regulamento interno do agrupamento de escolas professor noronha feio

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REGULAMENTO INTERNO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NORONHA FEIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO SECÇÃO I - Conselho geral SECÇÃO II - Director SECÇÃO III - Conselho pedagógico SECÇÃO IV - Conselho administrativo CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO SECÇÃO I - Estruturas de orientação educativa SECÇÃO II – Articulação curricular SECÇÃO III - Estruturas de coordenação das actividades das salas e das turmas SECÇÃO IV - Avaliação das aprendizagens SECÇÃO V - Serviços especializados de apoio educativo/educação especial SECÇÃO VI – Actividade extra-curriculares CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR SECÇÃO I - Alunos Subsecção I - Disciplina SECÇÃO II - Pessoal docente SECÇÃO III - Do pessoal não docente SECÇÃO IV – Pais e encarregados de educação CAPÍTULO VI – AUTARQUIA CAPÍTULO VII - OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS SECÇÃO I – Jardins de infância SECÇÃO II – Disposições especificas das escolas do 1º Ciclo EB CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES COMUNS CAPÍTULO X – DISPOSIÇÕES FINAIS

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Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio Julho/2009

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Page 1: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

REGULAMENTO INTERNO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NORONHA FEIO

INTRODUÇÃO CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO II - REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I - Conselho geral

SECÇÃO II - Director

SECÇÃO III - Conselho pedagógico

SECÇÃO IV - Conselho administrativo CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

SECÇÃO I - Estruturas de orientação educativa SECÇÃO II – Articulação curricular SECÇÃO III - Estruturas de coordenação das actividades das salas e das turmas SECÇÃO IV - Avaliação das aprendizagens SECÇÃO V - Serviços especializados de apoio educativo/educação especial SECÇÃO VI – Actividade extra-curriculares

CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR SECÇÃO I - Alunos Subsecção I - Disciplina SECÇÃO II - Pessoal docente SECÇÃO III - Do pessoal não docente SECÇÃO IV – Pais e encarregados de educação

CAPÍTULO VI – AUTARQUIA CAPÍTULO VII - OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

SECÇÃO I – Jardins de infância SECÇÃO II – Disposições especificas das escolas do 1º Ciclo EB

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES COMUNS

CAPÍTULO X – DISPOSIÇÕES FINAIS

Page 2: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas Noronha Feio, cujo patrono é o professor Noronha Feio, fica situado no Concelho de Oeiras, abrangendo as freguesias de Queijas e Barcarena. É dotado de órgãos próprios de administração, gestão e direcção.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Objecto e âmbito de aplicação do regulamento interno

O presente regulamento interno, elaborado nos termos do disposto no art. 61.º do decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, aplica-se a todos os estabelecimentos de educação e ensino integrados no agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e serviços, bem como a toda a comunidade educativa que compreende crianças, alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, e todos os cidadãos que, de uma forma ou de outra, possam utilizar as instalações escolares.

Artigo 2º

Conselho municipal de educação

O município de Oeiras constituiu o conselho municipal de educação, podendo um elemento do agrupamento integrá-lo.

Artigo 3º

Autonomia e responsabilidade

1 - Nos termos do artigo 8.º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, a autonomia é a faculdade reconhecida ao agrupamento de escolas pela lei e pela administração educativa de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da acção social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e recursos que lhe estão atribuídos. 2 - A extensão da autonomia bem como o seu exercício regem-se pelo disposto nos números 2 e 3 do artigo 8.º e pelo artigo 9.º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 4º

Responsabilidade dos membros da comunidade educativa

1 - A autonomia de administração e gestão das escolas do agrupamento e de criação e desenvolvimento dos respectivos projectos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objectivos dos referidos projectos educativos, incluindo os de integração sócio-cultural e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual. 2 - Enquanto espaço colectivo de salvaguarda efectiva do direito à educação, a escola é insusceptível de transformação em objecto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento ter carácter de prioridade.

Page 3: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

3 - A comunidade educativa referida no nº1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respectivas responsabilidades e competências.

Artigo 5º

Papel especial dos professores

1 - Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas actividades da sala de aula, quer nas demais actividades da escola. 2 - O director de turma ou, tratando-se de alunos do 1º ciclo do ensino básico, o professor titular da turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é particularmente responsável pela adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 6º

Papel especial dos pais e encarregados de educação

1 - Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. 2 - Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial: a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incubem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem; d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados; g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola; i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; k) Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Page 4: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Artigo 7º

Responsabilidade dos alunos

Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprios são conferidos, em especial respeitando activamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.

Artigo 8º

Papel do pessoal não docente das escolas

1 - O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem. 2 - Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

Artigo 9º

Vivência escolar

As regras de disciplina da escola, para além dos seus efeitos próprios, devem proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do projecto educativo, a harmonia de relações e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos e a preservação da segurança destes e ainda a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

Artigo 10º

Intervenção de outras entidades

Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno menor, deve o director do agrupamento diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, podendo solicitar a cooperação das autoridades públicas, privadas ou solidárias competentes, nomeadamente da escola segura, dos conselhos locais de acção social, da comissão de protecção de crianças e jovens ou do representante do ministério público junto do tribunal competente em matéria de menores.

Artigo 11º

Princípios orientadores da administração do agrupamento

Na administração do agrupamento são observados os seguintes princípios orientadores: a) Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo adequado às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino; b) Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa; c) Representatividade dos órgãos de direcção do agrupamento, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa; d) Responsabilização do estado e dos diversos intervenientes no processo educativo; e) Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de comunicação e informação; f) Transparência dos actos de administração e gestão.

Page 5: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Artigo 12º

Caracterização do agrupamento

O agrupamento de escolas professor Noronha Feio, tem sede na escola EB 2,3 Noronha Feio e tem um projecto pedagógico comum, com vista à realização das seguintes finalidades: a) Favorecer um percurso escolar sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória nos estabelecimentos de educação e ensino que o integram; b) Prevenir o abandono escolar e a exclusão social; c) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o aproveitamento racional dos recursos; d) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão comum aos estabelecimentos de educação e de ensino que o integram; e) Valorizar e enquadrar experiências em curso.

Artigo 13º

Constituição do agrupamento

O agrupamento é constituído pelos seguintes estabelecimentos públicos de educação e de ensino: a) Sede – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Prof. Noronha Feio; b) Escola Básica do 1º ciclo/Jardim de Infância Cesário Verde; c) Escola Básica do 1º ciclo, Gil Vicente; d) Escola Básica do 1º ciclo/ Jardim de Infância Narcisa Pereira; e) Escola Básica do 1º ciclo / Jardim de Infância Jorge Mineiro; f) Escola Básica do 1º ciclo, Santo António de Tercena.

Artigo 14º Oferta Educativa

Níveis de Ensino Oferta Educativa

Curricular

Regime de

funcionamento

Oferta Educativa de Enriquecimento Escolar

Pré - Escolar Componente educativa 5 horas diárias Normal

Existem actividades de animação e de apoio às famílias na educação pré-escolar e nas interrupções lectivas. Quem promove as actividades é a autarquia – C.M.O. /Assoc. Pais e E.E.

1º Ciclo do Ensino Básico

Componente educativa 5 horas diárias Normal

Actividades de enriquecimento curricular (até às 17h 30m) :

Quem promove as actividades é a autarquia – C.M.O. /Assoc. Pais e E.E.

2º e 3º Ciclo do Ensino Básico

Diurno Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos

Page 6: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

PLANO CURRICULAR DO 1º CICLO

Áreas curriculares disciplinares Carga horária semanal

Língua Portuguesa Matemática

Estudo do meio Área das expressões e restantes áreas curriculares

8 7 5 5

25 horas

Actividades de Enriquecimento Curricular

10 tempos lectivos

PLANO CURRICULAR DO 2º CICLO

Carga horária semanal/bloco 90 minutos

Componente do currículo

Total ciclo

Áreas curriculares disciplinares

Língua Portuguesa 2 2 4

Língua Estrangeira (Inglês) 1,5 2 3,5

História e Geografia de Portugal

1,5 1,5 3

Matemática 2 (2)* 2 (2)* 4 (4) *

Ciências da Natureza 1,5 1,5 3

Educação Visual e Tecnológica 2 2 4

Educação Musical 1 1 2

Educação Física 1,5 1,5 3

Áreas curriculares não disciplinares

Área Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1 1

1 1

0,5 5,5

Total 16 16 32

Decisão da Escola 0,5

Mat. 0,5

Mat. 1

Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 1

Form

ação

Pes

soal

e S

oci

al

Máximo global 17 17 34

Page 7: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

* A distribuição da carga lectiva desta disciplina está dependente do PAM (Plano da Matemática)

PLANO CURRICULAR DO 3º CICLO

Carga horária semanal/bloco 90 minutos

Componente do currículo 7º 8º

Total ciclo

Áreas curriculares disciplinares

Língua Portuguesa 2 2 2 6

Língua Estrangeira

LE 1 (Inglês) LE 2 (Francês)

1,5 1,5

1

1,5

1,5 1

8

Ciências Humanas e Sociais

História Geografia

1 1

1,5 1

1,5 1

7

Matemática 2

(2) ** 2 2 6 (6) **

Ciências Físicas e Naturais

Ciências Naturais Físico-Química

1 1

1 1

1

1+0,5

6,5

Educação Artística *

Educação Visual

1

1

1,5 3,5

Educação Tecnológica * 1 1 1,5 3,5

Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5

Áreas curriculares não disciplinares

Área Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1

0,5

1 1

0,5

1 0,5 0,5

7

TIC - - 1 1

Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 0,5 1,5

Decisão de Escola 0,5 Mat. - - 0,5

Form

ação

Pes

soal

e S

oci

al

Máximo global 18 17,5 19,5 55

* Disciplina semestral com desdobramento das Turmas no 7º e 8º Anos ** A distribuição da carga lectiva desta disciplina está dependente do PAM (Plano da Matemática)

Page 8: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Artigo 15º

Regime de funcionamento do agrupamento

O regime de funcionamento do agrupamento é o seguinte:

a) Pré – escolar regime normal;

b) 1º Ciclo do ensino básico regime normal;

c) 2º e 3º ciclos do ensino básico diurno e duplo.

Artigo 16º

Acesso à escola

1 - Têm livre acesso ao agrupamento de escolas todo o pessoal docente, não docente e direcções das associações pais que nele prestam serviço, bem como as crianças e alunos que o frequentam. 2 - Têm acesso condicionado a todos os estabelecimentos de educação e ensino do agrupamento, os pais e encarregados de educação das crianças e alunos que os frequentam ou qualquer outro membro da comunidade educativa, ou não, desde que previamente identificado, e que, por motivos fundamentados, aí tenham assuntos a tratar. 3 - Tendo como objectivo um controle eficaz do acesso a todos os estabelecimentos de educação e ensino do agrupamento, de forma a garantir o seu normal funcionamento e, simultaneamente, a segurança das crianças e dos alunos que os frequentam, devem os seus responsáveis (coordenadores), estabelecer regras, em articulação com o director, conforme o horário em vigor, em cada ano lectivo, de modo que os portões principais de acesso a cada estabelecimento permaneçam fechados. 4 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, os portões principais de cada estabelecimento devem apenas permanecer abertos o tempo estritamente necessário para a entrada e saída das crianças e alunos, devendo os encarregados de educação ser informados, por escrito, no caso das EB do 1º ciclo e jardins de infância.

CAPÍTULO II

REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 17º

Administração e gestão

A administração e gestão do agrupamento é assegurada por órgãos próprios, os quais orientam a sua acção segundo os princípios fixados na lei e no regulamento interno.

Artigo 18º

Órgãos de direcção, administração e gestão:

Os órgãos de direcção, administração e gestão do agrupamento são os seguintes: a) O conselho geral; b) O director; c) O conselho pedagógico; d) O conselho administrativo.

Page 9: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

SECÇÃO I

Conselho Geral

Artigo 19º

Definição

O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do agrupamento, com respeito pelos princípios consagrados na constituição da república e na lei de bases do sistema educativo.

Artigo 20º

Composição do Conselho Geral

1 - O conselho geral é composto por dezanove membros, sendo, sete representantes dos docentes, dois representantes do pessoal não docente, seis representantes das associações de pais e encarregados de educação dois representantes autárquicos e dois representantes da comunidade local. 2 - O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 21º

Competências

1 - Nos termos do artigo 13º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, e de mais legislação aplicável, compete ao conselho geral: a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, eleito por maioria absoluta dos votos dos seus

membros em efectividade de funções; b) Eleger o director, nos termos dos artigos 21° a 23° do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril; c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas; e) Aprovar o plano anual e plurianual de actividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

2 - No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos, nomeadamente ao director, ao conselho pedagógico e ao conselho administrativo, as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da instituição educativa, bem como de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades. 3 - O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do agrupamento de escolas entre as suas reuniões ordinárias.

Page 10: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

4 - Esta comissão constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 22º

Funcionamento

1 - O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre, por ano lectivo. 2 - O conselho geral reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado por iniciativa do respectivo presidente, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director. 3 - O regimento interno do conselho geral, elaborado nos primeiros 30 dias, define as respectivas regras de organização e funcionamento.

Artigo 23º

Designação dos representantes

1 - Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no conselho geral são eleitos separadamente pelos respectivos corpos. 2 - Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas. 3 - Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia. 4 - Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros, entre entidades ou individualidades de reconhecido prestigio cultural social e cientifico ou económico. 5 - O convite para representante da comunidade local se for dirigido a uma individualidade deverá ser feito pessoalmente, se for dirigido a uma entidade deverá ser feito a esta e a ela caberá a designação do representante. 6 - Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações são indicados pelas mesmas respeitando o número de elementos estabelecido neste regulamento.

Artigo 24º

Eleição dos representantes dos docentes

Para organização do processo eleitoral para os representantes dos docentes no conselho geral, serão considerados os seguintes aspectos: a) Os representantes dos docentes candidatam-se à eleição, constituídos em listas, devendo integrar pelo menos um professor titular e um representante de todos os ciclos de ensino e pré-escolar; b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes; c) As listas dos docentes poderão ser rubricadas pelos respectivos candidatos que, assim, manifestarão a sua concordância. d) As listas serão entregues, até três dias úteis antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do conselho geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia eleitoral; e) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os actos da eleição; f) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt; g) Sempre que na aplicação do método referido no número anterior não resultar a eleição de pelo menos um educador de infância e um professor do 1º ciclo, o último mandato da lista mais votada é atribuído ao primeiro candidato que reúna tal requisito.

Page 11: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Artigo 25º

Eleição dos representantes do pessoal não docente

Para organização do processo eleitoral para os representantes do pessoal não docente no conselho geral, são considerados os seguintes aspectos: a) Os representantes do pessoal não docente candidatam-se à eleição constituídos em listas, sendo, cada um dos candidatos, preferencialmente, de categorias profissionais diferentes; b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes; c) As listas do pessoal não docente poderão ser rubricadas pelos respectivos candidatos que, assim, manifestarão a sua concordância; d) As listas serão entregues, até três dias úteis antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do conselho geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia eleitoral; e) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os actos da eleição; f) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 26º

Publicação dos resultados eleitorais

1 - Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes. 2 - As actas das assembleias eleitorais são entregues, nos 3 dias úteis subsequentes ao da realização da assembleia, ao director, o qual as remeterá de imediato, acompanhadas dos documentos de designação dos representantes dos pais e encarregados de educação, da câmara municipal de Oeiras, ao director regional de educação de Lisboa. 3 - O presidente do conselho geral, nos 7 dias subsequentes ao envio da documentação referida no número anterior, convoca os elementos eleitos ou designados para primeira reunião do conselho geral com a nova composição.

Artigo 27º

Mandato

1 - O mandato dos membros do conselho geral, eleitos em representação do pessoal docente e pessoal não docente tem a duração de quatro anos. 2 - O mandato dos membros do conselho geral designados em representação dos pais, encarregados de educação tem a duração de um ano. 3 - O mandato dos membros do conselho geral da comunidade local tem a duração de quatro anos. 4 - Os membros do conselho geral serão substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação. 5 - As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato. 6 - Se durante o período do seu mandato se esgotar a lista de candidatos não eleitos, no âmbito do ponto anterior, devem as mesmas vagas ser preenchidas pelos candidatos suplentes. 7 - As deliberações do conselho geral são divulgadas por afixação em local visível em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento.

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SECÇÃO II

Director

Artigo 28º

Definição

O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 29º

Subdirector e adjuntos do director

1 - O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por um a três adjuntos. 2 - O número de adjuntos do director é fixado em função da dimensão dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino. 3 - Os critérios de fixação do número de adjuntos do director são estabelecidos por despacho do governo.

Artigo 30º

Competências

1 - Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo elaborado pelo conselho pedagógico. 2 - Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director: a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) As alterações ao regulamento interno; ii) Os planos anual e plurianual de actividades, iii) O relatório anual de actividades; iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia.

b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município. 3 - No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico. 4 - Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou no presente regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao director, em especial: a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas;

b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar; f) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de

formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do nº 1 do artigo 21º;

j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis; k) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

5 - Compete ainda ao director: a) Representar a escola;

Page 13: Regulamento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente. f) Designar as assembleias eleitorais, do pessoal docente e não docente, constituídas por um presidente e dois

secretários. 6 - O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal. 7 - O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências referidas nos números anteriores. 8 - Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector. 9 - Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.

Artigo 31º

Eleição do director

1- O director é eleito pelo conselho geral. 2 - Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal e eleição nos termos do disposto no

decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, cujas regras próprias estão definidas na portaria n.º 604/2008 de 9 de Julho. 3 - A tomada de posse do director, realiza-se nos termos do artº. 24 do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 32º

Mandato

1 - O mandato do director tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do n° 6 do artigo 25º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

2 - Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição. 3 - A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4 - Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo. 5 - Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do director, nos termos do artigo 22°. do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril. 6 - A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal. 7 - Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do director. 8 - O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do director.

Artigo 33º

Regime de exercício de funções

1 - O director exerce as funções em regime de comissão de serviço. 2 - O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva. 3 - O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras funções,

públicas ou privadas, remuneradas ou não. 4 - São excepções ao disposto no número anterior as referidas no nº 4 do artigo 26º do decreto-lei nº 75/2008, de

22 de Abril.

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5 - O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho. 6 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como ao dever geral de assiduidade.

7 - O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 34º

Direitos e deveres do director

1 - O director goza dos direitos gerais reconhecidos aos docentes, aos quais acrescem os constantes nos artigos 27º e 28º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril. 2 - Ao director são atribuídos os deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública aplicáveis ao pessoal docente, aos quais acrescem os deveres específicos consignados no artigo 29.º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 35º

Assessoria da direcção

1 - Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas. 2 - Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas.

SECÇÃO III

Conselho pedagógico

Artigo 36º

Definição

0 conselho pedagógico é o órgão de coordenação de supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

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Artigo 37º

Composição

1 – O conselho pedagógico tem a seguinte composição:

Cargo N.º de Elementos

Director 1

Coordenador do departamento do pré-escolar 1

Coordenador do departamento do primeiro ciclo 1

Coordenador do departamento de línguas 1

Coordenador do departamento de ciências sociais e humanas 1

Coordenador do dep. de matemática e ciências experimentais 1

Coordenador do departamento de expressões 1

Coordenador do centro de recursos e dos projectos de desenvolvimento educativo 1

Representante da educação especial 1

Coordenador dos professores titulares de turma do 1º ciclo 1

Coordenador do 2º ciclo 1*

Coordenador do 3º ciclo 1*

Representante do pessoal não docente 1

Representante dos pais / encarregados de educação do agrupamento 2

Total 15

*Responsáveis pela coordenação dos directores de turma e NAC’s. 2 - Poderão participar nas reuniões outros elementos sem direito a voto, cujos esclarecimentos sejam considerados importantes para a discussão e aprovação de assuntos incluídos na ordem de trabalhos. 3 - O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico. 4 - Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais, e encarregados de educação e dos alunos no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico. 5 - Nas reuniões em que sejam tratados assuntos relacionados com a avaliação e exames, apenas participam os membros docentes.

Artigo 38º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho pedagógico compete: a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral; b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente; e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas; g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento de escolas e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

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j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários os quais deverão ser arquivados na sede do agrupamento de modo a puderem ser consultados por qualquer elemento da comunidade escolar ou superior hierárquico; l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações; n) Ratificar, nos termos do disposto no despacho normativo nº 30/01, de 19 de Julho, as decisões do professor titular de turma, no 1º ciclo, ou do conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, relativas à reapreciação dos resultados da avaliação de alunos no final do 3º período de um ano lectivo; o) Definir critérios de natureza pedagógica para a constituição de turmas; p) Definir critérios de avaliação, que constituem referenciais comuns na escola/agrupamento, para cada ciclo e ano de escolaridade, de acordo com as orientações do currículo nacional; q) Aprovar os planos de acompanhamento para serem aplicados no ano escolar seguinte, pelo professor titular da turma e pelo conselho turma; r) Determinar as respectivas formas de acompanhamento e avaliação do plano de acompanhamento; s) Dar a sua anuência em casos de retenção repetida, avaliação extraordinária; t) Tomar a decisão final, acerca da decisão do conselho de turma que já confirmou ou modificou a avaliação inicial do aluno.

Artigo 39º Designação dos representantes

1 - Os membros do pessoal docente com assento no conselho pedagógico são designados pelo director, de acordo com o consignado no decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril. 2 - Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pelas direcções das associações de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos de educação e ensino que integram o agrupamento. 3 - O coordenador do centro de recursos e de projectos de desenvolvimento educativo é nomeado pelo director. 4 - O representante do pessoal não docente é designado pelo director.

Artigo 40º Mandato

1 - O mandato do pessoal docente dos membros do conselho pedagógico tem a duração de quatro anos lectivos. 2 - O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de um ano. 3 - Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do seu cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

Artigo 41º Funcionamento

1 - O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral o justifique. 2 - O regime de funcionamento do conselho pedagógico é definido em regimento próprio. 3 - A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do artigo 38º deste regulamento.

Artigo 42º Comissão de coordenação de avaliação

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1 - A comissão é constituída por cinco elementos, o presidente do conselho pedagógico, que coordena, mais quatro membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular. 2 - Compete à comissão de coordenação de avaliação: a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a sua aplicação; b) Validar as avaliações de excelente, muito bom e insuficiente; c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente; d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

Artigo 43º Incompatibilidade

Nos termos do disposto no nº 6 do artigo 32º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de educação no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

Secção IV Conselho administrativo

Artigo 44º Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 45º Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição: a) O director, que preside; b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito; c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 46º

Competências Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao conselho administrativo: a) Aprovar o projecto de orçamento anual do agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; b) Elaborar o relatório de contas de gerência; c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do agrupamento; d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do agrupamento;

Artigo 47º Funcionamento

O conselho administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

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Capítulo III COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 48º

Coordenação de estabelecimento de educação ou de ensino 1 - A coordenação de cada estabelecimento de educação ou de ensino integrado no agrupamento é assegurada por um coordenador. 2 - O coordenador é designado pelo director de entre os professores em exercício efectivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível, de entre os professores titulares. 3 - Não haverá lugar à criação do cargo de coordenador no estabelecimento em que funcione a sede do Agrupamento, bem como nos que tenham menos de três docentes em exercício efectivo de funções. 4 - O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do director. 5 - O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do director.

Artigo 49º

Competências Compete ao Coordenador de Estabelecimento: a) Coordenar as actividades educativas do estabelecimento, em articulação com o director; b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do director e exercer as competências que por este lhe forem delegadas; c) Veicular as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos; d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas actividades educativas, no âmbito do projecto educativo; e) Anotar as faltas do pessoal docente e não docente no respectivo livro de ponto; f) Tomar decisões, em situações de emergência, sobre assuntos relacionados com a organização e funcionamento do estabelecimento, delas dando de imediato conhecimento ao director; g) Fomentar, por todos os meios, a normal frequência escolar, procurando identificar as causas do absentismo dos alunos; h) Organizar o serviço de matrículas em colaboração com os serviços administrativos; i) Coordenar o trabalho do pessoal docente e não docente; j) Zelar pela disciplina no estabelecimento; k) Apresentar propostas relativas à avaliação do pessoal não docente; l) Dinamizar relações de intercâmbio e parceria com outros estabelecimentos de educação e de ensino que se situem na área de influência do agrupamento, bem como com outras instituições que intervenham no processo de educação dos alunos, nomeadamente no processo de ocupação dos tempos livres.

Artigo 50º Reuniões de coordenação

O coordenador de estabelecimento promoverá reuniões mensais e em situações devidamente fundamentadas, com os docentes em serviço no estabelecimento de educação ou de ensino com vista, nomeadamente, a: a) Preparar assuntos que devam ser comunicados aos órgãos de administração e gestão do agrupamento; b) Analisar assuntos relacionados com a organização e funcionamento do estabelecimento; c) Dar conhecimento das orientações do director.

Artigo 51º Regime de exercício de funções

1 - Os coordenadores de estabelecimentos de educação pré - escolar e de escolas integradas no agrupamento com um número igual ou superior a 150 crianças/alunos, têm direito, de acordo com o despacho n.º 9744/2009, a uma

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redução de 80% da componente lectiva do respectivo horário de trabalho semanal, prestando o serviço lectivo restante em regime de apoio educativo. 2 - Pelo exercício de funções de coordenação de estabelecimento é atribuído um suplemento remuneratório nos termos do decreto regulamentar n.º 1 -B/2009, de 5 de Janeiro, cujo valor consta no anexo II do referido decreto.

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CAPÍTULO IV ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SERVIÇOS

ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

SECÇÃO I Estruturas de orientação educativa

Artigo 52º

Objectivos e identificação das estruturas de orientação educativa 1 - As estruturas de orientação educativa visam apoiar o director e o conselho pedagógico, assegurando nomeadamente os seguintes aspectos: a ) A articulação e gestão curricular na aplicação do curriculum nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento de escolas; b ) A organização, o acompanhamento e avaliação das actividades desenvolvidas pelas salas de actividades e pelas turmas ou grupos de alunos; c ) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso; d ) A avaliação do desempenho do pessoal docente; 2 - No domínio da articulação curricular, as estruturas de orientação educativa são as seguintes: a) Os conselhos de docentes, para a articulação curricular na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico; b) Os departamentos curriculares, integrando disciplinas ou áreas disciplinares dos 2º e 3ºciclos do ensino básico; c) Os conselhos de disciplina, integrando os docentes que leccionam uma determinada disciplina e que funcionará em articulação com o respectivo departamento curricular. 3 - Constituem estruturas de coordenação pedagógica: a) Os conselhos de docentes titulares de turma, para o 1º ciclo; b) Os conselhos de directores de turma, para os 2º e 3º ciclos; c) O conselho de turma, para os 2º e 3º ciclos.

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SECÇÃO II

Articulação curricular

Artigo 53º Conselho de docentes para a articulação curricular

1 - O conselho de docentes nos estabelecimentos de ensino em que funciona jardim de infância e o 1º ciclo é constituído pela totalidade dos docentes que aí prestam serviço. 2 - O conselho de docentes do 1º ciclo é constituído pela totalidade dos professores do 1º ciclo do ensino básico titulares de turma e professores de educação especial.

Artigo 54º Competências

Ao conselho de docentes para a articulação curricular compete: a) Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional; b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das áreas curriculares; c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo, quer das componentes de âmbito local do currículo; d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão; e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos; f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; g) Identificar necessidades de formação dos docentes; h) Reflectir e analisar sobre as práticas educativas e o seu contexto; i) Propor critérios de avaliação ao conselho pedagógico; j) Exercer as demais competências que lhe vierem a ser atribuídas na lei.

Artigo 55º Funcionamento

1 - O conselho de docentes para a articulação curricular reúne, ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo coordenador, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros. 2 - Poderão assistir à reunião de conselho de docentes, ou a parte dela, outras instituições da comunidade escolar que possam contribuir para a elaboração de estratégias curriculares diferenciadas.

Artigo 56º Coordenação do conselho de docentes

1 - Na educação pré-escolar, o conselho de docentes para a articulação curricular elegerá um coordenador de entre os educadores de infância que o integram e que possua, preferencialmente, formação especializada em organização e desenvolvimento curricular ou em supervisão pedagógica e formação de formadores. 2 - No 1º ciclo do ensino básico, o conselho de docentes para a articulação curricular elegerá um coordenador , de entre e pelos professores que o integram, e que possua, preferencialmente, formação especializada em organização e desenvolvimento curricular ou em supervisão pedagógica e formação de formadores. 3 - Ao coordenador compete: a) Promover reuniões mensais ou extraordinárias em parceria com o coordenador do estabelecimento e o restante pessoal docente. b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o conselho de docentes; c) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta dos estabelecimentos que integram o agrupamento;

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d) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; e) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens das crianças e dos alunos; f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia da escola; g) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas; h) Apresentar ao director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; i) Calendarizar as reuniões e delas dar conhecimento ao director.

Artigo 57º Eleição e mandato do coordenador

1 - Os conselhos de docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico reunirão para eleger o respectivo coordenador, até ao dia 15 de Julho de cada ano, ou, em caso devidamente justificado, nos primeiros cinco dias do ano escolar seguinte. 2 - O mandato do coordenador do conselho de docentes tem a duração de quatro anos escolares. 3 - Sempre que se verifique a interrupção de mandato, o conselho de docentes reunirá nos 15 dias imediatos à cessação de funções do coordenador para eleger o coordenador substituto, o qual completará o mandato interrompido.

Artigo 58º Departamentos curriculares

1 - Os departamentos curriculares englobam os docentes das disciplinas, áreas disciplinares e não disciplinares dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, numa lógica de organização vertical. 2 - Os departamentos curriculares do agrupamento são os seguintes:

i. Departamento Pré-Escolar ii. Departamento do 1º Ciclo

iii. Departamento de Línguas iv. Departamento de Ciências Sociais e Humanas v. Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

vi. Departamento de Expressões

Artigo 59º Competências

Ao departamento curricular compete: a) Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional; b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas; c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo, quer das componentes de âmbito local do currículo; d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão; e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos; f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; g) Identificar necessidades de formação dos docentes; h) Reflectir e analisar sobre as práticas educativas e o seu contexto; i) Propor critérios de avaliação ao conselho pedagógico; j) Exercer as demais competências que lhe vierem a ser atribuídas na lei.

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Artigo 60º

Funcionamento 1 - Os departamentos curriculares reúnem, ordinariamente, uma vez por mês, preferencialmente na semana seguinte ao conselho pedagógico. 2 - Os departamentos curriculares reúnem, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo coordenador, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros ou pelo director.

Artigo 61º Coordenação

1 - Cada departamento curricular será coordenado por um professor titular designado pelo director, de entre todos os docentes que integram o departamento. 2 - Ao coordenador de departamento curricular compete: a) Promover a articulação entre os professores e o currículo que facilite uma abordagem transversal das aprendizagens; b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular; c) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento; d) Promover a articulação com outras estruturas de orientação educativa ou serviços especializados de apoio educativo do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; e) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos; f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento; g) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas; h) Apresentar ao director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; i) Representar o departamento curricular no conselho pedagógico; j) Ao coordenador de departamento será atribuída a redução de duas horas na componente não lectiva.

Artigo 62º Nomeação e Mandato do coordenador de departamento

1 - O coordenador de cada departamento será designado pelo director. 2 - O mandato do coordenador do departamento curricular tem a duração de quatro anos, e cessa com o mandato do director. 3 - Sempre que se verifique a interrupção de mandato, o director designará um novo coordenador nos 15 dias imediatos à cessação de funções, o qual completará o mandato interrompido. 4. O Coordenador do Departamento poderá ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.

Artigo 63º

Conselho de disciplina 1 - Para melhor operacionalidade do funcionamento dos departamentos, os docentes reúnem-se, em conselhos por disciplina em cada ciclo de ensino. 2 - O conselho de disciplina é constituído pelos docentes que leccionam a disciplina no ano lectivo em curso.

Artigo 64º Competências

Ao conselho de disciplina compete:

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a) Elaborar estudos e pareceres em domínios relativos a programas, métodos, organização curricular, processos e critérios de avaliação de docentes e alunos; b) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico; c) Promover a interdisciplinaridade, bem como o intercâmbio de recursos materiais e pedagógicos com outras escolas; d) Planificar as actividades lectivas e não lectivas.

Artigo 65º Funcionamento

1 - O conselho de disciplina reúne, ordinariamente, de acordo com o estabelecido no seu regimento. 2 - O conselho de disciplina reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo delegado, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros.

Artigo 66º Nomeação e mandato do delegado de disciplina

1 - O delegado de disciplina será designado pelo director, sob proposta do coordenador de departamento. 2 - O mandato do delegado de disciplina tem a duração de quatro anos, e cessa com o mandato do director. 3 - Sempre que se verifique a interrupção de mandato, o director designará um novo delegado de disciplina nos 15 dias imediatos à cessação de funções, o qual completará o mandato interrompido.

Artigo 67º Delegado de disciplina

1 - Ao delegado de disciplina compete: a) Assegurar a orientação e a coordenação pedagógica da actividade dos docentes do grupo disciplinar; b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do grupo disciplinar; c) Coordenar a planificação das actividades pedagógicas do grupo disciplinar; d) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua; e) Assegurar a participação do grupo na análise crítica da orientação pedagógica; f) Elaborar um relatório anual de actividades do grupo disciplinar, o qual será transmitido ao coordenador de departamento curricular; 2 - Ao delegado de disciplina será atribuída uma redução de duas horas na componente não lectiva que será considerada sempre que no grupo existam pelo menos dois docentes.

SECÇÃO III Estruturas de coordenação das actividades das salas e das turmas

Artigo 68º

Organização das actividades das salas de actividades e das turmas 1 - A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver na sala com as crianças, na educação pré-escolar, ou na turma, com os alunos do ensino básico, é da responsabilidade: a) Dos respectivos educadores de infância, na educação pré-escolar; b) Dos professores titulares de turma, no 1º ciclo do ensino básico; c) Do conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico. 2 - Compete aos educadores de infância: a) Planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família; b) Participar na planificação das actividades de animação e de apoio à família; c) Zelar pela supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das actividades de animação e apoio à família; d) Comunicar a planificação das actividades aos encarregados de educação. 3 - Aos professores titulares de turma e ao conselho de turma compete a elaboração do projecto curricular de turma, documento em que são definidas as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional e do projecto

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curricular do agrupamento, estabelecendo as formas de organização e de condução do processo de ensino/aprendizagem de modo adequado aos alunos da turma. 4 - No âmbito do processo de elaboração do projecto curricular de turma, ao professor titular de turma e ao conselho de turma compete: a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem; b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula; c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação; d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas; e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos; f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto; g) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos; h) Promover e facilitar o relacionamento interpessoal no grupo - turma e no grupo - escola, designadamente quanto aos critérios de avaliação, aprovados pelo conselho pedagógico no início de cada ano lectivo. i) Elaborar e garantir o cumprimento dos planos de recuperação, planos de acompanhamento e planos de desenvolvimento.

Artigo 69º Composição do conselho de turma

O conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, tem a seguinte composição: a) Professores da turma; b) Um representante dos alunos da turma, no caso do 3º ciclo; c) Dois representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma.

Artigo 70º

Funcionamento do conselho de turma 1 - O conselho de turma reúne, ordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo director de turma ou pelo director. 2 - Nas reuniões dos conselhos de turma destinadas à avaliação sumativa dos alunos apenas participam os membros docentes.

Artigo 71º Coordenação das actividades do conselho de turma

1 - A coordenação das actividades do conselho de turma é realizada pelo director de turma, o qual é designado pelo director de entre os professores da turma, sendo escolhido, preferencialmente, um docente profissionalizado. 2 - O mandato dos directores de turma é de um ano escolar. 3 - Ao director de turma compete: a) Coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do projecto curricular de turma; b) Assegurar a articulação entre os professores da turma com os alunos, pais e encarregados de educação; c) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; d) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno; e) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação; f) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e integrador; g) Desenvolver acções que promovam e facilitem a integração dos alunos na vida escolar; h) Desenvolver o espírito de solidariedade, autonomia e responsabilidade entre os alunos da turma; i) Identificar e acompanhar os casos - problema; j) Colaborar com os serviços especializados de apoio educativo;

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k) Controlar a assiduidade dos alunos; l) Promover a eleição do delegado e do subdelegado de turma, garantindo o cumprimento das regras estabelecidas para o acto eleitoral; m) Comunicar ao director os casos passíveis de procedimento disciplinar; n) Acompanhar as actividades de integração dos alunos da turma na comunidade escolar na sequência de procedimento disciplinar; o) Reunir com os alunos em assembleia de turma; p) Contactar os pais e encarregados de educação dos alunos da turma; q) Garantir uma informação actualizada aos pais e encarregados de educação, quer na hora semanal estipulada para a sua recepção, quer através da caderneta escolar, relativamente à integração dos seus educandos na comunidade escolar e na turma, ao seu aproveitamento e assiduidade, à sua participação em actividades de enriquecimento curricular e nas actividades realizadas no âmbito das diversas disciplinas; r) Informar os alunos e os pais e encarregados de educação dos critérios gerais de avaliação aprovados pelo conselho pedagógico no início de cada ano lectivo; s) Coordenar os trabalhos dos docentes do conselho de turma, de modo a evitar a realização de duas provas de avaliação sumativa no mesmo dia; t) Apresentar ao director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Artigo 72º Coordenação de ano e de ciclo

1 - A coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo de escolaridade. 2 - A coordenação referida no número anterior é realizada: a) Pelo conselho de docentes titulares de turma do 1º ciclo do ensino básico; b) Pelos conselhos de directores de turma dos 2º e 3º ciclos do ensino básico.

Artigo 73º Competências

Ao conselho de docentes titulares de turma e aos conselhos de directores de turma compete: a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do conselho pedagógico; b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem; c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens; d) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas; e) Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma; f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos directores de turma em exercício e de outros docentes da escola ou do agrupamento de escolas para o desempenho dessas funções; g) Propor ao conselho pedagógico a realização de acções de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação das actividades das turmas; h) Intervir no processo de avaliação.

Artigo 74º Funcionamento

1 - O conselho de docentes titulares de turma e os conselhos de directores de turma reúnem, ordinariamente, uma vez por período. 2 - O conselho de docentes titulares de turma e os conselhos de directores de turma reúnem, extraordinariamente, sempre que sejam convocados pelo respectivo coordenador ou pelo director.

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Artigo 75º

Coordenador de ciclo 1 - O coordenador de ciclo é um docente nomeado pelo director. 2 - O mandato do coordenador de ciclo é de quatro anos escolares. 3 - O mandato dos coordenadores de ciclo pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do director, ouvido o conselho pedagógico, ou a pedido do interessado no final do ano lectivo. 4 - Sempre que se verifique a interrupção de mandato, o director designará um novo coordenador nos 15 dias imediatos à cessação de funções, o qual completará o mandato interrompido.

Artigo 76º Competências

Ao coordenador de ciclo compete: a) Coordenar a acção do respectivo conselho, articulando estratégias e procedimentos; b) Submeter ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena; c) Apresentar ao director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; d) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei.

Secção IV

Avaliação das aprendizagens

Artigo 77º Avaliação

1 - Nos termos do disposto no despacho normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro, e demais legislação aplicável, a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. 2 - A avaliação visa: a) Apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento do projecto curricular do agrupamento e dos projectos curriculares das turmas, nomeadamente, quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos; b) Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico; c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.

Artigo 78º Objecto

1 - A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no projecto curricular do agrupamento e no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade. 2 - As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas.

Artigo 79º Princípios

A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios: a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, através da utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem;

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b) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-avaliação regulada, e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; c) Valorização da evolução do aluno, nomeadamente, ao longo de cada ciclo; d) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados; e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 80º Intervenientes

Intervêm no processo de avaliação: a) O professor; b) O aluno; c) O conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos; d) Os órgãos de gestão do agrupamento de escolas; e) O encarregado de educação; f) Os serviços especializados de apoio educativo; g) A administração educativa.

Artigo 81º Registo individual do aluno

1 - O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo individual que o acompanha ao longo de todo o ensino básico e proporciona uma visão global do processo de desenvolvimento integral do aluno, facilitando o acompanhamento e intervenção adequada dos professores, encarregados de educação e, eventualmente, outros técnicos, no processo de aprendizagem. 2 - A organização do processo individual do aluno é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do director de turma, nos 2º e 3º ciclos, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude de estabelecimento de ensino. 3 - No processo individual do aluno, devem constar: a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno; b) Os registos de avaliação; c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam; d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; e) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial; f) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção dos 1º e 2º anos, de acordo com critérios definidos pelo conselho pedagógico do agrupamento; g) Planos de recuperação, planos de acompanhamento e planos de desenvolvimento; h) Registo da aplicação das sanções disciplinares. 4 - Ao dossier individual do aluno, têm acesso, sendo garantida a confidencialidade: a) O director; b) O director de turma; c) O departamento de educação especial; d) O serviço de psicologia e orientação; e) O encarregado de educação; f) O aluno; g) Outros se justificável e mediante autorização prévia do director.

Artigo 82º Critérios de avaliação

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1 - No início do ano lectivo o conselho pedagógico, de acordo com as orientações do currículo nacional, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2º e 3º ciclos, dos departamentos curriculares e conselho de directores de turma e que passam a constar do projecto curricular do agrupamento. 2 - Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns no agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1ºciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do respectivo projecto curricular de turma. 3 - Os critérios referidos nos números anteriores são divulgados pelo(s) docente(s) ao aluno e encontram-se para consulta do encarregado de educação com professor titular da turma, no 1º ciclo, e com o director de turma, nos 2º e 3º ciclos. 4 - Podem ainda ser solicitadas cópias dos critérios de avaliação na secretaria do agrupamento, mediante pagamento dos custos respectivos.

Artigo 83º Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial

Os alunos que tenham no seu plano educativo individual as condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas são avaliados nos termos definidos no referido programa.

Artigo 84º

Alunos com Currículo Específico Individual Os alunos que frequentam um Currículo Específico Individual, ao abrigo da alínea e) do nº 2 do artigo 16º do decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo programa educativo individual.

Artigo 85º Certificação

Ao aluno que obtiver aprovação na avaliação sumativa final do 3º ciclo será atribuído, pelo director, o diploma de ensino básico.

Artigo 86º Certificado de frequência obrigatória

Ao aluno que atingir a idade limite da escolaridade obrigatória e que tiver frequentado a escola ou agrupamento com assiduidade, deverá, mediante requerimento do respectivo encarregado de educação ou do próprio, quando maior, ser mandado passar, pelo director do estabelecimento de ensino, um certificado de frequência da escolaridade obrigatória.

Artigo 87º Diploma de ensino básico

O disposto no número anterior não impede que os alunos que tenham atingido a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na avaliação final do 3º ciclo ou sem completarem o 9º ano de escolaridade se candidatem à obtenção do diploma de ensino básico, mediante a realização de exames nacionais a todas as disciplinas.

Artigo 88º Registos

Para efeitos profissionais, e sempre que solicitado pelo encarregado de educação, ou pelo aluno, quando maior, deve constar do certificado de ensino básico a classificação final do 3º ciclo, expressa na escala de níveis de 1 a 5, em todas as disciplinas, e Não Satisfaz, Bom e Muito Bom, nas áreas curriculares não disciplinares.

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SECÇÃO V

Serviços especializados de apoio educativo/educação especial

Artigo 89º Serviços especializados de apoio educativo

1 - Os Serviços Especializados de Apoio Educativo, abreviadamente designados por SEAE, compõem uma estrutura especializada de apoios educativos, que se destinam a promover a existência de condições que asseguram a plena integração escolar dos alunos em conjugação com as estruturas de orientação educativa. 2 - Constituem os SEAE: a) Docentes de educação especial (DEE); b) Docentes de apoio socio-educativo; c) Unidade de apoio a alunos com multideficiência (UAAM); d) Serviços de psicologia e orientação ( SPO); e) Outros técnicos de apoio especializado e outras estruturas ou serviços da comunidade. 3 - Na prossecução das suas atribuições e no quadro do desenvolvimento do projecto educativo do agrupamento, os SEAE asseguram a prestação de uma multiplicidade de apoios educativos, nomeadamente: ao agrupamento, no seu conjunto, aos professores, aos alunos e às famílias 4 - A coordenação dos SEAE é assegurada por um docente de educação especial, nomeado pelo director. 5 - O mandato do coordenador é de quatro anos.

Artigo 90º Competências do coordenador dos SEAE

São competências do coordenador do SEAE: a) Representar estes serviços no conselho pedagógico, em articulação com o director; c) Convocar as reuniões dos SEAE; d) Presidir às reuniões; e) Promover a eficaz articulação destes serviços.

Artigo 91º Regime de funcionamento

1- No início do ano lectivo os elementos dos SEAE entregam ao coordenador o horário de trabalho, em conformidade com as directrizes existentes, devendo o coordenador apresentá-lo ao director, para discussão e aprovação. 2- Estes serviços reúnem ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que sejam convocadas reuniões sobre proposta do respectivo coordenador, ou a requerimento de um terço dos seus membros, ou sempre que um pedido de parecer do director ou do conselho pedagógico o justifique. 3 - As reuniões têm a duração prevista de duas horas. 4 - O coordenador nomeará em cada reunião, rotativamente, um dos membros para a secretariar. 5 - As faltas dadas pelos membros dos SEAE têm a equivalência de dois tempos lectivos. 6 - As faltas são registadas pelo coordenador e comunicadas ao director. 7 - Os diferentes departamentos dos SEAE devem apresentar ao director um relatório crítico anual das actividades desenvolvidas.

Artigo 92º Departamento de educação especial

O departamento de educação especial é constituído pelo grupo de docência de educação especial, criado pelo decreto-lei nº 20/2006, cujos docentes se encontram distribuídos em função das necessidades educativas verificadas em cada estabelecimento de ensino do agrupamento. O coordenador do departamento de educação especial é designado pelo director.

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Artigo 93º Constituição do departamento de educação especial

1 - O departamento de educação especial dispõe de uma equipa técnica constituída por todos os docentes especializados, colocados nos estabelecimentos de educação e ensino que integram o agrupamento. 2 - Serão apoiados por docentes de educação especial os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) de carácter permanente, cuja definição da problemática é de limitação acentuada ao nível das funções do corpo (fisiológica e psicológica) e ao nível das actividades e participação, conforme classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF). 3 - Os lugares de educação especial que, para efeitos do artigo 6º do decreto-lei nº 20/2006, de 31 de Janeiro, configuram grupos de recrutamento, são os seguintes: a) E1 (código 910) – lugares de educação especial para apoio a crianças e jovens com graves problemas cognitivos, graves problemas motores, com graves perturbações da personalidade ou da conduta e com multi-deficiência e para o apoio em intervenção precoce na infância; b) E2 (código 920) – lugares de educação especial para apoio a crianças e jovens com surdez moderada, severa ou profunda, com graves problemas de comunicação, linguagem ou fala; c) E3 (código 930) – lugares de educação especial para apoio educativo a crianças e jovens com cegueira ou baixa visão.

Artigo 94º

Competências Compete aos docentes de Educação Especial as seguintes funções: a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todos os jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global; b) Promover a existência de condições na escola para a integração socio-educativa dos jovens com NEE de carácter permanente; c) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa; d) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços; e) Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos jovens da escola; f) Colaborar com o órgão de gestão e de coordenação pedagógica e com os professores, na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos; g) Colaborar na aplicação das medidas previstas no decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro; h) Apoiar os alunos e respectivos professores, no âmbito da sua área de especialidade, nos termos que forem definidos no projecto educativo da escola; i) Apoiar os professores no sentido de optimizarem métodos, estratégias e actividades a levar a cabo, nas aulas, com os alunos com NEE; j) Apoiar os encarregados de educação e solicitar a sua colaboração como elementos fundamentais no processo educativo dos seus educados, estabelecendo um elo de ligação entre escola/casa e vice-versa; k) Fazer as avaliações especializadas dos alunos com NEE, determinando os apoios especializados, as adequações do processo de ensino e aprendizagem de que o aluno deva beneficiar e as tecnologias da apoio; l) Elaboração do Relatório Técnico-pedagógico tendo por referência a CIF; m) Elaboração do Programa Educativo Individual, conjunta e obrigatoriamente pelo docente do grupo ou turma e pelos Encarregados de Educação;

Artigo 95º Funcionamento e articulação

1 - Os docentes de Educação Especial funcionam em estrita articulação com educadores de infância, na educação pré-escolar, professores titulares de turma, no 1º ciclo do EB, conselhos de turma/director de turma, nos 2º e 3º

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ciclo do EB, que têm alunos com necessidades educativas especiais, na organização curricular, na construção e avaliação de programas individuais. 2 - Os docentes de Educação Especial devem: a) Participar nas reuniões do conselho de docentes, conselhos de turma e nas reuniões de avaliação; b) Apresentar relatórios individuais dos alunos sobre os quais presta apoio, no final de cada período; c) Sensibilizar e esclarecer os pais e encarregados de educação sobre a problemática das necessidades evidenciadas pelo educando, respeitando sempre princípios de confidencialidade e privacidade. 3 - A avaliação especializada a alunos e ou a intervenção dos docentes de Educação Especial, carece de autorização expressa dos encarregados de educação. 4 - Cooperar com os serviços de psicologia e orientação (SPO) relativamente aos planos e programas educativos, bem como, na colaboração formativa e qualitativa a desenvolver pelas escolas. 5 - Cooperar com o director do agrupamento na detecção de necessidades específicas e na organização dos apoios educativos adequados.

Artigo 96º Funções do coordenador

São funções do coordenador: a) Representar o grupo de educação especial junto do órgão de gestão e nas reuniões do conselho pedagógico; b) Promover reuniões com os docentes de educação especial de carácter formativo/informativo; c) Articular a dinâmica do grupo com as orientações emanadas pelo órgão de gestão; d) Assegurar a elaboração dos PEI para os alunos considerados não complexos e dos PE, para os alunos considerados complexos; e) Elaborar a nível do agrupamento, um levantamento de todos os alunos portadores de NEE com carácter prolongado f) Articular a dinâmica de trabalho do grupo e partilhar experiências com os SPO; g) Organizar todo o material necessário à concretização do trabalho a desenvolver; h) Promover a execução das tarefas estabelecidas no plano anual de actividades; i) Elaborar uma reflexão crítica do trabalho desenvolvido, no final do ano lectivo, com vista a reformular os aspectos que funcionaram menos bem e perspectivar o ano lectivo seguinte.

Artigo 97º Sinalização das necessidades educativas especiais

O processo de sinalização das necessidades educativas especiais tem lugar sempre que: a) O educador de infância, o professor titular de turma, no 1º ciclo do ensino básico, ou qualquer docente da turma/director de turma dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, considere, com base na avaliação feita no âmbito do processo de caracterização do grupo ou turma, que um determinado aluno deve beneficiar de medidas e/ou recursos educativos especiais; b) Os pais ou encarregados de educação do aluno apresentem ao educador de infância, ao professor titular de turma, no 1º ciclo do ensino básico, ou ao director de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, um pedido, devidamente fundamentado, para que o seu filho usufrua de medidas e/ou recursos educativos especiais. c) Em resultado do referido no número anterior deverá ser solicitada ao órgão de gestão a intervenção dos Serviços Especializados de Apoio Educativo para a análise das situações sinalizadas.

Artigo 98º Identificação das necessidades educativas especiais de carácter permanente

1 - Quando se verifique qualquer uma das situações referidas no artigo anterior, os serviços especializados de apoio educativo, em articulação com o órgão de gestão do estabelecimento de educação/ensino, serão os responsáveis pelo processo de identificação das necessidades educativas especiais de carácter prolongado. 2 - No âmbito do processo de identificação das necessidades educativas especiais de carácter prolongado, compete aos profissionais referidos no número anterior: a) Analisar e discutir toda a informação disponível sobre o caso em apreciação;

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b) Avaliar, com base na informação disponível, o nível de funcionamento do aluno, tendo em conta as características dos contextos físicos e sociais onde este se insere; c) Explicitar as barreiras que se colocam à aprendizagem e participação do aluno; d) Decidir se é necessário aplicar medidas e recursos especiais de educação. 3 - Nos casos em que os dados disponíveis em apreciação não são suficientes para o exercício das competências previstas nas alíneas b) e c) do número anterior, os responsáveis pelo processo de identificação definem qual a natureza das informações complementares de que necessitam, quais as fontes e instrumentos a que será necessário recorrer e quais os profissionais responsáveis pela recolha dessas informações. 4 - Quando os responsáveis pelo processo de identificação entenderem que o caso em apreciação requer o recurso a uma avaliação especializada por parte de profissionais exteriores à escola, procede às diligências necessárias com vista a garantir o acesso do aluno aos serviços competentes, sempre com a anuência do encarregado de educação. 5 - Para os alunos que se decida pela não aplicação de medidas e recursos especiais de educação, os serviços especializados de apoio educativo em articulação com o professor titular da turma ou director de turma definem outras medidas de apoio, tal como o apoio socio-educativo. 6 - Os responsáveis pela definição das medidas de apoio referidas no número anterior verificam anualmente, ou sempre que necessário, a pertinência ou adequação das mesmas.

Artigo 99º

Selecção das medidas e recursos especiais de educação 1 - Sempre que, no âmbito do processo de identificação definido no artigo anterior se concluir pela presença de necessidades educativas especiais de carácter permanente, é dado início ao processo de elegibilidade. 2 - O processo de elegibilidade tem como finalidade eleger as medidas e recursos especiais de educação a aplicar aos alunos identificados com necessidades educativas especiais de carácter permanente, permanente, tendo em vista a sua integração no Decreto – Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.

Artigo 100º Medidas Educativas da Educação Especial

1 - A adequação do processo de ensino e de aprendizagem, integra medidas educativas que visam promover a aprendizagem e a participação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. 2 - Constituem medidas educativas referidas no número anterior: a) Apoio pedagógico personalizado; b) Adequações curriculares individuais; c) Adequações no processo de matrícula; d) Adequações no processo de avaliação; e) Currículo específico individual; f) Tecnologias de apoio.

Artigo 101º Plano individual de transição

1 - Sempre que o aluno apresente necessidades educativas especiais de carácter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo deve a escola complementar o programa educativo individual com um plano individual de transição destinado a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional. 2 - A concretização do número anterior, designadamente a implementação do plano individual de transição, inicia-se três anos antes da idade limite de escolaridade obrigatória, sem prejuízo do disposto no artigo anterior. 3 - No sentido de preparar a transição do jovem para a vida pós-escolar, o plano individual de transição deve promover a capacitação e a aquisição de competências sociais necessárias à inserção familiar e comunitária. 4 - O plano individual de transição deve ser datado e assinado por todos os profissionais que participam na sua elaboração, bem como pelos pais ou encarregados de educação e, sempre que possível, pelo próprio aluno.

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Artigo 102º

Modalidades de apoio a crianças e jovens com NEE São as seguintes as modalidades de apoio a crianças e jovens com NEE: a) Apoio individualizado na sala de aula; b) Apoio individual e/ou em pequeno grupo, no horário lectivo, fora da sala de aula; c) Sala de apoio permanente, sempre que em resultado da sua avaliação seja considerado portador de deficiência grave, que não permita a sua inclusão a tempo inteiro num meio menos restritivo – é o caso da UAAM. d) Apoio indirecto: aos professores titulares da turma, aos pais e/outros técnicos que trabalhem com o aluno, com vista a fornecer estratégias e metodologia de trabalho ou informação sobre a problemática do aluno.

Artigo 103º Docentes de apoio socio-educativo

1 - O apoio socio-educativo visa responder às dificuldades na aprendizagem, caracterizadas como constrangimentos ao processo de ensino e aprendizagem, de carácter temporário, que podem ser sanados nos termos daquele processo, através de medidas de apoio socio-educativo, não reclamando, por isso, uma intervenção especializada de educação especial. 2 - O apoio socio-educativo engloba um conjunto de medidas variadas, orientadas para a promoção do sucesso educativo e escolar, para a prevenção de comportamentos de risco e para a dissuasão do abandono escolar. 3 - O apoio socio-educativo é constituído por docentes, não titulares de turma, com atribuição de apoio educativo.

Artigo 104º Competências dos docentes de apoio sócio-educativo

São competências dos docentes de apoio sócio-educativo: a) Criar condições que facilitem a diversificação das práticas pedagógicas; b) Indicar o tipo de apoio considerado mais adequado em função das necessidades detectadas; c) Colaborar na programação da aplicação das medidas de apoio educativo; d) Identificar os equipamentos específicos, os materiais e as ajudas técnicas adequadas à promoção do sucesso educativo; e) Colaborar com o professor de turma na construção e avaliação de planos de acompanhamento; f) Colaborar e participar no trabalho com pais e encarregados de educação e com todos os serviços e entidades que intervêm no processo educativo e reabilitativo; g) Pronunciar-se e colaborar nas tomadas de decisão, relativamente aos alunos apoiados.

Artigo 105º Sinalização das necessidades de apoio sócio-educativo

O processo de sinalização das necessidades de apoio sócio educativo processa-se mediante solicitação do docente titular de turma ou director de turma, após discussão em conselho de docentes ou conselho de turma respectivamente.

Artigo 106º Modalidades de atendimento a crianças e jovens com apoio educativo

As modalidades de atendimentos a crianças e jovens com apoio educativo são as seguintes: a) Apoio na sala de aula; b) Apoio individual e/ou em pequeno grupo, fora da sala de aula.

Artigo 107º Unidades de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira congénita

1 - Estas Unidades constituem uma resposta educativa para os alunos que apresentam necessidades educativas

especiais de carácter permanente, que se enquadram no domínio cognitivo, sensorial e/ ou motor.

2 - Constituem objectivos das unidades de apoio especializado:

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a) Promover a participação destes alunos nas actividades curriculares, de enriquecimento curricular, de integração

social e escolar junto dos pares da turma a que pertencem e da comunidade educativa em geral;

b) Desenvolver respostas educativas diferenciadas e flexíveis, com base no seu perfil de funcionalidade;

c) Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias e outros apoios que possam necessitar através da criação

de projectos de parceria com outras instituições.

3 - Promover e apoiar o processo de transição dos jovens para a vida pós escolar.

Artigo 108º

Necessidades educativas especiais dos alunos multideficientes São as seguintes as necessidades especiais dos alunos multi-deficientes: a) Necessidades de apoio individualizado, dado que o ensino de determinadas tarefas, requer técnicas de trabalho individual com estratégias específicas, que incluem maior número de modelações e repetições em contextos diversificados; b) Necessidade de um currículo com objectivos funcionais, relacionado com actividades básicas de autonomia tais como a higiene, a alimentação ou a mobilidade.

Artigo 109º Modalidades de atendimento

1 - As modalidades de atendimento nas unidades são os seguintes: a) Ambiente estruturado e securizante que melhorem as condições de intervenção e facilitem a participação do aluno; b) Equipamentos e materiais específicos que possam de alguma forma facilitar o processo de desenvolvimento e aprendizagem destes alunos; c) Apoio Terapêutico. 2 - Nas Turmas/Escola: a) Facilitar o contacto com outros alunos proporcionando a convivência entre pares: no recreio, no bar, na sala de aula, na sala de recursos, no ginásio, biblioteca, etc. b) Organizar actividades conjuntas para que estes contactos sejam facilitados. c) Participar com os outros alunos nas saídas ao exterior: visitas de carácter cultural ou de divertimento, etc. e) Criar rotinas de apoio de modo a que os colegas possam participar/auxiliar na adaptação do aluno às actividades da sala de aula. f) Reduzir o tempo de duração de algumas actividades, aumentando assim o nível de participação dos alunos. g) Convidar pessoas (adultos e crianças) para virem participar em actividades juntamente com o grupo.

Artigo 110º Critérios de admissão e frequência de alunos nas Unidades

1 - São destinatários das Unidades: a) Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social; b) Crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 anos e 15 anos; c) O número de crianças a atender será de 5, que poderá ser de 6, desde que as estruturas físicas e recursos humanos o permitam. 2 – Estas crianças e jovens são integrados em turmas, o mais próximo possível da sua idade cronológica.

Artigo 111º Intervenientes no processo educativo e terapêutico

São facultados os seguintes apoios no processo educativo especial:

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a) Apoio de docentes de Educação Especial; b) Apoio permanente de Assistentes Operacionais; c) Apoio terapêutico em espaço escolar através da cedência de apoio terapêutico especializado, ao abrigo da alínea b) da portaria 1102/97 e do art.º 30º do 3/2008, de 7 de Janeiro; d) Outros serviços externos à escola tais como terapias e consultas.

Artigo 112º Serviços de psicologia e orientação (SPO)

1- Compete ao SPO, de um modo geral, assegurar, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior dos estabelecimentos que integram o agrupamento e entre estes e a comunidade. 2. Em particular, compete ao SPO: a) Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças e dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar; c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e encarregados de educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas; d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente com o Núcleo de Apoio Educativo (NAE), a detecção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas; e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, das actividades de enriquecimento curricular e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário; f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho; g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras.

Artigo 113º Funcionamento do SPO

1 - No respeito pelas normas legais aplicáveis e de acordo com o projecto educativo do agrupamento, compete ao director, ouvido o conselho pedagógico, definir as regras gerais de funcionamento do SPO. 2 - O SPO desenvolve a sua actividade de forma integrada, articulando-se, entre outros, com os serviços municipais de apoio psicossocial, com os serviços locais de educação especial e com os serviços de medicina pedagógica e de saúde escolar, entre outros.

Artigo 114º Sala de estudo

A sala de estudo é um espaço que a escola reserva para os alunos estudarem e serem acompanhados pelos professores disponibilizados para esse efeito.

Artigo 115º Competências dos professores da sala de estudo

Compete aos professores da sala de estudo: a) Fomentar o gosto pelo estudo e pela leitura como instrumento de trabalho contribuindo para o desenvolvimento integral do aluno;

b) Promover condições que permitam a reflexão sobre as áreas estudadas;

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c) Apoiar os alunos nos trabalhos escolares, dando especial atenção aos que têm mais dificuldades de aprendizagem; d) Orientar os alunos que são encaminhados pelos directores de turma para a sala de estudo; e) Acompanhar e supervisionar a execução das tarefas propostas pelos professores das disciplinas.

Artigo 116º Funcionamento da sala de estudo

A sala de estudo funcionará de acordo com o horário estabelecido pelo director no início de cada ano lectivo.

Artigo 117º Sala disciplinar

A sala disciplinar funcionará de acordo com o horário estabelecido pelo director no início de cada ano lectivo.

Artigo 118º

Competências dos professores na sala disciplinar Compete aos professores da sala disciplinar: a) Assegurar que os alunos, que por razões disciplinares, são enviados para este espaço cumpram as tarefas marcadas pelos professores; b) Promover condições que permitam aos alunos a reflexão sobre o seu comportamento.

Artigo 119º Centro de recursos educativos Noronha Feio

O centro de recursos educativos da escola básica Professor Noronha Feio, adiante designado por CRENF, é constituído por um espaço amplo no primeiro andar da escola, vocacionado à leitura, à pesquisa, bem como a actividades de carácter lúdico e culturais, ao serviço de toda a comunidade escolar.

Artigo 120º Funcionamento do CRENF

1 - O CRENF funciona de segunda a sexta-feira das 8.30h às 18.00h, podendo este horário pode sofrer alterações por decisão conjunta do coordenador do CRENF e director. 2 - O CRENF pode comportar até 50 utentes ao mesmo tempo.

Artigo 121º Objectivos

1. São objectivos do CRENF: a) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na pesquisa, tratamento e produção de informação; b) Proporcionar aos alunos um espaço aberto e alternativo onde poderão aprender ao seu próprio ritmo; c) Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta de livros, revistas e outro tipo de documentação, procurando, assim, dar resposta às suas necessidades de pesquisa, informação e lazer; d) Fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de ocupação de tempos livres e de prazer, contribuindo para o desenvolvimento cultural dos utilizadores; e) Disponibilizar suportes de informação com vista ao desenvolvimento das capacidades de autonomia e à aquisição de competências de recolha, tratamento e utilização de informação; f) Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre autores e leitores; g) Actualizar o fundo documental para que o CRENF se constitua como um espaço privilegiado de informação de diversa índole capaz de estimular o trabalho pedagógico; h) Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum incutindo um espírito de cooperação e de partilha; i) Facilitar o acesso ao livro através da realização de feiras e mostras do livro; j) Facilitar o acesso a outras fontes de informação;

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l) Divulgar o fundo bibliográfico existente na biblioteca; m) Ajudar os professores a planificar as suas actividades de ensino e a diversificar as situações de aprendizagem; n) Promover actividades de animação ou formação em articulação com todos os elementos da comunidade educativa e em condições específicas com outros elementos da sociedade; o) Criar espaços para exposições alusivas a datas comemorativas de relevo, destaques de livros, notícias de interesse escolar/comunitário e/ou trabalhos elaborados pelos alunos.

Artigo 122º Recursos

São recursos do CRENF: 1 - O Espaço físico do CRENF é composto pelas seguintes zonas: a) Zona de trabalho técnico/acolhimento b) Zona de leitura/pesquisa c) Zona de leitura informal d) Zona de produção gráfica e) Zona audiovisual/multimédia 2 - Constituem Recursos Materiais do CRENF a) Fundo documental b) Computadores multimédia c) Televisões d) Impressora e) Scanner f) Mobiliário 3 - Recursos Humanos a) A equipa coordenadora deverá ser constituída no mínimo por dois professores, um dos quais é o Coordenador, e por uma Assistente Operacional.

Artigo 123º Atribuições dos elementos que integram a equipa coordenadora do CRENF

1 - São atribuições do coordenador do CRENF: a) A classificação e indexação dos documentos; b) A planificação e concretização das actividades; c) A elaboração de um plano de actividades e de um relatório anual; d) A participação em reuniões e actividades relacionadas com o CRENF. 2 - São atribuições do professor que integra a equipa: a) O atendimento dos utilizadores; b) O controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para o espaço de sala de aula; c) O controlo do funcionamento do espaço do CRENF; d) A planificação e preparação em conjunto com o coordenador do CRENF do plano de actividades e sua respectiva concretização; e) O controlo e utilização da impressora; f) A colaboração com o coordenador no tratamento técnico dos documentos tais como registos, carimbagem, cotação, arrumação, informatização. 3 - São atribuições da assistente operacional a) O atendimento dos utilizadores; b) O controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para o espaço de sala de aula; c) O controlo do funcionamento do espaço do CRENF; d) Ocontrolo e utilização da impressora; e) A manutenção e limpeza do espaço.

Artigo 124º Designação e requistos da equipa do CRENF

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1 - A equipa coordenadora será designada pelo director. 2 - O coordenador e a equipa deverão possuir experiência e formação em gestão de informação, curso em ciências documentais e/ou formação contínua na área das bibliotecas escolares. 3 - O assistente operacional designado pelo director deverá possuir, preferencialmente, experiência e formação em bibliotecas escolares. 4 - O assistente operacional deverá prestar serviço exclusivo na biblioteca. 5 - A gestão do crédito horário da equipa é da responsabilidade do director. 6 - O mandato da equipa terá a duração de quatro anos e cessa com o do Director. 7 - À equipa cabe gerir, organizar e dinamizar o CRENF, elaborar e executar, no quadro do Projecto Educativo da Escola, um plano de actividades, tomando como referência as bases e as linhas de orientação da Rede de Bibliotecas Escolares.

Artigo 125º Utilizadores

1 - Podem utilizar o CRENF: a) Alunos, professores e funcionários do agrupamento; b) Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados pelo Director e/ou Coordenador. 2 - O CRENF deve ser utilizado para os seguintes fins: a) Actividades relacionadas com o livro/leitura; b) Investigação, trabalho individual e/ou grupo; c) Utilização de material audiovisual/multimédia; d) Orientação para o estudo; e) Actividades de dinamização e animação cultural. 3 - Este espaço não deverá ser utilizado para reuniões ou qualquer outro tipo de actividades que não estejam de acordo com os objectivos e funções definidas para o mesmo.

Artigo 126º Organização e gestão

1 - O espaço ocupado pela biblioteca está definido, sem que isso constitua uma limitação à sua ampliação. 2 - O coordenador apresentará à aprovação do Director um plano de actividades e um relatório de avaliação anuais. 3 - O coordenador e a equipa deverão garantir a integração da biblioteca na scola, a elaboração de uma política de desenvolvimento do fundo documental, o funcionamento das diferentes áreas de produção, a planificação de actividades, a gestão da informação e o fundo orçamental.

Artigo 127º Política documental da escola

1 - A política documental será definida, ouvidos o director, o conselho pedagógico, os professores e os alunos, e estar de acordo com o currículo nacional, o projecto educativo da scola, o equilíbrio entre o 2º ciclo e o 3º ciclo, as necessidades educativas especiais, a origem multicultural dos alunos, as áreas extracurriculares e lúdicas; 2 - O Coordenador, com o apoio da equipa, será o principal responsável pela execução da política documental, decidindo as aquisições, de acordo com a dotação orçamental consignada para o efeito. 3 - Todos os documentos adquiridos receberão o respectivo tratamento documental, ficando registados na

biblioteca e acessíveis no módulo da pesquisa e no catálogo.

Artigo 128º Financiamento

O financiamento da biblioteca provém do orçamento da escola, das candidaturas a projectos e das receitas próprias.

Artigo 129º Acção social escolar (ASE)

1 - A Acção Social Escolar adiante designada por ASE consiste em prestar apoio sócio educativo aos alunos carenciados que poderão requerer auxílio do serviço de assistência social.

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2- O apoio mencionado no número anterior é atribuído de acordo com a capitação do agregado familiar, mediante apresentação de candidaturas e de acordo com a legislação em vigor. 3 - A ASE funciona na escola sede do agrupamento, de acordo com o horário afixado, no início de cada ano escolar.

Artigo 130º Competências

As competências da ASE são as seguintes: a) Comparticipação na aquisição de manuais escolares: i) Os manuais que não são passíveis de reutilização podem ser objecto de auxílio económico; ii) Cabe a cada Departamento Curricular definir se o manual escolar adoptado para cada ano é ou não reutilizável. b) Empréstimo de longa duração de manuais escolares: i) Os manuais escolares reutilizáveis são objecto de empréstimo ao aluno durante o ciclo de estudos (4 anos no 1º ciclo; 2 anos no 2º ciclo; 3 anos no 3º ciclo ) ; ii) No final do ciclo de estudos os alunos podem optar pela aquisição dos manuais que lhes foram emprestados, mediante o pagamento de 25% sobre o preço de venda no momento de aquisição; iii) Os alunos serão responsabilizados pela manutenção e estado de conservação dos manuais escolares sujeitos a empréstimo; iv) Caso se verifique o não cumprimento da alínea anterior, o director e a responsável pela ASE aplicarão a medida educativa que considerarem mais adequada; v) Nos casos de insucesso escolar, não ocorre a comparticipação na aquisição dos manuais escolares, nem empréstimo de longa duração, excepto nos anos em que são adoptados novos manuais escolares. c) Apoio na Alimentação: i) Os Alunos mediante o escalão a que pertencem A ou B têm direito a almoçar no refeitório da sua escola, nos dias em que tiverem aulas nos dois turnos. ii) Os Alunos do escalão A não têm de efectuar qualquer pagamento enquanto os do escalão B pagam metade do valor da refeição.

Artigo 131º Coordenação das tecnologias de informação e comunicação (TIC)

1. Finalidades 2. Constituição 3. Competências: a nível pedagógico e a nível técnico 4. Normas de funcionamento

Artigo 132º Direcção de instalações

1 - Nos termos da lei, a direcção de instalações é assegurada pelo director. 2 - O director pode delegar a direcção de instalações num assessor técnico pedagógico ou designar para tal função um docente em exercício de funções nos estabelecimentos que integram o agrupamento, de preferência profissionalizado. 3 - Sempre que o director delegar no docente este terá uma redução de 2 horas na componente não lectiva.

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SECÇÃO VI ACTIVIDADES EXTRA – CURRICULARES

Artigo 133º

Visitas de Estudo 1 - Qualquer turma deste agrupamento poderá participar em visitas de estudo, sendo aconselhável no 2º e 3º ciclos o número de seis visitas por ano lectivo, duas por período. 2 - As visitas de estudo são coordenadas pelo professor coordenador das visitas de estudo. 3 - Compete ao coordenador organizar um dossier de visitas de estudo, receber as propostas apresentadas pelos professores responsáveis, enviá-las a conselho pedagógico, facilitar os impressos necessários à organização das visitas, anotar a realização destas actividades e receber e arquivar cópias dos guiões, controle e relatório das mesmas. 4 - Todas as visitas de Eestudo planeadas ao longo do ano lectivo deverão ser comunicadas ao conselho pedagógico em impresso próprio, através do coordenador de visitas de estudo, para que possam ser aprovadas e integradas no plano anual de actividades do agrupamento de escolas. 5 - As visitas de estudo, com duração superior a três dias, carecem de autorização do director, devendo ser solicitada em impresso próprio com a antecedência mínima de trinta dias. 6 - Caso o professor responsável não seja o director de turma/professor titular/educador, este deverá ser informado de imediato. 7 - Todos os professores da turma tomarão conhecimento da visita de estudo com uma antecedência mínima de quatro dias úteis. 8 - Esta informação será dada pelo professor responsável da visita de estudo , através do livro de ponto da turma, em impresso próprio no qual deverão constar os alunos que não irão participar naquela actividade. 9 - Os professores que acompanham os alunos deverão deixar um plano de aula para as turmas em que não irão estar presentes. 10 - O professor responsável deve solicitar a autorização dos pais e encarregados de educação em impresso próprio e recebê-lo devidamente assinado. 11 - Os alunos e professores que participarem em visitas de estudo, não estão dispensados das aulas em turno contrário, havendo no entanto tolerância salvaguardando o horário das refeições. 12 - Os alunos deverão ser obrigatoriamente acompanhados de acordo com o estipulado na lei: a) Jardim de infância: 1 educador e 1 assistente operacional por sala; b) 1º ciclo: 1 docente e 1 assistente operacional por turma; c) 2º ciclo: 1 professor por cada 10 alunos; d) 3º ciclo: 1 professor por cada 15 alunos. 13 - O relatório da visita de estudo deverá ser entregue ao coordenador até 8 dias após a sua realização. 14 - Qualquer incidente ocorrido durante a realização da visita de estudo deverá ser participado de imediato ao director de turma e, se necessário, ao director, os quais tomarão medidas em conformidade com o incidente.

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CAPÍTULO V DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

Artigo 134º

Direitos gerais da comunidade escolar Os membros da comunidade escolar gozam dos seguintes direitos gerais: a) Participar no processo de elaboração do projecto educativo e acompanhar o respectivo desenvolvimento, nos termos da lei; b) Participar no processo de elaboração do regulamento interno do agrupamento e dele tomar conhecimento; c) Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer sector da escola; d) Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos seus órgãos representativos; e) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da escola.

Artigo 135º Deveres gerais da comunidade escolar

Os membros da comunidade escolar estão subordinados aos seguintes deveres gerais: a) Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus horários e/ou tarefas que lhe forem exigidos; b) Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito mútuo; c) Ser receptivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos; d) Zelar pela defesa, conservação e asseio dos estabelecimentos que integram o agrupamento, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes; e) Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado; f) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços do agrupamento; g) Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do agrupamento.

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SECÇÃO I ALUNOS

Artigo 136º

Objectivos e âmbito de aplicação do estatuto do aluno 1 - O Estatuto do Aluno prossegue os princípios gerais e organizativos do sistema educativo português, conforme são estatuídos nos artigos 2º e 3º da lei de bases do sistema educativo, promovendo, em especial, a assiduidade, a integração dos alunos na comunidade educativa e na escola, o cumprimento da escolaridade obrigatória, a sua formação cívica, o sucesso escolar e educativo e a efectiva aquisição de saberes e competências. 2 - O estatuto aplica-se aos alunos dos estabelecimentos de ensino da rede pública do agrupamento de escolas professor Noronha Feio, incluindo as suas modalidades especiais. 3 - O disposto no número anterior não prejudica a aplicação à educação pré-escolar do que no estatuto se prevê relativamente à responsabilidade e ao papel dos membros da comunidade educativa e à vivência no agrupamento. 4 - O estatuto de aluno compreende os direitos e deveres gerais consagrados na legislação aplicável e os especiais definidos no presente regulamento interno.

Artigo 137º Definição de aluno

1 - São alunos do agrupamento todos as crianças e jovens dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico que tenham a respectiva matrícula confirmada. 2 - Dada a especificidade da educação pré-escolar, as normas aplicáveis às crianças que frequentam os jardins de infância que integram o agrupamento constam de capítulo próprio do presente regulamento interno.

Artigo 138º Perda do estatuto de aluno

Perdem o estatuto de aluno do agrupamento: a) Os que, estando fora da escolaridade obrigatória, tenham reprovado por excesso de faltas ou anulado a matrícula; b) Os que tenham sido transferidos na sequência da aplicação da medida disciplinar de transferência de escola; c) Os que, estando fora da escolaridade obrigatória, tenham sido expulsos na sequência da aplicação de medida disciplinar de expulsão da escola.

Artigo 139º Identificação dos alunos

1 - No início de cada ano lectivo será entregue a cada aluno um cartão de identificação escolar. 2 - O aluno deve ser sempre portador do cartão de identificação, mostrando-o sempre que lhe seja solicitado. 3 - Caso não haja apresentação do cartão de identificação quando solicitado, o aluno poderá ser sujeito a medida disciplinar.

Artigo 140º Matrículas e renovação de matrículas

O acto de matrícula, em conformidade com as disposições legais que o regulam, confere o estatuto de aluno, o qual, para além dos direitos e deveres consagrados na lei, integra igualmente, os que estão contemplados no regulamento interno da escola.

Artigo 141º Saídas das instalações

Durante o período de funcionamento das actividades incluídas na frequência escolar, não é permitida a saída das instalações escolares a nenhum aluno, salvo o período destinado à hora de almoço e sempre que não haja aula no

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último tempo, e depois de expressamente autorizado pelo encarregado de educação e confirmado pelo director de turma.

Artigo 142º Processo individual do aluno

1 - O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação, ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário. 2 - São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos. 3 - O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares. 4 - As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso. 5 - A organização do processo individual do aluno é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do director de turma, nos 2º e 3º ciclos, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude de estabelecimento de ensino. 6 - O acesso ao processo individual de um aluno, para efeitos de consulta, depende de solicitação escrita e fundamentada do encarregado de educação, de um professor da turma ou do aluno. 7 - Para efeitos do disposto no número anterior, compete ao professor titular de turma ou ao director de turma decidir sobre o pedido apresentado, analisando os respectivos fundamentos, e requerer dos solicitantes garantias sobre a confidencialidade dos dados contidos no processo individual do aluno.

Artigo 143º Valores nacionais e cultura de cidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 144º Direitos do aluno

O aluno tem direito a: a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas. b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética; c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade; f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sócio- familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem; g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

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h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa; i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral; j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares; k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar; l) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno; m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola; n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola, em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; o) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; p) Participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente, sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio-educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo do agrupamento. q) Participar nas demais actividades do agrupamento, nos termos da lei e do respectivo regulamento interno. r) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através de mecanismos de auto e heteroavaliação.

Artigo 145º Representação dos alunos

1 - Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado da respectiva turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei. 2 - A associação de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas. 3 - Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 146º Deveres do aluno

O aluno tem o dever, sem prejuízo da sua responsabilidade e dos demais deveres previstos no regulamento interno da escola, de: a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem; d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa; e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente. g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos; h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;

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j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos; k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos; l) Respeitar a propriedade dos bens de toda a comunidade educativa; m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direcção da escola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma; p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial, drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros; r) Não praticar qualquer acto ilícito.

Artigo 147º Assembleia de delegados de turma

1 - A assembleia de delegados de turma é uma estrutura de participação dos representantes dos alunos na vida do agrupamento. 2 - A assembleia de delegados de turma reúne, ordinariamente, uma vez por período e, extraordinariamente, sempre que metade dos delegados de turma o solicitem. 3 - A assembleia de delegados de turma é convocada e presidida pelo director ou quem ele delegar, coadjuvado por um delegado de cada ciclo, eleito na primeira reunião ordinária. 4 - A assembleia de delegados de turma visa as seguintes finalidades: a) Promover a formação para a cidadania; b) Possibilitar o conhecimento de todos os delegados; c) Desenvolver o espírito de cooperação entre os alunos; d) Analisar a situação escolar; e) Colaborar na resolução de problemas. 5 - À assembleia de delegados de turma compete: a) Participar no processo de elaboração do projecto educativo e do regulamento interno do agrupamento, dando parecer sobre as questões que dizem respeito aos alunos; b) Propor a realização de iniciativas recreativas, culturais, desportivas ou quaisquer outras que contribuam para a formação dos alunos; c) Propor medidas que promovam o respeito pelos outros e a disciplina no agrupamento; d) Colaborar com os órgãos de administração e gestão e com as estruturas de orientação educativa do agrupamento no sentido da resolução de eventuais problemas. 6 - Ao presidente da assembleia de delegados de turma compete: a) Orientar e moderar as reuniões, incentivando a participação e a apresentação de propostas; b) Apresentar as conclusões e propostas surgidas aos órgãos e estruturas competentes; c) Representar a assembleia de delegados de turma sempre que necessário.

Artigo 148º Direito de associação

1 - Aos alunos do 3º ciclo do ensino básico é reconhecido o direito de constituição de uma associação de estudantes. 2 - Os órgãos estatutários da associação de estudantes são eleitos, anualmente, por voto secreto e directo dos alunos do 3º ciclo do ensino básico, de entre as listas de alunos que se constituam como candidatas. 3 - O processo eleitoral para a associação de estudantes é regulado pelos respectivos estatutos. 4 - A actividade da associação de estudantes visa, nomeadamente, as seguintes finalidades: a) Representar os alunos junto do director e conselho geral;

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b) Propor e promover a realização de iniciativas que facilitem a integração e vivência dos alunos no agrupamento.

Artigo 149º Frequência e assiduidade

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade. 2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior. 3. O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem. 4. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição, com registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo professor, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo director de turma ou professor titular; decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

Artigo 150° Justificação de faltas

1 - São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a cinco dias úteis; b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos; d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor; i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei; j) Cumprimento de obrigações legais; k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja justificadamente, considerado atendível pelo director de turma ou pelo professor titular de turma. 2 - O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregados de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário. 3 - O director de turma, ou o professor titular da turma, deve solicitar, aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos. 4 - A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma. 5 - Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma.

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Artigo 151º

Excesso grave de faltas 1 - Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1º ciclo do ensino básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo de alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar. 2 - Caso se revele impraticável o referido número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

Artigo 152º Efeito das faltas

1 -Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola pode promover a aplicação da medida ou medidas de recuperação que se mostrem adequadas. 2 - Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, ou, tratando-se, exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar, as seguintes medidas de recuperação: a) Actualizar o caderno diário; b) Resolver as tarefas que a sua turma realizou durante a sua ausência; c) Apresentar ou esclarecer dúvidas. 3 - É da responsabilidade do professor de cada disciplina a realização de uma prova que pode revestir modalidades diferentes: prova escrita ou oral, prática ou de entrevista.. 4- Da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno mas apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.

Artigo 153.° Faltas de material didáctico

1 - Ao aluno que não seja portador do material indispensável à realização das actividades lectivas, será registada falta de material pelo professor da respectiva disciplina/área, que deverá informar o encarregado de educação através da caderneta do aluno e o director de turma através de impresso próprio. 2 - A falta de apresentação da caderneta do aluno é considerada uma falta de material didatico sendo comunicada ao encarregado de educação pelo director de turma pelo meio mais expedito. 3 - A falta sistemática de material didáctico irá reflectir-se na avaliação formativa e sumativa do aluno. 4 - O material necessário para cada uma das áreas curriculares é definido no início do ano em regulamento interno de cada área curricular e será obrigatoriamente divulgado aos alunos e encarregados de educação.

Artigo 154.° Faltas injustificadas

As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação, quando a justificação apresentada o tenha sido fora de prazo ou não tenha sido aceite ou quando a marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.

Artigo 155.° Comunicação aos encarregados de educação

1 - O professor titular de turma ou o director de turma informarão o encarregado de educação, através da caderneta escolar ou de outros meios considerados convenientes, das faltas dadas pelo aluno.

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2 - A informação aos encarregados de educação sobre as faltas injustificadas dos alunos, se as houver, será prestada mensalmente.

Artigo 156º Comportamento de mérito

1 - O comportamento do aluno que valorize as normas de conduta e de convivência no meio escolar é passível de medidas de carácter meritório, segundo critérios pré-estabelecidos e devidamente divulgados. 2 - O modo de reconhecimento é o seguinte: a) Quadro de valor; b) Quadro de excelência; c) Prémio municipal professor Noronha Feio; d) Prémio do espírito desportivo; e) Outros. 3 - O prémio professor Noronha Feio pretende distinguir o aluno que se tenha destacado pelo seu elevado nível de aproveitamento, conjugado com uma atitude cívica e disciplinar exemplar. 4 - O prémio mencionado no número anterior é patrocinado, monetariamente, pela câmara municipal de Oeiras e atribuído pelo departamento de educação física. 5 - Para atribuição do prémio o departamento mencionado no número anterior reunirá logo após as avaliações finais, tendo em consideração os seguintes critérios de selecção: a) Alunos referenciados para o quadro de excelência com o nível cinco a educação física; b) Alunos pré-seleccionados para a festa do espírito desportivo e sem antecedentes em procedimentos disciplinares. c) O aluno, dos seleccionados nas alíneas anteriores, que frequente o ano de escolaridade mais elevado; d) Mantendo-se a igualdade, o desempate deverá ser feito pela seguinte esta ordem de prioridades: i) Assiduidade ao longo do ano lectivo; ii) Assiduidade ao longo do ano lectivo, na disciplina de educação física: iii) Historial do aluno ao longo do seu percurso na escola professor Noronha Feio; iv) Historial do aluno na disciplina de educação física ao longo do seu percurso na escola professor Noronha Feio; v) Assiduidade do aluno ao longo do seu percurso na Escola Professor Noronha Feio.

Subsecção I DISCIPLINA

Artigo 157º

Qualificação da infracção A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 146º do regulamento interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 158º

Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias 1 - Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício sua actividade profissional e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 2 - As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

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3 - As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, e nos termos do respectivo regulamento interno.

Artigo 159.º Determinação da medida disciplinar

Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

Artigo 160.º Medidas correctivas disciplinares

1 - As medidas correctivas assumem uma natureza eminentemente cautelar. 2 - São medidas correctivas as seguintes: a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola; c) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas. d) A mudança de turma. 3 - Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta. 4 - A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo. 5 - A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea c) do n.º 2, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo. 6 - Compete à escola, no âmbito do regulamento interno, identificar as actividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea b) do n.º 2. 7 - Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e posterior execução das medidas correctivas, previstas nas alíneas c) e d) do n.º 2. 8 - A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando -se de aluno menor de idade.

Artigo 161.º Medidas disciplinares sancionatórias

1 - As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao director da escola. 2 - São medidas disciplinares sancionatórias: a) Repreensão registada; b) A suspensão da escola até 10 dias úteis; c) A transferência de escola. 3 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou ou do director, nas restantes situações, averbando -

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se no respectivo processo individual do aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão. 4 - A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma. 5 - Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada, podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas. 6 - Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de educação do aluno poderem participar na audição a realizar nos termos do número anterior, a associação de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida, preservando o dever de sigilo. 7 - Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados pela escola. 8 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola reporta -se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino -aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 9 - A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade não inferior a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

Artigo 162.º Cumulação de medidas disciplinares

1 - A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a d) do n.º 2 do artigo 160.º é cumulável entre si. 2 - A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. 3 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 163º Actividades de integração na escola

1 - A execução de actividades de integração na escola traduz-se no desempenho, pelo aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 2 - As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro semanas. 3 - As actividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno. 4 - Na execução do programa de integração referido no n.º 1, a escola conta com a colaboração do centro de apoio social escolar, se requerido.

Artigo 164º Transferência de escola

1 - A transferência de escola é aplicável ao aluno, de idade não inferior a dez anos, que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos da escola, e traduz-se numa medida

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cautelar destinada a prevenir esta situação e a proporcionar uma efectiva integração do aluno na nova escola, se necessário com recurso a apoios educativos específicos. 2 - A medida disciplinar de transferência de escola só pode ser aplicada quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

Artigo 165º Repreensão registada

A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade ou a reiteração do comportamento justificam a notificação aos pais e encarregados de educação, pelo meio mais expedito, com vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com o agrupamento, reforçarem a responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres como aluno.

Subsecção II PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Artigo 166º

Competências disciplinares e tramitação processual 1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 161.º, em que a competência é do professor titular da turma, a competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 161.º, é do director, devendo o despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do conhecimento concreto e preciso da situação. 2 - A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é da competência do director regional de educação respectivo, observando -se, em termos processuais, nas situações que, em abstracto, possam justificar aquela aplicação, as regras constantes dos números seguintes. 3 - As funções de instrutor, do professor que para o efeito é nomeado, prevalecem relativamente às demais, devendo o processo ser remetido para decisão do director regional de educação, no prazo de oito dias úteis, após a nomeação do instrutor. 4 - Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborada a acusação, de onde consta, de forma articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados, com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares, seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar sancionatória aplicável. 5 - Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no momento da sua notificação, sendo de tal facto informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 6 - Para efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias úteis para alegar por escrito o que tiver por conveniente, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a apresentação das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua audição for designado pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob pena de não serem ouvidas. 7 - Finda a fase da defesa é elaborado um relatório final, do qual consta, a correcta identificação dos factos que haviam sido imputados ao aluno que se consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de toda a prova recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no artigo 158.º 8 - Depois de concluído, o processo é entregue ao director que convoca o conselho de turma para se pronunciar, quando a medida disciplinar sancionatória proposta pelo instrutor for a referida no n.º 2.

Artigo 167º Participação

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1 - O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento presenciado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao director de turma ou ao professor titular, para efeitos de procedimento disciplinar. 2. O director de turma ou o professor titular que entenda que o comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao director, para efeitos de procedimento disciplinar.

Artigo 168º Instauração do procedimento disciplinar

Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o director tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da escola, salvo qualquer impedimento.

Artigo 169º Tramitação do procedimento disciplinar

1 - A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de cinco dias úteis, contados da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação. 2 - Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102º do código do procedimento administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis. 3 - Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste a qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como a proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de arquivamento do processo. 4 - O relatório do instrutor é remetido ao director que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis. 5 - O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes da escola.

Artigo 170º Suspensão preventiva do aluno

1 - No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo director, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das actividades da escola, garantindo -se ao aluno um plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola,. 2 - A suspensão preventiva tem a duração que o director considerar adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar. 3 - Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados em função da decisão final que vier a ser proferida no procedimento disciplinar.

Artigo 171º Decisão final do procedimento disciplinar

1 - A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, aduzida nos termos referidos no n.º 7 do artigo 166.º, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir o receber, salvo na situação prevista no n.º 3 em que esse prazo é de seis dias úteis, devendo constar dessa decisão a indicação do momento a partir do qual a execução da medida disciplinar sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica suspensa, nos termos do número seguinte. 2 - A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea c) do n.º 2 do artigo 161.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que a entidade decisora considerar justo,

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adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão. 3 - Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 4 - A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de educação, nos cinco dias úteis seguintes, sendo-o mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for possível realizar-se através daquela forma, considerando -se, neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.

Artigo 172º Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

1 - Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a coresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida. 2 - A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola. 3 - O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória. 4 - Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração a definir no regulamento interno.

Artigo 173º Recurso hierárquico

1 - Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis. 2 - O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência da escola. 3 - O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao respectivo director a adequada notificação, nos termos do n.º 4 do artigo 171.º

Artigo 174º Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

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SECÇÃO II PESSOAL DOCENTE

Artigo 175º

Direitos 1 - Os direitos específicos dos professores decorrem do exercício da função docente e estão previstos nos artigos 4º a 9º do estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, a saber: a) Direito de participação no processo educativo; b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; c) Direito ao apoio técnico, material e documental; d) Direito à segurança na actividade profissional; e) Direito à negociação colectiva. 2 - Constituem, ainda, direitos dos professores do agrupamento: a) Direito a ser informado sobre a vida escolar, decisões tomadas e outros assuntos do seu interesse, nomeadamente as respeitantes à realização de acções de formação; b) Direito a ser informado sobre a legislação de interesse profissional; c) Direito a expor livremente os seus pontos de vista sobre a organização e funcionamento do agrupamento; d) Direito aos serviços prestados pelo agrupamento, no respeito pelos regulamentos produzidos ou a produzir, para os utilizadores; e) Direito ao uso de um cartão de identificação, que poderá ser solicitado junto dos serviços administrativos do agrupamento; f) Direito à privacidade nos espaços específicos reservados aos docentes e a um cacifo individual; g) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais do agrupamento. h) Direito de participar e fazer-se representar nas estruturas de coordenação e supervisão pedagógica (art. 52º, nº. 3); i) Direito à redução da componente lectiva pelos exercícios de determinados cargos ou funções reconhecidas nos termos legais; j) Direito a suplemento remuneratório inerente ao exercício de determinados cargos ou funções nos termos legais.

Artigo 176º Utilização de equipamentos e de instalações

1 - Os docentes têm direito à utilização do material didáctico, audiovisual e informático disponível nos estabelecimentos que integram o agrupamento, mediante requisição, nos termos estabelecidos pelo director. 2 - Os docentes têm direito à utilização das instalações específicas dos estabelecimentos que integram o agrupamento, nomeadamente salas de informática, mediante marcação prévia, nos termos estabelecidos pelo director.

Artigo 177º Direito de reunião

Aos docentes assiste o direito de reunião, nos termos da legislação em vigor, numa perspectiva de valorização do seu estatuto profissional.

Artigo 178º Deveres gerais

Nos termos do estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, os docentes estão obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres gerais dos funcionários e agentes do estado, previstos no artigo 3º do Decreto-Lei nº58/2008, de 9 Setembro:

Artigo 179º Deveres específicos do pessoal docente

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1 - Os deveres específicos dos docentes decorrem do exercício da função docente e estão previstos no artigo 10º,10ºA,10ºB,10ºC do estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário. 2 - São ainda deveres do pessoal docente os seguintes: a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade; b) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas; c) Empenhar-se nas acções de formação em que participar e concluí-las, sempre que possível; d) Assegurar a realização, no ensino básico, de actividades educativas de acompanhamento de alunos, destinadas a suprir a ausência imprevista e de curta duração do respectivo docente; e) Consultar o registo de realização de provas de avaliação sumativa da turma, por forma a garantir que não sejam marcadas duas provas no mesmo dia; f) Informar os alunos sobre os critérios específicos de avaliação da sua disciplina, no quadro dos critérios gerais de avaliação aprovados pelo conselho pedagógico; g) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais. h) Desenvolver com os alunos uma relação favorável à criação de um ambiente propício à transmissão de conhecimentos e à aquisição de atitudes e valores; i) Manter relações de cordialidade, de solidariedade e de respeito mútuo com os elementos da comunidade educativa; j) Estar atento a todos os problemas da vida do agrupamento e participar, criticamente, na sua resolução; l) Participar em todas as reuniões para as quais venha a ser convocado, nos termos das disposições legais ou regulamentares aplicáveis; m) Colaborar com os elementos da comunidade educativa no processo de desenvolvimento do projecto educativo do agrupamento; n) Colaborar nas tarefas cometidas à estrutura de orientação educativa em que esteja integrado; o) Colaborar, numa perspectiva de integração, com os professores titulares de turma, no 1º Ciclo, e com os directores de turma, nos 2º e 3º ciclos, sempre que para tal seja solicitado.

Artigo 180º Deveres do docente na sala de aula

No âmbito da sala de aula, o docente está, ainda, subordinado aos seguintes deveres: a) Sair da sala de aula em último lugar, verificando que aquela foi deixada em condições de vir a ser utilizada pela turma seguinte: mesas, cadeiras e material didáctico arrumados e o quadro limpo. b) Caso verifique, ao entrar na sala, que esta não se encontra nas condições descritas no número anterior, deve informar, de imediato, o respectivo assistente operacional. c) Não sair da sala de aula, nem permitir que os alunos saiam, antes do toque de saída, salvo em situações devidamente justificadas. d) Transportar da sala de docentes para a sala de aula o livro de ponto e repô-lo no mesmo local, no final da sua utilização. e) Escrever o sumário no livro de ponto, de forma legível, marcar as faltas aos alunos ausentes, bem como outras faltas, nomeadamente, resultante da ordem de saída da sala de aula por motivo de comportamento incorrecto, e rubricar a sua própria presença. f) Desligar o telemóvel durante as aulas e reuniões. g) Desenvolver estratégias de promoção de comportamentos facilitadores das aprendizagens e de prevenção de comportamentos perturbadores da sala de aula.

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SECÇÃO III DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 181º

Direitos do pessoal não docente 1 - Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os funcionários e agentes do estado em geral, bem como os direitos previstos no Decreto-Lei nº12-A/2008, de 27 Fevereiro. 2 - O pessoal não docente tem ainda direito a: a) Participar na elaboração do regulamento interno do agrupamento e dele tomar conhecimento; b) Integrar as equipas de acompanhamento dos alunos em visitas de estudo; c) Ser tratado com correcção por toda a comunidade educativa; d) Ser informado sobre toda a legislação que diga respeito à sua actividade profissional; e) Conhecer atempadamente e de forma clara as tarefas a desempenhar; f) Conhecer com a antecipação prevista na lei as alterações ao seu horário habitual, nomeadamente devido à realização de reuniões e espectáculos nos estabelecimentos que integram o agrupamento; g) Exigir a identificação de qualquer pessoa que permaneça nos recintos escolares; h) Expor livremente os seus pontos de vista sobre a organização e o funcionamento do agrupamento; i) Apresentar sugestões e ser apoiado e esclarecido pelos órgãos competentes sobre qualquer assunto ou problema relativo à sua vida profissional; j) Utilizar os serviços prestados pelo agrupamento, no respeito pelos regulamentos produzidos ou a produzir, para os utilizadores; k) Dispor de um cacifo individual para guardar os seus objectos pessoais; l) Usufruir de fardamento adequado ao exercício das suas funções; m) Ser ressarcido dos montantes dispendidos a título do transporte sempre que as necessidades de serviço obriguem à sua deslocação; n) Usufruir de 15 minutos no período da manhã ou no período da tarde disponibilizando-se, no entanto, para acorrer a situações consideradas urgentes.

Artigo 182º

Deveres gerais do pessoal não docente 1 - O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres gerais dos funcionários e agentes do estado, previstos no artigo 3º da lei nº 58/2008, de 9 de Setembro: 2 - O dever de isenção consiste em não retirar vantagens, directas ou indirectas, pecuniárias ou outras, das funções que exerce, actuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares de qualquer índole, na perspectiva do respeito pela igualdade dos cidadãos. 3 - O dever de zelo consiste em conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer as suas funções com eficiência e correcção. 4 - O dever de obediência consiste em acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em objecto de serviço e com forma legal. 5 - O dever de lealdade consiste em desempenhar as suas funções em subordinação aos objectivos do serviço e na perspectiva da prossecução do interesse público. 6 - O dever de sigilo consiste em guardar segredo profissional relativamente aos factos de que tenha conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinem a ser do domínio público. 7 - O dever de correcção consiste em tratar com respeito quer utentes dos serviços públicos, quer os próprios colegas quer ainda os superiores hierárquicos. 8 - O dever de assiduidade consiste em comparecer regular e continuamente ao serviço. 9 - O dever de pontualidade consiste em comparecer ao serviço dentro das horas que lhe forem designadas.

Artigo 183º

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Deveres específicos do pessoal não docente Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes do estado e funcionais que resultam do cargo que lhes está distribuído, o pessoal não docente tem o dever de: a) Cumprir o regulamento interno e zelar pelo seu cumprimento; b) Respeitar e fazer-se respeitar por todos os elementos da comunidade educativa, informando e agindo de acordo com as competências que lhe estão cometidas; c) Pautar-se, em todas as situações, por rigorosa objectividade e imparcialidade, tendo presente a igualdade de tratamento a que todos os utilizadores dos serviços têm direito; d) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa a toda a comunidade educativa; e) Empenhar-se e responsabilizar-se pelo cumprimento das tarefas que lhe forem atribuídas; f) Intervir com vista à resolução do problema quando presencie atitudes menos correctas dos alunos nos espaços escolares, designadamente brincadeiras violentas e danos causados a pessoas ou equipamentos; g) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na identificação de situações de qualquer carência ou necessidade de intervenção urgente; h) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos, orientando-os com correcção, firmeza e serenidade; i) Zelar pela preservação das instalações e dos equipamentos e propor medidas de melhoramento e renovação, comunicando aos órgãos competentes qualquer anomalia existente. j) Cumprir os horários estabelecidos. k) Não utilizar o fardamento próprio das suas funções fora do local de trabalho. l) Registar as faltas dos professores que não estejam na sala de aula ou nas imediações, uma vez ultrapassado o tempo de tolerância. m) Comunicar ao director situações em que os docentes se ausentem da sala de aula sem aviso prévio ao funcionário do piso ou quando abandonem a sala de aula antes do toque de saída. n) Permanecer no local de trabalho durante as horas de serviço, não abandonando nunca o piso ou os serviços que lhe são confiados, sem avisar previamente o encarregado operacional ou o director. o) Aceitar alterações ao horário de trabalho entregue no início do ano lectivo sempre que as necessidades de serviço assim o exigirem desde que lhe sejam comunicadas com uma antecedência mínima de vinte e quatro horas. p) Assegurar o serviço dos colegas aquando da sua ausência de acordo com o definido pelo seu superior hierárquico.

Artigo 184º

Pessoal administrativo 1 - O pessoal administrativo é o que presta serviço nos serviços administrativos, depende hierarquicamente do director do agrupamento e funcionalmente do chefe dos serviços de administração escolar. 2 - Os funcionários administrativos devem usar um cartão identificador. 3 - Na ausência de um funcionário administrativo as suas competências devem ser asseguradas por outro funcionário administrativo, previamente definido pelo chefe de serviços administrativos, de modo que seja assegurado o normal funcionamento do estabelecimento de ensino. 4 - Na ausência do chefe dos serviços administrativos, a sua competência deve ser assegurada por outro funcionário, por ele nomeado, de modo a assegurar o bom funcionamento do estabelecimento de ensino.

Artigo 185º

Assistentes operacionais. 1 - Os assistentes operacionais, é o que desempenha tarefas complementares das funções docentes numa perspectiva global dos objectivos definidos pelo agrupamento. 2 - Independentemente da categoria em que se encontrem, e sem prejuízo dos direitos que a lei confere, a distribuição de serviço de cada assistente operacional é definida pelo director, depois de ouvido o encarregado operacional , no início de cada ano lectivo. 3 - Por conveniência de serviço, o director pode redefinir a distribuição de serviço bem como o horário de trabalho depois de ouvido o encarregado dos assistentes operacionais. 4 - Os assistentes operacionais tem direito a uma sala de convívio, onde será afixada, no início de cada ano escolar, a distribuição de serviço.

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Artigo 186º Assistente de acção educativa

1 - Ao assistente de acção educativa incumbe genericamente no desenvolvimento do projecto educativo da escola , o exercício de funções de apoio a alunos, docentes e encarregados de educação, entre e durante as actividades lectivas, assegurando uma estreita colaboração no processo educativo, competindo-lhe, nomeadamente, desempenhar as seguintes funções: a) Participar em acções que visem o desenvolvimento pessoal e cívico de crianças e jovens e favoreça um crescimento saudável; b) Exercer tarefas de apoio à actividade docente de âmbito curricular e de enriquecimento do currículo; c) Exercer tarefas de enquadramento e acompanhamento de crianças e jovens, nomeadamente no âmbito da animação socio-educativa e de apoio à família; d) Cooperar com os serviços especializados de apoio socio-educativo; e) Prestar apoio específico a crianças e jovens portadores de deficiência; f) Colaborar no despiste de situações de risco social, internas e externas que ponham em causa o bem-estar de crianças e jovens da escola. 2 - No ensino pré-escolar, no caso da ausência de uma educadora, deve assegurar o grupo de crianças, com a supervisão das restantes educadoras.

Artigo 187º

Encarregado de coordenação dos assistentes operacionais. 1 - A escolha do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais é efectuada por recrutamento nos termos do decreto-lei nº 184/2004. 2 - Ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais compete em conformidade com o Decreto-Lei mencionado no número anterior: a) Colaborar com o director na elaboração da distribuição de serviço dos assistentes operacionais; b) Coordenar o trabalho dos assistentes operacionais. tendo sempre presente as necessárias regras de cordialidade que devem pautar a relação entre todos os que trabalham no agrupamento; c) Resolver os problemas quotidianos decorrentes da falta de um ou mais assistentes operacionais procedendo, se necessário, a uma redefinição momentânea do serviço dos restantes assistentes operacionais; d) Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias, a submeter à aprovação do director; e) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções ao director; f) Zelar pelo cumprimento das obrigações funcionais de cada assistente operacional; g) Comunicar infracções disciplinares do pessoal a seu cargo; h) Levantar autos de notícia aos assistentes operacionais relativos a infracções disciplinares verificadas; i) Providenciar a reposição de materiais em falta; j) Comunicar ao director todas as anomalias verificadas, nomeadamente estragos ou extravios de material ou equipamento; l) Propor ao director medidas compensatórias, nomeadamente em dias de férias, aos assistentes operacionais. que tenham demonstrado desempenho relevante ou muito relevante no decorrer do ano lectivo; m) Usufruir de isenção de horário de trabalho sem prejuízo da assiduidade e do cumprimento da duração semanal do trabalho legalmente estabelecida; n) Na ausência do encarregado dos assistentes operacionais as suas funções devem ser asseguradas por um assistente operacional por ele indicado por forma a assegurar o bom funcionamento do estabelecimento de ensino.

Artigo 188º Deveres específicos dos assistentes operacionais

1 - Em conformidade com o decreto-lei nº 184/2004 de 29 de Julho, ao assistente operacional incumbe, nas áreas de apoio à actividade pedagógica, de acção social escolar e de apoio geral, uma estreita colaboração no domínio do processo educativo dos discentes, desenvolvendo e incentivando o respeito e o apreço pelo agrupamento e pelo trabalho que, em comum, nele deve ser efectuado. 2 - Na área de apoio à actividade pedagógica, ao assistente operacional compete:

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a) Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as actividades lectivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito pelo trabalho educativo em curso; b) Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didáctico, comunicando estragos ou extravios; c) Registar as faltas dos professores; d) Abrir e organizar os livros de ponto seguindo os critérios estabelecidos pelo director e prestar apoio aos professores titulares de turma, directores de turma e reuniões; e) Limpar e arrumar as instalações do estabelecimento à sua responsabilidade, zelando pela sua conservação; f) Zelar pela conservação e manutenção dos espaços verdes; g) Aos assistentes operacionais poderão ainda ser cometidas, nesta área, funções de apoio ao centro de recursos educativos e laboratórios. 3 - Na área de apoio social escolar, aos assistentes operacionais compete: a) Prestar assistência em situação de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares; b) Requisitar produtos para os serviços da escola, nomeadamente bufete e papelaria, e receber e conferir os produtos requisitados; c) Preparar e vender produtos nos serviços do agrupamento; d) Apurar, diariamente, a receita realizada nos serviços e entregá-la ao tesoureiro; e) Limpar e arrumar as instalações, equipamentos e utensílios dos serviços; f) Comunicar estragos ou extravio de material e equipamento. 4 - Na área de apoio geral, aos assistentes operacionais compete: a) Prestar informações na portaria e recepção, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho e proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações; b) Efectuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços; c) Proceder à limpeza e arrumação das instalações, zelando pela sua conservação; d) Vigiar as instalações da escola, evitando a entrada de pessoas não autorizadas; e) Assegurar o funcionamento da reprografia e da central telefónica. 5 - No cumprimento das funções atrás descritas compete aos assistentes operacionais: a) Tratar com cortesia todos os alunos, pessoal docente, restante pessoal e demais pessoas que se lhes dirijam; b) Não abandonar o local de trabalho, devendo, sempre que necessite de o fazer, providenciar a sua substituição, ainda que, por breves momentos; c) Exigir a identificação de qualquer aluno que, pela sua atitude, justifique a intervenção do Assistente Operacional comunicando o facto, de imediato, ao director. 6 - O Assistente Operacional deve possuir fardamento apropriado e usar um cartão identificador. 7 - No ensino pré-escolar, o Assistente Operacional deve apoiar o educador em todas as actividades desenvolvidas pelo jardim de infância.

Artigo 189º

Deveres dos guardas 1 - O guarda é o funcionário que, dentro do horário que lhe foi distribuído, desempenha funções de vigilância e segurança das instalações. 2 - Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes do estado e dos deveres funcionais que resultam do cargo que lhe está distribuído, o guarda tem o dever de: a) Vigiar as instalações da escola, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, relatando, sempre, por escrito, qualquer anomalia encontrada; b) Abrir e fechar portas, portões e janelas; c) Comunicar de imediato e, se necessário pedir a comparência, das autoridades policiais, GNR ou PSP, sempre que se verifique qualquer movimentação suspeita de elementos estranhos, nas imediações da escola, e relatar, por escrito, a ocorrência; d) Não abandonar as instalações durante o serviço. 3 - Sem prejuízo do direito de folga semanal, o horário dos guardas é da exclusiva responsabilidade do director, podendo ser alterado semanalmente, de modo a despistar rotinas susceptíveis de diminuir a capacidade de segurança da escola.

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SECÇÃO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 190º Definição

1 - Para o efeito de enquadramento nas normas constantes deste regulamento interno, consideram-se encarregados de educação, os pais ou os que, no acto de matrícula declarem, oficialmente, assumir a responsabilidade educativa por um ou mais alunos que frequentem os estabelecimentos que integram o agrupamento. 2 - Aos encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. 3 - Nos termos da alínea k) do nº 2 do artigo 6º e do nº 2 do artigo 54º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, os encarregados de educação devem, no acto da matrícula, conhecer o regulamento interno do agrupamento e subscrever, fazendo-a subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 191º Associações de pais e encarregados de educação

1 - Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de se constituírem, nos termos da lei, em associação de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos que integram o agrupamento, com vista à participação representativa na educação dos seus filhos e educandos. 2 - O agrupamento disponibilizará, dentro das suas possibilidades, os meios técnicos e logísticos, necessários à normal actividade das associações de pais e encarregados de educação. 3 - As associações de pais e encarregados de educação têm direito a ser informadas sobre todos os normativos legais e regulamentares relacionados com a vida do agrupamento. 4 - No quadro do desenvolvimento do projecto educativo do agrupamento, deverão ser desenvolvidos esforços com vista à criação de uma estrutura de coordenação das actividades das associações de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o agrupamento.

Artigo 192º Direitos dos pais e encarregados de educação

Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito a: a) Tomar conhecimento e dar o seu acordo prévio, quanto à programação individualizada e o itinerário de formação a elaborar para o seu educando. b) Participar na vida do agrupamento e nas actividades da associação de pais e encarregados de educação do estabelecimento em que se encontra matriculado o seu educando; c) Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando; d) Comparecer nas instalações do agrupamento, por sua iniciativa e quando para tal for solicitado; e) Colaborar com os educadores e os professores no âmbito do processo de ensino/aprendizagem do seu educando; f) Ser convocado para reuniões com o educador, professor titular da turma ou director de turma e ter conhecimento da hora semanal de atendimento; g) Ser informado, no decorrer e no final de cada período escolar, do aproveitamento e comportamento do seu educando; h) Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário; i) Articular a educação na família com o trabalho escolar; j) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência nos estabelecimentos que integram o agrupamento; k) Ser informado, nos prazos legalmente estabelecidos, sobre todas as decisões dos órgãos de administração e gestão e das estruturas de orientação educativa referentes ao seu educando; l) Reclamar sobre qualquer decisão ou facto que afecte o seu educando, devendo os responsáveis escolares responder de forma clara e no menor espaço de tempo ao encarregado de educação reclamante.

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m) Conhecer o regulamento interno.

Artigo 193º Deveres dos pais e encarregados de educação

São deveres gerais dos pais e encarregados de educação, entre outros, os seguintes: a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando, participando no processo de avaliação do seu educando. b) Promover a articulação entre a educação na família e a educação e ensino no agrupamento; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem; d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno do agrupamento e participar na vida da escola; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando; g) Ajudar a organizar o material escolar do aluno, de forma a que este traga sempre para a escola apenas o essencial para cada dia de aulas; h) Verificar se os cadernos estão em dia e apresentáveis; i) Tomar conhecimento das fichas de avaliação e assiná-las; j) Consultar regularmente a caderneta escolar do aluno para verificar se há alguma informação; k) Justificar, por escrito, no prazo de três dias as faltas do seu educando; l) Seguir atentamente todas as informações fornecidas pelo agrupamento relativas a actividades aí desenvolvidas; m) Contactar o educador, professor titular de turma ou director de turma periodicamente, no horário semanal estabelecido para o efeito; n) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados; o) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; p) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola; q) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; r) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; s) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino/aprendizagem do seu educando; t) Criar condições e hábitos para a realização dos trabalhos de casa; u) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência nos estabelecimentos que integram o agrupamento; v) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade do seu educando; w) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais do estabelecimento frequentado pelo seu educando; 2. O encarregado de educação deve estabelecer com o Agrupamento uma relação de cooperação na perspectiva da realização plena dos objectivos formativos e educativos perspectivados para o seu educando.

Artigo 194º

Ocorrências extraordinárias e alterações nas actividades curriculares 1 - O encarregado de educação tem o direito de ser informado, prontamente, de qualquer ocorrência extraordinária que se passe com o seu educando. 2 - Sempre que se verifiquem alterações, previsíveis, nas actividades normais do agrupamento, as autoridades escolares competentes devem dar delas conhecimento, com a antecedência devida, aos encarregados de educação.

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CAPÍTULO VI AUTARQUIA Artigo 195º

Direitos da câmara municipal de Oeiras À câmara municipal de Oeiras é reconhecido o direito a: a) Participar na vida do agrupamento, designadamente através da designação de dois representantes no conselho geral; b) Participar no processo de elaboração e aprovação dos instrumentos de autonomia do agrupamento; c) Comparecer nos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o agrupamento, através de um seu representante, por sua iniciativa e quando para tal for solicitada; d) Conhecer o regulamento interno.

Artigo 196º Deveres da câmara municipal de Oeiras

São deveres gerais da câmara municipal de Oeiras, entre outros, os seguintes: a) Participar na vida do agrupamento, designadamente através da designação de dois representantes no conselho geral; b) Favorecer e dinamizar a celebração de contratos de autonomia; c) Assegurar, nos termos do disposto no decreto regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto, a construção, manutenção e conservação das instalações dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico; d) Assegurar, nos termos do disposto no decreto regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto, o fornecimento do equipamento e material didáctico aos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, bem como a prestação dos apoios socio-educativo às crianças e aos alunos daqueles níveis de educação e de ensino; e) Assegurar os transportes escolares; f) Contribuir para a qualidade educativa, colaborando com o agrupamento na organização de iniciativas de enriquecimento curricular e outras; d) Conhecer o regulamento interno.

Artigo 197º Direitos e deveres da junta de freguesia

1. As juntas de freguesia têm direito a participar, no âmbito da respectiva área geográfica, na vida escolar e educativa dos estabelecimentos de educação e de ensino que integram o agrupamento. 2. As juntas de freguesia devem, nos termos do disposto no decreto regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto, cumprir as suas funções.

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CAPÍTULO VII OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO

FUNCIONAMENTO

Artigo 198º Instalações – serviços de apoio

Todos os alunos podem usar as diferentes instalações e serviços de apoio existentes na sua escola, mas esta reserva-se o direito de impedir a permanência na mesma dos alunos fora do horário escolar cujo comportamento prejudique o bom funcionamento da escola e aqueles que devido ao seu absentismo às aulas ficam nos pátios a perturbar as actividades lectivas.

Artigo 199º Serviço de recepção

1 - O serviço de recepção destina-se a ser utilizado por todos os membros da comunidade educativa com fins profissionais, não devendo ser utilizado, salvo excepções urgentes, para fins particulares. 2 - A utilização deste serviço deverá ser feita com a máxima brevidade, de modo a manter a linha desocupada. 3 - No início do ano lectivo os directores de turma deverão entregar a ficha de saúde dos alunos com os respectivos contactos dos encarregados de educação. 4 - Toda a utilização particular deste serviço deverá ser paga pelo utente, segundo preço a estabelecer no início de cada ano escolar, pelo conselho administrativo do agrupamento. 5 - O serviço de recepção deve ser informado, pelos responsáveis, de todas as reuniões, visitas de estudo e actividades realizadas na escola com o objectivo de poderem dar informações, sempre que estas sejam solicitadas.

Artigo 200º

Papelaria / Reprografia 1 - A papelaria fornece materiais de uso escolar, bem como senhas de refeição. 2 - A papelaria tem um horário de atendimento público definido, no início de cada ano escolar, pelo director. 3 - A papelaria dispõe de um balcão de atendimento público, pelo que não é permitido a entrada nas respectivas instalações a pessoas não autorizadas. 4 - Os alunos deverão aguardar em fila a sua vez de serem atendidos. 5 - A reprografia fornece serviço de cópias, em horário definido no início do ano escolar pelo director, podendo ser utilizado por alunos, docentes e demais pessoal. 6 - Os serviços de reprografia, desde que utilizados para fins particulares, são pagos pelo interessado, mediante tabela definida anualmente pelo director. 7 - A reprodução de fichas de avaliação e demais material didáctico está sujeita a requisição, em impresso próprio, e ao cumprimento dos prazos previstos no regulamento deste serviço, 48 horas.

Artigo 201º Refeitório

1 - O refeitório fornece refeições completas a alunos, docentes e demais pessoal dentro de horário definido no início de cada ano escolar. 2 - A senha de refeição deve ser adquirida na véspera, na papelaria. 3 - As senhas de refeição compradas no próprio dia ficam sujeitas ao pagamento de uma taxa suplementar, definida anualmente. 4 - Os alunos deverão aguardar em fila, a sua vez de entrarem no refeitório, dando prioridade a portadores de deficiência. 5 - Não deverão deitar no chão guardanapos e restos de comida. 6 - Deverão deixar as cadeiras arrumadas e as mesas limpas. 7 - Os docentes e demais pessoal deverão adquirir senha ao preço correspondente ao seu subsídio de refeição.

Artigo 202º

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Bufete 1 - O bufete fornece serviço de pastelaria e refeições ligeiras, dentro de horário definido no início de cada ano escolar pelo director. 2 - Os artigos consumidos no bufete estão sujeitos a pré-pagamento, devendo as senhas respectivas ser adquiridas na papelaria. 3 - Os utentes deverão deixar as mesas limpas, as cadeiras arrumadas e devolver a loiça utilizada às funcionárias.

Artigo 203º Salas de informática

1 - Fazem parte das instalações de informática as salas 9, 17 e 19. 2 - Todos os computadores estão ligados à internet. 3 - A sala 19 está equipada com computadores fornecidos pelo ministério de educação, no âmbito da introdução da disciplina de ITIC no 9º ano. 4 - As regras de funcionamento das salas 9, 17 e 19 são as seguintes: a) Podem utilizar os laboratórios professores sozinhos ou acompanhados de alunos no âmbito das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares; b) O professor, sozinho ou acompanhado de alunos, será responsável por verificar após a entrada e saída o estado dos laboratórios. 5 - Os alunos devem cumprir as seguintes regras: a) Não aceder a sites com conteúdos pornográficos e/ou obscenos; b) Manter a integridade do material; c) Se detectar uma anomalia no equipamento, informar de imediato o professor; d) Não alterar as configurações do computador; e) Não instalar qualquer tipo de software sem a devida autorização do professor; f) Sempre que detectar alguma irregularidade no equipamento deve comunicá-la de imediato ao professor, sob pena de poder vir a ser considerado responsável; g) Não imprimir trabalhos particulares sem o consentimento do professor; h) Não é permitido trazer jogos ou cds, sem autorização prévia do professor responsável, e só em casos excepcionais estes serão autorizados. 6 - Caso se verifique dano nos equipamentos ou no software, efectuado na presença do professor, deve ser feita imediata participação escrita por este e pelo aluno. 7 - A gestão das salas 9,17 e 19 é feita da seguinte forma: a) O inventário e manutenção dos equipamentos são da responsabilidade do director ou de alguém nomeado por este; b) Os equipamentos que se encontram nas instalações não podem ser retirados ou manipulado o seu hardware sem que previamente tenha sido dada autorização pelo órgão de gestão responsável, especificando o âmbito e duração da intervenção. 8 - As regras de utilização são as seguintes: a) Sala 19, o Professor no início de cada aula deve verificar:

i) A existência de todo o material em cada computador , teclado, rato, colunas; ii) Entrar em cada um dos computadores com o user e password fornecidos a cada um dos professores e alunos; iii) Distribuir as folhas de registo de ocupação para os alunos preencherem. iv) No final da aula, o professor deve verificar novamente a existência de todo o material em cada um dos computadores. v) Caso sejam detectadas anomalias num computador, ou falta de algum material, o professor deve colocar no campo das observações da folha de registo do respectivo computador qual a anomalia detectada.

b)- Salas 9 e 17, o professor no início de cada aula deve verificar: i) A existência de todo o material em cada computador, teclado, rato, colunas; ii) Distribuir as folhas de registo de ocupação para os alunos preencherem. iii) No final da aula, o professor deve verificar novamente a existência de todo o material em cada um dos computadores. iv) Caso sejam detectadas anomalias num computador, ou falta de algum material, o professor deve colocar no campo das observações da folha de registo do respectivo computador qual a anomalia detectada.

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Artigo 204º Definição de instalações de educação física

1 - Consideram-se instalações próprias para a leccionação da disciplina de educação física e seu enriquecimento curricular, desporto escolar, todas aquelas que por definição se consideram instalações desportivas, nomeadamente: a) Pavilhão desportivo, sala de ginástica e campos cobertos; b) Polidesportivo descoberto; c) Corredores de atletismo e caixa de saltos; d) Local na galeria, destinado a sala de aulas teóricas; e) Espaço dentro da vedação das instalações desportivas. 2 - Incluem-se nas instalações de apoio: a) Balneários, interiores e exteriores; b) Arrecadações, pequena interior e exterior; c) Gabinete de trabalho dos professores; d) Centro de documentação e apoio às actividades físicas e desportivas.

Artigo 205º Material e equipamento desportivo

Constitui material e equipamento desportivo, todo o utilizado nas actividades lectivas e de enriquecimento curricular e adstrito à disciplina de educação física.

Artigo 206º Utilização das instalações

1 - As instalações desportivas destinam-se prioritariamente às actividades lectivas. 2 - A mancha horária não incluída nos tempos lectivos deverá ser utilizada pelo desporto escolar. 3 - Porque as instalações desportivas se inserem na globalidade do espaço escolar, estas poderão ser utilizadas para outras actividades do interesse geral da escola, assim: a) Sem prejuízo das prioridades estabelecidas nos pontos 1 e 2 deste artigo, poderão realizar-se quaisquer outras actividades, pontuais ou de carácter regular, programadas pela escola, desde que sejam respeitadas as normas estabelecidas neste regulamento; b) Estas actividades deverão ser comunicadas atempadamente, pelos órgãos hierárquicos competentes, ao departamento de educação física, para que este aprecie a sua viabilidade dentro das suas programações e planos de trabalho. 4 - Para que a comunidade possa usufruir destas instalações, a escola poderá celebrar parcerias, mediante protocolos, com outras entidades, desde que os interesses do agrupamento sejam salvaguardados, nomeadamente em termos de horários.

Artigo 207º

Funcionamento 1 - As instalações desportivas estarão à disposição da escola diariamente das 8:00h às 18:45h, salvo se por conveniência da escola, desporto escolar ou outra actividade, haja necessidade de prolongar o horário, incluindo o fim de semana. 2 - A partir deste horário, as instalações poderão ficar ao dispor da comunidade, regularmente mediante protocolo, assinado com outras entidades, ou pontualmente com grupos de cidadãos que as desejem utilizar. 3 - A sua utilização, por entidades ou pessoas, implica regulamento próprio e não inclui locais destinados a material da escola , arrecadações e gabinete dos professores.

Artigo 208º Director de instalações

1 - O director de instalações é nomeado pelo director, de entre os professores do departamento de educação física. 2 - A sua nomeação tem a duração de quatro anos. 3 - O docente terá a redução de 2 horas da componente não lectiva.

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Artigo 209º

Competências 1 - Supervisionar as instalações, materiais e equipamentos existentes, zelando pela sua conservação. 2 - Desenvolver regularmente, processos de controlo do estado das instalações, sempre que estas passem para a responsabilidade da escola. 3 - Ter o controlo das instalações, durante o horário da responsabilidade da escola. 4 - Manter actualizado o inventário do material e equipamentos desportivos. 5 - Fazer, periodicamente, o levantamento das necessidades de materiais e equipamentos desportivos. 6 - Supervisionar, em estreita colaboração com o coordenador do departamento, a actividade dos funcionários adstritos às instalações desportivas.

Artigo 210º Deveres dos alunos em educação física

1 - Os alunos devem ser pontuais, respeitando sempre o toque de entrada, altura em que podem entrar para os balneários. 2 - Nos balneários, cada aluno deve respeitar o lugar destinado à sua turma, deixando a roupa e o material escolar, devidamente arrumados. 3 - Os alunos são responsáveis, individual e colectivamente, por qualquer dano ou ocorrência, feitos a despropósito, no interior dos balneários ou instalações desportivas. 4 - Só têm acesso aos balneários, os alunos que estejam munidos do equipamento próprio para a aula. 5 - Além do material para a aula, indicado pelo professor no inicio do ano, todos os alunos devem estar munidos de calçado próprio, em função do espaço que vão utilizar, um para o interior e outro para o exterior. 6 - Junto aos balneários, existem cacifos, distribuídos por turmas, onde os alunos poderão guardar o calçado para o interior. 7 - A falta de equipamento adequado, conduz à marcação de uma falta de material. 8 - Cabe a uma representante das alunas e a um dos rapazes, recolherem os valores dos colegas, em saco próprio, e entregá-lo à funcionária de serviço no local. 9 - A escola, não se responsabiliza pelos valores não entregues à funcionária e deixados nos balneários. 10 - Devem ser evitados, nas aulas de educação física, os objectos que coloquem em risco a integridade física do aluno ou dos colegas, tais como relógios, fios, pulseiras, brincos E.T.C.. 11 - Como forma de evitar acidentes extemporâneos, os materiais e equipamentos desportivos, devem ser usados exclusivamente no âmbito das actividades lectivas e extracurriculares e na presença do professor. 12 - O transporte e manuseamento desse material é da responsabilidade do professor, podendo ser feita pelos alunos, desde que seja por indicação do professor e no cumprimento das normas de segurança. 13 - As aulas de um tempo isolado terminam cinco minutos antes do respectivo toque de saída, e as de dois tempos consecutivos terminam dez minutos antes. 14 - Os alunos, deverão tomar banho e vestir-se até ao toque de entrada para a aula seguinte. 15 - Terminada a aula, devem ser recolhidos os valores, para que não fiquem esquecidos no saco. 16 - Fora das actividades lectivas, ou de complemento curricular, especialmente nos intervalos grandes ou na transição de turno, os alunos da escola poderão utilizar o recinto polidesportivo descoberto, mediante regulamento próprio a ser estabelecido.

Artigo 211º Assistência em caso de acidente

1 – Em caso de acidente que requeira o transporte para uma unidade de saúde, o encarregado de educação deverá ser imediatamente contactado pela escola. 2 - O acompanhamento do aluno deverá, sempre que possível, ser feito pelo próprio encarregado de educação. 3 - Na impossibilidade do encarregado de educação o poder fazer, o seu acompanhamento será sempre feito por um(a) funcionário(a) devidamente credenciado(a) pela escola.

Artigo 212º Atestados médicos

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1 - Os atestados médicos, referem-se à dispensa dos alunos das actividades práticas, por um período de tempo que poderá ir até à globalidade do ano escolar. 2 - No caso deste se revestir de carácter permanente, no início de cada ano escolar deverá ser entregue novo atestado médico. 3 - No caso de o tipo de doença o permitir, o atestado médico deverá fornecer indicações sobre o tipo de esforços que o aluno poderá desenvolver. 4 - O atestado médico deverá ser entregue, através dos serviços administrativos ou pessoalmente, ao director de turma, que fará chegar uma cópia ao professor de educação física. 5 - Em caso algum, poderá ser dispensada a presença do aluno nas aulas, onde poderá desempenhar outras tarefas que não as práticas. 6 - A apresentação do atestado médico rege-se pelo ofício circular Nº143/80 de 27/10/80. 7 - A avaliação dos alunos com atestado médico desenvolve-se através da componente teórica, oral e/ou escrita, bem como da sua participação na aula, em tarefas complementares à actividade prática.

Artigo 213º Deveres e funções do professor de educação física

1 - Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento. 2 - Cumprir, com pontualidade, o horário que lhe foi atribuído, devendo ser o primeiro a entrar e o último a sair do espaço da aula. 3 - Zelar pela conservação das instalações e de todo o material, garantindo a sua correcta utilização. 4 - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança, orientando os alunos na utilização e transporte dos materiais. 5 - Comunicar, por escrito, ao director de instalações o dano ou desaparecimento do material usado na sua aula. 6 - Deixar o local onde trabalha nas melhores condições, arrumando o material nos lugares designados para o efeito. 7- Ocupar, com a turma que vai leccionar, o espaço que lhe está destinado. 8 - Em caso de intempérie, o professor que está no exterior, poderá optar pela continuação da aula numa parte do pavilhão, 1/3, ou na sala de aulas teóricas. 9 - Após o fim da aula, manter-se nas instalações desportivas, durante o tempo em que os alunos estão no balneário. 10 - Analisar e avaliar a pertinência dos pedidos de dispensa da prática das actividades físicas, apresentadas pelos alunos. 11 - Receber do director de turma a fotocópia dos atestados médicos e verificar o seu enquadramento legal. 12 - Prestar os primeiros socorros em caso de acidente e se a gravidade da situação o justificar, despoletar os mecanismos que conduzam ao transporte do aluno a uma unidade hospitalar.

Artigo 214º Deveres e funções dos assistentes operacionais

1 – Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento. 2 – Abrir e fechar as instalações desportivas, em função do horário de funcionamento das mesmas. 3 – Permanecer no local de trabalho, durante o funcionamento das actividades. 4 – Ter um papel de vigilância dos espaços que compõem o recinto desportivo. 5 – Controlar os balneários, masculinos e femininos, contribuindo, assim, para a boa apresentação dos mesmos. 6 – Verificar e guardar, em local seguro, os valores entregues pelos alunos, não se responsabilizando pelos que não forem entregues. 7 – Preservar a limpeza e asseio das instalações exclusivas da escola, arrecadações, gabinete dos professores, ou de apoio às actividades, balneários. 8 – Participar na limpeza geral das instalações desportivas, se para isso for solicitado(a) pelo director. 9 – Controlar as entradas e saídas dos alunos, tendo em atenção aqueles que não estão a ter aulas de educação física. 10 – Só permitir a entrada dos alunos nos balneários, depois de se certificar que o professor se encontra na escola . 11 – Em caso de ausência do professor, pedir a sua substituição e na falta desta encaminhar os alunos para os locais definidos pela escola para esse efeito. 12 – Informar o professor de qualquer anomalia ocorrida com os seus alunos, durante a sua ausência. 13 – Providenciar e registar os pedidos de materiais desportivos, necessários às aulas. 14 – Verificar, diariamente, o estado das instalações, comunicando qualquer anomalia ao director de instalações.

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15 – Em caso de acidente, recolher os dados do aluno e se for caso disso, acompanhá-lo até que este seja transportado à unidade hospitalar, devidamente acompanhado. 16 – Registar as faltas dos professores e entregar a respectiva folha ao encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de acção educativa.

Artigo 215º Casos omissos

A resolução de casos omissos neste regulamento compete ao coordenador do departamento de educação física, com a devida concordância do director.

Artigo 216º Actualização

1 - O presente regulamento deve ser actualizado, sempre que necessário. 2 - O presente regulamento deve ainda ser revisto, sempre que se verifique estar em situação de incompatibilidade com a lei geral.

Artigo 217º Regulamento para a utilização do polidesportivo descoberto,

pelos alunos, fora das aulas de educação física 1 - De acordo com o ponto16 do capítulo VI do regulamento de educação física, os campos descobertos, vulgo polidesportivo descoberto, poderão ser utilizados pelos alunos, nos intervalos grandes ou na mudança de turno, mediante o seguinte regulamento: 2 - Os alunos deverão entrar nos referidos campos, única e exclusivamente pela porta que dá acesso directo às demais instalações da escola. 3 - A porta de acesso às instalações desportivas, é para uso exclusivo dos alunos com aulas de educação física. 4 - Imediatamente a seguir ao toque de entrada para as aulas, os alunos deverão abandonar as referidas instalações, para que não haja qualquer colisão com as aulas de educação física que se realizarão a seguir. 5 - Sendo um recinto que, pela sua utilização específica requer higiene e limpeza, é expressamente proibido o uso de comida, bebidas ou similares no seu interior. 6 - A escola deverá deslocar para o local, nesse intervalo de tempo, um(a) funcionário(a), que não o(a) de serviço no pavilhão, para fazer cumprir este regulamento.

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CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

SECÇÃO I

JARDINS DE INFÂNCIA

Artigo 218º Especificidade dos jardins de infância

Dada a especificidade da educação pré-escolar, para além do disposto no presente regulamento interno para a generalidade dos estabelecimentos que integram o agrupamento e o disposto no decreto-lei nº 147/97 de 27 de Maio, são ainda consignadas para os jardins de infância as disposições gerais de funcionamento que constam dos artigos seguintes.

Artigo 219º Horário de funcionamento

1 - Os encarregados de educação deverão assegurar que a criança não permaneça no jardim de infância para além do horário de funcionamento. 2 - Nos jardins de infância de lugar único, caso o educador tenha de faltar por motivos de força maior, o enquadramento ao grupo de crianças será assegurado por um educador de infância em exercício no agrupamento, no âmbito de uma gestão integrada dos recursos humanos existentes. 3 - Quando a educadora tiver que faltar os pais serão avisados para que as crianças fiquem em casa, sempre que possível, no caso dos pais não terem onde deixar as crianças, estas ficarão no jardim de infância com a assistente/ assistentes operacionais e com a supervisão de outra educadora, mas sem qualquer intencionalidade educativa. 4 - O horário de funcionamento do jardim de infância será estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com os pais e encarregados de educação, sob proposta dos educadores de infância. 5 - Nos termos da lei, o horário de funcionamento do jardim de infância deverá contemplar períodos de actividades educativas, de animação e de apoio à família.

Artigo 220º Acompanhamento das crianças

1 - Os encarregados de educação são responsáveis pelo acompanhamento do seu educando no percurso casa – jardim de infância e jardim de infância – casa. 2 - Os encarregados de educação deverão entregar a criança pessoalmente ao educador ou ao assistente/assistentes operacionais, nunca a deixando sozinha no recreio do estabelecimento de educação e de ensino. 3 - As crianças só poderão ser entregues a pessoas diferentes das que habitualmente as vão buscar com aviso prévio dos encarregados de educação.

Artigo 221º Material

1 - A criança deve trazer para o jardim de infância o material que lhe for solicitado pelo educador. 2 - A criança não deve trazer para o jardim de infância brinquedos ou outros objectos, não se responsabilizando o educador ou o assistente de acção educativa pelo desaparecimento de tais objectos ou pelos danos neles provocados.

Artigo 222º Faltas

Sempre que a criança tenha necessidade de faltar ao jardim de infância, tal facto deve ser comunicado ao educador.

Artigo 223º Indisposições e medicação

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1 - Sempre que a criança acordar indisposta, o encarregado de educação deverá transmitir tal informação ao educador ou ao assistente técnico /assistentes operacionais. 2 - Caso a criança tenha necessidade de tomar um medicamento no horário de frequência do jardim de infância, o encarregado de educação deverá comunicar ao educador, por escrito, a dose e o horário da administração do mesmo, caso tal não conste de receita médica.

Artigo 224º Doenças contagiosas e parasitoses

1 - Se a criança estiver com febre ou doença contagiosa, como, por exemplo, sarampo, varicela, rubéola, papeira, a mesma não poderá frequentar o jardim de infância. 2 - O regresso da criança ao jardim de infância, na sequência de doença contagiosa ou se se encontrar doente há mais de cinco dias, só poderá realizar-se desde que a mesma seja portadora de declaração médica atestando que a Criança já se encontra curada. 3 - Em situações de parasitoses, nomeadamente lêndeas ou piolhos, as crianças deverão permanecer em casa até ao fim do tratamento, regressando à escola com a cabeça completamente limpa.

Artigo 225º Visitas de estudo

1 - Nos casos de organização de visitas de estudo, compete ao educador informar, previamente, o encarregado de educação da realização da referida visita. 2 - O encarregado de educação deverá autorizar por escrito a participação do seu educando na visita de estudo. 3 - Caso o encarregado de educação não concorde com a participação da criança na visita de estudo, tal facto deverá ser comunicado com antecedência ao educador. 4 - Qualquer criança cujo encarregado de educação não autorize a participação na visita de estudo, e sempre que o director não consiga integrá-la noutro grupo, ficará à responsabilidade do respectivo encarregado de educação.

Artigo 226º Componente de apoio à família

1 - Por decisão do respectivo encarregado de educação e mediante inscrição, a criança poderá, após o termo das actividades lectivas, frequentar actividades de apoio à família. 2 - As actividades de apoio à família decorrem em instalações específicas, para onde as crianças serão acompanhadas por um adulto responsável para o efeito.

Artigo 227º

Reuniões com pais e encarregados de educação 1 - O educador de infância indicará, em reunião a realizar no início de cada ano escolar, uma hora para atendimento mensal aos pais e encarregados de educação. 2 - No início do 1º período e nos momentos de avaliação, em Fevereiro e Julho, será realizada uma reunião com os pais e encarregados de educação. 3 - O educador de infância deverá promover a eleição de representantes dos pais e encarregados de educação, um efectivo e um suplente por sala de actividades.

Artigo 228º Matrículas

A matrícula realiza-se na escola sede do agrupamento.

Artigo 229º Número de alunos por sala

1 - O número de alunos por educadora, nunca poderá ser superior a vinte e cinco. 2 - No caso de alunos com necessidades educativas especiais nunca poderá ser superior a vinte.

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3 - O disposto nos números anteriores dependerá sempre das condições e dimensões da sala.

Artigo 230º Avaliação

1 - Na educação pré-escolar, o processo de avaliação deve resultar de uma apreciação fundamentada sobre desenvolvimento, aprendizagens e competências que a criança vai adquirindo. 2 - Podemos distinguir três tipos de níveis sobre os quais incide a avaliação: a) Ao nível do comportamento será necessário que a criança seja capaz de se integrar no quotidiano do grupo, o que implica aceitar e seguir regras de convivência e de vida social, saber escutar e esperar pela sua vez para falar, compreender e seguir orientações e ordens, tomar iniciativas, ser capaz de terminar tarefas; b) Ao nível das aprendizagens é necessário que haja uma evolução no domínio da compreensão e da comunicação oral, uma tomada de consciência das diferentes funções da escrita e da correspondência entre o código oral e escrito e das suas normas específicas; aprendizagens básicas ao nível da Matemática; aquisição de noções de espaço e tempo; c) Ao nível das atitudes, importa focar o desejo de aprender, a curiosidade, a atitude positiva face à escola e a capacidade criativa. 3 - São instrumentos de avaliação para o educador: a) Resultados em vários suportes de actividades desenvolvidas pelas crianças e diferentes formas de registo; b) Grelhas de competências e de observação: registos de comportamentos e progressão dos mesmos, resultados de aprendizagens. 4 - São realizados dois momentos de avaliação durante o ano lectivo, entre o educador e o encarregado de educação. 5 - É elaborada uma síntese global no final de cada período que fica registada em acta de reunião de conselho de docentes.

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SECÇÃO II DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DAS ESCOLAS DO 1º CICLO EB

Artigo 231º Horário de funcionamento

1 - O horário de funcionamento da escola será estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com o número de turmas que irão funcionar. 2 - Os alunos poderão entrar nas instalações da escola 15 minutos antes do horário estipulado, salvo indicação em contrário.

Artigo 232º Horário de encerramento dos portões

1 - Os portões de acesso à escola serão encerrados 15 minutos após o início do horário lectivo, permanecendo encerrados até ao termo de cada curso em funcionamento. 2 - Para abertura dos portões durante o período de encerramento referido no ponto anterior deverá ser utilizada a campainha.

Artigo 233º Vigilância dos recreios

Nos intervalos das actividades lectivas, os recreios serão vigiados por docentes e pessoal assistentes operacionais, de acordo com um mapa a elaborar pelo conselho de docentes.

Artigo 234º Contacto urgente com o docente

Em caso de necessidade urgente de contacto com o docente no decurso das actividades lectivas, o encarregado de educação deverá transmitir a mensagem ao assistente operacional, o qual, por seu turno, dará dela conhecimento, para os devidos efeitos, ao docente em causa.

Artigo 235º Centro de tempos livres

1 - Os centros de tempos livres (CTL) deverão decorrer em instalações próprias, cedidas pela câmara municipal de Oeiras mediante autorização do director do agrupamento, só podendo realizar-se dentro das salas de actividades lectivas mediante prévio acordo do respectivo conselho de docentes e do director do agrupamento, de modo a nunca prejudicar o normal funcionamento das actividades lectivas. 2 - No início de cada ano escolar, deverá ser feito um pedido de utilização das referidas instalações, pela entidade interessada. 3 - Os alunos que frequentem estas actividades, não poderão sair da escola, devendo ser encaminhados para o espaço do seu funcionamento por um funcionário do CTL.

Artigo 236º Reuniões com Pais e Encarregados de Educação

1 - Os docentes do 1º ciclo indicarão, em reunião a realizar no início de cada ano escolar, uma hora para atendimento mensal aos pais e encarregados de educação da respectiva turma e ano que leccionam. 2 - O professor titular de turma deverá promover a eleição do representante dos pais e encarregados de educação, um efectivo e um suplente, por turma.

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CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES COMUNS

Artigo 237º

Acesso dos alunos aos estabelecimentos À entrada e à saída dos estabelecimentos que integram o Agrupamento, os Alunos devem identificar-se, sempre que lhes seja solicitado.

Artigo 238º Visitantes

1 - O acesso aos estabelecimentos que integram o agrupamento de elementos exteriores à comunidade educativa é condicionada pela apresentação, na portaria, de documento de identificação. 2 - Apresentado o documento de identificação, o visitante receberá um cartão de identificação que deverá usar em local visível, enquanto permanecer nas instalações escolares. 3 - Não é permitida a entrada de pessoas exteriores à escola que não sejam portadoras de documento de identificação. 4 - O conselho executivo poderá condicionar a entrada de pessoas exteriores à comunidade educativa, por razões de segurança dos alunos, devidamente justificadas.

Artigo 239º Administração de Ben-u-ron

A administração, em caso de necessidade repentina, de BEN-U-RON, xarope ou comprimidos, conforme o nível etário, carece de autorização prévia do encarregado de educação, entregue no acto da matrícula.

Artigo 240º Reuniões e Actas

1 - Todas as reuniões, salvo nos casos em que a lei indique em contrário, devem ser convocadas com pelo menos 48 horas de antecedência. 2 - As actas devem ser entregues no prazo máximo de 5 dias, à excepção das resultantes dos conselhos de avaliação, cujo prazo é de 24 horas. 3 - No final de cada acta deve constar o número de páginas que a compõem, devidamente numeradas, bem como o número de anexos.

Artigo 241º Serviços administrativos

1 - Aos serviços administrativos compete, nomeadamente: a) Organizar os processos individuais dos alunos, dos docentes e do pessoal não docente; b) Centralizar os processos de matrícula e transferência de alunos; c) Receber e dar resposta aos pedidos de apoios económicos através da acção social escolar; d) Tratar das questões relacionadas com o seguro escolar. 2 - Os Serviços administrativos têm um horário de atendimento ao público definido, no início de cada ano escolar, pelo director. 3 - Os serviços administrativos dispõem de um balcão de atendimento ao público, pelo que não é permitido a entrada nas respectivas instalações a pessoas não autorizadas.

Artigo 242º Seguro escolar

Os alunos estão cobertos pelo seguro escolar de acordo com a legislação vigente.

Artigo 243º

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Gestão financeira 1 - A gestão financeira do agrupamento será realizada por objectivos, cabendo ao director apresentar, anualmente, o respectivo plano de actividades. 2 - A gestão financeira respeitará as regras do orçamento por actividades e orientar-se-á pelos seguintes instrumentos de previsão económica: a) Plano financeiro anual; b) Orçamento com compensação e receita. 3 - Nos termos das disposições legais relativas ao orçamento com compensação e receita da Escola, os saldos apurados no fim de cada exercício, relativamente às receitas próprias, transitarão para o exercício seguinte.

Artigo 244º Receitas

Constituem receitas do agrupamento: a) As verbas atribuídas pelo orçamento de estado; b) Os emolumentos e multas, que, para o efeito, serão pagos em numerário, referentes à prática de actos administrativos; c) As receitas derivadas da prestação de serviços e da venda de publicações ou de rendimentos de bens próprios; d) Os rendimentos provenientes de juros de depósitos bancários; e) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei, doações, subsídios, subvenções, comparticipações, heranças e legados.

Artigo 245º Cedência das instalações das escolas do agrupamento à comunidade

1 - Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento das actividades lectivas e de complemento curricular ou outras, desde que não limitem o acesso e circulação dos intervenientes no processo educativo, durante o seu horário habitual. 2 - A cedência de instalações deve obedecer rigorosamente a princípios pluralistas. 3 - Compete ao director autorizar a cedência das instalações. 4 - Os interessados devem solicitar por escrito a cedência das instalações com a antecedência mínima de oito dias. 5 - A prioridade na cedência das instalações é a seguinte: a) Comunidade escolar; b) Associações de pais e encarregados de educação; c) Comunidade local; d) Outros. 6 - Esta prioridade poderá ser alterada, pontualmente, depois de ser ponderada a importância da reunião, encontro, actividade, interesse para a comunidade escolar ou local e o número de participantes. 7 - Os pedidos de cedência das instalações deverão incluir: identificação civil e fiscal da entidade solicitadora, instalações que pretende utilizar e objecto do pedido, dia (s) e período de ocupação (horas). 8 - Depois de devidamente autorizada a cedência das instalações entre a escola e a entidade solicitadora, será estabelecido um compromisso que inclua: a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos utilizados; b) A verba devida à escola e forma de pagamento ou contrapartidas. 9 - Pela ocupação de curta duração que não vise lucro financeiro, ou de média duração também sem objectivos lucrativos e de reconhecido interesse para a comunidade escolar ou local, não é devida qualquer importância, exceptuando-se o pagamento da energia e água consumidas. 10 - Das importâncias recebidas será passado recibo. 11 - No caso de entidades que queiram utilizar as instalações, no período correspondente a um ano escolar, deverá, após análise do director, ser estabelecido um protocolo que defina as regras de utilização das referidas instalações. 12 - Este protocolo deverá ser elaborado para um ano lectivo, devendo ser revisto e de novo elaborado, caso no ano seguinte se pretenda continuar a utilizar as referidas instalações. 13 - Se por proposta da câmara municipal de Oeiras as instalações das escolas, nomeadamente campos de jogos, forem abertas à comunidade, competirá à câmara a limpeza e manutenção das referidas instalações.

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14 - A câmara municipal deverá assegurar a presença de um vigilante, com o fim das instalações não serem vandalizadas e poderem constituir um perigo para os alunos que as utilizam durante as actividades lectivas.

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CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 246º

Objecto do regulamento interno 1 - O regulamento interno tem por objecto, no que diz respeito ao estatuto do aluno, o desenvolvimento do disposto no presente diploma e demais legislação de carácter estatutário e a adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos na respectiva comunidade educativa, no que se refere, nomeadamente, a direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar, à adopção de uniformes, à utilização das instalações e equipamentos, ao acesso às instalações e espaços escolares, ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do desempenho de acções meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela. 2 - O regulamento interno do agrupamento deve explicitar as formas de organização da escola, nomeadamente quanto à realização de reuniões de turma, a actividades de ocupação dos alunos, na sequência de ordem de saída da sala de aula, e a actividades de integração na escola, no âmbito da medida disciplinar.

Artigo 247º

Elaboração do regulamento interno do agrupamento O regulamento interno da escola é elaborado nos termos do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, aprovado pelo decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, devendo nessa elaboração participar a comunidade escolar, em especial através do funcionamento do conselho geral.

Artigo 248º

Divulgação do regulamento interno do agrupamento 1 - O regulamento interno está disponível para consulta nas escolas do agrupamento, na página da internet do agrupamento e poderá ser solicitado se necessário nos serviços administrativos. 2 - Os pais e encarregados de educação devem, no acto da matrícula, conhecer o regulamento interno do agrupamento e subscrever, fazendo-a subscrever igualmente aos seus filhos, e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 249º Responsabilidade civil e criminal

1 - A aplicação de medida disciplinar prevista na lei não isenta o aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de direito, haja lugar. 2 - A responsabilidade disciplinar resultante de conduta prevista no presente diploma não prejudica o apuramento da responsabilidade criminal a que haja lugar por efeito da mesma conduta, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 3 - Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificado de crime, deve o director comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do ministério público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 anos ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais. 4 - Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito ao próprio director, deve o seu exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

Artigo 250º

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Legislação subsidiária 1 - Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado no presente diploma, aplica-se subsidiariamente o código do procedimento administrativo. 2 - O presente estatuto deve ser do conhecimento de todos os membros da comunidade educativa, aplicando-se à sua divulgação o disposto no artigo 252º.

Artigo 251º Omissões

A interpretação do presente regulamento e a resolução dos casos omissos, são da responsabilidade do órgão competente, aplicando-se em matéria de processo, subsidiariamente, o disposto no código de procedimento administrativo.

Artigo 252º Divulgação

1 - Constituindo o regulamento interno um documento central na vida do agrupamento, o mesmo será, obrigatoriamente, divulgado a todos os membros da comunidade escolar, no início de cada ano lectivo. 2 - Estarão disponíveis, para consulta, exemplares do regulamento interno em todos os estabelecimentos que integram o agrupamento. 3 - No início de cada ciclo escolar será entregue um exemplar dos direitos e deveres do aluno tal como constam do regulamento interno do agrupamento. 4 - Quaisquer alterações ao regulamento interno serão de imediato dadas a conhecer aos alunos e respectivos pais e encarregados de educação.

Artigo 253º Original

O texto original do regulamento interno do agrupamento, devidamente homologado pelo director regional de educação de Lisboa, será confiado à guarda do director.

Artigo 254º Processo de revisão do regulamento interno

1- Ao processo de revisão do regulamento interno aplica-se o disposto no artigo 7º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 Abril, competindo ao conselho geral verificar da conformidade do mesmo com o respectivo projecto educativo, podendo ser-lhe introduzidas, por maioria absoluta dos votos dos membros em efectividade de funções, as alterações consideradas convenientes. 2 - Para que seja desencadeado o processo de revisão do regulamento interno, o director deve, ouvido o conselho pedagógico, elaborar a respectiva proposta e submetê-la para aprovação do conselho geral. 3 - O projecto de regulamento interno aprovado pelo conselho geral é submetido de imediato para homologação do director regional de educação de Lisboa, que decidirá nos trinta dias subsequentes ao da sua recepção.

Artigo 255º Entrada em vigor

O regulamento interno do agrupamento entra em vigor no 5º dia posterior ao da respectiva homologação pelo director regional de educação de Lisboa. O regulamento interno do agrupamento foi aprovado na reunião de C.G.T. do agrupamento de escolas Noronha Feio realizada em 16 de Julho de 2009 em Queijas,