O computador, e particularmente a Internet, tem vindo a ser uma ferramenta

regular na vida escolar de muitos jovens. Este tornou-se um mundo de inter-relação

entre as TIC e todas as outras áreas curriculares.

Apesar de muitos estabelecimentos possuírem um grande leque de ofertas,

para que os jovens possam trabalhar com estas ferramentas, consta-se que noutros

ainda exista algum atraso na implementação das TIC nas escolas.

A escola, como principal interveniente na vida dos jovens, deve assegurar

condições para que não se faça da escola um lugar onde não se inter-relacione os

métodos de comunicação, de modo a não “(…) incorporar, seja para sobre eles

desenvolver um necessário exercício”, tal como os autores A. Ribeiro J. Silva citam, ou

mesmo como forma de apresentação, aos jovens, esta ferramenta. Atualmente, a

internet oferece um leque muito variado de ferramentas que podem, de algum modo,

estimular as aprendizagens dos jovens, criando assim uma forma mais lúdica de

trabalhar e aprender.

Creio que maioritariamente, os jovens têm o primeiro acesso aos

computadores em suas casas, muitas vezes por iniciativa dos pais. Contudo, há que ter

em atenção os casos de jovens com menos posses que acabam por apenas na escola

ter o primeiro impacto com este instrumento. Se as escolas não puderem responder a

este tipo de questões, existirá à partida uma desigualdade de oportunidades para

estes jovens, sendo importante que o professor debata com a instituição a

necessidade de interação dos jovens e as TIC, ou mesmo alargando os seus

conhecimentos, caso seja o caso.

Muitas vezes este desigualdade de oportunidades, entre jovens, no que diz

respeito ao uso das TIC, deve-se a vários fatores, que poderão ser a nível da formação

dos docentes, da carência de instrumentos das instituições, ou mesmo pela falta de

conhecimentos e posses dos Encarregados de Educação. Deste modo, existe uma

controvérsia entre a necessidade de uso destas ferramentas, e a falta de condições

para o uso das mesmas, que pode pôr em risco a formação e o desenvolvimento dos

jovens, deixando, a escola, assim, de ser um lugar “(…) «paralelo» com as

potencialidades” para o desenvolvimento de aprendizagens.