relatório anual - 2008

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Diretor de Esportes e Turismo Honorina Maria Maia Cerqueira Joaquim Amaral Filho Conselho Fiscal Quarta Onda Comunicação Integrada Vice-presidente Domenico Fioravanti Paulo Sérgio Neves da Rocha Presidente Presidente Presidente Jurema Costa Batista Reis Rubens de Castilho Urpia Fred Burgos Wilson Lopes da Silva Luis Henrique Guimarães Brandão Ivanete Medrado Faria Diretor Administrativo Nélio Manoel dos Santos Diretora Social e de Cultura Diretor Financeiro Cleudes Cerqueira de Freitas

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Relatório Anual 2008 02

Sumário

Relatório de Administração

Balanço Patrimonial

Demonstrações do Resultado dos Exercícios Consolidados

Demonstrações do Resultado do Exercício - Asfeb Saúde e Asfeb Social

Demonstrações do Fluxo de Caixa – Asfeb Saúde e Asfeb Social

Notas Explicativas

Pareceres

Evolução Comparativa das Despesas Assistenciais

Custos Assistenciais Totais por Tipo de Evento

Custo de Internações Hospitalares

Distribuição das Despesas por Procedimento

Composição do Plano por Faixa Etária dos Beneficiários

Quadros Comparativos de Vidas por Faixa Etária (Asfeb, Unidas e ANS)

Relação entre Despesa e Receita por Faixa Etária

Desempenho Econômico por Faixa Etária

4

6

7

8

9

10

13

16

17

18

19

20

21

22

23

Presidente

Vice-presidente

Diretor Administrativo

Diretor Financeiro

Diretor Jurídico

Diretor de Aposentados

Diretora Social e de Cultura

Diretor de Esportes e Turismo

Conselho Deliberativo

Presidente

Cleudes Cerqueira de Freitas

Wadja de Souza Barboza

Paulo Sérgio Neves da Rocha

Domenico Fioravanti

Luis Henrique Guimarães Brandão

Rubens de Castilho Urpia

Honorina Maria Maia Cerqueira

José Jorge Vieira da Silva

Joaquim Amaral Filho

Alício Borges dos SantosCatarina de Sena Silva Fioravanti

Elisabete Conceição Costa de Oliveira

Jorge Moreira PeixotoLuiz Gonzaga Alves de Souza

Marcos Antônio da Silva CarneiroOsvaldo José Celino Ribeiro

Pedro Victor da SilvaRubens Deusdedith Santiago Filho

Walmir Cruz

Wilson Lopes da Silva

Amires Raymundo SilvanyLucas Xavier Pessoa.

Luiz César de Jesus Lins

Ivanete Medrado Faria

Sinvaldo Pereira de Oliveira Júnior

Paulo Nascimento de Carvalho

Nélio Manoel dos Santos

Conselho Fiscal

Presidente

Representantes Locais

Alagoinhas

Barreiras

Feira de Santana

Ilhéus

Itabuna

Jurema Costa Batista Reis

Emílio Alves de Souza Filho

Maria da Conceição Nascimento Vieira

Hugo César Oliveira Melo

Fred Burgos

Quarta Onda Comunicação Integrada

Gráfica Venture

4.000 exemplares

Jacobina

Jequié

Juazeiro

Vitória da Conquista

Edição

Editoração

Fotolito e Impressão

Tiragem

EXPEDIENTE - ASFEB - RELATÓRIO ANUAL 2008

03

Apresentação

A disseminação e consolidação de uma cultura de transparência na Asfeb tem sido uma de nossas prioridades. Nosso propósito é que esta cultura torne-se uma

prática corriqueira de prestação de contas do que é feito com o bem coletivo, assim também que ela sirva de estímulo a todos os associados a acompanharem o

crescimento da instituição. Neste sentido, estamos fazendo chegar às suas mãos esta publicação com as demonstrações contábeis e os principais indicadores de

desempenho do Asfeb Saúde.

Ao colocarmos na balança a relação custo X benefício de investirmos nesta publicação, reafirmamos a importância de prestar informações a todos associados e

parceiros. Além disso, ao considerarmos a reputação institucional o nosso capital mais relevante, levamos em consideração que a difusão pública de tais

informações contribui para reafirmar a imagem positiva da Asfeb, um dos nossos principais ativos.

Na esteira da busca pela expansão, cada vez maior, de uma relação de transparência e ética, temos trabalhado no dia a dia da instituição em duas perspectivas: trazer

o associado para dentro da Asfeb e levar a instituição para junto do associado. Buscamos externalizar esta visão tanto na gestão do plano de saúde como na área

social. E os números que aqui apresentamos estão diretamente vinculados com as ações e aos serviços que foram disponibilizados para os nossos associados, ao

longo de 2008, nestes dois campos de atuação.

Através do Asfeb Saúde, tais ações se expressam em iniciativas de promoção à saúde, com participação em feiras e campanhas diversas (vacinação, Dia do Coração

etc.) ou ainda o Programa de Gestão Clínica, que atende hoje 95 beneficiários a partir dos 60 anos de idade, com doenças crônicas e dificuldade de locomoção. Ou

também o Programa de Promoção à Saúde, voltado a sensibilizar os beneficiários sobre a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde, tendo como alvo

principal a melhoria da qualidade de vida. A meta é concluir o perfil epidemiológico de todos os beneficiários até o final de 2009.

E foi em razão da qualidade do trabalho desenvolvido nesta área que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) avaliou o Asfeb Saúde como um dos planos de

melhor desempenho no país em 2008/2007, ficando na segunda melhor faixa de performance do IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) que avalia a

atenção assistencial, epidemiológica e financeira das operadoras. No âmbito nacional, nosso plano está no seleto grupo de 14,6% das operadoras de planos de

saúde avaliadas com desempenho muito bom.

Por outro lado, na busca pela integração dos nossos associados, através do lazer e esporte, a Asfeb tem promovido uma série de iniciativas que vão desde encontros

como a sua tradicional lavagem, festas de São João, festa do Dia das Crianças, confraternização dos Aposentados, ao nosso Campeonato de Futebol e diversos

torneios esportivos. Aqui, o social tem também como foco a qualidade de vida.

Não poderíamos deixar de falar das nossas reservas que hoje garantem uma gestão

mais confortável do nosso plano. Em 2008, as reservas (Fundo de Reserva Técnica –

FRT, e Fundo de Estabilização da Cota - FEC) chegaram praticamente a superar três

vezes e meia o valor das nossas despesas médias mensais. Num quadro evolutivo,

podemos observar que, em 2005, nossas reservas representavam cerca de uma vez e

meia as nossas despesas médias mensais. Tais recursos estão aplicados em

investimentos atrelados à Taxa Média Selic – TMS, como índice balizador para

expressar a rentabilidade de seu portfólio, por melhor representar a remuneração paga

a investimentos de menor risco.

Por fim, agradeço, em nome de toda a Diretoria, aos associados pela confiança

depositada e reafirmo nosso compromisso com a gestão responsável pelo futuro mais sólido da nossa Associação. Assim também como aos nossos fornecedores,

em especial aos prestadores de serviço do Asfeb Saúde, pela atenção e presteza nos atendimentos aos nossos beneficiários, além de agradecer aos nossos

membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, instituições financeiras, autoridades, órgãos reguladores, parceiros e entidades co-irmãs da Febrafite e da Unidas. E,

como não poderia deixar de ser, faço aqui meu agradecimento a todos os nossos colaboradores. Com seus talentos e grande comprometimento, eles têm

contribuído de forma decisiva para escrever a nossa história e construir uma instituição cada vez melhor.

Salvador, 3 de março de 2009

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente da Asfeb

Reservas Financeiras

Média Despesas Mensais

2005

2,08

2006 2007 2008

1,49

2,95

1,93

5,58

1,91

7,91

2,09

Quadro Evolutivo Despesas X Reservas do Asfeb Saúde(em milhões de reais)

Relatório Anual 2008

Prezados Associados,

A Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia - Asfeb, submete à sua apreciação o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações

Contábeis, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, Atuarial e do Conselho Fiscal, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2008

e 2007, preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

O ano de 2008 foi de muitas realizações para a Asfeb. Implementamos várias medidas, visando a melhoria na qualidade da relação com nossos prestadores de

serviço, em especial na agilidade do atendimento e informações aos nossos associados.

Para tanto, reforçamos as sinergias com os prestadores de serviços no que diz respeito ao cumprimento das obrigações financeiras e autorizações. Várias reuniões

foram realizadas com o intuito de melhorar continuamente nossa relação. Quanto aos nossos associados, buscamos sempre atender o interesse coletivo.

Trabalhamos, em 2008, com intuito de disponibilizar o máximo de informações necessárias para o acompanhamento e a visualização das ações, trazendo cada vez

mais o associado para dentro da Instituição e levando a Instituição até o associado.

Através de publicação divulgada em 2009, a ANS divulgou avaliação sobre as operadoras e seguradores de saúde, baseada no Programa de Qualificação da Saúde

Suplementar, focando quatro quesitos: (I) Atenção à Saúde; (II) Econômico-Financeiro; (III) Estrutura e (IV) Satisfação dos Beneficiários.

Das 1050 operadoras avaliadas, somente quatro operadoras/seguradoras conseguiram pontuação máxima. A maioria ficou nos últimos níveis do sistema de

apuração que utiliza cinco faixas. Entre essas cinco faixas do índice de desempenho, o Asfeb Saúde ficou na segunda melhor. Acreditamos que temos razões para

otimismo com os indicadores do IDSS relativos às informações de 2009/2008, uma vez que houve uma melhoria significativa na qualidade dos nossos processos.

Em 2008, a nossa carteira de contas a receber apresentou uma redução de 37,5% com relação a 2007. Graças às ações administrativas eficientes, sanamos o grande

problema de mudança de bancos por parte dos servidores públicos, o que afetou diretamente nossos associados. Buscamos também, regularizar associados

inadimplentes renegociando seus débitos. Com isso, alcançamos em 2008, uma carteira de clientes dentro da nossa meta para o período.

A Asfeb possui uma abrangência de atendimento em todo o estado da Bahia. Em outros estados da federação atendemos através do convênio de reciprocidade, com

entidades do fisco daqueles estados.

Nossas receitas com plano de saúde em 2008 alcançaram R$ 22.958.365, representando um decréscimo de 2,83% com relação a 2007, cujo valor foi de

R$23.628.952. Esse decréscimo, já previsto pela administração, se deu em função da estabilização da cota e, apesar deste resultado, os valores

correspondentes ao FRT foram integralmente depositados.

As despesas administrativas foram de R$ 2.448.135, em 2008. Em relação às contraprestações líquidas, estas despesas representaram 10,69%,

enquanto que em 2007 representaram 11,31%. Em comparação com as despesas totais, que em 2008 foram R$ 22.939.912, as despesas administrativas

representaram 10,67% contra 12,45% no exercício de 2007.

II.1 – Cenário setorial

II.2 – Desenvolvimento das operações

III.1 – Receita operacional

III.2 - Despesas administrativas

I - MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

II - DESEMPENHO OPERACIONAL

III - DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Relatório da Administração

04Relatório Anual 2008

As despesas administrativas ainda não refletem todos os esforços de racionalização que estão sendo conduzidos pela Administração, mas estão com índices

inferiores a praticamente todos os setores de saúde suplementar, inclusive ao de autogestão, conforme gráfico a seguir.

O resultado financeiro líquido em 2008 foi de R$ 891.620, aumento de 38,17% em relação a 2007, impactado principalmente pelo aumento da receita financeira dos

Fundos de Reserva Técnica (FRT) e de Estabilização da Cota (FEC).

O superávit de R$ 2.845.291, em 2008, foi satisfatório, representando 11,03% sobre o total da receitas que foi de R$ 25.785.203. Porém, comparado com 2007,

houve uma redução de 34,94%, em razão da estabilização da cota e da adequação da co-participação.

A política da Asfeb junto aos auditores independentes, no que diz respeito à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, se substancia nos princípios

que preservam a independência do auditor. Estes princípios se baseiam no fato de que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, nem exercer funções

gerenciais ou ainda advogar para o seu cliente. Em atendimento à instrução CVM nº 381/03, a Administração informa que a nossa auditoria – Grunnitzky Auditores

Independentes S/S –, durante o exercício de 2008 não prestou outros serviços, além dos de auditoria externa à Associação dos Servidores Fiscais do

Estado da Bahia.

Ao reconhecermos que o resultado alcançado é conseqüência de união e esforço de nossos colaboradores e do apoio, empenho, incentivo e profissionalismo

recebidos dos públicos com os quais nos relacionamos, expressamos nossos agradecimentos aos nossos colaboradores, clientes, associados, conselheiros,

instituições financeiras, entidades governamentais, órgãos reguladores e todos que de alguma forma contribuíram para o bom desempenho da Asfeb em 2008.

III.3 - Resultado financeiro líquido

III.4 - Superávit

Salvador, 3 de março de 2009

A DIRETORIA

IV - AUDITORES INDEPENDENTES

V- AGRADECIMENTOS

Relatório da Administração

05

Despesa das operadoras de planos de saúde, por tipo, segundo a modalidade da operadora (Brasil - 2007)

Fonte: Diops - 21/11/2008 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Autogestão Cooperativamédica

Filantropia Medicinade grupo

Seguradoraespecializada

em saúde

Cooperativaodontológica

18,2%

81,8% 83,1%

16,9%

65,4%

34,6%

18,3%

81,7%

9,2%

90,8%

42,2%

57,8%

Odontologiade grupo

31,2%

68,8%

Despesa Administrativa

Despesa Assistencial

Asfeb Saúde

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

10,7%

89,3%

Despesas 2008

Relatório Anual 2008

Demonstrações Contábeis

0606

*As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO (em reais)

(Reclassificado)

NotasExplicativas

2008 2007

ATIVO CIRCULANTE 8.023.247 5.870.710DISPONÍVEL 170.490 1.295.284REALIZÁVEL 7.852.757 4.575.426

Aplicações 3.3 7.591.366 3.878.433Crédito de Operações com Planos de Assistência à Saúde 137.049 574.196

Contraprestação Pecuniárias a Receber 100.184 486.710Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 36.865 87.486

Títulos e Créditos a Receber 124.342 122.797ATIVO NÃO CIRCULANTE 5.326.224 4.188.372

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.908.048 2.847.303Aplicações 3.894.626 2.833.881Outros Créditos a Receber a Longo Prazo 13.422 13.422

PERMANENTE 1.418.176 1.341.069INVESTIMENTOS 3.5b 13.697 13.697IMOBILIZADO 5 1.123.201 1.048.335

Imóveis de Uso Próprio – Não Hospitalares 761.422 754.677Bens Móveis - Não Hospitalares 357.362 230.222Outras Imobilizações - Não Hospitalares 4.417 63.436

INTANGÍVEL 6 281.278 279.037TOTAL DO ATIVO 13.349.471 10.059.082COMPENSAÇÃO - ATIVO 301.513

ATIVO

(Reclassificado)

NotasExplicativas

2008 2007

PASSIVO CIRCULANTE 2.364.424 3.185.690Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 1.041.128

Provisão de Risco 1.041.128Eventos a Liquidar de Operações de Assistência à Saúde 1.976.472 1.758.849Débitos de Operações de Assistência à Saúde 8.579 13.051Obrigações com Pessoal 103.958 98.941Tributos e Contribuições a Recolher 93.575 86.796Fornecedores 81.432 65.472Débitos Diversos 100.408 121.453

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 266.592 233.138Exigível a Longo Prazo 266.592 233.138

Provisões - Auto de Infração INSS 7 253.170 219.716Contingência Trabalhista 13.422 13.422

PATRIMÔNIO SOCIAL 10.718.455 6.640.254Patrimônio Social 8 16.434 16.434Reservas 7.856.730 2.252.268

Retenção de Superávit 7.856.730 2.252.268Superávit do Exercício 2.845.291 4.371.552

TOTAL DO PASSIVO 13.349.471 10.059.082COMPENSAÇÃO - PASSIVO 301.513

PASSIVO

Cleudes Cerqueira de FreitasPresidente

Domênico FioravantiDiretor Financeiro

Roque Antônio da Hora BragaContador CRC-BA 024.030/0-3

Relatório Anual 2008

(Reclassificado)

NotasExplicativas

2008 2007

CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS COM PLANO DE ASSIST. À SAÚDE 22.908.750 23.405.838Contraprestações Líquidas 22.908.750 23.595.778Variação das Provisões Técnicas -189.940

EVENTOS INDENIZÁVEIS LÍQUIDOS 19.718.055 18.090.555Eventos Indenizáveis 22.938.852 20.787.709Recuperação de Eventos Indenizáveis -2.548.024 -1.624.549Recuperação de Despesas com Eventos Indenizáveis -672.773 -1.072.605

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSIST. À SAÚDE 3.190.695 5.315.283RESULTADO BRUTO 3.190.695 5.315.283

Despesas Administrativas -2.448.135 -2.646.402Outras Receitas Operacionais 1.690.674 1.481.600

OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS -541.505 -427.296Provisão para Perdas sobre Créditos -173.574 -136.103Outras -367.931 -291.193

RESULTADO OPERACIONAL 1.891.729 3.723.185Resultado Financeiro Líquido 891.620 645.282

Receitas Financeiras 1.123.837 793.288Despesas Financeiras -232.217 -148.006

Resultado Patrimonial 2.382 3.085Receitas Patrimoniais 2.382 3.085

Resultado Não Operacional 59.560RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 2.845.291 4.371.552RESULTADO L ÍQUIDO 2.845.291 4.371.552

Demonstrações Contábeis

07

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(em reais)

CONSOLIDADOS

Cleudes Cerqueira de FreitasPresidente

Domênico FioravantiDiretor Financeiro

Roque Antônio da Hora BragaContador CRC-BA 024.030/0-3

Relatório Anual 2008

*As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

(Reclassificado)

NotasExplicativas

2008 2007

RECEITAS OPERACIONAIS 1.265.243 1.213.862DESPESAS ADMINISTRATIVAS -1.036.240 -983.817OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS -12.548 -8.095

Provisão para Perdas sobre Créditos -4.668 -7.833Outras -7.880 -262

RESULTADO OPERACIONAL 216.455 221.950Resultado Financeiro Líquido 49.568 -628

Receitas Financeiras 68.627 14.674Despesas Financeiras -19.059 -15.302

Resultado Patrimonial 1.900 2.845Receitas Patrimoniais 1.900 2.845

Resultado Não Operacional 57.655 0RESULTADO L ÍQUIDO 325.578 224.168

Demonstrações Contábeis

*As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.

08

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ASFEB SAÚDE (em reais)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ASFEB SOCIAL (em reais)

(Reclassificado)

NotasExplicativas

2008 2007

CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS COM PLANO DE ASSIST. À SAÚDE 22.908.750 23.405.838Contraprestações Líquidas 22.908.750 23.595.778Variação das Provisões Técnicas -189.940

EVENTOS INDENIZÁVEIS LÍQUIDOS 19.718.055 18.090.555Eventos Indenizáveis 22.938.852 20.787.709Recuperação de Eventos Indenizáveis -2.548.024 -1.624.549Recuperação de Despesas com Eventos Indenizáveis -672.773 -1.072.605

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSIST. À SAÚDE 3.190.695 5.315.283RESULTADO BRUTO 3.190.695 5.315.283

Despesas Administrativas -1.411.895 -1.662.585Outras Receitas Operacionais 425.431 267.737

Convênio Reciprocidade 368.059 217.203Tx. Adm. Convênio Reciprocidade 36.806 21.698Outras 20.566 28.836

OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS -528.958 -419.201Provisão para Perdas sobre Créditos -168.906 -128.270Outras -360.051 -290.931

Despesas com Prestação de Serviços -160.754 -114.698INSS de Terceiros Plano de Saúde -145.073 -121.720Despesas Diversas -54.225 -54.513

RESULTADO OPERACIONAL -1.515.422 -1.814.049Resultado Financeiro Líquido 842.052 645.910

Receitas Financeiras 1.055.210 778.613Despesas Financeiras -213.158 -132.704

Resultado Patrimonial 482 241Receitas Patrimoniais 482 241

Resultado Não Operacional 1.905 -RESULTADO L ÍQUIDO 2.519.712 4.147.384

Cleudes Cerqueira de FreitasPresidente

Domênico FioravantiDiretor Financeiro

Roque Antônio da Hora BragaContador CRC-BA 024.030/0-3

Relatório Anual 2008

Demonstrações Contábeis

09

Reclassificado

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007Recebimentos de Mensalidades Associativas (+) 1.086.519 1.119.724Recebimentos de Negociação Beneficíos (+) 51.742 17.415Recebimentos de Convênios (+) 1.313.721 1.307.761Outros Recebimentos Operacionais (+) 89.206 81.198Pagamentos a Fornecedores(-) -665.891 -536.112Pagamentos de Convênios (-) -1.276.633 -1.182.456Pagamentos de Pessoal (-) -51.566 -67.753Pagamentos de Tributos (-) -98.162 -85.727Doação ACAF (-) -24.550 -24.300Doação para Eventos (-) -39.650 -11.050Outros Pagamentos Operacionais (-) -31.359 -16.274Caixa Líquido das Atividades Operacionais 353.376 602.425

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSRecebimentos de Dividendos (+) 6.335Pagamentos de Aquisição de Ativo Imobilizado - Outros (-) -7.680 -154.539Caixa Líquido das Atividades de Investimentos -1.345 -154.539

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos de Juros de Aplicações Financeiras (+) 61.502 10.059Resgate de Aplicações Financeiras (+)Aplicações Financeiras (-) -531.046 -235.814Caixa Líquido das Atividades de Financiamento -469.543 -225.755Diminuição/Aumento das Disponibilidades no Período -117.512 222.131Disponibilidades no Início 232.481 10.350Disponibilidades no Final 114.969 232.481

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - ASFEB SOCIAL (em reais)

(Reclassificado)

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007Recebimentos de Plano Saúde (+) 22.613.108 23.264.395Recebimentos de Co-Participação (+) 643.022 1.033.315Recebimentos de Negociação Asfeb Saúde (+) 594.062 106.532Recebimentos de Convênio Reciprocidade (+) 343.098 188.704Outros Recebimentos Operacionais (+) 71.130 54.497Prestadores de Serviço de Saúde (-) -18.623.088 -19.024.065Pagamento de Convênio Reciprocidade (-) -535.105 -271.628Pagamento de Reembolso a Beneficiarios (-) -232.939 -100.552Pagamentos a Fornecedores(-) -1.059.183 -1.347.843Pagamentos de Pessoal (-) -461.401 -566.525Pagamentos de Tributos (-) -967.448 -787.469Outros Pagamentos Operacionais (-) -35.968 -45.672Caixa Líquido das Atividades Operacionais 2.349.288 2.503.689

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSRecebimentos de Dividendos (+) 491 241Pagamentos de Aquisição de Ativo Imobilizado (-) -33.666 -138.328Caixa Líquido das Atividades de Investimento -33.175 -138.087

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos de Juros de Aplicações Financeiras (+) 178.097 70.151Resgate de Aplicações Financeiras (+)Aplicações Financeiras (-) -3.501.492 -2.918.981Caixa Líquido das Atividades de Financiamento -3.323.395 -2.848.830Diminuição/Aumento das Disponibilidades no Período -1.007.282 -483.229Disponibilidades no Início 1.062.803 1.546.032Disponibilidades no Final 55.521 1.062.803

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - ASFEB SAÚDE (em reais)

Relatório Anual 2008

Notas Explicativas

10

1. CONTEXTO OPERACIONAL

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A Asfeb - Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em 19 de novembro de 1979, reconhecida de

utilidade pública pela Lei Estadual 3.910, de 29 de junho de 1981, com sede própria na Rua José Peroba, 149, salas 101 e 102, Stiep, Salvador, Bahia, e instalações

sociais nas principais cidades do Estado da Bahia, cuja finalidade precípua é a prestação de serviços assistenciais destinados a melhoria do bem estar, criação de

oportunidades e condições para realização de atividades sociais, desportivas, recreativas, culturais e de confraternização dos seus associados, assim considerados

os Auditores Fiscais e Agentes de Tributos do Estado da Bahia.

Com intuito de expandir os benefícios oferecidos a seus filiados, a Asfeb, mantém um plano privado de assistência à saúde, na modalidade de autogestão, com

registro nº 335754 na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, denominado Asfeb Saúde, regido pelo Regulamento Geral de Beneficios Médico-

Hospitalares, aprovado pelas Assembléias Extraordinárias de 5 de março de 2006 e 11 de setembro de 2007.

As Demonstrações Contábeis são elaboradas e apresentadas conforme normas e instruções da ANS, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, notadamente em

relação ao capítulo XV, sobre matéria contábil que entrou em vigor a partir do exercício que se iniciou em 1º de janeiro de 2008 e alterada pela Medida Provisória nº.

449, de 3 de dezembro de 2008, provocando mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. A Associação está adotando a referida Lei pela primeira vez no

exercício de 2008. Assim, as demonstrações do exercício anterior, apresentadas para fins de comparabilidade foram reclassificadas, de acordo com estas

mudanças.

A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada pelo método direto, conforme modelo padrão da ANS e não está sendo apresentada de forma comparativa, conforme

facultado pela citada legislação societária.

Adotado o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício, o que implica no reconhecimento das receitas, custos e

despesas no período em que efetivamente ocorrerem, independentemente de seu pagamento ou recebimento.

A apropriação dos eventos indenizáveis foi efetuada, considerando-se a data de apresentação da conta médica ou do aviso pelos prestadores, correspondente aos

eventos ocorridos.

O resultado (déficit ou superávit) é apurado pelo regime de competência dos exercícios.

Nas operações de planos de saúde a apropriação das receitas de contraprestações decorrentes de contratos com preços pós-estabelecidos é efetuada,

considerando-se a data em que ocorrer o efetivo direito do valor a ser faturado. A apropriação dos eventos indenizáveis foi efetuada, considerando-se a data de

apresentação da conta médica ou do aviso pelos prestadores, correspondente aos eventos ocorridos.

O Ativo Circulante e de Longo Prazo estão demonstrados ao custo de aquisição e, quando aplicável, reduzidos mediante provisão aos seus valores prováveis de

realização e as aplicações financeiras reconhecem os rendimentos .

O Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados a valores de realização ou calculáveis e quando aplicável, inclui os encargos incorridos.

São registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações

efetivas de operações de assistência à saúde. A provisão para perdas sobre contraprestações efetivas e outros créditos operacionais a receber é constituída para os

valores que, de um modo geral, estejam vencidos há mais de 60 dias para os planos de pessoas físicas em preços pós-estabelecidos.

3.1. Apuração do resultado do exercício

3.2. Ativo e Passivo Circulante

Regime de Escrituração

pro rata temporis

3.3. Aplicações Financeiras – Circulante

BANCOS FRT - Fundo de Reserva TécnicaFRT - Fundo de Reserva Técnica FEC - Fundo de Estabilização da CotaFEC - Fundo de Estabilização da Cota

2008 2007 2008 2007BRADESCO 1.311.505,37 636.803,12BANCO DO BRASIL 2.390.531,81 1.649.264,87COOPERFISCO 586.469,78 465.220,60TOTAL 2.977.001,59 2.114.485,47 1.311.505,37 636.803,12

Relatório Anual 2008

Notas Explicativas

11

Com o término da CPMF a partir de 2008, a Asfeb passou a aplicar todo o saldo disponível em conta corrente. Esses valores são baixados a medida que necessite

utilizá-los para cumprimento das obrigações financeiras. Porém, a ANS já no exercício de 2008 re-classificou o valor de Aplicações de Liquidez Imediata do

Disponível para Aplicações Financeiras no Realizável em função da mudança estrutural do Plano de Contas a partir de janeiro de 2009, que deixou de ter o grupo de

Aplicações de Liquidez Imediata.

3.4. Aplicações Financeiras – Realizável no Longo Prazo

3.5. Ativo Permanente

a) O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição, líquido das depreciações.

b) Os Investimentos são referentes a participação na Cooperfisco.

c) O ativo intangível é demonstrado ao custo de aquisição, sem incidência de amortização.

Foram constituídas provisões no valor de R$ 88.669,60, sobre contraprestações a receber de planos de saúde e R$ 124.220,44 para os demais créditos a receber.

4. PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

5. ATIVO IMOBILIZADO

6. ATIVO INTANGÍVEL

7. CONTINGÊNCIAS TRIBUTÁRIAS

a) As declarações de rendimentos, assim como outros tributos e contribuições sociais, estão sujeitos a revisão e eventual adicional por parte das autoridades

fiscais durante um período de cinco anos.

b) Contingências Federais Provisionadas INSS.

A Associação provisionou o valor de R$ 253.169,91 para o INSS decorrente do Auto de Infração nº 359435823. O valor provisionado está atualizado até

APLICAÇÃO 2008 2007

APLICAÇÃO DE LIQ. IMEDIATA 3.102.756,13 1.125.144,72FUNDO P/ AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS 200.103,32TITULO DE CAPITALIZAÇÃO 2.000,00

2008 2007

FRT 3.626.909,12 2.833.880,91CONTINGÊNCIA TRABALHISTA 255.716,88TITULO DE CAPITALIZAÇÃO 12.000,00TOTAL 3.894.626,00 2.833.880,91

2008 2007

IMÓVEIS DE USO NÃO HOSPITALARES 1.033.310,43 974.292,48MÓVEIS E UTENSÍLIOS 271.849,31 269.699,31VEÍCULOS 44.469,36 44.469,36COMPUTADORES E PERIFÉRICOS 216.748,16 184.083,38INSTALAÇÕES 298.355,62 297.479,62MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 15.661,50 11.616,50IMOBILIZAÇÕES EM CURSO NÃO HOSPITALAR 59.017,95OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 4.417,55 4.417,55DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (761.610,66) (796.742,44)TOTAL 1.123.201,27 1.048.333,71

2008 2007SISTEMA E APLICATIVOS SOFTWARE 276.529,39 274.289,39MARCAS E PATENTES 4.748,09 4.748,09TOTAL 281.277,48 279.037,48

Relatório Anual 2008

Notas Explicativas

12

dezembro de 2008. A Associação através de seus advogados remeteu impugnação ao gerente executivo do INSS em Salvador na data de 6 de outubro de 2006

e até a presente data não obteve resposta.

É composto por doações recebidas e pela incorporação do superávit ou déficit de cada exercício. Em caso de dissolução da Associação, o patrimônio social será

revertido em favor dos associados patrimoniais e instituição municipal, estadual ou federal, por deliberação dos associados, nos termos do art. 61 do Código Civil.

Os valores segurados são determinados e contratados em bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de

sinistros com bens do ativo permanente.

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, notadamente em

relação ao capítulo XV, sobre matéria contábil que entrou em vigor a partir do exercício que se iniciou em 1º de janeiro de 2008 e alterada pela Medida Provisória

nº.449, provocando mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para

possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS) e

permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Embora a referida Lei já

tenha entrado em vigor, as principais alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte dos órgãos reguladores para serem integralmente

aplicadas pelas companhias.

Em 31 de dezembro de 2008, a operadora, avaliou que, no momento, os principais efeitos dessas alterações são os seguintes:

a) Os bens incorpóreos foram segregados no ativo intangível.

b) A operadora não possui ativos e passivos decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo, para os quais fossem requeridos ajustes relevantes a valor

presente, conforme requerido pela referida Instrução, uma vez que suas operações, quando aplicável, estão concentradas em prazo de vencimento entre 30 e 60

dias.

c) Não foram aplicadas na íntegra as disposições da Lei 11.638/07 e as alterações introduzidas pela Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, na

preparação das demonstrações contábeis do exercício encerrado em 2008 com relação ao Ativo Imobilizado, uma vez que seus saldos não foram atualizados ao

valor presente e nem constituído provisão para perda no caso de existência de registro por valor não recuperável.

Sabemos também que todo nosso imobilizado está registrado na contabilidade com valores abaixo do seu valor real seguindo à risca o principio da prudência,

considerando também que o valor do Ativo Imobilizado representa apenas 8,4% do total do Ativo.

Foram feitos ajustes de exercícios anteriores na conta “Patrimônio Social”, referente à reversão da provisão de risco, ajustes na depreciação e acerto de títulos

provisionados indevidamente, totalizando R$ 1.232.909,84.

Conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, as operadoras de plano de saúde devem apresentar a Demonstração do Fluxo de Caixa

pelo método direto.

8. PATRIMÔNIO SOCIAL

9. SEGUROS

10. ALTERAÇÃO DA LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES

11. AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

12. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Relatório Anual 2008

Pareceres

13Relatório Anual 2008

14

Pareceres

CONSULTORIA, ASSESSORIA

E

AUDITORIA

O presente parecer tem como objetivo manifestar a opinião da AccountConsultores e Auditores Atuariais em relação à adequabilidade das GarantiasFinanceiras e Provisões Técnicas apresentadas nas demonstrações contábeis daASFEB, referentes ao ano de 2008, às exigências da Agência Nacional de SaúdeSuplementar – ANS.

Nesse sentido, analisamos cada uma das garantias financeiras e provisõestécnicas previstas na Resolução Normativa RN nº. 160, de 04 de junho de 2007,envolvendo as questões legais e a formulação de cálculo das mesmas.

Os exames e as análises foram baseados nas Demonstrações de Resultado enos Balanços Patrimoniais encerrados em 31 de dezembro de 2008, sendo quepara análise da Margem de Solvência e dos indicadores, consideramos tambémos anos de 2007 e 2006.

Sugerimos que se mantenha o acompanhamento sistemático da situaçãofinanceira-atuarial da Operadora, visando à manutenção de sua solvência eliquidez.

Assim entendemos que, de forma geral, os cálculos atuariais da ASFEBestão sendo conduzidos em conformidade com as normas e exigências daAgência Nacional de Saúde Suplementar.

Verifica-se ainda que, a política de gestão econômico-financeira adotada,vem garantindo uma confortável situação de equilíbrio e solvência paraOperadora.

Estamos ao inteiro dispor de V.Sa. para maiores esclarecimentos e reiteramos, naoportunidade, protesto de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Relatório Anual 2008

15

Pareceres

Relatório Anual 2008

16

Indicadores do Asfeb Saúde

EVOLUÇÃO COMPARATIVA DAS DESPESAS ASSISTENCIAIS

Em um quadro evolutivo dos custos assistenciais do Asfeb Saúde, pode-se observar um crescimento da ordem

de 10,3% em 2008, quando comparado com os números de 2007, e de 7,42% comparando-se 2008 a 2006.

MÊS 2008 2007 2006

Janeiro 1.255.754 1.713.510 1.794.067Fevereiro 2.021.148 1.643.825 1.381.600Março 2.034.005 1.378.660 1.244.927Abril 2.072.514 1.503.109 1.812.630Maio 1.888.133 1.399.838 1.718.417Junho 1.888.319 1.923.519 1.466.194Julho 1.523.367 1.919.089 2.622.040Agosto 2.214.431 1.505.398 1.798.811Setembro 1.839.567 1.731.600 2.272.438Outubro 1.792.584 1.815.741 1.760.470Novembro 2.390.789 1.829.300 1.650.145Dezembro 2.018.240 2.424.122 1.833.263TOTAL 22.938.852 20.787.709 21.355.001MÉDIA MENSAL 1.911.570 1.732.309 1.779.583

O gráfico abaixo nos mostra um padrão de imprevisibilidade na gestão dos planos de saúde, cujas

ocorrências não obedecem nenhuma lógica sazonal. E que, em plano de saúde, administrar riscos é

inerente ao negócio.

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

200820072006

Relatório Anual 2008

17

Indicadores do Asfeb Saúde

CUSTOS ASSISTENCIAIS TOTAIS POR TIPO DE EVENTO

As despesas com internações hospitalares representam 52% do total dos custos assistenciais, seguidas por

gastos expressivos também com exames (22%) e terapias (8%).

TIPO DE EVENTO TOTAL ANO

Internações hospitalares 11.801.853Consultas ambulatoriais 1.146.712Consultas em Pronto Atendimento 315.796Exames 5.061.304Terapias 1.890.585Outras Despesas 2.722.598TOTAL DE DESPESAS 22.938.851

Internações Hospitalares

Consultas Ambulatoriais

Consultas em Pronto Atendimento

Exames

Terapias

Outras Despesas

8%

12%

52%

5%1%

22%

Relatório Anual 2008

TIPO DE EVENTO TOTAL ANO - R$

Honorário Médico - Internação 1.605.997Exames - Internação 695.869Terapias - Internação 453.060Materiais e Medicamentos 5.842.109Diárias de Internação 1.678.039Taxas de internação 1.526.777TOTAL DE INTERNAÇÃO 11.801.853

CUSTO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES

No conjunto das contas hospitalares, o item de maior peso é o de Materiais e Medicamentos, com 49% do total

dos custos com internações, seguido por diárias (14,2%) e honorários médicos (13,6%).

Honorário Médico - Internação

Exames - Internação

Terapias - Internação

Materiais e Medicamentos

Diárias de Internação

Taxas de Internação

14%

13% 14%

6%

4%

49%

18

Indicadores do Asfeb Saúde

CUSTO DE MATERIAIS E MEDICAMENTOS POR EVENTO

Dentro do item Materiais e Medicamentos, o principal custo está no uso de Órteses, Próteses e Materiais

Especiais (OPMEs), que ocupam 42% do total de despesas desta rubrica, seguido por medicamentos (35,1%)

e materiais médicos (22,9%).

Materiais Médicos - Internação

OPME

Medicamentos - Internação

35,1% 22,9%

42%

Relatório Anual 2008

19

Indicadores do Asfeb Saúde

DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS POR PROCEDIMENTO

QUADRO COMPARATIVO ASFEB X UNIDAS

Em uma comparação entre a performance do Asfeb Saúde e a da média dos planos de autogestão filiados à

Unidas, observamos que sob vários aspectos os indicadores da Asfeb têm se mantido mais altos. Na relação

Exames por Beneficiários, o número do nosso plano foi, em 2007, 62% maior do que o da Unidas e, em 2008,

70% maior. Quanto ao item Custo por Internamento, o do Asfeb Saúde foi, respectivamente, 29% (2007) e 74%

(2008) maior. Os números da Unidas se referem ao período de 2007.

PROCEDIMENTONº DE EVENTOS

ANUALTOTAL DA DESPESA

ANUAL (em R$ 1,00)

VALOR MÉDIO DOPROCEDIMENTO POR

BENEFICIÁRIO (R$)

VALOR MÉDIO DADESPESA ANUAL POR

BENEFICIÁRIO (R$)

CONSULTAS ELETIVAS 26.669 1.146.713 43,00 197,78CONSULTAS EMERGENCIAIS 5.302 315.796 59,56 54,47EXAMES 156.631 5.061.305 32,31 872,94TERAPIAS 49.093 1.890.586 38,51 326,08INTERNAÇÕES HOSPITALARES 1.106 11.801.854 10.670,75 2.035,50OUTRAS DESPESAS ASSISTENCIAIS 2.722.598 469,58TOTAL DA DESPESA ASSISTENCIAL 238.801 22.938.851 96,06 3.956,34

- -

Nesta tabela, identifica-se que o custo médio por internamento é da ordem de R$ 10 mil. Pode-se observar

ainda que o custo médio anual das consultas eletivas é significativamente maior do que no caso das consultas

emergenciais. Isso porque observa-se uma grande quantidade de consultas eletivas por beneficiários (4,6),

enquanto no caso das emergenciais não é verificada sequer uma consulta por beneficiário.

Relatório Anual 2008

ASFEB UNIDAS

2007CONSULTA POR BENEFICIARIO

4,41EXAMES POR CONSULTAS

3,55EXAMES POR BENEFICIÁRIO

16,00CUSTO POR INTERNAMENTO (R$)

2008

5,51

4,90

27,00

10.671 6.112

2007

5,62

4,60

25,88

7.864

20

Indicadores do Asfeb Saúde

COMPOSIÇÃO DO PLANO POR FAIXA ETÁRIA DOS BENEFICIÁRIOS

Na composição do conjunto de beneficiários

do Asfeb Saúde, as faixas inicial (0 a 18) e a

última (a partir de 59 anos) são as que

contam com maior número de integrantes,

20,6% e 24,8%, respectivamente. Na

primeira faixa, estão 17,57% das pessoas do

sexo feminino e 24,09% do sexo masculino.

Na última faixa, estes percentuais vão para

27,12% (M) e 22,27% (H).

FAIXA ETARIA MULHERES HOMENS TOTAL

00 a 18 546 648 119419 a 23 233 233 46624 a 28 280 196 47629 a 33 183 129 31234 a 38 154 77 23139 a 43 191 159 35044 a 48 246 248 49449 a 53 236 197 43354 a 58 196 204 400

59+ 843 599 1442TOTAL 3108 2690 5798

400

200

059 a 69 70 a 79 80 a 89 90+

Mulheres

Homens

0 a 18 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 a 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58

Mulheres

Homens

Quando desagrupada a última faixa etária

do grupo de beneficiários, observa-se

que a sub-faixa de 59 a 69 anos

representa cerca de 40% do total do

grupo, enquanto a última sub-faixa (a

partir dos 90 anos) soma apenas 3,47%.

59+

400

800

700

600

500

400

300

200

100

0

Núm

ero

de U

suár

ios

Faixa Etária

Relatório Anual 2008

Quando comparada à média do perfil etário dos planos de autogestão vinculados a Unidas, observa-se que na

primeira faixa de idade o Asfeb Saúde apresenta menos beneficiários e na última faixa, mais beneficiários. Esta

comparação reafirma a importância de se investir na “oxigenação” do Asfeb Saúde, com estímulo ao ingresso

de novos beneficiários nas primeiras faixas etárias.

21

Indicadores do Asfeb Saúde

QUADROS COMPARATIVOS

a) QUADRO COMPARATIVO DE VIDAS POR FAIXA ETÁRIA

0 a 18 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 a 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58

Asfeb

Unidas

59+

25%

20%

15%

10%

5%

0%

Perc

entu

al d

e Us

uário

s

Faixa Etária

b) QUADRO COMPARATIVO - FAIXA ETÁRIA A PARTIR DE 70 ANOS

10%

8%

6%

4%

2%

0%

70 a 80 80+

Asfeb

Unidas

ANS

Ao observar os subgrupos da faixa etária acima dos 59 anos de idade do Asfeb Saúde e de planos integrantes da

Unidas (autogestão) e da ANS (a totalidade da saúde suplementar), reafirma-se que o nosso plano possui mais

integrantes nesta faixa do que a maioria dos planos existentes.

Relatório Anual 2008

22

Indicadores do Asfeb Saúde

RELAÇÃO ENTRE DESPESA E RECEITA POR FAIXA ETÁRIA

DESPESAS RECEITAS

Faixa Etária VIDAS % VIDAS Total Despesa % Desp. Total Receita % Recei00 A 18 1194 20,6% 1.296.151 5,7% 1.725.920 7,5%19 A 23 467 8,1% 618.048 2,7% 889.440 3,9%24 A 28 476 8,2% 908.017 4,0% 1.013.040 4,4%29 A 33 312 5,4% 615.222 2,7% 708.200 3,1%34 A 38 232 4,0% 630.185 2,7% 672.130 2,9%39 A 43 354 6,1% 714.546 3,1% 1.253.560 5,5%44 A 48 495 8,5% 1.178.739 5,1% 1.913.280 8,4%49 A 53 431 7,4% 1.683.974 7,3% 1.982.460 8,7%54 A 58 401 6,9% 1.869.716 8,2% 1.925.280 8,4%

59+ 1436 24,8% 13.424.254 58,5% 10.825.440 47,3%TOTAL 5798 100% 22.938.851 100% 22.908.750 100%

0 a 18 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 a 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58 59+

14.000.000

12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0

Valo

r (R$

)

Faixa Etária

Despesas Assistenciais

Contraprestações

Com apenas 4% do total de vidas, a faixa de 34 a 38 anos apresenta o menor impacto no total das despesas

(2,7%) e receitas (2,9%). Já na faixa a partir de 59 anos, verifica-se que tal impacto chega a 58,5% e 47,3%,

respectivamente.

Desp. Assistenciais

Contraprestações

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

059 a 69 70 a 79 80 a 89 90+

FAIXA DESPESAS RECEITA

59 a 69 2.814.520 4.334.22470 a 79 4.533.679 3.959.75580 a 89 4.674.470 2.178.498

90+ 1.401.585 352.962TOTAL 13.424.254 10.825.440

Relatório Anual 2008

23

Indicadores do Asfeb Saúde

DESEMPENHO ECONÔMICO POR FAIXA ETÁRIA

Quando observa-se a performance econômica de todas as faixas de idade, identifica-se que somente a última

faixa (a partir de 59 anos) apresenta um déficit na relação entre despesas e receitas, com um índice negativo

de 24%. Isso só faz reafirmar o padrão de solidariedade do Asfeb Saúde, com a contribuição entre

todas as faixas etárias.

0 a 18 19 a 23 34 a 38 39 a 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58 59+

50%

40%

30%

20%

10%

0%

-10%

-20%

-30%24 a 28 29 a 33

24,9

% 30,5

%

10,4

%

13,1

%

6,2%

43,0

%

38,4

%

15,1

%

2,9%

-24,

0%

QUADRO DE CREDENCIADOS

Asfeb Saúde conta com uma ampla rede de credenciados. Com cerca de seis mil vidas asseguradas, nosso

plano tem, praticamente, um credenciado para cada cinco beneficiários.

QUADRO DE CREDENCIADOS QTDE

Nº de médicos (pessoa física) 75Nº de clínicas médicas (pessoa jurídica) 787Nº de hospitais 101Nº de serviços de diagnósticos (imagem e laboratórios) 99Outros 104TOTAL 1.166

Relatório Anual 2008