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Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007 - 2013 Relatório Anual de Execução 2 0 0 9

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Programa Operacional

Assistência Técnica FEDER

2007 - 2013

Relatório Anual de Execução

2 0 0 9

Ficha Técnica

Título: Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER 2007-2013Relatório Anual de Execução 2009

Coordenação: Secretariado Técnico do Programa Operacionalde Assistência Técnica FEDER 2007-2013

Controlo do Documento/Responsáveis: Arminda Cavaleiro, Raquel Rocha e Rogério Martins

Edição: Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P.

Design Gráfico e Paginação: Cristina Santos/ Núcleo de Comunicação

Data de Edição: Junho de 2010

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Sumário Executivo

O Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER (POAT FEDER) tem por objectivo

garantir as condições necessárias ao lançamento e execução do QREN, assegurando,

em particular, a implementação e funcionamento dos sistemas e estruturas de

coordenação e monitorização estratégica do QREN, bem como a implementação e

funcionamento dos sistemas e estruturas de gestão, acompanhamento, avaliação,

comunicação e controlo do FEDER e do Fundo de Coesão.

O POAT FEDER foi aprovado pela Decisão da Comissão Europeia C (2007) 6883, de 2�

de Dezembro, tendo-lhe sido atribuído o código CCI: 2007PT�6UPO002.

O Plano de Financiamento do POAT FEDER foi aprovado com um montante máximo de

FEDER de 86.087.938 euros, a que corresponde uma despesa pública de �0�.279.929

euros. A taxa média de co-financiamento é de 85% e a elegibilidade temporal decorre

entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2015.

O órgão de gestão do Programa é a Autoridade de Gestão (AG), composta pelo

Gestor, por inerência o Presidente do Conselho Directivo do IFDR, e pelo Secretariado

Técnico, reportando às seguintes Autoridades Nacionais:

Ministro da Economia da Inovação e Desenvolvimento, enquanto ministro

responsável pelo desenvolvimento regional, que tutela a Autoridade de

Gestão do POAT FEDER;

Autoridade de Certificação – Instituto Financeiro para o Desenvolvimento

Regional, IP (IFDR);

Autoridade de Auditoria – Inspecção-Geral de Finanças;

Comissão Técnica de Coordenação do QREN, que assegura a coordenação e

monitorização estratégica, operacional e financeira do QREN e é composta

pelo coordenador do Observatório QREN, que preside, e pelos presidentes do

Conselho Directivo do IFDR e do IGFSE e pelo Inspector-Geral de Finanças.

O Gestor do Programa é o primeiro responsável da Autoridade de Gestão, com a

capacidade exclusiva de decisão, superintendendo e decidindo sobre as propostas

apresentadas pelo Secretariado Técnico.

O Secretariado Técnico, coordenado pelo Secretário Técnico, tem por missão apoiar tecnicamente o Gestor no exercício das suas funções e competências, funcionando sob a responsabilidade deste, sendo especialmente responsável pela verificação e

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20�3 emissão de parecer relativo à aceitabilidade das candidaturas e validação da despesa

e pela realização das acções previstas regulamentarmente.

O Gestor do POAT FEDER delegou no Secretário Técnico o exercício das funções respeitantes à selecção de candidaturas e validação de despesa, ficando abrangidas as competências do Gestor respeitantes à aprovação das candidaturas, que reunindo condições de aceitabilidade, tenham mérito adequado para receberem apoio financeiro do Programa.

A alteração da envolvente socioeconómica constituiu um aspecto relevante em

2009, nomeadamente a crise financeira e económica internacional, a qual teve

consequências ao nível das medidas adoptadas no plano comunitário e nacional. No

que respeita à implementação da estratégia comunitária e nacional, foram definidas

determinadas medidas, das quais se destacam as que maior impacto tiveram no POAT

FEDER:

Reforço do pré-financiamento dos Fundos Estruturais aos Estados-Membros

no âmbito dos Programas Operacionais da Política de Coesão, através do

pagamento, em 2009, de uma fracção adicional de 2,5% da participação

FEDER do POAT FEDER, que corresponde a 2.152.198 euros;

Prorrogação da data de elegibilidade das despesas a co-financiar no âmbito

do POATQCA III para 30 de Junho de 2009, que representou uma prioridade na

plena absorção dos fundos disponíveis no POATQCA III, tendo este Programa

acolhido as despesas de encerramento do QCA e as despesas de lançamento

do QREN, o que significou o adiamento do arranque da execução do POAT

FEDER, que ficou assim, em 2009, aquém do esperado.

O ano de 2009 foi marcado, essencialmente, pelo início da recepção de candidaturas e

pelo início da execução financeira do Programa, que se veio a efectivar primordialmente

no final do 2º semestre de 2009, uma vez que os principais destinatários do POAT

FEDER beneficiaram da prorrogação do período de elegibilidade do POATQCA III para

30 de Junho de 2009.

Até final de 2009 foram recepcionadas 10 candidaturas que representaram um

investimento total proposto de 8.264.562 euros. Destas candidaturas, 9 foram objecto

de decisão e contratação em 2009, com um investimento elegível de 7.082.075 euros

e um FEDER associado de 6.0�9.764 euros.

Em matéria de execução financeira é de referir que as despesas validadas pela

Autoridade de Gestão totalizaram 2.396.020 euros a que está associado um FEDER

de 2.036.617 euros. Estes valores representam uma taxa de execução (EX/PR) de 2%

e uma taxa de realização (EX/AP) de 34%, reflectindo estes indicadores o facto de a

maioria das operações terem sido aprovadas no final do ano.

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Em termos de pagamento aos beneficiários, o montante FEDER pago totalizou

2.374.269 euros, que representa uma taxa de reembolso (PG/EX) de 117%. Esta taxa

evidencia o estado de arranque do Programa e das operações, que beneficiaram de

adiantamentos, cuja regularização veio a ocorrer já em 20�0.

Em finais de 2009 o POAT FEDER apresentou, junto da Autoridade de Certificação

FEDER, o 1º pedido de certificação de despesa, dando assim cumprimento ao disposto

no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho. Este

pedido esteve na origem da formalização, no início de 20�0, pela Autoridade de

Certificação junto da Comissão Europeia de um certificado e declaração de despesa

e pedido de pagamento (CDDPP) correspondente a uma despesa pública de 2.018.550

euros e a um pedido de reembolso de FEDER de 1.715.768 euros.

No que respeita à execução física, os indicadores do programa, revelam que de uma

forma geral o Programa está a cumprir os objectivos para os quais foi concebido.

Para 20�0 e de acordo com as previsões de execução apresentadas, perspectiva-se

que o ritmo de execução acelere e que a meta N+3 seja amplamente cumprida.

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Índice

Sumário Executivo 1

Introdução 9

1. Apresentação do Programa Operacional 11

2. Execução do Programa Operacional 232.1. Realização e análise dos Progressos 232.1.1 Realização física do Programa Operacional 232.1.2 Realização financeira do Programa Operacional 252.1.3 Informação sobre a repartição da utilização dos fundos 312.1.4 Informação sobre o apoio comunitário a grupos relevantes 332.1.� Apoio restituído ou reutilizado 342.1.6 Análise qualitativa 342.2. Informação sobre a conformidade do direito comunitário 352.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 362.4. Mudanças no contexto de execução do Programa Operacional 382.�. Alteração substancial na acepção do artigo �7º do Regulamento (CE) nº 1083/2006 392.6. Complementaridade 392.6.1 Complementaridade com outros instrumentos 392.6.2 Instrumentos de engenharia financeira - JEREMIE e JESSICA 392.7. Acompanhamento e Avaliação 402.7.1 Autoridade de gestão 402.7.2 Comissão de Acompanhamento 412.7.3 Parceria 422.7.4 Subvenções globais 422.7.� Compliance Assessment 422.7.6 Sistema de Informação 432.7.7 Avaliação 482.7.8 Avaliação Ambiental Estratégica 49

3. Execução por Eixo Prioritário 513.1. Eixo Prioritário 1 - Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Conver-

gência 513.1.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 513.1.2 Análise qualitativa 623.1.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 673.2. Eixo Prioritário 2 - Coordenação e monitorização financeira FEDER e FC nas Regiões de Objectivo

Convergência 673.2.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 673.2.2 Análise qualitativa 823.2.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 873.3. Eixo Prioritário 3 - Auditoria e Controlo FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Convergência 883.3.1 Cumprimento de metas e análise de progressos 883.3.2 Análise qualitativa 943.3.3 Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver 973.4. Eixo Prioritário 4 - Coordenação, monitorização auditoria e controlo nas Regiões de Objectivo Competi-

tividade Regional e Emprego 98

4. Grandes Projectos 101

5. Assistência Técnica 103

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2013 6. Informação e Divulgação 105

7. Conclusões e Previsões para 2010 111

Glossário de Siglas 112

Anexos 115

Índice de Quadros e Gráficos

Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por Eixo Prioritário 13Quadro 2 – Estrutura Financeira do Programa 15Gráfico 1 – Programação Financeira por Eixo Prioritário 15Quadro 3 – Resumo dos Indicadores de Realização e Resultado por Eixo Prioritário 24Quadro 4 – Resumo da realização financeira por Eixo Prioritário 25Quadro � – Resumo das aprovações e execução por Eixo Prioritário 26Gráfico 2 – Distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário 27Quadro 6 – Resumo dos montantes pagos por Eixo Prioritário 27Gráfico 3 – Distribuição dos montantes pagos por Eixo Prioritário 28Gráfico 4 – Distribuição do FEDER executado e pago por Eixo Prioritário 28Quadro 7 – Execução financeira das regiões em regime transitório 29Quadro 8 - Fluxos financeiros com a CE 30Quadro 9 – Grau de aproximação à meta da Regra N+3 31Quadro 10 - Repartição da contribuição comunitária por dimensão Formas de Financiamento 32Quadro 11 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Tipo de Território 32Quadro 12 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Actividade Económica 33Quadro 13 – Aprovações e execução por dimensão Tema Prioritário 34Gráfico 5 – Distribuição da execução financeira por Tema Prioritário 35Quadro 14 – Cronograma de actividades do SIAG POAT FEDER 47Quadro 1� – Realização Física do Eixo Prioritário I 52Quadro 16 – Earmarking 2008 57Quadro 16A – Earmarking 2009 58Quadro 17 – Indicadores do sistema de informação QREN 59Quadro 18 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário I 62Quadro 19 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário I 64Gráfico 7 - Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário I 65Quadro 20 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário I 65Quadro 21 – Realização Física do Eixo Prioritário II 68Quadro 22 – Certificados e Declarações de Despesas e Pedidos de Pagamento por PO 76Quadro 23 – Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do QREN 78Quadro 24 – Movimentos financeiros por Programa Operacional 79Quadro 2� – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário II 82Quadro 26 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário II 83

Gráfico 9 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário II 84Quadro 27 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário II 85

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Quadro 28 – Realização Física do Eixo Prioritário III 88Quadro 29 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário III 94Quadro 30 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário III 95Gráfico 11 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário III 96Quadro 31 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário III 97Quadro 32 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário IV 98

Quadro 33 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário IV 99

Índice de Anexos

Anexo I – Realização Física dos Indicadores Comuns Nacionais

Anexo II – Programação financeira, aprovações e execução por Eixo Prioritário até 31.12.09

Anexo III - Aprovações e execução por NUT III

Anexo IV-A – Resumo Implementação Física - Indicadores de Eixo

Anexo IV-B - Resumo Implementação Física - Indicadores Comuns Comunitários

Anexo V – Operações aprovadas por Eixo Prioritário até 3�.�2.09

Anexo VI – Regulamentação Específica/Calendário de concursos por Eixo Prioritário

Anexo VII – Processo de selecção por Eixo Prioritário até 3�.�2.09

Anexo VIII – Caracterização dos Indicadores do POAT FEDER

Anexo IX – Legislação nacional e normativos de enquadramento

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Introdução

O Relatório de Execução do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER

2007-20�3 (POAT FEDER), relativo ao ano 2009, vem dar resposta às obrigações

regulamentares previstas no artigo 67º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do

Conselho, de �� de Julho.

O Relatório agora apresentado descreve as principais actividades desenvolvidas ao

longo do ano de 2009 no âmbito do Programa, assim como os avanços verificados

na execução física e financeira, assinalando não só os principais factores de

constrangimento como também os que contribuíram para a afirmação do Programa

como instrumento fundamental na implementação estratégica do QREN.

Para a estruturação e preparação do Relatório foram tidas em conta as orientações

emanadas pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR) através

da Norma n.º 01/2010 de 27 de Abril de 2010, que foram articuladas com a Comissão

Europeia e com o Observatório do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN),

no sentido da harmonização dos relatórios de execução anuais a produzir por cada

Autoridade de Gestão.

O Relatório Anual de Execução de 2009 foi aprovado pela Comissão de Acompanhamento

em 8 de Junho de 20�0.

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1. Apresentação do Programa Operacional

O Programa Operacional Assistência Técnica FEDER 2007-2013 (POAT FEDER),

concebido de acordo com as orientações da Comissão Europeia em matéria de

coesão e o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foi aprovado através

da Decisão C (2007) 6883, de 21 de Dezembro.

O Programa apoia acções com características transversais relativas ao QREN,

independentemente do Fundo, acções respeitantes ao FEDER e Fundo de Coesão e, a

nível territorial, abrange todo o território nacional.

O POAT FEDER constitui, assim, o suporte instrumental ao desenvolvimento da

estratégia do QREN, apoiando os sistemas e estruturas de coordenação e monitorização

estratégica do QREN, os sistemas e estruturas de gestão, acompanhamento,

avaliação, comunicação e controlo do FEDER e do Fundo de Coesão, bem como

acções transversais aos vários Programas Operacionais.

Em termos de actuação, distinguem-se três grandes áreas, de carácter transversal a

todos os programas:

A coordenação e monitorização estratégica do QREN;

A coordenação e monitorização fi nanceira do FEDER e do Fundo de Coesão;

A auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão.

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O bjectivo

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Todo o Territó rio N ac iona l

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20�3 Estas áreas de actuação foram enquadradas em quatro Eixos Prioritários:

Eixo Prioritário 1 – Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Convergência

Funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação e monitorização estratégica do QREN;

Estudos e avaliação do QREN;

Comunicação do QREN.

Eixo Prioritário 2 – Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência

Funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização financeira do QREN, do FEDER e do Fundo de Coesão;

Sistema de Informação;

Estudos e avaliação do FEDER e do Fundo de Coesão;

Comunicação do FEDER e do Fundo de Coesão.

Eixo Prioritário 3 – Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo de Coesão nas Regiões de Objectivo Convergência

Auditoria e controlo da responsabilidade do IFDR;

Auditoria e controlo da responsabilidade da IGF.

Eixo Prioritário 4 - Coordenação, Monitorização, Auditoria e Controlo nas Regiões de Objectivo Competitividade Regional e Emprego

A coordenação e monitorização estratégica;

A coordenação e monitorização financeira do FEDER e do Fundo de Coesão;

A auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão.

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O quadro seguinte sistematiza os objectivos dos Eixos Prioritários e apresenta os

beneficiários do POAT FEDER:

Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por Eixo Prioritário

Eixo Prioritário

Objectivos Específicos Beneficiários

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ncia Assegurar as condições necessárias para o funcionamento dos sistemas e estruturas

associadas à monitorização estratégica do QREN, incluindo a criação e funcionamento de mecanismos que permitam a articulação entre as políticas públicas nacionais e as operações apoiadas pelos programas operacionais ou que produzam informação relevante para apoio à decisão no âmbito do desenvolvimento das regiões.

Órgãos de Governação do QREN e dos

Programas Operacionais ou estruturas da

Administração Central que assegurem o seu

funcionamento jurídico-administrativo

Apoiar o desenvolvimento de um sistema de avaliação do QREN, nos termos previstos no Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e de acordo com as orientações do QREN, bem como apoiar a realização de estudos e outras acções que contribuam para a concretização dos objectivos e prioridades estabelecidas no QREN.

Apoiar a implementação da estratégia global de comunicação do QREN, incluindo o desenvolvimento de um Plano de Comunicação e Informação para o QREN.

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Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências dos Órgãos Técnicos de Coordenação e Monitorização Financeira do FEDER e do Fundo de Coesão, designadamente respeitantes à coordenação financeira global dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, bem como à gestão, acompanhamento, avaliação e comunicação destes Fundos.

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento

Regional, IP

Apoiar os exercícios de avaliação do FEDER e do Fundo de Coesão, que respondam às orientações nacionais e comunitárias e que permita a observação da execução e dos impactos da aplicação destes Fundos.

Apoiar a realização de estudos de natureza temática e outras acções que conduzam a uma maior eficácia na utilização do FEDER e do Fundo de Coesão ou que, no âmbito da esfera de actuação destes fundos, contribuam para a concretização das prioridades estratégicas do QREN

Apoiar o desenvolvimento do sistema de informação do FEDER e Fundo de Coesão, que permita responder às exigências da gestão, acompanhamento, controlo e auditoria no âmbito do FEDER e do Fundo de Coesão e à monitorização estratégica e financeira do QREN e dos Fundos, bem como apoiar a criação do Portal dos sistemas de incentivos financiados no âmbito de Programas Operacionais do QREN

Apoiar as acções que decorrem do exercício de competências da autoridade de certificação FEDER e Fundo de Coesão, designadamente as relativas à verificação dos procedimentos e validações levadas a cabo pelas autoridades de gestão em relação às despesas constantes nas declarações de despesa, que forem consideradas suficientes como garante para a certificação dessa declaração

Apoiar a montagem dos circuitos financeiros e a definição dos processos de pagamento, assegurando o regular desempenho das funções de pagamento, incluindo as funções de recuperação e restituição ao Orçamento Geral da UEApoiar o desenvolvimento do Plano de Comunicação Conjunto do FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER, que consubstancie as orientações nacionais e comunitárias sobre esta matéria, dando visibilidade, à intervenção dos Fundos, junto dos cidadãos, dos potenciais beneficiários e beneficiários e das entidades envolvidas na gestão do QREN e dos PO

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20�3 Quadro 1 – Resumo de Objectivos Específicos e Beneficiários por

Eixo Prioritário (continuação)

Considerando que, em termos regulamentares, cada Eixo Prioritário só pode

beneficiar de dotação financeira a título de um objectivo e tendo ainda em conta

que face ao carácter transversal das acções previstas, o Programa cobre todo o

território nacional, foi criado o Eixo Prioritário 4, correspondente ao Objectivo

Competitividade Territorial e Emprego, no âmbito do qual não existirão operações

apresentadas e aprovadas, mas sim operações que, em função das tipologias de

temas e beneficiários, são apresentadas a um dos três primeiros Eixos, do Objectivo

Convergência, às quais se aplicarão os critérios de imputação regional fixos, nos

termos estabelecidos no Programa, sendo assim determinados, de forma indirecta,

os montantes aprovados, executados e pagos relativo são Eixo 4.

A dotação financeira do POAT FEDER corresponde a uma despesa pública de

101.279.929 € e a um montante FEDER de 86.087.938 €, sendo elegíveis as despesas

incorridas entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2015.

Eixo Prioritário

Objectivos Específicos Beneficiários

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Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da Autoridade de Auditoria (Inspecção-Geral de Finanças) no que respeita ao controlo das vertentes FEDER e Fundo de Coesão

Inspecção-Geral de Finanças

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento

Regional, IP

Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da estrutura segregada de controlo a funcionar junto do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP, incluindo a auditoria e controlo das operações

Assegurar as condições necessárias ao exercício das competências da Comissão Técnica de Auditoria

IV -

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Coordenação e monitorização estratégica

Órgãos de Governação do QREN e dos

Programas Operacionais ou estruturas da

Administração Central que assegurem o seu

funcionamento jurídico-administrativo;

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento

Regional, IP;

Inspecção-Geral de Finanças

Coordenação e monitorização financeira do FEDER e do Fundo de Coesão

Auditoria e controlo do FEDER e Fundo de Coesão

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Relatório Anual de Execução 2009

Quadro 2 – Estrutura Financeira do Programa

Gráfico 1 – Programação Financeira por Eixo Prioritário

Eixo I23%

Eixo II50%

Eixo III22%

Eixo IV5%

Eixo

PrioritárioDesignação

Financiamento

Total

Despesa

PúblicaFEDER

Eixo I

Coordenação e Monitorização Estratégica

do QREN nas Regiões de Objectivo

Convergência

23.136.224 23.136.224 19.665.790

Eixo II

Coordenação e Monitorização Financeira

do FEDER e do Fundo de Coesão nas

Regiões de Objectivo Convergência

51.043.202 51.043.202 43.386.721

Eixo III

Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo

de Coesão nas Regiões de Objectivo

Convergência

22.250.003 22.250.003 18.912.502

Eixo IV

Coordenação, Monitorização, Auditoria

e Controlo nas Regiões de Objectivo

Competitividade Regional e Emprego

4.850.500 4.850.500 4.122.925

Total 101.279.929 101.279.929 86.087.938

�6 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Governação do Programa Operacional

O Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º

74/2008, de 22 de Abril e com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 99/2009,

de 28 de Abril, define o modelo de governação do QREN e dos respectivos Programas

Operacionais (PO), e estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício das

funções de gestão, monitorização, auditoria e controlo, certificação, aconselhamento

estratégico, acompanhamento e avaliação, nos termos do Regulamento (CE) n.º

�083/2006, do Conselho, de �� de Julho.

De acordo com o estabelecido nos artigos 37º e 38º do Decreto-Lei n.º 312/2007,

a governação do POAT FEDER compreende um órgão de gestão e um órgão de

acompanhamento, sendo o órgão de gestão tutelado pelo Ministro responsável pelo

desenvolvimento regional.

O órgão de gestão é a Autoridade de Gestão (AG), designada nos termos

da alínea a) do n.º 1 do artigo 59º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e

composta por:

O Gestor, que nos termos do n.º 3 do artigo 57º do Decreto-Lei n.º

3�2/2007 é, por inerência, o Presidente do Instituto Financeiro

para o Desenvolvimento Regional, IP;

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Relatório Anual de Execução 2009

O Secretariado Técnico.

O órgão de acompanhamento é a Comissão de Acompanhamento conjunta dos Programas Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE, constituída

através do Despacho conjunto dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento

do Território e do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e da Solidariedade

Social n.º 9141/2008, de 3 de Março, (DR n.º 62, 2ª série, 28-03-2008).

A Comissão de Acompanhamento conjunta do POAT FEDER e POAT FSE

assegura a eficácia e qualidade da execução do Programa. A presidência é

exercida em regime de rotatividade, sendo de salientar que o Gestor assume

o pleno exercício das funções de Presidente relativamente às matérias

específicas do PO de que exerce as funções de Autoridade de Gestão.

Órgãos de Governação Global

A Comissão Ministerial de Coordenação do QREN, a quem compete a coordenação

global e a direcção política do QREN e dos PO, é composta pelo Ministro da Economia

da Inovação e do Desenvolvimento, que coordena, pelos Ministros coordenadores

das Comissões Ministeriais de Coordenação dos diversos Programas, pelo Ministro

coordenador dos instrumentos de programação do desenvolvimento rural e das

pescas e pelo Ministro responsável pela área das finanças.

O Ministro da Economia da Inovação e Desenvolvimento, enquanto ministro

responsável pelo desenvolvimento regional, tutela a Autoridade de Gestão do POAT

FEDER.

A Comissão Técnica de Coordenação do QREN, composta pelo Coordenador do

Observatório, que preside, pelos Presidentes dos Conselhos Directivos do IFDR e do

IGFSE e pelo Inspector-Geral de Finanças, tem, designadamente, por missão propor à

Comissão Ministerial de Coordenação do QREN orientações gerais sobre a gestão dos

PO e emitir orientações técnicas que apoiem o exercício das funções das autoridades

de gestão, sem prejuízo das atribuições do IFDR, IGFSE e IGF.

O Observatório do QREN é o órgão técnico responsável pela coordenação e

monitorização estratégica do QREN e dos PO, que assegura a coerência das

intervenções no cumprimento da estratégia de desenvolvimento definida.

�8 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 O IFDR é o órgão técnico responsável pela monitorização operacional, física e

financeira das operações apoiadas pelo FEDER e Fundo de Coesão, assegurando a

coordenação e gestão financeira global do FEDER e é a Autoridade de Certificação,

responsável por apresentar à CE as declarações de despesas certificadas e pedidos

de pagamento e assegurar, para efeitos de certificação, que recebeu informações

adequadas da AG.

O IFDR assume ainda as funções de Entidade Pagadora, sendo responsável por

receber as transferências da CE e realizar os pagamentos aos beneficiários do PO,

nos moldes definidos.

Entidades de auditoria e controlo

A Inspecção-Geral de Finanças, enquanto Autoridade de Auditoria única do QREN, é

responsável pelas auditorias ao sistema de gestão e controlo e por emitir parecer, com

base nos controlos e auditorias efectuados sob sua responsabilidade, sobre a eficácia

do funcionamento do sistema, de modo a dar garantias razoáveis de que as declarações

de despesa apresentadas à CE são correctas e respeitam a legalidade e regularidade.

A Estrutura de Auditoria Segregada do IFDR é responsável pela auditoria das

operações do POAT FEDER, tal como para os demais Programas Operacionais FEDER.

No entanto, sendo também esta estrutura beneficiária do POAT FEDER, as auditorias

serão realizadas por auditores externos.

Organização da Autoridade de Gestão

De acordo com o artigo 55º do Decreto-Lei n.º 312/2007 as competências e

responsabilidades da Autoridade de Gestão do POAT FEDER são exercidas pelo IFDR,

assegurando na sua organização a segregação de funções imposta pelas normas

nacionais e comunitárias.

O princípio da segregação de funções é observado em três planos distintos:

Nas funções exercidas pelo Gestor que, por inerência, exerce as funções de

Presidente do Conselho Directivo do IFDR,

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Relatório Anual de Execução 2009

Na organização interna do Secretariado Técnico,

Na relação institucional entre a Autoridade de Gestão e o IFDR.

O Gestor assumiu o compromisso perante a Comissão Europeia de delegar no

Secretário Técnico o exercício das funções a que aludem as alíneas a) e b) do artigo

60º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho, respeitantes,

respectivamente, à selecção de candidaturas e validação de despesa. Esta delegação

de competências concretizou-se através do despacho do Gestor n.º 1/2008 de 12 de

Dezembro de 2008.

A Autoridade de Gestão constitui uma estrutura independente do IFDR, no que diz

respeito às funções a que alude o artigo 45º do Decreto-Lei n.º 312/2007, embora

se apoie nos serviços desse Instituto, designadamente no que se refere ao apoio

logístico, administrativo, financeiro e jurídico, desenvolvimento do Sistema de

Informação do PO e implementação do Plano de Comunicação Conjunto do FEDER,

do FUNDO DE COESÃO e do POAT FEDER.

Organograma e descrição de funções

Seguidamente apresenta-se esquematicamente a estrutura aprovada para a

Autoridade de Gestão e a identificação dos conteúdos funcionais:

20 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Devido às suas características e especificidades, a Autoridade de Gestão do POAT

FEDER não apresenta uma estrutura baseada em unidades com funções específicas.

Conforme referido, a Autoridade de Gestão estrutura-se em dois níveis:

Gestor

No primeiro nível situa-se o Gestor, o Presidente do IFDR, que como primeiro

responsável pela Autoridade de Gestão superintende e decide sobre as propostas

apresentadas pelo Secretariado Técnico.

Secretariado Técnico

No segundo nível situa-se o Secretariado Técnico que é coordenado pelo

Secretário Técnico.

Tendo em conta as competências da Autoridade de Gestão, o Secretariado Técnico

inclui os seguintes conteúdos funcionais:

• Análise de candidaturas;

• Análise de despesa/pedidos de pagamento;

• Controlo interno;

• Gestão financeira;

• Monitorização física e financeira;

• Encerramento do Programa Operacional Assistência Técnica ao QCA III.

As actividades respeitantes às áreas funcionais descritas são desempenhadas

pelos elementos do Secretariado Técnico num regime de flexibilidade, sendo

salvaguardada a segregação de funções no que se refere à análise de candidaturas,

por um lado, e à análise de pedidos de pagamento/verificação das despesas e

verificações no local, por outro.

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Relatório Anual de Execução 2009

Constituição do Secretariado Técnico

O Secretariado Técnico foi constituído em �8 de Dezembro de 2008, por despacho

do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, com a seguinte composição: �

Secretário Técnico, 3 Técnicos Superiores e � Assistente técnico.

Com esta composição de Secretariado Técnico, o Gestor ficou ainda com a disponibilidade

de recrutar adicionalmente mais 1 técnico superior, em momento que o justifique.

Para efeitos administrativos, considera-se que o Secretariado Técnico iniciou as

suas funções com a nomeação da Secretária Técnica do POAT FEDER, a partir de

� de Dezembro de 2008, e com a cedência de um técnico superior, nos termos do

memorando de entendimento subscrito pelo IFDR e pelo Gestor do POAT FEDER em

15 de Dezembro de 2008.

Em 2009 decorreu, com recurso à mobilidade interna, um processo de recrutamento

de 2 técnicos superiores e de � Assistente Técnico para as funções de secretariado. No

âmbito deste processo foi recrutado � Técnico Superior para a área de informática,

que iniciou funções em Março de 20�0, e � Assistente Técnico Administrativo que

iniciou funções em Outubro de 2009. O recrutamento do Técnico Superior generalista

não se concretizou pelo facto de os candidatos seleccionados não terem tido

autorização do organismo de origem ou porque não aceitaram o lugar.

No final de 2009 o Secretariado Técnico era, assim, constituído pela Secretária

Técnica, por � Técnico Superior e por � Assistente Técnico.

22 Relatório Anual de Execução 2009

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Relatório Anual de Execução 2009

2. Execução do Programa Operacional

Neste capítulo é apresentada informação, numa perspectiva global, relacionada

com a implementação do POAT FEDER durante o ano de 2009, que foi marcado

pelo arranque efectivo do Programa, tendo-se iniciado a recepção e aprovação de

candidaturas e respectiva execução financeira.

2.1. Realização e análise dos Progressos

2.1.1 Realização física do Programa Operacional

O POAT FEDER tem como objectivo principal servir de suporte instrumental ao

desenvolvimento da estratégia definida para o QREN e contribuir para alcançar

os objectivos nele definidos. Neste sentido, foram definidos para o POAT FEDER

indicadores de realização, de resultado e de impacte que procuram monitorizar a

prossecução dos objectivos para os quais o Programa foi concebido.

Neste âmbito, é de salientar que ao POAT FEDER não se aplicam os Indicadores Comuns

Nacionais nem os Indicadores Comuns Comunitários, razão pela qual os Anexos I e

IV-B (Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009) não são aplicáveis.

Relativamente aos indicadores de realização e de resultado do Programa é de referir

que resultam quer da agregação das realizações alcançadas ao nível das operações,

quer do apuramento de outras realizações imputáveis ao Programa.

Tendo em vista harmonizar a interpretação que é feita sobre cada um dos indicadores

e respectiva execução, foram definidas as características fundamentais do indicador,

as fontes de informação e a sua metodologia de cálculo.

O quadro apresentado no Anexo VIII caracteriza os indicadores de realização e

resultado definidos para o Programa.

O Quadro seguinte apresenta, de forma resumida, os indicadores de realização e

de resultado do Programa por Eixo Prioritário respeitantes ao ano de 2009 e em

termos acumulados:

24 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Quadro 3 – Resumo dos Indicadores de Realização e Resultado por

Eixo Prioritário

Informação mais detalhada sobre a quantificação da realização física do Programa

é apresentada no Anexo IV-A, de acordo com o previsto na alínea c) do n.º 1 do

artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006. A descrição e respectiva análise

dos indicadores ao nível do Eixo Prioritário são efectuadas no ponto 3 do presente

Relatório. Refira-se, contudo, que em termos globais e com excepções pontuais

justificadas, os indicadores relevam o cumprimento dos objectivos para os quais o

Programa foi concebido.

Eixo Prioritário Indicadores 2009 Acumulado

Eixo Prioritário 1

Indicadores de

Realização

Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º) 14 26

Coordenação e Monitorização

Estratégica do QREN nas regiões de

Objectivo Convergência

Documentos de orientação QREN (n.º) 7 10

Avaliações estratégias (n.º) 0 0

Avaliações operacionais (n.º) 0 0

Indicadores de Resultado

Execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa (%)

100 100

Indicadores actualizados no SI (%) 91,4 91,4

Cumprimento do Plano de Avaliação (%) 0 0

Eixo Prioritário 2

Indicadores de

Realização

Documentos de orientação FEDER/FC (n.º) 6 20

Coordenação e Monitorização

Financeira do FEDER e do Fundo de

Coesão

Transferência para os Beneficiários (n.º) 1716 1765

Acções de informação (n.º) 11 15

Indicadores de Resultado

Cumprimento da regra N+3 ou N+2 FEDER e FC (%) n.a.

Tempo médio de resposta às solicitações de transferência (n.º dias) 4 6

Cumprimento do estabelecido no plano de comunicação e informação (%) 15 15

Eixo Prioritário 3

Indicadores de

Realização

Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) 0 0

Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo

de Coesão

Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) n.a n.a.

Despesa auditada no total de despesa executada - IFDR (%) 0 0

Despesa auditada no total de despesa executada - IGF (%) 93 93

Indicadores de Resultado

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IFDR (%) n.a.

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IGF (%) 100 100

Eixo Prioritário Indicadores 2009 Acumulado

Eixo Prioritário 1

Indicadores de

Realização

Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º) 14 26

Coordenação e Monitorização

Estratégica do QREN nas regiões de

Objectivo Convergência

Documentos de orientação QREN (n.º) 7 10

Avaliações estratégias (n.º) 0 0

Avaliações operacionais (n.º) 0 0

Indicadores de Resultado

Execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa (%)

100 100

Indicadores actualizados no SI (%) 91,4 91,4

Cumprimento do Plano de Avaliação (%) 0 0

Eixo Prioritário 2

Indicadores de

Realização

Documentos de orientação FEDER/FC (n.º) 6 20

Coordenação e Monitorização

Financeira do FEDER e do Fundo de

Coesão

Transferência para os Beneficiários (n.º) 1716 1765

Acções de informação (n.º) 11 15

Indicadores de Resultado

Cumprimento da regra N+3 ou N+2 FEDER e FC (%) n.a.

Tempo médio de resposta às solicitações de transferência (n.º dias) 4 6

Cumprimento do estabelecido no plano de comunicação e informação (%) 15 15

Eixo Prioritário 3

Indicadores de

Realização

Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º) 0 0

Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo

de Coesão

Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º) n.a n.a.

Despesa auditada no total de despesa executada - IFDR (%) 0 0

Despesa auditada no total de despesa executada - IGF (%) 93 93

Indicadores de Resultado

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IFDR (%) n.a.

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IGF (%) 100 100

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Relatório Anual de Execução 2009

2.1.2 Realização financeira do Programa Operacional

O ano de 2009 foi caracterizado pela consolidação das condições necessárias ao arranque do Programa e pela consequente abertura de candidaturas e início da execução financeira.

Seguidamente apresenta-se o quadro resumo da realização financeira acumulada do Programa, de acordo com definido no Anexo XVIII do Regulamento (CE) n.º 1828/2006:

Quadro 4 – Resumo da realização financeira por Eixo Prioritário

1 – os montantes apresentados correspondem à totalidade do FEDER pago aos beneficiários.

2 – os montantes associados às regiões que beneficiam/não beneficiam de apoio transitório foram determinadas através da aplicação de uma imputação regional fixa, apurada com base numa metodologia pró-rata que pondera a dotação programada para estas regiões na dotação global do Programa, tal como previsto na Decisão do Programa.

Considera-se importante salientar que o Eixo IV, associado ao Objectivo Competitividade Regional e Emprego, não é receptor directo de candidaturas, sendo os montantes financeiros apresentados para este Eixo calculados através da aplicação de uma taxa de imputação regional fixa, apurada com base numa metodologia pro-rata que pondera a dotação programada para este Objectivo na dotação global do Programa, tal como previsto na Decisão do Programa. Em concreto, aos montantes financeiros aprovados, executados e pagos no âmbito dos Eixos I, II e III (todos do Objectivo Convergência) é aplicada uma taxa de imputação de 4,8% que determina os valores aprovados, executados e pagos no Eixo IV (Competitividade Regional e Emprego).

Eixo Prioritário

Despesas

pagas pelos

beneficiários

Contribuição

pública

correspondente

Despesas

pagas aos

beneficiários1

Total dos

pagamentos

recebidos da

ComissãoEixo Prioritário 1 981.773 € 981.773 € 1.080.417 €

FEDER 981.773 € 981.773 € 1.080.417 €

Despesas correspondentes à intervenção do FSE n.a n.a n.a

Eixo Prioritário 2 1.254.031 € 1.254.031 € 1.054.303 €FEDER 1.254.031 € 1.254.031 € 1.054.303 €

Despesas correspondentes à intervenção do FSE n.a n.a n.a

Eixo Prioritário 3 45.208 € 45.208 € 125.585 €FEDER 45.208 € 45.208 € 125.585 €Despesas correspondentes à intervenção do FSE n.a n.a n.a

Eixo Prioritário 4 115.009 € 115.009 € 113.965 €FEDER 115.009 € 115.009 € 113.965 €Despesas correspondentes à intervenção do FSE n.a n.a n.a

Total PO 2.396.020 € 2.396.020 € 2.374.269 € 6.456.595 €

Total das regiões que beneficiam de apoio

transitório no total geral286.256 € 86.256 € 85.474 €

Total das regiões que não beneficiam de

apoio transitório no total geral22.309.763 € 2.309.763 € 2.288.795 €

Total das despesas correspondentes à

intervenção do FSE no total geraln.a n.a n.a n.a

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20�3 De notar ainda o facto de não estar previsto o financiamento complementar, pelo

POAT FEDER, de medidas abrangidas no âmbito da intervenção do FSE, nos termos do

n.º 2 do artigo 34º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho.

Valores programados, aprovados e executados

Em termos globais, foram aprovadas 9 candidaturas que correspondem a uma despesa

pública de 7.082.075 euros e a uma comparticipação FEDER de 6.019.764 euros.

No Anexo V (Operações aprovadas por Eixo Prioritário) é apresentada informação

detalhada sobre as operações aprovadas no decurso de 2009.

A despesa efectivamente paga pelos beneficiários finais e apresentada em pedidos

de pagamento validados pela Autoridade de Gestão totalizou 2.396.020 euros de

despesa pública com um FEDER associado de 2.036.6�7 euros. O quadro seguinte

apresenta, de forma resumida, a execução financeira do FEDER, nomeadamente a

repartição das aprovações e execução por Eixo Prioritário, bem como as respectivas

taxas financeiras:

Quadro 5 – Resumo das aprovações e execução por Eixo Prioritário

O FEDER executado até final de 2009 representa 34% face aos montantes aprovados e

2% comparativamente ao FEDER programado. Convém ressalvar que as candidaturas

em execução foram, em grande parte, aprovadas e contratadas em finais de 2009,

razão pela qual a taxa de realização não é significativa.

EixoProgramação Aprovações Execução

Taxa de

execução

Taxa de

realização

FEDER FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP)

I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 4% 27%

II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 2% 64%

III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 0% 4%

IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 2% 34%

Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2% 34%

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Relatório Anual de Execução 2009

Em termos de distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário, constata-se

que o Eixo II (Coordenação e monitorização financeira FEDER e Fundo de Coesão

nas Regiões de Objectivo Convergência) foi o que mais contribuiu para a execução

do Programa, sendo responsável por 52% da execução total, seguindo-se o Eixo I

(Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN nas Regiões de Objectivo

Convergência) com uma representatividade de 41%. Os restantes Eixos apresentam

contribuições bastante inferiores, tal como se evidencia no gráfico seguinte:

Gráfico 2 – Distribuição da execução financeira por Eixo Prioritário

Pagamentos FEDER aos beneficiários

De acordo com a informação fornecida pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento

Regional, na qualidade de Entidade Pagadora, o montante FEDER pago, em 2009, aos

beneficiários totalizou 2.374.269 euros.

Quadro 6 – Resumo dos montantes pagos por Eixo Prioritário

Eixo I41%

Eixo II52%

Eixo III2%

Eixo IV5%

Eixo I41%

Eixo II52%

Eixo III2%

Eixo IV5%

EixoExecução Pagamentos Taxa de reembolso

FEDER FEDER (PG/EX)

I 834.507 € 1.080.417 € 129%

II 1.065.926 € 1.054.303 € 99%

III 38.426 € 125.585 € 327%

IV 97.758 € 113.965 € 117%

Total 2.036.617 € 2.374.269 € 117%

28 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 A análise da repartição dos montantes pagos por Eixo Prioritário evidencia que o Eixo

I absorveu 46% dos montantes FEDER pagos, o Eixo II absorveu 44% do FEDER e a cada

um dos Eixos III e IV foi destinado 5% do total de pagamentos efectuados:

Gráfico 3 – Distribuição dos montantes pagos por Eixo Prioritário

Constata-se que os montantes FEDER pagos aos beneficiários foram superiores aos

montantes FEDER executados, o que reflecte a existência de pedidos de pagamento na

modalidade de adiantamento, cuja justificação ocorreu já em 2010. Por esta razão, a

taxa média de reembolso é de 117%, verificando-se um máximo no Eixo III de 327%.

Gráfico 4 – Distribuição do FEDER executado e pago por Eixo Prioritário

Eixo I46%

Eixo II44%

Eixo III5%

Eixo IV5%

Eixo I46%

Eixo II44%

Eixo III5%

Eixo IV5%

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

Eixo I Eixo II Eixo III Eixo IV

FEDER Executado FEDER Pago

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

Eixo I Eixo II Eixo III Eixo IV

FEDER Executado FEDER Pago

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Execução financeira das zonas que beneficiam de apoio transitório

Tendo em consideração o disposto na Decisão do POAT FEDER, é aplicada uma taxa

de imputação regional fixa que pondera o peso relativo das dotações para as regiões

elegíveis e regiões em regime transitório na proporção da distribuição financeira que

se encontra reflectida em cada eixo no plano de financiamento do Programa. Assim, a

determinação da execução financeira das zonas que beneficiam de apoio transitório

resulta da aplicação da taxa de 1,5% para a região em pashing-out do Objectivo

Convergência e de 2,1% para a região em phasing-in do Objectivo Competitividade

Regional e Emprego, tal como apresentado no quadro seguinte:

Quadro 7 – Execução financeira das regiões em regime transitório

Fluxos Financeiros com a Comissão Europeia

O Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional – IFDR é, enquanto Autoridade

de Certificação do Programa Assistência Técnica FEDER, a entidade responsável por

assegurar os fluxos financeiros com a Comissão Europeia.

No início de 2008, foi transferido, em 2 tranches, o montante de 4.304.396,90 euros

de FEDER a título de pré-financiamento nos termos do artigo 82º do Regulamento

(CE) n.º 1083/2006, o que corresponde a 5% da dotação FEDER programada.

No decorrer de 2009 e em consequência da alteração do montante do pré-

financiamento de 5% para 7%, foi transferida a 3ª tranche do pré-financiamento do

POAT FEDER no montante de 2.152.198,45 euros. Assim, o montante total transferido

pela Comissão Europeia ascende a 6.456.595,35 euros.

Objectivo Convergência

Phasing out (Algarve)

Objectivo

Competitividade

Phasing in (Madeira)

Total em Apoio

Transitório

Taxa de Imputação 1,5% 2,1% 3,6%

Despesa Pública

Executada35.940 € 50.316 € 86.256 €

FEDER Executado 30.549 € 42.769 € 73.318 €

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20�3 Quadro 8 - Fluxos financeiros com a CE

As verbas recebidas foram depositadas na conta do Programa e implementaram-

se mecanismos de aplicação financeira, através de CEDIC (Certificados Especiais de

Dívida de Curto Prazo) relativamente às disponibilidades existentes nas contas do POAT

FEDER, que geraram 80.607,10 euros e 26.138,54 euros de juros, respectivamente

em 2008 e 2009.

Pedidos de Certificação de Despesa

Em finais de 2009 o POAT FEDER apresentou, junto da Autoridade de Certificação

FEDER, o 1º pedido de certificação de despesa, o que permitiu dar cumprimento ao

disposto no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho,

que refere o envio do primeiro pedido de reembolso nos 24 meses subsequentes ao

pagamento da primeira tranche de pré-financiamento.

Este pedido esteve na origem da formalização, no início de 20�0, pela Autoridade de

Certificação junto da Comissão Europeia, de um certificado e declaração de despesa

e pedido de pagamento (CDDPP), através do qual foram certificados 2.018.550 euros

de despesa pública, a que correspondeu um pedido de reembolso de FEDER de

1.715.768 euros.

Ano FEDER Data de recepção

20081.721.758,76 € 18-Jan-2008

2.582.638,14 € 6-Fev-2008

Sub-Total 4.304.396,90 €

2009 2.152.198,45 € 20-Abr-2009

Sub-Total 2.152.198,45 €

TOTAL 6.456.595,35 €

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Relatório Anual de Execução 2009

Cumprimento da Regra N+3

O n.º 2 do artigo 93º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho, prevê a anulação

automática das autorizações orçamentais respeitantes a fundos comunitários que não

sejam utilizados até 3� de Dezembro do terceiro ano subsequente ao da autorização.

Apesar de em 2009 não se aferir o cumprimento da regra N+3 e tendo em conta que

essa aferição é efectuada com base na despesa certificada que no caso do POAT

FEDER foi nula em 2009, apresenta-se de seguida o grau de aproximação à meta com

base na despesa executada acumulada a 3� de Dezembro de 2009, que demonstra

uma tendência favorável ao cumprimento da regra N+3 em 20�0.

Assim, à data de 31 de Dezembro de 2009 o total de financiamento FEDER executado pelo

Programa ascendeu a 2.036.6�7 euros, montante que, juntamente com o adiantamento

por conta de 6.456.595 euros, representa um grau de aproximação à meta de 71%.

Quadro 9 – Grau de aproximação à meta da Regra N+3

2.1.3 Informação sobre a repartição da utilização dos fundos

Os quadros seguintes apresentam a ventilação do n.º de candidaturas e respectivos

montantes FEDER aprovados e executados pelas dimensões de categorização

previstas no Regulamento n.º 1828/2006, de 8 de Dezembro, nomeadamente a Forma

de Financiamento, o Tipo de Território e a Actividade Económica:

FundoProgramação

2007Pagamento por conta

ExecuçãoGrau de

aproximação à meta

FEDER 11.951.854 € 6.456.595 € 2.036.617 € 71%

32 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Quadro 10 – Repartição da contribuição comunitária por

dimensão Formas de Financiamento

Quadro 11 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Tipo de Território

Código Designação

FEDER

Aprovação Execução

N.º Proj.Montante

Montante

€Tx EX/AP

1 Ajuda não reembolsável

2Ajuda (empréstimo, bonificação de juros,

garantias)

3Capital de risco (participação, fundo de

capital de risco)

4 Outras formas de financiamento 9 6.019.764 2.036.617 34%

TOTAL 9 6.019.764 2.036.617 34%

Código Designação

Fundo

Aprovação Execução

N.º

Proj.

Montante

Montante

€Tx EX/AP

01 Aglomeração urbana

02 Zona de montanha

03 Ilhas

04Regiões de fraca e muito fraca densidade

populacional

05Zonas rurais (que não montanhas, ilhas, ou zonas de fraca e

muito fraca densidade populacional)

06 Antigas fronteiras externas da UE (após 30.04.2004)

07 Região ultraperiférica

08 Zona de cooperação transfronteiriça

09 Zona de cooperação transnacional

10 Zona de cooperação inter-regional

00 Não aplicável 9 6.019.764 2.036.617 34%

TOTAL 9 6.019.764 2.036.617 34%

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Quadro 12 – Repartição da contribuição comunitária por dimensão Actividade Económica

Tendo em conta a horizontalidade das acções previstas no POAT FEDER, não é aplicável a ventilação dos montantes aprovados e executados por NUT III, uma vez que o investimento não é regionalizável, razão pela qual o Anexo III (Aprovações e

execução por NUT III) não é preenchido.

Ao POAT FEDER também não se aplicam os designados “Efeitos de Difusão”.

2.1.4 Informação sobre o apoio comunitário a grupos relevantes

Não se considera haver informação relevante sobre grupos-alvo (beneficiários), sectores ou áreas específicas.

Código Designação

Fundo

Aprovação Execução

N.º

Proj.

Montante

Montante

€Tx EX/AP

01 Agricultura, caça e silvicultura

02 Pesca

03 Indústrias alimentares e das bebidas

04 Fabrico de têxteis e produtos têxteis

05 Construção de material de transporte

06 Indústrias transformadoras diversas

07 Extracção de produtos energéticos

08Produção e distribuição de electricidade, gás, vapor

e água quente09 Captação, tratamento e distribuição de água

10 Correios e telecomunicações

11 Transportes

12 Construção

13 Comércio por grosso e a retalho

14 Hotéis e restaurantes

15 Actividades financeiras

16Actividades imobiliárias, alugueres e serviços

prestados às empresas17 Administração pública 9 6.019.764 2.036.617 34%

18 Educação

19 Actividades de saúde humana

20 Acção social e serviços colectivos, sociais e pessoais

21 Actividades associadas ao ambiente

22 Outros serviços não especificados

00 Não aplicável

TOTAL 9 6.019.764 2.036.617 34%

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20�3 2.1.5 Apoio restituído ou reutilizado

Em 2009, não se verificou nenhuma situação que tivesse originado a anulação de

verbas por motivos de irregularidades, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 98º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006.

De igual modo, não se registaram alterações às condições de atribuição de

comparticipação às operações.

2.1.6 Análise qualitativa

O quadro seguinte apresenta a repartição das aprovações e execução pela dimensão

de categorização “Temas Prioritários”.

Quadro 13 – Aprovações e execução por dimensão Tema Prioritário

Os temas prioritários com aplicação ao POAT FEDER são “Preparação, execução,

acompanhamento e inspecção” e “Avaliação e estudos, informação e comunicação”,

com a repartição acima indicada.

Verifica-se que as acções classificadas no tema “Preparação, execução,

acompanhamento e inspecção” representam 88% do montante executado no

Programa, tal como evidenciado no gráfico seguinte:

Código Designação do Tema Prioritário

FEDER

Aprovação Execução

N.º

Proj.

Montante

Montante

Tx EX/

AP

Assistência Técnica

85Preparação, execução, acompanhamento e

inspecção5 4.873.637 1.792.429 37%

86

Avaliação e estudos, informação e

comunicação 4 1.146.127 244.188 21%

TOTAL Temas Prioritários9 6.019.764 2.036.617 34%

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Gráfico 5 – Distribuição da execução financeira por Tema Prioritário

O POAT FEDER não apresenta despesas que contribuam para o cumprimento das

prioridades da União Europeia em matéria de promoção da competitividade e de

criação de emprego (despesas earmarking).

No que concerne à igualdade de oportunidades é de referir que o Programa não

contempla medidas específicas nesta matéria, no entanto a Autoridade de Gestão

assegura que ao nível do Programa e das operações co-financiadas não existe qualquer

constrangimento ou limitação que ponha em causa esta matéria.

No que respeita a resultados de parcerias e desenvolvimento de novas sinergias e

complementaridade de acções no âmbito da igualdade de género, considera-se não

aplicável ao POAT FEDER.

2.2. Informação sobre a conformidade do direito comunitário

As orientações e manuais de procedimentos do POAT FEDER incluem regras e

instruções relativas ao cumprimento das políticas comunitárias, designadamente

em matéria de contratação pública, acesso e utilização de fundos comunitários e

igualdade de oportunidades.

No que respeita aos procedimentos de contratação pública, é de salientar

que o cumprimento das regras nacionais e comunitárias é verificado, quer na

Preparação, execução,

acompanhamento e inspecção

88%

Avaliação e estudos,

informação e comunicação

12%

Preparação, execução,

acompanhamento e inspecção

88%

Avaliação e estudos,

informação e comunicação

12%

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20�3 fase de análise das candidaturas, quando aplicável, quer na fase de análise

dos pedidos de pagamento e em sede de verificações no local, através do

preenchimento de check-lists de verificação e de acordo com as regras

definidas pela Autoridade de Gestão.

Relativamente à igualdade de oportunidades, e apesar de o POAT FEDER

não incluir medidas específicas destinadas a promover a igualdade de

oportunidades, salienta-se que o Programa assume a prossecução dos

desígnios do QREN sobre a matéria, assegurando que ao nível do Programa

não seja tomada nenhuma medida que ponha em causa a igualdade de

oportunidades. A título de exemplo, é de referir a exigência de acessibilidade

de pessoas incapacitadas aos sites co-financiados pelo PO.

No que se refere ao respeito pelas regras comunitárias em matéria de

concorrência no domínio dos auxílios de Estado às empresas, o POAT

FEDER não contempla ajudas no sentido do artigo 107º do Tratado sobre

o Funcionamento da União Europeia (TFUE). Não obstante, é de referir

que o IFDR mantém o registo central de ajudas de Minimis. Este registo

central, criado em 2002, congrega toda a informação que regularmente

é disponibilizada pelas entidades responsáveis pela concessão dos apoios,

validando a referida informação e identificando a todo o momento, empresa

a empresa através do NIF (Número de Identificação Fiscal), os apoios já

concedidos ao abrigo dos diversos regimes de Minimis em aplicação em

Portugal. Trata-se de um mecanismo que tem em vista o controlo da

acumulação das ajudas, de forma a assegurar a transparência, a igualdade

de tratamento e a correcta aplicação do limiar de Minimis.

Atendendo à especificidade do Programa em causa, bem como à tipologia

de operações por ele apoiadas, não são aplicáveis as politicas comunitárias

em matérias ambientais.

Não foram identificados problemas no cumprimento da legislação comunitária em

vigor em matéria de concorrência, mercados públicos, promoção da igualdade de

oportunidades e ambiente.

2.3. Problemas significativos encontrados e medidas toma-das para os resolver

Os problemas encontrados em 2009 não tiveram um particular significado na

execução do POAT FEDER, embora se possam identificar alguns constrangimentos

que foram ultrapassados.

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Destaca-se, assim, como referido no ponto 2.7.5, o facto de a primeira versão da

Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo não ter sido aceite pela Comissão

Europeia, tendo sido necessário proceder à sua revisão, em conformidade com as

observações efectuadas. A referida descrição viria a ser aceite pela Comissão em 3�

de Julho.

A este propósito é de referir que o relatório anual de controlo apresentado

pela Autoridade de Auditoria, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 62º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006, não identifica quaisquer problemas, transcrevendo-

se seguidamente a posição transmitida pela Inspecção–Geral de Finanças:

“Os relatórios e pareceres anuais de auditoria pela Inspecção Geral de Finanças à

Comissão Europeia, em cumprimento das normas regulamentares aplicáveis (n.º 1,

alínea d), subalínea l do artigo 62º do Regulamento (CE) N.º 1083/2006, do Conselho,

e do n.º 2 do Artº 18º do Regulamento 1828/2006, da Comissão) elaborados com

base em resultados das auditorias realizadas, conduziram à emissão de opiniões,

sem reservas por desacordo, no sentido de que os respectivos sistemas de gestão e

controlo funcionaram de forma eficaz, de modo a dar garantias razoáveis de que as

declarações de despesas apresentadas à Comissão são correctas e, consequentemente,

de que as transacções subjacentes respeitam a legalidade e a regularidade em todos

os aspectos materialmente relevantes.

A análise interna efectuada pela Comissão Europeia sobre aqueles relatórios e

pareceres conduziu à aceitação dos mesmos.

Este procedimento colocou Portugal entre os Estados-membros que cumpriram

aquele requisito regulamentar, evitando interrupções nas transferências financeiras

oriundas da Comissão”.

Relativamente à análise anual do Programa entre a Comissão Europeia e a Autoridade

de Gestão, prevista no artigo 68.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 e que tem em

vista analisar os progressos na execução dos Programas Operacionais, é de salientar

que não foram efectuadas quaisquer recomendações ao POAT FEDER.

É de referir que não se realizou um Encontro Anual específico para o POAT FEDER,

uma vez que foi acordado, entre a Comissão Europeia e o IFDR, que as reuniões

seriam realizadas num Encontro conjunto entre as autoridades nacionais, reunindo

todas as Autoridades de Gestão dos PO FEDER e FC. Este Encontro Anual teve lugar,

em Évora, no dia �7 de Novembro.

Finalmente é de referir que o ano de 2009 foi particularmente difícil para a Autoridade

de Gestão do Programa, tendo em conta a exigência de, em simultâneo, ter que

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20�3 executar as actividades respeitantes à execução e encerramento do POATQCA III e as

actividades de implementação e execução do POAT FEDER.

Conforme referido, não foram identificados problemas na implementação do

Programa, que justificassem a adopção de medidas específicas.

2.4. Mudanças no contexto da execução do Programa Operacional

O ano de 2009 ficou marcado pela crise financeira e económica, que levou a que a

Comissão Europeia, no quadro de relançamento da economia, prorrogasse, a pedido

de Portugal, o período de elegibilidade das despesas do QCA III para 30 de Junho de

2009, designadamente do POATQCA III.

Nestas circunstâncias, foi dada prioridade à plena absorção dos fundos disponíveis

no POATQCA III, tendo este Programa acolhido as despesas de encerramento do QCA

e as despesas de lançamento do QREN, o que prejudicou o arranque da execução do

POAT FEDER, que ficou aquém do esperado.

No quadro regulamentar, de entre as alterações introduzidas pela Comissão Europeia,

destaca-se, em 2008, a alteração das disposições relativas ao pré-financiamento para

reforçar as disponibilidades financeiras dos Estados-Membros, de modo a facilitar o

arranque rápido dos programas operacionais num contexto de crise. Assim, o valor

dos adiantamentos aos Estados Membros passou de 5% para 7%, o que no caso do

POAT FEDER correspondeu ao pagamento da 3ª tranche no montante de 2.152.198,45

euros transferidos em Abril de 2009.

Não foi produzida legislação com particular relevância para o desempenho do POAT

FEDER. É, no entanto, de referir que se encontra em anexo uma listagem com

identificação de legislação e documentos de orientação aplicáveis ao POAT FEDER

Não existem impactes directos e específicos do Programa sobre os indicadores de

contexto socioeconómico.

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2.5. Alteração substancial na acepção do artigo 57º do Re-gulamento (CE) n.º 1083/2006

No âmbito do POAT FEDER não se verificou nenhuma das situações a que alude o

artigo 57º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006.

2.6. Complementaridade

2.6.1. Complementaridade com outros instrumentos

Ao POAT FEDER não se aplica a complementaridade com outros instrumentos

financeiros.

No que respeita à articulação com outros Programas Operacionais em áreas

transversais, é de sublinhar que o POAT FEDER constituiu um instrumento de suporte à

gestão e coordenação do QREN, co-financiando, entre outras, as acções e actividades

de coordenação global respeitantes aos vários Programas Operacionais.

Assim, a articulação entre o POAT FEDER e os Programas Operacionais do QREN verifica-

se fundamentalmente ao nível global da coordenação e acompanhamento, controlo e

avaliação, sendo de salientar que esta articulação se concretiza fundamentalmente

no quadro do normal relacionamento dos Órgãos de Governação Global do QREN com

as diferentes Autoridades de Gestão e estruturas técnicas em sessões periódicas de

trabalho, seminários e produção e difusão regular de orientações.

Assim, com o objectivo de assegurar a partilha de conhecimentos, harmonização

de procedimentos e disseminação de boas práticas, é de salientar, que, em 2009, o

IFDR, para além de outras actividades, procedeu à divulgação, junto das Autoridades

de Gestão, de um conjunto de normas e orientações e que o Observatório do QREN

desenvolveu, igualmente, um conjunto de actividades de natureza transversal aos

diversos Programas Operacionais. Estas actividades e orientações estão descritas no

ponto 3 do presente relatório.

2.6.2. Instrumentos de engenharia financeira – JEREMIE e JESSICA

Não aplicável ao POAT FEDER.

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20�3 2.7. Acompanhamento e Avaliação

2.7.1. Autoridade de Gestão

O primeiro semestre de 2009 foi essencialmente dedicado a actividades de

operacionalização do Programa, das quais se destaca a continuação do apoio ao

desenvolvimento do Sistema de Informação, que permitiu a entrada em funcionamento

da quase totalidade dos módulos do SIAG POAT FEDER (excepção do módulo

“monitorização”), a revisão da Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do PO

para acolher as observações da Comissão Europeia e, paralelamente, a actualização

dos Manuais de Procedimentos da Gestão e dos Beneficiários.

O segundo semestre de 2009 foi especialmente dedicado ao arranque da execução

do Programa, destacando-se o apoio aos beneficiários no âmbito dos procedimentos

necessários à submissão das candidaturas, à análise e aprovação das mesmas e à

verificação dos pedidos de pagamento.

Neste âmbito é de salientar, como boa prática, o facto de as candidaturas e

pedidos de pagamento serem submetidos através do Sistema de Informação (SIAG

POAT FEDER), sendo todo o processo de análise e decisão efectuado, igualmente,

através do Sistema.

Quanto à verificação da elegibilidade das despesas, é de referir a verificação de todos

os documentos de despesa e informação a eles associada, com particular destaque

para os procedimentos de contratação pública.

No que respeita à monitorização, salienta-se, para além de pontos de situação

diversos, a recolha mensal de informação da execução do Programa e a sua transmissão

ao IFDR, nos termos por este definido.

A par das actividades relativas ao POAT FEDER, é de salientar que durante todo

o ano de 2009, a Autoridade de Gestão assegurou as actividades respeitantes ao

POATQCA III, quer as actividades inerentes à execução, quer as actividades, não

menos exigentes, respeitantes ao encerramento, como a elaboração do relatório

final de execução.

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2.7.2. Comissão de Acompanhamento

Em 22 de Junho de 2009, realizou-se a 2ª Reunião da Comissão de Acompanhamento

Conjunta do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER e do Programa

Operacional de Assistência Técnica FSE, com a seguinte ordem de trabalhos:

�. Aprovação da Ordem de Trabalhos

2. Apreciação e aprovação dos Relatórios de Execução de 2008 do POAT FEDER e POAT FSE

3. Pontos de Situação do POAT FEDER e POAT FSE

4. Apreciação dos Planos de Actividades para 2009 do POAT FEDER e POAT FSE

5. Diversos

No âmbito da apresentação e apreciação do Relatório de Execução de 2008 do POAT

FEDER e tendo em conta que o ano de 2008 foi dedicado à operacionalização do

Programa, foram focados os principais aspectos respeitantes aos órgãos de governação

do Programa, à organização da Autoridade de Gestão, à implementação do sistema

de gestão, ao desenvolvimento do Sistema de Informação (SIAG POAT FEDER), à

Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do Programa e, finalmente, à análise de

progresso do Programa e à concretização do Plano de Comunicação.

O Relatório mereceu a aprovação da Comissão de Acompanhamento.

Quanto à análise de progresso, foi salientado o facto de em 2008 não ter havido

aprovações, foram apresentados os fluxos financeiros com a CE, bem como os quadros

respeitantes à execução dos indicadores de realização e de resultado definidos ao

nível do Eixo Prioritário.

No âmbito do Ponto 3 – foi apresentado o ponto de situação do POAT FEDER, tendo sido

referida a organização do Secretariado Técnico, o desenvolvimento e funcionamento

do sistema de Informação, a situação da descrição dos sistemas de gestão e controlo,

a execução, os fluxos financeiros e o Plano de Comunicação. Foi ainda salientado o

arranque tardio do Programa, devido ao facto de ter sido dada prioridade à plena

utilização dos fundos do POAT QCA III, que acolhera as despesas de lançamento do

QREN.

No âmbito da apreciação do Plano de Actividades para 2009 do POAT FEDER foram

apresentadas as actividades específicas previstas no âmbito do PO, as actividades

previstas no âmbito do QREN e o orçamento previsional.

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20�3 2.7.3. Parceria

Não aplicável ao POAT FEDER.

2.7.4. Subvenções Globais

Não aplicável ao POAT FEDER.

2.7.5. Compliance Assessment

A Descrição dos Sistemas de Gestão e Controlo do POAT FEDER foi enviada, pela

primeira vez, em �8 de Dezembro de 2008, à Inspecção-Geral de Finanças, tendo

merecido por parte desta parecer de conformidade.

Contudo, a Comissão Europeia pronunciou-se através de carta datada de �7 de

Fevereiro de 2009, informando que considerava que os sistemas de gestão e controlo

criados para o Programa não cumpriam as disposições dos artigos 58º a 62º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006.

Relativamente à descrição apresentada pela Autoridade de Gestão, a objecção da

Comissão Europeia prendia-se exclusivamente com o facto de o Sistema de Informação

(SIAG POAT FEDER) não se encontrar, à data, totalmente em produção e com a necessidade

de clarificar as ligações entre todos os sistemas de informação envolvidos.

Sobre o desenvolvimento do SIAG POAT FEDER é de referir que, em �8 de Dezembro

de 2008, se encontravam em produção os módulos de Candidaturas e de Execução

(pedidos de pagamento, pagamentos e certificação de despesa).

Com a entrada em produção, em Abril de 2009, do módulo de Controlo Interno e

Auditorias Externas e a perspectiva de entrada em produção dos restantes a curto

prazo, a descrição dos sistemas de gestão e controlo foi revista e enviada formalmente

à Inspecção-Geral de Finanças no dia 4 de Junho, tendo sido aceite pela Comissão

Europeia em 3� de Julho de 2009.

No decorrer de 2009 não se verificaram alterações à versão aceite pela Comissão

Europeia.

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Relatório Anual de Execução 2009

2.7.6. Sistema de Informação

Sistema de Informação do FEDER e Fundo de Coesão – SI FEDER/FC

O Sistema de Informação FEDER e Fundo de Coesão tem uma estrutura modular,

cuja arquitectura atende ao modelo de governação, de gestão e de auditoria do

QREN e acolhe as várias funções exercidas pelo IFDR no âmbito destes fundos, com

excepção da auditoria das operações, reflectindo a segregação interna de funções e

de processo de decisão que as boas práticas de gestão recomendam.

Modelo Operacional do SI FEDER/FC

O SI FEDER/FC não se resume ao sistema de informação de gestão e auditoria da

Autoridade de Certificação FEDER/FC, sendo constituído por módulos segregados que

abrangem as seguintes áreas funcionais:

Módulo Certificação: módulo responsável por agregar a informação de todos

os Programas Operacionais Temáticos e Regionais e por estabelecer um ponto

de contacto único com a Comissão Europeia (através da integração com o

SFC2007), designadamente para os processos de certificação de despesa,

pedidos de reembolso, pedidos de encerramento parcial e final, previsões

de pagamentos, entre outros.

Este módulo deverá ainda assegurar o carregamento de candidaturas de

Grandes Projectos, por parte das Autoridades de Gestão, a análise e a

validação, por parte da Autoridade de Certificação e respectivo envio

para SFC2007;

Módulo Entidade Pagadora (SIEP): módulo responsável pelo registo,

controlo e validação dos fluxos financeiros desde a Comissão Europeia até

às Autoridades de Gestão, e que contempla as transferências de verbas para

as Autoridades de Gestão, transferências para os Organismos Intermédios e

pagamentos directamente a beneficiários, sempre que aplicável cada uma

das situações ao caso concreto.

Módulo interlocução (Grandes Projectos): Este módulo assegura o

carregamento de candidaturas de Grandes Projectos, por parte das

Autoridades de Gestão, a análise e a validação, por parte do IFDR e

respectivo envio para SFC2007;

44 Relatório Anual de Execução 2009

POAT

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7 -

20�3 Módulo de Monitorização: módulo responsável pelos processos de

acompanhamento, designadamente mensal, da execução ao nível Fundo e

ao nível PO;

Módulo de Registo de Dívidas: módulo responsável por assegurar a gestão de

dívidas, por PO e por Fundo, cujo modelo operacional se encontra ainda em

fase de concepção.

O Diagrama seguinte representa os vários módulos acima mencionados e o seu

enquadramento de contexto.

DIAGRAMA – SI FEDER/FC

Sistema de Informação do POAT FEDER – SIAG POAT FEDER

Para dar cumprimento às disposições regulamentares nacionais e comunitárias,

foi desenvolvido o Sistema de Informação do POAT FEDER (SIAG POAT FEDER) da

responsabilidade da Autoridade de Gestão do PO Assistência Técnica FEDER.

Este sistema de informação, para além de assegurar o registo e armazenamento

dos registos contabilísticos de cada operação, permite também registar todos os

procedimentos de análise, verificação e controlo efectuados durante todo o ciclo de

vida da operação.

SI A

C F

EDER

/FC

E ntidade P agadora

E n tra d a d e Fu n d o s

Tra n sfe rê n c ia s

P a g a m e n to s

A p lica çõ e s Fin a n ce ira s

C ertificaçãoC e rtifica çã o d e D e sp e sa e

P e d id o d e P a g a m e n to

P e d id o d e E n ce rra m e n to P a rc ia l

P e d id o d e E n ce rra m e n to Fin a l

P re v isã o d e P e d id o s d e P a g a m e n to

R eg isto de D ívidas

M on ito riz ação

A co m p a n h a m e n to M e n sa l d o Fu n d o

A co m p a n h a m e n to M e n sa l d o P O

Auto

ridad

es d

e G

estã

o

Com

issão Europeia (SFC2007)

Autoridade de Auditoria

R e cu p e ra çõ e s

D e vo lu çõ e s

Ge stã o d e C o n ta s

P re sta çã o d e In fo rm a çã o

In terlocução

Gra n d e s P ro je cto sSI A

C F

EDER

/FC

E ntidade P agadora

E n tra d a d e Fu n d o s

Tra n sfe rê n c ia s

P a g a m e n to s

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C ertificaçãoC e rtifica çã o d e D e sp e sa e

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P e d id o d e E n ce rra m e n to Fin a l

P re v isã o d e P e d id o s d e P a g a m e n to

R eg isto de D ívidas

M on ito riz ação

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A co m p a n h a m e n to M e n sa l d o P O

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Com

issão Europeia (SFC2007)

Autoridade de Auditoria

R e cu p e ra çõ e s

D e vo lu çõ e s

Ge stã o d e C o n ta s

P re sta çã o d e In fo rm a çã o

In terlocução

Gra n d e s P ro je cto s

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

É um sistema único, centralizado, composto por vários módulos, constituídos por

processos, conforme diagrama seguinte:

SIAG POAT FEDER

Os diferentes módulos são constituídos por processos segregados que abrangem as

diferentes áreas funcionais, nomeadamente:

Candidaturas

Processo Candidatura.

Execução

Processos:

Pedidos de Pagamento;

Pagamentos;

S I A G P O A T F E D E R

C and idatu ras

C a n d id a tu ra

E xecução

P e d id o s d e P a g a m e n to

P a g a m e n to s

C e rtifica çã o d e D e sp e sa

C ontro lo In terno e A ud ito rias E xternas

V e rifica çõ e s n o L o ca l

BE

NE

FIC

IÁR

IOS

SI AC

FED

ER

/FC

P re visã o d e P e d id o s d e P a g a m e n to

Sistem a Contabilístico de Dívidas

P e d id o d e E n ce rra m e n to P a rc ia l

P e d id o d e E n ce rra m e n to Fin a l

A u d ito ria s E xte rn a s

M onito riz ação

R e p o rte M e n sa l d a A G a o IFD R

46 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Certificação de Despesas;

Pedido de Encerramento Parcial;

Pedido de Encerramento Final;

Previsões de Pedidos de Pagamento.

Controlo Interno e Auditorias Externas

Processos:

Verificações no Local;

Auditorias Externas.

Monitorização

Processo Reporte Mensal da AG ao IFDR.

Interacção do SIAG POAT FEDER com outros SI

O SIAG POAT FEDER interage com as seguintes entidades:

Beneficiários externos ao IFDR, através de uma ligação ao IFDR utilizando tecnologia

VPN IPSec Lan2Lan ou VPN IPSec Client2Lan e beneficiários internos utilizando a

infra-estrutura de comunicações e segurança do IFDR.

SI AC FEDER/FC, Módulo Certificação – a comunicação é feita através de

webservices;

SI AC FEDER/FC, Módulo Entidade Pagadora - (SIEP), a comunicação utiliza o

interface disponibilizado pelo IFDR, através de um login e password fornecida pela

Entidade Pagadora.

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Sistema Contabilístico de Dívidas FEDER e Fundo de Coesão – Este sistema ainda

se encontra disponível num cenário de contingência, pelo que a sua comunicação é

assegurada através do envio de um de ficheiro Excel de acordo com o descrito na

Circular n.º03/2008, cujo conteúdo cumpre o estabelecido na Norma 02/2008 do

IFDR. O SIAG POAT FEDER desenvolverá posteriormente os procedimentos necessários,

de acordo com as orientações que se vierem a verificar o Sistema Contabilístico de

Dívidas em produção.

Os trabalhos de desenvolvimento do Sistema de Informação do POAT FEDER (SIAG POAT

FEDER) tiveram início em 2008, tendo entrado em produção, no final de Dezembro,

os módulos respeitantes às candidaturas, pedidos de pagamento e certificação de

despesa, ficando assim reunidas as condições para o arranque do Programa.

Em 2009, continuaram os trabalhos de desenvolvimento do SIAG POAT FEDER, tendo

entrado em produção os seguintes módulos/processos: pedido encerramento parcial;

pedido encerramento final; previsões de pedidos de pagamento; controlo interno e

auditorias externas.

Relativamente ao módulo de monitorização, verificou-se um deslizamento dos

trabalhos, que resultou do facto de este estar dependente das especificações do módulo

de monitorização da responsabilidade do IFDR, ao qual é reportada a informação.

De seguida, apresenta-se o cronograma das principais actividades do Projecto

SIAG POAT FEDER.

Quadro 14 – Cronograma de actividades do SIAG POAT FEDER

Módulo Processos Entrada em Produção

Candidaturas Candidatura 19/12/08

Execução

Pedidos de Pagamentos

Pagamentos

Certificação de Despesa

19/12/08

Pedido Encerramento Parcial

Pedido Encerramento Final

Previsões de Pedidos de Pagamento

06/04/09

Controlo Interno

e Auditorias

Externas

Verificações no Local 06/04/09

Auditorias Externas 06/04/09

Monitorização Reporte Mensal da AG ao IFDR 16/04/10

48 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Concluindo, é de salientar que o SIAG POAT FEDER está em pleno funcionamento,

permitindo que os processos se realizem on-line, desde a apresentação das

candidaturas até à sua conclusão.

Já em 20�0 deu-se início a uma fase de aperfeiçoamento, tendo em vista introduzir

ajustamentos que o tornem o sistema mais eficaz.

2.7.7. Avaliação

Dada a transversalidade das medidas apoiadas neste Programa e à sua especificidade,

está previsto que a avaliação on-going deve ser relativa ao QREN e aos Fundos e não

especificamente às medidas do Programa Operacional Assistência Técnica.

Assim sendo, não se realizou nenhuma avaliação específica do POAT FEDER. É,

no entanto, de referir que no quadro das atribuições específicas em matéria de

avaliação de âmbito global relativas ao FEDER e Fundo de Coesão, o IFDR lançou, no

final de 2009, um “Estudo de Avaliação do Modelo de Elaboração dos Regulamentos

Específicos dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão 2007-2013”.

Este estudo, abrangendo todos os Programas Operacionais co-financiados pelo FEDER e

Fundo de Coesão, tem como objectivo geral efectuar um teste de adequabilidade dos

regulamentos específicos e da sua aplicação, produzindo sugestões e recomendações

de melhoria, de cariz preventivo e correctivo, de modo a assegurar o cumprimento

dos objectivos programados para o QREN e para os Programas Operacionais.

Como objectivos específicos destacam-se os seguintes:

• Avaliar a adequação dos Regulamentos e aferir se os mesmos, tal como foram

concebidos, permitem atingir os resultados esperados ou se a utilização de

outras formas de organização seria potencialmente geradora de melhores

resultados;

• Aferir se existe homogeneidade no modo como são definidos os atributos

transversais nos diversos regulamentos (conceitos, condições de acesso,

condições de pagamento, condições de financiamento, etc.);

• Analisar os prazos e os mecanismos de pagamento das comparticipações aos

beneficiários.

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

A realização do Estudo é apoiada por um Grupo de Acompanhamento, que integra um

representante do IFDR, que coordena, um representante do Observatório do QREN e

um representante de cada Autoridade de Gestão dos PO FEDER e Fundo de Coesão.

Em 3� de Dezembro de 2009, o Relatório Inicial Metodológico deste Estudo encontrava-

se aprovado, estando o Relatório final em fase de conclusão.

No que respeita ao Regulamento Específico do POAT FEDER, as conclusões e

recomendações da avaliação vão no sentido da harmonização e eliminação de

redundâncias face ao Regulamento Geral do FEDER e Fundo de Coesão.

2.7.8. Avaliação Ambiental Estratégica

Não aplicável ao POAT FEDER.

50 Relatório Anual de Execução 2009

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Relatório Anual de Execução 2009

3. EXECUÇÃO POR EIXO PRIORITÁRIO

Neste capítulo é apresentada informação relativa à implementação e à execução

física e financeira por Eixo Prioritário do POAT FEDER.

Importa referir que embora o POAT FEDER seja constituído por 4 eixos prioritários,

somente os 3 eixos do Objectivo Convergência (Eixos I, II e III) são receptores de

candidaturas, sendo o Eixo IV (Objectivo Competitividade Regional e Emprego),

alimentado em termos de informação financeira através da aplicação de taxas

de imputação pré-definidas na Decisão do Programa, que ponderam o peso da

programação financeira deste Eixo na dotação total do Programa.

Assim, a análise respeitante aos indicadores de realização física e de resultado e à

quantificação das candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas é

apresentada para o universo dos 3 Eixos do Objectivo Convergência, ao passo que

a análise em termos de execução financeira e de pagamentos aos beneficiários é

efectuada para o conjunto dos 4 Eixos Prioritários.

Relativamente aos indicadores, salienta-se, tal como referido no ponto 2.�.�,

que ao POAT FEDER não se aplicam indicadores comuns comunitários, pelo que

se apresenta a situação dos indicadores de realização e de resultado definidos ao

nível de cada Eixo Prioritário.

Importa ainda referir que, no POAT FEDER, não se verificou o recurso a qualquer tipo

de instrumentos de engenharia financeira, pelo que não se fará qualquer referência a

esta matéria na análise por Eixo Prioritário. Do mesmo modo, não se fará referência

a financiamentos complementares uma vez que estes não estão previstos neste

Programa Operacional.

3.1. Eixo Prioritário 1 - Coordenação e Monitorização Es-tratégica do QREN nas Regiões de Objectivo Conver-gência

3.1.1. Cumprimento de metas e análise de progressos

Tendo em conta o disposto no Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009, apresenta-

se seguidamente a situação dos indicadores de realização e resultado definidos para

o Eixo I, seguidos de uma breve descrição de cada indicador, bem como de outras

actividades desenvolvidas no âmbito deste Eixo Prioritário.

52 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 O grau de concretização dos indicadores referidos é ilustrado no quadro seguinte:

Quadro 15 – Realização Física do Eixo Prioritário I

1 – os valores de realização contratada correspondem a avaliações lançadas em 2009, cujos trabalhos estão ainda a decorrer.

Indicadores de Realização

Documentos de apoio à decisão da Comissão Ministerial de Coordenação do QREN

(CMC) (26)

Em termos acumulados, nos anos de 2008 e 2009 foram produzidos 26 documentos de

apoio à decisão da Comissão Ministerial do QREN.

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Total

Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006

Indicadores de Realização

Documentos de apoio à

decisão da CMC (n.º)

Realização Executada 12 26 26

Realização Contratada

Metas n.a. n.a.

Valor de Referência

Documentos de

orientação QREN (n.º)

Realização Executada 3 10 10

Realização Contratada

Metas n.a. n.a .

Valor de Referência

Avaliações estratégias

(n.º)

Realização Executada 0 0

Realização Contratada 1 1 1

Metas n.a. n.a .

Valor de Referência

Avaliações operacionais

(n.º)

Realização Executada 0 0

Realização Contratada 1 9 9

Metas n.a n.a

Valor de Referência

Indicadores de Resultado

Execução do QREN

no prosseguimento da

Estratégia de Lisboa (%)

Realização Executada 100 100 100

Realização Contratada

Metas 100 100

Valor de Referência

Indicadores actualizados

no SI (%)

Realização Executada 91,4 91,4

Realização Contratada

Metas 80 90

Valor de Referência

Cumprimento do Plano

de Avaliação (%)

Realização Executada 0 0Realização Contratada 71 71

Metas 100 100Valor de Referência

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Destaca-se que, durante o ano de 2009, foram produzidos �4 documentos, cuja

informação é relevante no apoio à tomada de decisões por parte da CMC:

• Relatório Estratégico do QREN – 2009, da responsabilidade do

Observatório do QREN.

Portugal submeteu à Comissão Europeia, em Dezembro, no cumprimento dos

requisitos regulamentares comunitários, o primeiro dos dois Relatórios Estratégicos

do actual ciclo de programação dos Fundos da Política de Coesão 2007-20�3.

Este relatório, visa responder em que medida o QREN e os seus Programas Operacionais

têm contribuído, através de uma estratégia de desenvolvimento alinhada com o

paradigma definido pela Estratégia de Lisboa renovada, para o reforço da coesão

económica e social da União Europeia e o desenvolvimento harmonioso, equilibrado

e sustentável das suas regiões e dos seus territórios;

• Relatório Anual de Monitorização do QREN, da responsabilidade da CTC.

A preparação e edição, em Outubro de 2009, deste relatório vieram dar

uma resposta integrada às obrigações neste domínio previstas no modelo

de governação;

• Apresentação à CMC do QREN de 7 notas informativas, da responsabilidade

do Observatório do QREN, sobre temas diversos no âmbito da

monitorização estratégica do QREN, por solicitação dessa Comissão ou

iniciativa do Observatório, no quadro do exercício das suas competências

neste domínio;

• Apresentação à CMC do QREN de um aditamento ao Plano de Comunicação

do QREN inicialmente aprovado por aquela Comissão, tendo em vista ajustar

o mesmo à mudança de fase no ciclo de vida do QREN (ou seja à transição

do período de lançamento e arranque para a etapa de execução);

• Produção e edição de 4 Boletins Informativos, da responsabilidade da

CTC e objecto de divulgação pública, com carácter trimestral sobre

indicadores conjunturais.

• Estes Boletins apresentam uma síntese da evolução conjuntural da aplicação

do QREN e dos seus Programas Operacionais. A análise e informação

apresentadas são suportadas pelo sistema de monitorização do QREN.

54 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Documentos de orientação QREN produzidos (10)

Para apoio às Autoridades de Gestão, no biénio 2008-2009 foram produzidos �0

documentos de orientação QREN, tendo, durante o ano de 2009, sido produzidos os

seguintes documentos (7):

• Orientação técnica da Comissão Técnica de Coordenação do QREN (CTC)

relativamente à “Categorização das Intervenções dos Fundos Estruturais”;

• Duas notas informativas, igualmente da CTC do QREN, relativas,

respectivamente, ao “Ajustamento do Plano Financeiro do PO Valorização

do Território” e à “Rede Europeia de Autoridades Ambientais para a Política

de Coesão (ENEA)”;

• Deliberação da CTC do QREN relativamente à “Avaliação de desempenho

nas estruturas de gestão dos PO”;

• Dinamização pelo Observatório do QREN de uma proposta de indicadores

específicos para a monitorização da avaliação ambiental estratégica, tendo

por base um estudo específico promovido para o efeito por uma equipa

externa especializada neste domínio, tendo a mesma sido objecto de

discussão com as autoridades de gestão. Estes indicadores integrarão o

sistema de monitorização do QREN, nos termos previstos no n.º 2 do artigo

13.º do Decreto-lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, alterado e republicado

pelo Decreto-lei n.º 74/2008, de 22 de Abril;

• Documento de orientações técnicas gerais para a implementação dos planos

de avaliação do QREN e dos programas operacionais, centrado sobretudo no

apoio ao desenvolvimento das avaliações de operacionalização dos PO;

• Grelha de critérios de aferição da qualidade dos relatórios de avaliação, em

particular dos relatórios finais.

Avaliações de natureza estratégica (0)

No decorrer do ano de 2009 foi contratada a avaliação global da implementação

do QREN, e apresentado e debatido o seu relatório inicial com a comissão de

acompanhamento do estudo e com as autoridades de gestão. Note-se que este

relatório constituiu um relevante contributo para o desenvolvimento do relatório

estratégico de 2009, apresentado à Comissão Europeia pelo Observatório do QREN.

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

No entanto, por não ter sido concluído até final do ano, uma vez que, por razões

processuais (desde logo a aprovação da 1ª edição do Plano Global de Avaliação do

QREN e dos PO pela CMC do QREN ocorreu em Fevereiro de 2009 e, depois, em Abril

foram aprovados por essa mesma Comissão os termos de referencia deste estudo, tal

como determina o diploma legal que institui o modelo de governação), foi lançada

mais tarde do que inicialmente previsto no Plano Global de Avaliação do QREN e dos

PO, a contabilização da realização deste indicador neste ano foi considerada nula.

Avaliações de natureza operacional (0)

Apesar de durante o ano de 2009 terem sido contratadas e estarem em curso 9

avaliações de natureza operacional, não foi possível a conclusão de nenhuma durante

esse ano, pelo que se considera o valor nulo para o indicador relativo à realização

executada. A não conclusão destas avaliações durante 2009 deveu-se igualmente a um

lançamento mais tardio do que o previsto no Plano Global de Avaliação do QREN (e nos

Planos de Avaliação dos PO, integrados nesse plano global) dos respectivos processos,

ao que também não foi alheio a dinâmica de implementação da generalidade dos

PO até esse momento, associada ainda à necessidade dos mesmos responderem à

situação de crise que entretanto eclodiu.

As avaliações operacionais lançadas e contratualizadas em 2009 são as seguintes:

Avaliações de natureza operacional temática:

o Avaliação do Modelo de Elaboração dos Regulamentos Específicos dos PO

FEDER e Fundo de Coesão, cujo lançamento foi da responsabilidade do IFDR.

Avaliações de natureza operacional dos Programas Operacionais, cujo lançamento foi

da responsabilidade das respectivas Autoridades de Gestão:

o Avaliação da operacionalização do PO Valorização do Território;

o Avaliação da operacionalização do PO Regional do Centro (MAISCENTRO);

o Avaliação da operacionalização do PO Regional de Lisboa;

o Avaliação da operacionalização do PO Regional do Alentejo (INALENTEJO);

56 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma dos Açores FSE

(PROEmprego);

o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma dos Açores FEDER

(PROConvergência);

o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma da Madeira FSE

(RUMOS);

o Avaliação da operacionalização do PO da Região Autónoma da Madeira FEDER

(INTERVIR+).

Indicadores de Resultado

Execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa (Earmarking) (100%)

O regulamento comunitário determina que os Estados-Membros devem cumprir

metas mínimas de despesa, com base em categorias de despesas estabelecidas face

a prioridades definidas a nível europeu, como forma de garantir a concretização dos

objectivos da Agenda de Lisboa renovada. As referidas metas mínimas respeitam às

categorias de despesas estabelecidas nos QREN dos Estados-Membros, no Anexo IV

do Regulamento (com as adaptações acordadas entre a CE e os Estados-Membros e

transcritas nos respectivos QREN), e correspondem a 60% da despesa do conjunto

dos PO enquadrados no objectivo Convergência (incluindo o relativo ao Regime

Transitório Phasing-out) e a 75% da despesa do conjunto dos PO enquadrados no

objectivo Competitividade Regional e Emprego (incluindo o respeitante ao Regime

Transitório Phasing-in).

Em sede de programação, os valores previstos (a título indicativo) para investimentos

em categorias de despesa “amigas” da Estratégia de Lisboa renovada – earmarking –

superaram as metas mínimas definidas na regulamentação comunitária, atingindo os

82,4% no conjunto das regiões do objectivo Convergência (Norte, Centro, Alentejo e

R. A. Açores), 80,6% na região Lisboa, inserida no objectivo Competitividade Regional

e Emprego. Nas restantes duas regiões do país, inseridas nos regimes transitórios

previstos no regulamento comunitário, verifica-se que mais de 70% do investimento

programado foi afecto a temas prioritários convergentes com a Agenda de Lisboa em

Portugal – respectivamente, 73,8% no Algarve (região em regime de Phasing-out do

objectivo Convergência) e 75% na R. A. Madeira (integrada no regime de Phasing-in

do objectivo Competitividade Regional e Emprego).

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Relatório Anual de Execução 2009

Os dados referentes quer ao fundo comunitário aprovado, quer ao executado em

2008 (ver quadro �6) revelam níveis de afectação dos investimentos a despesas

consideradas relevantes para a Estratégia de Lisboa renovada que, para a generalidade

dos objectivos da Política de Coesão da UE, continuam acima dos valores mínimos

previstos na regulamentação comunitária para cada tipo de objectivo da Política

de Coesão e a superar, em regra, os valores indicativos previstos em sede de

programação. Neste sentido, a execução do QREN no prosseguimento da estratégia

de Lisboa no ano de 2008 é de 100%, uma vez que a percentagem de despesas

executadas relevantes para esse efeito (earmarking) superou largamente os mínimos

previstos na regulamentação comunitária.

Quadro 16 – Earmarking 2008

Fonte: Sistema de Monitorização QREN.

Até final de 2009, as aprovações por Objectivo da Política de Coesão evidenciaram

os esforços de cumprimento do earmarking por parte das intervenções estruturais

dos Objectivos Convergência (89% das aprovações) e Competitividade Regional e

Emprego (84%). A proporção de aprovações de despesas no âmbito da Estratégia de

Lisboa renovada era de 83% nas regiões em Phasing-out (Algarve) e de 76% nas regiões

em Phasing-in (R. A. Madeira).

Ao nível da execução, o contributo das despesas executadas até final de 2009 nos vários

PO, por Objectivo, denota igualmente a concretização das metas de Lisboa por parte

das intervenções estruturais dos Objectivos Convergência (92%) e Competitividade

Regional e Emprego (86%), assumindo um total de 91% da execução financeira total do

QREN. No Algarve e na R.A. Madeira a proporção de despesa executada em domínios

relevantes para o earmarking era, respectivamente, de 86% e 77%.

Neste sentido, a execução do QREN no prosseguimento da Estratégia de Lisboa,

no ano de 2009, é de 100% uma vez que a percentagem de despesas executadas

Total Total

M€ M€ % M€ M€ %

TOTAL 4 113 3 762 91 517 454 88

Objectivo Convergência 3 880 3 556 92 489 441 90

Convergência "pura" 3 817 3 495 92 479 431 90

Phasing-out 63 61 97 10 10 98

Objectivo Competitividade Regional e Emprego 233 206 88 19 13 71

Competitividade Regional e Emprego "pura" 157 151 96 8 8 98

Phasing-in 76 55 72 11 5 49

Objectivos da Política de Coesão

Fundo Aprovado 2008 Fundo Executado 2008

Relevante para Earmarking

Relevante para Earmarking Total Total

M€ M€ % M€ M€ %

TOTAL 4 113 3 762 91 517 454 88

Objectivo Convergência 3 880 3 556 92 489 441 90

Convergência "pura" 3 817 3 495 92 479 431 90

Phasing-out 63 61 97 10 10 98

Objectivo Competitividade Regional e Emprego 233 206 88 19 13 71

Competitividade Regional e Emprego "pura" 157 151 96 8 8 98

Phasing-in 76 55 72 11 5 49

Objectivos da Política de Coesão

Fundo Aprovado 2008 Fundo Executado 2008

Relevante para Earmarking

Relevante para Earmarking

58 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 relevantes para esse efeito (earmarking) superou largamente os mínimos previstos

na regulamentação comunitária.

Quadro 16 A – Earmarking 2009

Indicadores actualizados no SI QREN (91,4%)

Entende-se como indicadores do sistema de informação QREN com informação regular

e actualizada, o seguinte tipo de indicadores (em sede de compromisso/aprovação

e depois de execução):

Indicadores financeiros mensais constantes dos relatórios/indicadores

conjunturais de monitorização do QREN, actualizados mensalmente;

Indicadores físicos trimestrais, constantes dos boletins trimestrais que são

objecto de publicação, actualizados em cada trimestre;

Indicadores de eixo dos Programas Operacionais, com actualização anual

(fecho em cada ano civil da respectiva execução dos programas;

Indicadores comuns comunitários, igualmente com actualização anual

(fecho em cada ano civil da respectiva execução dos programas), aplicáveis

apenas aos PO co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão;

Indicadores comuns nacionais, também com actualização anual (fecho em

cada ano civil da respectiva execução dos programas), aplicáveis em regra

apenas aos PO co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão (só se aplica

aos PO FSE/POPH quando se trate de indicadores que dizem respeito a

realizações ou resultados decorrentes de investimentos em tipologias de

despesa financiadas em regra pelo FEDER, no quadro do “cross-funding”,

Fonte: Sistema de Monitorização QREN.

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Relatório Anual de Execução 2009

Indicadores do sistema de

informação QRENPeriodicidade

Fundos

comunitários

abrangidos

N.º total de

indicadores

previstos (A)

N.º de

indicadores

integrados no

sistema de

informação/

monitorização

QREN (B)1

Indicadores

actualizados

no sistema de

informação

(%)

Indicadores do processo de selecção

e financeirosMensal FEDER, FC e FSE 11 11 100

Indicadores trimestrais Trimestral FEDER, FC e FSE 23 23 100

Indicadores de eixo dos PO2 Anual FEDER, FC e FSE 562 562 100

Indicadores comuns comunitários Anual FEDER e FC 41 41 100

Indicadores comuns nacionais3 Anual FEDER e FC 24 0 0

Indicadores Avaliação Ambiental

Estratégica4Anual FEDER e FC 36 0 0

TOTAL 697 637 91,4

1 Considera-se que os indicadores constam do sistema de informação quando os mesmos estão a ser actualmente apurados com a

regularidade prevista (e nesse sentido actualizados) no quadro da monitorização do QREN que temos vindo a desenvolver em conjunto,

tal como acordado na CTC do QREN.

2 Foram contabilizados todos os indicadores de eixo dos PO, excepto os indicadores dos eixos Lisboa (53) e Algarve (51) do POPH, que são

iguais aos indicadores de eixo aplicáveis às regiões de convergência, correspondentes às mesmas tipologias de intervenção financiadas

nas diferentes regiões do Continente e os indicadores dos POAT FEDER e FSE, que pela sua especificidade considerámos que não deveria

ser aqui contabilizados.

3 No n.º de indicadores comuns nacionais só foram contabilizados os indicadores previstos que não constam simultaneamente dos

indicadores trimestrais, ou dos indicadores da AAE ou dos indicadores comuns comunitários.

4 Inclui os indicadores específicos para a monitorização ambiental estratégica e de acompanhamento das recomendações produzidas em

sede da respectiva avaliação ex-ante, que integrarão o sistema de informação QREN. Não inclui os indicadores propostos neste domínio

que foram remetidos para serem apurados em sede de avaliações ou estudos específicos a serem lançados posteriormente.

como por exemplo na área dos equipamentos sociais e das escolas e centros

de formação profissional);

Indicadores de monitorização da avaliação ambiental estratégica

(integrados nos indicadores comuns comunitários ou nacionais) e de

acompanhamento das recomendações dessa avaliação, actualizados, em

regra, anualmente (alguns desses indicadores foram remetidos para serem

apurados em sede de avaliação ou estudos específicos, pelo que só serão

apurados nesse contexto).

Assim, foi construído o quadro seguinte que resume, por tipo de indicador, as

quantidades previstas e as que se encontram integradas no sistema de informação/

monitorização QREN, do qual é possível concluir que 91,4% do nº de indicadores

previstos se encontram actualizados.

Quadro 17 – Indicadores do sistema de informação QREN

60 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Cumprimento do estabelecido no Plano Global de Avaliação (0%)

Considerando as avaliações realizadas como as que estão concluídas, a

percentagem é 0% em 2009.

Contudo, tendo sido lançadas, em 2009, 9 avaliações de natureza operacional e �

avaliação estratégica, considera-se que as avaliações contratadas face ao programado

no Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO representam 71%.

Ainda no decorrer do ano de 2009 e enquadradas no Eixo I, importa também salientar

outras actividades desenvolvidas, no domínio da coordenação e monitorização

estratégica, em particular pelo Observatório do QREN�, que contribuíram para a

implementação do QREN e dos PO que o compõem:

• Dinamização da Comissão Técnica de Coordenação (CTC) do QREN como um espaço nuclear de reflexão sobre os factores críticos que em cada momento se colocam à implementação do QREN (e.g. contributo do QREN para a resposta à crise económico-financeira). Neste quadro foram realizadas 7 reuniões da CTC do QREN, duas das quais alargadas às Autoridades de Gestão em que uma delas se contou com a participação dos serviços da CE. Foi ainda dinamizada sob a égide da CTC do QREN uma reunião sobre modernização administrativa, também com a participação dos serviços da CE e foi promovido um encontro informal da CTC QREN com as Autoridades de Gestão para balanço global do ano de 2008 e perspectivas para 2009;

• Acompanhamento sistemático das prioridades estratégicas do QREN, no quadro da situação de crise económica internacional vivida neste período. Destacando-se neste contexto o memorando preparado para a CMC do QREN sobre o “Papel da política da coesão na resposta à crise”, bem como para o acompanhamento das medidas entretanto promovidas pela Comissão Europeia e pelo Governo Português para combate à crise e que têm como suporte o QREN, como uma das notas informativas apresentadas pelo Observatório do QREN a essa Comissão;

• Articulação da actividade do Observatório do QREN com os Centros de Observação das Dinâmicas Regionais (CODR), criados por deliberação da CMC do QREN, de 15 de Dezembro de 2008, nos termos previstos no Decreto-Lei que institui o modelo de governação do QREN. Para este efeito foram realizadas, par além de diversas interacções bilaterais, duas reuniões gerais entre o Observatório do QREN, os CODR, o IFDR e o IGFSE, sendo que na segunda reunião participaram ainda representantes das autoridades de gestão dos PO (continente) e da secção permanente de estatísticas de base territorial do INE, em particular o DPP, do MAOTDR e o próprio INE;

� Para uma leitura mais completa da actividade do Observatório do QREN em 2009, consulte o respectivo relatório de actividades em www.observatorio.pt, que foi aprovado pela CMC do QREN.

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Relatório Anual de Execução 2009

• Apoio técnico e logístico ao funcionamento da Comissão de Avaliação das Estratégias de Eficiência Colectiva assegurado pelo Observatório do QREN, dando nesse quadro um contributo activo no processo de apreciação e selecção dos �� Pólos de Competitividade e Tecnologia, 8 outros clusters reconhecidos definitivamente em Julho de 2009 e dos 25 PROVERE reconhecidos também no mesmo mês;

• Assegurado o apoio/acompanhamento à implementação do Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO no quadro da rede de avaliação, promovendo nesse contexto a sua actualização anual, tal como previsto;

• Rede de Avaliação do QREN, coordenada pelo Observatório do QREN, realizou 3 reuniões de trabalho (�9 de Fevereiro, 26 de Maio e 2 e 3 de Novembro). Nestas reuniões foram debatidos aspectos relevantes no processo de operacionalização dos estudos de avaliação, foi consensualizada a grelha para a aferição da qualidade dos Relatórios finais de avaliação, estabeleceram-se os procedimentos para a actualização anual dos planos de avaliação, e foram efectuados de forma regular pontos de situação em relação aos vários estudos de avaliação em execução;

• Para além das reuniões de trabalho realizou-se, promovido pelo Observatório do QREN, a �6 de Abril de 2009, um seminário dedicado à “Avaliação e monitorização estratégica do QREN – Novas perspectivas e desafios”. Tendo a Rede sido convidada a reflectir sobre o envolvimento acrescido por parte da CE no seguimento dos exercícios de avaliação previstos no PGA, designadamente ao nível dos grupos de acompanhamento;

• Em Abril, foi publicado o “Plano Global de Avaliação do QREN e dos Programas Operacionais”, permitindo um conhecimento alargado sobre os objectivos e exercícios de avaliação a desenvolver no âmbito do QREN.

• Preparação das especificações técnicas para a realização em 2010 da avaliação do impacto macroeconómico do QREN;

• Concretização da estratégia de comunicação global para o QREN, envolvendo os diversos órgãos com responsabilidades na governação do QREN, designadamente no quadro da rede de comunicação e na implementação do Plano de Comunicação do QREN;

• Dinamização de reuniões periódicas da Rede de Comunicação QREN. Neste âmbito foram realizadas 4 reuniões da rede de comunicação QREN e 2 reuniões com interlocutores responsáveis pela comunicação dos PO COMPETE e PO Regionais do Continente;

• Concretização de duas iniciativas conjuntas de comunicação dirigidas ao Público em Geral através de Meios de Largo Espectro previstas no Plano de Comunicação do QREN:

62 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Programa de Rádio Objectivo 20�3, emitido diariamente pela TSF

e que presta informação sobre projectos apoiados por todos os Programas Operacionais do QREN, incluindo sempre testemunhos dos beneficiários;

Suplemento Editorial no OJE, que terá 6 edições, incidindo em

particular em matérias no âmbito do QREN.

3.1.2. Análise qualitativa

Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas

O POAT FEDER caracteriza-se por não apresentar períodos de candidatura, podendo

estas ser submetidas em contínuo. As candidaturas apresentadas são objecto de

análise de admissibilidade e aceitabilidade e de apreciação de mérito de acordo com

os critérios de selecção definidos, para além da análise técnica e financeira.

Até final de 2009 foram apresentadas 5 candidaturas no âmbito do Eixo Prioritário

I, a que corresponde um investimento total candidato de 4.8��.303 euros. Estas

candidaturas representam 50% do n.º total de candidaturas apresentadas e cerca de

58% do investimento total candidato ao Programa.

O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas

apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade

no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação

da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV:

Quadro 18 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário I

Eixo

Candidaturas

apresentadas

Candidaturas

admitidasCandidaturas aprovadas Candidaturas contratadas

n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. TotalInv.

Elegíveln.º Inv. Total

Inv.

Elegível

I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974

II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 2.295.725 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567

III 2 1.157.534 2 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534

Total

PO10 8.264.562 9 7.304.233 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075

% Eixo I

/Total 50% 58% 44% 53% 44% 53% 54% 44% 53% 54%

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Relatório Anual de Execução 2009

Das 5 candidaturas apresentadas somente 4 foram analisadas em 2009. Estas

cumpriram integralmente os critérios de admissibilidade e selectividade, tendo,

assim, sido aprovadas.

Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade de 100% face ao n.º de candidaturas

analisadas, muito embora a taxa de admissibilidade seja de 80% face ao n.º de

candidaturas apresentadas. A taxa de aprovação é igualmente de 100%.

O investimento total e elegível associado às candidaturas aprovadas e contratadas é

de 3.850.974 euros, com um FEDER correspondente de 3.273.328 euros.

O peso das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo I é de 44% face ao n.º total

de candidaturas e de 53% em termos de investimento total.

Todas as candidaturas aprovadas têm como beneficiário o IFDR, enquanto organismo

responsável pelo apoio financeiro do Observatório do QREN.

Execução financeira e pagamentos aos beneficiários

A informação relativa à execução financeira do Eixo I e aos pagamentos aos

beneficiários seguidamente apresentada é efectuada para o universo dos 4 Eixos que

constituem o POAT FEDER.

Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário I contabilizou uma despesa

pública de 981.773 euros de despesa pública e de 834.507 euros de FEDER, o que

representa uma taxa de execução de 4% face aos montantes programados para o Eixo

e uma taxa de realização de 27% face aos montantes aprovados no Eixo I.

A execução financeira contabilizada no Eixo I representa 41% do total de execução

do Programa Operacional.

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20�3 Quadro 19 – Programação financeira, aprovações e execução do

Eixo Prioritário I

O total de pagamentos aos beneficiários no âmbito do Eixo I foi de 1.080.417 euros,

o que representa uma taxa de pagamento de 35% face aos montantes aprovados e

uma taxa de reembolso de 129% face aos montantes executados, que se justifica por

pagamentos efectuados a título de adiantamento.

Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo I representam 46% do

total de FEDER pago pelo Programa Operacional.

Concluindo, é de salientar que a baixa execução verificada se ficou a dever ao

facto de grande parte das despesas respeitantes a este Eixo ter sido absorvida pelo

POATQCA III. Por outro lado, as candidaturas foram aprovadas no final do ano, pelo

que a respectiva execução vai ser reflectida na execução de 2010.

Aprovações e Execução por Área de Intervenção

No âmbito do Eixo I foram aprovadas 4 candidaturas, sendo 2 respeitantes à Área

de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação e

Monitorização do QREN”, � respeitante à Área de Intervenção “Estudos e Avaliação

QREN” e � respeitante à Área de Intervenção “Comunicação QREN”.

Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de

Intervenção do Eixo I, a situação a 3� de Dezembro de 2009 era a apresentada

seguidamente, de onde se conclui que cerca de 78% do FEDER foi aprovado no âmbito

da Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação e

Eixo

Programação Aprovação Execução PagamentosTaxa de

Execução

Taxa de

Realização

Taxa de

reembolso

FEDER FEDER FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX)

I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 4% 27% 129%

II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99%

III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327%

IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117%

Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117%

% Eixo/

Total23% 52% 41% 46%

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2.560.080

228.480484.768

0 €

500.000 €

1.000.000 €

1.500.000 €

2.000.000 €

2.500.000 €

3.000.000 €

Func. sistemas e estruturas de coordenação e monitorização

estratégica do QREN

Estudos e Avaliação QREN Comunicação QREN

FEDE

R

2.560.080

228.480484.768

0 €

500.000 €

1.000.000 €

1.500.000 €

2.000.000 €

2.500.000 €

3.000.000 €

Func. sistemas e estruturas de coordenação e monitorização

estratégica do QREN

Estudos e Avaliação QREN Comunicação QREN

FEDE

R

Monitorização Estratégica do QREN”, cerca de 7% do FEDER foi aprovado no âmbito

de uma operação da Área de Intervenção “Estudos e Avaliação QREN” e os restantes

15% foram destinados à Área de Intervenção “Comunicação QREN”:

Gráfico 7 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário I

O quadro seguinte apresenta os valores FEDER aprovados, executados e pagos até

final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo I, do qual se

conclui que quer a execução quer os pagamentos verificados no Eixo I são provenientes

na íntegra da área de intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de

Coordenação e Monitorização Estratégica do QREN”:

Quadro 20 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário I

Área de IntervençãoAprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Realização

Taxa de

Reembolso

FEDER % FEDER % FEDER%

(EX/AP) (PG/EX)

I.1 - Func. sistemas e estruturas

de coordenação e monitorização

estratégica do QREN

2.437.196 € 78% 834.507 € 100% 1.080.417 € 100% 34% 129%

I.2 - Estudos e Avaliação QREN 217.513 € 7% 0 € 0% 0 € 0% 0% 0%

I.3 - Comunicação QREN 461.499 € 15% 0 € 0% 0 € 0% 0% 0%

Total Eixo I 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 27% 129%

66 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Verifica-se que as Áreas de Intervenção “Estudos e Avaliação do QREN” e “Comunicação

QREN”, apesar de terem operações aprovadas, apresentam uma execução nula, o

que é justificado pelo facto de as operações em causa terem sido aprovadas no final

de Dezembro de 2009.

Igualdade de Oportunidades

Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades,

é de referir que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão,

sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do

Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em

causa a igualdade de oportunidades. No âmbito deste Eixo é de referir, a título de

exemplo, o facto de o Site do Observatório do QREN e o Site do QREN disponibilizarem

o acesso a pessoas incapacitadas.

Casos de Boas Práticas

Como exemplo de Boas Práticas, destaca-se o programa de rádio “Objectivo 2013”,

da iniciativa do Observatório do QREN, que visa divulgar a aplicação dos Fundos

Estruturais e onde fundamentalmente são apresentados projectos co-financiados.

A emissão “Objectivo 20�3” faz parte de um projecto que visa melhorar e facilitar a

forma como se comunica com o público, recorrendo a uma linguagem mais cativante

e a exemplos relacionados com a vida diária das pessoas.

O programa tem a duração de 1 ano, sendo emitido de Segunda a Sexta às 12h50

durante três minutos, com repetição depois das 20h00 e compacto semanal aos

Sábados.

A TSF foi a estacão de rádio escolhida para a emissão na sequência de um convite para

apresentação de propostas em que foram pré-seleccionadas estações que tivessem

cobertura nacional e com elevados índices de audiência. Em média, 2,2 milhões de

pessoas ouvem todos os meses esta emissão que, semana após semana, se centra

num dos �4 Programas Operacionais portugueses.

Em três minutos, o jornalista apresenta o projecto e identifica o programa operacional

e o fundo que o apoia. A emissão inclui, invariavelmente, o testemunho de um

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Relatório Anual de Execução 2009

beneficiário que sublinha a importância do projecto. O beneficiário fala igualmente

sobre as perspectivas de médio e longo prazo, do impacto benéfico do financiamento

e nalguns casos, explica aos ouvintes como apresentar uma candidatura.

Aqueles que não podem seguir a emissão durante a semana, têm a possibilidade

de visitar o sítio web da rádio e ouvi-la em diferido. Os ouvintes são atraídos pelas

histórias humanas interessantes, que felizmente abundam, já que Portugal está

a usar as verbas afectadas ao abrigo dos fundos estruturais para desenvolver as

competências, promover o crescimento sustentável, garantir a coesão social, assegurar

o desenvolvimento do seu território e das cidades e melhorar a governança.

3.1.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver

No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do

início tardio da execução, questão transversal a todo Programa, como referido.

No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade

de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente

relatório, não foram identificados quaisquer problemas.

É no entanto de referir que, no final do ano, a Inspecção-Geral de Finanças iniciou

uma auditoria aos Sistemas de Gestão e Controlo do POAT FDER, tendo a amostra

incidido sobre 1 projecto deste Eixo. Os resultados finais ainda não são conhecidos.

3.2. Eixo Prioritário 2 - Coordenação e monitorização financeira FEDER e FC nas Regiões de Objectivo Con-vergência

3.2.1. Cumprimento de metas e análise de progressos

No que concerne ao Eixo II, o grau de concretização dos indicadores de realização e

de resultado é ilustrado no quadro seguinte:

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20�3 Quadro 21 – Realização Física do Eixo Prioritário II

Indicadores de Realização

Documentos de Orientação FEDER/FC (20)

Durante o biénio 2008-2009 foram produzidos pelos serviços do IFDR 20 documentos

de orientação FEDER/FC.

Com o objectivo de informar as Autoridades de Gestão do QREN, durante o ano de

2009, foram produzidos, pelo IFDR, seis documentos de orientação::

• Norma n.º 1/2009, de 1 de Abril, que define a estrutura do Relatório de

Execução Anual de 2008 dos Programas Operacionais QREN, procurando

garantir o cumprimento dos dispositivos regulamentares nesta matéria, bem

como a harmonização dos documentos a apresentar;

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 Total

Indicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006

Indicadores de Realização

Documentos de

orientação FEDER/FC

(n.º)

Realização Executada 14 20 20

Realização Contratada

Metas n.a n.a Valor de Referência

Transferências para os

beneficiários (n.º)

Realização Executada 49 1765 1765

Realização Contratada

Metas n.a n.a

Valor de Referência

Acções de informação

(n.º)

Realização Executada 4 15 15

Realização Contratada

Metas n.a n.a

Valor de Referência

Indicadores de Resultado

Cumprimento da regra

N+3 ou N+2 FEDER e

FC (%)

Realização Executada n.a. n.a.

Realização Contratada

Metas 100 100

Valor de Referência

Tempo médio de

resposta às solicitações

de transferência (n.º

dias)

Realização Executada 8 6 6

Realização Contratada

Metas 5 5Valor de Referência

Cumprimento do

estabelecido no plano

de comunicação e

informação (%)

Realização Executada 14 15 15

Realização Contratada

Metas 100 100

Valor de Referência

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Relatório Anual de Execução 2009

• Norma n.º 3/2009, de 20 de Dezembro, que institui a uniformização de

conceitos e procedimentos que garantam a coerência dos fluxos de

informação entre as Autoridades de Gestão e a coordenação do FEDER e

Fundo de Coesão tendo em vista à monitorização operacional e financeira;

• Circular n.º 1/2009, de 30 de Janeiro, que identifica a base legal das

parcerias público-privadas (PPP) e analisa o enquadramento das PPP

promovidas por municípios para efeitos de co-financiamento, no âmbito do

QREN, da construção e exploração de infra-estruturas colectivas em que o

beneficiário seja uma empresa de direito privado;

• Circular n.º 3/2009, de 21 de Abril, que apresenta as orientações para a

atribuição das Dimensões de Categorização das Intervenções dos Fundos

Estruturais e de Coesão previstas no Regulamento (CE) nº. 1828/2006, de 8

de Dezembro, e para a atribuição da codificação das Unidades Territoriais

QREN, previstas no DL n.º 68/2008, de 14 de Abril, alterado pelo DL

n.º85/2009, de 3 de Abril;

• Circular n.º 4/2009, de 13 de Julho, que identifica as condições específicas

que as Autoridades de Gestão deverão ter em conta na apresentação de

despesas relativas a um Grande Projecto, no âmbito de um Pedido de

Certificação de Despesas, previamente à decisão de aprovação do projecto

pela Comissão Europeia;

• Circular n.º 5/2009, de 16 de Setembro, que concerne à sistematização dos

procedimentos de controlo de acumulação das ajudas de estado atribuídas

ao abrigo da regra de Minimis, explicitando o funcionamento do Registo

Central dos apoios de Minimis, da responsabilidade do IFDR.

Transferência para os beneficiários (1765)

No biénio 2008-09 a Entidade Pagadora efectuou 1765 pagamentos a favor dos

beneficiários finais, dos quais 1716 ocorrer durante o ano de 2009.

Acções de informação (15)

No período 2008-2009 foram realizadas 15 acções de informação. Em 2009, foram

realizadas as �� acções de informação, que a seguir se descrevem:

• Apresentação da imagem do POAT FEDER, junto dos parceiros da rede

de Comunicação QREN, uma plateia constituída pelos responsáveis de

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20�3 comunicação do QREN e dos PO. Neste encontro, foram exibidos o novo

logótipo, o respectivo Manual de normas e as regras de utilização;

• Preparação de um pacote de merchandising do POAT FEDER, no âmbito do

desenvolvimento da aplicação da imagem criada;

• Produção de um banco de imagens com carácter institucional cujo objectivo

é ilustrar as actividades do programa operacional, reforçando desta forma

a identidade institucional do POAT FEDER;

• Desenvolvimento do Portal do IFDR e da sua rede de canais de comunicação,

nomeadamente o micro-sítio do POAT FEDER e a newsletter do IFDR, que

incluem conteúdos referentes ao FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER. O

portal foi lançado em Setembro e os restantes canais já foram concluídos

em 20�0;

• No lançamento do Portal do IFDR foi apresentada a imagem gráfica do micro-

sítio do POAT FEDER com o endereço www.poatfeder.ifdr.pt, bem como os

seus objectivos e arquitectura de informação;

• Na semana em que se comemorou o Dia da Europa foi hasteada a bandeira

da UE e a bandeira portuguesa, como forma de publicitar as instalações da

Autoridade de Gestão;

• Realização de uma exposição temática de materiais de comunicação FEDER

e Fundo de Coesão, no âmbito do QREN, que acompanhou a reunião anual

da Comissão Europeia, que decorreu em Évora durante o mês de Novembro.

Nesta exposição foi apresentada a proposta de micro-sítio do POAT FEDER;

• Realização de duas exposições, com 20 cartazes, nas montras do edifício-

sede do IFDR, cujo objectivo é a divulgação de mensagens-chave sobre

a aplicação dos Fundos Estruturais em Portugal. Numa das montras

disponibiliza-se, igualmente, um plasma que transmite vídeos e materiais

multimédia sobre os temas das exposições. As exposições realizadas em

2009 foram dominadas por temáticas do QCA III: QCA III – Execução Física;

QCA III – Programa Polis;

• Produção da edição promovida pelo IFDR, no capítulo da coordenação dos

fundos, “Relatório de Monitorização FEDER e Fundo de Coesão 2008”.

• Relatório de Execução de 2008 do POAT FEDER, disponibilizado na página

Internet do POAT FEDER.

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Indicadores de Resultado

Cumprimento N+3/N+2 FEDER e FC (n.a.)

Atendendo a que o primeiro ano de programação (2007) deverá estar integralmente

executado até ao final do terceiro ano de execução (2010), o primeiro momento de

aferição deste indicador ocorre no final de 2010, não sendo assim aplicável em 2009.

Tempo médio de resposta às solicitações de transferência (6 dias)

Em termos acumulados, para os anos de 2008 e 2009, o tempo médio de resposta às

solicitações de transferência para os beneficiários foi de 6 dias. Sendo que em 2009,

esse tempo de resposta foi em média de 4 dias.

Cumprimento do Plano de Comunicação (15%)

Tendo em conta a tipologia de acções previstas no Plano de Comunicação conjunto

do FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER, considera-se que foram realizadas, no

biénio 2008-2009 8 acções, das quais 4 ocorreram em 2009, o que representa um

grau de cumprimento de 15%. Ao nível do POAT FEDER e tendo em conta as acções

previstas no Plano de Comunicação, as acções realizadas (6) representam 43%.

Importa, no entanto, salientar que estas percentagens não traduzem o que

efectivamente foi realizado, uma vez que, conforme descrito anteriormente, embora

não previstas no Plano de Comunicação, foram realizadas, em 2009, �� acções de

informação e comunicação, o que perfaz um total de 15 acções.

Se, nesta perspectiva, analisarmos o n.º de acções realizadas (15) face ao n.º de

acções previstas (52) verifica-se uma percentagem de 29% ao nível global do Plano

de Comunicação. No âmbito do POAT FEDER foram realizadas �0 acções o que

representam 71% do n.º de acções previstas no Plano de Comunicação.

Esta situação revela que as acções previstas no Plano de Comunicação conjunto do

FEDER, Fundo de Coesão e POAT FEDER se vieram a revelar desajustadas e de difícil

concretização, pelo que está prevista a sua revisão.

Para além das actividades já descritas, destacam-se, no âmbito deste Eixo Prioritário,

as seguintes actividades desenvolvidas pelo IFDR, em 2009:

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20�3 Sistemas de Informação QREN – Modelo de articulação com as

Autoridades de Gestão

Em 2009, no âmbito dos sistemas de informação e, especificamente, no que

respeita ao desenvolvimento do SI FEDER: Projecto Base, destacam-se os seguintes

desenvolvimentos:

Monitorização operacional, física e financeira

• De acordo com o modelo de governação do QREN, o IFDR é responsável

pela monitorização operacional, física e financeira do FEDER e Fundo de

Processos/Módulos Aplicacionais: Actividades:

SI CN: Componente operacional /componente de BI;

SI FEDER – Grandes Projectos: Componente operacional /componente de BI;

Monitorização Operacional e Financeira: Componente operacional /componente de BI;

SI EP: Componente operacional/componente BI;

SCD: Componente operacional/componente BI;

SI FEDER: Componente BI;

SI AG POAT FEDER: Componente BI.

Levantamento de requisitos funcionais;

Acompanhamento do desenvolvimento de aplicações;

Testes de aceitação;

Formação orientada de key – users;

Formação em Excel avançado para Key-users de BI.

Participação na elaboração de Normativos do IFDR;

SI FEDER – Certificação: Componente operacional;

SI AG POAT FEDER: Componente operacional;

SI EP - Contingência;

SCD - Contingência

Suporte aos utilizadores (ambiente de produção)

Regras de interoperabilidade com os SI das AG: Especificações técnicas gerais e de Web services

Participação na elaboração dos documentos e sua publicitação para as AG

Comunicação POCTEP e MAC e SI FEDER - Certificação Avaliação de Modelo alternativo de interoperabilidade com o SI FEDER - Certificação

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Relatório Anual de Execução 2009

Coesão, e neste contexto mensalmente recolhe informação das Autoridades

de Gestão dos PO financiados por estes Fundos e elabora o contributo para

o Boletim Informativo – Indicadores Conjunturais de Monitorização, da

responsabilidade da CTC do QREN.

Tendo presente os dados acumulados, até 3� de Dezembro de 2009 foram aprovadas

6.742 candidaturas no âmbito do FEDER e ��3 candidaturas no âmbito do Fundo de

Coesão. Em termos de Investimento Total Elegível as candidaturas aprovadas no âmbito

do FEDER totalizaram 10,5 mil milhões de euros e as candidaturas aprovadas no âmbito

do Fundo Coesão totalizaram �,3 mil milhões de euros. Estes montantes correspondem,

respectivamente, a uma taxa de compromisso (AP/PR) de 45,6% e 30,8%.

O FEDER executado atingiu no final de ano 2009 cerca de 807 milhões de euros e

o Fundo de Coesão �63 milhões de euros. A taxa de execução (EX/PR) era para o

FEDER de 6,8 % e a de realização (EX/AP) 14,9%. Por sua vez o Fundo de Coesão, não

obstante registar uma taxa de execução ligeiramente inferior face à programação de

5,3%, apresenta uma taxa de realização superior, na ordem dos 17%;

• Elaboração do Relatório Anual de Monitorização Operacional e Financeira do

FEDER e Fundo de Coesão 2008;

• Estabilização e harmonização da meta-informação dos indicadores de Eixo

dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão do QREN, com o apoio

do Observatório do QREN e em interacção bilateral com as Autoridades de

Gestão, com revisão e estabilização das fichas de indicador, no âmbito da

monitorização física;

• Fixação de uma metodologia de cálculo dos Indicadores Comuns

Comunitários e a formulação de propostas de Indicadores Comuns Nacionais

de recolha trimestral e de recolha anual e fixação da respectiva meta-

informação, decorrente do trabalho conjunto desenvolvido pelo IFDR e

pelo Observatório do QREN e debatido com as autoridades de gestão dos

Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão;

Avaliação

• Coordenação da operacionalização dos exercícios de avaliação previstos no

Plano Global de Avaliação QREN, da responsabilidade do IFDR, no âmbito

da qual se salienta a preparação e conclusão dos cadernos de encargos

relativos à avaliação dos Regulamentos Específicos dos PO do FEDER e

Fundo de Coesão, dos Sistemas de Incentivos e da Política de Cidades, e

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20�3 o lançamento dos exercícios de avaliação relativos ao Estudo de Avaliação

do Modelo de Elaboração dos Regulamentos Específicos dos Programas

Operacionais do FEDER e Fundo de Coesão 2007-20�3, e do Estudo de

Avaliação da Operacionalização Inicial dos Sistemas de Incentivos.

Neste âmbito, merece referência o acompanhamento do exercício de avaliação dos

Regulamentos Específicos, com o envolvimento do Grupo de Acompanhamento, o qual

permitiu uma melhoria do processo de avaliação e a consolidação da metodologia

a prosseguir. A estreita articulação com a equipa de avaliação permitiu, de forma

continuada, promover o melhor direccionamento dos trabalhos, assegurando,

simultaneamente a recolha atempada de toda a informação necessária ao seu

desenvolvimento. O relatório inicial deste exercício foi ainda apresentado e discutido

no seio do Grupo de Acompanhamento no final de Novembro.

Coordenação e acompanhamento da Gestão Operacional

• Divulgação de regras e procedimentos e promoção do exercício de boas

práticas, designadamente em matéria de elegibilidade de despesas,

tratamento dos projectos geradores de receitas, aplicação do conceito de

grande projecto a um conjunto de operações co-financiadas por diversos

Programas Operacionais;

• Acompanhamento específico da realização dos Grandes Projectos,

designadamente através da Participação em diversas reuniões com a

Comissão Europeia e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais

Temáticos Factores de Competitividade e Valorização do Território, para

análise do modo de aplicação das disposições regulamentares relativas a

grandes projectos;

• Revisão da versão draft do Manual de Procedimentos Grandes Projectos

do IFDR, designadamente em consequência da alteração do regulamento

comunitário. A sua publicação ocorreu em Março de 20�0;

• Análise de processos relativos a 15 grandes projectos, dos quais 11 se

referem a primeiras notificações à Comissão Europeia. Do conjunto total,

destacam-se os Programas Operacionais Temáticos Valorização do Território

e Factores de Competitividade com, respectivamente, sete e seis grandes

projectos, sendo os restantes dois dos Programas Operacionais Regionais do

Centro e da Região Autónoma da Madeira.

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Relatório Anual de Execução 2009

Das seis decisões da Comissão Europeia existentes até final do ano de 2009, cinco

ocorreram nesse ano, relativas a grandes projectos dos Programas Operacionais

Factores de Competitividade (3), Valorização do Território e Centro.

• Acompanhamento da política de concorrência no domínio dos Auxílios

de Estado e do funcionamento do Registo Central de Minimis, sendo de

destacar a adaptação do Registo Central e dos instrumentos de reporte às

novas regras decorrentes da aprovação do regime temporário de Minimis

promovido pela Comissão Europeia. Neste processo, merece destaque a

produção de um Manual de registo de apoios e a difusão da existência do

Registo.

Em termos de actividade do Registo Central, em 2009 foram inseridos 70.�28 registos

sendo também de salientar o acréscimo significativo do número de Programas/

Medidas acreditadas no Registo Central, bem como o elevado número de apoios

concedidos. Esta situação deve-se sobretudo ao contributo resultante da execução

dos Programas Operacionais do QREN e à adopção de medidas de combate à crise

destinadas a apoiar as empresas. No final de 2009 constavam no Registo Central no

estado “activo” 84.663 registos e 76.516 projectos, correspondentes a 1.035,7 M€.

Quanto aos efeitos do controlo de acumulação de ajudas Minimis, para os apoios

concedidos entre Janeiro e Dezembro de 2009, verificou-se que na ausência de

controlo, 44 situações teriam ultrapassado o limite dos 500.000 euros e que existiriam

�7 situações em que o tecto máximo teria sido atingido. Este procedimento, facultado

pelo Registo Central, permite uma gestão de controlo na concessão dos apoios com

maior segurança, evidenciando as situações em que esse limite é ultrapassado, no

sentido da sua regularização.

Certificação

• No decurso de 2009, foram apresentados à Comissão Europeia 16 Certificados

e Declarações de Despesa e Pedidos de Pagamento, a que corresponde uma

certificação de despesa, em termos de despesa pública realizada, de 806,9

M€ e um pedido de reembolso de Fundos de 372,9 M€, dos quais 305,9 M€

são FEDER. O detalhe por Programa é ilustrado no quadro seguinte:

76 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Quadro 22 – Certificados e Declarações de Despesas e Pedidos de

Pagamento por PO

Do conjunto de pedidos de certificação de despesa enviados à Comissão Europeia

em 2009, �3 respeitam aos primeiros pedidos de pagamento, o que permitiu dar

cumprimento ao disposto no n.º 2 do artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006,

de 11 de Julho – envio do primeiro pedido de pagamento nos 24 meses subsequentes

ao pagamento da primeira tranche de pré-financiamento;

• Realização de 10 acções de controlo prévio à certificação de despesas à

Comissão Europeia. Estas acções visaram conferir uma garantia suplementar

no que respeita à legalidade e regularidade das despesas a certificar no

âmbito dos PO e assegurar que as despesas apresentadas pelas Autoridades

de Gestão satisfizessem os requisitos necessários à certificação de despesa à

Comissão Europeia, em conformidade com o disposto na alínea b) do artigo

61º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho;

• Submissão, em Abril, via SFC 2007, das previsões de pedidos de pagamento

FEDER e Fundo de Coesão para 2009 e para o exercício orçamental seguinte,

relativos aos Programas Operacionais para os quais o IFDR é a Autoridade de

Certificação designada;

PONº de

pedidos

Certificado e Declaração de Despesas e pedidos de pagamento

apresentados pela AC à CE

Total das despesas

elegíveis pagas pelos

beneficiários

Contribuição

Pública

correspondente

Fundo Solicitado

FC 1 183.755.830,67 € 183.755.830,67 € 117.883.214,72 €

VT – FEDER 1 11.976.792,44 € 11.976.792,44 € 8.825.941,66 €

VT – FC 1 95.668.596,33 € 95.668.596,33 € 66.968.012,16 €

Norte 1 5.487.073,22 € 5.487.073,22 € 4.023.723,79 €

Centro 1 10.210.364,13 € 10.098.033,55 € 6.889.112,51 €

Lisboa 1 8.220.149,64 € 8.120.386,94 € 3.758.944,40 €

Alentejo 1 5.869.345,83 € 5.869.345,83 € 3.908.994,44 €

Algarve 1 626.691,55 € 626.691,55 € 361.190,28 €

Proconvergência 4 448.067.314,27 € 448.067.314,27 € 135.415.060,22 €

Intervir+ 1 20.561.186,11 € 20.561.186,11 € 12.363.037,17 €

CTEA 1 799.435,67 € 799.435,67 € 599.576,73 €

MAC 1 80.968,66 € 80.968,66 € 68.823,37 €

POCTEP 1 15.841.709,81 € 15.841.709,81 € 11.881.282,33 €

Total 16 807.165.458,33 € 806.953.365,05 € 372.946.913,78 €

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

• Acompanhamento, em articulação com a IGF, dos trabalhos desenvolvidos

pelas Autoridades de Gestão dos PO, no âmbito da revisão das respectivas

Descrições dos Sistemas de Gestão e Controlo, na sequência das

observações da Comissão Europeia. As Descrições dos Sistemas de Gestão

e Controlo revistas foram transmitidas à Comissão Europeia, via SFC 2007,

acompanhadas de versões revistas dos Relatórios e Pareceres emitidos pela

Autoridade de Auditoria nos termos do artigo 71º do Regulamento (CE) n.º

�083/2006, do Conselho, de �� de Julho;

• Elaboração de nota e divulgação, junto das Autoridades de Gestão, sobre as

alterações introduzidas ao Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de

11 de Julho e ao Regulamento (CE) n.º 1080/2006, do Parlamento Europeu

e do Conselho, de 5 de Julho, bem como aos regulamentos de aplicação,

tendo em vista facilitar a apreensão das alterações introduzidas, bem

como as suas repercussões, designadamente no processo de apresentação

da certificação das despesas e pedidos de pagamento e apresentação de

grandes projectos;

• Acompanhamento das auditorias aos Sistemas de Gestão e Controlo

realizadas pela Inspecção-Geral de Finanças aos Programas Operacionais

do QREN – PO Convergência, Intervir+, Compete e Norte, com verificações

junto do IFDR no que respeita ao processo de certificação de despesas;

• Acompanhamento da auditoria da DG REGIO ao trabalho desenvolvido pela

Inspecção-Geral de Finanças enquanto Autoridade de Auditoria do QREN,

com verificações junto do IFDR no que se refere ao processo de certificação

e Sistemas de Informação;

• Acompanhamento da auditoria do Tribunal de Contas ao Modelo de

Governação e Controlo do QREN.

Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do QREN

O número total de operações realizadas em 2009 foi de 1774, das quais 58 respeitaram a

transferências destinadas às Autoridades de Gestão das Regiões Autónomas e Organismos

Intermédios e 1716 a pagamentos efectuados a favor de beneficiários finais.

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20�3 Quadro 23 – Pagamentos FEDER e Fundo de Coesão no âmbito do

QREN

Durante o ano de 2009, foram transferidas verbas pela Comissão Europeia (CE) no

montante total de 711,7 M€, efectuadas a título dos pré-financiamentos (383,2 M€)

e reembolsos (328,5 M€).

No âmbito do QREN, implementaram-se mecanismos de aplicação financeira, através

de CEDIC (Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo) das disponibilidades

existentes nas contas de cada PO, tendo-se apurado um valor global de 3,5 M€

relativo a remunerações financeiras que reverterão para reforço da comparticipação

nacional de verbas atribuídas a cada PO, dos quais 2,4 M€ dizem respeito ao FEDER

e 1,1 M€ ao Fundo de Coesão.

No quadro seguidamente apresentado, são evidenciadas as operações efectuadas

relativamente a cada PO no ano de 2009.

QREN FEDER

QREN FUNDO COESÃO

Transferências para AG / OI 433.631.636 € 39.750.000 €

Pagamentos a beneficiários 298.900.353 € 121.404.888 €

Total 732.531.989 € 161.154.888 €

PROG RA MA S O PERA CIONA IS Transf erênc ias da CE

Rec uperaç ões

Paga mentos / Transf erênc ias A G e OI Pré- f inanc iamento

Reembo ls os

TOTA L

QR EN-F ED ER 306.651.460,78 261.557.140,03 568.208.600,81 14.614.139,08 732.531.988,93

POV T - F ED ER 39.964.467,45 8 .825.941,66 48.790.409,11 12.896.295,10 52.179.921,86

PO F CO M P 77.594.725,28 117.883.214,72 195.477.940,00 400.054,57 274.052.023,05

PO NO R T E 67.791.128,33 4 .023.723,79 71.814.852,12 919.344,21 94.039.071,37

PO C ENT RO 42.540.828,10 6 .883.552,21 49.424.380,31 - 76.403.236,43

PO L IS BOA 7 .667.229,28 - 7 .667.229,28

- 23.914.057,18

PO A L EN T EJ O 21.723.349,45 3 .908.994,44 25.632.343,89 29.842,36 43.083.231,13

PO A LGA RV E 4 .373.800,40 - 4 .373.800,40 368.602,84 7 .531.882,01

PO MA D EIRA 8 .013.725,10 12.363.037,17 20.376.762,27 - 24.000.000,00

PO A Ç OR ES 24.158.726,23 107.000.275,94 131.159.002,17 - 132.460.621,13

PO A T F ED ER 2 .152.198,45 - 2 .152.198,45

- 2 .374.269,41

PO Coop. Trans f . Es panha-Por tugal 6 .685.149,40 - 6 .685.149,40

- 1 .254.157,42

PO Es paç o A tlântic o 2 .601.280,83 599.576,73 3 .200.857,56 - 893.439,96

PO MA C 1 .384.852,48 68.823,37 1 .453.675,85 - 346.077,98

QR EN-F UN DO C O ESÃ O 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56

POV T - F C 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56

T OT A L 383.150.598,91 328.525.152,19 711.675.751,10 14.947.785,42 893.686.876,49

79

POAT

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Pro

gram

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pera

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200

7 -

20�3

Relatório Anual de Execução 2009

PROG RA MA S O PERA CIONA IS Transf erênc ias da CE

Rec uperaç ões

Paga mentos / Transf erênc ias A G e OI Pré- f inanc iamento

Reembo ls os

TOTA L

QR EN-F ED ER 306.651.460,78 261.557.140,03 568.208.600,81 14.614.139,08 732.531.988,93

POV T - F ED ER 39.964.467,45 8 .825.941,66 48.790.409,11 12.896.295,10 52.179.921,86

PO F CO M P 77.594.725,28 117.883.214,72 195.477.940,00 400.054,57 274.052.023,05

PO NO R T E 67.791.128,33 4 .023.723,79 71.814.852,12 919.344,21 94.039.071,37

PO C ENT RO 42.540.828,10 6 .883.552,21 49.424.380,31 - 76.403.236,43

PO L IS BOA 7 .667.229,28 - 7 .667.229,28

- 23.914.057,18

PO A L EN T EJ O 21.723.349,45 3 .908.994,44 25.632.343,89 29.842,36 43.083.231,13

PO A LGA RV E 4 .373.800,40 - 4 .373.800,40 368.602,84 7 .531.882,01

PO MA D EIRA 8 .013.725,10 12.363.037,17 20.376.762,27 - 24.000.000,00

PO A Ç OR ES 24.158.726,23 107.000.275,94 131.159.002,17 - 132.460.621,13

PO A T F ED ER 2 .152.198,45 - 2 .152.198,45

- 2 .374.269,41

PO Coop. Trans f . Es panha-Por tugal 6 .685.149,40 - 6 .685.149,40

- 1 .254.157,42

PO Es paç o A tlântic o 2 .601.280,83 599.576,73 3 .200.857,56 - 893.439,96

PO MA C 1 .384.852,48 68.823,37 1 .453.675,85 - 346.077,98

QR EN-F UN DO C O ESÃ O 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56

POV T - F C 76.499.138,13 66.968.012,16 143.467.150,29 333.646,34 161.154.887,56

T OT A L 383.150.598,91 328.525.152,19 711.675.751,10 14.947.785,42 893.686.876,49

Quadro 24 – Movimentos financeiros por Programa Operacional

Reuniões, Seminários e outras Participações Institucionais

• Preparação e participação no primeiro Encontro Anual entre a Comissão

Europeia e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais FEDER e

Fundo de Coesão do QREN. No Encontro Anual, a Comissão Europeia, em

conjunto com as autoridades nacionais, analisa os progressos na execução

dos PO, os resultados alcançados no ano anterior, e outros factores que

visem melhorar a execução. A temática deste Encontro Anual está assim,

intimamente relacionada com o processo de aprovação, por parte da

Comissão Europeia, dos relatórios de execução anuais das várias intervenções

operacionais.

• Promoção, em parceria com as Autoridades de Gestão dos PO Regionais do

Norte, Centro e Alentejo, da realização do Seminário “A Gestão dos Fundos

Estruturais”, realizado em Fevereiro de 2009, em 3 sessões que tiveram

lugar no Porto, em Coimbra e em Évora. Este seminário foi particularmente

dirigido às equipas das Comunidades Intermunicipais, na sequência da

contratualização ocorrida entre estas e as Autoridades de Gestão dos

Programas Operacionais Regionais do Continente;

80 Relatório Anual de Execução 2009

POAT

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7 -

20�3 • Participação nas reuniões das comissões de acompanhamento dos programas

operacionais e análise dos respectivos documentos, nomeadamente

relatórios anuais de execução;

• Participação no Grupo de Trabalho sobre o Futuro da Política de Coesão,

presidido pelo Presidente do IFDR, que conta com a participação de

representantes do Observatório do QREN e do DPP e que tem em vista a

participação no processo de discussão sobre o futuro da Política de Coesão,

designadamente através da formulação de propostas e documentos técnicos

de suporte à definição das posições nacionais; Em 2009 realizaram-se 2

reuniões.

• Participação nas reuniões do Coordination Committee of Funds (COCOF), em

que foram analisados vários documentos de orientação na implementação

dos Fundos Estruturais, no âmbito de algumas matérias com importância

relevante para Portugal.

Para além da discussão e análise dos vários documentos submetidos pelos

serviços comunitários, foram igualmente apresentados nestas reuniões,

periodicamente, pontos de situação em matérias relevantes para os Estados-

Membros, como por exemplo: o processo de aprovação das descrições dos

sistemas de gestão e controle (compliance assessment), identificação de

boas práticas, os estudos realizados pela Comissão Europeia, tendo, em

alguns casos, sido apresentadas as principais conclusões de estudos em

concreto.

• Participação numa reunião do Sub-Comité para as Questões Urbanas e

Coesão Territorial (TCUM) no âmbito do Comité de Coordenação dos Fundos

(COCOF), com a preparação dos respectivos contributos;

• Participação na primeira reunião da “JEREMIE Networking Platform”, em

Março de 2009 em Bruxelas;

• Participação em 4 reuniões da comissão de acompanhamento da

implementação da iniciativa JESSICA, bem como em 3 reuniões na fase de

constituição do respectivo Fundo de Participação;

• Participação, enquanto representante de Portugal na Rede de Avaliação da

DG REGIO, em todos os eventos promovidos no âmbito da rede que durante

o ano de 2009 reuniu por duas ocasiões (Abril e Setembro), sendo de referir

ainda a participação na 6ª Conferência Europeia sobre a Avaliação da Política

de Coesão, que teve lugar em Varsóvia, em Dezembro;

8�

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

• Representação na Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial

(SPEBT) do Instituto Nacional de Estatística (INE), com a participação em

três reuniões plenárias e uma reunião da Sessão Restrita, sendo de destacar

a elaboração de contributo sobre a Tipologia das Áreas Urbanas;

• Participação no Seminário INTERACT “Competências das Autoridades de

Certificação e Auditoria na CTE”, realizado em Lisboa, em Abril;

• Preparação dos contributos nacionais para a síntese semestral da rede IQ-

Net e participação nas correspondentes duas reuniões, tendo ainda sido

assegurada a divulgação de resultados junto das Autoridades de Gestão dos

Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão;

Encerramento do QCA III

No decorrer do segundo semestre de 2009 foi desenvolvido um conjunto de actividades

que directa ou indirectamente foram co-financiadas pelo POAT FEDER, relacionadas,

sobretudo, com o encerramento do QCA III, das quais se salientam as seguintes:

• Monitorização periódica do encerramento do QCA III, tendo sido produzidas

3 actualizações dos apuramentos da execução financeira reportados a 30 de

Junho;

• Elaboração e divulgação de documentos orientadores e prestação de

esclarecimentos, nomeadamente no que se refere ao calendário de

encerramento, à preparação dos relatórios finais de execução e à conservação

de documentos;

• Preparação e participação na Comissão de Gestão alargada aos Gestores do

QCA III, realizada em Setembro de 2009;

• Elaboração da Norma IFDR nº 2/2009 – “QCA III Certificação Final de

Despesas” que define os modelos e condições específicas às quais deve

obedecer a prestação de informação a transmitir pelas Autoridades de

Gestão à Autoridade de Pagamento, no âmbito da certificação final de

despesas do QCA III (FEDER).

82 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 3.2.2. Análise qualitativa

Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas

Tal como referido anteriormente, o POAT FEDER não apresenta períodos de

candidatura, podendo estas ser submetidas em contínuo.

Até final de 2009 foram apresentadas, no âmbito do Eixo Prioritário II, 3 candidaturas

que representaram um investimento total candidato de 2.295.725 euros. Estas

candidaturas representam 30% do total de candidaturas apresentadas ao POAT FEDER

e cerca de 28% do investimento total candidato ao Programa.

O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas

apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade

no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação

da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV:

Quadro 25 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário II

As 3 candidaturas apresentadas e analisadas cumpriram integralmente os critérios de

admissibilidade e selectividade, tendo sido aprovadas.

Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade e uma taxa de aprovação de 100%

face ao nº de candidaturas analisadas.

A representatividade das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo II é de 33% face

ao n.º total de candidaturas do Programa e de 31% em termos de investimento total.

Eixo

Candidaturas

apresentadas

Candidaturas

admitidasCandidaturas aprovadas Candidaturas contratadas

n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. TotalInv.

Elegíveln.º Inv. Total

Inv.

Elegível

I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974

II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 2.295.725 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567

III 2 1.157.534 2 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534

Total PO 10 8.264.562 9 7.304.233 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075

%Eixo II

/Total30% 28% 33% 31% 33% 31% 29% 33% 31% 29%

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

O investimento total associado às candidaturas aprovadas e contratadas é de

2.295.725 euros, sendo o investimento elegível de 2.073.567 euros, uma vez que

2 das candidaturas previam investimento não elegível. O FEDER aprovado é de

1.762.532 euros.

Todas as candidaturas aprovadas e contratadas são da responsabilidade do IFDR,

único beneficiário deste Eixo.

Execução financeira e pagamentos aos beneficiários

Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário II contabilizou uma despesa

pública de 1.254.031 euros e 1.065.926 euros de FEDER, o que representa uma taxa

de execução de 2% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de

realização de 64% face aos montantes aprovados.

A execução financeira contabilizada no Eixo II representa 52% do total de execução

do Programa Operacional.

Quadro 26 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário II

O total de FEDER pago aos beneficiários no âmbito do Eixo II foi de 1.054.303 euros, o

que representa uma taxa de reembolso de 99% face aos montantes executados, que se

justifica através da retenção de 5% do pagamento do saldo final de uma operação.

EixoProgramação Aprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Execução

Taxa de

Realização

Taxa de

reembolso

FEDER FEDER FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX)

I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 4% 27% 129%

II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99%

III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327%

IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117%

Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117%

% Eixo

II/Total50% 28% 52% 44%

84 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo II representam 44% do

total de FEDER pago pelo Programa Operacional.

Tal como referido para o Eixo I, a baixa execução resulta do facto de grande parte das

despesas respeitantes a este Eixo ter sido absorvida pelo POATQCA III. Por outro lado,

as candidaturas foram aprovadas no final do ano, pelo que a respectiva execução vai

ser reflectida na execução de 2010.

Aprovações e Execução por Área de Intervenção

No âmbito deste Eixo, foram aprovadas 3 candidaturas, sendo � respeitante à Àrea

de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e

Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e 2 respeitantes à Área

de Intervenção Comunicação FEDER e Fundo de Coesão”.

Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de

Intervenção do Eixo II, a situação a 3� de Dezembro de 2009 era a apresentada

seguidamente, de onde se conclui que cerca de 75% do FEDER foi aprovado no âmbito

da Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação,

Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e os restantes

25% do FEDER foram aprovados no âmbito da Área de Intervenção “Comunicação

FEDER e Fundo de Coesão”.

Gráfico 9 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário II

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

1.400.000 €

Func. sistemas e estruturas de

coordenação, gestão e monitorização financeira

QREN, FEDER e FC

Sistema de Informação Estudos e avaliação do FEDER e FC

Comunicação FEDER e FC

FEDE

R

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

O quadro 27 apresenta os valores FEDER aprovados, executados e pagos até final de

2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo II, do qual se conclui

que 78% do FEDER executado neste Eixo foi proveniente da Área de Intervenção

“Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação, Gestão e Monitorização

Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e que a Área de Intervenção “Comunicação

FEDER e Fundo de Coesão” foi responsável por 22% da execução do Eixo.

Quadro 27 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário II

Em termos de pagamentos aos beneficiários a situação é semelhante à verificada

em termos de execução, verificando-se que a taxa de reembolso foi de 100% na

Área de Intervenção “Funcionamento dos Sistemas e Estruturas de Coordenação,

Gestão e Monitorização Financeira QREN, FEDER e Fundo de Coesão” e que a mesma

taxa foi de 95% na Área de Intervenção “Comunicação FEDER e Fundo de Coesão”,

devido à retenção do pagamento dos 5% finais previstos em sede de encerramento

das operações até ser apresentado o respectivo Relatório Final.

Igualdade de Oportunidades

Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades,

é de salientar que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão,

sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do

Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em

Área de IntervençãoAprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Realização

Taxa de

Reembolso

FEDER % FEDER % FEDER % (EX/AP) (PG/EX)

II.1 - Func. sistemas e

estruturas de coordenação,

gestão e monitorização

financeira QREN, FEDER e FC

1.265.829 € 75% 833.459 € 78% 833.459 € 79% 66% 100%

II.2 - Sistema de Informação 0 € 0% 0 € 0% 0 € 0% 0% 0%

II.3 - Estudos e avaliação do

FEDER e FC0 € 0% 0 € 0% 0 € 0% 0% 0%

II.4 - Comunicação FEDER e FC 412.101 € 25% 232.467 € 22% 220.844 € 21% 56% 95%

Total Eixo II 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 64% 99%

86 Relatório Anual de Execução 2009

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7 -

20�3 causa a igualdade de Oportunidades. No âmbito deste Eixo é de referir, a título de

exemplo, o facto de o Portal do IFDR contemplar o acesso a pessoas incapacitadas.

Casos de Boas Práticas

Como exemplos de Boas Práticas, destacam-se as seguintes actividades:

• Criação do Portal IFDR (www.ifdr.pt) que, para além de reunir informação de

carácter institucional, tem por objectivo constituir-se como um testemunho

da política de comunitária de coesão e em especial da intervenção do

FEDER e Fundo de Coesão, em Portugal, ao longo dos sucessivos períodos de

programação.

Em termos históricos, aborda assim temas ligados ao desenvolvimento

regional suportados em instrumentos de programação co-financiados.

A complementar esta perspectiva sistematiza informação de apoio ao

investidor, designadamente proporcionando um conjunto de ligações

úteis para os Programas Operacionais financiados pelo FEDER e Fundo de

Coesão e outros instrumentos de apoio comunitários, bem como informação

estruturada sobre o FEDER e Fundo de Coesão 2007-20�3, designadamente,

normas e orientações, manuais de procedimentos, bem como informação

sobre a avaliação, monitorização e comunicação do FEDER e Fundo de

Coesão.

O portal IFDR compõe-se ainda de um conjunto de canais electrónicos

de comunicação: os micro-sítios do Programa Operacional de Assistência

Técnica FEDER e do Fundo de Coesão II e o sítio do QCA III.

De destacar é ainda a possibilidade de, através do Portal IFDR, se subscrever

o “Flash IFDR” que constitui um produto informativo diário de clipping

noticioso e legislativo, designadamente no que se refere ao QREN e aos

Fundos Estruturais.

• O IFDR, em parceria com as Autoridades de Gestão dos Programas

Operacionais Regionais do Norte, Centro e Alentejo, promoveu em 2009 a

realização do Seminário “A Gestão dos Fundos Estruturais”, que teve lugar

em três locais distintos: Porto, Coimbra e Évora.

No âmbito da sua exposição o IFDR apresentou as seguintes temáticas:

Enquadramento regulamentar, nacional e comunitário, do Período

de Programação 2007-20�3;

87

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Objectivos e abrangência regional da Política de Coesão;

Arquitectura e modelo de governação do QREN;

Funções da Autoridade de Gestão dos Programas Operacionais

Regionais;

Modelo de monitorização e avaliação do QREN e dos Programas

operacionais;

Estratégia de comunicação do QREN e planos de comunicação dos

Fundos e dos Programas Operacionais;

Sistemas de informação do IFDR e das Autoridades de Gestão;

Funções da Autoridade de Certificação, nomeadamente relativas

ao processo de certificação de despesas e respectivo controlo;

Circuitos financeiros do IFDR (transferências da Comissão, transferências

e pagamentos do IFDR, recuperação e devoluções à CE).

Por sua vez as Autoridades de Gestão procederam à apresentação do seu sistema de

gestão e controlo e detalharam a utilização do sistema de informação.

3.2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver

No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do

início tardio da execução, questão transversal a todo Programa, como referido.

No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade

de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente

relatório, não foram identificados quaisquer problemas.

88 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 3.3. Eixo Prioritário 3 - Auditoria e Controlo FEDER e FC

nas Regiões de Objectivo Convergência

3.3.1. Cumprimento de metas e análise de progressos

O grau de concretização dos indicadores de realização e de resultado definidos ao

nível do Eixo Prioritário III é apresentado no quadro seguinte:

Quadro 28 – Realização Física do Eixo Prioritário III

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 TotalIndicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006

Indicadores de Realização

Projectos auditados

FEDER/FC - IFDR (n.º)

Realização Executada 0 0Realização ContratadaMetasValor de Referência

Projectos auditados

FEDER/FC - IGF (n.º)

Realização Executada n.a. n.a.Realização ContratadaMetasValor de Referência

Despesa auditada

no total de despesa

executada - IFDR (%)

Realização Executada 0 0Realização ContratadaMetasValor de Referência

Despesa auditada

no total de despesa

executada - IGF (%)

Realização Executada 93 93Realização ContratadaMetasValor de Referência

Indicadores de ResultadoCumprimento do

estabelecido no plano de

auditoria - IFDR (%)

Realização Executada n.a .Realização ContratadaMetas 100 100Valor de Referência

Cumprimento do

estabelecido no plano de

auditoria - IGF (%)

Realização Executada 100 100Realização ContratadaMetas 100 100Valor de Referência

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 TotalIndicadores Eixo (alínea c) do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006

Indicadores de Realização

Projectos auditados

FEDER/FC - IFDR (n.º)

Realização Executada 0 0Realização ContratadaMetasValor de Referência

Projectos auditados

FEDER/FC - IGF (n.º)

Realização Executada n.a. n.a.Realização ContratadaMetasValor de Referência

Despesa auditada

no total de despesa

executada - IFDR (%)

Realização Executada 0 0Realização Contratada

MetasValor de Referência

Despesa auditada

no total de despesa

executada - IGF (%)

Realização Executada 93 93Realização ContratadaMetasValor de Referência

Indicadores de ResultadoCumprimento do

estabelecido no plano de

auditoria - IFDR (%)

Realização Executada n.a .Realização ContratadaMetas 100 100Valor de Referência

Cumprimento do

estabelecido no plano de

auditoria - IGF (%)

Realização Executada 100 100Realização ContratadaMetas 100 100Valor de Referência

89

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Indicadores de Realização

Projectos auditados FEDER/FC – IFDR (0)

Tendo em conta que a certificação das despesas ocorreu no final do ano não foi

possível dar início às auditorias.

Projectos auditados FEDER/FC – IGF (n.a.)

De acordo com as funções da Autoridade de Auditoria única para todo o QREN, são

realizadas, directamente pela IGF ou através do recurso a auditores externos por si

contratados, as auditorias que visem:

a) Garantir o bom funcionamento do sistema de gestão e de controlo dos PO;

b) Assegurar que as auditorias das operações, a realizar pelas estruturas de

auditorias segregadas (do IFDR, I. P. no caso dos programas FEDER e Fundo

de Coesão), são realizadas com base numa amostra apropriada e suficiente,

segundo normas técnicas e metodológicas internacionalmente aplicáveis.

Assim, as auditorias da IGF são essencialmente dirigidas ao funcionamento dos

sistemas de gestão e controlo, sendo que o objectivo das verificações efectuadas

sobre a amostra de projectos incluídos em cada auditoria é o teste ao funcionamento

dos sistemas e não à formação de opinião sobre a regularidade das despesas de

cada operação. Aliás, o critério de amostragem adoptado dirige-se, exactamente,

ao apuramento de desvios ou excepções de procedimentos – testes de controlo, na

óptica do funcionamento dos sistemas de gestão e controlo - e não ao apuramento de

uma taxa de erro (financeiro) na população – testes substantivos.

A auditoria especificamente dirigida aos projectos está cometida à estrutura

segregada de auditoria do IFDR, como atrás referido.

Nestes termos, não faz sentido tomar o número de projectos como indicador de

execução, mas o número de auditorias a sistemas e a percentagem de despesa

certificada à Comissão que é objecto de auditoria da IGF. É no conjunto do trabalho

que a IGF suporta a sua opinião anual e, portanto, por recurso aos princípios das

normas internacionais de auditoria, a Autoridade de Auditoria responsabiliza-se por

emitir uma opinião sobre o funcionamento dos sistemas de gestão e controlo e pela

legalidade e regularidade das transacções que lhes estão subjacentes.

90 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Assim sendo, considera-se que este indicador não é aplicável, devendo ser revisto

oportunamente.

Despesa auditada no total da despesa executada IFDR (0%)

Tendo em conta que a certificação das despesas ocorreu no final do ano, não foi

possível dar início às auditorias.

Despesa auditada no total da despesa executada IGF (93%)

Em 2009, foram efectuadas auditorias aos sistemas de gestão e controlo de 5

Programas que certificaram o maior volume de despesa perante a Comissão Europeia.

Assim, os Programas FEDER auditados representam 93% da despesa total certificada à

Comissão até final de 2009 (auditaram-se 490 milhões de euros, num total certificado

de 528 milhões de euros).

Indicadores de Resultado

Cumprimento do estabelecido no Plano de Auditoria – IFDR (n.a)

No âmbito do QREN, os Planos de Auditoria consistem na elaboração de uma amostra

em dois tempos, no final de cada semestre. Estes dois tempos ocorrem em Janeiro,

com base na despesa certificada no último semestre do ano anterior e, em Julho,

com base no primeiro semestre do ano em curso. Tendo em conta que até final do

primeiro semestre de 2009 não existiu despesa certificada, não foi possível extrair

a amostra para esse ano. Assim, considera-se que para o ano de 2009 não se aplica

este apuramento.

Cumprimento do estabelecido no Plano de Auditoria – IGF (100%)

Durante o ano de 2009 foram efectuadas auditorias aos sistemas de gestão e controlo

de 5 Programas Operacionais, que correspondem ao previsto no Plano de Auditoria.

No âmbito deste Eixo, destacam-se ainda as seguintes actividades de controlo e

auditoria desenvolvidas pelo IFDR em 2009:

9�

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Actividades no âmbito do QREN:

• Avaliação e revisão do manual de procedimentos, bem como a necessária

articulação com a Autoridade de Auditoria, nomeadamente, tendo em vista

a elaboração da primeira amostra com recurso ao método MUS utilizando

para o efeito o software IDEA.

• Desenvolvimento dos modelos dos procedimentos de suporte necessários à

contratação de auditores externos, incluindo os instrumentos necessários

ao controlo de qualidade do trabalho prestado;

• Foram ainda acompanhadas as seguintes auditorias externas:

Direcção-Geral de Politica Regional (DGRegio):

o FEDER e Fundo de Coesão — auditoria ao trabalho da Autoridade de Auditoria

nos termos do Artigo 62° do Regulamento (CE) no �083/2006 do Conselho;

o FEDER, FC e FSE - avaliação da taxa de erro nos 27 Estados Membros —

período de programação 2007-20�3 Programa Operacional dos Açores para a

Convergência (PROCONVERCENCIA) - 2007PT161P0006.

Tribunal de Contas:

o Auditoria ao modelo de governação do QREN.

Actividades no âmbito do encerramento do QCA III:

• Conclusão das auditorias aos Sistemas de Gestão e Controlo ainda em fase

de finalização (PO Algarve e PO Açores), tendo neste âmbito sido objecto

de verificação 49 projectos, para além da análise dos correspondentes

procedimentos de gestão;

• Foram ainda acompanhadas as seguintes auditorias externas:

Tribunal de Contas Europeu:

o Auditoria relativa aos projectos co-financiados pelos fundos europeus FEDER

e Fundo de Coesão, no período 2000-2006, no domínio do abastecimento de

água potável;

92 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 o Auditoria de seguimento ao Plano de Acção ao PRIME e do POSC;

o Declaração de fiabilidade relativa ao exercício 2008 (DAS 2008), PO

Acessibilidades e Transportes (�999PT�6�PO009); período de programação

2000-2006.

Tribunal de Contas:

o Auditoria à execução global do QCA III (continua a decorrer em 20�0);

Inspecção-Geral de Finanças:

o Auditoria à Autoridade de Pagamento e Entidade Coordenadora do Controlo

de 2.º nível do FEDER e FC – IFDR, IP.

No que respeita às actividades de desenvolvidas pela Inspecção-Geral de Finanças, para

além das actividades já descritas, destaca-se aindan no âmbito do QREN, o seguinte:

• Acompanhamento e emissão de parecer sobre as descrições dos sistemas de

gestão e controlo dos Programas Operacionais. Com efeito, no fim de 2009

estavam aceites pela Comissão nove dos dez programas FEDER (sendo que

o que faltava foi aceite em Fevereiro de 20�0, em resultado de trabalho

maioritariamente desenvolvido em 2009).

• As auditorias aos sistemas de gestão e controlo dos Programas Operacionais

permitiram fundamentar as opiniões de auditoria emitidas nos relatórios

e pareceres anuais transmitidos à Comissão em Dezembro de 2009, em

cumprimento das normas regulamentares, o que permitiu assegurar os

normais fluxos financeiros da Comissão para Portugal.

• Ainda em 2009 foi concluído o concurso para constituição de um painel de

auditores privados que deverão desenvolver auditorias de sistemas e de

operações no âmbito do QREN.

No domínio do controlo financeiro dos Fundos Estruturais e de Coesão - 2000-2006,

destaca-se o seguinte:

• Conclusão da auditoria anual às autoridades de pagamento e organismos de

controlo de segundo nível, cujas conclusões serviram de apoio à emissão do

relatório anual previsto no art.º 12.º do Regulamento (CE) n.º 1386/2002,

de 29 de Julho e no art.º 13.º do Regulamento (CE) n.º 438/2001, de 2 de

Março, antecipando-se a emissão daquele relatório para Março;

93

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

• Foram iniciadas auditorias de pré-encerramento (QCAIII) aos programas que

apresentavam maior risco, tendo sido possível, ao longo de 2009, cobrir

quase todos os programas e fundos;

• No domínio das Acções Inovadoras a IGF acompanhou o desenvolvimento dos

programas Alentejo e Centro, tendo realizado a auditoria de encerramento

do primeiro destes programas. O programa Centro foi também objecto de

uma auditoria dirigida ao encerramento, com vista a antecipar a resolução

de problemas que se possam suscitar nesse processo, embora o respectivo

relatório tivesse sido concluído já em 20�0.

• Desenvolvimento da acção de monitorização da informação sobre controlos

(sistema SIGIFE), que se configura decisiva para a antecipação do trabalho

de encerramento das diversas formas de intervenção do QCA III.

No âmbito das actividades da IGF, é ainda de destacar o seguinte:

• Actividades de coordenação com as autoridades de controlo financeiro

comunitárias e homólogas de outros Estados-membros, com destaque

para:

o A participação em diversas reuniões de coordenação com a Comissão

Europeia, quer para articulação do planeamento e metodologias, quer para

análise de aspectos relativos aos procedimentos de auditoria a adoptar no

QREN e no encerramento do QCA III;

o apresentação de comunicações, a convite da Comissão Europeia e do OLAF,

relativas à experiência da IGF enquanto Autoridade de Auditoria. Salientam-

se as comunicações apresentadas nos seminários sobre o encerramento do

QCA III 2000-2006 (Berlim – Março de 2009 e Bruxelas - Dezembro de 2009);

o Cooperação com instituições homólogas da EU, com destaque para a

conclusão de um projecto plurianual de twinning com a Autoridade de

Auditoria da Roménia, projecto que contou ainda com a participação dos

nossos homólogos de França e da Polónia;

o Continuada a execução prevista ao Protocolo de Cooperação entre a IGF e a

Intervención General de la Administración del Estado, organismo homólogo

da IGF em Espanha, designadamente através da realização de reuniões

temáticas, da partilha de metodologias de auditoria e da participação num

encontro de auditores da IGAE.

94 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 3.3.2. Análise qualitativa

Candidaturas apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas

Em 2009 foram apresentadas, no âmbito do Eixo Prioritário III, 2 candidaturas

que representaram um investimento total candidato de 1.157.534 euros. Estas

candidaturas representam 20% do total de candidaturas apresentadas ao POAT

FEDER e cerca de 14% do investimento total candidato ao Programa.

O quadro seguinte apresenta, de forma resumida, a quantificação das candidaturas

apresentadas, admitidas, aprovadas e contratadas, bem como a sua representatividade

no total do Programa. Os valores que constam do quadro não foram alvo da aplicação

da taxa de imputação que determina os montantes financeiros relativos ao Eixo IV:

Quadro 29 – Quantificação das candidaturas do Eixo Prioritário III

As 2 candidaturas apresentadas e analisadas cumpriram integralmente os critérios de

admissibilidade e aceitabilidade, tendo sido aprovadas.

Verifica-se, assim, uma taxa de admissibilidade e uma taxa de aprovação de 100%

face ao n.º de candidaturas analisadas.

A representatividade das candidaturas admitidas e aprovadas no Eixo III é de 22% face

ao n.º total de candidaturas do Programa e de 16% em termos de investimento total.

Eixo

Candidaturas

apresentadas

Candidaturas

admitidasCandidaturas aprovadas Candidaturas contratadas

n.º Inv. Total n.º Inv. Total n.º Inv. TotalInv.

Elegíveln.º Inv. Total

Inv.

Elegível

I 5 4.811.303 4 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974 4 3.850.974 3.850.974

II 3 2.295.725 3 2.295.725 3 2.295.725 2.073.567 3 2.073.567 2.073.567

III 2 1.157.534 2 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534 2 1.157.534 1.157.534

Total

PO10 8.264.562 9 7.304.233 9 7.304.233 7.082.075 9 7.304.233 7.082.075

% 20% 14% 22% 16% 22% 16% 16% 22% 16% 16%

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

O investimento total e elegível associado às candidaturas aprovadas e contratadas é

de 1.157.534 euros com um FEDER associado de 983.904 euros.

As candidaturas aprovadas e contratadas foram apresentadas pelos beneficiários

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR) e Inspecção-Geral

de Finanças (IGF).

Execução financeira e pagamentos aos beneficiários

Em matéria de execução financeira, o Eixo Prioritário III contabilizou uma despesa

pública de 45.208 euros e 38.426 euros de FEDER, o que representa uma taxa de

execução de 0,2% face aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de

realização de 4% face aos montantes aprovados no Eixo III.

A execução financeira contabilizada no Eixo III representa 2% do total de execução

do Programa Operacional.

Quadro 30 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário III

O total de FEDER pago aos beneficiários no âmbito do Eixo III foi de 125.585 euros, o

que representa uma taxa de reembolso de 327% face aos montantes executados, que

se justifica por pagamentos efectuados a título de adiantamento. De notar que estes

EixoProgramação Aprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Execução

Taxa de

Realização

Taxa de

reembolso

FEDER FEDER FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX)

I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 4% 27% 129%

II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99%

III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327%

IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117%

Total 86.087.938 €6.019.764

2.036.617

€2.374.269 € 2% 34% 117%

% Eixo III

/Total22% 16% 2% 5%

96 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 adiantamentos foram concedidos no final do ano e incluíram pedidos de adiantamento

contra-factura, que foram regularizados no início de 20�0.

Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo III representam 5% do

total de FEDER pago pelo Programa Operacional.

Aprovações e Execução por Área de Intervenção

No âmbito deste Eixo, foram aprovadas 2 candidaturas, sendo uma respeitante

à Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IFDR” e outra respeitante à Área de

Intervenção “Auditoria e Controlo IGF”.

Relativamente à repartição dos montantes FEDER aprovados pelas Áreas de

Intervenção do Eixo III, a situação a 3� de Dezembro de 2009 era a apresentada

seguidamente, de onde se conclui que cerca de 70% do FEDER foi aprovado no âmbito

da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IGF” e os restantes 30% do FEDER foram

aprovados no âmbito da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IFDR”:

Gráfico 11 – Repartição financeira das aprovações por área de intervenção do Eixo Prioritário III

Seguidamente apresentam-se os valores FEDER aprovados, executados e pagos até

final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo III, em que

é possível concluir que a totalidade da execução FEDER foi realizada no âmbito da

Área de Intervenção “Auditoria e Controlo IGF”, o mesmo se verificando em termos

de pagamentos aos beneficiários.

0 €

100.000 €

200.000 €

300.000 €

400.000 €

500.000 €

600.000 €

700.000 €

800.000 €

Auditoria e Controlo IFDR Auditoria e Controlo IGF

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Verifica-se que a taxa de reembolso da Área de Intervenção “Auditoria e Controlo

IGF” foi de 327% o que se justifica com o pagamento de FEDER na modalidade de

adiantamento em final de ano.

Quadro 31 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário III

Igualdade de Oportunidades

Relativamente ao contributo do Eixo para a promoção da igualdade de oportunidades,

é de salientar que o Programa não tem medidas específicas no âmbito desta dimensão,

sendo, no entanto de referir que a Autoridade de Gestão assegura que ao nível do

Programa e das Operações co-financiadas não são tomadas medidas que ponham em

causa a igualdade de Oportunidades.

3.3.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver

No âmbito deste Eixo não foram identificados problemas particulares, para além do

início tardio da execução, questão comum a todo Programa, como referido.

No que se refere ao relatório anual de controlo apresentado pela Autoridade

de Auditoria, nos termos da subalínea i), da alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do

Regulamento (CE) n.º 1083/2006, tal como referido no ponto 2.3 do presente

relatório, não foram identificados quaisquer problemas.

Área de IntervençãoAprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Realização

Taxa de

Reembolso

FEDER % FEDER % FEDER % (EX/AP) (PG/EX)

III.1 Auditoria e Controlo

IFDR282.843 € 30% 0 € 0% 0 € 0% 0% 0%

III.2 - Auditoria e Controlo

IGF653.833 € 70% 38.426 € 100% 125.585 € 100% 6% 327%

Total Eixo III 936.676 € 38.426 € 125.585 € 4% 327%

98 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 3.4. Eixo Prioritário 4 - Coordenação, monitorização, au-

ditoria e controlo nas regiões de Objectivo Competiti-vidade Regional e Emprego

Tal como tem vindo a ser referido ao longo do Relatório, o Eixo IV não é receptor

directo de candidaturas, sendo alimentado em termos de informação financeira

através da aplicação de uma taxa de imputação fixa de 4,8% aos dados financeiros

dos Eixos I, II e III. Deste modo, considera-se não ser exequível apresentar informação

em termos de realização física, cumprimento de metas e análise de progressos e em

termos de análise quantitativa de candidaturas. Do mesmo modo, considera-se não

ser de apresentar o ponto “Problemas significativos encontrados e medidas tomadas

para os resolver” uma vez que estes serão os mesmos referidos nos Eixos I, II e III.

Execução financeira e pagamentos aos beneficiários

Após aplicação da taxa de imputação de 4,8% aos valores financeiros brutos dos

Eixos I, II e III obtém-se a parcela desses montantes que é contabilizada no Eixo IV.

Assim, a execução considerada no Eixo IV é de 115.009 euros de despesa pública

e de 97.758 euros de FEDER, o que representa uma taxa de execução de 2% face

aos montantes programados para o Eixo e uma taxa de realização de 34% face aos

montantes aprovados.

A execução financeira considerada no Eixo IV representa 4,8% do total de execução

do Programa Operacional.

Quadro 32 – Programação financeira, aprovações e execução do Eixo Prioritário IV

EixoProgramação Aprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Execução

Taxa de

Realização

Taxa de

reembolso

FEDER FEDER FEDER FEDER (EX/PR) (EX/AP) (PG/EX)

I 19.665.790 € 3.116.208 € 834.507 € 1.080.417 € 4% 27% 129%

II 43.386.721 € 1.677.930 € 1.065.926 € 1.054.303 € 2% 64% 99%

III 18.912.502 € 936.676 € 38.426 € 125.585 € 0% 4% 327%

IV 4.122.925 € 288.949 € 97.758 € 113.965 € 2% 34% 117%

Total 86.087.938 € 6.019.764 € 2.036.617 € 2.374.269 € 2% 34% 117%

% Eixo IV

/Total4,8% 4,8% 4,8% 4,8%

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20�3

Relatório Anual de Execução 2009

Em termos de pagamentos aos beneficiários, e após aplicação da taxa de imputação

que determina a parcela correspondente aos pagamentos do Eixo IV, o valor FEDER

pago aos beneficiários no âmbito do Eixo IV é de 113.965 euros, o que representa

uma taxa de reembolso de 117% face aos montantes executados, que se justifica por

pagamentos efectuados a título de adiantamento.

Os pagamentos efectuados aos beneficiários no âmbito do Eixo IV representam 4,8%

do total de FEDER pago pelo Programa Operacional.

O quadro seguinte sintetiza os montantes FEDER aprovados, executados e pagos até

final de 2009 repartidos pelas diferentes Áreas de Intervenção do Eixo IV:

Quadro 33 – Aprovações, execução e pagamentos por área de intervenção do Eixo Prioritário IV

Área de IntervençãoAprovação Execução Pagamentos

Taxa de

Realização

Taxa de

Reembolso

FEDER % FEDER % FEDER % (EX/AP) (PG/EX)

IV.1 Coordenação e

Monitorização Estratégica157.120 € 54% 42.076 € 43% 54.475 € 48% 27% 129%

IV.2 - Coordenação e

Monitorização Financeira FEDER

e FC

84.602 € 29% 53.744 € 55% 53.158 € 47% 64% 99%

IV.3 - Auditoria e Controlo

FEDER e FC47.227 € 16% 1.937 € 2% 6.332 € 5% 4% 327%

Total Eixo IV 288.949 € 97.758 € 113.965 € 34% 117%

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4. Grandes Projectos

Não aplicável ao POAT FEDER.

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5. Assistência Técnica

Não aplicável ao POAT FEDER.

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Relatório Anual de Execução 2009

6. Informação e Divulgação

No âmbito do quadro legal que define a estratégia de comunicação para o QREN (n.º 2, do art. 5º, do Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro), o IFDR é responsável, no nível de comunicação Fundos pela estratégia relativa ao FEDER e ao Fundo de Coesão e, no nível de comunicação dos programas operacionais pela

estratégia do POAT FEDER.

Em 2009, foram realizadas as seguintes acções de informação:

Imagem POAT FEDER e Obrigações Regulamentares

Com este quadro de referência, o Programa Operacional iniciou 2009 com uma apresentação da sua imagem, junto dos parceiros da rede de Comunicação QREN, uma plateia constituída pelos responsáveis de comunicação do QREN e dos Programas Operacionais. Neste encontro, que ocorreu em Lisboa, em Janeiro, foram exibidos o novo logótipo, o respectivo Manual de Normas e as regras de utilização.

Ainda no âmbito do desenvolvimento da aplicação da imagem criada, no final do ano, foi preparado um pacote de merchandising que incluiu um bloco de notas do POAT FEDER, bem como foi apoiado pelo PO o pacote de merchandising de marca do IFDR.

Para reforçar a identidade institucional do POAT

FEDER e poder dispor de imagens para os diversos

suportes de

comunicação,

foi produzido

um banco de

imagens, com

carácter institucional com o intuito de ilustrar

as actividades do programa operacional.

Na semana em que se comemora o Dia da Europa

foi cumprida a obrigação regulamentar de

hastear a bandeira da UE.

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20�3 Comunicação Web

Uma das iniciativas, previstas do Plano de Comunicação Conjunto foi o desenvolvimento

do Portal do IFDR e da sua rede de canais de comunicação, nomeadamente o micro-

sítio do próprio POAT FEDER e a newsletter do IFDR. O Portal foi lançado em Setembro

e os restantes canais já foram concluídos em Março de 20�0.

No lançamento do Portal foi apresentada a imagem gráfica do micro-sítio do POAT

FEDER, com o endereço www.poatfeder.ifdr.pt, bem assim como os seus objectivos e

arquitectura de informação.

A página da internet www.poatfeder.ifdr.pt está disponível e inclui os conteúdos

que se seguem:

Uma página principal com notícias e destaques;

Apresentação do PO - breve apresentação do POAT FEDER, com

disponibilização da versão integral, para download;

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Relatório Anual de Execução 2009

Regulamentação - disponibiliza os regulamentos comunitários e nacionais

relevantes e o Regulamento de Acesso a Financia¬mento do POAT FEDER;

Candidaturas – Refere o modo de apresentação de candidaturas aos apoios

previstos no Programa;

Manuais de Procedimentos – Inclui o Manual de Procedimentos da Autoridade

de Gestão e o Manual de Procedimentos do Beneficiário;

Comunicação – Módulo que integra o Plano de Comu¬nica¬ção Conjunto

FEDER, FUNDO DE COESÃO e POAT FEDER 2007-20�3, bem como o Manual de

Identidade do POAT FEDER, as regras a observar pela Autoridade de Gestão

e pelos beneficiários em matéria de informação e publicidade, bem como

disponibiliza para download as diferentes versões do logótipo e define a

conjugação com os logótipos QREN e FEDER;

Operações aprovadas – Disponibiliza a lista de beneficiários;

Contactos – inclui os contactos da Autoridade de Gestão – Gestor e Secretário

Técnico – endereço, telefone e e-mail;

Área reservada – domínio de acesso restrito para partilha de documentos

entre intervenientes.

Um outro projecto consagrado no

Plano de Comunicação Conjunto

e desenvolvido no projecto do

Portal do IFDR é a Newsletter, cujo

desenvolvimento também dominou os

trabalhos de 2009, embora só tenha

saído o primeiro número já só em

Abril de 20�0.

Campanhas

Para comunicar o lançamento do

Portal do IFDR e dar a conhecer

aos cidadãos, não só o Portal como

também os seus micro-sítios, a

newsletter e todos os conteúdos

disponíveis sobre fundos comunitários

em Portugal, foi preparada durante o

ano uma campanha de comunicação,

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20�3 orientada para a inovação comunicacional. O seu lançamento estava previsto para

Janeiro de 20�0, embora tenha ocorrido em Março.

Comunicação QREN – Acção em Rede

Destaca-se ainda a participação na rede de comunicação do QREN, rede formada

pelos responsáveis de comunicação de todos os Programas Operacionais no âmbito do

QREN, cujas principais actividades em 2009 foram: o lançamento de um programa

de rádio, numa estação de perfil nacional, com o intuito de divulgar os projectos do

QREN e sob o título «Objectivo 20�3»; a preparação da reformulação sítio QREN, o

lançamento do projecto de suplementos num jornal nacional e conferências QREN,

tendo sido publicado uma edição sob o tema «Pólos e Clusters», alusivo à temática

Pólos de Competitividade e outros Clusters, do Programa Operacional Factores de

Competitividade (Compete).

No plano das iniciativas conjuntas de participação com a rede de Programas

Operacionais FEDER e Fundo de Coesão, em articulação com o Observatório, o

IFDR promoveu uma exposição de materiais de Comunicação FEDER e Fundo de

Coesão, no âmbito QREN. Esta exposição teve um apoio do POAT FEDER, onde

também apresentou a sua proposta de micro-sítio. Esta demonstração temática de

comunicação Fundos/QREN acompanhou a reunião anual da Comissão Europeia, que

decorreu em Novembro, em Évora.

Ainda na linha da acção em rede, o

POAT FEDER apoiou a realização de

uma iniciativa conjunta promovida

pelo Observatório — a exposição

institucional de Programas Operacionais

da rede de comunicação QREN —

associada ao seminário «Avaliação e

Monitorização Estratégica do QREN

- novas perspectivas e desafios», que

teve lugar em Abril, em Lisboa.

Outra participação de relevo em

iniciativas de comunicação que

envolveram várias entidades da esfera

QREN prendeu-se com o apoio dado

pelo POAT FEDER aos pavilhões das

regiões no certame, promovido pela

Associação Industrial Portuguesa - Feira

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Relatório Anual de Execução 2009

Internacional de Lisboa, «Portugal Tecnológico», em Setembro, o qual mereceu a

visita de cerca de 25 mil pessoas.

Acções de Comunicação

A estratégia de comunicação

dos Fundos contemplou acções

de comunicação promovidas

pelo IFDR. Neste domínio uma

das linhas de acção prende-se

com a realização de exposições

nas montras do edifício-sede,

com carácter temporário. Ao

todo são disponibilizados 20

cartazes sobre as ruas da Prata

e de São Julião, tendo como

objectivo divulgar mensagens–

chave sobre a aplicação

dos Fundos Estruturais em

Portugal.

Numa das montras da R.

da Prata, disponibiliza-se

igualmente um plasma que

transmite vídeos e materiais

multimédia sobre estes mesmos

temas, reforçando de forma

audiovisual, a apresentação

destas temáticas.

Em 2009, realizaram-se duas

exposi¬ções, dominadas por

temáticas QCA III: «QCA III -

Execução física» e «QCA III - Programa Pólis». Durante este ano foi igualmente

preparada uma exposição dominada pelo tema da campanha de lançamento do

Portal do IFDR.

Estas acções são uma boa prática no domínio da comunicação dos Fundos.

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20�3 Publicações

Em 2009, o Programa Operacional apoiou a produção da edição, promovida pelo

IFDR, no capítulo da coordenação dos Fundos, Relatório de Monitorização FEDER e

Fundo de Coesão 2008 e o Relatório de Execução do PO AT FEDER de 2008.

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Relatório Anual de Execução 2009

7. Conclusões e Previsões para 2010

O ano de 2009 foi marcado pelo arranque do Programa, quer em termos de recepção

de candidaturas quer em termos de execução financeira, muito embora parte desse

ano tenha ainda sido dedicado a actividades associadas à conclusão do processo

de montagem organizacional e regulamentar. Neste âmbito, destaca-se a revisão

da descrição dos sistemas de gestão e controlo e o desenvolvimento dos módulos e

processos em falta respeitantes ao sistema de informação (SIAG POAT FEDER).

Com a entrada em produção dos módulos essenciais do SIAG POAT FEDER, ficaram

reunidas as condições para a obtenção de parecer favorável relativamente à Descrição

do Sistema de Gestão e Controlo, que foi revista em conformidade e aceite pela

Comissão Europeia em 3� de Julho.

Relativamente à execução financeira do Programa, esta ficou aquém do expectável, o

que se deve, por um lado, ao co-financiamento das despesas do 1º semestre de 2009

relativas às actividades de lançamento e implementação do QREN pelo POATQCA III, de

forma a garantir a total absorção do FEDER ainda disponível e, por outro lado, ao facto

de a apresentação de candidaturas e respectivas aprovações se ter concentrado no final

do ano de 2009, o que não permitiu a contabilização da execução ainda nesse ano.

Para o ano de 20�0 prevê-se que a execução do POAT FEDER entre num ritmo

crescente, com a apresentação, pelos beneficiários, de candidaturas relevantes em

termos financeiros e a validação de despesa realizada em 2009, perspectivando-se,

assim, a recuperação da execução em atraso.

As previsões de pedidos de pagamento à Comissão Europeia, para o ano de 20�0,

transmitidas pela Autoridade de Gestão do POAT FEDER à Autoridade de Certificação

apontam para cerca de 11,497 M€ de FEDER correspondentes a uma despesa pública

de 13,526 M€, o que perspectiva o cumprimento da Regra N+3.

��2 Relatório Anual de Execução 2009

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20�3 Glossário de Siglas

AC – Autoridade de Certificação

AG – Autoridade de Gestão

BI – Business Inteligence

CA – Comissão de Acompanhamento

CDDPP – Declarações de Despesas e Pedidos de Pagamento

CE – Comissão Europeia

CEDIC – Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo

CMC QREN – Comissão Ministerial de Coordenação do QREN

COCOF – Comité de Coordenação dos Fundos

CODR – Centro de Observação das Dinâmicas Regionais

COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade (PO FC)

CTC QREN – Comissão Técnica de Coordenação do Quadro de Referência Estratégico Nacional

DPP - Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais

DGRegio - Direcção-Geral de Politica Regional

ENEA - Rede Europeia de Autoridades Ambientais para a Política de Coesão

EP – Entidade Pagadora FEDER e Fundo de Coesão

FC – Fundo de Coesão

FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

FSE – Fundo Social Europeu

IFDR – Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional

IGAE - Inspecção-Geral das Actividades Económicas

IGF – Inspecção-Geral de Finanças

IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

INE – Instituto Nacional de Estatística

INTERVIR+ – Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da R.A. da Madeira

MAC – Programa Operacional de Cooperação Transnacional Madeira-Açores-Canárias

MAOTDR – ex-Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional

MEID - Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento

NIF – Número de Identificação Fiscal

NUT - Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas

OLAF - Organismo Europeu de Luta Anti-Fraude

OI – Organismos Intermédios

PO – Programa Operacional

PO Alentejo – Programa Operacional Regional do Alentejo (INALENTEJO)

PO Algarve – Programa Operacional Regional do Algarve (Algarve2�)

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Relatório Anual de Execução 2009

PO Centro – Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro)

PO FC – Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE)

PO Lisboa – Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa)

PO Norte – Programa Operacional Regional do Norte (ON 2)

PO VT – Programa Operacional Valorização do Território

POAT FEDER – Programa Operacional Assistência Técnica FEDER

POAT FSE – Programa Operacional Assistência Técnica FSE

POATQCA III – Programa Operacional de Assistência Técnica ao QCA III

POCTEA – Programa Operacional de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico

POCTEP – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal

POPH - Programa Operacional do Potencial Humano

POSC - Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento (QCA III)

PPP – Parceria Público-Privada

PRIME – Programa de Incentivos à Modernização da Economia (QCA III)

PROCONVERGÊNCIA – Programa Operacional dos Açores para a Convergência

PROVERE - Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos

QCA – Quadro Comunitário de Apoio

QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional

SCD – Sistema Contabilístico de Dívidas

SFC 2007 – Sistema de informação da Comissão Europeia

SI – Sistema de Informação

SIAG POAT FEDER – Sistema de Informação do Programa Operacional Assistência Técnica FEDER

SPEBT – Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial

TCE – Tribunal de Contas Europeu

TCUM – Sub-Comité para as Questões Urbanas e Coesão Territorial

UE – União Europeia

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ANEXOS

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Anexo I

PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo I - Realização Física dos Indicadores Comuns Nacionais

Não aplicável ao POAT FEDER

Executada Contratada Executada Contratada

ICN-Tri-001 (*) Realização nº

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

ICN - Anual-002 Realização nº

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Realização Euros

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Realização Euros

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

ICN-Tri-003 Realização Nº

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Execução Financeira (mil euros)

Novas empresas/start-up apoiadas (no âmbito dos sistemas de incentivos)

Agenda Factores de Competitividade

Empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento (no âmbito dos sistemas de incentivos)

Empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento nos sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologiaNota: Os sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia são indentificados pelo código CAE na Tabela I

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)

ICN-Tri-002

Investimento total nos projectos de apoio a empresas no âmbito dos sistemas de incentivos

Investimento elegível nos projectos de apoio a empresas no âmbito dos sistemas de incentivos

Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

ICN-Tri-004 Realização Nº

→Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI IDT)→Sistema de Incentivos do Proconvergência e do Intervir +

Resultado Euros→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

ICN - Anual-004 Realização nº→Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + - não exequível o apuramento

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Empresas apoiadas em sectores de produção transaccionável e internacionalizável

ICN - Anual-005

VAB gerado pelas empresas apoiadas, no pré-projecto

VAB gerado pelas empresas apoiadas, no pós-projecto

Novas empresas/start-up apoiadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologiaNota: Os sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia são indentificados pelo código CAE na Tabela I

ICN - Anual-003

VAB gerado pré-projecto por empresas apoiadas classificadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia

VAB gerado pós-projecto por empresas apoiadas classificadas em sectores intensivos em conhecimento e média-alta e alta tecnologia

Anexo I

Executada Contratada Executada Contratada

Execução Financeira (mil euros)

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir +

Resultado Euros →Sistema de Incentivos à Inovação→Sistemas de Incentivos do Proconvergência →Sistemas de Incentivos do Intervir + - não exequível o apuramento

ICN - Anual-009 Realização N.º

ICN-Tri-005 Realização N.º

Garantias prestadas às PME

→ Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI)→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Empresas apoiadas no âmbito dos mecanismos de Engenharia Financeira

ICN - Anual-007

Valor das exportaçõesdas empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento em sectores intensivos em conhecimento e média e alta tecnologia, no pré-projecto

Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento em sectores intensivos em conhecimento e média e alta tecnologia, no pós-projecto

ICN - Anual-008

Valor das vendas das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pré-projecto

Valor das vendas das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pós-projecto

ICN - Anual-006

Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pré-projecto

Valor das exportações das empresas beneficiárias de ajudas directas ao investimento, no pós-projecto

ICN - Anual-010 Realização Euros

Realização Euros

Realização Euros

ICN-Tri-007 (***) Realização nº Acções Colectivas

→Sistema de Apoio a Accões Colectivas - SIAC →Regulamentação Especifíca do Intervir +

ICN - Anual-014 Realização Euros

Investimento total nas Acções Colectivas

Investimento elegível nas Acções Colectivas

ICN - Anual-012 Realização Euros

Investimento total em projectos de cooperação empresas-instituições de investigação→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico - tipologias a) ii) e iii)→SAESCTN - tipologias a) ii) → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Investimento elegível em projectos de cooperação empresas-instituições de investigação

Investimento realizado em capital de risco

ICN-Tri-006 (**)

Investimento Total em I&DT

→Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico→Regulamento Específico Promoção da Cultura Cientiifca e Tecnologica e Difusão do Conhecimento;→SAESCTN→Regulamento Específico Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica →Regulamento Específico Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas→Regulamento Específico Valorização Económica dos Recursos Específicos(PO NORTE, Eixo II)→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Investimento Elegível em I&DT

Anexo I

Executada Contratada Executada Contratada

Execução Financeira (mil euros)

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

Realização m2

Realização m2

Realização m2

ICN - Anual-016 Realização Nº → Regulamento Específico “Energia”

Realização MWh → Regulamento Específico “Energia”

Resultado MWh → Regulamento Específico “Energia”

ICN-Tri-008 Realização nº→ Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência→Regulamentação Especifíca do Intervir +

ICN-AAE-001 Resultado nº→ Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência→Regulamentação Especifíca do Intervir +

→ Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA

ICN - Anual-017 (****)

Consumo energético antes da implementação do projecto

Consumo energético após a implementação do projecto

Lojas do cidadão, centros multiserviços e balcões únicos

População servida pelas lojas do cidadão, centros multiserviços e balcões únicos

ICN - Anual-015

Área infra-estruturada nos Parques de C&T

→ Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica→ Regulamento Específico Valorização Económica dos Recursos Específicos (PO NORTE - Eixo 2)→ Regulamentação Especifíca do Proconvergência→ Regulamentação Especifíca do Intervir +

Área infra-estruturada nas Incubadoras de empresas

Área infra-estruturada nas áreas de acolhimento empresarial

Projectos pilotos de eficiência energética

ICN-AAE-002 Resultado nº→ Sistema de Apoio à Modernização Administrativa SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência→Regulamentação Especifíca do Intervir +

ICN-AAE-003 Realização nº→ Sistema de Apoio à Modernização Administrativa - SAMA →Regulamentação Especifíca do Proconvergência→Regulamentação Especifíca do Intervir +

ICN-AAE-006 Resultado nº

ICN-Tri-009 Realização km

→ Regulamento Específico Mobilidade Territorial→ Regulamento Específico Redes e Equipamentos Nacionais de Transportes→ Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

ICN-Tri-010 Realização km → Regulamento Específico Redes e Equipamentos Nacionais de Transportes→ Regulamento Específico Mobilidade Territorial

ICN-Tri-011 Realização km

→ Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado”→ Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento→Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN-Tri-012 Realização km

→Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado”→ Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento→Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

km de colectores de drenagem de águas residuais (nova ou a reabilitar/intervencionar)

Redução dos tempos médios de espera em serviços públicos

Estratégias de Eficiência Colectiva reconhecidas, por tipo de estratégia (pólos de competitividade e tecnologia, outros clusters, PROVERE, ARDU)

Agenda Valorização do Território

Km de rede viária construida/beneficiada/rectificada

Km de ferrovia construída/beneficiada

Km de rede de abastecimento de água (nova ou a reabilitar/intervencionar) nos sistemas em baixa e alta

Serviços on-line orientados para empresas disponibiizados por entidades públicas

Anexo I

Executada Contratada Executada Contratada

Execução Financeira (mil euros)

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

ICN - Anual-018 Realização nº

→ Ciclo Urbano da Água - “vertente em baixa - modelo não verticalizado”→ Regulamento específico – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento→Regulamento Específico Redes e Equipamentos Estruturantes na R.A. Madeira → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN - Anual-019 Realização ton/ano

→ Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN - Anual-020 Realização Nº

→ Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos→ Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN - Anual-021 Resultado Nº

→ Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos→ Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN - Anual-022 Realização nº→Regulamento Específico Gestão Activa de espaços protegidos e classificados→ Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR + (só para as "operações")

ICN - Anual-023 Resultado ha → Regulamento Específico Gestão Activa de espaços protegidos e classificados→ Regulamento do PROCONVERGÊNCIA

Realização nº

→ Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA

ã í

Realização nº

Área classificada abrangida por intervenções de gestão activa de espaços protegidos e classificados

ICN-Tri-013

Projectos contratados/concluídos de combate à erosão e defesa do litoral

Projectos contratados/concluídos de prevenção e gestão de Riscos naturais e tecnológicos

ETARs construídas

Quantidade de RUB valorizados organicamente por ano

Acções de sensibilização e estimulo à reciclagem e reutilização de resíduos

População abrangida por acções de sensibilização e estimulo à reciclagem e reutilização de resíduos

Operações de gestão activa de espaços protegidos e classificados

Realização nº

ICN - Anual-024 Resultado nº

→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções imateriaias e Materiais→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

ICN - Anual-025 Realização Nº

ICN - Anual-026 Realização Nº

ICN - Anual-027 Resultado Nº

ICN - Anual-028 Realização m2

ICN - Anual-029 Realização Nº

ICN - Anual-030 Realização Nº

Protocolos de parceria para a regeneração urbana

→ Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana→ Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Parceiros envolvidos nas parceria para a regeneração urbana

População abrangida por operações de regeneração urbana

Área intervencionada por operações de regeneração urbana

Programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação)

→ Regulamento Específico Política de Cidades – Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Municipios envolvidos nos programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação)

Projectos contratados/concluídos de recuperação do passivo ambiental

População abrangida por Planos de emergência de proteção civil

Anexo I

Executada Contratada Executada Contratada

Execução Financeira (mil euros)

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

ICN - Anual-031 Realização Nº

ICN - Anual-032 Resultado

População abrangida por equipamentos socias

→ Regulamento Específico Equipamentos para a Coesão Local →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional→ Regulamento Específico Infraestruturas e Equipamentos Desportivos→ Regulamento Específico Saúde → Regulamento Específico Saúde - LVT→ Regulamento Específico Rede de Equipamentos Culturais→ Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

População abrangidapor equipamentos desportivos

População abrangida abrangidas por equipamentos culturais (bibliotecas públicas, arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital e centros de arte contemporânea)

ICN-Tri-014 Resultado

Equipamentos socias

→ Regulamento Específico Equipamentos para a Coesão Local →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional→ Regulamento Específico Infraestruturas e Equipamentos Desportivos→ Regulamento Específico Saúde → Regulamento Específico Saúde - LVT→ Regulamento Específico Rede de Equipamentos Culturais→ Regulamento Específico Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana → Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Equipamentos desportivos

Equipamentos culturais (bibliotecas públicas, arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital e centros de arte contemporânea)

Unidades de saúde

Outros parceiros envolvidos nos programas estratégicos de desenvolvimento urbano (competitividade e inovação)

ICN-AAE-018 Resultado %

→ Regulamento Específico Optimização da Gestão de Resíduos → Regulamento Específico Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos → Regulamento do PROCONVERGÊNCIA →Regulamento Específico do Programa INTERVIR +

ICN-AAE-023 Resultado km

→ Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA

ã í

ICN-AAE-024 Resultado km

→ Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos →Regulamento Específico Recuperação do Passivo Ambiental→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções Imateriais e Materiais→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA

ã í

ICN-AAE-025 Resultado %

→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos→Regulamento Específico Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Acções imateriaias e Materiais→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

nº Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico construídos e/ou ampliados/requalificados

Variação na taxa de desvio de RUB para aterro

Extensão de costa intervencionada para redução do risco associado à dinâmica costeira

Extensão de costa intervencionada para contenção ou diminuição da ocupação antrópica em área de risco

Grau de cobertura do território por planos de emergência

Agenda Potencial Humano

Centros escolares do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar construídos e/ou ampliados/requalificados

População abrangida por unidades de saúde

Anexo I

Executada Contratada Executada Contratada

Execução Financeira (mil euros)

Observações Regulamentos (PO FEDER e Fundo de Coesão)Indicador

Realização (31 /12/2009)

Refª Indicador Tipologia

Alunos abrangidos por escolas do ensino secundário construídos e/ou ampliados/requalificados

Alunos abrangidos por universidades construídos e/ou ampliados/requalificados

Formandos abrangidos por centros de formação construídos e/ou ampliados/requalificados

→ Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar→ Requalificação da Rede de Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico→ Requalificação da Rede de Escolas com Ensino Secundário →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Escolas do ensino secundário construídos e/ou ampliados/requalificados

Universidades construídos e/ou ampliados/requalificados

Centros de formação construídos e/ou ampliados/requalificados

ICN - Anual-033 Resultado

Alunos abrangidos por centros escolares do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar construídos e/ou ampliados/requalificados

→ Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar→ Requalificação da Rede de Escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico→ Requalificação da Rede de Escolas com Ensino Secundário →Regulamento Específico Equipamentos Estruturantes do Sistema Urbano Nacional→ Regulamentação Específica do PROCONVERGÊNCIA → Regulamentação Específica do Programa INTERVIR +

Alunos abrangidos por escolas dos 2º e 3º ciclo do Ensino Básico construídos e/ou ampliados/requalificados

ICN-Tri-015 Resultado

Anexo IIPROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo II - Programação financeira, aprovações e execução por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados)unid: euro

Investimento/Custo total

elegível

Despesa Pública

Fundo Comunitário

Investimento/Custo total

Investimento/Custo total

elegível

Despesa Pública

Fundo Comunitário

Investimento/Custo total

elegível

Despesa Pública

Fundo Comunitário

Taxa de compromisso

(AP/PR)

Taxa de execução(EX/PR)

Taxa de realização(EX/AP)

Taxa de pagamento

(PG/AP)

Taxa de reembolso(PG/EX)

Total Programa Operacional 101.279.929 101.279.929 86.087.938 7.304.233 7.082.075 7.082.075 6.019.764 2.396.020 2.396.020 2.036.617 2.374.269 7% 2% 34% 39% 117%

Eixo Prioritário 1 23.136.224 23.136.224 19.665.790 3.666.127 3.666.127 3.666.127 3.116.208 981.773 981.773 834.507 1.080.417 16% 4% 27% 35% 129%Eixo Prioritário 2 51.043.202 51.043.202 43.386.721 2.185.530 1.974.036 1.974.036 1.677.930 1.254.031 1.254.031 1.065.926 1.054.303 4% 2% 64% 63% 99%Eixo Prioritário 3 22.250.003 22.250.003 18.912.502 1.101.972 1.101.972 1.101.972 936.676 45.208 45.208 38.426 125.585 5% 0% 4% 13% 327%Eixo Prioritário 4 4.850.500 4.850.500 4.122.925 350.603 339.940 339.940 288.949 115.009 115.009 97.758 113.965 7% 2% 34% 39% 117%

Designação de Eixo Prioritário

Programação Financeira 2007-2013(PR)

Aprovações(AP)

Execução(EX)

Indicadores financeiros (Fundo)%

Fundo Comunitário

pago ao Beneficiário

(PG)

Anexo IIIPROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo III - Aprovações e execução por NUT III

Não aplicável ao POAT FEDER

Nº Projs CT DP Fundo CT DP Fundo Tx EX/AP (Fundo)

Total Programa Operacional

FEDER

Fundo de Coesão

NORTE

Minho-Lima

Cávado

Ave

Grande Porto

Tâmega

Entre Douro e Vouga

Douro

Alto Trás-os-Montes

CENTRO

Baixo Vouga

Baixo Mondego

unid: euro

Eixo Prioritário / Área de IntervençãoAprovações Execução

Baixo Mondego

Pinhal Litoral

Pinhal Interior Norte

Dão-Lafões

Pinhal Interior Sul

Serra da Estrela

Beira Interior Norte

Beira Interior Sul

Cova da Beira

ALENTEJO

Alentejo Litoral

Alto Alentejo

Alentejo Central

Baixo Alentejo

ALGARVE

RAA

RAM

Multi-região Convergência

Não regionalizável

Anexo IV-A

PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo IV.A) - Resumo Implementação Física - Indicadores de Eixo - Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009

Eixo Prioritário 1 Realização - ContratadaRealização - Encerramento 12 26 26Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 3 10 10Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - Contratada (1) 1 1Realização - Encerramento 0 0 0Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

2014Indicadores 2007 2008 2009 2010

Indicadores Eixo (alínea c do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006)

2015 TotalEixo Prioritário

Documentos de orientação QREN (n.º)

Documentos de apoio à decisão da CMC (n.º)

2011 2012 2013

Avaliações estratégias (n.º)

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - Contratada (1) 9 9Realização - Encerramento 0 0 0Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 100 100 100Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 91,4 91,4Metas 80 90

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - Contratada 71 71Realização - Encerramento 0 0Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Avaliações operacionais (n.ª)

Execução do QREN no prosseguimento da

Estratégia de Lisboa (%)

Indicadores actualizados no SI (%)

Coordenação e Monitorização Estratégica do

QREN nas Regiões de Objectivo Convergência

Cumprimento do Plano de Avaliação (%)

11

Anexo IV-A

2014Indicadores 2007 2008 2009 2010 2015 TotalEixo Prioritário 2011 2012 2013

Eixo Prioritário 2 Realização - ContratadaRealização - Encerramento 14 20 20Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 49 1765 1765Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 4 15 15Metas n.a n.a

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento n.a. n.a.Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 8 6 6Metas 5 5

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 14 15 15Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Coordenação e Monitorização Financeira do

FEDER e do Fundo de Coesão

Documentos de orientação FEDER/FC (n.º)

Transferência para os Beneficiários (n.º)

Acções de informação (n.º)

Cumprimento da regra N+3 ou N+2 FEDER e FC (%)

Tempo médio de resposta às solicitações de transferência

(n.º dias)

Cumprimento do estabelecido no plano de comunicação e

informação (%)Valor de Referência / Situação de Partida

Eixo Prioritário 3 Realização - ContratadaRealização - Encerramento 0 0 0Metas

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento n.a. n.a. n.a.Metas

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 0 0 0Metas

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 0 93 93Metas

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento n.a. n.a.Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Realização - ContratadaRealização - Encerramento 0 100 100Metas 100 100

Valor de Referência / Situação de Partida

Nota:

Auditoria e Controlo do FEDER e Fundo de Coesão

Projectos auditados FEDER/FC - IGF (n.º)

Despesa auditada no total de despesa executada - IFDR

(%)

Despesa auditada no total de despesa executada - IGF (%)

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IFDR

(%)

Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria - IGF

(%)

Projectos auditados FEDER/FC - IFDR (n.º)

(1) Os valores de realização contratada correspondem a avaliações lançadas em 2009, cujos trabalhos estão ainda a decorrer

22

Anexo IV-B

PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo IV.B) - Resumo Implementação Física - Indicadores Comuns Comunitários - Anexo VI do Regulamento (CE) n.º 846/2009

Áreas Temáticas A Realização

Metas

Realização

(…) Metas

Não aplicável ao POAT FEDER

Indicadores Comuns Comunitários (core indicators )

Indicador (Designação)

Indicador (Designação)

2011 2012 2013 2014 2015 Total Áreas Temáticas Indicadores 2007 2008 2009 2010

Anexo VPROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo V - Operações aprovadas por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados)

Tipologia4 NIF Designação1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Eixo Prioritário 1 ATFDR-01-0173-FEDER-000001 Observatório do QREN - Encargos com Pessoal 2008 e 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.405.439 € 1.405.439 € 1.194.623 €

ATFDR-01-0173-FEDER-000005 Observatório do QREN - Encargos com Pessoal 2010 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.606.420 € 1.606.420 € 1.365.457 €

ATFDR-01-0273-FEDER-000008 Estudos e avaliação do QREN / Observatório - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 268.800 € 268.800 € 228.480 €

ATFDR-01-0373-FEDER-000009 Comunicação e Informação do QREN / Observatório - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 570.315 € 570.315 € 484.768 €

Eixo Prioritário 2

ATFDR-02-0173-FEDER-000003 Funcionamento dos sistemas e estruturas de coord., gestão e monit. financeira do QREN - Pessoal 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 1.564.297 € 1.564.297 € 1.329.653 €

ATFDR-02-0473-FEDER-000004 Exposição Portugal Tecnológico Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 287.280 € 287.280 € 244.188 €

ATFDR-02-0473-FEDER-000007 Comunicação do FEDER e do Fundo de Coesão - 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 221.990 € 221.990 € 188.691 €

Eixo Prioritário 3ATFDR-03-0173-FEDER-000006 Unidade de Controlo e Auditoria - Pessoal 2009 Público Aprovado não aplicável 103 508144663 Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 349.534 € 349.534 € 297.104 €

ATFDR-03-0273-FEDER-000002 IGF - Assistência Técnica FEDER no âmbito do QREN - 2009/2010 Público Aprovado não aplicável 101 600019608 Inspecção-Geral de Finanças 808.000 € 808.000 € 686.800 €

Designação Tipo 1Investimento/ Custo

Total Elegível Designação do Eixo

Prioritário

Identificação do Beneficiário

Estado2 Localização (NUT II/NUT III3)

Candidatura / OperaçãoMontantes Aprovados

Despesa Pública Fundo Comunitário Tipologia FSE 6

Código

Anexo VI

Anexo VI - Regulamentação Específica/Calendário de concursos por Eixo Prioritário

Cód. Concurso / refª concurso Abertura Fecho

Todos Todas Regulamento de acesso ao financiamento FEDER 18.03.2008 n.a. n.a. n.a.

PROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Designação de Eixo Prioritário Área de Intervenção Regulamentação Específica / Tipologia de operação

Concurso do anoCritérios de selecção aprovados

em Comissão de Acompanhamento de:

Anexo VIIPROGRAMA: ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER

OBJECTIVO: CONVERGÊNCIA E COMPETITIVIDADE E EMPREGO

CÓDIGO CCI: 2007PT16UPO002

DECISÃO DE APROVAÇÃO: C(2007) 6883

Anexo VII - Processo de selecção por Eixo Prioritário até 31.12.09 (valores acumulados)

NºFundo em

candidaturas aprovadas

Previsto efectivo

mil euros Nº mil euros % do PO Nº mil euros Nº mil euros Nº mil euros dias dias Nº mil euros mil euros Nº mil euros mil euros

86.088 40 7 10 8.265 827 9 7.305 812

19.666 40 8 5 4.811 962 4 3.851 963

43.387 40 8 3 2.296 765 3 2.296 765

Designação de Eixo Prioritário

Eixo Prioritário 2

Total

Eixo Prioritário 1

Dotação de Fundo

Nº Fundo Nº Fundo NºInvest. Médio

por candidatura

Processo de Selecção por Concurso e/ou períodos de candidatura

Candidaturas apresentadas

Custo total previsto

Invest. Médio por

candidatura

Total até 31-12-2009 em aberto a 31-12-2009 Encerrados a 31-12-2009 Tempos médios de decisão

Candidaturas admitidas

Fundo concurso

dos quais Decididos

Nº Custo total previsto Nº

18.913 40 5 2 1.158 579 2 1.158 579

4.123 Eixo Prioritário 4

Eixo Prioritário 3

Anexo VII

Anexo VII - Processo de selecção por Eixo Prioritário

Designação de Eixo Prioritário

Eixo Prioritário 2

Total

Eixo Prioritário 1

Nº mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros % % % % % % Nº mil euros % %

9 7.305 7.083 7.083 6.020 787 90% 88% 90% 88% 100% 100% 9 6.020 100% 100%

4 3.851 3.851 3.851 3.273 963 80% 80% 80% 80% 100% 100% 4 3.273 100% 100%

3 2.296 2.074 2.074 1.763 691 100% 100% 100% 100% 100% 100% 3 1.763 100% 100%

Candidaturas aprovadas Taxa de admissibilidade(admitidas/apresentadas)

Taxa de aprovação bruta(aprovadas/apresentadas)

Taxa de aprovação líquida(aprovadas/admitidas)

NºNº

Taxa de contratação(contratos/aprovadas)

Candidaturas Custo total Candidaturas Custo total

Contratos/termos de aceitação assinados

FundoCusto total Custo total elegível

Despesa Pública Candidaturas Fundo Fundo

Invest. Elegível

Médio por candidatura

Candidaturas Custo total

Eixo Prioritário 4

Eixo Prioritário 3 2 1.158 1.158 1.158 984 579 100% 100% 100% 100% 100% 100% 2 984 100% 100%

Anexo VIII

I Documentos de apoio à tomada de decisão da Comissão Ministerial de Coordenação do QREN

Realiza

ção

Nº Somatório de todos os documentos produzidos  para decisão da CMC

Observatório do QREN

I Documentos de orientação QREN produzidos

Realiza

ção

NºSomatório de todos os documentos produzidos para apoio às 

autoridades de  gestão Observatório do QREN

I Avaliações de natureza estratégica produzidas

Realiza

ção

Nº Somatório dos estudos de avaliação de natureza estratégica sobre o QREN 

Observatório do QREN

I Avaliações de natureza operacional produzidas

Realiza

ção

NºSomatório dos estudos de avaliação de natureza operacional 

sobre o QREN  Observatório do QREN

I Execução do QREN no prosseguimento dos objectivos da Estratégia de Lisboa (EARMARKING)

Resulta

do

%

Execução acumulada classificada por categorias earmarking/ Execução acumulada total *100  

> ou = a 60% se Convergência e 75% se Competitividade (Indicador a apurar após os relatórios anuais de execução dos PO)

Observatório do QREN

I Indicadores constantes no SI QREN com informação regular e actualizada

Resulta

do

% Rácio entre a totalidade dos indicadores e os indicadores actualizados

Observatório do QREN

I Cumprimento do estabelecido no Plano Global de Avaliação

Resulta

do

% Rácio entre as avaliações previstas no plano e as avaliações realizadas

Observatório do QREN

II Documentos de orientação FEDER/Fundo de Coesão produzidos

Realiza

ção

Nº Somatório de todos os documentos produzidos pelo IFDR para apoio à gestão

IFDR

II Transferências efectuadas para os beneficiários pela entidade pagadora 

Realiza

ção

NºSomatório do n.º de transferências efectuadas para os 

beneficiários finais IFDR

II Acções de informação

Realiza

ção

Nº Somatório de  acções de informação realizadas IFDR

II Cumprimento da regra N+3 FEDER/Fundo de Coesão

Resulta

do

% [PPI até ao ano N+3/ Prog(ano N) ‐ pré‐financiamento] *100  > ou = a 100%  (a partir de 2010 ‐ N+2)

IFDR 

II Tempo médio de resposta às solicitações de transferência  para os beneficiários 

Resulta

do

Nº de dias Diferença em dias entre a entrada da solicitação de transferência e o respectivo crédito na conta da Autoridade de gestão

IFDR

II Cumprimento do estabelecido no plano de informação e comunicação

Resulta

do

% Rácio entre as propostas constantes do plano de informação e comunicação realizadas face às previstas

IFDR

III Projectos auditados FEDER/Fundo de Coesão

Realiza

ção

Nº Somatório do n.º de projectos auditados pelo IFDR IFDR

III Projectos auditados FEDER/Fundo de Coesão

Realiza

ção

Nº Somatório do n.º de projectos auditados pela IGF IGF

III Despesa auditada no total da despesa executada

Realiza

ção

% Rácio entre a totalidade da despesa declarada e a que foi objecto de auditorias pelo IFDR

IFDR

III Despesa auditada no total da despesa executada

Realiza

ção

%Rácio entre a totalidade da despesa declarada e a que foi objecto 

de auditorias pela IGF IGF

III Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria

Resulta

do

% Rácio entre as propostas constantes do plano de auditoria do IFDR realizadas face às previstas

IFDR

III Cumprimento do estabelecido no plano de auditoria

Resulta

do

% Rácio entre as propostas constantes do plano de auditoria da IGF realizadas face às previstas

IGF

Anexo VIII ‐ CARACTERIZAÇÃO DOS INDICADORES DO POAT FEDER

Eixo Indicador Unidade Fórmula de cálculo Responsável pela Recolha de 

Informação

Anexo IX

PROGRAMA OPERACIONAL

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FEDER 2007-2013

Legislação nacional e normativos de enquadramento

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2007, de 28 de Junho (DR

n.º 126, 1ª série, 03-07-2007), que aprova o Quadro de Referência

Estratégico – QREN 2007-2013;

• Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei

n.º 74/2008, de 22 de Abril, que define o modelo de Governação do QREN e

dos Programas Operacionais;

• Deliberação do Conselho de Ministros n.º 652/2007, de 3 de Outubro,

que estabelece que os Ministérios que integram as Comissões de Coordenação

do QREN e dos PO deverão contribuir para a contrapartida nacional do

PIDDAC dos financiamentos associados à assistência técnica do QREN e dos

respectivos PO;

• Regulamento Geral do FEDER e Fundo de Coesão, aprovado pela

Comissão Ministerial de Coordenação do QREN em 4 de Outubro de 2007, que

estabelece o regime geral de aplicação destes Fundos, em especial no que

respeita à apreciação, aprovação e execução das operações co-financiadas;

• Deliberação da CMC do QREN, de 18 de Setembro de 2009, que altera o

Regulamento Geral do FEDER e do Fundo de Coesão, aprovado a 4 de

Outubro.

• Despacho N.º 10/2009, de 24 de Setembro, do Ministro do Ambiente, do

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que define a

tipologia de despesas não elegíveis a financiamento pelo FEDER e pelo Fundo

de Coesão.

• Despacho n.º 28458/2007 do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do

Território e do Desenvolvimento Regional, de 19 de Novembro, (DR n.º 243,

2ª série, 12-12-2007), que de acordo com a deliberação do Conselho de

Ministros nº 652/2007, de 3 de Outubro, define os organismos responsáveis

pelo apoio administrativo e financeiro para as Autoridades de Gestão do POAT

FEDER (o IFDR) e dos PO Regionais do Continente;

• RCM n.º 25/2008, de 17 de Janeiro (DR n.º 31, 1ª série, 13-02-2008),

alterada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/2008 de 24 de Abril

(DR n.º 84, 1ª série, 30-04-2008), que cria as estruturas de missão dos

Programas Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE, designa o

Anexo IX

Presidente do IFDR e o Presidente do IGFSE como gestores dos respectivos

Programas e define a constituição dos Secretariados Técnicos dos diversos

Programas Operacionais;

• Despacho conjunto n.º 9141/2008 dos Ministérios do Ambiente, do

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e da

Solidariedade Social, de 3 de Março (DR n.º 62, 2ª série, 28-03-2008), que

define a constituição da Comissão de Acompanhamento dos Programas

Operacionais de Assistência Técnica FEDER e FSE;

• Despacho conjunto n.º 16068/2008 dos Ministérios das Finanças e da

Administração Pública e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do

Desenvolvimento Regional, de 20 de Maio (DR n.º112, 2ª série, 12-06-2008),

que determina as normas a observar no âmbito dos circuitos financeiros entre

o IFDR, as autoridades de gestão, os organismos intermédios e os

beneficiários relativos aos PO financiados pelo FEDER e Fundo de Coesão;

• Regulamento de Acesso ao Financiamento FEDER do Programa

Operacional de Assistência Técnica 2007-2013, aprovado em 28 de Maio de

2008, por despacho do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e

do Desenvolvimento Regional.

• Constituição do Secretariado Técnico, aprovada pelo Secretário de Estado

do Desenvolvimento Regional em 18 de Dezembro de 2008.

• Despacho n.º 1/2008, de 12 de Dezembro, do Gestor do POAT FEDER, que

delega as competências de selecção de candidaturas e validação de despesa

no Secretário Técnico.

Anexo IX

Orientações técnicas, emitidas pelo IFDR, aplicáveis ao POAT FEDER

• Norma IFDR 1/2008, de 4 de Junho, que define os modelos padronizados e

as condições específicas aos quais deve obedecer a prestação de informação a

transmitir pelas Autoridades de Gestão à Autoridade de Certificação, no

âmbito do processo de certificação de despesas;

• Norma IFDR 2/2008, de 16 de Outubro de 2008, que institui o Sistema

Contabilístico de Dívidas FEDER e Fundo de Coesão, que visa assegurar toda a

informação necessária ao acompanhamento individual de cada um dos

processos de dívida por parte das Autoridades de Gestão, da Autoridade de

Certificação, da Entidade Pagadora FEDER e do Fundo de Coesão e das

Entidades Pagadoras dos Programas Operacionais;

• Circular IFDR n.º 2/2008, de 27 de Outubro de 2008 – “Orientações do

Comité de Coordenação dos Fundos para o período de programação 2007-

2013: publicação da lista de beneficiários”;

• Circular IFDR n.º 3/2008, de 12 de Dezembro de 2008 – “Procedimento de

contingência do registo contabilístico de dívidas FEDER e Fundo de Coesão”.

• “Orientações para a elaboração do Relatório Anual (2007) dos

Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão”, Fevereiro de 2008;

• “Orientações para reporte de execução financeira mensal dos

Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão” 30 de Junho 2008,

com ajustamentos em 31 de Julho e 26 de Novembro;

• Concepção de ficha de indicador, que contempla a respectiva

caracterização, fonte de informação e metodologia de cálculo;

• Orientações sobre a quantificação do emprego;

• Norma IFDR 1/2009, de 1 de Abril, que define a estrutura do Relatório de

Execução Anual de 2008 dos Programas Operacionais financiados pelo FEDER

e pelo Fundo de Coesão, no período de programação 2007-2013, bem como

as principais orientações que deverão ser tidas em conta na sua elaboração.

• Norma IFDR 3/2009, de 20 de Dezembro, que define as orientações do

IFDR a aplicar na disponibilização mensal de informação para efeitos de

monitorização operacional e financeira e para a prestação de informação

sobre candidaturas apresentadas e operações financiadas pelos Programas

Operacionais do FEDER e pelo Fundo de Coesão, no período de programação

2007-2013.

• Circular IFDR n.º 3/2009, de 21 de Abril, que apresenta as orientações

para a atribuição das Dimensões de Categorização das Intervenções dos

Fundos Estruturais e de Coesão para o período 2007-2013, previstas no

Anexo IX

Regulamento (CE) n.º 1828/2006, de 8 de Dezembro e para a atribuição da

codificação das Unidades Territoriais QREN, previstas no DL n.º 68/2008, de

14 de Abril, alterado pelo DL n.º 85/2009, de 3 de Abril.