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Relatório Anual SulAmérica 2009

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RelatóRio anual 2009

SumáRio

Introdução..................................................3

Perfil..............................................................4

Principais.Fatos.de.2009.....................16

Principais.indicadores..........................19

Mensagem.do.presidente................... 21

Estratégia..................................................23

Governança.corporativa..................... 28

Gestão.de.riscos..................................... 39

Mercado.de.atuação............................ 42

Ativos.intangíveis.................................. 54

Mercado.de.capitais............................. 70

Investimentos..........................................73

Resultados.2009.....................................75

Informações.corporativas.................156

Sobre.o.relatório...................................159

Créditos....................................................167

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Bem vindo ao Relatório Anual 2009 da SulAmérica.

Aqui, você encontrará todas as informações sobre a atuação da Companhia ao longo do último ano. Este website foi planejado para facilitar sua navegação pelos assuntos que, tradicionalmente, despertam mais interesse aos públicos da SulAmérica. O relatório reúne uma análise completa do desempenho operacional e financeiro, uma visão geral da estratégia de negócios e do modelo de gestão e as perspectivas em todos os segmentos em que a Companhia está presente. Apresenta, ainda, os principais aspectos do comportamento empresarial da SulAmérica, sempre pautado pela ética e responsabilidade, e o caminho que vem sendo trilhado para incorporar a sustentabilidade às suas políticas corporativas e ao

introdução

dia a dia de suas operações. Os principais destaques da atuação da Companhia em 2009 são apresentados pelos seus executivos nos vídeos que fazem parte desse relatório.

Este relatório é um instrumento para promover a comunicação e a interação entre todos aqueles que participam ou se interessam pelo desempenho da SulAmérica. Portanto, envie suas dúvidas, críticas ou sugestões para a área de Relações com Investidores por e-mail ([email protected]) ou pelo telefone +55 (21) 2506-9111. Outras informações da companhia encontram-se disponíveis no endereço www.sulamerica.com.br/ri.

Obrigado por acessar o Relatório Anual da SulAmérica e boa leitura.

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Maior seguradora independente do Brasil, a SulAmérica construiu, ao longo de seus 114 anos de história, uma sólida reputação, aliando tradição e modernidade. Nesse período, a Companhia manteve-se fiel aos princípios que a fizeram conquistar a confiança e o respeito da sociedade, sem perder o foco na criação de valor, mantendo uma posição de liderança nos mercados em que atua.

A SulAmérica conta com 6,7 milhões de clientes, e seu portfólio de produtos e serviços diversificados inclui as áreas de seguro saúde, seguros de automóveis, seguros de outros ramos elementares, seguros de pessoas, previdência privada e gestão de ativos. A Companhia está presente em todo o território nacional, onde conta com uma estrutura composta por 14 sucursais e 13 filiais, que oferecem apoio aos seus mais de 28 mil corretores de seguros, principais agentes da estrutura de distribuição de produtos da SulAmérica. Conta, também, com mais de 20 parcerias comerciais, que mantém com algumas das mais conceituadas instituições do país. [GRI 2.2; 2.5; 2.8]

PERFIL

Sobre a SulaméricaContemporânea como sempre

Uma equipe de mais de 5 mil funcionários, alinhada aos valores da Companhia, busca sempre os melhores resultados, com ética, responsabilidade social, agilidade e transparência.

Com uma visão voltada à sustentabilidade, vinculando a excelência operacional e financeira ao relacionamento ético com seus públicos, a SulAmérica ampliou essa abordagem, nos últimos anos, para todas as iniciativas de gestão que reforcem seu compromisso com a perpetuação da geração de valor para a sociedade e a preservação ambiental.

Desde setembro de 2007, a Sul América S.A. integra o Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa). Realizou a maior oferta pública inicial de ações feita por uma seguradora brasileira ao negociar 25 milhões de units e captar um total de R$775 milhões. Associada ao ING desde 2002, a SulAmérica conta com cerca de 37% de suas ações em circulação no mercado. [GRI 2.1; 2.6]

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PeRFIl

Sulasa

Sulasapar Administradores eacionistas vinculados Free float

33%

55% 45%

21% 9% 37%

ING

[GRI 2.3]

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PERFIL

Missão, Visão e ValoresPrincípios que norteiam negócios e garantem tranquilidade aos clientes

MISSÃOAssegurar proteção financeira e tranquilidade aos nossos clientes, em uma relação única de agilidade, confiança e transparência.

VISÃOAté 2012, ser a empresa preferida por clientes e corretores, nos principais mercados em que atua, estando entre as mais rentáveis.

VALORES

• Buscamos sempre os melhores resultados.• Cumprimos o que prometemos.• Somos acessíveis e dinâmicos.• Temos vocação para servir.• Valorizamos os colaboradores e o trabalho em equipe.• Somos comprometidos com a sustentabilidade.

[GRI 4.8]

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Sulaméricade transparência e agilidade

114 anos

Século XIX Fundação da SulAmérica

Em 5 de dezembro de 1895, nasce a Sul América Companhia Nacional de Seguros de Vida,

fundada por Dom Joaquim Sanchez de Larragoiti.

Início do século XX O Brasil amplia

sua transformação urbana

O governo de Rodrigues Alves é marcado pelo esforço do país para romper com a herança colonial

e integrar o Brasil ao mundo moderno. A Companhia Sul América de Seguros de Vida, a única do gênero

no país, com sede na então capital, participa ativamente das transformações urbanas.

Fundação da SulAméricaTerrestre Marítima

Em dezembro de 1913, a SulAmérica funda a Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos e de Acidentes, primeiro

com o nome de Anglo Sul Americana e, depois, em 1928, denominada Sul América Terrestre Marítima (Satma). Os

ramos elementares são estabelecidos no momento propício, após a consolidação da República e às vésperas da arrancada

do crescimento urbano-industrial e portuário do país.

Joaquim Sanchez de Larragoiti, fundador da SulAmérica.

Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910.

Primeira apólice de seguro de vida, emitida pela SulAmérica em nome de seu fundador, em 18 de dezembro de 1895.

Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910.

PERFIL

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Primeiro sinistrode automóvel

Em 1929, o espectro dos seguros aumenta, com a entrada no segmento de automóveis, e a SulAmérica

paga seu primeiro sinistro de automóvel.

Fachada do edifício-sede da SulAmérica, no Rio de Janeiro.

Inauguração do novo edifício-sede

Em 1925, a SulAmérica inaugura seu novo edifício- -sede, na Rua do Ouvidor, na esquina com a

Rua da Quitanda, no centro do Rio de Janeiro. A iniciativa demonstra a ousadia da Companhia

e sua disposição para enfrentar o momento extremamente desfavorável, que culminou com a

crise mundial de 1929.

1940-1960Firme como o Pão-de-Açúcar

Em 1941, é criada a nova tipologia da SulAmérica, que confere uma identidade visual a todas as atividades

e ações de comunicação da Companhia.

1920-1940Lançamento da revista Sul América

Em 1920, é lançada a revista Sul América, que se transfor-ma em um verdadeiro fenômeno editorial. A publicação, inicialmente uma ferramenta de comunicação da Com-panhia com seus segurados, passa a ser procurada por outros públicos, pela qualidade de seu conteúdo, com

páginas dedicadas à literatura, ciência, humor e outros assuntos de interesse geral.

PERFIL

Capas da revista Sul América , inclusive da primeira edição.

Primeiro sinistro de automóvel.

Primeira marca da SulAmérica.

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Apoio à arte moderna

Em 1949, na inauguração do prédio de sua filial no Rio de Janeiro, a SulAmérica promove a maior exposição de arte

moderna do país até então.

1960-1980 Ingresso na bolsa de valores

Em 1969, a Sul América Companhia Nacional de Seguros (Salic) abre seu capital e passa a ter suas ações negociadas

na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

1960 - 1980Início da atuação em saúde

Em 1970, passa a administrar serviços de saúde,embrião da futura Sul América Serviços Médicos.

Hospital SulAmérica

Em 1951, por meio do Instituto Larragoiti, a SulAmérica inicia as obras do Hospital Larragoiti, atual Hospital da Lagoa, referência na zona sul do

Rio de Janeiro.

Associação com gruposseguradores estrangeiros

Em 1977, a SulAmérica se associa com os grupos Gerling Konzern Welt-Versicherungs Pool A.G., da Alemanha, e Societá Assicuratrice Industriale (SAI), da Itália, para a

fundação das empresas Gerling Industrial e SAI.

PERFIL

Hospital Larragoiti, hoje Hospital da Lagoa.

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, na década de 70.

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Seguro-saúde e Assistência 24 Horas

Em 1989, a Companhia lança o SulAmérica Saúde, o mais completo e flexível seguro-saúde do mercado. No mesmo ano, em mais uma ação inovadora, lança

os serviços Sul América Assistência 24 Horas, inte-grados aos seguros de automóveis, vida, saúde e

acidentes pessoais.

Criação da Sul América S.A.

Em 1978, com a expansão do Grupo, é criada a Sul América S.A., que passa a ser a holding do grupo financeiro.

1980-1995Início das operações de

previdência privada

Em 1987, em busca da diversificação e da ampliação dos serviços, o Grupo inicia as

operações de previdência, com a Sul América Previdência Privada S.A.

1995 – Primeiro centenário da SulAmérica

Em 1995, a Companhia comemora seu centenário. No mesmo ano, assume a liderança no mercado

nacional de seguro-saúde, ramo em que mais cresceu nesse período.

PERFIL

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Joint venture com a Aetna

Em 1997, a SulAmérica firma acordo de joint venture com a Aetna International Inc., uma das maiores seguradoras norte-americanas, líder mundial no segmento de seguro-

saúde, para ampliar suas operações de saúde, vida e previdência.

1995-2000Brasilveículos e Brasilsaúde

Em 1995, o sucesso da parceria comercial da SulAmérica com o Banco do Brasil leva à criação da Brasilsaúde

Companhia de Seguros. Pouco depois, em 1996, é criada a Brasilveículos Companhia de Seguros, para atuar no ramo

de seguros de automóveis.

Crescimento com aquisição

Após a bem-sucedida aquisição da Iochpe Seguradora S.A., em dezembro de 1994,

a SulAmérica mantém sua estratégia de consolidação adquirindo as seguradoras Santa

Cruz Seguros S.A. e Itatiaia Seguros S.A., em 1996. Esse ano marca também a entrada da SulAmérica no segmento de gestão de ativos, com a criação da Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos

e Valores Mobiliários S.A.

Inauguração da nova sede,em São Paulo

Em dezembro de 1999, a SulAmérica inaugura seu novo prédio, em São Paulo, com uma

estrutura de atendimento que integra todas as áreas de negócios da Companhia naquela região.

PERFIL

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Parceria com a Axa

Em 2006, por meio de um contrato com a Axa Corporate Solutions, a SulAmérica passa a ter a preferência para oferecer

seus produtos aos clientes internacionais da Axa no Brasil.

SulAmérica no século XXIAssociação com o ING

Em 2001, o ING adquire a participação da Aetna e, posteriormente, em 2002, celebra parceria com a holding

da SulAmérica.

Lançamento dos C.A.S.A.

Em 2005, é inaugurado, em São Paulo, o primeiro Centro Automotivo de Superatendimento

(C.A.S.A.), marcando a adoção de uma modalidade revolucionária na prestação de serviços no

segmento de seguros de automóveis.

De portas e capital aberto – 2007 a 2009

Emissão de US$ 200 milhõesem Eurobonds

Em fevereiro de 2007, a SulAmérica conclui a sua primeira emissão, de US$ 200 milhões, em

Eurobonds. Com essa emissão, a SulAmérica torna-se a primeira empresa seguradora latino-

-americana a emitir tais títulos para captar recursos no mercado internacional.

PERFIL

C.A.S.A. Bandeirantes, em São Paulo.

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Consolidação e crescimentocom novas parcerias

Em 27 de maio de 2008, a SulAmérica firma uma parceria comercial exclusiva com a BV Financeira, para a promoção do Seguro SulAmérica Auto. No mesmo ano, conclui com sucesso o leilão para aquisição das ações em circulação da Sul América

Companhia Nacional de Seguros.

Ações de comunicação inovadoras

No final de fevereiro de 2007, a SulAmérica lança, em São Paulo, a Rádio SulAmérica Trânsito 92,1 FM, que transmite, 24 horas por dia, boletins, notícias e dicas sobre o trânsito da capital

paulista. A iniciativa ajuda a consolidar o reconhecimento da marca no maior mercado de seguros do país.

Captação de R$775 milhõesem oferta pública

Em 5 de outubro de 2007, a SulAmérica inaugura a negociação de seus valores mobiliários, iniciando sua

atuação como companhia de capital aberto. As units da Companhia passam a ser negociadas na BM&FBovespa

e são listadas no Nível 2 de Governança Corporativa, segmento destinado à negociação de ações de empresas

que se comprometem vo-luntariamente a adotar práticas de boa governança corporativa e satisfazer

exigências de divulgação de informações.

Casa nova no Rio de Janeiro

Em agosto de 2009, a SulAmérica inaugurou suas novas instalações no Rio de Janeiro, localizadas no

Complexo RioCidadeNova. O novo prédio dispõe de modernos sistemas de energia e tecnologia da

informação e atende aos mais exigentes requisitos de sustentabilidade e de eficiência operacional. O complexo também abriga o primeiro Centro Automotivo de Superatendimento (C.A.S.A.) do

Rio de Janeiro, serviço exclusivo desenvolvido pela Companhia para facilitar a vida dos clientes do

Seguro Auto SulAmérica.

PERFIL

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O papel de liderança da SulAmérica pode ser comprovado pelos prêmios conquistados em 2009. Eles representam o reconhecimento da sociedade à visão pioneira da Companhia, que, de forma abrangente, se mantém como referência no atendimento ao cliente, no relacionamento com seus funcionários, na gestão de seus recursos, na criação de produtos e serviços, na gestão da reputação de sua marca e no relacionamento com seus investidores. Entre os prêmios conquistados pela SulAmérica em 2009, destacam-se:

PERFIL

Prêmios e reconhecimentosComo a sociedade percebe a atuação da SulAmérica

• DMA Echo Awards 2009 – Melhor Utilização do Canal Mala Direta, com o case Picasso (seguro residencial) – Direct Marketing Association;• Melhor Empresa de Relação com Clientes, categoria Seguros – Associación Iberoamericana de Relaciones Empresa Cliente (Aiarec); e• Tetracampeã do Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, categoria Seguro, Previdência e Capitalização – Padrão Editorial.

Conheça, a seguir, a lista completa de prêmios e reconhecimentos recebidos pela companhia. [GRI 2.10]

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Área Prêmios e reconhecimentos entidade

Seguros

Segurador Brasil – categorias de Vida Individual,Riscos Empresariais e Patrimoniais, e Previdência Revista Segurador Brasil

Troféu Desbravadores – Pioneirismo na implementação da certificação digital Revista Segurador Brasil

Melhor no segmento de seguros Padrão Editorial

Seguradora que mais cresceu por resultado líquido entreos grandes grupos seguradores – Categoria de seguro patrimonial

Revista ConjunturaEconômica / FGV

Troféu Gaivota de Ouro – Case Rádio SulAmérica Trânsito, FM 92,1 Revista Seguro Total

Top Excelência Empresarial 2009 – Segmento seguradoraOrganização Nacional

de Eventos & Pesquisas (O.N.E.P.),de Minas Gerais

Segurador Brasil – Melhor desempenho nos segmentosde automóvel, condomínio e responsabilidade civil

Análise do economistaLuiz Roberto Castiglione

Troféu JRS – Destaque Regional, Executivo Nacional (Marcus ViníciusMartins) e Executivo Regional (Luciano Silveira) JRS Comunicação

Destaque no mercado de Seguros (Rádio SulAmérica Paradiso)e Melhor Gerente Técnica (Gildete Bornolini) CVG–RJ

Prêmio Cobertura Performance – Categoria “Melhor PerformanceEconômico–Financeira (Carteira de Seguros Marítimos e Aeronáuticos)” Revista Cobertura

Atendimentoao Cliente

Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente– categoria de Seguro, Previdência e Capitalização Padrão Editorial

Prêmio Campeões da Década –Zeca Vieira / Edison Kinoshita / Patrick Larragoiti Padrão Editorial

Prêmio Padrão de Qualidade em Contact Center –categoria de Seguros e Previdência Padrão Editorial

Melhor Empresa de Relação com Clientes – categoria Seguros Associación Iberoamericana deRelaciones Empresa Cliente (Aiarec)

RecursosHumanos Melhor em Gestão de Pessoas Hewitt e Valor Econômico

Comunicação

Prêmio Wave Festival 2009 – Ouro com a peçaAnimal Perigos (seguro residencial)

Associação Brasileira deMarketing Direto – Abemd

Prêmio Aberje – Comunicação e Relacionamento com a Comunidade –case Praças da Paz SulAmérica (Regional São Paulo) Aberje

(DMA Echo Awards 2009 – “Melhor Utilização do CanalMala Direta com o case Picasso (seguro residencial) Direct Marketing Association

POP – Categoria Relações Públicas nas Organizações Privadas –case Estudos SulAmérica de Saúde

Conselho Regional deRelações Públicas

Relações com Investidores

TOP 3 Maior Evolução em RI (empresas small & mid cap) IR Magazine, em conjuntocom IBRI e Revista RI

TOP 8 Melhor Encontro com a Comunidadede Analistas (empresas small & mid cap)

IR Magazine, em conjuntocom IBRI e Revista RI

TOP 10 Melhor Profissional de RI(Arthur Farme d’Amoed Neto) (empresas small & mid cap)

IR Magazine, em conjuntocom IBRI e Revista RI

TOP 9 Melhor Relatório Anual (com receita líquidaigual ou acima de R$1 bilhão)

Associação Brasileira dasCompanhias Abertas (Abrasca)

PERFIL

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Janeiro• A SulAmérica reestrutura a diretoria técnica das áreas de Vida e Previdência. A administradora Carolina de Molla assume a posição, ficando responsável por gerir uma equipe cujos desafios são promover o crescimento dessas áreas e identificar novas oportunidades nos segmentos de seguros de pessoas e previdência. Formada pela Universidade Mackenzie e especializada em Administração de Seguros, Carolina atua há 14 anos no mercado e tem experiência nas áreas de fundos de pensão, planos instituídos e vida em grupo.

Fevereiro• A SulAmérica inaugura uma nova unidade de sua rede de Centros automotivos de Super atendimento (C.a.S.a.), em Curitiba, a primeira cidade a contar com os serviços no Paraná.

Março• A SulAmérica inaugura filial em Jundiaí, no interior paulista. A nova unidade dá continuidade ao projeto de expansão em São Paulo, o maior mercado do Brasil em prêmios de seguros, representando cerca de 50% da receita gerada pelo setor.

Principais fatos de 2009Destaques do ano

Gabriel Portella assume a Vice-presidência de Saúde da Sulamérica. Seu desafio é contribuir para ampliar as bem-sucedidas operações de saúde da Companhia, cuja receita representa cerca de 50% do total de prêmios. Economista, pós-graduado em Administração de Empresas, Portella tem seu histórico profissional fortemente ligado à SulAmérica, na qual ingressou em 1974 e onde desempenhou diversas funções. Entre 1999 e 2003, comandou a área de Saúde da Companhia.

• A SulAmérica recebe o Prêmio Segurador Brasil 2009, da editora Brasil notícias. A Companhia foi reconhecida pelo desempenho nas carteiras de Vida Individual, Riscos Empresariais e Patrimoniais e Previdência. Além disso, recebeu o Troféu Desbravadores, pelo pioneirismo na implementação da certificação digital.

abril• A SulAmérica é a primeira seguradora brasileira a utilizar tinta à base d’água, empregada na reparação de veículos de seus clientes do Seguro Auto. A nova tecnologia é resultado de uma parceria com a Basf e permite a redução em até 90%

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da emissão de solventes na atmosfera em relação às tintas automotivas tradicionais, além de melhorar substancialmente as condições de trabalho do profissional da reparação.

• A SulAmérica conquista, pela quarta vez consecutiva, o Prêmio Consumidor Moderno de excelência em Serviços ao Cliente, organizado pelo Grupo Padrão. A Companhia foi reconhecida como a melhor nos segmentos de Saúde e Previdência e Capitalização. Conquistou também o prêmio na principal categoria do mercado segurador, sendo considerada a Melhor no Segmento de Seguros.

Maio• a Fitch Ratings afirma o rating de longo prazo em moeda estrangeira BB- da emissão de uS$200 milhões em notas seniores da Sulamérica, com perspectiva estável.

• A SulAmérica é escolhida pela revista Conjuntura Econômica como a empresa que mais cresceu por resultado líquido entre os grandes grupos seguradores, na categoria seguro patrimonial.

• A SulAmérica conquista o ouro no Wave Festival 2009, com a peça animal Perigoso, mala direta criada pela Sun/MPM para oferta de seguro residencial. Distribuída para cerca de 5 mil pessoas, a peça estimulava os atuais clientes da SulAmérica Auto a conhecer melhor as vantagens do seguro para residências oferecido pela Companhia.

• A SulAmérica expande suas operações, com a abertura de mais uma filial na cidade de São Paulo, no bairro de aricanduva, Zona Leste da capital.

Junho• A SulAmérica cria o Comitê de Sustentabilidade, formado por oito executivos e gestores, com a missão de integrar cada vez mais esse conceito às políticas e ao dia a dia dos negócios. Prova da relevância do tema para a Companhia, o Comitê está diretamente subordinado à Presidência.

• Com investimento de R$15 milhões, é lançada, no Rio de Janeiro, a rádio Sulamérica Paradiso (95,7 FM), uma parceria inovadora entre a SulAmérica e o grupo Dial Brasil. A ideia é oferecer ao público carioca uma programação com mais informação sobre trânsito e qualidade de vida, prestação de serviços e boa música, unindo os conceitos de bem-estar e saúde presentes nas duas empresas.

• A SulAmérica recebe o Prêmio Campeões da Década, idealizado pelo Grupo Padrão e pela revista Consumidor Moderno. A Companhia foi homenageada em dois segmentos: o diretor de Contact Center, Edison Kinoshita, recebeu o prêmio Personalidade de Relacionamento da Década, e o diretor de Marketing, Zeca Vieira, foi contemplado com o prêmio Personalidade de Marketing e Comunicação da Década.

• A SulAmérica recebe o Prêmio Mercado de Seguros 2009 – troféu Gaivota de ouro, pela excelência em comunicação obtida com o sucesso da Rádio SulAmérica Trânsito FM 92,1. A rádio

foi ao ar em fevereiro de 2007, para reforçar a marca do seguro SulAmérica Auto em São Paulo.

• A SulAmérica reorganiza sua área de Ramos elementares, reunindo sob uma única coordenação os segmentos de automóveis, Seguros Massificados e Riscos industriais e Comerciais. A medida proporciona melhores condições para aproveitar sinergias e aumentar a eficiência operacional. A unidade fica sob coordenação de Carlos Alberto Trindade Filho, especializado em Seguros de Pessoas pelo American College, da Philadelphia, Estados Unidos, e com MBA pela Universidade de São Paulo (USP). O executivo, que tem mais de 15 anos de experiência no setor de seguros, está na SulAmérica desde 2004. Atuou nas áreas de Vida, Vendas e Marketing e, desde 2008, é o responsável pela Unidade de Automóveis e Seguros Massificados.

• O membro do Conselho de Administração da SulAmérica Roberto teixeira da Costa foi reconhecido pelo ibri (instituto Brasileiro de Relações com investidores) como a Personalidade do Mercado de Capitais em 2009, pelos seus 50 anos de contribuição às melhores práticas do mercado de capitais.

• A SulAmérica é apontada como uma das três empresas de capital aberto com maior evolução em Relações com investidores (empresas small & mid cap), segundo a premiação promovida pela revista IR Magazine, em conjunto com a revista RI e o Ibri. Na premiação, a SulAmérica também é selecionada entre as 10 empresas com melhor encontro com a comunidade de analistas de investimentos (empresas small & mid cap), e o vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores, arthur Farme d’amoed neto, é escolhido como um dos 10 melhores profissionais de Ri (empresas small & mid cap).

Julho• a Sulamérica investimentos recebe a nota aMP-1 – Muito forte, avaliação máxima para a administração de recursos de terceiros, refletindo o bom perfil dos negócios da Companhia. Outros pontos que contribuíram para o alcance desse nível: a carteira diversificada, a boa gama de produtos, as práticas adequadas de operações e controles, a expertise de seu corpo diretivo, os processos disciplinados de administração de investimentos e os bons princípios fiduciários. A SulAmérica Investimentos é a única gestora independente do mercado brasileiro a obter a classificação máxima da agência Standard & Poor’s.

agosto• a Sulamérica inaugura suas novas instalações no Rio de Janeiro, localizadas no Complexo RioCidadenova. A nova sede representa mais um importante marco na trajetória bem-sucedida da Companhia. Além de contribuir para revitalizar a região da Cidade Nova, o novo prédio dispõe de modernos sistemas de energia e tecnologia da informação e atende aos mais exigentes requisitos de sustentabilidade e de eficiência operacional. O complexo também abriga o primeiro Centro automotivo de Super atendimento (C.a.S.a.) do Rio de Janeiro, um serviço exclusivo para facilitar a vida dos clientes do Seguro Auto SulAmérica.

PRINCIPAIS FATOS DE 2009

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• A SulAmérica cria uma nova Gerência de Sustentabilidade empresarial, para alinhar os conceitos de sustentabilidade, responsabilidade social e investimento social privado. A criação da nova área evidencia a importância que a sustentabilidade tem assumido na estratégia da Companhia.

• Marcelo Benevides assume a Diretoria Comercial da sucursal de São Paulo. O principal desafio do executivo é acelerar ainda mais o crescimento da SulAmérica no Estado. Benevides tem 24 anos de experiência no mercado de seguros, dedicados às áreas comercial e de marketing, com projetos de destaque no eixo Rio-São Paulo, em seguradoras de médio e grande portes.

seteMbro• A SulAmérica inova no relacionamento com os clientes e lança o Sulamérica lab, que funciona como seu Conselho de Clientes. A iniciativa está alinhada com a prioridade que a Companhia tem dado ao engajamento de seus stakeholders, buscando identificar as percepções de seus clientes, o que permitirá o desenvolvimento de novas práticas de relacionamento.

outubro• a Standard & Poor’s eleva os ratings da Sulamérica de B+ para BB-, com perspectiva estável. A agência considerou que o desempenho financeiro da Companhia tem sido sólido e consistente, nos últimos anos, e que a SulAmérica conta com uma forte posição de capital para sustentar o crescimento futuro.

• a Sulamérica conquista três ouros no echo awards 2009 da Direct Marketing association (DMa), a mais importante premiação internacional do setor de marketing direto. A Companhia é premiada pelo case Picasso, idealizado para fidelizar clientes e incentivar a renovação de seguros residenciais. A campanha recebe o prêmio máximo nas categorias Produtos e Serviços Financeiros e Melhor Utilização do Canal Mala Direta. É escolhida também pelo voto popular como o melhor case do setor, conquistando, assim, seu terceiro ouro.

• A SulAmérica comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que recebeu carta do Banco do Brasil, em que este manifesta interesse em adquirir a totalidade da participação detida por controlada da Companhia na Brasilveículos Companhia de Seguros, representando 60% do capital social votante e 30% do capital social total.

• O Conselho de Administração aprova novo programa de recompra de ações da Companhia, para manutenção em tesouraria e posterior utilização em seu Plano Geral de Opção de Compra de Ações. O programa prevê a aquisição de até 1.046.872 units, correspondendo

a 3% das units em circulação no mercado e a aproximadamente 1,1% do total de ações de emissão da Companhia em 30 de setembro de 2009. O prazo para aquisição é de até 365 dias, contados da data do fato relevante, encerrando-se em 7 de outubro de 2010.

• o relatório anual de 2008 da Sulamérica é considerado um dos 10 melhores entre as empresas com receita líquida igual ou acima de R$1 bilhão pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). A avaliação reforça a importância da transparência nas informações das companhias abertas e reconhece os melhores relatórios em termos de qualidade de informação.

• O membro do Conselho de Administração da SulAmérica Roberto teixeira da Costa é homenageado pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) pelo seu apoio ao comitê na convergência das empresas às normas contábeis internacionais.

noveMbro• A SulAmérica é reconhecida pela pesquisa realizada pela Hewitt Associates, em parceria com o jornal Valor Econômico, como uma das 5 melhores empresas na gestão de pessoas. Essa avaliação reflete a qualidade das ações da Companhia para desenvolver e valorizar seus colaboradores.

DezeMbro• a Sulamérica passa a integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade empresarial (iSe) da BM&FBovespa 2009-2010, tornando-se a primeira seguradora a fazer parte desse seleto grupo de empresas com nível diferenciado de atuação em sustentabilidade. A carteira do ISE é composta por 43 ações de 34 empresas, que representam 15 setores e somam R$730 bilhões em valor de mercado.

• Patrick de larragoiti lucas, diretor-presidente da SulAmérica, comunica ao Conselho de Administração sua decisão de não se candidatar a um novo mandato na Presidência da Diretoria executiva a partir de março de 2010. O executivo permanece na Presidência do Conselho e deixa de acumular as posições de diretor-presidente e presidente do Conselho de Administração, medida que reforça o compromisso da SulAmérica com as melhores práticas de governança corporativa.

• A SulAmérica recebe o 29º Prêmio nacional de Relações Públicas, concedido pelo Conrerp 2ª Região–SP/PR e considerado uma das principais premiações no segmento de comunicação corporativa. A Companhia é a vencedora na categoria Relações Públicas nas Organizações Privadas, com o trabalho realizado junto à imprensa na elaboração e divulgação dos Estudos SulAmérica de Saúde.

PRINCIPAIS FATOS DE 2009

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PRINCIPAIS INDICADORES

Destaques dodesempenho da Sulamerica em 2009

ReSultaDoS – R$ milhõeS 2007 2008 2009

Prêmios de seguros 7.005,4 7.723,2 8.679,6

Prêmios ganhos 6.574,1 6.985,1 7.777,2

Sinistros retidos e despesas com benefícios (4.482,8) (4.958,1) (5.700,1)

Despesas de comercialização (692,7) (776,4) (880,7)

Margem bruta 1.398,6 1.250,5 1.196,4

Resultado antes dos impostos e participações 676,2 805,4 620,4

Lucro líquido 321,5 415,9 419,1

Lucro líquido recorrente 339,5 381,8 419,1

ReSultaDoS poR ação 2007 2008 2009

Quantidade de ações 281.295.931 280.913.431 279.657.196

Lucro líquido – R$ 1,1092 1,4796 1,4986

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ReSultaDoS poR ação 2007 2008 2009

Lucro líquido recorrente – R$ 1,1732 1,3580 1,4986

Valor patrimonial – R$ 6,9708 8,1364 8,8769

Preço da ação – R$ 30,24 16,00 51,99

Valor de mercado – R$ milhões 2.835,5 1.498,2 4.846,5

Balanço patRimonial – R$ milhõeS 2007 2008 2009

Provisões técnicas – seguros e resseguros 2.992,3 3.909,5 4.651,8

Provisões técnicas – previdência complementar 1.369,8 1.653,5 1.906,6

Patrimônio líquido 1.960,9 2.285,6 2.482,5

Ativos totais 9.097,9 10.881,8 12.433,4

inDicaDoReS financeiRoS e opeRacionaiS (%) 2007 2008 2009

ROAE 22,3% 19,6% 17,6%

ROAE ajustado 23,6% 18,0% 17,6%

ROA 3,5% 3,8% 3,4%

ROA ajustado 3,7% 3,5% 3,4%

Payout 25,0% 26,3% 50,0%

Índice combinado 97,0% 98,4% 99,4%

Sinistralidade 68,2% 71,0% 73,3%

Margem bruta 21,3% 17,9% 15,4%

Despesas administrativas + tributos 16,1% 15,2% 13,5%

DaDoS RelevanteS 2007 2008 2009

Ativos administrados (R$ milhões) 11.493 11.976 14.440

Número de funcionários 5.582 5.506 5.112

Número de sucursais 15 14 14

Número de C.A.S.A.s 6 13 17

PRiNCiPAiS iNDiCADORES

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Prezado leitor,

O ano de 2009 certamente ficará marcado pelas grandes conquistas que alcançamos na SulAmérica. Pelo quarto ano consecutivo, estamos apresentando um resultado recorde, o que representa um desempenho ainda mais significativo, quando olhamos para trás e constatamos que foi alcançado em meio a um contexto marcado por incertezas, tanto no mercado interno quanto no externo. Isso vem confirmar o acerto de nossa estratégia de negócios e a solidez de nossos fundamentos. Ao longo dos 12 meses de 2009, prosseguimos com a implantação de nosso plano de crescimento e buscamos expandir nossos negócios em todas as áreas de atuação, mantendo uma política de disciplina na gestão financeira e privilegiando o aumento da nossa eficiência operacional. [GRI 1.1; 1.2]

Com isso, encerramos 2009 apresentando um lucro líquido de R$419 milhões, o que representou um aumento de 9,8% no ano, em termos recorrentes. A rentabilidade do patrimônio foi de 17,6%, e a receita de prêmios totalizou R$8,7 bilhões, mostrando uma evolução de mais de 12% no período.

Mensagem do presidenteResultado recorde demonstra capacidade de superar contexto de incertezas

No segmento de saúde, a qualidade de nossos produtos e serviços permitiu que mantivéssemos o ritmo de crescimento de beneficiários e prêmios. Nossa carteira de saúde grupal foi impulsionada pela ampliação de mais de 24% dos negócios com pequenas e médias empresas. A carteira de planos odontológicos aumentou em 50%, em 2009, revelando o sucesso de nossas ações de CRM e de incentivo às vendas cruzadas. O aumento do índice de sinistralidade observado ao longo do ano, reflexo do cenário vivido pelo mercado de trabalho brasileiro, que levou à elevação na frequência de utilização, já demonstrou tendência de reversão quando os índices dos últimos trimestres apresentaram queda, na comparação com o que vínhamos observando na primeira metade do período. A retomada da economia brasileira em 2010 e a melhora nos níveis de emprego favorecerão o crescimento da carteira de saúde, principalmente no segmento de pequenas e médias empresas, um dos nossos focos de atuação, e contribuirão para a melhoria dos resultados.

Tivemos também um ano excepcional no segmento de automóveis, com crescimento de mais de 25% nos prêmios, enquanto a expansão da indústria foi de 13%, aumentando em 1,7

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

ponto percentual a nossa participação de mercado. Além disso, o índice de sinistralidade caiu mais de 2,5 pontos percentuais, evidenciando a qualidade do trabalho que desenvolvemos no aprimoramento do nosso processo de precificação e aceitação de riscos e a melhora que alcançamos na gestão dos sinistros.

Mantivemos, em 2009, uma estratégia vencedora de segmentação e inovação na criação de novos produtos, com o lançamento do SulAmérica Zero Km, voltado para o crescente mercado de veículos novos, e do SulAmérica Caminhão Km Rodado, que inovou na forma de precificação nesse segmento ao associar o prêmio ao uso efetivo do veículo e à sua exposição a riscos. Os resultados que alcançamos também são reflexo do nosso modelo multilinha. Diversificamos nosso portfólio de produtos de previdência e investimentos com o lançamento de uma nova linha voltada para o público de alta renda, SulAmérica Prestige. Outra novidade foi o SulAmérica Você Mulher, seguro de vida com serviços específicos para as necessidades do público feminino. Reformulamos ainda o seguro SulAmérica Condomínio, com novas coberturas e garantias para conjuntos residenciais ou comerciais.

Além do excelente resultado financeiro, a área de investimentos da SulAmérica também foi reconhecida por suas boas práticas de gestão. Fomos a única gestora independente do mercado brasileiro a obter a nota máxima em administração de recursos de terceiros na avaliação da Standard & Poor’s. Conquistamos também, pela quarta vez consecutiva, o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, nos segmentos de Saúde e Previdência e Capitalização.

Em 2009, mais uma vez reforçamos nossos laços históricos com os corretores de seguros, promovendo novas ações que visam aprimorar ainda mais nosso relacionamento com esses profissionais e empresários que constituem nosso principal canal de distribuição. Foi pensando assim que realizamos a maior campanha promocional de vendas do mercado segurador, a Campeões SulAmérica, e demos sequência aos programas de comissionamento adicional, ampliando o portfólio de produtos participantes. Outra iniciativa inovadora foi a criação da Rádio Corretor SulAmérica, um veículo voltado exclusivamente aos corretores que operam ativamente com a SulAmérica e que oferece informações novas e atualizadas sobre a Companhia e o mercado de seguros.

Todas as nossas ações foram suportadas por campanhas de marketing e de relacionamento que reforçaram a imagem da SulAmérica entre os clientes e a sociedade. A bem-sucedida estratégia de comunicação adotada com a Rádio SulAmérica Trânsito, em São Paulo, nos inspirou na criação de um veículo para

os cariocas, a Rádio SulAmérica Paradiso, que tem uma audiência estimada de mais de 860 mil ouvintes no Rio de Janeiro.

O ano de 2009 também marca o início de uma nova fase na história da SulAmérica. Em agosto, inauguramos a nova sede da Companhia na Cidade Nova, no Rio de Janeiro. O moderno edifício atende a requisitos de sustentabilidade e de eficiência operacional, permitindo redução no uso de energia e de recursos naturais em até 30%. Nessa nova localização, também teremos oportunidade de contribuir para a revitalização dessa nova área de desenvolvimento urbano no Rio de Janeiro, cidade que tão generosamente acolhe a SulAmérica há mais de 114 anos.

Não posso deixar de destacar a evolução que tivemos para tornar a sustentabilidade cada vez mais parte da cultura, das operações e do dia a dia da gestão da Companhia. Criamos um Comitê de Sustentabildade e uma área dedicada exclusivamente ao tema, além de incluirmos metas específicas de sustentabilidade no nosso novo ciclo de planejamento estratégico.

Em 2009, duas iniciativas reforçaram e exemplificam esse compromisso: a utilização de tinta à base d’água no reparo dos veículos de nossos segurados, trazendo benefícios para o meio ambiente, para as oficinas parceiras e para o cliente e a certificação digital na troca de documentos entre a seguradora e os prestadores de serviços médicos, o que reforça a segurança nas transações e ainda gera economia de papel.

Outro fato que muito nos orgulha foi o reconhecimento da SulAmérica, pelo segundo ano consecutivo, como uma das melhores empresas do Brasil em gestão de pessoas, conforme estudo publicado pelo jornal Valor Econômico. A valorização do capital humano é uma das diretrizes da SulAmérica, e temos plena consciência do imenso valor do trabalho de cada colaborador nos resultados da Companhia.

Aproveito a oportunidade para agradecer o comprometimento e a dedicação de todos os colaboradores, clientes, corretores, acionistas, fornecedores e parceiros que contribuíram para atingirmos novamente um recorde de resultados.

Com essa pequena introdução, gostaria de convidá-lo a conhecer mais detalhes sobre a Companhia e as ações que marcaram o ano de 2009, apresentadas neste relatório anual. É com muito orgulho que apresentamos esses resultados e estamos convictos de que a SulAmérica seguirá sua trajetória de crescimento e liderança por muitos outros anos.

Patrick antonio Claude de larragoiti lucasPresidente da Sul América S.A.

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A SulAmérica está permanentemente atenta às variações no ambiente de negócios e busca se antecipar aos movimentos do mercado, de maneira a aproveitar todas as oportunidades e assegurar sua competitividade. Com esse intuito, o processo de planejamento estratégico estabelece os rumos da Companhia para um horizonte de três anos e é revisado periodicamente, definindo o foco de atuação da gestão. Para manter sua capacidade de geração de valor, a SulAmérica identificou as seguintes diretrizes prioritárias para o desenvolvimento de seus negócios:

• fortalecer a marca SulAmérica;

• ampliar o portfólio de produtos e serviços;

• promover constante revisão da política de relacionamento com corretores e desenvolver uma nova proposta de valores para esse canal;

• aprimorar o nível de serviços prestados aos clientes, para atingir altos índices de satisfação;

estratégia

Visão geralAproveitamento das oportunidadespara assegurar competitividade

• intensificar o modelo de vendas cruzadas por meio de investimentos em ações de relacionamento com os clientes;

• adotar as melhores práticas de subscrição, realizando uma revisão minuciosa da estratégia de aceitação e precificação;

• implementar a estratégia de equilíbrio dos custos administrativos, com a adoção das melhores práticas de racionalização de processos e de custos indiretos;

• incorporar a inovação no processo de desenvolvimento de produtos e serviços; e

• aperfeiçoar o processo de controle dos riscos operacionais.

Desafios para 2010

•Reforçar a parceria com os corretores por meio de programas de relacionamento;

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• ampliar o foco na segmentação de mercado (grandes empresas, pequenas e médias empresas – PME, parcerias e famílias);

• desenvolver um portfólio de produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes;

• promover, junto aos clientes e parceiros, uma experiência única da marca, com maior agilidade, transparência e confiança;

• continuar a desenvolver a inteligência de precificação de seus produtos e serviços;

• buscar um modelo operacional eficiente, combatendo o desperdício e todos os obstáculos à produtividade;

• valorizar o capital humano como um grande diferencial;

• investir em tecnologia para potencializar as estratégias de negócios; e

• manter seu firme compromisso com a sustentabilidade, para

MoDelo IntegraDo De gestão estratégIca

ajudar a construir um mundo melhor.

Para assegurar que sua estratégia seja transmitida a todos os seus colaboradores, a SulAmérica adota modernas ferramentas de gestão. Entre elas, se destacam:

• Balanced Scorecard – traduz a estratégia em planos de ação, que são desenvolvidos sob quatro perspectivas: financeira; do cliente; interna; e de aprendizado e crescimento;

• Portfólio de iniciativas estratégicas para o crescimento da Companhia – a expansão pode ocorrer de três formas: orgânica, por meio de aquisições e diversificação;

• Contrato de Gestão de executivos – ferramenta que formaliza o compromisso do executivo da Companhia com as diretrizes estratégicas definidas no planejamento estratégico; e

• Programa de Gestão do Desempenho e Desenvolvimento (PGDD) – modelo sistematizado que desdobra a estratégia para todos os colaboradores da Companhia.

estratégia

PGDD

BSC

Contratos de gestão

Projetos / iniciativasPrograma Planejamentoestratégico

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Ao longo dos últimos anos, a SulAmérica tem avançado na incorporação da visão de sustentabilidade ao dia a dia da gestão. O maior desafio da Companhia é permear toda a Organização de forma abrangente, de maneira que o desenvolvimento de novos produtos e serviços de seguro, previdência e gestão de ativos contemple a mitigação dos impactos econômicos, sociais e ambientais inerentes à atividade, seguindo o conceito do Triple Bottom Line, ou tripé da sustentabilidade. [GRI 1.2]

Coerente com essa visão e convencida de que esse é um assunto estratégico, a SulAmérica investiu, em 2009, no desenvolvimento de uma governança de sustentabilidade e inseriu o tema em seu planejamento estratégico para o período 2010-2012. O primeiro passo foi a criação do Comitê de Sustentabilidade e da Gerência de Sustentabilidade empresarial.

O Comitê de Sustentabilidade tem a missão de definir as diretrizes, avaliar propostas de projetos e programas e aprovar e monitorar as iniciativas de sustentabilidade implantadas pela Gerência de Sustentabilidade. É formado por oito membros, sendo três vice-presidentes, um diretor e três superintendentes, representando diversas áreas da SulAmérica,

estratégia

Visão de sustentabilidadeCompanhia integra negócio e desenvolvimento socioambiental

além de um membro independente e do gestor da área de Sustentabilidade Empresarial. Como prova de sua relevância estratégica, o Comitê não está formalmente subordinado a outra instância de governança, conta com um membro do Conselho de Administração e responde diretamente ao presidente da Companhia.

Instituída em agosto de 2009, a Gerência de Sustentabilidade empresarial é responsável pela implantação dos diversos programas e projetos de responsabilidade socioambiental e investimento social privado. Ela estimula a adoção dos conceitos de sustentabilidade no relacionamento das diferentes áreas da SulAmérica com clientes, corretores, prestadores de serviços e fornecedores. Está subordinada à Vice-Presidência de Relacionamento e Capital Humano, conta com orçamento próprio e, assim como as demais áreas da gestão, a partir de 2010, terá desempenho e remuneração variável vinculados aos resultados obtidos.

Paralelamente à criação da estrutura de governança, a Companhia traçou, no âmbito de seu planejamento para 2010--2012, um objetivo estratégico específico de sustentabilidade –

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estar Comprometida com a Sustentabilidade. Serão implantados processos e sistemas de gestão que tenham como finalidade a perpetuação dos negócios e o desenvolvimento sustentável das comunidades em que a SulAmérica está inserida. Em 2010, parte da Diretoria da Companhia será avaliada por meio de uma meta de sustentabilidade vinculada à remuneração variável.

Durante o segundo semestre de 2009, o Comitê definiu, preliminarmente, os pilares de sustentabilidade da SulAmérica: Apoiar a Comunidade; Desenvolver o Capital Humano; Respeitar o Meio Ambiente; e Trabalhar com Ética e Transparência. O objetivo é organizar as iniciativas da empresa de forma a consolidar e explicitar sua visão sobre como a sustentabilidade permeia os negócios. [GRI 4.15]

Apoiar a comunidadeNa relação com a comunidade, a SulAmérica investe em campanhas, ações e projetos sociais que contam com o voluntariado dos seus colaboradores e de parceiros. Algumas delas tornaram-se referência de boa prática da cidadania e de preservação ambiental. Mais informações sobre o investimento social privado e o programa de voluntariado da Companhia podem ser encontradas no capítulo 10.8, sobre Ativos Intangíveis – Investimento Social. [GRI 4.16]

Desenvolver o Capital HumanoO desenvolvimento do capital humano, por meio de uma política de Recursos Humanos clara e um investimento consistente em iniciativas de relacionamento e desenvolvimento de pessoas, é a única maneira de tornar o negócio cada vez mais rentável e sustentável. Para mais informações sobre as ações de desenvolvimento de pessoas, leia o capítulo 10.2, sobre Ativos Intangíveis – Capital Humano. [GRI 4.16]

Respeitar o Meio AmbienteNos últimos anos, o consumo de recursos naturais tornou-se uma preocupação sistemática e consciente na SulAmérica, reforçada, também, pelo potencial impacto, em toda a sua linha de produtos, das catástrofes ambientais provocadas pelas mudanças climáticas. Com o aumento significativo do número de eventos de graves proporções, o valor dos prejuízos indenizados também aumenta a cada ano. [GRI 4.16]

Trabalhar com Ética e TransparênciaO comportamento empresarial responsável pressupõe uma postura pautada pela ética e pela transparência, atitudes integradas a todas as atividades da SulAmérica. Entre as diversas iniciativas, cabe destacar o Código de Ética e Conduta (que reúne as normas de conduta funcional no relacionamento interno e com terceiros), os manuais para acionistas e os diversos comitês que avaliam todas as ações da Companhia. Veja mais informações no capítulo 7, sobre Governança Corporativa.

Também em 2009, a SulAmérica iniciou um trabalho de diagnóstico das práticas, ações e evidências existentes relacionadas à sustentabilidade empresarial. Esse estudo contribuiu para a criação de uma base para a elaboração da

estratégia de sustentabilidade. Durante o processo, foram envolvidos diversos líderes e gestores, de diferentes unidades de negócio. A meta é ter uma estratégia de sustentabilidade e planos de ação implantados em 2010. [GRI 4.16]

Desde 2008, a Companhia adota as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) na elaboração do relatório anual, como forma de integrar as informações socioambientais às econômico-financeiras. Essa prática contribui para o desenvolvimento de uma cultura interna sobre o tema e a identificação das oportunidades de aprimoramento dos processos, sob a ótica da sustentabilidade.

Engajamento dos stakeholdersA relevância do engajamento dos diferentes stakeholders relacionados direta e indiretamente às atividades da SulAmérica, levando-se em conta suas necessidades, expectativas e demandas, já faz parte da cultura da Companhia. [GRI 4.14]

Conselho de ClientesEm setembro de 2009, a SulAmérica inovou no relacionamento com os clientes ao lançar o SulAmérica Lab, uma série de reuniões que a Companhia promoverá com segurados para ouvir diretamente deles o que pensam sobre os produtos e serviços. Os encontros ocorrem a cada bimestre, em São Paulo e no Rio de Janeiro, como Conselhos de Clientes e contam com a participação de cerca de 40 clientes. A iniciativa pioneira reflete a preocupação da Companhia com a estruturação de seus negócios. [GRI 4.16]

Comitês de ClimaA SulAmérica criou Comitês de Clima em todas as suas Vice-presidências para promover maior integração entre as áreas e aprimorar as questões identificadas como abaixo do esperado na pesquisa de clima realizada bianualmente. Os comitês são formados por colaboradores e gestores que definem o plano de ação para a melhoria dos pontos identificados na pesquisa. Os planos de ação são realizados pelo Comitê de Clima, com o envolvimento dos demais colaboradores de cada área. [GRI 4.16; 4.17]

Cartas, princípios e outras iniciativasPara tornar claro seu posicionamento interna e externamente, a SulAmérica declara seu compromisso com a sustentabilidade por meio da adesão a cartas, princípios e convenções relacionadas a questões críticas para seus negócios. Assim, foi a primeira seguradora a fazer parte da carteira de ações do Índice de Sustentabilidade empresarial (iSe) da BM&FBovespa. Ao entrar no ISE, a SulAmérica teve reconhecida sua dedicação ao tema nos últimos anos, tanto em suas prioridades estratégicas quanto em suas operações. O ISE é composto por 43 ações de 34 empresas, que representam 15 setores e somam R$730 bilhões em valor de mercado. As ações integrantes são selecionadas entre as 150 mais negociadas no pregão, em termos de liquidez, e ponderadas na carteira pelo valor de mercado dos ativos disponíveis para a negociação. Fazer parte desse grupo de empresas permite à SulAmérica, entre outros ganhos de reputação e imagem, acessar uma indústria de fundos dedicados à sustentabilidade que, no Brasil, tem um patrimônio estimado em R$1,13 bilhão. [GRI 4.12; 4.13]

estratégia

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Vale destacar também que, em 2009, a Sulamérica Investimentos, área dedicada ao segmento de gestão de ativos, tornou-se signatária do Principles for Responsible Investment (PRI), uma plataforma desenvolvida pelas Nações Unidas e por um grupo de 20 representantes de 12 países. O objetivo da iniciativa é incentivar empresas de investimento a incorporar ações relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança corporativa na avaliação da performance de seu portfólio.

Em setembro de 2009, o Ministério do Meio Ambiente, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e o

exemplos de compromissos:

a) Apoia e respeita a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente;

b) Certifica-se de que suas próprias corporações não estejam sendo cúmplices de abusos e violações de direitos humanos;

c) Apoia a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;

d) Apoia a eliminação de todas as formas de trabalho ilegal, dentre eles, mas não se limitando, trabalho forçado, compulsório, análogo a escravo e em condições irregulares ou situação análoga;

e) Apoia a erradicação efetiva do trabalho infantil;

f) Apoia a eliminação da discriminação com respeito ao empregado e ao cargo;

g) Adota uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;

h) Desenvolve iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;

i) Incentiva o desenvolvimento e a difusão de tecnologias limpas, que não agridem o meio ambiente;

j) Combate a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Principais propostas do Protocolo Seguro Verde

1 – oferecer produtos de seguros, de previdência e de capitalização que fomentem a qualidade de vida da população e o uso sustentável do meio ambiente, observadas as seguintes diretrizes:

I) Aprimorar continuamente a oferta de produtos e serviços destinados a promover projetos que apresentem adicionalidades socioambientais;

II) Oferecer produtos voltados à cobertura de danos causados ao meio ambiente e incentivar a sua contratação;

III) Orientar o consumidor de seus produtos para a adoção de práticas sustentáveis de produção e de consumo consciente.

2 – Considerar os impactos e custos socioambientais na gestão de seus ativos e nas análises de risco, tendo por base as políticas internas de cada instituição e as seguintes diretrizes:

I) Requerer, na análise de propostas de seguros referentes à cobertura de instalações e equipamentos potencialmente causadores de significativa degradação ambiental, a apresentação por parte do proponente das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente;

II) Incorporar critérios socioambientais ao processo de subscrição de riscos, considerando os seus potenciais impactos e a necessidade de medidas de proteção tecnicamente recomendáveis;

III) Quando for compatível com a natureza do título de capitalização, considerar a possibilidade de destinação de parcela dos recursos auferidos em projetos de interesse socioambiental;

IV) Considerar, na aplicação dos ativos garantidores das provisões técnicas, a exclusão de títulos emitidos por empresas com padrões de desempenho socioambientais inferiores aos aceitáveis.

Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo assinaram o Protocolo do Seguro Verde (veja quadro). A SulAmérica, ao lado de outras seguradoras, foi pioneira no engajamento das discussões do grupo de trabalho formado para elaborar esse protocolo de intenções. O desafio, agora, é incorporar os critérios ambientais sugeridos no protocolo na avaliação dos impactos e custos socioambientais na gestão de seus ativos, nas análises de riscos das empresas seguradas e no desenvolvimento de novos produtos.

Dentro de sua esfera de atuação e influência, a SulAmérica adota e apoia um conjunto de valores relativos à defesa dos direitos humanos, à melhoria das condições de trabalho e à preservação do meio ambiente, por meio de cláusulas que faz constar em todos os contratos que celebra. Além das cláusulas contratuais, a empresa reforça esses compromissos em seu Código de Ética e Conduta, que é distribuído a todos os funcionários e está à disposição de todos os stakeholders no site da Companhia.

estratégia

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Práticas de governança corporativaA SulAmérica sempre esteve comprometida com a qualidade e excelência de sua gestão e com a satisfação de seus stakeholders. Ao abrir o capital, em 2007, aderiu ao Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Regulamento Nível 2 da BM&FBovespa”), prevendo, adicionalmente, tag-along de 100% para todos os acionistas em caso de alienação de controle acionário da Companhia. [GRI 2.6]

Em busca de maior transparência e eficiência em sua gestão, a SulAmérica procura aprimorar constantemente seu sistema de governança corporativa. Além de atender às normas e às condições previstas no Regulamento do Nível 2, adota práticas adicionais de governança, entre as quais se destacam:

• Manual para participação de acionistas em AssembleiasDesde 2009, a SulAmérica disponibiliza um manual que oferece orientações detalhadas para seus acionistas participarem das Assembleias Gerais. O objetivo da Companhia ao preparar o manual é aprimorar a transparência e a qualidade das

Governança corporativaSulAmérica está estruturada para garantir uma tomada dedecisão segura e de qualidade

informações prestadas aos acionistas, facilitando e incentivando sua participação nas Assembleias Gerais da Companhia.

• Ações em circulação em percentual superior aoexigido no Regulamento Nível 2 da BM&FBovespaA Companhia realiza um monitoramento contínuo de suas ações em circulação. Em 2009, manteve em média 37% de suas ações em circulação no mercado, superando a parcela mínima exigida no Regulamento do Nível 2 da BM&FBovespa, que é de 25%.

• Índices da BM&FBovespaAs units da Companhia, que desde 2008 já integravam as carteiras do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada) e do ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), passaram em 2009 a integrar também a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e do IBrX (Índice Brasil). A inclusão da SulAmérica nesses índices evidencia o reconhecimento e a confiança do mercado em relação às práticas de governança corporativa e de sustentabilidade adotadas pela Companhia, junto da liquidez dos ativos que oferece à negociação.

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• Avaliação do Conselho de Administração [GRI 4.10 e 4.7]Anualmente, os membros do Conselho de Administração da SulAmérica participam de um processo de autoavaliação e de avaliação do desempenho do próprio Conselho como órgão colegiado, identificando e propondo ações que contribuam de forma expressiva para aperfeiçoar sua performance.

• Criação do Comitê de Sustentabilidade [GRI 4.9]Em março de 2009, em mais uma medida que demonstra seu comprometimento com a sustentabilidade, a SulAmérica criou um Comitê de Sustentabilidade, fazendo desse o órgão responsável por formular e executar o programa estratégico de responsabilidade social corporativa e por orientar os órgãos executivos a respeito dos assuntos relacionados à sustentabilidade.

•Regimento interno e Guia de Orientações eInformações do Conselho de AdministraçãoAlém do regimento interno do Conselho de Administração, que disciplina seu funcionamento e prevê medidas para evitar conflito de interesses, a SulAmérica elaborou em 2009 um Guia de Orientações e Informações para os membros desse órgão. O material, fornecido para todos os conselheiros, titulares e suplentes, reúne e coloca à sua imediata disposição todo o acervo que constitui o conhecimento legal, regulatório e corporativo inerente às atividades do Conselho de Administração, catalisando a integração dos conselheiros ao processo de decisão da Companhia e evidenciando as expectativas de todos os stakeholders. [GRI 4.9]

• Transparência e ampla divulgação de informaçõesA SulAmérica dispõe de políticas que preveem uma ampla divulgação de informações relevantes em atendimento às normas aplicáveis. Em seu site, publica todos os fatos relevantes, comunicados ao mercado e principais atos e informações societárias, tornando-as disponíveis simultaneamente tanto em português como em inglês.

• Tag along de 100%A SulAmérica estende a todos os acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais as mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da Companhia (tag-along de 100%), superando as exigências do Regulamento do Nível 2 da BM&FBovespa, que prevê o tag-along de 80%.

• Período de silêncioPara preservar as melhores práticas de governança corporativa, a SulAmérica adota período de silêncio durante os 15 dias que antecedem a divulgação de suas demonstrações contábeis, transmitindo simultaneamente essas informações a todos os públicos estratégicos. Nesse período, a Companhia não comenta ou divulga informações sobre seus resultados. Contudo, para não prejudicar o acompanhamento das atividades da SulAmérica pelo mercado, as demais informações rotineiras são transmitidas normalmente durante o período de silêncio.

• Programa de opção de compra de ações (stock option)Desde março de 2008 a Companhia adota um plano de opção de compra de ações de emissão da Sul América S.A., como parte da remuneração variável de seus diretores. A remuneração baseada em ações é constituída por opções de compra de ações ou units de emissão da Sul América S.A. outorgadas aos membros da diretoria da SulAmérica, e visa estimular a expansão e o êxito de seus objetivos sociais, alinhando interesses de seus acionistas e administradores, tanto no médio como no longo prazo, ao vincular parte da remuneração ao desempenho futuro das ações de emissão da Sul América S.A.

• Vedação estatutária ao voto em conflito de interesseO estatuto social da SulAmérica prevê expressamente que os conselheiros não poderão votar em matérias em que haja conflito de interesse com a Companhia. [GRI 4.6]

Estrutura dE govErnança corporativaNo âmbito da administração, o sistema de governança corporativa da SulAmérica, baseado nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tem como principal instâncias de decisão o Conselho de Administração e seus comitês de assessoramento, compostos por membros do Conselho e especialistas externos.

O organograma a seguir apresenta as principais instâncias do sistema de governança corporativa da SulAmérica:

govErnança corporativa

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govErnança corporativa

assembleia de acionistas

Conselho deadministração

Diretoriaexecutiva

Comitê deinvestimentos

Comitê deativos e Passivos

Comitêexecutivo

Comitê deSustentabilidade

Comitê de Planos de ação

Comitê de Riscos Corporativos

Comitê de Crédito

auditoriainterna

auditoriaexterna

Comitê deauditoria

Comitê deRemuneração

Comitê deGovernança e

Divulgação

Conselho Fiscal

[GRI 4.1]

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govErnança corporativa

Assembleia GeralA Assembleia Geral reúne-se, ordinariamente, uma vez ao ano, com a função de tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatório da administração e as demonstrações financeiras, aprovar a destinação do resultado do exercício social, eleger os membros do Conselho de Administração e fixar a remuneração global dos administradores (Conselho de Administração e Diretoria). Extraordinariamente, a Assembleia Geral reúne-se sempre que necessário para decidir sobre assuntos relevantes de sua competência. [GRI 4.3]

A Companhia adota algumas iniciativas para facilitar e aumentar a participação dos acionistas nas Assembleias: (i) oferece com antecedência documentos e informações relacionados às matérias que serão discutidas nesses eventos; (ii) realiza as Assembleias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas; e, (iii) fornece manual com orientações para participação em Assembleias. [GRI 4.1]

Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração da Sul América S.A. é composto por nove1 membros. Podem ser eleitos pela Assembleia Geral até o mesmo número de suplentes, todos acionistas da Companhia e com mandato unificado de um ano, admitida a reeleição. Em 2009, dois dos membros do Conselho de Administração atendiam aos requisitos de independência do Regulamento do Nível 2 da BM&FBovespa. A proposta da administração da Sul América S.A., a ser apresentada na Assembleia Geral Ordinária de 31 de março de 2010, eleva para três o número de conselheiros independentes, equivalentes a 33% dos membros, percentual superior ao exigido no regulamento citado.

O Conselho de Administração tem a missão de contribuir para proteger e valorizar o patrimônio da Companhia e atuar para sua perenidade. Deve zelar pelo retorno do investimento dos acionistas, com base em uma perspectiva de longo prazo, sustentabilidade e adoção das melhores práticas de governança corporativa na definição dos negócios.

Desde 2007, o Conselho de Administração adota um programa de melhoria contínua, voltado ao aprimoramento de sua atuação e de sua contribuição para definir a estratégia dos negócios. Isso resultou em 2009 em um novo processo de autoavaliação e de avaliação do desempenho do próprio Conselho de Administração como órgão colegiado. Essa iniciativa, anual, permite que os conselheiros identifiquem e proponham ações para aperfeiçoar sua performance.[GRI 4.7 e 4.10]

O Conselho também dispõe de um regimento interno que disciplina seu funcionamento e um Guia de Orientações e Informações, entregue a todos os membros. [GRI 4.1]

Na Assembleia Geral Ordinária da Sul América S.A., realizada em 31 de março de 2009 foram eleitos para o seu Conselho

de Administração, com mandato até 31 de março de 2010, os seguintes membros:

Composição:Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Robert William Crispin (vice-presidente)Carlos Jaime Muriel GaxiolaIsabelle Rose Marie de Ségur LamoignonJoaquim de Mello Magalhães JúniorJorge Hilário Gouvêa VieiraRony Castro de Oliveira LyrioPierre Claude Perrenoud (conselheiro independente)Roberto Teixeira da Costa (conselheiro independente)Arthur John Kalita (suplente do Conselheiro Carlos Jaime Muriel Gaxiola)Carlos Alexandre Larque Lobo de Castro e Silva (suplente do Conselheiro Robert Willian Crispin)Carlos Infante Santos de Castro (suplente da Conselheira Isabelle Rose Marie de Ségur Lamoignon) [GRI 4.1; 4.2; 4.3] PRESIDENTEPatrick antonio Claude de larragoiti lucas é membro do Conselho de Administração da Sul América S.A. e de suas controladas desde 1998 e presidente dos Comitês de Investimentos, Remuneração e de Governança e Divulgação. Ingressou na Sul América S.A. em 1987, ocupando desde 1998 a presidência da Companhia e de suas controladas. É presidente do Conselho de Administração da Brasilsaúde Companhia de Seguros, bem como membro do Conselho de Administração da Brasilveículos Companhia de Seguros. Além disso, é conselheiro da Geneva Association desde 1999, presidente do conselho do Instituto de Estudos em Saúde Suplementar e primeiro vice-presidente da CNSeg, tendo sido também membro do Conselho de Administração do Unibanco Holding. Em 1987, trabalhou para a Compagnie Suisse de Reassurances Schweizer Ruck na Suíça. De 1985 a 1986, trabalhou no departamento de mercado de capitais do Chase Manhattan Bank, em São Paulo e Nova York. Graduou-se em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. [GRI 4.1; 4.2]

VICE-PRESIDENTERobert William Crispin é vice-presidente do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 2006, tendo sido membro de seu Comitê de Remuneração de 2005 a 2008. De 2001 a 2007 foi presidente do Conselho de Administração e da diretoria do ING Investment Management LLC e membro da Equipe de Gestão Executiva das Américas do ING, responsável por todas as atividades de gestão de seguros e investimentos do ING nas Américas. Durante os últimos 35 anos tem ocupado cargos em companhias de seguros e serviços financeiros, liderando várias unidades de negócios, como investimentos, finanças, distribuição, resseguro, operações internacionais e tecnologia. Possui MBA pela Universidade de Connecticut, sendo também Analista Financeiro Certificado (Chartered Financial Analyst). [GRI 4.1]

(1) Número de membros do Conselho de Administração da Sul América S.A. não inclui o número de membros do Conselho de Administração de suas controladas. Em 31 de

dezembro de 2009, a Companhia possuía, de forma consolidada, incluindo as suas controladas indiretas Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de

Seguros, 18 membros no Conselho de Administração.

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govErnança corporativa

CONSELHEIROSCarlos Jaime Muriel Gaxiola é membro do Conselho de Administração da Sul América S. A. desde março de 2008, tendo sido também eleito como membro de seu Comitê de Remuneração. Desde dezembro de 2002 atua em empresas do grupo ING, sendo atualmente presidente e vice-presidente executivo do ING Latin América. Graduou-se em Engenharia Industrial pela Universidade IberoAmericana, na cidade do México, e em Economia e Administração de Empresas pelo Austin Community College.

isabelle Rose Marie de Ségur lamoignon é membro do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 1997 e membro do Conselho de Administração de controladas desde 2005. É diretora da Sulasa Participações S.A. desde 1993 e membro do conselho de administração da Sul América Capitalização S.A. – Sulacap desde 2002. Participou do Comitê de Estratégia de 1998 a 2002, tendo cursado em 1993 e 1994 o Programa de Desenvolvimento Gerencial (“PDG”) no Rio de Janeiro.

Joaquim de Mello Magalhães Júnior é membro do Conselho de Administração da Companhia desde 1992. Foi diretor da Sul América Companhia Nacional de Seguros de 1962 a 1977 e é presidente da diretoria da Companhia Comercial do Rio de Janeiro desde 1962. Especializou-se em Economia Política pela École des Hautes Études Commerciales da Universidade de Lausane na Suíça e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Jorge Hilário Gouvêa Vieira é membro do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 1996 e de seu Comitê de Auditoria desde 2002. Foi Secretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro de 1987 a 1990, presidente do Conselho Nacional de Seguros Privados de 1985 a 1987, membro do Conselho Monetário Nacional de 1985 a 1987 e de 1979 a 1981, membro do Conselho de Administração da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro de 1983 a 1985 e presidente e diretor executivo da Comissão de Valores Mobiliários de 1979 a 1981 e de 1977 a 1979, respectivamente. Foi vice-presidente da ABRASCA de 1981 a 1985 e membro do Conselho de Administração em 1995. Além disso, foi membro do conselho diretor do IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais e membro do Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, da MBR – Mineração Brasileiras Reunidas S.A., da Generali do Brasil – Companhia Nacional de Seguros, da White Martins S.A., da MRS Logística S.A., da Caemi Mineração e Metalurgia S.A., da VARIG – Viação Aérea Rio Grandense, do Viva-Cred e do IRB-Brasil Resseguros S.A. Atualmente é sócio do Gouvêa Vieira Advogados e membro do Conselho de Administração da Boa Esperança S.A. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e possui mestrado em Direito pela Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Pierre Claude Perrenoud é membro do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 2000. De 1960 a 1990, ocupou vários cargos na Swiss Re e foi responsável por suas operações na América Latina e em outros países. Atualmente, é membro do Conselho de Administração de seguradoras e resseguradoras cativas em diversos países. Graduou-se em Administração de Empresas pela

Neuchatel Business School, na Suíça e em Estudos Espanhóis pela Universidade de Madri. Atende aos requisitos de independência estabelecidos no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 BM&FBovespa.

Roberto teixeira da Costa é membro do conselho de administração da SulAmérica S.A. desde 1999, sendo desde 2002 membro de seu Comitê de Remuneração e desde 2008 membro do seu Comitê de Auditoria e Comitê de Governança e Divulgação. Foi presidente internacional do Conselho de Empresários da América Latina – CEAL de 1998 a 2000 e o primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários. Foi membro do Conselho Curador (“Trustee”) do International Accounting Standards Committee Foundation - IASCF desde sua criação em 2001 até 2007. Foi membro do Conselho de Administração da Comercializadora de Energia Elétrica Ltda. (COMERC) e do Inter-American Dialogue em Washington, DC, no qual atualmente é membro do Conselho Consultivo. É presidente da Câmara de Arbitragem da BM&FBovespa, membro do conselho de administração do BNDESPAR – BNDES Participações S.A. e membro dos conselhos consultivos da HVS – Consultoria e Participações, Bunge Alimentos, da Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) e do Banco Latinoamericano de Exportaciones S.A. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É sócio fundador e atual conselheiro do CEBRI – Centro Brasileiro de Relações Internacionais e membro do GACINT – Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP. Atende aos requisitos de independência estabelecidos no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2 da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

Rony Castro de oliveira lyrio é membro do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 1992 e de seu Comitê de Remuneração e Comitê de Auditoria desde 2002 e 2005, respectivamente. É membro dos conselhos de administração da Brasilveículos Companhia de Seguros desde 1997 e da Brasilsaúde Companhia de Seguros desde 1988. Ingressou na SulAmérica em 1974 como diretor de uma das controladas, sendo membro do conselho de administração de diversas empresas do grupo desde 1975, e tendo atuado como presidente da diretoria de 1985 a 1999. De 1955 a 1974, ocupou vários cargos na Companhia Vale do Rio Doce. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

CONSELHEIROS SUPLENTESarthur John Kalita é membro suplente do Conselho de Administração da Sul América S.A, do qual faz parte desde 2006, tendo sido membro de seu Comitê de Investimentos de 2002 a fevereiro de 2008. Antes de entrar para o ING Group, onde atualmente é investment advisor para a América Latina, trabalhou na J.P. Morgan and Company de 1982 a 1998, na Public Securities Association como diretor de 1978 a 1982 e na Power Authority of the State of New York de 1976 a 1978. Graduou-se pelo Hamilton College e pela Albany Law School – Union University.

Carlos alexandre larque lobo de Castro e Silva é membro suplente do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde março de 2008. É sócio do Pinheiro Neto Advogados. De 2000 a 2002, foi associado estrangeiro no escritório Shearman

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& Sterling em Nova York. É membro da OAB/RJ, da ABRASCA e NY Bar Association. Graduou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e possui LLM. em Direito Empresarial pela Universidade de Columbia, EUA.

Carlos infante Santos de Castro é membro suplente do Conselho de Administração da Sul América S.A. desde 2006 e membro do Comitê de Investimentos desde 2002. Atualmente, é presidente da Sul América Capitalização S.A. – Sulacap, membro do Conselho de Administração da Brasilcap Capitalização e da Caixa Capitalização. Ocupou cargos de vice-presidente corporativo e de vice-presidente

Conselho FiscalNa Assembleia Geral de 31 de março de 2009, o Conselho Fiscal foi instalado na SulAmérica, em caráter não permanente, para de mandato até 31 de março de 2010, sendo composto por cinco membros, dois deles representando os acionistas minoritários. O Conselho Fiscal se reúne a cada três meses e tem como principais atribuições verificar os resultados da Companhia, o parecer dos auditores independentes e manifestar sua opinião acerca das contas da administração.

Composição:Domingos Carelli Netto Jorge Augusto Hirs SaabNelson BrauneSergio Alfredo DiuanaWalter Iorio

Diretoria ExecutivaA Diretoria Executiva da SulAmérica S.A. e suas controladas2 é composta por um presidente, por dez vice-presidentes responsáveis pelas cinco áreas de negócios (Saúde, Auto e

financeiro, bem como o de vice-presidente e membro do Conselho de Administração de várias controladas operacionais da SulAmérica, nas áreas de seguros de ramos elementares, saúde, previdência, vida e capitalização. Foi membro do Conselho de Administração da Brasilveículos, Brasilprev, Brasilsaúde e Brasilcap e presidente da GTE-Multitel e diretor de novos negócios do Grupo Cataguazes-Leopoldina no Rio de Janeiro. Graduado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com MBA e Master of Sciences em Engenharia de Produção pela Universidade de Stanford, EUA.

Comitê Funções

Comitê deauditoria

Monitora e avalia as atividades das auditorias interna e externa, os riscos e controles internos, a adequa-ção, transparência e qualidade técnica das informações contidas nos relatórios financeiros da Compa-nhia. Zela pelo cumprimento do Código de Ética e de Compliance da SulAmérica e orienta o Conselho de Administração na escolha dos auditores independentes e do diretor responsável pela auditoria interna.

Comitê deinvestimentos

Revisa as diretrizes da política de investimentos da Companhia e de suas controladas. Tem a tarefa tam-bém de monitorar os resultados e avaliar o cenário e as tendências do mercado financeiro, bem como a adoção das melhores práticas de controle de risco na gestão de investimentos.

Comitê deRemuneração

Assiste o Conselho de Administração na definição das políticas de remuneração dos administradores da Com-panhia e suas controladas. Busca manter-se permanentemente atualizado a respeito de práticas de remune-ração adotadas pelo mercado, além de rever e monitorar a avaliação de desempenho dos administradores.

Comitê deGovernança eDivulgação

Monitora e supervisiona as determinações previstas na Política de Divulgação de Ato ou Fatos Relevantes e de Negociação de Valores Mobiliários, assim como as obrigações estabelecidas no Regulamento Nível 2, adotado pela Companhia.

Massificados, Investimentos, Outros Ramos Elementares, Vida e Previdência) e pelas áreas de Gestão Compartilhada, Institucional e Operação e Distribuição, além de 21 diretores.

Os membros da diretoria atuam como representantes legais da Companhia e são responsáveis pela administração executiva dos negócios e pela implementação de políticas gerais e diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração.

Em dezembro de 2009, o diretor-presidente, Patrick de Larragoiti Lucas, anunciou ao mercado sua decisão de não se candidatar a um novo mandato à frente da diretoria executiva. A partir de março de 2010, permanece na presidência do Conselho e deixa de acumular as posições de diretor-presidente e presidente do Conselho de Administração, medida que reforça o compromisso da SulAmérica com as melhores práticas de governança corporativa. [GRI 4.2]

Órgãos deliberativos internosPara melhor desempenho de suas atribuições, a diretoria executiva conta com os seguintes órgãos deliberativos internos:

comitês dE assEssoramEnto do consElho dE administração

(2) O número de membros da Diretoria informado não contempla as controladas indiretas Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de Seguros. Em 31 de de-zembro de 2009, o número total de membros da Diretoria era de 41, incluindo as controladas indiretas Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de Seguros.

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govErnança corporativa

Comitê Funções

Comitê executivo (Comex) Aprecia e decide sobre assuntos corporativos e estratégicos para a Companhia.

Comitê de Gestão de ativos e Passivos (asset-liability Management Committee – alCo)

Monitora a exposição a risco da SulAmérica e avalia estratégias relacionadas com a gestão de ativos incorporando as características dos passivos para atingir seus objeti-vos financeiros.

Comitê de avaliação de Planos de ação (CoPa)

Avalia e aprova projetos propostos pelas vice-presidências da Companhia que impli-quem investimentos (CAPEX) ou despesas adicionais (OPEX) superiores aos limites de materialidade preestabelecidos.

Comitê de Riscos Corporativos Avalia e aprova políticas de gestão de risco e examina os limites a serem observados nas operações da Companhia, subsidiando a gestão estratégica de riscos.

Comitê de Crédito Avalia e propõe limites máximos de créditos e de exposição a serem observados na rotina de investimentos realizados pela Companhia.

Comitê deSustentabilidade

Formula e executa o programa estratégico de responsabilidade social corporativa, além de assistir e aconselhar o COMEX e demais stakeholders nos assuntos relaciona-dos à sustentabilidade.

Política de remuneração dos administradoresA SulAmérica adota uma política de remuneração3 única, que estabelece as diretrizes a serem observadas quanto à remuneração do pessoal-chave da sua administração.

Constitui pessoal-chave da administração da SulAmérica, para fins da Política, os membros do Conselho de Administração, da diretoria, do Conselho Fiscal e dos comitês de assessoramento do Conselho de Administração, estatutários e não-estatutários (“Pessoal-Chave da Administração”).

A Política de Remuneração tem como objetivo principal alinhar os interesses do Pessoal-Chave da Administração aos da SulAmérica, atribuindo uma remuneração total compatível com as melhores práticas observadas nos mercados de atuação, contribuindo não apenas para estimular, atrair e reter profissionais qualificados para o desempenho de suas funções, mas também para a geração de valor para os acionistas.

Em 2009, a remuneração do Pessoal-Chave da Administração foi constituída pelos seguintes componentes: remuneração fixa, remuneração variável, benefícios pós-emprego e remuneração baseada em ações.

A remuneração fixa do Pessoal-Chave da Administração compõe parcela da remuneração ordinária e é estabelecida com base nas responsabilidades e atribuições do cargo, de acordo com as melhores práticas de mercado adotadas por empresas dos mesmos setores de atuação da SulAmérica, empresas de capital aberto de porte e características semelhantes ou que possuam estratégias de remuneração total similares às da SulAmérica, conforme recomendação de consultoria especializada, sendo

(3) A Política de Remuneração não contempla as controladas indiretas Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de Seguros.

a remuneração fixa um importante componente da base de cálculo dos demais elementos da remuneração.

Parcela do Pessoal-Chave da Administração é elegível a remuneração variável ordinária, representada por honorários complementares, pagos na forma de bônus anuais, visando promover o maior interesse e alinhamento de seus objetivos com os da SulAmérica. Os montantes atribuídos resultam de processo de avaliação realizado com base em metas estabelecidas em contratos de gestão.

A parcela da remuneração representada por benefícios pós-emprego é constituída por plano de previdência instituído em favor dos membros da diretoria da SulAmérica que visa a formação de poupança de longo prazo e fonte de renda complementar na aposentadoria.

A remuneração baseada em ações é constituída por opções de compra de ações ou units de emissão da Sul América S.A. outorgadas aos membros da diretoria da SulAmérica, e visa estimular a expansão e o êxito de seus objetivos sociais, alinhando interesses de seus acionistas e administradores, tanto no médio como no longo prazo, ao vincular parte da remuneração ao desempenho futuro das ações de emissão da Sul América S.A.

A remuneração total atribuída ao Pessoal-Chave da Administração observa os montantes globais aprovados nas assembleias gerais de acionistas das respectivas sociedades. Em 2009, a remuneração total do Pessoal-Chave da Administração reconhecida no resultado da SulAmérica, incluindo benefícios e remuneração baseada em ações, foi de R$82 milhões. [GRI 4.5]

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govErnança corporativa

Remuneração reconhecida no resultado consolidado da Sulamérica1¹

exercício social findo em 31 de dezembro de 2009 (em R$ mil)

Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal

Valor da maior remuneração individual 881 5.722 0

Valor da menor remuneração individual 180 964 0

Valor médio de remuneração individual 216 1.843 0

Valor total por órgão 3.894 78.328 1

¹ (1) Informações extraídas dos itens 13.2 e 13.11 do Formulário de Referência (Instrução CVM nº480/09).

rElaçõEs com invEstidorEsA área de Relações com Investidores tem como principal público acionistas, profissionais de investimentos, mídia especializada em finanças e acadêmicos que estudam o mercado financeiro e de capitais.

A SulAmérica tem estreitado o contato com analistas e investidores, buscando ampliar o conhecimento do mercado de capitais acerca da atividade seguradora e tornar cada vez mais transparente a relação com os stakeholders. Em 2009, os executivos da Companhia participaram de mais de 200 eventos, entre conferências e reuniões com investidores no Brasil e no exterior, mais de 130 reuniões individuais no Brasil e cerca de 65 no exterior. Realizou também oito teleconferências de resultados, quatro em português e quatro em inglês, e promoveu 11 reuniões públicas com analistas e investidores do mercado de capitais (Apimecs). [GRI 4.4]

Em 2009, a SulAmérica também lançou uma nova versão do site de Relações com Investidores (www.sulamerica.com.br/ri). Nessa atualização, foram incorporadas novas funcionalidades e ferramentas mais modernas e dinâmicas. O conteúdo oferecido pelo site foi ampliado e o acesso ficou ainda mais ágil, permitindo uma melhor navegabilidade e maior interatividade com o usuário. Uma novidade foi o acesso a módulos de treinamento desenvolvidos pela Universidade Corporativa da SulAmérica - UNIVERSAS, possibilitando que investidores, analistas e interessados em geral também se beneficiem da base de conhecimento oferecida por meio dessa ferramenta de e-learning.

Como reconhecimento do maior contato e transparência com os agentes do mercado de capitais, a SulAmérica foi considerada uma das três empresas de capital aberto com maior evolução em Relações com Investidores (empresas small & mid cap), segundo a premiação promovida pela revista IR Magazine, em conjunto com a revista RI e o IBRI. Na premiação, a Companhia também foi selecionada entre as 10 empresas com melhor encontro com a comunidade de analistas de investimentos (empresas small & mid cap) e o vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores, Arthur Farme d’Amoed Neto, foi escolhido como um dos 10 melhores profissionais de RI (empresas small & mid cap).

Outro reconhecimento que reforça qualidade das informações prestadas pela SulAmérica, foi a classificação do Relatório Anual de

2008 entre os 10 melhores, considerando as empresas com receita líquida igual ou acima de R$1 bilhão, pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). Nesta edição do Relatório Anual, pela primeira vez, o conteúdo foi disponibilizado exclusivamente pela internet, promovendo maior interatividade, uma navegação simples e informações sobre a Companhia e seus resultados mais recentes.

O maior contato com o mercado de capitais também influenciou positivamente a liquidez das units em 2009. A SulAmérica foi incluída, em maio, na carteira do Índice Small Cap - SMLL, composta por 90 ações de empresas listadas na BM&FBovespa e a partir de janeiro de 2010, passou a integrar também o Índice BM&FBovespa Financeiro (IFNC) e o Índice Brasil (IBrX). O IFNC é composto por 14 ações de 13 empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros, que são selecionadas por sua liquidez. Já a carteira do IBrX é composta pelas 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa, em termos de número de negócios e volume financeiro.

auditoria E controlEs intErnos

Controles internos e complianceA SulAmérica dissemina a cultura de controles, enfatizando os princípios éticos e o estrito cumprimento da legislação. Cada colaborador é um agente de controle responsável por zelar pelos controles internos e contribuir para seu aperfeiçoamento.

Desde 2004, a SulAmérica possui um amplo programa para assegurar o cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis às atividades da Companhia, por meio do processo contínuo de aderência e atualização normativa, do monitoramento do cumprimento do calendário de obrigações regulatórias e do atendimento às notificações de órgãos reguladores.

Além disso, a Companhia promove campanhas, treinamentos, eventos e workshops direcionados tanto a seus clientes como aos corretores, parceiros e funcionários, para fortalecer a cultura de controles internos. Em 2009 foram realizados cursos a distância de legal compliance, ética e prevenção a lavagem de dinheiro. Essas iniciativas contaram com a participação, respectivamente, de 87%, 88% e 97% do quadro de colaboradores ativos da Companhia.

A SulAmérica, consciente dos riscos inerentes a utilização do

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mercado segurador para ocultação de recursos de atividades ilicitas, está comprometida com o esforço de prevenção à lavagem de dinheiro, bem como com o cumprimento das leis que regulamentam o assunto.

A SulAmérica adota códigos e normas internos, como o Código de Compliance, que reúne as diretrizes a serem observadas pelos administradores e colaboradores no desempenho de suas funções, conforme termo de adesão assinado por todos, e ressalta os princípios éticos e os padrões de conduta a serem adotados.

Política de Ato ou Fato Relevantes e Negociação de Valores MobiliáriosA SulAmérica possui uma Política de Ato ou Fato Relevantes e Negociação de Valores Mobiliários. Além dos requisitos da Instrução CVM 358, adota procedimentos adicionais, como a adesão dos auditores independentes e consultores que tenham acesso a informações relevantes e a vinculação à política por até 5 anos após o término do vínculo com a Companhia. Para assegurar o cumprimento dessa política, conta com o assessoramento do Comitê de Governança e Divulgação.

Código de Ética A SulAmérica conduz seus negócios dentro dos mais elevados padrões éticos e morais. Entende que seus administradores e funcionários, independentemente dos níveis hierárquicos, são responsáveis por perseguir esse objetivo.

Desde 2001, a Companhia observa e faz observar seu Código de Ética, que estabelece as normas que devem pautar a conduta de seus colaboradores no relacionamento interno e externo, cabendo a todos zelar para que o código seja amplamente divulgado e adequadamente cumprido. [GRI 4.8]

O Código de Ética da SulAmérica é entregue a todos os colaboradores no ato de sua admissão e encontra-se disponível para consulta no portal do funcionário e no site de Relações com Investidores da Companhia.

Disque FraudeA SulAmérica dispõe também de um canal de comunicação para registrar situações que estejam em desacordo com as diretrizes do Programa Legal Compliance. Esse canal possibilita o envio de mensagens para as áreas de Compliance, Auditoria Interna e Combate às Fraudes. [GRI 4.4]

Auditoria internaA auditoria interna da SulAmérica é vinculada ao Conselho de Administração e ao Comitê de Auditoria, tendo como uma de suas principais funções desenvolver trabalhos ou investigações requeridas pelo Comitê de Auditoria. A auditoria interna tem como atribuição avaliar a adequação e eficiência dos processos de gestão de riscos e de controle dos produtos e serviços, assegurando a identificação dos pontos de alto risco da SulAmérica, recomendando ações e monitorando sua implementação, conforme disciplinado por seu regimento interno.

Além disso, a auditoria interna estabelece mecanismos para minimizar sanções legais e regulatórias, perda financeira ou risco à reputação. A Companhia conta também com um Código de Compliance, que auxilia na difusão das diretrizes adotadas pela SulAmérica, e um canal de recepção e apuração de denúncias, que facilita a identificação rápida de possíveis irregularidades.

Em 2009, a SulAmérica teve uma atuação marcante no desenvolvimento de ações preventivas de combate à fraude, realizando: (i) workshops com as áreas que trabalham com a prevenção direta ou indireta à fraude; (ii) campanhas junto aos funcionários e corretores; e (iii) eventos para o mercado segurador.

No mesmo ano, adquiriu um sistema de informática que permitirá, após sua implantação completa, otimizar os trabalhos da auditoria interna e promover a integração das informações entre as áreas. Isso deverá aumentar a agilidade na troca de informações e possibilitar uma gestão unificada da prevenção dos riscos.

A auditoria interna apresenta trimestralmente ao Comitê de Auditoria o resultado dos trabalhos desenvolvidos. Esse monitoramento constante permite a rápida identificação de eventual deficiência que possa colocar em risco sua efetividade. Em 2009, o Comitê de Auditoria concluiu que a auditoria interna e os controles internos da Companhia atendem às suas necessidades atuais, não tendo encontrado deficiências que pudessem colocar em risco a sua efetividade.

OuvidoriaCriada em janeiro de 2005, a Ouvidoria atua de acordo com os valores da SulAmérica, intermediando relações de conflitos entre os consumidores e a Companhia. Seus principais objetivos são atuar não somente no que diz respeito aos direitos dos clientes, mas também no esclarecimento de seus deveres em relação ao que foi contratado. [GRI 4.4]

A Ouvidoria busca, além disso, aprimorar processos e produtos por meio da análise dos casos recebidos, minimizando o risco de perdas financeiras por multas e processos judiciais, garantindo uma melhoria contínua.

Em 2009, a Ouvidoria realizou a revisão do Manual do Segurado SulAmérica e da apólice de seguro Auto, para aumentar a qualidade e transparência das informações prestadas a seus clientes.

Como resultado de sua atuação, nos processos em que a  

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Ouvidoria participou em 2009, cerca de 50% foram atendidos plenamente conforme o pleito dos clientes, fortalecendo a relação entre a SulAmérica e seus consumidores.

Auditoria externaA Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes é a empresa de auditoria independente contratada para prestar serviços de auditoria externa relacionados ao exame das demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2009, tendo emitido parecer sem ressalvas sobre as mesmas. Em dezembro desse ano, a SulAmérica contratou a KPMG Auditores Independentes para a realização de serviços pelo período de quatro anos, iniciando no exercício social de 2010.

Os auditores externos da Companhia observam as normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC relativas à independência de suas atividades.

PARTES INTERESSADASA SulAmérica mantém um diálogo transparente baseado no relacionamento consistente, ético e sustentável com todos os públicos envolvidos direta e indiretamente em suas operações (stakeholders), procurando identificar suas necessidades e expectativas. Como ferramentas para planejar suas iniciativas nessa área, utiliza os diversos canais de comunicação existentes com as partes interessadas.

A partir de 2008, a Companhia adotou um novo manual de comunicação corporativa, para unificar o discurso e tornar sua comunicação com os stakeholders mais ágil e transparente.

Canais de comunicaçãoA SulAmérica dispõe de vários canais de comunicação para que seus stakeholders possam esclarecer dúvidas e enviar críticas e sugestões: [GRI 4.4]

Canais internos [GRI 4.4] Funções

Reclamações de Clientes Os colaboradores registram as reclamações dos clientes externos da SulAmérica (amigos, conhecidos, parentes etc.) a fim de facilitar a resolução de problemas.

Fale Conosco (universas) Espaço para o envio de dúvidas, sugestões e críticas dos colaboradores sobre os trei-namentos disponibilizados.

Fale com Compliance

Os colaboradores são orientados a utilizar esse canal para enviar denúncias caso identifiquem qualquer situação que esteja em desacordo com as diretrizes do Progra-ma Legal Compliance. Eles podem enviar suas mensagens para o Departamento de Compliance, Auditoria Interna e Combate às Fraudes, com total sigilo.

Canais externos [GRI 4.4] Funções

Fale com RiPara facilitar a comunicação com seus acionistas e investidores, a SulAmérica man-tém em seu portal uma sessão onde publica relatórios financeiros, comunicados e fatos relevantes, além de informações a respeito da Companhia.

Centrais de atendimento

Além do atendimento telefônico convencional, a SulAmérica desenvolveu um sistema voltado para portadores de necessidades especiais de audição e fala (todos os produtos) e segmentou o atendimento a seus clientes conforme o serviço prestado (Automóvel, Massificados e Outros Ramos Elementares, Investimentos, Previdência, Saúde e Vida).

Portal institucionalO portal institucional foi desenhado com foco na comunicação segmentada. Oferece conteúdo relevante e dirigido aos diversos públicos, melhorando o relacionamento com clientes, corretores e prestadores de serviços.

Sulamerica.com VocêEssa plataforma pretende fortalecer a presença digital da SulAmérica nos meios interativos por meio de um portal que permite a participação do interessado em discussões e enquetes, além de simulações com diferentes planos e produtos.

atividadEs rEguladas As atividades da SulAmérica são regulamentadas e fiscalizadas pelos órgãos e agências reguladoras relacionadas abaixo:

• Comissão de Valores Mobiliários (CVM)• Superintendência de Seguros Privados (Susep)

• Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) • Conselho de Saúde Suplementar (CONSU)• Banco Central do Brasil (Bacen)• Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)• Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)

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• Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados (CRSNSP)• Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar)

A Companhia mantém um sistema de controle para o cumprimento das normas e regulamentos aplicáveis, realizando processos periódicos de verificação e de prestação de informações aos órgãos e agências reguladoras citados, assim como o acompanhamento contínuo de novas normas que possam impactar tais processos.

A SulAmérica também desenvolveu um estreito relacionamento com os órgãos e as agências reguladoras com o intuito de participar ativamente de discussões e audiências públicas, contribuindo para a elaboração de normas submetidas à auditoria pública e alinhando-se às novas tendências do mercado.

A Companhia participa das seguintes entidades representativas:

• Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI)http://www.ibri.com.br/home/; • Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) http://www.abrasca.org.br/capa.asp;• Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) http://www.apimec.com.br/; • Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) http://www.fenaseg.org.br;• Federação Nacional de Previdência (Fenaprevi) http://www.fenaseg.org.br/;• Federação Nacional de Saúde (Fenasaúde) http://www.fenaseg.org.br/;• Federação Nacional de Capitalização (Fenacap) http://www.fenaseg.org.br/; • Federação Nacional de Seguros (Fenseg) http://www.fenaseg.org.br/ ;• Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) http://www.aba.com.br/Home.aspx.

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Assumir riscos é parte essencial do negócio da SulAmérica. Para assegurar que a aceitação dos riscos inerentes à atividade seguradora seja feita de forma consistente e alinhada aos objetivos estratégicos e políticas da Companhia, a gestão de riscos concentra-se em cinco aspectos principais: [GRI 4.8; 4.9;4.11]

• controle do impacto dos eventos negativos;

• gerenciamento de incertezas inerentes à realização dos objetivos;

• busca de oportunidades, visando à obtenção de vantagem competitiva e de aumento do valor para o acionista;

• alinhamento da Política de Risco da Companhia com as estratégias adotadas; e

• aprimoramento da estrutura de alocação de capital.

Para definir as estratégias de gestão corporativa de riscos, a SulAmérica criou, em 2008, o Comitê de Riscos Corporativos,

Gestão de riscosSulAmérica atua de forma consistente na antecipação doscenários que interferem no negócio

fórum colegiado que tem a visão integrada dos riscos da Companhia. Fazem parte dessa instância o presidente (CEO), o vice-presidente de Controle e Operações Financeiras (CFO) e o diretor atuarial (Ciro). São atribuições do Comitê:

• aprovar as políticas de gerenciamento de riscos;

• alinhar a Política de Risco com a estratégia da Companhia;

• dar suporte à gestão estratégica de riscos da Companhia, visando à melhor alocação do capital;

• reportar à Administração e ao Conselho de Administração o tratamento dado aos riscos relevantes; e

• aprovar os níveis de retenção por ramo de seguro e as mudanças significativas nas políticas de subscrição.

Cabe ao Conselho de Administração o importante papel de supervisionar o gerenciamento de riscos, definindo as diretrizes gerais a serem observadas e seus limites. Já o CEO tem a

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responsabilidade de, periodicamente, rever, junto ao Comitê de Riscos Corporativos, as estratégias globais dos negócios para analisar e administrar os riscos relevantes, mantendo-os em níveis aceitáveis.

Responsável por planejar e coordenar os trabalhos de auditoria preventiva (operacional e sistemas), a Auditoria Interna tem a função de certificar a existência de adequados controles internos operacionais e sistêmicos. Tais controles permitem a identificação e o gerenciamento dos riscos presentes no cotidiano das operações da SulAmérica, bem como a aderência da Companhia às normas e à legislação em vigor.

Para permitir o controle da aplicação das diretrizes em toda as áreas de negócios, a Companhia conta com um ERM (Enterprise Risk Management), sistema de gerenciamento de riscos completo, abrangente e integrado. Ele é alimentado com informações sobre processos, identificação e classificação de riscos e controles, além de oferecer subsídios para a implementação de planos de ação. A SulAmérica também disponibiliza para todos os seus colaboradores a documentação eletrônica de sua política e procedimentos, manuais de estrutura organizacional e resoluções da Diretoria Executiva, o que permite a circulação atualizada das informações mais relevantes relativas ao gerenciamento de riscos. O ERM engloba as seguintes categorias de riscos: [GRI EC2]

Risco de créditoÉ o risco de um devedor ou tomador deixar de cumprir os termos de um contrato. Está presente em todas as atividades cujo sucesso depende do cumprimento do acordo estabelecido pela outra parte, emitente ou tomador. Para a qualificação desse risco, cada instituição ou fundo que realiza operações financeiras com a SulAmérica recebe uma classificação (score) em relação ao seu risco de crédito. Para cada segmento de negócio, são estabelecidos limites de exposição máxima para investimentos em instituições ou fundos privados, além de limites máximos de exposição para cada um dos scores. Para operações de resseguro, foram determinadas regras de cessão, limites de exposição consolidados para cada negócio, limites de cessão por rating e limites de crédito por ressegurador. Por fim, a celebração de qualquer contrato de resseguro segue normas internas definidas pelo Comitê de Riscos.

Risco de mercadoRefere-se ao risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função da volatilidade das variáveis que atuam no mercado (taxa de juros, taxa de câmbio, indicadores de desempenho de ações e commodities etc.), causada por fatores adversos. Desde 2003, a SulAmérica utiliza técnicas de gerenciamento de ativos e passivos (ALM – Asset Liability Management) como uma das principais ferramentas para determinar os parâmetros a serem observados na alocação de seus investimentos. De acordo com as diretrizes traçadas por comitês internos, e seguindo as políticas definidas por meio de um mandato de investimentos (atualizado

periodicamente), os administradores de recursos alocam os ativos financeiros em investimentos adequados ao comportamento dos passivos. Os mandatos de investimentos refletem pontos importantes para a gestão adequada dos recursos, como a política de investimentos da Companhia, a composição das carteiras por ativo, os limites para cada carteira, a legislação em vigor e a descrição dos produtos e dos passivos, entre outros aspectos.

De uma forma geral, a política de investimentos da SulAmérica tem como objetivo estabelecer um grau de alinhamento entre o mínimo de liquidez necessário para cada um dos segmentos da Companhia e diretrizes de investimentos que otimizem a rentabilidade dos ativos, considerando as características dos passivos de cada negócio. A metodologia para o gerenciamento do risco de mercado baseia-se no cálculo do VaR (Value at Risk) Paramétrico. Além do cálculo do VaR, são realizados testes de stress para verificar a perda esperada em cenários extremos. O risco de mercado é acompanhado por meio de relatórios diários com informações sobre o VaR, além de análises mensais sobre os investimentos.

Risco de subscriçãoÉ resultado da possibilidade de ocorrência de uma situação adversa, que contrarie as expectativas existentes no momento da elaboração da Política de Subscrição. Isso engloba as incertezas tanto nas premissas atuariais e financeiras quanto na constituição das provisões técnicas. Para a gestão e controle desses riscos, a Companhia realiza, periodicamente, uma revisão rotineira de Procedimentos de Análise e Revisão de Produtos (Parp). O objetivo é rever as bases dos produtos comercializados, tais como as definições do produto, os estudos mercadológicos e as expectativas de vendas e precificação. Feita essa análise, são definidos, se necessário, planos de ação para adequar o produto às expectativas da Companhia.

Para a gestão e controle do risco da provisão, por causa do risco de desvio no tipo e/ou valor médio dos sinistros ocorridos, a SulAmérica adota os seguintes procedimentos:

– testes de consistência das metodologias de constituição das provisões;

– recálculo das provisões técnicas;– acompanhamento mensal das variações das provisões técnicas.

Com essas análises, são definidas, sempre que necessário, mudanças na metodologia de cálculo das provisões, na revisão dos procedimentos de cálculo e na tomada de decisão. Essas medidas contribuem para manter as provisões técnicas em níveis adequados.

Além desses controles, a Companhia dispõe de modelos atuariais internos para apurar o capital econômico devido aos riscos de subscrição. Esses modelos apuram o valor em risco para cada ramo de negócio e permitem uma gestão mais eficaz do risco, uma vez que possibilitam quantificar os ganhos ou as perdas na adoção de novos planos de ação para controlar ou mitigar os riscos de subscrição.

gestão de riscos

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Risco operacionalRepresenta o risco de perdas por falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. Um exemplo são as fraudes. Desde 2001, a SulAmérica conta com canais específicos de comunicação e uma área exclusivamente dedicada à prevenção das fraudes e ao desenvolvimento de políticas de prevenção. Além disso, para reduzir ainda mais os riscos, a Companhia promove treinamentos contínuos sobre o tema para seus colaboradores.

Todos os processos internos estão mapeados em um sistema de dados, que mostra o fluxo de atividades e permite a identificação dos riscos e controles envolvidos em cada procedimento operacional. Cada risco e controle traz informações qualitativas, possibilitando a classificação dos processos de acordo com seus níveis de risco, bem como a identificação de possíveis planos de ação para mitigar as perdas operacionais.

Atualmente, a SulAmérica desenvolve um projeto para a gestão dos riscos operacionais, com o objetivo de alcançar a excelência na gestão. O projeto está alinhado com as melhores práticas e recomendações de acordos e tratados internacionais, como Basileia II, Solvência II e Coso (Committee of Sponsoring Organizations), entre outros.

O plano de continuidade de negócios é tratado corporativamente e, com a ajuda de ferramentas e metodologias adequadas, prevê o funcionamento das atividades essenciais da SulAmérica em momentos de crise, evitando e minimizando perdas financeiras para a Companhia e seus clientes.

Risco estratégicoAvalia as perdas resultantes de processos ou tomada de decisões que impactem a sustentabilidade, o crescimento ou a obtenção de vantagem competitiva. A SulAmérica possui um Comitê de Avaliação de Planos de Ação (Copa), composto por integrantes da Administração, que analisa as iniciativas que impliquem investimentos ou despesas adicionais.

Para assegurar o cumprimento dos objetivos traçados no seu planejamento estratégico, a SulAmérica adota controles internos baseados na metodologia do Balanced ScoreCard (BSC) como

ferramenta de gestão. Esse instrumento permite monitorar o alcance das metas no curto prazo e orientar sua direção no longo prazo. Possibilita, assim, identificar e corrigir eventuais distorções de condução durante a implantação do plano. Além disso, o BSC procura tornar a comunicação da estratégia mais clara em toda a Organização, uma vez que todos os colaboradores sabem qual a visão de futuro, os objetivos estratégicos e as metas a serem conquistadas.

O custo de capital utilizado nos projetos da Companhia é calculado com base na metodologia de cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC). Os valores das premissas são revisados anualmente, durante a elaboração do plano orçamentário plurianual, ou, mais frequentemente, sempre que o Comitê Corporativo da SulAmérica julga necessário.

Risco legal e de complianceDiz respeito às perdas resultantes do não cumprimento de leis ou regulamentos, perda de reputação ou má formalização de operações. Para reduzir esses riscos, a SulAmérica conta com um Departamento Jurídico com presença em cada área de negócios, alinhado por uma visão corporativa. Ele é responsável por revisar os contratos de seguros, a fim de mitigar o risco legal, além de fornecer apoio para os processos judiciais. A área jurídica contribui ativamente na melhoria contínua da gestão das causas judiciais, fornecendo regularmente subsídios para ações corretivas que visem reduzir riscos legais nas operações.

Além disso, a SulAmérica instituiu uma estrutura de Compliance e a função de gestores de Compliance departamentais. O objetivo é adequar atividades das áreas da Companhia às determinações dos órgãos regulamentadores e fiscalizadores, por meio de uma sólida cultura de controles internos, elevados padrões de integridade e excelência ética e aderência à legislação. Os gestores de Compliance têm a função de disseminar a metodologia e as determinações nas áreas de negócios, garantindo a efetividade do gerenciamento dos riscos. Eles devem pautar-se por alguns procedimentos básicos: o detalhamento das atividades-chave e seus processos; e a identificação de riscos e controles e a criação de planos de ação. O processo de autoavaliação do sistema de controles internos é realizado, no mínimo, duas vezes ao ano.

gestão de riscos

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Maior grupo segurador independente do Brasil, a SulAmérica tem assegurado, ao longo da sua trajetória, proteção financeira e tranquilidade aos seus clientes – hoje, mais de 6,7 milhões de pessoas. Eles têm ao seu dispor uma linha completa de produtos, que oferecem soluções nos segmentos de seguro-saúde, seguros de automóveis, outros ramos elementares e seguro de pessoas e previdência, além de gestão de ativos. Esse modelo multilinha proporciona diversas oportunidades de crescimento para os negócios da Companhia, por meio de uma estrutura comercial que é apoiada por cerca de 28 mil corretores de seguros independentes e parcerias de distribuição com mais de 20 instituições financeiras e de varejo.

Para dar suporte ao trabalho desenvolvido pelos corretores de seguros, a SulAmérica conta com uma infraestrutura de apoio às vendas formada por 14 sucursais e outras sete unidades comerciais, além de mais de 100 pontos de presença em todo o território nacional. A Companhia também dispõe de canais exclusivos de relacionamento com os corretores de seguros, que contam com uma extranet para facilitar seu acesso a vários serviços, entre eles apresentação de propostas on-line, consulta aos demonstrativos de comissão e notificações relacionadas a produtos e serviços. Outro canal inovador para

MERCADO DE ATUAÇÃO

Visão geralAtuação em segmentos diversificados amplia oportunidades de crescimento

o corretor, lançado em 2009, foi a Rádio Corretor SulAmérica, que pode ser acessada pelo site www.portaldocorretor.com.br e conta com uma programação exclusiva, durante as 24 horas do dia, incluindo a cobertura completa do setor de seguros, como movimentações do mercado, eventos, cursos e dicas de vendas, além de novidades da Companhia, como lançamentos, promoções, patrocínios e os resultados das campanhas de incentivo às vendas da SulAmérica. [GRI 2.7]

Além disso, para melhor reconhecer a contribuição do corretor de seguros ao sucesso da SulAmérica e para motivá-lo ainda mais, a Companhia intensificou, ao longo do ano, suas campanhas de incentivo às vendas, oferecendo vários prêmios e a possibilidade de os corretores participarem da maior campanha de comissionamento adicional do mercado. Como resultado dessa bem-sucedida parceria, em 2009, o índice de satisfação dos corretores com a Companhia aumentou seis pontos percentuais em relação a 2008, com destaque para a Região Sul, que apresentou um crescimento de 12 pontos percentuais.

Com base em sua ampla experiência, desenvolvida em mais de 114 anos de atuação, a SulAmérica consolidou sua vocação para

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MERCAdO dE AtuAçãO

celebrar de maneira ágil e inovadora parcerias de distribuição com diversas instituições, tais como Santander, HSBC, Banrisul, Banco do Nordeste e Banco de Brasília, permitindo a ampliação do alcance da sua estrutura de distribuição.

Em mais uma bem-sucedida iniciativa nesse sentido, dando continuidade ao movimento de ampliação dessas parcerias, a SulAmérica celebrou, em 2009, acordo com a Gol Linhas Aéreas para distribuição, em caráter de exclusividade, de seguros de vida e acidentes pessoais. Com o acordo, os clientes da Gol que adquirirem passagens áreas por meio do seu site têm a possibilidade de contratar um seguro de acidentes pessoais para a viagem. Essa parceira, inovadora na sua forma de implementação, trouxe excelentes resultados para o segmento de pessoas da SulAmérica.

Realizamos, também, uma parcela substancial das nossas atividades de seguros por meio de joint ventures e alianças estratégicas com importantes instituições financeiras que operam no Brasil, tais como Banco do Brasil, Nossa Caixa, HSBC Bank, Safra e Citibank.

A integração entre a força de vendas e a área de marketing é uma das vantagens que a SulAmérica tem para oferecer um melhor atendimento aos seus clientes. A SulAmérica utiliza

modernas técnicas de segmentação para identificar novas oportunidades de ampliação da sua base de negócios e orientar suas ações de relacionamento com o cliente.

Como prova da qualidade dos serviços prestados aos clientes e corretores, a Central de Atendimento da SulAmérica foi considerada, por quatro vezes consecutivas, o melhor atendimento no ramo de seguros e previdência e, por duas vezes seguidas, o melhor atendimento de todos os segmentos, pelo voto popular, no prêmio Consumidor Moderno. A avaliação é feita com base nos critérios do GFK Indicator, que analisa a qualidade do atendimento, a coerência e a consistência das informações prestadas e o nível de respostas.

Para melhor implementar seus objetivos estratégicos e poder responder às demandas do mercado, a SulAmerica está estruturada em quatro unidades de negócios, que representam os segmentos de atuação da Companhia, e conta também com seis unidades de apoio. dentro de um processo permanente de otimização, em 2009, a estrutura organizacional passou por modificações que levaram à unificação das unidades de Automóveis e de Outros Ramos Elementares. A medida buscou aumentar a sinergia e otimizar a estrutura de atendimento, precificação e gestão de sinistros, além de incentivar as vendas cruzadas.

Ceo

VP Auto e Ramos Elementares

VP Corporativo& RI

VP TI &Contact Centers

VP Vendas eMarketing

VP Saúde

VP Controlee Finanças

VP RH eAdministrativo

VP Relações coma Indústria

VP Gestão de Ativos

VP Pessoas ePrevidência

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A SulAmérica atua no mercado de assistência privada à saúde desde 1970, quando passou a oferecer a administração de serviços médicos a segurados de suas carteiras de seguro de vida. A partir de 1989, com a regulamentação do seguro-saúde, a Companhia ampliou sua atuação nesse segmento, que passou a representar uma parcela relevante do seu portfólio de produtos. Em 2009, o seguro-saúde representou 52% do total de prêmios de seguros da SulAmérica. De acordo com dados divulgados pela ANS, em setembro de 2009, a SulAmérica tinha uma participação de mercado de 38% entre as seguradoras especializadas em saúde.

A carteira do segmento reúne, hoje, 1,8 milhão de beneficiários, distribuídos nas modalidades de seguro-saúde grupal, inclusive pequenas e médias empresas e odontológico, individual e em planos administrados de pós-pagamento. A SulAmérica disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede referenciada, com mais de 26 mil prestadores de serviços médicos e odontológicos, composta por mais de 8 mil clínicas, 1,4 mil hospitais e mais de 2,7 mil laboratórios distribuídos em todo o país, com presença em todos os estados e maior concentração

MERCADO DE ATUAÇÃO

SaúdePrevenção e tratamento em prol de 1,8 milhão de beneficiários

na Região Sudeste, onde também está a maior parte dos beneficiários da Companhia, em consonância com a distribuição demográfica da população brasileira.

Grupal: 58,7%

Individual: 16,2%ASO: 15,4%

PME: 9,7%

Beneficiários – 2009Total / 1,8 milhão de beneficiários

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MERCADO DE ATUAÇÃO

empresa do segmento de assistência privada à saúde a adotar a tecnologia de certificação digital para troca de documentos eletrônicos com seus prestadores de serviços. Com a certificação, as transações eletrônicas estão protegidas por mecanismos de segurança capazes de garantir autenticidade, confidencialidade e integridade às informações. O sistema é utilizado, entre outras funções, para o envio de contas médico-hospitalares dos prestadores – médicos, dentistas, hospitais e empresas de diagnóstico, entre outros – para a Companhia, tornando ainda mais rápido o processamento dos serviços realizados. Com o novo processo, a SulAmérica deixou de circular cerca de 700 mil contas impressas.

Seguro-saúde GrupalA carteira de seguro-saúde grupal representa cerca de 36% do total de prêmios de seguros e aproximadamente 70% dos prêmios de seguro-saúde. Encerrou 2009 com mais de 1,2 milhão de membros segurados, um crescimento de 11,5% em relação a 2008. A carteira é composta por mais de 27 mil empresas clientes e conta com um amplo portfólio de produtos, desenvolvidos para atender uma diversidade de necessidades dos clientes. Novos produtos, aliados a programas de incentivo às vendas, garantiram o bom resultado da SulAmérica na carteira de saúde em 2009.

O segmento de pequenas e médias empresas (que abrange grupos segurados de 4 a 49 indivíduos), que faz parte da carteira de seguro-saúde grupal, vem se destacando, com uma expansão significativa. Em 2009, a base de segurados dos produtos para pequenas e médias empresas cresceu 21,0% em relação a 2008, encerrando o ano com mais de 178 mil membros.

Outro segmento de destaque é o de seguro odontológico, que encerrou 2009 com cerca de 168 mil membros, apresentando um expressivo crescimento de 51% em relação 2008. O cliente que adquire o seguro odontológico SulAmérica conta, entre outras vantagens, com o benefício do Saúde Bucal Ativa, um programa de prevenção e promoção da saúde bucal que visa combater as causas das doenças bucais crônicas e gerenciá-las.

Seguro-saúde IndividualDesde 2004, a SulAmérica não comercializa novas apólices de seguro-saúde individual. A carteira encerrou 2009 com 278 mil membros, representando 16% do total dos prêmios de seguros e 31% dos prêmios de seguro-saúde.

Planos Administrados de Pós-pagamentoA carteira de planos administrados de pós-pagamento SulAmérica representa mais uma opção de assistência à saúde para os clientes. Essa carteira atende mais de 40 empresas, que representavam cerca de 272 mil beneficiários no final de 2009.

Essa ampla rede só é possível graças ao modelo adotado pela SulAmérica, que privilegia a gestão do risco, possibilitando ter como prestadores os melhores médicos, laboratórios e hospitais do país. Em 2009, a rede de prestadores de serviços médicos registrou 184 mil internações hospitalares, 34,8 milhões de exames clínicos e 13,5 milhões de consultas médicas. A Central de Assistência à Saúde 24 horas (CAS) da SulAmérica realizou uma média de 500 mil atendimentos mensais, com um total de 6 milhões de ligações no ano. Seu portal recebe mais de 400 mil acessos mensalmente, oferecendo mais de 100 serviços a segurados, empresas e prestadores.

A combinação de uma série de atributos diferencia a atuação da Companhia no segmento de saúde: a experiência de mais de 40 anos nesse mercado, a força e a credibilidade da marca, a diversidade de oferta de produtos, a qualidade da rede de prestadores de serviços e processos operacionais inovadores.

Destaque no portfólio de produtos, o programa Saúde Ativa, lançado em 2002, promove a saúde e a qualidade de vida dos segurados da SulAmérica, atuando de forma preventiva no gerenciamento de fatores de risco e no acompanhamento dos casos de doenças crônicas. Desde 2002, mais de 150 mil segurados e aproximadamente 586 empresas clientes beneficiaram-se com esse programa, incluindo 23 mil casos de acompanhamento de doenças crônicas. Com os mesmos objetivos, mas voltado para um público específico, a SulAmérica lançou o programa Idade Ativa, destinado aos segurados acima de 60 anos.

As informações obtidas com esses programas ao longo dos anos permitiram que a SulAmérica desenvolvesse dois estudos, que são divulgados anualmente e vêm se tornando referência, cuja finalidade é divulgar os principais fatores de risco existentes na população segurada, um termômetro do que acontece com o restante dos brasileiros. Os pesquisados são homens e mulheres na faixa de 20 a 49 anos e representam a população economicamente ativa. Com o levantamento, foi possível identificar que, entre os principais fatores de risco estão o colesterol alto, o aumento do sobrepeso e o elevado nível de estresse. Tabagismo, vida sedentária e alimentação desequilibrada também se destacam entre os problemas de saúde. Foram cerca de 100 matérias veiculadas em TV, jornais impressos, sites, agências de notícias e revistas femininas. Mais de 15 milhões de pessoas foram atingidas pelo conteúdo, apresentado de diversas maneiras.

Mantendo sua vocação de sempre buscar inovações em seus processos operacionais, a SulAmérica foi a primeira

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SEGUROS DE AUTOMÓVEISA SulAmérica destaca-se no segmento de seguros de automóveis por oferecer produtos diferenciados e adequados ao perfil de cada cliente. A diversificação da oferta garante diferenciais competitivos e atesta o pioneirismo da Companhia nesse segmento, cuja receita registrou crescimento de 25%, em 2009, em relação a 2008, respondendo por cerca de 34% do faturamento total da SulAmérica. Em 2009, a Companhia aumentou sua participação de mercado em 1,7 ponto percentual, atingindo a marca de 17,0%, e encerrou o ano com uma frota de 2,3 milhões de veículos segurados.

MERCADO DE ATUAÇÃO

AutomóveisPioneirismo e inovação a serviço de 2,3 milhões de segurados

A abrangência nacional das operações da SulAmérica não só permite que a Companhia explore com sucesso oportunidades de crescimento em várias regiões, como também contribui para uma menor concentração de riscos decorrentes de condições climáticas.

A SulAmérica diferencia-se, também, no mercado de seguros de automóveis por suas inovações e pelos lançamentos de novos produtos e serviços. Em 2009, dois novos seguros de automóveis foram lançados e merecem destaque. A Companhia apresentou ao mercado o SulAmérica Auto Zero Km, voltado para veículos de passeio e pick-ups. Entre as vantagens do SulAmérica Auto Zero Km, está a possibilidade de contratar o seguro pelo valor pago no ato da compra, durante toda a vigência do contrato e para os casos de sinistro com perda total. Outro benefício é o serviço “Leva e Traz” para a primeira revisão do automóvel, que busca o veículo segurado, seja na residência ou no trabalho, e o leva à concessionária escolhida pelo cliente para realizar a revisão. Se o segurado preferir conduzir seu carro ao local da revisão, a seguradora oferece um táxi, sem custo, para transportá-lo de volta a sua casa ou à concessionária, para a retirada do veículo.

200920082007

1.9222.288

Frota segurada – mil veículos

1.771

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MERCADO DE ATUAÇÃO

Além do SulAmérica Auto Zero Km, a Companhia inovou no método de precificação ao lançar o SulAmérica KM Rodado, um produto voltado para proprietários de veículos de carga. Entre os principais atributos do novo produto, destacam-se o fato de que só há pagamento quando o caminhão está em uso e o valor do prêmio depende da localidade e do horário em que o veículo é utilizado. Com isso, o seguro passou a ser um custo variável para o caminhoneiro, permitindo que o segurado controle melhor seu risco e ganhe com a redução desse custo. Além disso, permite diminuir o risco de roubo e acidentes, pois as rotas e os horários mais adequados passam a ser escolhidos pelo segurado com mais frequência. Trata-se, portanto, de um produto que se traduz em menor preço para o cliente e menor risco para a seguradora.

Em 2009, a SulAmérica ampliou sua rede de Centros Automotivos de Super Atendimento (C.A.S.A.), implantando uma nova unidade no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma em Curitiba. Além disso, iniciou um plano nacional para modernizar suas unidades comerciais, transferindo as unidades de Campinas, Porto Alegre e Manaus para os respectivos C.A.S.A.

dessas cidades, oferecendo maior apoio aos corretores em todo o país. A unidade de Blumenau teve sua infraestrutura modernizada, e foram iniciadas as obras nas novas instalações das unidades de Belém, Fortaleza, Cuiabá e Ribeirão Preto.

A SulAmérica também foi pioneira ao adotar tinta à base d’água na reparação dos veículos dos clientes do Seguro Auto SulAmérica. A nova tecnologia, resultado de uma parceria com a Basf, reduz a emissão de solventes na atmosfera em 90%, em comparação com as tintas automotivas tradicionais. Além disso, melhora substancialmente as condições de trabalho do profissional de reparação. Em sua primeira etapa, o novo sistema de pintura foi implantado na rede de oficinas credenciadas ao C.A.S.A. de Porto Alegre (RS), em março de 2009, e, no mesmo ano, foi estendido às cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e Santo André. Com essa tecnologia, o cliente passa a contar com a mesma qualidade oferecida pela montadora de seu veículo, igualando o serviço de reparo ao padrão da pintura original. O sistema de pintura à base d’água proporciona maior produtividade nas oficinas, economia de materiais e precisão no acerto das tonalidades de cores.

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A SulAmérica iniciou sua operações no segmento de outros ramos elementares em 1913, quando foi fundada a Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos e de Acidentes, aproveitando as oportunidades que trazia um momento de forte crescimento urbano-industrial e portuário do país. Os principais negócios da SulAmérica nesse segmento englobam os seguros de incêndio, transportes e responsabilidade civil, além de produtos de venda massificada para condomínios e pequenos negócios.

A carteira representa 8,5% do total de prêmios da SulAmérica, com receita acumulada de R$733 milhões em 2009. Para melhor atender às demandas do mercado, a Companhia está estruturada para atuar nas áreas de grandes riscos de propriedade e riscos de engenharia, com importância segurada acima de R$100 milhões de reais; pequenas e médias empresas, com importância segurada de até R$100 milhões; transporte, responsabilidade civil e riscos financeiros e riscos especiais, como os que envolvem cascos aeronáuticos e marítimos.

MERCADO DE ATUAÇÃO

Outros ramos elementaresSinergias e eficiência para melhor atender as demandas do mercado

Composição do segmento em 2009Total – R$733,4 milhões

RC Geral: 5,6% DPVAT: 18,3%

Incêndio: 23,3%

Massificados: 7,6%

Outros: 21,9%

Engenharia: 8,5%

Transportes: 14,8%

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MERCADO DE ATUAÇÃO

Em 2009, a SulAmérica reorganizou a área de Ramos Elementares, reunindo sob uma única coordenação os segmentos de automóveis, seguros massificados e de riscos industriais e comerciais. Com essa medida, a Companhia acredita que poderá explorar melhor o potencial desse segmento, criando condições para aproveitar sinergias e aumentar sua eficiência operacional.

Na área de grandes riscos, a SulAmérica consolidou sua liderança como uma das maiores seguradoras para usinas de açúcar e álcool, um setor com alto potencial de expansão graças ao crescimento da indústria de biocombustíveis no Brasil. A Companhia incorporou novidades ao produto, que oferece uma cobertura de seguros para parques industriais no setor sucro-alcooleiro e possui mais de 80 diferentes coberturas, protegendo não apenas instalações, como também estoques de matéria-prima e produtos semiacabados e acabados. Em 2009, o seguro para usinas registrou crescimento de aproximadamente 100%, em comparação com o ano anterior, e já contava com mais de 100 usinas seguradas. A SulAmérica atua também em outras áreas do setor de energia no país, oferecendo cobertura de seguros para usinas de geração de energia elétrica, inclusive parques eólicos.

No segmento de pequenas e médias empresas, a Companhia vem ampliando sua participação nas modalidades empresarial e de condomínio, com o lançamento de novos produtos e serviços. Nesse sentido, a SulAmérica desenvolveu uma linha voltada a oferecer coberturas e atender necessidades de setores específicos, como bares, restaurantes, hotéis e pousadas, shopping centers e padarias. A intenção é oferecer as melhores condições e serviços para os corretores de seguros e clientes, por meio de uma estrutura de precificação atraente e de coberturas exclusivas para cada um desses nichos de mercado já identificados.

Além disso, em 2009, a Companhia registrou um crescimento de mais de 12% na contratação do seu produto Seguro SulAmérica Residencial. Uma crescente preocupação com os danos causados por eventos climáticos está entre os fatores que têm contribuído para a boa aceitação do produto. Com o seguro residencial, além da proteção do imóvel, o segurado conta com os diversos serviços contratados e com o atendimento da Assistência 24 Horas, um serviço cada vez mais valorizado pelo cliente, como atesta o crescimento de mais de 100% na utilização dos serviços disponíveis nos planos de Assistência 24 Horas.

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2008 2008

Segurados – mil segurados

2009 2009

2.484

2.440

44

2.382

2.342

40

+4,3%

+4,2%

10,0%

A SulAmérica foi fundada em 1895, como uma empresa de seguro de vida, e, com mais de um século de experiência, continua investindo na modernização e no desenvolvimento da sua carteira de seguros de pessoas. Esse segmento, que engloba os negócios da Companhia

nos segmentos de seguros de vida e acidentes pessoais, registrou, em 2009, uma receita de R$394,1 milhões, que representa o equivalente a 5,2% do faturamento da SulAmérica, mantendo-se em linha com o ano anterior. A Companhia encerrou o ano com cerca de 2,5 milhões de segurados nessa carteira.

MERCADO DE ATUAÇÃO

Pessoas e previdênciaServiços inovadores oferecem bem-estar e tranquilidade

Reservas totais – R$ milhões

+20,0% 2.291

1.910

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MERCADO DE ATUAÇÃO

No segmento de previdência complementar aberta, considerando também a modalidade VGBL, as contribuições e as portabilidades totalizaram, em 2009, R$430 milhões, um aumento de 8,9% em relação ao ano anterior. As reservas totais registraram uma expansão de 20,0%, alcançando R$2,3 bilhões.

Com esforços voltados a atender as necessidades dos diversos segmentos de clientes, e acompanhando o sucesso de outras iniciativas da SulAmérica com produtos segmentados, a Companhia ampliou as opções de contratação disponíveis no segmento de seguros de pessoas lançando o SulAmérica Você Mulher, um seguro de vida que incorpora características especialmente voltadas ao público feminino. Seu principal diferencial são as vantagens dos serviços de assistência, como orientação nutricional e apoio psicológico, e a oferta de serviços inovadores, voltados para a qualidade de vida. O produto possui também cobertura para morte, invalidez permanente total por acidente e funeral, bem como uma cobertura específica para o diagnóstico de diversos tipos de câncer, além daqueles relacionados especificamente ao sexo feminino.

Além de ampliar o portfólio de produtos, no segmento de seguros de pessoas a SulAmérica investiu no desenvolvimento de novos canais de distribuição, atuando de forma diferenciada no segmento private de previdência e formando novas parcerias para maior distribuição de seguros de pessoas. A Companhia desenvolveu um novo conceito de relacionamento com o público de alto poder aquisitivo, o Prestige. O ponto de partida foi o lançamento de um pacote de serviços especiais para os investidores private, composto por uma linha de fundos

de previdência nas modalidades PGBL e VGBL, com diversas estratégias de alocação, como renda fixa, referenciados, balanceados e multimercado. A SulAmérica, que já possuía uma estrutura para atender o cliente de alta renda, passou a adotar a marca Prestige em sua ações para esse segmento.

Com o conceito Prestige, a SulAmerica passou a oferecer aos clientes private de previdência uma plataforma aberta de administração de recursos, o que permite maior diversificação dos investimentos e gestores. Por ser a maior seguradora independente do país, a SulAmérica tem condições de oferecer a plataforma aberta como um diferencial importante. O cliente Prestige conta com diversos serviços e ferramentas para acompanhar os investimentos, como boletins semanais sobre a conjuntura macroeconômica, atendimento personalizado, extrato via e-mail ou correio, internet banking e conference calls com o economista-chefe da SulAmérica Investimentos e os responsáveis pela gestão dos fundos. Com essas ações, a Companhia procurou aumentar a sinergia entre as áreas de previdência privada e de investimentos. Em 2009, os clientes de alta renda representavam 10% da carteira de previdência da SulAmérica, que totaliza aproximadamente R$1,9 bilhão em reservas.

Em 2009, ampliando seus canais de distribuição, a SulAmérica celebrou uma parceria para distribuição, em caráter de exclusividade, de seguros de vida e acidentes pessoais com a Gol Linhas Aéreas. Com essa parceria, os clientes da Gol que compram passagens áreas no site da companhia podem adquirir também, de maneira simples e fácil, um seguro de acidentes pessoais para a viagem. Essa parceria, inovadora em sua forma de implementação, trouxe bons resultados para o segmento de pessoas em 2009.

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A rápida retomada da economia brasileira em 2009 contribuiu para o bom desempenho da área de Gestão de Ativos da SulAmérica, que encerrou o ano com R$14,4 bilhões em recursos administrados e crescimento de 20,6% em relação aos R$12,0 bilhões registrados em 2008, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

MERCADO DE ATUAÇÃO

Gestão de ativosSoluções que atendem a cada um dos perfis de investimento

Fonte: Anbima

Private: 3,1%

Distribuição externa: 4,5%

Institucional: 92,3%

Ativos de terceiros – R$8,4 bilhões (2009) Ativos administrados – R$ milhões

14.44011.976

6.758

5.219

8.432

6.008

2008 2009

20,6%

24,8%

15,1%

Próprios Terceiros

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MERCADO DE ATUAÇÃO

No segmento de gestão de ativos, a SulAmérica atua junto a investidores institucionais, distribuidores externos e clientes private, oferecendo opções de investimentos em mais de 120 fundos, abertos e exclusivos, com perfis conservadores, agressivos e moderados, nas categorias de ações, renda fixa, multimercado e derivativos.

Em 2009, a SulAmérica Investimentos foi a única gestora independente do mercado brasileiro a obter a nota máxima – AMP-1 Muito Forte – da Standard & Poor’s para a administração de recursos de terceiros. Diversos atributos contribuíram para que a Companhia alcance esse nível de qualidade: a diversificação de sua carteira, a abrangência do seu portfólio de produtos, as práticas adequadas para operações e controles, a experiência de seu corpo diretivo, os processos disciplinados de administração de investimentos e os bons princípios fiduciários.

A inovação também é uma exigência para o sucesso nesse segmento. Em conjunto com a área de Pessoas e Previdência, a SulAmérica Investimentos desenvolveu um novo conceito para o relacionamento com o público com alto poder aquisitivo, denominado Prestige. Esse novo produto é um fundo multimercado sem renda variável na composição, com valor de entrada mínimo de R$1 milhão. O objetivo do fundo é superar o CDI, por meio de estratégia de longo prazo no mercado de juros e alocação em títulos longos.

O cliente Prestige tem à disposição diversos serviços e ferramentas para acompanhar os investimentos, como boletins semanais sobre a conjuntura macroeconômica, atendimento personalizado, extrato via e-mail ou correio, internet banking

e conference calls com o economista-chefe a SulAmérica Investimentos e os responsáveis pela gestão dos fundos. Contar com um canal private totalmente estruturado foi um dos diferenciais, a partir da sinergia entre dois segmentos de aplicações financeiras – previdência e fundos –, que possibilitou oferecer maior diversificação e uma possibilidade de maximizar o retorno sobre os investimentos.

A SulAmérica Investimentos também diversificou o seu portfólio com fundos de dividendos com a criação do SulAmérica Dividendos FI Ações. O produto tem como diferencial a possibilidade de aumento da rentabilidade por meio do pagamento de dividendos. É também menos exposto à volatilidade, pois se compõe de ações de empresas já consolidadas e com histórico de pagamentos de bons dividendos. O SulAmérica Dividendos FI Ações aplica preponderantemente no setor de energia elétrica e também possui posições nos setores de telecomunicações e mídia, siderurgia, serviços financeiros e saneamento. Com aplicação mínima de R$25 mil e taxa de administração de 1,5% ao ano, o fundo já acumula um patrimônio de R$13 milhões.

Atendendo à demanda do mercado de investimentos por ativos com maiores rentabilidades, a SulAmérica Investimentos intensificou sua atuação no mercado de ações com o reforço da equipe de renda variável, estruturando um time de profissionais especializados em ativos de risco. A nova equipe conta com seis gestores, e o objetivo é aumentar esse tipo de alocação no total de recursos administrados pela Companhia. A carteira sob gestão e administração acumula mais de R$600 milhões em renda variável.

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A SulAmérica é umas das marcas mais conhecidas e respeitadas no mercado de seguros e previdência brasileiro. A sólida reputação foi construída ao longo de mais de 114 anos de existência. Uma das mais recentes comprovações da força da marca foi o estudo da consultoria IDS que avaliou, em 2009, o grau de lembrança de empresas de seguros e previdência pelo público consumidor. A SulAmérica foi a seguradora independente mais lembrada, com 94% do total de lembranças estimuladas e espontâneas. Na mesma linha, pesquisa realizada pela Brand Finance apontou, em 2008, a Companhia como a marca mais valiosa do mercado segurador brasileiro.

A reputação da marca SulAmérica favorece a estratégia de comercialização, representando uma vantagem competitiva que contribui de forma relevante para o contínuo desenvolvimento do relacionamento com clientes, corretores e distribuidores.

A visibilidade da marca ganhou novo impulso em 2007, com o lançamento da Rádio SulAmérica Trânsito no importante mercado de São Paulo. São 24 horas por dia e sete dias por semana de informações sobre a cidade, prestação de serviços e programação musical. Enquanto o número de ouvintes das rádios, de maneira

ATIVOS INTANGÍVEIS

MarcaCredibilidade e respeito garantem valor perante o mercado

geral, cresce, em média, 1,5% ao ano, a SulAmérica Trânsito atingiu a marca de 149% em seu primeiro ano de atuação. Considerada aliada do motorista contra os congestionamentos, a rádio registra, em pico de audiência, mais de 17 mil ouvintes por minuto, que consideram revolucionária a possibilidade de obter orientações em tempo real sobre rotas alternativas para o trânsito da cidade. Atualmente, a rádio é líder de audiência, entre as rádios jornalísticas, nos horários de pico do trânsito, entre os ouvintes que estão no carro.

Desde o início de 2008, os cariocas também convivem de forma mais intensa com a exposição da marca SulAmérica, graças à parceria que a Companhia desenvolveu com a Prefeitura do Rio de Janeiro, para instalar bicicletários nas ciclovias da cidade, estimulando o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e permitindo a redução da poluição. Essa iniciativa é totalmente compatível com o clima, a topografia e o modo de vida dos cariocas, conciliando exercício físico com mobilidade urbana, o que ajuda na preservação de um estilo de vida saudável.

Em continuidade aos investimentos para aumentar sua participação no cotidiano do carioca, a SulAmérica lançou, em 2009,

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a Rádio SulAmérica Paradiso e inaugurou sua nova matriz, no Rio de Janeiro. A rádio oferece uma programação com mais informação sobre trânsito e qualidade de vida, prestação de serviços e boa música, permitindo que a marca se beneficie com a união dos conceitos de bem-estar e saúde. A nova matriz da Companhia foi construída com os mais avançados recursos tecnológicos, na Cidade Nova, ao lado do Centro de Convenções SulAmérica, favorecendo a renovação de uma antiga região da cidade. Essas iniciativas são importantes contribuições para a cidade do Rio de Janeiro.

A experiência com as rádios de prestação de serviços serviu de inspiração para a criação de um novo veículo, voltado especificamente para reforçar o relacionamento com os corretores de seguros. A Rádio Corretor SulAmérica é um canal exclusivamente Web, com notícias sobre o mercado de seguros e as iniciativas da Companhia, além de música de qualidade, notícias de esporte, política, economia e informações sobre mercado automotivo.

Para reforçar sua presença de marca, a SulAmérica realizou campanhas de divulgação dos produtos Auto, Saúde e Odonto e Previdência Infantil. Promoveu, ainda, o II Encontro de Corretores Corporativos, em um cruzeiro fluvial realizado no Rio Negro, e esteve presente em importantes eventos do setor de seguros, como o Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros, realizado em Florianópolis, e o II Enconseg (Encontro de Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro).

Ao longo de toda a sua história, a Companhia mantém o apoio à cultura por meio de patrocínios e da realização de vários eventos artísticos. No ano de 2009, o Circuito SulAmérica de Música e Movimento, que reúne ações culturais, ofereceu à população espetáculos variados, como a turnê do International Magic Festival, além de prestigiar artistas nacionais, como Skank, Vanessa da Mata e Maria Rita. Para a SulAmérica, o patrocínio de eventos culturais é mais uma amostra do compromisso da Companhia com o desenvolvimento sociocultural do país.

ATIVOS INTANGÍVEIS

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Para alcançar o objetivo estratégico de melhorar a eficiência operacional, a SulAmérica focou, em 2009, na identificação de oportunidades de sinergia entre diferentes áreas, investindo não só na consolidação dos sistemas e processos, mas também no desenvolvimento profissional e na qualidade de vida dos colaboradores.

PERFIL DOS COLABORADORESa) Natureza do cargo e natureza do cargo por gênero em nível gerencial

ATIVOS INTANGÍVEIS

Capital humanoEficiência operacional é sustentada por profissionaisqualificados e motivados

Para tanto, tornou-se necessário reforçar as bases de uma cultura de alto desempenho na Companhia, que se apoia em um relacionamento claro e transparente com os colaboradores. Envolvê-los para que entendam seu papel no cumprimento das metas estabelecidas foi o caminho adotado pela área de Recursos Humanos, e isso contribuiu para os resultados positivos alcançados no ano.

Executivos Gerencial Técnico / Operacional Estagiário Total geral

37 907 4.205 185 5.334

Gênero Total %

F 426 45%

M 518 55%

Total 944 100%

[GRI LA1]

[GRI LA1; LA13]

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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ATIVOS INTANGÍVEIS

b) Por gênero

c) Por tipo de emprego, contrato de trabalho e região

d) Por faixa etária

e) Por nível de escolaridade

f) Por raça

g) Por cargos específicos – estagiários, portadores de necessidades especiais e serviços terceirizados

* Autopreenchimento na admissão dos funcionários.

Gênero Total %

F 2.857 54%

M 2.477 46%

Total 5.334 100%

Faixa etária Quantidade %Até 18 anos 19 0,4%De 19 a 25 anos 1.013 19,0%De 26 a 30 anos 1.210 22,7%De 31 a 35 anos 977 18,3%De 36 a 40 anos 853 16,0%De 41 a 45 anos 592 11,1%De 46 a 50 anos 380 7,1%Acima de 51 anos 290 5,4%Total 5.334 100%

Escolaridade Total %Ensino Fundamental 133 2%Ensino Médio 3.093 58%Ensino Superior 1.794 34%Pós-graduados 314 6%Total 5.334 100%

Raça Quantidade %Amarelo 37 1%Branco 4.107 77%Indígena 6 0%Negro 182 3%Pardo 1.002 19%Total 5.334 100%

Tipo QuantidadeEstagiários 186Portadores de necessidades especiais 106Aprendizes 77Prestadores de serviços terceirizados 1.748

Sucursal Comissionadoc/ fixo Estagiário Executivo Mensalista Total geral

Belém 2 42 44Belo Horizonte 2 1 84 87Blumenau 54 54Brasília 1 63 64Campinas 1 83 84Cuiabá 25 25Curitiba 1 77 78Fortaleza 1 41 42Porto Alegre 2 1 68 71Recife 2 1 62 65Ribeirão Preto 3 46 49Rio de Janeiro 15 119 17 2.423 2.574Salvador 1 76 77São Paulo 8 66 17 1.929 2.020Total 39 185 37 5.073 5.334

[GRI LA1; LA13]

[GRI LA1]

[GRI LA1; LA13]

[GRI LA1; LA13]

[GRI LA1]

[GRI LA1; LA13]

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ATIVOS INTANGÍVEIS

Rotatividade dos empregadosA rotatividade de colaboradores da Companhia é calculada pelo número de admissões e demissões, desconsiderando executivos e estagiários. Em 2009, a taxa de rotatividade da SulAmérica foi de 15,58%. Para o cálculo dessa taxa, foram incluídas demissões por término de contrato, demissões efetuadas pela Companhia, pedidos de demissão pelo colaborador e falecimentos.

Diversidade e igualdade de oportunidadesA igualdade de oportunidade a todas as pessoas, independentemente de raça, credo, classe econômica ou gênero, é uma premissa para a SulAmérica. A Política de Recursos Humanos contempla programas destinados a promover a inclusão desses grupos. Conheça as iniciativas:

• Programa de Oportunidades Especiais – criado em 2006, para atender à Lei n° 8.213/1991, nas unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, incentiva a contratação de portadores de necessidades especiais para ocupar o cargo de auxiliar trainee. Oferece treinamento intensivo em TI, reforço escolar e conteúdo técnico do setor de seguros;

• Programa Adolescente do Seguro – criado em 2007, em atendimento à Lei n° 10.097/2000, abre oportunidades para jovens entre 16 e 19 anos, em regime de quatro horas de trabalho por dia. Assegura ao aprendiz uma formação técnico-profissional compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Ao final dos 24 meses de duração do programa, a Companhia pretende absorver o maior número possível de jovens nas diversas áreas; e

• Programa Mensageria SulAmérica – esse programa faz parte do conjunto de iniciativas de responsabilidade social da SulAmérica. Desde 1996, a Companhia desenvolve um trabalho, em parceria com a ONG Cruzada do Menor, com jovens que têm acesso restrito

Taxa de rotatividade

2009 15,58%

2008 15,95%

2007 15,08%

Comparação entre o menor salário e o salário mínimo

Ano Auxiliaradministrativo

Saláriomínimo Proporção

2007 R$770,00 R$380,00 202,6%

2008 R$812,35 R$415,00 195,7%

2009 R$867,00 R$465,00 186,5%

ao mercado de trabalho. Depois de um período de treinamento, eles são contratados para trabalhar na área de Mensageria, no setor de expedição de malote, no apoio administrativo e no controle de almoxarifado (Leia mais em Investimento Social).

Além disso, a Política de Remuneração da SulAmérica prevê igualdade de remuneração entre homens e mulheres). Ao fim de 2009, as mulheres representavam 54% do quadro de colaboradores. No nível gerencial, eram 426 mulheres, ou 45% dos gestores da Companhia.

Remuneração e benefíciosA remuneração dos empregados é formada por uma parcela fixa, uma parcela variável (baseada em objetivos e metas individuais) e um pacote de benefícios definidos pela Convenção Coletiva de Trabalho dos Securitários (CCT), além de benefícios espontâneos. A Política de Remuneração é revisada periodicamente, alinhando as práticas da Companhia com as tendências e as melhores práticas do mercado.

A remuneração variável, ou Programa de Participação nos Resultados (PPR), é baseada no lucro líquido operacional após o Imposto de Renda e a Contribuição Social, apurado no balanço anual da Companhia em cada exercício. Do lucro aferido, até 10% são destinados ao pagamento de PPR/PLR. Desse percentual, são descontados os montantes pagos a título de antecipação, de acordo com as regras firmadas em CCT. O programa é institucional e direcionado a todos os colaboradores. Em 2009, foram pagos R$31,6 milhões1 .

Em 2009, o salário mais baixo na Companhia correspondia a 186,5% do salário mínimo. A relação entre a menor e a maior remuneração, considerando somente os empregados, é de 2.784,7%2.

(1) Somente colaboradores.

(2) Considerando somente salários para jornada de trabalho de 40 horas semanais.

[GRI LA2]

[GRI LA13]

[GRI LA14]

[GRI EC5]

[GRI EC5; LA14]

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ATIVOS INTANGÍVEIS

Remuneração e benefícios*

Descrição Total

Gastos com encargos sociais R$69.985.957,20

Gastos com alimentação R$31.312.730,83

Gastos com transporte R$6.785.743,36

Gastos com previdência privada R$2.516.016,96

Gastos com saúde R$11.448.187,63

Gastos com segurança e medicina do trabalho R$1.002.755,56

Gastos com capacitação e desenvolvimento profissional R$6.517.237,43

Gastos com auxílio-creche e auxílio-babá R$2.221.289,53

Participações nos lucros ou resultados R$31.635.637,00

* Empregados, administradores, terceirizados e autônomos.

A SulAmérica adota uma política de remuneração que visa à atração e retenção de talentos. Os benefícios oferecidos pela Companhia superam o estabelecido pela CCT. São estendidos a todos os colaboradores em jornada integral e compreendem vale- -refeição, vale-alimentação, vale-transporte, auxílio-creche e auxílio--babá. Além dos benefícios previstos na CCT, a SulAmérica concede:

• plano de previdência – a Companhia oferece o plano PGBL PrevSAS a todos os colaboradores, de forma facultativa, de acordo com as condições definidas pelo próprio funcionário. A SulAmérica faz uma contribuição básica mensal de 1,035% sobre a parcela de até R$4.496,28 do salário-base mensal a todos os colaboradores; [GRI EC3]

• plano de saúde e odontológico – a Companhia oferece três opções de plano de saúde e odontológico a todos os colaboradores, com possibilidade de pagamento total das despesas com contrapartida dos colaboradores ou reembolso de parte do valor gasto para prestadores que não façam parte da rede referenciada;

• seguro de vida – todos os colaboradores recebem um seguro de vida quando são admitidos na Companhia, sem nenhum custo;

• rede de descontos – a SulAmérica conta com uma rede de parceiros que oferecem descontos aos seus colaboradores em locais como cinema, supermercado, farmácia e locadora de carro;

• auxílio-funeral;

• auxílio-doença;

• orientação via serviço social;

• programa de gerenciamento e tratamento ao paciente crônico; e

• seguro de acidentes pessoais e coletivo.

Os colaboradores em regime de trabalho temporário recebem vale-transporte e vale-refeição como benefícios. [GRI LA3]

Recrutamento e seleçãoA SulAmérica adota um processo de recrutamento e seleção que prioriza a contratação interna. O Programa de Oportunidades Internas contempla os colaboradores que se destacam e apresentam potencial de desenvolvimento de carreira. Em 2009, a Companhia preencheu 76% de suas vagas internamente.

Quando não há recurso interno compatível com o cargo, a Companhia utiliza um sistema de banco de currículos externo para buscar profissionais especializados no mercado. A SulAmérica prioriza a contratação de colaboradores nas comunidades do entorno de suas unidades, incluindo os membros da alta gerência. [GRI EC7]

Avaliação de desempenhoO Programa de Gestão de Desempenho e Desenvolvimento (PGDD) possibilita relacionar o ativo mais importante da Organização – os colaboradores – aos objetivos estratégicos da Companhia, assegurando a melhoria contínua dos padrões de desempenho. A avaliação de desempenho anual é aplicada a 100% dos colaboradores. De acordo com o grau de cumprimento das metas estabelecidas, um plano de desenvolvimento de carreira é elaborado e divulgado na Intranet da Companhia. [GRI LA12]

Treinamento, conscientização e educaçãoA SulAmérica investe na capacitação de seus colaboradores por meio de um programa de treinamento e desenvolvimento que disponibiliza os mais diversos conteúdos, não só para seus colaboradores e familiares, como também para corretores, clientes, prestadores de serviços e fornecedores. Com um orçamento de mais de R$2,6 milhões em 2009, a Companhia ofereceu 93 cursos a distância por meio de sua universidade corporativa, a Universas, sobre temas como ética, portfólio de produtos, mercado segurador e prevenção à fraude. Foram cerca de 342 mil horas de treinamento para mais de 61 mil participantes, sendo 108 mil horas de aulas presenciais e 233 mil horas de treinamento a distância. [GRI LA10]

Em 2009, 5.065 colaboradores participaram do treinamento Prevenção à Lavagem de Dinheiro, seguindo a regulamentação

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ATIVOS INTANGÍVEIS

da Circular Susep n° 340, de 23 de março de 2007. O objetivo do curso é exemplificar situações de lavagem de dinheiro para que, no dia a dia, os colaboradores tenham condições de identificar e combater os riscos relacionados a essa prática ilegal. [GRI SO3]

Formação de liderançaA SulAmérica investe em diversos programas para aprimorar competências e habilidades e desenvolver a capacidade gerencial dos colaboradores. Por meio de programas de gestão de competências e aprendizagem contínua, a Companhia forma gestores que, no futuro, possam assumir cargos de liderança: [GRI LA11]

• Programa de Idiomas;

• Programa de Desenvolvimento Gerencial;

• Programa de Gerenciamento de Projetos;

• Programa de Certificação Técnica – Regulamentação Susep;

• Programa de Multiplicadores;

• Programa de Estágio;

• Programa Identificando Potenciais (PIP);

• Programa de Talentos;

• Programa de Educação Continuada; e

• Programa de MBA.

Clima organizacional e programas de apoio pessoalDesde 2001, é feita uma pesquisa de clima bianual para avaliar o nível de satisfação dos colaboradores. Os resultados são amplamente divulgados, e planos de ação são definidos para identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Em 2008, 4.197 colaboradores, representando 81% do quadro, responderam à Pesquisa de Clima Organizacional. Os índices alcançados foram bastante positivos.

Total de treinamentos 2008 2009Participantes 61.364 61.661Horas 392.061 341.980

A SulAmérica investe, todos os anos, em diversos programas para melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores e familiares. Em 2009, criou o Saúde em Harmonia, para avaliar as atividades, medir os resultados e definir as prioridades de investimento. A Companhia não possui foco especial em doenças graves em suas iniciativas de qualidade de vida ou outros programas, pois a atividade da Companhia não expõe os colaboradores a um nível de risco diferenciado. Os principais programas são:

• Atletas SulAmérica – criado em fevereiro de 2005, procura incentivar práticas saudáveis por meio do esporte, proporcionando ainda mais agilidade e boa performance física e mental aos profissionais, além de aliviar o estresse de forma saudável. Inicialmente voltado para os colaboradores do Rio de Janeiro, o projeto obteve grande sucesso e foi estendido para São Paulo, Belo Horizonte e Recife;

• Espaço Bem-Estar – espaço onde são oferecidas diversas atividades gratuitas, como sessões de shiatsu, aulas de ioga, canto, coral, dança de salão, bordado e artesanato, além de serviços pagos, como costureiras, manicure e cabeleireiro;

• Fumo Zero, Saúde Dez – o programa antitabagismo pretende melhorar a qualidade de vida dos que fumam e dos que compartilham o ambiente com eles. A Companhia promove palestras, realiza o acompanhamento médico e faz distribuição gratuita de remédios para aqueles que querem parar de fumar;

• Gerenciamento de Estresse – depois de preencher um teste de avaliação, colaboradores são selecionados para participar de palestras e recebem informações para reduzir o estresse. Os que apresentam um índice elevado de estresse recebem atendimento psicológico semanal, com foco na orientação para as dificuldades apresentadas;

• Gerenciamento dos Fatores de Risco – realiza exames como os de glicose e colesterol e mede pressão arterial, peso e altura. Com um relatório sobre o estado de saúde de seus colaboradores, a SulAmérica organiza ações de qualidade de vida voltadas para suas necessidades;

• Orientação à Gestante – realizado duas vezes ao ano, o programa prevê palestras e exercícios, garantindo a saúde do bebê durante a gestação;

• Viver Bem – um programa de assistência pessoal criado para proporcionar bem-estar, tranquilidade e segurança ao colaborador e a sua família. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias na semana. Conta com um canal direto de apoio pessoal especializado em diversas áreas (psicologia, serviço social, fisioterapia, pedagogia, jurídica etc.), orientando o interessado de forma rápida e gratuita;

• Atendimento Nutricional;

• SulAmérica Futebol Clube;

47%

2002 2004 2006 2008

55%60% 63%

Índice de favorabilidade

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ATIVOS INTANGÍVEIS

• Vacinação contra Gripe;

• Caminhadas Ecológicas;

• Empório da Saúde; e

• Ginástica Laboral.

Segurança e saúde do trabalhoA área administrativa da Companhia é responsável por todos os programas relacionados à segurança e saúde do trabalho. As questões relacionadas a esses temas atendem às especificações da legislação trabalhista brasileira, não sendo alvo de detalhamento na CCT. [GRI LA8; LA9]

Algumas das ações de 2009:

• Sipat (Semana Interna de Prevenção Acidentes de Trabalho);

• PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) – ambientes de trabalho;

• treinamento de prevenção e combate a incêndio;

• treinamento de primeiros socorros;

• aconselhamento sobre prevenção à violência urbana; e• simulados de emergência.

Além dessas atividades, a SulAmérica promove cursos e palestras em todas as suas unidades sobre os seguintes assuntos:

• Curso de CIPA e Prevenção de Acidentes;

• Curso de Formação da Brigada de Incêndio;

• Palestra sobre primeiros socorros;

• Palestra sobre direção defensiva; e

• Palestra sobre violência urbana.

A tabela a seguir apresenta o percentual de colaboradores representados em comitês formais de segurança e saúde. [GRI LA6]

Programas Número de colaboradores envolvidos

PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional)

4

Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) 33

BVI (Brigada Voluntáriade Incêndio) 363

Em 2009, foram 26 acidentes de trabalho, incorrendo em 18.669 horas de afastamento. A Companhia também teve sete casos de LER no INSS, em virtude do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário. [GRI LA7]

Direitos humanosCoerente com seus valores, a SulAmérica não aceita discriminação de qualquer natureza, seja por raça, gênero ou outra razão. Em 2009, nenhum incidente ou caso de discriminação foi identificado. Também não ocorreram casos específicos de violação dos direitos dos povos indígenas em nenhuma unidade da Companhia, assim como não foram verificados casos de violação dos direitos humanos, como trabalho forçado ou análogo ao escravo ou infantil ou operações que apresentem riscos significativos para esse tipo de violação dentro das unidades da Companhia. [GRI HR6; HR7]

A Companhia utiliza serviços de segurança terceirizados em todas as suas unidades e exige que as prestadoras contratadas ofereçam cursos básicos de direitos humanos. São realizadas, no mínimo, seis horas de treinamento sobre direitos humanos e relações humanas no trabalho por todos os profissionais de segurança. A cada dois anos é feita uma reciclagem dos conhecimentos desses prestadores de serviço. [GRI HR8]

O currículo básico de treinamento de todos os colaboradores inclui um curso de ética, no qual são abordadas questões referentes aos direitos das pessoas e cidadania. Em 2009, 1.268 colaboradores fizeram o curso, que tem carga horária de duas horas. [GRI HR3]

Todos os colaboradores da SulAmérica estão sob acordo de negociação coletiva. Por esse motivo, a Companhia não identificou em suas unidades operações que gerem risco significativo ao exercício dos direitos de liberdade de associação e negociação coletiva. As negociações coletivas, no entanto, não incluem uma cláusula que especifique prazo mínimo para informar os colaboradores a respeito de mudanças operacionais, como alterações de endereço. A Companhia adota, contudo, uma política de recolocação daqueles que não optarem pela mudança, bem como dá tempo hábil para que possam fazer a mudança. Em 2009, a Companhia efetuou a consolidação de cinco unidades localizadas na cidade do Rio de Janeiro, transferindo suas atividades para a nova matriz. Esse processo, administrado por uma equipe especialmente contratada, levou dois anos, desde a escolha da localidade até a mudança efetiva. O processo contou com ampla campanha de comunicação e engajamento de todos os colaboradores. [GRI 2.9; LA4; LA5; HR5]

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A tecnologia cumpre o importante papel de assegurar confiabilidade aos serviços prestados aos clientes, fornecedores e corretores da SulAmérica nos mais diversos segmentos. Em 2009, a Companhia investiu R$50,4 milhões em tecnologia e gestão da informação, com destaque para as ferramentas de inteligência de negócio, que permitiram o aprimoramento da gestão de sua força de vendas.

A implantação de novos sistemas de informação trouxe maior eficiência a processos-chave para o negócio, como, por exemplo, o de regulação de sinistro no ramo de automóveis. No segmento de seguros massificados, a evolução da tecnologia permitiu um aumento de 300% no número de cotações realizadas mensalmente. Também entrou em operação uma nova ferramenta para a cotação e contratação de seguros, facilitando a venda e diminuindo os prazos de emissão. A tecnologia suportou, ainda, o aprimoramento de importantes canais de relacionamento, como o Portal do Corretor, que foi reformulado em 2009, com estrutura de navegação e serviços renovados.

ativos intangíveis

Capital tecnológicoImplantação de novos sistemas aumenta eficiência de processos

Outro diferencial da estrutura de tecnologia da informação (TI) da SulAmérica é a capacidade de integração rápida com novos canais de distribuição e com os prestadores de serviços, o que agiliza a expansão do negócio. Em 2009, seis novos grandes canais de distribuição foram integrados à SulAmérica. Para suportar essa crescente automação, a Companhia tem, hoje, uma infraestrutura de TI formada por mais de 450 servidores e uma capacidade de armazenamento superior a 100 terabytes. No ambiente mainframe, são registradas mais de 50 milhões de transações processadas, com disponibilidade média acima de 99,96%.

Com o foco em eficiência, a SulAmérica conseguiu otimizar o capital investido mediante a renegociação de seus acordos comerciais com os fornecedores de tecnologia. Nesse sentido, investiu na adoção de software livre ao longo de 2009. Atualmente, mais de 2 mil usuários utilizam esses programas. Com ações como essa, reduziu a necessidade de novos investimentos e diminuiu a participação das despesas de TI na receita da Companhia em 0,24 ponto percentual.

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São poucas as empresas que contam, hoje, como a SulAmérica, com uma estrutura robusta para atender seus clientes de forma eficaz. São mais de 6,7 milhões de clientes em todo o Brasil, atendidos por centrais de atendimento próprias, sediadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, com atuação nacional. Essas unidades prestam serviços qualificados e possuem autonomia para solucionar problemas e tomar decisões rápidas em assuntos relacionados a todos os segmentos da Companhia, como seguros, previdência e gestão de ativos.

Em 2009, o índice de FCR (First Call Resolution), ou seja, a resolução das solicitações no primeiro chamado, atingiu 93% em plataformas como as de autorizações prévias médicas. Esse desempenho é resultado de um permanente investimento na qualificação dos profissionais de atendimento – todos com certificação de acordo com as normas da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e da Agência Nacional de Saúde (ANS) – e em ferramentas tecnológicas que permitem um atendimento ágil e seguro.

Chegar a esse patamar exigiu que a Companhia alterasse sua estrutura de gestão. Para isso, em 2004, criou uma

ATIVOS INTANGÍVEIS

Qualidade no atendimentoVocação para servir com cordialidade 6,7 milhões de clientes

Diretoria Executiva responsável por cuidar de todas as fases do relacionamento com o cliente – aquisição, venda de serviços, cross-sell, up-sell, retenção e recuperação –, outro aspecto que também demonstra a importância estratégica do cliente para a SulAmérica.

A qualidade do atendimento oferecido pela SulAmérica foi reconhecida pelos diversos prêmios conquistados nos últimos anos. Em 2009, pelo quarto ano consecutivo, a Companhia foi a vencedora do Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, nos segmentos de Seguros, Saúde e Previdência. Criado pelo Grupo Padrão, em parceria com a consultoria Internacional IZO System, o prêmio tem como objetivos identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no Brasil e reconhecer as empresas que privilegiam a excelência no atendimento, não só conquistando novos clientes, mas, sobretudo, mantendo alto índice de satisfação e fidelidade.

Entre os pontos que diferenciam a Companhia quanto à qualidade do atendimento, está um dos valores da Empresa: “Vocação para servir”. Com cordialidade e objetividade, seus colaboradores buscam identificar, já no início da ligação, as

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RelatóRio anual 2009

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necessidades do cliente, com perguntas acessíveis, procurando resolver sua solicitação logo na primeira chamada.

Para manter os níveis de qualidade no atendimento a clientes, segurados e corretores, a SulAmérica investe em três pilares: pessoas, processos e tecnologia. Suas centrais de atendimento contam com equipe própria, formada por profissionais capacitados e preparados para superar as expectativas dos clientes. A Companhia possui áreas de apoio para acompanhar a operação de atendimento, realizando monitorias e treinamentos, além de implantar novos projetos para garantir a qualidade dos serviços de atendimento. Além disso, mantém

parcerias com as melhores empresas de gerenciamento e tecnologia da informação. Além de refletir na prática um dos valores da Companhia – “Somos acessíveis e dinâmicos” –, investir em soluções de Internet constitui um diferencial competitivo, pois oferece acessibilidade e agilidade a clientes cada vez mais exigentes e acostumados com a oferta de serviços por canais digitais.

Como em todas as frentes de atuação, a Companhia desenvolve os serviços de atendimento ao cliente com ética e responsabilidade social, cumprindo as normas. Prova disso foi a rápida adequação ao Decreto 6.523/2008, conhecido como “Lei dos SACs”. [GRI PR5]

ATIVOS INTANGÍVEIS

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RelatóRio anual 2009

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Ao longo de sua história, a SulAmérica construiu uma consistente trajetória de inovação. Novos produtos, serviços diferenciados, comunicação cada vez mais direcionada e parcerias em canais de distribuição reafirmam a postura arrojada e a permanente busca por melhores soluções. Entre as inovações recentes, destacam-se as rádios de prestação de serviços de utilidade pública no Rio de Janeiro e em São Paulo, que oferecem informação de qualidade e entretenimento para os públicos das maiores cidades brasileiras.

Ano a ano, os exemplos de pioneirismo se multiplicam. Com base nas ações de CRM (Customer Relationship Management) e nas pesquisas de mercado, a Companhia lançou diversos produtos diferenciados em 2009. O SulAmérica Caminhão Km Rodado é o único seguro do mercado brasileiro para caminhões pesados e rebocadores que tem um novo modelo de precificação, permitindo ao cliente pagar de acordo com a forma de utilização do veículo. O SulAmérica Auto Zero Km atendeu especificamente ao crescente mercado de veículos novos no país. Na área de gestão de ativos, o SulAmérica Prestige foi especialmente desenhado para o público de alta renda. Já o SulAmérica Você Mulher é um seguro de vida desenvolvido exclusivamente para o público feminino, oferecendo serviços de saúde, beleza e bem-estar.

ativos intangíveis

inovaçãoPostura arrojada na procura por soluções cada vez melhores

Disposta a ganhar maior eficiência operacional, a SulAmérica foi a primeira empresa do segmento a adotar a tecnologia da certificação digital para a troca de documentos eletrônicos com seus cerca de 26 mil prestadores de serviços de saúde e odontologia, garantindo autenticidade, confidencialidade e integridade às informações.

No segmento de seguros de automóveis, a Companhia foi pioneira ao lançar um novo sistema que utiliza tinta à base d’água na reparação dos veículos na rede de oficinas credenciadas aos Centros Automotivos de Super Atendimento (C.A.S.A.). A nova tecnologia é resultado de uma parceria entre a Companhia e a Basf, com o uso de tintas automotivas que reduzem em 90% a emissão de solventes.

Além de inovar no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, a SulAmérica também busca novas soluções para aprimorar seu relacionamento. Em 2009, a Companhia realizou, com o seu público estratégico corretores de seguros, a maior campanha de vendas do mercado de seguros. Com o tema Liga de Campeões, a campanha ofereceu novas premiações, incentivando os corretores a atingir suas metas e promovendo a integração entre a SulAmérica e seus parceiros.

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PROJETO PRAÇAS DA PAZ SULAMÉRICA (SÃO PAULO)

Comprometida com a segurança e o bem-estar da população, a SulAmérica desenvolve, desde 2007, em parceria com o Instituto Sou da Paz, um projeto inovador para disseminar práticas de incentivo à cidadania: o Praças da Paz SulAmérica. O objetivo é a revitalização participativa de praças públicas,

proporcionando espaços de convivência para jovens e adolescentes da periferia de São Paulo. A mobilização dessas comunidades e a formação da juventude dessas regiões são os principais objetivos do projeto, que transforma áreas abandonadas e desvalorizadas em centros comunitários de promoção de atividades esportivas, culturais e educativas. O projeto já revitalizou três praças, nos distritos de Lajeado (zona leste), Jardim Ângela (zona sul) e Brasilândia (zona norte). [GRI EC8]

ATIVOS INTANGÍVEIS

Investimento socialTradição em investir em projetos que contribuampara o desenvolvimento sustentável

 

Além de gerar valor para os diversos públicos de relacionamento, a SulAmérica também contribui para o desenvolvimento do país, estimulando e apoiando projetos voltados para a educação, a saúde e o meio ambiente. Na relação com a comunidade, a Companhia direciona seus investimentos para campanhas, ações e projetos sociais que contam com o trabalho voluntário dos colaboradores e parceiros, com foco na prática da cidadania e preservação ambiental.

Os projetos sociais têm como público-alvo jovens e adolescentes das comunidades no entorno das unidades da SulAmérica, em regiões de alta vulnerabilidade. Todos os investimentos são analisados pela área de Sustentabilidade Empresarial e submetidos à aprovção do Comitê de Sustentabilidade. Em 2009, a SulAmérica apoiou os seguintes projetos sociais: [GRI SO1]

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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ATIVOS INTANGÍVEIS

 

 

 

Ao longo dos quatro anos de duração previstos, a SulAmérica investirá cerca de R$2,5 milhões na revitalização das praças e no apoio a atividades culturais e esportivas. A expectativa é que os novos espaços contribuam para a prevenção da violência, uma vez que, revitalizadas com a participação e o envolvimento da comunidade, as novas áreas se tornem espaços públicos

A PRIMEIRA INFÂNCIA VEM PRIMEIROCRECHE PARA TODAS AS CRIANÇAS (RIO DE JANEIRO)

Em parceria com a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, a SulAmérica contribuiu, em 2009, para ampliar o acesso à educação infantil e melhorar sua qualidade. O programa prevê reformas para

expansão de creches, instalação de espaços temáticos para as crianças e promoção de educação continuada a professores e coordenadores pedagógicos, em quatro unidades, nas proximidades das novas instalações da seguradora, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro.

CRIANÇAS SAUDÁVEIS, FUTURO SAUDÁVEL

Esta iniciativa é uma aliança entre os setores público e privado e a sociedade civil, desenvolvida para promover a melhoria nutricional e a autossuficiência para cerca de mil alunos e suas famílias, além de

professores das escolas públicas de São Paulo. Em 2009, 516 crianças passaram por avaliação biomédica e antropométrica,

PROJETO SAÚDE BUCAL (RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO)

A promoção da saúde bucal e da educação para a saúde elevam a autoestima e previnem

doenças, além de criar condições para que cada um se conscientize de seus direitos como cidadão. Em São Paulo, o objetivo do projeto é multiplicar o conhecimento em saúde bucal no entorno das unidades da SulAmérica Real Parque e Jardim Panorama, por meio da formação de agentes multiplicadores, desenvolvimento de atividades educativas e preventivas e tratamento de crianças e adolescentes. O projeto é realizado no espaço da ONG Casulo, instalada na comunidade Real Parque, e beneficiou 434 crianças e adolescentes. [GRI EC8]

de convivência seguros, zelados pelos próprios moradores. Quadras, parquinho infantil, bancos e mesas, espaços cobertos, palcos e áreas para apresentações culturais são algumas das funcionalidades dessas praças.

Além do investimento financeiro, a SulAmérica incentiva a prática do voluntariado ao convidar os colaboradores a participar de diversas ações sociais nas Praças da Paz SulAmérica.

As quatro creches beneficiadas pelo projeto – Instituto Central do Povo, Abrigo Teresa de Jesus, Creche Florescer e Casa de Jacira – atendem cerca de mil crianças. Em 2009, os 20 educadores e coordenadores pedagógicos responsáveis pelas creches passaram por uma capacitação de 40 horas, para melhorar o atendimento prestado às crianças. O projeto conta, também, com a participação dos colaboradores voluntários da SulAmérica, que, ao longo de 2009, desenvolveram diversas atividades, como entrega de presentes e livros infantis no Dia das Crianças e no Natal. O plano é ampliar o atendimento para mais 120 crianças, em 2010. [GRI EC8]

123 realizaram exame de hemoglobina e 92 fizeram exame de fezes. O índice de anemia constatado no grupo foi de mais de 54%, e 20% têm sobrepeso. Com base nesses resultados, diferentes ações foram planejadas para ocorrer em 2010 junto às escolas, às crianças e aos seus responsáveis. As escolas que fazem parte do programa e que apresentarem os resultados esperados serão certificadas com a Placa da Inmed/SulAmérica: “Crianças Saudáveis, Futuro Saudável”. [GRI EC8]

No Rio de Janeiro, o projeto foi desenvolvido em parceria com a Ação da Cidadania e a Associação Brasileira de

Odontologia (ABO). A meta é oferecer orientação em saúde bucal para 1.500 crianças de escolas públicas da Cidade Nova. Em 2009, foram atendidas 264 crianças da escola Canadá, no Morro de São Carlos, e 128 líderes comunitários foram capacitados em questões relacionadas à saúde bucal. [GRI EC8]

 

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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ESPORTE PARA TODOS (São Paulo)

Com o objetivo de fomentar a cultura esportiva nas comunidades, o Instituto Esporte & Educação criou os Núcleos Esportivos Socioeducativos, prestando atendimento direto a crianças e jovens. Além disso, forma e apoia os profissionais de Educação Física que atuam nos núcleos,

por meio da prática pedagógica reflexiva, gestão dos núcleos e formação continuada em serviço.

CRUZADA DO MENOR

Desde 1996, a SulAmérica apoia a ONG Cruzada do Menor, que capacita e ministra cursos básicos para adolescentes, beneficiando jovens que buscam ter acesso ao mercado de

Campanhas e Ações Sociais [GRI EC8]Todos os anos, a SulAmérica cria oportunidades para que seus colaboradores exerçam cidadania e solidariedade. Em 2009, foram realizadas cinco campanhas institucionais, desenvolvidas em todas as unidades, com a participação dos voluntários corporativos:

• Campanha SOS Nordeste – Em resposta às enchentes ocorridas em estados das regiões Norte e Nordeste em maio de 2009, os colaboradores da Companhia mobilizaram-se e arrecadaram mais de 3 mil itens, entre roupas, material de limpeza e alimentos, para os desabrigados dos diversos estados afetados.

• Campanha do agasalho e doação de alimentos – Desde a sua criação, em 2005, a campanha do agasalho e de doação de alimentos já arrecadou mais de 11 mil peças de roupas e cobertores e mais de 70 mil quilos de alimentos. Em 2009, os colaboradores arrecadaram mais de mil itens, durante as festas juninas por todo o país.

• Campanha de doação de brinquedos e livros infantis no Dia das Crianças – A campanha ocorre todos os anos, nos meses de setembro e outubro, em todas as unidades da Companhia. A ação conta com o apoio dos colaboradores, que realizam doações de livros e brinquedos, novos ou usados, beneficiando as instituições no entorno das unidades. Em 2009, foram arrecadados cerca de 6 mil brinquedos, que foram distribuídos a 20 instituições.

• Campanha de doação de sangue – Desde 2003, a SulAmérica realiza campanha incentivando os seus colaboradores a doarem sangue. Colaboradores de todas as unidades da SulAmérica se

ATIVOS INTANGÍVEIS

A SulAmérica apoia o projeto mediante a Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11.472/2007) e envolveu, em 2009, 1.096 crianças, em 30 escolas públicas de São Paulo. O atendimento esportivo, cultural e social é prestado a crianças e adolescentes com idade entre 6 e 18 anos, das classes C, D e E. Para participar do programa, eles devem estar matriculados na rede pública de ensino e têm suas frequências controladas pela instituição. O projeto contribui também para capacitar educadores e monitores e jovens das comunidades interessados na disseminação da cultura do esporte. [GRI EC8]

engajaram na ação, que, em 2009, coletou cerca de 170 litros de sangue em um único dia.

• Ação de Natal – A SulAmérica promove, anualmente, campanha que incentiva os funcionários a apadrinhar uma criança no Natal. Em 2009, a ação ocorreu em todas as unidades da Companhia, e foram beneficiadas mais de 2 mil crianças de 20 instituições.

• Comitê Solidário – O Comitê foi formado para melhorar ainda mais os resultados das campanhas sociais desenvolvidas pela SulAmérica. São centenas de colaboradores, lotados em diversas unidades, que contribuem com novas ideias, sugestões e propostas, além de incentivar a participação de seus colegas. Com o apoio do Comitê Solidário, novas ações sociais são realizadas, anualmente, em todas as localidades. Em 2009, o comitê mobilizou mais de 2.000 colaboradores nas diversas ações e campanhas institucionais.

• Programa Orientando para o Mercado de Trabalho – Voltado para jovens participantes de projetos sociais que estão se capacitando para o mercado de trabalho, o programa oferece a oportunidade a esses jovens de vivenciarem o ambiente corporativo, visitando as instalações da SulAmérica. Durante a visita, os jovens conhecem de perto as atividades de várias áreas da Companhia, como Recursos Humanos, Administração Predial, Financeiro, Comercial e Informática. Eles também assistem a apresentações feitas por colaboradores da SulAmérica e interagem com os voluntários do Comitê Solidário. Em 2009, as ações ocorreram no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Blumenau, Campinas, Recife e Cuiabá, com a participação de mais de 170 jovens.

 

trabalho. Ao término do curso, a SulAmérica tem acesso a um banco de dados com informações desses jovens, que podem vir a ser contratados para trabalhar em diversas áreas da Companhia. [GRI EC8]

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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ATIVOS INTANGÍVEIS

Resultados das campanhas e ações sociais em 2009 [GRI SO1]

Total de voluntários 312

Total de educadores capacitados 28

Total de funcionários envolvidos em campanhas e ações sociais* 7.873

Total de funcionários participantes em palestras sobre cidadania* 640

Total de beneficiários diretos de campanhas e ações sociais* 4.840

Total de beneficiários diretos de projetos* 3.418

Total de instituições atendidas em campanhas e ações sociais 74

Total de itens doados em campanhas 12.272

* Participantes em mais de uma ação foram contabilizados pelo número de participações.

Respeito ao meio ambientePara a SulAmérica, o consumo de recursos naturais tornou-se, nos últimos anos, um tema relevante para a gestão, sobretudo em função do impacto direto que catástrofes ambientais decorrentes de mudanças climáticas podem ter nos negócios de seguros. Cada vez mais, é necessário investir em tecnologias e processos para reduzir a emissão de poluentes, melhorar a análise de riscos ambientais e oferecer novos produtos que estimulem a adoção de práticas de gestão ambiental.

A SulAmérica segue as normas e diretrizes dos órgãos reguladores do setor nas questões de impacto ambiental, além de desenvolver diversas campanhas, iniciativas e ações para melhorar a gestão de seus recursos naturais.

Algumas das iniciativas: [GRI EN7, EN18, EN22]• Redução do consumo de papel: em 2009, a SulAmérica implantou uma série de iniciativas, processos e ferramentas para reduzir o consumo de papel, atuando de forma intensiva junto aos colaboradores, prestadores de serviços e clientes. Como resultado das iniciativas desenvolvidas, a Companhia deixou de consumir cerca de 6 milhões de folhas A4.

• Os novos Kits de Usuário, para todos os produtos da SulAmérica, trazem a apresentação das condições gerais do seguro, de forma rápida e segura, enquanto o conteúdo na íntegra pode ser acessado no site da SulAmérica. Nesse kit, o cliente recebe em sua residência um folheto com explicação das principais vantagens, garantias e serviços do seguro, a folha de apólice, com as condições contratadas, além dos cartões de segurado e de visita, conforme regras de distribuição. A iniciativa eliminou mais de 1,5 milhão de folhas de papel A4 somente no Kit Seguro Auto. Em 2010, a Companhia adotará o kit para todos os produtos.

• Imprimir Pra Quê? Campanha criada para estimular os colaboradores a imprimir menos. Em conjunto com a instalação de pools de impressoras e a utilização de impressão frente e verso como padrão em todas as estações de trabalho, gerou uma

redução de cerca de 4,2 milhões de folhas de papel A4, ou 18% menos, se comparado com o ano anterior (números tabulados somente para Rio de Janeiro e São Paulo).

• Certificação Digital Seguro Saúde – Por meio desse processo, implantado em 2009, a Companhia adotou a tecnologia da certificação digital para a troca de documentos eletrônicos com seus mais de 26 mil prestadores de serviços. Com o novo processo, a SulAmérica deixou de circular cerca de 700 mil contas impressas em papel.

• Consumo racional de água e energia elétrica: Desde 2008, a SulAmérica desenvolve ações para conscientizar seus colaboradores sobre a campanha Ligou, Desligou, que incentiva o uso consciente de energia. A mudança para o novo prédio, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, propiciou maior redução no consumo de água e energia elétrica. O projeto incluiu sistemas para melhorar o aproveitamento dos recursos hídricos e de luminosidade, de forma a reduzir o consumo de água e energia elétrica e, consequentemente, a emissão de poluentes pelas atividades da Companhia, uma preocupação presente desde a elaboração do projeto de construção do edifício. A água das cubas dos banheiros é reutilizada para as descargas e lavagem das áreas externas. A utilização de vidro duplo cria uma camada de retenção de calor, diminuindo a necessidade de ar-condicionado. Todo o edifício é envidraçado, o que permite maior aproveitamento da luminosidade natural externa, e todas as lâmpadas próximas às janelas possuem controles fotoelétricos (que regulam a potência de acordo com a luminosidade do ambiente). Além disso, o edifício conta com elevadores automatizados, ou elevadores inteligentes, que consomem menos energia. [GRI EN5; EN18]

• Coleta seletiva de lixo – Desde 2004, a Companhia adota sistemas de coleta seletiva em suas unidades. Com a coleta diária de plásticos e papel, reciclou cerca de 200 mil toneladas de lixo, em 2009. Implantou, também, novos sistemas e promoveu campanhas para reduzir a geração de lixo.

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RELATÓRIO ANUAL 2009

70

A SulAmérica é uma companhia de capital aberto desde 5 de outubro de 2007, quando começou a negociar no mercado brasileiro ações agrupadas em units (conjuntos formados por uma ação ordinária e

MERCADO DE CAPITAIS

Geração de valorAções da SulAmérica têm valorização superior ao Índice Ibovespa

duas preferenciais). Em setembro do mesmo ano, aderiu ao Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa.Conheça, a seguir, a composição acionária da Companhia:

Acionistas* Açõesordinárias** % Ações

preferenciais** % Total % sobre total Units

Sulasapar Participações S.A. 92.362.873 59,6563 – 0,0000 92.362.873 33,0272 –

ING Insurance International BV 19.862.103 12,8287 39.724.207 31,8221 59.586.310 21,3069 19.862.103

Pessoas físicas do controle 6.216.043 4,0149 12.432.088 9,9590 18.648.131 6,6682 6.216.043

Conselheiros e diretores 1.671.342 1,0795 3.342.669 2,6777 5.014.011 1,7929 1.671.334

Membros do Conselho Fiscal 100 0,0001 200 0,0002 300 0,0001 100

* Distribuição acionária conforme conceito da Bovespa.** 62.415.920 do total das ações ordinárias e 124.831.840 do total das ações preferenciais constituem units, sendo cada unit formada por uma ação ordinária e duas ações preferenciais.

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RELATÓRIO ANUAL 2009

71

MERCADO DE CAPITAIS

Acionistas* Açõesordinárias** % Ações

preferenciais** % Total % sobre total Units

Ações em circulação*** 34.712.590 22,4205 69.333.281 55,5410 104.045.871 37,2047 34.666.440

Subtotal de ações 154.824.951 100,00 124.832.245 100,00 279.657.196 100,00 62.415.920

Ações em Tesouraria 546.245 – 1.092.490 – 1.638.735 – –

Total de ações 155.371.196 – 125.924.735 – 281.295.931 – 62.415.920

* Distribuição acionária conforme conceito da Bovespa.** 62.415.920 do total das ações ordinárias e 124.831.840 do total das ações preferenciais constituem units, sendo cada unit formada por uma ação ordinária e duas ações preferenciais.*** Incluídas as ações detidas por membros do Conselho Fiscal.

Em 2009, as units da SulAmérica alcançaram valorização de 224,9%, uma das maiores registradas na BM&FBovespa no período. A unit encerrou o ano cotada a R$51,99, o que elevou o valor de mercado da Companhia para R$4,9 bilhões. Essa valorização foi superior

à registrada pela Bolsa, de 82,7%, que refletiu a recuperação econômica do mercado brasileiro. O volume financeiro médio diário cresceu 100,5% sobre 2008 e atingiu R$5,3 milhões, com média diária de 221 negócios, 206,9% acima do ano anterior.

Dez/07 Dez/08 Dez/09

Quantidade de ações 281.295.931 280.913.431 279.657.196

P1/B 1,45 0,66 1,88

Lucro/unit R$3,4236 R$4,4420 R$6,7145

Lucro/ação R$1,1412 R$1,4807 R$1,4986

Preço máximo R$32,00 R$34,95 R$51,99

Preço mínimo R$27,94 R$13,00 R$16,01

Preço médio R$30,30 R$24,75 R$30,72

350 55.000

50.000

45.00040.000

35.00030.000

25.00020.00015.00010.000

5.0000

Volume (R$ m

il)

300

250

200

150

100

50

jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09 dez-09

Preç

o (D

ez, 3

0 20

08=1

00)

Volume SULA11 Volume Ibovespa SULA11  

Performance das units

82,7

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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Desde a abertura do capital, a unit da SulAmérica integra as carteiras do Itag (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) e do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada). Com o aumento da liquidez em 2009, a SulAmérica foi incluída, em maio, na carteira do Índice Small Cap (SMLL), composta por 90 ações de empresas listadas na BM&FBovespa. A partir de janeiro de 2010, passou a integrar também o Índice BM&FBovespa Financeiro (IFNC) e o Índice Brasil (IBrX). O IFNC é composto por 14 ações de 13 empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros. Já a carteira do IBrX é formada pelas 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa, em número de negócios e volume financeiro.

Em dezembro de 2009, a SulAmérica foi reconhecida pela relevância que tem dado ao tema da sustentabilidade, tornando-se a primeira seguradora a integrar a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Integram o ISE 43 ações de 34 empresas, que representam 15 setores e somam R$730 bilhões em valor de mercado. Esse grupo é selecionado entre as 150 ações mais negociadas no pregão em termos de liquidez, ponderadas pelo valor de mercado dos ativos disponíveis para negociação.

Programa de recompra de açõesA exemplo do que já foi realizado em 2008, o Conselho de Administração da SulAmérica aprovou, em 7 de outubro de 2009, um novo programa de recompra de ações da Companhia para manutenção em Tesouraria e posterior utilização em seu Plano Geral de Opção de Compra de Ações. O programa prevê que poderão ser adquiridas até 1.046.872 units, representativas de 1.046.872 ações ordinárias e 2.093.744 ações preferenciais, correspondendo a 3% das units em circulação no mercado e a aproximadamente 1,1% do total de ações de emissão da Companhia em 30 de setembro de 2009. O prazo para aquisição é de até 365 dias, contados da data do fato relevante, encerrando-se em 7 de outubro de 2010.

Remuneração aos acionistasA Administração encaminhou à Assembleia Geral Ordinária (AGO) proposta de distribuição do resultado que contempla o pagamento de dividendos no montante de R$199,1 milhões. Esse valor atende à proposta aprovada pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 23 de fevereiro de 2010 de política de distribuição de dividendos de 50% do lucro líquido anual ajustado, apurado nas demonstrações financeiras dos exercícios sociais de 2009, 2010 e 2011.

As distribuições, em cada caso, ficam sujeitas às respectivas propostas de destinação do lucro líquido pela Administração da Companhia e à competente aprovação em AGO, podendo ser revistas com base nos planos e necessidades da Companhia, tais como, aquisições e investimentos relevantes, e no atendimento a exigências regulatórias. Em qualquer caso, serão computadas eventuais distribuições de dividendos intermediários ou intercalares ou de juros sobre o capital próprio realizadas no curso do exercício em questão.

RatingsA SulAmérica é avaliada periodicamente, desde sua emissão de Eurobonds (Senior Notes), em fevereiro de 2007, pela Standard & Poor’s Ratings Services e pela Fitch Ratings Brasil. Em março de 2007, a Standard & Poor’s atribuiu o rating B para a SulAmérica. Em maio de 2008, a agência elevou o rating para B+. Em 2009, novamente aumentou o rating para BB-, com perspectiva estável. A agência considerou que o desempenho financeiro da seguradora tem sido sólido e consistente nos últimos anos e que a SulAmérica conta com uma forte posição de capital para sustentar o crescimento futuro.

A Fitch Ratings atribuiu à SulAmérica o rating B para a emissão de Eurobonds (Senior Notes) em fevereiro de 2007. Em julho do mesmo ano, elevou o rating para BB-. Em julho de 2008, aumentou novamente para BB, confirmando esse rating em 2009.

AgênciaData de referência – 08/05/09

Classificação Tipo

Fitch AA- Rating nacional de longo prazo

F1+ Rating nacional de curto prazo

BB Rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) de longo prazo em moeda estrangeira

– IDR de longo prazo em moeda estrangeira

B IDR de curto prazo em moeda estrangeira

BB IDR de longo prazo em moeda local

B IDR de curto prazo em moeda local

BB- Rating de longo prazo em moeda estrangeira da emissão de US$ 200 milhões em notas sêniores

AgênciaData de referência – 20/10/09

Classificação Tipo

Standard and Poor‘s BB- Global scale local currency

BB- Global scale foreign currency

MERCADO DE CAPITAIS

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RelatóRio anual 2009

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SulAmérica investe em processos e serviços que aumentem sua eficiência operacional, agreguem valor aos seus produtos e possam ser percebidos como um diferencial por seus clientes. Em 2009, a verba total destinada para o aprimoramento de processos e serviços foi de aproximadamente R$90 milhões.

Os principais investimentos destinaram-se à área de tecnologia da informação, que recebeu recursos de R$50,4 milhões. A Companhia incorporou novas ferramentas de segmentação e de customização de produtos, que possibilitaram o desenvolvimento de novas ações de gestão de relacionamento com o cliente (CRM). Dessa forma, foi possível aprimorar o mapeamento de produtos que atendam as necessidades de públicos específicos.

Na mesma linha, projetos de tecnologia que visam dar melhor suporte às atividades operacionais foram priorizados na alocação dos recursos. Um exemplo é o novo sistema de suporte à regulação de sinistros de automóveis, cuja implantação será concluída em 2010. Outra iniciativa consistiu no desenvolvimento de uma ferramenta de apoio que cria ambientes de testes para reduzir o tempo de

investimentos

Sempre modernaA SulAmérica destina permanentemente recursospara se manter competitiva e eficiente

desenvolvimento de sistemas e aumentar a qualidade da entrega. Foram iniciados, também, projetos voltados para o alcance da excelência em processos de contratação de seguros nos segmentos de automóveis e de seguros de pessoas, áreas estratégicas para a Companhia.

Os principais processos de atendimento em canais especializados foram centralizados, para melhorar a eficiência operacional e a qualidade da comunicação. Isso agilizou o atendimento aos clientes que buscam informações sobre seus contratos de seguro ou necessitam comunicar um sinistro, assim como aos corretores interessados em esclarecer questões técnicas quando da elaboração de cotação.

A mudança das atividades para as novas instalações da SulAmérica no Rio de Janeiro, concluída em agosto de 2009, permitiu que a SulAmérica usufruísse de um ganho de eficiência, graças à adoção de tecnologias sustentáveis incorporadas ao novo imóvel, que podem gerar economia de energia e de recursos naturais de até 30%. O projeto foi iniciado em 2007 e exigiu investimentos de R$30 milhões.

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RelatóRio anual 2009

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Em 2009, a SulAmérica ampliou sua rede de Centros Automotivos de Super Atendimento (C.A.S.A.), implantando uma nova unidade no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma em Curitiba. Além disso, iniciou um plano nacional para modernizar suas unidades comerciais, transferindo as unidades

investimentos

de Campinas, Porto Alegre e Manaus para os respectivos C.A.S.A. dessas cidades, oferecendo maior apoio aos corretores em todo o país. A unidade de Blumenau teve sua infraestrutura modernizada, e foram iniciadas as obras nas novas instalações das unidades de Belém, Fortaleza, Cuiabá e Ribeirão Preto.

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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CONJUNTURA ECONÔMICA

O desempenho da economia brasileira em 2009 foi marcado pelo conjunto de medidas de estímulo promovidas pelo governo, incentivando a demanda nos principais setores produtivos. A redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e os sucessivos cortes na taxa básica de juros, que caiu 5 pontos percentuais para encerrar o ano em 8,75% a.a., por exemplo, contribuíram para a venda de 3,1 milhões de veículos novos no mercado interno em 2009, com aumento de 8% em relação aos números do ano anterior. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou variação de 4,31% e o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar comportamento estável, confirmando a rápida reação do Brasil ao cenário negativo nos mercados internacionais. Além disso, dados do quarto trimestre indicam que a economia brasileira cresceu naquele período a taxas mais representativas de seu potencial, caracterizando em grande parte a retomada da confiança no mercado consumidor.

RESULTADOS 2009

Superando as incertezasMais um ano de resultados significativos revela qualidade da gestão

O cenário favorável projetado para a economia brasileira contribuiu para o bom desempenho da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), com o Ibovespa encerrando 2009 aos 68.588 pontos, com valorização de 82,7%. O dólar encerrou 2009 registrando queda de 24,5%, cotado a R$1,7445.

Nesse contexto, a indústria de seguros apresentou um bom desempenho em 2009, com um total de R$46,7 bilhões em prêmios emitidos pelas seguradoras e crescimento de 5,0% em relação a 2008, considerados apenas os dados do mercado regulado pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), não incluindo o seguro saúde e o VGBL. A indústria se beneficiou das medidas de estímulo adotadas pelo governo, apoiada em um quadro regulatório com ênfase em liquidez e solvência. Com esse resultado, o setor aumentará sua participação no PIB, evidenciando o forte potencial de crescimento da indústria de seguros no Brasil.

Em 2010, o PIB deverá mostrar crescimento, liderado pela expansão da indústria e pelo aumento da demanda.

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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RESULTADOS 2009

PRINCIPAIS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

COMENTÁRIO SOBRE O DESEMPENHO

A SulAmérica encerrou o ano de 2009 registrando lucro líquido de R$419,1 milhões, que corresponde a uma taxa de crescimento de 9,8% em relação ao lucro líquido recorrente do exercício de 2008. O retorno do patrimônio líquido médio em 2009 foi de 17,6%.

RESULTADO (R$ MILHÕES) 2009 2008 Δ%

Prêmios de seguros* 8.679,6 7.723,2 12,4%

Prêmios ganhos 7.777,2 6.985,1 11,3%

Sinistros retidos e despesas com benefícios (5.700,1) (4.958,1) 15,0%

Despesas de comercialização (880,7) (776,4) 13,4%

Margem bruta 1.196,4 1.250,5 -4,3%

Resultado antes dos impostos e participações 620,4 805,4 -23,0%

Lucro líquido 419,1 415,9 0,8%

ÍNDICES 2009 2008 Δ%

Índice de sinistralidade (% dos prêmios ganhos) 73,3% 71,0% 2,3 p.p.

Índice de despesas de comercialização (% dos prêmios ganhos) 11,3% 11,1% 0,2 p.p.

Índice de despesas administrativas + tributos 13,5% 15,2% -1,7 p.p.

Índice de margem bruta (% dos prêmios ganhos) 15,4% 17,9% -2,5 p.p.

Índice combinado 99,4% 98,4% 1,0 p.p.

ROAE 17,6% 19,6% -2,0 p.p.

Lucro líquido por ação da Controladora 1,4986 1,4796 1,3%

*Contempla prêmios convênio DPVAT e prêmios cedidos em co-seguros

A Companhia registrou importante aumento em sua receita de prêmios, que totalizou R$8,7 bilhões em 2009, com crescimento de 12,4%.

(*) Return on average equity – anualizado

Lucro líquido – R$ milhões ROAE (*) – %

+ 0.8%

416 419 -2,0pp

19.6%17.6%

2008 2009 2008 2009

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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A sinistralidade geral foi de 73,3% e o índice combinado encerrou o exercício em 99,4%.

RESULTADOS 2009

SinistralidadeDespesas administrativasDespesas de comercializaçãoDespesas com tributosOutras receitas (despesas) operacionais de seguros

Prêmios de seguros – 2009Total / R$8,7 bilhões

Outros ramos elementares8,4%

Pessoas5,8%

Saúde52,0%

Automóveis33,8%

Prêmios de segurosTotal I R$ 8,7 bilhões – 2009

Índice combinado – %

1,1%

+98,4%

2,4%11,1%12,8%

71%

+99,4%1.3%2.1%11.3%11.4%

73,3%

2008 2009

Prêmios de seguros – R$ milhões

+12,4%

7,7238,680

2008 2009

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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Os resultados positivos do programa de aprimoramento da eficiência operacional da Companhia levaram a uma melhora de 1,4 p.p. no índice que mede a relação das despesas administrativas com os prêmios retidos, que encerrou o período correspondendo a 11,4%, diante de 12,8% no ano anterior.

O saldo das aplicações em títulos e valores mobiliários aumentou 17,2% em 2009 em relação a 2008, totalizando R$6,8 bilhões, dos quais cerca de 97,0% estão alocados em ativos de renda fixa. A rentabilidade das aplicações foi equivalente a 115,9% do CDI em 2009.

ÁREAS DE NEGÓCIOS

Seguro-saúde:Os prêmios do segmento de seguro saúde totalizaram R$4,5 bilhões (52,0% do total de prêmios de seguros), crescendo 10,2% em relação a 2008.

Os prêmios de seguro saúde grupal aumentaram 15,8% em 2009, totalizando R$3,1 bilhões, e representando 35,9% do total de prêmios de seguros da Companhia e 69,0% dos prêmios de seguro saúde. A carteira do segmento de seguro saúde grupal contava com um total de 1.245 mil membros segurados no final do exercício, com aumento de 11,5% em relação a 2008. O crescimento dos prêmios de seguro saúde grupal em 2009 foi explicado pelo aumento do número de membros segurados e pelos reajustes aplicados às apólices vigentes. Os prêmios do segmento de seguro saúde para pequenas e médias empresas (PME) apresentaram expansão de 21,4% em 2009 em relação a 2008, alcançando um total de R$579,2 milhões, em linha com o aumento de 21,0% no número de membros segurados, com a carteira abrangendo 178.595 participantes no final do período. Os planos odontológicos encerraram o ano cobrindo 167.621 membros, com crescimento de 51,0% em relação a 2008, refletindo o resultado positivo das campanhas promocionais e ações de vendas cruzadas voltadas a esse segmento.

No seguro saúde individual, os prêmios foram de R$1,4 bilhão, com queda de 0,6%, e corresponderam a 16,2% do total dos prêmios de seguros e 31,0% dos prêmios de seguro saúde. A carteira de seguro saúde individual apresentou redução de 8,5% no ano em relação a 2008, encerrando o período com 278.320 membros. Em 2009, a ANS aprovou aumento de 6,76% para as apólices de seguro saúde individual emitidas a partir da vigência da Lei nº 9.656/1998 e o mesmo índice proporcional para as

RESULTADOS 2009

Despesas administrativas – R$ milhões Índice de despesas administrativas – % Prêmios retidos

Premios de seguros – R$ milhões

2008 2009

+0,8%937 945 -1,4p.p.

12,8 11,4

2008 2009

+10,2%

4.0994.515

2008 2009

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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apólices emitidas antes da vigência da referida lei, aplicados segundo os termos das normas em vigor.

A sinistralidade total do seguro saúde foi de 80,8%, com aumento de 4,5 p.p. em comparação a 2008, o que foi atribuído em parte ao aumento dos custos dos serviços médicos e à maior freqüência de utilização, observada em todo o mercado. O índice de despesas de comercialização foi de 5,9% em 2009, com aumento de 0,5 p.p. em relação a 2008.

Seguros de Automóveis:

Os prêmios de seguros de automóveis, que representam 33,8% do total de prêmios de seguros da Companhia, cresceram 25,0% em 2009, encerrando o período com um total de R$2,9 bilhões. O incremento observado nos prêmios de seguros de automóveis foi explicado pelo crescimento da frota segurada, que atingiu 2,3 milhões de veículos no final de 2009, aumentando 19,1% em relação ao 2008, e também pelo aumento dos prêmios anuais médios.

O índice de sinistralidade foi de 61,5%, com queda de 2,7 p.p., explicada pelo contínuo aprimoramento do processo de precificação e uma melhor política de aceitação adotados pela Companhia, além do aumento do prêmio médio, em linha com as condições de mercado, sendo parcialmente impactada pelo reforço nas reservas judiciais em decorrência de mudança em estimativas que vem sendo realizado desde o 2T09. O índice de despesas de comercialização mostrou uma melhora de 0,5 p.p. em relação a 2008, encerrando o período em 18,3%.

Em 2009, a SulAmérica ampliou em 1,7 pontos percentuais sua participação no mercado de seguros de automóveis, detendo 17,0% do total de prêmios, de acordo com dados da SUSEP. A frota segurada atingiu 2,3 milhões de veículos.

Seguros de Outros Ramos Elementares:Na área de seguros de outros ramos elementares, segmento que representa 8,4% do total de prêmios de seguros da Companhia,

os prêmios atingiram R$733,4 milhões em 2009, com queda de 6,2% em relação a 2008. A queda foi em parte explicada pela revisão da política de aceitação adotada na carteira, com a Companhia observando um processo de subscrição mais seletivo. No período, o índice de sinistralidade foi de 80,9% e as despesas de comercialização representaram 18,6% dos prêmios ganhos.

Seguros de Pessoas:No segmento de seguros de pessoas, que engloba também os seguros de acidentes pessoais e VGBL e representa 5,7% do total de prêmios de seguros da Companhia no ano, os prêmios totalizaram R$497,6 milhões. A sinistralidade de seguros de pessoas foi de 57,0% e o índice de despesas de comercialização de 22,3%.

Resultado das Operações de Previdência:As operações de previdência registraram aumento de 87,0% em seus resultados, alcançando R$27,4 milhões em 2009 em relação a 2008. Esse aumento foi explicado principalmente pela redução das provisões de oscilação financeira dos planos indexados a índices gerais de preço. As contribuições de previdência registraram aumento de 28,3% em 2009, acumulando R$202,1 milhões no ano. As reservas de previdência cresceram 14,1%, atingindo R$1,9 bilhão. Resultado com operações de assistência à saúde:O resultado com operações de assistência à saúde (planos administrados de pós-pagamento) cresceu 8,0% , alcançando R$30,9 milhões no ano, devido ao aumento na taxa média de administração por beneficiário. Esse aumento foi parcialmente compensado pela redução no número de membros da carteira, que encerrou o período com 268,5 mil beneficiários, com queda de 1,5%.

Resultado das operações de gestão de ativos:O volume de ativos administrados pela controlada indireta Sul América Investimentos D.T.V.M. S.A. cresceu 20,6%, encerrando o ano com um total de R$14,4 bilhões (segundo critério da ANBIMA). O resultado das operações de gestão de ativos apresentou redução de R$3,8 milhões em 2009, em linha com o aumento da parcela dos recursos de clientes alocada em fundos com perfil mais conservador e, portanto, com menores taxas de administração.

RESULTADOS 2009

Frota segurada – mil veículos

Ativos administrativos – R$ milhões

+19,1%

1.9222.288

2008 2009

14,44011,976

6,758

5.219

8,432

6,008

2008 2009

+20.6%

+24.8%

+15.1%

Próprios Terceiros

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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Em julho de 2009, a controlada indireta Sul América Investimentos DTVM S.A. recebeu nota “AMP-1 – Muito Forte” da Standard & Poor’s, nota máxima na avaliação referente às práticas de administração de recursos de terceiros, refletindo o bom perfil dos negócios da empresa. Entre os pontos que levaram a empresa a este nível estão a diversificação de sua carteira, a abrangência do seu portfólio de produtos, as diversas práticas adequadas para operações e controles, o expertise de seu corpo diretivo, os processos disciplinados de administração de investimentos e os bons princípios fiduciários.

INVESTIMENTOSEm 31 de dezembro de 2009, a Companhia mantinha investimentos diretos nas seguintes sociedades: Sul América Companhia Nacional de Seguros no montante de R$431,5 mil, Sul América Companhia de Seguro Saúde no montante de R$569,7 mil e Saepar Serviços e Participações S.A. no montante de R$1,5 milhão.

RESULTADO DO EXERCÍCIO E PROPOSTA PARA SUA DESTINAÇÃO

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 23.02.2010, aprovou proposta mediante a qual a Companhia adotará como política de distribuição de dividendos dos resultados apurados nas demonstrações financeiras dos exercícios sociais de 2009, 2010 e 2011 o montante de 50% do lucro líquido anual ajustado. As distribuições, em cada caso, ficam sujeitas às respectivas propostas de destinação do lucro líquido pela Administração da Companhia e à competente aprovação em Assembleia Geral Ordinária, podendo ser revistas com base nos planos e necessidades da Companhia, considerados à ocasião, tais como, entre outros, aquisições e investimentos relevantes e atendimento a exigências regulatórias. Em qualquer caso, serão computadas em tais percentuais eventuais distribuições de dividendos intermediários ou intercalares ou de juros sobre capital próprio realizadas no curso do exercício em questão.

RESULTADOS 2009

2009 2008

Lucro líquido do exercício 419.093 415.641

Constituição da reserva legal (5%) (20.955) (20.782)

Lucro líquido ajustado (Artigo 202 – Leis 6.404/76 e 10.303/01) 398.138 394.859

Dividendos obrigatórios 99.535 98.715

Dividendos propostos 199.069 103.910

DESTINAÇÃO

Constituição de reserva para expansão de negócios 199.069 290.949

Resultado do exercício e proposta para sua destinação (Controladora)

RESULTADOS 2009

A distribuição do resultado demonstrada no quadro acima foi refletida nas Demonstrações Financeiras, no pressuposto da sua aprovação pela Assembleia Geral dos Acionistas.

ENDIVIDAMENTOEm fevereiro de 2007, a SulAmérica emitiu um montante de US$200.000.000 em Eurobonds (Senior Notes), à taxa anual de 8,625%, com prazo de cinco anos. Em 26 de novembro de 2007, com utilização de parte dos recursos captados na oferta pública inicial da companhia (IPO) e com base em previsão contratual, foi resgatado antecipadamente o montante de US$71,7 milhões, correspondente a 35% do saldo atualizado. A emissão é objeto de operação de swap que visou substituir a exposição cambial pela variação do CDI. No final do exercício de 2009, o saldo atualizado da dívida era de R$5,8 milhões no circulante e R$278,2 milhões no não-circulante, e representava em conjunto 11,4% do patrimônio líquido.

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)O valor adicionado da SulAmérica atingiu R$1,4 bilhão em 2009. Despesas com pessoal somaram R$432,7 milhões; impostos, taxas e contribuições totalizaram R$430,0 milhões; remuneração de capitais de terceiros atingiram R$94,9 milhões; participação

dos não-controladores nos lucros retidos somou R$36,6 milhões; e lucros retidos totalizaram R$419,1 milhões.

Distribuição do valor adicionado – R$1,4 bilhão

Lucros retidos: 30%

Participação dos minoritários: 2%

Remuneração de capitais de terceiros: 7%

Despesas compessoal: 31%

Impostos, taxas e contribuições: 30%

[GRI EC1]

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RelatóRio anual 2009

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Controladora Consolidado

atiVo notas 2009 2008 2009 2008

ATIVO CIRCULANTE – 433.181 456.203 7.791.712 6.395.565

DISPONÍVEL – 22.232 156.088 618.564 511.994

Caixa e Bancos – 173 32 59.942 54.726

Aplicações no Mercado Aberto 3.1 22.059 156.056 558.622 457.268

APLICAÇÕES 5 306.012 214.536 4.411.877 3.507.331

Títulos de Renda Fixa – 21.703 86.832 4.144.408 3.412.298

Títulos de Renda Variável – – – 172.074 89.504

Quotas de Fundos de Investimentos – 284.309 127.704 96.558 12.421

Outras Aplicações – – – 1.554 2.356

( – ) Provisão para Desvalorização – – – (2.717) (9.248)

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕESCOM SEGUROS E RESSEGUROS – – – 1.765.839 1.468.083

Prêmios a Receber 6 – – 1.263.023 1.091.441

Operações com Seguradoras – – – 45.918 48.278

Operações com Resseguradoras 11.2 – – 453.792 362.354

Outros Créditos Operacionais – – – 47.242 32.396

( – ) Provisão para Riscos de Crédito 6.1 – – (44.136) (66.386)

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕESCOM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – – – 1.520 4.383

Valores a Receber – – – 838 3.775

Créditos de Resseguros – – – 682 608

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER – 104.072 83.506 381.480 373.534

Títulos e Créditos a Receber – 86.992 68.005 115.750 88.926

Créditos Tributários e Previdenciários 7 18.516 14.994 123.062 126.777

Créditos Tributários e Previdenciários – Prejuízos Fiscais 7 – 1.992 32.098 56.551

Outros Créditos – 98 49 124.486 116.549

( – ) Provisão para Riscos de Crédito – (1.534) (1.534) (13.916) (15.269)

OUTROS VALORES E BENS – – – 120.376 74.511

DESPESAS ANTECIPADAS – 865 2.073 12.469 6.577

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS – – – 370.834 298.129

Seguros e Resseguros 11 – – 367.874 295.603

Previdência Complementar 11.3 – – 2.960 2.526

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 e de 2008(em milhares de reais)

Demonstrações financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

atiVo notas 2009 2008 2009 2008

DESPESAS DE RESSEGUROSE RETROCESSÕES DIFERIDAS 11.2 – – 108.753 151.023

ATIVO NÃO CIRCULANTE – 2.552.927 2.227.263 4.641.699 4.486.274

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO – 1.698 7.721 4.451.509 4.269.615

APLICAÇÕES 5 11 9 1.887.634 1.883.765

Títulos de Renda Fixa – – – 1.871.900 1.869.302

Títulos de Renda Variável – – – 120 120

Quotas de Fundos de Investimentos – – – 10.659 9.880

Outras Aplicações – 95 95 31.560 31.358

( – ) Provisão para Desvalorização – (84) (86) (26.605) (26.895)

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕESCOM SEGUROS E RESSEGUROS – – – 98.757 54.491

Prêmios a Receber 6 – – 37.306 131

Operações com Seguradoras – – – 560 –

Operações com Resseguradoras 11.2 – – 60.891 54.360

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER – 825 2.511 2.261.165 2.145.157

Créditos Tributários e Previdenciários 7 8.779 7.672 575.290 579.153

Créditos Tributários e Previdenciários – Prejuízos Fiscais 7 11.278 10.636 150.322 172.230

Depósitos Judiciais e Fiscais 16 825 648 1.655.182 1.617.724

Outros Créditos a Receber – – – 51.469 57.560

( – ) Provisão para Riscos de Crédito – (20.057) (16.445) (171.098) (281.510)

OUTROS VALORES E BENS – – – 2.912 7.118

DESPESAS ANTECIPADAS – 862 5.201 12.896 6.674

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS – – – 140.909 142.763

Seguros e Resseguros 11 – – 138.632 141.372

Previdência Complementar 11.3 – – 2.277 1.391

DESPESAS DE RESSEGUROSE RETROCESSÕES DIFERIDAS 11.2 – – 47.236 29.647

PERMANENTE – 2.551.229 2.219.542 190.190 216.659

INVESTIMENTOS – 2.546.034 2.217.255 6.899 10.144

Participações Societárias 8.1 2.546.034 2.217.255 – –

Imóveis Destinados a Renda – – – 15.515 21.453

Outros Investimentos – – – 15.903 16.319

( – ) Provisão para Desvalorização – – – (15.041) (15.214)

( – ) Depreciação – – – (9.478) (12.414)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

atiVo notas 2009 2008 2009 2008

IMOBILIZADO 8.2 – – 75.216 131.197

Imóveis – – – 3.960 116.267

Bens Móveis – – – 85.087 78.007

Outras Imobilizações – – – 44.136 25.317

( – ) Provisão para Desvalorização – – – (189) (594)

( – ) Depreciação – – – (57.778) (87.800)

INTANGÍVEL 8.3 5.195 2.287 104.586 72.442

Ágio – 5.138 5.138 20.573 20.573

Software – 3.242 317 148.070 102.326

( – ) Amortizações – (3.185) (3.168) (64.057) (50.457)

DIFERIDO – – – 3.489 2.876

Despesas de Organização,Implantação e Instalação – – – 7.554 5.115

( – ) Amortizações – – – (4.065) (2.239)

TOTAL DO ATIVO – 2.986.108 2.683.466 12.433.411 10.881.839

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

PassiVo e PatRimônio líquiDo notas 2009 2008 2009 2008

PASSIVO CIRCULANTE – 214.279 127.147 5.544.884 4.658.248

CONTAS A PAGAR – 214.279 127.147 671.385 556.649

Obrigações a Pagar 17 201.120 110.272 348.983 254.873

Impostos e Encargos Sociais a Recolher – 1.104 2.414 106.834 96.619

Encargos Trabalhistas – – – 31.428 32.245

Empréstimos e Financiamentos 14 5.763 9.952 5.763 9.952

Impostos e Contribuições – 3.395 4.509 66.442 68.682

Outras Contas a Pagar – 2.897 – 111.935 94.278

DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS – – – 421.388 363.929

Prêmios a Restituir – – – 9.392 10.947

Operações com Seguradoras – – – 24.708 14.133

Operações com Resseguradoras 9.1 – – 145.730 139.367

Corretores de Seguros e Resseguros – – – 157.518 134.611

Outros Débitos Operacionais – – – 84.040 64.871

DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – – – 2.687 1.801

Débitos de Resseguros – – – 291 355

Outros Débitos Operacionais – – – 2.396 1.446

DEPÓSITOS DE TERCEIROS 10 – – 59.255 41.951

PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS E RESSEGUROS 11 – – 3.898.013 3.254.455

RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO – – – 2.987.768 2.482.677

Provisão de Prêmios não Ganhos – – – 1.799.282 1.474.527

Provisão de Insuficiência de Prêmios – – – 12.939 1.852

Sinistros a Liquidar – – – 958.127 831.067

Provisão de Sinistros Ocorridosmas não Avisados – – – 201.954 152.829

Outras Provisões – – – 15.466 22.402

SEGURO SAÚDE – – – 795.621 689.739

Provisão de Prêmios não Ganhos – – – 84.466 76.734

Provisão de Benefícios Concedidos – – – 5.297 5.067

Sinistros a Liquidar – – – 218.717 188.918

Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados – – – 487.141 419.020

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 e de 2008(em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

85

RESULTADOS 2009RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

PassiVo e PatRimônio líquiDo notas 2009 2008 2009 2008

VIDA COM COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA – – – 114.624 82.039

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder – – – 91.683 63.256

Provisão Matemática de Benefícios Concedidos – – – 121 152

Provisão de Riscos não Expirados – – – 136 234

Provisão de Excedente Financeiro – – – 11 5

Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados – – – 6.671 4.970

Provisão de Insuficiência de Prêmios – – – 1.782 1.784

Provisão de Benefícios a Regularizar – – – 14.175 9.951

Outras Provisões – – – 45 1.687

PROVISÕES TÉCNICAS – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – – – 431.215 378.937

PLANOS NÃO BLOQUEADOS 11.3 – – 431.215 378.937

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder – – – 370.641 318.331

Provisão de Riscos não Expirados – – – 191 540

Provisão de Oscilação de Riscos – – – 5 1

Provisão Matemática de Benefícios Concedidos – – – 55.280 54.506

Provisão de Benefícios a Regularizar – – – 696 2.660

Provisão de Excedente Financeiro – – – 1.313 582

Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados – – – 2.009 973

Outras Provisões – – – 1.080 1.344

OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES 16 – – 60.000 59.240

Provisões Trabalhistas – – – 3.981 4.161

Provisões Cíveis – – – 56.019 55.079

OUTROS DÉBITOS – – – 941 1.286

Débitos Diversos – – – 941 1.286

PASSIVO NÃO CIRCULANTE – 289.333 270.681 4.156.840 3.716.624

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO – 289.333 270.681 4.156.840 3.716.624

CONTAS A PAGAR – 289.333 270.681 1.458.389 1.329.975

Obrigações a Pagar 17 1.436 6.255 1.008.912 913.491

Tributos Diferidos 7.2 9.642 9.642 114.201 103.895

Empréstimos e Financiamentos 14 278.250 254.784 278.250 254.784

Outras Contas a Pagar – 5 – 57.026 57.805

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora ConsolidadoPassiVo e PatRimônio líquiDo notas 2009 2008 2009 2008DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS – – – 21.706 2.581

Operações com Seguradoras – – – 19.026 –

Outros Débitos Operacionais – – – 2.680 2.581

PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS 11 – – 753.801 655.036 PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS E RESSEGUROS – – – 403.584 421.116

Provisão de Prêmios não Ganhos – – – 83.731 38.416

Provisão de Insuficiência de Prêmios – – – 24.386 23.407

Sinistros a Liquidar – – – 295.467 359.293

SEGURO SAÚDE – – – 28.373 29.281

Provisão de Benefícios Concedidos – – – 8.453 7.535

Sinistros a Liquidar – – – 19.920 21.746

VIDA COM COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA – – – 321.844 204.639 Provisão Matemática de Benefícios a Conceder – – – 307.473 191.232

Provisão de Insuficiência de Prêmios – – – 13.797 12.379

Outras Provisões – – – 574 1.028 PROVISÕES TÉCNICAS – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – – – 1.475.434 1.274.540

PLANOS NÃO BLOQUEADOS 11.3 – – 1.475.434 1.274.540 Provisão Matemática de Benefícios a Conceder – – – 1.163.972 950.155

Provisão de Oscilação de Riscos – – – 3.804 1.219 Provisão Matemática de Benefícios Concedidos – – – 238.411 255.517

Provisão de Insuficiência de Contribuição – – – 65.715 50.436

Outras Provisões – – – 3.532 17.213

OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES 16 – – 445.025 451.409

Provisões Fiscais – – – 157.673 143.100

Provisões Trabalhistas – – – 36.816 36.687

Provisões Cíveis – – – 250.536 271.622

OUTROS DÉBITOS – – – 2.485 3.083

Débitos Diversos – – – 2.485 3.083 PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES – – – 249.191 221.329

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18 2.482.496 2.285.638 2.482.496 2.285.638

Capital Social 18.1 1.185.831 1.185.831 1.185.831 1.185.831

Reservas de Capital – 386.045 382.570 386.045 382.570

( – ) Ações em Tesouraria – (21.622) (2.210) (21.622) (2.210)

Reservas de Lucros 18.4 916.590 696.705 916.590 696.705

Ajustes de Avaliação Patrimonial 18.5 15.652 22.742 15.652 22.742

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO – 2.986.108 2.683.466 12.433.411 10.881.839

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

notas 2009 2008 2009 2008

OPERAÇÕES DE SEGUROS

PRÊMIOS RETIDOS – – – 8.289.159 7.316.461

Prêmios de Seguros – – – 8.648.242 7.680.366

Prêmios Convênio DPVAT – – – 133.962 105.007

Prêmios Cedidos em Co–seguros – – – (102.627) (62.200)

Prêmios Cedidos em Resseguros – – – (324.567) (352.288)

Prêmios Retrocessão – – – 1.134 458

Prêmios Cedidos em Consórcios e Fundos – – – (66.985) (54.882)

VARIAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS – – – (511.969) (331.385)

PRÊMIOS GANHOS – – – 7.777.190 6.985.076

RENDAS COM TAXA DE GESTÃO – – – 4.773 3.067

SINISTROS RETIDOS – – – (5.675.420) (4.939.622)

Sinistros Diretos – – – (6.067.206) (5.208.881)

Sinistros de Consórcios e Fundos – – – (50.819) (37.616)

Serviços de Assistência – – – (45.262) (38.900)

Recuperação de Sinistros – – – 418.609 163.736

Salvados e Ressarcimentos – – – 166.738 218.759

Variação da Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados – – – (97.480) (36.720)

DESPESAS COM BENEFÍCIOS – – – (24.635) (18.509)

Despesas com Benefícios Retidas – – – (23.296) (18.118)

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados – – – (1.339) (391)

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO 19.2 – – (880.726) (776.399)

Comissões – – – (972.973) (840.782)

Recuperação de Comissões – – – 31.022 23.238

Outras Despesas de Comercialização – – – (1.821) (1.995)

Variação das Despesas de Comercialização Diferidas – – – 63.046 43.140

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS – (110.678) (86.986)

Outras Receitas Operacionais 19.4 – – 166.616 131.118

Outras Despesas Operacionais 19.5 – – (277.294) (218.104)

OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA – – – – –

RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES RETIDAS – – – 202.107 157.486

Rendas de Contribuições – – – 202.107 157.486

Demonstrações do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008(em milhares de reais, exceto onde mencionado)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

notas 2009 2008 2009 2008

VARIAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS – – – (169.230) (126.923)

RENDAS COM TAXA DE GESTÃO – – – 15.095 12.290

DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES – – – (14.676) (22.041)

Despesas com Benefícios – – – (13.662) (21.989)

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados – – – (1.014) (52)

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO – – – (5.417) (4.698)

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS – (470) (1.453)

Outras Despesas Operacionais – – – (470) (1.453)

RESULTADO COM OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – – – 30.936 28.644

RESULTADO DA ATIVIDADE FINANCEIRA – – – 19.465 23.371

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 19.3 (12.036) (5.757) (944.521) (936.911)

DESPESAS COM TRIBUTOS – (1.283) (5.803) (177.858) (175.438)

RESULTADO FINANCEIRO – 16.557 27.635 564.492 496.966

Receitas Financeiras 19.6 153.589 221.758 1.043.065 1.042.855

Despesas Financeiras 19.7 (137.032) (194.123) (478.573) (545.889)

RESULTADO PATRIMONIAL – 434.929 453.480 9.975 187.509

Receitas/despesas com Imóveis de Renda – – – 1.307 2.405

Ajustes de Investimentos em Controladas e Coligadas 8.1 424.058 458.862 (5.770) 12.433

Outras Receitas/Despesas Patrimoniais – 10.871 (5.647) 7.507 (7.661)

Lucro na Venda de Permanente 19.8 – 265 6.931 180.332

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 438.167 469.555 620.402 805.429

Imposto de Renda 20 (5.872) 2.173 (97.150) (161.323)

Contribuição Social 20 (2.044) 747 (32.614) (50.603)

Participações sobre o Resultado – – – (34.926) (47.370)

RESULTADO APÓS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 430.251 472.475 455.712 546.133

Participações de Acionistas não Controladores – – (36.619) (130.192)

RESULTADO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 430.251 472.475 419.093 415.941

Juros sobre o Capital Próprio – (11.158) (56.834) – –

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 419.093 415.641 419.093 415.941

QUANTIDADE DE AÇÕES 279.657.196 280.913.431

LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES – R$ 1.498,60 1.479,61

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

1 – RECEITAS 1.325 265 9.528.531 8.655.900

Receitas com Operações de Seguros – 9.014.382 8.054.095

Receitas com Operações de Previdência Complementar – 202.107 157.486

Rendas com Taxas de Gestão e Outras Taxas – 19.867 15.357

Resultado de Alienação de Bens – Ativo Permanente 1.325 265 4.522 180.332

Resultado com Operações de Assistência a Saúde – – 30.936 28.644

Resultado da Atividade Financeira – 19.465 23.371

Outras – 219.518 166.269

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Reversão / (Constituição) – 17.734 30.346

2 – VARIAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS – – (681.461) (458.308)

Operações de Seguros – (511.957) (331.385)

Operações de Previdência – (169.504) (126.923)

3 – RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL (1+2) 1.325 265 8.847.070 8.197.592

4 – BENEFÍCIOS E SINISTROS – (4.546) (6.481.213) (5.523.167)

Sinistros – (6.190.966) (5.288.153)

Variação da Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados – (99.908) (36.743)

Despesas com Benefícios e Resgates – (192.484) (207.434)

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados – – (420)

Outras – (4.546) 2.145 9.583

5 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (5.405) (4.860) (1.585.389) (1.430.732)

Materiais, Energia e Outros (1.080) (1.484) (151.606) (152.401)

Serviços de Terceiros, Comissões Líquidas (4.325) (3.376) (1.496.496) (1.320.949)

Variação das Despesas de Comercialização Diferidas – – 63.046 43.140

Perda / Recuperação de Valores Ativos – – (333) (522)

6 – VALOR ADICIONADO BRUTO (3–4–5) (4.080) (9.141) 780.468 1.243.693

7 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO – – (34.039) (35.159)

8 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDOPRODUZIDO PELA ENTIDADE (6–7) (4.080) (9.141) 746.429 1.208.534

9 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO/CEDIDO EM TRANSFERÊNCIA 491.947 478.127 666.823 392.460

Receitas Financeiras (30.245) 91.043 609.144 685.390

Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 8.1) 424.058 458.862 – 8.529

Resultado com Operações de Resseguros Cedidos – – (3.933) (164.865)

Demonstração do valor adicionado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008(em milhares de reais, exceto onde mencionado)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

Resultado com Operações de Co–seguros Cedidos – – (134.216) (140.870)

Variações Cambiais – Empréstimos e Compromissos Mobiliários 79.010 (74.209) 78.948 (75.277)

Variações Monetárias e Cambiais – Seguros e Previdência – – 33.603 (12.314)

Atualizações Monetárias – Depósitos Judiciais 52 53 68.159 74.549

Outras 19.072 2.378 15.118 17.318

10 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (8+9) 487.867 468.986 1.413.252 1.600.994

11 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 487.867 468.986 1.413.252 1.600.994

11.1) Pessoal 5.918 5.214 432.655 422.794

Remuneração Direta 2.116 3.578 311.164 330.014

Benefícios 3.802 1.636 91.645 67.800

F.G.T.S. – – 29.846 24.980

11.2) Impostos, Taxas e Contribuições 8.825 3.294 429.996 542.203

Federais 8.684 3.284 418.204 530.771

Estaduais – – 99 238

Municipais 141 10 11.693 11.194

11.3) Remuneração de Capitais de Terceiros 42.873 44.837 94.889 89.948

Juros 42.722 44.759 62.353 68.619

Aluguéis 151 78 32.536 21.329

11.4) Remuneração de Capitais Próprios 430.251 415.641 455.712 546.049

Juros sobre o Capital Próprio 11.158 – – –

Dividendos – – – (84)

Lucros Retidos do Exercício 419.093 415.641 419.093 415.941

Participação dos não-controladores nos Lucros Retidos – – 36.619 130.192

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

ATIVIDADES OPERACIONAIS

COBRANÇA – – 9.099.587 8.197.453

Prêmios de Seguros – – 8.261.115 7.417.773

Rendas de Contribuições / Portabilidade de Entrada – – 273.029 261.074

Planos Administrados – – 532.958 488.707

Outros – – 32.485 29.899

SINISTROS E BENEFÍCIOS – – (6.088.679) (5.313.906)

Seguros – – (5.432.261) (4.748.144)

Resgates / Benefícios de Previdência / Portabilidade de Saída – – (175.385) (128.254)

Planos Administrados – – (481.033) (437.508)

COMISSÕES – – (986.710) (861.787)

RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (399) 24 (135.699) (152.410)

DESPESAS ADMINISTRATIVAS (6.654) (6.248) (934.033) (770.730)

Pessoal (1.530) (1.682) (424.074) (352.773)

Gerais (5.124) (4.566) (509.959) (417.957)

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (9.274) (5.758) (320.685) (520.659)

Imposto de Renda e Contribuição Social (8.799) (2.216) (176.321) (203.805)

PIS e COFINS (1) (434) (82.340) (118.398)

Outros (474) (3.108) (62.024) (198.456)

DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 75.957 90.095 – 8.299

ENCARGOS FINANCEIROS (23.260) (18.877) (57.594) (74.562)

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS MENSURADOS A VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (107.040) 275.764 222.528 1.128.040

Compra (435.474) (578.612) (5.612.848) (9.681.935)

Venda 294.796 843.837 5.304.026 10.413.636

Rendimento 33.638 10.539 531.350 396.339

OUTROS RECEBIMENTOS (PAGAMENTOS) (227) 4.242 (14.291) 2.104

CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (70.897) 339.242 784.424 1.641.842

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – DEMAIS CATEGORIAS 60.898 (81.453) (418.513) (912.606)

Compra (33.555) (91.091) (2.330.973) (2.512.493)

Venda e Maturidade 94.453 9.638 1.912.460 1.599.887

Demonstração do fluxo de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008(em milhares de reais, exceto onde mencionado)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

92

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

DEPÓSITOS E RESGATES JUDICIAIS 784 (182) (39.154) (223.585)

Depósitos Judiciais (216) (198) (189.092) (247.930)

Resgates de Depósitos Judiciais 1.000 16 149.938 24.345

COMPRA E VENDA DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS – (36.178) 6.103 261.005

COMPRA E VENDA DE ATIVOS IMOBILIZADOS (1.576) (240) (65.147) (25.556)

Equipamentos de Processamento de Dados/Software (944) (232) (37.928) (14.960)

Benfeitorias em Imóveis de Terceiros e Outros (632) (8) (27.219) (10.596)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 60.106 (118.053) (516.711) (900.742)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (104.089) (63.244) (115.824) (214.319)

PAES – PARCELAMENTO ESPECIAL LEI Nº 10.684 (60) (60) (24.346) (24.507)

OUTROS PAGAMENTOS (18.916) (1.849) (20.973) (7.194)

CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (123.065) (65.153) (161.143) (246.020)

AUMENTO / (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (133.856) 156.036 106.570 495.080

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 156.088 52 511.994 16.914

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO FIM DO EXERCÍCIO 22.232 156.088 618.564 511.994

AUMENTO / (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (133.856) 156.036 106.570 495.080

RESULTADOS 2009

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

93

RESULTADOS 2009

Descrição Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 419.093 415.641 419.093 415.941

MAIS

Participações de Acionistas não Controladores – – 27.862 –

Depreciações e Amortizações – – 38.767 35.897

Juros e Variações Monetárias de Empréstimos e Swap 39.781 87.658 39.781 87.658

Juros e Variações Monetárias sobre Parcelamento Especial (PAES) 34 36 6.559 7.437

Juros e Variações Monetárias sobre Provisões para Contingências e Obrigações Fiscais 55 – 26.648 15.310

Outros 3.336 2.371 4.795 4.751

MENOS

Participações de Acionistas não Controladores – – – (55.055)

Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial (424.058) (458.862) – (8.529)

Lucro na venda de Investimentos ou Imobilizado – (265) (16.460) (180.484)

Juros e Variações Monetárias de Depósitos Judiciais (57) (670) (61.357) (73.501)

Outros (2.632) – (1.634) –

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Variação das Aplicações (155.579) 245.624 (493.089) 565.611

Variação dos Créditos e Débitos das Operações de Seguros, Resseguros e Previdência Complementar – – 758.308 547.771

Variação de Títulos e Créditos a Receber 1.030 (129.415) (141.864) 50.510

Variação das Despesas de ComercializaçãoDiferidas e Outros Ativos 675 2.684 (70.713) (64.464)

Dividendos/Juros sobre Capital Próprio Recebidos de Controladas e Coligadas 75.957 90.095 – 8.298

Variação de Contas a Pagar e Outros Débitos (5.340) 148.477 242.665 338.835

Variação de Empréstimos e Financiamentos (23.192) (64.132) (23.192) (64.132)

Variação de Depósitos de Terceiros – – 17.304 13.789

Variação de Outros Passivos Contingentes – – 10.949 (3.801)

CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO)NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (70.897) 339.242 784.424 1.641.842

Conciliação entre lucro líquido e caixa líquido gerado (consumido) nas atividades operacionaispara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Emmilharesdereais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RelatóRio anual 2009

Controladora

Descrição CapitalSocial

Reservaespecial de

Ágioincorporação

Reserva deÁgio na

Subscriçãode ações

opçõesoutorgadas

Reconhecidas

total das Reservas

de Capital

ações emtesouraria

Reservas de Reavaliação

Reservalegal

Reserva paraexpansão de

negócios

Reservade incentivos

Fiscais

Reserva de lucros a Realizar

total dasReservas

de lucros

ajustes deavaliação

Patrimonial

lucrosacumulados total

SalDoS eM 31.12.2007 1.185.831 25.995 355.000 – 380.995 – 165 23.445 329.808 192 31.529 384.974 8.411 – 1.960.376

Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários – – – – – – – – – – – – 14.331 – 14.331

Aquisição de Ações para Manutençãoem Tesouraria (Nota 18.2) – – – – – (2.210) – – – – – – – – (2.210)

Reversão da Reserva de Reavaliação – – – – – – (165) – – – – – – – (165)

Realização da Reserva de Lucros a Realizar – – – – – – – – – – (31.529) (31.529) – 31.529 –

Constituição da Reserva de Capital – – – 1.575 1.575 – – – – – – – – – 1.575

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO – – – – – – – – – – – – – 415.641 415.641

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DOS LUCROS: – – –

Reserva Legal – – – – – – – 20.782 – – – 20.782 – (20.782) –

Reserva de Lucros a Realizar – – – – – – – – – – 31.529 31.529 – (31.529) –

Reserva para Expansão de Negócios – – – – – – – – 290.949 – – 290.949 – (290.949) –

Dividendos Propostos – R$0,3694 por ação on / Pn – – – – – – – – – – – – – (103.910) (103.910)

SalDoS eM 31.12.2008 1.185.831 25.995 355.000 1.575 382.570 (2.210) – 44.227 620.757 192 31.529 696.705 22.742 – 2.285.638

Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários – – – – – – – – – – – – (7.090) – (7.090)

Constituição de Reserva de Capital (Nota 13.2) – – – 3.746 3.746 – – – – – – – – – 3.746

Aquisição de Ações para Manutençãoem Tesouraria (Nota 18.2) – – – – – (19.412) – – – – – – – – (19.412)

Dividendos Pagos – – – – – – – – (139) – (139) – – (139)

Perda com Opções Outorgadas – – – (271) (271) – – – – – – – – – (271)

Realização da Reserva de Lucros a Realizar – – – – – – – – – – (31.529) (31.529) – 31.529 –

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO – – – – – – – – – – – – – 419.093 419.093

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DOS LUCROS: – – –

Reserva Legal – – – – – – – 20.955 – – – 20.955 – (20.955) –

Reserva de Lucros a Realizar – – – – – – – – – – 31.529 31.529 – (31.529) –

Reserva para Expansão de Negócios – – – – – – – – 199.069 – – 199.069 – (199.069) –

Dividendos Propostos – R$0,71068 por ação on / Pn – – – – – – – – – – – – – (199.069) (199.069)

SalDoS eM 31.12.2009 1.185.831 25.995 355.000 5.050 386.045 (21.622) – 65.182 819.687 192 31.529 916.590 15.652 – 2.482.496

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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RESULTADOS 2009

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RelatóRio anual 2009

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(1) CONTEXTO OPERACIONALA SUL AMÉRICA S.A. é uma sociedade anônima, constituída em 13.03.1978 com sede no Estado do Rio de Janeiro. Em 03.10.2007, obteve junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia aberta, passando a ter 21.739.132 units negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) a partir de 05.10.2007, sob o código SULA11, listadas no Nível 2 de Governança Corporativa. Em 06.11.2007, foi exercida a opção de lote suplementar de 3.260.868 units, totalizando a distribuição de 25.000.000 units no montante de R$775.000. A Companhia participa, por intermédio de suas controladas diretas e indiretas, nos segmentos de seguros de danos, vida, saúde e previdência complementar, prestação de serviços de assistência à saúde, bem como na administração de recursos de terceiros e administração de fundos de investimento.

(2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras anexas foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil. As referidas demonstrações financeiras compreendem os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultado, as demonstrações dos fluxos de caixa, que no consolidado consideram as movimentações de compras e vendas de cada um dos títulos e valores mobiliários dos fundos de investimento exclusivos, as demonstrações do valor adicionado

e a demonstração das mutações do patrimônio líquido da Controladora e suas controladas diretas e indiretas, para os exercícios findos em 31.12.2009 e de 2008.As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31.12.2008, apresentadas para fins de comparação, foram reclassificadas e ajustadas quando aplicável, para permitir aos usuários a comparabilidade com o período corrente. Essas reclassificações e ajustes estão relacionados principalmente aos ativos de contratos de resseguros que não podem ser compensados com os passivos de contratos de seguro conforme definido no plano de contas emitido pela Circular (SUSEP) - Superintendência de Seguros Privados nº 379, de 19.12.2008, com vigência a partir de 01.01.2009, para as controladas indiretas que operam com seguros e previdência. Sendo assim, as provisões relativas aos riscos contratados pelos segurados com essas controladas indiretas que operam nos ramos de seguros e previdência estão contabilizadas nos grupos de contas Provisão Técnicas - Seguros e Provisões Técnicas - Previdência Complementar, no passivo circulante e não circulante, e a parcela relativa ao risco segurado por resseguradoras, quando relacionada aos prêmios, no grupo de contas Despesas de Resseguro e Retrocessões Diferidas, no Ativo circulante e não circulante, quando relacionada a sinistros, no grupo de contas Créditos das Operações com Seguros e Resseguros, no Ativo circulante e não circulante.Relacionamos a seguir as empresas consolidadas:

notas explicativas

Participação (%)sobre o capital total

Participação (%)sobre o capital total

2009 2008

empresas Principal atividade Sede Direta indireta Direta indireta

Sul América Companhia Nacional de Seguros (I), (II) e (VI) Seguradora RJ 24,45 75,55 23,89 76,11

Saepar Serviços e Participações S.A.Participação e

Prestação de Serviços

RJ 100,00 - 100,00 -

Brasilsaúde Companhia de Seguros (IV) e (V) Seguradora RJ - 50,05 - 50,05

Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. (Nova denominação social da Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A.) (XI) e (XIII)

Seguradora RJ - 100,00 - 100,00

Sul América Companhia de Seguro Saúde Seguradora RJ 33,95 66,05 33,95 66,05

Sul América Companhia de Seguros Gerais (II) Seguradora RJ - 100,00 - 100,00

Brasilveículos Companhia de Seguros (I), (V) e (VII) Seguradora RJ - 30,00 - 30,00

Sul América Investimentos e Participações S.A. (IX) Participação RJ - - - 100,00

Sul América Seguro Saúde S.A. (III) e (IV) Seguradora RJ - 100,00 - 100,00

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Participação (%)sobre o capital total

Participação (%)sobre o capital total

2009 2008

empresas Principal atividade Sede Direta indireta Direta indireta

Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Gestão de Ativos SP - 100,00 - 100,00

Cival Reinsurance Company Ltd. (VIII) Resseguradora Ilhas Cayman - 100,00 - 100,00

Sul América Santa Cruz Participações S.A. (IX) Participação RJ - 100,00 - 100,00

Sul América Serviços de Saúde S.A. (III) Operadora SP - 100,00 - 100,00

Clube Sul América Saúde, Vida e Previdência (XII) Clube RJ - 100,00 - 100,00

Executivos S.A. Administração e Promoção de Seguros (XII) e (XIII)

Prestação de Serviços SP - 100,00 - 100,00

Sul América International Limited (X) Participação Ilhas Cayman - - - 100,00

Corcovado S.A. (VI) Participação Peru - - - 99,46

(I) Em 31.12.2009 e de 2008, a Companhia tem, indiretamente, 100,00% da Sul América Companhia Nacional de Seguros, que tem 60,00% de participação no capital votante da Brasilveículos Companhia de Seguros;(II) Em 03.07.2008, foi submetida à autorização prévia da SUSEP a transferência de suas operações de seguros, exceto a carteira referente ao Convênio DPVAT, para a Sul América Companhia Nacional de Seguros, que ainda encontra-se em análise, por parte da SUSEP;(III) Em 18.06.2008, foi concedida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) autorização para cisão seguida de incorporação da Sul América Serviços Médicos S.A., e para a cessão voluntária de sua carteira de saúde administrado. Em 30.06.2008, os acionistas das controladas indiretas Sul América Serviços de Saúde S.A., Sul América Serviços Médicos S.A. e Sul América Seguro Saúde S.A. aprovaram a cisão e a incorporação, incluindo a cessão da carteira de planos administrados da Sul América Serviços Médicos S.A. para a Sul América Serviços de Saúde S.A. Do total do patrimônio líquido contábil de R$89.248, na database de 31.05.2008, o valor de R$58.714 foi vertido para a Sul América Seguro Saúde S.A. e R$30.534 para a Sul América Serviços de Saúde S.A. As operações ocorridas durante o mês de junho de 2008 também foram vertidas nas mesmas proporções informadas anteriormente, em função da necessidade da apuração fiscal;(IV) Em 31.12.2009, a Companhia tem, indiretamente, 100,00% da Sul América Seguro Saúde S.A., que tem 50,05% de participação direta no capital votante da Brasilsaúde Companhia de Seguros;(V) As demonstrações financeiras dessas companhias referentes ao exercício findo em 31.12.2009 e de 2008 foram auditadas pela BDO Auditores Independentes, cujos pareceres foram emitidos

sem ressalvas pelo responsável técnico Luiz Carlos de Carvalho - CRC 1 SP197193/O-6 “S” - RJ em 31.12.2009 e por Mateus de Lima Soares - CRC RJ 1 RJ079681/O-0 em 31.12.2008; (VI) Em 20.08.2009, a controlada indireta Sul América Companhia Nacional de Seguros alienou a totalidade da participação acionária, 12.586.880 ações, na Corcovado S.A. para A.J. Vierci Perú S.A.C., pelo montante de R$6.109, integralmente recebido até 30.09.2009. A operação apresentou um lucro de R$870, registrado na rubrica Lucro na Venda de Permanente;(VII) Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 09.06.2008, os acionistas da controlada Brasilveículos Companhia de Seguros deliberaram, com base no Protocolo de Incorporação e Justificação da Administração, datado de 06.06.2008, e no correspondente Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil elaborado por empresa especializada independente, a incorporação de 50,00% do Patrimônio Líquido Contábil da controlada indireta Alutrens Participações S.A. no montante de R$244.679;(VIII) A Cival Reinsurance Company Ltd. não possui, atualmente, atividade operacional;(IX) Em 30.04.2009, a Assembleia Geral Extraordinária da controlada indireta Sul América Santa Cruz Participações S.A. aprovou, com base no Protocolo de Incorporação e Justificação da Administração, datado de 31.03.2009, e no correspondente Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil elaborado por empresa especializada independente, a incorporação de 100,00% do Patrimônio Líquido Contábil da controlada Sul América Investimentos e Participações S.A. no montante de R$283.144, mediante a emissão de 5.247 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O acervo líquido em 31.03.2009, objeto da incorporação mencionada acima, está resumido conforme demonstrado a seguir:

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

31.03.2009 31.03.2009

Ativo Passivo

Circulante 264.138 Circulante 6.355

Disponibilidades 133 Obrigações a Pagar 4.349

Aplicações Financeiras 262.840 Outros Passivos Circulantes 2.006

Títulos e Créditos a Receber 1.165

Não Circulante 51.518 Não Circulante 26.157

Realizáveis a Longo Prazo 39.406 Obrigações a Pagar 19.058

Aplicações Financeiras 80 Contingências Fiscais e Trabalhistas 6.175

Títulos e Créditos a Receber 39.326 Outros Passivos não Circulantes 924

Investimentos 3.086

Imobilizado 9.026 Acervo Líquido Incorporado 283.144

ToTAL de ATIVos 315.656 ToTAL de PAssIVos 315.656

(X) Em 30.10.2009 foi aprovado o encerramento das atividades da Sul América International Limited;(Xi) Em 31.03.2009, em Assembleia Geral Extraordinária, foi alterada a denominação social de Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A. para Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A, tendo o ato sido homologado pela SUSEP em 02.06.2009; (Xii) Em 30.11.2009, a Assembleia Geral Extraordinária da controlada indireta Executivos S.A. Administração e Promoção de Seguros aprovou, com base no Protocolo de Incorporação e Justificação da Administração, datado de 30.11.2009, e no correspondente Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil elaborado por empresa especializada independente, a incorporação de 100,00% do Patrimônio Líquido Contábil da controlada Clube Sul América Saúde, Vida e Previdência no montante de R$1.927; (Xiii) Em 30.12.2009, a Assembleia Geral Extraordinária da controlada indireta Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. aprovou, com base no Protocolo de Incorporação e Justificação da Administração, datado de 30.12.2009, e no correspondente Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil elaborado por empresa especializada independente, a cisão parcial do Patrimônio Líquido Contábil da controlada Executivos S.A. Administração e Promoção de Seguros no montante de R$6.169.

Transações e saldos com partes relacionadas, acionistas e controladas diretas e indiretas, estão descritas na nota (13).

(2.1) PRINCIPAIS PRÁTICAS ADOTADAS NA CONSOLIDAÇÃO(a) Eliminação dos saldos das contas entre a Controladora e as controladas diretas e indiretas incluídas na consolidação, bem como das contas mantidas entre as controladas;(b) Eliminação dos investimentos da Controladora nas empresas controladas diretas e indiretas, incluídas na consolidação e dos investimentos entre as controladas;

(c) Destaque nos balanços patrimoniais e nas demonstrações de resultado da parcela correspondente à participação de acionistas não controladores; (d) Consolidação dos fundos de investimento exclusivos;(e) A controlada indireta Alutrens Participações S.A. até 31.05.2008 era consolidada pelo método de consolidação proporcional, utilizando-se o percentual de participação sobre o capital social. A Alutrens Participações detinha 10,00% do capital social da Telemar Participações S.A.

(3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis mais relevantes adotadas pela Controladora e pelas controladas diretas e indiretas são: (a) APURAÇÃO DO RESULTADOO resultado é apurado pelo regime contábil de competência, exceto para as contribuições previdenciárias, e considera:• Os prêmios de seguros são contabilizados a partir da data de início de vigência do risco das apólices/faturas como Prêmios Diretos. Os prêmios de seguros para os ramos que têm emissão antecipada ao período de cobertura de risco são reconhecidos no resultado a partir do início do período de vigência. Os prêmios de seguros relativos a riscos vigentes, cujas apólices/faturas ainda não foram emitidas, são calculados atuarialmente; • As importâncias recebidas a título de contribuições previdenciárias são contabilizadas como Rendas de Contribuições Retidas pelo regime de caixa. Os direitos desses contribuintes são refletidos nas provisões técnicas mediante débitos a resultado;• As comissões referentes aos produtos de seguros de danos, exceto para os ramos de riscos decorridos, são diferidas e amortizadas com base no prazo de vigência dos contratos de seguros, e são contabilizadas na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros. As comissões relativas aos ramos de riscos decorridos não são diferidas. As

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RESULTADOS 2009RESULTADOS 2009

comissões relativas a riscos vigentes, cujas apólices/faturas ainda não foram emitidas, são calculadas estatisticamente. As parcelas das comissões, que serão amortizadas após 12 meses, são contabilizadas na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros, no ativo não circulante;• As comissões referentes aos produtos de seguro saúde e de vida são diferidas e amortizadas pelo prazo médio da permanência dos segurados em carteira, considerando-se a vigência das apólices e o prazo de cobertura à qual a despesa de comercialização se refere, e a expectativa de cancelamento ou não renovação das apólices. As comissões que serão amortizadas em até 12 meses são classificadas na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros no ativo circulante, e as que serão amortizadas após 12 meses são classificadas na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros, no ativo não circulante;• As comissões referentes aos planos de previdência privada são diferidas e amortizadas pelo prazo médio de permanência dos participantes nos planos. As comissões são contabilizadas na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Previdência; • Os custos de angariação referentes aos produtos de seguro de vida e saúde são diferidos e amortizados pelo prazo médio da permanência dos segurados em carteira, considerando-se a expectativa de cancelamento ou não renovação das apólices. Os custos de angariação que serão amortizados após os próximos 12 meses são classificados na rubrica Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros, no ativo não circulante;• O cálculo dos juros sobre o capital próprio tem como base a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre o patrimônio líquido, limitado a 50,00% do lucro do exercício antes do imposto de renda ou 50,00% dos lucros acumulados e das reservas de lucros, podendo ser utilizado o maior entre os dois limites, conforme legislação vigente. Os juros sobre o capital próprio pagos são registrados nas despesas financeiras e os recebidos nas receitas financeiras. Para fins de divulgação das demonstrações financeiras, são apresentados a débito de lucros acumulados e a crédito de investimentos, respectivamente, tendo como contrapartida a última linha da demonstração do resultado antes do saldo da conta lucro líquido do exercício.

(b) BALANÇO PATRIMONIAL• Os direitos realizáveis e as obrigações exigíveis após 12 meses são classificados no ativo e passivo não circulante, respectivamente;• As transações em moeda estrangeira são contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da transação. Ativos ou passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos utilizando-se a taxa de câmbio em 31.12.2009 e de 2008. As variações cambiais são reconhecidas nas demonstrações de resultado; • Os ativos e passivos sujeitos a atualização monetária são atualizados com base nos índices definidos legalmente ou em contrato;• O ajuste a valor presente é calculado para os ativos e passivos financeiros circulantes e não circulantes, sendo utilizada como taxa de desconto a Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), exceto para as operações de seguros e previdência das empresas reguladas pela SUSEP, conforme a determinação da Circular SUSEP nº 379, de 19.12.2008. Não foram identificados efeitos do ajuste a valor presente nos ativos

e passivos financeiros não circulantes e os efeitos apurados no ativo e passivo circulante não são relevantes.

(3.1) ATIVOS FINANCEIROSCIRCULANTES E NÃO CIRCULANTESA partir de 01.01.2008, tais ativos são demonstrados a valor presente tendo por base o valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os respectivos rendimentos e as variações monetárias ou cambiais auferidos em 31.12.2009 e de 2008. Tais ativos, exceto para as operações de seguros e previdência das empresas reguladas pela SUSEP, são ajustados a valor presente quando aplicável e no caso de ativos financeiros circulantes, apenas se o efeito for relevante:• O saldo de Equivalentes de Caixa, composto por ativos financeiros mobiliários que tenham como característica o compromisso de recompra ou o prazo de repactuação diário, e que estejam sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, é demonstrado na rubrica Aplicações no Mercado Aberto; • As aplicações financeiras estão classificadas e avaliadas de acordo com a intenção de negociação nas seguintes categorias:

- Títulos e valores mobiliários mensurados ao valor justo por meio do resultado:Os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados são contabilizados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos no exercício, ajustados ao valor justo e classificados no ativo circulante. Os rendimentos, as valorizações e desvalorizações sobre esses títulos e valores mobiliários são reconhecidos no resultado.

- Títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda: Os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias “mensurados ao valor justo por meio do resultado” ou “mantidos até o vencimento” são contabilizados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos no exercício, que são reconhecidos no resultado, e ajustados aos correspondentes valores justos. As valorizações e desvalorizações não realizadas são reconhecidas em conta específica no patrimônio líquido, líquidas dos seus correspondentes efeitos tributários, e, quando realizadas, são apropriadas no resultado, em contrapartida da conta específica do patrimônio líquido.

- Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento: Os títulos e valores mobiliários para os quais a Controladora e controladas diretas e indiretas possuem a intenção e a capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento são contabilizados pelo valor de custo acrescido dos rendimentos auferidos no exercício, que são reconhecidos no resultado.

- Instrumentos financeiros derivativos:São classificados no ativo circulante como títulos e valores mobiliários mensurados ao valor justo por meio do resultado, sendo compostos por swaps e contratos futuros mantidos na carteira de investimentos ou nos fundos de investimento exclusivos, utilizados para administrar a exposição às variações cambiais e à flutuação das taxas de juros são contabilizados pelo valor justo, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas

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RESULTADOS 2009

diretamente no resultado. Em relação ao swap, que tem por objetivo a proteção do principal das Senior Notes, com vencimento em 15.02.2012, classificado no passivo exigível a longo prazo, a Controladora registra este instrumento derivativo avaliado pelo valor justo de acordo com a metodologia de contabilização de operações de hedge de fluxo de caixa, com o total das valorizações ou desvalorizações, líquido dos seus correspondentes efeitos tributários, reconhecido diretamente no Patrimônio Líquido, visto que este swap é efetivo em sua totalidade.• Os créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social diferidos foram constituídos com base nas alíquotas vigentes em 31.12.2009 e de 2008, quando aplicável.

(3.2) PERMANENTEDemonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995 e, quando aplicável, reduzido de provisão para desvalorização quando seu valor contábil residual excede o valor recuperável (Impairment), combinado com os seguintes aspectos:• As participações acionárias permanentes em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial; • As demonstrações financeiras das controladas estrangeiras são convertidas às práticas contábeis adotadas no Brasil com a finalidade de manter a consistência com as demais companhias. Estas demonstrações são convertidas em Reais, utilizando-se a taxa de câmbio em vigor em 31.12.2009 e de 2008, conforme publicado pelo BACEN. Os ganhos e as perdas apurados na conversão dessas demonstrações financeiras, provenientes dos efeitos da desvalorização (ou valorização) das moedas dos países sede de cada controlada estrangeira em relação ao Real, são reconhecidos no resultado na rubrica Resultado Patrimonial, considerando que tais controladas funcionam, na essência, como extensão das atividades do Sistema SulAmérica Seguros e Previdência; • A depreciação do imobilizado é calculada pelo método linear, e leva em consideração o tempo de vida útil estimada dos bens e as taxas utilizadas estão demonstradas na nota (8.2), sendo tais taxas avaliadas no mínimo anualmente; • A depreciação dos imóveis destinados à renda, classificados no investimento, é calculada pelo método linear, e leva em consideração o tempo de vida útil estimada dos bens em até 25 anos; • A amortização do intangível é calculada pelo método linear, com base nas taxas mencionadas na nota (8.3), sendo tais taxas avaliadas no mínimo anualmente. Em relação ao ágio do intangível, a amortização foi registrada até 31.12.2009, em virtude de o seu fundamento econômico ser a expectativa de rentabilidade futura; • A provisão para desvalorização ao valor recuperável de ativos (Impairment) é determinada quando o valor contábil residual exceder o valor de recuperação, que será o maior valor entre o valor estimado na venda e o seu valor em uso, determinado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados em decorrência do uso do ativo ou unidade geradora de caixa, sendo a avaliação da necessidade de verificação do valor recuperável de ativos feita no mínimo anualmente.

(3.3) PASSIVOS FINANCEIROSCIRCULANTES E NÃO CIRCULANTESA partir de 01.01.2008, tais passivos são demonstrados a valor presente tendo por base os valores conhecidos ou exigíveis,

acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias ou cambiais incorridos em 31.12.2009 e de 2008. Tais passivos, exceto para as operações de seguros e previdência das empresas reguladas pela SUSEP, são ajustados a valor presente quando aplicável e no caso de passivos financeiros circulantes, apenas se o efeito for relevante:

(3.3.1) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Os empréstimos e financiamentos estão demonstrados pelo valor justo (valor de contratação, acrescido dos encargos pactuados, que incluem juros e variação cambial incorridos), líquido dos custos de transação incorridos e mensurado subsequentemente ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva, até a database das demonstrações financeiras.Em conformidade com a Deliberação CVM nº 566/2008, os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira que estão protegidos por instrumentos financeiros derivativos por meio de hedge de fluxo de caixa efetivo estão contabilizados pelo seu valor justo (Nota 14).

(3.3.2) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃOSOCIAL CORRENTE E DIFERIDOA provisão para imposto de renda e a provisão para contribuição social corrente foram constituídas pelas alíquotas vigentes em 31.12.2009 e de 2008. A provisão para imposto de renda e a provisão para contribuição social diferidos são reconhecidas, em sua totalidade, pelas alíquotas vigentes sobre as diferenças temporárias.

(3.3.3) ATIVOS E PASSIVOS DE OPERAÇÕESDE SEGUROS E PREVIDÊNCIAOs ativos são demonstrados ao valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os respectivos rendimentos e as variações monetárias ou cambiais auferidos em 31.12.2009 e de 2008, e os passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias ou cambiais incorridos em 31.12.2009 e de 2008.

(a) PRÊMIOS A RECEBEROs prêmios fracionados são contabilizados como Prêmios a Receber, no ativo circulante e não circulante, e baixados de acordo com o recebimento das parcelas (Nota 6);

(b) DEPÓSITOS DE TERCEIROSOs depósitos de terceiros referem-se, principalmente, aos prêmios recebidos cujas apólices ainda não foram emitidas e às parcelas ainda não baixadas de prêmios a receber (Nota 10);

(c) ATIVOS E PASSIVOS DE CONTRATOSDE SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIAConforme mencionado na Nota (2), os critérios adotados na constituição dos saldos dos ativos e passivos dos contratos de seguros, de resseguros e de previdência são:

(c.1) PROVISÃO PARA PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) A provisão de prêmios não ganhos e as despesas de resseguro e

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RESULTADOS 2009

retrocessões diferidas são constituídas pelo método pro rata die, tendo como base a divisão dos prêmios pelo número de dias de cobertura total, multiplicados pelo número de dias da cobertura do risco a decorrer, ou seja, da database das demonstrações financeiras até o término da vigência dos riscos dos contratos de seguros e resseguros. A PPNG é constituída para os contratos de seguros de danos, de saúde e de vida em grupo.

(c.2) PROVISÃO PARA PRÊMIOS NÃO GANHOS PARA RISCOS VIGENTES MAS NÃO EMITIDOS (PPNG-RVNE)A provisão de prêmios não ganhos para os riscos vigentes mas não emitidos e as respectivas despesas de resseguro e retrocessões diferidas são constituídas para apurar a parcela de prêmios ainda não ganhos relativos às apólices ainda não emitidas cujos riscos já estão vigentes. É calculada a partir da multiplicação da PPNG e das despesas de resseguro e retrocessões diferidas pelo fator esperado de atraso. O fator esperado de atraso é calculado com base na média ponderada de atrasos de emissão observados nos últimos 16 (dezesseis) meses anteriores ao exercício findo em 31.12.2008 nos trabalhos de avaliação atuarial anual, para os contratos de seguro de danos e de vida em grupo. Para alguns ramos cujas vigências de riscos individuais não ultrapassam o mês seguinte, aplica-se e calcula-se o fator de atraso em função do prêmio mensal emitido e não da PPNG ou despesas de resseguro e retrocessões diferidas, aplicando-se a metodologia acima descrita para o cálculo do fator esperado de atraso.

(c.3) PROVISÃO DE RISCOS NÃO EXPIRADOS (PRNE)A provisão de riscos não expirados é constituída pelo método pro rata die, tendo como base o prêmio e a contribuição líquida de carregamento, divididos pelo número de dias de cobertura total, multiplicado pelo número de dias da cobertura do risco a decorrer, ou seja, da database das demonstrações financeiras até o término da vigência dos riscos dos contratos de seguros de vida individual e previdência complementar.

(c.4) PROVISÃO DE RISCOS NÃO EXPIRADOS PARA RISCOS VIGENTES MAS NÃO RECEBIDOS (PRNE-RVNR)A provisão de riscos não expirados para riscos vigentes mas não recebidos é constituída para apurar a parcela de prêmios e de contribuições ainda não ganhos relativos às apólices ainda não emitidas cujos riscos já estão vigentes. É calculada a partir da multiplicação do prêmio e da contribuição pelo fator esperado de atraso. O fator esperado de atraso é calculado com base na média ponderada de atrasos de emissão observados nos últimos 16 (dezesseis) meses anteriores ao exercício findo em 31.12.2008, nos trabalhos de avaliação atuarial anual, para os contratos de seguros de vida individual e de previdência complementar.

(c.5) PROVISÃO COMPLEMENTAR DE PRÊMIOS (PCP)A provisão complementar de prêmios foi instituída pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) por meio da Resolução nº 162/2006, alterada pelas Resoluções nº 181/2007 e 195/2008, para os contratos de previdência complementar e de seguros, exceto para os ramos de saúde individual e grupal, e está contabilizada na rubrica Outras provisões no passivo circulante. Para os contratos de seguro de danos, exceto para o

ramo de automóveis e de vida em grupo, esta provisão é igual ao máximo entre 0 (zero) e a diferença entre a média dos valores de provisão de prêmios não ganhos apurados diariamente no mês de sua constituição e a provisão de prêmios não ganhos constituída no final do respectivo mês. Para os contratos de seguros de vida individual e de previdência complementar, esta provisão é igual ao máximo entre 0 (zero) e a diferença entre a média dos valores de provisão de riscos não expirados apurados diariamente no mês de sua constituição e a provisão de riscos não expirados constituída no final do respectivo mês.

(c.6) PROVISÃO DE SINISTRO A LIQUIDAR (PSL)A provisão de sinistros a liquidar é constituída para a cobertura dos valores a pagar por sinistros já avisados até a database das demonstrações financeiras, compreendendo:

(i) para os ramos de danos e de vida em grupo, a PSL é constituída pela estimativa do valor a indenizar, calculada com base nos avisos de sinistros recebidos, e é ajustada, periodicamente, com base nas análises efetuadas pelas áreas técnicas. Para estes ramos, a provisão de sinistros a liquidar é ainda ajustada com base em cálculos estatístico-atuariais, os quais se baseiam na estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos, conhecida como IBNP, calculada com base em métodos estatísticos conhecidos como triângulos de run-off mensais, que consideram o desenvolvimento histórico dos sinistros avisados e/ou pagos para estabelecer uma projeção futura por período de ocorrência de sinistros. Dependendo do ramo de seguros, o desenvolvimento histórico observado varia de 60 (sessenta) a 140 (cento e quarenta) meses. A estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos é líquida da estimativa de salvados a receber, desenvolvidos também pelo método dos triângulos de run-off. O valor estatístico de ajuste, que se refere ao desenvolvimento futuro dos sinistros já ocorridos, e que é proporcionalmente registrado parte como ajuste da PSL e parte como ajuste da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR), corresponde a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos, subtraída da estimativa final do IBNR e

(ii) para o ramo de seguro saúde, a provisão de sinistros a liquidar é constituída pela estimativa do valor a indenizar, calculada com base nos avisos de sinistros recebidos, e ajustada periodicamente com base nas análises efetuadas pelas áreas técnicas.

(c.7) PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR E BENEFÍCIOS A REGULARIZAR - DISPUTA JUDICIALAs provisões de sinistros a liquidar e benefícios a regularizar em disputa judicial são reavaliadas periodicamente e contabilizadas com base na opinião do Departamento Jurídico interno, dos consultores legais independentes e da Administração sobre o provável resultado dos processos judiciais, e ainda, com base em fatores específicos obtidos a partir da análise do histórico de pagamentos efetuados nos casos encerrados, calculados levando-se em consideração a natureza dos processos judiciais, a respectiva probabilidade de perda do processo, o desembolso financeiro esperado e o grupamento de ramo de seguro envolvido, quando aplicável. Até dezembro de 2002, eram atualizadas mensalmente

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pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e por juros de 0,5%. No período de janeiro de 2003 até dezembro de 2008, eram atualizadas pelo INPC e por juros de 1% ao mês. A partir de 01.01.2009, passaram a ser atualizadas mensalmente pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e por juros de 0,75% ao mês. Em dezembro de 2009, a mencionada análise foi atualizada, considerando ainda o período de 60 meses, compreendido entre janeiro de 2005 e setembro de 2009. Os mencionados percentuais foram calculados a partir da análise da relação dos valores despendidos com os processos encerrados por êxito, acordo judicial ou condenação judicial e as suas correspondentes estimativas históricas de exposição ao risco. As provisões estão contabilizadas na rubrica Sinistros a Liquidar, no passivo circulante e no passivo não circulante, e na rubrica Benefícios a Regularizar no passivo circulante. Os honorários de sucumbência referentes às causas de natureza cível relacionadas às indenizações contratuais de sinistros estão contabilizados nas rubricas Sinistros a Liquidar no passivo circulante e não circulante e na rubrica Benefícios a Regularizar, no passivo circulante. Os correspondentes depósitos judiciais estão contabilizados na rubrica Depósitos Judiciais e Fiscais no ativo não circulante, e são atualizados monetariamente pela Taxa Referencial (TR), conforme legislação vigente.

(c.8) PROVISÃO DE BENEFÍCIOS A REGULARIZAR (PBAR)A provisão de benefícios a regularizar relativa aos contratos de previdência complementar e de seguros de vida individual corresponde ao total dos benefícios de pecúlios e rendas vencidos e não pagos aos participantes e beneficiários calculados com base nos avisos recebidos em decorrência de eventos já ocorridos, incluindo atualização monetária. Para os contratos de seguros de vida individual com regime de repartição simples, a PBAR é ajustada com base em cálculos estatístico-atuariais. Tais cálculos se baseiam na estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos, conhecida como IBNP e calculada com base em métodos estatísticos conhecidos como triângulos de run-off mensais, que consideram o desenvolvimento histórico dos pagamentos de sinistros para estabelecer uma projeção futura por período de ocorrência de sinistros. O desenvolvimento histórico observado é de 140 (cento e quarenta) meses. Tomando-se a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos e subtraindo-se a estimativa final de sinistros ocorridos mas não avisados, obtém-se o valor estatístico de ajuste, que se refere ao desenvolvimento futuro dos sinistros já ocorridos, e que é proporcionalmente registrado parte como ajuste da PBAR e parte como ajuste de IBNR.

(c.9) PROVISÃO DE SINISTROS OCORRIDOSMAS NÃO AVISADOS (IBNR)A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados é constituída para a cobertura dos sinistros ocorridos e ainda não avisados até a database das demonstrações financeiras.

(i) para os contratos de seguros de danos e de vida, exceto para os contratos de seguros de vida individual por regime de capitalização e benefícios de risco de previdência complementar, a provisão de IBNR é constituída com base na estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não avisados, que é calculada com base em métodos estatísticos, conhecidos como triângulos

de run-off, que consideram o desenvolvimento mensal e/ou trimestral histórico dos avisos de sinistros para estabelecer uma projeção futura por período de ocorrência. Tal desenvolvimento é feito tanto por quantidade de sinistros quanto por volume de sinistros, dependendo das características dos ramos dos contratos e buscando-se sempre uma metodologia que melhor se adapte à experiência. Dependendo do ramo de seguros, o desenvolvimento histórico observado varia de 60 (sessenta) a 140 (cento e quarenta) meses. Para todos estes contratos, além da estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não avisados, é adicionalmente registrado na provisão de IBNR o valor de ajuste referente ao desenvolvimento futuro de sinistros já ocorridos. Tal ajuste é calculado tomando-se a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos e subtraindo-se a estimativa final de sinistros ocorridos mas não avisados e segregando-se proporcionalmente o resultado entre ajuste da PSL/PBAR e ajuste de IBNR;

(ii) para os contratos de seguros de saúde, a provisão de sinistros ocorridos mas não avisados é constituída com base na estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos subtraindo-se a provisão de sinistros a liquidar. A estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos para os contratos de saúde é calculada com base em método estatístico, conhecido como triângulo de run-off, que observa o desenvolvimento mensal histórico do comportamento dos pagamentos de sinistros para se obter uma projeção futura. O desenvolvimento histórico observado é de 12 (doze) a 60 (sessenta) meses;

(iii) para os contratos de seguros de vida individual por regime de capitalização e para os contratos de benefícios de risco de previdência complementar, como não se tem experiência interna histórica representativa, a provisão de sinistros ocorridos mas não avisados é calculada a partir da aplicação de percentuais estabelecidos pela Circular SUSEP nº 288, de 01.04.2005 no somatório das contribuições ou prêmios e no somatório dos benefícios pagos ou sinistros pagos nos últimos 12 (doze) meses, e

(iv) para o ramo DPVAT, a provisão de sinistros ocorridos mas não avisados é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 153/2006. (c.10) PROVISÃO DE SINISTROS OCORRIDOS MAS NÃO AVISADOS (IBNR) - JUDICIAL A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados referentes às eventuais demandas judiciais é constituída para dar cobertura aos sinistros que com base em nossa experiência histórica geram desembolsos financeiros na esfera judicial às controladas que operam com seguros, independente do fato desses sinistros terem sido negados com embasamento técnico por tais controladas, ou ainda não terem sido avisados em função do segurado ou terceiro ter decidido entrar diretamente na justiça sem antes pleitear indenização às mencionadas controladas. A provisão de IBNR judicial é constituída para os ramos de danos e de vida com base em métodos matemáticos abrangendo o período de análise de 24 meses, para os ramos de automóveis, e de até 60 meses para os demais ramos de danos, considerando o histórico de pagamento até dezembro de 2009, e de 55 meses

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RESULTADOS 2009

para os ramos de vida, considerando o histórico de pagamento de maio de 2005 a novembro de 2009, que compreendem os:

1) períodos médios históricos observados entre a data de negativa do sinistro e a data de cadastro da citação e, entre a data de ocorrência do sinistro e a data da citação;

2) percentuais de históricos de solicitações de indenizações indeferidos, administrativamente, nos quais a experiência histórica demonstrou desembolso financeiro posterior na esfera judicial, e o percentual de sinistros daqueles que entraram diretamente na justiça, nesses mesmos períodos, resultando na quantidade estimada de desembolsos futuros na esfera judicial; 3) valor médio dos sinistros judiciais registrados na Provisão de Sinistros a Liquidar e Benefícios a Regularizar em Disputa Judicial, resultando no valor médio das causas.

(c.11) PROVISÃO MATEMÁTICA DE BENEFÍCIOS A CONCEDER (PMBAC)A provisão matemática de benefícios a conceder é relativa aos contratos de previdência complementar e de seguros de vida individual no regime de capitalização e abrange os compromissos assumidos com os participantes/segurados enquanto não ocorrido o evento gerador do benefício. A PMBAC é calculada com base nas movimentações financeiras de cada participante. A alocação contábil no passivo circulante e não circulante tem como base o fluxo de caixa projetado de benefícios a pagar para os próximos exercícios, que considera premissas atuariais, tais como tábua de mortalidade, taxas de cancelamento e idade de entrada em aposentadoria.

(c.12) PROVISÃO MATEMÁTICA DEBENEFÍCIOS CONCEDIDOS (PMBC)A provisão matemática de benefícios concedidos é relativa aos contratos de previdência complementar, de saúde e de seguros de vida individual no regime de capitalização e corresponde ao valor dos benefícios cujo evento gerador tenha ocorrido e tenha sido avisado. A PMBC, relativa aos contratos de previdência complementar e de seguros de vida individual no regime de capitalização, é calculada com base na expectativa de benefícios futuros, descontada para a database das demonstrações financeiras, dos participantes que já estão em fase de recebimento do benefício, estimada a partir das garantias contratadas de tábua de mortalidade e de juros. A PMBC para os ramos de saúde, é constituída para garantia dos benefícios de remissão de prêmios, concedidos aos beneficiários dependentes pelo prazo estabelecido em cada contrato, de até 5 (cinco) anos, em função do falecimento do segurado titular. A provisão é calculada com base na estimativa de sinistros futuros dos beneficiários descontada para a database das demonstrações financeiras. (c.13) PROVISÃO DE EXCEDENTES FINANCEIROS (PEF)A provisão de excedentes financeiros, relativa aos contratos de previdência complementar que possuem garantia mínima de rentabilidade, é calculada com base nos rendimentos que excedem os juros e/ou à atualização monetária garantidos nos planos, conforme estabelecido em cada contrato.

(c.14) PROVISÃO DE OSCILAÇÃO DE RISCOS (POR)A provisão de oscilação de risco tem como objetivo reduzir o risco de eventuais oscilações no volume dos sinistros dos contratos de previdência complementar. A provisão de oscilação de riscos é calculada de forma estocástica, com base nas oscilações de sinistralidade históricas, projetando-se 30.000 (trinta mil) possíveis cenários de sinistralidade e observando-se a possível necessidade de provisão adicional para cada um dos cenários. A POR corresponde à soma de tais provisões adicionais necessárias para os 29.700 (vinte e nove mil e setecentos) melhores cenários, garantindo assim provisão suficiente para reduzir a probabilidade de ruína da carteira a 1% (um por cento).

(c.15) PROVISÃO PARA DESPESAS ADMINISTRATIVAS (PDA)A provisão para despesas administrativas é constituída para cobrir despesas decorrentes de pagamento de benefícios futuros em função de eventos ocorridos e a ocorrer para os contratos de previdência complementar. A PDA é contabilizada na rubrica Outras Provisões, no passivo circulante e não circulante. A PDA é calculada com base nas despesas administrativas estimadas para os pagamentos de futuros benefícios descontadas para a database das demonstrações financeiras. Para isso, projeta-se o fluxo de pagamentos esperados, incluindo premissas de persistência média dos participantes na carteira, utilização da tábua de mortalidade AT2000 e de entrada em fase de concessão de benefícios.

(c.16) PROVISÃO DE OSCILAÇÃO FINANCEIRA (POF)A provisão de oscilação financeira é constituída para um dos contratos de previdência complementar. A POF é contabilizada na rubrica Outras Provisões, no passivo não circulante, e é calculada com o objetivo de dar cobertura a eventuais desvios futuros entre o índice de inflação estabelecido no contrato, e a variação anual dos benefícios de aposentadoria pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), conforme condições específicas de contrato coletivo mantido pela controlada indireta Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. A metodologia considera a taxa de juros de acordo com a garantia mínima definida e cenários estocásticos de índices de inflação, que a partir de setembro de 2009, considera o índice de inflação acrescido de 50% da variação anual do PIB (Produto Interno Bruto), defasada de 2 (dois) anos, dos quais 100 possíveis cenários econômicos são projetados, sendo ainda observados os montantes adicionais de reserva necessários para cobrir os descolamentos entre os índices. A POF é equivalente ao somatório de tais reservas adicionais para os 90 melhores casos, garantindo assim uma reserva suficiente com 90% de certeza.

(c.17) PROVISÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PRÊMIOS (PIP)A Provisão de Insuficiência de prêmios é calculada para os contratos de seguros de danos, de vida e de saúde. A provisão visa cobrir possíveis insuficiências dos prêmios dos contratos em vigor ao arcar com os compromissos futuros assumidos nestes contratos. A metodologia para os contratos de saúde observa a fórmula estabelecida na Resolução CSNP nº 36 de 08.12.2000 e não indica a necessidade de constituição da PIP. Para os contratos de seguros de vida em regime de capitalização, a PIP se faz necessária pois o prêmio da maioria dos contratos está remido. Para estes contratos, a PIP é equivalente às obrigações futuras esperadas com benefícios e demais

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RESULTADOS 2009

despesas futuras descontadas para a database das demonstrações financeiras. Para alguns contratos de seguro de vida individual com a figura de estipulante, a PIP também é necessária e é equivalente ao valor descontado para a database das demonstrações financeiras do fluxo esperado projetado dos sinistros e despesas futuras deduzidos dos correspondentes prêmios futuros destes contratos. Para os demais contratos de seguros de danos foi realizada uma análise de adequação dos passivos. Esta análise foi realizada através de um fluxo de caixa futuro considerando os contratos vigentes na data de balanço e premissas atuariais correntes. O resultado mensal do fluxo de caixa foi trazido a valor presente pela taxa livre de risco (Selic). Os contratos foram agrupados por contratos de seguro que estão sujeitos, de forma geral, a riscos similares, conforme definido pela SUSEP. O resultado desta análise indicou que o valor contábil dos passivos era inferior aos fluxos de caixa futuros esperados somente nos contratos de seguros de transportes e patrimonial. (c.18) PROVISÃO DE INSUFICIÊNCIA DE CONTRIBUIÇÕES (PIC)A provisão de insuficiência de contribuições relativa aos contratos de previdência complementar visa cobrir possíveis deficiências das provisões matemáticas de benefícios a conceder, de benefícios concedidos e da provisão de riscos não expirados para cobertura dos benefícios e despesas futuros já assumidos. A provisão é calculada com base em expectativas comportamentais futuras de mortalidade, a partir da tábua de mortalidade AT2000-Male (AT83-Male até 30.11.2008) e persistência média esperada dos participantes na carteira e de entrada em aposentadoria, descontada para a database das demonstrações financeiras, usando-se a taxa garantida nos contratos.

(3.4) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS • As provisões para as contingências de natureza cível, objeto de contestação judicial até 31.12.2008, eram reavaliadas periodicamente e atualizadas mensalmente pelo INPC e por juros de 0,5% ao mês até dezembro de 2002 e de 1% ao mês de janeiro de 2003 até dezembro de 2008. A partir de 01.01.2009, passaram a ser atualizados mensalmente pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e por juros de 0,75% ao mês. As provisões para as contingências de natureza trabalhista são atualizadas com base na tabela única de atualização e conversão de débitos trabalhistas. Tanto as provisões para as contestações de natureza cível, não relacionadas às indenizações contratuais de sinistros, quanto as de natureza trabalhista são contabilizadas com base nas opiniões do Departamento Jurídico interno, dos consultores legais independentes e da Administração sobre o provável resultado dos processos judiciais e com base em percentuais específicos obtidos a partir da análise do histórico de pagamentos efetuados nos casos encerrados, calculados levando-se em consideração a natureza dos processos judiciais, a respectiva probabilidade de perda do processo, o desembolso financeiro esperado e o grupamento de ramo de seguro envolvido, quando aplicável. Em dezembro de 2009, a mencionada análise foi atualizada, considerando ainda 60 meses, do período de janeiro de 2005 a setembro de 2009. Os mencionados percentuais foram calculados a partir da análise da relação dos valores despendidos com os processos encerrados por êxito, acordo judicial ou condenação judicial e as suas correspondentes estimativas históricas de exposição ao

risco. As provisões para contingências estão contabilizadas nas rubricas Outros Passivos Contingentes, no passivo circulante e não circulante, e consideram os valores atuais das mencionadas contingências. Os honorários de sucumbência referentes às causas de natureza cível, não relacionadas às indenizações contratuais de sinistros, e trabalhistas estão contabilizados na rubrica Outras Contas a Pagar no passivo circulante e não circulante. Os correspondentes depósitos judiciais estão contabilizados na rubrica Depósitos Judiciais e Fiscais no ativo não circulante, e são atualizados monetariamente pela TR, conforme legislação vigente;

• As provisões para as contingências relacionadas a tributos, contribuições e outras obrigações de natureza fiscal, objeto de contestação judicial, são reavaliadas periodicamente e atualizadas mensalmente pela Taxa Referencial (TR) e pela SELIC, conforme legislação vigente, e são contabilizadas com base nas opiniões do Departamento Jurídico interno, dos consultores legais independentes e da Administração sobre o provável resultado dos processos judiciais. A Controladora e suas controladas diretas e indiretas adotam o procedimento de provisionar a totalidade das contingências tributárias, cuja probabilidade de perda foi considerada provável e para as demais causas tributárias, a provisão contabilizada foi definida a partir de análise individualizada da possibilidade de futuro desembolso de cada processo judicial. Em conformidade com a Norma e Procedimento de Contabilidade (NPC) nº 22, emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), e com a Deliberação nº 489/2005, emitida pela CVM, os valores referentes aos questionamentos relativos à ilegalidade ou inconstitucionalidade de tributos, contribuições e outras obrigações de natureza fiscal, anteriormente classificados na rubrica Provisões Fiscais, estão contabilizados na rubrica Contas a Pagar - Obrigações a Pagar, no passivo não circulante. Os correspondentes depósitos judiciais estão contabilizados na rubrica Depósitos Judiciais e Fiscais, no ativo não circulante, e são atualizados monetariamente pela TR e pela SELIC, conforme legislação vigente. A reclassificação dos depósitos judiciais, classificados no ativo para o passivo, como redutor das contas Outros Passivos Contingentes e Obrigações a Pagar, prevista na Deliberação CVM nº 489/2005, não foi efetuada em função de não estar prevista pela SUSEP e pela ANS.

(3.5) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS E PÓS-EMPREGOOs benefícios mantidos pela Controladora e suas controladas diretas e indiretas compreendem o Plano de Contribuição Definida, por intermédio do Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), o Benefício de Renda Vitalícia e o Programa de Indenização para Executivos. Os compromissos dos referidos benefícios são provisionados pelo regime de competência e em conformidade com a Deliberação CVM nº 371/2000, com base em cálculos efetuados por atuários internos de acordo com o Método da Unidade de Crédito Projetada e outras premissas atuariais descritas na nota (21.3).

(3.6) PAGAMENTO COM BASE EM AÇÕESO reconhecimento contábil da remuneração dos participantes do Plano Geral de Opção de Compra de Ações de emissão da

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RESULTADOS 2009

Companhia, pelo valor justo das opções de ações, é calculado por atuários internos, com base no modelo de avaliação Black-Scholes, considerando a data de cada outorga de opção e está contabilizado na rubrica Despesas Administrativas, em contrapartida da Reserva de Capital - Opções Outorgadas Reconhecidas. Nota (13.2)

(3.7) DIVIDENDOSOs dividendos da Companhia, de acordo com o estatuto social, são contabilizados no encerramento do exercício social, sendo o valor relativo aos dividendos obrigatórios, equivalentes a 25% do lucro líquido do exercício ajustados em consonância com a legislação em vigor.

(3.8) USO DE ESTIMATIVASA preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Controladora e suas controladas diretas e indiretas se baseiem em estimativas e julgamentos para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, as receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para perdas sobre créditos e outros ativos, das provisões técnicas, do diferimento, de amortização das despesas de comercialização e angariação, da provisão para contingências, e da apuração do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e demais saldos sujeitos a esta avaliação.

(4) INSTRUMENTOS FINANCEIROS (4.1) GERENCIAMENTO DE RISCOS Os principais riscos decorrentes dos negócios da Controladora e suas controladas diretas e indiretas são os riscos de juros, de crédito, de liquidez e de taxa de câmbio. A administração desses riscos envolve diferentes departamentos da Companhia e de suas controladas diretas e indiretas, e contempla uma série de políticas e estratégias de alocação de recursos consideradas adequadas pela sua Administração. Essas políticas e estratégias, além de serem reavaliadas freqüentemente pelos Comitês Internos, contemplam também a adequação das aplicações financeiras aos passivos segundo o processo denominado ALM (Asset and Liability Management). A Controladora e suas controladas possuem controles internos que garantem que estas políticas e estratégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos definidos pela Administração das companhias.

• Risco de taxa de jurosO risco de taxa de juros advém da possibilidade da Controladora e suas controladas diretas e indiretas estarem sujeitas a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos ao valor presente do portfolio de investimentos. A Controladora e suas controladas diretas e indiretas buscam reduzir os impactos das alterações nas taxas de juros através da elaboração de

mandatos de investimento estabelecidos individualmente para cada uma das companhias. Nesses mandatos, são considerados aspectos tais como: perfil de negócio de cada entidade legal, estudos atuariais e aspectos de liquidez. Adicionalmente, são estabelecidos de forma consolidada limites máximos de VaR (Value at Risk), e é realizada a análise de cenários alternativos conhecidos como “stress testing”. Conforme descrito nas notas (4.1.1) e (4.1.2), os instrumentos financeiros derivativos podem ser utilizados como forma de reduzir os impactos oriundos da alteração nas taxas de juros.

• Risco de créditoO risco de crédito advém da possibilidade da Controladora e suas controladas diretas e indiretas não receberem os valores decorrentes dos prêmios vendidos e dos créditos detidos juntos as instituições financeiras decorrentes das aplicações financeiras. Com relação ao risco de recebimentos dos prêmios a receber, a política de crédito considera as peculiaridades das operações de seguros e é orientada de forma a manter a flexibilidade exigida pelas condições de mercado e pelas necessidades dos clientes. As controladas indiretas mantêm um plano de alçadas para as operações de aceitação dos riscos e emissão das respectivas apólices de seguros, que contemplam também a análise do histórico de crédito do cliente e a exposição ao risco de cada operação. A metodologia de apuração da Provisão para Riscos de Crédito está descrita na nota (6.1).No tocante à exposição ao risco de crédito relativo às aplicações financeiras, os limites são estabelecidos através de um Comitê de Crédito. Resumidamente, os critérios para exposição de crédito adotado pela Controladora e suas controladas diretas e indiretas, são os seguintes:a) Títulos Públicos Federais: até 100%; b) Títulos Públicos Estaduais e Municipais: 0%;c) Empresas não financeiras (títulos corporativos): é adotada uma metodologia baseada na análise de aspectos quantitativos e qualitativos. Como decorrência dessa análise, é elaborado um “Score” (“rating” interno). Com base no “Score” obtido, é estabelecido um limite de crédito. Esse limite será utilizado para limitar a exposição máxima a títulos de emissão de uma determinada empresa não financeira;d) Instituições financeiras: é adotada uma metodologia baseada na análise de aspectos quantitativos e qualitativos. Como decorrência dessa análise, é elaborada um “Score” (“rating” interno). Com base no “Score” obtido é estabelecido um limite de crédito e de prazos máximos de risco para compra de papéis emitidos por instituições financeiras. Para as emissões de Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), são estabelecidos limites máximos para emissão de cada banco. Os limites de exposição a risco são monitorados e avaliados de forma consolidada, regularmente pela área de Análise Quantitativa e de Risco.e) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): é adotada uma metodologia baseada na análise da estrutura do fundo, avaliação dos recebíveis e dos limites de subordinação, estabelecendo também um “Score” (“rating” interno). Com base no “Score” obtido é estabelecido um limite de crédito e de prazos máximos de risco para compra de cotas de FIDC. Esses títulos estão apresentados como

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RESULTADOS 2009

Quotas de fundos de investimento não exclusivos.Os limites de exposição a risco são monitorados e avaliados de forma consolidada, regularmente pela área de Análise Quantitativa e de Risco.

• Risco de liquidezA gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações da Controladora e das suas controladas diretas e indiretas, assim como a liquidez dos seus instrumentos financeiros. A Controladora e as controladas diretas e indiretas elaboram análises de fluxo de caixa projetado diariamente e revisam, as obrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados, sobretudo os relacionados aos ativos garantidores das provisões técnicas. Nota (12) - Garantia das Provisões Técnicas.

• Risco de taxa de câmbioA Controladora e suas controladas diretas e indiretas são expostas ao risco de taxa de câmbio, principalmente relacionado às suas operações de seguros industriais e comerciais, em função dos contratos de seguros e resseguros lastreados em moedas estrangeiras, dos investimentos (principalmente em companhias do exterior) e dos empréstimos e financiamentos. A Controladora e suas controladas diretas e indiretas monitoram e analisam seus saldos a receber e a pagar em moedas estrangeiras por meio de contratos de derivativos, principalmente contratos futuros e de swaps com o objetivo de equilibrar a exposição do câmbio e reduzir o efeito líquido do impacto das oscilações da taxa de câmbio no resultado.Em 31.12.2009, a exposição ao risco de taxa de câmbio está demonstrado conforme a seguir:

ControladoraValor Contábil Valor Justo

2009 2008 2009 2008ativosInstrumentos Financeiros 20.289 24.371 19.584 24.371 total 20.289 24.371 19.584 24.371 PassivosJuros - Senior Notes (7.321) (9.952) (7.321) (9.952)Principal - Senior Notes (226.356) (303.810) (212.858) (249.721)Swap - Principal - Senior Notes - ponta ativa 226.356 303.810 212.858 249.721 Instrumentos Financeiros - Contratos Futuros (5.907) – (5.786) – total (13.228) (9.952) (13.107) (9.952)exposição líquida total 7.061 14.419 6.477 14.419

ConsolidadoValor Contábil Valor Justo

2009 2008 2009 2008ativosDisponível 17.811 – 17.811 –Instrumentos financeiros 33.259 24.792 32.554 24.792Contas a Receber - Operações de Seguros 15.061 79.351 15.061 79.351Contas a Receber - Operações de Resseguros 133.985 209.243 132.890 209.243Outros Ativos 1.390 18.262 1.390 18.262total 201.506 331.648 199.706 331.648PassivosJuros - Senior Notes (7.321) (9.952) (7.321) (9.952)Principal - Senior Notes (226.356) (303.810) (212.858) (249.721)Swap - Principal - Senior Notes - ponta ativa 226.356 303.810 212.858 249.721Contas a Pagar - Operações de Seguros (168.572) (248.704) (168.572) (248.704)Contas a Pagar - Operações de Resseguros (12.188) (74.161) (12.188) (74.161)Instrumentos Financeiros - Contratos Futuros (5.907) – (5.786) –Outras Contas a Pagar (320) (6.360) (320) (6.360)total (194.308) (339.177) (194.187) (339.177)exposição líquida total 7.198 (7.529) 5.519 (7.529)

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RESULTADOS 2009

Especificamente com relação aos empréstimos e financiamentos, a Controladora com o intuito de administrar a exposição à variação cambial do montante de US$130.000.000 de principal das Senior Notes, emitidas em fevereiro de 2007, com vencimento em fevereiro de 2012, mantém operação de swap junto a União de Bancos Brasileiros S.A. (Unibanco), conforme demonstrado na nota (14). O contrato, registrado na Câmara de Custódia e Liquidação de Títulos (CETIP), previa repactuações mensais até o vencimento das Senior Notes. Em abril de 2008, por ocasião da repactuação prevista contratualmente, a Controladora exerceu a faculdade de repactuar a totalidade do montante de US$130.000.000 do contrato de swap de acordo com as condições especificadas na nota (14). A administração da exposição cambial dos juros de 8,625% ao ano, pagos semestralmente, relativos ao principal das Senior Notes é efetuada, usualmente, por meio de ativos indexados à variação cambial ou contratos futuros negociados na BM&FBOVESPA. Quando contratos futuros são utilizados, essas posições são efetuadas por meio de um fundo de investimento financeiro exclusivo que prevê em seu regulamento, explicitamente, a possibilidade de investimentos em ativos atrelados à variação cambial e, além disso, que o valor nominal das operações nos mercados de derivativos deverá ser igual ou menor à soma dos valores dos demais títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais componentes de sua carteira, mantidos no mercado à vista, ficando, portanto, vedada a exposição desta carteira em valor superior ao patrimônio líquido do fundo. A metodologia utilizada para o gerenciamento de risco das aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos compreende a análise dos riscos de crédito ( já exposta acima) e de mercado. Esse monitoramento é constante e em consonância com os limites pré-estabelecidos e dentro das políticas internas de alocação de recursos definidas pelo Comitê de Investimento. No tocante ao risco de Mercado, é utilizada a metodologia VaR paramétrico com nível de confiança de 95%.

(4.1.1) DERIVATIVOSConforme políticas de investimento e de alocação de recursos pré-definidas e aprovadas pela Administração são permitidas para a Controladora e suas controladas diretas e indiretas a contratação de operações com derivativos. Todas as operações relacionadas a esses instrumentos são negociadas e registradas por meio da BM&FBOVESPA ou mercado de balcão organizado. Para as controladas indiretas de atividade de seguros e previdência, a manutenção de instrumentos financeiros derivativos, seja através de contratos futuros ou swaps podendo ser mantidos nos fundos de investimento exclusivos, tem por finalidade única a proteção das variações cambiais e flutuação das taxas de juros. No caso dos fundos exclusivos dos planos PGBL e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), além dos contratos futuros atrelados a taxa de juros, a sua controlada indireta Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. também utiliza contratos futuros atrelados ao Índice Bovespa, em consonância com a política de investimento desses fundos. Os ganhos e perdas decorrentes desses contratos futuros não proporcionam qualquer impacto no resultado ou patrimônio líquido da mencionada controlada, em virtude de serem

refletidos em igual montante nas provisões técnicas de previdência. Apesar de não ensejarem variações no resultado da controlada, apresentamos na nota (4.1.3) a totalidade dos instrumentos financeiros derivativos destes fundos, em conformidade com as disposições contidas na Deliberação CVM nº 566. A utilização de instrumentos financeiros derivativos nas controladas diretas e indiretas da atividade de seguros e previdência está em acordo com as Resoluções BACEN nº 3.308/2005, e nº 3.358/2006 e Resoluções CNSP nº 98 e 106, que dispõem sobre os critérios para a realização de investimentos para estas controladas. As demais companhias que não estão sujeitas a estas determinações podem deter posições de investimentos que utilizem derivativos podendo gerar exposição superior a uma vez o valor investido mediante a pré-aprovação do Comitê de Investimentos da Companhia.

CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DO VALOR JUSTOO critério para determinar o valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é a metodologia de fluxo de caixa descontado, utilizando-se as taxas divulgadas pela BM&FBOVESPA. No caso específico de swaps, o valor justo é determinado utilizando técnicas de modelagem de fluxo de caixa descontado que usam curvas de rentabilidade. As informações para construir as curvas de rentabilidade são obtidas, principalmente, através das cotações disponíveis na BM&FBOVESPA. As cotações utilizadas para determinação do swap contratado para proteção das Senior Notes foram a taxa do cupom sujo cambial e a taxa pré do período da data de fechamento das demonstrações financeiras até a data de vencimento da operação, além da cotação do dólar de venda (PTAX 800) em 31.12.2009 e de 2008, disponibilizada pelo Sistema de Informações Banco Central (SISBACEN).

(4.1.2) QUADRO RESUMO DAS EXPOSIÇÕESEM INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSOs instrumentos financeiros derivativos - swaps e contratos futuros mantidos nos fundos de investimento exclusivos e carteiras por determinadas controladas indiretas, utilizados para administrar a exposição em relação às variações cambiais e à flutuação das taxas de juros, são contabilizados pelo valor justo conforme descrito nos critérios de determinação do valor justo com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado. Com relação ao swap, que tem por objetivo a proteção do principal das Senior Notes, mencionado na nota (14) e de acordo com a Deliberação CVM nº 566, que aprovou o pronunciamento técnico CPC nº 14 (Instrumentos Financeiros), a Controladora registra este instrumento derivativo avaliado pelo valor justo de acordo com a metodologia de contabilização de operações de hedge de fluxo de caixa, com o total das valorizações ou desvalorizações, líquido de seus correspondentes efeitos tributários, reconhecido diretamente no Patrimônio Líquido, visto que este swap é efetivo em sua totalidade. Os instrumentos financeiros derivativos da Controladora e suas controladas diretas e indiretas demonstrados a seguir, são negociados na BM&FBOVESPA e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

CONTRATOS FUTUROSEm 31.12.2009 e de 2008, os compromissos de compra e venda estão demonstrados nos quadros abaixo e a contraparte e o local de registro da totalidade dos contratos futuros é a BM&FBOVESPA.

Consolidado

indexador deReferência

Faixa de Vencimento Quantidade Valor de Referência

(nocional) Valor Justo Valor em 2009

2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008Valor a

receber/recebido

Valor apagar/

pago

DI – julho2009 – 5 – 500 – 471 – –

DI – janeiro2010 – 300 – 30.000 – 26.748 – –

DI – julho2010 – 263 – 26.300 – 22.194 – –

DI janeiro2011

janeiro2011 437 590 43.700 59.000 39.539 46.896 895 1.005

DI julho2011 – 20 – 2.000 – 1.703 – 29 29

DI janeiro2012

janeiro2012 616 130 61.600 13.000 49.246 9.195 2.913 2.859

1.073 1.288 107.300 128.800 90.488 105.504 3.837 3.893

Controladora e Consolidado

indexador deReferência

Faixa de Vencimento Quantidade Valor de Referência

(nocional) Valor Justo Valor em 2009

2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008Valor a

receber/recebido

Valor apagar/

pago

Dólar Janeiro2010 – 1 – USD

50.000 – 87 – 723 798

Dólar Fevereiro2010 – 65 – USD

3.250.000 – 5.699 – 170 31

66 – uSD3.300.000 – 5.786 – 893 829

Compromisso de Compra

Compromisso de Venda

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108

Os valores a receber e a pagar dos contratos futuros são contabilizados na rubrica Obrigações a Pagar no Passivo Circulante. CONTRATOS DE SWAPSEm 31 de dezembro, a Controladora possui o seguinte contrato de swap registrado na CETIP.

MARGENS DADAS EM GARANTIAEm 31.12.2009, a totalidade das margens dadas em garantia das operações de contratos de compra e venda de contratos futuros em DI, registrados em fundos de investimentos classificados como Títulos e Valores Mobiliários Mensurados ao Valor Justo por Meio do Resultado, são compostas conforme demonstrada a seguir:

Não há exigência de margem de garantia para o contrato de swap referente ao principal das Senior Notes.

(a) Swap contratado inicialmente com valor nocional de US$200.000.000 reduzido para US$130.000.000 após resgate antecipado de 35% do montante das Senior Notes, ocorrido em novembro de 2007.

RESULTADOS 2009

Controladora e Consolidado

indexador de Referênciaativa / Passiva

Fundo Contraparte Faixa de Vencimento

Valor de Referência (nocional)

Valor de Custo amortizado Valor Justo

Valor a (Pagar)

em 2009

2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008

Dólar (a) Unibanco Fevereiro Fevereiro

2012 2012 254.800 254.800 226.356 303.810 212.858 249.721

CDI 253.031 239.678 232.232 211.318

Total (26.675) 64.132 (19.374) 38.403 (19.374)

ativo Vencimento Quantidade Valor

LFT 17/03/2010 659 2.699

LFT 16/03/2011 40 164

LFT 07/03/2013 137 561

LFT 07/06/2013 2.756 11.258

LFT 07/03/2015 1.000 4.098

total 4.592 18.780

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE À EXPOSIÇÃO EM DERIVATIVOSA Controladora e suas controladas diretas e indiretas possuem as seguintes operações com derivativos: (i) contratos futuros de taxa de juros (CDI) de um dia, (ii) contratos futuros de dólar e (iii) contrato de swap com ponta ativa em dólar com intuito de proteção à exposição cambial gerada pelo principal das Senior Notes. Adicionalmente, os critérios utilizados para a estimativa dos cenários Provável, Possível e Remoto, baseiam-se nas taxas/preços observados na data de fechamento destas demonstrações financeiras, junto à BM&FBOVESPA, para os respectivos vencimentos. Os cenários possíveis e remotos são obtidos aplicando-se 25% e 50% da variação sobre essas taxas/preços incidindo sobre a variável que representa maior influência num cenário adverso para a controlada e suas controladas indiretas. As variações 25% e 50% correspondem às variações mínimas estabelecidas nos normativos da CVM.

Contratos Futuros de Taxas de jurosA Controladora e suas controladas diretas e indiretas consideraram que o risco de se estar comprado em taxa, em um contrato futuro, é a redução da taxa de juros para os respectivos vencimentos. Os cenários possível e remoto são derivados do cenário provável, que utiliza as taxas praticadas em 31.12.2009 pela BM&FBOVESPA para os respectivos vencimentos.Em 31.12.2009, as posições detidas por certas controladas indiretas em contratos futuros de taxas de juros eram utilizadas com o intuito de transformar a rentabilidade pré-fixada de títulos e valores mobiliários de parte de sua carteira de investimento em pós-fixada. Nesta data, estas controladas apresentavam a seguinte posição e valor líquido dos ajustes nos respectivos cenários (nos contratos futuros e variação no preço de mercado no caso dos títulos e valores mobiliários):

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RelatóRio anual 2009

109

RESULTADOS 2009

Vencimento Posição Cenários

Contrato Futuro / objeto Quantidade Provável (a) Possível Remoto

julho-2011 taxas 11,35% 8,51% 5,68%

Comprado emtaxa - DI 20 – (68) (139)

LTN 2.000 – 68 139

Valor líquido dos ajustes – – –

janeiro-2011 taxas 10,50% 7,88% 5,25%

Comprado emtaxa - DI 437 – (978) (1.986)

NTN-F 19.200 – 455 932

LTN 23.100 – 511 1.045

Valor líquido dos ajustes – (12) (9)

janeiro-2012 taxas 11,86% 8,90% 5,93%

Comprado emtaxa - DI 616 – (2.721) (5.664)

NTN-F 54.377 – 2.355 5.265

Valor líquidodos ajustes – (366) (399)

Controladora e Consolidado

Vencimento Posição Cenários

Contrato Futuro / objeto Quantidade Provável (a) Possível Remoto

janeiro-2010 Cotação 1,74 2,18 2,61

Vendido em Dólar 1 – (22) (44)

fevereiro-2010 Cotação 1,75 2,19 2,63

Vendido em Dólar 65 – (1.425) (2.850)

Senior Notes 4.557.866 – 1.339 2.677

Valor líquido dos ajustes – (108) (217)

(a) O valor dos ajustes no cenário provável em 31.12.2009 é zero, pois este reflete o valor de mercado. A análise de sensibilidade do total do valor justo dos ajustes em relação ao cenário provável não se aplica devido ao fato dela comparar o cenário provável com ele próprio.

Contratos Futuros de Câmbio - DólarA Controladora e suas controladas diretas e indiretas consideraram que o risco de se estar vendido em dólar, em um contrato futuro é a alta do dólar para os respectivos vencimentos. Os cenários possível e remoto são derivados do cenário provável que utiliza as taxas praticadas em 31.12.2009 pela BM&FBOVESPA para os respectivos vencimentos.

Swap: Com o intuito de proteção à exposição cambial do principal, gerada pelas Senior Notes emitidas em fevereiro de 2007, a Controladora mantém operação de swap com ponta ativa em

Em 31.12.2009, as posições detidas pela Controladora em contratos futuros de dólar eram utilizadas com o intuito de protegê-la das oscilações cambiais. Dessa forma, a posição e o valor líquido dos ajustes nos respectivos cenários (nos contratos futuros e variação no preço de mercado no caso dos títulos e valores mobiliários) em 31.12.2009 eram:

dólar e passiva em CDI deduzida de 3,967% a.a. com vencimento em fevereiro de 2012, conforme especificado na nota (14). Tendo em vista que os valores tanto do principal das Senior Notes como o da ponta ativa do swap se anulam, pois representam

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RelatóRio anual 2009

110

RESULTADOS 2009

US$130.000.000, a Controladora considera que o risco de estar passiva em CDI por ocasião do swap seria a elevação da taxa CDI, e esta seria compensada pelo aumento da receita oriunda das aplicações financeiras atreladas ao CDI. A análise de sensibilidade do valor justo leva em consideração as seguintes variáveis:- Taxa do cupom cambial sujo (ajuste cupom) de 31.12.2009 até a data de vencimento da operação;- Taxa pré de 31.12.2009 até a data de vencimento da operação;- Cotação atual do USD;- Cotação esperada do USD na data de vencimento da operação que se deriva das taxas de cupom cambial sujo (ajuste cupom) e taxa pré.

Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações (ativo e passivo) e descontados a valor presente utilizando-se as taxas praticadas na BM&FBOVESPA. Foram elaborados os seguintes cenários tendo como base as taxas praticadas em 31.12.2009:

Considerando que o risco de crédito é equivalente para as pontas do swap e para o principal das Senior Notes, obtemos para os cenários especificados acima, os seguintes valores justos:

A tabela acima comprova a efetividade do hedge para os diferentes cenários. Desta forma, a análise de sensibilidade da variação do valor justo quando comparado ao cenário provável está demonstrada abaixo:

(a) A análise de sensibilidade do total do valor justo dos ajustes em relação ao cenário provável não se aplica devido ao fato dela

CenárioProvável

CenárioPossível

CenárioRemoto

Taxa Pré (DI) 12,0% 15,0% 18,0%

Cupom cambial sujo (ajuste cupom) 2,95% 3,68% 4,42%

R$/USD no vencimento do swap 2,08 2,17 2,26

Valor Custo amortizado Valor Justo ajuste

(A) Principal Senior Notes (US$130.000.000)

(226.356) (212.858) 13.498

(B) Swap ponta ativa (USD) 226.356 212.858 (13.498)

(C) Swap ponta passiva(CDI-3,97% a.a.)

(253.031) (232.232) 20.799

total (253.031) (232.232) 20.799

CenárioProvável

CenárioPossível

CenárioRemoto

Variação em relação ao Cenário Provável

Não Aplicável – –

CenárioProvável

CenárioPossível

CenárioRemoto

(A) Principal Senior Notes (US$130.000.000)

(212.858) (209.731) (206.695)

(B) Swap ponta ativa (USD) 212.858 209.731 206.695

(C) Swap ponta passiva(CDI-3,97% a.a.)

(232.232) (232.232) (232.232)

efeito líquido (a) +(B) +(C) (232.232) (232.232) (232.232)

comparar o cenário provável com ele próprio.Essas análises de sensibilidade têm por objetivo ilustrar mudanças em variáveis de mercado nos instrumentos financeiros da Controladora e suas controladas indiretas. As análises de sensibilidade acima demonstradas foram estabelecidas com o uso de premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. Apesar da revisão regular das estimativas e premissas utilizadas, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devidos à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação dessas análises. Em 31.12.2009, as diferenças entre os valores de custos amortizados e justos montam ganho de R$20.799 (R$13.727, líquido do efeito de impostos) reconhecido na rubrica Ajustes de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido, conforme demonstrado abaixo:

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RelatóRio anual 2009

111

RESULTADOS 2009

(4.1.3) QUADRO RESUMO DOS DERIVATIVOS RELATIVOSAOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS DE PGBL E VGBL

Os contratos futuros relativos aos fundos de investimento de PGBL e VGBL, conforme mencionado na nota (4.1.1) estão

Os valores a receber e a pagar dos contratos futuros são contabilizados na rubrica Obrigações a Pagar no Passivo Circulante.

MARGENS DADAS EM GARANTIAEm 31.12.2009, a totalidade das margens dadas em garantia

Compromisso de compra:

Compromisso de venda:

indexador de Referência

Faixa de Vencimento Quantidade Valor de Referência (nocional) Valor Justo Valor em 2009

2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008Valor a

receber / recebido

Valor a pagar /

pago

DI –

janeiro2009 – 2 – 200 – 200 – –

DI –

julho2009 – 30 – 3.000 – 2.830 – –

DI –

janeiro 2010 – 460 – 46.000 – 41.034 – –

DI julho2010

julho2010 250 88 25.000 8.800 23.938 7.426 111 125

DI janeiro2011

janeiro2011 252 10 25.200 1.000 22.804 796 499 472

DI janeiro2012

janeiro2012 492 491 49.200 49.100 39.333 34.729 1.354 1.292

994 1.081 99.400 108.100 86.075 87.015 1.964 1.889

indexadorde

ReferênciaFaixa de Vencimento Quantidade Valor de Referência

(nocional) Valor Justo Valor em 2009

2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008Valor a

receber / recebido

Valor a pagar /

pago

IND fevereiro2010

fevereiro2009 51 4 3.528 153 3.528 153 77 94

51 4 3.528 153 3.528 153 77 94

ativo Vencimento Quantidade Valor

LFT 17/03/2010 472 1.933

LFT 07/06/2010 58 235

LFT 07/12/2010 70 287

LFT 01/01/2011 20 18

LFT 07/03/2013 145 592

LFT 07/06/2013 216 882

total 981 3.947

das operações de contratos de compra de contratos futuros em DI e contratos de venda de índice, registrados em fundos de investimentos classificados como Títulos e Valores Mobiliários Mensurados ao Valor Justo por Meio do Resultado, estão demonstradas abaixo:

demonstrados abaixo e a contraparte e o local de registro da totalidade dos contratos futuros é a BM&FBOVESPA:

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RESULTADOS 2009

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE À EXPOSIÇÃO EM DERIVATIVOSOs fundos PGBL e VGBL possuem as seguintes operações com derivativos: (i) contratos futuros de taxa de juros (CDI) de um dia e (ii) contratos futuros de índices. Adicionalmente, os critérios utilizados para a estimativa dos cenários Provável, Possível e Remoto, baseiam-se nas taxas/preços observados na data de fechamento destas demonstrações financeiras junto à BM&FBOVESPA para os respectivos vencimentos. Os cenários possíveis e remotos são obtidos aplicando-se 25% e 50% da variação sobre essas taxas/preços que incidem sobre a variável que representa maior influência num cenário adverso para a controlada indireta Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. As variações 25% e 50% correspondem às variações mínimas estabelecidas nos normativos da CVM.

Contratos FuturosA Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. considerou que o risco de se estar comprado em taxa, em um contrato futuro é a redução da taxa de juros.Os cenários Possível e Remoto são derivados do cenário Provável que utiliza as taxas praticadas em 31.12.2009 pela BM&FBOVESPA para os respectivos vencimentos.Em 31.12.2009 as posições detidas nos fundos PGBL e VGBL em contratos futuros de taxas de juros eram utilizadas com o intuito de transformar a rentabilidade pré-fixada de títulos e valores mobiliários de parte de sua carteira de investimento em pós-fixada. Nesta data, estes fundos PGBL e VGBL, apresentavam a seguinte posição e o valor líquido dos ajustes nos respectivos cenários (nos contratos futuros e variação no preço de mercado no caso dos títulos e valores mobiliários):

Vencimento Posição Cenários

Contrato Futuro / objeto Quantidade Provável (a) Possível Remoto

julho-2010 taxas 9,22% 6,92% 4,61%

Comprado em Taxa 250 – (249) (511)

LTN 4.000 – 40 82

NTN-F 20.000 – 212 430

Valor líquidodos ajustes – 3 1

janeiro-2011 taxas 10,50% 7,88% 5,25%

Comprado em Taxa 252 – (564) (1.144)

LTN 23.500 – 524 1.066

NTN-F 1.582 – 37 77

Valor líquido dos ajustes – (3) (1)

janeiro-2012 taxas 11,86% 8,90% 5,93%

Comprado em Taxa 492 – (2.173) (4.523)

LTN 43.590 – 2.178 4.538

Valor líquido dos ajustes – 5 15

(a) A análise de sensibilidade do total do valor justo dos ajustes em relação ao cenário provável não se aplica devido ao fato dela comparar o cenário provável com ele próprio.

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RelatóRio anual 2009

113

RESULTADOS 2009

Além dos contratos futuros de taxa de juros (CDI), os fundos PGBL e VGBL também possuem contratos futuros de Índice Bovespa. Conforme demonstrado no quadro abaixo, a referida controlada indireta considerou que o risco de se estar vendido em índice, em um contrato futuro é a elevação do Índice Bovespa para os respectivos vencimentos. O valor do Índice Bovespa, em pontos, para os cenários Provável, Possível e Remoto está demonstrado abaixo.

Vale ressaltar, conforme demonstrado abaixo, que em 31.12.2009 os fundos PGBL e VGBL não possuíam exposição em índice, visto que a posição comprada em ações mantidas nestes fundos é superior aos contratos vendidos.

(4.2) CRITÉRIOS ADOTADOS NA DETERMINAÇÃODOS VALORES DE MERCADO

Os ativos mantidos em carteira ou nos fundos de investimento exclusivos são avaliados a valor de mercado, utilizando-se preços e índices divulgados pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA) e pela BM&FBOVESPA, exceto para os títulos classificados como mantidos até o vencimento, que são atualizados pelos indexadores e taxas pactuadas por ocasião de suas aquisições. Os critérios adotados para estimar o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foram:

• Títulos de Renda Fixa - Públicos: Calculados com base nas tabelas de preços unitários de mercado secundário da ANDIMA;

(a) O valor dos ajustes no cenário provável em 31.12.2009 é zero, pois este reflete o

valor de mercado. A análise de sensibilidade do total do valor justo dos ajustes em

relação ao cenário provável não se aplica devido ao fato dela comparar o cenário

provável com ele próprio.

Essas análises de sensibilidade têm por objetivo ilustrar a sensibilidade a

mudanças em variáveis de mercado nos instrumentos financeiros da Sul América

Seguros de Pessoas e Previdência S.A., e foram estabelecidas com o uso de

premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. Apesar da revisão regular

das estimativas e premissas utilizadas, a liquidação das transações envolvendo

essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devidos à

subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação dessas análises.

Vencimento Posição Cenário Provável

Cenário Possível

Cenário Remoto

fevereiro2010

Vendido em Índice

Bovespa69 86 103

Vencimento Posição Cenário Provável (a)

Cenário Possível

Cenário Remoto

fevereiro10

Vendido em Índice

Bovespa– (874) (1.749)

Ações – 874 1.749

Valor líquido dos ajustes

– – –

• Títulos de Renda Fixa - Públicos (garantidores da Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados do Ramo DPVAT): Calculados com base no valor médio de mercado divulgado para as operações da Resolução nº 550 do BACEN;

• Certificados de Depósito Bancário (CDB): Calculados de acordo com suas características de resgate: (i) CDBs com cláusula de resgate antecipado a taxa determinada: calculados com base na taxa contratada na operação; (ii) CDBs sem cláusula de resgate antecipado e com cláusula de resgate antecipado a taxa de mercado: são calculados com base na curva proveniente dos futuros de DI da BM&FBOVESPA, e para o spread de crédito, pelo conjunto formado pelas operações de CDBs das carteiras administradas/fundos no qual o banco custodiante presta serviço de precificação de ativos;

• Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE): São títulos pós fixados em CDI, Selic ou índices de inflação, calculados considerando a taxa de mercado do indexador e o spread de crédito, formado pelo conjunto das operações de DPGEs das carteiras / fundos administrados no qual o banco custodiante presta serviço de precificação de ativos;

• Debêntures: Calculados com base nas tabelas de preços unitários (para títulos públicos) de mercado secundário da ANDIMA ou, no caso de sua inexistência, por critérios definidos pelo banco custodiante de acordo com os critérios de precificação definidos em seu manual de marcação a mercado;

• Notas Promissórias: São títulos pós fixados em CDI, calculados considerando a taxa de mercado do indexador e o spread de crédito, formado pelo conjunto das operações de Notas Promissórias das carteiras / fundos administrados no qual o banco custodiante presta serviço de precificação de ativos;

• Fundos de Investimento Exclusivos e não Exclusivos: Calculados de acordo com os critérios de marcação a mercado, estabelecidos pelo administrador de cada fundo, sintetizados no valor da cota divulgada, exceto para os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, que são calculados pelos indexadores pactuados, acrescidos dos juros incorridos;

• Títulos de Renda Variável e Ações de Companhia de Capital Aberto Cotadas em Bolsa de Valores ou Mercado de Balcão: Calculados com base na cotação de fechamento do último dia útil em que foram negociados no mês;

• Empréstimos em Moeda Estrangeira: Representado pelas Senior Notes, cujo principal, equivalente a US$130.000.000, é objeto de hedge e, de acordo com a metodologia de contabilização de operações de hedge de fluxo de caixa, está contabilizado pelo valor justo. O seu valor justo é calculado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado pelas taxas divulgadas pela BM&FBOVESPA;

• Instrumentos Financeiros Derivativos: Calculados a valor justo por meio da metodologia de fluxo de caixa descontado utilizando-se as taxas divulgadas pela BM&FBOVESPA.

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RelatóRio anual 2009

114

RESULTADOS 2009

Os critérios adotados pela Controladora e suas controladas diretas e indiretas para estimar o valor de mercado dos demais saldos das contas a receber e a pagar contabilizados

Controladora Controladora

2009 2008

títulos de Renda Fixa - Privados 306.012 127.704

Fundos de Investimento Exclusivos 283.713 127.704

Certificados de Depósito Bancário 21.703 –

Quotas de Fundos de Investimento não Exclusivos 596 –

títulos de Renda Fixa - Públicos – 86.832

Notas do Tesouro Nacional – 86.832

total 306.012 214.536

Circulante 306.012 214.536

Consolidado Consolidado

2009 2008

títulos de Renda Fixa - Privados 1.534.948 1.094.207

Certificados de Depósito Bancário 939.149 880.523

Debêntures 190.849 150.356

Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) 272.316 –

Quotas de Fundos de Investimento não Exclusivos 74.003 36.860

Senior Notes 19.584 24.372

Notas Promissórias 39.039 2.126

Outros 8 (30)

títulos de Renda Fixa - Públicos 4.555.363 4.190.160

Notas do Tesouro Nacional 2.112.146 2.466.408

Letras Financeiras do Tesouro 2.334.309 1.567.836

Letras do Tesouro Nacional 92.079 134.477

Títulos da Dívida Agrária 8.722 11.704

Bônus do Tesouro Nacional 7.340 9.001

Outros 767 734

títulos de Renda Variável 205.408 109.158

Ações 172.074 89.504

Quotas de Fundos de Investimento em Ações 32.212 18.327

Outros 1.122 1.327

outras aplicações 1.554 2.356

Subtotal 6.297.273 5.395.881

Provisão para Desvalorização (3.508) (10.374)

total 6.293.765 5.385.507

Circulante 4.411.877 3.507.331

não Circulante 1.881.888 1.878.176

no circulante aproximam-se dos seus correspondentes valores de realização e exigibilidade, respectivamente, devido ao vencimento em curto prazo desses instrumentos.

(5) APLICAÇÕES

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RelatóRio anual 2009

115

RESULTADOS 2009

A parcela dos títulos e valores mobiliários no ativo não circulante está registrada no grupo de contas Aplicações que contempla, também, Incentivos Fiscais e sua provisão na Controladora e no consolidado e Depósitos e Fundos diversos vinculados ao IRB-Brasil Resseguros S.A. e sua provisão para desvalorização no consolidado. O saldo em 31.12.2009 é de R$11

Controladora

2009

até 2 anos ou sem vencimento De 2 a 5 anos

Valor de Custo mais

Rendimentos

Valor de Mercado

Ganhos/ (Perdas) não Realizados

tÍtuloS e ValoReSMoBiliÁRioSMenSuRaDoS ao ValoR JuSto PoR Meio Do ReSultaDo

Renda Fixa - Privados 110.482 26.163 136.645 135.973 (672)

Certificados de Depósito Bancário 109.923 – 109.923 109.926 3

Quotas de Fundos de Investimento não Exclusivos 596 – 596 596 –

Debêntures – 5.874 5874 5.904 30

Senior Notes – 20.289 20.289 19.584 (705)

Outros (37) – (37) (37) –

Renda Fixa - Públicos 3.926 112.207 116.133 116.124 (9)

Letras Financeiras do Tesouro 3.926 111.962 115.888 115.883 (5)

Notas do Tesouro Nacional 245 245 241 (4)

Renda Fixa - Variável 32.212 – 32.212 32.212 –

Quotas de Fundos de Investimento emAções não Exclusivos

32.212 – 32.212 32.212 –

total em 31 de dezembro de 2009 146.620 138.370 284.990 284.309 (681)

total em 31 de dezembro de 2008 19.327 108.422 127.749 127.704 (45)

tÍtuloS e ValoReS MoBiliÁRioS DiSPonÍVeiS PaRa VenDa

Renda Fixa - Privados 21.688 – 21.688 21.703 15

Certificados de Depósito Bancário 21.688 – 21.688 21.703 15

total em 2009 21.688 – 21.688 21.703 15

total em 2008 – 83.615 83.615 86.832 3.217

(R$9 em 2008) na Controladora e R$1.887.634 (R$1.883.765 em 2008) no consolidado.

A classificação e o vencimento dos títulos e valores mobiliários em 31.12.2009 e de 2008 feita de acordo com os critérios de contabilização e avaliação descritos na nota (3.1), é a seguinte:

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RelatóRio anual 2009

116

RESULTADOS 2009

Consolidado2009

até 2 anos ou sem

vencimentoDe 2 a 5 anos De 5 a 10 anos acima de 10

anos

Valor de Custo mais

Rendimentos

Valor de Mercado

Ganhos/ (Perdas) não

RealizadostÍtuloS e ValoReSMoBiliÁRioSMenSuRaDoS ao ValoR JuSto PoR Meio Do ReSultaDoRenda Fixa - Privados 385.864 162.260 1.803 – 549.927 549.321 (606)

Quotas de Fundos de Investimento não Exclusivos

63.271 10.732 – – 74.003 74.003 –

Certificados de Depósito Bancário

178.975 78.875 – – 257.850 257.185 (665)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC

76.222 – – – 76.222 76.676 454

Debêntures 38.506 52.364 1.803 – 92.673 92.983 310 Notas Promissórias 28.882 – – – 28.882 28.882 –

Senior Notes – 20.289 – – 20.289 19.584 (705) Outros 8 – – – 8 8 –Renda Fixa - Públicos 474.873 1.207.313 33.729 96.663 1.812.578 1.819.722 7.144

Letras Financeiras do Tesouro

358.320 1.071.105 21.202 – 1.450.627 1.451.529 902

Letras do Tesouro Nacional

54.457 – – – 54.457 55.821 1.364

Bônus do Tesouro Nacional

1.448 4.486 – – 5.934 7.340 1.406

Títulos da Dívida Agrária 3.898 2.954 1.016 46 7.914 8.712 798

Notas do Tesouro Nacional

56.750 128.768 11.511 96.617 293.646 296.320 2.674

Renda Variável 163.409 – – – 163.409 204.327 40.918

Ações 130.195 – – – 130.195 171.113 40.918 Quotas de Fundos de Investimento em Ações

32.212 – – – 32.212 32.212 –

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RelatóRio anual 2009

117

RESULTADOS 2009

Consolidado2009

até 2 anos ou sem

vencimentoDe 2 a 5 anos De 5 a 10 anos acima de

10 anos

Valor de Custo mais

Rendimentos

Valor de Mercado

Ganhos/ (Perdas) não

Realizados Outros 1.002 – – – 1.002 1.002 –total em 2009 1.024.146 1.369.573 35.532 96.663 2.525.914 2.573.370 47.456total em 2008 1.134.524 890.769 26.822 88.587 2.140.702 2.127.946 (12.756)tÍtuloS e ValoReSMoBiliÁRioS DiSPonÍVeiSPaRa VenDaRenda Fixa - Privados 602.368 296.765 84.435 – 983.568 983.349 (219)

Certificados de Depósito Bancário

467.525 129.813 84.435 – 681.773 680.320 (1.453)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC

118.740 76.485 – – 195.225 195.234 9

Notas Promissórias 10.157 – – – 10.157 10.157 –

Debêntures 5.946 90.467 – – 96.413 97.638 1.225Renda Fixa - Públicos 405.762 823.221 54.327 – 1.283.310 1.284.450 1.140

Letras Financeiras do Tesouro

141.963 686.078 51.970 – 880.011 879.900 (111)

Títulos da Dívida Agrária 1 – 9 – 10 10 –

Notas do Tesouro Nacional

226.773 137.143 2.348 – 366.264 367.576 1.312

Letras do Tesouro Nacional

36.258 – – – 36.258 36.197 (61)

Outros 767 – – – 767 767 –Renda Variável 473 – – – 473 694 221 Ações 353 – – – 353 694 341 Outros 120 – – – 120 – (120)total em 2009 1.008.603 1.119.986 138.762 – 2.267.351 2.268.493 1.142total em 2008 697.289 804.559 256.239 734 1.758.821 1.762.818 3.997tÍtuloS e ValoReS MoBiliÁRioS MantiDoS atÉ o VenCiMento

– Valor deMercado

Valor de Custos mais

Rendimentos

Ganhos/(Perdas) não

realizados

Renda Fixa - Públicos 336.601 211.487 291.636 610.624 1.565.263 1.450.348 114.915

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RelatóRio anual 2009

118

RESULTADOS 2009

Consolidado

2009

até 2 anos ou sem

vencimentoDe 2 a 5 anos De 5 a 10 anos acima de

10 anos

Valor de Custo mais

Rendimentos

Valor de Mercado

Ganhos/ (Perdas) não

Realizados Letras Financeiras do Tesouro

2.377 357 – – 2.733 2.734 (1)

Notas do Tesouro Nacional

334.224 211.130 291.636 610.624 1.562.530 1.447.614 114.916

total em 2009 336.601 211.487 291.636 610.624 1.565.263 1.450.348 114.915

total em 2008 115.386 473.991 281.281 621.729 1.534.726 1.492.387 42.339

outras aplicações 1.554 1.554 1.554 –

total em 2009 1.554 – – – 1.554 1.554 –

total em 2008 2.356 – – – 2.356 2.356 –

(6) PRÊMIOS A RECEBER

Consolidado

Ramos 2009 2008

Automóveis 964.281 692.501

Saúde Grupal 89.344 112.487

Riscos de Engenharia 59.901 11.347

Saúde Individual 38.131 56.769

Vida em Grupo 35.723 34.653

Responsabilidade Civil - Carga 20.233 17.873

Transportes 14.539 18.605

Riscos Nomeados e Operacionais 13.246 17.626

Acidentes Pessoais 10.965 6.936

Compreensivo Empresarial 10.790 12.615

Marítimos 8.573 15.146

Responsabilidade Civil - Geral 7.206 7.906

Riscos Diversos 7.194 11.051

Aeronáuticos 3.236 57.456

Outros 16.967 18.601

total 1.300.329 1.091.572

Circulante 1.263.023 1.091.441

não Circulante (a) 37.306 131

(a) Em 31.12.2009, os prêmios a receber classificados no ativo não circulante são compostos, principalmente, pelos riscos de engenharia.

Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta e co-seguro aceito, bem como as operações de retrocessão. Em 31.12.2009 e de 2008, os prêmios a receber, por vencimento, estão distribuídos da seguinte forma:

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RelatóRio anual 2009

119

RESULTADOS 2009

2009 2008Vencidos 240.573 254.586A vencer entre 1 e 30 dias 391.244 341.505A vencer entre 31 e 60 dias 209.911 162.584A vencer entre 61 e 180 dias 365.292 281.608A vencer entre 181 e 365 dias 56.003 51.158A vencer acima de 365 dias 37.306 131total 1.300.329 1.091.572

2009 2008 Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

CirculanteCréditos tributários e Previdenciários - Prejuízo Fiscal e Base negativa (7.1.2)

– 1.992 32.098 56.551

Créditos Tributários - Diferenças Temporárias (7.1.2)

– – 4.521 4.478

Créditos Tributários - PIS / COFINS (7.1.2) – – 53.448 44.050

Impostos a Compensar/Recuperar (7.1.1) 18.516 14.994 65.093 78.249

Créditos tributários e Previdenciários 18.516 14.994 123.062 126.777

não CirculanteCréditos tributários e Previdenciários - Prejuízo Fiscal e Base negativa (7.1.2)

11.278 10.636 150.322 172.230

Créditos Tributários - Diferenças Temporárias (7.1.2)

8.779 7.672 543.225 525.451

Créditos Tributários - PIS / COFINS (7.1.2) – – 12.191 15.161

Impostos a Compensar/Recuperar (7.1.1) – – 19.874 38.541

Créditos tributários e Previdenciários 8.779 7.672 575.290 579.153

(6.1) PROVISÃO PARA RISCOS DE CRÉDITO

A provisão para riscos de crédito é constituída com base nos prêmios, vencidos e a vencer de risco decorrido, líquidos de comissão, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), resseguro, depósitos judiciais e acordos de cobrança.A análise do risco de crédito de pessoa jurídica é efetuada com base em tabela de pontuação (rating) de probabilidade de perda, e para pessoa física é efetuado com base no percentual histórico de recuperação dos prêmios vencidos. Os prêmios vencidos acima de 366 dias, pessoa jurídica ou física, são

provisionados em sua totalidade.Os prêmios a receber de riscos a decorrer são normalmente cancelados após 32, 60 e 90 dias de inadimplência, dependendo do ramo de seguro. Em 31.12.2009, a provisão para riscos de crédito no ativo circulante é de R$44.136 (R$66.386 em 31.12.2008).

(7) CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E TRIBUTOS DIFERIDOS

(7.1) CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

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RelatóRio anual 2009

120

RESULTADOS 2009

(7.1.1) IMPOSTOS A COMPENSAR/RECUPERAR

O saldo é composto, basicamente, por Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) de R$17.505 (R$14.713 em 2008) na Controladora e, no consolidado, por IRPJ de R$43.229 (R$48.151 em 2008), INSS de R$13.482 (R$35.760 em 2008), Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) de R$6.451 (R$10.354 em 2008)

e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) de R$16.922 (R$12.809 em 2008).

(7.1.2) DEMAIS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOSAs bases do imposto de renda e da contribuição social diferidos são compostas da seguinte forma:

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008Prejuízos Fiscais a Compensar 26.139 30.083 400.431 526.554

Alíquota 25% 25% 25% 25%(1) Créditos tributários de imposto de Renda - Prejuízos Fiscais

6.535 7.521 100.108 131.639

Provisões para Contingências, para Perdas e Obrigações Fiscais

23.487 11.685 1.215.241 1.204.794

Ágio em Investimentos 3.169 3.169 375.567 375.590Outros – 8.546 105.843 58.212Base de Cálculo 26.656 23.400 1.696.651 1.638.596Alíquota 25% 25% 25% 25%(2) Créditos tributários imposto de Renda - Diferenças temporárias

6.664 5.850 424.163 409.649

(3) = (1) + (2) total dos Créditos tributários - imposto de Renda

13.199 13.371 524.271 541.288

Base Negativa de Contribuição Social 52.706 56.745 637.277 752.879

Alíquota 9% 9% 9% e 15% 9% e 15%(4) Créditos tributários de Contribuição Social - Bases negativas

4.744 5.107 82.312 97.143

Provisões para Contingências, para Perdas e Obrigações Fiscais

23.499 16.249 739.393 734.534

Ágio em Investimentos – – 20.811 19.219Outros – 4.000 89.300 64.124Base de Cálculo 23.499 20.249 849.504 817.877Alíquota 9% 9% 9% e 15% 9% e 15%(5) Créditos tributários de Contribuição Social - Diferenças temporárias

2.115 1.822 122.522 118.060

(6) = (4) + (5) total dos Créditos tributários - Contribuição Social

6.859 6.929 204.834 215.203

(7) = (3) + (6) total dos Créditos tributários 20.058 20.300 729.105 756.491

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RelatóRio anual 2009

121

RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008Provisão para Riscos de Crédito (a) (20.058) (16.445) (168.095) (274.963)

(8) Subtotal (b) – 3.855 561.010 481.528(9) Créditos tributários - PiS/CoFinS (c) – – 65.639 59.211

(10) Ágio -incorporação (d) – – 1.061 2.219

(8) + (9) + (10) total dos Créditos tributários - líquidos

– 3.855 627.710 542.958

Circulante – 1.992 90.067 105.079não Circulante – 1.863 537.643 437.879

Consolidadoano imposto de Renda Contribuição Social2010 12% 6%2011 17% 16%2012 24% 30%2013 5% 6%2014 7% 6%2015 a 2016 14% 9%2017 a 2019 21% 27%

Em 31.12.2009, o montante realizável dos créditos tributários, considerando o valor nominal dos resultados futuros apurados nos orçamentos elaborados para o período de 3 a 10 anos, é de R$651.380 no consolidado. Pelas regras da CVM, o montante realizável de créditos tributários foi estimado com base nos resultados futuros descontados a valor presente pela taxa SELIC futura estimada. (a) A provisão para riscos de créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social foi estabelecida com base nas expectativas da Administração sobre a realização dos resultados fiscais tributáveis futuros e sobre certas diferenças temporárias. Na linha provisão para riscos de crédito, estão registradas, além da provisão mencionada, outras provisões de contas a receber. A variação da provisão para riscos de créditos decorre basicamente da melhora da projeção dos resultados tributáveis futuros em função de novo cenário econômico e da redução da estimativa

As realizações dos créditos tributários relacionados às provisões para contingências, perdas e obrigações fiscais foram alocadas em nossas projeções, nos anos subsequentes à compensação dos prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, em função da dificuldade em se prever, no momento atual, o desfecho e a data de encerramento desses litígios.

(c) Refere-se a créditos tributários de Programa de Integração Social (PIS) e COFINS, calculados sobre o saldo das provisões de sinistros a liquidar e de sinistros ocorridos mas não avisados.

da taxa de juros projetada utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente, gerando um complemento na provisão para riscos de créditos de R$3.613 na Controladora e uma redução de R$106.868 no consolidado;

(b) Os valores representam créditos tributários diferidos, oriundos de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, líquidos de provisão para riscos de crédito. As estimativas da Administração da Controladora e de suas controladas diretas e indiretas quanto à realização dos seus créditos tributários estão baseadas em orçamentos elaborados e aprovados para o período de 3 a 10 anos.

Em 31.12.2009, a expectativa de realização, por ano, dos mencionados créditos é apresentada conforme demonstrado a seguir:

(d) Refere-se ao ágio registrado pela controlada indireta Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. na incorporação da Sul América Investimentos S.A, sobre os saldos de investimento, fundamentado na expectativa de resultados futuros. Em 30.11.2000, a controlada indireta Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., incorporou a investidora supramencionada e contabilizou esse ágio em seus registros contábeis. Nos termos das instruções CVM nºs 319/1999 e 349/2001, a referida controlada indireta, constituiu provisão

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RelatóRio anual 2009

122

RESULTADOS 2009

sobre a diferença entre o valor do ágio incorporado e o benefício fiscal futuro esperado decorrente de sua amortização, o qual é apresentado para fins de divulgação na rubrica Créditos Tributários Previdenciários no ativo não circulante. A amortização desses ágios a partir de sua constituição, a razão de 10% ao ano, está sendo contemplada nos orçamentos elaborados

(7.2) TRIBUTOS DIFERIDOS

pela Administração da Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Em 31.12.2009, os saldos acumulados de prejuízos fiscais e de bases negativas de contribuição social a compensar são formados como demonstrado a seguir:

Controladora Consolidado

ano imposto de Renda Contribuição Social imposto de Renda Contribuição Social1994 – 7.482 4.006 10.7871995 – – – –1996 – – – –1997 – – – 71.7451998 – – – 13.9731999 – 852 – 8.4982000 – 1.599 – 1.5992001 – 11.305 9.607 20.2762002 – – 50.380 102.2812003 – 2.617 15.884 3.9762004 – – 91.629 106.2032005 – – 105.500 192.8772006 – – 60.279 60.9532007 25.020 26.767 54.721 34.1202008 – 965 525 1.4922009 1.119 1.119 7.900 8.497Saldos a compensarem 2009 26.139 52.706 400.431 637.277

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

Atualização Monetária de Depósitos Judiciais (a) – – 247.822 218.163

Ajuste a Valor de Mercado 28.360 28.360 38.903 43.128

Outros – – 5.403 4.624Base de Cálculo 28.360 28.360 292.128 265.915Alíquota 25% 25% 25% 25%(1) tributos Diferidos - imposto de Renda 7.090 7.090 73.032 66.479

Atualização Monetária de Depósitos Judiciais (a) – – 247.822 218.163

ajuste a Valor de Mercado 28.360 28.360 38.903 43.128

Outros – – 779 –Base de Cálculo 28.360 28.360 287.504 261.291Alíquota 9% 9% 9% e 15% 9% e 15%

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RelatóRio anual 2009

123

RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008

(2) tributos Diferidos - Contribuição Social 2.552 2.552 41.424 37.416

(3) = (1)+(2) total dos tributos Diferidos 9.642 9.642 114.456 103.895

Circulante – – 255 –

não Circulante 9.642 9.642 114.201 103.895

Controladora

DescriçãoSul américa

Companhia nacional de Seguros

Saepar Serviços e Participações S.a.

Sul américa Companhia de Seguro

Saúdetotal

Percentual de Participação no Capital Social

24,45% 100,00% 33,95%

Quantidade de Ações Ordinárias Possuídas 100 3.540 20.417.758

Quantidade de Ações Preferenciais Possuídas – – 5.090.210

Capital Social 878.134 857.772 825.934

Patrimônio Líquido 1.762.306 1.544.815 1.673.161

Lucro Líquido do Período 241.904 249.183 332.707

Database de Equivalência 31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009

Equivalência Patrimonial 60.272 249.186 114.600 424.058

Valor Contábil do Investimento 431.509 1.544.815 569.710 2.546.034

Saldos em 2009 431.509 1.544.815 569.710 2.546.034

Saldos em 2008 382.799 1.349.906 484.550 2.217.255

(a) O recolhimento de IRPJ e CSLL sobre a atualização monetária dos depósitos judiciais somente ocorrerá caso as controladas diretas e indiretas obtenham êxito no encerramento das respectivas demandas judiciais.

(8) PERMANENTE

(8.1) PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS E COLIGADAS

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124

Consolidado

Terrenos Edificações Equip. de Processamentode Dados

Equip. deTelecomunicacões

Móveis Máquinas e Utensílios Veículos Benfeitoria em imóveis

de terceiros Outros Total

Custo Imobilizado Bruto –Saldo em 2008 12.601 103.666 36.859 3.941 31.437 5.770 24.742 575 219.591(+) Adições – – 2.163 3.165 4.828 10.507 18.864 – 39.527(–) Transferências (a) (11.304) (100.847) – 37 (37) – – – (112.151)(–) Baixas (76) (80) (2.624) (1.120) (7.813) (1.980) (45) – (13.738)(+/–) Perda de Capital – – 2 (3) (43) – – – (44)(+/–) Variação Cambial – – (2) – – – – – (2)Saldo em 2009 1.221 2.739 36.398 6.020 28.372 14.297 43.561 575 133.183

Taxa de depreciação – 4% 20% 10% 10% 20% 10% –Depreciação AcumuladaSaldo em 2008 – (45.566) (20.403) (2.047) (11.533) (2.258) (5.600) (393) (87.800)(+) Depreciação Exaustão e Amortização – (2.892) (6.401) (696) (6.100) (2.293) (4.131) (27) (22.540)

(–) Transferências (a) – 46.510 5 (5) – – – – 46.510(–) Baixas – 74 1.817 694 2.312 1.108 3 – 6.008(+/–) Perda de Capital – – – 3 41 – – – 44Saldo em 2009 – (1.874) (24.982) (2.051) (15.280) (3.443) (9.728) (420) (57.778)

Provisão para Desvalorização / ImpairmentSaldo em 2008 – (96) (8) – (490) – – – (594)(+/–) Impairment (14) (79) 8 – 490 – – – 405Saldo em 2009 (14) (175) – – – – – – (189)

Valor Líquido do Ativo ImobilizadoSaldo em 2009 1.207 690 11.416 3.969 13.092 10.854 33.833 155 75.216Saldo em 2008 12.601 58.004 16.448 1.894 19.414 3.512 19.142 182 131.197

(8.2) IMOBILIZADO

(a) A Administração de determinadas controladas transferiram alguns imóveis de sua propriedade como ativos mantidos para venda. O valor contábil total de R$65.641,

líquido de depreciação foi transferido para a rubrica Outros Valores e Bens no ativo circulante.

RESULTADOS 2009

RELATóRIO AnUAL 2009

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RelatóRio anual 2009

125

RESULTADOS 2009

(8.3) INTANGÍVEL

Controladora

Ágio Software total

Custo do intangível Bruto

Saldos em 2008 5.138 317 5.455

(+) Adições – 2.925 2.925

Saldos em 2009 5.138 3.242 8.380

taxa de amortização 10% 10 e 20%

amortização acumulada

Saldos em 2008 (3.168) – (3.168)

(+) Encargos de Amortização – (17) (17)

Saldos em 2009 (3.168) (17) (3.185)

Valor líquido do intangível

Saldos em 2009 1.970 3.225 5.195

Saldos em 2008 1.970 317 2.287

Consolidado

Ágio (a) Software total

Custo do intangível Bruto

Saldos em 2008 20.573 102.326 122.899

(+) Adições – 48.201 48.201

(-) Baixas – (455) (455)

(+/-) Variação Cambial – (2.002) (2.002)

Saldos em 2009 20.573 148.070 168.643

taxa de amortização 10% 10 e 20%

amortização acumulada

Saldos em 2008 (4.095) (46.362) (50.457)

(+) Encargos de Amortização – (14.053) (14.053)

(-) Baixas – 453 453

Saldos em 2009 (4.095) (59.962) (64.057)

Valor líquido do intangível

Saldos em 2009 16.478 88.108 104.586

Saldos em 2008 16.478 55.964 72.442

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RelatóRio anual 2009

126

RESULTADOS 2009

(9) DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS

(9.1) OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS

(10) DEPÓSITOS DE TERCEIROS

Consolidado

2009 2008

Riscos de Engenharia 48.750 6.952

Riscos Nomeados e Operacionais 33.787 25.866

Compreensivo Empresarial 19.511 16.337

Compreensivo Condomínio 7.355 3.601

Aeronáuticos 5.414 43.092

Riscos Diversos 4.265 5.350

Transportes 4.718 6.965

Marítimos 3.148 7.331

Responsabilidade Civil - Geral 1.692 625

Responsabilidade Civil - Administradores e Diretores 1.347 1.327

Garantia Financeira 1.087 1.497

Outros 14.656 20.424

total 145.730 139.367

Circulante 145.730 139.367

Consolidado

Descrição 2009 2008

Cobrança Antecipada de Prêmios -Seguros 26.030 31.371

Prêmios e Emolumentos Recebidos -Seguros e Co-seguros Aceitos 33.225 10.580

total 59.255 41.951

Circulante 59.255 41.951

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RelatóRio anual 2009

127

RESULTADOS 2009

(11) PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃODIFERIDAS DE SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA

Consolidado

2009

Provisão de prêmios não

ganhos, provisão de insuficiência de

prêmios e outras provisões

Provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos e

provisões de riscos não expirados,

excedente financeiro e benefícios a regularizar

Sinistros a liquidar

Provisão de sinistros e eventos ocorridos mas não

avisados

Despesas de comercialização

diferidas

Automóveis 1.567.523 – 498.157 67.224 280.060

Riscos deEngenharia 64.176 – 21.509 360 1.859

Vida Individual 14.759 28.209 – 6.986 –

Riscos Nomeados e Operacionais 62.031 – 251.373 6.184 –

Vida em Grupo 34.811 – 123.452 68.285 15.504

Prestamistas 34.750 – 136 743 18.176

Compreensivo Em-presarial 29.592 – 32.325 2.501 4.466

Saúde Grupal 20.685 11.756 151.474 328.146 85.148

Responsabilidade Civil - Geral 17.638 – 59.641 7.858 2.811

Marítimos 15.163 – 24.926 12.461 2.464

Saúde Individual 63.781 1.994 87.163 158.995 76.048

CompreensivoCondomínio 13.206 – 4.717 138 3.012

Transportes 9.673 – 14.082 5.407 978

CompreensivoResidencial 8.461 – 2.652 452 3.232

Acidentes Pessoais 4.708 – 25.935 18.035 3.477

Responsabilidade Civil - Carga 4.473 – 13.105 4.739 392

Aeronáuticos 4.231 – 77.264 208 187

Vida Gerador de Benefícios Livres 1.441 385.380 – – 5.460

DPVAT Convênio 993 – 40.449 2.348 –

IncêndioTradicional 977 – 29.348 1.022 1.181

Outros 63.396 10 34.523 3.674 2.051

total 2.036.468 427.349 1.492.231 695.766 506.506

Circulante 1.913.980 111.423 1.176.844 695.766 367.874

não Circulante 122.488 315.926 315.387 – 138.632

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RelatóRio anual 2009

128

RESULTADOS 2009

Consolidado

2009

Provisão de prêmios não

ganhos, provisão de insuficiência de

prêmios e outras provisões

Provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos e

provisões de riscos não expirados,

excedente financeiro e benefícios a regularizar

Sinistros a liquidar

Provisão de sinistros e eventos ocorridos mas não

avisados

Despesas de comercialização

diferidas

Automóveis 1.215.651 – 439.748 49.585 217.621Riscos deEngenharia 33.954 – 18.460 106 3.497

Vida Individual 15.801 25.075 13 5.432 –Riscos Nomeadose Operacionais 61.656 – 88.354 2.153 –

Vida em Grupo 48.224 – 154.417 56.867 19.403Prestamistas 11.378 – 68 360 3.400Compreensivo Em-presarial 32.011 – 45.119 4.377 4.918

Saúde Grupal 13.822 10.313 122.248 271.468 76.016Responsabilidade Civil - Geral 19.699 – 55.326 1.705 2.922

Marítimos 20.084 – 21.434 8.895 1.977Saúde Individual 62.913 2.289 88.416 147.552 86.708CompreensivoCondomínio 4.938 – 3.024 180 1.416

Transportes 5.026 – 23.539 4.613 63CompreensivoResidencial 6.375 – 2.628 157 2.453

Acidentes Pessoais 5.120 – 29.202 10.884 3.570Responsabilidade Civil - Carga 2.230 – 16.419 3.696 6

Aeronáuticos 42.259 – 153.750 154 6.060Vida Gerador de Benefícios Livres 1.074 239.755 – – 4.983

DPVAT Convênio 1.421 – 27.785 2.812 –IncêndioTradicional 702 – 38.013 382 1.032

Outros 49.878 – 73.061 5.441 930total 1.654.216 277.432 1.401.024 576.819 436.975Circulante 1.578.986 78.665 1.019.985 576.819 295.603não Circulante 75.230 198.767 381.039 – 141.372

Em 31.12.2009 e de 2008, a rubrica Sinistros a Liquidar contempla sinistros em disputa judicial relacionados, principalmente à negativa de coberturas fundamentada na ausência de enquadramento nas condições contratuais, relativas, principalmente, aos ramos de Automóveis e Vida.

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RelatóRio anual 2009

129

RESULTADOS 2009

(11.1) MOVIMENTAÇÃO DAS AÇÕESDE SINISTROS EM DISPUTA JUDICIAL

Saldo em 2008 443.873

Adições 99.801

Baixas (142.944)

Saldo em 2009 400.730

(11.2) OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS

As operações de resseguro, que incluem as operações de seguros e previdência, a partir de 01.01.2009, conforme estabelecido na Circular SUSEP nº 379/2008, passaram a ser registradas nas rubricas Despesas de Resseguros e Retrocessões Diferidas e Créditos das Operações com Seguros e Resseguros, no ativo circulante e não circulante e estão destacadas abaixo:

Consolidado

2009

Resseguro

Provisão de prêmios não ganhos e outras provisões Sinistros a liquidar

Provisão de sinistros e eventos ocorridos mas não

avisados

Riscos de Engenharia 55.864 18.713 189

Riscos Nomeados e Operacio-nais 40.098 228.612 4.031

Riscos de Petróleo 28.731 4.336 9

Compreensivo Empresarial 10.300 14.406 1.519

Aeronáuticos 3.785 74.159 104

Compreensivo Condomínio 3.421 1.069 32

Responsabilidade Civil - Geral 3.228 21.994 1.197

Marítimos 2.919 3.272 8.367

Riscos Diversos 1.376 1.000 576

Transportes 469 1.720 826

Vida em Grupo – 1.695 3.193

Vida Individual – 1.590 372

Incêndio Tradicional – 24.363 642

Compreensivo Residencial – 58 32

Prestamistas – – 41

Acidentes Pessoais – 1.298 334

Outros 5.798 7.752 –

total 155.989 406.037 21.464

Circulante 108.753 347.804 21.464

não Circulante 47.236 58.233 –

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RelatóRio anual 2009

130

RESULTADOS 2009

Consolidado

2008

Resseguro

Provisão de prêmios não ganhos e outras provisões Sinistros a liquidar

Provisão de sinistros e eventos ocorridos mas não

avisados

Riscos de Engenharia 26.790 18.092 –

Riscos Nomeados eOperacionais 47.299 87.878 1.092

Compreensivo Empresarial 16.937 17.770 2.247

Aeronáuticos 33.319 151.289 67

Compreensivo Residencial 87 27 –

Responsabilidade Civil - Geral 5.755 20.303 45

Marítimos 7.804 6.390 6.835

Riscos Diversos 4.514 5.070 237

Transportes 1.226 8.529 995

Vida em Grupo 302 3.491 4.684

Vida Individual – – 462

Compreensivo Condomínio 1.887 304 26

Responsabilidade Civil - Carga 26 – 784

Incêndio Tradicional 26 26.668 104

Outros 34.698 20.128 1.078

total 180.670 365.939 18.656

Circulante 151.023 311.579 18.656

não Circulante 29.647 54.360 –

As provisões técnicas de sinistros e de prêmios referentes a cessão de risco em resseguro, conforme demonstrado no quadro acima, estão registradas nas rubricas Operações com Resseguradoras e Despesas de Resseguros e Retrocessões Diferidas, respectivamente, no ativo circulante e não

circulante. A rubrica Operações com Resseguradoras contempla também valores a receber de sinistros e de comissões a recuperar junto aos resseguradores, no montante de R$84.524 (R$32.119 em 2008) no ativo circulante e R$2.658 em 2009 no ativo não circulante.

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RelatóRio anual 2009

131

RESULTADOS 2009

(11.3) MOVIMENTAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS EDESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS - PREVIDÊNCIA

Consolidado

2009

Provisões técnicase outras provisões

Provisões de eventos ocorridos mas não avisados

Despesas de comercializaçãodiferidas

Saldos em 2008 1.652.504 973 3.917

Constituições 184.507 1.036 –

Portabilidade de Entrada 87.486 – –

Resgates (77.670) – –

Portabilidade de Saída (53.382) – –

Pagamento de Benefícios (44.333) – –

Atualização Monetária 155.528 – –

Comissões – – 6.738

Amortizações – – (5.418)

Saldos em 2009 1.904.640 2.009 5.237

Circulante 429.206 2.009 2.960

não Circulante 1.475.434 – 2.277

2008

Provisões técnicase outras provisões

Provisões de eventos ocorridos mas não avisados

Despesas de comercializaçãodiferidas

Saldos em 2007 1.368.893 868 4.171

Constituições 149.841 105 –

Portabilidade de Entrada 111.128 – –

Resgates (56.968) – –

Portabilidade de Saída (32.935) – –

Pagamento de Benefícios (38.351) – –

Atualização Monetária 150.896 – –

Comissões – – 4.441

Amortizações – – (4.695)

Saldos em 2008 1.652.504 973 3.917

Circulante 377.964 973 2.526

não Circulante 1.274.540 – 1.391

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RelatóRio anual 2009

132

RESULTADOS 2009

Consolidado

Composição dos Ativos: 2008 2009

Fundos de Investimento Exclusivos (a) 703.633 726.285

Quotas de FundosEspecialmente Constituídos 1.522.392 1.100.154

Direitos Creditórios 801.327 591.994

Títulos de Renda Fixa - Públicos 2.102.525 2.008.895

Certificados de Depósito Bancário 853.371 638.265

Imóveis, Líquidos de Depreciação 48.200 44.783

Depósitos Judiciais 23.497 42.042

Depósitos Especiais no IRB 5.754 6.311

Ações e Debêntures 90.697 8.326

Notas Promissórias 10.157 –

total 6.161.553 5.167.055

(a) Em 31.12.2009, a linha Fundos de Investimento Exclusivos contempla o montante de R$558.622 (R$457.268 em 2008) no consolidado relativo às Operações Compromissadas, que para fins de divulgação das demonstrações financeiras estão apresentadas na rubrica Aplicações no Mercado Aberto, conforme a nota (3.1).

(12) GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICAS

As provisões técnicas possuem as seguintes coberturas:

(13) PARTES RELACIONADAS

(13.1) TRANSAÇÕES E SALDOSAs principais transações com partes relacionadas estão resumidas a seguir:

Controladora

Contas a receber(a pagar) (despesas)

Dividendosrecebidos / a receber

(pagos / a pagar)

Juros sobrecapital próprio

recebidos / a receber(pagos / a pagar)

SulasaparParticipações S.A. – – (99.826) –

Saepar Serviços eParticipações S.A. – – 96.784 –

ING InsuranceInternational BV – – (64.401) –

Sul América Companhia Nacional de Seguros (b) – (160) 25.722 –

Sul América Companhia de Seguro Saúde (a) – (80) 29.427 11.158

Demais empresas asso-ciadas e pessoas físicas (35) (246) (138.783) (141)

Saldos em 2009 (35) (486) (151.077) 11.017

Saldos em 2008 (5.116) (135) (59.135) 48.239

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RelatóRio anual 2009

133

RESULTADOS 2009

Consolidado

Contas a receber(a pagar)

Receitas(despesas)

Dividendosrecebidos / a receber

(pagos / a pagar)

Juros sobrecapital próprio

recebidos / a receber(pagos / a pagar)

Sul AméricaCapitalização S.A. -SULACAP (a), (b)

136 (151) – –

Sulasapar Participações S.A. – – (99.842) –

ING InsuranceInternational BV – – (93.939) –

BB Banco Investimentos S.A. – – (20.591) –

Gouvêa VieiraAdvocacia (c) – (639) – –

Gouvêa VieiraAdvogados Associados (c) – (120) – –

Escritório de Advocacia Gouvêa Vieira (c) – (3.486) – –

J.H. Gouvêa Vieira Escritó-rio de Advocacia (c) – (7.134) – –

Demais empresas associadas e acionistas pessoas físicas

(1.964) 196 (140.432) (428)

Saldos em 2009 (1.828) (11.334) (354.804) (428)

Saldos em 2008 (2.281) (5.469) (321.581) (486)

As contas a receber/a pagar e as receitas/despesas referem-se, principalmente, a:(a) Recuperação de despesas decorrentes da utilização compartilhada dos sistemas operacionais e de estrutura administrativa de apoio. O rateio é efetuado entre as companhias, e é liquidado mensalmente;(b) Receitas da controlada indireta Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. relativas à gestão

de ativos financeiros, correspondentes à taxa de administração de 0,17% sobre o patrimônio líquido da carteira, e a taxa de performance de 20% sobre o que exceder o parâmetro de referência, liquidadas mensalmente e semestralmente, respectivamente;(c) Serviços prestados de consultoria e acompanhamento dos processos judiciais de natureza cível, trabalhista e tributário. Estes contratos são renovados anualmente e liquidados mensalmente ou quando do encerramento do processo.

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RelatóRio anual 2009

134

RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

Contas (a pagar) (Despesas) Contas (a pagar) (Despesas)

Benefícios de curto prazo a em-pregados e administradores (1.743) (2.405) (34.813) (69.235)

Benefícios pós-emprego – – (14.696) (9.242)

Remuneração baseadaem ações (a) – (3.746) – (3.746)

Saldos em 2009 (1.743) (6.151) (49.509) (82.223)

Saldos em 2008 (1.294) (4.326) (42.265) (69.320)

opções de Units (quantidade) Preço Médio Ponderado de exercício (em reais)

Saldo de opções em aberto em 2008 680.789 26,52

Opções outorgadas durante o exercício 1.331.639 20,18

Opções exercidas durante o exercício 183.387 26,53

Opções extintas no exercício 161.027 23,74

Saldo de opções em aberto em 2009 1.668.014 21,72

Saldo de opções exercíveis em 2009 21.529 26,39

(13.2) REMUNERAÇÃO DOPESSOAL-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO

O pessoal-chave da administração inclui os membros do conselho de administração, presidente, vice-presidentes e diretores estatutários. A remuneração paga ou a pagar está demonstrada a seguir:

(a) PLANO GERAL DE OPÇÃO DE COMPRA DEAÇÕES DE EMISSÃO DA SUL AMÉRICA S.A. Em 31.03.2008, a Assembleia Geral da Sul América S.A. aprovou o Plano Geral de Opção de Compra de Ações de Emissão da Companhia (“Plano Geral”). A administração do Plano Geral compete ao Conselho de Administração da Companhia que poderá adotar periodicamente Programas de Opção de Compra de Units (“Programas”) e delegar funções ao Comitê de Remuneração da Companhia relativas à administração dos Programas. No âmbito do Plano Geral, o Conselho de Administração aprovou os Programas para os anos de 2008 e 2009 e delegou ao Comitê de Remuneração da Companhia a definição dos beneficiários do Programa, dentre os membros da

Os valores mínimos e máximos de preço de exercício das opções em aberto em 31.12.2009 são de R$20,12 e R$30,45, respectivamente. O prazo contratual médio remanescente ponderado é 3,87 anos.A média ponderada do valor justo das opções de compra emitidas liquidas de cancelamento, é de R$5,34 e foi mensurada usando-se o modelo de precificação de opções Black-Sholes, considerando as seguintes premissas: • Volatilidade média esperada de 43,0%. • Prazo de vida da opção de 3 anos, sendo o direito sobre as opções adquirido 1/3 em 1 ano, 1/3 em 2 anos e 1/3 em 3 anos,• Dividendo médio esperado de 4,7%,

Diretoria da Companhia e de suas controladas, assim como das quantidades de units a que fariam jus. O Comitê de Remuneração definiu os respectivos beneficiários e montantes. As opções outorgadas no âmbito dos Programas de 2008 e de 2009 adquirirão direitos à razão de 1/3 do total outorgado, ao ano, a partir do término do primeiro, segundo e terceiro anos contados da data de assinatura do respectivo Contrato de Opção de Compra de Units (“Contrato de Opção”), observado que o prazo máximo de exercício das opções é de cinco anos a contar da mesma data de assinatura do referido Contrato de Opção.As movimentações ocorridas no saldo de opções estão resumidas a seguir:

• Taxa de juros livre de risco média de 11,2%. A despesa de remuneração proveniente do Plano Geral, para o exercício findo em 31.12.2009, tomando-se o valor justo da opção na data de assinatura de cada Contrato de Opção, é de R$3.746, registrada na rubrica Despesas Administrativas em contrapartida à rubrica Reserva de Capital Opções Outorgadas Reconhecidas. Respeitados os termos do Plano Geral, o Conselho de Administração poderá lançar outros Programas dentro do limite de 4,0% do total de ações de emissão da Companhia existentes na data do respectivo Programa, acrescidas das units que teriam sido emitidas caso todas as opções concedidas nos termos do Plano Geral houvessem sido exercidas.

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RESULTADOS 2009

(14) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Em fevereiro de 2007, a Controladora emitiu Senior Notes com o aval da sua controlada direta Saepar Serviços e Participações S.A., no montante de US$200.000.000, à taxa anual de 8,625%, conforme os termos e as condições constantes da respectiva escritura de oferta. Os títulos têm prazo de cinco anos a contar da data da sua emissão.

(1) Em 26.11.2007, conforme previsão em cláusula contratual foi liquidada por antecipação o valor de US$71.727.395,83 (R$128.758), correspondente a 35% do valor total do saldo em aberto das Senior Notes. Da mesma forma, houve reversão no mesmo percentual, do contrato de derivativo - swap constituído para a proteção das referidas Senior Notes.

(2) Em 30.05.2007, a Controladora realizou operações de swap, nas quais o indexador do respectivo contrato foi substituído pelo indexador mencionado no quadro anterior.

(3) Em 03.03.2008, conforme previsão de cláusula contratual, foi realizada a primeira repactuação da operação de swap, alterando os encargos de 44,75% para 50,95% do CDI ao ano. O valor de ajuste intermediário resultou em um contas a pagar no montante de R$45.067, não liquidados no momento da repactuação, que é atualizado por 100% do CDI até a data do vencimento da operação ou por ocasião de sua liquidação antecipada.

(4) Em 02.04.2008, conforme previsão de cláusula contratual, foi realizada uma nova repactuação da operação de swap, alterando os encargos de 50,95% do CDI ao ano para a taxa CDI deduzida de 3,967% ao ano. O valor de ajuste intermediário resultou em um ganho no montante de R$5.753, que foi amortizado do valor

Controladora e Consolidado

2009 2008

instituição financeira

Valor do principal encargos Data de

vencimento Circulante não circulante Circulante não

circulanteSenior Notes Holders (1), (5), (6)

US$ 130.000.000

8,625% por ano 15/02/2012 7.321 212.858 9.952 249.721

Unibanco (2), (5) Swap

Variaçãocambial do US$ + juros

(2), (3), (4)

14/02/2012 – 19.374 – (38.403)

Senior Notes Holders (-) Swap

7.321 232.232 9.952 211.318

Senior Notes - Custo de transação

Comissão 14/02/2012 (1.558) (1.750) – –

Unibanco (3) 100% do CDI por ano 14/02/2012 – 47.768 – 43.466

total 5.763 278.250 9.952 254.784

de ajuste intermediário decorrente da repactuação mencionada no item (3). Esta repactuação vigorará até 14.02.2012 por ocasião do vencimento das Senior Notes.

(5) Conforme mencionado nas notas (3.3.1) e (4), O Senior Note, objeto de hedge, e o swap, instrumento financeiro destinado a hedge de fluxo de caixa, foram ajustados ao valor justo resultando no ganho de R$20.799 (R$13.727, líquido dos efeitos tributários) em 2009 e R$28.360 (R$18.758, líquido dos efeitos tributários) em 2008, registrado na rubrica Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.

(6) Até 31.12.2009, foi efetuado o pagamento dos juros semestrais no montante de R$23.192.

(15) COMPROMISSOS E ÔNUS A LIQUIDAR

(15.1) IMÓVEIS COM GRAVAMEDeterminadas controladas indiretas que operam com seguros registram como imobilizado certas propriedades que foram dadas em garantia, por decisão judicial, devido a ações cíveis relativas a sinistros. O valor contábil dessas propriedades, líquido de depreciação, era de R$2.204 em 2009 (R$2.698 em 2008).

(15.2) RECURSOS BLOQUEADOSEm 31.12.2009, a Controladora e determinadas controladas diretas e indiretas possuem recursos bloqueados nas contas correntes bancárias referentes a demandas judiciais no montante de R$95 (R$43 em 2008) na Controladora e de R$112.263 (R$111.456 em 2008) no consolidado, registrados na rubrica Outros Créditos no ativo circulante.

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136

RESULTADOS 2009

(15.3) GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICASDeterminadas controladas indiretas possuem bens vinculados à SUSEP e à ANS, oferecidos em garantia para coberturas das provisões técnicas, que estão relacionados na nota (12).

(15.4) NOVA SEDE Em 17.12.2007, a controlada indireta Sul América Companhia Nacional de Seguros celebrou contrato de locação de imóvel da nova sede do grupo SulAmérica Seguros e Previdência no Rio de Janeiro. A mudança foi finalizada em julho de 2009. O prazo de locação é de 10 anos, contados a partir de 18.04.2009, podendo ser prorrogado por mais 60 meses. Durante este período, a controlada indireta se compromete a pagar 10 parcelas anuais de R$13.712, reajustadas anualmente, ou na menor periodicidade permitida em lei, pela variação percentual acumulada do IGP-M,

calculado pela Fundação Getúlio Vargas, a partir de 17.04.2010. O referido contrato de locação possui cláusulas que restringem a capacidade da controlada indireta e o locador rescindirem unilateralmente o contrato. A rescisão unilateral voluntária acarretará no pagamento de indenização à outra parte, nas condições estipuladas no contrato.

(15.5) ACORDO COMERCIAL Em 27.05.2008, a controlada indireta Sul América Companhia Nacional de Seguros firmou parceria comercial, por 5 anos, com a BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. e VCS - Votorantim Corretora de Seguros Ltda. para promoção do seguro SulAmérica Auto em toda a sua rede, em caráter de exclusividade, que prevê, ainda, cláusula condicionada de performance de comercialização futura.

(16) DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS, OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES FISCAIS

Controladora

2009

Depósitos judiciais e fiscais outros passivos contingentes obrigações fiscais

Fiscais:

Imposto de Renda 773 – 747

Outros 52 – 5

total 825 – 752

não Circulante 825 – 752

2008

Depósitos judiciais e fiscais outros passivos contingentes obrigações fiscais

Fiscais:

Imposto de Renda 638 – 500

Outros 10 – 5

total 648 – 505

não Circulante 648 – 505

Consolidado

2009

Depósitos judiciais e fiscais outros passivos contingentes obrigações fiscais

Fiscais:

COFINS 466.218 – 479.888

PIS 229.371 – 174.436

INSS 522.036 130.609 1.004

Contribuição Social 101.765 2.350 99.853

Imposto de Renda 88.687 140 84.692

Outros 59.220 24.574 62.477

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RESULTADOS 2009

Consolidado

2009

Depósitos judiciais e fiscais outros passivos contingentes obrigações fiscais

trabalhistas e Cíveis:

Ações Trabalhistas 39.368 40.470 –

Ações Cíveis 147.498 305.196 –

DPVAT 1.019 1.020 –

Outros – 666 –

total 1.655.182 505.025 902.350

Circulante – 60.000 –

não Circulante 1.655.182 445.025 902.350

2008

Depósitos judiciais e fiscais outros passivos contingentes obrigações fiscais

Fiscais:

COFINS 516.606 – 398.462

PIS 227.342 – 172.385

INSS 476.161 112.712 1.454

Contribuição Social 80.442 – 75.034

Imposto de Renda 73.687 2.540 69.695

Outros 55.041 27.848 58.970

trabalhistas e Cíveis:

Ações Trabalhistas 43.504 40.442 –

Ações Cíveis 143.980 322.253 –

DPVAT 961 961 –

Outros – 3.893 –

total 1.617.724 510.649 776.000

Circulante – 59.240 –

não Circulante 1.617.724 451.409 776.000

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RESULTADOS 2009

(16.1) AÇÕES JUDICIAIS DE NATUREZAS CÍVEL,TRABALHISTA , FISCAL E DPVAT A Controladora e suas controladas diretas e indiretas possuem as seguintes quantidades de ações judiciais, segregadas segundo a sua natureza, probabilidade de perda, valores estimados e provisionados:

Controladora

2009

Fiscais Quantidade estimativa outros passivos contingentes e obrigações fiscais

Provável 1 720 720

Possível 2 43 32

Remota 5 433 –

total 8 1.196 752

2008

Fiscais Quantidade estimativa outros passivos contingentes e obrigações fiscais

Provável 1 473 473

Possível 1 35 32

Remota 3 427 –

total 5 935 505

Consolidado

2009

i - Cíveis e DPVat Quantidade estimativa outros passivos contingentes

Provável 8.175 256.404 179.306

Possível 12.069 599.811 114.342

Remota 1.484 130.814 12.568

total 21.728 987.029 306.216

ii - trabalhistas Quantidade estimativa outros passivos contingentes

Provável 497 54.412 26.614

Possível 315 70.662 13.673

Remota 104 142.533 183

total 916 267.607 40.470

iii - Fiscais Quantidade estimativa outros passivos contingentes e obrigações fiscais

Provável 142 572.933 572.933

Possível 242 476.008 371.028

Remota 243 816.332 116.062

total 627 1.865.273 1.060.023

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

Consolidado

2008

i - Cíveis e DPVat Quantidade estimativa outros passivos contingentes

Provável 7.149 217.671 157.286

Possível 11.754 514.024 152.187

Remota 1.632 117.005 13.741

total 20.535 848.700 323.214

ii - trabalhistas Quantidade estimativa outros passivos contingentes

Provável 403 34.877 13.647

Possível 581 102.432 26.261

Remota 141 149.217 534

total 1.125 286.526 40.442

iii - Fiscais Quantidade estimativa outros passivos contingentes e obrigações fiscais

Provável 295 335.374 335.374

Possível 132 589.285 496.390

Remota 127 743.187 87.336

total 554 1.667.846 919.100

(16.2) MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕESPARA CONTINGÊNCIAS RELEVANTES

Consolidado

Saldos em 2008 adições atualização Monetária

(Pagamentos) / (Baixas) Saldos em 2009

Cíveis 322.253 77.121 (16.902) (77.276) 305.196

Fiscais:

PIS 172.385 3.691 4.039 (5.679) 174.436

COFINS 398.462 52.716 30.684 (1.974) 479.888

Imposto de renda 72.235 11.711 4.901 (4.015) 84.832

Contribuição social 81.813 29.824 2.294 (11.728) 102.203

Demais 80.039 21.656 1.869 (16.513) 87.051

Previdenciárias:

INSS 114.166 17.358 4.142 (4.053) 131.613

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RESULTADOS 2009

(16.3) AÇÕES FISCAIS

COFINS - A partir de 1999, a COFINS passou a ser devida pelas companhias de seguro, de previdência complementar e pelas instituições financeiras à alíquota de 3%. Desde então, as controladas indiretas Sul América Companhia Nacional de Seguros, Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A., Sul América Companhia de Seguros Gerais, Sul América Santa Cruz Participações S.A., que operava como seguradora até fevereiro de 2003, Sul América Seguro Saúde S.A. e a Brasilveículos Companhia de Seguros, passaram a questionar judicialmente a constitucionalidade da lei ordinária que instituiu o recolhimento dessa contribuição. Em dezembro de 2006, foi publicada a decisão parcialmente favorável proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), exceto para a Sul América Seguro Saúde S.A. e para a Brasilveículos Companhia de Seguros que ainda aguardam o julgamento do STF, tendo sido acolhido recurso extraordinário das impetrantes para afastar a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, decidindo, todavia, pela constitucionalidade da cobrança da contribuição. As referidas controladas indiretas (exceto a Brasilveículos Companhia de Seguros) vêm, desde então, recolhendo a COFINS sobre a receita de sua atividade de seguro e de previdência privada, e, com base nessa decisão, que transitou em julgado no dia 12.02.2007, reverteram a provisão constituída. Em 27.07.2007, os valores depositados judicialmente relativos à parcela da COFINS sobre as receitas da atividade de seguro e de previdência privada das referidas controladas indiretas (exceto Sul América Seguro Saúde S.A e Brasilveículos Companhia de Seguros), no montante total de R$276.225, foram convertidos em renda da União e as correspondentes provisões foram baixadas. Em 14.02.2009, as referidas controladas obtiveram a autorização judicial para levantamento das parcelas depositadas da contribuição calculadas sobre outras receitas, e em março de 2009, levantaram o montante de R$129.060. A controlada indireta Sul América Seguro Saúde S.A. vem recolhendo a COFINS sobre as receitas de sua atividade, provisionando a parcela incidente sobre outras receitas. Os advogados que patrocinam a causa reputam como provável a perda da demanda sobre a receita da atividade de seguro e remota sobre outras receitas. A Brasilveículos Companhia de Seguros obteve, em outubro de 2005, decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) - 2ª Região, determinando o recolhimento integral do tributo com base na receita bruta e, desta forma, passou a depositar e provisionar integralmente o valor da contribuição. Os seus advogados reputam como provável a perda da demanda sobre a receita da atividade de seguros e remota sobre outras receitas. Com a revogação da ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, pela Lei nº 11.941 de 27.05.2009, a controlada indireta Sul América Seguro Saúde S.A não mais provisiona a parcela sobre outras receitas. A controlada indireta Brasilveículos Companhia de Seguros continua depositando e provisionando a contribuição.Com a promulgação da Lei nº 10.684, de 30.05.2003, as controladas indiretas das áreas de seguro e de previdência privada passaram a questionar a constitucionalidade da majoração da alíquota da COFINS para 4%, provisionando e

depositando judicialmente o diferencial de 1% incidente sobre a receita bruta. Com a decisão do STF em afastar a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, as referidas controladas deixaram de depositar e provisionar a COFINS sobre outras receitas revertendo R$12.982 da provisão constituída relativa a ampliação da base de cálculo da contribuição. A Sul América Companhia de Seguro Saúde continuou depositando e provisionando a COFINS sobre a receita bruta até que, com a revogação da ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, passou a partir da competência junho de 2009, a depositar e provisionar a contribuição sobre a receita de sua atividade de seguro e não mais depositar e provisionar a parcela incidente sobre outras receitas. Os advogados que patrocinam as causas reputam como provável a perda da demanda sobre a majoração da alíquota de 1%, incidente sobre a receita de sua atividade de seguro e previdência privada. As demandas judiciais relativas a COFINS vêm sendo provisionadas de acordo com a expectativa de perda da Administração.

PIS - As controladas indiretas das áreas de seguro e de previdência privada vêm questionando e depositaram judicialmente a contribuição do PIS, instituída pelas Emendas Constitucionais nºs 1/1994, 10/1996 e 17/1997, com a incidência de 0,75% sobre a receita bruta. Os advogados que patrocinam as causas reputam como possível a perda das demandas. Adicionalmente, a partir de fevereiro de 1999, com a promulgação das Leis nºs 9.701 e 9.718/1998, a base de cálculo do PIS foi ampliada em função do conceito de receita bruta estendida, e sua alíquota reduzida de 0,75% para 0,65%. As controladas indiretas das áreas de seguro e de previdência privada vinham provisionando e questionando judicialmente a constitucionalidade da expansão da carga tributária do PIS, obtendo liminar sem depósito judicial, exceto para a controlada indireta Sul América Seguro Saúde S.A., que vinha depositando os valores judicialmente, e recolhendo o PIS na forma da Lei Complementar nº 7/1970. Em 01.03.2007, foi publicada a decisão parcialmente favorável proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinando que as controladas Sul América Companhia Nacional de Seguros, Sul América Santa Cruz Participações S.A., que operava como seguradora até fevereiro de 2003, Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. e Sul América Companhia de Seguros Gerais passassem a recolher o PIS com base nas receitas de venda de mercadorias e/ou serviços, afastando a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas. Em decorrência da mencionada decisão, em março de 2007, essas controladas recolheram o montante de R$52.231 relativos ao PIS com base na receita da atividade de seguro e previdência, referente ao período compreendido entre 1999 e 2006. Desde janeiro de 2007, essas controladas passaram a recolher o PIS com base na receita da atividade de seguro e previdência, continuando a provisionar integralmente os valores questionados sobre outras receitas. Em 27.06.2007, transitou em julgado a decisão proferida em 1º de março e, dessa forma, as controladas reverteram o passivo constituído sobre outras receitas, no montante de R$22.978. A Sul América Seguro Saúde S.A. passou a recolher, a partir de janeiro de 2007, o PIS sobre a receita de sua atividade, depositando e provisionando

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RESULTADOS 2009

a contribuição sobre outras receitas e, com a promulgação da Lei nº 11.941/2009 que revogou a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, passou a partir da competência junho de 2009, a depositar e provisionar somente sobre a receita de sua atividade de seguro. A Sul América Companhia de Seguro Saúde obteve sentença de 1ª instância parcialmente favorável afastando a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, decidindo, todavia pela tributação das receitas de sua atividade. Em razão dessa decisão a empresa recolheu em 30.09.2008 o montante de R$59.350 relativos ao PIS com base na receita da atividade de seguro, provisionando a contribuição calculada sobre a totalidade das receitas e, com a promulgação da Lei nº 11.941/2009 que revogou a ampliação da base de cálculo sobre outras receitas, passou a partir da competência junho de 2009, a não mais provisionar sobre outras receitas. Os advogados que patrocinam a causa reputam como provável a perda da demanda relativa ao PIS devido com base na receita das atividades de seguro e previdência e remota para ampliação da base de cálculo sobre outras receitas. Com relação a controlada indireta Brasilveículos Companhia de Seguros, em outubro de 2005 o TRF julgou improcedente o pedido formulado pela controlada para autorizar a suspensão da exigibilidade da cobrança do PIS com base na Lei nº 9.718/1998. Em 03.07.2006, a referida controlada apelou desta decisão, sendo negado provimento ao recurso e atualmente aguarda julgamento dos embargos de declaração. A controlada vem recolhendo o PIS com base na receita bruta. Os advogados que patrocinam a causa reputam como possível a perda da demanda. As demandas judiciais relativas ao PIS vêm sendo provisionadas de acordo com a expectativa de perda da Administração.

INSS - As controladas indiretas das áreas de seguro e de previdência privada vêm questionando e depositando judicialmente a contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos prestadores de serviços médicos e corretores de seguro, instituída pela Lei Complementar nº 84/1996 e alterada pela Lei nº 9.876/1999, à alíquota de 20% e adicional de 2,5%, por entender que os serviços médicos e de corretagem de seguros não são prestados às seguradoras, mas ao segurado, estando, desta forma, fora do campo de incidência da contribuição prevista no Inciso III, Artigo 22, da Lei nº 8.212/1991. Em abril de 2008, o STJ julgou e decidiu em favor da incidência da contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos corretores, instituídas pela Lei Complementar nº 84/1996 para as controladas Sul América Companhia Nacional de Seguros e Sul América Companhia de Seguros Gerais. Dessa decisão foi interposto novo recurso extraordinário que teve seguimento negado. Nesse sentido, os advogados informaram que será interposto agravo de instrumento. Com relação ao processo referente à Lei nº 9.876/1999, o mesmo encontra-se em 2ª instância, aguardando julgamento do recurso de apelação contra a sentença que denegou a segurança. Quanto às contribuições relativas as remunerações pagas aos médicos, o processo encontra-se em terceira instância, aguardando decisão do recurso especial interposto pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Os valores encontram-se provisionados de acordo com a expectativa de perda da administração. O

passivo contingente relativo a corretores foi complementado em 2009, no montante de R$16.291 no consolidado. Os advogados que patrocinam as causas reputam como remota a perda das demandas relativas à contribuição previdenciária incidente sobre as remunerações pagas aos prestadores médicos e possível para os corretores de seguro. A extinta controlada indireta Sul América Serviços Médicos S.A. foi autuada (notificação fiscal de lançamento de débito) em 2005, pelo INSS, no montante de R$49.680, em função da alegada falta de recolhimento da contribuição previdenciária sobre os valores pagos aos prestadores de serviços médicos referentes ao período de maio de 1996 a dezembro de 1998. A Sul América Serviços Médicos S.A. contestou a referida autuação e apresentou a sua defesa. Em agosto de 2008, a 14ª Turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento, julgou improcedente a autuação, em virtude do entendimento do STF que considerou inconstitucional o prazo de 10 anos para decadência do direito de constituição de crédito tributário. Esta decisão foi submetida a recurso de ofício ao Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, tendo em vista que o valor total do crédito tributário exonerado excede a R$1.000 (um milhão de reais), o qual aguarda julgamento. Os advogados que patrocinam a causa reputam como remota a perda da demanda. Dessa forma, a Administração da controlada indireta não constituiu provisão para contingências relacionadas ao referido questionamento. Em função da cisão total seguida de incorporação da controlada indireta Sul América Serviços Médicos S.A., o referido débito foi sucedido pela controlada indireta Sul América Seguro Saúde S.A. Em maio de 2006, a Sul América Serviços Médicos S.A. (extinta por cisão total) obteve decisão favorável, transitada em julgado, proferida pelo STJ na ação, para proceder à compensação dos créditos oriundos dos recolhimentos efetuados a título de contribuição previdenciária, exigida pelo Inciso I, Artigo 22, da Lei nº 8.212/1991, sobre remunerações pagas ou creditadas a empresários e autônomos, no montante de R$14.692. Em outubro do mesmo ano, a mesma controlada obteve outra decisão favorável para também proceder à compensação dos créditos oriundos dos recolhimentos efetuados a título da contribuição previdenciária, exigida pelo Inciso I, Artigo 3º, da Lei nº 7.787/1989, sobre a remuneração de autônomos e administradores, na forma prevista na Lei Complementar nº 84/1996, no montante de R$33.574. Em decorrência das decisões favoráveis mencionadas, o total dos créditos a compensar, atualizado, no montante de R$48.266, foi registrado na rubrica Créditos Tributários e Previdenciários. O saldo dos referidos créditos, líquidos das compensações em 31.12.2009, é de R$11.123 registrado no ativo circulante. Em 2008, o montante foi de R$33.351, sendo R$18.000 registrado no ativo circulante e R$15.351 no ativo não circulante. Conforme mencionado anteriormente, em 30.06.2008, a Sul América Serviços Médicos S.A. foi objeto de uma cisão total seguida de incorporação, sendo o referido crédito transferido nessa operação para a Sul América Seguro Saúde S.A. As demandas judiciais relativas a INSS vêm sendo provisionadas de acordo com a expectativa de perda da Administração.

IRPJ - A partir de 01.01.1997, a despesa de contribuição social

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RESULTADOS 2009

tornou-se indedutível na base de cálculo do imposto de renda. Em decorrência da alteração mencionada, a Controladora e suas controladas indiretas obtiveram liminar com depósito judicial, assegurando a dedutibilidade da contribuição na apuração do imposto de renda. Os advogados que patrocinam a causa reputam como provável a perda da demanda e os advogados da controlada indireta Brasilveículos Companhia de Seguros reputam como possível a perda da demanda. As demandas judiciais relativas a IRPJ vêm sendo provisionadas de acordo com a expectativa de perda da Administração.

CSLL - De janeiro de 1997 a dezembro de 1998, as companhias seguradoras ficaram sujeitas a recolher a contribuição social à alíquota de 18% sobre o lucro tributável, alíquota aplicável às instituições financeiras, ofendendo o princípio da isonomia. As suas controladas indiretas da atividade de seguros obtiveram

(a) REFINANCIAMENTO FISCAL - PAES A Lei nº 10.684, de 31.05.2003, instituiu o Parcelamento Especial (PAES), cujo objetivo era a regularização de créditos da União decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB),

(17) OBRIGAÇÕES A PAGAR

liminar para recolher a contribuição social à alíquota de 8%, depositando judicialmente a diferença de alíquota para os 18% cobrados, estando o passivo contingente provisionado na sua totalidade. Os advogados que patrocinam a causa reputam como provável a expectativa de perda da demanda. Adicionalmente, com a edição da Medida Provisória nº 413/2008 convertida na Lei nº 11.727/2008, as controladas indiretas da área financeira, de seguros e de previdência privada ficaram sujeitas a majoração de 6% da alíquota da Contribuição Social a partir de maio de 2008, passando a alíquota dessas controladas de 9% para 15%. Nesse sentido, as controladas indiretas de seguros e previdência complementar e a controlada indireta Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. passaram a questionar a constitucionalidade dessa majoração tendo impetrado Mandado de Segurança, provisionando e depositando judicialmente os valores questionados. Os advogados que patrocinam a causa reputam como possível a perda da demanda.

Controladora

2009 2008

Provisões com sociedades ligadas – Brasilveículos Companhia de Seguros – 5.000

Obrigações fiscais – nota (16) 752 505

Parcelamento – PAES (a) 685 744

Dividendos a pagar – nota (13) 199.083 103.954

Honorários de Administradores a pagar – nota (13) 1.743 1.294

Demais 293 5.030

total 202.556 116.527

Circulante 201.120 110.272

não circulante 1.436 6.255

Consolidado

2009 2008

Obrigações fiscais – nota (16) 902.350 776.000

Parcelamento – PAES (a) 106.577 136.491

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a pagar (nota 13) 208.430 116.444

Participações nos lucros 32.916 51.358

Demais 107.622 88.071

total 1.357.895 1.168.364

Circulante 348.983 254.873

não circulante 1.008.912 913.491

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Em 31.07.2003, a Companhia e suas controladas Sul América Companhia Nacional de Seguros, Sul América Seguro Saúde S.A., Sul América Companhia de Seguro Saúde, Sul América Investimentos e Participações S.A.,

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RESULTADOS 2009

Sul América Santa Cruz Participações S.A., Sul América Serviços Médicos S.A., Sul América Companhia de Seguros Gerais e Executivos S.A. - Administração e Promoção de Seguros, aderiram ao parcelamento, com o objetivo de parcelar valores devidos relativos a COFINS, imposto de renda, contribuição social sobre o lucro líquido, FINSOCIAL, Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e INSS, os quais encontravam-se em discussão nas esferas administrativa e/ou judicial. Em função da incorporação da controlada indireta Sul América Investimentos e Participações S.A., o saldo do Parcelamento Especial mantido por essa sociedade relativo a débitos de CPMF, IRPJ e CSLL foi sucedido pela controlada Sul América Santa Cruz Participações S.A. O montante das obrigações incluídas no PAES foi de R$253.353 (liquido da redução de multa de 50%). O parcelamento prevê o pagamento dos mencionados tributos e contribuições em até 180 parcelas iguais e mensais, conforme montante e prazos previstos na legislação vigente, com vencimento final até 30.06.2018, conforme o número de meses da opção, atualizadas com base na variação da TJLP. Em 31.12.2009, as obrigações estão contabilizadas na rubrica Provisão para Impostos e Contribuições, no passivo circulante, no montante de R$90 (R$87 em 2008) na Controladora e R$36.724 (R$35.244 em 2008) no consolidado e na rubrica Obrigações a Pagar, no passivo não circulante, no montante de R$685 (R$744 em 2008) na Controladora e R$106.577 (R$136.491 em 2008) no consolidado. Até 31.12.2009, o montante de R$502 foi quitado pela Controladora e R$202.954 pelas suas controladas, correspondente a 77 parcelas pela Companhia e 78 das suas controladas indiretas.

(18) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(18.1) CAPITAL SOCIAL - CONTROLADORAO capital social em 31.12.2009 constitui-se de 155.371.196 ações ordinárias nominativas (sendo 546.245 em tesouraria) e 125.924.735 ações preferenciais nominativas (sendo 1.092.040 em tesouraria), sem valor nominal, totalmente integralizadas. De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado em consonância com a legislação em vigor.

(18.2) RECOMPRA DE AÇÕES Em 07.10.2008, o Conselho de Administração da Companhia divulgou fato relevante informando que aprovou o programa de recompra de até 1.052.636 certificados de depósitos de ações - units, representativas de 1.052.636 ações ordinárias e 2.105.272 ações preferenciais correspondendo a 3% das units em circulação no mercado e a aproximadamente 1,1% do total de ações de emissão da Companhia em 29.09.2008. Em 07.10.2009, o Conselho de Administração da Companhia

divulgou novo fato relevante informando que aprovou o programa de recompra de até 1.046.872 certificados de depósitos de ações - units, representativas de 1.046.872 ações ordinárias e 2.093.744 ações preferenciais correspondendo a 3% das units em circulação no mercado e a aproximadamente 1,1% do total de ações de emissão da Companhia em 30.09.2009. A aquisição das units, nos dois programas, são para manutenção em tesouraria e posterior utilização no Plano Geral de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia.Desde o início do programa de aquisição de ações de sua emissão, a Companhia adquiriu 729.632 units (729.632 ações ordinárias e 1.459.264 ações preferenciais), ao custo médio ponderado sem corretagem de R$40,52 (quarenta reais e cinquenta e dois centavos), sendo o custo mínimo de R$14,21 (quatorze reais e vinte e um centavos) e o máximo de R$50,44 (cinquenta reais e quarenta e quatro centavos) totalizando R$21.622 em 31.12.2009, registrados na rubrica Ações em Tesouraria. O valor de mercado das espécies e classes das ações em tesouraria, calculado com base na última cotação em 31.12.2009 era de R$37.934 (R$2.040 em 2008).

(18.3) CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO - CONTROLADORAO capital social da Companhia poderá ser elevado até o limite de 150.000.000 de novas ações ordinárias e/ou preferenciais, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará a espécie e classe das ações a serem emitidas, o preço de emissão e as condições de colocação.

(18.4) RESERVA DE LUCROS A REALIZAREm conformidade com a Lei nº 6.404/1976, alterada pela Lei nº 10.303/2001, a reserva de lucros a realizar é constituída pelo montante dos dividendos obrigatórios, apurados de acordo com o artigo 202 da referida Lei, que excedem o lucro líquido realizado do exercício.

(18.5) AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL A rubrica Ajustes de Avaliação Patrimonial considera, conforme legislação vigente, os efeitos decorrentes dos critérios de registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para a venda. Em 31.12.2009 os efeitos relativos a títulos próprios são a crédito de R$11 (a crédito de R$2.123 em 2008) e a crédito de R$1.914 (a crédito de R$1.901 em 2008) de títulos de suas controladas indiretas, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. Adicionalmente, conforme mencionado na nota (4.1.2), contempla também a valorização, líquida do efeito de impostos, decorrente da contabilização a valor justo do instrumento financeiro derivativo - swap que tem por objetivo a proteção do principal das Senior Notes, de acordo com a metodologia de contabilização de operações de hedge de fluxo de caixa, a crédito de R$13.727 (a crédito de R$18.718 em 2008), conforme demonstrado na nota (4.1.2).

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RESULTADOS 2009

(18.6) DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO

(19) DETALHAMENTO DAS CONTAS DO RESULTADO

(19.1) PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO

Em 31 de dezembro, as controladas indiretas da atividade de seguros têm os prêmios ganhos, a sinistralidade e o comissionamento para os principais ramos, conforme demonstrado a seguir:

(19.2) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO - SEGUROS

A distribuição do resultado demonstrada no quadro acima foi refletida nas demonstrações financeiras, no pressuposto da sua aprovação pela Assembleia Geral dos Acionistas.

Controladora

2009 2008

lucro líquido do exercício 419.093 415.641

Constituição da reserva legal (5%) (20.955) (20.782)

lucro líquido ajustado (artigo 202 - leis 6.404/76 e 10.303/01) 398.138 394.859

Dividendos obrigatórios 99.535 98.715

Dividendos propostos 199.069 103.910

Destinação:

Constituição de reserva para expansão de negócios 199.069 290.949

Consolidado

Comissões: 2009 2008

Sobre prêmios diretos e co-seguros aceitos (1.104.040) (949.264)

Sobre prêmios diretos e co-seguros aceitos cancelados e restituídos 131.066 108.482

Sobre prêmios cedidos 31.022 23.238

Variação de despesas de comercialização diferidas 63.046 43.140

Outras despesas de comercialização (1.820) (1.995)

total (880.726) (776.399)

2009 2008

Prêmios ganhos Sinistralidade Comissionamento Prêmios ganhos Sinistralidade Comissionamento

Saúde grupal 3.105.376 77.9% 8.1% 2.684.130 72.6% 7.8%

Automóveis 2.567.401 61.5% 18.3% 2.177.372 64.1% 18.9%

Saúde individual 1.401.054 87.1% 0.9% 1.413.023 83.3% 1.0%

Vida em grupo 233.671 66.1% 17.2% 234.337 62.7% 17.7%

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RESULTADOS 2009

(19.3) DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Controladora

2009 2008

Pessoal próprio (a) (6.157) (5.780)

Serviços de terceiros (4.275) (3.321)

Localização e funcionamento (519) (765)

Outras (1.085) 4.109

total (12.036) (5.757)

Consolidado

2009 2008

Pessoal próprio (a), (b) (474.578) (469.523)

Serviços de terceiros (184.060) (173.172)

Localização e funcionamento (197.277) (184.502)

Publicidade e propaganda (72.559) (67.633)

Despesas administrativas convênio DPVAT (6.873) (4.326)

Outras despesas administrativas (9.174) (37.755)

total (944.521) (936.911)

Consolidado

2009 2008

Vale alimentação, refeição e transporte (52.324) (50.433)

Seguro Saúde e Odontológico (12.885) (13.348)

Treinamento (5.061) (4.973)

Previdência Privada (6.098) (3.474)

Auxílio babá/ Creche (2.919) (2.842)

Outros (1.087) (1.168)

total (80.374) (76.238)

(a) Em 31 de dezembro, no item Pessoal Próprio estão incluídas as remunerações, os encargos e os benefícios de administradores, no montante de R$6.151 (R$4.326 em 2008) na Controladora, e de R$82.223 (R$69.320 em 2008) no consolidado.

(b) Em 31 de dezembro, os benefícios aos funcionários estão representados por:

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146

RESULTADOS 2009

(19.4) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS - SEGUROS

(19.5) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS - SEGUROS

(19.6) RECEITAS FINANCEIRAS

Consolidado

2009 2008

Custo de apólice 136.712 113.145

Receitas com Administração do Seguro do Sistema Financeiro Habitacional - (SFH) 8.872 10.067

Outras receitas com operações de seguros 21.032 7.906

total 166.616 131.118

Controladora

2009 2008

Juros e variações monetárias e cambiais sobre empréstimos,financiamentos e swaps (a) 89.761 144.431

Juros sobre o capital próprio 11.158 56.834

Rendimentos dos fundos de investimento 39.943 12.797

Títulos de renda fixa - públicos (b) 10.349 6.969

Outras 2.378 727

total 153.589 221.758

Consolidado

2009 2008

Títulos de renda fixa - públicos (b) 281.754 260.447

Rendimentos dos fundos de investimento 343.671 279.838

Juros e variações monetárias e cambiais sobre empréstimos,financiamentos e swaps (a) 90.033 144.519

2009 2008

Despesas com operações de seguros (92.888) (73.047)

Despesas com pró-labore (63.284) (57.869)

Constituição de provisão para contingências cíveis e outras operações de seguros (88.505) (59.818)

Serviços técnicos de seguros (40.872) (37.505)

Taxas de administração de seguros (7.702) (16.492)

Reversão da provisão para riscos de crédito (a) 17.734 30.346

Despesas com cobrança de seguros (1.777) (3.719)

total (277.294) (218.104)

(a) Em 2009, a variação ocorrida na linha Reversão da provisão para riscos de crédito refere-se ao cancelamento de prêmios do ramo de seguro saúde individual e grupal em aproximadamente R$14.000. Em 2008, a variação refere-se ao estorno contábil da provisão registrada no exercício de 2007 para fazer face à inadimplência esperada e outras despesas pela cobrança dos prêmios retroativos do ramo saúde individual no montante de R$26.157.

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147

RESULTADOS 2009

Consolidado

2009 2008

Operações de seguros 91.353 119.271

Títulos de renda fixa - privados 81.550 72.861

Juros e variações monetárias sobre depósitos judiciais 68.159 74.549

Outras 86.545 91.370

total 1.043.065 1.042.855

Controladora

2009 2008

Juros, variações monetárias e cambiais e despesas sobre empréstimos, financiamentos e swaps (a) (133.073) (191.968)

Outras (3.959) (2.155)

total (137.032) (194.123)

Consolidado

2009 2008

Atualização monetária e juros das provisões técnicas -operações de previdência (155.526) (150.896)

Juros, variações monetárias e cambiais e despesassobre empréstimos, financiamentos e swaps (a) (133.630) (193.674)

Atualização monetária e juros da provisão de sinistros a liquidar em disputa judicial, provisão para contingências e obrigações fiscais (87.915) (97.718)

Operações de seguros (59.909) (72.578)

Desvalorização de quotas de fundo de investimento e títulos de renda fixa - públicos e privados (23.985) (11.567)

Juros de mora (7.887) (8.376)

Outras (9.721) (11.080)

total (478.573) (545.889)

(a) A linha Juros, variações monetárias e cambiais e despesas sobre empréstimos, financiamentos e swaps da Controladora e do consolidado, contempla os efeitos das

operações com swaps demonstrados na nota (14).

(b) Em 2009, a variação ocorrida na linha de Títulos de renda fixa - públicos refere-se, principalmente, ao lucro na alienação de Notas do Tesouro Nacional, no montante de

R$6.608 na Controladora e R$33.338 no consolidado.

(a) A linha Juros, variações monetárias e cambiais e despesas sobre empréstimos, financiamentos e swaps da Controladora e consolidado, contempla os efeitos das

operações com swaps demonstrados na nota (14).

(19.7) DESPESAS FINANCEIRAS

(19.8) RESULTADO NA ALIENAÇÃO DE BENS -ATIVO PERMANENTE

Em 2008, a linha Resultado na alienação de bens - Ativo Permanente no montante de R$180.332 contempla, principalmente, o montante de R$177.862 no consolidado referente ao lucro na venda efetuada pela controlada indireta

Alutrens Participações S.A., em 25.04.2008, da totalidade de seu investimento na Telemar Participações S.A., composto por 343.290.112 ações ordinárias nominativas, que representavam 10% do capital votante e total. O efeito desta operação, no lucro líquido consolidado, deduzido dos impostos e das participações de acionistas não controladores monta, aproximadamente, R$34.000.

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RESULTADOS 2009

(20) RECONCILIAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA E DE CONTRI-BUIÇÃO SOCIAL

O imposto de renda e a contribuição social, calculados com base nas alíquotas oficiais, estão reconciliados para os valores reconhecidos nas demonstrações de resultado, conforme demostrados a seguir:

Controladora Consolidado

2009 2009 2009 2009

imposto de renda Contribuicão social imposto de renda Contribuição social

lucro antes da provisão para imposto de renda, contribuição social e participações

438.167 438.167 620.402 620.402

Despesas de imposto de renda e contri-buição social às alíquotas - 25%, 9% e 15% (109.542) (39.435) (155.101) (83.378)

adições:

Provisão para contingênciase obrigações fiscais (1) – (6.831) –

Provisões para riscos de crédito – – (35) (446)

Provisões indedutíveis (2) (1) (276) –

Despesas não dedutíveis (4.037) (1.453) (7.674) (3.460)

Prejuízo resultado exterior – – (461) (275)

Oscilação Cambial Invest.Exterior -Despesa – – (468) (275)

Outras – – – (1.256)

exclusões:

Equivalência patrimonial 106.014 38.165 – –

Encargos sobre Participações nos Lucros – – 8.760 5.100

Ganho de capital 1.468 528 1.467 528

Juros sobre o capital próprio – – – 769

Outras 1.124 395 7.403 1.341

Despesas com impostos de renda / contribuição social corrente (4.976) (1.801) (153.216) (81.352)

a - Constituição de créditose débitos tributários (896) (243) 56.066 48.738

Despesa de imposto de renda econtribuição social registradana demonstração do resultado

(5.872) (2.044) (97.150) (32.614)

Controladora Consolidado

2008 2008 2008 2008

imposto de renda Contribuicão social imposto de renda Contribuição social

lucro antes da provisão para imposto de renda, contribuição social e participações

469.555 469.555 805.429 805.429

Despesas de imposto de renda e contri-buição social às alíquotas -25%, 9% e 15%

(117.389) (42.260) (201.357) (93.398)

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RESULTADOS 2009

Controladora Consolidado

2008 2008 2008 2008

imposto de renda Contribuicão social imposto de renda Contribuição social

adições:Provisão para contingênciase obrigações fiscais 1 – (5.984) –

Provisões para riscos de crédito – – (45) (1.150)

Provisão para perda em Investimentos – – (822) (38)

Provisões não dedutíveis – – (512) (386)

Despesas não dedutíveis – – (1.450) (331)

Amortização de ágio (129) (6.109) –

Prejuízo resultado exterior – – (987) (1.365)

Outras (948) (350) – (1.342)

exclusões:

Equivalência patrimonial 114.715 41.297 2.132 770Reversão da provisão para contingências e obrigações fiscais – – – 871

Reversão de despesas não dedutíveis 3.592 1.399 – –

Atualizações depósitos judiciais – – 259 156Oscilação cambialinvest. Exterior - receita – – 531 307

Encargos sobre Participações nos Lucros – – 11.747 6.615

Juros sobre o capital próprio – – 5.459 680Receitas / (Despesas) comimposto de renda /Contribuição social corrente

(158) 86 (197.138) (88.611)

a - Constituição/ (reversão) decréditos e débitos tributários 2.331 661 35.815 38.008

Receita / (Despesa) de imposto de renda e contribuição social registrado na demonstração do resultado

2.173 747 (161.323) (50.603)

(21) BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

A Administração de determinadas controladas diretas e indiretas identificou os seguintes benefícios pós-emprego:

(a) Benefício de Aposentadoria SuplementarO referido benefício era concedido aos funcionários em até 60% da média salarial das últimas 36 remunerações atualizadas, proporcionais ao número de anos trabalhados nas companhias, limitado a 35 anos, descontado o benefício previdenciário oficial. O antigo plano foi extinto e substituído no segundo semestre de 2004 por um plano de contribuição definida, por meio do Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), contratado junto à Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. Em decorrência da alteração mencionada, o passivo atuarial foi totalmente revertido contra o ativo atuarial, permanecendo somente o crédito atuarial, no montante de R$28.620 relativo às contribuições passadas de funcionários que não fazem mais parte do atual quadro de pessoal das companhias, que será utilizado para fazer face às futuras contribuições;

(b) Benefícios de Renda VitalíciaBenefício concedido a um grupo exclusivo de ex-empregados aposentados e que consiste em uma renda vitalícia sem direito de continuação post-mortem para seus dependentes;

(c) Programa de I ndenização para ExecutivosBenefício concedido a seus executivos em caso de aposentadoria, que passou pelas seguintes alterações durante o ano de 2003:• Apresentou redução no número de participantes, sendo esse evento refletido nos resultados conforme determina a NPC nº 26, do IBRACON, aprovado pela Deliberação CVM nº 371; • Procedeu à alteração no cálculo e na elegibilidade da indenização. Determinadas controladas indiretas concederam aos seus executivos um plano de contribuição definida por meio do PGBL, contratado junto à Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. O referido benefício garante um montante calculado individualmente, em que reconhece o serviço passado prestado a determinadas controladas diretas

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RESULTADOS 2009

e indiretas até a data de implantação do novo plano. O valor do benefício passado, calculado na data de implantação do plano, será atualizado até a data de aposentadoria, de acordo com o retorno dos investimentos do Fundo de Investimento Financeiro Especialmente Constituído - Plano Gerador de Benefícios Livres.

(21.1) POLÍTICA CONTÁBIL ADOTADA NO RECONHECIMENTO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT ATUARIALConforme previsto na NPC nº 26, determinadas controladas indiretas optaram por contabilizar os efeitos atuariais, apurados em 31.12.2001, no resultado, a partir de 01.01.2002, pelo período de cinco anos, e os ganhos/perdas atuariais estão sendo

amortizados pelo tempo médio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do Plano. O valor do reconhecimento dos ganhos ou das perdas atuariais corresponderá à parcela de ganho ou perda que exceder o maior entre 10% do valor presente da obrigação atuarial e 10% do valor justo dos ativos do plano, conforme item 53 do pronunciamento.

(21.2) RESULTADO DA AVALIAÇÃO ATUARIALDescrevemos a seguir os ativos/ (passivos) e as despesas reconhecidas e a serem reconhecidas nas demonstrações financeiras de determinadas controladas indiretas, por benefício concedido:

Consolidado

Conciliação dos ativos/ (passivos) a serem reconhecidos

Benefício de renda vitalícia

Programa de indenização para executivos totais

2009 2008 2009 2008 2009 2008

Valor presente das obrigações atuariais, totalmente descobertas (11.415) (10.785) (14.631) (9.588) (26.046) (20.373)

Valor líquido dos (ganhos) /perdas não reconhecidos no balanço 6.622 6.458 3.735 (649) 10.357 5.809

Valor do custo do serviço passado, ainda não reconhecido no balanço – – 997 1.649 997 1.649

ativo/ (passivo) a ser reconhecido no balanço patrimonial (4.793) (4.327) (9.899) (8.588) (14.692) (12.915)

Consolidado

Benefício de renda vitalícia

Programa de indenizaçãopara executivos totais

2010 2009 2010 2009 2010 2009

Passivo atuarial a contabilizar/contabilizado no início do exercício -obrigações a pagar

(4.793) (4.327) (9.899) (8.588) (14.692) (12.915)

Despesas a reconhecer/reconhecidasno exercício: (a)

Custo dos juros (1.228) (1.102) (1.188) (659) (2.416) (1.761)

Amortização dos (ganhos)perdas atuariais (711) (641) (439) – (1.150) (641)

Amortização do custo doserviço passado – – (652) (652) (652) (652)

Contribuições efetuadas no exercício – 1.277 – – – 1.277

Passivo atuarial a contabilizar/contabilizado no final do exercício -obrigações a pagar

(6.732) (4.793) (12.178) (9.899) (18.910) (14.692)

(a) No exercício findo em 31.12.2009, os valores referentes às despesas resultantes da avaliação atuarial, foram registrados na rubrica Despesas Administrativas.

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RelatóRio anual 2009

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RESULTADOS 2009

(21.3) PREMISSAS ATUARIAISAs premissas utilizadas nas avaliações dos atuários internos foram:• Método de avaliação econômicaO Método de apuração da obrigação atuarial adotado foi o Método da Unidade de Crédito Projetada.

(22) OUTRAS INFORMAÇÕES

(22.1) SEGUROSÉ política das controladas diretas e indiretas manter cobertura de seguros para os bens do ativo imobilizado sujeitos a riscos e por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, tendo em vista a natureza de sua atividade.

Hipóteses econômicas 2009/2008

Taxa de desconto 10,98% a.a./ 10,98% a.a.

Taxa de retorno esperado dos ativos Não aplicável / Não aplicável

Crescimentos salariais futuros Não aplicável / Não aplicável

Crescimento dos benefícios da previdência social e dos limites 4,7% a.a./4,7% a.a.

Inflação 4,7% a.a./4,7% a.a.

Fatores de capacidade:

- salários Não aplicável / Não aplicável

- benefícios 1/1

• Hipóteses demográficas 2009/2008

Tábua de Mortalidade AT 2000/ AT 2000

Tábua de Mortalidade de Inválidos RRB 1944/ RRB 1944

Tábua de Entrada em Invalidez RRB 1944/ RRB 1944

Tábua de Rotatividade Experiência SulAmérica

% de participantes ativos, casados na data da aposentadoria Não aplicável/Não aplicável

Diferença de idade entre participantes e cônjuge Não aplicável/Não aplicável

itens tipo de cobertura Valor da cobertura

2009 2008

imóveis Quaisquer danos materiais aos

imóveis, instalações e máquinas e equipamentos

173.865 102.417

Veículos Incêndio, roubo e colisão 684 484

total 174.549 102.901

A taxa de desconto utilizada pelas companhias é aquela usualmente praticada no mercado.

O risco de cobertura dos ativos supramencionados foi preponderantemente cedido ao IRB Brasil Resseguros S.A.

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RESULTADOS 2009

(22.2) OPERAÇÕES RELACIONADAS COM A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS E DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Em 31 de dezembro, os patrimônios líquidos dos fundos de investimento e carteiras administrados pela controlada indireta Sul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., totalizavam R$17.514.873 (R$14.889.831 em 2008), sendo R$12.786.250 (R$10.698.770 em 2008) provenientes de clientes institucionais (fundos de pensão e empresas), distribuidores externos e clientes private.

(22.3) INSTALAÇÃO DO CONSELHO FISCALEm 31.03.2009, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovada a instalação do Conselho Fiscal da Controladora para o exercício de 2009 e a eleição de seus membros.

(22.4) FATO RELEVANTE Em 06.10.2009, a Companhia divulgou “Fato Relevante” em atendimento ao disposto no artigo 157, §4º, da Lei nº 6.404/1976, e na Instrução CVM nº 358/2002, comunicando aos acionistas e ao mercado em geral que nesta mesma data recebeu carta do Banco do Brasil S.A., manifestando o interesse em adquirir a totalidade da participação na controlada Brasilveículos Companhia de Seguros (“Brasilveículos”), que a SulAmérica possui 60% do capital social votante e 30% do capital social total. Desde então, as negociações tem sido feitas com o intuito de alienar esta participação e controle detidos pela Companhia. Até a data de publicação das demonstrações financeiras não foi possível a conclusão da alienação e encerramento das atividades.Em fevereiro de 2010 a Companhia encaminhou ao Banco do Brasil proposta para compra da totalidade das ações da Brasilsaúde Companhia de Seguros (“Brasilsaúde”), cuja a participação da Companhia é de 50,05% do capital total e votante. Até a data de publicação das demonstrações financeiras não foi possível concluir as negociações.

(22.5) COBRANÇA RETROATIVA DEPRÊMIOS DE SAÚDE INDIVIDUAL Em 20 de dezembro de 2004, a controlada indireta Sul América Companhia de Seguro Saúde firmou o Termo de Compromisso n° 002/2004 com a ANS, com a interveniência da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, em que foram estabelecidos, entre outros, a metodologia e o compromisso para o cálculo e reajuste dos prêmios da carteira representada pelos contratos de Seguro Saúde Individual emitidos até 01.01.1999 e não adaptados à Lei nº 9.656/1998, com o objetivo de restabelecer os seus respectivos equilíbrios econômico e financeiro. Em linha com o referido Termo, a ANS autorizou, em 16.06.2005, o reajuste dos prêmios dos referidos contratos em 26,10%, a partir de 01.07.2005. Esse reajuste, no entanto, foi contestado judicialmente por terceiros. Em julho de 2005, a Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) Feira de Santana ajuizou Ação Civil Pública em face da controlada indireta, perante a 1ª Vara de Defesa do Consumidor de Salvador - BA, para que a demandada se abstivesse de cobrar dos consumidores com os quais tenha

celebrado contrato antes da vigência da Lei nº 9.656/1998 qualquer valor em patamar superior a 11,69%, relativo ao reajuste de 2005. Em 21.07.2005 foi proferida decisão liminar limitando o reajuste desse período em 11,69%.Em outubro de 2009, a Justiça Estadual - Salvador declinou de sua competência e remeteu os autos para a 12ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Em 30.11.2009, a 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, revogou a liminar que impedia a aplicação de aumento superior a 11,69% fixado pela Lei, aplicável aos contratos posteriores à Lei nº 9.656/1998.A partir de janeiro de 2010, os segurados, ainda ativos, serão informados e cobrados da parcela retroativa, que monta aproximadamente R$82.000 em quatro opções, sem atualização monetária, a saber: (i) à vista com 40% de desconto, (ii) em duas parcelas com 30% de desconto, (iii) em seis parcelas com desconto de 10% e (iv) em doze parcelas, sem desconto e obrigatória para todos os segurados que não optarem por nenhuma das opções acima. Essa decisão poderá influenciar a decisão liminar da corte estadual do Rio de Janeiro para que sejam também reformadas no mesmo sentido, resultando no reconhecimento do poder regulatório da ANS e na confirmação da legitimidade do referido reajuste de 26,10%.

(22.6) CAPITAL MÍNIMO E ADICIONAL / MARGEM DE SOLVÊNCIAAs controladas indiretas que operam com seguros e previdência devem atender regras específicas de capital mínimo e adicional, para as empresas reguladas pela SUSEP e margem de solvência, para as empresas reguladas pela ANS.Em 31.12.2009, as controladas indiretas relacionadas à atividade de seguros estão atendendo as disposições da SUSEP e da ANS.

(23) EVENTOS SUBSEQUENTES

(23.1) ATUALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOSMÉDICOS DIVULGADOS PELA ANSEm 12.01.2010 a ANS divulgou a Resolução Normativa nº 211, que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde, introduzindo novos procedimentos para apólices comercializadas a partir de 01.01.1999. Os efeitos desta Resolução, só entrarão em vigor em 07.06.2010. A Administração das controladas indiretas do ramo de saúde ainda estão avaliando os efeitos que a mencionada alteração poderia acarretar.

(23.2) ALTERAÇÃO DAS PRÁTICAS CONTÁBEISADOTADAS NO BRASILCom o advento da Lei nº 11.638/2007, que atualizou a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS), novas normas e pronunciamentos técnicos contábeis vêm sendo expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com aplicação posterior a elaboração destas demonstrações financeiras. As principais alterações que poderão influenciar as demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas são:a) CPC nº 11- Contratos de Seguros, aprovado pela Deliberação CVM nº 563/2008.

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RESULTADOS 2009

As principais modificações introduzidas são: • Necessidade de classificação dos contratos emitidos entre contratos de seguros, de prestação de serviços e de investimentos; • Necessidade de separação dos derivativos embutidos e componentes de depósito existentes em um contrato principal (de seguros), e de sua avaliação por seu valor justo;• Proibição de reconhecimento de provisões para sinistros futuros, se esses sinistros forem originados de contratos de seguros que não vigentes (como provisões para catástrofe ou para equalização de risco); • Necessidade de elaboração de teste anual do passivo relacionado a contratos de seguros ou participação discricionária (LAT - Liability Adequacy Test); • Mensuração a valor justo dos passivos e ativos de contratos de seguros assumidos em uma combinação de negócios ou transferência de carteira (sujeito à regulamentação adicional);• Permissão para reconhecimento da característica de participação discricionária ou como passivo ou como um componente separado do patrimônio líquido e;• Novas exigências de divulgação relativas a contratos de seguros.Em razão dessas alterações terem sido recentemente introduzidas e, algumas ainda dependerem de regulação de certos órgãos reguladores, a Administração das controladas indiretadas ainda não concluiu a avaliação dos efeitos que mencionadas alterações poderiam resultar em suas informações trimestrais e nos resultados dos exercícios seguintes.b) CPC 23 - Políticas contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erros, aprovado pela Deliberação CVM nº 592/2009.Em razão dessas alterações terem sido recentemente introduzidas e, algumas ainda dependerem de análise e de tomada de decisão por parte das controladas indiretas que operam na atividade de seguros para serem aplicadas, a Administração ainda não concluiu a avaliação dos efeitos que mencionadas alterações poderiam resultar em suas informações trimestrais e nos resultados dos exercícios seguintes.c) CPC 32 - Tributos sobre o lucro, aprovado pela Deliberação CVM nº 599/2009.

A principal modificação está relacionado à determinação do montante a ser realizado do crédito tributário, que anteriormente pelas regras da CVM o montante era estimado com base nos resultados futuros apurados nos orçamentos elaborados para os próximos 10 anos, descontados a valor presente pela taxa SELIC futura estimada. Conforme estabelecido pelo mencionado CPC os ativos e passivos fiscais diferidos não devem ser descontos a valor presente.Conforme mencionado na nota (7.1.2) - Créditos tributários e previdenciários a estimativa da aplicação desse pronunciamento, caso o crédito tributário fosse contabilizado pelos seus valores nominais, em 31.12.2009, teríamos um complemento de R$23.674 no consolidado.

(23.3) MARGEM DE SOLVÊNCIA E PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO / PROVISÕES TÉCNICAS E PRÊMIOSA ANS emitiu em 02.12.2009 a Resolução nº 206, em 22.12.2009 as Resoluções nº 208 e 209 e em 28.12.2009 a Instrução Normativa nº 38, as quais dispõem sobre a nova regra de margem de solvência e patrimônio mínimo ajustado (PMA), que passarão a vigorar em 01.01.2010. Essas normas revogam a RN nº 14, de 24.10.2002, RDC nº 65 de 06.04.2001, RN nº 57 de 17.12.2003, IN/DIOPE nº 17 de 25.08.2008 e IN/DIOPE nº 35 de 06.10.2009. Em relação à alteração no cálculo de margem de solvência e PMA, as operadoras deverão adicionar e deduzir novos ajustes por efeitos econômicos. A estimativa da adoção da mencionada alteração, caso fosse aplicada em 31.12.2009 para as controladas indiretas do ramo de saúde, não resultaria em necessidade adicional de aporte de capital para cumprimento da margem de solvência.

(23.4) CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm Reunião do Conselho de Administração realizada em de 22.02.2010, o mesmo manifestou-se favoravelmente em relação às presentes demonstrações financeiras, as quais contemplam na nota de eventos subsequentes todos aqueles ocorridos após a data de encerramento do exercício em 31.12.2009.

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RelatóRio anual 2009

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SUL AMÉRICA S.A.

Companhia Aberta de Capital Autorizado

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Sul América S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, examinou o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e os demais demonstrativos elaborados pela Companhia relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2009. Com base no exame dos documentos, no parecer dos auditores independentes Deloitte Touche Tohmatsu, apresentado sem ressalvas, e nos esclarecimentos prestados pela administração da Companhia, os membros do Conselho Fiscal abaixo assinados concluíram que os supracitados documentos refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Companhia, opinando, com base no disposto no Art. 163 da Lei nº 6.404/76 (conforme alterada), por encaminhar os referidos documentos para aprovação dos acionistas da Companhia em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 31 de março de 2010.

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2010.

Domingos Carelli Netto Jorge Augusto Hirs Saab

Nelson Braune Sergio Alfredo Diuana

Walter Iorio

Parecer do Conselho Fiscal

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RelatóRio anual 2009

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas e Administradores daSul América S.A.Rio de Janeiro – RJ

1. Examinamos os balanços patrimoniais, individuais (controladora) e consolidados, da Sul América S.A. (“Companhia”) e controladas levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora), dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Não examinamos as demonstrações financeiras das controladas Brasilveículos Companhia de Seguros e Brasilsaúde Companhia de Seguros referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, cujos ativos representavam 15,01% (14,79% em 2008) do ativo total consolidado, cujos prêmios de seguros representavam 18,50% (17,36% em 2008) dos prêmios de seguros consolidados e cujos resultados de equivalência patrimonial na controladora totalizavam crédito de R$14.224 mil (crédito de R$ 54.965 mil em 2008). Essas demonstrações financeiras foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que se referem aos valores dos ativos, dos passivos e dos resultados dessas controladas está baseada, exclusivamente, nos pareceres desses auditores.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume

das transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia e controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores independentes, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sul América S.A e controladas em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas suas operações correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2010.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº. 2 SP 011609/O-8 “F” RJ

José Barbosa da Silva JúniorContadorCRC n º. 1 SP 128132/O-0 S/RJ

Parecer dos auditores Fiscais

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPatrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Robert William Crispin (vice-presidente)Carlos Jaime Muriel GaxiolaIsabelle Rose Marie de Segur LamoignonJoaquim de Mello Magalhães JúniorJorge Hilário Gouvêa VieiraRony Castro de Oliveira LyrioPierre Claude Perrenoud (conselheiro independente)Roberto Teixeira da Costa (conselheiro independente)

COMITÊS DE ASSESSORAMENTO Comitê de Auditoria Rony Castro de Oliveira Lyrio (presidente)Jorge Augusto Hirs SaabJorge Hilário Gouvêa VieiraRoberto Teixeira da CostaTimothy Scott MackenzieWalter Iorio

Comitê de Remuneração Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Carlos Jaime Muriel GaxiolaRoberto Teixeira da CostaRony Castro de Oliveira Lyrio

Comitê de Investimentos Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Carlos Infante Santos de CastroDomingos Carelli NettoEric H. AndersonKevin Martins da Silva

Comitê de Governança e DivulgaçãoPatrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Arthur Farme d’Amoed NetoKevin Martins da SilvaRoberto Teixeira da CostaSergio Antonio Borriello

CONSELHO FISCALDomingos Carelli NetoJorge Augusto Hirs SaabNelson BrauneSérgio Alfredo Diuana Walter Iorio

DIRETORIA EXECUTIVAPatrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas (presidente)Arthur Farme d’Amoed Neto (vice-presidente)Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho (vice-presidente)Gabriel Portella Fagundes Filho (vice-presidente)Luís Otávio Saliba Furtado (vice-presidente)Marcelo Pimentel Mello (vice-presidente)Marcus Vinicius Lopes Martins (vice-presidente)Maria Helena Cardoso Monteiro (vice-presidente)Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo (vice-presidente)Renato Russo (vice-presidente)Sérgio Antônio Borriello (vice-presidente)Alexandre Petrone Vilardi (diretor)Anderson Lima de Mello (diretor)Bruno Peixoto de Alencar Sardinha (diretor)Carlos Alexandre Baldaque Guimarães (diretor)Carlos Gabriel Prezensky (diretor)Carolina de Molla (diretor)Edison Yoshiharu Kinoshita (diretor)Emil Andery (diretor)Enio Tetsuo Fukai (diretor)Jorge Manuel Euclides Noronha (diretor)José Carlos dos Santos Vieira (diretor)José Henrique Pimentel de Melo (diretor)Laênio Pereira dos Santos (diretor)Luciano Macedo de Lima (diretor)Luiz Fernando Ract Camps (diretor)Manoel Roberto Gottsfritz Cardoso (diretor)Marcelo Benevides Xavier (diretor)Marcelo Saddi Castro (diretor)Marco Antonio Antunes da Silva (diretor)Roberto André Galfi (diretor)Roberto Carlos Marucco Junior (diretor)

Informações corporativas

PRINCIPAIS EMPRESAS E ATIVIDADESEMPRESAS Principal atividadeSul América S.A. HoldingSul América Companhia Nacional de Seguros SeguradoraSul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A. SeguradoraSul América Companhia de Seguro Saúde SeguradoraSul América Companhia de Seguros Gerais SeguradoraSul América Seguro Saúde S.A. SeguradoraSul América Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Gestão de AtivosSul América Serviços de Saúde S.A. Operadora

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

ENDEREÇOSMATRIZ – SULAMÉRICA [GRI 2.4]Rua Beatriz Larragoiti, 121Cidade Nova – Rio de Janeiro – RJ(21) 2506-8585

SUCURSAIS BELÉMRua Santo Antônio, 316 – 11º e 12º andaresCentro – Belém – PA(91) 3216-2500

BELO HORIZONTERua Ouro Preto, nº 1112, 5º andar, Setor 1Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG(31) 3348-9000

BLUMENAURua Nereu Ramos, 463Centro – Blumenau – SC(47) 2102-7500

BRASÍLIASetor Comercial Norte – Quadra 3 – Bloco B, 120Asa Norte – Brasília – DF(61) 4009-6700

CAMPINASAvenida Barão de Itapura, 1128, 2º andarGuanabara – Campinas – SP(19) 3734-6800

CUIABÁAv. Rubens de Mendonça, 2000Bosque da Saúde – Cuiabá – MT(65) 4009-2000

CURITIBATravessa Alfredo Bufren, 155 – lojas 1 a 10Centro – Curitiba – PR(41) 2108-2255

FORTALEZAAv. Santos Dumont, 1058, Aldeota – Fortaleza – CE(85) 3455-3200

PORTO ALEGRERua Sete de Setembro, 760térreo, 1º e 4º ao 8º andaresCentro – Porto Alegre – RS(51) 2108-8200

Endereços C.A.S.A & Sucursais

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RELATÓRIO ANUAL 2009

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RECIFEAv. Eng. Domingos Ferreira, 467Pina – Recife – PE(81) 3447-6600

RIBEIRÃO PRETOAvenida Portugal, 545, 2º pavimento,Vila Seixas – Ribeirão Preto – SP(16) 3605-8585

RIO DE JANEIRORua Beatriz Larragoiti, 121Cidade Nova – Rio de Janeiro – RJ(21) 2506-8585

CENTRO AUTOMOTIVO DE SUPER–ATENDIMENTO – C.A.S.A. 1 ABC (2009) Av. Dom Pedro ll, 759 – Jd. Santo André, CEP: 09090-230

2 Barra-RJ ( jan/2010) Av. das Américas, 500, bloco 11, Subsolo, Barra da Tijuca/RJ

3 Belo Horizonte Av. Nossa Senhora do Carmo, 261 e 277, Sion, Belo Horizonte/MG

4 Blumenau (2008) Rua Sebastião Cruz, 103, Jardim Blumenau/SC

5 Campinas Rua Nuporanga, 454, Chácara da Barra, Campinas/SP, CEP: 13090-713

6 Caxias do Sul (2008) Rua Ernesto Alves, 1118, Centro, Caxias do Sul/RS, CEP: 95020-360

7 Curitiba (2009) Rua Pasteur, 529 e 547, Batel, Curitiba/PR

8 Fortaleza (2008) Av. Santos Dumont, 1450, Aldeota, Fortaleza/CE

9 Manaus (2008) Av. Getúlio Vargas, 1065, Centro, Manaus/AM, CEP: 69020-011

10 Porto Alegre Rua Edu Chaves, 500, São João, Porto Alegre/RJ, CEP: 90240-620

11 Ribeirão Preto Rua Joaquim Antonio Nascimento, 2693, Jardim Canadá, Ribeirão Preto/SP

12 Rio de Janeiro (2009) Rua Beatriz Larragoiti Lucas, 121, Cidade Nova, Rio de Janeiro/RJ

13 Salvador Av. Otavio Mangabeira, 3279, Jardim de Alá, Salvador/Ba, Cep:41.830-050

14 São Paulo (Congonhas) Av. dos Bandeirantes, 4860, Planalto Paulista, São Paulo/SP

15 SP-Santana (2008) Av. Luiz Dumont Villares, 580, Jardim São Paulo, São Paulo/SP, CEP: 02085-100

16 Uberlândia (2008) Av. Governador Rondon Pacheco, 1750, Copacabana, Uberlândia/MG, CEP: 38408-343

17 Vitória (2008) Rua Gelu Vervloet dos Santos, 928, Jardim Camburi, Vitória/ES

18 Zona Leste-Aricanduva (2009) Av. Aricanduva, 5555, salas 22, 23, 24, 25 e 26, Jardim Santa Terezinha , São Paulo/SP, CEP: 03527-908

SALVADORAv. Antonio Carlos Magalhães, 3359,Condomínio Torre do Iguatemi, loja 1Parque Bela Vista – Salvador – BA(71) 3503-6650

SÃO PAULORua Pedro Avancine, 73, 6º, 7º e 8º andaresJardim Panorama – São Paulo – SP(11) 3779-5000 / (11) 3779-7000

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RelatóRio anual 2009

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Desde a sua fundação, em 1895, a SulAmérica regularmente presta contas de suas atividades aos seus acionistas, tendo divulgado seu primeiro Relatório Anual em 1896. Além da tradicional publicação, com a descrição do desempenho operacional, econômico e financeiro, a Companhia também passou a divulgar, a partir de 2002, o Balanço Social, oferecendo uma visão geral de suas iniciativas na área socioambiental.

Em 2009, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório Anual da SulAmérica adota como referência a terceira geração (G3) de diretrizes e indicadores propostos pela Global Reporting Initiative (GRI), referência internacional de relatórios de sustentabilidade. Como parte de um processo de evolução contínua das práticas da Companhia, essa edição alcançou o nível de aplicação B das diretrizes da GRI. [GRI 3.9]

O Relatório Anual da SulAmérica tem por objetivo atender às expectativas dos leitores em relação ao desempenho da Companhia nas esferas econômica, social e ambiental. A seleção das informações apresentadas no relatório foi pautada pela relevância dos temas para os direcionamentos estratégicos da SulAmérica. Busca retratar, com fidelidade e clareza, o desempenho da Companhia, tendo como

Sobre o relatórioDiretrizes e critérios adotados para a produção do Relatório Anual 2009

referência as recomendações apresentadas por instituições do mercado de capitais, tanto na adaptação da estrutura do relatório como na organização de seu conteúdo. [GRI 3.3, 3.10, 3.11]A partir de 2008, o relatório passou a ser divulgado exclusivamente on-line, na forma de um website. A versão on-line não só permite a adoção de uma linguagem mais ágil, suportada por recursos multimídia, como também contribui para que a SulAmérica alcance seu objetivo de reduzir os impactos ambientais em todos os seus processos. Sua divulgação conta com o suporte de um pequeno folheto impresso, que traz um perfil resumido da Companhia e seus principais resultados, convidando o leitor a visitar o site e conhecer a versão completa do relatório. Além disso, a solução on-line estimula a participação do leitor, com vídeos, gráficos interativos, mecanismos de busca e outras soluções que facilitam a navegação e promovem a interatividade. [GRI 3.2]

Os temas destacados nos menus foram selecionados com base em sua materialidade, aferida internamente. Desse modo, os assuntos que a Companhia julga ser os mais relevantes para seus stakeholders – clientes, corretores, colaboradores, fornecedores e comunidade – estão apresentados em menus

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RelatóRio anual 2009

160

sobre o relatório

de fácil visualização, presentes em todas as páginas do site. Informações mais detalhadas, para públicos com interesses específicos, estão disponíveis no menu completo do relatório. [GRI 3.5, 3.7]

As informações deste relatório cobrem todas as operações da Companhia no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro e não apresentam reformulações significativas sobre informações divulgadas em relatórios anteriores. As demonstrações financeiras da Companhia foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. [GRI 3.1, 3.13]

CoNtato eM Caso De PerGUNtas relatiVas ao relatório oU seU CoNteÚDo

As informações contidas no relatório referem-se às operações consolidadas da Sul América S.A., com sede na Rua Beatriz Larragoiti Lucas, 121, Cidade Nova, Rio de Janeiro (RJ), e de suas controladas diretas e indiretas. [GRI 3.6,3.8]

Em caso de dúvidas, críticas ou sugestões, entre em contato com a área de Relações com Investidores da SulAmérica, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone +55 (21) 2506-9111. Outras informações sobre a Companhia encontram-se disponíveis no endereço www.sulamerica.com.br/ri. [GRI 3.4]

AUDITORIA INDEPENDENTEDeloitte Touche TohmatsuAv. Presidente Wilson, 231, 22º andar20030-021, Rio de JaneiroTelefone: +55 (21) 3981-0500Fax: +55 (21) 3981-0600www.deloitte.com.br

JORNAIS DE DIVULGAÇÃO DO BALANÇO ANUALValor Econômico – Caderno NacionalDiário Oficial do Estado do Rio de Janeiro

DIRETORIA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORESArthur Farme d’Amoed Neto(vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores)Telefone: +55 (21) 2506-8442Fax: +55 (21) 2506-9111Rua Beatriz Larragoiti Lucas, 121, 6º andar – Cidade Nova20211-903, Rio de JaneiroFale com RI: [email protected]/ri

BOLSA DE VALORESBM&FBovespa: SULA11

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CUSTODIANTEBanco Itaú S.A.Praça Alfredo de Souza Aranha, 100 – Jabaquara04344-902, São PauloTelefone: +55 (11) 5029-1919Fax: +55 (11) 5029-1917

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RelatóRio anual 2009

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indicadoRes de peRfil página / capítulo

1. Estratégia E análisE

1.1. Declaração do presidente ou diretor-presidente sobre a relevância da sustentabilidade para a empresa e sua estratégia 21 - Mensagem do presidente

1.2. Declaração dos principais efeitos, riscos e oportunidades 21 - Mensagem do presidente 25 - Visão de sustentabilidade

2. PErfil organizacional

2.1 Nome da empresa 4 - Sobre a SulAmérica

2.2 Principais marcas, produtos e serviços 4 - Sobre a SulAmérica

2.3 Estrutura operacional da organização e principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint-ventures 5 - Sobre a SulAmérica

2.4 Localização da sede da organização 157 – Informações corporativas

2.5 Número de países em que opera e nome daqueles com operações maiores ou especialmente relevantes para a sustentabilidade 4 - Sobre a SulAmérica

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 4 - Sobre a SulAmérica

2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos, tipos de clientes/beneficiários) 42 - Mercado de atuação

2.8 Porte da empresa (número de funcionários, vendas líquidas, capitalização total, ativo total) 4 - Sobre a SulAmérica

2.9 Principais decisões durante o período coberto pelo relatório referente à localização ou a mudanças nas operações, inclusive abertura, fechamento e expansão de unidades operacionais

61 - Capital humano

2.10 Prêmios recebidos 14 - Prêmios e reconhecimentos

3. ParâmEtros Para o rElatório

Perfil do relatório

3.1 Período coberto pelo relatório 159 - Sobre o relatório

3.2 Data do relatório anterior (se houver) 159 - Sobre o relatório

3.3 Periodicidade do relatório 159 - Sobre o relatório

3.4 Ponto de contato para perguntas relativas ao relatório ou ao seu conteúdo 159 - Sobre o relatório

Escopo

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo o processo para determinar a materialidade e priorização de questões dentro do relatório e identificação das partes interessadas que a empresa espera que usem o relatório

159 - Sobre o relatório

3.6 Limite do relatório (países/regiões, divisões/instalações/joint ventures/subsidiárias) 159 - Sobre o relatório

3.7 Declaração de quaisquer limitações específicas quanto ao escopo do relatório 159 - Sobre o relatório

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint-ventures, subsidiárias não integrais, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras situações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos ou entre organizações relatoras

159 - Sobre o relatório

índice Remissivo gRi

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RelatóRio anual 2009

162

ÍNDICE REMISSIVo GRI

indicadoRes de peRfil página / capítulo

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas que dão base às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório

159 - Sobre o relatório

3.10 Explicação da natureza e conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (ex.: fusões, aquisições, mudança no ano base, natureza do negócio, métodos de medição)

159 - Sobre o relatório

3.11 Mudanças significativas em comparação aos anos anteriores no que se refere a escopo, limitações ou métodos de medição aplicados no relatório 159 - Sobre o relatório

sumário gri

3.12 Tabela que identifica o local das divulgações-padrão do relatório 161 a 166 – Sobre o relatório

Verificação 4 - Sobre a SulAmérica

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação independente para o relatório. Se não for incluída no parecer de verificação que acompanha o relatório, explicar o escopo e a base de qualquer verificação independente, assim como a natureza da relação com o auditor. Auditoria e assurance

158 – sobre o relatório

4. goVErnança, comPromissos E EngajamEnto

governança 161 – Informações corporativas

4.1 Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto nível de governança responsáveis por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização

30 e 31 - Governança Corporativa

4.2 Indicar se o presidente ou o mais alto cargo da governança também é um diretor executivo (nesse caso, em qual função e as razões para esta composição) 31 - Governança Corporativa

4.3 Para organizações que têm uma estrutura de administração unitária, declare o número de membros da alta direção que são independentes ou membros não-executivos 31 - Governança Corporativa

4.4 Mecanismos para acionistas e funcionários fazerem recomendações ou darem orientações à alta direção 35 a 37 - Governança Corporativa

4.5 Relação entre remuneração para membros da alta direção, alta gerência e executivos (incluindo acordos decisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental)

34 - Governança Corporativa

4.6 Processos da alta direção para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados 29 - Governança Corporativa

4.7 Processo para a determinação das qualificações e habilidades exigidas dos membros da alta direção para definir a estratégia da organização, incluindo questões relacionadas a desempenho econômico, social e ambiental

29 a 31 - Governança Corporativa

4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios desenvolvidos internamente e relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação

6 - Missão, Visão e Valores 36 - Governança Corporativa

39 - Gestão de riscos4.9 Procedimentos da alta direção para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo a identificação e gestão de riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com padrões internacionalmente aceitos, códigos de conduta e princípios

29 - Governança Corporativa 39 - Gestão de riscos

4.10 Processos para a avaliação do desempenho da alta direção, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social 29 a 31 - Governança Corporativa

compromissos com iniciativas externas

4.11 Explicação de se e como a abordagem ou o princípio de precaução é usado pela organização 39 - Gestão de riscos

4.12 Cartas, conjuntos de princípios ou outras iniciativas voluntárias desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social, as quais a organização subscreve ou endossa

26 - Visão de sustentabilidade

4.13 Participação significativa em associações (tais como associações da indústria) e/ou organizações nacionais/internacionais de defesa 26 - Visão de sustentabilidade

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RelatóRio anual 2009

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indicadoRes de peRfil página / capítulo

Engajamento das partes interessadas

4.14 Relação de grupos de partes interessadas engajadas pela organização 26 - Visão de sustentabilidade

4.15 Base para a identificação e seleção de partes interessadas a serem engajadas 26 - Visão de sustentabilidade

4.16 Abordagens para o engajamento das partes interessadas, incluindo a freqüência de engajamento por tipo e por grupos de parte interessada 26 - Visão de sustentabilidade

4.17 Principais questões e preocupações que foram levantadas através do engajamento das partes interessadas e que medidas a organização tem adotado para tratar essas questões e preocupações

26 - Visão de sustentabilidade

indicadoRes de deseMpenHo página / capítulo

Ec. DEsEmPEnho Econômico

Abordagem de gestão econômica (objetivos e Desempenho, Política, outras Informações Contextuais) 70 - Geração de valor

EC1. Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

80 - Distribuição do Valor Adicionado (DVA)

EC2. Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas. 40 - Gestão de riscos

EC3. Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece. 59 - Capital humano

Presença de mercado

EC5. Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes (adicional). 58 - Capital humano

EC7. Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes. 59 - Capital humano

impactos econômicos indiretos

EC8. Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.

66 - Investimento social

En. DEsEmPEnho ambiEntal

Abordagem de gestão ambiental (objetivos e desempenho, Política, Responsabilidade organizacional, Treinamento e conscientização, Monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais)

26 e 27 - Visão de sustentabilidade 69 - Investimento social

Energia

EN7. Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. (adicional) 69 – Investimento social

Emissões, efluentes e resíduos

EN18. Iniciativas para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e as reduções obtidas. (adicional) 69 - Investimento social

EN22. Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição. 69 – Investimento social

ÍNDICE REMISSIVo GRI

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RelatóRio anual 2009

164

indicadoRes de deseMpenHo página / capítulo

la. DEsEmPEnho social – Práticas trabalhistas E trabalho DEcEntE

Abordagem de gestão dos aspectos trabalhistas (objetivos e desempenho, Política, Responsabilidade organizacional, Treinamento e conscientização, Monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais)

56 - Capital humano

Emprego

LA1. Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 56 e 57 - Capital humano

LA2. Número total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região. 58 - Capital humano

LA3. Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações. (adicional)

59 - Capital humano

relações entre trabalhadores e a administração

LA4. Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 61 - Capital humano

LA5. Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva. 61 - Capital humano

segurança e saúde ocupacional

LA6. Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional. (adicional)

61 - Capital humano

LA7. Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região. 61 - Capital humano

LA8. Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

61 - Capital humano

LA9. Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. (adicional) 61 - Capital humano

treinamento e educação

LA10. Média de horas de treinamento por ano, por empregado, discriminadas por categoria funcional. 59 - Capital humano

LA11. Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira. (adicional)

60 - Capital humano

LA12. Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. (adicional) 59 - Capital humano

Diversidade e igualdade de oportunidades

LA13. Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

58 - Capital humano

LA14. Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 58 - Capital humano

hr. DEsEmPEnho social – DirEitos humanos

Abordagem de gestão dos aspectos de direitos humanos (objetivos e desempenho, Política, Responsabilidade organizacional, Treinamento e conscientização, Monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais)

61 - Capital humano

Práticas de gestão e investimento

HR3. Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento. (adicional)

61 - Capital humano

ÍNDICE REMISSIVo GRI

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RelatóRio anual 2009

165

indicadoRes de deseMpenHo página / capítulo

liberdade de associação e negociação coletiva

HR5. operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

61 - Capital humano

trabalho infantil

HR6. operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil. 61 - Capital humano

trabalho forçado e escravo

HR7. operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

61 - Capital humano

Práticas de segurança

HR8. Porcentagem do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações. (adicional)

61 - Capital humano

so. DEsEmPEnho social – sociEDaDE

Abordagem de gestão dos aspectos sociais (objetivos e desempenho, Política, Responsabilidade organizacional, Treinamento e conscientização, Monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais)

66 - Investimento social

comunidade

So1. Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída. 69 - Investimento social

corrupção

So3. Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização. 60 - Capital humano

Pr. DEsEmPEnho social – rEsPonsabiliDaDE PElo ProDuto

saúde e segurança do cliente

PR1. Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

os serviços oferecidos pela SulAmérica proporcionam a reparação dos impactos diretos sobre a saúde e a seg-urança patrimonial de seus clientes. A Companhia definiu critérios para acompanhar todo o ciclo de vida dos produ-tos, desde a confecção dos kits do segurado e demais docu-mentações encaminhadas aos segurados até a fiscalização da segurança dos ambientes aos quais ele estão expostos. Em 2009, a SulAmérica revisou sua política de comunicação e a implementou inicialmente no segmento de seguros de automóveis. A mudança implicou na confecção de um kit do segurado contendo as informações essenciais e direcionando o cliente para o site institucional, onde são mantidas atualiza-

das todas as informações de interesse do cliente.PR2. Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado. (adicional)

Não há registro de incidente relativo à utilização dos materiais de divulgação dos produtos e serviços.

ÍNDICE REMISSIVo GRI

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RelatóRio anual 2009

166

indicadoRes de deseMpenHo página / capítulo

rotulagem de produtos e serviços

PR3. Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

A SulAmérica desenvolve produtos e serviços que visam à segurança e à satisfação total de seus clientes, estando em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor e obedecendo aos regulamentos exigidos pelas agências

reguladoras do setor.PR5. Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. (adicional) 64 – Qualidade no atendimento

comunicação e marketing

PR6. Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

A SulAmérica observa as regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor e pelo Código Brasileiro de Au-torregulamentação Publicitária na criação de todas as suas peças e campanhas publicitárias. Para garantir a conformidade com a legislação, a equipe de marketing da SulAmérica conduz as aprovações de toda comunicação apresentada por seus fornecedores, em conjunto com seu departamento jurídico. A SulAmérica acredita que respei-tar e executar essas diretrizes é a formas mais eficiente e

correta de anunciar seus produtos e serviços.

conformidade

PR9. Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

Em 2009, a SulAmérica pagou menos de 0,05% da sua re-ceita de prêmios em multas por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de

produtos e serviços.

ÍNDICE REMISSIVo GRI

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RelatóRio anual 2009

167

Cordenação geral e elaboração de Conteúdoequipe de relações com investidores:Arthur Farme d’Amoed Neto Vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores

Klaus Meirose da Silva Costa Superintendente de Relações com Investidores e Novos Negócios

Paula Vianna Raffo Gerente de Relações com Investidores

Flávia Steinberg Consultora de Relações com Investidores

Marcelo Fonseca Lopes Consultor de Relações com Investidores

Julyana Fonseca Lagoas Estagiária de Relações com Investidores

Créditos design, desenvolvimento web, videos e Consultoria de ConteúdoReport Comunicação