relatório anual de gestão smsa bh 2010
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Relatório Anual de Gestão SMSA BH 2010TRANSCRIPT
Sistema Único de Saúde Secretaria Municipal de Saúde
RELATÓRIO DE GESTÃO 2010
Belo Horizonte – MG 2011
Prefeito Municipal
Marcio Araujo de Lacerda
Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira
Secretária Adjunta Municipal de Saúde
Susana Maria Moreira Rates
Secretário Adjunto Municipal de Saúde Fabiano Pimenta Júnior
Chefia do Gabinete
Marcos José Mendes
Gerência de Assistência Maria Luisa Fernandes Tostes
Gerência da Vigilância em Saúde e Informação
Maria Tereza da Costa Oliveira
Gerência de Urgência Paula Martins
Gerência de Regulação e Atenção Hospitalar
Ninon de Miranda Fortes
Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Márcia Faria Moraes Silva
Gerência da Rede Complementar
Sônia Gesteira e Matos
Gerência de Tecnologia da Informação em Saúde Neuslene Rieves de Queiroz
Gerência de Comunicação Social
Luciana de Melo Borges
Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Maria Inêz Ribeiro Oliveira
Gerência de Apoio Assistencial Maria de Fátima Silva Castro
Gerência Administrativa
Mário Lúcio Diniz
Gerência Orçamentária e Financeira Guilherme Antonini Barbosa
Gerência de Controladoria
Eduardo Henrique de Tadeu Corrêa
Gerência dos Distritos Sanitários
GERSA Barreiro Renata Mascarenhas Bernardes
GERSA Centro Sul
Regina Helena Lemos P. da Silva
GERSA Leste Márcia Cristina Domingues
GERSA Nordeste
Carmen Cadete Gomes da Silveira
GERSA Noroeste Walma Bernadete de Miranda Seixas
GERSA Norte
Vanessa Maria Lopes Wilke
GERSA Oeste Liliane Jarjour T. Pais Regly
GERSA Pampulha
Maristela do Nascimento Silva
GERSA Venda Nova Nilton César Rodrigues
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. ANÁLISE DE METAS E ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010, POR EIXO DE PLANEJAMENTO 10
2.1 Gestão e Regionalização da Saúde 11
2.1.1 Vigilância em Saúde 11
2.1.2 Planejamento 40
2.1.3 Comunicação Social 44
2.1.4 Tecnologia de Informação em Saúde 47
2.2 Atenção Primária em Saúde 70
2.3 Rede Complementar, Hospitalar, de Urgência e de Apoio Assistencial 91
2.3.1 Rede Complementar 91
2.3.2 Urgência 96
2.3.3 Apoio a Assistência a Saúde 101
2.3.4 Hospital Metropolitano 106
2.3.5 Rede Hospitalar 106
2.4 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde 133
2.5 Pacto em Defesa do SUS 147
2.6 Distritos Sanitários 151
3 PACTO PELA SAÚDE E PLANO PLURIANUAL DE AÇOES GOVERNAMENTAIS 155
4 PONTOS PRIORITÁRIOS DA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE COM REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010
168
5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EM 2010 178
CONSIDERAÇÕES FINAIS 233
6
1 INTRODUÇÃO
Os propósitos do Sistema Único de Saúde (SUS-BH) pautam-se nos princípios
preconizados na Constituição Federal (1988) e na Lei Orgânica de Saúde – Lei nº 8080/1990,
que estão centrados na universalidade, equidade, integralidade, hierarquização, descentralização
e na participação da comunidade.
Desde a implementação do SUS, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA-BH) seguiu a
sua trajetória com o objetivo de oferecer a população uma prestação de serviços de qualidade e
resolubilidade, centrada na promoção da saúde, na prevenção e no tratamento, com foco nas
ações coletivas e no cuidado em saúde.
Em 2003, foi implantado em Belo Horizonte o Programa de Saúde da Família (PSF),
que se utilizou de uma estratégia de organização do processo de trabalho, para reorientar as ações
de saúde numa nova forma de atuação e de compreensão da saúde da população. A partir do
estabelecimento do Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS), um indicador composto por
variáveis sociais e de saúde que dividiram o município em áreas segundo risco, a Secretaria
Municipal de Saúde/BH optou pela implantação das equipes em áreas de maior vulnerabilidade.
Dentro desta estratégia, o conceito de cuidado em saúde e seu processo continuado são
adotados como uma linha que perpassa toda a vida dos indivíduos buscando garantir o princípio
da integralidade, ampliar o acesso qualificado, humanizar o atendimento e adequar os diferentes
níveis tecnológicos da atenção.
As redes de atenção à saúde da Secretaria Municipal de Saúde constituem-se em pontos
de atenção, que são os lugares institucionais, onde se ofertam serviços de atenção primária e de
apoio a atenção primária. O Quadro 1 ilustra a distribuição das unidades próprias do SUS-BH em
dezembro de 2010, segundo o tipo e a rede.
7
Quadro 1 - Distribuição das unidades próprias SUS-BH segundo tipologia
TIPO DE UNIDADE Número em dezembro de
2010
Rede de Atenção Primária Unidades Básicas de Saúde (UBS) 147 Rede Complementar Unidades de Referência Secundária (URS) 5 Centros de Especialidades Médicas (CEM) 9 Centro de Especialidades Odontológicas 1 Centro de Reabilitação Sagrada Família (CREAB) 1 Serviço de Reabilitação – URS Padre Eustáquio 1 Centro Geral de Reabilitação Centro Sul 1 Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CERSAT) 1 Núcleo de Saúde do Trabalhador Centro Sul 1 Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias 1 Centro de Testagem a Aconselhamento (CTA) 1 Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) 7 Centro de Referência Infanto-juvenil (CERSAMi) 1 Centro de Convivência (CV) 9 Centro de Referência em Saúde Mental para Usuários de Álcool e Drogas (CERSAM-AD) 1
Centro Municipal de Oftalmologia 1 Núcleo de Cirurgia Ambulatorial 1 Centro Municipal de Imagem 1 Rede de Urgência Serviço de Urgência Psiquiátrica Noturna 1 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 8 Unidade de Resgate – SAMU 1 Rede de Apoio Laboratórios Distritais 5 Laboratório Central 1 Laboratório de DST 1 Laboratório de Entomologia 1 Laboratório de UPA 7 Laboratório de Bromatologia 1 Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) 1 Laboratório de Zoonoses 1 Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) 1 Central de Esterilização de Cão e Gato 3 Unidade Móvel de Castração (UME) 1
8
Quadro 1 - Distribuição das unidades próprias SUS-BH segundo tipologia (continuação)
TIPO DE UNIDADE Número em dezembro de
2010
Farmácia Distrital 9 Central de Esterilização 8 Rede Hospitalar Hospital Municipal Odilon Behrens 1
TOTAL 241 Fonte:SMSA
A SMSA contava em dezembro de 2009 com 17.918 postos de trabalho. Em 2010, houve
ampliação do número de funcionários da SMSA/PBH para 18.669, visando a estabilidade das
equipes de trabalho, seja por meio de nomeações de candidatos aprovados em concursos públicos
para cargos efetivos ou pela contratação administrativa temporária.
Tabela 1- Quantitativo dos postos de trabalho da SMSA-BH por vínculo empregatício- dezembro de 2009 e dezembro de 2010
TIPO DE VÍNCULO QUANTIDADE EM DEZ/09
% EM DEZ/09
QUANTIDADE EM DEZ/10
% EM DEZ/10
PBH / Estatutário 9.033 50,41 9.158 49,1
Municipalizado 1.196 6,67 1.177 6,3
Contrato 1.689 9,43 2.229 11,9
PBH / CLT 3.501 19,54 3.756 20,1
Terceirizados 2.382 13,29 2.224 11,9
Convênio / outros 117 0,65 125 0,7
TOTAL 17.918 100,00 18.669 100,00
Fonte: ARTE-RH/SMSA-BH
De acordo com a Portaria Nº 3.085/GM/2006, a Portaria Nº 3.332/GM/2006 e a Portaria
No 3176/2008, os instrumentos básicos de planejamento do SUS são: Plano de Saúde,
Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão. O Plano de Saúde apresenta as
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos,
diretrizes e metas. A Programação Anual de Saúde (PAS) é um instrumento que operacionaliza
as intenções expressas no Plano de Saúde referentes a cada ano de exercício. O Relatório Anual
de Gestão (RAG) é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da
9
programação anual de saúde. Dessa forma, este documento busca relatar a execução das ações
previstas para o ano de 2010 na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010, destacando os
resultados efetivamente alcançados, a partir dos indicadores selecionados e pactuados, como
também propondo os ajustes que se fizerem necessários. O Plano Municipal de Saúde (PMS)
2010-2013 da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte está estruturado em 5 eixos de
planejamento, quais sejam: Gestão e Regionalização da Saúde; Atenção Primária à Saúde, Rede
Complementar, Hospitalar, Urgência e Apoio à Assistência; Gestão do Trabalho e o Pacto em
Defesa do SUS.
Para sistematização do texto, o presente documento foi divido em 5 seções, sendo que a
seção 1 corresponde à introdução. A segunda seção apresenta a análise de metas da Programação
Anual de Saúde (PAS) 2010, indicando a situação do cumprimento das mesmas em dezembro de
2010. Ela também descreve as principais atividades realizadas em 2010 classificadas segundo
cada eixo de planejamento do Plano Municipal de Saúde. A terceira seção descreve os resultados
alcançados em 2010 em Belo Horizonte nos principais instrumentos de pactuação realizados pela
SMSA além do PMS: o Pacto pela Saúde e o Plano Plurianual de Ações Governamentais
(PPAG). A quarta seção apresenta a situação do cumprimento dos pontos prioritários para o SUS
em Belo Horizonte estabelecidos na X Conferência Municipal de Saúde, listando as realizações
ocorridas em 2009 e 2010 e as realizações a serem feitas até o término da vigência do PMS
2010-2013. A quinta seção corresponde à execução orçamentária e financeira de 2010 da SMSA.
10
2. ANÁLISE DE METAS E ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010, POR EIXO DE
PLANEJAMENTO
A Programação Anual de Saúde (PAS) 2010 tem 122 metas, que são aquelas do Plano
Municipal de Saúde (PMS) 2010-2013 com ações programadas para o ano de 2010. Neste ano,
50 (41%) metas foram realizadas, 44 (36,1%) parcialmente realizadas e 29 (23%) não realizadas.
Situação da realização das metas da Programação Anual de Saúde (PAS) 2010
11
2.1 Gestão e Regionalização da Saúde
2.1.1 Vigilância em Saúde
A Vigilância em Saúde compreende as áreas de Imunização, Controle de Zoonoses,
Epidemiologia, Saúde do Trabalhador e Vigilância Sanitária (que inclui Vigilância Ambiental).
As ações desenvolvidas têm como objetivo prevenir ou controlar os diversos fatores de risco à
saúde da população.
As principais ações desenvolvidas por estas áreas em 2010 estão apresentadas a seguir.
Inicialmente, está ilustrado um quadro quantificando as ações e depois uma descrição. Duas
doenças, dengue e leishmaniose, estão sendo destacadas neste relatório devido ao seu impacto na
morbidade e mortalidade no município. As informações de vigilância epidemiológica e de
controle de zoonoses estão apresentadas conjuntamente.
Dengue
A dengue representou mais de 80% de todas as notificações ocorridas em 2010 entre as
doenças de notificação compulsória (DNC).
12
Gráfico 1- Incidência de dengue por 100.000 habitantes em Belo Horizonte, 1996-2010
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
* Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 16/05/2011. Os dados
são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
13
Tabela 2- Casos graves de dengue e taxa de letalidade, Belo Horizonte, 1996-2011
Ano
Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) Dengue com complicações
Taxa Letalidade
(%)
Casos Óbitos Casos Óbitos
1996 0 0
0 0,0
1997 0 0
0 0,0
1998 27 3 0 0 0,0
1999 3 0 0 0 0,0
2000 0 0 0 0 0,0
2001 5 1 0 0 20,0
2002 54 2 0 0 3,7
2003 33 0 0 0 0,0
2004 11 0 0 0 0,0
2005 4 0 2 0 0,0
2006 0 0 5 0 0,0
2007 3 1 7 1 20,0
2008 13 0 44 3 5,3
2009 6 0 111 0 0,0
2010 35 9 305 6 4,4 Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
* Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 09/05/2011. Os dados são
parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
14
A doença tem apresentado tendência crescente no município nos últimos anos e em 2010 o
número de casos foi ainda mais expressivo. Foram atendidos e notificados 71.755 casos de
dengue em Belo Horizonte. Dentre estes, 68.804 eram residentes no município. Foram
confirmados 51.761 casos (72% dos casos notificados), sendo 305 (0,59%) casos de dengue com
complicação e 35 (0,06%) de febre hemorrágica da dengue. Ocorreram 15 óbitos pela doença,
sendo que 80% dos óbitos foram observados em pessoas com alguma co-morbidade ou fator de
risco.
15
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 14/03/11. Os dados são parciais e
estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA
Para a vigilância da dengue foi realizado em 2010:
• Monitoramento dos casos de dengue com manifestações hemorrágicas;
• Realização conjunta de análises epidemiológicas sobre a situação da doença visando
orientar as ações de intensificação do controle vetorial;
• Atualização do protocolo de manejo clínico e capacitação das equipes em conjunto com
outras áreas da SMSA;
• Acompanhamento dos fluxos de coleta, realização e divulgação dos resultados de exames
laboratoriais;
• Alimentação e qualificação dos sistemas de informação (SISVE e SINAN) e análise dos
dados sobre dengue, com divulgação semanal de boletim eletrônico para profissionais e
comunicação social;
• Divulgação de notas técnicas para toda a rede SUS-BH com orientações sobre isolamento
viral, coleta de sorologia, interrupção de coleta, de acordo com critérios epidemiológicos
definidos.
• Investigação de todo caso suspeito de dengue que evoluiu para óbito para identificação de
prováveis fatores de risco e/ou dificuldade de acesso à assistência à saúde adequada, com o
objetivo de prevenir novos óbitos.
Quadro 2- Classificação final dos casos de dengue por distrito sanitário de residência - Belo Horizonte, 2010
DISTRITO DENGUE CLÁSSICO
DENGUE COM COMPLICAÇÕES
FEBRE HEMORRÁGICA DENGUE (FHD)
DESCARTADOS PENDENTES TOTAL
BARREIRO 1714 16 2 1984 0 3716 CENTRO-SUL 719 8 2 691 0 1420 LESTE 4183 8 4 2818 0 7013 NORDESTE 4816 21 0 2355 5 7197 NOROESTE 8500 75 10 1346 2 9933 NORTE 8490 33 8 2593 0 11124 OESTE 6250 64 2 1044 0 7360 PAMPULHA 5221 23 2 1229 0 6475 VENDA NOVA 11520 57 5 3051 0 14633 Ignorado 0 0 0 3 0 3 TOTAL 51413 305 35 17114 7 68874
16
As ações realizadas em 2010 para o controle do vetor Aedes aegpyti incluem
monitoramento dos imóveis da capital de maneira contínua por cerca de 1.400 Agentes de
Combate a Endemias (ACE): a cada dois meses, os agentes visitam aproximadamente 805 mil
residências e estabelecimentos. Durante as visitas, os agentes realizam vistoria nas residências
para identificar algum foco do Aedes aegypti. Além disso, os agentes orientam a população sobre
os cuidados que devem ser tomados para se evitar a propagação da doença. Quando encontram
focos do mosquito da dengue, eliminam os possíveis criadouros da doença. Os locais
considerados estratégicos, tais como floriculturas, ferros-velhos, borracharias, dentre outros,
recebem a vistoria de 15 em 15 dias. Os ACE informam e orientam a população sobre os
cuidados para se evitar a propagação do mosquito da dengue, além de realizar o combate efetivo
aos focos encontrados durante as vistorias. Também é realizado o monitoramento da presença do
vetor através da instalação quinzenal de armadilhas de oviposição (ovitrampas), abrangendo
raios de 200 metros. As ovitrampas são pequenas armadilhas, com cor e cheiro que permitem
atrair a fêmea do mosquito, e possibilitam avaliar a concentração de ovos do mosquito da
dengue. O método das ovitrampas é usado para orientar ações e implementar medidas de
controle, em tempo hábil, para prevenir surtos da doença. As ovitrampas também ajudam a
retirar do ambiente doméstico milhares de ovos que, posteriormente, poderiam se desenvolver e
aumentar o número de mosquitos causadores da doença. Em 2010 foram instaladas 36.915
armadilhas, sendo que 14.681 (39,8%) foram positivas, com recolhimento de 1.071.836 ovos.
O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia que
ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e,
consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. Esse índice, que é
calculado pelo número de casas que apresentam larvas da dengue, é considerado satisfatório
quando é inferior a 1%. Os percentuais entre 1% e 3,9% mostram uma situação de alerta e,
quando a infestação é superior a 3,9%, há risco de surto de dengue. A Secretaria Municipal de
Saúde (SMSA) realiza o levantamento duas ou três vezes ao ano, geralmente nos meses de
janeiro (período chuvoso), março (fim do período chuvoso) e outubro (início do período chuvoso
ou antecedente a ele). O LIRAa é realizado pelos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) em
cerca de 35 mil imóveis distribuídos pelas nove regionais de Belo Horizonte. Os valores do mês
de janeiro e março são superiores ao observado em outubro, pois o período chuvoso favorece a
17
proliferação do mosquito. Em 2010, houve redução do LIRAa de 4,2% em janeiro para 0,9% em
outubro, que é um valor considerado satisfatório.
18
Gráfico 2- Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) nos anos de 1999 a 2010 realizados em Belo Horizonte
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
19
Devido ao aumento da incidência da doença, a SMSA contratou em janeiro de 2010 mais
203 ACEs para compor a equipe volante dos Distritos Sanitários e em abril de 2010 foram
contratados temporariamente 296 ACEs.
Uma frente de trabalho que requer esforço contínuo é o envolvimento da população, já que
o controle da doença depende muito da sua colaboração. Por isto, são realizadas ações de
mobilização social de maneira contínua, durante todo o ano, em conjunto com o grupo do
Mobiliza SUS-BH. Neste ano, mais de 3 milhões de folhetos e cartazes foram distribuídos para a
população. As ações educativas visam conscientizar a população para evitar o acúmulo de água
parada em qualquer local (lata, garrafa, pneu, etc) que possa ser criadouro do mosquito.
Outra frente de trabalho se dá através dos mutirões regionais de limpeza promovidos pelas
Secretarias Regionais, realizados durante todo o ano. No ano de 2010, foram realizados 215
mutirões de limpeza contra a dengue na capital. Em média, mais de um mutirão a cada dois dias.
Nesses mutirões, foram recolhidas mais de 4.300 toneladas de lixo e mais de 8.800 pneus.
20
Considerando a importância das ações de campo para o controle das zoonoses no município
de Belo Horizonte, a SMSA instituiu através da Portaria SMSA/SUS-BH 23/2010, uma
bonificação variável a ser paga em março de 2011, a partir do alcance de metas estabelecidas
para medir tanto o processo quanto o impacto das ações previstas. Esta bonificação pode
chegar ao máximo do valor de um salário e tem como objetivo servir de incentivo ao trabalho
desenvolvido por estes agentes.
Leishmaniose Visceral (LV)
Belo Horizonte é um município com alta prevalência de leishmaniose visceral, o que
justifica a execução sistemática de ações de prevenção e controle da doença, com investimentos
nas áreas de controle, vigilância e assistência ao paciente. Em 2010, até o momento, foram
confirmados 132 casos com 21 óbitos por leishmaniose visceral. Ressalta-se que o critério de
fechamento dos casos de LV considera a data de início dos sintomas da doença, portanto, os
dados referenciados no gráfico abaixo são parciais e atualizados até o dia 11/04/2011.
21
Gráfico 3 – Incidência e letalidade por Leishmaniose Visceral em Belo Horizonte, 1994-2010
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de
informações da SMSA. Os dados sobre óbitos em 2010 foram coletados entre os casos da doença diagnosticados em 2010. A letalidade foi calculada pela seguinte fórmula: (número
de óbitos/número de casos) *100. A incidência foi calculada pela seguinte fórmula: (número de casos/ população)*100.000.
22
Tabela 3- Casos de leishmaniose visceral ocorridos em Belo Horizonte por Distrito Sanitário, 1994 a 2010
Distrito 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Barreiro 0 0 1 1 1 1 3 1 3 2 6 6 9 5 10 13 18 Centro-Sul 0 3 4 1 3 5 3 1 3 6 5 6 3 5 9 7 2 Leste 17 15 18 17 7 3 1 3 8 10 16 12 9 13 16 8 16 Noroeste 12 24 12 11 4 7 16 15 17 12 24 14 23 21 41 17 23 Nordeste 0 0 5 6 4 2 4 6 9 17 24 17 30 22 29 24 15 Norte 0 2 3 7 1 11 9 11 12 25 22 20 14 12 13 20 11 Oeste 0 1 1 1 2 0 4 3 3 3 10 11 10 7 9 16 19 Pampulha 0 0 1 1 0 0 3 8 5 11 6 10 3 6 5 7 9 Venda Nova 0 0 2 0 3 4 1 9 17 16 21 13 24 17 25 25 13 Total
29 46 48 47 25 33 44 57 77 103 134 110 128 110 161 148 132 Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de
informações da SMSA.
23
Tabela 4- Casos confirmados de leishmaniose visceral por faixa etária, 2006-2010
Faixa etária Número de casos Percentual (%)
<1 Ano 15 2,2
1-4 131 19,3
5-9 82 12,1
10-14 28 4,1
15-19 26 3,8
20-34 124 18,2
35-49 126 18,5
50-64 89 13,1
65-79 50 7,4
80 e+ 9 1,3
Total 680 100,0 Fonte: SISVE/SINAN-MS/GEEPI/GVSI/SMSA-PBH
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a
atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
Gráfico 4- Número de óbitos por leishmaniose visceral, 1994 a 2010, Belo Horizonte
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
24
Durante 2010 a vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral realizou:
Investigação de casos da doença;
Atualização de protocolos clínicos em conjunto com outras áreas da SMSA;
Proposição de estratégias para seu diagnóstico oportuno. Em maio de 2010 o teste rápido
para leishmaniose visceral foi implantado em oito unidades de pronto atendimento e
cinco hospitais do município. Com maior disponibilidade e agilidade do exame, o
diagnóstico pode ser feito em tempo oportuno possibilitando o início do tratamento o
mais precoce possível. De maio a dezembro de 2010 foram identificados 58 casos através
do teste rápido.
A vigilância epidemiológica, juntamente com a assistência e controle de zoonoses, realiza
um trabalho em conjunto de qualificação dos dados do SISVE/SINAN, investigação dos óbitos
suspeitos por leishmaniose visceral, construção e divulgação de materiais técnico-informativos,
além de treinamentos da rede básica com discussão de casos clínicos. Outras atividades de
educação em saúde e manejo ambiental foram realizadas pelas regionais. Cerca de 200
profissionais, dentre ACEs, técnicos e coordenadores das equipes de leishmaniose visceral e
dengue, realizaram o Curso de Tecnologia de Aplicação de Inseticidas e Segurança no Trabalho
para Controle de Vetores.
Em 2010 a SMSA manteve 360 ACEs trabalhando de maneira permanente e
exclusivamente nas ações de controle da leishmaniose visceral. Foram realizados inquéritos
25
caninos censitários nas nove regionais assim como o controle vetorial. As ações são direcionadas
de acordo com a realidade epidemiológica existente, com realização de ações programadas
visando atingir principalmente áreas de maior ocorrência de casos humanos e caninos. A
borrifação de inseticida para o controle químico do vetor foi realizada em 65.744 imóveis. Além
disso, para o controle de qualidade dessa atividade, foram realizadas 9 provas biológicas (teste de
parede) para Lutzomyia longipalpis para avaliação do efeito residual do inseticida
(alfacipermetrina). Também foram examinadas 196.112 amostras de sangue, para controle de
reservatórios caninos, tendo uma positividade parcial de 7,9%. Foram eutanasiados 11.541 cães
(dados parciais até dezembro/2010). Os insumos estratégicos repassados pelo Ministério da
Saúde (kits de diagnóstico canino e inseticidas) foram entregues regularmente durante o ano de
2010, possibilitando o cumprimento das ações de controle da leishmaniose visceral programadas
pelo município.
26
Unidade de Resposta Rápida
Em 2010 foi consolidada a Equipe da Unidade de Resposta Rápida (URR) / Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)-BH. A equipe de profissionais atua
na resposta às emergências epidemiológicas, em todos os dias da semana, desenvolvendo dentre
outras atividades de vigilância, as seguintes ações:
Recebimento de notificações de eventos adversos a saúde de importância de saúde
pública, inclusive do GEAR (Grupo Executivo de Áreas de Risco - Gestão articulada com
outros órgãos municipais e estaduais);
Orientações no manejo e controle das doenças transmissíveis;
Fornecimento de medicamentos e imunobiológicos no período noturno, feriados e finais
de semana, como o objetivo de iniciar oportunamente o tratamento ou a profilaxia de
agravos a saúde;
Investigação hospitalar de óbitos suspeitos de doenças de notificação compulsória e
causas desconhecidas.
Durante 2010 a equipe do CIEVS-BH investigou 145 óbitos, sendo 86 casos de doença
respiratória aguda grave (DRAG), 16 casos de leishmaniose visceral, 17 casos de febre
hemorrágica do dengue e 26 outras doenças. Representantes do serviço participaram do fórum
estadual de emergências epidemiológicas, com integração à rede nacional. Indicadores para o monitoramento do estado de saúde da população
A Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) em conjunto com a Gerência de
Planejamento e Desenvolvimento (GPLD), a Gerência de Tecnologia e Informação em Saúde
(GTIS), a Coordenação das Oficinas de Qualificação da Atenção Primária e diversos outros
setores do Nível Central e Distritos Sanitários participou da elaboração de indicadores para o
monitoramento do estado de saúde da população de Belo Horizonte. Para esse monitoramento a
equipe contribuiu para a construção das fichas de qualificação, extração dos indicadores do nível
municipal e extração de indicadores para os diversos planos e pactos, solicitados pela Gerência
de Planejamento e outros setores.
27
Projetos para a redução de morbimortalidade no trânsito
Foram conduzidos três projetos para redução das lesões graves e óbitos no trânsito de Belo
Horizonte:
Projeto de redução da morbimortalidade no trânsito: Realizado por meio de convênio com
a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS). Em novembro de
2010 foi desenvolvida pesquisa qualitativa sobre comportamento no trânsito contribuindo
para a qualificação da informação.
• Projeto vida no trânsito: Em 19 e 20/10/2010 foi realizada Oficina para apresentar o
esboço do projeto municipal e discussão do plano de ação. Participaram da oficina outras
instituições municipais, estaduais e federais e a Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS). Esse trabalho viabilizou a articulação intersetorial e interinstitucional entre os
setores envolvidos, como, saúde, trânsito, segurança e educação. Nesse contexto,
representantes da Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) participaram do
grupo da Agência Metropolitana da SES-MG que debate sobre o Plano Metropolitano de
Prevenção de Acidentes de Trânsito.
• Termo de Cooperação Técnica entre Cidades/OPAS (Belo Horizonte, Buenos Aires e
Montevidéu): Belo Horizonte sediou a primeira oficina que abordou o uso da informação
para vigilância dos acidentes de trânsito com vítimas, com a participação de técnicos dos
setores da saúde, inclusive Urgência e Emergência-SAMU e do trânsito das três cidades,
além de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Dando
seguimento ao projeto, houve uma segunda oficina em Buenos Aires que tratou sobre
experiências bem sucedidas na área do trânsito.
Participação na EXPOEPI
Profissionais da Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) participaram da 10ª
Mostra Nacional de Experiências Nacionais Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e
Controle de Doenças (EXPOEPI) apresentando os trabalhos:
• Acidente de trabalho fatal: aprimoramento da identificação e mensuração em Belo
Horizonte.
28
• Relato de Experiência da Nova Unidade de Resposta Rápida em Vigilância à Saúde da
Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
• Transmissão vertical da sífilis: proposta de enfrentamento em Belo Horizonte-MG.
• Enfrentamento da influenza pandêmica (H1N1) em 2009 em Belo Horizonte: ênfase no
atendimento às gestantes. Esse trabalho envolveu diversas áreas da SMSA, como:
Gabinete, Gerência de Vigilância em Saúde e Informação/Gerência de Epidemiologia -
GVSI/GEEPI, Gerência de Assistência/ Coordenação de Atenção à Mulher – GEAS e
Gerência de Urgência – GEUG. Ele descreveu a mobilização e integração intersetorial da
SMSA de Belo Horizonte na resposta à Influenza pandêmica H1N1em 2009, com ênfase
na atenção dada às gestantes.
O pôster “Acidente de trabalho fatal: aprimoramento da identificação e mensuração em
Belo Horizonte”, realizado por técnicos das Gerências de Saúde do Trabalhador e de
Epidemiologia e Informação, foi premiado com Menção Honrosa.
Outros projetos iniciados em 2010 na Vigilância a Saúde
Reestruturação da equipe de vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis.
Participação, em conjunto com as outras áreas da vigilância em saúde, na estruturação da
Oficina de Vigilância em Saúde/APS.
Participação, em conjunto com outros setores da SMSA, na estruturação da Comissão
Municipal de Investigação de Óbitos.
Outras ações relevantes para o controle de zoonoses
Os Centros de Esterilização de Cães e Gatos dos Distritos Sanitário Noroeste, Oeste e
Norte e Unidade Móvel de Castração realizaram 10.355 cirurgias de esterilização de cães e gatos
em 2010, atendendo todo o município.
29
Gráfico 5- Cirurgias de esterilização de animais em Belo Horizonte, 2005 a 2010
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
No último ano a SMSA realizou maiores investimentos para divulgação das Unidades de
Castração de Cães e Gatos com o objetivo de obter maior adesão da população ao programa de
controle populacional destes animais.
A Unidade Móvel de Castração atuou nos bairros Rio Branco, Lagoinha (VN), Morro das
Pedras (Oeste), Cabana (Oeste), Jardim Filadélfia (NO) e São Gabriel (N).
O Programa de Controle da Raiva em Belo Horizonte realizou as seguintes ações de
vigilância e prevenção:
Campanha anual de vacinação de cães e gatos;
Disponibilidade de vacinação durante todo o ano no Centro de Controle de Zoonoses;
Observação de animais suspeitos;
Recolhimento regular de animais abandonados nas ruas;
Nas Campanhas Anuais de Vacinação Antirrábica Animal de 2009 e 2010, foram
vacinados 226.911 e 217.328 cães e gatos, respectivamente. Em 2010 foram observados 28 cães
e um gato suspeitos de raiva. Todos os animais que vieram a óbito durante o período de
observação foram encaminhados para diagnóstico da Raiva, sendo todos negativos.
Além destas ações é executado o Projeto de Controle e Vigilância de Quirópteros, que
consiste na realização de ações de bloqueio (atividades educativas, vacinação e revacinação de
cães e gatos, captura de cães soltos e encaminhamento de 20% destes para diagnóstico e vistoria
30
em locais com presença de morcegos) em áreas onde ocorrem registros de morcegos positivos
para raiva. Em 2009, o Laboratório de Zoonoses (LZOON) examinou 456 morcegos, dos quais
12 foram positivos para a raiva. Em 2010, do total de 289 morcegos encaminhados, 8 foram
positivos.
Ações de Imunização
No início do ano de 2010 havia a expectativa da segunda onda da epidemia da Influenza A
(H1N1), tendo sido mantida a situação de alerta epidemiológico, através da vigilância da
Síndrome Respiratória Aguda Grave, com avaliação contínua dos dados e divulgação
permanente de informação para os profissionais de saúde e para a população.
No período de março a agosto foi realizada a campanha de vacinação contra a Influenza
Pandêmica (H1N1), e a cobertura vacinal superou a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A
população prevista para a vacinação era de 1.232.939 e a população efetivamente vacinada foi de
1.239.832.
Tabela 5 - Dados sobre a campanha de vacinação contra a Influenza A (H1N1)
Nessa mobilização, além da atuação nos Centros de Saúde, foi realizada vacinação em 84
instituições de saúde e 450 outros estabelecimentos onde havia grande concentração
populacional, tais como rodoviária, metrô, mercado central, praças, câmara municipal de
vereadores, empresas, universidades, e outros. Para a campanha foram contratadas e capacitadas
equipes volantes (24 enfermeiros, 134 auxiliares de enfermagem, 38 motoristas e veículos e 03
agentes administrativos). A equipe de imunização da SMSA também realizou capacitação de
profissionais dos hospitais de Belo Horizonte para assumirem a vacinação dos trabalhadores e
pacientes crônicos, totalizando 90 enfermeiros e 150 auxiliares de enfermagem.
31
O excelente desempenho da SMSA na campanha de vacinação contra a influenza
pandêmica foi reconhecido e os servidores foram homenageados na Câmara Municipal de Belo
Horizonte em 23/07/2010, por iniciativa do vereador Alexandre Gomes. A realização da
vacinação dos grupos mais vulneráveis ao agravamento da doença possibilitou o controle da
epidemia. Em 2010 foram apenas três casos confirmados em residentes em Belo Horizonte. Para
fins de comparação, em 2009 foram confirmados 430 casos da doença em residentes em Belo
Horizonte.
Durante todo o período da campanha de vacinação foi realizada sistematicamente a
vigilância dos eventos adversos pós-vacinação, de acordo com o protocolo do Ministério da
Saúde. Todos os eventos graves foram investigados e acompanhados. Foram notificados no
período 323 pacientes suspeitos, com 744 eventos adversos relacionados à vacina. Ocorreram no
período 157 eventos locais, tais como, dor, rubor, calor, nódulos, linfadenites regional, dentre
outros. Dentre os eventos sistêmicos, 575 foram classificados em leves/ moderados e 16 foram
classificados em graves.
Coberturas vacinais
As coberturas vacinais de rotina, com exceção da BCG (114%), estão abaixo das metas
pactuadas com o Ministério da Saúde. Algumas ações foram realizadas pela coordenação técnica
de imunização tentando reverter esta situação, tanto nas vacinações de rotina como nas
campanhas de poliomielite (que também estão abaixo das metas previstas), sendo:
Encaminhamento mensal para todos os centros de saúde da cobertura vacinal da unidade
para que possam realizar as buscas ativas;
Reunião com todos os gerentes e coordenadores dos distritos sanitários para discussão
sobre a baixa cobertura vacinal com o objetivo de buscar alternativas.
Com relação às campanhas de poliomielite, foi observado que as baixas coberturas
ocorreram principalmente em áreas de baixo risco. Para intervir nesse problema foi criada uma
comissão que elaborou propostas para ampliação das coberturas vacinais nessa população. Como
sugestão foi proposto:
Confeccionar material de divulgação e informação sobre as vacinas para distribuição em
creches, maternidades e pelo “Posso Ajudar”;
32
Aproveitar as visitas dos agentes comunitários de saúde nos domicílios para busca ativa
de pessoas que precisam ser vacinadas;
Instituir equipe volante central para vacinação em empresas, hospitais, etc.;
Inserir no prontuário eletrônico dos centros de saúde, através da ferramenta “lembrete”,
os atrasos vacinais;
Estão apresentadas a seguir, as coberturas vacinais em menores de um ano de vida assim
com a cobertura da vacina triviral (sarampo, caxumba e rubéola) em crianças de um ano, de 2005
a 2010 (dados parciais).
33
34
Ações de Saúde do Trabalhador
Em 2010 foram realizadas 1.399 fiscalizações e ações de vigilância em ambientes de
trabalho pela equipe de saúde do trabalhador, apresentando um aumento de visitas se comparado
aos últimos anos.
Tabela 6- Procedimentos realizados pela Saúde do Trabalhador, 2005-2010
Procedimentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Visitas a ambientes de trabalho pela equipe de Saúde do Trabalhador
964 546 760 766 1.174 1.399
Fonte: GVSI/SMSA
Foi realizada a transcrição e codificação dos dados para entrada no SINAN (Sistema
Nacional de Agravos de Notificação), conforme determinado pela Portaria 777/2004 do
Ministério da Saúde, a partir de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) recolhidas através
de busca ativa, em três hospitais de urgência de BH. Importante esclarecer que nenhuma destas
unidades faz a notificação no SINAN, o que passaria a incluir maior número de trabalhadores,
incluindo os informais e funcionários públicos. Esse trabalho possibilita a realização de uma
vigilância efetiva nos ambientes de trabalho do município e propositura de medidas de
prevenção. Foram notificados no SINAN os seguintes agravos relacionados à saúde do
trabalhador:
35
Gráfico 6- Agravos a Saúde do Trabalhador notificados em Belo Horizonte, 2009-2010
Fonte: GVSI/SMSA
Em relação aos acidentes graves, percebe-se um decréscimo de 21,5% do número de casos
notificados em 2010 em comparação ao ano anterior. Os acidentes com exposição à material
biológico apresentaram um decréscimo de mais de 28% e os casos de Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) também um decréscimo de mais de 50%. Importante destacar que o aumento
ou queda no número de notificações apresentadas no gráfico acima não necessariamente significa
melhoria das condições de trabalho. É possível que também esteja ocorrendo subnotificação.
Desde julho de 2010, devido à possibilidade de queda no número de notificações de
acidentes de trabalho graves, foram feitas diversas reuniões com os principais hospitais de
urgência de Belo Horizonte com o intuito de sensibilizá-los sobre a importância da qualidade da
informação. Dentre os pontos discutidos, destacam-se a melhoria no preenchimento da CAT, na
identificação das urgências que tenham relação com o trabalho e por fim, no início da notificação
dos acidentes de trabalho graves diretamente no SINAN.
A Gerência de Saúde do Trabalhador (GESAT) proporcionou suporte técnico à
Coordenação Estadual de Saúde do Trabalhador – SES/MG, na vigilância de condições de
36
trabalho dos hospitais da rede da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG) e colaboração
na elaboração de um roteiro para tal.
Foi concluído o trabalho de vigilância em padarias em parceria com a Vigilância Sanitária.
O projeto iniciado em 2008 contou efetivamente com a equipe da Gerência de Saúde do
Trabalhador, tanto na capacitação dos técnicos da Vigilância Sanitária, quanto no
acompanhamento de diversas ações de vigilância visando orientações aos técnicos.
Vigilância Sanitária
A equipe de vigilância sanitária realizou 54.412 vistorias até dezembro de 2010, superando
o total programado de 50.712.
A partir das fiscalizações nos estabelecimentos, a vigilância sanitária – VISA - encontrou
em Belo Horizonte os seguintes índices de conformidade com padrão sanitário:
Drogarias – 94,66%
Instituições de longa permanência para idosos (ILPI) – 87,4%
Restaurante – 83,28%
Hemodiálise – 96,05%
Consultório Médico – 87,79%
Estes valores indicam serviços estruturados, representando menor risco para a população.
Foram realizadas vistorias nos 14 laboratórios municipais com identificação das não
conformidades. Para realizar intervenção oportuna, foi planejado e realizado oficina com os
gerentes dos laboratórios para definição das ações e prazos para sanar as não conformidades.
Após o prazo estabelecido os fiscais retornaram aos estabelecimentos para verificação do
cumprimento dos itens pactuados para a primeira etapa. Todas as UPA municipais foram
vistoriadas, com diagnóstico de não conformidades sanitárias e assistenciais e realizada reunião
com a Gerência da Urgência para discussão das providências a serem tomadas. Foram vistoriadas
as unidades sócio-educativas para menores infratores, por determinação do Ministério Público.
37
Foi determinado que os Serviços de Controle de Infecção façam a correlação entre a
ocorrência de eventos adversos e infecção relacionada à assistência em procedimentos
específicos, executados em terapia intensiva, em pacientes adultos, tais como:
• Taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica;
• Taxa de infecção de corrente sanguínea associada ao acesso venoso central;
• Taxa de infecção do trato urinário associada à sondagem vesical de demora;
• Taxa de extubação acidental;
• Taxa de perda de punção venosa central;
• Taxa de saída espontânea de sonda vesical
Após 21 vistorias realizadas no período de março a novembro de 2010, foi interditado o
Hospital São Bento em 24/11/2010. Participaram do processo 11 fiscais. Esta ação foi executada
em conjunto com a Gerência de Regulação, o que propiciou assegurar o referenciamento de
todos os pacientes internados e realizar o remanejamento de outras cirurgias programadas, o que
demonstra a importância das ações integradas.
38
Gráfico 7- Situação das não conformidades verificadas nas vistorias de Vigilância
Sanitária em 2010
Fonte: GVSI/SMSA
A Vigilância Sanitária participou em 2010 do Projeto EDUCANVISA. Trata-se de um
projeto de educação nas escolas, criado pela ANVISA, que investe na formação de
multiplicadores do conhecimento em vigilância sanitária, principalmente quanto ao uso racional
de medicamentos e alimentação saudável. A capacitação é voltada a professores e profissionais
da vigilância sanitária que partilham o conhecimento com os alunos e a comunidade, formando
uma rede de multiplicadores. Dentre os participantes desse projeto estão a Secretaria Municipal
39
de Educação, Vigilância Sanitária e 10 escolas, envolvendo 3.820 alunos, 14 professores e 02
coordenadores.
A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte teve participação expressiva no SIMBRAVISA
(Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária) com a apresentação de 12 trabalhos:
• Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador: Uma experiência exitosa na fiscalização de
padarias em Belo Horizonte.
• Infecção por micobactéria de crescimento rápido: cirurgia plástica X piercing.
• Avaliação do reprocessamento de endoscópicos e seus acessórios.
• Biossegurança e saúde do trabalhador no reprocessamento de endoscópicos e seus
acessórios.
• Laboratório de controle de qualidade do município de Belo Horizonte: avaliação do
resultado de inspeções.
• O reprocessamento dos artigos críticos nas clínicas de cirurgia plástica de Belo
Horizonte.
• Vírus Influenza pandêmica (H1N1) 2009 e vigilância sanitária.
• O controle de infecção em estabelecimentos que realizam procedimentos de cirurgia
plástica em Belo Horizonte.
• Monitoramento e avaliação da qualidade das dietas enterais consumidas em ILPI’s de
Belo Horizonte em 2009 e 2010.
• Correlações entre perfil sócio-econômico e condições higiênico-sanitárias dos açougues
do município de Belo Horizonte.
• Qualificação dos laboratórios clínicos da rede SUS-BH frente à RDC 302.
• Limpeza das cânulas de lipoaspiração em clínicas de cirurgia plástica de Belo Horizonte.
A Vigilância Sanitária elaborou diversos materiais instrucionais, educativos e de
comunicação (IEC), destinados a melhorar as condições sanitárias de creches, Instituições de
Longa Permanência para Idosos – ILPI, serviços de alimentação e orientar a população sobre
cuidados com a alimentação.
40
2.1.2 Planejamento
O Planejamento na SMSA é feito por meio da elaboração, monitoramento e avaliação dos
instrumentos de planejamento e de programação. Em 2010, destacaram-se a retomada do
monitoramento sistemático da execução do Plano Municipal de Saúde (PMS), o fortalecimento
da ferramenta informatizada MonitoraSUS, a implantação da sala de situação dos indicadores de
saúde e as atividades realizadas pela Ouvidoria do SUS.
Retomada do monitoramento sistemático da execução do PMS
A realização do Seminário de sistematização do monitoramento do Plano Municipal de
Saúde, em agosto de 2010, marcou o início do monitoramento sistemático do PMS, no nível
central desta Secretaria.
O gráfico abaixo apresenta a situação do monitoramento no mês de dezembro, no nível
central da SMSA. Tal situação retrata o monitoramento do processo de trabalho pelos gestores e
profissionais responsáveis pelas ações. A manutenção do MonitoraSUS, pelo profissional, vem
qualificando o seu manuseio com maior apropriação do mesmo. Isto tornou mais fácil a
elaboração da Programação Anual de Saúde – PAS 2011 e do Relatório de Gestão – RAG 2010
uma vez que as informações já se encontravam organizadas no referido Sistema.
41
Gráfico 8-Percentual de ações da Programação Anual de Saúde 2010 concluídas, atrasadas e no prazo, no mês de dezembro de 2010
24%
38%39%
ações concluídas
ações atrasadas
ações no prazo
Fonte: GPLD/SMSA
Ferramenta informatizada – o MonitoraSUS
Foi disponibilizado para fins de monitoramento o Plano Municipal de Saúde (PMS)
2010-2013 no endereço: monitorasus.intranet.pbh . Profissionais das gerências e do Conselho
Municipal de Saúde foram capacitados para a utilização do sistema. Esse sistema contém dois
módulos: o módulo de monitoramento do Plano Municipal de Saúde e o módulo da Sala de
Situação dos Indicadores.
A sala de situação dos indicadores de saúde.
A Sala de Situação apresenta os indicadores do PMS e dos demais instrumentos
pactuados por esta secretaria. O objetivo é a obtenção de um único portal de informações de
saúde da SMSA. A informação é disponibilizada por níveis central, distrital e local. A
disponibilização dos dados de forma democrática, por meio de gráficos e painéis agiliza, facilita
e estimula a visualização dos dados, além de propiciar uma visão global das condições de saúde
do município.
42
Ouvidoria do SUS
A Ouvidoria Pública do SUS-BH é um canal de articulação entre o cidadão e a gestão
pública de saúde com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). Dentre as atribuições mais importantes deste serviço, destacam-se:
realizar escuta qualificada e respeitosa onde prevaleça a ética, levar as demandas recebidas ao
conhecimento dos órgãos competentes, dar retorno ao cidadão sobre sua demanda em até 10 dias
úteis conforme Decreto Municipal 13.698/2009, disseminar informações de saúde e subsidiar a
gestão na tomada de decisão e na formulação de políticas públicas de saúde por meio de
relatórios periódicos.
O Gráfico 9 destaca a evolução das demandas da Ouvidoria no período de 1999 a 2010.
Gráfico 9- Demandas da Ouvidoria Pública do SUS-BH, 1999 a 2010
Fonte: Ouvidoria/SMSA
43
Gráfico 10- Número mensal de solicitações recebidas pela Ouvidoria do SUS-BH, 2010
Fonte: Ouvidoria/SMSA
Gráfico 11- Número de reclamações recebidas e respostas fornecidas pelos Distritos Sanitários, 2010
Fonte: Ouvidoria/SMSA
33793055
4327
3790
2695
22671980
1653 1635
9841168
736
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
44
2.1.3 Comunicação Social
A Comunicação Social na SMSA envolve as áreas: Relações Públicas, Jornalismo,
Produção Visual, Mobilização e Administrativo (acompanhamento de processos).
Ações do MobilizaSUS-BH
Criado em janeiro de 2008, o MobilizaSUS-BH tem o objetivo de promover saúde em Belo
Horizonte, com o envolvimento ativo do cidadão nas ações de promoção à saúde. Em 2010,
foram realizadas 52 oficinas de capacitação/palestras, 170 reuniões estratégicas regionais, 93
reuniões de planejamento e 36 visitas técnicas prévias aos dias de apresentação de eventos
artísticos. Intervenções de arte-mobilização com a temática dengue: Houve em 2010 a realização de
484 intervenções. Estas atividades consistem em peças de teatro e performances, fóruns nos
ônibus e metrô, blitzen nos semáforos e montagem de standes sobre a dengue. Todas essas
ações foram realizadas em parcerias com centros de saúde, escolas, empresas e comunidades,
buscando a redução de focos do mosquito transmissor da dengue. Muitas ações foram
direcionadas para as regionais Venda Nova e Pampulha devido ao grande número de casos de
dengue. Os parceiros desse projeto foram: BHtrans, Companhia Brasileira de Trens Urbanos
(CBTU), Polícia Militar, Secretaria Municipal de Educação (SMED) e supermercados.
Houve também a realização de shows por um conjunto musical coordenado pelo
MobilizaSUS-BH, denominado Banda SUScesso.
Intervenções de arte-mobilização temática DST/AIDS: em 2010 foram feitas nove ações
lúdicas de prevenção às DST´s com distribuição de camisinhas destinadas à população em
geral na Rodoviária e Praça Sete. Foram distribuídas um milhão de camisinhas, além de 250
mil leques e folhetos sobre prevenção de DST/AIDS.
Gravação de Filme sobre a dengue: foi gravado um filme sobre a dengue que é exibido nas
salas de cinemas da capital com possibilidade de exibição nas salas de espera dos Centros de
Saúde e hospitais. Toda a estrutura e material utilizado para gravar as cenas foram
organizados pelo MobilizaSUS-BH em parceria com a produtora de filmes Café Pingado.
45
Gravação de CD pela Banda SUScesso, que compôs um repertório de 15 músicas com temas
relacionados a promoção da saúde e cuidados com a natureza.
Kit´s Dengue para a Educação: Foram disponibilizadas cartilhas, manuais e apresentações
sobre a dengue para todas as escolas municipais da capital.
Atualmente o MobilizaSUS-BH conta com 36 esquetes teatrais com diferentes temas sobre
a saúde, uma Banda Musical – a Banda SUScesso, o programa “Rádio de Auditório” e o grupo
de dança RAP. A Tabela abaixo mostra um balanço das ações realizadas pelo MobilizaSUS-BH.
Em 2010, foram desenvolvidas 846 ações, em comparação a 456 realizadas em 2009. Tabela 7-Ações desenvolvidas pelo MobilizaSUS-BH em 2010 Ação Quantidade Oficinas e palestras 52 Reuniões estratégicas 170 Reuniões de Planejamento 93 Visitas técnicas 36 Arte-mobilização Dengue 484 Arte-mobilização DST/Aids 09 Gravacao de filme 01 Gravação de CD 01 TOTAL 846
Fonte: GCSO/SMSA
Produção visual
Em 2010, foram impressos 955.180 materiais gráficos, dentre cartazes, jornais, etc; além de
4.713 faixas de rua.
Relações públicas e cerimonial
De acordo com o planejamento de 2010, os eventos foram divididos por tipos, de acordo
com os resultados desejados. Para cada formato estava previsto que seriam executados, em
média, 12 eventos anuais, mas as demandas surgiram e tornou-se imprescindível a realização de
outros, que estão listados a seguir:
46
Tabela 8- Eventos realizados pela SMSA em 2010
Eventos Previstos Realizados Tipos Eventos com visibilidade municipal, de forma organizada e planejada para os diversos setores da SMSA
12 eventos 36 eventos Campanhas de vacinação, seminários, inaugurações.
Eventos conforme as normas de execução, seguindo regras de cerimonial, Assessoria de Comunicação da PBH
12 eventos 26 eventos palestras, formaturas, oficinas, reunião de avaliação e assinaturas em geral (com prefeito, secretário e demais)
Eventos de comunicação interna, para a valorização do servidor
12 eventos 16 eventos festa junina, dia do servidor municipal, mostra fotográfica das mulher, dos pais e consciência negra
Total 36 eventos 78 eventos Todos Fonte: GCSO/SMSA
Jornalismo
A Comunicação Social da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), por meio da área de
atendimento à imprensa, atendeu até o mês de novembro de 2010 cerca de 2.136 demandas de
imprensa, com uma média de 176 pedidos por mês. Do total de demandas atendidas, 930
(43,5%) foram de televisão, 579 (27,1%) de jornal impresso, 369 (17,3%) de rádio, 42 (2,0%) de
portais de internet, 52 (2,4%) de cartas de leitor e 164 (7,7%) de outros (pedidos de escolas e
universidades, demandas das regionais e consultas internas da SMSA).
No período de julho de 2010 até o dia 20 de dezembro de 2010, quando foi implementado
o relatório mensal de análise do Clipping como indicador do MonitoraSUS, foram selecionadas
1.172 reportagens de saúde no Clipping diário da SMSA. Desse total, 437 (37,3%) matérias
tiveram abordagem positiva, 230 (19,6%) negativas e 505 (43,1%) neutras (reportagens em que
não há um juízo de valor nem favorável e nem contra ao serviço de saúde, apenas a descrição do
fato). Entre os principais temas tratados pela imprensa no período estão: dengue, influenza
H1N1, vacinação, greve de médicos, Hospital Metropolitano, nova sede do SAMU, parto
47
normal, Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),
Superbactéria, Catapora, Outubro Rosa, Mostra de Arte Insensata, Diabetes, Hospital São Bento,
AIDS, Antibióticos e abertura de novos leitos hospitalares.
Em 2010 foram enviados à imprensa pela SMSA 93 releases, sendo 45 com sugestões de
pauta e 43 referentes ao Balanço Semanal da Dengue. No mesmo período, foram enviadas para
publicação no Diário Oficial do Município (DOM) 133 reportagens, ou seja, uma média de 11
reportagens por mês. As reportagens tratam de assuntos relevantes para a SMSA, como as
Academias da Cidade; Posso Ajudar; Cirurgias Eletivas; dispensação de medicamentos; Lian
Gong; Hospital Metropolitano, entre outros temas de interesse do SUS/BH.
Com a inclusão da SMSA nas Redes Sociais, por meio de um endereço de Twitter para a
SMSA, a partir de outubro, foram divulgadas 278 posts nos meses de outubro, novembro e
dezembro (até 20 de dezembro). Isto corresponde a uma média de 3 posts por dia sobre os mais
diversos temas de interesse da SMSA.
Foram diponibilizadas oito edições do Jornal “Saúde na Rede”, nos meses de março, abril,
julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. O jornal institucional da SMSA tem
tiragem mensal de 40 mil exemplares e é distribuído para toda a Rede SUS/BH.
2.1.4 Tecnologia de Informação em Saúde
A Gerência de Tecnologia de Informação em Saúde (GTIS) conduz o projeto de
informatização da rede assistencial da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Este
projeto envolve o Sistema Saúde em Rede (SISREDE), Telessaúde (que abrange as
teleconsultorias e videoconferências) e o cadastro de usuários (Cartão SUS).
SISREDE Concluída a informatização em 10 Centros de saúde no Distrito Pampulha e 17 no
Distrito Nordeste. Estão em processo 4 Centros de saúde no distrito Nordeste, 1 no Centro Sul, 2
no Noroeste e 4 Unidades de Referência Secundária (URS).
Sistema para registro eletrônico desenvolvido e em fase de homologação nas áreas de
odontologia, imunização e enfermagem.
Desenvolvimento e implantação dos módulos de classificação de risco familiar e do
protocolo de diabetes.
Saneamento da base de dados sobre Recursos Humanos com identificação de
48
inconsistências e customização deste módulo.
Discussão da integração do Sistema de Gestão de Terceiros com o SISREDE/RH.
Discussão sobre adaptação do SISREDE para utilização no CREAB.
Atualização de indicadores no SISREDE e homologação dos mesmos com atualização
das fichas de qualificação.
Qualificação da integração do Sistema de Laboratório de Patologia Clínica (SLPC) com o
SISREDE (módulos coleta e atendimento).
Projeto de comunicação de consultas/procedimentos agendados via telefone – 156.
Projeto para uso de impressora corporativa nos ambulatórios das URS.
Projeto para reformulação da impressão de resultados de exames da patologia clínica.
Projeto de implantação de código de barras na identificação de amostras biológicas na
rede de laboratórios da SMSA –BH
Participação na elaboração do Projeto do Hospital Metropolitano de Belo Horizonte com
foco na área de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC);
Organização de seminário SOA (Arquitetura Orientada a Serviço) para nivelamento e
geração de Matriz de Decisão que subsidiará a rota tecnológica a ser adotada pela GTIS/SMSA
na otimização dos sistemas legados e desenvolvimentos de novas funcionalidades, a ser realizado
em janeiro/11.
Telessaúde Desenvolvido e implantado novo sistema de teleconsultoria com redução do número de
telas tornando-o mais amigável.
Projeto de teleconsultoria com o Centro Mais Vida proporcionando um atendimento mais
humanizado aos idosos que terão seus planos de tratamento discutidos entre o generalista e o
geriatra.
Eletrocardiograma (ECG) Digital implantado no restante dos Centros de Saúde,
completando 100% da Atenção Primária com eletro digital e acesso aos laudos à distância.
Disponibilização do eletro digital para URS Sagrada Família, URS Saudade e URS Padre
Eustáquio.
Projeto de telecardiologia com a Unidade Coronariana do HC e projeto piloto na UPA
Leste.
49
Assinatura do Convênio com a UFMG para implantação do Teleurgência.
Participação na publicação de mais 02 exemplares da Revista Latinoamericana de
Telessaúde.
Cadastro e cartão SUS Processo de estabilização do cadastro com a identificação dos principais problemas,
customização do sistema e discussão do processo de trabalho com propostas de revisão a ser
construída com a Gerência de Assistência (GEAS).
Profissionais treinados e alocados no BH Resolve para entrega do Cartão SUS.
Participação no estudo do cadastramento da população de baixo risco e na distribuição de
novas equipes de PSF para esta população.
95% dos cartões recebidos já entregues aos usuários.
Primeira fase da remodelagem, unificação e saneamento das bases de dados de cadastros
de usuários do SUS-BH realizada.
Infraestrutura na tecnologia de informação Projeto de infraestrutura e acompanhamento da mudança da sede do SAMU.
Instalação do Servidor Blade com migração de sistemas Fênix e SLPC.
Aquisição e instalação de 350 novas licenças de metaframe no Servidor Blade.
Acompanhamento dos processos de compra e distribuição de equipamentos com recursos do
Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT) III, da Regulação e do
Fundo Municipal de Saúde (compra emergencial)
Participações em eventos
Participação como convidado na Espanha no Fórum Ibero Americano e em Luxemburgo para
apresentação do Projeto BHTelessaúde.
Apresentação da experiência de ECG Digital no Congresso Brasileiro de Informática em
Saúde - CBIS 2010.
50
Outras atividades de tecnologia de informação em saúde
Desenvolvimento do sistema móvel de monitoramento das armadilhas da dengue (SMODO),
que reduzirá drasticamente o tempo de consolidação e obtenção de resultados para tomada de
decisão sobre ações de controle da dengue
51
ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 1-GESTÃO E REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE
No Eixo Gestão e Regionalização da Saúde, constavam 59 metas na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010. Dentre estas, 19
(32,8%) foram realizadas, 25 (43,1%) foram parcialmente realizadas e 15 (24,1%) não foram realizadas.
Situação da realização das metas no Eixo Gestão e Regionalização da Saúde em 2010
32,80%
24,10%
43,10% RealizadasNão realizadasParcialmente realizadas
52
OBJETIVO GERAL: Aprimorar a gestão do sistema de saúde, com vistas à ampliação do acesso por meio da melhoria de gestão
de processos, padronização, regulação dos fluxos de pacientes e melhoria da qualidade das informações em saúde. Aumentar a
efetividade das ações de saúde no município, considerando as desigualdades locais e diferentes riscos à saúde como instrumentos de
priorização da ação.
DIRETRIZ O exercício da responsabilidade sanitária no território: autoridade sanitária e a gestão dos riscos populacionais de
adoecer e morrer quanto à oferta, acessibilidade e utilização dos serviços de saúde.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Exercer responsabilidade
sanitária apoiada na prática
da "Vigilância à Saúde" para
orientação e avaliação do
processo de atenção,
monitorando continuamente o
estado de saúde da
população.
Revisar, publicar e divulgar o
novo Código de Saúde de Belo
Horizonte, até dezembro de
2012.
Parcialmente realizado Foram realizadas nesse ano diversas
reuniões com a Secretaria Municipal
de Governo (SMGO) para discussão
e atualização da nova proposta de
redação.
Coordenar "Câmara Técnica
de Monitoramento do Estado
de Saúde dos Territórios de
Saúde de Belo Horizonte", de
acordo com definição do
Comitê Gestor dos Territórios
de Saúde de Belo Horizonte
Implantar e coordenar Grupo
Técnico de Monitoramento do
Estado de Saúde dos
Territórios de Belo Horizonte,
objetivando crítica e análise
das informações em saúde
com destaque para as
Parcialmente realizado Foi realizada revisão da literatura,
proposta de indicadores e elaboração
das fichas de qualificação dos
mesmos.
53
da SMSA/SUS-BH. epidemiológicas e de
produção, até dezembro de
2012 (Meta compartilhada
com a GPLD)
DIRETRIZ Planejamento e estruturação do processo de atenção à população a partir da estratificação
do risco mapeado no território.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Modelar os territórios,
abrangendo todas as unidades
básicas de saúde, baseado em
indicadores de morbi-
mortalidade, acesso
geográfico e organizacional e
características demográficas.
Instituir e modelar os
territórios abrangendo todas as
unidades básicas de saúde até
12/2013: 60% em 2012 e 40%
em 2013.
(Meta compartilhada com a
Atenção Primária e a GTIS)
Parcialmente realizado Já realizado revisão da bibliografia
existente na SMSA, elaboração das
diretrizes preliminares e
apresentação ao gabinete e gerentes
para validação.
Planejar e estruturar o
processo de atenção à
população, a partir da
estratificação de risco
mapeado no território.
Planejar e estruturar o
processo de atenção à
população, a partir da
estratificação de risco
mapeado no território (IVS
revisado até 2011), até
12/2012, permitindo a
Não realizado Interseção gerencial. Aguardando
validação dos indicadores.
54
incorporação de novas equipes
de Saúde da Família (30
equipes).
(Meta compartilhada com a
Atenção Primária).
Contemplar, na política de
atenção à população, as
especificidades do baixo risco,
e elaborar metas para
acompanhamento desta
população, no período de 2010
a 2012.
(Meta compartilhada com a
Atenção Primária).
Parcialmente realizado Interseção gerencial. Já realizado
divisão dos territórios por
subcategorias conforme
estratificação de risco. Iniciado
discussões com setores envolvidos
para definição de equipe responsável
por elaborar as propostas.
Atualizar e refinar o Índice de
Vulnerabilidade à Saúde
(IVS).
Atualizar e refinar o IVS, até
12/2011.
Realizado Realizada discussão com
representante do gabinete e áreas
afins, que resultou na decisão de
permanência dos indicadores do
IVS, pois o mesmo foi validado por
dissertação de mestrado da UFMG.
Reduzir as desigualdades do
risco de morrer em Belo
Reduzir Anos Potenciais de
Vida Perdidos (APVP) em 5%,
Parcialmente realizado Belo Horizonte foi inserida em
projetos para redução de morbi-
55
Horizonte. passando de 83,2/1.000 hab.,
em 2007, para 78,2/1.000 hab.,
até 12/2012.
(Meta compartilhada com a
Atenção Primária e Urgência).
mortalidade no trânsito. Já realizado
oficinas para conhecer os principais
problemas e planejamento das ações
a serem desenvolvidas. Os
resultados almejados refletirão na
redução de óbitos por acidentes de
trânsito que estão entre as principais
causas de mortes prematuras em BH.
Incorporar na rotina de
trabalho de toda a SMSA o
uso da informação como
instrumento de planejamento,
definidor de prioridades e
norteador do SUS-BH.
Realizar oficina da Vigilância
em Saúde e Informação para a
Atenção Primária até
dezembro de 2010. (Meta
compartilhada com a Atenção
Primária e a GTIS)
Não realizado Já realizado planejamento e
programação da oficina, bem como
elaboração dos materiais e
documentos de referência para
participantes e monitores. Oficina
agendada para o 1º semestre de
2011.
Implementar a Unidade de
Resposta Rápida (URR).
Implementar a Unidade de
Resposta Rápida, até 12/2011.
Parcialmente realizado Realizado projeto inicial de recursos
físicos e equipamentos, bem como,
previsão de vagas no concurso
público para profissionais com
formação em epidemiologia para
compor a equipe do CIEVS/URR-
BH.
56
Adequar o CRIE e ampliar
seu escopo de ação para
contemplar a atenção à saúde
do viajante.
Implantar a unidade de atenção
ao viajante e adequação do
CRIE, até 12/2012.
Parcialmente realizado Realizado projeto inicial de recursos
físicos e equipamentos. Aguardando
definição dos gestores sobre imóvel
a ser ocupado para dar
prosseguimento às ações propostas.
Desenvolver mecanismos de
planejamento e definição de
ações de saúde em conjunto
com os municípios que
constituem a Rede 10 (Betim,
Vespasiano, Lagoa Santa,
Nova Lima, Ribeirão das
Neves, Sabará, Contagem,
Belo Horizonte, Santa Luzia
e Brumadinho).
Elaborar planos de trabalho e
executar ações conjuntas com
os municípios da Rede 10
conforme a situação
epidemiológica, até 2013.
Parcialmente realizado Participação de reuniões semanais
do grupo técnico permanente dos
municípios da Rede 10 para
discussão da situação
epidemiológica e padronização de
ações para o enfrentamento da
dengue.
DIRETRIZ O processo de planejamento como instrumento organizador de uma gestão voltada para
resultados acordados, buscando eficiência, eficácia e transparência.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Estimular o Planejamento na
SMSA
Realizar Seminário Municipal
da Gestão da Informação:
06/2011; 06/2012; 06/2013.
Não realizado Todo processo de informação está
sendo realizado em conjunto com as
oficinas de APS e Gerência de
Vigilância em Saúde. Está sendo
57
feito adequação na agenda.
Realizar 4 oficinas em 2010
para aprofundamento dos
conceitos em planejamento e
informação em saúde com
vistas à incorporação das
atividades de programação,
monitoramento e avaliação na
rotina dos serviços.
Parcialmente realizado Realizada 1 oficina no nível central.
Por decisão em reunião de G1 não
houve a descentralização da
Programação Anual de Saúde para
os distritos em 2011.
Coordenar a elaboração do
Plano Municipal de Saúde
para o período de 2010-2013
e das Programações Anuais
de Saúde.
Elaborar e implantar o Plano
Municipal de Saúde para o
período de 2010-2013, até
30/junho de 2010.
Realizado
Coordenar a elaboração da
Programação Anual de Saúde,
até abril de cada ano.
Realizado
Incorporar, na rotina da
SMSA, o monitoramento de
ações pactuadas e
programadas pelo município,
por nível de gestão.
Promover e divulgar o
monitoramento do Plano
Municipal de Saúde,
trimestralmente.
Realizado
58
Elaborar, semestralmente, o
relatório de gestão da
execução das ações
programadas no Plano
Municipal de Saúde.
Realizado
Coordenar a elaboração de
projetos de captação de
recursos dos níveis federal e
estadual no SUS
Elaborar, mensalmente,
planilha de monitoramento da
execução dos recursos.
Realizado
Qualificar e aumentar a
visibilidade da gestão da
SMSA/SUS-BH
Implantar Projeto de Gestão à
Vista na SMSA até dez./2010
Não realizado Está aguardando a definição e
implantação da pactuação da rede da
atenção primária.
Possibilitar canal de escuta e
resposta aos usuários do
SUS-BH
Elaborar relatório trimestral
das atividades realizadas na
Ouvidoria do SUS-BH.
Realizado .
Realizar seminário para
capacitar os profissionais da
rede SUS-BH referente à sua
participação e
responsabilidade na Ouvidoria
do SUS-BH, até dez./2010.
Não realizado Meta não foi cumprida, pois ainda
não foi aprovada a descentralização
da Ouvidoria.
Promover ações de Ampliar a aproximação com Realizado
59
conscientização e
mobilização junto à
população de Belo Horizonte,
de maneira planejada e
descentralizada, no âmbito do
MobilizaSUS-BH.
escolas, empresas, associações
e outros grupos no período de
2010 a 2012, por meio da
formação de 50 parceiros por
ano.
Realizar anualmente oficinas
de mobilização nas nove
Regionais, no período de 2010
a 2012, totalizando 27 oficinas.
Realizado Foram apresentadas 49 palestras e
outras oficinas nas nove regionais,
ultrapassando a meta prevista
Promover cinco ações de
mobilização em cada uma das
regiões administrativas,
anualmente, no período de
2010 a 2012, totalizando 45
ações
Realizado
Montar um grupo de teatro em
cada uma das nove regionais,
até 2012.
Não realizado Não foi possível atingir essa meta
por razões ligadas à agenda e
logística do núcleo. Será proposta
uma modificação da meta para 2011
e 2012 para que se adéqüe as
condições do Núcleo de
60
Mobilização.
Implantar uma equipe com 30
mobilizadores para o trabalho
porta a porta em cada Distrito
Sanitário até 2012, totalizando
70 mobilizadores
Não realizado Atraso na contratação dos
mobilizadores
Criar e montar 30 espetáculos
com temas ligados à promoção
da saúde até 2011
Realizado Foram criados 35 espetáculos no ano
de 2010, ultrapassando a meta
proposta.
Criar anualmente um concurso
sobre mobilização da
sociedade no combate à
dengue no período de 2010 a
2012.
Não realizado Não houve tempo disponível
Intermediar as relações da
SMSA com a imprensa
(jornais, rádios e TVs), zelando
pela imagem institucional do
órgão e promovendo adequada
divulgação das informações
jornalísticas de interesse
Elaborar Clipping diário das
notícias e relatório com
avaliação do conteúdo por cada
gerência ou área temática, no
período de 2010 a 2012.
Realizado
61
público.
Possibilitar maior alcance das
informações divulgadas pela
SMSA junto aos internautas
das mais diversas redes sociais,
por meio de monitoramento
diário de número de posts
realizados diariamente, no
período de 2010 a 2012.
Parcialmente realizado O relatório de avaliação do Twitter
foi implementado em outubro de
2010.
Diminuir o tempo de resposta
dos gestores da SMSA às
demandas da imprensa, de 24
para 12 horas, até 2011.
Realizado
Publicar mensalmente um
número do jornal, no período
de 2010 a 2012, totalizando 36
edições.
Parcialmente realizado Foram realizadas oito das 12 edições
previstas.
Realizar um diagnóstico diário
do número e do conteúdo das
reportagens sobre a SMSA
Parcialmente realizado O levantamento começou a ser feito
no segundo semestre, a partir de
agosto, sendo realizado diagnóstico
62
divulgadas pela imprensa, no
período de 2010 a 2012.
de cinco meses.
Trabalhar o processo de
planejamento como
instrumento organizador da
gestão, visando a eficiência,
transparência e o sucesso das
ações produzidas.
Realizar 12 eventos,
anualmente, com visibilidade
municipal, de forma
organizada e planejada para os
diversos setores da SMSA, no
período de 2010 a 2012.
Realizado
Realizar 12 eventos,
anualmente, conforme as
normas de execução, de forma
organizada e planejada para os
diversos setores da SMSA, no
período de 2010 a 2012.
Realizado
Realizar 12 eventos,
anualmente, de comunicação
interna e valorização do
servidor, de forma organizada
e planejada para os diversos
setores da SMSA, no período
de 2010 a 2012
Realizado
Criar e aprovar peças gráficas e Criar sistema via web de Realizado Falta de mão de obra. Funcionário
63
layouts de web para divulgar
atos e ações dos diversos
setores da Secretaria Municipal
de Saúde.
consultas e arquivos de
material gráfico produzido pela
Produção Visual / GCSO, até o
final de 2010.
responsável pela função foi
desligado do quadro de funcionários
da GCSO. Contratação prevista para
fevereiro de 2011.
Padronizar a comunicação na
PBH, com a aprovação da
Assessoria de Comunicação
Social (ASCOM), e zelar pela
correta utilização da marca
institucional da Prefeitura, até
final de 2010.
Realizado
Orientar anualmente os setores
sobre a coerência necessária
entre a quantidade de
impressões solicitada e o
público alvo que deseja atingir
no momento da elaboração do
plano de distribuição
encaminhado pelas diversas
Gerências da SMSA, no
período de 2010 a 2012.
Não realizado Licitação gráfica 2010 não foi
concluída.
64
Descentralizar o canal de
escuta aos usuários do SUS
Implantar 9 serviços de
Ouvidoria do SUS-BH: 1 em
cada Distrito Sanitário, até
dezembro/2010.
Não realizado Meta não foi cumprida, pois o
Gabinete e Colegiado Gestor da
SMSA ainda não aprovaram a nova
proposta de descentralização da
Ouvidoria.
DIRETRIZ Produção, processamento, qualificação, disseminação, acessibilidade e utilização das
informações em saúde.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Definir o elenco de
indicadores traçadores e
eventos sentinelas para
viabilizar o monitoramento
do estado de saúde das
populações dos Territórios de
Saúde englobando todas as
áreas de atuação
Implementar metodologia e
tecnologia de informação
necessária ao monitoramento
do estado de saúde das
populações dos Territórios de
Saúde até dezembro de 2010
Parcialmente realizado Algumas ações concluídas em 2010,
mas a inclusão de tecnologia é
contínua.
Elaborar e disponibilizar
relatórios (gerenciais,
epidemiológicos, dentre
outros) amigáveis de fácil
compreensão com níveis
adequados de agregação.
Definir relatórios e melhorar
extrator de dados até
dezembro de 2010
Parcialmente realizado Algumas ações desenvolvidas em
2010, mas as melhorias são ações
contínuas.
65
Consolidar Data Warehouse
(DW) e Business Intelligence
(BI) até dezembro de 2012,
com a implementação de 80%
das ferramentas
Não realizado É uma das últimas fases de
modernização. Em 2010 o DW e BI
não tiveram ações.
Testar e incorporar nova
solução de tecnologia de
informação para os relatórios
até dezembro de 2011
Parcialmente realizado Ações para melhoria da performance
foram realizadas, mas não estão
100% incorporadas.
Estruturar condições
indispensáveis para acesso,
validação, análise e utilização
dos sistemas de informação
em saúde.
Estruturar condições
indispensáveis para acesso,
validação, análise e utilização
dos sistemas de informação
em saúde de janeiro de 2010 a
dezembro de 2013.
Parcialmente realizado Algumas alterações aconteceram
como novo servidor Blade e
atualização dos sistemas
operacionais.
Viabilizar e fomentar acesso
aos dados e informações
oficiais e atualizadas do SUS-
BH no site da PBH/SMSA
Viabilizar e fomentar acesso
aos dados e informações
oficiais e atualizadas do SUS-
BH no site da PBH/SMSA de
janeiro de 2010 a dezembro de
Parcialmente realizado Recurso humano contratado com
algumas demandas de intranet
concluídas.
66
2013
DIRETRIZ
Incrementar o uso e a abrangência dos processos de incorporação da Tecnologia de
Informação em Saúde no SUS-BH visando o acesso oportuno e seguro a um conjunto de
bases de dados qualificados.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Elaborar, aprovar e divulgar a
Política Municipal e o Plano
Diretor de Tecnologia de
Informação e Comunicação
em Saúde do SUS-BH
Aprovar Política Municipal e o
Plano Diretor de Tecnologia
de Informação e Comunicação
(PDTI) em Saúde do SUS-BH
até dezembro de 2010
Não realizado Redundância com o PDTI da
Prodabel. Foi interrompido até
resultado do PDTI municipal.
Concluir a implantação do
atual Sistema de Informação
Saúde em Rede viabilizando
sua integração com outros
sistemas de informação
Realizar 1a. Fase da
Integração Bases Cadastrais
(SIGBASES) com o objetivo
de integrar o atual Sistema de
Informação Saúde em Rede ao
Sistema de Regulação
(SISREG) até dezembro de
2010
Parcialmente realizado Integração de usuários já realizada,
finalizando agenda: consultoria
contratada para finalizar em 2011.
Implementar o uso do Cartão
Nacional de Saúde na Rede
BH-SUS
Implementar Sistema de
Gestão do Cadastro de
Usuários até dezembro de
2010
Parcialmente realizado Este processo ocorre
concomitantemente à implantação
do Banco de Dados Único (BDU),
cerca de 30% realizado.
67
Aprimorar o SISREDE:
alinhamento conceitual
(funcionalidades) e
tecnológico (novas
tecnologias) visando melhor
desempenho (velocidade),
segurança e acessibilidade.
Aprimorar o SISREDE por
meio do alinhamento
conceitual e tecnológico
Parcialmente realizado Parte inicial do projeto em 2010 com
expectativa de término final em
2012.
Implantar a solução SISREDE
MOVEL para 100% das
Unidades Básicas de Saúde até
dezembro de 2013
Parcialmente realizado Foi executada prova de conceito
para subsidiar as futuras aquisições.
Expandir BH TELESSAÚDE
com a incorporação de novas
tecnologias
Aumentar em 50% a cobertura
das teleconsultorias na rede
SUS-BH até dezembro de
2010
Realizado 100% das Unidades Básicas de
Saúde implantadas e novo centro
para referência. CEO informatizado.
Ampliar para 100% o acesso
aos laudos de ECG à distância
na rede SUS-BH até dezembro
de 2010
Parcialmente realizado Atenção primária com 100% de
acessos. Em 2011 a Atenção
Secundária será coberta.
Implementar Banco de Dados Implementar Banco de Dados Parcialmente realizado Em 2010,30% das ações já foram
68
Único
Único até dezembro de 2013
concluídas. Em 2011 será feito 70%.
Implementar o Comitê Gestor
da Informação em Saúde do
SUS/BH visando a
operacionalização da Política
Municipal e do Plano Diretor
de Tecnologia de Informação
e Comunicação em Saúde
Implementar o Comitê Gestor
da Informação em Saúde do
SUS/BH visando a
operacionalização da Política
Municipal e do Plano Diretor
de Tecnologia de Informação e
Comunicação em Saúde até
julho de 2010
Parcialmente realizado Documento construído, mas ainda
não foi aprovado pelo secretário.
DIRETRIZ Prover infraestrutura adequada que possibilite o gerenciamento administrativo da rede
com eficácia e eficiência.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Promover condições de
transporte de trabalhadores da
saúde e de insumos nas
unidades de saúde de modo a
atender às demandas
existentes.
Contratar empresa de
transporte para prestar serviços
de transportes da rede e
insumos até jun./2010.
Não realizado Edital em análise na Procuradoria
Geral do Município.
Prover o suprimento de
materiais e equipamentos de
acordo com programação
Otimizar a programação anual
de aquisição de materiais e
equipamentos com avaliações
Parcialmente realizado Realizada as aquisições na
modalidade de registro de preço
constituindo desta forma a
69
prévia trimestrais a partir de
jul./2010.
possibilidade de trimestralmente,
emitir a ordem de fornecimento de
acordo com a avaliação da
necessidade.
Promover a implementação
das adequações físicas
identificadas considerando
ambiência necessária à
humanização do atendimento
Acompanhar, mensalmente, o
cronograma de manutenção e
adequação das áreas físicas
das unidades de saúde.
Não informado
Definir de forma clara as
responsabilidades de cada
nível no processo de compra
de insumos e de manutenção
das unidades de saúde
Implantar processo de compra
de insumos e manutenção
predial até dez./2010
Não realizado Essa meta aguarda uma definição da
Política institucional da PBH quanto
à organização administrativa do
município.
70
2.2 Atenção Primária em Saúde
Atenção Primária é o eixo estruturador da Rede de Atenção do SUS/BH, com o objetivo
de coordenar um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo, dirigidas a
populações de territórios definidos, envolvendo a promoção, prevenção, vigilância da saúde,
diagnóstico, tratamento e reabilitação. A Atenção Primária em Belo Horizonte é baseada na
Estratégia Saúde da Família. As Equipes de Saúde da Família realizam ações para o acolhimento
dos usuários nas Unidades Básicas de Saúde e desenvolvem ações de pré-natal, puericultura,
prevenção de doenças, além do atendimento da demanda espontânea e programada aos
adolescentes, adultos e idosos. Para apoiar estas ações, o município conta no âmbito da Atenção
Primária com as Equipes de Saúde Bucal, Equipes de Saúde Mental, Núcleos de Apoio a Saúde
da Família (NASF), Academias da Cidade, com o programa Posso Ajudar e a prática do Liang
Gong nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” é uma iniciativa que visa promover a humanização
do atendimento ao usuário desde a sua recepção, mantendo-o informado e orientado sobre os
fluxos e os serviços disponíveis, acompanhando-o durante a sua permanência na unidade,
prevenindo conflitos e contribuindo para a satisfação dos usuários. O Lian Gong em 18 terapias é
uma prática física chinesa, especialmente desenvolvida para prevenir e tratar dores no corpo.
Atua também melhorando o funcionamento dos órgãos internos, estimula a percepção dos
sentidos e trabalha as emoções. As Academias da Cidade são locais para a prática da atividade
física ministradas por profissionais habilitados em Educação Física, que tem como princípio
adoção de um processo educativo e cultural que possibilite a mudança de hábitos de vida.
Em dezembro de 2010, o município contava com 147 centros de saúde, 539 Equipes de
Saúde da Família, 246 Equipes de Saúde Bucal, 58 Equipes de Saúde Mental, 48 pólos dos
Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), 30 Academias da Cidade, 165 centros de saúde
com Posso Ajudar implantado e 156 centros de saúde com a prática do Liang Gong implantada.
Belo Horizonte é a segunda capital do Brasil em número de equipes de saúde na Atenção
Primária, sendo a primeira posição ocupada pelo município de São Paulo.
Considerando os dados de 2004 a 2010, observou-se que permaneceu a tendência de
aumento do número das consultas médicas básicas. O total de consultas médicas básicas no SUS-
71
BH em 2010 foi de 2.254.799 ou de 871 consultas por 1.000 habitantes, de forma que Belo
Horizonte ficou na terceira posição neste parâmetro entre as capitais brasileiras.
Mantiveram-se também a tendência de aumento do número de visitas domiciliares e a
tendência de diminuição do número de acolhimentos, o que sugere uma atuação mais efetiva das
Equipes de Saúde da Família na promoção da saúde e prevenção de doenças.
Tabela 9- Consultas médicas nas Unidades Básicas de Saúde em Belo Horizonte, 2004- 2010
PROCEDIMENTOS 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
Consultas por médicos generalistas, pediatras, ginecologistas e clínicos
2.203.257 2.182.104 2.015.528 2.100.229 2.165.013 2.250.550 2.254.799
Consultas por generalistas
1.338.488
1.353.812
1.188.296
1.304.960
1.424.195
1.485.527
1.508.444
Consultas por clínicos gerais 224.418 221.011 244.082 233.151 239.864 234.365 238.026
Consultas por pediatra 356.720 334.868 340.618 315.498 300.946 288.357 270.848
Consultas por ginecologista 276.103 272.845 261.003 246.605 245.552 242.322 237.481
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH *Dados coletados em 26/02/2011
72
Gráfico 12-Consultas médicas básicas em Belo Horizonte, 2004-2010
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH * Dados coletados em 26/02/2011
Gráfico 13 - Acolhimentos e visitas domiciliares nas UBS em Belo Horizonte, 2004-2010
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH
2.203.257 2.182.104
2.015.528
2.100.229
2.165.013
2.250.550 2.254.799
1.850.000
1.900.000
1.950.000
2.000.000
2.050.000
2.100.000
2.150.000
2.200.000
2.250.000
2.300.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
2.321.792 2.175.0761.909.276
1.475.714 1.489.967 1.573.5181.589.705
2.894.898
3.764.746
2.385.290
4.110.583 4.051.352
4.662.468
4.676.004
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
5.000.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Acolhimentos
Visitas domiciliares
73
Foi observada em Belo Horizonte em 2010 a realização de 107.463 consultas de pré-
natal, de forma a ocupar a sétima posição entre as capitais brasileiras neste indicador.
Tabela 10 - Procedimentos realizados nas UBS em Belo Horizonte, 2004-2010
PROCEDIMENTOS 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Consultas de pré-natal 91.214 95.191 118.493 106.043 116.083 106.494 107.463
Consultas de puerpério 10.406 10.679 9.120 7.369 7.313 8.884 8.733
N.º de coletas para exame citopatológico
107.592 104.438 75.371 96.309 103.445 102.427 94.738
Consultas odontológicas 439.372 444.129 435.256 427.521 295.116 285.392 324.663
Consultas médicas de asma/DPOC 108.728 101.752 89.623 80.587 76.496 80.329 72.844
Consultas médicas a hipertensos 407.124 400.405 338.998 344.461 326.337 372.999 352.243
Consultas médicas a diabéticos 102.458 105.361 98.737 113.765 123.720 119.177 122.783
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH Dados coletados em 26/02/2011
Saúde da Mulher e Criança
Em 2010, observou-se que dentre os óbitos por câncer de mama ocorridos no município
de Belo Horizonte, 155 (68,2%) foram referentes a faixa etária de acima de 55 anos de idade.
74
Tabela 11- Número de óbitos por neoplasia maligna de mama (CID 50) segundo faixa etária em Belo Horizonte no ano de 2010
Faixa Etária Número
Percentual (%)
15-24 anos 1 0,4 25-34 anos 8 3,5 35-44 anos 21 9,3 45-54 anos 42 18,5 55-64 anos 48 21,1 65-74 anos 45 19,8
75 anos ou mais 62 27,3 Total 227 100,0
Fonte: TabNet/ SIM/ DATASUS/MS Data da tabulação de dados: 14/04/2011
Em 2010, foram realizadas em Belo Horizonte 15.805 mamografias unilaterais e 51.495
mamografias bilaterais.
Tabela 12- Número de mamografias unilaterais realizadas em Belo Horizonte, em 2010,
segundo faixa etária
Faixa etária Número de
mamografias Percentual (%)
10 a 19 anos 62 0,4 20 a 34 anos 829 5,2 35 a 49 anos 5.490 34,7 50 a 69 anos 7.980 50,5 70 ou mais
anos 1.444 9,1
Total 15.805 100,0
Fonte: SMSA/SUSBH/GECAV/TABWIN/SIASUS/ARQUIVOS PAMG DO PERÍODO Data: 14/04/2011
75
Tabela 13- Número de mamografias bilaterais realizadas em Belo Horizonte, em 2010, segundo faixa etária
Faixa etária Número de mamografias Percentual (%) 10 a 19 anos 0 0,0 20 a 34 anos 0 0,0 35 a 49 anos 19.669 38,2 50 a 69 anos 28.030 54,4
70 ou mais anos 3.796 7,4 Total 51.495 100,0
Fonte: SMSA/SUSBH/GECAV/TABWIN/SIASUS/ARQUIVOS PAMG DO PERÍODO Data: 14/04/2011
O Gráfico 14 ilustra o número de casos de sífilis congênita diagnosticados em crianças
menores de 2 anos de idade, filhos de mães residentes em Belo Horizonte. Observou-se que
desde 2005 há uma tendência de crescimento da doença no município, que pode estar
relacionada a dificuldades em captar as gestantes para a realização dos exames de detecção da
sífilis. O aumento da incidência da sífilis congênita também pode ter ocorrido devido à melhora
na notificação dos casos, pois desde 2005 é obrigatória a realização do exame de detecção da
sífilis no parto como condição para o recebimento do valor do procedimento pelos hospitais do
SUS, o que pode ter contribuído para o aumento do registro dos casos. Para o enfrentamento
deste problema, a SMSA vem realizado reuniões trimestrais entre diversas Gerências do Nível
Central e dos níveis distritais para discussão e acompanhamento dos pacientes com diagnóstico
de sífilis gestacional e congênita, com o objetivo de evitar novos casos. Houve elaboração e
distribuição de material didático sobre a doença para toda a rede ambulatorial e hospitalar do
SUS-BH, enfatizando a necessidade da notificação e das medidas de prevenção, como por
exemplo, o tratamento das gestantes com sífilis e de seus parceiros sexuais para evitar a
transmissão para o feto. Foi realizado em 2010 o Seminário sobre a sífilis na gestante e no
neonato e foram realizados eventos com o objetivo de capacitar os profissionais dos centros de
saúde, das maternidades de Belo Horizonte e do Centro de Treinamento e Referência em
Doenças Infecciosas e Parasitárias para o acompanhamento da criança com sífilis congênita. Os
eventos destinados a maternidades contaram com o apoio do Ministério da Saúde.
76
Gráfico 14- Casos de sífilis congênita em menores de 2 anos segundo o ano de
diagnóstico, Belo Horizonte, 2001-2010
Fonte: SINAN NET/MS-GEEPI/GVSI/SMSA-BH
* Dados parciais coletados em 27/04/2011
77
Tabela 14- Casos de sífilis congênita em menores de 2 anos segundo Distrito
Sanitário, Belo Horizonte, 2010
Distrito Residência Sífilis Congênita Recente Barreiro 10 Centro Sul 3 Leste 6 Nordeste 10 Noroeste 11 Norte 7 Oeste 5 Pampulha 3 Venda Nova 14 Total 69
Fonte: SINAN NET/MS- GVSI-GEEPI-BH
* Dados parciais coletados em 27/04/2011
Saúde Bucal
Belo Horizonte contava em dezembro de 2010 com 246 Equipes de Saúde Bucal (ESB)
implantadas na Atenção Primária, distribuídas em 145 centros de saúde existentes na rede. O
município possui parte da população com necessidade de cerca de 375.000 próteses dentárias
(totais e parciais). Tal estimativa foi calculada a partir dos dados populacionais do município e
da necessidade média da região Sudeste, de acordo com “Levantamento Epidemiológico SB
BRASIL 2003”. Com o objetivo de atender esta demanda reprimida, um conjunto de iniciativas
foi feito para viabilizar a oferta de próteses dentárias na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de
um esforço na busca do resgate de uma dívida para com a população desdentada. A perda
dentária, resultado de uma prática odontológica mutiladora, contribui para a exclusão. A
reabilitação estética por meio da prótese dentária funciona como passaporte de cidadania para o
novo trânsito social destes usuários.
Superadas as grandes dificuldades no credenciamento de um laboratório de prótese
dentária para a rede SUS BH, houve uma mobilização da Coordenação de Saúde Bucal para
sensibilizar e reforçar a capacitação técnica dos profissionais para a confecção de próteses
parciais e totais acrílicas. Também houve um movimento de visitas aos distritos sanitários e
78
discussão com os respectivos colegiados de gerentes para socializar os avanços alcançados com
o acompanhamento do processo de trabalho junto às equipes. Nestas visitas foram partilhados os
desafios da gestão para que todos os centros de saúde do município iniciassem a confecção de
próteses. A partir de julho de 2010 um conjunto de profissionais das equipes da saúde da família
aderiu ao movimento da prótese na atenção primária. Até dezembro de 2010, houve a adesão de
cerca de 70 equipes de 54 centros de saúde, onde o número de próteses confeccionadas,
adaptadas e controladas passou para 903, beneficiando cerca de 700 usuários. Para fortalecer esta
política institucional foi incluído um especialista em prótese dentária na equipe de Coordenação
de Saúde Bucal, que visita, orienta e apóia os profissionais dos centros de saúde. Pretende-se
com esta tutoria imprimir um maior diferencial qualitativo às próteses que estão sendo ofertadas
pelo setor público.
Gráfico 15- Número de próteses confeccionadas, adaptadas e controladas nos centros
de saúde do SUS-BH, junho a dezembro de 2010
79
Posso Ajudar
O “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” é uma iniciativa que visa promover a humanização
do atendimento ao usuário desde a sua recepção, mantendo-o informado e orientado sobre os
fluxos e os serviços disponíveis, acompanhando-o durante a sua permanência na unidade,
prevenindo conflitos e contribuindo para a satisfação dos usuários. O atendimento é realizado por
estudantes universitários da área de saúde e do serviço social que fazem a recepção dos usuários
nas unidades básicas de saúde, unidades da rede complementar e unidades de pronto
atendimento. A inserção precoce de estudantes de cursos superiores nesta iniciativa contribui no
processo de desenvolvimento das competências dos futuros profissionais de saúde.
O projeto piloto do “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” foi implantado em abril de 2009 em
15 Centros de Saúde. Para desempenhar a função de atendentes do projeto foram selecionados
quarenta e cinco universitários de cursos da área da saúde, com perfil de bons comunicadores e
ouvintes que tivessem postura pró-ativa. Foram alocados dois atendentes para o período da
manhã (turno de maior fluxo de usuários) e um para o período da tarde, para cada unidade
selecionada. Os gestores locais participaram de discussões quanto à inserção e supervisão deste
serviço, acompanhado a capacitação dos atendentes, conduzida por apoiadores técnicos dos
níveis distritais e central da Secretaria Municipal de Saúde. O projeto piloto foi acompanhado,
testado e ajustado durante 11 meses. De março a dezembro de 2010, houve expansão do
programa para 165 unidades, incluindo todos os centros de saúde e Unidades de Pronto
Atendimento (UPA) e parte das unidades de Atenção Especializada.
Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários com o programa “Posso Ajudar?
Amigos da Saúde” foi realizada uma pesquisa no período de 03 a 20 de janeiro de 2011 por meio
da entrevista de 4.337 usuários dos 147 centros de saúde dos nove Distritos Sanitários do
município. Foi observado que 90% dos usuários avaliaram o contato com estagiários do Posso
Ajudar como ótimo ou bom e que 80% relataram melhoria na qualidade do atendimento após o
início da atuação dos estagiários no centro de saúde. Os principais resultados obtidos nesse
levantamento encontram-se abaixo:
80
Tabela 15- Resultados da pesquisa de satisfação dos usuários com o Posso Ajudar? Amigos
da Saúde”, janeiro de 2011, Belo Horizonte
Parâmetros Número Percentual
(%)
Usuários cujo primeiro atendimento foi realizado pelo
estagiário do Posso Ajudar
2.736 63,1%
Usuários que tiveram contato com estagiários do Posso
Ajudar durante a permanência no centro de saúde
3.277 77,0%
Usuários que avaliaram o contato com estagiários do Posso
Ajudar como “ótimo” ou “bom”
3.446 90,0%
Usuários que relatam facilidade para conseguir
informações e orientações no centro de saúde
3.365 79,2%
Usuários que relatam melhoria na qualidade do
atendimento após o início da atuação dos estagiários do
Posso Ajudar no centro de saúde
3.427 80,8%
Principais ações realizadas pela Gerência de Atenção a Primária a Saúde em 2010
Realização do Dia Mundial de Diabetes no Terminal Rodoviário com: 865 avaliações de
peso, IMC e risco de diabetes; 250 orientações odontológicas; 350 orientações nutricionais;
100 orientações nefrológicas; 500 glicemias capilares; 30 avaliações de fundo de olho; 8
encaminhamentos para a rede de urgência; 84 avaliações de pés diabéticos
Projeto de Qualificação do Cuidador de Idoso Frágil com capacitação de 3.834 profissionais
Publicação da Resolução SES-MG nº2.603 de 07/12/10, que dispõe sobre o Programa Mais
Vida – Rede de Atenção à Saúde do Idoso de Minas Gerais. No âmbito deste programa, o
Centro Mais Vida- Instituto Jenny De Andrade Faria de Atenção à Saúde do Idoso,
localizado em Belo Horizonte, tornou-se um ponto da rede de atenção à saúde do idoso,
disponibilizando ações especializadas para idoso de alto risco/ idoso frágil, referenciado pela
81
equipe da Atenção Primária à Saúde. Esse instituto passa a ter a capacidade de realizar 455
atendimentos em primeira consulta por mês.
Compra e distribuição de medicamentos homeopáticos e antroposóficos (PRHOAMA)
Definição de lote na Regional Noroeste para construção da Farmácia Homeopática
Conclusão das discussões do Grupo de Trabalho Intersetorial para enfrentamento das
questões relativas de Álcool e outras drogas com elaboração do documento final “Política
Municipal Intersetorial de atenção ao usuário de álcool e outras drogas: um convite à
cidadania”;
Realização das Conferências Distritais e Municipal de Saúde Mental
Realização da Segunda Mostra de Arte – Insensata
Implantação da rede de atenção integral distrital, desde o planejamento reprodutivo, pré-
natal, pré-natal de alto risco (novo em Venda Nova), regulação da assistência e qualificação
do cuidado ao parto (padronização de protocolo de tratamento e classificação de risco).
Monitoramento de 14 indicadores das maternidades pactuados nos contratos de gestão.
Avaliação da qualidade da atenção por observação em tempo real pela supervisão hospitalar.
Implantação plena do SISCOLO, módulo de segmento de lesões de Alto Grau, em parceria
com a Gerência de Rede Complementar (Atenção Secundária), permitindo análise de
resolutividade de serviços e busca ativa de faltosas nos diversos níveis de cuidado à mulher.
Aumento da carga horária do Profissional de Educação Física no NASF de 4 horas/semanais
para 10 horas/semanais
Especialização da atenção básica a saúde da família oferecida a profissionais de Educação
Física – UFMG
Ampliação de atendimento de asmáticos de crianças e adolescente para até 19 anos
incompletos
82
Implantado uso de medicamentos inalatórios no tratamento das crises agudas de asma e o uso
de espaçadores quando necessário
Tratamento concomitante da asma e rinite em todos os ciclos da vida
Pacto com as UPAs para fornecimento de listagem dos usuários atendidos com asma para os
centros de saúde para facilitar a busca ativa e acompanhamento dos pacientes
Atenção a Adolescentes: organização e implantação de equipe especial para assistência aos
centros de internação provisória, realização de oficinas para organização do processo de
trabalho e da assistência, adequação de fluxos assistenciais para os centros de internação,
adequação de fluxos assistenciais para as casas de semiliberdade, articulação com o Sistema
de Garantia de Direitos e Sistema Socioeducativo (Secretaria de Defesa Social).
Cursos de capacitação - Aplicação do Protocolo de Avaliação Infantil, Avaliação do Comportamento Auditivo, Terapia Enteral Domiciliar
Elaboração de protocolos - exames audiológicos, avaliação do estado de saúde infantil, dispensação de fórmulas nutricionais especiais
Construção do instrumento de registro de produção do NASF
Incremento de recursos humanos do NASF- de 189 (2009) para 232 profissionais (2010)- aumento de 26%
Conclusão do curso de especialização em Saúde Pública para 80 cirurgiões-dentista da rede básica
Implantação da confecção, adaptação e controle das próteses dentárias nos Centros de Saúde
Publicação de 2 artigos da Saúde Bucal em periódico da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul ( Volume XXIV, nº1, janeiro – junho/2010 – boletim de saúde)
Publicação de 1 artigo da Saúde Bucal da revista Fiocruz (Volume VIII, nº3 – revista
trabalho educação e saúde)
Inclusão do Programa Bolsa Família como critério de risco na terceira Oficina de
Qualificação da APS para programação local das ESF
83
Acompanhamento das famílias do Bolsa Família e redução das famílias desvinculadas,
qualificando o acompanhamento do setor saúde no programa
Retomada da atividade do Núcleo de Promoção de Cultura da Paz, prevenção a acidentes e
violência.
Conclusão do Protocolo de Atenção e Notificação às vitimas de violência
Ampliação do Programa Saúde na Escola (PSE) para todos os escolares do ensino
Fundamental Diurno (6 a 15 anos, com cobertura de todas as escolas municipais pelos 147
C.S.)
Realização de trabalhos para o início de atendimento no Complexo Penitenciário Estevão
Pinto pela Equipe de Saúde da Família (ESF) para população privada de liberdade
Implantação de 21 novas Equipes de Saúde da Família (ESF).
Ampliação da cobertura populacional pelas ESF de 75% para 77%.
Realização de 24 cursos de capacitação dos profissionais de saúde sobre o novo esquema de
tratamento para tuberculose (TB)
Implantação do Grupo Técnico (GT) sobre população em situação de rua com o objetivo de
melhorar as condições de saúde da mesma
Retomada da discussão da descentralização da Atenção à Saúde da população em situação de
rua e reorganização dos fluxos de atendimento à saúde da mesma
Adesão à política nacional para acompanhamento da população em situação de rua
Expansão do projeto Gestão Clínica para novos centros de saúde, em que a equipe de
profissionais de saúde estabelece um plano de cuidado para os usuários de acordo com a
necessidade dos mesmos
Implantação da Bonificação Variável para Agente Comunitário de Saúde (ACS)
84
Ampliação do número de unidades com Posso Ajudar implantado de 15 em 2009 para 165
em 2010
Conclusão e implantação do protocolo de Diabetes mellitus e criação do Protocolo Eletrônico
de Diabetes no SISREDE
85
ANÁLISE DE CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 2 -ATENÇÃO PRIMÁRIA
No Eixo Atenção Primária, havia 20 metas previstas na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010. Dentre estas, 17 (85%) foram
realizadas e 3 (15%) não foram realizadas.
Situação da realização das metas do Eixo Atenção Primária em 2010
15%
85%
Não realizadoRealizado
86
OBJETIVO GERAL: Coordenar um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo, dirigido à população de
territórios definidos, envolvendo a promoção, prevenção, vigilância em saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
DIRETRIZ Plano de Expansão da Rede de Atenção Primária à Saúde.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Modernizar e ampliar a
infraestrutura das Unidades
Básicas de Saúde
Construir 5 Centros de saúde
em 2010.
Realizado 04 novas sedes construídas e 1 ampliação
Ampliar o número de Equipes
de Saúde da Família (ESF),
garantindo a melhora
progressiva na relação entre
ESF e Equipes de Saúde
Bucal (ESB) ou Equipes de
Saúde Mental (ESM).
Implantar 71 ESB-modalidade
II: 31 em 2010.
Não realizado 7 novas ESB modalidade II implantadas
DIRETRIZ Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturador da rede de atenção à saúde.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Implementar a Política de
Saúde Mental e de atenção
Implantar 2 CERSAMs AD
em 2010.
Não realizado Aguardando definição do governo
87
aos usuários de álcool e
drogas no Município
Garantir a recepção
qualificada e humanizada
para as unidades de saúde
através da ampliação do
projeto "Posso Ajudar"
Implantar o "Posso Ajudar" -
Amigos da Saúde em 100
unidades de saúde em 2010.
Realizado Implantado em 165 unidades
Executar nas áreas do
Programa BH-Cidadania as
ações inerentes ao setor
Saúde pactuadas no Plano de
Ação Local.
Executar em 100% das áreas
do BH Cidadania as ações do
setor saúde pactuadas no plano
de ação local.
Realizado
DIRETRIZ Equilibrar a oferta de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, assim como o
atendimento a pacientes portadores de eventos crônicos e agudos nas UBSs.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
Ampliar o acesso da população
às ações de atenção primária à
saúde.
Implantar o Projeto de
Qualificação da Assistência ao
Portador de Doença Crônica
até 12/2010
Realizado Projeto implantado e em funcionamento efetivo em 77 UBS
Implantar o Protocolo Clínico-
Assistencial de Diabetes,
Realizado
88
reforçar a divulgação e uso do
Protocolo Clínico-Assistencial
de Hipertensão Arterial e
Risco Cardiovascular, até
dez./2010.
Implantar no cronograma de
imunização, a vacina contra
Influenza para menores de 1
ano, a partir de 2010.
Realizado Considerando a vacinação contra Influenza H1N1, todas a crianças menores de 1 ano foram vacinadas
Ampliar o transporte sanitário
com 1 veículo para os idosos
institucionalizados, até
dez./2010.
Não realizado
Implantar 48 academias da
cidade até agosto de 2012.
Realizado
Ampliar o acesso da população
às ações de atenção primária à
saúde.
Ampliar o acesso da
população às primeiras
consultas odontológicas
totalizando 100.000 em 2010.
Realizado
Realizar ações de Atenção à
Saúde da Criança e do
Realizado
89
adolescente totalizando
510.000 em 2010.
Realizar 35 eventos de
Atenção à DST/AIDS em
2010.
Realizado
Realizar ações de Atenção à
Saúde da Mulher totalizando
434.043 em 2010.
Realizado
Realizar ações de Atenção à
Saúde Mental totalizando
118.000 em 2010.
Realizado
Realizar ações de Atenção à
Saúde do Adulto totalizando
700.000 em 2010.
Realizado
Realizar ações de Atenção ao
Idoso totalizando 280.000 em
2010.
Realizado
Reduzir a mortalidade infantil,
fetal e materna
Implantar plano para
diminuição da mortalidade
infantil, fetal e materna, até
dez/2010.
Realizado
90
DIRETRIZ A Tecnologia da Informação e sua importância no trabalho com a informação de saúde com
qualidade, oportunidade, e integradora dos sistemas de informação disponíveis.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Estimular a utilização pelos
profissionais de saúde dos
recursos disponíveis no
Prontuário Eletrônico para a
qualificação da informação
gerada e o uso das
informações disponíveis para
a vigilância da saúde da
população
Realizar capacitações de modo
a ter 100% dos profissionais
que alimentam o prontuário
capacitados até dez./2010.
(Meta compartilhada com
GTIS e CES).
Realizado A partir das Oficinas de Qualificação da
APS estão sendo gerados produtos, tais
como: atualização de cadastro de usuários
e famílias, e ajuste dos indicadores.
Definidos 26 indicadores que serão
extraídos do SISREDE e outras fontes
disponíveis nas UBSs e SMSA.
DIRETRIZ Integrar à Atenção Primária, práticas de Vigilância em Saúde
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Garantir a disponibilização de
dados, de maneira ágil, para
subsidiar as ações das ESF.
Aprimorar ferramenta de
extração de dados, até
dez./2010. (Meta
compartilhada com GTIS).
Realizado A partir das Oficinas de Qualificação da
APS foram definidos 26 indicadores de
acompanhamento que serão extraídos do
SISREDE e outras fontes disponíveis nas
UBSs e SMSA.
91
2.3 Rede Complementar, Hospitalar, de Urgência e de Apoio Assistencial 2.3.1 Rede Complementar
A Atenção Especializada a Saúde em Belo Horizonte ocorre nas unidades próprias e
contratadas ou conveniadas do SUS-BH. O agendamento para consultas especializadas é
realizado pelos centros de saúde que cadastram sua demanda no sistema informatizado da SMSA
(SISREG). Para acesso às consultas e exames especializados são considerados a ordem de
cadastro no sistema, os critérios de prioridade definidos nos protocolos da SMSA e a situação
clínica de cada paciente.
Em 2010, foram realizados 57.440.688 ambulatoriais em Belo Horizonte ou 175.989
procedimentos por 1.000 habitantes. Logo, Belo Horizonte é a terceira maior capital do Brasil
em número de procedimentos ambulatoriais por 1.000 habitantes.
92
Tabela 16- Produção ambulatorial por local de atendimento do SUS em Belo Horizonte, 2008-2010
SUBGRUPO DE PROCEDIMENTO 2008 2009 2010
01 Ações de promoção e prevenção em saúde 6.883.235 9.374.445 9.687.222
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 10.778.311 13.515.126 13.783.108
03 Procedimentos clínicos 12.390.043 11.235.914 10.739.162
04 Procedimentos cirúrgicos 452.190 490.722 444.921
05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 55.770 59.375 71.106
06 Medicamentos 22.678.596 25.820.280 22.394.534
07 Órteses, próteses e materiais especiais 40.587 126.377 235.414
08 Ações complementares da atenção à saúde 35.879 34.705 33.370
TOTAL 53.314.611 60.656.944 57.440.688 Fonte: S.I.A./SUS
Principais ações realizadas pela Gerência de Rede Complementar em 2010
Contribuição para a qualificação e coordenação do cuidado pela APS
Ampliação da interlocução com a APS – Nefrologia; Angiologia; NASF
ortopedia, endocrinologia; Reumatologia; Pneumologia; Gastroenterologia;
Cardiologia; Mastologia; Neurologia; Pré Natal de Alto Risco.
Oferta de consultas especializadas e exames em quantidade e com a qualidade adequada
Aproveitamento da capacidade instalada por meio do acompanhamento contínuo
da oferta e da utilização da mesma, e redistribuição das agendas médicas entre
primeira consulta e retorno, atendimento ou procedimentos e entre unidades,
quando necessário.
Ampliação da oferta em proctologia, reumatologia, andrologia, nefrologia,
oftalmologia,
Recomposição da equipe para atenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST) na Unidade de Referência Secundária Centro-Sul (URS-CS)
93
Discussão do funcionamento dos blocos cirúrgicos das Unidades de Referência
Secundária (URS), definição e implementação de estratégia para redução do
tempo de espera para realização de cirurgia ambulatorial onde há demanda
reprimida.
Mutirão para realização de espirometria na URS Campos Sales, permitindo zerar
fila de espera;
Mutirão para reavaliação da fila de espera para inserção na atenção ao glaucoma,
reduzindo tempo entre diagnóstico e tratamento. Ampliação da oferta desta
atenção na rede contratada.
Realização de mutirão para avaliação das indicações de plástica ocular,
permitindo priorização e acesso mais ágil para os casos mais graves;
Fluxo diferenciado para interconsultas e exames dos pacientes do Núcleo de
Cirurgia Ambulatorial (NCA), garantindo agilidade para realização de cirurgias
Fortalecimento das ações de vigilância à saúde e de cuidado de enfermagem na
rede de atenção especializada
Renovação e aquisição de novos equipamentos e instrumentais para realização de
exames e procedimentos - glicosímetros, ECG digital, espirômetros, tubos de
endoscopia, otoscópios de luz halógena, instrumentais de dermatologia e
otorrinolaringologia
Renovação e ampliação do parque de equipamentos do Centro Municipal de
Oftalmologia – 01 caixa de prisma;•06 lentes para biomicroscopia 78D; •01
paquímetro de córnea com sonda de ultra-som,•06 lensômetros,•01 facetadora
computadorizada,•06 cadeiras oftalmológicas,•05 colunas oftalmológicas,•06
projetores automáticos de optotipos com controle remoto;•06 retinoscópios,•05
oftalmoscópios binocular indireto (falta de lente);•06 oftalmoscópios diretos,•05
lâmpadas de fenda, 01 retinógrafo digital
Ações para humanização da atenção – criação de brinquedotecas; busca para
garantir reagendamento imediato para consultas e exames não realizados por
ausência médica ou problemas em equipamentos;
Organização do acesso aos documentos necessários para usuários em uso de
medicação de dispensação excepcional e/ou estratégico (distribuídos pela SES)
94
Melhora na atuação da Engenharia Clínica possibilitando maior agilidade no
conserto de equipamentos,
Redução das filas e tempo de espera para ultrasom, teste ergométrico, teste
vestibular, Oftalmologia, Cardiologia, Cirurgia Ambulatorial, Endocrinologia e
Obesidade Grave.
Revisão e disponibilização de fluxo de acesso à rede especializada e de apoio diagnóstico
claros, atualizados pactuados e acessíveis:
Ampliação do número de exames regulados pelo Sistema de Regulação (SISREG)
– Mamografia, ultrasom de mama, Colonoscopia, Densitometria,
Eletroneuromiografia, Tomografia
Melhora dos fluxos dos exames fora do SISREG evitando deslocamento de
pacientes
Oferta de Colonoscopia e Oftalmologia (diabetes) para a APS
Melhora da interlocução com o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) em
benefício da atenção aos pacientes do interior – aumento de oferta.
Outras questões consideradas positivas:
Inserção do Posso Ajudar nas unidades da Rede Complementar
Melhora da estrutura administrativa dos Centros de Especialidades Médicas (CEMs)
Implantação do Pré-Natal de Alto Risco em Venda Nova
Implantação do ambulatório de obesidade para crianças e adolescentes na URS Saudade
Aprimoramento da atenção no Ambulatório de Nefrologia na Unidade de Referência
Secundária (URS) Sagrada Família
Aprimoramento da atenção em Cardiologia
Ambulatório de Arritmia; ampliação de fármacos para esta especialidade; integração com
Alta Complexidade; fluxo da Cardioversão com o Hospital das Clínicas
Ampliação da discussão sobre regulação assistencial nos distritos e SMSA e definição de
propostas de intervenção
95
Ações de Apoio Diagnóstico
Participação dos profissionais da rede de laboratórios em oficinas de adequação à
Resolução RDC 302 da ANVISA objetivando a implantação de uma política de Garantia
da Qualidade.
Melhora da estrutura de laboratórios da rede (ar condicionado, pequenas adequações de
área física, câmaras frias)
Realização do diagnóstico das condições dos postos de coleta da rede e discussão do
mesmo no colegiado gestor da SMSA.
Treinamento em coleta de sangue para todos os profissionais de coleta dos centros de
saúde.
Inserção do profissional bioquímico como referência técnica para o monitoramento da
fase pré-analítica nos centros de saúde nos distritos Norte, Venda Nova, Pampulha e
Centro Sul.
Capacitação dos profissionais da rede de laboratórios em diversos temas específicos da
área.
Elaboração do projeto e garantia do recurso para integração dos sistemas gestão e Sistema
Laboratorial de Patologia Clínica (SLPC).
Elaboração do projeto e garantia do recurso para integração dos resultados de exames dos
laboratórios contratados com o sistema SLPC e gestão.
Elaboração do projeto e garantia do recurso para melhorias do sistema de laboratório
SLPC.
Parametrização da tabela de exames de patologia clínica em utilização no sistema gestão
e SLPC e implantação da mesma.
Redução no prazo de liberação dos resultados de exames para as UBS.
Aquisição de novos equipamentos de uso específico para os laboratórios da rede.
96
2.3.2 Urgência
A rede de urgência do SUS-BH é composta por 8 Unidades de Pronto-Atendimento (UPA),
pelo transporte sanitário e SAMU, por 7 hospitais conveniados com o SUS e pelas equipes do
Programa de Atenção Domiciliar (PAD).
Principais ações nas UPAs
• Adoção de linguagem única para as unidades, sendo realizada toda a capacitação das profissionais das UPAs no protocolo de Manchester
• Implantação dos cargos de síndicos e de Gerente
• Qualificação do apoio diagnóstico radiológico
• Renovação do mobiliário e equipamentos.
• Renovação e incremento do enxoval
• Introdução de estágio de acadêmicos nas unidades
• Implantação do Projeto Posso Ajudar nas UPAs
• Aquisição de computadores para informatização
• Diretoria clínica e comissão de ética registradas no CRM
• Comissão de morbimortalidade da urgência
97
Gráfico 16-Atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 2004-2010, Belo Horizonte
Fonte: S.I.A/SUS
98
Principais ações do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) • Aumento do número de pacientes acompanhados de 3955 em 2009 para 5802 em 2010
• Aumento da proporção de pacientes desospitalizados de 17,9% em 2009 para 19,3% em 2010
Principais ações do Transporte Sanitário
• Diminuição da fila para transporte de hemodiálise de 100 pacientes para 20
• Introdução do Transporte das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)
• Regulação por protocolo do transporte
99
Tabela 17-Evolução do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) 2005-2010
DADO/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 (jan - out)
Numero de equipes 20hs semanais 3 – 4 6 7 9
9 equipes de 8h (medico, enfermeiro e técnico) e 9 equipes de 8h (enfermeiro e técnico)
9 equipes de 8h (medico, enfermeiro e técnico) e 9 equipes de 8h (enfermeiro e técnico)
Incluídos 650 915 1101 1520 2814 3936
Acompanhados - - 1730 2382 3955 5802
Média de permanência total em dias 15,0 14,8
16,3
16,2
11,7
13,6
Faixa etária prevalente 20-39 >60 >60 >60 >70 >60
Desospitalizados <3% <5% 93 (8,4%) 205 (13,4%) 506 (17,9%) 760 (19,3%)
Fonte: GEUG/SMSA
100
Avanços do transporte sanitário e Serviço Médico de Atenção a Urgência (SAMU)
• Capacitação de profissionais
• Projeto Traumatização com a LIGA do Trauma, que é feito em parceria com a UFMG com o objetivo de integrar os estudantes da área da saúde e relembrar a importância da prevenção primária do Trauma
• Trabalho com geoprocessamento
• Convênio com o Corpo de Bombeiros (COBOM), que permitiu agilidade no atendimento dos usuários em situações de emergência e aumento da cooperação entre as equipes do SAMU e do COBOM.
Gráfico 17- Número de atendimentos pelo SAMU com deslocamento de ambulância, 2006-2010
Fonte: GEUG/SMSA
11.918
48.73353.190
61.143
89.700
010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000
100.000
2006 2007 2008 2009 2010
101
2.3.3 Apoio a Assistência a Saúde
A rede de Apoio a Assistência a Saúde abrange as Farmácias Distritais, as Centrais de
Esterilização, Lavanderia e Engenharia Clínica.
Farmácias
Disponibilização para todas as farmácias de câmara fria para armazenamento de insulina
aparelho de fax exclusivo e veículo exclusivo e em tempo integral.
Abertura da Central de Atendimento a Liminares (CAL): significou importante avanço no
atendimento aos pacientes que entram com mandados judiciais para aquisição de
medicamentos, dietas e insumos.
Reforma da área física da Farmácia Distrital Centro Sul e o mutirão de limpeza, que
imprimiram maior nível de organização à unidade. O trabalho foi possível graças à
parceria com a equipe de limpeza da Rodoviária, setor de manutenção da regional Centro
Sul, Engenharia Clínica e Oficina Central.
Disponibilização de profissional de limpeza para a CAL e Farmácia Distrital Centro Sul.
Mudança da Farmácia Distrital Norte que vinha dividindo espaço com a equipe da
Zoonoses. No novo espaço, de uso exclusivo da farmácia, o armazenamento está sendo
feito em maior conformidade com as normas vigentes.
Na Gerência de Assistência Terapêutica (GEMED) ocorreu a descentralização do
atendimento de medicamentos de liminares. Toda a demanda vem sendo redirecionada
para a CAL. Até 2009, a GEMED era a responsável pelo fornecimento dos medicamentos
de liminares para todo o município por meio das Farmácias Distritais. Esse serviço, por
ser caracterizado como prioritário e de alto volume, passou a consumir a maior parte do
horário de trabalho de todos os funcionários da GEMED, superando os limites de
capacidade de trabalho, interferindo sobremaneira no gerenciamento do serviço e
prejudicando o acompanhamento técnico da Gerente das ações consideradas estratégicas
e essenciais para população.
A contratação de farmacêutico exclusivo para o gerenciamento dos medicamentos no
Almoxarifado Central vem possibilitando a qualificação dos serviços de recebimento,
armazenagem, controle e distribuição dos medicamentos. Anteriormente, o Almoxarifado
Central ainda permanecia sem farmacêutico responsável, sendo as funções de
102
recebimento feitas por técnico não especializado, e as funções de armazenagem, controle,
separação e distribuição dos medicamentos executadas apenas por um almoxarife e um
ajudante.
Maior integração da GEMED com o Almoxarifado Central. Dessa forma, as ações de
controle, estoque e distribuição de medicamentos tem sido delegadas.
Aprovação do projeto de reestruturação das farmácias locais das unidades de saúde, que
possibilitará a adequação de seus espaços físicos e da disponibilização de recursos
materiais necessários para a garantia da qualidade da Assistência Farmacêutica prestada
na rede SUS/BH. Para essa reestruturação foi feito levantamento das necessidades de
equipamentos e mobiliários que serão licitados no início do próximo ano. Com a
efetivação das mudanças propostas, será alcançado maior qualidade na assistência que
vem sendo prestada aos usuários do SUS/BH. A implantação está programada para 2011
e 2012.
103
Centrais de Esterilização
Estudo detalhado para composição adequada do quadro de recursos humanos das
Centrais, por meio de dimensionamento de produtividade de cada uma delas. Finalizado,
o estudo possibilitará a alocação de profissionais de forma otimizada e adequada à
realidade de cada unidade.
Atendimento à toda demanda de esterilização dos instrumentais dos serviços
odontológicos usados na rede. Apesar de Portaria regulamentadora, o Distrito Sanitário
Pampulha ainda vinha esterilizando o material de odontologia em estufas. A medida foi
possível graças às ações conjuntas efetivadas entre as gerências da Gerência de Apoio a
Assistência (GAAS)
Adequação de transporte para acondicionamento de materiais estéreis e material
contaminado.
Lavanderia
As fragilidades da lavanderia foram evidenciadas a partir do diagnóstico situacional e
algumas ações estão em fase de implementação, visando a melhoria do serviço prestado à rede,
destacando:
Início do processo licitatório de tecidos para confecção de peças, a fim de reduzir os
gastos com aquisição do enxoval pronto e fornecer roupas em bom estado de
conservação, tecido de fácil limpeza, devidamente silcadas e numeradas, em quantidade
adequada à demanda de cada unidade de saúde. Para a confecção das peças, estão sendo
contratadas presas do Presídio Professor Estevão Pinto, por meio de um termo de
cooperação técnica entre a SMSA-BH e a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS).
Além de redução dos custos, esse projeto tem como objetivo resgatar a cidadania e a
dignidade dessas mulheres, por intermédio de sua profissionalização.
Disponibilização de cobertores e outras peças do enxoval usado na rede com intuito de
atender as necessidades e demandas instituídas pelas unidades de saúde. Ainda foram
implantadas normas para maior controle de roupas, a fim de minimizar perdas e
extravios.
Implantado programa de valorização dos funcionários. A equipe permanece a mesma,
porém, foi autorizado o pagamento de horas extras a fim de minimizar a carência de
104
profissionais. Foram feitas ainda ações de valorização do profissional, tais como
massagem corporal, limpeza de pele, maquiagem etc.
Abertura do processo licitatório para terceirização do processamento dos enxovais das
Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Núcleo de Cirurgia Ambulatorial (NCA) e
Unidade de Referência Secundária (URS). Essa medida permitirá a continuação da
prestação de serviços, caso haja interrupção no processamento de roupas em função de
falhas técnicas mais complexas, que acarretem em paralisação. Atualmente a Lavanderia
Municipal processa um quantitativo de 34.000 Kg/roupas/mês e sua capacidade já está
esgotada. São vários problemas que vêm se acumulando ao longo dos 12 anos de
funcionamento do serviço.
Engenharia Clínica
O setor de Engenharia Clínica apurou a necessidade de intervenção nas deficiências e
carências das diversas áreas de sua atuação que impactam nas atividades assistenciais prestadas
aos usuários do SUS/BH. Frente a isso, foram propostas as seguintes ações:
Ampliação da cobertura contratual especializada, anteriormente inexistente.
o Endoscopia – aumento da disponibilidade e confiança dos equipamentos.
o Manutenção de Capelas de Fluxo Laminar.
o Oftalmologia.
Capacitação do Corpo técnico
o Aperfeiçoamento em equipamentos de anestesia.
o Capacitação em equipamentos de Oftalmologia e laboratório de lentes.
Ampliação do acervo de manuais e literatura técnica
o Assinatura de revistas especializadas etc.
Início da certificação de aparelhos de pressão e balanças que deverá ser efetivado em
2011.
Início da certificação das capelas de fluxo laminar.
Consultoria e certificação tecno/ambiental dos serviços de Raios-X (RX).
Plantão de atendimento nos feriados.
Uniformização da equipe de funcionários.
105
Implementação no quadro de funcionários de técnico especializado ao acompanhamento e
assistência as CME.
o Técnico contratado em Agosto deste ano possui formação técnica e especialização
em autoclaves, iniciando o trabalho proposto de acompanhamento para avaliação
e eficiência das contratadas, além do treinamento dos operadores.
Diminuição no intervalo e tempo entre paradas dos serviços de RX.
Levantamento para plano de manutenção e aprimoramento da estrutura dos laboratórios
distritais.
Avanço no aparelhamento e soluções nas estruturas assistenciais
o Aparelhamento, de altíssima qualidade, do serviço de Oftalmologia e laboratório
de lentes e óculos da SMSA.
o Modernização do sistema de ar comprimido do Centro de Especialidades
Odontológicas (CEO) Centro Sul, conferindo maior segurança, conforto e
confiabilidade aos profissionais.
Modernização da logística de transporte da EC e implementação de carro oficina.
Modernização/aparelhamento das CME´s.
o Aquisição de sistema de osmose reversa.
o Aquisição de lavadoras ultra-sônicas.
Aparelhamento dos serviços de zoonoses.
Modernização e implementação de ferramentas de tecnologia de informação.
Aparelhamento da Central de Ultrassom.
Modernização e aparelhamento de microscópios para os laboratórios das SMSA.
Assistência radiológica, por meio da assessoria de médico radiologista e tecnóloga, a
todos os serviços que dispõem de aparelho de raio-x. Estão sendo implantados Manual de
Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para cumprimento das normas de
biossegurança, dosimetria etc.
Aquisição de sacolinhas para dispensação de medicamentos nas farmácias locais.
106
2.3.4 Hospital Metropolitano Ações realizadas:
Início da 1a fase da obra (prevista para término em abril de 2011)
Realizado convênio no valor de R$40.000.000,00 com o Governo do Estado de Minas Gerais
Publicação em 01/12/2010 do edital para Parceria Público-privada (PPP) para término da obra e provimento de equipamentos e serviços não administrativos
2.3.5 Rede Hospitalar
A rede SUS-BH conta com um hospital próprio (Hospital Municipal Odilon Behrens) e
32 hospitais conveniados e contratados, sendo 10 públicos estaduais, dois públicos federais, 12
filantrópicos e oito hospitais privados.
A SMSA dispõe de uma Central de Regulação composta pela Central de Internação
(CINT), que regula as internações de todos os prestadores à exceção daquelas realizadas
diretamente nas portas de entrada de Pronto Atendimento, que atualmente são somente públicas.
Nesses serviços de Pronto Atendimento as internações são diretas e validadas posteriormente
pela CINT. Nos demais serviços (inclusive as internações de residentes de outros municípios,
que são solicitadas para a Central Macro de Regulação Estadual) a solicitação é feita à CINT que
faz a busca de vaga nos hospitais conveniados ou contratados com o SUS-BH e solicita sua
transferência. A SMSA é referência e tem pactuação com diversos municípios de Minas Gerais,
o que representa 40% do total das internações realizadas em Belo Horizonte.
Os hospitais conveniados e contratados pelo SUS-BH são listados abaixo:
Hospital Alberto Cavalcanti Biocor Instituto Hospital da Baleia Hospital da Criança Hospital das Clínicas da UFMG Hospital Eduardo de Menezes Hospital Evangélico Hospital Felício Rocho Hospital Galba Velloso Hospital Infantil Padre Anchieta
107
Hospital João XXIII Hospital Júlia Kubitschek Hospital Luxemburgo Hospital Madre Teresa Hospital Maria Amélia Lins Maternidade Odete Valadares Hospital Nossa Senhora Aparecida Hospital Paulo de Tarso – Geriatria e Reabilitação Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves Santa Casa de Belo Horizonte Hospital Santana Hospital São Bento Hospital São Francisco de Assis Hospital Sofia Feldman Hospital SOS Hospital Universitário São José CGP - Hospital Infantil João Paulo II Hilton Rocha Mário Pena Odilon Beherens Raul Soares - FHEMIG Sarah - Belo Horizonte
Em dezembro de 2010, Belo Horizonte contava com 6.273 leitos contratados pelo SUS,
sendo que 723 eram leitos complementares (UTI). Excluindo os leitos complementares, foi
observada uma razão de 2,3 leitos no SUS-BH por 1.000 habitantes. Este valor encontrou-se
superior ao observado no Brasil, que foi de 1,8 leitos do SUS por 1.000 habitantes.
108
Tabela 18 -Leitos do SUS no município de Belo Horizonte segundo a especialidade, dezembro de 2010
Especialidade Leitos em dezembro/2010
Cirurgia 1.792 Clínica 1.891 Complementar (UTI) 723 Obstetrícia 269 Pediatria 708 Outras especialidades (Reabilitação, Psiquiatria, Crônicos, Tisiologia) 721
Hospital Dia 169 TOTAL 6.273
Fonte:CNES/Datasus. Tabela 19 -Leitos no município de Belo Horizonte não contratados pelo SUS segundo a especialidade, dezembro de 2010
Especialidade Leitos em dezembro/2010
Cirurgia 1494 Clínica 1048 Complementar (UTI) 659 Obstetrícia 217 Pediatria 216 Outras especialidades (Reabilitação, Psiquiatria, Crônicos, Tisiologia) 721
Hospital Dia 167 TOTAL 4.522
Fonte:CNES/Datasus.
109
Tabela 20-Leitos de UTI do SUS/BH, dezembro de 2010
Especialidade Leitos em dezembro /2010
UTI Adulto I 1 UTI Adulto II 388 UTI Adulto III 35 UTI Infantil II 85 UTI Infantil III 24 UTI Neonatal II 112 UTI Queimados 6 Unidade intermediária 5 Unidade intermediária neonatal 41 Unidade isolamento 26
TOTAL 723 Fonte:CNES/Datasus Tabela 21 -Leitos de UTI não contratados pelo SUS, dezembro de 2010
Especialidade Leitos em dezembro /2010
UTI Adulto I 217 UTI Adulto II 114 UTI Adulto III 74 UTI Infantil II 6 UTI Infantil III 10 UTI Neonatal II 30 UTI Queimados 1 Unidade intermediária 27 Unidade intermediária neonatal 10 Unidade isolamento 25
TOTAL 659 Fonte:CNES/Datasus
110
O número de internações em Belo Horizonte encontrou-se em estabilidade no período de 2004 a 2010. Em 2010, foram
observadas 219.625 internações. Este valor corresponde a 9 internações por 100 habitantes, que está acima da média do Brasil, que é
5,8 internações por 100 habitantes.
Tabela 22- Internações no SUS-BH segundo a especialidade, 2004-2010
ESPECIALIDADE 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Clínica Cirúrgica 87.195 84.739 81.157 81.895 85.375 86.341 93.422 Obstetrícia 38.506 37.617 34.445 31.619 28.871 31.304 29.097 Clínica Médica 54.956 51.042 50.992 50.681 63.027 61.650 62.386 Cuidados Prolongados (crônicos) 314 189 159 398 402 353 390 Psiquiatria 3.751 3.949 4.926 4.434 4.967 4.727 4.535 Pneumologia Sanitária (Tisiologia) 709 705 611 462 519 591 574 Pediatria 32.914 32.127 29.163 26.949 24.881 24.227 23.965 Reabilitação 3.778 4.559 4.111 3.330 2.724 2.833 2.852 Outros _ _ _ _ 1.837 1.901 2.404 TOTAL 222.123 214.927 205.564 199.768 212.603 213.927 219.625
Fonte: SIH/SUS/Datasus.
111
ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 3 - REDE COMPLEMENTAR, URGÊNCIA, HOSPITALAR E APOIO À ASSISTÊNCIA
No Eixo Rede Complementar, Urgência, Hospitalar e Apoio a Assistência, havia 14 metas na Programação Anual de Saúde
2010. Dentre estas, 7 (50%) foram realizadas, 5 (36%) foram realizadas parcialmente e 2 (14%) não foram realizadas.
Situação da realização das metas do Eixo Rede Complementar, Urgência, Hospitalar e Apoio a Assistência em 2010
14%
50%
36%
Não realizadaRealizadaRealizada parcialmente
112
OBJETIVO
GERAL 1
Subsidiar a Atenção Primária em consultas especializadas, exames complementares e procedimentos
terapêuticos.
DIRETRIZ Regionalização e Integração da Rede Complementar à APS.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Instrumentalizar a Atenção
Primária em Saúde (APS)
para favorecer a integração
e coordenação da Rede
Complementar e contribuir
para a qualificação e
integralidade do cuidado na
APS
Realizar 15 reuniões para
discussão sobre o modelo
centrado na APS com todas
as unidades especializadas
até dez 2010
Realizada parcialmente Foram realizadas reuniões sobre modelo centrado
na APS em 3 URS. Discussões locais nos CEMs.
Reuniões com os cardiologistas, urologistas,
reumatologistas. Definida a realização e a
estrutura de oficinas para a Rede Complementar a
se realizar em 2011.
Disponibilizar 6
relatórios/ano de oferta e fila
de consultas e exames
especializados.
Realizada 6 Relatórios FILA/OFERTA realizados e
divulgado: janeiro, março, maio, julho, setembro,
novembro. Permitem acompanhamento da
demanda e orientam intervenções específicas
necessárias.
113
Implantar plano de ação de
integração dos CEM com
UBS até agosto de 2010
Realizada parcialmente Realizadas ações de matriciamento em todos os
CEMs. Definição de respeitar a agenda da APS,
já sobrecarregada, e sua demanda gerou
necessidade de postergar ações. Definição
estratégica de inserção no PEP e Gestão Clínica.
Implantar 01 Centro de
Referência em Prótese
Odontológica nas
dependências do C.S.
Waldomiro Lobo, até
dez./2010.(convênio com a
PUCMinas)
Não realizada A meta não foi alcançada por problemas
operacionais na negociação entre PUCMG e
SMSA BH que inviabilizaram o andamento da
proposta. A oferta de prótese no município está
sendo viabilizada na Atenção Primária.
Atualmente são 57 centros de saúde oferecendo
próteses parciais e totais removíveis (quase mil
entre julho e dezembro de 2010).
Rever e disponibilizar
fluxos de acesso à rede
especializada e de apoio
diagnóstico claros,
atualizados, pactuados,
publicizados e acessíveis.
Rever fluxos e
disponibilizá-los até
12/2010.
Realizada parcialmente Fluxos atualizados e disponibilizados na intranet
ainda em ambiente de teste para as unidades de
atenção secundária. Data provável para liberação
para acesso por todas as unidades, em fevereiro
de 2011. Houve descontinuidade do contrato de
trabalho do analista responsável pela elaboração
do site, sem reposição deste, para assumir a
tarefa. Esta atividade, também, faz parte de todo
um rol de outras, executadas pelo mesmo
114
profissional, concorrendo pela sua agenda.
Reavaliar estratégia de
marcação de retornos de
consultas especializadas por
meio de grupo de trabalho
para elaboração de
propostas
Elaborar proposta de retorno
da informação do
especialista para a APS, até
06/2010
Realizada parcialmente Mecanismo definido, vinculado à informatização
e implantação do SISREDE nas unidades
especializadas, em andamento. PRAZO FINAL
DA META - 2012
Ofertar consultas
especializadas em
quantidade e com qualidade
adequada
Reduzir tempo de espera
para consulta especializada:
52% em 30 dias em 2010.
Realizada 57,5% das consultas foram marcadas em até 30
dias
Reduzir em 7% o
absenteísmo das consultas
especializadas em 2010,
tendo como referência 2008
Realizada Redução de 10,6% no absenteísmo (passou de
29,3% em 2008 para 26,2% em 2010)
115
Reduzir tempo de espera de
consultas e exames
especializados com
demanda reprimida
(urologia, neurologia,
proctologia,
angiologia,odontologia
especializada, endodontia,
cardiologia, oftalmologia,
ultrasom, teste
ergométrico,endoscopia
DA,
fribronasolaringoscopia,
ecocardiograma,etc.)
Ofertar 30.976 consultas
especialidades odontológica
em : 2010.
Realizada
Qualificar a estrutura e
processos de trabalho nos
laboratórios da rede
Aprimorar e agilizar a
disponibilização dos
resultados de exames de
patologia clinica tendo 70 %
dos exames disponibilizados
em até 48 horas, até mar de
2010.
Realizada Foram liberados em até 48hs 3.965.434 exames,
correspondendo a 79,9% dos exames executados
116
Qualificar a estrutura e
processos de trabalho nos
laboratórios da rede
Implantar projeto de
qualificação da estrutura e
dos processos de trabalho
dos postos de coleta nos
Centros de Saúde até
12/2010.
Realizada Realizadas 2 oficinas de trabalho com
profissionais dos laboratórios para adequação dos
mesmos à Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC) 302/2005. Elaborados e implantados onze
Procedimentos Operacionais Padrão (POP).
Implantada supervisão cruzada na rede de
laboratórios distritais e UPA.
Realizar supervisão de 25%
dos postos de coleta e da
impressão dos resultados,
em 25% das unidades, até
agosto/2010.
Realizada parcialmente Implantado o acompanhamento dos postos de
coleta por profissional dos laboratórios em 34
(23%) dos Centros de Saúde. Substituição de
profissionais contratados por nomeados
interrompeu o projeto, ocasionando o reinicio do
mesmo.
Definir metodologia e
avaliar possibilidade de
implantação de certificação
até10/2010
Realizada Para a implantação é necessária intervenção
importante na área física dos laboratórios.
Definir e implantar fluxo
para exames de urgência em
patologia clinica
Implantar fluxos para
exames de urgência em
patologia clinica até
10/2010
Não realizada Foi elaborada uma proposta, mas, a avaliação das
Gerasas é que não atendeu a necessidade da APS.
Nova proposta
117
OBJETIVO GERAL
2 Avançar no processo de regulação com garantia de qualidade e ampliação de acesso.
DIRETRIZ Projeto de cirurgia eletiva
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Ampliar o acesso à cirurgia
eletiva com segurança e
qualidade assistencial.
Realizar 162 mil cirurgias
eletivas, organizando o fluxo e
atendendo 70% da fila de
espera e 30% das novas
solicitações, até dez./2012
(cerca de 54 mil
cirurgias/ano.)
Não realizado Meta para 2012
DIRETRIZ Revisão dos contratos globais dos vinte e três hospitais
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Revisar as metas físicas e
financeira dos convênios e
contratos dos
estabelecimentos prestadores
de assistência hospitalar no
SUS BH, com
Realizar a revisão de 100%
dos contratos globais até dez
de 2010
Realizado
118
responsabilização contratual
objetivando qualificar os
processos de trabalho.
Construir mecanismos
regulatórios mais efetivos para
acompanhamento das metas
físicas e de qualidade, até
dez./2010.
Realizado
Revisar texto jurídico do
contrato com vista à
penalização pelo
descumprimento das premissas
contratuais, até dez./2010.
Realizado
Substituir convênios por
contratos de prestação de
serviços, até dez./2010.
Realizado
Discutir convênio com a
Clínica Serra Verde
Firmar convênio com a Clínica
Serra Verde, até dez./2012.
(Meta compartilhada com a
GEAS).
Não realizado Meta para 2012
119
DIRETRIZ Visita Ampliada
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Implantar a Visita Aberta em
100% dos Hospitais da rede
SUS/BH
Ampliar os horários de visitas
em 100% hospitais contratos da
Rede SUS-BH, até dez./2010.
Realizado
DIRETRIZ Ampliação do número de leitos hospitalares
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Ampliar a oferta de leitos
hospitalares para atenção à
saúde especialmente nos
maiores estrangulamentos já
identificados que são: Clínica
Médica e CTI Adulto, para
usuários de álcool e drogas.
Promover a abertura de 14
leitos para usuários de álcool e
drogas em hospital geral, até
dez./2010
Não realizado Meta para 2012
120
Ampliar a oferta de
procedimentos de urgência de
ortopedia e cirurgia vascular
Garantir 100% de ocupação
SUS dos leitos contratados e
conveniados, até dez./2010.
Não realizado Esta meta foi postergada para 2011
DIRETRIZ Reavaliação do modelo de regulação, controle,avaliação e auditoria
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Ampliar as ações da
Auditoria
Realizar pelo menos 1
auditoria analítica em todos os
hospitais contratualizados, até
2012: 10 em 2010.
Não realizado Meta reprogramada para 2011
DIRETRIZ Hospital Metropolitano
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
121
Construir e operacionalizar o
Hospital Metropolitano
Dimensionar, contratar e
capacitar pessoal para o
funcionamento do Hospital
Metropolitano até março de
2012
Não realizado Este processo será executado no
decorrer do ano de 2011, uma vez que
o início das atividades do hospital
está previsto para junho/2012
Definir e implantar o modelo
assistencial e a estrutura
gestora do Hospital
Metropolitano até dezembro
de 2011
Não realizado Este processo será definido até junho
de 2011
Definir e implantar o sistema
de informação gerencial e
assistencial do Hospital
Metropolitano até março de
2012
Não realizado Este processo dependerá da formação
do consórcio de PPP e se dará em
2011
Adquirir equipamentos para o
pleno funcionamento do
Hospital Metropolitano até
março de 2012
Não realizado Este processo dependerá da formação
do consórcio de PPP e se dará em
2011
122
Executara obra de construção
do Hospital Metropolitano até
março de 2012
Realizado parcialmente Realizada a execução da primeira fase
da construção do Hospital
Metropolitano prevista até abril de
2011
OBJETIVO
GERAL
3
Organizar a rede assistencial de urgência, por meio da pactuação entre os diferentes pontos de atenção à
saúde e ampliação de oferta de leitos e serviços para atendimento dos agravos de saúde
DIRETRIZ Reavaliação do modelo de regulação, controle, avaliação e auditoria
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
Fortalecer rede distrital no
atendimento às urgências e
emergências
Realizar duas reuniões anuais no
distrito sanitário (UPA e
GERASA) para pactuação e
ajustes de referência e contra
referência, até dezembro de
2010.
Realizada Fluxos de referência e contra
referência da rede distrital no
atendimento às urgências e
emergências definidos e pactuados.
Fortalecer “rede 10”
(municípios conturbados) no
atendimento às urgências e
emergências
Promover a Regulação Regional
até 31 de dezembro de 2010
Não realizada Pendência para 2011: formalizar o
processo de Regulação Regional do
atendimento às urgências e
emergências da “Rede 10”.
123
DIRETRIZ Definição de regionalização distrital com definição dos hospitais de referência, interligada
pelo SAMU e transporte sanitário
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Construir grade pactuada de
urgência e emergência
Realizar uma reunião trimestral
com todas as portas de entrada
do município, até dezembro de
2010
Realizada
Repactuar grade de referência
para todas as Unidades
Hospitalares e Pré hospitalares
de Urgência e Emergência, até
julho de 2010 .
Realizada
Fortalecer o atendimento às
urgências
Ampliar 99.000 atendimentos
das unidades do SAMU em
2010.
Realizada
DIRETRIZ Ampliação da oferta de leitos e serviços de atendimento
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
124
Ampliar oferta de serviços de
Pronto Atendimento, com
uma UPA em cada regional.
Construir uma UPA porte III
para Regional Noroeste,
garantindo uma Unidade de
Pronto Atendimento para cada
regional até dezembro de 2010.
Não realizada Devido a questões burocráticas, a
CEF aprovou o projeto parcialmente,
o que resultou na não liberação do
recurso conforme previsto.
DIRETRIZ Qualificação do atendimento hospitalar associada à ações de humanização - Projeto de
qualidade dos hospitais do SUS-BH.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Qualificar e humanizar o
atendimento priorizando
pacientes mais graves e
orientando de forma
adequada e pronta os
usuários.
Implantar o Protocolo de
Manchester em 100% das
UPAs até dezembro de 2010
Realizada
Humanizar o atendimento
orientando de forma
adequada os usuários
Implantar o “Posso Ajudar”
como piloto em uma Unidade
de Pronto atendimento até
dezembro de 2010
Realizada
DIRETRIZ Desospitalização - ampliação do PAD e PID
125
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Ampliar o Programa de
Atenção Domiciliar com
aumento do número de
equipes
Aumentar o número de equipes,
de 9 em janeiro de 2009 para 18
equipes até abril de 2010.
Realizada
Ampliar a cobertura do
Programa de Atenção
Domiciliar com ampliação
do nº de pacientes atendidos
pelo programa no domicílio .
Ampliar de 300 para 1600
pacientes em tratamento
domiciliar, até dez. /2010
Realizada
OBJETIVO GERAL
4
Estruturar os serviços de apoio, quais sejam o de Lavanderia, Centrais de Esterilização de Materiais,
Engenharia Clínica e Farmácias (Manipulação e Distritais) para suprir todas as unidades de saúde, em nível
de excelência e com menor custo.
DIRETRIZ Reestruturação do serviço de lavanderia, a fim de suprir todas as unidades de saúde da
Rede
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Reduzir o consumo de água, na
lavanderia, para ajustar as
condutas à nova consciência
ecológica.
Realizar treinamento para os
profissionais da lavanderia
sobre as melhores práticas
para redução do consumo de
água e de energia elétrica e
sensibilizar quanto à
Realizado parcialmente Devido ao aumento do quantitativo de
roupas processadas e conseqüente
sobrecarga de trabalho, ainda não foi
possível realizar treinamento acerca
do tema. As intervenções ocorrem
individualmente com os profissionais.
126
sustentabilidade do planeta,
até dez./2010.
Proporcionar melhores
condições de trabalho aos
profissionais do nível local e
da própria lavanderia
Implantar rotinas de controle e
auditoria em relação ao
suprimento de roupas nas
unidades de saúde com vistas a
redução do nível de estresse
dos profissionais, envolvidos,
até dez./2010.
Realizado parcialmente Esta meta será reprogramada para
tornar-se operação da meta “Reduzir
o tempo de reposição e troca de peças
do enxoval utilizado na rede”.
Implantar programa de
valorização dos profissionais,
oferecendo capacitação técnica
e comportamental, até
dez./2010.
Realizado
Oferecer prática de Lian Gong
aos profissionais da
lavanderia, diariamente, 20
minutos, até dez./2010.
Não realizado A capacitação para o Liang Gong é
destinada apenas aos profissionais
efetivos da rede. A Lavanderia
Municipal não conta com
funcionários efetivos no seu quadro.
127
Disponibilizar equipamentos
de proteção individual em
número suficiente, até
dez./2010.
Parcialmente realizado As empresas contratadas estão
disponibilizando os EPIs, mas ainda
em quantitativo insuficiente.
Reduzir o índice de
reclamações frente ao serviço
que vem sendo prestado na
lavanderia.
Instituir metas com a
participação dos profissionais
a fim de conhecer a demanda e
atender às expectativa, até
dez./2010.
Parcialmente realizado O processo de compra já está em
andamento e algumas roupas serão
disponibilizadas em março/abril,
devido à sobrecarga de trabalho. O
aumento excessivo poderia acarretar
em paralisação.
Otimizar as entregas da
lavanderia a fim de suprir todas
as unidades de saúde, em
conformidade com a legislação
vigente.
Disponibilizar +3 veículos
para o transporte de roupas,
até dez./2010.
Realizado
Adequar os veículos para o
transporte de roupas (com
barreira entre a carga e a
cabine do motorista, até
dez./2010.
Realizado
128
Terceirizar todos os veículos, a
fim de garantir continuidade
do serviço e alcançar redução
de 30% dos custos com a frota,
até dez./2010.
Realizado
DIRETRIZ Readequação dos serviços das Centrais de Esterilização para melhor suprimento da rede
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Buscar a co-
responsabilização dos
usuários (profissionais) para
os propósitos e valores
inerentes ao serviço.
Realizar auditorias,
trimestralmente, na
manipulação, conservação e
utilização dos instrumentais
nas frentes de trabalho, a fim
de garantir a qualidade do
material estéril até a sua
utilização.
Não realizado Esta meta está programada para ser
substituída. Será contemplada na
padronização de conduta com relação
ao extravio de instrumentais.
DIRETRIZ Reorganização das farmácias nos níveis central, distrital e local para abastecimento da
rede com todos os medicamentos que devem ser dispensados aos cidadãos
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
129
Aprimorar a Assistência
Farmacêutica municipal
através de ações que
qualifiquem as ações
assistenciais, a organização
dos serviços, o gerenciamento
e a logística, a dispensação de
medicamentos e contribuam
para a melhoria e ampliação
do acesso e uso racional de
medicamentos
Implantar proposta de
aprimoramento da Assistência
Farmacêutica na Atenção
Primária no período de 2010 a
2013
Realizado parcialmente Meta estipulada para jul/2011.
Encontra-se em processamento a
licitação dos materiais e mobiliários
necessários a reestruturação das
farmácias locais
Implantar a Assistência
Farmacêutica Clínica nas
UBS por meio de parceria
com os farmacêuticos do
NASF
Efetivar proposta de
Assistência Farmacêutica
Clínica nas UBS no período de
2010 a 2013
Não realizado Meta prevista para 2013
Viabilizar a continuidade e
expansão da Assistência
Farmacêutica nos serviços de
urgência (UPAs) e Saúde
Mental (CERSAM),
assegurando a contratação de
Ampliar a participação dos
farmacêuticos nos serviços de
urgência e Saúde Mental no
período de 2010 a 2013
Realizado parcialmente Encontra-se em processamento a
licitação de materiais e mobiliários
necessários a reestruturação das
farmácias dos CERSAM e UPA
Norte e Nordeste. Incorporação de
profissional farmacêutico UPA Norte
130
farmacêuticos e estendendo a
cobertura para todas as
unidades de saúde
e Nordeste e CERSAM.
DIRETRIZ Reestruturação do serviço de Engenharia Clínica, a fim de elevar o padrão dos serviços
que vem sendo prestados
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Manter equipamentos
médicos em quantidade,
qualidade e em perfeitas
condições de uso para todas
as Unidades da SMSA-BH
Acompanhar, diariamente, os
processos licitatóros referentes
à compra de materiais e
equipamentos.
Realizado
Reestruturar os processos de
trabalho dos serviços de
assistência/atendimento
técnico
Descrever as funções, perfis e
quantitativo de pessoal da
GEECL, afim de prestar
melhores serviços, até
jul./2010.
Realizado
Instituir formalmente rotinas e
fluxos estabelecendo prazos
para tramitação de processos
internos, até dez./2010 .
Parcialmente realizado Pendente a formalização
131
Implantar controles estatísticos
por unidade, até dez./2010.
Não realizado A data prevista para conclusão desta
meta é dez/2011.
Imprimir identidade ao
serviço para o atendimento
com excelência.
Implementar controles e
indicadores estatísticos de
resultados e eficiência para
unidades próprias e
contratadas, até dez./2010.
Não realizado A data prevista para a conclusão desta
meta é dez/2011 e não dez/2010. As
operações e ações estão com a data
correta (2011).
Promover mudança das
instalações da GEECL, até
agos./2010.
Não realizado O contrato de locação para a mudança
da GEECL foi interrompido pelo
Gabinete na sua fase final,
considerando a possibilidade de
aproveitar algum dos imóveis que
estão sendo disponibilizados pelo
encerramento das atividades da
BEPREM.
DIRETRIZ
Reavaliação do serviço prestado pela Farmácia de Manipulação no que concerne à
viabilidade financeira e à técnica de manipulação propriamente dita.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
132
Adequar os serviços às
demandas de consumo e às
exigências legais.
Fornecer produtos
manipulados em quantidade e
tempo adequados, com
certificação de qualidade, de
acordo com os parâmetros
estabelecidos pelos órgãos
fiscalizadores, até dez./2012.
Não realizado Para atingir esta meta seria necessário
a mudança da farmácia de
manipulação para a categoria de
indústria, o que não ocorrerá por
questões financeiras.
133
2.4 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
A Gestão do Trabalho e Educação em Saúde tem a missão de promover a sustentabilidade
para a organização dos serviços de saúde e produção de ações prestadas à população de Belo
Horizonte por meio da gestão e regulação do trabalho e da educação em saúde dos trabalhadores
da rede SMSA/SUSBH.
As principais atividades realizadas em 2010 são destacadas abaixo:
Nomeações de 611 candidatos aprovados em concurso público para diversas categorias
profissionais
Seleção de Gerentes Adjuntos de Saúde: divulgação da “Norma Interna de Seleção”
para Consulta Pública; processo seletivo e capacitação dos Gerentes Adjuntos.
Implantação da jornada de trabalho de 40 horas semanais com disponibilização de
formulários e análise das solicitações
Retomada do Colegiado de Gestão do Trabalho
Implantação de bonificação variável (ACS, ACE, agente sanitário)
Viabilização de edital de novo concurso público para diferentes categorias
profissionais, previsto para 2011
Educação em Saúde • Cursos em parceria com outras instituições, incluindo 4 cursos de especialização, num
total de 22 cursos (CURSO EAD DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM
SAÚDE DA FAMÍLIA - PROJETO ÀGORA - TURMA BETA e TURMA GAMA, Curso
Gestão da Clínica na Atenção Primária EAD, ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE
SISTEMAS DE SAÚDE, Curso de Urgência e Emergência – EAD, PROJETO DE
QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL, Curso em Defesa da Vida - Vigilância
em Saúde, Capacitação dos Multiplicadores e Facilitadores em "Metodologia de trabalho com
grupos de cuidadores familiares de pessoas idosas", CURSO DE LIBRAS, PROJETO DE
VALORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM - SUB PROJETO 1 "Qualificação em Urgência e
Emergência para a Rede Assistencial de Saúde", PROJETO DE VALORIZAÇÃO DA
ENFERMAGEM - SUB PROJETO 2 "Qualificação Técnica de Auxiliares de Enfermagem para
134
o trabalho de Atenção Básica Saúde", GESTÃO ORIENTADA POR RESULTADO, Curso
"Excelência no Atendimento ao Público", "Seminário A Gestão Financeira e Orçamentária no
âmbito da PBH", PEP/PBH (PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE) - Capacitação de
facilitadores, coordenadores distritais, coordenação central e áreas técnicas da SMSA, Oficina de
Prevenção de Osteoporose, Quedas e Fraturas na Pessoa Idosa do Estado de Minas Gerais, Curso
de Aperfeiçoamento em Saúde da Pessoa Idosa) envolvendo 6983 servidores
• Capacitações diversas, internas, coordenadas ou articuladas com diferentes áreas da
SMSA (Oficinas de Atenção Primária à Saúde - Módulo I e II, Capacitação Assistência
Farmacêutica, Capacitação Controle de Tuberculose, CAPACITAÇÃO INFORMÁTICA: inf.
Básica, write, calc, Excel avançado, excel, Word, Power Point e Básico XP, CAPACITAÇÃO
AIDPI, CAPACITAÇÃO SAÚDE MENTAL 38ª turma, Capacitação de Educação Física, Curso
de Insulinização, Treinamento para utilização do Novo Glicosímetro, Programa de Educação
Permanente - PEP/PBH - Encontros dos 44 GAPs – Generalistas, Programa de Educação
Permanente - PEP/PBH - Encontros dos 2 GAPs Ginecologia e 5 GAPs Pediatria, Curso
introdutório para ACE e ACS, Treinamento sobre técnicas de Aplicação de Insulina)
• Destaque para o PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE (PEP-BH):
Parceria com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES – MG), com a Associação
Mineira de Medicina de Família e Comunidade, com a UFMG e a Faculdade de Ciências
Médicas. O PEP-BH é constituído por um conjunto de estratégias educacionais que visam o
aperfeiçoamento contínuo da prática profissional. Este programa tem o objetivo de reordenar a
formação profissional na rede, buscando convergir as diversas iniciativas educacionais
disponíveis às reais necessidades dos trabalhadores de saúde. Este programa se iniciou com
médicos que atuam nos centros de saúde (médicos de família, pediatras e ginecologistas) e
também nos Centros de Especialidade Médicas, mas existe a perspectiva de ampliação do
programa para outras categorias de profissionais da saúde. As estratégias educacionais do PEP-
BH são voltadas principalmente para a aprendizagem colaborativa em pequenos grupos no qual
ocorre o compartilhamento de lacunas, o exercício do suporte mútuo para superá-las, a reflexão
sobre a prática como princípio de aprendizagem, o desenvolvimento da aprendizagem auto-
dirigida e estabelecimento de uma ligação essencial entre aprendizagem e busca da qualidade na
atenção ao paciente. Cada um destes grupos terá um facilitador responsável pela sua organização
135
e cada distrito terá um coordenador que apoiará os facilitadores pedagogicamente. O PEP-BH
será importante para adequar a formação dos profissionais de saúde à sua real necessidade,
reduzir a fragmentação das diversas iniciativas educacionais existentes atualmente na rede,
estimular a reflexão sobre a prática como ponto de partida para a aprendizagem, estimular o
engajamento dos profissionais em um processo de aprendizagem auto-dirigida e estimular a
avaliação do impacto da formação nos indicadores de saúde. Além disso, a metodologia adotada
pelo programa irá contribuir para valorização profissional e para a ruptura do isolamento
profissional, estimulando sua vinculação ao SUS-BH e melhorando a atenção à saúde nos
diversos níveis de atenção. Para implementação do PEP-BH o Centro de Educação em Saúde
(CES) organizou o processo seletivo dos coordenadores distritais (9) e facilitadores de Grupo de
Aperfeiçoamento Profissional (GAP) (56), promoveu e participou das discussões sobre o PEP
em todos os distritos sanitários, organizou e participou da capacitação dos coordenadores e
facilitadores junto a UFMG e Faculdade de Ciências Médicas/FELUMA com 64 horas de carga
horária para três turmas de 25 alunos. Há 44 GAPs de médicos generalistas em funcionamento, 5
de pediatras, 2 de ginecologistas e 660 profissionais médicos inseridos no PEP-BH. Nos meses
de novembro e dezembro/2010 foram realizados 88 encontros dos GAPs de médicos
generalistas, 7 encontros de médicos das especialidades pediatria e ginecologia, em salas
distribuídas nos distritos sanitários e no CES. As agendas destes encontros são organizadas pelos
distritos sanitários e centralizadas pela coordenação central do PEP-BH no CES.
Videoconferências: a partir de março de 2010 o CES assumiu oficialmente a coordenação das
videoconferências (VC) do projeto BHTelessaúde em articulação com a Gerência de Tecnologia
e Informação em Saúde (GTIS) e da Gerência de Atenção Primária à Saúde (GEAS). Buscou-se
contemplar projetos estratégicos da SMSA, com temas de consolidação das Oficinas de
Qualificação da Atenção Primária, o Controle Social e as demandas das áreas técnicas e temas
definidos por enquete realizada em unidades de saúde.
136
ANÁLISE DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 4 - EDUCAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO
Na Programação Anual de Saúde 2010, havia 22 metas no Eixo Educação e Gestão do Trabalho. Dentre estas, 5 (23%) foram
realizadas, 14 (63%) foram realizadas parcialmente e 3 (14%) não foram realizadas.
Situação da realização das metas do Eixo Educação e Gestão do Trabalho em 2010
14%
63%
23%
Não realizadoRealizada parcialmenteRealizado
137
OBJETIVO
Promover a sustentabilidade para a organização dos serviços de saúde e produção de ações prestadas à
população de BH por meio da gestão e regulação do trabalho e da educação em saúde dos trabalhadores da
rede SMSA/SUSBH
DIRETRIZ Aprimoramento dos processos de educação no, para e com o trabalho, visando a valorização
do trabalhador e a qualificação da assistência
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Desencadear processos de
Educação permanentes /
continuada a partir de estudos
de vigilância em Saúde da área
de abrangência dos Distritos
decorrentes das necessidades e
prioridades assistenciais da
população.
Implementar educação à
distância até dezembro de
2010.
Realizado
Construir indicadores para
avaliação e monitoramento do
impacto das ações educativas
em parceria com trabalhadores
da rede e níveis gerenciais, em
interface com outros setores da
PBH (Bom de Serviço) até julho
de 2010.
Não realizado Insuficiência de conhecimento
técnico da equipe para viabilizá-la
no ano de 2010
138
Incentivar a participação dos
trabalhadores em processos
educativos de aprimoramento
profissional em consonância
com as políticas do SUS
Regulamentar e publicizar a
orientação para participação dos
trabalhadores em cursos/eventos
externos até julho de 2010.
Realizada parcialmente Meta reprogramada para 2011
DIRETRIZ Implantação de Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do SUS na SMSA/SUSBH
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Criar e formatar, e
institucionalizar Núcleo de
Pesquisa visando a realização de
estudos e pesquisas em saúde nas
áreas de interesse para o
SUS/BH.
Implantar o Núcleo de Pesquisa
e Desenvolvimento do SUS-
SMSA até outubro de 2010.
Não realizado Meta reprogramada para 2011
DIRETRIZ Consolidar a integração ensino/serviço na SMSA/SUSBH.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários
139
Desenvolver a política para
estágios obrigatórios na Rede
de serviços da SMSA, em
parceria com as Instituições de
Ensino.
Adotar os parâmetros
estabelecidos para a política de
estágios obrigatórios de janeiro
de 2010 a dezembro de 2013
Realizada parcialmente
Aprimorar os instrumentos de
planejamento, avaliação e
monitoramento das ações de
Integração Ensino Serviço para
a realização de estágios.
Analisar o diagnóstico sobre as
condições técnicas e
administrativas da rede de
serviços de saúde para a
inserção de estagiários x
capacidade instalada nos
cenários de prática acadêmica
até junho de 2010.
Realizada parcialmente Novos indicadores foram proposto e estão em construção
Tornar pública a política para
estágios obrigatórios na SMSA
através de chamamentos
públicos oficiais até dezembro
de 2010
Realizada parcialmente Foi definido pelo Secretário a mudança do foco do Chamamento para a Territorialização
Aprimorar critérios e
instrumentos de avaliação de
resultados sobre estágios
curriculares obrigatórios na
Realizada parcialmente Novos indicadores estão sendo construídos a partir da proposta de territorialização
140
SMSA até junho de 2010.
Aprimorar processos e
instrumentos de planejamento,
monitoramento e avaliação das
ações de Integração Ensino
Serviço para o Programa de
Residência Médica e
Multiprofissional.
Construir projeto de residência
multiprofissional com o HOB
até março de 2010
.
Realizado
Otimizar e implementar a
participação nos programas
Ministeriais “Programa Nacional
de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde – Pró-
Saúde e do Programa de
Educação pelo Trabalho – PET”,
que visam a transformação de
processos de geração de
conhecimentos, ensino/
aprendizagem/pesquisa e
Consolidar a Comissão Gestora
Local (Pró-Saúde) e o Núcleo
de Excelência em Pesquisa
Aplicada à Atenção Básica
(PET-Saúde) até maio de 2010.
Realizada parcialmente
141
prestação de serviços à
população.
Estabelecer os critérios de
execução do Programa Nacional
de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde – Pró-
Saúde e do Programa de
Educação pelo Trabalho – PET
até jun de 2010.
Realizado
DIRETRIZ
Desenvolver modelo de Gestão Compartilhada e Descentralizada como estratégia de
fortalecimento e responsabilização pelas ações gerenciais e assistenciais decorrentes dos
processos de educação permanente.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Desenvolver o modelo de gestão
descentralizada e de instâncias
colegiadas locus das discussões e
apropriações mediadas por
estratégias de fortalecimento das
acões gerenciais e assistenciais,
implementando a gestão
Regulamentar a
descentralização e a
participação dos níveis distritais
e locais na gestão e
monitoramento dos processos de
educação em saúde, até outubro
de 2010.
Não realizado Não houve definição do formato da gestão descentralizada
142
compartilhada e descentralizada.
Capacitar o corpo gerencial em
habilidades de negociação e de
contratualização de resultados
entre gestores e trabalhadores,
até out/2010.
Realizado Foram capacitados 58 gestores
DIRETRIZ Estabilizar o conjunto dos trabalhadores da rede na SMSA/SUSBH.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Redimensionar o quantitativo
de trabalhadores e as
categorias profissionais nas
unidades das redes de atenção
primária, complementar
(especializadas), urgência,
vigilância sanitária e outros
serviços da SMSA,
considerando o crescimento
Construir um Plano Diretor de
dimensionamento/redimensiona
mento de equipes necessárias ao
sistema até dez 2010.
.
Realizado parcialmente Tempo insuficiente para conclusão.
Reprogramado para 2012.
143
populacional, perfil
epidemiológico dos distritos e
a complexidade atual dos
serviços prestados na rede.
Reduzir em 40% contratos
administrativos e diminuir a
rotatividade de pessoal no
período de 2010 a 2013.
Realizado parcialmente Meta em andamento com prazo
previsto para 2013
DIRETRIZ Integrar o sistema de informação sobre a força de trabalho em toda a rede de serviços de
saúde da SMSA/SUSBH
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Assegurar as informações de
modo contínuo e permanente
sobre a composição da força de
trabalho na SMSA e
SUS/SMSA, em sistema de
informação integrado.
Ter um sistema integrado de
informação que garanta uma
racionalização ascendente da
produção de informações pelas
unidades da rede municipal
(SMSA/SUS/Secretaria
Municipal Adjunta de Recursos
Humanos-SMARH) sobre a
composição da força de trabalho
na SMSA, abrangendo todas as
Realizado parcialmente Discussões com área técnica foram
iniciadas, mas o prazo foi
insuficiente para a conclusão. Meta
reprogramada para 2011.
144
modalidades e diversidades de
vínculos, contratos e
movimentação de pessoal, até
dezembro de 2010.
Aprimorar os marcos
regulatórios para a gestão do
trabalho na SMSA e divulgar
publicamente de forma clara e
confiável.
Implantar o conjunto de marcos
que regulam a gestão do
trabalho na SMSA até julho de
2010.
Realizado parcialmente Iniciados estudos dos instrumentos.
Meta reprogramada para 2011.
Discutir e rever os convênios e
contratos com
empresas/instituições que
prestam serviços terceirizados
de pessoal até junho de 2010.
Realizado
Realinhar o processo de gestão
do trabalho realizado pela GGTE
e pelas Gerências Regionais de
Gestão do Trabalho
(GERGETRs) respondendo com
agilidade e eficiência às
demandas de pessoal de toda a
rede da SMSA, considerando as
Padronizar procedimentos e
reestruturar os fluxos internos
da GGTE e implantar manuais
de apoio à gestão em todas as
regionais até dezembro de 2010.
Realizado parcialmente Iniciados estudos sobre fluxo, mas o
prazo foi insuficiente e
reprogramado para 2011
145
especificidade de cada distrito e
a complexidade atual dos
serviços de saúde, garantida a
legalidade dos processos.
Estruturar os fluxos de
interfaces e interação, junto às
gerências da SMSA, para
viabilizar as respostas relativas a
pessoal frente às demandas de
atenção à saúde até dezembro de
2010.
Realizado parcialmente Iniciados estudos sobre fluxo, mas o
prazo foi insuficiente e
reprogramado para 2011
Criar um colegiado de gestão do
trabalho composto pelas
representações da GGTE e das
GERGETR’s, buscando a
integração do HOB, até julho de
2010.
Realizado parcialmente Em andamento reprogramado para
2011
Qualificar a Gestão do Trabalho
e da Educação em saúde no
SUS/SMSA, com o
estabelecimento do compromisso
pelo bom atendimento aos
Qualificar e valorizar os
trabalhadores da GGTE e
GERGETRs com o
estabelecimento do
compromisso pelo bom
Realizado parcialmente Iniciada discussão em seminário
GGTE. Prevista continuidade e
expansão para GERGETR. Prazo de
conclusão para 2012.
146
usuários e pelo alcance de
resultados que dignifiquem o
trabalho em saúde.
atendimento aos usuários e pelo
alcance de resultados que
dignifiquem o trabalho em
saúde, por meio de vivências e
reflexões sobre as ações
operacionais.
147
2.5 Pacto em Defesa do SUS
O Eixo Pacto em Defesa do SUS tem 8 metas segundo a Programação Anual de Saúde 2010. Dentre estas, 2 (25%) foram
realizadas e 6 (75%) não foram realizadas.
Situação do cumprimento das metas do Eixo Pacto em Defesa do SUS em 2010
75%
25%
Não realizadaRealizada
148
ANÁLISE DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 5- PACTO EM DEFESA DO SUS-BH
OBJETIVO
GERAL Fazer a defesa intransigente do SUS, conforme os seus princípios constitucionais, fortalecendo a participação
popular e o controle social e mobilizando a sociedade, para garantir a sua qualidade e a gestão adequada e
comprometida com os seus usuários e trabalhadores.
DIRETRIZ
Implementar o Pacto em Defesa do SUS-BH
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Mobilizar a população na
defesa do SUS-BH, em
particular, na regulamentação
da EC 29
Realizar, no mínimo, 05
(cinco) atividades do
"Conselho na Praça" por ano
Não realizada Foi previsto apenas um Conselho na
Praça em Venda Nova, mas foi
cancelado por dificuldades de ordem
material
Implantar uma política de
divulgação do SUS-BH nas
mídias externas e dando
visibilidade das ações, dados
e informações do SUS-BH e
do CMS-BH
Implantar uma política de
divulgação do SUS-BH e do
seu controle social até
dezembro de 2010
Não realizada Não houve oportunidade específica
dessa discussão com o CMS-BH,
embora a GCSO tenha tido uma
agenda intensa de divulgação do
SUS-BH
Incluir o estudo do SUS e de
outras políticas públicas na
grade curricular das escolas
públicas municipais
Elaborar proposta de projeto de
lei municipal instituindo o
ensino curricular sobre o SUS
e outras políticas publicas nas
Não realizada Ainda não existe consenso com a área
de educação sobre o tema nas
discussões iniciais ocorridas no
Comitê Gestor de Gestão
149
escolas municipais do ensino
fundamental, com vistas a sua
aprovação e regulamentação,
até dezembro de 2011.
Participativa da PBH
DIRETRIZ
Buscar a integração entre as políticas sociais do município.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Criar um fórum local junto às
áreas de assistência social,
educação, transporte, esporte,
lazer, cultura, meio ambiente,
política social e habitação
para viabilizar o
planejamento conjunto das
ações que interferem na
qualidade da saúde da
população
Criar no âmbito do distrito
sanitário um fórum das áreas
responsáveis por políticas
públicas sociais e urbanas que
se reúna, no mínimo, 04
(quatro) vezes por ano.
Não realizada Não houve tempo hábil para essa
discussão, embora as ações de
dengue, de âmbito intersetorial, já
aconteçam regularmente
Criar um fórum
interconselhos para
fiscalização do financiamento
e da execução das políticas
sociais
Criar um fórum dos conselhos
responsáveis pelas políticas
sociais no município que se
reúna regularmente, até
dezembro de 2011.
Não realizada Não houve tempo hábil para essa
discussão no Comitê Gestor de
Gestão Participativa da PBH
150
DIRETRIZ
Fortalecer os Conselhos de Saúde nos níveis municipal, distrital e local, garantindo o
cumprimento da sua missão e papeis específicos.
Objetivo Específico Meta Situação Comentários Garantir o funcionamento das
instâncias do controle social
na cidade
Criar e/ou manter ativos
regularmente conselhos e
comissões em todas as unidades
próprias de saúde do SUS-BH e
nos hospitais e clínicas
credenciados e/ou contratados
onde esse controle está previsto
Realizado
Garantir o apoio logístico às
instâncias do controle social
na cidade
Manter materialmente todos os
conselhos e comissões de
controle social próprias do
SUS-BH
Realizado
Divulgar amplamente a Carta
de Direitos dos Usuários do
SUS
Distribuir, pelo menos, 20.000
(vinte mil) cartilhas dos
usuários do SUS por ano
Não realizado Não houve possibilidades materiais
nos contratos existentes na GCSO
para o ano de 2010
151
2.6 Distritos Sanitários Distrito Sanitário Barreiro 1) Projeto de Regulação Assistencial nos Centros de Saúde: foi desenvolvido por
profissionais da GERASA e GEREPI em parceria com os trabalhadores e gestores das unidades.
Após visitas de acompanhamento e definição de melhores fluxos de atendimento ao usuário os
resultados foram:
Melhoria do índice de absenteísmo nas quatro unidades de maior índice, passando de 40%
para 17%
Melhor aproveitamento das consultas especializadas
Alimentação da fila eletrônica diariamente
Criação da Comissão Local de Regulação
2) Confecção de 182 próteses dentárias confeccionadas, o que corresponde (23,2%) das próteses
do Município, destacando o Centro de Saúde Bonsucesso que realizou 15% das próteses do
Município.
3) Distribuição de 2.500 doses homeopáticas contra a dengue pelo Centro de Saúde Pilar em
março de 2010
Distrito Sanitário Centro-Sul
1) Apoio institucional: realizado durante todo o ano pelo Distrito para apoiar a gestão em todas
as Unidades de Saúde da Centro Sul
2) Combate à Mortalidade infantil: trabalho inter e intra institucional, com reuniões regulares
com a Maternidade de Referência, Gerências do Nível Central, Distrital e Local, incluindo os
Distritos Leste e Pampulha e suporte à Maternidade para realização das investigações de
óbito
3) Campanha de vacinação H1N1: Imunização de mais de 300.000 pessoas no período de
março a agosto/2010
152
Distrito Sanitário Nordeste
1) Ações do CEM-NE para diminuição do absenteísmo na consultas especializadas:
levantamento da proporção de absenteísmo em todas as unidades de saúde, treinamento sobre
o Sistema de Regulação (SISREG) para os profissionais responsáveis pela marcação de
consultas e reuniões entre profissionais do Centro de Especialidades Médicas (CEM)
Nordeste e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O resultado destas ações foi a redução do
absenteísmo de 26% em agosto de 2009 para 17,9% em outubro de 2010.
2) Parceria entre Equipes de Saúde da Família(ESF)/Núcleos de Apoio a Saúde da Família
(NASF)/Centro de Especialidades Médicas (CEM) para atendimento de usuários com
obesidade grau 3 (mórbida): ações como discussão de casos clínicos e atendimento
multiprofissional possibilitou uma maior vinculação dos usuários atendidos no CEM`aos
centros de saúde e aumento da adesão ao tratamento.
3) Plano de Intensificação das Ações de Vigilância às Doenças Imunopreveníveis: efetuado
diagnóstico situacional na imunização dos centros de saúde e elaborado um plano de
intervenção para elevar a cobertura vacinal da área de abrangência do Distrito Nordeste.
Distrito Sanitário Noroeste
1) Apoio Institucional, com participação da equipe de gerentes e técnicos da sede, como
ferramenta para organização distrital e acompanhamento das unidades de saúde
2) Planejamento e acompanhamento da implantação das ações do NASF com elaboração de
plano de ação pelo coordenador distrital e apoio matricial da equipe técnica do Distrito
Sanitário Noroeste
3) Ações intersetoriais de vigilância e promoção à saúde discutidas no Núcleo Intersetorial
Regional (NIR), com enfoque nas famílias com maior vulnerabilidade social, principalmente
vinculadas aos programas assistenciais
153
Distrito Sanitário Norte
1) Ampliação das ações de promoção da saúde realizadas pelos Núcleos de Apoio a Saúde
da Família (NASF) Norte: atividades em grupo com os usuários, reuniões técnicas entre os
profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) e os profissionais do NASF, realização
de visitas domiciliares pelos profissionais do NASF e qualificação dos dados sobre os
atendimentos pelas equipes do NASF.
2) Projeto de Valorização da Enfermagem- desdobramentos no Distrito Norte: capacitação
de 30 horas para 190 auxiliares de enfermagem e de 40 horas para 125 auxiliares de
enfermagem, oficinas com 61 enfermeiros e acompanhamento sistemático do processo de
trabalho da enfermagem nos centros de saúde
3) Aumento do quadro de Agentes de Controle de Endemias (ACE) para ações de controle
da dengue: o número de centros de saúde com ACE no Distrito aumentou de 10 em 2009
para 18 em 2010, propiciando melhor integração entre as Equipes de Saúde da Família (ESF)
e os ACE e consequentemente fortalecendo a prevenção de agravos a saúde.
Distrito Sanitário Oeste
1) Redução da demanda espontânea no Centro de Saúde Cabana por meio da
reorganização da assistência programada: foi qualificada e reorganizada a assistência ao
paciente portador de doença crônica por meio do planejamento programado do agendamento
pela equipe de saúde.
2) Avanço da Integração Intersetorial de Promoção à Saúde na Área de Abrangência do
Centro de Saúde Ventosa: foram ampliadas e qualificadas as ações de promoção da saúde,
como implantação de atividade física duas vezes por semana, implantação de dança sênior,
Academia da Cidade, fortalecimento do Programa Saúde na Escola e Programa Arte da
Saúde na Comunidade.
3) Articulação / Integração entre os pontos da Rede de Atenção Primária (Centros de
Saúde ) e Atenção Secundária (CEM – Oeste): realização de reuniões técnicas
multiprofissionais, discussão de casos clínicos e de planos de cuidado no âmbito do projeto
Gestão da Clínica com o objetivo de melhorar a assistência ao usuário.
154
Distrito Sanitário Pampulha
1) Projeto Atualiza Pampulha: iniciativa da GEREPI-P elaborado, em 2009, para orientar as
ações de atualização de dados do banco do Censo BH Social através: da responsabilização
dos profissionais envolvidos e das alterações dos percursos e cadastros de usuários (dados de
identificação - documentos e dados pessoais) e núcleo familiar (dados sócio-econômicos do
domicílio - endereço e características).
2) Projeto Gestão da Clínica: implantado em 3 centros de saúde e em processo de implantação
em 2 centros de saúde
3) Uso do equipamento odontológico portátil para atendimento de usuários acamados e crianças
do Projeto Arte na Saúde. Foram atendidas 11 crianças e 25 acamados desde maio de 2010.
Distrito Sanitário Venda Nova
1) Realização do primeiro Seminário dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF):
evento ocorreu em outubro de 2010 com a participação de 150 profissionais com o objetivo de
apresentar experiências exitosas de atuação das equipes do NASF no Distrito
2) Criação do serviço de Pré-Natal de Alto Risco para o Centro de Especialidades Médicas
Venda Nova (CEM-VN): implantado em agosto de 2010 com o objetivo de facilitar o acesso
das gestantes de alto risco a serviços especializados e garantir o acompanhamento das mesmas
em todos os níveis de atenção a saúde em seu próprio terrritório.
3) Mutirão da Melhor Idade no CS Minas Caixa: realizado em outubro de 2010 com o
objetivo de oferecer diagnóstico oportuno de doenças prevalentes na população idosa e
consequentemente melhor atendimento às necessidades de saúde desta faixa etária. Foram
ofertadas a cerca de 300 usuários consultas com médicos geriatras e palestras e oficinas com
profissionais de Odontologia, Farmácia, Saúde Mental e Enfermagem.
155
3. PACTO PELA SAÚDE E PLANO PLURIANUAL DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais pactuado entre as três esferas
de gestão do Sistema Único de Saúde-(União, Estados e Municípios), com o objetivo de
promover inovações nos processos e instrumentos de gestão.
O Pacto pela Saúde reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados e
estabelece um conjunto de compromissos sanitários a serem implementado pelos entes
federados. Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o
alcance das metas pactuadas. Os estados e municípios devem pactuar as ações que considerem
necessárias ao alcance das metas e objetivos gerais propostos.
Segue abaixo a situação do Pacto pela Saúde em Belo Horizonte no ano de 2010.
157
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS Obs: Os dados sobre as metas do Pacto pela Saúde são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados em 29/03/2011. Os dados são
parciais, pois estão sujeitos a atualizações dos bancos de dados da SMSA.
INDICADORES PRINCIPAIS 2007 2008 2009 2010 VALOR PACTUADO EM
2010
Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura fêmur
16,04 16,15 15,95 16,54 15,80
Razão entre exames citopatológico do colo do útero 0,14 0,13 0,11 0,12 0,14
Percentual de seguimento/tratamento informado nas mulheres com diagnóstico de lesões intraepiteliais de alto grau do colo do útero
- - - 62,17 50,00
Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50-69 anos
0,16 0,15 0,16 0,12 0,17
Taxa mortalidade infantil 11,66 11,73 11,31 11,94 11,3
Taxa mortalidade neonatal 7,76 8,10 7,81 8,40 7,90
Taxa mortalidade pós-neonatal 3,93 3,63 3,25 3,54 3,40
Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil maternos investigados
95,79 95,43 99,88 100,00 90,00
Incidência de sífilis congênita (número de casos) 51 57 43 69 46
Taxa de letalidade das formas graves de dengue 11,11 3,77 - 4,40 2,00
Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes
82,60 88,00 82,50 59,21 89,00
Proporção de cura de casos novos tuberculose pulmonar bacilífera
70,90 73,47 69,80 57,78 70,00
Proporção de amostras clínicas coletadas do vírus influenza em relação ao preconizado
24,04 29,23 19,10 18,65 50,00
158
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS (continuação)
INDICADORES PRINCIPAIS 2007 2008 2009 2010 VALOR PACTUADO EM
2010 Proporção de casos de hepatite B confirmados por sorologia 89,38 89,04 99,50 97,92 95
Taxa de incidência da AIDS em menores de 5 anos de idade 0,08 0,04 0,04 0,04 2,7
Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre em adultos
14,28 16,08 15,80 14,00 16,50
Prevalência de tabagismo em adultos 15,61 19,20 15,40 17,00 17,00
Proporção da população cadastrada pela estratégia saúde da família
- - - 78,43 72
Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou + consultas de pré natal
70,60 73,30 74,50 74,63 75,00
Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações - 5,66 5,41 5,79 6,60
Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC) - 5,75 5,70 5,57 5,50
Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade
- - - 1,73 3,2
Percentual de famílias com perfil saúde beneficiárias do programa bolsa família acompanhadas pela atenção básica (MS)
88,30 99,18 83,11 99,57 84,00
Número de notificações dos agravos a saúde do trabalhador constantes na portaria GM/MS Nº777/04
- 2.404 2.429 2.172 2.540
Taxa de cobertura de centros de atenção psicossocial ( CAPS) / 100.000
0,47 0,47 0,51 0,55 0,61
Número de cirurgias de prostatectomia suprapubica por local de residência
62 97 81 78 90
159
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS (continuação)
INDICADORES PRINCIPAIS 2007 2008 2009 2010 VALOR PACTUADO EM
2010 Proporção de casos de doenças de notificação compulsória (DCN) encerrados oportunamente após notificação
- - - 84,7 78,0
Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causa definida
94,5 93,8 93,8 93,8 93,0
Cobertura vacinal da tetravalente 94,44 90,71 90,51 78,15 95,00
Percentual de realização das análises de vigilância da qualidade da água referente ao paramêtro coliformes totais
... 178,75 196,88 200,21 95,00
Índice alimentação regular da base de dados de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
100 100 100 100 100
Implantação de Ouvidorias do SUS dos estados e capitais - - - 100 100
Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada - - - 1 Pactuado somente para 2011
Cobertura populacional estimada das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família
- - - 30,21 Pactuado somente para 2011
Fonte: Ministério da Saúde e GEEPI
160
PLANO PLURIANUAL DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS (PPAG)
O Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) é um instrumento de
planejamento de médio prazo da esfera pública municipal, que explicita diretrizes,
objetivos, programas, ações e metas a serem atingidas, definindo os recursos necessários à
sua implementação. Das normas disciplinadoras do processo de elaboração do PPAG são
derivadas as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as Leis de Orçamento Anuais
(LOA). A integração desses instrumentos permite o aprimoramento do processo de
planejamento público. Tem periodicidade de 4 anos – inicia no segundo ano do mandato do
governo e encerra no primeiro ano de mandato do governo seguinte. No ano de 2010, o
PPAG do Fundo Municipal de Saúde continha 39 metas físicas com indicadores para
monitoramento mensal.
A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação analisa desde o
início de 2010 a eficácia da execução das metas físicas do PPAG, definida como o
percentual de cumprimento de uma meta. Para esta finalidade, é monitorado um indicador
desenvolvido pelo IPEAD denominado índice de eficácia (K2). Os valores deste índice e
suas respectivas classificações encontram-se descritos abaixo:
0 < = K2 < = 0,3 ou cumprimento de 0% a 30% da meta - Ineficaz 0,3 < k2 < = 0,5 ou cumprimento de 30% a 50% da meta- Pouco Eficaz 0,5 < k2 <= 0,8 ou cumprimento de 50% a 80% da meta- Moderadamente Eficaz 0.8 < k2 <= 1,2 ou cumprimento de 80% a 120% da meta- Eficaz K2 > 1,2 ou cumprimento acima de 120% da meta-Muito Eficaz
No ano de 2010, 26 (66,7%) das metas físicas do PPAG apresentaram cumprimento
eficaz ou muito eficaz, 3 (7,7%) apresentaram cumprimento moderadamente eficaz e 10
(25,6%) apresentaram cumprimento ineficaz ou pouco eficaz.
161
Gráfico 18- Análise do percentual de cumprimento de metas do PPAG em 2010
66,70%7,70%
25,60%
Cumprimento eficaz oumuito eficaz(cumprimento de 80% oumais da meta) Cumprimentomoderadamente eficaz(cumprimento entre 50%e 79% da meta)Cumprimento ineficaz oupouco eficaz(cumprimento abaixo de50% da meta)
162
Metas físicas do PPAG em 2010 segundo ações e subações, Fundo Municipal de Saúde Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Vigilância em Saúde Ação Subação Indicador Valor previsto
2010 Valor executado 2010
Índice de eficácia
Vigilância em Saúde
Vigilância de Zoonozes Número de fiscalizações
4.167.000 4.226.288 1,01
Vigilância Epidemiológica - Doenças de Notificação Compulsória com Investigação encerrada oportunamente
Percentual de notificações com investigação encerrada oportunamente
80% 84% 1,11
Ações de Vigilância Sanitária Número de fiscalizações
50.712 54.412 1,07
Ações de Atenção à DST - Aids Número de turmas de multiplicadores formadas
35 52 1,49
Saúde do Trabalhador Número de fiscalizações
752 1.399 1,86
Ações de Imunização Número de 3ª doses aplicadas de tetravalente aplicadas em menores de 1 ano de idade
29.030 24.288 0,84
Ações de Vigilância Ambiental Número de amostras de água analisadas
972 890 0,92
163
Programa: Rede Assistencial Ação Subação Indicador Valor previsto
2010 Valor executado 2010 Índice de eficácia
Gestão Plena da Rede Hospitalar e Ambulatorial
Processamento dos Atendimentos hospitalares
Número de internações
250.000 222.945 0,89
Processamento dos Procedimentos Ambulatoriais de Média e Alta Complexidade
Número de procedimentos
18.700.000 18.857.474 1,01
Assistência Farmacêutica Apoio Terapêutico à Rede de Atenção a Saúde - Componente Básico e Complementar
Número de atendimentos/dispensações
3.500.000 4.101.724 1,17
Fortalecimento do Atendimento às Urgências
Ampliação das unidades do SAMU
Número de atendimentos
99.000 124.879 1,26
Ampliação do transporte sanitário
Pessoa atendida 60.000 33.675 0,56
Ações de Apoio aos Procedimentos Hospitalares e Ambulatoriais
Oferta de Exames Complementares
Exame realizado 7.900.000 10.400.565 1,32
Consultas em Especialidades Odontológicas
Número de atendimentos
30.976 26.252 0,85
164
Programa: Gestão do SUS-BH Ação Subação Indicador Valor previsto 2010 Valor executado
2010 Índice de eficácia
Construção, Ampliação e Reforma de Unidades de Saúde
Construção, Ampliação e Reforma de Unidades de Saúde
Percentual de obras realizadas
52% 89,9% 1,73
Gestão do SUS-BH Ações de Educação em Saúde Eventos realizados 4.890 1.115 0,23 Ações de Gestão do Trabalho Concurso realizado 1 0 0,00
Programa: Atenção Primária à Saúde Ação Subação Indicador Valor previsto 2010 Valor executado
2010 Índice de eficácia
Ações de Atenção à Saúde Ações de Atenção à Criança/Adolescente
Atendimentos realizados
510.000 563.019 1,10
Ações de Atenção à Mulher Atendimentos realizados
434.043 484.581 1,12
Ações de Atenção ao Idoso Atendimentos realizados
280.000 592.926 2,11
Ações de Atenção ao Adulto Atendimentos realizados
700.000 1.620.644 2,31
Ações de Saúde Bucal- Primeira consulta
Atendimentos realizados
100.000 104.638 1,04
Ações de Saúde Mental Atendimentos realizados
118.000 230.188 1,95
165
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Hospital Metropolitano-Projeto Sustentador Ação Subação Indicador Valor previsto 2010 Valor executado
2010 Índice de eficácia
Construção e Operacionalização do Hospital Metropolitano
Execução da Obra de Construção do Hospital Metropolitano
Percentual de execução
40% 25% 0,625
Aquisição de Equipamentos Percentual de execução
0 0 0
Definição e Implantação do Sistema de Informação Gerencial
Percentual de execução
0 0
Dimensionamento, Contratação e Capacitação de Pessoal Percentual de execução
0 0 0
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Saúde da Família -Projeto Sustentador
Ação Subação Indicador Valor previsto 2010 Valor executado 2010
Índice de eficácia
Ampliação e Qualificação da Rede de Atenção Primária à Saúde
Implantação do Plano de Valorização do Trabalhador e do Trabalho em Saúde
Percentual de implantação
65% 50% 0,77
Novas Equipes de Saúde da Família Implantadas em Áreas de Risco
Número de novas equipes
10 18 1,8
Expansão das Academias da Cidade Número de novas Academias
3 10 3,33
Expansão do Programa "Posso Ajudar" em todas as Unidades de Saúde
Número de unidades com o programa implantado
130 165 1,27
Implantação da Vacina contra Influenza para Menores de 1 Ano
Percentual de implantação
33,3% 100% 3,03
Expansão dos Centros de Referência em Álcool e Drogas Número de centros
2 0 0,00
Transporte para Portadores de Doenças Crônicas Número de veículos
20 6 0,3
166
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Melhoria do Atendimento Hospitalar- Projeto Sustentador
Ação Subação Indicador Valor previsto 2010
Valor executado 2010 Índice de eficácia
Ampliação e Qualificação do Atendimento Hospitalar e da Internação Domiciliar
Garantia de Equipes Completas nas Unidades de Saúde
Número de equipes completas
581 530 0,91
Contratualização de Metas de Realização de Cirurgias Eletivas nos Hospitais do SUS
Número de cirurgias da fila realizadas
17.000 25.473 1,50
Ampliação de Leitos em Hospitais Filantrópicos e Públicos
Número de leitos ampliados
100 100 1,00
Ampliação do Programa de Atenção e Internação Domiciliar (PAD e PID)
Número de equipes 18 18 1,00
Implementação de dispositivo de humanização Visita Aberta
Número de hospitais com visita aberta ampliada
12 12 1,00
Implementação de Plano de Ação por meio de Indicadores para Monitoramento da Redução da Taxa de Infecção nos Hospitais do SUS
Avaliações realizadas
6 6 1,00
Programa: Gestão e Regionalização da Saúde- Projeto Sustentador
Ação Subação Indicador Valor previsto 2010
Valor executado 2010 Índice de eficácia
Ampliação da Rede de Atenção à Saúde
Implantação de Centros de Reabilitação - CREAB
Percentual de execução
10% 0% 0,00
Adequação e Ampliação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASFs
Núcleo adequado / implantado
10 0 0,00
Aprimoramento da Gestão do SUS-BH
Aprimoramento da Gestão dos Sistemas de Saúde
Percentual de execução
30% 0 0,00
Modelagem e Instituição dos Territórios de Saúde
Percentual de execução
30% 0 0,00
167
Ação Subação Indicador Valor previsto 2010
Valor executado 2010 Índice de eficácia
Programa Saúde na Escola
Gestão do Programa Saúde na Escola Aluno examinado 24.000 45.385 1,89
Ação Subação Indicador Valor previsto 2010
Valor executado 2010 Índice de eficácia
Qualificação do Atendimento ao Idoso
Implantação de Bolsa Cuidador Cuidador contratado 200 0 0,00 Oferta de Vagas para idosos no Liang Gong Número de vagas 3810 4380 1,15 Oferta de vagas para idosos nas Academias da Cidade
Número de vagas 2.070 4584 2,21
168
4 PONTOS PRIORITÁRIOS DA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE COM REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010 PONTOS PRIORITÁRIOS REALIZAÇÕES FEITAS
ATÉ 2010 PREVISTAS NO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS) 2010-2013
REALIZAÇÕES PREVISTAS NO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS) 2010-2013 A SEREM FEITAS
Trabalhar a questão de saúde de forma integrada com os setores envolvidos incluindo a área social: assistência social, esportes, bolsa família, cultura, direitos de cidadania, segurança pública, entre outras (comunidade, educação, gestão urbana e fiscalizações), visando a prevenção de doenças e diminuição das situações de riscos de formas co-responsáveis, garantindo a efetivação da intersetorialidade no território, implementando em parceria com outras políticas públicas, atividades de lazer e eventos culturais e esportivos.
Pontos atendidos no Eixo 2 : Realização de ações de
vigilância em saúde no que tange às condicionalidades da saúde e necessidade de proteção para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, com 97% de famílias acompanhadas pela Atenção Primária a Saúde
Realização de ações inerentes ao setor saúde em 100% das áreas do Programa BH-Cidadania
Igualdade Racial: efetivação do grupo técnico de Promoção da Igualdade Racial, realização da Conferência Municipal de Igualdade Racial, Seminário Semana da Consciência Negra, sensibilização dos Distritos Sanitários sobre a Política de Igualdade Racial.
Ampliação do programa Saúde na Escola para toda a rede municipal de ensino fundamental diurno (6 a 14 anos).
Monitoramento do fluxo de atenção às vítimas de violência por meio da realização de 2 reuniões por Distrito Sanitário
Implantar as ações relacionadas a saúde da população negra até dez./2013 em consonância com o Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial.
Melhoria da gestão e do uso da Pontos atendidos no Eixo 1 Pontos a serem atendidos no
169
informação/informatização e comunicação entre todos os setores da rede de saúde, visando maior conhecimento dos fluxos existentes entre serviços, com repasse à população de informações precisas facilitando o acesso e a utilização dos serviços planejando e avaliando ações, contemplando todos os níveis e instrumentos de gestão utilizados, usando linguagem uniforme e formato padronizado de acompanhamento e incremento de técnicas em saúde, aprimorar o sistema de informação de forma a torná-lo ágil e confiável para o planejamento da assistência, com implemento do quantitativo de computadores de forma a contemplar todos os profissionais e agilizar a informatização da rede complementar e de urgência. Incrementar o uso e a abrangência dos processos de incorporação da Tecnologia de Informação em Saúde no SUS-BH, visando o acesso oportuno e seguro a um conjunto de bases de dados qualificados e integrar os diversos sistemas para melhor gestão através da viabilização do cartão SUS para monitoramento.
1a. Fase da Integração
Bases Cadastrais - SIGBASES com o objetivo de integrar o atual Sistema de Informação Saúde em Rede ao SISREG: integração de usuários já realizada
Realização de 30% das ações necessárias para a implementação do Banco de Dados Único, que melhorará consideravelmente o cadastro dos usuários
Realizadas ações de aprimoramento do sistema SISREDE
Realizadas ações para a implantação do SISREDE móvel, como prova de conceito para subsidiar as futuras aquisições
Eixo 1: Conclusão da Integração
Bases Cadastrais – SIGBASES prevista para 2012
Implementação do Banco de Dados Único prevista para dezembro de 2013
Finalização do aprimoramento do sistema SISREDE previsto para 2012
Implantação do SISREDE móvel prevista para dezembro de 2013
Fortalecimento do distrito sanitário com autonomia, descentralização de equipamentos de saúde, buscando garantir aos distritos e gerência local os recursos administrativos e financeiros necessários.
Pontos atendidos no Eixo 1: Câmara Técnica de
Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Saúde de Belo Horizonte": elaboração dos indicadores a serem acompanhados
Realizadas ações para permitir a modelagem dos territórios de saúde, revisão da bibliografia e elaboração das diretrizes preliminares
Pontos a serem atendidos no Eixo 1: Implantar e coordenar Grupo
Técnico de Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Belo Horizonte objetivando crítica e análise das informações em saúde com destaque para as epidemiológicas e de produção até dezembro de 2012
Atualizar e refinar o Índice de Vulnerabilidade a Saúde
170
até dezembro de 2011 Instituir e modelar os
territórios abrangendo todas as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013.
Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família
Uniformizar horário comum de funcionamento dos setores das unidades de saúde, viabilizando recurso para efetivo atendimento da população. Viabilizar que as farmácias e imunizações funcionem durante todo o período de funcionamento do serviço de saúde com todos os medicamentos e imunobiológicos necessários para atender aos usuários. A imunização deve funcionar também, periodicamente, em turnos estendidos ou em fins de semana, de maneira que atenda a população.
Pontos atendidos no Eixo 2: Discussão da proposta de
de horário mínimo de funcionamento das unidades de saúde na SMSA
Pontos a serem atendidos no Eixo 2: Padronizar horário mínimo
de funcionamento, comum a todos os serviços da rede, até julho/2011.
Redefinição dos territórios (a área de abrangência de cada unidade) de acordo com a acessibilidade geográfica e organizacional, a população e risco, contemplando também o baixo risco; atualização do IVS (Índice de Vulnerabilidade a Saúde), considerando o quantitativo de pessoas doentes acamadas e o índice de violência e morbi-mortalidade por causas externas. A SMSA, em conjunto com o distrito sanitário e as unidades básicas, fará o estudo do perfil epidemiológico da população por área de abrangência de cada unidade, de maneira
Pontos atendidos no Eixo 1: Câmara Técnica de
Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Saúde de Belo Horizonte": elaboração dos indicadores a serem acompanhados
Realizadas ações para permitir a modelagem dos territórios de saúde, revisão da bibliografia e elaboração das diretrizes preliminares
Pontos a serem atendidos no Eixo 1: Implantar e coordenar Grupo
Técnico de Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Belo Horizonte objetivando crítica e análise das informações em saúde com destaque para as epidemiológicas e de produção até dezembro de 2012
Atualizar e refinar o Índice de Vulnerabilidade a Saúde até dezembro de 2011
171
continua, através de grupos técnicos. O número de equipes de saúde da família deve ser revisto de acordo ao número de famílias.
Instituir e modelar os territórios abrangendo todas as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013.
Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família
Elaborar e implementar política intersetorial de atenção integral para usuários de álcool e outras drogas, as mulheres vitimas de violência domestica e de gênero, crianças e adolescentes vitimas de abuso e exploração sexual, articulando as políticas publicas de assistência social, cultura, saúde, educação, habitação, justiça, etc., na implantação de serviços estratégias especificas para este segmento em cada área, bem como na elaboração de campanha de mídia sobre o tema.
Pontos atendidos no Eixo 2 Realização de 18 reuniões
nos Distritos Sanitários com o objetivo de otimizar o fluxo de atenção às vítimas de violência possibilitando um atendimento qualificado e humanizado pelos profissionais das UBS.
O exercício da responsabilidade sanitária no território em todos os níveis de gestão: autoridade sanitária e a gestão dos riscos populacionais de adoecer e morrer quanto à oferta, acessibilidade e utilização dos serviços de saúde, apoiada na ação de vigilância em saúde.
Pontos atendidos no Eixo 1: Câmara Técnica de
Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Saúde de Belo Horizonte": elaboração dos indicadores a serem acompanhados
Realizadas ações para permitir a modelagem dos territórios de saúde, revisão da bibliografia e elaboração das diretrizes preliminares
Pontos a serem atendidos no Eixo 1: Implantar e coordenar Grupo
Técnico de Monitoramento do Estado de Saúde dos Territórios de Belo Horizonte objetivando crítica e análise das informações em saúde com destaque para as epidemiológicas e de produção até dezembro de 2012
Atualizar e refinar o Índice de Vulnerabilidade a Saúde até dezembro de 2011
Instituir e modelar os territórios abrangendo todas
172
as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013.
Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família
Reestruturar a assistência farmacêutica, com a permanência de um farmacêutico e profissional especifico da área, descentralizando, ainda, a disponibilização dos medicamentos da saúde mental para as farmácias locais de todas as UBS’s, como também readequar a estrutura física de mobiliários e equipamentos das farmácias.
Pontos atendidos no Eixo 2 e Eixo 3: Objetivo Geral 4: Foi alcançada a razão de 1
farmacêutico para 3 Unidades Básicas de Saúde nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF).
Incorporação de profissional farmacêutico em duas UPAs e 1 CERSAM
Realizado levantamento das necessidades de equipamentos e mobiliários nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde
Pontos a serem atendidos no Eixo 3: Ampliar a participação dos
farmacêuticos nos serviços de urgência e Saúde Mental até 2013
Adquirir equipamentos e mobiliários para reestruturar as farmácias das Unidades Básicas de Saúde, previsto para 2011
Incentivo aos hábitos saudáveis: ampliação do número de Academias da Cidade, da oferta de acupunturistas, de homeopatia e antroposofia, além de outras práticas complementares, maior divulgação e ampliação do Lian Gong, com pelo menos 02 profissionais por unidade, aproveitando espaços comunitários e praças, para prática de atividades físicas, com presença de monitor para orientação à população.
Pontos atendidos no Eixo 2 Ampliação do número de
Academias da Cidade de 20 em 2009 para 30 em 2010
Capacitação de 70 instrutores de Liang Gong, passando de 140 em 2009 para 210 em 2010
Pontos a serem atendidos no Eixo 2: Disponibilizar 48 Academias
da Cidade até 2012
Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturador da rede de atenção à saúde. Para esse fortalecimento é necessário um conjunto de ações que propiciem, de fato, o papel
Pontos atendidos no Eixo 3: Realizadas reuniões sobre
o modelo centrado na Atenção Primária a Saúde
Pontos a serem atendidos no Eixo 3: Implantar mecanismos que
viabilizem o retorno da
173
articulador e coordenador da Atenção Primária a Saúde – APS, integrando os pontos da rede de atenção do SUS-BH (essa articulação exige continuidade). Garantir o acesso preferencial do usuário na unidade básica de saúde. Programa de Saúde da Família – PSF como eixo estruturador da APS. APS como coordenadora do cuidado. Garantir ofertas de serviços na rede complementar de forma possibilitar à APS coordenar e regular o acesso dos usuários a todos os serviços dos quais ele necessita, garantindo a integralidade.
em 3 Unidades de Referência Secundária
Definição de mecanismo para viabilizar o retorno da informação do profissional da rede Complementar para o da Atenção Primária a Saúde
Disponibilização de 6 relatórios/ano de oferta e fila de consultas e exames especializados para permitir acompanhamento da demanda e orientar intervenções necessárias
informação do especialista para APS até dez 2012
Assegurar uma melhor relação entre as equipes de saúde da família (ESF), saúde bucal (ESB), saúde mental (ESM) e núcleo de apoio a saúde da família (NASF), para garantir uma assistência eficiente e eficaz ao usuário.
Pontos atendidos no Eixo 2: Implantadas 7 novas
Equipes de Saúde Bucal (ESB) modalidade II
Pontos a serem atendidos no Eixo 2: Implantar 20 novas ESB em
2011 e 20 em 2012 Ampliar o número de
Equipes de Saúde Mental Criar instrumento de classificação de risco para as UBS’s e capacitar os profissionais. Redimensionar os profissionais para a classificação de risco nas unidades de saude.
Pontos atendidos no Eixo 2: Realizada 4ª oficina de
Qualificação da Atenção Primária: Acolhimento e Demanda Espontânea.
_
Melhorar a comunicação nas portas de entrada e organização da demanda espontânea através da expansão do Programa “Posso ajudar” para todas as unidades; confecção de material educativo para usuários e funcionários com orientações sobre fluxos (com destaque para os de urgência/emergência, cartilhas de direitos dos usuários do SUS), fazendo da promoção da cidadania uma estratégia de mobilização social
Pontos atendidos no Eixo 2 Ampliação do Programa
Posso Ajudar para todas as 147 Unidades Básicas de Saúde, para as 8 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 5 Unidades de Referência Secundaria (URS), 2 Centros de Especialidades Médicas (CEM), Centro Municipal de Oftalmologia (CMO), Núcleo de Cirurgia Ambulatorial (NCA) e 1 Centro de Reabilitação (CREAB).
_
174
Garantir cobertura de atendimento e vigilância ao usuário de risco nas áreas de baixo risco, trabalhando na lógica dos domicílios de risco, através de equipes cuja composição seja definida levando-se em consideração as especificidades locais, aumentando gradativamente a assistência de toda a população do SUS-BH.
Pontos atendidos no Eixo 1: Realizadas ações para
permitir a modelagem dos territórios de saúde, revisão da bibliografia e elaboração das diretrizes preliminares
Pontos a serem atendidos no Eixo 1: Instituir e modelar os
territórios abrangendo todas as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013.
Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família
Melhorar a infraestrutura das unidades de urgência, com a sua ampliação, assim como, ampliar a rede hospitalar, aumentando oferta de leitos, em especial Clínica Médica, CTI adulto e infantil, usuários de álcool e droga, promovendo a humanização junto aos acompanhantes dos pacientes.
Pontos atendidos no Eixo 3
Aumento de leitos de Clínica Médica
Ampliação dos horários de visitas em 100% hospitais da Rede SUS-BH
Pontos a serem atendidos no Eixo 3 : Aumento de leitos de Clínica
Médica, CTI adulto e para usuários de álcool e drogas em hospital geral até 2012
Ampliar a frota de veículos para transporte sanitário (priorizando idosos, pacientes crônicos, renais, quimioterapia, entre outros), SAMU e serviços de apoio, garantindo maior agilidade e suporte às unidades, assim como para atendimentos eletivos
Pontos atendidos no Eixo 2:
Ampliação de 6 veículos para transporte sanitário
Pontos a serem atendidos no Eixo 3:
Ampliação de 10 veículos para idosos institucionalizados até dezembro de 2011
Garantir acesso as consultas médicas e odontológicas especializadas chegando ao teto máximo de 60 dias para 90% das especialidades. Redução do tempo de espera em 20% ao ano para as especialidades críticas (Angiologia, Urologia, Neurologia, Proctologia, algumas subespecialidades da Ortopedia, Endodontia, Disfunção de ATM, etc.).
Pontos atendidos no Eixo 3:
Em relação às especialidades críticas ( com demanda reprimida), houve aumento de 14,2% na marcação de consultas em até 30 dias, quando comparado a 2009
Pontos a serem atendidos no Eixo 3:
Reduzir prazo médio para agendamento em 20% até 2012
Ampliar a oferta de consultas Pontos atendidos no Eixo 3 Pontos a serem atendidos no
175
especializadas (promover mutirões de consultas especializadas de acordo com a demanda), exames e cirurgias eletivas; promover a regulação assistencial efetiva, de forma a diminuir a fila de espera e melhorar o atendimento da rede complementar e de urgência
57,5% das consultas
especializadas foram agendadas em até 30 dias
Diminuição na fila de espera para cirurgias eletivas
Ampliação da oferta em proctologia, reumatologia, andrologia, nefrologia, oftalmologia
Realização de mutirões para espirometria, glaucoma e plástica ocular
Eixo 3:
Realizar 162 mil cirurgias eletivas, organizando o fluxo e atendendo 70% da fila de espera e 30% das novas solicitações, até dez./2012.(cerca de 54 mil cirurgias/ano.)
Reestruturação das redes de média e alta complexidade que, através de recursos técnicos, políticos e financeiros, possam regularizar as especialidades mais estranguladas, identificando formas de diminuir o absenteísmo nas consultas, através de elaboração de um plano estratégico (aprimoramento do processo de marcação e comunicação com o usuário, aprofundar a análise dos motivos de ausência, compartilhar o problema com a comunidade, “overbooking” e etc.), exames e procedimentos, corresponsabilizando o usuário e a rede, envolvendo na solução a implementação de uma política de transporte público (circular saúde), que possibilite ao usuário se deslocar dentro dos vários serviços do distrito sanitário.
Pontos atendidos no Eixo 3:
Redução de 10% no absenteísmo em consultas especializadas em 2010, comparado a 2008
Pontos a serem atendidos no Eixo 3:
Realizar 162 mil cirurgias eletivas, organizando o fluxo e atendendo 70% da fila de espera e 30% das novas solicitações, até dez./2012.(cerca de 54 mil cirurgias/ano.)
Ampliar a desospitalização, o PAD/PID e o serviços residenciais terapêuticos SRT) para receber os usuários de leitos crônicos do Hospital Serra Verde, obedecendo os benefícios das diretrizes da lei 8080 e a política nacional de humanização.
Pontos atendidos no Eixo 3:
Ampliação do PAD de 9 equipes de 20 horas semanais em 2008 para 18 equipes de 8 horas semanais em 2010
Aumento do número de
Pontos a serem atendidos no Eixo 3:
Viabilização de serviços residenciais terapêuticos para receber os usuários de leitos crônicos do Hospital Serra Verde
176
pacientes acompanhados pelo PAD de 2382 em 2008 para 5802 em 2010
prevista para 2012
Ampliar a informatização para todos os serviços da rede complementar e de urgência, incluindo a rede hospitalar, favorecendo os encaminhamentos e a contra referencia dos serviços.
Pontos atendidos no Eixo 1 4 Unidades de
Referência Secundária URS estão em processo de informatização
Pontos a serem atendidos no Eixo 1:
Conclusão da informatização de 4 Unidades de Referência Secundária prevista para dezembro de 2011
Valorizar o profissional da saúde através de uma capacitação permanente, garantindo dignidade e autonomia (salários dignos, plano de carreira, segurança e ambiência no trabalho, humanização das relações de trabalho), diminuindo a sobrecarga de trabalho, garantindo uma prática humanitária e atendimento de qualidade ao usuário, otimizando o Núcleo Sócio Funcional de apoio e acompanhamento ao servidor em nível distrital.
Pontos atendidos no Eixo 4:
Realização de 22 cursos envolvendo 6.983 trabalhadores dos mais diferentes níveis de formação em parceria com outras instituições
Realização de 15 cursos envolvendo 3.018 trabalhadores pela própria SMSA
Pontos a serem atendidos no Eixo 4:
Implantar ações de gestão e organização para o desenvolvimento dos diversos processos de trabalho, objetivando a atenção humanizada ao usuário, a valorização e o respeito aos trabalhadores e a motivação para o trabalho desenvolvido no SUS/SMSA até dezembro de 2013.
Ampliação de trabalhadores de categorias profissionais multidisciplinares (assistente social, psiquiatra, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico de farmácia, técnico em saúde bucal, terapeuta ocupacional), considerando o crescimento populacional, classificação de risco, aspectos sanitários e epidemiológicos, de acordo com a realidade local.
Pontos atendidos no Eixo 4:
Elaboração de edital para concurso público para todas as categorias profissionais da SMSA
Pontos a serem atendidos no Eixo 4:
Viabilizar edital de concurso público para todas as categorias do quadro da Secretaria de Saúde de BH até dezembro de 2009 e efetivar os profissionais aprovados em concursos válidos, de acordo com a demanda, até dezembro de 2012.
Construir um Plano Diretor de dimensionamento/redimensionamento de equipes necessárias ao sistema até
177
dez 2010. Recompor o quadro de
profissionais dos diversos serviços da SMSA, de modo a viabilizar a qualificação da assistência, até dezembro de 2013.
Humanizar o atendimento: cuidar das relações humanas envolvidas no processo de trabalho entre trabalhadores, usuários e gestores.
Pontos atendidos no Eixo 4:
Iniciadas discussões em seminário com os trabalhadores da GGTE
Pontos a serem atendidos no Eixo 4:
Implantar ações de gestão e organização para o desenvolvimento dos diversos processos de trabalho, objetivando a atenção humanizada ao usuário, a valorização e o respeito aos trabalhadores e a motivação para o trabalho desenvolvido no SUS/SMSA até dezembro de 2013.
Estabelecer e implantar política municipal de gestão da força de trabalho, garantindo negociação que contemple os pisos salariais de todas as categorias, eliminando a precarização em todas as suas formas, com realização de concursos públicos. Valorizar o trabalho tendo como elemento principal o PCCS e garantir a universalização do PLUS para todos os servidores.
Pontos atendidos no Eixo 4:
Implantada a opção pela carga horária de 40 horas semanais
Iniciados estudos para revisão do Plano de Cargos e Carreiras
Iniciada a implantação da bonificação para ACS e ACE e iniciada a discussão para expandir para as outras categorias profissionais
Pontos a serem atendidos no Eixo 4:
Ter 100% dos trabalhadores efetivos municipais enquadrados no Plano de Cargos e Carreiras revisado até junho de 2012
Implementar os dispositivos de valorização do trabalho e do trabalhador da rede de serviços de saúde SUS/SMSA até dezembro de 2013.
Redimensionamento do quadro de profissionais, garantindo o número suficiente para atender a demanda, médicos, equipes de enfermagem, técnicos, em geral, e os serviços de apoio, com garantia de capacitação e educação permanente para todos os
Pontos atendidos no Eixo 4:
Elaboração de edital para concurso público para todas as categorias profissionais da SMSA
Pontos a serem atendidos no Eixo 4:
Viabilizar edital de concurso público para todas as categorias do quadro da Secretaria de
178
profissionais de forma isonômica. Saúde de BH até dezembro de 2009 e efetivar os profissionais aprovados em concursos válidos, de acordo com a demanda, até dezembro de 2012.
Construir um Plano Diretor de dimensionamento/redimensionamento de equipes necessárias ao sistema até dez 2010.
Recompor o quadro de profissionais dos diversos serviços da SMSA, de modo a viabilizar a qualificação da assistência, até dezembro de 2013.
179
5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EM 2010 (Anexo Relatório Financeiro da Secretaria Municipal de Saúde 2010)
180
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
RELATÓRIO FINANCEIRO
PRESTAÇÃO DE CONTAS
ANO 2010
GERÊNCIA DE CONTABILIDADE
181
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
MÁRCIO ARAÚJO DE LACERDA – Prefeito Municipal ROBERTO VIERA DE CARVALHO – Vice Prefeito Municipal MARCELO GOUVÊA TEIXEIRA – Secretário Municipal de Saúde SUSANA MARIA MOREIRA RATES – Secretária Municipal Adjunta de Saúde FABIANO PIMENTA JÚNIOR – Secretário Municipal Adjunto de Saúde MARCOS JOSÉ MENDES DE CARVALHO – Chefe de Gabinete EDUARDO HENRIQUE DE TADEU CORRÊA – Gerente de Controladoria GUILHERME JOSÉ ANTONINI BARBOSA – Gerente de Orçamento e Finanças MARIO LÚCIO DINIZ – Gerente Administrativo MÁRCIA MARIA MORAES SILVA – Gerente de Planejamento e Desenvolvimento SÔNIA GESTEIRA DE MATOS – Gerente de Projetos Especiais SIBELE MARIA G.FERREIRA – Gerente de Tecnologia da Informação em Saúde LUCIANA DE MELO BORGES – Gerente de Comunicação Social MARIA LUISA FERNANDES TOSTES – Gerente de Assistência NINON DE MIRANDA FORTES – Gerente de Regulação e Atenção Hospitalar MARIA TEREZA DA COSTA OLIVEIRA – Gerente de Vigilância Saúde e Informação MARIA INEZ R. DE OLIVEIRA – Gerente de Gestão do Trabalho e Educação Saúde PAULA MARTINS – Gerente de Urgência e Emergência COORDENAÇÃO TÉCNICA: Ana Paola Machado
Gerente de Contabilidade
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INDICE - Receitas e Transferências Recebidas por Fonte de Arrecadação 04 - Gráficos - Receitas e Transferências Recebidas 05 - Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (ROT e SES) 06 - Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (FNS) 07 - Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (FNS - FAEC´S) 08 - Gráficos - Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas 09 - Evolução dos Restos à Pagar Inscritos 10 - Demonstrativo da Despesa Empenhada por Item 11 - Análise Financeira – Posição em 30 de setembro de 2010 16 - Gráficos - Demonstrativo das Principais Despesas Empenhadas 17 - Receita Arrecadada # Despesa Empenhada 18 - Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Fonte de Recurso 19 - Gráficos - Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Fonte de Recurso 20 - Detalhamento do item Medicamentos 21 - Execução Orçamentária da Despesa 22 - Demonstrativo do Fluxo de Caixa 26 - Demonstrativo de Gastos em Saúde com Recursos do Tesouro Municipal 27 - Gráfico - Demonstrativo Gasto em Saúde com Recursos do Tesouro Municipal 28 - MAC e PAB - Pagamentos Prestadores de Serviços do SUS frente Receitas 29 - FAEC - Pagamentos Prestadores de Serviços do SUS frente Receitas 30 - Detalhamento FAEC Hospitalar 31 - Detalhamento FAEC Ambulatorial 32 - Gráficos - Demonstrativo da Produção do SUS/BH 33 - Resumo dos Saldos Bancários das Contas de Projetos Especiais e Convênios 35 - Demonstrativo de Gastos com Projetos Especiais e Convênios – Detalhamento 36 - Empenhos Inscritos em Restos à Pagar no Ano de 2010 44
Fonte: Dados extraídos do Sistema Orçamentário e Financeiro - SOF/PRODABEL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração do Relatório Anual de Gestão 2010 (RAG 2010) foi um momento de
reflexão dos resultados alcançados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Na elaboração deste documento, buscou-se o alinhamento entre as recomendações do
Sistema de Planejamento do SUS e as especificidades do município de Belo Horizonte, de
forma a tornar o monitoramento e avaliação das ações de saúde mais efetivos.
A discussão do RAG 2010 nas Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de Saúde
foi um momento de refletir sobre os avanços e desafios a serem enfrentados por esta
Secretaria Municipal de Saúde e uma oportunidade de aprofundar discussões sobre temas
relevantes para a saúde da população de Belo Horizonte, contribuindo para o fomento do
controle social da saúde no município.