relatório 2, memorias semicondutoras

12
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DOUGLAS DE FLORIO UBEDA ALMEIDA RELATÓRIO EXPERIMENTAL DE SISTEMAS DIGITAIS MEMÓRIAS SEMICONDUTORAS PATO BRANCO 2013

Upload: douglas-florio-ubeda

Post on 23-Nov-2015

57 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA

    DOUGLAS DE FLORIO UBEDA ALMEIDA

    RELATRIO EXPERIMENTAL DE SISTEMAS

    DIGITAIS

    MEMRIAS SEMICONDUTORAS

    PATO BRANCO 2013

  • 1. Introduo

    A utilizao de uma memria para o armazenamento de dados um recurso

    extremamente importante nos dias de hoje. Logo, essa necessidade de guardar

    informaes foi o principal motivo para a criao das memrias semicondutoras. Ainda

    que, em sistemas eletrnicos digitais esse tipo de tecnologia utilizado em dispositivos

    com tcnicas distintas de informaes e armazenamentos, sendo aproveitadas conforme

    a demanda do sistema em utilizao.

    Evidentemente que, para o planejamento de um sistema de armazenamento e leitura

    de informaes, necessrio atender as especificaes do projeto, ou seja, a maneira na

    qual o dispositivo eletrnico ir operar para tal fim. Contudo, a prtica realizada no

    laboratrio de sistemas digitais tem o objetivo de testar memrias de distintas

    caractersticas em um sistema capaz de transferir dados para uma SRAM (Static

    Random Access Memory) por meio de uma EPROM (Erasable Programmable Read

    Only Memory). Ademais, montar um sistema simulado em software (Multisim 11.0), no

    qual uma memria SRAM 6116 receba dados, tanto de um operador atuando

    externamente, quanto de uma memria EPROM utilizando um Buffer.

    2. Objetivos

    2.1. Geral

    Testar o funcionamento de um sistema digital composto por uma memria

    EPROM e uma SRAM.

    Simular um circuito de armazenamento de informaes para uma memria

    SRAM por meio de dados externos ou de uma memria EPROM.

    2.2. Especfico

    Gravar dados armazenados na EPROM para leitura dos mesmos na SRAM,

    analisando as funcionalidades de cada uma das memrias apresentadas;

    Identificar os barramentos de dados de cada uma das memrias bem como os

    pinos do buffer;

    Compreender o conceito de volatilidade das memrias semicondutoras;

    Verificar os benefcios ao usar uma memria no voltil para o processamento

    de informaes;

  • Analisar, na simulao, a utilizao de um buffer no barramento de dados do

    circuito para armazenar, na memria SRAM, os dados da EPROM e externos

    atravs dos barramentos de endereos;

    Praticar leitura de data sheets;

    3. Materiais Utilizados

    Mdulo Digital Datapool 8810 (n 04);

    Fios condutores;

    Alicate;

    Memria EPROM NM27C256;

    Memria SRAM 6116;

    Software Multisim 11.0.

    4. Fundamentao Terica

    A maior vantagem dos sistemas digitais sobre os analgicos a habilidade de

    armazenar facilmente grandes quantidades de informaes digitais muito versteis e

    adaptados a muitas situaes. Por exemplo, em um computador digital, a memria

    interna principal armazena instrues que informa ao computador o que fazer sob todas

    as circunstncias possveis para que o computador faa a tarefa com um mnimo de

    interveno humana. (fonte: TOCCI, 2003, p.565)

    Embora cada tipo de memria seja diferente em sua operao interna, certos

    princpios bsicos de operao so os mesmos para todos os sistemas de memria. Uma

    compreenso dessas ideias bsicas ajudar no estudo dos dispositivos individuais de

    memria.

    Todo sistema de memria requerer diversos tipos diferentes de linhas de entrada e

    de sada para realizar as seguintes funes:

    Selecionar o endereo na memria que est sendo acessado por uma

    operao de leitura ou de escrita.

    Selecionar uma operao de leitura e escrita para ser realizada.

    Fornecer os dados de entrada para serem armazenados na memria durante a

    operao de escrita.

    Manter os dados de sada vindos de memria durante uma operao de

    leitura.

  • Habilitar (ou desabilitar) a memria de modo que ela responda (ou no) s

    entradas de endereo e ao comando de leitura ou de escrita. (Fonte: TOCCI,

    2003, p.569)

    ROM programvel e apagvel (Erable Programale ROM - EPROM)

    Uma EPROM pode ser programada pelo usurio e tambm pode ser apagada e

    reprogramada quantas vezes for desejado. Uma vez programada, a EPROM uma

    memria no voltil que mantm indefinidamente os dados armazenados. O processo

    para a programao de uma EPROM envolve a aplicao de nveis especiais de tenso

    (normalmente na faixa de 10 a 25 V) nas entradas apropriadas do chip durante um

    intervalo de tempo especfico (normalmente, 50 ms por endereo). O processo de

    programao geralmente realizado por um circuito de programao especial que

    separado do circuito no qual a EPROM esteja operando normalmente. O processo

    completo de programao pode durar at vrios minutos para um chip EPROM.

    Uma vez que uma clula de EPROM foi programada, ela pode ser apagada pela

    exposio da mesma luz ultravioleta (UV) aplicada por uma janela no chip. A luz

    produz uma foto-corrente da porta flutuante para o substrato de silcio, removendo,

    portanto, a carga armazenada, desligando o transistor e o restaurando a clula para o

    estado lgico um. Esse processo de apagamento requer normalmente de 15 a 20 minutos

    de exposio a raios ultravioletas. Uma vez apagada, a EPROM pode ser reprogramada.

    (Fonte: TOCCI, 2003, p.581)

    A memria EPROM NM27C256 utilizada tem capacidade de armazenamento de

    262.144 bits de dados divididos em 32.768 endereos, no qual cada um fica responsvel

    pelo armazenamento de oito bits da informao total representada como sendo uma

    memria EPROM 32K x 8 ou 32KBytes. (Fonte: DATASHEET EPROM, 1993)

    Os endereos unidirecionais a serem gravados ou lidos na EPROM so

    representados pelos pinos entre A0 e A14. Entretanto, para armazenar ou fazer uma

    busca na memria os bits a serem combinados so representados pelos pinos entre O0 e

    O7 como mostrado na figura 1. (Fonte: DATASHEET EPROM, 1993)

  • Figura 1: Memria EPROM NM27C256

    Fonte: Datasheet CMOS EPROM NM27C256 (National Semiconductor, 1993)

    OE/PGM : Habilitar ou programar o chip

    OE: Responsvel por habilitar a leitura dos dados armazenados, operado em nvel

    lgico baixo.

    Ademais, o dispositivo deve estar alimentado atravs dos pinos VCC e GND para

    que as funes de habilitao do chip, programao e habilitao da leitura dos dados na

    memria aconteam. Alm disso, so necessrias algumas combinaes entre as tenses

    aplicadas aos terminais do barramento de controle, estabelecendo uma lgica

    especificada pelo fabricante do chip. Observe na Tabela abaixo o funcionamento da

    EPROM NM27C256:

    Mode / OE VPP VCC Outputs

    Read VIL VIL VCC 5.0V DOUT

    Output Disable X VIH VCC 5.0V High-Z

    Standby VIH X VCC 5.0V High-Z

    Programming VIL VIH 12.75V 6.25V DIN

    Program Verify VIH VIL 12.75V 6.25V DOUT

    Program Inhibit VIH VIH 12.75V 6.25V High-Z

    Tabela 1: Funes Memria EPROM NM27C256.

    Fonte: Datasheet CMOS EPROM NM27C256 (National Semiconductor, 1993).

    Memrias RAM

    As memrias RAM permitem a escrita e leitura dos dados e possuem acesso

    aleatrio ou randmico. Vem da o nome RAM (Random-Access Memory). Alm disso,

    so volteis, pois perdem seus dados armazenados com o desligamento da alimentao.

    Possuem, ainda, um tempo de acesso muito reduzido, sendo utilizadas em equipamentos

    digitais principalmente como memrias de programas e dados para armazenamento de

  • forma temporria, pois, em funo de volatilidade, estes so perdidos no desligamento

    ou interrupo de energia. (Fonte: IDOETA, 2004, p.416 )

    A memria semicondutora RAM 6116 tem capacidade de armazenamento de 16384

    bits de informaes divididos em 2048 endereos, ou seja, cada endereo pode

    armazenar uma palavra de oito bits, podendo ser representada por 2K x 8 ou 2KBytes.

    Uma RAM, assim especificada, possui endereos a serem gravados atravs das

    combinaes dos decodificadores de endereos nas portas A0 at A10 e so

    unidirecionais. Para a gravao e leitura de dados utilizam-se as portas, em ingls, I/O0

    at I/O7 ou em portugus D0 e D7 que se diferenciam por serem bidirecionais, pois so

    usadas tanto para entrada quanto para sada de dados. Porm, para que todo esse

    processo ocorra com preciso, necessrio habilitar cada uma das funes atravs do

    barramento de controle descrito na tabela verdade da RAM, representados pelos pinos

    habilitar chip, habilitar escrita e habilitar leitura, tambm denominados pinos CS,

    WE, OE,

    respectivamente, apresentados na Tabela 2, cujo funcionamento ocorre em nvel lgico

    baixo. (Fonte: DATASHEET STATIC RAM, 2001)

    Figura 2: Memria Esttica RAM 6116.

    Fonte: Datasheet CMOS Static RAM 16K (Integrated Device Technology, 2001).

    Na Tabela: Habilitao do barramento de controle da SRAM

    Mode I/O

    Standby H X X High-Z

    Read L L H DATAou

    t

    Read L H H High-Z

    Write L X L DATAin

    Tabela 2: Tabela Verdade Memria Esttica RAM 6116.

    Fonte: Datasheet CMOS Static RAM 16K (Integrated Device Technology, 2001).

  • Buffers

    Buffers de transferncia de dados so frequentemente denominados buffers lineares.

    Logo que todas as posies do buffer estejam carregadas, nenhuma entrada a mais de

    dados realizada at que o buffer seja esvaziado. Desse modo, nenhuma das

    informaes antigas perdida. (Fonte: TOCCI, 2003, p.621)

    A principal caracterstica do buffer 74SL244 transmitir dados somente em uma

    direo quando habilitado, assim possibilitando ora a passagem de dados diretamente

    para a memria, ora deixando com que os dados na memria sigam at os barramentos

    de dados.

    O circuito integrado do buffer possui vrios pinos, nos quais dois deles para controle

    de leitura e o restante para entrada e sada de dados conforme a figura 3.

    A habilitao atravs do terminal CS, possibilita as conexes das sadas (nvel 0), ou

    as deixa em alta impedncia (nvel 1), desconectando-as da barra de dados do sistema.

    Figura 3: Buffer 74LS241N.

    Fonte: Datasheet Buffer 74LS241N (Texas Instruments, 2010).

    O funcionamento do buffer feito atravs de combinaes entre os nveis lgicos

    aplicados sobre os terminais de controle do dispositivo relacionados na Tabela 3 abaixo:

    INPUTS OUTPUT

    2G 1A 2 Y

    L H H H H

    L H L L L

    H L X X Z

    Tabela 3: Tabela Verdade Buffer 74LS241N.

    Fonte: Adaptado Datasheet Buffer 74ALS244 (Texas Instruments, 1995).

  • 5. Procedimentos

    Na primeira parte da prtica, com as informaes das folhas de dados, os

    conhecimentos tericos de cada memria, as memrias EPROM 27C256 e uma SRAM

    6116, so possveis projetar um circuito para transferncia das informaes inicialmente

    gravada na EPROM para a SRAM como visto na Figura 4.

    Figura 4: Armazenamento de dados da EPROM 27C256 para a RAM 6116

    Evidentemente que, as duas memrias EPROM e SRAM possuem o mesmo nmero

    de endereos, porm usam-se apenas oito localidades de cada uma das memrias para

    melhor anlise do experimento. Portanto, ao trabalhar com um nmero limitado de

    posies, o operador tem a possibilidade de combinar somente os bits de endereo

    referente aos A2, A1 e A0, com o A0 sendo o bit menos significativo (LSB). Por

    seguinte, os demais bits ficam com nvel lgico baixo. evidente que, ao visualizar os

    endereos habilitados na EPROM, pode-se garantir que so os mesmo habilitados na

    SRAM, pois esto trabalhando em curto-circuito.

    Pode ser notado que, o uso do buffer ainda no necessrio no circuito, pois quando

    os dados da memria EPROM so lidos o chip da memria SRAM desabilitado e

    vice-versa, por consequncia, no causando conflito de informaes.

    Logo mais, necessrio projetar um sistema no simulador multisim que utiliza uma

    memria do tipo SRAM na qual tenha a funo de armazenar dados, ora externamente

    U1

    27C256-12L

    A928A829A74

    A47

    A56

    A65

    A38

    A110

    A29

    A011

    OE25

    CE23

    A1024

    O0 13

    O1 14

    O2 15

    O3 18

    O4 19

    O5 20

    O6 21

    O7 22

    A1127

    A123

    A1330

    A1431

    U2

    HM6116A120

    A9 22A8 23A7 1

    A4 4

    A5 3

    A6 2

    A3 5

    A1 7

    A2 6

    A0 8

    ~OE 20

    ~CS 18

    A10 19

    I/O09

    I/O110

    I/O211

    I/O313

    I/O414

    I/O515

    I/O616

    I/O717

    ~WE 21

    A0

    Key = E

    A1

    Key = W

    A2

    Key = Q

    VCC

    5V

    Address_Bus

    OE1

    Key = T

    CE1

    Key = Y

    Control_Bus_1

    WE

    Key = U

    OE2

    Key = I

    CS2

    Key = O

    VCC

    5V

    Control_Bus_2A

    Data_Bus

    Indicadores

  • atravs de um usurio, ora por meio de uma memria EPROM. Da mesma forma que o

    circuito da figura 4, foi utilizado apenas oito posies para essa simulao. Contudo,

    para a leitura dos dados utilizado dois displays DCD_HEX de sete segmentos

    conforme o circuito da Figura 5.

    Evidentemente que, para a transio de dados ocorrera seria necessrio a utilizao

    de um buffer no barramento de dado (data buss) de forma que o circuito proposto

    execute as operaes eficientes, sem que haja conflito no trfego de dados.

    Figura 5: Armazenamento de dados na Memria SRAM .

    6. Resultados e Discusso

    Primeiramente, transferindo os dados contidos na EPROM para uma memria

    SRAM por meio da execuo do circuito representado pela Figura 4, foram obtidos os

    dados abaixo na tabela 4.

    U3

    27C256-12L

    A928A829A74

    A47

    A56

    A65

    A38

    A110

    A29

    A011

    OE25

    CE23

    A1024

    O0 13

    O1 14

    O2 15

    O3 18

    O4 19

    O5 20

    O6 21

    O7 22

    A1127

    A123

    A1330

    A1431

    U4

    HM6116A120

    A9 22A8 23A7 1

    A4 4

    A5 3

    A6 2

    A3 5

    A1 7

    A2 6

    A0 8

    ~OE 20

    ~CS 18

    A10 19

    I/O09

    I/O110

    I/O211

    I/O313

    I/O414

    I/O515

    I/O616

    I/O717

    ~WE 21

    U12

    74LS241N

    1Y118

    1Y216

    1Y314

    1Y412

    2Y19

    2Y27

    2Y35

    2Y43

    1A1 2

    1A2 4

    1A3 6

    1A4 8

    ~1G 1

    2A1 11

    2A2 13

    2A3 15

    2A4 17

    2G 19

    A0

    Key = QA1

    Key = WA2

    Key = E

    OE1

    Key = RCS1

    Key = T

    A0_

    Key = YA1_

    Key = UA2_

    Key = I

    WE2

    Key = OOE2

    Key = PCS2

    Key = A

    D7

    Key = SD6

    Key = DD5

    Key = FD4

    Key = GD3

    Key = HD2

    Key = J

    VCC

    5V

    VCC

    5V

    VCC

    5V

    D1

    Key = KD0

    Key = L

    2G

    Key = B

    1G

    Key = B

    Address_Bus_1

    Control_Bus_1

    Data_BusAddress_Bus_2

    Control_Bus_2

    Data_Bus

    DadosExternos

    Control_Buffer

    A0(1)A1(2)A2(3)

    A0(1)

    A1(2)

    A2(3)

    OE1(4)CS1(5)

    OE1(4)

    CS1(5)

    D0(1

    3)

    D1(1

    2)

    D2(11)

    D3(1

    0)

    D4(9

    )D5(8

    )D6(7

    )D7(6

    )

    D0(1

    3)

    D1(1

    2)

    D2(11)

    D3(1

    0)

    D4(9

    )D5(8

    )D6(7

    )D7(6

    )

    D7(6

    )

    D6(7

    )

    D5(8

    )

    D4(9

    )

    D3(1

    0)

    D2(11)

    D1(1

    2)

    D0(1

    3)

    A0(14)A1(15)A2(16)

    A0(14)

    A1(15)

    A2(16)

    WE2(17)OE2(18)CS2(19)

    WE2(17)

    OE2(18)

    CS2(19)

    D7(6)D6(7)D5(8)D4(9)

    D3(10)D2(11)D1(12)D0(13)

    D7(20)D6(21)D5(22)D4(23)

    D3(24)D2(25)D1(26)D0(27)

    D7(20)

    D6(21)

    D5(22)

    D4(23)

    D3(24)

    D2(25)

    D1(26)

    D0(27)

    G1(28)G2(29)

    G2(29)

    G1(28)

  • Tabela 4 Gravaes e Leituras de dados na SRAM 6116 e EPROM 27C256

    Endereos de

    Memria

    Dados EPROM

    (Binrio)

    Dados EPROM

    (Hexadecimal)

    Dados SRAM

    (Binrio)

    Dados SRAM

    (Hexadecimal)

    000 01011001 59 01011001 59

    001 10100110 A6 10100110 A6

    010 11111111 FF 11111111 FF

    011 11001100 CC 11001100 CC

    100 11111111 FF 11111111 FF

    101 11111111 FF 11111111 FF

    110 11111111 FF 11111111 FF

    111 00110011 33 00110011 33

    No sistema representado na Figura 5, os dados armazenados na memria

    EPROM ou os dados externos, podem ser transferidos para a memria SRAM

    apresentados na Tabela 5 abaixo.

    Tabela 5 Gravaes e Leituras de dados na SRAM 6116 atravs da EPROM 27C256 ou

    manualmente com dados externos.

    Endereos de

    Memria

    Dados

    EPROM

    (Binrio)

    Dados EPROM

    (Hexadecimal)

    Dados

    Externos

    (Binrio)

    Dados

    Externos

    (Hexadecimal)

    Dados SRAM

    (Binrio)

    Dados SRAM

    (Hexadecimal)

    000 11100000 E0 11111111 FF 11100000 E0

    001 01100111 67 11010011 D3 01100111 67

    010 00011111 1F 01111101 7D 00011111 1F

    011 10011000 98 10100011 A3 10011000 98

    100 00011111 1F 00111001 39 00111001 39

    101 00011111 1F 01001010 4A 01001010 4A

    110 10011000 98 01010101 55 01010101 55

    111 11100000 E0 10101011 AB 10101011 AB

    Os dados de entrada controlados pelo usurio, apresentados na Tabela 5, so

    distintos daqueles gravados na EPROM, para poder diferenciar melhor as informaes

    na memria SRAM.

    Para a gravao de dados da EPROM para a SRAM, necessita-se de desabilitar o

    buffer, alm disso, os chips devem estar habilitados por meio do pino Chip Enable. E,

    ainda, a EPROM deve estar no modo de leitura por meio da chave OE e a SRAM com

    seu modo de escrita habilitados pelo pino WE.

    Na utilizao do buffer para armazenamento de dados externos na memria SRAM,

    o chip da EPROM tem que estar desabilitado para a introduo de informaes por

  • meio do barramento de dados. Ademais, a memria a ser armazenada deve estar

    desabilitada e no modo de escrita.

    Por fim, logo aps as gravaes de dados na memria SRAM, a leitura dos dados na

    mesma ocorre desabilitando o buffer e a escrita, e habilitando a leitura no pino OE da

    SRAM.

    Observando a Tabela 5, nota-se que os quatros primeiros dados da EPROM

    armazenados nas primeiras posies de endereo so exatamente iguais aos lidos na

    memria SRAM. O mesmo ocorre com os dados enviados externamente pelo usurio,

    porm, alocados nos quatro ltimos endereos de memria e demostrados na mesma

    tabela, ou seja, os dados armazenados na SRAM eram originados ou da EPROM ou do

    barramento de dados externos criado no circuito.

    7. Concluses

    No final da prtica, com os resultados obtidos nas Tabelas 4 e 5, a teoria sobre

    memrias semicondutoras e a compreenso da funcionalidade dos buffers, foi possvel

    concluir o funcionamento das memrias EPROM 27C256 e SRAM 6116 e identificar

    suas principais caractersticas tais como: Quantidade de endereos, sua capacidade de

    bits armazenados, identificao dos barramentos, controle do fluxo de dados,

    volatilidade e tempo de acesso.

    Ademais, comparando as caractersticas essncias das memrias utilizadas, pode-se

    observar que, quando suas alimentaes eram interrompidas perdiam-se os dados na

    memria SRAM e, ao contrrio da EPROM, permaneciam intactos a no se que seja

    submetido a raios ultravioletas por um perodo de tempo suficiente para apagar seus

    dados e, assim, podendo utiliza-la novamente no projeto em uma possvel regravao de

    informaes. Esse tipo de caracterstica denominado no voltil.

    Logo mais, ouve a necessidade de implementar um buffer no sistema simulado no

    multisim para que o mesmo auxiliasse na gravao de dados externos. Contudo,

    analisando o funcionamento do buffer 74ALS244 no circuito, pode-se obter a

    concluso, relatado em sala de aula, de que o fluxo de entrada e sada de dados pode ser

    controlado pelo mesmo, adquirindo uma melhor funcionalidade do circuito proposto

    sem que haja conflito de dados externos com os dados transmitidos da EPROM para a

    SRAM.

    Portanto, conclui-se que, tanto as memrias EPROM quanto as SRAM possuem

    terminais referente ao controle, leitura e escrita dos dados armazenados, porm o que

    diferencia uma da outra seria o tipo de armazenamento e a forma com que estes dados

  • so armazenados. Ainda que, na gravao de dados, as memrias podem adquirir

    informaes tanto internamente por meio de outra memria, quanto externamente por

    um usurio.

    8. Dificuldades

    Inicialmente, a prtica ocorreu como previsto, porm, tomando como dificuldade no

    experimento foi a memria EPROM 27C256, na qual no estava em condies de

    funcionamento, foi possvel testar 3 memrias desse tipo, contudo a ltima memria

    semicondutora testada foi a usada no circuito montado.

    Outra dificuldade encontrada foi durante o processo de simulao do segundo

    circuito no multisim, pois um dos integrantes do grupo desistiu da prtica ocasionando,

    assim, um perodo grande de tempo para a montagem do circuito no simulador e no

    relatrio da prtica em si. Ainda, mesmo conhecendo algumas ferramentas do

    simulador, uma nova havia sido citada, a Place Bus, usada para criao dos

    barramentos, porm, com alguns estudos sobre essa ferramenta, o circuito foi montado

    sem mais problemas.

    9. Referncias

    Integrated Device Technology. Datasheet: IDT6116SA, IDT6116LA. 2001.

    National Semiconductor Corporation. Datasheet: NM27C256. 1993.

    Texas Instruments. Datasheet: SN74LS240, SN74LS241, SN74LS244, SN74S240,

    SN74S241, SN74S244. 2010.

    TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas

    digitais: princpios e aplicaes. 8. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, c2003.

    IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de Eletrnica

    Digital. 36.ed. So Paulo: rica, 2004.