relatório anual 2011

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RELATÓRIO ANUAL 2011 NOVOS HORIZONTES

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  • 1.RELATRIO ANUAL 2011 NOVOS HORIZONTES

2. Rel atri o A nual 2011.02Sobre este Relatrio O ano de 2011 marcou o incio deuma nova etapa na trajetria decrescimento e evoluo do BI&P - BancoA temtica utilizada para ilustrar esteRelatrio Anual representa esse cenrio:as pessoas, principal ativo do BI&P, queNOVA CULTURANOVA ESTRUTURA NOVO POSICIONAMENTOIndusval & Partners. As inovaes foram colocam em prtica os valores por elasViso Estratgica Gesto e equipesProfundomuitas: novos parceiros, reforo no time de discutidos, definidos e assimilados, e quefortalecidas e experientes conhecimento das variveisgesto, nas equipes de negcios, suporte econduzem o Banco ao novo horizonte dedo mercado e dos negcioscontrole, ampliao do leque de produtos edesenvolvimento, efetivamente incorporando dos clientesmercados atendidos, alm da consolidaoo conceito partners que compe ade uma cultura corporativa baseada na nova marca. Criao de diferenciais Nova sede e investimentosOferta de produtosmeritocracia. Com isso, o BI&P comea a No decorrer deste Relatrio, apresentamose especializao emem tecnologia e sistemasampliada e customizadatrilhar seu caminho para concretizar suao BI&P sob todos os seus aspectos e sua determinadas cadeiasconferem maior segurana s necessidades dos clientesviso de ser um banco inovador, comtransformao em 2011: de pessoas de negcios e eficincia e dos setores onde atuamexcelncia em crdito corporativo com tecnologia, de gesto aos resultados eprofundo conhecimento das atividades dosaproveitamos para destacar a importncia deBusca constante por Slidas polticas Construo denossos clientes e setores em que atuam, nossos colaboradores, essenciais para essainovao e excelncia e procedimentos relacionamentos efetivosbem como um dos lderes do crescentenova fase de excelncia.operacionais aprimoradoscom clientes corporativosmercado de ttulos corporativos de rendaBoa leitura!de mdio e grande portefixa no Brasil. (Middle Markete Corporate) 3. Rel atri o A nual 2011 .03ndiceMENSAGEM DA ADMINISTRAO.........04ESTRUTURA ADMINISTRATIVA.........28VISO E VALORES .........06Gesto de Pessoas .........30Gesto de Riscos.........32PRINCIPAIS INDICADORES.........07DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO .........34PERFIL CORPORATIVO.........08Carteira de Crdito .........37Histria.........09Captaes .........38Nova Marca, Novo Banco.........09Estrutura de Capital.........39Parcerias Estratgicas.........10Intermediao Financeira.........39Estrutura Societria.........12Despesas e Receitas Operacionais.........40 Eficincia .........41ESTRATGIA .........13 Resultado Lquido.........42Clientes.........15 Desempenho das Aes .........43Produtos.........16Pessoas.........18ATUAO SCIO AMBIENTAL .........44Balano Social Anual.........49GOVERNANA CORPORATIVA .........19Diretrizes de Governana .........20DEMONSTRAES FINANCEIRAS .........51Estrutura de Governana.........21Governana e o Mercado de Capitais .........27INFORMAES CORPORATIVAS.........95 4. Rel atri o A nual 2011 .04Mensagem daAdministraoUM NOVO BANCO COM 45 ANOS DE EXPERINCIA P ara ns do BI&P, 2011 foi um ano repleto de mudanas, novidades e melhorias que proporcionaram a retomada damarcha de crescimento, com solidez e rentabilidade. Nosso BancoO segundo ato foi a reestruturao da alta administrao do Banco, com a vinda de profissionais com larga experincia no mercado financeiro, bem como a promoo de vrios profissionais que j faziamMANOEL FELIX CINTRA NETOpassou por uma profunda redefinio de objetivos em um processoparte da Instituio. Esse novo time redefiniu as metas de curto e Presidente Executivo do Conselhode reposicionamento estratgico, que gerou mudanas em acionistas, longo prazos para todas as nossas reas tanto da linha de frente, de Administraogesto, parceiros, pessoas, sistemas e controles, imprescindveis para como das reas de suporte dentro do conceito de transformar o BI&Pconcretizar a nova realidade.em uma referncia de mercado.JAIR RIBEIRO Essas mudanas, mais do que ampliar a estrutura de capital doPara atingir essas metas, cada uma das reas desenvolveu o seu E LUIZ MASAGO RIBEIROBanco, foram implementadas para proporcionar um salto qualitativorespectivo Plano de Ao, com o envolvimento de toda a equipe. EssesCo-Presidentesdentro de nossa Viso de tornarmo-nos um banco inovador, comPlanos foram unificados e compartilhados entre todos e vm sendo da Diretoria Executivaexcelncia em crdito corporativo e profundo conhecimento dasacompanhados sistematicamente pela alta gerncia da Instituio.atividades dos nossos clientes e setores de atuao.As reas comercial, de crdito, internacional, operacional, jurdica, Nosso objetivo muito claro: voltarmos ao nosso patamarcaptao, tesouraria e produtos esto trabalhando em ritmo fortehistrico de crescimento e rentabilidade, com gerao de ativos de para implementar seus Planos de Ao, de modo a adotar as melhoresalta qualidade, nos mercados de Middle Market e Corporate , maiorprticas e controles, bem como desenvolver produtos adequados sgerao de receitas de servios e reduo do risco de crdito. caractersticas dos nossos clientes-alvo. O primeiro passo foi a capitalizao do Banco pelo fundo norte-Ao final, reunimos os 30 colaboradores mais seniores do Bancoamericano Warburg Pincus, pelos atuais acionistas controladores e pelo para definir quais os Valores que comporiam o nosso DNA tica,novo Co-CEO, Jair Ribeiro, que, em seguida, definiram essa nova VisoAtitude de Dono, Excelncia, Trabalho em Equipe, Foco em Resultados,estratgica da organizao.Inovao e Credibilidade. Esses so os Valores que guiam o nosso dia a dia e a execuo da nossa estratgia. 5. Rel atri o A nual 2011.05 Para nos diferenciarmos dos outrosbancos de mdio porte, ampliamos nossofoco e inclumos o atendimento a empresasdo segmento Corporate. Reforamos asegmentao setorial, com especial foco naindstria do agronegcio, que tem se tornadocada vez mais profissionalizada e rentvel. Nossos resultados ao longo do ano j mostram evoluo que Fundamental para o sucesso de nossa deve acelerar-se, uma vez que as equipes j esto montadas eestratgia foi a estruturao de uma forte reaintegradas nova Viso e estratgia, vivenciando os Valoresde produtos. Em 2011, alm da reformulao delineados para o desenvolvimento dos negcios do BI&P.de produtos tradicionais, 23 novos produtos Em 2012, as prticas e controles implementados serofinanceiros foram criados e implementados, consolidados e aprimorados, na busca de excelncia em todas asincluindo o desenvolvimento da rea de nossas reas, garantindo, assim, os meios para o crescimento slidoderivativos. Hoje oferecemos uma ampla e consistente que planejamos. Nesse contexto, fundamentalgama de produtos ao mercado, alavancando desenvolvermos ainda mais o conhecimento das atividades dosos relacionamentos desenvolvidos pela rea nossos clientes e dos setores em que atuam, de modo a elevarmoscomercial. Alm disso, conclumos a formao a qualidade de nossos crditos, customizarmos nossos produtosda rea de operaes estruturadas, que abrigas necessidades de nossos clientes e estreitarmos com eles nossoa nossa equipe de mercado de capitais em relacionamento, concretizando negcios recorrentes, por meio darenda fixa e de M&A. oferta multiprodutos, melhorando, dessa forma, nossa eficincia, Outra alterao que merece destaque margens e rentabilidade. a nova postura da rea de crdito. Alm Mudamos muita coisa em 2011 e continuaremos evoluindo.da segmentao em duas reas distintas - Entretanto, tica e Credibilidade, Valores fundamentais queCorporate e Middle Market os parmetros ecarregamos ao longo de nossa histria de 45 anos, continuamcritrios de anlise foram revisitados aplicando pautando todas as nossas aes na sociedade e no mercado financeiro.muitos dos conceitos utilizados para avaliaoAgradecemos a confiana, o apoio e o empenho de nossosde empresas do segmento Corporate para acionistas, clientes e parceiros de negcios e, especialmente, deempresas de mdio porte. Dessa forma, anossos funcionrios e colaboradores que foram fundamentaisanlise das atividades operacionais do cliente para a implementao das alteraes societrias e organizacionaisem seu setor de atuao e de sua capacidadedesenvolvidas ao longo do ano, tornando-nos um banco mais forte,de pagamento passou a ser fundamental para dinmico e inovador. Ainda h muito a fazer para alcanarmosa aprovao das linhas de crdito, sendo aso patamar de crescimento, rentabilidade e excelncia a que nosgarantias acessrias s operaes. propusemos. 2011 foi apenas um bom comeo desse novo ciclo. 6. Rel atri o A nual 2011 .06VisoSe r u m B a n c o i n o v a d o r, c o m excelncia em crdito corporativocom profundo conhecimento dasatividades dos nossos clientes e setoresem que atuam, bem como um doslderes do crescente mercado de ttuloscorporativos de renda fixa no Brasil.Valores ticaA titude de donoE xcelnciaT rabalho em equipeF oco em resultadosI novaoC redibilidade 7. Rel atri o A nual 2011.07PrincipaisIndicadores AgnciasSo PauloCampinasRio de JaneiroO BI&P um banco brasileiro com aes Belo HorizonteUberlndia negociadas em Nvel 2 1 de GovernanaGoiniaCorporativa da BM&FBovespa que se beneficia deCampo GrandeCuritibasua experincia de 45 anos no mercado financeiroMaringpara se posicionar como uma instituio financeiraPorto Alegreinovadora, focada em crdito corporativo e nacriao de produtos e servios customizados para AGNCIACLASSIFICAO DE RISCO LTIMO RELATRIOmdias e grandes empresas.Para ajudar nossos clientes a concretizar seus Global: BB/Estvel/Bnegcios no Brasil e no exterior, a equipe do Standard & Poors Dez 2011 Nacional: brA+/Estvel/brA-1BI&P, integrada por mais de 400 funcionrios,possui expertise global e profundo conhecimento MoodysGlobal: Ba3/Estvel/Not Prime Nov 2011 Nacional: A2.br/Estvel/BR-2das variveis do mercado, estando semprepronta para analisar cada uma das operaes FitchRatingsNacional: BBB/Estvel/F3 Dez 2011e encontrar as melhores opes de crditoe investimento. Com esse objetivo, criamosndice: 10,08RiskBank Jan 2012Baixo risco para curto prazovnculos com nossos clientes para conhecerseus negcios e segmentos de atuao,Consolidado - R$ milhes 2007 200820092010 2011(d)o que nos permite tambm desenvolver eResultadospersonalizar produtos que atendam a cada umaReceita de Intermediao Financeira 289,0 641,0407,5 453,8631,7Resultado de Intermediao Financeira 129,2 200,1 94,3 141,252,5de suas necessidades. Lucro Lquido45,471,8 12,829,0(31,7)Com ativos na ordem de R$ 4,3 bilhes ao finalBalanoCaixa Livre (a)255,6422,6 695,9 732,8887,3de 2011, o BI&P opera em diversas modalidades,Carteira de Crdito1.255,21.723,0 1.635,9 1.876,92.269,6como emprstimos, financiamentos, operaes Carteira de Crdito Expandida (b)1.329,01.793,7 1.698,7 1.941,22.534,4Ativos Totais2.211,22.225,4 2.730,5 3.276,14.278,3de comrcio exterior, finanas corporativas,Depsitos Totais 810,4824,9 1.273,2 1.577,61.851,2emisso de ttulos corporativos, imobilirios e Captaes no Mercado Aberto656,62,7 365,8 538,6867,9agrcolas, securitizao de recebveis, fuses eEmprstimos e Repasses 229,7775,2 520,0 453,0682,0Patrimnio Lquido 406,7448,5 432,7 426,4577,1 (a) Caixa Livre = Disponibilidades eaquisies, operaes estruturadas, bem comoIndicadores de DesempenhoAplicaes Interfinanceiras de Liquidez deduzidas as Captaes de Mercadoreestruturao de dvidas.Retorno sobre Patrimnio Lquido Mdio (ROAE)16,3%16,8%2,9%6,8%-6,3% Aberto. (b) Carteira de Crdito ExpandidaRetorno sobre Ativo Mdio (ROAA)2,7% 3,2%0,5%1,0%-0,8% inclui: Avais, Fianas, L/Cs, CPRs e NPs.ndice de Inadimplncia (c) 0,7% 1,9%5,4%3,3% 4,7% (c) Contratos vencidos h mais de 90 dias / Total da Carteira de Crdito. (d)ndice da Basileia 33,2%24,0% 22,5% 17,6%18,2% No escopo dos acordos de investimentoIndicadores Operacionais firmados em maro de 2011 foramNmero de Clientes - Crdito Pessoa Jurdica983699 660 709734criadas provises complementares para crditos de liquidao duvidosa noNmero de Depositantes592571 672 628661montante de R$ 67,2 milhes visandoNmero de Funcionrios331329 333 362421segregar eventuais problemas de crdito resultantes de emprstimos realizadosNmero de Agncias 11 111211 11em anos anteriores.1. Listagem no Nvel 2 a partir de 1 de maro de 2012. 8. Per filCorporativo 9. Rel atri o A nual 2011.09NOVA MARCA, NOVO BANCO A crescentar a palavra Partners ao nome no foi mera alterao de marca. E m 2 0 1 1 , o B a n c o c o n s o l i d o u re l a e sestratgicas - com scios, executivos,funcionrios e parceiros - a fim de colocar emprtica um plano de negcios que visa torn-louma referncia em crdito corporativo por meioPer fil Corporativode conhecimento, inovao e excelncia. Esseplano torna-se vivel a partir da nova estruturae do engajamento dos parceiros estratgicos. O novo desenho envolveu a vinda de novosscios - os controladores da empresa de comrcioexterior Sertrading e o fundo de private equityUMA HISTRIA DE TRANSFORMAO E PARCERIASWarburg Pincus, listado entre os maiores domundo. Inclui tambm a adeso de um dos maisfortes times executivos do mercado liderando a1967. Fundao da Indusval Corretora de Valores.implantao da nova estratgia. E, para viabilizara conduo dos negcios com excelncia, houve1991. Criao do Banco Indusval, operando com foco em crdito corporativo especializado noo reforo no quadro funcional.segmento de Middle Market.O BI&P ATRAIU O PRIMEIRO INVESTIMENTO DE2003. Fuso com o Banco Multistock, criando o Banco Indusval Multistock.PRIVATE EQUITY EM UM BANCO BRASILEIRO E ABRE UMA NOVA FRONTEIRA DE RECURSOS DE LONGO PRAZO2007. Abertura de capital na BM&FBovespa com Oferta Pblica de Aes (IPO Initial Public Offering)PARA O SETOR FINANCEIRO NACIONAL.e capitalizao de R$ 227,5 milhes.2009. Firmada parceria estratgica com profissionais experientes para o desenvolvimento dos negciosda Indusval Multistock Corretora de Valores.2011. Nova fase de expanso com um aporte de capital de R$ 201 milhes (Tier I); atrao de novosinvestidores: Warburg Pincus e controladores da Sertrading; fortalecimento da gesto do Banco;e, sob uma viso inovadora e de excelncia, nasce a marca BI&P Banco Indusval & Partners. 10. A CONCRETIZAORel atri o A nual 2011.10DAS PARCERIAS ESTRATGICASO primeiro passo foi capitalizar o Banco: o Warburg Pincus aportou R$ 150 milhes,os controladores da Sertrading R$ 30 milhes,e os atuais controladores outros R$ 21 milhes emum aumento de capital de R$ 201 milhes (tier I),Grupo deassinado em maro de 2011. WarburgControle Paralelamente, o Banco adquiriu participao Pincusde 17,7% no capital da Sertrading, fechou umIndusvalacordo operacional de 5 anos com prefernciana aquisio de seus recebveis da atividade Aporte de R$ 150 milhes,Aporte de R$ 21 milhes.de comrcio exterior e assumiu sua subsidiria 26% do capital.geradora de ttulos agrcolas (CPRs). Tambm participou da operao o Banco J.P.Morgan, que disponibilizou para o BI&P uma linhade crdito de US$ 25 milhes, e adquiriu bnus desubscrio de aes preferenciais, correspondentesa 2,5% do capital do Banco para uma futuraparticipao acionria minoritria.Aporte de R$ 30 milhes,5,5% do capital, pelos scioscontroladores da Sertading. Bnus de subscrio de Aporte de R$ 25 milhes,aes PN (2,5% do capital). 17,7% do capital. Acordo Operacional para prefernciaLinha de crdito na aquisio de recebveis.de US$ 25 milhespor 2 anos. Aquisio de 100% de Geradora de Ttulos Agrcolas por R$ 15 milhes. SertradingJ.P. Morgan Venda da Vastera JPM Chase (comrcio exterior). 11. SCIOS E PARCEIROS ESTRATGICOSRel atri o A nual 2011.11SertradingUma das lderes em servios de comrcio exterior no Brasil, com um volume de transaes de R$ 1,6 bilhoem 2011, a Sertrading realiza exportaes e importaespara mais de 90 pases, operando, desde 2001, por meio deseus escritrios em So Paulo, Rio de Janeiro, Vitria, Itaja,Paranagu, Franca, Varginha e China. A parceria com a Sertrading estratgica e permite extrairdiversas sinergias. A aquisio da Serglobal transfere para oBI&P a expertise em gerao de ttulos agrcolas (Certificadosde Produto Rural - CPR) acumulada nos ltimos 8 anos.A possibilidade de o Banco financiar as operaes dos clientesWarburg Pincusda Sertrading favorece a expanso de suas atividades decomrcio exterior e o crescimento da carteira de Trade Financedo Banco, alm de dar acesso aos clientes de grande porteda Sertrading e facilitar a anlise do ciclo e da atividade F ormado em 1966, o Warburg Pincus, um dos maiores gestores globais de private equity , j investiu valor superior a US$ 40 bilhes em cerca de 650 companhias distribudas por mais de30 pases. Com US$ 30 bilhes em ativos sob gesto ao final de 2011 e um portflio que ultrapassaoperacional dos importadores e exportadores, mitigando os 125 companhias, altamente diversificado tanto por estgio e setor quanto por geografia, o Warburgriscos das operaes, possibilitando a estruturao de umaPincus possui ampla experincia na rea financeira, com investimentos de US$ 8,0 bilhes em mais deoferta de mltiplos produtos financeiros a esses clientes e 70 bancos e empresas ligadas prestao de servios financeiros.ampliar a base de gerao de ativos de qualidade. Aporte de R$ 150 milhes, correspondente a 26% do capital total. BI&P adquire 17,7% de seu capital, com aporte de Direito de eleger um representante no Conselho de Administrao do BI&P. R$ 25 milhes e possibilidade de ampliar sua participao societria nos prximos 2 anos. Aquisio, por R$ 15 milhes, da subsidiria Serglobal Comrcio de Cereais Ltda, geradora de ttulos agrcolas. Acordo Operacional, com prazo de 5 anos, que garante ao BI&P o direito de preferncia para financiar os clientes daJ.P. Morgan Sertrading por meio da aquisio de recebveis gerados na Linha de crdito de longo prazo. atividade de comrcio exterior. Aquisio de Bnus de Subscrio de Aes Preferenciais equivalentes a 2,5% do capital do BI&P. Venda para a Sertrading da J.P. Morgan Chase Vastera do Brasil e da Argentina, empresas de comrcioexterior do Banco J.P. Morgan. 12. Rel atri o A nual 2011.12ESTRUTURA SOCIETRIAGRUPO DE CONTROLE Aps o aumento de capital de R$ 201,4 milhes,deliberado em maio e homologado pelo BancoCentral do Brasil em setembro de 2011, o capital socialCarlos Ciampolinido BI&P passa a R$ 572,4 milhes e est composto Luiz Masagopor 36.945.649 aes ordinrias e 26.160.044 aes Antonio G. da Rocha Jair RibeiroON = 56%preferenciais, num total de 63.105.693 aes. Manoel CintraPN = 3% Nesse contexto, o acordo de acionistas para definio do TOTAL = 34%grupo de controle firmado entre os Srs. Manoel Felix CintraNeto, Luiz Masago Ribeiro, Carlos Ciampolini e Antonio FREE FLOATJ.P. MORGANG. da Rocha, passa a contar tambm com o Sr. Jair Ribeiro Warburg PincusOutrosDireito de subscrio de 2,5% do capitalda Silva Neto.do Banco em aes preferenciaisON = 13%ON = 31%PN = 43%PN = 51%TOTAL = 26% TOTAL = 39% TESOURARIAON = 44% | PN = 94% | TOTAL = 65% PN = 3% | TOTAL = 1%17,7%23,1% 100%100%SERTRADINGBRASIL AGROSEC SERGLOBALBI&PSECURITIZADORACEREAISINDUSVAL & PARTNERS CORRETORA 13. Estratgia 14. Rel atri o A nual 2011 .14EstratgiaEm 2011, aps a concretizao das novas parcerias e reforo em sua administrao, o BI&P, baseadona Viso de ser um banco inovador, com excelnciaem crdito corporativo com profundo conhecimentodas atividades de seus clientes e setores em quea t u a m , re d i re c i o n o u s u a e s t r a t g i a d e n e g c i o s c o ma p a r t i c i p a o a t i v a d e t o d a s a s re a s d o B a n c o . E s s aestratgia, traada para mdio e longo prazos, visa ocrescimento com ativos de qualidade, por meio da ofertad e m l t i p l o s p ro d u t o s e s a u d v e l g e r a o d e re c e i t a srecorrentes, mantendo o foco em clientes corporativos,s e m p re a p o i a d a e m t r s p i l a re s f u n d a m e n t a i s : 15. Rel atri o A nual 2011.15CLIENTES S eguindo sua vocao em crdito corporativo, o BI&P decidiu ampliar sua atuao junto a clientes de maior porte segmento Corporate. Este segmento,alm de ser menos suscetvel aos ciclos de instabilidade econmica, permite aumentara distribuio de produtos por cliente (cross-selling) e gerar maior estabilidade no fluxode receitas. Tambm no segmento Middle Market o BI&P promoveu transformaes.Assim, o Banco adotou uma srie de iniciativas para aprimorar o relacionamentodos profissionais de negcio com os clientes e ampliar o conhecimento do time deoperaes sobre seu perfil e necessidades, gerando sinergias refletidas em eficinciae excelncia operacional: Estruturao das equipes comerciais A equipe de relacionamento com clientes Corporate foi fortalecida com acontratao de profissionais, e o time de Middle Market passou por uma renovaocom o objetivo de montar um quadro treinado para detectar oportunidades denegcio combinando a oferta de vrios produtos. As reas comercial e de produtostrabalham em parceria, maximizando o potencial de relacionamento entre o Bancoe seus clientes. Profundo conhecimento de clientes e setoresMaior proximidade no relacionamento do Banco com seus clientes Um dos fundamentos da busca pela excelncia no relacionamento comO BI&P busca estreitar o relacionamento com seus clientes por meio do envolvimento denossos clientes o exerccio dirio de aprofundar o conhecimento das atividades vrias reas do Banco que, em conjunto, do maior suporte e qualidade no atendimento,desenvolvidas por eles, o que inclui o aprimoramento de expertise sobre os setores ampliando as alternativas para atender s suas necessidades com maior eficcia.nos quais eles atuam para: Na rea Comercial: detectar oportunidades de negcios que agreguem valor e mitiguem riscos tanto para o cliente quanto para o Banco. Middle Market: empresas com faturamento anual entre R$ 40 e R$ 400 milhes. Na rea de Produtos: desenvolver produtos e solues inovadoras e customizadasCorporate: empresas com faturamento anual entre R$ 400 milhes e R$ 2 bilhes. para atender s demandas dos clientes que apresentam um crescente nvel de sofisticao e competitividade no mercado. Na rea de Crdito: alm da segmentao da anlise de crdito em equipes de Corporate e Middle Market , tambm esto essas equipes segmentando-se O BI&P TEM COMO OBJETIVO SER UM BANCO DE REFERNCIA NO MERCADO para a anlise especializada em setores econmicos, aprofundando a capacidadeE PARA SEUS CLIENTES, APOIANDO A CONSTRUO E O DESENVOLVIMENTO de identificao de riscos inerentes tanto aos setores quanto s atividades DE SEUS NEGCIOS COM SOLUES EFETIVAS, ATENDIMENTO PRXIMO E de cada cliente.PERSONALIZADO PARA ATENDER E SUPERAR SUAS EXPECTATIVAS. 16. Rel atri o A nual 2011 .16PRODUTOS Para ajudar nossos clientes a concretizarem seus negcios no Brasile exterior, a equipe do BI&P possui expertise global e profundoconhecimento das variveis do mercado, estando sempre pronta paraanalisar cada uma das operaes e encontrar as melhores opes decrdito e investimento. Com esse objetivo, criamos vnculos com nossosclientes para compreender seus negcios e segmentos de atuao, o quenos permite, tambm, desenvolver e personalizar produtos que atendama cada uma de suas necessidades.O sucesso de nossa estratgia depende sobremaneira de nossa capacidadede oferecer solues inteligentes e eficazes e, portanto, trabalhamos osseguintes pontos fundamentais:Profundo conhecimento das atividades e dos setores em que atuam nossos clientesPara ser capaz de melhor identificar e avaliar riscos e oportunidades de negcio, e tambm desenvolver produtos e solues mais eficazes para seus clientes sem prescindir de rentabilidade, o BI&P tem buscado a especializao em setores econmicos e regies geogrficas mais promissoras e, ao longo do tempo, a criao de franchise value em determinadas cadeias produtivas.Fortalecimento da rea de produtosProfissionais especializados no desenvolvimento de produtos e servios financeiros, conectando a experincia em instituies financeiras e em empresas. Esta combinao propicia uma experincia mpar na estruturao de solues para atender s necessidades dos clientes corporativos. Conhecer as demandas e caractersticas especficas dos dois lados da mesa de negociaes um diferencial importante para detectar as oportunidades e desenvolver a oferta de produtos.Ampliao do portflio de produtos e serviosPara atender demanda cada vez mais sofisticada e, aproveitando a expertise dos profissionais da rea de produtos, o BI&P expandiu sua oferta de produtos e servios com o intuito de estreitar seu relacionamento com o cliente e elevar a rentabilidade de suas operaes. Em 2011, foram desenvolvidos 23 novos produtos, que combinados queles j existentes, proporcionam uma cobertura de grande parte das necessidades dos clientes-alvo, alm de forjar a base para a estruturao de solues customizadas.A rea de produtos, muito prxima da rea comercial, tem se tornado capaz de indentificar oportunidades e desenvolver produtos e servios que tornam o BI&P um parceiro do cliente, por meio de negcios recorrentes, customizados e proporcionando mtuos benefcios. 17. PRODUTOS Rel atri o A nual 2011 .17CLIENTESOFERTA MULTIPRODUTOS TTULOS AGRCOLAS LCA Termo de CPR CPR Fsica CPR Financeira CPR Financeira/ndice CDA/WA CDCA Barter CRA PRODUTOS EM REAIS Cesso de Crdito Confirming Desconto de Duplicata Conta Garantida NCE/CCE Capita de Giro FianaPRODUTOS EM MOEDA ESTRANGEIRAACC/ACEFinimp DiretoFinimp RepasseLei n 4.131Desconto de Saque de Importao INVESTMENT BANKINGGarantias Internacionais (SBLC) CCICarta de Crdito CRI FIDC Debnture CCB Imobiliria BNDES So mais de 50 produtos - 23 lanados ou remodelados Nota Promissria (CVM 476)Finem em 2011 - em diversas modalidades: emprstimos e Mercado de Capitais Finame financiamentos, operaes de comrcio exterior, Corporate Finance DERIVATIVOS BNDES-Exim finanas corporativas, emisso de ttulos corporativos, Investment Management SwapPROCAP-AGRO imobilirios e agrcolas, securitizao de recebveis, Fuses e Aquisies NDF BNDES Progerenfuses e aquisies, operaes estruturadas, SindicalizaoOpesBNDES Automticoe reestruturao de dvidas. 18. Rel atri o A nual 2011 .18PESSOAS A s pessoas so o principal ativo intangvel de qualquer instituio financeiraque, com seu conhecimento e vivncia, Atrao Alm das relevantes adies gesto da Companhia, tanto em seuConselho de Administrao quanto em sua Diretoria, para atingir os Motivao To importante quanto atrair, reter as equipes e mant-las produzindo com foco em resultados.so capazes de gerar relacionamentos, objetivos de Excelncia e Inovao propostos pela Viso, foi fundamental Portanto, alm das iniciativas na rea de gesto dedesenvolver produtos, avaliar e gerir riscos ea contratao de profissionais altamente qualificados e experientes epessoas com o objetivo de, a mdio prazo, tornar-seproduzir crescimento e resultados sustentveisde jovens talentos com excelente formao acadmica e energia. uma das 100 melhores empresas para se trabalhara longo prazo.Essa combinao garante a experincia e a velocidade necessrias no Brasil, o BI&P acredita que a meritocracia o O progresso de qualquer estratgia deefetivao das mudanas. A combinao de profissionais experientes caminho para o sucesso de sua estratgia. Para isso,sucesso comea pela atrao, reteno e e jovens talentos, com a oportunidade de participar de um projeto de alm das iniciativas geradas a partir da pesquisamotivao das pessoas que constroem o dia a dia transformao e expanso como o BI&P, propicia a implementao dade clima organizacional, fortaleceu seu processoda companhia e implementam sua estratgia.estratgia de crescimento com impactos pouco relevantes nas despesas.de avaliao de desempenho adotando o mtodoPortanto, comeamos pelas aes relacionadas 360, descrito em maiores detalhes no item Gestos pessoas que compem a equipe BI&P:Consolidao da Nova Cultura Corporativade Pessoas. Um processo transformacional to significativo em uma organizaorequer um trabalho dedicado para a consolidao da nova cultura NOSSA ESTRATGIA PARA CLIENTEScorporativa. Essa tarefa de disseminao e fixao dos Valores e da E PRODUTOS EST APOIADA EM PESSOAS.Viso da Companhia foi e fundamental para a formao da cultura APENAS ELAS SO CAPAZES DE GERARorganizacional em que administradores, funcionrios e colaboradoresRELACIONAMENTOS, DESENVOLVER PRODUTOS,estejam todos integrados e trabalhando alinhados no exerccio dosAVALIAR E GERIR RISCOS E PRODUZIRmesmos valores. Para isso, cada um dos Valores tem sido amplamenteCRESCIMENTO E RESULTADOS SUSTENTVEIS.difundido por toda a organizao de modo a efetivamente fazer parte darotina de todos os funcionrios. 19. Gover nana Corporativa 20. Rel atri o A nual 2011 .20Gover nana Corporativa PRINCIPAIS PBLICOS DE INTERESSEDIRETRIZES DE GOVERNANAPreveno AEstatuto SocialAdministraoLavagem de gesto do BI&P norteada por seus Valores - tica, Funcionriose Acionistas Dinheiro Atitude de Dono, Excelncia, Trabalho em Equipe,Foco em Resultados, Inovao e Credibilidade. Sua governana definida por meio de seu estatuto e acordo de acionistas, Poltica dealm das diversas polticas e cdigos, que estabelecem os Divulgao deConheadireitos e deveres dos administradores e acionistas, bem comoInformaesseu Clienteos demais pblicos que se relacionam com a Companhia. Todosao Mercadoos funcionrios so orientados quanto s polticas e diretrizesde gesto, as quais se encontram disponveis na intranet e so Poltica deapresentadas no diagrama a seguir: Negociao Cdigo de Valores de tica MobiliriosPoltica deAcordo de InvestimentosAcionistas Pessoais* Todos os documentos apresentados esto disponveis no website da Companhia: www.bip.b.br/ri 21. ESTRUTURA DE GOVERNANARel atri o A nual 2011 .21Conselho de AdministraoO Conselho de Administrao do BI&P, com mandato at 2013, conta com 4 conselheirosMANOEL FELIX CINTRA NETO Presidente Executivo do Conselho de Administraoindependentes de alta qualificao em suas reas de atuao, alm de seus acionistascontroladores. Os membros independentes representam mais de 40% dos conselheiros. Economista, um dos lderes da comunidade financeira nacional,ocupou posies de comando no Banco Bozano SimonsenMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAO EM 2011(1970-1984), no Banco e Corretora Multiplic (1985-1999), foidiretor-presidente e scio do Banco e da Corretora Multistock,Manoel Felix Cintra Neto Presidenteda Mxima Promotora de Vendas e da Financeira (1999-2003) eCarlos Ciampolini Vice-Presidente aps a fuso com o Banco Indusval tornou-se seu controlador eAntnio Geraldo da Rocha Conselheiro Diretor Presidente (2003-2011). Foi ainda Presidente da ANBIDJair Ribeiro da Silva Neto Conselheiro (1990-1992), Diretor da FEBRABAN (1989-1995), Vice-presidenteLuiz Masago Ribeiro Conselheiro do Conselho de Administrao da CBLC (1999-2003), PresidenteAlain Juan Pablo Belda Fernandez Conselheiro Independente do Conselho de Administrao da BM&F (1997-2008). DesdeAlfredo de Goeye Junior Conselheiro Independente2009, Presidente do Conselho de Administrao da ANCORD eGuilherme Affonso Ferreira Conselheiro IndependenteConselheiro Fiscal do Fundo Garantidor de Crdito (FGC). aindaWalter Irio Conselheiro IndependenteVice-Presidente do Comit Organizador dos Jogos Olmpicos eParalmpicos Rio 2016.Conselho Fiscal AssembleiaInstalado em 2010, o Conselho Fiscal permaneceu atuante com a extenso do mandato de Acionistasde seus membros para o exerccio de 2011, propiciando uma melhor contribuio para oadequado desenvolvimento dos negcios.Conselho FiscalMEMBROS DO CONSELHO FISCAL EM 2011 Conselho deFrancisco de Paulo dos Reis Membro EfetivoAdministraoJairo da Rocha Soares Membro EfetivoComit deLuiz Alberto de Castro Falleiros Membro EfetivoRemunerao e BenefciosDiretoriaExecutiva A CONDUO DOS NEGCIOS DO BI&P PAUTADA EM BOASPRTICAS E PRINCPIOS DE GOVERNANA CORPORATIVA Comit de Comit deComitComit deComit de Recursos Informtica e de Casos AuditoriaCompliance E NO COMPROMISSO COM A TRANSPARNCIA, EQUIDADEHumanos Segurana daEspeciais InternaE CLAREZA NA PRESTAO DE CONTAS.InformaoComit de Comit de Caixa ComitComit Produtos para Gesto deJurdico de CrditoAtivos e Passivos* Acesse informaes detalhadas em: www.bip.b.br/port/ri/governanca/estrutura.asp 22. Rel atri o A nual 2011.22Comits O BI&P mantm 10 comits e 2 subcomitsno estatutrios que apoiam a administraona tomada de decises e desenvolvimentode iniciativas relacionadas a diferentes temasrelevantes aos negcios do Banco. Comcomposio multidisciplinar, os comitsrenem profissionais experientes em diversasreas relacionadas aos temas de cada umdesses fruns.Apoio ao Conselho de Administrao PeriodicidadeObjetivoExaminar periodicamente a remunerao executiva. O Comit de Remunerao e Benefcios composto pelos Srs. Manoel FelixComit de Remunerao e Benefcios Mnima SemestralCintra Neto, Luiz Masago Ribeiro, Jair Ribeiro da Silva Neto e Alain Juan Pablo Belda Fernandez.Apoio Diretoria ExecutivaPeriodicidadeObjetivoComit de CrditoSemanalTomar decises colegiadas sobre consulta de limites ou operaes de crdito.Controlar a liquidez, analisar projees de fluxo de caixa, meios de captao, operaes e limites operacionais e aprovao deComit de Caixa para Gesto de Ativos e Passivos Semanallimites interbancrios.Comit de Casos EspeciaisSemanalTomada de deciso em relao recuperao de crditos vencidos entre 16 e 360 dias.Comit de Produtos QuinzenalAvaliar e deliberar sobre todas as questes relacionadas aos produtos ofertados, novos ou existentes.Comit de Auditoria InternaMensal Acompanhamento das prticas contbeis adotadas e avaliao da efetividade de controles internos.Estabelecer polticas e regras operacionais estratgias para difuso da cultura de controles internos com objetivo de mitigao deComit de Compliance Mensal riscos e adequao s normas legais. Subordinado a este comit, temos o subcomit de tica que se rene ordinariamente a cadasemestre, ou em convocao extraordinria sempre que necessrio.Comit de Informtica Mensal Deliberar com relao a metas, estratgias e execuo de investimentos em tecnologia e procedimentos.e Segurana da InformaoAnlise de estratgias contenciosas, normas e procedimentos relacionados a questes de natureza jurdica, avaliando e definindoComit JurdicoMensalalternativas de mitigao dos riscos especficos.Comit de Recursos Humanos QuinzenalDestinado as discusses de estratgia da rea, bem como questes salariais, de desenvolvimento humano e clima organizacional. 23. Rel atri o A nual 2011 .23DIRETORIA EXECUTIVA Presidente do Conselho de Administrao Eleita para o binio 2011/ 2012, Manoel Felix Cintra Netoa Diretoria Executiva conta com novereputados e experientes profissionais dePresidncia da Diretoria Executivamercado, capitaneados por Jair Ribeiro e CEOCEOLuiz Masago Ribeiro, que compartilhama Presidncia Executiva.1. Jair Ribeiro2. Luiz Masago RibeiroKtia MoroniFrancisco Cote Gil Andr Mesquita Gilberto Faiwichow CrditoTrade Finance ComercialProdutos e Tesouraria eCaptao Operaes Relaes com Claudio Cusin Local eEstruturadasInvestidoresCorporate Externa Sindicalizaes Jair BalmaEliezer R. da SilvaCaptao em Middle Market InstituiesMoeda Local Financeiras Contabilidade eCompliance eControladoria Controles Internos Gesto de RiscoAdministrativo JurdicoTecnologia daRecursos InformaoHumanos1.JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO 2. LUIZ MASAGO RIBEIROCo-Presidente Co-Presidente Advogado e economista, foi um dos fundadores e Presidente Administrador de empresas, foi Presidente da Indusval do Banco Patrimnio (1988-1999). Foi Presidente do BancoCorretora (1998-2008), Presidente (1986-1991) e Chase Manhattan e Diretor Executivo do J.P. Morgan ChaseMembro (1998-2003) do Conselho de Administrao (NY) (2000-2003). Mais recentemente, alm de acionista, da BM&F, Membro do Conselho de Administrao da atuou como co-fundador e CEO da CPM Braxis (2006-2010), Bovespa (1987-1992), Presidente do Banco Indusval uma das maiores empresas brasileiras de servios de tecnologia(1988-2003), Presidente do Conselho de Administrao da informao, cujo controle foi vendido, em outubro de 2010, e Diretor Superintendente do Banco Indusval (2003- para o grupo europeu Capgemini. Jair tambm fundador e2011). Atualmente tambm Diretor da Associao presidente da Casa do Saber e da ONG Parceiros da Educao, Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de que promove a adoo de escolas pblicas. Capitais (Anbima). 24. Rel atri o A nual 2011.24DIRETORIA EXECUTIVAPresidente do Conselho de Administrao Manoel Felix Cintra NetoPresidncia da Diretoria ExecutivaCEO CEOJair RibeiroLuiz Masago Ribeiro 3. 4. 5.6. Ktia Moroni Francisco Cote Gil Andr Mesquita Gilberto FaiwichowCrdito Trade FinanceComercialProdutos e Tesouraria e CaptaoOperaes Relaes comClaudio CusinLocal e EstruturadasInvestidores CorporateExterna3.SindicalizaesInstituies Jair BalmaCaptao em Eliezer R. da SilvaMiddle MarketMoeda LocalFinanceiras Contabilidade e Compliance eKATIA MORONIControladoriaControles InternosVice-Presidentede Trade Finance,Gesto de RiscoCaptaes eSindicalizaesAdministrativo JurdicoFoi Diretora em instituies como BancoMultiplic S.A., BankBoston N.A., MultiplicCVM S.A. e Grupo Santander no perodo deTecnologia daRecursos InformaoHumanos1994 a 2003, quando assumiu a DiretoriaInternacional do Banco Indusval.4.5. 6.FRANCISCOANDR MESQUITA GILBERTO FAIWICHOWCOTE GIL Vice-Presidente de Vice-Presidente deVice-PresidenteProdutos, OperaesTesouraria e Diretor deComercialEstruturadas e Ttulos Relaes com Investidores AgrcolasDiretor Regional e Diretor Executivo do Banco Economista, ex-controller da Cotia Trading, CEO e COOEngenheiro, foi Diretor Financeiro e Diretor Tesoureiro doCrefisul (Citibank) (1972-1990) e Diretor Cotia Argentina (1994-2000), Co-fundador e Diretor Banco ING (1987-1992); co-fundador e tesoureiro do BancoRegional do Banco BBA, tornando-se scio eFinanceiro da Sertrading (2000-2006), e Diretor Financeiro Rendimento, fundador da Zoom Asset Management e scio daDiretor Executivo do BBA e, posteriormente, da CPM Braxis (2006-2011) onde foi responsvel pelaBlack River Asset Management (Cargill) (2003-2008), alm da BRLdo Ita BBA (1990-2009).aquisio e integrao de sete companhias. Capital (2009-2011). 25. Rel atri o A nual 2011.25DIRETORIA EXECUTIVAPresidente do Conselho de Administrao Manoel Felix Cintra Neto Presidncia da Diretoria Executiva CEO CEO Jair RibeiroLuiz Masago RibeiroKtia Moroni Francisco Cote GilAndr Mesquita Gilberto Faiwichow CrditoTrade FinanceCaptao Comercial Produtos e OperaesTesouraria e Relaes com 7. Claudio Cusin Local eEstruturadasInvestidores Corporate Externa Sindicalizaes 9. Jair Balma 8.Eliezer R. da Silva7. Instituies FinanceirasCaptao emMoeda LocalMiddle Market Contabilidade eCompliance eControladoria Controles InternosCLAUDIO CUSINDiretor de Crdito Gesto de RiscoCorporateAdministrativoJurdicoEngenheiro e Economista, foi diretor de crdito doTecnologia daRecursosBankBoston (1988-1997), ING (1997-2002), WestLB InformaoHumanos(2005-2006), Banco Standard de Investimentos (2007-2009) e KdB (2010).8.9. JAIR BALMAELIEZER R. DA SILVADiretor de Captao emDiretor de Crdito Moeda LocalMiddle Market Administrador de Empresas, atuou na rea de captao de recursosContador, iniciou sua carreira na Serasa - Centralizao dos Servios de nos Bancos Ita (1983-1987), Multiplic (1987-1990 e 1995-1999),Bancos S.A. (1980-1989), posteriormente atuando em anlise de crdito BCN Barclays (1995-1999), Multistock (1999-2003) e, a partir de 2003,nos Bancos Sudameris Brasil (1989-1992), BMG (1992-1993) e, a partir no Banco Indusval S.A., onde foi eleito Diretor Executivo em 2011.de 1994, no Banco Indusval S.A., eleito Diretor Executivo em 2007. 26. Rel atri o A nual 2011 .26CALEXANDRE ATHERINO apitaneada por Alexandre Atherino e Luiz Fernando Monteiro de Gouvea, desde 2009, um time deAtua no mercado de capitais desde 1983, quando iniciouexperientes profissionais atua na intermediao de operaes sua carreira na Doria & Atherino S/A CCVM (1983-1999),em Bolsas de Valores, Mercadorias e Futuros e ttulos pblicos onde teve papel decisivo na fuso com a Fator Corretorana Indusval & Partners Corretora de Valores, em total sinergia (1999-2008). Na corretora e Banco Fator atuou como diretorcom as atividades do Banco.executivo e foi responsvel por vrias reas, incluindo equity A Indusval & Partners Corretora de Valores est preparada research, produtos e planejamento e estratgia.para apoiar na distribuio de ttulos de renda fixa comoDebntures, Certificados de Depsito Bancrio (CDBs),Letras de Crdito ao Agronegcio (LCAs) e, ainda,Certificados de Recebveis do Agronegcio (CRAs) eCertificados de Recebveis Imobilirios (CRIs). Por meio de sua consolidada Mesa de CommoditiesAgrcolas viabiliza com agilidade operaes de hedge de LUIS FERNANDO MONTEIRO DE GOUVEApreos das commodities em bolsa, mitigando os riscos devariao de preos dos produtos. Com mais de 40 anos de experincia no mercado financeiro, Em sinergia com sua Mesa de Arbitragem em Bolsas de construiu sua carreira na Corretora e na Distribuidora ComercialValores, a BI&P Corretora formadora de mercado deS/A e, de 2005 a 2009 atuou como Diretor Operacional21 BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de companhiase principal acionista da Comercial Asset Managementnorte-americanas que esto negociando suas aes naAdministrao de Recursos S/A. A histria da Comercial S/ABM&FBovespa: 3M, Abbot, Apple, Avon, Arcelor Mittal, tem incio em 1971, com a participao do Luis Fernando desdeBank of America, Citigroup, ConocoPhillips, DuPont,1976, quando se tornou seu scio e diretor.Ebay, Eli Lilly, Exxon Mobil, Goldman Sachs, Google,Home Depot, J.P. Morgan, McDonalds, Pfizer, UnitedParcel, US Steel e Walmart.Em 2011, apesar do cenrio bastante desafiador para aatividade de corretagem de operaes em bolsas de valores em A INDUSVAL & PARTNERS CORRETORA FORMADORA DE MERCADOfuno da alta competitividade e das incertezas trazidas pelo DE 21 BDRS (BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS) DE COMPANHIAScenrio macroeconmico internacional, a Indusval & Partners NORTE-AMERICANAS QUE ESTO NEGOCIANDO SUAS AES NA BM&FBOVESPA.Corretora manteve um volume de negcios garantindo posiode destaque em determinados segmentos da BM&FBovespa: No s egm ento Bovespa: 3 posi o e m o p e ra e snegociadas a termo; No segmento BM&F: destaque na atuao em commoditiesagrcolas, especialmente boi gordo e caf, ocupando,respectivamente, a 9 e a 12 posies no ranking 2011. 27. Rel atri o A nual 2011 .27BI&P reafir ma seu compromisso comas melhores prticas de Gover nana CorporativaMIGRAO PARA O SEGMENTO DE LISTAGEMNVEL 2 DE GOVERNANA CORPORATIVA E m 1 de maro de 2012, o BI&P aderiu voluntariamente ao Regulamento do Segmento de Negociao Nvel 2 de Governana Corporativa da BM&FBovespa. Mesmo tendo listado inicialmente sua aes no Nvel 1 de Governana Corporativa,o BI&P j concedia a todos os seus acionistas direitos equivalentes queles concedidos porcompanhias listadas no Novo Mercado, com exceo de capital constitudo apenas por aesordinrias, tornando-o elegvel a integrar os ndices de Aes com Tag Along e com GovernanaCorporativa Diferenciados. Ao aderir ao Nvel 2, o BI&P confere, adicionalmente, s suas aes preferenciais o direitode votar em assembleias que tratem de determinados assuntos de extrema relevncia para aconduo de seus negcios. Direitos adicionais de voto em assembleia concedidos aos acionistas preferencialistas, restritoss seguintes matrias: 1. Transformao, incorporao, fuso ou ciso da Companhia; 2. Aprovao de contratos entre a Companhia e partes relacionadas direta ou indiretamentesempre que sejam deliberados em Assembleia Geral; 3. Avaliao de bens destinados integralizao de aumento de capital da Companhia; 4. Escolha de empresa especializada para apurao do Valor Econmico da Companhia,em caso de cancelamento de registro de Companhia aberta; e 5. Alterao ou revogao de dispositivos estatutrios que alterem ou modifiquemas exigncias previstas nas clusulas mnimas do Regulamento de Nvel 2.A ADESO AO NVEL 2 DE GOVERNANACORPORATIVA DEVER CONTRIBUIR PARA OAUMENTO DA LIQUIDEZ DAS AES DO BI&PIDVL3 MEDIDA QUE ATRAI UMA NOVA PARCELADE INVESTIDORES QUE VALORIZAM E ESTOCOMPROMETIDOS COM A BOA GOVERNANA.IDVL4 28. Estr uturaAdministrativa 29. Rel atri o A nual 2011 .29Estr utura AdministrativoAdministrativa Compliance e Controles Internos Contabilidade e ControladoriaALICERCE PARA O DESENVOLVIMENTOGesto de RiscoDOS NEGCIOS COM SEGURANA E EFICINCIA Jurdico P Recursos Humanos ara garantir a implementao e desenvolvimento da nova estratgia de negcios e tambm sua continuidade e expanso de forma segura e Tecnologia da Informaoeficiente, o comprometimento das reas de suporte e controle so fundamentais.As equipes que compem a estrutura administrativa trabalharam forte em 2011para introjetar a cultura de excelncia, tomando para si o desafio de tornarem-sereferncia em processos e sistemas.Tambm essas reas receberam reforos e conduziram investimentos emequipamentos e sistemas, inclusive na instalao da nova sede na regio da AvenidaFaria Lima, para assegurar maior eficincia e proximidade com nossos parceirosde negcios.Aspectos Fundamentais para o sucesso de nossa estratgia: Gesto de Pessoas Gesto de Riscos 30. GESTO DE PESSOAS Rel atri o A nual 2011.30DEMOGRAFIA EM TRANSFORMAO E ssenciais para o sucesso da nossa estratgia, os nossos recursos humanos foram foco deredobrada ateno em 2011. Uma reestruturao A manuteno de um time de excelncia requerque o BI&P seja capaz de atrair e reter os melhoresprofissionais e jovens talentos,proporcionandocomo a implementada no BI&P este ano s foi possvelseu desenvolvimento,mantendosua motivao, 421com o desenvolvimento e contratao de profissionaisengajando-os no projeto de expanso e estratgia 362331329 333experientes e com o engajamento das pessoas.de negcios. Portanto, o BI&P privilegia o dilogoaberto, o respeito e a transparncia nas relaes em179 166 163177 215 Para aplicar a nova estratgia e alinhar Viso e todos os nveis hierrquicos e o reconhecimento,Valores, nossas equipes passaram por significativas recompensando eoferecendo oportunidadesdetransformaes, no apenas para proporcionar acrescimento aos profissionais de alto desempenho. 152 163 170185 206criao de novos produtos, ampliar a base de clientese buscar a excelncia em crdito, mas tambm paraAo final de 2011, as empresas BI&P contavam com20072008 2009 2010 2011aprimorar e otimizar todos os processos que suportam421 profissionais, entre eles 10 trainees que iniciaramessas aes para o crescimento sustentvel. Almseu programa em dezembro, e 40 estagirios atuandoPor nmero de funcionriosde novas contrataes, houve um grande foco noem todas as reas, garantindo a combinao entreNegciostreinamento, capacitao e renovao das equipes; profissionais experientes e jovens e o aprimoramentoSuporte e Controleinclusive com a expanso do programa de estgios e aacadmico no processo de sucesso.instalao do III Programa de Trainees .7%6% 7% 10%6%6%6%6% 7% 9%34% 31%39%39%39% 26%26%26%23%18% 25%21%20%21%19% 59%59% 60%60% 60% 27%26%28%29%34%66% 69%61%61%61% 26%30% 31%31% 29% 15%21%19%17%23% 9%5%3% 2% 2%20072008 20092010 20112008 20092010 2011 200720082009201020112007Por faixa etriaPor gnero Por grau de instruoAt 25 anos FemininoPs-Graduao ou MestradoDe 26 a 35 anos Masculino Superior completoDe 36 a 45 anos Mdio completoDe 46 a 55 anos FundamentalMais 55 anos 31. Rel atri o A nual 2011.31GESTO DE PESSOASAES DE DESENVOLVIMENTO, MOTIVAO E RETENOAtrao de Jovens Talentos Treinamento e Desenvolvimento O BI&P tambm investe emfacilidades adicionais como: seguroPrograma de Trainees : O III Programa de Mais de cinco mil horas de treinamentop ro g r a m a s d e b o l s a s d e e s t u d osade, plano odontolgico, subsdioTrainees lanado em 2011 atraiu mais de 3.500foram realizadas em 2011 em um intensoacadmico e de idiomas que compra de medicamentos, linhas decandidatos, entre os quais foram contratados programa voltado tanto para o engajamento beneficiam 67 funcionrios em crdito a taxas de juros reduzidas e10 jovens graduados que iniciaram seu processo de todos na execuo da nova estratgia e diferentes nveis hierrquicos para Plano de Previdncia Privada.de rotao pelas diversas reas do Banco emconsolidao da nova cultura organizacional,promover o desenvolvimentod e z e m b ro . O s re c m - c o n t r a t a d o s t e r o acomo na capacitao das equipes. O plo profissional. Os recursos investidosPesquisa de Climaoportunidade de conhecer todas as reas do comportamental visou, ainda, o exerccio dirio em treinamento e bolsas deAlinhado ao seu objetivo deBanco e da Corretora de Valores e de participardos Valores que guiam nossas aes nestaestudos somaram R$ 378 mil no excelncia, o BI&P tem comodo desenvolvimento de projetos voltados nova etapa de desenvolvimento do BI&P. Oano, graas ao aproveitamento meta tornar-se uma das melhoresinovao e excelncia em vrias reas porprograma de capacitao compreendeu uma da expertise dos profissionais da empresas para se trabalhar no Brasil.onde passarem. srie de workshops com as reas comercial,casa para ampliar o alcance dos Nessa direo, em 2011, o BI&P deu de produtos, de anlise de crdito e reasrecursos investidos.seu primeiro passo e realizou umaPrograma de Estgios: O programa deoperacionais e foi desenvolvido por nossosPesquisa de Clima Organizacionalestgios d oportunidade a 40 estudantes especialistas para aperfeioar a oferta, aRemunerao e Benefciosconduzida pela GPTW Great Placeuniversitrios de exercitarem, na prtica, osanlise e o processamento dos novos produtos, O plano de cargos e salriosto Work, com a adeso voluntriac o n c e i t o s a c a d m i c o s e m a p re n d i z a d o , e processos e sistemas. Tais iniciativas contaram compreende uma parcela de de 75% de seus funcionrios paraproporciona ao Banco a possibilidade de detectar com 1.095 participaes promovendoremunerao varivel que recompensa avaliar sua percepo quanto aoscom maior segurana futuros profissionais para uma mdia de 12,1 horas de treinamentoo desempenho individual baseado pontos fortes da Companhia e scontratao, avaliando-os de forma mais eficaz por funcionrio.em uma cultura meritocrtica. Paraoportunidades de melhoria, almno desempenho dirio.garantir e evidenciar essa culturad o s p o n t o s p r i o r i t r i o s a s e re m o B I & P f o r t a l e c e u o p ro c e s s o d edesenvolvidos. A pesquisa resultou avaliao adotando a metodologiana construo de planos de trabalho 360, em que todos os gestores sopara melhorar a gesto de recursos avaliados tanto por seus superiores,humanos em quatro pontos principais: como por seus pares e subordinados. capacitao, feedback , comunicao A adoo desse mtodo tevee integrao. reflexos positivos sobre o processo d e f e e d b a c k , p ro p o rc i o n a n d o Companhia e aos seus funcionrios a possibilidade de identificar pontos de melhoria focando na excelncia do BI&P e nas oportunidades de carreira. Alm dos benefcios previstos na conveno coletiva de trabalho, o BI&P concede a todos os seus funcionrios 32. GESTO DE RISCOSRel atri o A nual 2011 .32A SEGURANA DE QUALQUER INSTITUIO FINANCEIRA A eficiente gesto dos riscos essencial para a perenidade de qualquer instituio financeira. A sua administrao estratgica para o BI&P e compreende a continuidade dos negcios em condiesoperacionais adversas, compliance, preveno lavagem de dinheiro, segurana da informao e controle A GESTO DE RISCOS UMA PREOCUPAO PRESENTE EM TODAS AS ATIVIDADES DO BI&P, ESPECIALMENTE DOS COMITS QUE DO SUPORTEe mitigao de riscos de mercado e liquidez, alm do principal risco a que est exposto, o de crdito. ADMINISTRAO NA DISCUSSO DOS PROCESSOS EVOLUTIVOS,O Banco dispe de ferramentas para identificar e mapear os riscos a que est exposto, mensurar essa TANTO NAS POLTICAS E NORMAS INTERNAS QUANTO PARA Oexposio, adotar medidas de mitigao e gerir permanentemente eventuais variantes e cenrios queMONITORAMENTO E MITIGAO DESSES RISCOS.possam interferir em seus negcios e resultados. Adota posies coerentes com as diretrizes e limitesdefinidos pela Administrao em suas Polticas de Gerenciamento de Riscos.Gerenciamento de Risco de Crdito Gerenciamento de Risco Operacional O Risco de Crdito advm do descumprimento das obrigaes contratuais pelo O Risco Operacional advm de falhas, deficincias ou inadequao detomador do crdito ou pela contraparte envolvida na negociao e tem como processos internos, sistemas, pessoas e, ainda, fatores externos instituio.consequncias a desvalorizao do contrato devido maior exposio ao risco do Nessa definio inclui-se o risco legal, associado inadequao ou deficinciatomador com reduo de ganhos ou perdas referentes s vantagens concedidasem contratos firmados pela instituio, bem como a sanes em razo depelo Banco na renegociao do contrato e aos custos de recuperao. descumprimento de dispositivos legais e a indenizaes por danos a terceiros O processo de Anlise de Crdito est sob a responsabilidade do Departamento decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituio. Tais eventos podem,de Crdito e tem o objetivo de avaliar a condio econmico-financeira dasalm de comprometer a credibilidade da instituio, causar perdas financeiras.empresas-clientes e as propostas encaminhadas pela rea Comercial, atendendoO BI&P, aderente Resoluo 3.380/2006 do Conselho Monetrio Nacional,as determinaes da Administrao, Comit de Crdito e rgos Reguladores,conta com uma estrutura para gerenciamento do risco operacional - que definerespeitando o apetite de risco da Instituio.e monitora a aplicao de polticas, procedimentos e aes - e adota o mtodo O Gerenciamento do Risco de Crdito est apoiado na Resoluo 3.721/2009 BIA ( Basic Indicator Approach ) para calcular a alocao de capital necessria aodo Conselho Monetrio Nacional e visa identificar e mensurar os riscos advindos grau de risco operacional, minimizando o efeito e o impacto de possveis perdas.das decises de crdito, tomadas utilizando processos e ferramentas estruturadosque possibilitam a avaliao estatstica dos riscos assumidos para monitorar epermitir a mitigao de riscos futuros provendo informaes para apoiar a tomadade decises de crdito e suas diretivas. 33. Rel atri o A nual 2011.33GESTO DE RISCOSGerenciamento de Risco de Mercado Gerenciamento de Capital Este risco origina-se da variao nos valores dos ativos e passivos, causada por mudanas Em atendimento Resoluo 3.988/2011 do Conselho Monetrio Nacional e alinhadoem preos e taxas de mercado (como juros, aes, cotaes de moedas e preos de s melhores prticas de mercado, o conglomerado Indusval & Partners est implementandocommodities), e de alteraes na interao entre eles e em suas volatilidades. Tais mutaesuma estrutura para gerenciamento de capital, compatvel com suas atividades, para apoiar apodem causar efeitos indesejados nos valores dos ativos e passivos e afetar seus resultados.administrao da Companhia na definio de seu planejamento estratgico e na manuteno Amparada na Resoluo 3.464/2007 do Conselho Monetrio Nacional, a rea de de sua capacidade de reao frente a cenrios adversos, reforando a segurana do negcioRiscos segregada da Tesouraria ou de quaisquer reas que possam influenciar em seus ao permitir ao Banco se antecipar a necessidade de capital por conta de possveis condiesresultados e anlises e utiliza como principais medidas para o gerenciamento dirio de mercado. Essa rea tem os seguintes desafios a serem adotados dentro do cronogramadesse risco:estabelecido na regulamentao: VaR (Value at Risk): medida estatstica que estima a perda potencial mxima de valor Implementar mecanismos que possibilitem a identificao e avaliao dos riscosdas carteiras do banco em condies normais de mercado; e relevantes incorridos pela instituio, inclusive aqueles no cobertos pelo Patrimnio VaR Stress , clculo de perdas em cenrio de estresse que determina os efeitos de de Referncia Exigido (PRE);condies extremas de mercado (tanto positivas quanto negativas) no valor do Estabelecer polticas e estratgias para o gerenciamento de capital, claramenteportflio do Banco (Anlise de Sensibilidade).documentadas, que definam mecanismos e procedimentos destinados a manter ocapital compatvel com os riscos incorridos pela instituio;Gerenciamento de Risco de Liquidez Propor plano de capital abrangendo o horizonte mnimo de trs anos; O Risco de Liquidez decorre de possveis descasamentos entre pagamentos e Gerar simulaes de eventos severos e condies extremas de mercado (testes derecebimentos, e da incapacidade de captar recursos em volume suficiente para honrar estresse) e avaliao de seus impactos no capital; ecompromissos, com impacto sobre a capacidade de cumprimento de obrigaes financeiras. Emitir relatrios gerenciais peridicos sobre a adequao do capital para a diretoria Apoiado na Resoluo 2.804/2000 do Conselho Monetrio Nacional, o BI&P utiliza ose para o conselho de administrao.seguintes mecanismos para a gesto da liquidez: Controle dos limites determinados na Poltica de Gesto de Risco de Liquidez; Maiores detalhes sobre a gesto de riscos podem ser encontrados em nosso website : Acompanhamento das Anlises de Descasamento de Prazos;www.bip.b.br/port/ri/governanca/gestao.asp Monitoramento do Fluxo de Caixa; Anlises de cenrios e realizao peridica de testes de estresse em posies de risco; Elaborao de alternativas de reverso de posies de extrema gravidade; Informes a Alta Gesto das posies e projees de Caixa; e Planos de Contingenciamentos definidos pela Diretoria de Riscos. Tais mecanismos geram informaes adequadas ao monitoramento do risco de liquideze apoiam a Diretoria Executiva na tomada de deciso nas reunies semanais do Comitde Caixa para Gesto de Ativos e Passivos (ALCO). Adicionalmente, para manter nveis deliquidez adequados, o BI&P adota como prtica, num cenrio normal de mercado, reter emcaixa percentuais mnimos dos Depsitos a Prazo recebidos por faixas de liquidez contratada. 34. DesempenhoEconmico -Financeiro 35. Rel atri o A nual 2011.35DesempenhoEconmico -FinanceiroAMBIENTE MACROECONMICO A economia brasileira apresentou uma evoluo desigual ao longo de 2011. Iniciou o primeiro trimestre com crescimento anualizado de 2,5% e, durante o ltimotrimestre, no avanou mais do que 1,3%. A economia cresceu apenas 2,7%, tanto emdo cenrio externo, o Banco Central reverteu um processo de alta para um novo ciclo decorte na reunio de agosto. A Ata do Copom da reunio de maro de 2012 sinaliza queo Comit de Poltica Monetria cortar a taxa Selic para 9%, mantendo-a neste nvel aorazo de fatores internos como externos. Do lado domstico, destacaram-se no primeiro longo de 2012.semestre as medidas de conteno adotadas pelo governo, como o aumento de jurosO crdito no sistema financeiro nacional aumentou 18,4% durante o ano, abaixoe medidas macroprudenciais no crdito bancrio. Do lado externo, destacaram-se odo crescimento de 20,6% em 2010, mas acima do esperado pelo governo, de 17,5%.agravamento da crise financeira europeia. Ambos os fatores acabaram por influenciar maisA relao crdito / PIB terminou o ano em 48,8% ante 45,2% no ano anterior. As maioresfortemente a economia brasileira a partir do segundo semestre.contribuies vieram do crdito direcionado, via operaes com o BNDES; do crdito diretoA indstria continuou sendo um detrator de crescimento, avanando apenas 0,25% ao ao consumidor; do crdito indstria de agronegcio, extrao mineral e petroqumica; e,longo do ano. Em contrapartida, as vendas do varejo surpreenderam novamente, evoluindodo crdito habitacional.cerca de 6,7% em volume e 11,5% em receita nominal, impulsionadas pela queda recorde A expanso do crdito em 2011 foi acompanhada de aumento na taxa de inadimplncia.da taxa de desemprego e pelos ganhos salariais. O destaque do varejo ficou novamenteTal elevao foi mais acentuada no segmento de pessoa fsica, passando de 5,7% ao finalcom eletroeletrnicos, informtica e artigos de uso pessoal e domstico.de 2010 para 7,4% em dezembro de 2011, conforme dados do Banco Central. Tambm noNo cmbio, a moeda brasileira encerrou o ano desvalorizando-se 13%, com o movimento crdito corporativo observou-se uma elevao no percentual de operaes vencidas h maisacentuando-se depois da piora da crise europeia em setembro. Nos juros, em reao piora de 90 dias, entretanto, mais tnue iniciando o exerccio em 3,5% e encerrando-o em 3,7%. 36. Rel atri o A nual 2011 .36Demonstraes Financeiras As demonstraes financeiras individuais do Banco Indusval S.A.(Indusval & Partners) e as demonstraes financeiras consolidadas(Indusval & Partners Consolidado) encontradas ao final deste RelatrioAnual foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Aes(Lei 6.404 de 15.12.1976), conforme alterada pelas Leis 9.457 de 1997,10.303 de 2001 e 11.638 de 2007, com os normativos do Banco Centraldo Brasil BACEN e da Comisso de Valores Mobilirios CVM. As demonstraes financeiras consolidadas que comentamos a seguircompreendem o conjunto das atividades do Banco Indusval S.A. e suascontroladas: Indusval S.A. Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios(Indusval & Partners Corretora de Valores), Serglobal Comrcio de CereaisLtda (Ttulos Agrcolas), Bim Promotora de Vendas Ltda (sem atividaderelevante durante o exerccio).Demonstrao dos Fluxos de Caixa A Demonstrao dos Fluxos de Caixa, encontradas na pgina 58,apresentam um aumento em caixa e equivalentes de R$ 175,4 milhesem 2011. Esse montante foi gerado por atividades operacionais(R$ 57,2 milhes) e atividades de financiamento (R$ 183,4 milhes),aps cobrir as aplicaes de caixa (R$ 65,2 milhes) em atividadesde investimento (notadamente aquisio de bens tangveis e aquisiode investimentos).Demonstrao do Valor Adicionado Conforme demonstrado na pgina 59, as operaes do BI&P esuas controladas agregaram um valor lquido de R$ 25,5 milhesque, somado ao Valor Adicionado recebido de suas coligadas deR$ 0,9 milho, totalizou um Valor Adicionado a Distribuir de R$ 26,5milhes. A repartio desse valor compreendeu funcionrios das empresasBI&P (264,1%) e terceiros beneficirios de aluguis (13,6%) com reduo,em consequncia do prejuzo no exerccio, de Impostos e contribuies(-57,8%) e Remunerao de capitais prprios (-119,9%). 37. DESEMPENHO ECONMICO FINANCEIRORel atri o A nual 2011 .37Carteira de Crdito A carteira de crdito somou R$ 2,3 bilhes que, incluindo avais, fianas, cartas de crdito2.534,4emitidas e ttulos privados de crdito (Cdulas de Produto Rural CPRs e Notas Promissrias NPs) 30,6%o que convencionamos chamar de Carteira de Crdito Expandida, elevou-se a R$ 2,5 bilhes em31 de dezembro de 2011, com crescimento de 30,6% no exerccio. 1.941,2 A expanso do Banco est direcionado a empresas com melhor qualidade de crdito, o que1.793,71.698,7elevou a participao das operaes classificadas nas melhores categorias de risco (AA C) a 90%da carteira de crdito, com predominncia de operaes classificadas em A e B. Esse movimento1.329,7inclui a expanso no segmento Corporate para 28% da carteira de crdito, ante 14% ao finalde 2010. As operaes com empresas de mdio porte - Middle Market - representaram 69% dacarteira de crdito com um volume de R$ 1,6 bilho, mesmo com a sada de crditos que o BI&Pjulgou aqum de seu apetite de risco em volume significativo. O reflexo dessa estratgia adotada ao final do 1 semestre j se faz sentir na reduo daCarteira de crdito expandidataxa de inadimplncia, que teve queda de 1,3 ponto percentual no ltimo trimestre. Os crditosEmprstimos em Reaisvencidos a mais de 90 dias (NPL) representaram 4,7% da Carteira de Crdito em 31 de dezembro R$ milhesTrade Financede 2011. Fundamental para a contnua reduo da inadimplncia mudana de postura da Garantias200720082009 20102011Ttulos Agrcolas (CPRs)anlise de crdito que, alm de trabalhar em melhor parceria com a rea comercial, redefiniuNotas Promissrias (NP)seus parmetros e critrios de anlise aplicando muitos dos conceitos da anlise de empresas dosegmento Corporate tambm para empresas de Middle Market.3%5% 89,7% 69%6%89,7% 1% 20112011 85,8% 8% 85,8%20102010 28%18%62%88,9% 88,9%2009200995,5% 95,5%20082008 Carteira de crdito por segmento Carteira de crdito por produto96,5% 96,5% Middle MarketEmprstimos e Descontos em Reais2007 Corporate2007CPRs e NPsCarteira de crdito por classificao de risco Outros Garantias emitidasCarteira de crdito por classificao de riscoOutrosAA AB C D-HBNDESAAAB C D-HTrade Finance 38. Captaes Rel atri o A nual 2011 .38A capacidade do BI&P de captar recursos tambm do total, os emprstimos para repasses no pas refletemest fortalecida. A implementao da estratgia definida o incremento nas operaes de repasses de recursosno primeiro semestre e o desenvolvimento de novasdo Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico ealternativas de captao j exibem reflexos positivos sobreSocial BNDES. Os Emprstimos no Exterior, equivalentesos custos de funding . A elevao da classificao de riscoa 18% das captaes, apresentaram elevao de 43% nopela Standard & Poors, em trs graus, em dezembro de exerccio e esto principalmente relacionados a linhas de2011, comprova que o Banco est no caminho certo Trade Finance concedidas por bancos correspondentes.e tambm contribuir para a reduo desse custo, O volume de recursos captados foram suficientespropiciando a contnua recuperao de margens para ospara o crescimento da carteira de crdito e resultaramprximos perodos. num montante em caixa em 31 de dezembro de 2011 deO volume de recursos captados atingiu R$ 2,5 bilhes R$ 1.755,2 milhes que, deduzidas as Captaes de Mercadoem 31 de dezembro de 2011, com elevao de 25% emAberto (R$ 867,9 milhes), reverteram em Caixa Livre decomparao com o final de 2010. Os depsitos a prazo emR$ 887,3 milhes, equivalente a 48% dos depsitos eReais representam 64% do total e so ainda a principal fonte 1,5 vez o patrimnio lquido.de recursos da Companhia. Vale destacar que a atividadede ttulos agrcolas, principalmente Certificados de Produto NOSSA CAPACIDADE DE CAPTAR RECURSOS EST FORTALECIDA COMRural (CPRs), incrementada aps a aquisio da Serglobal A IMPLEMENTAO DA ESTRATGIA DEFENIDA NO PRIMEIRO SEMESTRECereais, geraram lastro para a captao de recursos por E O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ALTERNATIVAS DE CAPTAO.meio de Letras de Crdito ao Agronegcio (LCAs), aA ELEVAO DE NOSSA CLASSIFICAO DE RISCO PELAcustos mais atrativos, sem comprometer a rentabilidadeSTANDARD & POORS EM TRS GRAUS, OCORRIDA EM DEZEMBROdo aplicador; tais operaes j representam 9% do total DE 2011 CONTRIBUIR PARA A REDUO DE CUSTOS DE CAPTAO.dos recursos captados. Tambm respondendo por 9%24,7% 2.533,2 9% 48% 2.030,6 1.793,218%29% 1.600,1887 6%1.040,1 7336963%13%423R$ milhes 2% R$ milhes8% 2007 2562007 20082009 2010 20113%30% 22%9% 2008 2009 2010 2011 Captaes totais Depsitos por tipo de investidorCaptaes por modalidade Caixa livrePessoa Fsicaem Moeda EstrangeiraDepsitos a prazo (CDBs)em ReaisEmpresasDPGECTVM / DTVM LCA/ LFInstituies FinanceirasDepsitos a vistaInvestidores Institucionais Depsitos InterfinanceirosOutrosEmprstimos no ExteriorRepasses no pas 39. Rel atri o A nual 2011 .39Estrutura de Capital Nosso Patrimnio Lquido est composto basicamente de Tier I Capital com 577,1Patrimnio de Referncia de R$ 574,7 milhes (R$ 569,1 milhes - Tier I). 33,2% 4,6 x4,4 xAo final de 2011, o Patrimnio Referncia Exigido (PRE) era de R$ 347,5 milhes, 448,54,0 x432,7 3,9 x426,4 406,7resultando em um ndice de Basileia de 18,2%. Este ndice, combinado a uma23,3%3,3 x 22,5%baixa alavancagem de 4,4 vezes, nos permite manter a estratgia de crescimento.18,2%17,6%R$ milhes2007200820092010201120072008200920102011 2007 2008 2009 2010 2011 AlavancagemPatrimnio lquidondice de Basileiacarteira de crdito / PLResultado Bruto de Intermediao Financeira O Resultado de Intermediao Financeira antes das despesas de proviso para crditos de liquidaoResultado de intermediao financeira antes de despesas de proviso para crditos de liquidao duvidosaduvidosa foi de R$ 170,6 milhes, refletindo a manuteno de um saldo mdio de carteira de crditono ano de R$ 1,9 bilho frente a um saldo mdio de captaes de R$ 2,3 bilhes. Desta forma, durante 252,5todo o exerccio, o BI&P manteve um caixa livre relevante, com mdia de R$ 915 milhes ante cerca de 49,3 45,0204,3R$ 700 milhes em 2010 e impacto sobre o resultado da intermediao financeira.190,2 38,8 170,6 Aps a absoro das despesas de proviso para crditos de liquidao duvidosa no montante de37,4 R$ milhes 146,9R$ milhesR$ 118,1 milhes (R$ 49,0 milhes em 2010), o resultado de intermediao financeira no ano foiR$ 52,5 milhes. As despesas de proviso acumuladas derivam especialmente do provisionamento1 tri2o tri3o tri4o trirealizado no primeiro semestre, com constituio de despesas complementares de R$ 67,2 milhes no 2007 2008 2009 2010 2011oescopo do acordo de investimento com a entrada dos novos acionistas. Evoluo trimestral 2011 Considerando que o processo de reestruturao societria e organizacional iniciou-se no encerramentodo 1 trimestre do exerccio e que a estratgia de negcios foi definida com o novo time de gesto ao finaldo primeiro semestre e implementada pelas equipes ao longo da segunda metade do ano, ilustraremosa evoluo da estratgia adotada em 2011 por meio dos resultados trimestrais. 40. Rel atri o A nual 2011 .40Margem Financeira Nossa margem financeira lquida (NIM) reflete os efeitos doMargem financeira lquida Margem financeira lquidaNIM NIMNIM(a) NIM(a)carregamento de alta liquidez ao longo do exerccio, com crescimentoda carteira de crdito mais relevante no segundo semestre. 9,3%9,3% 9,5%9,5%9,3% 9,3% Nossa capacidade de captar recursos est fortalecida com a8,2%8,2%7,9% 7,9%implementao da estratgia definida no primeiro semestre e o6,6%6,6% 5,9%5,9%desenvolvimento de novas alternativas de captao. A elevao denossa classificao de risco pela Standard & Poors em trs graus,4,3%4,3%ocorrida em dezembro de 2011 contribuir para a reduo de custosde captao. 20072007 200820082009 2009201020102011 2011 O crescimento da carteira de crdito com ativos de qualidade,a reduo no caixa livre e o efeito dos menores custos sobre oestoque de captaes produziro uma recuperao em nossamargem financeira, conforme demonstrado no grfico evolutivo dosEvoluo trimestral 2011 NIM NIM(a)Margem financeira lquida (NIM)4 trimestres de 2011: 6,3% 6,6%5,9% 5,2% 4,6% 4,8%4,4% 3,7% NIM(a): margem financeira lquida ajustada, pelo ajuste dos ativos mdios remunerveispara eliminar os saldos mdios de ativos com contrapartida de igual montante, taxa e prazo1o tri 2o tri 3o tri4o triem operaes compromissadas no passivo e, portanto, sem remunerao. Despesas e Receitas Operacionais J refletindo a estratgia de transformar o BI&P em um banco multiprodutos, as A elevao das despesas de pessoal com reforo na administrao e ampliao do quadroreceitas de prestao de servios do Banco ( fees) totalizaram R$ 20,8 milhes, com funcional, para fortalecimento das reas de negcios e de suporte e controle; ecrescimento de 51,3% em relao a 2010. Essas receitas, apesar de ainda modestas, O crescimento de outras despesas administrativas derivadas (i) da mudana da sede socialcontriburam para que as despesas operacionais lquidas apresentassem uma elevaoda Companhia para uma regio mais prxima aos nossos principais parceiros de negcios,de apenas 12,0% no exerccio, atingindo R$ 111,6 milhes. importante ressaltarmelhorando a qualidade dos relacionamentos e operando em instalaes mais modernasque, alm da inflao do perodo, nossas despesas operacionais aumentaram,e funcionais; (ii) aprimoramento de sistemas e maior volume de processamento de dados;especialmente no 2 semestre, em decorrncia do processo de reestruturao do e (iii) despesas de publicaes para dar maior transparncia ao mercado e ao pblicoBanco. Tais dispndios no esto totalmente refletidos na gerao de receitas, seja interno, alinhando viso, valores e estratgia de negcios.de intermediao financeira ou de prestao de servios, que se dar ao longo dosprximos meses. As principais variaes observadas so: 41. ndice de EficinciaRel atri o A nual 2011 .41 No estamos satisfeitos com o nosso ndice de eficincia, porm entendemos que o mesmoest em linha com as expectativas traadas em nosso plano estratgico e ciclo de mudanas,pois apresentam incrementos de despesas administrativas e de pessoal ainda no refletidascompletamente nas receitas. importante ressaltar que as despesas administrativas e de pessoal tendem estabilizaoem 2012. No contemplamos uma ampliao relevante em nosso quadro de pessoal, que estestruturado para proporcionar o crescimento esperado para os prximos anos. Em funo donosso baixo ndice de alavancagem e reduzida receita de servios, entendemos que as despesasadministrativas atuais sero consistentemente diludas, melhorando o nosso ndice de eficincia. Para permitir a justa comparao de nosso ndice de eficincia, divulgamos no apenas o ndicepadro, mas tambm seu clculo ajustado, a fim de eliminar: Os eventos no recorrentes resultantes de processo de reestruturao societria e/ou organizacional, incluindo despesas com desligamento de funcionrios, consultoriaestratgica, advogados, auditorias e publicidade legal; e, especificamente em 2007,derivados do IPO; e As receitas de vendas e os custos de produtos agrcolas referentes atividade da Serglobalque passou a ser consolidada nos resultados do Banco a partir de sua aquisio no 2trimestre de 2011. Tais receitas e despesas no esto relacionadas eficincia das operaesfinanceiras do Banco e, portanto, foram ajustadas para efeito de anlise comparativa. ndice de Eficincia20072008200920102011 Despesas de Pessoal Incluindo Participao nos Lucros 54.73371.53356.91064.621 80.195 Despesas Administrativas41.01340.93741.91339.399 50.394 Despesas Tributrias 9.86715.30611.17115.31913.191 Outras Despesas Operacionais 4.135 2.737 5.748 5.10315.458 A Total de Despesas 109.748130.513 115.742 124.442 159.238 (-) Despesas no-recorrentes de reestruturao societria e/ou organizacional (14.525) 0 0(731) (4.141) (-) Despesas de compra e estoque de produtos agrcolas 0 0 00(12.175) A.a Total de Despesas Ajustadas 95.223 130.513 115.742 123.711 142.922 Resultado de Intermediao Financeira antes de PDD146.927252.450 204.295 190.217 170.582 Receita de Prestaco de Servios18.91022.95011.50312.75419.927 Rendas de Tarifas Bancrias0 1.489 737982 851 Outras Receitas Operacionais 8.448 2.448 5.924 2.97017.397 B. Total Receitas 174.285279.337 222.459 206.923 208.757 (-) Receita de Venda de Produtos Agrcolas 0 0 00(11.892) B.a Total Receitas Ajustadas174.285279.337 222.459 206.923 196.885 ndice de Eficincia (A/B)63,0% 46,7% 52,0% 60,1%76,3% ndice de Eficincia Ajustado (A.a/B.a) 54,6% 46,7% 52,0% 59,8%72,6% 42. Resultado Lquido Rel atri o A nual 2011 .42 N o e x e rc c i o , o re s u l t a d o l q u i d o f o inegativo em R$ 31,7 milhes, especialmente 16,6 16,3relacionado s despesas de proviso para 3,2 70,8crditos de liquidao duvidosa no montante 2,7acumulado de R$ 118,1 milhes. Esse45,4montante de despesas advm da criao 29,0 6,8de provises adicionais de R$ 67,2 milhesR$ milhes 1,0R$ milhes R$ milhes12,8 2,9 0,52011 -31,7e m m a r o d e 2 0 1 1 , v i s a n d o p ro t e g e r a 2011 -6,3 2011 -0,8rentabilidade das futuras operaes do Banco 2007 2008 2009 2010 2007 2008 2009 20102007200820092010com a segregao de eventuais problemas decrdito resultantes de emprstimos realizadosdurante o perodo da crise econmica eLucro lquido Retorno sobreRetorno sobreanteriormente ao Acordo de InvestimentoPL mdio (ROAE) % ativo mdio (ROAA) %concretizado ao final de maro de 2011. Acreditamos que a evoluo dos negciossob a nova estratgia definida ao final doprimeiro semestre de 2011, que j mostrou Evoluo Trimestral 2011sinais bastante fortes nos ltimos trimestre do7,3exerccio, conforme demonstrado na evoluo5,2 0,94o tri 10,31o tri -54,5 3,6trimestral, dever produzir resultados ainda0,73o tri 7,32o tri 5,1 0,5mais consistentes ao longo de 2012. R$ milhes R$ milhes R$ milhes1o tri2o tri3o tri4o tri1o tri2o tri3o tri4o tri Lucro lquidoRetorno sobreRetorno sobrePL mdio (ROAE) %ativo mdio (ROAA) % 43. Rel atri o A nual 2011 .43DESEMPENHO DAS AES BI&P NA BM&FBOVESPADistribuio da Base Acionria120 20%IDVL4 Ibovespa34% 110Cotao em 30/12/2010 R$ 7,95 69.304 Cotao em 29/12/2011 R$ 6,75 56.754 27,8100Variao no perodo -15,1% -18,1%27,0 24,525,1 Cotao Mxima (22/03/2011) R$ 9,15 67.578 1%90 Cotao Mnima (22/12/2011) R$ 6,40 57.347 30%1% 15,914%80R$ milhes Distribuio por base acionria 70 Grupo de Controle Pessoa Fsica1011 1111 111111 111111 111111 111111 111111/20 /20/20 /20 /20/20 /20 /20/20 /20 /20/20 /20 /20/20 /20 /20/20 /20 20072008 200920102011 Investidores Estrangeiros /12/02 /02/02 /03 /04/04 /05 /06/06 /07 /08/08 /08 /10/10 /11 /12/12 30 1908 2820 09 2919 08 2818 07 2716 06 2615 05 25 Investidores Institucionais Tesouraria IBOVESPARemunerao ao acionista Evoluo das aes nos ltimos 12 meses AdministraoIDVL4 As aes do BI&P so negociadas desde 2007 na BM&FBovespa, sob os cdigos IDVL3 (aes Liquidez e Volume de Negociaoordinrias) e IDVL4 (aes preferenciais) e, desde 1 de maro de 2012, esto listadas no Nvel 2 Ao longo de 2011, as aes preferenciais do BI&P (IDVL4) estiveram presentes em 94%de Governana Corporativa, o que dever contribuir para o aumento de sua liquidez medidados preges. O volume financeiro negociado no mercado vista foi de R$ 73,8 milhes,que passam a atrair uma nova parcela de investidores que valorizam e esto comprometidosmovimentando cerca de 8,7 milhes de aes preferenciais em 3.408 negcios.com a boa governana corporativa.Programa de Recompra de AesRemunerao ao AcionistaO 4 programa de recompra de aes preferenciais de prpria emisso foi encerrado em seu Em 2011, o Banco declarou juros sobre o capital prprio, pagos em antecipao ao dividendo vencimento, em 9 de agosto de 2011, com recompra de 775.453 aes. Em 19 de outubromnimo do exerccio, no montante de R$ 27,8 milhes, representando uma remuneraode 2011, foi aprovado o 5 programa de recompra de aes, em vigor at 18 de outubro dede R$ 0,52920 por ao, com dividend yield de 6,66%.2012, com saldo a recomprar de 1.720.734 aes preferenciais.Desempenho das AesBnus de Subscrio de Aes Preferenciais As aes preferenciais do BI&P (IDVL4) encerraram o ano cotadas a R$ 6,75, com retraoEm fevereiro de 2012, encerrou-se a distribuio privada de bnus de subscrio de aesde 15,1% nos preos durante 2011, que ajustados a proventos, apresentaram uma queda depreferenciais. Foram emitidos 19.779 bnus ao preo de R$ 14,39 cada um, cujo exerccio se7,6% no ano. No mesmo perodo o Ibovespa recuou 18,1% encerrando o exerccio em 56.754dar em at 5 anos com o direito de subscrio de 100 aes preferenciais, por bnus, ao valorpontos. Em 31 de dezembro de 2011, o valor de mercado do BI&P totalizou R$ 420,9 milhes, patrimonial da ao poca.com um ndice preo / valor patrimonial da ao (P/VPA) de 0,73. 44. AtuaoSocioambiental 45. Rel atri o A nual 2011 .45AtuaoSocioambientalGESTO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL O BI&P percebe a sustentabilidade como um posicionamento alinhado aos seus princpios e diretrizes - como a tica, a transparncia, a responsabilidade e o respeito nos negcios e relacionamento com todos os seus parceiros e intrnseco sua estratgia de negcio.A Companhia acredita que prticas e preceitos voltados sustentabilidade em sua gesto econmica, social e ambiental, alm da governana corporativa, minimizam sua exposio aos riscos, maximizam sua eficincia e agregam valor s suas atividades, contribuindo para sua perenidade. 46. Rel atri o A nual 2011 .46CRDITO RESPONSVEL MEIO AMBIENTE Como agente ativo do desenvolvimentoO impacto direto do negcio do BI&P ao meio ambiente se d, essencialmente, na rotinaeconmico, por ser uma instituio financeira de consumo e descarte de seus escritrios. Visando mitigar ao mximo esse impacto, aprovedora de crdito, o BI&P responsvel peranteCompanhia monitora constantemente os dados quantitativos referentes ao consumo dea sociedade pela conduo dos seus negcios deenergia eltrica, gua e materiais papel, copos de plstico, entre outros e ao descartemaneira justa, equilibrada e coerente com seuse possvel reaproveitamento de seus resduos para o desenvolvimento de iniciativas paravalores, buscando sempre a sustentabilidade domaior eficincia no consumo.negcio em todas as suas vertentes, como forma Alm da observao desses aspectos em seu negcio, o BI&P visa atuar comode contribuir para a construo de uma sociedademultiplicador de boas prticas para a conservao ambiental por meio de aes educativasambientalmente vivel e socialmente justa.e de conscientizao. Por isso, o Banco segue rigorosos critrios deconcesso de crdito, alinhado aos parmetrosA POLTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BI&P PRIORIZAi n t e r naci onai s estabelec idos para a qu e s t oO COMPROMISSO COM A TICA NOS NEGCIOS E COM O DESENVOLVIMENTOsocioambiental e aderindo aos princpios de SUSTENTVEL, ALM DE INCENTIVAR FORNECEDORES, PARCEIROS E CLIENTES Aorganizaes globais como International Finance ADOTAR POSTURAS RESPONSVEIS, QUE PROMOVAM O CRESCIMENTO SOCIAL,Corporation (IFC) e o Banco Interamericano deO RESGATE DA CIDADANIA E O RESPEITO AO MEIO AMBIENTE.Desenvolvimento (BID), braos do Banco Mundial. Esses princpios e parmetros so observadosno Sistema de Gesto Socioambiental do BI&P, queinclui, no processo de avaliao para a concessode crdito, a anlise da presena de fatores queimpossibilitam a realizao da operao, tais como:riscos ou danos ambientais do negcio, utilizaode trabalho infantil e/ou escravo, realizao oucontribuio para o trfico de substncias ilcitase armas, incentivo direto ou indireto ao jogo e prostituio, produo de substncias com risco segurana e sade das pessoas, da fauna e da flora. 47. ATUAO SOCIAL Rel atri o A nual 2011 .47Relacionamentos Slidos e Dilogo Aberto Em 45 anos de atuao no mercado financeiro, o BI&P conquistou seus principais ativos intangveis credibilidade e parcerias com o desenvolvimento de profundoconhecimento do mercado, experincia e relacionamentos - entre eles com seus funcionrios, atuando com tica e comprometimento. Assim, ao longo de sua histria,consolidou uma relao de respeito e confiana com seus parceiros, reguladores, profissionais e a sociedade em geral, essenciais para o desenvolvimento sustentvel do negcio.O relacionamento com diferentes pblicos est na essncia do negcio do BI&P, que tem como objetivo ser um Banco que oferece solues construdas para cada um dessespblicos e que atende com excelncia s suas demandas. Para isso, o Banco tem desenvolvido suas prticas de gesto de relacionamento, com o intuito de conhecer cada vez melhor seus clientes e satisfaz-los, desenvolver seusprofissionais e gerar oportunidades, manter boas relaes de negcios agregando valor junto s outras instituies do mercado, alm de conquistar e manter sempre a confianade seus acionistas no negcio. Durante o ano de 2011, perodo de significativas mudanas na cultura e nas operaes da Companhia, o BI&P buscou construir ricos dilogoscom esses pblicos, percebendo suas expectativas e adaptando o dia a dia do negcio para super-las cada vez mais.INICIATIVAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIALINSTITUTO INDUSVAL DE SUSTENTABILIDADE O Instituto Indusval de Sustentabilidade, criado em 2008, rege o relacionamento do Em 2011, o Instituto investiu R$ 423 mil em iniciativas de cultura, educao,Banco com as comunidades e as iniciativas e projetos para seu desenvolvimento de base,desenvolvimento comunitrio de base e de gerao de renda.educacional e cultural, com foco na formao multidisciplinar e integral de crianas, jovens Total de organizaes no governamentais atendidas: 10 organizaes.e adultos. Beneficirios diretos: 8.741 crianas, jovens e adultos. Assim, o BI&P busca cumprir seu papel de compartilhar os benefcios de seus negcios Beneficirios indiretos: 32.847 (familiares e comunidade).com as comunidades, levando desenvolvimento social s regies onde atua, por meio doapoio a organizaes que estruturam e gerenciam projetos sociais que gerem benefciospermanentes e transformadores nas comunidades atendidas.Organizaes Sociais Apoiadas: Parceiros Institucionais:P R O J E T O 48. Rel atri o A nual 2011 .48O BI&P ACREDITA QUE A EDUCAO O CAMINHO MAIS PROMISSOR PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PASE DE UMA SOCIEDADE MAIS PREPARADA PARA OS DESAFIOS DO FUTURO. Nesse intuito, em 2012, o Banco continuar a apoiar iniciativas de promoo e valorizao da educao com destaque para: O Projeto Arrasto, organizao social sem fins lucrativos, foi criado em 1968 com a filosofia de no dar o peixe, mas ensinar apescar, comprometendo-se com a formao e o crescimento das pessoas, especialmente crianas e jovens, de comunidades localizadasna zona sul de So Paulo. Mais que prestar assistncia a essas comunidades, a organizao promove mudanas culturais minimizandoriscos sociais e busca contribuir para o desenvolvimento sustentvel local. O Projeto Arrasto uma grande rede de cidadania baseada em trs reas: Pedaggica: Crianas e jovens em situao de vulnerabilidade social participam de programas socioeducativos de escolaspblicas apoiados pelo Projeto Arrasto em parceria com a Secretaria Municipal de Educao e Secretaria Municipal de Assistnciae Desenvolvimento Social, para desenvolver cidados com opinio prpria, viso crtica da realidade e capacidade para mudar suasprprias vidas. Social: Visa promover e facilitar o desenvolvimento local em quatro eixos de atuao: Desenvolvimento Social e Cidadania, Qualidadede Vida e Esporte, Empreendedorismo e Gerao de Renda e Habitao Social. Cultural: Incentivo arte e cultura com o objetivo de gerar autoconhecimento, incluso social, mostrando caminhos para aguaro conhecimento e a opinio crtica, por meio de ncleos de Dana, Teatro e Msica. A Parceiros da Educao, associao sem fins lucrativos criada em 2006, promove e monitora parcerias entre empresas /empresrios e escolas da rede pblica com o intuito de melhorar a qualidade do ensino e o aproveitamento escolar dos alunos. Atualmente com mais de 45 parceiros ativos (empresas e empresrios) e atuante em 80 escolas estaduais e municipais no estadode So Paulo, a Parceiros da Educao leva educao pblica a experincia em administrao e gesto de negcios dos empresriospara tornar a escola pblica brasileira um modelo de eficincia e de resultados. No incio de 2011, participou junto Secretaria da Educao do Governo do Estado de So Paulo, com o apoio das maiores ONGsligadas educao, de especialistas no assunto e da consultoria internacional McKinsey, no desenvolvimento de um ambicioso programapara a educao paulista, o Educao: Compromisso de SP, que tem por objetivo tornar a rede estadual de educao at 2030 umdos 25 melhores sistemas no mundo e a carreira de professor entre as 10 mais desejadas do Estado.P R O J E T O 49. Rel atri o A nual 2011.49BALANO SOCIAL ANUAL - 2011BANCO INDUSVAL S/A - CNPJ N.61.024.352/0001-711 - Base de Clculo 2011 Valor (Mil reais)2010 Valor (Mil reais)Resultado Bruto de Intermediao Financeira (RBIF)52.477 141.893Resultado Operacional (RO) (59.096) 41.616Lucro Lquido (LL) (31.745) 29.009Folha de Pagamento Bruta (FPB)57.32546.3332 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil)% FPB % RBIFValor (mil) % FPB % RBIFAlimentao 3.792 6,61%7,23% 3.1976,90%2,25%Encargos sociais compulsrios10.21417,82%19,46% 11.33324,46% 7,99%Previdncia privada 561 0,98%1,07% 5691,23%0,40%Sade 3.654 6,37%6,96% 3.8968,41%2,75%Segurana e sade no trabalho46 0,08%0,09%250,05%0,02%Educao196 0,34%0,37% 1930,42%0,14%Cultura 134 0,23%0,26% 1760,38%0,12%Capacitao e desenvolvimento profissional182 0,32%0,35% 1240,27%0,09%Creches ou auxlio-creche 100 0,17%0,19%910,20%0,06%Participao nos lucros ou resultados 6.56211,45%12,50%7.05415,22% 4,97%Outros484 0,84%0,92% 3940,85%0,28%Total - Indicadores sociais internos 25.92545,22%49,40% 27.05258,39% 19,07%3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil)% RO% RBIFValor (mil)% RO % RBIFEducao259(0,44%) 0,49%700,17%0,05%Cultura74(0,13%) 0,14%360,09%0,03%Sade e saneamento0 0,00%0,00% 00,00%0,00%Esporte 0 0,00%0,00% 00,00%0,00%Combate fome e segurana alimentar0 0,00%0,00% 00,00%0,00%Outros 89(0,15%) 0,17% 2830,68%0,20%Total das contribuies para a sociedade422(0,71%) 0,80% 3890,93%0,27%Tributos (excludos encargos sociais)78.759(133,27%)150,08% 30.27372,74% 21,34%Total - Indicadores sociais externos 79.181(133,99%)150,89% 30.66273,68% 21,61%4 - Indicadores Ambientais Valor (mil)% RO% RBIFValor (mil)% RO % RBIFInvestimentos relacionados com a produo/ operao da empresa525(0,89%) 1,00% 6351,53%0,45%Investimentos em programas e/ou projetos externos 0 0,00%0,00%370,09%0,03%Total dos investimentos em meio ambiente525(0,89%) 1,00% 6721,61%0,47%Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resduos, o consumo em geral na produo/ ( ) no possui metas( ) no possui metasoperao e aumentar a eficcia na utilizao de recursos naturais, a empresa ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50%( x ) cumpre de 51 a 75%( x ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100% 50. Rel atri o A nual 2011 .505 - Indicadores do Corpo Funcional2011 2010N de empregados(as) ao final do perodo 421362N de admisses durante o perodo273140N de empregados(as) terceirizados(as) 67 114N de estagirios(as)36 20N de empregados(as) acima de 45 anos100126N de mulheres que trabalham na empresa162141% de cargos de chefia ocupados por mulheres 21%20%N de negros(as) que trabalham na empresa11 11% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 0% 0%N de pessoas com deficincia ou necessidades especiais1086 - Informaes relevantes quanto ao exerccio da cidadania empresarial 2011 Metas 2012Relao entre a maior e a menor remunerao na empresa 17 10Nmero total de acidentes de trabalho 00Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: ( ) direo( ) direo() direo e gerncias() direo e gerncias ( ) todos(as) empregados(as) ( ) todos(as) empregados(as)Os pradres de segurana e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: ( ) direo e gerncias( ) direo e gerncias ( ) todos(as) empregados(as) ( ) todos(as) empregados(as)() todos(as) + Cipa () todos(as) + CipaQuanto liberdade sindical, ao direito de negociao coletiva e representao interna ( ) no se envolve( ) no se envolvedos(as) trabalhadores(as), a empresa:() seguem as normas da OIT () seguem as normas da OIT( ) incentiva e segue a OIT ( ) incentiva e segue a OITA previdncia privada contempla: ( ) direo( ) direo( ) direo e gerncias( ) di