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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

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Page 1: Relatorio contas2012

RELATÓRIODE GESTÃO 2012

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//PROSPECTIVA, SA.

Merchandising depequena dimensão

A Cores

A Preto e Branco

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012Aos Accionistas da PROSPECTIVA:

No cumprimento das disposições legais estabelecidas no Có-digo das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração da PROSPECTIVA vem apresentar a V. Exas. o Relatório de Ges-tão relativo ao exercício de 2012.

// RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 //

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//PROSPECTIVA, SA.

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/01 INTRODUÇÃO1.1 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO INTERNACIONAL

O enquadramento externo da economia portuguesa em 2012 foi marcado pelo abrandamento da atividade económica mundial que, sendo comum às economias avançadas e de mercado emergentes, teve diferentes in-tensidades. De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das economias avançadas manteve-se fraco, situando-se em 1.2 por cento em 2012, menos 0.4 pon-tos percentuais (p.p.) do que em 2011 (Quadro 1.1).

Nestas economias, destaca-se o crescimento mais for-te nos Estados Unidos, a recuperação da atividade no Japão, o abrandamento no Reino Unido e a contração do PIB na área do euro, o principal mercado das expor-tações portuguesas. Num contexto de menor procura por parte das economias avançadas, as economias de mercado emergentes e em desenvolvimento registaram também um menor dinamismo.

Os dados do FMI apontam, ainda assim, para um cresci-mento de 5.1 por cento destas economias em 2012, face a 6.4 por cento em 2011. Esta desaceleração da ativida-de económica foi particularmente acentuada nas eco-

nomias da Europa central e de leste, mais expostas aos desenvolvimentos na área do euro por via das ligações comerciais e financeiras, mas também na China e no Bra-sil, responsáveis, em larga medida, pelo abrandamento da atividade económica nas respetivas regiões.

Analisando em detalhe, a evolução económica de alguns dos principais destinos de exportação da economia por-tuguesa (fora da União Europeia e dos Estados Unidos), ou seja, países como Angola, China e Brasil, constatamos que o crescimento económico nestes países manteve-se elevado, embora com dinâmicas diferenciadas. Em An-gola, de acordo com o FMI, o PIB aumentou 8.4 por cento em 2012 (o que compara com �.9 por cento em 2011), num contexto em que se concluiu o programa de ajusta-mento macroeconómico com recurso ao financiamento do FMI. Na China, apesar do abrandamento do PIB de 9.� por cento para 7.8 por cento, manteve-se um nível de crescimento económico elevado. Em contraste, no Brasil, a atividade económica abrandou de 2.7 por cento para 0.9 por cento, uma desaceleração mais acentuada do que a observada em geral na América Latina.

// RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 // 5

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1.2 EVOLUÇÃO ECONOMIA PORTUGUESA E SECTOR DA CONSTRUÇÃO

O ano de 2012 ficou marcado pela continuação do pro-cesso de ajustamento da economia portuguesa, enqua-drado pelo programa de assistência económica e finan-ceira. A evolução da economia portuguesa decorreu num contexto de restritividade das condições monetá-rias e financeiras e de manutenção da orientação contra-cionista da política orçamental.

Neste quadro, observou-se uma deterioração da posição cíclica da economia portuguesa, caracterizada por uma forte quebra do produto e por um significativo aumento do desemprego.

O ano de 2012 foi marcado por uma redução do PIB de �.2 por cento, após uma queda de 1.6% em 2011. Para esta evolução, contribuíram todas as componentes da procura interna a qual, no seu conjunto, caiu 6.8 por cen-to. Detalhando a título de exemplo, o consumo priva-do registou uma contração de 5.6%, enquanto o inves-timento registou uma queda de 1�.7 % em 2012, após uma redução semelhante em 2011.

Relativamente ao mercado de trabalho, registou-se uma significativa deterioração em 2012. O emprego na eco-nomia portuguesa reduziu-se 4.2% e a taxa de desem-prego ascendeu a 15.7%, o que representa uma subida de � p.p.

As grandes empresas mantiveram o acesso ao crédito ou encontraram fontes alternativas de financiamento a um custo mais atrativo, enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a enfrentar dificuldades de fi-

nanciamento. No entanto, existe uma forte inter-relação entre a evolução do crédito por dimensão de empresa e por setor de atividade. Enquanto o crédito à construção, promoção imobiliária e comércio - setores onde é maior o peso das micro e pequenas empresas - regista taxas de variação anuais negativas, o agregado dos restantes setores apresentou em 2012 uma evolução ligeiramente positiva.

A contração da atividade económica evidenciada na ac-tividade económica portuguesa foi transversal a todos os setores, com destaque para os mais dependentes da procura interna, em particular o setor da construção.

O sector em causa, considerado um sector sensível e que funciona como barómetro da economia nacional, sentiu fortemente, mais uma vez, os efeitos da crise, tendo visto a sua situação degradar-se, nomeadamente quanto ao volume de negócios e, consequentemente, nos níveis de emprego do sector.

A produção no sector da construção recuou em Portu-gal 18,4% no último trimestre de 2012, mais do que no trimestre anterior (-18,1%) e acima da queda observada na média da União Europeia (-6,1%) e da Zona Euro (-4%) durante o mesmo período.

Segundo dados publicados pela AECOPS, verificaram-se, em 2012, evoluções negativas em todos os segmentos de atividade, com a redução mais intensa a ser obser-vada no segmento da Construção Residencial (-20,0%), seguido pelo da Engenharia Civil (-15%).

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/02 EVOLUÇÃO DA EMPRESA EM 20122.1 ÁREA COMERCIAL

O contexto económico nacional e internacional, com for-tes repercussões na evolução do sector de actuação da empresa, originou dificuldades acrescidas à actividade do Departamento Comercial da Prospectiva, colocando novos desafios à sua forma de actuação.

O mercado externo ganhou uma importância estraté-gica e vital para a sobrevivência da empresa, pelo que foram intensificados os contactos, acções de promoção e prospecção de mercados nos países onde a empresa já possui representação (Angola, Cabo Verde, Brasil e Gui-né Equatorial), nos países onde a empresa se encontra a desenvolver projectos ou a fiscalizar empreitadas (Mar-rocos, Argélia, Moçambique, S. Tomé e Príncipe) e ainda em outros países que representam potencial de merca-do no sector de actuação da Prospectiva (Gana, Croácia, Quénia, Tanzânia, Turquia, Tunísia, entre outros).

E esses esforços obtiveram resultados claros, uma vez que foi dado o arranque na actividade produtiva na Gui-né Equatorial e no Brasil, existindo fortes perspectivas de incremento na carteira de encomendas destes merca-dos para o ano de 201�.

Por outro lado, e no seguimento das linhas mestras de-finidas pela Administração da Prospectiva e dos objecti-vos gerais definidos para o ano de 2012, que seguiram o rumo dos já definidos para os anos anteriores, a ativida-de comercial da empresa teve como principais objecti-vos específicos os seguintes:

Consolidar e aumentar aquele que sempre foi o merca-do tradicional da Empresa, quer em termos geográfi-cos, quer em termos de tipo de clientes nomeadamen-te autarquias, organismos e empresa públicas;

Ganhar mercado nos sectores não tradicionais da Em-presa, quer em termos de tipo de clientes, nomeada-mente nos privados, quer em termos geográficos.

Com estes objectivos específicos pretendeu-se, tal como já acontecera em 2011, sustentar o crescimento da empresa, consolidando mercados tradicionais e procu-rando novas saídas, principalmente no mercado interna-cional, e em simultâneo atingir os objectivos definidos para o ano de 2012 no Plano Avançado da Qualidade da Empresa para o Sector Comercial.

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//PROSPECTIVA, SA.

No âmbito da actividade comercial desenvolvida, e ten-do em vista os objectivos definidos, a actuação comer-cial pautou-se durante o ano de 2012 pelos seguintes princípios, tal como já acontecera no ano anterior:

Uma maior agressividade a nível dos Concursos, tanto nos Concursos a nível Nacional, como a nível Interna-cional, nomeadamente dos Concursos Públicos, quer no que respeita à qualidade técnica da proposta, quer à política de preços;

Redução das situações de não conformidade, nomea-damente no que respeita à exclusão dos concursos;

Aprofundamento do relacionamento com os Clientes tradicionais e com os novos Clientes;

Realização de contactos com diversos empreiteiros tendo em vista os concursos de conceção / constru-ção, principalmente no que respeita ao mercado inter-nacional;

Continuar a recorrer à filosofia da “parceria” quer a nível do mercado Interno quer a nível do mercado Externo;

Consolidar o mercado de Angola, através da participa-ção activa na H�P - Engenharia e Gestão, o mercado de Cabo Verde através da Prospectiva CV, o mercado do Norte de África através da Norafr, o mercado do Brasil através da Prospectiva Ebepro e da Prospectiva Brasil e do mercado da Guiné Equatorial através da Prospectiva GE;

Continuação e incremento da atividade comercial com o enfoque no mercado internacional, através da apre-sentação de diversas manifestações de interesse e pro-postas, em parceria com empresas portuguesas e com parceiros locais;

Renovação da Certificação nos sectores da Qualidade, Ambiente e Segurança.

Por outro lado convém referir, mais uma vez, que a pri-meira acção comercial continua a ser sempre o cum-primento dos contratos em curso e dos compromissos assumidos com os nossos clientes, de modo a obtermos sempre um nível razoável de satisfação do cliente.

Isto implica cada vez mais uma maior profissionalização dos quadros da Prospectiva, nomeadamente no que respeita aos responsáveis da Empresa, quer sejam os Co-ordenadores, quer sejam Responsáveis pelas Equipas de Projecto e de Fiscalização.

No ano de 2012, foram adjudicados à Prospectiva 40 no-vos contratos, no valor global de €1.689.798,88.

Destes, 26 corresponderam a novos contratos de Projec-to, no valor global de € 85�.202,98, ou seja 50,49% do valor global adjudicado e 16 corresponderam a novos contratos de Fiscalização, no valor global de € 8�6.595,90 ou seja 49,51% do valor global adjudicado.

O valor médio por proposta adjudicada é de € 42.244,97, sendo o valor médio para o sector de Projecto de € �2.815,50, enquanto que, no sector de Fiscalizações é de € 59.756,85.

O mercado nacional, no ano de 2012, com um valor global de propostas adjudicadas de €516.901,02 corres-pondeu a �0,6% do total das adjudicações. Por seu lado, o mercado internacional teve um valor global de pro-postas adjudicadas de € 1.172.897,86 correspondente a 69,4% do total das adjudicações.

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Em termos geográficos, no que respeita ao mercado in-ternacional, Cabo Verde lidera as adjudicações no ano de 2012, com € 452.080,90 correspondendo a �9% do montante global, seguido de Angola com € 400.499,08 (�4% do total), Guiné Equatorial com € 221.0�7,00, cerca de 19% do valor global e Brasil com € 99.280,88, cerca de 8% do montante de adjudicações além-fronteiras.

Relativamente aos Projectos adjudicados durante o ano de 2012, salientam-se os seguintes:

Projecto de Infraestruturas da Reserva Fundiária de Ma-bubas- H�P - Engenharia e Gestão, Lda – �09.149,08 €.

Plano Municipal de Drenagem e Gestão de Aguas Pluviais do Concelho de Sintra - Fase 1- SMAS SINTRA – 198.000,00€

Projectos de Arquitectura e Engenharia para a constru-ção da fábrica da Pipebrás em Itaboraí - Rio de Janeiro - Brasil – Prospectiva EBEPRO – �4.459,72€

Projectos das Redes de Águas, Esgotos e Gás dos Edifi-cios da Quadra II, Lote 4, da Vila Olimpica - Rio de Janei-ro 2016 - Brasil – Prospectiva EBEPRO – �6.0�0,0� €

Reabilitação da Rede de Drenagem de Aguas Residu-ais do Centro de Produção de Electricidade do Pego - TEJO ENERGIA, SA – 21.940,00€

Elaboração do Projecto das Redes de Drenagem de Águas Residuais Domésticas e Pluviais nas Povoações de Almornos, Mancebas e Fonte da Aranha - SMAS SIN-TRA – 18.400,00 €.

Elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - Plata-forma de Armazenagem de Combustíveis e Trans-portes em Luanda - H�P - Engenharia e Gestão, Lda – 18.400,00 €.

No que se refere às Adjudicações de Serviços de Coorde-nação e Fiscalização de Obras, destacam-se as enumera-das seguidamente:

Fiscalização do Projecto de Construção da Barragem de Banca Furada e Rede de Adução - Concelho de Ri-beira Brava - S. Nicolau - Cabo Verde - Direcção Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão – 240.977,70 €

Fiscalização do Projecto de Construção da Barragem de Figueira Gorda e Rede de Adução - Concelho de Sta Cruz - Santiago - Cabo Verde - Direcção Geral de Plane-amento, Orçamento e Gestão – 211.10�,20 €

Oferta para la Gestión y Coordinación de Trabajos en el Depósito de Hidrocarburos en Bata – Guiné Equatorial – Prospectiva GE – 221.0�7,00 €

Coordenação de Segurança e Saúde da Obra de Arru-amento 147 e Reabilitações no Aeroporto de Lisboa - ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL S.A – 18.025,00€

Prestação de serviços de fiscalização e coordenação de segurança e saúde em obra para a empreitada “Lar Nossa Senhora do Amparo”– 15.820,00€.

Pela análise dos elementos aqui explanados, podemos constatar uma evolução bastante significativa na im-portância do mercado internacional na carteira de en-comendas da empresa, tendo o mercado externo assu-mido uma posição de predominância face aos trabalhos adjudicados no território português.

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//PROSPECTIVA, SA.

2.2 RECURSOS HUMANOS

No ano de 2012, reforçou-se a capacitação da gestão de recursos humanos para o cumprimento dos objectivos organizacionais, maximizando a utilização dos traba-lhadores no supremo das suas capacidades e potencial, com o objectivo último de os comprometer no sucesso da Prospectiva em prol de uma organização flexível e na busca da excelência, mesmo com toda as dificuldades existentes por causa da crise económico-financeira que o país atravessa.

Desta forma, e na constante tentativa de manutenção dos postos de trabalho, unimos todos os esforços na alo-cação das equipas de trabalho através da elaboração de simulações / avaliações com o intuito de apurar os custos inerentes para empresa, mantendo as condições inicial-mente acordadas com cada colaborador e procedendo a deslocação dos mesmos para obras mais próximas a sua área de residência, evitando gastos desnecessários com transportes e arrendamento de casas.

Relativamente a formação, tal como havia acontecido nos anos anteriores, em 2012 continuámos com a polí-tica de maior controlo e coordenação do plano de for-mação, uma vez que o orçamento disponível tornou-se ainda mais limitado, tendo o mesmo sofrido, mais uma vez, redução como consequência de uma directiva eco-nómico-financeira.

Contudo, e tal como evidenciámos no ano anterior, sempre conscienciosa de que, para manter-se compe-titivamente activa e destacada no mercado de trabalho, seria necessário dispor de uma equipa extremamente funcional, motivada, qualificada e competente e de que é através da formação e da qualificação do pessoal que se podem fornecer as competências necessárias para responder e corresponder à procura exigente do merca-do de actuação, a Prospectiva recorreu aos Projectos do Fundo Europeu para colmatar o não cumprimento do plano de formação nos anos anteriores, tendo sido, em 2012, o plano cumprido na íntegra.

Assim, cumpre-nos destacar os seguintes pontos neste item do relatório:

A elaboração e consequente divulgação de “comunica-ções internas”, como instrumentos de ferramentas fun-damentais na definição das políticas e procedimentos de gestão das pessoas por elas abrangidas e melhoria contínua da redução de custos;

No decorrer do ano, o número médio de efectivos e contratados foi de 98 trabalhadores havendo um de-créscimo médio de 15% em relação ao ano de 2011.

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Embora no decorrer do ano tenhamos presenciado um elevado número de demissões, não foram efectuadas para redução de custos, mas sim como consequência da conclusão e finalização, já prevista, de algumas emprei-tadas ou de alguns contratos temporários de trabalho e pelo facto de ter sido registado um decréscimo nas encomendas.

Por sua vez, o número de trabalhadores com contratos em regime livre manteve-se, situando-se, em termos médios, num valor de 25 ao longo do ano 2012.

Na senda dos objectivos propostos para a formação, em 2012 realizaram-se 9 acções no âmbito do Programa Potencial Humano (POPH), abrangendo áreas relaciona-das com a Qualidade, Gestão de Recursos Humanos e Informática. Através dessas acções de formação, conse-guimos atingir o objectivo proposto de disponibilizar formação a todos os colaboradores da empresa.

As actividades de segurança, higiene e saúde no traba-lho constituem, no seio das organizações, um elemento determinante da prevenção de riscos profissionais e da promoção e vigilância da saúde dos trabalhadores. Em cumprimento dos normativos legais que regem nesta matéria, a Prospectiva tem vindo, num processo cres-cente e de contínuo aperfeiçoamento a organizar as ac-tividades de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Desta forma, a Prospectiva, consciente de que as empre-sas são, em cada momento, aquilo que as pessoas fazem delas e que os Recursos Humanos, quando capitalizados e olhando na mesma direcção fazem das organizações empreendimentos diferentes e vencedores, continua a apostar na sua equipa, não avaliando esforços para aten-der às necessidades do seu potencial humano, envolven-do a capacitação e a melhoria profissional, o bem-estar, a saúde, a segurança e a melhoria da qualidade.

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//PROSPECTIVA, SA.

2.� ACTIVIDADE DA EMPRESA

A exemplo do que já havia acontecido em 2011, o agrava-mento da crise económica teve como efeito directo uma redução ainda maior do investimento público, por ques-tões de austeridade orçamental, para além de dificultar o crescimento em potenciais projectos de investimento privado, face às dificuldades de obtenção de financia-mentos bancários e até do baixo nível de confiança por parte de todos os agentes económicos.

Neste contexto, o ano de 2012 não foi, efectivamente, um ano fácil na história, já longa, desta empresa.

Contudo, e dadas as dificuldades sentidas, consideramos que encerrar o ano de 2012 com apenas um decréscimo de cerca de 10% no volume de negócios, é um aspecto deveras positivo. Sobretudo, se tivermos em considera-ção que esta redução foi acompanhada por uma clara melhoria em todos os indicadores de rendibilidade da empresa, o que, no actual contexto, constitui um facto exemplar. Para além disso, podemos considerar que esta melhoria de indicadores evidencia o dinamismo da es-trutura da empresa, ao racionalizar os seus recursos de forma ponderada, nunca colocando em risco a qualida-de do serviço prestado.

Tal como já foi descrito na análise da actividade comer-cial da empresa, foi evidente o aumento da importância do Mercado Internacional no âmbito do contexto de ac-tuação da Empresa, constituindo um dos pilares decisi-vos na actividade desenvolvida no ano de 2012.

Consubstanciando este facto, e de forma a podermos consolidar este objectivo através de obtenção de apoio ao investimento desenvolvido na área de internacionali-zação, a empresa submeteu uma candidatura ao AICEP, no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e In-ternacionalização de PME, obtendo a sua aprovação no final do ano.

Não obstante o referido, e dado que, cada vez mais, se torna necessário procurar formas de ultrapassar as difi-culdades sentidas, asseguraram-se, em 2012:

Garantia de fidelização dos clientes tradicionais, quer pela angariação de novos contratos, quer pela conclu-são de trabalhos em curso;

Angariação de novos clientes (que representaram cerca de 1�% da carteira de clientes do ano), perspectivando uma óptica de continuidade, por via da qualidade im-pressa no serviço prestado;

No sector da Coordenação de Segurança em Obra, foi evidente a consolidação da nossa posição no mercado de actuação, dotando-nos de uma oferta de serviços cada vez mais integrada;

Renovação das certificações nos sectores da Seguran-ça, do Ambiente e Qualidade, o que incute uma marca de profissionalismo e rigor na imagem da empresa.

A implementação destas directrizes teve como fio con-dutor a preocupação constante na optimização dos recursos, racionalizando os meios ao dispor de forma a contornar as dificuldades sentidas quer ao nível de te-souraria (os clientes incobráveis ou, até mesmo, em si-tuação de insolvência aumentaram razoavelmente e a banca endureceu, de forma geral, as suas condições de financiamento, dificultando o acesso a financiamentos por parte das PME’s) quer ao nível económico (a redução das margens operacionais como consequência directa do estrangulamento do mercado obriga a uma redução dos custos directos e indirectos, de forma a manter a so-brevivência da empresa).

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2.4 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

A empresa tem conseguido, ao longo dos últimos anos, adaptar-se às contingências suscitadas pela crise eco-nómica, tendo mantido de forma consistente, a solidez da sua estrutura financeira, apresentando os principais indicadores, qualquer que seja a óptica de apreciação, a níveis superiores aos de referência e da mediana para o sector.

E, apesar das dificuldades sentidas nos últimos anos, a empresa continua a assumir-se como uma empresa de referência no seu sector, tendo sido reconhecida com PME Líder em 2012 (a exemplo do que já havia aconte-cido em 2008, 2009, 2010 e 2011), através de distinção atribuída por parte do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas. Mais uma vez, este reconhecimento premeia, acima de tudo, o esforço contínuo que todos os departamentos da empresa incutem na prossecução dos objectivos delineados pela administração, conce-dendo notoriedade e rigor ao posicionamento da em-presa no seu mercado de actuação.

2.4.1 INDICADORES GERAIS

VOLUME DE NEGÓCIOS

Volume de Negócios [M€]

0,001,002,003,004,005,006,007,008,009,0010,00

2008 2009 2010 2011 2012

O volume de negócios realizado em 2012 pela empresa foi de € 7.��1.049,19 €, representando um decréscimo de 10 % face ao ano anterior, o que, dadas as elevadas difi-culdades sentidas no sector e à crise nacional e externa que atravessamos, representa ainda assim, indicador de relevância no ranking nacional.

Page 14: Relatorio contas2012

//PROSPECTIVA, SA.

CAPITAIS PRÓPRIOS

Capitais Próprios [M€]

3,80

4,00

4,20

4,40

4,60

4,80

5,00

5,20

2008 2009 2010 2011 2012

Os capitais próprios no final de 2012, atingiram o valor de 5.129.45�,51 € verificando-se um crescimento efectivo de 4 % face ao ano anterior.

RESULTADOS

Resultados [M€]

0,00,10,10,20,20,30,30,40,40,5

2010 2011 2012

resultados antes de impostos resultado líquido

A empresa obteve, em 2012, resultados líquidos após im-postos de 202.204,90 €, superiores aos de 2011 em 10,4 % consequência de todo o processo de racionalização operacional e financeira.

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// RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 // 15

CASH-FLOW LÍQUIDO (MLL)

Cash-flow líquido [M€]

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

2010 2011 2012

O cash-flow líquido do exercício (MLL), entendendo-se como o somatório do resultado líquido com as amor-tizações, os ajustamentos, as provisões e a variação das dívidas e créditos a/e de terceiros, representando os flu-xos monetários líquidos efectivamente gerados pela ac-tividade da empresa, atingiu o montante de € 697.065,�7 o que, atendendo ao quadro vivido nos últimos anos, é de salientar, registando um crescimento de 96,5% face ao ano anterior.

2.4.2 INDICADORES DE RENDIBILIDADERENTABILIDADE DAS VENDAS

Rendibilidade das vendas (%)

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

2010 2011 2012

A rentabilidade das vendas cifrou-se em 2,76 %, tendo aumentado 22,7 % em relação ao ano anterior, ainda que afectada pela pressão concorrencial e pela crise que se faz sentir acentuadamente no sector em que estamos presentes.

Page 16: Relatorio contas2012

//PROSPECTIVA, SA.

RENDIBILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Rendibilidade dos capitais próprios

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2010 2011 2012

A rentabilidade dos capitais próprios sofreu, apesar de todas as dificuldades, um acréscimo de 5,9 % em 2012, o que só foi possível através da obtenção de um equilíbrio interno e da racionalização, conseguidos pela empresa na sua actividade operacional, de forma a conseguir acompanhar a evolução do mercado e, ao mesmo tem-po, garantir a sua carteira comercial, que não esqueça-mos é o suporte da empresa.

2.4.� INDICADORES FINANCEIROSAUTONOMIA FINANCEIRA

Autonomia Financeira (%)

50,00

51,00

52,00

53,00

54,00

55,00

2010 2011 2012

Tal como se pode verificar, a autonomia financeira da empresa, na ordem dos 5�,7% espelha de forma clara a elevada solidez dos capitais próprios da empresa, conti-nuando a situar-se em valores claramente acima da mé-dia do sector e verificando um acréscimo perante o ano de 2011 de 4 %.

Page 17: Relatorio contas2012

// RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 // 17

LIQUIDEZ GERAL

Solvabilidade / Liquidez geral

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

2010 2011 2012

Neste último quadro, os valores de referência para a liqui-dez geral e reduzida, são semelhantes, por não termos existências a condicionar de alguma forma o desempe-nho dos indicadores apresentados, sendo de realçar o crescimento anual de 9,4 %.

EBITDA

(anos anteriores não comparáveis por metodologia diferenciada)

E B D I T A

0,45

0,50

0,55

0,60

0,65

2010 2011 2012

Através da análise do EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), podemos cons-tatar que, apesar de se ter verificado um tendência de diminuição do seu valor nos últimos anos, como resul-tado da diminuição das margens operacionais imposta pelo comportamento cada vez mais agressivo do mer-cado em que a empresa se situa, o seu valor situa-se em níveis bastante satisfatórios, principalmente se tivermos em atenção os valores médios do sector, que, em 2008 um dos melhores dos dez últimos anos, se situaram em cerca de 78.224,00€, por comparação com a Prospectiva SA que, em 2012, apresenta um valor de 522.6�9,�4 €.

Page 18: Relatorio contas2012

//PROSPECTIVA, SA.

2.5 SISTEMA INTEGRADO DE QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE

O Sistema de Gestão Integrado (SGI) tem como princi-pais objetivos a definição das metodologias e das res-ponsabilidades dos processos da organização, de modo a assegurar melhores serviços.

A atuação do SGI, pressupõe o envolvimento de todos os colaboradores nos objetivos definidos para a organi-zação, a satisfação dos clientes e a melhoria da eficácia e da eficiência dos Processos.

Neste espírito de gestão são fixadas metas a curto, médio e longo prazo, cuja monitorização ficou atribuída a uma equipa no seio da organização, composta por membros das diversas áreas da organização.

O âmbito das metas abrange naturalmente as três áreas de certificação, ou seja a Qualidade, o Ambiente e a Se-gurança e estão intimamente ligadas à política definida pela gestão de topo da organização.

No âmbito da Qualidade, e sobretudo na orientação para o cliente, preocupamo-nos com questões como a fidelização de clientes e a sua satisfação, mas também nos preocupamos, sobretudo, com o cumprimento das disposições regulamentares que assistem a nossa acti-vidade.

No âmbito da fidelização dos nossos clientes, orgulha-mo-nos pela sua preferência. Segundo os nossos estu-dos, temos elevados níveis de fidelização e preferência pelos nossos clientes, o que comprova o sucesso da estratégia de mercado implementada nos últimos anos, que é baseada em valores éticos e profissionais.

A satisfação de clientes também é elevada e de acordo com os últimos dados será cerca de 85%.

Na origem destes resultados está a maior valia dos recur-sos humanos que esta empresa coloca à disposição dos seus clientes e nas relações de parceria que implementa com diversas empresas que atuam no sector da constru-ção. Salientamos por exemplo a relação com empresas do mesmo nicho de mercado, fomentando a troca de experiências e a relação com empresas com valência complementares que não somos especialistas. Realça-mos por exemplo as nossas relações com empresas de desenvolvimento de soluções tecnologicamente avan-çadas do tipo AEC (Arquitetura, Engenharia e Constru-ção), cujos frutos nos permitem estar um passo à frente de grupos rivais.

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// RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 // 19

A conciliação da formação contínua, e a valorização de equipas através da experiência em trabalho efetivo tem sido uma maior valia no desenvolvimento da organiza-ção.

No âmbito do Ambiente, preocupamo-nos em ser membros ativos da sociedade através de diversos temas. Nesta matéria visamos uma redução efetiva da nossa pe-gada ecológica, através da redução de:

Consumo de papel;Consumo de Energia;Valorização de resíduos de embalagens e tinteiros / tonersEmissões gasosas para a atmosfera.

Ao nível do consumo de energia e do papel, foi regista-da uma melhoria, traduzida numa redução de cerca de 18,2%, face ao ano base de 2011. No âmbito do consu-mo de energia, a redução efectiva situa-se em cerca de 11,7%.

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No âmbito da Segurança, as preocupações da organi-zação potenciam a melhoria das condições de trabalho dos nossos colaboradores, gerando confiança.

A gestão do SGI é actualmente representada pelo Engº. Luis Brito, sendo o âmbito da certificação o seguinte:

“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA GLOBALIDADE DAS ÁREAS DE ESTUDOS E PROJECTOS, DE COORDENAÇÃO, INCLUINDO A COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA EM OBRA, DE FISCALIZAÇÃO E DE GESTÃO DA QUALIDADE DE EMPREENDIMENTOS DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS.”

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//PROSPECTIVA, SA.

/0� PARTICIPAÇÕES SOCIAIS EM �1 DE DEZEMBRO DE 2012�.1 SOCIEDADES

NORAFR, Engenharia e Gestão, Lda: 50 %H�P, Engenharia e Gestão, Lda (Angola): 20 %H�P2, Engenharia e Construção, Lda (Portugal): ��,�� %Prospectiva CV, Engenharia e Gestão, SA: 51%Prospectiva GE, Limitada: 51%Prospectiva Brasil, Ltda: 20%Prospectiva EBEPRO, Engenharia e Projectos, Ltda: 51%

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/04 PERSPECTIVAS PARA 201�4.1 EVOLUÇÃO ECONÓMICA

O enquadramento externo da economia portuguesa será marcado pela continuação de uma recessão mode-rada na área do euro em 201�, esperando-se uma recu-peração gradual a partir da segunda metade do ano.

As atuais projeções apontam para uma queda mais mo-derada da atividade económica em 201�, comparativa-mente a 2012, seguida de um ligeiro aumento em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) deverá registar uma redução de 2.0 por cento em 201� (-�.2 por cento em 2012), refle-tindo uma forte queda da procura interna e um aumento significativo das exportações. Para 2014, antecipa-se um aumento do PIB de 0.� por cento, num contexto de forte redução da despesa pública, abrandamento do ritmo de queda da procura interna privada e manutenção de um crescimento robusto das exportações.

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Em 201�, a implementação das medidas de consolida-ção orçamental incluídas no OE201� contribuirá para uma queda significativa do rendimento e da procura in-terna. Prevê-se que a contração da atividade económica será mitigada pela evolução relativamente favorável das exportações, num contexto de crescimento virtualmen-te nulo da procura externa (à semelhança do observado em 2012).

O crescimento económico projetado para 2014 assenta numa recuperação moderada da procura interna, sus-tentada pelo aumento do rendimento disponível e por uma melhoria das perspetivas da procura. Esta evolução será acompanhada por um aumento das exportações, assente na recuperação da atividade económica mun-dial.

Mantendo-se as expetativas de evolução da economia portuguesa para o ano de 201� bastante desfavoráveis, as perspetivas de evolução do setor da Construção vol-tam a ser muito negativas, com todas as suas compo-nentes a apresentarem quedas na produção, preven-do-se que volte a registar uma redução muito intensa: -15,0%, reduzindo o volume de produção para um valor 56% inferior ao observado no ano 2000.

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//PROSPECTIVA, SA.

4.2 POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

Face ao exposto, e perante as perspectivas pouco auspi-ciosas e sem uma noção concreta de quando a situação económico nacional e internacional se irá inverter, torna-se ainda mais crítica a emergência na procura de novos mercados, de forma a contornar o estrangulamento sen-tido no sector de actuação da empresa.

A fidelização dos clientes tradicionais, incutindo um ri-gor inabalável na manutenção da Qualidade dos servi-ços prestados, assim como a busca de novos clientes e diversificação nas potenciais áreas de actuação (através de uma constante actualização de conhecimentos e fle-xibilização de processos) constituem o grande desafio a que se propõe a Administração da Prospectiva.

O investimento na área internacional continua a ser uma prioridade na gestão estratégica da empresa, tendo sido desenvolvido um Plano de Acção que visa implementar acções concretas de consolidação de mercados onde a empresa já actua (como Angola, Cabo Verde, Mar-rocos, Brasil, Guiné Equatorial e Argélia) e de reforço e aprofundamento de mercados com elevado potencial e nos quais já existem relacionamentos comerciais (como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Brasil).

O caminho não se assemelha fácil, mas dadas as eleva-das qualificações de todos os elementos da equipa que compõe a Prospectiva, e com o esforço e dedicação de todos, julgamos que vamos conseguir ultrapassar as difi-culdades e alcançar os objectivos propostos.

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/05 PROPOSTAS E CONCLUSÕES Em 2012, os resultados líquidos ascenderam a 202.204,90 €, (duzentos e dois mil duzentos e quatro euros e noven-ta cêntimos).

Propomos à vossa aprovação a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados - 202.204,90 € Refere-se que, em �1 de Dezembro de 2012, não existiam quaisquer dívidas em situação de mora de natureza Fis-cal ou à Segurança Social e que durante o exercício, não foram celebrados quaisquer contratos com os membros dos Órgãos Sociais.

O Conselho de Administração não quer deixar de agra-decer o contributo decisivo prestado por todos, quantos colaboraram para o desenvolvimento da actividade da Empresa, designadamente os Clientes e Fornecedores e as Instituições Financeiras e Seguradoras.

O Conselho de Administração expressa, ainda, o reco-nhecimento a todos os funcionários e colaboradores da Empresa, cujo esforço, dedicação e competência se revelaram determinantes para os resultados obtidos e execução da estratégia concebida.

Expressa, ainda, o agradecimento e louvor ao Órgão de Fiscalização e Certificação de Contas da Sociedade, as-sim como ao Técnico Oficial de Contas, pelo profissiona-lismo e competência e disponibilidade, evidenciados no desempenho das suas funções.

Lisboa, 28 de Fevereiro de 201�

O Conselho de Administração

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PORTUGALRua Major Neutel de Abreu,nº 16 A/B/C1500 - 411 LisboaPortugal

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BRASILAv. Brig. Faria Lima,1.234 - 11º andarCEP: 01451-001São Paulo – SP

Tel +55 (11) 3812-1392Fax +55 (11) [email protected]

ANGOLARua Tomás Viera da Cruz,nº 65, Bairro da Vila AliceLuandaRepública de Angola

Tel +244 222 324 911Fax +244 222 325 909

CABO VERDEAv S. Vicente, 44Palmarejo, PraiaCabo Verde

Tel +238 262 06 87 +238 992 69 [email protected]

REPÚBLICA DA GUINÉAlmamya,Commune de Kaloum,BP 3530 ConakryRepublique de Guinee

GUINÉ EQUATORIALBarrio ParaisoMalaboGuinea Ecuatorial

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