relatório 4 - molas - data 23-09-2011
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
Faculdade de Ciências de Bauru
Licenciatura em Física
EXPERIMENTO 4:Molas.
BAURU - 2011
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Faculdade de Ciências de Bauru
Licenciatura em Física
EXPERIMENTO 4:Molas.
Equipe Técnica:
Levy Alvarenga | R.A.: 11021489
Carlos Sales de Oliveira | R.A.: 11024356
Fernando Meneses de Carvalho | R.A.: 11026057
Fernando Luis de Souza | R.A.: 11024331
BAURU - 2011
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...………………………………………………………… .......……….............2 OBJETIVOS................................................................................................................................
3 EXPERIMENTAL ……………………………………………………………......……...........
3.1 MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………...................
3.2 PROCEDIMENTO ……………………………………………….....………............
3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................
CONCLUSÃO................................................................................................................................
REFERÊNCIAS ………………………………………………………………… .....…...............
LISTA DE FIGURAS....................................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
O oscilador harmônico simples é um dos primeiros sistemas que estudamos na
Mecânica Clássica e também um dos mais importantes. Uma de suas realizaçõesexperimentais mais simples é por meio de uma massa m ligada a uma mola ideal de
constante elástica k. A mola exerce sobre a massa uma força restauradora F = - kx (Lei
de Hooke) sempre que a partícula sofre um deslocamento x, medido a partir da posição
em que a mola está relaxada. O sistema é descrito por uma energia potencial V(x) = 1/2
kx², e as soluções da equação de movimento de Newton são funções x(t) que oscilam no
tempo com a freqüência natural do oscilador, ω = √(κ/m). A importância do oscilador
harmônico na Física Clássica vai muito além do sistema massa-mola. Oscilações
harmônicas surgem em uma imensa variedade de sistemas: pêndulo, fluidos, circuitos
eletromagnéticos etc.
Um sistema “massa-mola” quântico é definido por uma partícula quântica de
massa m sob ação de um potencial da forma V(x) = 1/2 kx², Assim como na Física
Clássica, o oscilador harmônico também tem uma importância fundamental na
Mecânica Quântica. O motivo para isso é que sempre podemos aproximar o ponto de
equilíbrio de um potencial qualquer, V(x), pelo potencial parabólico do oscilador
harmônico. Graficamente, isso significa encontrar a parábola que melhor se ajusta ao
potencial em torno do mínimo. Se a energia total da partícula for suficientemente
pequena, de modo que a partícula passa a maior parte do tempo em torno do mínimo,
onde a parábola é uma boa aproximação à curva de energia potencial, o sistema será
aproximadamente harmônico.
Todo o movimento que se repete a intervalos regulares é chamado de
movimento periódico ou movimento harmônico. No momento estamos interessados em
um movimento que se repete de um modo particular. Esse tipo de movimento que
estamos interessados é o deslocamento x da partícula em relação à origem é dado por
uma função do tempo da forma.
x(t) = xm cos(ω t+ φ) (deslocamento), equação 1
Onde xm ω e φ são constantes. Esse movimento é chamado de movimento
harmônico simples (MHS), uma expressa que significa que o movimento periódico é
uma função senoidal do tempo. O gráfico da equação 1, na qual a função senoidal é uma
função co-seno, aparece na Figura 1.
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Figura 01: Gráfico da equação 1, fonte: Halliday
As grandezas que determinam a forma do gráfico são mostradas na Figura 2 com
os respectivos nomes. Vamos agora definir essas grandezas.
Figura 02: Nomes das grandezas da equação 1, que descreve o movimento harmônico simples; fonte:
Halliday.
A grandeza xm denominada amplitude do movimento, é uma constante positiva
cujo valor depende do modo como o movimento foi produzido. O índice m indica o
valor máximo, já que a amplitude representa o deslocamento máximo da partícula em
um dos sentidos. A função co-seno da Equação 1 varia entre os limite + - 1; assim o
deslocamento x(t) varia entre os limites + - xm..
A grandeza depende do tempo (ω t+ φ) da Equação 1 é chamada de fase do
movimento, e a constante φ é chamada de constante de fase (ou ângulo de fase). O valor
de φ depende do deslocamento e da velocidade da partícula no instante t = 0.
Para interpretar a constante ω, denominada freqüência angular do movimento
notamos primeiramente que o deslocamento x(t) deve ser igual a x(t + T) para qualquer
valor de t. para simplificar esta análise, vamos fazer φ =0 na Equação 1. Nesse caso
podemos escrever:
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xm cos ωt = xm cos ω(t + T). equação 2
A função co-seno se repete pela primeira vez quando seu argumento (a fase)
aumenta de 2π rad, a
ω(t + T) = ωt + 2π
ωt = 2π
Portanto a freqüência angula é:
ω = 2π/T = 2 πf. equação 3
A unidade de freqüência angular no sistema internacional é o radiano por
segundo. Derivando a equação 3, obtemos uma expressão para a velocidade de uma
partícula em movimento harmônico simples:
v(t) = dx(t)/dt = d[( xm cos (ω t + φ)]/dt
ou
v(t) = - ω xm sen(ω t + φ) (velocidade) equação 4.
Conhecendo a velocidade v(t) do movimento harmônico simples, podemos obter
uma expressão para a aceleração da partícula derivando essa velocidade. Derivando a
equação 4, obtemos:
a(t)= dv(t)/dt = d[(-ω xm sen(ω t + φ)] / dt
ou
a(t) = - ω² xm cos(ω t + φ). (aceleração) equação 5.
Combinando as equações 1 e 5 para obter
a(t) = - ω²x(t) equação 6.
Que é a relação característica do movimento harmônico simples. No MHS, a
aceleração é proporcional ao negativo do deslocamento, e as duas grandezas estão
relacionadas pelo quadrado da freqüência angular.
A lei do movimento harmônico simples: uma vez conhecida a forma como a
aceleração de uma partícula varia com o tempo, podemos usar a segunda lei de Newtonpara descobrir qual é a força que deve agir sobre a partícula para que ela adquira essa
aceleração. Combinando a segunda lei de Newton com a equação 6 encontramos, para o
movimento harmônico simples, a seguinte relação:
F = ma = - (m ω²)x. equação 7
Este resultado, uma força restauradora proporcional ao deslocamento, já foi
encontrado em outro contexto: é a expressão matemática da lei de Hooke, para uma
mola, sendo que neste caso a constante elástica é dada porF = -kx equação8.
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K = mω² equação9.
O movimento harmônico simples é o movimento executado por uma partícula
sujeita a uma força proporcional ao deslocamento da partícula e de sinal oposto.
O sistema bloco-mola constitui um oscilador harmônico simples linear (ou,
simplesmente, oscilador linear), onde o termo “linear” indica que F é proporcional a x e
não a alguma outra potência de x. a freqüência angular ω do movimento harmônico
simples do bloco está relacionada à constante elástica k e à massa m do bloco pela
equação 9, que nos dá
ω = (freqüência angular). Equação10
Combinando a equação 3 e a equação 10 podemos escrever, para o período dooscilador linear:
T = 2 π (período). Equação11
De acordo com as equações 10 e 11, uma grande freqüência angular (e, portanto,
um pequeno período) está associada a uma mola rígida (k elevado) e a um bloco leve (m
pequeno). Todo sistema oscilatório, seja ele um trampolim ou uma corda de violino,
possui certa “elasticidade” e certa “inércia” e, portanto, se parece com um oscilador linear. No oscilador linear esses movimentos estão concentrados em partes diferentes do
sistema: a elasticidade esta inteiramente na mola, cuja massa desprezamos, e a inércia
esta inteiramente no bloco, cuja elasticidade é ignorada.
2 OBJETIVO
Demonstrar experimentalmente a lei de Hooke e determinar a constante elástica
através dos métodos dinâmicos e estáticos de duas molas, cada uma individualmente.
Comparar o resultado obtido experimentalmente com o teórico.
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3 EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS E MÉTODOS
Cronômetro;
Mola;
Régua;
Suporte para pendurar a mola;
5 massas de tração cada uma pesando aproximadamente 50g;
3.2 PROCEDIMENTO
Estático: Com ajuda de um suporte foi pendurado uma mola e com uma régua
foi medido a distância inicial, em seguida foi pendurado na ponta da mola com ajuda de
um gancho uma massa de tração de 50 g, logo em seguida foi medido a distância final
da mola (quanto a mola “esticou”). Em seguida repetimos o procedimento anterior só
que dessa vez foi usado uma massa de tração de 100g, e isso foi feito para 150g e 200g.
Dinâmico: O mesmo suporte foi usado para pendurar a mola e com uma massa
de 50g pendurado no extremo da mola a mesma foi puxada para baixo a partir do
equilíbrio do sistema mola + massa, provocando um pequeno deslocamento de
aproximadamente 1 cm, depois ela foi solta e com ajuda de um cronômetro foi marcado
o tempo de 10 oscilações e com isso foi possível obter o período, repetimos esse
procedimento mais duas vezes adquirindo 3 tempos. O mesmo procedimento foi feito
para as massas de 150g e 200g.
Figura 03 – Mola, ponto de equilíbrio. Fonte: internet.
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Figura 04 – Mola com massa de tração na ponta. Fonte: internet.
3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Método Estático, massa de tração e espaço inicial e final.
Tabela 1 - Método EstáticoMola 1m (g) 50 100 150 200x (cm) 0,3 2,5 4,8 7,1
Tabela 2: Método Dinâmico, massa de tração, tempo médio e período.
Tabela 2 - Método DinâmicoMola 1m (g) 50 100 150t (s) 2,53 2,31 2,43 4,07 4,16 4,16 5,10 5,09 5,01t médio (s) 2,42 4,13 5,07
T (s) (período) 0,242 0,413 0,507
T²(s) (período) 0,059 0,171 0,257
Estático: Foi determinada a constante da mola fazendo um gráfico do peso
associado à massa m em função do deslocamento x.
Com a equação F = m.g e com os valores das massas de tração somados com a
do suporte multiplicado pela gravidade 980 cm/s² foi encontrado a força. O gráfico
mostra uma reta q corta o eixo y em y= 50.000,00 (coeficiente linear). O coeficiente
angular da reta encontrado é a tg θ = 21654,74. Com esses dados foi possível escrever a
equação da reta F = tgθ.x + b. Onde a tg θ = k (estático).
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A equação da reta: F = 21654,74. x + 50.000,00, onde x é o deslocamento da
mola e b = coeficiente linear.
Dinâmico: Foi feito um gráfico de T² (período) em função de m (massa).
O gráfico mostra uma reta que corta o eixo x a 6,25 da origem e corta o eixo y
em y = - 0,025. A tgθ = 24.649,00. Comparando a equação teórica com a equação
experimental foi possível encontrar o K dinâmico da mola. A equação utilizada para faze
esta comparação é a:
Com essa equação é possível encontrar a constante elástica (K dinâmico) da mola e
comparar com o K estático, com todos esses dados é possível encontrar calcular a
porcentagem de erro.
CONCLUSÃO
Depois de comparar a constante elástica da mola no método estático com o
dinâmico foi encontrada uma diferença de aproximadamente 14%. Essa diferença é
devido às condições não serem completamente ideais. Portanto conclui-se que o
objetivo de demonstrar a lei de Hooke e determinar a constante elástica através dos
métodos dinâmico e estático de 2 molas, cada uma individualmente foi concluído com
sucesso.
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REFERÊNCIAS
[1] HALLIDAY, DAVID. RESNICK. “Fundamentos da Física”, 8º Edição, 2009;Volume 1.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Gráfico da equação 1, fonte: Halliday............................................................... 05Figura 2 Nomes das grandezas da equação 1, que descreve o movimento harmônico
simples; fonte: Halliday.....................................................................................05
Figura 3 Mola, ponto de equilíbrio. Fonte: internet......................................................... 08Figura 4 Mola com massa de tração na ponta. Fonte: internet......................................... 09
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Método Estático, massa de tração e espaço inicial e final. ............................... 09Tabela 2 Método Dinâmico, massa de tração, tempo médio e período............................ 09