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    Relatoria do VII FBEA

    Atividade: Encontro Educao GaiaCategoria da atividade(X) Encontro paralelo ( ) Caf Social ( ) Mesa redonda( ) Open space ( ) Roda de conversa ( ) ConfernciaData:28/maro/2012

    Incio:13:30

    Fim:17:00

    Local: (sala ou auditrio)Piso 4 Sala 11 Ribeira

    Palestrantes (s):Denise Noronha, Lara C.B. Freitas, Cludia Passos SantAnna e Eduardo H. Weaver

    Coordenao mesa: Denise NoronhaRelator: Denise Noronha, Lara C.B. Freitas, Cludia Passos SantAnna e Eduardo H.Weaver

    1 - Desenvolvimento da atividade: registro das principais ideias apresentadas pelospalestrantes, perguntas apresentadas quando houver sesso de perguntas.

    Abertura com apresentao dos Palestrantes, Breve histrico do programa,apresentao de Vdeo (Curso Educao Gaia e relatos) e abertura para dilogo comparticipantes com abordagem dos seguintes aspectos:

    Histrico da criao do programa, conceito de Ecovilas e de Comunidadesintencionais e tradicionais; Contexto transdisciplinar e holstico do programa; A importncia dos contextos locais na construo do programa do curso em cada

    local de desenvolvimento Destaque para a flexibilidade do currculo que tem a capacidade de integrar o

    contexto local com a essncia norteadora das Dimenses: Social, Econmica,Ecolgica e Viso de Mundo;

    Questionamentos sobre os resultados prticos e aes decorrentes do processode formao do Curso Educao Gaia;

    Ressaltamos dois aspectos: o eixo de inspirar novas aes e o outro de fortalecere enriquecer as iniciativas existentes que tiveram membros que participaram docurso;

    Relato de algumas aes em cursos inspirada ou fomentadas pelo curso:fortalecimento das iniciativas participantes;

    Depoimentos espontneos de participantes (gaianos) dos cursos em PortoAlegre/Viamo, Rio de Janeiro, Salvador e So Paulo sobre sua percepo econtribuies do curso em suas vidas pessoais e profissionais antes do Gaia edepois do Gaia ;

    Um dos depoimentos mais marcantes foi a do Secretrio de Educao daPrefeitura Municipal de Viamo/RS Belini Romanzini, sobre a implantao

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    pioneira do curso Educao Gaia na rede municipal de ensino com a capacitaode professores que sero multiplicadores nas suas reas de atuao;

    Houve um debate sobre a educao ambiental, o programa Educao Gaia e opoder pblico;

    Houve vrias declaraes de participantes que iro buscar fazer o cursoEducao Gaia nas suas cidades de origem ou nas proximidades;

    Ainda, houve declaraes de participantes que gostariam de levar o curso para acidade ou contexto que esto inseridos;

    Falou-se sobre o curso distncia na Espanha - Universidade Aberta daCatalunha OUC e sobre dessa possibilidade em andamento no Brasil;

    Houve manifestao por parte de uma professora universitria do Rio de Janeiroem fazer o curso e levar para a sua universidade;

    Foi distribudo material de informao sobre os cursos, conforme ilustraoabaixo e citado o site www.gaiabrasil.net para maiores detalhes e inscries noscursos.

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    http://www.gaiabrasil.net/http://www.gaiabrasil.net/
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    2 - Deliberaes: (quando houver)No houve

    3 Observao:A sala estava completamente lotada e se mostrou pequena diante do nvel deinteresse dos participantes do Frum, ressaltamos que houve pessoas que tiveram quese sentar no cho, pois o numero de cadeira foi insuficiente.Observamos que a construo e a linguagem do vdeo no inicio do Encontro, foiimportante para passar os aspectos didticos e de integrao do processo pedaggicodo curso Educao Gaia. As pessoas comentaram sobre a emoo que sentiram ao veros relatos do vdeo.

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    Houve uma significativa interao entre todos os participantes. A temtica nas suasvrias facetas e dimenses foram motivadoras de muitas perguntas e comentriosoriginados de diferentes participantes.O tempo dedicado foi amplamente explorado e se houvesse mais tempo, o dilogopoderia ter continuado com a presena macia de todos. O numero de participantesque assinaram a lista de presena foi 25 pessoas e na contagem foram mais de 30pessoas.

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    Foto 1 e 2 Participantes do Encontro Educao Gaia no VII Frum Brasileiro de Educao Ambiental.

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    Atividade: II Jornada Internacional do Tratado de EducaoAmbiental para Sociedades Sustentveis e ResponsabilidadeGlobalCategoria da atividade:( ) Encontro paralelo ( ) Caf Social ( X) Mesa redonda( ) Open space ( ) Roda de conversa ( ) ConfernciaData:

    29/03/2012

    Incio:18:30

    h

    Fim:21h30 Local: Oxal Pleno

    Palestrantes (s): Moema Viezzer (coordenao Internacional da Jornada);Rachel Trajber (Secretaria Executiva da II Jornada - Instituto Marina Silva),

    Jaqueline Guerreiro (Secretaria Executiva da II Jornada - REARJ), DiogoDamasceno (Secretaria Executiva da II Jornada - REJUMA), Michele Sato(UFMT).Moderao: Denise M. G. Alves (Secretaria Executiva da II Jornada/ OCA-ESALQ-USPRelator: Isabel G. P. Dominguez (Secretaria Executiva da II Jornada/CESCARNcleo de So Carlos/REA-SC elo da REBEA)

    1 - Desenvolvimento da atividade: registro das principais ideias apresentadas pelospalestrantes, perguntas apresentadas quando houver sesso de perguntas.

    Uma rpida contextualizao sobre o Tratado abriu os trabalhos acompanhadade reflexo sobre os mais importantes valores propostos no documento, como a paz, acooperao, a humildade, a valorizao da pessoa, etc. Em seguida, a apresentao doVdeo do Tratado e uma breve explanao de como esse documento tem sido aplicado,a apresentao das parcerias (da Secretaria Executiva e do Comit FacilitadorInternacional); esclarecimentos sobre o que , de fato, a II Jornada, seusdesdobramentos e o que se quer materializar culminando nos eventos da Rio+20.Reforou-se o quanto as Polticas Pblicas podem contribuir para a desadaptaocriativa, e que a mudana cultural; que ambientalistas foram trabalhar na Gesto

    Pblica e mudaram a cara das polticas pblicas; que os 16 princpios do Tratado soatuais e continuaro inspiradores de novos processos de mudana; que somos todosaprendizes e aprendizes da sustentabilidade. Foi informado que a II Jornada precisa deapoio (financeiro material e humano); que no mbito da REBEA h redes promovendoaes, encontros e oficinas da Jornada; que a Jornada dever estar em vrios territriosno mbito da Rio +20. Foi apresentada, ainda, a percepo da juventude sobre oprocesso da Jornada, seus frutos, com destaque para a troca intergeracional, isso querdizer, uma gerao aprendendo com a outra, para construo de um mundo mais feliz.Foi apresentada uma linha do tempo, comeando nos idos anos 60, o livro da RachelCarson e o movimento da Contracultura e, de dcada em dcada, passando pelos

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    acontecimentos mais significativos, as Conferncias, como a de Stocolmo e de Tibilisi,a Rio 92, a Rio +10 e, agora, a Rio +20.

    Resumindo, finalmente, a II Jornada, uma iniciativa de organizaes dasociedade civil, de mbito internacional e nacional, que buscam trabalhar em interfacecom rgos de governos, iniciativa privada, empresas pblicas, instituies de ensino emeios de comunicao, para incidir em polticas pblicas visando construo dasustentabilidade planetria. E os Produtos esperados da 2 temporada Internacional deEA so: (1) O lanamento de uma Rede Planetria de Educadoras e Educadores paraSociedades Sustentveis com Responsabilidade Global (j em construo) com Planode Ao do Tratado atualizado; (2) A contribuio para a formao de Cidads e

    cidados ecoeducados e que ecoeducam; Gestores de Educao Ambiental;Formadores de opinio e comunicadores; Polticos e Empresrios; (3) A incidncia naspolticas pblicas de Educao, especialmente de Educao Ambiental e em Programasde Responsabilidade Scio-Ambiental no mbito local ao internacional.

    2 - Deliberaes:Aps as apresentaes, todas/os participantes foram convidados a participar da

    elaborao de bandeiras com palavras e frases que representam os princpios doTratado para serem levadas para a Tenda da Jornada na Cpula dos Povos. Essematerial teve a oportunidade de ser exibido em primeira mo no Cortejo rumo aRio+20 ocorrido no Pelourinho (centro histrico de Salvador) no dia seguinte noite.

    Como no houve tempo hbil durante a mesa redonda para a socializao da

    Carta Aberta do Tratado de EA para reflexo e colheita de sugestes, o material foidistribudo e todas/os participantes foram convidadas a ler e enviar suas contribuiespara o email indicado no impresso.

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    Atividade: Oficina Paisagem Sonora e Ambientes Sociais: a msica comoferramenta para a Educao Ambiental

    Data: 29/03/2012 Incio: 14h30min Fim: 17h40min Local: Sala Oxumar

    Oficineiros: Natlia Brigo Severino (UFSCar)Kleiton Bueno Bezerra da Silva (UNESP)

    Relator: Sueli Almuia Holmer Silva (UFBA)

    1 Desenvolvimento da Atividade

    Inicialmente todos os participantes se apresentaram e, em seguida, foi discutido oconceito de paisagem sonora no contexto do processo de urbanizao das cidades.Na sequencia, foram realizadas as seguintes aes:- Audio de sons de diferentes origens, visando relacion-los com paisagens;- Vocalizao de uma sequencia de frases associada a uma coreografia, seguida daaudio de msica, objetivando relacionar os sons vocalizados e a coreografia comtrechos da msica;- Realizao da coreografia, sem vocalizao, durante a audio da msicaanteriormente escutada.

    - Audio de msicas e discusso em grupos menores, visando relacionar o contedoda letra Educao Ambiental, seguida da socializao da discusso no grupo maior.- Avaliao coletiva da Oficina, quando os participantes manifestaram sua satisfaocom relao experincia vivenciada.

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    Atividade: RODA DE CONVERSA: "Educao Ambiental e Agricultura Familiar"13h30 14h30Sala 18 / OxossiQuinta-feira (29/03/2012) e sexta-feira (30/03/2012)

    1 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADESA Roda de Conversa proposta foi uma atividade aberta a todos os participantes

    do VII Frum, no exigindo inscrio prvia para a participao. Esta atividade foirealizada no dia 29/03/2012 e repetida no dia 30/03/2012, numa sala para 60 pessoas,que foi insuficiente para suprir a demanda e interesse demonstrados pelo pblico

    presente no evento.Nos dois dias houve a apresentao do Programa de Educao Ambiental e

    Agricultura Familiar PEAAF, seguido de breve conversa para elucidar dvidas.Devido ao pequeno tempo disponvel, foi solicitado aos participantes que

    preenchessem duas fichas, uma azul para o encaminhamento de sugestes e outraamarela com as crticas.

    Segue o link para acesso ao Programa em formato texto (pdf):http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/programas_dea_2012___peaaf_verso_22_03_12_20.pdf

    A apresentao do Programa est disponvel em: http://prezi.com/zuo-

    iznyxvyk/peaaf/Segue tambm o resultado das Sugestes e Crticas colhidas durante estetrabalho.

    2 - DELIBERAES E RESULTADOSOs aspectos mais importantes salientados por quem participou da roda de

    onversa, como contribuies so: 1) Realizar articulaes com outros programasafetos agricultura familiar; 2) Realizar articulaes e parcerias com outrosrgos e parceiros estratgicos para a implementao do programa; 3)Aproveitar estruturas existentes e fortalecer grupos que apoiem aimplementao; 4) Implementar o programa em linguagens e temticas

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    http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/programas_dea_2012___peaaf_verso_22_03_12_20.pdfhttp://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/programas_dea_2012___peaaf_verso_22_03_12_20.pdfhttp://prezi.com/zuo-iznyxvyk/peaaf/http://prezi.com/zuo-iznyxvyk/peaaf/http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/programas_dea_2012___peaaf_verso_22_03_12_20.pdfhttp://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/programas_dea_2012___peaaf_verso_22_03_12_20.pdfhttp://prezi.com/zuo-iznyxvyk/peaaf/http://prezi.com/zuo-iznyxvyk/peaaf/
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    apropriadas, considerando os agricultores(as), acesso informao eregionalizao.

    Em relao crticas, refletir sobre as metas e recursos apresentados,organizao e planejamento das aes.

    SUGESTES CRTICAS

    1 Fortalecimento das salas verdes existentes paracolaborar na implantao do PEAAF

    Faltou tempo para o debatee maior reflexo coletiva

    2 Incluso de rdio aula no programa Mais tempo para discusso

    3 Incluso de CD-aula no programa Pouco recurso inicial4 Utilizar as estaes digitais existentes. Ex:

    STTR/SINTRAF Monte Santo BA possui estaodigital e um Centro de Incluso Digital.

    Desburocratizar as polticaspblicas para AgriculturaFamiliar

    5 Convnio com a Secretaria de Meio Ambiente [email protected]

    Meta de atingir 09estados/ano baixa

    6 Atrelar o programa a programas de fortalecimento scomunidades j existentes.

    Ex: Programa de Fomento da Artesanato do Institutode Artesanato Visconde de Mau.

    H diferentes tipos deagricultura familiar pensar

    nisso.

    7 Buscar parcerias das empresas do setor florestal. Oseducadores das empresas podem ser os facilitadorese difusores do conhecimento nas comunidades rurais.

    Pouco tempo para roda deconversa.

    8 Inserir como pblico do PEAAF as empresas deconsultoria que desenvolvem EA no licenciamentoambiental e que trabalham com produtores rurais.

    Organizao estrutural

    9 Desenvolver canal de intercmbio para ooferecimento de atividades complementares entre

    programas (desenvolver sinergias).Ex: PEAs no processo de licencimanto.

    Planejamento

    10 Educadores(as) ambientais com trabalho em campopodem ser canal para levar, fomentar e potencializarinformaes.

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    11 Ampliar o pblico por meio de newletters, parainformar e atualizar os interessados.

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    12 Realizar consulta pblica para definio de TemasGeradores.

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    http://www.fetag-ba.org.br/http://www.fetag-ba.org.br/
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    13 Regionalizar temas. Ex: Os educandos podem optarpela sua regio / territrio no site (seleciona a regioa que pertence).

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    14 Verficiar referncia da UANE Universidade Aberta doNordestewww.fdr.com.br

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    15 Inserir o PEAAF nos programas prioritrios de crditofundirio PNCF (Programa Nacional de CrditoFundirio)

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    16 Realizar parceria com escolas baseadas na pedagogiada alternncia (Escola Famlia, Casa Familiar Rural)

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    17 Envolver mulheres e jovens do campo. -----

    18 Maior participao das SEDUCs em cada estado. -----

    19 Abertura de vagas nos cursos de demanda Social,sem vnculo com instituies.

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    20 Amarrar o PEAAF na implementao da lei Federal deATER.

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    21 Desenvolver o PEAAF sempre com dilogo com as

    famlias; ouvir a voz daqueles que sero atingidos.

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    22 Implementar o PEAAF. -----

    23 Articulao com a EMBRAPA. -----

    24 Fortalecimento de institutos e grupos depermacultura.

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    25 Criao de Programas de ASTEC Agroecolgico -----

    26 Fortalecimento e interao com PNAE e PAA -----

    27 Estabelecer estratgias de aprendizagem horizontalentre agricultores. Ex: Farmer Field Schools

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    28 Pensar no trabalho de acordo com as baciashidrogrficas. Articulao com Comit de Bacias.

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    29 Constituir telecentros rurais para a formao dosagricultores, inserindo-os no ambiente virtual.

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    30 Enviar por e-mail a apresentao, conforme lista depresena.

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    3 FACILITADORES E REDES ENVOLVIDASFACILITADORES: Adriana Chaves, Alex Bernal e Aida Silva DEA/SAIC/MMA

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    ALGUMAS INSTITUIES PARTICIPANTES:UFRB, FUNASA, AFASP, Federao de Bandeirantes do Brasil, Associao Comunitriade Posuca BA, EBDA - Valenca BA, UFRJ, UFRB, UCSAL, SESI, UCSAL, UFBA, InstitutoNatural do Tocantins, UNIJORGE, Instituto Natureza do Tocantins, FETAG BA, EBSA BA, SEC BA,Associ. Moradores e A. Marassandupio, Coop. de Agricul. Familiar de Itapeuanga GO,Pref - Munincipal de Suzano SP, Projeto Coral SOL, JUSPOPULI SSA, Sec. deAgricultura e Meio Ambiente, Projeto Floresta Sustentavel, Projeto Renascer, SecretariaMunincipal de Sade de Salvador, Amater, MMC, Colgio ST Antonio, TANG Sustentavel, SEAGRI (convnio CDA/INCRA), INCRA/ CDA/ SEAGRI, INEMA, SEC BA,

    Ecology Brasil, Secretaria de Educao, Universidade Federal de Recncavo BA,SEC /Escola, CEA, SECD/ CIEA - Roraima, JFBA Valenca, UFBR, Area 1, UESB/ TVC,Instituto 5 Elementos, UESB, GPEA UNIEP Bauru, Inst. Permacultura Bahia,FEMARHRH/ Roraima, Projeto Bucha Vegetal, GAP - Pindobau BA, Colgio Estadual deCarnai SE, SRMA BA, ECO SISTEMAS, SV/GPADS, Naturatins - Palmas TO, ONGPARCEL - Sala Verde, Prefeitura Munincipal Mercedes PR, Faculdade AREA 1, UNEB,SEMA/ ASCOM, SEMA/DIFFA, FETAG/BA, Federao de Bandeirantes do Brasil, Secret. deEduc. de Camecenin BA, AMAM, UNEB EBDA, Colgio E. M. P. dos Anjos, FundaoCentro/ MTE /CRBA,UNEB, ETEBA, INEMA, Ecofuturo, UNIJORGE, FAMAM, Mutiro Agroflorestal, UEFS,Consrcio IERR, UCSAL, USC ( Espanha), USC , FUNAI, OMNES Consultoria, UEFS, CTE-CBHG, ISRZS ONG, ONG/ Parcel/ Sala verde , GRIF Alagoinhas , INEA RJ, INCRA, DPRF.

    Atividade: Conferncia: Globotomia, Cincia e Discurso A EducaoAmbiental 20 anos depois em 30 de maro de 2012, constituindo ostrabalhos de encerramento do VII Frum.

    Relatrio: Jos Oswaldo Soares de Oliveira*

    A Conferncia: Globotomia, Cincia e Discurso A Educao Ambiental 20 anosdepois, foi coordenada pelos ambientalistas Marcos Sorrentino (doutor, pesquisador

    USP) e Tita Viera (............................................) , contando com a participao deAramis Latchinian (mestre e ex-Ministro de Meio Ambiente do Uruguay), AntnioDonato Nobre (doutor e pesquisador do INPE), e Eda Terezinha de Oliveira Tassara(doutora e professora titular da USP). Essa atividade fez parte dos trabalhos deencerramento da edio do VII Frum Brasileiro de Educao Ambiental e comoprevisto em sua proposio inicial, buscou contribuir para reflexo do movimentoambientalista e em especial, s perspectivas e aes no campo da Educao Ambientala partir da conjuntura atual, propiciando subsdios para redimensionar o legado da Rio92, para assim, delinearem os caminhos para a interveno na Rio + 20.

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    A primeira conferncia, Do ambientalismo miditico burocracia ambiental,proferida por Aramis Latchinian, apontou a necessidade de se rever algumas crenaspresentes no iderio e valores ambientalistas, comumente levantadas como bandeirasambientais e, j constituindo certo senso comum, at mesmo presente na mdiatelevisa e nos peridicos. Certas crenas, ao serem propagadas, estariam criandoverdades j de antemo aceitas, sem no entanto serem objeto de questionamentoscrticos. Latchinian ilustrou sua fala apontando alguns exemplos apresentados comoverdades, os quais seriam discutveis, como a tese do aquecimento global afetando oplaneta como um fato produzido pela ao social, ou qual pode tambm ser atribudoaos processos naturais. Como argumento, salientou a presena de vulco na regio

    Antrtica emitindo 100 ton/dia HCI estratosfera, os quais estariam contribuindo parao seu descongelamento. Em sua viso, essa questo ainda estaria em aberto no campocientfico, portanto, aberta s novas investigaes.

    O expositor, tambm colocou em questo as polticas mundiais que cobramcompromissos idnticos na sustentabilidade do planeta por parte de todos os pases,sem considerar o impacto social na vida da populao de pases com base econmicaprecria; e, ainda, por sua vez, destacou a prpria limitao dessas medidasambientais preconizadas a todos pases independente de seus impactos, haja vista osdados comparativos nos quais os indicadores representam maiores danos ambientaisprovocados pelos pases desenvolvidos, como EUA e China, que teriam uma maiorresponsabilidade direta para o seu enfrentamento. Como exemplo, ainda, apontou para

    o fato da possvel proibio do DDT, agente qumico, desencadeando a proliferao damalria na frica, a qual tenderia a se acentuar nesse continente. Alm dessasquestes, levantou outras, como a do envolvimento de cunho psico-emocional ecultural presente na defesa de determinados temas ambientais, destacando atendncia de defesa de determinadas causas em detrimento de outras, ressaltandovalores ticos e morais distintos, a exemplo da defesa de animais como os pandas, oslees marinhos, as baleias e outros que povoam o imaginrio at mesmo via televiso.Por outro lado, parcela dos defensores dessas causas ignora, releva e mesmocompactua com o extermnio de isentos e outras espcies identificadas comoagressivas e asquerosas sob valores sociais predominantes, independente da suaimportncia aos ecossistemas. O conferencista, assim, ressaltou a diferena entre risco

    ambiental real e a percepo de determinado risco ambiental sociedade.Aramis Latchinian, mais que defender uma posio categrica sobre determinadacausa ou bandeira ambiental, buscou apresentar subsdios reflexo, destacando anecessidade de um trabalho constante para se desconstruir as ideologias no campo daeducao ambiental, as quais vem sendo disseminadas continuamente. Para tanto,Latchinian apresentou alguns questionamentos, mediante exemplos, ressaltando anecessidade de um exame crtico de ideias, posies e valores j estabelecidos. Maisdo que apontar determinada defesa, colocou a necessidade de no campo da educaoambiental, valer-se da anlise, da desconstruo, pautando pela reflexo crtica e peloesprito aberto investigao cientfica.

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    A segunda conferncia, Mudanas Climticas em um Planeta vivo, foi apresentadapor Antnio Donato Nobre o qual exps sua viso cientfica e seu compromisso quantoaos estudos no campo da sustentabilidade ambiental. Em especial, exibiu dadosrevelando a complexidade e ao mesmo tempo a delicadeza das condies ambientaisno planeta terra, destacando a interdependncia dos diversos sistemas ecolgicospresentes na vida terrena, seja para as espcies do reino vegetal ou o animal,ressaltando a vida e as condies de sobrevivncia humana diante das mudanasclimticas.

    Como exemplo das condies de vida na terra, Nobre ilustrou o fim do perodo

    Cretceo, era dos dinossauros, mediante imagens e sons, reproduzindo o impactocolossal vida terrena causado por um pequeno meteorito de quinze quilmetros dedimetro sobre a superfcie da terra e, assim, revelou as transformaes ocorridas nascondies ambientais do planeta. A esse grande impacto sofrido pelo planeta na eracretcea, o conferencista contraps o atual perodoAntrpico como equivalente stransformaes ocorridas naquela era. Esse processo estaria colocando a vida na terraem situaes de risco prpria sobrevivncia das espcies, inclusive da vida humana,sobretudo aps a Revoluo Industrial e de seus impactos desencadeando alteraesnas condies climticas. Para este pesquisador, o aquecimento contnuo do planeta uma realidade j comprovada e evidenciaria essas transformaes impactantes sobreas perspectivas de vida das espcies na terra, apontando dados quanto a altas dasmars a partir do degelo dos plos, aumento do CO2, alm de dados sobre a elevao

    da temperatura no planeta a partir de diversas sries histricas, dentre outros.Tambm, apontou quadros estatsticos quanto posio da comunidade cientfica arespeito da temtica do aquecimento global como resultado da produo societria, nocaso ressaltou o consenso de 97% dos pesquisadores quanto a essa tese. Por outrolado, contraps a posio minoritria de 3%, em parte, identificada aos gelogosatuantes junto a empresas petrolferas nos EUA e, mesmo esses, j estariam revendoseus posicionamentos.

    Ao longo da exposio, Nobre buscou explanar os dados cientficos relativos sobretudoas mudanas climticas como tambm, apresentou ilustraes didticas, a partir deanimao de imagens e sons no sentido de veicular as mensagens, visando socializar

    as informaes e ao mesmo tempo sensibilizar os participantes do frum quanto ascondies de fragilidades de vida na terra. Neste sentido, apresentou dados sobre ostnues limites para a existncia humana na superfcie terrena, seja quanto aos limitesde gua potvel para a vida humana no planeta, seja quanto s condies climticas,ambas, dependentes de frgil equilbrio para a sobrevivncia das espcies. A partir deproblemas ambientais expostos e da necessidade de superao para resguardar a vidano planeta, Nobre, apontou a importncia do planejamento e da cooperao comopossibilidades de utopia possvel na vida na terra buscando assentar as bases dasustentabilidade a partir de um trip, equilibrando os campos econmico, ambiental esocial. Sob a lgica da competio social em vigor, como tambm sob a tica daprpria tecnologia em curso, por si, no haveria condies de se assegurar a

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    sustentabilidade da vida na terra. Para tanto, ressaltou os valores como o dopertencimento vida na terra, a conscincia como ser, como indivduo, em sinergiacom a evoluo, com a capacidade de compreender e assim de conservar o mundo,como indispensveis a construo solidria dessa utopia.A ltima conferncia, A Educao Ambiental 20 depois, proferida por Eda Tassara,inicialmente destacou as formas de produo cientfica, retomando historicamente asua evoluo. As cincias modernas, em especial, emergiram a partir das necessidadesde se apresentar tanto uma argumentao pautada pela lgica, como uma exposiode evidncias como bases para a sustentao das teses defendidas, distinguindo assim

    as cincias do campo das ideologias. Essas ltimas tendem a ser constitudasindependentemente da argumentao lgica e das provas parametrizadas pelo campocientfico, em geral, constituindo um discurso ideolgico atrelado aos interesses emseu controle e difuso, no qual no se identifica de imediato as suas origens.

    A par dessa colocao, Tassara resgatou o histrico da Rio 92, na qual participou emconjunto com o Grupo da USP, expondo o seguinte trabalho: A propagao dodiscurso ambientalista e estratgia da dominao. Em sua viso essa comunicao naRio 92 se apresentou como uma profecia, revelando a tendncia da disputa atual entreo tema da sustentabilidade o do desenvolvimentosustentvel. Tassara, assim,ressaltou as mudanas entre aquela conjuntura dos anos de 92 e o atual contexto nocampo geopoltico, a exemplo da queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria, a

    emergncia da nova ordem mundial, o fim das ideologias, a expanso contnua docapitalismo rumo periferia, o enfraquecimento das classes trabalhadoras a partir daspolticas dos governos de Regan e Thacther, alm de, o fortalecimento do capitalismofinanceiro a partir de instrumentos tcnicos e eletrnicos. Para a conferencista estequadro reproduz a viso exposta por Maquivel, ou seja, a expanso do poder a metado prprio poder vigente para a sua manuteno. Assim, este quadro se contrape ideia de bem comum defendida por Aristteles como condio vida social. Aexpanso capitalista estaria construindo uma unidade planetria, a articulao doprocesso de produo global a partir dos excedentes de capitais, mediante o uso davirtualidade, e do domnio privativos das patentes e, por extenso, no campo dodesenvolvimento sustentvel estar-se-ia construindo uma economia verde junto a esse

    perfil de desenvolvimento, por vezes, contrrios e invasivos vida e aos patrimniosbiolgicos e culturais de grupos sociais. E nesse campo tem se inserido a tcnica e acincia e o sistema de informao, os quais tendem a facilitar essa dominao,dificultando o acesso a produo de saberes de modo independente e autnomo, deacordo com as perspectivas de emancipao poltica dos povos.

    Tassara, ento, indagou qual seria o lugar e o papel da Educao Ambiental nessecontexto. Sobretudo, se se considerar que ordem hegemnica estabelece um discursode contra-informao e desinformao estratgica dificultando a ao e a reflexo. E,apontou a necessidade de se articular a Educao Ambiental Geopoltica, crtica,autnoma, atenta ao quadro global, mas pautada em uma ao poltica no plano daao local. E, uma Educao Ambiental articulada concomitantemente Educao

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    Cientfica a qual se atrelaria de forma a produzir o conhecimento, produzir a inovao,resgatando o sentido da cincia, articulada cultura, tcnica, e ao ambiente comoentes indissociveis s comunidades de origens.E, para tanto, questionou ainda: como superar o imaginrio veiculado de modohegemnico o qual tende a minar as foras sociais? Distinto do contexto da Rio 92,para Tassara, a conjuntura atual da economia verde e das propriedades privadas depatentes globais, imps novos desafios sociedade. Imps a premncia em serepensar as estratgias, as utopias. Exigiu novas formas de emancipaes e lutas sobas quais tem que se repensar a Educao Ambiental, seu papel e lugar.

    A essa tarefa, Tassara destacou, assim, a necessidade de uma reviso das prticas daEducao Ambiental a partir de uma perspectiva mais ampla, da introduo de umaviso crtica da geopoltica, como ainda, da apropriao do campo cientfico, atreladoao sentido tico da produo cientfica, resgatando o direito da prpria humanidadefalar por seus protagonistas, por si, no plano local, contrapondo s formas deapropriao, de pirataria, dos patrimnios biolgicos e sociais das comunidades.

    Por ltimo, Marcos Sorrentino coordenando a mesa, destacou que as trs confernciasconvidaram a todos para uma nova jornada: construir a resistncia a partir do local,construir as foras sociais e, assim desencadear novas reflexes, novas perspectivaspara o tema da Educao Ambiental rumo a Rio + 20. E, como um ato polticosimblico, Tita Vieira, aps apontar os desafios e a relevncia de organizar o VII Frum,

    convidou a todos os participantes a se manifestarem em percursopasseatapelas ruasdo Pelourinho, no centro histrico de Salvador, seguindo o ritmo da percusso dasmulheres da Banda da Dida, demarcando assim o esprito da Educao Ambiental nacidade e no pas. Constituiu-se uma conferncia acontecimento em um lugarredefinindo perspectivas para o papel da Educao Ambiental Rumo a Rio+20!_______________________ Jos Oswaldo Soares de Oliveira professor doutor concursado da Universidade

    de Taubat, pesquisador do Programa de Mestrado em Planejamento Urbano eRegional da Universidade do Vale do Paraba e pesquisador do Grupo de PsicologiaAmbiental do Instituto de Estudos Avanados da Universidade de So Paulo

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    Mesa redonda: Educao Ambiental e Responsabilidade SocioambientalData: 30/03/2012Inicio: 14:50 hFim: 17:30 hLocal: Sala 29/Oxal 1Palestrantes:

    Andre de Ridder Vieira (Instituto Supereco) Mariana Meirelles (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento

    Sustentvel CEBDS)

    Nelton Miguel Friedrich (Itaipu Binacional)

    Jos Meneses L. Junior (Banco do Nordeste)

    Nair Goulart (Fora Sindical/BA)

    Coordenao da mesa: Andre de Ridder Vieira (Instituto Supereco)Relator: Patricia Mie Matsuo (Instituto Supereco / Organizao Bio-Bras)

    Nmero de participantes:1- Desenvolvimento da atividade: registro das principais ideias apresentadaspelos palestrantes, perguntas apresentadas quando houver sesso deperguntas.Andre de Ridder Vieira (Instituto Supereco)

    Contextualizou a passagem da responsabilidade social para socioambiental.

    Influncia das questes ambientais e da sustentabilidade nos negcios e nasnegociaes. Empresas atendem a legislaes para operaes abertura por

    parceiras. Balana desigual: de um lado grande oferta de profissionais, mas os

    educadores muitas vezes no possuem experincia no trabalho com o setorcorporativo e socioambiental fragilizando a verdadeira educao ambientalcomo processo transformador (inclusive no segmento empresarial) e caindo nadescrena. De outro - empresas com recursos, mas sem profissionais deeducao ambiental qualificados e sem implementar processos de educaoambiental adequados por falta de conhecimento e experincia no segmento, ouporque querem investir pouco nesta rea de educao ambiental.

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    Provocao aos educadores: como exigir dos nossos pblicos e apoiadoresserem quem no somos? Como exigir atuar da forma que no atuamos? preciso se preparar e conhecer o universo das empresas.

    Introduziu a temtica com o pblico e com os participantes/palestrantes damesa redonda a partir das reflexes exibidas no slide:

    Mariana Meirelles (Conselho Empresarial Brasileiro para o DesenvolvimentoSustentvel CEBDS

    CEBDS rene 71 empresas de todos os setores 50% do PIB nacional. Proposta depromover o desenvolvimento sustentvel nas empresas e ser um articulador com ogoverno.Apresentou o documento referencial para as empresas Vision 2050 construo daagenda de todas as empresas, para as pessoas viverem dentro do limite do planeta.Baseado em 9 pilares que favorecem a viso de negcios: valores das pessoas,desenvolvimento humano, economia, agricultura, florestas, energia, construes,mobilidade e materiais. A gua um tema transversal nestes pilares...

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    Precisam do apoio para reviso da verso brasileira, aberta as crticas, ainda no tem odocumento pronto. Mas em breve o documento poder ser consultado na pgina daCEBDS. Pretendem entregar na Rio + 20.Desenvolvimento sustentvel uma oportunidade para a rede de empresas do CEBDS.Estimativa de 3 a 10 trilhes de dlares em 2050.Querem construir o canal entre governo, sociedade e empresas.Divulgou o Evento Sustentvel 2012 que acontecer no dia 10 de maio de 2012, no Riode Janeiro. O evento fechado, mas se enviarem o email para Mariana ela se dispe atentar a participao [email protected]

    Nelton Miguel Friedrich (Itaipu Binacional)Dialogou sobre o sistema de desenvolvimento econmico da Itaipu que gerou asituao atual.Citou os outros projetos da Itaipu: Centro de Saberes e Cuidados Sociombientais daBacia do Prata, Universidade, Plataforma de energias renovveis, Condomniocooperativo de agroenergia para a agricultura familiar.Programa Cultivando gua Boa: aceitar que a natureza organizou o Brasil em baciahidrogrfica. Tem uma viso sistmica, por isso trabalham em mandalas. Usamdocumentos oficiais de referncia em EA no programa, tanto na EA formal como na noformal. O Tratado de Educao Ambiental para Sociedades Sustentveis eResponsabilidade Global e a Carta da Terra so alguns deles.Citou rapidamente as etapas do programa e alguns resultados: seleo da microbacia,

    sensibilizao da comunidade, formao do comit gestor, oficinas do futuro, ajustesde parcerias, pacto das guas, assinatura de convnios, resultados, aes, avaliaes.Empresa atua fortalecendo as comunidades das microbacias, resgate de valores, desaberes e tradies. Quase a totalidade dos educadores do programa so da prpriacomunidade.

    Ccero Jos Meneses L. Junior (Banco do Nordeste)Apresentou como um banco atua na sustentabilidade empresarial.

    Todos os projetos financiados pelo banco possuem as licenas ambientais, sejampequenas ou grandes. Isso uma exigncia. O banco acompanha e fiscaliza essecomprometimento da empresa com o meio ambiente. Foco o pequeno e micro

    empresrio.Mostrou a diferena entre filantropia e responsabilidade socioambiental.Apresentou algumas aes do banco:- Coleta seletiva solidria em todas as agncias, materais reciclveis so repassadospara as associaes de catadores.- Patrocina projetos socioambientais.- Apia projetos sobre novas formas de energia, como a elica.- Programa de Microcrdito Urbano e Rural.- Aes de combate ao trabalho escravo.

    Nair Goulart (Fora Sindical/BA)

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    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Momento para refletir que o Brasil avanou na questo do desenvolvimento,principalmente no desenvolvimento humano. Deciso poltica do governo Lula mostrouao mundo que o desenvolvimento do pas no acontece sem o desenvolvimentohumano.Esto propondo trabalhos verdes - empregos sustentveis, que no degradem o meioambiente, trabalho decente.No h desenvolvimento sustentvel sem a proteo social = direito a uma penso,maternidade com direitos respeitados. preciso trabalhar a formao com as comunidade, seja ela qual for. preciso tereducadores comprometidos, que chegam at esses atores sociais, para que as

    decises dos governos e empresas levem em consideraes essas realidadesPerguntas:Carla (BA)Para Nair: Discorda com a palestrante, que os governos Lula e Dilma no estorealizando o desenvolvimento sustentvel aqui no estado. Empreendimentos no litoralnorte da BA, Belo Monte, etc. Que forma de desenvolvimento esse?Para Ccero: Por que existem dificuldades de financiamento de sementes crioulas?

    Carlos (RJ)Cicero: Como melhorar os preos dos produtos agrcolas para os pequenosagricultores?

    Marcos (GO)Leila: Quantas companhias hidreltricas estatais temos no Brasil? Quantas fazem essetrabalho como a Itaipu?

    Tau (BA)Andre: o que exatamente o trabalho da Rede Social SP? D abertura parapartricipao de outros estados, j que as empresas so grandes e atuam em outrosestados?

    Celi (SP)Comentrio: Temos que enaltecer os belos trabalhos como o da Itaipu Binacional e no

    ver somente os problemas.2- Deliberaes: (quando houver)3- Observao:- A palestrante Mariana teve que se ausentar aps sua apresentao, porque estavaacompanhada dopai. Comprometeu-se a responder as perguntas enviadas por email.- O palestrante Nelton tambm teve que se ausentar por motivos de viagem e solicitouque a coordenao de EA da Itaipu assumisse sua posio na mesa para responder asperguntas.

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    Atividade: Mesa Redonda - Turismo Sustentvel de Base Comunitria

    Data: 30/03/2012 Incio: 14h45min Fim: 17h50min Local: Xang 1

    Palestrantes: Zysman Neiman (UFSCar/ Instituto Physis - Cultura & Ambiente)Lincoln Daniel de Souza (Prefeitura So Bento do Abade/MG)

    Jos Carlos Oliveira (Assessor SETUR/BA)

    Coordenao da Mesa: Luiz Afonso Vaz de Figueiredo (Centro Universitrio FundaoSanto Andr)

    Relator: Sueli Almuia Holmer Silva (UFBA)

    1 Desenvolvimento da AtividadeInicialmente, o Prof. Luiz Afonso Vaz de Figueiredo apresentou os objetivos da mesa, eos palestrantes, os quais proferiram as respectivas palestras na sequncia indicada aseguir.

    O Prof. Zysman Neiman abordou o conceito de turismo, destacando o potencial dessaatividade como impulsionadora de aes em prol da sustentabilidade. Criticou oturismo de massa e de consumo e defendeu o turismo sustentvel ou ecoturismo,baseado em princpios de sustentabilidade. Apresentou as bases do turismosustentvel de base comunitria (conservao, educao e respeito populao local),

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    ressaltando o papel da Educao Ambiental, a qual deve propiciar ao turista conhecera alma do lugar visitado.

    O palestrante Lincoln Daniel de Souza apresentou a experincia em turismosustentvel de base comunitria, desenvolvida no municpio de Luminrias/MG,mediante o relato das atividades realizadas em parceria com escolas dos municpiosvizinhos, como: trilha ecolgica, visita a propriedade de cultivo de permacultura,pesquisa de histria oral, formao de monitores ambientais e de ecoturismo.Enfatizou a importncia do poder pblico no ordenamento e planejamento do turismosustentvel, mediante a formulao de polticas pblicas slidas e estruturadas,

    desenvolvidas em parcerias com universidades e organizaes no governamentais,com a criao de rgos especficos e autnomos e Conselhos Municipais deDesenvolvimento Ambiental, do Turismo e do Patrimnio Cultural; a constituio deNcleos de Educao Ambiental nas escolas; a formao de monitores ambientais e deecoturismo para atuarem como guias e multiplicadores dos conhecimentos nacomunidade.

    O palestrante Jos Carlos Oliveira apresentou a experincia da Secretaria Estadual deTurismo - SETUR/BA, tomando como referncia as concepes de turismo quenortearam as polticas pblicas historicamente implementadas no Estado. Relatou quea SETUR tem investido no turismo com a insero da comunidade local mediante acriao do Programa de Turismo Rural e de Base Comunitria (iniciado em 2008) e do

    Comit Gestor do Turismo Rural e de Base Comunitria (criado em 2009). Apresentouas premissas do Programa de Turismo Rural e de Base Comunitria e as aesrealizadas no mbito do estado, incluindo a formulao de polticas pblicas (LeiEstadual de Turismo), mapeamento e diagnstico das propriedades rurais, diagnsticoe inventrio dos bens produzidos materiais e imateriais.

    Aps as palestras, foi aberta a discusso, quando os participantes se manifestaram,expressando sua opinio com relao temtica e, em alguns casos, questionando ocontedo/informaes apresentados. Foram feitas as seguintes colocaes/sugestes:a necessidade de fazer turismo de base comunitria tambm no litoral baiano e emSalvador, bem como de concursos pblicos para melhorar a qualidade dos servios na

    regio; incluso de excurso comunidade do entorno do Centro de Convenes naprogramao do Frum; concesso de incentivo fiscal para as iniciativas de turismo debase comunitria; e questionamentos relativos aos investimentos realizados emregies sem a participao das comunidades nas decises e no planejamento, atuao do poder pblico e ao sustento financeiro do jovem inserido no turismo debase comunitria.

    O coordenador da mesa agradeceu as manifestaes e explicou que, em virtude dotempo disponvel para o encerramento da mesa redonda e da necessidade de proporencaminhamentos para a Rio +20, no seria possvel avanar na discusso dosposicionamentos apresentados. Exps a proposta de construo de uma moo em

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    defesa do turismo de base comunitria e da aplicao de recursos em projetos deeducao ambiental com as comunidades envolvidas, a qual seria encaminhada queleevento e, para agilizar, sua elaborao ficaria ao encargo dos palestrantes e darelatora, que enviariam o referido documento aos participantes, por correio eletrnico,visando a contribuio de todos no texto final do mesmo.

    2 Deliberaes

    Foi aprovada a proposta de construo de uma moo em defesa do turismo de basecomunitria e da aplicao de recursos em projetos de educao ambiental com as

    comunidades envolvidas, a qual seria encaminhada Rio +20. A 1 verso foielaborada pelos palestrantes e pela relatora, que devero envi-la aos participantes,por correio eletrnico, visando a contribuio de todos no texto final do mesmo.

    Atividade: Olhares da Educao AmbientalCategoria da atividade( ) Encontro paralelo ( ) Caf Social (X) Mesa redonda( ) Open space ( ) Roda de conversa ( ) Conferncia

    Data: 31/03/2012 Incio:9h00min Fim:12h30min Local: Auditrio Oxal PlenoPalestrantes (s): May East, Marcos Sorrentino, Carlos Rodrigues brando, PauloRoberto Padilha e Rita Mendona.

    Coordenao mesa: Maria Rita AvanziRelator: Cintia Bezerra Possas (REAMS) e Maristela Benites (REACERRADO)Numero de participantes:

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    1 - Desenvolvimento da atividade: registro das principais ideias apresentadas pelospalestrantes, perguntas apresentadas quando houver sesso de perguntas.

    O que so inquietaes comuns nas perspectivas de educao ambiental, se existem,quais so as divergncias no processo de Ed. Ambiental?

    Rita Mendona:

    Desenvolve trabalhos com projetos de educao e ecologia profunda que age naunidade do homem com a natureza. Fenomenologia de Goethe: olhar cientfico e social

    integrados. E, diferentemente do pensamento cientfico busca reestabelecer a conexoentre o observador e o observado. Trabalha com Facilitao de processos de grupo oudilogos.

    Os trabalhos instigam questes como:- Como fazer as pessoas mais que saber, sentir a natureza, o fluxo da vida? Por que ecomo estabelecemos uma conexo com a natureza que mais tarde se perdeu ocontato? Por que desconfortvel para muitas pessoas esse contato? Procura-se entoampliar os sentidos, o sentir, o olfato, a audio, etc.- O desenvolvimento da conscincia se d quando se coloca o pensamento dentro deum fluxo vivo, que fresco e nasce a todo o momento.- Percepo de que a vida na Terra est no nosso prprio corpo.

    - Pensamento vivo e associativo.- Trata-se de um trabalho de ecologia profunda inicia com explorao dos conceitos epassa para experincia direta com elementos vivos.- Quando trabalha com professores, ensina como focar a ateno, 5 minutos da umaresposta intensa. Os momentos de introspeco so os preferidos pelas crianas.- Metodologia de conduo de crianas em trilhas na natureza: contagiar as pessoas,concentrar ateno, experincia direta com a natureza, compartilhar a inspirao eexperincia.- Fenomenologia tcnica utilizada para observar muito sem fazer conceitos, fazerrelaes livres entre as coisas, acolher os insights e fazer uma expresso artstica(sharing nature).

    Em um dos trabalhos acolhe todos os medos dos adultos para ajud-los a trabalhar omedo e se sentir bem na natureza.- O pensamento e a racionalizao podem constituir barreira para se conectar com ascoisas vivas.

    Sugesto de livro: Last Child in the Woods.Inclui a intuio para que o fluxo da vida possa ser sentido.Livros: sombra das rvores, Conservar e criar, Como cuidar do seu meio ambiente.Sites: www.richardlouv.comwww.institutoroma.com.brritam@institutoroma.com.br

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    http://www.richardlouv.com/http://www.institutoroma.com.br/mailto:[email protected]://www.richardlouv.com/http://www.institutoroma.com.br/mailto:[email protected]
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    Marcos Sorrentino

    Exerccio (dinmica em grupo): tirar as bolsas dos colos, colocar os 2 ps no cho, asmos sobre as suas cochas, fechar os olhos, a boca, inspirar profundamente, sentir arespirao entrar at o diafragma, expira at a sada de todo o ar do pulmo, sentir ocorpo vontade, o remeta para uma boa paisagem, um lugar gostoso que voc gostade ir, continue respirando e sentindo o corpo a vontade, deixa vir brincar com ospensamentos os temas desta mesa redonda. Converse com o colega do lado o que

    voc pensa sobre o que veio na sua cabea.Como se concilia a verdadeira relao dialgica com os espaos grandes onde se querconversar com vrias pessoas ao mesmo tempo? claro a atual conjuntura do sequestro do discurso dos ambientalistas dos anos 70, 80e 90. O que transborda a reduo do discurso dos ambientalistas pelo discurso daeconomia verde. O que pauta nossa existncia no apenas enriquecer, muito maisprofundo, uma busca muito mais profunda que tem sido esquecido pela abordagemmiditica que reduz toda a questo aos problemas.H um reducionismo da adjetivao, que pode ajudar a compreender o que umacoisa ou outra, mas tambm serve para formar guetos, que acabam por diminuir ooutro. Como a crtica da educao ambiental da preservao de bichos, porm issodesperta outras sensibilidades do ser humano para a outra educao ambiental.

    Provocao: tipo da educao ambiental que tem animado o laboratrio OCA.Laboratrio para reflexo de onde estamos, pra onde vamos e como continuar essacaminhada. Chegou-se ento em 5 conceitos que animam a educao ambiental:Comunidade dos valores relacionais, da fraternidade, da caminhada junta; Dilogo,sugere o livro Eu, tu, preciso dialogar com a famlia, com os vizinhos, etc;Identidade, se constri junto com o outro, compartilhar sonhos; Potncia de agir, deBaruk Espinosa, importante agir para transformar o mundo; Felicidade, refletir sobrea felicidade na contemporaneidade, a felicidade est associada amizade.- Conexo local global, a jornada do Tratado de Educao Ambiental para SociedadesSustentveis e Responsabilidade Global, enfrenta dificuldades muito grandes, inrcia,etc. Como assumir essa tarefa de ao planetria? O grande objetivo um plano de

    ao global para fortalecer e colocar em ao o tratado, fazer um pacto no planeta.Paulo Roberto Padilha

    Ecopedagogia e pedagogia da Terra (sugesto de leitura: Ecopedagogia e cidadaniaplanetria).A ecopedagogia uma pedagogia com sentido, leva em considerao as mais diversasrelaes, uma pedagogia verdadeira e coerente como toda pedagogia devia ser.Enfatizou que praticamos e adotados na verdade, os vrios tipos e vertentes de EA.- Desafio est em fomentar e instigar uma nova educao possvel associar desejo eutopia ao fazer.

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    - Cuidar do planeta cuidar da gente, cuidar das relaes humanas, pois somos aprpria Terra.- Ser que estamos no momento de grandes mudanas dos padres hegemnicos ouestamos no momento de valorizar e articular as inciativas. Para isso, basta observar oquanto de iniciativas interessantes foram apresentadas no VII Frum de EA.- Estabelecer crculos de cultura.- Reprovao ao termo pblico-alvo;

    Estamos falando de Educao Ambiental, ecopedagogia, e significa desafiar a utilizaroutras formas de educar, e viabilizar isso. Tem que associar o querer ao desejo e

    utopia do fazer. Cuidar do planeta significa cuidar em primeiro lugar da gente. Nssomos Terra, ns somos o planeta. possvel viabilizar os sonhos. Currculo oueducao intertranscultural: concretiza os princpios da ecopedagogia, da educaosocioambiental, da vida saudvel, da educao para a sustentabilidade. Um currculoao invs de partimos da cincia, parte das relaes humanas. Currculo no gradecurricular, pois prende e engessa.Educao Ambiental no sentido de ecopedagogia valorizar o que fazemos. Por queno cuidar de um currculo respeitoso?Valorizar a tessitura desta rede de Educao Ambiental. Devemos criar o mundopossvel, com aesconcretas divergir sem violncia.

    Msicas

    Carlos Rodrigues Brando

    Texto: A alegria dos peixes.- H uma fecundidade crescente nas discusses.- O que est acontecendo no corao das pessoas? O que est mudando? O que esttransformando? No de mudanas climticas ou fenmenos naturais.

    - Esperana no est no avano das nossas ideias ou de leis e polticas, mas no avanodas atitudes, no corao das pessoas. As mudanas acontecem no nosso crebro, na

    nossa mente.- Todo ambientalista deveria ter sido escoteiro. Mesmo assim, h algum tempo atrsensinavam a retirar pequenas rvores e imaturas para as estacas da barraca.- No h pesquisas sobre atitudes, prticas de crianas na natureza.- Simplicidade voluntria e outras comunidades de esperana e de transformaodevem ser mobilizadas e agregadas s redes de EA para que se forme uma granderede, mais interativa e integrativa.- Transformar a educao de todos os nveis a uma educao de corao, educaoambiental.- Desvincular a educao da pedagogia e pedagogismo- Poetizar a educao e a escola

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    - Desacelerar o aprender- incentivar o dialgico e no o monolgico- instruir-se para poder construir- conspirar contra a mecanizao do ensinar- a escola no estdio e a Educao no olimpada, mas sim partilhas- Centrar as formas de ensinar no acontecer do aprender- Educao que reumanize- A arte no para-escolar, para ocupar horas livres, do recreio, mas uma outra formade aprender s vezes mais efetiva que a prpria que a cincia- Pausar a pedagogia e serenar a didtica

    - Harmonizar em conjunto com o outro- Formar sujeitos conscientes e cooperativos- Gesto cooperativa da escola- EA efetiva e afetiva- Pas rico pas sem ricos, abaixo a riqueza extrema!

    May EastOs antigos diziam que para abraar o potencial na iniciao para cada dia que inicia importante que inicie o corao para o dia.Medo de ser abandonado e medo de ser aprisionado. Quando sou abandonado euaprisiono e quando eu aprisiono, eu abandono.Como est a caverna do seu corao? O que voc est sentindo? A capacidade de

    amar OSHUA, dos povos bascos!A educao gaia nasceu de um grupo de educadores que habitam 23 regies. Semprese encontravam para trocar experincias, se chamavam de gansos, davam aulas unsaos outros, um aprendizado de aprofundamento filosfico, se inspiravam nas ecovilas.H vrios modelos de ecovilas. H inclusive casas de barris de whisky reutilizado.Ecovilas so exemplos de como se pode redesenhar sua vida e a mudana daquantidade para a qualidade.Cidades ocupam 2,3% da superfcie da Terra, mas consomem 87% dos recursosnaturais.Quando se trabalha o social, o ecolgico, o cultural e econmico no redesenho dasecovilas reemerge nova viso do mundo.

    Segue um currculo vivo que inseriu um quarto pilar no conceito de sustentabilidadeviso do mundo. As questes mudam e como se vai lidar com as questes tambmmuda.Curso Educao gaia em vrios continentes e vrios pontos do Brasil.

    O que os estudantes aprendem com o programa Educao Gaia:

    Design ecolgico1- Fazer um design integrado do seu projeto usando princpios de permacultura.2- calcular sua pegada de carbono3- desenhar sistema integrado de gua para seu projeto

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    4- aplicar princpios de bioconstruo em seus projetos5- a desenhar um sistema de produo local e bioregional, incluindo um CSA.

    Situao hoje: foco externo e precisamos de foco interno

    Design econmico1- Avaliar o impacto da economia global nos seus projetos.2- desenhar economias locais sustentveis resilientes3- desenhar sistemas de moeda comunitria para diferentes contextos.4- alinhar a vida econmica a valores econmicos

    5- identificar formas legais e mecanismos financeiros mais apropriados paraorganizaes e empresas sociais.

    Na viso de mundo estudantes aprendem a:Mundo interno: individual, psicologia, viso de mundo e crenas.Mundo externo: sociedade, comportamento e instituies.

    1- Ter uma prtica regular de reflexo, meditao, orao e contemplao.2- Escrever um dirio com seus sonhos, insights e observaes.3- A criar uma conexo profunda com a natureza atravs de experincia pessoal.4- Criar rituais para os momentos mais significantes se seus projetos.5- desenvolver um estilo da vida saudvel: alimento, cuidado de corpo, mente, etc

    6- A se tornar um trabalhador mundial.

    No design social:1- a criar uma viso comum para um projeto coletivo;2- a melhorar suas habilidades de comunicao e a comunicar numa forma maiscompassiva;3- usar consenso para tomar decises que todos podem aceitar;4- lidar com conflito diversidade (de ideias, crenas, papis);5- mapear a rede de conexes necessrias para seus projetos;

    Musica: contribuio da participante da Chapada Diamantina.

    Perguntas:

    Como trabalhar o no-competir dentro de um sistema competitivo das nossas escolas esociedade?

    Monica Arruda, provocao para Rita Mendona. Como trabalhar as cidades que estoem degradao com grupos sociais em situao precria e sub-humana?

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    Marlene da sala verde UFSC : A camiseta do frum 100% polister, pratosdescartveis, talheres plsticos, copos plsticos, etc. Precisamos mudar para o VIIIFrum Brasileiro de Educao Ambiental.

    Observao: no fomos preparados para repassar aos alunos, precisamos aprender atocar nossos alunos.

    Estamos em um limiar de grande mudana. No se pode reduzir a economia a finanassimplesmente. O que vamos levar para essa nova fase (Rio+20) exigida hoje pelahumanidade, onde se exige mudana concreta e real?

    Que viso de mundo tm nossos professores? E como fazer EA a partir deles? O grandedesafio a educao formal. A EA muito pontual e pulverizada nas escolas.

    - Ladislau Dowbor: mensagem: ajudem seus alunos a se tornarem humanos.

    Paulo Marco: aprender transforma, deixou a palavra reencantamento que a mesatrouxe.

    Luciana promotora de justia da Bahia: tem lutado pela prioridade de formarpromotores de justia em educao ambiental para implementar na bacia do rio SoFrancisco. Encontrou um caso em que as crianas atiravam com estilingues nas aves e

    ento chegou concluso que um caso para a educao ambiental. uma aoantes de tudo educativo-orientativa e no repressora. A educao ambiental que revolucionria e libertria deve chegar de forma concreta.

    Reflexo e apelo: fala-se em EA e estamos num evento de EA, mas as camisetas doFrum so de polister e no de algodo. H copos descartveis, pratos e talheresplsticos. Seria difcil a mesa trocar os copos descartveis por jarras e copos demateriais duradouros e no descartveis? Seria difcil cada educador adotar a suacaneca?

    Como dissipar a competio quando o sistema educacional e todos os demais se

    promovem e se constituem disso? Ex.: ENEM, vestibular em que as crianas eadolescentes adoecem, deixam de viver para se prepararem para essa competio eingressarem nas universidades, locais de legitimao da aprendizagem, formao deopinio e apreenso de conhecimento.

    Incluir a varivel incluso nas diferentes abordagens e vertentes de EA. A violncia oculta quando no se observa e valoriza a diversidade. Ex.: EA, direitos humanos,diversidade. Ser, pertencer, aceitar e incluir construir para a economia.

    Aprender transformar-se e isto que precisamos.

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    Mesa:

    May East, para o Paulo: Levar para a Rio+20 viso de um mundo positivo. Devemosvisualizar um cenrio do futuro que queremos e agir para isso. um futuro claro, masno utpico, e isso se faz atravs da inteligncia coletiva e utiliza metodologiasparticipativas.

    Rita Arruda, o cenrio da floresta porque a biodiversidade ativa toda a complexidadeperceptiva e a sensibilidade. Trabalha sim na cidade, mas no abre mo de ter outros

    seres vivos nas atividades. Mas pode se trabalhar em salas de aula com vasinhos deplanta. interessante ver as pessoas descobrir que abaixo dos ps est tudo vivo, tudoabaixo do asfalto est vivo. Encontra resistncia de inclusive os educadores ambientaisde estar com a natureza. A natureza nos torna mais humanos, por isso vivnciasprecisam de ambientes naturais.

    Brando: Fazer e ser: h um abismo muito grande entre essas duas coisas. Amar comdiferena! At que ponto sustentabilidade, ecologia profunda, ecopedagogia, fazemparte da minha vida, at onde eu vivo isso? As coisas que eu tenho so minhas ou eupartilho com os outros, at que ponto a minha casa aberta aos amigos? O educadorambiental aquele que se converte a uma vida devotada a se salvar a si mesmo, sesalvando com os outros atravs de salvar o mundo em que se vive. Convivo com a

    solidariedade ativa ou s um jargo?

    Marcos Sorrentino: a mesa tocou nosso corao, espero tambm que tenha tocado apotencia de agir. Agir coletivamente influenciando as polticas pblicas, isso sim deveacontecer. No fazer somente no fundo do quintal. Incidir nas polticas pblicas compromisso do educador ambiental! Como se rompe os muros das escolas? Somentepor meio das polticas pblicas. Devemos levar para a Rio+20 o grito de indignao daaprovao do cdigo florestas, a governana planetria que no d conta nem deimpedir invases. preciso reservar tempo para pensar como se faz poltica pblica,qual nosso projeto para o pas, qual a nossa luta? Quantos setores pararam parapensar qual o modelo de agricultura, de cidade que queremos para o pas? Educao

    Ambiental no est no corao do governo brasileiro. Os jovens deram exemplo dissona abertura do evento, gritando para ressuscitar a Educao Ambiental no governo,influenciando dessa forma a poltica pblica.

    Paulo Roberto: fundamental a criao de conselhos em todas as instncias, oInstituto Paulo Freire tem aprendido a gesto participativa e tem se esforado parapublicar o resultado das experincias. Presenteia a mesa com o livro Educao para aCidadania Planetria e diz que est disponvel na internet no sitewww.cidadaniaplanetaria.org.br

    2 - Deliberaes: (quando houver)

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    3 Observao:- Como todas as riquezas expostas na mesa nos mobilizam e nos potencializam parauma ao transformadora em politicas pblicas, Rio+20 e outras aes concretas.- Nada vale a pena se no tocarmos a vida das pessoas. Pas de todos pas de menosricosA experincia do Ecocine no VII Frum Nacional de Educao Ambiental

    Parceria do VII Frum de Educao Ambiental, do Instituto 5 Elementos, e doMinistrio do Meio Ambiente, o Espao Ecocine trouxe diferentes filmes de carter

    socioambiental que permitiram ao pblico refletir sobre o atual modelo dedesenvolvimento e caminhos possveis para a transformao para sociedades maissustentveis.

    No primeiro dia de projeo, o Ecocine apresentou o ttulo Estamira, com a histriada personagem que vivem por mais de 20 anos no Aterro Sanitrio do JardimGramacho, no Rio de Janeiro. Sua vida projetada nas telas, no espelha somenteas dificuldades frente ao distrbio mental, mas acima de tudo a viso lcida dequem entende a natureza como um sistema de fenmenos interligados. Toda coisaque enche transborda, a natureza controla tudo, dispara a personagem logo no

    incio sobre o excesso de resduos descartados no lixo carioca.

    A programao seguiu com o filme Boca do Lixo, de Flavio Frederico, que retrata aatmosfera do lixo Itaoca, onde vrias famlias ainda sobrevivem retirando dosresduos slidos sua fonte de sobrevivncia em meio precariedade local. Ocatador vive na excluso, mas deve se incluir socialmente, o que dizem que lixopara ns trabalho e recurso de cidadania, colocou o catador Anderson daConceio, que tambm atuou no Jardim Gramacho, no debate aps o filme.

    Cerca de 70 pessoas passam por cada sesso do Ecocine. A seguir, o Instituto 5

    Elementos, que h anos realiza o Cineclube Socioambiental em So Paulo eenxerga o cinema como um meio de educao sensvel dos indivduos, projetouEnergia na Encruzilhada, de Christofer Falchere, sobre a crise energtica e asmudanas climticas, bem como as alternativas para fontes renoveis. O Ministriodo Meio Ambiente tambm apresentou seus curta-metragens do Circuito TelaVerde, com produes de todo o pas.

    O ltimo dia do Ecocine foi dedicado projeo de Jardim das Folhas Sagradas,longa de fico construdo a partir de Bonfim, um bancrio bem sucedido, negro e

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    bissexual, casado com uma mulher branca e de crena evanglica. Ele vive naSalvador contempornea e recebe a incumbncia de montar um terreiro de candomblno espao urbano. Para isto, enfrentar a especulao imobiliria numa cidade decrescimento vertiginoso, o preconceito racial e a intolerncia religiosa.

    Este homem, embora questione a tradio da prpria religio, tem a misso de montarum ambiente sagrado e de respeito natureza, superando as contradies e conflitostrazidos pela modernidade. A histria foi ainda mais enriquecida pela conversa com odiretor do filme, Pola Ribeiro, aps a sesso.

    Mnica Pilz Borba / www.5elementos.org.br

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    http://www.5elementos.org.br/http://www.5elementos.org.br/