reiki sistema usui - japones

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  • 1.RReeiikkii Sistema Usui Shiki Ryoho Nvel I Shoden Plnio Ganzer Moreira Mestre em Reiki Usui, Karuna Ki e Seichim Luiz Franklin Mattos Mestre em Reiki Usui, Tibetano Karuna Ki, Seichim e Karuna Reiki Registrado no International Reiki Center Michigan N 500.086

2. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 2 Vs sois as mos de Cristo Cristo no tem atualmente sobre a terra nem um outro corpo se no o teu; outras mos se no as tuas; outros ps seno os teus; tu s os olhos com os quais a compaixo de Cristo deve olhar o mundo; tu s os ps com os quais Ele deve ir fazendo o bem; tu s as mos com os quais Ele deve abenoar os homens de hoje. Santa Teresa D'vila 3. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 3 ndice Apresentao...................................................................................... 04 Cura e medicina...................................................................................04 Definio de tcnica holstica..............................................................05 Definio de Reiki...............................................................................06 Particularidades...................................................................................07 Doena causas e finalidades.............................................................07 Mantendo a boa sade.........................................................................08 Resumindo...........................................................................................09 Origem do Reiki A verso que contam............................................09 Os cinco princpios do Reiki...............................................................10 Histria do Reiki: Introduo.............................................. 10 Mikao Usui.............................................11 Chujiro Hayashi......................................12 Hawoyo Takata.......................................13 Deturpaes............................................14 O aprendizado e as sintonizaes........................................................16 Os vinte e um dias................................................................................16 O que o Reiki pode oferecer a voc e aos outros.................................17 O ideograma.........................................................................................17 Informaes no reikianas: Os chakras..............................................18 Tabela dos chakras.................................22 A aura.....................................................23 Principais glndulas endcrinas.............24 Imposio de mos...............................................................................27 Carta energtica....................................................................................28 Os smbolos Reiki.................................................................................29 Sugesto de procedimentos...................................................................31 A correlao entre Reiki e as iniciaes esotricas...............................32 As Mos...............................................................................................32 Reiki na internet ReikiBr...................................................................33 Entre em contato...................................................................................33 Floral de apoio......................................................................................33 Bibliografia...........................................................................................35 4. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 4 Apresentao Vrios de ns, em momentos distintos de nossas vidas, buscam mecanismos de harmonizao atravs de Terapias Holsticas. uma busca ao novo, ao mstico e ao Divino. As diversas tcnicas de cura em Terapias Holsticas nada mais so do que Sistemas Antigos, das mais variadas culturas e civilizaes que redescobrimos nestes tempos de turbulncia psico-espiritual que aflige a toda a sociedade. Este o momento que aflora de dentro de cada um de ns um sentimento de busca, de procura, uma fora que nos impulsiona para uma nova conexo com o Divino em Ns. Existem muitos mtodos eficientes de cura e harmonizao em Terapias Holsticas, o REIKI um deles. Atravs desta apostila, pretendemos lhe dar os conhecimentos bsicos necessrios a um bom terapeuta holstico. Cura e medicina A lei brasileira exige que seja informado: Todas as afirmaes contidas nestes textos no possuem nenhuma relao com a medicina, curas mdicas ou prticas mdicas. As afirmaes se referem exclusivamente com a CURA em sentido HOLSTICO onde o bem-estar energtico e espiritual determina condies de harmonizao energtica. Em caso de doenas graves recomende a procura a um mdico e no sugira a interrupo de nenhum tipo de tratamento convencional. 5. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 5 Tcnica holstica O que isso? Em 1971, Dennis Gabor recebeu um Prmio Nobel por haver construdo o primeiro holograma, uma fotografia sem lente em que um campo de ondas de luz disseminada por um objeto era registrado como padro de interferncia sobre uma chapa. Quando se coloca o holograma ou o registro da fotografia num laser ou num raio de luz coerente, o padro original de ondas se regenera numa imagem tridimensional. Cada pedao do holograma uma exata representao do todo e reconstruir a imagem inteira. O que seria ento uma tcnica de cura holstica? Qualquer tcnica que v o ser humano como um todo, no apenas um corpo fsico, mas tambm todas as partes energticas mais sutis que o compe. Tratar uma doena atravs dessas tcnicas leva em conta no s as causas fsicas, como tambm os aspectos emocionais, mentais, espirituais, etc. Um exemplo: certa pessoa tem uma doena e vai ao mdico. Ele tratar com os meios que dispe remdios, cirurgia, radioterapia e tantos outros que visam apenas o nvel fsico. Um terapeuta holstico vai preocupar-se com o que ele come, pensa, faz e sente, e ainda com o meio em que vive, sua viso perante a vida, possibilidade de a mesma estar sendo assediada, etc. Um reikiano nunca vai fazer um tratamento apenas na regio afetada pela enfermidade, pois as verdadeiras causas podem estar muito longe desse local, at mesmo em outros planos... Se algum est com dor de cabea, ele no vai aplicar Reiki apenas nessa regio, mas sim fazer uma sesso completa, pois estar visando o equilbrio energtico daquele ser. Uma pessoa equilibrada energeticamente seu prprio curador, no necessitando de agentes externos para conseguir este feito. Infelizmente essas pessoas so raras em nosso plano, devido a uma srie de fatores. Busquemos devolver a cada um seu potencial de cura, compartilhando nosso conhecimento a todo aquele que demonstrar verdadeiro interesse. Explicar e difundir a verdade a maior de todas as caridades (Buda). Como somos parte inseparvel do todo, podemos, elevando nossa freqncia vibratria, imergir na conscincia do todo. Nesse estado holstico, teremos a capacidade do conjunto, no apenas do eu. Quanto maior for a sua facilidade de ficar nesse estado de ausncia de ego, maior ser sua evoluo espiritual, e consequentemente, ter aumentada a sua capacidade como curador. Se voc tem conscincia que o todo, passar a respeitar infinitamente mais os outros seres, pois saber que cada um (um gro de areia, uma estrela ou outro ser humano) tambm parte de voc. "O que est em cima como o que est embaixo, e o que est embaixo como o que est em cima." (Hermes Trismegisto). 6. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 6 Definio de Reiki O Reiki uma tcnica curativa milenar que aplicada atravs da imposio das mos. Reiki: uma palavra genrica japonesa, utilizada para descrever qualquer tipo de trabalho de Cura que utiliza a Energia ou Fora Vital. No um nome exclusivo do Sistema Usui de Cura Natural, porm comum cham-lo assim no Ocidente. Para entender o Reiki, precisamos entender que todo o ser vivo composto de vrios nveis de Energia. O equilbrio e a harmonia dessa energia que gera a vida e a sade. Usui criou o seu Sistema Usui de Cura Natural Reiki, preocupado em criar um sistema de harmonizao e cura simples, por meio da imposio das mos, que, sem exerccios complicados ou longos treinamentos, pudesse recuperar, harmonizar e estimular a cura dos seres vivos. A energia oriunda desse processo composta de duas partes, a saber: Rei Inteligncia Divina manifesta. Matriz de tudo o que . Gerencia o fluxo da energia Ki em todos os seres, fazendo-os retornar aos moldes originais, quando necessrio. Notem que todos os seres tem, originalmente, a matriz correta do fluxo da energia Ki. Como temos livre- arbtrio, o Universo permite que nos afastemos dessa harmonia, atravs de bloqueios oriundos de comportamentos, emoes e crenas danosas. Contudo, o mesmo Universo d a oportunidade de obter novamente esse equilbrio que gera felicidade, sade e prosperidade, por meio da mudana interior. A energia Reiki uma potente catalisador nessa processo. Ki Os japoneses chamam essa energia de Ki, os Chineses de Chi, Pitgoras de Fogo Central, Hipcrates de Fogo Interior, Mesmer de Magnetismo, os hinds de Prna, Reich de Orgnio, na antiga Unio Sovitica era chamada de Energia Bioplasmtica, os judeus de Nefesh, os alquimistas de Fluido da Vida e tantas outras definies... oriunda do sol, e pode ser captada pela radiao desse astro, por alimentos frescos in natura, pelo ar, e em contato direto com uma pessoa harmonizada (canalizador). Veja que a Ki que compe a Reiki no provm do terapeuta. Separamos as duas apenas para fins de explicao, pois a energia uma s, com propriedades mpares, ainda que seja o somatrio de duas energias com propriedades definidas. REI - Energia Celestial, divina, que gerencia a distribuio da KI - Energia Vital. 7. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 7 Particularidades da Reiki A energia Reiki apolar, ou seja, nem positiva nem negativa, podendo assumir a polaridade que o paciente precisa. Alm disso, ela de alta freqncia, sendo que, literalmente, destri os bloqueios energticos que impedem a livre circulao de energia no corpo (geralmente a causa das doenas). Alm disso, ela no provm do terapeuta, sendo que este no fica exaurido mesmo aps vrias sees de cura. Por incrvel que parea, o reikiano tambm beneficiado pela energia quando trata outras pessoas, pois a Reiki passa por ele para chegar ao paciente. Isso conseguido apenas se a tcnica for usada corretamente: no tentando controlar o processo de cura, deixando apenas a energia fluir e fazer o que for possvel. Casos de reaes adversas so raros, pois a Reiki no causa mal. O que pode acontecer uma fase de adaptao ao novo estado, onde o organismo estar se reequilibrando, se reorganizando energeticamente em virtude da remoo dos bloqueios, mas isso geralmente dura pouco. Outras pessoas inibem a cura quando mantm padres de vida desequilibrados, mesmo com a nova viso proporcionada pela energia Reiki. A Reiki no faz e nem far parte de alguma religio. Qualquer pessoa, independente de credo pode pratic-la sem qualquer restrio. Crianas e idosos podem ser excelentes curadores com essa tcnica, pois ela depende mais do amor incondicional que oferece o terapeuta do que conhecimentos tericos acumulados por ele. Causas e finalidades das doenas Classificamos a causa das doenas em 4 grupos: a) oriundas dos desequilbrios em nossa forma de agir, pensar, sentir; m alimentao, excesso de trabalho, etc. b) carmais onde a causa pode ter sido gerada em outras vidas, como por ex. nascer cego; c) qumicas originrias do meio fsico, ex. cigarro, exposio a agentes qumicos; d) terminais que tem por finalidade promover o desencarne. A energia Reiki age em todos esses tipos, sendo que na impossibilidade da cura, ela minimiza o sofrimento, tornando os processos menos dolorosos. Em essncia, a doena resultado do conflito entre a alma e a mente, e ela jamais ser erradicada exceto por meio de esforos mentais e espirituais. Nenhum esforo que se destine apenas ao corpo pode fazer mais do que reparar superficialmente um dano, e nisso no h nenhuma cura, pois a causa ainda continua em atividade e pode, a qualquer momento, manifestar novamente a sua presena, assumindo outro aspecto. A doena, ainda que parea cruel uma punio de Deus , na verdade, uma ferramenta para nossa evoluo, tendo em vista que ela que ela nos guia na direo de nossos defeitos. Se formos em busca de suas verdadeiras causas estaremos promovendo a cura e nossa prpria evoluo. Resumidamente, podemos dizer que apesar da dor oriunda desse processo, a doena pode nos fazer pessoas melhores e mais evoludas, desde que encarada da forma correta. 8. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 8 No estamos patrocinando a idia de que a doena e a dor bem-vinda. Absolutamente. Estamos apenas afirmando que, se ela aparece, porque o Universo j tentou usar de outros meios para nos fazer evoluir, e no obteve sucesso. Dizem os espritas: Quem no aprende pelo amor, o faz pela dor. Sejamos compassivos com todos os doentes e com ns mesmos, mas sem ignorar a verdadeira finalidade dessa situao. A medicina atual est fracassando pelo fato de ocupar-se somente dos efeitos, no das causas. Ela faz uso da alopatia que, apesar de ser uma ferramenta vlida, gera efeitos colaterais muitas vezes mais desastrosos que a prpria doena que se pretende combater. No futuro, inevitavelmente, os mdicos devero ter dois objetivos principais: O primeiro ser o de ajudar o paciente a alcanar um conhecimento sobre si e apontar- lhe os erros fundamentais que ele possa estar cometendo, as deficincias em seu carter que ele teria a corrigir e os defeitos de sua natureza que tm de ser erradicados e substitudos por virtudes correspondentes. Esse mdico ter de ser um grande estudioso das leis que governam a humanidade e a prpria natureza humana, de modo que possa reconhecer em todos os que a ele acorrem os elementos que esto causando conflito entre a alma e a personalidade. Ter de ser capaz de aconselhar o paciente de como restabelecer melhor a harmonia requerida, que aes contra a Unidade (veja a definio de holismo) deve deixar de praticar e que virtudes necessrias deve desenvolver para eliminar seus defeitos. O segundo dever do mdico ser ministrar os remdios que ajudem o corpo a recobrar a fora, auxiliem a mente a serenar-se, ampliem seu panorama e sua luta pela perfeio, trazendo, assim, paz e harmonia para toda a personalidade. Tais remdios existem na natureza, e foram colocados ali pela graa do Divino Criador para a cura e conforto da humanidade. Mantendo a boa sade Para manter a boa sade necessrio atender as necessidades: 1. fisiolgicas (sono, fome etc.) 2. de segurana (estabilidade, ordem) 3. de amor e fraternidade 4. de estima (auto-respeito, auto-aprovao) 5. de auto-atualizao (desenvolvimento das capacidades) 6. do esprito (desenvolvimento espiritual) Alm disso, deve-se perceber que a sade, a harmonia, a paz e a felicidade dependem de no colocarmos muita ateno no aspecto negativo de um acontecimento e sim de estarmos voltados principalmente para um nvel alm: para a realidade estvel, criativa e construtiva a nossa realidade interna e imortal. Veremos tambm que essa harmonia requer capacidade de aceitar as coisas como so e de perceber que por trs de tudo h uma bem maior. A partir da podemos realmente transformar as situaes. 9. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 9 A preveno e a cura acontecem quando localizamos o erro dentro de ns mesmos e suprimimos esse defeito por meio do cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruir; no combatendo diretamente o erro, mas desenvolvendo tanto essas virtudes opostas que ele chegue a ser varrido de nossas naturezas. Resumindo: Reiki uma arte que alia simplicidade, amor e eficcia, visando estimular a cura por meio da imposio de mos. Essa tcnica japonesa ensina transmitir uma energia harmoniosa, que leva o receptor a um estado de equilbrio, podendo assim ter condies de eliminar seus traumas, liberar problemas fsicos e energticos, e a buscar efetivamente a sua evoluo e cura. A origem do Reiki: a verso que contam Nota: Esta a histria contada pelos mestres, que a receberam de Takata. Porm, pesquisas recentes nos do conta de que, em alguns aspectos, esta verso foi ocidentalizada para que a Tcnica Reiki fosse mais bem aceita nos Estados Unidos e Europa no perodo ps-guerra (2 Guerra Mundial 1939-1945). Considere como verdadeira a apresentada sob o ttulo: Histria do Reiki, nesta apostila. O fundador do Reiki como sistema de harmonizao natural Dr. Mikao Usui, sacerdote, que no final do sculo XIX era reitor na Universidade de Doshisha, em Kyoto Japo. Um de seus alunos perguntou se o Dr. Mikao Usui aceitava o contedo da Bblia. Aps a resposta afirmativa, o aluno continuou seu questionamento perguntando como que se processava a cura propiciada por vrios Mestres da antigidade. Usui no sabia e a procura por esta resposta mudou completamente seu objetivo de vida. Uma semente foi plantada. No dia seguinte, Dr. Usui demitiu-se do cargo de reitor da Universidade e viajou para os Estados Unidos da Amrica onde permaneceu durante vrios anos. Aprofundou seus estudos nas Escrituras Sagradas na Universidade de Chicago na tentativa de desvendar o segredo de como Jesus e seus discpulos curavam os doentes. No tendo encontrado a resposta, retornou ao Japo e aprofundou-se na filosofia budista em diversos mosteiros. Encontrou apoio de um abade que tambm estava interessado nesta mesma questo, entrando assim em contato com os Sutras, escrituras budistas. Estudou as tradues japonesas das escrituras budistas, mas no encontrou a explicao que buscava. Decidiu aprender snscrito para ter acesso aos textos budistas originais e s documentaes que no tinham sido traduzidas. Aps sete anos, finalmente encontrou o que tanto procurava! Anotaes de um discpulo de Buda lhe deram a chave, os smbolos e a descrio de como este grande Mestre curava. 10. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 10 Embora tenha redescoberto o conhecimento, no tinha ainda o poder da cura. Havia comentado o fato com seu velho amigo abade e decidiu dirigir-se a uma montanha sagrada para meditar em busca deste poder. Na montanha sagrada meditou durante vinte e um dias. Para ajudar na sua contagem do tempo, colocou diante de si a mesma quantidade de pedrinhas que eram descartadas uma a uma, dia aps dia. No vigsimo primeiro dia viu no horizonte luzes que vindo ao seu encontro deram formao aos smbolos que ele havia encontrado nas anotaes em snscrito. Perdeu os sentidos e ao recobr-los percebeu ter entrado em contato com o poder de cura que tanto procurava. Primeira constatao foi que, apesar de ter jejuado durante vinte e um dias, no se sentia faminto e nem esgotado. Tinha recobrado miraculosamente as suas energias. A segunda: ao descer a montanha para contar o ocorrido ao seu amigo abade, feriu seu dedo do p. Imps suas mos sobre o ferimento e constatou, para sua surpresa, que a hemorragia e a dor cessaram instantaneamente. Ao p da montanha, Mikao Usui parou num pequeno albergue e pediu uma refeio. Apesar do jejum ele comeu normalmente e nada sentiu. Esta lhe foi servida por uma menina que, pelo seu aspecto, percebia-se estar com muita dor de dente. Com o toque das mos de Mikao Usui, a dor que afligia a menina desapareceu. Ao regressar ao mosteiro, Usui soube que seu amigo estava acamado com crise de artrite. Impondo-lhe as mos nos pontos doloridos, aliviou-o da dor com as suas mos de cura. O abade curado exclamou contente: Isto Reiki! Energia Universal da Vida. Durante os sete anos seguintes, Dr. Usui trabalhou curando doentes em um gueto de mendigos no Japo. Algumas pessoas que haviam sido beneficiadas pelo toque de suas mos assumiram novos papis em suas vidas, porm algumas retornaram mendicncia, no querendo novas responsabilidades. Entendeu, ento, que curar o corpo apenas uma parte do processo, e que a cura total s ocorre quando a energia atinge a mente, o corpo e o esprito. Mikao Usui diante deste fato sentiu a necessidade de criar as Mximas de Vida no Sistema Reiki, que so: Os cinco princpios do Reiki 1. No dia de hoje, no me preocuparei. 2. No dia de hoje, no me aborrecerei. 3. No dia de hoje, agradecerei minhas vrias bnos e honrarei meus pais, mestres e amigos. 4. Ganharei meu po dirio honestamente. 5. Demonstrarei gratido e bondade para com tudo o que vivo. 11. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 11 Dr. MIKAO USUI O criador do Sistema Usui de Cura Natural Histria do Reiki introduo Desde sempre, todos os praticantes de Reiki nutrem uma enorme simpatia e curiosidade sobre o fundador do sistema, Mikao Usui. Da mesma forma, sempre houve uma grande curiosidade acerca da histria do Reiki, do seu desenvolvimento e da influncia da vida de Usui, nas prticas do Reiki. Na seqncia desta crescente curiosidade, algumas pessoas comearam a canalizar teorias acerca destas questes e, nesta seqncia, o Reiki comeou a ser descrito como oriundo do Tibete, da Atlntida, do Egito ou da Lemria. J se fez constar tambm, que os fundadores originais do Reiki, so mestres ascensos, seres de outras galxias, um chins de tempos remotos chamado Wei Chi, e muitos outros. Embora estas canalizaes sejam interessantes e algumas delas faam bastante sentido, faltam-lhes as evidncias histricas que lhes possibilitem serem observadas de um ponto de vista srio e rigoroso. Movidos pela curiosidade e confusos com tantas teorias, alguns mestres Ocidentais foram ao Japo constatar se aquilo que se dizia sobre o Reiki era verdadeiramente real, acendendo luzes muito interessantes sobre a realidade dos fatos, atravs de documentos escritos, entrevistas com familiares de Mikao Usui ou mesmo atravs da pedra memorial erguida ao criador do Reiki. Histria do Reiki Mikao Usui Mikao Usui era, entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japo em 15 de agosto de 1865, numa pequena Vila designada Taniai, Distrito de Yamagata, prefeitura de Gifu. Segundo as investigaes de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e William Rand, The Spirit of Reiki, Usui estudou Kiko (a verso japonesa do Chi Kung uma arte oriunda da China para melhorar a sade atravs de meditao, exerccios de respirao e exerccio em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no monte Kurama, Norte de Kyoto. Nas prticas do Kiko usa-se a prpria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado, algo que no foi do agradado a Mikao Usui e que ter feito nascer a semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki. Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Japo, China e Europa em busca de conhecimento nas reas da medicina, psicologia, religio e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formao acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e continuado interesse no conhecimento teriam criado as fundaes da incrvel bno que deixou humanidade. A sua formao e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretrio de Shinpei Goto, ento responsvel de um Departamento de Sade e Bem Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japo tendo iniciado um negcio por conta prpria com bastante sucesso. 12. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 12 Em 1914, o negcio comeou a correr mal e Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou, anos mais tarde, ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem. Usui iniciou ento um retiro de vinte e um dias, onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditaes poder ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a gua a cair sobre a cabea, para abrir e purificar o chakra da coroa, uma prtica que efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama. No final do retiro em maro de 1922, Mikao Usui teve a sua experincia de Satori (Iluminao) onde ficou sabendo de que forma utilizar energia para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou ento a energia em si prprio e depois na sua famlia. Criou em abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai em Tkio. Usui desencarnou em 9 de maro de 1926 em Fukuyama. Seus poucos discpulos passaram a difundir a tcnica seletamente no Japo, s chegando ao Ocidente atravs de uma havaiana chamada Hawayo Takata (1900-1980) que se submeteu a um tratamento com Reiki devido a graves problemas de sade (cncer). Depois de curada ela passou alguns anos no Japo para aprender a tcnica com Chujiro Hayashi, um dos discpulos diretos de Usui. Voltando para sua terra natal passou a ensinar e divulgar o Reiki no Ocidente (1938). Histria do Reiki Chujiro Hayashi Est escrito na ltima morada do Dr. Usui, na pedra memorial do tmulo que os seus alunos mandaram erguer, que o criador do Reiki ter ensinado mais de 2000 pessoas; tendo algumas delas chegado ao Nvel Shinpiden, aquilo que se conhece hoje como Mestrado de Reiki. No entanto dizia-se at pouco tempo no Ocidente (e ainda se conta em algumas escolas) que o sucessor de Mikao Usui teria sido Chujiro Hayashi, um outro fato que viria a verificar-se como incorrecto. Chujiro Hayashi era um oficial aposentado da Marinha que recebeu de Usui os ensinamentos de Mestre Reiki em 1925, com 47 anos, afastando-se depois da escola Usui Reiki Ryoho Gakkai e criando o seu prprio mtodo Reiki Hayashi Shiki Ryoho que significa: Mtodo de Cura Natural Reiki de Hayashi. Hayashi abriu uma clnica de cura em Tquio, onde terapeutas Reiki trabalhavam em grupo e iam tambm casa de pessoas incapacitadas de se deslocarem clnica. Uma das pessoas que recorreu clnica de Hayashi para se curar, em Shina No Machi, foi Hawayo Takata. Faleceu com 63 anos, em 10 de maio de 1941. 13. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 13 SAIBAM: Um dos modos de Hayashi adquirir terapeutas para sua clnica era fornecer o grau de nvel um de sintonizao em troca de trs meses de ajuda no remunerada. Depois deste tempo ele ofereceria para os melhores estudantes o segundo nvel em troca de um compromisso adicional de nove de meses. Aqueles que completassem esse ciclo teriam a chance de adquirir o 4 smbolo. Depois de um compromisso adicional de dois anos (o qual envolvia auxiliar Hayashi na sala de aula) eles aprendiam sintonizaes e tinham permisso para ensinar. Portanto, duvide de quem afirma que obrigatria uma troca financeira para receber iniciaes ou tratamento Reiki. Histria do Reiki Hawayo Takata Hawayo Kawamuru (Takata, mais tarde) nasceu em 24 de Dezembro de 1900, numa famlia de cortadores de abacaxi, na Ilha de Kauai, Hava, em Hanamaulu. Casou-se com o tesoureiro de uma plantao, Saichi Takata, em 1917; foram felizes e tiveram duas filhas. Saichi Takata morreu de um ataque cardaco aos 32 anos, em outubro de 1930. Durante os cinco anos seguintes, Hawayo Takata, viva e com duas crianas pequenas, passou a ter graves problemas de sade entre os quais, esgotamentos nervosos. Diagnosticou-se tambm uma doena de fgado que exigia uma cirurgia, mas devido a problemas respiratrios, o uso de anestsicos era contra- indicado. A sua sade deteriorou-se tendo-lhe os mdicos afirmado que sem uma cirurgia, ela no sobreviveria, mas, se praticada, ela morreria. Mais tarde foi para o hospital Maeda, em Akasaka onde ficou internada por vrias semanas. Foi marcada a cirurgia. A essa altura, foi tambm diagnosticada apendicite, um tumor e clculos biliares. Na noite anterior interveno cirrgica, Takata ouviu uma voz interior que disse: A operao no necessria.Quando estava j na mesa de cirurgia, ouviu de novo a voz e questionou o cirurgio se no haveria outro mtodo para a sua cura. O mdico respondeu-lhe: Sim, se puder permanecer no Japo o tempo necessrio. Falou-lhe ento, sobre a clnica de Reiki de Chujiro Hayashi; Takata dirigiu-se logo para l. Em quatro meses, estava completamente curada no nvel fsico, mental e espiritual. Takata ficou to maravilhada, que pediu que lhe passassem os ensinamentos. De incio foi recusada, no porque fosse mulher, mas porque era estrangeira. Hayashi no queria que o Reiki fosse praticado fora do Japo, naquele tempo, mas com a insistncia de Takata, cedeu. Hawayo Takata, recebeu os ensinamentos de Reiki I, na primavera de 1936 juntando-se aos terapeutas que trabalhavam na clnica e, em 1937, recebeu os ensinamentos do Reiki II, voltando de seguida ao Hava onde inaugurou a sua primeira clnica Reiki em Kapaa, sendo bem sucedida no seu trabalho. 14. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 14 No inverno de 1938, Chujiro Hayashi visitou Takata e juntos empreenderam uma digresso no ensinamento e divulgao o Reiki. Ela recebeu os ensinamento do Shinpiden (Mestrado), em 21 de Fevereiro de 1938, tendo apresentado Hayashi nessa ocasio, a Sr. Takata como Mestre / Professora e sua sucessora. Em 1939, Takata inaugurou o seu segundo centro de Reiki em Hilo. Graas a Takata, o Reiki espalhou-se ento pelo Ocidente; depois do Hawai, o resto dos Estados Unidos da Amrica e finalmente para o Canad e Europa. Viveu at aos 80 anos, apresentando sempre uma aparncia jovial. Consta que formou centenas de pessoas no Reiki, homens e mulheres. Faleceu em 11 de dezembro de 1980. Histria do Reiki deturpaes Quando o Reiki foi introduzido no Ocidente foram inseridas algumas alteraes na histria; algumas foram alteraes cirrgicas e de extrema utilidade para que o Reiki se espalhasse por todo o planeta, tal como o Dr. Usui desejava, outras perfeitamente dispensveis. As principais alteraes foram as seguintes: 1 O Reiki oriundo do Tibete O Reiki tem como base o trabalho com uma energia csmica universal e ao longo dos tempos, muitas culturas tm trabalhado com energias csmicas. Isso no significa que qualquer trabalho com energias csmicas universais seja Reiki. Reiki foi criado por Mikao Usui na segunda dcada do sculo XX e tal como Usui escreveu no seu manual (descoberto por Frank Arjava Petter): O meu Usui Reiki Ryoho original, no existe nada como este mtodo no mundo. Por isso gostaria de mostr-lo ao pblico para que todos possam beneficiar-se dele, para que todos alcancem a felicidade. O meu Reiki Ryoho um mtodo original baseado no poder intuitivo existente no universo. Atravs deste poder, o corpo torna-se mais saudvel, a vida torna-se mais feliz e atinge-se a paz de esprito. Atualmente as pessoas necessitam de progredir e de reconstruir a sua vida exterior e interiormente. Deste modo, divulgo o meu mtodo para ajudar todas as pessoas com doenas do corpo e da mente. Parece-nos, que a introduo do Tibete ter nascido devido a uma onda de simpatia por aquele povo, o que faz muito sentido porque o povo tibetano na realidade admirvel, mas que em nada contribuiu para um sistema que j era completo e original. 2 O Dr. Usui era Professor Universitrio de Teologia Um dos primeiros mestres a tomar a iniciativa de ir ao Japo para investigar as origens do Reiki foi o norte- americano William Rand, o qual, no encontrou registos sobre Mikao Usui nem na Universidade de Doshisha no Japo, como diretor, professor ou aluno, nem da sua presena na Universidade de Chicago, nem de Usui ter recebido qualquer diploma de qualquer das universidades. Rand, no seu livro Reiki: The Healing Touch, First and Second Degree Manual, Southfield, Vision Publications, 1991, mostra documentos recebidos por fax das duas universidades, a corroborar estes fatos. Segundo se sabe, Usui no tinha qualquer grau universitrio e o ttulo de Doutor ter- lhe- sido atribudo pelos seus alunos de Reiki, devido ao enorme respeito que lhe tinham e tambm pela bno que deixou humanidade que j proporcionou tantas e tantas curas. 3 O Dr. Usui era um Padre Cristo Sabe-se hoje que Usui teve diversas profisses e que as suas ligaes com religies tero passado pelas duas mais representativas do Japo, o Xintosmo e o Budismo. Frank Arjava Petter descobriu tambm que o aspecto cristo da histria foi introduzido no Ocidente pela Senhora Takata, para que os americanos aceitassem o Reiki. Quando a Sr. Takata trouxe o Reiki para o Ocidente vivia-se a 2 Guerra Mundial, com o eminente 15. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 15 envolvimento dos E.U.A. e Japo na mesma. Introduzir um sistema de cura japons nos E.U.A. sem moldar determinados aspectos talvez fosse complicado. Contudo, hoje se entende a sua posio e sabe-se que Mikao Usui era budista e foi sepultado no Templo Saihoji em Tquio um templo de pura terra Budista e no Crist. 4 O Dr. Usui viu os smbolos no ltimo dia do retiro de vinte e um dias Conta- se histrias fantsticas acerca do aparecimento dos smbolos ao Dr. Usui no seu retiro de vinte e um dias, como por exemplo: veio uma luz do cu que lhe bateu fortemente no terceiro olho que o deixou a ver milhes de bolas de cores arco-ris; depois veio uma luz branca e intensa e os smbolos surgiram-lhe sua frente, em dourado. Sabe-se hoje que tal no se passou assim; os smbolos foram dos ltimos elementos a serem introduzidos por Mikao Usui no seu sistema, devido ao fato dos seus alunos terem alguma dificuldade em conseguirem ser canais para a Reiki. Entretanto o misticismo criado volta dos smbolos serviu e serve muitos interesses, desvirtuando em alguns casos a pureza do Reiki. Hoje, vivemos no sculo XXI, num contexto poltico, econmico e social completamente distinto de h cem anos atrs e no h necessidade de ocultar ou inventar verdades, mas sim, apresentar o Reiki tal como ele : simples! O aprendizado e as sintonizaes O aprendizado de Reiki feito em trs nveis, sendo que realizada uma sintonizao especfica para cada um deles: Reiki I Os canais de energia so abertos e o iniciado aprende as posies bsicas do tratamento no corpo fsico, permitindo o aplicar a energia Reiki em si e nos outros. Recebe o primeiro smbolo (em algumas escolas este smbolo s ensinado no nvel II). Reiki II o momento em que o discpulo aprende outros dois smbolos de cura: a) o segundo smbolo para tratamento do corpo emocional; b) o terceiro smbolo para tratamento distncia e para o corpo mental. Prende aqui a trabalhar a ausncia de ego podendo trabalhar independente da distncia ou do tempo. Reiki III o nvel de mestrado, no qual o discpulo pode ingressar aps aprender e praticar extensivamente os ensinamentos recebidos nos nveis anteriores. O quarto smbolo para tratamento do corpo espiritual e de grupos; o quinto para uso nas iniciaes somente. Este nvel costumeiramente dividido em III-A Mestre Curador e III-B Mestre Instrutor. A diferena est na autorizao ou no para fazer a sintonizao, ou seja, ensinar as tcnicas Reiki e formar novos praticantes. Em cada nvel do Reiki recebe-se smbolos atravs de sintonizao especfica, podendo, aps, trabalhar com o aspecto da energia Reiki que ele representa. 16. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 16 O processo de sintonizao (ou iniciao) O processo de sintonizao energtica, feito por um mestre devidamente habilitado, uma cerimnia sacra. O contato com a energia universal restabelecido atravs da ativao dos centros energtico superiores (chakras), fazendo com que nossa vibrao e frequncia aumentem e transformem-se, passando a nveis mais elevados. Com a sintonizao, as mos irradiam vibraes que fluem a partir da cabea, quando esto em contato com reas em desarmonia. As mos esto aptas para curar doenas agudas e crnicas. Este o momento sublime de renascimento das faculdades curadoras em um indivduo. A responsabilidade pela manuteno dessa perfeita harmonia energtica de cada um de ns, para que possamos ser canais adequados para essa energia. Convm seguir os cinco princpios do Reiki e manter uma vida saudvel em todos os aspectos: alimentao, sentimentos, remoo de vcios e comportamentos negativos como raiva, cime, posse, fria (entre outros). Parece fcil, mas exige muito esforo e disciplina. Analisando de forma simplificada, podemos imaginar o processo de iniciao assim: Voc encontra-se em uma casa escura e desconhecida. O mestre leva-o a cada um dos cmodos e acende a luz. Ou seja: a iniciao Reiki apenas leva luz a determinados pontos da sua conscincia. Ao redescobrir esses potenciais esquecidos, abre-se um longo caminho de desenvolvimento de suas faculdades de cura. Cabe apenas a voc trilh-lo. Um verdadeiro mestre de Reiki recebe uma srie de transmisses de energia e est apto a sintonizar, aplicar e ensinar aos outros. O bom mestre de Reiki no exerce poder sobre seus alunos; simplesmente algum que escolheu aceitar em sua vida a grande responsabilidade de passar aos interessados todo o conhecimento adquirido. Os vinte e um dias No sistema tradicional Usui e em seus escritos no existe nada que afirme a necessidade de purificao por vinte e um dias. Recomenda-se, contudo, que depois de cada sintonizao em cada um dos trs nveis, o estudante perceba o processo de purificao psquica, pois a freqncia vibratria liberada do corpo fsico e etrico causam um certo desconforto, medida que ocorre a liberao / depurao / desbloqueio. Este processo pode levar cerca de vinte e um dias. A sintonizao do Reiki, em qualquer nvel, harmoniza nossos veculos da conscincia, amplificando a freqncia vibratria que acelera os processos depurativos das energias 17. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 17 negativas, transubstanciando-as para energias amorosas, que passam a tonificar nossos sistemas orgnicos, gerando um certo desconforto psquico, inicialmente. As mudanas vibracionais so rpidas, mas o ajuste leva de trs a sete dias, para que esta energia se mova por entre cada um dos sete chakras principais, mesmo sabendo-se que a concentrao/abertura ocorra principalmente entre o cardaco e o coronrio, os chakras inferiores se ajustam de forma simultnea. Nos vinte e um dias posteriores a sintonizao, recomenda-se a auto-aplicao do Reiki para facilitar a circulao energtica. Alguns dos sintomas que podem ocorrer durante os vinte e um dias de purificao incluem sonhos, sensaes estranhas, mudanas emocionais, mudanas fsicas, desintoxicao, mudana de hbitos, desarranjos intestinais, gstricos, urinrios, deixar de fumar, de beber, etc. O que o Reiki pode oferecer a voc e os outros ! Realinhamento dos centros de energia (chakras) ! Maior clareza mental ! Reduo do stress ! Assistncia no equilbrio das emoes ! Remoo das toxinas do sistema ! Remoo de bloqueios ! Acelerao de todos os processos biolgicos da cura (ao sobre a causa) ! Remoo de ligaes espirituais "indesejadas" (obsesso espiritual) ! Cirurgia psquica ! Cura de vidas passadas ! Cura distncia ! Expanso da Conscincia ! Para as mulheres, maior controle dos sintomas pr-mestruais e combate a TPM O ideograma O ideograma pode ter vrias leituras. Alm de Reiki pode significar chuva milagrosa de energia vital ou chuva milagrosa que d a vida. A conjuno Rei e Ki do ideograma d toda uma idia de pertinncia e de ida e volta, algo como a comunho entre uma energia superior com outra mais terrena, porm que se pertencem mutuamente. 18. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 18 Informaes no-reikianas - Os chakras Os chakras so os centros captadores, armazenadores e distribuidores de energia vital (prana) do nosso corpo. A palavra chakra vem do idioma snscrito e significa roda ou crculo. Existem milhares de centros de fora distribudos pelo corpo, os quais so interligados por canais energticos chamados nadis. Em snscrito, nadi significa tubo ou vaso. Os nadis formam uma imensa malha energtica que leva a prana para todos os pontos do corpo e, segundo textos clssicos do Oriente, existem ao todo setenta e duas mil nadis. Os nadis desempenham uma funo importantssima, pois sem essa distribuio de prana em nosso corpo no teramos energia para desempenhar nenhuma das funes vitais que sustentam nosso organismo. No sistema energtico do homem, os chakras agem como estaes receptoras, transformadoras e distribuidoras das diversas freqncias da prana. Absorvem energias vitais do meio ambiente, do Cosmos e das fontes bsicas de toda e qualquer manifestao de vida e transformam-nas em freqncias necessrias aos mais variados setores de todos os corpos do ser humano (desde o fsico at o mais sutil), para sua manuteno e desenvolvimento. Essa transferncia energtica feita atravs dos nadis, sendo que tambm existe o movimento contrrio, ou seja, os chakras irradiam energia para o ambiente. Apesar do grande nmero de chakras existentes (144.000 ao todo), os principais so sete e se encontram dispostos ao longo da coluna vertebral e na cabea. Seus nomes em snscrito so: Muladhara, Swadhisthana, Manipura, Anahata, Vishuddha, Ajna e Sahasrara. Estes chakras se assemelham a pequenos discos de quatro ou cinco dedos de largura, cada um possuindo brilho prprio, e giram vertiginosamente em sentido horrio (a aparncia depende do estado evolutivo da pessoa, e de sua sade em geral). Cada um deles possui uma cor especfica e um bija mantra, isto , um som semente, ao qual responde quando devidamente estimulado. So representados como se fossem flores abertas com um nmero definido de ptalas. Sobre elas aparecem inscritos fonemas do alfabeto snscrito, os bijas menores, que representam as manifestaes sonoras do tipo de energia de cada chakra. Dessa forma, cada fonema estimula uma ptala definida de um chakra. Os chakras podem sofrer leses, como fissuras e obstruo. Podem ficar desalinhados e desequilibrar totalmente uma pessoa. A energia Reiki alinha e restaura o equilbrio dos chakras, harmonizando-os para que possamos receber energia da natureza, atravs do ar, da gua, da terra e das pessoas. Os sete chakras principais: Nota: As cores referidas abaixo podem variar de um autor para outro, tendo em vista que dependem da descrio dos clarividentes, algumas vezes contraditrias. 1- BSICO - MULADHARA CHAKRA - O nome muladhara significa, em snscrito, o suporte da raiz. Esse chakra, que possui a cor vermelha, situa-se na base da coluna vertebral, entre os genitais e o nus. Corresponde ao plexo sacro, na base da coluna, e est ligado s glndulas supra-renais, que segregam a adrenalina. nele que est armazenada a energia gnea conhecida como kundalini, cujo despertar e posterior caminho ascensional atravs dos chakras, leva o ser humano ao estado de iluminao suprema, tambm conhecido como nirvana (no toa que essa regio chamada sacra, que significa sagrada em latim). Este ltus aparece circundado por quatro ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro LAM. Sua funo a sobrevivncia, sustentao e postura perante o mundo. Seu elemento a terra e rege as pernas, os ps, os ossos e o intestino grosso. Equilibrando esse chakra, surge o desejo de experincias e 19. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 19 informaes agindo como fora motivadora, um mpeto bsico para o desenvolvimento individual. 2 - SEXUAL - SWADHISTHANA CHAKRA - O nome swadhisthana significa, em snscrito, o fundamento de si prprio. Esse chakra, que possui a cor laranja, situa-se na raiz dos rgos genitais, quatro dedos abaixo do umbigo. Corresponde ao plexo prosttico e est ligado s gnadas (glndulas sexuais). Este ltus aparece circundado por seis ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro VAM. Sua funo a sexualidade e a criatividade, regendo nossas sensaes, sentimentos e a aceitao do que o Universo nos oferece. Seu elemento a gua e rege os rins, sistema reprodutor, sistema circulatrio e bexiga. Equilibrando esse chakra, adquiri-se a capacidade de usar a energia criativa e sustentada para elevar-se s artes refinadas e s relaes puras, tornando-se livre da luxria, ira, ganncia, insegurana e cime. 3 - PLEXO SOLAR - MANIPURA CHAKRA - O nome manipura significa, em snscrito, a cidade da jia. Esse chakra, que possui a cor amarela, situa-se na regio lombar, acima do umbigo. Corresponde ao plexo solar e est ligado ao pncreas. Este ltus aparece circundado por dez ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro RAM. Sua funo a vontade, poder e modo como agimos e nos colocamos no mundo. Seu elemento o fogo e rege o sistema digestivo, fgado, bao, estmago e intestino delgado. O equilbrio desse chakra Chakra trar a compreenso da fisiologia, do funcionamento interno do corpo e do papel das glndulas de secreo interna em relao s emoes humanas. A concentrao no umbigo, centro de gravidade do corpo, impede a indigesto, constipao e todos os problemas da regio intestinal. Consegue-se uma vida longa e saudvel. Perde-se o egosmo. A fluidez vinda pelo segundo chakra assume a forma de praticabilidade e organizao. Atinge-se o controle da fala, podendo expressar as idias de maneira muito mais eficaz. O equilbrio do Chakra Manipura o servio abnegado, isto servir sem esperar recompensas. 20. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 20 4 - CARDACO - ANAHATA CHAKRA - O nome anahata significa, em snscrito, o som no produzido. Esse chakra, que possui a cor verde, situa-se na regio do trax, entre a quarta e a quinta vrtebra. Corresponde ao plexo cardaco e est ligado ao timo, que a glndula responsvel pelo funcionamento do sistema imunolgico. Este ltus aparece circundado por doze ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro YAM. nosso chakra de doao de AMOR ao Universo. Seu elemento o ar e rege o pulmo, corao, braos e mos. Evoluindo atravs do quarto chakra, domina-se a linguagem, a poesia e todos os empreendimentos verbais, bem como os desejos e funes fsicas. A pessoa torna-se senhor de si mesmo, ganhando sabedoria e fora interior. As energias masculina e feminina ficam equilibradas, e a resoluo das duas interagindo fora do corpo cessam como problema, pois todas as relaes tornam-se puras. Os sentidos so controlados, e a pessoa flui livremente, sua vida passa a ser uma fonte de inspirao para os outros pois descobrem a paz e a calma em sua presena 5 - LARNGEO - VISHUDDHA CHAKRA - O nome vishuddha significa, em snscrito, o grande purificador. Esse chakra, que possui a cor azul, situa-se na garganta. Corresponde ao plexo larngeo e est ligado s glndulas tireide e paratireide, que regulam o metabolismo do corpo. Este ltus aparece circundado por dezesseis ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro HAM. Sua funo a inspirao, a criatividade e a comunicao. O seu avesso est diretamente relacionado com nossa vida profissional. Seu elemento o ter, tambm conhecido pelo nome de akasha, e rege o pescoo e os ombros. O equilbrio desse chakra produz calma, serenidade e pureza, voz melodiosa, comando da fala e dos mantras e a capacidade de escrever poesias 6 - FRONTAL - AJNA CHAKRA - O nome ajna significa, em snscrito, o chakra do comando. Esse chakra, que possui a cor anil (azul escuro), situa-se no interclio, que a regio localizada entre as sobrancelhas (este o famoso "terceiro olho", que os hindus destacam atravs do uso de jias ou tatuagens no meio da testa). Corresponde ao plexo cavernoso e est ligado glndula pituitria (hipfise), que responsvel pela segregao da endorfina (hormnio tranqilizante que causa uma agradvel sensao de bem- estar). Este ltus aparece circundado por duas ptalas e o bija mantra (som) que ativa este centro OM. Sua funo a sabedoria interior, controle, percepo, intuio e a clarividncia. No possui elemento relacionado e rege os olhos e a memria. Equilibrando esse chakra a pessoa torna-se unidirecionada . Se torna sat (verdade) (cabe fazer uma observao de que SAT significa (verdade) e OM desde os tempos remotos foi sempre tido Vontade 21. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 21 como smbolo mximo da perfeio, o prprio senhor Krishna se autodenomina OM.) 7 - CORONRIO - SAHASRARA CHAKRA - O nome sahasrara significa, em snscrito, o ltus das mil ptalas. Esse chakra, que possui a cor violeta, situa-se no alto da cabea. Corresponde ao plexo cerebral e est ligado glndula pineal (epfise), que responsvel pela produo de melatonina (substncia que regula o sono e outros ritmos biolgicos). Este ltus aparece circundado por mil ptalas, o que significa que para ele convergem mil nadis (dutos de energia). Rege o crebro e no possui nenhum bija mantra (som) e elemento relacionado. Sua funo a espiritualidade e a iluminao. Este chakra s ativado quando a energia gnea conhecida como kundalini chega at ele, aps ter atravessado e ativado os outros seis chakras, fazendo com que a pessoa atinja o nirvana (iluminao e libertao). Portanto, o equilbrio deste chakra se d somente aps todos os outros. 22. CHAKRA NVEL DE CONSCINCIA ALGUMAS PATOLOGIAS FSICAS LIGADAS A ELE ALGUMAS PATOLOGIAS EMOCIONAIS LIGADAS A ELE 1-Bsico Cor: Vermelha Elemento: Terra Mantra: LAM Eu sinto fisicamente. Eu existo. Presso baixa, cansao, Anemia, circulao deficiente pouco vigor muscular, problemas no intestino grosso, nos ps e ossos. Medo, timidez, crise de identidade, remorso, reserva, tormento, raiva, sentimento de inferioridade, agressividade, intolerncia, introspeo, orgulho, auto-opresso, competividade excessiva, confuses relacionadas ao papel cultural ou sexual e impacincia. 2-Sexual Cor: Laranja Elemento: gua Mantra: VAM Eu sinto emocionalmente Cibras, clicas, desajustes mestruais, dificuldades no sono (excesso de energia nesse chakra), problemas nos rins, sistema circulatrio, sistema reprodutor, rgo sexuais e bexiga. Desejo excessivo ou ausncia de desejos sexuais, materialismo, apego e hostilidade. 3-Plexo Solar Cor: Amarelo Elemento: Fogo Mantra: RAM Eu penso Problemas no sistema urinrio, sistema digestivo, intestino delgado, bao, fgado e estmago. Estresse, fadiga mental, pensamentos obsessivos, negligncia, falta de concentrao, incerteza, rigidez mental, preocupao excessiva, parania, falsidade, esquizofrenia, no aceitao de seu papel no mundo. 4-Cardaco Cor: Verde/Rosa Elemento: Ar Mantra: YAM Eu amo humanamente Doenas nos pulmes, corao, braos e mos. Perda da capacidade imunolgica. Dificuldades de relacionar-se com ou outro, falta de amor, frieza emocional, solido e pnico. 5-Larngeo Cor: Azul Elemento: ter Mantra: HAM Eu quero Rigidez muscular na regio do pescoo ou ombros, problemas nas cordas vocais, laringite, faringite, gripes e resfriados constantes, sensao de n na garganta, enfraquecimento da capacidade imunolgica. Falta de criatividade, mgoas, dificuldades de expressar-se, problemas no relacionamento com colegas de trabalho e sono agitado. 6-Frontal Cor: ndigo Elemento: no tem Mantra: OM Eu amo universalmente Esquecimento, problemas de viso, uso de drogas e todo o tipo de vcio (inclusive por comida). Sentimentos de superioridade, de perseguio, uso da inteligncia para o mal, manipulao, arrogncia e ganncia. 7-Coronrio Cor: Violeta Elemento: no tem Mantra: no tem Eu sei. Eu sou. Insnia, desordens no sistema nervoso, disfunes sensoriais e dores de cabea. Depresso, obsesso, ataques psquicos, desorientao e formas negativas de pensamento. Inter-relao entre os chakras: Os chakras esto todos interligados, contudo, as disfunes em um se refletem mais fortemente em outro, na seguinte ordem: Bsico no Larngeo Sexual no Frontal Plexo Solar no Coronrio. 23. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 22 A Aura A aura um campo de energia que circunda o corpo, protegendo-o como envoltrio de luz. Este envoltrio pode ir de poucos metros at alguns quilmetros em seres iluminados como Jesus e Buda. Alm da extenso, a cor determinante para se conhecer o estado emocional e de sade de uma pessoa. Quando ficamos doentes a aura se retrai e a sua cor adquire tonalidades escuras, tornando-nos suscetveis a sofrer ataques por parte de energias desarmnicas, o que tende a agravar ainda mais nosso estado. Nos processos de assdio espiritual a aura e os chakras (em especial o Plexo Solar) so os alvos. Da mesma forma que age nos chakras, a Reiki age na aura, restaurando, limpando fortalecendo e protegendo. Hoje em dia j possvel visualizar o estado da aura atravs de um processo chamado Fotografia Kirlian. Atente para o fato de que uma fotografia Kirlian no foto da aura, e sim o registro fotogrfico de um fenmeno eltrico influenciado por ela e registrado em um filme comum. Atravs desta fotografia pode-se analisar o estado geral do paciente nos mais diversos nveis, e at diagnosticar doenas com vrios meses de antecedncia, pois os corpos energticos precedem o fsico. Isto permite adiantar o tratamento, evitando muitas vezes o aparecimento da enfermidade. Fotografia Kirlian de um dedo humano Diagnstico: Normal Fotografia Kirlian de um dedo humano Diagnstico: Intoxicao 24. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 23 Principais glndulas endcrinas Uma srie de atividades do organismo humano so controladas e estimuladas pelas glndulas. Existem as glndulas excrinas, que liberam secrees para fora da corrente sangunea (ex. sudorparas, salivares, etc). As glndulas que lanam suas substncias qumicas na circulao sangunea so chamadas de glndulas endcrinas. As principais so: Pineal, Hipfise, Tireide, Timo, Supra- Renais, Pncreas (Ilhotas), Gnadas. Estas liberam substncias chamadas hormnios. Faremos uma pequena abordagem sobre as glndulas e seus hormnios: 25. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 24 1. Pineal Alguns estudiosos afirmam que esta glndula no possui funes biolgicas muito claras ou definidas. Outros afirmam que ela tem ligaes com uma espcie de terceiro olho atrofiado, devido existncia de clulas semelhantes s encontradas na retina (olho). Apresenta-se em forma cnica, lembrando uma pinha, sendo maior nas crianas e menores nos adultos, maior que um gro de feijo/trigo, estando ligada base do crebro (junto a abboda do 3 ventrculo). Existem na literatura informaes de que ela governa as funes sexuais e o crebro. Em geral na puberdade atinge o mximo de desenvolvimento funcional e estrutural. No campo da Espiritualidade, podemos afirmar que a evoluo mental associada intimamente evoluo moral determinante para a potencializao da glndula pineal, pois as pessoas possuem a mente regida por fortes emoes em nosso estgio evolutivo. Se o Esprito fosse responsvel pela regncia ou controle destas emoes, elas sempre seriam convertidas para o bem. Concentrar, meditar, harmonizar os pensamentos e emoes servem muito para ampliar as vibraes da pineal no campo da divinidade, promovendo a evoluo do ser e a sua harmonia em sua expresso fsica. 2. Hipfise Conhecida tambm como glndula pituitria, com um cm. de dimetro, localizada na cela trcica, na base do crnio, estando ligada ao hipotlamo pela haste ou talo hipofisrio. Encontra-se dividida em duas partes a adeno-hipfise e a neuro-hipfise. considerada a glndula de controle mais importante do organismo. Secreta hormnios que estimulam e controlam a funo de quase todas as outras glndulas endcrinas. Favorece o crescimento e controla o equilbrio hdrico do corpo. 3. Tireide e Paratireide formada de dois lbulos ligados entre si, de cor marrom, situadas diretamente abaixo da laringe, na parte anterior da traquia, dividida em duas partes: Tireide: produz hormnios que controlam o crescimento dos ossos e a taxa de metabolismo. A produo excessiva de hormnios da tireide (hipertireodismo) leva a hiperatividade, enquanto que a falta deste leva letargia. Paratireide: o hormnio produzido por esta glndula mantm os nveis de clcio e fsforo no sangue e estimula a reabsoro ssea. 4. Timo Est situada no na altura do peito, entre os pulmes e atrs do osso externo. Descendo sobre o corao, envolvendo-o na parte superior dos grandes vasos. Seu maior tamanho alcanado na puberdade, perdendo com a idade sua estrutura glandular, sendo substituda por fibras e tecido adiposo. Algum resqucio do tecido tmico persiste e a secreo de suas clulas permanece por toda a sua vida. Tem como funo especfica promover a defesa do organismo contra as infeces. o rgo mais importante neste papel. Os rgos linfticos perifricos tais como os linfonodos e o bao, com linfcitos T imunocompetentes, so responsveis pela imunidade celular. 26. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 25 5. Supra-renais Localiza-se acima de cada rim. As secrees produzidas regulam o equilbrio de sais e gua no organismo, mantm a presso arterial, atuam sobre o sistema imunolgico e regulam o metabolismo dos lipdios, das protenas e dos hidratos de carbono. Os esterides sexuais do crtex supra-renal tm um impacto mnimo sobre o aparelho reprodutor. 6. Pncreas O Pncreas secreta insulina, hormnio que regula a utilizao de glicose pelo organismo. Uma deficincia na produo de insulina ou a inibio de sua ao sobre as clulas origina a doena chamada Diabetes Melitos, que se no for tratada em tempo hbil, pode ocasionar leses nos olhos, nos rins, no corao e nas extremidades. 7 Gnadas So glndulas sexuais, representadas no homem pelos testculos e na mulher pelos ovrios. Os testculos so responsveis pela produo do hormnio testosterona que determina, principalmente nos indivduos que atravessam a adolescncia, os caracteres secundrios masculinos, maturao dos espermatozides, desenvolvimento da libido, crescimento da musculatura e dos ossos. Os ovrios so responsveis pela produo dos hormnios estrognio e progesterona. O estrognio atua no desenvolvimento do tero, alm de estimular em adolescentes tambm as caractersticas sexuais secundrias e a libido. A progesterona prepara o tero para a gravidez, alm de atuar no desenvolvimento das glndulas mamrias. Tantos os testculos como os ovrios encontram-se sob controle dos hormnios gonadotrficos, do lobo anterior da glndula hipfise. 27. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 26 Prtica reikiana A imposio das mos No h posies exatas na tcnica Reiki, pois a energia "busca" o desequilbrio, porm h posies pr-definidas, prximas aos chakras. Caso sinta vontade, mude as mos para onde sua intuio apontar, pois ela seu maior mestre. Particularmente preferimos a seguinte seqncia: 1) olhos; 2) tmporas; 3) parte posterior da cabea; 4) garganta; 5) corao; 6) rins; 7) plexo solar e 8) chakra sexual. Se achar conveniente continue aplicando nos joelhos, tornozelos e nos ps. Aplicar nas posies das costas recomendvel, mas opcional. H escolas onde a aplicao inicia pelos ps, baseado em tonificao por reflexologia (todos os rgos se refletem nos ps), mas entendemos que as orelhas tambm apresentam esta relao de interdependncia reflexa. A regra geral fazer imposio de mos em cima da regio mais afetada pela doena, e aps uma sesso completa. Podemos comparar a imposio de mos com o regar de um jardim: O solo absorve a gua (energia) que flui do regador (fonte). Voc (canal) apenas sustenta o regador, mas nada flui de voc. Enquanto no fizer automaticamente, mantenha uma ordem mental no sentido de que s apenas um canal, e que a energia (dor) do paciente no ser absorvida por voc. Caso pea que sua energia pessoal seja envolvida no processo, ou deixe que ela flua por descuido, a aplicao deixa de ser Reiki, o que pode lhe trazer cansao, dores e muitos outros problemas. S faa isso aps estudar outras tcnicas de cura que ensinam como captar e repor a energia pessoal perdida, como a Bioenergia, por exemplo. 28. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 27 Essas posies servem para auto-aplicao (frente) e em terceiros (ambos os lados). No force ou tora suas mos para alcan-las. Deixe-as na posio que for mais confortvel, encostando ou no no corpo do paciente. 29. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 28 Os smbolos do Reiki Os simbolos, como j diz o nome, so representaes de um aspecto da energia Reiki. O Choku-Rei, por exemplo, representa o aspecto da energia que trabalha o nvel fsico. Eles no so secretos, so sagrados pela energia que simbolizam. Foram introduzidos por Usui no sistema, quando alguns de seus alunos apresentaram dificuldade para canalizar a Reiki. O ato de desenhar e dizer seus nomes, um estmulo que gera uma resposta: a conexo com a energia em uma pessoa que foi sintonizada. Por isso, us- los sem a devida sintonizao no surtir efeito, j que eles apenas representam (no so) a energia. Em nosso sistema de cura, h 5 smbolos a serem aprendidos. Todos so compostos de um desenho (yantra) e um som (mantra). Ao usa-los necessrio fazer o traado correto (com o dedo, olhar ou mentalmente) e pronunciar (ou mentalizar) seu nome. Como os smbolos so chaves de conexo, voc no precisa estar em estado medinico ou meditativo para que ele funcione. Esteja apenas amoroso, consciente, receptivo e ciente de que o usa para um sentimento nobre e elevado de cura e harmonia de um ser vivente. Conforme voc desenvolve familiaridade com a energia, voc naturalmente descobrir que os smbolos, como todas as ferramentas, podem ser postas de lado quando no so mais necessrias. No se apresse. Seja cauteloso. Leve o tempo necessrio para que a conexo com a energia se fortalea. H pessoas com muito tempo de prtica que optaram por continuar usando essa importante ferramenta dentro do Sistema Reiki. Use os smbolos que receber com tica e respeito, sob pena de banalizao dos mesmos. possvel us-los em situaes cotidianas, desde que seja respeitado o livre-arbtrio alheio. O primeiro smbolo Choku-Rei Significa a descida da Luz, Poder, Energia. usado quando h limite de tempo e espao, na cura do corpo fsico, trazendo grande quantidade de energia csmica para o local onde for aplicado. Pronuncia-se chokurei. Traz luz para o consciente, aumentando o fluxo energtico, purificando, energizando e protegendo alimentos, cristais, lugares, objetos, pessoas, etc. Aplica-se tambm sobre os chakras bloqueados, transmutando emoes negativas como raiva, cime, e outras para um patamar mais elevado, alm de filtrar as energias que por ali passam. Onde ele plantado as energias se amplificam e permanecem por muitas horas/dias, seja no ambiente ou paciente. Entre algumas interpretaes significa: Deus est aqui ou O Poder est aqui Ele pode funcionar como um mecanismo de proteo de nossos chakras e de nossa aura durante um atendimento ou em outras circunstncias. Sempre que achar necessrio, mentalize- os ou desenhe em suas mos e leve a cada chakra, ou desenhe diretamente sobre eles, sempre repetindo seu nome (mantra) trs vezes. Se quiser projete-o grande sobre o paciente e visualize-o entrando em seus corpos fsicos e espirituais e ainda em cada chakra ou rgo. Para purificar e proteger os locais trace o smbolo nos cantos. O Choku-Rei pode ser traado de duas formas: no sentido anti-horrio (no hemisfrio Sul) prevalece a evocao e o aumento, no inverso (sentido horrio) prevalece o decrscimo e a disperso. No hemisfrio Norte ocorre o contrrio. Todavia, o que vai determinar a ao do smbolo sua INTENO. Muitas pessoas usam apenas o sentido anti-horrio, ensinado por Usui. 30. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 29 Sentido anti-horrio (original): Sentido horrio (opcional): 31. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 30 Sugesto de procedimentos para aplicao de Reiki 1) Aplique o Reiki em um local apropriado, onde no haja interrupo. 2) Mos limpas, aromatizadas (se quiser) com leos ou essncias leves. 3) Se quiser pode usar aromatizao do ambiente, com incenso ou essncias (desde que o paciente no seja alrgico) e tambm msica ou sons relaxantes. 4) Explique ao paciente o que o tratamento, o que vai acontecer, d-lhe oportunidade de conversar, de desabafar ou se aliviar. 5) Apesar das posies comuns, use e confie em sua intuio, assim voc no pode nunca errar. Oua a voz silenciosa de seu corao. 6) No aplique Reiki de qualquer modo. Tanto voc como o paciente deve estar em uma posio confortvel. 7) No insista em aplicar Reiki em quem no quer ou quem no lhe deu autorizao para isso. 8) melhor pouco Reiki do que nenhum Reiki, mas sempre que possvel procure fazer uma sesso completa. 9) Mantenha as mos em concha, sem pression-las ou deix-las pesadas sobre o paciente, pois no a fora que faz fluir a energia, a inteno amorosa. 10) Inicie o tratamento pela cabea, sem a obrigatoriedade de tocar, podendo manter as mos afastadas do corpo do paciente uns dois ou trs cm da pele. 11) Uma regra bsica: aplique em reas especficas e depois faa uma aplicao completa. Em mdia uma aplicao por dia, sendo o ideal 4 6 sesses consecutivas. Dependendo da enfermidade o tratamento pode se estender por meses, como no caso de Cncer. 12) No h um tempo especfico para cada posio, em mdia 3-5 minutos so suficientes. Tente sentir o fluxo energtico e use sua intuio, no o relgio. 13) Evite passar de 30 minutos com crianas ou idosos se estes demonstrarem desconforto. 14) Evite ao mximo locais com luz fluorescentes e afins para uma sesso de cura. Prefira luz incandescente ou de velas, pois essas permitem melhor circulao das energias destoantes liberadas. 15) Limpe o seu local de aplicao sempre que achar necessrio. "Plante" um Choku-Rei em cada canto e abra janelas e portas. Deixe entrar muita luz solar, pois ela traz prana. 16) Uma sugesto ao usar incensos: aplique Reiki na caixinha ou pacote com as varetas, pois ao queim-los, estar liberando a energia no ambiente atravs da fumaa. Desconectando-se Aps terminar a aplicao ao paciente, assopre ou lave as mos. Isso compe um pequeno ritual (usando um dos quatro elementos principais da natureza) de desconexo com a energia do paciente. Agradea por ter sido um canal para a Luz Divina. Deixe o paciente descansando alguns minutos. Levante-o devagar e com cuidado. Deixe-o falar sobre o que sentiu (se o mesmo quiser). 32. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 31 A iniciao um ponto de partida, no um trmino. Quando voc pede para que a energia daquele nvel seja manifestada, voc inicia um processo de limpeza que facilita o ingresso daquela energia no seu sistema de corpos fsico/emocional/mental, que ocorre com rapidez igual ao da sua disposio de abrir mo dos bloqueios para isso. Existe uma srie de renncias que conduz liberdade em relao a bloqueios inibidores e liberao de hbitos, modos de vida e reaes emocionais indesejveis, da doena fsica e de uma mirade de atavismos inaceitveis de reencarnaes passadas. medida que cada bloqueio descartado, o espao se torna disponvel para mais energia. Quanto mais energia houver, mais elevado ser o nvel de conscincia. (Alm do Reiki A correlao entre Reiki e as Iniciaes Esotricas Lori George) As Mos H mos que sustentam e mos que abalam. Mos que limitam e mos que ampliam. Mos que denunciam e mos que escondem os denunciados. Mos que se abrem e mos que se fecham. H mos que afagam e mos que agridem. Mos que ferem e mos que cuidam das feridas. Mos que destroem e mos que edificam. Mos que batem e mos que recebem as pancadas por outros. H mos que apontam e guiam e mos que desciam. Mos que so temidas e mos que so desejadas e queridas. Mos que do com arrogncia e mos que se escondem aos dar. Mos que escandalizam e mos que apagam os escndalos. Mos puras e mos que carregam censuras. H mos que escrevem para promover e mos que escrevem para ferir. Mos que pesam e mos que aliviam. Mos que operam e que curam e mos que amarguram. H mos que se apertam por amizade e mos que se empurram por dio. Mos furtivas que traficam destruio e mos amigas que desviam da runa. Mos finas que provam dor e mos rudes que espalham amor. H mos que se levantam pela verdade e mos que encarnam a falsidade. Mos que oram e imploram e mos que devoram. Mos de CAIM que matam. Mos de JAC que enganam. Mos de JUDAS que entregam. Mas h tambm as mos de Simo, que carregam a cruz, e as mos de Vernica, que enxugam o rosto de JESUS. Onde est a diferena? No est nas mos, mas no corao. na mente transformada que dirige a mo santificada, delicada. a mente agradecida que transforma as mos em instrumentos de graa. Mos que se levantam para abenoar, Mos que baixam para levantar o cado, Mos que se estendem para amparar o cansado. So como as mos de Deus que criam, que guiam, que salvam; que nunca faltam. Existem mos... e mos... As tuas, quais so? De quem so? Para que so? Isaac Ao 33. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 32 Reiki na internet Existe um frum sobre Reiki na Internet, chamado ReikiBr. composto por Reikianos de vrios estados do Brasil (e alguns de outros pases) com nveis, sistemas e escolas diferentes. Voc se inscreve e recebe em seu e-mail (endereo eletrnico) todas os debates que l acontecem. muito simples. Envie um e-mail em branco e sem ttulo para: [email protected] e guarde confirmao automtica. Pgina do grupo: http://br.egroups.com/group/ReikiBr Lista auxiliar: Projeto LEU tratamentos distncia: http://br.egroups.com/group/LEU_ReikiBr Pgina do Projeto Luz Iniciaes gratuitas distncia: http://br.groups.yahoo.com/group/ReikiBr/files/ProjetoLuz/projetoluz.doc Plnio G. Moreira e-mail: [email protected] Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil Celular 51 9193.45.54 Franklin Mattos e-mail: [email protected] Rio de Janeiro RJ- Brasil Floral de auxlio (opcional) Em anexo, uma recomendao de Florais de Bach para apoio no processo de iniciaes Reiki. No obrigatrio us-lo. Recomendo apenas aos se sentirem necessidade de um maior suporte nesse belo processo de transio energtica. Iniciem o uso to logo se inscrevam, dando tempo para que o efeito das flores seja efetivo. 34. RECOMENDAO TERAPUTICA Plnio Ganzer Moreira Terapeuta Holstico Data: _ _ _/_ _ _/_ _ _ _ Nome:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Uso Interno: Florais de Bach Crab Apple Gentian Mimulus Walnut Tomar 4 gotas, 5 vezes ao dia, pingando diretamente sob a lngua (vide orientaes em anexo), durante um perodo de 30 dias. Fone 51 - 9193.45.54 e-mail [email protected] Mestre em Reiki e Terapeuta Floral (Bach) atendimentos e cursos - Pingar em baixo da lngua. - No tomar perto do horrio de escovar os dentes. - No deixar a pipeta encostar na boca - No deixar o frasco de uso na luz do sol, no calor, perto de perfumes, medicamentos ou equipamentos eletrnicos (principalmente celulares). - Distribuir as doses de forma uniforme no decorrer do dia, como por ex. ao acordar, antes de almoar, tarde, no incio da noite e antes de dormir. - Nunca aumentar o nmero de gotas, se necessrio, aumentar o nmero de doses/dia. diludos em gua mineral e conservado com 30% de conhaque 35. Plnio G. Moreira e Franklin Mattos Apostila Nvel I 33 Bibliografia 1) BRENNAN, BARBARA 1991: Mos de Luz. ed. Pensamento, S. Paulo (est no arquivo da nossa lista) 996: Luz Emergente, ed. Cultrix / Pensamento, S. Paulo 2) CURA-TE A TI MESMO Grupo Lon Denis de Estudo e Concentrao Mental (est no arquivo da nossa lista) 3) KING, ROBERTO ABARCA, ORIEL 2000: Reiki para todos: energia vital em ao, ed. Nova Era. 4) STEIN, DIANE 1998: Reiki Essencial, Ed. Pensamento, S.Paulo 5) BIBLIOTECA REIKIBR Vrios livros e textos para auxili-lo: http://br.groups.yahoo.com/group/ReikiBr/files/ http://br.groups.yahoo.com/group/ReikiBr2/files/ Verso desta apostila: 05/08/03 Muita luz e paz em sua jornada!