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Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor Gerência de Riscos Financeiros – Gerif Relatório Anual de Gerenciamento de Riscos Ano 2016 Relatório Anual de Gerenciamento de Riscos Belém Ed. Anual Dezembro 2016 p. 1 - 20

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Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor

Gerência de Riscos Financeiros – Gerif

Relatório Anual de

Gerenciamento de Riscos

Ano 2016

Relatório Anual de Gerenciamento de Riscos Belém Ed. Anual Dezembro 2016 p. 1 - 20

Relatório Anual de Gerenciamento de Riscos

Publicação Anual do Banco do Estado do Pará (Banpará)

É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Relatório Anual de Gerenciamento de Riscos. Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Banco do Estado do Pará Sucor/Gerif Edifício-Sede – 6º andar 66010-000 Belém – Pa Fone/ Fax: (91) 3348 – 3226 / 3348 - 3265

Sumário

Prefácio 3 1. Perfil Corporativo ................................................................................................................ 4 2. Processo de Gerenciamento de Riscos Corporativos ............................................ 4 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos Corporativos ............................................. 4 4. Política de Gerenciamento de Riscos ........................................................................... 5 5. Metodologia para Gerenciamento de Riscos ............................................................. 5 6. Sistema Integrado de Gerenciamento de Riscos ...................................................... 6 7. Gestão do Risco de Crédito ............................................................................................ 6 7.1 Limites de Concessão de Crédito ................................................................... 6 7.2 Classificação do Risco de Crédito .................................................................. 6 7.3 Modelos de Mensuração do Risco de Crédito ................................................ 7 7.4 Exposição da Carteira .................................................................................... 7 7.5 Exposição e Cred-VaR e a Carteira Global de Crédito ................................... 7 7.6 Stress da Carteira de Crédito ......................................................................... 8 7.7 Exposição da Carteira de Crédito por Fator de Ponderação de Risco (FPR) . 8 7.8 Montante das Operações em Atraso, Segregados por Faixa de Prazo, Bruto de Provisões e Excluídas as Operações Baixadas para Prejuízo ................... 8 7.9 Fluxo das Operações Baixadas para Prejuízo................................................ 9 7.10 Montante das Provisões para Carteira de Crédito .......................................... 9 7.11 Exposição por Cliente – 10 Maiores ............................................................... 9 8. Gestão do Risco de Mercado ........................................................................ 10 8.1 Limites Operacionais...................................................................................... 10 8.2 Modelos de Mensuração de Risco de Mercado ............................................. 10 8.3 VaR Proprietário ............................................................................................. 11 8.4 Efeito Diversificação ....................................................................................... 11 8.5 Detalhamento do Valor Exposto por Fator de Risco – Carteira Global ........... 11 8.6 Exposições Financeiras ................................................................................. 11 8.7 Validação do Mercado Utilizado para Gerenciamento do Risco de Mercado – Técnica de Backtesting Tunneling ............................................................. 12 8.8 Stress Test ..................................................................................................... 12 8.9 Análise de Sensibilidade ................................................................................ 13 9. Gestão do Risco de Liquidez ........................................................................................ 14 9.1 Acompanhamento da Margem de Liquidez ................................................... 14 9.2 Stress Test .................................................................................................... 14 9.2.1 Análise de Liquidez do Período .................................................................. 14 10. Gestão do Risco Operacional ..................................................................................... 15 10.1 Identificação e Gerenciamento de Eventos de Risco ................................... 15 10.2 Bases de Perdas Operacionais ................................................................... 15 10.3 Resposta ao Risco ....................................................................................... 16 10.4 Apuração dos Ativos Ponderados pelo Risco Operacional por Abordagem Padronizada (RWAOPAD) ........................................................................... 16 11. Gerenciamento de Capital ............................................................................................. 17 11.1 Patrimônio de Referência (PR) .................................................................... 17 11.1.1 Detalhamento do Cálculo do Patrimônio de Referência (PR) ................... 17 11.2 Requerimento de Capital ............................................................................. 18 11.2.1 Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ....................................................... 18 11.2.2 Detalhamento do RWA.............................................................................. 19 11.3 Índice de Basiléia (IB) ................................................................................. 19 11.4 Razão de Alavancagem (RA) ....................................................................... 20 12. Conclusão .......................................................................................................................... 20

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Prefácio O presente relatório visa apresentar às partes interessadas, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.678/13, informações qualitativas e quantitativas referentes à gestão de riscos, aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) e ao Patrimônio de Referência (PR) do Banco do Estado do Pará. A instituição segue as diretrizes do Acordo de Basileia, atendendo às Resoluções CMN nº 4.090/12, 3.380/06, 3.464/07, 3.721/09, 3.988/11, 4.192/13, 4.193/13, 4.388/14, 4.442/15, 4.443/15 e circulares relacionadas, adotando as melhores práticas da indústria financeira e os preceitos da governança corporativa.

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1. Perfil Corporativo

O Banco do Estado do Pará S/A é um banco múltiplo de economia mista que tem como missão gerar valor para o Estado do Pará, como um banco autossustentável que atua para o desenvolvimento econômico social. Tem como visão ser reconhecido como banco regional que gera os melhores resultados econômicos e sociais. Sua missão é gerar valor para o Estado do Pará, como um banco autossustentável que atua para o desenvolvimento econômico e social. Seus valores são lucro como medida de desempenho, inovação com foco em resultado, transparência, meritocracia, responsabilidade socioambiental e compromisso com o cliente.

A administração cabe ao Conselho de Administração e à Diretoria Colegiada, formada em sua maioria por funcionários de carreira do Banco.

2. Processo de Gerenciamento de Riscos Corporativos

O Banpará desenvolve o gerenciamento de riscos alinhado às melhores práticas adotadas pela indústria financeira, acompanhando a evolução de seus produtos e serviços, visando um processo de gerenciamento de riscos eficaz. As práticas adotadas pela área de gerenciamento de riscos objetivam a identificação, mensuração, mitigação e controles dos riscos assumidos.

O Gerenciamento dos Riscos corporativos do Banpará tem por finalidade alinhar o apetite de risco à estratégia de negócios, fortalecer as decisões considerando os riscos, estimular a disseminação da cultura de riscos e preservar o capital investido. O processo conduzido pelo Conselho de Administração, Diretoria Colegiada e demais gestores das unidades, busca o estabelecimento de estratégias e procedimentos que identifiquem eventos em potencial capazes de afetar os objetivos estratégicos, avaliando e administrando os riscos de modo a mantê-los compatíveis com limites estabelecidos pelo Banpará.

3. Estrutura de Gerenciamento dos Riscos Corporativos

O gerenciamento de riscos corporativos está vinculado à Diretoria de Controladoria, Planejamento e Relação com Investidores – DICOP e estruturado na Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos – SUCOR, segundo organograma funcional abaixo:

A estrutura de gerenciamento de riscos e de gestão de capital do Banpará possibilita que os riscos e a necessidade de capital sejam identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados aos Comitês e à Diretoria Colegiada. A identificação e acompanhamento dos riscos e o gerenciamento do capital são realizados de modo a

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fornecer informações e proposições aos comitês para avaliação de limites, parâmetros, estratégias e procedimentos estabelecidos em políticas e manuais.

4. Políticas de Gerenciamento de Riscos

O gerenciamento dos riscos de Crédito, Mercado, Liquidez, Operacional e o gerenciamento de Capital têm como base as políticas institucionalizadas para cada risco e para a gestão de capital, as quais estabelecem um conjunto de diretrizes globais definidas pela Diretoria Colegiada e Conselho de Administração com vistas a direcionar o processo de gestão de riscos e de capital do Banco.

As políticas estabelecem diretrizes, limites operacionais e mecanismos de mensuração destinados a manter as exposições aos riscos em níveis considerados aceitáveis pela administração da Instituição. São revisadas no mínimo anualmente, aprovadas pelo Conselho de Administração e divulgadas para todas as unidades do Banco por meio Aviso Circular.

Em conformidade com as Resoluções CMN nº 3.464/07, 4.090/12, 3.380/06, 3.721/09, 3.988/11 e alteraçãoes foi realizado em 2016 a revisão das Políticas de Gerenciamento de Risco de Mercado, Liquidez, Operacional, Crédito e de Gerenciamento de Capital.

5. Metodologia para Gerenciamento de Riscos

O Banpará realiza o gerenciamento dos riscos inerentes às suas atividades de forma integrada, com aprimoramento contínuo de suas metodologias, acompanhando a evolução dinâmica dos negócios. Para tanto, são observadas as seguintes etapas relativas ao processo de gerenciamento dos riscos:

ETAPAS DESCRIÇÃO

IDENTIFICAÇÃO

É realizada por meio da avaliação das posições a risco mantidas pela Instituição de modo a identificar os riscos inerentes aos produtos/serviços e atividades do Banco, bem como aos riscos relacionados a novos produtos e serviços, métricas, procedimentos e demais implementações.

MENSURAÇÃO

São utilizados modelos de mensuração técnicos, devidamente aprovados, cuja capacidade preditiva é periodicamente avaliada pela unidade envolvida no processo, o que permite quantificar possíveis perdas tanto em condições normais quanto em situações de stress. Além disso, o Banco conta com Comitês que identificam/avaliam riscos e sua aceitabilidade, tanto das operações em curso, quanto de novos produtos, em conjunto com a Diretoria Colegiada.

MITIGAÇÃO

É realizada por meio de medidas estratégicas e operacionais adotadas pelo Banco, bem como pela determinação de limites de acordo com a complexidade das operações, minimizando possíveis impactos decorrentes de eventos inesperados.

MONITORAMENTO

É realizado por meio da geração de relatórios gerenciais/legais e da verificação da conformidade dos resultados obtidos aos limites aprovados em política, às regulamentações vigentes e às melhores práticas.

REPORTE

As ações realizadas pela área de gerenciamento de risco são divulgadas para as áreas envolvidas nos processos, para a Diretoria Colegiada, acionistas e clientes e sociedade subsidiando na tomada de decisão.

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6. Sistema Integrado de Gerenciamento de Riscos

O Banpará monitora seus riscos por meio de sistema integrado de gerenciamento de risco de crédito, mercado, liquidez e operacional, capaz de mensurar e simular as exposições decorrentes das operações mantidas pelo Banco, assim como, gerar relatórios periódicos e tempestivos para a Diretoria Colegiada e usuários internos e externos. O sistema contempla também ferramentas para a gestão de capital.

7. Gestão do Risco de Crédito

O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.

O gerenciamento de risco de crédito é um processo contínuo e evolutivo que compreende papéis e responsabilidades, organização e processos, metodologias e ferramentas, sistemas e infraestrutura com vistas à adoção das melhores práticas de identificação, mensuração, análise, controle e monitoramento da exposição ao risco de crédito. Todo o processo do gerenciamento do risco global da crateira de crédito é consonante ao disposto na Politica Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito que por sua vez atende às normatizações estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.

O Banco utiliza procedimentos de identificação, mensuração e monitoramento do risco de crédito como relatórios gerenciais contendo análises da carteira de crédito, acompanhamento da qualidade creditícia a partir da classificação de risco atribuído as operações de crédito, monitoramento dos índices de inadimplência e provisão, acompanhamento da recuperação e prejuízo bem às concentrações da carteira.

A Diretoria Colegiada e demais áreas envolvidas no processo creditício são informados das posições detidas pelo Banco por meio de relatórios periódicos e de Atas das reuniões do Comitê de Risco de Crédito.

7.1. Limites e Concessão de Crédito

O limite de crédito deve ser consequência do relacionamento e do efetivo contato com o cliente, espelhando adequadadamente suas reais necessidades financeiras de acordo com suas possibilidades econômico-financeiras, rendimentos, histórico, comportamento, endividamento e cadastro.

O banco trabalha com uma definição de limite de crédito como limite global de risco de créidto, sendo este o referencial interno para a exposição máxima de risco do cliente na concessão de crédito, podendo ser majorado em percentuais pré-estabelecidos conforme nível de alçada, dependendo da fundamentação.

Obtido o limite de crédito, a aprovação da concessão de crédito será segmentada de acordo com o pefil do cliente (segmento-público-alvo) e definida por modalidade de crédito, sendo monitorada para reavaliação.

7.2. Classificação de Risco de Crédito

Para cada operação de crédito sujeita à aprovação, deverá ser atribuída uma classificação de risco com base nas premissas estabelecidas na Política Institucional das Carteiras Comercial, Fomento e Câmbio.

Após a concessão da operação de crédito, as avaliações de risco devem permanecer de forma contínua, com vistas a refletir as mudanças na condição financeira do devedor. A

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classificação realizada pela Instituição sobre a qualidade de suas operações de crédito contempla os aspectos estabelecidos pela Resolução CMN n º 2.682/99 na ordem crescente de risco, nos seguintes níveis: A; B; C; D; E; F; G e H, acompanhados de provisão em montantes suficientes para fazer face às perdas esperadas na realização das operações.

Além dos critérios constantes na Resolução CMN n º 2.682/99, para uma melhor gestão do risco de crédito global, o Banpará adota também modelo proprietário, o qual viabiliza a identificação das classes de riscos e categorias de clientes considerando fatores internos, o que permite maior exatidão no processo de mensuração, avaliação e mitigação desses riscos.

7.3. Modelos de Mensuração de Risco de Crédito

O Banpará utiliza como modelo estatístico de mensuração de risco de crédito o VaR de crédito, que indica a perda financeira máxima a que uma carteira está sujeita em com determinado nível de confiança. Utiliza a distribuição de Poisson, um modelo de distribuição que expressa a probabilidade de ocorrência de um determinado número de eventos numa janela de tempo.

7.4. Exposição da Carteira

Em dezembro de 2016, a carteira de crédito atingiu o montante contábil de R$ 3,625 bilhões de reais. Crescimento de 8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Observa-se que 93,27% da carteira de crédito está classificada no nível de risco A, fato que se deve ao grande volume de operações adimplentes, com destaque as operações de crédito Consignado e Banparacard.

Fonte: Sucor/Gerif

7.5. Exposição e Cred-VaR e a Carteira Global de Crédito

No ano de 2016, a carteira de crédito do Banpará registrou exposição global ao risco de crédito, no montante de R$ 5.553.857.984,65 (MtM), um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor em risco, Cred-VaR, representa 0,1% sobre a exposição.

Abaixo, demonstramos a perda esperada (Expected Loss – EL) que equivale à aplicação da inadimplência sobre o valor presente adimplente e a perda não esperada (Unexpected Loss – UL) que representa a diferença entre o valor do Cred-VaR e a perda esperada. A redução nos valores apresentados no decorrer do ano de 2016 decorre principalmente de valores recuperados no período.

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7.6. Stress da Carteira de Crédito

O Banpará utiliza como premissas para a degradação da qualidade da carteira de crédito, a deterioração da classificação do risco cliente em 1 (um) nível, por meio do Stress Rating. Com a aplicação dessa premissa a probabilidade de inadimplência (Prinad efetivo) sofre majoração de 0,5%. Como consequência a variação percentual do Delta em relação ao cenário de normalidade sofre majoração de 500%, o Cred-Var de 595,8%, a perda esperada de 618,2% e a perda não esperada de 494%.

7.7. Exposição da Carteira de Crédito por Fator de Ponderação de Risco (FPR)

Abaixo, a evolução das exposições ao risco de crédito por Fator de Ponderação de Risco (FPR), conforme disposto na Circular nº 3.644/13 e suas alterações para o ano de 2016.

7.8. Montante das Operações em Atraso, Segregadas por Faixa de Prazo, Bruto de Provisões Excluídas as Operações Baixadas para Prejuízo.

A seguir apresentamos o montante das operações em atraso, segregada por faixas de prazo, apurado no ano de 2016.

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7.9. Fluxo das Operações Baixadas para Prejuízo

Abaixo demonstramos o fluxo das operações baixadas para prejuízo líquido, por trimestre:

Observação: Os valores entre parênteses no quadro acima indicam que a recuperação de CBP foi maior que o saldo transferido para CBP e com isso o resultado líquido de CBP é negativo.

7.10. Montante das Provisões para Carteira de Crédito

O Banpará ao longo do ano de 2016 apresentou o montante de provisão para cobertura de perda esperada conforme tabela abaixo:

7.11. Exposição por Cliente – 10 Maiores

Abaixo, apresentamos tabela com a evolução trimestral do percentual das exposições dos 10 maiores clientes em relação ao total das operações com características de concessão de crédito.

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8. Gestão do Risco de Mercado

O Risco de Mercado define-se como a possibilidade de perdas resultante da variação no valor de mercado das operações do Banco, em face de mudanças nos preços e taxas de mercado (taxa de juros, índice de preços, ações, ouro, cotações de moedas estrangeiras e preços de mercadorias - commodities), mudanças na correlação (interação) entre eles e nas suas volatilidades.

O gerenciamento do risco de mercado adotado pelo Banpará é realizado por meio do monitoramento diário das exposições tendo como objetivo identificar todas as posições que expõem a organização ao risco de mercado. São realizados testes de stress contemplando inclusive quebra de premissas, com objetivo de prever impactos nos quais são considerados no estabelecimento ou revisão de limites definidos em política.

8.1. Limites Operacionais

As propostas de limites de exposição ao Risco de Mercado são submetidas à apreciação do Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e à aprovação da Diretoria Colegiada. A determinação dos limites é subsidiada por análises efetuadas pela área de gerenciamento de riscos, considerando identificações prévias dos riscos inerentes às novas atividades e produtos e realização de teste de stress, conforme as características das operações, segregadas nas seguintes Carteiras:

• Carteira Trading Book ou Carteira de Negociação – contempla todas as operações com instrumentos financeiros, commodities e derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outras operações de trading, à revenda, a obtenção de benefícios com flutuações de preços ou a realização de arbitragem.

• Carteira Banking Book ou Mantida até o Vencimento - demais posições sujeitas às perdas decorrentes da volatilidade de preços como: operações de crédito comercial realizadas pelas agências e mantidas até o vencimento; operações de captação de recursos; títulos públicos e privados de baixa liquidez, assim como todas as operações financeiras do Banco não classificadas em trading.

8.2. Modelos de Mensuração de Risco de Mercado

Para mensuração e controle do risco de mercado, o Banco adota como modelo de cáculo o VaR Paramétrico. Esse modelo utiliza decaimento exponencial ou EWMA (Exponentially Weighted Moving Average) tanto para o cálculo do valor em risco quanto para o cálculo de volatilidades dos vértices (para posições spots e para curvas de mercado). A validação do modelo adotado é realizado por meio da técnica de backtesting, consistindo na aplicação da ferramenta de VaR a uma carteira disposta para o passado. Essa carteira é replicada com as mesmas características da carteira na data base.

Por meio da elaboração de cenários de stress, são avaliados mensalmente os prováveis impactos nas carteiras, quantificando-se os choques desfavoráveis às posições mantidas, considerando as exposições nos diversos fatores de riscos de mercado.

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8.3. VaR Proprietário

A Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado do Banpará estabelece diretrizes, limites e parâmetros que orientam a Instituição no controle e gestão de todas as operações expostas ao risco de mercado. Ao término de 2016, o VaR Proprietário apontou o valor em risco de R$ 21.832.474,40, equivalente a 3,0% do Patrimônio de Referência - PR.

8.4. Efeitos Diversificação

O efeito diversificação utiliza a correlação entre os diversos fatores de risco para mitigar a perda potencial do Banco. Equivale à diferença entre o valor em risco total e o somatório do valor em risco das parcelas individuais de cada fator de risco. Ao final de 2016, o efeito diversificação apresentou-se conforme abaixo:

Fonte: Sucor/Gerif

8.5. Detalhamento do Valor Exposto por Fator de Risco – Carteira Global

A partir do cálculo de VaR, é realizado o detalhamento das posições mantidas pelo Banco, por fator de risco, destacando-se: posição líquida; valor exposto e duration das posições ativas e passivas.

Fonte: Sucor/Gerif

8.6. Exposições Financeiras

As maiores exposições mantidas pelo Banco apresentam-se no gráfico abaixo. As referidas exposições podem não ser as responsáveis pela maior parcela de VaR, uma vez que pelo efeito diversificação podem anular-se entre si, dada a relevância do fator de risco de cada exposição.

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Fonte: Sucor/Gerif

8.7. Validação do Modelo Utilizado para Gerenciamento do Risco de Mercado – Técnica de Backtesting Tunneling

Backtesting é a técnica que permite verificar a aderência do modelo utilizado no cálculo do valor em risco de Mercado (VaR Paramétrico EWMA), comparando as projeções e os resultados pelo conceito de túnel. As extrapolações representam o percentual de erro de previsão do modelo e para a validação do modelo é esperado que o número de extrapolações não exceda 10% - duas vezes o complemento do intervalo de confiança adotado (95%). Todos os valores informados referem-se ao VaR calculado para o horizonte de 1 dia.

Fonte: Sucor/Gerif

8.8. Stress Test

O teste de stress, também utilizado na mensuração do risco das operações sujeitas à variação das taxas de mercado nas carteiras trading e banking, em condições extremas de mercado, considera o deslocamento das curvas de apreçamento para o 1º e o 99º percentil, simultaneamente. Os choques irão mover as curvas de mercado são obtidos pela maior variação entre os extremos históricos das taxas analisadas (1º e 99º). Tomando como referência a data-base de apuração e a maior concentração de valor exposto nos fatores de risco, conforme Circular nº 3.365/2007. O objetivo é estimar as perdas potenciais no valor

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de mercado das operações, representadas pelo Delta. O Stress Test é calculado para as carteiras trading e banking:

O Stress Trading tem como objetivo quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos que sejam desfavoráveis financeiramente na Carteira de Negociação.

Para a carteira Banking, o Banpará é tolerante ao stress das taxas de mercado. Assim, mesmo em cenários em que as variações das curvas de preços possam gerar elevadas reduções no valor de mercado de suas posições, a instituição, em princípio, não pretende realizá-las, pois sempre mantém quantidade de recursos disponíveis suficientes para fazer face às oscilações observadas e esperadas.

As tabelas abaixo contemplam os dados comparativos dos testes de stress aplicados às carteiras trading e banking.

Fonte: Sucor/Gerif

* Não foram considerados moedas estrangeiras por se tratar de posições Spots.

8.9. Análise de Sensibilidade – Circular 3.365/07

Com o objetivo de identificar os choques nos fatores de risco capazes de causar maiores variações no valor de mercado das suas operações, o Banpará realiza mensalmente a análise de sensibilidade da carteira mantida até o vencimento (banking) em relação ao PR. No primeiro caso, a carteira é segregada em seus fatores de riscos e analisada quanto à variação de seu valor de mercado, considerando a menor e a maior taxa (1º e 99º percentis) de uma série histórica de variação de taxas. Na segunda análise é observado o percentual de variação nas taxas necessário para acarretar perdas no valor de mercado das operações, considerando três cenários relativos de perdas: 5%, 10% e 20% do PR. As simulações subsidiam a avaliação comportamental do perfil de risco das operações do Banco. Segue abaixo o quadro demonstrativo com os cenários descritos:

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Para os fatores de riscos IGPM e USD não foram demonstradas variações de patrimônio, pois suas exposições não representam o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) do total das exposições da carteira banking. Para o fator de risco TR, em relação cenário 3, não houve pontos percentuais dentro do limitador de 100% (parametrizado), capazes de provocar a respectiva variação patrimonial.

9. Gestão do Risco de Liquidez

O Risco de Liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento do Banco, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

A Instituição mantém o controle e o acompanhamento da margem de liquidez, de acordo com a Resolução - CMN n.º 4.090/2012 e com a Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Liquidez do Banpará, aprovada pelo Conselho de Administração.

O gerenciamento de ativos e passivos (Asset Liability Management - ALM) do Banpará é realizado por meio do acompanhamento do fluxo de caixa projetado do Banco impactado pelo run-off (vencimento) das operações ao longo do tempo, rolagens, atrasos, inadimplência e demais situações com impacto financeiro, inclusive despesas orçamentárias.Também é realizada a análise de GAP e a simulação de Profit & Loss (simulação de lucro potencial versus lucro realizado).

9.1. Acompanhamento da Margem de Liquidez

Com objetivo de manter o volume dos recursos disponíveis (equivalentes à caixa) adequado para absorver as flutuações do estoque de depósitos, o Banpará, em 2016, revisou o Limite Mínimo de Liquidez (LML - Colchão de Liquidez) e o limite Acionador do Plano de Contingência (Papco), conforme estabelece a Política Institucion al de Risco de Liquidez.

A Alta Administração é informada por meio de relatórios de riscos, das posições de liquidez e de fatores que possam influenciar na composição da margem. O Comitê de Risco de Mercado e Liquidez se reúne quinzenalmente e sempre que necessário, para avaliação da conjuntura econômica, da margem de liquidez e dos recursos que a compõem.

9.2. Stress Test

A configuração do cenário de stress de liquidez é utilizada para observar o comportamento da margem de liquidez em situações que possam comprometer a sua capacidade de pagamento.

O Cenário de Stress considera, para efeitos de configuração, a estimativa de 20% de saques de depósitos à vista, a prazo e de poupança, sem novas captações de recursos, e o aumento de 10% no atraso das operações de crédito.

9.2.1. Análise de Liquidez do Período

No decorrer de 2016 o Banpará manteve sua estratégia conservadora de administração do caixa, garantiu manutenção em sua margem de liquidez em níveis adequados, em função do volume de ativos de alta liquidez (cash like) que compõem o cálculo da margem, em sua maioria Títulos Públicos Federais e recursos aplicados em operações compromissadas de baixo risco.

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10. Gestão do Risco Operacional

O Risco Operacional é definido pela possibilidade da ocorrência de perdas oriundas de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo-se nesse entendimento o risco legal associado à inconformidade ou deficiência em contratos firmados pelo banco. Dessa forma se faz necessária a sua gestão com a finalidade de monitoramento e indicação de estratégias e procedimentos de controle. A estrutura de risco operacional do Banpará é segregada em linhas de defesa e está habilitada a identificar, avaliar, tratar e monitorar o risco operacional decorrente das atividades e processos institucionais.

O Banpará estabeleceu a sua Política de Gerenciamento do Risco Operacional, pautada nos fundamentos da Resolução CMN 3.380/2006, as principais diretrizes para a disciplina do processo de gestão do Risco Operacional, a qual se constitui em uma importante ferramenta para a consecução e solidificação dos objetivos institucionais, uma vez que norteia a identificação, avaliação/mensuração, resposta e monitoramento dos eventos de risco inerentes aos seus produtos/serviços.

10.1. Identificação e Gerenciamento de Eventos de Risco

O processo de identificação dos riscos operacionais no Banpará vem sendo realizado por meio da revisão dos mapeamentos de processos e riscos de todos os seus macroprocessos, da identificação dos eventos de riscos operacionais nos relatórios de auditorias interna e externa, nas atas dos Comitês, e nas autoavaliações. Esses eventos foram gerenciados mediante análise individualizada, com a definição dos controles para mitigação, a designação dos responsáveis e o estabelecimento de prazos para o efetivo cumprimento das ações, sendo submetidos aos testes necessários para o uso da metodologia CRSA – Control and Risk Self Assessment, visando obter a exposição da instituição aos riscos apontados.

10.2. Bases de Perdas Operacionais

A manutenção de uma base integrada por dados de perdas relacionadas ao risco operacional foi determinada pela Resolução 3.380/2006, do Conselho Monetário Nacional, portanto no ano de 2016 foram registrados e classificados na base de perdas do Banco os eventos de risco que resultaram em perdas operacionais.

As perdas de maior representatividade e ocorrência foram registradas nos eventos de Fraudes Externas (43,14%), Demandas Trabalhistas e Segurança Deficiente (23,41%) e Falha na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento de atividades (10,60%). A base de perdas é um instrumento que permite a avaliação do impacto na continuidade dos negócios, de forma que sejam ativados planos de ação para mitigação das fragilidades que originaram tais perdas.

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Fonte: Sucor/Gecro

10.3. Resposta ao Risco

Após a identificação dos eventos de risco na autoavaliação das unidades, foram implementadas as medidas necessárias à mitigação dos eventos com indicadores de maior criticidade, por meio da elaboração e ativação de planos de ação. Com a utilização da metodologia de Autoavaliação CRSA - Control and Risk Self Assessment nas unidades, foram ativados 77 (setenta e sete) planos de ação no sistema de Controles Internos. Além desses, foram também elaborados e ativados 20 (vinte) planos para correção e mitigação de deficiências apontadas em rotina de controles internos, análise de Relatório/Demanda Auditoria Interna e Externa, Reunião de Comitê Interno, Base de Perdas e Demandas de auditoria operacional em unidades da matriz.

Em 2016, o volume de planos ativados e finalizados evidencia o processo de identificação e tratamento das deficiências observadas na rotina de gerenciamento de riscos operacionais em segunda linha de defesa, reduzindo a probabilidade de ocorrência de novos eventos, a denotar maior eficiência no tocante ao aperfeiçoamento contínuo da gestão de riscos.

10.4. Apuração dos Ativos Ponderados pelo Risco Operacional por Abordagem Padronizada (RWAOPAD)

Em concordância com a Circular nº 3.640, emitida em 4/3/2013, pelo Banco Central do Brasil, o Banpará adota a metodologia Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada - Apas para a apuração dos ativos ponderados pelo risco operacional por abordagem padronizada (RWAOPAD), cujo cálculo é realizado semestralmente. Essa metodologia é integrada em sua fórmula de cálculo pelo Indicador de Exposição ao Risco Operacional - IE

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(correspondente, para cada período anual, à totalidade dos valores semestrais de Receitas de Intermediação Financeira e Receitas com Prestação de Serviços, com a dedução das Despesas de Intermediação Financeira) e pelo Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional - IAE (correspondente, para cada período anual, à média aritmética dos saldos das operações de crédito, de arrendamento mercantil e de outras operações com característica de concessão de crédito e dos títulos e valores mobiliários não classificados na carteira de negociação).

11. Gerenciamento de Capital

Conforme a Resolução CMN n° 3.988/2011, define-se como gerenciamento de capital o processo contínuo de monitoramento e controle do capital mantido pela instituição, da avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita e do planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição. Essa definição inclui que a instituição deve adotar uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

11.1. Patrimônio de Referência (PR)

O Banpará calcula mensalmente o Patrimônio de Referência, o qual é composto pelo somatório do Nível I e Nível II, conforme detalhado na Resolução CMN nº 4.278/13.

11.1.1. Detalhamento do Cálculo do Patrimônio de Referência (PR)

Em atendimento às Circulares nºs 3.678/13 e nº 3.716/14, realiza-se o detalhamento do cálculo de apuração do Patrimônio de Referência, para o qual, o Banpará, apresenta em sua composição apenas o Nível I, incluindo as contas de resultado credoras, devedoras e Patrimônio Líquido, bem como as deduções especificadas pelo órgão regulador. A evolução do PR no ano de 2016 apresenta-se no quadro abaixo, e este obteve crescimento de aproximadamente 15,50%.

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Valores em mil

Fonte: Sucor/Gerif

11.2. Requerimento de Capital

O Banpará realiza a gestão de capital visando à manutenção de uma base sólida de capital para sustentar o desenvolvimento de suas atividades, em face dos riscos assumidos.

11.2.1. Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Para atendimento da Resolução CMN nº 4.193/2013 realiza a apuração do valor dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), considerando a soma das seguintes parcelas para cobertura dos riscos abaixo relacionados:

RWA = RWACPAD + RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACS + RWAOPAD

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Onde:

11.2.2. Detalhamento do RWA

A composição do valor dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) é dada pela soma das parcelas de exposições aos riscos de Crédito (RWACPAD), Mercado (RWAJUR, RWACAM e RWAACS), e Operacional (RWAOPAD). A tabela, abaixo, demonstra a evolução do RWA ao longo de 2016:

Fonte: Sucor/Gerif

11.3. Índice de Basiléia (IB)

Para a base 31/12/16 o Banpará registrou IB de 20,81%, bem acima do mínimo exigido pelo Órgão Regulador (11,13%) e de seu limite institucional (15%). Portanto, o Banco mantém capital suficiente para fazer face aos riscos assumidos e margem operacional de R$ 344 milhões, proporcionando folga para alavancagem de suas operações.

Fonte: Sucor/Gerif

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11.4. Razão de Alavancagem (RA)

Em conformidade com a Circular Nº 3.748/2015 o Banpará passou a medir a RA, que tem por objetivo primordial evitar a alavancagem excessiva das instituições financeiras e o consequente aumento do risco sistêmico com impactos indesejáveis sobre a economia. Para o final de 2016 a comparação entre as Demonstrações Financeiras Publicadas e a Razão de Alavancagem estão representadas abaixo. O documento Besel III Leverage Ratio Framework and Disclosure Requirements (BCBS270) editado pelo Comitê de Basileia cita o limite mínimo de 3% para esse índice.

12. Conclusão

O Banpará manteve o efetivo gerenciamento de riscos corporativos com a utilização de ferramentas e modelos em constante atualização, visando o atendimento de exigências legais e à adequação às melhores práticas de mercado. Além disso, conta com o comprometimento do Conselho de Administração, da Diretoria Colegiada e todo o corpo funcional no processo de gestão dos riscos, adotando uma cultura corporativa de mitigação riscos.

Sônia Maria Souza Vasconcelos

Superintendente de Controles e Gerenciamento de Riscos