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Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto Regulamento Interno Edição - Abril de 2013

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Externato das Escravas

do Sagrado Coração de Jesus do Porto

Regulamento Interno

Edição - Abril de 2013

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

1

Índice

CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO ...................................................................................... 4

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................. 4

Artigo 1º - Objeto ............................................................................................................. 4 Artigo 2º - Âmbito de Aplicação ......................................................................................... 5 Artigo 3º - Entidade Titular ............................................................................................... 5 Artigo 4º - Autorização Oficial............................................................................................ 6 Artigo 5º - Contrato com o Estado ..................................................................................... 6 Artigo 6º - Instrumentos de Autonomia .............................................................................. 6

SECÇÃO II - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ............................... 7

Artigo 7º - Direção Pedagógica .......................................................................................... 7 Artigo 8º - Conselho de Direção ......................................................................................... 9 Artigo 9º - Administração ................................................................................................ 10

SECÇÃO III - ÓRGÃOS E ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO

EDUCATIVA ................................................................................................................ 12

Artigo 10º - Conselho de Apoio Pedagógico ...................................................................... 12 Artigo 11º - Coordenadores de Ciclo ................................................................................ 13 Artigo 12º - Equipa de Pastoral ....................................................................................... 14 Artigo 13º - Coordenadora de Pastoral ............................................................................. 15 Artigo 14º - Departamentos ............................................................................................ 16 Artigo 15º - Coordenadores de Departamento .................................................................. 17 Artigo 16º - Conselho do Pré-escolar ............................................................................... 18 Artigo 17º - Conselho de Docentes do 1º Ciclo ................................................................. 19 Artigo 18º - Conselho de Diretores de Turma ................................................................... 21 Artigo 19º - Diretores de Turma ...................................................................................... 22 Artigo 20º - Conselho de Turma ...................................................................................... 24

SECÇÃO IV - SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO ........................................................ 26

Artigo 21º - Serviço de Psicologia e Orientação ................................................................ 26 Artigo 22º - Educação Especial ........................................................................................ 29 Artigo 23º - Auxiliares de Ação Educativa ......................................................................... 29 Artigo 24º - Atividades de Enriquecimento do Currículo .................................................... 29 Artigo 25º - Atividades Extracurriculares .......................................................................... 30 Artigo 26º - Biblioteca ..................................................................................................... 30 Artigo 27º - Laboratórios ................................................................................................. 31

SECÇÃO V - SERVIÇOS AUXILIARES .......................................................................... 32

Artigo 28º - Secretaria .................................................................................................... 32 Artigo 29º - Refeitório e Bar ............................................................................................ 32 Artigo 30º - Reprografia .................................................................................................. 32 Artigo 31º - Portaria ....................................................................................................... 32 Artigo 32º - Serviços de Manutenção e Limpeza ............................................................... 33

CAPÍTULO II - COMUNIDADE EDUCATIVA - ALUNOS ................................................ 34

SECÇÃO I - DIREITOS DO ALUNO .............................................................................. 34

Artigo 33º - Direitos do Aluno .......................................................................................... 34 Artigo 34º - Representação dos Alunos ............................................................................ 35

SECÇÃO II - PROCESSO INDIVIDUAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE REGISTO ...... 35

Artigo 35º - Processo Individual do Aluno ........................................................................ 35 Artigo 36º - Outros instrumentos de Registo .................................................................... 36

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

2

SECÇÃO III - DEVERES DO ALUNO............................................................................. 37

Artigo 37º - Responsabilidade do Aluno ........................................................................... 37 Artigo 38º - Deveres do Aluno ......................................................................................... 37

SECÇÃO IV - DEVER DE ASSIDUIDADE E EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DOS

LIMITES DE FALTAS ................................................................................................... 39

SUBSECÇÃO I - DEVER DE ASSIDUIDADE .................................................................. 39

Artigo 39º - Frequência e Assiduidade.............................................................................. 39 Artigo 40º - Faltas e sua Natureza ................................................................................... 40 Artigo 41º - Faltas aos testes .......................................................................................... 41 Artigo 42º - Dispensa da Atividade Física ......................................................................... 42 Artigo 43º - Justificação de Faltas .................................................................................... 42 Artigo 44º - Faltas Injustificadas ...................................................................................... 44 Artigo 45º - Excesso Grave de Faltas ............................................................................... 44

SUBSECÇÃO II - ULTRAPASSAGEM DOS LIMITES DE FALTAS ................................... 45

Artigo 46º - Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas .............................................. 45 Artigo 47º - Medidas de Recuperação e de Integração ...................................................... 45

SECÇÃO V - DISCIPLINA ............................................................................................ 46

SUBSECÇÃO I - INFRAÇÃO ......................................................................................... 46

Artigo 48º - Qualificação da Infração ............................................................................... 46 Artigo 49º - Participação da Ocorrência ............................................................................ 47

SUBSECÇÃO II - MEDIDAS DISCIPLINARES .............................................................. 47

Artigo 50º - Finalidades das Medidas Disciplinares ............................................................ 47 Artigo 51º - Determinação da Medida Disciplinar .............................................................. 48

SUBSECÇÃO III - MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS ...................................... 48

Artigo 52º - Medidas Disciplinares Corretivas .................................................................... 48

SUBSECÇÃO IV - MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS .............................. 51

Artigo 53º - Medidas Disciplinares Sancionatórias ............................................................. 51 Artigo 54º - Cumulação de Medidas Disciplinares .............................................................. 52

SUBSECÇÃO V - MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS - PROCEDIMENTO

DISCIPLINAR ............................................................................................................. 52

Artigo 55º - Medidas Disciplinares Sancionatórias - Procedimento Disciplinar ...................... 52 Artigo 56º - Celeridade do Procedimento Disciplinar.......................................................... 54 Artigo 57º - Suspensão Preventiva do Aluno ..................................................................... 55 Artigo 58º - Decisão Final do Procedimento Disciplinar ...................................................... 55

SUBSECÇÃO VI - EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES ................................... 56

Artigo 59º - Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias ...................... 56 Artigo 60º - Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação ......................................... 57 Artigo 61º - Recursos ...................................................................................................... 57 Artigo 62º - Responsabilidade Civil e Criminal ................................................................... 58

SECÇÃO VI - AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ..................................................................... 58

Artigo 63º - Procedimentos na Avaliação dos Alunos ......................................................... 58

CAPÍTULO III - COMUNIDADE EDUCATIVA – EDUCADORES ..................................... 61

SECÇÃO I - PESSOAL DOCENTE .................................................................................. 61

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Artigo 64º - Papel dos Professores ................................................................................... 61 Artigo 65º - Autoridade dos Professores ........................................................................... 61 Artigo 66º - Direitos dos Professores ................................................................................ 62 Artigo 67º - Deveres dos Professores ............................................................................... 62

SECÇÃO II - PESSOAL NÃO DOCENTE ........................................................................ 64

Artigo 68º - Papel do Pessoal Não Docente ...................................................................... 64 Artigo 69º - Direitos do Pessoal Não Docente ................................................................... 64 Artigo 70º - Deveres do Pessoal Não Docente .................................................................. 65 Artigo 71º - Papel do Pessoal Administrativo e de Serviços ................................................ 66 Artigo 72º - Direitos doPpessoal Administrativo e de Serviços ............................................ 67 Artigo 73º - Deveres do Pessoal Administrativo e de Serviços ........................................... 67

SECÇÃO III - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................................... 68

Artigo 74º - Papel dos Pais e Encarregados de Educação .................................................. 68 Artigo 75º - Direitos dos Pais e Encarregados de Educação ............................................... 68 Artigo 76º - Responsabilidade e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação ................. 69 Artigo 77º - Associação de Pais ....................................................................................... 71

CAPÍTULO IV - NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO EXTERNATO ............................... 72

SECÇÃO I - FUNCIONAMENTO ................................................................................... 72

Artigo 78º - Serviços de Utilização Obrigatória e Facultativa .............................................. 72 Artigo 79º - Admissão de Novos Alunos ........................................................................... 73 Artigo 80º - Matrículas .................................................................................................... 73 Artigo 81º - Frequência do Externato ............................................................................... 74 Artigo 82º - Pagamento das Mensalidades ....................................................................... 75 Artigo 83º - Seguro Escolar ............................................................................................. 75 Artigo 84º - Sistema de Informação Escolar ..................................................................... 76 Artigo 85º - Entrevista com os Encarregados de Educação ................................................ 76 Artigo 86º - Horários....................................................................................................... 76 Artigo 87º - Entradas e Saídas ......................................................................................... 77 Artigo 88º - Cartões de saída e autorizações de saída ....................................................... 78 Artigo 89º - Intervalos e Recreios .................................................................................... 78 Artigo 90º - Visitas de Estudo .......................................................................................... 79 Artigo 91º - Atividades de Enriquecimento do Currículo ..................................................... 80 Artigo 92º - Atividades Extracurriculares - Sala de Estudo do 1º Ciclo ................................ 80 Artigo 93º - Atividades Extracurriculares - Prolongamento ................................................. 80 Artigo 94º - Atividades Extracurriculares - Colégio Aberto ................................................. 81 Artigo 95º - Atividades extracurriculares - Atividades de Verão .......................................... 81 Artigo 96º - Outras atividades Extracurriculares ................................................................ 82 Artigo 97º - Salas de Aula ............................................................................................... 82 Artigo 98º - Ginásio e Balneários ..................................................................................... 83 Artigo 99º - Refeitório ..................................................................................................... 84 Artigo 100º - Bar ............................................................................................................ 85 Artigo 101º - Secretaria .................................................................................................. 85 Artigo 102º - Telemóveis e outros Equipamentos Tecnológicos .......................................... 85 Artigo 103º - Vestuário ................................................................................................... 86 Artigo 104º - Material e Limpeza ..................................................................................... 87

SECÇÃO II - DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................ 87

Artigo 105º - Vínculo ...................................................................................................... 87 Artigo 106º - Omissões ................................................................................................... 87 Artigo 107º - Divulgação do Regulamento Interno do Externato ........................................ 88

ANEXO I - ORGANIGRAMA ......................................................................................... 89

ANEXO II - ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO ............................................................ 90

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Objeto

1 – O Regulamento Interno, enquanto instrumento normativo da autonomia do Externato,

prevê e garante as regras de convivência que asseguram o cumprimento dos objetivos do

Projeto Educativo, a harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno

desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança destes e do

património do Externato e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a

realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

2 – O Regulamento Interno do Externato tem por objeto:

a) O desenvolvimento do disposto na legislação em vigor;

b) A adequação à realidade do Externato das regras de convivência e de resolução de

conflitos na comunidade educativa, reguladas no Estatuto do Aluno e Ética Escolar;

c) A organização e normas de funcionamento do Externato;

d) As regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências da

Diretora Pedagógica.

3 - No desenvolvimento do disposto na alínea b) do número anterior, o Regulamento Interno do

Externato dispõe, entre outras matérias, quanto:

a) Aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar;

b) À utilização das instalações e equipamentos;

c) Ao acesso às instalações e espaços escolares;

d) Ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho

escolar, bem como do desempenho de ações meritórias em favor da comunidade em

que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no Externato ou fora

dele;

e) Aos direitos e deveres dos demais membros da comunidade educativa.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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Artigo 2º - Âmbito de Aplicação

1 – O presente Regulamento Interno aplica-se a todos os membros da comunidade educativa

do Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto.

2 – A sua aplicação estende-se ainda a todos os espaços onde sejam realizadas atividades

propostas pelo Externato e a todas as pessoas envolvidas no seu Projeto Educativo.

Artigo 3º - Entidade Titular

1 - A entidade titular do Externato é a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus,

instituição religiosa católica, com personalidade jurídica civil e canónica, representada pela

Superiora Provincial em Portugal.

2 – A Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, como entidade titular, é

responsável por expressar, garantir e dar continuidade aos princípios que definem o tipo de

educação que oferece e aos critérios de atuação que asseguram a fidelidade da ação educativa

a esses princípios.

3 – O conjunto dos fundamentos, princípios e critérios de atuação constitui o Caráter Próprio

dos centros educativos da Congregação, que inspira e dá coerência ao Projeto Educativo e ao

Regulamento Interno.

4 – Para a realização da tarefa educativa, a entidade titular:

a) Promove a ação educativa global do Externato e exerce a responsabilidade última

perante a sociedade e os poderes públicos, em conjunto com a comunidade educativa;

b) Responsabiliza-se pela direção pedagógica, administração e organização da pastoral do

Externato;

c) Vela, de forma particular, pela coesão da comunidade educativa e pela qualidade da

educação;

d) Trabalha para construir uma autêntica comunidade educativa, com base na participação

e no diálogo;

e) Delega funções de coordenação e estimula o exercício da responsabilidade conjunta;

f) Assume os direitos e deveres inerentes às relações contratuais com o pessoal docente e

não docente.

5 – A comunidade religiosa é chamada a ser um núcleo vital que transforma a comunidade

educativa em comunidade de fé.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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6 – Em conformidade com esta missão, no Externato, as aulas de Formação Cristã fazem parte

do horário curricular e são de frequência obrigatória para todos os alunos.

Artigo 4º - Autorização Oficial

1 – O Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, sito na Rua Carlos Malheiro Dias,

197, 4200-154, Porto, é um estabelecimento de ensino particular, com o alvará nº 1.112,

concedido pelo Ministério da Educação a 19 de Maio de 1951.

2 – O Externato integra o Pré-Escolar e os 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico.

3 – O Externato tem paralelismo pedagógico para adotar métodos de ensino e organizar

atividades e serviços complementares e culturais, curriculares e extracurriculares, de acordo

com o Caráter Próprio e o Projeto Educativo.

Artigo 5º - Contrato com o Estado

O Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus celebra, anualmente, com o Ministério

da Educação, contratos de apoio financeiro às famílias: contrato de desenvolvimento para o

pré-escolar e contrato simples para os demais graus de ensino.

Artigo 6º - Instrumentos de Autonomia

Para além do Caráter Próprio, documento orientador da ação do Externato, constituem

instrumentos de autonomia nos termos do disposto no número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei nº

137/2012 de 2 de julho, o Projeto Educativo, o Regulamento Interno e o Plano Anual de

Atividades.

1 – Caráter Próprio – é formado pelo conjunto de fundamentos, princípios e critérios de

atuação que definem a identidade e o tipo de educação que o Externato oferece. O Caráter

Próprio alicerça-se na espiritualidade de Santa Rafaela Maria, fundadora da Congregação das

Escravas do Sagrado Coração de Jesus, que tem o seu centro na Eucaristia e se caracteriza pela

educação evangelizadora e pela pedagogia do coração. O Caráter Próprio inspira e condiciona

os instrumentos que regulam os aspetos estritamente educativos e pedagógicos e expressa a

proposta educativa do Externato. Este documento é dado a conhecer a todos os membros da

comunidade educativa, pelo que a sua aplicação é da responsabilidade de todos.

2 – Projeto Educativo – é o documento que consagra a orientação educativa do Externato,

elaborado e aprovado pelos seus órgãos de direção e administração, no qual se explicitam os

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o Externato se propõe

cumprir a sua função educativa. O Projeto Educativo tem como base o Caráter Próprio dos

centros educativos da Congregação e concretiza e atualiza os objetivos, os conteúdos e os

métodos do trabalho formativo que se realiza no Externato.

O Projeto Educativo é conhecido e aceite por todos os membros da comunidade educativa.

3 – Regulamento Interno – estabelece o regime de funcionamento de cada um dos órgãos

de direção, das estruturas de orientação educativa, dos serviços especializados de apoio

educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa e as

normas gerais de funcionamento do Externato. O presente Regulamento Interno foi elaborado

com base no Caráter Próprio, no Projeto Educativo e na legislação vigente, garantindo a

adequada participação de todos os que constituem a comunidade educativa.

4 – Plano Anual de Atividades – é o documento de planeamento que define, em função do

Projeto Educativo, as atividades a realizar, os objetivos e a organização das mesmas, a

calendarização, os intervenientes e as formas de avaliação.

SECÇÃO II - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 7º - Direção Pedagógica

1 – No Externato, a direção pedagógica é singular, sendo a Diretora Pedagógica designada pela

Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus em Portugal.

2 – À Diretora Pedagógica, ou a quem esta delegue, compete:

a) Representar o Externato em todos os assuntos de natureza pedagógica e junto de

todas as entidades ligadas ao Ministério da Educação;

b) Garantir a aplicação das diretrizes de caráter obrigatório do Ministério da Educação para

o ensino particular e cooperativo e o cumprimento de toda a legislação em vigor;

c) Promover a concretização do Caráter Próprio dos Colégios da Congregação das

Escravas do Sagrado Coração de Jesus;

d) Garantir a atualidade e o cumprimento do Projeto Educativo;

e) Elaborar ou propor alterações ao Regulamento Interno;

f) Garantir a realização e o cumprimento do Plano Anual de Atividades;

g) Garantir a avaliação anual das atividades do Externato;

h) Presidir ao Conselho de Direção, bem como a todos os outros órgãos de caráter

pedagógico;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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i) Apresentar todas as questões relevantes para o funcionamento do Externato ao

Conselho de Direção e ouvir o seu parecer;

j) Proceder à seleção e fazer a gestão do pessoal docente e não docente juntamente com

os Coordenadores de Ciclo, a Administradora e a Superiora da Comunidade Religiosa;

k) Assegurar a gestão dos recursos humanos intervenientes no processo educativo;

l) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

m) Garantir programas de formação contínua para os docentes e não docentes;

n) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do

pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

o) Garantir a segurança em todo o espaço escolar;

p) Atender às carências, renovação ou criação de novas instalações e aquisição de novos

equipamentos;

q) Colaborar com a Administradora na definição de orientações para a gestão económica e

financeira das infraestruturas, dos equipamentos e dos recursos humanos do Externato;

r) Colaborar na elaboração dos orçamentos e no controlo periódico de execução;

s) Superintender o funcionamento dos serviços de administração escolar;

t) Apresentar o Projeto Educativo aos encarregados de educação;

u) Proceder à admissão dos alunos;

v) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação aplicável;

w) Intervir na aplicação de medidas corretivas e medidas disciplinares, de acordo com o

previsto nas normas de funcionamento e na legislação em vigor;

x) Decidir sobre o impedimento da frequência de um aluno, nos termos do Regulamento

Interno do Externato;

y) Instaurar inquérito interno para o apuramento da verdade quando subsistirem dúvidas

quanto ao adequado desempenho de um funcionário;

z) Garantir e salvaguardar a qualidade do ensino, a educação integral dos alunos e o seu

bem-estar no espaço escolar;

aa) Garantir a implementação de programas de desenvolvimento da qualidade;

bb) Assegurar as relações de cooperação entre todos os membros da comunidade

educativa;

cc) Distribuir o serviço docente e não docente;

dd) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

ee) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, ouvido o Conselho de Direção;

ff) Participar, ou fazer-se representar, nas reuniões da direção da Associação de Pais;

gg) Manter informada a Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado

Coração de Jesus em Portugal sobre o trabalho realizado, apresentar-lhe os projetos do

Externato, as suas possibilidades e carências;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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hh) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei, pelo Regulamento

Interno e pelas orientações recebidas da Congregação das Escravas do Sagrado

Coração de Jesus.

Artigo 8º - Conselho de Direção

1 – O Conselho de Direção é o órgão consultivo de gestão do Externato. Tem a missão

específica de partilhar com a Diretora Pedagógica a responsabilidade pelo funcionamento do

Externato e de impulsionar a sua ação educativa, sem prejuízo das competências atribuídas a

outros órgãos.

2 – O Conselho de Direção é presidido pela Diretora Pedagógica.

3 – O Conselho de Direção é composto por:

• Diretora Pedagógica

• Superiora da Comunidade Religiosa

• Administradora

• Coordenadora de Pastoral

• Coordenadora do pré-escolar

• Coordenadora do 1º ciclo

• Coordenador do 2º ciclo

• Coordenadora do 3º ciclo

• Orientadora Pedagógica do 1º ciclo

4 – Nas reuniões do Conselho de Direção poderão participar outros membros da comunidade

educativa sempre que necessário.

5 – As funções do Conselho de Direção são as seguintes:

a) Coordenar a atuação de todos os órgãos e pessoas que integram a comunidade

educativa do Externato;

b) Promover e coordenar a elaboração do Projeto Educativo, aprová-lo e zelar pela sua

aplicação;

c) Proceder à avaliação global do Projeto Educativo do Externato;

d) Supervisionar a elaboração e revisão do Regulamento Interno, aprová-lo e zelar pela

sua aplicação;

e) Definir o regime de funcionamento do Externato;

f) Responsabilizar-se, com a Diretora Pedagógica, pelo bom funcionamento do Externato;

g) Programar, coordenar e avaliar as atividades educativas e pastorais de acordo com o

Projeto Educativo e com as diretrizes aprovadas em Conselho de Direção;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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h) Informar sobre o funcionamento dos diversos setores;

i) Promover a atualização e melhoria da ação educativa;

j) Impulsionar a formação permanente do pessoal docente e não docente;

k) Aprovar o plano de formação e de atualização do Externato;

l) Colaborar com a Diretora Pedagógica na seleção e admissão do pessoal docente e não

docente;

m) Colaborar na seleção e admissão de novos alunos;

n) Promover e coordenar a preparação de cada ano letivo;

o) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Atividades;

p) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

q) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

r) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

s) Definir os critérios para a participação do Externato em atividades pedagógicas,

científicas, culturais e desportivas.

6 – O Conselho de Direção decide por consenso, respeitando, em caso de desacordo, a decisão

da Diretora Pedagógica.

7 – O Conselho de Direção reúne, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente,

sempre que seja convocado pela Diretora Pedagógica. De cada reunião é lavrada ata, em

regime de rotatividade.

Artigo 9º - Administração

1 – No Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus a Administração é singular, sendo

a Administradora designada pela Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado

Coração de Jesus, em Portugal.

2 – A Administradora faz parte do Conselho de Direção.

3 – À Administradora, ou a quem esta delegue, compete:

a) Representar o Externato em todos os assuntos de natureza administrativa;

b) Gerir económica e financeiramente o Externato. Prever e garantir os fluxos de caixa,

nomeadamente pela oportuna reclamação de dívidas e pagamentos ao e pelo

Externato;

c) Definir, em colaboração com a Diretora Pedagógica, orientações para a gestão

económica e financeira, das infraestruturas, equipamentos e recursos do Externato;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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d) Elaborar o orçamento e a memória económica anuais, para a submeter à consideração

da Diretora Pedagógica e da Superiora da Comunidade Religiosa e à aprovação da

Superiora Provincial;

e) Requerer aos responsáveis dos diversos setores ou centros de custo, as respetivas

previsões;

f) Executar o orçamento, efetuando os pagamentos autorizados dentro do mesmo;

g) Gerir os serviços de compras e aquisição de mobiliário, de acordo com a Diretora

Pedagógica e a Superiora da Comunidade Religiosa;

h) Zelar pela conservação e manutenção dos edifícios e equipamentos e superintender

obras e reparações necessárias;

i) Informar periodicamente a Diretora Pedagógica, a Superiora da Comunidade Religiosa e

a Ecónoma Provincial sobre o cumprimento do orçamento e os gastos que não estavam

previstos;

j) Preparar os contratos do pessoal docente e não docente, em nome da Entidade Titular

que devem ser assinados pela Superiora da Comunidade Religiosa;

k) Garantir o cumprimento das obrigações laborais, junto das entidades públicas,

sindicatos e outros;

l) Zelar pelo cumprimento das normas aplicáveis de saúde, higiene e segurança no

trabalho;

m) Tornar efetivas as sanções aplicáveis, de acordo com a Diretora Pedagógica, o

Regulamento Interno ou legislação em vigor;

n) Proceder à seleção e gestão do pessoal não docente, em estreita colaboração com a

Diretora Pedagógica e a Superiora da Comunidade Religiosa;

o) Aprovar a distribuição de serviço e horários de trabalho do pessoal não docente,

definidos pela Diretora Pedagógica e pela Superiora da Comunidade Religiosa;

p) Supervisionar o funcionamento dos serviços auxiliares;

q) Supervisionar a avaliação de desempenho do pessoal não docente;

r) Organizar e gerir o funcionamento dos serviços administrativos repartidos pela

secretaria e contabilidade;

s) Zelar pelo cumprimento das normas administrativas;

t) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei, pelo Regulamento

Interno e pelo Estatuto do Administrador da Congregação das Escravas do Sagrado

Coração de Jesus em Portugal.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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SECÇÃO III - ÓRGÃOS E ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO

EDUCATIVA

Artigo 10º - Conselho de Apoio Pedagógico

1 – O Conselho de Apoio Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do

Externato que presta apoio à Direção, nos domínios pedagógico e didático, nomeadamente na

orientação e acompanhamento dos alunos e na formação inicial e contínua do pessoal docente

e não docente.

2 – A composição do Conselho de Apoio Pedagógico é a seguinte:

• Diretora Pedagógica

• Representante do pré-escolar

• Representante do 1º ciclo

• Representante do 2º ciclo

• Representante do 3º ciclo

• Representante do Serviço de Psicologia e Orientação

• Responsável pela divulgação da legislação

• Responsável pela orientação pedagógica do 1º ciclo

• Irmã representante da Equipa de Pastoral

3 – A presidência do Conselho de Apoio Pedagógico é assegurada pela Diretora Pedagógica ou

por quem esta venha a nomear.

4 – As competências do Conselho de Apoio Pedagógico são as seguintes:

a) Colaborar com a Direção do Externato na sua orientação pedagógica e didática;

b) Promover a unificação dos critérios de avaliação dos alunos, tendo em conta as normas

legais aplicáveis;

c) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional,

do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

d) Colaborar na elaboração e revisão do Projeto Educativo e Regulamento Interno;

e) Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades;

f) Aprovar os projetos de turma e todos os documentos neles referenciados, os planos

educativos individuais e outros documentos de caráter pedagógico a que a legislação

em vigor obrigue;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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g) Emitir parecer, por sua iniciativa ou quando solicitado, sobre qualquer matéria de

natureza pedagógica;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Dar parecer em matéria de formação do pessoal docente e não docente;

j) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos;

k) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação;

l) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;

m) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários;

n) Propor mecanismos de avaliação da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados

para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das

aprendizagens.

5 – Funcionamento: O Conselho de Apoio Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês

e, extraordinariamente, sempre que necessário.

6 – Das reuniões do Conselho de Apoio Pedagógico são lavradas atas por um elemento

indigitado para secretário.

Artigo 11º - Coordenadores de Ciclo

1 – Os Coordenadores de Ciclo são nomeados pela Diretora Pedagógica e atuam em estreita

colaboração com ela na orientação e coordenação da atividade educativa do ciclo

correspondente.

2 – Os Coordenadores de Ciclo são membros do Conselho de Direção.

3 – São competências do Coordenador de Ciclo:

a) Zelar pela correta aplicação do Projeto Educativo e fazer cumprir o Regulamento

Interno;

b) Apresentar o Plano Anual de Atividades do seu setor ao Conselho de Direção;

c) Coordenar a aplicação de estratégias pedagógicas;

d) Promover a articulação curricular no seu ciclo e entre ciclos;

e) Apoiar e coordenar a ação do pessoal docente, técnico e auxiliar;

f) Animar e promover, no seu ciclo, as atividades pastorais do Externato e outras, de

caráter geral, propostas pelo Conselho de Direção;

g) Transmitir as diretrizes emanadas do Conselho de Direção e do Conselho de Apoio

Pedagógico e responsabilizar-se pelo seu cumprimento;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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h) Procurar, em colaboração com os professores e auxiliares de educação, os meios para

que exista um bom ambiente disciplinar;

i) Cooperar na apreciação e resolução de problemas disciplinares;

j) Organizar, em colaboração com os Diretores de Turma, a substituição dos professores

no caso de faltas, quer previstas, quer imprevistas;

k) Convocar reuniões, no âmbito das respetivas competências, sempre que se revele

necessário, dando conhecimento à Diretora Pedagógica;

l) Preparar as agendas e reuniões do seu setor;

m) Dar conhecimento à Diretora Pedagógica e ao Conselho de Direção dos problemas

existentes e das atividades realizadas, assim como transmitir-lhes as sugestões de

professores e alunos;

n) Informar a Diretora Pedagógica sobre as necessidades dos professores do ciclo

relativamente a material didático, horários, atividades e outros;

o) Acompanhar e orientar o trabalho da sala de aula, no caso do pré-escolar e do 1º ciclo;

p) Coordenar a ação dos Diretores de Turma;

q) Coordenar as articulações dos diferentes projetos de turma;

r) Realizar outras funções que a Diretora Pedagógica lhe confie, no âmbito das suas

competências.

Artigo 12º - Equipa de Pastoral

1 – A Equipa de Pastoral deve integrar pessoas que representem diferentes áreas do Externato,

com sensibilidades diferentes e com experiência e vida de fé.

2 – A Equipa de Pastoral deve criar as condições para que todos os elementos da comunidade

educativa se sintam implicados na ação pastoral do Externato, tendo em conta a sua caminhada

de fé.

3 – A Equipa de Pastoral é constituída pelos seguintes elementos:

• Coordenadora de Pastoral

• Professoras de Formação Cristã dos 2º e 3º ciclos

• Representante do pré-escolar

• Representante do 1º ciclo

• Representante do 2º ciclo

• Representante do 3º ciclo

• Representante dos grupos ACI

• Representante do pessoal não docente

• Diretora Pedagógica

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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4 – São funções da Equipa de Pastoral:

a) Animar e dinamizar, no Externato, uma comunidade cristã livre e criativa, na qual seja

possível testemunhar e celebrar comunitariamente a fé;

b) Planificar as atividades religiosas e pastorais do ano letivo, propondo os objetivos e as

linhas de ação da dimensão evangelizadora;

c) Proporcionar espaços de oração;

d) Iluminar, a partir do Evangelho e da doutrina da Igreja, os projetos solidários que se

realizam ou se venham a realizar no Externato;

e) Avaliar de forma permanente a ação pastoral do Externato.

5 – As reuniões da equipa são marcadas no início de cada trimestre e têm em conta o tempo

necessário para a preparação das atividades, a sensibilização, o envolvimento e a participação

da comunidade educativa na ação pastoral.

Artigo 13º - Coordenadora de Pastoral

1 – A Coordenadora de Pastoral é nomeada pela Superiora da Comunidade Religiosa.

2 – A Coordenadora de Pastoral é responsável por promover, coordenar e animar a ação

pastoral do Externato, de acordo com as linhas de pastoral da Província.

3 – A Coordenadora de Pastoral faz parte do Conselho de Direção e do Conselho de Apoio

Pedagógico e realiza as suas funções em estreita relação com a Diretora Pedagógica.

4 – São competências da Coordenadora de Pastoral:

a) Convocar, animar e presidir às reuniões da Equipa de Pastoral;

b) Elaborar, com a colaboração da Equipa de Pastoral, o plano anual de atividades

pastorais;

c) Programar e coordenar a ação pastoral do Externato;

d) Promover as atividades complementares e extracurriculares de caráter especificamente

evangelizador;

e) Estender a ação pastoral do Externato a toda a comunidade educativa;

f) Sensibilizar toda a comunidade educativa para a importância da educação da fé dos

alunos;

g) Orientar a ação pastoral do Externato para a participação responsável na comunidade

eclesial;

h) Manter contacto com os responsáveis da ação pastoral da Igreja local.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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Artigo 14º - Departamentos

1 – Os departamentos são estruturas de orientação educativa que definem medidas e

desencadeiam ações que reforçam a qualidade científica, pedagógica e didática das respetivas

áreas curriculares, e asseguram a permanente atualização e desenvolvimento do Projeto

Educativo do Externato e a articulação curricular nos diferentes níveis e ciclos.

2 – Os departamentos são formados por todos os docentes das disciplinas ou áreas disciplinares

que os compõem.

3 – Departamentos e sua constituição:

• Departamento de Línguas - Português, Francês, Inglês e Espanhol;

• Departamento de Ciências Humanas e Sociais - História e Geografia de Portugal,

História, Geografia e Formação Cristã;

• Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - Matemática, Ciências

Naturais, Ciências Físico-Químicas e TIC;

• Departamento de Expressões - Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação

Musical, Educação Física e Teatro.

4 – São funções dos departamentos:

a) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver, nomeadamente ao nível da

elaboração das planificações das disciplinas respetivas, adequando-as aos objetivos

gerais do Externato, do ciclo e do ano.

b) Assegurar a articulação horizontal e vertical, ao nível dos conteúdos programáticos,

estratégias e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes da mesma área

disciplinar;

c) Colaborar na definição dos objetivos de cada disciplina e na elaboração de instrumentos

de avaliação;

d) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

e) Promover a realização de atividades de interdisciplinaridade;

f) Verificar o cumprimento da programação ao longo do ano;

g) Contribuir, por todos os meios ao seu alcance, para a excelência do processo

ensino/aprendizagem;

h) Levar a efeito atividades de investigação e inovação no âmbito das respetivas

disciplinas;

i) Analisar e debater questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de

ensino, de critérios de avaliação, de materiais de ensino/aprendizagem e manuais

escolares;

j) Colaborar na inventariação das necessidades de equipamento e material didático;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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k) Propor ao Conselho de Apoio Pedagógico a aprovação dos manuais escolares a adotar

nas diferentes disciplinas;

l) Sugerir medidas no domínio da formação dos docentes;

m) Elaborar, no final do ano letivo, um relatório anual, no qual se avalie o desenvolvimento

da programação didática, a prática docente e os resultados obtidos.

n) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades, no que respeita ao departamento.

5 – Funcionamento: Os departamentos reúnem, ordinariamente, uma vez por período e,

extraordinariamente, sempre que necessário.

6 – Das reuniões são lavradas atas, sendo os secretários nomeados de acordo com o regimento

de cada departamento.

7 – As atas são entregues na Direção, ficando uma cópia arquivada no dossiê de departamento.

8 – As planificações são arquivadas no dossiê de departamento e/ou disciplinas e das mesmas

devem constar, entre outros:

• Os objetivos e os métodos e recursos para os atingir;

• As adaptações curriculares oportunas;

• Os critérios de avaliação.

Artigo 15º - Coordenadores de Departamento

1 – O Coordenador de Departamento é um docente profissionalizado que integra o

departamento, escolhido pela sua competência científica e pedagógica, bem como pela sua

capacidade de relacionamento e liderança.

2 – O Coordenador de Departamento é eleito por dois anos, com possibilidade de reeleição.

3 – São competências do Coordenador de Departamento:

a) Convocar e presidir às reuniões do departamento;

b) Dirigir e coordenar as atividades do departamento e promover a troca de experiências e

a cooperação entre os docentes do grupo;

c) Coordenar a elaboração do Planbo Anual de Atividades e apresentá-lo ao Coordenador

de Ciclo;

d) Velar pelo cumprimento da programação didática do departamento e a correta

aplicação dos critérios de avaliação;

e) Velar pelo cumprimento do plano anual de atividades;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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f) Fornecer à Direção as informações oportunas sobre as necessidades do departamento

para a elaboração do orçamento anual;

g) Organizar e velar pela atualização dos dossiês do departamento;

h) Zelar pelo cumprimento das diretrizes do Conselho de Apoio Pedagógico e do Conselho

de Direção;

i) Coordenar a avaliação do Plano Anual de Atividades e apresentá-la à Direção;

j) Coordenar a elaboração do relatório anual de avaliação da atividade do departamento e

apresentá-lo à Direção.

Artigo 16º - Conselho do Pré-escolar

1 – O Conselho do Pré-escolar é o órgão composto pela totalidade das educadoras do pré-

escolar que reúne sob a presidência da Coordenadora.

2 – É uma estrutura de orientação educativa através da qual se articula o trabalho em equipa

dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos do pré-escolar.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha e avalia toda a atividade do setor.

4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, poderá participar nas reuniões deste conselho

uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral e outros educadores que colaborem

no setor.

5 – As competências do Conselho do Pré-escolar são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo do Externato a este nível de ensino, bem como as

orientações emanadas do Ministério da Educação;

b) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

c) Promover e organizar visitas de estudo, exposições de trabalho, festas e outras

atividades enquadradas no Plano Anual de Atividades;

d) Colaborar na preparação, realização e avaliação das atividades do ciclo;

e) Participar na elaboração e concretização de projetos que envolvam toda a comunidade

educativa;

f) Estabelecer critérios de observação da criança e do grupo, que permitam, de forma

continuada, conhecer as capacidades, interesses e dificuldades, a fim de adequar o

processo educativo às suas necessidades;

g) Detetar dificuldades e ou outras necessidades dos alunos;

h) Trabalhar em colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação;

i) Refletir, para unificar critérios, sobre questões de disciplina ou outras situações com

relevância para a vida escolar;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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j) Promover a articulação curricular no ciclo e entre ciclos;

k) Pronunciar-se sobre problemas que envolvam direta ou indiretamente as atividades do

setor;

l) Debater questões de índole pedagógica e ajustá-las à realidade do Externato;

m) Criar instrumentos que permitam fazer um registo e uma avaliação contínuos;

n) Propor à Direção a realização de ações de formação de acordo com as necessidades

dos docentes;

o) Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação

na vida escolar;

p) Apresentar propostas de aquisição de material didático;

q) Organizar as atividades de tempos livres para os períodos de interrupção letiva,

nomeadamente, Natal, Carnaval, Páscoa e Verão;

r) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades;

s) Elaborar, no final do ano letivo, o relatório anual no qual se avalia o processo de ensino

aprendizagem e o funcionamento do pré-escolar.

6 – Funcionamento: O Conselho do pré-escolar reúne, ordinariamente, uma vez por mês, no

início e no final do ano letivo e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Diretora

Pedagógica ou coordenadora de ciclo.

7 – Das reuniões do Conselho do pré-escolar são lavradas atas, em regime de rotatividade.

Artigo 17º - Conselho de Docentes do 1º Ciclo

1 – O Conselho de Docentes do 1º ciclo é o órgão composto pela totalidade de professores do

1º ciclo, que reúne sob a presidência da Coordenadora do Ciclo.

2 – É uma estrutura de orientação educativa, através da qual se articula o trabalho em equipa

dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos do 1º ciclo.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha e avalia as atividades dos alunos deste ciclo.

4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, poderá participar nas reuniões deste conselho

uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral, a professora de apoio e outros

professores intervenientes no processo de ensino/aprendizagem dos alunos do 1º ciclo.

5 – As competências do conselho de docentes do 1º ciclo são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo do Externato a este nível de ensino, bem como as

orientações emanadas do Ministério da Educação;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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b) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

c) Promover e organizar visitas de estudo, exposições de trabalho, festas e outras

atividades enquadradas no Plano Anual de Atividades;

d) Colaborar na preparação, realização e avaliação das atividades do setor;

e) Assegurar a articulação curricular e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos

alunos na perspetiva da promoção da qualidade educativa, visando promover mais e

melhores aprendizagens;

f) Elaborar a planificação de aprendizagens, a avaliação e as medidas de atenção à

diversidade, reformulando, sempre que necessário, o Projeto de Turma;

g) Estabelecer critérios de observação do aluno e do grupo, que permitam, de forma

continuada, conhecer as capacidades, interesses e dificuldades, a fim de adequar o

processo educativo às condições e ritmos de cada um;

h) Trabalhar em colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação;

i) Sugerir medidas de apoio pedagógico a proporcionar aos alunos com dificuldades de

aprendizagem;

j) Propor critérios de avaliação do processo de ensino/aprendizagem;

k) Refletir para unificar critérios, sobre questões de disciplina dentro e fora da sala de

aula;

l) Pronunciar-se sobre problemas de ensino e aprendizagem ou outras situações com

relevância para a vida escolar;

m) Debater questões de índole pedagógica e ajustá-las à realidade do Externato;

n) Proceder à avaliação dos alunos, no final de cada trimestre, tendo em conta as metas

curriculares;

o) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção de alunos e colaborar com

a Professora Titular da Turma na elaboração do relatório e plano de apoio específico;

p) Planear, realizar e avaliar os planos de acompanhamento pedagógico, quando

necessário;

q) Participar na elaboração e concretização de projetos que envolvam toda a comunidade

educativa;

r) Propor à Direção a realização de ações de formação de acordo com as necessidades

dos docentes;

s) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação na vida

escolar;

t) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades;

u) Elaborar, no final de cada ano letivo, o relatório anual no qual se avalia o processo de

ensino/aprendizagem e o funcionamento do 1º ciclo.

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6 – Funcionamento: O Conselho de Docentes do 1º ciclo reúne, ordinariamente, no início e final

de cada período, quinzenalmente, ao longo do ano e, extraordinariamente, sempre que

convocado pela Diretora Pedagógica ou pela Coordenadora de Ciclo.

7 – Das reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo são lavradas atas, em regime de

rotatividade.

Artigo 18º - Conselho de Diretores de Turma

1 – O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma do

Externato.

2 – O presidente do Conselho de Diretores de Turma é nomeado pela Diretora Pedagógica.

3 – Nas reuniões do Conselho de Diretores de Turma pode participar, sempre que se revele

oportuno e necessário, a Diretora Pedagógica ou a Coordenadora de Pastoral ou outro

interveniente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

4 – São competências do Conselho de Diretores de Turma:

a) Programar as linhas orientadoras das aulas de Formação Humana e direção de turma,

de acordo com os valores a trabalhar em cada ano letivo;

b) Elaborar os materiais necessários aos registos da ação dos Diretores de Turma;

c) Calendarizar as reuniões de Diretores de Turma e lavrar as respetivas atas, assim como

as reuniões de avaliação de final de período;

d) Calendarizar e preparar as reuniões de professores com os encarregados de educação;

e) Colaborar na planificação, coordenação, organização e execução de atividades que

envolvam os respetivos ciclos;

f) Avaliar as atividades realizadas a nível setorial e geral;

g) Promover atividades que aproximem a escola da comunidade circundante;

h) Rever o Regulamento Interno e apresentar a proposta de alteração ao Conselho de

Direção;

i) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;

j) Propor ao Conselho de Direção a realização de ações de formação de pessoal docente e

não docente;

k) Emitir parecer sobre os horários e comunicá-lo ao Conselho de Direção.

5 – Funcionamento: O Conselho de Diretores de Turma reúne, ordinariamente, no início e no

fim do ano letivo e uma vez por mês ao longo do ano e, extraordinariamente, sempre que

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convocado pelo presidente do Conselho de Diretores de Turma, pelos Coordenadores de Ciclo

ou pela Diretora Pedagógica.

6 – Das reuniões do Conselho de Diretores de Turma são lavradas atas, em regime de

rotatividade.

Artigo 19º - Diretores de Turma

1 – O Diretor de Turma é nomeado, anualmente, pela Diretora Pedagógica de entre os

professores da turma, com prévia consulta aos Coordenadores de Ciclo e Conselho de Direção.

2 – O Diretor de Turma deve conhecer e identificar-se com o Caráter Próprio, o Projeto

Educativo e o Regulamento Interno do Externato.

3 – O Diretor de Turma é o docente responsável por velar pela aplicação do Projeto Educativo

do Externato, na turma que lhe é confiada. Tem, além disso, a missão de zelar pela formação

integral de cada um dos alunos e de acompanhar o seu processo de aprendizagem e maturação

pessoal.

4 – O Diretor de Turma é o mediador privilegiado entre os encarregados de educação, o

Coordenador de Ciclo, o Conselho de Turma e a Direção do Externato.

5 – O Diretor de Turma é o delegado do Coordenador de Ciclo e da Diretora Pedagógica na

turma que lhe foi confiada.

6 – O Diretor de Turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é

particularmente responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de

aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo.

7 – As competências do Diretor de Turma são as seguintes:

a) Organizar e presidir às reuniões do Conselho de Turma, assegurando a elaboração dos

documentos necessários, nomeadamente, atas, pautas e outros;

b) Assegurar a atualização do Processo Individual do Aluno;

c) Zelar para que o Conselho de Turma aplique as orientações dadas pelo Conselho de

Direção para aplicação do Projeto Educativo;

d) Zelar para que os alunos atuem em conformidade com o Projeto Educativo e o

Regulamento Interno do Externato;

e) Lecionar os tempos letivos de Formação Humana de acordo com as orientações

estipuladas no Conselho de Diretores de Turma e seguindo os critérios e valores do

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Caráter Próprio da Congregação, Projeto Educativo e Regulamento Interno do

Externato;

f) Acompanhar, de forma contínua e pessoal, os alunos da turma, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos

alunos e fomentar a participação dos encarregados de educação na concretização de

ações de acompanhamento;

g) Elaborar o dossiê da turma, com os elementos necessários ao acompanhamento

pessoal dos alunos, mantendo-o atualizado, na sala de professores;

h) Assegurar a atualização e correto preenchimento dos sumários, controlando a

assiduidade dos alunos;

i) Fomentar o espírito de colaboração na turma e, simultaneamente, a capacidade de

integração comunitária no Externato, de modo a facilitar o crescimento, aprendizagem

e bem-estar de cada aluno;

j) Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade e de participação, bem como o

espírito de serviço e a criatividade;

k) Controlar as faltas dos alunos, apreciando as justificações apresentadas;

l) Atender pessoal e individualmente os alunos e encarregados de educação;

m) Informar os encarregados de educação do dia e hora de atendimento semanal;

n) Garantir uma informação atualizada aos encarregados de educação acerca da

integração dos alunos na comunidade educativa, do aproveitamento escolar, das faltas

às aulas e outras atividades formativas e de outras situações pertinentes que possam

surgir;

o) Sempre que necessário, e na sequência das entrevistas com os encarregados de

educação, falar com os professores, com vista a ultrapassar qualquer situação que

esteja a dificultar o processo de ensino/aprendizagem e de relação aluno/professor e

professor/aluno;

p) Solicitar a presença de elementos do Conselho de Turma para participar nas reuniões

com os encarregados de educação, quando se revele necessário;

q) Comunicar ao Conselho de Turma as informações dos encarregados de educação que

considere importantes;

r) Comunicar ao coordenador de ciclo informações acerca dos alunos, de modo a

possibilitar que aquele possa ter uma visão global do aproveitamento dos alunos com

maiores dificuldades de aprendizagem ou problemas disciplinares;

s) Comunicar ao coordenador de ciclo, para que o transmita à Direção, todos os assuntos

que possam requerer uma intervenção efetiva da mesma, tanto na relação com os

encarregados de educação como relativamente ao desempenho pedagógico dos

professores;

t) Receber as participações feitas pelos professores da turma sobre a ocorrência de

problemas disciplinares dos alunos e comunicá-las ao coordenador do ciclo;

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u) Coordenar o processo de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa dos alunos,

garantindo o seu caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a

participação do Serviço de Psicologia e Orientação;

v) Sinalizar e pedir a avaliação dos alunos ao Serviço de Psicologia e Orientação do

Externato, sempre que tal se revele necessário e com o consentimento prévio dos

encarregados de educação;

w) Estabelecer e alterar a organização dos alunos na sala de aula;

x) Promover a eleição do delegado e subdelegado de turma;

y) Divulgar, junto dos alunos da turma, o que no Regulamento Interno lhes diz respeito,

nomeadamente os seus direitos e deveres, bem como regras de organização e

funcionamento do Externato;

z) Convocar e orientar as reuniões com os encarregados de educação da turma;

aa) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação no

percurso escolar dos alunos;

bb) Colaborar com a Equipa de Pastoral na execução das ações programadas pela mesma;

cc) Colaborar ativamente na organização, preparação, realização e avaliação das

atividades do Externato, quer sejam de cariz pedagógico, recreativo ou pastoral;

dd) Coordenar a aplicação do programa educativo individual e garantir a sua aprovação

pelos encarregados de educação.

Artigo 20º - Conselho de Turma

1 – O Conselho de Turma é o órgão composto pela totalidade dos professores da turma que

reúne sob a presidência do Diretor de Turma.

2 – É uma estrutura de orientação educativa, através da qual se articula o trabalho em equipa

dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos da turma.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha, coordena e avalia as atividades dos alunos da

turma.

4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, participa nas reuniões deste conselho a

Diretora Pedagógica, uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral, qualquer outro

interveniente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e o delegado de turma.

5 – As competências do Conselho de Turma são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo, Regulamento Interno, e demais orientações que emanem

de outros órgãos;

b) Elaborar o Projeto de Turma;

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25

c) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de

forma integrada e numa perspetiva de articulação interdisciplinar;

d) Detetar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos;

e) Analisar a causa das dificuldades e propor estratégias de superação;

f) Colaborar na elaboração e concretização do programa educativo individual dos alunos,

em estreita colaboração com o Diretor de Turma e com os serviços de psicologia,

submetê-lo ao Conselho de Apoio Pedagógico e proceder à sua avaliação;

g) Proceder à avaliação dos alunos, tendo em conta as metas curriculares de cada

disciplina, as orientações curriculares definidas a nível nacional e os objetivos

elaborados especificamente para a turma;

h) Decidir relativamente a situações que possam implicar a retenção do aluno;

i) Analisar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticar dificuldades e propor

estratégias de recuperação;

j) Elaborar, aplicar e avaliar os planos de acompanhamento pedagógico;

k) Analisar situações de caráter disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no

estabelecimento e aplicação das medidas educativas mais ajustadas;

l) Refletir, para unificar critérios, sobre questões de disciplina/indisciplina, dentro e fora

da sala de aula, de forma a encontrar a melhor maneira de ultrapassar este tipo de

situações e decidir sobre as medidas a aplicar;

m) Pronunciar-se sobre problemas de ensino e aprendizagem, de caratér disciplinar, ou

outros com relevância para a turma, sempre que convocado pelo Diretor de Turma, ou

pela Diretora Pedagógica;

n) Colaborar ativamente na preparação, realização e avaliação das atividades do Externato

que visem a concretização do Projeto Educativo;

o) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação no

percurso escolar dos alunos.

6 – Funcionamento: O conselho de Turma reúne, ordinariamente, no início e fim do ano letivo,

para elaboração ou alteração do Projeto de Turma, nos momentos previstos para as avaliações

intermédias e de final de período e para realizar a passagem de informação dos alunos na

mudança de ciclo e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Diretora Pedagógica,

pelos Coordenadores de Ciclo ou Diretores de Turma.

7 – Das reuniões do Conselho de Turma são lavradas atas, por secretários nomeados no início

de cada ano letivo.

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SECÇÃO IV - SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 21º - Serviço de Psicologia e Orientação

1 – O Serviço de Psicologia e Orientação é um serviço especializado de apoio educativo que

contribui para a concretização da igualdade de oportunidades, para o apoio no processo de

escolha do projeto de vida do aluno, para a promoção do sucesso educativo e para a

aproximação entre a família, o Externato e o mundo profissional.

2 – O Serviço de Psicologia reporta à Diretora Pedagógica, articulando a sua atuação com os

coordenadores dos diferentes ciclos.

3 – O apoio aos alunos é realizado em colaboração constante com as educadoras, no pré-

escolar, com as professoras titulares de turma, no 1º ciclo e com os diretores de turma, nos 2º

e 3º ciclos.

4 – O Serviço de Psicologia e Orientação é constituído duas psicólogas (membros efetivos da

Ordem dos Psicólogos Portugueses) e, eventualmente, por estagiárias finalistas do Mestrado

Integrado em Psicologia.

5 – São competências do Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua

identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de ensino/aprendizagem e de integração na

comunidade educativa;

c) Proceder à avaliação psicológica de situações relacionadas com problemas de

desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, sócio-emocionais ou

comportamentais e prestar o apoio psicológico e psicopedagógico mais adequado; A

avaliação implica a utilização de técnicas e instrumentos apropriados e a elaboração do

respetivo relatório de avaliação a ser entregue aos pais. As psicólogas dão

conhecimento do resultado da avaliação psicológica a um ou mais professores, quando

isso se considere indispensável. Em alternativa, a psicóloga poderá redigir um resumo

com a informação estritamente necessária e do qual constem de forma clara as

principais competências, dificuldades e sugestões de intervenção ou medidas

educativas em contexto escolar que beneficiem o aluno;

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27

d) Efetuar avaliações específicas e elaborar Relatórios Técnico-Pedagógicos, de acordo

com a legislação em vigor, e colaborar, caso se trate de alunos com Necessidades

Educativas Especiais, na posterior elaboração de Programas Educativos Individuais,

com os contributos dos restantes intervenientes do processo, participando ainda, no

final do ano letivo, na elaboração dos respetivos Relatórios Circunstanciados;

e) Realizar o trabalho de orientação vocacional com os alunos do 9º ano e, sempre que

possível, apoiar a construção de projetos de vida;

f) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às

atividades educativas e apoiando na definição de estratégias que promovam o

desenvolvimento e bem-estar psicológico dos alunos;

g) Propor o encaminhamento de alunos com necessidades educativas específicas para

modalidades de intervenção adequada;

h) Desenvolver ações de formação e sensibilização dirigidas à comunidade educativa, que

se relacionem com o desenvolvimento psicológico e o processo de ensino e

aprendizagem, ajustando essas intervenções às necessidades evidenciadas pelo

público-alvo em questão;

i) Realizar, promover ou colaborar em projetos de investigação nas áreas da sua

especialidade;

j) Elaborar um relatório anual de avaliação da atividade desenvolvida e apresentá-lo à

Direção.

6 – A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa,

compete ao Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direção, administração,

gestão e apoio pedagógico;

b) Prestar consultadoria a professores, pais ou encarregados de educação e outros

agentes educativos, na perspetiva do seu aconselhamento psicossocial;

c) Colaborar na organização de ações de formação e participar em experiências

pedagógicas;

d) Assegurar consultadoria técnica no âmbito das áreas da sua especialidade, colaborando

na conceção e acompanhamento da política educacional do Externato, nomeadamente

na reforma curricular, no Projeto Educativo e programas de desenvolvimento pessoal e

social dos alunos.

7 – A nível da orientação vocacional, compete ao Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Apoiar os alunos no processo de descoberta e desenvolvimento do seu projeto de vida;

b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, através de

programas a desenvolver com os grupos de alunos do 9º ano e apoiar o processo de

escolha individual;

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28

c) Fomentar uma participação ativa, por parte dos alunos, na exploração das técnicas e

materiais utilizados, incentivando a reflexão e facilitando o seu desenvolvimento

vocacional;

d) Promover experiências de exploração direta, nomeadamente através da planificação e

acompanhamento de visitas de estudo e outras formas de contacto dos alunos com o

meio e o mundo das atividades profissionais, proporcionando oportunidades de se

confrontarem com uma visão mais realista e completa dos diversos cursos e profissões

existentes;

e) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos encarregados de educação e da

comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e

profissionais envolvem, nomeadamente nas ofertas do ensino secundário e na

caracterização do acesso ao ensino superior.

8 - Por inerência de funções, os elementos do Serviço de Psicologia e Orientação articulam-se

com:

a) Todos os órgãos/elementos da comunidade educativa, direta e/ou indiretamente

(Direção, Conselho de Apoio Pedagógico, Coordenadores de Ciclo, Diretores de Turma,

Professores Titulares de Turma, Educadores, Professores de Ensino Regular,

Professores de Apoios Educativos, Alunos, Pais/Encarregados de Educação, pessoal não

docente e técnicos exteriores à escola);

b) Outras instituições exteriores ao Colégio: Direção Regional de Educação do Norte, Júri

Nacional de Exames, outras escolas e entidades ligadas à educação, estruturas de

saúde (hospitais e centros de saúde) e, quando necessário, entidades jurídicas.

9 - A proposta de encaminhamento dos alunos poderá ser efetuada pelos Professores Titulares

ou Diretores de Turma, pelos Encarregados de Educação, ou pelo próprio Serviço de Psicologia

e Orientação, sendo que em qualquer caso deve ser apresentado o motivo que justifica a

necessidade do encaminhamento ou sinalização do aluno em causa. Os encarregados de

educação deverão ter conhecimento e consentir, por escrito, o início do acompanhamento ou

avaliação.

10 – No exercício das funções do Serviço de Psicologia e Orientação, aplica-se o Código

Deontológico da prática profissional da psicologia, regulamentado pela Ordem dos Psicólogos

Portugueses. Os profissionais que integram o Serviço de Psicologia e Orientação dispõem de

autonomia técnica e científica.

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Artigo 22º - Educação Especial

A Educação Especial tem por objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso

educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, assim como a promoção da igualdade de

oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada

preparação para a vida profissional de crianças e jovens com necessidades educativas especiais

de caráter permanente.

O Externato inclui no seu Projeto Educativo as adequações relativas ao processo de ensino e

aprendizagem, de caráter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder

adequadamente às necessidades educativas especiais de caráter permanente das crianças e

jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas atividades de cada grupo ou turma

e da comunidade educativa em geral.

A equipa de Educação Especial trabalha em estreita colaboração com os professores e os

órgãos de direção, administração, gestão e apoio pedagógico.

Artigo 23º - Auxiliares de Ação Educativa

Os Auxiliares de Ação Educativa ajudam a Direção do Externato no acompanhamento dos

alunos fora dos tempos letivos, supervisionando-os educativa e disciplinarmente, atuando em

completa sintonia com os princípios educativos do Externato e reforçando os valores que se

lhes pretende transmitir. Colaboram na integração dos alunos na comunidade educativa,

incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo

e contribuindo, em articulação com os docentes, a Direção do Externato e os encarregados de

educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 24º - Atividades de Enriquecimento do Currículo

1 – Atividades de Enriquecimento do Currículo no Pré-escolar - fazem parte da oferta

curricular do pré-escolar a Expressão Motora, Educação Musical, Inglês e Biblioteca. Estas

atividades estão integradas no horário letivo dos alunos.

2 – Atividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo – as atividades de

enriquecimento curricular do 1º ciclo são de frequência facultativa e visam complementar a

formação dos alunos em vertentes diversificadas.

3 – Apoio ao Estudo - para os alunos do 2º ciclo o Externato oferece, de acordo com a

proposta curricular oficial, apoio ao estudo, diário, com a orientação de professores de

diferentes disciplinas.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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4 – Sala de Estudo - para os alunos do 3º ciclo, é disponibilizada uma sala de estudo,

orientada por professores de diferentes disciplinas, ou monitores, a funcionar diariamente.

Artigo 25º - Atividades Extracurriculares

1 – O Externato disponibiliza Atividades Extracurriculares, numa perspetiva de formação integral

dos alunos e de apoio fora do tempo letivo.

2 – São Atividades Extracurriculares:

• Sala de Estudo do 1º ciclo – espaço para estudo, com apoio de professor ou

monitor;

• Prolongamento – permanência nas instalações do Externo após a conclusão das

atividades letivas, em espaços adequados e devidamente vigiados;

• Colégio Aberto – frequência do Externato, pelos alunos do pré-escolar durante

as interrupções letivas;

• Atividades de Verão – consistem na ida à praia, na parte da manhã, dos alunos

do pré-escolar e do 1º ciclo, acompanhados dos respetivos professores e auxiliares

e na frequência de atividades variadas no turno da tarde;

• Outras Atividades – o Externato disponibiliza um leque variado de atividades

pedagógicas, artísticas, desportivas e culturais, com o objetivo de desenvolver

outras potencialidades e capacidades dos alunos.

Artigo 26º - Biblioteca

1 – No Externato funcionam duas bibliotecas: uma destinada aos alunos do pré-escolar e 1º

ciclo; outra orientada para os alunos dos 2º e 3º ciclos.

2 – As bibliotecas estão ao serviço dos alunos, pessoal docente e não docente.

3 – A Biblioteca Infantil destina-se aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo e organiza-se num

espaço onde alunos, educadoras e professoras podem desenvolver atividades relacionadas com

a literatura infantil.

Todas as turmas têm um tempo semanal do seu horário escolar para irem à biblioteca, onde

participam em atividades organizadas, orientadas e programadas de acordo com as

características dos diferentes níveis etários.

4 – Na Biblioteca dos 2º e 3º ciclos, os utentes podem ler, estudar, realizar pesquisas, aceder à

Internet, trabalhar em grupo e participar em diversas atividades de caráter lúdico e pedagógico.

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5 – A utilização das bibliotecas está sujeita ao cumprimento das regras que constam das

respetivas normas de funcionamento.

6 – Compete aos responsáveis das bibliotecas:

a) Elaborar e atualizar as suas normas de funcionamento e apresentá-las à Diretora

Pedagógica;

b) Elaborar, com a colaboração da equipa da biblioteca, o Plano Anual de Atividades e

proceder à sua avaliação.

c) Organizar e acompanhar os alunos em todas as atividades lúdicas e pedagógicas

propostas pelas bibliotecas;

d) Realizar atividades pedagógicas e propor estratégias de ação que motivem os alunos

para a leitura;

e) Acompanhar os alunos no acesso à Internet e utilização dos computadores;

f) Apoiar os alunos nas atividades letivas, individualmente ou em grupo, de acordo com a

decisão dos coordenadores, seguindo as orientações da professora titular de turma, no

1º ciclo, ou dos diretores de turma, nos 2º e 3º ciclos;

g) Apoiar a realização de trabalhos, projetos e atividades desenvolvidas nas salas de aula

e no Externato em geral, sempre que se revele necessário;

h) Promover e dinamizar a Festa do Livro;

i) Organizar os livros, vídeos e suportes digitais e controlar a sua requisição;

j) Acompanhar os alunos nas visitas de estudo;

k) Substituir professores em falta;

l) Participar em reuniões do setor correspondente, sempre que se revele necessário;

7 – A realização das atividades nas bibliotecas está sujeita a calendarização e horários definidos

no início do ano letivo, expostos em local visível junto à entrada das suas instalações.

Artigo 27º - Laboratórios

1 – O Externato dispõe de um laboratório de Ciências Naturais e um laboratório de Ciências

Físico-Químicas.

2 – Os laboratórios estão ao serviço dos alunos e pessoal docente e são espaços onde se pode

complementar o trabalho letivo desenvolvido nas salas de aula.

3 – Os laboratórios podem ainda ser utilizados para o desenvolvimento de atividades de

enriquecimento curricular ou atividades dos clubes.

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4 – Não é permitida a entrada ou permanência dos alunos nos laboratórios sem

acompanhamento de um professor responsável.

SECÇÃO V - SERVIÇOS AUXILIARES

Artigo 28º - Secretaria

A Secretaria está ao serviço dos membros da comunidade educativa, cumprindo as seguintes

funções:

a) Prestar informações sobre o Externato e o seu funcionamento;

b) Receber e organizar os pedidos e as inscrições no Externato e nos serviços facultativos

ou atividades extracurriculares e as alterações realizadas ao longo do ano;

c) Efetuar as matrículas e realizar outros procedimentos legais inerentes à situação escolar

dos alunos;

d) Passar as declarações requeridas;

e) Organizar os processos de candidatura ao apoio financeiro;

f) Receber e efetuar pagamentos;

g) Realizar os procedimentos legais relacionados com os recursos humanos do Externato;

h) Assessorar a Direção e a Administração nas tarefas de caráter administrativo que lhe

sejam atribuídas.

Artigo 29º - Refeitório e Bar

O refeitório e o bar disponibilizam refeições/ lanches para alunos e pessoal, mediante aquisição

de cartão/ senha na secretaria.

Artigo 30º - Reprografia

Serviço de apoio a pessoal docente e não docente, onde são disponibilizadas fotocópias,

materiais e serviços afins.

Artigo 31º - Portaria

Espaço de acolhimento, com funcionamento permanente, sendo da sua responsabilidade:

a) Controlar as entradas e saídas dos elementos da comunidade educativa, em especial

dos alunos;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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b) Identificar e encaminhar as pessoas que pretendam ser recebidas no Externato, ou nele

venham prestar serviços;

c) Assegurar a comunicação postal e telefónica com o exterior.

Artigo 32º - Serviços de Manutenção e Limpeza

Serviços de apoio a todo o Externato que asseguram a manutenção de todos os espaços e

equipamentos em adequado estado de funcionamento, segurança e asseio.

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CAPÍTULO II - COMUNIDADE EDUCATIVA - ALUNOS

SECÇÃO I - DIREITOS DO ALUNO

Artigo 33º - Direitos do Aluno

Constituem direitos do aluno:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa,

não podendo, em caso algum ser discriminado em razão de origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social

ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir de uma formação de qualidade que assegure o pleno desenvolvimento da sua

personalidade de acordo com o Projeto Educativo do Externato;

c) Encontrar no Externato propostas de trabalho estimulantes, que lhe permitam crescer e

potenciar as suas capacidades em cada fase do seu percurso educativo;

d) Beneficiar de um clima de amizade, apoio e confiança, que favoreça o seu crescimento

e amadurecimento em todas as dimensões e aspetos da sua personalidade;

e) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou

à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros

serviços especializados de apoio educativo;

f) Ver salvaguardada a sua segurança no Externato e respeitada a sua integridade física e

moral;

g) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

h) Beneficiar de medidas, a definir pelo Externato, adequadas à recuperação da

aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades

escolares;

i) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes no seu

processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

j) Participar nas diferentes atividades promovidas pelo Externato;

k) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do Externato e ser ouvido

pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão do Externato

em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

l) Apresentar ao órgão competente as situações em que considere que não foram

respeitados os seus direitos;

m) Ser informado sobre o Projeto Educativo e o Regulamento Interno do Externato e, em

termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que

justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o programa e objetivos

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação,

as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das

instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e

iniciativas relativas ao Projeto Educativo do Externato;

n) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e

heteroavaliação;

o) Eleger e ser eleito delegado de turma.

Artigo 34º - Representação dos Alunos

1 – O delegado de turma é o representante dos alunos da turma. A sua eleição é feita na

presença do professor titular da turma, no 1º ciclo e do diretor de turma, nos 2º e 3º ciclos.

2 – O delegado de turma é coadjuvado pelo subdelegado, que também o substitui na sua

ausência e impedimentos.

3 – O delegado de turma colabora com o diretor de turma e com todos os professores na

procura de soluções que permitam melhorar a relação entre os alunos e resolver problemas que

eventualmente possam surgir na turma.

4 – O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões de

turma, sem prejuízo das atividades letivas.

SECÇÃO II - PROCESSO INDIVIDUAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE REGISTO

Artigo 35º - Processo Individual do Aluno

1 – O Processo Individual do Aluno acompanha-o ao longo do seu percurso escolar. Terminado

o percurso escolar do aluno no Externato, o processo é enviado para a escola que o aluno vai

frequentar.

2 – Este processo é da responsabilidade do professor titular da turma, no 1º ciclo e do diretor

de turma nos 2º e 3º ciclos.

3 – São registados no Processo Individual do Aluno as informações relevantes no seu processo

educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares

aplicadas e seus efeitos.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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4 – Do Processo Individual do Aluno devem constar todos os elementos

que assinalem o seu percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente:

a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Fichas de registo de avaliação;

c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;

e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados,

no caso de o aluno ser abrangido pelo Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de

janeiro, incluindo, quando aplicável, o currículo específico individual

definido no artigo 21.º do mesmo decreto -lei;

f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação

do aluno.

5 – O Processo Individual do Aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.

6 – Têm acesso ao Processo Individual do Aluno o encarregado de educação, o professor titular

de turma ou diretor de turma, a Diretora Pedagógica, o coordenador de ciclo e os funcionários

afetos aos serviços de gestão de alunos.

7 – Podem ainda ter acesso ao Processo Individual do Aluno, mediante autorização da Diretora

Pedagógica do Externato e no âmbito do restrito cumprimento das respetivas funções, outros

professores, as psicólogas e profissionais afetos ao Ministério de Educação e Ciência com

competências reguladores do sistema educativo.

8 – As entidades referidas no ponto 6 não podem retirar, inutilizar ou introduzir qualquer

documento no Processo Individual do Aluno.

9 – As informações contidas no Processo Individual do Aluno referentes a matéria disciplinar e

de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculado ao

dever de sigilo quem a elas tenha acesso.

Artigo 36º - Outros instrumentos de Registo

1 - Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:

a) O registo biográfico;

b) A caderneta escolar;

c) As fichas de registo de avaliação.

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2 - O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do

aluno, cabendo ao Externato a sua organização, conservação e gestão.

3 - A caderneta escolar contém as informações do Externato e do encarregado de educação,

bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre os mesmos, sendo

propriedade do aluno e devendo ser por este conservada.

4 – As fichas de registo de avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao

desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são facultadas ou

entregues, no final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período

escolar, aos pais ou ao encarregado de educação, pelo professor titular de turma ou pelo

diretor de turma.

5 – A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao

progenitor que não resida com o aluno.

SECÇÃO III - DEVERES DO ALUNO

Artigo 37º - Responsabilidade do Aluno

1 - O aluno é responsável, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento,

pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados por lei e

pelo presente Regulamento Interno.

2 - A responsabilidade disciplinar do aluno implica o respeito integral pelo Estatuto do Aluno e

Ética Escolar, pelo Regulamento Interno do Externato, pelo património do mesmo, pelos demais

alunos, funcionários e, em especial, professores.

3 - Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

Artigo 38º - Deveres do Aluno

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, constituem deveres do aluno:

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao

ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os deveres no âmbito das

atividades escolares;

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c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo em caso algum, discriminar em razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social,

ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;

f) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração de todos

os alunos no Externato;

g) Participar nas atividades educativas ou formativas no Externato, bem como nas demais

atividades que requeiram a participação dos alunos;

h) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos,

independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade

física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

i) Prestar, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, auxílio e

assistência aos restantes membros da comunidade educativa, prevenindo situações que

ponham em perigo a integridade física e psicológica dos mesmos;

j) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes do Externato, fazendo uso correto dos mesmos;

k) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

l) Permanecer no Externato durante o horário, salvo autorização escrita do encarregado

de educação ou Direção do Externato;

m) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

n) Exercer os cargos de representação para que foi eleito visando o bem comum e as

finalidades do Projeto Educativo do Externato;

o) Conhecer e cumprir o presente Regulamento Interno, subscrevendo declaração anual

de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das

atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a

qualquer membro da comunidade educativa;

q) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas

ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas do Externato em

que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja

diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente

autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos

ou atividades em curso;

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39

r) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção do Externato ou

supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de

qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que

involuntariamente, ficar registada;

s) Não difundir, no Externato ou fora dele, nomeadamente, via Internet ou através de

outros meios de comunicação, sons e imagens captados nos momentos letivos e não

letivos, sem autorização da Diretora Pedagógica do Externato;

t) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

u) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade

do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras

estabelecidas no Externato;

v) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em

equipamentos ou instalações do Externato ou outras onde decorram quaisquer

atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação,

indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

SECÇÃO IV - DEVER DE ASSIDUIDADE E EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DOS

LIMITES DE FALTAS

SUBSECÇÃO I - DEVER DE ASSIDUIDADE

Artigo 39º - Frequência e Assiduidade

1 – Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos

são responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade, pelo que

devem ser assíduos e pontuais, cumprindo rigorosamente o horário que lhes é atribuído.

2 – Os pais ou encarregados de educação são, igualmente, responsáveis pelo cumprimento dos

deveres de pontualidade e assiduidade dos seus educandos.

3 – O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na

sala de aula e demais locais onde se desenvolve o trabalho escolar, munido do material didático

ou equipamentos necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma

atitude de empenho intelectual e comportamental adequada ao processo de ensino.

4 – O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório.

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5 – Todas as atividades previstas no Plano Anual de Atividades são de frequência obrigatória.

6 – Compete ao Externato:

a) o esclarecimento, junto dos alunos e encarregados de educação, da importância do

dever de assiduidade;

b) o registo e controlo da assiduidade;

c) a informação das faltas dos alunos aos encarregados de educação;

d) a análise das razões que conduziram às faltas e a aceitação ou não das justificações

apresentadas;

e) o estabelecimento de procedimentos complementares.

Artigo 40º - Faltas e sua Natureza

1 – A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou

facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

2 – Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno.

3 – A falta de pontualidade é também considerada falta, nos seguintes termos:

a) No 1º ciclo, a partir das 9 horas, o professor regista a falta de pontualidade. Regista

também os casos em que o aluno se ausentou numa parte do dia.

b) Nos 2º e 3º ciclos existe uma tolerância de 5 minutos apenas para o 1º tempo da

manhã. Decorrido esse tempo, é registada a falta.

4 – Sempre que o aluno se encontre no Externato e chegue atrasado à aula, procede-se ao

registo da falta. Esta falta é considerada injustificada e é comunicada ao encarregado de

educação.

5 - A falta de pontualidade consta do registo do professor e tem efeitos na avaliação do aluno.

6 – A falta a uma visita de estudo implica a marcação de falta à disciplina ou disciplinas que

organizam a visita.

7 - O aluno deve cumprir o horário estabelecido, mesmo que esteja prevista a falta de algum

professor.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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8 - As faltas de trabalho de casa e de material não são equiparadas a falta de presença, mas

constam do registo do professor e têm efeitos na avaliação.

9 – As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou medidas

disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

10 - As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela

aula ou atividade ou pelo diretor de turma, em suportes administrativos próprios.

Artigo 41º - Faltas aos testes

1 – A falta a um teste equivale à obtenção de zero na avaliação dos conteúdos testados nesse

instrumento de avaliação.

2 - Ao aluno será dada uma segunda oportunidade de avaliação dos conteúdos referidos, se a

falta for dada pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, comprovada por declaração médica;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente

posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que

não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

g) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos

termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pela Direção;

h) Participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais

aplicáveis;

i) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas.

3 – A justificação da falta é da responsabilidade do encarregado de educação e deve ser

apresentada ao diretor de turma previamente, sendo o motivo previsível, ou no próprio dia.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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4 – Logo que regresse ao Externato, o aluno, deve dirigir-se ao professor, o qual, ponderada a

situação a que se refere o nº 2 deste artigo, decide sobre o tipo de instrumento de avaliação e

o momento da sua aplicação.

5 – Sempre que possível, o aluno será avaliado na aula imediatamente a seguir, mesmo que

nesse dia haja outro teste marcado. Não sendo possível, a avaliação será feita numa próxima

aula da disciplina, ou fora do horário letivo.

6 – Em nenhuma circunstância poderão ser utilizadas, para este fim, aulas de outras disciplinas

e áreas curriculares.

Artigo 42º - Dispensa da Atividade Física

1 – O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou

desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que

deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no

espaço onde decorre a aula de educação física.

3 - Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado

de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado

para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

Artigo 43º - Justificação de Faltas

1 – São consideradas justificadas as faltas dadas pelos motivos apresentados no artigo 16º da

Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, nomeadamente:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de

educação quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por

médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate

de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a

totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou.

Quando um aluno falta durante três ou mais dias consecutivos, por questões de saúde,

deve entregar uma declaração médica ao regressar ao Externato;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas previsto no

regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

g) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos

termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pela Direção;

h) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos

legais aplicáveis;

i) Participação em atividades ou eventos, em representação do Externato, ou previstos

no Plano Anual de Atividades;

j) Participação em visitas de estudo previstas no Plano Anual de Atividades do Externato,

relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença no Externato ou em qualquer atividade escolar,

desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível

pela Diretora Pedagógica, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento

disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar

sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva do Externato, ou na parte em

que ultrapassem a medida efetivamente aplicada.

2 - As faltas de presença devem ser justificadas pelos pais ou encarregado de educação.

3 – A justificação da falta deve ser apresentada por escrito, na caderneta do aluno, dirigida ao

diretor de turma, nos 2º e 3º ciclos, e ao professor titular de turma, no 1º ciclo, com indicação

do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos da

mesma.

4 – O diretor de turma ou o professor titular de turma pode solicitar aos pais ou encarregado de

educação os comprovativos adicionais que entender necessários à justificação da falta.

5 – A justificação da falta deve ser apresentada previamente, se o motivo for previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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6 – Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior não tenha sido

apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser

comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos pais ou

encarregado de educação pelo diretor de turma ou professor titular de turma.

7 – As faltas de presença dadas na última semana de cada período deverão ser justificadas até

ao último dia de aulas do respetivo período.

8 – Quando um aluno precisar de sair mais cedo, tem de apresentar uma justificação escrita

pelo encarregado de educação, dirigida ao diretor de turma ou ao professor titular de turma.

Artigo 44º - Faltas Injustificadas

1 - As faltas são consideradas injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de

medida disciplinar sancionatória.

2 – Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não-aceitação da justificação

apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

3 – As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, pelo diretor

de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio

mais expedito.

Artigo 45º - Excesso Grave de Faltas

1 - Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1º ciclo;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos 2º e 3º ciclos.

2 – Quando o aluno atingir metade dos limites de faltas previstos no número anterior, os pais

ou o encarregado de educação são convocados ao Externato, pelo meio mais expedito, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

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4 - A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências

da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o

cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5 – Se, por motivos não imputáveis ao Externato, for impossível encontrar a solução referida no

número anterior, a situação é reportada à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

SUBSECÇÃO II - ULTRAPASSAGEM DOS LIMITES DE FALTAS

Artigo 46º - Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas

1 - A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no número 1 do artigo anterior

constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao

cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, podendo ainda conduzir à

aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente regulamento.

2 – Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo

são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de

educação e registadas no Processo Individual do Aluno.

3 – A ultrapassagem do limite de três faltas injustificadas às atividades de apoio educativo, às

atividades de enriquecimento curricular e às sessões de apoio pelo Serviço de Psicologia e

Orientação implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

Artigo 47º - Medidas de Recuperação e de Integração

1 – Verificada a existência de faltas dos alunos, o Externato, através do diretor de turma, nos

2º e 3º ciclos, ou do professor titular de turma, no 1º ciclo, analisará a situação a fim de

ponderar que medidas de recuperação ou corretivas deverão ser aplicadas.

2 – Dependendo da natureza das faltas, haverá lugar à aplicação de uma ou mais das seguintes

medidas:

a) Como consequência de faltas consideradas justificadas:

• Garantir o acesso ao conteúdo das matérias lecionadas durante o período em

que faltou;

• Proporcionar aulas/atividades de recuperação.

b) Como consequência de faltas consideradas injustificadas:

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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• Cumprimento de um plano, diário ou semanal, definido pelos professores, a

cumprir fora do horário letivo, para atualizar o caderno diário, estudar a

matéria dada nas aulas a que faltou e realizar os trabalhos e estudo indicados.

3 – As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, resultantes da falta de

assiduidade, são decididas pelo professor titular de turma ou pelos professores das disciplinas

implicadas. Para a recuperação das aprendizagens o professor pode adotar uma ou várias das

seguintes medidas:

a) Combinar com o aluno aula(s) de apoio extra;

b) Propor a realização de fichas de trabalho / de orientação do estudo;

c) Propor a realização de trabalhos de pesquisa;

d) Prestar apoio personalizado na sala de aula;

e) Realizar questões orais;

f) Aplicar outras medidas que entenda adequadas.

4 – Tratando-se de faltas injustificadas, as atividades de recuperação de atrasos na

aprendizagem, bem como as medidas corretivas, se a elas houver lugar, ocorrem após a

verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de

cada ano letivo.

5 – Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são

desconsideradas as faltas em excesso.

6 – O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se referem

os números 2 e 3 pode dar lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas

no presente regulamento.

SECÇÃO V - DISCIPLINA

SUBSECÇÃO I - INFRAÇÃO

Artigo 48º - Qualificação da Infração

A violação, pelo aluno, de algum dos deveres previstos neste Regulamento Interno, em termos

que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades do Externato ou das

relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração, passível de aplicação de

medida disciplinar.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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2 – São passíveis de aplicação de medida disciplinar as infrações cometidas no espaço físico do

Externato e em quaisquer espaços onde se realizem atividades escolares.

3 – São igualmente, passíveis de aplicação de medida disciplinar os atos praticados fora do

Externato que nele tenham repercussão direta ou ponham em causa o seu bom nome ou dos

membros da comunidade educativa.

4 – A medida disciplinar a aplicar é determinada tendo em conta a especial relevância do dever

violado, a gravidade da infração e as necessidades educativas do aluno.

Artigo 49º - Participação da Ocorrência

1 - O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los imediatamente

ao diretor de turma ou à Direção do Externato.

2 - O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve

comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma, ao diretor de turma ou equivalente,

o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa imediatamente à Direção

do Externato.

SUBSECÇÃO II - MEDIDAS DISCIPLINARES

Artigo 50º - Finalidades das Medidas Disciplinares

1 – Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da

sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a

comunidade educativa.

2 – As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das atividades do Externato, a correção do comportamento perturbador e o

reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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3 – As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever

violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.

4 – As medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em

coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e

formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do Projeto Educativo

do Externato, nos termos deste Regulamento Interno.

Artigo 51º - Determinação da Medida Disciplinar

1 – Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-se em

consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e

agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua

maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2 – São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com

arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

3 – São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a

gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a

reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

SUBSECÇÃO III - MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS

Artigo 52º - Medidas Disciplinares Corretivas

1 – As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,

assumindo uma natureza eminentemente preventiva.

2 – São medidas corretivas:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar;

c) A realização de tarefas e atividades de integração, podendo, para esse efeito, ser

aumentado o período de permanência diária ou semanal do aluno no Externato;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades

letivas;

e) A mudança de turma.

3 – Advertência – Consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações

entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal

tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a

qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

4 – Ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar – É da exclusiva competência do professor respetivo e implica a permanência do aluno

no Externato, competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve

permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida corretiva implica a marcação de

falta ao aluno e quais as atividades, quando aplicável, que o aluno deve desenvolver no decurso

desse período de tempo.

A aplicação, no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno, da medida corretiva de ordem

de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,

independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de

turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de

outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do presente regulamento.

5 – Realização de tarefas e atividades de integração no Externato – Consiste na

realização de tarefas de caráter formativo, que reforcem as aprendizagens do aluno e o

cumprimento dos seus deveres.

A aplicação desta medida é da competência dos docentes e não docentes, quando as tarefas /

atividades visam a reparação imediata do dano causado. É da competência do professor titular

de turma, diretor de turma ou coordenadores de ciclo, dando conhecimento à Diretora

Pedagógica, quando o cumprimento da medida implica a permanência do aluno no Externato

para além do horário letivo e / ou a articulação com outros serviços.

Para a determinação das tarefas e atividades de integração, bem como do local e período de

tempo durante o qual as mesmas ocorrem, o diretor de turma, professor titular de turma ou

coordenador de ciclo podem consultar a Diretora Pedagógica, de modo a definir a medida

corretiva adequada à infração. O cumprimento da medida corretiva realiza-se em período

suplementar ao horário letivo e sob supervisão do Externato, designadamente através do

diretor de turma ou professor titular de turma.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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São atividades de integração as seguintes:

a) Tarefas cuja realização esteja de acordo com as capacidades e nível etário do aluno e

visem a correção do seu comportamento e a reparação do dano causado;

b) Apoio ao funcionamento do refeitório ou bar;

c) Apoio à biblioteca;

d) Arrumo e limpeza de espaços do Externato;

e) Outras tarefas formativas, adequadas à situação do aluno.

O cumprimento das atividades de integração não isenta o aluno da obrigação de cumprir o

horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de permanecer no Externato durante o

mesmo.

A recusa, pelo aluno, da realização das tarefas que lhe foram destinadas dá origem à aplicação

da mesma medida agravada ou de medida disciplinar sancionatória.

6 – Condicionamento no acesso a espaços ou na utilização de materiais e

equipamentos – Consiste em limitar o acesso do aluno a determinados espaços ou à

utilização de materiais ou equipamentos, desde que não seja afetado o normal funcionamento

das atividades letivas.

Este condicionamento tem uma duração limitada e não pode ultrapassar o período de tempo

correspondente a um ano escolar.

A aplicação desta medida é da competência do professor titular de turma, diretor de turma,

coordenador de ciclo e Diretora Pedagógica.

7 – Mudança de turma – A aplicação desta medida é da exclusiva competência da Diretora

Pedagógica e pode ocorrer em qualquer altura em que se considere ser essa a melhor forma de

ajudar o aluno e salvaguardar o bom ambiente de aprendizagem dos grupos.

8 – Da aplicação de qualquer medida corretiva pelos professores é dada, por escrito,

informação ao diretor de turma, nomeadamente para efeitos de comunicação ao encarregado

de educação.

9 - Quando a aplicação da medida corretiva é da exclusiva competência da Diretora

Pedagógica, esta pode proceder, para o efeito, à audição do coordenador de ciclo, do diretor de

turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença.

10 – A aplicação de todas as medidas corretivas é comunicada aos pais ou ao encarregado de

educação.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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SUBSECÇÃO IV - MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

Artigo 53º - Medidas Disciplinares Sancionatórias

1 – As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao

comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser

participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve

conhecimento, à Diretora Pedagógica, coordenador de ciclo e ao diretor de turma ou professor

titular de turma.

2 – São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da frequência até 3 dias úteis;

c) A suspensão da frequência entre 4 e 12 dias úteis;

d) O impedimento da frequência do Externato.

3 – Repreensão registada – A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão

registada é da competência do professor respetivo, quando a infração for praticada na sala de

aula, ou da Diretora Pedagógica, nas restantes situações, averbando-se no respetivo Processo

Individual do Aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi

proferido e a fundamentação de facto e de direito de tal decisão.

4 – Suspensão da frequência até três dias úteis – Enquanto medida dissuasora, é

aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pela Diretora Pedagógica,

após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

Compete à Diretora Pedagógica, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do

aluno, fixar os termos e condições em que a aplicação desta medida disciplinar sancionatória é

executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com

corresponsabilização daqueles.

O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número

anterior, pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a

recusa circunstância agravante, nos termos do nº 3 do artigo 51º.

5 – Suspensão da frequência entre quatro e doze dias úteis – Compete à Diretora

Pedagógica a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da frequência

entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 55º,

podendo previamente ouvir o Conselho de Turma.

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6 – Impedimento da frequência do Externato – Consiste na proibição da frequência das

atividades letivas no Externato, na sequência de transgressão grave dos princípios que norteiam

a atividade formativa da Instituição ou da prática de comportamentos que inviabilizem a

manutenção do ambiente de harmonia na convivência escolar.

Ao ser aplicada esta medida, cessam todas as obrigações do Externato para com o

aluno, nomeadamente a de proceder à sua avaliação, competindo ao encarregado de educação

a responsabilidade de indicar uma escola para transferência do aluno, ou, caso não o faça, de

assumir as consequências daí decorrentes.

A aplicação desta medida é da exclusiva competência da diretora Pedagógica que pode,

para o efeito, ouvir o Conselho de Turma ou o Conselho de Docentes e ou o Conselho de

Direção e só pode ser aplicada após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo

55º.

7 – Complementarmente às medidas previstas no nº 2, compete à Direção do Externato decidir

sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem

possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno ao Externato ou a terceiros,

podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pela Diretora

Pedagógica, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação

socioeconómica.

Artigo 54º - Cumulação de Medidas Disciplinares

1 – A aplicação das medidas corretivas previstas é cumulável entre si.

2 – A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de

uma medida disciplinar sancionatória.

3 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser

aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

SUBSECÇÃO V - MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS - PROCEDIMENTO

DISCIPLINAR

Artigo 55º - Medidas Disciplinares Sancionatórias - Procedimento Disciplinar

1 – A competência para instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

suscetíveis de configurar a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da

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frequência entre 4 a 12 dias úteis e de impedimento da frequência do Externato é, com

possibilidade de delegação, da Diretora Pedagógica.

2 – Para efeitos do previsto no número anterior, a Diretora Pedagógica, no prazo de dois dias

úteis após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do

instrutor, devendo este ser um professor do Externato, e notifica os pais ou encarregado de

educação do aluno pelo meio mais expedito.

3 – A Diretora Pedagógica deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que

profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar.

4 – A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis

contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento

disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas

necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e do encarregado de

educação.

5 – Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral,

não constituindo a falta de comparência motivo de seu adiamento, podendo esta, no caso de

apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada.

6 – No caso de o encarregado de educação não comparecer, o aluno pode ser ouvido na

presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou professor titular

de turma ou no impedimento destes, de outro professor da turma designado pela Diretora

Pedagógica.

7 - Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados.

8 – Finda a instrução, o instrutor elabora e remete à Diretora Pedagógica, no prazo de três dias

úteis, relatório final do qual constam obrigatoriamente:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao

tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais

ou regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou

agravantes nos termos previstos no artigo 51º;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do

procedimento.

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9 – De acordo com o relatório do instrutor, a Diretora Pedagógica exerce o poder disciplinar ou

convoca, para esse efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de

dois dias úteis.

10 – O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com caráter de urgência, tendo

prioridade sobre os demais procedimentos correntes do Externato.

Artigo 56º - Celeridade do Procedimento Disciplinar

1 – A instrução do procedimento disciplinar prevista nos números 4 a 7 do artigo anterior pode

ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno

maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis

subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o

momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2 – Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o

encarregado de educação do aluno e, ainda:

a) O diretor de turma, ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um

professor da turma designado pela Diretora Pedagógica;

b) Um professor do Externato livremente escolhido pelo aluno.

3 – A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não

obsta à realização da audiência.

4 – Os participantes referidos no nº 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar,

através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do

aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total

liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

5 – Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas

alíneas a) e b) do número 8 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é

lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que

não está obrigado a assiná-lo.

6 – O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a

assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz

antes de qualquer outro elemento presente.

7 – O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante

encerrando a fase da instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

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8 – A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da

instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da

audiência oral prevista no artigo anterior.

Artigo 57º - Suspensão Preventiva do Aluno

1 – No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que

o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, a Diretora Pedagógica

pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que:

a) A sua presença no Externato se revelar gravemente perturbadora do normal

funcionamento das atividades escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade no

Externato;

c) A sua presença no Externato prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2 – A suspensão preventiva tem a duração que a Diretora Pedagógica considerar adequada na

situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser

prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso,

exceder 10 dias úteis.

3 – Ao aluno suspenso preventivamente é fixado, durante o período de ausência do Externato,

um plano de atividades pedagógicas.

4 – Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da

medida disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do nº 2 do artigo 53º a que o aluno venha

a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar.

5 – Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da suspensão

preventiva aplicada ao aluno.

6 – As faltas resultantes da suspensão preventiva não são consideradas para efeitos de

avaliação ou de registo de faltas, uma vez que são descontadas no período de aplicação da

medida de suspensão da frequência.

Artigo 58º - Decisão Final do Procedimento Disciplinar

1 – A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no

prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a Diretora Pedagógica receba o

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relatório do instrutor e fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida, sem

prejuízo da possibilidade de suspensão, nos termos do número seguinte.

2 – A execução da medida disciplinar sancionatória pode ficar suspensa pelo período de tempo

e nos termos e condições que a Diretora Pedagógica considere justo, adequado e razoável,

cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no

decurso desse período de suspensão.

3 – A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente aos pais ou

encarregado de educação do aluno, pela Diretora Pedagógica ou pelo coordenador de ciclo,

diretor de turma ou professor titular de turma, nos dois dias úteis seguintes.

4 – Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através

de carta registada com aviso de receção, considerando-se os pais ou o encarregado de

educação do aluno notificados na data da assinatura do aviso de receção.

5 – A aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da frequência só pode

transitar para o ano letivo seguinte se, por razões de calendário escolar, for essa a única forma

de ser assegurada a sua execução.

SUBSECÇÃO VI - EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES

Artigo 59º - Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias

1 – Compete ao diretor de turma ou professor titular de turma o acompanhamento do aluno na

execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele

articular a sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da

turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a

corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2 – A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução

da medida corretiva de atividades de integração no Externato ou no momento do regresso do

aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da frequência.

3 – No acompanhamento do aluno em relação à aplicação das medidas corretivas ou

disciplinares sancionatórias, o Externato conta com o apoio e colaboração dos serviços de

psicologia e orientação.

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4 – Se durante a aplicação da medida o aluno faltar por um período de tempo que prejudique o

efeito da sua execução, a mesma será prolongada pelo tempo correspondente ao da ausência

do aluno.

Artigo 60º - Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a conclusão,

os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correto apuramento dos factos e,

sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma

prossiga os objetivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento

equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua

plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.

Artigo 61º - Recursos

1 – Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, nos termos gerais de

direito, a interpor pelo encarregado de educação, no prazo de cinco dias úteis, apresentado nos

serviços administrativos do Externato e dirigido ao Conselho de Direção.

2 – O recurso só tem efeito suspensivo quando interposto da aplicação da medida disciplinar

sancionatória de suspensão da frequência entre 4 e 12 dias úteis.

3 – O recurso interposto da decisão de aplicação da medida de impedimento da frequência do

Externato só releva para efeitos de registo da medida disciplinar no Processo Individual do

Aluno.

4 – A presidente do Conselho de Direção designa, de entre os seus membros, um relator, a

quem compete analisar o recurso e apresentar ao Conselho de Direção uma proposta de

decisão.

5 – A decisão do Conselho de Direção é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada

aos interessados, pela Diretora Pedagógica, nos termos dos números 3 e 4 do artigo 58º.

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Artigo 62º - Responsabilidade Civil e Criminal

1 – A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o

respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de

direito, haja lugar.

SECÇÃO VI - AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Artigo 63º - Procedimentos na Avaliação dos Alunos

1 – Os procedimentos relativos à avaliação dos alunos respeitam as disposições do Decreto-Lei

nº 139/2012, de 5 de julho, do Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro, do

Despacho nº 2162-A/2013, de 5 de fevereiro e normativos subsidiários.

2 – A avaliação constitui um elemento essencial do processo educativo, regulando a prática

educativa. Para tal deve ser integral, equilibrada, equitativa, contínua e esclarecedora de forma

a proporcionar aos alunos e encarregados de educação o conhecimento da evolução verificada

no desenvolvimento das capacidades dos primeiros.

3 – Intervêm no processo de avaliação, designadamente:

a) O professor;

b) O aluno;

c) O conselho de docentes, no 1º ciclo ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos;

d) Os órgãos de gestão do Externato;

e) O encarregado de educação;

f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o

desenvolvimento do processo educativo do aluno;

g) A administração educativa.

4 – A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de

avaliação formativa e de avaliação sumativa.

5 – A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja

considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de

superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de

apoio à orientação escolar e vocacional.

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6 – A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de

instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às

circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de

educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o

desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias.

7 – A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem

realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação, e inclui:

a) A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de

gestão do Externato;

b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do

Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito.

8 – Em consonância com o Projeto Educativo e as orientações curriculares adotadas, são

definidos pelo conselho de apoio pedagógico os critérios de avaliação para cada ciclo, ano de

escolaridade, disciplina e área disciplinar, sob proposta dos departamentos curriculares.

9 – Os critérios e os instrumentos de avaliação são propostos, no início de cada ano letivo, pelo

conselho de docentes no 1º ciclo e pelos departamentos curriculares no 2º e 3º ciclos, sendo

dados a conhecer aos alunos e encarregados de educação.

10 – A avaliação dos alunos é da responsabilidade do professor titular da turma no 1º ciclo,

ouvido o conselho de docentes, e do conselho de turma nos 2º e 3º ciclos.

11 – A informação relativa ao aproveitamento dos alunos do 1º ciclo é disponibilizada aos

encarregados de educação no final de cada período letivo, através de uma ficha informativa

entregue, pessoalmente, pelo professor titular da turma. No terceiro período, as informações

são levantadas na portaria em data a combinar. As classificações referentes às disciplinas de

Português e Matemática, no 4º ano do 1º ciclo, são registadas em pauta que é afixada após

ratificação.

12 – Nos 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa

interna, nos três períodos letivos, expressa-se de forma descritiva em todas as áreas

disciplinares e não disciplinares e com menções de Insuficiente (I), Suficiente (S), Bom (B) e

Muito Bom (MB).

13 – No 4º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos,

expressa-se numa escala de 1 a 5 nas áreas disciplinares de Português e de Matemática e de

forma descritiva nas restantes áreas.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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14 – Nos 2º e 3º ciclos, a avaliação sumativa é disponibilizada aos encarregados de educação

mediante afixação da pauta e no portal do Externato, sendo também elaborado para cada

aluno, no conselho de turma, um registo de avaliação.

15 – Sempre que possível, realizam-se, nos 1º e 2º períodos de cada ano letivo, reuniões de

avaliação intermédia. Nestas, os conselhos de turma elaboram uma síntese descritiva da

avaliação de cada aluno, que é enviada aos encarregados de educação.

16 – Nos 2º e 3º ciclos, a avaliação é quantitativa e traduz-se numa escala de 1 a 5, exceto na

área de Formação Humana em que é qualitativa, expressando-se segundo as menções de Não

Satisfaz (NS), Satisfaz (S) e Satisfaz Bem (SB).

17 – A participação dos alunos no processo de avaliação é garantida, nomeadamente, através

da autoavaliação, em todos os ciclos do ensino básico.

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CAPÍTULO III - COMUNIDADE EDUCATIVA – EDUCADORES

SECÇÃO I - PESSOAL DOCENTE

Artigo 64º - Papel dos Professores

1 - Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino,

devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento

da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades dentro e fora da sala de aula.

2 - O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do 1º ciclo do ensino básico, o professor

titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal

responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à

promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos

professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no

sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 65º - Autoridade dos Professores

1 - A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,

organizacional, disciplinar e de formação cívica.

2 - A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das

instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

3 - Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas

ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas

e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se

consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário

daquela expressamente constar.

4 - Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos

contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas,

sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e

máximo.

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Artigo 66º - Direitos dos Professores

Constituem direitos do professor:

a) Exercer a sua atividade de educador num ambiente em que se possa realizar e sentir

apoiado pessoal e profissionalmente;

b) Ser ouvido e respeitado por todos os membros e órgãos da comunidade educativa;

c) Pertencer a associações profissionais ou sindicais;

d) Conhecer o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo e usufruir

das garantias previstas no mesmo;

e) Emitir sugestões no âmbito da análise crítica do funcionamento do Externato;

f) Ser informado de quaisquer circunstâncias referentes aos alunos, relevantes para o

exercício da sua ação educativa;

g) Aplicar medidas educativas disciplinares;

h) Ser informado sobre a legislação respeitante à sua atividade profissional;

i) Ser avaliado e conhecer os resultados da avaliação do seu desempenho;

j) Participar em ações de formação.

Artigo 67º - Deveres dos Professores

Constituem deveres do professor:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o

desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a autonomia e a criatividade e

incentivando a formação nos valores consignados no Projeto Educativo, para que se

tornem cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida

da comunidade;

b) Desenvolver a sua atividade com zelo e profissionalismo, assumindo as atitudes e

valores prezados no Caráter Próprio e no Projeto Educativo do Externato;

c) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;

d) Cumprir as obrigações previstas no Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e

Cooperativo;

e) Manter-se atualizado profissionalmente e informado sobre toda a legislação referente à

sua atividade;

f) Cumprir, no plano profissional, as disposições legais e as diretrizes e resoluções

tomadas pelos órgãos de direção e de coordenação e orientação educativa;

g) Tomar conhecimento das convocatórias, circulares ou quaisquer documentos, enviados

por correio eletrónico ou afixados nas salas de professores;

h) Utilizar os recursos educativos disponíveis, numa perspetiva de abertura à inovação e

de reforço da qualidade da educação e ensino;

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i) Trabalhar em equipa, com espírito de colaboração, contribuindo para o reforço das

relações pessoais e profissionais no seio do grupo em que está inserido, e, em geral,

em todo o Externato;

j) Procurar informar-se de quaisquer circunstâncias relativas aos seus alunos que

possibilitem a melhoria do exercício da sua ação educativa;

k) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros

da comunidade educativa, promovendo a integração e a colaboração entre todos e a

ordem e disciplina dos alunos;

l) Cumprir o dever de sigilo no tratamento das informações relativas aos alunos e

respetivas famílias e demais elementos da comunidade educativa;

m) Estar disponível para dialogar com os encarregados de educação, quando estes o

solicitem ou quando tal se revele necessário;

n) Resolver, com bom senso e de acordo com os princípios que norteiam a ação do

Externato, os problemas que surjam com os alunos, em colaboração com os demais

intervenientes;

o) Zelar pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos do Externato;

p) Informar, por escrito, o diretor de turma e ou o coordenador de ciclo, sobre qualquer

medida disciplinar aplicada ou qualquer infração dos alunos passível de ação disciplinar;

q) Fazer a sua autoavaliação;

r) Ser assíduo e pontual;

s) Avisar atempadamente da sua ausência, sempre que possível, e apresentar justificação

escrita das faltas;

t) Comparecer nas reuniões para que for convocado e participar em todas as atividades

que lhe sejam destinadas;

u) Estar disponível para qualquer convocatória ao serviço do Externato, para concretização

do Projeto Educativo;

v) Conhecer e cumprir as orientações do Plano de Emergência do Externato, bem como as

normas de segurança e higiene no trabalho;

w) Cumprir as obrigações decorrentes da aplicação do regime jurídico da promoção da

segurança e saúde no trabalho;

x) Usar vestuário adequado à dignidade do exercício das suas funções.

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SECÇÃO II - PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 68º - Papel do Pessoal Não Docente

1 – O pessoal auxiliar de educação ajuda a Direção do Externato no acompanhamento dos

alunos fora dos tempos letivos, supervisionando-os educativa e disciplinarmente, atuando em

completa sintonia com os princípios educativos do Externato, reforçando os valores que se lhes

pretende transmitir.

2 – O pessoal não docente do Externato deve colaborar na integração dos alunos na

comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um

bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, a Direção do

Externato e os encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais

e de aprendizagem.

3 – Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar e profissional, integrados ou não

em equipas, incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de

situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de

acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

Artigo 69º - Direitos do Pessoal Não Docente

Constituem direitos do não docente:

a) Exercer a sua atividade de educador num ambiente em que se possa realizar e sentir

apoiado pessoal e profissionalmente;

b) Ser ouvido e respeitado por todos os membros e órgãos da comunidade educativa;

c) Pertencer a associações profissionais ou sindicais;

d) Conhecer o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo e usufruir

das garantias previstas no mesmo;

e) Ser informado acerca das disposições legais e decisões que, tomadas pelos órgãos

competentes, lhes digam respeito;

f) Dispor dos meios necessários para realizar com eficácia e satisfação pessoal as funções

que lhe são confiadas;

g) Participar em ações de formação;

h) Ser informado das atividades promovidas pelo Externato;

i) Apresentar pedidos e sugestões à Direção do Externato;

j) Ser avaliado e conhecer os resultados da avaliação do seu desempenho.

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Artigo 70º - Deveres do Pessoal Não Docente

1 – Constituem deveres do não docente:

a) Desenvolver a sua atividade com zelo e profissionalismo, assumindo as atitudes e

valores prezados no Caráter Próprio e no Projeto Educativo do Externato;

b) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;

c) Cumprir as obrigações previstas no Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e

Cooperativo;

d) Cumprir, no plano profissional, as disposições legais e as diretrizes e resoluções

tomadas pelos órgãos de direção e de coordenação e orientação educativa;

e) Trabalhar em equipa, com espírito de colaboração, contribuindo para o reforço das

relações pessoais e profissionais no seio do grupo em que está inserido e, em geral, em

todo o Externato;

f) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros

da comunidade educativa, promovendo a integração e a colaboração entre todos e a

ordem e disciplina dos alunos;

g) Cumprir o dever de sigilo no tratamento das informações relativas aos alunos e

respetivas famílias e demais elementos da comunidade educativa;

h) Zelar pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos do Externato;

i) Resolver e comunicar à Direção os problemas que possam surgir no desempenho das

suas funções;

j) Participar, por escrito, ao diretor de turma, ao coordenador de ciclo ou à Direção

qualquer ocorrência com os alunos passível de ação disciplinar;

k) Ser assíduo e pontual;

l) Avisar atempadamente da sua ausência, sempre que possível, e apresentar justificação

escrita das faltas;

m) Comparecer nas reuniões para que for convocado e participar em todas as atividades

que lhe sejam destinadas;

n) Colaborar nas iniciativas do Externato;

o) Participar nas ações de formação específicas ou gerais;

p) Participar na avaliação sobre a atividade do Externato em geral, bem como na avaliação

do seu desempenho;

q) Conhecer e cumprir as orientações do Plano de Emergência do Externato bem como as

normas de segurança e higiene no trabalho;

r) Cumprir as obrigações decorrentes da aplicação do regime jurídico da promoção da

segurança e saúde no trabalho;

s) Usar vestuário adequado à dignidade do exercício das suas funções.

2 – São competências do pessoal auxiliar de educação:

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a) Exercer a vigilância dos alunos e assegurar a disciplina;

b) Colaborar ativamente na organização da animação dos intervalos;

c) Acompanhar os alunos no estudo, sempre que necessário;

d) Acompanhar os alunos fora dos tempos letivos, nos recreios, refeitório, salas de

convívio;

e) Acompanhar os alunos nas salas de aula e biblioteca, quando os professores faltarem e

deixarem trabalho para ser realizado na sua ausência;

f) Zelar pelo património do Externato, comunicando as avarias e reparações necessárias;

g) Observar o comportamento dos alunos, procedendo aos competentes registos e

comunicando os dados da sua observação aos diretores de turma, professores e

educadoras;

h) Chamar a atenção para comportamentos impróprios dos alunos, mesmo de outros

setores que não lhes estejam diretamente afetos, comunicando o facto aos respetivos

responsáveis;

i) Acompanhar os alunos no balneário, apresentando-se no local 10 minutos antes do final

das aulas de Educação Física;

j) Solicitar a aquisição de material de apoio necessário ao bom funcionamento das

atividades educativas dos diferentes setores;

k) Controlar o material necessário nas salas de aula e providenciar para que seja reposto o

que estiver em falta;

l) Recolher e distribuir os documentos estabelecidos para informação interna e externa;

m) Colaborar com as educadoras no cuidado das crianças e nas tarefas de apoio à ação

educativa no pré-escolar;

n) Receber dos alunos as autorizações dos encarregados de educação para as visitas de

estudo dos 2º e 3º ciclos até à data estabelecida, elaborar a lista e entregá-la ao

diretor de turma;

o) Colaborar, ao longo do ano letivo e em tempo de interrupções letivas, nas tarefas

necessárias ao bom funcionamento do Externato.

Artigo 71º - Papel do Pessoal Administrativo e de Serviços

1 – O pessoal de administração e serviços faz parte da comunidade educativa e colabora no

trabalho escolar através da realização das tarefas que lhe são confiadas em cada caso.

2 – O pessoal de administração e serviços depende diretamente da Administradora, em tudo o

que se refira a tarefas de administração e ao funcionamento geral do Externato.

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Artigo 72º - Direitos doPpessoal Administrativo e de Serviços

O pessoal administrativo e de serviços tem direito a:

a) Conhecer o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo e as

disposições legais e decisões que, tomadas pelos órgãos competentes lhe digam

respeito;

b) Dispor dos meios necessários para realizar, com eficácia e satisfação pessoal, as

funções que lhe são confiadas;

c) Participar em ações de formação;

d) Ser informado das atividades promovidas pelo Externato;

e) Apresentar pedidos e sugestões à Direção do Externato.

Artigo 73º - Deveres do Pessoal Administrativo e de Serviços

O pessoal administrativo deve:

a) Conhecer o conteúdo do Carácter Próprio do Externato, do Projeto Educativo e do

Regulamento Interno e colaborar na sua aplicação, no âmbito das suas competências;

b) Desempenhar as tarefas que a Diretora Pedagógica, Administradora ou coordenadores

lhe confiarem, de acordo com as condições estipuladas no CCT;

c) Adotar uma atitude de colaboração para com todos os membros da comunidade

educativa e favorecer a ordem e disciplina dos alunos;

d) Atender com espírito de acolhimento e simpatia, quem se dirija à secretaria, em ordem

a facilitar a resolução das questões apresentadas;

e) Resolver e comunicar à Direção os problemas que possam surgir no desempenho das

suas funções;

f) Colaborar nas iniciativas do Externato;

g) Ser assíduo e pontual;

h) Avisar atempadamente da sua ausência, sempre que possível, e apresentar justificação

escrita das faltas;

i) Conhecer e cumprir as orientações do Plano de Emergência do Externato bem como as

normas de segurança e higiene no trabalho;

j) Cumprir as obrigações decorrentes da aplicação do regime jurídico da promoção da

segurança e saúde no trabalho;

k) Usar vestuário adequado à dignidade do exercício das suas funções.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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SECÇÃO III - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 74º - Papel dos Pais e Encarregados de Educação

1 – Os encarregados de educação dos alunos exerceram o seu direito de decidir a educação

que desejam para os seus filhos quando escolheram uma escola católica e quiseram fazer parte

desta comunidade educativa.

2 – Os encarregados de educação, primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, pelo

facto de terem optado pelo Externato, manifestaram o desejo de os seus educandos receberem

uma educação cristã e vontade de colaborar com essa educação, de acordo com os princípios

manifestados no Caráter Próprio da Congregação e no Projeto Educativo do Externato.

Artigo 75º - Direitos dos Pais e Encarregados de Educação

Como membro da comunidade educativa, cada um dos pais ou encarregados de educação tem

direito a:

a) Usufruir, para o seu educando, de um ensino de qualidade, conforme o Caráter Próprio

e o Projeto Educativo do Externato e as orientações curriculares do sistema educativo

português;

b) Conhecer o funcionamento do Externato e os seus documentos orientadores;

c) Participar, nos termos da lei, no processo de avaliação do seu educando;

d) Receber informação sobre os planos de estudo, os critérios e instrumentos de avaliação

e outros aspetos que lhes permitam o melhor acompanhamento do processo formativo

do seu educando;

e) Receber informação periódica sobre o progresso do seu educando nos aspetos

académico e de maturidade afetiva, social e religiosa;

f) Relacionar-se com os coordenadores, diretores de turma e professores, de modo a

favorecerem conjuntamente a formação integral dos alunos, de acordo com o

estabelecido no Regulamento Interno;

g) Poder contactar regularmente com qualquer professor do seu educando, mediante

marcação prévia e com conhecimento da educadora, professor titular de turma ou

diretor de turma;

h) Ser ouvido pelos membros e órgãos da comunidade educativa e apresentar propostas

ou sugestões à Direção do Externato;

i) Retirar o seu educando da frequência do Externato, observando o disposto no nº 5 do

artigo 81º deste Regulamento Interno.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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j) Fazer parte da associação de pais e participar nas suas atividades.

Artigo 76º - Responsabilidade e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação

1 – Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma

especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigir a educação dos seus filhos e

educandos, no interesse destes, e de promover ativamente o desenvolvimento físico, intelectual

e cívico dos mesmos.

2 – Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou

encarregados de educação, em especial:

a) Conhecer, aceitar e respeitar o modelo educativo do Externato, tal como está definido

no Caráter Próprio, no Projeto Educativo e nas normas contidas no presente

regulamento;

b) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

c) Promover a articulação entre a educação na família e a ação educativa no Externato;

d) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra

rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente regulamento e

do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, procedendo com correção no seu comportamento

e empenho no processo de aprendizagem;

e) Contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do Regulamento Interno do

Externato;

f) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal for solicitado, colaborando no processo de ensino do seu educando;

g) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e

incutir no seu filho ou educando o dever de respeito para com os professores, o pessoal

não docente e alunos, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da

comunidade educativa;

h) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar

instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for

notificado e, sendo aplicada àquele medida corretiva ou medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua

formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade

educativa e do seu sentido de responsabilidade;

i) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos

os que participam na vida do Externato;

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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j) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial, informando-a e informando-se sobre todas as

matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

k) Comparecer no Externato sempre que julgue necessário e quando para tal for

solicitado;

l) Colaborar nas atividades propostas pelo Externato;

m) Conhecer o Estatuto do Aluno, bem como o presente Regulamento Interno e

subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos/educandos, declaração

anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento

integral;

n) Indemnizar o Externato relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu

educando;

o) Cumprir todas as obrigações decorrentes da frequência do Externato, nomeadamente

os deveres de natureza administrativa;

p) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e

eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando o Externato

em caso de alteração.

3 – Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e

educandos, em especial, quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

4 – Sempre que, para o cumprimento dos deveres referidos nos números anteriores, os pais ou

encarregados de educação necessitem de informação sobre situações respeitantes ao

relacionamento dos seus educandos com os colegas, devem comunicá-lo ao professor titular de

turma, diretor de turma ou coordenador de ciclo. Em caso algum é permitido aos pais ou

encarregados de educação abordar, inquirir, repreender, ameaçar, ou de algum modo perturbar

alunos do Externato.

5 – Para efeitos do disposto no presente regulamento, considera-se encarregado de educação

quem tiver menores a residir consigo ou confiados aos seus cuidados:

a) Pelo exercício do poder parental;

b) Por decisão judicial;

c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham menores, a

qualquer título, à sua responsabilidade;

d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de

qualquer das entidades referidas nas alíneas anteriores.

6 - Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado

de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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7 - Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes

decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de

encarregado de educação.

8 - O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou

presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo-se ainda, até

qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso

escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

Artigo 77º - Associação de Pais

1 – A Associação de Pais é uma estrutura autónoma, representativa de todos os pais e

encarregados de educação dos alunos do Externato que se rege por um estatuto próprio.

2 – À Associação de Pais compete:

a) Constituir-se de acordo com a normativa vigente;

b) Reger-se pelos Estatutos aprovados pela autoridade competente;

c) Colaborar, enquanto parceiro de excelência, com a Direção do Externato na

concretização da sua missão educativa, de acordo com o Caráter Próprio, o Projeto

Educativo, o Plano Anual de Atividades e o Regulamento Interno;

d) Manter uma relação próxima com a Direção do Externato para assegurar a adequada

coordenação das diferentes iniciativas;

e) Propor e dinamizar a realização de atividades formativas.

3 – A Associação de Pais utiliza, para a sua atividade, as instalações do Externato, com prévio

acordo da Direção, e sem prejuízo do normal desenvolvimento do trabalho escolar.

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CAPÍTULO IV - NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO EXTERNATO

SECÇÃO I - FUNCIONAMENTO

Artigo 78º - Serviços de Utilização Obrigatória e Facultativa

1 – O Externato presta serviços de utilização obrigatória e serviços de utilização facultativa.

2 – São obrigatórios para todos os alunos os procedimentos administrativos, nomeadamente:

- Pagamento da matrícula;

- Pagamento do seguro;

- Pagamento da mensalidade.

3 – As visitas de estudo são de caráter obrigatório.

4 – É obrigatório para todo o pessoal docente e não docente apresentar-se ao médico do

Serviço de Medicina no Trabalho, de acordo com as condições exigidas pela legislação em vigor.

5 – São serviços de utilização facultativa, mediante pagamento de propina:

- Almoço e bar;

- Prolongamento;

- Sala de Estudo do 1º ciclo;

- Atividades extracurriculares;

- Passeios Escolares e outras atividades de caráter facultativo;

- Colégio Aberto nas interrupções letivas;

- Atividades de Verão;

- Aquisição do Anuário.

6 – São serviços de utilização facultativa, disponibilizados gratuitamente:

- Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo;

- Apoio ao Estudo, no 2º ciclo;

- Sala de Estudo, no 3º ciclo;

- Apoios Educativos;

- Acompanhamento psicológico e apoio individual pelo serviço de

psicologia;

- Orientação Vocacional, para os alunos do 9º ano;

- Participação nos Grupos ACI.

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Artigo 79º - Admissão de Novos Alunos

1 – As pré-inscrições realizam-se durante todo o ano, mediante o pagamento de €25,00. A pré-

inscrição não confere o direito a ser admitido, mas é condição essencial para a admissão.

2 – A admissão de novos alunos obedece aos seguintes critérios:

a) Filhos de colaboradores do Externato;

b) Irmãos de alunos que frequentam o Externato;

c) Filhos de antigos alunos;

d) Ordem de pré-inscrição, depois de apreciado cada caso.

3 – A admissão dos alunos compete à Diretora Pedagógica ou à pessoa em quem esta delegar

para o efeito.

4 – Os encarregados de educação dos candidatos são convocados para uma entrevista onde

lhes é dado a conhecer o Caráter Próprio, as suas linhas orientadoras e outras informações de

ordem prática. São-lhes também facultados o Regulamento Interno e o Projeto Educativo do

Externato.

5 – Os candidatos a partir do 2º ano de escolaridade, além da entrevista referida no ponto

anterior, são alvo de uma pequena avaliação que terá como objetivo conhecer melhor o

percurso escolar do aluno e analisar as possibilidades de conseguir uma boa integração no

Externato, que lhe permita acompanhar o ritmo de trabalho da turma onde será inserido.

6 – Os encarregados de educação, depois de tomarem conhecimento do Caráter Próprio, do

Projeto Educativo e do Regulamento Interno, devem subscrever, no ato da matrícula, uma

declaração anual de aceitação, comprometendo-se ativamente ao seu cumprimento integral.

Artigo 80º - Matrículas

1 – O ato da matrícula, em conformidade com as disposições legais que o regulam, confere o

estatuto de aluno, o qual, passa a estar vinculado aos direitos e deveres consagrados na lei em

vigor e, igualmente, aos contemplados no Regulamento Interno do Externato.

2 – Para a matrícula, o encarregado de educação deve entregar na secretaria do Externato,

dentro do prazo estabelecido, toda a documentação pedida. Não se aceitam matrículas de

alunos com mensalidades em atraso ou com documentos em falta.

3 – No ato da matrícula, o encarregado de educação paga, obrigatoriamente, o montante

correspondente à matrícula e ao seguro.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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4 – A importância paga pela matrícula não é devolvida.

Artigo 81º - Frequência do Externato

1 – Sempre que um aluno é admitido, celebra-se entre o Externato e os Pais e Encarregado de

Educação um contrato de prestação de serviços educativos, o qual é formalizado através da

assinatura do Boletim de Inscrição.

2 – No âmbito do contrato referido no ponto anterior, a frequência do Externato obriga ao

cumprimento, por parte dos Alunos e dos Pais e Encarregado de Educação, do conjunto das

obrigações definidas neste regulamento.

3 – O Externato tem o direito de, a todo o momento, impedir a frequência de qualquer aluno,

verificada(s) alguma(s) das seguintes condições:

a) Transgressão grave, por parte do aluno, dos princípios definidos nos documentos

orientadores do Externato;

b) Adoção sistemática de comportamento incorreto do aluno, de modo a causar dano ao

próprio ou ao grupo;

c) Falta de entendimento entre o Externato e os Pais ou Encarregado de Educação do

aluno, impedindo o normal relacionamento e necessária colaboração entre ambas as

partes;

d) Tomada de atitude pelos Pais ou Encarregado de Educação que ofenda ou desrespeite

a dignidade pessoal ou profissional de qualquer membro do pessoal docente ou não

docente ou coloque em causa o bom nome da própria Instituição;

e) Não cumprimento, pelos Pais ou Encarregado de Educação, das obrigações de caráter

administrativo, nomeadamente o não pagamento das mensalidades.

4 – Caso seja decidido o impedimento da frequência, será concedido aos Pais ou Encarregado

de Educação um prazo de quinze dias para indicar a escola para onde deve ser transferido o

aluno. Findo este prazo, caso o Encarregado de Educação não proceda à transferência do

aluno, é da sua exclusiva responsabilidade a não frequência, por parte do aluno, da

escolaridade obrigatória.

5 – Os Pais ou Encarregados de Educação podem retirar o seu educando da frequência do

Externato, devendo, para o efeito, avisar o coordenador de ciclo e a secretaria e indicar a

escola para onde se vai processar a transferência.

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Regulamento Interno - Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto

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Artigo 82º - Pagamento das Mensalidades

1 – Os pagamentos das mensalidades são efetuados por transferência bancária.

2 – Os pagamentos das mensalidades devem ocorrer até ao dia 10 de cada mês. A partir do dia

20 desse mês, sofrem um agravamento de 10% sobre o valor do recibo, que será debitado no

recibo do mês seguinte.

3 – A importância a pagar pelas visitas de estudo e pelos passeios escolares que se efetuarem

ao longo do ano letivo, é incluída no recibo da mensalidade.

4 – As prestações são cobradas mensal ou trimestralmente.

5 – Quando um aluno pretender desistir de alguma atividade ou serviço, deve o seu

encarregado de educação avisar na secretaria, até ao dia 20 do mês anterior àquele em que

pretende desistir, para evitar o débito na mensalidade do mês seguinte.

6 – O segundo filho inscrito no Externato usufrui de um desconto de 5% no valor das

mensalidades; o terceiro filho tem 10% de desconto; o quarto tem 15%; o quinto, 20% de

desconto e assim, sucessivamente.

7 – As mensalidades pagas não são devolvidas.

8 – Qualquer que seja a irregularidade da frequência às aulas, as prestações devidas ao

Externato não sofrem, por isso, alteração.

Artigo 83º - Seguro Escolar

1 – A cobertura do seguro escolar abrange as atividades desenvolvidas nas instalações do

Externato e no exterior, desde que promovidas pelo mesmo.

2 – Os encarregados de educação são informados da cobertura do seguro escolar.

3 – Em caso de acidente, a seguradora assume os encargos até ao montante estipulado.

4 – O Externato não se responsabiliza por qualquer dano, resultante de acidente, que

ultrapasse os montantes cobertos pelo seguro.

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Artigo 84º - Sistema de Informação Escolar

1 – A rede informática é um equipamento escolar, pelo que a sua preservação e utilização

correta é da responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa.

2 – A sua utilização deve reger-se pelos valores que integram o Projeto Educativo do Externato

e pelas regras estipuladas na lei em vigor.

3 – A cada aluno e respetivo encarregado de educação é atribuído um nome de utilizador e a

palavra passe que se destinam ao seu uso exclusivo.

4 – As ações incorretas que forem detetadas resultarão em penalizações para o utilizador

infrator, a decidir pela Direção do Externato e nos termos da lei.

Artigo 85º - Entrevista com os Encarregados de Educação

1 – Cada educadora do pré-escolar, professora titular de turma, no 1º ciclo, e diretor de turma,

nos 2º e 3º ciclos, dispõe de uma hora semanal para atender os encarregados de educação.

2 – Para marcar a entrevista, os encarregados de educação devem avisar a educadora, a

professora titular ou o diretor de turma, com pelo menos 3 dias úteis de antecedência, através

da caderneta escolar.

3 – Cada educadora, professor titular de turma ou diretor de turma redige uma síntese escrita

dos assuntos abordados na entrevista. Os encarregados de educação devem tomar

conhecimento do teor da mesma e assinar em sinal de concordância.

4 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, tanto os encarregados de educação

como o Externato podem propor a realização de reuniões em horário diferente do estipulado

para atendimento, sempre que tal se revele necessário para o melhor acompanhamento do

processo formativo do aluno e se verifique essa possibilidade, dentro do horário do professor.

Artigo 86º - Horários

Alunos e encarregados de educação e pessoal docente e não docente devem cumprir

rigorosamente os horários estabelecidos.

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Artigo 87º - Entradas e Saídas

1 – Nas horas de entrada, os alunos devem dirigir-se para o local destinado ao respetivo ciclo,

não podendo permanecer no pátio da frente do Externato.

2 – Nas horas de entrada, os encarregados de educação não devem reter os professores, para

não perturbar o normal funcionamento do Externato.

3 – No turno da tarde, os alunos dos 2º e 3º ciclos que não almoçam no Externato só podem

entrar 15 minutos antes do início das aulas.

4 – Os alunos que têm simultaneamente cartão de almoço e cartão ou autorização de saída, só

podem sair do Externato à hora do almoço, mediante autorização do encarregado de educação,

escrita na caderneta.

5 – Os alunos do 1º ciclo só podem ser chamados para sair, da parte da manhã, a partir das

12:15, tratando-se de alunos do 1º e 2º anos, e 12:30, para os alunos dos 3º e 4º anos. De

tarde, entre as 15:30 e as 16:00 e a partir das 17:00.

6 – Os alunos dos 2º e 3º ciclos não podem ser chamados durante o horário escolar, a não ser

em caso de urgência.

7 – Os alunos com autorização de saída ou cartão de saída podem sair sozinhos do Externato e

devem fazê-lo logo após o fim das aulas.

8 – Os alunos que almoçam no Externato só podem sair depois de terminarem as aulas da

tarde ou depois do almoço, nas tardes livres, se tiverem autorização de saída ou cartão de

saída.

9 – Os alunos que tenham atividades extracurriculares só podem sair da parte da tarde, depois

das mesmas terminarem.

10 – Os alunos não podem esperar pelos encarregados de educação no pátio da frente do

Externato ou na portaria, nem fazer desses espaços local de recreio. Enquanto esperam, devem

permanecer nos locais destinados para esse fim.

11 – Os alunos que não têm autorização nem cartão de saída não podem sair do Externato sem

que os venham buscar. Não se aceitam autorizações enviadas por telemóvel, telefone ou

Internet.

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12 – Em casos excecionais, a autorização de saída poderá ser solicitada pelo encarregado de

educação através de mensagem escrita na caderneta e concedida pelos professores titulares da

turma ou pelos diretores de turma.

13 – Quando o aluno tiver que sair mais cedo, por algum motivo, só o poderá fazer mediante

uma justificação, por escrito, do encarregado de educação. A justificação será entregue ao

professor titular de turma, ao diretor de turma ou ao coordenador de ciclo.

Artigo 88º - Cartões de saída e autorizações de saída

1 – O cartão de saída, a apresentar na portaria, destina-se a ser utilizado pelos alunos dos 1º e

2º ciclos que saem sozinhos do Externato. Os alunos do 3º ciclo não têm cartão de saída,

servindo, para o efeito, o impresso de autorização preenchido no ato da matrícula.

2 – Os alunos dos 1º e 2º ciclos que tiverem autorização do encarregado de educação para

saírem sozinhos do Externato no fim das aulas, só poderão fazê-lo mediante a apresentação do

cartão de saída.

3 – O cartão de saída só é válido se estiver devidamente preenchido, com fotografia e assinado

pelo encarregado de educação e respetivo professor titular da turma ou diretor de turma.

4 – Uma 2ª via do cartão de saída só será atribuída depois de solicitação escrita na caderneta,

devidamente justificada, pelo encarregado de educação.

Artigo 89º - Intervalos e Recreios

1 – Os tempos letivos são assinalados pelo toque da campainha. Os alunos só devem sair da

sala, calma e ordenadamente, depois de autorizados pelo professor.

2 – No intervalo grande, da manhã ou da tarde, os alunos devem dirigir-se para os lugares de

recreio, devendo estar atentos ao toque da campainha para comparecerem pontualmente às

aulas.

3 – Durante o intervalo grande, os alunos não devem permanecer nas salas de aula ou nos

corredores. Nos dias de chuva, se necessário, os alunos do 1º ciclo poderão permanecer nas

salas de aula, acompanhados pela professora ou auxiliar de ação educativa. Os alunos dos 2º e

3º ciclos permanecem na respetiva sala de convívio, acompanhados pela auxiliar de ação

educativa de cada ciclo.

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4 – Nos intervalos pequenos do 3º ciclo, salvo indicação em contrário, os alunos devem

permanecer no corredor das respetivas salas de aula.

5 – No recreio, os alunos devem permanecer sempre no espaço correspondente a cada ciclo,

não lhes sendo permitido utilizar outro local.

6 – Só é permitido aos alunos jogar à bola nos pátios de recreio.

7 – Não são permitidos jogos violentos ou comportamentos agressivos que ponham em risco a

integridade física dos elementos da comunidade educativa ou que danifiquem os materiais e

equipamentos do Externato.

Artigo 90º - Visitas de Estudo

1 – As visitas de estudo fazem parte da atividade escolar e são de caráter obrigatório, pelo que,

no ato da matrícula, é solicitada ao encarregado de educação a autorização para que os seus

educandos nelas participem.

2 – As visitas de estudo são de caráter obrigatório mesmo que ultrapassem o horário letivo

previsto para esse dia.

3 – O aluno que não participar nas visitas de estudo terá falta à disciplina ou às disciplinas que

organizaram a visita.

4 – Em caso de ausência do aluno a uma visita de estudo, o encarregado de educação deve

justificar a falta e terá de pagar o custo do transporte.

5 – Para que o aluno possa participar nos passeios escolares ou noutras atividades promovidas

pelo Externato, é necessária autorização escrita dos encarregados de educação.

6 – Durante as visitas de estudo ou saídas do Externato com duração superior a um turno

letivo, os telemóveis têm de estar desligados.

7 – Por razões de segurança, no regresso das visitas de estudo e passeios, os pais/

encarregados de educação só poderão levar os seus filhos/educandos depois de estes terem

regressado ao Externato. No caso do pré-escolar e do 1º ciclo, nenhuma criança será entregue,

na rua, aos encarregados de educação.

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Artigo 91º - Atividades de Enriquecimento do Currículo

As atividades de enriquecimento do currículo são de frequência facultativa e visam

complementar a formação dos alunos em vertentes diversificadas.

1 – Atividades de Enriquecimento do Currículo do 1º ciclo – Funcionam diariamente, das

16:00 às 17:00.

2 – Apoio ao Estudo no 2º ciclo – A frequência do apoio ao estudo é facultativa para a

generalidade dos alunos, tornando-se obrigatória para os alunos para tal indicados pelo

conselho de turma, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação.

O apoio ao estudo funciona no seguinte horário: segundas, terças e quintas das 17:00 às

18:00; quartas e sextas das 14:30 às 15:30.

3 – Sala de Estudo do 3º ciclo – Este espaço de apoio aos alunos funciona, com orientação

de professores, às segundas, terças e quintas das 17:00 às 18:00 e sob a supervisão de

monitores, às quartas e sextas das 14:30 às 15:30 e das 16:00 às 17:00.

4 – Informática – O Externato proporciona aos alunos do 2º ciclo uma hora semanal de apoio

à informática.

Artigo 92º - Atividades Extracurriculares - Sala de Estudo do 1º Ciclo

1 – O Externato dispõe de apoio ao estudo para os alunos do 1º ciclo. A frequência da sala de

estudo é feita mediante o pagamento de uma mensalidade ou aquisição de uma senha diária.

2 – Na sala de estudo, os alunos podem realizar os trabalhos de casa, estudar, tirar dúvidas e

preparar aulas do dia seguinte com o apoio de um professor e de um monitor.

3 – A sala de estudo funciona diariamente, no horário das 17:15 às 18:30.

Artigo 93º - Atividades Extracurriculares - Prolongamento

1 – O Prolongamento consiste na permanência nas instalações do Externato após a conclusão

das atividades letivas, em espaços adequados e devidamente vigiados.

2 – A permanência no prolongamento implica o pagamento de uma mensalidade ou aquisição

pontual de uma senha que deve ser entregue, pelos alunos, à respetiva auxiliar de educação.

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3 – Os alunos do pré-escolar e 1º ciclo que necessitem de permanecer no prolongamento de

forma continuada, deverão fazer a sua inscrição no ato da matrícula.

4 – Caso o aluno fique esporadicamente no prolongamento, deve adquirir uma senha na

secretaria, da parte da manhã, devendo esta ser entregue, pelo próprio, à auxiliar de educação.

Se a permanência do aluno no prolongamento não tiver sido anteriormente prevista, deverá

comprar a senha no dia seguinte e entregá-la à auxiliar de educação, responsável do

prolongamento.

5 – Os alunos que ficam à espera dos irmãos que participam em atividades extracurriculares

não necessitam de efetuar qualquer pagamento. Se por outro motivo tiverem de permanecer no

Externato, terão de pagar a respetiva senha.

6 – Diariamente, é feito o controlo dos alunos que estão no prolongamento. Se não estiverem

abrangidos pelos casos anteriores, será pedido mensalmente ao encarregado de educação o

pagamento dos dias em que o aluno beneficiou deste serviço.

7 – O serviço de permanência no Externato tem início às 17:30 termina às 19:00.

Artigo 94º - Atividades Extracurriculares - Colégio Aberto

1 – O colégio aberto consiste na frequência do Externato, pelos alunos do pré-escolar, durante

as férias letivas.

2 – Os dias de colégio aberto são estabelecidos no início de cada ano letivo, integrando a folha

do calendário escolar.

3 – A frequência do colégio aberto implica inscrição e pagamento de um valor diário, nas datas

comunicadas para o efeito.

4 – O colégio aberto funciona das 09:00 às 18:00.

Artigo 95º - Atividades extracurriculares - Atividades de Verão

1 – As atividades de Verão consistem na ida à praia, no turno da manhã, dos alunos do pré-

escolar e 1º ciclo, acompanhados dos respetivos professores e auxiliares.

2 – Existem atividades desportivas, de manhã e de tarde, para os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos.

3 – Há ainda atividades que se realizam apenas da parte da tarde.

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4 – As atividades de Verão têm a duração de três semanas, a partir do final do ano letivo.

5 – O horário de funcionamento é o seguinte: de manhã, das 09:00 às 13:00 e de tarde, das

14:30 às 17:00.

Artigo 96º - Outras atividades Extracurriculares

1 – Com o objetivo de desenvolver um leque mais alargado de potencialidades e capacidades

dos alunos, o Externato propõe, entre outras, as seguintes atividades: inglês, judo, futebol,

dança criativa, piano, guitarra e Clube de Ciências. Esta oferta pode ser alterada por

conveniência do Externato ou dos encarregados de educação.

2 – O horário no qual se realizam estas atividades é muito diversificado. Há atividades que têm

lugar das 17:15 às 18:15h; outras funcionam à hora do almoço; existem ainda atividades,

destinadas aos alunos do 2º e 3º ciclos, que se realizam nas tardes de 4ª e 6ª feira.

3 – No âmbito da atividade pastoral do Externato e em ordem à formação em valores,

funcionam os grupos ACI destinados aos alunos a partir do 5º ano de escolaridade e ex-alunos.

4 – O horário é estabelecido de acordo com a disponibilidade dos alunos inscritos e dos

monitores.

Artigo 97º - Salas de Aula

1 – Após entrar ordeiramente na sala de aula, o aluno deve ocupar corretamente o seu lugar e

permanecer sossegado.

2 – Na ausência do professor, o aluno deve respeitar as indicações do delegado ou subdelegado

da turma.

3 – Para o bom funcionamento das aulas, o aluno deve trazer sempre o material indicado pelos

professores.

4 – O aluno deve ter os seus cadernos diários atualizados, limpos e organizados.

5 – Na sala de aula, os telemóveis e outros equipamentos tecnológicos têm que permanecer

desligados e guardados nos recipientes disponibilizados para o efeito.

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6 – O aluno não deve levar para a sala de aula material desportivo, próprio ou do Externato,

devendo deixá-lo em lugar adequado.

7 – O aluno não pode perturbar o bom funcionamento das aulas.

8 – Nos 2º e 3º ciclos, o aluno não deve ir à casa de banho durante o tempo da aula, a não ser

em casos excecionais.

9 – No fim de cada aula, a sala deve ficar arrumada e o quadro limpo.

Artigo 98º - Ginásio e Balneários

1 – Os alunos só podem frequentar as aulas de Educação Física devidamente equipados:

a) Fato de treino e/ou calção e camisola;

b) Meias de fibra natural;

c) Sapatilhas, exclusivamente para as aulas;

d) Os alunos do pré-escolar e 1º ciclo devem trazer vestido de casa o fato de treino do

Externato, nos dias em que tiverem Educação Física.

2 – Só é permitida a entrada dos alunos nas instalações desportivas com equipamento

adequado e acompanhados pelo respetivo professor.

3 – Para os alunos dos 2º e 3º ciclos é aconselhado o banho após a aula de Educação Física.

4 – Não são, por norma, concedidas dispensas das aulas de Educação Física. A título excecional,

as dispensas só se verificam em caso de absoluta impossibilidade física, como por exemplo:

entorses, fraturas, situações que impeçam a prática desportiva. Mesmo nestes casos não é

concedida a dispensa da presença na aula e o aluno deve estar munido das respetivas

sapatilhas. Só é concedida dispensa da presença na aula se o aluno for portador de justificação

oficialmente reconhecida para o efeito.

5 – É proibida a utilização de objetos pessoais de adorno, metálicos ou cortantes, que possam

pôr em risco a integridade física dos alunos. As alunas com cabelos compridos devem prendê-

los.

6 – Os objetos de valor devem ser entregues ao professor no início da aula e levantados no fim

da mesma. O Externato não se responsabiliza pelos objetos de valor que não sejam guardados

no local destinado para o efeito.

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7 – Nos balneários há um adulto responsável por manter o bom ambiente.

8 – Só é permitida a presença dos alunos nos vestiários / balneários nos períodos

correspondentes às aulas de Educação Física.

9 – Cada aluno deve deixar os duches e casas de banho limpos.

10 – Os alunos serão responsabilizados por quaisquer danos registados nos balneários e

vestiários.

11 – Só é permitida a utilização do material gimnodesportivo sob responsabilidade do professor

e, na sua ausência, sob a responsabilidade dos coordenadores de ciclo.

Artigo 99º - Refeitório

1 – A utilização do refeitório implica o pagamento de uma mensalidade ou aquisição pontual de

uma senha.

2 – Os alunos que almoçam esporadicamente no Externato devem adquirir a senha de refeição,

na secretaria. Para almoçar nesse dia, devem entregar na portaria, até às 09:30, o destacável

da senha devidamente preenchido.

3 – A senha de refeição deve ser entregue à entrada do refeitório à pessoa encarregada de a

receber.

4 – Os alunos que almoçam diariamente no Externato:

a) Só o podem fazer mediante a apresentação do cartão de almoço, à entrada do

refeitório;

b) Devem conservar em bom estado o cartão de almoço para que este se mantenha

válido.

5 – Uma 2ª via do cartão de almoço será atribuída, depois de solicitação escrita, devidamente

justificada pelo encarregado de educação.

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6 – Se algum aluno, por motivo especial, precisar de dieta, deve trazer um cartão do

encarregado de educação, com esse pedido, devendo entregá-lo na secretaria até às 09:00 do

próprio dia.

7 – Por princípio, aos alunos que não gostarem da ementa não será facultado outro tipo de

refeição.

8 – Os alunos que almoçam no Externato devem apresentar-se no refeitório devidamente

vestidos, limpos, penteados e de mãos lavadas, não lhes sendo permitido levantar-se para ir à

casa de banho.

9 – Os alunos devem aguardar em fila, por ordem de chegada, a sua vez para a recolha do

tabuleiro e de tudo o que necessitam para a refeição. Na fila, devem manter a ordem e a

calma, respeitando a vez dos outros.

10 – A refeição deve ser tomada com correção e respeito pelos outros.

11 – Não é permitido o uso do telemóvel ou de qualquer outro equipamento eletrónico no

refeitório.

12 – O refeitório funciona entre as 11:45 e as 14:15.

Artigo 100º - Bar

1 – O Externato dispõe de um bar que fornece alimentos e bebidas, mediante entrega de uma

senha adquirida na secretaria.

2 – O bar funciona nos intervalos dos recreios, das 10:00 às 11:15 e das 15:00 às 17:15.

Artigo 101º - Secretaria

A secretaria funciona, ininterruptamente, das 8:15 às 14:15, para atendimento ao público e até

às 16:45 para serviço interno.

Artigo 102º - Telemóveis e outros Equipamentos Tecnológicos

1 – O aluno está obrigado ao cumprimento de todos os deveres consagrados no artigo 38º

deste Regulamento Interno, nomeadamente os descritos nas alíneas p), q), r) e s), referentes à

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proibição da utilização de quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas nos locais onde decorram atividades

escolares.

2 – O aluno que trouxer para o Externato telemóvel ou qualquer dos equipamentos acima

referidos, coloca-o, no início de cada turno de atividades, num recipiente, à guarda do

professor, e recebe-o no fim do turno:

No 1º ciclo, das 08:45 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 e nos 2º e 3º ciclos, de manhã das 08:30

às 12:45 (2ª, 3ª e 5ª) ou 13:35 (4ª e 6ª) e de tarde das 14:15 às 16:45 (2ª, 3ª e 5ª).

3 – O aluno que, contrariando o disposto nas alíneas p), q), r) e s) do referido artigo 38º,

trouxer o telemóvel ou outro equipamento afim para o Externato é inteiramente responsável

pelo mesmo e pelo seu estado de conservação em todo o momento, não cabendo ao Externato

qualquer tipo de responsabilização.

4 – Nos locais onde decorram outras atividades formativas, nomeadamente, visitas de estudo,

atividades de enriquecimento curricular, atividades extra curriculares e no refeitório, é,

igualmente, proibido o uso dos mesmos equipamentos.

5 – Em caso de infração, o equipamento é apreendido e guardado pelo professor titular de

turma ou diretor de turma, durante uma semana, ou entregue, pessoalmente, ao encarregado

de educação.

6 – A gravidade da infração e/ou a reincidência dá lugar à aplicação de medida disciplinar.

Artigo 103º - Vestuário

1 – O pessoal docente e não docente e os alunos devem usar vestuário adequado à dignidade

das funções que desempenham.

2 –Todos os alunos devem usar, no interior do Externato, um vestuário adequado às atividades

em que estão envolvidos em cada momento.

3 – Os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo devem trazer a bata ou t-shirt modelo do Externato,

exceto nos dias de Educação Física, em que devem trazer o fato de treino.

4 – Todo o vestuário deve ser devidamente identificado.

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5 – As peças de vestuário encontradas no Externato são colocadas no armário dos perdidos e

podem ser recolhidas até uma semana após o fim de cada período. Ultrapassado este tempo,

tudo o que se encontra perdido será oferecido a uma instituição.

Artigo 104º - Material e Limpeza

1 – O aluno deve cuidar e preservar todo o material do Externato.

2 – Caso se verifique que o aluno tenha danificado qualquer material de forma propositada,

deverá pagar o respetivo conserto ou substituição.

3 – As salas de aula devem manter-se limpas e arranjadas. Se o aluno sujar ou riscar,

propositadamente, algum material da sala ou de outro espaço, deverá limpá-lo, sendo que,

conforme a gravidade do ato praticado, o aluno fica sujeito à aplicação de medida disciplinar.

4 – Cada aluno deve identificar todos os seus materiais.

5 – O Externato não se responsabiliza pela perda ou extravio dos materiais e objetos pessoais

dos alunos.

6 – Os materiais encontrados no Externato são colocados no armário dos perdidos e podem ser

recolhidos até uma semana após o fim de cada período. Ultrapassado este tempo, tudo o que

se encontra perdido será oferecido a uma instituição.

SECÇÃO II - DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 105º - Vínculo

1 – A inscrição do aluno implica a aceitação deste regulamento, pelo próprio e pelos pais e

encarregados de educação, e obriga ao seu cumprimento.

2 – Este regulamento vincula todos os membros da comunidade educativa do Externato.

Artigo 106º - Omissões

1 – Qualquer situação omissa neste regulamento deve, caso se justifique, ser resolvida pela

Direção.

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4 – Em tudo o que não se encontrar especialmente previsto no presente Regulamento Interno,

aplica-se subsidiariamente a legislação em vigor.

Artigo 107º - Divulgação do Regulamento Interno do Externato

O presente Regulamento Interno é publicitado no Portal do Externato e na secretaria, para

consulta, sendo fornecido aos pais ou encarregados de educação que o solicitem.

Revisto e aprovado em 3 de Abril de 2013

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ANEXO I - ORGANIGRAMA

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ANEXO II - ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de novembro (Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo

(não superior))

Decreto-Lei nº 484/88, de 29 de dezembro (Alteração ao Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de

novembro)

Lei nº 46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo)

Lei n.º 85/2009 de 27 de agosto (Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as

crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação

pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade)

Decreto-Lei nº 301/93, de 31 de agosto (Estabelece o regime de matrícula e de frequência

no ensino básico obrigatório)

Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro (Define os apoios especializados a prestar na

educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e

cooperativo, aos alunos com necessidades educativas especiais)

Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho (Estabelece os princípios orientadores da

organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos

conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de

desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário)

Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro (Regulamenta a avaliação no

ensino básico)

Despacho nº 2162-A/2013, de 5 de fevereiro (Provas finais de ciclo e provas de

equivalência à frequência)

Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro (Regime experimental do ensino básico

vocacional)

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Lei nº 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética Escolar)

Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho (Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008,

de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o

regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-

escolar e dos ensinos básico e secundário)

Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de maio (Serviços de psicologia e orientação escolar)

Portaria nº 921/92 (Competências específicas das estruturas de orientação educativa)

Decreto-Lei nº 240/2001, de 30 de agosto (Perfil geral de desempenho profissional do

educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário)

Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de agosto (Perfil do educador de infância e do professor

do 1º ciclo do ensino básico)

Decreto-Lei n.º 184/2004 de 29 de julho (Estatuto específico do pessoal técnico-

profissional, administrativo e de apoio educativo dos estabelecimentos públicos de educação

pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, designado por pessoal não docente)

Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro (Sistema de avaliação dos estabelecimentos de

educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a

autoavaliação e para a avaliação externa)

Código de Procedimento Administrativo (Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de novembro, com

as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de janeiro)

Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social (Decreto-Lei nº433/82, de 27 de

outubro, com as alterações introduzidas pelos normativos posteriores)

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