relatorio 7 sulfato e sulfeto
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Relatorio 7 Sulfato e SulfetoTRANSCRIPT
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do amazonasdepartamento de ensino superiorcurso superior de Tecnologia em Processos Qumicos
Controle de qualidade em guas para consumo e ou guas superficiais: Sulfato e Sulfeto
Manaus2015
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do amazonasdepartamento de ensino superiorcurso superior de Tecnologia em Processos Qumicos
vitor souza costa
Controle de qualidade em guas para consumo e ou guas superficiais: Sulfato e Sulfeto
Relatrio apresentado a professora Libertalamar Bilhalva Saraiva como aproveitamento da aula prtica realizada em Laboratrio da disciplina Estudos das guas Industriais com a turma de Tecnologia em Processos Qumicos do IFAM.
Manaus2015Sumrio
Objetivo...................................................................................................................................4Reviso Bibliogrfica............................................................................................................. 5Materiais e Mtodos................................................................................................................7Resultados e discusses.........................................................................................................11Concluso..............................................................................................................................14Referencias Bibliogrficas....................................................................................................15
objetivo
Determinar a concentrao de Sulfato em guas superficiais. Determinar a concentrao de Sulfeto em guas superficiais.
REVISO BIBLIOGRFICA
Sulfato oonSO42-, consistindo de umtomocentral deenxofre ligado porligaes covalentesa quatro tomos deoxignio. Onionsulfato apresentaestado de oxidao2-. O anion sulfato forma produtos qumicos inicossolveisemgua, exceto CaSO4, SrSO4, e BaSO4. Ocidodo on sulfato H2SO4, chamado decido sulfrico. Os sulfatos, tambm conhecidos como xidos sulfricos, so importantes na indstria qumica e sistemas biolgicos, ocorrem como partculas microscpicas resultantes dacombustodecombustveis fsseis, biomassas e produzem a acidez daatmosferae a chuva cida.O sulfato um dos ons mais abundantes na natureza. Em guas naturais, a fonte de sulfato ocorre atravs da dissoluo de solos e rochas e pela oxidao de sulfeto. As principais fontes antrpicas de sulfato nas guas superficiais so as descargas de esgotos domsticos e efluentes industriais. Nas guas tratadas, proveniente do uso de coagulantes. importante o controle do sulfato na gua tratada, pois a sua ingesto provoca efeito laxativo. J no abastecimento industrial, o sulfato pode provocar incrustaes nas caldeiras e trocadores de calor. Na rede de esgoto, em trechos de baixa declividade onde ocorre o depsito da matria orgnica, o sulfato pode ser transformado em sulfeto, ocorrendo a exalao do gs sulfdrico, que resulta em problemas de corroso em coletores de esgoto de concreto e odor, alm de ser txico.
SULFETO
A principal fonte de sulfeto em guas naturais o lanamento de esgotos sanitrios e de efluentes industriais que contenham sulfato, em condies anaerbias. Devido ao biolgica, ocorre a reduo do sulfato. Pela estequiometria da reao pode-se calcular que 96 g de sulfato so reduzidas a 36 g de sulfeto. Alm do sulfato, o sulfito, o tiossulfato e o enxofre livre podem tambm ser reduzidos a sulfetos.O sulfeto provoca problemas de toxicidade aguda em operadores de rede coletora de esgotos. A maioria dos autores considera que a concentrao de 300 ppm de sulfeto no ar pode ser letal e que concentraes inferiores provocam irritao nos olhos e no aparelho respiratrio, dores de cabea e cegueira temporria. Provoca efeitos inibidores sobre o tratamento anaerbio de efluentes industriais. Embora os limites de tolerncia no tenham ainda sido bem definidos, tem-se observado que concentraes da ordem de 100 a 150 mg/L so inibitrias. Nas guas naturais, o gs sulfdrico provoca a morte de peixes em concentraes na faixa de 1 a 6 mg/L, alm do efeito indireto do consumo de oxignio ao se oxidar. Este fenmeno conhecido por demanda imediata de oxignio.Pode se apresentar na gua na forma de sais metlicos insolveis ou dissolvidos, como H2S e como HS-.Sob o ponto de vista analtico, os sulfetos so divididos em trs categorias: Sulfeto total, incluindo as formas dissolvidas e particuladas; Sulfeto dissolvido, definido como a forma de sulfeto que permanece na gua aps a remoo atravs de coagulao e floculao com cloreto de alumnio e sedimentao; e Sulfeto de hidrognio no ionizvel: Calculado a partir da concentrao de sulfeto dissolvido, do pH da amostra e da constante de dissociao do H2S.
MATERIAIS E MTODOSSULFATOMateriais7
Balana analtica; Esptula; Papel alumnio; Erlenmeyer de 250 mL; Placa de agitao; Pipeta volumtrica de 5 mL; Provetas de 100 mL e 250 mL; Cronometro; Espectrofotmetro a 420 nm.
Reagentes Soluo de condicionamento; Soluo padro de sulfato; Cristais de cloreto de brio de 20 a 30 mesh. MtodosColeta e pr-tratamento da amostra
A amostra coletada deve ser analisada dentro de 24 horas, pelo menos a digesto deve ser feita dentro deste tempo.
Curva Padro de Sulfato
Transferir os seguintes volumes da soluo padro de sulfato para bales volumtricos de 100 mL devidamente identificando: 5.0, 7.5, 10.0, 15.0, 20.0 e 25.0. Completar o volume com gua destilada, homogeneizar e transferir um erlenmeyer de 250 mL. Acrescentar 5 mL (20 mL) de soluo de condicionamento e colocar na placa de agitao por exatamente 1 minuto, com velocidade constante. Fazer leitura em espectrofotmetro, exatamente 4 minutos (5 0.5 min) depois de terminada a agitao.
ANLISE
Fazer um ensaio em branco com 100 mL de gua deionizada e 5 mL de soluo de condicionamento. Medir 100 mL da amostra e colocar em um erlenmeyer de 250 mL. Acrescentar 5 mL (20 mL) de soluo de condicionamento e colocar na placa de agitao. Acrescentar uma medida de cloreto de brio (100 mg) em cristal e continuar agitando por exatamente 1 minuto, com velocidade constante. Fazer a leitura em espectrofotmetro, exatamente de onda de 420 nm e a cubeta deve ser de 2 a 5 cm (2.5 to 10 cm) de caminho tico. Em caso de amostras coradas, deve-se descontar do valor determinado na leitura da amostra, o valor correspondente leitura da amostra pura, sem reagentes.
SULFETOMateriais12
Frasco de DBO; Pipetas graduadas; Erlenmeyer de 500 mL; Bureta de 50 mL; Provetas de 100 mL;
Reagentes
Acetato de zinco 2N; Soluo padro de iodo 0,025N; Soluo de HCl 1:1 (~6N); Soluo de tiossulfato de sdio 0,025N; Soluo indicadora de amido. MtodosColeta e pr-tratamento da amostra
A amostra coletada deve ser analisada dentro de 24 horas, pelo menos a digesto deve ser feita dentro deste tempo.
Anlise
No laboratrio, adicionar 0,30 mL de soluo de NaOH 6N (pH deve ser superior a 9). Tampar o frasco e agitar vigorosamente (no final fazer movimento circular para auxiliar na aglomerao do precipitado). Deixar repousar por 30 min. Retirar com auxilio de uma mangueira ou pipeta o sobrenadante tomando o cuidado de no remover o precipitado junto. Ressuspender o precipitado com gua destilada. Aguardar 10 minutos e retirar novamente o precipitado. Repetir a operao por mais uma vez. Adicionar 5 mL de soluo de iodo em erlenmeyer de 500 mL (se necessrio completar o volume com gua deionizada para aproximadamente 20 mL). Adicionar 3 mL de HCl 1:1 e agitar o frasco de DBO. Transferir o contedo do frasco para erlenmeyer utilizando 200 mL de gua deionizada para remoo de todo o precipitado. Se a colorao do iodo desaparecer adicionar quantitativamente mais iodo. Titular contra soluo de tiossulfato de sdio 0,025N. Prximo ao ponto final da titulao, quando a soluo apresentar uma colorao amarelo plido, colocar 1 mL de soluo de amido. Continuar a titulao at o ponto de viragem de azul para incolor. Anotar o volume gasto na titulao.
RESULTADOS E DISCUSSESSULFATOCurva Padro de Sulfato
Transferiu-se os seguintes volumes da soluo padro de sulfato para bales volumtricos de 100 mL devidamente identificando-os: 5.0, 7.5, 10.0, 15.0, 20.0 e 25.0. Completou-se o volume com gua destilada, homogeneizou-se e transferiu-se para um erlenmeyer de 250 mL. Acrescentou-se 5 mL (20 mL) de soluo de condicionamento e colocou-se na placa de agitao por exatamente 1 minuto, com velocidade constante.Foi feita leitura em espectrofotmetro, exatamente 4 minutos 0.5 min depois de terminada a agitao.
Anlise
Foi feito um ensaio em branco com 100 mL de gua deionizada e 5 mL de soluo de condicionamento. Mediu-se 100 mL da amostra e colocou-se em um erlenmeyer de 250 mL. Acrescentou-se 5 mL (20 mL) de soluo de condicionamento e colocaou-se na placa de agitao. Acrescentou-se uma medida de cloreto de brio (100 mg) em cristal agitando por exatamente 1 minuto, com velocidade constante. Foi feita leitura em espectrofotmetro, exatamente 4 minutos 0.5 min depois de terminada a agitao. O comprimento de onda utilizado foi 425 nm.
Como a soluo padro apresentava concentrao de 100 mg.L-1, tem-se as seguintes concentraes: 5, 10, 15, 20 e 25 mg.L-1.
PONTOCONCENTRAO (mg.L-1)ABS (nm)
150,031
2100,078
3150,133
4200,18
5250,211
y = 0,0462x - 0,012--> Equao da reta decorrente da curva da absorbncia.R = 0,992Onde: y a absorbncia da amostra e x a concentrao de sulfato.Amostra: A absorbncia da amostra lida foi de 0,0762 nm0,0762 = 0,0462x - 0,012 x= 1,90 mg.L-1 A leitura da amostra apresentou um resultado de 1,90 mg.L-1 de Sulfato.
SULFETONo foi realizada a prtica de sulfeto devido falta de amostra. Deveria ter outra amostra para a determinao de sulfeto. O sulfeto reage com oxignio e torna impossvel a sua precipitao com uma base forte.
Concluso
As anlises feitas nesta experincia indicou a presena de sulfato em baixa concentrao, j que seu padro para consumo de 400mg/L. A anlise de sulfeto no foi realizada, no tornando possvel a determinao de sua concentrao na amostra.
REFERENCIAL TERICO
Disponvel em: < http://www.saaesma.com.br/tratamento> Acesso em: 28 de Junho de 2015.
Disponvel em: < http://www.comusa.rs.gov.br/index.php/saneamento/tratamentoagua> Acesso em: 12 de Junho de 2015.
Disponvel em: < http://www.snatural.com.br/PDF_arquivos/Legislacao-Agua-Consumo-Humano.pdf> Acesso em: 12 de Junho de 2015.
Disponvel em: < http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/144231/reducao-de-sulfato-e-oxidacao-de-sulfeto-em-reator-uasb-combinado-a-um-reator-microaerado/> Acesso em: 12 de Junho de 2015.