relatório da comissão para a eficiência operacional da justiça (2010-2013)

32
Programa de Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013) Eficiência e Produtividade do Sistema Judicial – Um Desafio que Temos de Vencer 20 de Julho de 2010

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Criada por despacho do Ministro da Justiça Alberto MArtins, a Comissão deu cumprimento a um objectivo fixado pelo PEC em 2010, estudando as questões relacionadas como as ineficiências detectadas no sistema de Justiça e a forma de as superar. O seu trabalho contribuíu relevantemente para a fixação pelo Conselho de Ministros de 17 de Fevereiro de 2011 das reformas estuturais a adoptar no seector e respesctiva calendarização, que foi afectada pela crise política de Março de 2011, que levou à queda do Governo e à dissolução do Parlamento

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Page 1: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

1

Programa de Eficiência Operacional da Justiça

(2010-2013)

Eficiência e Produtividade doSistema Judicial – Um Desafio queTemos de Vencer

20 de Julho de 2010

Page 2: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Plano da apresentação Introdução

Eficiência, eficácia e qualidade de serviço

Indicadores de qualidade de serviço

Indicadores de eficiência e produtividade

Propostas

Indicadores de eficácia

2

Page 3: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Conceitos

Eficiência

Eficácia

Qualidade

Promoção de:

Eficácia: grau em que se atingem os resultadospretendidos

Objectivo: Alcançar mais e melhoresresultados

(ex.: mais processos findos)

Eficiência: Relação entre os resultados atingidos eos recursos utilizados

Objectivo: Obter mais resultados commenos recursos

(ex.: mais processos findos com menosrecursos humanos)

Qualidade: orientação das organizações em funçãodas necessidades dos seus “clientes”

Objectivo: Corresponder melhor àsexpectativas dos utentes da Justiça

(ex.: reduzir a duração média dosprocessos)

Introdução

3

Page 4: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Tempo médio decorrido entre a entrada do processo

em tribunal e o seu termo, altura em que é proferida

decisão final, na forma de acórdão, sentença ou

despacho na respectiva instância, independentemente

do trânsito em julgado.

Indicadores de qualidade de serviço

Duração média dos processos findos

Este indicador mostra uma

degradação acentuada da qualidade

de serviço nas acções cíveis

Última década

Perspectiva

4

Page 5: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da duração média dos processosfindos, 1991 - 2009

Perspectiva

Duração média a variar entre 1ano e 2 meses e 1 ano e 4meses, consoante a áreaprocessual

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível Justiça penal

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível Justiça penal Justiça laboral

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível Justiça penal Justiça laboral Justiça tutelar

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível Justiça penalJustiça laboral Justiça tutelar Acções executivas cíveis

Duração média inferior à registada

em 1991

Duração média a variar entre 2anos e 3 anos e 8 meses

5

05

1015202530354045

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(meses)

Total Justiça cível Justiça penalJustiça laboral Justiça tutelar Acções executivas cíveis

Page 6: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Sendo igual a 100%, o volume de processos entrados foiigual ao dos findos, logo, a variação da pendência é nula

Sendo superior a 100%, ocorreu uma recuperação dapendência

Se inferior a 100%, o volume de entrados foi superior aodos findos, logo, gerou-se pendência para o ano seguinte

Taxa de resolução/Clearance rate

Entre 2006 e 2008 houve uma

redução da pendência mas em 2009 a

situação voltou a agravar-se

Últimos anos

PerspectivaIndicadores de eficácia(CEPEJ - SATURN guidelines for judicial management)

6

Page 7: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da taxa de resolução processual(clearance rate), 1991 - 2009

Perspectiva

92,8

%

89,6

%

94,0

%

88,3

%

86,4

%

87,0

%

86,4

%

101,

6%121,

5%

93,4

%

89,2

%

87,0

%

88,6

%

88,9

%

88,8

%

92,7

%

89,4

%

98,7

%

96,6

%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Justiça Tutelar Total

7

Reforma do Código da Estrada

Plano de Acção para o Descongestionamento

dos Tribunais

(PADT)

Page 8: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da taxa de resolução processual(clearance rate), 1991 - 2009

Perspectiva

96,5

%

95,0

%

100,

8%

105,

5%

98,2

%

92,3

%

92,9

%

95,9

%

100,

9%

95,4

%

107,

4%

96,9

%

95,5

%

91,5

%

88,6

%

109,

6%

89,7

%

94,2

%

110,

4%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Justiça Laboral Total

8

Reforma do Código da Estrada

Plano de Acção para o Descongestionamento

dos Tribunais

(PADT)

Page 9: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da taxa de resolução processual(clearance rate), 1991 - 2009

Perspectiva

101,

4%

145,

5%

103,

6%

93,6

%

90,9

%

88,3

%

86,0

%

86,6

%

90,3

%

101,

3%

118,

7%

103,

7%

83,2

%

83,5

%

84,9

%

138,

1%

94,3

%

85,4

%

98,5

%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Justiça Penal Total

9

Reforma do Código da Estrada

Plano de Acção para o Descongestionamento

dos Tribunais

(PADT)

Page 10: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da taxa de resolução processual(clearance rate), 1991 - 2009

Perspectiva

77,6

%

95,2

%

106,

7%

104,

7%

77,4

%

78,8

%

84,9

%

86,7

%

86,3

%

93,5

%

84,5

%

73,7

%

68,0

%

76,0

%

77,2

%

78,6

%

80,0

%

88,4

%

96,0

%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Justiça Cível Total

10

Reforma do Código da Estrada

Plano de Acção para o Descongestionamento

dos Tribunais

(PADT)

Page 11: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução da taxa de resolução processual(clearance rate), 1991 - 2009

Perspectiva

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

84,3

%

105,

6%

104,

6%

100,

9%

82,8

%

82,8

%

86,1

%

88,2

%

90,0

%

95,3

%

94,6

%

83,1

%

74,4

%

79,7

%

80,8

%109,

0%

88,8

%

87,3

%

98,5

%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Total

Reforma do Código da Estrada

Plano de Acção para o Descongestionamento

dos Tribunais

(PADT)

11

Page 12: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Tempo necessário, caso se mantivesse o ritmo do último ano

e admitindo que não entrariam mais processos, para que a

pendência se reduzisse a 0

Este indicador permite aferir a forma como um sistemajudicial gere o seu fluxo de processos

Prazo de eliminação da pendência/Disposit ion time

Tendência global de evolução

desfavorável desde 1991 e situação

actual preocupante na justiça cível

Destaques

PerspectivaIndicadores de eficácia(CEPEJ - SATURN guidelines for judicial management)

12

Page 13: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A evolução do disposition time, 1991 - 2009 Perspectiva

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

Total

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

Total Justiça Cível

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

Total Justiça Cível Justiça Penal

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

Total Justiça Cível Justiça Penal Justiça Laboral

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

(dias)

Total Justiça Cível Justiça PenalJustiça Laboral Justiça Tutelar

Valores similares aos de 1991

Total: 2 anos e 7 meses

Justiça cível: 3 anos e 6 meses

+ 11 meses

13

Page 14: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

O rácio dos resultados obtidos num determinado

período divididos pelos recursos empregues nesse

mesmo período

Eficiência

PerspectivaIndicadores de eficiência(CEPEJ - SATURN guidelines for judicial management)

Produtividade

14

Page 15: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

PerspectivaIndicadores de EficiênciaDespesa de Funcionamento do MJ (serviços integrados)

Os recursos com maior

peso no sistema judicial

são os recursos humanos

O subsistema com maior

peso no sistema judicial é

o subsistema tribunais

15

Page 16: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Magistrados judiciais

Recursos financeiros

Recursos humanos

Produtividade Perspectiva

Resultados obtidos

Recursos empregues

Número de processos findos (serão apresentados também os processos

entrados (procura imediata) e pendentes (procura acumulada) para enquadramento)

Não serão considerados nesta análise

Funcionários judiciais

Magistrados do Ministério Público

Não serão considerados nesta análise

16

Page 17: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Procura imediata, 1991 - 2009

Processos entrados (procura imediata)

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Processos entrados

+28,1% entre 1995 e 2009 (+13,1% face a 1991)

Perspectiva

O número de processos entrados manteve-se relativamente

estável (procura imediata razoavelmente constante)17

Page 18: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Procura acumulada, 1991 - 2009

Processos pendentes (procura acumulada)

Perspectiva

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Processos pendentes

O número de processos pendentes mais do que duplicou (procura

acumulada com forte crescimento)18

Page 19: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Oferta (resultados obtidos), 1991 - 2009

Processos findos (resultados obtidos)

Perspectiva

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Processos findos

+33,7% entre 1995 e 2009 (-3,4% face a 1991)

O número de processos findos decresceu em 2009

(oferta diminuiu)19

Page 20: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Recursos: magistrados judiciais, 1991 - 2009

Magistrados judiciais

1.31

1

1.27

7

1.26

2

1.25

2

1.22

5

1.19

4

1.11

1

1.08

2

1.08

3

1.02

1

1.02

7

984

954

920

884

821

786

781

777

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Magistrados judiciais

Perspectiva

O número de magistrados judiciais aumentou consideravelmente

20

Page 21: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Recursos: funcionários judiciais, 1991 - 2009

Funcionários judiciais

Perspectiva

7069

713475

37

7741

8007

8065

8088

8112

8247

7774

6832

6351

6173

6000

5732

5763

5296

5396

5451

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Funcionários de Justiça

O número de funcionários judiciais diminuiu desde 2005, mas é

superior a 199121

Page 22: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Produtividade: magistrados judiciais, 1991 - 2009

Produtividade: magistrados judiciais

Perspectiva

47858

3

589

573

502

49060

6

583

54662

3

586

561

529

538

531

1029

928

844

835

0

200

400

600

800

1000

1200

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Média de proc. findos por magistrado judicial

Tendência negativa na última década;

2009 apresenta o valor mais reduzido dos anos considerados

22

Page 23: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Produtividade: funcionários judiciais, 1991 - 2009

Produtividade: funcionários judiciais

Perspectiva

89

104

9993

7773

837872

828887828282

147

138

122

119

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994199319921991

Média de proc. findos por funcionário de Justiça

Comportamento estacionário entre 1995 e 2009

23

Page 24: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A eficiência e a produtividade do Sistema Judicialtem vindo a diminuir

Perspectiva

A análise aos resultados obtidos e aos recursos empregues nas últimas 2 décadas permite concluir que:

O número de processos entrados (procura imediata) tem-se mantido estável

Os recursos humanos cresceram fortemente no períodoconsiderado (em particular o número de magistradosjudiciais)

O número de processos findos (oferta do sistema) nãoaumentou

O número de processos pendentes (procura acumulada)não diminuiu

Ao contrário do que sucedeu nos outros sectores dasociedade, a produtividade não aumentou

Como explicar esta situação, quando outros recursos

materiais e tecnológicos têm sido colocados à disposição

do sistema (internet, computadores, aplicações informáticas) e quando se

tem investido na formação ?

24

Page 25: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Perspectiva

“Ainda de outra forma, este rácio aqui descrito entre

os meios judiciais e a produtividade judicial, deve

ajudar a explicar que terá que ser possível gerir os

mesmos meios de melhor forma porque se

demonstrou que aumentar os meios por si só nada

altera.”

Nuno Garoupa

(University of Illinois College of Law)

Outros estudos chegaram à mesma conclusão

25

Page 26: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

0100200300400500600700800900

1000

Juízos Cíveis Juízos Criminais

Lisboa Porto

901

333

708

345

0100200300400500600700800900

1000

Juízos Cíveis Juízos Criminais

Lisboa Porto

Algumas comparações interessantes sobre aprodutividade média por magistrado judicial

Comparação Lisboa-Porto

Perspectiva

+3,6%

+27,3%

26

Page 27: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Algumas comparações interessantes sobre aprodutividade média por magistrado judicial

Tribunais de família e menores

Perspectiva

0

200

400

600

800

1000

1200

Braga Coimbra Faro Funchal Lisboa P. Delgada

Porto Setúbal

Tribunais de Família e Menores

610

963

717610

400 445660

569

0

200

400

600

800

1000

1200

Braga Coimbra Faro Funchal Lisboa P. Delgada

Porto Setúbal

Tribunais de Família e Menores

+140,9%

27

Page 28: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

Algumas comparações interessantes sobre aprodutividade média por magistrado judicial

Tribunais de pequena instância

Perspectiva

0

500

1000

1500

2000

2500

Tribunal de Pequena Instância Cível

Tribunal de Pequena Instância Criminal

Lisboa Porto Loures

2236

810829 932

2540

500

1000

1500

2000

2500

Tribunal de Pequena Instância Cível

Tribunal de Pequena Instância Criminal

Lisboa Porto Loures

+169,7%

+266,9%

28

Page 29: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A pendência cresce maisacentuadamente em toda afaixa litoral, onde se registamas maiores densidadespopulacionais

+ pessoas ⇒ + processos

+ processos ⇒ + processospendentes

A distribuição geográfica da produtividadepor comarca em 2009

Perspectiva

29

Page 30: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A produtividade por comarca em 2009 –justifica-se?

Perspectiva

Ponta do Sol: 1072 processos

findos por magistrado

judicial

Monchique: 104 processos findos por magistrado

judicial

Carrazeda de Ansiães: 25

processos findos por funcionário

judicial

Lisboa: 149 processos findos por funcionário

judicial

30

Page 31: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

A produtividade por comarca em 2009 –justifica-se? Perspectiva

?Produtividade dos

magistrados judiciais

?Produtividade dos

funcionários judiciais

É justo que pessoas com:

•Mesma nível de formação (homogeneidadena formação de base);

•Mesmo nível remuneratório (homogeneidadesalarial);

produzam entre 6 a 10 vezes mais que outras,apenas por motivos de localização geográficaou de pressão gerada pela procura assimétricado sistema judicial?

…a produtividade deve ser responsabilidade detodo o sistema judicial e não apenas ónusdaqueles que se encontram sobre grandepressão…

As diferenças de produtividade entrecomarcas devem-se a diferenças na:

Complexidade dos processos?

Qualidade das decisões?

Esforço dos recursos humanos?

Pressão imposta pela procura?

Especialização?

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Page 32: RElatório da Comissão para a Eficiência Operacional da Justiça (2010-2013)

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