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Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907
Regulamento Interno Lar D. Pedro V
Braga
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ÍNDICE
Introdução ...................................................................................................................................................... 3
Breve resenha histórica e ideário ................................................................................................................ 4
Caraterização e organização da Instituição, órgãos de Gestão ............................................................... 6
Princípios Orientadores do Ensino Pré-escolar e Ensino Básico do primeiro ciclo ........................... 14
Metas Para o Ensino Pré-escolar e Primeiro Ciclo do Ensino Básico ...................................................... 15
Equipa docente ............................................................................................................................................ 17
Formação Integral ..................................................................................................................................... 18 Lecionar com rigor e empenho as matérias curriculares .......................................................................... 18 Definir regras que promovam o sucesso educativo .................................................................................. 19 Implementar um apoio pedagógico individualizado .................................................................................. 19 Oferecer com qualidade vectores complementares da educação ............................................................ 20 Estabelecer uma excelente relação escola-família ................................................................................... 20
ENSINO PRÉ-ESCOLAR ............................................................................................................................. 22
Disposições Gerais ................................................................................................................................... 23 Calendário Escolar/Horário de funcionamento ......................................................................................... 26 Actividades de Enriquecimento Curricular ................................................................................................ 27 Admissões ................................................................................................................................................. 28 Inscrição de utentes .................................................................................................................................. 29 Admissões prioritárias ............................................................................................................................... 30 Ficheiro dos Utentes ................................................................................................................................. 31 Comparticipações Familiares .................................................................................................................... 32 Saúde…………………………………………………………………………………………………36 Roupas e demais peças de uso dos utentes ............................................................................................ 38 Bens pessoais dos utentes ....................................................................................................................... 38 Serviços de Apoio ..................................................................................................................................... 38 Avaliação ................................................................................................................................................... 39 Processo individual dos alunos ................................................................................................................. 40 Direitos e deveres da Comunidade Educativa .......................................................................................... 40 Direitos e deveres do Pessoal não Docente ............................................................................................. 42 Direitos e deveres dos Encarregados de Educação - Família .................................................................. 47
PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO .................................................................................................... 51
Disposições Gerais ................................................................................................................................... 52 Inscrições .................................................................................................................................................. 53 Calendário Escolar .................................................................................................................................... 53 Uniforme .................................................................................................................................................... 53 Funcionamento .......................................................................................................................................... 54 Serviços Facultativos ................................................................................................................................ 54 Condições de frequência ........................................................................................................................... 55 Alunos – Processo Individual .................................................................................................................... 56 Direitos e deveres dos Alunos ................................................................................................................... 56 Níveis de Desempenho: Competências Essenciais; Competências Transversais. .................................. 61 Assiduidade ............................................................................................................................................... 65 Medidas Educativas Disciplinares ............................................................................................................. 67 Encarregados de Educação e Família ...................................................................................................... 70 Docentes ................................................................................................................................................... 72 Não Docentes ............................................................................................................................................ 74
Disposições Finais (Pré-escolar e Ensino Básico do primeiro ciclo).................................................... 77
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Divulgação ................................................................................................................................................. 77 Revisão do Regulamento Interno .............................................................................................................. 77
LAR DE INFÂNCIA E JUVENTUDE (LIJ) .................................................................................................... 78
Disposições Gerais e Princípios Orientadores .......................................................................................... 79 Definição e Natureza ................................................................................................................................. 79 Organização, gestão de vagas e lotação .................................................................................................. 80 Funcionamento e organização dos espaços ............................................................................................. 81
ATIVIDADES E SERVIÇOS ........................................................................................................................ 105
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Introdução
O regulamento interno do Ensino pré-escolar e do Ensino Básico do primeiro ciclo do
Lar D. Pedro V, apoia-se nos objectivos gerais da Lei-Quadro da Educação do ensino
básico, considerando-se todos eles fundamentais para o desenvolvimento integral e
global da criança.
Neste documento introduziu-se, igualmente, o regulamento do Lar de Infância e
Juventude (LIJ), por se tratar de uma valência, historicamente muito importante na
Instituição. Assim, julgou-se pertinente enquadrar estas três valências no Regulamento
Interno, porque dizem respeito a uma Instituição una, mas diversa nos serviços que
presta. Todavia, e de acordo com as especificidades próprias de cada valência, serão
evidentes marcadores distintivos, permitindo a sua identificação e distinção.
Assim, este regulamento interno será, novamente, reorganizado, simplificando a sua
estrutura e a sua consulta.
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Breve resenha histórica e ideário
O Lar D. Pedro V é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.), com
sede na Avenida Central, 144, em Braga.
Esta instituição surgiu no ano de 1861, após a morte de D. Pedro V, no Hospício das
Carvalheiras, através da iniciativa do Marquês de Sabugosa. Em Setembro de 1875, o
conselheiro Jerónymo Pimentel pede cedência das instalações de um antigo mosteiro,
encerrado um ano antes, para o Asilo da Infância Desvalida de D. Pedro V. Em 12 de
Maio de 1879, o Governo decreta a concessão provisória do mosteiro a esta
instituição. Ao longo dos dois últimos séculos o Lar D. Pedro V tem incidido a sua ação
na defesa e proteção de crianças do século feminino, sendo por isso muito conhecido
na cidade de Braga. Por outro lado, no último quartel do século passado, a instituição
investiu, primeiro no ensino Pré-escolar e, mais recentemente, no Primeiro ciclo do
Ensino Básico.
Recentemente, o Lar D. Pedro V, após algumas modificações estatutárias, tornou-se
numa Instituição de direito canónico, pelo que, o seu representante máximo é sua
Excelência reverendíssima o Senhor Arcebispo Primaz de Braga. A administração do Lar
D. Pedro V está a cargo de uma Direção gerida por uma mesa administrativa, composta
por um número ilimitado de sócios, com um mandato de três anos.
Neste momento, a instituição serve a comunidade com as seguintes valências: Ensino
Pré—Escolar e Ensino Básico do primeiro Ciclo, Actividades de Tempos livres (ATL), Lar
de Infância e Juventude para crianças e jovens do sexo feminino. Estes serviços são
gratuitos ou remunerados, de acordo com a situação económica da família dos
utentes.
Enquanto estabelecimento de ensino com paralelismo pedagógico e enquanto Instituição
Religiosa, respeitamos e perseguimos os valores essenciais que orientam as relações
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humanas. Neste contexto, convém salientar que, embora o ideário da instituição seja de
inspiração católica, respeitamos e admitimos crianças de outras confissões religiosas.
O que os nossos encarregados de educação têm em comum é o facto de acreditarem
no nosso Projeto educativo, assente na qualificação dos nossos recursos humanos e na
promoção de sucesso educativo, através de um plano personalizado e integrado que
começa no ensino pré-escolar e se prolongará até ao quarto ano de escolaridade,
capaz de levar as crianças a desenvolver as suas capacidades de socialização e de
decisão no sentido da construção do seu caminho pessoal de vida, que se pode definir
nestes primeiros anos do seu percurso escolar. Esta filosofia de ensino assenta numa
série de princípios fundamentais que regulam a nossa prática educativa.
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Caraterização e organização da Instituição, órgãos de Gestão
O Lar D. Pedro V é uma Instituição de Solidariedade Social, inscrita na Direção Geral da
Segurança Social sob o número 18/83, tendo como objectivo principal a promoção
infantil.
O seu funcionamento assenta nos princípios associativistas, a Direção é eleita em cada
triénio pelos associados inscritos e com direito para participarem nesse ato
democrático. Daí, resulta a eleição dos seguintes órgãos de gestão:
-Assembleia Geral (um presidente e dois secretários);
-Direção (Presidente, Vice- Presidente, Secretário, Tesoureiro e três vogais);
-Conselho Fiscal (Presidente e dois vogais);
Por outro lado, e dado que todos os membros destes órgãos são voluntários e,
portanto, ativos na sua vida profissional, a Direção do Lar D. Pedro V decidiu nomear
um Diretor de Serviços, que a representa, para supervisionar os serviços gerais da
Instituição, garantindo o seu normal funcionamento. Para além disso, nomeou,
igualmente, um Diretor Pedagógico, transversal ao Ensino Pré-escolar e Ensino Básico
de primeiro ciclo, responsável por matérias estritamente pedagógicas, garantindo o
normal desenrolar das actividades educativas.
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Diretor de Serviços:
Funções:
a) Gerir as instalações, espaço e equipamentos bem como os outros recursos
educativos.
b) Organizar e fomentar acções que contribuam para a formação pessoal e
profissional, de todos os membros da comunidade educativa.
c) Promover uma atmosfera de respeito e de qualidade, com a colaboração de todos
os elementos da comunidade educativa, tornando possível o desenvolvimento das
diferentes dimensões do aluno, a qualidade do ensino e o sucesso das aprendizagens.
d) Assegurar a avaliação anual das actividades da instituição e do desempenho de
todos os que nela colaboram.
e) Superintender ao funcionamento de todos os serviços da instituição.
f) Estabelecer relações de cooperação entre todos os membros da Comunidade
Educativa.
g) Garantir a avaliação do pessoal não docente, de acordo com as normas vigentes.
h) Assistir às reuniões dos órgãos pedagógicos sempre que se justifique.
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Diretor Pedagógico:
Funções:
O Diretor pedagógico é nomeado pela entidade titular do colégio. Ao Diretor
pedagógico compete, nomeadamente:
a) Nomear a Coordenadora de Ciclo do Ensino Pré-Escolar.
b) Constituir e convocar o Conselho Pedagógico, garantindo a qualidade de ensino e
promoção e a prática de interdisciplinaridade.
c) Coordenar e elaborar a aplicação do Projeto educativo do estabelecimento de
educação pré-escolar;
d) Coordenar a actividade educativa, garantindo, designadamente, a execução das
orientações curriculares, bem como as actividades de animação sócio-educativa;
e) Orientar tecnicamente toda a acção do pessoal docente, técnico e auxiliar;
f) Organizar, de acordo com as normas da instituição, a distribuição do serviço
docente e não docente, desde que ligado a actividades educativas;
g) Estabelecer o horário de funcionamento, de acordo com as necessidades da família,
salvaguardando o bem-estar das crianças e tendo em conta as normas da instituição.
h) Tomar conhecimento da assiduidade dos Docentes, funcionários e alunos.
i) Coordenar a avaliação do corpo docente;
j) Presidir aos Conselhos de docentes, presidir ao Conselho Pedagógico e estar
presente nas reuniões da Direção, sempre que for convocado.
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Conselho Pedagógico:
De acordo com o ponto 2.3.1. do despacho 39/SERE/88, de 12 Setembro, cabe a este
órgão assegurar a qualidade de ensino e promover a prática de interdisciplinaridade.
O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e
orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada,
nomeadamente nos domínios pedagógico -didáctico, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e
não docente.
Atribuições e competências
1-elaborar a proposta de Projeto educativo da escola;
2-pronunciar-se sobre a proposta de regulamento interno;
3-apresentar propostas para a elaboração do plano anual de actividades e pronunciar-
se sobre o respectivo Projeto;
4-pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
5-elaborar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente,
em articulação com o respectivo centro de formação de associações de escolas, e
acompanhar a respectiva execução;
6- definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
7-propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas.
8-definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
9- adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares e os conselhos
de docentes;
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10-propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,
no âmbito da escola e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino
superior vocacionados para a formação e a investigação;
11-incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
12- definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
13- definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de
acordo com o disposto na legislação aplicável;
14-intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;
15-proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
Constituição do Plenário
O Conselho Pedagógico, adiante designado por CP, é constituído por docentes,
membros do corpo não docente, membros do Lar de Infância e Juventude e um
representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação.
São membros por inerência:
- Diretor Pedagógico
- Coordenadoras de Ciclo
- Representante do corpo não docente (nomeado pelo Diretor Pedagógico)
- Professora de língua estrangeira (Inglês)
- Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação (indicado pela
associação)
Podem participar nas reuniões, sem direito a voto, outras pessoas que o Presidente ou
o CP entendam convidar.
-O CP é presidido pelo Diretor Pedagógico
-O CP é secretariado por alguém nomeado por todos os outros elementos do CP
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Comissão Permanente
1- O CP poderá constituir uma Comissão Permanente que integrará, além do
presidente e do secretário, dois docentes e um elemento representativo dos pais e
encarregados de educação.
2- A Comissão Permanente tem por competência tratar de assuntos específicos por
incumbência do plenário, apresentar a este as respectivas propostas e ainda resolver
questões que, pelo seu carácter de urgência, não se compadeçam com a periodicidade
das reuniões do CP. Os membros que integram esta comissão terão um período
semanal de atendimento sobre assuntos do CP, em horário afixado no placar do CP.
3- Os membros da Comissão Permanente serão eleitos, anualmente, pelos seus pares
do CP.
4- Podem ser ainda constituídos outros grupos de trabalho para fins específicos, cuja
composição será da responsabilidade do plenário.
Reuniões
1- O CP reúne ordinariamente três vezes por ano, uma por cada período letivo.
2- O CP reúne extraordinariamente por proposta de um quarto dos seus membros ou
por iniciativa do seu presidente.
3- A convocatória para as reuniões do CP deve ser entregue com pelo menos oito dias
de antecedência.
4- A ausência do presidente do CP, devidamente justificada de acordo com a legislação
em vigor, levará à sua substituição pelo vice-presidente.
Quorum e deliberações
1- As reuniões do plenário terão quorum quando estiverem presentes mais de metade
dos seus membros.
2- As deliberações são aprovadas por maioria simples dos votos.
3- Em caso de empate numa votação, o presidente do CP dispõe de voto de qualidade.
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Atas
1- Em cada reunião do plenário será lavrada uma ata a ser aprovada na reunião
seguinte, e assinada pelo presidente e pelo secretário.
2- A ata depois de aprovada é afixada nos placards para conhecimento de todos.
Presenças
1- A presença dos membros do CP nas reuniões é registada mediante assinatura em
folha própria, que será anexada à respectiva ata.
2- Os membros eleitos que faltem anualmente, sem motivo justificado, a mais de duas
reuniões consecutivas ou três interpoladas, perdem o seu mandato, sendo substituídas
por nomeação do próprio CP.
Mandato
1- O período do mandato do CP é de três anos para os membros do CP, com exceção
do representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, visto que o seu
mandato é de um ano.
2- Qualquer membro deixa de pertencer a este conselho se, no decurso do seu
mandato, cessar as funções que o levaram a ser membro por inerência ou por eleição.
3- Os membros eleitos do CP podem solicitar renúncia ao cargo, mediante justificação
escrita, para posterior substituição.
Eleições
1- A eleição para o cargo de vice-presidente do CP realiza-se na primeira sessão após o
final do mandato do CP anterior.
2- O vice-presidente será eleito por maioria absoluta.
3- O secretário do CP será eleito anualmente.
4- O secretário será eleito por maioria absoluta.
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Disposições finais
1- O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação pela
Entidade proprietária do Lar D. Pedro V.
2- As dúvidas suscitadas na apreciação do presente regulamento serão resolvidas pela
Entidade proprietária.
Departamentos
No Colégio existem dois departamentos curriculares: o mais antigo, do Ensino Pré-
escolar, e o mais recente, Primeiro ciclo do Ensino Básico. Cada departamento é
representado pela Coordenadora, quer junto do Diretor Pedagógico e entidade titular,
quer no Conselho Pedagógico.
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Princípios Orientadores do Ensino Pré-escolar e Ensino Básico do
primeiro ciclo
1) Os Direitos da Criança, particularmente os Artigos 2° e 6°: "A criança gozará de uma
protecção especial e disporá de oportunidades e facilidades que lhe permitirão
desenvolver-se física, intelectual, moral, espiritual e socialmente de uma forma
saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade" (Art.° 2°); "A
criança, para total e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade, necessita de
Amor e compreensão" (Art.° 6°);
2) O espírito da Constituição da República Portuguesa que, entre outros preceitos,
determina que a escola " deve contribuir para (...) habilitar os cidadãos a participar
democraticamente numa sociedade livre e promover a compreensão mútua, a tolerância e
o espírito de solidariedade" (Art.° 74°, n.° 2);
3) A Declaração Universal dos Direitos do Homem que, fazendo eco da mesma preocupação
pela educação para os valores, preceitua: "A educação deve visar à plena expansão da
personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades
fundamentais. E deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as
nações e todos os grupos raciais ou religiosos... "(Art.26°, n°2);
4) A Convenção Europeia dos Direitos do Homem que enfatiza o respeito pelos valores
individuais, por exemplo no Art.° 9°, designadamente a Liberdade de pensamento, de
consciência e de religião;
5) A Lei de Bases do Sistema Educativo, os programas e os diplomas que regem a gestão
pedagógica, que fazem do desenvolvimento cognitivo e do desenvolvimento sócio-
moral, em pé de igualdade, os dois vectores da mesma meta a atingir pêlos alunos. Por
outro lado, assumimos a responsabilização na educação para os valores e para o
desenvolvimento pessoal,
moral e social dos alunos, tal como é explicitado nos Art.os 2°, 3°, 7°, 8° e 47° da Lei de
Bases do Sistema Educativo: "A organização curricular da educação escolar terá em
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conta a promoção de uma equilibrada harmonia, nos planos horizontal e vertical, entre
os níveis de desenvolvimento físico e motor, cognitivo, afectivo, estético, social e moral
dos alunos" (Art.° 47°, n° 1). A Lei de Bases do Sistema Educativo aponta para um modelo
de educação que enfatiza, entre outros, os valores do Bem, da Justiça Social, do Respeito
pelos outros, da Amizade, da abertura ao Diálogo, do Espírito Crítico, da Responsabilidade,
da Autonomia, da Solidariedade e da Paz, valores que respeitamos e perseguimos.
Metas Para o Ensino Pré-escolar e Primeiro Ciclo do Ensino Básico
As Metas de aprendizagem para o Pré-escolar estão organizadas da seguinte forma:
Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-
escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm
oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e
valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que
tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania,
identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto,
tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes
também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas com os
seus conteúdos.
Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes
domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes
vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por
Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações
próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias
vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem que são
comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a
estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adoptada para a Educação
Física Motora do 1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão,
articulação e continuidade que presidiu à elaboração destas metas.
Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua
Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à
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linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito
lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem
formal da leitura e da escrita.
Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo
do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem
que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos.
Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias
ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e
inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas
científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).
Acrescentou-se ainda:
Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a
educação básica e que, dada a sua importância actual, será, com vantagem,
iniciada precocemente.
Primeiro Ciclo do Ensino Básico
Em termos curriculares, e dado que actualmente a maioria das crianças frequentou a
Educação Pré-Escolar, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as
aprendizagens que, num dado momento histórico, a sociedade considera como a base
fundacional para todas as aprendizagens futuras. Na verdade, as aprendizagens
correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no
currículo respectivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das
literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua materna,
mas também as linguagens matemática, artísticas, etc.); é também neste Ciclo que se
estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural, isto é, as bases
fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na sociedade e a entrada na
comunidade do saber.
Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em que
assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos Ciclos
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seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e o
rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as caraterísticas do desenvolvimento
e da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma organização do
ensino e da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses conhecimentos. A
organização e gestão curricular integrada que este Ciclo de escolaridade requer não
implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares específicos, mas a sua
mobilização de forma inter-relacionada face a uma dada situação ou problema, através
da concepção estratégica de sequências de aprendizagem dotadas de intencionalidade
pedagógica.
A monodocência, para além de permitir a criação de uma relação estável da criança
desta faixa etária com um adulto de referência, cria as condições para a gestão
integrada do currículo neste Ciclo de escolaridade (embora por si só, não garanta essa
integração). Por outro lado, a preparação para uma transição equilibrada para a
pluridocência e a progressiva especialização dos saberes justificam situações de
coadjuvação neste nível de ensino, mantendo-se o professor da turma com a
responsabilidade de coordenar e gerir globalmente o currículo.
No fim de contas, as metas deste Colégio procuram a excelência no ensino que
ministra. Consideramos ainda que a base do sucesso do Ensino Pré-Escolar e do
Primeiro Ciclo do Ensino Básico assenta em princípios equilibrados e fomentadores de
trabalho e dedicação:
Equipa docente
É fundamental que os docentes respeitem o perfil traçado no Projeto educativo. É
essencial para que a motivação dos docentes e alunos surja naturalmente. Estamos
conscientes que a qualidade dos recursos humanos é um dos factores-chave de
sucesso numa escola, pelo que, a formação contínua de todos os funcionários
docentes e não docentes também tem sido e será uma preocupação constante da
nossa organização interna.
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Formação Integral
O nosso Plano Educativo oferece um amplo leque de actividades que garantem a
formação integral dos nossos educandos, disponíveis para todos, recorrendo a
material pedagógico inovador e de qualidade.
Quer no Ensino Pré-escolar, quer no primeiro ciclo do ensino básico, as crianças terão
acesso gratuito e opcional a áreas de Educação relacionadas com a aprendizagem da
Língua inglesa, Educação musical e Educação física. Porém, a Instituição oferece outras
actividades, de carácter extracurricular, mas com custos adicionais à mensalidade, tais
como: Karaté, Ballet, Hip-hop, Teatro infantil, Academia de música e Escola de Futebol.
Lecionar com rigor e empenho as matérias curriculares
A acção educativa é sustentada em modelos curriculares construtivistas, que
consideram a criança como um ser activo, competente, construtor do conhecimento e
participante no seu próprio desenvolvimento, através da interacção com os seus
contextos de vida.
Valorizar todos os factores intervenientes, desde a organização do espaço, dos
materiais e da rotina; as relações e interacções, a observação, a planificação e a
avaliação das crianças; os Projetos e actividades a desenvolver; a organização do grupo
e a articulação entre as áreas curriculares; a formação pessoal e social; a expressão
motora, dramática, plástica e musical; a linguagem oral e a abordagem à escrita, à
matemática e ao conhecimento do mundo.
Trata-se dum processo paulatino e evolutivo, articulando a prática, a pesquisa e as
novas tecnologias. No Primeiro ciclo do ensino básico, o rigor e o empenho
prosseguem, dando particular importância à Língua Portuguesa e à Matemática. A
carga horária é reforçada para estas disciplinas em todos os níveis de ensino e são
estabelecidas regras da avaliação sumativa exigentes para o Ensino Básico. No 1.º ciclo,
são implementadas, por período, duas fichas de avaliação por cada área curricular e
uma prova global nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática. As fichas são
planeadas pela professora. Em todos os ciclos do Ensino Básico, as provas são
realizadas numa sala com regras rigorosas quanto ao tempo de execução das mesmas.
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A nossa instituição considera fundamental a existência de trabalhos para casa no
Ensino Básico, para que o aluno consolide os conteúdos abordados, adquira hábitos de
trabalho e desenvolva o sentido de responsabilidade. É importante que o encarregado
de educação não se substitua ao aluno, devendo apenas orientar o educando nessa
tarefa, para que a consolidação dos conteúdos aconteça. Compete à escola encontrar
um equilíbrio na carga estipulada de tarefas, para que o discente tenha tempo livre
para brincar e para actividades não curriculares. Todos os trabalhos de casa no Ensino
Básico são comunicados aos encarregados de educação.
Definir regras que promovam o sucesso educativo
Procura-se estabelecer uma cultura de rigor, de disciplina, de respeito por regras
explicadas “a priori” e estabelecidas com os alunos, para que sejam cumpridas “a
posteriori”. Desde o pré-escolar que a obrigatoriedade de uso de bata faz com que se
tentem diferenciar apenas pelo seu desempenho escolar. A proibição de uso de
telemóveis, consolas, ou de qualquer outro objeto não relacionado com a actividade
escolar reforça este sentimento de que o aluno está na escola para aprender. O
material é todo adquirido pela instituição para que não haja diferenciação e se
potencie a concentração dos alunos nas tarefas, pois sabemos o quanto a sociedade de
consumo aguça o desejo das marcas, levando as crianças a descurar o fundamental e a
deterem-se no acessório. Só a mochila é personalizada.
Implementar um apoio pedagógico individualizado
Em cada turma, podem existir alunos que revelem capacidades excepcionais de
aprendizagem e outros que manifestem dificuldades em qualquer área curricular,
disciplinar ou não disciplinar. Tais educandos necessitam de um apoio pedagógico
personalizado. Tanto no ensino pré-escolar como no Ensino básico de primeiro ciclo,
tal tarefa é concretizada com recurso ao Serviço de Psicologia. A Docente terá uma
auxiliar de acção educativa, para ajudar nesta tarefa de implementar trajectórias
individuais de aprendizagem dos alunos, de analisar qualitativamente as suas tarefas e
de promover a integração de cada indivíduo na heterogeneidade da turma.
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Oferecer com qualidade vectores complementares da educação
A escola procura oferecer, com qualidade, vectores relacionados com a educação,
nomeadamente a alimentação que é orientada por uma nutricionista e a facilidade
oferecida aos pais para entrarem com o transporte para entregarem os seus
educandos no edifício escolar.
Estabelecer uma excelente relação escola-família
A escola tenta estabelecer um bom canal de comunicação com todos os Encarregados
de Educação, promovendo o seu envolvimento em todo o processo de aprendizagem.
Para além do atendimento telefónico e presencial em horário pós-laboral, para o
Ensino pré-escolar e Ensino Básico de primeiro ciclo, existirá correspondência virtual
assente numa plataforma web em que cada encarregado de educação tem acesso a
informações pedagógicas relativas ao seu educando e, eventualmente, ao envio de
mensagens personalizadas por parte dos Docentes, na caderneta individual do aluno.
Também o encarregado de educação poderá enviar mensagens a qualquer docente ou
à Direção administrativa.
Para além deste aspecto, consciente da necessidade sentida por muitos encarregados
de educação de encontrar uma solução adequada para o acompanhamento e
ocupação dos seus educandos, após a componente educativa e durante as
interrupções letivas, o colégio promove um serviço de actividades de animação sócio
educativas, da responsabilidade do seu corpo Docente e desenvolvidas por todas as
auxiliares.
Por outro lado, nesses períodos de interrupções letivas, o corpo docente do Ensino
Básico organiza oficinas lúdicas e culturais, entre outras actividades de tempos livres,
adequadas aos alunos deste ciclo de ensino.
Em suma, estamos conscientes da nossa identidade, sabemos quem somos e para
onde queremos ir. Gerimos os recursos materiais e humanos de forma integrada e
orientamo-los para a execução de um Plano Educativo personalizado e de qualidade,
que procure a formação global do aluno, fazendo com que, desde muito cedo, ele
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possa construir os quatro pilares do conhecimento: aprender a ser, aprender a viver
em comunidade, aprender a compreender e aprender a fazer.
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ENSINO PRÉ-ESCOLAR
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Disposições Gerais
Objeto e âmbito de aplicação
Convém mencionar que o Ensino Pré-Escolar do Lar D. Pedro V, reconhecido na
comunidade como um serviço de Excelência, visa os seguintes aspectos fundamentais:
1. Providenciar para que todas as crianças do Ensino pré-Escolar possam atingir os
objectivos da Educação Pré-Escolar, definidos no n° 1, do Art.° 5° da Lei de Bases do
Sistema Educativo, donde, sem descurar todas as alíneas aí referidas, destacamos:
a) Estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação e o
desenvolvimento equilibrado de todas as suas potencialidades;
b) Contribuir para a estabilidade e segurança afectivas da criança;
c) Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação da criança, assim
como a imaginação criativa, e estimular a actividade lúdica;
2. Providenciar para que todas as crianças em idade escolar possam atingir os objectivos
do Ensino Básico, definidos no Art.° 7° da Lei de Bases do Sistema Educativo, donde,
sem descurar todas as alíneas aí referidas, destacamos:
a) Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses, que lhes garanta a
descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de
raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade
estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da
solidariedade social;
b) Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores caraterísticos da identidade,
língua, história e cultura portuguesa;
c) Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio-
afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no
plano dos seus vínculos de família quer no da intervenção consciente e responsável na
realidade circundante;
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3 - Respeitar o próprio Projeto de vida de cada criança e de sua família;
4- Aceitar o ritmo pessoal de crescimento/desenvolvimento de cada criança, sem a
coagir, mas procurando que ela se manifeste, progressivamente, mais eficaz;
5 - Estabelecer e manter no Colégio um ambiente de Família, Confiança, Liberdade,
Autenticidade e Simplicidade;
6 - Ajudar as crianças a manifestarem-se como seres pensantes, conscientes e
inteligentes, estimulando o seu processo de crescimento e maturação (física, psicológica,
intelectual e religiosa) e orientando as suas faculdades para a perfeição;
7 - Favorecer o pleno desenvolvimento das aptidões de cada criança, como indivíduo e
como membro de uma comunidade regida pela Solidariedade, a Verdade e a Justiça;
8 - Promover a construção da Identidade e o desenvolvimento da Consciência Cívica das
crianças para que possam exercer plenamente a sua Cidadania, possam actuar na sociedade
com Conhecimento, Eficiência e Responsabilidade (atendendo assim às suas
necessidades pessoais, sociais e transcendentais) e possam contribuir para a
transformação de um mundo mais Humano, Justo e Solidário;
9 - Facultar um diversificado conjunto de actividades formativas (facultativas e/ou
integrantes do currículo, conforme os níveis de ensino), de modo a optimizar o
desenvolvimento harmonioso das crianças - Informática, Educação Musical, Educação
Física e Língua Estrangeira (Inglês), Ballet e Karaté;
10 - Numa perspectiva de sensibilizar as crianças para a defesa do Ambiente e
preservação da Natureza e do Património, para o gosto pela Actividade Física, para uma
Alimentação Saudável, e Educar para a Saúde.
Artigo 1º
O presente Regulamento Interno tem por objeto o desenvolvimento da legislação de
carácter estatutário, nomeadamente no Estatuto da rede privada que integra os
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estabelecimentos de Educação Pré–escolar que funcionam no âmbito do Ensino
Particular e Cooperativo, em instituições particulares de solidariedade social e em
instituições sem fins lucrativos que prossigam actividades no domínio da educação e
do ensino (Decreto-Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro, Artº 14), bem como a adequação à
realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos na respectiva
comunidade educativa.
O presente Regulamento aplica-se ao regime de funcionamento e regras internas do
Lar D. Pedro V; de cada um dos seus órgãos de administração e Direção; dos direitos e
deveres dos membros da comunidade escolar e das estruturas de apoio educativo.
Artigo 2º
A Coordenadora de Ciclo é nomeada pelo Diretor Pedagógico, ouvido o respetivo
departamento.
Artigo 3º
São atribuições da Coordenadora de Ciclo:
1- Substituir o Diretor Pedagógico na sua ausência;
2- Coordenar os trabalhos de planificação e execução das actividades;
3- Promover o Ensino Pré-escolar através de propostas pedagógicas, quer ao Diretor
Pedagógico, quer aos Encarregados de Educação;
4- Coadjuvar o Diretor Pedagógico na organização do calendário escolar;
5- Coordenar as reuniões de departamento;
6- Coadjuvar na comunicação com os Encarregados de Educação;
7- Tomar parte ativa nas reuniões do Conselho Pedagógico;
8- Identificar carências ao nível de formação e propor acções formativas, quer para as
educadoras, quer para as auxiliares;
9- Sempre que for caso e pertinente, propor alterações às rotinas implantadas, desde que tal
acarrete evidentes mais valias para as crianças.
10- Liderar e auxiliar as colegas na organização administrativa do departamento.
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Calendário Escolar/Horário de funcionamento
Artigo 4º
1-O calendário escolar e os horários do colégio estão dependentes das seguintes
circunstâncias:
2-O ensino Pré-escolar funciona todos os dias úteis. Encerra feriados nacionais e
municipais, dias santos, dia 24, 26 e 31 de Dezembro, 3.ª feira de Carnaval, 5.ª e 6.ª
feira Santa, 2.ª feira de Páscoa, Dia da Instituição e durante o mês de Agosto,
conforme cláusula 43.ª da CNIS, tendo sempre em consideração as necessidades das
famílias; Este artigo estará ainda condicionado às resoluções da tutela sobre os feriados
nacionais e religiosos;
3-A Instituição está aberta desde as 8h.00 até às 18h.00, podendo ser alargado até às
19h: 00, sendo ouvidos, obrigatoriamente, para o efeito, os Pais e Encarregados de
educação ou os seus representantes.
4-As actividades da componente educativa começam às 9h:00.
5-A partir das 09h:05, os pais não poderão acompanhar os seus educandos às
respectivas salas, porque a componente educativa já está em pleno funcionamento
evitando-se assim as interrupções às actividades entretanto iniciadas.
6-Em caso de atrasos consecutivos e sem aviso, a Instituição reserva-se o direito de
impedir a entrada das crianças.
7-De acordo com a legislação em vigor, compete ao Ministros da Educação e da
Solidariedade e Segurança Social, por despacho anual e para todos os níveis de ensino
sob a sua tutela, definir as datas previstas para o início e termo dos períodos letivos,
interrupção das actividades letivas e momentos de avaliação da Educação Pré-Escolar.
O Lar D. Pedro V cumpre esse despacho relativo ao calendário das actividades letivas e
informará os Pais sobre o calendário letivo, bem como das actividades não letivas, no
início de cada período.
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8-O horário de funcionamento rege-se pela portaria conjunta dos Ministros da
Educação e da Solidariedade e Segurança Social, onde são definidas as condições em
que poderá ser autorizado o funcionamento de estabelecimento de educação pré-
escolar que possua um horário superior a quarenta horas por semana, salvaguardando
o bem-estar das crianças. Nos termos da Lei Quadro da Educação Pré-Escolar - Decreto-lei
nº 5/97 de 10 de Fevereiro, Art.º 12, e no Decreto-lei nº 147/97 de 11 de Junho Artº 9;,
determina que os estabelecimentos de educação pré-escolar devam assegurar um
horário de funcionamento flexível, de acordo com as necessidades das famílias.
Actividades de Enriquecimento Curricular
Passeio Escolar
Artigo 5º
1. Todas as crianças terão semanalmente, aulas de iniciação musical, educação física e
Inglês, a funcionar como áreas de enriquecimento curricular ministradas por
professores especializados nessas áreas e planificadas com a Equipa Pedagógica.
2. As actividades de Enriquecimento Curricular são de carácter opcional e gratuito,
integrando o currículo do Ensino Pré-Escolar e do Ensino Básico do Primeiro ciclo.
3. A mensalidade já inclui a alimentação das crianças, mais concretamente o almoço e
o lanche.
4. Os horários são da responsabilidade do Diretor Pedagógico, em consonância com os
responsáveis/docentes das actividades. Todavia, serão sempre salvaguardados, na
medida do possível, os interesses das famílias.
5. Em função do Plano anual de actividades, a Instituição promoverá o passeio anual
para todas as crianças, em data a fixar e do qual dará conhecimento aos Encarregados
de Educação. Estes, por sua vez, darão por escrito a sua autorização.
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6. Ainda que sem carácter obrigatório, o passeio a que se refere o número anterior,
implica que nesse dia a criança que nele não participa, possa não frequentar o Pré-
Escolar.
7.Todos os alunos são abrangidos pelo seguro escolar que cobre acidentes ocorridos
dentro e fora do estabelecimento de ensino.
Admissões
Condições de admissão
Artigo 6º
1. A admissão das crianças no pré-escolar é da responsabilidade da Direção do
estabelecimento de ensino (Lar D. Pedro V). No entanto, a deliberação de tais pedidos
deverá assentar sempre, sem excepção, sobre as prioridades de admissão estabelecidas no
Regulamento Interno;
2. A frequência do Lar D. Pedro V, por parte de qualquer aluno, tem por suporte um
contrato de prestação de serviços educativos estabelecido entre a escola e os
respectivos Encarregados de Educação, formalizado através da assinatura do Boletim
de Matrícula;
3. Para os Encarregados de Educação dos alunos que frequentem o estabelecimento
de ensino, essa assinatura deve ser efectuada durante o período de renovação da
matrícula dos seus educandos. Caso contrário, o Lar D. Pedro V não pode garantir a
continuidade do aluno para o ano letivo seguinte;
4. No caso de desistência do aluno após o pagamento da inscrição, essa verba não será
devolvida;
5. No início de cada ano letivo, o Encarregado de Educação confirmará todos os dados
existentes no Boletim de Matrícula, vinculando-se a partir daí ao pagamento das
prestações anuais relativas aos serviços obrigatórios e, no caso de se ter inscrito nestas
actividades: prolongamento de horário e alimentação;
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6. As pré-inscrições para novos alunos (condicionadas às vagas existentes), estão abertas
durante o mês de Janeiro;
7. Os encarregados de educação dos alunos que já frequentam a Instituição são
consultados anualmente (mês Janeiro), sobre a permanência dos seus educandos no ano
letivo seguinte, para aferição das vagas disponíveis;
8. Os Encarregados de Educação que desejem inscrever o(s) seu(s) educando(s) no Ensino
Básico, mantendo-os, portanto no colégio D. Pedro V, devem proceder à sua inscrição durante
o mês de Fevereiro;
9. Durante o ano letivo, caso se verifiquem vagas, e atendendo à lista de espera de
inscrições de crianças, serão chamadas essas crianças para ocuparem as vagas
existentes;
10. As matrículas para todos os alunos são feitas até ao final do mês de fevereiro;
11. No caso das actividades extracurriculares, elas terão o seu início do mês de
Outubro de cada ano e o aluno pode desistir da frequência das mesmas até uma
semana antes do início do próximo mês;
Inscrição de utentes
Artigo 7º
1. As inscrições serão realizadas na secretaria da Instituição, dentro do prazo
definido:
Com o preenchimento integral de uma ficha de inscrição à qual deve ser anexada:
a) Duas fotografias tipo passe, com o nome da criança no verso;
b) Fotocópia da cédula pessoal;
c) Fotocópia do cartão de Utente (SNS)
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d) Fotocópia do Boletim de vacinas;
e) Declaração médica comprovativa de que o utente não é portador de doença infecto-
contagiosa;
2 – Com o preenchimento de uma segunda ficha de informação económica
acompanhada dos seguintes documentos:
a) Declaração de IRS e respectiva nota de liquidação;
b) Caso se verifique situação de desemprego de um ou mais elementos do agregado
familiar, deverá o mesmo ser atestado mediante apresentação de declaração do
I.E.F.P. ou de declaração do C.R.S.S. certificando a situação não contributiva;
c) A Instituição reserva-se o direito de exigir a apresentação de qualquer outro
documento não mencionado no presente artigo, sempre que a instrução do respectivo
processo de inscrição o aconselhe.
3. A inscrição e a frequência do jardim-de-infância, pressupõe implicitamente a
aceitação, pelos encarregados de educação, dos princípios, orgânica e métodos
pedagógicos do mesmo.
4. No acto de inscrição será paga uma importância, de valor a fixar, anualmente, pela
Direção da Instituição.
Admissões prioritárias
Artigo 8º
1. Cada sala de educação pré-escolar deve ter uma frequência mínima de 20 e máxima
de 25 crianças.
Têm prioridade na admissão:
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a) Crianças provenientes de meios socioculturais e económicos mais carenciados e
desprotegidos, cujos casos sejam apresentados pelos serviços da Segurança Social ou
outras entidades competentes (C.P.C.J., Tribunal de Menores;
b) Crianças com irmãos a frequentar a instituição;
c) Filhos dos funcionários da Instituição;
d) Crianças cujos pais trabalham na área do estabelecimento de ensino;
e) Crianças que já tenham completado 3 anos de idade;
f) Dado que as salas são heterogéneas, será dada preferência às criança que vá de encontro à
necessidade e ao contexto do momento, salvaguardando o equilíbrio da sala;
g) A inscrição de crianças que completem três anos de idade entre 15 de Setembro e
31 de Dezembro é aceite, condicionalmente, e ordenada de acordo com as prioridades
definidas nos números anteriores, sendo a respectiva frequência garantida, caso exista
vaga à data do início das actividades e salvaguardando sempre os grupos heterogéneos
de cada sala.
h) Poderão ser admitidas crianças com necessidades educativas especiais desde que,
em função da natureza e grau da deficiência, o Lar D. Pedro V reúna condições para lhe
prestar o devido apoio e entregue relatório médico considerando as necessidades da
criança.
i) Crianças que frequentaram, no ano anterior, este estabelecimento de ensino;
Ficheiro dos Utentes
Artigo 9º
1. O ficheiro dos utentes é constituído por duas fichas:
a) Uma de natureza informativa, contendo questões variadas e que deverá estar
sempre actualizada, pelo que, sempre que se verifiquem alterações, tais como
residência, telefone, (…), devem ser transmitidas aos serviços administrativos;
b) Outra de natureza económica, sigilosa, contendo os rendimentos do agregado
familiar e que servirá de base ao cálculo da comparticipação, que deve igualmente ser
actualizada, sempre que se verifiquem alterações no agregado familiar, ou nos seus
rendimentos.
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Comparticipações Familiares
Artigo 10º
1. A comparticipação familiar é determinada com base nos seguintes escalões de
rendimento per capita, indexados à remuneração mínima mensal (RMM):
(Despacho conjunto n.º 300/97) Normas reguladoras das comparticipações familiares pela utilização de serviços
de apoio à família em estabelecimentos de educação pré-escolar
Definição
1. Os pais e encarregados de educação comparticipam no custo dos serviços e apoios
à família que integram as componentes não pedagógicas dos estabelecimentos de
educação pré-escolar.
2. Determinação da comparticipação familiar
Artigo 11º
1. A comparticipação familiar é determinada, em regra, antes do início de cada ano
letivo, de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar e obedece à
seguinte tabela:
1º. Escalão até 30% da RMM
2º. Escalão de 30% a 50% da RMM
3º. Escalão de 50% a 70% da RMM
4º. Escalão de 70% a 100% da RMM
5º. Escalão de 100% a 150% da RMM
6º. Escalão mais de 150% da RMM
2. A comparticipação familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem
sobre o rendimento per capita do agregado familiar, conforme os escalões de
rendimento, e obedece à seguinte tabela:
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3. Cálculo do rendimento
O cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo
com a seguinte fórmula:
R= (RF-D) /N
Sendo:
R – Rendimento “per capita” RF – Rendimento mensal ilíquido do agregado
familiar
D – Despesas fixas N – Número de elementos do agregado familiar
4. Comparticipação familiar máxima
a) A comparticipação familiar, calculada nos termos do disposto no presente
despacho, não pode exceder o custo dos serviços de apoio à família prestados
pelo estabelecimento de educação pré-escolar.
b) O custo referido no número anterior é determinado com periodicidade anual.
5. Conceito de agregado familiar
a) Para efeitos do disposto no presente despacho, entende-se por agregado
familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco,
casamento ou outras situações assimiláveis, desde que vivam em economia
comum.
6. Rendimento ilíquido
1º Escalão até 15% 0,00€ – 22,00€
2º Escalão até 22,5% 23,00€ - 55,00€
3º Escalão até 27,5% 56,00€ – 93,00€
4º Escalão até 30% 94,00€ – 145,00€
5º Escalão até 32,5% 146,00€ – 180,00€
6º Escalão até 35% 180,00€
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a) O valor do rendimento anual ilíquido do agregado familiar é o que resulta da
soma dos rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um
dos seus elementos.
7. Despesas fixas anuais
a) Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar:
1) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido,
designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única.
2) O valor da renda da casa ou da prestação mensal devida pela aquisição de
habitação própria;
3) Os encargos médios mensais com transportes públicos;
4) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de
doença crónica;
8. Prova de rendimento e despesas
a) A prova dos rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de
documentos comprovativos dos rendimentos auferidos no ano anterior
adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal.
b) Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de
rendimentos, deverão ser feitas as diligências complementares que se
considerem mais adequadas ao apuramento das situações, podendo o
estabelecimento de educação pré-escolar determinar a comparticipação
familiar de acordo com os rendimentos presumidos.
c) A prova das despesas referidas nas alíneas b) a d) do n.º 1 do artigo anterior é
feita mediante a apresentação de documentos comprovativos do ano anterior.
9. Situações especiais
a) 1. Sempre que através de uma cuidada análise sócio económica do agregado
familiar, se conclua pela especial onerosidade do encargo com a
comparticipação familiar, designadamente no caso de famílias abrangidas pelo
regime de rendimento mínimo garantido, pode ser reduzido o seu valor,
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dispensado ou suspenso o respectivo pagamento, mediante aprovação da
Direção
10. Ajustamento das comparticipações familiares
a) Em função da necessidade de estrita cobertura dos custos dos serviços de
apoio à família e no limite do valor da comparticipação familiar máxima,
poderão ser estabelecidos os necessários ajustamentos nas comparticipações
familiares, de forma que seja assegurada a desejável solidariedade entre os
agregados economicamente mais desfavoráveis e aqueles que dispõem de
maiores recursos.
11. Satisfação das mensalidades
a) As mensalidades obrigatórias dividem-se por 11 meses, mais concretamente
entre os meses de Setembro e Julho.
b) O pagamento normal das mensalidades decorre entre os dias 1 e 10 do mês a
que disserem respeito e efectua-se nos serviços administrativos do Lar D. Pedro
V, do qual será emitido o respectivo recibo.
c) A partir do dia 10 do mês em causa, será imputado um custo adicional,
aprovado pela Direção, por cada dia em atraso.
d) O não cumprimento no número 1, por um período superior a dois meses,
implica que o utente deixe de frequentar a Instituição até que a situação fique
regularizada.
e) A repetição sucessiva deste incumprimento pode significar anulação da
matrícula.
12. Procedimento em caso de ausências
a) Haverá um desconto de 25%, a efectuar no caso da criança faltar por um
período igual ou superior a 15 dias ininterruptos, devendo sempre que
previsto, a Instituição ser avisada antecipadamente. A contagem iniciar-se-á a
partir do primeiro dia em que a criança esteve, efectivamente, ausente. Em
casos excepcionais e devidamente justificados, que originem ausências
superiores a 30 dias seguidos, haverá um desconto de 50%, sem prejuízo do n.
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2 do artigo 15.º. Tal como no número anterior, a contagem iniciar-se-á a partir
do primeiro dia em que a criança estiver, efectivamente, ausente.
b) As ausências por períodos de tempo prolongados e sem justificação, poderão
dar origem ao preenchimento da vaga por outra criança que se encontre em
lista de espera, após ter sido o encarregado de educação avisado por escrito.
c) Os descontos mencionados nos números 1 e 2 deste artigo, serão efectuados
no mês seguinte, após consulta do registo de faltas.
13. Descontos de Frequência
a) Nos casos em que se verifique a frequência de mais de uma criança do mesmo
agregado familiar, a comparticipação referente à mais nova será de 100% e às
restantes de 80%.
b) O mês de Julho, será pago na totalidade.
14. Desistência de frequência
c) A desistência de frequência deverá ser comunicada por escrito aos serviços
administrativos com a antecedência mínima de 30 dias, implicando a falta de
tal obrigação do pagamento da mensalidade do mês imediato.
Saúde
Artigo 12º
Crianças doentes ou supostamente doentes
Os alunos com febre não podem frequentar a Instituição, devido ao perigo de contágio
de eventual doença às outras crianças.
1. Por período de tempo a determinar pelo médico, não poderão ser aceites as
crianças, cujo estado de saúde inspire cuidados específicos.
2. Os encarregados de educação são obrigados a comunicar à docente casos de estado
febril, como porta-bacilos ou convalescentes, ainda em período de contágio, devendo
as crianças nestes estados ser impedidas de frequentar a instituição.
dpv/RI Pág. 37/106
3. Os estados febris ou doenças súbitas ocorridas na instituição serão de imediato
comunicados ao encarregado de educação, pai ou mãe do utente, que deverá, com a
máxima brevidade possível, responsabilizar-se pela criança.
4. Os prazos de afastamento temporário da frequência da instituição das crianças e/ou
adultos por doenças transmissíveis, constam no Decreto-Lei nº 229/94, de 13/09 e do
Decreto-Regulamentar nº 3/95, de 27/01.
5. Sempre que exigida por quem de direito, depois de ouvida a docente, nos casos de
suposta doença ou readmissão após restabelecimento, devem os encarregados de
educação apresentar declaração médica.
Produtos Medicamentosos
1. As crianças que se encontrem em tratamento clínico devem fazer-se acompanhar
dos produtos medicamentosos estritamente necessários, bem como de todas as
indicações devidamente assinaladas quanto a horários e dosagens e com o nome da
criança e sala que frequenta. A medicação tem de ser confiada a um adulto do
estabelecimento de ensino.
2. Apenas devem ser administrados na instituição os medicamentos que, por questões
de cumprimentos de horário (antibióticos) ou de acompanhamento de refeições, não
possam ser tomados em casa.
3. Este estabelecimento de ensino não possui nem administra analgésicos a quaisquer
crianças sob a sua responsabilidade.
4. A Direção reserva-se o direito de exigir declarações médicas ou outros
comprovativos similares, nos casos que entenda ser necessário precaver a saúde
colectiva, sem os quais a criança não poderá continuar a frequentar as instalações do
estabelecimento de ensino.
5. As vacinas devem estar sempre em ordem.
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Roupas e demais peças de uso dos utentes
Artigo 13º
1. A frequência das aulas de educação física obriga sempre à utilização de
equipamento apropriado e que será comunicado aos encarregados de educação no
início de cada ano letivo.
2. A fim de prevenir alguma emergência, todas as crianças devem fazer-se
acompanhar de uma muda de roupa num saco devidamente identificado.
3. É obrigatório o uso das batas para as crianças do Pré-escolar, devendo-as trazer
vestidas de casa.
Bens pessoais dos utentes
1. A Instituição não se responsabiliza pelo descaminho ou perda de qualquer objeto de
valor trazido pelas crianças, nomeadamente peças em prata ou ouro bem como
brinquedos ou outros objetos de uso pessoal.
2. Igualmente declina a responsabilidade pela perda ou troca de mochilas, casacos,
entre outros.
Serviços de Apoio
Artigo 14º
Ludoteca
a) A entrada e saída da ludoteca é coordenada pelo responsável deste espaço;
b) Nenhum material poderá sair sem o conhecimento do responsável;
Secretaria
A secretaria está aberta todos os dias úteis,
Segunda-feira, das 14:00 às 18:00 h, Quinta-feira das 14:00 às 18:00 h,
Terça-feira, das 14:00 às 18:00 h, Sexta-feira, das 8.30 às 12:30 h,
Quarta-feira das 14:00 às 18:00 h,
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Material escolar
1- A Instituição fornece todo o material, incluído na lista de material de desgaste anual,
como: fotocópias, papéis de desenho, cola, barro, tintas de pintura, lápis, sebentas,
algumas folhas de dossier e materiais vários de uso escolar, entre outros;
Alimentação
1- Devido ao Protocolo assinado por esta Instituição e pelo Ministério da Educação e
Segurança Social, estão incluídas, na mensalidade, as refeições do almoço e do lanche das
crianças do ensino pré-escolar.
Avaliação
Artigo 15º
1. A avaliação dos alunos constitui um instrumento regulador das aprendizagens,
orientador do percurso escolar e certificador das aquisições realizadas pelo aluno ao
longo do ensino Pré-escolar
2. Sempre que se realiza uma avaliação sumativa cabe ao Docente titular de turma, em
articulação com o Conselho Escolar, reanalisar o Projeto Curricular de Turma, com vista
à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano
letivo seguinte.
3. Todos os funcionários, docentes e não docentes, ficam sujeitos a um processo de
avaliação, denominada, avaliação de desempenho, a partir do ano letivo 2011/2012.
4. Esta avaliação será supervisionada pelo Diretor Pedagógico e pela Direção do
colégio, para além de ser objeto de análise do Conselho Pedagógico.
5. O Diretor Pedagógico convocará o Conselho Pedagógico para o informar acerca dos
resultados deste processo.
6. O Diretor Pedagógico convocará, igualmente, o Conselho Pedagógico para se
proceder à avaliação das actividades realizadas ao longo do ano. Para além disso,
caberá a este Conselho, apontar as lacunas mais prementes ao nível de formação, quer
para o corpo docente, quer para o corpo não docente.
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7. O Conselho Pedagógico, embora de carácter consultivo, contribuirá para a avaliação
da formação entretanto realizada.
Processo individual dos alunos
Artigo 16º
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso
escolar.
2. São registadas, no processo individual do aluno, as informações relevantes do seu
percurso educativo.
1. As informações contidas no processo individual do aluno de natureza pessoal e
familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo
todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
Direitos e deveres da Comunidade Educativa
Direitos e deveres dos alunos
Artigo 17º
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de
discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são
conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem no sentido de
garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos
direitos que a si próprio são conferidos, em especial respeitando activamente o
exercício pelos demais alunos do direito à educação.
Direitos dos alunos:
O direito à educação e a uma escolaridade bem-sucedida, numa perspetiva de
formação integral do cidadão, deve compreender entre outros os seguintes direitos:
1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade, de acordo com o previsto na
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lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a
propiciar a realização de aprendizagens bem-sucedidas.
2. Ser tratado de forma igual em situações iguais, não sendo permitida qualquer tipo
de discriminação, seja ela devida a religião, crença, convicção política, raça, sexo ou
qualquer outro motivo.
3. Usufruir de um ambiente e de um Projeto Educativo que proporcionem as
condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e
cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-
aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética.
4. Ver reconhecidos e valorizados os méritos, a dedicação e o esforço no trabalho e
no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido.
5. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da
comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou
fora dela, e ser estimulado nesse sentido.
6. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade
7. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades
escolares ou às suas aprendizagens, através dos Serviços de Psicologia e ou de outros
Serviços Especializados de Apoio Educativo
1. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa.
2. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física
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e moral.
3. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrida ou manifestada no decorrer das actividades escolares. Esta assistência inclui
o usufruto de um seguro escolar.
4. Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar.
5. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos Docentes e órgãos de administração e gestão da Instituição em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu interesse
6. Conhecer e ser informado do Regulamento Interno da Instituição, em termos
adequados à sua idade e ao ano frequentado, bem como todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse.
Direitos e deveres do Pessoal não Docente
Artigo 18º
Direitos e Deveres
1. O pessoal não docente da escola deve colaborar no acompanhamento e integração
dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de
convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação
com os docentes, os Pais e Encarregados de Educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.
Direitos
1. Beneficiar de acções de formação que concorram para o seu enriquecimento
profissional;
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2. Ser tratado de forma igual em situações iguais, não sendo permitida qualquer tipo
de discriminação, seja ela devida a religião, crença, convicção política, raça, sexo ou
qualquer outro motivo;
3. Ser ouvido e respeitado por todos os membros da comunidade escolar;
4. Contar com o apoio dos órgãos de gestão da Instituição para a resolução dos seus
problemas;
5. Ter acesso a todo o material que considere necessário para o desempenho das suas
funções;
6. Merecer igual atenção, consideração e respeito que os demais funcionários,
independentemente da sua antiguidade, categoria e cargo que desempenham no
momento;
7. Ser informado das normas em vigor no Regulamento Interno.
Deveres
No âmbito das respectivas funções, são deveres profissionais, do pessoal não docente:
1. Cumprir os deveres que lhes são conferidos por lei e pelas convenções coletivas
referentes aos estabelecimentos de ensino particular;
2. Acolher as crianças de modo afectuoso e fraterno, com bom senso, compreensão e
tolerância;
3. Acompanhar os alunos que, por qualquer motivo, tenham que abandonar a sala de
aulas;
4. Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
5. Colaborar activamente com todos os intervenientes do processo educativo;
6. Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das
actividades desenvolvidas na Instituição;
7. Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e
propor medidas de melhoramento e renovação;
8. Cooperar com os restantes intervenientes do processo educativo, na identificação
de situações de carência ou de necessidade de intervenção urgente;
9. Respeitar as decisões dos superiores hierárquicos;
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10. Cumprir com empenho e zelo as funções de que forem incumbidos;
11. Garantir o bom funcionamento dos serviços durante o seu horário de trabalho;
12. Ser correcto e tratar condignamente todos os colegas, alunos, Docentes e
encarregados de educação;
13. Apenas poderá ausentar-se mediante autorização do seu superior hierárquico;
14. Aceitar o diálogo e debate como meio de resolução de todos os problemas a
todos os níveis, considerando que as diferenças entre as pessoas só as enriquecem;
15. Cumprir integralmente os horários que lhe são distribuídos, não podendo ser
alterados sem autorização do superior hierárquico;
16. Justificar atempadamente a não comparência ao trabalho, nos termos da
legislação em vigor;
17. Respeitar as normas de higiene e segurança;
18. Incentivar os alunos a terem um comportamento correcto nos W.C., incutindo-
lhes normas de asseio pessoal. A ida aos sanitários pelos alunos deve processar-se
devidamente acompanhada;
19. Deve desenvolver nos alunos um espírito tal que os impeça de vaguear
sozinhos pelos corredores ou outros compartimentos, a horas impróprias;
20. Acompanhar as crianças no refeitório, sensibilizando-as para a importância de
um comportamento correcto às refeições e transmitindo regras básicas de conduta à
mesa. O lugar de cada um deve ser deixado limpo, de forma a permitir a sua utilização
imediata por terceiros;
21. Informar o superior hierárquico, antecipadamente sempre que se torne
necessária uma ausência do local de trabalho, de modo a permitir a sua substituição
no desempenho das funções que lhe estavam destinadas;
22. Conhecer e cumprir o Regulamento Interno.
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Deveres
No âmbito das respectivas funções, são deveres profissionais, do pessoal não docente:
1. Cumprir os deveres que lhes são conferidos por lei e pelas convenções coletivas
referentes aos estabelecimentos de ensino particular;
2. Acolher as crianças de modo afectuoso e fraterno, com bom senso, compreensão e
tolerância;
3. Acompanhar os alunos que, por qualquer motivo, tenham que abandonar a sala de
aulas;
4. Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
5. Colaborar activamente com todos os intervenientes do processo educativo;
6. Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das
actividades desenvolvidas na Instituição;
7. Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e
propor medidas de melhoramento e renovação;
8. Cooperar com os restantes intervenientes do processo educativo, na identificação
de situações de carência ou de necessidade de intervenção urgente;
9. Respeitar as decisões dos superiores hierárquicos;
10. Cumprir com empenho e zelo as funções de que forem incumbidos;
11. Garantir o bom funcionamento dos serviços durante o seu horário de trabalho;
12. Ser correcto e tratar condignamente todos os colegas, alunos, Docentes e
encarregados de educação;
13. Apenas poderá ausentar-se mediante autorização do seu superior hierárquico;
14. Aceitar o diálogo e debate como meio de resolução de todos os problemas a
todos os níveis, considerando que as diferenças entre as pessoas só as enriquecem;
15. Cumprir integralmente os horários que lhe são distribuídos, não podendo ser
alterados sem autorização do superior hierárquico;
16. Justificar atempadamente a não comparência ao trabalho, nos termos da
legislação em vigor;
17. Respeitar as normas de higiene e segurança;
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18. Incentivar os alunos a terem um comportamento correcto nos W.C., incutindo-
lhes normas de asseio pessoal. A ida aos sanitários pelos alunos deve processar-se
devidamente acompanhada;
19. Deve desenvolver nos alunos um espírito tal que os impeça de vaguear
sozinhos pelos corredores ou outros compartimentos, a horas impróprias;
20. Acompanhar as crianças no refeitório, sensibilizando-as para a importância de
um comportamento correcto às refeições e transmitindo regras básicas de conduta à
mesa. O lugar de cada um deve ser deixado limpo, de forma a permitir a sua utilização
imediata por terceiros;
21. Informar o superior hierárquico, antecipadamente sempre que se torne
necessária uma ausência do local de trabalho, de modo a permitir a sua substituição
no desempenho das funções que lhe estavam destinadas;
22. Conhecer e cumprir o Regulamento Interno.
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Direitos e deveres dos Encarregados de Educação - Família
Artigo 19º
Direitos e Deveres
O direito e o dever de educação dos educandos compreende a capacidade de
intervenção dos Encarregados de Educação no exercício dos direitos e a
responsabilidade no cumprimento dos deveres dos seus educandos na Instituição e
para com a comunidade educativa, consagrados na Lei n.º 30/2002, de 20 de
Dezembro, no regime anexo ao Decreto-Lei n.º 115-A798, de 5 de Maio e no presente
Regulamento Interno.
Direitos
São direitos dos Pais e Encarregados de Educação:
1. Ver reconhecida a sua primazia corno educadores;
2. Participar nas reuniões convocadas pela direção do colégio para tratar de assuntos
escolares individuais ou gerais, sendo estas conformes com o programado no calendário
interno;
3. Constatar que os seus filhos recebem uma educação integral, na linha do que está
definido na Lei de Bases do Sistema Educativo;
4. Ter informação actualizada quando solicitada em contexto de atendimento aos
encarregados de educação, sobre os processos de avaliação ou sobre qualquer outro
assunto escolar do seu educando;
5. Informar e ser informado pela instituição sobre todas as matérias relevantes no
processo educativo dos seus educandos e comparecer no estabelecimento de ensino
por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;
6. Consultar o processo individual do aluno. Por uma questão de evitar sobreposição
de atendimentos, essa marcação deverá ser realizada com um aviso prévio de, pelo
menos, 24 horas;
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7. Pertencer à Associação de Pais e Encarregados de Educação, cuja formação é
promovida pelo Lar D. Pedro V.
8. Colaborar com a instituição na concretização de acções que conduzam a uma
efectiva melhoria da sua qualidade e humanização;
9. Ser atendido pelo Director Pedagógico/Docente Titular de Turma, em horário
determinado;
10. Participar, quando convocado, a título consultivo, no processo de avaliação do
seu educando;
11. Participar, através dos representantes eleitos pela associação de pais, no
processo de elaboração do Projeto Educativo e acompanhar o respectivo
desenvolvimento e concretização;
12. Conhecer o Projeto Educativo e o Regulamento Interno da Instituição.
Deveres
1. Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe uma especial responsabilidade,
inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no
interesse destes, e promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e
moral dos mesmos.
2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos Pais
e Encarregados de Educação, em especial:
a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;
b) Promover a articulação entre a educação na família e no ensino escolar;
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e
cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres
de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de
aprendizagem;
d) Cooperar com os docentes no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino aprendizagem
dos seus educandos;
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e) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os
que participem na vida da Instituição;
f) Co-responsabilizar-se pelos danos causados pelo seu educando na Instituição,
reparando-a materialmente;
g) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando
sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;
h) Comparecer sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;
i) Conhecer o Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno da escola e subscrever,
fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de
aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento geral.
j) Manter o vestuário devidamente marcado com o nome do aluno;
k) Cooperar com os professores na sua missão pedagógica;
l) Empenharem-se numa relação franca e construtiva com os professores e outros
elementos da comunidade educativa;
m) Justificar as faltas do seu educando:
n) Proceder à renovação da matrícula, nos prazos previamente estabelecidos;
o) Acompanhar o percurso escolar do seu educando e responsabilizar-se pela sua
assiduidade e pontualidade;
p) Apoiar o colégio para que os seus objectivos educativos sejam atingidos;
q) Cooperar, com a comunidade educativa, no desenvolvimento de uma cultura de
cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência no colégio;
r) Aceitar a filosofia subjacente ao Ideário, ao Projeto;
s) Aguardar no átrio da instituição pelos seus educandos, não sendo permitido permanecer
nas salas durante as actividades;
t) Os pais não podem permanecer no refeitório durante as refeições;
u) O encarregado de educação que pretenda comemorar o aniversário da criança
juntamente com a turma deverá comunicar essa intenção com pelo menos dois dias de
antecedência. Essa comemoração pode ser feita através da distribuição de biscoitos ou
de bolo sem creme, na altura do lanche, no fim das actividades escolares;
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v) Conhecer o Regulamento Interno.
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PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
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Disposições Gerais
Objecto e Âmbito de Aplicação
Artigo 1.º
O presente Regulamento Interno tem por objecto o desenvolvimento do disposto no
Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário e demais legislação de carácter
estatutário, nomeadamente no Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, bem como
a adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de
conflitos na respectiva comunidade educativa.
Artigo 2.º
O presente Regulamento aplica-se ao regime de funcionamento e regras internas do
Lar D. Pedro V; de cada um dos seus órgãos de administração e direção; dos direitos e
deveres dos membros da comunidade escolar e das estruturas de apoio educativo.
Artigo 3.º
Este estabelecimento de ensino particular é de inspiração Católica, pelo que, sem
deixar de respeitar ou admitir alunos de outras confissões religiosas, poderá
desenvolver actividades relacionadas com a Educação Moral e Religiosa Católica para
todos os seus alunos.
Artigo 4.º
O Lar D. Pedro V pretende servir, sem qualquer discriminação, toda a população
envolvente, assegurando as valências de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino
Básico, com apoio, orientação e fiscalização do Ministério da Educação. A Instituição
funciona em regime de Paralelismo Pedagógico.
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Inscrições
Artigo 5.º
1. Caso o Lar D. Pedro V delibere abrir vagas, serão cumpridas as diretrizes emanadas
pelo Ministério da Educação no que concerne à matrícula ou a inscrição de qualquer
criança.
2. Os Encarregados de Educação que desejem manter os seus educandos no colégio,
transitando do Pré-escolar para o Ensino Básico, deverão proceder à Pré-Inscrição no
mês de janeiro.
3. Tendo em conta que estas crianças terão acesso privilegiado, os seus Encarregados
de Educação, deverão proceder à sua matrícula no mês de fevereiro.
4. As Pré-Inscrições para os alunos que não frequentaram o Ensino Pré-escolar no
colégio D. Pedro V abrirão, igualmente, no mês de janeiro.
5. As matrículas, para estas crianças decorrerão até ao final do mês de fevereiro, após
comunicação do colégio D. Pedro V.
Calendário Escolar
Artigo 6.º
1. De acordo com a legislação em vigor, compete ao Ministério de Educação, por
despacho anual e para todos os níveis de ensino sob a sua tutela, incluindo a Educação
Pré-Escolar, definir as datas previstas para o início e termo dos períodos lectivos,
interrupção das actividades letivas, momentos de avaliação e classificação, realização
de exames e de outras provas. O Lar D. Pedro V cumprirá esse despacho relativo ao
calendário das actividades letivas e informará os Pais sobre o calendário das não
letivas, no início de cada período.
Uniforme
Artigo 7.º
1. O uso do uniforme é obrigatório.
2. O uniforme é constituído por: polo de manga curta, polo de manga comprida,
sweater cardada e boné.
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Funcionamento
Horário
Artigo 8.º
1. A Instituição está aberta desde as 8h.00 até às 19h.00. As actividades letivas
decorrem das 9h00 às 16h00.
2. As aulas de Inglês, Educação Física, Educação Musical e Estudo Acompanhado a
funcionar como áreas de enriquecimento curricular são ministradas em regime de
coadjuvação e de acordo com plano próprio estabelecido com os professores das
respectivas disciplinas e o professor titular da turma.
Artigo 9.º
1. As visitas de estudo são consideradas acções de interesse relevante no
cumprimento dos programas das diferentes áreas curriculares ou no âmbito dos dias
comemorativos, pelo que são obrigatórias. Não obstante, antes de qualquer visita de
estudo será solicitada autorização ao Encarregado de Educação, sem a qual não será
permitida a participação do seu educando.
Artigo 10.º
1. Todos os alunos são abrangidos pelo seguro escolar que cobre acidentes ocorridos
dentro e fora do estabelecimento de ensino.
Serviços Facultativos
Artigo 11.º
1 São serviços facultativos a alimentação, o prolongamento de horário e todas as
actividades de natureza extracurricular. Para a actividade de Educação Física, a
Instituição tem um pavilhão gimnodesportivo, recreio coberto e campos de jogos.
Artigo 12.º
1. Os alunos que pretendam frequentar a escola fora do horário lectivo, poderão
inscrever-se no prolongamento de horário. De manhã, das 8h.00 às 9h.00 e à tarde
desde o final do tempo lectivo até às 19h.00.
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Condições de frequência
Artigo 13.º
1. A frequência do Lar D. Pedro V implica um contrato de prestação de serviços
educativos estabelecido entre a escola e os respectivos Encarregados de Educação,
formalizado através da assinatura do Boletim de Matrícula.
2. Para os Encarregados de Educação dos alunos que frequentem o estabelecimento
de ensino, essa assinatura deve ser efetuada durante o período de renovação da
matrícula dos seus educandos, entre o início da semana anterior ao fim do 2.º período
e o fim da 1.ª semana do 3.º período, apresentando para o efeito toda a
documentação necessária e pagando a respectiva propina de inscrição. Caso contrário,
o Colégio D. Pedro V não pode garantir a continuidade do aluno para o ano lectivo
seguinte. No caso de desistência do aluno após o pagamento da inscrição, essa verba
não será devolvida.
3. No início de cada ano lectivo, o Encarregado de Educação confirmará todos os dados
existentes no Boletim de Matrícula, vinculando-se a partir daí ao pagamento das
prestações anuais relativas aos serviços obrigatórios e, no caso de se ter inscrito nestas
actividades, prolongamento de horário e alimentação. A partir desse momento não
haverá lugar a qualquer redução nas prestações anuais pela não frequência das aulas
ou pela não utilização dos referidos serviços facultativos. Nesse Boletim não constarão
as actividades extracurriculares.
3. A anuidade devida é decomposta em 10 prestações, liquidadas do dia 1 ao dia 10 de
cada mês. A 1ª prestação ocorre no mês de Setembro e a última em Junho.Todos os
pagamentos realizados fora dos prazos estabelecidos serão agravados numa taxa
diária de 1€ (um euro).
4. No caso das actividades extracurriculares, elas terão o seu início no mês de Outubro
de cada ano e o aluno pode desistir da frequência das mesmas até uma semana antes
do início do próximo mês, para que não seja obrigado ao pagamento da propina
mensal desse serviço.
5. No caso do PROLONGAMENTO, as mensalidades obrigatórias serão 11, de Setembro
a Julho.
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6. As ausências dos alunos não implicam qualquer tipo de desconto, excetuando o
valor da refeição, desde que o Encarregado de Educação avise a instituição. Caso não
exista qualquer aviso atempado, o valor da refeição será cobrado.
7. As famílias com mais do que um filho no Lar D. Pedro V beneficiam de desconto de
5% sobre a propina dos serviços obrigatórios dos alunos que frequentem os níveis de
escolaridade mais baixos.
Alunos – Processo Individual
Artigo 14.º
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso
escolar.
2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu
percurso educativo.
3 As informações contidas no processo individual do aluno de natureza pessoal e
familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo
todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
Direitos e deveres dos Alunos
Artigo 15.º
Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de
discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são
conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir
aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a
si próprio são conferidos, em especial respeitando activamente o exercício pelos
demais alunos do direito à educação.
Direitos
Artigo 16.º
O direito à educação e a uma escolaridade bem-sucedida, numa perspectiva de
formação integral do cidadão, deve compreender entre outros os seguintes direitos:
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1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei,
em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar
a realização de aprendizagens bem-sucedidas;
2. Ser tratado de forma igual em situações iguais, não sendo permitida qualquer tipo
de discriminação, seja ela devida a religião, crença, convicção política, raça, sexo ou
qualquer outro motivo;
3. Usufruir de um ambiente e de um Projeto Educativo que proporcionem as condições
para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a
formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica
consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
4. Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no
desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
5. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade
em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser
estimulado nesse sentido;
6. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
7. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares
ou às suas aprendizagens, através dos Serviços de Psicologia e ou de outros Serviços
Especializados de Apoio Educativo;
8. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
9. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral;
10. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares. Esta assistência inclui o
usufruto de um seguro escolar;
11. Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
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12. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos professores e órgãos de administração e gestão da Instituição em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
13. Conhecer e ser informado do Regulamento Interno da Instituição, em termos
adequados à sua idade e ao ano frequentado, bem como todos osassuntos que
justificadamente sejam do seu interesse;
14. Participar nas demais actividades da Instituição, nos termos da lei e do presente
Regulamento Interno;
15. Pronunciar-se sobre o que julgue serem as lacunas, dificuldades e ineficiências
existentes na Instituição;
16. Ser informado sobre as normas de utilização das instalações específicas;
17. Participar no seu processo de avaliação através da auto-avaliação (alunos dos 3.º e
4.º anos de escolaridade).
Deveres
Artigo 17.º
Uma escolaridade bem-sucedida, numa perspectiva de formação integral do cidadão
implica a responsabilização do aluno, enquanto elemento do processo educativo que o
leva ao dever de:
1. Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
2. Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
3. Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
4. Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;
5. Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na
escola de todos os alunos;
6. Participar nas actividades desenvolvidas pela Instituição;
7. Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de
acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;
8. Ser assíduo, pontual, responsável e empenhado no cumprimento de todosos seus
deveres no âmbito das actividades escolares;
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9. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os
alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade, sendo este dever
partilhado com os pais e encarregados de educação;
10. Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um
número total de faltas correspondente a três semanas no primeiro ciclo do ensino
básico, deve realizar uma prova de recuperação, competindo ao Conselho Escolar fixar
os termos dessa realização. Mediante a aprovação do aluno na prova referida, o
mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido
pela escola, em termos estritamente administrativos, relativamente ao número de
faltas consideradas injustificadas. A não comparência do aluno à realização da prova
de recuperação prevista determina a sua retenção ou exclusão.
11. Todas as faltas devem ser justificadas respeitando as disposições do estatuto do
aluno;
12. Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e
aprendizagem;
13. Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem
como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
14. Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
Conhecer as normas e horários de funcionamento;
15. Promover um bom ambiente;
16. Contribuir para a conservação das instalações, material didáctico e mobiliário da
escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
17. Comparecer às aulas com o material determinado pela professora. O
incumprimento reincidente desta norma levará a Directora Pedagógica a contactar o
Encarregado de Educação;
18. Os alunos que, por culpa ou negligência, danifiquem o material pertencente ao Lar
D. Pedro V são obrigados a cobrir os prejuízos causados;
19. Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das
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actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a
terceiros;
20. Os alunos não podem tomar atitudes moralmente incorrectas e impróprias de um
lugar onde se trabalha em comum, sob pena de virem a ser sancionados com as
medidas correctivas previstas no presente documento.
Artigo 18.º
Em caso de doença infecto-contagiosa, o aluno deve apresentar atestado médico,
comprovativo do seu bom estado de saúde.
Os alunos com febre ou visivelmente impossibilitados de assistirem às aulas, não
devem ser mandados pelos pais para o Colégio.
Avaliação
Artigo 19.º
1. A avaliação dos alunos constitui um instrumento regulador das aprendizagens,
orientador do percurso escolar e certificador das aquisições realizadas pelo aluno ao
longo do 1.º ciclo.
2. Existem 3 tipos de avaliação, a diagnóstica, a formativa e a sumativa, e em todas
elas devem ser respeitadas as competências essenciais e transversais definidas pelo
Conselho Pedagógico para cada ano de escolaridade, tendo sempre em vista o perfil
desejável do aluno no final do 1.º ciclo.
Artigo 20.º
1. A avaliação diagnóstica identifica as aprendizagens e competências que o aluno
possui numa determinada área antes de se iniciar/reiniciar uma actividade educativa.
2. A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do
ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de
informação. É da responsabilidade dos professores titulares e coadjuvantes, em
diálogo com os Alunos e Encarregados de Educação.
3. Compete ao Conselho Pedagógico, a partir dos dados da avaliação formativa,
mobilizar e coordenar os recursos existentes com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos.
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Artigo 21.º
1. A avaliação sumativa consiste na criação no fim de cada período lectivo de uma
síntese das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e das
competências definidas para cada área curricular, no quadro do Projeto Curricular de
Turma respectivo.
2. A informação resultante da avaliação sumativa é da responsabilidade do professor
titular de turma e expressa-se de forma descritiva, de acordo com uma ficha de
avaliação elaborada e proposta pela docente e aprovada pela Direção Pedagógica.
3. Sempre que se realiza uma avaliação sumativa cabe ao professor titular de turma,
em articulação com a Direção Pedagógica, reanalisar o Projeto Curricular de Turma,
com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas
para o ano lectivo seguinte.
Artigo 22.º
1 - As competências essenciais dizem respeito aos conteúdos específicos, modos de
pensar e de fazer caraterísticos de cada área de aprendizagem. As transversais
referem-se aos domínios que atravessam todas as áreas curriculares como a
participação, o comportamento, o relacionamento interpessoal e de grupo, a
autonomia, o interesse e a responsabilidade.
2 – Os critérios de avaliação das competências essenciais e transversais serão
expressos através de uma terminologia comum, de forma a possibilitar uma leitura
global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho.
Níveis de Desempenho: Competências Essenciais; Competências
Transversais.
Ainda Não Satisfaz.
- Não adquire as competências definidas;
- Revela grandes falhas ao nível da compreensão, aplicação e análise;
- Manifesta desinteresse e falta de empenhamento pela aprendizagem.
- Não interioriza atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização.
- Não participa nem coopera na vida cívica de forma crítica e responsável.
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- Não conhece, aplica, nem selecciona técnicas de estudo.
- Não revela autonomia.
Satisfaz
- Revela ainda dificuldades na aquisição das aprendizagens elementares a nível de
conceitos e factos.
- Revela algumas dificuldades e/ou incorreções na compreensão, aplicação e análise.
- Manifesta sentido de responsabilidade, interesse e empenhamento.
- Interioriza algumas atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização.
- Participa e coopera na vida cívica de forma crítica e responsável.
- Conhece, aplica e selecciona diversas técnicas de estudo.
- Revela pouca autonomia.
Níveis de Desempenho
Competências Essenciais; Competências Transversais;
Satisfaz Bastante
- Adquire com facilidade as aprendizagens elementares a nível de conceitos e factos.
- Revela facilidade ao nível de compreensão, aplicação e síntese.
- Manifesta muito interesse e empenhamento na vida escolar.
- Interioriza atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização.
- Participa e coopera na vida cívica de forma crítica e responsável e revela iniciativa.
- Conhece, aplica e selecciona, diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas
necessidades ou às do grupo.
- Revela autonomia.
Excelente
- Desenvolve com facilidade os conhecimentos adquiridos.
- Compreende e aplica com facilidade e originalidade os conhecimentos a novas
situações.
- Revela bastante facilidade ao nível de análise, síntese.
- Revela muito interesse e empenho na vida escolar.
- Interioriza atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização, aplicando-as.
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- Conhece, aplica e selecciona diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas
necessidades ou às do grupo.
- Trata, pesquisa, organiza e produz informação em função de tarefas orientadoras, de
forma autónoma.
- Revela muita autonomia.
Artigo 23.º
Os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados pelos
professores titulares de turma, para a recolha de informações necessárias ao processo
de avaliação dos alunos.
Deste modo, contemplar-se-ão:
• fichas de avaliação formativa e sumativa;
• grelhas de auto-avaliação;
• grelhas de hetero-avaliação;
• grelhas de observação e registo.
Artigo 24.º
Relativamente ao processo de avaliação sumativa ao nível das competências
essenciais: serão realizadas duas fichas de avaliação e uma prova global, por período,
nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática; serão realizadas duas fichas de
avaliação, por período, na área de Estudo do Meio. As fichas são planeadas em
conjunto pelas professoras de cada ano de escolaridade, em concordância com o
Director Pedagógico, incluindo grelhas de correção comuns.
Artigo 25.º
1. A avaliação sumativa, realizada no final de cada ano, origina uma tomada de decisão
sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções,
respectivamente, de Aprovado(a) ou Não aprovado(a).
2. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica e deverá ser tomada sempre que a professora titular e a Direção
Pedagógica considerem nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as
competências essenciais necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no
ciclo ou nível de escolaridade subsequente; nos anos não terminais de ciclo, que as
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competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das
competências essenciais definidas para o final do 1.º ciclo. No 1.º ano de escolaridade
não há lugar a retenção.
3. A retenção tem um carácter excepcional, esgotado o recurso ao apoio e
complementos educativos, nomeadamente a implementação de Planos de
Recuperação e acompanhamento adequados, de acordo com o legalmente previsto.
Na tomada dessa decisão deve ser envolvido o Conselho Pedagógico, enquanto órgão
consultivo, e ouvido o Encarregado de Educação, em reunião convocada pelo Director
Pedagógico. Todavia, essa decisão poderá ser assumida, por inteiro, pela docente
titular e pelo Director Pedagógico, até porque o Conselho Pedagógico é de teor
consultivo.
4. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma elaborar um
relatório analítico que identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno, as quais
devem ser tomadas em consideração na elaboração do Projecto Curricular em que o
referido aluno venha a ser integrado.
5. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de um ano lectivo
podem ser objecto de um pedido de reapreciação, devidamente fundamentado,
dirigido pelo respectivo Encarregado de Educação ao Director Pedagógico do Lar D.
Pedro V, no prazo legalmente estabelecido a contar da data de entrega das fichas de
avaliação. O Conselho Pedagógico, procede, no prazo previsto pela lei, após a recepção
do pedido de reapreciação à análise do mesmo, com base em todos os documentos
relevantes para o efeito, podendo influenciar a confirmação ou modificaçãoda
avaliação inicial. O Conselho Pedagógico notificará o Encarregado de Educação sobre a
decisão tomada, no prazo previsto pela lei. O Encarregado de Educação poderá ainda,
se assim o entender, no prazo legalmente definido, após a data da reunião ou
recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o Director Regional de
Educação, quando o mesmo for baseado em vício existente no processo.
Artigo 26.º
1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num
processo individual que o acompanha ao longo de todo o seu percurso escolar, e
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proporciona uma visão global do processo de desenvolvimento integral do aluno,
facilitando o acompanhamento e intervenção adequados dos professores,
encarregados de educação e, eventualmente, outros técnicos, no processo de
aprendizagem.
2. O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do professor titular
de turma, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude de
estabelecimento de ensino.
3. No processo individual do aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
e) O plano individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de
educação especial;
f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.
g) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano de acordo com critérios definidos
pelo colégio.
4. Os Professores, o aluno, o Encarregado de Educação e outros intervenientes, têm
acesso aos Processos Individuais dos alunos e podem consultá-los nas seguintes
condições:
a) O Encarregado de Educação e o aluno, de acordo com as regras previstas neste
regulamento em sede dos direitos dos encarregados de educação.
5. Será salvaguardada a confidencialidade dos dados constantes no processo.
Assiduidade
1. A assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e
comportamental adequada.
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Artigo 27.º
1. A falta é a ausência do aluno a uma actividade de frequência obrigatória. As faltas
são registadas pelo professor em suportes administrativos adequados.
2. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser confirmada pelo médico, se determinar
impedimento superior a 5 dias úteis;
b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que
coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária
competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação da faltas por
falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente
posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que
não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa
efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática
comummente reconhecida como própria dessa religião;
h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação
em vigor;
i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;
j) Cumprimento de obrigações legais;
k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não
seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo
professor titular de turma.
3. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou
encarregado de educação ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e
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da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da
mesma na caderneta escolar.
4. O professor titular da turma deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, os
comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta. A justificação
da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível ou, nos
restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma. Decorrido esse
prazo ou a justificação não tendo sido aceite, deve tal situação ser comunicada no
prazo máximo de 3 dias úteis aos pais ou encarregados de educação, pelo professor
titular de turma.
Medidas Educativas Disciplinares
Artigo 28.º
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no presente Regulamento
Interno, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das
actividades do Lar D. Pedro V ou das relações no âmbito da comunidade educativa,
constitui infracção, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 29.º
1. Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem
finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma
sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento
da autoridade e segurança dos professores no exercício da sua actividade profissional
e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal
prosseguimento das actividades do Lar D. Pedro V, a correcção do comportamento
perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros,
da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade
e das suas aprendizagens.
2. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do
dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além
das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.
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3. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas
em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua
educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano
de trabalho da turma e do Projecto Educativo do Colégio e nos termos do presente
regulamento.
Artigo 30.º
Na determinação da medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável
deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, o
grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o
mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias
em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.
Artigo 31.º
1. São medidas corretivas:
a) A retirada de privilégios ao aluno;
b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar;
c) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;
d) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar, pelo período de tempo necessário para o aluno se acalmar e se aperceber do
seu comportamento desadequado.
2. A aplicação da mediada corretiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar, é da competência do Professor Titular ou
coadjuvante, devendo o aluno estar permanentemente acompanhado por um
funcionário da escola.
3. A Professora Titular poderá definir uma medida corretiva para a generalidade da
turma, caso entenda que essa acção seja apropriada ao comportamento do grupo
como um todo e que reforce a sua coesão.
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Artigo 32.º
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do
comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal
comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que a
presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, à Coordenadora de Ciclo, para
efeitos da posterior comunicação ao Director Pedagógico.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
c) A transferência de escola.
3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da
competência conjunta do professor titular de turma e da Coordenadora de Ciclo, quer
quando a infracção for praticada na sala de aula quer quando ocorra noutros contextos
(recreio, refeitório, transporte), após a devida comunicação da situação ocorrida pelo
funcionário que a presenciou.
4. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias
úteis é precedida da audição em auto do aluno visado e do seu Encarregado de
Educação, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são
imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade
de se pronunciar relativamente aqueles factos, como da defesa elaborada, sendo
competente para a sua aplicação o Conselho Pedagógico. Os efeitos decorrentes das
faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida disciplinar
sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no que respeita à sua
assiduidade e avaliação, são determinados pelo Director Pedagógico, após a análise
pormenorizada da situação individual do aluno.
5. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola reporta-
se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de
ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento
com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
6. Numa situação de não concordância, por parte do Encarregado de Educação do
aluno, com a medida disciplinar sancionatória aplicada, deverá ser apresentada uma
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reclamação escrita, num prazo máximo de 5 dias úteis seguintes ao conhecimento da
sanção, dirigida ao Director Pedagógico, que fará o devido encaminhamento para o
Conselho de Directores e Coordenadores que, nos termos do estabelecido pelo
Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior, deverá emitir a decisão final do
procedimento disciplinar a adoptar.
Encarregados de Educação e Família
Direitos e Deveres
O direito e o dever de educação dos educandos compreende a capacidade de
intervenção dos Encarregados de Educação no exercício dos direitos e a
responsabilidade no cumprimento dos deveres dos seus educandos na Instituição e
para com a comunidade educativa, consagrados na Lei n.º 30/2002, de 20 de
Dezembro, no regime anexo ao Decreto-Lei n.º 115-A798, de 5 de Maio e no presente
Regulamento Interno.
Direitos
Artigo 33.º
1. São direitos dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Informar e ser informado pela instituição sobre todas as matérias relevantes no
processo educativo dos seus educandos e comparecer no estabelecimento de ensino
por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;
b) Consultar o processo individual do aluno durante o Conselho Escolar. Por uma
questão de evitar sobreposição de atendimentos, essa marcação deverá ser realizada
com um aviso prévio de 24 horas;
c) Participar ativamente na vida escolar.
c) Pertencer à Associação de Pais e Encarregados de Educação, cuja formação é
promovida pelo Lar D. Pedro V.
d) Colaborar com a instituição na concretização de acções que conduzam a uma efetiva
melhoria da sua qualidade e humanização;
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e) Ser atendido pelo Director Pedagógico/Professor Titular de Turma, em horário
determinado;
f) Colaborar com os docentes no processo de ensino–aprendizagem do seu educando;
g) Ser informado pelo Professor Titular de Turma pelo menos no final de cada período
escolar, ou quando o solicitar, do aproveitamento e comportamento do seu educando;
h) Participar, quando convocado, a título consultivo, no processo de avaliação do seu
educando;
i) Participar, através dos representantes eleitos pela associação de pais, no processo de
elaboração do Projecto Educativo e acompanhar o respectivo desenvolvimento e
concretização;
j) Conhecer o Projecto Educativo e o Regulamento Interno da Instituição.
Deveres
Artigo 34.º
1. Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe uma especial responsabilidade,
inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no
interesse destes, e promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e
moral dos mesmos.
2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos Pais
e Encarregados de Educação, em especial:
a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;
b) Promover a articulação entre a educação na família e no ensino escolar;
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e
cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres
de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de
aprendizagem;
d) Contribuir para a criação e execução do Projecto Educativo através dos
representantes eleitos e participar na vida da instituição;
e) Cooperar com os docentes no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino aprendizagem
dos seus educandos;
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f) Contribuir para a preservação da disciplina na Instituição e para a harmonia da
comunidade educativa em especial quando para tal forem solicitados;
g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processos disciplinares que
incida sobre o seu educando e sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar
para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar
com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de
responsabilidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os
que participem na vida da Instituição;
i) Co-responsabilizar-se pelos danos causados pelo seu educando na Instituição,
reparando-a materialmente;
j) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando
sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;
k) Comparecer sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;
l) Conhecer o Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno da escola e subscrever,
fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de
aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento geral.
3. O encarregado de educação que pretenda comemorar o aniversário da criança
juntamente com a turma deverá comunicar essa intenção com pelo menos dois dias de
antecedência. Essa comemoração pode ser feita através da distribuição de biscoitos ou
de bolo sem creme, na altura do lanche, no fim das actividades escolares.
Docentes
Direitos e Deveres dos Docentes
Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de
ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que
estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas actividades na sala
de aula quer nas demais actividades da escola. O professor titular de turma, enquanto
coordenador do plano de trabalho de turma, é particularmente responsável pela
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adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à
promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos
professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no
sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais de aprendizagem.
Direitos
Artigo 35.º
1. O pessoal docente tem direito às remunerações estabelecidas pelo Contrato
Colectivo de Trabalho, para o Ensino Particular e Cooperativo.
2. Encontrar, na sua actividade de educador, um ambiente em que se sinta valorizado,
confiante e apoiado;
3. Actualizar-se permanentemente, quer no aspecto científico quer no âmbito
pedagógico;
4. Conhecer o Contrato Colectivo de Trabalho;
5. Ser informado e ter acesso a toda a legislação que diga respeito ao ensino e à sua
actividade profissional;
6. Ser avaliado e contribuir para a avaliação do seu desempenho.
Deveres
Artigo 36.º
O pessoal Docente tem como deveres, para além da criação de bom ambiente de
trabalho, as seguintes obrigações:
1. Assinatura diária do livro de ponto;
2. Cada docente é responsável por preencher o registo diário de turma, bem como o
livro de assiduidade;
7. Realizar o atendimento a pais e Encarregados de Educação, semanalmente, às
quintas-feiras.
8. Lavrar, aprovar e assinar a acta de todas as reuniões do Conselho de Docentes.
9. Reflectir sobre as orientações curriculares adoptadas para o seu nível e modos de
planificação das actividades;
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10. Realizar o levantamento do material didáctico e bibliográfico ao dispor dos
respectivos docentes e dar sugestões de aquisição de equipamentos e materiais que
permitam optimizar a acção educativa que desenvolvem;
11. Proceder à análise e escolha dos manuais escolares de acordo com os critérios e
periodicidade previstos legalmente;
12. Sempre que a docente não se apresente ao serviço, deve comunicar de imediato a
falta e justificá-la por escrito, no prazo de 3 dias.
13. Acompanhar os alunos em todas as actividades escolares;
14. Administrar os medicamentos dos seus alunos de acordo com as indicações dadas
pelos encarregados de educação;
15. Os recreios devem ser vigiados por duas agentes de ensino. Cada professora deve
desenvolver, com os seus alunos actividades lúdico – recreativas;
16. Cada professora deve incentivar os alunos a terem um comportamento correcto
nos W.C., incutindo-lhes normas de asseio pessoal. A ida aos sanitários pelos alunos
deve processar-se em grupo e devidamente acompanhada pelos agentes de ensino;
17. Cada agente de ensino deve desenvolver nos seus alunos um espírito tal que os
impeça de vaguear sozinhos pelos corredores ou outros compartimentos, a horas
impróprias;
18. Acompanhar as crianças ao refeitório, sensibilizando-as para a importância de um
comportamento correcto às refeições e transmitindo regras básicas de conduta à
mesa. O lugar de cada um deve ser deixado limpo, de forma a permitir a sua utilização
imediata por terceiros;
19. Corrigir, diariamente, os trabalhos de casa;
20. As docentes não devem abandonar a sala, salvo raras excepções. Nessas situações,
a professora é imediatamente substituída por uma auxiliar de acção educativa.
Não Docentes
Direitos e Deveres
O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração
dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de
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convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação
com os docentes, os Pais e Encarregados de Educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.
Direitos
Artigo 37.º
1. O pessoal não docente tem direito às remunerações estabelecidas pelo Contrato
Colectivo de Trabalho, para o Ensino Particular e Cooperativo.
2. Ser tratado de forma igual em situações iguais, não sendo permitida qualquer tipo
de discriminação, seja ela devida a religião, crença, convicção política, raça, sexo ou
qualquer outro motivo;
3. Ser ouvido e respeitado por todos os membros da comunidade escolar;
4. Obter da Instituição as melhores condições possíveis de ambiente e de trabalho;
5. Contar com o apoio dos órgãos de gestão da Instituição para a resolução dos seus
problemas;
6. Receber formação técnica e pedagógica bem como actualização de conhecimentos
conducentes ao cumprimento adequado das suas tarefas;
7. Ter acesso a todo o material que considere necessário para o desempenho das suas
funções;
8. Merecer igual atenção, consideração e respeito que os demais funcionários,
independentemente da sua antiguidade, categoria e cargo que desempenham no
momento;
9. Ser informado das normas em vigor no Regulamento Interno.
Deveres
Artigo 38.º
No âmbito das respectivas funções, são deveres profissionais, do pessoal não docente:
1. Assinar diariamente o livro do registo de presenças;
2. Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
3. Colaborar activamente com todos os intervenientes do processo educativo;
4. Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das
actividades desenvolvidas na Instituição;
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5. Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e
propor medidas de melhoramento e renovação;
6. Respeitar as normas de higiene e segurança;
7. Cooperar com os restantes intervenientes do processo educativo, na identificação
de situações de carência ou de necessidade de intervenção urgente;
8. Respeitar as decisões dos superiores hierárquicos;
9. Cumprir com empenho e zelo as funções de que forem incumbidos;
10. Garantir o bom funcionamento dos serviços durante o seu horário de trabalho;
11. Ser correcto e tratar condignamente todos os colegas, alunos, professores e
encarregados de educação;
12. Apenas poderá ausentar-se mediante autorização do seu superior hierárquico;
13. Aceitar o diálogo e debate como meio de resolução de todos os problemas a todos
os níveis, considerando que as diferenças entre as pessoas só as enriquecem;
14. Cumprir integralmente os horários que lhe são distribuídos, não podendo ser
alterados sem autorização do superior hierárquico;
15. Justificar atempadamente a não comparência ao trabalho, nos termos da legislação
em vigor;
16. Informar o superior hierárquico, antecipadamente sempre que se torne necessária
uma ausência do local de trabalho, de modo a permitir a sua substituição no
desempenho das funções que lhe estavam determinadas;
17. Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do Agrupamento.
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Disposições Finais (Pré-escolar e Ensino Básico do primeiro ciclo)
Divulgação
1. O Regulamento Interno do Lar D. Pedro V é publicitado nas suas instalações, em
local visível e adequado.
2. O documento original do Regulamento Interno é confiado à guarda do Director
Pedagógico.
Revisão do Regulamento Interno
O Regulamento Interno deve ser periodicamente avaliado e actualizado ou revisto de
acordo com as necessidades do Estabelecimento de Ensino. Destas alterações é dado
conhecimento à Direção Regional de Educação do Norte. As situações omissas serão
analisadas e decididas pela Direção do colégio que providenciará no sentido de, no final de
cada ano lectivo, introduzir e dar a conhecer, a todos os elementos da comunidade
educativa, as alterações julgadas pertinentes, de modo a torná-lo num documento mais
rico e essencial para a vida escolar dos alunos.
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LAR DE INFÂNCIA E JUVENTUDE (LIJ)
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Disposições Gerais e Princípios Orientadores
Objecto
Artigo 1º
Este regulamento aplica-se à resposta social Lar de Infância e Juventude, Lar D. Pedro
V.
Princípios Orientadores
Artigo 2º
1- O acolhimento obedece aos princípios orientadores da intervenção para a
promoção dos direitos e protecção da criança e do jovem, de acordo com o artigo 4º
da lei nº 147/99 de 1 de Setembro (Lei de Promoção e Protecção de Menores).
2- Segundo o artigo 5º, alínea a), da Lei de Promoção e Protecção, é considerada
criança ou jovem, a pessoa com menos de 18 anos ou com menos de 21 que solicite a
continuação da intervenção, iniciada antes de atingir os 18 anos.
Definição e Natureza
Artigo 3º
Definição
O Lar D. Pedro V, na qualidade de Lar de Infância e Juventude, é um equipamento que
proporciona o acolhimento de crianças ou jovens, com base na aplicação da medida de
promoção e protecção, quando se verifica a necessidade de um internamento superior
a 6 meses.
Artigo 4º
Natureza e Regime
1- O Lar D. Pedro V é um equipamento com autonomia funcional, que acolhe crianças
e jovens, assegurando a promoção dos seus direitos e garantindo-lhes uma boa
educação, bem-estar e desenvolvimento integral.
2- O Lar D. Pedro V é uma IPSS.
3- O lar funciona em regime aberto, de acordo com as normas gerais de
funcionamento da instituição constantes do presente regulamento.
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4- O lar tem funcionamento permanente.
5- A admissão e saída de crianças e jovens são transições preparadas com as próprias
e com o grupo de crianças/jovens acolhidas. As crianças e jovens são preparados para
a integração de novos membros.
6- O lar é organizado de forma a promover uma relação afectiva de tipo familiar, uma
vida diária personalizada tendo em conta as especificidades de cada criança e a
participação nos recursos da comunidade, seguindo um modelo educativo adequado.
Organização, gestão de vagas e lotação
Artigo 5º
Organização
O Lar D. Pedro V é uma unidade feminina que admite crianças e jovens com idades
compreendidas entre os 6-16 anos. Excepcionalmente, poderão ser admitidas
crianças/jovens fora desta faixa etária.
Artigo 6º
Entidades solicitantes do acolhimento
As entidades solicitantes do acolhimento são as comissões de protecção de crianças e
jovens, designadas por CPCJ e os Tribunais, segundo a lei de promoção e protecção da
criança e jovem.
Artigo 7º
Entidade de Gestora de Vagas
1- A entidade gestora de vagas é o Centro Distrital da Segurança Social de Braga.
2- O lar informa a entidade gestora mensalmente do nº de entradas e saídas de
crianças e jovens.
Artigo 8º
Lotação
O Acordo de Cooperação do Lar D. Pedro V prevê uma lotação máxima de 35 crianças
ou jovens.
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Funcionamento e organização dos espaços
Instalações
Artigo 9º
Identificação das instalações
O Lar D. Pedro V é um edifício com três andares. Possui ainda uma casa de praia em
Fão (Esposende).
Artigo 10º
Organização do Espaço
1- O Lar D. Pedro V dispõe de instalações organizadas e com espaços destinados ao
desenvolvimento de actividades, tendo em conta o número e o perfil das crianças e
jovens.
2 – A instituição conta com as seguintes áreas:
a) residencial
a.a) uma sala de refeições;
a.b) quatro instalações sanitárias;
a.c) vinte nove quartos partilhados;
b) lazer
b.a) um pavilhão gimnodesportivo;
b.b) três salas de convívio;
b.c) uma sala de visitas;
c) pedagógica
c.a) uma sala de estudo;
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c.b) uma sala de computadores;
c.c) um atelier de artes e uma ludoteca;
d) técnica
d.a) um gabinete de Direção;
d.b) dois gabinetes técnicos;
e) serviços;
e.a) uma cozinha
e.b) uma arrecadação
Artigo 11º
Lotação dos quartos
Os quartos partilhados têm uma lotação de duas camas e garantem as condições necessárias à
privacidade das crianças ou jovens. Para além disso, as crianças/jovens estão instaladas, de
acordo com a sua faixa etária, procurando-se ainda proporcionar às mais velhas condições de
privacidade, pelo que, serão, sempre que possível, instaladas em quartos individuais.
Artigo 12º
Condições de acesso para deficientes
No que se refere às condições especiais de acessibilidade e habitabilidade para crianças ou
jovens portadoras de deficiência, previstas no decreto-lei 123/97 de 22 de Maio, esta
instituição não reúne condições físicas suficientes para um acolhimento condigno e
manifestamente seguro que vá de encontro às necessidades de crianças ou jovens portadores
de deficiência.
Equipa
Artigo 13º
Composição da equipa
1 - A equipa é constituída pelos seguintes membros:
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a) Tal como nas restantes valências da Instituição, cabe à Direção do Lar d. Pedro V gerir
e administrar esta Instituição.
b) b) Um Director Técnico;
c) c) Dois elementos da equipa técnica;
d) e) Seis elementos da equipa educativa;
Artigo 14º
Formação do Presidente e suas funções
1 - O Presidente da Direção tem formação superior em Teologia.
2- Cabe ao Presidente da Direção o seguinte:
a) Superintender na administração da Associação e orientar e fiscalizar os respectivos
serviços;
b) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução
urgente sujeitando, estes últimos à confirmação da Direção na primeira reunião
seguinte;
c) Promover a execução das deliberações da Assembleia Geral e da Direção;
d) Assinar os actos de mero expediente e, juntamente com outro membro da Direção,
os actos e contratos que obriguem a Associação.
Artigo 15º
Formação da Director Técnico
1 - O Director Técnico tem formação superior, Licenciatura em Ensino de Português
2 – Ao Director Técnico cabe gerir comportamentos, pessoas, processos. Não se trata
de tarefa fácil, pelo que exige-se capacidade de liderança e apoio a unidades
interligadas, ou seja, valorização dos colaboradores da organização com o objectivo de
constituir e manter equipas de trabalho competentes, motivadas e actualizadas.
3 - Cabe ao Director Técnico operacionalizar:
a) Delegar funções;
b) Coordenar e supervisionar processos;
c) Acompanhar pessoas e processos de maneira indirecta;
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d) Trabalhar em equipa;
e) Comunicar com todos os elementos das equipas e com as crianças e jovens do
LIJ;
f) Elaborar relatórios de acompanhamento;
g) Elaborar Estudos para melhoria contínua de processos operacionais e
formativos, bem como respectivas análises;
h) Capacidade motivacional;
i) Reportar situações e processos de trabalho ao CEO por meio de relatórios.
j) Elaborar plano de actividades semanais, conjuntamente com a Equipa Técnica;
Artigo 16º
Equipa Técnica
1 – A equipa técnica apresenta uma formação pluridisciplinar, integrando um elemento com
formação em psicologia, outro com formação em serviço social, para além do Director Técnico,
com formação na área de ensino.
Artigo 17º
Competências da Equipa Técnica
a) Promover o enquadramento da criança e jovem em conformidade com os direitos e deveres
da mesma, designadamente, proceder ao seu acolhimento, sensibilizando e auxiliando na
aceitação da sua institucionalização;
b) Rentabilizar os meios postos ao seu alcance, assegurando o acesso à assistência médica
oportuna e continuada, alimentação e vestuário adequados, espaços de alojamento, bem
como um ambiente seguro, com vista ao bem-estar físico e psicológico da criança ou jovem;
c) Dinamizar, colaborar e avaliar actividades de ocupação de tempos livres;
d) Dinamizar a orientação e aconselhamento, por parte dos monitores, da criança ou jovem na
administração do seu pecúlio e na conservação dos seus bens e objectos de uso pessoal;
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e) Realizar o acompanhamento e execução da medida em articulação e concertação com as
instituições e os serviços locais e com a equipa do sistema de solidariedade de segurança
social, com intervenção na área de residência da família da criança ou jovem;
f) Elaborar e orientar a concretização do respectivo projecto de promoção e protecção de cada
criança ou jovem acolhida em conjunto com a própria e com a sua família, sempre que
possível;
g) Elaborar programas específicos de intervenção de acordo com a idade e maturidade das
crianças e jovens, com vista à aquisição de competências sociais e pessoais e consequente
integração social em tempo útil;
h) Colaborar na elaboração do plano geral de actividades;
Artigo 18º
Equipa Educativa
1- A equipa educativa é composta por 6 elementos. Três têm formação religiosa,
vivendo em comunidade no Lar D. Pedro V. Uma tem o 12º ano, enquanto que as
restantes concluíram o 2º e terceiro ciclo do ensino básico. Para além dos elementos
que pertencem à comunidade religiosa, trabalham na Equipa Educativa outros
elementos, que concluíram o 12º ano, via profissional, na área de Acção Educativa.
Artigo 19º
Competências da Equipa Educativa
1- À equipa educativa compete:
a) Assegurar as tarefas de orientação e vigilância das crianças ou jovens;
b) Organizar e executar acções de ocupação de tempos livres e de aprendizagem;
c) Zelar por uma alimentação adequada das crianças e jovens, pelos cuidados de
higiene, bem como pela sua segurança e bem-estar;
d) Orientar as crianças ou jovens na administração e conservação dos seus objectos de
uso pessoal;
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e) Colaborar em acções de enquadramento familiar, social, escolar a laboral;
f) Assegurar e orientar o cumprimento das tarefas de arrumação e organização das
roupas, calçado, artigos de higiene, bem como de outros artigos destinados às crianças
ou jovens;
h) Zelar para que as crianças ou jovens não deteriorem o património da instituição.
i) Certificar-se de que não são introduzidas ou utilizadas, pelas crianças ou jovens,
substâncias não permitidas, como drogas, álcool ou tabaco, objectos perigosos, entre
outras, tomando as providências aconselhadas, nestes casos.
Artigo 20º
Pessoal Auxiliar
O quadro de pessoal auxiliar é composto por sete auxiliares de serviço gerais que
executam tarefas na área da cozinha, limpeza, lavandaria e rouparia.
Artigo 21º
Formação das Equipas
A formação técnica dos membros da equipa é definida consoante as necessidades,
havendo um plano anual de formação definido para ambas as equipas.
Artigo 22º
Observação médica das equipas
Os trabalhadores da instituição têm acompanhamento no âmbito da medicina no
trabalho, no mínimo uma vez por ano.
Artigo 23º
Reuniões
As reuniões da equipa técnica têm uma periodicidade semanal. A equipa técnica
reúne-se ainda quinzenalmente com a equipa educativa. Das reuniões da equipa
técnica com a equipa educativa são elaboradas atas.
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Artigo 24º
Comunicações internas sobre o funcionamento do Lar
A instituição possui um placar onde estão afixados os documentos importantes, como
o regulamento interno, o projeto educativo e o plano de actividades.
Artigo 25º
Livro de ocorrências
1- O lar dispõe de um livro de ocorrências para o registo dos factos relevantes ao nível
do seu funcionamento.
2- As páginas estão numeradas e são rubricadas pelo Director técnico.
Segurança
Artigo 26º
Farmácia
1- A instituição tem disponível em local seguro e em adequado estado de
conservação os materiais essenciais para a prestação de primeiros socorros;
2- A farmácia do Lar está fechada, sendo o seu acesso reservado à equipa
educativa;
3- A farmácia contém medicamentos e primeiros socorros.
Artigo 27º
Segurança nas instalações
1- O lar cumpre as regras que garantem a proteção contra os riscos de incêndio e
outros previstos na lei para recintos abertos ao público, conforme definido no decreto-
lei nº414/98 de 31 de Dezembro, regulamentado pelo decreto regulamentar nº 301 I-
A, de 31 de Dezembro de 98. No que diz respeito às áreas residenciais e técnicas, no
que está definido no decreto-lei nº410/98 de 23 de Dezembro regulamentado pelo
decreto regulamentar nº 295 I-A, de 23 de Dezembro de 2008.
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2- O aquecimento da água é feito através de um sistema central de distribuição por
meio de radiadores. A água para a cozinha e WC é aquecida por meio de bombas de
calor.
3- O lar possui licença de utilização das instalações, emitida pela Câmara Municipal,
com vista ao exercício da sua actividade e documento comprovativo das condições de
segurança, periodicamente actualizado, emitido pelos bombeiros ou protecção civil.
4- O lar dispõe de um certificado de vistoria sanitária, emitido pelos serviços de saúde
locais, actualizado anualmente.
5- Seguro de acidentes pessoais
6 - O armazenamento de substâncias tóxicas, inflamáveis e corrosivas, suscetíveis de
pôr em perigo a saúde das crianças/jovens, dos funcionários e das próprias instalações
mantém-se em local seguro e de acesso limitado aos elementos da equipa.
Artigo 28º
Deteção de substâncias e objectos não permitidos
1- Sempre que existam fundadas suspeitas de introdução ou existência de substâncias
e objectos perigosos, proibidos por lei ou no regulamento interno, a Direção pode
determinar:
a) uma inspecção a locais e dependências individuais ou colectivas;
b) uma inspecção a objectos pessoais da criança ou jovem;
2- A concretização do disposto do número anterior é efectuada pela Direção, pelo
Director Técnico, ou por um elemento da equipa técnica designado pela Direção para o
efeito, com respeito pelos objectos pessoais da criança ou jovem e na presença deste.
Artigo 29º
Chaveiro
1- O lar possui um chaveiro classificado.
2- O chaveiro situa-se em local seguro e apropriado, sendo o seu acesso e manutenção
reservados aos funcionários designados pela Direção.
3- É vedada às crianças e jovens a posse de chaves das instalações do lar.
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Período de Acolhimento
Artigo 30º
Integração da criança ou jovem
1- De acordo com o artigo 16º a equipa técnica, no âmbito do acolhimento de
qualquer criança ou jovem procede às seguintes tarefas:
a) Envolvimento da família e/ou elementos de referência da criança ou jovem,
procurando assegurar a presença dos mesmos, sempre que possível, no momento de
recepção daquele.
b) Acolhimento por um dos técnicos de serviço, de forma a proporcionar um ambiente
seguro que ajude à compreensão do sentido da decisão de acolhimento e à aceitação
das regras do Lar.
c) Promoção da adaptação ao espaço físico e humano, de forma a familiarizá-la com o
alojamento que lhe está reservado, assegurar a satisfação das suas necessidades
básicas, bem como apresentá-la ao grupo, aos funcionários e à Direção do Lar.
d) Informação completa e esclarecedora dos seus direitos e deveres, bem como do
regulamento em vigor no Lar.
e) O disposto da alínea anterior é aplicável, com as devidas adaptações, aos pais,
representante legal ou pessoa que detenha a guarda de facto da criança ou jovem.
Artigo 31º
Processo individual da criança ou jovem
1.Todas as decisões tomadas no âmbito do processo de promoção e protecção de
acolhimento no lar, relativamente à criança ou jovem, são arquivadas no seu processo
individual, bem como todos os registos internos relativos aos documentos e objectos
pessoais de que é portador e ainda os previstos no nº 2 do artigo 56º, no nº 3 do artigo
59º, nº 2 do artigo 65º e no nº 5 do artigo 67º deste regulamento. O processo
individual da criança ou jovem é da responsabilidade da Equipa técnica.
2. Deste processo consta uma ficha de acolhimento destinada ao registo dos dados da
criança ou jovem e ao diagnóstico realizado pela equipa técnica, bem como o seu
projecto de promoção e protecção e respectivas avaliações.
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Alojamento, alimentação, roupas, calçado e higiene pessoal
Artigo 32º
Quartos de dormir
Os quartos são partilhados, possuindo duas camas cada um, tendo as crianças e jovens
a possibilidade de possuírem os seus objectos pessoais, guardados em espaço próprio
existente para o efeito. Todavia, e sempre que possível, dependendo da
disponibilidade de camas e quartos, as jovens poderão estar alojadas em quartos
individuais. Registe-se ainda que as crianças são distribuídas, de acordo com a sua faixa
etária e interesses.
Artigo 33º
Manutenção dos LIJ
1- A arrumação e limpeza dos quartos é da responsabilidade do pessoal auxiliar,
devendo a equipa de apoio obter a colaboração das crianças ou jovens em função da
sua idade, maturidade e grau de autonomia. A arrumação e limpeza dos espaços
comuns deve envolver também as crianças ou jovens, com vista à sua
responsabilização e participação na vida diária do lar.
2- A criança ou jovem tem o dever de preservar os equipamentos e colaborar em
tarefas proporcionadoras de um ambiente harmonioso.
Artigo 34º
Alimentação
1 – O lar garante uma alimentação variada e equilibrada às diferentes fases de
desenvolvimento de cada criança ou jovem e respectivas situações de saúde e, de
acordo com a gestão do seu quotidiano, as equipas estabelecem o horário para as
seguintes refeições diárias: pequeno-almoço às 7.30h, o almoço entre 12.30h-13.30h,
o lanche entre as 16.00h e as 18.00h, o jantar às 19.30h e a ceia às 21.30h.
2- As refeições são efectuadas em conjunto, com a supervisão de um elemento da
equipa educativa.
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3- As crianças e os jovens são respeitados de acordo com as suas crenças e valores no
contexto da refeição.
Artigo 35º
Roupas e Calçado
O lar garante a aquisição e manutenção das peças de roupa e calçado em falta, tendo
sempre em atenção os gostos pessoais de cada criança ou jovem, dentro de limites de
razoabilidade.
Artigo 36º
Artigos de higiene pessoal
1- Cada criança dispõe de artigos de higiene pessoal indispensáveis, definidos no
regulamento interno do lar.
2- O lar fornece os artigos de higiene, referidos no nº 1, de que a criança ou jovem não
disponha.
3- Os artigos de higiene pessoal são marcados e conservados de forma a garantir o seu
uso individualizado.
Documentos e objectos pessoais
Artigo 37º
Documentos da criança ou jovem
1- A equipa técnica assegura que a criança ou jovem tenha sempre na sua posse cópia
do respectivo bilhete de identidade ou de outro documento de identificação.
2- Os documentos de identificação das crianças ou jovens devem ser guardados. O
acesso aos mesmos apenas é permitido pelas equipas técnica e educativa.
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Artigo 38º
Objectos pessoais
1- A criança ou jovem é autorizada a ter consigo objectos pessoais, com exceção de
objectos de valor e perigosos.
2- O lar assegura, dentro do possível, que cada criança ou jovem possua um local
adequado para guardar os seus objectos pessoais.
Artigo 39º
Guarda dos documentos e objectos pessoais
1- Os objectos pessoais de que a criança ou jovem seja portador e que, segundo este
regulamento, não possam ficar na sua posse, devem ser guardados em local seguro,
havendo um registo escrito desta guarda no processo individual da criança ou jovem.
Cuidados gerais de saúde
Artigo 40º
Vacinação da criança ou jovem
Para todas as crianças ou jovens acolhidas, o lar promove a actualização do boletim de
vacinas, de acordo com o programa nacional de vacinação, bem como a realização de
outras vacinas prescritas pelo médico.
Artigo 41º
Diagnóstico e tratamento médico da criança ou jovem
1- Para todas as crianças ou jovens acolhidas, o lar promove a obtenção de um
diagnóstico de saúde seguro e respectiva terapêutica, caso se justifique, recorrendo
para o efeito à articulação com os serviços de saúde existentes na comunidade,
designadamente:
a) No centro de saúde onde é obrigatória a inscrição de todas as crianças ou jovens;
b) No hospital através de consultas de especialidade;
c) Em instituições de saúde particulares, com quem o Lar D. Pedro V assinou contratos
de parceria, como o Hospital Privado de Braga e a Clínica Pediátrica de Braga.
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2 – Quando solicitados pelo tribunal ou CPCJ, o lar colabora na realização de exames
específicos da criança ou jovem, conforme previsto no artigo 87º da lei de promoção e
protecção.
Artigo 42º
Doenças infecto-contagiosas
1- Para os casos em que esteja diagnosticada doença infecto-contagiosa, o lar garante
todos os cuidados inerentes ao seu tratamento e à prevenção do contágio,
respeitando os direitos básicos da criança ou jovem, bem como a garantia do sigilo.
Artigo 43º
Administração de medicamentos
1 - A administração medicamentosa tem por base a prescrição médica e é ministrada
pelos elementos da equipa do lar.
2 – Nas situações em que não seja exigida a prescrição médica, a equipa do lar assume,
de forma responsável, a administração medicamentosa de urgência.
Artigo 44º
Providências urgentes
1- Em situação de crise que exija intervenção terapêutica urgente e especializada, o lar
transfere provisoriamente a criança ou jovem para a unidade de saúde adequada.
2- Nos casos referidos no número 1, a equipa técnica do lar informa imediatamente os
pais ou o detentor do poder paternal no sentido de obter o respectivo consentimento.
3- Na impossibilidade da obtenção do consentimento referido no nº 2, a equipa
técnica comunica o facto ao respectivo tribunal ou CPCJ.
Artigo 45º
Informação à família
O lar informa a família ou o detentor do poder paternal de todas as ocorrências
relevantes relativas à criança ou jovem.
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Artigo 46º
Caixa de primeiros socorros
O lar dispõe de uma caixa de primeiros socorros, num local fechado e de acesso à
equipa técnica e educativa, mantendo-se em estado de ser utilizada a qualquer
momento.
Intervenção Técnico –Educativa
Plano geral de actividades
Artigo 47º
Plano geral de actividades
1- O plano geral de actividades consiste num documento elaborado pela equipa
técnica do lar, em que são definidas todas as actividades a desenvolver ao longo do
ano.
2- O plano de actividades do lar considera as necessidades educativas específicas,
faixas etárias e a maturidade das crianças ou jovens acolhidas.
3- O plano é afixado em local visível, de forma a garantir fácil acesso para todas as
crianças ou jovens e funcionários.
Artigo 48º
Avaliação do plano geral de actividades
1- No final de cada ano, procede-se à avaliação escrita do plano geral de actividades,
por todos os técnicos envolvidos.
2- A avaliação é remetida para a Segurança Social de Braga.
Actividades lúdico-pedagógicas
Artigo 49º
Desenvolvimento de competências pessoais e sociais
1- O lar promove a aquisição de competências pessoais e sociais, pedagogicamente
adequadas ao perfil das crianças e jovens acolhidas, nomeadamente através de
actividades de rotina e gestão de vida diária;
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2 – Promove acções específicas de educação para a cidadania, adequadas às faixas
etárias e à maturidade das crianças ou jovens acolhidas, dinamizadas pela equipa
técnica e por elementos exteriores ao lar.
3 – As acções referidas no número anterior constam no plano geral de actividades.
Artigo 50º
Actividades na comunidade
1- O lar garante às crianças ou jovens:
a) A inscrição nos estabelecimentos de ensino oficial da área de residência;
b) A frequência de cursos profissionais ou de educação e formação aos jovens com
mais de 15 anos, de modo a assegurar-lhes a equivalência à escolaridade obrigatória
ou ao 12º ano e a certificação profissional;
2- O LIJ, em consonância com as crianças e jovens tentará, na medida do possível,
estabelecer parcerias com outras instituições, de forma a proporcionar o acesso a
equipamentos desportivos, culturais e artísticos.
3- A equipa técnica manterá contactos frequentes com os referidos equipamentos, a
fim de perceber a assiduidade e a motivação das crianças e jovens.
Artigo 51º
Material lúdico-pedagógico
O lar dispõe de uma ludoteca repleta de livros, jogos, computadores e um vídeo
projetor.
Épocas festivas e aniversários
Artigo 52º
Épocas e dias festivos
O lar festeja as épocas festivas (Natal, Carnaval e 1ª Comunhão), possibilitando à
criança ou jovem a ida à família ou a visita da mesma na instituição.
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Artigo 53º
Aniversários
1- O lar comemora o aniversário de cada criança ou jovem, sendo o evento assinalado
de uma forma familiar, o que inclui a oferta de um bolo.
2- O lar possibilita à criança ou jovem, visitar a família ou recebê-la nesse dia.
Artigo 54 º
Articulação com os pais, representante legal ou com a pessoa que tenha a guarda de facto e
restante família
1 – O lar favorece o estabelecimento de vínculos sociais e o contacto entre a criança ou
jovem e os pais, representante legal ou a pessoa que tenha a guarda de facto,
incentivando a visita dos mesmos, desde que não haja impedimento legal,
providenciando um espaço adequado para o efeito;
2 – O lar mantém contacto regular com os pais, representante legal ou com a pessoa
que tenha a guarda de facto da criança ou jovem, mantendo-os informados sobre a
execução da medida e sobre a evolução da mesma, motivando a sua colaboração na
prossecução dos fins da medida e associando a organização de saídas autorizadas a
fins-de-semana e férias;
3 – Os pais, representante legal ou pessoa que tenha a guarda de facto da criança ou
jovem têm direito a serem recebidos pelo Director Técnicoou pessoa por este
designada, dentro do horário estabelecido para o efeito.
Artigo 55º
Acompanhamento e avaliação dos contactos
1 – Sempre que tal se justificar, o Tribunal ou a CPCJ, determinam que as visitas dos
pais, representante legal ou da pessoa que tenha a guarda de facto, devem ser
acompanhadas por um técnico ou por um elemento da equipa educativa responsável
pela criança ou jovem;
2- A observação da visita é registada, no processo individual da criança ou jovem, pelo
técnico que a acompanhou.
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Artigo 56º
Horário das visitas
O lar define e afixa em local acessível a todas as crianças ou jovens, funcionárias e
visitantes, o horário das visitas de pessoas exteriores à instituição;
Direitos e Deveres
Artigo 57º
Direitos
A criança ou jovem acolhida no lar, de acordo com a sua idade e maturidade tem
direito a:
a) Participar activamente nas decisões que lhe digam respeito;
b) Participar na organização e vida do lar;
c) Ser respeitada na sua individualidade e beneficiar de um tratamento afetivo e
personalizado;
d) Ter privacidade e ser-lhe garantida a confidencialidade em todos os assuntos
pessoais ou familiares;
e) Manter contactos regulares com a família, os pais, representante legal ou pessoa
que tenha a guarda de facto, desde que tal não seja impedido pelo tribunal, através do
telefone, correspondência escrita ou outra;
f) O lar faculta ajuda na redação da correspondência ou na marcação telefónica,
sempre que solicitado pela criança ou jovem, dentro dos limites de razoabilidade;
g) Beneficiar da inviolabilidade de correspondência;
h) Receber o montante que venha a ser definido como dinheiro de bolso,
correspondente à sua faixa etária;
i) Ter acesso ao regulamento interno;
j) Contactar com confidencialidade a equipa técnica, o director, a CPCJ ou o tribunal;
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l) À frequência da escolaridade obrigatória;
m) Usar as roupas pessoais, sempre que possível, ou as fornecidas pelo Lar;
n) Usar os artigos de higiene pessoal próprios ou, quando necessário, os artigos
fornecidos pelo Lar;
o) Acesso a uma alimentação equilibrada e adequada ao seu desenvolvimento.
Artigo 58º
Deveres
O lar D. Pedro V deseja que as suas crianças e jovens se tornem, no futuro, cidadãs
conscientes e responsáveis. Nesse sentido, para além dos direitos inerentes a qualquer
cidadão, têm, igualmente, deveres:
1- Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade, colegas,
membros do corpo técnico, corpo educativo, auxiliares e demais pessoas que
trabalham ou se encontram, directa ou indirectamente, ligadas à Instituição.
2- Respeitar as instruções dos membros da equipa educativa ou da equipa técnica;
3- Contribuir para a harmonia da convivência entre toda a comunidade;
4- Contribuir para a higiene do seu quarto e espaços comuns do LIJ;
5- Participar correctamente nas actividades desenvolvidas pelo LIJ, no âmbito do Plano
de actividades;
6- Respeitar os horários estabelecidos, nomeadamente no tocante às refeições, hora
de acordar, em períodos lectivos, tempo de descanso, de acordo com a idade das
crianças e jovens.
7- Respeitar o silêncio durante o período de descanso, sobretudo à noite, de forma a
não prejudicar as outras crianças e jovens;
8- Frequentar a escola, pelo menos até à conclusão do ensino obrigatório;
9- Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade;
10- Contribuir para a conservação das instalações;
11- Promover um bom ambiente;
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12- Não transportar, guardar ou possuir substâncias, tais como tabaco, bebidas
alcoólicas, estupefacientes, armas ou objectos perigosos;
13- Conhecer o Regulamento Interno
Artigo 59º
Direitos das Famílias ou legítimos Representantes das crianças e jovens:
Familiares das crianças/jovens, desde que não estejam impedidos legalmente
1- Participar, incentivar e apoiar as crianças/jovens em todas as actividades que
estimulem o seu desenvolvimento integral;
2- Visitar as crianças/jovens, de acordo com as condições e horários pré-estabelecidos;
3- Conhecer a evolução pessoal da criança/jovem no seu percurso de vida, no
contexto do LIJ;
Artigo 60º
Direitos das Famílias ou legítimos Representantes das crianças e jovens:
1- Fornecer toda a documentação para o estudo e organização dos processos individuais das
crianças/jovens;
2- Responsabilizar-se pelo bem-estar da criança/jovem, aquando das visitas ou estadas mais
ou menos longas;
3- Cooperar com a instituição em todas as medidas que visem a mudança ou recuperação das
menores, com vista à sua formação integral.
Artigo 61º
Direitos e deveres dos colaboradores
1- Os colaboradores devem zelar pelo bem estar das utentes e pelo bom funcionamento da
instituição, através de espírito colaborativo e motivacional, quer para as menores, quer para as
restantes trabalhadoras;
2- Devem conhecer o regulamento interno;
3- Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno;
4- Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças/jovens;
5- Em caso de violação do bem estar das crianças/jovens, haverá lugar a averiguação e, se
necessário, procedimento disciplinar;
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6- Casos inesperados ou considerados preocupantes devem ser canalizados para a Direção
Técnica.
Artigo 62º
Saídas autorizadas da criança ou jovem
1- De acordo com o artigo 53º da Lei de Proteção, as instituições de acolhimento
funcionam em regime aberto.
2- O lar define as regras de saída para as crianças e jovens, segundo as suas
necessidades educativas ou outras actividades que se promovam.
3- O não cumprimento do horário estabelecido tem como consequência uma sanção
disciplinar segundo a gravidade da situação.
Pecúlio
Artigo 63º
Definição e natureza
1- Entende-se por pecúlio das crianças ou jovens todas as quantias em dinheiro, de
proveniência conhecida e autorizada, susceptíveis de serem colocadas na sua
titularidade, nomeadamente as resultantes da atribuição de:
a) Dinheiro de bolso;
b) Prémios;
c) Bolsas de formação;
d) Remunerações por trabalho;
e) Prestações sociais;
f) Dádivas de familiares ou equiparados.
2- Integram-se ainda no pecúlio:
a) Doações;
b) Outros bens advindos de um regime sucessório;
3- A criança ou jovem é informada pela equipa técnica quanto ao montante de
pecúlio de que é titular, bem como quanto ao respetivo movimento ou gestão.
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4- A criança ou jovem é orientada de forma a adquirir hábitos de poupança e é-lhe
facilitado o uso do seu pecúlio se o desejar para ajuda económica aos seus familiares,
em caso de necessidade destes.
5- Todo o dinheiro que o jovem receber e não se destine a utilização a curto prazo é
depositado na sua conta bancária individual.
6- Tendo em conta as exigências bancárias relativamente à abertura de contas a
menores, com idades inferiores a 16 anos, envolvendo a autorização paternal ou
representante legal ou da pessoa que tenha a guarda de facto, que não o Lar D. Pedro
V, a conta será aberta em nome desta Instituição, sendo a criança informada do seu
pecúlio. Tal visa impedir desvios e condicionalismos que desprotejam o direito da
criança ao seu pecúlio.
7- Aquando do seu 16º aniversário, o pecúlio entretanto guardado será transferido
para conta bancária individual da jovem.
Artigo 64º
Dinheiro de bolso
1- O lar atribui, mensalmente, a cada criança ou jovem dinheiro de bolso para
pequenos gastos pessoais.
2- A equipa tem em conta a idade de cada criança no que diz respeito à entrega do
dinheiro de bolso.
Artigo 65º
Rendimentos provenientes do trabalho
1- A equipa técnica incentiva a jovem a depositar na sua conta bancária os
rendimentos provenientes das bolsas de formação.
Artigo 66º
Dinheiro oferecido por familiares ou pessoas equiparadas
2- O lar respeita a vontade dos familiares ou equiparados quanto ao destino e
utilização de quantias em dinheiro que os mesmos ofereçam à criança ou jovem.
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3- Na falta de indicação referida no número anterior o dinheiro oferecido é depositado
na conta bancária individual.
Artigo 67º
Conta bancária individual
1- A conta bancária de cada criança ou jovem é aberta em nome da própria e do
director técnico ou de outro elemento responsável pela gestão da mesma,
salvaguardando-se o referido no artigo 59, nos pontos 6 e 7.
2- Os elementos identificativos da conta bancária, bem como todos os documentos
justificativos dos respectivos movimentos, constam no dossier individual da criança ou
jovem.
Incumprimento dos deveres
Artigo 68º
Conceito de infracção
1- Constitui infracção a violação dos deveres e das regras a que a criança ou jovem
está sujeito em contexto institucional, previstos neste regulamento.
2- Constitui infracção, entre outras, a introdução, a guarda, a posse e uso de:
a) Tabaco;
b) Bebidas alcoólicas;
c) Estupefacientes;
d) Armas e objectos perigosos.
Artigo 69º
Medidas disciplinares
1- O incumprimento dos deveres a que a criança ou jovem está obrigada no presente
regulamento implica a aplicação de uma medida disciplinar.
2- A aplicação das medidas disciplinares obedece aos princípios definidos no artigo 4º
da Lei de Protecção, tendo em conta a gravidade do incumprimento, as circunstâncias
em que ocorreu, a idade e a maturidade da criança ou jovem, assumindo-se, na sua
aplicação, uma atitude pedagógica.
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3- A criança ou jovem tem sempre conhecimento da medida e da razão da sua
aplicação. Da mesma forma, é-lhe dada a possibilidade de ser ouvida e de se defender.
4- Cada medida disciplinar tem um tempo definido e não pode constituir, em
circunstância alguma, um tratamento cruel.
5- Registo da medida no processo individual.
Artigo 70º
Tipo de medidas
As medidas disciplinares aplicadas a crianças e jovens, pelas infracções disciplinares
cometidas, podem assumir a forma de:
a) Repreensão: Censura firme, solene e inequívoca que caracterize e destaque a
infracção e as respectivas consequências;
b) Execução de tarefa: efectuar uma actividade adequada à idade, maturidade e
estado de saúde da criança ou jovem com o objectivo de reparar o prejuízo causado
pela infracção;
c) Suspensão do dinheiro de bolso: suspender a utilização da quantia monetária
atribuída à criança ou jovem a título de dinheiro de bolso;
d) Suspensão da autorização de saída do lar, inclusive em fins-de-semana ou férias:
suspender a saída à criança ou jovem, durante o período de acolhimento, não pondo
em causa a sua participação nas actividades obrigatórias;
e) Proposta de transferência de lar: esta medida aplica-se apenas por insubordinação
ou situações graves decorrentes de agressão.
Artigo 71º
Circunstâncias atenuantes
Consideram-se circunstâncias atenuantes de infracção disciplinar:
a) Confissão espontânea;
b) Imitação ou acatamento bem-intencionado da conduta de outrem;
c) Provocação de outrem;
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d) Existência de limitações psicológicas que não permitam a compreensão da
gravidade do acto.
Artigo 72º
Competência para aplicação de medidas disciplinares
1- A medida da alínea a) do artigo 67º pode ser aplicada por qualquer responsável pela
realização do projecto de promoção e protecção de qualquer criança ou jovem
acolhida.
2- Os elementos que compõem a equipa de apoio podem aplicar também a medida
prevista na alínea b) do artigo 67º.
3- À equipa técnica compete também a aplicação da medida prevista nas alíneas c) e
d) do artigo 67º.
4- Ao Director Técnico compete aplicar as medidas da alínea e) e f);
5- Ao Director Técnico compete a aplicação de todas as medidas do artigo 67º.
Saída e desvinculação
Artigo 73º
Preparação da saída
1- O lar, aquando da alteração ou da cessação da medida de promoção e protecção,
prepara a saída da criança ou jovem, envolvendo, dentro dum contexto razoável, os
pais, representante legal ou a pessoa que tenha a guarda de facto, bem como os
serviços da comunidade em que a mesma esteja inserida.
Disposições finais
1- Este regulamento entra em vigor após a aprovação pela Direcção da instituição.
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ATIVIDADES E SERVIÇOS
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1- O Colégio d. Pedro V disponibiliza aos Pais e Encarregados de Educação Atividades
Extracurriculares e Serviços;
2- As Atividades Extracurriculares são opcionais e funcionam após o horário lectivo;
3- As Atividades Extracurriculares são transversais a todas as valências;
4- A tabela de preços destas actividades é:
Actividade Preçário
Hip-hop 15 €
Ballet 15 €
Encenas D. Pedro V (teatro infantil) 25 €
Academia de Música 45€
Karaté 12 €
Escola de Futebol D. Pedro V 20 €
Prolongamento 22 €
5- O Colégio D. Pedro V disponibiliza, a partir deste ano letivo, alguns serviços, através
de parcerias e protocolos com profissionais qualificados:
6- Estes serviços são opcionais e são prestados nas instalações da instituição;
7- Os serviços são prestados em horário a combinar entre as partes;
8- Os serviços e os honorários são os seguintes:
Serviço Responsável Honorários
Nutricionista Nutrémia 10% desconto sobre tabela da
clínica
Intervenção Precoce Clínica MIM 35 €
Psicologia – Infância e juventude Clínica MIM 35 €
Psicologia para adultos Clínica MIM 35 €
Terapia ocupacional Clínica MIM 35 €
Terapia da fala Drª Rita Leão Rosas 25 €