda investigar a renda mensal per capta das famílias, ou seja, a concessão do BPC e o enquadramento dos beneficiários dentre as espécies possíveis, trata-se de tarefa da Assistência Social realizada junto às agencias do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, devendo a análise da distribuidora se restringir à avaliação dos documentos comprobatórios dos consumidores quanto ao enquadramento nestas referidas espécies.

COPEL Art. 8º II – idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais ou pessoas com deficiência que recebam o Benefício da Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, nos termos dos arts.

A RMV foi substituída pelo BPC, sendo a sua essência basicamente a mesma:

Não aceita A REN 414/2010 apenas replica o art. 2º, II da Lei 12.212/2010, que dispõe que

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20 e 21 da Lei º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, ou quem receba Renda Mensal Vitalícia – RMV, nos termos do art. 1º da Lei nº 6.179 de 11 de dezembro de 1974; ou

“Os maiores de 70 (setenta) anos de idade e os inválidos, definitivamente incapacitados para o trabalho, que, num ou noutro caso, não exerçam atividade remunerada, não aufiram rendimento, sob qualquer forma, superior ao valor da renda mensal fixada no artigo 2º, não sejam mantidos por pessoa de quem dependam obrigatoriamente e não tenham outro meio de prover ao próprio sustento, passam a ser amparados pela Previdência Social, urbana ou rural, conforme o caso, desde que: [...]’’ Quem recebe RMC está incluído na relação de beneficiários do BPC no sistema SAA – SUASWEB, não sendo verificado motivo para recusar o benefício da Tarifa Social para pessoas em situação semelhante apenas pelo tipo do benefício que recebem. Ambos os benefícios possuem como beneficiários idosos e pessoas com deficiência incapazes para a vida laborativa. Não se concede mais a RMV, apenas o BPC, por isso, esse tipo de cadastro tende a ser extinto, mas, até que isso ocorra, entendemos que devam ser incluídos entre os beneficiários da TSEE aqueles que recebem a RMV.

são beneficiários da TSEE apenas os previstos nos arts. 20 e 21 da Lei 8.742/1993.

Neoenergia Art. 8º (...) I – família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – Cadastro Único, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo

As distribuidoras utilizam a ferramenta CADÚNICO para validação dos critérios, porém, as resoluções 414 e 572 da ANEEL, não versam sobre Estado Cadastral da Pessoa constante no CADÚNICO. Em consulta ao link

Não aceita O detalhamento dos códigos ou estados cadastrais definidos pelo MDS será feito exclusivamente no manual de

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nacional e com Estado Cadastral da Pessoa: CADASTRADO; ou

http://www.caixa.gov.br/Downloads/cidadescadastramento- unicomanuais/ MANUAL_OPERACIONAL_V7_5.pdf, onde consta o Manual Operacional do Sistema de Cadastro Único, versão 7.5, temos a definição desses estados cadastrais.

instruções para consulta aos sistemas e bases do MDS.

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Art. 2o Alterar o §2º do art. 9º da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“§2o O endereço constante do Cadastro Único ou do cadastro de beneficiários do BPC deve estar localizado na área de concessão ou permissão da distribuidora, salvo nas situações de fornecimento a título precário de que trata o art. 53.”

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CPFL Entendemos ser pertinente que a ANEEL defina

quais os documentos devem ser apresentados pelo consumidor para a comprovação da situação, uma vez que os cartões de identificação dos programas sociais não apresentam o endereço.

Não Aceita As informações relativas ao endereço do beneficiário estão nos sistemas de consulta do MDS, sendo suficiente a informação do número do NIS ou, no caso do BPC, do NB. No manual de instruções será detalhado o procedimento de verificação do endereço da família.

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Art. 3o Alterar o caput do §2º, os §§3º e 8º do art. 28 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“§ 2º A distribuidora analisará o relatório e atestado subscrito por profissional médico de que trata o inciso IV do caput, observando que o mesmo deve: .......................................................................................................................... §3º A distribuidora deve classificar a unidade consumidora em uma das subclasses residencial baixa renda, em até 3 (três) dias úteis da data da solicitação, somente se verificar, após consulta às informações do Cadastro Único ou do cadastro do Benefício de Prestação Continuada, que estão satisfeitas as condições dispostas nos artigos 8º e 9º, bem como a data da última atualização cadastral seja de até 2 (dois) anos. .......................................................................................................................... § 8º Faculta-se à distribuidora, independente da solicitação, a concessão da TSEE para as famílias que atendam aos critérios estabelecidos nos artigos 8º e 9º e que a data da última atualização cadastral seja de até 2 (dois) anos, após consulta às informações do Cadastro Único ou do cadastro do Benefício de Prestação Continuada.”

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES Brasil Art. 28.

.................................................................................................. § 2º A distribuidora analisará o relatório ou e atestado subscrito por profissional médico de que trata o inciso IV do caput, será avaliado por órgão competente, observando que o mesmo deve: ................................................................................................ §3º A distribuidora deve classificar a unidade consumidora em uma das subclasses residencial baixa renda,em até 3 (três) dias úteis da data da solicitação, somente se verificar, após consulta às informações do Cadastro Único ou do cadastro do Benefício de Prestação Continuada e, se for o caso de enquadramento no inciso III do art. 8º, avaliação das análises conduzidas por órgão competente análise do relatório ou e atestado subscrito por profissional médico, que contatem estarem estão satisfeitas as quanto à satisfação das condições dispostas nos

Ante as considerações apresentadas no item “E” alínea “ii”, a AES Brasil entende pertinente que a ANEEL, juntamente com os Ministérios envolvidos, estabeleça um procedimento mais objetivo a ser executado pelas distribuidoras, para fins de concessão do benefício da TSEE por enquadramento no inciso III do art. 8 da REN 414/2010. Para tal, a proposta da AES Brasil é que a responsabilidade de validação dos documentos exigidos para este enquadramento (relatório ou atestado subscrito por profissional médico) e avaliação do atendimento de diversos critérios requeridos, conforme disposições do § 2º do art. 28

Não aceita. Essa questão não é objeto da AP 11/2016. Observa-se ainda que o art. 28 da REN 414/2010 apenas reflete o que está estabelecido pela Portaria Interministerial 630/2011 do Ministério de Minas e Energia e da Saúde, de modo que alterações só podem ser efetivas após a revisão desse regulamento. As contribuições relacionadas a essa matéria serão discutidas oportunamente com o Minstério de Minas e Energia e da Saúde.

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artigos 8º e 9º, bem como a data da última atualização cadastral seja de até 2 (dois) anos.

da REN 414/2010, seja repassada aos órgãos de saúde competentes de cada município. Ademais, entende-se como muito pertinente a criação de meios de divulgação destes cadastros cujo enquadramento foi avaliado como adequado por estes órgãos, mediante consulta no sítio do CadÚnico, disponibilizado pela Caixa Econômica Federal – CEF ou em um outro sítio de maior conveniência, de forma que a comprovação preliminar da elegibilidade para a concessão do benefício da TSEE a estes consumidores passe a existir, a exemplo dos cadastros dos quilombolas e indígenas, Deste modo, a atuação das distribuidoras se restringiria ao descadastramento e/ou atualização cadastral dos consumidores com este enquadramento em seus sistemas comerciais, mediante observação da data da comprovação/apresentação dos documentos exigidos, conforme informações e status apresentado no sítio de divulgação implantado. Tal proposta visa mitigar os riscos de análises equivocadas por parte dos profissionais das concessionárias, que normalmente não possuem capacitação profissional especializada para tal fim, evitando pareceres inadequados ou até mesmo a não concessão indevida dos benefícios (casos em que deixa de conceder a TSEE a consumidores que fazem jus do direito), além de contribuir para a satisfação e tratamento adequado destes consumidores elegíveis à Tarifa Social (redução do desgaste do relacionamento com o consumidor, por

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§ 9º Cabe ao beneficiário do BPC comprovar sua classificação nas espécies 87 ou 88 junto ao INSS, a fim de tornar legítimo o enquadramento no inciso II do art. 8º.

vezes, existente por entender o consumidor que a distribuidora está “burocratizando” o processo). O pleito supra é motivado pelo fato que, não faz parte do papel da concessionária avaliar o enquadramento das famílias nos dispositivos dos arts. 20 e 21 da Lei nº 8.742/1993 ou ainda investigar a renda mensal per capta das famílias, ou seja, a concessão do BPC e o enquadramento dos beneficiários dentre as espécies possíveis, trata-se de tarefa da Assistência Social realizada junto às agencias do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, devendo a análise da distribuidora se restringir à avaliação dos documentos comprobatórios dos consumidores quanto ao enquadramento nestas referidas espécies.

Não aceita. A verificação se o beneficiário do BPC pertence às espécies 87 e 88 deve ser realizada diretamente no Sistema SuasWeb, disponibilizado pelo MDS, conforme manual de instruções disponibilizado pela SRD.

CPFL “§ 2º A distribuidora analisará se o relatório e atestado subscritos por profissional médico de que trata o inciso IV do caput atendem aos seguintes critérios: I - ser homologado pela Secretaria Municipal de Saúde, nos casos em emitido por profissional médico não que comprovadamente atue no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS ou em estabelecimento particular conveniado;

Atualmente, os documentos apresentados pelas Secretarias são divergentes e nem sempre comprovam a filiação do médico ao SUS (exemplo: documentos sem timbre do SUS ou sem identificação de convênio do estabelecimento). Também o tempo necessário para a comprovação da filiação pelas distribuidoras compromete os prazos de atendimento e de concessão do benefício.

Não aceita. Essa questão não é objeto da AP 11/2016. Observa-se ainda que o art. 28 da REN 414/2010 apenas reflete o que está estabelecido pela Portaria Interministerial 630/2011 do Ministério de Minas e Energia e da Saúde, de modo que alterações só podem ser efetivas após a revisão desse regulamento. As contribuições relacionadas a essa matéria serão discutidas

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§3º A distribuidora deve classificar a unidade consumidora em uma das subclasses residencial baixa renda, em até 5 (cinco) dias úteis da data da solicitação, somente se verificar, após consulta às informações do Cadastro Único ou do cadastro do Benefício de Prestação Continuada, que estão satisfeitas as condições dispostas nos artigos 8º e 9º, bem como a data da última atualização cadastral seja de até 2 (dois) anos.

Necessidade de ampliação do prazo em virtude do grande volume e da complexidade da análise das solicitações recebidas, envolvendo verificação de documentações diversas, acesso ao site, nem sempre disponível, dentre outros.

oportunamente com o Minstério de Minas e Energia e da Saúde. Não aceita O art. 28, §4º da REN 414/2010 já prevê as situações em que o prazo pode ser suspenso.

EDP §3º[...] a) A ANEEL viabilizará o acesso das Distribuidoras ao Cadastro Único e ao Cadastro do Benefício de Prestação Continuada.

É cediço que as Distribuidoras tem encontrado dificuldades junto à CEF (Caixa Econômica Federal), para acesso ao CADÚnico. Considerando a essencialidade da consulta a tal cadastro para o pleno atendimento dos consumidores que solicitam o cadastramento na TSEE, e que, o prazo para atendimento é de 3 dias uteis da data de solicitação, faz-se necessária a intervenção da ANEEL junto à Caixa, para que a comunicação quanto ao cadastro da TSEE seja delimitada apenas entre Distribuidoras e ANEEL (que intermediará o contato com o MDS e a CEF).

Não aceita A ANEEL não tem competência para definir ou alterar os procedimentos estabelecidos pela Caixa Econômica Federal e/ou MDS para acesso aos sistemas e cadastros, não devendo tral comando ficar consignado na REN 414/2010. Ressalta-se ainda que o acesso aos referidos cadastros já está disponibilizado às distribuidoras, bastando seguir os procedimentos definidos em manual. Finalmente, observa-se que segundo informações obtidas junto ao MDS e Caixa, as distribuidoras do grupo EDP já possuem o acesso do perfil “gestor”, sendo que esse gestor

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pode conceder o acesso de consulta aos demais usuários.

MINUTA – AP 011/2016

Art. 4o Alterar o caput, o inciso I, os §§1º, 3º, 4º e inserir o inciso IV no caput e os §6º e 7º no art. 146 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 146. A perda do benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica ocorrerá nas seguintes situações: I – família não localizada no Cadastro Único; .......................................................................................................................... IV - repercussão cadastral que implique inelegibilidade à TSEE decorrente dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e ANEEL para compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados. §1º A verificação pela distribuidora dos incisos I, II e III do caput deve ser realizada para todas as unidades consumidoras classificadas nas subclasses baixa renda no mínimo anualmente, no mês de julho, salvo determinação em contrário da ANEEL. .......................................................................................................................... §3º A retirada do benefício deve ocorrer até o segundo ciclo de faturamento subsequente ao que se verificar o não atendimento aos critérios de elegibilidade para a aplicação da TSEE, exceto nas situações de que trata o inciso IV do caput e I e II do § 2º, onde a retirada deve ocorrer no ciclo subsequente à verificação do motivo que implicar na inelegibilidade. § 4º O consumidor deve receber notificação sobre os motivos da perda do benefício de forma escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, exceto nos casos dos incisos IV do caput e I e II do § 2º. .......................................................................................................................... §6º Durante os procedimentos que trata o inciso IV do caput, a distribuidora deve incluir mensagem em destaque na fatura notificando o consumidor para realizar a atualização cadastral, conforme instruções da ANEEL. §7º Após a perda do benefício da TSEE e reclassificação da unidade consumidora, observado o que estabelece o art. 7º, a distribuidora deve incluir mensagem na fatura informando o motivo da perda do benefício, conforme orientações da ANEEL.”

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Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL AES Brasil §3º A retirada do benefício deve ocorrer até o segundo ciclo de

faturamento subsequente ao que se verificar o não atendimento aos critérios de elegibilidade para a aplicação da TSEE, exceto nas situações de que trata o inciso IV do caput e I e II do § 2º, onde a retirada deve ocorrer no ciclo subsequente à verificação do motivo que implicar na inelegibilidade.

A AES Brasil entende que o prazo para retirada do beneficio da TSEE deverá ser estabelecido como até o segundo ciclo de faturamento subsequente à verificação do motivo que implicar a inelegibilidade dos critérios de concessão da TSEE, em todos os casos. O pleito de manutenção deste prazo está baseado (i) na necessidade de preservar o princípio de isonomia na tratativa com estes consumidores e (ii) no importante fato que, o processo de descadastramento da TSEE envolve desenvolvimentos de média complexidade nos sistemas computacionais das distribuidoras, sendo que, de forma a evitar conflitos, tais processos resultam na necessidade de serem realização de testes e imputados em ambientes produtivos, com uma antecedência que não comprometa a escala de faturamentos. Outro ponto de extrema relevância trata-se do fato que as distribuidoras ainda desconhecem o cronograma de atualização e revisão cadastral que será adotado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS, fazendo-se prudente, minimamente a manutenção do prazo hoje vigente (segundo ciclo de faturamento subsequente ao que se verificar o não atendimento aos critérios de elegibilidade para a aplicação da TSEE), a fim de não comprometer as escalas de faturamento das distribuidoras.

Não aceita Os procedimentos de revisão e averiguação cadastrais feitos pelo MDS serão acompanhados de ampla notificação para as famílias e com prazo superior ao que estabelece atualmente a regulamentação, de forma que entende-se não haver necessidade de concessão de prazo adicional ao que será estipulado pelo MDS. Assim, em caso de não atendimento aos critérios para recebimento da TSEE a retirada deve ocorrer de forma imediata, definida operacionalmente como o ciclo de faturamento subsequente ao que a informação for disponibilizada para a distribuidora.

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§6º Durante os procedimentos que trata o inciso IV do caput, a distribuidora deve incluir mensagem em destaque na fatura notificando o consumidor para realizar a atualização cadastral, conforme instruções da ANEEL. §7º Após a perda do benefício da TSEE e reclassificação da

Quanto à proposta em pauta, a AES Brasil entende que, além das dificuldades intrínsecas a inserção de novas mensagens nas faturas de energia elétrica, já discorridas no item “B” do presente documento, a mensagem proposta trata-se de uma redundância, haja vista que, já se encontra prevista a notificação do consumidor pelo MDS durante os processos de atualização cadastral. Ante o exposto e estando dentre os objetivos da presente AP a harmonização e redução do esforço repetitivo do MDS e das distribuidoras, resta o entendimento da AES Brasil de que a inserção de tal mensagem na fatura de energia elétrica se torna totalmente dispensável. Adicionalmente, é preocupante o fato que, apesar da obrigatoriedade expressa da distribuidora de inserção destas mensagens em destaque na fatura, prevista no § 6º incluído, por ainda estar sub judice o procedimento operacional que será seguido pelo MDS, a proposta de texto do regulador não deixa claro informações importantes para uma avaliação mais acurada desta proposta pelas distribuidoras, tais como, a periodicidade que estas mensagens deverão ser inseridas (não se sabe quando os procedimentos de que tratam inciso IV do caput serão implementados) e o número de faturas que estariam envolvidas neste processo, restando desconhecida a complexidade de operacionalização desta exigência pelas distribuidoras.

Não aceita As famílias que recebem simultaneamente a TSEE e o Programa Bolsa Família serão notificadas via extrato, enquanto que as famílias que recebem exclusivamente a TSEE precisam de igual tratamento, o que significa um reforço na notificação, considerando o perfil das famílias afetadas. A divulgação do cronograma do processo de revisão cadastral será realizada pelo MDS em tempo hábil para que as alterações nos sistemas das concessionárias sejam implementadas.

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unidade consumidora, observado o que estabelece o art. 7º, a distribuidora deve incluir mensagem na fatura informando o motivo da perda do benefício, conforme orientações da ANEEL.

As mesmas considerações da AES Brasil apontadas no item “c.1 i.” são válidas para a presente proposta desta Agência, sendo entendido o referido comando como uma redundância de informativos endereçados aos consumidores, tornando-se desnecessária e desaconselhável a criação de mais uma obrigatoriedade de inserção de mensagem nas faturas de energia. A redundância ocorre, pois, conforme dispõe o § 4º do art. 146 da REN 414/2010, quando da perda do benefício da TSEE, já está prevista a obrigatoriedade da distribuidora em encaminhar notificação ao consumidor apresentando os motivos desta, de forma escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, exceto nos casos dos incisos IV do caput e I e II do § 2º, cujas notificações são tratadas pelo § 5º do referido artigo. Para pronta referência, tais dispositivos, presentes na regulamentação vigente (REN 414/2010), encontram-se transcritos abaixo: [...] Logo, denota-se que o consumidor que não efetuou a atualização cadastral ou não apresentou relatório e atestado médico, quando das notificações de que tratam os §§ 4º e 5º, estará ciente sobre os motivos da perda do benefício, tornando-se desnecessária e redundante uma nova mensagem. O mesmo acontecerá com aqueles consumidores cuja perda do benefício da TSEE se dará em decorrência das repercussões cadastrais promovidas pelo MDS,

Não aceita A obrigação de notificação está apenas sendo explicitada, visto que já existe no art. 7º, §2º, I.

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§8º O repasse das bases de dados resultantes dos processos de revisão e averiguação a ser realizado pelo MDS à ANEEL, conforme inciso IV do caput, deve ser realizado em um prazo máximo de 30 (dias) após a execução das ações de repercussão cadastral, a fim de evitar retrabalhos por parte das distribuidoras.

tratados pelo novo comando proposto (inciso IV do art. 146 da REN 414/2010), pois estes últimos serão devidamente notificados por este Ministério. Por fim nesta seara, ressalta-se a importância da celeridade no repasse das bases de dados resultantes do trabalho do MDS à ANEEL e, por consequência, às distribuidoras, evitando que tais informações tornem-se desatualizadas e resultem em retrabalho por parte destes últimos agentes. Relata-se que, por vezes, ocorre da concessionária notificar os consumidores quanto à perda do benefício (conforme § 4º do art. 146 da REN 414/2010), entretanto, neste intervalo de repasse das bases, tais consumidores já terem procedido com a atualização cadastral. Tal processo gera aumento dos contatos dos clientes nos canais de atendimento, bem como retrabalho por parte da distribuidora. Nesta seara, a AES Brasil propõe que seja estabelecido como prazo máximo 30 (dias) para este repasse das informações às distribuidoras, bem como que os dados sejam entregues com uma estratificação mínima, qual seja informações referentes a cada área de concessão, a fim de facilitar e ao mesmo tempo viabilizar a execução do trabalho de descadastramento realizado pelas concessionárias, que, como é sabido, envolve diversas etapas e procedimentos regulamentados.

Parcialmente Aceita Assunto será tratado em manual específico, a partir da definição do cronograma pelo MDS.

CELG “Art. 146. A perda do benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica ocorrerá nas seguintes situações: .....................................................................................................

A redação proposta pela ANEEL referente ao parágrafo 6º da REN 414/2010 em seu artigo 146, define a obrigatoriedade da distribuidora incluir

Aceita Redação será alterada.

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§6º Durante os procedimentos que trata o inciso IV do caput, a distribuidora deve incluir mensagem em destaque na fatura notificando o consumidor para realizar a atualização cadastral, conforme instruções da ANEEL. ...................................................................................................”.

mensagem em destaque na fatura sobre a atualização cadastral.

Sugere-se a retirada da palavra destaque uma vez que existe espaço dedicado exclusivamente para informações destinadas ao consumidor.

Inserindo tal aviso em destaque, dentre outras questões que também merecem destaque, pode-se diminuir a evidência e importância das demais informações.

CPFL IV - repercussão revisões dos cadastros que impliquem a perda da TSEE decorrente dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e ANEEL para compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados.

Texto alterado para melhor entendimento, uma vez que a ANEEL não esclarece o que é “repercussão cadastral”. Não há definição nem na nota técnica.

Parcialmente aceita O termo “repercussão” é utilizado pelo MDS, e pode ser ocasionado tanto pela revisão do cadastro que implique em não atendimento aos critérios das TSEE como pela não atualização cadastral no prazo estabelecido, o que implica igualmente na perda do benefício. A palavra é utilizada no significado de efeito, de resultado, de consequência. É o procedimento de revisão ou averiguação cadastral feito pelo MDS que causará o efeito de retirada ou permanência na TSEE. Redaçao será aprimorada para maior compreensão.

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Equatorial A proposta de implementação dos checks e comunicação através do MDS melhoram substancialmente a rotina das validações dos critérios para a concessão do benefício da TSEE. No entanto, faz-se necessário esclarecer melhor como funcionará todo o processo, dado que a nota técnica não esclarece totalmente. É importante que a regulamentação preveja como ocorrerá o fluxo desse processo, descrevendo a periodicidade, as regras, as validações, pois como as concessionárias também continuaram com as avaliações periódicas, deve haver certa coerência entre as datas de validações para que as ações de comunicação ao consumidor deem os resultados esperados. A sugestão é que os calendários de validações do MDS sejam compatíveis com os da Distribuidora para que os consumidores sejam comunicados de forma concomitante independente do critério que esteja sujeitando a perda do benefício. Desse modo, inclusive as ações nas mídias e institucionais das Distribuidoras em conjunto com o MDS trarão maior efeito em escala do que ações isoladas durante o ano.

Parcialmente Aceita Assunto será tratado em manual específico. Ressalta-se que os motivos tratados nas validações feitas pela ANEEL e pelas distribuidoras são diferentes da questão da atualização cadastral, que será tratada exclusivamente pelo MDS.

Equatorial 19. As questões acima foram discutidas com o MDS e, de forma a harmonizar o processo de validação da TSEE com os procedimentos de revisão e averiguação cadastrais do

A iniciativa para que as validações quanto a atualização cadastral, bem como, as notificações serem realizadas pelo MDS, agrega valor ao processo e é louvável, pois retira das Distribuidoras

Não aceita Essas questões suscitadas não são objeto da AP 11/2016. A regulamentação definida

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Cadúnico, são propostas, em conjunto com o MDS, as seguintes medidas:

- Revisão cadastral do MDS passará a contemplar as famílias que recebem a TSEE e não recebem o PBF, e avaliará também todos os motivos que podem sujeitar a perda do benefício, tais como, família não localizada ou com data de última atualização cadastral superior a 2 (dois) anos no Cadastro Único, beneficiário não localizado no cadastro do BPC, renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional, que receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, duplicidade no recebimento, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993 de forma que o próprio MDS encaminhará correspondência notificando todas as famílias sobre a necessidade de atualização cadastral. A relação das famílias será informada pela ANEEL ao MDS em janeiro de cada ano, a iniciar em 2016.

a necessidade de validar os consumidores elegíveis ao benefício, por esse critério.

De forma adicional, O Grupo Equatorial, avalia que a regulamentação poderia avançar e atribuir ao MDS a responsabilidade por avaliar todos os critérios, para os quais o órgão dispõe de informações, realizando por consequência as notificações devidas.

Ressaltando que por Lei a competência de validar os dados e garantir que o benefício da tarifa social seja concedido as pessoas observando os critérios de elegibilidade é do MDS.

Com essa implementação, as Distribuidoras ficariam totalmente imparciais no processo, inserindo e retirando os benefícios de acordo com a sinalização do MDS, inclusive reduzindo o número de reclamações, dado que estaria usando a informação oficial do órgão.

pelas REN 414/2010 e 472/2012 está de acordo com as competências estabelecidas pela Lei 12.212/2010. As contribuições recebidas serão compartilhadas com o MDS para avaliação da viabilidade operacional e conveninência técnica e econômica.

EDP I - família não localizada no Cadastro Único, após validação da ANEEL. IV - repercussão cadastral que implique inelegibilidade à TSEE decorrente dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de

A sugestão complementa e a justificativa apresentada para a proposta da alínea "a" do §3º do art. 28, acima.

Não aceita A não localização da família no Cadastro Único deve ser verificada tanto pela ANEEL, na validação realizada no início do ano, como pela própria distribuidora, na validação do mês de julho. Parcialmente aceita O termo “repercussão” é

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Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e ANEEL para compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados. IV - Diferenças cadastrais decorrentes da compatibilização e atualização dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS e ANEEL, que impliquem inegibilidade à TSEE. §1º A verificação pela distribuidora dos incisos I, II e III do caput deve ser realizada para todas as unidades consumidoras classificadas nas subclasses baixa renda no mínimo anualmente, no mês de julho, salvo determinação em contrário da ANEEL, que determinará prazo razoável para tais validações.

O intuito é salvaguardar o direito à ampla defesa das Distribuidoras de, em situações excepcionais, poder fazer as validações em tempo hábil e razóavel.

utilizado pelo MDS, e pode ser ocasionado tanto pela revisão do cadastro que implique em não atendimento aos critérios das TSEE como pela não atualização cadastral no prazo estabelecido, o que implica igualmente na perda do benefício. A palavra é utilizada no significado de efeito, de resultado, de consequência. É o procedimento de revisão ou averiguação cadastral feito pelo MDS que causará o efeito de retirada ou permanência na TSEE. Redaçao será aprimorada para maior compreensão. Não aceita A redação proposta é no sentido de prever dispositivo na resolução que permita, excepcionalmente, a não realização da validação pela distribuidora. Como exemplo para esta situação poderia estar a não disponibilização de bases pelo MDS que inviabilizerm a realização da validação.

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§ 4º O consumidor deve receber notificação sobre os motivos da perda do benefício preferencialmente via mensagem impressa em destaque na fatura ou, alternativamente, de forma escrita, específica e com entrega comprovada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, exceto nos casos dos incisos IV do caput e I e II do § 2º.

A fatura de energia elétrica, comprovadamente, atinge a todos os clientes de forma eficaz. Por consequência, a sugestão objetiva torná-la a primeira opção de envio da mensagem.

Não aceita A modificação sugerida na redação não altera as possibilidades já regulamentadas. Observa-se que a redação utilizada é a mesma do art. 173, I, que trata da notificação da suspensão do fornecimento, matéria mais gravosa para o consumidor do que a possível perda da TSEE.

Neoenergia Art. 146. A perda do benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica ocorrerá nas seguintes situações: (...) §1º A verificação pela distribuidora dos incisos I, II e III do caput deve ser realizada para todas as unidades consumidoras classificadas nas subclasses baixa renda no mínimo anualmente, no mês de julho, salvo determinação em contrário da ANEEL. a) As bases de dados para validação da concessão do benefício da TSEE do CADUNICO e do SUASWEB devem ser atualizadas e disponibilizadas mensalmente. b) O acesso ao sistema SUASWEB para as concessionárias deve permitir validar os seguintes critérios: Idade, Renda e Atualização cadastral. E da mesma forma permitir consultar a bases de outros Estados sinalizados pela concessionária, onde exista atendimento precário. (...) V - repercussão cadastral que implique inelegibilidade à TSEE decorrente de procedimento opcional da distribuidora ou concessionária quando da disponibilização de bases cadastrais por parte de órgãos

Da forma como o regulamento está escrito e como está proposto nesta AP, não há margem para que a distribuidora possa optar em fazer revisões cadastrais massivas por disponibilização de bases de cadastro de órgãos como MDS, CEF, INSS, etc., visto que as distribuidoras possuem canais de relacionamentos estes órgãos. Assim, a proposta aqui apresentada visa respaldar as ações de cadastro e descadastramento, a qualquer tempo, quando por opção da distribuidora, houver acesso a bases de dados sem que sejam disponibilizadas apenas pela a ANEEL/MDS.

Não aceita A proposta colocada na AP 11/2016 continua com a validação sendo realizada no mínimo no mês de julho pelas distribuidoras, não havendo restrições para a realização de mais validações ao longo do ano. Observa-se que em relação à disponibilização das bases e utilização do Sistema SUASWEB, não é possível, por meio da REN 414/2010, a ANEEL criar uma obrigação para o MDS. Em relação ao sistema SUASWEB, observa-se que os campos disponibilizados já são suficientes para a concessão TSEE.

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detentores destas bases. (...) §3º A retirada do benefício deve ocorrer até o segundo ciclo de faturamento subsequente ao que se verificar o não atendimento aos critérios de elegibilidade para a aplicação da TSEE, exceto nas situações de que trata o inciso IV e V do caput e I e II do § 2º, onde a retirada deve ocorrer no ciclo subsequente à verificação do motivo que implicar na inelegibilidade.

Para o §3º, tem-se que procedimento que trata o inciso IV será iniciado pela ANEEL e não pelas próprias distribuidoras, assim, as distribuidoras não terão tempo hábil para retirar os benefícios que informados como inelegíveis no ciclo subsequente. Exemplo: Caso a ANEEL disponibilize o arquivo no dia 04/04 e uma unidade identificada para perder o benefício tenha a data de faturamento dia 05/04, não haverá hábil para a distribuidora receber o arquivo da ANEEL, realizar os tratamentos devidos, reclassificar as unidades consumidoras num período de tempo tão curto.

Parcialmente aceita. A redação será alterada para permitir melhor compreensão da prazo em que o benefício deve ser retirado.

PROCON-SP Art. 146..... § 6º Durante os procedimentos que trata inciso VI do caput, a distribuidora deve: I- incluir mensagem em destaque na fatura notificando o consumidor para realizar a atualização cadastral, conforme instruções da ANEEL. II – realizar ações de divulgação do procedimento de recadastramento junto aos beneficiários da tarifa, através da distribuição de panfletos, ações comunitárias, cartas de aviso separado da conta de energia, dentre outros. a) nas ações comunitárias previstas no inciso acima, podem ser utilizados carros de som, palestras nas comunidades e parceria com os líderes comunitários.

A proposta deve considerar que o público-alvo, beneficiário da TSSE, tem características peculiares, com a presença, não raro, de pessoas com pouca ou nenhuma instrução, analfabetos funcionais, idosos, portadores de deficiência, enfim, que necessitam que a informação seja feita de forma clara, legível e de fácil entendimento. A mensagem na fatura notificando o consumidor da atualização cadastral é importante e necessária, porém, considerando que na conta já existem muitas informações, o consumidor, usuário deste benefício, pode encontrar dificuldades para localizá-la e, até mesmo, compreendê-la. Desta forma, deve ser responsabilidade das concessionárias, otimizar ações para que a população usuária da Tarifa Social fique bem informada acerca das condições, dos prazos

Não Aceita A partir do aprimoramento da regulamentação, a realização dos procedimentos de revisão e averiguação cadastral passarão a ser realizados diretamente pelo MDS e pelos municípios, de forma conjunta com o procedimento que já é feito para o Programa Bolsa Família. Essa escolha foi feita para evitar que as famílias recebam vários avisos e busquem os postos de atendimento municipais (CRAS) sem que haja necessidade de realização da

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exigidos para a atualização deste cadastro podendo, inclusive, fazer uso dos recursos disponibilizados no Fundo de Eficiência Energética (FEE). Sugerimos assim a alteração do parágrafo, pontuando que a informação do recadastramento seja disponibilizada aos consumidores também sob outras formas de divulgação, como, por exemplo, o uso de publicidade de impacto imediato (panfletagem, carro de som) e apoio de Lideranças Comunitárias, de forma que a comunidade local possa estar bem informada sobre a atualização do cadastro que permite a continuidade na concessão da Tarifa Social. Por fim, ressaltamos, que as ações propostas para uma divulgação mais eficiente visam a proteção do consumidor hipossuficiente, evitando que por desconhecimento esses consumidores sejam prejudicados com a perda do benefício.

atualização, considerando que existe limitação na capacidade de atendimento simultâneo à todas as famílias beneficiadas. O MDS fará o cronograma e escalonamento das famílias em cada município, de modo que uma campanha das distribudoras poderia prejudicar o correto funcionamento das ações do MDS. Assim, observa-se que a notificação feita pela distribuidora de forma individualizada na fatura de energia tem caráter complementar às ações que serão desenvolvidas pelo MDS.

MINUTA – AP 011/2016

Art. 5o Alterar o caput e o §4º do art. 3o da Resolução Normativa no 472, de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3o A distribuidora que apurar DMR, em virtude da aplicação da TSEE, deve solicitar à ANEEL a homologação dos respectivos valores calculados segundo a formulação descrita no art. 2º. .......................................................................................................................... § 4o Caso sejam apuradas diferenças nos valores de DMR homologados em eventual fiscalização realizada pela ANEEL e, ocorrendo trânsito em julgado do processo fiscalizatório, devem ser observadas as seguintes disposições: I – a ANEEL informará as diferenças apuradas em cada homologação mensal da distribuidora à ELETROBRAS, que atualizará os valores pelo

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IGP-M; II – a ELETROBRAS incluirá os montantes atualizados recebidos a menor ou descontará os recebidos a maior nas homologações de DMR da distribuidora subsequentes à informação da ANEEL, tantas quantas forem necessárias.”

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Celg

“Art. 3o A distribuidora que apurar DMR, em virtude da aplicação da TSEE, deve solicitar à ANEEL a homologação dos respectivos valores calculados segundo a formulação descrita no art. 2º. §1º A distribuidora deve, até dia 20 (vinte) do mês subsequente ao mês de competência, enviar os dados provenientes do sistema de faturamento de acordo com o disposto nos quadros constantes do Anexo I, conforme orientações da Superintendência de Gestão da Informação – SGI. ..................................................................................................... § 4º Caso sejam apuradas diferenças nos valores de DMR homologados em eventual fiscalização realizada pela ANEEL e, ocorrendo trânsito em julgado do processo fiscalizatório, devem ser observadas as seguintes disposições: I – a ANEEL informará as diferenças apuradas em cada homologação mensal da distribuidora à ELETROBRAS, que atualizará os valores pelo IGP-M; II – a ELETROBRAS incluirá os montantes atualizados recebidos a menor ou descontará os recebidos a maior nas homologações de DMR da distribuidora subsequentes à informação da ANEEL, tantas quantas forem necessárias. ”

Atualmente a REN 472/2012, artigo 3º, parágrafo 1º, determina que a distribuidora envie até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao mês de competência os dados provenientes do sistema de faturamento. Entretanto, a ANEEL deve homologar previamente a título precário os respectivos valores conforme artigo 3º, caput da REN 472/2012.

Ocorre que com a nova redação apresentada e com base na Nota Técnica nº 0075/2015-SRD/ANEEL, não haverá mais a obrigatoriedade de homologação prévia por parte da Agência Reguladora, diante disso sugerimos a alteração do parágrafo 1º do artigo 3º da Resolução Normativa 472/2012, possibilitando que os dados sejam enviados até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao mês de competência.

Com a dilação proposta, considerando a robustez do arquivo gerado, tem-se a possibilidade de se realizar conferências, correções e validações internas por um período mais longo garantindo a eficácia do trabalho desenvolvido.

Não aceita Não haverá alterações no procedimento de homologação mensal, que apenas deixará de ter a denominação “previamente a título precário”.

Page 23: RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES … · 6 Art. 3o Alterar o caput do §2º, os §§3º e 8º do art. 28 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com

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Equatorial art. 2º. ..................................................................................................... § 4º Caso sejam apuradas diferenças nos valores de DMR homologados em eventual fiscalização realizada pela ANEEL e, ocorrendo trânsito em julgado do processo fiscalizatório, devem ser observadas as seguintes disposições: I – a ANEEL informará as diferenças apuradas em cada homologação mensal da distribuidora à ELETROBRAS, que atualizará os valores pelo IGP-M; II – a ELETROBRAS incluirá os montantes atualizados recebidos a menor ou descontará os recebidos a maior nas homologações de DMR da distribuidora subsequentes à informação da ANEEL, tantas quantas forem necessárias. § 5º Ocorrendo atraso por parte da Eletrobrás na liberação dos recursos previsto no § 2º deste artigo, os valores a serem repassados a Distribuidoras devem ser atualizados pelo IGP-M.

A atualização dos valores pelo IGP-M quando da ocorrência de atrasos nos repasses são necessárias para que não haja prejuízo à concessão no caso da não observância dos prazos previstos § 2º do Art. 3º da Ren. 472/2012. Como os valores de DMR em caso de diferenças apuradas em fiscalização, conforme proposta da ANEEL, devem sofrer atualizações, de forma a trazer os valores para valor real, observa-se como coerente que a atualização ocorra a quaisquer valores que possuam descasamento temporal entre o limite de prazo regulatório e a respectiva data de liberação dos recursos.

Já prevista As resoluções homologatórias que estabelecem as quotas de CDE já trazem a previsão de atualização monetária dos valores dos repasses de recursos da CDE aos agentes credores, realizados em atraso com relação à data fixada para o repasse, pela variação mensal do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampla –IPCA. Esta previsão está, por exemplo, no art. 8º da REH 2.018/2016.

MINUTA – AP 011/2016

Art. 6o Alterar o §3o e inserir o §5o no art. 3o-A da Resolução Normativa no 472, de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“§3o A notificação do consumidor e a retirada do benefício nas situações de não observância dos critérios de elegibilidade para concessão da TSEE devem ocorrer na forma estabelecida no art. 146 da Resolução Normativa no 414, de 9 de setembro de 2010. .......................................................................................................................... §5º A critério da ANEEL, a periodicidade de encaminhamento das informações de que trata o caput poderá ser aumentada ou reduzida, podendo, alternativamente ao envio, ser solicitado que a distribuidora disponibilize tais informações para o acesso remoto da Agência.”

Page 24: RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES … · 6 Art. 3o Alterar o caput do §2º, os §§3º e 8º do art. 28 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com

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Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL Cemig Art. 6º Alterar o §3º e inserir o §5º no art. 3º-A da Resolução

Normativa nº 472, de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação: §5º A critério da ANEEL, a periodicidade de encaminhamento das informações de que trata o caput poderá ser aumentada ou reduzida, podendo, alternativamente ao envio, ser solicitado que a distribuidora disponibilize tais informações para o acesso remoto da Agência, mediante solicitação formal de caráter temporário e preestabelecido.”

O acesso aos sistemas das concessionárias já acontece. Porém, os mesmos são periódicos, temporários e em períodos preestabelecidos, a partir de cientificação oficial do regulador ao agente. É importante destacar que não cabe à concessionária a liberação da acesso contínuo ao regulador, até mesmo porque o custo de manutenção de chaves de acesso como as disponibilizadas aos fiscais são de alto valor e representariam um distanciamento à lógica da modicidade tarifária, tema sempre perseguido pelo regulador.

Aceita Redação será alterada para contemplar a contribuição.

CPFL §5º A critério da ANEEL, a periodicidade de encaminhamento das informações de que trata o caput poderá ser aumentada ou reduzida, sendo a distribuidora comunicada em tempo hábil para ajuste de processos e sistemas, podendo, alternativamente ao envio, ser solicitado que a distribuidora disponibilize tais informações para o acesso remoto da Agência, em observância a integridade de segurança de informação da distribuidora.”

Assegurar que as distribuidoras tenham tempo hábil para ajustar o processo de fornecimento de informações e atender o que estabelece a legislação referente à segurança da informação do cadastro dos consumidores. Adicionalmente, solicita-se à Agência que estabeleça e mantenha um padrão fixo para as informações, uma vez que as constantes alterações de lay-out implicam em desenvolvimento de sistema das distribuidoras. Também solicita-se que, em caso de necessidade de alteração do lay-out, estas passem a vigorar para os ciclos posteriores à solicitação.

Aceita Redação será alterada para contemplar a contribuição.

EDP §5° A critério da ANEEL, a periodicidade de encaminhamento das informações de que trata o caput poderá ser aumentada ou

O intuito é salvaguardar o direito das Distribuidoras de, em situações excepcionais, preparar e compilar

Aceita

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reduzida, mediante prévio aviso de, no mínimo, 30 dias, podendo, alternativamente ao envio, ser solicitado que a distribuidora disponibilize tais informações para

as informações e disponibilizar o devido acesso à Agência, em tempo hábil e razóavel.

Redação será alterada para contemplar a contribuição.

MINUTA – AP 011/2016

Art. 7o Revogar a Resolução Normativa no 295, de 18 de dezembro de 2007.

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

MINUTA – AP 011/2016

Art. 8o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL CPFL Art. 8º As distribuidoras terão prazo de 30 dias contados da data

da publicação para revisão de seus procedimentos. Aceita

Prazo será contemplado na minuta final.

AES Brasil Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data após 120 (cento e vinte) dias de sua publicação.

A proposta do Regulador consiste na vigência imediata das disposições regulatórias discutidas no âmbito da presente Audiência Pública, entretanto, diante das preocupações, necessidade de aprimoramento de outros pontos da regulamentação e indefinições ainda existentes (principalmente relacionadas aos cronogramas e procedimentos operacionais que serão seguidos pelo MDS), conforme considerações apresentadas ao longo deste documento, a AES Brasil entende

Parcialmente Aceita Prazo de 30 dias será contemplado na minuta final.

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que se faz necessário a concessão de um prazo de 120 (cento e vinte) dias para que as distribuidoras e demais agentes restem alinhados e preparados para a operacionalização das mudanças. O referido prazo acional para a vigência da regulamentação torna-se, inclusive, primordial em caso da manutenção pela ANEEL de seu entendimento quanto à necessidade de regulamentar a inserção de novas mensagens, relacionadas ao processo de concessão da TSEE, nas faturas de energia elétrica, conforme dificuldades apresentadas no item “C” da presente contribuição.

EDP Art.8 Esta Resolução entra em vigor após 180 dias da data de sua publicação.

A vacância das leis e regulamentações existe para permitir a assimilação e adequação dos interessados ao novo conteúdo normativo. Portanto, deve-se estabelecer um prazo suficiente para a organização interna dos principais afetados pela mudança. Neste sentido, sugerimos o prazo de 180 dias.Frise-se que as alterações propostas por esta AP demandarão alterações sistêmicas significativas na medida em que haverão novas mensagens a serem inseridas nas faturas.

Parcialmente Aceita Prazo de 30 dias será contemplado na minuta final.

MINUTA – AP 011/2016

Contribuições encaminhadas dentro do prazo da AP 011/2016, mas que não fazem referência explícita ao texto normativo atual ou proposto.

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL

ABRACE [...] É por esse motivo que a Abrace congratula o trabalho da Aneel na presente audiência pública, por procurar dar mais

A ABRACE, associação setorial que representa os grandes consumidores industriais de energia, apresenta abaixo suas considerações ao

Parcialmente Aceita Conforme art. 2º da Lei 9427/96, a ANEEL tem como

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transparência aos processos que envolvem a CDE, assim como aumentar a eficiência da utilização de recursos que são despendidos pela sociedade, em valores bilionários e em favor de políticas públicas de subsídios. Entretanto, se unificar o procedimento de revisão cadastral das distribuidoras com o do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) tem o potencial de manter famílias cujo cadastro esteja desatualizado recebendo o benefício por mais tempo, e consequentemente aumentar o valor repassado à CDE nos anos seguintes, é necessário saber qual o impacto dessa alteração. Mesmo que a Agência tenha citado na Análise de Impacto Regulatório, anexa à Nota Técnica nº 75/2015-SRD/ANEEL, que o valor indevido recebido pela demora na atualização seria compensado pelo cancelamento mais rápido do benefício das famílias excluídas, é importante avaliar quais são os impactos em termos financeiros, de forma que qualquer desvio significativo do que é considerável razoável possa ser corrigido a tempo de não se penalizar ainda mais o setor produtivo do País. A Associação concorda com a relevância de instrumentos que contribuam para reduzir as diferenças sociais existentes no país. No entanto, é necessário assegurar que o benefício da tarifa social seja adequadamente destinado às famílias que realmente atendam aos critérios de elegibilidade com dados atualizados para evitar que todos os demais consumidores sejam onerados indevidamente.

aprimoramento para comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da TSEE. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) agrega entre outros subsídios da energia elétrica, a TSEE. A CDE tem impactado significativamente a tarifa dos consumidores industriais devido ao seu aumento exponencial nos últimos anos desde que o governo agregou ‘a conta despesas adicionais’, decorrentes da Medida Provisória 579 e, posteriormente, deixou de aportar recursos do Tesouro na conta, comprometendo assim ainda mais a competitividade da produção nacional. Na CDE aprovada para o ano de 2016, a TSEE corresponde a 2,2 bilhões de reais, ou seja, aproximadamente 12% da conta total. Por ser um valor tão expressivo, é necessário um controle rigoroso dos beneficiários desse subsídio de forma a minimizar o uso ineficiente e ilegal de recursos.

finalidade “regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.” No caso, a gestão do Cadastro Único é de competência do MDS, conforme art. 5º do Decreto 6.135/2010. Dessa forma, a decisão por realizar os procedimentos de revisão e averiguação cadastral de forma unificada é prerrogativa do MDS, sendo política do Governo Federal, cabendo à ANEEL, neste caso, cumprir a política estabelecida. Conforme já analisado no Formulário de Análise de Impacto Regulatório – AIR, as famílias excluídas do Cadastro Único e as que saírem fora dos critérios terão o benefício da TSEE mais rapidamente cancelado. Entretanto, conforme informações do próprio MDS, a maioria das famílias que passa pelo procedimento de revisão cadastral continua recebendo os benefícios após a

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atualização, de modo que não se espera nenhum impacto significativo para a Conta CDE. De qualquer forma, acata-se parcialmente a contribuição recebida, de modo que a ANEEL passará a avaliar o impacto da alteração do procedimento na CDE, sugerindo ao MDS os aprimoramentos necessários.

LIGHT Bases do CadÚnico-MDS (Arquivos disponibilizados no FTP ANEEL) – Referência DEZ/2015 A LIGHT solicita que o layout do arquivo fornecido no FTP ANEEL para disponibilização das atualizações da base do Cadastro Único não sofra alterações em sua configuração, mantendo a mesma ordem das colunas conforme abaixo: Coluna Descrição 1 cod_familiar_fam 2 dat_cadastramento_fam 3 dat_atualizacao_familia 4 cod_est_cadastral_fam 5 fx_rfpc 6 vlr_renda_total_fam 7 cod_local_domic_fam 8 cod_iluminacao_domic_fam 9 cod_familia_indigena_fam 10 ind_familia_quilombola_fam 11 qtd_familias_domic_fam 12 cod_est_cadastral_memb

A LIGHT, utilizando-se da faculdade estabelecida no art.28,§8º, da REN 414/2010, qual seja, a de concessão da TSEE para as famílias, independente da solicitação, desde que atendam aos critérios de elegibilidade, com base nas informações disponibilizadas no Cadastro Único, vem promovendo ajustes em seu sistema comercial com o objetivo de automatizar o processo de cadastramento em massa do benefício da TSEE. Contudo, tal automatização requer o “input” de informações no sistema com base em regras pré-definidas visando à correta leitura dos dados para execução do programa e dos resultados que se pretende obter. Nesse sentido, a base do Cadastro Único de DEZ/15, disponibilizada no FTP da ANEEL, vem servindo de modelo para construção da solução de automatização do cadastramento em massa da TSEE, sendo este o layout que a LIGHT solicita que seja mantido na disponibilização de bases futuras do Cadastro Único.

Aceita O dicionário de dados para disponibilização das bases de dados será padronizado pelo MDS, com vistas a proporcionar o acesso a todos os programas que acessam o Cadastro Único.

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13 nom_pessoa 14 num_nis_pessoa_atual 15 num_cpf_pessoa 16 cod_cta_energ_unid_consum_fam 17 cod_ibge 18 num_cep_logradouro_fam 19 sigla_uf 20 nome_munic_limpo 21 nom_localidade_fam 22 nom_tip_logradouro_fam 23 nom_titulo_logradouro_fam 24 nom_logradouro_fam 25 num_logradouro_fam 26 des_complemento_fam 27 des_complemento_adic_fam 28 txt_referencia_local_fam

Sem prejuízo da lógica do automatismo de cadastramento em massa da TSEE ora em construção na LIGHT, admite-se que sejam acrescidas eventuais novas colunas no arquivo, desde que localizadas no final deste.

Equatorial Atualmente uma das dificuldades enfrentadas pelas Distribuidoras quando da realização do cruzamento dos dados do seu cadastro de clientes e os relatórios obtidos através do MDS, consiste na ausência de campos importantes que não fazem parte do modelo atual do relatório. Para que trabalho de analise seja mais ágil e assertivo, o Grupo Equatorial sugere que seja verificada a viabilidade dos seguintes campos serem adicionados no relatório disponibilizado pelo MDS, bem com que o layout do arquivo mensal seja padronizado de modo que os sistemas das Distribuidoras possam ser desenvolvidos para um

Parcialmente aceita Os campos solicitados serão encaminhados para avaliação do MDS, que tem previsão de padronizar o dicionário de dados para disponibilização das bases de dados a todos os programas que acessam o Cadastro Único.

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modelo especifico de arquivo e não precise ser adequado mensalmente, como atualmente ocorre:

Unidade Consumidora (Para os clientes que informarem);

Endereço completo contendo inclusive o número do imóvel;

Data de nascimento; E-mail; RG e CPF; Nome da mãe.

MINUTA – AP 011/2016

Contribuições encaminhadas fora do prazo da AP 011/2016

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ENEL Art. 146 [...]

§7º Após a perda do benefício da TSEE e reclassificação da unidade consumidora, observado o que estabelece o art. 7º, a distribuidora deve incluir mensagem na fatura informando o motivo da perda do benefício, conforme orientações da ANEEL.”

Os clientes cujo benefício foi retirado já foi avisado anteriormente sobre a necessidade da regularização e possível perda do benefício, conforme estabelecido nos parágrafos anteriores. Os consumidores contemplados pelo artigo 7º não receberam aviso anteriormente, e, portanto, tal aviso é oportuno. Nos casos dos clientes anteriormente classificados como Baixa Renda, a resolução já prevê diversos avisos. Desta forma,

Comentário: A referência no art. 146, §7º é para reforçar a existência de notificação prevista no art. 7º, que também deve ser observada. Redação será ajustada para tornar mais claro o regulamento.

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não há necessidade de fazer referência ao artigo 7º.

ENEL Compatibilização das responsabilidades para a concessão da TSEE

Nossa proposta aplica o modelo de concessão de benefícios já utilizado em outros programas sociais do Governo vinculados ao CadÚnico para a forma de concessão da TSEE.

Neste sentido, a atuação do MDS aconteceria da mesma forma que o PBF, por exemplo. Ocorre que, em vez da Caixa Econômica, as distribuidoras é que desempenhariam o papel de agente financeiro, uma vez que a concessão da TSEE se dá por meio de crédito na fatura de energia e de acordo com as faixas de consumo de cada família. Sendo assim, o código de cliente da distribuidora seria o equivalente ao cartão da Caixa Econômica Federal, sendo este informado pelo beneficiário e registrado no CadÚnico. Hoje, inclusive, já é previsto o armazenamento desta informação.

De forma resumida, seria adotado o seguinte procedimento:

1. O beneficiário solicita cadastro junto às prefeituras para todos os programas associados ao CadÚnico (inclusive TSEE) informando também o número de cliente onde gostaria de receber a TSEE;

2.As prefeituras cadastram as informações no CadÚnico; 3. O MDS analisa o perfil da família para cada programa do Governo;

Dos benefícios do modelo proposto

A forma de atuação proposta, evita que o beneficiário solicitante tenha de realizar diversos contatos com instituições diferentes (Prefeitura e distribuidora) para obter a TSEE. Em um único atendimento na prefeitura, o cadastro permitiria a inclusão em todos os programas sociais. Evita-se, portanto, o contato adicional (até mesmo envolvendo deslocamentos) para solicitar à distribuidora a concessão da TSEE.

Outro benefício considerado resulta de uma maior harmonia entre a concessão da TSEE e outros programas sociais, evitando-se, também para os demais critérios e não só de atualização cadastral, o cancelamento dos benefícios da TSEE e do PBF em prazos diferentes.

Além disso, caso ocorra o cancelamento da TSEE, este se dará apenas por iniciativa do MDS, evitando conflitos entre as ações adotadas pelas distribuidoras e pelo MDS, provocando dificuldades na obtenção de informações pelas famílias em caso de uma eventual retirada do benefício.

Comentário: A regulamentação definida pelas REN 414/2010 e 472/2012 está de acordo com as competências estabelecidas pela Lei 12.212/2010. As contribuições recebidas serão compartilhadas com o MDS para avaliação da viabilidade operacional e conveninência técnica e econômica.

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4. O MDS envia às distribuidoras, periodicamente, os clientes que deverão receber a TSEE, destacando os indígenas e quilombolas; 5.As distribuidoras atualizam a classificação dos clientes, sendo as alterações consideradas no próximo faturamento (aplicam-se, neste caso, as notificações já previstas no artigo 7º da REN 414/2010.

Art. 28. Para concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE, conforme critérios de classificação nas subclasses baixa renda dos artigos 8o e 9o, o interessado deve:

I - Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único), nos casos previstos nos incisos I e III do artigo 8º; ou

II - Informar o Número do Benefício – NB, no caso previsto pelo inciso II do artigo 8º.

Art. 146. A perda do benefício da TSEE ocorrerá nas seguintes situações:

I - Beneficiário não localizado no cadastro do BPC; e

II - Repercussão cadastral que implique inelegibilidade à TSEE decorrente dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e ANEEL para compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados.

Considerando que as distribuidoras passariam a receber apenas as inclusões e exclusões dos clientes na TSEE, e considerando que, desta forma, o envio poderia ocorrer de forma mais frequente, seria possível reduzir a defasagem de cerca de 2 meses entre a base o cadastro da distribuidora e o CadÚnico. Tal situação evita a concessão de benefícios a famílias sem perfil, ou atraso na concessão da TSEE, por conta da demora na atualização da base consultada pelas distribuidoras, como ocorre atualmente.

A respeito das validações realizadas pela ANEEL, as análises também seria mais simples e mais eficazes. No modelo proposto, considerando que, assim como ocorre com o PBF, o MDS é quem tem a competência de analisar o enquadramento das famílias na TSEE (descrito anteriormente), bastaria à ANEEL conferir se, no período analisado, o MDS solicitou a concessão do benefício para aquela unidade consumidora.

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§ 1º. A retirada do benefício deve ocorrer até o segundo ciclo de faturamento subsequente ao que se verificar o não atendimento aos critérios de elegibilidade para a aplicação da TSEE, exceto na situação de que trata o inciso I do caput, onde a retirada deve ocorrer no ciclo subsequente à verificação do motivo que implicar na inelegibilidade.

§ 2º O consumidor deve receber notificação sobre os motivos da perda do benefício de forma escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias no caso previsto pelo inciso I do caput.

§3º Durante os procedimentos que trata o inciso IV do caput, a distribuidora deve incluir mensagem em destaque na fatura notificando o consumidor para realizar a atualização cadastral, conforme instruções da ANEEL.

§4º Após a perda do benefício da TSEE e reclassificação da unidade consumidora, observado o que estabelece o art. 7º, a distribuidora deve incluir mensagem na fatura informando o motivo da perda do benefício, conforme orientações da ANEEL.