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Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã Manual Apoio Processo: Revisão: Página 1 de 22 Regulamento Interno dos Colaboradores Elaborado por: Equipa da Qualidade Aprovado por: Assembleia Geral Elaborado a: 08/03/2017 Aprovado em: 16/03/2017 REGULAMENTO INTERNO DOS COLABORADORES

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Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã

Manual Apoio

Processo: Revisão: Página 1 de 22

Regulamento Interno dos Colaboradores

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REGULAMENTO INTERNO DOS

COLABORADORES

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Índice

CAPITULOI........................................................................................................................................................................3OBJETOEÂMBITODEAPLICAÇÃO................................................................................................................................3

CAPITULOII.......................................................................................................................................................................3ÓRGÃOSSOCIAIS...........................................................................................................................................................3

CAPITULOIII......................................................................................................................................................................4GESTÃOEORGANIZAÇÃODAINSTITUIÇÃO..................................................................................................................4

CAPITULOIV......................................................................................................................................................................8GESTÃODERECURSOSHUMANOS................................................................................................................................8

CAPITULOV.....................................................................................................................................................................14DIREITOS,DEVERESEGARANTIAS...............................................................................................................................14

CAPITULOVI....................................................................................................................................................................16FUNCIONAMENTOGERAL...........................................................................................................................................16

CAPITULOVII...................................................................................................................................................................21SUGESTÕESERECLAMAÇÕES......................................................................................................................................21

CAPITULOVIII..................................................................................................................................................................22DISPOSIÇÕESFINAIS....................................................................................................................................................22

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CAPITULOIOBJETOEÂMBITODEAPLICAÇÃO

Artigo1ºFinalidade

ORegulamento Internotemcomofinalidaderegulamentarofuncionamentoda Instituiçãoatodososníveis, tendoem consideração o compromisso, os acordos estabelecidos com as diversas entidades oficiais e particulares e osestatutosprofissionaisdosváriosColaboradores.

Artigo2ºÂmbitodeAplicação

ORegulamento Interno aplica-se a todos osÓrgãos Sociais, aos Colaboradores, qualquer que seja o seu vínculo àInstituiçãoetodososIrmãosdaIrmandadedeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã.

CAPITULOIIÓRGÃOSSOCIAIS

Artigo3º

PrincípiosGerais

a) SãoÓrgãos Sociais de SantaCasadaMisericórdiade Lourinhã: aAssembleiaGeral, oConselho Fiscal e aMesaAdministrativa.

b) Aduraçãodomandatoédequatroanos.OProvedorsópodesereleitotrêsmandatosconsecutivos.

Artigo4ºAssembleiaGeral

Acomposição,competênciasefuncionamentodaAssembleiaGeralencontram-sedefinidasnosartigos20º,21º,22º,23º,24ºe25ºdoCompromissodaIrmandadedeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã.

Artigo5ºConselhoFiscal

Acomposição,competênciaefuncionamentodeConselhoFiscalencontram-sedefinidasnosartigos30º,31ºe32ºdoCompromissodaIrmandadedeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã.

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Artigo6ºMesaAdministrativa

a) A composição e competências da Mesa Administrativa encontram-se definidas nos artigos 26º, 27º e 28º do

CompromissodaIrmandadedeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãb) AMesaAdministrativareúneordinariamentetodasassegundas-feiraseextraordinariamentequandoconvocada

peloProvedor,poriniciativadesteoudamaioriadosseusmembros.c) Os assuntos a submeter à Mesa Administrativa pelas diferentes Respostas Sociais, ou qualquer Colaborador

individualmente,devemsempre serencaminhadospeloDiretor TécnicodaResposta Social, ficandonoentantosalvaguardadooacessodiretoemcasosdevidamentefundamentados.

CAPITULOIIIGESTÃOEORGANIZAÇÃODAINSTITUIÇÃO

Artigo7ºVisão

A Santa Casa daMisericórdia de Lourinhã é uma Instituição de carácter social e cultural que visa a prestação deserviçosacrianças,jovens,adultoseidosos,atendendoàsnecessidadesdecadaumemparticularsemdistinçãodeetnia,religião,classesocialeeconómica.

Artigo8ºMissão

ASantaCasadaMisericórdiadeLourinhãpretendeserumespaçodeexcelênciaereferênciaondesevivaesintaaigualdadededireitos,devereseoportunidadesparatodos.

Artigo9ºValores

a) Manterumaatituderesponsávelecolaborativa.b) Praticarahumanizaçãonoatendimentoenasrelações,comequidade.c) Atuarcomética.d) Cultivaratransparênciaeorespeitonasrelaçõescomacomunidade.e) PromoverumambientequeofereçadignidadeeconfiançaaosseusColaboradores.f) OtimizaragestãoderecursoseprocessosnaconstruçãodasustentabilidadedaInstituição.

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Artigo10ºQualidade

AtravésdaimplementaçãodeumaGestãopelaQualidade,aSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãpretende:

• DefiniremanterumapolíticadaqualidadenaInstituição• Auscultar,comoapoiodosdiversosserviços,asnecessidadesesatisfaçãodosutentes/clientesanalisando,

tratandoedivulgandoosresultadosobtidos• Realizarumaconstanteautoavaliaçãodaqualidade• Apoiar cada serviço na identificação das necessidades de melhoria, definição de planos de ação e sua

implementação• Implementaraçõescorretivasepreventivasoudemelhoriacontínuadosdiferentesserviços• Gerireproporautilizaçãodemetodologiaseferramentasdaqualidadeadaptadasàespecificidadedecada

serviço• Construiralavancasdedesenvolvimentodamelhoriacontínuadaqualidade• Aprenderagerirotratamentodenãoconformidades,reclamaçõesesugestõesdosutentes,divulgandoas

ferramentasemétodosdeanáliseparatratamentoedivulgaçãodosdadosrecolhidos• Promoveriniciativasdedivulgaçãodosconceitosdaqualidade,bemcomodasaçõesdesensibilizaçãoparaa

qualidadejuntodosColaboradoresdainstituição

Artigo11ºModeloeInstrumentosdeGestão

a) A gestão da Instituição orienta-se por um modelo perspetivado para a realização da sua missão e para a

consecuçãodosobjetivosdefinidosnoplanoestratégicoeresultados,que,emcadamomentosepropõealcançar,atravésdeumajustadoconsumoderecursos,sempreapoiadonumaavaliaçãocusto/beneficio.

b) Todos os instrumentos de gestão são aprovados pela Mesa Administrativa ou Assembleia Geral, a partir depropostasdaMesaadministrativa,dosDiretoresTécnicosoudequalquerColaboradordeacordocoma lei eoCompromissodaIrmandadedeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã.

c) SãoaprovadospelaAssembleiaGeral:• PlanoanualdeAtividades• Orçamentoanualdeexploraçãoprevisionaleinvestimentos• Relatórioanualdecontas• RegulamentoInternodaInstituição• RegulamentosInternosdasRespostasSociais

d) SãoaprovadospelaMesaAdministrativa:• PlanosAnuaisdeatividadesdasRespostasSociais• Planosdeformaçãoeoutrosplanosdedesenvolvimento• Projetos

e) AresponsabilidadepelaelaboraçãoeapresentaçãodosinstrumentosdegestãocompeteàMesaAdministrativa.

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Artigo12ªNíveisdeResponsabilidades

a) Osníveisde responsabilidades têmpor referênciaosórgãos, cargosou categoriasprofissionaisque constituem

sedesdedecisãodaestruturaorganizativadeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã,emmatériasassociadasàscompetênciasdeGestãoedefinemonível subordinadoemquepodeserdelegadaacapacidadede tomadadedecisão.

b) Constituemsedesdedecisão,paraalémdosÓrgãosSociaisdeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã,oDiretorTécnicodasRespostasSociaiseoEncarregadoGeral,assegurandoasupervisãotécnicaedefuncionamento.

c) ÉdacompetênciadoDiretorTécnico:• Representar a SantaCasa daMisericórdia de Lourinhãno âmbito das suas competências ou a pedidoda

MesaAdministrativa• CoordenaraequipatécnicadaRespostaSocialquedirige• Elaborar propostas, a apresentar àMesaAdministrativa, relativas a projetos, alterações e investimentos,

procedendoàrespetivaimplementação• Deliberarsobretodososassuntosdegestãocorrente,omissosnopresenteregulamento

d) O Diretor Técnico, Encarregado Geral assim como os seus substitutos são elementos nomeados pela MesaAdministrativa,aquemcompetedefinirasregrasdefuncionamentodarespetivarespostasocial,assegurandoasuagestão.

Artigo13º

DelegaçãodeResponsabilidades

a) Adelegaçãode responsabilidadesconsistenapossibilidadededeterminadasdecisõespoderemseratribuídasaníveissubordinadosàquelesaquemaresponsabilidadefoiatribuída.

b) Adelegaçãoderesponsabilidadesestásujeitaadefiniçãopréviaeésempreformalizadaemdocumentopróprioequandosejustifique,sujeitoaaprovaçãopelaMesaadministrativa.

c) Adelegaçãoderesponsabilidadesbaseia-senosseguintesprincípios:• Incentivar uma gestão descentralizada, suportada por Colaboradores qualificados e responsáveis para

mobilizaremosmeiosatribuídoseconduziremasatividadesdemodoaatingiremosobjetivospropostos• Privilegiarcritériosdeeficácia,centralizandooudescentralizandoadecisãodeacordocomoqueemcada

casoseconsidereprioritário:centralizarparaobterganhosdeescalanautilizaçãoderecursosecapacidadedenegociação

• Descentralizarparaobterautonomiaerapidezdedecisão;centralizarquandoocunhoestratégicoouvalorda decisão envolve risco ou tenha grande impacto; descentralizar para assegurar a autonomia dosColaboradoresnaconduçãodosseusprópriosobjetivos,salvaguardandoosprincípiosdecoordenaçãoedenãoconflitualidadesdeinteresses.

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Artigo14ºRespostasSociais

a) A Santa Casa daMisericórdia de Lourinhãmobiliza um conjunto integradode recursos – humanos,materiais e

financeiros–paradesenvolverumapluralidadedeRespostasSociais,queconcretizam,dediversasformas,asuamissão.

b) Estrutura-se em rede flexível de equipas de trabalhomultifuncionais, interagindo organizadamente, segundo anaturezadastarefas.

c) AInstituiçãofuncionaemdoisedifíciosdistintos,umcomaáreadainfânciaeoutrocomaáreadageriatria.d) Na área da Infância desenvolvem-se as Respostas Sociais de Creche, Jardim de Infância, CATL e Intervenção

PrecoceenaáreadeGeriatriaasdeERPI,CentrodeDiaeApoioDomiciliário.

Artigo15º

FuncionamentogeraldasRespostasSociais

a) As Respostas Sociais são constituídas por equipas multidisciplinares, intervindo interativa e complementar naprestaçãodeserviços,paraproverasatisfaçãodasnecessidadeseexpectativasdosclientes.

b) Asequipasdesenvolvemassuasatividadescombaseemobjetivosdefinidos,adotamasestratégiasmaiseficazesparaosatingirmobilizandoeficientementeosrecursosnecessários.

c) Às Diretoras Técnicas e Encarregada Geral compete assegurar o cumprimento dos objetivos e consecução dosresultadosdasequipas,noquadrodeorientaçõesestratégicasdegestãoestabelecidaspelaMesaAdministrativa.

d) ConstituemresponsabilidadesdasDiretorasTécnicaseEncarregadaGeral:• Aplanificação,orientaçãoecontrolodasatividades• Agestãodosrecursoshumanos• A elaboração de diagnósticos de funcionamento das Respostas Sociais e apresentação das propostas de

desenvolvimentoedasmetodologiaseinstrumentosdetrabalhoautilizar• Propor a aquisição de material técnico ou de desgaste para o funcionamento das respetivas Respostas

Sociais.

Artigo16º

EspaçosdeTrabalho

a) Adefiniçãodaorganizaçãodosespaçosdetrabalhoéfeitadeacordocomosprincípioserecursosinstitucionaisdefinidos,obedecendoacritériosdeboaorganizaçãodosrecursos,deasseioedeestéticaambiental.

b) O livre acesso aos espaços de trabalho e de intervenção direta com os clientes apenas é permitido aos

profissionais da Instituição, carecendo de autorização prévia do Diretor / Encarregada Geral, o acesso defamiliares,EncarregadosdeEducação,fornecedoreseoutraspessoasexternasaosEstabelecimentos.

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CAPITULOIVGESTÃODERECURSOSHUMANOS

Artigo17º

DefiniçãodoQuadroeCritériosdeAdmissão

a) OquadrodepessoaldeSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãéestabelecidodeacordocomosindicadoresemvigorparacadaRespostaSocial/Serviçoqueseconsubstancianoseguinte:

• ContratosdeTrabalho• ContratosdePrestaçãodeServiços,paraatividadesquenãojustificamotempocompletoouserevestem

decaráctertransitóriooupontual,ouaindaparaatividadesqueexijamperfisdecompetênciasespecíficasnãodisponíveisnaInstituição

• EstágiosCurriculareseprofissionais• ColaboradoresoriundosdeProgramasdeorganismospúblicos• Outros

b) Agestãodosrecursoshumanosorienta-sepelosseguintescritérios:• Exigênciaerigor,relativamenteaoseudesempenho• ConciliaçãodosinteressesdaInstituiçãocomosinteressesdosColaboradoressemprequepossível• ConfiançanacompetênciadosColaboradoresparaodesempenhodasfunçõesatribuídas• Progressão nas carreiras, tendo como referencial o empenho e a qualidade do desempenho, sempre de

acordocomalegislaçãoemvigoreAEentreaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãeoSPGL–SindicatodosProfessoresdaGrandeLisboa

c) OsprocedimentosrelativosàadmissãodenovosColaboradoresestãodefinidosnoProcesso–RecursosHumanos.

Artigo18ºAcolhimento

OAcolhimentoanovosColaboradoresencontra-sedescritonoManualdeAcolhimento.

Artigo19ºGestãodacolaboração

a) Enquantoprojetocoletivoqueenvolveoconjuntodetodososqueneleparticipam,aSantaCasadaMisericórdia

de Lourinhã entende a participação empenhada e competente, a dedicação e a disponibilidade dos seusColaboradores,comofatoresdecisivosparaosucessoorganizacional.

b) A compensação da colaboração assenta no princípio do reconhecimento diferenciado, em função da qualidadedosdesempenhos.

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Artigo20ºFormaçãoeDesenvolvimento

a) Nosentidodefazerfaceaoscontínuosdesafioscolocadospelocontextosocialepelasnecessidadeseexpectativas

dos clientes, a Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã assegura um contínuo esforço de inovação edesenvolvimentodascompetênciasdosseusColaboradores.

b) Constituem-secomoeixosfundamentaisdestaestratégia,oapoiocontínuoàresoluçãodeproblemasnodia-a-dia,apromoçãododesenvolvimentopessoaleprofissionaldosColaboradoreseoPlanoAnualdeFormação.

c) O Plano Anual de Formação é elaborado com base no levantamento de necessidades de formação e a suaimplementaçãoformativaéefetuado,semprequepossívelnaInstituição.

d) OquedizrespeitoàformaçãodeColaboradoresestádevidamentedefinidonoPlanodeFormação.e) A SantaCasadaMisericórdia de Lourinhã respeita o estipuladona legislação emvigor relativo à formaçãodos

Colaboradores.Artigo21º

FunçõesProfissionaisa) AsfunçõesdecadaColaboradorreportam-seàatividadecontratadaecompreendemaindafunçõesquelhesejam

afins ou funcionalmente ligadas a definir pela Mesa Administrativa e para as quais o Colaborador detenhaqualificaçãoprofissionaladequadasempredeacordocomalegislaçãoemvigor.

b) As funções profissionais, os horários e os locais de trabalho, são estabelecidos pela Mesa Administrativa sobpropostadosDiretoresTécnicosdasRespostasSociais/EncarregadaGeralpodendoseralteradosemfunçãodasnecessidades da Instituição e da evolução verificada ao nível das atividades e do conteúdo do trabalho adesenvolver,cumprindosemprealegislaçãoemvigor.

c) Se as funções que o Colaborador desempenha exigirem deslocações ao exterior, estas serão previamenteautorizadas pela Mesa Administrativa ou pelo Diretores Técnicos /Encarregada Geral da respetiva RespostaSocial/Serviço.

d) Emconformidadecomalegislaçãoaplicável,osColaboradoresdaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhã,estãoimpedidos de exercer noutras entidades ou organismos, em acumulação, funções de índole profissional queestejamestritamenterelacionadascomaquelasqueexercemnaInstituição.

e) Poderão,excecionalmente,serautorizadasacumulaçõesdogéneroreferido,sobdecisãodaMesaAdministrativa,mediantepropostafundamentada.

f) AdefiniçãodefunçõesédescritanoAEentreaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãeoSPGL–SindicatodosProfessoresdaGrandeLisboaenoManualdeFunçõesdaInstituição.

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Artigo22º

OrganizaçãodosServiçosa) CadaColaboradortemnomínimoumsuperiorhierárquico.b) A escala de hierarquia inicia-se naMesa Administrativa, continua no DT da Resposta Social e segue na EG, de

acordocomoorganogramadaInstituição.c) Os Colaboradores devem cumprir as diretrizes do seu superior hierárquico, assim como este é o primeiro

responsávelpelosColaboradoresaseucargo.d) Os Diretores Técnicos devem apresentar anualmente, ou, sempre que se justifique ou seja solicitado

superiormenteumrelatóriodasatividadesrealizadas,bemcomo,osdesviosemrelaçãoaoprogramado.e) OsColaboradores,quandoemserviço,devemutilizarequipamentoindividualadequadoeexigidoàsfunçõesea

devidaidentificaçãopessoaleprofissional.

Artigo23ºCategoriaProfissional

a) AcategoriaprofissionaldosColaboradoreséreferenciadaaoAEentreaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãe

oSPGL–SindicatodosProfessoresdaGrandeLisboaeàlegislaçãoemvigor.b) A Instituiçãodevemanter atualizadosos processos individuais dosColaboradores onde constamos seus dados

pessoaiseprofissionais.c) OsColaboradorespodemassumirdeterminadoscargos/funçõespropostospelaMesaAdministrativaporperíodos

detempolimitadosequenãoimpliquemqualqueralteraçãonasuacategoriaprofissionalouvencimento.

Artigo24ºVencimentos

a) O vencimento dos Colaboradores é reportado ao respetivo contrato de trabalho, AE entre a Santa Casa da

MisericórdiadeLourinhãeoSPGL–SindicatodosProfessoresdaGrandeLisboaelegislaçãoemvigor.b) O subsídio de refeição é pago em géneros (refeições), consumidos na Instituição e pecuniariamente ao

Colaboradorquandoemserviçoexterno.c) Osvencimentosdevemserpagosatéaodia30decadamês.

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Artigo25ºHoráriosdeFuncionamentodasRespostasSociais

a) As Respostas Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã compreendem os seguintes horários de

funcionamento:• Creche,JardimdeInfânciaeCATL(Das07.45às19.00horasdeSegundaaSexta-feira)• IntervençãoPrecoce(17.30semanais)• SAD(Das08.00às16.30,deSegundaaSexta-Feira)• CentrodeDia(Das8.00às18.00,deSegundaaSexta-Feira)• ERPI(funcionamentopermanente)

Artigo26º

HoráriosdosColaboradoresa) OsColaboradorescumpremohorárioprevistonoseucontratodetrabalho.b) OshoráriosdetrabalhosãodefinidosdeacordocomasnecessidadesdecadaRespostaSocial/Serviçoeafixados

emlocalvisível.c) AlteraçõesaohoráriodetrabalhosãoacordadascomColaboradoreseDiretoresTécnicosdasRespostasSociais/

EncarregadaGeral,nuncadescurandooperíododedescansode11h.

Artigo27ºServiçonoExterior

a) QuandoumColaborador,pararealizaroseutrabalho,tiverquesedeslocaremviaturaprópria,ser-lheàatribuído

umvalorporquilómetroadefinirpelaMesaAdministrativa.b) Se,quandoemserviçoexterno,houverimpedimentodoColaboradoralmoçarnaInstituiçãoser-lhe-áatribuídoo

devidovalorpecuniário.

Artigo28ºFaltaseLicenças

a) Asfaltaspodemserjustificadasouinjustificadasdeacordocomalegislaçãoemvigor(Cf.AnexoI).b) Asfaltasjustificadaspodemserounãoremuneradas.c) Asfaltasinjustificadasdeterminamsempreaperdaderetribuição.d) Os Diretores Técnicos das Respostas Sociais/Encarregada Geral podem propor à Mesa Administrativa a

remuneraçãoatítuloexcecionaldefaltasjustificadasnãoremuneradas,combasenajustificaçãoapresentada.Naaplicaçãodesteregimedeexceção,serãotidosemconsideraçãooempenho,bemcomo,adisponibilidadeegraudecooperaçãodoColaboradorcomaInstituição.

e) Os Diretores Técnicos das Respostas Sociais/Encarregada Geral podem propor à Mesa Administrativa acompensaçãodonúmerodehorasdespendidasextrahoráriopelosseusColaboradores.

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Artigo29ºComunicaçãoeJustificaçãodeFaltas

a) Qualquer falta terá que ser formalmente comunicada, através do impresso disponibilizado nos serviços

administrativos(Cf.AnexoII).b) As faltas, quandoprevisíveis, sãoobrigatoriamente comunicadas coma antecedênciamínimade cinco (5) dias.

Quando imprevistas, as faltas são obrigatoriamente comunicadas pelo Colaborador nomomento da ocorrênciae/oulogoquepossível,aosServiçosAdministrativos.

c) Nos quinze (15) dias seguintes à comunicação da falta pode exigir-se prova dos factos invocados para ajustificação.AprovadasituaçãodedoençaéfeitaporestabelecimentohospitalarouporAtestadoMédico.

d) Todasas faltasdeverão serobrigatoriamente comunicadasaoDiretor Técnico/ EncarregadaGeral, da respetivaResposta Social, oralmente ou por escrito, em tempo útil, para que este proceda atempadamente à suasubstituição.

e) A ausência do Colaborador do seu local de trabalho durante 10 dias úteis seguidos sem apresentar qualquerjustificaçãoàMAdaInstituição,seráconsideradaabandonodotrabalhoeimplicaráapresunçãodedenúnciadocontrato,semavisoprévio,porpartedoColaborador.

f) Os impressos de solicitação e justificação de faltas citados na alínea a), deverão ser entregues nos serviçosadministrativos.Anãoreceçãodoimpressodejustificaçãodefaltasdentrodosprazosestabelecidospoderádarorigemàmarcaçãodefaltasinjustificadas.

g) Osserviçosadministrativosno finaldecadamêsprocederão,paraosdevidosefeitos,ao tratamentoestatísticodas faltas. Verificada a existência de tempos ou dias não devidamente justificados, estes poderão serimediatamentejulgadoscomoinjustificadoscomtodasasconsequênciasdaíinerentes.

Artigo30ºFérias

a) OColaboradortemdireitoaosdiasdefériasdeacordocomalegislaçãoemvigor.b) O período de gozo das férias dos Colaboradores é determinado em articulação com o DT/EG em função das

necessidadesdaInstituiçãoedosinteressesdosColaboradores.c) Sendoimpossívelaconciliaçãoreferida,prevalecemosinteressesdaInstituição.d) AMesaAdministrativapodefixarperíodosparagozodefériasdamaioriadosColaboradorespormotivosdiversos

designadamentelimpeza,obraseoutrosinformandoosColaboradoresatéFevereirodecadaano.e) Osrestantesdiasdefériasagozar,sãorequeridosduranteomêsdeMarçodoanoemquevãosergozadase

carecemautorizaçãodaMesaAdministrativa(Cf.AnexoIII).f) Ocalendáriodefériaséafixado,apósaprovaçãopelaMesaadministrativaatéfinaldomêsdeAbrildecadaano.

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Artigo31ºRegistodePresenças

a) OcontrolodapermanêncianaInstituiçãoéefetuadoporsistemabiométrico,atravésdeterminaisdeleituraBiométrica,colocadosemcadaumdosedifícios(Sede-LargoMestreAnacletoeLar-RuaRainhaD.Leonor).b) Eventuais falhas de marcação, da responsabilidade dos Colaboradores, serão equiparadas a ausência se não

foremjustificadasnoprópriodiaemqueocorram..

Artigo32ºInfraçõesDisciplinares

a) Considera-se infraçãodisciplinaronãocumprimentoculposodosdeveresdescritosnoAEentreaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãeoSPGL–SindicatodosProfessoresdaGrandeLisboa,paraalémdosqueconstamnalegislaçãolaboralaplicávelenopresenteRegulamento.

b) AsinfraçõespraticadaspelosColaboradorescontraosdireitosdosclientesouaperdadaconfidencialidadeserãoconsideradasfaltasgravesepodemconduziraprocessosdisciplinarescomvistaaodespedimento.

c) Sãoprevistasasseguintessanções,porincumprimentodosdeveresestabelecidos:• Repreensãoverbal• Repreensãoescrita• Suspensão• DespedimentoporJustaCausa

d) OsprocedimentosprevistosnaalíneaanteriorsãodaresponsabilidadedaMesaAdministrativa.

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CAPITULOVDIREITOS,DEVERESEGARANTIAS

Artigo33º

NormasInternas

a) DeveresdaInstituição• CumprircomoAcordodeEmpresaassinadoentreaSantaCasadaMisericórdiadeLourinhãeosSindicatos,

ecomoContratoColetivodeTrabalhoprevistoparaosector• Pagararetribuiçãodevidapelotrabalhoefetuado• AcompanhareapoiaroColaboradornoseuprocessodeintegraçãoeaprendizagem• Tratar comurbanidadeosColaboradorese incentivaràmelhoriaeaperfeiçoamentodo seudesempenho

profissional• Respeitarapersonalidadeindividual• CumprirasnormasdeHigiene,SaúdeeSegurançanoTrabalho

b) DeveresdoColaborador• Exercercomcompetência,zelo,pontualidadeeassiduidadeasfunçõesquelheforematribuídas• Respeitar,tratarcomurbanidadeelealdadeaentidadepatronal,ossuperioreshierárquicos,oscolegasde

trabalho,utentesefamiliares,bemcomocomasdemaispessoascomasquaisvenhaainteragir• Exercerassuasfunçõessalvaguardandoorespeitoeocumprimentodasregraséticas,garantindoosigilo

profissionalrelativamenteàsinformaçõestidascomoconfidenciaisquevenhaaobternodecursodassuasfunções

• Zelarpelalimpeza,conservaçãoemanutençãodosmateriaiseequipamentosdaInstituição• Adotarumaatitudeecomportamentoassertivoecordialperanteosoutroseemparticularcomascrianças,

colegaseutentes• Cumprirasnormasdehigiene,saúdeesegurançanotrabalho• EstardisponívelparafrequentarasacçõesdeformaçãopropostaspelaInstituição• SemprequepossívelparticiparnasatividadespromovidaspelaInstituição• OsColaboradoresqueexerçamasuaatividadeporturnos,ficamobrigadosanãoabandonaroseupostode

trabalhosemseremsubstituídos

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c) DireitosdoColaborador• OsdireitosdosColaboradores,sãoosquedecorremdascláusulasdoseucontratodetrabalho,doAEentre

a Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã e o SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, osprevistosnalegislaçãoemvigoreosconstantesnosRegulamentosinternosdecadaRespostaSocial,tantoemtermosremuneratórios,comoférias,faltaseoutrasregaliassociais

• OsColaboradorestêmaindadireitoa:ParticiparativamentenaInstituiçãoeseremouvidosnassugestõesecríticas; Serem atendidos nas suas solicitações e esclarecidos nas suas dúvidas por quem de direito naInstituição;Usufruirdeinstalaçõeseequipamentoscomascondiçõesnecessáriasaobomexercíciodassuasfunções; Ter acesso à legislação do seu interesse e às normas e documentos do sistema de gestão daqualidadeemvigornainstituição;Beneficiareparticiparemaçõesdeformaçãoquecontribuamparaoseuaperfeiçoamentoeenriquecimentoprofissional.

Artigo34ºProcessoAdministrativo

Elementospessoais:

• Na admissão, o Colaborador deve facultar um conjunto de elementos pessoais (fotocópia de cartão decidadão ou BI, do certificado de habilitações académicas, certificados de formações e outros que oqualifiquem profissionalmente). Caso se verifique, ou se venha posteriormente a constar a falta deveracidade dos elementos facultados, será considerada uma violação grave dos deveres para com aInstituição

• Sempre que o Colaborador altere os seus dados pessoais, fica obrigado a comunica-los de imediato àInstituição. Para além do caracter obrigatório, a atualização de dados pessoais do Colaborador torna-seindispensávelparaonormalfuncionamentodaInstituição,permitindooregularprocessamentodesaláriosentreoutrosprocedimentosformaisquesãonecessáriosefetuar.

Artigo35º

FardamentoeIdentificação

A Instituição fornece o fardamento e identificação ao Colaborador, sendo este de uso obrigatório. Por sua vez oColaboradoréresponsávelpelaconservaçãodomesmo.

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CAPITULOVIFUNCIONAMENTOGERAL

Artigo36º

Segurança,HigieneeSaúdenoTrabalho

Asatividadesdesegurança,higieneesaúdenotrabalhoconstituem,aoníveldaInstituiçãoeporimperativolegal,umelementodeterminantedaprevençãoderiscosprofissionaisedapromoçãodasaúdedosColaboradores.

a) ASantaCasadaMisericórdiadeLourinhãdeveserumlocalondeserespeitemasregrasfundamentaisdahigiene,pelo que devem ser adotados comportamentos adequados à sua conservação e à mais salutar utilização dasInstalações.

b) Deacordocomalegislaçãoemvigor,éproibidofumarnosespaçosinterioresdosedifícios.c) Além das normas elementares de segurança, a respeitar em todos os locais de utilização comum, deverão ser

cumpridasescrupulosamenteaquelasquesãoprópriasdecadaespaçoequeserãoaíafixadasemlocalpróprio.d) CompeteàMesaAdministrativa,àFirmaespecializadaemHigieneeSegurançanoTrabalhocontratualizada,para

oefeitoeaindaaosDT/EG,desenvolveresforçosnosentidode:• Identificar,avaliarecontrolarperiodicamenteosriscosparaasegurançaeasaúdenoslocaisdeTrabalho• Promover a vigilância da saúde, bem como a organização e manutenção de registos relativos a cada

Colaborador• ElaborareafixarosPlanosdeHigieneedeSegurança• Organizaçãodosmeiosdestinadosàprevençãoeproteçãocoletivaeindividual• Coordenaçãodasmedidasaadotaremcasodeperigograveeeminente• Afixaçãodemedidasdesegurançanoslocaisdetrabalho• Informaçãoeformaçãosobreosriscosparaasegurançaesaúde,bemcomo,asmedidasdeproteçãoede

prevenção

Artigo37ºMedicinanoTrabalho

Sãorealizadososseguintesexamesmédicos,noâmbitodahigieneesaúdenotrabalho:

• Exameinicial,aquandodaadmissãodosColaboradores• Examesperiódicos(quemtiverentreos18e50anos,temdesesubmeteraoexamededoisemdoisanos,

sendoqueosrestantesColaboradoresfarãoexamesmédicosanualmente).• Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais nos meios utilizados, no ambiente e na

organizaçãodotrabalho,suscetíveisderepercussãonocivanasaúdedotrabalhador,bemcomonocasoderegressoaotrabalhodepoisdeumaausênciasuperiora30diaspormotivodeacidenteoudoença.

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Artigo38ºDeverdecooperação

Nostermosda lei, todososColaboradoresdevemcooperarparaquesejaasseguradaasegurança,higieneesaúdenoslocaisdetrabalho,emespecial:

• Tomar conhecimento da informação e participar na formação, proporcionadas pela Instituição, sobresegurança, higiene e saúde no trabalho; Comparecer aos examesmédicos e realizar os testes que visemgarantir a segurança e saúde no trabalho; Prestar informações que permitam avaliar, no momento daadmissão,asuaaptidãofísicaepsíquicaparaoexercíciodasfunçõescorrespondentesàrespetivacategoriaprofissional,bemcomosobreosfactosoucircunstânciasquevisemgarantirasuasegurançaesaúde,sendoreservadaaomédicodotrabalhoautilizaçãodainformaçãodenaturezamédica.

Artigo39ºGestãodaInformaçãoSobreosClientes

A natureza do trabalho na Instituição implica a utilização de dados de natureza pessoal relativos aos clientes,merecedores do maior respeito, cuja consulta e utilização é reservada aos técnicos que integram as equipas daInstituição, dentro de regras estabelecidas em cada Resposta Social, ficando assim vedada a qualquer outrocolaborador. Todos os Colaboradores com acesso às informações dos clientes têm de assegurar a suaconfidencialidade.

Artigo40ºGestãodaInformaçãoGeral

Tratando-sede informaçãoglobal,políticaouestratégica,oudeumrelacionamentonoplano institucional, serádaresponsabilidadedaMesaAdministrativa.Tratando-sederelacionamentocomtécnicosouclientes,as informaçõesdecaráctertécnicoserãoprestadaspelosDiretores Técnicos/Encarregada Geral da respetiva Resposta Social. Outro tipo de informações, de caráctermeramenteoperacionaleimediato,poderãoserprestadaspelaspessoasquecontactamcomopúbliconoslocaisdereceçãooutelefone.Dada a relevância estratégica da prestação de informações sobre a Instituição, estas deverão ser objeto de umtratamentorigoroso,profissionalecompetenteemtodasascircunstâncias.

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Artigo41ºGestãodaComunicação

Acomunicaçãoconstituiumaferramentafundamental.Comotal,deveserobjetiva,isenta,profissionaleajustadaàsnecessidades.Acomunicaçãopodeserinternaouexterna.

a) As formas de comunicação interna podem assumir diferentes designações, consoante o seu conteúdo efinalidade: Ordem de Serviço: contém orientações ou diretivas de carácter normativo e emana da MesaAdministrativa; Comunicado Interno/Informação Interna: contêm informação sobre matérias e factosrelevantes para o funcionamento da Instituição, emanadas da MA ou de qualquer outro nível deresponsabilidade.Ascomunicaçõesinternassãodistribuídaspelosdestinatáriosouafixadasnoslocaisexistentesparaoefeito,vinculando essa divulgação pública, os seus destinatários. A afixação de documentos no interior daInstituição,deiniciativadosColaboradores,carecedeautorizaçãopréviadaMA.

b) A comunicação externa entre a SCML e outras entidades/organizações será feita sempre no planoinstitucional-entidadeaentidade-eorganizadanosseguintesmoldes:Ascomunicaçõesescritas–ofícios,relatórioseoutras–terãoemconsideraçãoosseusgrandesvetoresdequalidade,rigortécnicoequalidadede linguagem; Cada comunicação escrita referirá o assunto e será identificada por uma referência própriapelosserviçosadministrativos.OsdocumentosescritosdecomunicaçãocomoexteriorserãoassinadospelaMA, ou por quem tenha competência delegada. Os documentos de carácter técnico, são assinados pelosresponsáveispelasuaelaboração.Quandosetrataremdedocumentosouinformaçõesdirigidosao(à)clienteouseussignificativossãoassinadospeloDTqueautorizaasaídadainformação.Todos os documentos de comunicação externa carecem de 2 cópias a arquivar uma nos serviçosadministrativos,outranodossiertécnicorespetivo.RelativamenteàinformaçãoecomunicaçãoaSCMLobservaráodefinidonoprocedimentoespecífico.

Artigo42ºNormasdeutilizaçãodosmeiosdetelecomunicações

ASCMLdispõedemeioseletrónicosdetelecomunicaçõesqueconstituemimportantesinstrumentosdetrabalho,osquaisdevemserusadoscomedidamente,emfunçãodasnecessidades.

a) A expedição e receção de comunicações/documentos, via fax ou email, é assegurada pelos Serviços

AdministrativoseDTdecadaRespostaSocial(dentrodaespecificidadetécnicadassuasfunções).b) A utilização daqueles meios pelos Colaboradores para fins particulares, só deve acontecer em casos

pontuais, de manifesta necessidade e urgência, com prévia autorização do DT /EG de cada RespostaSocial.

c) Ocorreioeletrónico internoconstituiuma ferramentade trabalho importantequedeverá serutilizadasemprequepossível,para reduziroscontactos telefónicos,asdeslocaçõeseamobilizaçãoderecursoshumanos, bem como as interrupções que daí decorrem. Utiliza-se o correio eletrónico externo para

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comunicações de âmbito profissional, no decorrer das atividades e enquanto colaboradores da SCML,estando vedadaparaoutros fins, salvo em situaçõespontuais e urgentes, devidamente autorizados.Oacesso à Internet será disponibilizado no posto de trabalho, aos Colaboradores cujas funções ojustifiquem.OsrestantesColaboradores,clientes,poderãoacederapartirdepostosdeacessocoletivos,existentes na Instituição, cumprindo as regras gerais de funcionamento previstas para os respetivosespaços.AInternetnospostosdetrabalhoseráapenasutilizadaparaconsultas,pesquisaseatualizaçõesde informação diretamente relacionadas com as atividades de cada Colaborador, estandocompletamenteproibidaasuautilizaçãoparaoutros finseaqualquer títuloeemhoráriode trabalho,proibiçãoqueseestendetambémaousodetelemóvel.AredeinformáticadaSCMLdestina-seafacilitareagilizaracomunicaçãoentreColaboradoreseentreosServiços,carecendoasuaeficáciaesegurançadeumacorretautilização.Oscomputadoreseasimpressoras,emredeounão,deverãoserutilizadoscumprindoasnormasgeraisdesegurança,garantindoassimoseubomfuncionamentoelongevidade.

Artigo43º

NormasdeutilizaçãodasInstalaçõeseServiçosa) AutilizaçãodeinstalaçõesporterceiroscarecedeautorizaçãodaMA,nãosendodeequacionarqualquercedência

queponhaemcausaonormalfuncionamentodaInstituição.b) A utilização de viaturas da Instituição para efeito de deslocações para o exterior, bem como as condições de

cedênciadeviaturas,estásujeitaàautorizaçãodaMAe/ouDTdecadaRespostaSocial.c) Autilizaçãodosmeiosdecópiaseráfeitaapenasparafinsdeserviçoedeformaracional,naestritamedidadas

necessidades. Tal utilização ocorrerá no âmbito do trabalho das Respostas Sociais sendo, por consequência,reguladapelosrespetivosserviçosadministrativoseDT.

d) Para a realização das atividades e prossecução dos objetivos da SCML, disponibilizam-se os bens e serviçosjulgadosnecessários,osquaisdevemserusadosdeformaajustada,evitando-sedesperdícios.

e) OsbenseserviçosaadquirirserãopropostosdeacordocomastipologiaseautorizadaasuacomprapelaMA.f) AMApoderádelegarnosDiretores Técnicos/EncarregadaGeral, competênciaparaprocederemàaquisiçãode

matérias-primas indispensáveis ao funcionamento das respetivas Respostas Sociais. Os DiretoresTécnicos/Encarregada Geral, poderão subdelegar competências nos seus Colaboradores para os efeitos antesreferidos.

g) Todasasaquisiçõesserãoefetuadasatravésderequisição,segundooimpressoemusonaInstituição.h) ASCMLdispõederefeitóriosondesãoservidasasrefeições.Devemrespeitar-seasregrasdeconvivênciasociale

de conservação dos equipamentos, nomeadamente, aguardando pela sua vez e arrumando com cuidado otabuleiroeloiçasnofinaldarefeição.

i) As instalações e equipamentos deverão ser utilizados de forma a manter-se em bom estado de conservaçãodevendo os Colaboradores adotar posturas que garantam o uso adequado e seguro e a longevidade dosequipamentoseinstalações(Cf.AnexoIV).

j) Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, cabe a todos osColaboradores:

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o Promoveroaproveitamentoracionaldosrecursosnaturais,salvaguardandoasuacapacidadederenovação,comrespeitopeloprincípiodasolidariedadeentregerações

o Respeitarefazerrespeitarosvaloresambientaiseintegrá-losnassuasatividadeseobjetivoso Prevenirecontrolarapoluição,promovendoaqualidadeambientalcomocondiçãoparaaqualidadedevidao Contribuir para a política de recolha seletiva de lixos e para a utilização racional dos recursos,

designadamentedaágua,daenergiaedopapel

Artigo44ºAvariase/ouanomalias

Os Colaboradores são obrigados a comunicar ao seu superior hierárquico qualquer anomalia que se verifique nosequipamentos queutiliza, através do preenchimento de Ficha deCaracterizaçãodeAvarias, conformedescrito noProcessodeGestãodeManutenção(Cf.AnexoV).

Artigo45º

ComportamentoecondutaOColaboradordeveadotarsempreumaposturaprofissional,quernaexecuçãodastarefas,quernocuidadocomasua apresentação pessoal. O Colaborador deve ter emmente que o cliente é a razão da existência dos serviçosprestados.Assuasnecessidadesestãoemprimeirolugar,esesurgiralgumasituaçãoqueoColaboradornãoconsigaresolver,devemanteracalmaesolicitaroapoiodoseusuperiorhierárquicooudequemosubstitua.

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CAPITULOVIISUGESTÕESERECLAMAÇÕES

Artigo46ºSugestõeseReclamações

AInstituiçãopossuiuLivrodeReclamações,segundoalegislaçãoemvigor.Paralelamente existe um sistema interno de apresentação de sugestões, reclamações, ocorrências e nãoconformidades.Sealgumcolaborador,clienteoudemaispartesinteressadasdaSCMLpretenderefetuarumacríticaousugestãodeverárecorreraosserviçosadministrativossolicitandoorespetivoimpresso(Cf.AnexoV).Otratamentodascríticas,sugestões,ocorrênciasenãoconformidadesédefinidoemprocedimentoprópriopodendodarorigemaaçõespreventivasoucorretivaseouaodesenvolvimentooucriaçãodenovosserviços.

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CAPITULOVIIIDISPOSIÇÕESFINAIS

Artigo47º

DisposiçõesFinaisa) AsdefiniçõesedeterminaçõesrelativasamatériasconstantesdoRegulamento,bemcomoeventuaisalterações

pontuaisàssuasdisposições,serãoestabelecidassobaformadeAnexos.b) As orientações e disposições de carácter operacional serão transmitidas pelaMA através dos instrumentos de

comunicaçãoemvigor.c) OscasosomissosnopresenteregulamentoserãoobjetodedeliberaçãodaMA.

Artigo48ºElaboraçãoeAprovaçãodoRegulamento

OpresenteregulamentofoielaboradopelaEquipadaQualidadedeSantaCasadaMisericórdiadaLourinhãesujeitoa apreciação e aprovado em Assembleia Geral realizada no dia 16 deMarço de 2017, entrando em vigor no diaseguinteàsuaaprovaçãoeconsequenteassinatura.A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Lourinhã.

O Provedor:_______________________________________________

O Vice – Provedor: _________________________________________

O Tesoureiro: _____________________________________________

O Secretario:______________________________________________

O Vogal: _________________________________________________

OPresidentedaAssembleiaGeral

__________________________________________(ArmandoTeodoroOliveira)