relatório 1 - circuitos elétricos ii

Upload: suanepires

Post on 02-Jun-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    1/53

    1

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO CEAR

    ENGENHARIA MECATRNICA

    Relatrio 01

    Laboratrio de Circuitos Eltricos IIIndutor linear e Indutor no-linear

    SUANE PIRES PINHEIRO DA SILVA

    PROF.: CLAYTON RICARTE

    Fortaleza2012

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    2/53

    2

    Sumrio

    Experimento 1: Indutor linear ............................................................................. 3

    Questes ....................................................................................................... 16

    Experimento 1.1: Lmpada Incandescente ................................................... 25

    Questes ....................................................................................................... 27

    Experimento 2: Indutor No-Linear (ou Reator) ............................................... 34

    Questes ....................................................................................................... 38

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    3/53

    3

    Experimento 1: Indutor linear

    Objetivo:

    Determinar os parmetros de um indutor linear;

    Familiariza-se em expressar resultados experimentais, a partir de umtratamento adequado dos erros cometidos no processo de medida;

    Discutir os resultados e os erros das montagens a montante e a jusante.

    Material necessrio:

    Fontes CCe CAajustveis;

    Indutores;

    Voltmetros com calibre adequado;

    Ampermetros com calibre adequado.

    Procedimentos:

    1. Verificar os dados de placa do dispositivo para delimitar os valoresadequados aplicados de tenso e corrente;

    Dispositivo Dados de placa

    Indutor 0,8H / 0,4AFonte CC 0-120V / 8,0A

    Fonte CA 0-120V / 60Hz

    Tabela 1: Dados de placa.

    2. Escolher os calibres adequados dos instrumentos e determinar osdesvios cometidos de acordo com a classe de exatido de cada um;

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    4/53

    4

    Para calcular o desvio, utilizaremos a seguinte formula:

    (1)

    Ampermetro (Teste CC):

    Classe de exatido: 1,5%;Calibre: 0,3A;Fundo de escala: 100A.

    A partir dos dados acima e empregando a equao (1), determinaremos odesvio:

    Voltmetro (Teste CC):

    Classe de exatido: 0,5%;Calibre: 30A;Fundo de escala: 150A.

    Por meio dos dados acima e utilizando a equao (1), determinaremos odesvio:

    Ampermetro (Teste CA):

    Classe de exatido: 2,5%;Calibre: 0,3A;Fundo de escala: 100A.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    5/53

    5

    Voltmetro (Teste CA):

    Classe de exatido: 0,5%;Calibre: 150A;Fundo de escala: 150A.

    3. Realizar os testes CC e CA nas montagens a montante e a jusante,como na Figura 1, para determinar a resistncia eltrica (atravs demdia aritmtica) e a indutncia (pela mdia geomtrica) no indutorlinear;

    Montagem a montante em teste CC:

    Figura 1: Diagrama Esquemtico da Montagem a Montante para o Teste CC.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    6/53

    6

    Para o clculo das medies usaremos a equao abaixo:

    (2)

    Portanto:

    Para o clculo da resistncia, temos que:

    (3)

    (4)

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    7/53

    7

    Montagem a jusante em teste CC:

    Figura 2: Diagrama Esquemtico da Montagem a Jusante para o Teste CC.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    8/53

    8

    Montagem a montante em teste CA :

    Figura 3: Diagrama Esquemtico da Montagem a Montante para o Teste CA.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    9/53

    9

    Calculando a impedncia:

    (5)

    A partir do Tringulo das Impedncias, temos:

    Z

    XL

    R

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    10/53

    10

    () ()

    () ()

    Sendo:

    Temos que:

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    11/53

    11

    () ()

    () ()

    Sendo:

    Temos que:

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    12/53

    12

    Portanto:

    Para calcular a indutncia devemos utilizar a mdia geomtrica:

    () ()

    Montagem a jusante em teste CA :

    Figura 2: Diagrama Esquemtico da Montagem a Jusante para o Teste CA.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    13/53

    13

    () ()

    () ()

    Sendo:

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    14/53

    14

    Temos que:

    () ()

    () ()

    Sendo:

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    15/53

    15

    Temos que:

    Portanto:

    () ()

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    16/53

    16

    4. Ajustar valores adequados de tenso e de corrente e organiz-los emtabelas juntamente com os clculos realizados;

    Teste CC U U (V) I I (A ) R R ()

    Montante 5,2 0,15 0,2934 0,0045 17,7352 0,7853

    Jusante 4,98 0,15 0,2967 0,0045 16,7961 0,7603

    Tabela 2: Teste CC montagens a montante e a jusante.

    Teste CA U U (V) I I (A ) L L (H)

    Montante 94,7 0,75 0,297 0,0075 0,844 0,0285

    Jusante 99 0,75 0,299 0,0075 0,875 0,0250

    Tabela 3: Teste CA montagens a montante e a jusante.

    Questes

    1. Faa um estudo do erro cometido nas montagens a montante e ajusante e defina qual a montagem mais adequada de acordo com aresistncia medida.

    Para a montagem a montante, temos que:

    Erro absoluto:axm

    RRRR

    Erro relativo:x

    a

    relativoR

    R

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    17/53

    17

    onde:

    a

    R Resistncia amperimtrica;

    x

    R Resistncia associada ao indutor.

    Portanto, possvel concluir que essa montagem ideal para valores deRx>> Ra, ou seja, altos valores de resistncia.

    Para a montagem a jusante, temos:

    Erro absoluto:vx

    x

    RR

    RR

    2

    Erro relativo percentual: %100%

    vx

    x

    RR

    R

    onde:

    v

    R Resistncia voltimtrica.

    Desse modo, temos que essa montagem ideal para valores de Rx

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    18/53

    18

    corrente que percorre o condutor, o campo magntico junto ao centro docondutor tambm aumenta conduzindo ao aumento da reatncia local.

    Este aumento de reatncia leva a que a corrente tenda a,preferencialmente, deslocar-se pela periferia do condutor, o que implica uma

    diminuio da rea efetiva do condutor e, logo, um aumento da sua resistnciaaparente.

    3. Explique os efeitos da temperatura na resistncia eltrica.

    O aumento da temperatura de um condutor pode ser provocado tanto pelacorrente que circula por ele como pela absoro de calor do ambiente. Namaioria dos condutores este aumento corresponde ao aumento da resistncia,

    conforme mostrado na Figura 3. Observamos que existe uma relao linearentre a temperatura e a resistncia na faixa de temperatura na qual o materialcondutor normalmente usado. Embora a curva passe a ser no-linear quandoa resistncia se aproxima de zero, uma linha reta pode ser extrapolada comouma continuao da parte reta da curva. A curva extrapolada intercepta o eixo

    de temperatura no pontoi

    T chamado de temperatura inferida de resistncia

    zero ou zero absoluto inferido ( iT = -234,5 C para cobre recozido).

    Considerando duas resistncias 1R e 2R s temperaturas 1t e 2t ,

    respectivamente, vemos que a extrapolao linear fornece uma relao desemelhana de tringulos relacionando 1R e 2R . Assim:

    2

    2

    1

    1

    x

    R

    x

    R

    Sendo que os lados 1x

    e 2x

    possuem comprimentos 1tT

    i

    e 2tT

    i

    respectivamente:

    2

    2

    1

    1

    tT

    R

    tT

    R

    ii

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    19/53

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    20/53

    20

    N1 I1 [A] I[A] N2 I2 [A] I2 [A] N3 I3 [A] I3 [A]

    1 2,21 -0,03 1 1,35 0,01 1 3,56 -0,02

    2 2,26 0,02 2 1,36 0,02 2 3,62 0,04

    3 2,24 0 3 1,32 -0,02 3 3,56 -0,02

    4 2,22 -0,02 4 1,30 -0,04 4 3,52 -0,065 2,27 0,03 5 1,37 0,03 5 3,64 0,06

    N1 = 5

    || N2 = 5

    || N3= 5

    ||

    Tabela 5: Tabela 4 preenchida.

    a) Calcular o valor mdio das correntes I1, I2eI3.

    Corrente Valor mdioI1 [A] 2,24 [A]I2 [A] 1,34 [A]I3 [A] 3,58 [A]

    Tabela 6: Valor mdio das correntes.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    21/53

    21

    b) Calcular o desvio mdio.

    || || || || ||

    Corrente Valor mdioI1 [A] 0,02 [A]I2 [A] 0,024 [A]I3 [A] 0,04 [A]

    Tabela 7: Desvio mdio das correntes.

    c) Escrever o resultado final do experimento.

    A partir das leituras, podemos definir qual a mais confivel, empregandoas mdias das correntes e dos desvios. Portanto, conclumos que, para osdados obtidos, as medidas para as correntes so:

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    22/53

    22

    ][04,058,3

    ][024,034,1

    ][02,024,2

    3

    2

    1

    AI

    AI

    AI

    5. Pesquise sobre como se propaga o erro na soma, subtrao,multiplicao, diviso e potenciao.

    Em soma (Z) ou subtrao (S) o erro do resultado a soma dos errosabsolutos:

    YXYXYYXXZZ

    YXYXYYXXSS

    Portanto, para soma e subtrao:

    YXZS

    Exemplo de soma e subtrao na propagao de erros:

    01,007,8

    05,003,12

    y

    x

    yxs

    yxz

    01,007,805,003,12 Z

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    23/53

    23

    01,005,007,803,12 Z

    06,010,20 Z

    (resultado experimental)

    01,007,805,003,12 Z

    01,005,007,803,12 Z

    06,096,3 Z (resultado experimental)

    Em multiplicao e diviso efetuada a soma dos erros relativos parapropagar o erro. Exemplo de multiplicao e diviso na propagao de erros:

    Y

    Y

    X

    XYXYXMM

    Y

    Y

    X

    X

    Y

    X

    Y

    XDD

    01,000,2

    05,003,12

    y

    x

    yxD

    yxM

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    24/53

    24

    01,000,205,003,12 M

    00,2

    01,0

    03,12

    05,000,203,1200,203,12M

    2,01,24 M (resultado experimental)

    01,000,205,003,12 D

    00,2

    01,0

    03,12

    05,0

    00,2

    03,12

    00,2

    03,12D

    05,002,6 D (resultado experimental)

    A potncia por definio multiplicao de nmeros iguais: X = X*X.Aplicando a definio na propagao de erro, temos a propagao de erro napotncia por induo matemtica.

    01,000,205,003,122 M

    00,2

    01,0

    03,12

    05,003,1203,12

    222M

    203,1721,1442 M

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    25/53

    25

    6. Determinar a potncia atravs das medidas de tenso U= 12,13 0,03Ve de corrente I = 9,35 0,05A.

    35,9

    05,0

    13,12

    03,035,913,1235,913,12P

    [W]

    Experimento 1.1: Lmpada Incandescente

    Objetivo:

    Verificar a caracterstica no linear de uma lmpada incandescente150W/220V;

    Determinar a propagao do erro cometido na medida de potnciaconsumida.

    Procedimentos:

    1. Montar o circuito com uma fonte CA ajustvel (0 a 208V ) e osinstrumentos ampermetro, voltmetro e wattmetro numa montagem tipojusante;

    2. Aplicar a sequncia de tenso indicada e anote os valores indicados naTabela 8.

    UU(V) 0 30 60 90 120 150 180 200II(A)

    PP(W)PP(W)RLR()

    Tabela 8: Leituras da caracterstica estacionria da lmpada incandescente.

    887,0416,113 P

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    26/53

    26

    Para o clculo das medies de corrente, utilizamos a seguinte frmula:

    (1)

    Para calcular a taxa de erro, empregamos as equaes abaixo:

    () (2)

    (3)

    Para determinarmos a medida da potncia com base nos valores de tenso ecorrente, temos:

    (4)

    ( ) ( ) (5)

    Para a potncia fornecida a partir do wattmetro, temos:

    (6)

    (7)

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    27/53

    27

    Para definirmos o valor da resistncia, necessrio usarmos a equao dediviso dos desvios:

    (8)

    (9)

    A partir das equaes acima e das leituras realizadas em laboratrio,podemos calcular os valores necessrios para completar a Tabela 8:

    UU(V) 00,75 300,75 600,75 900,75 1200,75 1500,75 1801,5 2001,5

    II(A) 00,216

    0,010,330,03

    0,40,03

    0,480,02

    0,540,03

    0,60,03

    0,630,03

    PP(W) 06,80,06

    20,50,3

    380,3

    600,5

    841,2

    1101,2

    1281,2

    PP(W) 06,480,39

    19,811,75

    36,022,55

    57,623,36

    81,014,16

    108,045,4

    124,785,89

    RLR() 0139,18

    8,30183,04

    16,13226

    16250,76

    14,62278,44

    14,27300,6315,03

    314,8814,37

    Tabela 9: Tabela 8 preenchida.

    Questes

    1. Organize os dados em um script no MATLAB e mostre graficamente(P(U)) a evoluo dos valores medidos de potncia consumida e dosrespectivos erros cometidos nos dois mtodos (com voltmetro,ampermetro e wattmetro). Faa comentrios sobre a exatido dos doisprocessos de medio da potncia.

    clcclear all

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    28/53

    28

    close all

    i = [ 0.216 0.33 0.4 0.48 0.54 0.6 0.63 ];v = [ 30 60 90 120 150 180 198 ];pot = [ 6.8 20.5 38 60 84 110 128 ];

    desvio_i = [ 0.01 0.03 0.03 0.02 0.03 0.03 0.03 ];desvio_v = [ 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 ];desvio_pot = [ 0.06 0.3 0.3 0.5 1.2 1.2 1.2 ];

    pot_aparente = v.*i;desvio_pot_aparente = v.*desvio_i + i.*desvio_v;

    i_min = i - desvio_i;v_min = v - desvio_v;pot_min = pot - desvio_pot;

    i_max = i + desvio_i;

    v_max = v + desvio_v;pot_max = pot + desvio_pot;

    pot_aparente_max = pot_aparente + desvio_pot_aparente;pot_aparente_min = pot_aparente - desvio_pot_aparente;

    figure(1)plot(v,pot,'b-',v,pot_max,'r-',v,pot_min,'g-')legend('\it{\bf{P (W)}}','\it{\bf{P_{mx} (W)}}','\it{\bf{P_{min}(W)}}');xlabel('\bf{Tenso (V)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic');ylabel('\bf{Potncia (W)}','fontSize',12,'fontName','Times New

    Roman','fontAngle','italic');title('\bf{Potncia consumida}','fontSize',12);grid on

    figure(2)plot(v,pot_aparente,'m-',v,pot_aparente_max,'c-',v,pot_aparente_min,'y-','lineWidth', 2)legend('\it{\bf{Pot_{aparente} (W)}}','\it{\bf{Pot_{{aparente}_{mx}}(W)}}','\it{\bf{Pot_{{aparente}_{min}} (W)}}')xlabel('\bf{Tenso (V)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic');ylabel('\bf{Potncia (W)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic');

    title('\bf{Potncia a partir dos dispositivos demedio}','fontSize',12);grid on

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    29/53

    29

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    30/53

    30

    2. Para uma resistncia puramente hmica a caracterstica seria linear e apotncia P = U Iseria uma funo quadrtica de U. Mas a caractersticade uma resistncia trmica no linear. Estude de perto a caractersticaU(I), U(R/400) da resistncia trmica da lmpada atravs de um nicogrfico.Nota: observe que na funo p lo t do MATLAB especifica-se primeiro aabscissa e depois a ordenada.

    clcclear all

    i = [ 0.216 0.33 0.4 0.48 0.54 0.6 0.63 ];v = [ 30 60 90 120 150 180 198 ];

    desvio_i = [ 0.01 0.03 0.03 0.02 0.03 0.03 0.03 ];desvio_v = [ 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 0.75 ];

    i_min = i - desvio_i;v_min = v - desvio_v;

    i_max = i + desvio_i;v_max = v + desvio_v;

    r_min = v_min./i_max;r_max = v_max./i_min;

    r = ( r_min + r_max )./2;

    figure(1)plot(i,v,'b-',r/400,v,'g-','lineWidth', 2)legend('\it{\bf{U(I)}}','\it{\bf{U(R/400)}}')xlabel('\bf{Corrente (A)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')ylabel('\bf{Tenso (V)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')title('\bf{Resistncia trmica da lmpada}','fontSize',12)grid on

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    31/53

    31

    3. Utilize a funo poly f i t(que determina os coeficientes do polinmio quemelhor se aproxima dos pontos da curva), polyval (que calcula para ospontos desejados os valores do polinmio obtido com poly f i t) e l inspace(que cria um novo espao para o eixo x, e.g. Un= l inspace(0, 240, 100)).Alm disso, por extrapolao, estime o valor da corrente e potncia para atenso 220V . Mostre a evoluo dos dados coletados de corrente epotncia e as respectivas curvas obtidas por interpolao polinomial.

    clcclear all

    i = [ 0.216 0.33 0.4 0.48 0.54 0.6 0.63 ];v = [ 30 60 90 120 150 180 198 ];

    pol_fit1 = polyfit(v,i,1);poli_fit2 = polyfit(v,i,2);poli_fit3 = polyfit(v,i,3);

    poli_val1 = polyval(pol_fit1,v);poli_val2 = polyval(poli_fit2,v);poli_val3 = polyval(poli_fit3,v);

    figure(1)

    plot(i,v,'c-',poli_val1,v,'m-',poli_val2,v,'y-',poli_val3,v,'b-','lineWidth', 2)

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    32/53

    32

    xlabel('\bf{Corrente (A)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')ylabel('\bf{Tenso (V)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')title('\bf{Dados coletados de corrente e de potncia}','fontSize',12)legend('\it{\bf{I(U)}}','\it{\bf{Equao 1 grau}}','\it{\bf{Equao

    2 grau}}','\it{\bf{Equao 3 grau}}')grid

    4. Sabe-se que a caracterstica estacionria de uma lmpada

    incandescente 100W dada por:

    U(V ) 0 5 10 20 40 50 60 70 80 100 120I(mA) 0 200 260 350 460 530 580 630 670 700 840

    Tabela 10: Caracterstica estacionria da lmpada incandescente.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    33/53

    33

    a) Faa o grfico U x I. A partir destes dados, construa um modelo, comelementos lineares, para representar uma lmpada de 60W, no intervalode mais ou menos 10V em torno de 60V .

    Nota: A partir da caracterstica dada, obtm-se a de outra lmpada de

    mesma tenso nominal e potncia (PX) diferente, multiplicando a correntepor PX/100.

    clcclear all

    i = [ 0 0.20 0.26 0.35 0.46 0.53 0.58 0.63 0.67 0.70 0.84 ];v = [ 0 5 10 20 40 50 60 70 80 100 120];

    figure(1)plot(i,v,'r-','lineWidth',2)xlabel('\bf{Corrente (A)}','fontSize',12,'fontName','Times New

    Roman','fontAngle','italic')ylabel('\bf{Tenso (V)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')title('\bf{Grfico \it{UxI} da lmpada incandescente}','fontSize',12)grid on

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    34/53

    34

    Experimento 2: Indutor No-Linear (ou Reator)

    Objetivo:

    Determinar os parmetros de um reator com ncleo saturvel, avaliar eexplicar seu comportamento e os fenmenos fsicos envolvidos;

    Separar as perdas no ferro das perdas no cobre;

    Desenvolver o modelo do indutor nas configuraes srie e paralelo,como mostrado na Figura 6.

    (a) (b) (c)

    Figura 6: (a) Arranjo fsico de um indutor, (b) modelo srie e (c) modelo paralelo.

    Material necessrio:

    Reator 127V / 60Hz;

    Bornes X1-X4.

    Procedimentos:

    1. Realizar a montagem a jusante acrescentando, inclusive, um wattmetropara a medio da potncia consumida pelo dispositivo e possibilitar aseparao das perdas e a determinao da tenso sobre o ramo demagnetizao;

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    35/53

    35

    Figura 7: Diagrama Esquemtico da Montagem a Jusante para o Teste CA.

    Perdas no cobre:

    ()

    Perdas no ferro:

    2. Aplicar a sequncia de tenso indicada na Tabela 11 e realizar osclculos necessrios para o seu preenchimento;

    O scriptabaixo calcula todos os dados necessrios para o preenchimento daTabela 11:

    clcclear all

    U=[0 30 60 90 120 150 180 ]I=[0 0.213 0.294 0.41 0.71 1.41 3.2]

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    36/53

    36

    P=[0 3.8 12 24 40 60 95]

    %potncia aparenteS=(U.*I)

    %perda no ncleo do ferro

    P_FE= P-(0.27*(I.^2))

    %fator de potnciaCOS_FI= P./(U.*I)

    FI=acosd(COS_FI);

    %potncia reativaQ=sqrt((S.^2)-(P.^2));

    %fora contra-eletromotrizES=sqrt((P_FE.^2)+(Q.^2))./I;

    %resistncia fictcia devido s perdas no ferro para o teste CA comramo em paraleloR_FEP=(ES.^2)./P_FE

    %reatncia de magnetizao para o teste CA com ramo em paraleloX_MP=(ES.^2)./Q;

    %indutncia de magnetizao para o teste CA com ramo em paraleloL_MP=X_MP./(2.*pi.*60)

    %resistncia fictcia devido s perdas no ferro para o teste CA comramo em%srieR_FES=P_FE./(I.^2)

    %impedncia de magnetizaoZ_MS=ES./I;

    %reatncia de magnetizao para o teste CA com ramo em srieX_MS=sqrt((Z_MS.^2)-(R_FES.^2));

    %indutncia de magnetizao para o teste CA com ramo em srieL_MS=X_MS./(2.*pi.*60)

    Tabela 11: Ensaio no indutor com ncleo saturvel.

    U[V] I[A] P[W] Pfe[W] cos Rfep[] Lmp[mH] Rfes[] Lms[mH]

    0 0 0 0 - - - - -30 0,213 3,8 3.7878 0.5947 237.0672 0.4636 83.4876 0.300460 0,294 12 11.9767 0.6803 300.0441 0.7372 138.5610 0.396890 0,41 24 23.9546 0.6504 337.5990 0.7653 142.5022 0.4423

    120 0,71 40 39.8639 0.4695 360.6882 0.5070 79.0793 0.3958150 1,41 60 59.4632 0.2837 377.8428 0.2939 29.9096 0.2706180 3,2 95 92.2352 0.1649 350.7278 0.1510 9.0073 0.1472

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    37/53

    37

    3. Realizar o teste CC no indutor (montagem a jusante), para conhecer aresistncia eltrica do mesmo.

    Figura 8: Diagrama Esquemtico da Montagem a Jusante para o Teste CC.

    Clculos para determinao da resistncia eltrica:

    Ajuste de corrente: 3A;

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    38/53

    38

    Teste CC U(V) I(A) R()

    Montagem a jusante 0,8 3,0 0,27

    H1-H2 3,4 2,25 1,51

    Tabela 12: Teste CC no indutor (montagem a jusante).

    Questes

    1. Demonstre a relao entre os parmetros do ramo srie e paralelo demodo geral. Compare com os valores calculados numericamente.

    No ramo paralelo decompe-se em duas correntes menores e ,sendo a corrente que atravessa a resistncia do ferro e a corrente queatravessa o indutor. necessrio determinar o valor de e .

    Para calcular a separao das perdas, temos:

    O valor da corrente um dado do experimento e a R resistncia calculada por um teste com corrente CC, como mostrado na Tabela 5.

    A potncia aparente S dada por:

    Sendo U a tenso aplicada pela fonte no circuito e i a corrente aplicada no

    circuito.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    39/53

    39

    A partir do tringulo das potncias, temos:

    A potncia P experimental.

    Para calcular , temos que:

    Clculo da potncia reativa:

    Sendo:

    P = potncia ativa (W)Q

    =potnciareativa(VAr)

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    40/53

    40

    Calculando o valor de E, que nos fornece o valor de .

    Fazendo:

    determinamos o valor de .

    Para o circuito srie, temos que:

    is

    ia

    im

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    41/53

    41

    ()

    Sendo:

    temos o valor de .Fazendo a correlao dos circuitos srie e paralelo:

    Xm

    RFe

    Zm

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    42/53

    42

    Figura 9: Diagrama Esquemtico do Ramo em Paralelo para o Teste CA .

    Figura 10: Diagrama Esquemtico do Ramo em Srie para o Teste CA .

    2. Faa um script no MATLAB que execute todas as operaes quecompletam as colunas da Tabela 4.

    clcclear all

    U=[0 30 60 90 120 150 180 ]I=[0 0.213 0.294 0.41 0.71 1.41 3.2]P=[0 3.8 12 24 40 60 95]

    %potncia aparente

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    43/53

    43

    S=(U.*I)

    %perda no ncleo do ferroP_FE= P-(0.27*(I.^2))

    %fator de potncia

    COS_FI= P./(U.*I)

    FI=acosd(COS_FI);

    %potncia reativaQ=sqrt((S.^2)-(P.^2));

    %fora contra-eletromotrizES=sqrt((P_FE.^2)+(Q.^2))./I;

    %resistncia fictcia devido s perdas no ferro para o teste CA comramo em paralelo

    R_FEP=(ES.^2)./P_FE

    %reatncia de magnetizao para o teste CA com ramo em paraleloX_MP=(ES.^2)./Q;

    %indutncia de magnetizao para o teste CA com ramo em paraleloL_MP=X_MP./(2.*pi.*60)

    %resistncia fictcia devido s perdas no ferro para o teste CA comramo em%srieR_FES=P_FE./(I.^2)

    %impedncia de magnetizaoZ_MS=ES./I;

    %reatncia de magnetizao para o teste CA com ramo em srieX_MS=sqrt((Z_MS.^2)-(R_FES.^2));

    %indutncia de magnetizao para o teste CA com ramo em srieL_MS=X_MS./(2.*pi.*60)

    3. Trace diversos graficos tecendo comentarios pertinentes sobre seucomportamento. Por exemplo: P, Pfe V , Rfe(), Lm(mH) V , Rfe p(),Lmp(mH) I, Rfe s(), Lms(mH) I, cos V, etc.

    clcclear all

    U=[0 30 60 90 120 150 180 ]I=[0 0.213 0.294 0.41 0.71 1.41 3.2]

    P=[0 3.8 12 24 40 60 95]

    %potncia aparente

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    44/53

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    45/53

    45

    figure(3)plot(I,R_FES,'m-',I,1000*L_MS,'c-','linewidth',2)grid onxlabel('\bf{I (A)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')legend('\it{\bf{Resistncia fictcia devido s perdas no ferro

    R_{{Fe}_{S}} (\Omega)}}', '\it{\bf{Indutncia de magnetizaoL_{{M}_{S}} (mH)}}')

    figure(4)plot(U,COS_FI,'g','linewidth',2),zoomgrid onxlabel('\bf{V (Volts)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')legend('\it{\bf{cos\phi}}')

    Sendo o valor da potncia da fonte diretamente proporcional ao valor datenso, podemos observar que elas crescem juntas.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    46/53

    46

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    47/53

    47

    O valor de cos tem um crescimento acentuado depois de 40V, quesegue at o valor da tenso atingir 60V, sendo possvel verificar umdecrscimo em seu valor que tende a zero.

    4. Use a funo poly f i t, polyvale l inspacepara encontrar o polinmio quemelhor se aproxima das medidas de Rfes e Lms em funo da corrente.

    Interpole e determine os parmetros para I = 0, 6A. Extrapole o grficopara a corrente de 3,0A.

    clear allclc

    v = [0 30 60 90 120 150 180];

    i = [0 0.213 0.294 0.41 0.71 1.41 3.2];

    pot = [0 3.8 12 24 40 60 95];

    R = 0.27;

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    48/53

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    49/53

    49

    grid onzoom

    figure(2)plot(i_s,L_MS_pv*1000,'b-','linewidth',3)legend('\it{\bf{Indutncia de magnetizao L_{ms} (mH)}}')

    xlabel('\bf{Corrente (A)}','fontSize',12,'fontName','Times NewRoman','fontAngle','italic')title('\bf{Relao entre a Indutncia e a Corrente}','fontSize',12)grid onzoom

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    50/53

    50

    5. Explique o fenmeno da saturao magntica e seu efeito sobre aindutncia.

    A saturao magntica o nvel adquirido quando um acrscimo naaplicao externa de um campo magntico H no pode aumentar amagnetizao do material adicionalmente, de modo que o campo magnticototal B restringe-se. Neste estado, o material de um m est completamente

    magnetizado e virtualmente todos os domnios magnticos esto alinhados namesma direo, contrariamente a um m que no est inteiramente saturado,quando alguns dos domnios magnticos no esto em alinhamento ao longodo eixo principal do material. a propriedade particular de materiaisferromagnticos, tal como o ferro, o nquel, o cobalto e suas ligas.

    Saturao mais claramente observada na curva de magnetizao(tambm denominada curva BH ou curva de histerese) de uma substncia,como uma flexo direita da curva. Na proporo em que o campo Haumenta,o campo B aproxima-se de um valor mximo assintoticamente o grau de

    saturao para a substncia.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    51/53

    51

    A relao entre o campo magnetizante He o campo magntico Bpodetambm ser expresso como a permeabilidade:

    A permeabilidade de materiais ferromagnticos no constante, masdepende de H. Em materiais saturveis, a permeabilidade aumenta com Haomximo, ento, inverte-se quando se aproxima da saturao e diminui parazero.

    Diferentes materiais tm distintos nveis de saturao. Por exemplo, ligas

    de ferro de alta permeabilidade empregadas em transformadores atingem asaturao magntica a 1,6 - 2,2 teslas (T), enquanto que ferrites saturam a 0,2- 0,5 T. Uma das ligas metlicas amorfas Metglassatura a 1,25 T.

    Figura 11: Curvas de magnetizao de nove materiais ferromagnticos, mostrandosaturao. 1.Ao carbono, 2.Ao com silcio, 3.Ao fundido, 4.Ao com tungstnio, 5.m

    de ao, 6.Ferro fundido, 7.Nquel, 8.Cobalto, 9.Magnetita.

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a7/Magnetization_curves.svg
  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    52/53

    52

    Figura 12: Curva BH ou Curva de Histerese.

    6. Defina e explique o fenmeno da ferrorressonncia.

    O primeiro trabalho sobre ressonncia em transformadores foi publicadoem 1907 [1]. A palavra ferrorressonncia foi utilizada pela primeira vez porBoucherot em 1920 com o objetivo de descrever uma oscilao ressonantecomplexa em um circuito RLC com indutncia no linear.

    A ferrorressonncia ocorre quando a capacitncia da linha entra emressonncia com a reatncia de magnetizao do ncleo de um transformador.Ocorre com mais frequncia em transformadores de instrumentao, podendoocorrer tambm com transformadores de potncia em alguns casos.

    Alguns fatores podem influenciar no seu surgimento, como aspectosconstrutivos, de projetos, proteo e operao. Alguns desses aspectos so:operao do fusvel em uma ou duas fases, chaveamento monopolar comatraso de abertura ou fechamento, tipo de conexo do enrolamento primrio dotransformador, projeto do ncleo do transformador, transformado com baixarperdas e transformador com baixo nvel de carregamento ou em vazio. Acapacitncia pode ser de diversos elementos tais como: cabos subterrneos,condutores areos, capacitores shunt, capacitncias parasitas emtransformadores e capacitores de equalizao em disjuntores.

  • 8/11/2019 Relatrio 1 - Circuitos Eltricos II

    53/53

    Este fenmeno tem caracterstica essencialmente transitria, dado que areatncia de magnetizao do transformador no , de fato, constante, devido natureza no linear da curva B-H. Desta forma, pode ocorrer que, em dadomomento do ciclo de histerese, a reatncia de magnetizao ressoe com acapacitncia da linha, produzindo tenses internas no transformador de atcinco vezes a nominal.

    Figura 13: Ferrorressonncia.

    Indutncia

    no linear Ca acitncia Ferrorressonncia