relatório anual de atividades 2011

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2011 Relatório Anual 2011 Relatório Anual

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Relatório Anual de Atividades da PRECE - Previdência Complementar referente ao ano de 2011

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Page 1: Relatório Anual de Atividades 2011

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Page 2: Relatório Anual de Atividades 2011

Mensagem do Diretor Presidente

Nelson Portugal - Presidente

Prezados Participantes,Dando cumprimento à obrigação que estabelece a Resolução GCPC n.º

23, de 06/12/2006, levamos ao conhecimento dos participantes o Relatório Anual das atividades encerradas em 31 de dezembro de 2011, acompanhado do Balanço Patrimonial, Demonstrações Contábeis, pareceres Atuariais e dos Auditores Independentes e outras informações relevantes.

O exercício de 2011 caracterizou-se pela realização de um elenco de ati-vidades na busca pela modernização da PRECE pautada em valores éticos e na transparência de seus atos com a adoção de práticas de administração adequadas às inovações dos procedimentos aplicáveis as EFPC’s.

Em especial o ano de 2011 marca um momento singular na história recente da PRECE com a implementação do projeto de equacionamento do déficit e, via de consequência, a implantação do Plano de Benefícios PRECE CV de forma a assegurar a viabilidade dos planos de benefícios e da própria entidade.

Consagra, portanto, os esforços desenvolvidos ao longo dos últimos quatro anos pelas atuais gestões da Patrocinadora Instituidora Nova CE-DAE e da PRECE na solução de uma questão de grande complexidade e que perdurava desde 2002.

A aprovação pelo Conselho Deliberativo, por unanimidade de seus mem-bros, do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Contábeis do exercício de 2011, tendo como suporte o parecer dos Auditores Independentes Loudon Blomquist e o parecer do Conselho Fiscal, refletem de forma inequívoca a lisura das contas da atual administração.

É nosso dever destacar que a atuação de forma integrada e parti-cipativa de todos os Órgãos Colegiados da PRECE foi decisiva para os resultados alcançados e para o aprimoramento das melhores práticas de governança corporativa.

Igualmente manifestamos nosso reconhecimento que o apoio permanen-te e indispensável da atual administração da Nova CEDAE muito contribuiu para o êxito dos resultados alcançados em 2011.

É mister uma referência especial que a dedicação e o profissionalismo da equipe de colaboradores do quadro de pessoal da PRECE foram de suma importância para os resultados alcançados.

Nelson PortugalDiretor Presidente

Diretoria Executiva:Nelson Martins Portugal – Diretor Presidente

Edson Reis da Silva – Diretor FinanceiroMilton Luis de Araújo Leobons – Diretor de Investimentos

Paulo Henri Lopes dos Santos – Diretor AdministrativoJoper Padrão do Espírito Santo – Diretor de Seguridade

Conselho Deliberativo:José Eduardo Albano do Amarante (Presidente)

Paulo Cezar Saldanha da Gama Ripper Nogueira (Membro Efetivo Nomeado)Daisy Cristina de Alvarenga Menezes (Membro Efetivo Nomeado)

Roquiran Miranda Lima (Membro Efetivo Eleito)Cleonice Maia Albano (Membro Efetivo Eleito)Ronaldo Rosa Soares (Membro Efetivo Eleito)

Renato Lima do Espírito Santo (Membro Suplente Nomeado)Sidney Werneck dos Santos (Membro Suplente Nomeado)

Marcello Barcellos Motta (Membro Suplente Nomeado)Giovani Cardoso de Freitas (Membro Suplente Eleito)

Rosa Maria Pereira dos Santos (Membro Suplente Eleito)Carlos Ruy da Silva (Membro Suplente Eleito)

Conselho Fiscal:Vicente Miles Arantes (Presidente)

Josenil Renovato (Membro Efetivo Eleito)Orlando Eduardo Bezerra (Membro Efetivo Nomeado)

Elysio Araújo de Luna (Membro Efetivo Nomeado) FALECIDO em 29/10/11Marilio Luis da Silva Paixão (Membro Suplente Eleito)

José Regis de Lima (Membro Suplente Eleito)Eduardo Freire da Silva Vargas (Membro Suplente Nomeado)

Aloysio Gomes Feital Filho (Membro Suplente Nomeado)

MissãoOferecer soluções criativas na administração de Planos de Previdência Privada.

Visão EstratégicaSer reconhecida como referência nacional dentre as Entidades Fechadas de

Previdência Privada multipatrocinada.

PrincípiosSatisfação do cliente

CredibilidadeTransparência e ParticipaçãoSustentabilidade Empresarial

Busca da ExcelênciaResponsabilidade Sócio-Ambiental

Page 3: Relatório Anual de Atividades 2011

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alÍndiceMensagem do Presidente ................................................................................................................................................................................ 2

Diretoria de Seguridade ................................................................................................................................................................................. 4

Diretoria Financeira ...................................................................................................................................................................................... 4

Diretoria de Investimentos ............................................................................................................................................................................. 4

Diretoria Administrativa ................................................................................................................................................................................ 4

Demonstrações Contábeis Consolidadas e Pareceres

Balanço Patrimonial em dezembro/2011- Consolidado ................................................................................................................................... 5

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS Consolidado ............................................................................................................ 5

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL - PRECE I ....................................................................................................................... 5

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL - PRECE II ..................................................................................................................... 6

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL - PRECE III .................................................................................................................... 6

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL - PRECE CV .................................................................................................................... 6

Demonstração do Ativo Liquido - DAL - PRECE I ............................................................................................................................................ 7

Demonstração do Ativo Liquido - DAL - PRECE II ........................................................................................................................................... 7

Demonstração do Ativo Liquido - DAL - PRECE III .......................................................................................................................................... 8

Demonstração do Ativo Liquido - DAL - PRECE CV .......................................................................................................................................... 8

Demonstração das Obrigações Atuariais - DOAP - PRECE I ............................................................................................................................. 8

Demonstração das Obrigações Atuariais - DOAP - PRECE II ........................................................................................................................... 9

Demonstração das Obrigações Atuariais - DOAP - PRECE III .......................................................................................................................... 9

Demonstração das Obrigações Atuariais - DOAP - PRECE CV .......................................................................................................................... 9

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Consolidado - DPGA ....................................................................................................... 9

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas ....................................................................................................................... 10

Demonstrativo da Carteira de Investimentos ................................................................................................................................................ 18

Controle Interno do Custo da Gestão de Investimentos ................................................................................................................................. 19

Parecer dos Auditores Independentes ............................................................................................................................................................ 20

Política de Investimentos PRECE I ................................................................................................................................................................. 21

Política de Investimentos PRECE II ................................................................................................................................................................ 22

Política de Investimentos PRECE III .............................................................................................................................................................. 23

Política de Investimentos PRECE CV .............................................................................................................................................................. 24

Política de Investimentos Plano de Gestão Administrativa - PGA ................................................................................................................... 25

Rentabilidade de Investimentos ..................................................................................................................................................................... 26

Parecer Atuarial PRECE I .............................................................................................................................................................................. 27

Parecer Atuarial PRECE II ............................................................................................................................................................................. 28

Parecer Atuarial PRECE III ........................................................................................................................................................................... 30

Parecer Atuarial PRECE CV ........................................................................................................................................................................... 32

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis e Gestão de 2011 ............................................................................................ 35

Deliberação do Conselho Deliberativo ........................................................................................................................................................... 36

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Diretoria de Seguridade

Diretoria Financeira

Diretoria de Investimentos

Diretoria Administrativa

O exercício de 2011 tornou-se um marco nos 29 anos de existência da PRECE. Após quase 10 anos acumulando resultados desfavoráveis no Plano PRECE I, a entidade conseguiu recuperar seu equilíbrio atuarial. A medida foi possível graças ao êxito do Projeto de Equacionamento do Déficit do Plano PRECE I.

A reestruturação da entidade passou por um longo processo. Desde 2007, fo-ram desenvolvidos mais de 70 estudos por técnicos da entidade e da Patrocinadora CEDAE, com assessoria de duas empresas independentes de grande porte. Aprovado em dezembro de 2010, o modelo definitivo foi posto em prática em março de 2011.

O principal ponto do projeto foi o processo de migração por livre escolha para o Plano PRECE de Contribuição Variável (CV). O novo plano recebeu 7.618 adesões,

“Uma das mais importantes ações do Projeto de Equaciona-mento do Déficit do Plano PRECE I foi, sem dúvida, a consolidação

das carteiras de títulos e ações em Fundos de Investimentos. Por um lado, oferecem aos participantes maior transparência nas informações

sobre seus planos de benefícios, e, por outro, permitem a entidade simplificar os registros contábeis e otimizar as demonstrações financeiras para atender ao Conselho Fiscal e à PREVIC”, destaca o Diretor Financeiro, Edson Reis da Silva.

Segundo o Diretor, as incertezas da economia em 2011 geraram dois fatores negati-vos que reduziram a rentabilidade dos planos de benefícios no exercício. O primeiro foi a oscilação negativa ao longo do ano da Bolsa de Valores, que fechou 2011 com uma queda

O Plano Orientativo de Salário (POS), implantado em 2010 pela Diretoria Administrativa, consolidou-se no exercício de

2011 como uma importante política de valorização dos funcionários da PRECE. O POS, cuja versão anterior datava de 2003, avançou com a

criação de uma nova tabela de salários, uma grade de classificação de cargos e uma política de carreiras.

Paulo Henri, Diretor Administrativo entre 2007 e 2011, destaca que, por conta do POS, os salários praticados na entidade hoje estão mais próximos da realidade das demais instituições de fundo de pensão. “É preciso, no entanto, dar continuidade ao plano, principalmente, ao sistema de avaliação de desempenho do funcionário que permite melhorias salariais mediante as condições financeiras da PRECE”, diz.

O processo para equacionamento do déficit do Plano PRECE I demandou uma série de ações, dentre elas a reestruturação da área de investimentos, con-cretizada em julho de 2011 com a criação dos Fundos de Investimentos para administração dos ativos dos planos de benefícios. A medida levou em consi-deração as normas e princípios instituídos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), objetivando introduzir um novo padrão de governança na gestão e supervisão dos recursos administrados pela entidade.

Em novembro, ocorreu a segregação dos ativos dos três planos. Do antigo patri-mônio dos planos de origem, o PRECE CV ficou com 69,66% em cotas e coube aos Pla-nos PRECE I e II, cujos ativos permanecem integrados, 30,34% das cotas. Os Fundos de Investimentos são administrados pela CEF, com a custódia/controladoria do Banco

Equacionamento do déficit

Cai rentabilidade, mas cresce patrimônio

Reestruturação da Área de Investimentos

Plano Salarial

Joper Padrão - Diretor de Seguridade

Edson Reis - Diretor Financeiro

Milton Leobons - Diretor de Investimentos

Paulo Henri - Diretor Administrativo

ou seja, 64,69% do total geral de 11.776 participantes. Importan-te destacar a realização de uma ampla campanha de esclarecimento (material impresso, Internet, telefone e atendimento presencial).

O processo de equacionamento do déficit, no entanto, requereu uma série de ações, além da bem-sucedida implantação do novo plano. Foi bem mais complexo com uma série de etapas até a consolidação do projeto. Seguiram-se a segregação dos patrimônios dos três planos, os ajustes de-correntes nas áreas de investimentos e de tecnologia, culminando com a assinatura, pela CEDAE, do contrato que assegura o repasse dos R$ 607 milhões referentes aos incentivos financeiros migratórios oferecidos aos participantes que optaram pelo novo plano.

de 18,11%; seguido pela provisão de perda de um ativo, o que reduziu o resultado dos investimentos em 74,11% em relação a 2010.

Apesar das dificuldades financeiras, o Projeto de Equacionamento do Déficit permitiu a PRECE apresentar uma performance positiva com o crescimento das contribuições previdenciárias em 269,53%. Esse resultado deve-se principalmente a efetivação do compromisso para o repasse de R$ 607 milhões pela CEDAE refe-rentes à implantação do Plano PRECE CV.

Outro ganho foi em relação ao patrimônio da entidade, que cresceu 37,64% em relação ao exercício anterior. Os quatro planos de benefícios (PRECE I, II, III e CV) também apresentaram superávits.

Outro ponto a destacar foi a completa adequação da PRECE ao novo Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP) dos empregados, determina-do pelo Ministério de Estado do Trabalho e Emprego, por meio da Portaria 1.510, publicada em 21/08/2009. O sistema começou a funcionar na enti-dade bem antes de a Portaria entrar em vigor em abril de 2012, após sua implantação ser adiada inúmeras vezes.

Na área administrativa, por ser um ano atípico devido às eleições para os órgãos colegiados e à implantação do Projeto de Equacionamento do Déficit do Plano PRECE I, a entidade registrou despesas acima do previsto, principalmente, com veículos e telefones. Já os contratos de prestação de serviços, que sofreram uma grande redução dos valores em 2008, foram renovados pelo índice de reajuste do INPC.

Santander e gestão do Diretor de Investimentos, Milton Leobons, autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em 2011, além da instabilidade do cenário econômico, a entidade enfrentou a dificuldade de default (descumprimento das obrigações descritas em contrato) em relação a um Certificado de Crédito Bancário (CCB) da Clima Termoacústica – título herdado da gestão anterior -, o que gerou uma perda de R$ 61 milhões na carteira de investimentos.

“Independente dos problemas enfrentados, a PRECE conseguiu aumentar em 73% o seu patrimônio, passando de R$ 840 milhões em 2006 para R$ 1,45 bilhão em 2011. Caso não fosse necessária a provisão para perda de R$ 200 milhões, a entidade teria crescido quase 100% no período”, atesta Leobons.

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alDemonstrações Contábeis Consolidadas e PareceresBALANÇO PATRIMONIAL EM DEZEMBRO / 2011 - Valores Expressos em Milhares de Reais

CONSOLIDADO • EMPRESA: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR CNPJ – MF: 30.030.696/0001-60ATIVO Exercício 2011 Exercício 2010 PASSIVO Exercício 2011 Exercício 2010

DISPONÍVEL 6.239 4.657 EXIGÍVEL OPERACIONAL 9.968 11.503 REALIZÁVEL 2.198.666 1.603.414 Gestão Previdencial 6.181 5.834 Gestão Previdencial 748.381 191.381 Gestão Administrativa 2.080 1.968 Gestão Administrativa 2.351 2.884 Investimentos 1.707 3.701 Investimentos 1.447.934 1.409.149 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 18.772 15.891 Títulos Públicos 1.187 233.213 Gestão Previdencial 18.309 15.854 Créditos Privados e Depósitos 0 512.303 Gestão Administrativa 463 37Ações 0 406.170 Investimentos 0 0Fundos de Investimento 1.301.781 115.164 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.176.857 1.581.583Derivativos 0 0 Patrimônio de Cobertura do Plano 2.170.297 1.574.467 Investimentos Imobiliários 109.269 91.277 Provisões Matemáticas 2.128.996 1.512.712Empréstimos 34.672 34.507 Benefícios Concedidos 1.735.620 1.686.564 Financiamentos Imobiliários 0 0 Benefícios a Conceder 676.190 764.783Outros Realizaveis 1.025 16.515 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (282.814) (938.635)

PERMANENTE 692 906 Equilíbrio Técnico 41.301 61.755Imobilizado 430 520 Resultados Realizados 41.301 61.755Intangível 262 386 Superávit Técnico Acumulado 41.301 61.755Diferido 0 0 (-) Déficit Técnico Acumulado 0 0

GESTÃO ASSISTENCIAL 0 0 Resultados a Realizar 0 0Fundos 6.560 7.116 Fundos Previdenciais 52 17Fundos Administrativos 2.711 4.448 Fundos dos Investimentos 3.797 2.651

GESTÃO ASSISTENCIAL 0 0TOTAL DO ATIVO 2.205.597 1.608.977 TOTAL DO PASSIVO 2.205.597 1.608.977

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - Valores Expressos em Milhares de ReaisDMPS - CONSOLIDADO • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

D E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)A) Patrimônio Social - início do exercício 1.581.583 1.568.252 0,85 1. Adições 805.890 218.085 269,53

(+) Contribuições Previdenciais 762.856 107.716 608,21 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 24.277 93.785 (74,11)(+) Receitas Administrativas 17.484 13.732 27,32 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 128 201 (36,32)(+) Constituição de Fundos de Investimentos 1.145 2.651 (56,81)

2. Destinações (210.616) (204.754) 2,86 (-) Benefícios (191.176) (179.246) 6,66 (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (91) (10.055) (99,09)(-) Despesas Administrativas (18.834) (15.307) 23,04 (-) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (515) (146) 252,74

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 595.274 13.331 4.365,34 (+/-) Provisões Matemáticas 194.803 (613.907) (131,73)(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 401.027 626.180 (35,96)(+/-) Fundos Previdenciais 36 (74) (148,65)(+/-) Fundos Administrativos (1.737) (1.519) 14,35 (+/-) Fundos dos Investimentos 1.145 2.651 (56,81)

4. Operações Transitórias 0 0 0,00 (+/-) Operações Transitórias 0 0 **

B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3+4) 2.176.857 1.581.583 37,64

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - DMAL - Valores Expressos em Milhares de ReaisDMAL - PLANO: PRECE I • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

D E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)A) Ativo Líquido - início do exercício 958.527 949.113 0,99 1. Adições 109.147 144.045 (24,23)

(+) Contribuições 107.516 88.096 22,04 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 0 55.949 (100,00)(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 1.631 0 **

Continua

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2. Destinações (92.354) (134.631) (31,40)(-) Benefícios (85.663) (125.670) (31,83)(-) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial (4.606) 0 **(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial 0 (7.421) (100,00)(-) Custeio Administrativo (2.085) (1.540) 35,39

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 16.793 9.414 78,38 (+/-) Provisões Matemáticas 133.167 (594.654) (122,39)(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (116.374) 604.068 (119,27)

4. Operações Transitórias (626.739) 0 **(+/-) Operações Transitórias (626.739) 0 **

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 348.581 958.527 (63,63)C) Fundos não previdenciais 2.066 2.297 (10,06)

(+/-) Fundos Administrativos 0 680 (100,00)(+/-) Fundos dos Investimentos 2.066 1.617 27,77

DMAL - PLANO: PRECE II • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 614.957 612.646 0,38 1. Adições 4.426 60.195 (92,65)

(+) Contribuições 4.426 22.475 (80,31)(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 0 37.720 (100,00)

2. Destinações (51.343) (57.884) (11,30)(-) Benefícios (35.454) (53.562) (33,81)(-) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial (14.297) 0 **(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (624) (2.635) (76,32)(-) Custeio Administrativo (968) (1.687) (42,62)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) (46.917) 2.311 (2.130,16)(+/-) Provisões Matemáticas 10.890 (19.628) (155,48)(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (57.807) 21.940 (363,48)

4. Operações Transitórias (418.366) 0 **(+/-) Operações Transitórias (418.366) 0 **

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 149.674 614.957 (75,66)C) Fundos não previdenciais 4.009 4.803 (16,53)

(+/-) Fundos Administrativos 2.711 3.768 (28,05)(+/-) Fundos dos Investimentos 1.298 1.035 25,41

DMAL - PLANO: PRECE III • EFPC: PRECE PREVIDENCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 999 526 89,92 1. Adições 750 521 43,95

(+) Contribuições 610 405 50,62 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 140 116 20,69

2. Destinações (137) (48) 185,42 (-) Benefícios (76) (14) 442,86 (-) Custeio Administrativo (61) (34) 79,41

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 613 473 29,60 (+/-) Provisões Matemáticas 475 376 26,33 (+/-) Fundos Previdenciais 36 (74) (148,65)(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 101 172 (41,28)

4. Operações Transitórias 0 0 0,00 (+/-) Operações Transitórias 0 0 **

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 1.612 999 61,36 C) Fundos não previdenciais 0 0 **

(+/-) Fundos Administrativos 0 0 **(+/-) Fundos dos Investimentos 0 0 **

DMAL - PLANO: PRECE CV • EFPC: PRECE PREVIDENCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 0 0 **1. Adições 698.842 0 **

(+) Contribuições 655.801 0 **(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 43.041 0 **

2. Destinações (73.465) 0 **(-) Benefícios (69.983) 0 **(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (1.099) 0 **(-) Custeio Administrativo (2.383) 0 **

Continua

Continuação

Page 7: Relatório Anual de Atividades 2011

7

2011

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anu

al

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 625.377 0 **(+/-) Provisões Matemáticas 50.270 0 **(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 575.107 0 **

4. Operações Transitórias 1.045.105 0 **(+/-) Operações Transitórias 1.045.105 0 **

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 1.670.482 0 **C) Fundos não previdenciais 433 0 **

(+/-) Fundos Administrativos 0 0 **(+/-) Fundos dos Investimentos 433 0 **

Demonstração do Ativo Líquido - DAL

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - DAL - Valores em Milhares de ReaisDAL - PLANO: PRECE I • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

D E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)1. Ativos 366.376 980.132 (62,62)

Disponível 384 1.830 (79,02)Recebível 67.704 78.462 (13,71)Investimento 298.288 899.840 (66,85)Títulos Públicos 0 137.364 (100,00)Créditos Privados e Depósitos 0 329.027 (100,00)Ações 0 270.133 (100,00)Fundos de Investimento 268.164 71.468 275,22 Investimentos Imobiliários 23.506 59.025 (60,18)Empréstimos 6.391 22.728 (71,88)Outros Realizáveis 227 10.095 (97,75)

Permanente 0 0 0,00 2. Obrigações 15.729 19.308 (18,54)

Operacional 3.684 7.949 (53,65)Contingencial 12.045 11.359 6,04

3. Fundos não Previdenciais 2.066 2.297 (10,06)Fundos Administrativos 0 680 (100,00)Fundos dos Investimentos 2.066 1.617 27,77

4. Resultados a Realizar 0 0 0,00 5. Ativo Líquido (1 - 2 - 3 - 4) 348.581 958.527 (63,63)

Provisões Matemáticas 336.402 988.957 (65,98)Superávit/Déficit Técnico 12.179 (30.430) (140,02)

DAL - PLANO: PRECE II • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

1. Ativos 159.514 625.791 (74,51)Disponível 794 1.200 (33,83)Recebível 11.973 117.332 (89,80)Investimento 146.747 507.259 (71,07)Títulos Públicos 0 94.986 (100,00)Créditos Privados e Depósitos 0 183.275 (100,00)Ações 0 136.038 (100,00)Fundos de Investimento 132.590 42.510 211,90 Investimentos Imobiliários 10.912 32.252 (66,17)Empréstimos 3.145 11.779 (73,30)Outros Realizáveis 100 6.419 (98,44)

Permanente 0 0 0,00 2. Obrigações 5.831 6.031 (3,32)

Operacional 666 1.536 (56,64)Contingencial 5.165 4.495 14,91

3. Fundos não Previdenciais 4.009 4.803 (16,53)Fundos Administrativos 2.711 3.768 (28,05)Fundos dos Investimentos 1.298 1.035 25,41

4. Resultados a Realizar 0 0 0,00 5. Ativo Líquido (1 - 2 - 3 - 4) 149.674 614.957 (75,66)

Provisões Matemáticas 146.805 522.943 (71,93)Superávit/Déficit Técnico 2.869 92.014 (96,88)

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DAL - PLANO: PRECE III • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

1. Ativos 1.720 1.049 63,97 Disponível 31 151 (79,47)Recebível 42 35 20,00 Investimento 1.647 863 90,85 Títulos Públicos 1.187 863 37,54 Fundos de Investimento 443 0 **Empréstimos 17 0 **

Permanente 0 0 0,00 2. Obrigações 108 50 116,00

Operacional 108 50 116,00 3. Fundos não Previdenciais 0 0 0,004. Resultados a Realizar 0 0 0,00 5. Ativo Líquido (1 - 2 - 3 - 4) 1.612 999 61,36

Provisões Matemáticas 1.287 811 58,69 Superávit/Déficit Técnico 272 171 59,06 Fundos Previdenciais 53 17 211,76

DAL - PLANO: PRECE CV • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

1. Ativos 1.675.444 0 **Disponível 2.820 0 **Recebível 671.373 0 **Investimento 1.001.251 0 **Fundos de Investimento 900.584 0 **Investimentos Imobiliários 74.850 0 **Empréstimos 25.119 0 **Outros Realizáveis 698 0 **

Permanente 0 0 0,00 2. Obrigações 4.529 0 **Operacional 3.430 0 **Contingencial 1.099 0 **3. Fundos não Previdenciais 433 0 **Fundos Administrativos 0 0 **Fundos dos Investimentos 433 0 **4. Resultados a Realizar 0 0 0,00 5. Ativo Líquido (1 - 2 - 3 - 4) 1.670.482 0 **Provisões Matemáticas 1.644.502 0 **Superávit/Déficit Técnico 25.980 0 **

Demonstração das Obrigações Atuariais - DOAP

DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS - DOAP - Valores Expressos em Milhares de ReaisDOAP - PLANO: PRECE I • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

D E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 348.581 958.527 (63,63)1.Provisões Matemáticas 336.402 988.957 (65,98)

1.1.Benefícios Concedidos 415.772 1.226.364 (66,10)Benefício Definido 415.772 1.226.364 (66,10)

1.2.Benefício a Conceder 151.682 701.228 (78,37)Benefício Definido 151.682 701.228 (78,37)

1.3.(-)Provisões matemáticas e construir (231.052) (938.635) (75,38)(-) Serviço passado (24.467) (110.089) (77,78)(-) Patrocinadores (24.467) (110.089) (77,78)

(-) Déficit Equacionado (206.585) (828.546) (75,07)(-)Patrocinador(es) (50.442) (211.754) (76,18)(-)Participantes (50.442) (381.840) (86,79)(-)Assistidos (105.701) (234.952) (55,01)

2.Equilíbrio Técnico 12.179 (30.430) (140,02)2.1.Resultados Realizados 12.179 (30.430) (140,02)

Superávit técnico acumulado 0 0 **Reserva de contingência 12.179 0 **

(-)Défict técnico acumulado 0 (30.430) (100,00)2.2.Resultados a realizar 0 0 0,00

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DOAP - PLANO: PRECE II • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 149.674 614.957 (75,66)1.Provisões Matemáticas 146.805 522.943 (71,93)

1.1.Benefícios Concedidos 144.250 460.200 (68,65)Benefício Definido 144.250 460.200 (68,65)

1.2.Benefício a Conceder 2.555 62.743 (95,93)Benefício Definido 2.555 62.743 (95,93)

1.3.(-)Provisões matemáticas e construir 0 0 0,00 2.Equilíbrio Técnico 2.869 92.014 (96,88)

2.1.Resultados Realizados 2.869 92.014 (96,88)Superávit técnico acumulado 2.869 92.014 (96,88)Reserva de contingência 2.869 92.014 (96,88)

DOAP - PLANO: PRECE III • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 1.559 983 58,60 1.Provisões Matemáticas 1.287 811 58,69

1.1.Benefícios Concedidos 0 0 0,00 1.2.Benefício a Conceder 1.287 811 58,69

Contribuição Definida 1.287 811 58,69 Saldo de Contas - parcela patrocinador (es)/ instituidor(es) 359 229 56,77 Saldo de contas - parcela participantes 928 582 59,45

1.3.(-)Provisões matemáticas e construir 0 0 0,00 2.Equilíbrio Técnico 272 172 58,14

2.1.Resultados Realizados 272 172 58,14 Superávit técnico acumulado 272 172 58,14 Reserva de contingência 272 172 58,14

2.2.Resultados a realizar 0 0 0,00

DOAP - PLANO: PRECE CV • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARD E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1+2) 1.670.482 0 **1.Provisões Matemáticas 1.644.502 0 **

1.1.Benefícios Concedidos 1.175.598 0 **Contribuição Definida 417.553 0 **Benefício Definido 758.045 0 **

1.2.Benefício a Conceder 520.667 0 **Contribuição Definida 520.667 0 **Saldo de Contas - parcela patrocinador (es)/ instituidor(es) 5.014 0 **Saldo de contas - parcela participantes 515.653 0 **

1.3.(-)Provisões matemáticas e construir (51.763) 0 **(-) Serviço passado (51.763) 0 **(-) Patrocinadores (51.763) 0 **

2.Equilíbrio Técnico 25.980 0 **2.1.Resultados Realizados 25.980 0 **

Superávit técnico acumulado 0 0 **Reserva de contingência 25.980 0 **

2.2.Resultados a realizar 0 0 0,00

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADA) - DPGA - Valores Expressos em Milhares de ReaisDPGA - PLANO: PGA • EFPC: PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

D E S C R I Ç Ã O Exercício 2011 Exercício 2010 Variação (%)A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 4.448 5.968 (25,47)1. Custeio de Gestão Administrativa 17.612 13.933 26,40

1.1 Receitas 17.612 13.933 26,40 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 10.126 7.626 32,78 Custeio Administrativo dos Investimentos 6.101 5.084 20,00 Taxa de Administração dos Empréstimos e Financiamentos 813 729 11,52 Receitas Diretas 399 293 36,18 Resultado Positivo dos Investimentos 128 201 (36,32)Outras Receitas 45 0 **

2. Despesas Administrativas 19.349 15.453 25,21 2.1 Administração Previdencial 12.364 9.114 35,66

Pessoal e Encargos 6.698 5.545 20,79 Treinamentos / congressos e seminários 205 172 19,19 Viagens e estadias 75 87 (13,79)

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Serviços de terceiros 1.886 1.730 9,02 Despesas gerais 2.759 1.134 143,30 Depreciações e amortizações 380 314 21,02 Contingências 319 90 254,44 Outras despesas 42 42 0,00

2.2 Administração dos Investimentos 6.985 6.339 10,19 Pessoal e encargos 3.851 3.378 14,00 Treinamentos / congressos e seminários 165 119 38,66 Viagens e estadia 58 50 16,00 Serviços de terceiros 1.407 955 47,33 Despesas Gerais 1.077 1.587 (32,14)Depreciações e amortizações 214 173 23,70 Contingências 196 55 256,36 Outras Despesas 17 22 (22,73)

3. Resultado Negativo dos Investimentos 0 0 0,00 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) (1.737) (1.520) 14,28 5. Constituição/ Reversão do Fundo Administrativo (4) (1.737) (1.520) 14,28 6. Operações Transitórias 0 0 0,00 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6) 2.711 4.448 (39,05)

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores em milhares de reais)

NOTA 1 - CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES

A PRECE – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, Sociedade Civil e Pessoa Jurídi-ca de Direito Privado, é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, sem fins lucrativos, instituída em 18/01/1983 pela Patrocinadora COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE. Tem como objeto institucional conceder os benefícios de caráter previdenciário, previstos nos regulamentos dos planos por ela administrados aos empregados das Patrocinadoras que venham tornar-se seus participantes, e aos respectivos beneficiários dentre os empregados, ex-empregados, dependentes da COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE, da Caixa de Assistência dos Servidores da CEDAE-CAC e da própria PRECE – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR.

Para a consecução de seus objetivos, a PRECE movimenta recursos advindos, principalmente, de contribuições mensais dos patrocinadores, dos seus participantes e de rendimentos auferidos pela aplicação desses recursos em investimentos.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRA-ÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas em confor-midade com as normas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, que substituiu o Conselho de Gestão de Previdência Complementar – CGPC, e pela Superintendência Nacional da Previdência Complementar - PREVIC, de conformidade com a Resolução MPS/CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução Normativa MPS/SPC nº 34 de 24/09/2009, e Instrução MPS/PREVIC nº 5 de 08/09/2011.

Dessa forma, as práticas contábeis adotadas pelas Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar – EFPC diferem das práticas contábeis adotadas pelas demais entidades que, por determinação de órgão regulador ou do próprio Conselho Federal de Contabilidade, foram requeridas a adotar os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Aplicações em Títulos Públicos, Créditos Privados e Depósitos

Demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos incorridos até data do Balanço. O ágio e o deságio nas aquisições dos títulos estão apropriados aos

resultados “Pro-rata temporis”, até o vencimento das aplicações e corrigidos monetariamente, quando aplicáveis.

De acordo com as Resoluções CGPC nº 04, de 30/01/2002 e nº 15, de 23/08/2005, os títulos de renda fixa estão classificados nas seguintes categorias:

(i) Títulos para negociação: devem ser registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data da aquisição.

(ii)Títulos mantidos até o vencimento: podem ser regis-trados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatá-veis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da EFPC de mantê-los em carteira até o vencimento, desde que tenham pra-zo a decorrer de no mínimo 12 meses a contar da data de aquisição, e que sejam considerados pela EFPC, com base em classificação efetuada por agência classificadora de risco em funcionamento no país, como de baixo risco de crédito.

Todos os títulos e valores mobiliários da PRECE estão marcados para nego-ciação, ou seja, a mercado.

b) Aplicações em Ações e ParticipaçõesDemonstradas e contabilizadas pelo valor de mercado, na data do Balanço. As

ações não negociadas em bolsas de valores ou em mercado de balcão organizado, por período superior a seis meses, são avaliadas pelo último valor patrimonial ou pelo custo, dos dois, prevalecendo o menor.

c) Investimentos ImobiliáriosDemonstrados ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada, os imó-

veis incluem parcelas de reavaliação efetuada no exercício de 2010, por empresa especializada e independente, de conformidadeconforme Resolução MPS/CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Anexo C, Item 21 e a Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009, Anexo A, Parte II, Item 19.

A depreciação dos imóveis é calculada pelo método linear, com base na vida útil econômica, conforme reavaliação, efetuada em 2010 e em parte da carteira em 2011, motivada pela valorização do mercado imobiliário.

Os alugueres e demais encargos referentes aos imóveis alugados à Patrocina-dora e a terceiros, são apropriados mensalmente. Os alugueres vencidos são atuali-zados monetariamente de acordo com as cláusulas contratuais, quando aplicáveis.

Continuação

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d) Ativo Permanente

O ativo permanente é composto pelos ativos imobilizado, intangível e dife-rido, que são demonstrados aos custos de aquisição, depreciados e amortizados pelo método linear, e de acordo com o que estabelece a Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009, Anexo A, Parte II, Itens 21 a 24.

e) Operações Com Participantes

São demonstradas pelo valor do principal, acrescido da atualização mone-tária e juros em bases mensais.

f) Provisões Matemáticas

Representam os totais dos compromissos atuais e futuros em relação aos participantes dos planos administrados pela Entidade, cujos cálculos são de responsabilidade do atuário responsável pelos Planos.

g) Custeio AdministrativoCom base na nova planificação contábil para o exercício de 2010,

regulamentada pela Resolução CGPC nº 28 de 26/01/2009 – Anexo A, as despesas administrativas deverão ser classificadas conforme Gestão Previdencial ou de Investimentos.

As despesas são apropriadas pelo regime de competência, sendo que as específicas diretamente na Gestão Previdencial ou de Investimentos e no Plano de Benefícios correspondente. As despesas comuns são apropriadas, conforme critério definido abaixo:

DESCRIÇÃO PERCENTUALGestão Previdencial 62%

Investimentos 38%Total 100%

NOTA 4 – REALIZÁVEL - PROGRAMA PREVIDENCIAL

São valores previdenciais a receber dos Participantes, Patrocinadoras e Outros, conforme a seguir:

DESCRIÇÃO 2011 2010Patrocinadores 26.592.323,33 4.475.888,31

Contribuições Normais 1.245.132,49 1.185.600,33Contribuições Extraordinárias 25.347.190,84 3.285.680,27Contribuições Sobre 13º Salário 0,00 4.607,71

Participantes 34.374.617,21 1.252.976,61Contribuições Normais 1.184.062,39 1.248.368,90Contribuições Extraordinárias 33.186.351,69 0,00Contribuições Sobre 13º Salário 4.203,13 4.607,71

Contribuições Contratadas - CEDAE 684.245.073,02 185.648.202,35Outros Valores 3.168.818,55 3.469,61Totais 748.380.832,11 191.380.536,88

a) Valores a receber das Patrocinadoras – CEDAE e CAC

GESTÃO PREVIDENCIAL PERÍODO PATROCINADORAS 2011 2010Plano I – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 367.789,35 0,00 Plano I – Contrib. Extraordinárias dez/11 CEDAE 1.095.079,04 0,00Plano I – Contrib. Extraordinárias (Equacionamento do Déficit) set/10 a dez/11 CEDAE 21.865.936,19 0,00

Total Plano PRECE 23.328.804,58 0,00Plano II – Contrib.Normais dez/11 CEDAE 4.306,49 0,00

Total Plano PRECE II 4.306,49 0,00 Plano III – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 18.718,77 0,00

Total Plano PRECE III 18.718,77 0,00Plano CV/CD – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 610.051,56 0,00Plano CV/RV – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 235.814,69 0,00Plano CV/CD – Contrib. Extraordinárias dez/11 CEDAE 1.102.041,85 0,00Plano CV/RV – Contrib. Extraordinárias dez/11 CEDAE 1.284.133,76 0,00Plano CV/CD – Contrib. Normais dez/11 CAC 8.224,67 0,00Plano CV/RV – Contrib. Normais dez/11 CAC 226,96 0,00

Total Plano PRECE CV 3.240.493,49 0,00Plano I – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 0,00 1.121.609,86Plano I – Contrib. Extraordinárias dez/10 CEDAE 0,00 3.285.680,27Plano I – Contrib. Normais dez/10 CAC 0,00 4.710,23Plano I – Contrib. Normais 13ºSal./10 CAC 0,00 4.607,71

Total Plano PRECE I 0,00 4.416.608,07Plano II – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 0,00 44.442,31

Total Plano PRECE II 0,00 44.442,31Plano III – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 0,00 14.837,93

Total Plano PRECE III 0,00 14.837,93Totais 26.592.323,33 4.475.888,31

b) Valores a receber dos Participantes

GESTÃO PREVIDENCIAL PERÍODO PATROCINADORAS 2011 2010Plano I – Contrib.Normais dez/11 CEDAE 269.215,42 0,00 Plano I – Contrib.Normais em Atraso dez/11 CEDAE 44.700,35 0,00Plano I – Contrib. Extraodinárias Ativos (Déficit Equacionado) dez/11 CEDAE 21.865.936,19 0,00

Continua

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Plano I – Contrib. Extraordinárias Assitidos (Déficit Equacionado) dez/11 CEDAE 11.320.415,50 Total Plano PRECE I 33.500.267,46 0,00

Plano CV/CD – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 601.636,50 Plano CV/RV – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 234.059,25 Plano CV/CD – Contribuições Adicionais dez/11 CEDAE 4.034,85 Plano CV/RV – Contribuições Adicionais dez/11 CEDAE 1.216,18 Plano CV/CD – Contrib. Normais dez/11 CAC 4.120,43 Plano CV/RV – Contrib. Normais dez/11 CAC 128,07 Plano CV/RV – Contrib. Normais 13ºSal/11 CAC 4.203,13

Total Plano PRECE CV 849.398,41 Plano II – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 1.713,58

Total Plano PRECE II 1.713,58 Plano III – Contrib. Normais dez/11 CEDAE 23.237,76

Total Plano PRECE III 23.237,76 Plano I – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 1.124.703,02Plano I – Contrib. Normais em Atraso dez/10 CEDAE 54.686,03Plano I – Contrib. Normais dez/10 CAC 4.532,15Plano I – Contrib. Normais em Atraso dez/10 CAC 106,93Plano I – Contrib. Normais 13ºSal./10 CAC 4.607,71

Total Plano PRECE I 1.188.635,84Plano II – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 44.442,31

Total Plano PRECE II 44.442,31Plano III – Contrib. Normais dez/10 CEDAE 19.898,46

Total Plano PRECE III 19.898,46Totais 34.374.617,21 1.252.976,61

c) Contribuições ContratadasSão valores contratados junto à Patrocinadora - CEDAE, correspondentes a reserva a amortizar, taxas extraordinárias e compromissos financeiros não liquidados à

época. A garantia do integral pagamento das obrigações assumidas são os recebíveis de emissão da própria Patrocinadora, relativos aos serviços de água e esgoto por ela prestados, conforme a seguir:

EspéciePlanos 2011 2010

Dívida Contratada nº 11Espécie: Termo de Contrato e Confissão de Dívida Partes: CEDAE e PRECE PRECE I 7.810.353,10 72.173.334,80Objeto: Confissão de Dívida Modalidade: Tabela PRICE PRECE CV 22.092.932,31 0,00 Atualização Pactuada: INPC + 6% a.a. Valor Repactuado: R$ 29.754.570,00 Nº de Parcelas: 19 parcelas Nº de parcelas restantes: 19 parcelas (Término Ago/2013) Data de Vencimento: Dia 15 de cada mês Data da Assinatura: 15/12/2011

Totais (1) 29.903.285,41 72.173.334,80

Dívida Contratada nº 13 Planos 2011 2010Espécie: Termo de Contrato e Confissão de Dívida Partes: CEDAE e PRECE PRECE CV 616.319.456,52 0,00Objeto: Confissão de Dívida Modalidade: Tabela de amortização proposta pela CEDAE Atualização Pactuada: INPC + 6% a.a. Valor Pactuado: R$ 607.014.614,00 Nº de Parcelas: 73 parcelas Nº de parcelas restantes: 73 parcelas (Término Jan/2018) Data de Vencimento: Dia 15 de cada mês Data da Assinatura: 15/12/2011

Totais (2) 616.319.456,52 0,00

Dívida Serviço Passado Contratado Planos 2011 2010Espécie: Termo de Contrato e Confissão de Dívida Partes: CEDAE e PRECE PRECE II 9.151.726,17 113.474.867,55Objeto: Confissão de Dívida Modalidade: Tabela PRICE PRECE CV 28.870.604,92 0,00 Atualização Pactuada: INPC + 6% a.a. Valor Repactuado: R$ 37.833.782,67 Nº de Parcelas: 19 parcelas

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Nº de parcelas restantes: 19 parcelas (Término Ago/2013) Data de Vencimento: Dia 15 de cada mês Data da Assinatura: 13/12/2011

Totais (3) 38.022.331,09 113.474.867,55

Totais (1+2+3) 684.245.073,02 185.648.202,35

NOTA 5 – REALIZÁVEL GESTÃO ADMINISTRATIVA

O custeio administrativo engloba as despesas administrativas de todos os planos de benefícios, sendo alocado contabilmente por programas, utilizando para a sua cobertura os recursos previstos nos planos de custeio e receitas diretas do programa administrativo, de conformidade com o regulamento do Plano de Gestão Administrativa – PGA.

a) Fontes da Gestão Administrativa

RECEITAS GESTÃO ADMINISTRATIVA REALIZADO EM 2011 REALIZADO EM 20101,0 % s/Folha bruta da CEDAE 4.556.225,58 4.347.914,931,5 % s/Folha bruta da CAC 17.923,81 17.024,322,0 % S/Contrib. Patrocinadoras Participantes e Assistidos - BD 2.142.494,78 1.637.865,532,0 % S/Contrib. Da Divida e da Reserva Amortizar 1.694.950,86 1.589.068,240,7 % S/Contrib. Patroc. e Partic. Assistidos - CV 943.336,78 0,006,0% S/Contrib. Patroc. E Partic. Ativos - CV 709.704,37 0,00Taxa Administrativa - Plano CD (Patrocinadora e Participantes) 61.455,00 33.727,00Reembolso Desp. c/ Investimentos (Custeio Administrativo) 4.105.575,73 5.084.030,473% S/Resultado de Investimentos - BD 1.995.781,67 0,00Taxa Administrativa de Empréstimos 813.196,43 729.386,49Pró-Labore Seguros/Indenizações e Comissões 193.639,33 186.580,07Outras Receitas 249.575,18 106.327,04Fluxo Líquido de Investimentos 127.789,16 201.414,04

Totais 17.611.648,68 13.933.338,13

b) Informações ComplementaresA contribuição dos investimentos no custeio administrativo, no montante de R$ 4.105.575,73, está assim representada:

REEMBOLSO DOS INVESTIMENTOS PARA O CUSTEIO POR CENTROS DE CUSTOS 2011 2010Presidência - PRES 646.080,69 885.852,90Diretoria de Seguridade - DISEG 818.760,31 931.188,80Diretoria de Investimentos - DINV 1.848.470,86 2.175.721,87Diretoria Financeira - DIFIN 585.978,94 808.141,13Diretoria Administrativa - DIRAD 206.284,93 283.215,77

Sub-total 4.105.575,73 5.084.120,47

NOTA 6 – REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS

I. Cisão dos ativos

a) Plano Prece I e IIEm setembro/2011 foi implementada uma nova estrutura de investimento, levando em consideração as normas e princípios instituídos pelos órgãos de supervisão do

Sistema de Previdência Complementar, objetivando introduzir um novo padrão de governança na gestão e supervisão dos recursos administrados pela PRECE.A estrutura de investimentos dos Planos PRECE I e II (planos que compartilham com a mesma carteira de ativos) foi segregada em 30/11/2011 da estrutura de

investimentos do plano PRECE CV, porém continuam compartilhando com os mesmos ativos remanescentes mesmo após a efetivação da cisão. Os recursos provenientes de possíveis recuperações de ativos dos planos de origem, quando realizadas, serão proporcionalmente alocados na mesma proporção adotada para cisão dos ativos. Os recursos oriundos das novas contribuições e/ou quaisquer recebimentos, serão investidos de forma segregada.

Parcela atribuída aos planos PRECE I e II: 30,34%, representando os não migrantes, equivalente a 267.074.916,9001 cotas do FIC ALEGRIA e 106.928.822,6476 cotas do FIC LARANJAL.

b) Plano Prece CVEm setembro/2011 foi implementada uma nova estrutura de investimento, levando em consideração as normas e princípios instituídos pelos órgãos de supervisão do

Sistema de Previdência Complementar, objetivando introduzir um novo padrão de governança na gestão e supervisão dos recursos administrados pela PRECE.A estrutura de investimentos do plano PRECE CV é segregada da estrutura de investimentos dos planos PRECE I e II, porém continuam compartilhando com os

mesmos ativos remanescentes mesmo após a efetivação da cisão. Os recursos provenientes de possíveis recuperações de ativos dos planos de origem, quando realizadas, serão proporcionalmente alocados na mesma proporção adotada para cisão dos ativos. Os recursos oriundos das novas contribuições e/ou quaisquer recebimentos, serão investidos de forma segregada.

Parcela atribuída ao Plano PRECE CV: 69,66%, resultante do processo de migração de participantes, equivalente a 601.350.474,80848000 cotas do FIC ALEGRIA, sendo o recurso proveniente da cisão direcionado para a constituição de um novo fundo, FIC GUANDU e 245.506.321,1449 cotas do FIC LARANJAL, constituindo um novo fundo, FIC SARAPUI.

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II. Carteira Consolidada de Investimentos

DESCRIÇÃO 2011 2010TÍTULOS PÚBLICOS 1.186.976,10 233.213.366,09

Notas do Tesouro Nacional - NTN 1.186.976,10 217.130.986,35CRED - SNTC-CVS - CRED 0,00 547.618,77Certificado Financeiro do Tesouro - CFTE 0,00 15.534.760,97

CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 0,00 512.302.524,12Certificados de Depósitos Bancários - CDB 0,00 44.038.274,01Letras Hipotecárias - LH 0,00 6.976.863,95Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE 0,00 49.781.966,27Debêntures Não Conversíveis em Ações 0,00 23.438.219,42Cédula de Crédito Bancário - CCB 0,00 378.139.943,18Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI 0,00 5.608.195,46Cédula de Crédito Imobiliário - CCI 0,00 4.319.061,83

AÇÕES 0,00 406.170.170,30Instituições Financeiras 0,00 58.078.222,79Companhias Abertas 0,00 248.684.504,20Sociedades de Propósito Específico - RV SPE 0,00 99.407.443,31

FUNDOS DE INVESTIMENTOS 1.301.781.431,20 115.164.150,85Renda Fixa 444.038,71 90.059.554,57Ações 0,00 25.104.596,28Multimercado 1.301.337.392,49 0

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 109.268.703,39 91.276.968,46Edificações - Uso Próprio 11.472.100,94 4.485.402,46Edificações – Alugadas a Patrocinadora 15.837.331,60 24.266.164,66Edificações – Alugadas a Terceiros 81.959.270,85 62.205.401,34Direitos em Alienações de Invest.Imobiliário 0,00 320.000,00

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 34.671.869,94 34.507.146,40Empréstimos a Participantes 34.671.869,94 34.507.146,40

OUTROS REALIZÁVEIS 1.024.846,30 16.514.653,37Créditos Tributários – IR s/aplicações financeiras 1.024.846,30 978.320,55Expurgos Inflacionários - OFND 0,00 15.536.332,82

Totais 1.447.933.826,93 1.409.148.979,59

III. Carteira Imobiliária

DESCRIÇÃOSaldos em 31.12.2010

Movimentação no Período Recebido (-)a Receber (+)

Saldos em 31.12.2011Reavaliação (*) Depreciação Alienação

Uso Próprio 4.485.402,46 7.162.598,84 (199.417,10) 0,00 23.516,74 11.472.100,94 Imóveis 4.469.048,84 7.162.598,84 (199.417,10) 0,00 0,00 11.432.230,58 Contas a Rec. 16.353,62 0,00 0,00 0,00 23.516,74 39.870,36

Locados a Patrocinadora 24.266.164,65 3.538.050,63 (402.354,19) (11.489.911,80) (74.617,69) 15.837.331,60 Imóveis 24.066.350,43 3.538.050,63 (402.354,19) (11.489.911,80) 0,00 15.712.135,07 Contas a Rec. 199.814,22 0,00 0,00 0,00 (74.617,69) 125.196,53

Locados a Terceiros 62.205.401,34 11.576.978,19 (591.840,32) 8.981.416,72 (212.685,08) 81.959.270,85 Imóveis 61.495.772,79 11.576.978,19 (591.840,32) 8.981.416,72 0,00 81.462.327,38 Contas a Rec. 709.628,55 0,00 0,00 0,00 (212.685,08) 496.943,47

Direitos em Alienaçõesde Investimentos

320.000,00 0,00 0,00 (320.000,00) 0,00 0,00

Totais 91.276.968,45 22.277.627,66 (1.193.611,61) (2.828.495,08) (263.786,03) 109.268.703,39 (*) Imóveis reavaliados de acordo com a Resolução CGPC nº 28, de 26/01/2009, Anexo C, Item 21 e Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009, Anexo A, Parte II, Item 19.

IMÓVEIS ALIENADOS EM 2011R$

DESCRIÇÃORUA AMARAL COSTA 616.000,00

RUA RIACHUELO Nº 274/276 1.750.000,00 TOTAL 2.366.000,00

IV. Provisões para PerdasConstituídas para fazer face a possíveis perdas nas aplicações da Gestão Previdenciária e de Investimentos:

Tipo 2011 2010 VariaçãoLiquidação Duvidosa 41.760.184,10 35.409.569,48 6.350.614,62

Aluguéis para renda (a) 39.840.275,59 33.351.609,40 6.488.666,19 Contribuições de Participantes (b) 62.887,57 100.179,26 (37.291,69)Empréstimos a Participantes (b) 1.857.020,94 1.957.780,82 (100.759,88)

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Perdas de Investimentos 137.878.799,02 136.046.952,62 1.831.846,40 Cédula de Crédito Bancário - CCB – Cebel (c) 71.561.171,70 136.012.133,68 (64.450.961,98)Cédula de Crédito Bancário - CCB – Porangaba (d) 34.818,94 34.818,94 0,00 Cédula de Crédito Bancário - CCB - Clima (e) 66.282.808,38 0,00 66.282.808,38

Totais 179.638.983,12 171.456.522,10 8.182.461,02

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a) Provisão constituída sobre aluguéis não recebidos da Fundação Teatro Municipal, re-lativo ao prédio anexo, referente ao período de Out/1998 a Dez/2011. O processo de cobrança encontra-se em fase recursal, com prazo aberto para recurso, tendo em vista a decisão favorável proferida, reconhecendo à Prece o direito de receber os aluguéis.

b) Provisões constituídas de acordo com a Instrução Normativa MPS/SPC nº 34 de 24/09/2009.

c) Centrais Elétricas de Belém S.A. – CEBEL – Constituída por determinação da Diretoria Executiva, com base em 31/03/2010, em razão do vencimento antecipado dos títulos pela falta de pagamentos. Esta providência está de acordo com a Instrução Normativa MPS/SPC nº 34 de 24/09/2009.

Assessorada pelo escritório Pinheiro Guimarães, a PRECE pretendia executar a dívida, mas a CEBEL – Centrais Elétricas de Belém S.A., pro-tocolizou em 11/03/2010 a ação cautelar 0003077-40.2010.8.22.0014 em Roraima, na qual foi concedida liminar suspendendo a exigibilidade dos títulos. Posterior a isso, a CEBEL, em 17/02/2011, ingressou para atender determinação do Juízo de Roraima, com arbitragem CMA nº 182/2010, em São Paulo. Nenhuma das duas medidas, quer ação caute-lar quer arbitragem, tiveram uma decisão final até a data do Balanço de 31/12/2011. No entanto, a liminar que suspendia a exigibilidade dos títulos foi cassada, mas o direito está sendo discutido na arbitragem em curso. A variação de (R$ 64.450.961,98) de Jan a Dez/2011 é decorrente da desvalorização do título, representado pelo Banco Santander, e em contra partida o efeito é anulado pela provisão para perdas.

d) Indústria Química Porangaba Ltda. – Constituída em razão do não pagamento das amortizações nos vencimentos correspondentes. Foi impetrada uma ação de execução na 36ª Vara Cível-SP, conforme processo nº 583.00.2009.222902-4 de 23/12/2009.

e) Clima Termoacústica Ltda. - O Investimento foi provisionado, integralmente, para per-das no Balancete de Mai/2011, conforme Resolução de Diretoria nº 235 de 17 de maio de 2011, baseado no Memo.da ASJUR nº 045/2011. A variação de R$ 4.570.440,98 de Mai a Dez/2011 é decorrente da valorização do título, representado pelo Banco Santander, e em contra partida o efeito é anulado pela provisão para perdas.

O Investimento adquirido em 2006 representado por Cédulas de Crédito Bancário – CCB através dos Fundos Exclusivos.

A Empresa encontra-se em recuperação judicial, conforme processo nº 0.148.09.063836-9, estando a PRECE entre os credores com garantia real.

O plano de recuperação judicial foi homologado pelo juízo em 03 de setembro de 2009, ficando assegurado a PRECE o recebimento de seus créditos corrigidos, com base no INPC mais 6% a.a., a partir de 2022. A Prece faz parte do comitê de credores e está sendo assessorada pelo Escritório de Advocacia Garcia & Keener. O pedido de falência feito por dois credores foi acolhido pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. A Clima não satisfeita com a decisão ingressou com recursos ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, que foram indeferidos. Desse indeferimento a Clima interpôs agravos de instrumento ainda em tramitação. Não há trânsito em julgado. A Prece contratou o escritório Martinelli Advocacia Empresarial para emissão de parecer quanto a possibilidade de outras medidas judiciais relativas a operação.

NOTA 7 – EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

Fundamentado nas informações prestadas pela Assessoria Jurídica, em consonância com as estimativas de condenação em processos de natureza cível e trabalhista, nos quais a PRECE figura no pólo passivo.

De acordo com a classificação de risco de perdas identificadas, a PRECE registrou, no seu Exigível Contingencial – Gestão Previdencial e Administrativa, provisões para contingências no montante de R$ 18.771.893,57, conforme quadros abaixo:

a) Contingências por Classificação

DESCRIÇÃO PROVÁVEL 100% POSSÍVEL 50% TOTALDemandas Judiciais – Área Cível 3.558.441,96 3.852.455,59 7.410.897,55 Demandas Judiciais – Área Tributária 61.584,98 573.750,63 635.335,61 Demandas Judiciais – Área Trabalhista 10.273.605,74 452.054,67 10.725.660,41

Totais 13.893.632,68 4.878.260,89 18.771.893,57

b) Contingências por Planos

DEMANDAS JUDICIAISDESCRIÇÃO PRECE I PRECE II PRECE CV PGA TOTAL

Área Cível 4.543.372,40 1.948.086,95 744.608,60 174.809,12 7.410.877,06Área Tributária 280.648,40 120.335,17 223.888,14 10.798,12 635.669,83Área Trabalhista 7.220.974,96 3.096.177,42 130.362,73 277.831,56 10.725.346,67

Totais 12.044.995,76 5.164.599,54 1.098.859,47 463.438,80 18.771.893,57

NOTA 8 - COMPOSIÇÃO DA PROVISÃO MATEMÁTICA, RESULTADOS E FUNDOS

Registra o valor atual do total das Reservas Técnicas, de acordo com a Nota Técnica Atuarial – dados apresentados conforme planificação contábil Resolução CGPC nº 28, de 26/01/2009.

a) Consolidação dos Planos - PRECE I, II,III e CV

DESCRIÇÃO 2011 2010BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 1.735.620.064,24 1.686.563.997,81

Contribuição Definida 417.553.233,59 0,00 BD Estruturado em Regime de Capitalização 1.318.066.830,65 1.686.563.997,81

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BENEFÍCIOS A CONCEDER 676.190.503,55 764.782.902,22 CD Contribuição Definida 521.953.290,24 811.236,97 BD Estruturado em Regime de Capitalização Programado 147.606.012,77 655.705.034,70 BD Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 6.631.200,54 108.266.630,55

(-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (282.814.222,62) (938.635.199,09)(-) Serviço Passado (76.229.277,21) (110.088.560,90)

(-) Déficit Equacionado (206.584.945,41) (828.546.638,19)(-) Patrocinador(es) (50.441.903,49) (211.754.455,30)(-)Participantes (50.441.903,49) (381.839.710,04)(-) Assistidos (105.701.138,43) (234.952.472,85)

Totais 2.128.996.345,17 1.512.711.700,94

b) Composição das Reservas Técnicas Atuariais por Plano

DESCRIÇÃO PRECE I PRECE II SUB-TOTALBENEFÍCIOS CONCEDIDOS 415.771.611,32 144.250.036,97 560.021.648,29

Contribuição Definida 0,00 0,00 0,00 BD Estruturado em Regime de Capitalização 415.771.611,32 144.250.036,97 560.021.648,29

BENEFÍCIOS A CONCEDER 151.681.749,21 2.555.464,10 154.237.213,31 CD Contribuição Definida 0,00 0,00 0,00 BD Estruturado em Regime de Capitalização Programado 145.050.548,67 2.555.464,10 147.606.012,77 BD Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 6.631.200,54 0,00 6.631.200,54

(-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (231.051.636,39) 0,00 (231.051.636,39)(-) Serviço Passado (24.466.690,98) 0,00 (24.466.690,98)

(-) Déficit Equacionado (206.584.945,41) 0,00 (206.584.945,41)(-) Patrocinador(es) (50.441.903,49) 0,00 (50.441.903,49)(-)Participantes (50.441.903,49) 0,00 (50.441.903,49)(-) Assistidos (105.701.138,43) 0,00 (105.701.138,43)

Totais 336.401.724,14 146.805.501,07 483.207.225,21

DESCRIÇÃO PRECE III PRECE CV TOTAL GERAL 2011BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 0,00 1.175.598.415,95 1.735.620.064,24

Contribuição Definida 0,00 417.553.233,59 417.553.233,59 BD Estruturado em Regime de Capitalização 0,00 758.045.182,36 1.318.066.830,65

BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.286.722,24 520.666.568,00 676.190.503,55 CD Contribuição Definida 1.286.722,24 520.666.568,00 521.953.290,24 BD Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00 0,00 147.606.012,77 BD Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 0,00 0,00 6.631.200,54

(-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00 (51.762.586,23) (282.814.222,62)(-) Serviço Passado 0,00 (51.762.586,23) (76.229.277,21)

(-) Déficit Equacionado 0,00 0,00 (206.584.945,41)(-) Patrocinador(es) 0,00 0,00 (50.441.903,49)(-)Participantes 0,00 0,00 (50.441.903,49)(-) Assistidos 0,00 0,00 (105.701.138,43)

Totais 1.286.722,24 1.644.502.397,72 2.128.996.345,17

c) Composição do Resultado Consolidado –Superávit Técnico Registra a composição, o excedente ou a insuficiência patrimonial em relação aos compromissos totais, conforme a seguir demonstrado:Os Superávits Técnicos dos exercícios de 2011 e 2010 são demonstrados como segue:

DESCRIÇÃO 2011 2010Adições 768.354.086,79 110.976.495,61 Deduções (191.175.523,21) (179.246.277,05)Constituições/Reversões de Contingências (91.432,34) (10.055.475,26)Cobertura/Reversão de Despesas Administrativas (5.497.490,59) (3.260.660,77)Fluxo de Investimentos 24.276.915,18 93.784.992,97 Constituição/Reversão de Provisões Matemáticas (194.803.131,38) 613.906.486,65 Constituição/Reversão de Fundos (35.990,11) 74.205,65

SUPERÁVIT TÉCNICO 401.027.434,34 626.179.767,80

d) Composição do Déficit Técnico Acumulado por Plano de Benefícios

EXERCÍCIOSSUPERÁVIT (DÉFICIT)

PLANO ISUPERÁVIT (DÉFICIT)

PLANO IISUB-TOTAL

SUPERÁVIT (DÉFICIT)PLANO III

SUPERÁVIT (DÉFICIT)PLANO CV

SUPERÁVIT (DÉFICIT)CONSOLIDADO

2010 604.068.682,93 21.939.570,96 626.008.253,89 171.513,91 0,00 626.179.767,80 Cisão (475.514.917,43) 38.735.584,06 (436.779.333,37) 0,00 (549.127.021,84) (985.906.355,21)Constituição (116.374.160,52) (57.806.316,60) (174.180.477,12) 100.958,26 575.106.953,20 401.027.434,34

2011 (591.889.077,95) (19.070.732,54) (610.959.810,49) 100.958,26 25.979.931,36 (584.878.920,87)SALDOS 12.179.604,98 2.868.838,42 15.048.443,40 272.472,17 25.979.931,36 41.300.846,93

Continuação

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17

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e) Fundos Constituídos nos Balanços

São retenções de recursos excedentes das Gestões Previdencial, Administrativa e Investimentos, para suprir despesas futuras, quando da verificação de déficit nas referidas Gestões.

DESCRIÇÃOPERÍODO

2011 2010Fundo Previdencial (*) 52.553,66 16.563,55Fundo Administrativo 2.710.833,35 4.448.406,91Fundo de Investimentos (**) 3.796.786,19 2.651.467,09

Totais 6.560.173,20 7.116.437,55

(*) Constituído no exercício de 2009, com a finalidade de garantir a cobertura de benefícios de risco de invalidez e pensão por morte) no Plano PRECE III. No fecha-mento do balanço de 31/12/2011, o Fundo de Risco continua a ser classificado na Reserva de Contingência. O Fundo Previdencial passou a alocar as contribuições recolhidas ao referido plano e não resgatadas por ocasião do desligamento de participante, conforme a nova planificação contábil em vigor a partir de 01/01/2010.

(**) Constituído no exercício de 2010, com a finalidade de garantir a cobertura de empréstimos e financiamentos a participantes e assistidos na ocorrência de morte, invalidez e inadimplência dentre outras.

f) Provisão Matemática Acumulada

Os valores das provisões matemáticas são resultantes da avaliação atuarial de 2011, de acordo com a base de dados dos participantes em 30/11/2011. A movimentação da base de dados refere-se as entradas e saídas de participantes e benefícios, ocorridas entre uma data base de avaliação e outra, ou seja,

agosto/2010 e novembro/2011.O quadro a seguir demonstra o impacto das cisões dos Planos PRECE I e II e formação do Plano CV, e as constituições das provisões matemáticas

ocorridas no exercício.

EXERCÍCIOS PLANO I PLANO II SUB-TOTAL PLANO III PLANO CV TOTAL2010 988.957.229,70 522.943.234,27 1.511.900.463,97 811.236,97 0,00 1.512.711.700,94

Cisão (785.723.046,55) (387.027.548,37) (1.172.750.594,92) 0,00 1.594.232.107,77 421.481.512,85 Constituição 133.167.540,99 10.889.815,17 144.057.356,16 475.485,27 50.270.289,95 194.803.131,38

Movimento Total (652.555.505,56) (376.137.733,20) (1.028.693.238,76) 475.485,27 1.644.502.397,72 616.284.644,23 Saldo em 2011 336.401.724,14 146.805.501,07 483.207.225,21 1.286.722,24 1.644.502.397,72 2.128.996.345,17

NOTA 9 – INVESTIMENTOS EM REGIMES ESPE-CIAIS – NULIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

Hauscenter S/A. - R$ 99.407.443,31 (a partir de Jul/2011 o título passou a compor o Fundo de Investimentos Rio Preto), em 31/12/2011, o saldo é de R$ 99.628.645,88, e obteve uma variação positiva de R$ 221.202,57.

Investimento em debêntures não conversíveis em ações com base na par-ticipação do lucro, adquirido através de gestão própria nos meses de junho e setembro de 2006.

A Diretoria Executiva atual, com base no objetivo fim de uma entidade de previdência complementar diante da baixa remuneração recebida e de sua perpetuidade, ajuizou em 18 de setembro de 2008, contra a GBB Empreen-dimentos e Participações Ltda., na 22ª Vara Cível da Comarca da Capital - RJ o processo nº 2008.001.293955-3, com o objetivo de obter a nulidade ou subsidiariamente, a decretação da anulação do contrato de compra e venda dessas debêntures por descumprimento de requisitos obrigatórios de validade do negócio, cujo valor da causa é de R$ 72.500.000,00, valor do principal.

Apesar da baixa remuneração que gerou o processo em questão, a Hauscen-ter vem pagando os rendimentos regularmente, de acordo com o contratado, não representando “default”.

O processo encontra-se na fase de 1º grau, estando a PRECE, monitorando, per-manentemente, o seu andamento através do Escritório de Advocacia Sérgio Bermudes.

NOTA 10 – RECUPERAÇÃO DE IMPOSTOS

a) Imposto de Renda sobre Aplicações FinanceirasEncontra-se em fase de liquidação os processos administrativos, referentes ao im-

posto de renda sobre as aplicações financeiras, recolhido a maior no período de janeiro de 1999 a agosto de 2001. O saldo a compensar em 31/12/2011 é de R$ 1.024.846,30.

b) Pis e CofinsEm 2006 foi impetrado Mandado de Segurança autuado sob o

nº 2006.51.01.004247-7 tendo por objeto o reconhecimento do direito a não submeter à cobrança do PIS e da COFINS nos termos da Lei nº 9718/98, que foi concedida em

1ª Instância, eximindo, assim, a Entidade da referida obrigação. Estamos aguardando o processo transitar em julgado para proceder o levantamento dos depósitos judiciais, em torno de R$ 1.806.000,00 e compensar créditos no montante de R$ 1.759.000,00.

A partir de Janeiro de 2009, a PRECE começou a recolher o PIS e a COFINS, através de DARF’s, com base no parecer dos seus consultores jurídicos. Assim, a base de cál-culo dessas contribuições passou a incidir somente sobre a taxa de administração dos empréstimos e sobre a remuneração auferida a título de pro labore na administração das carteiras de seguros e do plano odontológico dos participantes.

NOTA 11 – REVERSÃO DA RECUPERAÇÃO DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - OFND

Com base na determinação do Ofício nº 4686/2011/CGMC/DIACE/PREVIC de 14 de outubro de 2011, a PRECE reverteu o valor, integral, no montante de R$ 15.536.332,82, apropriado conta “Outros Realizáveis” no grupo Investimen-tos, com o título de Expurgos inflacionários das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND’s, ocorridas entre abril de 1990 a fevereiro de 1991, registrado no balanço de 31/12/2010.

NOTA 12 – EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT TÉCNICO ATUARIAL

a) As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 apontam um Superávit Técnico de R$ 12.179.604,98, após o resultado do equacionamento do Déficit Técnico do Plano de Benefícios PRECE I;

b) Entre 31 de março e 30 de maio de 2011 foi oferecida a oportunidade de migração a todos os participantes do Plano Prece I e Prece II para um novo plano denominado Plano PRECE CV - Contribuição Variável, com incentivos migratórios oferecidos pela Patrocinadora. O Plano PRECE CV foi aprovado pela PREVIC através da Portaria nº 98 de 22 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 23 de fevereiro de 2011.

c) Findo o prazo do processo migratório 7.618 participantes passaram a integrar o Plano Prece CV enquanto 4.158 permaneceram nos seus planos de origem.

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nual

d) Em 30/05/2011, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região SINTSAMA ingressou com processo judicial nº 641-32.2011.5-01.0001 na 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, em que pleiteia, em face da CEDAE e da PRECE, a tutela antecipada para a sustação do início do Plano PRECE CV e a ausência do desconto da contribuição extraordinária para quem permaneceu no Plano PRECE I. Nos autos, o Juiz deferiu medida cautelar incidental para que não houvesse, por ora, a contribuição extraordinária dos não migrantes representadas na ação. Na última decisão judicial do processo em questão, proferida em 27/06/2011, o Magistrado autorizou a transferência dos participantes optantes e suas respectivas reservas matemáticas para o novo Plano PRECE CV.

e) No período posterior a essa decisão e até o dia 11 de outubro de 2011, 155 participantes manifestaram a vontade de retornar aos Planos de Origem, enquanto 32 partici-pantes o fizeram no sentido da migração para o novo Plano Prece CV. Após esse prazo final, o quadro de migrantes para o Plano Prece CV passou a ser, então, de:

Ativos - 3.161Assistidos - 2.611Pensionistas - 1846

f) Em 15 de dezembro de 2011 a CEDAE firmou com a Prece o Contrato de Assunção de Compromisso e de Financiamento no montante de R$ 607.014.614,00 para amortização em 73 parcelas, relativo ao valor do incentivo migratório correspondente aos participantes referidos na letra e).

NOTA 13 - DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

De conformidade com o Art. 14 do CTN (Código Tributário Nacional), a Entidade não distribui qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda, à título de lucro ou participação do resultado, aplicando integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais, e mantendo a escrituração de suas receitas e despesas em livros cujas formalidades legais são capazes de assegurar a sua exatidão.

Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 2011.

Demonstrativo da Carteira de Investimentos

Posição em 31 de dezembro de 2011Composição dos Recursos Garantidores da PRECE Resolução CMN Nº 3.792 de 24 de setembro de 2009.

Demonstrativo da Carteira de Investimentos R$ Saldo 2011 R$ Saldo 2010 % Composição % VariaçãoDisponibilidades 7.107.060,77 20.180.178,02 0,49 (64,78)Investimentos 1.445.359.018,48 1.389.925.716,50 99,51 3,99 Títulos Públicos 1.186.976,10 233.213.366,09 0,08 (99,49)

Notas do Tesouro Nacional - NTN-A/NTN-B/NTN-C 1.186.976,10 217.130.986,35 0,08 (99,45)Créditos Securitizados do Tesouro - SNTC-CFTE 0,00 547.618,77 0,00 (100,00)Certificado Financeiro do Tesouro Estadual - STNC-CVS-CRED 0,00 15.534.760,97 0,00 (100,00)

Créditos Privados e Depósitos 0,00 512.302.524,12 0,00 (100,00)Instituições Financeiras 0,00 100.797.104,23 0,00 (100,00)

Certificados de Depósito Bancário - CDB 0,00 44.038.274,01 0,00 (100,00)Letras Hipotecarias - LH 0,00 6.976.863,95 0,00 (100,00)Depósito a Prazo com Garantia - DPGE 0,00 49.781.966,27 0,00 (100,00)

Companhias Abertas 0,00 104.462.048,64 0,00 (100,00)Debêntures Não Conversíveis 0,00 23.438.219,42 0,00 (100,00)Cédula de Crédito Bancário - CCB 0,00 75.415.633,76 0,00 (100,00)Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI 0,00 5.608.195,46 0,00 (100,00)

Companhias Fechadas 0,00 307.043.371,25 0,00 (100,00)Cédula de Crédito Imobiliário - CCI 0,00 4.319.061,83 0,00 (100,00)Cédula de Crédito Bancário - CCB 0,00 302.724.309,42 0,00 (100,00)

Ações 0,00 405.138.037,60 0,00 (100,00)Instituições Financeiras 0,00 57.576.999,11 0,00 (100,00)

À Vista 0,00 57.576.999,11 0,00 (100,00)Companhias Abertas 0,00 242.430.000,50 0,00 (100,00)

À Vista 0,00 190.043.946,00 0,00 (100,00)Participações do TGMC 0,00 37.552.200,00 0,00 (100,00)Debêntures Conversíveis - RV 0,00 11.992.992,00 0,00 (100,00)

NELSON MARTINS PORTUGALDiretor Presidente

C.P.F.: 005.089.507-91

EDSON REIS DA SILVADiretor Financeiro

C.P.F.: 238.956.407-00

LUIZ CARLOS ROSA GOULARTContador

CRC-RJ:062.248-7C.P.F.: 807.709.407-49

Continua

Page 19: Relatório Anual de Atividades 2011

19

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Debêntures Não Conversíveis - RV 0,00 2.840.862,50 0,00 (100,00)Sociedade de Propósito Específico 0,00 99.407.443,31 0,00 (100,00)

Deb. Não Conversíveis - RV 0,00 99.407.443,31 0,00 (100,00)Contas a (Pagar) e a Receber 0,00 5.723.594,68 0,00 100,00

Fundos de Investimentos 1.301.781.431,20 115.164.150,85 89,63 1.030,37 Renda Fixa - Planos 442.876,04 88.872.513,88 0,03 (99,50)Multimercado - Planos 1.301.337.392,49 0,00 89,60 **Renda Variável - Planos 0,00 25.104.596,28 0,00 (100,00)Renda Fixa - Gestão Administratiiva 1.162,67 1.187.040,69 0,00 (99,90)

Investimentos Estruturados 0,00 0,00 0,00 0,00 Investimentos no Exterior 0,00 0,00 0,00 0,00 Investimentos Imobiliários 109.226.419,24 91.240.633,12 7,53 19,71 Carteira Imobiliária 108.606.693,03 90.031.172,07 7,48 20,63 Contas a (Pagar) e a Receber 619.726,21 1.209.461,05 0,04 (48,76)

Empréstimos e Finanaciamentos 33.164.191,94 32.867.004,72 2,27 0,90 Carteira de Empréstimos ao Participantes 33.577.978,20 33.443.900,68 2,31 0,40 Contas a (Pagar) e a Receber (413.786,26) (576.895,96) (0,03) 28,27

Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 1.452.466.079,25 1.410.105.894,52 100,00 3,00

ENQUADRAMENTO DAS APLICAÇÕES

Investimentos Imobiliários - 7,52%Empréstimos e Financiamentos - 2,28%Ações - 0,00%Disponibilidades - 0,49%Títulos Públicos - 0,08%Créditos Privados e Depósitos - 0,00%Fundos de Investimentos - 89,63%

Continuação

Controle Interno do Custo da Gestão de InvestimentosCUSTOS PLANO BD/CV No ano

GESTÃO INTERNA 6.345.468,63

Pessoal/Encargos 1.676.278,13

Consultorias 183.089,64

Assessoria Jurídica (1) 322.417,06

Auditorias 0,00

Custódia 0,00

Corretagens (2) 54.706,79

Impostos 3.401,28

Taxas Tributárias 0,00

Custo Absorvido da Adm. Geral 4.105.575,73GESTÃO EXTERNA 256.939,09

Taxa de Administração 0,00

Taxa de performance 0,00

Corretagens 0,00

Taxa Selic 6.233,63

Taxa Cetip 26.356,72

Taxa CVM 0,00

Taxa Bolsa de valores (CBLC) 3.104,95

Taxa de controladoria 0,00

Taxa de custódia 221.243,79

Auditoria de fundos 0,00

Outras (Andima) 0,00TOTAL DE CUSTOS EM R$ 6.602.407,72

Patrimônio investimento BD e CV 1.446.286.110,94

Representatividade 0,46%

(1) Honorários Advocatícios(2) Informações retiradas do Módulo de Ações e Derivativos

CUSTO DO FUNDO EXCLUSIVO DA CEFDESCRIÇÃO No anoDespesa Administrativa 37.955,62TOTAL 37.955,62

DESCRIÇÃO No anoPercentual Taxa Administrativa 0,11

CUSTO DO FUNDO EXCLUSIVO FIC FI CAIXA ALEGRIA MMCPDESCRIÇÃO No anoDespesa Administrativa 288.242,83TOTAL 288.242,83

DESCRIÇÃO No anoPercentual Taxa Administrativa 0,09

CUSTO DO FUNDO EXCLUSIVO FIC FI CAIXA LARANJAL MMCPDESCRIÇÃO No anoDespesa Administrativa 96.138,24TOTAL 96.138,24

DESCRIÇÃO No anoPercentual Taxa Administrativa 0,09

CUSTO DO FUNDO EXCLUSIVO FIC FI CAIXA SARAPUÍ MMCPDESCRIÇÃO No anoDespesa Administrativa 17.200,52TOTAL 17.200,52

DESCRIÇÃO No anoPercentual Taxa Administrativa 0,09

CUSTO DO FUNDO EXCLUSIVO FIC FI CAIXA GUANDU MMCPDESCRIÇÃO No anoDespesa Administrativa 46.893,53TOTAL 46.893,53

DESCRIÇÃO No anoPercentual Taxa Administrativa 0,09

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nual Parecer dos Auditores Independentes

Aos Administradores, Participantes e PatrocinadorasPRECE – Previdência ComplementarRio de Janeiro – RJ

1 - Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da PRECE – Previdência Complementar, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais dos Planos PRECE I, PRECE II, PRECE III e PRECE CV, por plano de benefício do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das obrigações atuariais para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2 - Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

3 - Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

4 - Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício referidas no parágrafo 1 apresentam adequadamente, em todos

os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da PRECE – Previdência Complementar e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

5 - Outros assuntos

5.1 – Através da Resolução da Diretoria nº 235 de 17 de maio de 2011, a Entidade decidiu, por prudência, constituir provisão para perdas de 100% do investimento da Clima Termoacústica Ltda., no valor de R$ 66.282.808,32, embora não tenha ocorrido o vencimento da obrigação ou ainda, a decretação da falência transitada em julgado.

5.2 – Os investimentos em debêntures não conversíveis em ações da Hauscenter S.A., no valor de R$ 99.628.645,88 passaram a integrar a carteira do Fundo de Inves-timentos Caixa Rio Preto Multimercado – Crédito Privado, pelo seu respectivo valor contábil.Conforme comentário na nota explicativa nº 9, a PRECE, diante da baixa rentabilidade e da perpetuidade dessas debêntures, ajuizou ação buscando anulação do

contrato de compra e venda.Por outro lado, a PRECE, através de empresa de consultoria especializada, encomendou um estudo para estabelecer os parâmetros e realizar a amortização

contábil do prazo máximo de exigibilidade de seu passivo atuarial, relativamente aos investimentos com características de longo prazo e baixa liquidez, a partir do exercício de 2012.Rio de Janeiro, 20 de março de 2012.

LOUDON BLOMQUISTAUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-0064

Noel Luiz FerreiraContador

CRC-RJ-23.317-T-SP-1458-S-RJ

Page 21: Relatório Anual de Atividades 2011

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2011

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tório

anu

alPolítica de Investimentos - PRECE I

Primeiramente apresentamos abaixo a média das projeções apresentadas pela MCM Consultores Associados, LCA Consultorias e o relatório FOCUS do Banco Central do Brasil do dia 28/12/2010, elaborado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, com os números da Mediana apurada das informações com a expecta-tiva dos participantes do Mercado para os anos de 2011 e 2012.

MÉDIA DAS EXPECTATIVASINDICADORES 2011 2012

IPCA (%) 5,30 4,50IGP-M (%) 5,55 4,50TX. CÂMBIO - Fim de Período (R$/US$) 1,75 1,85META TX. SELIC - Fim de Período (%a.a.) 12,25 10,25META TX. SELIC - Média do Período (%a.a.) 12,06 10,80PIB (% de Crescimento) 4,50 4,30PRODUÇÃO INDUSTRIAL (% de Crescimento) 5,30 4,30INVEST. ESTRANGEIRO DIRETO (US$ bilhões) 38,00 38,00

Fonte: DINV

Como vemos, os agentes de mercado esperam uma alta dos juros SELIC para 2011, entretanto, se tomarmos como base a média do período de 12,06% para 2011 e 10,25% para 2012, esta expectativa de aumento dos juros só se dará a partir já do primeiro mês do ano de 2011 e a sua reversão a partir me meados do ano de 2012.

Outro número que chama a atenção é a redução nas expectativas do cresci-mento industrial 5,30 % para 2011 e o do PIB 5,30%, para o ano, em relação ao vistoso crescimento apresentado no ano de 2010.

Destaca-se também, a continuada mudança para melhor na percepção dos inves-tidores externos para os fundamentos internos da economia brasileira, haja vista, o volume do investimento estrangeiro direto 38,0 US$ bi, para os próximos dois anos.

Portanto, acreditamos que apesar de no ano de 2010 os números de inflação fugir um pouco do controle da Autoridade Monetária, em 2011 continuará o monitoramen-to e controle com atuação segura e efetiva do Banco Central no comando da política de Metas de Inflação, incidindo diretamente no mercado de Renda Fixa. Já os números do Produto Interno Bruto, influenciado pela média do crescimento da produção in-dustrial favorecem as empresas brasileiras, além da expectativa para o valor do Inves-timento Direto, para 2011 e 2012, o que mostra a confiança dos agentes externos no Brasil. O que leva considerando só o mercado interno, alta para as ações negociadas no Bovespa, no entanto, devemos ficar atentos para o cenário externo principalmente, para os EUA, China e alguns países que compõem o EURO.

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaPeríodo de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2011 a 12/2011 INPC 6%Fonte: DINV

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosEmpréstimos Participantes MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de Investimentos

Fonte: DINV

PERCENTUAIS DE APLICAÇÃO

MÉDIA DAS EXPECTATIVASSEGMENTOS MÍNIMO MÁXIMO META

Renda Fixa 50% 70% 60%Renda Variável 15% 50% 28%Investimentos Estruturados 0% 5% 0%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 3% 7% 4%Empréstimo a Participantes 2% 10% 8%

Fonte: DINV

Para o Plano de Benefícios PRECE I, sugerimos uma meta de aplicação de recursos para o segmento de Renda Fixa de 60%, variando entre um limite mínimo de 50% e máximo de 70%.

No segmento de Renda Variável, sugerimos uma meta de aplicação de 28%, com percentual de aplicação variando entre um mínimo de 15% e máximo de 50%.

Para os Investimentos Estruturados (fundos com perspectiva de ren-tabilidade a médio e longo prazo), não foi estudado uma meta de alocação, entretanto, sugerimos um limite máximo de alocação de até 5% nesse segmento, caso surjam oportunidades atrativas de investimentos no decorrer do ano.

No segmento de Investimentos no Exterior (títulos, ações, certificados e cotas de fundos), não foi estudado meta de alocação ou meta para limite máximo, já que para a Entidade não há grandes oportunidade de Investimentos no exterior nesse segmento em relação ao Brasil.

No segmento de Imóveis, é sugerida uma meta de alocação são 4%, com um percentual de alocação variando entre um mínimo de 3% e máximo de 7%.

Para o segmento de Empréstimos a Participantes sugerimos uma meta de alocação de 8%, com um percentual mínimo de 2% e máximo de 10%.

PROJEÇÃO 2012

MÉDIA DAS EXPECTATIVASSEGMENTOS MÍNIMO META MÁXIMO

Renda Fixa 50% 55% 70%Renda Variável 15% 20% 50%Investimentos Estruturados 10% 10% 10%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 7% 7% 8%Empréstimo a Participantes 3% 8% 15%

Fonte: DINV

Page 22: Relatório Anual de Atividades 2011

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Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosOperações com Participantes JOPER PADRÃO 022.374.827-72 Diretor de Seguridade

Fonte: DINV

Política de Investimentos - PRECE II

Outro número que chama a atenção é a redução nas expectativas do cresci-mento industrial 5,30 % para 2011 e o do PIB 5,30%, para o ano, em relação ao vistoso crescimento apresentado no ano de 2010.

Destaca-se também, a continuada mudança para melhor na percepção dos investidores externos para os fundamentos internos da economia brasileira, haja vista, o volume do investimento estrangeiro direto 38,0 US$ bi, para os próximos dois anos.

Portanto, acreditamos que apesar de no ano de 2010 os números de inflação fugir um pouco do controle da Autoridade Monetária, em 2011 continuará o monitoramento e controle com atuação segura e efetiva do Banco Central no comando da política de Metas de Inflação, incidindo diretamente no mercado de Renda Fixa. Já os números do Produto Interno Bruto, influenciado pela média do crescimento da produção industrial favorecem as empresas brasileiras, além da expectativa para o valor do Investimento Direto, para 2011 e 2012, o que mostra a confiança dos agentes externos no Brasil. O que leva considerando só o mer-cado interno, alta para as ações negociadas no Bovespa, no entanto, devemos ficar atentos para o cenário externo principalmente, para os EUA, China e alguns países que compõem o EURO.

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaPeríodo de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2011 a 12/2011 INPC 6%Fonte: DINV

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosEmpréstimos Participantes MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de Investimentos

Fonte: DINV

Primeiramente apresentamos abaixo a média das projeções apresen-tadas pela MCM Consultores Associados, LCA Consultorias e o relatório FOCUS do Banco Central do Brasil do dia 28/12/2010, elaborado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, com os números da Mediana apurada das informações com a expectativa dos participantes do Mercado para os anos de 2011 e 2012.

MÉDIA DAS EXPECTATIVASINDICADORES 2011 2012

IPCA (%) 5,30 4,50IGP-M (%) 5,55 4,50TX. CÂMBIO - Fim de Período (R$/US$) 1,75 1,85META TX. SELIC - Fim de Período (% a.a.) 12,25 10,25META TX. SELIC - Média do Período (% a.a.) 12,06 10,80PIB (% de Crescimento) 4,50 4,30PRODUÇÃO INDUSTRIAL (% de Crescimento) 5,30 4,30INVEST. ESTRANGEIRO DIRETO (US$ bilhões) 38,00 38,00

Fonte: DINV

Como vemos, os agentes de mercado esperam uma alta dos juros SELIC para 2011, entretanto, se tomarmos como base a média do período de 12,06% para 2011 e 10,25% para 2012, esta expectativa de aumento dos juros só se dará a partir já do primeiro mês do ano de 2011 e a sua reversão a partir me meados do ano de 2012.

PERCENTUAIS DE APLICAÇÃO

SEGMENTOS MÍNIMO MÁXIMO METARenda Fixa 50% 70% 60%Renda Variável 15% 50% 28%Investimentos Estruturados 0% 5% 0%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 3% 7% 4%Empréstimo a Participantes 2% 10% 8%

Fonte: DINV

Para o Plano de Benefícios PRECE II sugerimos uma meta de aplicação de recursos para o segmento de Renda Fixa de 60%, variando entre um limite mínimo de 50% e máximo de 70%.

No segmento de Renda Variável, sugerimos uma meta de aplicação de 28%, com percentual de aplicação variando entre um mínimo de 15% e máximo de 50%.

Para os Investimentos Estruturados (fundos com perspectiva de rentabilidade a médio e longo prazo), não foi estudado uma meta de alocação, entretanto, sugerimos um limite máximo de alocação de até 5% nesse segmento, caso surjam oportunidades atrativas de investimen-tos no decorrer do ano.

Page 23: Relatório Anual de Atividades 2011

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2011

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tório

anu

alNo segmento de Investimentos no Exterior (títulos, ações, certificados e cotas de fundos), não foi estudado meta de alocação ou meta para limite máximo, já que para a Entidade não há grandes oportunidade de Investimentos no exterior nesse segmento em relação ao Brasil.

No segmento de Imóveis, é sugerida uma meta de alocação são 4%, com um percentual de alocação variando entre um mínimo de 3% e máximo de 7%.

Para o segmento de Empréstimos a Participantes sugerimos uma meta de alocação de 8%, com um percentual mínimo de 2% e máximo de 10%.

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosOperações com Participantes JOPER PADRÃO 022.374.827-72 Diretor de Seguridade

Fonte: DINV

Política de Investimentos - PRECE III

Primeiramente apresentamos abaixo a média das projeções apresentadas pela MCM Consultores Associados, LCA Consultorias e o relatório FOCUS do Banco Central do Brasil do dia 28/12/2010, elaborado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, com os números da Mediana apurada das informações com a expecta-tiva dos participantes do Mercado para os anos de 2011 e 2012.

MÉDIA DAS EXPECTATIVASINDICADORES 2011 2012

IPCA (%) 5,30 4,50IGP-M (%) 5,55 4,50TX. CÂMBIO - Fim de Período (R$/US$) 1,75 1,85META TX. SELIC - Fim de Período (% a.a.) 12,25 10,25META TX. SELIC - Média do Período (% a.a.) 12,06 10,80PIB (% de Crescimento) 4,50 4,30PRODUÇÃO INDUSTRIAL (% de Crescimento) 5,30 4,30INVEST. ESTRANGEIRO DIRETO (US$ bilhões) 38,00 38,00

Fonte: DINV

Como vemos, os agentes de mercado esperam uma alta dos juros SELIC para 2011, entretanto, se tomarmos como base a média do período de 12,06% para 2011 e 10,25% para 2012, esta expectativa de aumento dos juros só se dará a partir já do primeiro mês do ano de 2011 e a sua reversão a partir de meados do ano de 2012.

Outro número que chama a atenção é a redução nas expectativas do cresci-mento industrial 5,30 % para 2011 e o do PIB 5,30%, para o ano, em relação ao vistoso crescimento apresentado no ano de 2010.

Destaca-se também, a continuada mudança para melhor na percepção dos investidores externos para os fundamentos internos da economia brasileira, haja vista, o volume do investimento estrangeiro direto 38,0 US$ bi, para os próximos dois anos.

Portanto, acreditamos que apesar de no ano de 2010 os números de inflação fugir um pouco do controle da Autoridade Monetária, em 2011 continuará o monitoramen-to e controle com atuação segura e efetiva do Banco Central no comando da política de Metas de Inflação, incidindo diretamente no mercado de Renda Fixa. Já os números do Produto Interno Bruto, influenciado pela média do crescimento da produção in-dustrial favorecem as empresas brasileiras, além da expectativa para o valor do Inves-timento Direto, para 2011 e 2012, o que mostra a confiança dos agentes externos no Brasil. O que leva considerando só o mercado interno, alta para as ações negociadas no Bovespa, no entanto, devemos ficar atentos para o cenário externo principalmente, para os EUA, China e alguns países que compõem o EURO.

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaPeríodo de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2011 a 12/2011 INPC 6%Fonte: DINV

PROJEÇÃO 2012

SEGMENTOS MÍNIMO META MÁXIMORenda Fixa 50% 55% 70%Renda Variável 15% 20% 50%Investimentos Estruturados 10% 10% 10%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 7% 7% 8%Empréstimo a Participantes 3% 8% 15%

Fonte: DINV

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosEmpréstimos Participantes MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de Investimentos

Fonte: DINV

Page 24: Relatório Anual de Atividades 2011

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Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosOperações com Participantes JOPER PADRÃO 022.374.827-72 Diretor de Seguridade

Fonte: DINV

O Plano de Benefícios PRECE III por ser um plano de benefícios em processo de captação de participantes e em formação de poupança, su-gerimos que os recursos sejam aplicados totalmente (100%) no segmento de Renda Fixa, especialmente, em títulos públicos federais, Notas do Tesouro Nacional ou em Fundos de Investimentos, cujo Benchmark seja o IMA-B Geral, IMA-B, IMA-B5 ou IMA-B5+.

PROJEÇÃO 2012

SEGMENTOS MÍNIMO META MÁXIMORenda Fixa 90% 95% 100%Renda Variável 0% 0% 0%Investimentos Estruturados 0% 0% 0%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 0% 0% 0%Empréstimo a Participantes 2% 5% 15%

Fonte: DINV

Apresentamos abaixo a média das projeções apresentadas do Relatório FOCUS, elaborado e distribuído pelo BACEN – Banco Central do Brasil, coletadas entre os principais agentes do Mercado até a penúltima semana do ano que se encerra, para os anos de 2012 e 2013.

MÉDIA DAS EXPECTATIVAS DE MERCADOINDICADORES 2012 2013

IPCA (%) 5,32 5,00IGP-M (%) 5,08 5,00TX. CÂMBIO - Fim de Período (R$/US$) 1,75 1,75META TX. SELIC - Fim de Período (% a.a.) 9,50 10,25META TX. SELIC - Média do Período (% a.a.) 9,68 10,50PIB (% de Crescimento) 3,30 4,25PRODUÇÃO INDUSTRIAL (% de Crescimento) 3,43 4,00INVEST. ESTRANGEIRO DIRETO (US$ bilhões) 55,00 54,00

Fonte: DINV

Os números acima descrevem uma trajetória declinante da Meta da Taxa Básica de Juros, apontando para o final do período de 2012, 9,50 % a.a., e uma pequena alta ao final do período de 2013, 10,25% a.a. Acreditamos que esse declínio em 2012 é motivado pela política incisiva da Presidente Dilma, na busca incansável para a redução dos juros reais da Economia. Para 2013, acreditamos que a Economia Brasileira deverá acelerar, trazendo mais inflação e com isso o COPOM deve reverter à inclinação da taxa básica de juros.

Quanto ao PIB, acreditamos que o crescimento será menos vigoroso do que os anos anteriores, em linha com o crescimento Mundial.

Acreditamos que os países que compõem o BRIC, entre eles o Brasil, conti-nuam como a bola da vez, haja vista, a expectativa do volume de entrada de recursos, através de Investimentos Estrangeiro Direto.

Estratégias de InvestimentosRenda Fixa

Para os Planos de Benefícios Prece I, II e CV, foi adotado a política, aprovado no Comitê Estratégico de Investimentos, de redução de exposi-ção em Renda Fixa, transferindo para Investimentos Estruturados, bus-cando uma melhor rentabilidade através de um Fundo de Investimentos Estruturados em cotas de Fundos Multimercados. Quanto aos títulos sem liquidez, continuam as estratégias de busca oportunidades para a venda desses Ativos.

Para o Plano de Benefícios Prece III, continua a estratégia de alocação em títulos públicos federais, além de investimentos no curto prazo de valores dis-poníveis em Caixa em Fundo de Investimentos onde o Benchmarket é resultado apresentado pelo Índice do Mercado Aberto - IMA.

Renda Variável

Nos Planos de Benefícios Prece I, II e CV, continua a estratégia que vem sen-do adotada, isto é, a manutenção da exposição buscando melhorar o resultado através do giro com as Ações no mercado de Bolsa de Valores. Assim com para os Ativos sem liquidez na Renda Fixa, neste segmento foi adotada a mesma estratégia, de busca em mercado de compradores para estes títulos.

Investimentos Estruturados

Foi aprovada pelo Comitê Estratégico de Investimentos, uma estratégia neste segmento para os Planos de Benefícios Prece I, II e CV. Através de Investi-mentos em um Fundo de Investimentos em Cotas de Fundos Multimercados, que busca melhorar a rentabilidade destes Planos de Benefícios.

Investimentos no Exterior

Não existe expectativa de se iniciar investimentos no exterior em 2012, para qualquer um dos Planos de Benefícios.

PERCENTUAIS DE APLICAÇÃO

SEGMENTOS MÍNIMO META MÁXIMORenda Fixa 98% 100% 95%Renda Variável 0% 0% 0%Investimentos Estruturados 0% 0% 0%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 0% 0% 0%Empréstimo a Participantes 2% 15% 5%

Fonte: DINV

Política de Investimentos - PRECE CV

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Investimentos Imobiliários

Com o percentual de investimentos neste segmento próximo do limite da meta (8%), ao final de 2011 nossa exposição nos Planos de Benefícios Prece I, II e CV é de 7,50%, a estratégia a ser adotada é uma redução no primeiro momento com a venda dos imóveis disponíveis, buscando a aloca-ção dos recursos em Fundo de Investimentos Imobiliários ou sua alocação em Imóveis Comerciais (Shopping Centers).

Operações com Participantes

A estratégia para este segmento é a manutenção das mesmas bases de 2011, para todos os Planos de Benefícios. Caso a demanda aumente, o que é objetivo do AETQ responsável pelo segmento, aumentará o volume e a quantidade de operações com participantes. Nova estratégia será apresentada aos Colegiados, para aprovação e posterior divulgação.

INDICADORES RESUMO DO PLANO DE BENEFÍCIOS PRECE CV

SEGMENTOS MÍNIMO META MÁXIMORenda Fixa 50% 55% 70%Renda Variável 15% 20% 50%Investimentos Estruturados 10% 10% 10%Investimentos no Exterior 0% 0% 0%Imóveis 7% 7% 8%Empréstimo a Participantes 3% 8% 15%

Fonte: DINV

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaPeríodo de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2012 a 12/2012 INPC 6%Fonte: DINV

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF Cargo

Renda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosRenda Variável MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Estruturados MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosInvest. Exterior MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosImóveis MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de InvestimentosOperações com Participantes JOPER PADRÃO 022.374.827-72 Diretor de Seguridade

Fonte: DINV

Primeiramente apresentamos abaixo a média das projeções apresentadas pela MCM Consultores Associados, LCA Consultorias e o relatório FOCUS do Banco Central do Brasil do dia 28/12/2010, elaborado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, com os números da Mediana apurada das informações com a expecta-tiva dos participantes do Mercado para os anos de 2011 e 2012.

MÉDIA DAS EXPECTATIVASINDICADORES 2011 2012

IPCA (%) 5,30 4,50IGP-M (%) 5,55 4,50TX. CÂMBIO - Fim de Período (R$/US$) 1,75 1,85META TX. SELIC - Fim de Período (% a.a.) 12,25 10,25META TX. SELIC - Média do Período (% a.a.) 12,06 10,80PIB (% de Crescimento) 4,50 4,30PRODUÇÃO INDUSTRIAL (% de Crescimento) 5,30 4,30INVEST. ESTRANGEIRO DIRETO (US$ bilhões) 38,00 38,00

Fonte: DINV

Como vemos, os agentes de mercado esperam uma alta dos juros SELIC para 2011, entretanto, se tomarmos como base a média do período de 12,06% para 2011

e 10,25% para 2012, esta expectativa de aumento dos juros só se dará a partir já do primeiro mês do ano de 2011 e a sua reversão a partir de meados do ano de 2012.

Outro número que chama a atenção é a redução nas expectativas do cresci-mento industrial 5,30 % para 2011 e o do PIB 5,30%, para o ano, em relação ao vistoso crescimento apresentado no ano de 2010.

Destaca-se também, a continuada mudança para melhor na percepção dos investidores externos para os fundamentos internos da economia brasilei-ra, haja vista, o volume do investimento estrangeiro direto 38,0 US$ bi, para os próximos dois anos. respectivamente.

Portanto, acreditamos que apesar de no ano de 2010 os números de inflação fugir um pouco do controle da Autoridade Monetária, em 2011 continuará o monitoramen-to e controle com atuação segura e efetiva do Banco Central no comando da política de Metas de Inflação, incidindo diretamente no mercado de Renda Fixa. Já os números do Produto Interno Bruto, influenciado pela média do crescimento da produção in-dustrial favorecem as empresas brasileiras, além da expectativa para o valor do Inves-timento Direto, para 2011 e 2012, o que mostra a confiança dos agentes externos no Brasil. O que leva considerando só o mercado interno, alta para as ações negociadas no Bovespa, no entanto, devemos ficar atentos para o cenário externo principalmente, para os EUA, China e alguns países que compõem o EURO.

Política de Investimentos - Plano de Gestão Administrativa

Taxa Mínima Atuarial / Índice de ReferênciaIndexador por Plano/Segmento - Período de Referência - 01/2011 a 12/2011

Participação Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros100% Renda Fixa 100% SELIC 12,00%

Fonte: DINV

Page 26: Relatório Anual de Atividades 2011

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nual

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF CargoRenda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de Investimentos

Fonte: DINV

PERCENTUAIS DE APLICAÇÃO

SEGMENTOS MÍNIMO MÁXIMO METARenda Fixa 100% 100% 100%

Fonte: DINV

O Plano de Gestão Administrativa é um instrumento contábil obrigatório, instituído pela Resolução CGPC 28/2009, com a finalidade de registrar as atividades relativas à gestão Administrativa das E.F.P.C.

Os recursos que se destinam ao custeio administrativo dos Planos de Be-nefícios deverão ser repassados ao PGA, que terá balancete próprio e será

responsável pela gestão administrativa cotidiana. Com esta medida serão se-gregados os recursos Administrativos dos recursos da Previdência.

Em face de necessidade de liquidez imediata dos ativos que comporão o programa, 100% dos seus recursos serão aplicados em Renda Fixa.

PROJEÇÃO 2012

SEGMENTOS MÍNIMO MÁXIMO METARenda Fixa 100% 100% 100%

Fonte: DINV

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoSegmento Nome CPF CargoRenda Fixa MILTON LEOBONS 128.929.471-20 Diretor de Investimentos

Fonte: DINV

Rentabilidade de Investimentos

PLANO PRECE I E IIMESES RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL IMÓVEIS OPS. PARTICIPANTES

jan/11 0,95% -1,71% 0,45% 1,19%fev/11 1,15% 0,68% 0,45% 1,55%mar/11 1,61% 1,40% 0,51% 1,19%abr/11 1,10% -1,38% 0,47% 1,54%mai/11 -9,30% -1,02% -2,28% 1,41%jun/11 -0,25% -0,81% 25,98% 1,96%jul/11 0,68% -3,64% 0,38% -3,14%ago/11 2,28% -2,51% 0,37% 1,25%set/11 2,71% -2,37% 0,36% 2,79%out/11 1,08% 5,14% 0,38% 0,91%nov/11 1,54% -1,38% 0,39% 2,68%dez/11 0,66% 1,37% 0,33% 0,50%

RENT. ANUAL 4,23% -6,24% 27,80% 13,84%“BENCHMARK: RF= ATUARIAL (INPC+6,00% a.a.): 12,3754% / RV = ÍND. IBOVESPA: -18,11%”RF: PROVIOSIONAMENTO A PERDA DO ATIVO CLIMA TERMO ACÚSTICA (R$ 63 MM), INVESTIDO EM GESTÃO ANTERIOR, ALÉM DO REFLEXO DA CRISE INTERNACIONAL NA MARCAÇÃO MERCADO/PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS DO PLANO. RV: IMPACTO DA CRISE INTERNACIONAL LEVOU O ÍNDICE DE AÇÕES BRASILEIRO A FICAR NEGATIVO EM -18,11% EM 2011.

PLANO PRECE III

MESES RENDA FIXARENDA

VARIÁVEL IMÓVEIS

OPS.PARTICIPANTES

jan/11 -1,37%fev/11 0,70%mar/11 1,58%abr/11 0,44%mai/11 1,70%jun/11 -0,51%jul/11 -1,97%ago/11 4,37%set/11 -0,02%out/11 2,34%nov/11 2,19%dez/11 2,98% 19,64%

RENT. ANUAL 12,42% 19,64%

PLANO PRECE CV

MESES RENDA FIXARENDA

VARIÁVEL IMÓVEIS

OPS.PARTICIPANTES

jul/11 0,68% -3,64% 0,46% 1,96%ago/11 2,28% -2,51% 0,25% 1,48%set/11 2,71% -2,37% 0,42% 1,69%out/11 1,08% 5,14% 0,36% 1,82%nov/11 1,54% -1,38% 0,41% 1,99%dez/11 0,67% 1,11% 0,47% 0,54%

RENT. ANUAL 8,97% -3,66% 2,37% 9,48%BENCHMARK: RF= ATUARIAL (INPC+6,00% a.a.): 5,3980%/ RV = ÍND. IBOVESPA: -9,05%RF: RENTABILIDADE SUPERIOR AO SEU BENCHMARK (5,3980%) NO PERÍ-ODO/RV: IMPACTO DA CRISE INTERNACIONAL LEVOU O ÍNDICE DE AÇÕES BRASILEIRO A FICAR NEGATIVO EM - 9,05% NO 2º SEMESTRE DE 2011.

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27

2011

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tório

anu

alParecer Atuarial - PRECE I

Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de Resultados correspondentes, levantados em 31/12/2011, verifi-camos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais.

Valores em R$ 1,00Benefícios Concedidos.................................................................................................................................R$ 415.771.611,32•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Saldo de Contas dos Assistidos ........................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização .....................................................................R$ 415.771.611,32•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ............................................................................................................R$ 270.270.665,15•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos .....................................................................................................R$ 145.500.946,17

Benefícios a Conceder ................................................................................................................................ R$ 151.681.749,21•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) .............................................................................................................................. R$ 0,00•Saldo de Contas – Parcela Participantes ............................................................................................................................................................ R$ 0,00

Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado ............................................ R$ 145.050.548,67•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados ................................................................................................................................R$ 159.680.975,33•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................. R$ (7.332.301,02)•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................... R$ (7.298.125,64)

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado......................................... R$ 6.631.200,54•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados ............................................................................................................................ R$ 7.298.545,25•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores ..................................................................................................................... R$ (333.768,96)•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ........................................................................................................................ R$ (333.575,75)

Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura ..............................................R$0,00Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples ........................................................................R$ 0,00Provisões Matemáticas a Constituir ...................................................................................................... R$ (231.051.636,39)•Serviço Passado ...............................................................................................................................................................................R$ (24.466.690,98)•Patrocinador(es)..........................................................................................................................................................................R$ (24.466.690,98)•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Déficit Equacionado ....................................................................................................................................................................... R$ (206.584.945,41)•Patrocinador(es).......................................................................................................................................................................... R$ (50.441.903,49)•Participantes ............................................................................................................................................................................... R$ (50.441.903,49)•Assistidos ................................................................................................................................................................................... R$ (105.701.138,43)•Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ................................................................................................................................................... R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ....................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Total das Provisões Matemáticas ..............................................................................................................R$ 336.401.724,14

Fundo Previdencial ..................................................................................................................................................R$ 0,00•Reversão de saldo por exigência Regulamentar .................................................................................................................................................. R$ 0,00•Revisão de Plano ............................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ...................................................................................................................................................... R$ 0,00

Informamos, ainda, que: � Os resultados obtidos já contemplam o reflexo da proposta de migração de inscrição dos participantes deste plano para o plano Prece CV, também

administrado pela PRECE. � Por tratar-se de plano concebido na modalidade de “Benefício Definido”, poderá ter seu custo modificado em decorrência da não verificação das hipóte-

ses, isto é, do comportamento da evolução salarial, desligamento de participantes ou rentabilidade incompatível com a esperada. � Como o cadastro de participantes, posicionado em 30/11/2011, foi analisado e criticado pela Entidade, consideramos que os dados estejam aceitáveis. � A avaliação atuarial abrangeu:

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nual

•1.515 participantes ativos, sendo 1.456 do sexo masculino e 59 feminino com idade média de 53,61 anos;•1.492 participantes assistidos e 1.321 grupos de beneficiários de pensão. � Foram adotadas as seguintes premissas e hipóteses indicadas pelo Patrocinador e pela Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: 0% a.a. participantes autopatrocinados e 0,87% a.a. para os demais participantes.

Justificativa: Percentual calculado em função da política praticada pelo patrocinador em relação ao pagamento dos triênios.•HIPÓTESES SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: 0% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando que esse plano de benefícios encontra-se fechado a novas adesões.•HIPÓTESES SOBRE ROTATIVIDADE (%):0% a.a.

Justificativa: Plano de benefícios encontra-se fechado a novas adesões.•TAXA REAL DE JUROS AO ANO: 6% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): INPC

Justificativa: Corresponde ao indexador previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS: 0% a.a.

Justificativa: Conforme dispõe o regulamento do plano.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO PLANO: 0% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando que o critério fixado no Regulamento do Plano prevê somente a atualização de valores.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO INSS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL: AT-83 BASIC M

Justificativa: Considerando o disposto na Resolução 18/2006 e resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: WINKLEVOSS

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes e resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.•TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT-FORTE, DESLOCADA EM 5 ANOS

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes e resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.•OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS: não há•HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: Gerado em função das informações encaminhadas para a avaliação atuarial – Hx - Base: 2009

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano e avaliado de acordo com a composição familiar dos participantes da Prece existente em 2009.•OUTRAS HIPÓTESES NÃO REFERIDAS ANTERIORMENTE: � Foram mantidas as hipóteses e método adotados na reavaliação atuarial do exercício anterior. � Na avaliação atuarial observamos o regime financeiro de Capitalização (Método Agregado). � Considerando o Patrimônio Líquido informado pela PRECE de R$ 348.581.329,12, constatamos que o Plano está superavitário. � Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano. � O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 01/2011.

Marília Vieira Machado da Cunha CastroAtuária MIBA 351

Parecer Atuarial - PRECE II

Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de Resultados correspondentes, levantados em 31/12/2011, verifi-camos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais.

Valores em R$ 1,00Benefícios Concedidos..............................................................................................................................R$ 144.250.036,97•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Saldo de Contas dos Assistidos ........................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização ..................................................................R$ 144.250.036,97•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ............................................................................................................. R$ 74.623.438,42•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos ...................................................................................................... R$ 69.626.598,55

Continua

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2011

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Continuação

Benefícios a Conceder ................................................................................................................................. R$ 2.555.464,10•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) .............................................................................................................................. R$ 0,00•Saldo de Contas – Parcela Participantes ............................................................................................................................................................ R$ 0,00

Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado ................................................ R$ 2.555.464,10•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados ................................................................................................................................... R$ 2.555.464,10•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado......................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados ......................................................................................................................................... R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura .............................................R$ 0,00Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples ........................................................................R$ 0,00Provisões Matemáticas a Constituir ........................................................................................................................R$ 0,00•Serviço Passado ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Déficit Equacionado ........................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ...................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ....................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Total das Provisões Matemáticas .............................................................................................................R$ 146.805.501,07

Fundo Previdencial ..................................................................................................................................................R$ 0,00 •Reversão de saldo por exigência Regulamentar .................................................................................................................................................. R$ 0,00 •Revisão de Plano ............................................................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ...................................................................................................................................................... R$ 0,00

Informamos, ainda, que: � Os resultados obtidos já contemplam o reflexo da proposta de migração de inscrição dos participantes deste plano para o plano Prece CV, também

administrado pela PRECE; � Por tratar-se de plano concebido na modalidade de “Benefício Definido”, poderá ter seu custo modificado em decorrência da não verificação das hipóte-

ses, isto é, do comportamento da evolução salarial, desligamento de participantes ou rentabilidade incompatível com a esperada; � Como o cadastro de participantes, posicionado em 30/11/2011, foi analisado e criticado pela Entidade, consideramos que os dados estejam aceitáveis; � A avaliação atuarial abrangeu:•1.303 participantes ativos, sendo 1.248 do sexo masculino e 55 feminino com idade média de 53,66 anos;•327 participantes assistidos e 552 grupos de beneficiários de pensão. � Foram adotadas as seguintes premissas e hipóteses indicadas pelo Patrocinador e pela Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente:•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: 0% a.a. participantes autopatrocinados e 0,87% a.a. para os demais participantes.

Justificativa: percentual calculado em função da política praticada pelo patrocinador em relação ao pagamento dos triênios.•HIPÓTESES SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: 0% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando que esse plano de benefícios encontra-se fechado a novas adesões.•HIPÓTESES SOBRE ROTATIVIDADE (%):0% a.a.

Justificativa: plano de benefícios encontra-se fechado a novas adesões.•TAXA REAL DE JUROS AO ANO: 6% a.a.

Justificativa: percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): INPC

Justificativa: Corresponde ao indexador previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS: 0% a.a.

Justificativa: conforme dispõe o regulamento do plano.

Page 30: Relatório Anual de Atividades 2011

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lató

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nual

•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO PLANO: 0% a.a.Justificativa: Percentual definido considerando que o critério fixado no Regulamento do Plano prevê somente a atualização de valores.

•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.

•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.

•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO INSS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.

•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL: AT-83 BASIC MJustificativa: Considerando o disposto na Resolução 18/2006 e os resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.

•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: WINKLEVOSSJustificativa: Considerando as características da massa de participantes e os resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.

•TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT-FORTE, DESLOCADA EM 5 ANOSJustificativa: Considerando as características da massa de participantes e os resultados dos estudos de aderência, realizados em 2009.

•OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS: não há •HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: Gerado em função das informações encaminhadas para a avaliação atuarial – Hx - Base: 2009

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano e avaliado de acordo com a composição familiar dos participantes da Prece existente em 2009.•OUTRAS HIPÓTESES NÃO REFERIDAS ANTERIORMENTE: � Foram mantidas as hipóteses e método formulados na reavaliação atuarial do exercício anterior; � Na avaliação atuarial observamos o regime financeiro de Capitalização (Método Agregado); � Considerando o Patrimônio Líquido informado pela PRECE de R$ 149.674.339,49, constatamos que o Plano está superavitário; � Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano; � O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 02/2011.

Marília Vieira Machado da Cunha CastroAtuária MIBA 351

Parecer Atuarial - PRECE III

Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de Resultados correspondentes, levantados em 31/12/2011, verifi-camos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais.

Valores em R$ 1,00Benefícios Concedidos..............................................................................................................................................R$ 0,00•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Saldo de Contas dos Assistidos ........................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização ..................................................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ............................................................................................................................ R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos ..................................................................................................................... R$ 0,00

Benefícios a Conceder ..................................................................................................................................R$ 1.286.722,24•Contribuição Definida ............................................................................................................................................................................R$ 1.286.722,24•Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) ....................................................................................................................R$ 358.893,80•Saldo de Contas – Parcela Participantes ..................................................................................................................................................R$ 927.828,44

Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado .............................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados ................................................................................................................................................ R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado......................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados ......................................................................................................................................... R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura .............................................R$ 0,00Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples ........................................................................R$ 0,00

Continua

Page 31: Relatório Anual de Atividades 2011

31

2011

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anu

al

Provisões Matemáticas a Constituir ........................................................................................................................R$ 0,00•Serviço Passado ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Déficit Equacionado ........................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ...................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ....................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Total das Provisões Matemáticas .................................................................................................................R$ 1.286.722,24

Fundo Previdencial .......................................................................................................................................... R$ 52.553,66 •Reversão de saldo por exigência Regulamentar .......................................................................................................................................... R$ 52.553,66 •Revisão de Plano ............................................................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ...................................................................................................................................................... R$ 0,00

Informamos, ainda, que: � Os valores relativos a parte do plano concebida na modelagem CD correspondem aos observados em 31/12/2011 e incluem a variação da Rentabilidade do Plano. � Como o cadastro de participantes, posicionado em 30/11/2011, foi analisado e criticado pela Entidade, consideramos que os dados estejam aceitáveis. � Para a parte do plano concebida na modalidade de “Contribuição Definida”, Benefícios Programáveis, não há determinação de custo e o custeio pode

variar de acordo com a determinação da patrocinadora e participantes. � O custeio dos benefícios de risco, “Benefício Definido”, será redimensionado anualmente, podendo seu custo variar em decorrência da não verificação das

hipóteses, isto é, de acordo com a evolução da massa de participantes, bem como da escolha quanto aos percentuais de contribuição, não devendo, entretanto elevar as contribuições patronais ou pessoais.

� A avaliação atuarial abrangeu:•206 participantes ativos, sendo 168 do sexo masculino, 38 do sexo feminino e com idade média de 40,46 anos. � Foram adotados as hipóteses indicados pela Patrocinadora e Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente:•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•HIPÓTESE SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•HIPÓTESE SOBRE ROTATIVIDADE (%): não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•TAXA REAL ANUAL DE JUROS: 6% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIOS DO INSS: não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DOS BENEFÍCIOS DO PLANO: não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO INSS: não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL (RISCO DE MORTE): AT-49

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados dos estudos de aderência.•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: não aplicável

Justificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.•TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT-FORTE, deslocada em 5 anos

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados dos estudos de aderência.•OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS: não há

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•HIPÓTESE SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: não aplicávelJustificativa: Parâmetro inexistente de acordo com o regulamento do Plano de Benefícios.

•OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS: não aplicável � Foram adotados os referenciais indicados pela Patrocinadora e Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente:•TAXA REAL ANUAL DE JUROS: 6% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): Rentabilidade do Plano

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 1

Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator compatível com a inflação de 0% a.a.•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL (SOBREVIVÊNCIA): AT-83 BASIC M

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados de estudos de aderência.•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: WINKLEVOSS

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados dos estudos de aderência.•HIPÓTESE SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: Informado pelo participante por ocasião da concessão do benefício.

Justificativa: Na concessão do benefício utiliza-se a família real informada pelo participante. � Relativamente ao exercício anterior, foram mantidos as hipóteses, regimes financeiros e método, à exceção da tábua de mortalidade para a avaliação dos

benefícios de risco que passou a corresponder à AT-49. � Considerando o Patrimônio Líquido informado pela PRECE de R$ 1.611.748,07, constatamos que o Plano está equilibrado. � Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano. � Conforme está previsto no novo Plano de Contas, foi constituído o Fundo Previdencial de R$ 52.553,66, cujo valor corresponde à parcela das contribuições

patronais não resgatadas pelos participantes que se desligaram do plano. � Recomendamos a manutenção do plano de custeio para o exercício de 2012 e que seja destinado o percentual de 15,7023% da contribuição patronal para

a cobertura dos benefícios de risco. � O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 03/2011.

Marília Vieira Machado da Cunha CastroAtuária MIBA 351

Parecer Atuarial - PRECE CV

Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de Resultados correspondentes, levantados em 31/12/2011, verifi-camos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais.

Valores em R$ 1,00Benefícios Concedidos............................................................................................................................ R$ 1.175.598.415,95•Contribuição Definida ........................................................................................................................................................................R$ 417.553.233,59•Saldo de Contas dos Assistidos ...........................................................................................................................................................R$ 417.553.233,59

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização ..................................................................R$ 758.045.182,36•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ........................................................................................................... R$ 428.504.542,79•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos .................................................................................................... R$ 329.540.639,57

Benefícios a Conceder ............................................................................................................................ R$ 520.666.568,00•Contribuição Definida .......................................................................................................................................................................R$ 520.666.568,00•Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) ................................................................................................................. R$ 5.013.586,97•Saldo de Contas – Parcela Participantes ............................................................................................................................................R$ 515.652.981,03

Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado .............................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados ................................................................................................................................................ R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado......................................................R$ 0,00•Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados ......................................................................................................................................... R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores .................................................................................................................................. R$ 0,00•Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ..................................................................................................................................... R$ 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura .............................................R$ 0,00

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Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples ........................................................................R$ 0,00Provisões Matemáticas a Constituir .........................................................................................................R$ -51.762.586,23•Serviço Passado ................................................................................................................................................................................. R$ -51.762.586,23•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................ R$ -51.762.586,23•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Déficit Equacionado ........................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ...................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00•Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Patrocinador(es)............................................................................................................................................................................................ R$ 0,00•Participantes ................................................................................................................................................................................................. R$ 0,00•Assistidos ....................................................................................................................................................................................................... R$ 0,00

Total das Provisões Matemáticas ..........................................................................................................R$ 1.644.502.397,72

Fundo Previdencial ..................................................................................................................................................R$ 0,00 •Reversão de saldo por exigência Regulamentar .................................................................................................................................................. R$ 0,00 •Revisão de Plano ............................................................................................................................................................................................... R$ 0,00 •Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ...................................................................................................................................................... R$ 0,00

Informamos, ainda, que: � Os valores relativos a parte do plano concebida na modelagem CD correspondem aos observados em 31/12/2011 e incluem a variação da

Rentabilidade do Plano. � Como o cadastro de participantes, posicionado em 30/11/2011, foi analisado e criticado pela Entidade, consideramos que os dados estejam aceitáveis. � Trata-se de plano concebido na modalidade de contribuição definida durante a fase de capitalização, com a garantia de valor adicional no caso da ocor-

rência da invalidez ou morte na atividade, podendo permanecer na fase de manutenção da concessão do benefício na modalidade de contribuição definida ou passar à modalidade de benefício definido, classificado como Plano de Contribuição Variável.

� Para a parte do plano concebida na modalidade de “Contribuição Definida”, Benefícios Programáveis, não há determinação de custo e o custeio pode variar de acordo com a determinação da patrocinadora e participantes.

� O custeio dos benefícios de risco, “Benefício Definido”, será redimensionado anualmente, podendo seu custo variar em decorrência da não verificação das hipóteses, isto é, de acordo com a evolução da massa de participantes, bem como da escolha quanto aos percentuais de contribuição, não devendo, entretanto elevar as contribuições patronais ou pessoais.

� O compromisso para com os benefícios em manutenção, que mantenham a característica de Benefício Definido, poderá variar em função da sobrevivência ou rentabilidade. � A avaliação atuarial abrangeu:•3.136 participantes ativos, sendo 2.738 do sexo masculino, 398 do sexo feminino e com idade média de 52,92 anos.•2.603 participantes assistidos e 1.576 grupos de beneficiários de pensão. � Foram adotados as hipóteses e referenciais indicados pelo Patrocinador e pela Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente. � Relativamente à parte concebida na modalidade de Benefício definido, foram adotadas as seguintes hipóteses:•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•HIPÓTESES SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•HIPÓTESES SOBRE ROTATIVIDADE (%): não aplicável

Justificativa: Considerando que os benefícios de risco estão sendo avaliados no regime de repartição simples não há constituição de Provisão Matemática.•TAXA REAL DE JUROS AO ANO: 6% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): INPC

Justificativa: Corresponde ao indexador previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS: não aplicável

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO BENEFÍCIO DO PLANO: não aplicável

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.

Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.

Continuação

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•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO INSS: 0,97673, correspondente a 4,5% a.a.Justificativa: Percentual compatível com a inflação esperada para os próximos exercícios de 4,5% a.a. conforme expectativa do mercado.

•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL: AT- 83 BASIC M (Sobrevivência), AT-49 (Morte)Justificativa: Adoção de Tábuas diferentes em função do risco. AT-83 BASIC para sobrevivência e AT-49 para os benefícios decorrentes de Morte.

•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: WINKLEVOSS Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados de estudos de aderência.

•TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT – FORTE, deslocada em 5 anosJustificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados de estudos de aderência.

•OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS: não há •HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: Familia Real ( concessão do benefício) e Hx (Reserva Matemática)

Justificativa: Na concessão do benefício utiliza-se a família real informada pelo participante e no cálculo das Reservas Matemáticas utiliza-se a família padrão (Hx).•OUTRAS HIPÓTESES NÃO REFERIDAS ANTERIORMENTE:•Regimes Financeiros:•Repartição Simples: benefícios de risco a conceder a participantes ativos;•Capitalização (método agregado): para os participantes assistidos que optaram pelo recebimento de renda vitalícia e beneficiários em gozo de pensão

decorrentes da opção do participante pela renda vitalícia; � Relativamente à parte do plano concebida na modalidade da contribuição definida foram adotados os seguintes referenciais:•TAXA REAL DE JUROS AO ANO: 6% a.a.

Justificativa: Percentual definido considerando a política traçada pela atual gestão.• INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): Rentabilidade do Plano

Justificativa: Conforme previsto no Regulamento do Plano de Benefícios.•FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 1 (um)

Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator compatível com a inflação de 0% a.a.•TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL: AT- 83 BASIC M

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados de estudos de aderência.•TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: WINKLEVOSS

Justificativa: Considerando as características da massa de participantes da Entidade e resultados de estudos de aderência.•HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: Informado pelo participante por ocasião da concessão do benefício.

Justificativa: Na concessão do benefício utiliza-se a família real informada pelo participante.•Regimes Financeiros:•Capitalização ( método financeiro) : para todos os benefícios;

� Relativamente ao estudo desenvolvido para a criação do plano, foram mantidos as hipóteses, regimes financeiros e método. � Considerando o Patrimônio Líquido informado pela PRECE de R$ 1.670.482.329,08, constatamos que o Plano está equilibrado. � Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano. � Recomendamos a manutenção do plano de custeio para o exercício de 2012 e que seja destinado o percentual de 11,968% da contribuição patronal para

a cobertura dos benefícios de risco e a taxa de administração referente às contribuições básicas pessoal e patronal. � O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 04/2011.

Marília Vieira Machado da Cunha CastroAtuária MIBA 351

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alVoto Referente ao Parecer Anual do Conselho Fiscal Sobre as Demonstrações Contábeis da Gestão de 2011

O Conselho Fiscal em atendimento ao Estatuto da PRECE e da letra “i” do item 17, das Normas Gerais, do Anexo “C” da Resolução CGPC nº 28, de 26/01/2009, e em conformidade com o Art. 46, inciso I, do Estatuto da PRECE Previdência Complementar, consoante ao que estabelece a letra “j”, do item 17, do Anexo “C”, da Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) nº 08, de 31 de outubro de 2011, este Conselho apreciou as Demonstrações Contábeis Consolidadas e Individuais por Plano de Benefícios do exercício financeiro de 2011, consubstanciado pelo Parecer da ATUAS, responsável técnica pelos Planos de Benefícios PRECE I, II, III e CV, assim como pelo Relatório/ Parecer da Auditoria Independente emitido pela Empresa Loudon Blomquist – Auditores Independentes. Diante das análises efetuadas recomenda ao Conselho Deliberativo a aprovação das referidas Demonstra-ções Contábeis da Gestão de 2011, com as seguintes observações:

1. No Parecer Atuarial não foram apresentadas informações detalhadas sobre a migração dos Planos: PRECE I e II para o Plano CV, conforme consta na Nota Explicativa nº 12. Segundo a PRECE as referidas informações constarão da Demonstração Atuarial (DA).

2. Não consta do Parecer Atuarial informação sobre a destinação do Superávit Acumulado do Plano PRECE III, conforme indicado na Nota Explicativa nº 8 (e). Segundo a PRECE o mesmo se refere à cobertura de benefício de risco, conforme Regulamento do Plano.

3. Não consta no Parecer Atuarial informação sobre o saldo do equacionamento do déficit do Plano PRECE I, conforme apresentado na Demonstração da Obrigação Atuarial do Plano – DOAP e da Nota explicativa nº 12. Segundo a PRECE as referidas informações constarão da Demonstração Atuarial (DA).

4. Não consta opinião no Parecer da Auditoria Independente sobre a cisão e reestruturação da carteira de investimentos dos Planos: PRECE I, II e CV, conforme indicação da Nota Explicativa nº 6.

5. A reversão do valor contabilizado correspondente ao crédito das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND em 2010 foi efetuada, conforme de-terminado pela PREVIC por meio do Ofício nº 4.682/2011-CGMC/DIACE, constante da Nota Explicativa nº11, entretanto não houve menção no Parecer da Auditoria Independente sobre o fato. Não identificamos o efeito mutacional no patrimônio e no resultado nas Demonstrações dos Planos de Benefícios.

6. Não identificamos em Notas Explicativas e no Parecer da Auditoria Independente sobre a reclassificação dos Depósitos Judiciais e Recursais, critério alterado pela IN/PREVIC 05/2011.

CONCLUSÃO DO VOTO:

O Conselho Fiscal, diante das Considerações e dos Fatos Relevantes apresentados nos exercícios das Demonstrações Contábeis de 2011, resolve: aprovar o BALANÇO PATRIMONIAL - EXERCÍCIO /2011 e recomendar ao Conselho Deliberativo a aprovação do mesmo, conforme relato de Votos, sendo: com 1 (um) voto contra, 2 (dois) votos a favor e uma abstenção, constantes da 357ª Ata Ordinária, realizada em 26 de março de 2011.

Rio de Janeiro-RJ, 26 de março de 2012

Conselho Fiscal da PRECE:

JOSENIL RENOVATO Presidente do Conselho

ANA MARIA DE FREITAS ORLANDO EDUARDO BEZERRA EDUARDO F. DA SILVA VARGAS Membro Efetivo Eleito Membro Efetivo Nomeado Membro Efetivo Nomeado

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nual Deliberação do Conselho Deliberativo de 27 de Março de

2012 nº 023/ 2012

O Conselho Deliberativo da PRECE – Previdência Complementar, em cumprimento às determinações expressas no Artigo 22 e no parágrafo único do Artigo 24 do Estatuto desta Entidade, ao disposto nos Artigos 22 e 23 da Lei Complementar nº 109/2001 e no Artigo 19 e seus incisos da Resolução CGPC nº 13/2004, examinou as seguintes matérias apresentadas pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Fiscal, relativas ao exercício de 2011:

1. Balanço Patrimonial;2. Demonstrações Financeiras;3. Notas Explicativas;4. Parecer do Auditor Independente;5. Pareceres do Atuário Independente;6. Parecer do Conselho Fiscal; e7. Voto do Conselho Fiscal.

Quanto às demonstrações contábeis, o Parecer do Auditor Loudon Blomquist – Auditores Independentes (CRC-RJ-0064) reflete a correção dos valores.Quanto aos fatos relevantes ocorridos no exercício de 2011, destacamos:

- Entre 31 de março e 30 de maio de 2011 foi oferecida a oportunidade de migração a todos os participantes dos Planos Prece I e Prece II para um novo plano deno-minado Plano PRECE CV – Contribuição Variável, com incentivos migratórios oferecidos pela Patrocinadora. O Plano PRECE CV foi aprovado pela PREVIC através da Portaria nº 98 de 22 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 23 de fevereiro de 2011. Findo o prazo do processo migratório 7.618 participantes passaram a integrar o Plano Prece CV enquanto 4.158 permaneceram nos seus planos de origem.

- Em 15 de dezembro de 2011 a CEDAE firmou com a Prece o Contrato de Assunção de Compromisso e de Financiamento no montante de R$ 607.014.614,00 para amortização em 73 parcelas, do valor do incentivo migratório correspondente aos 7.618 participantes integrantes do novo Plano.

- Em julho/2011 foi implementada uma nova estrutura de investimentos, levando em consideração as normas e princípios instituídos pelos órgãos de supervisão do Sistema de Previdência Complementar, objetivando introduzir um novo padrão de governança na gestão e supervisão dos recursos administrados pela PRECE.

- A estrutura de investimentos dos Planos PRECE I e II (planos que compartilham a mesma carteira de ativos) foi segregada em 30/11/2011. A estrutura inicial de investimentos do plano PRECE CV foi segregada com ativos originados dos Planos Prece I e II, porém continuam compartilhando os mesmos ativos remanescentes mesmo após a efetivação da cisão. Os recursos provenientes de possíveis recuperações de ativos dos planos de origem, quando realizadas, serão proporcionalmente alocados na mesma proporção adotada para cisão dos ativos (Prece I e II – 30,34 % e PRECE CV – 69,66 %). A cisão dos Planos PRECE I e PRECE II foi realizada através de redistribuição das cotas.Quanto às observações efetuadas pelo Conselho Fiscal, o Conselho Deliberativo apresenta a seguinte consideração:Em relação à observação nº 5, uma vez que a AGU (Advocacia Geral da União) se manifestou contrária ao pagamento das obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvi-

mento - OFND, comunicando a decisão de recorrer e, em sendo assim, não há efeito mutacional no Patrimônio e no Resultado das Demonstrações dos Planos de Benefícios.Desta forma, em cumprimento às determinações expressas no Artigo 22 e no parágrafo único do Artigo 24 do Estatuto desta Entidade e consoante determinação da

Resolução MPS/ CGPC nº 10 de 05 de julho de 2002, após o exame dos seguintes demonstrativos:

� Balanço Patrimonial do Exercício de 2011; � Demonstrações Financeiras; � Notas Explicativas; � Parecer do Auditor Independente; � Pareceres do Atuário Independente; � Parecer do Conselho Fiscal; e � Voto do Conselho Fiscal.

O Conselho Deliberativo da PRECE – Previdência Complementar, na 312ª Reunião Extraordinária, realizada em 27 de Março de 2012, em cumprimento às determi-nações expressas no Estatuto desta Entidade e da legislação em vigor, por unanimidade,

Delibera:Aprovar as contas da Diretoria Executiva da PRECE relativas ao exercício de 2011, uma vez que as Demonstrações Contábeis, o Relatório dos Auditores Independentes

e o Parecer do Conselho Fiscal corroboram com a exatidão das contas da Entidade.

Em 27 de março de 2012

José Eduardo Albano do AmarantePresidente do Conselho Deliberativo

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PRECE - Previdência ComplementarPraça Pio X, n° 15 - 9°, 11° e 12° andares

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