relatorio 4 - secador de bandejas

15
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Laboratório de Engenharia de Bioprocessos II Secador de Bandejas Camila Benini Silva Fernanda Lorena G.B. Mares Gabriela Silveira dos Santos Mário Sérgio Lorenço Ouro Branco, Abril de 2015

Upload: gabriela-carletti

Post on 15-Sep-2015

94 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Secador de Bandejas

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL REI

    Laboratrio de Engenharia de Bioprocessos II

    Secador de Bandejas

    Camila Benini Silva Fernanda Lorena G.B. Mares Gabriela Silveira dos Santos

    Mrio Srgio Loreno

    Ouro Branco,

    Abril de 2015

  • CAMILA BENINI SILVA, FERNANDA LORENA G. B. MARES, GABRIELA

    SILVEIRA DOS SANTOS, MRIO SRGIO LORENO

    Secador de Bandejas

    Relatrio apresentado ao curso de

    Engenharia de Bioprocessos na disciplina

    Laboratrio de Engenharia de

    Bioprocessos II sob responsabilidade dos

    professores Boutros Sarrouh e nio de

    Oliveira.

    Ouro Branco,

    Abril de 2015

  • 1. INTRODUO

    A secagem a operao de remoo de gua, ou de qualquer outro lquido de

    um material pela evaporao. A tcnica constitui no aumento da temperatura do ar que

    diminui a sua umidade e o torna capaz de absorver a umidade disponvel em outros

    corpos. O teor de umidade do material acompanhar a diminuio de umidade do ar

    quando so submetidos a uma corrente de ar (quente), tendendo ao equilbrio

    higroscpico [1].

    O processo de secagem utiliza ar quente para a transferncia de calor para o

    alimento e consequentemente a vaporizao da gua contida alimento ocorre. A

    capacidade do ar de eliminar a gua de um alimento depende, principalmente, de sua

    temperatura e de sua umidade relativa e a secagem pode ocorrer presso atmosfrica

    ou presso reduzida em equipamentos conhecidos como secadores a vcuo. A

    psicometria o estudo que avalia as relaes existentes entre ar e vapor de gua [2].

    Duas temperaturas so definidas para o ar: temperatura de bulbo seco e

    temperatura de bulbo mido. O ar seco composto por uma mistura de nitrognio,

    oxignio e outros gases em menor concentrao. Essa mistura se mantm homognea na

    fase gasosa para uma grande faixa de temperaturas e presses, para as quais h

    habitabilidade no planeta. O ar mido aquele que alm da mistura anterior apresenta

    vapor d'gua, que facilmente pode saturar dentro da faixa de temperaturas ambiente, e

    consequentemente condensar. A temperatura do bulbo seco a temperatura do ar

    medida por um termmetro de bulbo e a temperatura do bulbo mido o vapor de gua

    est em equilbrio com a gua lquida, temperatura na qual esse equilbrio se estabelece

    [2, 3].

    H uma quantidade mxima de vapor dgua que o ar pode conter em

    determinada temperatura, essa chamada de umidade relativa (UR) a qual definida

    como a razo entre a presso parcial do vapor d`gua e sua presso de saturao sobre

    uma superfcie com gua lquida, calculada para a mesma temperatura do gs. Outra

    forma de umidade existente a umidade absoluta (UA), expressa, pela razo entre a

    massa de vapor d'gua pelo volume unitrio de mistura de ar, dado em gramas de vapor

    por metro cbico de ar (g/m). A umidade relativa do ar a quantidade de gua contida

    no ar em relao que ele poderia conter se estivesse saturado [1, 4].

  • No diagrama psicromtrico (Figura 1), relacionam-se temperatura de bulbo seco,

    temperatura de bulbo mido, umidade absoluta e umidade relativa do ar a uma presso

    de 101,325 kPa. A anlise psicromtrica utilizada para o dimensionamento de

    sistemas, o diagrama psicromtrico relaciona temperatura, humidade, densidade e

    entalpia; permitindo analisar a variao de energia envolvida na mudana das

    caractersticas fsicas do ar mido [1].

    Figura 1. Carta psicromtrica com presso atmosfrica de 101,325kPa.

    Quando uma etapa de secagem faz-se necessria, deve escolher um secador

    adequado que se integre no processo como um todo. O modelo mais simples de secador

    o secador de bandeja, utilizado para operaes descontnuas, de pequena escala, e

    secagem de substncias granulares ou para peas separadas. Esse equipamento consiste

    basicamente de uma cmara com isolamento trmico, com sistemas de aquecimento e

    ventilao do ar onde o material a ser seco colocado em bandejas ou tabuleiros, as

    quais podem ter o fundo inteirio, com ar circulando entre o topo de uma e o fundo da

    que fica em cima, ou podem ter o fundo telado circulante sobre as bandejas e atravs

    das bandejas, que ficam em uma base fixa. O ar aquecido circula por meio de

    ventiladores e o sistema permite uma circulao de ar para conservao do calor e o

    controle da temperatura feito por meio de um termostato [5]

  • O secador de bandeja tambm pode ser encontrado com operao vcuo, o que

    possibilita a utilizao de temperaturas mais baixas para a secagem de produtos

    termosensveis ou facilmente oxidados com o calor. As operaes de secagem so

    controladas com simplicidade e modificam-se facilmente, de modo que o secador

    especialmente apropriado para operaes de laboratrio ou para a secagem de materiais

    que exigem modificaes das condies de secagem medida que o processo avana

    [5].

    2. OBJETIVOS 2.1. Objetivos Gerais

    Acompanhar experimentalmente o processo de secagem de duas amostras em

    secador de bandejas, utilizando o algodo como matria prima. Sendo que uma das

    amostras apresenta ambas as faces livres para secagem e a outra amostra somente uma

    face.

    2.2. Objetivos especficos Determinar dados da cintica de secagem;

    Construir as curvas de secagem.

    3. MATERIAIS E MTODOS Inicialmente foi medido com o auxilio de uma rgua, a rea de secagem, regio

    contato do algodo e o ar, das duas amostras. Em seguida, pesou-se a massa seca de

    cada uma. O algodo foi colocado em espao reservado na bandeja de acrlico mvel

    (do aparato experimental) e pesaram-se as duas massas do conjunto. Em seguida, com

    uma pipeta, umedeceu-se cada uma com 10mL de gua e pesou-se novamente.

    O aparato experimental composto estruturalmente por um soprador de rotao

    varivel, resistncia eltrica, termmetros de bulbos secos e midos antes e depois da

    resistncia eltrica, bandejas mveis de acrlico com reas de contato diferentes e

    estrutura tubular que sustenta as bandejas (por onde flui o ar).

    Colocaram-se as bandejas com as amostras no aparato, ligou-se o soprador e a

    resistncia. Analisaram-se as temperaturas nos termmetros de bulbo seco e mido

    antes da resistncia. E tambm dos termmetros (bulbo seco e mido) depois da

    resistncia. No final da estrutura tubular, que sustenta as bandejas, mediram-se em cinco

    pontos da estrutura a velocidade do ar de secagem utilizaram-se um anemmetro

  • (calculou-se a mdia dessas cinco velocidades). Mediram-se a rea do duto onde

    desloca o fluido, e a partir desta calculou-se a vazo do ar de secagem. Ocorreram-se

    sucessivas medies das massas das bandejas a cada perodo de 5 minutos.

    4. RESULTADOS E DISCUSSO Para a obteno da cintica de secagem alguns dados foram medidos. Os dados

    podem ser observador na tabela 1.

    Tabela 1- Dados necessrios para a obteno das curvas de secagem.

    Dados necessrios Valores obtidos

    Temperatura de bulbo seco (antes da

    resistncia) 23C

    Temperatura de bulbo mido (antes da

    resistncia) 21,5C

    Temperatura de bulbo seco (depois da

    resistncia) 33C

    Temperatura de bulbo mido (depois da

    resistncia) 32,5C

    Velocidade do ar de secagem 7,28 m/s

    Vazo do ar de secagem 0,16 m3/s

    rea do duto onde se coloca a amostra 0,225 m2

    Massa seca de algodo Face nica = 5,38g

    Dupla face = 4,37g

    Massa da bandeja de uma face 516,41 g

    Massa da bandeja de duas faces 458,59 g

    reas de contato do algodo e o ar Face nica = 0,015 m2

    Dupla Face =0,03 m2

    Presso atmosfrica em Ouro Branco - MG 0,8814 atm = 89.310Pa

    Aps a coleta dos dados, iniciou-se o processo de secagem. Com os dados

    obtidos na prtica calculou-se a umidade do slido (X) e a taxa de secagem (R) de

    acordo com as equaes abaixo. Os resultados obtidos so mostrados na tabela 2 e 3.

  • = = .

    Para o clculo da taxa de secagem necessrio o conhecimento das reas dos

    algodes utilizados. As reas foram: 0,015 m2 para a bandeja face nica e 0,03 m2 para

    a bandeja de duas faces.

    Tabela 2 Cintica de secagem para a bandeja de face nica.

    Tempo

    (min.)

    Massa mida

    (g)

    X

    (g de gua

    evaporada/ g de

    massa seca)

    Quantidade

    de gua

    evaporada

    (g)

    R

    (g/min.m2)

    0 14,32 1,66 0 0,00

    5 12,92 1,40 1,4 18,67

    10 11,63 1,16 2,69 17,93

    15 10,34 0,92 3,98 17,69

    20 9,1 0,69 5,22 17,40

    25 7,76 0,44 6,56 17,49

    30 6,32 0,17 8 17,78

    35 5,28 0 9,04 17,22

    40 4,66 0 9,66 16,10

    45 4,41 0 9,91 14,68

    50 4,09 0 10,23 13,64

    55 4,03 0 10,29 12,47

    60 3,94 0 10,38 11,53

  • A partir desses dados obtidos na tabela 2 observou-se que a secagem da amostra

    da bandeja de face nica ocorreu em aproximadamente em 50 minutos. Nos primeiros 5

    minutos o perodo que apresenta a maior taxa de secagem. Porque quando comparado

    com a curva de cintica de secagem (figura 2) este trecho corresponde ao Perodo 0

    que o perodo de se entrar em regime operacional. Ocorrendo elevao da temperatura

    da amostra, ocasionando aumento da presso e da velocidade de secagem. No perodo

    de 10 a 35 minutos ocorreu uma taxa de secagem aproximadamente constante. Devido a

    isso, relaciona-se este trecho ao Perodo 1 (grfico de cintica de secagem). Neste

    momento a secagem ocorre como que se fosse de agua pura evaporando. Este momento

    de secagem constante dura ate que a agua provida superfcie seja to rpida quanto a

    evaporada. O momento seguinte (35 a 60 minutos) o perodo de taxa decrescente de

    secagem (Perodo 2). Neste, a gua fornecida a superfcie diminui e progressivamente

    reduz a presso parcial de vapor da gua na superfcie at que a amostra entre em

    equilbrio com o ar.

    Figura 2. Curva padres de secagem de amostra para comparao dos resultados

    obtidos.

    Nota-se na tabela 2 que devido a umidade existente no algodo antes do inicio

    da pratica a quantidade total de gua evaporada foi superior a adicionada. Os valores de

  • de umidade a partir do minuto 35 foram zeradas por apresentarem valores negativos.. A

    partir desses dados construram-se os seguintes grficos (figuras 3 e 4).

    Figura 3: Grfico da umidade em funo do tempo para a bandeja face nica.

    Observando-se esse grfico de curva tpica de secagem pode-se dizer no inicio

    do processo a temperatura do algodo menor que a temperatura do ar aquecido e o

    calor que transferido para ele maior do que o retirado na evaporao. No perodo de

    10 a 35 minutos, aproximadamente, pode-se dizer que o perodo de taxa constante

    (citado anteriormente) e a temperatura do algodo igual a do ar aquecido, possui

    velocidade de secagem inalterada e o calor transferido para a superfcie de secagem do

    algodo praticamente por conveco. Aps este perodo comea a taxa decrescente de

    secagem, que ocorre quando a umidade da amostra atinge o valor de umidade critica.

    No momento mais prximo ao final do processo a zona em que o fluxo interno de

    gua controla a secagem.

  • Figura 4: Grfico da taxa de secagem em funo da umidade para a bandeja face nica.

    A figura acima coincide com uma clssica curva de secagem de amostra. Onde

    no inicio representa o inicio do processo, que ocorre equilbrio da temperatura do

    algodo com o ar aquecido. Em seguida, de 1,4 a 0 (gramas de gua evaporada/ gramas

    de massa seca) o perodo de taxa de secagem constante. E por fim, o momento de

    secagem decrescente ate que se atinja a umidade critica.

  • Tabela 3 Cintica de secagem para a bandeja de face dupla.

    Tempo

    (min.)

    Massa mida

    (g)

    X

    (g de gua

    evaporada/ g

    de massa seca)

    Quantidade

    de gua

    evaporada

    (g)

    R

    (g/min.m2)

    0 15,36 2,51 0 0,000

    5 14,3 2,27 1,06 0,707

    10 13,2 2,02 2,16 0,720

    15 12,15 1,78 3,21 0,713

    20 10,85 1,48 4,51 0,752

    25 10,08 1,31 5,28 0,704

    30 8,81 1,02 6,55 0,728

    35 7,97 0,82 7,39 0,704

    40 6,96 0,59 8,4 0,700

    45 6,08 0,39 9,28 0,687

    50 5,47 0,25 9,89 0,659

    55 5,19 0,19 10,17 0,616

    60 4,64 0,06 10,72 0,596

    J com a anlise dos dados obtidos atravs da tabela 3, pode ser observado que a

    secagem da amostra da bandeja de face dupla ocorreu aproximadamente em 52 minutos.

    Ressaltando que nos primeiros 5 minutos foi o perodo que apresentou a maior taxa de

    secagem.

    A taxa de secagem ocorreu praticamente constante no tempo de 10 a 30 minutos.

    E o momento seguinte, 30 a 60 minutos, foi o perodo de taxa decrescente de secagem,

    onde presso parcial de vapor da gua na superfcie da amostra entra em equilbrio com

  • o ar. Os valores de massa mida se reduzem devido o processo de secagem ser eficiente.

    A partir desses dados construram-se os seguintes grficos (figura 5 e 6).

    Figura 5: Grfico da umidade em funo do tempo para a bandeja face dupla

    .

    Atravs da anlise do grfico acima pode-se observar que a partir do tempo de

    30 minutos a taxa de secagem comea a decrescer, ocorre quando a umidade da amostra

    atinge o valor de umidade crtica. Evidencia o fato do processo de secagem para bandeja

    face dupla ser mais eficiente do que o de face nica.

  • Figura 6: Grfico da taxa de secagem em funo da umidade para a bandeja face dupla.

    Como tambm discutido no grfico da taxa de secagem em funo da umidade

    para a bandeja face nica (figura 4), a curva acima de secagem (figura 6) apresentou um

    perfil prximo ao esperado pelas curvas tradicionais de secagem. No incio do processo

    ocorre equilbrio da temperatura do algodo com o ar aquecido. Em seguida no perodo

    de 2,25 a 0 (gramas de gua evaporada/ gramas de massa seca) o perodo de taxa de

    secagem constante. E por fim, ocorre o momento de secagem decrescente ate que se

    atingindo a umidade critica.

    possvel utilizar ainda outro parmetro para se correlacionar empiricamente os

    resultados obtidos. Esse parmetro pode ser o coeficiente de transferncia de calor por

    conveco ou o coeficiente convectivo. Os efeitos convectivos provocados pelas

    correntes de ar afetam diretamente a velocidade do processo de secagem. Este

    coeficiente pode ser calculado pela equao abaixo:

    = ;=>?>A >?

  • onde,

    Rc = Taxa de umidade crtica; =>?= Calor latente na temperatura de bulbo mido; Tbu = Temperatura do bulbo mido;

    Tbs = Temperatura do bulbo seco.

    A taxa de umidade crtica (;) obtida a partir das Figuras 4 e 6 . O calor latente foi calculado fazendo interpolao com os dados retirados da Tabela 4.

    Tabela 4. Calor latente da gua.

    Temperatura (C) 0 597,2

    10 591,6

    20 586,0

    30 580,4

    40 574,7

    50 569,0

    Os valores de obtidos para as bandejas de face simples e dupla so, respectivamente: 203,33 e 114,36

    O;PQRSTU. O coeficiente de transferncia de calor por conveco indica o movimento de um

    fluido causado por foras de flutuao que resultam das variaes de densidade devido a

    variaes de temperatura no fluido. Quando a massa do lquido est em contato com

    uma superfcie quente, suas molculas separam-se e tornam-se dispersas, fazendo com

    que a massa de fluido se torne menos densa. Neste experimento trata-se de uma

    conveco forada, ou seja, um processo convectivo onde as correntes convectivas so

    conduzidas artificialmente. Teoricamente o valor do coeficiente mostra qual a

    quantidade de energia necessria para elevar em um grau centigrado a temperatura de

    um mililitro de gua por hora de uma determinada rea e temperatura.

    Os resultados obtidos revelam tambm que a quantidade de energia requerida

    para elevar em um grau centigrado a temperatura de um mililitro de gua por hora de

  • uma determinada rea e temperatura menor para a bandeja de face dupla em

    aproximadamente 56% comparando-se a bandeja de face simples.

    5. CONCLUSO Conclui-se que a partir de todos os dados e grficos obtidos o processo de secagem

    ocorreu de forma eficiente. Quando comparado com o experimento de secagem por

    conveco natural em estufa, a secagem em bandejas ocorreu de forma muito mais

    eficiente em um menor perodo de tempo, necessitando-se de aproximadamente 50

    minutos para concluir a secagem. O outro experimento necessitou de 143 minutos e no

    chegou a concluir o processo. Dentre os dois mtodos utilizados (bandeja com face

    nica ou dupla) pode-se dizer que o de dupla face apresentou eficincia melhor que a

    outra por possuir o dobro de rea de contato da amostra com o ar quente.

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1] ZEMPULSKI, M. F., Equipamentos e processos de secagem. Instituto de

    Tecnologia do Paran TECPAR. Curitiba, 2007.

    [2] PARK, K. J., Conceitos de processo e equipamentos de secagem. Campinas,

    2007.

    [3] SCHNEIDER, P. S., Termometria e Psicrometria. Universidade Federal do Rio

    Grande do Sul. Porto Alegre, 2012. Disponvel em:

    acessado em: 17/04/2015.

    [4] CELESTINO. S. M. C. Princpio de secagem de alimentos. Planaltina: DF.

    Embrapa. Cerrados, 2010. 51p.

    [5] ZEMPULSKI, M. F. S.; NELSON, L. Dossi tcnico Equipamentos e processos

    de secagem. Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas, 2007. Disponvel em:

    , Acesso em:

    17/04/2015.