relatório anual - cooperativa

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Page 1: Relatório Anual - Cooperativa

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Page 2: Relatório Anual - Cooperativa

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Page 3: Relatório Anual - Cooperativa

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Missão

Princípios

Visão

Governança Corporativa

Negócio

Promover o desenvolvimento tecnológico dos cooperados, oferecendo produtos e serviços inovadores, que aprimorem a sua produção e contribuam

para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite.

• Ética e transparência;• Cooperação e integração;• Profissionalização e valorização;• Compromisso social e ambiental;

Obter o reconhecimento de nossos cooperados, colaboradores, clientes e demais públicos de interesse, como a melhor solução de negócio no nosso segmento de atuação, pela inovação e qualidade dos produtos e serviços.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce tem seus objetivos delineados por meio de um conjunto de ferramentas de gestão e mecanismos de controles. Tem como fundamentos: a legislação pertinente, os princípios cooperativistas e as práticas de gestão, definidas no seu planejamento estratégico e na observância do modelo de Excelência da Gestão, proposto pelo PDGC, que é o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, criado pela OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), em parceria com a Fundação Nacional de Qualidade - tudo isto, para garantir os interesses da instituição.

A adoção das regras de Governança Corporativa não é obrigatória, mas a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce entende a sua importância, e preza a transparência em todos os processos. A Cooperativa tem suas contas auditadas por empresas e/ou profissionais habilitados, notadamente reconhecidos no mercado de atuação, além de contar com a competente atuação do seu Conselho Fiscal, garantindo assim toda confiabilidade nos documentos oficiais apresentados: balanço, relatório de gestão, demonstrativos contábeis, destinações de sobras, etc.

Soluções inovadoras em pecuária leiteira.

• Liderança;• Parceria;• Inovação;• Qualidade.

Page 4: Relatório Anual - Cooperativa

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06 DemonstraçõesFinanceiras 2015

Sumário

11 NotasExplicativas

25 Parecer doConselho Fiscal

24 Relatóriodos AuditoresIndependentes

26 RelatórioSocial 2015

28 Mapado Leite

32 Serviços aosCooperados

42 Eventos 2015

EXPEDIENTE:

Conselho AdministrativoAntônio Carlos Brandão

Edson Constantino RamosFernando Antônio Ferreira

Geraldo Antônio Birro CostaGuilherme Olinto Abreu Lima Resende

João Marques Pereira NetoMário Dias Leão

Elias de Oliveira AlvesMaurício Francisco de Souza

Diretoria ExecutivaDiretor-presidente:

Guilherme Olinto Abreu Lima ResendeVice-presidente:

João Marques Pereira Neto

Conselho FiscalAdemar Feliciano Leite

Gabriel Martins NetoJosé Barreto LopesMarcos Leite Costa

Orlando Pereira MendesTuríbio Alves Modesto

TextosDepartamento de Comunicação e Eventos

Juliana Pio – 12.137/MGLuciely Elorrany (estagiária)

RevisãoTarciso Alves

FotosArquivo Cooperativa

Ramalho DiasRonaldo Pardins

Colaboração TécnicaGilmar Oliveira (Gerente Geral)

Pedro Repossi Júnior (Médico Veterinário)

Roberto O. Costa Filho (Eng. Agrônomo)

Marciano de Jesus (Educador Cooperativista)

Wilian Salvador (Controller)

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPop Comunicação Inteligente

Rua João Dias Duarte, 1371/1395Bairro São Paulo – 35030-220

Governador Valadares – MGFone: (33) 3202-8300

Page 5: Relatório Anual - Cooperativa

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

No ano de 2016, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce completou 57 anos e cumpre a sua missão de promover o desenvolvimento tecnológico dos cooperados, oferecendo produtos e serviços inovadores que aprimorem a sua produção, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite.

O nosso objetivo principal é, a cada dia mais, atender com o padrão de excelência os nossos cooperados, pois essa é nossa razão de existir. Uma cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, economicamente organizada de forma democrática, com a participação de todos, respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados.

Mesmo com todas as adversidades pela qual passamos, encerramos o ano de 2015 com o saldo positivo. Conseguimos cumprir o nosso calendário, realizando os nossos eventos, organizamos o “1º Workshop Cooperativa” que foi um grande sucesso. O nosso projeto Crê$er Educação, em parceria com a MSD Saúde Animal, concluiu a sua primeira turma da Universidade do Leite. O Projeto Educampo Leite, em parceria com o Sebrae/MG, está colhendo bons frutos, oferecendo a capacitação gerencial e tecnológica para a gestão da propriedade, buscando maior eficiência e competividade.

Em face das dificuldades de produção, mesmo com a falta de chuva que enfrentamos, conseguimos captar praticamente o mesmo volume de leite que em 2014, e atuamos firmemente para manter o preço do leite aos nossos cooperados em consonância com o mercado. E todos os nossos esforços têm um destino: atender a nossa vocação de desenvolver a pecuária leiteira e participar ativamente na melhoria de vida da família cooperativista. O Bônus Fidelidade foi entregue pelo quinto ano consecutivo para aqueles cooperados fiéis que forneceram toda a sua produção de leite ininterruptamente para a Cooperativa, contribuindo efetivamente para diminuir os impactos negativos da nossa atual economia.

Para 2016, a nossa expectativa é dar continuidade ao trabalho que estamos desenvolvendo, buscando sempre os melhores resultados. Na união das pessoas está a nossa força, e, por isso, continuamos acreditando que o capital humano é o maior ativo da nossa Cooperativa. Juntos, vamos passar por todos os obstáculos, atingindo todos os nossos objetivos, obtendo o reconhecimento dos nossos cooperados, colaboradores e clientes, como a melhor solução de negócio no nosso segmento de atuação, pela inovação e qualidade dos produtos e serviços.

Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce “A força do cooperado está aqui!”

Guilherme Olinto Abreu Lima ResendeP/ Conselho de Administração

Page 6: Relatório Anual - Cooperativa

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DemonstraçõesFinanceiras 2015RELATÓRIO ANUAL

Page 7: Relatório Anual - Cooperativa

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2015valores expressos em Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Page 8: Relatório Anual - Cooperativa

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DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS EM 31/12/2015valores expressos em Reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Page 9: Relatório Anual - Cooperativa

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31/12/2015MÉTODO INDIRETOvalores expressos em Reais

Page 10: Relatório Anual - Cooperativa

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Page 11: Relatório Anual - Cooperativa

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31/12/2015

CONTEXTO OPERACIONAL

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., com sede na cidade de Governador Valadares – MG, constituída em 25/01/59, é uma sociedade cooperativa de produção e comercialização agropecuária cujo funcionamento é regulamentado pela Lei n° 5.764/71 e por seu Estatuto Social, atuando em 58 municípios da mesorregião Vale do Rio Doce – MG.

Tem como atividade econômica principal, aquelas vinculadas à pecuária leiteira, incluindo a produção, comercialização e industrialização de leite in natura, produzidos por seus produtores associados, bem como o fomento à produção e a prestação de serviços capazes de promover o desenvolvimento dos seus associados e das suas atividades, de acordo com os objetivos traçados em sua carta estatutária.

Dentro do seu escopo, tem-se como missão a promoção do desenvolvimento tecnológico dos seus cooperados, por meio do oferecimento e disponibilização de serviços e produtos que possam aprimorá-los, bem como a contribuição para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do leite.

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte (NBC TG 1.000), considerados ainda os aspectos específicos da Lei 5.764/71 que rege o sistema cooperativo e a NBC T 10.8 do Conselho Federal de Contabilidade específica para as sociedades cooperativas.

Trata-se de demonstrações financeiras individuais e encontram-se apresentadas em moeda corrente nacional – denominada de Real, sendo também a moeda funcional, tendo sido aprovadas pela administração em 04/02/2016.

Essencialmente tem como instrumento de gestão as diretrizes, ferramentas e técnicas do Planejamento Estratégico e do PDGC – Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, os quais direcionam o alcance de suas metas, visando sempre a obtenção de resultados positivos, observando os fundamentos da legislação pertinente, os princípios cooperativistas, as boas práticas de gestão e a governança corporativa.

Mesmo não tendo a premissa de obrigatoriedade, pela adoção das regras de governança, a Cooperativa tem suas contas auditadas por empresas e/ou profissionais habilitados, notadamente reconhecidos no mercado de atuação, além de contar com a competente atuação de seu Conselho Fiscal, garantindo assim toda fidedignidade nos documentos oficiais apresentados conforme estabelecido em seu estatuto, a saber: Balanço, Relatório de Gestão, Demonstrativos contábeis e Destinação de sobras.

A Sociedade foi constituída em forma de cooperativa e sem objetivo de lucro, tendo o resultado das operações realizadas com seus associados alcançadas pela não incidência do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2015valores expressos em Reais

Page 12: Relatório Anual - Cooperativa

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PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS03

A

B

C

D

E

F

G

H

A elaboração das demonstrações financeiras, apuração do resultado (sobras e perdas) e apropriação dos ingressos e dispêndios, nomenclaturas utilizadas pelas sociedades cooperativas de acordo com a NBC T 10.8 para classificar receitas, custos e despesas dos atos cooperativos, obedeceram ao regime de competência. A aplicação desse regime implica no reconhecimento dos ingressos, dispêndios, receitas, custos e despesas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu recebimento ou pagamento. A adoção dessa prática requereu que determinadas despesas fossem registradas no ativo circulante, no grupo de despesas antecipadas, para serem reconhecidas no resultado do exercício juntamente com as receitas correspondentes.

Os ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas.

Neste exercício as depreciações foram calculadas pelo método linear, com base nas taxas admitidas fiscalmente, resultando num encargo total de R$ 788.745,97.

Foi realizado em trabalho técnico para revisar os prazos de vida útil e valor residual de determinados grupos de bens do ativo imobilizado. No entanto a adequação das taxas de depreciação, bem como os cálculos, somente ocorrerá a partir de janeiro de 2016 em conformidade com a seção 17 da NBC TG 1.000, aprovado pela resolução CFC nº 1.255/09 e de acordo com o laudo técnico elaborado pela IGPTEC Avaliações, Perícias e Consultoria Técnica Ltda. O ativo imobilizado foi objeto de reavaliação em 2003 e 2007. A partir do exercício de 2008, a Cooperativa passou a reconhecer os encargos de depreciação, conforme taxas anuais de depreciação demonstradas na nota explicativa nº 9. Mesmo diante da atribuição do valor justo dos bens, a administração resolveu manter os saldos da reserva de reavaliação até a sua efetiva realização, que pode ser pela depreciação e ou alienação.

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados aos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.

As operações com não associados são destacadas na escrituração contábil, em observância ao art. 87 da Lei nº 5.764/71 e NBC T 10.8, sendo o seu resultado líquido tributado conforme demonstrado na nota explicativa de nº 13.

Todas as modalidades de vendas praticadas pela cooperativa são reconhecidas no momento da emissão da nota fiscal, satisfazendo os requisitos exigidos na norma contábil, face historicamente não ocorrerem situações de vendas não concretizadas, com exceção das Vendas para Entrega Futura, cujo faturamento é registrado no Passivo Circulante como Produtos a Entregar, e estão reconhecidas pelo valor de venda, de modo que a receita será reconhecida no resultado do exercício quando da efetiva entrega dos bens.

Em consonância com a NBC TG 01 aprovada pela Resolução 1.292/10 do Conselho Federal de Contabilidade, não existem indicativos da falta de recuperabilidade do valor contábil dos bens do imobilizado, não sendo, portanto, necessária a constituição de provisão, mesmo porque os bens tiveram atribuição do valor justo.

De conformidade com o previsto na ITG 10, aprovada pela resolução 1.263/09 do Conselho Federal de Contabilidade, os bens do ativo imobilizado que se apresentavam com valores inferiores ao seu valor justo tiveram seu custo atribuído com base em laudo técnico, sendo o aumento registrado em contra partida da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido, pelo montante de R$ 8.665.526,45.

A provisão de imposto de renda e contribuição social classificada no passivo não circulante e em conta redutora do Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido foi calculada tomando por base a alíquota de 34% sobre o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, proporcional às operações com terceiros no exercício de 2015, com saldo de R$ 99.878,86.

Page 13: Relatório Anual - Cooperativa

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ESTOQUES

CONTAS A RECEBER

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado ajustado o valor presente, quando aplicável. Os créditos correspondem aos valores a receber de associados pelo fornecimento e venda de mercadorias ou prestação de serviço no decorrer das atividades da cooperativa. Os créditos a receber com vencimento em até um ano estão classificados no ativo circulante, e os créditos com vencimento superior a um ano são classificados no ativo não circulante.

Em 31 de dezembro o saldo de clientes apresenta a seguinte posição:

Os estoques de mercadorias para revenda e material de consumo são avaliados pelo custo médio de aquisição, não excedendo o valor de mercado dos mesmos.

Os estoques podem ser assim demonstrados:

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Page 14: Relatório Anual - Cooperativa

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A Cooperativa é proprietária da marca “Ibituruna” adquirida nos termos do artigo 60 da Lei de Recuperação Judicial 11.101/2005 da empresa LBR – LACTEOS BRASIL S/A conforme leilão de UPIs realizado e demonstrado no sítio: http://www.lbr-lacteosbrasil.com.br/recuperacao-judicial.

A marca “Ibituruna” encontra-se arrendada para a referida empresa, que tem a premissa de desenvolver, produzir e comercializar os produtos com marca Ibituruna, respeitando os padrões de qualidades exigidos pela legislação e órgãos competentes.

A Cooperativa possui ativos (recebíveis) a serem pagos pela LBR, denominados créditos extra concursais nos termos da lei 11.101/2005, os quais

estão esclarecidos na nota explicativa n.15.1 e, para tanto, foi firmado Contrato de Fomento Mercantil que visa garantir a solvência destes recebíveis, quando da apuração dos seus resultados.

Portanto, a marca “Ibituruna” é patrimônio da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., adquirida sob a égide do artigo 60 da lei de Recuperação Judicial 11.101/2005 e todos os mecanismos legais e jurídicos são observados para a proteção dos interesses da sociedade e de seus associados, visando a recuperação de todo e qualquer ativo que legalmente lhes pertença, seja em virtude das normas e/ou das convenções legalmente ajustadas entre as partes nos termos da legislação vigente.

FORMENTO MERCANTIL06

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Créditos de PIS e COFINS não-cumulativos

Os créditos de PIS e COFINS não-cumulativos, decorrentes da aquisição de embalagens e demais insumos de produção, foram contabilizados no ativo. De acordo com o contido no art. 17 da Lei nº. 11.033/04 as empresas que vendem produtos com saídas isentas e/ou com alíquota zero dessas contribuições estão autorizadas a pedir o ressarcimento de saldo credor excedente, apurado trimestralmente.

Por serem esses créditos considerados “restituíveis” pela Receita Federal, eles impactaram diretamente nos resultados dos exercícios findos em 2007, 2008, 2009 e 2010. Os demais créditos, passíveis de compensação, também foram contabilizados no ativo da Sociedade, com a devida provisão de ajuste em conta retificadora desse ativo, mantidos apenas para controle e eventual utilização futura sem nenhum impacto no resultado dos exercícios de 2004 a 2008.

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A partir de 2011 após análise da RFB dos créditos do PIS/COFINS correspondentes a 2007 e 1º semestre de 2008, e com glosa dos créditos gerados pelo ato cooperativo, a Cooperativa optou por continuar contabilizando no ativo os créditos de PIS e COFINS, porém, simultaneamente sendo constituída, no próprio ativo, provisão para perda desses créditos.Consequentemente, tais créditos não produzem efeitos no resultado do exercício.

Em exercícios anteriores a Cooperativa utilizou créditos de PIS/COFINS restituíveis para compensação dos tributos devidos ao fisco federal. O montante correspondente a essas compensações, quando homologadas pela Receita Federal do Brasil, será colocado à disposição da Assembleia Geral para deliberação através da realização da Reserva de Sobras a Realizar, a exemplo das compensações dos exercícios anteriores.

A seguir demonstramos os saldos das contas de créditos de PIS e COFINS restituíveis e a compensar:

A

Page 15: Relatório Anual - Cooperativa

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Os investimentos da Cooperativa em outras entidades podem ser assim representados:

O ativo imobilizado e intangível apresenta a seguinte composição:

Considerando as alterações introduzidas pela Lei n.º 11.638/07 na estrutura do patrimônio líquido das entidades, estabelecidas no artigo 178 da Lei 6.404/76, que dentre outras eliminou a reserva de reavaliação a partir de janeiro de 2008, os dirigentes da Cooperativa optaram por manter o saldo da reserva de reavaliação do ativo imobilizado até sua efetiva realização, conforme previsto em instruções do Conselho Federal de Contabilidade.

No exercício de 2015 a Cooperativa procedeu a contabilização da realização da reserva de reavaliação no montante de R$ 86.880,24 em contrapartida da conta de Sobras Acumuladas – Patrimônio Líquido, valor equivalente ao registro da depreciação no ano das contas de reserva de reavaliação de edificações e móveis e utensílios.

IMOBILIZADO/INTANGÍVEL

INVESTIMENTOS 08

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Page 16: Relatório Anual - Cooperativa

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O saldo da rubrica pode ser assim demonstrado:

Nos termos da NBC T 10.8, as operações com cooperados e com terceiros foram apuradas separadamente, de forma a demonstrar os resultados operacionais dentro dos objetivos sociais da Cooperativa. No decorrer do exercício, a Sociedade praticou operações com terceiros (atos não cooperativos), no sentido de complementar suas operações próprias e, de acordo com a legislação específica, essas operações foram devidamente contabilizadas e tributadas.

Os valores dos financiamentos encontram-se atualizados de acordo com as taxas contratuais pactuadas e classificados no passivo circulante de acordo com os prazos de vencimentos.

FORNECEDORES

IMPOSTO DE RENDA,CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DEDUÇÕES

FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS

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12

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Os rendimentos de aplicações financeiras foram apropriados proporcionalmente às operações com cooperados e não cooperados, o que implicou no aumento do resultado de atos cooperativos, mas somente para fins societários. A mudança da prática contábil não interferiu na apuração do lucro real para fins de tributação, visto que a parcela dos rendimentos apropriadas para os cooperados foi adicionada à base de cálculo do imposto de renda e contribuição social.

Page 17: Relatório Anual - Cooperativa

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O Resultado das operações com não cooperados foi destinado integralmente ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES de conformidade a Lei 5.764/71.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS ATOS COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOS

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Page 18: Relatório Anual - Cooperativa

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Não foram identificados efeitos relevantes que pudessem ser classificados como mudança de práticas contábeis, ou mesmo decorrentes de erros de exercícios anteriores. Consequentemente não houve a necessidade de se proceder ajustes nas demonstrações de 31 de dezembro de 2014.

As provisões constituídas foram baseadas no conceito estabelecido na seção 21 da NBC TG 1.000, aprovada pela resolução 1.255/09 do CFC, que define provisão como sendo um passivo de prazo ou de valor incerto, e também que passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade, capazes de gerar benefícios econômicos.

Sendo assim, os passivos contingentes são constituídos sempre que a perda for avaliada como provável. Os passivos contingentes possíveis,

As notas 15.1 e 15.2 visam esclarecer as principais ações em curso, judicializadas ou não, cujo resultado trará repercussões importantes nos resultados vindouros da Cooperativa, a saber:

Breve descrição do objeto da ação: Execuções de duplicatas emitidas contra a LBR pelo fornecimento de leite; execução convertida em título judicial, considerando acordo parcial com abatimento do valor da dívida através da compensação perpetrada na aquisição de Unidade Produtiva da executada nos autos da sua Recuperação Judicial, qual seja a Marca “Ibituruna”; processo encontra-se em fase de penhora de bens, estando pendentes de cumprimento as Cartas Precatórias nº 0452880-71.2015.8.19.0001 (44ª Vara Cível do Rio de Janeiro) e nº 0364379-44.2015.8.19.0001 (38ª Vara Cível do Rio de Janeiro) a esta execução vinculadas e sem a menor possibilidade de ganho ou perda autônoma, ou risco financeiro contábil a ser provisionado.

Autor: COOPERATIVA AGROPECUÁRIA VALE DO RIO DOCE LTDARéu: LBR – Lácteos Brasil S/ATipo de Ação: Processo de Execução de Título ExtrajudicialData de entrada: 10.07.2014Número do processo: 0252690-73.2014.8.13.0105Fase ou instância em que se encontra: 3a. Vara Cível de Governador Valadares/MGEscritório: Carvalho Pereira Pires, Fortini, Rossi e Sejas.

COMPARABILIDADE

CONTINGÊNCIAS

Recebíveis LBR – Lácteos Brasil S/A

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quando existe possibilidade de perda mas dependem de decisões definitivas, não necessitam ser reconhecidos na contabilidade, sendo apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos, quanto existe pouca ou nenhuma probabilidade de perda, não requerem provisão, e nem divulgação.

No quadro abaixo demonstramos as possíveis contingências, conforme relatório recebido dos escritórios responsáveis pelo patrocínio das ações judiciais em curso em face da COOPERATIVA, como segue:

15.1

Page 19: Relatório Anual - Cooperativa

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O capital social integralizado é formado por 12.491.772,89 quotas-partes, no valor nominal de R$1,00 cada. O quadro de associados pode ser assim apresentado:

Considerando acordo entabulado entre as partes com reconhecimento da dívida e renúncia à oposição de Embargos do Devedor; após acordo não cumprido e retomada da execução pelo valor residual de R$6.820.000,00, houve penhora de um imóvel do devedor localizado na cidade de Campo Grande/MS, avaliado em R$3.450.000,00 e subsiste a penhora de outro imóvel do devedor no Rio de Janeiro/RJ, aguardando a realização nos próximos dias, deferida pelo Juiz da 3a. Vara de Governador Valadares, pendente de expedição do termo de penhora e inscrição na matrícula do imóvel.

O único risco a prejudicar a satisfação do crédito será uma eventual declaração de falência na empresa com anulação das penhoras e adjudicações dos imóveis a serem tomados nesta ação. Entretanto, não alcança a aquisição da Unidade Produtiva e compensação efetuada, pois albergada pela própria lei de Falências e Recuperação Judicial.

Até o ano de 2014, os relatórios anuais contiveram a informação de que todas as demais ações que porventura ainda estejam em nome da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., mas que por força do CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA do negócio leite, firmado com a Holding Lácteos do Brasil S/A, empresa controlada pela LAEP Investimentos Ltda., estão sob a responsabilidade de liquidação e acompanhamento pela COMPANHIA DE ALIMENTOS IBITURUNA S.A., não estavam sendo consideradas para todos os efeitos, contingências das citadas empresas e, portanto, não estão sendo relacionadas pela Cooperativa neste relatório. Entretanto, acatando recomendação da Auditoria Externa e primando pelos princípios norteadores de Governança Corporativa, foi levado à conta de provisão o valor de R$ 1.500.000,00, com base nas informações apresentadas pela assessoria jurídica que patrocina as contingências relativas ao negócio leite.

No exercicio de 2013, aproveitando os benefícios legais do chamado REFIS da Crise, instituido pela Lei 12.865 de 09/10/2013, o Conselho de Administração entendeu ser mais prudente aderir ao programa de parcelamentos para iniciar a quitação dos débitos de contribuição previdenciária inscritos em dívida ativa da União (Funrural) do período de 04/1991

Valor original: R$13.295.133,68Valor atualizado: R$6.820.000,00 (após a compensação e atualização)POSSIBILIDADE GANHO: SIM.

CAPITAL SOCIAL

OBRIGAÇÕES FISCAIS

Negócio Leite – firmado em 2008 entre Cooperativa x Lacteos do Brasil S/A

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16

15.2

a 03/1993, visto existir uma probabilidade muito remota de êxito na ação. O total da dívida atualizada, no montante de R$ 2.556.385,44 (posição em 31/12/2015) se encontra reconhecido no grupo de obrigações fiscais no passivo circulante e não circulante para as parcelas a vencer no decorrer dos próximos exercícios.

Page 20: Relatório Anual - Cooperativa

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A Cooperativa, consoante a legislação cooperativista e o art. 51 do seu Estatuto Social, destina parte de suas sobras para as seguintes reservas e fundos:

Fundo de Reserva – Constituído com 10% das sobras das operações com os cooperados, créditos não reclamados após 5 anos e auxílios e doações sem destinação especial, sendo destinado a reparar eventuais perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da cooperativa;

Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social – Constituído de 10% das sobras das operações com os cooperados e 100% das operações com não cooperados, sendo destinado a cobertura de gastos com assistência técnica, educacional e social de conformidade com os artigos 28 e 87 da Lei 5.764/71.

Reserva de Investimentos e Desenvolvimento – Constituída com 40% das sobras apuradas no exercício, devendo ser aplicada em infraestrutura física, edificações, máquinas, equipamentos, veículos, tecnologia da informação, ampliação, gastos com manutenção de ativos, diversificação das atividades e outros recursos indispensáveis ao desenvolvimento da Cooperativa, e ficará a critério do Conselho de

A Cooperativa mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às suas operações. Por essa razão, possui contratos de seguros considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros e riscos.

Relação de bens segurados:

Não existem avais ou fianças concedidas em favor de funcionários, diretores, cooperados ou quaisquer outras pessoas físicas e jurídicas. Os avais e fianças concedidos referem-se às operações de financiamentos que se encontram reconhecidos no passivo.

NATUREZA E FINALIDADE DAS RESERVAS

AVAIS E FIANÇAS

COBERTURA DE SEGUROS

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Administração a forma e momento de sua utilização.

Reserva para Contingências (Fundo de Reparo do Patrimônio) – por decisão do Conselho de Administração, conforme atribuição que lhe foi conferida pelo artigo 59 do estatuto social aprovado em 31/03/2008, o Fundo de Reparo do Patrimônio foi realocado para formar a Reserva para Contingências que terá a finalidade de cobrir eventuais perdas em processos judiciais e ou administrativos por conta do negócio leite – alienação do parque industrial, que possam ocorrer. A realização da reserva acontecerá à medida que os processos forem extintos e seu saldo integral e ou parcial revertido à conta de sobras ou perdas, para fins de destinação pela assembleia geral.

Reserva de Sobras a Realizar - sobre os créditos do PIS e da COFINS, conforme nota explicativa nº 07, foi constituída a reserva de sobras a realizar. A cooperativa aguarda, por parte da Receita Federal, a homologação dos referidos pedidos, momento em que os mesmos se constituirão em ativo disponível e, consequentemente, a referida Reserva de Sobras a Realizar será revertida para conta de sobras ou perdas acumuladas. No ano de 2015 não houve manifestação da Receita Federal sobre os mesmos.

Page 21: Relatório Anual - Cooperativa

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Os riscos de crédito são medidos pela presença de situações potenciais que possam impactar negativamente no resultado e na situação patrimonial e financeira como consequência da falta de realização dos créditos registrados no ativo, normalmente denominados instrumentos financeiros.

Os instrumentos financeiros que potencialmente poderiam sujeitar a cooperativa a risco de crédito ou de concentração referem-se a saldos em bancos, e créditos com cooperados e clientes. No entanto os saldos encontram-se distribuídos de tal forma que nenhum banco, cooperado ou cliente detenha individualmente valor superior a 10% do seu respectivo grupo de contas, exceto em relação a:

A cooperativa adota política de negociar com pessoas físicas e jurídicas que detenham capacidade de crédito e também de obter garantias suficientes, quando considerado necessário, para mitigar os riscos de perdas financeiras por motivo de inadimplência.

Em face aos riscos inerentes a atividade do setor primário a que estão expostos os cooperados existe risco permanente de ocorrência de inadimplência diante da ocorrência de uma frustração na atividade leiteira, no entanto, por conta desse risco, a administração procura manter posição patrimonial e financeira apropriada para suportar esse tipo de ocorrência, inclusive através e reservas financeiras.

Conforme divulgado na nota que trata das práticas contábeis, é constituída provisão de perdas de créditos que minimiza possíveis efeitos da ocorrência dos riscos de crédito sobre o conjunto das demonstrações contábeis.

Caracteriza-se como instrumento financeiro qualquer contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio em outra entidade, divididos nas seguintes categorias:

Ativo ou passivo financeiro mantidos para negociação e mensurados pelo valor justo por meio do resultado;

Investimentos mantidos até o vencimento;Empréstimos e recebíveis;Ativos financeiros mantidos para venda.

Os instrumentos financeiros podem ser avaliados através de dois sistemas básicos, a saber:

Valor Justo: montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos (terceiros independentes).

Custo Amortizado: quantia pelo qual o ativo financeiro ou o passivo financeiro é medido no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

RISCOS DAS ATIVIDADES

21

22

menos a amortização cumulativa usando o método dos juros efetivos de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia no vencimento, e menos qualquer redução (diretamente ou por meio do uso de conta redutora) quanto à perda do valor recuperável ou incobrabilidade.

Valor de mercado dos instrumentos financeiros:

A administração procedeu a análise dos instrumentos financeiros que compõem o ativo e o passivo e concluiu que o valor justo das disponibilidades, os saldos a receber de clientes e os passivos circulantes aproximam-se do saldo contábil, em razão de que o vencimento de parte significativa desses saldos ocorre em data próxima à do balanço. Os saldos a receber de cooperados e dos empréstimos e financiamentos são atualizados monetariamente, quando aplicável, com base em índices de inflação e juros variáveis em virtude das condições de mercado e, portanto, também próximos do valor justo.

Derivativos:

Na data do balanço a cooperativa não possuía operações envolvendo o mercado de derivativos.

Riscos de crédito ou de concentração22.1

Page 22: Relatório Anual - Cooperativa

22

Riscos de Liquidez

Riscos de Mercado

22.2

22.3

O risco de liquidez é medido pela capacidade de a cooperativa cumprir com suas obrigações de curto, médio e longo prazo, tendo presente a sua estrutura de reservas financeiras, de ativos e linhas de créditos disponíveis para captação de novos recursos e principalmente seus fluxos de caixa.

As principais obrigações da cooperativa concentram-se, em ordem de relevância, com agentes financeiros, os próprios cooperados e fornecedores.

Em decorrência de suas atividades, a cooperativa, por vezes, fica exposta a riscos financeiros decorrentes de mudança de preços de commodities, taxas de câmbio e taxas de juros. Para cobertura desses riscos a cooperativa realiza operações que buscam dar cobertura aos riscos de ocorrência de situações indesejadas.

As partes relacionadas compreendem a Diretoria Executiva e Conselheiros de Administração, cujas atribuições, poderes e funcionamento são definidos no Estatuto Social da Cooperativa. Os diretores são os representantes legais, responsáveis, principalmente, pela sua administração no aspecto operacional. Já o Conselho de Administração é responsável pelo desenvolvimento das políticas e diretrizes gerais. Os conselheiros são eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de 4 anos, sendo permitida a reeleição.

O gerenciamento do risco de liquidez é de responsabilidade da administração, que delibera pela realização de novos investimentos e a contratação de recursos no mercado financeiro mediante autorização anual da assembleia geral dos sócios.

Na data base das demonstrações contábeis os índices de liquidez corrente e liquidez geral eram de 2,21 e 1,85, respectivamente, não havendo indicativos de falta de capacidade de liquidação das obrigações existentes, sejam de curto, médio ou longo prazo.

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO23

PARTES RELACIONADAS 24

Page 23: Relatório Anual - Cooperativa

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Não é de nosso conhecimento eventos subsequentes à data do encerramento do exercício até a presente data (04/02/2016), que possam afetar de forma relevante a posição patrimonial e financeira, bem como o resultado do exercício.

As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais, e apresentaram as seguintes movimentações no decorrer do exercício de 2015:

EVENTOS SUBSEQUENTES 25

Conselho de Administração:

Conselho Fiscal:

Diretoria Executiva:

• Antônio Carlos Brandão• Edson Constantino Ramos• Fernando Antonio Ferreira• Elias de Oliveira Alves (suplente)• Geraldo Antonio Birro Costa• Guilherme Olinto Abreu Lima Resende• João Marques Pereira Neto• Mario Dias Leão• Mauricio Francisco de Souza (suplente)

• Ademar Feliciano Leite• Jose Barreto Lopes• Turíbio Alves Modesto • Gabriel Martins Neto (suplente)• Marcos Leite Costa (suplente)• Orlando Pereira Mendes (suplente)

• Diretor presidente: Guilherme Olinto Abreu Lima Resende

• Diretor vice-presidente: João Marques Pereira Neto

Contador Responsável: Wilian Salvador de Asevedo CRC-MG – 088054/O-8

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AosDiretores e Associados daCooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda – COAPERIODOCEGovernador Valadares – MG

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda, que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações de Sobras ou Perdas, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração da cooperativa sobre as demonstrações financeiras

A administração da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte (NBC TG 1000) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalva.

Opinião sem ressalva

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda, em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte.

Ênfase

Conforme divulgado na Nota Explicativa 06, a Cooperativa mantém operações de fomento junto a empresa LBR – LACTEOS BRASIL S/A em Recuperação Judicial, com a finalidade de recuperar ativos recebíveis da venda de matéria prima para a referida entidade. Além da operação de fomento a Cooperativa obteve liminar que determina a reserva de crédito a ser cumprida nos autos da ação de recuperação, ou seja, tem prioridade no recebimento de valores, conforme divulgado na Nota Explicativa 15.1.

A Nota Explicativa 15.2, que trata sobre o “negócio leite”, divulga a existência de ações judiciais que não estariam sob a responsabilidade direta da Cooperativa, entretanto, recentes decisões judiciais inseriram a Cooperativa como parte responsável, sendo os possíveis efeitos ainda não mensuráveis com razoável segurança. Para garantir e preservar os resultados futuros foi constituída provisão no montante de R$ 1.500.000,00 e ainda, são mantidas reservas na ordem de R$3.701.727,32.

As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós auditadas com Relatório de Opinião emitido em 30 de janeiro 2015, sem ressalvas.

Porto Alegre/RS, 04 de fevereiro de 2016.

JOSÉ ROBERTO SIMASContador CRC/RS 062801/O-1 S-MG

DICKEL & MAFFI – AUDITORIA E CONSULTORIA S/S.CRC/RS 3.025/O-0 S-MG

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 25: Relatório Anual - Cooperativa

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Em cumprimento ao que determina a letra K do artigo 46 do Estatuto Social da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda., nós membros efetivos do Conselho Fiscal, após axame e análise do Balanço Patrimonial, da Demonstração das Sobras e Perdas e dos demais documentos relativos ao exercício encerrado aos 31 (trinta e um) dias do mês de dezembro de 2015 (dois mil e quinze), incluindo o parecer da Auditoria Externa contratada - DICKEL & MAFFI - AUDITORIA E CONSULTORIA S/S., nesta oportunidade, constatamos estarem às contas apresentadas em ordem, razão pela qual nós, deste Conselho Fiscal, no uso de nossas atribuições, emitimos parecer favorável e em nossa opinião, baseados nesses pareceres e nos exames efetuados, cuja metodologia e resultados estão registrados em Ata deste Conselho Fiscal, as Demonstrações Contábeis da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce em seus aspectos relevantes, representam a posição patrimonial e financeira da entidade.

Governador Valadares/MG, 07 de março de 2016.

ADEMAR FELICIANO LEITE

JOSÉ BARRETO LOPES

TURÍBIO ALVES MODESTO

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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RelatórioSocial 2015

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QUADRO SOCIAL

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• 58 municípios de atuação

• 1.269 cooperados ativos

• 20 fornecedores

• 09 Associações e outras Cooperativas

• 76.292.684 litros de leite em 2015

• 35 veículos fazendo a rota diariamente

• 2.787.408 km (total ano)

Mapa do Leite

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ORIGEM DO LEITE POR MUNICÍPIO 2015em litros

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DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS 2015

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Serviços aosCooperados

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Unidade de Atendimento ao Cooperado

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce visando ampliar o relacionamento com o seu cooperado, em 2015, transformou o setor Controle de Cooperado para a Unidade de Atendimento ao Cooperado. Com maior espaço físico, buscando mais conforto para o atendimento com agilidade e eficiência, valorizando o nosso maior patrimônio: você cooperado.

A cada ano o Armazém se fortalece, aumentando as vendas e o mix de produtos oferecidos, buscando suprir as necessidades dos nossos cooperados e demais produtores da região. Atualmente contamos com uma loja matriz e uma filial, e, para garantir maior comodidade, eficiência e agilidade, temos as rotas de entrega definidas por regiões, um sistema logístico criado que propiciou ao nosso produtor, programar-se adequadamente para suas compras e o abastecimento das suas propriedades.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce entende que o Armazém da Cooperativa é uma forma de atender a sua missão, e o cooperado que o utiliza para suas compras tem à sua disposição a melhor equipe de atendimento e os melhores produtos, participando, assim, diretamente no seu desenvolvimento.

Além do sistema logístico diferenciado, foi implantado o sistema de telemarketing, facilitando ainda mais o relacionamento da Cooperativa com o produtor, e, com isso, participa da organização e planejamento da sua produção, ampliando a sua visão comercial, tornando-se uma ferramenta de aumento da produção de leite.

Além destes benefícios, o resultado final do Armazém da Cooperativa tem sido proposto pelo Conselho de Administração e aceito pela Assembleia nos últimos anos, para que seja convertido em Bônus de Ração, o que torna o nosso Armazém ainda mais atrativo, para todos aqueles que o têm como extensão do seu negócio.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda. adquiriu nos termos do artigo 60, da lei 11.101/2005, a marca Ibituruna, conforme consta em seu Balanço Patrimonial, e registrada perante órgãos competentes, como o INPI. A Marca Ibituruna encontra-se arrendada, cumprindo o seu papel, e com isso descortinando para a Cooperativa novas oportunidades de atuação, valorizando ainda mais seu maior patrimônio: os cooperados.

Endereços:Armazém Matriz: Rod. BR 116, Km 415 – Bairro Planalto –

Governador Valadares/MG.Armazém Filial: Rua João Dias Duarte, 1371 – Bairro São Paulo –

Governador Valadares/ MG

Telefone: (33) 3202-8300

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O Crê$er Leite moderniza a atividade leiteira e garante a qualidade de vida para a família cooperativista. Sempre dentro da realidade econômica de cada cooperado, utilizando recursos da própria propriedade, sem grandes investimentos, de forma otimizada, por meio de um atendimento diferenciado realizado pela Cooperativa.

Em 2014 o projeto Crê$er Leite passou a contar com o projeto Educampo Leite. Hoje, conta com consultorias baseadas em diagnósticos socioeconômico, focado em cálculos de custos de produção, reuniões técnicas com o foco no aumento da produtividade e sustentabilidade da atividade leiteira.

Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite

Qualidade do Leite

Resultados 2015

A Cooperativa promove assistência técnica veterinária regular. Cada cooperado tem direito a duas assistências gratuitas por ano, sempre que solicitadas. Também oferecemos para o cooperado um plano subsidiado para propiciar recursos, a fim de contratar os melhores profissionais em condições abaixo do preço do mercado.

Com o objetivo de melhorar a qualidade do leite e garantir aos consumidores produtos lácteos nutritivos, saborosos, seguros e buscando proporcionar o aumento de renda dos nossos produtores de leite, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce mantém permanentemente o Programa de Qualidade do Leite.

Toda nossa cadeia produtiva é inspecionada segundo rigorosos padrões exigidos pela legislação vigente (IN.62, do MAPA), que são as boas práticas de ordenha, conservação do leite, transporte, ou seja, da fazenda até a indústria.

No ano de 2015 a Cooperativa realizou 679 check list nos tanques de resfriamento, buscando otimizar o trabalho de qualidade, identificar pontos críticos na logística de coleta, e adequar práticas de higiene. Foram realizadas 11 reuniões com treinamento para os transportadores, mostrando a importância da regularidade e higiene no ato da coleta de leite a granel. A Qualidade do Leite é aferida por laboratórios credenciados pela Rede Brasileira de Controle de Qualidade do Leite (RBQL) garantindo assim, a melhor matéria-prima para a produção de lácteos.

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Projeto Leite Legal

Produção do Volumoso com e sem Irrigação – Assistência Agronômica

Resultados 2015

Resultados 2015

É um programa de melhoria da qualidade do leite em parceria com o SENAR e a empresa QCONZ (empresa Neozelandesa) que visa controlar a qualidade do leite dentro dos padrões de garantia da instrução normativa 62, referentes a Contagem Bacteriana Total (CBT), Contagem de Células Somáticas (CCS), gordura e proteína que compõem o leite in natura.

Com o projeto Crê$er Leite – Produção de Volumoso com e sem Irrigação, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce tem o objetivo de proporcionar ao cooperado o suporte necessário quanto à alimentação do rebanho, para que a produção aumente, bem como a saúde do animal esteja em dia através da alimentação adequada. Objetivos: garantir saúde e maior produtividade de leite do animal, e melhoria nos índices reprodutivos e fonte de renda extra com venda de produção.

Por isso, não basta cuidar somente do animal. É preciso ter atenção com todo o conjunto, para ter um melhor funcionamento da fazenda. A Cooperativa, com essa preocupação, tem à disposição do cooperado o atendimento agronômico, que dá o suporte em:

• Dimensionamento de Piquetes Rotacionados;• Produção de Volumoso (cana, milho, sorgo e carpineira);• Balanceamento de Dieta;• Interpretação de Análise de Solo.

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Educampo Leite

Ações em parceria:

• Tardes de Campo;

• Palestras Técnicas;

• Visitas da coordenação do Educampo Leite em fazendas assistidas.

É um projeto realizado em parceria com o Sebrae/MG, que oferece capacitação gerencial e tecnológica para a gestão de propriedade, buscando maior eficiência e competitividade.

Resultados 2015

É o projeto que moderniza a atividade leiteira e garante a qualidade de vida para a família cooperativista. Utilizando recursos da própria Cooperativa e subsídios de parceiros, o cooperado tem a oportunidade de melhorar a qualidade genética do seu rebanho, seja ele pequeno, médio ou grande, com um atendimento diferenciado.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce investe e implementa o projeto de melhoramento genético, com o objetivo de diminuir o intervalo entre partos, produzir bezerras leiteiras de qualidade, melhorando as características do rebanho e, consequentemente, a produtividade leiteira, possibilitando que o produtor tenha vacas parindo na época das águas e da seca.

Atividades de campo realizadas:

• Consultoria gerencial;

• Planejamento da Empresa Rural;

• Cálculo do custo de produção e indicadores de benchmarking;

• Capacitação dos proprietários e funcionários envolvidos na atividade.

Page 37: Relatório Anual - Cooperativa

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IATFInseminaçãoArtificial emTempo Fixo

FIV – Fertilização In Vitro

Resultados 2015

Resultado Geral FIV (2014 + 2015)

Utilizando a técnica IATF obtivemos uma melhoria na genética das bezerras nascidas, melhoramos os índices de fertilidade do rebanho com a redução do intervalo entre partos, e promovemos aumento na produtividade média de leite, em todo raio de captação da Cooperativa.

A Fertilização In Vitro é uma técnica de reprodução que tem como objetivo obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina. Esta técnica permite que se obtenha o melhor material genético do país, resultando em um embrião já sexado de alta qualidade. O objetivo do FIV é aumentar o potencial genético do rebanho, para que os cooperados tenham matrizes reprodutoras de altíssima qualidade, para o período de IATF, e para a produção de leite em geral.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce se preocupa com o uso de biotecnologias em reprodução animal avançadas, e desde 2014 adota esta tecnologia, possibilitando o acesso ao melhoramento genético em curto espaço de tempo, com material genético de fazendas renomadas nacionalmente, para qualquer cooperado de pequeno, médio ou grande porte.

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Clube da Bezerra - Cria e Recria de Bezerras

EducaçãoCooperativista

Resultados 2015

Principais assuntos abordados

O Clube da Bezerra tem como objetivo o acompanhamento do pré-parto da mãe ao parto da filha, a produção de novilhas e vacas com maior potencial de produção leiteira para nossa região, e incrementar a produção de leite no raio de captação de leite da Cooperativa. Para isso foram firmadas parcerias sólidas com instituições e empresas focadas na pecuária leiteira. Em andamento desde o final de 2015, o projeto possui 19 fazendas assistidas.

Um dos princípios do cooperativismo é levar a educação, a formação e a informação a seus membros, de forma que o conhecimento ajude no desenvolvimento de seus cooperados e também da própria cooperativa. Através das reuniões de comunidade e do Comitê Educativo, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce tem cumprido esse papel. Nelas são discutidos temas de interesse dos cooperados, assim como o cooperado também tem a oportunidade de se fazer voz ativa.

Além das reuniões, a Cooperativa também proporciona aos seus cooperados cursos como a Universidade do Leite, Educampo, Concursos Leiteiros, Leilões e Palestras no decorrer do ano. Todos esses projetos visam à formação do cooperado dentro do projeto Crê$er Educação. Assim, integrados aos assuntos ligados a Cooperativa e ao setor, os cooperados podem opinar e sugerir, realizando assim uma gestão participativa e eficiente.

• Qualidade do leite• Uso consciente dos antibióticos• Planejamento e produção de volumoso• Nutrição de bovinos leiteiros • Mercado do Leite• Cria e Recria de Bezerras• Plantio de Sorgo e Milho• Aplicação de Medicamentos• Plantio de Cana de Açúcar

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MBA em GestãoEstratégica de Cooperativas

O MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas formou sua segunda turma em julho e teve o objetivo de desenvolver habilidades para planejamento, diagnóstico e intervenção, e também de orientar para a busca de resultados, fortalecendo as lideranças e o comprometimento das pessoas em todos os segmentos de cooperativas.

O curso formou profissionais de Gestão de Cooperativas competentes para gerenciar as atividades relacionadas. Os profissionais que querem se destacar em um mercado altamente competitivo precisam apresentar alguns diferenciais como: visão holística, disciplina, comprometimento e, acima de tudo, trazer resultados vantajosos para a empresa.Somente a administração estratégica é que dará condições para que as empresas possam obter um diferencial competitivo nos negócios.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce participa desde o seu lançamento do PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas). Criado pela OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) em parceria com a Fundação Nacional de Qualidade, o programa visa garantir os interesses da instituição, a partir de sua gestão.

A participação no PDGC faz com que a cooperativa obtenha melhorias em processos e produtos; redução de custos; aumento da produtividade, e consequentemente de sua competitividade; aumento da credibilidade da cooperativa e o reconhecimento público; maior flexibilidade frente às mudanças e melhores condições de atingir e manter um melhor desempenho.

Todo o PDGC é baseado no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) e tem como base os 11 Fundamentos de

Participaram da turma de 2015 os colaboradores: Éverton Júnio, Jaqueline Silva, Marciano de Jesus e Thiago Lemos; em 2014 a turma de colaboradores contou com Gilmar Oliveira e Wilian Salvador.

Excelência em Gestão, que são conceitos reconhecidos mundialmente, encontrados em organizações que já atingiram patamares de excelência, ou que estão caminhando nessa direção. Cabe destacar que esses fundamentos são aplicáveis a qualquer organização, uma vez que tratam, de forma genérica, dos mais modernos conceitos de gestão. São eles: pensamento sistêmico; aprendizado organizacional; cultura de inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por processos e informações; visão de futuro; geração de valor; valorização das pessoas; conhecimento sobre o cliente e o mercado; desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.

Portanto, a Cooperativa vem investindo em conhecimento, preparando todo seu quadro social e de colaboradores, para que a gestão de qualidade seja alcançada, bem como os objetivos sociais e sua perenização, estando preparada para os próximos desafios.

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A Universidade do Leite é um dos maiores projetos realizados no Vale do Rio Doce destinado ao nosso público. O curso idealizado pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, em parceria com o laboratório de produtos veterinários, MSD Saúde Animal, é um projeto de qualificação dos cooperados e seus colaboradores, considerado inovador com a prestação de serviços diferenciados, focados na melhoria da qualidade e no aumento da produtividade leiteira.

Na primeira etapa, em 2015, foram 120 participantes. Com duração cerca de sete meses, dividido em 10 módulos entre teóricos e práticos, com temas variados como: criação de bezerras, aplicação de medicamentos injetáveis, curso ordenhador, prevenção, diagnóstico e tratamento de mastite, reprodução e melhoramento genético, nutrição animal e intensificação de pastagens e bem-estar animal.

A conclusão do curso aconteceu no dia 18 de dezembro, no Parque de Exposições de Governador Valadares. Além da última aula prática, também aconteceu a solenidade da entrega dos Certificados de Conclusão a cada um dos participantes.

Resultados de Cursose Treinamentos 2015

*10 Bolsas de estudos sorteadas aos cooperados presentes na AGO 2015 no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

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O “1º Workshop Cooperativa Crê$er Leite + Crê$er Genética” aconteceu em setembro de 2015, com objetivo de promover informações de conhecimento técnico sobre genética, manejo de pastagem e gestão de pessoas em propriedades rurais.

O Workshop contou com palestrantes de renome nacional, tais como: Antônio Carlos Nogueira Vieira, diretor para a América Latina do Grupo In Vitro Brasil, com a palestra: Aplicações da Fertilização In Vitro (FIV) para Rebanhos Bovinos nos dias atuais; Sila Carneiro, PhD em Agronomia, com a palestra: Manejo de Pastagens; Marcelo Cabral, especialista em Gestão de Recursos Humanos, com a palestra: Gestão de Pessoas em Propriedades Rurais; e também contou com a presença de Ronald Robbers, dono da fazenda-modelo em genética, Rhoellant, do Paraná.

Foram quase 200 participantes entre cooperados e convidados que puderam prestigiar durante todo o dia a oportunidade de adquirir conhecimento e trocar experiências vivenciadas no dia a dia do produtor de leite. Além das palestras, o evento contou também com o sorteio de brindes, R$10 mil reais em premiações de prenhezes, e ração Tiraleite Cooperativa, em parceria com a Guabi.

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Eventos2015

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Em 2015, o Dia C aconteceu no dia 4 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo. Em Governador Valadares, as cooperativas se uniram para uma ação em conjunto, colocando assim em prática um dos princípios cooperativistas: a intercooperação.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, juntamente com a Unicred, Unimed, Sicoob AC Credi e Sicoob Crediriodoce, em solenidade, lançaram o selo ECOOS (Elo Cooperativista Social), mostrando a força do cooperativismo na região.

O Dia C de 2015 foi em benefício dos projetos Bolinha Cidadã e Associação de Equoterapia para Deficientes Leste Minas, que na oportunidade do evento puderam apresentar o trabalho que desenvolvem voluntariamente. Além disso, durante o evento pontual, contou com música ao vivo, momentos de recreação para as crianças, pipoca e algodão doce, alongamento, massagem terapêutica, aferição de pressão arterial e de glicemia. Na ocasião, foram doadas 300 mudas de árvores frutíferas, que foram distribuídas ao longo do evento.

Uma das formas da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce atingir seus objetivos de desenvolver tecnologicamente nossos cooperados e promover negócios entre os cooperados são os leilões. Neste ano, realizamos dois grandes leilões: O 16º Leilão de Vacas e Novilhas e o 4° Leilão Maravilhas do Leite.

O 16º Leilão de Vacas e Novilhas, que aconteceu no dia 30 de maio, é um evento tradicional no Vale do Rio Doce. Ele levou mais de 1.000 pessoas, entre cooperados e produtores rurais em geral, ao Tattersal de Leilões, do Parque de Exposições de Governador Valadares. Além de leiloar animais de alto padrão genético e proporcionar comodidade na forma de pagamento, o 16º Leilão contou também com uma novidade: a primeira Feira de Touros. Durante todo

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sábado de evento, touros das raças Gir e Guzerá estiveram expostos nos currais do parque de exposições, e puderam ser comprados nas mesmas condições do leilão, incluindo o financiamento a baixos juros oferecido pelo Sicoob Crediriodoce.

Já na participação da Cooperativa durante a ExpoagroGV 2015, foi realizado o 4º Leilão Maravilhas do Leite. Lançado em 2012, esse leilão é realizado após o encerramento do Concurso Leiteiro da Cooperativa, com o grande diferencial de levar à arrematação todas as vacas e novilhas participantes do nosso tradicional torneiro leiteiro. Um ponto chave deste leilão é a valorização dos animais arrematados, visto que todos demonstraram a qualidade genética e produtiva durante o concurso, garantindo ao comprador a certeza da qualidade do que está adquirindo.

No total, os leilões realizados pela Cooperativa, em 2015, atingiram R$ 1,5 milhão em negócios, com cerca de 300 animais comercializados entre os cooperados, distribuídos em 140 lotes. Além de oferecer os melhores animais aos cooperados, a Cooperativa, em parcerias com instituições financeiras, como é o caso do Sicoob Crediriodoce, facilitou a compra, através de pagamentos adaptados ao perfil de cada comprador.

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce participa ativamente da Exposição Agropecuária de Governador Valadares. No ano de 2015, a Cooperativa levou o seu Armazém, para promover e disponibilizar para todos participantes da feira os produtos oferecidos para cooperados e não cooperados. Além do Armazém da Cooperativa, foram promovidos o 38º Concurso Leiteiro; o 4º Leilão Maravilhas do Leite; o projeto Agropecuária na Escola, e Palestras com temas de interesse dos nossos produtores rurais.

O Armazém da Cooperativa participou da ExpoagroGV 2015 como mais um local de atendimento, com os seus produtos e serviços durante todo o evento. O Armazém é um dos melhores e mais bem equipados estabelecimentos da região. É um ganho não só para os cooperados, mas também para todos que procuram atendimento de qualidade e melhores condições de pagamento.

Armazémda Cooperativa

Cooperativa AgropecuáriaVale do Rio Doce na 46ª

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Entre os dias 16 a 18 de julho, 23 vacas participaram do 38º Concurso Leiteiro da Cooperativa. Produtores rurais de Governador Valadares e também de outras cidades passaram pelo galpão leiteiro e puderam ver de perto toda a tecnologia e o manejo envolvidos no cuidado com animais de alto padrão genético. Foram realizadas três ordenhas por dia, totalizando nove ordenhas, durante os três dias de competição.

A vaca Jabulane do G, de propriedade do cooperado Guilherme Olinto Resende, foi a grande campeã na categoria acima de 50 kg, tendo alcançado o pico de produção 70,620 kg e a produção total de 208,701 kg. A campeã do ano de 2015 teve uma produção de leite recorde nos torneios leiteiros da Cooperativa.

A premiação aconteceu no dia 19 de julho, com a presença de cooperados e seus familiares, além da imprensa, parceiros e demais convidados.

A Agropecuária na Escola já acontece há cinco anos e se tornou uma tradição dentro do espaço criado pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce e União Ruralista Rio Doce. Entre os dias 13 a 17 de julho, quase 500 crianças acompanharam um pouco mais sobre o cooperativismo e o trabalho no campo, proporcionando a interação e integração de todos participantes. O Educador Cooperativista Marciano Adalberto coordenou os trabalhos no galpão leiteiro da Cooperativa. Também houve a participação da educadora Marília Alves Gomes, da empresa Tetra Pak, que explicou sobre o descarte consciente do lixo reciclável e como reutilizá-lo de forma sustentável, principalmente as caixinhas de leite UHT.

Durante dois dias na ExpoagroGV 2015 recebemos mais de 500 participantes nos módulos teóricos e práticos da Universidade do Leite. Houve aulas sobre qualidade do leite e controle de mastite, em parceria com o Programa Leite Legal; gerenciamento da propriedade rural, através do Sebrae Educampo Leite, e aula prática sobre Cria e Recria de Bezerras, com a MSD Saúde Animal.

38º Concurso Leiteiro da Cooperativa

Agropecuária na Escola

Palestras e Aulas

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Realizado a nível de fazenda, o Terceiro Concurso Leiteiro de Marilac aconteceu nos 16 e 17 de setembro. O evento foi realizado pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce e a Prefeitura Municipal de Marilac, contando com a participação de 14 cooperados, numa disputa bastante acirrada, nas categorias Individual e Conjunto.

A vaca Acezita, que produziu o total de 48,710 kg de leite, do cooperado João Batista Diamantino da Silva, foi a Campeã Individual. O mesmo produtor também foi o Campeão Conjunto, com o somatório total de 126,360 kg de leite.

O concurso resultou no total de 1.155,440 kg de leite in natura nas duas ordenhas, numa média de 33,984 kg de leite por vaca. Esse leite produzido foi transformado em 600 litros de leite longa vida, que foram doados para a Instituição Centro Municipal Educacional Infantil Dona Conceição Araújo, em Marilac. A instituição beneficiada atende a uma média de 300 crianças, de zero a cinco anos.

Todos participantes receberam medalhas de participação e brindes dos nossos patrocinadores: Sicoob Crediriodoce e do Armazém da Cooperativa, através dos seus parceiros. Cada cooperado vencedor recebeu um troféu e um cheque simbólico em rações Guabi.

Pelo quinto ano consecutivo, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce realizou a entrega do Bônus Fidelidade para o cooperado que lhe foi fiel entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2015. É uma premiação ao cooperado pela fidelidade e confiança depositada na Cooperativa, e o valor é de 30% da média do leite entregado à Cooperativa no decorrer do ano, de forma ininterrupta. A

entrega simbólica do Bônus Fidelidade à cooperada Meire de Azevedo aconteceu no dia 18 de dezembro, no Encerramento Anual 2015, no Parque de Exposições de Governador Valadares.

O evento contou com a presença de aproximadamente 600 cooperados que puderam, além de receber o Bônus Fidelidade, participar da palestra “Tendência sobre o Mercado de Leite”, ministrada por Marcelo Pereira de Carvalho, cofundador e diretor-executivo da Agripoint.

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