relatório anual 2011 adus

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Relatório Anual 1ano Sendo a voz dos refugiados 2011 Adus

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ADUS Relatório Anual 2011 - Instituto de Reintegração do Refugiado - Brasil / ADUS - Rua Rodésia, 398, Pinheiros,Cep 05435-020 - São Paulo, SP, Brasil - (11) 3814-3372 - [email protected] - www.adus.org.br

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Page 1: Relatório Anual 2011 ADUS

Relatório Anual

1anoSendo a voz dos refugiados

2011Adus

Page 2: Relatório Anual 2011 ADUS

01 | Relatório Anual 2011 | Adus

É muito difícil ser uma refugiada, ter que

recomeçar uma vida do zero, longe dos

familiares, amigos, de sua terra natal. Eu

vim sozinha, já que perdi todos os meus fa-

miliares no conflito. Pra mim foi muito com-

plicado, pois não falava o idioma local e não

conhecia ninguém por aqui. O Adus tem sido

muito importante pra mim. Graças a eles

consegui entrar em um curso e hoje estou

trabalhando, também por indicação deles.

Melinda, refugiada congolesa, atendida pelo Adus, falando sobre os desafios da reali-dade de se integrar no Brasil.

Alguns de nossos Objetivos 03Histórico 04Refugiadios 05Solicitantes de Refúgio 06Nossas Áreas de Atuação 07Nossos Projetos 09Equipe Adus 11Embaixador Adus 12Parceiros Institucionais 12Balanço Patrimonial 13Ações Realizadas /Envolva-se 14

“ “SUMÁRIO Todos os direitos

reservados 2012 ©

Rua Rodésia, 398, Pinheiros,

Cep 05435-020São Paulo, SP, Brasil

(11) [email protected]

Designer Institucional

(11) 6078-3314

Page 3: Relatório Anual 2011 ADUS

Adus | Relatório Anual 2011 | 02

O Adus, Instituto de Reintegração do Refugiado – Brasil, em outubro de 2011, completou 1 ano de ativida-des. Um ano se colocando como a voz dos refugia-dos residentes no Brasil.

Esta é a primeira edição do nosso

relatório anual de atividades, trazen-do informações concernentes às problemáticas que envolvem a reali-dade dos refugia-dos no Brasil.

O Adus agradece o apoio de todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para

a concretização do sonho de fazer com que a vida dos refugiados possa ser recons-truída de forma mais digna e justa.

Sejam bem-vindos ao Adus!

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Nossa MissãoAuxiliar solicitantes de refúgio e refugia-dos em seu processo

de integração à sociedade brasileira

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03 | Relatório Anual 2011 | Adus

• Atuar como fórum de estudos e debates da situa-ção e condição dos refugia-dos no Brasil e no mundo;

• Criar, coordenar e executar projetos, eventos, atividades e serviços de âmbito científico-cultural;

• Atuar junto aos poderes pú-blicos visando contribuir para o aperfeiçoamento do marco jurídico referente à questão dos refugiados no Brasil;

• Promover a assistência social, disponibilizando aos refugiados: orientações

psicológicas, laborais, edu-cacionais, e quaisquer outros temas relevantes;

• Promover a inclusão e o acesso dos refugiados ao trabalho e renda, de modo a atender suas necessidades fundamentais;

• Apoiar e promover a formação e a capacitação dos refugiados;

• Criar mecanismos para as-sentamento da mão-de-obra e a formação de empreen-dimentos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de

produção, comércio, empre-go e crédito, voltados para a geração de renda para os refugiados;

• Estimular a prática do trabalho voluntário;

• Promover a integração local dos refugiados;

• Promover o acesso dos refugiados à habitação, pela inclusão dos mesmos em programas e projetos, ou ainda por meio de convênios e parcerias com entidades públicas ou privadas;

Alguns de nossos objetivos

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Adus | Relatório Anual 2011 | 04

A situação dos refugiados re-sidentes no Brasil é bastante complexa. Faltam locais para acolhimento; a maioria dos brasileiros – por falta de infor-mação – não sabe ao certo quem são essas pessoas, o que acarreta casos de xeno-fobia; tal falta de informação também dificulta a inserção dessa população no mercado de trabalho; muitas vezes, necessidades básicas, tais como alimentação e vesti-menta também fazem parte do dia-a-dia dessas pessoas. As dificuldades são diversas.

Nesse contexto, visando ge-rar melhores condições para integração desses solicitan-tes de asilo e refugiados, foi fundado, em 10 de outubro de 2010, por 3 amigos in-ternacionalistas e pesquisa-dores do tema do refúgio, o Adus, Instituto de Reinte-gração do Refugiado – Brasil.Desde então, realizamos diversas ações voltadas à conscientização, diminuin-do os casos de preconceito contra essas pessoas; de-zenas de postos de trabalho foram criadas; vagas em

cursos foram logradas; de-zenas de voluntários foram incluídas ao nosso grupo de colaboradores e contribuem efetivamente em nossas ações e projetos; solicitan-tes de refúgio e refugiados passaram a ter voz, inclu-sive tendo papel efetivo na elaboração e execução de projetos. O Adus já se configura como um novo paradigma na relação entre os refu-giados e a sociedade civil brasileira, atuando de forma transparente e democrática.

Histórico

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05 | Relatório Anual 2011 | Adus

A questão do refúgio é uma das mais antigas da civiliza-ção. Há quem aponte que essa prática teve início há 3.500 anos, durante o surgi-mento dos grandes impérios do Oriente Médio, como o Babilônico e o Assírio.Na atualidade, o termo refu-giado é comumente utilizado pela mídia em geral, pelos políticos e pelo público em geral para designar um indi-víduo que foi obrigado a dei-xar sua residência habitual. No âmbito do Direito Interna-cional, o termo refugiado está inserido num escopo muito

mais específico.Tal como estipulado na Con-venção das Nações Unidas de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, o termo em pauta diz respeito a um indivíduo que “receando com razão ser perseguido em virtude da sua raça, religião, nacionalidade, filiação em certo grupo social ou das suas opiniões políti-cas, se encontra fora do país de que tem a nacionalidade e não possa ou, em virtude da-quele receio, não queira pedir proteção daquele país”.Diferentemente dos migran-tes, sobretudo os migrantes

econômicos, que deslocam-se para outros países em bus-ca de melhores perspectivas econômicas para si e seus familiares, os refugiados bus-cam deslocamento para salvar suas vidas ou preservar sua liberdade. Eles não gozam da guarida do seu próprio Estado e, de fato, em várias oportuni-dades é seu próprio governo que os perseguem. Caso ou-tros Estados não os aceitem em seus territórios, e não os ajudem uma vez acolhidos, poderão estar condenando es-tas pessoas à morte ou à uma vida à margem da sociedade.

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ASILRefugiados

A quem

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Adus | Relatório Anual 2011 | 06

Os termos “solicitantes de refúgio” e “refugiado” são frequentemente confundi-dos: o solicitante de refúgio é alguém que afirma ser um refugiado, mas que ainda não teve seu pedido avalia-do definitivamente.Os sistemas nacionais de asilo existem para deter-minar quais solicitantes de refúgio realmente se qualifi-cam para proteção interna-cional. Aqueles que forem considerados, através dos procedimentos apropriados, não serem refugiados e não estarem necessitando

de nenhuma outra forma de proteção internacional, po-derão ser enviados de volta aos seus países de origem.A eficiência do sistema de asilo é fundamental. Se o sistema de asilo for rápido e justo, pessoas que sa-bem que não são refugia-das terão pouco estímulo para apresentar um pedi-do, beneficiando assim o país de acolhimento e os refugiados para os quais o sistema é pretendido.Durante deslocamentos em massa de refugiados (ge-ralmente como resultado

de conflitos ou violência generalizada, em contraste à perseguição individual), não há, e nunca haverá, capacidade para conduzir entrevistas de asilo indivi-duais para todos que cruza-rem a fronteira. Tampouco as entrevistas serão sem-pre necessárias, já que em tais circunstâncias geral-mente é evidente o motivo da fuga. Como resultado, tais grupos são frequente-mente declarados refugia-dos “prima facie”.

ajudamos

Solicitantes de Refúgio

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ASIL

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07 | Relatório Anual 2011 | Adus

om a finalidade de cumprir sua missão, as ativi-dades realizadas

pelo Adus – Instituto de Reintegração do Refugiado – Brasil, são direcionadas a três frentes principais, para as quais foram constituí-dos núcleos específicos de trabalho. São eles: cultura, geração de trabalho e renda e habitação.

NÚCLEO DE CULTURAPor meio de seu Núcleo de Cultura, o Adus busca apro-ximar as diferentes culturas dos refugiados à cultura

local, e disseminar a real figura do refugiado à popula-ção local Algumas de nossas ações para que tais objeti-vos se concretizem são as seguintes:

•Realização de eventos que mostrem a realidade dos refugiados aos brasileiros;• Aproximação das diferen-tes culturas para contribuir ao processo de integração à sociedade local;•Exposição de obras e mani-festações artísticas realiza-das pelos refugiados.

NÚCLEO DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

Por meio de seu Núcleo de Geração de Trabalho e Renda, o Adus busca inserir os solicitantes de refúgio e refugiados no mercado de trabalho. Para alcançar este objetivo, o Adus se norteará pelas seguintes ações:

• Direcionamento de acordo com os conhecimentos dos refugiados;• Trabalho junto aos empregadores;• Parcerias com outras organizações que trabalhem com essa questão;• Possibilidade de inclusão de refugiados em trabalhos realizados por incubadoras

Nossas áreas

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Adus | Relatório Anual 2011 | 08

de cooperativas e empre-endimentos solidários.

NÚCLEO DE HABITAÇÃOPor meio de seu Núcleo de Habitação, o Adus traba-lhará para proporcionar aos solicitantes de refúgio e re-fugiados condições dignas de moradia. Algumas de nossas ações para que tais objetivos se concretizem são as seguintes:

• Inclusão dos refugiados nos programas de habitação existentes;• Ampliação do número de

casa de passagem;• Inserção nos programas de financiamento;

• Parcerias com outras organizações que traba-lhem com essa questão.

de atuação

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UDIOVISUALA oficina audiovi-sual “Vídeo-Carta a São Paulo” é

uma experiência inédita de criação coletiva a ser reali-zada por pessoas que vivem na condição de “refugiado” no Brasil. Por meio da utili-zação das novas tecnologias digitais, o grupo da oficina irá construir “vídeos-cartas” in-dividuais que narrem pensa-mentos, situações, persona-gens e lugares da paisagem e do convívio com o novo mundo onde estão inseridos. Na segunda fase do trabalho criativo, estes retratos serão

reunidos para dar origem a um único “vídeo-carta” de autoria coletiva cujos desti-natário são os milhares de habitantes da cidade de São Paulo. Um BLOG também será construído no ateliê dos encontros para servir de ferramenta de comunicação e difusão diária do que o grupo da oficina for tecendo. No final das atividades, acon-tecerá a exibição do vídeo--carta para o público aberto, seguido de um debate onde os participantes poderão con-tar suas experiências e ouvir opiniões sobre o resultado apresentado. A importância

desse evento é promover a troca de ideias e trazer novas percepções através do “olhar estrangeiro” sobre nossa realidade local, assim como compartilhar os dilemas co-muns a todos (brasileiros e não brasileiros) na luta diária pela existência.

ESTRUTURANTEEstruturante: Este projeto visa identificar a situação de vida dos refugiados e solici-tantes de refúgio residentes na cidade de São Paulo, por meio de entrevistas diretas com esse público. Com es-ses dados coletados, pode-

ProjetosNossos

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mos embasar e sustentar a continuidade de trabalhos que são e serão realizados.

CONSCIENTIZAÇÃOCom esse projeto, procura-mos dar visibilidade à reali-

dade de alguns países que mais têm gerado fluxos de refugiados ao Brasil, e ao impacto de tais fluxos na re-alidade brasileira atual. Além disso, fazer com que os bra-sileiros conheçam mais de

perto a realidade do refúgio, diminuindo, desta forma, casos de preconceito contra esta população, e melhores condições para que possam se integrar de maneira mais efetiva à sociedade local.

ProjetosNossos

O projeto propõe a realização de um trabalho de inclusão de refugiados, solicitantes de refú-gio, imigrantes e familiares com base em três frentes: o ensino da língua portuguesa para soli-citantes de refúgio, refugiados, imigrantes e familiares residen-tes na cidade de São Paulo/SP; a realização de atividades socio-

culturais que visam o conheci-mento da realidade local, assim como a inclusão da família do re-fugiado nela; e o apoio psicoló-gico e jurídico, quando necessá-rios, aos imigrantes, refugiados e solicitantes de refúgio para que possam estar aptos para se integrar de forma mais plena na sociedade.

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DIRETORES• Marcelo Haydu - Diretor Executivo

• Victor Mellão - Diretor Tesoureiro

• Andrea Piccini - Diretor

Secretário Geral

CONSELHEIROS• Guilherme Lustosa da Cunha (in)

• Maria Ruth Amaral de

Sampaio, socióloga

• Lucia Maria Machado

Bógus, socióloga

• Nabil G. Bonduki, arquiteto

e urbanista

• Gilberto Marcos Antonio

Rodrigues, internacionalista

• Guilherme Assis de Almeida,

professor de Direito

• Walter Mesquita Hupsel,

sociólogo

• Renata Boulos, internacionalista

• Luciana Diniz Durães Pereira,

professora de Direito

• Clovis Eugêneo Georges

Brigagão, cientista político

• Wagner de Mello Romão,

sociólogo

• Rossella Rossetto, arquiteta

• Guilherme Nunes Pinto Villela

Conrado,Engenheiro Civil

• Bruno Yudi S. da Cruz,

Analista Programador

• Dadiarra Sheik Modibo

(Refugiado do Mali), escritor

• Paulo Sergio Mellão,

economista e contador

• Maria Estela Brigante Mellão,

assistente social

• Pablo Luis Paiva, advogado

VOLUNTÁRIOS • Ana Carolina Vidal Alves

• Angélica Pastori de Araújo

• Carla Camila Garcia

• Carla de Carvalho Maffei

• Dadiarra Sheik Modibo

(Refugiado do Mali)

• David Hernandez

(Refugiado da Colômbia)

• Erika Dias

• Jade Moreira de Carvalho

• Lamis Charrouf

• Luis Picazio Neto

• Maria Aparecida Uski

• Nina Maria Pinheiro de Britto

• Vanessa Araujo

EQUIPE ADUS

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Eram poucos, nos anos de 1970, os brasileiros que traba-lhavam nos organismos inter-nacionais. No exílio, em Paris, desde 1969 Guilherme Lusto-sa da Cunha, com sua esposa Liliana, fez seus estudos na Universidade de Vincennes, criada depois das revoltas estudantis de maio de 1968, onde ensinavam os ícones da contestação intelectual.Guilherme sempre acreditou no papel de "agente civilizató-rio" das Nações Unidas. "Sem a ONU, não sei se podería-mos viver", dizia. Durante seu trabalho no Alto Comissariado das Nações Unidas para Re-fugiados (ACNUR), foi repre-

sentante em Angola, Portugal, no Peru, na Espanha, nos EUA e, por último, na Argen-tina, que sediava o escritório responsável pelos países do sul da América do Sul, entre eles o Brasil.Contribuiu na elaboração da Declaração de Cartagena (1984), no marco dos confli-tos armados e movimentos de refugiados nos países da América central. Na Espanha (1990-1994), apoiou a criação da associação da sociedade civil “Espanha com ACNUR” (1993) que contribui até hoje com a arrecadação de fundos para esta agência da ONU e foi condecorado pelo ministé-

rio de relações exteriores pelo seu trabalho no país.Contribuiu também na Con-venção do Estatuto do Re-fugiado (1951) no ordena-mento jurídico brasileiro po r meio da Lei n° 9.474/97Também desempenhou pa-pel fundamental na criação do Adus, participando, nas primeiras articulações insti-tucionais e na elaboração de escopo de trabalho.Para o Adus é motivo de or-gulho ter contado com o apoio e confiança de uma pessoa que dedicou toda uma vida à causa do refúgio.

GUILHERME LUSTOSA DA CUNHAEmbaixador Adus

Parceiros InstitucionaisO Adus – Instituto de Reintegração do Refugiado – Brasil, preza pelo trabalho integrado e

conjunto com outras instituições a fim de promover melhores condições de vida ao refugiado e facilitar o seu processo de integração no Brasil. Hoje contamos com os seguintes parceiros:

ACNUR Brasil Casa da Cidade

Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC)

Cruz Vermelha – São Paulo

Faculdade Santa Marcelina (Curso de Relações Internacionais)

Goóc Markar Contabilidade

Refugees United SETCESP

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Adus | Relatório Anual 2011 | 12

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Balanço Patrimonial31 de dezembro de 2011

Demonstração do Deficit e Superávit

Despesas / Total: R$ 2.953,09

Ditribuição deAssociados

Beneficiados:70

Fundadores:3

Contribuintes: 8

Receita / Total: R$ 6.785,23

Projetos e Serviços Sociais: R$5.600,00

Rendimentos de fundos:

R$0,23

Distribuição de Receitas ADUS 2011

Projetos e Serviços Sociais: R$5.600,00

Despesas:

Administrativas: (215,30)Financeiras: (920,65)

Gerais: (1.315,84)Tributárias: (501,30)

ATIVO 2011 PASSIVO 2011

TOTAL 4.118,81 TOTAL 4.118,81

Ativo /circulante 4.118,81Dispinível 4.118,81

Caixa Geral 92,10Bancos Contas Movimento 4.026,71

Passivo Circulante 288,77Fornecedores a pagar 30,64

Fornecedores 30,64Outras Obrigações 256,03

Contas á Pagar 256,03Patromônio Social 3.832,14

Superávits, Deficits Acumulados 3.832,14Resultados Acumulados 3.832,14

Font

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13 | Relatório Anual 2011 | Adus

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Envolva-se

Parceiros Institucionaisl 25 refugiados e refugiadas encaminhadas para o mercado de trabalho.

l Cerca de 20 pessoas chamadas para realização de entrevistas.

l 8 solicitantes de refúgio encaminhados para o Centro de Direitos Humanos e Cidada-nia do Imigrante – CDHIC (essa parceria tem por objetivo legalizar a situação daqueles que tiveram seu pedido de refúgio indeferidos.

l O CDHIC realiza todo trâmite sem custos aos solicitantes de refúgio).

l Encontro “O refúgio sob a ótica do refugiado”. Ação pioneira que visa envolver os solicitan-tes de refúgio e refugiados ativa e efetiva-mente nas ações e projetos do Adus.

l Realização/organização de 4 palestras/seminários sobre o tema do refúgio no Brasil.

l Curso de formação para voluntários Adus, contando com a presença de algumas das maiores referências sobre o tema do refúgio no Brasil, dentre eles um representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR.

Você também pode nos ajudar a continuar mudando a dura realidade dessas pessoas! Tudo o que eles querem é recomeçar suas vidas com dignidade. Há várias maneiras de contribuir para que os refugiados te-nham asseguradas a proteção e a assistência de que necessitam durante todo o ano. Você pode:

Fazer uma doação pontual: http://www.adus.org.br/seja-u-doador/

Associar-se, contribuindo mensalmente com R$15 R$25 ou R$40:

http://www.adus.org.br/associe-se/

Tornar-se um voluntário em nossos programas:

STOC

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Adus | Relatório Anual 2011 | 14

http://www.adus.org.br/trabalhe-conosco/

Page 16: Relatório Anual 2011 ADUS

A partir de agora, você que não conhecia o Adus, passa saber um pouco sobre tudo que nos envolve. E você que já nos conhecia, passa conhecer um pouco melhor.Entre em nosso site para se atualizar do dia a dia do Adus, acessando informações sobre o refúgio no Brasil e nomundo (inclusive por meio de artigos de especialistas noassunto, do Brasil e de outros países) e, em especial, relatosde refugiados residentes no Brasil, apontando sua situação no país.Esperamos que seu interesse pelo tema do refúgio cresça e que você se envolva ainda mais, nos ajudando a mudar arealidade de milhares de pessoas em situação de extremavulnerabilidade, no Brasil.Repasse esta revista para seus amigos, parentes, para seus contatos em geral. Auxilie na divulgação e propagaçãodo tema do refúgio.Envolva-se.

Saudações Adusianas.

Olá, amigos e amigas

Rua Rodésia, 398, Pinheiros,Cep 05435-020 - São Paulo, SP, Brasil(11) 3814-337 - [email protected] - www.adus.org.br