relatório & contas 2017 página 1 de 76 laboratórios ... · história de mais de 50 anos,...

76
Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Upload: lamxuyen

Post on 11-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 2: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 2 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 3: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 3 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 4: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 4 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 5: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 5 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 6: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 6 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Caros Parceiros,

O ano de 2017 foi globalmente positivo. Foram 12 meses desafiantes, de forte investimento industrial na área

de soluções parentéricas de grande (LVP) e pequeno volume (SVP).

Apesar do esforço e dimensão do investimento e, bem assim, procurando gerir o equilíbrio difícil, mas

necessário, entre uma política de forte crescimento e a manutenção da eficiência da estrutura de custos,

num contexto em que esta está sob pressão acrescida por força da competitividade do mercado e das

exigências regulamentares, os rendimentos operacionais atingiram os 24,7 milhões de euros em 2017, 9.2%

acima do ano anterior. Estes rendimentos operacionais, conjugado com um desempenho industrial positivo,

que se traduziu em máximos de produção na unidade em Mortágua e produtos de marca própria, permitiu

que a empresa atingisse um EBITDA de 4 milhões de euros, 48.4% acima do ano anterior e com a margem a

situar-se nos 16.3%. Resultados que irão permitir prosseguir uma política de investimento e manter intacta a

posição sólida do nosso balanço.

A orientação da Investigação & Desenvolvimento adotada pela empresa nos últimos anos é uma aposta

vencedora da administração com a ambição de projetar e assegurar o futuro da empresa, alinhada com os

principais eixos de desenvolvimento assumidos para os mercados nacional e internacional. Na área da

Investigação & Desenvolvimento cumpre destacar a criação de inúmeros projetos que, desde 2015, têm vindo

a ser reconhecidos pela Agência Nacional de Inovação (ANI) através de candidaturas no âmbito do SIFIDE.

Na área das pessoas temos vindo a dar continuidade à nossa estratégia de aposta na formação, tendo sido

envolvidos todos os colaboradores nas diferentes iniciativas e ações de formação mais específicas, no

recrutamento de novas pessoas, + 28 colaboradores face ao ano anterior, e aumentando para 54.3%

(+2.78p.p.) o peso relativo dos colaboradores com formação superior. A aposta no desenvolvimento contínuo

da qualidade e capacidade profissional dos colaboradores, continuará a ser um pilar do nosso sucesso, já

que tal é decisivo para continuar a alcançar os bons resultados.

Por tudo isto, as expectativas futuras são animadoras! Com os colaboradores motivados, a manutenção dos

negócios core da empresa com um elevado desempenho industrial e comercial, uma aposta cada vez mais

aprofundada na Investigação & Desenvolvimento, estamos convictos que a empresa, apesar

competitividade dos mercados e das exigências regulamentares, as quais exigem um esforço continuo a

realizar ao nível do desenvolvimento, licenciamento e comercialização de novos produtos, continuará a

apresentar um bom desempenho e a ser um motivo de satisfação e de segurança para todos os nossos

Colaboradores, Fornecedores, Clientes e restantes Stakeholders, e aos quais agradecemos a confiança

demonstrada.

Joaquim António de Matos Chaves

Page 7: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 7 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 8: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 8 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 9: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 9 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

01 RELATÓRIO DE GESTÃO As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2017 e 2016, referidas neste Relatório de Gestão,

foram elaboradas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº

158/2009, de 13 de julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de setembro, e

com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de dezembro e pela Lei

83-C/2013 de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o ordenamento

jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, que

altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º 78/660/CEE e

83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.

02 DESTAQUES

2017 Marg. 2016 Marg. Var. %

Rendimentos operacionais 24 740 525 22 651 199 9,2%

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 136 290 - 147 977 - -7,9%

EBITDA 4 033 362 16,30% 2 718 602 12,00% 48,4%

EBIT 2 750 411 11,12% 1 504 249 6,64% 82,8%

Resultados financeiros (0) 0,00% (8 884) -0,04% 100,0%

Resultados antes de impostos 2 750 411 11,12% 1 495 365 6,60% 83,9%

Resultado líquido do período 2 760 174 11,16% 1 465 691 6,47% 88,3%

Nº Colaboradores 129 101 28

valores em euros

k€

4 666

5 376

2 719

4 033

2014 2015 2016 2017

EBITDA

24 004

19 95222 651

24 741

10 092 10 2108 665

9 859

2014 2015 2016 2017

Rendimentos operacionais

Resultado Bruto

k€ k€

2 566

3 680

1 466

2 760

2014 2015 2016 2017

Resultado Liquido

2 202 1 662619

13 750

2 062 1 340

-412

2 037

2014 2015 2016 2017

Divida Financeira

Divida Líquida k€

Page 10: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 10 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

03 ATIVIDADE DA EMPRESA

Os Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A., empresa da indústria farmacêutica, de capitais privados

exclusivamente nacionais fundada em 1956. Desenvolvem, fabricam e comercializam um vasto leque de produtos

farmacêuticos e soluções terapêuticas para a área da saúde.

Em 2007, com a aquisição de 98% do capital da empresa pela FHC | Farmacêutica, é promovida uma profunda

reestruturação organizativa e a requalificação de toda a unidade fabril, assim como definida uma nova

orientação estratégica, criando dessa forma condições para o desenvolvimento de sinergias.

A integração no Grupo aportou benefícios de economias de escala, tendo como consequência o alargamento

do espectro a diversos canais do mercado – sobretudo o acesso a mercados externos, alavancando o

crescimento sustentado do negócio.

Os Laboratórios Basi estão identificados como um fator crítico de sucesso na estratégia preconizada pelo Grupo,

cujo objetivo passa pela integração vertical do sistema de valor do setor farmacêutico, potenciando sinergias,

com destaque para a consolidação na vertente industrial, e bem como conferir ao Grupo uma garantia de

competitividade, de autonomia e de aprovisionamento, potenciando a retenção do valor acrescentado gerado.

Adotando uma aposta permanente no desenvolvimento e aquisição de novos produtos, os Laboratórios Basi

dispõem de um portefólio que inclui mais de 200 medicamentos humanos, distribuídos por 50 áreas terapêuticas,

e sob diversas formas farmacêuticas, tais como:

▪ Formas líquidas (solução, emulsão, suspensão e xarope)

▪ Formas semissólidas (creme, pomada, gel, supositórios)

▪ Formas Injetáveis Pequeno Volume (ampolas)

▪ Formas Injetáveis Grande Volume (frascos)

▪ Dispositivos Médicos (Irrigação)

A reconhecida competência técnica no desenvolvimento e produção das mais variadas fórmulas, assente numa

utilização maximizada dos meios tecnológicos disponíveis e da eficiente capacidade instalada, fazem dos

Laboratórios Basi um player industrial de referência, com uma grande capacidade competitiva e de

adaptabilidade, comprovada pelos vários contratos de fabrico internacionais estabelecidos. Atualmente, os

Laboratórios Basi desenvolvem um conjunto de atividades e operações das quais importa relevar:

▪ Desenvolvimento, fabrico e comercialização de formas farmacêuticas líquidas e semissólidas

▪ Desenvolvimento e comercialização de formas farmacêuticas sólidas

▪ Desenvolvimento e comercialização de formas farmacêuticas, injetáveis pequeno e grande volume

▪ Desenvolvimento farmacêutico

▪ Controlo e Garantia de Qualidade

▪ Suporte Tecnológico e regulamentar

Sendo reconhecida como uma empresa de referência no seu sector de atividade os Laboratórios Basi, com uma

história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e

aprendizagens, preocupa-se em consolidar uma imagem que reflita os seus principais valores.

Page 11: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 11 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

AS 4 DIMENSÕES DOS LABORATÓRIOS BASI

HIGHLIGHTS OPERACIONAIS

45 milhões de

unidades por

ano

50 áreas

terapêuticas

200 mais de 200

medicamentos

registados

129 colaboradores

Page 12: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 12 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

KEEP IT SIMPLE!

“…ser o maior fabricante Nacional de

medicamentos e uma referência Europeia pela sua

Qualidade, Flexibilidade, Inovação Tecnológica e

Competitividade…”

“…a Missão dos Laboratórios Basi é desenvolver,

fabricar, comercializar e distribuir a nível global

medicamentos e soluções terapêuticas cunhadas

pela excelência da qualidade Europeia, apoiada

em tecnologias inovadoras, de forma competitiva e

flexível…”

Page 13: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 13 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

A aposta do Grupo na criação de um braço industrial sólido, levou à construção do Laboratório de Controlo de

Qualidade e de uma nova unidade fabril de excelência, definindo uma nova orientação estratégica e

promovendo uma profunda reestruturação organizativa, posicionando os Laboratórios Basi como um player

industrial de referência internacional.

De forma a responder às exigências do mercado e alinhado com os objetivos estratégicos definidos, os

Laboratórios Basi inauguraram em 2012, em Mortágua, uma nova unidade com 6.600 m² de área aproximada,

com produção e desenvolvimento para líquidos orais e semissólidos e capacidade para produzir 45 milhões de

unidades por ano. Esta nova unidade produtiva dispõe de linhas de fabrico que obedecem aos mais elevados

padrões tecnológicos e níveis de automação, permitindo maximizar a eficiência nos processos, garantindo o

fabrico sob um elevado rigor técnico e de qualidade, em condições altamente competitivas.

Dispomos de uma área de produção que complementa duas áreas distintas:

Produção de Líquidos Orais em frascos e vidro de plástico;

Produção de Pastosos.

O departamento de produção de líquidos (exemplo: xaropes e outras soluções orais e cutâneas) possui uma

capacidade de produção anual instalada de cerca de 21 milhões de embalagens. A produção de pastosos

divide-se em (1) Produção de cremes e pomadas e (2) Produção de supositórios. O Departamento de Produção

de cremes e pomadas possui capacidade de produção instalada de cerca de 24 milhões de embalagens por

ano.

O Controlo de Qualidade dos Laboratórios Basi são uma referência internacional, comprovada pelas várias

companhias internacionais que recorrem aos seus serviços. Com uma área total de 1.500 m², está dotado de todos

os recursos necessários para realizar qualquer tipo de análise, a qualquer tipo de produto, material ou forma

farmacêutica.

O Departamento de Controlo de Qualidade contempla:

Estudos de estabilidade em tempo real, em condições intermédias e em condições aceleradas;

Estabilidade Ongoing;

Estudos de foto-estabilidade;

Estabilidade em uso.

O Laboratório Físico-Químico está dotado de todos os equipamentos necessários para fazer qualquer tipo de

ensaio, nomeadamente:

Análises por HPLC (UV-VIS, DAD, índice de refração);

Cromatografia gasosa com headspace acoplado (FID, ECD);

Ensaios de desagregação e dissolução, com coletor de frações e espectrofotómetro associado;

Espectroscopia de UV-VIS e infravermelho, potenciometria.

O Laboratório de Microbiologia, dotado dos equipamentos e recursos necessários para fazer qualquer tipo de

ensaio a formas farmacêuticas estéreis e não estéreis, incluindo ensaio de esterilidade, ensaio de endotoxinas,

contagem de microorganismos aeróbios viáveis totais, contagem de fungos e leveduras, pesquisa de

microorganismos específicos e testes de eficácia de conservantes.

Os investimentos realizados nos últimos anos no controlo de qualidade da nova unidade produtiva, modernização

e melhoria de processos e equipamentos de gestão da produção e qualidade ambiental ascendem a cerca de

15 milhões de euros.

Os Laboratórios Basi não se inibe de investir em processos e equipamentos produtivos, de qualidade e

ambientalmente eficientes. A estratégia definida e implementada, conjugada com uma gestão operacional

experiente e rigorosa, permite aos Laboratórios Basi ser uma empresa de excelência e referência no setor

farmacêutico nacional.

Page 14: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 14 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO (I&D)

Desenvolvimento galénico de novas formulações:

• Formas farmacêuticas líquidas

• Formas farmacêuticas semissólidas

Melhoria e reformulação de produtos.

Apoiar a transferência tecnológica dos produtos fabricados sob contrato:

• Aconselhamento sobre a estratégia de transferência tecnológica e análise de

lacunas técnicas

• Planeamento e documentação regulamentar

Suporte técnico para o fabrico e unidades de controlo da qualidade.

Page 15: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 15 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

04 RESUMO HISTÓRICO

ANO 1956

▪ Constituição da sociedade Laboratórios Basi - José Esteves Alves, Lda.

ANO 2003

▪ Alteração da sociedade para anónima, passando a denominar-se Laboratórios Basi - Indústria

Farmacêutica, S.A.

ANO 2004

▪ Os Laboratórios BASI iniciam em 2004 uma profunda reestruturação interna, assumindo uma nova política

comercial e de marketing, não descaracterizando os valores da companhia e o seu passado. A imagem

institucional é modernizada, bem como a de todas as suas especialidades farmacêuticas.

ANO 2005

▪ A aquisição da empresa Cesam Especialidades Farmacêuticas, Lda. resulta da execução do plano

estratégico de crescimento e desenvolvimento aprovado pela Administração. Esta aquisição permite aos

Laboratórios BASI aumentar os seus níveis de notoriedade junto de especialidades alvo e enriquecimento

do seu portfólio.

ANO 2006

▪ Os Laboratórios BASI lançam no mercado do primeiro medicamento genérico Fluoxetina BASI.

ANO 2007

▪ Revalidação certificação ‘’Good Manufacturing Practices’’;

▪ Reestruturação organizativa e requalificação da área fabril em conformidade com as Boas Práticas de

Fabrico;

▪ Takeover por parte do novo acionista de 97,99% do capital da companhia e nomeação de novo conselho

de administração;

▪ Lançamento Dagesil (diclofenac) Gel;

▪ Lançamento de quatro novos medicamentos genéricos.

ANO 2008

▪ Lançamento de 5 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório, e 9 novos

medicamentos para venda hospitalar.

ANO 2009

▪ Lançamento de 3 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório (Sinvastatina

Basi, Alparazolam Basi, Omeprazol Basi, e 3 novos medicamentos para venda hospitalar (Fluconazol Basi,

Ondansetrom Basi, Pantoprazol Basi).

ANO 2010

▪ Construção do novo Laboratório de Controlo de Qualidade em Mortágua, já concluído;

▪ Desenvolvimento de projeto para a implementação de uma nova unidade de fabrico e desenvolvimento,

para líquidos orais e pastosos em Mortágua;

▪ Aquisição de novas Autorizações de Introdução no Mercado (AIM), nomeadamente Soro fisiológico

FarXpress, Glucose 5% FarXpress, Lactato de Ringer FarXpress, entre outras.

ANO 2011

▪ Início da construção da nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em

Mortágua;

ANo 2012

▪ Início da produção na nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em

Mortágua;

Page 16: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 16 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

ANO 2013

▪ Construção da nova unidade de armazenagem dimensionada às necessidades de produção,

assegurando o armazenamento de matérias-primas, materiais de embalagem e produto acabado.

ANO 2014

▪ Adequação e diversificação do portfolio de produtos;

▪ Introdução de novas geografias;

▪ Desenvolvimento do projeto para uma nova unidade produtiva de injetáveis.

ANO 2015

▪ Aquisição de participação financeira (52,5%) na Paracélsia, por conversão de créditos, no âmbito do

Plano de Recuperação da Paracélsia;

▪ Reorganização funcional estabelecendo delimitações, níveis de responsabilização e compliance entre

as diferentes áreas técnicas, administrativas, financeiras;

▪ Reestruturação do departamento de atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D);

▪ Aumento da produção para terceiros (manufacturing Contract).

ANO 2016

▪ Início da implementação do projeto industrial para produção de soluções parentéricas de grande e

pequeno volume;

▪ Submissão de candidatura ao Aviso n.º 01/SI/2015, de 11 de janeiro (Inovação Produtiva – Regime

Contratual de Investimento), no âmbito do Portugal 2020, referente ao projeto industrial para produção

de soluções parentéricas de grande e pequeno volume;

▪ Submissão de candidatura ao Regime Contratual de Benefícios Fiscais, nos termos do Decreto Lei n.º

162/2014 de 31 de outubro, referente ao projeto industrial para produção de soluções parentéricas de

grande e pequeno volume.

ANO 2017

▪ Contratualização de operação de financiamento de longo prazo com o Banco Europeu de Investimento

no montante de 20 Milhões de Euros, exclusivamente no âmbito do projeto industrial para a produção de

soluções parenterais de grande e pequeno volume;

▪ Contratualização de operação de financiamento de longo prazo com o Novo Banco no montante de

7.5 Milhões de Euros, exclusivamente no âmbito do projeto industrial para a produção de soluções

parenterais de grande e pequeno volume;

▪ Encerramento com sucesso da FASE B do projeto QREN - unidade de fabrico e desenvolvimento para

líquidos orais e pastosos, com a atribuição de prémio de realização (não reembolsável), no valor de

327.655 euros.

Page 17: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 17 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Nova Unidade de Produção de

Soluções Parentéricas de Grande e

Pequeno Volume

Page 18: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 18 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

05 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

INTERNACIONAL

No primeiro semestre de 2017, a atividade global acelerou face ao ano anterior, continuando ainda assim a

crescer a um ritmo moderado quando comparado com o observado antes da crise económica e financeira. Nas

economias avançadas a aceleração da atividade foi observável na área do euro, EUA e Japão, enquanto o

Reino Unido registou uma desaceleração. Relativamente às economias de mercado emergentes, a China

manteve um ritmo de crescimento robusto no primeiro semestre e o Brasil cresceu depois de um período

prolongado de recessão. As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para uma continuação

do atual ritmo de crescimento no segundo semestre do ano, prevendo um crescimento global anual de 3,5%

depois de 3,2% em 2016.

Projeções do Fundo Monetário Internacional para o PIB |Taxa de variação anual (%)

World Economic Outlook

2016 2017 2018

Economia Mundial 3,2% 3,5% 3,6%

Economias Avançadas 1,7% 2,0% 1,9%

EUA 1,6% 2,1% 2,1%

Japão 1,0% 1,3% 0,6%

Reino Unido 1,8% 1,7% 1,5%

Área do euro 1,8% 1,9% 1,7%

Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 4,3% 4,6% 4,8%

China 6,7% 6,7% 6,4%

Índia 7,1% 7,2% 7,7%

Rússia -0,2% 1,4% 1,4%

Brasil -3,6% 0,3% 1,3%

julho 2017

O comércio internacional acentuou o ritmo de crescimento na primeira metade de 2017, principalmente devido

à evolução das importações das economias de mercado emergentes.

Nos mercados cambiais registou-se uma apreciação do euro face à maior parte das divisas e uma depreciação

do dólar. O iene e a libra esterlina mantiveram-se relativamente estáveis em termos efetivos, enquanto o renmimbi

registou uma depreciação de 2,1%. Na sequência de uma melhoria das expetativas para a atividade económica

na área do euro, a apreciação do euro foi particularmente acentuada no segundo trimestre do ano, período em

que apreciou 7,7% face ao iene, 7% face ao dólar, 5,4% face ao renmimbi e 3,2% face à libra esterlina.

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

2016 2017 2018

Produto Interno Bruto

Economia Mundial

Economias Avançadas

Economias de mercado emergentes e

em desenvolvimento

-6%

-3%

0%

3%

6%

9%

2016 2017 2018

PIB - Economias

emergentes e em

desenvolvimento

China Índia

Rússia Brasil

0%

1%

2%

3%

2016 2017 2018

PIB - Economias Avançadas

EUA Japão

Reino Unido Área do euro

Page 19: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 19 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

No que diz respeito ao enquadramento internacional, a atividade mundial irá acelerar no período de 2017-2018,

seguindo-se uma ligeira desaceleração em 2019 e 2020. O comércio mundial manterá um crescimento robusto

ao longo do período de projeção embora com um abrandamento a partir de 2018.

Após a melhoria significativa observada em 2017, a procura externa dirigida à economia portuguesa apresentará

uma ligeira aceleração em 2018 (para 4,9%, após 4,8% em 2017) apresentando posteriormente um perfil

descendente. Face às hipóteses assumidas pelo Banco de Portugal nos exercícios de projeção anteriores, tanto a

atividade mundial como a procura externa foram revistas em alta em 2017 e 2018.

Em termos médios anuais, o preço do petróleo (em dólares e em euros) apresentará um crescimento superior a

20% em 2017 face ao ano anterior, interrompendo a tendência descendente observada no período 2013-2016.

Posteriormente, o preço do petróleo em dólares aumentará de forma moderada, situando-se em média em 59

dólares entre 2018 e 2020. Comparando com os exercícios de previsão anteriores, os preços do petróleo são

revistos em alta quer quando expressos em dólares quer quando expressos em euros, embora neste caso numa

magnitude inferior dada a revisão em alta da cotação do euro.

Enquadramento internacional e respetivas projeções (2016-2020)

Projeções Banco de Portugal

2016 2017 2018 2019 2020

Enquadramento internacional

PIB Mundial tva 3,0% 3,5% 3,7% 3,6% 3,5%

Comércio Mundial tva 1,5% 5,0% 4,7% 4,3% 3,8%

Procura Externa tva 2,0% 4,8% 4,9% 4,0% 3,6%

Preço do Petróleo em dólares vma 44,0 54,3 61,6 58,9 57,3

Preço do Petróleo em euros vma 39,8 48,2 52,5 50,2 48,9

Notas: tv a - taxa de v ariação anual (%); v ma - v alor médio anual

dezembro 2017

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2016 2017 2018 2019 2020

Preço do petróleo (2016-2020)

Preço do Petróleo em dólares

Preço do Petróleo em euros

0%

2%

4%

6%

2016 2017 2018 2019 2020

Enquadramento Internacional (2016-

2020)

PIB Mundial Comércio Mundial

Procura Externa

Fontes: Banco de Portugal, BCE, Bloomberg, Thomson Reuters, dezembro 2017.

Page 20: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 20 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

EM PORTUGAL

No terceiro trimestre de 2017, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a atividade económica

cresceu 2,5% face ao período homólogo (2,9% no primeiro semestre) e 0,5% face ao trimestre anterior. Esta

evolução traduz um abrandamento da atividade, em termos homólogos, após um perfil marcadamente

ascendente entre o terceiro trimestre de 2016 e o segundo trimestre de 2017.

O consumo privado acelerou no terceiro trimestre de 2017, em particular na componente de bens duradouros

(por exemplo, aquisição de automóveis). Em contrapartida, a taxa de poupança das famílias mantém-se

globalmente estável.

No terceiro trimestre de 2017, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou um abrandamento, mantendo, no

entanto, um ritmo de crescimento forte. Este efeito foi generalizado aos principais tipos de investimento.

As exportações desaceleraram no terceiro trimestre de 2017, tanto na componente de bens como nos serviços,

após o elevado dinamismo observado no primeiro semestre, mantendo, no entanto, um crescimento significativo.

A desaceleração de bens foi relativamente generalizada, sendo o maior contributo para essa evolução

proveniente dos bens de consumo e dos combustíveis. Em contrapartida, os veículos automóveis de passageiros

apresentaram no terceiro trimestre um crescimento forte. As exportações de turismo desaceleraram no terceiro

trimestre face ao primeiro semestre, mantendo, ainda assim, um elevado dinamismo.

As importações em volume também terão desacelerado ligeiramente em termos homólogos no terceiro trimestre

face ao primeiro semestre do ano, embora acelerando face ao trimestre anterior. Esta evolução refletiu um menor

ritmo de crescimento nos bens e nos serviços não associados a turismo, tendo as importações de turismo crescido

a uma taxa semelhante à da primeira metade do ano. No que se refere às importações de bens, estima-se que a

componente energética tenha desacelerado significativamente, enquanto os restantes bens aceleraram.

A informação relativa ao mercado de trabalho divulgada para o terceiro trimestre de 2017 proveniente das

estimativas mensais do emprego e desemprego aponta para a continuação de uma evolução favorável, após a

melhoria observada no primeiro semestre do ano. A taxa de desemprego reduziu-se para 8,5% no terceiro trimestre

de 2017, após 9,6% no primeiro semestre. Este efeito está associado ao crescimento rápido do emprego em

comparação com os anos mais recentes. A população ativa recuperou, com um crescimento homólogo

acumulado de 0,7% nos 3 primeiros trimestres do ano, o que contrasta com as taxas de variação anuais negativas

observadas entre 2011 e 2016.

43

24

6

43

31

9 43

73

0

44

07

3 44

47

4

44

62

2

44

82

6

1,2

%

1,0

%

1,8

%

2,2

%

2,8

% 3,0

%

2,5

%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

42 000

42 500

43 000

43 500

44 000

44 500

45 000

Produto Interno Bruto

(Trimestral) (2016-2017)

Volume (M€)

Taxa Variação Homóloga (%)

2,3%

1,2%

2,0%

2,9%

2,4%1,9%

2,5%

5,0%5,5%

6,0% 5,8%5,2% 5,2% 5,2%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Consumo Privado e Taxa de

Poupança (2016-2017)

Consumo Privado (Tx. Var. Hom.)

Taxa de Poupança (% Rend. Disp.)

-0,8%-0,6%

1,7%

6,1%

10,0%

11,1%

10,0%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

FBCF (Taxa de Variação

Homóloga) (2016-2017)

Page 21: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 21 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

No conjunto dos três primeiros trimestres de 2017, o excedente da balança corrente e de capital em percentagem

do PIB reduziu-se ligeiramente face ao ano de 2016, refletindo a redução do excedente da balança de bens e

serviços. A redução do saldo da balança de bens e serviços decorreu de um aumento do défice da balança de

bens que não foi totalmente compensado pela evolução favorável da balança de serviços.

A economia portuguesa mantém ao longo de 2016 e 2017 uma capacidade de financiamento positiva, à

semelhança do registado desde 2012. Facilmente se percebe que a capacidade de financiamento foi garantida

pela poupança das sociedades financeiras e dos particulares, sendo esta suficiente para satisfazer as

necessidades de financiamento das sociedades não financeiras e das administrações públicas.

A evolução da atividade económica em Portugal traduziu-se, no conjunto dos três primeiros trimestres de 2017,

num diferencial positivo de crescimento face à área do euro.

De acordo com as projeções apresentadas pelo Banco de Portugal, o processo de expansão da economia

portuguesa deverá manter-se nos próximos anos. Após um aumento de 2,6% em 2017, a atividade económica

continuará a apresentar um perfil de crescimento ao longo do horizonte de projeção, embora a um ritmo

progressivamente menor (2,3%, 1,9% e 1,7%, respetivamente em 2018, 2019 e 2020).

Relativamente à evolução da procura global, a componente mais dinâmica ao longo do horizonte de projeção

deverá ser a FBCF.

As exportações também irão manter um crescimento robusto no horizonte de projeção, explicado pela evolução

da procura externa e pela estimativa de manutenção de ganhos de quota de mercado.

O consumo privado irá manter um crescimento relativamente estável e inferior ao do PIB ao longo do horizonte

de projeção.

Prevê-se uma evolução do rendimento disponível real influenciada por um crescimento moderado dos salários

reais e pela continuação da recuperação do mercado de trabalho, embora a um ritmo progressivamente menor.

Em resultado desta evolução, e com um crescimento muito limitado da população ativa, a taxa de desemprego

irá manter uma trajetória de redução.

A inflação irá aumentar significativamente em 2017, para 1,6%, num contexto de recuperação do deflator das

importações e de ligeira aceleração dos custos unitários do trabalho. No restante horizonte de projeção, a

3,6

%

1,7

%

4,9

% 6,0

%

9,7

%

7,9

%

6,6

%

4,2

%

1,3

%

3,7

%

7,3

%

9,1

%

7,1

% 8,1

%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Exportações e Importações

(Taxa de Variação

Homóloga) (2016-2017)

Exportações

Importações

4 5

13

4 6

03

4 6

62

4 6

44

4 6

58

4 7

60

4 8

03

12,4%

10,8%

10,5%

10,5%

10,1%

8,8% 8,5%

0,0 %

2,0 %

4,0 %

6,0 %

8,0 %

10, 0%

12, 0%

14, 0%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

4 00 0

4 20 0

4 40 0

4 60 0

4 80 0

5 00 0

Emprego e Taxa de

Desemprego (2016-2017)

Emprego (milhares)

Taxa Desemprego (%)

0,4%

-1,2%5,4%

2,1%

0,1%

-1,5%

5,2%

-4,6%-4,5% -4,7% -5,0% -5,2%-5,7%-5,9%

4,9%5,8%

7,3% 7,2%

4,9%

6,4%

8,1%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Balança Corrente e de

Capital (Valor Líquido em %

do PIB) (2016-2017)

Balança Corrente e de Capital

Bens

Serviços

Page 22: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 22 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

inflação irá manter-se relativamente estável, com uma variação progressivamente menor do preço dos bens

energéticos a ser compensada por uma aceleração moderada do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor

(IHPC) excluindo bens energéticos.

O excedente da balança corrente e de capital em percentagem do PIB deverá manter-se relativamente estável

em 2017 e aumentar moderadamente no período 2018-2020. Esta evolução engloba uma ligeira redução do saldo

da balança de bens e serviços em percentagem do PIB, com uma recomposição desfavorável à balança de

bens, compensada parcialmente pela balança de serviços, onde se destaca a evolução do turismo.

A economia portuguesa irá manter uma situação de capacidade de financiamento em percentagem do PIB ao

longo do horizonte de projeção. Após uma ligeira redução do saldo da balança corrente e de capital em

percentagem do PIB em 2017 (1,5%) a capacidade de financiamento deverá aumentar em 2018, mantendo-se

até 2020 em cerca de 2,2% do PIB. Com isto, em 2018-2020 são esperadas hipóteses favoráveis relativas à evolução

dos juros da dívida pública e, em 2018, ao perfil de recebimentos de fundos estruturais da União Europeia.

11,1%

8,9%

7,8%

6,7%6,1%

2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)

Taxa de Dezemprego (2016-2020) |

Taxa de variação anual (%)

1,5

% 2,6

%

2,3

%

1,9

%

1,7

%

2,1% 2,2% 2,1%1,8% 1,7%

1,6%

8,3%

6,1%

5,9%5,4%

4,1%

7,7%

6,5%

5,0%

4,1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

20

16

20

17(p

)

20

18(p

)

20

19(p

)

20

20(P

)

Evolução do PIB e componentes da

procura global

(2016-2020) | Taxa de variação anual

(%)

PIB (%)

Consumo Privado

FBCF

Exportações

3,4

%

3,0

%

2,9

%

1,8

%

2,0

%

2,4

%

1,8

%

2,1

%

2,4

% 1,9

%

1,4

%

1,4

%

-3,8

%

-3,6

%

-3,7

%

-2,0

%

-1,6

%

-1,4

%

-5%

-3%

-1%

1%

3%

5%

7%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

Capacidade de Financiamento (% PIB)

(2016-2017)

Total Economia

Administração Pública

Particulares

Sociedades Não Financeiras

Sociedades Financeiras

1,7%1,5%

2,3% 2,2% 2,2%

2,2%

1,8%

1,6% 1,6% 1,5%

2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)

Balança Corrente e de Capital (Valor

Líquido em % do PIB) (2016-2020)

Balança Corrente e de Capital

Balança de Bens e Serviços

Page 23: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 23 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

06 INDICADORES ECONÓMICOS

Principais Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018P 2019E

PIB, ∆ % anual

EUA 2.2% 1.7% 2.6% 2.9% 1.5% 2.3% 2.7% 2.5%

Zona Euro -0.8% -0.2% 1.3% 2.0% 1.8% 2.4% 2.2% 2.0%

Alemanha 0.7% 0.6% 1.9% 1.5% 1.9% 2.5% 2.3% 2.0%

Portugal -3.2% -1.1% 0.9% 1.6% 1.4% 2.6% 2.1% 1.9%

Inflação, ∆% anual

EUA 2.1% 1.5% 1.6% 0.1% 1.3% 2.1% 2.4% 2.6%

Zona Euro 2.5% 1.3% 0.4% 0.0% 0.2% 1.5% 1.4% 1.7%

Alemanha 2.1% 1.6% 0.8% 0.1% 0.4% 1.6% 1.5% 2.0%

Portugal 2.8% 0.4% -0.2% 0.5% 0.6% 1.6% 2.0% 2.1%

Taxa de Desemprego, ∆ % anual

EUA 8.1% 7.4% 6.2% 5.3% 4.9% 4.4% 4.1% 4.2%

Zona Euro 11.4% 12.0% 11.6% 10.9% 10.0% 9.2% 8.7% 8.3%

Alemanha 5.4% 5.2% 5.0% 4.6% 4.2% 3.8% 3.7% 3.7%

Portugal 15.7% 16.2% 13.9% 12.4% 11.1% 9.7% 9.0% 8.5%

Taxas de Juro, final do ano (%)

Taxas de Juro

- Fed (Fed Funds) 0.25% 0.25% 0.25% 0.50% 0.75% 1.50% 2.50% 3.50%

- BCE 0.75% 0.25% 0.05% 0.05% 0.00% 0.00% 0.25% 0.50%

- BoE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.25% 0.50% 1.00% 1.25%

Taxas de Câmbio, final do ano

EUR/USD 1.32 1.38 1.2 1.09 1.05 1.2 1.15 1.12

Fonte: Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE

Page 24: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 24 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

07 ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO

Em análise ao mercado farmacêutico ambulatório, a APIFARMA

afirma que o valor do mercado (PVA) aumentou cerca de 4,2

milhões de euros no 3º semestre de 2017 relativamente ao trimestre

homólogo. Quanto a este indicador, regista-se um ligeiro

crescimento desde 2014, atingindo os 1900 milhões de euros em

2016.

Ainda segundo a APIFARMA o volume de vendas não tem sofrido

grandes oscilações nos últimos anos, e tem vindo a crescer

ligeiramente desde 2014. Em 2016 este indicador alcançou os 256

milhões de embalagens. No 3º trimestre de 2017, registou-se um

aumento de 1,2 milhões em relação ao trimestre anterior.

O preço médio unitário acompanha o crescimento do valor do

mercado, e constata-se que tem vindo a registar um ligeiro

crescimento desde 2013, passando de 7,11€ nesse ano para 7,43€

no ano de 2016 (um aumento de 0,32€). No 3º trimestre de 2017,

embora se verifique uma redução de 0,08€ em relação ao 2º

Trimestre, na média dos três primeiros trimestres de 2017 o preço

médio unitário aumentou relativamente a 2016.

De acordo com a APIFARMA, no YTD 2017 (a outubro) a quota de

mercado generificado no mercado ambulatório comparticipado

é de 85,2% do volume de vendas (em unidades). Importa referir

que a quota de mercado generificado abrange os

medicamentos formalmente classificados como “genéricos”, e

ainda as “cópias” e “originais” cuja patente já expirou. Esta

metodologia considera assim os medicamentos cujo

comportamento de mercado é similar ao do medicamento

genérico, independentemente da sua designação, e não apenas

recorrendo à definição restritiva que emana do Estatuto do

Medicamento.

Segundo o INFARMED, a quota de mercado de genéricos, em

unidades, no mercado do SNS ambulatório, no YTD 2017 (a

setembro) é de 47,3%, uma vez que não têm em conta as

componentes descritas supra.

No Serviço Nacional de Saúde (SNS), a dívida a fornecedores

externos continua a registar um ritmo de crescimento acelerado.

Em novembro de 2017 é registada uma dívida total de 2.170,6M€,

ou seja, mais 46,7M€ em relação ao período homólogo. Nesse

mesmo mês, os pagamentos em atraso (dívida vencida)

ascendiam a 1.583,1M€, mais 82,4M€ em relação ao mês de

outubro. Dentro do período em análise, constata-se que as

maiores oscilações ocorreram na viragem do ano de 2016 para

2017. Em termos homólogos, entre novembro de 2017 e novembro

de 2016, verifica-se um aumento da dívida total de 400,9M€

(cerca de 23%) e um aumento dos pagamentos em atraso de

411,3M€ (cerca de 35%).

As exportações de matérias-primas e de produtos farmacêuticos

em Portugal, de acordo com a APIFARMA, tiveram um aumento

substancial desde 2009, passando de 503 milhões de euros para

1.124 milhões de euros no ano de 2016, e é previsto que no final

de 2017 este indicador alcance os 1.192 milhões de euros. As

exportações têm vindo a crescer de forma homóloga de ano

para ano, atingindo a maior variação no ano de 2016. Ainda

2 4

07

2 0

74

1 8

96

1 8

04

1 7

96

1 8

69

1 9

00

48

9

47

2

47

6

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Valor de Mercado (PVA) -

Milhões de €

26

0

25

1

25

7

25

4

25

1

25

4

25

6

66

62

63

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Volume de Vendas - Milhões de

embalagens

9,3

8,3

7,47,1 7,1

7,4 7,4 7,47,6 7,5

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Preço Médio Unitário (€)

1 770 1 8482 029

2 171

1 172 1 2141 358

1 583

no

v/1

6

de

z/16

jan

/17

fev

/17

ma

r/17

ab

r/17

ma

i/1

7

jun

/17

jul/

17

ag

o/1

7

set/

17

ou

t/1

7

no

v/1

7

Evolução Mensal - Valor em

Milhões de €

Dívida Total (Forn. Externos)

Dívida Vencida (Forn. Externos)

Page 25: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 25 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

assim, comparativamente às importações, o valor das

exportações continua bastante inferior, embora nos últimos anos

essa diferença tenha vindo a diminuir. Ou seja, calculando o rácio

das exportações pelas importações, percebe-se que o valor das

exportações está quase a atingir metade do valor das

importações (2016 e 2017), quando no ano de 2009 o valor das

exportações correspondia apenas a 22% das importações.

Os principais destinos de exportação no primeiro semestre de 2017

são os 28 estados-membros da União Europeia e os EUA,

correspondendo a cerca de 80% das exportações.

De acordo com a Apifarma foram submetidos 70 ensaios clínicos

no primeiro semestre de 2017 e 142 ao longo do ano de 2016.

Ainda é possível verificar que desde 2014 o número de ensaios

clínicos tem vindo a aumentar. No primeiro semestre de 2017

verifica-se que o principal promotor de ensaios clínicos continua a

ser a Indústria Farmacêutica, tal como já se verificava no período

homólogo. No semestre referido, foram submetidos apenas 3

ensaios clínicos pelo meio académico.

Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma

50

3

51

2

61

7

70

5

73

4

87

7

92

0

1 1

24

76

8

-2 2

40

-2 2

75

-2 2

36

-2 2

33

-2 0

71

-2 1

77

-2 3

60

-2 4

34

-1 6

27

-2500

-1000

500

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Ja

n. a

Ag

o. 2

017

Exportações e Importações de

matérias primas e produtos

farmacêuticos - M€

Importações

Exportações

Balança Comercial

2%

21%

14%

4%

19%

5%

22%

1,6%-1,7% -0,1%

-7,3%

5,1% 8,4% 3,1%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Exportações e Importações de

matérias primas e produtos

farmacêuticos - Variação

homóloga (%)

Exportações Importações

22% 23%28%

32%35%

40% 39%

46% 47%

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Ja

n. a

Ag

o. 2

017

Rácio Exp / Imp (%)

116107

88

118 114127

137 142

70

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

S 2

017

Nº Ensaios Clínicos Submetidos

Page 26: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 26 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 27: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 27 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

08 ANÁLISE ECONÓMICA

2017 2016 Var. %

Rendimentos operacionais 24 740 525 22 651 199 9,2%

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 136 290 147 977 -7,9%

Resultado Bruto 9 858 840 8 664 627 13,8%

4 033 362 2 718 602 48,4%

Margem EBITDA 16,3% 12,0% 4,3 pp

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 1 282 951 1 214 353 5,6%

2 750 411 1 504 249 82,8%

Margem EBIT 11,1% 6,6% 4,5 pp

Resultados financeiros (0) (8 884) 100,0%

Resultados antes de impostos 2 750 411 1 495 365 83,9%

Resultado líquido do período 2 760 174 1 465 691 88,3%

por ação 2,1 1,1 88,3%

valores em euros

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA)

Resultado antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT)

8.1 RENDIMENTOS OPERACIONAIS

Para a empresa os desafios são, cada vez mais, uma realidade permanente, sistémica e complexa, parte

de um ecossistema extremamente competitivo os quais, ano após ano, tem sabido superar.

Durante o período de 2017, no âmbito da estratégia de crescimento do negócio, a empresa promoveu a

otimização do regime de fabrico CMO (contract manufacturing organization) procurando incorporar

rentabilidade sobretudo através da recuperação do preço de venda médio. Destaque também o esforço

da empresa ao nível do desenvolvimento e licenciamento de novos produtos, que apesar de enfrentar

desafios e resistências, tem permitido consolidar a trajetória de crescimento e contribuir, de forma

decisiva, para o bom desempenho global da empresa.

Em 2017, destaca-se o crescimento de 7.2% do número de unidades comercializadas e de 9.2% do valor

de negócios. Os rendimentos operacionais registaram um crescimento de 9.2% para os 24.740.525 euros,

comparativamente aos 22.651.199 euros registados no ano 2016.

O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a

20.526.839 euros, tendo registado um crescimento de 11.9% comparativamente a 2016, e cuja

contribuição para o volume de negócios ascendeu a 83.5% comparativamente aos 81.8% registados em

2016.

As exportações ascenderam a 4.068.443 euros, tendo registado um ligeiro ajustamento negativo de 0.3%

comparativamente a 2016, e cuja contribuição para o volume de negócios ascendeu a 16.5%

comparativamente aos 18.2% registados em 2016.

De referir que a empresa opera no mercado internacional (sobretudo) através da FHC, enquanto canal

de acesso privilegiado aos mercados internacionais, sendo que, no entanto, no âmbito das operações

CMO e Out Licensing, a estratégia privilegia a presença direta no mercado.

2017 2016

euros Peso % euros Peso % Var. %

Nacional 20 526 839 83,5% 18 337 097 81,8% 11,9%

Exportação 4 068 443 16,5% 4 079 233 18,2% -0,3%

24 595 283 100,0% 22 416 330 100,0% 9,7%

Volume de negócios

Page 28: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 28 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Alinhada com a estratégia de crescimento da empresa e do desenvolvimento das operações de CMO e

Out Licensing, o desempenho das exportações (diretas) tem sido positivo, observada a manutenção de

dificuldades e resistências encontradas em determinados mercados, nomeadamente a falta de liquidez

e escassez de divisas em resultado dos impactos da quebra no setor petrolífero.

Decorre que a concentração das exportações por país de destino ainda é bastante significativa, pois os

5 países com maior contribuição, em 2017, representam 81.3% das exportações diretas totais, diminuindo,

no entanto, 6.8p.p. comparativamente a 2016.

No entanto, mesmo perante uma concentração significativa nos 5 principais países de exportação

(aproximadamente 88% em 2016 e 81% em 2017), os principais países (Top 5) em 2016 diminuíram o nível

de atividade em 19.4% no período de 2017. Por outro lado, os principais países (Top 5) em 2017

aumentaram o nível de atividade em 60.5% comparativamente ao período de 2016.

CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2017

INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2017

k€

82%

18%

83%

17%2017

2016

18 337

20 527

4 079 4 068

2016 2017

Nacional

Exportação

81%

13%

6% Top 5

Top 6-10

Outros

4,1 M€

TOP 5 | 2017 [81%] % s/ vendas vs 2016

Irlanda 48,8% =

Reino Unido 11,2% ▲

Polónia 9,6% ▲

Países Baixos 7,1% ▲

Geórgia 4,6% ▲

3 595

2 899

2 061

3 308

450 595

2016 2017

TOP 5 (2016) TOP 5 (2017) Outros

k€

Page 29: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 29 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

8.2 RESULTADOS

Os resultados brutos registaram um ajustamento positivo de 13.8% para 9.858.840 euros comparativamente

aos 8.664.627 euros, registados no ano de 2016. A margem bruta registou um ajustamento positivo de

1.43p.p., representando 40.1% do volume de negócios em 2017.

Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um

crescimento de 48.4% para 4.033.362 euros evidenciando um ajustamento positivo na margem de 4.3p.p.,

comparativamente ao ano de 2016. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um

crescimento de 51.6% para 3.897.072 euros.

Não obstante a exigência de investimento continuo necessário ao desenvolvimento e consolidação dos

mercados num contexto de grandes desafios e oportunidades de âmbito internacional, designadamente

a necessidade premente de disponibilizar um portfólio diversificado, através dos acordos de distribuição

e licenciamento, estabelecidos localmente, cumpre relevar a evolução favorável da estrutura de custos,

sustentada no uso e aplicação eficiente dos meios e recursos disponíveis. A respeito, os fornecimentos e

serviços externos ascenderam a 4.046.812 euros, registando um ajustamento de apenas 1.1% (42.998

euros) comparativamente a 2016.

valores em euros 2017 Peso % 2016 Peso % Var. %

Trabalhos especializados 1 746 723 43,2% 1 899 617 47,4% -8,0%

Publicidade e propaganda 268 925 6,6% 186 073 4,6% 44,5%

Honorários 32 200 0,8% 36 538 0,9% -11,9%

Conservação e reparação 75 177 1,9% 67 704 1,7% 11,0%

Serv iços Bancários 60 646 1,5% 23 813 0,6% 154,7%

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 495 568 12,2% 433 764 10,8% 14,2%

Artigos para oferta 29 195 0,7% 33 578 0,8% -13,1%

Eletricidade 168 969 4,2% 159 470 4,0% 6,0%

Combustíveis 73 635 1,8% 73 391 1,8% 0,3%

Deslocações e estadas 52 039 1,3% 45 917 1,1% 13,3%

Transportes de mercadorias 371 608 9,2% 390 419 9,8% -4,8%

Rendas e alugueres 331 413 8,2% 324 247 8,1% 2,2%

Comunicação 7 976 0,2% 6 383 0,2% 25,0%

Seguros 116 963 2,9% 65 124 1,6% 79,6%

Despesas Representação 61 091 1,5% 48 546 1,2% 25,8%

Outros 154 685 3,8% 209 231 5,2% -26,1%

Total FSE's 4 046 812 100,0% 4 003 815 100,0% 1,1%

Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um crescimento de 82.8%

para 2.750.411 euros evidenciando um ajustamento positivo na margem de 4.5p.p., comparativamente

ao ano de 2016. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBIT teria registado um crescimento 92.7% para

2.614.121 euros.

Os gastos com depreciações ascenderam a 1.282.951 euros, registando um crescimento de 5.6%, face ao

ano de 2016.

Em 2017, a participação financeira detida no capital da Paracélsia, está reconhecida de acordo com o

Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.

O impacto no resultado do período, com a aplicação do MEP, ascendeu a 136.290 euros.

Page 30: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 30 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

valores em euros 2017 2016 Var. %

Juros e rendimentos similares suportados (0) (8 884) 100,0%

Juros e rendimentos similares obtidos - - -

(0) (8 884) 100,0%

Os resultados financeiros registaram um movimento positivo de 8.884 euros, relativamente ao ano 2016,

que havia registado 8.884 euros negativos.

A respeito, importa referir que, em 2017, a empresa suportou encargos financeiros referente aos contratos

de financiamento celebrados com o Banco Europeu de Investimento e com o Novo Banco,

exclusivamente no âmbito do projeto industrial para a produção de soluções parenterais de grande e

pequeno volume, os quais, ao abrigo da NCRF n.º 10 foram considerados como parte dos gastos do ativo

(capitalizados), tendo os mesmos sido contabilizados como ativos tangíveis em curso, pelo que não

figuram na rúbrica de juros e gastos similares suportados. O montante de juros suportados e capitalizados

no período de 2017 ascendeu a 72.029,76 euros.

8.3 INVESTIMENTO

Em 2017 o investimento total ascendeu a 10.902.755 euros comparativamente a 4.099.716 euros, registado

em 2016.

Em 2017, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 10.699.677 euros, representando um

crescimento de 173% face a 2016. O investimento em ativos intangíveis ascendeu a 203.078 euros,

representando um crescimento de 12.2% face a 2016.

O investimento em ativos fixos tangíveis é resultado essencialmente da execução do projeto industrial

para produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume, localizado em Mortágua e cujo

montante total previsto ascenderá aos 40 milhões de euros, a realizar durante o período compreendido

entre 2016-2020.

O investimento em ativos fixos intangíveis é resultado do processo contínuo de aquisição e registo de AIM,

bem como de aquisição e atualização de software.

valores expressos em euros 2017 2016 Var. %

Ativos fixos tangíveis 10 699 677 3 918 682 173,0%

Ativos intangíveis 203 078 181 034 12,2%

Total Investimentos 10 902 755 4 099 716 165,9%

93%

5%

2%

Unidade de Produção Soluções

ParentéricasEquipamentos

Propriedade Industrial

49

5

3 9

19

10 7

00

28

6

18

1

20

3

2015 2016 2017

Ativos Tangiveis

Ativos Intangiveis

68 41

1

28

5

3 6

16

35

5

11

2

10

14

7

55

5

17

4

Un

ida

de

de

Pro

du

çã

o

So

luç

õe

s

Pa

ren

téri

ca

s

Eq

uip

am

en

tos

Pro

pri

ed

ad

e

Ind

ust

ria

l

2015 2016 2017

k€

k€

2017

Page 31: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 31 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

8.4 PARTICIPADAS

Paracélsia - Industria

Farmaceutica, S.A.

2017

Volume de negócios 2 543 456 €

EBITDA 653 752 €

EBIT 378 658 €

Resultado líquido 260 767 €

Cash-flow 535 860 €

Ativo líquido 6 725 419 €

Passivo 2 203 318 €

Capital próprio 4 522 101 €

Percentagem de detenção 52,50%

Natureza da relação Subsidiária

Método de valorização MEP

Sede (País) Portugal

Principais indicadores económico-financeiros das participadas

Em 2010, após o término do contrato com a Fresenius Kabi e na iminência de ficar sem parceiros

comerciais estratégicos, a Paracélsia celebrou um contrato de produção e distribuição exclusiva de

produtos com os Laboratórios BASI pelo período de 15 anos.

No decorrer do período de 2010 a atividade desenvolvida pela Paracélsia representou uma variação

negativa de 41% em relação ao período homólogo, registando um volume de negócios de 2.713.738

euros. Os resultados líquidos ascenderam a 501.367 euros negativos, originando uma diminuição do

capital próprio para 51.124 euros.

A Paracélsia lidava objetivamente com um processo de ineficiência estrutural, perdendo capacidade

negocial com os fornecedores, com continuas roturas de stocks de matérias-primas, reduzindo de forma

drástica a capacidade de fabrico e consequentes atrasos na produção.

Era previsível o não cumprimento, por parte da Paracélsia, das obrigações assumidas no contrato de

produção celebrado com o Lab. Basi, sendo também expectável que dessa situação resultassem

prejuízos avultados para as partes.

Os administradores Joaquim Chaves e Luis Pedro, proprietários dos Laboratórios Basi, (indiretamente

através da FHC Farmacêutica) em desespero de causa aceitaram assumir a administração da Paracélsia,

não tendo tido oportunidade de proceder a uma due diligence à empresa, pois a falta de

operacionalidade da Paracélsia era iminente e teria repercussões imensuráveis para a empresa,

colaboradores, estado, etc.

A eventual perda de licença de fabrico precipitaria o encerramento imediato da empresa sendo a sua

reabertura, com a consequente e necessária obtenção de nova licença de fabrico, praticamente

impossível.

Acautelando este risco e na tentativa de minimizar os impactos globais do encerramento, no decorrer do

4º trimestre de 2011, Joaquim Chaves e Luis Pedro adquiriram a participação na Paracélsia e assumiram

a administração de forma a manterem a produção e procurarem salvaguardar os créditos e

compromissos dos Laboratórios Basi, e bem como os créditos de todos os restantes fornecedores, parceiros

e colaboradores.

Apesar de serem conhecidas as dificuldades económico-financeiras, no âmbito do processo de

encerramento de contas 2011 a nova estrutura acionista e o conselho de administração deparou-se com

uma realidade ainda mais dramática, na qual a Paracélsia apresenta um capital próprio negativo superior

a 1.500.000€ (um milhão e quinhentos mil euros) em clara situação de insolvência, não apresentando

capacidade de cumprir com as responsabilidades assumidas. Mais, a Paracélsia apresenta uma situação

de inviabilidade económica, apresentando também um prejuízo em 2011 superior a 1.400.000€ (um milhão

Page 32: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 32 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

e quatrocentos mil euros) resultado de uma estrutura de custos sobredimensionada face ao decréscimo

do volume de negócios, que se verificava desde 2009.

Desta forma, para evitar a aplicação de pesadas cláusulas indemnizatórias aos Laboratórios Basi, por

parte dos seus clientes, pelo não cumprimento dos prazos de fornecimento previamente acordados, foi

imperativo proceder a adiantamentos sucessivos por conta de fornecimentos futuros, permitindo que a

Paracélsia regularizasse e evitasse as roturas nos fornecimentos de produtos.

Em novembro de 2011, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo à

Paracélsia no valor de € 2.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de

atividades definidas no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a

assegurar o cumprimento de todas as obrigações contratualmente assumidas com a sociedade. Foi

declarada em estado de insolvência, com carácter pleno, em 26 de março de 2012, que correu termos

pelo 3º Juízo da 2ª Secção do Comércio da Instância Central de Vila Nova de Gaia, Comarca do Porto.

Perante esta situação, a administração apresentou à Assembleia de Credores um projeto de

reestruturação da empresa através de um “Plano de Insolvência”, ao abrigo do C.I.R.E., aprovado pelo

Decreto-Lei 53/2004 de 18 de março, propondo a continuidade da atual administração. No âmbito do

referido Processo de Insolvência e Recuperação de Empresa, a sociedade apresentou um Plano de

Insolvência, o qual foi aprovado em Assembleia de Credores realizada em 05/02/2013.

Em abril de 2012, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo adicional

à massa insolvente da Paracélsia no valor de € 1.500.000, destinado única e exclusivamente ao

cumprimento, por esta, de atividades definidas no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua

atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as obrigações contratualmente

assumidas com a sociedade.

Em agosto de 2015, após o trânsito em julgado da sentença homologatória do Plano de Recuperação e

nos exatos termos das medidas nele aprovadas, procedeu-se ao aumento de capital da Paracélsia,

mediante a conversão em capital dos créditos detidos pelo Lab. Basi no montante de 3.008.500€.

8.5 RECURSOS HUMANOS

Em 2017, o número de colaboradores aumentou (+28), terminando o ano com 129 colaboradores, tendo

o valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a

2.500.134 euros, o que se traduziu num crescimento de 17.4%, comparativamente ao ano 2016.

A evolução do número de colaboradores é justificada pela necessidade de adequação da estrutura ao

crescimento da atividade, bem como pela integração de novos quadros no âmbito do projeto industrial

para produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume, com inicio de atividade

programado para o 1º semestre de 2019.

Em 2017, os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento negativo,

traduzido no decréscimo de 3.9% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2016.

2017 2016

Número de trabalhadores no final do período 129 101

Número médio de trabalhadores ao longo do período 112 93

Idade média dos trabalhadores 32 33

Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 3 3

Horas de formação totais 3 727 5 026

Média de horas de formação por trabalhador 33 54

Gastos com o pessoal 2 500 134 2 129 292

Gastos médios por trabalhador 22 357 22 896

VAB por trabalhador 48 829 50 823

valores expressos em euros

Page 33: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 33 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

IDADE HABILITAÇÕES

HABILITAÇÕES 2017 GÉNERO 2017

GASTOS COM PESSOAL N.º COLABORADORES

11

22

15

10

4

3

4

3

12

15

12

8

6

2

1

1

18-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-65

Masculino

Feminino

9

3

18

19

22

1

4

2

23

14

13

1

Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

Nível VI

Nível VII

Nível VIII

Masculino

Feminino

70

59

Habilitações | 2017Superior

Outra

57

72

Género | 2017Masculino

Feminino

1 212

1 808

2 129

2 500

110 81 51 49

2014 2015 2016 2017

Custo c/ Pessoal

VAB/ Colaborador

k€

3551

64 7224

4137

57

59 92 101 129

2014 2015 2016 2017

Feminino

Masculino

Total

Page 34: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 34 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

8.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA

2017 Peso % 2016 Peso % Var. %

Ativos Fixos 20 644 017 47,0% 11 039 499 41,3% 87,0%

Outros ativos não correntes 2 398 257 5,5% 3 094 384 11,6% -22,5%

Inventários 3 006 767 6,8% 2 586 372 9,7% 16,3%

Devedores correntes 6 155 923 14,0% 9 008 089 33,7% -31,7%

Disponibilidades e equivalentes 11 713 398 26,7% 1 031 052 3,9% 1036,1%

Ativo Total 43 918 363 100,0% 26 759 395 100,0% 64,1%

Capital Próprio 22 858 461 52,0% 20 209 212 75,5% 13,1%

Outros passivos não correntes 4 914 0,0% 13 459 0,1% -63,5%

Div ida não correntes 13 750 000 31,3% 324 450 1,2% 4137,9%

Outros passivos correntes 7 304 497 16,6% 5 917 659 22,1% 23,4%

Div ida correntes 492 0,0% 294 616 1,1% -99,8%

Passivo Total 21 059 903 48,0% 6 550 184 24,5% 221,5%

valores em euros

O ativo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 43.918.363 euros, face a 26.759.395 euros em

dezembro de 2016. Este movimento é justificado, sobretudo, pela execução do projeto industrial para

produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume, com impacto expectável no aumento

dos ativos fixos, bem como no aumento das disponibilidades.

Importa relevar que em 2017, a participação financeira detida pelo Lab. Basi no capital da Paracélsia, foi

reconhecida de acordo com o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela

norma NCRF 13 – Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.

Os capitais próprios aumentaram de 20.209.212 euros para 22.858.461 euros em 31 de dezembro de 2017.

O movimento referido teve origem no resultado líquido do período que ascendeu a 2.760.174 euros, bem

como ao registo contabilístico dos impactos no âmbito do subsídio ao investimento (atribuição do prémio

não reembolsável), correspondente à fase B do projeto QREN - unidade de fabrico e desenvolvimento

para líquidos orais e pastosos.

O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2017, nos 52%, face aos

75.5% em 2016. O ativo total registou um crescimento de 64.1% face a 2016, justificado pela a execução

do projeto industrial para produção de soluções parentéricas de grande e pequeno volume, e os capitais

próprios registaram um crescimento de 13.1%, ainda assim, insuficiente para incrementar a capacidade

de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios. Não obstante, este indicador deve ser,

também, interpretado considerando a aplicação do MEP, designadamente os impactos no resultado do

período e no capital próprio, nos termos referidos anteriormente.

O passivo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 21.059.903 euros face a 6.550.184 euros em

dezembro de 2016. Este movimento é referente à celebração de contratos de financiamento com o

Banco Europeu de Investimento e com o Novo Banco, exclusivamente no âmbito do projeto industrial

para a produção de soluções parenterais de grande e pequeno volume.

Em 2017, o fundo de maneio ascendeu a 13.571.100 euros registando um ajustamento positivo de 111.6%

comparativamente a 2016. As necessidades de fundo de maneio ascenderam a 1.858.193 euros

registando um ajustamento positivo de 67.3% comparativamente a 2016, e o consequente

desinvestimento em fundo de maneio que ascendeu a 3.818.608 euros.

O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 87 dias, face aos 131 dias calculado em 2016. O

prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 87 dias, face aos 96 dias calculado em 2016. O prazo

médio de Stocks (PMS) calculado em 74 dias, face aos 68 dias calculado em 2016.

Page 35: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 35 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

2017 2016 Var. %

Ativos não correntes 23 042 274 14 133 883 63,0%

Passivos não correntes 13 754 914 337 909 3970,6%

Capitais próprios 22 858 461 20 209 212 13,1%

Fundo de maneio 13 571 100 6 413 238 111,6%

Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 9 162 691 11 594 461 -21,0%

Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 7 304 497 5 917 659 23,4%

Necessidades de fundo de maneio 1 858 193 5 676 802 -67,3%

Caixa e equivalentes de caixa 11 713 398 1 031 052 1036,1%

Dív ida financeira corrente 492 294 616 -99,8%

Tesouraria líquida 11 712 907 736 436 -1490,5%

valores em euros

De destacar o valor acrescentado e as sinergias que resultam da parceria entre a FHC – Farmacêutica e

a participada Basi – materializada numa plataforma logística e comercial para distribuição nacional e

exportação em regime de exclusividade, assim como com o acordo existente para promoção e

distribuição no canal hospitalar – na otimização da gestão de stocks de produto acabado, que em 2015

foi alargada à Empifarma, enquanto operador na distribuição farmacêutica no mercado ambulatório

nacional, atuando em várias áreas, nomeadamente pré-wholesaling, direct-to-pharmacy (DTP), pharma

wholesaling e Magium.

Durante o período de 2017, exclusivamente no âmbito do projeto industrial para a produção de soluções

parenterais de grande e pequeno volume, a empresa contratualizou duas operações de financiamento

de longo prazo (120 meses) até ao montante total de 27,5 Milhões de euros com o Banco Europeu de

Investimento e Novo Banco, tendo a empresa durante este período utilizado 13,75 Milhões de euros.

Em novembro de 2017, o IAPMEI comunicou à empresa o encerramento com sucesso do projeto QREN -

unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos, propondo a atribuição do prémio

(não reembolsável) de realização (FASE B), no valor de 327.655 euros.

A dívida líquida (divida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 2.037.093 euros em 31 de

dezembro de 2017, registando um aumento de 2.449.079 euros face a 31 de dezembro de 2016. Excluindo

MARKET MANUFACTURE DISTRIBUTION SERVICES

Other

pharmaceutical

manufacturers

Contract manufacturing

(CMO) and Out

Licensing

IT Services and

consultancy

Exports

Hospital

Retail

Spain

GRUPO FHC | MODELO DE NEGÓCIO

Page 36: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 36 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

o impacto das disponibilidades e equivalentes, a divida financeira registou um aumento de

aproximadamente 13 Milhões de euros, comparativamente a 2016.

valores em euros 2017 2016 Var. %

Dívida não corrente 13 750 000 324 450 4137,9%

Banco Europeu de Investimento (BEI)Financiamento Longo Prazo 10 000 000 - -

Novo Banco Financiamento Longo Prazo 3 750 000 - -

IAPMEI QREN - 324 450 -100,0%

Dívida corrente 492 294 616 -99,8%

Outros Cartão de Crédito 492 - -

IAPMEI QREN - 294 616 -100,0%

Dívida total 13 750 492 619 066 2121,2%

(-) Disponibilidades e equivalentes 11 713 398 1 031 052 1036,1%

Dívida Total Líquida 2 037 093 (411 986) 594,5%

O rácio Dívida Líquida/EBITDA apresenta em 2017 o valor de 0.51x, face ao valor de -.15x em 2016. O rácio

calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de análise de risco.

valores em euros 2017 2016 Var. %

Dívida Líquida 2 037 093 (411 986) 594,5%

EBITDA 4 033 362 2 718 602 48,4%

Dívida Líquida / EBITDA 0,51 x -0,15 x 0,66 x

Dívida Liquida: dív ida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades

8.7 INDICADORES DESEMPENHO

2017 2016 Var.

Económicos

EBITDA 4 033 362 2 718 602 48,4%

EBIT 2 750 411 1 504 249 82,8%

EBITDA % 16,4% 12,1% 4,3 pp

EBIT % 11,2% 6,7% 4,5 pp

VAB 6 298 885 5 133 109 22,7%

Rentabilidade

Rentabilidade dos Capitais Próprios 12,1% 7,3% 4,8 pp

Rentabilidade do Ativo 6,3% 5,5% 0,8 pp

Rentabilidade Operacional das Vendas 11,2% 6,7% 4,5 pp

Estrutura

Autonomia Financeira 52,0% 75,5% -23,5 pp

Solvabilidade 1,09 3,09 -2,0

Debt to Equity 0,60 0,03 0,6

Leverage 37,6% 3,0% 34,6 pp

EBITDA to Interest 56 306 -250,0 x

Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 1,6 1,5 0,1

Page 37: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 37 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

2017 2016 Var.

Liquidez

Liquidez Geral 2,9 2,0 0,8

Liquidez Reduzida 2,4 1,6 0,8

Liquidez Imediata 1,6 0,2 1,4

Atividade (dias)

PMP 87 96 -9

PMR 87 131 -44

PMS 74 68 6

8.8 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS RISCO CAMBIAL

O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de

variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas. A exposição ao risco de taxa de câmbio da

empresa resulta da existência de operações de importação de origens em que a moeda local é diferente

do Euro. Com objetivo de reduzir as flutuações cambiais e sempre que possível, a empresa faz repercutir

essas variações nos preços de venda.

RISCO DE TAXA DE JURO

O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos

financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado.

A empresa no decurso da sua atividade recorre a financiamentos externos estando exposta ao risco de

taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a taxas de juro de

mercado (variável), com exceção das (duas) operações de financiamento de longo prazo

contratualizadas no período de 2017 com o Banco Europeu de Investimento (20 Milhões de Euros) e com

o Novo Banco (7.5 Milhões de Euros), exclusivamente no âmbito do projeto industrial para a produção de

soluções parenterais de grande e pequeno volume, para as quais a taxa de juro está fixada.

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras

tendo em conta os recursos financeiros disponíveis. A empresa procura garantir que a estrutura e o nível

de financiamento seja adequado à natureza das suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo

prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a 5 anos, com exceção das (duas) operações de

financiamento contratualizadas no período de 2017 com o Banco Europeu de Investimento (20 Milhões

de Euros) e com o Novo Banco (7.5 Milhões de Euros), exclusivamente no âmbito do projeto industrial para

a produção de soluções parenterais de grande e pequeno volume, cuja maturidade ascende a 120

meses (10 anos).

8.9 OUTRAS INFORMAÇÕES

Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de outubro, o

Conselho de Administração dos Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A. informa que não tem

dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social,

respetivamente.

09 ACONTECIMENTOS APÓS DATA DE BALANÇO Após a data de encerramento do período foi proferida decisão de aprovação da candidatura ao SIFIDE

II, referente ao período de 2016, por parte da ANI, tendo sido atribuído um crédito fiscal de 374.287,20

euros.

Page 38: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 38 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

10 PERSPETIVAS

Consciente dos desafios que temos pela frente, estamos preparados para as alterações que possam

ocorrer no mercado. Todavia, o atual enquadramento económico de incerteza, nomeadamente a

volatilidade nos preços das matérias-primas, alterações regulamentares e eventuais flutuações cambiais

do dólar, poderão produzir alguns impactos na atividade da empresa.

Continuaremos a investir fortemente na atividade, empenhados no aperfeiçoamento contínuo do

equilíbrio entre rentabilidade e sustentabilidade. A eficiência da operação, uma vantagem competitiva

fundamental, é manifestamente uma área de atuação contínua da empresa, através do

desenvolvimento dos sistemas de informação, de soluções de automatização e simplificação de

processos.

É nossa intenção alavancar o investimento ao nível da investigação e desenvolvimento, de forma a

manter a empresa com capacidade competitiva para responder às necessidades do mercado.

Neste enquadramento, perspetivamos um ano 2018 muito exigente. As expectativas da empresa são

otimistas, naquele que será mais ano particularmente desafiante pois é expectável o arranque para testes

da unidade de produção de soluções parentéricas de grande (LVP) e pequeno volume (SVP).

11 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe à Assembleia-Geral que o resultado líquido apurado nas

demonstrações financeiras no montante de 2.760.173,68 euros, registado no ano de 2017, seja transferido

para:

Resultados transitados: 2.760.173,68 euros

12 AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de

Contas pelo apoio e colaboração prestado no ano de 2017. O Conselho de Administração gostaria ainda

de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios

da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de

Administração gostaria de expressar a sua gratidão a todos os colaboradores, pelo seu tempo e pela

dedicação que demonstraram ao longo do ano.

Mortágua, 16 de maio de 2018

O Conselho de Administração,

__________________________________________________

Joaquim António de Matos Chaves

(Presidente do Conselho de Administração)

__________________________________________________

Luís Pedro Gonçalves Simões

(Vice-Presidente do Conselho de Administração)

Page 39: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 39 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 40: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 40 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

01

AÇÕES PRÓPRIAS

2017 2016

Número de ações 24 417 24 417

Valor nominal unitário 1,00 1,00

Valor nominal total 24 417 24 417

Percentagem do capital social 1,84% 1,84%

Capital social 1 326 935 1 326 935

Ações próprias detidas no

final do período

valores em euros

02 ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Joaquim Antonio de Matos Chaves

Luis Pedro Gonçalves Simões

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

Rui Manuel Rodrigues Simões

Secretário

António Manuel de Matos Rodrigues

Fiscal Único

António Nuno Mendes Marques de Oliveira, ROC n.º 906

Suplente (s) do Fiscal Único

Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127 (Suplente)

03 ESTRUTURA ACIONISTA

98,2%

1,8%

Estrutura Acionista

FHC - Farmacêutica

Laboratórios Basi

Page 41: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 41 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

04 ORGANOGRAMA

Page 42: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 42 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 43: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 43 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 44: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 44 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE

2017 E 2016

2017 2016

Vendas e serv iços prestados 24 24 595 283 22 416 330

Subsídios à exploração 25 - 4 972

Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 26 136 290 147 977

Variação nos inventários da produção 27 145 242 229 897

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 28 (14 881 685) (13 981 600)

Fornecimentos e serv iços externos 29 (4 046 812) (4 003 815)

Gastos com pessoal 30 (2 500 134) (2 129 292)

Imparidades de dív idas a receber (perdas/reversões) 11 40 996 (82 870)

Aumentos/Reduções de justo valor 8 33 (2)

Outros rendimentos 31 1 258 624 1 223 307

Outros gastos 32 (714 475) (1 106 302)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 4 033 362 2 718 602

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6 e 7 (1 282 951) (1 214 353)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 2 750 411 1 504 249

Juros e gastos similares suportados 33 (0) (8 884)

Resultado antes de impostos 2 750 411 1 495 365

Imposto sobre rendimento do período 35 9 763 (29 674)

Resultado liquido do período 2 760 174 1 465 691

Resultado por ação básico 2,12 1,13

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NOTASPeríodos

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 45: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 45 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

31/12/2017 31/12/2016

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 6 20 075 375 10 387 917

Ativos intangíveis 7 568 642 651 583

Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 8 2 373 264 2 236 974

Outros investimentos financeiros 8 21 937 856 783

Ativos por impostos diferidos 9 3 056 626

23 042 274 14 133 883

Ativo corrente

Inventários 10 3 006 767 2 586 372

Clientes 11 5 885 716 8 041 627

Estado e outros entes públicos 12 113 088 826 314

Outros créditos a receber 13 102 756 93 042

Diferimentos 14 54 363 47 106

Caixa e depósitos bancários 4 11 713 398 1 031 052

20 876 089 12 625 513

Total do ATIVO 43 918 363 26 759 395

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital subscrito 15 1 326 935 1 326 935

Ações (quotas) próprias 16 (34 709) (34 709)

Outros instrumentos de capital próprio 17 5 373 065 5 373 065

Reservas legais 18 270 000 270 000

Resultados transitados 19 13 917 101 12 680 015

Ajustamentos/ outras variações no capital próprio 20 (754 104) (871 785)

Resultado líquido do período 2 760 174 1 465 691

Total do Capital Próprio 22 858 461 20 209 212

PASSIVO

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 21 13 750 000 324 450

Passivos por impostos diferidos 9 4 914 13 459

13 754 914 337 909

Passivo corrente

Fornecedores 22 4 630 780 4 886 264

Adiantamentos de clientes 11 - 16 750

Estado e outros entes públicos 12 94 807 99 150

Financiamentos obtidos 21 492 294 616

Outras div idas a pagar 23 2 578 910 915 495

7 304 989 6 212 275

Total do Passivo 21 059 903 6 550 184

Total do Capital Próprio e do Passivo 43 918 363 26 759 395

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasDatas

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 46: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 46 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

E 2016

2017 2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 11 e 24 28 214 589 24 044 029

Pagamentos a fornecedores 22, 28 e 29 (20 817 251) (17 565 278)

Pagamentos ao pessoal 23 e 30 (1 308 237) (1 092 734)

Caixa gerada pelas operações 6 089 101 5 386 018

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 12 512 930 161 790

Outros recebimentos/pagamentos 13 e 23 (490 569) 990 054

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 6 111 462 6 537 862

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 6 e 23 (9 471 044) (3 830 228)

Ativos intangíveis 7 e 23 (224 688) (299 882)

Investimentos financeiros 8 (740 881) (830 481)

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 8 1 575 490 2 166

Juros e rendimentos similares 31 e 33 379 -

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (8 860 743) (4 958 426)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 21 13 753 680 29 834

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 21 (307 797) (895 972)

Juros e gastos similares 32 e 33 - (8 503)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 13 445 883 (874 641)

Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 10 696 602 704 796

Efeito das diferenças de câmbio 31, 32 e 33 (14 255) 5 024

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 1 031 052 321 232

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 11 713 398 1 031 052

valores expressos em euros NOTASPeríodos

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 47: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 47 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2017 E 2016

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

NOTASCapital

realizado

Ações

(quotas)

próprias

Prestações

suplementar

es e outros

instrumentos

de capital

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos

/ outras

variações no

capital

próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 1 1 326 935 (34 709) 5 373 065 270 000 9 613 571 (1 507 885) 3 680 182 18 721 159

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Subsídios ao investimento 20 - - - - - 61 176 - 61 176

Ajustamento de transição para o MEP 20 - - - - - 588 383 (588 383) -

Ajustamentos por impostos diferidos 19 e 20 - - - - (25 356) (13 459) - (38 814)

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 19 - - - 3 091 800 - (3 091 800) -

2 - - - - 3 066 444 636 100 (3 680 182) 22 361

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 1 465 691 1 465 691

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (2 214 491) 1 488 053

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 5=1+2+3 1 326 935 (34 709) 5 373 065 270 000 12 680 015 (871 785) 1 465 691 20 209 212

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital

NOTASCapital

realizado

Ações

(quotas)

próprias

Prestações

suplementar

es e outros

instrumentos

de capital

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos

/ outras

variações no

capital

próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 6 1 326 935 (34 709) 5 373 065 270 000 12 680 015 (871 785) 1 465 691 20 209 212

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Subsídios ao investimento 20 - - - - - (38 841) - (38 841)

Ajustamentos por impostos diferidos 19 e 20 - - - - (80 629) 8 545 - (72 084)

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 19 e 20 - - - - 1 317 715 147 977 (1 465 691) -

7 - - - - 1 237 086 117 681 (1 465 691) (110 925)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 2 760 174 2 760 174

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 1 294 482 2 649 249

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 10=6+7+8 1 326 935 (34 709) 5 373 065 270 000 13 917 101 (754 104) 2 760 174 22 858 461

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital

Page 48: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 48 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 49: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 49 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

01 NOTA INTRODUTÓRIA

Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço

Ferreira, Lote 15, 3450 – 232 Mortágua, com o NIPC 506632296, tem como objeto social a fabricação,

comercialização (por grosso), importação e exportação de produtos farmacêuticos.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de

Administração, na reunião de 16 de maio de 2018. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela

Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma

verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro

e fluxos de caixa.

02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., apresenta as suas demonstrações financeiras

elaboradas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº

158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de

Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de

Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que

transpõe para o ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 26 de junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do

Conselho, e revoga as diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do

Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.

O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:

▪ Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de

setembro;

▪ Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria

986/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de

setembro;

▪ Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)

▪ Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso

15655/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas

entidades) – Revoga Aviso 15654/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de

setembro

▪ Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do

Setor não Lucrativo)

2.2 Pressuposto da continuidade

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico

vigente em Portugal – Sistema de Normalização Contabilística (SNC).

Page 50: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 50 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

2.3 Regime do acréscimo

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os

rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento

em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os

correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por

acréscimos e diferimentos”.

2.4 Classificação dos ativos e passivos não correntes

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da

posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes.

Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e

passivos não correntes.

2.5 Passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a

não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.

2.6 Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da

forma legal que assumam.

2.7 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que

existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras.

Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às

demonstrações financeiras.

2.8 Derrogação das disposições do SNC

No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.

03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as

que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos

apresentados, salvo indicação em contrário.

Page 51: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 51 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

3.1 Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e

das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se

para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de

janeiro, para os bens adquiridos até 31 de dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14

de setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de janeiro de 2010.

As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em

que ocorrem.

3.2 Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado.

3.3 Participações financeiras

As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda

ou incluídos num grupo para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para

venda, são reconhecidos ao custo de aquisição e são sujeitos a testes de imparidade periódicos, sempre

que existam indícios que determinada participação financeira possa estar em imparidade.

3.4 Imposto sobre o rendimento

O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de

acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o

montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos

montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não

utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos

ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.

Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou

anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de

obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam

diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da

sua reversão.

No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos

sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Page 52: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 52 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte

das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,

inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em

curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os

prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2014 a 2017

ainda poderão estar sujeitas a revisão.

3.5 Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de

aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o

preço de custo médio como método de custeio.

Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao

custo de produção.

3.6 Clientes e outros valores a receber

As dívidas de clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros

e o efeito do desconto é considerado imaterial.

3.7 Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,

depósitos bancários e outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com

risco insignificante de alteração de valor.

Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo

corrente”.

3.8 Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não

vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

3.9 Transações em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação.

Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de

câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são

reconhecidas nos resultados.

Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são

convertidos à taxa de câmbio da data da transação.

Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são

convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.

Page 53: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 53 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

3.10 Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a

emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são

registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

3.11 Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações

operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse do ativo.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não

da forma do contrato.

Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as

depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o

plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos

ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do período a que

respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na

Demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

3.12 Rendimentos e gastos

Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.

O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos

de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos.

3.13 Subsídios

Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de

que o subsídio venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são

registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às

depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos

em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento

do subsídio.

Page 54: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 54 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

04 FLUXOS DE CAIXA

Os montantes incluídos na rúbrica de caixa e seus equivalentes à data de 31 de dezembro de 2017 e de

2016 são os seguintes:

31-Dez-17 31-Dez-16

Caixa 2 227 2 654

Depósitos à ordem 315 965 1 028 397

Depósitos à prazo 11 395 206 -

11 713 398 1 031 052

Observações complementares

- Os valores de caixa servem para liquidar despesas correntes;

- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.

05 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORREÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 não foram efetuadas alterações de

políticas contabilísticas, nem foram detetados erros materialmente relevantes.

06 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas

descritas no ponto 3. do presente relatório.

O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2017 e de 2016

foi o seguinte:

Saldo em

01-Jan-16

Aquisições

/ Dotações Abates Transferências

Saldo em

31-Dez-16

Custo:

Edifícios e outras construções 5 932 081 46 557 - - 5 978 638

Equipamento básico 4 886 147 51 199 - 32 929 4 970 274

Equipamento de transporte 6 016 19 645 (6 016) - 19 645

Equipamento administrativo 189 380 34 118 - - 223 498

Outros ativos fixos tangíveis 108 168 8 522 - - 116 690

Ativos fixos tangíveis em curso 84 294 555 323 - (17 989) 621 629

Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis 17 267 3 203 318 (5 645) (14 940) 3 200 000

11 223 354 3 918 682 (11 661) - 15 130 375

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 215 293 310 035 - - 1 525 328

Equipamento básico 2 330 361 601 777 - - 2 932 138

Equipamento de transporte 4 512 4 911 (4 512) - 4 911

Equipamento administrativo 141 568 37 230 - - 178 797

Outros ativos fixos tangíveis 91 107 10 177 - - 101 284

3 782 840 964 130 (4 512) - 4 742 458

31 de Dezembro de 2016

Page 55: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 55 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Saldo em

01-Jan-17

Aquisições

/ Dotações Transferências

Saldo em

31-Dez-17

Custo:

Edifícios e outras construções 5 978 638 25 758 - 6 004 395

Equipamento básico 4 970 274 113 823 188 343 5 272 441

Equipamento de transporte 19 645 - - 19 645

Equipamento administrativo 223 498 62 306 - 285 804

Outros ativos fixos tangíveis 116 690 6 558 - 123 248

Ativos fixos tangíveis em curso 621 629 3 782 719 120 603 4 524 951

Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis 3 200 000 6 708 513 (308 947) 9 599 566

15 130 375 10 699 677 - 25 830 052

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 525 328 311 323 - 1 836 651

Equipamento básico 2 932 138 637 255 - 3 569 393

Equipamento de transporte 4 911 4 911 - 9 823

Equipamento administrativo 178 797 51 940 - 230 737

Outros ativos fixos tangíveis 101 284 6 789 - 108 072

4 742 458 1 012 219 - 5 754 676

31 de Dezembro de 2017

07 ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o movimento ocorrido nos ativos

intangíveis, foi o seguinte:

Saldo em

01-Jan-16

Aquisições

/ Dotações Transferências

Saldo em

31-Dez-16

Custo

Projetos de desenvolv imento 456 143 - - 456 143

Software 135 990 17 643 - 153 633

Propriedade industrial 3 809 903 10 808 66 841 3 887 552

Outros ativos intangíveis 670 544 - - 670 544

Ativos intangíveis em curso 254 481 152 583 (66 841) 340 223

5 327 061 181 034 - 5 508 096

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 456 143 - - 456 143

Software 125 750 16 054 - 141 804

Propriedade industrial 3 353 853 234 169 - 3 588 021

Ativos intangíveis em curso 670 544 - - 670 544

4 606 290 250 223 - 4 856 513

31 de Dezembro de 2016

Page 56: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 56 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Saldo em

01-Jan-17

Aquisições

/ Dotações Transferências Reclassificação

Saldo em

31-Dez-17

Custo

Projetos de desenvolv imento 456 143 - - - 456 143

Software 153 633 28 667 51 227 - 233 526

Propriedade industrial 3 887 552 7 280 154 827 - 4 049 659

Outros ativos intangíveis 670 544 - - - 670 544

Ativos intangíveis em curso 340 223 167 131 (206 054) (15 286) 286 014

5 508 096 203 077 - (15 286) 5 695 887

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 456 143 - - - 456 143

Software 141 804 39 523 - - 181 327

Propriedade industrial 3 588 021 231 209 - - 3 819 231

Outros ativos intangíveis 670 544 - - - 670 544

4 856 513 270 732 - - 5 127 245

31 de Dezembro de 2017

08 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial e

método do custo:

% Valores % Valores

Método da Equivalência Patrimonial

Empresas Subsidiárias

Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA 52,50% 2 373 264 52,50% 2 236 974

Método do custo

Empresas Subsidiárias

Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA - Empréstimo - - - 824 000

Outras Empresas

Outros Investimentos Financeiros - 9 220 - 25 030

Fundo de Compensação do Trabalho - 12 717 - 7 753

31-Dez-17 31-Dez-16

O Fundo de Compensação do Trabalho registou, no período de 2017, uma valorização 33,30€, tendo

registado, no ano anterior, uma redução de justo valor no montante de 2,48€.

Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da

equivalência patrimonial:

Page 57: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 57 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

É uma empresa mãe? (Sim/Não) Sim

Se sim consolida contas? (Sim/Não) Não

É uma empresa controladora final? (Sim/Não) Sim

NIF 500211507

Denominação Paracélsia - Indústria Farmacêutica, SA

Sede (País) PT

Natureza da relação Subsidiária

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não Aplicável

Capital Próprio 4 522 101

Resultado líquido 260 767

Capital social detido (valor) 3 008 500

Capital social detido (%) 52,50%

Direitos de voto (%) 52,50%

Data de inicio da participação 08/09/2015

As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias

e associadas pelo método da equivalência patrimonial é o seguinte:

Inv. em

Subsidiárias Total

Valor líquido inicial 2 236 974 2 236 974

Alterações nos capitais próprios da investida 136 902 136 902

Outros ajustamentos (612) (612)

Valor líquido final 2 373 264 2 373 264

AQUISIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA PARACÉLSIA- INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, S.A:

Em 2010, após o término do contrato com a Fresenius Kabi e na iminência de ficar sem parceiros

comerciais estratégicos, a Paracélsia celebrou um contrato de produção e distribuição exclusiva de

produtos com os Laboratórios Basi pelo período de 15 anos.

No decorrer do período de 2010 a atividade desenvolvida pela Paracélsia representou uma variação

negativa de 41% em relação ao período homólogo, registando um volume de negócios de 2.713.738

euros. Os resultados líquidos ascenderam a 501.367 euros negativos, originando uma diminuição do

capital próprio para 51.124 euros.

A Paracélsia lidava objetivamente com um processo de ineficiência estrutural, perdendo capacidade

negocial com os fornecedores, com continuas roturas de stocks de matérias-primas, reduzindo de forma

drástica a capacidade de fabrico e consequentes atrasos na produção.

Era previsível o não cumprimento, por parte da Paracélsia, das obrigações assumidas no contrato de

produção celebrado com o Lab. Basi, sendo também expectável que dessa situação resultassem

prejuízos avultados para as partes.

Os administradores Joaquim Chaves e Luís Pedro, proprietários dos Laboratórios Basi, (indiretamente

através da FHC Farmacêutica) em desespero de causa aceitaram assumir a administração da Paracélsia,

não tendo tido oportunidade de proceder a uma due diligence à empresa, pois a falta de

operacionalidade da Paracélsia era iminente e teria repercussões imensuráveis para a empresa,

colaboradores, estado, etc.

A eventual perda de licença de fabrico precipitaria o encerramento imediato da empresa sendo a sua

reabertura, com a consequente e necessária obtenção de nova licença de fabrico, praticamente

impossível.

Acautelando este risco e na tentativa de minimizar os impactos globais do encerramento, no decorrer do

4º trimestre de 2011, Joaquim Chaves e Luis Pedro adquiriram a participação na Paracélsia e assumiram

Page 58: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 58 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

a administração de forma a manterem a produção e procurarem salvaguardar os créditos e

compromissos dos Laboratórios Basi, e bem como os créditos de todos os restantes fornecedores, parceiros

e colaboradores.

Apesar de serem conhecidas as dificuldades económico-financeiras, no âmbito do processo de

encerramento de contas 2011 a nova estrutura acionista e o conselho de administração deparou-se com

uma realidade ainda mais dramática, na qual a Paracélsia apresenta um capital próprio negativo superior

a 1.500.000€ (um milhão e quinhentos mil euros) em clara situação de insolvência, não apresentando

capacidade de cumprir com as responsabilidades assumidas. Mais, a Paracélsia apresenta uma situação

de inviabilidade económica, apresentando também um prejuízo em 2011 superior a 1.400.000€ (um milhão

e quatrocentos mil euros) resultado de uma estrutura de custos sobredimensionada face ao decréscimo

do volume de negócios, que se verificava desde 2009.

Desta forma, para evitar a aplicação de pesadas cláusulas indemnizatórias aos Laboratórios Basi, por

parte dos seus clientes, pelo não cumprimento dos prazos de fornecimento previamente acordados, foi

imperativo proceder a adiantamentos sucessivos por conta de fornecimentos futuros, permitindo que a

Paracélsia regularizasse e evitasse as roturas nos fornecimentos de produtos.

Em novembro de 2011, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo à

Paracélsia no valor de € 2.500.000, destinado única e exclusivamente ao cumprimento, por esta, de

atividades definidas no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua atividade normal, de forma a

assegurar o cumprimento de todas as obrigações contratualmente assumidas com a sociedade. Foi

declarada em estado de insolvência, com carácter pleno, em 26 de março de 2012, que correu termos

pelo 3º Juízo da 2ª Secção do Comércio da Instância Central de Vila Nova de Gaia, Comarca do Porto.

Perante esta situação, a administração apresentou à Assembleia de Credores um projeto de

reestruturação da empresa através de um “Plano de Insolvência”, ao abrigo do C.I.R.E., aprovado pelo

Decreto-Lei 53/2004 de 18 de março, propondo a continuidade da atual administração. No âmbito do

referido Processo de Insolvência e Recuperação de Empresa, a sociedade apresentou um Plano de

Insolvência, o qual foi aprovado em Assembleia de Credores realizada em 05/02/2013.

Em abril de 2012, o Lab. Basi considerou necessária e oportuna a concessão de um empréstimo adicional

à massa insolvente da Paracélsia no valor de € 1.500.000, destinado única e exclusivamente ao

cumprimento, por esta, de atividades definidas no seu objeto social e, em especial, a relançar a sua

atividade normal, de forma a assegurar o cumprimento de todas as obrigações contratualmente

assumidas com a sociedade.

Em agosto de 2015, após o trânsito em julgado da sentença homologatória do Plano de Recuperação e

nos exatos termos das medidas nele aprovadas, procedeu-se ao aumento de capital da Paracélsia,

mediante a conversão em capital dos créditos detidos pelo Lab. Basi no montante de 3.008.500€.

09 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de dezembro

de 2017 e 2016, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

Saldo em

01-Jan-16

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Resultado

líquido

Saldo em

31-Dez-16

Ativos por impostos diferidos

Outros 15 867 - - (15 241) 626

15 867 - - (15 241) 626

Passivos por impostos diferidos

Outros - - 38 814 (25 356) 13 459

- - 38 814 (25 356) 13 459

Constituição Reversão

31 de Dezembro de 2016

Page 59: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 59 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Saldo em

01-Jan-17

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Resultado

líquido

Saldo em

31-Dez-17

Ativos por impostos diferidos

Outros 626 2 430 - - 3 056

626 2 430 - - 3 056

Passivos por impostos diferidos

Outros 13 459 - 72 084 (80 629) 4 914

13 459 - 72 084 (80 629) 4 914

31 de Dezembro de 2017

Constituição Reversão

Os ativos e passivos por impostos diferidos são referentes a Subsídios, e Acréscimos e Diferimentos.

10 INVENTÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

31-Dez-17 31-Dez-16

Matérias primas subsidiárias e de consumo 2 564 288 2 150 460

Produtos acabados 415 427 411 518

Produtos e trabalhos em curso 27 053 24 394

3 006 767 2 586 372

Perdas por imparidades de inventários - -

3 006 767 2 586 372

11 CLIENTES

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

Corrente Corrente

Clientes

Clientes conta corrente 5 885 716 8 041 627

Clientes de cobrança duvidosa 620 565 661 561

6 506 281 8 703 188

Perdas por imparidade acumuladas (620 565) (661 561)

5 885 716 8 041 627

31-Dez-17 31-Dez-16

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

Clientes conta corrente 1 105 127 4 780 590 1 913 680 6 127 947

Clientes de cobrança duvidosa 620 565 - 661 561 -

1 725 692 4 780 590 2 575 241 6 127 947

31-Dez-17 31-Dez-16

Page 60: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 60 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Perdas por imparidades 31-Dez-17 31-Dez-16

Saldo a 1 de Janeiro 661 561 603 691

Aumento 90 873 82 870

Reversão (131 869) -

Regularizações - (25 000)

620 565 661 561

31-Dez-17 31-Dez-16

Adiantamentos de clientes - 16 750

- 16 750

12 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo,

apresentava os seguintes saldos:

31-Dez-17 31-Dez-16

Ativo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 92 297 677 274

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 20 791 149 041

113 088 826 314

Passivo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 11 690 -

Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 23 785 41 083

Segurança Social 58 374 57 527

Fundo de compensação do trabalho 958 540

94 807 99 150

13 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:

Corrente Corrente

Saldos devedores de fornecedores 71 180 52 807

Outros devedores por acréscimo de rendimentos 9 273 6 279

IEFP - 1 823

Outros devedores 22 303 32 133

102 756 93 042

Perdas por imparidade acumuladas - -

102 756 93 042

31-Dez-17 31-Dez-16

Page 61: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 61 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

14 DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como

segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Diferimentos (Ativo)

Seguros pagos antecipadamente 10 030 11 482

Contratos Prestação Serv iços 10 696 10 814

Publicidade 15 000 22 500

Outros gastos a reconhecer 18 637 2 310

54 363 47 106

15 CAPITAL SUBSCRITO

Em 31 de dezembro de 2017 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado.

16 AÇÕES PRÓPRIAS

A 31 de dezembro de 2017 e 2016 a rubrica “Ações Próprias” decompunha-se da seguinte forma:

31-Dez-17 31-Dez-16

Valor Nominal 24 417 24 417

Descontos e Prémios 10 292 10 292

34 709 34 709

17 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

A 31 de dezembro de 2017 e 2016 o saldo da rubrica “Outros instrumentos de capital próprio” refere-se à

conversão de suprimentos da acionista FHC Farmacêutica, S.A. em prestações suplementares.

18 RESERVA LEGAL

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado

ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é

distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos

depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

Durante o período de 2017 não foi transferido qualquer montante para reservas legais.

Page 62: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 62 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

19 RESULTADOS TRANSITADOS

Por decisão da Assembleia Geral, foi decidido que, do resultado líquido do período de 2016, fosse

transferido o montante de 1.465.691,35 para resultados transitados, tendo, no entanto, sido reconhecido

apenas o montante de 1.317.714,53€, dado que o remanescente no montante de 147.976,82€ foi

considerado em ajustamentos em ativos financeiros, dado que dizem respeito a lucros não atribuídos por

via da aplicação do Método de Equivalência Patrimonial na participação que detém na Paracélsia.

Esta rúbrica foi ainda movimentada a débito no montante de 80.628,97€ referente à realização de

imposto diferido associado ao subsídio ao investimento, no âmbito do QREN – Contrato n.º 2011/17724.

20 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Ajustamentos relacionados com o Método da Equivalência Patrimonial (771 526) (919 503)

Subsídios ao investimento 22 335 61 176

Subsídios ao investimento - Imp. Diferidos (4 914) (13 459)

(754 104) (871 785)

21 FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Não

corrente Corrente

Não

corrente Corrente

Empréstimos bancários m.l.prazo 13 750 000 - - -

Outros empréstimos - 492 324 450 294 616

13 750 000 492 324 450 294 616

31-Dez-17 31-Dez-16

Prazos de reembolso 31-Dez-17 31-Dez-16

Menos de um ano 492 294 616

1 a 2 anos - 324 450

2 a 3 anos 607 143 -

3 a 4 anos 13 142 857 -

13 750 492 619 066

Page 63: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 63 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

22 FORNECEDORES

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31-Dez-17 31-Dez-16

Fornecedores conta corrente 4 630 780 4 886 264

4 630 780 4 886 264

Fornecedores

gerais

Grupo /

relacionados

Fornecedores

gerais

Grupo /

relacionados

Fornecedores

Fornecedores conta corrente 3 889 664 741 116 4 088 965 797 299

3 889 664 741 116 4 088 965 797 299

31-Dez-17 31-Dez-16

23 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha

a seguinte composição:

Corrente Corrente

Saldos credores de clientes 219 661 108 561

Remunerações a pagar 32 24 672

Seguros a liquidar - 4 482

Estimativa de remunerações a pagar 390 533 303 274

Outros credores por acréscimos de gastos 166 441 49 077

Fornecedores de investimentos 1 801 527 424 605

Outras contas a pagar 716 826

2 578 910 915 495

31-Dez-17 31-Dez-16

24 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2017 e de 2016 foram como

segue:

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

Externo Total

Vendas de mercadorias 20 406 419 3 277 194 786 199 24 469 813

Prestação de serv iços 120 420 407 4 643 125 470

20 526 839 3 277 601 790 842 24 595 283

31-Dez-17

Page 64: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 64 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

Externo Total

Vendas de mercadorias 18 248 846 2 190 769 1 881 207 22 320 822

Prestação de serv iços 88 251 360 6 897 95 508

18 337 097 2 191 129 1 888 104 22 416 330

31-Dez-16

25 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Nos períodos de 2017 e de 2016 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:

31-Dez-17 31-Dez-16

Estágios - IEFP - 4 972

- 4 972

26 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos

findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Paracélsia Indústria Farmacêutica, SA 136 290 147 977

136 290 147 977

A participação da empresa Paracélsia Indústria Farmacêutica, SA foi adquirida durante o ano de 2015

(ver Nota 8).

27 VARIAÇÃO DE INVENTÁRIOS NA PRODUÇÃO

A variação de inventários na produção, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, é

detalhado como segue:

Prod.

Acabados e

Intermédios

Produtos e

Trabalhos

em Curso

Prod.

Acabados e

Intermédios

Produtos e

Trabalhos

em Curso

Existência inicial 411 518 24 394 661 352 10 106

Existência final 415 427 27 053 411 518 24 394

Reclassificação e Reg. de Inventários 138 675 - 463 880 1 563

Variação de inventários na produção 142 583 2 659 214 046 15 851

31-Dez-17 31-Dez-16

Page 65: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 65 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

28 CUSTO DAS VENDAS

O custo das vendas nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, é detalhado como segue:

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Total

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Total

Inventários iniciais 2 150 460 2 150 460 1 602 474 1 602 474

Compras 15 355 636 15 355 636 14 555 427 14 555 427

Regularizações (60 123) (60 123) (25 842) (25 842)

Inventários Finais 2 564 288 2 564 288 2 150 460 2 150 460

C.M.V.M.C 14 881 685 14 881 685 13 981 600 13 981 600

31-Dez-17 31-Dez-16

29 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de

2016, foi a seguinte:

31-Dez-17 31-Dez-16

Trabalhos especializados 1 746 723 1 899 617

Publicidade e propaganda 268 925 186 073

Vigilância e segurança 16 314 1 844

Honorários 32 200 36 538

Conservação e reparação 75 177 67 704

Serv iços bancários 60 646 23 813

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 495 568 433 764

Livros e documentação técnica 1 120 4 432

Material de escritório 35 391 26 311

Artigos para oferta 29 195 33 578

Eletricidade 168 969 159 470

Combustíveis 73 635 73 391

Água 13 033 12 050

Outros fluidos 24 594 21 092

Deslocações e estadas 52 039 45 917

Transporte de pessoal 19 940 22 095

Transporte de mercadorias 371 608 390 419

Rendas e alugueres 331 413 324 247

Comunicação 7 976 6 383

Seguros 116 963 65 124

Contencioso e notariado 326 7 151

Despesas de representação 61 091 48 546

Limpeza, higiene e conforto 16 037 16 163

Restantes FSE 27 929 98 094

4 046 812 4 003 815

Page 66: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 66 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

30 GASTOS COM O PESSOAL

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 foi a

seguinte:

31-Dez-17 31-Dez-16

Remunerações do pessoal 1 781 189 1 534 165

Indemnizações 33 128 3 704

Encargos sobre remunerações 426 770 367 336

Seguros 14 544 15 404

Outros gastos com pessoal 244 503 208 683

2 500 134 2 129 292

O número médio de empregados em 2017 foi de 112 e no período de 2016 de 93.

31 OUTROS RENDIMENTOS

Os outros rendimentos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Descontos de pronto pagamento obtidos 99 0

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 41 221 -

Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 1 500 1 748

Rendimentos suplementares 518 060 478 037

Diferenças de câmbio favoráveis - 44 454

Juros, div idendos e outros rendimentos similares 380 12 648

Outros rendimentos e ganhos 697 364 686 420

1 258 624 1 223 307

32 OUTROS GASTOS

Os outros gastos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Impostos 241 498 303 418

Descontos de pronto pagamento concedidos 21 13 931

Perdas em inventários 193 428 485 530

Diferenças de câmbio desfavoráveis 133 230 39 662

Outros gastos e perdas 146 299 263 761

714 475 1 106 302

Page 67: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 67 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

33 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros, nos períodos de 2017 e de 2016, tinham a seguinte composição:

31-Dez-17 31-Dez-16

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados - 8 884

Diferenças de câmbio desfavoráveis 0 -

0 8 884

Resultados financeiros (0) (8 884)

A empresa suportou juros de financiamentos obtidos para aquisição de equipamentos afetos à nova

unidade de produção de soluções parenterais de grande e pequeno volume, os quais, ao abrigo da

NCRF n.º 10 foram considerados como parte dos gastos do ativo que se qualifica, tendo os mesmos sido

contabilizados como ativos tangíveis em curso, pelo que não figuram na rúbrica de juros e gastos similares

suportados. O montante de juros suportados e capitalizados no período de 2017 ascendeu a 72.029,76

euros.

34 DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS

Transações 31-Dez-17 31-Dez-16

Vendas e serv iços prestados 18 484 990 17 017 777

Compras de mercadorias e aquisição de serv iços 3 682 485 4 264 665

Saldos 31-Dez-17 31-Dez-16

Contas a receber 4 780 590 6 127 947

Contas a pagar 818 883 828 226

Empréstimos concedidos - 824 000

35 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, é

detalhado com segue:

31-Dez-17 31-Dez-16

Imposto corrente 73 297 39 789

Imposto diferido (83 059) (10 115)

(9 763) 29 674

Notas sobre a utilização de benefícios fiscais:

Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)

No período de tributação de 2017, a empresa apurou um montante de 130.069,88 euros, o qual respeita

ao benefício fiscal do RFAI apurado em resultado dos investimentos realizados no período de tributação

de 2017.

De notar que o referido crédito fiscal apurado, considera que 10.128.711,83 euros dos investimentos

realizados no referido período de tributação serão apoiados no âmbito do Benefício Fiscal Contratual

Page 68: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 68 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

(BFC) e 3.359,20 euros no âmbito do SIFIDE II. O enquadramento e/ou elegibilidade dos referidos

investimentos nesses sistemas de incentivos carece ainda de confirmação pelas entidades competentes.

No período de tributação de 2016, empresa apurou um montante de 130.346,47 euros, o qual respeita ao

benefício fiscal do RFAI apurado em resultado dos investimentos realizados no período de tributação de

2016.

Benefícios à criação de emprego

Em 2017 a empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego

previstos pelo artigo 19.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 90.381,65 euros.

Em 2016 a empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego

previstos pelo artigo 19.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 91.247,43 euros.

Outros benefícios fiscais

Em 2017 foi aplicada uma majoração de 13.804,02 euros relativamente a gastos com quotizações a favor

de associações empresariais, ao abrigo do artigo 44.º do CIRC.

Em 2017 foi aplicada uma majoração de 16.000,00 euros relativamente a gastos com donativos, ao abrigo

do artigo 62.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Em 2016 foi aplicada uma majoração de 19.016,53 euros relativamente a gastos com donativos, ao abrigo

do artigo 62.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

SIFIDE II

Conforme referido nos últimos anos, a empresa tem vindo a investir na área da Investigação e

Desenvolvimento (I&D), nomeadamente na aquisição de novos conhecimentos técnicos e na exploração

de resultados de trabalhos de investigação, com vista à melhoria contínua dos seus produtos e serviços.

Neste sentido, a empresa tem focado os seus esforços na área de investigação e desenvolvimento (I&D),

nomeadamente ao nível da capacitação das equipas e dos seus laboratórios para a realização de

atividades de I&D. Estes trabalhos têm possibilitado à empresa apresentar candidaturas no âmbito do

Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) com os seguintes

montantes:

2016* 2017**

Despesas com Pessoal 206.975,34 200.805,86

Despesas de Funcionamento 113.836,44 106.840,50

Contratação de atividades de I&D 9.737,50 -

Ativos Fixos Tangíveis 210.216,62 3.359,20

540.765,90 311.005,56

* Candidatura aprovada por parte do Organismo ANI, tendo sido obtido um crédito fiscal no montante

de 374.287,20 euros.

** Candidatura irá ser submetida até 31/05/2018, prevendo-se obter um crédito fiscal no montante de

101.076,81euros, resultante das diversas atividades de I&D levadas a cabo no decorrer de 2017.

36 EVENTOS SUBSEQUENTES

Após a data de encerramento do período foi proferida decisão de aprovação da candidatura ao SIFIDE

II, referente ao período de 2016, por parte da ANI, tendo sido atribuído um crédito fiscal de 374.287,20

euros.

Page 69: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 69 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros

factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do

n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

37 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração

Fiscal em situação de mora.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das

Sociedades Comerciais.

Honorários do Revisor Oficial de Contas, nos termos do art.º 66-A do Código das Sociedades Comerciais,

relativo à revisão legal das contas no período de 2017, no valor de 5.400,00 euros.

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 70: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 70 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 71: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 71 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 72: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 72 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 73: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 73 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 74: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 74 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 75: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 75 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.

Page 76: Relatório & Contas 2017 Página 1 de 76 Laboratórios ... · história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens

Relatório & Contas 2017 Página 76 de 76

Laboratórios BASI - Indústria Farmacêutica, S.A.