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Relatório de Actividades 2009

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Relatório de Actividades

2009

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 2

Índice

1. Nota Introdutória ........................................................................................................... 3

1.1 Breve análise conjuntural ................................................................................ 3

1.2 Orientações gerais e específicas prosseguidas pela DGAI ................................ 4

2. Auto-avaliação ................................................................................................................ 5

2.1. A concretização do Quadro de Avaliação e Responsabilização

(QUAR) para 2009:

- Os resultados alcançados

- Os desvios verificados .......................................................................... 5

2.1.1. Apreciação por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade dos serviços prestados .............................................. 9

2.1.2. Avaliação do sistema de controlo interno .................................... 11

2.1.3. Análise das causas de incumprimento de acções ou projectos não

executados ou com resultados insuficientes ……………..………………14

2.1.4. Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho ............................................................................... 14

2.1.5. Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no

plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação ........................................................................... 15

2.1.6. Audição dos dirigentes intermédios e demais trabalhadores na auto-avaliação dos serviços ................................................ 15

2.2. Actividades desenvolvidas previstas e não previstas no plano com indicação dos resultados alcançados .......................................................... 17

2.2.1. Projectos e Actividades previstas quantificadas .................... 17

2.2.2. Projectos e Actividades previstas não quantificadas ............. 34

2.2.3. Projectos e actividades desenvolvidas e não previstas ................ 50

2.3. A afectação real e a prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros ...................................................................................................... 59

3. Balanço Social……………………………………………………….…………………………………………………..66

4. Avaliação Final ............................................................................................................... 92

4.1. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados .................... 92

4.2. Proposta do dirigente máximo da DGAI como resultado da auto-avaliação ….94

4.3. Conclusões prospectivas ................................................................................... 94

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 3

1. Nota Introdutória

A Direcção-Geral de Administração Interna (DGAI), serviço da Administração Central do

Estado, apresenta, em cumprimento do disposto no n.º 1 do Decreto-Lei n.º 183/96,

de 27 de Setembro, o Relatório de Actividades respeitante à gestão de 2009. O

presente documento constitui um registo das principais actividades e iniciativas que a

DGAI assegurou e prosseguiu ao longo do ano de 2009.

A elaboração deste Relatório de Actividades reflecte um exercício de análise e

avaliação organizacional que teve em conta as novas práticas gestionárias e de

planeamento estratégico a que os serviços da administração directa e indirecta do

Estado passaram a estar sujeitos no âmbito do Subsistema de Avaliação do

Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1).

Sustentado no modelo preconizado na Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, este

relatório integra igualmente os elementos específicos relativos à auto-avaliação,

contendo no Capitulo 3 o seu Balanço Social.

1.1. Breve análise conjuntural

No âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

(PRACE), foi criada a DGAI, através do Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27 de Outubro,

diploma que aprovou a nova orgânica do Ministério da Administração Interna (MAI).

A DGAI constitui um organismo central de suporte à administração directa do estado dotado

de autonomia administrativa, com competências ao nível do planeamento estratégico e

política legislativa, administração eleitoral e relações internacionais.

O facto de se tratar de uma instituição recentemente criada exige esforços acrescidos

decorrentes da necessidade de consolidação de uma identidade própria.

Por outro lado, a DGAI apresenta como limitações à sua actividade da DGAI o

funcionamento das equipas de trabalho em dois edifícios distintos (Praça do Comércio

e Avenida D. Carlos I) e os constrangimentos orçamentais e de recrutamento de

pessoal.

A DGAI, no exercício das suas competências, relaciona-se com todos os organismos do

MAI, outras entidades da Administração Pública central, regional e local, diversos

organismos da União Europeia, serviços congéneres de outros Estados, Embaixadas

acreditadas em Lisboa, variadas organizações internacionais e organizações da

sociedade civil.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 4

Neste âmbito e de forma a tornar mais eficiente o relacionamento com os seus

interlocutores, a DGAI procurou melhorar a comunicação a estabelecer nestas redes,

assumindo um papel facilitador, garantindo simultaneamente a qualidade das acções

que se desenvolvem no quadro das competências que lhe estão atribuídas.

Por outro lado, salienta-se a particularidade do ano de 2009 pelo facto de se terem

realizado três actos eleitorais: Parlamento Europeu, Legislativas e, por último, as

Autárquicas. Considerando o papel que está atribuído à DGAI nesta área, este ano foi

de particular empenhamento.

Conforme já referido, o presente relatório integra a auto-avaliação da DGAI, cuja

análise do grau de execução dos projectos e actividades inscritos no plano de

actividades do mesmo período teve em consideração todas as questões sumariamente

descritas e reflecte o ambiente global em que se desenvolveu a actividade do serviço.

1.2. Orientações gerais e específicas prosseguidas pela DGAI

A DGAI orientou a sua acção atendendo aos Objectivos Estratégicos definidos pelo

Ministro da Administração Interna, às linhas estratégicas definidas pelo XVII Governo

Constitucional, ao Orçamento Geral do Estado e às Grandes Opções do Plano para

2009. Com base nestes documentos, a DGAI elaborou a sua estratégia e definiu o

planeamento das suas actividades, operacionalizando-as através da sua conversão em

objectivos quantificáveis. Este trabalho envolveu todos os colaboradores da

organização, tendo-se registado como primeiros efeitos o envolvimento e a

consolidação de uma mesma visão organizacional e de identidade comum.

Deste modo, a DGAI definiu no seu QUAR para 2009 os seguintes objectivos

estratégicos, concretizados nos objectivos operacionais e respectivos indicadores:

OE 1 Desenvolver elementos de organização e de identidade da nova Direcção-Geral,

visando criar uma cultura comum. OE 2 Promover uma cultura centrada na criação de valor público, dotando os Serviços

do MAI das ferramentas e saberes necessários à implementação do SIADAP1.

OE 3 Desenvolver uma política de cooperação com os PALOP, através da assessoria e

da formação das Forças e Serviços de Segurança (FSS).

OE 4 Modernizar o sistema de recenseamento eleitoral (RE).

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 5

2. Auto-avaliação

2.1. A concretização do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) para

2009

Um dos pilares da reforma da Administração Pública é a avaliação de desempenho das

organizações e a consequente alteração dos métodos e dos modelos de gestão. Esta

nova prática procura tornar as organizações mais eficazes e com uma orientação para

os resultados e para a qualidade dos serviços prestados.

Assim, a visão de avaliação do desempenho das organizações tem vindo a orientar-se,

não numa perspectiva de controlo ou condicionamento, mas como um instrumento de

apoio à gestão, cujo contributo passa pela mobilização dos colaboradores e

interlocutores em torno da missão confiada a cada serviço, promovendo a satisfação

das necessidades dos cidadãos.

Foi de acordo com este princípio de avaliação global, transparente e imparcial que a

DGAI apresentou os seus objectivos estratégicos bem como a forma de os

operacionalizar e avaliar.

Refira-se que o QUAR para 2009 aprovado pelo Ministro da Administração Interna em

16 de Fevereiro, sofreu uma reformulação em Setembro, decorrente da eliminação de

um dos indicadores do objectivo operacional nº2 “Dinamizar e promover a concepção

de sistemas de indicadores que permitam a comparabilidade de desempenho dos

serviços periféricos do MAI e o desempenho das Forças policiais”. A concretização

deste objectivo seria medida através de dois indicadores. O que se relacionava com a

realização de um “Seminário Internacional sobre como Medir o Desempenho da

Policias” foi suprimido. Por isso, o referido objectivo operacional passou a integrar um

único indicador, o “ Relatório final de aplicação do benchmarking funcional aos

Governos Civis”.

No balanço do QUAR, que de seguida se apresenta, faz-se uma breve análise por

objectivos estratégicos.

OE 1 Desenvolver elementos de organização e de identidade da nova Direcção-Geral,

visando criar uma cultura comum

Procurando dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos transactos, a DGAI

manteve este objectivo estratégico, fixando um novo objectivo operacional

direccionado para a disseminação de conhecimento e informação.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 6

Objectivos operacionais

Meta Ano 2008

Meta Ano 2009

Desvios

Concretização

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

EFICÁCIA 568,71%

OB 1 Ponderação de 30%

N.A.

3 6 200 %

100 %

Disseminar

conhecimento

e informação

através de

publicações

em diferentes

suportes

Ind 1

N.º de

documentos

produzidos e

disseminados

Peso 50%

Ind 2

N.º de

documentos

divulgados N.A. 4 4

100 %

0 %

Peso 25%

Ind 3 N.º de acessos

ao site

N.A. 4000 245.981 6150 %

6050 %

Peso 25%

Desta forma e tendo em conta que no decurso do ano de 2009 se registaram três actos

eleitorais, a concepção de documentos incidiu prioritariamente neste domínio. Assim,

por cada acto eleitoral foi produzido e publicado um “Guia Prático” e um “Manual dos

Membros das Mesas Eleitorais”. Da mesma forma, foram divulgados três documentos

sobre “Legislação Actualizada” e o CD ROM “Novo Regime Jurídico do Recenseamento

Eleitoral”.

O desvio positivo, fortemente acentuado no resultado apresentado pelo indicador 3,

resulta de um aumento do número de visitas registado nos períodos eleitorais,

respectivamente, em Junho, Setembro e Outubro. As necessidades de informação

registam-se em áreas diversificadas como o sítio da consulta de Cadernos de

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 7

Recenseamento Eleitoral, o Portal do Eleitor, e o sítio de divulgação dos resultados do

escrutínio provisório das eleições, entre outros.

OE 2 Promover uma cultura centrada na criação de valor público, dotando os

Serviços do MAI das ferramentas e saberes necessários à implementação do SIADAP1

A avaliação de desempenho dos serviços públicos em Portugal assenta na Lei n.º 66-

B/2007, de 28 de Dezembro, que estabeleceu o Sistema Integrado de Gestão e

Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP). Não constituindo um

fim em si mesmo, o SIADAP 1, no MAI, prosseguiu o rumo definido nos anos

transactos. Desta forma, a DGAI procurou dar continuidade à estratégia de

implementação de uma nova cultura de gestão orientada por resultados.

A operacionalização deste novo modelo de gestão passou pela apresentação à tutela

de uma estratégia que combinou três eixos essenciais: estruturação de um programa

de formação à medida; a organização de espaços informais de sensibilização e

aproximação ao modelo de gestão por objectivos e a criação de uma rede de

interlocutores que abrangesse todos os serviços do MAI.

De acordo com as competências atribuídas à DGAI no âmbito do SIADAP 1 e na

sequência desta estratégia propôs-se o seguinte objectivo operacional:

Objectivos operacionais

Meta Ano 2008

Meta Ano 2009

Desvios

Concretização

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

100%

OB 2 Ponderação de 70%

N.A. 1 1

0%

Dinamizar e promover a

concepção de sistemas de

indicadores que permitam a

comparabilidade de desempenho

dos Serviços periféricos do

MAI

Ind 4

Relatório final de aplicação

do benchmarking funcional aos

Governos Civis

100%

Peso 100%

Este projecto, que consiste na construção de um sistema de indicadores para a

comparabilidade do desempenho dos Governos Civis, numa óptica de eficiência

relativa, foi iniciado em parceria com a Inspecção-Geral de Finanças, organismo a quem

a DGAI solicitou apoio e assessoria especializada.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 8

A sua concretização, numa primeira fase, culminou com um relatório sobre a aplicação

do benchmarking funcional aos Governos Civis, cuja elaboração foi antecedida de

diversas reuniões entre a IGF, a DGAI e alguns Governos Civis.

Na sequência deste trabalho, em 2010 será criada uma infra-estrutura de recolha de

informação, instrumento indispensável ao desenvolvimento de um sistema de

indicadores de comparabilidade.

OE 3 Desenvolver uma política de cooperação com os PALOP, através da assessoria e

da formação das Forças e Serviços de Segurança (FSS)

Para o ano de 2009 foram aprovados programas de cooperação técnico-policial, com

co-financiamento do IPAD, no valor de total de € 5.063.339,21.

No último trimestre de 2009, com vista a determinar os valores efectivos da execução

orçamental, foi feito um balanço das acções realizadas e dos saldos existentes, de

forma a reafectar verbas dos referidos programas, com vista a garantir uma execução

próxima dos 100%.

Relativamente aos montantes inicialmente previstos, é de salientar um reforço de

verba no Programa de Cooperação Técnico-Policial em São Tomé e Príncipe, o que fez

ascender a € 5.091.120,74 o total realizado nos programas permitiu uma execução de

cerca de 100%.

Esta reafectação de verbas levou também ao aumento do número de acções previstas,

que, com excepção de São Tomé e Príncipe, não provocou acréscimo dos valores dos

programas, uma vez que a reafectação para novos cursos ou aquisição de

equipamentos derivou essencialmente da redução do número de dias de algumas

acções e da aquisição de bens e serviços com valores inferiores ao orçamentado no

Programa.

Objectivos operacionais Meta Ano 2008

Meta Ano 2009

Desvios

Concretização

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

EFICIÊNCIA 124,02%

OB 3 Ponderação de 100%

N.A.

80%

100,55% 126%

26% Intensificar as

políticas de cooperação com

as forças e serviços de

Ind 5 Taxa de

execução Financeira

Peso 40%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 9

segurança dos países

beneficiários Ind 6 Taxa de

realização N.A. 80% 107,48% 134%

34%

Peso 40%

Ind 7 Relatórios de

Monitorização N.A. 2 2

100%

0% Peso 20%

OE 4 Modernizar o sistema de recenseamento eleitoral (RE)

O Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral – SIGRE - esteve em

pleno funcionamento durante todo o ano de 2009, não apresentando falhas de

disponibilidade. A informação recebida das diversas entidades foi integrada na BDRE,

garantindo-se a inscrição automática de todos os eleitores e também a disponibilidade

do sistema para receber as inscrições voluntárias - cidadãos comunitários, outros

estrangeiros residentes em Portugal e portugueses residentes no estrangeiro -

efectuadas pelas comissões recenseadoras através da aplicação de gestão local do

recenseamento, SIGRE Web.

Objectivos operacionais

Meta

Ano 2008

Meta

Ano 2009

Desvios

Concretização

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não

atingiu

EFICÁCIA 105,26%

OB 4 Ponderação de 50%

N.A.

95% 100% 105%

5%

Aprofundar a democracia

participativa nos actos eleitorais,

através do sistema de

automatização do recenseamento

Ind 8

% de

eleitores inscritos

através do SIGRE

Peso 100%

2.1.1. Apreciação por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade

dos serviços prestados

Tendo como objectivo genérico a melhoria contínua e a recolha de informação

validada sobre o desempenho da DGAI, realizou-se um processo de auscultação sobre

a qualidade dos serviços prestados dirigido ao universo dos diferentes utilizadores que

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 10

integram a nossa rede. Nesta fase do processo de avaliação apuraram-se os diferentes

níveis de satisfação dos mesmos.

Ainda neste contexto, a avaliação e análise do grau de satisfação dos utilizadores sobre

os serviços prestados e produtos oferecidos pela DGAI permite, igualmente,

estabelecer um conjunto de objectivos específicos de evolução e aperfeiçoamento a

prosseguir por esta Direcção-Geral, no sentido de melhorar a satisfação das

necessidades dos seus interlocutores.

Com este propósito foram elaborados questionários baseados no modelo de

autoavaliação das instituições públicas “Common Assessment Framework” (CAF), cuja

aplicação decorreu no mês de Março de 2009 e foi feita por correio electrónico para o

endereço dos interlocutores dos diferentes grupos de trabalho.

Foi atingida uma taxa de resposta ao questionário de 76,2%, o que corresponde a 32

inquéritos dos 42 enviados. Após tratamento dos dados recolhidos os resultados são

os seguintes:

Gráfico 1: Níveis médios de satisfação

Nota: 1= Muito insatisfeito; 2=Insatisfeito; 3= Pouco satisfeito; 4= Satisfeito; 5= Muito satisfeito

Verifica-se que os níveis médios de satisfação em todas as áreas avaliadas (imagem

global da DGAI, envolvimento e participação, acessibilidade e produtos e serviços) se

situam entre 4,3 e 4,5, o que corresponde a uma apreciação entre o “satisfeito” e o

“muito satisfeito”.

Embora se constate uma forte aproximação dos resultados, se utilizarmos os valores

decimais como diferenciadores podemos inferir que é necessário investir mais ao nível

da acessibilidade (informação acessível, meios expeditos na prestação do serviço,

atendimento telefónico e por email).

Em termos médios, o nível de satisfação global relativamente à DGAI foi de 4,4.

4,5 4,54,3

4,5 4,4

1

2

3

4

5

Imagem global da organização

Envolvimento e participação

Acessibilidade Produtos e Serviços

Avaliação global

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 11

Face a estes resultados, constata-se uma apreciação bastante positiva, que é por nós

assumida como um estímulo para o desempenho da Missão atribuída à DGAI.

2.1.2. Avaliação do sistema de controlo interno

A DGAI, no âmbito da avaliação do seu sistema de controlo interno, segue as

orientações técnicas emitidas pelo CCAS. Refira-se que no decurso de 2009 não fomos

sujeitos a qualquer acção inspectiva.

O regime jurídico e financeiro da DGAI é o da autonomia administrativa. Por esta

razão, a gestão orçamental encontra-se regulada pela Lei do Orçamento do Estado,

pelo Decreto-Lei de execução orçamental, pelas circulares emitidas pela Direcção-

Geral do Orçamento e demais legislação aplicavel.

Foi criada uma estrutura de responsabilidade funcional nos procedimentos a observar

na aquisição, recepção, conferências e controlo de material diverso.

Os directores de área têm competências delegadas e estão autorizados a realizar de

despesas até 25.000€.

A direcção mantém uma prática concertada de funcionamento com envolvência de

todas os colaboradores, sendo comum existirem reuniões periódicas de planeamento,

bem como espaços de reflexão nas diversas áreas temáticas.

Assim, o relacionamento entre os dirigentees intermédios e os dirigentes superiores

pauta-se por contactos regulares e pessoais que revestem o formato de reuniões e que

permitem o acompanhamento do conjunto das actividades em curso nos diferentes

serviços, asim como a análise, definição e adopção das estratégias a prosseguir.

Apesar de assegurar respostas muito satisfatórias às necessidades dos seus

interlocutores internos e externos, a estrutura organizacional da DGAI ainda não está

conforme o respectivo diploma orgânico. No ano de 2009 não foi implementada a

Direcção de Serviços de Política Legislativa e Assuntos Jurídicos.

Desde a entrada em vigor do regime legal do SIADAP que todos os colaboradores são

sujeitos à avaliação anual decorrente do estabelecido no SIADAP 2 e 3.

Existe uma política de formação na DGAI sustentada nas acções de formação

planeadas pela Secretaria-Geral do MAI, no âmbito dos serviços partilhados, e nas

organizadas pelo INA. Com estas acções pretende-se garantir a adequação dos

recursos humanos à crescente complexidade das funções e tarefas. No âmbito desta

politica contabilizaram-se 18 acções de formação.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 12

Dois dirigentes intermédios frequentaram o curso de formação específica, FORGEP, no

INA.

Quanto às actividades e procedimentos de controlo administrativo implementadas,

verifica-se que estão claramente definidos os circuitos de comunicação e informação

entre as diversas unidades orgânicas e a Direcção.

O software existente na DGAI cumpre as regras de segurança definidas pela RNSI.

Em termos operacionais estão definidas as políticas de segurança para o acesso dos

funcionários à informação, estando igualmente salvaguardada a informação dos

computadores da rede.

Quadro 1 – Quadro Resumo do Controlo Interno

Questões

Aplicado

Fundamentação

S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno?

x Não existem regulamentos

1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão?

X

Para além do Núcleo de Apoio Administrativo efectuar uma verificação efectiva da legalidade das despesas, os dirigentes apuram da legalidade dos actos praticados.

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função?

X Não existe na DGAI uma estrutura com competências específicas na área do controlo e auditoria.

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)?

X Todos os trabalhadores têm conhecimento da carta ética da Administração Pública, estando cientes dos seus deveres.

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas?

X Existe um plano de formação anual em conjunto com a SGMAI.

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direcção e os dirigentes das unidades orgânicas?

X São efectuadas reuniões entre a direcção eos dirigentes intermédios.

1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo externo? X

Não se realizaram quaisquer acções de auditoria ou controlo externo na DGAI

2 – Estrutura organizacional

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 13

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente?

X Falta implementar a Direcção de Serviços de Politica Legislativa e Assuntos Jurídicos.

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?

X Todos os trabalhadores foram avaliados em sede de SIADAP.

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma acção de formação?

X Cerca de 29% dos colaboradores frequentaram acções de formação.

3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X

3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada?

X Existe delegação de competências da Directora-Geral nos Directores.

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X

São transmitidas à SGMAI as necessidades apuradas pela DGAI para o plano anual de compras.

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores?

X Existe rotação de funções entre os funcionários das Direcções de Serviços.

3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas?

X As competências funcionais estão definidas nas fichas de projecto aprovadas.

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos?

X

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias?

X Existe um sistema de registo de correspondência e uma prática associada.

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas?

X

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas é executado e monitorizado?

X

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?

X SIC e SRH (de consulta) e sistema de registo de correspondência.

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação?

X O SIC e o SRH estão interligados

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas?

X O SIC e o SRH são da responsabilidade da DGO e Instituto de Informática

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão?

X Particularmete no que ao SIC diz respeito

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 14

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou activos do serviço?

X Responsabilidade da UTIS

4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?

X Responsabilidade da UTIS

4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida?

X Responsabilidade da UTIS

Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.

2.1.3. Análise das causas de incumprimento de acções ou projectos não

executados ou com resultados insuficientes

Como se pode constatar pela análise do QUAR todas as acções ou projectos foram

executadas e nenhuma apresenta resultados insuficientes.

2.1.4. Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do

desempenho

De forma genérica, a definição de regras para atribuição de prémios de desempenho e

o reforço e incentivo à participação em acções de formação e valorização profissionais

constituem medidas importantes no reforço positivo dos desempenhos individuais.

Por outro lado, o desempenho individual depende de uma complexidade de factores

que actuam e interagem entre si de forma dinâmica, em que a satisfação obtida pelos

colaboradores funciona como um reforço positivo na adopção de novos

comportamentos profissionais.

Desta forma, apresentam-se como domínios importantes de intervenção:

GESTÃO DA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIAS

Identificar áreas em que os colaboradores demonstram potencialidades individuais e profissionais que devam ser desenvolvidas

Identificar clusters de competências criticas e comportamentos profissionais a melhorar

Elaborar um plano anual de formação para reforço de competências técnicas e comportamentais dos colaboradores

Partilha de boas práticas com recurso aos mais diversos meios, tais como a página da Internet do serviço, via e-mail, etc.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 15

Efectuar visitas pontuais aos serviços com vista à prestação de apoio técnico e transferência de conhecimentos.

No momento da contratualização ou fixação de objectivos, melhorar o acompanhamento dos avaliadores e avaliados de forma a permitir, por um lado, uma melhor compreensão e clareza na comunicação dos resultados pretendidos, e, por outro lado, das orientações a seguir pelos avaliados.

GESTÃO E RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS

Melhorar ou reorganizar os postos de trabalho e os processos internos a estes associados

Introduzir ou melhorar os sistemas de informação

Avaliar, definir ou redefinir procedimentos internos tendo em vista a elaboração de um manual de procedimentos da DGAI;

Avaliar a necessidade de se proceder a reestruturações internas

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Equacionar formas de melhorar os desempenhos futuros e identificar o tipo de suporte, meios e acções para os efectivar

Elaborar uma carta de valores DGAI

Elaborar normas e procedimentos internos visando a prevenção da corrupção, nomeadamente no âmbito dos contratos públicos

Reunir num só espaço físico toda a direcção-geral, permitindo ganhos de comunicação e ao mesmo tempo contribuir para um reforço de uma identidade comum.

2.1.5. Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano

nacional e internacional, que possam constituir padrão de

comparação

A DGAI, em 2009, não dispôs de um sistema de indicadores que lhe permitisse

estabelecer uma base de comparabilidade com serviços congéneres.

2.1.6. Audição dos dirigentes intermédios e demais trabalhadores na

auto-avaliação dos serviços

A audição dos dirigentes intermédios e demais trabalhadores tem como objectivo a

análise, debate e reflexão sobre a actuação do Serviço e respectivas unidades

funcionais. Efectiva-se através de reuniões de auto-avaliação, realizadas com a

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 16

participação, dos dirigentes e demais trabalhadores, complementada com a aplicação

de um questionário de avaliação dirigido a todos os trabalhadores inspirado no modelo

da CAF, com o objectivo claro de avaliar uma série de parâmetros que nos permitam

conceber um processo de melhoria na optimização dos recursos. Realizado em Março

de 2010, para um universo total de inquirição de 62 colaboradores, foram obtidas

respostas de 35 colaboradores.

Os resultados do referido inquérito foram os seguintes:

Gráfico 2: Níveis médios de satisfação dos colaboradores com a DGAI e de motivação

com as actividades que desenvolvem

Nota: 1= Muito insatisfeito; 2=Insatisfeito; 3= Pouco satisfeito; 4= Satisfeito; 5= Muito satisfeito

De entre as dimensões avaliadas, o nível médio de motivação é o que apresenta

valores mais elevados (3,98; próximo do “satisfeito”). Nas restantes dimensões, com

excepção do nível de satisfação com a carreira (para o qual o valor médio de satisfação

foi de 3,24, próximo do pouco satisfeito), os valores situam-se entre os 3,27 e os 3,59.

Gráfico 3: Níveis médios de concordância com a existência de competências de liderança nos

gestores

Nota: 1= Concordo; 2=Discordo

3,35

3,27

3,51

3,24

3,98

3,59

3,37

3,55

1 2 3 4 5

Satisfação global dos colaboradores com a organização

Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

Satisfação com as condições de trabalho

Satisfação com o desenvolvimento da carreira

Níveis de motivação

Satisfação com o estilo de liderança - gestor de topo

Satisfação com o estilo de liderança - gestor de nível …

Satisfação com as condições de higiene, segurança, …

1,34

1,44

1 2

Satisfação com o estilo de liderança - gestor de topo

Satisfação com o estilo de liderança - gestor de nível intermédio

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 17

Relativamente à avaliação sobre as competências de liderança dos gestores,

intermédios e de topo, os valores oscilam entre cerca de 1,34 e 1,44, o que significa

que os colaboradores tendem a reconhecer competências de liderança nos seus

gestores.

2.2. Projectos e actividades desenvolvidas previstas e não previstas no plano com

indicação dos resultados alcançados

A DGAI, em resultado de uma preocupação sistemática de monitorização das suas

actividades e resultados obtidos, identificou algumas fragilidades que se reflectiram de

forma menos positiva em termos de eficiência.

Esta realidade conduziu à apresentação de duas propostas de alteração ao Plano de

Actividades para 2009, em tempo próprio aprovadas pelo Ministro da Administração

Interna.

O presente Relatório tem, pois, como referência a versão actualizada do Plano de

Actividades da DGAI para aquele ano.

2.2.1. Projectos e actividades previstas quantificadas

O mapa que a seguir se insere traduz a taxa de realização de todos os projectos e

actividades que materializam os objectivos operacionais da DGAI para 2009.

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

1. Consolidar instrumentos identitários e desenvolver recursos de

comunicação interactiva (interna e externa).

1.1. Publicações DGAI

80%

N.º de documentos disseminados

50% 3 6

150%

747%

N.º de documentos divulgados

50% 4 4

1.2. DGAI on-line 20%

N.º de módulos a desenvolver

50% 5 6

3135% N.º de acessos ao

site/mês 50% 4.000 245.981

2. Disponibilizar instrumentos estratégicos

para a prossecução

de políticas de

2.1. Análise Temática

Mapeada de Criminalidade reportada às

Forças de Segurança

10%

Proposta de selecção do tipo de criminalidade e de

metodologia de análise

100%

1

0 0%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 18

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

segurança dos cidadãos

2.2. Estudo Prospectivo

sobre as Transformações

Sócio - Económicas e do Ordenamento do

Território Nacional com Reflexos na

Segurança das Populações

15% Relatório

Intermédio do Estudo

100% 1 0 0%

72%

2.3. Estudo Sócio-Criminal

sobre a Violência Doméstica na

Região Autónoma dos

Açores

30%

Parceiros envolvidos 10% 5 5

90%

Estudo 80% 1 1

Taxa de incorporação do

modelo de diagnóstico

10% 80% 0

2.4. Aperfeiçoament

o Técnico-Policial para

Acompanhamento das Vítimas de

Violência Doméstica

15%

Instrumento Técnico-policial

80% 2 2

100% Guia de apoio ao

utilizador 20% 1 1

2.5. Translating and Testing a Victimization

Survey Module

20%

Versão Portuguesa 60% 1 1

100% Manual de entrevista

20% 1 1

Relatório Final 20% 1 1

2.6. Coordenação e participação no

prjecto transnacional “Trafficking in

Human Beings: Data Collection

and Harmonised Information

Systems

10%

Modelo 30% 1 1

100%

Base de Dados 60% 1 1

Relatório 10% 1 1

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 19

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

3. Desenvolver

um Centro de Recursos de

gestão de informação

do conhecimento

3.1. Centro de Recursos

100%

Taxa de abrangência de CLS( N.º de CLS abrangidos/N.º de

CLS celebrados)

50% 50% 50%

100% 100%

N.º de instrumentos desenvolvidos

50% 4 4

4. Consolidar uma cultura centrada na criação de

valor público,

dotando os Serviços do

MAI das ferramentas

e saberes necessários

à implementaç

ão do SIADAP1

4.1. Formação dos

Interlocotores da Rede

MAi/SIADAP

20%

N.º de acções de formação

75% 4 4

75%

93%

Nível de tranferibilidade dos

conhecimentos adquiridos, aferido por inquérito numa

escala de 1 a 5

25% 3,5 0

4.2. Implementação de um processo

de benchmarking funcional nos

Governos Civis

20%

Relatório Final de aplicação do

benchmarking funcional aos

Governos Civis

100% 1 1 100%

4.3. Coordenação e

acompanhamento do ciclo de gestão dos

serviços da rede MAI/SIADAP

50%

n.º de encontros realizados

15% 3 4

105%

(n.º de serviços que solicitam

assessoria/n.º de serviços

assessorados)*100

20% 100% 100%

n.º de sessões de trabalho

15% 12 12

n.º de cafés temáticos

15% 3 3

n.º de relatórios e pareceres

35% 4 4

Act. 4.1 Produção e/ou disseminação de documentação

técnica

10%

n.º de documentos 50% 2 1

58% n.º de

disseminações 50% 3 2

5.1. Estratégia Nacional contra o Tráfico de Seres

Humanos

20%

N.º de reuniões do grupo de trabalho

DGAI/OPC 10% 3 3

100%

N.º de reuniões realizadas com o

OTSH 10% 3 3

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 20

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

5. Desenvolver conhecimentos técnicos e operacionalizar medidas

que contribuam

para a prevenção

da criminalidad

e e para a gestão de riscos dos

grupos sociais mais vulneráveis

n.º de indicadores 40% 7 7

83%

Cartão 40% 1 1

5.2. Estratégia Nacional Contra

a Violência Doméstica

50%

Produção de relatório anual

sobre SQE 10% 1 0

83%

N.º de alterações prioritárias

executadas/ n.º de alterações prioritárias propostas

20% 90% 100%

N.º de relatórios sobre ocorrências de VD participadas

às FS

30% 2 2

N.º de reuniões de trabalho por cada experiência-piloto

5% 2 0

Produção de manual de apoio aos

utilizadores da BDVD

20% 1 1

N.º de reuniões de trabalho DGAI/FS

15% 3 3

5.3. Promoção da Cidadania e Igualdade de

Género

20%

Despacho de Orientação

10% 1 0

55%

N.º de indicadores criados

20% 2 2

N.º de Actualizações 20% 2 1

Estudo sobre IG no ingresso nas FS

25% 1 1

Estudo sobre a influencia do género

nos resultados eleitorais

25% 1 0

5.4.Guidance on Local Safety

Audits 10% Manual 100% 1 1 100%

6. Reforçar a política de

6.1 Reforçar a execução das

100% Taxa de execução

financeira 25% 80% 100.55% 115%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 21

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

cooperação com os Países

de Língua Portuguesa

políticas de Cooperação no que se refere à

execução financeira e

realização do Projecto de Cooperação

Técnico-Policial com as forças e

serviços de segurança dos

países beneficiários

Taxa de realização 25% 80% 107.48%

115%

N.º de relatórios de monitorização

25% 2 2

Taxa de acompanhamento e apoio às delegações que se desloquem a Portugal no âmbito

dos projectos de cooperação

25% 100% 100%

7. Reforçar uma

estratégia integrada de cooperação em matéria de missões

internacionais

7.1. Coordenar e definir a

participação das FSS em Missões de Paz e Gestão Civil de Crises

33%

Nº Relatório Anual de Definição de prioridades na participação portuguesa

50% 1 1

100%

67%

Nº Balanços da participação Portuguesa

50% 2 2

7.2. Promover e acompanhar o

processo de criação de um

Centro de Formação para

Missões Internacionais

Proposta de criação de

Doutrina Comum para as FSS,

alinhada com as guidelines da ONU e PESD

33%

N.º de propostas de criação

25% 3 0

0%

N.º de Reuniões de Coordenação

25% 3 0

N.º de propostas de criação de Doutrina

Comum 50% 1 0

7.3. Influenciar o aumento da

participação de mulheres nas

missões humanitárias de paz e gestão civil

de crises

Colaborar na elaboração do plano nacional

34%

Taxa de referência à aplicação da

Resolução CSNU 1325 nos pedidos de candidaturas junto

das FSS

40% 100% 100%

100% Relatório de análise

e balanço da participação feminina em

Missões Internacionais

20% 1 1

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 22

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

para a implementação da

Resolução CSNU 1325

Nº de propostas de medidas e acções na área do MAI para o

Plano Nacional

40% 1 1

8. Reforçar o contributo de

Portugal na definição das

políticas comuns da

União Europeia em matéria de Assuntos Internos

8.1. Aumentar o processamento de informação

no apoio à preparação da participação

portuguesa nas reuniões do Conselho JAI

Monitorizar os dossiers em

negociação na UE

34%

Taxa de dossiers em negociação com

ficha de acompanhamento

em vigor

20% 95% 95%

123%

107.9%

Taxa de dossiers políticos em

negociação incluídos na grelha-geral de acompanhamento dos instrumentos

jurídicos em negociação

10% 100% 100%

Taxa de incremento da produção de

análise e elaboração de documentação

de apoio

30% 10% 15%

concepção de uma grelha de critérios

de qualidade a seguir na elaboração

da informação produzida

5% 1 1

Taxa de informação com observância dos critérios de

qualidade constantes da grelha

35% 80% 99%

8.2. Aumentar o processamento de informação

no apoio à preparação da participação

portuguesa nas reuniões do Conselho JAI

33%

Taxa de notas elaboradas em

resposta às solicitações recebidas

60% 100% 100%

100% Taxa de acompanhamento e apoio às delegações que se desloquem a Portugal no âmbito

do processo de avaliação

40% 100% 100%

8.3. Aumentar o processamento de informação

33% Contributo escrito

de Portugal 70% 1 1 100%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 23

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

no apoio à preparação da participação

portuguesa nas reuniões do Conselho JAI

Taxa de informação produzida de acordo com os critérios da grelha de qualidade

30% 80% 80%

9. Reforçar o posicionamento externo de Portugal no

plano bilateral e

multilateral na área da

administração interna

9.A.1. Dinamizar a política

internacional bilateral de

Portugal na área da administração

interna

20%

N.º de pastas produzidas por

cimeira em que o MAI participa

80% 1 1

100%

100%

Nº de mecanismo de acompanhamento,

por cimeira, dos compromissos

assumidos

20% 1 1

9.A.2. Dinamizar a política

internacional bilateral de

Portugal na área da administração

interna

20%

Taxa de pedidos respondidos em

relação às solicitações recebidas

100% 100% 100% 100%

9.A.3. Dinamizar a política

internacional bilateral de

Portugal na área da administração

interna

20%

Taxa de pedidos respondidos em

relação ás solicitações recebidas

100% 100% 100% 100%

9.B.1. Avaliação de Portugal no

âmbito do Mecanismo Universal de

Revisão Periódica das

Nações Unidas

20%

Nº de Relatórios com as

contribuições do MAI

100% 100% 100% 100%

9.B.2. Resposta ao relatório

sobre Portugal do Comité de Prevenção de

Tortura do Conselho da Europa (CPT)

20% Nº documentos de

resposta

100% 1 1 100%

10.1. Assegurar a disponibilidade

do sistema SIGRE e a interligação com as várias

Cidadãos nacionais residentes em

território nacional com 17 e mais /

Eleitores nacionais

50% 100% 100%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 24

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

10. Consolidação

do recenseament

o eleitoral automático

plataformas de forma a garantir a integração de

toda a informação

recebida pelos processos

automáticos (CVCC, SEF,

Militares, Óbitos, CR)

20%

residentes em território nacional

com 17 e mais inscritos na BDRE

100%

121%

Processos pendentes,

inscrições múltiplas e óbitos

Registos resolvidos / processos pendentes

50% 100% 100%

10.2. HELP DESK «contact center» -Apoiar as CR na

utilização do SIGREweb e as

Juntas de Freguesia em

processos eleitorais

20% Pedidos de apoio

resolvidos / pedidos de apoio recebidos

100% 100% 100% 100%

10.3. Consolidar a BDRE de forma

a assegurar a fidedignidade do

universo eleitoral

[pendentes, inscrições

múltiplas, óbitos]

20%

Múltiplas inscrições Resolvidas /

situações detectadas

20% 50% 98.6%

125%

Tratamento manual de processos

pendentes Registos resolvidos /

processos pendentes

20% 90% 91.4

Actualizações de tabelas efectuadas/

actualizações requeridas

20% 80% 100%

Informação disponível para consulta via CR, Internet e SMS

20% 100% 100%

Problemas aplicacionais resolvidos / problemas

aplicacionais detectados

20% 100% 100%

10.4. Planificar, elaborar e

publicar toda a documentação necessária ao

apoio e esclarecimento

jurídico dos

20%

N.º de respostas dadas/ N.º de solicitações

25% 100% 100%

174% N.º de respostas

dadas/ N.º de solicitações

25% 100% 100%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 25

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

intervenientes directos no

recenseamento

N.º de entidades abrangidas

25% 20 79

N.º de reclamações apresentadas/N.º de

reclamações analisadas

25% 100% 100%

10.5. Formação HELPDESK

10%

Acção de Formação 50% 4 4

113% N.º de situações detectadas/ N.º de situações resolvidas

50% 80% 100%

10.6. Gestão Anual da base de

dados do recenseamento eleitoral – BDRE

10%

Disponibilização de cadernos de

recenseamento através do SIGRE

Web

40% 100% 100%

100% Publicação dos resultados do

recenseamento em Diário da República

30% 100% 100%

Rectificação de reclamações

Registos resolvidos / reclamações aceites

30% 100% 100%

11.1. Eleições para o

Parlamento Europeu

24%

Orçamento

20% 1 1

112%

N.º de documentos publicados / produzidos

20% 10 11

Esclarecimentos e informações prestadas /

esclarecimentos e informações solicitadas

20% 100% 100%

Cadernos eleitorais % de downloads

efectuados

5% 100% 100%

% de Autarquias Locais utilizadoras do sistema SIGRE

10% 55% 99,5%

Escrutínio provisório n.º de acções preparatórias

10% 4 4

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 26

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

11. Modernizar e reorganizar os três processos eleitorais pre-

vistos nomeadamente através do

recurso a novas

ferramentas do SIGRE

Brochura de esclare-cimento em 5

línguas

10% 1 1

Troca de informações de acordo com a Directiva % de comunicações

tratadas / recebidas

5% 100% 100%

11.2. Eleições para a

Assembleia da República

23%

Orçamento

20% 1 1

110%

N.º de documentos publicados / produzidos

20% 10 10

Esclarecimentos e informações prestadas /

esclarecimentos e informações solicitadas

20% 100% 100%

Cadernos eleitorais % de downloads

efectuados

5% 100% 100%

% de Autarquias Locais utilizadoras

do SIGRE

10% 50% 99,5%

Escrutínio provisório n.º de acções preparatórias

10% 4 4

Processo de votação por correspondência

dos portugueses residentes no

estrangeiro n.º de acções

desenvolvidas

15% 5 5

11.3. Eleições para os titulares dos órgãos das

Autarquias Locais

23%

Orçamento

20% 1 1

115% N.º de documentos publicados / produzidos

20% 10 10

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 27

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

Esclarecimentos e informações prestadas /

esclarecimentos e informações solicitadas

30% 100% 100%

125.3%

Cadernos eleitorais % de downloads

efectuados

5% 100% 100%

% de Autarquias Locais utilizadoras do sistema SIGRE

15% 50% 99,5%

Escrutínio provisório n.º de acções preparatórias

10% 4 4

11.4. Referendos e eleições

intercalares e repetições de

eleições para os titulares dos órgãos das Autarquias

Locais

10%

Cumprir todas as competências

legalmente cometidas

100% 100% 100% 100%

11.5. Preenchi-mento e envio

on-line do formulário do

registo dos eleitos

10%

Adjudicação do serviço

5% 1 1

117%

Formulários

50% 3 3

Aplicação

25% 3 3

% redução do tempo

10% 50% 100%

% redução de custos 10% 30% 50%

11.6. Caracterização

dos eleitos locais – 2005

10% Monografia 100% 1 1 100%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 28

Objectivos Estratégicos

(OE)

Objectivos Operacionais

(OO)

Ponderação

Indicador Peso indicador

Meta Resulta

do Resultado

do OO Desempenho

11.7. Desmaterializar

as formas de comunicação da informação com

os Governos Regionais, Governos

Civis, Câmaras Municipais e Jun-tas de Freguesia com acesso às

TIC, recorrendo a meios

Electrónicos

10%

N.º de serviços aderentes/N.º de

Serviços destinatários

100% 60% 90% 150%

A leitura e análise deste quadro permitem, desde logo, detectar a existência de vários

desvios, quer sejam positivos quer sejam negativos. Para a sua compreensão

convergem os seguintes factores:

Objectivo Operacional 2.1

O principal propósito deste objectivo era estudar em profundidade os clusters

temáticos criminais em complemento do estudo longitudinal que deveria ter sido

realizado pela DGAI no ano transacto. A alteração aprovada do PA previa que se

elaborasse até final do ano uma proposta fundamentada sobre os futuros clusters a

aprofundar em 2010. Porém, o atraso na entrega do estudo, que só foi disponibilizado

nos princípios de Novembro, acabou por determinar a não apresentação da referida

proposta sobre os clusters temáticos a explorar em 2010.

Objectivo Operacional 2.2

Para a realização deste estudo efectuou-se um procedimento com consulta a 3 Centros

Universitários. Estava previsto que a adjudicação se concretizasse nos princípios de

Novembro, por isso ficou estabelecido que o adjudicatário entregaria, até ao final do

ano, um relatório intermédio no qual seriam definidos o enquadramento e estrutura

de análise da abordagem prospectiva. O exercício de cenarização iniciar-se-ia em

Janeiro de 2010.

No entanto, devido a um atraso na selecção e no processo de decisão do

procedimento, o despacho de adjudicação do estudo só foi exarado a 3 de Dezembro,

pelo que toda a restante actividade prevista para 2009 foi transferida para o ano de

2010.

Objectivo Operacional 2.3

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 29

Foram mobilizados diversos parceiros para realização deste estudo, nomeadamente a

PSP - Comando Regional dos Açores, a Universidade dos Açores - Centro de Estudos

Sociais, representantes do Sistema de Saúde (Hospitais e Centros de Saúde) e a Rede

de Apoio Integrado à Mulher em Situação de Risco.

No âmbito do acompanhamento deste estudo a DGAI assegurou todo o apoio à

Universidade dos Açores para que esta pudesse cumprir com o acordado no contrato.

O cronograma inicialmente previsto foi genericamente cumprido. No mês de

Dezembro a Equipa do CES/UA entregou o Relatório final.

Objectivo Operacional 4.1

A candidatura formulada no âmbito do “Programa Operacional Potencial Humano -

Eixo Prioritário 3 – Gestão e Aperfeiçoamento Profissional” do QREN, foi aprovada e

encontra-se ainda em execução. Dos 5 cursos aprovados foram concluídos 4.

Está ainda por realizar o 5º curso “Elaborar e Implementar um sistema de indicadores

de performance organizacional nos Serviços Centrais”.

No que se refere à transferibilidade dos conhecimentos adquiridos no âmbito da

formação ministrada, e tendo em conta que só é possível avaliar o impacto da

formação no desempenho individual e organizacional se estiver reunido, à priori, um

conjunto de factores metodológicos específicos, foi elaborado um documento técnico

designado “ Transferibilidade da Formação – Avaliação do Impacto da Formação”.

Este documento enquadra esta questão no âmbito da especificidade dos Serviços do

MAI e irá dar origem a um inquérito no início de 2010, altura em que já decorreram

mais de 6 meses sobre a realização do 4º curso.

Objectivo Operacional 5.2

A realização de um relatório anual sobre o acompanhamento das queixas de VD

reportadas via Sistema de Queixa Eelectrónica (SQE) será entregue no primeiro

trimestre de 2010, aproveitando-se assim para que este se reporte ao 2º ano completo

do SQE.

Objectivo Operacional 5.3.

A elaboração do despacho de orientação que garanta a desagregação, segundo a

variável sexo, das estatísticas produzidas pelos serviços do MAI foi transferida para o

ano seguinte.

Durante o ano de 2009 não foi possível realizar o estudo sobre a influência do género

nos resultados eleitorais por impossibilidade de financiamento via POPH (QREN).

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 30

Objectivo Operacional 5.6

Este projecto, que consistia na disponibilização, em versão portuguesa, de uma obra

de Sohail Husein, produzida pelo Fórum Europeu para a Segurança Urbana (FESU) e

disseminá-la ao nível municipal, foi objecto de alteração. A sua reprogramação derivou

dos atrasos na conclusão da revisão e adaptação das traduções impossibilitando a

disseminação da obra no formato inicialmente previsto no Plano de Actividades.

Não obstante este facto, a tradução, a revisão técnica e a elaboração dos Anexos do

Guia para Auditorias Locais de Segurança foram concluídas.

Objectivo Operacional 6.1

O objectivo de reforçar a execução das políticas de cooperação, no que se refere à

execução financeira e à realização dos projectos de cooperação técnico-policial com as

Forças e Serviços de Segurança dos países com os quais Portugal coopera foi

claramente conseguido, através da superação ou, pelo menos, do cumprimento, das

metas estabelecidas.

Deste projecto faz parte a coordenação, em articulação com as Forças e Serviços de

Segurança, das actividades dos oficiais de ligação e a negociação e implementação dos

projectos de cooperação técnico-policial.

No que diz respeito à Estratégia Nacional sobre Segurança e Desenvolvimento, a DGAI

participou no processo de elaboração da Resolução do Conselho de Ministros n.º

73/2009, apresentando contributos nas áreas da administração interna. Participámos

igualmente na implementação desta estratégia, através do acompanhamento das

reuniões de coordenação política e da presença nas reuniões do Grupo de Trabalho

Interministerial. O Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano de Acção sobre

Segurança e Desenvolvimento para a Guiné-Bissau também contou com a participação

desta Direcção-Geral.

Objectivo Operacional 7.2

Relativamente a este projecto a DGAI divulgou, junto das Forças e Serviços de

Segurança, informação relativa criação de um Centro de Formação para participação

em missões de manutenção de paz e gestão civil de crises. No entanto, por não ter

recebido qualquer manifestação de interesse das FSS, optou por suspender este

projecto, razão pela qual não foi elaborada a proposta de criação de doutrina comum.

Objectivo Operacional 8.1

O projecto pretendeu consolidar os mecanismos de acompanhamento dos dossiers,

aumentar o processamento de informação e monitorizar a qualidade da informação

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 31

tratada e elaborada, segundo uma lógica de melhoria contínua. A realização deste

projecto permitiu apoiar, de forma substancial, a definição e execução da política de

relações internacionais do MAI no quadro da UE e acompanhar de forma célere e

esclarecida a negociação das políticas comuns da UE em matéria de Assuntos Internos,

mediante a coordenação necessária para a tomada de posições e a respectiva

participação nacional.

O apoio à preparação da participação portuguesa nas reuniões do Conselho Justiça e

Assuntos Internos (JAI) traduziu-se na elaboração de 112 notas e tópicos de

intervenção para a pasta das reuniões ministeriais do Conselho JAI. Em 2008, neste

mesmo âmbito, foram elaborados 97 trabalhos. Os resultados alcançados superaram

as nossas expectativas e espelham a adesão e o esforço de toda a equipa da DGAI que

se ocupou deste objectivo operacional, essencial para o cumprimento do objectivo

estratégico;

Foram elaborados 97 documentos de apoio ao acompanhamento dos dossiers em

negociação na União Europeia, bem como 31 relatos de reuniões realizadas quer a

nível nacional, quer a nível comunitário. Estes documentos constituíram um

importante instrumento para o reforço dos mecanismos de acompanhamento das

políticas em negociação na UE em matéria de assuntos internos; e

Foi superada a taxa de informação produzida em cumprimento dos critérios de

qualidade constantes da grelha fixada para o efeito.

Objectivo Operacional 10.3

Foram resolvidas 98,6% das situações de múltiplas inscrições detectadas. As situações

restantes estão em fase de notificação dos eleitores, para optarem pela inscrição que

pretendem manter.

É de salientar que o número de processos não resolvidos pelos processamentos

automáticos foi muito superior ao esperado. Ficaram para resolução manual cerca de

175.000 processos. Recorreu-se a um reforço da equipa de registo de dados e a

processos alternativos para reprocessamento automático sendo possível resolver 91,4

% das situações até final do ano. Antes de cada acto eleitoral foram resolvidas todas as

situações até aí pendentes. Tal significa que as situações não resolvidas reportam-se a

processos abertos após 11 de Outubro. Neste momento já não existe qualquer atraso

no tratamento da informação.

O elevado número de processos pendentes para tratamento manual resultou das

seguintes situações:

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 32

CVCC – Problemas de códigos postais, grande número de cidadãos a adquirir a

nacionalidade portuguesa e actualização de eleitores que tinham sido

eliminados no âmbito do processo da CNPD;

GNR e FA – Informação deficiente;

CR – Utilização massiva da funcionalidade de ‘Comunicação à DGAI’

disponibilizada no SIGRE Web. Muitas comunicações tratavam de informação

irrelevante mas, em muitos casos, permitiu colmatar a falta de informação do

SEF, possibilitando a inscrição voluntária de muitos cidadãos estrangeiros;

ITIJ (emissão de BI) – Durante o ano de 2009 foi ainda emitido um elevado

número de Bilhetes de Identidade, principalmente nos consulados, atribuídos a

cidadãos que adquiriram nacionalidade portuguesa e estão a residir no

estrangeiro;

ITIJ (óbitos) – Continuamos a receber um grande número de registos de óbito

com informação insuficiente ou incorrecta (sem documento de identificação,

óbitos ocorridos antes de 78/79 e óbitos de ‘desconhecidos’, entre outros).

Foram efectuadas todas as actualizações das tabelas mestres requeridas,

incluindo 5 actualizações da tabela de códigos postais;

Objectivo Operacional 10.4

O objectivo “Apoiar a concepção e planificação das acções de formação destinadas às

Comissões Recenseadoras” foi superado. A DGAI concebeu, planificou e ministrou

formação.

Inicialmente o plano de formação previa que esta seria ministrada em cascata,

assegurando a DGAI a formação aos 18 Governos Civis e às 2 Regiões Autónomas (20

entidades). Estas entidades formariam posteriormente as Câmaras Municipais dos

respectivos Distritos e Regiões, que, por sua vez, ministrariam formação às freguesias

territorialmente integradas nos seus Concelhos.

Em virtude de as Câmaras Municipais de Lisboa e Cascais não terem recebido a

formação ministrada pelo Governo Civil de Lisboa, a DGAI assegurou ainda a formação

das 59 freguesias dos Concelhos de Lisboa e de Cascais.

Objectivo Operacional 10.5

No âmbito da criação do Help DesK, especialmente direccionado para o esclarecimento

das comissões recenseadoras relativamente à alteração da Lei do Recenseamento

Eleitoral, operada através da entrada em vigor da Lei n.º 47/2008, de 27 de Agosto,

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 33

bem como sobre a aplicação informática SIGREweb, a DGAI ministrou aos respectivos

técnicos as acções de formação previstas.

A DGAI assegurou ainda, o esclarecimento pontual dos técnicos do Help Desk, durante

todo o período de funcionamento.

Objectivo Operacional 11.1

Foi a primeira eleição, a nível nacional, realizada já com o novo sistema de

recenseamento em pleno funcionamento, o que originou alterações no modo de

emissão e disponibilização de listagens e cadernos eleitorais e do processo de consulta

dos eleitores que passaram a ser efectuadas através da aplicação SIGREweb.

As alterações introduzidas no processo de recenseamento e a substituição da

aplicação de suporte, originou um grande aumento dos contactos por parte das

Comissões Recenceadoras para esclarecimento de questões processuais e

aplicacionais. No entanto, foi possível dar resposta a todas as situações, tendo o

sistema respondido às necessidades e sido utilizado pela grande maioria das

Comissões Recenceadoras e, complementarmente, pelas Câmaras Municipais no

âmbito das suas funções de apoio e coordenação local, tendo sido superada a meta

prevista no indicador relativo à percentagem de Autarquias Locais que utilizariam o

SIGRE.

Também foi superada a meta prevista no indicador relativo à elaboração e

disseminação de informação técnica.

Por outro lado, o Objectivo ‘ Organizar o processo de votação por correspondência dos

portugueses residentes no estrangeiro’ foi cancelado em virtude da Deliberação

aprovada por unanimidade, pela Comissão Nacional de Eleições, no dia 17 de Fevereiro

de 2009.

Objectivo Operacional 11.2

Tal como no objectivo operacional 11.1 foi superada a meta do indicador relativo à

percentagem de Autarquias Locais que utilizariam o SIGRE.

Objectivo Operacional 11.3

Tal como no objectivo operacional 11.1 foi superado a meta do indicador relativo à

percentagem de Autarquias Locais que utilizariam o SIGRE.

Objectivo Operacional 11.5

Neste objectivo operacional superaram-se as metas prevista nos indicadores relativos

á redução do tempo para a elaboração dos estudos e dos respectivos custos.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 34

Objectivo Operacional 11.7

No domínio deste projecto, cujo objectivo visava criar canais de comunicação

recorrendo preferencialmente a meios electrónicos, a DGAI desempenhou as seguintes

actividades:

Actualização permanente dos conteúdos do seu sítio;

Resposta por e-mail a todas as questões colocadas por essa via;

Resposta por e-mail e telefone a questões colocadas por ofício ou fax, em 60%

das comunicações;

Publicação em suporte informático do estudo “Perfil do autarca -

Caracterização dos eleitos locais – 2005”;

Módulos de formação destinados à formação das comissões recenseadoras em

suporte informático.

2.2.2. Projectos e actividades previstas mas não quantificadas

A grelha que a seguir se apresenta permite analisar e avaliar a taxa de realização das

actividades que corporizaram objectivos operacionais previstos mas não quantificados.

Planeamento Estratégico e Política Legislativa

Promoção da Cidadania e Igualdade de Género

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

1 1

Elaboração, no âmbito da monitorização da implementação da CEDAW, de um relatório sobre Igualdade

de género no MAI contendo informação sobre: recursos humanos - profissões reguladas pelo MAI,

crimes de prevenção e investigação prioritária (violência doméstica e tráfico de seres humanos),

eleições, imigração, estereótipos e legislação.

Relações Internacionais

Coordenação das actividades dos oficiais de ligação em articulação com as Forças e Serviços de

Segurança

Conjunto de Nível de Realização

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 35

actividades

previstas CO NC T S CA

5 5

1. Acompanhamento da actividade dos Oficiais de Ligação do MAI;

2. A análise dos relatórios trimestrais de actividade;

3. Elaboração de cartas de missão;

4. Proposta de criação do lugar de Oficial de Ligação junto da Embaixada de Portugal em Bissau;

5. Proposta de rotação e nomeação dos Oficiais de Ligação junto às Embaixadas de Portugal em

Luanda, Praia, Madrid e Maputo.

Negociação e Implementação dos Projectos de Cooperação Técnico-Policiais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

11 11

1. Promoção da negociação e elaboração dos Programas e Projectos de Cooperação para 2010;

2. Assinatura dos Protocolos de Co-Financiamento dos Projectos de cooperação técnico-policial;

3. Execução dos Projectos de Cooperação Técnico-Policiais através das seguintes acções abaixo

descritas, por país:

3.1. República de Angola: 45 acções, das quais duas foram anuladas e substituídas por 6 acções

extra;

3.2. República de Cabo-Verde: 12 acções. As Forças e Serviços de Segurança cabo-verdianos

destinatários da formação são a Policia Nacional de Cabo-Verde e o Serviço Nacional de

Bombeiros e Protecção Civil abrangendo um total de 89 formandos e 12 formadores;

3.3. República da Guiné-Bissau: 11 acções, das quais 6 são assessorias técnicas. Considerando que

o projecto contempla 8 cursos de reciclagem, cada um com duração de 30 dias, verificou-se

que não havia, dentro do ano civil de 2009, tempo útil para a execução total dessas acções.

Face a tal situação foi decidido anular 2 acções de formação (acção 5 e 6 – Cursos Reciclagem),

tendo a verba remanescente sido canalizada para outro projecto;

3.4. República de Moçambique: 33 acções. A realização de duas acções de formação – uma em

Portugal e outra em Maputo – tem por base uma cooperação tripartida, de Portugal

(MAI/DGAI – financiamento parcial e realização das acções), Estados Unidos da América

(através da sua Embaixada em Maputo – financiamento das viagens Maputo-Lisboa e Lisboa-

Maputo) e as autoridades moçambicanas, na área da formação de guarda fronteiras;

3.5. República Democrática de São Tomé e Príncipe: 6 acções, das quais 5 acções de formação.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 36

Refira-se ainda que com o apoio do IPAD, iniciou-se no dia 12 de Outubro uma acção

extraordinária para a formação de base de 60 novos agentes;

4. Realização das missões de acompanhamento aos projectos de cooperação técnico-policial;

5. Foi assegurada a representação do MAI na Comissão Interministerial para a Cooperação (CIC);

6. Elaboração dos respectivos mapas de execução de recursos humanos e financeiros dos projectos de

cooperação técnico-policial;

7. Homologação da documentação de despesa referente à execução dos projectos de cooperação

técnico-policial;

8. Elaboração das fichas de contribuição da APD- Ajuda Pública ao Desenvolvimento;

9. Acompanhamento da elaboração dos planos indicativos de cooperação;

10. Elaboração dos relatórios semestrais e anuais da execução dos projectos de cooperação técnico-

policial;

11. Acompanhamento e apoio às delegações que se deslocaram a Portugal no âmbito de programas e

projectos de cooperação.

Acompanhamento e coordenação da participação das Forças e Serviços do MAI em missões

humanitárias, de paz e de gestão

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

8 8

Durante o ano de 2009, foram levadas a cabo todas as acções previstas no Plano para a realização desta

Actividade, nomeadamente:

1. Acompanhamento das actividades das Nações Unidas e União Europeia no que concerne a

Operações de Paz e Gestão Civil de Crises;

2. Análise e avaliação do interesse nacional aos diversos pedidos de contribuição das Nações Unidas e

União Europeia;

3. Coordenação, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e com a Representação e Missão

Permanentes de Portugal junto da União Europeia e das Nações Unidas, para agilizar

procedimentos e processos de candidaturas;

4. Preparação e coordenação da posição do MAI, para a apresentação de candidaturas para postos ou

cargos em missões e organismos internacionais;

5. Análise e avaliação dos Relatórios de missão dos elementos nacionais nas missões e dos progressos

alcançados nas mesmas;

6. Avaliação permanente da manutenção do estatuto de interesse nacional em determinadas missões

internacionais;

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 37

7. Preparação para a rotação atempada dos contingentes nacionais em missão;

Acompanhamento da política internacional bilateral de Portugal na área da administração interna

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

6 6

Durante o ano de 2009 foram levadas a cabo todas as actividades previstas, designadamente:

1. Recolha e tratamento da informação fornecida pelas Forças e Serviços de Segurança do MAI no

relacionamento bilateral com instituições congéneres de outros Estados;

2. Elaboração de notas sobre cooperação bilateral entre Portugal e outros Estados, designadamente

sobre a República de Cabo-Verde, República da Guiné-Bissau e República Federativa do Brasil;

3. Actualização das listas de acordos e convenções internacionais em matéria de administração

interna que vinculem o Estado Português;

4. Actualização das fichas de acompanhamento dos acordos e instrumentos bilaterais em negociação;

5. Preparação e participação em visitas e reuniões bilaterais e acompanhamento das respectivas

delegações. Neste contexto, a DGAIU acompanhou a preparação técnica da visita do Ministro da

Administração Interna à República de Cabo Verde;

6. Elaboração e acompanhamento do processo de ratificação de instrumentos bilaterais

internacionais.

Coordenação e acompanhamento da política multilateral de Portugal junto de Organizações

Internacionais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

8 8

1. Durante o ano de 2009 foram levadas a cabo diversas actividades no âmbito da participação em

Organizações Internacionais de cariz universal ou regional, nomeadamente: Nações Unidas (ONU);

Conselho da Europa (CE); Diálogo 5 + 5 (Elaboração de parecer sobre projecto de criação de rede

de pontos de contacto apresentado pela Espanha e pela Argélia no âmbito do “5+5 Segurança”;

Acompanhamento da 14.ª Conferência de Ministros do Interior dos Países do Mediterrâneo

Ocidental); Organização Internacional das Migrações (OIM); Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Económico (OCDE); Organização para a Cooperação e a Segurança Europeias

(OSCE) (A DGAI participou na elaboração da resposta do MAI, para colocação no sítio da OSCE,

sobre o sistema de informação on-line sobre Policiamento. No contexto desta organização, a DGAI

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 38

acompanhou ainda a Missão de Avaliação para as eleições legislativas em Portugal do Gabinete

para as Instituições Democráticas e Direitos Humanos); Organização Mundial do Comércio (OMC);

International Center for Migration Policy Development; Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (CPLP) (No contexto do Fórum de Ministros da Administração Interna, cuja realização

da II reunião foi cancelada por iniciativa da presidência brasileira, a DGAI acompanhou a I

Conferência Nacional de Segurança Pública, que teve lugar em Brasília, em Agosto de 2009, bem

como a IV Reunião do Conselho de Chefes de Polícia da CPLP, que teve lugar na Cidade da Praia,

em Junho de 2009. A DGAI ainda esteve presente na Reunião do Grupo de Trabalho Alargado sobre

cidadania e circulação, que ocorreu em Julho, no âmbito do Secretariado Executivo da CPLP).

2. Relativamente à participação nas Nações Unidas, salienta-se o acompanhamento do Gabinete das

Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), da Comissão de Prevenção do Crime e do Alto

Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), bem como as seguintes actividades:

Elaboração da resposta do MAI ao 4.º Relatório de Portugal perante o Comité das Nações Unidas

contra a Tortura (CAT); Parecer sobre Acordo entre Portugal e o Instituto Inter-Regional de Crime e

Justiça das Nações Unidas, para o estabelecimento de um gabinete deste Instituto em Lisboa;

Preparação, no âmbito MAI, da visita a Portugal do Comité de Sanções Al-Qaida e Talibã;

Elaboração resposta MAI à queixa apresentada contra Portugal na Comissão do Estatuto da

Mulher;

3. No âmbito do Conselho da Europa destaca-se o acompanhamento do Comité de Prevenção da

Tortura (CPT), do Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO) e do Grupo de Peritos em Tráfico

de Seres Humanos (GRETA);

4. Destaca-se igualmente a participação na elaboração do 5º Relatório nacional de aplicação da Carta

Social Europeia.

Potenciar a intervenção de Portugal no quadro do Conselho Justiça e Assuntos Internos e em outros

fora da União Europeia

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

11 10 1

1. Apoiar o Ministro da Administração Interna na definição e execução de políticas, nas áreas de

atribuição do MAI, no âmbito do Espaço de Liberdade e Segurança da UE (cooperação policial,

protecção de dados, Schengen, imigração, fronteiras, vistos, asilo, livre circulação de pessoas,

tráfico de seres humanos, direitos fundamentais, protecção civil e prevenção rodoviária, bem

como no âmbito das relações externas da UE), mediante a elaboração de informações, notas e

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 39

pareceres para suporte de reuniões, e de respostas a solicitações internas e externas;

2. Preparar e apoiar a participação do MAI no Conselho de Ministros da Justiça e dos Assuntos

Internos, em regra mensal, mediante a organização da respectiva pasta com elaboração de guião,

notas de apoio e tópicos de intervenção;

3. Preparar e apoiar os contributos do MAI para o Conselho Europeu e para o Conselho de Assuntos

Gerais e de Relações Externas e outras formações do Conselho em que se apreciem matérias com

conexões relevantes para as áreas de atribuição do MAI (política do mar, programa Galileu, Grupo

Tribunal de Justiça, Livre Circulação de Pessoas, Contratos Públicos, grupo harmonização técnica);

4. Assegurar a preparação e representação do MAI nas reuniões mensais da Comissão Interministerial

dos Assuntos Europeus (DGAE - MNE);

5. Preparar e assegurar a participação e a coordenação da representação do MAI no Grupo Ad Hoc

RELEX JAI;

6. Acompanhar os trabalhos do Parlamento Europeu em matéria de Justiça e Assuntos Internos

(ex.Comité LIBE):

7. Receber, estabelecer relações e dar apoio às Embaixadas dos Estados-membros e dos países

terceiros em Lisboa, aos serviços congéneres nesses países, às delegações internacionais presentes

em Portugal, bem como às várias Embaixadas de Portugal nos Estados-membros e nos países

terceiros;

8. Preparar e participar nas sessões de briefing do Conselho JAI prestadas às Embaixadas dos Estados-

membros em Lisboa e organizadas pelo MNE;

9. Receber, dar resposta e seguimento a queixas, participações ou pedidos de informação vária, no

âmbito da Rede SOLVIT ou via Embaixadas; e

10. Preparar o contributo do MAI no quadro da UE para o Relatório Anual de segurança Interna (RASI).

A preparação do processo de informação à Assembleia da República sobre o desenvolvimento dos

trabalhos nas áreas de atribuição do MAI no âmbito da UE foi suspensa, em virtude de depender das

orientações a emanar pelo MNE. Esta actividade deverá ser transferida para o ano de 2010.

No ano de 2009, de uma forma geral, os resultados alcançados foram ao encontro, e em algumas

situações superaram inclusive, as expectativas da DGAI. Tais resultados reflectem igualmente a adesão e

o esforço de todos os colaboradores da DGAI que se centraram em torno desta actividade, entendida

como essencial para o cumprimento das diversas acções a ela associadas, de que se destacam:

A preparação da participação portuguesa nas reuniões do Conselho da UE, bem como nas reuniões da

Comissão Europeia, mediante o processamento de informação de apoio à tomada de decisão, da

coordenação e concertação da posição do MAI, e da consolidação dos mecanismos de

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 40

acompanhamento dos dossiers em negociação. Permitiu assim potenciar o contributo de Portugal na

definição e execução das políticas comuns e projectar, de forma coordenada, o posicionamento externo

de Portugal nestas matérias. Foi igualmente assegurada a coordenação da representação do MAI em

todas as comissões, reuniões, conferências ou organizações similares que, no âmbito da UE, se

realizaram na área da Administração Interna

A elaboração de um vasto conjunto de estudos, informações, notas, tópicos de intervenção, relatórios e

pareceres, que visaram apoiar o Ministro da Administração Interna na definição e execução das políticas

europeias que se inserem no âmbito das áreas de atribuição deste Ministério e compreendem uma

considerável variedade de domínios, desde a política europeia do espaço de liberdade e segurança

interna até ao mercado interno e a segurança rodoviária.

A preparação da participação do Ministro da Administração Interna em todas as sessões, formais e

informais, do Conselho de Ministros JAI realizadas em 2009, mediante o estudo e elaboração de

documentos destinados a preparar as intervenções do Ministro da Administração Interna nas referidas

sessões, contribuiu largamente não só para um eficaz processamento de informação e um aumento da

produção de conhecimento por parte da DGAI, mas também para aumentar, em relação a anos

pretéritos, a sua autonomia e valor-acrescentado na preparação da pasta para o Conselho JAI;

A preparação e participação nos briefings e debriefings relativos ao ponto de situação das matérias

agendadas para as reuniões do Conselho JAI, na parte que reporta aos Assuntos Internos, mediante a

prestação de informações e o esclarecimento de dúvidas apresentadas quer pelo MNE e outros

Ministérios, quer pelas embaixadas dos Estados-membros acreditadas em Lisboa.

É de realçar que, subjacente à realização destas actividades, se encontra um longo trabalho de estudo e

análise dos diversos documentos provenientes da Comissão Europeia, do Conselho da UE, e do

Parlamento Europeu, a um ritmo bastante acelerado e com prazos de reacção muito apertados na

grande maioria das vezes. Considera-se que apesar da escassez de recursos humanos existente foi

possível cumprir, com adequado nível de qualidade, as actividades previstas.

Participação de Portugal na definição das políticas comuns da UE no domínio da Segurança Interna

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

6 6

1. Assegurar e coordenar a participação do MAI nas reuniões de todos os Comités, Grupos, Sub-

grupos de trabalho e missões que funcionam no quadro das instituições da UE (Grupo SIS/SIRENE,

Grupo SIS-TECH, Grupo Cooperação Policial, Grupo Terrorismo, Cooperação Aduaneira, Grupo

Europol, Grupo Avaliação Schengen, Grupo Ad hoc Troca de Informações, Grupo Acervo Schengen,

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 41

Grupo Multidisciplinar Crime Organizado, Grupo Protecção Civil, Grupo ad-hoc Direitos

Fundamentais e Cidadania, Rede Europeia de Prevenção da Criminalidade; Task Force Chefes de

Polícia, Academia Europeia Polícia) e garantir a elaboração e difusão dos respectivos relatórios;

2. Preparar e coordenar, sempre que necessário com as Forças e Serviços do MAI e com outros

Ministérios (em especial o Ministério da Justiça), as posições a defender na negociação de

instrumentos jurídicos da UE, designadamente na proposta de Decisão Quadro relativa utilização

de dados de registo de passageiros para efeitos de aplicação da lei;

3. Preparar e coordenar, sempre que necessário com as forças e serviços do MAI e com outros

Mistérios (em especial Ministério da Justiça), as posições do MAI na negociação e follow-up

(comunicação de medidas internas e acompanhamento da transposição nacional) de instrumentos

da União Europeia designadamente: Decisão-Quadro troca de informações em matéria policial,

decisão quadro protecção de dados em matéria de cooperação policial e judiciária, Decisão relativa

ao reforço da cooperação em matéria de cooperação transfronteiriça (PRÜM);

4. Coordenar e definir a posição nacional relativamente aos trabalhos do SIS II com o Ministério da

Justiça e com o Ministério dos Negócios Estrangeiros;

5. Acompanhar as avaliações a Portugal no âmbito da EU, em especial da aplicação do Acervo

Schengen e a 2ª ronda de avaliações em matéria de terrorismo, seguimento da avaliação relativa à

aplicação do Mandato de Detenção Europeu, da avaliação relativa à troca de informações entre a

Europol e as autoridades de aplicação da lei e da 4ª ronda de avaliações no âmbito do GMD;

6. Acompanhar e representar o MAI nos grupos de trabalho, Task Force e Comités da Comissão

Europeia nestas matérias, acompanhando quer os trabalhos tendentes à apresentação de novas

propostas legislativas (livros verdes, audições públicas, coordenação de resposta a livros verdes,

participação em reuniões de peritos), quer os trabalhos na sequência da adopção de medidas

legislativas (comunicação das medidas adoptadas, respostas a questionários e participação e

coordenação da representação de Portugal nos Comités da Comissão Europeia).

Foi alcançado o objectivo de reforçar o contributo de Portugal na definição da política de Segurança

Interna no quadro da UE, mediante a preparação e coordenação da representação do Ministério e da

definição da posição a defender pelo MAI em vários Comités e Grupos coordenadores do Conselho com

competência nas áreas de atribuição do MAI, salientando-se o Comité Coordenador Estratégico do

artigo 36.º (cuja chefia da Delegação Nacional, no que respeita ao MAI, é assegurada pela DGAI), no

âmbito do qual se desenvolveram os trabalhos relativos ao Princípio da Convergência, à arquitectura de

Segurança Interna e ao Sistema de Informações Schengen de segunda geração (SIS II).

De referir igualmente a importância da preparação e participação activa nas reuniões informais,

organizadas por Espanha, sobre a futura Estratégia de Segurança Interna, que permitiu fazer reflectir a

posição e principais preocupações de Portugal neste texto que irá marcar as orientações estratégicas da

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 42

UE para os próximos anos nesta matéria.

Participação de Portugal na definição das políticas comuns da UE nos domínios da Imigração,

Fronteiras, Vistos e Asilo

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

8 8

1. Preparar e assegurar a participação e a coordenação da representação do MAI no Comité

Estratégico Imigração Fronteiras e Asilo, no Grupo de Alto Nível Asilo e Migração e no Senior

Officials Meeting Euromed Migrações;

2. Assegurar e coordenar a participação do MAI nas reuniões de todos os Comités, Grupos, Sub-

grupos de trabalho e missões que funcionam no quadro das instituições da UE (Grupo Migração

/Afastamento, Grupo Migração /Admissão, Grupo Vistos, Grupo Asilo, CIREFI, Grupo Fronteiras,

Grupo Fronteiras/Documentos falsos) e garantir a elaboração e difusão dos respectivos relatórios;

3. Preparar e coordenar, sempre que necessário com as forças e serviços do MAI e com outros

Mistérios (em especial Ministério dos Negócios Estrangeiros), as posições a defender na

negociação de instrumentos comunitários (Regulamentos, Directivas, Decisões);

4. Preparar e coordenar as posições do MAI na negociação e follow-up dos Acordos de Isenção de

Vistos, de Facilitação de Vistos e de Readmissão entre a UE e países terceiros, designadamente:

Acordo de Isenção de Vistos com o Brasil; Diálogo de Isenção de Vistos com os países dos Balcãs

Ocidentais; Diálogo de Isenção de Vistos com a Rússia; Acordo com os EUA relativo à modernização

do Programa Visa Waiver; Acordo de Readmissão com Marrocos; e Acordo de Readmissão com a

Argélia;

5. Preparar e coordenar as posições do MAI na negociação dos futuros sistemas da UE nas aéreas de

atribuição do MAI, designadamente: Sistema de Registo Automático de Entradas e Saídas; Sistema

de portas automatizadas para os viajantes com estatuto de “viajante registado”; Sistema

Electrónico de Autorização de Viagem; Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (EUROSUR);

6. Implementar e monitorizar os instrumentos da União Europeia, designadamente: do Sistema de

Informação sobre Vistos (VIS), das missões da UE sobre migrações a países terceiros; das parcerias

para a mobilidade entre a UE e países terceiros; das plataformas de cooperação no domínio da

migração e desenvolvimento; do Suivit de Rabat, do Suivit de Tripoli e da Ministerial Euromed

Migrações; da Parceria UE/África sobre Migrações, Mobilidade e Emprego (Estratégia Conjunta

UE/África);

7. Coordenar, em especial com o Ministério da Justiça e com o Ministério dos Negócios Estrangeiros,

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 43

as posições de Portugal e as respostas a questionários;

8. Acompanhar e representar o MAI nos grupos de trabalho e comités da Comissão Europeia nestas

matérias, acompanhando quer os trabalhos tendentes à apresentação de novas propostas

legislativas (audições públicas, coordenação de resposta a livros verdes, participação em reuniões

de peritos - ex. CIA, EURASIL), quer os trabalhos na sequência da adopção de medidas legislativas

(comunicação das medidas adoptadas, respostas a questionários e participação e coordenação da

representação de Portugal nos Comités da Comissão Europeia - ex. Comités de Contacto).

No decurso de 2009 acompanhou-se em primeira linha um vasto conjunto de processos em negociação,

monitorizados com fichas de acompanhamento pormenorizadas, conclui-se que a actividade e seus

objectivos foram alcançados e nalgumas situações superados.

Foi assegurada de forma adequada a preparação e coordenação da representação do MAI em vários

Comités e Grupos coordenadores do Conselho com competência nas áreas de atribuição do MAI. Em

particular serão de destacar:

O Comité Estratégico Imigração Fronteiras e Asilo (cuja Delegação Nacional integra um representante da

DGAI), no âmbito do qual se acompanhou as negociações de instrumentos legislativos da UE no domínio

da imigração e asilo, a gestão integrada de fronteiras e a avaliação da Agência FRONTEX e a criação do

Gabinete Europeu de Apoio ao Asilo; e

O Grupo de Alto Nível Asilo e Migração (cuja Delegação Nacional integra um representante da DGAI), no

âmbito do qual se aprofundou a implementação dos Instrumentos da Abordagem Global das Migrações,

com destaque para o acompanhamento das Parcerias para a Mobilidade da União Europeia com Cabo

Verde e com a Moldávia e das Missões migratórias da UE à Tanzânia, Geórgia, Bielorrússia e Quénia, e

respectivo seguimento. Foram igualmente acompanhados os Processos de Rabat/Paris sobre migração e

desenvolvimento, de Praga sobre “Construir Parcerias de Migração” e o Projecto Euromed Migrações

II/União para o Mediterrâneo, entre outros. Para o efeito, a DGAI participou em reuniões regulares de

coordenação organizadas pela DGAE/MNE, bem como em reuniões de coordenação interna com o SEF,

garantindo a elaboração e difusão dos respectivos relatórios.

Processo legislativo interno de transposição dos Instrumentos jurídicos da UE e pré-contencioso e

contencioso comunitários

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

5 5

1. Manter actualizado um sistema de informação sobre as disposições normativas da UE em vigor na

área de atribuições do MAI;

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 44

2. Estudar e divulgar a jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias nas áreas de

atribuição do MAI em especial as que mais directamente possam interessar aos cidadãos;

3. Acompanhar e coordenar os trabalhos de transposição para o direito interno dos instrumentos da

UE no âmbito das atribuições relativas à Administração Interna e acompanhar a introdução, na

ordem jurídica interna, da legislação comunitária;

4. Acompanhar e coordenar os trabalhos relativos aos processos de pré-contencioso e contencioso da

EU nas matérias relativas à Administração Interna, quer junto do Ministério dos Negócios

Estrangeiros, da Comissão Europeia e dos Tribunais da EU; e

5. Reforçar os mecanismos de acompanhamento dos instrumentos jurídicos em vias de transposição

e dos processos de pré-contencioso e contencioso comunitários.

De salientar que foram transpostas para o ordenamento jurídico nacional os seguintes instrumentos

legislativos: a Directiva 2008/51/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Maio, que altera a

Directiva do Conselho 91/477/CE sobre a aquisição e posse de armas foi transposta pela Lei 17/2009,

publicada em DR a 6 de Maio de 2009 (Lei das Armas); a Directiva 2008/43/CE, da COM, de 4 de Abril,

que cria nos termos da Directiva 93/15/CE, do Conselho, um sistema para a identificação da

rastreabilidade dos explosivos para uso civil foi transposta pelo Decreto-Lei n.º 265/2009, publicado em

DR no dia 29 de Setembro;

Merecem, ainda, destaque o cumprimento do reforço dos mecanismos de acompanhamento dos

instrumentos jurídicos em vias de transposição e dos processos de pré-contencioso e contencioso

comunitários, em especial tendo em consideração as novas regras do Tratado de Lisboa, que entrou em

vigor a 1 de Dezembro de 2009, sobre os processos por infracção no âmbito do pré-contencioso e

contencioso comunitário, uma vez que a Comissão passa a pedir em simultâneo ao Tribunal de Justiça a

declaração de incumprimento do Estado-membro (que não cumpriu a obrigação de transpor

instrumento legislativos em tempo) e aplicação de sanção financeira pesada, o que implicará a

aceleração dos processos e das respectivas consequências.

Administração Eleitoral

Campanha de informação e sensibilização eleição PE’2009

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 45

3 3

Campanha institucional de âmbito informativo e de sensibilização dos eleitores denominada “Saiba

onde votar” na rede “Multibanco”, nos órgãos de comunicação social nacionais (rádio, televisão e

jornais) e locais (rádio e jornais), nos autocarros da CARRIS e Metro (flashes), apelando ao voto dos

cidadãos e publicitando os meios disponibilizados para que os cidadãos conhecessem o seu local de

voto. A campanha teve ainda incidência no Porto e Braga. A campanha informativa teve impacto

positivo junto dos eleitores no que respeita ao local de voto.

Campanhas de informação e sensibilização nas eleições AR’2009 e AL’2009 e prevenção da gripe A

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

4 4

Campanha institucional de âmbito informativo e de sensibilização dos eleitores denominada “Saiba

onde votar” na rede “Multibanco”, nos órgãos de comunicação social nacionais (rádio, televisão e

jornais) e locais (rádio e jornais), nos autocarros da CARRIS e Metro (flashes), apelando ao voto dos

cidadãos e publicitando os meios disponibilizados para que os cidadãos conhecessem o seu local de

voto. Dada a proximidade das eleições optou-se por um design gráfico comum. A campanha de

informação foi alargada aos transportes públicos de vários distritos.

No âmbito das acções de prevenção da Gripe A conduzidas pelo Governo, procedeu-se à aquisição de

solução anti-séptica para distribuir às mesas das secções de voto através das Câmaras Municipais.

A iniciativa de colocação de solução anti-séptica para uso dos membros das mesas das secções de voto

teve boa recepção por parte das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia que procederam à sua

distribuição em curto espaço de tempo.

A campanha informativa teve impacto positivo junto dos eleitores no que respeita ao local de voto.

Eleição do Parlamento Europeu – Junho.2009 Tempos de antena – comissões arbitrais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

4 4

Comissões arbitrais para fixação das compensações às:

1. Estações de televisão (artigo 69º da Lei nº 14/79, de 16-Maio),

2. Radiodifusão Portuguesa, S.A. e às estações privadas de radiodifusão de âmbito nacional e

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 46

3. Estações privadas de radiodifusão de âmbito regional.

Foram cumpridas todas as competências legalmente cometidas à DGAI, presidindo às comissões

arbitrais e apoiando o funcionamento das mesmas. As tabelas de compensação fixadas foram

homologadas pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Eleição da Assembleia da República Setembro.2009 Tempos de antena – comissões arbitrais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

4 4

Comissões arbitrais para fixação das compensações às:

1. Estações de televisão (artigo 69º da Lei nº 14/79, de 16-Maio, por força do artigo 10º da Lei nº

14/87, de 29-Abril),

2. Radiodifusão Portuguesa, S.A. e às estações privadas de radiodifusão de âmbito nacional e

3. Estações privadas de radiodifusão de âmbito regional.

Foram cumpridas todas as competências legalmente cometidas à DGAI, presidindo às comissões

arbitrais e apoiando o funcionamento das mesmas. As tabelas de compensação fixadas foram

homologadas pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Eleições dos Órgãos das Autarquias Locais – Outubro.2009 Tempos de antena – comissões arbitrais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

1 1

Comissão arbitral para fixação das compensações às estações radiofónicas de âmbito local (artigo 61º

da Lei Orgânica nº 1/2001, de 14-Agosto).

Foram cumpridas todas as competências legalmente cometidas à DGAI, presidindo às comissões

arbitrais e apoiando o funcionamento das mesmas. As tabelas de compensação fixadas foram

homologadas pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Referendo Local em Viana do Castelo –Janeiro.2009 Tempos de antena – comissões arbitrais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 47

2 2

Comissões Arbitrais previstas nos artigos 44.º, n.º 2 e 165.º, da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de

Agosto, com vista à fixação das tabelas de compensação a atribuir às:

1. Estações de rádio de âmbito local e

2. Publicações informativas privadas e cooperativas.

Foram cumpridas todas as competências legalmente cometidas à DGAI, presidindo às comissões

arbitrais e apoiando o funcionamento das mesmas. As tabelas de compensação fixadas foram

homologadas pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Satisfazer todas as solicitações externas e internas bem como pedidos de pareceres apresentados no

âmbito dos processos eleitorais e do recenseamento eleitoral

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

5 5

Elaborar estudos e pareceres no âmbito de necessidades internas e externas, com vista ao

aperfeiçoamento, esclarecimento e interpretação dos textos legais e propostas e projectos de lei.

Elaborar informações no âmbito das competências legalmente cometidas, com vista à preparação de

decisões superiores

Prestar esclarecimento e informação em matéria eleitoral, referendária e do recenseamento eleitoral,

nas vertentes jurídica, com vista a apoiar tecnicamente os nossos interlocutores, fora dos períodos

eleitorais.

Satisfazer as solicitações de informação de dados constantes da BDRE apresentadas pelo tribunais e

outras entidades legalmente autorizadas a aceder a esses dados.

Analisar as inscrições pendentes no SIGRE dos eleitores UE e ER, com vista à sua resolução.

Eleições - 2009 (Eleição do Parlamento Europeu, da Assembleia da República e dos Titulares dos

Órgãos das Autarquias Locais)

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

3 3

Competências legalmente cometidas à Administração Eleitoral no âmbito da realização das Eleição do

Parlamento Europeu, da Assembleia da República e dos Titulares dos Órgãos das Autarquias Locais,

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 48

tendo em vista a utilização de novas ferramentas tecnológicas, nomeadamente do SIGRE que permitiu

modernizar e simplificar os processos eleitorais. Este programa inseriu-se no objectivo estratégico da

DGAI" Modernizar e reorganizar os três processos eleitorais previstos nomeadamente através do

recurso a novas ferramentas do SIGRE".

Referendos e eleições intercalares e repetições de eleições para os Titulares dos Órgãos das

Autarquias Locais

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

2 2

Organizar e apoiar a execução de Eleições Autárquicas Intercalares e Referendos.

Gestão do Fundo Bibliográfico específico

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

1 1

Proposta de aquisição de monografias e outra documentação.

Acompanhamento da "Avaliação de documentação acumulada referente ao fundo documental do ex-

STAPE".

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

2 2

1. Colaboração na elaboração de proposta para os serviços responsáveis pela Documentação

Arquivística.

2. Colaboração na elaboração da respectiva Portaria.

Actualização e manutenção de uma base de dados de jurisprudência

eleitoral/referendária/recenseamento eleitoral

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 49

3 3

1. Pesquisar

2. Recolher

3. Compilar acórdãos proferidos pelo Tribunal Constitucional por matérias e por fases dos

processos eleitorais, referendários e do recenseamento eleitoral.

Representação do MAI na CNE

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

1 1

Foram todas as actividades inerentes ao exercício da representação, nomeadamente:

1. Presença em 54 reuniões da CNE;

2. Presença em Workshop sobre as novas regras do recenseamento eleitoral, promovido pela CNE

de Cabo Verde, na Cidade da Praia (Dezembro);

3. Elaboração de pareceres jurídicos no âmbito da actividade da CNE;

4. Presença em múltiplas reuniões da Comissão Permanente da CNE.

Apoio de Secretariado

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

1 1

Actividades inerentes ao exercício da função de secretariado, nomeadamente:

1. Apoio geral de secretariado enquanto Director da DGAI e membro da CNE;

2. Tratamento de texto de expediente vário e de pareceres para a DGAI e CNE;

3. Apoio na triagem e encaminhamento de telefonemas em fins-de-semana eleitorais;

4. Gestão da agenda do Director;

5. Gestão de saídas para o exterior do motorista afecto à Área.

CO Concluído (execução integral da actividade no ano em causa);

NC Não concluído (execução incompleta)

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 50

T Transferido (projecto de actividade transferido para o ano seguinte)

S Suspenso (projecto ou actividade interrompido podendo vir a ser retomado)

CA Cancelado (projecto retirado definitivamente)

2.2.3– Projectos e actividades desenvolvidas mas não previstas

Face a algumas vicissitudes decorrentes das alterações introduzidas no recenseamento

eleitoral, bem como à necessidade de conferir maior transparência e simplicidade aos

novos procedimentos e ainda de permitir uma melhor acessibilidade na divulgação da

informação, foi superiormente determinado o desenvolvimento de projectos e

actividades de âmbito informativo alargado, não previstas no plano, que se revelaram

muito oportunos e extremamente eficazes por, pela primeira vez, também se dirigirem

a todos e a cada um dos eleitores.

Direcção de Serviços de Planeamento Estratégico

Projectos e Actividades Resultados

Por despacho do de 17 de Junho de Sua

Excelência o Ministro da Administração Interna,

foi clarificado o âmbito de aplicação do SIADAP 1,

aprovado pela Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro,

aos Governos Civis, i.e., ficou determinado que o

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR),

instrumento de gestão no qual se baseia o

processo de avaliação dos serviços da

Administração Pública, deveria “ter como

perspectiva a referenciação e possível

concretização de objectivos estratégicos de

natureza técnico-administrativa apenas no que

respeita à actividade dos serviços da secretaria

privativa dos Governos Civis”, recentrando assim

a actividade sujeita a avaliação daqueles órgãos

da Administração directa do Estado, retirando do

âmbito de aplicação do SIADAP 1, a actividade

resultante do exercício das competências dos

Governadores Civis, designadamente as

constantes do artigo 14.º da Lei Orgânica do MAI

Este despacho deu origem à realização de

reuniões e um novo processo de negociação dos

QUAR para 2009 com vista a validação das

propostas de revisão dos QUAR dos Governos

Civis

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 51

(Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27 de Outubro).

Acompanhamento do Projecto-lei referente ao

regime jurídico aplicável à prevenção da violência

doméstica.

No primeiro semestre de 2009, a DGAI

acompanhou o processo que conduziu à

elaboração da actual Lei que estabelece o regime

jurídico aplicável à prevenção da violência

doméstica, à protecção e à assistência das suas

vítimas (Lei nº. 112/2009 de 16 de Setembro),

fornecendo, em articulação com os restantes

membro do grupo intra-ministerial para a

implementação do III PNCVD, os seus contributos.

Participação no Projecto do CESIS IPVoW, sobre

violência contra mulheres idosas em relações de

intimidade.

Uma outra actividade não prevista relaciona-se

com a colaboração da DGAI no Projecto do CESIS

IPVoW, sobre violência contra mulheres idosas

em relações de intimidade, financiado pela

Comissão Europeia no âmbito do Programa

Daphne III. A DGAI esteve presente em duas

reuniões de trabalho da Rede Nacional de

Acompanhamento do Projecto e efectuou tarefas

no âmbito da preparação e tratamento de dados

estatísticos sobre as ocorrências de violência

doméstica sobre este tipo de população.

Colaboração no âmbito do portal de igualdade. Foram recolhidos, organizados e enviados os

contributos do MAI para o Portal da Igualdade e

para o Guião para a Implementação de Planos

sobre a Igualdade de Género na Administração

Pública Central.

Participação no sub-grupo de trabalho sobre

violência de género.

A DGAI participou em quatro reuniões do sub-

grupo de trabalho sobre violência de género, com

vista à inclusão de indicadores no dossier de

género, no âmbito da adenda ao Protocolo de

Género 2004 assinada entre o INE, a CIG, e a CITE.

Promoção da visibilidade ao contributo das Foi organizada a participação da DGAI e de

representantes das Forças e Serviços de

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 52

mulheres na área da Segurança Interna. segurança e da ANPC, em dois programas

televisivos, o “Portugal no Coração” e “Portugal

sem Fronteiras” com o objectivo de dar

visibilidade ao contributo das mulheres na área

da Segurança Interna; Estes programas

decorreram em articulação com as

comemorações do dia internacional das famílias

(15 de Maio).

Participação na elaboração de um Folheto

destinado aos migrantes e minorias étnicas

incluindo informações sobre os direitos e deveres

Foram compilados e remetidos à CIG os

contributos para o Folheto destinado aos

migrantes e minorias étnicas incluindo

informações sobre os direitos e deveres em

matéria de direitos políticos, entrada e

permanência de estrangeiros em Portugal, Crimes

e contra-ordenações e contactos úteis, foram

ainda remetidas sugestões no que diz respeito ao

formato e à forma de divulgação do mesmo. Os

contributos recebidos para à realização deste

folheto foram essencialmente fornecidos pelo SEF

e pela DGAI/Área da Administração Eleitoral.

Direcção de Serviços de Relações Internacionais e Cooperação

Projectos e Actividades Resultados

Projecto da Comissão Europeia de Apoio ao

Ministério do Interior – Moçambique

A DGAI participou no Grupo de Trabalho

coordenado pelo IPAD para planeamento e

implementação do Programa;

Envelope financeiro de 9.000.080,00€, sendo 7m€

da COM, 1,8M€ do IPAD e 280m€ de

Moçambique;

A ficha de Acção foi aprovada em Novembro pelo

Comité FED – Fundo Europeu de

Desenvolvimento;

Será implementado na modalidade de

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 53

cooperação delegada

Missão de Avaliação do programa de Cooperação

Técnico-Policial 2007-2009 com a República de

Cabo-Verde

Elaboração dos termos de referência

Programa Piloto de Cooperação O seu objectivo é contribuir para o

desenvolvimento económico e social dos países

menos desenvolvidos e para a consolidação da

paz, democracia e direitos humanos, do Estado

de Direito de forma a contribuir para a

concretização dos Objectivos do Milénio até

2015. Para tal, o IPAD seleccionou o Ministério

dos Negócios Estrangeiros, o Ministério das

Finanças e da Administração Pública, o Ministério

do Trabalho e da Solidariedade Social, o

Ministério da Administração Interna e o

Ministério da Defesa Nacional para participarem

nas acções previstas neste Programa, tendo em

conta os Ministérios que tinham uma

programação definida nos Programas Indicativos

de Cooperação (PIC) – A DGAI apresentou em

2007 Projectos de Cooperação Técnico- Policial

com as Republicas de Moçambique, Angola, S.

Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, Guiné-bissau e

Timor-Leste, alinhados com os respectivos PIC.

Acompanhamento das actividades e relatórios do

Comité Político e de Segurança (CPOS) da União

Europeia

Acompanhamento das actividades e relatórios

dos Grupos de Conselheiros das Relações

Exteriores (RELEX) da União Europeia

Acompanhamento das actividades e relatórios do

Comité de Aspectos Civis da Gestão de Crises

(CIVCOM) da União Europeia

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 54

Acompanhamento das actividades e relatórios do

Comité Político-Militar (GPM) da União Europeia;

Conclusão do processo de ratificação do

Protocolo Adicional à Convenção das Nações

Unidas contra a Criminalidade Organizada

Transnacional relativo ao fabrico de Armas de

Fogo, suas Partes, Componentes e Munições

Elaboração de parecer, nota justificativa e teste

SIMPLEX;

Participação nas Reuniões do Grupo de Trabalho

Alargado sobre Cidadania e Circulação, da

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

No âmbito da União Europeia – realização da

resposta do MAI ao Relatório Europeu 2009 sobre

“Coerências das Políticas para o

Desenvolvimento”, em colaboração com o

Ministério dos Negócios Estrangeiros, Instituto

Português de Apoio ao Desenvolvimento.

Direcção de Serviços de Assuntos Europeus

Projectos e Actividades Resultados

Preparação e Acompanhamento da Avaliação

Schengen a Portugal - Coordenação com as

entidades não tuteladas pelo MAI, mas

directamente envolvidas no processo de

avaliação Schengen (do MJ, MF, PCM, MNE) na

sequência da designação da DGAI como entidade

nacional coordenadora do processo.

CO

Potenciar a intervenção de Portugal no quadro

do Conselho Justiça e Assuntos Internos e em

outros fora da União Europeia:

- Preparar e apoiar os contributos do MAI

relativos à alteração ao Regulamento (CE) n.°

1049/2001 relativo ao acesso público aos

documentos do Parlamento Europeu, do

Conselho e da Comissão;

CO

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 55

- Preparar, coordenar e participar em reuniões de

peritos na Comissão Europeia no âmbito dos

trabalhos de apresentação iniciativas legislativas

ou outras

Participação de Portugal na definição das

políticas comuns da UE no domínio da Segurança

Interna:

- Preparação e participação nas reuniões

informais, organizadas por Espanha, sobre a

futura Estratégia Europeia de Segurança Interna;

- Preparação, negociação e coordenação do

processo relativo ao acolhimento por Portugal de

ex-detidos de Guantánamo, no âmbito do MAI;

- Preparação, coordenação e acompanhamento

da negociação relativa à criação de uma agência

europeia para a gestão operacional de sistemas

de informação de larga escala na área JAI.

CO

Participação de Portugal na definição das

políticas comuns da UE nos domínios da

Imigração, Fronteiras, Vistos e Asilo:

- Preparação e coordenação do contributo de

Portugal para a monitorização da aplicação do

Pacto Europeu de Imigração e Asilo;

-Preparação e acompanhamento do lançamento

do Diálogo Estruturado UE-LAC sobre migrações e

preparação, coordenação e participação na

primeira reunião de Altos Funcionários realizada

no quadro deste diálogo (Bruxelas, 25 de

Setembro de 2009);

- Preparação e acompanhamento da aplicação da

Abordagem Global das Migrações ao Leste e

Sudeste Europeu – Processo “Construir Parcerias

de Migração, mediante a coordenação e

participação nas reuniões de preparação e

elaboração de notas e tópicos de intervenção

sobre a matéria;

CO

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 56

- Preparação e coordenação da participação

portuguesa no Projecto-piloto de recolocação de

beneficiários de protecção internacional vindos

de Malta.

- Acompanhamento do processo de reinstalação

de iraquianos, oriundos da Síria e da Jordânia, por

Portugal, no âmbito do cumprimento das

Conclusões do conselho JAI.

Direcção de Serviços de Apoio ao Recenseamento Eleitoral

Projectos e Actividades Resultados

Participar na 6ª Conferência dos organismos de

Administração Eleitoral (Conselho da Europa e

Ministério do Interior Holandês (Haia Dez’2009)

Apresentação das campanhas de informação e

sensibilização, em Portugal, dirigidas aos

eleitores, nas 3 eleições de 2009 (europeias,

legislativas e locais)

Adopção de medidas para resolução dos

problemas de atribuição da freguesia de

recenseamento aos portadores de Cartão de

Cidadão:

Acordo com a AMA e CTT para rectificação

das situações encontradas (longo prazo – 6

meses);

Recolha e tratamento das reclamações

relativas a códigos postais que nos eram

remetidas e encaminhamento para a

AMA/CTT;

Inclusão do campo ‘Freguesia declarada’ na

aplicação do CC a adaptação do SIGRE para

receber e tratar essa informação (curto

prazo);

Implementação de um mecanismo de

emissão de notificações para todos os

eleitores inscritos pela primeira vez ou cujo

recenseamento foi alterado por terem obtido

o CC. A notificação incluía um impresso

Com estas soluções foi possível corrigir um

grande número de situações antes do

encerramento dos cadernos para cada acto

eleitoral, o que permitiu reduzir o número de

reclamações no dia da eleição (o número de

reclamações por este motivo foi relativamente

reduzido nas três eleições).

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 57

normalizado para reclamação (curto prazo);

Desenvolvimento de um processo de

recepção das reclamações num centro de

recolha dos CTT e posterior envio para a

DGAI;

Tratamento das reclamações recebidas

incluindo análise, correcção na BDRE e

resposta aos eleitores.

Medidas adoptadas no âmbito da fiscalização

efectuada pela Comissão Nacional de Protecção

de Dados (CNPD):

Medidas correctivas da informação constante

da BDRE;

Emissão de listagens ‘extraordinárias’ para

serem remetidas às comissões recenseadoras

e para estarem presentes nas mesas de voto

na eleição da Assembleia da República e

Autarquias Locais;

Alterações no sistema obrigando à

reformulação dos processos de interligação

do SIGRE com as diversas entidades

intervenientes;

Alteração de alguns procedimentos,

principalmente no que respeita à segurança e

acessos;

Foram implementadas as medidas correctivas

decorrentes da fiscalização efectuada pela CNPD,

cumprindo todas as recomendações e despacho

do SEAAI.

O cumprimento das recomendações, verificado

pela segunda acção inspectiva da CNPD,

contribuiu para que o SIGRE funcione com os

mais elevados padrões de protecção de dados

pessoais.

Direcção de Serviços Jurídicos e de Estudos Eleitorais

Projectos e Actividades Resultados

Implementação do SIGRE e sua

interoperabilidade com o Cartão de Cidadão

No âmbito da implementação do SIGRE e

respectiva interoperabilidade com o Cartão de

Cidadão, tendo sido detectados erros na alocação

de eleitores às freguesias de inscrição no

Neste domínio, foram elaboradas minutas (uma

vez que este processo se desenvolveu em várias

fases ao longo do ano), e procedeu-se à análise, à

apresentação de proposta de decisão e resposta a

milhares de reclamações apresentadas, por todos

os meios, pelos eleitores a esta Direcção-Geral,

trabalho que implicou ainda o estabelecimento

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 58

recenseamento eleitoral, foi superiormente

decidido proceder à notificação, individual, de

todos os eleitores que tendo obtido cartão de

cidadão foram inscritos pela primeira vez no

Recenseamento Eleitoral, bem como dos que

estando já inscritos alteraram a sua circunscrição

de inscrição (perto de meio milhão de

notificações) com vista não só à correcção dos

referidos erros de alocação, mas também a dar

cumprimento ao dever de informação que

impende sobre a Administração.

de inúmeros contactos telefónicos necessários,

atenta a celeridade que se impunha num ano com

três actos eleitorais agendados.

Criação do Micro site Recenseamento

Juvenil no Portal da Juventude, do Instituto

Português da Juventude (IPJ)

Relativamente ao Micro site do Portal da

Juventude, incluído na campanha “Votar é Fácil”,

cujos trabalhos culminaram com a assinatura de

um protocolo entre o IPJ e a DGAI, que assegurou

a elaboração dos respectivos conteúdos e a sua

apresentação pública, tendo ainda ministrado

formação a técnicos do IPJ, no âmbito das

inovações introduzidas no recenseamento

eleitoral e dos actos eleitorais previstos para o

ano de 2009.

Criação do Portal do Eleitor No âmbito da criação do Portal do Eleitor,

iniciativa do SEAAI/MAI, a DGAI foi chamada a

colaborar activamente na sua criação,

nomeadamente na concepção gráfica,

organização e elaboração de conteúdos e,

finalmente, na sua apresentação pública.

Primeira campanha de informação lançada

pela DGAI, no âmbito das alterações

legalmente introduzidas no recenseamento

eleitoral

Elaboração de conteúdos e concepção gráfica de

banners e cartazes em colaboração com os

Governos Civis, as Câmaras Municipais e as Juntas

de Freguesia, com vista a informar os eleitores

das alterações ao regime do recenseamento

eleitoral.

Campanha “Saiba onde votar. Consulte” Elaboração de conteúdos e concepção gráfica da

informação de suporte à Campanha de

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 59

informação denominada “Saiba onde Votar.

Consulte”, destinada a estar presente nos

autocarros da Carris, nas estações e composições

do Metro, em comboios da CP, nas estações a

cargo da Refer e nas caixas ATM.

Criação da “Linha de Informação Eleitoral”

Em resultado de uma parceria entre a DGAI e o

Grupo CRH – Contact Center, no âmbito da

campanha “Saiba onde Votar”.

Especialmente vocacionada para informar os

eleitores, a “Linha de Informação Eleitoral”

versou informação sobre os actos eleitorais

agendados, o recenseamento eleitoral e,

particularmente, sobre o número de eleitor e

freguesia onde os eleitores podiam votar.

Neste contexto, a DGAI elaborou e actualizou os

conteúdos de um Manual de Perguntas mais

Frequentes, e ministrou formação aos técnicos do

Contact Center, habilitando-os assim, a responder

às questões que lhes eram colocadas.

2.3 – A afectação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros

Recursos Financeiros

Por via da Lei 64-A/2008, de 31 de Dezembro, foi aprovado, para o ano de 2009, o

orçamento para a DGAI no valor total de 4.206.769 euros. Este orçamento foi

reforçado no decorrer do exercício económico em 28.798.062,00 euros. O orçamento

corrigido totalizou assim 33.004.831 euros.

Este reforço teve como finalidade o financiamento da actividade eleitoral a cargo desta

Direcção Geral.

As fontes de financiamento do Orçamento corrigido são as constantes do quadro

seguinte, destacando-se o facto de cerca de 98% dos valores orçamentados serem

financiados por receitas provenientes do Orçamento Geral do Estado.

Fonte de Financiamento Orçamento Corrigido Peso

111-Receitas Gerais não afectas a projectos co-financiados 32.302.304,00 97,87%

112-Receitas Gerais afectas a Projectos Co-Financiados 22.696,00 0,07%

122-Auto-Financiamento-Receita Própria 571.854,00 1,73%

242-Fundo Social Europeu-Potencial Humano 73.317,00 0,22%

280-Outros 34.660,00 0,11%

TOTAL 33.004.831,00 100%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 60

Durante o ano de 2009 foram efectuados pagamentos no valor total de 31.481.858

euros, o que representa uma taxa de execução do orçamento corrigido de 95%.

Capítulos Orçamento

Inicial Orçamento Corrigido

Execução Taxa de

Execução Peso

Percentual

01-Despesas com Pessoal 2.135.273,00 2.062.904,00 1.918.789,00 93% 6%

02-Aquisição de Bens e Serviços 703.822,00 1.045.189,00 810.690,00 78% 3%

04-Transferências 605.049,00 15.566.090,00 15.486.780,00 99% 49%

06-Outras Despesas Correntes 602.425,00 14.109.673,00 13.086.055,00 93% 42%

07-Aquisição de Bens de Capital 160.200,00 220.975,00 179.544,00 81% 1%

TOTAL 4.206.769,00 33.004.831,00 31.481.858,00 95% 100%

Da desagregação da despesa por grandes agrupamentos, verificamos que, do valor

orçamentado para o agrupamento 01 - Despesas com Pessoal (2.062.904 EUR), foi

executada a verba de 1.918.789 EUR, o que traduz uma taxa de execução de 93%.

Relativamente ao agrupamento 02- Aquisição de Bens e Serviços, do valor

orçamentado (1.045.189 EUR) foi executada a verba de 810.690 EUR, o que perfaz

uma taxa de execução de 78%.

No âmbito do agrupamento 02-Aquisição de bens e Serviços, destacam-se as seguintes

rubricas orçamentais:

4%

3% 3%

11%

10%

6%

8%4%

2%

29%

2%

18%

Distribuição da Aquisição de Bens e Serviços

Material de Escritório Encargos com instalações Limpeza e Higiene Conservação de BensComunicações Deslocações e EstadasEstudos Pareceres e Projectos e Consultoria Assistência TécnicaVigilância e segurança Outros Trabalhos EspecializadosOutros Serviços Diversos

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 61

Outros Trabalhos Especializados: representam 29% do total de despesas com

aquisição de bens e serviços. Foram financiados através desta rubrica os

serviços de parametrização dos sítios da DGAI e do OTSH, brochuras sobre as

eleições, despesas com a criação dos logótipos DGAI e OTSH, tradução de

questionários, estatísticas do INE, serviços de inserção de bens, tratamento dos

dados da base de dados sobre violência doméstica bem como serviços diversos

no âmbito das actividades do OTSH e Planeamento Estratégico.

Conservação de Bens: representam 11% do total de aquisições de bens e

serviços. Através desta rubrica foi suportado 50% do encargo com a

modernização dos elevadores, sendo que os restantes 50% foram pagos pela

Secretaria-Geral do MAI.

Estudos, Pareceres e Projectos de Consultoria: representam 8% do total de

aquisições de bens e serviços. Esta rubrica financiou o estudo sobre a violência

doméstica nos Açores.

A execução referente ao agrupamento 04-Transferências obteve um valor muito

próximo dos 100%. O montante em causa, 15.486.780 euros, destinou-se a subsidiar

os Municípios com as despesas de recenseamento eleitoral, actos eleitorais e

gratificações aos membros de mesa das secções de voto dos 3 actos eleitorais.

Relativamente ao agrupamento 06-Outras Despesas Correntes, do valor orçamentado

14.109.673 euros, foi executada uma despesa de 13.086.055 euros, o que perfaz uma

taxa de execução de 93%.

O montante pago pelo agrupamento 06 diz respeito a:

Despesas com o recenseamento eleitoral, designadamente contratos das

bases de dados de recenseamento eleitoral, prestação de serviços de registo de

dados relativos à inscrição, alteração, transferência e eliminação de inscrição

no recenseamento eleitoral, custos com expedição da correspondência e

material eleitoral, urnas e câmaras de voto.

Despesas respeitantes à realização dos 3 actos eleitorais (Parlamento

Europeu, Assembleia da República e Autarquias Locais) designadamente,

aquisição, impressão e transporte de boletins de voto, tempos de antena,

reembolsos aos Governos Civis, despesas de correio, comunicações, serviços de

apoio e campanhas de esclarecimento aos cidadãos.

Despesas com a cooperação com os PALOPS, inclui o apoio técnico e o

fornecimento de material de apoio ao recenseamento eleitoral e eleições

(equipamento informático, material de escritório, boletins de voto, tinta

indelével, entre outros). Em 2009 foi dado apoio técnico a Angola,

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 62

Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Este último país também foi

fornecido material de apoio.

O valor dispendido no agrupamento 07-Bens de Capital, cerca de 179.544 euros,

refere-se essencialmente à aquisição de software, mobiliário e equipamento de

escritório. Não obstante ter atingido uma execução de 81%, o seu peso no orçamento

total é bastante diminuto (apenas de 1%).

O gráfico seguinte reflecte o peso de cada grande agrupamento de despesas no total

do Orçamento:

Comparando a dotação corrigida com a execução orçamental da despesa verificamos

que no total das 5 fontes de financiamento ficou por executar a importância de

1.522.973,00 euros.

Despesas com Pessoal

6%

Aquisição de Bens e Serviços

3%

Transferências49%

Outras Despesas Correntes

41%

Aquisição de Bens de Capital

1%

Orçamento de 2009Execução Por Grandes Agrupamentos

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 63

Da análise da Execução orçamental por actividades, verificamos que 95% da despesa

foi realizada no âmbito da actividade eleitoral.

Recursos Humanos

No decurso do ano de 2009 a Direcção-Geral de Administração Interna viu diminuir o

número total de colaboradores: iniciou o ano com 64 trabalhadores e terminou com

62 efectivos.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Dotação Corrigida Execução

33.004.831,00 31.481.858,00

Comparação da Dotação Corrigida com a Execução OrçamentalAno de 2009

2% 3%

95%

Distribuição do Orçamento por Actividades

Cooperação InternacionalPlaneamento Estratégico e Politica LegislativaAdministração Eleitoral

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 64

Não contando com os dirigentes superiores (4) e os dirigentes intermédios (9),

encontravam-se em efectividade de funções 49 trabalhadores, entre os quais 20

técnicos superiores, 2 coordenadores técnicos e 10 assistentes técnicos.

Apresenta-se de seguida uma tabela com o cálculo da pontuação dos recursos

humanos.

Pontuação dos Recursos Humanos

Grupo Profissional Total

1

UERHP Pontuação

2

Planeada Total

3

UERHE Pontuação

4

Executada

Dirigente Superior 853 80 844 79

Dirigente Intermédio 1.978 176 1.905 170

Consultores 526 48 498 45

Técnico Superior 4206 276 3.890 255

Especialista de Informática 226 36 223 36

Técnico de Informática 452 24 416 22

Coordenador Técnico 452 18 432 17

Assistente Técnico 2.826 104 2.658 98

Assistente Operacional 2.823 60 2.543 54

Total 14.342 822 13.409 776

Ao nível de dirigentes intermédios verificou-se a entrada de um Chefe de Núcleo.

No que se refere aos técnicos superiores, entraram quatro novos elementos e saíram

dois. Os assistentes operacionais contaram com a entrada de um elemento e os

assistentes administrativos com uma saída. A carreira dos técnicos de informática e

dos coordenadores operacionais manteve-se estável.

Uma análise da produtividade, conceito entendido como a relação entre desempenho

atingido e recursos humanos utilizados, permite constatar que o desempenho da

DGAI, com a utilização de recursos humanos abaixo do planeado, se posicionou acima

do projectado.

1 UERHP – Unidade Equivalente de Recursos Humanos Planeados, resulta da subtracção ao total dos dias do ano dos

Sábados, Domingos, Feriados Nacionais e Municipais, Tolerâncias de Ponto e os 25 dias de férias. O total resulta da multiplicação da UERHP pelo número de colaboradores da respectiva categoria. 2 Pontuação Planeada – Resulta da multiplicação da pontuação atribuída à categoria profissional pelo número de

colaboradores planeados para o ano 2009. 3 UERHE – Unidade Equivalente de Recursos Humanos Efectivos, resulta dos dias efectivos de Trabalho. O seu Total

resulta do somatório das UERHE de todos os colaboradores. 4 Pontuação Executada – Resulta da multiplicação da pontuação atribuída à categoria profissional pelo número de

colaboradores efectivos em 2009.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 65

Os resultados do desempenho (249%) associados a uma utilização dos recursos

humanos abaixo do planeado reflectem a eficaz operacionalização da estratégia

definida para 2009, já que se “produziu mais com menos recursos humanos”.

Conclui-se assim que, não obstante a necessidade de reforço e ajustamento de

pessoal, a DGAI contou com um quadro de pessoal estável, competente e motivado.

Pontuação Planeada e Executada

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

822776

Pontuação Planeada Pontuação Executada

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 66

3. Balanço Social

Neste capítulo apresentamos o Balanço Social da DGAI relativo ao ano de 2009,

organizado pela Divisão de Gestão de Pessoal da Secretaria-Geral do Ministério da

Administração Interna, em 30 de Março de 2010. Em Janeiro de 2009, encontravam-se

a exercer funções na DGAI 62 pessoas e em Dezembro do mesmo ano o número era o

mesmo. O presente Balanço Social foi elaborado ao abrigo do disposto no Decreto–Lei

n.º 190/96, de 9 de Outubro.

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 67

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 68

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 69

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_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 72

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_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 74

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 75

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 76

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 77

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 78

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 79

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 80

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 81

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 82

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 83

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 84

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 85

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 86

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 87

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 88

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 89

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 90

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 91

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 92

4. Avaliação Final

4.1 Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados

A avaliação da DGAI, quer em termos qualitativos quer em termos quantitativos, faz-

se, essencialmente, através dos resultados alcançados e dos desvios do QUAR. Assim e

em termos quantitativos, a DGAI apresenta uma taxa de realização que corresponde a

uma avaliação final de 249%.

Dos oito objectivos operacionais estabelecidos no QUAR, três foram atingidos e cinco

foram superados. Esta taxa de execução elevada deve-se em grande parte ao resultado

apurado no indicador 3 –“número de acessos ao site da DGAI”.

Estabeleceu-se como meta 4.000 acessos e verificaram-se 245.981. Este desvio

compreende-se pelo facto de ter sido implementado um novo modelo de

recenseamento com possibilidade de consultas através do site. Mas também se explica

pelo facto de um número bastante elevado de acessos ao “Portal do Eleitor” se ter

efectuado através do sítio da DGAI. Contudo, trata-se de uma situação irrepetível,

mesmo em futuros anos de intensa actividade eleitoral.

O quadro que se segue reflecte a taxa de concretização das metas estabelecidas para

os objectivos operacionais que fizeram parte integrante do QUAR da DGAI para 2009.

Objectivos operacionais Meta Ano 2009 Resultado Desvios

EFICÁCIA 568.71%

OB 1

Disseminar conhecimento e informação através de publicações em diferentes suportes

3 6 100%

4 4 0%

4.000 245.981 650%

OB 2

1 1 0% Dinamizar e promover a concepção de sistemas de indicadores que permitam a comparabilidade de

desempenho dos Serviços periféricos do MAI

EFICIÊNCIA 124.02%

OB 3

Intensificar as políticas de cooperação com as forças e serviços de segurança dos países beneficiários

80% 100.55% 26%

80% 107.48% 34%

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 93

2 2 0%

QUALIDADE 105.26%

OB 4

5% Aprofundar a democracia participativa nos actos eleitorais, através do sistema de automatização do recenseamento

95% 100%

PARÂMETROS

Eficácia Eficiência Qualidade

Ponderação 30% Ponderação 30% Ponderação 40%

1,70 0,37 0,42

Para além da informação reflectida no QUAR a DGAI disponibilizou, ao longo deste

relatório, as informações previstas no n.º 2 do art. 15º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de

Dezembro, que estabelece o SIADAP, que atestam o bom desempenho alcançado por

esta organização no cumprimento da sua missão.

Referimo-nos a outros objectivos operacionais que não fizeram parte do QUAR de

2009, mas que demonstram a grande actividade da DGAI evidenciada no quadro que

se apresenta de seguida.

Assim, do total destes objectivos operacionais, 31 % foram superados, 50 % atingidos e

19 % não foram atingidos.

Para além destes objectivos, a DGAI desenvolveu um conjunto de actividades e

projectos não quantificados, cuja taxa de realização é apresentada no quadro seguinte.

Projectos e Actividades previstas não quantificadas

Conjunto de

actividades

previstas

Nível de Realização

CO NC T S CA

111 110 1

Projectos e Actividades previstas quantificadas

Objectivos Operacionais Superados Atingidos Não Atingidos

42 13 21 8

_____________________________________________________________________________ DGAI - Relatório de Actividades 2009 94

Do total de 111 actividades não quantificadas apenas 1 foi transferida. Temos assim

uma percentagem de actividades concluídas de 99%.

4.2. Proposta do dirigente máximo da DGAI como resultado da Auto-

avaliação

Em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 18º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de

Dezembro, compete ao dirigente máximo propor a menção respeitante à avaliação

final do serviço. Esta proposta tem por base o resultado da auto-avaliação.

A DGAI, como já anteriormente referido, do total dos oito objectivos operacionais

constantes do QUAR para 2009, atingiu três e superou cinco.

Desta forma, em conformidade com o n.º 1 do art 18º, conjugado com o n.º 2 do art.

15º do citado diploma, a proposta é de desempenho BOM.

4.3. Conclusões prospectivas

Face aos resultados obtidos em 2009 a Direcção-Geral ambiciona manter a prestação

de um serviço público de qualidade aos seus múltiplos destinatários, pelo que

pretende prosseguir o esforço de melhorar a eficácia, eficiência e qualidade de todas

as suas áreas de actuação.

A instrumentação de controlo permitirá acompanhar o trabalho e gerir os recursos

técnicos, humanos e financeiros de forma rigorosa e proactiva, com ganhos de

produtividade e melhorias de comunicação intersectorial.

Lisboa, 15 de Abril de 2010