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REGULAMENTO INTERNO SETEMBRO de 2009

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Regulamento Interno da Escola Secundária com 3º Ciclo Fernando Namora

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Page 1: Regulamento Interno

REGULAMENTO INTERNO

SETEMBRO de 2009

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Regulamento Interno – 2 de 182

1. INTRODUÇÃO

A Escola Secundária com 3º ciclo do Ensino Básico Fernando Namora fica situada na

Vila de Condeixa-a-Nova, numa zona habitacional e de serviços (GNR, APPACDM, Pré-

Primária e Áreas Desportivas). Está inserida num concelho caracterizado por uma economia

rural, coexistindo um parque industrial com algumas empresas, sobretudo ligadas ao ramo da

cerâmica, as quais empregam uma significativa percentagem da população activa. Este

concelho apresenta também um potencial turístico a explorar, não só por abranger um pólo de

grande atracção – Museu e Ruínas de Conímbriga, mas também pela oferta das belezas

naturais da Serra de Sicó.

Este estabelecimento de ensino foi criado em 22 de Setembro de 1972, como Escola do

Ciclo Preparatório, tendo como patrono o Dr. Francisco Andrade Leitão, um ilustre

condeixense do século XVII, que desempenhou funções diplomáticas no reinado de D. João

IV.

Na década de 80, esta instituição chamava-se Escola C + S de Condeixa-a-Nova, tendo

sido transferida, no ano lectivo de 1995/96, para as suas actuais instalações – edifício

moderno de tipologia C+S 24.

Mais tarde, passou a designar-se Escola Básica dos 2º e 3º ciclos / Secundária de

Condeixa-a-Nova e, a partir de 18 de Março de 2002, sob proposta conjunta deste

estabelecimento de ensino e da Câmara Municipal, Escola E.B. 2,3 com Secundário Fernando

Namora.

Actualmente e a partir de 1 de Setembro de 2003, foi transformada em Escola

Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora, conforme portaria nº951-

A/2003 de 8 de Setembro.

A Escola serve uma população estudantil dispersa pela área geográfica não só deste

Concelho mas também doutros limítrofes, oriunda de diferentes estratos sociais, conforme

ilustra o seguinte quadro:

Contexto

sociocultural1

4 3 2 1

% de alunos 26,7 28,9 24,1 20,3

1 1 – Nível Alto; 2 – Nível Médio-alto; 3 – Nível Médio-baixo; 4 – Nível Baixo

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Regulamento Interno – 3 de 182

“O contexto socio-cultural tem uma grande influência nos resultados obtidos pelos

alunos, pelo que deve ser utilizado para os interpretar correctamente”.

in Relatório AVES – Maio 2008

Actualmente, os quadros do pessoal docente e não docente podem considerar-se cada

vez mais estabilizados, o que tem vindo a permitir melhores condições humanas e

pedagógicas à comunidade estudantil. A Escola preconiza um conjunto de valores, com vista

a desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que

contribuam para a sua educação como cidadãos tolerantes, justos, autónomos, organizados e

civicamente responsáveis.

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2. OBJECTO E ÂMBITO

O presente Regulamento Interno constitui o instrumento jurídico que define o regime de

funcionamento da Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora, de

cada um dos seus órgãos de gestão e administração, das suas estruturas de orientação e

serviços de apoio educativo, assim como os direitos e deveres dos membros da sua

comunidade escolar.

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3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 3.1. Regime de funcionamento

Na Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora funciona, em

regime diurno, o 3º Ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário.

A escola oferece ainda Cursos de Educação e Formação para jovens e adultos, que

fornecem certificação profissional e/ou certificação escolar, cursos profissionais de nível

secundário e tem, ainda, em funcionamento um Centro Novas Oportunidades.

A Rede Escolar é ajustada anualmente, sendo competência da Escola propor áreas em

função dos interesses do meio e da comunidade escolar.

3.1.1. Horários

O horário de funcionamento da escola é o que a seguir se indica, sendo as tardes de

quarta-feira destinadas preferencialmente a actividades extra-lectivas, designadamente

colóquios e reuniões diversas.

Período diurno

Período nocturno Manhã Tarde

8.30 – 9.15 – 10.00 13.45 – 14.30 – 15.15 19.15 – 20.15 – 21.15

20 min. intervalo 15 min. intervalo 15 min. intervalo

10.20 – 11.05 – 11.50 15.30 – 16.15 – 17.00 21.30 – 22.30 – 23.30

10 min. intervalo 5 min. intervalo

12.00 – 12.45 – 13.30 17.05 - 17.50 - 18.35 23.30 – 24.00

3.1.2. Aulas

a) A duração de uma aula é de 45, 90 ou 135 minutos (regime diurno) e de 60 minutos

(regime nocturno), devendo essa duração ser respeitada sem qualquer interrupção.

b) O início e o final de cada um dos blocos constantes da tabela atrás são assinalados

com um toque de campainha.

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Regulamento Interno – 6 de 182

c) No horário previsto, alunos e professores devem dirigir-se para as salas de aula ou

locais onde vão decorrer os trabalhos escolares ou outras actividades curriculares,

munidos do respectivo material.

d) O professor deve ser o primeiro a entrar na sala e o último a sair. Sempre que haja

mudança de aula a meio de cada um dos blocos, os alunos permanecem na sala havendo

lugar apenas à mudança de professor.

e) O professor não pode terminar a aula antes do tempo previsto, nem conceder

dispensa aos alunos ou permitir que saiam mais cedo, a não ser por motivo devidamente

justificado.

f) Salvo casos excepcionais, o professor não pode prolongar a aula para além do tempo

regulamentar.

g) Em cada aula, o professor deve registar no livro de ponto as faltas dos alunos, o

sumário da matéria dada, numerar a lição e rubricar.

h) No caso de chegarem depois do professor, os alunos deverão justificar a sua demora

no final da aula, cabendo ao docente decidir sobre a marcação de falta de acordo com a

justificação apresentada.

3.1.3. Aulas/Actividades de Substituição

a) No caso de ausência do professor da disciplina, haverá lugar a uma aula/actividade

de substituição, a qual é de frequência obrigatória.

b) Dentro dos recursos humanos disponíveis na escola, o órgão de gestão deve

assegurar a distribuição de uma bolsa de horas de substituição que cubra, na medida do

possível, toda a mancha horária semanal.

c) O docente que preveja ausentar-se ao serviço deve, sempre que possível, entregar ao

Director o plano de aula da turma a que irá faltar.

d) Para a realização da substituição, deve ser chamado um professor com essa

actividade no seu horário que cumpra os seguintes critérios: 1º- deve ter formação

adequada e componente lectiva incompleta; 2º - deve ter formação adequada; 3º deve

leccionar na turma que vai substituir; 4º - estar disponível pelo período de duração da

aula; 5º - estar disponível.

e) No caso de ser verificado o 1º critério, o professor substituto cumprirá o plano de

aula deixado e considera-se que foi dada uma aula de substituição. No caso de se

verificar outro critério considera-se que foi realizada uma actividade de substituição.

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f) Em qualquer uma das situações descritas na alínea anterior o professor substituto

deve sumariar Aula de substituição ou Actividade de substituição, rubricar o livro de

ponto, proceder ao registo de faltas dos alunos, descrever o trabalho desenvolvido e

numerar a(s) aula(s) se foi cumprido o 1º critério, não numerando nos restantes casos.

g) Caso o professor ausente não deixe um plano de aula o professor substituto

desenvolve uma actividade da sua iniciativa encetando os procedimentos anteriormente

descritos para Actividade de substituição.

h) Todos os departamentos curriculares devem manter actualizado um banco de

materiais destinado a actividades de substituição relacionadas com as diferentes

disciplinas.

i) Caso não haja aula de substituição, os alunos devem abandonar o local de forma

ordeira, cumprindo indicação do auxiliar de acção educativa.

3.1.4. Aulas dadas no exterior da Escola

a) As aulas a ministrar no exterior da escola carecem de participação prévia e por

escrito ao Director, referindo os motivos que a justificam.

b) As aulas que se desenvolvem fora dos edifícios escolares implicam, também e

sempre, a autorização escrita dos Encarregados de Educação.

c) Os alunos não autorizados a participar serão alvo de actividades alternativas.

3.1.5. Actividades de complemento curricular

A Escola desenvolve, em cada ano lectivo, actividades de complemento curricular que

constam do respectivo Plano Anual de Actividades , cabendo a análise e aprovação dessas

propostas ao Conselho Pedagógico.

A sua organização e funcionamento são da competência dos grupos de docência, dos

departamentos curriculares, da Associação de Estudantes e de todos os demais interessados

em as desenvolver. Para tal, deverá ser elaborada uma planificação, onde conste, entre outros

elementos, os seus objectivos, estratégias, meios, orçamento e recursos, actividades, e

respectiva calendarização, mecanismos e critérios de avaliação do trabalho efectuado.

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3.1.6. Projectos em desenvolvimento ou a desenvolver

Poderão ser desenvolvidos diferentes projectos (clubes, núcleos, ...) envolvendo a

comunidade escolar, devendo os mesmos ser apensos a este Regulamento após aprovação

pelo Conselho Pedagógico.

Nos projectos a propor devem constar:

a) Os objectivos prosseguidos;

b) As actividades a desenvolver;

c) A designação dos responsáveis;

d) As regras de funcionamento;

e) Os critérios de admissão;

f) O local e horário de funcionamento.

3.2. Estrutura Organizacional

3.2.1. Conselho Geral

3.2.1.1. Definição

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das

linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da

comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº4 do artigo 48º da Lei de Bases do

Sistema Educativo.

3.2.1.2. Composição

O Conselho Geral tem a seguinte composição:

a) Seis representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente;

c) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

d) Dois representantes dos alunos do ensino secundário;

e) Dois representantes do município;

f) Três representantes da comunidade local.

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O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

3.2.1.3. Competências

Ao Conselho Geral compete:

a) eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos

representantes dos alunos;

b) eleger o director, nos termos dos artigos 21º a 23º do Decreto-Lei nº75/2008, de 22

de Abril;

c) aprovar o Projecto Educativo da escola e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) aprovar o Regulamento Interno da escola;

e) aprovar os planos anual e plurianual de actividades, verificando a sua conformidade

com o Projecto Educativo;

f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano

Anual de Actividades;

g) aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico;

h) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das

actividades no domínio da acção social escolar;

j) aprovar o relatório de contas de gerência;

k) apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

l) pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m) acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

n) promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas,

científicas, culturais e desportivas;

O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral

em efectividade de funções.

No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento

e a avaliação do seu funcionamento e de lhes dirigir recomendações, com vista ao

desenvolvimento do Projecto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de Actividades.

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O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, delegar as

competências de acompanhamento da actividade da escola entre as suas reuniões ordinárias.

Essa comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada

a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

3.2.1.4. Designação de Representantes

Para o Conselho Geral os representantes do pessoal docente, do pessoal não docente e

dos alunos, são eleitos separadamente pelos respectivos corpos.

Os representantes dos pais e encarregados de educação (efectivos e suplentes em igual

número) são eleitos em Assembleia Geral de pais e encarregados de educação da escola, sob

proposta da Associação de Pais. Na falta da mesma, compete ao Director desencadear o

processo eleitoral de entre os pais e encarregados de educação dos alunos matriculados na

escola.

Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal de Condeixa-a-

-Nova.

Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou

representantes de actividades de carácter cultural, social, científico e económico são

cooptados pelos demais membros do Conselho Geral, em reunião especialmente convocada

pelo presidente do órgão cessante. As entidades da comunidade local contactadas devem

indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.

3.2.1.5. Eleições

Sem prejuízo do disposto no decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril, as disposições

referentes aos processos eleitorais a que haja lugar para os órgãos de administração e gestão

constam deste regulamento interno.

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3.2.1.5.1. Processo eleitoral

Os representantes referidos no primeiro parágrafo do ponto 3.2.1.4. candidatam-se à

eleição, apresentando-se em listas separadas.

As diferentes listas a submeter a sufrágio devem conter, em igual número, a indicação

dos candidatos a membros efectivos e suplentes relativamente aos representantes no Conselho

Geral.

As listas de pessoal docente devem conter entre um e dois professores titulares.

As convocatórias das Assembleias Eleitorais deverão ser afixadas pelo Director em

exercício de funções até 30 dias antes do termo do respectivo mandato.

O presidente do Conselho Geral, com a colaboração do Director em exercício,

diligenciará para que, até 30 dias antes do termo do mandato dos membros eleitos do

Conselho Geral, sejam elaborados e publicados os cadernos eleitorais actualizados

relativamente ao corpo docente, ao pessoal não docente e aos alunos.

Dos cadernos eleitorais serão extraídas as cópias necessárias ao escrutínio e aos

representantes das listas concorrentes.

Até cinco dias úteis após a publicação dos cadernos eleitorais, qualquer interessado

pode reclamar perante o Director as irregularidades dos mesmos.

As listas concorrentes devem dar entrada nos serviços administrativos, até à hora de

encerramento dos mesmos, uma semana antes da realização do processo eleitoral.

As urnas deverão manter-se abertas durante 8 horas, a menos que antes tenham votado

todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e presencial.

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A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt.

As mesas das Assembleias eleitorais são constituídas por três elementos e dois

suplentes:

a) 1 presidente;

b) 2 secretários.

Os elementos das mesas são designados pelo Presidente do órgão cessante.

O acto eleitoral pode ser acompanhado por um representante de cada lista concorrente.

Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após

comunicação ao director regional de educação respectivo.

3.2.1.5.2. Inelegibilidade

O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a

multa não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas previstos no decreto-lei nº

75/2008 de 22 de Abril, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu

cumprimento.

O disposto no parágrafo anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos

profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e

Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou superior à da

exclusiva competência do director não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e

estruturas previstos no já referido decreto-lei, nos dois anos seguintes ao termo do

cumprimento da sanção.

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3.2.1.5.3. Responsabilidade

No exercício das respectivas funções, os titulares dos órgãos de administração e gestão

respondem, perante a administração educativa, nos termos gerais do direito.

3.2.1.6. Mandato

O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, excepto o

dos representantes dos alunos e dos encarregados de educação, que têm mandato de dois anos

escolares.

Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se, entretanto,

perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que

pertencia o titular do mandato.

3.2.1.7. Reunião do Conselho Geral

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que seja convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de

um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do Director.

As reuniões ordinárias e extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de

15 dias.

As reuniões extraordinárias com carácter de urgência serão convocadas com

antecedência mínima de 8 dias.

A convocatória será sempre pessoal e por escrito, indicando a ordem de trabalhos.

As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a

participação de todos os seus membros.

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3.2.2. Director

3.2.2.1. Definição

O director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural,

administrativa, financeira e patrimonial.

3.2.2.2. Composição

O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por um a

três adjuntos.

3.2.2.3. Competências

Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo

elaborado pelo conselho pedagógico.

Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:

a) elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) as alterações ao regulamento interno;

ii) os planos anual e plurianual de actividades;

iii) o relatório anual de actividades;

iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente,

ouvido também, no último caso, o município.

No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz-se acompanhar dos

documentos referidos na alínea a) do número anterior relativos aos pareceres do conselho

pedagógico.

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou pelo presente

regulamento, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e

patrimonial, compete ao director, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento da escola;

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b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares, os directores de turma e

os respectivos coordenadores;

f) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar,

em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

g) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos

educativos;

h) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com

outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade

com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do nº 3.2.1.3.;

i) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes

legais aplicáveis;

j) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

Compete ainda ao director:

a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal

docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração

educativa e pela câmara municipal.

O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências

referidas nos números anteriores.

Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

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Regulamento Interno – 16 de 182

3.2.2.4. Recrutamento

O director é eleito pelo conselho geral.

Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à

eleição, nos termos do parágrafo seguinte.

Podem ser opositores ao procedimento concursal docentes dos quadros de nomeação

definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo

indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco

anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar,

nos termos do parágrafo seguinte.

Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão

escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e

c) do nº1 do artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e

dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no

exercício dos cargos de director ou adjunto do director, presidente ou vice-presidente do

conselho executivo; ou membro do conselho directivo, nos termos dos regimes

previstos respectivamente no Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, ou no Decreto-lei

nº115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela lei nº24/99, de 22

de Abril, no Decreto-Lei nº172/91, de 10 de Maio, e no Decreto-Lei nº769-A/76, de 23

de Outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director

pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros

de nomeação definitiva que contem, pelo menos, cinco anos de serviço e se encontrem em

exercício de funções na escola.

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3.2.2.5. Procedimento concursal

O procedimento concursal referido no ponto anterior observa regras próprias a aprovar

por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, no respeito pelas

disposições constantes dos parágrafos seguintes.

O procedimento concursal é aberto na escola, por aviso publicado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações da escola;

b) Na página electrónica da escola e na direcção regional de educação do centro;

c) Por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de

imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da

República em que o referido aviso se encontra publicado.

No acto de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu

curriculum vitae e de um projecto de intervenção na Escola

Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a

sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar

um relatório de avaliação.

Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no parágrafo anterior

considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu mérito;

b) A análise do projecto de intervenção na escola;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

3.2.2.6. Eleição

O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no número

anterior podendo, na sequência dessa apreciação, decidir proceder à audição dos candidatos.

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Regulamento Interno – 18 de 182

Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o

conselho geral procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha

maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do parágrafo anterior, o

conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo

escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e

sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o

quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de educação do

centro nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,

considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos

regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

3.2.2.7. Posse

O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação

dos resultados eleitorais pelo director regional de educação do centro.

O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a

sua tomada de posse.

O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua

designação pelo director.

3.2.2.8. Mandato

O mandato do director tem a duração de quatro anos.

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Regulamento Interno – 19 de 182

Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a

recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização

de nova eleição.

A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do

conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um

terceiro mandato consecutivo.

Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio

imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o

disposto nos parágrafos anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição

do director, nos termos do 3.2.2.5. deste Regulamento.

O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação do centro,

com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente

justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de

dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta

desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações,

devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento

concursal.

Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com

o mandato do director.

O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do director.

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Regulamento Interno – 20 de 182

3.2.2.9. Regime de exercício de funções

O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.

O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva.

O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com

quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

Exceptuam-se do disposto no parágrafo anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal

docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do

Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área

da educação;

c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que

resulte a percepção de remuneração provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e

outras actividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou

organizações não governamentais.

O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer

remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o director está obrigado ao

cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua

iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação

profissional.

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Regulamento Interno – 21 de 182

3.2.2.10. Direitos do director

O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos aos docentes da escola em que exerça funções.

O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por

que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do

exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de

serviço prestado naquele cargo.

3.2.2.11. Direitos específicos

O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as

suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação.

O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base

correspondente à categoria de origem, sendo-lhe abonado um suplemento remuneratório pelo

exercício de função, fixado por decreto regulamentar.

3.2.2.12. Deveres específicos

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública

aplicáveis ao pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres

específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e

com os legítimos interesses da comunidade educativa.

3.2.2.13. Responsabilidade

No exercício das respectivas funções, os titulares dos órgãos de administração e gestão

respondem, perante a administração educativa, nos termos gerais do direito.

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Regulamento Interno – 22 de 182

3.2.2.14. Assessoria da direcção

Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode

autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados

docentes em exercício de funções na escola.

Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no parágrafo anterior

são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em

função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento da escola.

3.2.3. Conselho Pedagógico

3.2.3.1. Definição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não

docente.

3.2.3.2. Composição

O conselho pedagógico tem a seguinte composição:

a) director;

b) coordenadores dos quatro departamentos curriculares;

c) coordenador da oferta qualificante;

d) coordenador de directores de turma do 3º ciclo;

e) coordenador de directores de turma do ensino secundário;

f) 1 representante da associação de pais e encarregados de educação;

g) 1 representante dos alunos do ensino secundário;

h) 1 representante do pessoal não docente;

i) 1 representante dos projectos de desenvolvimento educativo;

j) 1 representante dos serviços técnico-pedagógicos.

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Regulamento Interno – 23 de 182

O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.

Os representantes dos pais e encarregados de educação (um efectivo e um suplente) são

eleitos em Assembleia Geral de pais e encarregados de educação da escola, sob proposta da

Associação de Pais. Na falta da mesma, compete ao Director desencadear o processo eleitoral

de entre os pais e encarregados de educação dos alunos matriculados na escola.

Os representantes dos alunos são eleitos anualmente pela assembleia de delegados de

turma, de entre os seus membros.

Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de

educação e dos alunos no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

3.2.3.3. Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao Conselho

Pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho

geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de

actualização do pessoal docente e não docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,

em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados

para a formação e a investigação;

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Regulamento Interno – 24 de 182

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo

com o disposto na legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações;

n) Aprovar o modelo do programa educativo individual (PEI) das crianças e jovens

com necessidades educativas especiais de carácter permanente;

o) Aprovar eventuais programas educativos individuais (PEI).

3.2.3.4. Funcionamento

O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de

um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer

do conselho geral ou do director o justifique.

3.2.3.5. Mandato

O mandato dos membros do Conselho Pedagógico corresponde a quatro anos lectivos.

Perdem o mandato os membros do Conselho Pedagógico que:

a) deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o Conselho

Pedagógico;

b) estejam impossibilitados de permanentemente exercer as suas funções;

c) deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos / designados.

3.2.4. Conselho Administrativo

3.2.4.1. Definição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

da escola, nos termos da legislação em vigor.

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Regulamento Interno – 25 de 182

3.2.4.2. Composição

O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:

a) O director, que preside;

b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

3.2.4.3. Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao Conselho

Administrativo:

d) Aprovar o projecto de orçamento anual da escola, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo conselho geral;

e) Elaborar o relatório de contas de gerência;

f) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança

de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira da escola;

g) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial da escola;

h) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

3.2.4.4. Funcionamento

O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento

de qualquer dos restantes membros.

3.3. Organização Pedagógica

A organização pedagógica concretiza-se através de estruturas de coordenação educativa

e supervisão pedagógica. Estas estruturas visam o desenvolvimento do projecto educativo e

colaboram com o conselho pedagógico e com o director, no sentido de assegurar a

coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho

colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

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Regulamento Interno – 26 de 182

A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa,

nomeadamente:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas

e orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o

desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa da escola;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo

de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

3.3.1. Departamento Curricular

A articulação e gestão curricular são asseguradas por quatro departamentos curriculares

nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de

acordo com os cursos leccionados e o número de docentes:

a) Departamento de Línguas, constituído pelos seguintes grupos de recrutamento:

300 e 330;

b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas, constituído pelos seguintes grupos

de recrutamento: 290, 400, 410, 420, 430 e 530 (12.º Grupo C – Secretariado);

c) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, constituído pelos

seguintes grupos de recrutamento: 500, 510, 520, 530 (12.º Grupo B – Electrotecnia),

540, 550 e 560;

d) Departamento de Expressões, constituído pelos seguintes grupos de recrutamento:

530, 600, 610, 620 e 910.

3.3.1.1. Competências do Departamento Curricular

a) colaborar na construção do Projecto Educativo da Escola e na elaboração do Plano

de Actividades da Escola;

b) coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do

departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas

componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas constantes do

plano aprovado pelo Conselho Geral;

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Regulamento Interno – 27 de 182

c) analisar a conveniência do agrupamento flexível de cargas horárias semanais para as

diferentes disciplinas;

d) desenvolver, em conjugação com os serviços de apoio e orientação educativa e

directores de turma, medidas nos domínios da orientação, acompanhando a avaliação

dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;

e) desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, numa

perspectiva de investigação - acção, de acordo com os recursos da escola, ou através da

colaboração com outras escolas e entidades;

f) propor ao Conselho Pedagógico medidas no domínio da formação dos docentes do

Departamento, quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se

encontram na formação inicial;

g) definir critérios para a distribuição do serviço docente e gestão de espaços e equi-

pamentos;

h) elaborar e avaliar o plano anual de actividades do Departamento, tendo em vista a

concretização do Projecto Educativo da Escola;

i) analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

j) propor ao Conselho Pedagógico a escolha de manuais escolares;

k) promover o acolhimento de núcleos de estágio pedagógico de acordo com as

necessidades e interesses da escola.

3.3.1.2. Funcionamento

De acordo com o estipulado no Art.º 55 do Dec-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, as

estruturas de orientação educativa elaboram os seus próprios regimentos nos primeiros trinta

dias do respectivo mandato.

O Departamento Curricular reúne ordinariamente com a periodicidade prevista no

respectivo Regimento.

Reúne extraordinariamente sempre que o Coordenador de Departamento achar

conveniente, a pedido de dois terços dos seus membros, ou sempre que for convocado pelo

Director.

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Regulamento Interno – 28 de 182

3.3.1.3. Coordenador de Departamento Curricular

Cada Departamento Curricular é coordenado por um professor titular, designado pelo

Director. O Coordenador pode designar representante(s) de grupo(s) de docência que não o

seu, sempre que possível professores titulares, para o assessorar nas funções de coordenação

científica e supervisão pedagógica, nos termos e para os efeitos a definir em regimento do

departamento.

Caso não existam professores titulares no Departamento, o docente designado passará a

desempenhar o cargo transitoriamente em regime de comissão de serviço, sem ocupação de

lugar.

O mandato do Coordenador de Departamento tem a duração de quatro anos e cessa com

o mandato do director.

Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem ser exonerados a todo o

tempo por despacho fundamentado do director.

Compete ao Coordenador do Departamento Curricular:

a) presidir às reuniões do respectivo Departamento Curricular;

b) promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do

Departamento;

c) promover a interacção entre os diferentes Departamentos Curriculares;

d) assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de orientação

educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação

pedagógica;

e) coordenar a prática científico-pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas

disciplinares ou nível de ensino;

f) acompanhar e orientar a actividade profissional dos professores da disciplina ou área

disciplinar, especialmente no período probatório;

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Regulamento Interno – 29 de 182

g) intervir no processo de avaliação do desempenho dos docentes do departamento nos

seguintes parâmetros classificativos: preparação e organização das actividades lectivas,

realização das actividades lectivas, relação pedagógica com os alunos, processo de

avaliação das aprendizagens dos alunos;

h) designar outro(s) professor(es) titular(es) para exercer a função de avaliador(es)

quando o número de docentes a avaliar o justifique;

i) participar no júri da prova pública de admissão ao concurso de acesso na carreira;

j) apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis de tempos

lectivos semanais para as diferentes disciplinas;

k) assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projecto Educativo da Escola, bem como do Plano de Actividades e do

Regulamento Interno do estabelecimento;

l) estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha de

recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;

m) promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos

professores do Departamento;

n) colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades

de formação dos professores do Departamento;

o) apresentar anualmente, ao Director, em data a marcar por este, um relatório das

actividades desenvolvidas.

3.3.2. Conselho de Turma

Na escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a

desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada pelo

Conselho de Turma.

3.3.2.1. Composição do Conselho de Turma

O Conselho de Turma tem a seguinte composição:

a) os professores da turma;

b) dois representantes dos pais e encarregados de educação;

c) um representante dos alunos;

d) representante(s) dos Serviços Técnico-Pedagógicos, sempre que se justifique.

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Regulamento Interno – 30 de 182

Os dois representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia

dos pais e encarregados de educação da turma, convocada pelo respectivo director de turma, a

realizar até 30 dias depois do início do ano lectivo.

O representante dos alunos no Conselho de Turma é o delegado de turma. Na

impossibilidade de poder comparecer na reunião do conselho de turma, far-se-á substituir pelo

subdelegado. O delegado e o subdelegado de cada turma são eleitos em assembleia de turma

sob supervisão do respectivo director de turma. Do acto eleitoral é redigida uma acta a

integrar o dossiê da turma.

3.3.2.2. Funcionamento do Conselho de Turma

Para além das reuniões intercalares e de final de período, o Conselho de Turma deve

reunir tantas vezes quantas as necessárias.

Nas reuniões de Conselho de Turma em que seja discutida a avaliação individual dos

alunos, apenas participam os membros docentes.

3.3.2.3. Competências do Conselho de Turma

Compete ao Conselho de Turma:

a) elaborar um conjunto de estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação

curricular para o contexto da sala de aula, a ser esboçado no início do ano e reformulado

sempre que necessário. O Projecto Curricular de Turma no 3º Ciclo deverá integrar este

conjunto de estratégias;

b) promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/família;

c) detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,

colaborando com os serviços de apoio e orientação educativa existentes na escola;

d) colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos

e a comunidade;

e) analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e

colaborar no estabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro

de um programa específico de intervenção;

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Regulamento Interno – 31 de 182

f) avaliar os alunos tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível

nacional e as especificidades de cada comunidade educativa;

g) estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e

complementos educativos a proporcionar a alunos com dificuldades de aprendizagem.

3.3.2.4. Director de Turma

Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, o Director designa um Director de

Turma de entre os professores do conselho de turma, sempre que possível pertencente ao

quadro da escola.

O mandato do Director de Turma tem a duração de um ano lectivo.

Competências

Ao Director de Turma compete:

a) assegurar a articulação entre os professores da turma e entre os alunos, pais e

encarregados de educação;

b) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e

alunos;

c) coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e às

especificidade de cada aluno;

d) colaborar com o professor de Educação Especial, o Serviço de Psicologia, o

encarregado de educação e outros intervenientes na avaliação das necessidades

educativas especiais;

e) coordenar a elaboração e aplicação do Programa Educativo Individual (PEI);

f) articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação,

promovendo a sua participação;

g) coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante

e integrador;

h) ouvir, no final da avaliação do 2º período, os pais e encarregados de educação dos

alunos que indiciem a possibilidade de uma segunda retenção;

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Regulamento Interno – 32 de 182

i) presidir às reuniões do Conselho de Turma;

j) zelar pela concretização das competências do Conselho de Turma;

k) promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na escola, mantendo os

alunos e encarregados de educação informados da sua existência;

l) dar cumprimento a todas as tarefas que, no âmbito do seu cargo, lhe sejam indicadas

pela respectiva coordenação ou pelo Director;

m) facultar para consulta, a quem de direito, o processo individual do aluno, mediante o

registo da data e a justificação da consulta;

n) apresentar ao Coordenador de Directores de Turma do 3º Ciclo ou Secundário o

relatório anual elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio

educativo;

o) apresentar ao Coordenador de Directores de Turma do 3º Ciclo ou Secundário, até

final de Junho de cada ano, um relatório das actividades desenvolvidas.

3.3.3. Coordenação de Ciclo/Cursos

3.3.3.1. Composição e finalidade

A coordenação pedagógica do ciclo/curso tem por finalidade a articulação das

actividades das turmas, sendo assegurada:

a) pelo Conselho de Directores de Turma do 3º Ciclo;

b) pelo Conselho de Directores de Turma do Ensino Secundário;

3.3.3.2. Funcionamento

De acordo com o Art.º n.º 55 do Dec-Lei n.º 75/08 de 22 de Abril, compete a cada órgão

colegial a elaboração do seu próprio regimento interno nos primeiros trinta dias do seu

mandato; por isso, o Regulamento Interno determina que:

a) o Conselho de Directores de Turma reúna ordinariamente, pelo menos, uma vez por

período;

b) o Conselho de Directores de Turma reúna extraordinariamente sempre que o

respectivo presidente achar necessário ou sob proposta fundamentada de, pelo menos,

dois terços dos seus membros.

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Regulamento Interno – 33 de 182

3.3.3.3. Coordenador de 3º Ciclo/Secundário

O Coordenador do 3º Ciclo do Ensino Básico ou do Ensino Secundário é, sempre que

possível, um professor titular que exerce, simultaneamente, o cargo de director de turma, de

preferência com formação especializada na área da orientação educativa ou da coordenação

pedagógica, sendo designado pelo director.

O seu mandato é de quatro anos podendo, todavia, cessar a todo o tempo, por decisão

devidamente fundamentada do director.

Ao Coordenador de 3º Ciclo/Secundário compete:

a) presidir às reuniões do Conselho de Directores de Turma;

b) colaborar com os directores de turma e com os serviços existentes na escola, na

elaboração de estratégias pedagógicas destinadas ao âmbito da sua coordenação;

c) assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos directores de turma

que coordena e as realizadas por cada Departamento Curricular, nomeadamente no que

se refere à elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de

apoio educativo;

d) divulgar, junto dos referidos directores de turma, toda a informação necessária ao

adequado desenvolvimento das suas competências;

e) apreciar e submeter à apreciação do Conselho Pedagógico as propostas dos

Conselhos de Turma que coordena;

f) colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a

actividades de complemento curricular;

g) planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma que coordena,

as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;

h) apresentar anualmente, ao Director, em data a marcar por este, um relatório das

actividades desenvolvidas.

3.3.4. Tutoria

O Director pode, sempre que tal se julgar necessário, designar professores tutores para

acompanhamento particular do processo educativo de um ou mais alunos.

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Regulamento Interno – 34 de 182

3.3.5. Oferta Qualificante

Fazem parte desta estrutura as modalidades de formação integradas no sistema nacional

de qualificações como os Cursos Profissionais, os Cursos de Educação e Formação para

Jovens e Adultos e o Centro Novas Oportunidades.

O Coordenador desta estrutura é um adjunto do Director e tem como funções coordenar,

acompanhar e avaliar os processos de implementação e os resultados da oferta qualificante no

âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades.

O Coordenador reúne ordinariamente, pelo menos, uma vez por período com os

Directores de Curso, com o Coordenador Pedagógico do CNO e com o Mediador dos Cursos

EFA no âmbito das suas atribuições.

3.3.5.1. Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais

Estes cursos funcionam segundo regulamentos próprios conforme anexos 8 e 9 e são

coordenados por um Director de Curso que , entre outras, tem as seguintes funções:

a) Assegurar a articulação pedagógica e interdisciplinar entre as várias disciplinas e

componentes de formação;

b) Articular com o órgão de gestão/direcção da escola e/ou o assessor/coordenador das

ofertas no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades orientações estratégicas para o

desenvolvimento da oferta qualificante;

c) Contactar com entidades formadoras e empregadoras exteriores à escola com vista

ao estabelecimento de parcerias;

d) Organizar e coordenar as actividades a desenvolver no âmbito da formação em

contexto de trabalho, nomeadamente a negociação e a celebração de protocolos em

colaboração com o professor orientador da formação em contexto de trabalho;

e) Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da prova de

aptidão profissional [PAP] e da prova de avaliação final [PAF];

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Regulamento Interno – 35 de 182

f) Promover a articulação com os serviços em matéria de apoio socioeducativo e outros

que intervenham na área da orientação vocacional, existentes na escola ou em serviços

de entidades externas (eg. Centros de Emprego ou de Formação Profissional);

g) Coordenar e acompanhar a avaliação de curso.

3.3.5.2. Centro Novas Oportunidades [CNO]

O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora é

uma entidade acreditada pelo Ministério da Educação e coordenada pela Agência Nacional

para a Qualificação [ANQ].

A Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora foi acreditada como Entidade

Promotora do Centro Novas Oportunidades pelo despacho nº17 747/2006, de 31 de Agosto, e

o Centro Novas Oportunidades foi criado em 13 de Outubro de 2006, conforme despacho 20

846/2006.

Em anexo (anexo 10) consta o regulamento de funcionamento.

3.3.6. Projectos de desenvolvimento educativo

No âmbito dos Projectos de Desenvolvimento Educativo, poderão existir projectos

extracurriculares como clubes e ateliês.

O representante dos Projectos de Desenvolvimento Educativo no Conselho Pedagógico

é, sempre que possível, um professor titular, designado pelo Director.

Compete ao Representante dos Projectos no Conselho Pedagógico:

a) representar no Conselho Pedagógico todos os interesses, propostas e projectos

pertencentes à área de Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo;

b) reunir, pelo menos uma vez por período, com os seus pares para coordenar e

articular actividades.

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Regulamento Interno – 36 de 182

3.4. Regimento

Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa

e supervisão pedagógica previstos no presente regulamento elaboram os seus próprios

regimentos, definindo as respectivas regras de organização e de funcionamento.

O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do órgão ou

estrutura a que respeita.

3.5. Parcerias e Protocolos

Esta escola tem, actualmente, parcerias e protocolos oficialmente estabelecidas:

a) Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova

b) Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova

c) Cáritas Diocesana de Coimbra

d) Escola Superior de Educação de Coimbra

e) A. P. P. A. C. D. M. de Condeixa-a-Nova

f) Museu Monográfico de Conímbriga

g) Biblioteca Municipal

h) Casa Museu Fernando Namora

i) Santa Casa da Misericórdia de Condeixa-a-Nova

j) Casa de Saúde Santa Isabel

k) Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

l) Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

m) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

n) Guarda Nacional Republicana

o) Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova

p) Juntas de freguesia do concelho

Poderão estabelecer-se outras parcerias e protocolos que a escola julgar pertinentes,

tendo em vista a concretização do Projecto Educativo da Escola.

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Regulamento Interno – 37 de 182

3.6. Contratos de autonomia

Por contrato de autonomia entende-se o acordo celebrado entre a escola, o Ministério da

Educação, a câmara municipal e, eventualmente, outros parceiros da comunidade

interessados, através do qual se definem objectivos e se fixam as condições que viabilizam o

desenvolvimento do projecto educativo apresentado pelos órgãos de administração e gestão da

escola.

Constituem princípios orientadores da celebração e desenvolvimento dos contratos de

autonomia:

a) Subordinação da autonomia aos objectivos do serviço público de educação e à

qualidade da aprendizagem das crianças, dos jovens e dos adultos;

b) Compromisso do Estado através da administração educativa e dos órgãos de

administração e gestão da escola na execução do projecto educativo e respectivos planos

de actividades;

c) Responsabilização dos órgãos de administração e gestão da escola, designadamente

através do desenvolvimento de instrumentos de avaliação e acompanhamento do

desempenho que permitam aferir a qualidade do serviço público de educação;

d) Adequação dos recursos atribuídos às condições específicas da escola e ao projecto

que pretende desenvolver;

e) Garantia da equidade do serviço prestado e do respeito pela coerência do sistema

educativo.

Constituem requisitos para a apresentação de propostas de contratos de autonomia:

a) A constituição e o funcionamento dos órgãos de administração e gestão, de acordo

com o regime definido no decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril;

b) A conclusão do procedimento de avaliação externa nos termos da lei e demais

normas regulamentares aplicáveis.

O desenvolvimento da autonomia processa-se pela atribuição de competências nos

domínios consignados no artigo 58º do decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril.

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Regulamento Interno – 38 de 182

3.7. Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos

Os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos da escola funcionam na

dependência do Director.

Os serviços técnicos e técnico-pedagógicos são assegurados por pessoal técnico

especializado ou por pessoal docente.

Sem prejuízo do disposto no número anterior, as áreas que integram os serviços técnicos

e técnico-pedagógicos e a respectiva implementação podem ser objecto dos contratos de

autonomia.

Os serviços técnicos e técnico-pedagógicos podem ser objecto de partilha entre os

agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, devendo o seu funcionamento ser

enquadrado por protocolos que estabeleçam as regras necessárias à actuação de cada uma das

partes.

3.7.1. Serviços Administrativos

Os Serviços Administrativos são chefiados por um Chefe de Serviços Administração

Escolar nos termos da legislação aplicável.

Os Serviços Administrativos desempenham tarefas de secretaria e administração nas

seguintes áreas funcionais:

a) Professores;

b) Alunos;

c) Pessoal não docente;

d) Contabilidade/Tesouraria;

e) Expediente geral.

O horário dos Serviços Administrativos de atendimento ao público deverá estar afixado

em local visível.

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Regulamento Interno – 39 de 182

3.7.1.1. Serviço de Acção Social Escolar (S.A.S.E.)

Assente nos direitos de igualdade de acesso e sucesso escolar consagrados na Lei de

Bases do Sistema Educativo, o SASE, representado pelo funcionário responsável, organiza e

gere os programas sócio-educativos a seguir indicados:

3.7.1.1.1. Apoio sócio-económico

Este programa de acção social escolar destina-se a apoiar economicamente os alunos

cujos agregados familiares possuem fracos recursos económicos, atribuindo-lhes

comparticipação nas despesas com livros e material escolar, alimentação e isenção de

propinas.

3.7.1.1.2. Regulamento de Empréstimo de Manuais Escolares

Ao abrigo do despacho nº13224/2003, de 7 de Julho, a escola prevê o empréstimo de

manuais escolares a alunos carenciados, de acordo com as seguintes condições:

a) O manual escolar é emprestado ao aluno, a título devolutivo, por um período de

tempo correspondente ao ano lectivo para o qual o manual foi concebido mais o número

de anos restantes do ciclo de estudos respectivo;

b) O empréstimo abrange os manuais escolares que sejam passíveis de reutilização;

c) Os manuais ou anexos que não sejam passíveis de reutilização, tais como cadernos

de exercícios ou fichas, podem ser, nos termos do presente despacho, objecto de auxílio

económico;

a) Os manuais cedidos em regime de empréstimo devem ser encapados pelo aluno e

devidamente identificados, através da colocação do nome completo, número e turma nas

capas colocadas no manual;

b) Quaisquer notas e sublinhados só poderão ser feitos a lápis e de tal modo que possam

ser completamente apagados no acto de devolução;

c) A devolução dos manuais cedidos em regime de empréstimo deverá ser feita no final

de cada ciclo de estudos, no prazo de oito dias úteis após o terminus das actividades

lectivas ou exames respectivos;

d) No final de cada ciclo de estudos os alunos poderão optar pela aquisição do manual,

mediante o pagamento de um valor residual até ao limite de 30% do preço do manual

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Regulamento Interno – 40 de 182

não devendo este ultrapassar o montante de 5 euros. Este montante constituirá receita

própria da Escola;

e) No caso de insucesso escolar, se o manual for adoptado no ano lectivo seguinte, o

aluno não fica sujeito a nova comparticipação;

f) Em caso de transferência para outro Estabelecimento de Ensino ou abandono, deverá

o aluno proceder à devolução dos manuais.

3.7.1.1.3. Seguro escolar

Este programa visa a assistência médica e medicamentosa a alunos sinistrados no

decurso das actividades escolares e no percurso casa/escola e vice-versa, nos termos da lei.

3.7.1.1.4. Transportes escolares

Este programa, embora da responsabilidade financeira e organizativa da Câmara

Municipal, proporciona aos alunos a possibilidade de, na Escola, encontrarem os meios para

aquisição da comparticipação nas despesas com transportes escolares, de acordo com as

normas estabelecidas pela Câmara Municipal.

3.7.2. Serviços Técnicos

Os Serviços Técnicos compreendem as áreas de administração económica e financeira,

gestão de edifícios, instalações e equipamentos e apoio jurídico.

3.7.3. Serviços técnico-pedagógicos

Os serviços técnico-pedagógicos compreendem as áreas de apoio sócio-educativo,

orientação vocacional e biblioteca. O seu representante terá assento no Conselho Pedagógico

e será designado pelo director.

Para a organização, acompanhamento e avaliação das actividades dos serviços técnico-

pedagógicos, a escola pode fazer intervir outros parceiros ou especialistas em domínios que

considere relevantes para o processo de desenvolvimento e de formação dos alunos,

designadamente no âmbito da saúde, da segurança social, cultura, ciência e ensino superior.

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Regulamento Interno – 41 de 182

3.7.3.1. Biblioteca Escolar Fernando Namora

A utilização dos serviços da Biblioteca Escolar constitui um direito de todos os

membros da comunidade educativa, particularmente dos alunos.

A utilização pode traduzir-se de várias formas: leitura presencial, leitura domiciliária ou

em sala de aula, utilização de equipamentos informáticos e multimédia e produção escrita e

multimédia, entre outras.

A Biblioteca Escolar é igualmente importante para a ocupação de tempos livres dos

alunos, constituindo um suporte transversal no apoio às actividades lectivas.

Estes serviços são orientados por uma Equipa, constituída por docentes (um dos quais é

o Professor Bibliotecário) e um funcionário, designados pelo Director.

Os serviços funcionam com horário e regulamento próprios [ver Anexo 1].

3.7.3.2. Serviço de psicologia e orientação

Dirigido pelo(a) Psicólogo(a) responsável, será organizado segundo as atribuições e

funções deste serviço.

O horário de funcionamento será estabelecido pelo Director, de comum acordo com o

responsável deste serviço.

As competências deste serviço são as que se encontram previstas na lei.

3.7.3.3. Educação especial

Aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), a Escola oferece a

modalidade de Educação Especial.

A Educação Especial tem por objectivos:

a) a inclusão educativa e social;

b) o acesso e o sucesso educativo;

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Regulamento Interno – 42 de 182

c) a autonomia;

d) a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades;

e) a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação

para a vida pós-escolar ou profissional.

3.7.3.3.1. Alunos com necessidades educativas especiais

Consideram-se alunos com necessidades educativas especiais os que apresentam

limitações significativas ao nível da actividade e participação num ou vários domínios de

vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em

dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da

autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

3.7.3.3.2. Professor da educação especial

Para o desenvolvimento da educação especial, a escola conta com um professor

especializado em Educação Especial.

O horário deste docente é de 35 horas semanais, contemplando o serviço lectivo, de

estabelecimento e individual.

Este docente integra o Departamento de Expressões e participa nas reuniões de

Conselho Pedagógico sempre que da sua ordem de trabalhos constem assuntos relacionados

com a Educação Especial.

3.7.3.3.2.1 Competências do Professor de Educação Especial:

Ao docente da Educação Especial compete:

a) realizar, em conjunto com o serviço de psicologia e com o contributo de outros

intervenientes no processo de avaliação, um relatório técnico-pedagógico onde sejam

identificadas, caso se justifique, as razões que determinam as necessidades educativas

especiais do aluno e a sua tipologia;

b) determinar os apoios especializados, as adequações no processo de ensino e de

aprendizagem, assim como as tecnologias de apoio de que o aluno deva beneficiar;

c) no caso de não se confirmar a necessidade da intervenção dos serviços da educação

especial, o professor de educação especial, em conjunto com os serviços de psicologia,

deve encaminhar o aluno para os apoios disponibilizados pela escola que melhor se

adeqúem à sua situação;

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Regulamento Interno – 43 de 182

d) elaborar, em conjunto com o director de turma, o encarregado de educação e, se

necessário, com outros intervenientes, o programa educativo individual;

e) elaborar no final do ano lectivo, em conjunto com o director de turma, o psicólogo, e

os docentes e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do

aluno, um relatório circunstanciado dos resultados obtidos por cada aluno com a

aplicação das medidas estabelecidas no programa educativo individual;

f) prestar apoio pedagógico personalizado para reforço e desenvolvimento de

competências específicas;

g) leccionar as áreas curriculares específicas introduzidas no âmbito das adequações

curriculares individuais e os conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do

aluno, dando prioridade ao desenvolvimento de actividades de cariz funcional centradas

nos contextos de vida e à comunicação, no âmbito dos currículos específicos

individuais;

h) organizar o processo de transição para a vida activa;

i) apoiar a utilização de materiais didácticos adaptados e tecnologias de apoio.

j) colaborar com o Director no desenvolvimento de parcerias com instituições

particulares de solidariedade social, centros de recursos especializados, ou outros, para

desenvolvimento da educação especial;

k) elaborar um relatório individualizado que incida sobre a melhoria dos resultados

escolares e do desenvolvimento do potencial biopsicossocial dos alunos que foram

avaliados com recurso à CIF;

l) avaliar, no mesmo relatório, os progressos dos alunos que, tendo sido avaliados por

referência à CIF, não foram encaminhados para a educação especial.

3.8. Instalações específicas

Atendendo à estrutura da escola e à diversidade de disciplinas que requerem instalações

específicas, é fundamental que a gestão dos diferentes espaços e equipamentos que os

apetrecham seja assegurada por professores das áreas respectivas. São, assim, criadas as

seguintes direcções de instalações:

a) Físico-Químicas;

b) Biologia/Ciências Naturais;

c) Educação Física;

d) Informática.

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Regulamento Interno – 44 de 182

3.8.1. Competências do director de instalações

a) Supervisionar as instalações;

b) Garantir as vistorias necessárias ao bom funcionamento e segurança das instalações;

c) Zelar pela conservação do equipamento;

d) Providenciar a reparação ou substituição de equipamento danificado;

e) Actualizar anualmente inventário, ficheiros e regras de funcionamento;

f) Propor a aquisição/fornecimento de materiais e equipamentos ao Director, por sua

iniciativa ou por solicitação de outrem, ouvido o grupo de docência.

3.8.2. Salas de aulas

A sala de aula é um local de trabalho que deve manter-se limpo e organizado. No final

de cada aula, as mesas e cadeiras devem ficar arrumadas, o quadro apagado e a sala limpa.

As chaves de cada uma das salas encontram-se na Sala de Professores, devendo ser

utilizadas apenas pelos professores e colocadas no respectivo chaveiro assim que a aula

termine.

A utilização do espaço sala poderá ser adaptada às características da aula, desde que não

prejudique o normal funcionamento da vida escolar.

As salas destinadas a áreas disciplinares específicas como laboratórios, oficinas e salas

de informática terão os seus regulamentos próprios.

3.8.3. Sala dos professores

A sala dos professores destina-se exclusivamente a professores, podendo ser

frequentada excepcionalmente por outras pessoas.

A sala dos professores é o local onde se fazem todas as comunicações que lhes são

dirigidas.

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Regulamento Interno – 45 de 182

3.8.4. Sala da direcção de turma

A sala de Direcção de Turma funciona ao lado da Sala dos Professores, em gabinete

próprio devidamente identificado.

Esta sala destina-se exclusivamente a receber os Pais e Encarregados de Educação e à

realização de todo o trabalho que se relacione com a Direcção de Turma.

Este local deve manter-se limpo e os armários dos dossiês de turma, dos processos

individuais dos alunos e de documentação/legislação devidamente organizados.

3.8.5. Sala de convívio dos alunos

A sala de convívio dos alunos funciona num espaço contíguo ao bufete e dispõe de

mesas, cadeiras, material lúdico e cacifos.

3.8.6. Sala de Rádio

Esta sala funciona segundo o regulamento do Clube Multimédia [ver Anexo 2].

3.8.7. Sala de auxiliares de acção educativa

Esta sala destina-se exclusivamente a Auxiliares da Acção Educativa, podendo ser

frequentada, excepcionalmente, por outras pessoas.

3.8.8. Meios audiovisuais

Os meios audiovisuais devem ser requisitados em impresso próprio ou on-line, através

da Plataforma gato em www.gato.ccems.pt por todos os interessados.

O funcionário responsável deve satisfazer a requisição, de forma a permitir a utilização

do material no local e hora indicados.

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Regulamento Interno – 46 de 182

O material audiovisual deve ser utilizado exclusivamente para fins pedagógicos ou

pedagógico-didácticos.

O requisitante é responsável pela correcta utilização do material, durante o período para

o qual foi requisitado.

O requisitante deve participar, de imediato, ao funcionário responsável, qualquer

anomalia verificada aquando da utilização do material requisitado ou durante o seu

manuseamento.

Após a utilização do material audiovisual requisitado, o funcionário fará a sua recolha.

A sala seis está equipada com algum material didáctico e equipamento informático,

podendo ser utilizada como sala de trabalho, sala de aula (para pequenos grupos) ou para

conferências, colóquios e acções de formação.

3.8.9. Equipamento de Educação Física e Desporto

Os equipamentos de Educação Física e Desporto - fixos e portáteis - são de utilização

normal nas aulas de Educação Física, sob a responsabilidade dos respectivos professores.

Estes equipamentos podem também ser utilizados pela comunidade Escolar mediante

requisição ao Director de Instalações.

A requisição de utilização dos equipamentos fixos também pode ser feita por outros

utilizadores, mediante solicitação prévia ao Director.

As situações não abrangidas nos parágrafos anteriores são objecto de regulamento

próprio da disciplina de Educação Física.

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Regulamento Interno – 47 de 182

3.8.10. Papelaria

O serviço de papelaria é da responsabilidade directa dos funcionários do SASE e dos

Auxiliares de Acção Educativa aí destacados, na dependência hierárquica do Director.

O serviço de papelaria presta os seguintes serviços de venda:

a) material didáctico e de papelaria;

b) senhas do refeitório e bufete;

c) impressos diversos.

O atendimento será feito por ordem de chegada.

O horário de atendimento ao público da papelaria e os preços em vigor deverão estar

afixados em local visível.

3.8.11. Refeitório

O refeitório destina-se a assegurar uma alimentação correcta, em ambiente condigno,

complementando a função educativa da escola.

O refeitório serve refeições em todos os dias lectivos, e ainda quando o Director assim o

determinar.

Podem utilizar o refeitório os professores, funcionários e alunos da escola.

O Director pode autorizar pontualmente outras pessoas a utilizar o refeitório por razões

que se justifiquem.

As senhas para as refeições devem ser adquiridas na 6ª feira da semana anterior a que se

destinam, na véspera ou no próprio dia, até às 10h20m. Neste último caso, serão acrescidas de

uma multa a determinar em cada ano por despacho ministerial.

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Regulamento Interno – 48 de 182

É dever de todos os utentes o cumprimento das mais elementares regras de higiene,

asseio, civismo e respeito, quer no que se refere às instalações, quer no que se refere ao

equipamento utilizado.

A ementa semanal deve ser divulgada por afixação nos vários sectores da escola até ao

último dia da semana anterior.

O atendimento será feito por ordem de chegada.

Após as refeições, cada utente deve arrumar a cadeira, entregar o respectivo tabuleiro no

local próprio e sair de forma ordeira.

Por razões de saúde e a pedido do interessado, poderá ser confeccionada uma refeição

de dieta que não deve exceder o custo da refeição normal.

O horário de funcionamento do refeitório deverá estar afixado em local visível.

3.8.12. Bufete

O Bufete destina-se a assegurar uma alimentação correcta, em ambiente condigno,

complementando a função educativa da Escola.

Os serviços de bufete são da responsabilidade directa dos funcionários do SASE e dos

Auxiliares de Acção Educativa aí destacados, na dependência hierárquica do Director.

Têm acesso ao bufete professores, alunos e funcionários, bem como visitas ou outras

pessoas em serviço na escola.

A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do respectivo cartão

adquirido na papelaria.

O atendimento será feito por ordem de chegada.

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Regulamento Interno – 49 de 182

Todos os utentes devem entregar no balcão o material utilizado.

Os utentes devem utilizar os recipientes para colocação de sobras e desperdícios.

O horário de atendimento ao público do bufete e os preços em vigor deverão estar

afixados em local visível.

3.8.13. Reprografia

O serviço de reprografia é da responsabilidade do Auxiliar de Acção Educativa

designado pelo Director, responsável pela anotação dos serviços prestados.

Os serviços a executar deverão ser requisitados com a antecedência mínima de 24h, de

forma a permitir a sua execução em tempo útil.

O não cumprimento do prazo referido no ponto anterior não responsabiliza o

funcionário pela execução dos trabalhos requisitados.

A entrega dos trabalhos executados é feita directamente pelo funcionário ao

requisitante.

O requisitante deverá, no acto de recepção dos trabalhos executados, rubricar a folha de

registo e proceder ao pagamento, se a ele houver lugar.

Sendo imperativo guardar sigilo dos trabalhos requisitados, apenas é permitida a entrada

na sala de reprografia do:

a) Director;

b) Chefe dos Serviços de Administração Escolar ou alguém que o represente.

São oficiais e gratuitas as reproduções destinadas:

a) a avaliar os alunos;

b) a aplicação didáctica, com um número limite imposto pelo Director;

c) ao funcionamento dos serviços.

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Regulamento Interno – 50 de 182

O atendimento será feito por ordem de chegada, devendo os utentes formar fila para

serem atendidos.

O Pessoal Docente tem prioridade no atendimento.

O horário de atendimento ao público da reprografia, bem como os preços em vigor

deverão estar afixados em local visível.

3.8.14. Serviço telefónico

Existe um telefone de moedas no rés-do-chão, para chamadas particulares, acessível a

toda a comunidade escolar.

3.9. Direitos e Deveres da Comunidade Escolar

São deveres de cada membro da comunidade escolar:

a) comparecer pontualmente ao serviço e respeitar integralmente os horários fixados;

b) promover o são convívio entre todos os elementos, respeito mútuo na disciplina, na

correcção de palavras e atitudes;

c) ser solidário para com todos os membros da comunidade escolar, concretamente nas

situações de maior dificuldade;

d) zelar pela conservação e limpeza de toda a escola e colaborar no sentido de se obter

o melhor aproveitamento de todas as instalações escolares;

e) participar a quem de direito qualquer ocorrência, estrago ou extravio, logo que dele

tenha conhecimento;

f) colaborar nas actividades escolares e nas diversas iniciativas que tenham em vista a

formação integral de toda a comunidade escolar;

g) observar as disposições legais relativas ao consumo de álcool e tabaco, tendo

sempre em consideração o carácter nocivo dos mesmos;

h) impedir e nunca participar em jogos de sorte e azar (noutro tipo de jogos, nunca

deverá ser perdido de vista o carácter lúdico ou formativo dos mesmos e a sua

realização deve enquadrar-se no mais são espírito de competição ou entretenimento).

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Regulamento Interno – 51 de 182

i) manter o telemóvel pessoal desligado durante as aulas/reuniões/sessões de trabalho.

j) cumprir integralmente as normas previstas no Plano de Emergência, em caso de

catástrofe, ou quando seja levado a cabo um simulacro/exercício de evacuação.

k) comparecer na Escola adequadamente vestido e asseado.

3.10. Avaliação

“A auto-avaliação é um processo sistemático e contínuo em que todos os membros de

uma organização participam e onde se procede a diagnósticos frequentes da mesma, no

sentido de definir o ponto de situação actual, as medidas de melhoria a introduzir, a sua

calendarização e a sua posterior avaliação, com o objectivo de avaliar os progressos

alcançados e referir outras melhorias a alcançar”. (INA, Modernização Administrativa /

Qualidade nas Escolas, 2007)

Na actualidade, em que toda a comunidade escolar é chamada a desempenhar múltiplos

e variados papéis, a escola vê a avaliação do seu projecto educativo como um processo

indissociável da avaliação interna da escola. Neste contexto, sendo uma das competências do

Conselho Geral avaliar a execução do projecto educativo e sendo da competência da Direcção

Executiva a gestão pedagógica, financeira, patrimonial, administrativa e cultural da instituição

escolar, foi decidido pelos seus órgãos de direcção, administração e gestão criar uma Equipa

de Avaliação Interna que, desenvolvendo um trabalho articulado, cumpra a missão atrás

descrita.

Para tal, a equipa integrará:

a) um elemento da secção de “avaliação dos resultados” do Conselho Pedagógico;

b) um elemento da secção de “acompanhamento disciplinar” do Conselho Pedagógico;

c) um funcionário auxiliar da acção educativa;

d) um funcionário administrativo;

e) um aluno;

f) um pai/encarregado de educação,

g) um docente que não integre qualquer órgão de administração e gestão;

h) um elemento do Conselho Geral;

i) o subdirector ou um adjunto do director.

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Regulamento Interno – 52 de 182

O Conselho Geral escolhe o seu representante e os restantes elementos são designados

pelo Director. O coordenador da equipa de avaliação é eleito pelos seus pares de acordo com

o seu perfil dinâmico e relacional.

Etapas do processo de avaliação interna:

Data Actividade

Período

Selecção das áreas a avaliar

Fixação de indicadores de medida

Elaboração de instrumentos de avaliação

Período

Aplicação dos instrumentos de avaliação

Período

Tratamento da informação recolhida e elaboração do plano de melhoria

Apresentação do plano de melhoria ao Conselho Geral para aprovação e aplicação no ano lectivo seguinte

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Regulamento Interno – 53 de 182

4. ALUNOS

4.1. Direitos

O aluno tem direito a:

a) usufruir de um ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na

lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a

propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

b) usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o

seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação

da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente

sobre os valores, o conhecimento e a estética;

c) dispor de um exemplar do Regulamento Interno, fornecido gratuitamente, quando

inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objecto de actualização;

d) consultar, por intermédio do Director de Turma, o seu processo individual;

e) ver reconhecidos e valorizados, entre outros, no “QUADRO DE MÉRITO”, a

dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse

sentido. A proposta de alunos para integrar o “QUADRO DE MÉRITO” cabe ao

Conselho de Turma do final do 3º período, atendendo ao seu desempenho escolar, sendo

que, para o 3º Ciclo terão de ter concluído o ano com média de 5 e sem qualquer nível

inferior a 3. No Secundário, terão de ter concluído o ano com média de 17 ou mais

valores, sem classificações inferiores a 12. As propostas atrás referidas serão ratificadas

pelo Conselho Pedagógico. A divulgação será feita em quadro próprio a afixar no átrio

da escola. Anualmente serão distribuídos diplomas aos alunos distinguidos com estas

menções;

f) ver reconhecido e valorizado, entre outros, no “QUADRO DE EXCELÊNCIA EM

ATITUDES E VALORES”, o empenhamento em acções meritórias, em favor da

comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na Escola ou

fora dela e ser estimulado nesse sentido. A proposta de alunos para integrar o

“QUADRO DE EXCELÊNCIA EM ATITUDES E VALORES” cabe ao respectivo

Conselho de Turma, ouvidos os alunos da turma e outros intervenientes da comunidade

educativa ou da comunidade local, considerados convenientes. As propostas atrás

referidas serão ratificadas pelo Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno – 54 de 182

A divulgação será feita em quadro próprio a afixar no átrio da escola. Anualmente,

serão distribuídos diplomas aos alunos distinguidos com estas menções;

g) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividades curriculares e extra-curriculares,

nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

h) beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que

lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sócio-familiar, económico ou

cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

i) beneficiar de outros apoios específicos, de acordo com as suas necessidades

escolares ou com as suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação

ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade

educativa;

k) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e

moral;

l) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

m) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

n) participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de

administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto

educativo, bem como na elaboração do regulamento interno e fazer-se representar nos

conselhos de turma quando não destinados à avaliação sumativa. No início de cada ano

lectivo são eleitos, em cada turma, o delegado e o subdelegado. O delegado de turma

representa a turma em todos os actos eleitorais previstos neste regulamento;

o) eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do

regulamento interno da escola;

p) apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido

pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola, em

todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

q) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres;

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Regulamento Interno – 55 de 182

r) participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser

informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os

assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de

organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada

disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de avaliação, sobre matrícula,

abono de família e apoios sócio - educativos, normas de utilização e de segurança de

materiais, equipamentos e instalações, incluindo biblioteca, laboratórios, refeitório,

bufete, bem como o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e

iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;

s) participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo

regulamento interno;

t) solicitar material para ocupação de tempos livres, incluindo material desportivo e

recreativo, sempre que haja possibilidades e tal não vá colidir com o funcionamento de

qualquer aula;

u) encontrar, junto do Director de Turma e demais professores, disponibilidade e

auxílio para a resolução de problemas relacionados com a sua vida escolar;

v) em cada momento de avaliação, conhecer previamente as matrizes, os resultados

quantitativos dos testes de avaliação, bem como a cotação atribuída a cada questão;

w) fazer-se representar nos conselhos de turma quando não são destinados à avaliação

sumativa;

x) ser informado de toda a legislação que lhe diga respeito, através da sua afixação em

locais apropriados, nomeadamente:

i) modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos

essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, processos e critérios de avaliação, em

linguagem adequada à sua idade e nível de ensino frequentado;

ii) matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio-educativos;

iii) normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da escola;

iiii) normas de utilização de instalações específicas, designadamente biblioteca,

laboratório, refeitório e bufete;

iiiii) iniciativas em que possa participar e de que a escola tenha conhecimento.

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Regulamento Interno – 56 de 182

y) participar nos Clubes que sejam organizados no âmbito do Plano de Actividades da

Escola;

z) solicitar, através do delegado ou do subdelegado de turma, a realização de reuniões

da turma com o respectivo director de turma para apreciação de matérias relacionadas

com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas;

aa) dispor do intervalo entre os blocos lectivos, utilizando para o efeito as áreas ao ar

livre não cultivadas, a sala de alunos e os átrios a que tem acesso.

4.2. Deveres

O aluno tem o dever de:

a) estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) ser assíduo, pontual, ser empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito do trabalho escolar e fazer-se acompanhar do material necessário para as

actividades escolares;

c) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e

aprendizagem;

d) tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;

e) guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

g) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos;

h) participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais actividades que requeiram a participação dos alunos;

i) respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade

educativa;

j) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;

k) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,

mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;

l) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

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Regulamento Interno – 57 de 182

m) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado

de educação ou da direcção da escola;

n) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da

escola e o regulamento interno da mesma;

p) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das

mesmas;

q) não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das

actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a

terceiros;

r) responsabilizar-se pelo seu material escolar e restantes objectos pessoais não

devendo, por isso, deixá-los desarrumados nem ao abandono em qualquer dependência

da Escola;

s) permitir, pelo seu bom comportamento, que as aulas decorram de modo a que a

turma possa progredir na aprendizagem;

t) comparecer a todas as actividades escolares, correctamente vestido, devidamente

limpo e asseado;

u) ser sempre portador da Caderneta Escolar e/ou do seu Cartão Escolar de

Identificação, os quais deve apresentar, quando solicitado por quem de direito;

v) não permanecer nas salas de aula durante os intervalos, salvo por motivo especial

que o justifique;

w) dirigir-se à sala de aula assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;

x) permanecer junto da sala de aula, em caso de demora do professor, aguardando em

silêncio a chegada do professor substituto ou instruções do funcionário;

y) respeitar o silêncio junto às salas de aula, não perturbando o funcionamento das

actividades lectivas;

z) comunicar ao Director de Turma qualquer anomalia ocorrida na escola;

aa) informar o seu Encarregado de Educação dos resultados da aprendizagem.

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Regulamento Interno – 58 de 182

4.3. Assiduidade

O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais

locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e

comportamental adequada ao processo de ensino e aprendizagem.

A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória,

ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. No 3º ciclo, decorrendo as aulas em tempos

consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. As faltas são registadas

pelo professor ou pelo director de turma em suportes administrativos adequados.

Pode ser considerada falta a comparência do aluno às actividades escolares, sem se fazer

acompanhar do material imprescindível à aula, de acordo com o definido em 4.3.2..

Quando um aluno chega atrasado a uma aula, deve ser-lhe permitida a entrada na sala de

aula, evitando perturbar o funcionamento da mesma. A justificação do atraso terá lugar no

final da aula e, consoante o motivo e a extensão do atraso, o professor decidirá se há lugar à

marcação da falta. Deve, igualmente, reflectir-se, em termos de atitudes e valores, na

avaliação da disciplina correspondente.

4.3.1. Faltas justificadas

São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento

superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal previsto no estatuto dos

funcionários públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

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Regulamento Interno – 59 de 182

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação

em vigor;

i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não

seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo director de

turma.

4.3.2. Justificação de faltas

O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregados

de educação ou, quando o aluno for maior, pelo próprio ao director de turma, com indicação

do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos

da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso

próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário.

O director de turma deve solicitar aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno,

quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta,

devendo igualmente qualquer entidade que para esse efeito for contactada contribuir para o

correcto apuramento dos factos.

A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou,

nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à mesma.

Nos casos em que, decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, não tenha sido

apresentada justificação para as faltas, deve tal facto ser comunicado no prazo máximo de três

dias úteis, através de telefonema e/ou seguido de bilhete postal, aos pais ou encarregados de

educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma.

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Regulamento Interno – 60 de 182

No caso do aluno não apresentar o material imprescindível à aula, deve o professor

marcar falta de material no seu registo, comunicar o facto por escrito ao encarregado de

educação, através da caderneta ou do caderno diário, com conhecimento, também por escrito,

ao director de turma. A terceira falta de material, assim como todas as subsequentes, serão

convertidas em faltas de presença e o facto comunicado ao director de turma. Para além desta

disposição geral, os Departamentos / Equipas Pedagógicas poderão criar regulamentos

próprios, em função da especificidade das suas disciplinas.

4.3.3. Excesso grave de faltas

Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro do número de tempos

lectivos semanais, por disciplina, os pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de

idade, o aluno, são convocados à escola, através de carta registada com aviso de recepção,

pelo director de turma, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave

de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever

de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

Caso se revele impraticável o referido no parágrafo anterior, por motivos não

imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser

informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o

justifique.

4.3.4. Efeitos das faltas

a) Sempre que um aluno falte, será alvo de uma medida de recuperação que consistirá

no registo escrito das lições em falta. Caberá ao professor da disciplina orientar e

supervisionar a aplicação desta medida.

b) Sempre que um aluno atinja, independentemente da natureza das faltas, um número

total de faltas igual ou superior ao triplo do número de tempos lectivos semanais, ou,

tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, o dobro de tempos lectivos

semanais, por disciplina, fica sujeito à realização de uma prova de recuperação, na

disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite.

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Regulamento Interno – 61 de 182

c) Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida anteriormente, o conselho

de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o

momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos

nas restantes disciplinas, podendo determinar:

1. O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente

realização de uma nova prova;

2. A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a

frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo

seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;

3. A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual

consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em

curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na

referida prova.

d) Com a aprovação do aluno na prova prevista na alínea b) ou naquela a que se refere

o ponto nº 1 da alínea c), o mesmo retoma o seu percurso normal, não sendo as faltas

dadas contabilizadas para efeitos da realização de uma nova prova.

e) A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação prevista na alínea

b) ou àquela que se refere o ponto nº 1 da alínea c), quando não justificada nos modos

previstos neste regulamento, determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os

efeitos constantes dos pontos nºs 2 e 3 da alínea c).

f) Essa prova deve ser realizada num prazo máximo de três semanas, sendo relativa ao

período da ausência, em momento semanal fixado pelo director de turma, fora do

período lectivo do aluno.

g) A vigilância da prova caberá ao professor com actividades de substituição,

disponível nesse horário.

h) Em caso de faltas justificadas, a prova de recuperação assume um formato e

procedimento simplificados, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista

e tem como objectivo, exclusivamente, diagnosticar as necessidades de apoio tendo em

vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens. Da realização desta prova não

pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno.

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Regulamento Interno – 62 de 182

4.4. Disciplina

4.4.1. Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

4.4.1.1. Finalidades

Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem

finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma

sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da

autoridade e segurança dos professores no exercício da sua actividade profissional e, de

acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento

das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação

cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever

violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das

identificadas no parágrafo anterior, finalidades punitivas.

As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em

coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e

formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da

turma e do projecto educativo da escola, e nos termos do respectivo regulamento interno.

4.4.2. Determinação da medida disciplinar

Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória a aplicar,

deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do

aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que

o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que

a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

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Regulamento Interno – 63 de 182

4.4.3. Medidas correctivas

As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no ponto 4.4.1.1.,

assumindo uma natureza eminentemente cautelar.

1. São medidas correctivas:

a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar;

b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse

efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno

na escola;

c) O condicionamento no acesso a certos espaços ou actividades escolares, ou na

utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem

afectos a actividades lectivas;

d) A mudança de turma.

2. A aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor

respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo àquele determinar o

período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a

aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta e quais as

actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.

3. O aluno a quem foi ordenada a saída da sala de aula será encaminhado para um dos

sectores da escola, com uma tarefa definida pelo professor, e o facto ocorrido será

comunicado ao respectivo director de turma, em impresso próprio.

4. A tarefa referida no ponto anterior poderá ser:

a) Cópia de excertos do Regulamento Interno;

b) Apoio aos vários sectores da escola;

c) Conclusão, noutros espaços, da actividade iniciada na aula.

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Regulamento Interno – 64 de 182

5. No final do período de tempo que o professor determinar que permanecerá fora da

sala de aula, o aluno dará conta da execução dessa tarefa ao professor.

6. Têm competência para aplicar a medida correctiva de actividades de integração na

escola o director de turma e o director.

7. As tarefas e actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de

jardinagem, limpeza, tarefas na cantina (recepção dos tabuleiros), arrumações, pequenas

reparações ou outras consideradas adequadas.

8. As tarefas referidas no parágrafo anterior são executadas em horário não coincidente

com as actividades lectivas e nunca por prazo superior a quatro semanas.

9. Na aplicação desta medida devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) registo escrito, a arquivar no dossiê da turma, contendo a identificação do autor

decisório (director de turma ou director), a data em que o mesmo foi proferido, a

fundamentação que norteou tal decisão, a data de execução e o tipo de actividade a

executar.

b) comunicação, ao encarregado de educação, da aplicação da medida;

c) articulação entre o director de turma e o responsável pelo serviço onde a medida irá

ser executada;

d) supervisão da execução da medida pelo director de turma.

10. A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea c) do nº

1 não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

11. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente tem

competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento

perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no

âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

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Regulamento Interno – 65 de 182

12. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do nº 1 é

comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de

idade.

4.4.4. Medidas disciplinares sancionatórias

As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do

comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal

comportamento se traduz ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou

dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior

comunicação ao director.

1. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;

c) A transferência de escola.

2. A repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a

infracção for praticada na sala de aula, ou do director, nas restantes situações,

averbando-se no respectivo processo individual do aluno a identificação do autor

decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito

que norteou tal decisão.

3. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até

10 dias úteis é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em

termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputáveis, os deveres por ele

violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente

àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o

director, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma.

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Regulamento Interno – 66 de 182

4. Compete ao director, ouvidos os pais ou encarregados de educação do aluno, quando

menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar

sancionatória referida no ponto anterior será executada.

5. Em resultado de uma parceria estabelecida com entidades locais de carácter social, o

aluno poderá cumprir a medida disciplinar sancionatória de suspensão, executando

serviço cívico supervisionado por um responsável dessa entidade em articulação com os

serviços de psicologia da escola.

6. Na impossibilidade dos pais ou encarregados de educação do aluno poderem

participar na audição a realizar nos termos do ponto 4, a associação de pais e

encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida, preservado o direito de sigilo.

7. Ao aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da

escola até 10 dias úteis e não cumpriu o serviço cívico estipulado no ponto 5, no que

respeita à sua assiduidade e avaliação, aplica-se o previsto no ponto 4.4.6.1., alíneas a),

b), c) e d).

8. Ao aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da

escola até 10 dias úteis e cumpriu o serviço cívico estipulado no ponto 5, no que

respeita à sua assiduidade e avaliação aplica-se o previsto no ponto relativo aos efeitos

das faltas.

9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola reporta-se

à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino -

aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum

ou alguns dos membros da comunidade educativa.

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Regulamento Interno – 67 de 182

4.4.5. Cumulação de medidas disciplinares

1. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a d) do nº1 do ponto

4.4.3. é cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais medidas correctivas é cumulável apenas com a

aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode

ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

4.4.6. Procedimento disciplinar

4.4.6.1. Suspensão preventiva do aluno

1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da

entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o

aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho

fundamentado a proferir pelo director, se a presença dele na escola se revelar

gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das

actividades da escola, garantindo-se ao aluno um plano de actividades pedagógicas

durante o período de ausência da escola, nos termos a definir nas alíneas seguintes:

a) Cada professor entregará ao Director de Turma uma listagem dos conteúdos a serem

estudados pelo aluno e um conjunto de fichas correspondentes a esses conteúdos.

b) Cabe ao Director de Turma fornecer esses materiais ao aluno.

c) Aquando do regresso do aluno à escola, este entregará as fichas realizadas aos

respectivos professores, que as deverão corrigir.

d) A não realização dessas fichas é considerada infracção disciplinar, aplicando-se,

com as devidas adaptações, o previsto nos nºs 1 e 2 do ponto 4.4.4..

2. Ao aluno que se encontre em suspensão preventiva é garantido o plano de

actividades pedagógicas previsto no ponto anterior.

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Regulamento Interno – 68 de 182

4.4.7. Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

1. Compete ao director de turma o acompanhamento do aluno na execução da medida

correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua

actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em

função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-

responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da

execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento

do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola.

3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno

na nova escola para que foi transferido, na sequência da aplicação dessa medida

disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no número 1, a escola conta com a

colaboração dos serviços de psicologia e/ou de equipas de integração, a quem caberá

acompanhar a execução da medida, monitorizando-a, em articulação com o Director de

Turma.

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Regulamento Interno – 69 de 182

4.5. Avaliação

Na escola, o processo de avaliação é entendido como um processo interactivo onde

professores e alunos acordam o que se avalia, como se avalia e o que resulta dessa avaliação,

em conformidade com os pontos seguintes:

4.5.1. Objecto de avaliação

Nos momentos formais de avaliação, o professor comunica aos alunos com

antecedência mínima de uma semana os conhecimentos, as capacidades, os comportamentos e

as atitudes, isto é, as competências que serão objecto de avaliação.

4.5.2. Instrumento de avaliação

O professor define com os alunos qual o instrumento a utilizar para a recolha de

informação: teste, relatório, pesquisa bibliográfica, trabalho de casa, questionário, ... .

Porque a avaliação deve ir ao encontro das orientações curriculares onde a adaptação, a

flexibilidade e a diferenciação jogam papéis decisivos, devem ser usados três instrumentos

diferentes por período.

No caso do instrumento de avaliação ser um teste, deve ser antecipadamente facultada

ao aluno a matriz correspondente. Esta matriz pode ser impressa ou escrita no quadro e

contém a estrutura, os conteúdos e a cotação por conteúdos. A terminologia a adoptar é única

e consta das tabelas incluídas no ponto seguinte.

4.5.3. Tradução da avaliação

O professor divulga as formas de classificação de acordo com o instrumento adoptado e

esclarece o seu peso na avaliação sumativa a realizar no final do período.

Em qualquer momento de avaliação sumativa, são mobilizados todos os elementos

avaliativos recolhidos até aí, de acordo com as ponderações estipuladas pelo grupo de

recrutamento para cada tipo de instrumento de avaliação utilizado.

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Regulamento Interno – 70 de 182

Todas as referências quantitativas são indicadas nos documentos produzidos pelos

alunos, sendo que a informação qualitativa é facultativa, a saber:

E

nsin

o B

ásic

o Percentagem Menção qualitativa Nível

0 a 19 Fraco 1

20 a 49 Insuficiente 2

50 a 69 Suficiente 3

70 a 89 Bom 4

90 a 100 Muito Bom 5

Ens

ino

Sec

undá

rio

Valores Menção qualitativa

0 a 4 Fraco

5 a 9 Insuficiente

10 a 13 Suficiente

14 a 17 Bom

18 a 20 Muito Bom

4.5.4. Comunicação dos resultados

As componentes formativa e pedagógica de avaliação são subvalorizadas se a realização

da avaliação e a comunicação dos seus resultados se distanciarem no tempo. Este período não

pode exceder duas semanas.

4.6. Apoios pedagógicos

Entende-se por apoio pedagógico o conjunto de estratégias e actividades concebidas e

realizadas na escola no âmbito curricular e extra-curricular, que contribuam para que os

alunos adquiram conhecimentos e competências de forma a desenvolver as capacidades,

atitudes e valores consagrados nos Currículos dos vários cursos e agrupamentos.

Estas actividades assentam no princípio da manutenção do direito de oportunidades de

qualquer aluno, independentemente das características do seu desenvolvimento e do seu meio

cultural, social e familiar.

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Regulamento Interno – 71 de 182

1. O apoio pedagógico visa o acompanhamento dos alunos, cujo perfil se enquadre

numa das seguintes características:

a) alunos com necessidades educativas especiais;

b) alunos com dificuldades de aprendizagem significativamente maiores do que a

maioria dos alunos da sua idade;

c) alunos emigrantes que revelem dificuldades no domínio da língua materna;

d) alunos estrangeiros com necessidades de adaptações curriculares;

2. O apoio pedagógico aplica-se, em termos prioritários, aos alunos que revelem

dificuldades de aprendizagem.

3. As actividades de apoio pedagógico devem, sempre que possível, ser planeadas,

realizadas e avaliadas em diálogo com os pais/encarregados de educação.

4.6.1. Implementação

1. As dificuldades dos alunos são identificadas pelos professores das respectivas

disciplinas ou pelos responsáveis dos Serviços de Psicologia e Orientação e de

Educação Especial.

2. Os proponentes referidos em 1. deverão definir, para cada aluno, antecipadamente,

o tipo de apoio e fazer uma previsão temporal do mesmo.

3. A proposta de apoio é apresentada ao Conselho de Turma, em impresso próprio,

com a respectiva fundamentação, que deverá mencionar, de forma clara e objectiva, as

áreas/conteúdos não dominados pelo aluno e o nome do responsável pelo

acompanhamento das medidas.

4. As actividades de apoio serão projectadas atendendo às necessidades dos alunos

nelas envolvidos, tendo em conta os recursos humanos e materiais disponíveis e os

objectivos a atingir.

5. A implementação prática destas medidas, que engloba a elaboração de um horário

semanal, a distribuição de salas e equipamentos, a nomeação de um responsável, está a

cargo do Director, depois do estudo das propostas apresentadas em Conselho de Turma.

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Regulamento Interno – 72 de 182

4.6.2. Modalidades estratégicas

1. O apoio pedagógico pode revestir as seguintes modalidades e estratégias:

a) ensino diferenciado no interior da sala de aula;

b) sala de estudo dirigido, visando a resolução de problemas de aprendizagem e o apoio

à realização dos trabalhos escolares;

c) aulas de apoio pedagógico;

d) condições especiais de avaliação para os alunos com necessidades educativas

especiais e para alunos inseridos no PLNM;

e) programas de compensação e actualização no início do ano escolar;

f) medidas transitórias de compensação;

g) programas para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento dos

alunos.

2. Todas as modalidades de apoio pedagógico têm de ser aprovadas pelo Conselho

Pedagógico e ratificadas pelo Director.

4.6.3. Frequência do apoio

1. As medidas preconizadas são comunicadas aos pais/encarregados de educação,

pelo Director de Turma, e formalizadas em impresso próprio.

2. As actividades de apoio educativo são de aceitação optativa, com frequência

obrigatória, e inscrevem-se num horário específico.

3. Os alunos perdem o direito à frequência das actividades de apoio pedagógico

sempre que a falta de assiduidade ultrapasse o triplo do número de horas semanais

determinado.

4. Desta situação, que impede a consecução das aprendizagens planificadas, deve ser

dado conhecimento escrito ao encarregado de educação.

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Regulamento Interno – 73 de 182

4.6.4. Critérios de frequência

Serão aplicados os seguintes critérios de frequência, visando essencialmente os efeitos

positivos nas aprendizagens, e tendo em conta o sempre elevado número de alunos

propostos/disciplinas e as limitações ao nível de recursos disponíveis:

1. apostar na expectativa de sucesso e, consequentemente, promover condições gerais

de transição;

2. o interesse, nível de participação, trabalho desenvolvido, assiduidade que o aluno

revela;

3. contemplar, prioritariamente, os alunos que estão a frequentar pela primeira vez a

disciplina.

4.6.5. Recursos

Na elaboração do projecto de aplicação de medidas de apoio pedagógico, devem ser

ponderados os recursos humanos e materiais que se afiguram imprescindíveis.

Considerando a especificidade dos recursos humanos [Professores e Psicóloga], devem

ser tidos em conta os seguintes aspectos:

a) as aulas de apoio pedagógico acrescido devem ser, preferencialmente, assumidas

pelo professor da disciplina, após consulta ao grupo disciplinar;

b) o funcionamento da sala de estudo e/ou outras modalidades de apoio que venham a

ser implementadas são asseguradas, em horário próprio, por professores das várias áreas

disciplinares envolvidos nos apoios;

c) o apoio específico dos serviços especializados é elaborado de acordo com a

disponibilidade dos elementos que os compõem.

Os recursos materiais que envolvem a disponibilização de salas, equipamento

informático, material didáctico e fichas de estudo devem ser inventariados no início do ano

lectivo, de forma a rentabilizar as potencialidades da Escola.

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Regulamento Interno – 74 de 182

4.6.6. Avaliação das medidas

O apoio pedagógico deve ser objecto de uma avaliação contínua, participada e

formativa e de uma avaliação global no final do ano lectivo, a ser realizada sob a coordenação

do Conselho Pedagógico.

A avaliação deve fornecer elementos que permitam ajuizar da qualidade dos processos

de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.

A avaliação das medidas de apoio pedagógico ocorre em dois momentos preferenciais:

a) no final dos 1º e 2º períodos, sob a forma de balanço intermédio;

b) no final do ano lectivo, sob forma de relatório final.

Os documentos previstos são apresentados pelos professores ou técnicos responsáveis

pelo acompanhamento das medidas de apoio, ao Conselho de Turma, em impresso próprio, e

submetidos à apreciação deste órgão.

O Conselho Pedagógico procederá ao acompanhamento regular e sistemático da

organização e gestão do apoio pedagógico, confrontando-o, anualmente, com os resultados

escolares dos alunos abrangidos por estas medidas.

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Regulamento Interno – 75 de 182

4.7. Plano de Português Língua Não Materna

Para os alunos cuja língua materna não é o Português serão criadas condições

equitativas, para assegurar a sua integração efectiva, cultural, social e académica,

independentemente da sua língua, cultura, condição social, origem e idade.

Agentes envolvidos no processo:

a) Director;

b) Coordenador do Português Língua Não Materna (PLNM);

c) Equipa Multidisciplinar e Multilingue (Conselho de Turma), coordenada pelo

Director de Turma.

4.7.1. Atribuições directas de cada um dos agentes envolvidos no processo

4.7.1.1. Equipa Multidisciplinar e Multilingue

Conselho de Turma

Ao conselho de turma compete estudar, propor e desenvolver estratégias adequadas às

situações concretas de cada aluno cuja língua materna não é o Português. Poderá integrar

psicólogos, mediadores e outros actores da comunidade educativa.

Esta equipa deverá produzir documentos para organização do processo individual e

escolar do aluno de modo a:

a) fazer referência à língua materna e a outras línguas conhecidas pelo aluno e/ou

agregado familiar;

b) indicar o nível de proficiência em Língua Portuguesa e noutras línguas, com recurso

à utilização do Portfolio Europeu de Línguas;

c) diagnosticar o perfil escolar do aluno, em função das avaliações de diagnóstico

realizadas pelos professores de cada disciplina, no início do ano lectivo;

d) prestar quaisquer outras informações acerca da sua escolarização anterior que

possam contribuir para o conhecimento do aluno e melhorar a eficácia da sua

integração;

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Regulamento Interno – 76 de 182

e) definir um plano de integração curricular faseado e ajustado à proficiência

linguística do aluno e ao seu domínio progressivo da Língua Portuguesa enquanto

segunda língua;

f) fomentar actividades que dêem visibilidade às línguas de origem dos alunos;

g) definir critérios de avaliação específicos, após conhecimento dos resultados do teste

diagnóstico, de forma a adaptar o Projecto Curricular de Turma às necessidades do

aluno;

h) definir metas, a nível de conteúdos das várias disciplinas, que funcionarão como

suporte orientador da auto-avaliação e de aprendizagens futuras;

i) elaborar descritores de competências disciplinares, à semelhança dos descritores

linguísticos constantes no Portfolio Europeu de Línguas, de acordo com as metas a

atingir;

j) construir materiais didácticos e glossários temáticos para as áreas curriculares.

Director de Turma

Ao Director de Turma compete:

a) dinamizar a Equipa Multidisciplinar e Multilingue;

b) definir as estratégias mais adequadas à resolução dos problemas detectados;

c) organizar o processo individual e escolar do aluno, com documentos produzidos pela

Equipa Multidisciplinar e Multilingue, em colaboração com os pais / encarregados de

educação e a comunidade;

d) informar os alunos e encarregados de educação acerca do sistema educativo, do

funcionamento da Escola, das ofertas da Escola;

e) recolher os resultados da avaliação de diagnóstico do aluno em cada disciplina, com

vista a determinar as competências escolares desenvolvidas na sua língua de

escolarização anterior;

f) fazer a ligação entre os alunos, os encarregados de educação, o coordenador de

PLNM e o Director, acompanhando a integração do aluno, sugerindo alterações quando

necessárias e disponibilizando informação a todos os elementos envolvidos, sempre que

solicitada;

Page 77: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 77 de 182

g) apresentar, trimestralmente, ao Coordenador de PLNM, um Relatório do

funcionamento da implementação do PLNM, onde estão registadas as várias fases de

desenvolvimento do processo, as estratégias utilizadas, as experiências individuais e os

sucessos alcançados. Este Relatório dará conta do grau de consecução das atribuições da

Equipa Multidisciplinar e Multilingue.

Professor de Língua Portuguesa

Ao Professor de Língua Portuguesa compete tornar a sua aula um espaço privilegiado

para o desenvolvimento da integração social, cultural e linguística do aluno, uma vez que o

seu sucesso escolar está intrinsecamente ligado ao domínio da Língua Portuguesa. Para atingir

esta meta, deverá:

a) organizar, em colaboração com o Coordenador de PLNM, a aplicação de um teste

diagnóstico de Língua Portuguesa, com vista à aferição do nível de proficiência

linguística do aluno;

b) integrar o aluno num grupo de nível em Português Língua Não Materna (PLNM),

em função dos resultados obtidos no teste diagnóstico;

c) implementar, tanto quanto possível, uma pedagogia diferenciada em sala de aula,

dado que o aluno está inserido num grupo / turma no qual se utiliza e se didactiza uma

língua materna que não é a sua. Este aspecto é determinante para que o aluno se

aperceba da preocupação do professor na definição de um projecto curricular adequado

à diversidade cultural e linguística e se sinta integrado na aula de Língua Portuguesa;

d) produzir testes intermédios para avaliar continuamente o progresso do aluno em

Língua Portuguesa nas competências de compreensão oral, leitura, produção oral e

produção escrita;

e) colaborar, de forma visível, em todas as atribuições directas da Equipa

Multidisciplinar e Multilingue, tendo em conta o carácter transversal da disciplina de

Língua Portuguesa.

Page 78: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 78 de 182

Professor de Português de Língua Não Materna

Ao Professor de Português de Língua Não Materna compete:

a) promover a aquisição, por parte do aluno, de performances em PLNM, orientando a

didactização no sentido de alcançar metas que consubstanciem o progresso nas

competências de compreensão oral, leitura, produção oral e produção escrita;

b) construir materiais didácticos específicos para PLNM;

c) produzir testes intermédios para avaliar continuamente o progresso do aluno em

Língua Portuguesa nas competências de compreensão oral, leitura, produção oral e

produção escrita;

d) registar, em documento próprio produzido para o efeito, o perfil sociolinguístico do

aluno;

e) elaborar um portfolio no qual se registam as várias fases de desenvolvimento, as

estratégias utilizadas, as experiências individuais e os sucessos alcançados. Aí deverá

estar visível a adopção de metodologias de aprendizagem de PLNM, a saber:

i) princípios, objectivos e competências linguísticas a desenvolver, tendo em conta a

transversalidade da Língua Portuguesa;

ii) sugestões organizacionais e metodológicas, que desempenharão um papel formativo

indispensável e fundamental para a definição de critérios e indicadores de avaliação;

iii) sugestões de actividades na aula, na escola e na comunidade, de acordo com os

níveis etários e os níveis de ensino.

f) no 3º CEB, nos casos em que não foi possível centrar num só agente a leccionação

da Língua Portuguesa e do PLNM, deverá o professor PLNM reforçar e complementar

todas as atribuições do professor de Língua Portuguesa, devendo também entregar-lhe

um relatório que incida sobre o processo de evolução linguística do aluno, para que

aquele possua dados fundamentados que lhe permitam proceder a uma correcta

avaliação sumativa interna (de cariz quantitativo);

g) colaborar com a Equipa Multidisciplinar e Multilingue naquilo para que for

solicitado. No 3º CEB, deverá fornecer uma menção qualitativa aquando das avaliações

sumativas internas.

Page 79: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 79 de 182

Coordenador de Português de Língua Não Materna

Ao Coordenador de Português de Língua Não Materna compete:

a) assegurar a correcta implementação / funcionamento do PLNM;

b) coordenar/articular as atribuições dos agentes intervenientes [Equipa

Multidisciplinar e Multilingue, Director de Turma, Professor de Língua Portuguesa e

Professor de Português de Língua Não Materna] no processo de implementação de

PLNM;

c) monitorizar as actividades desenvolvidas no âmbito da implementação do PLNM;

d) organizar, em colaboração com o professor de Língua Portuguesa da turma, a

aplicação de um teste diagnóstico de Língua Portuguesa, com vista à aferição do nível

de proficiência linguística do aluno;

e) apresentar trimestralmente, ao Conselho Pedagógico, um Relatório do

funcionamento dos grupos de proficiência linguística, do qual devem constar os

seguintes elementos:

i) Público-alvo;

ii) Recursos mobilizados;

iii) Modalidades adoptadas;

iiii) Resultados alcançados, de acordo com o nível de proficiência linguística.

4.8. Associação de estudantes

Esta Associação já tem estatutos, aguardando-se publicação em Diário da República.

Compete à Associação de Estudantes:

1. participar nos órgãos consultivos a nível regional ou nacional, com atribuições no

domínio da definição e planeamento do sistema educativo e dos diferentes níveis de

ensino;

2. emitir parecer no processo de elaboração de legislação sobre ensino,

designadamente nos seguintes domínios:

a) definição e planeamento do sistema educativo;

b) gestão das escolas;

Page 80: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 80 de 182

c) acesso ao ensino superior;

d) acção social escolar;

e) plano de estudos, reestruturação de cursos, grau de formação e habilitações.

3. definir outras competências no âmbito das suas actividades.

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Regulamento Interno – 81 de 182

5. PESSOAL DOCENTE

5.1. Direitos

O Professor tem direito a:

a) ser respeitado por toda a comunidade;

b) apresentar individualmente ao Director ou ao Conselho Pedagógico, através dos seus

representantes, as sugestões e reclamações que considerar pertinentes;

c) ser informado de toda a legislação urgente que lhe diga respeito;

d) ter acesso a toda a documentação emanada do Ministério da Educação;

e) ter acesso aos mapas de faltas de cada mês e trimestre;

f) ser informado de qualquer falta injustificada;

g) ter acesso às folhas de vencimento, através de folha individual, relativas a cada mês;

h) ser apoiado, efectivamente, pelos serviços administrativos da Escola, como

intermediário entre os interesses do professor e as entidades competentes, de forma a

garantir a atribuição atempada dos escalões, cartões da ADSE e outros benefícios a que

tenha direito;

i) dispor dos apoios em equipamentos e material necessário a um bom exercício das

suas funções docentes;

j) dispor de um local de trabalho com:

i) limpeza, arrumação;

ii) mobiliário indispensável;

iii) sala própria para disciplinas específicas, com condições para a utilização de material

audiovisual;

iiii) material bibliográfico e didáctico adequado;

iiiii) sala de professores e gabinetes de trabalho.

k) manifestar a sua preferência relativamente à(s) disciplina(s) a leccionar, bem como

ao horário de trabalho, sem prejuízo de terceiros nem incompatibilidade com os

interesses da escola;

l) ser apoiado pelo Ministério da Educação e outras entidades formadoras no que

respeita a formação adequada às exigências da profissão;

m) consultar o processo individual dos seus alunos através do respectivo director de

turma.

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Regulamento Interno – 82 de 182

5.2. Deveres

O professor tem o dever de:

a) promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso

desenvolvimento da educação, quer nas actividades da sala de aula quer nas demais

actividades da escola, enquanto principal responsável pela condução do processo de

ensino e aprendizagem:

b) desenvolver mecanismos de avaliação diagnóstica no início do ano lectivo e sempre

que for considerado oportuno;

c) definir com os alunos os instrumentos de avaliação a utilizar;

d) explicitar aos alunos, com uma antecedência mínima de uma semana, o objecto de

avaliação;

e) comunicar aos alunos, num período que não pode exceder duas semanas, os

resultados da avaliação;

f) manter-se receptivo a todo o espírito de renovação, actualização e pesquisa,

susceptível de contribuir para um constante aperfeiçoamento do processo ensino /

aprendizagem;

g) deixar tarefas programadas, quando falta, garantindo o funcionamento das aulas de

substituição;

h) não permitir, junto do aluno ou da parte deste, comentários sobre a actuação

didáctica de outros professores, pelo risco de desautorização que tal pode implicar e

pelo que tem de contrário às normas deontológicas;

i) conviver com os seus colegas, alunos e pessoal escolar dentro das normas ditadas

pelo bom senso e civismo;

j) procurar integrar-se no seu grupo de docência/departamento através de uma

participação dinâmica e eficiente;

k) cumprir os conteúdos e objectivos programáticos definidos no início do ano lectivo,

utilizando para tal os processos pedagógico-didácticos mais adequados;

l) mostrar disponibilidade nas tarefas extra-curriculares programadas pela Escola;

m) estar na sala de aula na hora exacta do seu início;

n) ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a abandoná-la, verificando sempre

se a mesma está convenientemente arrumada e limpa;

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Regulamento Interno – 83 de 182

o) colocar, logo que a aula termine, o livro de ponto e a chave na Sala dos Professores,

em local próprio, a fim de serem utilizados por novo docente na aula seguinte;

p) providenciar para que qualquer alteração na disposição do mobiliário, por sua

ordem, retome a disposição primitiva no final da aula;

q) manter a normal disciplina e ordem, nas suas aulas, estendendo tal actuação a todos

os alunos e dependências da Escola;

r) cumprir, na marcação de faltas de qualquer ordem (presença e disciplinar), o que

sobre a matéria esteja regulamentado;

s) participar, por escrito ao Director de Turma, o comportamento do aluno que impeça

o normal funcionamento da aula e implique a sua saída;

t) comunicar ao Director de Turma toda e qualquer alteração de disciplina, por parte da

turma, depois de ter tentado as actuações mais convenientes a cada caso;

u) evitar abandonar a turma durante o curso da aula, a não ser por motivo imprevisto

de força maior, informando, neste caso, o funcionário de serviço;

v) fornecer mensalmente aos Directores de Turma e sempre que lhe seja solicitado,

informações sobre o aproveitamento e comportamento dos seus alunos;

w) quando director de turma e enquanto coordenador do plano de trabalho da turma,

adoptar medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de

um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da

turma e dos pais e encarregados de educação, colaborando com estes no sentido de

prevenir e resolver problemas comportamentais e/ou de aprendizagem;

x) levar ao conhecimento do Director todas as deficiências e/ou anomalias que tenha

verificado, relativamente ao funcionamento da Escola, para que possam ser tomadas as

devidas providências;

y) zelar pela conservação do edifício e do equipamento escolar, tanto nas salas de aula

como em qualquer dependência da Escola;

z) zelar pela conservação e boa utilização do material didáctico, não permitindo o

manuseamento do mesmo por parte dos alunos sem a respectiva orientação de pessoa

qualificada;

aa) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto

no presente regulamento.

Page 84: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 84 de 182

5.3. Avaliação

A avaliação do pessoal docente decorre do disposto no Estatuto da Carreira Docente e

demais legislação.

Intervêm no processo de avaliação do desempenho:

a) os avaliados;

b) os avaliadores;

c) a comissão de coordenação da avaliação de desempenho.

São avaliadores:

a) o coordenador de departamento curricular ou o(s) professor(es) titular(es) que por

ele for(em) designado(s);

b) um inspector com formação científica na área departamental do avaliado, para

avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenação do

departamento curricular;

c) o Director da Escola ou quem por direito ele designar;

d) os encarregados de educação, se tal for da concordância do avaliado.

5.3.1. Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho

A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho é um órgão autónomo, cujas

funções e competências são específicas e exclusivamente relacionadas com a avaliação do

desempenho do pessoal docente.

5.3.1.1. Composição

Integram a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho:

a) o presidente do conselho pedagógico, que coordena;

b) quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular,

designados pelo conselho pedagógico.

Page 85: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 85 de 182

5.3.1.2. Competências

Compete à Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho:

a) estabelecer directivas para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de

avaliação do desempenho do pessoal docente, considerando os objectivos fixados e os

resultados a atingir pela escola, no âmbito do respectivo projecto educativo e/ou plano

de actividades;

b) conferir e validar as classificações que apresentem as menções de Excelente, Muito

Bom ou Insuficiente;

c) assegurar a aplicação das correspondentes percentagens máximas, fixadas nos

termos do n.º 3 do artigo 46.º do ECD, para validação das propostas de avaliação de

Excelente e Muito Bom ;

d) emitir parecer, com carácter vinculativo, sobre as reclamações apresentadas pelos

avaliados, no prazo de cinco dias úteis subsequentes à recepção do pedido;

e) assegurar a avaliação de docentes em caso de ausência ou impedimento dos

correspondentes avaliadores;

f) aprovar o respectivo regulamento de funcionamento.

5.3.2. Calendário Anual do Processo de Avaliação

Anualmente, o Director elabora e divulga um calendário do processo de avaliação do

desempenho com as datas precisas de cada uma das etapas, adaptado ao calendário escolar,

que respeitará os prazos estipulados nas tabelas seguintes.

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Regulamento Interno – 86 de 182

Professores Contratados2

ACTIVIDADE PRAZO LIMITE

Fixação dos objectivos individuais Final de Outubro

Observação de aulas

1ºP De Novembro até à penúltima semana de aulas

2ºP Até à penúltima semana de aulas

3ºP Até à penúltima semana de aulas

Preenchimento da ficha de auto-avaliação

Até dois dias úteis após a avaliação sumativa final dos alunos

Preenchimento das fichas dos avaliadores Dois dias úteis após a entrega das fichas de auto-avaliação

Conferência e validação das menções de Excelente, Muito Bom e Insuficiente

Um dia útil após o preenchimento de todas as fichas

Entrevistas Individuais entre avaliadores e avaliados

Dois dias úteis após a etapa anterior

Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final

Dois dias úteis após as entrevistas individuais

Comunicação da avaliação aos avaliados Dia útil imediatamente a seguir à atribuição da avaliação final

Professores do quadro

ACTIVIDADE PRAZO LIMITE

Fixação dos objectivos individuais Final de Outubro

Observação de aulas

1ºP De Novembro até à penúltima semana de aulas

2ºP Até à penúltima semana de aulas

3ºP Até à penúltima semana de aulas

Preenchimento da ficha de auto-avaliação

Até cinco dias úteis após a avaliação sumativa final dos alunos

Preenchimento das fichas dos avaliadores

Cinco dias úteis após a entrega das fichas de auto-avaliação

Conferência e validação das menções de Excelente, Muito Bom e Insuficiente

Um dia útil após o preenchimento de todas as fichas

Entrevistas Individuais entre avaliadores e avaliados

Dez dias úteis após a etapa anterior

Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final

Primeiros cinco dias úteis de Setembro

Comunicação da avaliação aos avaliados

Dois dias úteis imediatamente a seguir à atribuição da avaliação final

2 No caso de os contratos não coincidirem com o início e final do ano lectivo, a fixação dos objectivos individuais terá lugar nos primeiros 30 dias do contrato e os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação serão promovidos, pelo menos, 20 dias antes do termo do mesmo.

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Regulamento Interno – 87 de 182

6. PESSOAL NÃO DOCENTE

6.1. Direitos

São direitos do pessoal Não Docente:

a) apresentar individualmente ao Director ou ao Conselho Pedagógico, através dos seus

representantes, as sugestões e reclamações que considerar pertinentes;

b) ser informado de toda a legislação urgente que lhe diga respeito;

c) ter acesso a toda a documentação emanada do Ministério da Educação;

d) ter acesso aos mapas de faltas de cada mês e trimestre;

e) ser informado de qualquer falta injustificada;

f) ter acesso às folhas de vencimento, através de folha individual, relativas a cada mês;

g) exprimir-se livremente qualquer que seja a sua origem ou situação;

h) ser ouvido e respeitado por toda a comunidade escolar;

i) obter da escola as melhores condições de ambiente e trabalho;

j) ser atendido pelos serviços competentes com a rapidez possível e competência;

k) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto

no presente regulamento;

l) encontrar no seu local de trabalho todas as condições relativas à realização do

mesmo;

m) ser informado de todos os assuntos da escola a fim de:

i) poder esclarecer professores, alunos, outros funcionários e público em geral;

ii) melhorar a sua participação nas actividades escolares, executando as funções com

zelo, honestidade, disciplina, interesse e espírito de iniciativa;

iii) conhecer a legislação ou instruções que mais directamente lhe digam respeito;

iiii) controlar as suas faltas de modo a evitar possíveis erros.

n) participar em acções de formação e valorização profissional sem prejuízo do normal

funcionamento dos serviços;

o) exigir, por parte dos outros elementos da comunidade escolar, uma maior

intervenção na preservação e manutenção do asseio escolar e do respectivo património;

p) merecer igual atenção e respeito que os demais funcionários, independentemente da

sua antiguidade na escola, da sua categoria ou do cargo que desempenhem.

Page 88: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 88 de 182

6.2. Deveres

São deveres do pessoal Não Docente:

a) participar de forma activa nas actividades da escola, executando as funções com

zelo, honestidade, disciplina, interesse e espírito de iniciativa;

b) manter boas normas de civismo e tratar com correcção todos os membros da

comunidade escolar, bem como todas as pessoas que se dirijam à escola;

c) colaborar com os restantes membros no acompanhamento e integração dos alunos na

comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,

promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os

docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas

comportamentais e de aprendizagem;

d) guardar sigilo profissional;

e) particularmente dos auxiliares de acção educativa:

i) cuidar do asseio, limpeza e conservação das instalações escolares;

ii) assegurar, com a devida antecedência, que o material necessário ao funcionamento

das aulas esteja nos devidos lugares;

iii) permanecer no local de trabalho que lhe foi atribuído durante o horário estipulado,

dele não se ausentando sem autorização superior;

iiii) evitar que as aulas e o regular funcionamento dos serviços ou actividades escolares

sejam perturbados por alunos ou outras pessoas;

f) particularmente dos guardas - nocturnos:

i) vigiar as instalações e evitar a entrada de pessoas não autorizadas;

ii) abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro da electricidade, entregar e

receber as chaves do chaveiro, nas condições estabelecidas pelo órgão máximo de

gestão da Escola do qual dependem hierarquicamente;

iii) hastear e arrear a bandeira respectivamente nas vésperas e dias seguintes aos

Domingos e feriados;

iiii) chamar as autoridades sempre que necessário.

g) particularmente dos técnicos de serviços de psicologia e orientação: colaborar na

identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e na elaboração de

planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

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Regulamento Interno – 89 de 182

6.3. Avaliação

Tendo em vista o desenvolvimento de uma cultura de gestão pública, baseada na

responsabilização de dirigentes e outros trabalhadores relativamente à prossecução dos

objectivos fixados, mediante a avaliação dos resultados, procede esta escola à aplicação dos

procedimentos previstos na Lei, Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na

Administração Pública (SIADAP), utilizando-se as fichas de avaliação e as listas de compe-

tências aprovadas por Portaria. São ainda avaliados pelo mesmo regime os Técnicos

Especializados (Psicólogo escolar) e os não docentes em exercício de funções no

CNO/EFA/RVCC.

Calendário dos Procedimentos:

Mês Data/Limite Fase Tarefa

Novembro 30/11 1 Definição dos objectivos das unidades orgânicas envol-vendo dirigentes e trabalhadores

Dezembro 31/12 2 Eleição da Comissão Paritária

Janeiro 15/01 3 Preparação de auto-avaliação e avaliação

31/01 4 Harmonização das propostas de avaliação

Fevereiro

20/02 5 Reunião pré-contratualização de objectivos do ano em curso

28-29/02 6

Reunião de avaliação entre avaliador e avaliado relativa ao ano anterior Avaliação de desempenho do ano anterior

Contratualização dos objectivos, indicadores e fixação de competências para o ano seguinte/em curso

Março

30/03 7 Validação de avaliações e reconhecimento de “Desem-penhos Excelentes”

10 dias após fase 6 ou fase 7

8 Apreciação do processo pela Comissão Paritária (a requeri-mento do avaliado)

30/03 9 Homologação e conhecimento da homologação

5 dias úteis após fase 9

10 Reclamação

Permanente 11 Monitorização

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Regulamento Interno – 90 de 182

7. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

7.1. Direitos

São direitos do Encarregado de Educação:

a) participar na vida da Escola;

b) construir e participar na Associação de Pais e Encarregados de Educação;

c) ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;

d) ser informado do processo educativo e aproveitamento do seu educando após cada

um dos momentos de avaliação sumativa e, entre estes, no dia e hora fixada para o

efeito;

e) ser informado das faltas dadas pelo seu educando;

f) consultar, através do director de turma, o processo individual do seu educando;

g) dar parecer, no final da avaliação do 2º período, sobre a eventualidade de o seu

educando poder ficar retido pela segunda vez no mesmo ciclo;

h) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto

no presente regulamento;

i) recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão sempre que o assunto a tratar

ultrapasse a competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo

inadiável.

7.2. Deveres

São deveres do Encarregado de Educação:

a) informar-se e informar a comunidade educativa de todas as matérias relevantes no

processo educativo do seu educando e comparecer na escola por sua iniciativa e não

apenas quando para tal for solicitado;

b) colaborar com os professores no âmbito do processo ensino /aprendizagem do seu

educando;

c) articular a educação na família com o trabalho escolar;

d) cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de

uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência

na Escola;

Page 91: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 91 de 182

e) responsabilizar-se pelo cumprimento da assiduidade dos seu educando;

f) conhecer o Regulamento Interno da Escola.

7.3. Associação de Pais e Encarregados de Educação

A Associação de Pais e Encarregados de Educação (A.P.E.E.) tem como princípios de

constituição a Lei de Bases do Sistema Educativo, em conformidade com a legislação em

vigor.

A legislação disciplina o regime de constituição, os direitos e os deveres a que ficam

subordinadas as Associações de Pais e Encarregados de Educação.

A A.P.E.E. tem como finalidade participar na vida da Escola. Esse direito processa-se

através da organização e da colaboração em iniciativas que humanizem a Escola, em acções

motivadoras de aprendizagem e de assiduidade dos alunos e em projectos de desenvolvimento

sócio-educativo da Escola. A Associação visa a defesa e a promoção dos interesses dos seus

associados em tudo o que respeite à educação e ensino dos educandos.

A A.P.E.E. é independente do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas

e de quaisquer outras instituições ou interesses.

A A.P.E.E. goza de autonomia na elaboração do respectivo estatuto e demais normas

internas.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação goza de personalidade jurídica a

partir da data da publicação dos seus estatutos no Diário da República.

Compete à Associação de Pais e Encarregados de Educação:

a) pronunciar-se sobre a definição da política educativa, através das respectivas

confederações, podendo estar representada nos órgãos consultivos, a nível nacional ou

regional, com atribuições nos domínios da definição e do planeamento do sistema

educativo, nos diferentes níveis de ensino;

Page 92: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 92 de 182

b) participar na elaboração de legislação sobre educação e ensino, tendo o direito de ser

consultada, através das respectivas confederações, no processo de elaboração de

legislação sobre educação e ensino, nomeadamente do sistema educativo, do regime de

gestão dos estabelecimentos de educação ou de ensino, da reforma educativa e estrutura

curricular e de acção social escolar;

c) participar nos órgãos pedagógicos da Escola;

d) participar, nos termos deste Regulamento Interno, nos órgãos de gestão e

administração da gestão escolar;

e) intervir na organização das actividades de complemento curricular, de desporto

escolar e de ligação escola-meio;

f) reunir com o Director, sempre que os interesses dos seus educandos o justifiquem;

g) beneficiar de apoio documental a facultar pela Escola ou pelos serviços competentes

do Ministério da Educação, apoio esse que compreende o acesso a legislação sobre

educação e ensino, bem como qualquer documentação de interesse para as associações

que esteja disponível para consulta.

Para o exercício das competências da Associação de Pais e Encarregados de Educação,

o Director deve facultar a cedência de locais próprios para reuniões dos órgãos sociais da

Associação, bem como a distribuição ou afixação de documentação.

Page 93: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 93 de 182

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

As situações omissas neste Regulamento serão regidas pela aplicação da legislação em

vigor e, na sua ausência, por alterações/reajustamentos a efectuar segundo as competências de

cada um dos Órgãos de Gestão.

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação mantendo-

se, no entanto, a composição do Conselho Pedagógico e as correspondentes estruturas de

orientação educativa que cumprem os seus mandatos até ao final do ano lectivo.

O presente regulamento interno foi aprovado nos termos do disposto no número 3 do

artigo 61º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril e poderá ser objecto de revisão conforme

estipulado no artigo 65º do citado Decreto-Lei.

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Regulamento Interno – 94 de 182

ANEXOS ANEXO 1 – BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA

A. Objectivos

A BE assegura, durante o seu horário de funcionamento, o acesso a um conjunto de

espaços especializados e/ou aos recursos existentes, tendo em conta os seguintes objectivos:

1. Tornar possível a plena utilização dos diversos recursos pedagógicos existentes,

dando resposta às necessidades de pesquisa / informação e de lazer;

2. Associar a leitura à frequência da BE e à ocupação lúdica dos tempos livres;

3. Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela ciência, a arte e a cultura;

4. Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre

autores e leitores;

5. Promover um ambiente que estimule o uso progressivo e generalizado de

tecnologias multimédia e da Internet;

6. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta,

tratamento e produção de informação tais como a selecção, a análise, a crítica, a citação

e a referência às fontes;

7. Orientar os alunos no estudo ou na realização de trabalhos, individualmente ou em

grupo, por solicitação dos mesmos ou dos professores;

8. Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo um espírito de

cooperação e de partilha;

9. Modernizar/actualizar a biblioteca para que se constitua como um Centro de

Recursos e de informação de índole diversa, capaz de estimular o trabalho pedagógico,

proporcionando auxílio aos professores nas suas planificações de actividades de ensino

e na diversificação de situações de aprendizagem que promovam o sucesso educativo

dos jovens;

10. Desenvolver e manter actualizadas e acessíveis bases de dados onde conste a

documentação existente na BE, classificando-a de acordo com as normas estipuladas

internacionalmente, se possível;

11. Divulgar o fundo documental;

12. Promover o acesso ao livro através da realização de feiras/mostras do livro;

13. Promover actividades de animação / formação com e para a comunidade

educativa;

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Regulamento Interno – 95 de 182

B. Organização da Biblioteca

A Biblioteca encontra-se organizada em Zonas Funcionais, todas de livre acesso. As

respectivas normas de funcionamento constam do Regulamento da Biblioteca.

As zonas funcionais são as seguintes:

1. Zona de Atendimento;

2. Zona de Leitura Informal e Lazer;

3. Zona de Audiovisuais / Multimédia;

4. Zona de Multimédia / Internet;

5. Zona de Consulta e Produção;

6. Funcionamento da Zona de Produção e Lazer.

C. Direitos e Deveres dos Utilizadores da Biblioteca

São direitos do utilizador:

1. Frequentar a Biblioteca;

2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca;

3. Usufruir de todos os serviços prestados pela BE e constantes no seu Regulamento;

4. Participar em todas as actividades promovidas pela BE;

5. Dispor de um ambiente calmo e agradável nas várias zonas funcionais.

São deveres do utilizador:

1. Deixar as pastas, as mochilas e outros materiais não necessários ao trabalho à

entrada da Biblioteca;

2. Manter o silêncio necessário ao estudo, à leitura e restante trabalho;

3. Respeitar as regras constantes do Regulamento da Biblioteca;

4. Seguir as indicações e os avisos transmitidos pelo responsável da Biblioteca ou por

quem o substitui;

5. Preencher os impressos necessários à utilização dos documentos dentro e fora da

Biblioteca / Escola até que o sistema informático não os substitua;

6. Manter em bom estado de conservação todos os materiais que requisitar;

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Regulamento Interno – 96 de 182

7. Cumprir os prazos estipulados para a devolução dos diversos documentos;

8. Indemnizar a Biblioteca pelas perdas ou danos causados nos documentos /

equipamentos utilizados;

9. Observar as regras de conduta necessárias a um salutar convívio social,

nomeadamente as definidas pelo Regulamento Interno.

D. Utilização de Documentos e Equipamentos na Biblioteca

1. Podem ser lidos / consultados na Biblioteca ou noutro espaço da Escola todos os

documentos existentes.

2. A pesquisa dos documentos pode ser feita através dos catálogos manual e

automático.

3. É livre o acesso às estantes dos livros e documentos congéneres, bem como ao

expositor de publicações periódicas, devendo todavia os leitores assinalar, no primeiro

caso, o(s) local(ais) exacto(s) de onde os retiraram e registar em impresso próprio os

respectivos dados.

4. Após a consulta, deve o utilizador colocar o(s) documento(s) no(s) respectivo(s)

lugar(es).

5. O regime de livre acesso não se aplica aos restantes materiais, carecendo a sua

utilização de uma prévia requisição.

6. A utilização dos materiais fora do espaço da Biblioteca não deve exceder um turno

lectivo (manhã ou tarde ou noite).

7. Quando, por motivos imprevistos, a Biblioteca estiver fechada, a devolução dos

referidos materiais far-se-á no PBX, com referência à data, hora e local de entrega.

8. O equipamento informático pode ser utilizado mediante requisição feita na zona de

atendimento e de acordo com o número de lugares sentados.

9. A realização de trabalhos é prioritária em relação à utilização lúdica do referido

equipamento.

10. Sempre que se revele necessária a gravação de trabalhos, esta deverá ser feita em

disco amovível do próprio.

11. O requisitante é responsável pela manutenção do bom estado do(s) material(ais)

ou equipamento(s) requisitado(s).

Page 97: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 97 de 182

E. Utilização de Documentos Fora da Biblioteca

Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:

1. Alunos, formandos, adultos do CNO, professores e funcionários da Escola;

2. Outros utilizadores, desde que devidamente autorizados pelo Director e/ou

Professor Bibliotecário.

Regras de empréstimo domiciliário:

1. O utilizador pode requisitar dois documentos impressos de cada vez, desde que os

mesmos não estejam sujeitos a restrição;

2. Para além das restantes obras em suporte escrito, podem ser requisitados CDs,

DVDs e Cassetes vídeo, de um dia para o outro, ou durante o fim-de-semana.

3. A requisição dos manuais adoptados na escola segue os mesmos procedimentos que

o material não livro.

4. As restantes requisições de livros fazem-se por um período máximo de oito dias

úteis, podendo este período ser renovado sucessivamente, caso não existam pedidos de

reserva.

5. A renovação faz-se através da actualização da requisição anterior com o

conhecimento do responsável da BE, professor ou funcionário.

6. Exceptuam-se destes prazos as interrupções do Natal e Páscoa, sendo dada a

possibilidade de requisição para os períodos mencionados.

7. Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos documentos deve ser

imediatamente comunicada aos responsáveis da BE

8. Se o leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo estabelecido, será

inibido de utilizar este espaço por período igual ao do atraso.

9. O leitor é responsável pelo valor dos livros CDs, DVDs ou Cassetes não restituídas.

Responderá, também, pelas deteriorações que não resultem do seu uso normal.

10. Enquanto a Biblioteca da Escola não for indemnizada do prejuízo resultante da não

restituição ou da deterioração dos recursos emprestados, não serão concedidos novos

empréstimos ao leitor responsável por estas anomalias.

11. A Biblioteca da Escola reserva-se o direito de recusar novo empréstimo

domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações.

Page 98: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 98 de 182

12. Só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido devolvidas as

anteriormente requisitadas.

13. Todos os documentos deverão ser devolvidos até à penúltima semana de aulas do

terceiro período.

14. Ainda que com algumas limitações, a consulta domiciliária não fica suspensa

durante as férias de Verão, devendo contudo merecer a aprovação do Professor

Bibliotecário.

F. Utilização do Espaço da Biblioteca

1. Têm acesso normal à BE, logo são considerados seus utilizadores, os membros do

corpo docente e discente e os funcionários da Escola.

2. Outros utilizadores, em particular Pais / Encarregados de Educação, poderão aceder

igualmente à BE desde que devidamente identificados e autorizados pelo Director e/ou

Professor Bibliotecário.

3. O Utilizador não pode levar sacos, pastas, mochilas ou objectos similares para as

zonas funcionais, devendo depositá-los em locais devidamente indicados para o efeito.

4. A Biblioteca Escolar só deve ser utilizada para os seguintes fins:

• Actividades relacionadas com o livro/leitura;

• Investigação/trabalho em grupo;

• Utilização do material audiovisual/multimédia e jogos didácticos;

• Orientação para o estudo;

• Actividades de dinamização e animação cultural;

5. Os professores podem utilizar a biblioteca para trazerem as suas turmas, desde que,

com 48 horas de antecedência, requisitem os recursos existentes neste espaço, indicando

objectivamente aqueles de que necessitam, através de impresso próprio criado para o

efeito disponível na Biblioteca, ao qual devem juntar o guião sumário do trabalho que a

turma vai desenvolver.

6. Durante a permanência das turmas acompanhadas pelos respectivos docentes, cabe a

estes fazer cumprir as regras constantes do Regulamento da Biblioteca.

7. O não cumprimento, por parte dos alunos, destas e de outras normas de acesso ou de

permanência que vierem a ser estabelecidas pode implicar sanções, nomeadamente a

inibição de entrada [temporária ou definitiva] na BE e /ou participação disciplinar, de

acordo com o estipulado no Regulamento Interno da Escola e Estatuto do Aluno.

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Regulamento Interno – 99 de 182

G. Horário da Biblioteca

O Horário da Biblioteca será determinado anualmente pelo Director, seguindo as

directrizes da RBE e tendo em conta os recursos humanos disponíveis.

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Regulamento Interno – 100 de 182

ANEXO 2 – CLUBE MULTIMÉDIA

A. Introdução

O presente documento pretende regulamentar o funcionamento do Clube Multimédia e a

utilização do espaço/material que lhe está afecto.

Este Clube é constituído pela Rádio, Jornal de Escola e Televisão/Cinema.

B. Objectivo

O objectivo é:

1. Pesquisa e difusão de notícias;

2. Promoção de passatempos;

3. Realização de publicidade às actividades escolares e afins;

4. Participação, quando solicitada, nos eventos escolares.

Relativamente aos aspectos humanos, pretende-se contribuir para a implementação de

um ambiente salutar na escola, onde os diversos agentes na educação possam interagir de

forma harmoniosa.

C. Funcionamento

1. Equipa

a) A equipa responsável pelo Clube Multimédia será coordenada por um professor

nomeado pelo Director;

b) A equipa não poderá ter menos do que 6 elementos;

c) Poderão fazer parte da equipa professores e alunos, sendo no entanto obrigatório que

pelo menos 60% da equipa seja constituída por alunos.

Page 101: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 101 de 182

2. Horário

a) No inicio de cada ano lectivo, dependendo da disponibilidade dos elementos, será

definido e afixado na porta da sala de rádio o horário de funcionamento e o respectivo

responsável;

b) O horário pode ser parcial ou totalmente alterado sempre que tal se justifique.

3. Planificação da Programação

a) Todos os aspectos burocráticos associados à programação estão a cargo do Professor

Responsável em colaboração com a Responsável do ATL;

b) Todas as actividades do Clube têm de ficar registadas em documento apropriado;

4. Equipa de Jornalistas

a) Será coordenada pelo professor nomeado pelo Director;

b) A sua função é pesquisar e produzir notícias a difundir pela rádio e pelo Jornal da

Escola;

D. Utilização do Espaço/ Material Afecto ao Clube

1. Regras de utilização

a) O acesso à sala de rádio só é permitido aos elementos do clube;

b) Qualquer material do clube só pode ser utilizado com a autorização do professor

responsável;

c) Sempre que a comunidade escolar pretenda a participação do clube em alguma

actividade, deve dirigir-se a um responsável.

2. Inventariação e Identificação do Equipamento

a) A gestão do equipamento instalado nesta sala é da responsabilidade do

Coordenador do Clube com o conhecimento do Director;

b) Todos os equipamentos serão identificados numa ficha individual e etiquetados,

usando uma norma a definir pelo professor responsável;

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Regulamento Interno – 102 de 182

c) Para os equipamentos pertencentes ao clube multimédia existentes na sala de

Rádio, e que sejam deslocados para outros locais da Escola, será elaborada uma

requisição na qual será anotada a sua colocação e o nome do responsável pelos mesmos,

durante o período em que não se encontre na sala regulada por este documento, a qual

deverá ser autorizada pelo Director.

d) O equipamento deverá ser instalado e mantido em condições normais de

funcionamento pelo professor responsável.

e) Qualquer alteração de hardware é da exclusiva responsabilidade do professor

responsável pela gestão do equipamento informático da escola.

3. Cedência / Deslocação de Equipamento

a) O equipamento deverá permanecer nos locais designados pelo Director, durante

todo o ano lectivo.

b) Se, por necessidade imperiosa de serviço, definida pelo Director, houver

necessidade de transferir, temporária ou definitivamente, equipamentos, estes serão

retirados do inventário da responsabilidade do coordenador, pelo período estipulado, e

após este ter feito um relatório sobre o seu estado de utilização/conservação.

4. Avaria de Equipamento por Utilização Indevida

O utilizador do equipamento deverá fazê-lo de acordo com o estipulado no presente

regulamento e pelas normas usuais de conduta em ambiente multi-utilizador, sendo

responsável pela reparação de todos os danos que lhe forem imputáveis pelo uso

indevido do mesmo, para além de eventuais sanções disciplinares complementares

aplicáveis.

E. Jornal de Escola

1. Coordenação

O Jornal é da responsabilidade do Coordenador do clube multimédia, com a

colaboração dos elementos da comunidade educativa.

2. Periodicidade

O Jornal será publicado, no mínimo, uma vez por período.

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Regulamento Interno – 103 de 182

ANEXO 3 – CLUBE EUROPEU

A. Introdução

De acordo com os objectivos do Decreto-lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, estabelece os

princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico.

Citando o artº 9º deste documento, “As Escolas, no desenvolvimento do seu projecto

educativo, devem proporcionar aos alunos actividades de enriquecimento do currículo, (...) no

domínio da dimensão europeia da educação.”

Nos termos do ponto 2 do artº 7º do Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, “em

complemento das actividades curriculares do nível secundário de educação, compete às

escolas organizar e realizar, valorizando a participação dos alunos, acções de formação

cultural (...) visando especialmente a utilização criativa e formativa dos tempos livres, e

orientadas, em geral, para a formação integral e para a realização pessoal dos alunos”.

B. Definição [natureza e finalidade]

O Clube Europeu consiste numa actividade de enriquecimento do currículo e pretende

ser um centro dinamizador de projectos no âmbito da dimensão europeia na Educação, sendo

concebido como um espaço cuja acção se baseia nas seguintes linhas gerais:

1. tem uma natureza lúdica;

2. visa a utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos;

3. tem carácter facultativo.

C. Organização interna

1. O Clube dispõe de Gabinete próprio.

2. A dinamização está a cargo de um(a) Professor(a) Coordenador(a) que pertença ao

Quadro de Nomeação Definitiva da Escola.

3. Compete-lhe organizar e acompanhar as actividades do Clube.

4. A gestão do Clube compete a uma equipa constituída pelo Prof. Coordenador e dois

membros inscritos.

5. Compete à equipa de gestão a estruturação do Plano de Actividades do Clube a

apresentar ao Conselho Pedagógico, o controlo de toda a movimentação de verbas e a

avaliação final.

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Regulamento Interno – 104 de 182

6. O Clube terá verbas provenientes de patrocínios, candidatura a subsídios ou acções

de recolha de fundos.

7. A inscrição é livre para alunos do ensino secundário, professores ou outros membros

da comunidade escolar.

8. Toda a actividade a desenvolver pelo Clube não visará quaisquer fins lucrativos.

D. Objectivos

No âmbito da educação europeia, o Clube Europeu tem por objectivos:

1. criar entre os seus membros um verdadeiro espírito europeu e transmiti-lo aos outros

membros da comunidade em que estão inseridos;

2. promover, com o apoio das entidades competentes, acções tendentes a uma melhor

informação sobre:

a) a Europa (aspectos geográficos, históricos, culturais, económicos, etc.);

b) as instituições europeias (estrutura, funcionamento, objectivos, etc.);

c) os Estados Membros da União Europeia (a vida política, social, cultural, etc.);

d) o património cultural e natural da Europa;

e) os problemas com que se defronta a Europa contemporânea;

f) os objectivos da integração europeia.

3. contribuir para a compreensão do pluralismo europeu, nas suas semelhanças e nas

suas diferenças;

4. contribuir para a compreensão e tolerância recíprocas;

5. contribuir para uma tomada de consciência relativamente à interdependência

europeia e mundial e à necessidade de cooperação;

6. contribuir para a criação do sentido de responsabilidade dos alunos – jovens

cidadãos europeus – designadamente no que respeita à Paz, aos Direitos do Homem e à

defesa e conservação do Ambiente e do Património cultural.

Para a realização destes objectivos, o Clube Europeu propõe-se colaborar

empenhadamente nas actividades incluídas no Plano Anual da Escola pelos professores do

grupo de recrutamento 330 e, numa perspectiva interdisciplinar, poderá vir a colaborar com

professores de outros grupos, alunos ou outros membros da comunidade que o solicitem,

tendo sempre presente a natureza lúdica da sua acção.

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Regulamento Interno – 105 de 182

E. Direitos e Deveres

1. Os alunos inscritos no Clube Europeu têm direito a:

a) ocupar os seus tempos livres em actividades que proporcionem um convívio

amigável entre todos;

b) expressar a sua opinião sobre as actividades propostas;

c) definir prioridades na realização dessas actividades em função dos seus

gostos/preferências;

d) obter informação relativa à União Europeia que facilite a execução de trabalhos de

projecto de disciplinas curriculares;

e) ter acesso a fontes de informação (jornais, revistas, videofilmes) sobre a União

Europeia o mais actualizados possível;

f) usar os áudio-visuais disponíveis como meio de informação e também como forma

de entretenimento, no âmbito dos objectivos do Clube;

g) participar em concursos a nível nacional e internacional organizados por organismos

oficiais;

h) participar na organização do Intercâmbio com o Liceu Edith Stein de Bretten.

2. Os membros do Clube Europeu têm o dever de:

a) respeitar a opinião dos outros membros do Clube;

b) participar assídua e activamente na organização e execução de projectos aceites pela

maioria;

c) desenvolver actividades sem perturbar o funcionamento de salas contíguas;

d) avaliar a sua contribuição para o cumprimento dos objectivos do Clube;

e) contribuir para a divulgação de informação sobre países que integram a União

Europeia;

f) adquirir alguns conhecimentos sobre as Instituições Europeias para que possam

participar em concursos a nível regional, nacional ou internacional;

g) comunicar ao Professor responsável a intenção de anular a inscrição indicando os

motivos;

h) devolver, no prazo de oito dias, qualquer material requisitado.

F. Avaliação

A avaliação será feita no final do ano lectivo e consistirá num relatório crítico da

actividade desenvolvida, que será entregue ao órgão de gestão da Escola.

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Regulamento Interno – 106 de 182

ANEXO 4 – INTERCÂMBIO ESCOLAR

A. Introdução

O Ex-Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, numa visita oficial à Polónia,

visitou o campo de concentração de Auschwitz, testemunho do holocausto nazi, em cujo livro

de honra escreveu:

«Tolerância, Paz, Igualdade e Solidariedade: eis aquilo que deve constituir sempre a

nossa luta.(…) Este campo convoca-nos a assumir a responsabilidade comum de construirmos

um Mundo em que seja impensável o extermínio e o horror de Auschwitz.»

É com este espírito que a responsável pelo Clube Europeu tem orientado a sua

actividade, em especial no que se refere à dinamização do Intercâmbio Escolar entre a Escola

Secundária c/ 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora e o Liceu Edith Stein de Bretten,

pequena cidade situada no Estado de Baden-Würtemberg, na Alemanha.

B. Enquadramento legal

A Lei de Bases do Sistema Educativo refere a necessidade de incentivo da formação de

cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários, respeitadores dos outros e das suas

ideias, abertos ao diálogo e contribuindo para a valorização dos diferentes saberes e culturas.

As decisões do Conselho da Europa e das Comunidades Europeias visam igualmente

este objectivo, incentivando programas de intercâmbio de alunos e professores que

proporcionam uma relação intercultural e favorecem uma tomada de consciência do espaço

europeu, reforçando os valores da democracia e contribuindo para a construção de uma

verdadeira «Europa dos Cidadãos».

Referindo estes considerandos, o Despacho n.º 28/ME/91 de 28 de Março aprovou o

Regulamento dos programas de Geminação e Intercâmbio Escolar entre estabelecimentos de

ensino básico e secundário portugueses e seus correspondentes estrangeiros.

C. Origem do Intercâmbio

Existe há anos um protocolo que legitima a Geminação dos Municípios de Condeixa-a-

-Nova e de Bretten e na sequência do qual se tem mantido uma forte ligação, não só entre os

órgãos autárquicos, mas também entre associações culturais e desportivas.

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Regulamento Interno – 107 de 182

A Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova teve a iniciativa de incluir a nossa Escola

neste processo de Geminação, por meio de convite com a atribuição de subsídio de viagem

(parcial), cedência de autocarro para ligação aos pontos de partida/chegada, deslocações de

âmbito regional/local durante as visitas dos jovens parceiros a Condeixa-a-Nova e outras

formas de apoio.

D. Princípios gerais orientadores

O Intercâmbio escolar rege-se pelos seguintes princípios:

1. predomínio da componente pedagógica na elaboração do projecto;

2. inserção do projecto no Plano de Actividades da Escola;

3. apresentação e aprovação do projecto em Conselho Pedagógico.

E. Definição

Intercâmbio escolar consiste num processo de permuta de alunos e docentes, e deve ser

entendido como uma actividade interdisciplinar de índole pedagógica e cultural, integrada no

processo ensino/aprendizagem, organizada segundo objectivos previamente definidos,

visando um melhor conhecimento mútuo, através da correspondência escolar, troca de

material e participação na vida escolar do estabelecimento de ensino.

F. Objectivos

1. Favorecer o desenvolvimento individual dos jovens e a tomada de consciência das

suas capacidades e responsabilidades através do contacto directo com a situação e os

problemas dos jovens de outros países.

2. Melhorar o conhecimento da sua própria cultura, aprender a conhecer a cultura dos

jovens de outros países, respeitando-a e apreciando-a de forma a vencer estereótipos e

preconceitos.

3. Estabelecer laços de cooperação e amizade entre grupos de jovens residentes em

diferentes Estados-Membros da União Europeia.

4. Trocar opiniões, experiências e vivências à volta de um tema de interesse comum

que possa eventualmente ser abordado numa perspectiva multidisciplinar.

5. Estimular o gosto pela aprendizagem de línguas estrangeiras, proporcionando aos

jovens portugueses o contacto directo com falantes dessas mesmas línguas no seu

ambiente real.

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Regulamento Interno – 108 de 182

6. Divulgar a Língua Portuguesa junto dos jovens parceiros e das respectivas famílias,

sensibilizando-as para o estudo da nossa Língua.

G. Dinamizador/a

O/A dinamizador/a desta actividade deverá ter o seguinte perfil:

1. ter experiência anterior de Intercâmbios ou de acompanhamento de jovens em visitas

de estudo com duração superior a uma semana, isto é, deve estar preparado/a para

liderar grupos de jovens e compreender eventuais alterações comportamentais fora do

seu ambiente quotidiano;

2. ter conhecimentos de Língua Alemã/Inglesa que permitam a comunicação com os

parceiros;

3. ter facilidade em encontrar soluções alternativas no caso de imprevistas alterações

ao programa;

4. ter viajado e estar familiarizado com os procedimentos habituais num aeroporto

internacional.

H. Deveres do/a dinamizador/a

1. Certificar-se da autorização prévia dos Enc. de Educação dos alunos participantes.

2. Pedir autorização para a realização da visita às entidades competentes, seguindo os

trâmites legais.

3. Realizar reuniões preparatórias da visita.

4. Estabelecer os contactos necessários com as entidades alemãs.

5. Contactar outras Instituições envolvidas no processo (Governo Civil, Câmara

Municipal, Associação de Amizade).

6. Providenciar no sentido de obter os meios de transporte necessários.

7. Acompanhar os alunos em todas as visitas programadas em grupo.

8. Tentar resolver com celeridade problemas que os alunos lhe comuniquem.

I. Condições de participação

Os jovens candidatos à participação na viagem de Intercâmbio devem reunir os

seguintes requisitos:

1. ter uma atitude positiva em relação aos usos e costumes dos Alemães;

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Regulamento Interno – 109 de 182

2. ter albergado um jovem de Bretten em sua casa;

3. manter correspondência regular com jovens de Bretten;

4. ter condições para poder vir a albergar um jovem em próxima visita;

5. participar com dinamismo nas actividades propostas. (Ex: angariação de fundos);

6. estar presente nas reuniões de preparação;

7. apresentar a documentação pedida no prazo fixado;

8. obter um parecer positivo do/a Director/a de Turma;

9. não ter tido problemas de ordem disciplinar.

J. Deveres dos alunos participantes

Ainda que maiores de 18 anos, os participantes estão sujeitos ao cumprimento de certas

normas de comportamento, à semelhança do que acontece noutras visitas de estudo.

Tratando-se de uma actividade integrada no Plano de Actividades da Escola, embora se

realize em período não lectivo, submete-se às normas gerais da Escola definidas no

Regulamento Interno, no que se refere aos Direitos e aos Deveres dos membros da

Comunidade escolar.

No entanto, dado o carácter específico deste tipo de visita de estudo, é necessário

acrescentar o seguinte:

Os alunos participantes devem:

1. dar conhecimento imediato ao Dinamizador de qualquer problema que ocorra;

2. ser pontuais nas actividades calendarizadas;

3. respeitar as instruções dadas pelo dinamizador;

4. contribuir para que se estabeleça uma boa relação no grupo;

5. ser portador de medicamento(s) para tratamento em curso ou doença crónica;

6. ser sempre portador de documento de identificação durante a viagem;

7. trazer consigo o n.º de telefone do Parceiro e da Organização;

8. fazer um esforço de adaptação à Família Hospedeira (=FH);

9. facilitar a sua integração na FH dialogando com todos os seus membros;

10. respeitar e tentar compreender os seus hábitos diários;

11. manter o seu quarto arrumado;

12. fazer-se acompanhar sempre que possível do seu parceiro;

13. cumprir os horários pré-definidos com a FH;

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Regulamento Interno – 110 de 182

14. avisar sempre a FH no caso de qualquer alteração;

15. evitar a utilização do telefone da FH;

16. indemnizar a FH por qualquer dano causado, ainda que involuntário (Ex.: aquisição

de nova fechadura no caso de perda da chave de casa).

Aos alunos participantes não é permitido:

17. consumir bebidas alcoólicas (quer durante a viagem quer durante o tempo de

permanência);

18. conduzir quaisquer veículos a motor ( mesmo que pertençam à FH);

19. pernoitar noutro local que não seja a casa da FH sem prévia autorização do

Dinamizador;

20. levar convidados para casa da FH sem prévia autorização desta;

21. utilizar qualquer dispositivo portátil de leitura de música e/ou telemóvel durante as

visitas guiadas.

K. Avaliação

Antes da viagem, serão efectuadas reuniões de preparação com os Pais/Encarregados de

Educação e jovens participantes, cuja presença é obrigatória.

Durante a viagem realizar-se-ão reuniões breves para análise de eventuais problemas de

adaptação às famílias hospedeiras e avaliação do processo em curso.

Depois da viagem, os jovens portugueses preencherão uma ficha de avaliação global do

Intercâmbio.

O/A dinamizador/a elaborará um relatório final que será entregue ao órgão de gestão da

Escola e será enviado à DREC.

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Regulamento Interno – 111 de 182

ANEXO 5 – MEDIDAS DE SEGURANÇA

A Escola possui um Plano de Emergência que consiste na sistematização de um

conjunto de normas e regras de procedimento, destinadas a minimizar os efeitos das

catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma forma

optimizada, os recursos disponíveis.

O Plano de Emergência constitui um instrumento simultaneamente preventivo e de

gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face

ao acidente e, quando definida a composição das equipas de intervenção, lhes atribui missões.

A. Instruções Gerais

1. Se houver uma situação de emergência na escola, ela dispõe do seguinte alarme

acústico para informação: SIRENE

2. Compete ao Director decidir sobre a evacuação total ou parcial das instalações.

3. A coordenação da evacuação das turmas é feita pelo professor e um aluno, nomeado

para o efeito e designado Chefe de Fila (auxiliar de evacuação). Em caso de evacuação,

este segue à frente da turma, enquanto o professor é o último a sair, por forma a

certificar-se de que não fica ninguém, a socorrer algum aluno que precise e a verificar

que janelas e portas ficam fechadas.

4. Ao ser determinada a evacuação das instalações, os alunos não se devem preocupar

com o material escolar e devem seguir rigorosamente as normas de evacuação.

5. Os alunos devem sair da sala em fila indiana, sem corridas, mas em passo apressado,

seguindo as setas de saída, as instruções dos coordenadores de evacuação e dos

sinaleiros, devidamente identificados e que ocupam os locais estratégicos (pontos

críticos), conforme previamente definido.

6. Não devem parar nas portas de saída. Estas devem estar livres. Se tiverem que

utilizar as escadas, devem encostar-se à parede. Não devem voltar atrás.

7. Compete ao professor manter a ordem no ponto de reunião (Campo de Jogos) e

proceder à conferência dos alunos, pelo que estes não devem abandonar o local sob

qualquer pretexto e sem a devida autorização.

8. O regresso à normalidade é definido exclusivamente pelo Director da Escola que

informará pelos meios que considere conveniente.

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Regulamento Interno – 112 de 182

9. Se numa situação de emergência alguém se encontrar isolado, deve verificar se não

há perigo de deixar o local onde se encontra. Deve seguir as setas de indicação de saída

e dirigir-se para o ponto de reunião previamente estipulado. Caso não consiga sair,

(existência de chamas ou portas sobreaquecidas) deve sempre assinalar a sua presença.

B. Normas de evacuação dirigidas aos alunos:

1. Ao ouvires o sinal de alarme, segue as instruções do teu professor.

2. Não te preocupes com o teu material escolar. Deixa-o sobre as carteiras, sai e fecha a

porta.

3. Segue as setas de saída em silêncio. Não corras.

4. Desce as escadas, encostado à parede. Não voltes atrás.

5. Não pares na porta de saída. Esta deve estar livre.

6. Dirige-te para o local que o teu professor te indicar, para se apurar que não falta

ninguém.

IMPORTANTE

A sequência de evacuação faz-se sempre pelos ocupantes da sala que estiverem mais

longe da porta de saída. Depois do último elemento desta sala passar pela sala seguinte os

ocupantes desta última começam a ser evacuados e assim sucessivamente.

Todos os percursos terminarão no campo de jogos onde haverá concentração geral.

Também é importante o facto dos sentidos dos percursos terem de ser efectuados

conforme assinalado nas plantas afixadas. No caso do acidente ocorrer na sala de aula,

compete ao professor informar o funcionário mais próximo ou a Direcção da Escola.

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Regulamento Interno – 113 de 182

ANEXO 6 – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

A. Normas para os professores

1. Os professores deverão informar os alunos das Normas de funcionamento da

disciplina de Educação Física e da sua importância para o bom funcionamento das

aulas.

2. Os professores deverão cumprir e fazer cumprir essas normas.

3. Ao toque de entrada o professor deverá encontrar-se no local de aula, devidamente

equipado.

4. Durante a aula cada professor responsabilizar-se-á pelo material e sua correcta

utilização.

5. No final de cada aula o professor deverá certificar-se de que o material se encontra

arrumado e na totalidade.

6. Sempre que no decorrer da aula haja inutilização, estragos ou desaparecimento de

material, deverá o professor responsável dar conhecimento ao director de instalações.

7. Cada professor deve utilizar o espaço que lhe está destinado, excepto se efectuar

trocas de comum acordo.

B. Normas para os alunos

B.1. Pontualidade e Assiduidade

1. Ao toque de entrada para as aulas, os alunos deverão entrar para o balneário para se

equiparem, tendo no máximo cinco (5) minutos para o fazerem.

Page 114: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 114 de 182

2. Ao entrarem para os balneários, se verificarem a existência de alguma danificação

dos mesmos, deverão comunicar de imediato ao professor para que a turma não seja

responsabilizada.

3. O fim das actividades práticas deverá ocorrer dez (10) minutos antes da hora normal

de final da aula, para que os alunos possam tomar duche, trocar de roupa e usufruir do

tempo de intervalo.

4. Visto que os alunos dispõem de tempo considerado suficiente para o duche e muda

de roupa, atrasos a aulas seguintes não serão justificados, sendo da inteira

responsabilidade dos mesmos.

B.2. Equipamento

1. Os alunos deverão apresentar-se devidamente equipados para a prática das aulas de

Educação Física, sendo obrigatória a utilização de roupa desportiva, sem a qual não

poderão fazer aula.

2. No caso do aluno não apresentar o material imprescindível à aula, deve o professor

marcar falta de material no seu registo, comunicar o facto por escrito ao encarregado de

educação, através da caderneta ou do caderno diário, com conhecimento, também por

escrito, ao director de turma.

3. A terceira falta de material, assim como todas as subsequentes, serão convertidas em

faltas de presença e o facto comunicado ao director de turma.

4. Por questões de higiene, os alunos não deverão vir equipados de casa, sendo o

equipamento utilizado somente nas aulas.

5. Também as sapatilhas a utilizar nas aulas de Educação Física não deverão vir

calçadas de casa, principalmente quando as aulas decorrerem no pavilhão desportivo,

onde as regras de utilização do mesmo impõem a sua total limpeza.

NOTA: Em caso de dispensa, o aluno deverá estar munido de sapatilhas, sem as quais

não poderá assistir à aula.

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Regulamento Interno – 115 de 182

6. Por questões de segurança, é proibido o uso de artigos de adorno durante as aulas de

Educação Física (relógios, anéis, pulseiras, brincos, etc...).

NOTA: Igualmente deve chamar-se atenção para o uso de unhas compridas, que pode

colocar em causa a segurança dos respectivos colegas e professores.

7. Os valores deverão ser recolhidos pelo Delegado de Turma e colocados numa bolsa

a entregar ao funcionário auxiliar (caso exista) ou ao professor. A escola não se

responsabiliza pelo desaparecimento de valores deixados nos balneários.

8. É recomendada a utilização de artigos de higiene (toalha, sabonetes, chinelos de

banho, etc...).

9. De acordo com as regras de utilização da piscina municipal, nas aulas de natação é

obrigatório o uso de touca e chinelos, sem os quais os alunos não poderão efectuar a

aula prática. Também no que respeita a fatos de banho, as raparigas têm de usar fato de

banho inteiro e os rapazes calções de banho.

NOTA: Quando não realizam aula prática, os alunos devem trazer chinelos, para

poderem estar na aula junto do professor.

B.3. Dispensa dos alunos

1. Os alunos só poderão ser dispensados da prática de Educação Física mediante a

apresentação de um Atestado Médico, sendo no entanto obrigatória a sua presença nas

aulas, pois os professores são co-responsáveis pela sua integridade durante esse tempo.

a) Os atestados médicos devem referir explicitamente, de acordo com a legislação,

quais as contra-indicações e impedimentos a que o aluno está sujeito, bem como o

tempo previsto para tal situação, após o que caberá ao professor e director decidir

sobre a dispensa em causa e quais os procedimentos a efectuar.

2. Situações particulares de dispensa da prática de actividade física durante as aulas são

da inteira responsabilidade do professor.

3. Alunos com Atestado Médico de longa duração devem, realizar trabalhos escritos,

testes, relatórios e colaborar em todas as actividades propostas pelo professor

(arbitragem, arrumação do material, relatórios de aula, etc...).

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Regulamento Interno – 116 de 182

B.4. Cuidados higiénicos

1. O aluno deverá tomar banho após as aulas de Educação Física, de modo a evitar

doenças de pele, que podem surgir devido à transpiração e acumulação de poeiras e

sujidade.

2. É aconselhável a utilização de chinelos nos balneários, de forma a evitar doenças

provocadas por fungos e prevenir quedas, pelo facto do chão se encontrar molhado.

C. Utilização do material e instalações desportivas

1. A utilização do material deverá ser feita de acordo com regras e normas

estabelecidas pelo grupo de Educação Física e pelo próprio professor da turma.

2. Os alunos são co-responsáveis pela conservação do material desportivo.

3. Todo o material que seja destruído ou deteriorado, premeditadamente ou por

manifesta negligência, será reposto na íntegra ou pelo seu idêntico valor monetário, pelo

responsável, de forma a potenciar a sua substituição.

4. As instalações onde se realizam as aulas de Educação Física e Desporto Escolar

estão sujeitas às mesmas regras.

5. Todos os alunos serão responsabilizados pelo bom ambiente e correcta utilização do

balneário e deverão informar o professor caso ocorram distúrbios.

6. A utilização das instalações desportivas por alunos que não estejam em aulas de

Educação Física deve fazer-se somente se o espaço estiver disponível. Nos espaços

exteriores, os alunos que não pertençam a turmas em aulas deverão afastar-se desse

local, caso o professor considere que estão a perturbar o bom funcionamento da mesma.

NOTA: Qualquer caso particular não contemplado nestas normas será resolvido

individualmente pelo professor, com o aluno ou o Encarregado de Educação.

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Regulamento Interno – 117 de 182

ANEXO 7 – DESPORTO ESCOLAR

O Desporto Escolar é um Programa Nacional do Ministério da Educação, de adesão

voluntária da Escola.

A candidatura da Escola à participação nas actividades do Desporto Escolar formaliza-

-se através do Projecto de Desporto Escolar assumido pelo Órgão de Gestão e aprovado em

Conselho Pedagógico.

O Projecto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada e continuada, no

conjunto dos objectivos gerais e específicos do Plano de Actividades da Escola, fazendo parte

do seu Projecto Educativo.

O Clube do Desporto Escolar Fernando Namora (C.D.E.F.N.) é a unidade organizativa

da Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do Projecto de Desporto

Escolar, em articulação e complementaridade com a Disciplina de Educação Física.

A operacionalização do Projecto de Desporto Escolar viabiliza a promoção,

dinamização e organização de uma forma sistemática e regular de actividades desportivas, que

se enquadram no domínio das actividades de enriquecimento e complemento curricular.

A. Objectivos

1. Proporcionar aos alunos actividades de carácter lúdico, recreativo, de formação e de

orientação desportiva.

2. Proporcionar aos alunos condições de convívio e competição desportiva, através da

participação em torneios internos (entre alunos da Escola) e externos (com alunos de

outras escolas).

3. Complementar a actividade curricular com a actividade desportiva extracurricular,

de acordo com a motivação dos alunos.

4. Proporcionar condições para que os alunos possam aperfeiçoar as suas capacidades

físicas, técnicas e tácticas nas modalidades alvo dos Grupos/Equipa.

5. Contribuir para a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática

de actividades físicas e desportivas, visando a aquisição e estimulação de hábitos de

vida activos e saudáveis.

6. Proporcionar condições para que os alunos se enquadrem em tarefas de organização

desportiva.

7. Fomentar e auxiliar o combate ao insucesso e abandono escolar.

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Regulamento Interno – 118 de 182

B. As actividades a desenvolver

As actividades do Desporto Escolar enquadram-se em dois âmbitos:

Actividade interna

1. Conceito: A Actividade Interna representa o conjunto de actividades físico-

desportivas desenvolvidas e enquadradas no Plano Anual de Escola, sob a

responsabilidade do Coordenador do Desporto Escolar e implementadas pelo(s)

professor(es) Responsável(eis) pela Actividade Interna, em articulação com o Grupo de

Educação Física.

2. Regime de Funcionamento:

a) A Actividade Interna desenvolve-se em horário semanal, ao longo de todo o ano;

b) Algumas actividades, pela sua natureza e dimensão, realizam-se em dias específicos

do ano;

c) Destina-se a todos os alunos da Escola;

d) A participação é voluntária, mas carece de inscrição prévia nas actividades a

organizar.

3. Formas Organizativas:

As actividades a desenvolver devem fazer parte do Projecto de Desporto Escolar e

são propostas para o Plano Anual de Actividades da Escola no início de cada ano

lectivo. Para além de outras, o Plano deverá incluir as seguintes actividades de acordo

com o Programa Nacional do Desporto Escolar:

a) Campeonatos/torneios internos (inter-turmas);

b) Corta - mato;

c) Megasprinter, Megasalto e Megakilómetro;

d) Formação de juízes/árbitros.

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Regulamento Interno – 119 de 182

Actividade externa

1. Conceito: Em sentido lato, a Actividade Externa deverá ser entendida como toda a

actividade desportiva Inter-Escolas, nomeadamente a desenvolvida no âmbito dos

Grupos/Equipa do C.D.E.F.N.

2. Regime de Funcionamento:

a) Os treinos dos Grupos/Equipa desenvolvem-se em horário semanal, ao longo de

todo o ano.

b) Destina-se a todos os alunos da Escola.

c) A inscrição nos Grupos/Equipa é voluntária.

d) Após a inscrição dos alunos, a frequência tem carácter obrigatório.

3. Formas Organizativas:

Estão abrangidas todas as actividades que permitem o convívio e competição desportiva

entre alunos de várias Escolas, nomeadamente:

a) Convívios/encontros no âmbito dos Grupos/Equipa;

b) Campeonatos locais, regionais, nacionais ou internacionais, quer no âmbito dos

Grupos/Equipa, quer no âmbito de outras organizações (corta-mato, mega, compal air,

entre outras), desde que estejam reunidas todas as condições favoráveis à participação

da Escola.

C. Constituição

O Clube do Desporto Escolar Fernando Namora é constituído por:

a) Direcção;

b) Docentes do Grupo Disciplinar de Educação Física;

c) Alunos inscritos nos Grupos/Equipa;

d) Todos os que, voluntariamente, o queiram integrar.

D. Direcção e professores responsáveis

A Direcção, a quem compete a gestão técnico-pedagógica do C.D.E.F.N. e a respectiva

articulação com todos os restantes componentes do Projecto Educativo, é constituída por:

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Regulamento Interno – 120 de 182

a) Um Presidente do C.D.E.F.N. que poderá ser o Director ou quem ele designe para o

efeito de entre o subdirector e os seus adjuntos;

b) Coordenador do Clube de Desporto Escolar, professor de Educação Física,

designado pelo Director, ouvido o conjunto dos docentes do Grupo Disciplinar de

Educação Física;

c) Coordenador do Departamento de Expressões;

d) Representantes de cada um dos Grupos/Equipa existentes, podendo estes ser

docentes ou discentes;

e) Representante da Actividade Interna;

f) Restantes professores do grupo disciplinar de Educação Física.

E. Competências

O Programa Nacional do Desporto Escolar atribui um conjunto de competências aos

vários agentes responsáveis pela implementação do Projecto de Desporto Escolar:

1. Director:

a) Providenciar as condições mínimas para que o C.D.E.F.N. operacionalize o Projecto

de Desporto Escolar, nomeadamente:

i) Espaços, equipamentos e materiais regulamentares para a prática das

modalidades/actividades propostas, durante o ano lectivo;

ii) Tempo disponível para as actividades com uma clara distinção dos períodos

destinados aos treinos, às competições e às refeições dos alunos;

iii) Docentes qualificados.

b) Coordenar, acompanhar, apoiar e avaliar o desenvolvimento do Projecto de Desporto

Escolar.

c) Participar nas reuniões promovidas no âmbito do desporto escolar.

2. Coordenador do Clube do Desporto Escolar:

O Coordenador do Clube de Desporto Escolar, em articulação com os professores e

outros responsáveis pelas actividades do mesmo, será o garante da operacionalização do

Projecto do Desporto Escolar da Escola, sendo da sua competência:

a) Assegurar a articulação entre o Projecto de Escola e o Projecto de Desporto Escolar;

Page 121: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 121 de 182

b) Cooperar com os Órgãos de Gestão, actuando segundo as suas orientações, e com as

estruturas do ME;

c) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas e formativas

que estimule os alunos a aderirem de forma voluntária e de acordo com as orientações

dos Departamentos envolvidos no Projecto (Educação Física e/ou outros) e dos Órgãos

de Direcção, Gestão e Orientação Pedagógica da escola;

d) Fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de Desporto Escolar,

intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respectivas actividades;

e) Coordenar e operacionalizar o Corta-Mato e o Megasprinter internos, torneios inter-

-turmas, inter-escolas, em articulação com os Professores de Educação Física e

professores responsáveis das actividades do Clube de Desporto Escolar, bem como

coordenar a organização de cursos de juízes, árbitros e cronometristas ou outra

formação prevista no Plano de Actividade Interna;

f) Realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas actividades do

Clube de Desporto Escolar (interna e externa), no mínimo uma em cada período lectivo;

g) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Desporto Escolar, bem como

apresentar aos Órgãos de Gestão os Relatórios previstos no Programa Nacional do

Desporto Escolar. Cada relatório de actividades terá de ser acompanhado de Fichas de

actividade/acção para cada Acção realizada, em que se explicite o número de

participantes, o quadro competitivo adoptado e os resultados de todas as fases desse

quadro competitivo.

h) Organizar e manter actualizado, obrigatoriamente, o Dossier do Clube de Desporto

Escolar, do qual fazem parte, entre outros documentos, as Fichas de Resumo de

Actividade Mensal, o registo de presenças dos alunos nos treinos dos respectivos

Grupos/Equipa, o Plano Anual de cada Grupo/Equipa e o Relatório de cada acção

realizada no âmbito da Actividade Interna e dos progressos escolares dos alunos nas

disciplinas curriculares;

i) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se

realizem na Escola;

j) Coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos Grupos/Equipa;

k) Enviar, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária (Boletins de Jogo,

Relatórios, Fichas, etc.);

Page 122: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 122 de 182

l) Garantir, em articulação com o Órgão de Direcção e Gestão, a substituição de

qualquer professor responsável pelos Grupos/Equipa, em caso de impedimento por

motivo de força maior.

3. Professor com Actividade Interna – Dinamização de Escola:

É da competência do professor com Actividade Interna – Dinamização de Escola:

a) Contribuir para a definição do projecto do Estabelecimento de Ensino e para a

elaboração da respectiva candidatura ao Programa do Desporto Escolar.

b) Colaborar com o Coordenador do Clube do Desporto Escolar na concepção,

planeamento, organização e operacionalização da Actividade Interna da Escola.

c) Operacionalizar todas as actividades referentes à Actividade Interna - Dinamização

de Escola;

d) Manter actualizada a Ficha de Resumo da Actividade Mensal;

e) Elaborar os Relatórios de Actividade da sua responsabilidade;

f) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas

de disciplina, nas actividades em que a Escola participe;

g) Promover acções de combate ao sedentarismo e obesidade, promovendo a prática da

actividade física na comunidade escolar;

4. Professor responsável pelo Grupo/Equipa:

a) Colaborar com o Coordenador do Clube de Desporto Escolar na planificação e

dinamização das actividades (interna e externa) da Escola, em especial na modalidade

ou projecto de que é responsável;

b) Desenvolver todas as actividades referentes ao Grupo/Equipa, nomeadamente

através da dinamização interna da escola (p.e., pela realização de campeonatos internos,

cursos de formação, programas especiais de treino, etc.);

c) Acompanhar e enquadrar os alunos de que é responsável nas actividades de

competição externa em que a Escola participe. A falta de observância deste dever

implica a necessidade de justificar a sua ausência, junto do Órgão de Direcção e Gestão

da Escola, a qual só deverá ser aceite quando em conformidade com as disposições

legais aplicáveis;

d) Manter actualizada a Ficha de Resumo da Actividade Mensal, bem como a Ficha de

Presenças dos Alunos nos treinos;

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Regulamento Interno – 123 de 182

e) Elaborar o Plano Anual do Grupo/Equipa que integra a candidatura da Escola;

f) Elaborar os Relatórios da Actividades pelas quais é responsável, bem como o

Relatório Crítico, no final do ano lectivo, referente ao Grupo/Equipa;

g) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas

de disciplina, nas actividades em que a Escola participe.

F. As regras de funcionamento

1. A composição do Clube do Desporto Escolar Fernando Namora e a organização das

suas actividades regem-se por um regulamento próprio, de acordo com instruções de

âmbito nacional.

2. As actividades do C.D.E.F.E. são actividades de complemento curricular e dirigem-

-se a todos os alunos do 3.º ciclo e Secundário.

3. Quando as faltas de um aluno ultrapassam o triplo do número de treinos semanais, o

professor responsável pode propor a anulação da inscrição deste aluno.

4. O respeito pelas normas do espírito desportivo deve ser cuidadosamente verificado,

bem como o estabelecimento de um clima de boas relações interpessoais entre todos os

participantes no processo do desporto escolar.

5. As regras gerais de higiene e segurança nas actividades físicas devem ser

rigorosamente cumpridas.

6. Quando não se verificar o disposto nos pontos 4 e 5, ou se verifique reincidência no

desrespeito das normas de bom funcionamento, o professor responsável pode propor a

anulação da inscrição deste aluno ao Órgão de Gestão da Escola.

7. O mérito e a participação dos alunos nas actividades do C.D.E.F.N. podem ser

reconhecidos através da atribuição de prémios (medalhas, diplomas, e/ou outras).

a) Sempre que possível, serão atribuídos prémios (medalhas/diplomas) em todos os

torneios e provas organizadas no âmbito da Actividade Interna. Estes prémios serão

atribuídos com os seguintes critérios:

i) Classificação: 1º, 2º e 3º;

ii) Género;

iii) Escalões etários: 2 (alunos com idade correspondente à frequência do 3º ciclo e

alunos com idade correspondente à frequência do ensino secundário).

b) Premio Anual por Mérito e Participação Desportiva.

Page 124: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 124 de 182

G. Prémio Anual por Mérito e Participação Desportiva

1. Este prémio tem, fundamentalmente, dois objectivos:

a) Motivar a participação regular dos alunos nas actividades desportivas organizadas

pelo C.D.E.F.N., ao longo de todo o ano lectivo.

b) Distinguir os alunos que se destacaram pela participação, empenho e mérito.

2. Critérios para atribuição deste prémio:

a) Todos os alunos da escola podem disputar este prémio.

b) Serão distinguidos os três alunos (independentemente do género) que registem as

pontuações mais elevadas.

c) A pontuação final resulta do somatório de pontos ganhos através da:

i) Participação efectiva nas actividades até ao seu termo;

ii) Resultados desportivos;

iii) Colaboração na organização de eventos desportivos;

iiii) Participação como juiz/árbitro.

(Ver quadro seguinte)

Page 125: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 125 de 182

ÂMBITO ACTIVIDADE PONTOS ATRIBUIDOS P

AR

TIC

IPA

ÇÂ

O/P

RE

SEN

ÇA

• Torneios da Actividade Interna;

• Colaboração na organização da Actividade

Interna;

• Participação como juiz/árbitro nas organizações

da Actividade Interna.

• Treinos semanais dos Grupos/Equipa.

1 ponto

• Encontros da fase local do quadro competitivo

dos Grupos/Equipa;

• Participação como juiz/árbitro na fase local do

quadro competitivo dos Grupos/Equipa;

• Formação de juízes/árbitros (fase de escola).

3 pontos

• Provas da fase regional do quadro competitivo

dos Grupos/Equipa;

• Provas da fase regional (corta-mato, mega,

compal air, entre outras);

• Participação como juiz/árbitro na fase regional

do quadro competitivo dos Grupos/Equipa;

• Formação de juízes/árbitros (fase regional).

5 pontos

• Provas da fase nacional do quadro competitivo

dos Grupos/Equipa;

• Provas da fase nacional (corta mato, mega,

compal air, entre outras);

• Participação como juiz/árbitro na fase nacional

do quadro competitivo dos Grupos/Equipa.

• Formação de juízes/árbitros (fase nacional).

10 pontos

RIT

O

DE

SP

OR

TIV

O

Resultados desportivos (classificação) nos

torneios da Actividade Interna.

Modalidades Individuais

Modalidades Colectivas

1ºclas.-5 pts 2ºclas.-4 pts 3ºclas.-3 pts 4ºclas.-2 pts 5ºclas.-1 pts

1ºclas.-5 pts 2ºclas.-4 pts 3ºclas.-3 pts

Exemplo: Um aluno que participe no torneio de ténis de mesa e que fique classificado em terceiro lugar soma 5 pontos (1 pela participação mais 4 pela classificação obtida).

Page 126: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 126 de 182

H. Os critérios de admissão

1. A inscrição nas actividades do C.D.E.F.N. tem um carácter voluntário e gratuito.

2. A inscrição nos Grupos/Equipa é voluntária, mas a frequência obrigatória.

3. Poderá ser estabelecido um número máximo de alunos participantes na Actividade

Interna e nos Grupos/Equipa tendo como critérios o cumprimento das regras de

segurança e as boas práticas pedagógicas.

4. Caso seja necessário aplicar o disposto no ponto anterior, os critérios de admissão

são:

1º. Alunos já inscritos nos anos anteriores (antiguidade no Grupo/Equipa);

2º. Ordem de inscrição.

I. O local e horário de funcionamento

O local de funcionamento das actividades desportivas depende da natureza das

actividades organizadas. Os espaços disponíveis são:

a) O campo de jogos da Escola;

b) Pavilhão Desportivo Municipal;

c) Piscinas Municipais;

d) O recinto escolar exterior;

e) Sala de Alunos (ténis de mesa).

O Horário de funcionamento das actividades regulares (treinos dos Grupos/Equipa e da

Actividade Interna) será determinado anualmente pelo Director, seguindo as directrizes do

Programa do Desporto Escolar e tendo em conta o Projecto de Desporto Escolar.

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Regulamento Interno – 127 de 182

ANEXO 8 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Capítulo I – Conteúdo, objectivo e âmbito

Artigo 1.º

Conteúdo

O presente articulado aprova o Regulamento de Funcionamento dos Cursos de Educação e

Formação (CEF) de Assistente Comercial, Práticas Técnico-Comerciais e Electricista de

Instalações.

Artigo 2.º

Objectivos

O regulamento prossegue os princípios do Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior e

os princípios gerais do Regulamento Interno, promovendo a assiduidade, a integração dos

alunos/formandos no local de formação, o cumprimento da escolaridade obrigatória, o sucesso

escolar e educativo, a efectiva aquisição de saberes e competências e ainda a prevenção do

abandono escolar, que permitam aos alunos/formandos a integração no mercado de trabalho,

como diplomados de nível 2.

Artigo 3.º

Âmbito de aplicação

O regulamento aplica-se aos alunos/ formandos a frequentar os CEF.

Tem uma duração de dois anos e pode ser revisto sempre que se considere necessário.

A sua elaboração é, assim como a sua revisão, da competência da Equipa Pedagógica.

Capítulo II – Perfil de saída do itinerário de qualificação

Artigo 4.º

Perfil

1- O Assistente Comercial e o Técnico Comercial é um profissional qualificado que, com

base nos procedimentos e técnicas adequados, realiza tarefas integradas - nas perspectivas

funcional e relacional - no âmbito do atendimento e venda ao cliente, em estabelecimentos

comerciais, garantindo a sua satisfação e consequente fidelização, de acordo com as normas

de higiene, segurança e ambiente no trabalho.

Page 128: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 128 de 182

2- O Electricista Instalações é o profissional qualificado com diploma nível II que, de forma

autónoma e no respeito das normas de segurança e higiene, executa instalações eléctricas de

edificações, bem como o controlo, a colocação em serviço e a manutenção dos dispositivos

dos aparelhos eléctricos, electrónicos e de telecomunicações.

Capítulo III – Direitos e deveres do aluno/ formando

Artigo 5.º

Direitos

O aluno/ formando que frequenta os Cursos de Educação e Formação tem direito a:

a) Usufruir de formação, do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto

na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a

realização de aprendizagens/formação bem sucedidas;

b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu

pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua

personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os

valores, o conhecimento e a estética;

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e na

formação, sendo estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que

está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no local de formação ou fora dele, sendo

estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário de formação adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as

que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar/ POPH, de apoios concretos que

lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural

que dificultem o acesso à formação;

g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades de formação,

através dos serviços de psicologia e orientação;

h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

i) Ver salvaguardada a sua segurança no local de formação e respeitada a sua integridade

física e moral;

Page 129: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 129 de 182

j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido

ou manifestada no decorrer das actividades de formação;

k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo

individual, de natureza pessoal ou familiar;

l) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do curso e ser ouvido pelos

professores/ formadores, director de curso, director de turma e órgãos de administração e

gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse, para o que

é eleito um representante da turma;

m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos

livres;

n) Conhecer o Regimento de Funcionamento do Curso;

o) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei;

p) Encontrar, junto do Director de Turma, do Director de Curso, demais professores/

formadores e dos Serviços de Psicologia e Orientação, disponibilidade e auxílio para a

resolução de problemas relacionados com a sua formação;

q) Ser esclarecido quanto aos objectivos do curso.

Artigo 6.º

Deveres

O aluno/ formando que frequenta os Cursos de Educação e Formação tem o dever de:

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito da

sua formação;

c) Seguir as orientações dos professores/formadores relativas ao seu processo de educação e

formação;

d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade onde decorre a

formação;

e) Ser leal para com os seus professores/ formadores e colegas;

f) Respeitar as instruções dos professores/ formadores, do pessoal docente e não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração no local de

formação de todos os alunos/ formandos;

h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas no local de formação,

bem como nas demais actividades que requeiram a participação dos formandos;

Page 130: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 130 de 182

i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade onde decorre a

formação;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade onde decorre a

formação, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos

mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, equipamento de formação e

espaços verdes do local de formação, fazendo uso correcto dos mesmos. Para garantir o

cumprimento deste dever será nomeado, todas as semanas, um responsável de entre os

formandos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade onde decorre a

formação;

m) Permanecer no local de formação durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direcção da escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do local de formação e cumpri-las

integralmente;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente, causarem danos físicos ao aluno/ formando ou a terceiros;

r) Não praticar qualquer acto ilícito;

s) Permitir, pelo seu bom comportamento, que as actividades de formação decorram de modo

a que a turma possa progredir na aprendizagem;

t) Utilizar uma linguagem apropriada, não sendo permitida a utilização de palavrões;

u) Manter uma postura e apresentação correctas e adequadas, no local de formação;

v) Ser sempre portador da Caderneta Escolar e/ou do seu Cartão de Identificação, os quais

deve apresentar, quando solicitado por quem de direito;

w) Dirigir-se à sala de formação assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;

x) Permanecer junto da sala de formação, em caso de demora do professor/ formador,

aguardando a chegada do professor/ formador substituto ou instruções do funcionário;

y) Respeitar o silêncio junto às salas de formação, não perturbando o funcionamento das

actividades lectivas/ formação;

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Regulamento Interno – 131 de 182

z) Não utilizar equipamentos (aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo leitores de MP3,

telemóveis, rádios, bips, etc.) que prejudiquem o bom funcionamento das actividades de

formação.

Capítulo IV - Direitos e Deveres do professor/ formador

Artigo 7.º

Direitos

a) Exercer a docência em plena liberdade e autonomia científica e pedagógica, sem prejuízo

do cumprimento dos programas, da orientação pedagógica e dos normativos estabelecidos

pelas entidades competentes;

b) Participar no processo educativo, compreendendo o direito a emitir pareceres no âmbito do

curso;

c) Intervir na orientação pedagógica e na escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e

das técnicas de educação;

d) Dispor de boas condições de trabalho, no que se refere quer a instalações e serviços de

apoio, quer a material didáctico considerado necessário à formação, bem como ao exercício

de actividades educativas;

e) Ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa;

f) Ter garantias de segurança pessoal e de bens dentro do recinto escolar.

Artigo 8.º

Deveres

a) Respeitar as normas e os regulamentos existentes;

b) Lançar, no respectivo livro, o sumário da matéria leccionada, com o desenvolvimento

necessário, bem como proceder ao registo das faltas dos alunos/ formandos;

c) Cumprir as cargas horárias de formação atribuídas dentro do calendário escolar definido;

d) Cumprir o tempo destinado à aula, sendo o primeiro a entrar e o último a sair da sala de

aula;

e) Apoiar os alunos/formandos, estimulando a sua preparação científica e cultural e o seu

desenvolvimento humano;

f) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo;

g) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;

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Regulamento Interno – 132 de 182

h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos métodos de ensino

que lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade

de educação e ensino;

i) Procurar manter sempre actualizada a sua formação científica, pedagógica e cultural;

j) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos;

k) Empenhar-se na intensificação da relação escola/meio;

l) Empenhar-se responsavelmente em todas as acções educativas curriculares e extra-

curriculares;

m) Informar periodicamente o Director de Turma sobre o aproveitamento dos formandos e

outros aspectos relevantes;

n) Proceder à planificação das diversas actividades curriculares e extra-curriculares, que

deverá entregar ao Director de Curso;

o) Comparecer às reuniões para que seja convocado;

p) Contribuir para a organização do dossiê pedagógico de modo a que este possa servir de

suporte documental para acções de verificação, auditoria e avaliação por parte de entidades

externas competentes.

Capítulo V - Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação

Artigo 9.º

Direitos

a) Participar na vida da Escola;

b) Ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando

(aproveitamento, assiduidade, comportamento);

c) Conhecer os critérios de avaliação;

e) Ter acesso ao dossiê individual do seu educando;

f) Ter conhecimento da hora semanal de atendimento do Director de Turma aos Encarregados

de Educação;

g) Comparecer na Escola por sua iniciativa e quando para tal seja solicitado;

h) Recorrer e ser atendido pelo Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse a

competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo inadiável;

i) Ter acesso a informação relacionada com o funcionamento das várias estruturas de apoio

existentes na Escola;

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Regulamento Interno – 133 de 182

j) Ser avisado das faltas de comparência dos seus educandos às actividades escolares, caso as

mesmas se mantenham injustificadas;

k) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso.

Artigo 10.º

Deveres

a) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma

cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;

b) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

c) Colaborar com a Escola na busca de soluções para situações surgidas com o seu educando;

d) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu

educando;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal for solicitado, colaborando no processo de ensino e aprendizagem do seu

educando;

f) Providenciar para que o seu educando seja portador de todo o material escolar necessário

ao bom e correcto desempenho da sua actividade escolar;

g) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que

participam na vida da escola;

i) Comparecer na escola sempre que convocado;

j) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas

estruturas de orientação educativa;

k) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra

integralmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de

comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

l) Contribuir para o correcto apuramento dos factos, em processo disciplinar que incida sobre

o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma

prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da

sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração

na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

m) Conhecer o presente Regulamento.

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Regulamento Interno – 134 de 182

Capítulo VI – Medidas Disciplinares

Artigo 11.º

Qualificação da infracção disciplinar

A violação pelo aluno / formando de algum dos deveres previstos no artigo 6.º ou no

Regulamento Interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento

normal das actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa,

constitui infracção disciplinar, passível da aplicação de medida correctiva ou medida

disciplinar sancionatória.

Artigo 12.º

Finalidades das medidas disciplinares

1- Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visando,

de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores/ formadores e, de acordo

com as suas funções e as dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades

da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do

aluno/ formando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2- Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no

número anterior, finalidades sancionatórias.

3- Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física,

psíquica e moral do aluno/ formando, nem revestir natureza pecuniária.

4- As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades

educativas do aluno/ formando e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito,

tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto

educativo da escola.

Artigo13.º

Determinação da medida disciplinar

1- Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade

do incumprimento do dever, as circunstâncias [atenuantes e agravantes] em que esse

incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno / formando, a sua maturidade e demais

condições pessoais, familiares e sociais.

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Regulamento Interno – 135 de 182

2 - São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno/ formando o seu

bom comportamento anterior e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita

da sua conduta.

3 - São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno/ formando a premeditação, o

conluio, bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência nelas, em

especial se no decurso do mesmo ano lectivo.

Artigo 14.º

Medidas disciplinares preventivas e de integração

1- As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos no

n.º 1 do artigo 12º.

2- São medidas disciplinares preventivas e de integração:

a) A ordem de saída da sala de aula e de demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

b) As actividades de integração na escola;

c) Mudança de turma.

Artigo 15.º

Medidas disciplinares sancionatórias

1- As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no n.º 2 do

artigo 12.º.

2- São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da escola até dez dias úteis;

c) A transferência de Escola.

Artigo 16.º

Cumulação de medidas disciplinares

A medida disciplinar de execução de actividades de integração na Escola pode aplicar-se

cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, de acordo com as

características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno/ formando,

quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido

de responsabilidade e das suas aprendizagens, sempre sem prejuízo do disposto no artigo

13.º.

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Regulamento Interno – 136 de 182

Artigo 17.º

Ordem de saída da sala de aula

1- A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, aplicável ao aluno / formando

que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e

aprendizagem dos restantes alunos/ formandos.

2- A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno / formando na Escola, se

possível em sala de estudo ou desempenhando de outras actividades formativas, a marcação

de falta ao mesmo e a comunicação, para efeitos de adequação do seu plano de trabalho, ao

Director de Turma.

Artigo 18.º

Actividades de integração na Escola

1- A execução de actividades de integração na Escola traduz-se no desempenho, pelo aluno/

formando que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção

disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o

reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2- As actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de jardinagem, limpeza e

outros que compreendam a reparação do eventual dano provocado pelo aluno/ formando.

3- As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as

actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro semanas.

Artigo 19.º

Repreensão registada

A repreensão registada consiste numa censura escrita, da competência do professor e dos

Órgãos de Gestão, no caso de a infracção ser praticada fora da sala de aula, ao aluno/

formando e arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos referidos

no artigo anterior, mas em que a gravidade e/ou a reiteração do comportamento justificam a

notificação aos pais e encarregados de educação.

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Regulamento Interno – 137 de 182

Artigo 20.º

Transferência de Escola

1- A transferência de Escola é aplicável ao aluno/ formando que desenvolva comportamentos

passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente

impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos/

formandos da Escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a

proporcionar uma efectiva integração do aluno/ formando na nova Escola, se necessário com

recurso a apoios educativos específicos.

2- A medida disciplinar de transferência de Escola só pode ser aplicada quando estiver

assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino e, frequentando o aluno/

formando a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado

na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

Capítulo VII – Assiduidade

Artigo 21.º

Assiduidade do professor/ formador

1- A assiduidade do professor/ formador é decisiva para o bom funcionamento do Curso.

2- O professor/ formador que faltar às actividades lectivas fica obrigado a repor as horas em

falta.

3- Sempre que professor/ formador faltar deve comunicar esta situação ao Director e ao

Director do Curso, de forma a permitir a sua substituição, bem como o cumprimento do plano

de formação.

Artigo 22.º

Mecanismos de permuta, substituição e reposição

1- Todas as actividades resultantes de pedidos de permuta, substituição e reposição deverão

ser comunicadas ao Director e ao Director de Curso.

2- A permuta de serviço docente é possível sempre que dois professores/ formadores de

disciplinas diferentes acordem que irão leccionar as suas aulas num período que estava

inicialmente destinado ao outro.

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Regulamento Interno – 138 de 182

3- A reposição só poderá acontecer quando o professor/ formador tiver necessidade de repor

aulas a que tenha efectivamente faltado, com o objectivo de cumprir as horas de formação. As

aulas de reposição não podem coincidir com quaisquer outras actividades da turma, e devem

ser registadas num conjunto de folhas inequivocamente identificadas do livro de ponto de

sumários da turma com a indicação do dia e hora em que foram repostas.

Artigo 23.º

Frequência e assiduidade

1- O dever de assiduidade implica para o aluno / formando, quer a presença na sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual

e comportamental adequada ao processo de ensino / aprendizagem.

2- A falta é a ausência do aluno / formando a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória, com registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo professor /

formador, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Director de Turma.

Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, haverá tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno / formando.

3- A concessão dos apoios previstos no despacho Normativo nº 4-A de 2008, durante os

períodos de faltas, só é possível se estas forem justificadas e não excederem 5% do número

total de horas de formação. Excedida esta percentagem, o aluno / formando perde o direito a

estes apoios durante o período de faltas.

Artigo 24.º

Limite de faltas / Recuperação de horas

1- O limite máximo de faltas em contexto escolar é 10% do total da carga horária do conjunto

de horas de cada disciplina, não podendo as faltas injustificadas ultrapassar os 7%.

2- O limite máximo de faltas na componente de formação prática é 5% do total da carga

horária do estágio.

3- - No caso de a frequência ser inferior ao limite estabelecido pelo ponto 1, os alunos terão

de recuperar as horas com medidas/actividades, a definir na Equipa Pedagógica, que

permitam o cumprimento dos objectivos de aprendizagem.

4- Logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas, haverá lugar à

realização de uma prova de recuperação, nos termos aprovados pelo Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno – 139 de 182

5- No caso de a frequência na Formação em Contexto de Trabalho ser inferior ao limite

estabelecido pela lei, deverá prolongar-se esta formação no sentido de cumprir o número de

horas estabelecido.

6- Os alunos / formandos que não tenham cumprido o número mínimo de horas exigido no

estágio não poderão obter qualquer certificação profissional.

Capítulo VIII – Outros Regulamentos

Artigo 25.º

Visitas de estudo, Estágios e PAF

1- Estes cursos regem-se por um regulamento comum de visitas de estudo e por regulamentos

próprios para o Estágio e PAF [Prova de Avaliação Final], que se encontram arquivados no

dossier pedagógico.

Capítulo IX– Dúvidas e Omissões

Artigo 26.º

Dúvidas e omissões

As dúvidas ou omissões ao presente Regimento serão esclarecidas e tratadas à luz da lei

vigente.

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Regulamento Interno – 140 de 182

ANEXO 9 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

PROFISSIONAIS

Preâmbulo

A necessidade de definição de um conjunto de normas de convivência social torna-se

premente sempre que um espaço é utilizado por um elevado número de indivíduos

diferenciados, mas subordinados a direitos e a deveres gerais.

Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma modalidade de educação

de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento

de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso a formação pós

secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular modular.

O Técnico de Análise Laboratorial é o profissional que, no domínio dos princípios e

das técnicas de análise qualitativa, quantitativa e instrumental, realiza ensaios, regista e

interpreta os resultados, seleccionando os métodos e as técnicas mais adequadas, para

aplicação em contexto laboratorial e/ou em processos químicos.

As actividades fundamentais a desempenhar por este técnico são:

a) Identificar e realizar os principais ensaios e análises por sector de actividade;

b) Aplicar as técnicas de análise química e seleccionar as que melhor se adaptam à

resolução de um dado problema;

c) Recolher e preparar amostras de substâncias e produtos a analisar;

d) Realizar ensaios físico-químicos e/ou microbiológicos;

e) Realizar análises qualitativas, quantitativas e instrumentais;

f) Relacionar métodos e técnicas analíticas a cada processo/actividade;

g) Interpretar resultados de ensaios e análises propondo soluções de alteração dos

parâmetros;

h) Criticar resultados de ensaios e análises;

i) Realizar tratamento e processamento de dados informaticamente;

j) Medir e controlar variáveis dos processos físico-químicos e/ biológicos;

k) Colaborar na definição e pôr em prática normas de segurança, saúde, ambiente e

qualidade;

l) Armazenar e classificar produtos químicos tendo em conta a análise de risco do produto;

m) Realizar a gestão de stocks de reagentes;

n) Realizar a gestão de resíduos tóxicos e/ou perigosos;

o) Identificar processos e tecnologias dos diversos subsectores da indústria química;

p) Efectuar a manutenção de equipamentos laboratoriais.

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Regulamento Interno – 141 de 182

Capítulo I – Disposições Gerais

Artigo 1º.

Âmbito e Vigência

1- O presente Regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos

Cursos Profissionais.

2- O Regulamento aplica-se aos alunos/formandos a frequentar os Cursos Profissionais.

3- Tem uma duração de três anos e pode ser revisto sempre que se considere necessário.

4- A sua elaboração é, assim como a sua revisão, da competência da Equipa Pedagógica.

Artigo 2º.

Objectivos

1- O Regulamento prossegue os princípios do Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior e os

princípios gerais do Regulamento Interno, promovendo a assiduidade, a integração dos

alunos/ formandos na Comunidade Educativa e na Escola, o sucesso escolar e educativo, a efectiva

aquisição de saberes e competências e a prevenção do abandono escolar, que lhes permitam a

integração no mercado de trabalho, como diplomados de nível 3.

2- O presente Regulamento visa estabelecer regras de funcionamento dos Cursos Profissionais.

Artigo 3º.

Desenho Curricular

COMPONENTES DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS 1º Ano 2º Ano 3ºAno

TTotal (horas) Blocos

Semanais S Blocos

Semanais S Blocos

Semanais S

SOCIOCULTURAL

Português 2,5 36 2,5 36 1,5 23 320

Língua Estrangeira I ou II 1,5 36 1,5 36 1,5 26 220

Área de Integração 1,5 36 1,5 36 1,5 26 220

Tec. Informação Comunicação 1 36 1 31 -- -- 100

Educação Física 1 36 1 36 1 22 140

Total���� 1000

CIENTÍFICA Matemática Aplicada 2 36 2 36 2,5 23 300

Física e Química 1,5 36 1,5 36 1 26 200

Total���� 500

TECNOLÓGICA

Química Aplicada 1,5 36 2 36 2 21 250

Tecnologia Química 1,5 36 1 36 1,5 20 180

Qualidade, Segurança e Ambiente 1 36 1,5 34 -- -- 130

Análises Químicas 4 36 3,5 36 6 24 620

Total���� 1180

PRÁTICA Formação em Contexto de Trabalho/Estágio (a) 35 Horas 12 420

Total de Horas do Curso 3100

(a) O estágio em contexto de trabalho realiza-se durante o terceiro ano e tem a duração de 12 semanas com a carga horária de 420 horas.

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Regulamento Interno – 142 de 182

Capítulo II – Direitos e Deveres

Artigo 4.º

Direitos e Deveres do aluno/formando

1 - O aluno/formando que frequenta o Curso Profissional tem direito a:

a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em

condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização

de aprendizagens bem sucedidas;

b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu

pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua

personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os

valores, o conhecimento e a estética;

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar, sendo estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em

que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na Escola ou fora dela, sendo

estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as

que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar e no âmbito do Programa

Operacional de Potencial Humano, quando enquadrados pelo Despacho Normativo n.º 4-

A/2008, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo

sócio-familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à Escola ou ao processo de

aprendizagem;

g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às

suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação;

h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e

moral;

j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

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Regulamento Interno – 143 de 182

k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

l) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do curso e ser ouvido pelos

professores/formadores, director de turma e órgãos de administração e gestão da escola em

todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse, para o que é eleito um

representante da turma;

m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos

livres;

n) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso;

o) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei;

p) Encontrar, junto do Director de Turma, do Director de Curso, demais professores/

formadores e dos Serviços de Psicologia e Orientação, disponibilidade e auxílio para a

resolução de problemas relacionados com a sua formação;

q) Ser esclarecido quanto aos objectivos do curso que frequenta;

r) Participar em reunião de curso para analisar os problemas específicos do curso, os

problemas gerais da escola e propor as soluções que julgue convenientes. As reuniões podem

ser convocadas pelos delegados de turma ou pela maioria dos alunos da turma do curso;

s) Requerer a presença do delegado ou subdelegado de curso nas reuniões da equipa

pedagógica, sempre que tal se justifique ou se revele oportuno, para apreciação de matérias

relacionadas com o funcionamento do curso. O pedido é apresentado ao Director de Curso,

sendo precedido de reunião dos alunos para determinação das matérias a abordar.

2 - O aluno/formando que frequenta o Curso Profissional tem o dever de:

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito

da sua formação;

c) Seguir as orientações dos professores /formadores, relativas ao seu processo de

educação e formação;

d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;

e) Ser leal para com os seus professores/formadores e colegas;

f) Respeitar as instruções dos professores/formadores, do pessoal docente e não docente;

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Regulamento Interno – 144 de 182

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola

de todos os alunos/formandos;

h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola ou em

contexto de trabalho, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a

participação dos formandos;

i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, equipamento de formação

e espaços verdes do local de formação, fazendo uso correcto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa e do

local de formação;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do Encarregado

de Educação ou da direcção da Escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do local de formação e cumpri-los

integralmente;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente, causarem danos físicos ao aluno/formando ou a terceiros;

r) Não praticar qualquer acto ilícito;

s) Permitir, pelo seu bom comportamento, que as aulas decorram de modo a que a turma

possa progredir na aprendizagem;

t) Utilizar uma linguagem apropriada, não sendo permitida a utilização de palavrões;

u) Manter uma postura e apresentação correctas e adequadas, no local de formação;

v) Ser sempre portador do seu Cartão de Identificação, o qual deve apresentar quando

solicitado por quem de direito;

w) Dirigir-se à sala de aula assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;

x) Permanecer junto da sala de aula, em caso de demora do professor/ formador,

aguardando a chegada do professor/formador substituto ou instruções do funcionário;

y) Respeitar o silêncio junto às salas de aula, não perturbando o funcionamento das

actividades lectivas/formação;

Page 145: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 145 de 182

z) Não utilizar equipamentos (aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo leitores de MP3,

telemóveis, rádios, bips, etc.) que prejudiquem o bom funcionamento das actividades de

formação.

aa) Participar nas visitas de estudo, mesmo quando estas são realizadas fora do horário

lectivo da turma.

Artigo 5.º

Direitos e Deveres do professor/formador

1- São direitos do professor/formador:

a) Exercer a docência em plena liberdade e autonomia científica e pedagógica, sem

prejuízo do cumprimento dos programas, da orientação pedagógica e dos normativos

estabelecidos pelas entidades competentes;

b) Participar no processo educativo, compreendendo o direito a emitir pareceres no âmbito

do curso;

c) Intervir na orientação pedagógica e na escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e

das técnicas de educação;

d) Dispor de boas condições de trabalho, no que se refere quer a instalações e serviços de

apoio, quer a material didáctico considerado necessário à formação, bem como ao exercício

de actividades educativas;

e) Ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa;

f) Ter garantias de segurança pessoal e de bens dentro do recinto escolar.

2- São deveres do professor/formador:

a) Respeitar as normas e os regulamentos existentes;

b) Lançar, no respectivo livro, o sumário da matéria leccionada, com o desenvolvimento

necessário, bem como proceder ao registo das faltas dos alunos/formandos;

c) Cumprir as cargas horárias de formação atribuídas dentro do calendário escolar definido;

d) Cumprir, integralmente, o tempo destinado à aula, sendo o primeiro a entrar e o último a

sair da sala de aula;

e) Apoiar os alunos/formandos, estimulando a sua preparação científica e cultural e o seu

desenvolvimento humano;

f) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo;

g) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;

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Regulamento Interno – 146 de 182

h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos métodos de

ensino que lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da

qualidade de educação e ensino;

i) Procurar manter sempre actualizada a sua formação científica, pedagógica e cultural;

j) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos;

k) Empenhar-se na intensificação da relação escola/meio;

l) Empenhar-se responsavelmente em todas as acções educativas;

m) Informar periodicamente o Director de Turma sobre o aproveitamento dos formandos e

outros aspectos relevantes;

n) Proceder à planificação de cada módulo, que deverá ser entregue ao Director de Curso;

o) Realizar, no final de cada módulo, um relatório com o número de horas leccionadas,

conteúdos, objectivos, metodologias e instrumentos de avaliação, a apresentar ao Director de

Curso;

p) Comparecer às reuniões para que seja convocado;

q) Contribuir para a organização do dossiê técnico-pedagógico de modo a que este possa

servir de suporte documental para acções de verificação, auditoria e avaliação por parte de

entidades externas competentes.

3 - As faltas a aulas ou reuniões, quando previsíveis, deverão ser comunicadas em reunião da

equipa pedagógica que as antecede.

Artigo 6.º

Direitos e deveres dos Pais e Encarregados de Educação

1- Constituem direitos dos Pais e Encarregados de Educação:

a) Participar na vida da Escola;

b) Ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu

educando (aproveitamento, assiduidade, comportamento);

c) Conhecer os Critérios de Avaliação;

d) Participar a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, sempre que as

estruturas de Orientação Educativa o considerem necessário;

e) Ter acesso ao dossiê individual do seu educando;

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Regulamento Interno – 147 de 182

f) Ter conhecimento da hora semanal de atendimento do Director de Turma aos

Encarregados de Educação, sendo a mesma, tanto quanto possível, estabelecida de acordo

com as disponibilidades de ambas as partes;

g) Comparecer na Escola por sua iniciativa e quando para tal seja solicitado;

h) Recorrer e ser atendido pelo Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse a

competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo inadiável;

i) Ter acesso a informação relacionada com o funcionamento das várias estruturas de

apoio existentes na Escola;

j) Ser avisado das faltas de comparência do seu educando às actividades escolares, caso as

mesmas se mantenham injustificadas;

k) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso.

2- Constituem deveres dos Encarregados de Educação:

a) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de

uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na

escola;

b) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

c) Colaborar com a Escola na busca de soluções para situações surgidas com o seu

educando;

d) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu

educando;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem do seu

educando;

f) Providenciar para que o seu educando seja portador de todo o material escolar

necessário ao bom e correcto desempenho da sua actividade escolar;

g) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que

participam na vida da Escola;

i) Comparecer na Escola sempre que convocado;

j) Participar nas reuniões convocadas pelos Órgãos de Administração e Gestão e pelas

estruturas de orientação educativa;

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Regulamento Interno – 148 de 182

k) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra

integralmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de

comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

l) Contribuir para o correcto apuramento dos factos, em processo disciplinar que incida

sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a

mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento

equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua

plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

m) Conhecer o presente Regulamento.

Capítulo III – Medidas Disciplinares

Artigo 7.º

Qualificação da infracção disciplinar

A violação pelo aluno/formando de algum dos deveres previstos no n.º 2 do artigo 3.º

ou no Regulamento Interno da Escola, em termos que se revelem perturbadores do

funcionamento normal das actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade

educativa, constitui infracção disciplinar, passível da aplicação de medida correctiva ou

medida disciplinar sancionatória.

Artigo 8.º

Finalidades das medidas disciplinares

1- Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visando,

de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores/formadores e, de acordo com

as suas funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades da escola,

a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do

aluno/formando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2- Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no

número anterior, finalidades sancionatórias.

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Regulamento Interno – 149 de 182

3- Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física,

psíquica e moral do aluno/formando, nem revestir natureza pecuniária.

4- As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades

educativas do aluno/formando e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito,

tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto

educativo da escola.

Artigo 9.º

Determinação da medida disciplinar

Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração a

gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias [atenuantes e agravantes], em que

esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno/formando, a sua maturidade e

demais condições pessoais, familiares e sociais.

Artigo 10.º

Medidas disciplinares preventivas e de integração

1- As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos no

n.º 1 do artigo 7.º.

2- São medidas disciplinares preventivas e de integração:

a) A ordem de saída da sala de aula e de demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar;

b) As actividades de integração na Escola;

c) Mudança de turma.

Artigo 11.º

Medidas disciplinares sancionatórias

1- As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no n.º 2 do

artigo 7.º.

2- São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da Escola até dez dias úteis;

c) A transferência de Escola.

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Regulamento Interno – 150 de 182

Artigo 12.º

Cumulação de medidas disciplinares

A medida disciplinar de execução de actividades de integração na Escola pode

aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias de acordo com as

características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno/formando,

quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido

de responsabilidade e das suas aprendizagens, sempre sem prejuízo do disposto no artigo 8.º.

Artigo 13.º

Ordem de saída da sala de aula

1- A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, aplicável ao aluno/formando

que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e

aprendizagem dos restantes alunos/formandos.

2- A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno/formando na Escola, se

possível em sala de estudo ou desempenhando outras actividades formativas, a marcação de

falta ao mesmo e a comunicação, para efeitos de adequação do seu plano de trabalho, ao

Director de Turma.

Artigo 14.º

Actividades de integração na Escola

1- A execução de actividades de integração na Escola traduz-se no desempenho, pelo aluno/

formando que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção

disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o

reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2- As actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de jardinagem, limpeza e

outros que compreendam a reparação do eventual dano provocado pelo aluno/formando.

3- As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as

actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro semanas.

Page 151: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 151 de 182

Artigo 15.º

Transferência de Escola

1- A transferência de Escola é aplicável ao aluno/formando que desenvolva comportamentos

passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente

impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos/

formandos da Escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a

proporcionar uma efectiva integração do aluno/formando na nova Escola, se necessário com

recurso a apoios educativos específicos.

2- A medida disciplinar de transferência de Escola só pode ser aplicada quando estiver

assegurada a frequência de outro Estabelecimento de Ensino.

Artigo 16.º

Repreensão registada

A repreensão registada consiste numa censura escrita, da competência do professor e

dos Órgãos de Gestão, no caso de a infracção ser praticada fora da sala de aula, ao

aluno/formando e arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos

referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade e/ou a reiteração do comportamento

justificam a notificação aos pais e encarregados de educação, pelo meio mais expedito, com

vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com a Escola, reforçarem a

responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres como aluno/formando.

Artigo 17.º

Suspensão da Escola

A suspensão da Escola consiste em impedir o aluno/formando de entrar nas

instalações da mesma, quando se comprovar, nos termos da lei, que foi responsável por

comportamentos perturbadores do normal funcionamento das actividades ou das relações no

âmbito da Comunidade Educativa, considerados graves.

Artigo 18.º

Situações omissas

Todas as situações omissas são regulamentadas pela Lei n.º 3 de 18 de Janeiro de 2008

e pela restante legislação em vigor.

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Regulamento Interno – 152 de 182

Capítulo IV – Assiduidade

Artigo 19.º

Assiduidade do professor/ formador

1- A assiduidade do professor/formador é decisiva para o bom funcionamento do Curso.

2- O professor/formador que faltar às actividades lectivas fica obrigado a repor as horas em

falta.

3- Sempre que professor/formador faltar deve comunicar esta situação ao Director e ao

Director do Curso, de forma a permitir a sua substituição, bem como o cumprimento do plano

de formação.

Artigo 20.º

Mecanismos de permuta, substituição e reposição

1- Todas as actividades resultantes de pedidos de permuta, substituição e reposição deverão

ser comunicadas ao Director e ao Director de Curso.

2- A permuta de serviço docente é possível sempre que dois professores/formadores de

disciplinas diferentes acordem que irão leccionar as suas aulas num período que estava

inicialmente destinado ao outro.

3- A reposição só poderá acontecer quando o professor/formador tiver necessidade de repor

aulas a que tenha efectivamente faltado, com o objectivo de cumprir as horas de formação. As

aulas de reposição não podem coincidir com quaisquer outras actividades da turma.

Artigo 21.º

Frequência e assiduidade

1- O dever de assiduidade implica, para o aluno/formando, quer a presença na sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual

e comportamental adequada ao processo de ensino/aprendizagem.

2- A falta é a ausência do aluno/formando a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória, com registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo

professor/formador, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Director de Turma.

Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, haverá tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno/ formando.

Page 153: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 153 de 182

3- A concessão dos apoios previstos no despacho Normativo nº 4-A de 2008, durante os

períodos de faltas, só é possível se estas forem justificadas e não excederem 5% do número

total de horas de formação. Excedida esta percentagem, o aluno/formando perde o direito a

estes apoios durante o período de faltas.

Artigo 22.º

Limite de faltas / Recuperação de horas

1- O limite máximo de faltas em contexto escolar é 10% do total da carga horária do conjunto

de módulos de cada disciplina, não podendo as faltas injustificadas ultrapassar os 7%.

2- Os alunos/formandos que tenham ultrapassado o número de faltas injustificadas, seguidas

ou interpoladas, permitido a uma disciplina são excluídos da frequência do Curso.

3- O limite máximo de faltas na componente de formação prática é 5% do total da carga

horária do estágio.

4- Os alunos/formandos que tenham ultrapassado o número de faltas permitido no estágio não

poderão obter qualquer certificação profissional.

5- No caso de a frequência ser inferior ao limite estabelecido pelo ponto 1, os alunos terão,

preferencialmente, de recuperar as horas correspondentes às faltas justificadas, em data e local

a definir pelo Director de Curso com o parecer dos Órgãos de Gestão e pelo

professor/formador da disciplina. Alternativamente, podem ser implementadas

medidas/actividades, a definir na Equipa Pedagógica, que permitam o cumprimento dos

objectivos de aprendizagem.

6- No caso de a frequência na Formação em Contexto de Trabalho ser inferior ao limite

estabelecido pela lei, deverá prolongar-se esta formação no sentido de cumprir o número de

horas estabelecido.

7- Ultrapassado o limiar de assiduidade dos alunos/formandos, no que respeita às faltas

justificadas, haverá lugar à realização, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas

correctivas, de uma prova de recuperação, nos termos aprovados pelo Conselho Pedagógico.

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Regulamento Interno – 154 de 182

Capítulo V – Organização do Processo Ensino/Aprendizagem

Artigo 23.º

Condições de admissão

1- Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, entre os meses de Maio a

Junho (datas que serão afixadas, anualmente), através de preenchimento de um boletim de

pré-inscrição.

2- Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida pelo

Director de Curso, o qual fará a selecção baseada nos seguintes critérios:

a) Possuir como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade ou equivalente;

b) Ter idade inferior a 23 anos;

c) Ter sido encaminhado pelo Serviço de Orientação Escolar (SPO);

d) Demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido.

Artigo 24.º

Avaliação

1- A avaliação incide:

a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes

de formação e no plano de FCT;

b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do Curso.

2- A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.

3- Aplica-se o disposto nos artigos 10º, 11º, 12º, 13º, 14º e 15º da Portaria nº 550-C/2004, de

21 de Maio, rectificada pela Portaria nº797 de 10 de Agosto de 2006.

4- Na pauta modular tem de constar o nome de todos os alunos da turma que se sujeitaram à

avaliação.

5- A pauta, depois de preenchida e assinada pelo respectivo professor, será entregue ao

Coordenador de Curso. Este, depois de a verificar e autenticar, entregará o original ao Órgão

de Gestão e arquivará uma cópia no Dossier Técnico-Pedagógico.

6- Nas reuniões de avaliação no final de cada período lectivo, as classificações dos módulos

realizados com aproveitamento serão lançadas nos respectivos livros de termos e numa pauta

onde constem todos os módulos do curso.

Page 155: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 155 de 182

Artigo 25.º

Modalidades especiais de progressão modular

1- Para além da primeira avaliação do módulo, o aluno terá direito a mais uma possibilidade

de recuperação modular, que se irá realizar durante o ano lectivo, num prazo não superior a

três semanas após a divulgação das classificações na pauta modular, após acordo com o

professor. No caso de não conseguir fazer o módulo, esgotada que seja essa possibilidade, só

o poderá fazer através da avaliação extraordinária.

2- As recuperações modulares deverão realizar-se sob vigilância dos professores do módulo,

caso se trate de instrumentos de avaliação sumativa ou de trabalhos autónomos, ou em local a

indicar pelo professor, após articulação com o Director de Curso, caso se opte por outro tipo

de instrumentos de avaliação.

3- Em todos os processos deve fazer-se sempre o registo de todos os elementos na pauta

modular.

4- Quando os módulos não realizados se reportarem ao ano de escolaridade anterior, o

formando pode realizar testes para aprovação nos mesmos numa turma, caso exista,

posicionada nesse ano.

5- Esses testes têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.

Artigo 26.º

Avaliação extraordinária

1- Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos têm ainda a

possibilidade de requerer a avaliação dos mesmos através de provas de avaliação

extraordinária a realizar no final do ano lectivo (Julho) e no início do ano lectivo seguinte

(Setembro), num total de 2 módulos em cada época.

2- A inscrição nas provas de Setembro deverá ser requerida pelos alunos/formandos no acto

da matrícula para o ano seguinte.

3- Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos/formandos que foram

excluídos por faltas.

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Regulamento Interno – 156 de 182

Artigo 27.º

Melhoria de classificação

1- Está prevista a realização de melhoria de classificação aos alunos/formandos que não

transitaram de ano de escolaridade;

2 – No caso descrito no ponto anterior, é necessário que o aluno/formando esteja inscrito na(s)

respectiva(s) disciplina(s) e que o Curso esteja em funcionamento.

Artigo 28.º

Regime de Precedências

1 – É permitido que o aluno/formando frequente módulos mais avançados sem a capitalização

de módulos anteriores, exceptuando o caso de precedências (sequência de módulos) definidas

nas planificações das disciplinas.

2 – Quando o aluno/formando obtiver avaliação positiva num módulo que seja objecto da

precedência curricular referida anteriormente (tendo o anterior por capitalizar), a avaliação

desse módulo ficará congelada durante o ano lectivo em que ocorrer a situação, até à

capitalização do módulo anterior e desde que o Curso vigore na Escola.

3 – Caso não se verifique a capitalização do módulo em falta, os módulos seguintes não serão

capitalizados.

Artigo 29.º

Condições de progressão

1 – A progressão nas disciplinas depende da obtenção, em cada um dos respectivos módulos,

de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2 - Os alunos/formandos que se matricularam no 1º e 2º anos do Curso não avançam para o

ano seguinte se tiverem em atraso modular mais do que seis módulos do Curso, por ano.

3- No ponto anterior, o número de módulos em atraso não pode ser superior a 50% do número

de módulos por disciplina.

4 - Caso o Curso não abra no ano lectivo seguinte, a Escola não se pode comprometer a dar

continuidade à leccionação dos módulos em atraso.

Artigo 30.º

Avaliação sumativa externa

Aplica-se o disposto no artigo 26º da Portaria nº 550-/2004, de 21 de Maio de 2004.

Page 157: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 157 de 182

Artigo 31.º

Conclusão e certificação

1- A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após

conclusão do plano curricular e da PAP.

2- A conclusão com aproveitamento de um Curso Profissional obtém-se pela aprovação em

todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

3- A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples,

arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

4- A classificação final do Curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3

CF = classificação final do Curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações

finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do Curso, arredondada às décimas; FCT = classificação

da Formação em Contexto de Trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão

profissional, arredondada às décimas.

5 - A certificação para conclusão do Curso não necessita, em caso algum, da realização de

Exames Nacionais.

6 - Os alunos/formandos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão

cumprir os requisitos que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.

Artigo 32.º

Funcionamento da Equipa Pedagógica/ Conselho de Turma

1 – A Equipa Pedagógica é constituída pelos professores das disciplinas, pelo Director de

Turma, pelo Director de Curso e pelo Orientador da Formação em Contexto de Trabalho.

2 – O Conselho de Turma de avaliação ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo do ano

lectivo, sendo entregue ao aluno/formando um relatório qualitativo que inclua informação

global sobre o seu percurso formativo.

3 – O relatório indicado no ponto anterior deverá conter referência explícita a parâmetros

como a aquisição e aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho

em equipa e de cooperação. Faz também parte deste relatório uma síntese das principais

dificuldades diagnosticadas com indicações relativas a actividades de recuperação.

4 – Para além das reuniões previstas no ponto anterior, deve a equipa reunir, no mínimo, uma

vez por mês para articulação curricular e coordenação pedagógica.

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Regulamento Interno – 158 de 182

Artigo 33.º

Reposição de aulas

1 – Face à exigência de leccionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina, de

forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não leccionadas.

2 – As aulas não leccionadas são recuperadas através de:

a) Prolongamento da actividade lectiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas;

b) Diminuição do tempo de interrupção das actividades lectivas relativas ao Natal e à

Páscoa, e ainda no final do ano lectivo, até final de Julho;

3 – Este processo de reposição de aulas será verificado pelo Director de Curso, que dará

conhecimento aos Órgãos de Gestão.

Artigo 34.º

Visitas de estudo

1 – As visitas de estudo, complemento das actividades curriculares, terão de ser aprovadas

pelo Conselho de Turma e constar do Plano Anual de Actividades.

2 – Estas actividades constituem estratégias pedagógico-didácticas que, dado o seu carácter

mais prático, podem contribuir para a preparação e sensibilização a conteúdos a leccionar, ou

para o aprofundamento e reforço de unidades curriculares já leccionadas.

3- Sempre que o conselho de turma/equipa pedagógica projecte a realização de uma visita de

estudo, deve indicar o número de professores/formadores responsáveis pela coordenação do

projecto, no mínimo de dois e máximo três, podendo agregar à iniciativa outros

professores/formadores.

4- As horas efectivas destas actividades convertem-se em horas lectivas até ao máximo de 4,5

horas por cada manhã / tarde, a distribuir pelos professores / formadores responsáveis pela

coordenação do projecto.

5- Para os professores / formadores responsáveis (ponto 4) e para aqueles que se associam ao

projecto (colaboradores que não se deslocam com os alunos na visita), poderão ser

convertidas em horas de formação as actividades desenvolvidas na preparação e decorrentes

da visita até ao máximo de 4,5 horas, a distribuir pelos elementos envolvidos.

6 – Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aulas no dia da

actividade.

7 – Dadas as características práticas deste Curso, a participação dos alunos/formandos nestas

actividades é fundamental, pelo que deve ser promovida a sua presença.

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Regulamento Interno – 159 de 182

8 – No caso de o aluno/formando não poder comparecer à visita, deverá ser encaminhado para

a sala de estudo/Biblioteca com a indicação de uma actividade para realizar, durante o período

em que estaria a ter aulas.

9 - Se a Visita de Estudo se realizar num período sem actividades lectivas, os

alunos/formandos que não compareceram à visita terão obrigatoriamente de realizar um

trabalho de pesquisa e respectiva reflexão sobre a mesma.

Capítulo VI - Prova de Aptidão Profissional (PAP)

Artigo 35º

Disposições gerais

1 – A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projecto

consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa actuação,

consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final de realização e

apresentação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais, adquiridos ao

longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem.

2 – O projecto centra-se em temas e problemas perspectivados e desenvolvidos pelo aluno em

estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e acompanhamento

de um ou mais professores.

3 – Tendo em conta a natureza do projecto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa,

desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a

contribuição individual e específica de cada um dos membros da equipa.

4 – A concretização do projecto compreende três momentos: concepção do projecto,

desenvolvimento do projecto devidamente faseado, autoavaliação e elaboração do relatório

final.

5 – O relatório final integra, nomeadamente: a fundamentação da escolha do projecto, as

realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projecto, a análise crítica global

da sua execução, os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases

do projecto e das avaliações intermédias efectuadas pelo(s) professor(es) orientador(es).

6 – Constituindo-se a PAP como um projecto técnico e prático, deve integrar saberes e

competências adquiridas ao longo da formação, pelo que o aluno só pode realizar esta prova

quando tiver obtido aproveitamento em todos os módulos das disciplinas que integram a

componente técnica.

7 – Os projectos realizados pelos alunos ficam arquivados na Escola.

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Regulamento Interno – 160 de 182

Artigo 36.º

Organização

1 – A PAP tem a duração máxima de quarenta e cinco minutos e realiza-se de acordo com

calendário a definir pela Escola, após a realização do estágio.

2 – O aluno/formando deve entregar os elementos a defender na PAP ao Professor Orientador,

15 dias antes da sua realização.

3 – O Professor Orientador apresenta os elementos referidos no número anterior aos restantes

elementos do Júri, 8 dias antes da realização da prova.

4 – O aluno/formando que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no

prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respectiva justificação ao

Director.

5 – No caso de ser aceite a justificação, o Presidente do Júri (vide ponto anterior) calendariza

a data da realização da nova prova.

6 – A não justificação ou a não aceitação da justificação, ou ainda a falta à nova prova,

determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

7 – O aluno/formando que, tendo comparecido à PAP não tenha sido aprovado pelo Júri

poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo Director.

8 – A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de realizar a

PAP nesse ano escolar.

9 – A classificação da PAP não pode ser objecto de pedido de reapreciação.

Artigo 37.º

Competências e atribuições

1 – Ao Director de Curso compete:

a) Propor para aprovação do Conselho Pedagógico os critérios de avaliação da PAP,

depois de ouvidos os professores das disciplinas técnicas do curso e respectivos

Departamentos Curriculares;

b) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os

princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pela Escola;

c) Assegurar, em articulação com o Órgão de Gestão da Escola, os procedimentos

necessários à realização da prova, nomeadamente a calendarização e a constituição do júri de

avaliação.

Page 161: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 161 de 182

2 – Ao Professor Orientador e acompanhante(s) compete:

a) Orientar o aluno/formando na escolha do produto a apresentar, na sua realização e

na redacção do respectivo relatório;

b) Informar os alunos/formandos sobre os critérios de avaliação;

c) Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao Júri;

d) Orientar o aluno/formando na preparação da apresentação a realizar na PAP;

e) Lançar, na respectiva pauta, a classificação da PAP.

Artigo 38.º

Composição do Júri

1 - O Júri de avaliação da PAP é designado pelo Director da Escola e tem a seguinte

composição:

a) O Director, que preside;

b) O Coordenador de Departamento;

c) O Director de Curso;

d) O Director de Turma;

e) Um Professor orientador do projecto;

f) Um representante das associações empresariais ou das Empresas de sectores afins ao

Curso;

g) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividades afins ao

Curso;

h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos

sectores de actividade afins ao Curso.

2 – O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, quatro

elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas

a) a d) e dois dos elementos a que se referem as alíneas f) e g) do número anterior.

3 – Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade.

4 – Nas suas faltas ou impedimentos, o presidente é substituído por um elemento do Órgão de

Gestão da Escola.

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Regulamento Interno – 162 de 182

Capítulo VII - Formação em Contexto de Trabalho

Artigo 39.º

Âmbito e definição

1 - A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá

aplicar, adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída

do Curso.

2 – A FCT realiza-se em posto de trabalho em Empresas ou noutras Organizações, sob a

forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou

sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do Curso.

Artigo 40.º

Acesso

Os alunos/formandos só acederão à FCT quando tiverem capitalizado 90% dos

módulos das disciplinas da componente de formação técnica previstos para os três anos do

Curso.

Artigo 41.º

Organização e desenvolvimento

1 - A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a

participação das partes envolvidas, e realizam-se sob a forma de experiências de trabalho ao

longo da formação, ou sob a forma de estágio, em etapas intermédias, ou na fase final do

Curso.

2 - A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre a Escola, a

entidade de estágio e o aluno/formando.

3 - No caso de o aluno/formando ser menor de idade, o protocolo será igualmente subscrito

pelo Encarregado de Educação.

4 - O protocolo/contrato de formação inclui o plano de FCT / Estágio, as responsabilidades

das partes envolvidas e as normas de funcionamento da FCT / Estágio.

5 - O protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente

Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do Curso e das

características próprias da entidade de acolhimento.

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Regulamento Interno – 163 de 182

6 - Sempre que as actividades decorram fora da Escola, os alunos/formandos estão abrangidos

por um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados,

bem como das actividades a desenvolver.

7 - O protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a

conclusão da formação.

Artigo 42.º

Parcerias e Protocolos de Cooperação

1 - Para garantir o bom funcionamento do Curso, é imprescindível o estabelecimento de

parcerias e protocolos de colaboração com entidades dos sectores empresarial, económico,

cultural e artístico.

2 - O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as

áreas de actividade e objectivos a atingir.

3 - A FCT / Estágio desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte

integrante do protocolo / contrato referido no presente Regulamento.

4 - O plano da FCT / Estágio é elaborado pelo Professor Orientador, pelo Monitor e pelo

Aluno/ Formando.

5 - O plano da FCT / Estágio identifica:

a) Os objectivos enunciados no presente Regulamento e os objectivos específicos

decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de Estágio;

b) Os conteúdos a abordar;

c) A programação das actividades;

d) O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respectivo calendário;

e) O horário a cumprir pelo aluno/ formando;

f) O local ou locais de realização;

g) As formas de acompanhamento e de avaliação.

6 - O plano da FCT / Estágio deverá ser homologado pelo órgão de gestão da escola, após

parecer favorável do Director de Curso, antes do período de formação efectiva na entidade de

estágio.

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Regulamento Interno – 164 de 182

Artigo 43.º

Responsabilidades da Escola

São responsabilidades da Escola:

a) Assegurar a realização da FCT / Estágio aos seus alunos/formandos, nos termos da Lei e

do presente Regulamento;

b) Estabelecer os critérios de distribuição dos alunos/formandos pelos lugares existentes

nas diferentes entidades de acolhimento;

c) Proceder à distribuição dos alunos de acordo com os critérios mencionados na alínea

anterior;

d) Assegurar a elaboração do protocolo / contrato de formação com a entidade de

acolhimento, bem como a elaboração do plano de FCT / Estágio e o acompanhamento da

execução;

e) Proporcionar a avaliação do desempenho dos alunos estagiários, em colaboração com a

entidade de acolhimento;

f) Garantir que o aluno/formando se encontra a coberto de seguro em toda a actividade de

contexto real de trabalho;

g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o formando, as condições

logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da formação.

Artigo 44.º

Responsabilidades do Director de Curso

São responsabilidades específicas do Director de Curso:

a) Assegurar a articulação entre a Escola e as entidades de acolhimento, fazendo a

respectiva selecção, preparando protocolos/contratos de formação, procedendo à distribuição

dos alunos/formandos pelas várias entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos;

b) Elaborar, em conjunto com o monitor e o aluno/formando, o plano de FCT /

Estágio;

c) Acompanhar a execução do plano, nomeadamente através de deslocações periódicas

aos locais de realização do Estágio;

d) Avaliar, em conjunto com o monitor, o desempenho do aluno/formando;

e) Acompanhar o aluno/formando na elaboração do relatório da FCT / Estágio;

f) Propor ao Conselho de Turma a classificação do aluno/formando na FCT / Estágio.

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Regulamento Interno – 165 de 182

Artigo 45.º

Responsabilidades da entidade de estágio / acolhimento

São responsabilidades da entidade de estágio/acolhimento:

a) Designar um monitor;

b) Colaborar na elaboração do protocolo/contrato de formação e do Plano da

FCT/Estágio;

c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno/formando;

d) Atribuir ao aluno/formando tarefas que permitam a execução do Plano de

Formação;

e) Controlar a assiduidade do aluno/formando;

f) Assegurar, em conjunto com a Escola e o aluno/formando, as condições logísticas

necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

Artigo 46.º

Responsabilidades do aluno/formando

São responsabilidades do aluno/formando:

a) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;

b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação desta formação;

c) Cumprir, no que lhe compete, o plano de formação;

d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo

os bens, equipamentos e instalações;

e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que

tiver acesso durante o estágio;

f) Ser assíduo, pontual, e estabelecer boas relações de trabalho;

g) Justificar as faltas, perante o Director de Turma e o monitor, de acordo com as

normas;

h) Elaborar o relatório da Formação em Contexto real de Trabalho, onde conste:

· Identificação do aluno/formando ;

· Identificação da entidade de acolhimento;

· Período de Formação em Contexto de Trabalho;

· Funções desempenhadas;

· Actividades desenvolvidas;

· Relacionamento com o Monitor;

· Outras considerações relevantes.

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Regulamento Interno – 166 de 182

Capítulo VIII – Disposições Finais

Artigo 47.º

Dúvidas e omissões

As dúvidas ou omissões ao presente regulamento serão esclarecidas e tratadas à luz da

lei vigente.

Artigo 48.º

Revisão

O presente Regulamento será revisto periodicamente sempre que se revele pertinente para um

correcto funcionamento dos Cursos Profissionais.

Artigo 49.º

Divulgação do regulamento

1 - É dever da Escola divulgar o presente regulamento à comunidade envolvida neste processo

educativo, no momento em que os alunos/formandos iniciam o curso e sempre que o

regulamento seja objecto de revisão.

2 - O presente Regulamento deve estar disponível para consulta permanente no dossier

Técnico-Pedagógico.

Artigo 50.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento deve entrar em vigor após a sua aprovação e no dia seguinte ao da

sua divulgação.

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Regulamento Interno – 167 de 182

ANEXO 10 – REGULAMENTO DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

Artigo 1º

Funcionamento

O CNO funciona nas instalações da Escola Secundária c/3º ciclo, em regime presencial,

podendo desenvolver itinerâncias nas diferentes freguesias do Concelho de Condeixa-a-Nova

ou outras localidades da sua área de abrangência.

A área de abrangência do CNO é a NUT III - Baixo Mondego.

O horário do CNO abrange o regime laboral e pós-laboral, funcionando de segunda a

sexta-feira.

Artigo 2º

Missão e objectivos

O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora

tem como missão:

a) proporcionar, a todos os cidadãos do concelho de Condeixa-a-Nova com mais de 18

anos, uma oportunidade de qualificação e de certificação de nível básico e/ou

secundário ajustada às necessidades identificadas, ao seu perfil e expectativas;

b) sensibilizar os cidadãos maiores de 18 anos para a importância da certificação

escolar e profissional como factor de inserção social e profissional;

c) promover a procura de ofertas de educação e formação, por parte dos adultos com

baixos níveis de qualificação escolar e profissional;

d) valorizar e certificar as aprendizagens informais e não formais;

e) promover a auto-estima dos adultos;

f) fazer um acompanhamento do adulto pós processo, de forma a acompanhá-lo na

organização e implementação do seu projecto pessoal, profissional e de aprendizagem

ao longo da vida;

g) melhorar a qualificação escolar e profissional dos adultos activos.

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Regulamento Interno – 168 de 182

Artigo 3º

Plano estratégico de intervenção

O Plano Estratégico de Intervenção (PEI) é um instrumento que estrutura e orienta toda

a actividade do CNO durante um período de dois anos, passível de reajustamentos em função

da sua execução e obedece às directrizes da ANQ.

Artigo 4º

Equipa técnico-pedagógica

De acordo com as orientações da ANQ e os normativos legais, a equipa técnico-

pedagógica do CNO é constituída por:

a) um director;

b) um coordenador;

c) um técnico de diagnóstico;

d) quatro profissionais de Reconhecimento e Validação de Competências (RVC);

e) formadores nas diferentes áreas do referencial de competências-chave do nível

básico e nível secundário;

f) um técnico administrativo.

O coordenador pedagógico é, sempre que possível, um professor titular designado pelo

Director.

Artigo 5º

Deveres da entidade promotora do CNO

a) Assegurar o desenvolvimento das diferentes etapas de intervenção do CNO –

Acolhimento, Diagnóstico, Encaminhamento, e Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências (RVCC);

b) Desenvolver o processo RVCC de acordo com os princípios e metodologias

regulamentados;

c) Facultar os meios e recursos materiais e humanos necessários à participação activa

dos adultos;

d) Emitir certificados e diplomas obtidos pelo processo de RVCC;

e) Respeitar a confidencialidade das declarações emitidas pelo Adulto;

f) Homologar, nos prazos legais, os diplomas e certificados de RVCC emitidos pelas

entidades que não têm capacidade certificadora e com as quais estabeleceu o respectivo

protocolo;

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Regulamento Interno – 169 de 182

g) Estabelecer parcerias capazes de manter e diversificar uma oferta formativa

adequada às necessidades, motivações e expectativas dos adultos;

h) Apresentar à ANQ o relatório de actividades reportado ao período de vigência do

PEI, até 31 de Março do ano seguinte ao termo daquele período.

Artigo 6º

Direitos do adulto

a) Ter acesso às instalações do CNO, bem como ao equipamento e material nele

existente;

b) Receber o apoio e o acompanhamento necessários para o desenvolvimento das

diferentes fases de intervenção - Acolhimento, Diagnóstico e Encaminhamento;

c) Receber o apoio e o acompanhamento necessários para o desenvolvimento do

processo de RVCC, com vista à sua certificação;

d) Ter direito a formação complementar, sempre que necessário, nas respectivas áreas

de formação do Referencial de Competências-Chave de nível básico/nível secundário;

e) Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais, a celebrar pela entidade promotora

do CNO, durante o período em que decorre o processo RVCC.

Artigo 7º

Obrigações e compromissos do adulto

a) Zelar pela conservação dos bens e das instalações onde decorrem as acções em que

participa, cumprindo as normas de funcionamento estabelecidas;

b) Empenhar-se em todas as actividades inerentes às diferentes etapas de intervenção

do CNO, cumprindo as normas de funcionamento do Centro, bem como as regras de

relacionamento que vierem a ser definidas com a respectiva equipa técnico-pedagógica;

c) Ser assíduo e pontual às acções para que for convocado, pelos elementos da equipa

técnico-pedagógica, contribuindo para o seu normal desenvolvimento;

d) Conceber, organizar e apresentar, com o apoio do profissional de RVC e dos

formadores, um Dossiê Pessoal e Profissional/Portefólio Reflexivo de Aprendizagens,

que contenha as evidências das competências a validar/certificar.

e) Abster-se de qualquer acto ou omissão dos quais possam resultar prejuízos para o

normal desenvolvimento do processo de RVCC.

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Regulamento Interno – 170 de 182

ANEXO 11 – REGULAMENTO DOS CURSOS EFA

Preâmbulo

Os cursos de educação e formação de adultos (Cursos EFA) têm vindo a afirmar-se

como um instrumento central das políticas públicas para a qualificação de adultos, destinado a

promover a redução dos seus défices de qualificação, estimulando uma cidadania mais activa

e melhorando os seus níveis de empregabilidade, bem como a inclusão social e profissional.

A Escola Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora tem na sua oferta educativa, a

funcionar em regime nocturno, Cursos EFA regulamentados pela Portaria N.º 230 de 7 de

Março.

Capítulo I – Disposições Gerais

Artigo 1º Objectivo

1- O presente Regulamento define a organização, o desenvolvimento e o acompanhamento

dos Cursos EFA.

2- O Regulamento aplica-se aos formandos a frequentar os Cursos EFA.

3- Os cursos EFA desenvolvem-se segundo percursos de dupla certificação, nos termos da

alínea c) do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro e, sempre que tal se

revele adequado ao perfil e história de vida dos adultos, apenas de habilitação escolar.

4 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, para os adultos já detentores do 3º ciclo do

ensino básico ou do nível secundário de educação que pretendam obter uma dupla

certificação, pode, a título excepcional, ser desenvolvida apenas a componente de formação

tecnológica do curso EFA correspondente.

Artigo 2º Destinatários

1- Os cursos EFA destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos à data do

início da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no

mercado de trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão do ensino básico ou do ensino

secundário.

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Regulamento Interno – 171 de 182

2- A título excepcional e sempre que as condições o aconselhem, nomeadamente em função

das características do candidato e da distribuição territorial das ofertas qualificantes, o serviço

competente para a autorização do funcionamento do curso EFA pode aprovar a frequência por

formandos com idade inferior a 18 anos, à data do início da formação, desde que

comprovadamente inseridos no mercado de trabalho.

Capítulo II – Organização Curricular dos Cursos EFA

Artigo 3.º Modelo de formação

Os Cursos EFA desenvolvidos pela escola organizam-se:

a) em percursos flexíveis de formação quando definidos a partir de processos de

reconhecimento, validação e certificação de competências, adiante designados por RVCC,

previamente adquiridas pelos adultos por via formal, não formal e informal;

b) em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação de

base e uma formação tecnológica, ou apenas uma destas, nos termos do previsto do nº 3 e 4

do artigo 1º;

c) num modelo de formação modular estruturado a partir dos referenciais de formação que

integram o Catálogo Nacional de Qualificações, privilegiando a diferenciação de percursos

formativos e a sua contextualização no meio social, económico e profissional dos formandos;

d) no desenvolvimento de formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de

saberes e competências que facilitem e promovam as aprendizagens, através do módulo

“aprender com autonomia”, para os cursos de nível básico, e do “portefólio reflexivo de

aprendizagens”, para os cursos de nível secundário.

Artigo 4.º Posicionamento nos percursos de educação e formação de adultos

1- A estruturação curricular de um curso EFA tem por base o princípio de identificação de

competências a desenvolver por cada adulto no âmbito de um percurso formativo.

Page 172: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 172 de 182

2- A identificação e valorização de competências deve ser realizada através de um processo

RVCC levado a cabo nos Centros Novas Oportunidades, os quais certificam as unidades de

competência previamente validadas no processo e identificam a formação necessária para a

obtenção da qualificação pretendida.

3- Sempre que os adultos não tenham realizado um processo de RVCC ou não se integrem

num percurso formativo tipificado em função da sua habilitação escolar, deve a Escola

Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora desenvolver um momento prévio de diagnóstico dos

formandos, no qual se realiza uma análise e avaliação do perfil de cada candidato. Neste

âmbito:

a) quinze dias antes de iniciar o curso devem realizar-se, em grupo e/ou individualmente, duas

a quatro sessões de diagnóstico;

b) as sessões são orientadas pelo mediador em colaboração com a equipa de formadores e,

sempre que possível, o psicólogo da escola;

c) das sessões de diagnóstico deverá ser elaborado, por formando e tendo por base o

referencial de competências, um guião de formação, referindo nomeadamente pontos fortes e

pontos fracos, interesses e expectativas.

4- No momento de diagnóstico previsto no número anterior, devem ainda identificar-se as

necessidades de formação em língua estrangeira, considerando as competências já adquiridas

neste domínio.

Artigo 5.º EFA Básico / EFA Secundário

1- Os Cursos estão estruturados obedecendo ao descrito nas Secções II e III do Capitulo II da

Portaria n.º 230/2008 de 7 de Março.

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Regulamento Interno – 173 de 182

Artigo 6.º Contrato de formação e assiduidade

1- O adulto celebra com a entidade formadora um contrato de formação, no qual devem ser

claramente definidas as condições de frequência do curso, nomeadamente quanto à

assiduidade e à pontualidade.

2- Para efeitos de conclusão do percurso formativo com aproveitamento e posterior

certificação, a assiduidade do formando não pode ser inferior a 90% da carga horária total.

3- Sempre que o limite estabelecido no número anterior não for cumprido, cabe à Escola

Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora, nos termos do respectivo regulamento interno,

apreciar e decidir sobre as justificações apresentadas pelo adulto, bem como desenvolver os

mecanismos de recuperação necessários ao cumprimento dos objectivos inicialmente

definidos.

4- A assiduidade do formando concorre para a avaliação qualitativa do seu percurso

formativo.

5- Sempre que a assiduidade do formando for inferior a 95% da carga horária mensal,

segundo o ponto 3 do artigo n.º 13 do Despacho Normativo 4-A/2008, de 24 DE Janeiro, a

atribuição de benefícios deixa de ter lugar.

6 – Para efeitos do referido no ponto 3, consideram-se justificadas as faltas motivadas por:

a) doença comprovada ou acidente;

b) falecimento de parentes;

c) casamento;

d) maternidade ou paternidade;

e) qualquer dever imposto por lei, que não admita adiamento;

f) deveres laborais comprovadamente obrigatórios, nomeadamente trabalho por turnos;

g) Motivos de força maior, devidamente comprovados, e aceites pelo Mediador e pelo Órgão

de Gestão.

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Regulamento Interno – 174 de 182

Artigo 7.º Mecanismos de Recuperação

As recuperações previstas no ponto 3 do artigo 6.º podem ser efectuadas através de uma

das modalidades:

a) Prolongamento das actividades lectivas de modo a perfazer as horas de formação

estabelecidas no ponto 2 do artigo 6.º;

b) Desenvolvimento de um trabalho de pesquisa, devidamente enquadrado, efectuado de

forma autónoma e fora das actividades lectivas, mas acompanhado pela equipa pedagógica, o

qual permita:

a. A validação de competências em falta para concluir a certificação;

b. A tradução/conversão em horas de formação;

c. A apresentação pública do mesmo.

Artigo 8.º Cumprimento total das aulas

Sempre que, por razões imputadas à escola, as horas de formação não se realizarem no

horário previsto, esta, através do Órgão de Gestão e da Mediadora, desenvolverá mecanismos

de reposição.

Artigo 9.º Disposições finais

As dúvidas ou omissões ao presente Regimento serão esclarecidas e tratadas à luz da lei

vigente.

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Regulamento Interno – 175 de 182

ANEXO 12 – REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

Uma visita de estudo é uma actividade decorrente do Projecto Educativo da Escola e

enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos Projectos Curriculares de Escola e de Turma,

quando realizada fora do espaço físico da Escola ou da sala de aula.

Nesta acepção, uma visita de estudo é uma actividade curricular intencionalmente

planeada, servindo objectivos para desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas

curriculares disciplinares e não disciplinares.

A. Normas Gerais

As visitas de estudo devem ser:

a) planificadas e concebidas de acordo com os conteúdos programáticos das diversas

áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

b) planeadas, de preferência no início do ano lectivo, com carácter interdisciplinar e em

número máximo de duas por turma;

c) programadas de forma a facultar a participação de todos os alunos que frequentam

a(s) disciplina(s) a que as mesmas dizem respeito, salvaguardando situações

excepcionais devidamente justificadas;

d) organizadas em conjunto, sempre que incluam alunos de diferentes turmas;

e) abertas à restante comunidade escolar, de acordo com os objectivos da visita.

Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas no

terceiro período, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais.

No caso de visitas de estudo superiores a três dias em território nacional e de qualquer

visita ao estrangeiro, independentemente da sua duração, deverá ser solicitada a respectiva

autorização ao Director, cumprindo-se o disposto na legislação em vigor.

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Regulamento Interno – 176 de 182

As visitas de estudo que, excepcionalmente, não estejam integradas no Plano Anual de

Actividades carecem de aprovação do Conselho Pedagógico, mediante a justificação

fundamentada da sua apresentação extemporânea.

A participação dos alunos em quaisquer actividades que ocorram no perímetro urbano

de Condeixa será autorizada anualmente pelos Encarregados de Educação aquando do acto de

matrícula, competindo à Escola informá-los da realização das mesmas com a antecedência

mínima de oito dias.

B. Professor acompanhante

Goza de estatuto de professor acompanhante qualquer professor da turma, directa ou

indirectamente ligado ao objectivo da visita, devendo o racio professor/alunos ser de um

docente por cada quinze alunos.

C. Organização da visita

São da competência dos professores responsáveis todos os aspectos da organização da

visita, como: contactos com instituições a visitar, empresas transportadoras, etc.

Os organizadores da visita de estudo devem entregar ao Director, com a antecedência

mínima de quinze dias, a Ficha de Planificação da Visita da qual constam:

� razões justificativas da visita;

� objectivos da visita;

� data e itinerário;

� responsáveis pela visita;

� data de aprovação da visita pelo Conselho Pedagógico;

� acta da reunião com Encarregados de Educação;

� lista de participantes;

� guião de exploração dos locais a visitar;

� plano de ocupação dos alunos não participantes na visita e/ou daqueles cujos

professores se encontram a acompanhar a visita;

� informação à Comunidade Escolar.

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Regulamento Interno – 177 de 182

O relatório de avaliação da visita será entregue ao Director até quinze dias após a sua

realização.

As autorizações dos Encarregados de Educação deverão ser obtidas do seguinte modo:

� o Director de Turma convoca os Encarregados de Educação para uma reunião, a fim de

lhes dar a conhecer a visita e recolher presencialmente as autorizações; nessa reunião

deve estar presente um dos professores responsáveis pela organização da visita;

� da reunião é elaborada acta;

� aos Encarregados de Educação que não compareçam à reunião é enviado pelo correio

(devendo ficar registado no livro de registos dos Serviços Administrativos com a

indicação do conteúdo) o documento de autorização.

Os alunos subsidiados poderão beneficiar de um apoio financeiro especial.

O pagamento à empresa transportadora é efectuado pela escola. Assim, a

comparticipação dos alunos, depois de recebida na totalidade pelo professor responsável, deve

ser entregue ao Director.

D. Procedimentos a adoptar na assinatura dos livros de ponto

O professor acompanhante deve:

a) numerar, sumariar e rubricar o livro de ponto da turma que leva à visita;

b) tentar fazer permuta para que, no dia da visita, tenha unicamente aula com a(s)

turma(s) envolvida(s);

c) deixar plano(s) de aula para a(s) turma(s) do seu horário que não participa(m) na

visita para ser substituída e numerada;

d) rubricar o livro de ponto das turmas que não participam na visita de estudo, mas que

teriam aula no tempo em que a visita se realiza, indicando o motivo da sua ausência no

espaço dedicado ao sumário, sem numerar essa aula.

No caso de todos os alunos da turma participarem na visita, os professores que não os

acompanharem, mas que lhes deveriam dar aulas, devem rubricar o livro de ponto e indicar o

motivo por que não deram a aula, sem a numerar.

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Regulamento Interno – 178 de 182

E. Normas de comportamento do aluno participante

Aos alunos participantes não é permitido:

a) possuir ou consumir substâncias aditivas, nem promover qualquer forma de tráfico,

facilitação e consumo das mesmas;

b) praticar qualquer acto ilícito;

c) perturbar, por comportamento desordeiro, a transmissão de informações por parte do

guia da visita;

d) usar qualquer dispositivo portátil de leitura de música e/ou telemóvel durante as

visitas guiadas;

e) afastar-se do grande grupo por motivo não justificado e sem autorização prévia do

professor acompanhante.

Os alunos participantes e respectivos Encarregados de Educação serão responsáveis por

eventuais danos que venham a causar no decurso da visita e que não estejam cobertos pelo

Seguro Escolar, independentemente de qualquer procedimento disciplinar.

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Regulamento Interno – 179 de 182

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ............................................................................... 2

2. OBJECTO E ÂMBITO .................................................................... 4

3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .......................................................... 5

3.1. Regime de funcionamento ............................................................................. 5

3.1.1. Horários ............................................................................................................ 5

3.1.2. Aulas ................................................................................................................. 5

3.1.3. Aulas/Actividades de Substituição .................................................................... 6

3.1.4. Aulas dadas no exterior da Escola ................................................................... 7

3.1.5. Actividades de complemento curricular ............................................................ 7

3.1.6. Projectos em desenvolvimento ou a desenvolver ............................................. 8

3.2. Estrutura Organizacional ............................................................................... 8

3.2.1. Conselho Geral ................................................................................................. 8

3.2.2. Director ........................................................................................................... 14

3.2.3. Conselho Pedagógico..................................................................................... 22

3.2.4. Conselho Administrativo ................................................................................. 24

3.3. Organização Pedagógica ............................................................................. 25

3.3.1. Departamento Curricular ................................................................................ 26

3.3.2. Conselho de Turma ........................................................................................ 29

3.3.3. Coordenação de Ciclo/Cursos ........................................................................ 32

3.3.4. Tutoria ............................................................................................................ 33

3.3.5. Oferta Qualificante .......................................................................................... 34

3.3.6. Projectos de desenvolvimento educativo ........................................................ 35

3.4. Regimento ..................................................................................................... 36

3.5. Parcerias e Protocolos ................................................................................. 36

3.6. Contratos de autonomia .............................................................................. 37

3.7. Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos .................. 38

3.7.1. Serviços Administrativos ................................................................................. 38

3.7.2. Serviços Técnicos........................................................................................... 40

3.7.3. Serviços técnico-pedagógicos ........................................................................ 40

3.8. Instalações específicas ................................................................................ 43

3.8.1. Competências do director de instalações ....................................................... 44

3.8.2. Salas de aulas ................................................................................................ 44

3.8.3. Sala dos professores ...................................................................................... 44

3.8.4. Sala da direcção de turma .............................................................................. 45

3.8.5. Sala de convívio dos alunos ........................................................................... 45

3.8.6. Sala de Rádio ................................................................................................. 45

3.8.7. Sala de auxiliares de acção educativa............................................................ 45

3.8.8. Meios audiovisuais ......................................................................................... 45

3.8.9. Equipamento de Educação Física e Desporto ................................................ 46

3.8.10. Papelaria ..................................................................................................... 47

3.8.11. Refeitório ..................................................................................................... 47

3.8.12. Bufete .......................................................................................................... 48

3.8.13. Reprografia ................................................................................................. 49

3.8.14. Serviço telefónico ........................................................................................ 50

3.9. Direitos e Deveres da Comunidade Escolar ............................................... 50

3.10. Avaliação ....................................................................................................... 51

Page 180: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 180 de 182

4. ALUNOS ...................................................................................... 53

4.1. Direitos .......................................................................................................... 53

4.2. Deveres .......................................................................................................... 56

4.3. Assiduidade .................................................................................................. 58

4.3.1. Faltas justificadas ........................................................................................... 58

4.3.2. Justificação de faltas ...................................................................................... 59

4.3.3. Excesso grave de faltas .................................................................................. 60

4.3.4. Efeitos das faltas ............................................................................................ 60

4.4. Disciplina ....................................................................................................... 62

4.4.1. Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias .......................... 62

4.4.2. Determinação da medida disciplinar ............................................................... 62

4.4.3. Medidas correctivas ........................................................................................ 63

4.4.4. Medidas disciplinares sancionatórias ............................................................. 65

4.4.5. Cumulação de medidas disciplinares ............................................................. 67

4.4.6. Procedimento disciplinar ................................................................................. 67

4.4.7. Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias ............... 68

4.5. Avaliação ....................................................................................................... 69

4.5.1. Objecto de avaliação ...................................................................................... 69

4.5.2. Instrumento de avaliação ................................................................................ 69

4.5.3. Tradução da avaliação ................................................................................... 69

4.5.4. Comunicação dos resultados ......................................................................... 70

4.6. Apoios pedagógicos .................................................................................... 70

4.6.1. Implementação ............................................................................................... 71

4.6.2. Modalidades estratégicas ............................................................................... 72

4.6.3. Frequência do apoio ....................................................................................... 72

4.6.4. Critérios de frequência .................................................................................... 73

4.6.5. Recursos ........................................................................................................ 73

4.6.6. Avaliação das medidas ................................................................................... 74

4.7. Plano de Português Língua Não Materna ................................................... 75

4.7.1. Atribuições directas de cada um dos agentes envolvidos no processo .......... 75

4.8. Associação de estudantes ........................................................................... 79

5. PESSOAL DOCENTE .................................................................. 81

5.1. Direitos .......................................................................................................... 81

5.2. Deveres .......................................................................................................... 82

5.3. Avaliação ....................................................................................................... 84

5.3.1. Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho ............................ 84

5.3.2. Calendário Anual do Processo de Avaliação .................................................. 85

6. PESSOAL NÃO DOCENTE ......................................................... 87

6.1. Direitos .......................................................................................................... 87

6.2. Deveres .......................................................................................................... 88

6.3. Avaliação ....................................................................................................... 89

7. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................... 90

7.1. Direitos .......................................................................................................... 90

7.2. Deveres .......................................................................................................... 90

7.3. Associação de Pais e Encarregados de Educação ................................... 91

8. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................ 93

ANEXOS ............................................................................................... 94

ANEXO 1 – BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA ................................ 94

A. Objectivos ........................................................................................................... 94

B. Organização da Biblioteca ................................................................................. 95

C. Direitos e Deveres dos Utilizadores da Biblioteca ........................................... 95

Page 181: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 181 de 182

D. Utilização de Documentos e Equipamentos na Biblioteca ............................. 96

E. Utilização de Documentos Fora da Biblioteca ................................................. 97

F. Utilização do Espaço da Biblioteca ................................................................... 98

G. Horário da Biblioteca.......................................................................................... 99

ANEXO 2 – CLUBE MULTIMÉDIA ......................................................................... 100

A. Introdução ......................................................................................................... 100

B. Objectivo ........................................................................................................... 100

C. Funcionamento ................................................................................................. 100

D. Utilização do Espaço/ Material Afecto ao Clube ............................................ 101

E. Jornal de Escola ............................................................................................... 102

ANEXO 3 – CLUBE EUROPEU .............................................................................. 103

A. Introdução ......................................................................................................... 103

B. Definição [natureza e finalidade] ..................................................................... 103

C. Organização interna ......................................................................................... 103

D. Objectivos ......................................................................................................... 104

E. Direitos e Deveres ............................................................................................. 105

F. Avaliação ........................................................................................................... 105

ANEXO 4 – INTERCÂMBIO ESCOLAR ................................................................. 106

A. Introdução ......................................................................................................... 106

B. Enquadramento legal ....................................................................................... 106

C. Origem do Intercâmbio..................................................................................... 106

D. Princípios gerais orientadores ........................................................................ 107

E. Definição ............................................................................................................ 107

F. Objectivos .......................................................................................................... 107

G. Dinamizador/a ................................................................................................... 108

H. Deveres do/a dinamizador/a ............................................................................ 108

I. Condições de participação ................................................................................ 108

J. Deveres dos alunos participantes ................................................................... 109

K. Avaliação ........................................................................................................... 110

ANEXO 5 – MEDIDAS DE SEGURANÇA .............................................................. 111

A. Instruções Gerais ............................................................................................. 111

B. Normas de evacuação dirigidas aos alunos: ................................................. 112

ANEXO 6 – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................................................................................... 113

A. Normas para os professores ........................................................................... 113

B. Normas para os alunos .................................................................................... 113

B.1. Pontualidade e Assiduidade ......................................................................... 113

B.2. Equipamento .................................................................................................. 114

B.3. Dispensa dos alunos ..................................................................................... 115

B.4. Cuidados higiénicos ...................................................................................... 116

C. Utilização do material e instalações desportivas .......................................... 116

ANEXO 7 – DESPORTO ESCOLAR ...................................................................... 117

A. Objectivos ......................................................................................................... 117

B. As actividades a desenvolver .......................................................................... 118

C. Constituição ...................................................................................................... 119

D. Direcção e professores responsáveis ............................................................ 119

E. Competências ................................................................................................... 120

F. As regras de funcionamento ............................................................................ 123

G. Prémio Anual por Mérito e Participação Desportiva ..................................... 124

H. Os critérios de admissão ................................................................................. 126

I. O local e horário de funcionamento ................................................................. 126

Page 182: Regulamento Interno

Regulamento Interno – 182 de 182

ANEXO 8 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO .................................................................................. 127

Capítulo I – Conteúdo, objectivo e âmbito .......................................................... 127

Capítulo II – Perfil de saída do itinerário de qualificação .................................. 127

Capítulo III – Direitos e deveres do aluno/ formando ......................................... 128

Capítulo IV - Direitos e Deveres do professor/ formador ................................... 131

Capítulo V - Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação .......... 132

Capítulo VI – Medidas Disciplinares .................................................................... 134

Capítulo VII – Assiduidade ................................................................................... 137

Capítulo VIII – Outros Regulamentos .................................................................. 139

Capítulo IX– Dúvidas e Omissões ........................................................................ 139

ANEXO 9 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS .................................................................................................... 140

Capítulo I – Disposições Gerais ........................................................................... 141

Capítulo II – Direitos e Deveres ............................................................................ 142

Capítulo III – Medidas Disciplinares .................................................................... 148

Capítulo IV – Assiduidade .................................................................................... 152

Capítulo V – Organização do Processo Ensino/Aprendizagem ........................ 154

Capítulo VI - Prova de Aptidão Profissional (PAP) ............................................. 159

Capítulo VII - Formação em Contexto de Trabalho ............................................ 162

Capítulo VIII – Disposições Finais ....................................................................... 166

ANEXO 10 – REGULAMENTO DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES .......... 167

ANEXO 11 – REGULAMENTO DOS CURSOS EFA ............................................. 170

Capítulo I – Disposições Gerais ........................................................................... 170

Capítulo II – Organização Curricular dos Cursos EFA ....................................... 171

ANEXO 12 – REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO ................................. 175

A. Normas Gerais .................................................................................................. 175

B. Professor acompanhante ................................................................................. 176

C. Organização da visita ....................................................................................... 176

D. Procedimentos a adoptar na assinatura dos livros de ponto ....................... 177

E. Normas de comportamento do aluno participante ........................................ 178