DEDICATORIAAos nossos pais, pelo apoio incondicional educao e ensinamentos que nos permitem enfrentar todos os desafios do percurso da nossa formao acadmica.Aos nossos demais familiares tios, sobrinhos, e amigos em particular as nossas namoradas.

AGRADECIMENTOSO desenvolvimento do presente relatrio de aulas no campo, no seria possvel sem o apoio de todos aqueles que, de forma directa e indirecta, deram o seu contributo.Gostaramos de agradecer em primeiro lugar a Deus-todo-poderoso por nos ter facultado o dom da sabedoria e sua proteco.As nossas famlias e namoradas pelo apoio incondicional sempre disponibilizado.Manifestamos o nosso profundo agradecimento ao professor Rimua Alburqueque pelo apoio e ajuda sempre disponibilizada.Sentimos que a amizade e o carinho dos amigos, colegas particularmente os colegas da turma A de Processamento Mineral, so os grandes suportes da nossa dedicao e sucesso no curso. Para estes, um agradecimento especial e particular.Ao docente da cadeira cincias ambientais e gesto de resduos slidos, por ter tornado possvel a aula prtica no terreno.Por fim um agradecimento a todos que de uma forma directa ou indirecta colaboraram no presente relatrio.

RESUMOA aula de campo, no qual culminou o presente relatrio, foi realizada pelo grupo formado por Edson Pangueia, Gregrio Gonca e Osvaldo Joaquim. As aulas aconteceram precisamente no dia 28 de Maro de 2015 (sbado) na cidade de Tete, com o intuito de reconciliar as aulas tericas com a prtica no terreno.Durante a aula visitou-se a ponte sobre o rio Zambeze, barracas (atrs do pavilho do Conselho Municipal da cidade de Tete) e no Almadia.Na ponte sobre o rio Zambeze identificou-se a poluio visual marcada pelo acumulo de cartazes de partidos polticos e panfletos, e poluio hdrica (despejo de grandes concentraes de resduos slidos).Atravessou-se a ponte sobre o rio Zambeze em direco as barracas, neste local foi possvel identificar a poluio pontual (tubos de transporte de agua da FIPAG por exemplo) e difusa (a concentrao dos resduos slidos nas bermas do rio) e finalmente no almadia, onde foi possvel identificar a poluio do solo, caracterizada pelo acumulo da matria orgnica no solo sem a devida fiscalizao por partes dos responsveis do Conselho Municipal da cidade.Salientar que, durante a travessia da ponte para em direco a outros locais foi possvel observar-se a poluio sonora (agitao de pessoas e elevado volume de aparelhos electrnicos) e atmosfrica.

INTRODUOO presente relatrio referente a cadeira de cincias ambientais e gesto de resduos slidos que teve como principais objectivos, a identificao de fontes de poluio nomeadamente; fontes de poluio difusa, pontual, visual e as fontes de poluio do solo e atmosfrica nos diferentes locais visitados.Essas todas visitas acima supra citadas, levam mutuamente ao estudante ter horizontes de notar aspectos negativos, tendo um olhar critico daquilo que no reflecte o bem estar sanitrio (partindo do principio que no h vida sem um bom saneamento bsico). No s leva os estudantes a relacionar os desafios tericos efectuando no campo pratico, em diversas reas, quer que seja na minerao, na pecuria, na construo civil assim como outros cantos que contemplam certas actividades mais relevantes sejam elas benficas assim como prejudiciais.No presente relatrio ira-se debruar a relevncia dos diferentes itens marcados na aula, trazendo-se assim conceitos, consequenciais e formas de mitigao com imagens respectivas tiradas durante a aula.

OBJECTIVOS DO TRABALHOObjectivo geralO presente trabalho tem como principal objectivo identificar os tipos de poluio e fontes poluidoras.Especficos Conhecer algumas actividades que provocam a poluio hdrica, solo, visual, atmosfrica, difusa e pontual; Identificar as diferentes fontes de poluio ambiental Descrever as consequncias geradas pelas fontes poluidoras; Propor metodologias para a mitigao das formas de poluio; e Consolidar informaes gerais sobre o estgio actual da poluio nos locais visitados.

MetodologiaPara a materializao do objectivo do pressente relatrio da aula de campo o grupo recorreu pesquisas da bibliografia fsica, electrnica e fontes orais (conversa com amigos tios e encarregados de educao). A pesquisa da bibliografia fsica consistiu na consulta de documentao impressa, nomeadamente livros, artigos e revistas tcnicas.A observao directa foi uma das metodologias fundamentais que sustentou a recolha e anlise interpretativa das fontes de poluio nos lugares visitados. Estas metodologias citadas contriburam mutuamente na elaborao deste relatrio.

Materiais usadosPor ser um trabalho de campo, nunca se pode realizar sem recorrer a nenhum objecto contundentes, destacando-se alguns equipamentos como materiais de proteco como luvas, botas para facilitar a marcha e no deixando de fora a esferogrfica que foi usada para o registo dos tipos de poluio observados, mquinas fotogrficas e telefones foram tambm teis por facilitar a captao das imagens observadas para dar nfase o presente relatrio.

Resultados EsperadosFoi precisamente no dia 28 de Maro do corrente ano, pelas 08horas e 40minutos tempo considerado como de partida na portagem da ponte sobre o rio Zambeze (Samora Machel), caminhando em direco aos outros locais por visitar. Foi um percurso intensivo visto que a trajectria no foi simplificada com qualquer meio de transporte, mas conseguiu se chegar ao destino mediante o intuito que era para ser alcanado.A observao das margens da ponte e do rio Zambeze serviu como ponto inicial da aula e a identificao das fontes de poluio, em direco aos outros locais em termos de caminhada feitas as matemticas foi exactamente de 45 minutos, cuja temperatura referente a este dia era de 300C.Tendo em conta o objectivo principal que a aula prtica escolar teve, torna-se importa definir primeiramente a poluio no contexto da poltica nacional do meio ambiente, que define como sendo a deposio, no meio ambiente, de substncias ou resduos, independentemente da sua forma, bem como a emisso de luz, som ou outras formas de energia, em quantidades de tal modo que o afecta negativamente [Poltica Nacional do Meio Ambiente Lei n. 20/97].

Poluio hdrica a contaminao da gua por elementos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos caracterizada pela introduo de qualquer matria ou energia responsvel pela alterao das propriedades fsico-qumicas de um corpo de gua.Quanto a caracterstica a gua pode ser poluda de forma pontual e difusa.Poluio pontual aquela em que o emissor do poluente ou seja o foco de poluio facilmente identificvel. Na aula prtica (sada escolar) pde se observar a poluio hdrica pontual no mercado municipal da cidade de Tete, onde atravs de actividades domsticas para o comrcio so emitidos directamente para o rio Zambeze resduo, guas residuais e vasilhames de bebidas consumidas nos arredores do mercado. A figura1 ilustra obras erguidas pelos comerciantes para drenarem dos seus resduos no rio jusante com alguns resduos de origem orgnica aderindo o rio, lanadas pelos comerciantes. Fonte: Edson Pangueia

Poluio difusa aquela em que o foco da poluio no localizado, o emissor no localizado somente nalgumas vezes localizada a poluio as vezes no se chega a localizar.Atravs das figuras possvel ver que existe uma poluio mas no possvel concretamente dizer quem o responsvel. Pde se observar nas margens do rio Zambeze em frente a discoteca e bar gerao da viragem onde observou se matrias de origem orgnica (fezes e alguns ramos) e de origem inorgnica (pneu, plsticos, papeis e garrafas) nas margens do rio que por meio de muitos factores podem aderir ao corpo do rio, podendo ser por meio de ventos entre outros.As figuras 2 e 3, abaixo foram captadas nas margens do rio zambeze em frente a geracao da viragem.

Fonte: Gregrio Gonca.

Consequncias da poluio hdrica Compromete a qualidade da gua para abastecimento. Morte de espcies aquticas; Proliferao de doenas como a febre tifoide, meningite, clera hepatites A e B, entre outras; eTem tambm o ndice elevado de mosquitos, eutrofizacao e hipxia.Para provncias como Tete reconhecidas pelo potencial de pesca a eutrofizao de grande risco porque em altas quantidades pode causar fome e reduzir o desenvolvimento econmico por ser fonte de acesso valores monetrios para sustentamento familiar.Eutrofizao um fenmeno causado pelo excesso de nutrientes num corpo de gua mais ou menos fechado, o que leva proliferao excessiva de algas, que ao entrarem em decomposio levam ao aumento de microrganismos e consequente deteriorao da qualidade do corpo de gua e causa tambm pouca entrada de luz no interior da gua o que faz com que os habitantes do corpo de gua abandonem o local devido a necessidade da luz como mostra a figura 4, aderida nas margens do rio Zambeze em frente a gerao da viragem.

Fonte: Osvaldo Joaquim.

Hipxia um fenmeno visualizado quando o oxido dissolvido encontrado em nveis reduzidos em ambientes aquticos ao ponto de causar danos nos organismos presentes no ecossistema,infelismente no foram feitos estudos nas guas para saber os nveis de contaminao por inexistncia de instrumentos para tal, mas pde se observar de forma artificial de acordo com a bagagem ou conhecimento aderido nas aulas que as aguas esto elevadamente poludas e precisam de um tratamento.

Medidas de mitigao poluio de guas.Algumas formas para a mitigao: Maiores investimentos para instalao de estaces de tratamento de esgoto; Intensificao na fiscalizao de indstrias; Educao ambiental para a populao em geral (palestras publicas, aulas de sapincias, etc. Utilizao de produtos qumicos na agricultura menos nocivos ao meio ambiente; Punies severas aos poluidores (lei ambiental deve se fazer sentir); Motivao por meio de premiaes zonas de destaque anti poluio.A figura 5, ilustra um efluente com elevado ferro na gua sem acompanhamento.Fonte: Edson PangueiaPoluio AtmosfricaPoluio atmosfrica uma alterao nas caractersticas da atmosfera, que pode ser a nvel fsico, qumico ou biolgico causando danos a sade ou as actividades dos seres humanos e de outras espcies. Na poluio atmosfrica a introduo das substncias antropognica o que significa que os agentes poluentes so derivados de actividades humanas.Quanto as fontes poluidoras da atmosfera, elas podem ser fixas ou mveis, as fixas so as estacionrias como o caso das indstrias e as mveis so as que no so estacionrias como o caso das viaturas.Ao longo da aula prtica (sada escolar) foi possvel notar as trs fases da poluio podendo ser descritas do seguinte modo:Logo no princpio da aula foi possvel notar o alto fluxo de automveis que passavam a portagem da ponte Samora Machel de modo a atravessar a ponte para a outra margem do rio Zambeze. Sendo que cada um dos automveis emite gases ao meio ambiente mais concretamente a atmosfera os mesmos podem ser considerados como fontes mveis de poluio.Primeira Fase: foi visvel nos automveis que constantemente expeliam gases para a atmosfera, foi tambm visvel nas cozinhas das barracas do Zambeze quando os foges mandavam a fumaa para a atmosfera.

Figura 6, portagem Samora Machel e ao lado escape fumegando.Segunda fase: A segunda fase da poluio acontecia quase em simultneo com a primeira fase pois enquanto as fontes poluidoras geravam os gases, estes no ficavam muito tempo suspensos sendo que rapidamente eram espalhados pelo vento o que podia fazer-nos pensar que desapareciam mas na verdade mesmo no sendo visveis a olho n estes continuavam na atmosfera.Terceira Fase: Uma vez que a terceira e ltima fase corresponde ao contacto entre os poluentes e o homem, os animais as plantas etc. Tambm acontecia quase em simultneo que as anteriores, porque enquanto os carros transitavam pela rua era possvel notar nos passeios pessoas andando e realizando diversas actividades assim sendo pode-se assumir que os gases emitidos pelos automveis entram em contacto com as plantas e o homem.Impactos da Poluio AtmosfricaComo a definio j diz, a poluio atmosfrica causa danos a sade humana, e a gravidade desses danos depende do nvel de poluio e dos poluentes envolvidos.Uma vez que no tivemos condies de fazer estudos de modo a saber concretamente que tipos de partculas os automveis expeliam e em que quantidades os impactos dos mesmos sero em funo das possveis emisses, ou seja das substancias que podiam supostamente estar sendo emitidas, como o caso das PTS (partculas totais em suspenso), PM10 ( partculas inalveis), dixido de enxofre (nos automveis a diesel), CO (monxido de carbono) e (xidos de nitrognio) NOx.Assim sendo, pode-se afirmar que os impactos desta poluio contemplam os aspectos seguintes: Doenas pulmonares tais como asma e bronquite Insuficincia respiratria pela deposio deste poluente nos pulmes Desconforto na respirao, agravamento de doenas respiratrias e cardiovasculares j existentes e irritao ocular. Causa efeito danoso no sistema nervosa central e exposies por curto tempo podem provocar dores de cabea e tonturas. Danos a vegetao, reduo da visibilidade e contaminao do solo. Pode levar formao de chuva cida, danos a vegetaPoluio VisualA poluio visual produzida por excessivas fontes de publicidades que podem modificar a paisagem nas cidades, causando transtornos sade mental das pessoas que vivem ou atravessam na via urbana. Na aula prtica esta poluio logo na ponte sobre o rio Zambeze (Samora Machel) caracterizada pelo grande exagero de cartazes e panfletos de publicidades pendurados, segundo algumas pesquisas feitas indicam que esta poluio faz-se sentir muito mais no perodo das actividades polticas, por exemplo as eleies. Esta actividade contribui bastante na poluio visual. De acordo com Moreira (2000) a poluio visual, por sua vez, est ligada explorao do espao urbano pela publicidade. Outdoors, placas, cartazes, banners, painis eletrnicos, faixas, tabuletas e luzes ocupam o horizonte visual, causando cansao e irritabilidade entre as pessoas que circulam diariamente na cidade.Esta poluio gerada por:- Excesso de outdoors, banners, placas, faixas, cartazes, letreiros, luminosos, etc. Esse material, quando usado em grande quantidade em lugares pblicos, esconde a paisagem, e causam desconforto aos cidados;- Boa parte da populao j tem conhecimento sobre o lado negativo que a publicidade em excesso causa.- Um dos problemas cruciais da publicidade visual em excesso a perda da originalidade do meio urbano, mas, tambm, outros males que afectam directamente a qualidade de vida e, principalmente, a sade da populaoA figura 7, ilustra a poluio visual observada no mbito da aula.

Poluio do soloA poluio do solo pode ser entendida como qualquer alterao provocada nas suas caractersticas, pela introduo de produtos qumicos ou resduos, de forma que ele se torne prejudicial ao homem e a outros organismos, ou tenha os seus usos prejudicados.Esta poluio foi identificada tanto nos arredores do mercado do conselho municipal, como no Almadia, com diferentes provenincias desde actividades comerciais, at deposio de resduos em locais baldios. Neste local foi possvel observar irregularidades na deposio dos resduos, por outro lado sabe-se que os resduos, quando depositado em terrenos baldios, a cu aberto podem resultar na produo de chorume, que um lquido resultante da prpria humidade do lixo ou da decomposio dos resduos.Conseqncias da poluio do soloO solo leva vrios sculos ou at milhes de anos para se formar sob a ao dos agentes naturais (intemperismo), enquanto que a sua destruio poder ocorrer em apenas um ou em poucos anos, devido s atividades humanas.Os poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de controle causam a contaminao dos lenis freticos, pois a chuva atravessa o lixo, dissolve os produtos txicos nele existentes e, por infiltrao ou escoamento, polui os rios e os lagos ocasionando tambm a poluio das guas. Produzem gases txicos, alm de provocar srias alteraes ambientais como, por exemplo, a chuva cida.Formas de evitar a poluio do solo Educao ambiental e expanso de depsitos de resduos em locais estratgicos; Fazer a correcta separao dos resduos e coloca-los nos respectivos recipientes Evitar o uso de substncias qumicas na agricultura Evitar os incndios florestais Utilizar as tcnicas de agricultura adequadas (pousio e rotao das culturas)

ConclusoDurante a realizao das aulas prticas que tiveram como objectivos principais a identificao das formas de poluio e fontes poluidoras, conclui-se que o conhecimento adquirido na sala de aulas, quando conciliado prtica, extremamente interessante pois abre novos horizontes e muda a maneira de concepo da matria na parte do estudante. As situaes reais tais como trabalho srio de metas a cumprir e imprevistos que culminam com a procura rpida de solues que permitem ultrapass-los, so factores importantes na nossa formao tcnica como futuros engenheiros. Deste a sada escolar permitiu uma compreenso mais slida sobre as aulas discutidas na sala de aula.

Recomendaes A continuidade das sadas escolares, uma vez que proporcionam os estuantes a retirada da chuva de curiosidades e nsia de um primeiro contacto com o meio ambiente

O controlo dos estudantes no decorrer das prximas aulas de campo;

Ao docente e estudantes, ambos devem estar trajados de equipamentos de segurana de trabalho como botas e fardamento;

Bibliografia

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