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COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS 1 Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG Relatório da Administração Exercício 2014 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL DE 2014

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COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

1

Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

RELATÓRIO DA

ADMINISTRAÇÃO

EXERCÍCIO SOCIAL DE 2014

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 3

2. MENSAGEM DA DIRETORIA ............................................................................................................ 3

2.1 Análise de Desempenho da Economia sobre o Agronegócio e seus Reflexos sobre a Casemg ..... 3

2.2 Sistema de Controle de Qualidade Interna da CASEMG ............................................................... 5

3. COMPOSIÇÃO: DIRETORIA E CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL EM

31/12/2014.................................................................................................................................................. 6

3.1. Diretoria Executiva ......................................................................................................................... 6

3.2. Conselho de Administração ........................................................................................................... 7

3.3. Conselho Fiscal .............................................................................................................................. 7

4. DADOS ESTRUTURAIS E COMPLEMENTARES. ........................................................................... 7

5. SITUAÇÃO ATUAL DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO NO ESTADO,

PARTICIPAÇÃO DA CASEMG EM ASSOCIAÇÃO E EM NOVOS NEGÓCIOS. .............................. 7

6. DA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DA CASEMG .............................................................. 11

6.1. Operacional .................................................................................................................................. 11

7. ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO ............................................................................................... 12

8. AÇÕES/PROCESSOS E DEMANDAS DO DEPARTAMENTO JURÍDICO ................................... 12

8.1. Das Ações Judiciais ..................................................................................................................... 13

8.2. Indicador de Desempenho ........................................................................................................... 14

9. DOS PROGRAMAS DE AUDITORIA INTERNA ............................................................................ 14

9.1. Auditorias Programadas x Realizadas por tipo de Auditoria ....................................................... 14

10. GERÊNCIA ADMINISTRATIVA - GERAD ................................................................................... 15

11. GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS – GEREH ..................................................................... 16

11.1. Indicador de Desempenho. ........................................................................................................ 17

12. GERENCIA DE CONTABILIDADE - GECON ............................................................................... 18

12.1. Análise do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado - Exercício 2014 .................... 20

12.2. Indicador de Desempenho ......................................................................................................... 21

13. DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO - DEPLA .................................................................... 22

14. EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DISPÊNDIOS GLOBAIS – PDG E INVESTIMENTOS ....... 22

14.1. Indicador de Desempenho ......................................................................................................... 22

15. GERÊNCIA TÉCNICA OPERACIONAL - GETOP ....................................................................... 23

15.1. Indicador de Desempenho ......................................................................................................... 23

15.2. Indicador de Desempenho ......................................................................................................... 24

16. GERÊNCIA FINANCEIRA- GEFIN ............................................................................................... 25

16.1. Fluxo De Caixa ........................................................................................................................... 25

16.2. Indicador de Desempenho ......................................................................................................... 26

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

1 - APRESENTAÇÃO

Atendendo às exigências da Lei das Sociedades por Ações e do Estatuto Social da

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – CASEMG –, a

Companhia apresenta, a seguir, o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis relativos

ao Exercício de 2014, emitidas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, observando-se as

diretrizes da Lei nº 6.404/76 e as suas alterações posteriores.

2 - MENSAGEM DA DIRETORIA

A Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais é uma empresa de economia

mista criada em 1957 pelo governo mineiro, com o objetivo de ampliar a capacidade de

armazenamento de produtos agrícolas no Estado. Mediante autorização contida na Lei Estadual nº

12.422/96, de 27 de dezembro de 1996 e Lei Federal nº 9.496/97, de 11 de setembro de 1997, foi

federalizada como ente da Administração Pública Indireta da União, vinculada ao Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e, posteriormente, através do Decreto nº 3.654, de 07

de novembro de 2000, incluída no Programa Nacional de Desestatização – PND.

Atualmente, a Companhia está operacionalmente organizada por Unidades de Armazenagem

e Negócios (UANs) em 12 municípios e 17 unidades armazenadoras localizadas nas principais regiões

produtoras de Minas Gerais: Noroeste Mineiro, Sul de Minas, no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

2.1 - Análise de Desempenho da Economia sobre o Agronegócio e seus Reflexos

sobre a CASEMG

O Brasil resistiu bem à crise econômica mundial instalada em 2008, que levou várias nações

ricas da Europa a apresentar quadro recessivo e elevada queda no emprego e na renda. Mas, a partir de

2013, também a economia brasileira passou a dar sinais de desaceleração. A inflação no teto da meta

governamental ameaçava o poder de consumo das famílias, influenciando negativamente as variáveis

do Produto Interno Bruto (PIB).

Essa situação se repetiu em 2014, particularmente com a redução significativa nas

exportações com seus principais parceiros comerciais a exemplo da China, Argentina e países da

União Europeia. O Governo foi obrigado a usar de toda a sua criatividade para manter a estabilidade

do mercado de trabalho e da renda, aplicando desonerações que beneficiaram a indústria e o comércio,

ao mesmo tempo em que ampliava suas reservas internacionais em dólares – em 2014 se mantinha

como a sétima maior reserva mundial. Com essas ações, assinalava que o País, dentre as nações

emergentes, poderia suportar de forma menos traumática uma crise econômica mais longa. Devido a

esse movimento a economia brasileira cresceu pouco, mas não se configurou um quadro de recessão e

desemprego.

Entretanto, apesar desses esforços vários setores produtivos se retraíram, exceção para o

agronegócio um dos segmentos que contribuiu significativamente para que o quadro econômico

brasileiro não se desacelerasse mais, fazendo brilhar na pauta de exportações as commodities agrícolas

e produtos da agropecuária, sempre interligadas.

Nem mesmo a grave situação climática que nos últimos anos atinge indiscriminadamente

todo o território nacional – excesso de chuvas no Norte, seca no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e

até no Sul do País –, tirou do Brasil o título de potência no agronegócio. Desde 2003, o setor está em

franco crescimento e em 2014 atingiu mais de um quarto do total do PIB nacional. A explicação para

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esse extraordinário desempenho, mesmos em uma situação climática adversa, é devido aos

investimentos realizados em pesquisas e tecnologia na produção agrícola, que permitem produzir, não

apenas maior quantidade por unidade de área e de melhor qualidade, como também em épocas e

regiões distintas das tradicionalmente conhecidas. Essa constante modernização tecnológica possibilita

aumentar a competitividade desse setor, vital para a economia e para a segurança alimentar dos

brasileiros e de boa parte do planeta.

O agronegócio tem complexidades que precisam ser acompanhadas com atenção,

particularmente nesse período de forte queda dos índices pluviométricos no País. Sem água, o

agronegócio padece. A se manter o atual quadro, especialistas apontam grandes dificuldades para o

setor em 2015. Produtos como soja, milho e café, importantes commodities agrícolas para a pauta

exportadora nacional e para a economia interna de forma geral, tendem a reduzir de volume,

impactando de forma indelével o desempenho da economia e dos negócios no Brasil.

A permanecer esse quadro, a CASEMG, particularmente no quesito queda da produção

agrícola, poderá apresentar, ao final do Exercício de 2015, dificuldades para o fechamento de seu

balanço contábil positivo. Ressalte-se que a Companhia tem como única fonte de receita a prestação

de serviços de armazenamento e transbordo que dependem e variam conforme os humores do mercado

e, principalmente, dos resultados de cada safra de grãos. Aspectos externos, incontroláveis nesse

segmento podem influenciar diretamente nos resultados, independentemente do que está planejado

para o Exercício, do ponto de vista administrativo e operacional.

Por isso, mais do que nunca, o sucesso e o retorno de investimentos a serem realizados nas

Unidades Armazenadoras da CASEMG vão depender das condições climáticas do País. O excesso ou

a falta de chuva, umidade dos produtos, quebra de safra, variação do preço, comportamentos das

commodities agrícolas no mercado externo, dentre outras variáveis, influenciarão nos resultados da

Companhia.

Por outro lado, romper esse paradigma é ponto fundamental da Diretoria Executiva, que, em

conjunto com o setor técnico e operacional da Empresa, vem promovendo ações e investimentos para

manter a Empresa em bom nível operacional. A CASEMG é, atualmente, uma das poucas

armazenadoras brasileiras a possuir unidades com certificações nacionais e internacionais. Contabiliza

cinco unidades certificadas que apresentam um total de dez certificações nacionais e internacionais.

Para 2015, a Empresa trabalha para ter mais quatro (04) unidades com selos de qualidade. Os selos de

certificações técnicas de qualidade atendem a Instrução Normativa nº 29 do Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, e de qualificados institutos estrangeiros, a exemplo do ISO – International

Organization for Standardization.

Atingir este desempenho se tornou possível graças ao rigoroso Sistema Interno de Gestão de

Qualidade em Boas Práticas de Armazenamento, que pode ser um modelo colaborador para o Plano

Nacional de Abastecimento (PNA). Este sistema torna possível fazer as análises de riscos, identificar

os perigos e proceder a ações corretivas no armazenamento de grãos; fator essencial em um mundo

cada vez mais globalizado e carente de alimentos de qualidade.

Essa qualificação está consubstanciada no livro-manual: “Sistema de Boas Práticas de

Armazenamento – SBPA”, que está sendo publicado pela Companhia em parceria com o MAPA,

numa demonstração da alta qualificação técnica da CASEMG. O SBPA poderá contribuir com as

empresas congêneres brasileiras, na árdua missão de se conservar, com qualidade, grãos sob suas

guardas.

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Também em virtude desta qualificação, em 2014, a CASEMG conseguiu melhorar o

resultado econômico e financeiro da Companhia depois que alterou a sua estrutura organizacional,

como a criação da Diretoria Técnica Operacional (DITOP). Por decisão da Diretoria Executiva, os

gerentes das Unidades Armazenadoras passaram a ser fiéis depositários das mercadorias armazenadas,

além de novas atribuições. A principal delas foi a de promover e gerenciar a captação de produtos do

agronegócio em suas regiões de atuação, executando a política anual de comercialização da

Companhia. A DITOP e os gerentes de Unidades contam com o apoio das gerências Técnica e

Operacional (GETOP) e de Operações e Controle (GEROC), também criadas nessa nova estrutura

organizacional. Isso possibilitou o aprimoramento da gestão técnica e de controle operacional, além de

coordenar a avaliação do desempenho global das atividades desenvolvidas pelas Unidades de

Armazenagem e Negócios – UANs.

É certo que o agronegócio brasileiro depende mais de seus ganhos de produtividade que do

clima. Da mesma forma que é dependente da situação econômica de países parceiros como a China.

Caso as economias nesses países desacelerem e as exportações se reduzam, haverá a necessidade de

maior armazenamento interno, possibilitando à CASEMG manter seus armazéns em plena atividade.

Assim, apesar de um horizonte econômico ainda não bem delineado para o ano de 2015, essa

Diretoria Executiva espera que, ao final do novo Exercício, a CASEMG possa melhorar ainda mais

seu desempenho ao apresentar novo balanço positivo, confirmando o acerto das medidas saneadoras

adotadas no setor operacional da Companhia.

2.2 - Sistema de Controle de Qualidade Interna da CASEMG – Diagnóstico Atual

O aumento da disponibilidade de alimentos depende de ações para reduzir as perdas na pós-

colheita. A tendência atual é de valorização de qualidade, meio ambiente e os aspectos sociais. O

objetivo maior do controle de qualidade é a “Conservação dos Grãos”. Por exigências legais ou de

mercado surgem os protocolos a serem cumpridos: Certificações de Qualidade. Assim, o principal

objetivo de um rigoroso controle técnico operacional e ambiental passa a ser a adequação qualitativa e

quantitativa de mercadorias a padrões comerciais desejáveis e exigíveis, buscando certificações de

qualidade com base na ISO 9001; HCCP; GMP+; IN-029/MAPA, da lei de Armazenagem nº

9.973/200.

– STATUS das Certificações da CASEMG em 2014.

Já estão certificadas as unidades de armazenagem pela IN 03/2010 e adequadas pela IN-

29/MAPA-2011, conforme abaixo:

1) Certificações UTZKAPEH e RAINFOREST ALLIANCE (aplicáveis à cadeia de custódia

do café para exportação) – unidades armazenadoras de Monte Carmelo e Patrocínio;

2) Certificação – GMP+, Good Manufacturing Practices (aplicável a grãos e farelo de soja

para exportação), – unidades armazenadoras de Araguari e Uberlândia para milho, soja e

farelo de soja, em andamento para a UAN de Uberaba.

3) Certificação de unidades armazenadoras em Ambiente Natural. (inicialmente pela IN-03 de

08/01/2010, suplementar à Lei Federal de Armazenagem nº 9793/2000 e Decreto de

Regulamentação nº 3.855/2001). As cinco (05) unidades certificadas representam 29,041%

do total de 17 unidades da CASEMG. Para 2015 estão previstas mais quatro (04) unidades:

Capinópolis, Ituiutaba, Patos de Minas e Unaí.

Sistema Oficial de Gestão de Qualidade: Nomeado de “Boas Práticas de Armazenamento da

CASEMG, tem como base de documentação a ISO 9001 e o HACCP:

Manual de Boas Práticas de Qualidade

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Procedimentos Operacionais – POPs;

Identificação de Perigos e Análise de Riscos;

Checklist de Verificação e Monitoramento;

Auditoria Técnica Interna e Externa de Monitoramento;

Objetivos do Sistema:

Ter a política da Companhia claramente voltada para as boas práticas de armazenagem;

Estruturar o Sistema interno de Gestão de Qualidade nas unidades armazenadoras, através

da definição de diretrizes, metas, responsabilidades e cronograma de atividades.

Satisfazer os anseios de clientes pelos serviços;

Evoluir no atendimento progressivo dos mecanismos de controle estabelecidos, buscando a

melhoria de qualidade do produto final.

Regulamento Interno do Sistema – (Norma Técnica nº 16):

Campo de aplicação: As unidades armazenadoras e os órgãos internos com atribuições na

gestão das áreas operacional, de engenharia técnica e de manutenção que é aplicada por

membros com qualificação e habilitações técnicas ou legais afins à atividade da Companhia,

à legislação e as especificidades de cada protocolo de certificação técnica que as unidades

armazenadoras mantiverem ou virem a ser contempladas. O que promove é a gestão interna

de qualidade e de meio ambiente com base na ISO 9001. As diretrizes do Regulamento

Interno do Sistema são:

Cumprir e fazer cumprir o escopo regulamentar e de gestão do Sistema de Boas Práticas de

Armazenagem composto dos mecanismos: “Manual de Qualidade”; “Identificação de

Perigos; Análise de Riscos e Ações Corretivas - APPCC”.

Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs); Checklist de monitoramento e

Verificação do Sistema de Qualidade conforme instrução normativa Técnica nº 04;

Auditorias Técnicas Interna de validação e monitoramento.

Manual de Qualidade:

Cada Unidade Armazenadora da CASEMG tem seu Manual de Qualidade com base no

Regulamento Interno do Sistema, contendo: Identificação da Unidade; escopo de produtos

que movimenta; declaração da política e suas diretrizes; compromisso da alta direção com o

Sistema Interno de Gestão de Qualidade principalmente referir às fundamentações das

normas certificadoras. As instruções normativas técnicas de apoio são: “Cubagem e

Controle conciliado entre estoque físico e contábil”; “Relatório de Auditoria Técnico

Operacional” (checklist do monitoramento); “Gestão de Contratos de Depósitos e

Destinação de Sobras Técnicas”; “Sistema Geral de Controle de Qualidade e Boas Práticas

de Armazenagem”; e “Manual de Serviços – Rotinas Técnicas Operacionais”.

3 - COMPOSIÇÃO: DIRETORIA E CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL EM

31/12/2014

3.1 - Diretoria Executiva Diretor-Presidente

Francisco Oséas Corrêa Valadares

Vanda Lúcia Batista

Diretora Administrativa e Financeira – interina

José Carlos Alves Borges

Diretor Técnico Operacional- interino

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3.2 - Conselho de Administração Presidente

José Gerardo Fontelles

Conselheiros

Francisco Oséas Corrêa Valadares,

Rafael Moreira de Aguiar

Wilson Vaz de Araújo

Mathias Lenz Neto

Maria de Fátima Corrêa

3.3 - Conselho Fiscal Presidente

Manuel Vitorino Sousa Neto

Conselheiros

Cláudio Cava Corrêa

Edilson Rodrigues Tavares

José Carlos Andrade

Ricardo Cardoso Alves Meirelles

4 - DADOS ESTRUTURAIS E COMPLEMENTARES

No ano de 2014 o índice médio de ocupação nas Unidades da CASEMG foi de 27,4% de sua

capacidade total de 421.800 toneladas, ou seja, um aumento de 14,5% se comparado com o índice de

ocupação do ano de 2013.

Os principais produtos agrícolas armazenados se dividem em:

a) Armazém convencional: café, açúcar, algodão, arroz, sementes e lácteos;

b) Armazém a granel: milho, soja, sorgo e trigo.

Atuamos em um mercado sazonal, com as safras a cada ano mais rápidas e tecnológicas,

exigência qualitativa do mercado globalizado de comercialização de grãos. Todas essas variáveis

impulsionam a CASEMG na busca da elevação de receitas através de contratos com reserva de espaço

e garantia mínima de movimentação, assegurando maior volume e rotatividade de produtos em nossas

Unidades.

5 - SITUAÇÃO ATUAL DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO NO ESTADO,

PARTICIPAÇÃO DA CASEMG EM ASSOCIAÇÃO E NOVOS NEGÓCIOS

A CASEMG encerrou o exercício de 2014 com significativo aumento de receitas, na ordem

de 25,8%.

Esse resultado foi reflexo do volume de movimentação de produtos dentro de nossas

Unidades que também tiveram um aumento na proporção de 28% se comparados com o ano anterior,

totalizando um quantitativo de 767,4 mil toneladas de produtos, sendo, 481,9 mil toneladas de

armazenagem e 285,5 mil toneladas de transbordo.

Notoriamente e contrariando as projeções do cenário econômico do agronegócio, da

estimativa de área plantada, o ano de 2014, destacou-se pela performance da chamada “safrinha” que é

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produto plantado depois da safra de verão, e que ganhou esse nome porque era uma safra pequena que

cresceu a ponto de superar a safra de verão.

A própria CONAB, em seu 11º levantamento (agosto/2014), destacou o incremento na área

plantada ocorrida em Minas Gerais – 93,9%, em relação ao ano anterior, a ocorrência de chuvas

durante estágios importantes do desenvolvimento da lavoura também foi responsável pelo fato da

produção praticamente dobrar, comparativamente a do ano passado.

As atividades agropecuárias no município de Uberaba vêm expressando a sua grandeza por

meio dos produtos, bens e serviços gerados diariamente.

Os cálculos do PIB Produto Interno Bruto que revelam o potencial da economia rural e

medem a produção dos municípios divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística) colocam Uberaba em posição de destaque no ranking brasileiro dos Municípios que mais

movimentam a economia agropecuária.

Esta posição destacada é o resultado de uma economia primária diversificada,

diferentemente dos outros locais nos quais predominam monoculturas da soja, do milho, do algodão,

da cana-de-açúcar etc.

Dito isso, salienta-se ainda que devido aos investimentos realizados em pesquisas e

tecnologia na produção agrícola, permite produzir, não apenas maior quantidade por unidade de área e

de melhor qualidade, como também em épocas e regiões distintas das tradicionalmente conhecidas.

Em consequência, os períodos de colheita se estenderam no decorrer do ano com épocas coincidentes,

ocorrendo um crescimento substancial da demanda pela modernização da atual infraestrutura de

armazenagem e transporte, visando um eficiente sistema logístico para escoamento das safras

beneficiando a região de Uberaba localizada estrategicamente.

Desta feita, é correto inferir que nossa Unidade em Uberaba tem excelentes perspectivas de

reverter o quadro negativo de resultados financeiros nos exercícios anteriores.

- Receitas e Despesas Operacionais da Unidade de Uberaba

Nota-se que a partir de agosto/2014 a Unidade acena com perspectivas de recuperação em

função da atuação da equipe operacional nas negociações comerciais com novos clientes. Nessa

esteira, faz-se necessário trazer a lume o recebimento de 16.772 t de grãos em um período de

entressafra (Agosto a Dezembro/2014).

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Já em 2015 temos um cenário mais precursor no que tange a novos nichos de mercado.

Destaca-se que, até a presente data foram celebrados os seguintes contratos de prestação de

serviços:

SEMENTES SELECTA: Prestação de serviços até 31/12/2015 do produto soja convencional

e garantia mínima de movimentação de 14.000 t;

CUTRALE TRADING BRASIL LTDA.: Prestação de serviços até 31/12/2015 do produto

soja e garantia mínima de movimentação de 10.000 t;

CONTRAIL LOGÍSTICA S/A: Prestação de serviços até 01/01/2016 do produto soja e milho e

garantia mínima de movimentação para 54.000 t de transbordo em modal rodoviário para

rodoviário com estufagem de contêiner para exportação.

RIO BRANCO ALIMENTOS S/A: Prestação de serviços do produto trigo, soja milho e

sorgo e garantia mínima de movimentação de 15.000 t. (Perspectivas de novo contrato a

partir do segundo semestre de 2015);

TRADEAGRO: prestação de serviços de transbordo de 54.000 t (cinquenta e quatro mil)

toneladas de (soja e/ou milho, trigo e sorgo), até dezembro de 2015. (Contrato em fase de

negociação).

O contrato celebrado com a empresa CONTRAIL LOGÍSTICA S/A abre um novo nicho de

mercado para Unidade no que concerne a estufagem de container, interessados no processo tem

procurado a Unidade para obter informações sobre o processo com perspectivas de novos contratos

ainda no primeiro semestre de 2015.

Estima-se que, somente com os contratos já firmados, a Unidade deverá faturar uma receita

na ordem de R$1.300.000,00 revertendo o quadro de resultados negativos a partir de 2015.

Em 2014 a Diretoria Executiva decidiu por estreitar a participação da CASEMG como

associada da ABCAO – Associação Brasileira de Armazenagem –, organismo representativo da classe

armazenadora do país, que tem por finalidade, dentre outras, representar e defender os interesses e

direitos de suas associadas, no terreno técnico, social, econômico, além de promover o intercâmbio de

conhecimentos com a realização de debates, conferências, reuniões, cursos e congressos, também

incrementar o relacionamento com as demais instituições do gênero, contribuir para o

aperfeiçoamento da legislação atinente, propugnar pela solução dos problemas econômicos, sociais e

técnico-científicos das associadas.

A integração de ações da CASEMG junto a ABCAO, pela força da representatividade

coletiva, certamente trará benefícios, frente a um mundo de economia universalizada, dinâmica e

extremamente competitiva, sobretudo, sob crescentes exigências do mercado pela qualidade e no

mesmo sentido, das legislações regulamentadoras da atividade armazenadora.

A interatividade desta parceria se faz notável a partir de reunião da ABCAO realizada na

capital de São Paulo no dia dois (02) de dezembro de 2014, com a participação do Diretor-Presidente e

do Diretor Técnico e Operacional da CASEMG, ocasião em que se tratou:

do cenário da política de abastecimento do País frente à defasagem de unidades

armazenadoras; das linhas de crédito para investimentos em armazenagem através do Plano

de Construção de Armazéns (PCA) e do Plano de Modernização e Infraestruturação (PCI).

A taxa de juros inicialmente em 3,5% a.a. (três vírgula cinco por cento ao ano), foi

atualizada para 4,5% a.a. (quatro vírgula cinco por cento ao ano), foi considerada atrativa, é

gerida pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de

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Relatório da Administração – Exercício 2014

Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. Dos R$5 bilhões disponibilizados, somente

foram demandados R$4 bilhões por razões interpostas, principalmente por dificuldades nas

regularizações ambientais. Informou-se que a CONAB receberá investimentos de R$500

milhões para construção de mais dez novas unidades armazenadoras, mas, os recursos se

destinarão a adequações necessárias das unidades existentes aos requisitos da Certificação

de Armazéns em Ambiente Natural, IN 029/ MAPA-2011, complementar a Lei Federal

9.973/2000 e Decreto 3.855/2001. Questionou-se as razões da não inclusão, pelo Governo

Federal, das armazenadoras oficiais no Plano Nacional de Armazenagem, por conseguinte, o

não acesso às mesmas às linhas de crédito disponíveis. Ainda, há de se considerar qual o

papel das armazenadoras oficiais na política governamental traçada para o setor de

armazenagem. Crê-se que o tema merece ser tratado pela ABCAO e ir à esfera

governamental federal.

No âmbito técnico, tratou-se das restrições à qualidade dos produtos armazenados em silos

bolsas, por vulnerabilidades como rompimento de lonas da estrutura por animais e

desencadeamento de perdas, mas, havendo benefícios de suas utilizações em regiões

carentes de armazenagem.

E, na falta hoje, no Brasil, de se ter uma normatização nacional que regulamente projetos de

prevenção de incêndios em unidades armazenadoras de grãos, foi solicitado à ABCAO

promover este debate entre as afiliadas armazenadoras, para que se possa, com a brevidade

possível, intervir com o tema “AVCB” junto ao Comitê Nacional Consultivo de

Armazenagem, no sentido de ir à busca para se conseguir adequar as leis estaduais e

municipais, fazendo-as permitir projetos de combate de incêndio seguros, mas compatíveis

economicamente com a atividade armazenadora de grãos.

A forte competitividade trilhada pela economia moderna em todos os ramos organizacionais,

não difere na atividade armazenadora de grãos. Possibilitar às unidades armazenadoras

sustentabilidade operacional, técnica, social, ambiental, econômica e financeira, depende de ações

determinadas daqueles que as gere, não somente no âmbito da administração inserida em um mercado

conquistado, mas, no vislumbre de novas alternativas de negócios. Com este intuito, a CASEMG tem

viabilizado novas oportunidades, tornando-as reais, a exemplo da modalidade de transbordo

recentemente surgida; de meio de transporte ferroviário para rodoviário com estufagem de contêineres

para exportação. Nesse modal, a Unidade de Uberaba está contemplada com contrato de transbordo

garantindo movimentação de 54.000 t e possibilidade de negócios com outros clientes, podendo

duplicar o desempenho nessa operação.

Surgem, ainda, novas possibilidades de negócios alternativos através de parceria da UAN

Uberlândia com a EADI Uberlândia, vislumbrando-se, além da estufagem de contêineres, outras

modalidades operacionais de serviços não usuais.

Também, na armazenagem do café, uma vez que a tradicional técnica do empilhamento em

sacarias verte rapidamente para o armazenamento em “big bag”, a CASEMG no sentido de manter

esse mercado nas suas unidades convencionais de Monte Carmelo e Patrocínio e de retomá-lo em

Araguari e Patos de Minas, tem empreendido ultimamente, em parceria com a COOCACER, na

adequação operacional do armazém de Monte Carmelo para recepção de café a granel,

acondicionamento e estocagem em “big bag”, determinando-se a investir ainda em 2015 nesse tipo de

granelização em Patrocínio, Patos de Minas e Araguari.

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Relatório da Administração – Exercício 2014

6 - DA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DA CASEMG

6.1 - Operacional

A Companhia elaborou a Proposta de Reestruturação da CASEMG e Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira das Unidades Armazenadoras da Companhia para os próximos exercícios, com

o diagnóstico atual, as necessidades de investimentos e o seu impacto financeiro. O Projeto implicou

em visualizar por meio de projeções e números o real potencial de retorno de investimentos de cada

unidade através de três premissas básicas: Projeção de Receitas; Projeção de Custos e Investimentos e

Análise de Indicadores/Payback (retorno de capital). A metodologia utilizada foi a avaliação de cada

unidade nos últimos 05(cinco) anos considerando:

Aspectos inerentes à movimentação de entrada e saída de produtos e percentual de ocupação;

faturamento, resultado financeiro, produtos recebidos, capacidade operacional de recebimento de

produtos, cenário econômico da região e principais concorrentes;

Necessidade de Investimentos considerando o potencial e adequação da Unidade em relação

ao cenário econômico da região. Os investimentos foram classificados: de reposição e substituição;

investimentos de expansão; investimentos de modernização; investimentos de inovação; investimentos

estratégicos e obrigatórios, conforme cronograma abaixo:

- Cronograma de Investimentos:

Unidade

INVESTIMENTOS

Total

% Mínimo de

Lucratividade

Prioridade* R$ 1.000,00

(META) por ano

agrícola

2015 2016 2017 2018

Araguari 200.000 209.500 59.500 15.000 484.000 40% II

Buritis 75.000 285.255 160.000 140.000 660.255 60% III

Capinópolis 338.383 485.000 300.000 80.000 1.203.383 40% I

Conceição das

Alagoas 107.760 141.000 324.955 107.000 680.715 45% III

Frutal 101.660 40.000 284.000 220.455 646.115 45% III

Ituiutaba 275.000 681.336 180.000 115.300 1.251.636 45% II

Monte Carmelo 230.000 431.838 274.500 117.000 1.053.338 35% II

Patos de Minas 208.733 212.000 120.000 100.000 640.733 40% III

Patrocínio 679.340 215.000 238.000 16.300 1.148.640 35% I

Uberaba 190.298 445.000 340.000 200.000 1.175.298 30% III

Uberlândia 971.705 1.013.640 350.000 190.900 2.526.245 35% I

Unaí 200.000 214.300 240.000 200.000 854.300 35% III

Total 3.577.879 4.373.869 2.870.955 1.501.955 12.324.658 *GRUPOS DE PRIORIDADE PARA INVESTIMENTOS EM 2015 A 2018.

I = 1ª ETAPA (Uberlândia, Patrocínio, Capinópolis);

II = 2ª ETAPA (Araguari, Ituiutaba, Monte Carmelo);

III = 3ª ETAPA (Buritis, Conceição das Alagoas, Frutal, Patos de Minas, Uberaba, Unaí).

7 - ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Foi inserida na proposta de reestruturação da CASEMG a projeção de resultado econômico-

financeiro de acordo com o estudo de viabilidade das unidades, com os investimentos necessários.

Também foi feito o diagnóstico atual e necessidade de adequação e reestruturação do Plano de Cargos

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DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

e Salários e de realização de concurso público para suprir a falta de recursos humanos com

especialização específica em algumas áreas e das funções rotineiras cuja evasão ocorreu após concurso

público de 2006.

Do Plano de Cargos e Salários (PCS) e Concurso Público: Visando minimizar as ocorrências

de evasão dos colaboradores da Companhia, promover uma melhor adequação nas tabelas de

enquadramento salarial e a modernização dos manuais de avaliação de desempenho e de

desenvolvimento humano, a Diretoria constituiu através da Portaria nº 167/13, um Grupo de Trabalho

destinado a proceder ao levantamento, às adequações e ao aperfeiçoamento necessário do PCS.

Posteriormente foi feita nova Portaria nº 053/14 para alteração de membro do Grupo de

Trabalho. No final de setembro o Grupo de Trabalho através de 2ª Ata de Reunião, procedeu ao

encerramento dos trabalhos de reestruturação do PCS, apresentando as planilhas de dimensionamento

do quadro de pessoal e proposta de alteração da estrutura do plano, inclusive com o custo atual x custo

proposto, cujas principais sugestões foram: inclusão dos cargos de formação em contabilidade,

Tecnologia da Informação, Engenharia e Administração.

Tal proposta foi incluída na “Proposta de Reestruturação da CASEMG” apresentada ao

Conselho de Administração da CASEMG, e será submetida ao Ministério da Agricultura- MAPA e

Ministério de Planejamento- DEST para autorização de contratação de empresa especializada para

aprovação da proposta apresentada pelo Grupo de Trabalho.

O Projeto foi apresentado e aprovado pelo Conselho de Administração da CASEMG.

8 - AÇÕES/PROCESSOS E DEMANDAS DO DEPARTAMENTO JURÍDICO

O Departamento Jurídico, desde 2013 com a reformulação da equipe e reestruturação do

setor, tem feito o acompanhamento rigoroso das ações que tramitam no Poder Judiciário, no sentido de

reduzir o passivo cível e trabalhista, seja pela via recursal, seja pela via da composição.

Das ações realizadas, destaca-se:

1. Unificação da execução trabalhista no TRT-MG de maneira a reduzir o passivo trabalhista e

os bloqueios em conta corrente, êxito total na negociação com a presidência do tribunal

regional do trabalho.

2. Trabalho de levantamento de todo passivo trabalhista cujo fato gerador antecede à

federalização ocorrida em 2000, valor pago pela CASEMG, documentalmente comprovado e

que totaliza aproximadamente R$ 20.000.000(vinte milhões de reais);

3. Controle do passivo trabalhista através de medidas preventivas e ação permanente no

contencioso.

4. Das 21 ações trabalhistas interpostas simultaneamente para rever questões do dissídio de

1991, cujo valor das causas superava R$ 1 milhão, tiveram improcedência em todas, êxito de

100%.

5. Diminuição dos valores das parcelas de acordos bem sucedidos pela área trabalhista.

6. Processo precatório de Ipanema, inerte desde 2001, movimentado e acordo realizado em 144

parcelas totalizando R$ 2.632.903 (dois milhões seiscentos e trinta e dois mil e novecentos e

três reais).

7. Negociação e formalização de acordos com credores da unidade armazenadora de Paracatu

relativo a perda de grãos, evitando condenação em danos materiais e condenação em perdas e

danos em ação.

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

8. Retorno do imóvel de Três Pontas à CASEMG, após anulação da alienação do aludido

imóvel e averbação no registro de imóvel daquela cidade (imóvel cujo valor supera a quantia

de R$ 2.000.000,00 – dois milhões de reais).

9. Formalização de acordo judicial com a empresa Arizona Têxtil LTDA ocupante de um dos

armazéns da unidade de Frutal, gerando uma receita mensal para a CASEMG de R$ 7.000,00

até março de 2015.

10. Renovação do acervo bibliográfico da CASEMG viabilizando a aquisição de obras

capilares nas diversas áreas do direito.

11. Aquisição de acesso ao informativo eletrônico “Síntese Jurídica”, viabilizando o que há de

contemporâneo em tempo real nas searas jurídicas de atuação constante do departamento

jurídico.

12. Acompanhamento presencial junto à área operacional em reuniões negociais visando atuar

preventivamente quando do fechamento de negócios estratégicos; manifestação formal em

diversos processos administrativos de compras visando viabilizar o controle interno de

legalidade dos atos processuais praticados.

21. Subsidio técnico direto preventivo aos setores de auditoria interna, gerência de recursos

humanos, gerência operacional, gerência administrativa, gerência financeira, gerência de

contabilidade e diretoria executiva.

A perspectiva para o ano de 2015 é positiva pelo retrospecto de procedências nas ações em que

a CASEMG é autora e nas improcedências naquelas em que figura como ré, tanto na seara

cível quanto trabalhista.

No que tange aos procedimentos administrativos sob os auspícios do Departamento Jurídico, é

importante ressaltar a adoção de novas técnicas e fluxos de trabalho visando dar eficiência e

celeridade nas análises das demandas submetidas desta natureza.

8.1. - Das Ações Judiciais

O Quadro abaixo dá um panorama geral do contencioso e demonstra o total de ações judiciais em

andamento em que a CASEMG figura como ré, registrados no Passivo Circulante e Passivo Exigível em longo

prazo, com posição extraída em dezembro de 2014.

Ações Judiciais – CASEMG Ré:

ANO 2013 2014

AÇÕES Nº VALOR (R$) Nº VALOR (R$)

Ações Trabalhistas 10 77.430 16 94.545

Ações Cíveis- CASEMG Ré 43 5.152.609 14 3.965.008

Pensões Judiciais 4 3.753 5 5.443

Total em andamento 53 5.233.792 35 4.064.996

As ações cíveis propostas contra a Companhia, que eram em número de 43 (quarenta e três) ao final

do exercício de 2013, apontando um valor de exposição de R$5.152,609, tiveram um decréscimo, passando a

serem contabilizadas 14 (quatorze) ações cíveis, ao final do exercício de 2014, totalizando um valor de

exposição de R$3.965.008.

A CASEMG figura, ainda, como autora em 41 ações cíveis.

8.2 - Indicador de Desempenho:

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

Percentuais Novas Ações Trabalhistas

Quantidade de Ações final 2013: 10

Qtde. de novas Ações 2014: 6

Total de Ações Trabalhistas sobre a CASEMG: 16

Índice: 60%

9 - DOS PROGRAMAS DA AUDITORIA INTERNA

No exercício de 2014, as auditorias foram planejadas em programas de auditoria próprios,

cujos objetos foram criteriosamente especificados, levando-se em conta, além do cumprimento

normativo, os aspectos relacionados à relevância estratégica, materialidade, fragilidade de controles e

criticidade.

Ademais, foram identificados e avaliados os riscos inerentes a cada ação de auditoria. As

vulnerabilidades encontradas, além de terem sido objeto de recomendação nos relatórios de auditoria

correlatos, também serviram de subsídio para a definição das novas ações de auditoria para o ano de

2015.

Foram realizadas auditorias abrangendo as áreas administrativas e unidades da Companhia;

além disso, elaborados o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna- PAINT relativo ao

exercício de 2015, o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna- RAINT relativo ao exercício

de 2014 e emitidos Parecer sobre Prestação de Contas (Relatório de Gestão), além de assessoramento à

Presidência, às Diretorias e aos Conselhos de Administração e Fiscal em assuntos específicos, como

esclarecimento de dúvidas, análise de minutas de editais e contratos, etc.

O PAINT de 2014 contemplou a programação de auditorias na Sede e Unidades da

Companhia de acordo com as necessidades detectadas pela AUDIN.

Foram programadas 15 (quinze) auditorias para o exercício de 2014, desse planejamento foi

desconsiderado o trabalho de auditoria na Unidade de Paracatu, devido encerramento de suas

atividades. Sendo assim, o programa de auditoria compreendeu: 04 (quatro) nas Demonstrações

Contábeis – GECON; 01 (uma) na Gerência Administrativa – GERAD; 01 (uma) na Gerência de

Recursos Humanos – GEREH; 01 (uma) na Gerência Financeira - GEFIN e 07 (sete) em Unidades de

Armazenamento e Negócios - UANs, distribuídas da seguinte forma:

10 Auditorias de Acompanhamento da Gestão (GERAD, GEREH, GEFIN e UANs).

04 Auditorias Contábeis/Financeiras - (GECON)

Durante o exercício de 2014, foram realizadas 11 (onze) auditorias, sendo:

07 Auditorias de Acompanhamento de Gestão – (GERAD, GEREH, GEFIN e UANs).

04 Auditorias Contábeis/Financeiras - (GECON)

9.1 - Auditorias Programadas x Realizadas por Tipo de Auditoria

Tipo De Auditoria

Número

Programado

(A)

Número

Realizado (B)

Percentual Realizado Em

Relação Ao Programado

(B/A)

Percentual Por Tipo De

Auditoria Realizado Em

Relação Ao Total (B/14)

Acompanhamento de

Gestão

10 7 70% 50%

Contábil-Financeira 4 4 100% 29%

Total 14 11 79% 79%

Foram expedidas pela Auditoria Interna durante o exercício de 2014, 150 recomendações,

das quais 145 foram atendidas e 05 estão pendentes.

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

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Relatório da Administração – Exercício 2014

Com o objetivo de implementar as recomendações da Auditoria Interna, foram emitidas

diversas comunicações Internas – CIs e Despachos do Diretor Presidente para as áreas competentes.

Em 2014 todo o acompanhamento das recomendações pendentes foi efetuado através de

“Quadro de Acompanhamento de Pendências dos Relatórios de Auditoria Interna”. Por meio deste os

auditores acompanham tempestivamente, as respostas dos auditados às recomendações da Auditoria,

podendo avaliar não apenas as respostas, mas também os documentos apresentados. A alta Gerência

toma conhecimento oficialmente das recomendações, através dos Relatórios da Auditoria e Quadro de

Acompanhamento de Pendências dos Relatórios de Auditoria Interna.

A Auditoria Interna encaminha ainda, em todas as reuniões do Conselho Fiscal e do

Conselho de Administração O “Quadro de Acompanhamento de Pendências dos Relatórios de

Auditoria Interna”; e os respectivos Relatórios de Auditoria.

As impropriedades apontadas nos referidos documentos têm sido objeto de acompanhamento

permanente pela Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal, buscando-se a

eliminação das fragilidades identificadas no Controle Interno da Companhia.

10 - GERÊNCIA ADMINISTRATIVA - GERAD

Em 2014, a prioridade da Gerência Administrativa- GERAD foi a revisão da instrução

normativa de Compras de Materiais e Serviços com dispensa de licitação, com o objetivo de atender

legalmente os dispositivos contidos na legislação referente a aquisições de materiais e serviços para a

administração pública federal e ainda definir responsabilidades, critérios, procedimentos e valores

para aquisição de materiais, produtos, contratação de obras e serviços, considerando a racionalidade

administrativa, celeridade e a economicidade, que por sua natureza e valor, dispensam os processos

licitatórios, ressalvados as hipóteses previstas em Lei, e em conformidade com a Previsão

Orçamentária aprovada para o exercício;

Através da Instrução Normativa foi definido o fluxo interno do processo de aquisição e os

respectivos formulários a serem preenchidos para a composição do Processo de Dispensa. Durante o

exercício, foram realizados 58 procedimentos licitatórios nas diversas modalidades, envolvendo

aquisições de bens e serviços conforme demonstrado abaixo:

PROCESSOS LICITATÓRIOS

Modalidade Quantidade de Processos Valor Estimado Valor Realizado em 2014

1- Pregão Eletrônico 10 597.327,88 49.335,03

2- Pregão Presencial 4 340.000,00 213.614,56

3- Dispensa 21 220.867,85 217.988,15

4- Carta Convite 2

5- Concorrência (Alienação) 1 511.000,00 225.000,00

6- Leilão 18 928.113,17 494.985,00

7- Inexigibilidade 2 64.830,44 47.011,11

Pregão Eletrônico: Foram 10 processos licitatórios referentes à contratação de

prestação de serviços e aquisições, resultando em:

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Relatório da Administração – Exercício 2014

01 Cancelado: Referente execução de 1.300 m² de calçada na UAN de

Uberlândia.

Data prevista de realização 18/11/2014 na unidade de Uberlândia. (Não houve

interessados)

09 concluído

Pregão Presencial:

04 - concluído:

Aquisição de lenha para as unidades de Armazéns e Negocio localizado nas

regiões do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro aproximadamente 4.220 m³ de lenha

distribuída por região.

Carta Convite:

02 Cancelado:

01. Execução de 1.300 m² de calçada na Unidade de Uberlândia. Data prevista de

realização 18/11/2014 na unidade de Uberlândia. (não houve interessados)

02. Contratação Empresa de Engenharia para remoção e substituição do piso

vinílico da SEDE. (não houve interessados)

Concorrência:

Resultado somente o imóvel de Ipiaçu, foi alienado por R$ 511.000,00 (quinhentos e

onze mil reais).

Inexigibilidade:

Todos os processos concluídos

Dispensa Licitação:

21 processos licitatórios referentes à contratação de prestação de serviços e

aquisições, resultando em:

02 Cancelados

05 em andamento

15 concluído

Leilão através de Leiloeiro Oficial:

Processo realizado na unidade de Araguari em 28/07/2014. Leilão de bens inservíveis,

sucatas e veículos da SEDE e das Unidades. Alienação do imóvel de Ipiaçu, por R$

511.000,00 (quinhentos e onze mil reais).

11 - GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS - GEREH

No ano de 2014, o custo médio com a folha de pagamento no período de 12 meses foi de

R$598.868,07, incluindo os salários e encargos sociais. Em agosto de 2014 foram pagas as diferenças

relativas o reajuste do Acordo Coletivo de 2014, da data base em maio/14, correspondentes a 6,28%

(seis vírgula vinte e oito por cento), das verbas salário contratual e demais verbas adquiridas.

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

*Não inclui o custo de estagiários e conselheiros.

A Companhia encerrou o exercício com 122 (cento e vinte e dois) colaboradores compondo o quadro

de pessoal.

*Não incluem estagiários, conselheiros.

Dos cento e vinte e dois (122) funcionários, cinco (05) estão em licença sem remuneração, dois (02)

estão afastados por invalidez, um (01) afastado pelo INSS, três (03) estão cedidos à entidade sindical, e cento e

onze (111) estão em atividade, representando a força de trabalho real da CASEMG. Não está incluído nos

valores a remuneração dos Conselheiros de Administração e Fiscal.

SITUAÇÃO

2014

QUANTIDADE % VALORES ANUAIS (R$)

Força de Trabalho Real 111 90,98 7.205.568

Licença sem Remuneração 5 4,1 -

Afastamento pela Previdência Social 3 2,46

Cedidos a Entidades Sindicais 3 2,46 181.727

TOTAL 122 100 7.387.295

11.1 - Indicador de Desempenho:

Representa o percentual da quantidade de horas extras programadas no PDG x Realizadas

IHE - INDICADOR DE HORAS EXTRAS

Nº Rubrica Orçamentária PDG: 241200 Exercício: 2014

532.175,79

570.251,50

570.558,00

586.337,80

636.718,69

632.001,68

554.062,77

726.980,22

601.284,20

583.436,74

585.963,53

606.645,93

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

800.000,00

900.000,00

1.000.000,00

1.100.000,00

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Evolução Custo da Folha de Pagamento

131

135 135 134

129

125 124 126

122 125

127 122

110

115

120

125

130

135

140

145

150

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Total Empregados CASEMG

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

UANs/Núcleo/Sede Valor Previsto (R$) Valor Realizado/Pago

(R$) Índice

Araguari 0 3.606 0%

Buritis 2.400 1.332 56%

Capinópolis 7.045 2.607 37%

Conceição das Alagoas 1.135 630 55%

Ituiutaba 3.167 2.775 88%

Monte Carmelo 4.050 14.609 361%

Paracatu 4.766 325 7%

Patos de Minas 0 1.379 0%

Patrocínio 18.520 11.003 59%

Sede 6.200 6.198 99,96%

Uberaba 8.791 7.401 84%

Uberlândia 11.200 28.293 253%

Unaí 1.858 2.026 109%

NUTEM 7.907 5.134 65%

Total 77.039 87.319 113%

12 - GERÊNCIA DE CONTABILIDADE- GECON

Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado comparativo 2013/2014

ATIVO 31/12/2014 31/12/2013 Variação %

Circulante 2.768.309 3.660.334 -24,37

Caixa e Bancos 311.826 124.355 150,75

Aplicações Financeiras - 1.069 -100,00

Duplicatas a Receber 867.607 1.003.479 -13,54

Adiantamentos 53.062 26.246 102,17

Tributos a Compensar 8.438 7.310 15,42

Concessão Real de Uso 115.026 42.909 168,07

Outros Créditos e Valores a Receber 1.063.778 2.063.202 -48,44

Estoque de almoxarifado 62.730 108.838 -42,36

Despesas Antecipadas 255.329 251.127 1,67

Ressarcimento de Clientes 30.513 31.799 -4,05

Não Circulante 18.473.056 17.079.422 8,16

Realizável a Longo Prazo 3.417.784 1.010.691 238,16

Depósitos Recursais 118.318 117.307 0,86

Valores Bloqueados pela Justiça 52.505 49.190 6,74

Município de Ipanema 2.334.136 -

Créditos a Compensar c/ Impostos Munic. 845.445 845.445 0,00

Dupls.a receber cobr.Judic. 496.723 424.637 16,98

(-) Perdas no Recebimento de Créditos 429.344 425.889 0,81

Imobilizado Liquido 14.671.595 15.685.054 -6,46

Imobilizado Bruto 149.578.841 149.379.290 0,13

(-) Depreciações Acumuladas 134.907.246 133.694.236 0,91

Ativo Intangível 383.677 383.677 0,00

TOTAL DO ATIVO 21.241.364 20.739.755 2,42

PASSIVO 31/12/2014 31/12/2013 Variação %

Circulante 9.505.242 11.106.382 -14,42

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

Fornecedores 665.963 839.032 -20,63

Obrigações Fiscais 1.055.332 980.860 7,59

Salários e Encargos Sociais 1.687.424 2.708.486 -37,70

Obrigações a Terceiros 260.891 82.291 217,04

Adiantamentos de Terceiros - -

Parcelamento Lei 11.941/2009 305.354 283.858 7,57

Parcelamento CEMIG - 309.049 -100,00

Parcelamento Previdenciário 684.526 350.150 95,50

Parcelamento Não Previdenciário 202.569 297.586 -31,93

(-) Juros a Apropriar - (43.217)

Parcelamento Lei 12.996/2014 533.220 -

Provisão p/ Ações Trabalhista 94.545 77.430 22,10

Acordo Trabalhista 44.968 64.495 -30,28

Provisão p/ Ações Cíveis 3.965.008 5.152.609 -23,05

Pensões Judiciais 5.443 3.753 45,02

Não Circulante 6.766.097 4.922.668 37,45

Acordo Trabalhista 101.926

Provisão para Contingências - -

Provisão p/ Ações Cíveis - -

Parcelamento Lei 11.941/2009 1.605.659 1.768.401 -9,20

Parcelamento CEMIG - -

Parcelamento Previdenciário 2.294.847 2.134.312 7,52

Parcelamento Não Previdenciário 675.219 1.019.955 -33,80

Parcelamento Lei 12.996/2014 2.088.446

Patrimônio Líquido 4.970.025 4.710.705 5,50

Capital Social 26.814.711 26.814.711 0,00

Lucro(Prejuízo) Acumulado (21.844.686) (22.104.005) -1,17

TOTAL DO PASSIVO 21.241.364 20.739.755 2,42

DEMONSTRAÇÃO COMPARATIVA DE RESULTADOS- DRE - 2014/2013

Valores do comparativo em reais (R$)

30/12/2014 30/12/2013 Variação (%)

Receita de Venda de Serviços

Serviços de Armazenagem e Transbordo 18.458.641 14.668.692 25,84

Deduções da Receita (Impostos e Contribuições) (-2.149.328) (-1.719.327) 25,01

Receita Operacional Líquida 16.309.313 12.949.365 25,95

Custos dos Serviços Prestados 15.385.008 13.760.303 11,81

Pessoal e Encargos Sociais 3.582.216 3.387.962 5,73

Outros Custos Operacionais

. Materiais e Produtos 1.132.925 992.060 14,20

. Serviços de Terceiros 5.896.126 4.762.824 23,79

. Utilidades e Serviços 1.363.678 1.285.926 6,05

. Impostos e Taxas 310.410 263.324 17,88

.Depreciação 2.975.293 3.024.398 -1,62

. Outros Custos Gerais 124.360 43.809 183,87

Lucro Bruto 924.306 810.937

Despesas Administrativas 4.991.854 7.974.503 -37,40

Pessoal e Encargos Sociais 3.912.025 3.579.165 9,30

Outras Despesas Administrativas

. Materiais e Produtos 89.303 90.296 -1,10

. Serviços de Terceiros 1.043.237 1.110.774 -6,08

. Utilidades e Serviços 112.732 112.192 0,48

. Impostos e Taxas 36.393 23.432 55,31

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

20

Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

. Contingências Trabalhistas/Cíveis 211.163 2.637.201 -91,99

. Outras Despesas Gerais 753.757 398.175 89,30

.Reversão de Provisões Constituídas 1.187.601 2.296 51.618,72

.Depreciação 20.846 25.563 -18,45

Outras Receitas(Despesas)Operacionais 2.467.058 1.634.055 50,98

Outras Receitas Operacionais 2.614.588 1.675.649 56,03

Outras Despesas Operacionais (147.529) (41.594) 254,69

Outras Receitas(Despesas)Financeiras (1.448.262) (1.261.480) 14,81

Receitas Financeiras 113.354 41.908 170,48

Despesas Financeiras (1.561.616) (1.303.388) 19,81

Lucro (Prejuízo) Operacional (3.048.751) (8.412.865) -63,76

Resultado não Operacional

Ganhos(Perdas) de Capital no Imobilizado 3.296.276 9

Lucro(Prejuízo) Líquido do Exercício 247.524 (8.412.875)

12.1 - Análise do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado - Exercício 2014

No Balanço Patrimonial da empresa podemos observar que em 2014 o Ativo Total de R$ 21.241.364,

representando a totalidade dos recursos aplicados na empresa, apresentou um acréscimo de aproximadamente

2,42% em relação a 2013, acréscimo devido principalmente pela contabilização das parcelas a receber do

precatório nº. 13/2001 firmado em 04/2014 com o Município de Ipanema.

As disponibilidades no valor de R$ 311.826 correspondem a 1,46% do Ativo Total. Comparando sua

variação com o ano de 2013, houve um aumento de 150%.

No Ativo Circulante a Companhia apresentou uma redução de 24% em relação a 2013. Os

lançamentos de representatividade foram nas rubricas outros créditos, devido à baixa de contabilização de R$

1.500.000 do valor do imóvel de Três Pontas devido a sua entrada no ativo imobilizado da Companhia; a

apropriação do valor a receber da alienação do imóvel de Ipiaçu, 2ª parcela de R$ 255.500 e do acordo firmado

com o Município de Ipanema R$ 224.076. Na conta de aplicações financeiras houve redução de 100% em

relação ao ano anterior.

No Realizável em Longo Prazo houve alterações significativas com o lançamento das parcelas a

receber de R$ 2.334.136 do precatório nº. 13/2001 firmado em abril de 2014 com o Município de Ipanema. As

outras rubricas desse grupo não tiveram alterações significativas.

Dentro do grupo de contas do Ativo Imobilizado, identificamos que a redução do valor de R$

15.685.054 em 2013 para R$ 14.671.595 em 2014 do Imobilizado Líquido devido às baixas dos bens móveis e

imóveis provenientes das alienações das Unidades de Manga e Ipiaçu e da Unidade de Ipanema conforme acordo

firmado com a Companhia.

O passivo circulante que representava em 2013 R$ 11.106.381 reduziu para R$ 9.505.242 devido

principalmente a parcelamento previdenciário efetuado no período registrando parcelas em curto e longo prazo,

quitação do parcelamento da CEMIG e reversão das provisões cíveis de R$ 1.187.601 devido ao departamento

jurídico ter obtido êxito e por consequência baixa dos processos no Poder Judiciário.

No passivo não circulante houve um aumento de 37,45% com a relação a 2013, o aumento se deu com

a contabilização de parcelamentos da Lei 12.996/2014 de R$ 2.088.446 referente débitos previdenciários e não

previdenciários vencidos até 31/12/2013, bem como de um acordo trabalhista firmado com um funcionário em

2014 no valor de R$ 101.926.

Na análise das Demonstrações de Resultados do Exercício - DRE identificamos que houve um

aumento de 25,84% da Receita Operacional Bruta em relação ao ano de 2013. Enquanto que os custos dos

serviços prestados aumentaram 11,81%, ocasionando um lucro operacional de R$ 924.306.

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

21

Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

Observamos que o Custo dos Serviços Prestados de 2014 correspondeu a 94% da Receita Operacional

Líquida.

Analisando o comportamento histórico em relação ao exercício de 2013, houve uma redução nas

despesas administrativas de 37%, devido principalmente à reversão de provisão cíveis de R$ 1.187.601 ocorrida

no período.

Nas contas Outras Receitas houve um aumento de 56% em relação a 2013 devido a contabilização em

recuperação de despesas de R$ 745.524 de desconto obtido de juros e multa de 35% e 80% respectivamente, na

adesão ao reparcelamento de débitos vencidos até 31/12/2013, previsto na Lei 12.996/2014 contabilizado em

Receitas.

Nas contas Outras Despesas ocorreram um aumento de 254% em relação a 2013, sendo maior de

idade relevância o valor de R$ 65.297, registrado em Perdas no Recebimento de Créditos que é composto por

baixa de valores a receber de clientes da Unidade de Paracatu conforme Comunicação Interna 030/2014

Departamento Jurídico.

Em outras receitas e despesas financeiras, houve aumento de 19% nas despesas financeiras, os juros

contabilizados mais relevantes decorrem de Parcelamentos, sendo: R$ 143.682 sobre a dívida da Lei

11.941/2009; R$ 43.217 dos contratos de parcelamentos com fornecedor; R$ 295.410 do Parcelamento

Previdenciário e R$ 93.664 do Parcelamento Não Previdenciário e R$97.871 do Parcelamento da Lei

12.996/2014. As multas contabilizadas são oriundas principalmente dos Parcelamentos Previdenciários: R$

519.301 e Não Previdenciários: R$ 153.376, o restante foi sobre impostos e fornecedores pagos em atrasos.

Em 2014, o saldo de R$ 3.296.276 de ganhos de capital teve como principais resultados: a alienação

do imóvel de Manga, conforme Processo Licitatório nº. 08/2013; desapropriação do imóvel de Ipanema

conforme acordo firmado no Precatório nº. 13/2001 com o Município de Ipanema, a alienação do imóvel de

Ipiaçu conforme Processo Licitatório nº. 14/2014 e a alienação de bens usados e sucatas conforme Processo

Licitatório nº. 21/2014.

O lucro do exercício totalizou R$ 247.524, causaram impacto positivo no Resultado principalmente:

R$ 1.187.601 de reversão de provisões cíveis, R$ 745.524 de desconto obtido de juros e multa de 35% e 80%

respectivamente, na adesão ao reparcelamento de débitos vencidos até 31/12/2013, previsto na Lei 12.996/2014

contabilizado em Receitas e R$ 2.688.919 do resultado do acordo firmado com o Município de Ipanema

contabilizado em Ganhos de Capital.

12.2 - Indicador de Desempenho:

Índices Financeiros do Balanço

Índices Financeiros do Balanço 2014 2013

1 - Lucratividade sobre as vendas de serviços

Resultado Líquido do exercício/Receita Bruta Total (%) 1,34% -57,35%

2 - Índices de Liquidez (Quanto maior melhor)

Liquidez Corrente - (AC/PC) 0,2912 0,3296

Liquidez Geral - (AC+RLP/PC+ELP) 0,3802 0,2914

Liquidez Imediata - (Disponibilidades/PC) 0,0328 0,0113

3 - Índices de Endividamento (Quanto menor melhor)

Endividamento Geral - (PC+ELP/AT) 0,766 0,7729

Endividamento a Curto Prazo - (PC/AT) 0,4475 0,5355

Endividamento a Longo Prazo - ELP/AT 0,318534 0,2374

13 - DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO- DEPLA

Em 2014 o Departamento de Planejamento elaborou a Instrução Normativa ING-07- “Avaliação de

Desempenho Organizacional” para a implementação de metas de desempenho para as gerências e unidades

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Relatório da Administração – Exercício 2014

armazenadoras através do Plano de Trabalho, o Planejamento Operacional e o Programa de Dispêndios Globais-

PDG que formam o conjunto de instrumentos que possibilitam a definição de metas e organização da gestão,

cujos índices arbitrados a serem alcançados durante o exercício poderão ser avaliados através de indicadores

atingidos no final de cada período. (Aceitável, Desejada, Ideal).

Foram estabelecidos os indicadores: Estratégicos; Gerenciais/Funcionais; e Operacionais, a fim de

avaliar sobre o planejamento gerencial da Unidade de Armazenagem, e o “quanto” a Companhia se encontra na

direção da consecução de seus objetivos.

Os indicadores refletem o desempenho em relação aos fatores críticos para o êxito, fornecendo aos

gestores informações que permitem realizar o acompanhamento da situação econômica das unidades de negócio

e da empresa como um todo.

Dos diversos indicadores criados na Instrução normativa, alguns estão descritos no quadro abaixo,

indicando o “item do Relatório”.

NÍVEIS INDICADORES ITEM DO RELATÓRIO

ESTRATÉGICO

Percentual de Custos em relação à Receita Total 15.1

PDG – Previsto x Realizado 14.1

Inadimplência de Clientes 16.1

Lucratividade, Liquidez, Endividamento; 11.2

FUNCIONAL/ GERENCIAL Hora Extra 10.1

Percentuais Novas Ações Trabalhistas 7.1 / 7.2

OPERACIONAL Percentual de Produto Armazenado em relação à capacidade

estática – Média de estoque 15.2

14 - EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DISPÊNDIOS GLOBAIS- PDG E INVESTIMENTOS

14.1 - INDICADOR DE DESEMPENHO:

Previsto x Realizado. Percentual entre os valores previstos no Programa de Dispêndios Globais

- PDG e os valores realizados.

Da análise do quadro acima, pode-se inferir que as Receitas Operacionais realizadas situaram-se

Acima dos valores Reprogramados e a Receita Não Operacional também realizou valores bem superiores à

reprogramação, devido principalmente ao Ganho de capital no imobilizado do acordo de precatório com o

município de Ipanema.

RECEITAS DISPÊNDIOS

Descrição

Valor

% Realizado X

Reprogramado Descrição

Valor

Realizado X

Reprogramado Reprogramado Realizado Reprogramado Realizado

Receitas

Operacionais 17.636.274 18.458.641 104,66

Dispêndios de

Capital 957.925 677.617 70,74

Receitas Não

Operacionais 5.383.100 6.024.217 111,91

Dispêndios

Correntes 21.827.346 22.348.382 102,32

TOTAL 23.019.374 24.482.858 106,36 TOTAL 22.785.271 23.025.999 101,06

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Relatório da Administração – Exercício 2014

Quanto aos Dispêndios, o valor programado e não realizado em sua totalidade da rubrica de

Dispêndios de Capital deve-se, principalmente, aos processos licitatório de aquisição da calçada da unidade de

Uberlândia e aquisição de ar condicionados para a sede administrativa não foram concluídos no exercício de

2014, somente no início de 2015.

Investimentos no Ativo Imobilizado (R$)

DESCRIÇÃO REPROGRAMADO REALIZADO REALIZADO /

REPROGRAMADO (%)

Manutenção e Adequação de

Imóveis. 827.135 631.503 76,35

Manutenção e Adequação de

Móveis, Veículos, Máquinas e

Equipamentos.

100.000 16.264 16,26

Manutenção e Adequação de Ativos

de Informática e Teleprocessamento 30.790 29.849 96,74

TOTAL 957.925 677.616 70,74

Dispêndios Correntes (R$)

DESCRIÇÃO REPROGRAMADO REALIZADO REALIZADO /

REPROGRAMADO (%)

Pessoal e Encargos 8.203.632 8.134.121 99,15

Materiais e Produtos 1.156.486 1.222.227 105,68

Serviços de Terceiros 6.176.695 6.299.482 101,99

Utilidades e Serviços 1.457.122 1.476.410 101,32

Trib. e Enc. Parafiscais 2.427.667 2.574.900 106,06

Encargos Financeiros 802.212 775.074 96,62

Outros dispêndios correntes 1.603.532 1.866.170 116,38

TOTAL 21.827.346 22.348.385 102,32

15 - GERÊNCIA TÉCNICA OPERACIONAL - GETOP

15.1 - Indicador de Desempenho:

Despesa x Receita por unidade: Representa o percentual do custo operacional sobre a

receita das Unidades, cujo indicador desejável é 60%.

Desejável: Menor que 60,00% Ano: 2014

Unidade/Núcleo Receita (R$) Despesa (R$) Custo s/ Receita

1 Araguari 1.107.651 763.535 69%

2 Alfenas 183.257 91.779 50%

3 Bonfinópolis 0 47.599 0%

4 Buritis 607.159 293.339 48%

5 Capinópolis 2.315.797 1.626.767 70%

6 Centralina 43.874 42.802 98%

7 Conc. Alagoas 644.718 559.964 87%

8 Frutal 613.649 514.505 84%

9 Ituiutaba 1.451.750 1.026.132 71%

10 Monte Carmelo 1.551.769 1.146.633 74%

11 Paracatu 0 359.154 0%

12 Passos 153.329 138.918 91%

13 Patos de Minas 580.234 818.851 141%

14 Patrocínio 3.045.151 1.474.232 48%

15 Sacramento 222.282 155.507 70%

16 Santa Vitória 71.087 82.001 115%

17 Tupaciguara 0 6.809 0%

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Relatório da Administração – Exercício 2014

18 Uberaba 515.497 975.934 189%

19 Uberlândia 6.100.718 3.216.605 53%

20 Unaí 1.044.264 750.256 72%

TOTAL 20.252.185,12 14.091.321,93 70%

Obs.: A unidade em que a relação despesa/receita alcançou percentual acima de 100%, obteve prejuízo; enquanto aquelas

com resultado percentual de 61% a 100% não alcançaram a meta desejada estimada em 60% no exercício. Não foram

consideradas as despesas de depreciação.

De acordo com a tabela acima, podemos observar que apenas as unidades de Alfenas, Buritis,

Patrocínio e Uberlândia atingiram a meta estipulada.

GRÁFICO DO INDICADOR DA:

15.2 - Indicador de Desempenho:

Média de estoque em relação ao exercício anterior – 2013/2014

MESES ANO REFERÊNCIA DIFERENÇA

2013 2014 (KG) (%)

Janeiro 45.504.073 70.497.621 24.993.548 55

Fevereiro 41.316.362 67.709.891 26.393.529 64

Março 69.415.435 83.692.130 14.276.695 21

Abril 83.824.506 119.867.177 36.042.671 43

Maio 100.458.900 126.062.518 25.603.618 25

Junho 91.339.299 126.135.279 34.795.980 38

Julho 104.903.800 139.523.237 34.619.437 33

Agosto 147.099.518 164.492.752 17.393.234 12

Setembro 153.118.742 172.283.616 19.164.874 13

Outubro 130.145.015 147.629.513 17.484.498 13

Novembro 102.701.854 99.102.773 -3.599.081 -4

Dezembro 81.627.248 79.722.089 -1.905.159 -2

MÉDIA ESTOQUE ANUAL (%) 22,8 27,66

69%

50%

0%

48%

70%

98% 87% 84%

71% 74%

0%

91%

141%

48%

70%

115%

0%

189%

53%

72%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%

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DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Relatório da Administração – Exercício 2014

16 - GERÊNCIA FINANCEIRA- GEFIN

16.1 - Fluxo de Caixa:

No primeiro semestre de 2014 a Companhia passou por dificuldades de caixa e acumulou diversas

dívidas, principalmente de encargos sociais, em função dos compromissos em atraso relativos ao exercício de

2013, pagos ou negociados em 2014 no montante de R$2.446.257. Em função das dificuldades encontradas na

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional- PGFN, para parcelamento dos tributos devida a exigência de garantia,

o montante dos encargos sociais e tributos federais em atraso, impactaram significadamente o fluxo de caixa. Os

processos de alienação de imóveis previstos no planejamento através de concorrência pública de unidades

desativadas não foram bem sucedidos, com exceção dos imóveis de Manga no início do exercício, cujo recurso

foi utilizado na reforma do telhado do armazém da unidade de Uberlândia e do imóvel de Ipiaçu no final do

exercício de 2014.

Negociação de Dívidas: A Companhia aderiu ao novo parcelamento concedido através da Lei nº

12.996/14, cujos benefícios de redução de multa e juros totalizaram R$745.523 contabilizados na rubrica

“recuperação de despesas”. O parcelamento incluiu a dívida previdenciária (INSS) e não previdenciária

(COFINS- PIS), conforme quadro abaixo.

Devido aos pagamentos de dívidas de fornecedores e encargos/tributos do exercício anterior, algumas

competências dos tributos COFINS E PIS não foram parceladas devido o limite do montante de dívida já

parcelada anteriormente, os quais aguardam a melhoria de disponibilidade financeira para a sua quitação. São as

competências de maio a julho/14 registrado no Passivo Circulante e totalizam: R$423.593 e dos meses de

outubro e novembro/14 no montante de R$213.844,

Parcelamento Previdenciário e não Previdenciário:

PLANILHA DE PARCELAMENTOS DE IMPOSTOS

TIPOS Valor da

Parcela

Saldo

Remanescente Histórico

REFIS LEI 11.941/2009 23.907,83 1.911.012,40

RFB - Lei 11.941: Saldo remanescente

em 12/2014: R$ 1.911.012,40 ( 78

parcelas restantes) - Débitos

Previdenciários e Não Previdenciários

oriundos do Parcelamento do antigo

REFIS e consolidados em 27/11/2009 de

acordo com a Lei 11.941/2009.

16,75 16,09 19,89

28,49 29,96 29,98 33,16

39,09 40,94

35,08

23,55 18,95

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

JANEIRO MARÇO MAIO JULHO SETEMBRO NOVEMBRO

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Relatório da Administração – Exercício 2014

IMPOSTOS NÃO

PREVIDENCIÁRIOS

PROCURADORIA

(PIS/COFINS -JUN A

AGO/2013);( LEI 10.833

-JAN A

SET/2013);(IRPF-

AGO/2013)

2.979,05 293.481,37

PGFN - Saldo remanescente em 12/2014:

R$ 293.481,37. A adesão ao novo

parcelamento Lei 12.996/2014 gerou

uma antecipação de 5% de entrada do

saldo devedor dividida em 5 vezes de R$

2.979,05, após esses pagamentos que

ocorreram até 31/12/2014, o saldo será

dividido em 59 parcelas.

PIS/COFINS

(NOV.2012 E JAN. A

JULHO/2013)

6.422,02 632.665,40

RFB - Saldo remanescente em 12/2014:

R$ 632.665,40. A adesão ao novo

parcelamento Lei 12.996/2014 gerou

uma antecipação de 5% de entrada do

saldo devedor dividida em 5 vezes de R$

6.422,02, após esses pagamentos que

ocorreram até 31/12/2014, o saldo será

dividido em 59 parcelas.

PIS/COFINS ( AGOSTO

2013 A FEV. /2014) 16.314,00 877.787,99

RFB - Processo nº. 10680405.097/2013-

18. Saldo remanescente em 12/2014: R$

877.787,99 ( 52 parcelas restantes).

TOTAL PARCELAS MENSAIS LEI 11.941 E

NÃO PREVIDENCIÁRIOS 49.622,90 3.714.947,16

IMPOSTOS

PREVIDENCIÁRIOS

INSS PATRONAL

PARCELAMENTO

ORDINÁRIO (06/2013

A 04/2014)

42.475,63 2.285.459,28

RFB - Processo nº: 61.159.586-9 de

05/2014 - Saldo remanescente em

12/2014: R$ 2.285.459,28 ( 52 parcelas

restantes).

INSS

PROCURADORIA

PARCELAMENTO

ORDINÁRIO(JULHO E

AGOSTO/2013) e

(OUTUBRO A

MAIO/2013)

36.333,86 1.695.519,74

PGFN - Saldo remanescente em 12/2014:

R$ 1.695.519,74. Lei 12.996/2014. A

adesão ao novo parcelamento gerou uma

antecipação de 10% de entrada do saldo

devedor dividida em 5 vezes de R$

36.333,86, após esses pagamentos que

ocorreram até 31/12/2014, o saldo será

dividido em 59 parcelas.

INSS SEGURADOS

PARCELAMENTO

SIMPLIFICADO

(JUNHO/2013 A

ABRIL/2014)

12.649,76 693.914,16

RFB - Processo nº. 61.167.288-0 de

06/2014 - Saldo remanescente em

12/2014: R$ 693.914,16 ( 53 parcelas

restantes).

TOTAL PARCELAS MENSAIS IMPOSTOS

PREVIDENCIÁRIOS 91.459,25 4.674.893,18

TOTAL GERAL DAS PARCELAS MENSAIS E

REMANESCENTE 141.082,15 8.389.840,34

16.2 -Indicador de Desempenho:

Percentual de Inadimplência: Representa o percentual de faturamento de receita de prestação de

serviços recebidos em atraso em relação ao total do faturamento das unidades.

Unidade

Ano: 2014

Faturamento a

Receber em

Atraso em

31/12/14

Percentual

Atrasado em

31/12/2014 Faturamento

em Serviços

Juros Recebidos

em Atraso

Faturamento Total

dos Serviços

Percentual de

Juros

Recebidos

em Atraso.

(%)

1 Alfenas 184.759 75 184.834 0,04% - -

COMPANHIA DE ARMAZÉNS E SILOS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

27

Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG

Relatório da Administração – Exercício 2014

2 Araguari 1.108.854 274 1.109.128 0,02% 66.607 6,01%

3 Buritis 648.643 751 649.393 0,12% - -

4 Capinópolis 2.355.024 24.336 2.379.360 1,03% 200.278 8,50%

5 Centralina 71.010 674 71.684 0,95% - -

6 Conc. Alagoas 645.376 976 646.352 0,15% - -

7 Frutal 570.404 1.977 572.380 0,35% 22.761 3,99%

8 Ituiutaba 1.567.748 5.334 1.573.082 0,34% 84.874 5,41%

9 Paracatu 65.817 - 65.817 0,00% 4.728 7,18%

10 Passos 159.698 138 159.837 0,09% - -

11 Patos de Minas 662.289 1.408 663.697 0,21% 634 0,10%

12 Patrocínio 3.284.090 3.592 3.287.682 0,11% 43.133 1,31%

13 Sacramento 224.305 72 224.377 0,03% 2.138 0,95%

14 Tupaciguara 1.800 - 1.800 0,00% 193 10,71%

15 Uberaba 574.656 605 575.261 0,11% - -

16 Uberlândia 6.238.915 15.346 6.254.261 0,25% 67.615 1,08%

17 Unaí 1.098.720 9.024 1.107.744 0,82% - -

TOTAL 19.462.108 64.582 19.526.689 0,31% 492.961 2,32%

- O índice de inadimplência no final do exercício foi de 2,32%.

Diretoria Executiva

Francisco Oséas Corrêa Valadares

Diretor-Presidente

Vanda Lúcia Batista

Diretora Administrativa e Financeira (interina)

José Carlos Borges

Diretor Técnico-Operacional (interino)