relatório da avaliação da interface do portal ufs
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Este artigo, elaborado como forma de avaliação da matéria Interface Humano Computador, tem como objetivo mostrar como foi realizada a avaliação da interface do Portal UFS e seus principais resultados, seguindo os princípios de usabilidade, padrões Web e acessibilidade.TRANSCRIPT
Relatório da Avaliação da Interface do Portal UFS
Diego A. Martins1, Diego A. de O. Meneses1, Felipe J. R. Vieira1
1Departamento de Computação – Universidade Federal de Sergipe (UFS)São Cristovão – SE – Brazil
{diego.amartins, diegoarmandooo, felipejrvieira}@yahoo.com.br
Resumo. Este artigo, elaborado como forma de avaliação da matéria Interface Humano Computador, tem como objetivo mostrar como foi realizada a avaliação da interface do Portal UFS e seus principais resultados, seguindo os princípios de usabilidade, padrões Web e acessibilidade.
1. IntroduçãoO Portal UFS tem como função ser um meio de comunicação fácil e prático entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a sociedade. Informações sobre ensino, pesquisa e extensão devem ser apresentadas de forma clara a todos os interessados, não importando se eles são internos ou externos à universidade.
Este trabalho analisa a interface do Portal UFS através de três visões: a da usabilidade, proposta por Nielsen (1993); a dos padrões Web, desenvolvido por Vora (2009) e a da acessibilidade, proposta pela W3C e editada por Henry et al (2008). Devido às inúmeras quantidades de páginas e sistemas presentes no Portal, foi decidido fazer apenas a avaliação da tela inicial, pois esta serve de entrada para interação com o usuário e forma de acesso para outras partes do site. Esta escolha também possibilitou a realização de uma avaliação com maior profundidade.
A estrutura do artigo está dividida em cinco seções: a segunda trata do referencial teórico, a terceira da metodologia de avaliação, na quarta seção é realizada a avaliação da interface do Portal UFS e por último são feitas as conclusões.
2. Referencial TeóricoPara o desenvolvimento deste trabalho foi necessário o entendimento dos conceitos que foram utilizados como base para avaliação. Estes são: usabilidade, padrões Web e acessibilidade, que serão apresentados a seguir.
2.1. UsabilidadePela definição da International Organization for Standardization (1997), usabilidade é a medida pela qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico.
Na área de computação, a usabilidade está relacionada aos estudos de Ergonomia e de IHC(Interface Humanocomputador), ou seja, a usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface e a capacidade que o software tem em permitir que o usuário alcance seus objetivos de interação com o sistema de maneira simples.
Um sistema computacional é dito usável se apresentar fácil aprendizagem, uma utilização eficiente e apresentar poucos erros. Além disso, ele deve facilitar os caminhos
que o usuário deve percorrer para usálo, deixando o usuário mais à vontade e mais independente.
Até quem tem dificuldade motora ou problemas de navegação por falta de conhecimento técnico poderá alcançar o que deseja, se os processos de usabilidade forem respeitados.
2.2. Padrões WebOs padrões Web são padrões de desenvolvimento para aplicações Web, que descrevem e apontam a solução correta de problemas comuns a essas aplicações. Eles são usados por serem soluções testadas e comprovadas para resolver problemas já conhecidos, aprimorando o processo de design da interface, tornandoas mais consistentes e reusáveis. Além disso, é possível criar uma boa documentação do processo, tornando as aplicações Web mais utilizáveis.
As motivações para a criação e o uso dos padrões é a flexibilidade da arquitetura das aplicações Web, o conjunto limitado de controles interativos suportados pelos navegadores e a falta de um projeto de interface que informe como as interações com os usuários devem ser implementadas.
2.3. AcessibilidadeO termo acessibilidade está mais presente na sociedade a cada dia. Nas cidades já vemos rampas e elevadores para deficientes físicos, placas em braile para deficientes visuais, entre outras iniciativas, e no mundo digital a preocupação com acessibilidade também existe e é definida como acessibilidade na Web.
Segundo o SERPRO, a acessibilidade na Web deve permitir o acesso à Web por todos, independente de tipo de usuário, situação ou ferramenta.
A acessibilidade na Web cria ou torna as ferramentas e páginas Web mais acessíveis a um maior número de usuários, inclusive pessoas com deficiências, beneficiando também pessoas idosas, usuários de navegadores alternativos, usuários de tecnologia assistiva e de acesso móvel.
3. Metodologia de AvaliaçãoExistem várias técnicas utilizadas para realizar uma avaliação de interface. Cybis (2003) as classificam em três tipos: técnicas prospectivas (questionários, entrevistas), técnicas preditivas ou diagnósticas (avaliações analíticas, heurísticas, checklists) e técnicas objetivas (ensaios de interação, sistema de monitoramento). Neste trabalho é utilizado a análise heurística proposta por Nielsen (1993):usar diálogo simples e natural, falar a linguagem do usuário, minimizar a carga de memória do usuário, possuir consistência, fornecer feedback (retorno), fornecer saídas claramente marcadas, fornecer atalhos, possuir mensagens de erros bem definidas, prevenir erros e fornecer ajuda e documentação. A avaliação é complementada com a análise dos padrões Web e da acessibilidade.
A análise heurística consiste em percorrer a interface diversas vezes, inspecionando os diferentes componentes do diálogo. Caso seja detectado algum problema, o mesmo deverá ser relatado, associando claramente com as heurísticas violadas. A avaliação no nível de usabilidade foi realizada por três avaliadores e foi divido em duas etapas: primeiramente percorreram a interface para conhecer melhor o sistema, depois realizaram um percurso de tarefas, acessando cada item de informação,
“estressando” o sistema.
Na avaliação dos Padrões Web foram realizadas comparações entre o Portal UFS e alguns dos padrões propostos por Vora: formulários, filtros, pesquisa, autenticação, aplicação principal, navegação e internacionalização; buscando identificar falhas na interface. Já na avaliação de acessibilidade foi analisado, além dos requisitos de acessibilidade, os requisitos técnicos do site, através de sistemas automatizados como o Da Silva, para validação de acessibilidade, o CSS Validation Service para validação do CSS, Markup Validation Service que checa o HTML de documentos Web e o PageSpeed para a otimização da velocidade da página.
3.1. Grau de SeveridadePara mensurar o nível dos problemas de usabilidade foi criada uma escala de 0 a 2: 0 – sem problemas, 1 – problema médio e 2 – problema grave.
4. Avaliação da Interface do Portal UFS
4.1. Diálogo Simples e NaturalConcluímos que a interface do Portal não é simples. Não existe um agrupamento lógico dos itens de informação. Além disso, é cansativo ler uma notícia na página principal do portal. As notícias estão muito próximas uma das outras.
A produtividade do usuário é minimizada ao acessar os itens de informação, pois as operações são de difícil acesso. Os elementos mais importantes não se destacam como deveriam. Existem informações duplicadas na tela, ou seja, quanto mais objetos de diálogo, mais tempo o usuário leva para localizar os itens que são relevantes para ele.
Severidade: 2
4.2. Falar a Linguagem do UsuárioComo já foi citado, existem basicamente dois tipos de comunidades de usuários que acessam o Portal UFS: externa e interna. A comunidade externa, por exemplo, engloba os estudantes inscritos no PSS (Processo Seletivo Seriado). A comunidade interna engloba estudantes de graduação da universidade. A linguagem apresentada no Portal é simples e direta, atendendo as comunidades de usuários.
Severidade: 0
4.3. Minimizar a Carga de Memória do Usuário
Nesse Portal, o usuário é obrigado a memorizar ao passar de um diálogo para outro.
Por exemplo (figura 1), a imagem abaixo mostra que no menu principal horizontal, existe o item “Curso” que possui “Vestibular/PSS” como subitem. Não existe uma relação lógica entre eles.
Severidade: 1
Figura 1 – Portal UFS
4.4. Consistência
O Portal tem uma boa consistência, porém, apresenta algumas falhas nesse aspecto. A página do portal é atualizada automaticamente no navegador em um intervalo de tempo, causando incômodo ao usuário que passa alguns minutos navegando na página principal do Portal, o ideal é deixar a página estática, removendo a atualização automática.
A imagem abaixo (figura 2) mostra alguns erros de consistência, onde o link "Marcas" não apresenta nenhuma mensagem explicativa, deve-se clicar nele para saber exatamente o que é. Além disso, o link "Dicas" quando clicado redireciona para a página principal do Portal (a página onde está o link).
Figura 2 – Portal UFS
Sugestão: usar uma dica no link “Marcas” quando o ponteiro do mouse ficar em cima do link, como é feito no menu horizontal principal e desabilitar o link “Dicas”, deixando apenas o texto "Dicas" já que o mesmo não redireciona para outra página.
Severidade: 1
O link "Química", localizado no item "Cursos" no menu vertical (figura 3), localizado na parte esquerda ( Setores --> Núcleos de Pesquisa --> Química ) não se destaca como os outros quando é colocado o ponteiro do mouse sobre ele, podendo deixar o usuário com dúvida sobre seu funcionamento.
Sugestão: usar o mesmo padrão usado nos links contidos no submenu "Núcleos de Pesquisa".
Severidade: 1
Figura 3 – Portal UFS
4.5. Feedback (Retorno)
Em alguns aspectos o sistema fornece retorno para o usuário, por exemplo, quando colocamos o ponteiro do mouse em cima de algum link ou item do menu a cores dos mesmos mudam, confirmando para o usuário o objeto de diálogo selecionado.
Severidade: 0
4.6. Fornecer Saídas Claramente Marcadas
Não existe nenhuma saída clara no Portal. Para voltar o histórico de navegação devese usar os botões de voltar e avançar do navegador.
Sugestão: criar um histórico de navegação, informando a página de origem quando for possível.
Severidade: 1
4.7. Fornecer Atalhos
Não existem atalhos que são realizados por comando nos teclado. Os atalhos fornecidos são links que ficam embaixo do item que estão localizados no menu principal horizontal. Esses atalhos são de difícil acesso, se você for acessálos de cima para baixo o menu cobre o atalho desejado. Além disso, também são de difícil entendimento, pois alguns estão com o texto cortado por causa do espaço.
Sugestão: remover esses atalhos, além dos problemas citados, eles ainda poluem o Portal. Criar um item no menu que contém os itens de informação mais acessados.
Severidade: 2
4.8. Mensagens de Erros Bem Definidas
Não existem mensagens de erro bem definidas. Por exemplo, alguns links na página apontam para páginas que não existem, e a seguinte mensagem é exibida:
Not Found
The requested URL /gestao/proquali/ was not found on this server.
Sugestão: quando a página solicitada não fosse encontrada, o próprio sistema deve informar ao usuário com uma mensagem mais definida.
Severidade: 1
4.9. Prevenção de Erros
Percebeuse que a prevenção de erros no Portal não é eficiente. Alguns links fazem referências a páginas que não existem ou redirecionam para a mesma página. Isso pode causar uma má impressão no usuário.
Sugestão: realizar testes antes de adicionar qualquer item de informação no site e possibilitar o usuário a fazer sugestões/reclamações sobre o Portal UFS.
Severidade: 2
4.10. Ajuda e Documentação
O Portal não possui nenhum tipo de ajuda para os usuários. Isso atrapalha muito a navegação de usuário iniciantes.
Sugestão: disponibilizar um mapa do site.
Severidade: 1
4.11. Formulários, Filtros, Pesquisa e Autenticação de Usuário
O portal da UFS possui dois formulários básicos em sua interface, um de Busca Rápida (figura 4) contendo 2 TextBox e 1 botão que também se caracteriza como filtro e pesquisa, outro de login (WebMail) contendo 2 TextBox e 1 botão que se caracteriza também com autenticação de usuário (figura 5).
Figura 4 – Busca Rápida
Figura 5 – Login Webmail
No formulário de pesquisa analisamos alguns pontos como o entendimento que o formulário passa para o usuário, neste ponto verificamos que o formulário de pesquisa não indica ao usuário os benefícios de seu uso, este ponto é meio paradoxal, já que a colocação destas informações para o usuário acarretaria em uma interface mais poluída visualmente. A utilização de um formulário curto de pesquisa reduz as taxas de erros nas inserções dos dados mas em contra partida afeta o padrão de pesquisa avançada, tirando do usuário a capacidade de um busca mais detalhas aos itens desejados.
Continuando a avaliação do formulário de pesquisa, percebemos há não utilização de rótulos que permitem a compreensão dos elementos do formulário, isto
aumenta os erros de operação e dificulta a criação de um modelo mental por parte do usuário. O formulário de pesquisa segue o padrão de alinhamento dos elementos deixando a interface mais amigável, a utilização de tabulação e acesso a estes elementos através do teclado demonstra também a utilização de padrões web, esse padrão auxilia na navegação do usuário. Outro ponto positivo é a utilização de valores padrões para uma pesquisa em um determinado assunto. Percebemos a utilização de paginação na hora de exibir os resultados de pesquisa, isto facilita a pesquisa e reduz a quantidade de ítens na tela, mas deixa a desejar nos filtros dos resultados de pesquisa, já que estes não existem e também na falta de opções de ordenação dos resultados.
O uso de botões de ação é notado no portal, este elemento facilita o entendimento do que deve ser feito logo após preenchido os elementos do formulário, apesar do uso destes botões, seus rótulos são indevidos pois não demostram uma relação com a ação de pesquisa. As mensagens de erro nas telas de pesquisa são inconstantes, para alguns parâmetros de pesquisa temos como mensagem algumas instruções a exemplo da consulta por ramal, já na consulta por notícias temos como feedback uma tela sem informação alguma.
Analisando o formulário de login do webmail, percebemos o bom uso do alinhamento dos elementos e a boa utilização dos rótulos dos campos texto, proporcionando um entendimento melhor do que deve ser preenchido em cada campo. Utiliza também, de forma correta a tabulação e navegação por teclado. O uso do botão de ação também é notado neste formulário, mas como no formulário de pesquisa, também deixa a desejar no rótulo utilizado para o botão de ação (login). Outro ponto negativo é a não utilização da informação de campo requerido, ou seja, não informa ao usuário quais os campos são necessários para o perfeito funcionamento da funcionalidade, neste ponto ele não informa que é necessário a digitação da senha, deixando o sistema processar aqueles dados ou a falta deles. Também não segue o padrão de autenticação de usuário que propõe uma forma para a troca da senha no caso de esquecimento da mesma, e a utilização de CAPTCHA para a validação de usuários humanos também não foi implementada. Com relação aos feedbacks de erro o formulário aparenta erros, pois se não houver o preenchimento de nenhum campo o formulário simplesmente não retorna nada, na falta da senha somente, a mensagem retorna o erro de login inviável.
Severidade: 1
4.12. Aplicação PrincipalO portal da UFS é responsável pela centralização de acesso a todos os outros sistemas que a instituição possui, além de agregar informações sobre todos os cursos e hierarquia organizacional da instituição. Possui também a resposanbilidade de difundir as notícias relevantes a comunidade acadêmica e aos demais interessados. Por isso não podiamos deixar de avaliar o portal com relação a utilização do padrão Application Main Page, que em seu conceito, fala que esse padrão deve ser usado em páginas do sistema que concentre informação e acesso a outros módulos ou sistemas externos.
O portal da UFS usa bem o padrão portal pois fornece uma página central que agrega conteúdo e diversos sistemas e funcionalidades de várias fontes diferentes e não apenas apresenta aos usuários uma aparência unificada, mas também serve como uma plataforma de lançamento ou ponto de acesso único para outras aplicações internas ou externas. Outro ponto positivo no uso do padrão no portal da UFS é a restrição de acesso a determinados conteúdos e funções com base em suas funções e diretivas de
acesso, isto é necessário por razões de segurança e privacidade. Percebemos também que o uso da interface dividida em várias áreas de interesse mostram o quanto este padrão esta presente, já que em seu conceito ele fala que os portais devem organizar peças individuais de conteúdo e/ou funções em áreas afins normalmente agrupado em janelas.
O único ponto que o portal da UFS não tem, que faz parte deste padrão, é a capacidade de personalização do portal permitindo que os usuários selecionem e personalizem seu conteúdo e forma de apresentação.
Severidade: 0
4.13. NavegaçãoPor ser o portal da UFS, e conter diversos assuntos e funcionalidades diferentes, e pelo fato do mesmo ser acessado por pessoas com interesses distintos, estes conteúdos devem ser apresentados de formas consistentes e devem ter diferentes formas de navegação.
No portal UFS vemos que este padrão utiliza de duas técnicas essenciais para uma boa interface. A navegação em primeiro nível e segundo nível (figura 6), o uso destes padrões não indica que os menus de navegação estejam implementados da melhor forma, o uso de forma errada destes padões pode até piorar a navegabilidade da aplicação.
Figura 6 – Estrutura de menu
As Tags e as nuvens de Tags são recursos que não encontramos no portal da UFS, esta é uma das caracteristicas deste padrão que não vemos implementada na aplicação, o uso dele poderia melhorar as pesquisas e as organizações dos conteúdos.
Severidade: 1
4.14. InternacionalizaçãoComo a UFS é uma entidade que fomenta os estudos e a pesquisa, e tem apoio de outras instituições, não só brasileiras como estrangeiras, o uso do padrão de internacionalização é de extrema necessidade (figura 7).
Avaliando o portal percebemos que existe uma opção para outra página que informa tudo o que é necessário sobre a instituição, este é um caso típico do seguimento do padrão internacionalização disponibilizando as informações da Universidade para outras línguas através de um seletor de línguas ou de ícones que representam bem a
língua desejada (utilização das bandeiras como ícone). Deixa apenas a desejar na utilização de data para outras regiões, já que só a data local é tomada como parametro.
Severidade: 0
Figura 7 – Portal UFS para estrangeiros
4.15. Acessibilidade
O sistema Da Silva realiza a avaliação de acordo com três prioridades. Onde a prioridade 1 deve ser satisfeita, pois causa impossibilidade no acesso ao documento, sendo o requisito básico para uso. A prioridade 2 pode ser satisfeita, já que dificulta o acesso a informação e sua satisfação remove barreiras significantes de acesso ao documento. E a prioridade 3 não é obrigatória, representa uma melhoria da acessibilidade do documento.
O sistema Da Silva localizou 16 erros e 180 avisos de prioridade 1, 18 erros e 43 avisos de prioridade 2 e 1 erro e 102 avisos de prioridade 3. Os erros de prioridade 1 foram devido ao fato de que em certas situações o site não fornece um equivalente textual para as imagens e em relação a scripts não existe a alternativa noscript. Os principais avisos foram referentes à: fornecimento de resumos nas tabelas, disponibilização de todas as informações veiculadas com cor estejam também disponíveis sem cor, organização dos documentos de tal forma que possam ser lidos sem recurso de folha de estilo, criação de sequência lógica de tabulação para percorrer links, utilização de cores entre o fundo e o primeiro plano seja suficientemente contrastante para poder ser vista por pessoas com cromodeficiências.
Nos de prioridade 2 temos erros de tabelas de dimensão fixa, atualização automática, não utilização da tag label para fazer ligações com os id de entrada. Os avisos apresentados são não utilizar tabelas para efeitos de disposição de página, assegurar o correto posicionamento de todos os controles de formulário que tenham rótulos implicitamente associados, fornecer informações de como o site está organizado, através de um mapa ou sumário, não provocar o aparecimento de janelas de sobreposição.
O único erro encontrado de prioridade 3 foi a solicitação de inserção, entre links adjacentes, caracteres que deixem claro a distinção entre eles. Os avisos são diversos para que facilitem o entendimento do usuário, por exemplo: identificar claramente o destino de cada link, utilizando textos mais claros, completar o texto com apresentações gráficas ou sonoras, sempre que facilitar a compreensão, fornecimento de metadados para que sejam úteis para os mecanismos de busca, oferecer atalhos por teclado, utilização de palavras relevantes no início de cabeçalhos, parágrafos e listas, entre outras.
Severidade: 1
4.16. Avaliação Técnica
Na parte técnica encontrou-se alguns erros de html, 36 erros e 12 perigos, e css, 9 erros. No entanto, são erros simples e que facilmente podem ser corrigidos. Em sua maioria são propriedades que são atribuídas a tags que não a possuem. No quesito eficiência, o PageSpeed encontrou diversas formas de melhoramento como a habilitação do gzip compression, reduzindo o tamanho a ser transferido em aproximadamente 365,3kB, a utlização do cache do navegador, redução do número de arquivos javaScript que são 16 no total, realizar minifying, retirada de caracteres inúteis, do arquivos CSS, sendo uma redução de 70,2% no tamanho dos arquivos, otimizar as imagens, tendo uma redução de 63,1%. Medidas como estas poderiam reduzir e muito os atuais 997,1 kB de arquivos trafegados.
Severidade: 2
5. ConclusãoA realização desta atividade possibilitou o aprendizado prático das teorias de IHC, nos fornecendo uma visão real do que acontece com a maioria dos sites. Neste estudo foi observado o Portal UFS por três contextos, o da usabilidade, acessibilidade e padrões Web, e foi constatado que o portal possui muitos problemas de usabilidade e acessibilidade, como foram identificados por este artigo, e estes não só poderão, mas deverão ser corrigidos para que possibilite a melhoria de sua comunicação com a sociedade.
ReferênciasNielsen, J. (1993) “Usability engineering”, Academic Press Inc., Boston, USA.
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Vora, Pawan (2009). “Web Application Design Patterns”. Morgan Kaufmann Publishers.
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