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Relatório de Reflexão Crítica Cursos de Formação Contínua de Professores 1 – IDENTIFICAÇÃO AÇÃO Designação da ação Integração de Ferramentas Digitais no Processo de Aprendizagem Inclusivo Nome do formador Ana Paula Rocha 2 – IDENTIFICAÇÃO FORMANDO Nome do formando Sandra Leontina Fresta Alves Marques Escola Agrupamento de Escolas Agualva – Mira Sintra Nível Ensino 3º ciclo Grupo Recrutamento 520 – Biologia e Geologia Situação profissional Professora contratada Email [email protected] 3 – REFLEXÃO CRÍTICA 3.1 – MOTIVOS DE INTERESSE NA AÇÃO DE FORMAÇÃO (RAZÕES JUSTIFICATIVAS PARA FREQUENTAREM A FORMAÇÃO) A atualização científica e tecnológica sempre foi uma das minhas preocupações e necessidades enquanto docente. O desenvolvimento tecnológico atual, assim como a diversidade de alunos presentes na escola, impõe-nos, enquanto professores, desafios constantes para as novas imposições de um mercado cada vez mais competitivo e de um público heterogéneo cada vez mais exigente, que obriga a todos adquirir conhecimentos em tempo real. A escola inclusiva exige de cada educador uma preocupação constante com o sucesso de cada um dos seus alunos. A principal motivação para a inscrição nesta ação de formação foi ampliar o conhecimento na área das ferramentas digitais que pudesse aplicar no contexto real da escola inclusiva. A metodologia utilizada para a formação(e-learning), assim como a flexibilidade de horário foram outros motivos que me aliciaram na inscrição da mesma. O ano letivo passado já tinha efetuado o curso de especialização em Educação Especial, num ambiente e-learning, e pude verificar as vantagens ao nível do trabalho ao ritmo de cada um. A construção de novos materiais relacionados com as novas tecnologias e a possibilidade de partilha com outros colegas e/ou com alunos, constituiu outro aliciante para abraçar este desafio.

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Relatório de Reflexão CríticaCursos de Formação Contínua de Professores

1 – IDENTIFICAÇÃO AÇÃODesignação da ação Integração de Ferramentas Digitais no Processo de Aprendizagem InclusivoNome do formador Ana Paula Rocha

2 – IDENTIFICAÇÃO FORMANDONome do formando Sandra Leontina Fresta Alves Marques

Escola Agrupamento de Escolas Agualva – Mira SintraNível Ensino 3º ciclo

Grupo Recrutamento 520 – Biologia e GeologiaSituação profissional Professora contratada

Email [email protected]

3 – REFLEXÃO CRÍTICA

3.1 – MOTIVOS DE INTERESSE NA AÇÃO DE FORMAÇÃO

(RAZÕES JUSTIFICATIVAS PARA FREQUENTAREM A FORMAÇÃO)

A atualização científica e tecnológica sempre foi uma das minhas preocupações e necessidades enquanto docente. O desenvolvimento tecnológico atual, assim como a diversidade de alunos presentes na escola, impõe-nos, enquanto professores, desafios constantes para as novas imposições de um mercado cada vez mais competitivo e de um público heterogéneo cada vez mais exigente, que obriga a todos adquirir conhecimentos em tempo real. A escola inclusiva exige de cada educador uma preocupação constante com o sucesso de cada um dos seus alunos.

A principal motivação para a inscrição nesta ação de formação foi ampliar o conhecimento na área das ferramentas digitais que pudesse aplicar no contexto real da escola inclusiva.

A metodologia utilizada para a formação(e-learning), assim como a flexibilidade de horário foram outros motivos que me aliciaram na inscrição da mesma. O ano letivo passado já tinha efetuado o curso de especialização em Educação Especial, num ambiente e-learning, e pude verificar as vantagens ao nível do trabalho ao ritmo de cada um.

A construção de novos materiais relacionados com as novas tecnologias e a possibilidade de partilha com outros colegas e/ou com alunos, constituiu outro aliciante para abraçar este desafio.

3 – REFLEXÃO CRÍTICA

3.2 – APRECIAÇÃO CRÍTICA DAS VERTENTES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA AÇÃO

(IDENTIFICAÇÃO DAS TEMÁTICAS ABORDADAS E DAS METODOLOGIAS

UTILIZADAS; REFERÊNCIA CRÍTICA AOS CONTRIBUTOS DA FORMAÇÃO PARA ODESEMPENHO PROFISSIONAL)

No início desta ação de formação deparei-me com um conjunto de problemas, que penso serem comuns a todas as aprendizagens em ambiente e-learning, uma grande quantidade de informação, a dificuldade em selecionar a informação importante e por onde começar. Após o início da exploração dos materiais e seguindo as instruções dadas, os problemas iniciais foram desvanecendo e o trabalho foi adquirindo forma.

Os primeiros trabalhos propostos pela formadora foram, e a meu ver bem, trabalhos curtos, com objetivos simples e claros, de forma a ambientar os formandos no mundo da Web 2.0.

A primeira tarefa proposta foi a elaboração de uma apresentação pessoal, na qual tive algumas

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dificuldades na seleção da informação relevante e, posteriormente, na partilha pública do documento. Optei por utilizar o Power Point para a construção da minha apresentação e tive algumas dificuldades na sua partilha, visto que eu conseguia facilmente visualizá-la de uma forma externa e outras pessoas não tinham acesso à mesma, confesso que desanimei um pouco nessa altura, mas com as indicações dadas pela formadora, esses problemas foram resolvidos e consegui partilhar a minha apresentação de Power Point através do SlideShare, para todos. A utilização do Prezi poderia ter sido uma mais-valia, mas não me sinto muito à vontade na sua utilização, terei que dispor de mais tempo para a explorar melhor e verificar as suas vantagens.

A construção do blogue foi algo novo para mim, mas algo que já tinha pensado elaborar. Considero que seja de bastante utilidade, em particular, para alunos com mais autonomia, a disponibilização de resumos, de fichas de trabalho, de vídeos, de demonstrações, de animações, de curiosidades, etc, que permitam servir de suporte ao estudo dos alunos. O blogue construído serviu de interface para a partilha de todos os materiais elaborados e da apresentação de todas as reflexões efetuadas. Tentei elaborar um blogue que tivesse uma apresentação simples, clara e de utilização intuitiva. Respondi ao questionário VARK e elaborei a respetiva reflexão sobre o resultado obtido.

Nos módulos 1, 2 e 3 a formadora propôs a exploração de um conjunto de três ferramentas utilizando as que se encontravam disponíveis no Think-Tac-Toe apresentado e seguindo a metodologia do “três em linha”. A linha escolhida foi a terceira linha na horizontal, utilizando as ferramentas digitais: Mindomo – Mind Maps, Blendspace e Symbaloo EDU. Os três recursos elaborados foram construídos em trabalho de pares, com a colega de grupo disciplinar Catarina Maia. Este tipo de trabalho constituiu, no meu entender, uma mais-valia dado que permite optimizar a exploração dos recursos propostos, assim como uma partilha de ideias/experiências.

Todas as ferramentas propostas são de utilização gratuita, necessitando apenas de ter acesso à internet. Pessoalmente não conhecia nenhuma das ferramentas utilizadas, o que constituiu um desafio ainda maior. O tema unificador escolhido, para todas as ferramentas, foi “As Rochas”.

No módulo 1 (recurso X) elaboramos um mapa de conceitos sobre o tema abordado. Este mapa foi construído no software Mind Maps e permite, de uma forma simples, esquematizar as principais ideias sobre o tema, podendo facilmente ser utilizado em contexto aula para realizar uma síntese dos conteúdos lecionados.

No módulo 2 (recurso Y) utilizamos o Blendspace, para a construção de uma sequência de materiais a utilizar numa aula/unidade. Esta ferramenta apresenta, no meu ver, grandes vantagens para a organização/seleção da informação relevante. Apesar de algumas limitações encontradas (como por exemplo não conseguir partilhar documentos em Word ou vídeos guardados no computador) penso ser o recurso que no futuro irei dar mais utilidade.

No módulo 3 (recurso Z) exploramos o Symbaloo EDU, que permitiu proceder a uma organização de sites. É um software de utilização muito simples e intuitiva, sendo no entanto difícil encontrar muitos sites sobre o mesmo tema, será uma ferramenta para ir construindo ao longo dos tempos.

Em todos as ferramentas utilizadas a visualização dos tutoriais recomendados e de outras informações existentes na internet foram de grande utilidade para o desenvolvimento dos trabalhos propostos. A orientação dada pela formadora, assim como os seus incentivos foram fundamentais para a conclusão do trabalho com êxito. As restantes ferramentas digitais propostas, e exploradas por outros formandos, pareceram-me apresentar vantagens educativas, pelo que tentarei utilizá-las num futuro próximo.

A elaboração das diversas reflexões, sobre todos os trabalhos elaborados, é a parte que, pessoalmente, considero mais difícil nas formações, mas que permite “parar para pensar”, perceber os pontos fortes, pontos fracos, dificuldades e oportunidades de melhoria, e dessa forma melhorar o trabalho final.

Durante toda a ação verificou-se um ambiente de colaboração entre todos os formandos o que permitiu a partilha de problemas, propostas de solução, dicas de incentivo, levando a um conhecimento mais estruturado.

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3 – REFLEXÃO CRÍTICA

3.3 – CONCLUSÕES

No decorrer da acção foi permitido promover a ligação entre as competências adquiridas e a implementação criativa da sua utilização nos contextos educativos. Saliento ainda a importância do esclarecimento de dúvidas por parte da formadora.

Uma parte do trabalho desenvolvido na ação foi em trabalho de pares o que resultou num acréscimo de influência e de alcance dos saberes adquiridos, dinamizados pela troca de opiniões, consolidando competências e promovendo a reflexão através da partilha.

De uma maneira geral, considero que esta ação de formação me possibilitou olhar de outra forma para as ferramentas digitais disponíveis e para as suas potencialidades relativamente à aquisição de novas competências e atitudes transversais à minha atividade docente, nomeadamente na prática efetiva da educação inclusiva. Ampliei, desta forma, os meus conhecimentos que me poderão permitir ser uma professora mais interveniente, crítica e empreendedora na aplicação das novas tecnologias no meu trabalho.

4 – BIBLIOGRAFIA

http://integraferramentasdigitais.blogspot.pt/