reino plantae

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O Reino Plantae ou Metaphyta é constituído pelas plantas, como musgos, samambaias, pinheiros, limoeiros e tantas outras. As plantas são fundamentais para a continuidade da vida no planeta, pois pelo fato de realizarem a fotossíntese, constituem a base de sustentação dos diversos ecossistemas. Além disso, determinam a ocorrência de vários habitats terrestres, permitindo a manutenção da vida de uma grande quantidade de organismos. As plantas surgiram no meio aquático, e evidências permitem supor que elas foram originadas a partir das algas verdes (Clorofíceas).No momento em que o vegetal invade o meio terrestre.

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O que é fotossintese ?

A fotossíntese é um processo de transformação da energia luminosa em energia química realizada pelas regiões clorofiladas das plantas.

Esse processo ocorre a partir de substâncias simples retiradas do ambiente (água e gás carbônico) e da energia fornecida pelo Sol. Assim ocorre a liberação do oxigênio, a partir das moléculas de águas e síntese de glicose (nutriente orgânico) e de novas moléculas de água.

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As plantas se classificam assim :

• A planta pode ser vascular ou avascular, ou seja, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais ( seiva bruta) e matéria orgânica ( a seiva elaborada).

algas são avasculares.

vascular.

• Ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor).

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Os grupos das plantas :

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Briófitas São plantas avasculares (sem tecido condutor), de ambiente terrestre

úmido, apresentando em seu ciclo reprodutivo a metagênese, isto é, alternância de gerações (gametofítica ou haplóide e esporofítica ou

diplóide). Os representantes principais das briófitas, como os musgos e as hepáticas vivem em locais úmidos e sombreados (umbrófitas), não

possuindo raízes, caules e folhas verdadeiras, mas estruturas denominadas rizoides, cauloides e filoides. Nessas plantas, o transporte de substâncias

ocorre entre as células, através do processo de difusão e osmose, pois não possuem vasos especializados na condução da água e de nutrientes. Por esse motivo, as briófitas são pequenas, ou seja, seu porte é muito menor

que as plantas com vasos especializados na condução de nutrientes.

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Os musgos crescem rente ao chão, cobrindo o solo, as rochas e as árvores, formando o que podemos denominar tapete verde. Essas pequenas plantas controlam a umidade do solo, armazenando água em suas células. Isso é importante, porque evita a evaporação da água do solo. Além disso, os musgos não permitem o desgaste do solo, ou seja, atuam como agentes contra a erosão.

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Pteridófitas São as primeiras plantas vasculares na escala fitológica. As

pteridófitas são plantas vasculares, ou seja, aquelas que possuem vasos condutores de seiva. Esse sistema de transporte permite que as pteridófitas possuam um maior porte, pois os nutrientes podem

ser conduzidos às partes mais altas. Como exemplos de pteridófitas, temos as samambaias, as avencas

e os xaxins, plantas muito comum nas matas brasileiras. As pteridófitas habitam principalmente os locais sombreados e úmidos, pois, dependem da água para a reprodução. Por isso, são encontradas em grande quantidade nas florestas pluviais tropicais,

como a Floresta Atlântica e a Floresta Amazônica. Possuem em seu ciclo reprodutivo o fenômeno da metagênese. Seu esporófito é

constituído de raiz, caule e folhas.

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As samambaias são formadas por um caule subterrâneo, chamado rizoma, que se localiza perpendicularmente abaixo do solo. Desse caule saem inúmeras raízes que se espalham pelo chão, possibilitando a fixação da planta e a retirada dos nutrientes (água e sais minerais). As folhas partem diretamente do rizoma, parecendo brotar do solo, inicialmente apresentam aspectos de bengalas e, depois, abrem-se.

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Gimnospermas

O nome das gimnospermas deriva do fato de não possuírem as sementes no interior de frutos. Não devemos confundir: o pinhão é uma semente e as pinhas não são frutos, mas sim elementos reprodutores reunidos em inflorescências unissexuadas denominadas cones ou estróbilos. Essas plantas, consideradas espermatófitas, são mais evoluídas que as briófitas e pteridófitas, porque possuem uma importante inovação evolutiva: a semente. Por esse motivo, passaram a se multiplicar nos ambientes terrestres, pois as sementes têm maior condição de sobrevivência que os esporos dos musgos e das samambaias.

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Os exemplos mais importantes de gimnospermas são os pinheiros, os cedros, as sequoias e os ciprestes. São árvores que se encontram em regiões de clima temperado, onde formam extensas florestas. A maior parte dessas florestas encontram-se na Ásia, as outras espalham-se pela Europa e América do Norte. No Brasil, o principal representante das gimnospermas é o “pinheiro-do-paraná”

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Araucária ou Pinheiro-do-Paraná, que fornece o pinhão e a madeira. É uma

grande árvore com raiz, um forte caule e folhas pequenas e duras.

Sequóia, com mais de 100m de altura, 11m de diâmetro na base e

algumas chegando a 2 mil anos de idade..

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Angiospermas São plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma

estrutura denominada fruto. São o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies. A palavra

angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'.

As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às

gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades":

as flores e os frutos.

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As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.

Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.

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A flor : Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor

• pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.

• receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.

Órgãos de proteção

Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.

• cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.

• corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.

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Órgãos de reprodução:

Folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.

• androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);

• gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.

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A Fecundação

Quando o grão de pólen entra em contato com o estigma ocorre a germinação e forma o tubo polínico ou gametófito masculino. A célula divide-se por mitose originando dois núcleos espermáticos. O tubo cresse e atinge o óvulo (gametófito feminino) e um dos núcleos fecunda o oosfera (n) formando um zigoto (2n). O zigoto entra em segmentação e forma o embrião. O outro núcleo espermático (n) funde-se com os núcleos polares formando uma célula triplóide (3), que por mitoses forma o Albume que envolve o embrião formando a casca da semente (tegumento). Nos vegetais dicotiledôneas, para forma uma nova planta angiosperma, não precisa de água, o endosperma é digerido pelo embrião e o produto passa a fazer parte dos cotilédones. Nos vegetais monocotiledôneas o cotilédone não possui reserva, pois essa reserva nutritiva fica encerrada no albume.

Conclui-se então que a semente é o óvulo fecundado e desenvolvido. Após formar a semente a parede do ovário transforma-se no pericarpo que é a parede do fruto.

Com a germinação da semente surge uma nova planta, fechando o clico reprodutivo das angiospermas.

Agente ponalizador: * Anemofilia: Realizada pelo vento. Para compensar o processo as flores apresentam estiletes longos

plumosos e muito pólem;* Hidrofilia: Realizada através da água;* Ornitofilia: Realizada pelos pássaros. As corolas são coloridas, nectárias e glândulas odoríferas;* Entomofilia: Realizada pelos insetos. Apresenta as mesmas adaptações da Ornitofilia;* Quiropterofilia: Realizada pelos morcegos;* Antropofilia: Realizada pelo ser humano.

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Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.

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Monocotiledôneas e dicotiledôneas

As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.

• São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.

• São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.

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Algumas diferençasEntre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de

raízes: fasciculadas e pivotantes.

• Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.

• Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.

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Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos

básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada.

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O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.

• Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.

• Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.

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Órgãos reprodutores da flor

Androceu - Estames e pólen

• Estames são folhas alongadas que durante a evolução dobraram-se sobre si mesmas, diferenciando-se em duas regiões: o filete, porção delgada e alongada que suporta a antera, que por sua vez protege bolsas produtoras de grãos de pólen, conhecidas como sacos polínicos.

• Formação do grão de pólen Os grãos de pólen formam-se nos sacos polínicos da antera. Os sacos polínicos estão

envolvidos por um tecido denominado tapetum, que também nutre as células. São quatro sacos polínicos, cada dois em uma teca. Quando a antera se torna adulta os sacos polínicos se rompem liberando os grãos de pólen.

• Estrutura do grão de pólen Os grãos de pólen são formados por células haplóides com dois núcleos: um vegetativo

com função de formar o tubo polínico e outro reprodutivo com função de fecundar o óvulo. Estrutura do grão de pólen

Os grãos de pólen são formados por células haplóides com dois núcleos: um vegetativo com função de formar o tubo polínico e outro reprodutivo com função de fecundar o óvulo.

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• Polinização É o processo de liberação do pólen da parte masculina onde foi formado, transporte

e deposição sobre uma superfície estigmática receptora. Em condições favoráveis e compatíveis este pólen irá germinar, iniciando a formação do tubo polínico (fase gametofítica) e posteriormente a fecundação.

Pode ser realizada por um agente abiótico ou biótico que associados aos aspectos morfológicos da flor determinam as chamadas síndromes florais. A anemofilia e a hidrofilia são síndromes abióticas.

Na polinização biótica, as plantas desenvolveram estruturas ou elementos atrativos aos diferentes tipos de animais, que estimulam a alimentação, a atividade sexual ou ainda a criação de ninhos onde novos indivíduos de desenvolverão. Dentre estes elementos, podemos citar, cores (atrativo visual), odor, pólen, néctar, óleo, resina, etc. Os insetos desenvolveram grande interação com as plantas, sendo a entomifilia a principal síndrome biótica. Os animais vertebrados também participam deste processo, a ornitofilia (aves) e a quiropterofilia (morcegos), são exemplos.

• Gineceu - Carpelo e ovário O carpelo ou pistílo é uma folha modificada que durante a evolução dobrou-se

sobre si mesma, diferenciando-se em três regiões:

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O gineceu pode ser simples, quando é formado por um só carpelo, apocárpico, quando o gineceu é formado por vários carpelos separados e sincárpico, quando o gineceu é formado por vários carpelos unidos.

O carpelo assim modificado passa a ter aspecto de um instrumento muito utilizado na química, conhecido como pistili, motivo pelo qual também é assim denominado. Uma flor pode ter um só carpelo ou vários que, fundindo-se totalmente ou parcialmente, formam lojas.

• ovário, região dilatada que protege os óvulos;

• estigma, a porção superior, é a receptora de grãos de pólen;

• estilete, a peça intermediária que liga o estigma ao ovário.

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Simetria da flor

Importante para o estudo da sistemática vegetal, pode ser:• radial ou actinomorfa: quando a forma da flor permite que se tracem

vários planos de simetria.• bilateral ou zigomorfa: com apenas um plano de simetria.• assimétrica: sem nenhum plano de simetria.

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Milho- dele se extraem farinhas e óleos comestíveis.

Girassol- de onde se extrai óleos comestíveis.

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Transporte de nutrientes : condução Após a realização do trabalho das raízes, os nutrientes

são conduzidos, e forma-se a seiva bruta ou inorgânica, que é conduzida pelos vasos lenhosos do xilema até as folhas. A partir daí a seiva servirá de matéria prima para diversos processos naturais da planta.

• Condução da seiva bruta A teoria utilizada como explicação de como a seiva

consegue subir às folhas é a Teoria de Dixon, que diz: que a medida que as folhas transpiram, ou seja, eliminam água, cria-se uma forma de sucção que ajuda a subida dos líquidos no interior dos vasos.

Demonstração da condução da seiva brutaMergulha-se um ramo de uma flor branca dentro de uma

solução contendo anilina. Depois de algum tempo, as pétalas ficarão coloridas.

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• Condução da seiva elaborada A seiva orgânica, produzida no parênquima clorofiliano das folhas,

é lançado nos vasos liberianos do floema e conduzida geralmente no sentido descendente, as diversas partes do vegetal.

O transporte é lento, por causa da grande quantidade de glicose, que provoca a entrada de água no floema.

Demonstrando a condução da seiva elaboradaRetira-se o anel da casca de uma árvore ou arbusto, com isso, o

floema é retirado também, e o fluxo de glicose é interrompido e a seiva elaborada fica acumulada na região acima do corte, então a raiz gasta o restante das suas reservas energéticas e começa a

morrer por falta de glicose.

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Sim SimFanerógamasVascularesEsporofítica Angiospermas

Não SimFanerógamas Vasculares Esporofítica Gimnospermas

Não Não CriptógamasVascularesEsporofíticaPteridófitas

Não Não Criptógamas Avasculares Gametofítica Briófitas

Fruto

Possuem

Semente? Estruturas Reprodutoras

Vasos Condutores

Geração

Dominante Grupo

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