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Regulamento Técnico Escalada
Regulamento Técnico de Escalada - DSDE 2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................3
1. MODELOS DE COMPETIÇÃO .......................................................................................................3
2. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE ...........................................................4
2.1. Artigo 1º -Generalidades .....................................................................................................4
2.2. Artigo 2º -Inscrição e Zona de Isolamento .......................................................................5
2.3. Artigo 3º -Período de observação .....................................................................................5
2.4. Artigo 4º -Procedimentos prévios à escalada .................................................................5
2.5. Artigo 5º -Procedimentos durante a Escalada ................................................................6
2.6. Artigo 6º -Finalização de uma tentativa ...........................................................................6
2.7. Artigo 7º -Incidentes técnicos .............................................................................................7
2.8. Artigo 8º -Sistema de Classificação ...................................................................................8
3. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE EM MOLINETE .................................9
4. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE BOULDER TRAVESSIA ..............................................9
4.1. Artigo 1º -Generalidades .....................................................................................................9
4.2. Artigo 2º -Procedimentos durante a prova ................................................................... 10
4.3. Artigo 3º -Finalização de uma tentativa ........................................................................ 11
4.4. Artigo 4º -Incidentes técnicos .......................................................................................... 11
4.5. Artigo 5º -Sistema de Classificação ................................................................................ 11
5. ESCALÕES ETÁRIOS..................................................................................................................... 12
6. INSCRIÇÕES ................................................................................................................................. 12
7. AJUIZAMENTO ............................................................................................................................. 12
8. EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA .......................................................... 12
Regulamento Técnico de Escalada - DSDE 3
INTRODUÇÃO
O presente regulamento visa as competições de Escalada que se realizam no âmbito
do Desporto Escolar, procurando enquadrar os vários tipos de competições
possíveis/desejáveis a realizar com alunos enquadrados no âmbito dos Núcleos de
Multiactividades Desportivas de Outdoor.
Admite-se a adaptação do presente regulamento, de acordo com as possibilidades
humanas e materiais dos locais e organizadores das competições, desde que se
respeitem todas as normas de segurança e que as referidas adaptações sejam do
conhecimento prévio de todos os participantes e mereçam a aprovação pela DSDE.
1. MODELOS DE COMPETIÇÃO
Estão previstos dois modelos de competição, semelhantes no privilegiar da
competência de ultrapassar dificuldades mas com características bastante diversas,
consoante os objetivos e os meios, humanos e materiais disponíveis: a ESCALADA DE
DIFICULDADE apostando no desenvolvimento vertical e progressiva aprendizagem de
técnicas, nomeadamente de proteção, ESCALADA BOULDER apostando num espaço
de prática e aprendizagem de “modelo aberto” permitindo elevado número de
participantes assim como elevado número de tentativas:
a) ESCALADA DE DIFICULDADE -o competidor – ESTUDANTE ESCALADOR (EE) – escala
em primeiro de corda, assegurado por um elemento autorizado pela organização,
utilizando o Equipamentos de Proteção Individual (EPI), por uma via identificada pela
existência de fitas expresso previamente colocadas e necessárias à realização da via.
NOTA: O EE dos escalões Infantis e Iniciados escalam em MOLINETE (TOP-ROPE).
b) ESCALADA BOULDER ou (Bloco) (TRAVESSIA) -este tipo de competição não envolve
o recurso a EPI, estando o competidor livre para escalar em vias de altura reduzida.
A segurança é garantida por colchões de queda, do tipo utilizado com trampolins
elásticos ou colchões específicos para boulder, colocados direta e/ou
estrategicamente por baixo das vias a escalar, sem ignorar as quedas após balanços
pendulares.
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2. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE
2.1. Artigo 1º -Generalidades
A. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE
B. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE ENSAIADA OU DEMONSTRADA
C. COMPETIÇÃO DE DIFICULDADE EM MOLINETE
2.1.1. Todas as vias de dificuldade serão escaladas em primeiro de cordada –
EXCEPTUANDO O MOLINETE – com o competidor ascendendo desde o solo. As fitas
expresso estarão previamente colocadas e o competidor será assegurado por um
elemento autorizado pela organização.
2.1.2. Uma via considera-se realizada com êxito quando escalada de acordo com o
regulamento e quando a reunião (topo da via) for mosquetoneada pelo competidor
a partir de uma posição legítima.
Nota: Agarrar a reunião antes de a mosquetonear considera-se uma ajuda artificial e a
escalada da via deve ser dada como terminada de acordo com o artigo 2.6.1).
2.1.3. A competição pode desenrolar-se numa ou mais fases (final direta ou fases de
qualificação e final) aconselhando-se a realização de o mínimo de duas fases.
2.1.4. Cada fase consiste numa via de escalada, tentada por todos os competidores
em prova. A partir dos resultados obtidos (ver "sistema de classificação"), será
elaborado um ranking da respetiva fase.
2.1.5. A passagem à fase seguinte de qualificação ou à fase final será decidida com
base nos seguintes critérios: -conclusão da via da fase anterior (todos os escaladores
que preencherem este requisito); ou -ranking da fase anterior (número pré-definido de
competidores (n) – passam à fase seguinte os "n" melhores competidores)
Nota: O número máximo de competidores em cada fase será pré-definido pela
organização e divulgado a todos os participantes antes do início da competição e
não poderão ser eliminados competidores que encontrem em igual nível da via
concluída.
2.1.6. A ordem de passagem (ordem pela qual os competidores realizam as suas
tentativas) na primeira fase será sorteada e afixada antes do início da competição.
2.1.7. Na final (e em qualquer fase posterior à primeira), a ordem de passagem será a
ordem inversa do ranking na fase anterior (Salvo indicações em Regulamento de
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Prova). Entre competidores empatados a ordem de passagem será sorteada ou
inversa da passagem anterior.
2.1.8. Na super-final (ver "sistema de classificação") a ordem de passagem será igual à
da final.
2.2. Artigo 2º -Inscrição e Zona de Isolamento
2.2.1. Todos os competidores inscritos para competir numa fase da competição devem
registar-se e entrar na zona de aquecimento/isolamento, não o podendo fazer depois
da hora definida pelo Júri e anunciada pelos organizadores. A zona de isolamento
impede que qualquer competidor observe a tentativa de outro, garantindo igualdade
de oportunidades.
B. ENSAIADA OU DEMONSTRADA
2.2.2. A organização pode decidir prescindir da utilização da zona de isolamento,
permitindo aos competidores a observação livre da via e das tentativas de outros
competidores. Neste caso, deve proceder à demonstração prévia da escalada por
um escalador não-participante, de modo a manter a igualdade de oportunidades. Em
alternativa, pode também permitir aos competidores um período de treino livre na via
a escalar, nestes casos a organização deve denominá-la – dificuldade ensaiada.
2.3. Artigo 3º -Período de observação
2.3.1. Será permitido aos competidores, em grupo, observar as vias durante um
período de observação, com duração definida pelo Júri (não deverá exceder os seis
minutos).
2.3.2. Durante este período, os competidores deverão permanecer dentro da zona
estipulada, não lhes sendo permitido escalar nem comunicar com qualquer outra
pessoa, fora da área de observação.
2.3.3. Durante o período de observação os competidores podem usar binóculos, tomar
notas e fazer esboços (não será permitido outro tipo de observação ou equipamento
de gravação).
2.3.4. No final do período de observação os competidores deverão dirigir-se à zona de
isolamento.
2.4. Artigo 4º -Procedimentos prévios à escalada
2.4.1. Antes de realizar a sua tentativa, cada competidor deverá encordar-se com o
nó permitido (nó de oito), equipar-se e realizar todos os preparativos finais para a sua
tentativa.
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2.4.2. Todos os equipamentos de escalada e nós usados no encordamento devem ser
inspecionados por um membro da organização antes de iniciada a escalada.
2.4.3. Cada competidor, após o PRÉ-AVISO, deve estar pronto para iniciar a sua
tentativa de escalada quando é chamado pelo Júri, podendo um atraso ter como
resultado a desqualificação.
2.5. Artigo 5º -Procedimentos durante a Escalada
2.5.1. Para cada via será determinado um tempo limite. Quando o tempo se esgotar o
Júri deverá interromper a tentativa do competidor e dar instruções para que se registe
a melhor prestação – NÍVEL – atingido pelo competidor.
2.5.2. A cada competidor será permitido um minuto para começar a sua tentativa, a
partir do momento em que entra na zona de competição e estiver encordado. A
escalada é dada como iniciada quando os dois pés saírem do chão, momento em
que se inicia a cronometragem para o tempo limite.
2.5.3. Em qualquer momento o competidor pode perguntar ao júri quanto tempo
ainda lhe resta do tempo limite para essa via. O júri também informará cada
competidor quando só restarem sessenta segundos do tempo limite para a via.
2.5.4. Durante a escalada – COMPORTAMENTOS DE SEGURANÇA:
a) Cada fita expresso deverá ser utilizada para proteger a escalada antes que a zona
de encordamento passe acima do ponto de proteção e pela sequência proposta.
b) Por violação da alínea anterior, deve ordenar-se ao competidor que retroceda e
emende o erro.
Nota: Qualquer violação desta regra implicará que se dê por terminada a escalada e
que o escalador seja impedido de prosseguir.
2.6. Artigo 6º -Finalização de uma tentativa
2.6.1. A tentativa de escalada considera-se terminada se o competidor:
a) Mosquetonea a reunião de TOPO a partir de uma posição legítima;
b) Cai;
c) Excede o tempo limite permitido para a via;
d) Toca em alguma parte da superfície do muro marcada como zona proibida;
e) Agarra as plaquetes;
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f) Usa os bordos laterais ou superiores do muro.
g) Toca no chão com qualquer parte do corpo.
h) Usa qualquer tipo de ajuda artificial.
i) Realiza qualquer ação ilegal ou passível de desqualificação.
2.6.2. É permitido ao competidor retroceder durante o tempo que dura a sua tentativa
mas será considerado como "queda" – tentativa terminada -se alguma parte do seu
corpo tocar o solo.
2.6.3. Quando a tentativa terminar, o competidor será descido até ao solo pelo
assegurador e registado o NÍVEL atingido. O competidor deverá desatar o nó de
encordamento imediatamente e dirigir-se para zona de público sem regressar à zona
de isolamento.
2.6.4. Ao finalizar uma tentativa de escalada, a posição do competidor será marcada
como o melhor resultado das tentativas que lhe tenham sido permitidas.
2.7. Artigo 7º -Incidentes técnicos
2.7.1. Entende-se por incidente técnico qualquer situação ou acontecimento que
suponha uma vantagem ou desvantagem para o competidor, não sendo da sua
responsabilidade (como uma tensão da corda que ajude ou obstrua a acção do
competidor, uma presa que se parte ou roda, posição incorreta de mosquetão, etc..
2.7.2. O incidente técnico pode ser declarado:
a) Pelo júri:
i) Nesta situação o competidor pode (se ainda estiver em posição legítima) escolher
continuar a escalar ou aceitar o incidente técnico. Se o competidor decidir continuar,
não se aceitará nenhum recurso posterior relacionado com esse incidente técnico.
ii) Se o competidor não estiver numa posição legítima devido ao incidente técnico, o
júri tomará imediatamente a decisão de declarar o incidente técnico, tentativa
terminada, aplica-se
b) Pelo competidor EE:
i) Quando o incidente é indicado por um competidor esse deve especificar a natureza
do mesmo e, com o consentimento do júri, pode continuar ou cessar a escalada. Se o
competidor escolher continuar não se aceitará recurso referente a esse incidente.
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2.7.3. A um competidor sujeito a um incidente técnico é atribuído um período de
recuperação na zona de transição, não lhe sendo permitido observar ou entrar em
contacto com outro EE. Aconselha-se a renovação da tentativa após 3 a 4 passagens
de EE num tempo mínimo de quinze minutos de repouso antes da sua nova tentativa.
O nível a atribuir será o melhor das duas tentativas.
2.8. Artigo 8º -Sistema de Classificação
2.8.1. As presas e relevos de cada via serão marcados e numerados, num croqui de via
pelo júri, para permitir que a classificação seja atribuída em referência à presa mais
alta atingida por um competidor no respeito da sequência proposta e do presente
regulamento.
2.8.2. NO REGISTO DO NÍVEL a uma presa agarrada atribui-se um nível mais elevado do
que a uma presa tocada, procedendo da seguinte forma:
a) Uma presa agarrada e a partir da qual o competidor realize uma tentativa
para alcançar a seguinte dará uma posição com sufixo (+).
b) Uma presa agarrada dará uma posição sem sufixo.
c) Uma presa tocada dará uma posição com sufixo (-).
EXEMPLO PARA PRESA Nº 15
Agarrada mais movimento de progressão – REGISTAR 15+ ou 15,6
Agarrada – REGISTAR 15 ou 15,5
Tocada – REGISTAR 15-ou 15,4
Permitindo assim o trabalho de ordenação para as fases seguintes.
2.8.3. No caso de empate, o desempate será feito tendo em conta o melhor resultado
da fase anterior ou, se não existir uma fase anterior, por outro critério previamente
estabelecido que não contrarie o presente regulamento.
2.8.4. Super-final – se, depois de aplicar o procedimento de desempate, continuar a
existir empate para o primeiro lugar da final, realiza-se uma super-final (nova via de
escalada). Se o empate persistir, os competidores serão considerados empatados e
declarados vencedores "ex-aequo".
2.8.5. Depois de cada fase de competição os competidores serão colocados num
ranking de acordo com a via de escalada finalizada e o NÍVEL atingido.
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3. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE DIFICULDADE EM MOLINETE
(TOP-ROPE)
Artigo Único
3.1. Em todas as vias de dificuldade em sistema de MOLINETE o Competidor escala
partindo do solo estando a corda passada pela reunião (topo da via) e será
assegurado por um elemento autorizado pela organização.
3.2. O regulamento a aplicar é o presente da ESCALADA DE DIFICULDADE excetuando
as partes que só se apliquem às proteções para segurança intermédia (ex.: faltas nas
expresses, etc.).
3.3. No presente ano letivo a escalada em sistema de molinete destina-se a todos os
escalões, sendo analisada a sua aplicação apenas aos escalões mais jovens em anos
letivos futuros. Em regulamento de prova, poderá ser determinado a não aplicação
integral desta alínea.
4. REGULAMENTO DAS COMPETIÇÕES DE BOULDER TRAVESSIA
4.1. Artigo 1º -Generalidades
4.1.1. A competição consiste num conjunto de vias curtas de escalada, normalmente
designadas por "problemas". Os problemas devem ser escalados sem o recurso a
cordas de segurança. O número médio de presas por problema deverá variar entre 8
e 20 sendo o mínimo 4. O número de problemas (vias) a resolver deverá variar entre 1
e 8, em cada fase da competição (este número pode ser alterado à responsabilidade
da organização nas condições do presente regulamento).
4.1.2. A saída/queda dos problemas deve estar protegida por colchões de queda,
cujo posicionamento e dimensões são da responsabilidade da organização,
garantindo condições de chegada ao solo em perfeitas condições de segurança,
nomeadamente a partir de movimentos com efeito pendular.
4.1.3. Por questões de segurança, o topo das vias não poderá encontrar-se a mais de
quatro metros de altura, acima do colchão de queda.
4.1.4. Cada problema terá uma posição inicial pré-determinada que o escalador será
obrigado a cumprir. Esta posição inclui obrigatoriamente presas para as duas mãos e
pode ou não incluir presas para um ou mesmo os dois pés. As presas referidas devem
estar claramente marcadas, distinguindo-se das restantes.
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4.1.5. Cada problema deve ter uma presa final a agarrar pelo escalador, com
visibilidade semelhante à das presas da posição inicial.
4.1.6. Cada problema pode ainda ter uma presa-bónus, que deverá também estar
identificada e que atribuirá um ponto de bonificação aos escaladores que a
agarrarem.
4.1.7. As competições consistem numa ou mais fases (final direta ou fases de
qualificação e final). A passagem à fase seguinte de qualificação ou à fase final será
decidida com base nos seguintes critérios: -ranking da fase anterior com uma cota
predefinida de EE (n) – passagem à fase seguinte dos "n" melhores EE.
Nota: O número máximo de competidores (EE) em cada fase será pré-definido pela
organização e divulgado a todos os participantes antes do início da competição.
Havendo EE empatados no último lugar de qualificação, passam para a fase seguinte
mesmo obrigando a ampliar a cota.
4.1.8. A ordem de passagem (ordem pela qual os competidores realizam as suas
tentativas) será sorteada e afixada antes do início da competição.
4.1.9. Na final (e em qualquer fase posterior à primeira), a ordem de passagem será a
ordem inversa do ranking na fase anterior. Entre competidores empatados a ordem de
passagem será sorteada.
4.1.10 Na super-final a ordem de passagem será igual à da final.
4.2. Artigo 2º -Procedimentos durante a prova
4.2.1. Será estabelecido um tempo limite para a resolução dos problemas em cada
fase da competição (competição aberta durante 1 a 3 horas de acordo também
com o número de problemas proposto) NOTA: o tempo limite só terá tolerância se o EE
se encontrar na via no momento do sinal ou se ocorreu um incidente técnico.
4.2.2. Nas fases finais, podem vir a ser definidas ordens de resolução de problemas
divulgada pela organização. Cada EE tem direito a um período de repouso (entre
cada problema) igual ao tempo limite estabelecido para esse problema (o que obriga
a um “saltitar” sequencial entre momento de atividade e momento de repouso).
4.2.3. SINAL visível ou audível em todo o recinto de competição assinalando o início e
o final de cada período de tempo deve ser inconfundível e delimitar os tempos totais
ou parciais de cada prova. Ao ouvir o sinal, todos os competidores que se encontrem
a escalar deverão parar imediatamente e os que se encontram em período de
repouso, devem iniciar a sua tentativa de resolução do problema seguinte (se for caso
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disso). Também deverá ser anunciado o último minuto (ou minutos) de cada período
de tempo.
Poderá ao invés, existir um júri + cronometrista em cada problema que informa os EE
dos tempos de início e final de cada tentativa.
4.3. Artigo 3º -Finalização de uma tentativa
4.3.1. Um problema considera-se resolvido quando o competidor realiza a escalada de
acordo com o regulamento, agarrando a última presa da via com as duas mãos e
depois do juiz de problema indicar ao EE que considera resolvido o problema com um
“OK” verbal.
4.3.2. Considera-se terminada uma tentativa quando o escalador regressa ao solo ou
quando se esgota o período de tempo concedido durante a tentativa.
4.3.3. Também se considera terminada uma tentativa em que o competidor saia da
zona definida para esse problema ou agarre uma presa proibida.
4.3.4. O número de tentativas realizadas por um competidor será controlado pelo juiz
de problema, com vista à elaboração da classificação.
4.4. Artigo 4º -Incidentes técnicos
4.4.1. O incidente técnico é um acontecimento que suponha vantagem ou
desvantagem para o competidor, sem ser da sua responsabilidade (como por ex: uma
presa que roda ou parte).
4.4.2. Se um incidente técnico for reparado antes do final do tempo limite para um
determinada fase ou problema, o competidor pode decidir continuar a sua tentativa.
Se o fizer, considera-se o incidente resolvido e não serão aceites recursos posteriores.
Se o competidor decidir não continuar, retomará a sua tentativa no final dessa fase de
competição. Compete ao júri decidir se deve conceder um período de tempo
suplementar para a conclusão da tentativa.
4.5. Artigo 5º -Sistema de Classificação
4.5.1. Em cada fase, os competidores serão classificados de acordo com os seguintes
critérios:
a) número de problemas resolvidos ou somatório de pontos acumulados (em caso de
existirem problemas com ponderações relativas diferentes)
b) número total de tentativas para completar os problemas (resolvidos);
c) número de pontos de bonificação (se existirem presas-bónus) ;
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d) número de tentativas para conseguir as bonificações.
4.5.2. Após a aplicação dos critérios definidos em 4.5.1., se subsistirem empates, estes
poderão ser mantidos ou resolvidos recorrendo à classificação da fase anterior, de
acordo com o que for previamente estabelecido pela organização.
4.5.3. No caso de empate entre os primeiros classificados, haverá recurso a uma super-
final, que consiste num problema adicional. Os competidores farão as suas tentativas
pela ordem estabelecida na final. Se, após a super-final, permanecerem empatados,
serão declarados vencedores "Ex-aequo".
5. ESCALÕES ETÁRIOS
5.1. Os escalões etários em competição para o corrente ano lectivo são os constantes
no Regulamento Geral.
5.2. Sempre que se realizem competições simultâneas de diferentes sexos e/ou
escalões devem elaborar-se listas finais de classificação indexadas ao escalão/sexo,
apesar de competirem em conjunto.
6. INSCRIÇÕES
6.1. As inscrições dos alunos nas provas devem ser realizadas segundo o estipulado no
regulamento específico de MDO.
Nota: As inscrições estarão limitadas a um n.º máximo definido e comunicado às
escolas previamente pelo GCDE.
7. AJUIZAMENTO
Sempre que possível os Alunos/Juízes deverão estar habilitados pelo GCDE para
ajuizar.
8. EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
8.1. A estrutura de escalada em que se desenrola a competição, zonas de transição,
aquecimento e isolamento, são da responsabilidade do GCDE. O material de
segurança de utilização individual é da responsabilidade dos núcleos participantes,
sendo requerido aos mesmos pela organização.
Calendário de atividades MDO
Data Zona Local Modalidade
23 Novembro Funchal P. Penteada
30 Novembro Este Machico
25 Janeiro Este Machico
22 Fevereiro Funchal P. Penteada
15 Março Este Reis Magos
29 Março Funchal Lido
10 Maio Este Caniçal
24 Maio Funchal S. Lázaro e St.ª Catarina
Ori e Kayak
FDE Geral A Definir