relatório de actividade do fundo de investimento mobiliário · interpolados, num período de um...

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1 ANO Rendibilidade Risco Classe de Risco 2004 16.97% 8.89% 3 2005 13.49% 6.97% 3 2006 31.49% 9.05% 3 2007 13.10% 15.22% 5 2008 -48.07% 28.71% 6 2009 35.40% 18.84% 5 2010 -14.73% 20.46% 6 2011 -29.51% 18.60% 5 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO HARMONIZADO PPA MONTEPIO Fundo de Poupança em Acções 30.06.2012 1. Política de Investimentos Tratando-se de um fundo de ações nacionais, com um objetivo de valorização patrimonial a médio/longo prazo, o investimento será efetuado em ações nacionais, bem como outros valores que nelas sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição, admitidas à negociação no mercado da Euronext Lisbon. Esse investimento em ações nacionais não será nunca inferior a 50% do valor global líquido do Fundo, sendo que o património do Fundo poderá ainda ser aplicado em unidades de participação em outros Fundos de investimento mobiliário, cujo valor global do Fundo seja composto, no mínimo, por 50% de ações cotadas na Euronext Lisbon. A soma do investimento em ações nacionais e nos fundos acima referidos terá que ser sempre superior a 75% do valor global do Fundo. O Fundo pode também ser constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e em outros ativos de curto prazo. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusive junto do depositário, até ao limite de 10% do valor líquido global do Fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários. A Gestora pode recorrer à utilização de instrumentos financeiros derivados para uma adequada gestão do Fundo. O Fundo não tem, em termos de investimento, qualquer especialização sectorial. 2. Rendibilidade do Fundo A rendibilidade efetiva do Fundo, no 1º Semestre de 2012, foi de -6,05%. As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, uma vez que o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). 3. Activos sob gestão, número/valor unitário de unidades de participação O valor total da carteira do Fundo era, a 30 de Junho de 2012, de 311 mil Euros.

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ANO Rendibilidade Risco Classe de Risco

2004 16.97% 8.89% 3

2005 13.49% 6.97% 3

2006 31.49% 9.05% 3

2007 13.10% 15.22% 5

2008 -48.07% 28.71% 6

2009 35.40% 18.84% 5

2010 -14.73% 20.46% 6

2011 -29.51% 18.60% 5

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO HARMONIZADO

PPA MONTEPIO – Fundo de Poupança em Acções

30.06.2012 1. Política de Investimentos Tratando-se de um fundo de ações nacionais, com um objetivo de valorização patrimonial a médio/longo prazo, o investimento será efetuado em ações nacionais, bem como outros valores que nelas sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição, admitidas à negociação no mercado da Euronext Lisbon. Esse investimento em ações nacionais não será nunca inferior a 50% do valor global líquido do Fundo, sendo que o património do Fundo poderá ainda ser aplicado em unidades de participação em outros Fundos de investimento mobiliário, cujo valor global do Fundo seja composto, no mínimo, por 50% de ações cotadas na Euronext Lisbon. A soma do investimento em ações nacionais e nos fundos acima referidos terá que ser sempre superior a 75% do valor global do Fundo. O Fundo pode também ser constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e em outros ativos de curto prazo. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusive junto do depositário, até ao limite de 10% do valor líquido global do Fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários. A Gestora pode recorrer à utilização de instrumentos financeiros derivados para uma adequada gestão do Fundo. O Fundo não tem, em termos de investimento, qualquer especialização sectorial.

2. Rendibilidade do Fundo

A rendibilidade efetiva do Fundo, no 1º Semestre de 2012, foi de -6,05%.

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, uma vez que o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

3. Activos sob gestão, número/valor unitário de unidades de participação

O valor total da carteira do Fundo era, a 30 de Junho de 2012, de 311 mil Euros.

2

A composição da carteira do Fundo, no final do primeiro semestre de 2012 está discriminada no Anexo 1 deste Relatório.

O número de unidades de participação em circulação, o seu valor unitário e o valor líquido global do Fundo no final de cada um dos últimos 3 anos civis, são os seguintes:

4. Comissões suportadas pelos participantes do fundo Nos últimos três anos não houve qualquer variação nas comissões cobradas aos participantes do fundo, sendo as mesmas as seguintes:

Comissão de Subscrição – 0%

Comissão de Resgate - 0%

5. Custos e Proveitos do fundo Os Custos e Proveitos do fundo no último ano civil são os seguintes:

Dos quais destacamos os seguintes custos suportados pelo fundo:

Lisboa, 19 de Julho de 2012

Custos 2009 2010 2011

Comissão de Gestão 15 161 19 116 9 035

Comissão de Depósito 1 083 1 365 645

Taxa de Supervisão 1 200 1 200 1 200

Custos de Auditoria 1 020 1 210 1 238

Comissão de Carteira de Titulos 4 484 4 468 2 895

(*) Valores referentes ao 1º semestre 2012

600

613

368

30-06-2012 (*)

2 276

163

3

Anexo 1

Fundo de Investimento : PPA Montepio

Composição da Carteira em 2012-06-30

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação

(EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Merc. Cot. Oficiais de Bolsa Val. Port. 282 168

1.1.4 - Ações

Martifer SGPS SA 6 500 0.65 0.65 10 000 EUR

Sonae Capital 3 200 0.16 0.16 20 000 EUR

EDP Renováveis SA 4 052 2.70 2.70 1 500 EUR

Portucel-Nom 12 474 1.92 1.92 6 500 EUR

EDP-Nom. 14 912 1.86 1.86 8 000 EUR

Brisa 14 645 2.53 2.53 5 800 EUR

BCP-NO 13 720 0.10 0.10 140 000 EUR

BESCL 18 830 0.54 0.54 35 000 EUR

BSCH-Portugal-KBS AM 13 567 5.21 5.21 2 604 EUR

BPI SGPS -NoPr 14 526 0.54 0.54 27 000 EUR

Ibersol - SGPS 8 600 4.30 4.30 2 000 EUR

SONAE 5 521 0.41 0.41 13 400 EUR

REDITUS 12 830 3.30 3.30 3 888 EUR

SAG GEST SGPS 7 800 0.39 0.39 20 000 EUR

Mota Engil SGPS 7 695 1.03 1.03 7 500 EUR

Jer.Martins-SGPS 23 985 13.33 13.33 1 800 EUR

Semapa - Nominativas 2 465 4.93 4.93 500 EUR

ZON Multimédia SGPS 15 191 2.34 2.34 6 500 EUR

SONAECOM 9 803 1.31 1.31 7 500 EUR

Galp Energia 31 000 10.00 10.00 3 100 EUR

Portugal Telecom 30 404 3.46 3.46 8 800 EUR

ALTRI SGPS SA 10 450 1.05 1.05 10 000 EUR

282 168

282 168

7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 34 131

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO Montepio EUR 0.4840% 1 34 131 EUR

34 131

34 131

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.2 - Valores Passivos -4 843

-4 843

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 311 456

60 610.00 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

4

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2012

(valores em euros)

PERÍODO

N-1

CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO

BRUTO MV mv/P LÍQUIDO LÍQUIDO N N-1

CARTEIRA DE TITULOS CAPITAL DO OIC

21 OBRIGAÇÕES 61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 302 317 483 535

22 ACÇÕES 458 656 3 182 179 670 282 168 654 430 62 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS -703 289 -666 408

23 OUTROS TITULOS DE CAPITAL 64 RESULTADOS TRANSITADOS 731 466 927 354

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS

25 DIREITOS

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA 66 Resultado Liquído do Exercicio -19 038 -20 880

TOTAL DA CARTEIRA DE TITULOS 458 656 3 182 179 670 282 168 654 430 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 311 456 723 601

OUTROS ACTIVOS

31 OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS

TOTAL DE OUTROS ACTIVOS 0 0 0 0 0 481 Provisões para Encargos

TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 0 0

TERCEIROS TERCEIROS

411+…+418 Contas de Devedores 0 0 14 705 421 Resgates a Pagar aos Participantes 338

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 0 0 0 0 14 705 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes

DISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar 1 083 992

11 CAIXA 424+...+429 Outras Contas de Credores 2 611 68 060

12 DEPÓSITOS À ORDEM 34 130 34 130 125 548 43+12 Empréstimos Obtidos

13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO TOTAL DOS VALORES A PAGAR 3 694 69 390

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 34 130 0 0 34 130 125 548 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS 0 612

51 ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 1 1 69 56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO 58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 1 149 1 149

58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 59 CONTAS TRANSITÓRIAS PASSIVAS

59 CONTAS TRANSITÓRIAS ACTIVAS TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 1 149 1 761

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 1 0 0 1 69

TOTAL DO ACTIVO 492 787 3 182 179 670 316 299 794 752 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 316 299 794 752

Número total de unidades de participação em circulação: 60 610 96 940 Valor Unitario da Unidade de Participação 5.1387 7.4644

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

PPA MONTEPIO

ACTIVOS PASSIVOS

PERIODO N PERÍODOS

5

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2012

PPA MONTEPIO

(VALORES EM EUROS)

CODIGO CUSTOS E PERDAS PERIODO N PERIODO N-1 CODIGO PROVEITOS E GANHOS PERIODO N PERIODO N-1

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

712+713 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 812+813 Da carteira de Titulos e Outros Activos

711+714+717+718 De Operações Correntes 2 0 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 102 326

719 De Operações Extrapatrimoniais 819 De operações extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS RENDIMENTO DE TITULOS E OUTROS ACTIVOS

722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 368 1 901 822+...+824/5 Da carteira de Titulos e Outros Activos 9 840 11 472

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 3 042 6 694 829 De Operações Extrapatrimoniais

729 De Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832+833 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 313 450 127 153

732+733 Na Carteira de Titulos e outros Activos 338 799 148 163 831+838 Outros, de Operações Correntes

731+738 Outras, em Operações Correntes 839 Em Operações Extrapatrimoniais

739 Em Operações Extrapatrimoniais REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

IMPOSTOS 851 Provisões para encargos

7411+7421 Impostos sobre o Rendimento 348 2 453

7412+7422 Impostos Indirectos

7418+7428 Outros Impostos 86 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

75 PROVISÕES DO EXERCICIO

751 Provisões para Encargos

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 613 620 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 323 392 138 951

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 343 172 159 831

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

781 Valores Incobraveis 881 Recuperação de Incobraveis

782 Perdas Extraordinarias 882 Ganhos Extraordinários

783 Perdas de Imputaveis a Exercicios Anteriores 883 Ganhos Imputaveis a Exercicicios Anteriores

788 Outros Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 742 0

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 742 0

63 IMPOSTOS SOBRE OS RENDIMENTOS DO EXERCICIO

66 RESULTADO LIQUIDO DO PERIODO( se >0) 66 RESULTADO LIQUIDO DO PERIODO( se< 0) 19 038 20 880

TOTAL 343 172 159 831 TOTAL 343 172 159 831

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Titulos e Outros Activos -15 877 -11 439 D-C Resultados Eventuais 742 0

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C+7411/8+7421/8 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento -18 690 -18 427

B-A Resultados Correntes -19 780 -20 880 B+D-A-C Resultados Liquidos do Periodo -19 038 -20 880

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

6

PPA MONTEPIO - Plano de Poupança em Acções

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 30 DE JUNHO DE 2012 (valores em euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO OIC

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 16 570 6 938

… 16 570 6 938

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 27 935 295 188

Rendimentos pagos aos participantes

… 27 935 295 188

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -11 365 -288 250

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros activos 125 582 699 284

Reembolso de títulos

Resgates de unidades de participação

Rendimento de títulos e outros activos 10 592 11 472

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Outros recebimentos relacionados com a carteira

136 174 710 755

PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos 105 649 407 666

Subscrição de unidades de participação

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Comissões de Bolsa suportadas 0 63

Comissões de corretagem 363 1 389

Outras taxas e comissões 1

Outros pagamentos relacionados com a carteira

106 012 409 119

Fluxo das operações da carteira de títulos 30 162 301 637

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Operações cambiais

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações

Margem inicial em contratos futuros

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas

0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre futuros

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas

0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2012 30-06-2011

7

PPA MONTEPIO - Plano de Poupança em Acções

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 30 DE JUNHO DE 2012 (valores em euros)

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 153 290

Contratacção Emprestimos

Comissões em operações de empréstimo de titulos

Outros recebimentos correntes 0 231

153 521

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 2 338 6 018

Comissão de depósito 167 430

Reembolso Empréstimo

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 2

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 1 081 3 328

…..

Outros pagamentos correntes 620 1 485

4 208 11 260

Fluxo das operações de gestão corrente -4 055 -10 740

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 743

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores

Recuperação de incobráveis

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 743

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias

Perdas imputáveis a exercícios anteriores

…..

Outros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das operações eventuais 743 0

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 15 485 2 647

Disponibilidades no início do período…….(B) 18 645 122 901

Disponibilidades no fim do período….(C) = (B)+-(A) 34 130 125 548

0

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2012 30-06-2011

8

PPA MONTEPIO – Fundo de Poupança em Acções

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2012

(Montantes expressos em Euros - €)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Aberto PPA Montepio iniciou a sua atividade em 21 de novembro de 1997. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem como objectivo a captação de disponibilidades financeiras. O Fundo destina-se apenas a pessoas singulares com um perfil para assumir riscos, com capacidade para suportar oscilações de preços nas Unidades de Participação e com perspetivas de investimento a médio/longo prazo. De acordo com o regulamento de gestão, os rendimentos do Fundo não são distribuídos, sendo incorporados no valor da unidade de participação. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Montepio Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de entidade comercializadora e de banco depositário são exercidas pela Caixa Económica Montepio Geral. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Fundos de Investimento Mobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 1 - Quadro 1 - CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. A qualidade de participante adquire-se mediante a subscrição e aquisição de um mínimo de uma unidade de participação.

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2012 apresenta o seguinte detalhe:

(Valores em Euro)

Em 1/1/2012 Subscrições Resgates Dist.Result Outros Res.Periodo Em 30/06/2012

Valor base 311 764 15 594 25 041 302 317

Diferença p/valor base -701 371 976 2 894 -703 289

Resultados distribuidos

Resultados acumulados 927 354 -195 888 731 466

Resultados do período -195 888 195 888 -19 038 -19 038

SOMA 341 859 16 570 27 935 0 -19 038 311 456

Nº unidades participação 62 503 3 125 5 018 60 610

Valor unidade participação 5.4695 5.3023 5.5667 5.1387

Descrição

9

Nota 1 - Quadro 3

A evolução mensal do valor do Fundo e do valor da unidade de participação no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2012 foi a seguinte:

Nota 3 - Quadro 1 - Inventário da Carteira de Títulos

A carteira de títulos em 30 de Junho de 2012 tem a seguinte composição:

EVOLUÇÃO DO OIC (Valores em Euro)

VLGF VALOR DA UP Nº de U.Ps em Circulação

Janeiro 328 632 5.3490 61 438

Fevereiro 347 241 5.6789 61 146

Março 331 828 5.6225 59 018

Abril 314 527 5.3718 58 552

Maio 292 292 4.8294 60 524

Junho 311 456 5.1387 60 610

2012

10

Nota 3 - Quadro 2

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2012 foi o seguinte:

Nota 4 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas 1.Valorização activos 1.2.Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos activos que integram o património do fundo será as 17 horas de Lisboa. O momento do dia relevante para a determinação da composição da carteira, será o mesmo do parágrafo anterior, tendo em conta todas as transacções efectuadas até esse momento. 1.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

1.2.1. Valores Mobiliários

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados deve corresponder à última cotação disponível reportada no momento de referência. Nas situações em que os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados não tenham sido objeto de transação não se conhecendo por isso a cotação do dia ou essa cotação não puder ser utilizada por não ser representativa, utiliza-se a última cotação de fecho efetuada até ao prazo de 15 dias. Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado o valor a considerar deve refletir o último preço efetuado, reportado nos momentos de referências

11

anteriormente definidos, no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transações. Para a valorização dos ativos cotados ou negociados em mercados regulamentados mas que não tenham sido objeto de transação nos 15 dias que antecedem a respectiva valorização, utiliza-se o critério de valorização de valores mobiliários não cotados. Relativamente aos critérios de valorização dos valores mobiliários não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados, aplica-se o disposto nas alíneas seguintes.

O valor das ofertas de compra firmes ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos Valores Mobiliários.

Na impossibilidade da recolha dos respetivos preços, a Entidade Gestora recorre aos modelos de avaliação universalmente aceites, tais como o modelo dos fluxos de caixa descontados, que sejam considerados adequados para as características do ativo a valorizar.

Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, a Entidade Gestora adota o critério que tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pelo mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

1.2.2 Instrumentos Financeiros Derivados Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados será utilizado o preço de referência divulgado pelo respetivo Mercado para efeitos de liquidação dos contratos nos Momentos de Referência anteriormente definidos. Nos instrumentos derivados não admitidos à negociação em que o apuramento da cotação não é possível ou nos casos em que a cotação existente não é considerada representativa, serão utilizadas as seguintes fontes para apuramento da cotação:

Sistemas internacionais de Informação como a Bloomberg e Reuters ou outros considerados credíveis pela Entidade Gestora;

Instituições financeiras da escolha da Entidade Gestora, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos valores mobiliários em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra e venda;

Fórmulas de valorização que assentem em modelos teóricos universalmente utilizados que, no entendimento da Entidade Gestora sejam consideradas mais adequadas às características do instrumento a valorizar.

2. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 2.1. Comissão de gestão Pelos serviços prestados pela sociedade gestora, ao fundo será imputado diariamente uma comissão de gestão de 1,40% anual, calculada sobre o valor global do fundo, a qual lhe será cobrada mensalmente.

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2.2. Comissão de depósito Pelo exercício das suas funções de depositário, a entidade depositária terá direito a uma comissão de depósito de 0,10% anual, calculada sobre o valor global do fundo, sendo-lhe imputado diariamente e cobrado mensalmente. 2.3. Outros encargos As despesas relativas à compra e venda de valores por conta do fundo constituem encargos deste (designadamente comissões de corretagem, taxas de bolsa e outros encargos legais e fiscais). É devida à CMVM uma taxa de supervisão imputada diariamente ao fundo e cobrada mensalmente. As despesas com auditorias externas e revisores oficiais de contas, exigidas pela lei em vigor, constituem também encargos do fundo. 3. Política de rendimentos O fundo é um fundo de capitalização, isto é, não distribui rendimentos, sendo os mesmos incorporados no valor da unidade de participação. Nota 13 - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 30 de Junho de 2012, qualquer operação de cobertura do risco de cotações, apresentando na referida data a seguinte exposição:

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Nota 15 - DIVERSOS CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO EM JUNHO DE 2012

Os diversos custos imputados aos fundos de investimento mobiliário em 30 de Junho de 2012 são os seguintes:

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KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., a firma portuguesa membro da rede KPMG, composta por firmas independentes afiliadas da KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça.

KPMG & Associados - S.R.O.C., S.A. Capital Social: 2.840.000 Euros - Pessoa Colectiva Nº PT 502 161 078 - Inscrito na O.R.O.C. Nº 189 - Inscrito na C.M.V.M. Nº 9093

Matriculada na Conservatória do registo Comercial de Lisboa sob o Nº PT 502 161 078

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários

(CVM) e com a redacção actual do n.º 1 do artigo 43º e do n.º 2 do artigo 67º do Decreto-Lei n.º 252/03, de 17 de Outubro, republicado no Anexo I do Decreto-Lei n.º 71/2010, de 18 de Junho, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2012, do PPA Montepio - Fundo de Poupança em Acções, gerido pela entidade gestora Montepio Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 316.299 euros e um total de capital do Fundo de 311.456 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 19.038 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do período de seis meses findo naquela data, e no correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Montepio Gestão

de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) que a informação financeira histórica, preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites, seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados;

f) a manutenção de um registo das transacções sobre valores mobiliários cotados realizadas fora de bolsa; e

g) o ressarcimento e a divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e resgate ao património do Fundo, nos termos legais.

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3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes

de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações

constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação;

- a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do Fundo;

- a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo;

- a verificação, numa base de amostragem, do cumprimento dos critérios de avaliação definidos no Regulamento de Gestão do Fundo;

- a verificação do controlo e a apreciação de eventuais operações efectuadas fora de bolsa;

- a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do Fundo;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião.

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Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam

de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do PPA Montepio - Fundo de Poupança em Acções gerido pela entidade gestora Montepio Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. em 30 de Junho de 2012, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do período de seis meses findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase 8. Sem afectar a nossa opinião expressa no parágrafo acima, gostaríamos de salientar que no

que se refere ao valor líquido global do Fundo, verificámos que, com referência a 30 de Junho de 2012, o Fundo está em incumprimento com o limite definido na alínea c) do artigo 14.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro com as sucessivas alterações até à presente data, que estabelece que a CMVM pode revogar a autorização do OIC se este não atingir o valor líquido global de 1.250.000 euros durante mais de seis meses. Nesta data, o valor líquido global do Fundo é de 311.456 euros. Este facto foi comunicado pela CMVM através de carta datada de 30 de Maio de 2012, tendo a Montepio Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. respondido através de carta datada de 8 de Junho de 2012.

Relato sobre outros requisitos legais 9. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante

com as demonstrações financeiras do período. Lisboa, 16 de Agosto de 2012 KPMG & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. (n.º 189) representada por Vitor Manuel da Cunha Ribeirinho (ROC n.º 1081)