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Ficha Técnica: Título: Regulamento Interno do Colégio dos Órfãos do Porto 2007/08 Editor e Proprietário: © Colégio dos Órfãos do Porto, 2007 L. P e . Baltazar Guedes 4300-059 Porto Tel. 22 589 82 50 Fax 22 510 30 30 Sítio: www.cop.pt Email: [email protected] Composição e Impressão: Mestres e Alunos do Curso Tecnológico de Produção Gráfica Depósito Legal: 72130 / 93

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Ficha Técnica:

Título: Regulamento Interno do Colégio dos Órfãos do

Porto 2007/08

Editor e Proprietário: © Colégio dos Órfãos do Porto, 2007

L. Pe. Baltazar Guedes 4300-059 Porto Tel. 22 589 82 50 Fax 22 510 30 30 Sítio: www.cop.pt Email: [email protected]

Composição e Impressão: Mestres e Alunos do Curso Tecnológico de Produção Gráfica

Depósito Legal: 72130 / 93

TÍTULO 1 DA NATUREZA E FINALIDADE DA ESCOLA Art. 1 O Colégio dos Órfãos, com domicílio no Largo Pe. Baltazar Guedes, na cidade do Porto, possuidor do Alvará n.º 1173 do Ministério da Educação, é uma Escola com os seguintes graus de ensino: Jardim de Infância, Pré-escolar, Básico e Secundário. Art. 2 O Colégio dos Órfãos promove e acompanha o crescimento e o amadurecimento integral dos alunos e alunas, tendo em conta uma visão cristã da vida, do mundo e da cultura, com base no Projecto Educativo de S. João Bosco, condensado no Ideário (Proposta Educativa da Escola Salesiana). TÍTULO 2 DA ENTIDADE TITULAR Art. 3 A Entidade Titular do Colégio é a Câmara Municipal do Porto. Art. 4 A Província Portuguesa da Sociedade Salesiana (PPSS), com sede em Lisboa, Rua Saraiva de Carvalho, 275, administra, garante a identidade e define o sistema educativo do Colégio dos Órfãos, nos termos do protocolo assinado com a Câmara Municipal do Porto, em 17 de Setembro de 1951. Art. 5 São atribuições da PPSS:

a) aprovar o Projecto Educativo e o Regulamento Interno; b) formalizar e assinar acordos com organismos do Estado ou outros; c) nomear e exonerar o Director, o Vice-Director, o Director Pedagógico, o Vice-Director

Pedagógico, o Coordenador de Pastoral, o Administrador e os Directores de Ciclo; d) Responder, em última instância, perante o Ministério da Educação pelo cumprimento da

legislação em vigor. TÍTULO 3 DA ORGANIZAÇÃO DA ACÇÃO EDUCATIVA Art. 6 A organização da acção educativa da Escola Salesiana tem como base os seguintes documentos: - O Ideário (Proposta Educativa) - O Projecto Educativo-Pastoral (PEP) - O Regulamento Interno (RI) - O Plano Anual de Actividades (PAA) Art. 7 O Ideário define a identidade e o tipo de educação que a Escola Salesiana oferece às famílias numa sociedade pluralista e democrática. Art. 8 O PEP concretiza o Ideário e é elaborado pela Direcção da Escola com a participação da Comunidade Educativa. Art. 9 O RI define os aspectos organizativos, jurídicos e legais da acção educativa. Art. 10 Este Regulamento reúne um conjunto de normas que regulam o funcionamento do Colégio dos Órfãos e garantem a adequada participação das pessoas e grupos que formam a Comunidade Educativo-Pastoral do Colégio. Art. 11 O PAA:

a) concretiza o PEP para cada ano escolar; b) é aprovado pelo Conselho Pedagógico; c) inclui as actividades curriculares, as actividades de complemento curricular, o horário dos

alunos, o organograma da Escola e tudo o mais que a Direcção julgue por bem inserir.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 2

TÍTULO 4 DOS ÓRGÃOS DE GOVERNO Art. 12 São órgãos unipessoais de governo: o Director e o Vice-Director. Capítulo 1 – Do Director Art. 13 O Director:

a) é o representante da PPSS na Escola; b) responde perante o Provincial; c) tem assento em todos os órgãos da Escola; d) é nomeado e exonerado pelo Provincial.

Capítulo 2 – Do Vice-Director Art. 14 O Vice-Director: a) substitui o Director quando ausente ou impedido; b) é nomeado e exonerado pelo Provincial. Capítulo 3 - Da Direcção Art.15 A Direcção é um órgão colegial de governo e de representação da escola. Art. 16 A Direcção:

a) é constituída pelo Director, que preside, Vice-Director, Director Pedagógico, Vice-Director Pedagógico, Coordenador da Pastoral, Administrador e Director de Ciclo;

b) é nomeada e exonerada pelo Provincial. Art. 17 São funções da Direcção:

a) respeitar o Ideário; b) promover e coordenar a elaboração do PEP e do PAA; c) propor à PPSS a aprovação do RI; d) interpretar e rever o RI; e) apoiar o Director Pedagógico na gestão ordinária da Escola; f) programar, coordenar as actividades educativo-pastorais, escolares e extra-escolares à luz do

PEP; g) fomentar e organizar a formação permanente do pessoal docente e auxiliar de educação; h) deliberar, em caso de recurso de âmbito disciplinar; i) reunir mensalmente e lavrar as respectivas actas.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 3

TÍTULO 5 DOS ÓRGÃOS UNIPESSOAIS DE GESTÃO Art. 18 São órgãos de gestão: o Director Pedagógico, o Vice-Director Pedagógico, o Coordenador de Pastoral, o Administrador e o Director de Ciclo, o Coordenador de Departamento, o Director de Turma. Capítulo 1 - Do Director Pedagógico Art. 19 O Director Pedagógico,

a) é o responsável pela organização e funcionamento da Escola; b) responde perante o Director; c) é nomeado e exonerado pelo Provincial.

Art. 20 São funções do Director Pedagógico: a) representar a Escola perante o Ministério da Educação; b) zelar pela execução do Projecto Educativo e pelo andamento geral da Escola; c) superintender às actividades escolares e extracurriculares; d) zelar pelo cumprimento dos planos e programas curriculares; e) constituir e convocar o Conselho Pedagógico, nos termos do presente Regulamento; f) apresentar ao Director qualquer proposta de alteração do Regulamento Interno da Escola; g) propor ao Director a admissão de Pessoal Docente e Auxiliar de Educação; h) nomear os Directores de Turma, depois de ouvidos os Directores de Ciclo; i) convocar e presidir aos actos escolares, às reuniões de Pais e Professores; j) promover a qualificação educativa e pastoral do pessoal da Escola; k) zelar pela educação e disciplina dos alunos; l) admitir os alunos, de acordo com os critérios estabelecidos pela PPSS; m) propor a aquisição do material didáctico e pedagógico necessário; n) manter um contacto habitual com os órgãos representativos dos Pais e dos Alunos; o) nomear e exonerar os Coordenadores de Departamento e Directores de Turma, ouvidos os

Directores de Ciclo; p) garantir a divulgação dos critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade; q) mobilizar e coordenar os recursos e apoios educativos existentes, com vista a conseguir o sucesso

educativo dos alunos. Capítulo 2 - Do Vice-Director Pedagógico Art. 21 O Vice-Director Pedagógico

a) é nomeado e exonerado pelo Provincial; b) substitui o Director Pedagógico quando ausente ou impedido.

Capítulo 3 - Do Coordenador de Pastoral Art. 22 O Coordenador de Pastoral:

a) é o responsável pela acção evangelizadora na Escola; b) exerce as suas funções sob a dependência do Director; c) é nomeado e exonerado pelo Provincial.

Art. 23 São funções do Coordenador de Pastoral: a) convocar, de acordo com o Director, as reuniões do Conselho de Pastoral e coordenar a sua acção; b) promover e coordenar a realização das iniciativas e actividades de animação pastoral da escola,

bem como o ensino religioso e a catequese; c) manter um contacto regular com os responsáveis da acção pastoral da Igreja local; d) coordenar a formação cívica em ordem à educação para a cidadania.

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Capítulo 4 - Do Administrador Art. 24 o Administrador:

a) é o responsável pela gestão economico-financeira da Escola; b) exerce as suas funções sob a dependência do Director; c) é nomeado e exonerado pelo Provincial.

Art. 25 São funções do Administrador: a) elaborar o orçamento, os balanços e os balancetes da escola; b) apresentar as contas de cada exercício; c) informar mensalmente o Director sobre a situação economico-financeira da Escola, tendo em conta

o orçamento anual; d) contratar e coordenar o Pessoal Administrativo e Auxiliar; e) zelar pela conservação dos edifícios e equipamentos, bem como pela aquisição e conservação de

todo o material necessário ao bom funcionamento da escola; f) cobrar as mensalidades e taxas académicas e administrativas e cumprir as obrigações fiscais; g) movimentar as contas bancárias de acordo com os poderes que lhe tenham sido outorgados e

ratificar os livros de contabilidade; h) preparar os contratos de trabalho e aplicar as decisões relativas aos salários, honorários,

gratificações ou possíveis sanções. Capítulo 5 - Do Director de Ciclo Art. 26 O Director de Ciclo:

a) é o responsável directo, sob a dependência do Director Pedagógico, da programação, coordenação e realização das actividades escolares e formativas do respectivo ciclo;

b) é nomeado, anualmente, e exonerado pelo Provincial, sob proposta do Director Pedagógico.

Art. 27 São funções do Director de Ciclo: a) permanecer na escola durante o horário escolar do respectivo ciclo; b) manter o necessário contacto com os alunos, suas famílias e pessoal docente e não docente; c) tomar conhecimento da assiduidade dos Professores e Alunos; d) elaborar o calendário geral das aulas e actividades e o horário anual, em estreita colaboração com

todos os professores; e) coordenar o desenvolvimento do trabalho geral dos Professores do seu ciclo, Directores de Turma e

Alunos; f) presidir ao Conselho de Directores de Turma de Ciclo; g) zelar pela aquisição do material necessário às actividades escolares; h) planificar as reuniões de avaliação; i) cuidar da ordem e disciplina geral dos Alunos do ciclo, com a colaboração dos Professores e Pessoal

Auxiliar da Acção Educativa; j) responsabilizar-se pela entrega na Secretaria, dentro dos prazos estipulados, de todos os

documentos que devam ser arquivados: processos individuais dos alunos, pautas, actas e registos biográficos;

k) coordenar os estudos, apoios, visitas de estudo, acções formativas de Alunos e Professores e todas as outras actividades educativo-pedagógicas do seu ciclo;

l) garantir aos Professores da Turma a existência de meios e documentos de trabalho e a orientação necessária ao desempenho das actividades próprias da acção educativa;

m) assegurar condições de participação dos professores na planificação dos trabalhos, na acção disciplinar e nas acções de formação e esclarecimento dos alunos;

n) promover junto do Conselho de Turma a realização de acções conducentes à aplicação do Projecto Educativo-Pastoral, numa perspectiva de envolvimento dos Encarregados de Educação.

Capítulo 6 - Do Coordenador de Departamento Art. 28 1. O Coordenador de Departamento Curricular é proposto de entre os professores que o integram e

proposto ao Director Pedagógico que faz a sua homologação. 2. A Proposta do coordenador realiza-se no início do ano lectivo, em reunião de departamento

convocada para o efeito. 3. O mandato do Coordenador pode cessar em qualquer momento:

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 5

a) A pedido do interessado, em requerimento devidamente fundamentado e dirigido à Direcção do Colégio, após apreciação e deliberação em reunião do Departamento Curricular;

b) Por proposta fundamentada de, pelo menos, dois terços dos membros do Departamento Curricular, em caso de manifesta desadequação ao respectivo desempenho.

Art. 29

São competências do Coordenador do Grupo Disciplinar: a) Assegurar a participação do Grupo Disciplinar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do

Projecto Educativo, do Plano Anual de Actividades do Colégio e do Regulamento Interno; b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respectivo

Departamento; c) Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de orientação educativa,

nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação e diferenciação pedagógica;

d) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

e) Promover a realização de actividades de investigação, de reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas,

f) Proporcionar a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos professores do Departamento Curricular;

g) Promover medidas de planificação e avaliação das actividades do Departamento Curricular; h) Apresentar relatório e plano de actividades, durante o mês de Julho, à Direcção Pedagógica do

Colégio.

Capítulo 7 - Do Director de Turma Art. 30 O Director de Turma:

a) é o responsável imediato pela aplicação das orientações do Director Pedagógico; b) é nomeado, anualmente, e exonerado pelo Director Pedagógico, ouvido o Director de

Ciclo. Art. 31 São funções do Director de Turma: a) promover a correcta integração dos Alunos na Comunidade Educativa; b) facilitar o diálogo permanente com os Alunos e Encarregados de Educação; c) orientar o processo de escolha do Delegado e Vice-Delegado de Turma; d) assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma, bem como a

criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito do projecto curricular de escola;

e) promover um acompanhamento individualizado dos alunos; f) educar para a cidadania; g) divulgar junto dos Professores da Turma a informação necessária; h) fomentar a participação dos Pais e Encarregados de Educação na concretização de acções de

orientação e acompanhamento; i) elaborar, conservar e facultar o processo individual do aluno aos Professores da Turma, aos Pais e

Encarregados de Educação; j) apreciar e decidir sobre ocorrências de insucesso escolar; k) coordenar o processo da avaliação dos Alunos; l) coordenar a elaboração do plano de recuperação do Aluno, mantendo informado o Encarregado de

Educação; m) presidir às reuniões do Conselho de Turma; n) assegurar o preenchimento, dentro dos prazos estipulados, de todos os documentos legalmente

exigidos, nomeadamente: Processo Individual do Aluno, Pauta, Registo Biográfico do Aluno e Informação ao Encarregado de Educação;

o) apresentar ao Director Pedagógico, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas; p) organizar e manter actualizado o dossiê da turma, o qual incluirá uma ficha biográfica do Aluno,

bem como o registo de avaliação e outros documentos definidos legalmente. A sua consulta por quem de direito será feita na presença do Director de Turma, que definirá o grau de confidencialidade dos mesmos;

q) controlar as faltas dos alunos e respectivas justificações; r) convocar os pais ou encarregados de educação, quando o aluno atingir metade do limite de faltas

injustificadas, com o objectivo de os alertar para as consequências da situação; s) promover, acompanhar e avaliar o Projecto Curricular de Turma; t) participar no Conselho de Directores de Turma de Ciclo.

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TÍTULO 6 DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS Art. 32 São órgãos consultivos: o Conselho da Comunidade Educativo-Pastoral, o Conselho Pastoral, o Conselho Pedagógico, o Conselho de Directores de Turma de Ciclo, o Conselho de Turma e a Assembleia de Professores. Capitulo 1 - Do Conselho da Comunidade Educativa Pastoral Art. 33 1. O Conselho da Comunidade Educativo-Pastoral (CCEP) é o órgão consultivo e representativo de todos os grupos que constituem a Comunidade Educativa da Escola. 2. Este Conselho tem assento, por intermédio dos seus representantes, no CCEP de toda a obra. Art. 34 O CCEP é constituído pelos seguintes elementos:

a) Director, que convoca e preside b) Vice-Director c) Director Pedagógico d) Coordenador da Pastoral e) Administrador f) Directores de Ciclo g) 2 Representantes do Pessoal Administrativo e Auxiliar h) O Presidente da Direcção e o Presidente da Assembleia Geral da Associação de Estudantes i) 2 representantes da Associação de Pais j) 2 representantes do CAAS k) 1 representante dos Cooperadores Salesianos l) 2 representantes do Centro Juvenil m) 1 representante das Voluntárias de Dom Bosco.

Art. 35 São funções da CCEP:

a) sugerir acções que promovam a unidade na acção educativa da obra; b) informar e ser informado das actividades dos diversos grupos que compõem o CCEP; c) avaliar e formular sugestões quanto à acção conjunta da obra; d) lavrar as respectivas actas.

Art. 36 O CCEP reúne, ordinariamente, duas vezes por ano. Capítulo 2 – Do Conselho Pastoral Art. 37 O Conselho Pastoral :

a) é responsável pela animação e coordenação da acção evangelizadora e pastoral na Escola; b) é nomeado, anualmente, pelo Director, à excepção do Coordenador de Pastoral cuja

nomeação compete ao Provincial. Art. 38 O Conselho Pastoral é constituído pelos seguintes membros: a) Director, que preside; b) Coordenador da Pastoral, que convoca e orienta os trabalhos; c) Director Pedagógico; d) os Directores de Ciclo; e) Professores de EMRC; f) um Representante dos Catequistas; g) um Representante dos Professores de Educação musical; h) um membro da Direcção da Associação de Pais; i) 2 Representantes da Direcção da Associação de Estudantes. Art. 39 São funções do Conselho Pastoral: a) acompanhar a execução do Projecto Educativo no que se refere à formação cívica e à acção

evangelizadora;

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 7

b) propor anualmente os objectivos e linhas de acção da dimensão evangelizadora do Projecto Educativo;

c) avaliar o itinerário de educação para a fé dos alunos; d) colaborar com o grupo de EMRC no que se refere ao ensino religioso; e) planificar as actividades religiosas e pastorais da escola; f) promover o associativismo na CEP; g) lavrar as respectivas actas. Art. 40 O Conselho Pastoral reúne, ordinariamente, uma vez por período e sempre que o coordenador de Pastoral o solicite. Capitulo 3 – Do Conselho Pedagógico Art. 41 O Conselho Pedagógico:

a) é o órgão de orientação educativo-pedagógica e disciplinar da Escola; b) é nomeado, anualmente, e exonerado pelo Director Pedagógico.

Art. 42 O Conselho Pedagógico tem a seguinte composição:

a) Director b) Vice-Director c) Director Pedagógico que convoca e preside d) Vice-Director Pedagógico e) Directores de Ciclo f) Coordenadores dos Departamentos Curriculares g) Administrador h) Coordenador da Pastoral i) Psicólogo j) três Representantes dos Alunos, indicados pela Associação de Estudantes, sendo um do 3º Ciclo

e dois do Ensino Secundário k) dois Representantes do Pessoal Administrativo e Auxiliar l) um Representante da Direcção da Associação de Pais.

Art. 43 São funções do Conselho Pedagógico: a) dar parecer sobre assuntos que lhe sejam colocados pelo Director Pedagógico, nos termos do

presente Regulamento e da legislação em vigor; b) colaborar na preparação do Projecto Educativo e do Projecto Curricular; c) sugerir medidas disciplinares, nos termos do presente Regulamento; d) dar parecer e avaliar o PAA, bem como o plano de formação de Professores e Auxiliares de

Educação; e) definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade; f) apoiar e acompanhar os apoios e recursos educativos existentes, com vista a prosseguir o sucesso

escolar dos alunos; g) aprovar a organização das provas de avaliação sumativa externa e de equivalência à frequência; h) reanalisar ou ratificar as decisões dos conselhos de turma, em casos de pedidos de reapreciação da

avaliação final ou de segunda retenção em qualquer ciclo; i) rever e propor à aprovação, pelos órgãos competentes, de qualquer alteração a este Regulamento

da Escola; j) lavrar as respectivas actas. Art. 44 Funcionamento do Conselho Pedagógico:

a) reúne, ordinariamente, uma vez por período e sempre que o Director Pedagógico o considerar oportuno;

b) o mandato dos membros do Conselho é anual. Capítulo 4 – Dos Departamentos Curriculares Art. 45 O Departamento Curricular é constituído pelos professores das respectivas disciplinas que o compõem. Art. 46 São competências do Departamento Curricular:

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a) Participar na elaboração do Plano Anual de Actividades, Regulamento Interno e Projecto Educativo do Colégio;

b) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudos estabelecidos a nível nacional;

c) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas que o compõem, nomeadamente na educação estética, cultural e artística visando ainda uma perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

d) Assegurar o desenvolvimento das componentes curriculares por iniciativa do Colégio; e) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Colégio, a

adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

f) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão de modo a motivar e incentivar os alunos;

g) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos; h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de

estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; i) Identificar necessidades de formação dos docentes; j) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto; k) Coordenar práticas pedagógicas e dinamizar trocas de experiências e saberes; l) Definir critérios específicos de avaliação dos alunos; m) Seleccionar os manuais escolares; n) Rever o seu Regimento no início do ano lectivo, com vista a corrigir ou melhorar o funcionamento

do Departamento; o) Inventariar o material existente; p) Definir os critérios de aquisição de material técnico-pedagógico; q) Promover a interdisciplinaridade. Capítulo 5 – Do Conselho de Directores de Turma de Ciclo Art. 47 O Conselho de Directores de Turma de Ciclo:

a) é o órgão consultivo do Director de Ciclo; b) é nomeado, anualmente, e exonerado pelo Director Pedagógico.

Art. 48 O Conselho de Directores de Turma de Ciclo é constituído pelos seguinte elementos:

a) Director de Ciclo que convoca e preside; b) Directores de Turma desse Ciclo.

Art. 49 São funções do Conselho de Directores de Turma de Ciclo:

a) dar parecer sobre assuntos que sejam colocados pelo Director de Ciclo; b) participar na elaboração do plano anual de actividades do ciclo; c) zelar pelo cumprimento do plano de actividades; d) avaliar o desenvolvimento global de actividades no respectivo ciclo; e) lavrar as respectivas actas.

Art. 50 O Conselho de Directores de Turma de Ciclo reúne-se sempre que o Director de Ciclo o convoque. Capítulo 6 – Do Conselho de Turma Art. 51 O Conselho de Turma é o órgão que reúne todos os Professores da Turma. Art. 52 O Conselho de Turma é convocado pelo Director Pedagógico e é presidido pelo Director de Turma. Art. 53 Funções do Conselho de Turma: a) apreciar e dar parecer sobre todas as questões de natureza educativo-pedagógica e disciplinar que

digam respeito à turma; b) definir o projecto curricular de turma e reanalisá-lo em cada período escolar; c) analisar o problema de integração dos alunos na escola e nas actividades escolares e o

relacionamento dos Professores e Alunos da Turma;

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 9

d) estabelecer medidas de apoio e complemento educativo sempre que consideradas necessárias, nomeadamente no âmbito do plano de recuperação do aluno;

e) decidir sobre as propostas de avaliação sumativa do rendimento escolar apresentadas por cada professor nas reuniões de avaliação, no final de cada período lectivo;

f) elaborar um relatório analítico que identifique as aprendizagens não realizadas pelos alunos retidos;

g) lavrar as actas das reuniões. Capítulo 7 – Da Assembleia de Professores Art. 54 A Assembleia de Professores (AP) é o órgão constituído por todos os Professores do Colégio. Art.55 A AP é convocada e presidida pelo Director Pedagógico. Art. 56 São funções da Assembleia de Professores: a) planificar e avaliar as actividades escolares no âmbito do Projecto Educativo; b) propor ao Director Pedagógico iniciativas no âmbito da experimentação pedagógica e impulsionar a

sua realização; c) estudar temas de formação permanente e de actualização pedagógica e didáctica; d) eleger os seus Representantes nos órgãos colegiais da Escola; e) lavrar as actas das reuniões. Art. 57 A Assembleia de Professores reúne, ordinariamente, uma vez por período e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Director Pedagógico. TÍTULO 7 DA ORIENTAÇÃO PSICO-PEDAGÓGICA Art. 58 A Orientação Psico-Pedagógica é um serviço de aconselhamento e apoio:

a) ao ensino e aprendizagem dos alunos; b) à condição psicológica de cada um.

Art. 59 Os Serviços Psico-Pedagógicos são orientados pelos seguintes elementos:

a) os Psicólogos b) o Director Pedagógico; c) os Directores de Ciclo.

Art. 60 São funções dos Serviços de Orientação Psico-Pedagógica: a) elaborar o plano dos serviços de apoio ao processo educativo e de aprendizagem dos alunos; b) elaborar, seguindo as orientações do Director Pedagógico, o Plano de Orientação vocacional dos

alunos; c) colaborar com o Director Pedagógico na elaboração do plano anual de formação permanente dos

Professores; d) organizar as actividades de apoio e de reforço para os alunos que delas necessitem devido a

problemas psico-pedagógicos ou por necessidade de recuperação; e) colaborar, a pedido do Director Pedagógico, no processo de admissão de alunos, docentes e não-

docentes; f) participar nas reuniões do Conselho de Turma, quando solicitado.

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TÍTULO 8 DOS PROFESSORES Art. 61 Os Professores são os primeiros responsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem do aluno e co-responsáveis pela acção educativa da Escola, juntamente com os outros sectores da Comunidade Educativa. Art. 62 São direitos do Professor, sem prejuízo do estabelecido no contrato colectivo de trabalho (CCT): a) o exercício da função docente, de harmonia com o Ideário e o Regulamento Interno, de acordo com

as condições estipuladas no seu contrato e no posto de trabalho atribuído pela Escola; b) participar na eleição dos seus Representantes nos órgãos colegiais e desempenhar as funções para

que tenha sido designado, mediante consulta prévia; c) desenvolver a actividade educativa de acordo com as orientações pedagógicas do processo

educativo e de ensino-aprendizagem; d) ser informado das críticas ou queixas formuladas no âmbito da sua actividade profissional; e) apresentar ao Director de Ciclo e/ou ao Director Pedagógico críticas e sugestões; f) ser apoiado, no exercício das suas funções, pelos órgãos e estruturas de orientação educativa da

escola; g) beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu enriquecimento

profissional e educativo; h) participar na programação das actividades educativas, de acordo com o plano anual; i) a formação permanente de actualização científica, didáctica, educativa e profissional, programada

tanto pela própria Escola, como pela PPSS. Art. 63 São deveres dos Professores, sem prejuízo do estabelecido no contrato colectivo de trabalho: a) aceitar o Ideário da Escola, cumprir o Projecto Educativo e o Regulamento Interno; b) assumir as directrizes do Director de Ciclo e do Director Pedagógico; c) elaborar, em devido tempo, a planificação da própria disciplina, de acordo com as competências

gerais, conteúdos e orientações psico-pedagógicas de aprendizagem e cumpri-la; d) orientar os alunos nas técnicas de trabalho e de estudo, específicas da sua disciplina; e) ser afável no trato e correcto nas relações com os alunos e com os outros membros da

comunidade educativa; f) respeitar o bom nome e a vida particular dos Alunos, Professores e outros membros da

Comunidade Educativa; g) ser assíduo e pontual; h) respeitar os horários e calendários de trabalho de acordo com a legislação em vigor; i) manter a ordem e a disciplina na aula, evitando mandar o aluno para fora da sala; j) comunicar ao Director de Turma e ao Director de Ciclo todas as ocorrências de interesse, tanto a

nível de comportamento, como de aproveitamento; k) entregar os testes/fichas corrigidos, aos alunos, antes das reuniões de avaliação; l) aceitar e exercer, com competência, zelo e dedicação, as funções que lhe sejam confiadas; m) abster-se de toda a manifestação de carácter político dentro da Escola; n) guardar sigilo profissional; o) justificar as faltas; p) entregar, dentro do prazo estipulado pela Direcção, a Avaliação de Desempenho.

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TÍTULO 9 DOS ALUNOS E SEUS DELEGADOS Capítulo 1 - Dos Alunos Art. 64 Os alunos são os protagonistas da sua própria educação e participam responsavelmente na vida da Escola. Art. 65 1. São direitos do aluno: a) ser respeitado na sua dignidade pessoal; b) encontrar na Escola um ambiente de crescimento humano, cultural e espiritual em consonância

com os valores da Proposta Educativa da Escola Salesiana; c) usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei de forma a

propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas; d) ser avaliado com objectividade no seu aproveitamento escolar; e) participar activamente, através dos seus representantes nos órgãos colegiais, nos termos do

presente Regulamento; f) tomar parte activa na vida escolar, em celebrações, grupos, festas, concursos, exposições,

desporto e similares; g) ser respeitado na confidencialidade dos elementos do seu processo individual; h) ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita; i) beneficiar dos apoios educativos adequados às suas necessidades; j) ser informado sobre os seguintes temas:

i) plano curricular, programas, competências e critérios de avaliação; ii) matrícula e apoio financeiro; iii) normas de utilização de biblioteca, laboratórios, bar, cantina, ginásio e outros;

k) organizar-se em Associação de Estudantes. 2. A Escola reserva-se o direito de utilizar imagens, fotografias ou textos dos alunos em publicações escritas ou virtuais da sua responsabilidade. 3. Os Encarregados de Educação que se oponham ao disposto no número anterior devem fazer disso declaração expressa na Secretaria. Art. 66 O seguro escolar cobre os acidentes pessoais em actividades escolares e no trajecto escola-casa e casa-escola; qualquer acidente abrangido pelo seguro escolar deve ser comunicado, imediatamente, no Posto Clínico da Escola. A Escola acompanha o aluno na ida ao seguro, apenas na primeira vez, sendo da responsabilidade da Família todas as outras. Art. 67 São deveres do aluno: a) estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; b) manifestar interesse pelo trabalho, pela disciplina e empenho nas actividades propostas; c) respeitar a dignidade e função de qualquer elemento da comunidade educativa, não os molestando

com palavras, gestos ou atitudes que contrariem os bons costumes e uma moral sadia; d) acatar as normas de boa convivência e outras estabelecidas especificamente pela Escola; e) respeitar os direitos dos colegas e Delegados de Turma; f) ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe forem

atribuídas; g) comparecer na aula com todo o material escolar necessário (é obrigatório o uso de equipamento

próprio nas aulas de Educação Física); h) fazer regularmente os trabalhos de casa; i) apresentar ao Director de Turma, até ao quinto dia útil subsequente à falta a justificação

devidamente assinada pelo Encarregado de Educação; se a ausência do aluno, por motivo de doença, for superior a cinco dias consecutivos, deverá ser apresentada declaração médica; se a ausência for motivada por doença transmissível, deverá ser entregue, no regresso do aluno à Escola, declaração médica que ateste a sua cura clínica;

j) não abandonar a Escola sem a devida autorização. Os Encarregados de Educação dos alunos do Ensino Secundário podem requerer, na Secretaria, um livre-trânsito para os seus educandos saírem nos intervalos e nos tempos terminais no caso de ausência do docente;

k) ser diariamente portador do cartão de estudante e apresentá-lo à entrada e à saída da Escola e sempre que algum Professor ou Funcionário responsável lho peça;

l) ser diariamente portador da caderneta escolar e conservá-la limpa e bem apresentada; m) não permanecer nos espaços que não sejam os que lhe estão destinados;

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 12

n) não possuir e não consumir tabaco, álcool ou estupefacientes nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo dos mesmos dentro do Colégio ou nas suas imediações;

o) não usar livros, revistas ou qualquer tipo de material contrário às orientações educativas do Colégio;

p) zelar pela preservação, conservação e asseio da Escola, nomeadamente no que diz respeito a instalações, material didáctico, mobiliário e restantes espaços, fazendo uso adequado dos mesmos;

q) conservar o cacifo, que lhe foi atribuído, limpo, arrumado e fechado e devolver a chave ao Director de Turma no último dia de aulas (Regulamento Anexo III);

r) manter quaisquer aparelhos de comunicação móvel (telemóveis, telemensagens) e de audiovisuais (walkmans, jogos electrónicos) desligados durante as aulas e não obter quaisquer imagens pessoais de qualquer elemento da comunidade educativa nem fazer qualquer uso delas, sem a sua autorização expressa;

s) responsabilizar-se pela reparação dos danos causados a colegas ou à Escola nas suas instalações, equipamentos ou bens, ou pela substituição dos mesmos;

t) apresentar-se em conformidade com os valores que a Escola promove; u) manter um comportamento digno também fora da Escola, incluindo o espaço virtual; v) cumprir o Regulamento Interno. Art. 68 A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica é de frequência obrigatória, bem como a participação em actos litúrgicos e de vida religiosa determinados nos horários da Escola. Art. 69 1. As faltas dadas pelos alunos estão sujeitas à legislação em vigor. As faltas serão registadas no livro de ponto e justificadas na caderneta do aluno (E. Básico) e em impresso próprio (Secundário). 2. Ao fim de 10 faltas de material indispensável às actividades, o Encarregado de Educação será convocado formalmente pelo Professor (1º Ciclo) ou pelo Director de Turma (restantes Ciclos), sendo advertido para as suas consequências no aproveitamento escolar e na avaliação contínua. Art. 70 Nos termos da legislação em vigor consideram-se justificáveis as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) Por doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a

cinco dias úteis; b) Por isolamento profilático determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o

aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) Por falecimento de familiar, durante o período legal de luto; d) Por acompanhamento de Encarregado de Educação, em caso de deslocação deste por motivo

ponderoso; e) Por nascimento de irmão do aluno, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; f) Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas; g) Por assistência na doença a membro do agregado do aluno, nos casos em que, comprovadamente,

tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; h) Por participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor; i) Por facto não imputável ao aluno, designadamente por motivos imprevistos ou por cumprimento de

obrigações legais. Art.71 1. As faltas são justificadas pelos pais e encarregados de educação ao director de turma ou ao professor titular. 2. A justificação é apresentada por escrito, com indicação do dia e da actividade lectiva em que a falta se verificou, referindo os motivos da mesma. 3. O director de turma ou o professor titular pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta. 4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 5.º dia subsequente à mesma. 5. As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação, quando a justificação apresentada o tenha sido fora de prazo ou não tenha sido aceite, quando a marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula ou da suspensão do aluno por motivos disciplinares. Art.72 1. Verificando-se a ausência do Professor, o seu substituto assegurará a aula de substituição nos seguintes termos:

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 13

a) O Professor substituto numera (a disciplina que consta no horário), marca as faltas dos alunos e assina o livro de ponto dessa turma.

b) O Professor substituto sumaria e assina o livro de ponto de substituições que se encontra no auxiliar de acção educativa.

c) As faltas dos alunos dadas à disciplina marcada no horário são contabilizadas pelo DT e o processo de justificação segue os procedimentos normais.

d) Nos dias de Festa (Festa da Santidade, S. João Bosco, N.ª Sr.ª Auxiliadora) e visitas de estudo o contínuo assinalará no livro de ponto as aulas do dia, que passam a ser numeradas e assinadas pelos professores, e as faltas dos alunos serão consideradas faltas às disciplinas que nesse dia constam do horário.

2. Afora a situação que resulta do facto das actividades escolares decorrerem no exterior da escola, os alunos não podem nunca, durante o período de aulas ou nos seus intervalos, abandonar o recinto escolar, a não ser que possuam autorização expressamente concedida para o efeito pelo Encarregado de Educação e pelo respectivo Coordenador de Ciclo. 3. A Direcção não se responsabiliza pelo que possa suceder aos alunos fora das suas instalações nem pelos actos dos mesmos em idênticas circunstâncias, desde que fora do exercício das actividades escolares. Art.73 1 - O horário escolar dos alunos e docentes, sem prejuízo das actividades previstas no Plano de Actividades e das reuniões dos Conselhos de Turma, é o seguinte:

1.º Ciclo:

Manhã: 09:00 - 12:00 Almoço Tarde: 13:45 - 16:15 Sala de Estudo: 16:30 – 17:30 Prolongamento: 17:30 - 18:30

2.º e 3.º Ciclos e Secundário:

Horário Actividades Lectivas 08.30 1.º Bloco 09:15 10:00 Intervalo 10:20 2.º Bloco 11:05 11:50 Intervalo 12:05 3.º Bloco 12:50 13:35 Almoço 14:55 4.º Bloco 15:40 16:25 Saída

17:00-18:00 Estudo - Prolongamento

2 - A frequência do Colégio é obrigatória desde a abertura das aulas até à conclusão de todos os trabalhos escolares do ano lectivo, e nos dias que o Colégio determine. Art.74 1 - As faltas injustificadas não podem exceder, em cada ano lectivo, o dobro do número de dias do horário semanal, no 1.º ciclo do ensino básico, ou o triplo do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário. 2 - Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais e encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno são convocados, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular, com o objectivo de se alertar para as consequências da situação e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência. Art. 75 Ultrapassado o limite de faltas injustificadas, o aluno fica numa das seguintes situações: a) Retenção, que consiste na manutenção do aluno abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano

lectivo seguinte no mesmo ano de escolaridade que frequenta, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico, precedendo parecer do conselho de turma;

b) Exclusão, que consiste na impossibilidade do aluno não abrangido pela escolaridade obrigatória continuar a frequentar o ensino até final do ano lectivo em curso.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 14

Art. 76 A Direcção do Colégio não se responsabiliza pelo extravio, roubo ou estrago de quaisquer objectos que não tenham sido explicitamente confiados à guarda da pessoa devidamente encarregada. Capítulo 2 - Dos Delegados de Turma Art. 77 O Delegado/a de Turma é o aluno ou a aluna representante da turma eleito pela mesma, sob orientação do Director de Turma. Art. 78 São funções do Delegado de Turma: a) ser porta-voz da sua Turma na apresentação de projectos e opiniões; b) informar os colegas acerca das orientações da escola; c) representar a Turma; d) desempenhar todas as funções que lhe venham a ser cometidas. Art. 79 A eleição do Delegado de Turma será feita por voto secreto até ao fim do primeiro mês de aulas. Na eleição do Delegado a turma deve eleger também um Vice-Delegado. Art. 80 O delegado poderá ser destituído do cargo pelo Director de Turma, quando o seu comportamento disciplinar o justifique, fazendo-se, então, nova eleição. TÍTULO 10 DOS DOCUMENTOS ESCOLARES Art. 81 O aluno é identificado pela exibição do cartão de estudante, que deve conter o nome, o ano e a turma. A perda do cartão ou a sua danificação obriga a aquisição de um novo cartão. Art. 82 A caderneta escolar é um instrumento de colaboração entre a Escola e a Família do aluno do Ensino Básico. Nela são registadas as justificações das faltas do Aluno, bem como outras informações sobre o comportamento e o aproveitamento escolar. Art. 83 A caderneta deve ser mantida limpa e bem apresentada: escritos do aluno, folhas rasgadas, quaisquer rasuras, assinaturas indevidas, obrigam, em qualquer altura do ano, à sua substituição.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 15

TÍTULO 11 DA AVALIAÇÃO Art. 84 As orientações e disposições gerais relativas à avaliação são as definidas pelo Ministério da Educação. Art. 85 Os alunos participam no processo de avaliação através da auto-avaliação, que obedecerá a estes princípios: a) tem carácter formativo; b) obedece aos parâmetros definidos pelos grupos disciplinares no início do ano lectivo, abrangendo

os domínios dos conhecimentos, das capacidades e das atitudes; c) incluirá uma auto-avaliação a realizar no final do ano lectivo em ficha-modelo que será orientada

pelo Director de Turma e deverá constar do dossiê individual do aluno. Art. 86 Os encarregados de educação participam no processo de avaliação: a) fornecendo à escola dados e informações que considere relevantes, relativos ao percurso escolar

do educando; b) tomando conhecimento dos critérios de avaliação de cada disciplina, dos resultados obtidos em

fichas e outros instrumentos de avaliação e da evolução escolar/educativa do educando; c) mantendo diálogo frequente com o director de turma; d) participando na implementação de planos de estudo e de recuperação do aluno; e) transmitindo por escrito, através de contacto com o Director de Turma, o seu parecer quanto a

uma segunda retenção do seu educando no mesmo ciclo (durante o 3.º período); f) requerendo, se assim o entender, a reapreciação dos resultados obtidos no final do 3.º período do

ano lectivo. Art. 87 A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular da turma, ouvidos os competentes conselhos de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem: a) Nos anos não terminais de Ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. b) Nos anos terminais de Ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente. Art. 88 1. No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma pode decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este: a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de

Não satisfaz na área de projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

2. A decisão referida no número anterior tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do conselho de turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos professores que integram o conselho de turma. Art. 89 No final do 3.º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se estiver numa das

seguintes situações: a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de

Não satisfaz na área de projecto. Art. 90

A proposta de retenção ou progressão do aluno que já foi retido em qualquer ciclo está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico, com base em relatório que inclua:

a) Processo individual do aluno; b) Apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados; c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes sobre o

proposto; d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 16

e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva regulamentação (da responsabilidade do C. Turma). TÍTULO 12 DAS ESCALAS DE AVALIAÇÃO Art. 91 O comportamento é avaliado segundo a seguinte escala de valores: Muito Bom, Bom, Satisfatório, Pouco satisfatório, Não satisfaz. Art. 92 Na avaliação dos testes/fichas e outros elementos de avaliação, são estes os níveis praticados: A) no Ensino Básico:

% Avaliação Níveis00 - 19 Muito Fraco 1 20 - 49 Não Satisfaz 2 50 - 69 Satisfaz 3 70 - 89 Satisfaz bastante 4 90 - 100 Excelente 5

B) no Ensino Secundário:

Valores Avaliação 00 - 07 Muito Fraco 08 - 09 Medíocre 10 - 13 Suficiente 14 - 17 Bom 18 - 20 Muito Bom

Art. 93 O Quadro de Valor e Excelência é um instrumento de incentivo para os alunos e deve ter em conta o aproveitamento escolar, o comportamento, o empenho nas actividades e na integração na Comunidade Educativa. Art. 94 A presença no Quadro de Valor e Excelência depende da verificação das seguintes condições: a) Bom aproveitamento escolar: obter Excelente (1.º Ciclo), média de cinco, arredondada, em todas as disciplinas com avaliação quantitativa no 2.º e 3.º Ciclos e de dezassete no Ensino Secundário; b) Ausência de qualquer nível/nota negativo, incluindo Áreas Não Disciplinares (Básico) e sem anulações de matrícula (Secundário); c) Ter bom comportamento, ou seja, adequado às normas do Regulamento Interno e do Ideário do Colégio.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 17

TITULO 13 MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES Secção I - Enquadramento

ART. 95

1. O comportamento de aluno que contrarie as normas de conduta e de convivência e se traduza no incumprimento de dever geral ou especial, revelando-se perturbador do regular funcionamento das actividades da Escola ou das relações na comunidade escolar, deve ser objecto de intervenção educativa da Escola, sendo susceptível de aplicação de medida educativa disciplinar.

2. As medidas educativas disciplinares têm objectivos pedagógicos, visando promover a formação cívica e democrática dos alunos, tendente ao equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e à capacidade de se relacionar com os outros, bem como a sua plena integração na comunidade escolar.

3. As medidas educativas disciplinares não podem ofender a integridade física ou psíquica do aluno, nem revestir natureza pecuniária, dependendo a respectiva aplicação do apuramento da responsabilidade individual do aluno.

4. A aplicação de medida educativa disciplinar deve ser integrada no processo de identificação das necessidades educativas do aluno, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola. ART. 96

1. O comportamento que se traduza no incumprimento de dever geral ou especial do aluno pode ser qualificado de leve, grave ou muito grave, nos termos dos números seguintes.

2. É considerado leve o comportamento que perturbe as relações entre os membros da Comunidade Escolar ou o regular funcionamento das actividades escolares, nomeadamente:

a) O incumprimento não justificado dos deveres de pontualidade, de assiduidade e da obrigatoriedade de se fazer acompanhar do material escolar necessário;

b) O desrespeito pelo direito à educação e ensino dos restantes alunos; c) O desinteresse pelo estudo; d) A insubordinação relativa a orientações ou instruções do pessoal docente ou não docente da

escola. 3. É considerado grave o comportamento que ultrapasse a normal conflitualidade nas relações

entre os membros da Comunidade Escolar ou prejudique o regular funcionamento das actividades escolares, nomeadamente:

a) A prática reiterada de comportamentos mencionados no número anterior; b) A ausência da escola durante o período lectivo sem a devida autorização; c) A danificação intencional das instalações da escola ou de bens pertencentes a qualquer

elemento da comunidade escolar; d) A violação dos deveres de respeito e de correcção nas relações com os elementos da

comunidade escolar; e) Os comportamentos fraudulentos f) O furto de bens pertencentes a qualquer elemento da comunidade educativa; g) O consumo de tabaco ou álcool dentro do Colégio; h) A agressão física a qualquer elemento da Comunidade Escolar.

4. É considerado muito grave o comportamento que afecte negativamente a convivência na Comunidade Escolar ou o regular funcionamento das actividades escolares, nomeadamente:

a) A danificação intencional das instalações da escola ou de bens pertencentes a qualquer elemento da comunidade escolar, perpetrada com violência ou de que resulte prejuízo particularmente elevado;

b) A violação dos deveres de respeito e de correcção sob a forma de injúrias, de difamação ou de calúnia relativamente a qualquer elemento da Comunidade Escolar;

c) A utilização de fotografias, filmes ou textos ofensivos para qualquer elemento da comunidade educativa em qualquer meio de comunicação, mesmo que virtual;

d) O aliciamento e consumo de estupefacientes; e) A agressão física a qualquer elemento da comunidade escolar dolosamente provocada de que

resulte ofensa no corpo ou na saúde particularmente dolorosa ou permanente.

ART. 97 1. A medida educativa disciplinar deve ser adequada aos objectivos de formação do aluno,

ponderando-se na sua determinação a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias em que este se verificou, a intencionalidade da conduta do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. Constituem atenuantes da responsabilidade do aluno o bom comportamento anterior e o reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. Constituem agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como a acumulação e a reincidência no incumprimento de deveres gerais ou especiais no decurso do mesmo ano lectivo.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 18

4. A maioridade do aluno constitui agravante especial da responsabilidade.

ART. 98 O comportamento do aluno que traduza incumprimento de dever, é passível da aplicação de uma

das seguintes medidas disciplinares: 1. Medidas disciplinares preventivas e de integração:

a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula; c) As actividades de integração na escola; d) A inibição de acesso a actividades extracurriculares; e) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas: 2 - Medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão; b) A repreensão registada; c) A suspensão da escola até cinco dias úteis; d) A suspensão da escola de seis a dez dias úteis; e) A expulsão da escola.

ART. 99

1. A medida educativa disciplinar de advertência ao aluno consiste numa chamada verbal de atenção perante um comportamento perturbador do regular funcionamento das actividades da escola ou das relações na comunidade educativa, a qual visa promover a responsabilização do aluno no cumprimento dos seus deveres na escola.

2. A gravidade ou reiteração do comportamento referido no número anterior justifica a aplicação da medida educativa disciplinar de advertência comunicada ao encarregado de educação, a qual visa alertar os pais e encarregados de educação para a necessidade de, com a escola, reforçar a responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres na escola.

ART. 100

1. A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar a utilizar pelo Professor em situações que, fundamentadamente, impeçam o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

2. A ordem de saída da sala de aula implica a marcação de falta ao aluno, devendo ser comunicada por escrito ao Director de Turma, não revestindo a natureza de medida educativa disciplinar. ART. 101

1. As actividades de integração na comunidade educativa consistem no desenvolvimento de tarefas orientadas para a integração do aluno na vida da Escola que contribuam para a sua formação cívica e democrática e promovam a melhoria das actividades da Escola ou do ambiente educativo.

2. A tarefa útil deverá, sempre que possível, integrar a reparação do dano provocado pelo aluno. 3. As actividades úteis à Comunidade Escolar devem ser executadas fora do período lectivo, por

prazo a definir consoante a gravidade do comportamento do aluno, nunca superior a quatro semanas. 4. A determinação da tarefa útil à Comunidade Escolar deve ser precedida da audição do

Encarregado de Educação ou do aluno, sendo maior, nos termos estabelecidos no artigo 107.º. ART. 102

A medida educativa disciplinar de repreensão registada consiste no registo de uma censura face a um comportamento perturbador, a qual visa promover a responsabilização do aluno no cumprimento dos seus deveres na Escola.

ART. 103 A suspensão da frequência impede o aluno de entrar nas instalações da Escola, dando lugar à

marcação de faltas.

ART. 104 Na impossibilidade de verificação dos requisitos de que depende a transferência de Escola

(frequência de outro estabelecimento de ensino pelo aluno), deve a mesma ser substituída por medida educativa disciplinar de grau inferior.

ART. 105

A expulsão da Escola implica a retenção do aluno no ano lectivo em que a medida é aplicada e impede-o de praticar nesse ano escolar qualquer acto em estabelecimento de ensino público, particular ou cooperativo, salvo decisão judicial em contrário.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 19

ART. 106 1. Na decisão do procedimento, a entidade competente pode suspender a aplicação das medidas

educativas disciplinares, se a ponderação das circunstâncias em que se verificou o incumprimento do dever, da personalidade e do comportamento do aluno na escola permitir concluir que a simples reprovação da conduta e a previsão da aplicação da medida educativa disciplinar são suficientes para alcançar os objectivos de formação cívica e democrática do aluno.

2. O período de suspensão da medida educativa disciplinar é fixado entre um e três meses, contados da data da decisão definitiva.

3. A suspensão caduca se durante o respectivo período, o aluno não cumprir qualquer dever geral ou especial a que está obrigado ou vier a ser instaurado procedimento disciplinar ao aluno.

Secção II - Competências e Procedimentos

Art. 107 1. O Professor, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e no âmbito da sua

autonomia pedagógica é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de prevenção e remediação que propiciam a realização do processo de ensino-aprendizagem num bom ambiente educativo, bem como a formação cívica dos alunos.

2. No exercício da competência referida no número anterior, o Professor pode, ainda, aplicar as seguintes medidas educativas disciplinares: a) advertência oral ao aluno; b) ordem de saída da sala de aula.

3. O Professor é também competente para a aplicação da medida educativa disciplinar de advertência ao aluno nas situações em que presencie comportamentos perturbadores fora da sala de aula.

4. As medidas educativas disciplinares enunciadas nos números anteriores devem ser comunicadas ao Director de Turma.

Art. 108

1. O comportamento do aluno que traduza incumprimento do dever, deve ser participado ao Director de Turma, sempre que tal se revele necessário.

2. No âmbito do disposto no número anterior, o director de turma tem competência para aplicar as seguintes medidas educativas disciplinares:

a) advertência ao aluno; b) advertência comunicada ao Encarregado de Educação; c) repreensão; d) repreensão registada. 3. Tratando-se de comportamento objecto de participação, a aplicação das medidas educativas

disciplinares referidas no número anterior devem ser precedidas de averiguação sumária a realizar pelo Director de Turma no prazo de dois dias úteis, contados da data da participação, na qual são ouvidos o aluno, o participante e eventuais testemunhas. Art. 109

1. O Director Pedagógico é competente para a aplicação das seguintes medidas educativas disciplinares:

a) repreensão registada; b) actividades de integração na comunidade educativa; c) suspensão da frequência até cinco dias úteis. 2. O Director Pedagógico é ainda competente para a aplicação das seguintes medidas educativas

disciplinares: a) suspensão da frequência de seis a dez dias úteis; b) transferência de Escola; c) expulsão da Escola; 3. A aplicação das medidas disciplinares de execução de actividades de integração na escola, de

transferência de escola, de suspensão da escola de seis a dez dias úteis e de expulsão da escola depende de procedimento disciplinar, destinado a apurar a responsabilidade individual do aluno.

Art. 110

1. O comportamento considerado grave e muito grave dá lugar a uma participação ao Director Pedagógico, para efeitos de procedimento disciplinar.

2. Para efeitos de procedimento disciplinar o Director nomeia um instrutor, que deve ser um professor da escola, sendo obrigatória a audição dos interessados, em particular o aluno e, sendo menor, o respectivo encarregado de educação, a quem será dado conhecimento do facto ou factos imputados e das medidas educativas disciplinares susceptíveis de virem a ser aplicadas.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 20

3. A não comparência do Encarregado de Educação ou do aluno, consoante os casos, devidamente convocados, não faz cessar a tramitação do procedimento.

4. A instrução do procedimento disciplinar a que se refere o presente artigo é sempre reduzida a escrito, à qual se deve juntar um relatório fundamentado de que conste a qualificação do comportamento e a ponderação das circunstâncias relevantes, bem como proposta de aplicação de medida educativa disciplinar ou de arquivamento do procedimento, devendo ser concluídos no prazo de cinco dias úteis, contados a partir do conhecimento da participação e remetê-la, de imediato, ao Director Pedagógico.

Art. 111

1. Durante a instrução do processo disciplinar o aluno poderá, excepcionalmente, ser suspenso preventivamente da frequência da Escola pelo Director Pedagógico, por período correspondente ao da instrução, o qual não pode exceder oito dias úteis, se a sua presença na escola perturbar a instrução do processo ou o regular desenvolvimento das actividades escolares.

2. As ausências do aluno resultantes de suspensão preventiva que ultrapassem a sanção aplicada, contam apenas para efeitos estatísticos, não sendo consideradas no respectivo processo de avaliação.

Art. 112

1. Recebido o relatório, compete ao Director Pedagógico convocar o Conselho de Turma Disciplinar, que reunirá com carácter de urgência em prazo não superior a dois dias úteis.

2. O Conselho de Turma Disciplinar é convocado e presidido pelo Director Pedagógico e constituído por todos os Professores da Turma, pelos Delegado e Subdelegado dos Alunos da Turma, um Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, ou, se este não existir, um representante dos Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Turma e, se solicitado pelo Director Pedagógico, um Técnico dos serviços especializados de apoio educativo, designadamente dos Serviços de Psicologia e Orientação.

3. O Representante dos alunos ou dos Pais e Encarregados de Educação que detenha a posição de interessado no procedimento a apreciar não pode participar no Conselho de Turma Disciplinar, devendo proceder-se à respectiva substituição.

4. A participação dos delegado e subdelegado no Conselho de Turma Disciplinar deve ser precedida de reunião preparatória com os restantes alunos da turma.

5. Se, devidamente convocados, o representante dos Pais e Encarregados de Educação ou os representantes dos Alunos não comparecerem, o Conselho deliberará sem a sua presença.

6. O Director Pedagógico, em função do parecer emitido pelo Conselho de Turma Disciplinar, decide de forma fundamentada e notifica o Encarregado de Educação.

Art. 113

Ao Director de Turma compete o acompanhamento do aluno na sequência da aplicação de qualquer medida educativa disciplinar, devendo articular a sua actuação com os Pais ou Encarregados de Educação, por forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes quanto aos efeitos educativos da medida.

Art. 114

1. O processo individual acompanha o aluno ao longo do seu percurso escolar e é, se solicitado, devolvido ao Encarregado de Educação ou ao Aluno, sendo maior, no termo da escolaridade obrigatória ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.

2. No processo individual são registados os elementos relevantes no percurso educativo do aluno, designadamente, comportamentos meritórios e condutas perturbadoras, com menção de medidas educativas disciplinares aplicadas e respectivos efeitos, incluindo subsequentes melhorias de comportamento.

3. Os elementos contidos no processo individual referentes a medidas educativas disciplinares, bem como os de natureza pessoal ou relativos à família, são confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo os elementos docentes ou não docentes que a eles têm acesso:

a) O próprio aluno; b) O encarregado de educação; c) O director de turma; d) Os serviços de Psicologia e Orientação.

Secção III - Especificidades da Escolaridade Obrigatória

Art. 115 1. Aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, abrangidos pela escolaridade obrigatória, só podem

ser aplicadas as medidas educativas disciplinares de repreensão registada, de realização de actividades úteis à comunidade escolar.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 21

2. Aos alunos a que se refere o número anterior que tenham completado dez anos de idade são ainda aplicáveis as medidas educativas disciplinares de suspensão da frequência e de transferência de escola.

Art. 116

1. Os Alunos e os Pais e Encarregados de Educação são co-responsáveis pelo cumprimento do dever de frequência da escolaridade obrigatória e de assiduidade.

2. De acordo com o princípio definido no número anterior, o incumprimento não justificado do dever de assiduidade por aluno abrangido pela escolaridade obrigatória, constitui comportamento susceptível da aplicação de medida educativa disciplinar, designadamente, de realização de actividades úteis à Comunidade Escolar.

3. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade agrava a responsabilidade disciplinar do aluno, sendo passível de constituir comportamento grave. Titulo 14 DO PESSOAL ADMINISTRATIVO E AUXILIAR DE ACÇÃO EDUCATIVA Art. 117 O Pessoal Administrativo e Auxiliar da Acção Educativa, vinculado à Escola com os direitos e deveres do seu contrato, faz parte da Comunidade Educativa e é admitido ou exonerado pelo Director, sob proposta do Administrador, nos termos da legislação aplicável. Art. 118 Além das implicações contratuais, a Escola deve valorizar, em toda a sua dignidade, o Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa e fazer com que este seja respeitado por todos os membros da Comunidade Educativa. Art. 119 São direitos do Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa: a) ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideias e bens, e também pelas suas funções; b) ser informados das críticas e queixas formuladas no âmbito da sua actividade profissional; c) colaborar com os diversos órgãos da Escola na resolução de assuntos do interesse da comunidade

escolar; d) ser escutado nas suas sugestões e críticas e esclarecido nas suas dúvidas; e) beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento

profissional. Art. 120 São deveres do Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa: a) conhecer a área de que é responsável e cumprir as tarefas que lhe forem confiadas; b) permanecer no local de trabalho, não podendo ausentar-se sem o conhecimento do seu superior

hierárquico directo, nem desenvolver actividades alheias aos interesses da Escola, durante o horário de serviço;

c) atender e informar correctamente, tanto os elementos da comunidade escolar como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse;

d) ser assíduo e pontual; e) informar atempadamente o seu superior imediato de todas as ocorrências relevantes no exercício

das suas funções; f) solicitar a identificação às pessoas que, em caso de dúvida, se lhes afigurem estranhas à Escola; g) guardar sigilo profissional; h) abster-se de toda e qualquer manifestação de carácter político dentro da Escola; i) não introduzir na escola e dentro do local de trabalho familiares ou pessoas estranhas, sem a

devida autorização. TITULO 15 DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS Art. 121 Os Pais/Encarregados de Educação são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos/educandos e fazem parte da Comunidade Educativa. Art. 122 No acto de matrícula os Pais ou Encarregados de Educação manifestarão, por escrito, a aceitação do Ideário, do Projecto Educativo-Pastoral e do Regulamento Interno.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 22

Art. 123 São direitos dos Pais/Encarregados de Educação:

a) dar ao seu educando o tipo de educação definido pelo Ideário; b) participar, através dos seus representantes, nos órgãos da Escola, nos termos deste

Regulamento, com a finalidade de colaboração, formação e exercício da própria missão educativa;

c) participar na elaboração e na aplicação do Projecto Educativo da Escola; d) informar-se e ser informado sobre todas as matérias relativas ao processo educativo do seu

educando; e) constituírem-se em Associação.

Art. 124 São deveres dos pais/encarregados de educação: a) conhecer o Ideário, colaborar no Projecto Educativo e respeitar o Regulamento Interno; b) respeitar o exercício das competências técnico-profissionais do pessoal da Escola; c) colaborar com os Professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem e da avaliação dos

seus educandos; d) cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no desenvolvimento de uma cultura de

cidadania; e) assinar a Caderneta Escolar, os testes/fichas de avaliação e as informações enviadas pelo Colégio; f) responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade, de pontualidade e de correcto

comportamento escolar dos seus educandos; g) justificar as faltas do seu educando; h) comparecer na Escola sempre que sejam solicitados; i) cumprir os encargos financeiros nos prazos estabelecidos pela Escola; j) transferir o seu educando da Escola caso, por decisão do Director Pedagógico, demonstrem, em

qualquer altura, não aceitar o Ideário, o Projecto Educativo e o Regulamento Interno. Art. 125 A anuidade corresponde ao pagamento da inscrição, matrícula e nove mensalidades. Art. 126 A desistência da frequência das actividades escolares por parte de um aluno, seja qual for o motivo, não dispensará os pagamentos atrasados nem dará direito ao reembolso de algum pagamento já efectuado, bem como a desistência parcial não dará direito à redução na mensalidade. Art. 127 As mensalidades devem ser pagas até ao dia doze do respectivo mês. Caso o pagamento não seja feito dentro da data estabelecida, o aluno fica sujeito às sanções previstas no presente Regulamento. Art. 128 A não renovação da inscrição dentro do prazo estabelecido para cada ano, significa que o Encarregado de Educação não tenciona manter o aluno no Colégio, disponibilizando, desse modo, o lugar para um novo aluno.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 23

TITULO 16 DAS INSCRIÇÕES E MATRÍCULAS Art. 129

Na impossibilidade de atender todos os pedidos de frequência, a Direcção do Colégio estabelece a seguinte ordem de prioridades:

a) alunos que já frequentaram o Colégio no ano lectivo anterior e que não tenham sido excluídos pela Direcção;

b) candidatos órfãos, naturais do Porto ou residentes no concelho e os candidatos oriundos das famílias com carências socio-económicas;

c) candidatos que já tenham irmãos a frequentar o Colégio; d) candidatos filhos de antigos alunos; e) candidatos filhos de funcionários; f) candidatos que residam na zona do Colégio; g) restantes candidatos.

Art. 130

O dever de assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito é uma incumbência do Estado. Assim a Direcção do Colégio, enquanto estabelecimento de ensino particular, reserva-se o direito de aceitar o pedido de admissão do aluno, bem como o de recusar a renovação da matrícula ou a sua continuidade de frequência, nomeadamente por:

a) grave violação das normas deste Regulamento; b) prática grave, dentro do Colégio, de actos que preencham ilícitos criminais, bem como de

condutas escandalosas e/ou imorais especialmente censuráveis pela Comunidade Educativa, dentro dos princípios do Ideário;

c) a imputação, no Colégio ou fora dele, de actos ou formulação de juízos ofensivos do seu bom nome, honra ou consideração, quer ao Colégio, quer às pessoas individuais ou colectivas que participam no processo educativo;

d) parecer negativo, escrito e fundamentado, quanto à renovação da matrícula ou continuidade de frequência, do Conselho de Turma;

e)parecer, escrito e fundamentado, dos Serviços de Psicologia e Orientação do Colégio, ouvida a Associação de Pais e Encarregados de Educação;

f) o não-cumprimento dos encargos financeiros imputáveis ao Aluno/Encarregado de Educação.

TITULO 17 DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 131 A PPSS adaptará o presente Regulamento, de acordo com as propostas que lhe forem apresentadas pela Direcção Salesiana, a pedido do Director Pedagógico. Art.132 O presente Regulamento Interno entrará em vigor no ano escolar imediato à aprovação pela PPSS. Art. 133 As situações omissas, no presente Regulamento, serão resolvidas pela Direcção da Escola.

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ANEXO II

REGULAMENTO DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DOS COMPUTADORES

Utilização dos Computadores

1. O Colégio disponibiliza gratuitamente vários computadores e programas para uso dos seus alunos

em locais próprios, nomeadamente na Biblioteca e Salas de Informática.

2. Cada aluno (individualmente) é detentor de um nome de utilizador (username) e de uma palavra-

passe (password) que lhes dá acesso a qualquer computador disponibilizado pelo Colégio.

3. O nome de utilizador e a palavra-passe de um aluno são pessoais e intransmissíveis.

4. Cada aluno é responsável por manter em sigilo o seu nome de utilizador e palavra-passe.

5. O Colégio não se responsabiliza pelo uso fraudulento de um nome de utilizador e respectiva

palavra-passe sendo que, em última instância, cada aluno assume inteira responsabilidade pelo

desrespeito dos pontos anteriores.

6. Os alunos estão expressamente proibidos de:

a) Fazer cópias de programas (software) instalados em qualquer computador do Colégio.

b) Instalar qualquer tipo de programa nos computadores do Colégio.

c) Consultar qualquer sítio cujo conteúdo contrarie o ideário da Escola ou para fins fraudulentos.

7. Os alunos e seus Encarregados de Educação assumem todas as despesas de manutenção,

reparação ou substituição de qualquer material informático danificado (software e hardware)

quando os danos forem inequivocamente imputados ao(s) aluno(s) em causa.

8. Os alunos poderão imprimir em qualquer impressora que lhes esteja acessível mediante o

pagamento do valor estipulado pela Administração e afixado no local.

Acesso à Internet

9. O acesso à Internet a partir dos computadores do Colégio é gratuito para todos os alunos.

10. O acesso à Internet pelos alunos é monitorizado e (passível de ser) registado.

11. Será vedado o acesso à Internet aos alunos cujos Encarregados de Educação declarem

expressamente (através de requisição apropriada disponível na Secretaria) que o seu educando

não pode utilizar os computadores do Colégio para esse fim.

12. Os alunos que não tenham a autorização referida no ponto anterior podem utilizar os

computadores do Colégio mas é-lhes bloqueado o acesso à Internet.

13. Os alunos de disciplinas de informática (TIC e afins) sem autorização expressa dos Encarregados

de Educação poderão ter acesso à Internet apenas na sala de aula e durante o tempo lectivo da

disciplina.

14. Aos Encarregados de Educação poderá ser facultado mensalmente o registo do tempo que o seu

educando esteve na Internet ou até mesmo a lista dos sites que o aluno consultou. Esta

informação é cedida após requerimento expresso do Encarregado de Educação (através de

formulário próprio para o efeito disponível na Secretaria) e tem um custo mensal de 5,00€.

Disposições Gerais

15. A Direcção do Colégio reserva para si o direito de não autorizar ou de revogar em qualquer

momento uma autorização (quer de acesso aos computadores quer de acesso à Internet)

anteriormente concedida aos alunos pelo incumprimento de normas do presente regulamento ou

do seu Regulamento Interno.

Regulamento Interno [Colégio dos Órfãos] - 25

ANEXO III

CACIFOS — REGULAMENTO DE ACESSO E UTILIZAÇÃO

1. Todos os alunos têm acesso à utilização de um cacifo, para guardar o seu material e objectos

pessoais. 2. O cacifo é atribuído no início de cada ano lectivo, pelo Director de Turma. 3. Só ao titular do cacifo é permitido o acesso ao mesmo. 4. Não é permitido a troca de cacifo. 5. O cacifo deve manter-se sempre fechado. 6. É proibido a reprodução de duplicado da chave. 7. No caso de extravio ou esquecimento da chave, o aluno deve dirigir-se ao contínuo respectivo,

entre as 08:15 e as 08:30 ou no intervalo das 10:00 horas. 8. O acesso ao cacifo deve fazer-se no início das aulas da manhã ou da tarde, e antes e depois

das aulas de Educação Física. 9. Os cacifos devem manter-se limpos e arrumados, não sendo permitido a colagem de

autocolantes ou outros. Os eventuais estragos serão debitados na conta do aluno. 10. No fim do ano a chave deve ser devolvida ao Director de Turma e o cacifo deverá ficar limpo,

vazio e fechado. 11. A não entrega da chave do cacifo implica o débito do custo de uma nova fechadura. 12. A não observância do presente Regulamento, implica uma sanção que poderá ir até à perda

do direito de utilização.

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