regulamento interno
DESCRIPTION
Regulamento Interno da Escola Secundária com 3º Ciclo Fernando NamoraTRANSCRIPT
REGULAMENTO INTERNO
SETEMBRO de 2009
Regulamento Interno – 2 de 182
1. INTRODUÇÃO
A Escola Secundária com 3º ciclo do Ensino Básico Fernando Namora fica situada na
Vila de Condeixa-a-Nova, numa zona habitacional e de serviços (GNR, APPACDM, Pré-
Primária e Áreas Desportivas). Está inserida num concelho caracterizado por uma economia
rural, coexistindo um parque industrial com algumas empresas, sobretudo ligadas ao ramo da
cerâmica, as quais empregam uma significativa percentagem da população activa. Este
concelho apresenta também um potencial turístico a explorar, não só por abranger um pólo de
grande atracção – Museu e Ruínas de Conímbriga, mas também pela oferta das belezas
naturais da Serra de Sicó.
Este estabelecimento de ensino foi criado em 22 de Setembro de 1972, como Escola do
Ciclo Preparatório, tendo como patrono o Dr. Francisco Andrade Leitão, um ilustre
condeixense do século XVII, que desempenhou funções diplomáticas no reinado de D. João
IV.
Na década de 80, esta instituição chamava-se Escola C + S de Condeixa-a-Nova, tendo
sido transferida, no ano lectivo de 1995/96, para as suas actuais instalações – edifício
moderno de tipologia C+S 24.
Mais tarde, passou a designar-se Escola Básica dos 2º e 3º ciclos / Secundária de
Condeixa-a-Nova e, a partir de 18 de Março de 2002, sob proposta conjunta deste
estabelecimento de ensino e da Câmara Municipal, Escola E.B. 2,3 com Secundário Fernando
Namora.
Actualmente e a partir de 1 de Setembro de 2003, foi transformada em Escola
Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora, conforme portaria nº951-
A/2003 de 8 de Setembro.
A Escola serve uma população estudantil dispersa pela área geográfica não só deste
Concelho mas também doutros limítrofes, oriunda de diferentes estratos sociais, conforme
ilustra o seguinte quadro:
Contexto
sociocultural1
4 3 2 1
% de alunos 26,7 28,9 24,1 20,3
1 1 – Nível Alto; 2 – Nível Médio-alto; 3 – Nível Médio-baixo; 4 – Nível Baixo
Regulamento Interno – 3 de 182
“O contexto socio-cultural tem uma grande influência nos resultados obtidos pelos
alunos, pelo que deve ser utilizado para os interpretar correctamente”.
in Relatório AVES – Maio 2008
Actualmente, os quadros do pessoal docente e não docente podem considerar-se cada
vez mais estabilizados, o que tem vindo a permitir melhores condições humanas e
pedagógicas à comunidade estudantil. A Escola preconiza um conjunto de valores, com vista
a desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que
contribuam para a sua educação como cidadãos tolerantes, justos, autónomos, organizados e
civicamente responsáveis.
Regulamento Interno – 4 de 182
2. OBJECTO E ÂMBITO
O presente Regulamento Interno constitui o instrumento jurídico que define o regime de
funcionamento da Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora, de
cada um dos seus órgãos de gestão e administração, das suas estruturas de orientação e
serviços de apoio educativo, assim como os direitos e deveres dos membros da sua
comunidade escolar.
Regulamento Interno – 5 de 182
3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 3.1. Regime de funcionamento
Na Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora funciona, em
regime diurno, o 3º Ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário.
A escola oferece ainda Cursos de Educação e Formação para jovens e adultos, que
fornecem certificação profissional e/ou certificação escolar, cursos profissionais de nível
secundário e tem, ainda, em funcionamento um Centro Novas Oportunidades.
A Rede Escolar é ajustada anualmente, sendo competência da Escola propor áreas em
função dos interesses do meio e da comunidade escolar.
3.1.1. Horários
O horário de funcionamento da escola é o que a seguir se indica, sendo as tardes de
quarta-feira destinadas preferencialmente a actividades extra-lectivas, designadamente
colóquios e reuniões diversas.
Período diurno
Período nocturno Manhã Tarde
8.30 – 9.15 – 10.00 13.45 – 14.30 – 15.15 19.15 – 20.15 – 21.15
20 min. intervalo 15 min. intervalo 15 min. intervalo
10.20 – 11.05 – 11.50 15.30 – 16.15 – 17.00 21.30 – 22.30 – 23.30
10 min. intervalo 5 min. intervalo
12.00 – 12.45 – 13.30 17.05 - 17.50 - 18.35 23.30 – 24.00
3.1.2. Aulas
a) A duração de uma aula é de 45, 90 ou 135 minutos (regime diurno) e de 60 minutos
(regime nocturno), devendo essa duração ser respeitada sem qualquer interrupção.
b) O início e o final de cada um dos blocos constantes da tabela atrás são assinalados
com um toque de campainha.
Regulamento Interno – 6 de 182
c) No horário previsto, alunos e professores devem dirigir-se para as salas de aula ou
locais onde vão decorrer os trabalhos escolares ou outras actividades curriculares,
munidos do respectivo material.
d) O professor deve ser o primeiro a entrar na sala e o último a sair. Sempre que haja
mudança de aula a meio de cada um dos blocos, os alunos permanecem na sala havendo
lugar apenas à mudança de professor.
e) O professor não pode terminar a aula antes do tempo previsto, nem conceder
dispensa aos alunos ou permitir que saiam mais cedo, a não ser por motivo devidamente
justificado.
f) Salvo casos excepcionais, o professor não pode prolongar a aula para além do tempo
regulamentar.
g) Em cada aula, o professor deve registar no livro de ponto as faltas dos alunos, o
sumário da matéria dada, numerar a lição e rubricar.
h) No caso de chegarem depois do professor, os alunos deverão justificar a sua demora
no final da aula, cabendo ao docente decidir sobre a marcação de falta de acordo com a
justificação apresentada.
3.1.3. Aulas/Actividades de Substituição
a) No caso de ausência do professor da disciplina, haverá lugar a uma aula/actividade
de substituição, a qual é de frequência obrigatória.
b) Dentro dos recursos humanos disponíveis na escola, o órgão de gestão deve
assegurar a distribuição de uma bolsa de horas de substituição que cubra, na medida do
possível, toda a mancha horária semanal.
c) O docente que preveja ausentar-se ao serviço deve, sempre que possível, entregar ao
Director o plano de aula da turma a que irá faltar.
d) Para a realização da substituição, deve ser chamado um professor com essa
actividade no seu horário que cumpra os seguintes critérios: 1º- deve ter formação
adequada e componente lectiva incompleta; 2º - deve ter formação adequada; 3º deve
leccionar na turma que vai substituir; 4º - estar disponível pelo período de duração da
aula; 5º - estar disponível.
e) No caso de ser verificado o 1º critério, o professor substituto cumprirá o plano de
aula deixado e considera-se que foi dada uma aula de substituição. No caso de se
verificar outro critério considera-se que foi realizada uma actividade de substituição.
Regulamento Interno – 7 de 182
f) Em qualquer uma das situações descritas na alínea anterior o professor substituto
deve sumariar Aula de substituição ou Actividade de substituição, rubricar o livro de
ponto, proceder ao registo de faltas dos alunos, descrever o trabalho desenvolvido e
numerar a(s) aula(s) se foi cumprido o 1º critério, não numerando nos restantes casos.
g) Caso o professor ausente não deixe um plano de aula o professor substituto
desenvolve uma actividade da sua iniciativa encetando os procedimentos anteriormente
descritos para Actividade de substituição.
h) Todos os departamentos curriculares devem manter actualizado um banco de
materiais destinado a actividades de substituição relacionadas com as diferentes
disciplinas.
i) Caso não haja aula de substituição, os alunos devem abandonar o local de forma
ordeira, cumprindo indicação do auxiliar de acção educativa.
3.1.4. Aulas dadas no exterior da Escola
a) As aulas a ministrar no exterior da escola carecem de participação prévia e por
escrito ao Director, referindo os motivos que a justificam.
b) As aulas que se desenvolvem fora dos edifícios escolares implicam, também e
sempre, a autorização escrita dos Encarregados de Educação.
c) Os alunos não autorizados a participar serão alvo de actividades alternativas.
3.1.5. Actividades de complemento curricular
A Escola desenvolve, em cada ano lectivo, actividades de complemento curricular que
constam do respectivo Plano Anual de Actividades , cabendo a análise e aprovação dessas
propostas ao Conselho Pedagógico.
A sua organização e funcionamento são da competência dos grupos de docência, dos
departamentos curriculares, da Associação de Estudantes e de todos os demais interessados
em as desenvolver. Para tal, deverá ser elaborada uma planificação, onde conste, entre outros
elementos, os seus objectivos, estratégias, meios, orçamento e recursos, actividades, e
respectiva calendarização, mecanismos e critérios de avaliação do trabalho efectuado.
Regulamento Interno – 8 de 182
3.1.6. Projectos em desenvolvimento ou a desenvolver
Poderão ser desenvolvidos diferentes projectos (clubes, núcleos, ...) envolvendo a
comunidade escolar, devendo os mesmos ser apensos a este Regulamento após aprovação
pelo Conselho Pedagógico.
Nos projectos a propor devem constar:
a) Os objectivos prosseguidos;
b) As actividades a desenvolver;
c) A designação dos responsáveis;
d) As regras de funcionamento;
e) Os critérios de admissão;
f) O local e horário de funcionamento.
3.2. Estrutura Organizacional
3.2.1. Conselho Geral
3.2.1.1. Definição
O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das
linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da
comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº4 do artigo 48º da Lei de Bases do
Sistema Educativo.
3.2.1.2. Composição
O Conselho Geral tem a seguinte composição:
a) Seis representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Dois representantes dos alunos do ensino secundário;
e) Dois representantes do município;
f) Três representantes da comunidade local.
Regulamento Interno – 9 de 182
O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.
3.2.1.3. Competências
Ao Conselho Geral compete:
a) eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos
representantes dos alunos;
b) eleger o director, nos termos dos artigos 21º a 23º do Decreto-Lei nº75/2008, de 22
de Abril;
c) aprovar o Projecto Educativo da escola e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) aprovar o Regulamento Interno da escola;
e) aprovar os planos anual e plurianual de actividades, verificando a sua conformidade
com o Projecto Educativo;
f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano
Anual de Actividades;
g) aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico;
h) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das
actividades no domínio da acção social escolar;
j) aprovar o relatório de contas de gerência;
k) apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
l) pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
m) acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
n) promover o relacionamento com a comunidade educativa;
o) definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas;
O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral
em efectividade de funções.
No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer
aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento
e a avaliação do seu funcionamento e de lhes dirigir recomendações, com vista ao
desenvolvimento do Projecto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de Actividades.
Regulamento Interno – 10 de 182
O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, delegar as
competências de acompanhamento da actividade da escola entre as suas reuniões ordinárias.
Essa comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada
a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
3.2.1.4. Designação de Representantes
Para o Conselho Geral os representantes do pessoal docente, do pessoal não docente e
dos alunos, são eleitos separadamente pelos respectivos corpos.
Os representantes dos pais e encarregados de educação (efectivos e suplentes em igual
número) são eleitos em Assembleia Geral de pais e encarregados de educação da escola, sob
proposta da Associação de Pais. Na falta da mesma, compete ao Director desencadear o
processo eleitoral de entre os pais e encarregados de educação dos alunos matriculados na
escola.
Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal de Condeixa-a-
-Nova.
Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou
representantes de actividades de carácter cultural, social, científico e económico são
cooptados pelos demais membros do Conselho Geral, em reunião especialmente convocada
pelo presidente do órgão cessante. As entidades da comunidade local contactadas devem
indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.
3.2.1.5. Eleições
Sem prejuízo do disposto no decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril, as disposições
referentes aos processos eleitorais a que haja lugar para os órgãos de administração e gestão
constam deste regulamento interno.
Regulamento Interno – 11 de 182
3.2.1.5.1. Processo eleitoral
Os representantes referidos no primeiro parágrafo do ponto 3.2.1.4. candidatam-se à
eleição, apresentando-se em listas separadas.
As diferentes listas a submeter a sufrágio devem conter, em igual número, a indicação
dos candidatos a membros efectivos e suplentes relativamente aos representantes no Conselho
Geral.
As listas de pessoal docente devem conter entre um e dois professores titulares.
As convocatórias das Assembleias Eleitorais deverão ser afixadas pelo Director em
exercício de funções até 30 dias antes do termo do respectivo mandato.
O presidente do Conselho Geral, com a colaboração do Director em exercício,
diligenciará para que, até 30 dias antes do termo do mandato dos membros eleitos do
Conselho Geral, sejam elaborados e publicados os cadernos eleitorais actualizados
relativamente ao corpo docente, ao pessoal não docente e aos alunos.
Dos cadernos eleitorais serão extraídas as cópias necessárias ao escrutínio e aos
representantes das listas concorrentes.
Até cinco dias úteis após a publicação dos cadernos eleitorais, qualquer interessado
pode reclamar perante o Director as irregularidades dos mesmos.
As listas concorrentes devem dar entrada nos serviços administrativos, até à hora de
encerramento dos mesmos, uma semana antes da realização do processo eleitoral.
As urnas deverão manter-se abertas durante 8 horas, a menos que antes tenham votado
todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.
Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e presencial.
Regulamento Interno – 12 de 182
A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação
proporcional da média mais alta de Hondt.
As mesas das Assembleias eleitorais são constituídas por três elementos e dois
suplentes:
a) 1 presidente;
b) 2 secretários.
Os elementos das mesas são designados pelo Presidente do órgão cessante.
O acto eleitoral pode ser acompanhado por um representante de cada lista concorrente.
Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após
comunicação ao director regional de educação respectivo.
3.2.1.5.2. Inelegibilidade
O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a
multa não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas previstos no decreto-lei nº
75/2008 de 22 de Abril, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu
cumprimento.
O disposto no parágrafo anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos
profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e
Agentes da Administração Central, Regional e Local.
Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou superior à da
exclusiva competência do director não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e
estruturas previstos no já referido decreto-lei, nos dois anos seguintes ao termo do
cumprimento da sanção.
Regulamento Interno – 13 de 182
3.2.1.5.3. Responsabilidade
No exercício das respectivas funções, os titulares dos órgãos de administração e gestão
respondem, perante a administração educativa, nos termos gerais do direito.
3.2.1.6. Mandato
O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, excepto o
dos representantes dos alunos e dos encarregados de educação, que têm mandato de dois anos
escolares.
Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se, entretanto,
perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que
pertencia o titular do mandato.
3.2.1.7. Reunião do Conselho Geral
O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que seja convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do Director.
As reuniões ordinárias e extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de
15 dias.
As reuniões extraordinárias com carácter de urgência serão convocadas com
antecedência mínima de 8 dias.
A convocatória será sempre pessoal e por escrito, indicando a ordem de trabalhos.
As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a
participação de todos os seus membros.
Regulamento Interno – 14 de 182
3.2.2. Director
3.2.2.1. Definição
O director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.
3.2.2.2. Composição
O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por um a
três adjuntos.
3.2.2.3. Competências
Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo
elaborado pelo conselho pedagógico.
Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:
a) elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:
i) as alterações ao regulamento interno;
ii) os planos anual e plurianual de actividades;
iii) o relatório anual de actividades;
iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;
b) aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente,
ouvido também, no último caso, o município.
No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz-se acompanhar dos
documentos referidos na alínea a) do número anterior relativos aos pareceres do conselho
pedagógico.
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou pelo presente
regulamento, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e
patrimonial, compete ao director, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento da escola;
Regulamento Interno – 15 de 182
b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo conselho geral;
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
e) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares, os directores de turma e
os respectivos coordenadores;
f) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar,
em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
g) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos
educativos;
h) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com
outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade
com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do nº 3.2.1.3.;
i) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes
legais aplicáveis;
j) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.
Compete ainda ao director:
a) Representar a escola;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal
docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração
educativa e pela câmara municipal.
O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências
referidas nos números anteriores.
Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.
Regulamento Interno – 16 de 182
3.2.2.4. Recrutamento
O director é eleito pelo conselho geral.
Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à
eleição, nos termos do parágrafo seguinte.
Podem ser opositores ao procedimento concursal docentes dos quadros de nomeação
definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo
indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco
anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar,
nos termos do parágrafo seguinte.
Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão
escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e
c) do nº1 do artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e
dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;
b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no
exercício dos cargos de director ou adjunto do director, presidente ou vice-presidente do
conselho executivo; ou membro do conselho directivo, nos termos dos regimes
previstos respectivamente no Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, ou no Decreto-lei
nº115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela lei nº24/99, de 22
de Abril, no Decreto-Lei nº172/91, de 10 de Maio, e no Decreto-Lei nº769-A/76, de 23
de Outubro;
c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director
pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros
de nomeação definitiva que contem, pelo menos, cinco anos de serviço e se encontrem em
exercício de funções na escola.
Regulamento Interno – 17 de 182
3.2.2.5. Procedimento concursal
O procedimento concursal referido no ponto anterior observa regras próprias a aprovar
por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, no respeito pelas
disposições constantes dos parágrafos seguintes.
O procedimento concursal é aberto na escola, por aviso publicado do seguinte modo:
a) Em local apropriado das instalações da escola;
b) Na página electrónica da escola e na direcção regional de educação do centro;
c) Por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de
imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da
República em que o referido aviso se encontra publicado.
No acto de apresentação da sua candidatura, os candidatos fazem entrega do seu
curriculum vitae e de um projecto de intervenção na Escola
Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a
sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar
um relatório de avaliação.
Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no parágrafo anterior
considera obrigatoriamente:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de
apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu mérito;
b) A análise do projecto de intervenção na escola;
c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.
3.2.2.6. Eleição
O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no número
anterior podendo, na sequência dessa apreciação, decidir proceder à audição dos candidatos.
Regulamento Interno – 18 de 182
Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o
conselho geral procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha
maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.
No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do parágrafo anterior, o
conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo
escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e
sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o
quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.
O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de educação do
centro nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,
considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos
regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.
3.2.2.7. Posse
O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação
dos resultados eleitorais pelo director regional de educação do centro.
O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a
sua tomada de posse.
O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua
designação pelo director.
3.2.2.8. Mandato
O mandato do director tem a duração de quatro anos.
Regulamento Interno – 19 de 182
Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a
recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização
de nova eleição.
A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do
conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.
Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio
imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o
disposto nos parágrafos anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição
do director, nos termos do 3.2.2.5. deste Regulamento.
O mandato do director pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação do centro,
com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente
justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de
dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta
desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações,
devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento
concursal.
Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com
o mandato do director.
O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão
fundamentada do director.
Regulamento Interno – 20 de 182
3.2.2.9. Regime de exercício de funções
O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva.
O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com
quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
Exceptuam-se do disposto no parágrafo anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal
docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do
Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área
da educação;
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que
resulte a percepção de remuneração provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e
outras actividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não governamentais.
O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer
remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.
Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o director está obrigado ao
cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua
iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação
profissional.
Regulamento Interno – 21 de 182
3.2.2.10. Direitos do director
O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais
reconhecidos aos docentes da escola em que exerça funções.
O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por
que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do
exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de
serviço prestado naquele cargo.
3.2.2.11. Direitos específicos
O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as
suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base
correspondente à categoria de origem, sendo-lhe abonado um suplemento remuneratório pelo
exercício de função, fixado por decreto regulamentar.
3.2.2.12. Deveres específicos
Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública
aplicáveis ao pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres
específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via
hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e
com os legítimos interesses da comunidade educativa.
3.2.2.13. Responsabilidade
No exercício das respectivas funções, os titulares dos órgãos de administração e gestão
respondem, perante a administração educativa, nos termos gerais do direito.
Regulamento Interno – 22 de 182
3.2.2.14. Assessoria da direcção
Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode
autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados
docentes em exercício de funções na escola.
Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no parágrafo anterior
são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em
função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento da escola.
3.2.3. Conselho Pedagógico
3.2.3.1. Definição
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não
docente.
3.2.3.2. Composição
O conselho pedagógico tem a seguinte composição:
a) director;
b) coordenadores dos quatro departamentos curriculares;
c) coordenador da oferta qualificante;
d) coordenador de directores de turma do 3º ciclo;
e) coordenador de directores de turma do ensino secundário;
f) 1 representante da associação de pais e encarregados de educação;
g) 1 representante dos alunos do ensino secundário;
h) 1 representante do pessoal não docente;
i) 1 representante dos projectos de desenvolvimento educativo;
j) 1 representante dos serviços técnico-pedagógicos.
Regulamento Interno – 23 de 182
O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.
Os representantes dos pais e encarregados de educação (um efectivo e um suplente) são
eleitos em Assembleia Geral de pais e encarregados de educação da escola, sob proposta da
Associação de Pais. Na falta da mesma, compete ao Director desencadear o processo eleitoral
de entre os pais e encarregados de educação dos alunos matriculados na escola.
Os representantes dos alunos são eleitos anualmente pela assembleia de delegados de
turma, de entre os seus membros.
Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de
educação e dos alunos no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.
3.2.3.3. Competências
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao Conselho
Pedagógico compete:
a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho
geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e
plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de
actualização do pessoal docente e não docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação,
em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados
para a formação e a investigação;
Regulamento Interno – 24 de 182
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo
com o disposto na legislação aplicável;
m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
n) Aprovar o modelo do programa educativo individual (PEI) das crianças e jovens
com necessidades educativas especiais de carácter permanente;
o) Aprovar eventuais programas educativos individuais (PEI).
3.2.3.4. Funcionamento
O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer
do conselho geral ou do director o justifique.
3.2.3.5. Mandato
O mandato dos membros do Conselho Pedagógico corresponde a quatro anos lectivos.
Perdem o mandato os membros do Conselho Pedagógico que:
a) deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o Conselho
Pedagógico;
b) estejam impossibilitados de permanentemente exercer as suas funções;
c) deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos / designados.
3.2.4. Conselho Administrativo
3.2.4.1. Definição
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira
da escola, nos termos da legislação em vigor.
Regulamento Interno – 25 de 182
3.2.4.2. Composição
O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:
a) O director, que preside;
b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;
c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.
3.2.4.3. Competências
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao Conselho
Administrativo:
d) Aprovar o projecto de orçamento anual da escola, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo conselho geral;
e) Elaborar o relatório de contas de gerência;
f) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança
de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira da escola;
g) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial da escola;
h) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.
3.2.4.4. Funcionamento
O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento
de qualquer dos restantes membros.
3.3. Organização Pedagógica
A organização pedagógica concretiza-se através de estruturas de coordenação educativa
e supervisão pedagógica. Estas estruturas visam o desenvolvimento do projecto educativo e
colaboram com o conselho pedagógico e com o director, no sentido de assegurar a
coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho
colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.
Regulamento Interno – 26 de 182
A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa,
nomeadamente:
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas
e orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o
desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa da escola;
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo
de alunos;
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.
3.3.1. Departamento Curricular
A articulação e gestão curricular são asseguradas por quatro departamentos curriculares
nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de
acordo com os cursos leccionados e o número de docentes:
a) Departamento de Línguas, constituído pelos seguintes grupos de recrutamento:
300 e 330;
b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas, constituído pelos seguintes grupos
de recrutamento: 290, 400, 410, 420, 430 e 530 (12.º Grupo C – Secretariado);
c) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, constituído pelos
seguintes grupos de recrutamento: 500, 510, 520, 530 (12.º Grupo B – Electrotecnia),
540, 550 e 560;
d) Departamento de Expressões, constituído pelos seguintes grupos de recrutamento:
530, 600, 610, 620 e 910.
3.3.1.1. Competências do Departamento Curricular
a) colaborar na construção do Projecto Educativo da Escola e na elaboração do Plano
de Actividades da Escola;
b) coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas
componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas constantes do
plano aprovado pelo Conselho Geral;
Regulamento Interno – 27 de 182
c) analisar a conveniência do agrupamento flexível de cargas horárias semanais para as
diferentes disciplinas;
d) desenvolver, em conjugação com os serviços de apoio e orientação educativa e
directores de turma, medidas nos domínios da orientação, acompanhando a avaliação
dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;
e) desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, numa
perspectiva de investigação - acção, de acordo com os recursos da escola, ou através da
colaboração com outras escolas e entidades;
f) propor ao Conselho Pedagógico medidas no domínio da formação dos docentes do
Departamento, quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se
encontram na formação inicial;
g) definir critérios para a distribuição do serviço docente e gestão de espaços e equi-
pamentos;
h) elaborar e avaliar o plano anual de actividades do Departamento, tendo em vista a
concretização do Projecto Educativo da Escola;
i) analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
j) propor ao Conselho Pedagógico a escolha de manuais escolares;
k) promover o acolhimento de núcleos de estágio pedagógico de acordo com as
necessidades e interesses da escola.
3.3.1.2. Funcionamento
De acordo com o estipulado no Art.º 55 do Dec-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, as
estruturas de orientação educativa elaboram os seus próprios regimentos nos primeiros trinta
dias do respectivo mandato.
O Departamento Curricular reúne ordinariamente com a periodicidade prevista no
respectivo Regimento.
Reúne extraordinariamente sempre que o Coordenador de Departamento achar
conveniente, a pedido de dois terços dos seus membros, ou sempre que for convocado pelo
Director.
Regulamento Interno – 28 de 182
3.3.1.3. Coordenador de Departamento Curricular
Cada Departamento Curricular é coordenado por um professor titular, designado pelo
Director. O Coordenador pode designar representante(s) de grupo(s) de docência que não o
seu, sempre que possível professores titulares, para o assessorar nas funções de coordenação
científica e supervisão pedagógica, nos termos e para os efeitos a definir em regimento do
departamento.
Caso não existam professores titulares no Departamento, o docente designado passará a
desempenhar o cargo transitoriamente em regime de comissão de serviço, sem ocupação de
lugar.
O mandato do Coordenador de Departamento tem a duração de quatro anos e cessa com
o mandato do director.
Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem ser exonerados a todo o
tempo por despacho fundamentado do director.
Compete ao Coordenador do Departamento Curricular:
a) presidir às reuniões do respectivo Departamento Curricular;
b) promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do
Departamento;
c) promover a interacção entre os diferentes Departamentos Curriculares;
d) assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de orientação
educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação
pedagógica;
e) coordenar a prática científico-pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas
disciplinares ou nível de ensino;
f) acompanhar e orientar a actividade profissional dos professores da disciplina ou área
disciplinar, especialmente no período probatório;
Regulamento Interno – 29 de 182
g) intervir no processo de avaliação do desempenho dos docentes do departamento nos
seguintes parâmetros classificativos: preparação e organização das actividades lectivas,
realização das actividades lectivas, relação pedagógica com os alunos, processo de
avaliação das aprendizagens dos alunos;
h) designar outro(s) professor(es) titular(es) para exercer a função de avaliador(es)
quando o número de docentes a avaliar o justifique;
i) participar no júri da prova pública de admissão ao concurso de acesso na carreira;
j) apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis de tempos
lectivos semanais para as diferentes disciplinas;
k) assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do Projecto Educativo da Escola, bem como do Plano de Actividades e do
Regulamento Interno do estabelecimento;
l) estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha de
recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
m) promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos
professores do Departamento;
n) colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades
de formação dos professores do Departamento;
o) apresentar anualmente, ao Director, em data a marcar por este, um relatório das
actividades desenvolvidas.
3.3.2. Conselho de Turma
Na escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a
desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada pelo
Conselho de Turma.
3.3.2.1. Composição do Conselho de Turma
O Conselho de Turma tem a seguinte composição:
a) os professores da turma;
b) dois representantes dos pais e encarregados de educação;
c) um representante dos alunos;
d) representante(s) dos Serviços Técnico-Pedagógicos, sempre que se justifique.
Regulamento Interno – 30 de 182
Os dois representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia
dos pais e encarregados de educação da turma, convocada pelo respectivo director de turma, a
realizar até 30 dias depois do início do ano lectivo.
O representante dos alunos no Conselho de Turma é o delegado de turma. Na
impossibilidade de poder comparecer na reunião do conselho de turma, far-se-á substituir pelo
subdelegado. O delegado e o subdelegado de cada turma são eleitos em assembleia de turma
sob supervisão do respectivo director de turma. Do acto eleitoral é redigida uma acta a
integrar o dossiê da turma.
3.3.2.2. Funcionamento do Conselho de Turma
Para além das reuniões intercalares e de final de período, o Conselho de Turma deve
reunir tantas vezes quantas as necessárias.
Nas reuniões de Conselho de Turma em que seja discutida a avaliação individual dos
alunos, apenas participam os membros docentes.
3.3.2.3. Competências do Conselho de Turma
Compete ao Conselho de Turma:
a) elaborar um conjunto de estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação
curricular para o contexto da sala de aula, a ser esboçado no início do ano e reformulado
sempre que necessário. O Projecto Curricular de Turma no 3º Ciclo deverá integrar este
conjunto de estratégias;
b) promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/família;
c) detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,
colaborando com os serviços de apoio e orientação educativa existentes na escola;
d) colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos
e a comunidade;
e) analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e
colaborar no estabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro
de um programa específico de intervenção;
Regulamento Interno – 31 de 182
f) avaliar os alunos tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível
nacional e as especificidades de cada comunidade educativa;
g) estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e
complementos educativos a proporcionar a alunos com dificuldades de aprendizagem.
3.3.2.4. Director de Turma
Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, o Director designa um Director de
Turma de entre os professores do conselho de turma, sempre que possível pertencente ao
quadro da escola.
O mandato do Director de Turma tem a duração de um ano lectivo.
Competências
Ao Director de Turma compete:
a) assegurar a articulação entre os professores da turma e entre os alunos, pais e
encarregados de educação;
b) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e
alunos;
c) coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e às
especificidade de cada aluno;
d) colaborar com o professor de Educação Especial, o Serviço de Psicologia, o
encarregado de educação e outros intervenientes na avaliação das necessidades
educativas especiais;
e) coordenar a elaboração e aplicação do Programa Educativo Individual (PEI);
f) articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação,
promovendo a sua participação;
g) coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante
e integrador;
h) ouvir, no final da avaliação do 2º período, os pais e encarregados de educação dos
alunos que indiciem a possibilidade de uma segunda retenção;
Regulamento Interno – 32 de 182
i) presidir às reuniões do Conselho de Turma;
j) zelar pela concretização das competências do Conselho de Turma;
k) promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na escola, mantendo os
alunos e encarregados de educação informados da sua existência;
l) dar cumprimento a todas as tarefas que, no âmbito do seu cargo, lhe sejam indicadas
pela respectiva coordenação ou pelo Director;
m) facultar para consulta, a quem de direito, o processo individual do aluno, mediante o
registo da data e a justificação da consulta;
n) apresentar ao Coordenador de Directores de Turma do 3º Ciclo ou Secundário o
relatório anual elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio
educativo;
o) apresentar ao Coordenador de Directores de Turma do 3º Ciclo ou Secundário, até
final de Junho de cada ano, um relatório das actividades desenvolvidas.
3.3.3. Coordenação de Ciclo/Cursos
3.3.3.1. Composição e finalidade
A coordenação pedagógica do ciclo/curso tem por finalidade a articulação das
actividades das turmas, sendo assegurada:
a) pelo Conselho de Directores de Turma do 3º Ciclo;
b) pelo Conselho de Directores de Turma do Ensino Secundário;
3.3.3.2. Funcionamento
De acordo com o Art.º n.º 55 do Dec-Lei n.º 75/08 de 22 de Abril, compete a cada órgão
colegial a elaboração do seu próprio regimento interno nos primeiros trinta dias do seu
mandato; por isso, o Regulamento Interno determina que:
a) o Conselho de Directores de Turma reúna ordinariamente, pelo menos, uma vez por
período;
b) o Conselho de Directores de Turma reúna extraordinariamente sempre que o
respectivo presidente achar necessário ou sob proposta fundamentada de, pelo menos,
dois terços dos seus membros.
Regulamento Interno – 33 de 182
3.3.3.3. Coordenador de 3º Ciclo/Secundário
O Coordenador do 3º Ciclo do Ensino Básico ou do Ensino Secundário é, sempre que
possível, um professor titular que exerce, simultaneamente, o cargo de director de turma, de
preferência com formação especializada na área da orientação educativa ou da coordenação
pedagógica, sendo designado pelo director.
O seu mandato é de quatro anos podendo, todavia, cessar a todo o tempo, por decisão
devidamente fundamentada do director.
Ao Coordenador de 3º Ciclo/Secundário compete:
a) presidir às reuniões do Conselho de Directores de Turma;
b) colaborar com os directores de turma e com os serviços existentes na escola, na
elaboração de estratégias pedagógicas destinadas ao âmbito da sua coordenação;
c) assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos directores de turma
que coordena e as realizadas por cada Departamento Curricular, nomeadamente no que
se refere à elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de
apoio educativo;
d) divulgar, junto dos referidos directores de turma, toda a informação necessária ao
adequado desenvolvimento das suas competências;
e) apreciar e submeter à apreciação do Conselho Pedagógico as propostas dos
Conselhos de Turma que coordena;
f) colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a
actividades de complemento curricular;
g) planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma que coordena,
as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;
h) apresentar anualmente, ao Director, em data a marcar por este, um relatório das
actividades desenvolvidas.
3.3.4. Tutoria
O Director pode, sempre que tal se julgar necessário, designar professores tutores para
acompanhamento particular do processo educativo de um ou mais alunos.
Regulamento Interno – 34 de 182
3.3.5. Oferta Qualificante
Fazem parte desta estrutura as modalidades de formação integradas no sistema nacional
de qualificações como os Cursos Profissionais, os Cursos de Educação e Formação para
Jovens e Adultos e o Centro Novas Oportunidades.
O Coordenador desta estrutura é um adjunto do Director e tem como funções coordenar,
acompanhar e avaliar os processos de implementação e os resultados da oferta qualificante no
âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades.
O Coordenador reúne ordinariamente, pelo menos, uma vez por período com os
Directores de Curso, com o Coordenador Pedagógico do CNO e com o Mediador dos Cursos
EFA no âmbito das suas atribuições.
3.3.5.1. Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais
Estes cursos funcionam segundo regulamentos próprios conforme anexos 8 e 9 e são
coordenados por um Director de Curso que , entre outras, tem as seguintes funções:
a) Assegurar a articulação pedagógica e interdisciplinar entre as várias disciplinas e
componentes de formação;
b) Articular com o órgão de gestão/direcção da escola e/ou o assessor/coordenador das
ofertas no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades orientações estratégicas para o
desenvolvimento da oferta qualificante;
c) Contactar com entidades formadoras e empregadoras exteriores à escola com vista
ao estabelecimento de parcerias;
d) Organizar e coordenar as actividades a desenvolver no âmbito da formação em
contexto de trabalho, nomeadamente a negociação e a celebração de protocolos em
colaboração com o professor orientador da formação em contexto de trabalho;
e) Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da prova de
aptidão profissional [PAP] e da prova de avaliação final [PAF];
Regulamento Interno – 35 de 182
f) Promover a articulação com os serviços em matéria de apoio socioeducativo e outros
que intervenham na área da orientação vocacional, existentes na escola ou em serviços
de entidades externas (eg. Centros de Emprego ou de Formação Profissional);
g) Coordenar e acompanhar a avaliação de curso.
3.3.5.2. Centro Novas Oportunidades [CNO]
O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora é
uma entidade acreditada pelo Ministério da Educação e coordenada pela Agência Nacional
para a Qualificação [ANQ].
A Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora foi acreditada como Entidade
Promotora do Centro Novas Oportunidades pelo despacho nº17 747/2006, de 31 de Agosto, e
o Centro Novas Oportunidades foi criado em 13 de Outubro de 2006, conforme despacho 20
846/2006.
Em anexo (anexo 10) consta o regulamento de funcionamento.
3.3.6. Projectos de desenvolvimento educativo
No âmbito dos Projectos de Desenvolvimento Educativo, poderão existir projectos
extracurriculares como clubes e ateliês.
O representante dos Projectos de Desenvolvimento Educativo no Conselho Pedagógico
é, sempre que possível, um professor titular, designado pelo Director.
Compete ao Representante dos Projectos no Conselho Pedagógico:
a) representar no Conselho Pedagógico todos os interesses, propostas e projectos
pertencentes à área de Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo;
b) reunir, pelo menos uma vez por período, com os seus pares para coordenar e
articular actividades.
Regulamento Interno – 36 de 182
3.4. Regimento
Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa
e supervisão pedagógica previstos no presente regulamento elaboram os seus próprios
regimentos, definindo as respectivas regras de organização e de funcionamento.
O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do órgão ou
estrutura a que respeita.
3.5. Parcerias e Protocolos
Esta escola tem, actualmente, parcerias e protocolos oficialmente estabelecidas:
a) Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova
b) Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova
c) Cáritas Diocesana de Coimbra
d) Escola Superior de Educação de Coimbra
e) A. P. P. A. C. D. M. de Condeixa-a-Nova
f) Museu Monográfico de Conímbriga
g) Biblioteca Municipal
h) Casa Museu Fernando Namora
i) Santa Casa da Misericórdia de Condeixa-a-Nova
j) Casa de Saúde Santa Isabel
k) Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
l) Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
m) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
n) Guarda Nacional Republicana
o) Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova
p) Juntas de freguesia do concelho
Poderão estabelecer-se outras parcerias e protocolos que a escola julgar pertinentes,
tendo em vista a concretização do Projecto Educativo da Escola.
Regulamento Interno – 37 de 182
3.6. Contratos de autonomia
Por contrato de autonomia entende-se o acordo celebrado entre a escola, o Ministério da
Educação, a câmara municipal e, eventualmente, outros parceiros da comunidade
interessados, através do qual se definem objectivos e se fixam as condições que viabilizam o
desenvolvimento do projecto educativo apresentado pelos órgãos de administração e gestão da
escola.
Constituem princípios orientadores da celebração e desenvolvimento dos contratos de
autonomia:
a) Subordinação da autonomia aos objectivos do serviço público de educação e à
qualidade da aprendizagem das crianças, dos jovens e dos adultos;
b) Compromisso do Estado através da administração educativa e dos órgãos de
administração e gestão da escola na execução do projecto educativo e respectivos planos
de actividades;
c) Responsabilização dos órgãos de administração e gestão da escola, designadamente
através do desenvolvimento de instrumentos de avaliação e acompanhamento do
desempenho que permitam aferir a qualidade do serviço público de educação;
d) Adequação dos recursos atribuídos às condições específicas da escola e ao projecto
que pretende desenvolver;
e) Garantia da equidade do serviço prestado e do respeito pela coerência do sistema
educativo.
Constituem requisitos para a apresentação de propostas de contratos de autonomia:
a) A constituição e o funcionamento dos órgãos de administração e gestão, de acordo
com o regime definido no decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril;
b) A conclusão do procedimento de avaliação externa nos termos da lei e demais
normas regulamentares aplicáveis.
O desenvolvimento da autonomia processa-se pela atribuição de competências nos
domínios consignados no artigo 58º do decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril.
Regulamento Interno – 38 de 182
3.7. Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos
Os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos da escola funcionam na
dependência do Director.
Os serviços técnicos e técnico-pedagógicos são assegurados por pessoal técnico
especializado ou por pessoal docente.
Sem prejuízo do disposto no número anterior, as áreas que integram os serviços técnicos
e técnico-pedagógicos e a respectiva implementação podem ser objecto dos contratos de
autonomia.
Os serviços técnicos e técnico-pedagógicos podem ser objecto de partilha entre os
agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, devendo o seu funcionamento ser
enquadrado por protocolos que estabeleçam as regras necessárias à actuação de cada uma das
partes.
3.7.1. Serviços Administrativos
Os Serviços Administrativos são chefiados por um Chefe de Serviços Administração
Escolar nos termos da legislação aplicável.
Os Serviços Administrativos desempenham tarefas de secretaria e administração nas
seguintes áreas funcionais:
a) Professores;
b) Alunos;
c) Pessoal não docente;
d) Contabilidade/Tesouraria;
e) Expediente geral.
O horário dos Serviços Administrativos de atendimento ao público deverá estar afixado
em local visível.
Regulamento Interno – 39 de 182
3.7.1.1. Serviço de Acção Social Escolar (S.A.S.E.)
Assente nos direitos de igualdade de acesso e sucesso escolar consagrados na Lei de
Bases do Sistema Educativo, o SASE, representado pelo funcionário responsável, organiza e
gere os programas sócio-educativos a seguir indicados:
3.7.1.1.1. Apoio sócio-económico
Este programa de acção social escolar destina-se a apoiar economicamente os alunos
cujos agregados familiares possuem fracos recursos económicos, atribuindo-lhes
comparticipação nas despesas com livros e material escolar, alimentação e isenção de
propinas.
3.7.1.1.2. Regulamento de Empréstimo de Manuais Escolares
Ao abrigo do despacho nº13224/2003, de 7 de Julho, a escola prevê o empréstimo de
manuais escolares a alunos carenciados, de acordo com as seguintes condições:
a) O manual escolar é emprestado ao aluno, a título devolutivo, por um período de
tempo correspondente ao ano lectivo para o qual o manual foi concebido mais o número
de anos restantes do ciclo de estudos respectivo;
b) O empréstimo abrange os manuais escolares que sejam passíveis de reutilização;
c) Os manuais ou anexos que não sejam passíveis de reutilização, tais como cadernos
de exercícios ou fichas, podem ser, nos termos do presente despacho, objecto de auxílio
económico;
a) Os manuais cedidos em regime de empréstimo devem ser encapados pelo aluno e
devidamente identificados, através da colocação do nome completo, número e turma nas
capas colocadas no manual;
b) Quaisquer notas e sublinhados só poderão ser feitos a lápis e de tal modo que possam
ser completamente apagados no acto de devolução;
c) A devolução dos manuais cedidos em regime de empréstimo deverá ser feita no final
de cada ciclo de estudos, no prazo de oito dias úteis após o terminus das actividades
lectivas ou exames respectivos;
d) No final de cada ciclo de estudos os alunos poderão optar pela aquisição do manual,
mediante o pagamento de um valor residual até ao limite de 30% do preço do manual
Regulamento Interno – 40 de 182
não devendo este ultrapassar o montante de 5 euros. Este montante constituirá receita
própria da Escola;
e) No caso de insucesso escolar, se o manual for adoptado no ano lectivo seguinte, o
aluno não fica sujeito a nova comparticipação;
f) Em caso de transferência para outro Estabelecimento de Ensino ou abandono, deverá
o aluno proceder à devolução dos manuais.
3.7.1.1.3. Seguro escolar
Este programa visa a assistência médica e medicamentosa a alunos sinistrados no
decurso das actividades escolares e no percurso casa/escola e vice-versa, nos termos da lei.
3.7.1.1.4. Transportes escolares
Este programa, embora da responsabilidade financeira e organizativa da Câmara
Municipal, proporciona aos alunos a possibilidade de, na Escola, encontrarem os meios para
aquisição da comparticipação nas despesas com transportes escolares, de acordo com as
normas estabelecidas pela Câmara Municipal.
3.7.2. Serviços Técnicos
Os Serviços Técnicos compreendem as áreas de administração económica e financeira,
gestão de edifícios, instalações e equipamentos e apoio jurídico.
3.7.3. Serviços técnico-pedagógicos
Os serviços técnico-pedagógicos compreendem as áreas de apoio sócio-educativo,
orientação vocacional e biblioteca. O seu representante terá assento no Conselho Pedagógico
e será designado pelo director.
Para a organização, acompanhamento e avaliação das actividades dos serviços técnico-
pedagógicos, a escola pode fazer intervir outros parceiros ou especialistas em domínios que
considere relevantes para o processo de desenvolvimento e de formação dos alunos,
designadamente no âmbito da saúde, da segurança social, cultura, ciência e ensino superior.
Regulamento Interno – 41 de 182
3.7.3.1. Biblioteca Escolar Fernando Namora
A utilização dos serviços da Biblioteca Escolar constitui um direito de todos os
membros da comunidade educativa, particularmente dos alunos.
A utilização pode traduzir-se de várias formas: leitura presencial, leitura domiciliária ou
em sala de aula, utilização de equipamentos informáticos e multimédia e produção escrita e
multimédia, entre outras.
A Biblioteca Escolar é igualmente importante para a ocupação de tempos livres dos
alunos, constituindo um suporte transversal no apoio às actividades lectivas.
Estes serviços são orientados por uma Equipa, constituída por docentes (um dos quais é
o Professor Bibliotecário) e um funcionário, designados pelo Director.
Os serviços funcionam com horário e regulamento próprios [ver Anexo 1].
3.7.3.2. Serviço de psicologia e orientação
Dirigido pelo(a) Psicólogo(a) responsável, será organizado segundo as atribuições e
funções deste serviço.
O horário de funcionamento será estabelecido pelo Director, de comum acordo com o
responsável deste serviço.
As competências deste serviço são as que se encontram previstas na lei.
3.7.3.3. Educação especial
Aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), a Escola oferece a
modalidade de Educação Especial.
A Educação Especial tem por objectivos:
a) a inclusão educativa e social;
b) o acesso e o sucesso educativo;
Regulamento Interno – 42 de 182
c) a autonomia;
d) a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades;
e) a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação
para a vida pós-escolar ou profissional.
3.7.3.3.1. Alunos com necessidades educativas especiais
Consideram-se alunos com necessidades educativas especiais os que apresentam
limitações significativas ao nível da actividade e participação num ou vários domínios de
vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em
dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.
3.7.3.3.2. Professor da educação especial
Para o desenvolvimento da educação especial, a escola conta com um professor
especializado em Educação Especial.
O horário deste docente é de 35 horas semanais, contemplando o serviço lectivo, de
estabelecimento e individual.
Este docente integra o Departamento de Expressões e participa nas reuniões de
Conselho Pedagógico sempre que da sua ordem de trabalhos constem assuntos relacionados
com a Educação Especial.
3.7.3.3.2.1 Competências do Professor de Educação Especial:
Ao docente da Educação Especial compete:
a) realizar, em conjunto com o serviço de psicologia e com o contributo de outros
intervenientes no processo de avaliação, um relatório técnico-pedagógico onde sejam
identificadas, caso se justifique, as razões que determinam as necessidades educativas
especiais do aluno e a sua tipologia;
b) determinar os apoios especializados, as adequações no processo de ensino e de
aprendizagem, assim como as tecnologias de apoio de que o aluno deva beneficiar;
c) no caso de não se confirmar a necessidade da intervenção dos serviços da educação
especial, o professor de educação especial, em conjunto com os serviços de psicologia,
deve encaminhar o aluno para os apoios disponibilizados pela escola que melhor se
adeqúem à sua situação;
Regulamento Interno – 43 de 182
d) elaborar, em conjunto com o director de turma, o encarregado de educação e, se
necessário, com outros intervenientes, o programa educativo individual;
e) elaborar no final do ano lectivo, em conjunto com o director de turma, o psicólogo, e
os docentes e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do
aluno, um relatório circunstanciado dos resultados obtidos por cada aluno com a
aplicação das medidas estabelecidas no programa educativo individual;
f) prestar apoio pedagógico personalizado para reforço e desenvolvimento de
competências específicas;
g) leccionar as áreas curriculares específicas introduzidas no âmbito das adequações
curriculares individuais e os conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do
aluno, dando prioridade ao desenvolvimento de actividades de cariz funcional centradas
nos contextos de vida e à comunicação, no âmbito dos currículos específicos
individuais;
h) organizar o processo de transição para a vida activa;
i) apoiar a utilização de materiais didácticos adaptados e tecnologias de apoio.
j) colaborar com o Director no desenvolvimento de parcerias com instituições
particulares de solidariedade social, centros de recursos especializados, ou outros, para
desenvolvimento da educação especial;
k) elaborar um relatório individualizado que incida sobre a melhoria dos resultados
escolares e do desenvolvimento do potencial biopsicossocial dos alunos que foram
avaliados com recurso à CIF;
l) avaliar, no mesmo relatório, os progressos dos alunos que, tendo sido avaliados por
referência à CIF, não foram encaminhados para a educação especial.
3.8. Instalações específicas
Atendendo à estrutura da escola e à diversidade de disciplinas que requerem instalações
específicas, é fundamental que a gestão dos diferentes espaços e equipamentos que os
apetrecham seja assegurada por professores das áreas respectivas. São, assim, criadas as
seguintes direcções de instalações:
a) Físico-Químicas;
b) Biologia/Ciências Naturais;
c) Educação Física;
d) Informática.
Regulamento Interno – 44 de 182
3.8.1. Competências do director de instalações
a) Supervisionar as instalações;
b) Garantir as vistorias necessárias ao bom funcionamento e segurança das instalações;
c) Zelar pela conservação do equipamento;
d) Providenciar a reparação ou substituição de equipamento danificado;
e) Actualizar anualmente inventário, ficheiros e regras de funcionamento;
f) Propor a aquisição/fornecimento de materiais e equipamentos ao Director, por sua
iniciativa ou por solicitação de outrem, ouvido o grupo de docência.
3.8.2. Salas de aulas
A sala de aula é um local de trabalho que deve manter-se limpo e organizado. No final
de cada aula, as mesas e cadeiras devem ficar arrumadas, o quadro apagado e a sala limpa.
As chaves de cada uma das salas encontram-se na Sala de Professores, devendo ser
utilizadas apenas pelos professores e colocadas no respectivo chaveiro assim que a aula
termine.
A utilização do espaço sala poderá ser adaptada às características da aula, desde que não
prejudique o normal funcionamento da vida escolar.
As salas destinadas a áreas disciplinares específicas como laboratórios, oficinas e salas
de informática terão os seus regulamentos próprios.
3.8.3. Sala dos professores
A sala dos professores destina-se exclusivamente a professores, podendo ser
frequentada excepcionalmente por outras pessoas.
A sala dos professores é o local onde se fazem todas as comunicações que lhes são
dirigidas.
Regulamento Interno – 45 de 182
3.8.4. Sala da direcção de turma
A sala de Direcção de Turma funciona ao lado da Sala dos Professores, em gabinete
próprio devidamente identificado.
Esta sala destina-se exclusivamente a receber os Pais e Encarregados de Educação e à
realização de todo o trabalho que se relacione com a Direcção de Turma.
Este local deve manter-se limpo e os armários dos dossiês de turma, dos processos
individuais dos alunos e de documentação/legislação devidamente organizados.
3.8.5. Sala de convívio dos alunos
A sala de convívio dos alunos funciona num espaço contíguo ao bufete e dispõe de
mesas, cadeiras, material lúdico e cacifos.
3.8.6. Sala de Rádio
Esta sala funciona segundo o regulamento do Clube Multimédia [ver Anexo 2].
3.8.7. Sala de auxiliares de acção educativa
Esta sala destina-se exclusivamente a Auxiliares da Acção Educativa, podendo ser
frequentada, excepcionalmente, por outras pessoas.
3.8.8. Meios audiovisuais
Os meios audiovisuais devem ser requisitados em impresso próprio ou on-line, através
da Plataforma gato em www.gato.ccems.pt por todos os interessados.
O funcionário responsável deve satisfazer a requisição, de forma a permitir a utilização
do material no local e hora indicados.
Regulamento Interno – 46 de 182
O material audiovisual deve ser utilizado exclusivamente para fins pedagógicos ou
pedagógico-didácticos.
O requisitante é responsável pela correcta utilização do material, durante o período para
o qual foi requisitado.
O requisitante deve participar, de imediato, ao funcionário responsável, qualquer
anomalia verificada aquando da utilização do material requisitado ou durante o seu
manuseamento.
Após a utilização do material audiovisual requisitado, o funcionário fará a sua recolha.
A sala seis está equipada com algum material didáctico e equipamento informático,
podendo ser utilizada como sala de trabalho, sala de aula (para pequenos grupos) ou para
conferências, colóquios e acções de formação.
3.8.9. Equipamento de Educação Física e Desporto
Os equipamentos de Educação Física e Desporto - fixos e portáteis - são de utilização
normal nas aulas de Educação Física, sob a responsabilidade dos respectivos professores.
Estes equipamentos podem também ser utilizados pela comunidade Escolar mediante
requisição ao Director de Instalações.
A requisição de utilização dos equipamentos fixos também pode ser feita por outros
utilizadores, mediante solicitação prévia ao Director.
As situações não abrangidas nos parágrafos anteriores são objecto de regulamento
próprio da disciplina de Educação Física.
Regulamento Interno – 47 de 182
3.8.10. Papelaria
O serviço de papelaria é da responsabilidade directa dos funcionários do SASE e dos
Auxiliares de Acção Educativa aí destacados, na dependência hierárquica do Director.
O serviço de papelaria presta os seguintes serviços de venda:
a) material didáctico e de papelaria;
b) senhas do refeitório e bufete;
c) impressos diversos.
O atendimento será feito por ordem de chegada.
O horário de atendimento ao público da papelaria e os preços em vigor deverão estar
afixados em local visível.
3.8.11. Refeitório
O refeitório destina-se a assegurar uma alimentação correcta, em ambiente condigno,
complementando a função educativa da escola.
O refeitório serve refeições em todos os dias lectivos, e ainda quando o Director assim o
determinar.
Podem utilizar o refeitório os professores, funcionários e alunos da escola.
O Director pode autorizar pontualmente outras pessoas a utilizar o refeitório por razões
que se justifiquem.
As senhas para as refeições devem ser adquiridas na 6ª feira da semana anterior a que se
destinam, na véspera ou no próprio dia, até às 10h20m. Neste último caso, serão acrescidas de
uma multa a determinar em cada ano por despacho ministerial.
Regulamento Interno – 48 de 182
É dever de todos os utentes o cumprimento das mais elementares regras de higiene,
asseio, civismo e respeito, quer no que se refere às instalações, quer no que se refere ao
equipamento utilizado.
A ementa semanal deve ser divulgada por afixação nos vários sectores da escola até ao
último dia da semana anterior.
O atendimento será feito por ordem de chegada.
Após as refeições, cada utente deve arrumar a cadeira, entregar o respectivo tabuleiro no
local próprio e sair de forma ordeira.
Por razões de saúde e a pedido do interessado, poderá ser confeccionada uma refeição
de dieta que não deve exceder o custo da refeição normal.
O horário de funcionamento do refeitório deverá estar afixado em local visível.
3.8.12. Bufete
O Bufete destina-se a assegurar uma alimentação correcta, em ambiente condigno,
complementando a função educativa da Escola.
Os serviços de bufete são da responsabilidade directa dos funcionários do SASE e dos
Auxiliares de Acção Educativa aí destacados, na dependência hierárquica do Director.
Têm acesso ao bufete professores, alunos e funcionários, bem como visitas ou outras
pessoas em serviço na escola.
A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do respectivo cartão
adquirido na papelaria.
O atendimento será feito por ordem de chegada.
Regulamento Interno – 49 de 182
Todos os utentes devem entregar no balcão o material utilizado.
Os utentes devem utilizar os recipientes para colocação de sobras e desperdícios.
O horário de atendimento ao público do bufete e os preços em vigor deverão estar
afixados em local visível.
3.8.13. Reprografia
O serviço de reprografia é da responsabilidade do Auxiliar de Acção Educativa
designado pelo Director, responsável pela anotação dos serviços prestados.
Os serviços a executar deverão ser requisitados com a antecedência mínima de 24h, de
forma a permitir a sua execução em tempo útil.
O não cumprimento do prazo referido no ponto anterior não responsabiliza o
funcionário pela execução dos trabalhos requisitados.
A entrega dos trabalhos executados é feita directamente pelo funcionário ao
requisitante.
O requisitante deverá, no acto de recepção dos trabalhos executados, rubricar a folha de
registo e proceder ao pagamento, se a ele houver lugar.
Sendo imperativo guardar sigilo dos trabalhos requisitados, apenas é permitida a entrada
na sala de reprografia do:
a) Director;
b) Chefe dos Serviços de Administração Escolar ou alguém que o represente.
São oficiais e gratuitas as reproduções destinadas:
a) a avaliar os alunos;
b) a aplicação didáctica, com um número limite imposto pelo Director;
c) ao funcionamento dos serviços.
Regulamento Interno – 50 de 182
O atendimento será feito por ordem de chegada, devendo os utentes formar fila para
serem atendidos.
O Pessoal Docente tem prioridade no atendimento.
O horário de atendimento ao público da reprografia, bem como os preços em vigor
deverão estar afixados em local visível.
3.8.14. Serviço telefónico
Existe um telefone de moedas no rés-do-chão, para chamadas particulares, acessível a
toda a comunidade escolar.
3.9. Direitos e Deveres da Comunidade Escolar
São deveres de cada membro da comunidade escolar:
a) comparecer pontualmente ao serviço e respeitar integralmente os horários fixados;
b) promover o são convívio entre todos os elementos, respeito mútuo na disciplina, na
correcção de palavras e atitudes;
c) ser solidário para com todos os membros da comunidade escolar, concretamente nas
situações de maior dificuldade;
d) zelar pela conservação e limpeza de toda a escola e colaborar no sentido de se obter
o melhor aproveitamento de todas as instalações escolares;
e) participar a quem de direito qualquer ocorrência, estrago ou extravio, logo que dele
tenha conhecimento;
f) colaborar nas actividades escolares e nas diversas iniciativas que tenham em vista a
formação integral de toda a comunidade escolar;
g) observar as disposições legais relativas ao consumo de álcool e tabaco, tendo
sempre em consideração o carácter nocivo dos mesmos;
h) impedir e nunca participar em jogos de sorte e azar (noutro tipo de jogos, nunca
deverá ser perdido de vista o carácter lúdico ou formativo dos mesmos e a sua
realização deve enquadrar-se no mais são espírito de competição ou entretenimento).
Regulamento Interno – 51 de 182
i) manter o telemóvel pessoal desligado durante as aulas/reuniões/sessões de trabalho.
j) cumprir integralmente as normas previstas no Plano de Emergência, em caso de
catástrofe, ou quando seja levado a cabo um simulacro/exercício de evacuação.
k) comparecer na Escola adequadamente vestido e asseado.
3.10. Avaliação
“A auto-avaliação é um processo sistemático e contínuo em que todos os membros de
uma organização participam e onde se procede a diagnósticos frequentes da mesma, no
sentido de definir o ponto de situação actual, as medidas de melhoria a introduzir, a sua
calendarização e a sua posterior avaliação, com o objectivo de avaliar os progressos
alcançados e referir outras melhorias a alcançar”. (INA, Modernização Administrativa /
Qualidade nas Escolas, 2007)
Na actualidade, em que toda a comunidade escolar é chamada a desempenhar múltiplos
e variados papéis, a escola vê a avaliação do seu projecto educativo como um processo
indissociável da avaliação interna da escola. Neste contexto, sendo uma das competências do
Conselho Geral avaliar a execução do projecto educativo e sendo da competência da Direcção
Executiva a gestão pedagógica, financeira, patrimonial, administrativa e cultural da instituição
escolar, foi decidido pelos seus órgãos de direcção, administração e gestão criar uma Equipa
de Avaliação Interna que, desenvolvendo um trabalho articulado, cumpra a missão atrás
descrita.
Para tal, a equipa integrará:
a) um elemento da secção de “avaliação dos resultados” do Conselho Pedagógico;
b) um elemento da secção de “acompanhamento disciplinar” do Conselho Pedagógico;
c) um funcionário auxiliar da acção educativa;
d) um funcionário administrativo;
e) um aluno;
f) um pai/encarregado de educação,
g) um docente que não integre qualquer órgão de administração e gestão;
h) um elemento do Conselho Geral;
i) o subdirector ou um adjunto do director.
Regulamento Interno – 52 de 182
O Conselho Geral escolhe o seu representante e os restantes elementos são designados
pelo Director. O coordenador da equipa de avaliação é eleito pelos seus pares de acordo com
o seu perfil dinâmico e relacional.
Etapas do processo de avaliação interna:
Data Actividade
1º
Período
Selecção das áreas a avaliar
Fixação de indicadores de medida
Elaboração de instrumentos de avaliação
2º
Período
Aplicação dos instrumentos de avaliação
3º
Período
Tratamento da informação recolhida e elaboração do plano de melhoria
Apresentação do plano de melhoria ao Conselho Geral para aprovação e aplicação no ano lectivo seguinte
Regulamento Interno – 53 de 182
4. ALUNOS
4.1. Direitos
O aluno tem direito a:
a) usufruir de um ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na
lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a
propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;
b) usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o
seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação
da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente
sobre os valores, o conhecimento e a estética;
c) dispor de um exemplar do Regulamento Interno, fornecido gratuitamente, quando
inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objecto de actualização;
d) consultar, por intermédio do Director de Turma, o seu processo individual;
e) ver reconhecidos e valorizados, entre outros, no “QUADRO DE MÉRITO”, a
dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse
sentido. A proposta de alunos para integrar o “QUADRO DE MÉRITO” cabe ao
Conselho de Turma do final do 3º período, atendendo ao seu desempenho escolar, sendo
que, para o 3º Ciclo terão de ter concluído o ano com média de 5 e sem qualquer nível
inferior a 3. No Secundário, terão de ter concluído o ano com média de 17 ou mais
valores, sem classificações inferiores a 12. As propostas atrás referidas serão ratificadas
pelo Conselho Pedagógico. A divulgação será feita em quadro próprio a afixar no átrio
da escola. Anualmente serão distribuídos diplomas aos alunos distinguidos com estas
menções;
f) ver reconhecido e valorizado, entre outros, no “QUADRO DE EXCELÊNCIA EM
ATITUDES E VALORES”, o empenhamento em acções meritórias, em favor da
comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na Escola ou
fora dela e ser estimulado nesse sentido. A proposta de alunos para integrar o
“QUADRO DE EXCELÊNCIA EM ATITUDES E VALORES” cabe ao respectivo
Conselho de Turma, ouvidos os alunos da turma e outros intervenientes da comunidade
educativa ou da comunidade local, considerados convenientes. As propostas atrás
referidas serão ratificadas pelo Conselho Pedagógico.
Regulamento Interno – 54 de 182
A divulgação será feita em quadro próprio a afixar no átrio da escola. Anualmente,
serão distribuídos diplomas aos alunos distinguidos com estas menções;
g) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extra-curriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
h) beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que
lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sócio-familiar, económico ou
cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;
i) beneficiar de outros apoios específicos, de acordo com as suas necessidades
escolares ou com as suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação
ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
j) ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
k) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral;
l) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
m) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
n) participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de
administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto
educativo, bem como na elaboração do regulamento interno e fazer-se representar nos
conselhos de turma quando não destinados à avaliação sumativa. No início de cada ano
lectivo são eleitos, em cada turma, o delegado e o subdelegado. O delegado de turma
representa a turma em todos os actos eleitorais previstos neste regulamento;
o) eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do
regulamento interno da escola;
p) apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola, em
todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
q) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de
tempos livres;
Regulamento Interno – 55 de 182
r) participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser
informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os
assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de
organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada
disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de avaliação, sobre matrícula,
abono de família e apoios sócio - educativos, normas de utilização e de segurança de
materiais, equipamentos e instalações, incluindo biblioteca, laboratórios, refeitório,
bufete, bem como o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e
iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;
s) participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo
regulamento interno;
t) solicitar material para ocupação de tempos livres, incluindo material desportivo e
recreativo, sempre que haja possibilidades e tal não vá colidir com o funcionamento de
qualquer aula;
u) encontrar, junto do Director de Turma e demais professores, disponibilidade e
auxílio para a resolução de problemas relacionados com a sua vida escolar;
v) em cada momento de avaliação, conhecer previamente as matrizes, os resultados
quantitativos dos testes de avaliação, bem como a cotação atribuída a cada questão;
w) fazer-se representar nos conselhos de turma quando não são destinados à avaliação
sumativa;
x) ser informado de toda a legislação que lhe diga respeito, através da sua afixação em
locais apropriados, nomeadamente:
i) modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos
essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, processos e critérios de avaliação, em
linguagem adequada à sua idade e nível de ensino frequentado;
ii) matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio-educativos;
iii) normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da escola;
iiii) normas de utilização de instalações específicas, designadamente biblioteca,
laboratório, refeitório e bufete;
iiiii) iniciativas em que possa participar e de que a escola tenha conhecimento.
Regulamento Interno – 56 de 182
y) participar nos Clubes que sejam organizados no âmbito do Plano de Actividades da
Escola;
z) solicitar, através do delegado ou do subdelegado de turma, a realização de reuniões
da turma com o respectivo director de turma para apreciação de matérias relacionadas
com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas;
aa) dispor do intervalo entre os blocos lectivos, utilizando para o efeito as áreas ao ar
livre não cultivadas, a sala de alunos e os átrios a que tem acesso.
4.2. Deveres
O aluno tem o dever de:
a) estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) ser assíduo, pontual, ser empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no
âmbito do trabalho escolar e fazer-se acompanhar do material necessário para as
actividades escolares;
c) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e
aprendizagem;
d) tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
e) guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;
g) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na
escola de todos os alunos;
h) participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem
como nas demais actividades que requeiram a participação dos alunos;
i) respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade
educativa;
j) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de
acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;
k) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,
mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
l) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
Regulamento Interno – 57 de 182
m) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado
de educação ou da direcção da escola;
n) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da
escola e o regulamento interno da mesma;
p) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das
mesmas;
q) não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das
actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a
terceiros;
r) responsabilizar-se pelo seu material escolar e restantes objectos pessoais não
devendo, por isso, deixá-los desarrumados nem ao abandono em qualquer dependência
da Escola;
s) permitir, pelo seu bom comportamento, que as aulas decorram de modo a que a
turma possa progredir na aprendizagem;
t) comparecer a todas as actividades escolares, correctamente vestido, devidamente
limpo e asseado;
u) ser sempre portador da Caderneta Escolar e/ou do seu Cartão Escolar de
Identificação, os quais deve apresentar, quando solicitado por quem de direito;
v) não permanecer nas salas de aula durante os intervalos, salvo por motivo especial
que o justifique;
w) dirigir-se à sala de aula assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;
x) permanecer junto da sala de aula, em caso de demora do professor, aguardando em
silêncio a chegada do professor substituto ou instruções do funcionário;
y) respeitar o silêncio junto às salas de aula, não perturbando o funcionamento das
actividades lectivas;
z) comunicar ao Director de Turma qualquer anomalia ocorrida na escola;
aa) informar o seu Encarregado de Educação dos resultados da aprendizagem.
Regulamento Interno – 58 de 182
4.3. Assiduidade
O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais
locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e
comportamental adequada ao processo de ensino e aprendizagem.
A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória,
ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. No 3º ciclo, decorrendo as aulas em tempos
consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. As faltas são registadas
pelo professor ou pelo director de turma em suportes administrativos adequados.
Pode ser considerada falta a comparência do aluno às actividades escolares, sem se fazer
acompanhar do material imprescindível à aula, de acordo com o definido em 4.3.2..
Quando um aluno chega atrasado a uma aula, deve ser-lhe permitida a entrada na sala de
aula, evitando perturbar o funcionamento da mesma. A justificação do atraso terá lugar no
final da aula e, consoante o motivo e a extensão do atraso, o professor decidirá se há lugar à
marcação da falta. Deve, igualmente, reflectir-se, em termos de atitudes e valores, na
avaliação da disciplina correspondente.
4.3.1. Faltas justificadas
São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento
superior a cinco dias úteis;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que
coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária
competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal previsto no estatuto dos
funcionários públicos;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não
possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;
Regulamento Interno – 59 de 182
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa
efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática
comummente reconhecida como própria dessa religião;
h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação
em vigor;
i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;
j) Cumprimento de obrigações legais;
k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não
seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo director de
turma.
4.3.2. Justificação de faltas
O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregados
de educação ou, quando o aluno for maior, pelo próprio ao director de turma, com indicação
do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos
da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso
próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário.
O director de turma deve solicitar aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno,
quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta,
devendo igualmente qualquer entidade que para esse efeito for contactada contribuir para o
correcto apuramento dos factos.
A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou,
nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à mesma.
Nos casos em que, decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, não tenha sido
apresentada justificação para as faltas, deve tal facto ser comunicado no prazo máximo de três
dias úteis, através de telefonema e/ou seguido de bilhete postal, aos pais ou encarregados de
educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma.
Regulamento Interno – 60 de 182
No caso do aluno não apresentar o material imprescindível à aula, deve o professor
marcar falta de material no seu registo, comunicar o facto por escrito ao encarregado de
educação, através da caderneta ou do caderno diário, com conhecimento, também por escrito,
ao director de turma. A terceira falta de material, assim como todas as subsequentes, serão
convertidas em faltas de presença e o facto comunicado ao director de turma. Para além desta
disposição geral, os Departamentos / Equipas Pedagógicas poderão criar regulamentos
próprios, em função da especificidade das suas disciplinas.
4.3.3. Excesso grave de faltas
Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro do número de tempos
lectivos semanais, por disciplina, os pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de
idade, o aluno, são convocados à escola, através de carta registada com aviso de recepção,
pelo director de turma, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave
de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever
de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.
Caso se revele impraticável o referido no parágrafo anterior, por motivos não
imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser
informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o
justifique.
4.3.4. Efeitos das faltas
a) Sempre que um aluno falte, será alvo de uma medida de recuperação que consistirá
no registo escrito das lições em falta. Caberá ao professor da disciplina orientar e
supervisionar a aplicação desta medida.
b) Sempre que um aluno atinja, independentemente da natureza das faltas, um número
total de faltas igual ou superior ao triplo do número de tempos lectivos semanais, ou,
tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, o dobro de tempos lectivos
semanais, por disciplina, fica sujeito à realização de uma prova de recuperação, na
disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite.
Regulamento Interno – 61 de 182
c) Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida anteriormente, o conselho
de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o
momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos
nas restantes disciplinas, podendo determinar:
1. O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente
realização de uma nova prova;
2. A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a
frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo
seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
3. A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual
consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em
curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na
referida prova.
d) Com a aprovação do aluno na prova prevista na alínea b) ou naquela a que se refere
o ponto nº 1 da alínea c), o mesmo retoma o seu percurso normal, não sendo as faltas
dadas contabilizadas para efeitos da realização de uma nova prova.
e) A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação prevista na alínea
b) ou àquela que se refere o ponto nº 1 da alínea c), quando não justificada nos modos
previstos neste regulamento, determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os
efeitos constantes dos pontos nºs 2 e 3 da alínea c).
f) Essa prova deve ser realizada num prazo máximo de três semanas, sendo relativa ao
período da ausência, em momento semanal fixado pelo director de turma, fora do
período lectivo do aluno.
g) A vigilância da prova caberá ao professor com actividades de substituição,
disponível nesse horário.
h) Em caso de faltas justificadas, a prova de recuperação assume um formato e
procedimento simplificados, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista
e tem como objectivo, exclusivamente, diagnosticar as necessidades de apoio tendo em
vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens. Da realização desta prova não
pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno.
Regulamento Interno – 62 de 182
4.4. Disciplina
4.4.1. Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias
4.4.1.1. Finalidades
Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem
finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma
sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da
autoridade e segurança dos professores no exercício da sua actividade profissional e, de
acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento
das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação
cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever
violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das
identificadas no parágrafo anterior, finalidades punitivas.
As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em
coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e
formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da
turma e do projecto educativo da escola, e nos termos do respectivo regulamento interno.
4.4.2. Determinação da medida disciplinar
Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória a aplicar,
deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do
aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que
o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que
a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.
Regulamento Interno – 63 de 182
4.4.3. Medidas correctivas
As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no ponto 4.4.1.1.,
assumindo uma natureza eminentemente cautelar.
1. São medidas correctivas:
a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar;
b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse
efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno
na escola;
c) O condicionamento no acesso a certos espaços ou actividades escolares, ou na
utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem
afectos a actividades lectivas;
d) A mudança de turma.
2. A aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor
respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo àquele determinar o
período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a
aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta e quais as
actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
3. O aluno a quem foi ordenada a saída da sala de aula será encaminhado para um dos
sectores da escola, com uma tarefa definida pelo professor, e o facto ocorrido será
comunicado ao respectivo director de turma, em impresso próprio.
4. A tarefa referida no ponto anterior poderá ser:
a) Cópia de excertos do Regulamento Interno;
b) Apoio aos vários sectores da escola;
c) Conclusão, noutros espaços, da actividade iniciada na aula.
Regulamento Interno – 64 de 182
5. No final do período de tempo que o professor determinar que permanecerá fora da
sala de aula, o aluno dará conta da execução dessa tarefa ao professor.
6. Têm competência para aplicar a medida correctiva de actividades de integração na
escola o director de turma e o director.
7. As tarefas e actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de
jardinagem, limpeza, tarefas na cantina (recepção dos tabuleiros), arrumações, pequenas
reparações ou outras consideradas adequadas.
8. As tarefas referidas no parágrafo anterior são executadas em horário não coincidente
com as actividades lectivas e nunca por prazo superior a quatro semanas.
9. Na aplicação desta medida devem ser observados os seguintes procedimentos:
a) registo escrito, a arquivar no dossiê da turma, contendo a identificação do autor
decisório (director de turma ou director), a data em que o mesmo foi proferido, a
fundamentação que norteou tal decisão, a data de execução e o tipo de actividade a
executar.
b) comunicação, ao encarregado de educação, da aplicação da medida;
c) articulação entre o director de turma e o responsável pelo serviço onde a medida irá
ser executada;
d) supervisão da execução da medida pelo director de turma.
10. A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea c) do nº
1 não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.
11. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente tem
competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento
perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no
âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.
Regulamento Interno – 65 de 182
12. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do nº 1 é
comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de
idade.
4.4.4. Medidas disciplinares sancionatórias
As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do
comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal
comportamento se traduz ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou
dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior
comunicação ao director.
1. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
c) A transferência de escola.
2. A repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a
infracção for praticada na sala de aula, ou do director, nas restantes situações,
averbando-se no respectivo processo individual do aluno a identificação do autor
decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito
que norteou tal decisão.
3. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até
10 dias úteis é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em
termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputáveis, os deveres por ele
violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente
àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o
director, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma.
Regulamento Interno – 66 de 182
4. Compete ao director, ouvidos os pais ou encarregados de educação do aluno, quando
menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar
sancionatória referida no ponto anterior será executada.
5. Em resultado de uma parceria estabelecida com entidades locais de carácter social, o
aluno poderá cumprir a medida disciplinar sancionatória de suspensão, executando
serviço cívico supervisionado por um responsável dessa entidade em articulação com os
serviços de psicologia da escola.
6. Na impossibilidade dos pais ou encarregados de educação do aluno poderem
participar na audição a realizar nos termos do ponto 4, a associação de pais e
encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida, preservado o direito de sigilo.
7. Ao aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da
escola até 10 dias úteis e não cumpriu o serviço cívico estipulado no ponto 5, no que
respeita à sua assiduidade e avaliação, aplica-se o previsto no ponto 4.4.6.1., alíneas a),
b), c) e d).
8. Ao aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da
escola até 10 dias úteis e cumpriu o serviço cívico estipulado no ponto 5, no que
respeita à sua assiduidade e avaliação aplica-se o previsto no ponto relativo aos efeitos
das faltas.
9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola reporta-se
à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino -
aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum
ou alguns dos membros da comunidade educativa.
Regulamento Interno – 67 de 182
4.4.5. Cumulação de medidas disciplinares
1. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a d) do nº1 do ponto
4.4.3. é cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais medidas correctivas é cumulável apenas com a
aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode
ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.
4.4.6. Procedimento disciplinar
4.4.6.1. Suspensão preventiva do aluno
1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da
entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o
aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho
fundamentado a proferir pelo director, se a presença dele na escola se revelar
gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das
actividades da escola, garantindo-se ao aluno um plano de actividades pedagógicas
durante o período de ausência da escola, nos termos a definir nas alíneas seguintes:
a) Cada professor entregará ao Director de Turma uma listagem dos conteúdos a serem
estudados pelo aluno e um conjunto de fichas correspondentes a esses conteúdos.
b) Cabe ao Director de Turma fornecer esses materiais ao aluno.
c) Aquando do regresso do aluno à escola, este entregará as fichas realizadas aos
respectivos professores, que as deverão corrigir.
d) A não realização dessas fichas é considerada infracção disciplinar, aplicando-se,
com as devidas adaptações, o previsto nos nºs 1 e 2 do ponto 4.4.4..
2. Ao aluno que se encontre em suspensão preventiva é garantido o plano de
actividades pedagógicas previsto no ponto anterior.
Regulamento Interno – 68 de 182
4.4.7. Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias
1. Compete ao director de turma o acompanhamento do aluno na execução da medida
correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em
função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-
responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da
execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento
do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno
na nova escola para que foi transferido, na sequência da aplicação dessa medida
disciplinar sancionatória.
4. Na prossecução das finalidades referidas no número 1, a escola conta com a
colaboração dos serviços de psicologia e/ou de equipas de integração, a quem caberá
acompanhar a execução da medida, monitorizando-a, em articulação com o Director de
Turma.
Regulamento Interno – 69 de 182
4.5. Avaliação
Na escola, o processo de avaliação é entendido como um processo interactivo onde
professores e alunos acordam o que se avalia, como se avalia e o que resulta dessa avaliação,
em conformidade com os pontos seguintes:
4.5.1. Objecto de avaliação
Nos momentos formais de avaliação, o professor comunica aos alunos com
antecedência mínima de uma semana os conhecimentos, as capacidades, os comportamentos e
as atitudes, isto é, as competências que serão objecto de avaliação.
4.5.2. Instrumento de avaliação
O professor define com os alunos qual o instrumento a utilizar para a recolha de
informação: teste, relatório, pesquisa bibliográfica, trabalho de casa, questionário, ... .
Porque a avaliação deve ir ao encontro das orientações curriculares onde a adaptação, a
flexibilidade e a diferenciação jogam papéis decisivos, devem ser usados três instrumentos
diferentes por período.
No caso do instrumento de avaliação ser um teste, deve ser antecipadamente facultada
ao aluno a matriz correspondente. Esta matriz pode ser impressa ou escrita no quadro e
contém a estrutura, os conteúdos e a cotação por conteúdos. A terminologia a adoptar é única
e consta das tabelas incluídas no ponto seguinte.
4.5.3. Tradução da avaliação
O professor divulga as formas de classificação de acordo com o instrumento adoptado e
esclarece o seu peso na avaliação sumativa a realizar no final do período.
Em qualquer momento de avaliação sumativa, são mobilizados todos os elementos
avaliativos recolhidos até aí, de acordo com as ponderações estipuladas pelo grupo de
recrutamento para cada tipo de instrumento de avaliação utilizado.
Regulamento Interno – 70 de 182
Todas as referências quantitativas são indicadas nos documentos produzidos pelos
alunos, sendo que a informação qualitativa é facultativa, a saber:
E
nsin
o B
ásic
o Percentagem Menção qualitativa Nível
0 a 19 Fraco 1
20 a 49 Insuficiente 2
50 a 69 Suficiente 3
70 a 89 Bom 4
90 a 100 Muito Bom 5
Ens
ino
Sec
undá
rio
Valores Menção qualitativa
0 a 4 Fraco
5 a 9 Insuficiente
10 a 13 Suficiente
14 a 17 Bom
18 a 20 Muito Bom
4.5.4. Comunicação dos resultados
As componentes formativa e pedagógica de avaliação são subvalorizadas se a realização
da avaliação e a comunicação dos seus resultados se distanciarem no tempo. Este período não
pode exceder duas semanas.
4.6. Apoios pedagógicos
Entende-se por apoio pedagógico o conjunto de estratégias e actividades concebidas e
realizadas na escola no âmbito curricular e extra-curricular, que contribuam para que os
alunos adquiram conhecimentos e competências de forma a desenvolver as capacidades,
atitudes e valores consagrados nos Currículos dos vários cursos e agrupamentos.
Estas actividades assentam no princípio da manutenção do direito de oportunidades de
qualquer aluno, independentemente das características do seu desenvolvimento e do seu meio
cultural, social e familiar.
Regulamento Interno – 71 de 182
1. O apoio pedagógico visa o acompanhamento dos alunos, cujo perfil se enquadre
numa das seguintes características:
a) alunos com necessidades educativas especiais;
b) alunos com dificuldades de aprendizagem significativamente maiores do que a
maioria dos alunos da sua idade;
c) alunos emigrantes que revelem dificuldades no domínio da língua materna;
d) alunos estrangeiros com necessidades de adaptações curriculares;
2. O apoio pedagógico aplica-se, em termos prioritários, aos alunos que revelem
dificuldades de aprendizagem.
3. As actividades de apoio pedagógico devem, sempre que possível, ser planeadas,
realizadas e avaliadas em diálogo com os pais/encarregados de educação.
4.6.1. Implementação
1. As dificuldades dos alunos são identificadas pelos professores das respectivas
disciplinas ou pelos responsáveis dos Serviços de Psicologia e Orientação e de
Educação Especial.
2. Os proponentes referidos em 1. deverão definir, para cada aluno, antecipadamente,
o tipo de apoio e fazer uma previsão temporal do mesmo.
3. A proposta de apoio é apresentada ao Conselho de Turma, em impresso próprio,
com a respectiva fundamentação, que deverá mencionar, de forma clara e objectiva, as
áreas/conteúdos não dominados pelo aluno e o nome do responsável pelo
acompanhamento das medidas.
4. As actividades de apoio serão projectadas atendendo às necessidades dos alunos
nelas envolvidos, tendo em conta os recursos humanos e materiais disponíveis e os
objectivos a atingir.
5. A implementação prática destas medidas, que engloba a elaboração de um horário
semanal, a distribuição de salas e equipamentos, a nomeação de um responsável, está a
cargo do Director, depois do estudo das propostas apresentadas em Conselho de Turma.
Regulamento Interno – 72 de 182
4.6.2. Modalidades estratégicas
1. O apoio pedagógico pode revestir as seguintes modalidades e estratégias:
a) ensino diferenciado no interior da sala de aula;
b) sala de estudo dirigido, visando a resolução de problemas de aprendizagem e o apoio
à realização dos trabalhos escolares;
c) aulas de apoio pedagógico;
d) condições especiais de avaliação para os alunos com necessidades educativas
especiais e para alunos inseridos no PLNM;
e) programas de compensação e actualização no início do ano escolar;
f) medidas transitórias de compensação;
g) programas para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento dos
alunos.
2. Todas as modalidades de apoio pedagógico têm de ser aprovadas pelo Conselho
Pedagógico e ratificadas pelo Director.
4.6.3. Frequência do apoio
1. As medidas preconizadas são comunicadas aos pais/encarregados de educação,
pelo Director de Turma, e formalizadas em impresso próprio.
2. As actividades de apoio educativo são de aceitação optativa, com frequência
obrigatória, e inscrevem-se num horário específico.
3. Os alunos perdem o direito à frequência das actividades de apoio pedagógico
sempre que a falta de assiduidade ultrapasse o triplo do número de horas semanais
determinado.
4. Desta situação, que impede a consecução das aprendizagens planificadas, deve ser
dado conhecimento escrito ao encarregado de educação.
Regulamento Interno – 73 de 182
4.6.4. Critérios de frequência
Serão aplicados os seguintes critérios de frequência, visando essencialmente os efeitos
positivos nas aprendizagens, e tendo em conta o sempre elevado número de alunos
propostos/disciplinas e as limitações ao nível de recursos disponíveis:
1. apostar na expectativa de sucesso e, consequentemente, promover condições gerais
de transição;
2. o interesse, nível de participação, trabalho desenvolvido, assiduidade que o aluno
revela;
3. contemplar, prioritariamente, os alunos que estão a frequentar pela primeira vez a
disciplina.
4.6.5. Recursos
Na elaboração do projecto de aplicação de medidas de apoio pedagógico, devem ser
ponderados os recursos humanos e materiais que se afiguram imprescindíveis.
Considerando a especificidade dos recursos humanos [Professores e Psicóloga], devem
ser tidos em conta os seguintes aspectos:
a) as aulas de apoio pedagógico acrescido devem ser, preferencialmente, assumidas
pelo professor da disciplina, após consulta ao grupo disciplinar;
b) o funcionamento da sala de estudo e/ou outras modalidades de apoio que venham a
ser implementadas são asseguradas, em horário próprio, por professores das várias áreas
disciplinares envolvidos nos apoios;
c) o apoio específico dos serviços especializados é elaborado de acordo com a
disponibilidade dos elementos que os compõem.
Os recursos materiais que envolvem a disponibilização de salas, equipamento
informático, material didáctico e fichas de estudo devem ser inventariados no início do ano
lectivo, de forma a rentabilizar as potencialidades da Escola.
Regulamento Interno – 74 de 182
4.6.6. Avaliação das medidas
O apoio pedagógico deve ser objecto de uma avaliação contínua, participada e
formativa e de uma avaliação global no final do ano lectivo, a ser realizada sob a coordenação
do Conselho Pedagógico.
A avaliação deve fornecer elementos que permitam ajuizar da qualidade dos processos
de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.
A avaliação das medidas de apoio pedagógico ocorre em dois momentos preferenciais:
a) no final dos 1º e 2º períodos, sob a forma de balanço intermédio;
b) no final do ano lectivo, sob forma de relatório final.
Os documentos previstos são apresentados pelos professores ou técnicos responsáveis
pelo acompanhamento das medidas de apoio, ao Conselho de Turma, em impresso próprio, e
submetidos à apreciação deste órgão.
O Conselho Pedagógico procederá ao acompanhamento regular e sistemático da
organização e gestão do apoio pedagógico, confrontando-o, anualmente, com os resultados
escolares dos alunos abrangidos por estas medidas.
Regulamento Interno – 75 de 182
4.7. Plano de Português Língua Não Materna
Para os alunos cuja língua materna não é o Português serão criadas condições
equitativas, para assegurar a sua integração efectiva, cultural, social e académica,
independentemente da sua língua, cultura, condição social, origem e idade.
Agentes envolvidos no processo:
a) Director;
b) Coordenador do Português Língua Não Materna (PLNM);
c) Equipa Multidisciplinar e Multilingue (Conselho de Turma), coordenada pelo
Director de Turma.
4.7.1. Atribuições directas de cada um dos agentes envolvidos no processo
4.7.1.1. Equipa Multidisciplinar e Multilingue
Conselho de Turma
Ao conselho de turma compete estudar, propor e desenvolver estratégias adequadas às
situações concretas de cada aluno cuja língua materna não é o Português. Poderá integrar
psicólogos, mediadores e outros actores da comunidade educativa.
Esta equipa deverá produzir documentos para organização do processo individual e
escolar do aluno de modo a:
a) fazer referência à língua materna e a outras línguas conhecidas pelo aluno e/ou
agregado familiar;
b) indicar o nível de proficiência em Língua Portuguesa e noutras línguas, com recurso
à utilização do Portfolio Europeu de Línguas;
c) diagnosticar o perfil escolar do aluno, em função das avaliações de diagnóstico
realizadas pelos professores de cada disciplina, no início do ano lectivo;
d) prestar quaisquer outras informações acerca da sua escolarização anterior que
possam contribuir para o conhecimento do aluno e melhorar a eficácia da sua
integração;
Regulamento Interno – 76 de 182
e) definir um plano de integração curricular faseado e ajustado à proficiência
linguística do aluno e ao seu domínio progressivo da Língua Portuguesa enquanto
segunda língua;
f) fomentar actividades que dêem visibilidade às línguas de origem dos alunos;
g) definir critérios de avaliação específicos, após conhecimento dos resultados do teste
diagnóstico, de forma a adaptar o Projecto Curricular de Turma às necessidades do
aluno;
h) definir metas, a nível de conteúdos das várias disciplinas, que funcionarão como
suporte orientador da auto-avaliação e de aprendizagens futuras;
i) elaborar descritores de competências disciplinares, à semelhança dos descritores
linguísticos constantes no Portfolio Europeu de Línguas, de acordo com as metas a
atingir;
j) construir materiais didácticos e glossários temáticos para as áreas curriculares.
Director de Turma
Ao Director de Turma compete:
a) dinamizar a Equipa Multidisciplinar e Multilingue;
b) definir as estratégias mais adequadas à resolução dos problemas detectados;
c) organizar o processo individual e escolar do aluno, com documentos produzidos pela
Equipa Multidisciplinar e Multilingue, em colaboração com os pais / encarregados de
educação e a comunidade;
d) informar os alunos e encarregados de educação acerca do sistema educativo, do
funcionamento da Escola, das ofertas da Escola;
e) recolher os resultados da avaliação de diagnóstico do aluno em cada disciplina, com
vista a determinar as competências escolares desenvolvidas na sua língua de
escolarização anterior;
f) fazer a ligação entre os alunos, os encarregados de educação, o coordenador de
PLNM e o Director, acompanhando a integração do aluno, sugerindo alterações quando
necessárias e disponibilizando informação a todos os elementos envolvidos, sempre que
solicitada;
Regulamento Interno – 77 de 182
g) apresentar, trimestralmente, ao Coordenador de PLNM, um Relatório do
funcionamento da implementação do PLNM, onde estão registadas as várias fases de
desenvolvimento do processo, as estratégias utilizadas, as experiências individuais e os
sucessos alcançados. Este Relatório dará conta do grau de consecução das atribuições da
Equipa Multidisciplinar e Multilingue.
Professor de Língua Portuguesa
Ao Professor de Língua Portuguesa compete tornar a sua aula um espaço privilegiado
para o desenvolvimento da integração social, cultural e linguística do aluno, uma vez que o
seu sucesso escolar está intrinsecamente ligado ao domínio da Língua Portuguesa. Para atingir
esta meta, deverá:
a) organizar, em colaboração com o Coordenador de PLNM, a aplicação de um teste
diagnóstico de Língua Portuguesa, com vista à aferição do nível de proficiência
linguística do aluno;
b) integrar o aluno num grupo de nível em Português Língua Não Materna (PLNM),
em função dos resultados obtidos no teste diagnóstico;
c) implementar, tanto quanto possível, uma pedagogia diferenciada em sala de aula,
dado que o aluno está inserido num grupo / turma no qual se utiliza e se didactiza uma
língua materna que não é a sua. Este aspecto é determinante para que o aluno se
aperceba da preocupação do professor na definição de um projecto curricular adequado
à diversidade cultural e linguística e se sinta integrado na aula de Língua Portuguesa;
d) produzir testes intermédios para avaliar continuamente o progresso do aluno em
Língua Portuguesa nas competências de compreensão oral, leitura, produção oral e
produção escrita;
e) colaborar, de forma visível, em todas as atribuições directas da Equipa
Multidisciplinar e Multilingue, tendo em conta o carácter transversal da disciplina de
Língua Portuguesa.
Regulamento Interno – 78 de 182
Professor de Português de Língua Não Materna
Ao Professor de Português de Língua Não Materna compete:
a) promover a aquisição, por parte do aluno, de performances em PLNM, orientando a
didactização no sentido de alcançar metas que consubstanciem o progresso nas
competências de compreensão oral, leitura, produção oral e produção escrita;
b) construir materiais didácticos específicos para PLNM;
c) produzir testes intermédios para avaliar continuamente o progresso do aluno em
Língua Portuguesa nas competências de compreensão oral, leitura, produção oral e
produção escrita;
d) registar, em documento próprio produzido para o efeito, o perfil sociolinguístico do
aluno;
e) elaborar um portfolio no qual se registam as várias fases de desenvolvimento, as
estratégias utilizadas, as experiências individuais e os sucessos alcançados. Aí deverá
estar visível a adopção de metodologias de aprendizagem de PLNM, a saber:
i) princípios, objectivos e competências linguísticas a desenvolver, tendo em conta a
transversalidade da Língua Portuguesa;
ii) sugestões organizacionais e metodológicas, que desempenharão um papel formativo
indispensável e fundamental para a definição de critérios e indicadores de avaliação;
iii) sugestões de actividades na aula, na escola e na comunidade, de acordo com os
níveis etários e os níveis de ensino.
f) no 3º CEB, nos casos em que não foi possível centrar num só agente a leccionação
da Língua Portuguesa e do PLNM, deverá o professor PLNM reforçar e complementar
todas as atribuições do professor de Língua Portuguesa, devendo também entregar-lhe
um relatório que incida sobre o processo de evolução linguística do aluno, para que
aquele possua dados fundamentados que lhe permitam proceder a uma correcta
avaliação sumativa interna (de cariz quantitativo);
g) colaborar com a Equipa Multidisciplinar e Multilingue naquilo para que for
solicitado. No 3º CEB, deverá fornecer uma menção qualitativa aquando das avaliações
sumativas internas.
Regulamento Interno – 79 de 182
Coordenador de Português de Língua Não Materna
Ao Coordenador de Português de Língua Não Materna compete:
a) assegurar a correcta implementação / funcionamento do PLNM;
b) coordenar/articular as atribuições dos agentes intervenientes [Equipa
Multidisciplinar e Multilingue, Director de Turma, Professor de Língua Portuguesa e
Professor de Português de Língua Não Materna] no processo de implementação de
PLNM;
c) monitorizar as actividades desenvolvidas no âmbito da implementação do PLNM;
d) organizar, em colaboração com o professor de Língua Portuguesa da turma, a
aplicação de um teste diagnóstico de Língua Portuguesa, com vista à aferição do nível
de proficiência linguística do aluno;
e) apresentar trimestralmente, ao Conselho Pedagógico, um Relatório do
funcionamento dos grupos de proficiência linguística, do qual devem constar os
seguintes elementos:
i) Público-alvo;
ii) Recursos mobilizados;
iii) Modalidades adoptadas;
iiii) Resultados alcançados, de acordo com o nível de proficiência linguística.
4.8. Associação de estudantes
Esta Associação já tem estatutos, aguardando-se publicação em Diário da República.
Compete à Associação de Estudantes:
1. participar nos órgãos consultivos a nível regional ou nacional, com atribuições no
domínio da definição e planeamento do sistema educativo e dos diferentes níveis de
ensino;
2. emitir parecer no processo de elaboração de legislação sobre ensino,
designadamente nos seguintes domínios:
a) definição e planeamento do sistema educativo;
b) gestão das escolas;
Regulamento Interno – 80 de 182
c) acesso ao ensino superior;
d) acção social escolar;
e) plano de estudos, reestruturação de cursos, grau de formação e habilitações.
3. definir outras competências no âmbito das suas actividades.
Regulamento Interno – 81 de 182
5. PESSOAL DOCENTE
5.1. Direitos
O Professor tem direito a:
a) ser respeitado por toda a comunidade;
b) apresentar individualmente ao Director ou ao Conselho Pedagógico, através dos seus
representantes, as sugestões e reclamações que considerar pertinentes;
c) ser informado de toda a legislação urgente que lhe diga respeito;
d) ter acesso a toda a documentação emanada do Ministério da Educação;
e) ter acesso aos mapas de faltas de cada mês e trimestre;
f) ser informado de qualquer falta injustificada;
g) ter acesso às folhas de vencimento, através de folha individual, relativas a cada mês;
h) ser apoiado, efectivamente, pelos serviços administrativos da Escola, como
intermediário entre os interesses do professor e as entidades competentes, de forma a
garantir a atribuição atempada dos escalões, cartões da ADSE e outros benefícios a que
tenha direito;
i) dispor dos apoios em equipamentos e material necessário a um bom exercício das
suas funções docentes;
j) dispor de um local de trabalho com:
i) limpeza, arrumação;
ii) mobiliário indispensável;
iii) sala própria para disciplinas específicas, com condições para a utilização de material
audiovisual;
iiii) material bibliográfico e didáctico adequado;
iiiii) sala de professores e gabinetes de trabalho.
k) manifestar a sua preferência relativamente à(s) disciplina(s) a leccionar, bem como
ao horário de trabalho, sem prejuízo de terceiros nem incompatibilidade com os
interesses da escola;
l) ser apoiado pelo Ministério da Educação e outras entidades formadoras no que
respeita a formação adequada às exigências da profissão;
m) consultar o processo individual dos seus alunos através do respectivo director de
turma.
Regulamento Interno – 82 de 182
5.2. Deveres
O professor tem o dever de:
a) promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso
desenvolvimento da educação, quer nas actividades da sala de aula quer nas demais
actividades da escola, enquanto principal responsável pela condução do processo de
ensino e aprendizagem:
b) desenvolver mecanismos de avaliação diagnóstica no início do ano lectivo e sempre
que for considerado oportuno;
c) definir com os alunos os instrumentos de avaliação a utilizar;
d) explicitar aos alunos, com uma antecedência mínima de uma semana, o objecto de
avaliação;
e) comunicar aos alunos, num período que não pode exceder duas semanas, os
resultados da avaliação;
f) manter-se receptivo a todo o espírito de renovação, actualização e pesquisa,
susceptível de contribuir para um constante aperfeiçoamento do processo ensino /
aprendizagem;
g) deixar tarefas programadas, quando falta, garantindo o funcionamento das aulas de
substituição;
h) não permitir, junto do aluno ou da parte deste, comentários sobre a actuação
didáctica de outros professores, pelo risco de desautorização que tal pode implicar e
pelo que tem de contrário às normas deontológicas;
i) conviver com os seus colegas, alunos e pessoal escolar dentro das normas ditadas
pelo bom senso e civismo;
j) procurar integrar-se no seu grupo de docência/departamento através de uma
participação dinâmica e eficiente;
k) cumprir os conteúdos e objectivos programáticos definidos no início do ano lectivo,
utilizando para tal os processos pedagógico-didácticos mais adequados;
l) mostrar disponibilidade nas tarefas extra-curriculares programadas pela Escola;
m) estar na sala de aula na hora exacta do seu início;
n) ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a abandoná-la, verificando sempre
se a mesma está convenientemente arrumada e limpa;
Regulamento Interno – 83 de 182
o) colocar, logo que a aula termine, o livro de ponto e a chave na Sala dos Professores,
em local próprio, a fim de serem utilizados por novo docente na aula seguinte;
p) providenciar para que qualquer alteração na disposição do mobiliário, por sua
ordem, retome a disposição primitiva no final da aula;
q) manter a normal disciplina e ordem, nas suas aulas, estendendo tal actuação a todos
os alunos e dependências da Escola;
r) cumprir, na marcação de faltas de qualquer ordem (presença e disciplinar), o que
sobre a matéria esteja regulamentado;
s) participar, por escrito ao Director de Turma, o comportamento do aluno que impeça
o normal funcionamento da aula e implique a sua saída;
t) comunicar ao Director de Turma toda e qualquer alteração de disciplina, por parte da
turma, depois de ter tentado as actuações mais convenientes a cada caso;
u) evitar abandonar a turma durante o curso da aula, a não ser por motivo imprevisto
de força maior, informando, neste caso, o funcionário de serviço;
v) fornecer mensalmente aos Directores de Turma e sempre que lhe seja solicitado,
informações sobre o aproveitamento e comportamento dos seus alunos;
w) quando director de turma e enquanto coordenador do plano de trabalho da turma,
adoptar medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de
um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da
turma e dos pais e encarregados de educação, colaborando com estes no sentido de
prevenir e resolver problemas comportamentais e/ou de aprendizagem;
x) levar ao conhecimento do Director todas as deficiências e/ou anomalias que tenha
verificado, relativamente ao funcionamento da Escola, para que possam ser tomadas as
devidas providências;
y) zelar pela conservação do edifício e do equipamento escolar, tanto nas salas de aula
como em qualquer dependência da Escola;
z) zelar pela conservação e boa utilização do material didáctico, não permitindo o
manuseamento do mesmo por parte dos alunos sem a respectiva orientação de pessoa
qualificada;
aa) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto
no presente regulamento.
Regulamento Interno – 84 de 182
5.3. Avaliação
A avaliação do pessoal docente decorre do disposto no Estatuto da Carreira Docente e
demais legislação.
Intervêm no processo de avaliação do desempenho:
a) os avaliados;
b) os avaliadores;
c) a comissão de coordenação da avaliação de desempenho.
São avaliadores:
a) o coordenador de departamento curricular ou o(s) professor(es) titular(es) que por
ele for(em) designado(s);
b) um inspector com formação científica na área departamental do avaliado, para
avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenação do
departamento curricular;
c) o Director da Escola ou quem por direito ele designar;
d) os encarregados de educação, se tal for da concordância do avaliado.
5.3.1. Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho
A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho é um órgão autónomo, cujas
funções e competências são específicas e exclusivamente relacionadas com a avaliação do
desempenho do pessoal docente.
5.3.1.1. Composição
Integram a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho:
a) o presidente do conselho pedagógico, que coordena;
b) quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular,
designados pelo conselho pedagógico.
Regulamento Interno – 85 de 182
5.3.1.2. Competências
Compete à Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho:
a) estabelecer directivas para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de
avaliação do desempenho do pessoal docente, considerando os objectivos fixados e os
resultados a atingir pela escola, no âmbito do respectivo projecto educativo e/ou plano
de actividades;
b) conferir e validar as classificações que apresentem as menções de Excelente, Muito
Bom ou Insuficiente;
c) assegurar a aplicação das correspondentes percentagens máximas, fixadas nos
termos do n.º 3 do artigo 46.º do ECD, para validação das propostas de avaliação de
Excelente e Muito Bom ;
d) emitir parecer, com carácter vinculativo, sobre as reclamações apresentadas pelos
avaliados, no prazo de cinco dias úteis subsequentes à recepção do pedido;
e) assegurar a avaliação de docentes em caso de ausência ou impedimento dos
correspondentes avaliadores;
f) aprovar o respectivo regulamento de funcionamento.
5.3.2. Calendário Anual do Processo de Avaliação
Anualmente, o Director elabora e divulga um calendário do processo de avaliação do
desempenho com as datas precisas de cada uma das etapas, adaptado ao calendário escolar,
que respeitará os prazos estipulados nas tabelas seguintes.
Regulamento Interno – 86 de 182
Professores Contratados2
ACTIVIDADE PRAZO LIMITE
Fixação dos objectivos individuais Final de Outubro
Observação de aulas
1ºP De Novembro até à penúltima semana de aulas
2ºP Até à penúltima semana de aulas
3ºP Até à penúltima semana de aulas
Preenchimento da ficha de auto-avaliação
Até dois dias úteis após a avaliação sumativa final dos alunos
Preenchimento das fichas dos avaliadores Dois dias úteis após a entrega das fichas de auto-avaliação
Conferência e validação das menções de Excelente, Muito Bom e Insuficiente
Um dia útil após o preenchimento de todas as fichas
Entrevistas Individuais entre avaliadores e avaliados
Dois dias úteis após a etapa anterior
Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final
Dois dias úteis após as entrevistas individuais
Comunicação da avaliação aos avaliados Dia útil imediatamente a seguir à atribuição da avaliação final
Professores do quadro
ACTIVIDADE PRAZO LIMITE
Fixação dos objectivos individuais Final de Outubro
Observação de aulas
1ºP De Novembro até à penúltima semana de aulas
2ºP Até à penúltima semana de aulas
3ºP Até à penúltima semana de aulas
Preenchimento da ficha de auto-avaliação
Até cinco dias úteis após a avaliação sumativa final dos alunos
Preenchimento das fichas dos avaliadores
Cinco dias úteis após a entrega das fichas de auto-avaliação
Conferência e validação das menções de Excelente, Muito Bom e Insuficiente
Um dia útil após o preenchimento de todas as fichas
Entrevistas Individuais entre avaliadores e avaliados
Dez dias úteis após a etapa anterior
Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final
Primeiros cinco dias úteis de Setembro
Comunicação da avaliação aos avaliados
Dois dias úteis imediatamente a seguir à atribuição da avaliação final
2 No caso de os contratos não coincidirem com o início e final do ano lectivo, a fixação dos objectivos individuais terá lugar nos primeiros 30 dias do contrato e os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação serão promovidos, pelo menos, 20 dias antes do termo do mesmo.
Regulamento Interno – 87 de 182
6. PESSOAL NÃO DOCENTE
6.1. Direitos
São direitos do pessoal Não Docente:
a) apresentar individualmente ao Director ou ao Conselho Pedagógico, através dos seus
representantes, as sugestões e reclamações que considerar pertinentes;
b) ser informado de toda a legislação urgente que lhe diga respeito;
c) ter acesso a toda a documentação emanada do Ministério da Educação;
d) ter acesso aos mapas de faltas de cada mês e trimestre;
e) ser informado de qualquer falta injustificada;
f) ter acesso às folhas de vencimento, através de folha individual, relativas a cada mês;
g) exprimir-se livremente qualquer que seja a sua origem ou situação;
h) ser ouvido e respeitado por toda a comunidade escolar;
i) obter da escola as melhores condições de ambiente e trabalho;
j) ser atendido pelos serviços competentes com a rapidez possível e competência;
k) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto
no presente regulamento;
l) encontrar no seu local de trabalho todas as condições relativas à realização do
mesmo;
m) ser informado de todos os assuntos da escola a fim de:
i) poder esclarecer professores, alunos, outros funcionários e público em geral;
ii) melhorar a sua participação nas actividades escolares, executando as funções com
zelo, honestidade, disciplina, interesse e espírito de iniciativa;
iii) conhecer a legislação ou instruções que mais directamente lhe digam respeito;
iiii) controlar as suas faltas de modo a evitar possíveis erros.
n) participar em acções de formação e valorização profissional sem prejuízo do normal
funcionamento dos serviços;
o) exigir, por parte dos outros elementos da comunidade escolar, uma maior
intervenção na preservação e manutenção do asseio escolar e do respectivo património;
p) merecer igual atenção e respeito que os demais funcionários, independentemente da
sua antiguidade na escola, da sua categoria ou do cargo que desempenhem.
Regulamento Interno – 88 de 182
6.2. Deveres
São deveres do pessoal Não Docente:
a) participar de forma activa nas actividades da escola, executando as funções com
zelo, honestidade, disciplina, interesse e espírito de iniciativa;
b) manter boas normas de civismo e tratar com correcção todos os membros da
comunidade escolar, bem como todas as pessoas que se dirijam à escola;
c) colaborar com os restantes membros no acompanhamento e integração dos alunos na
comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,
promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os
docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas
comportamentais e de aprendizagem;
d) guardar sigilo profissional;
e) particularmente dos auxiliares de acção educativa:
i) cuidar do asseio, limpeza e conservação das instalações escolares;
ii) assegurar, com a devida antecedência, que o material necessário ao funcionamento
das aulas esteja nos devidos lugares;
iii) permanecer no local de trabalho que lhe foi atribuído durante o horário estipulado,
dele não se ausentando sem autorização superior;
iiii) evitar que as aulas e o regular funcionamento dos serviços ou actividades escolares
sejam perturbados por alunos ou outras pessoas;
f) particularmente dos guardas - nocturnos:
i) vigiar as instalações e evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
ii) abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro da electricidade, entregar e
receber as chaves do chaveiro, nas condições estabelecidas pelo órgão máximo de
gestão da Escola do qual dependem hierarquicamente;
iii) hastear e arrear a bandeira respectivamente nas vésperas e dias seguintes aos
Domingos e feriados;
iiii) chamar as autoridades sempre que necessário.
g) particularmente dos técnicos de serviços de psicologia e orientação: colaborar na
identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e na elaboração de
planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.
Regulamento Interno – 89 de 182
6.3. Avaliação
Tendo em vista o desenvolvimento de uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização de dirigentes e outros trabalhadores relativamente à prossecução dos
objectivos fixados, mediante a avaliação dos resultados, procede esta escola à aplicação dos
procedimentos previstos na Lei, Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na
Administração Pública (SIADAP), utilizando-se as fichas de avaliação e as listas de compe-
tências aprovadas por Portaria. São ainda avaliados pelo mesmo regime os Técnicos
Especializados (Psicólogo escolar) e os não docentes em exercício de funções no
CNO/EFA/RVCC.
Calendário dos Procedimentos:
Mês Data/Limite Fase Tarefa
Novembro 30/11 1 Definição dos objectivos das unidades orgânicas envol-vendo dirigentes e trabalhadores
Dezembro 31/12 2 Eleição da Comissão Paritária
Janeiro 15/01 3 Preparação de auto-avaliação e avaliação
31/01 4 Harmonização das propostas de avaliação
Fevereiro
20/02 5 Reunião pré-contratualização de objectivos do ano em curso
28-29/02 6
Reunião de avaliação entre avaliador e avaliado relativa ao ano anterior Avaliação de desempenho do ano anterior
Contratualização dos objectivos, indicadores e fixação de competências para o ano seguinte/em curso
Março
30/03 7 Validação de avaliações e reconhecimento de “Desem-penhos Excelentes”
10 dias após fase 6 ou fase 7
8 Apreciação do processo pela Comissão Paritária (a requeri-mento do avaliado)
30/03 9 Homologação e conhecimento da homologação
5 dias úteis após fase 9
10 Reclamação
Permanente 11 Monitorização
Regulamento Interno – 90 de 182
7. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
7.1. Direitos
São direitos do Encarregado de Educação:
a) participar na vida da Escola;
b) construir e participar na Associação de Pais e Encarregados de Educação;
c) ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;
d) ser informado do processo educativo e aproveitamento do seu educando após cada
um dos momentos de avaliação sumativa e, entre estes, no dia e hora fixada para o
efeito;
e) ser informado das faltas dadas pelo seu educando;
f) consultar, através do director de turma, o processo individual do seu educando;
g) dar parecer, no final da avaliação do 2º período, sobre a eventualidade de o seu
educando poder ficar retido pela segunda vez no mesmo ciclo;
h) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto
no presente regulamento;
i) recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão sempre que o assunto a tratar
ultrapasse a competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo
inadiável.
7.2. Deveres
São deveres do Encarregado de Educação:
a) informar-se e informar a comunidade educativa de todas as matérias relevantes no
processo educativo do seu educando e comparecer na escola por sua iniciativa e não
apenas quando para tal for solicitado;
b) colaborar com os professores no âmbito do processo ensino /aprendizagem do seu
educando;
c) articular a educação na família com o trabalho escolar;
d) cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência
na Escola;
Regulamento Interno – 91 de 182
e) responsabilizar-se pelo cumprimento da assiduidade dos seu educando;
f) conhecer o Regulamento Interno da Escola.
7.3. Associação de Pais e Encarregados de Educação
A Associação de Pais e Encarregados de Educação (A.P.E.E.) tem como princípios de
constituição a Lei de Bases do Sistema Educativo, em conformidade com a legislação em
vigor.
A legislação disciplina o regime de constituição, os direitos e os deveres a que ficam
subordinadas as Associações de Pais e Encarregados de Educação.
A A.P.E.E. tem como finalidade participar na vida da Escola. Esse direito processa-se
através da organização e da colaboração em iniciativas que humanizem a Escola, em acções
motivadoras de aprendizagem e de assiduidade dos alunos e em projectos de desenvolvimento
sócio-educativo da Escola. A Associação visa a defesa e a promoção dos interesses dos seus
associados em tudo o que respeite à educação e ensino dos educandos.
A A.P.E.E. é independente do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas
e de quaisquer outras instituições ou interesses.
A A.P.E.E. goza de autonomia na elaboração do respectivo estatuto e demais normas
internas.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação goza de personalidade jurídica a
partir da data da publicação dos seus estatutos no Diário da República.
Compete à Associação de Pais e Encarregados de Educação:
a) pronunciar-se sobre a definição da política educativa, através das respectivas
confederações, podendo estar representada nos órgãos consultivos, a nível nacional ou
regional, com atribuições nos domínios da definição e do planeamento do sistema
educativo, nos diferentes níveis de ensino;
Regulamento Interno – 92 de 182
b) participar na elaboração de legislação sobre educação e ensino, tendo o direito de ser
consultada, através das respectivas confederações, no processo de elaboração de
legislação sobre educação e ensino, nomeadamente do sistema educativo, do regime de
gestão dos estabelecimentos de educação ou de ensino, da reforma educativa e estrutura
curricular e de acção social escolar;
c) participar nos órgãos pedagógicos da Escola;
d) participar, nos termos deste Regulamento Interno, nos órgãos de gestão e
administração da gestão escolar;
e) intervir na organização das actividades de complemento curricular, de desporto
escolar e de ligação escola-meio;
f) reunir com o Director, sempre que os interesses dos seus educandos o justifiquem;
g) beneficiar de apoio documental a facultar pela Escola ou pelos serviços competentes
do Ministério da Educação, apoio esse que compreende o acesso a legislação sobre
educação e ensino, bem como qualquer documentação de interesse para as associações
que esteja disponível para consulta.
Para o exercício das competências da Associação de Pais e Encarregados de Educação,
o Director deve facultar a cedência de locais próprios para reuniões dos órgãos sociais da
Associação, bem como a distribuição ou afixação de documentação.
Regulamento Interno – 93 de 182
8. DISPOSIÇÕES FINAIS
As situações omissas neste Regulamento serão regidas pela aplicação da legislação em
vigor e, na sua ausência, por alterações/reajustamentos a efectuar segundo as competências de
cada um dos Órgãos de Gestão.
O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação mantendo-
se, no entanto, a composição do Conselho Pedagógico e as correspondentes estruturas de
orientação educativa que cumprem os seus mandatos até ao final do ano lectivo.
O presente regulamento interno foi aprovado nos termos do disposto no número 3 do
artigo 61º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril e poderá ser objecto de revisão conforme
estipulado no artigo 65º do citado Decreto-Lei.
Regulamento Interno – 94 de 182
ANEXOS ANEXO 1 – BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA
A. Objectivos
A BE assegura, durante o seu horário de funcionamento, o acesso a um conjunto de
espaços especializados e/ou aos recursos existentes, tendo em conta os seguintes objectivos:
1. Tornar possível a plena utilização dos diversos recursos pedagógicos existentes,
dando resposta às necessidades de pesquisa / informação e de lazer;
2. Associar a leitura à frequência da BE e à ocupação lúdica dos tempos livres;
3. Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela ciência, a arte e a cultura;
4. Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre
autores e leitores;
5. Promover um ambiente que estimule o uso progressivo e generalizado de
tecnologias multimédia e da Internet;
6. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta,
tratamento e produção de informação tais como a selecção, a análise, a crítica, a citação
e a referência às fontes;
7. Orientar os alunos no estudo ou na realização de trabalhos, individualmente ou em
grupo, por solicitação dos mesmos ou dos professores;
8. Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo um espírito de
cooperação e de partilha;
9. Modernizar/actualizar a biblioteca para que se constitua como um Centro de
Recursos e de informação de índole diversa, capaz de estimular o trabalho pedagógico,
proporcionando auxílio aos professores nas suas planificações de actividades de ensino
e na diversificação de situações de aprendizagem que promovam o sucesso educativo
dos jovens;
10. Desenvolver e manter actualizadas e acessíveis bases de dados onde conste a
documentação existente na BE, classificando-a de acordo com as normas estipuladas
internacionalmente, se possível;
11. Divulgar o fundo documental;
12. Promover o acesso ao livro através da realização de feiras/mostras do livro;
13. Promover actividades de animação / formação com e para a comunidade
educativa;
Regulamento Interno – 95 de 182
B. Organização da Biblioteca
A Biblioteca encontra-se organizada em Zonas Funcionais, todas de livre acesso. As
respectivas normas de funcionamento constam do Regulamento da Biblioteca.
As zonas funcionais são as seguintes:
1. Zona de Atendimento;
2. Zona de Leitura Informal e Lazer;
3. Zona de Audiovisuais / Multimédia;
4. Zona de Multimédia / Internet;
5. Zona de Consulta e Produção;
6. Funcionamento da Zona de Produção e Lazer.
C. Direitos e Deveres dos Utilizadores da Biblioteca
São direitos do utilizador:
1. Frequentar a Biblioteca;
2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca;
3. Usufruir de todos os serviços prestados pela BE e constantes no seu Regulamento;
4. Participar em todas as actividades promovidas pela BE;
5. Dispor de um ambiente calmo e agradável nas várias zonas funcionais.
São deveres do utilizador:
1. Deixar as pastas, as mochilas e outros materiais não necessários ao trabalho à
entrada da Biblioteca;
2. Manter o silêncio necessário ao estudo, à leitura e restante trabalho;
3. Respeitar as regras constantes do Regulamento da Biblioteca;
4. Seguir as indicações e os avisos transmitidos pelo responsável da Biblioteca ou por
quem o substitui;
5. Preencher os impressos necessários à utilização dos documentos dentro e fora da
Biblioteca / Escola até que o sistema informático não os substitua;
6. Manter em bom estado de conservação todos os materiais que requisitar;
Regulamento Interno – 96 de 182
7. Cumprir os prazos estipulados para a devolução dos diversos documentos;
8. Indemnizar a Biblioteca pelas perdas ou danos causados nos documentos /
equipamentos utilizados;
9. Observar as regras de conduta necessárias a um salutar convívio social,
nomeadamente as definidas pelo Regulamento Interno.
D. Utilização de Documentos e Equipamentos na Biblioteca
1. Podem ser lidos / consultados na Biblioteca ou noutro espaço da Escola todos os
documentos existentes.
2. A pesquisa dos documentos pode ser feita através dos catálogos manual e
automático.
3. É livre o acesso às estantes dos livros e documentos congéneres, bem como ao
expositor de publicações periódicas, devendo todavia os leitores assinalar, no primeiro
caso, o(s) local(ais) exacto(s) de onde os retiraram e registar em impresso próprio os
respectivos dados.
4. Após a consulta, deve o utilizador colocar o(s) documento(s) no(s) respectivo(s)
lugar(es).
5. O regime de livre acesso não se aplica aos restantes materiais, carecendo a sua
utilização de uma prévia requisição.
6. A utilização dos materiais fora do espaço da Biblioteca não deve exceder um turno
lectivo (manhã ou tarde ou noite).
7. Quando, por motivos imprevistos, a Biblioteca estiver fechada, a devolução dos
referidos materiais far-se-á no PBX, com referência à data, hora e local de entrega.
8. O equipamento informático pode ser utilizado mediante requisição feita na zona de
atendimento e de acordo com o número de lugares sentados.
9. A realização de trabalhos é prioritária em relação à utilização lúdica do referido
equipamento.
10. Sempre que se revele necessária a gravação de trabalhos, esta deverá ser feita em
disco amovível do próprio.
11. O requisitante é responsável pela manutenção do bom estado do(s) material(ais)
ou equipamento(s) requisitado(s).
Regulamento Interno – 97 de 182
E. Utilização de Documentos Fora da Biblioteca
Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:
1. Alunos, formandos, adultos do CNO, professores e funcionários da Escola;
2. Outros utilizadores, desde que devidamente autorizados pelo Director e/ou
Professor Bibliotecário.
Regras de empréstimo domiciliário:
1. O utilizador pode requisitar dois documentos impressos de cada vez, desde que os
mesmos não estejam sujeitos a restrição;
2. Para além das restantes obras em suporte escrito, podem ser requisitados CDs,
DVDs e Cassetes vídeo, de um dia para o outro, ou durante o fim-de-semana.
3. A requisição dos manuais adoptados na escola segue os mesmos procedimentos que
o material não livro.
4. As restantes requisições de livros fazem-se por um período máximo de oito dias
úteis, podendo este período ser renovado sucessivamente, caso não existam pedidos de
reserva.
5. A renovação faz-se através da actualização da requisição anterior com o
conhecimento do responsável da BE, professor ou funcionário.
6. Exceptuam-se destes prazos as interrupções do Natal e Páscoa, sendo dada a
possibilidade de requisição para os períodos mencionados.
7. Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos documentos deve ser
imediatamente comunicada aos responsáveis da BE
8. Se o leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo estabelecido, será
inibido de utilizar este espaço por período igual ao do atraso.
9. O leitor é responsável pelo valor dos livros CDs, DVDs ou Cassetes não restituídas.
Responderá, também, pelas deteriorações que não resultem do seu uso normal.
10. Enquanto a Biblioteca da Escola não for indemnizada do prejuízo resultante da não
restituição ou da deterioração dos recursos emprestados, não serão concedidos novos
empréstimos ao leitor responsável por estas anomalias.
11. A Biblioteca da Escola reserva-se o direito de recusar novo empréstimo
domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações.
Regulamento Interno – 98 de 182
12. Só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido devolvidas as
anteriormente requisitadas.
13. Todos os documentos deverão ser devolvidos até à penúltima semana de aulas do
terceiro período.
14. Ainda que com algumas limitações, a consulta domiciliária não fica suspensa
durante as férias de Verão, devendo contudo merecer a aprovação do Professor
Bibliotecário.
F. Utilização do Espaço da Biblioteca
1. Têm acesso normal à BE, logo são considerados seus utilizadores, os membros do
corpo docente e discente e os funcionários da Escola.
2. Outros utilizadores, em particular Pais / Encarregados de Educação, poderão aceder
igualmente à BE desde que devidamente identificados e autorizados pelo Director e/ou
Professor Bibliotecário.
3. O Utilizador não pode levar sacos, pastas, mochilas ou objectos similares para as
zonas funcionais, devendo depositá-los em locais devidamente indicados para o efeito.
4. A Biblioteca Escolar só deve ser utilizada para os seguintes fins:
• Actividades relacionadas com o livro/leitura;
• Investigação/trabalho em grupo;
• Utilização do material audiovisual/multimédia e jogos didácticos;
• Orientação para o estudo;
• Actividades de dinamização e animação cultural;
5. Os professores podem utilizar a biblioteca para trazerem as suas turmas, desde que,
com 48 horas de antecedência, requisitem os recursos existentes neste espaço, indicando
objectivamente aqueles de que necessitam, através de impresso próprio criado para o
efeito disponível na Biblioteca, ao qual devem juntar o guião sumário do trabalho que a
turma vai desenvolver.
6. Durante a permanência das turmas acompanhadas pelos respectivos docentes, cabe a
estes fazer cumprir as regras constantes do Regulamento da Biblioteca.
7. O não cumprimento, por parte dos alunos, destas e de outras normas de acesso ou de
permanência que vierem a ser estabelecidas pode implicar sanções, nomeadamente a
inibição de entrada [temporária ou definitiva] na BE e /ou participação disciplinar, de
acordo com o estipulado no Regulamento Interno da Escola e Estatuto do Aluno.
Regulamento Interno – 99 de 182
G. Horário da Biblioteca
O Horário da Biblioteca será determinado anualmente pelo Director, seguindo as
directrizes da RBE e tendo em conta os recursos humanos disponíveis.
Regulamento Interno – 100 de 182
ANEXO 2 – CLUBE MULTIMÉDIA
A. Introdução
O presente documento pretende regulamentar o funcionamento do Clube Multimédia e a
utilização do espaço/material que lhe está afecto.
Este Clube é constituído pela Rádio, Jornal de Escola e Televisão/Cinema.
B. Objectivo
O objectivo é:
1. Pesquisa e difusão de notícias;
2. Promoção de passatempos;
3. Realização de publicidade às actividades escolares e afins;
4. Participação, quando solicitada, nos eventos escolares.
Relativamente aos aspectos humanos, pretende-se contribuir para a implementação de
um ambiente salutar na escola, onde os diversos agentes na educação possam interagir de
forma harmoniosa.
C. Funcionamento
1. Equipa
a) A equipa responsável pelo Clube Multimédia será coordenada por um professor
nomeado pelo Director;
b) A equipa não poderá ter menos do que 6 elementos;
c) Poderão fazer parte da equipa professores e alunos, sendo no entanto obrigatório que
pelo menos 60% da equipa seja constituída por alunos.
Regulamento Interno – 101 de 182
2. Horário
a) No inicio de cada ano lectivo, dependendo da disponibilidade dos elementos, será
definido e afixado na porta da sala de rádio o horário de funcionamento e o respectivo
responsável;
b) O horário pode ser parcial ou totalmente alterado sempre que tal se justifique.
3. Planificação da Programação
a) Todos os aspectos burocráticos associados à programação estão a cargo do Professor
Responsável em colaboração com a Responsável do ATL;
b) Todas as actividades do Clube têm de ficar registadas em documento apropriado;
4. Equipa de Jornalistas
a) Será coordenada pelo professor nomeado pelo Director;
b) A sua função é pesquisar e produzir notícias a difundir pela rádio e pelo Jornal da
Escola;
D. Utilização do Espaço/ Material Afecto ao Clube
1. Regras de utilização
a) O acesso à sala de rádio só é permitido aos elementos do clube;
b) Qualquer material do clube só pode ser utilizado com a autorização do professor
responsável;
c) Sempre que a comunidade escolar pretenda a participação do clube em alguma
actividade, deve dirigir-se a um responsável.
2. Inventariação e Identificação do Equipamento
a) A gestão do equipamento instalado nesta sala é da responsabilidade do
Coordenador do Clube com o conhecimento do Director;
b) Todos os equipamentos serão identificados numa ficha individual e etiquetados,
usando uma norma a definir pelo professor responsável;
Regulamento Interno – 102 de 182
c) Para os equipamentos pertencentes ao clube multimédia existentes na sala de
Rádio, e que sejam deslocados para outros locais da Escola, será elaborada uma
requisição na qual será anotada a sua colocação e o nome do responsável pelos mesmos,
durante o período em que não se encontre na sala regulada por este documento, a qual
deverá ser autorizada pelo Director.
d) O equipamento deverá ser instalado e mantido em condições normais de
funcionamento pelo professor responsável.
e) Qualquer alteração de hardware é da exclusiva responsabilidade do professor
responsável pela gestão do equipamento informático da escola.
3. Cedência / Deslocação de Equipamento
a) O equipamento deverá permanecer nos locais designados pelo Director, durante
todo o ano lectivo.
b) Se, por necessidade imperiosa de serviço, definida pelo Director, houver
necessidade de transferir, temporária ou definitivamente, equipamentos, estes serão
retirados do inventário da responsabilidade do coordenador, pelo período estipulado, e
após este ter feito um relatório sobre o seu estado de utilização/conservação.
4. Avaria de Equipamento por Utilização Indevida
O utilizador do equipamento deverá fazê-lo de acordo com o estipulado no presente
regulamento e pelas normas usuais de conduta em ambiente multi-utilizador, sendo
responsável pela reparação de todos os danos que lhe forem imputáveis pelo uso
indevido do mesmo, para além de eventuais sanções disciplinares complementares
aplicáveis.
E. Jornal de Escola
1. Coordenação
O Jornal é da responsabilidade do Coordenador do clube multimédia, com a
colaboração dos elementos da comunidade educativa.
2. Periodicidade
O Jornal será publicado, no mínimo, uma vez por período.
Regulamento Interno – 103 de 182
ANEXO 3 – CLUBE EUROPEU
A. Introdução
De acordo com os objectivos do Decreto-lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, estabelece os
princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico.
Citando o artº 9º deste documento, “As Escolas, no desenvolvimento do seu projecto
educativo, devem proporcionar aos alunos actividades de enriquecimento do currículo, (...) no
domínio da dimensão europeia da educação.”
Nos termos do ponto 2 do artº 7º do Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, “em
complemento das actividades curriculares do nível secundário de educação, compete às
escolas organizar e realizar, valorizando a participação dos alunos, acções de formação
cultural (...) visando especialmente a utilização criativa e formativa dos tempos livres, e
orientadas, em geral, para a formação integral e para a realização pessoal dos alunos”.
B. Definição [natureza e finalidade]
O Clube Europeu consiste numa actividade de enriquecimento do currículo e pretende
ser um centro dinamizador de projectos no âmbito da dimensão europeia na Educação, sendo
concebido como um espaço cuja acção se baseia nas seguintes linhas gerais:
1. tem uma natureza lúdica;
2. visa a utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos;
3. tem carácter facultativo.
C. Organização interna
1. O Clube dispõe de Gabinete próprio.
2. A dinamização está a cargo de um(a) Professor(a) Coordenador(a) que pertença ao
Quadro de Nomeação Definitiva da Escola.
3. Compete-lhe organizar e acompanhar as actividades do Clube.
4. A gestão do Clube compete a uma equipa constituída pelo Prof. Coordenador e dois
membros inscritos.
5. Compete à equipa de gestão a estruturação do Plano de Actividades do Clube a
apresentar ao Conselho Pedagógico, o controlo de toda a movimentação de verbas e a
avaliação final.
Regulamento Interno – 104 de 182
6. O Clube terá verbas provenientes de patrocínios, candidatura a subsídios ou acções
de recolha de fundos.
7. A inscrição é livre para alunos do ensino secundário, professores ou outros membros
da comunidade escolar.
8. Toda a actividade a desenvolver pelo Clube não visará quaisquer fins lucrativos.
D. Objectivos
No âmbito da educação europeia, o Clube Europeu tem por objectivos:
1. criar entre os seus membros um verdadeiro espírito europeu e transmiti-lo aos outros
membros da comunidade em que estão inseridos;
2. promover, com o apoio das entidades competentes, acções tendentes a uma melhor
informação sobre:
a) a Europa (aspectos geográficos, históricos, culturais, económicos, etc.);
b) as instituições europeias (estrutura, funcionamento, objectivos, etc.);
c) os Estados Membros da União Europeia (a vida política, social, cultural, etc.);
d) o património cultural e natural da Europa;
e) os problemas com que se defronta a Europa contemporânea;
f) os objectivos da integração europeia.
3. contribuir para a compreensão do pluralismo europeu, nas suas semelhanças e nas
suas diferenças;
4. contribuir para a compreensão e tolerância recíprocas;
5. contribuir para uma tomada de consciência relativamente à interdependência
europeia e mundial e à necessidade de cooperação;
6. contribuir para a criação do sentido de responsabilidade dos alunos – jovens
cidadãos europeus – designadamente no que respeita à Paz, aos Direitos do Homem e à
defesa e conservação do Ambiente e do Património cultural.
Para a realização destes objectivos, o Clube Europeu propõe-se colaborar
empenhadamente nas actividades incluídas no Plano Anual da Escola pelos professores do
grupo de recrutamento 330 e, numa perspectiva interdisciplinar, poderá vir a colaborar com
professores de outros grupos, alunos ou outros membros da comunidade que o solicitem,
tendo sempre presente a natureza lúdica da sua acção.
Regulamento Interno – 105 de 182
E. Direitos e Deveres
1. Os alunos inscritos no Clube Europeu têm direito a:
a) ocupar os seus tempos livres em actividades que proporcionem um convívio
amigável entre todos;
b) expressar a sua opinião sobre as actividades propostas;
c) definir prioridades na realização dessas actividades em função dos seus
gostos/preferências;
d) obter informação relativa à União Europeia que facilite a execução de trabalhos de
projecto de disciplinas curriculares;
e) ter acesso a fontes de informação (jornais, revistas, videofilmes) sobre a União
Europeia o mais actualizados possível;
f) usar os áudio-visuais disponíveis como meio de informação e também como forma
de entretenimento, no âmbito dos objectivos do Clube;
g) participar em concursos a nível nacional e internacional organizados por organismos
oficiais;
h) participar na organização do Intercâmbio com o Liceu Edith Stein de Bretten.
2. Os membros do Clube Europeu têm o dever de:
a) respeitar a opinião dos outros membros do Clube;
b) participar assídua e activamente na organização e execução de projectos aceites pela
maioria;
c) desenvolver actividades sem perturbar o funcionamento de salas contíguas;
d) avaliar a sua contribuição para o cumprimento dos objectivos do Clube;
e) contribuir para a divulgação de informação sobre países que integram a União
Europeia;
f) adquirir alguns conhecimentos sobre as Instituições Europeias para que possam
participar em concursos a nível regional, nacional ou internacional;
g) comunicar ao Professor responsável a intenção de anular a inscrição indicando os
motivos;
h) devolver, no prazo de oito dias, qualquer material requisitado.
F. Avaliação
A avaliação será feita no final do ano lectivo e consistirá num relatório crítico da
actividade desenvolvida, que será entregue ao órgão de gestão da Escola.
Regulamento Interno – 106 de 182
ANEXO 4 – INTERCÂMBIO ESCOLAR
A. Introdução
O Ex-Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, numa visita oficial à Polónia,
visitou o campo de concentração de Auschwitz, testemunho do holocausto nazi, em cujo livro
de honra escreveu:
«Tolerância, Paz, Igualdade e Solidariedade: eis aquilo que deve constituir sempre a
nossa luta.(…) Este campo convoca-nos a assumir a responsabilidade comum de construirmos
um Mundo em que seja impensável o extermínio e o horror de Auschwitz.»
É com este espírito que a responsável pelo Clube Europeu tem orientado a sua
actividade, em especial no que se refere à dinamização do Intercâmbio Escolar entre a Escola
Secundária c/ 3º Ciclo do Ensino Básico Fernando Namora e o Liceu Edith Stein de Bretten,
pequena cidade situada no Estado de Baden-Würtemberg, na Alemanha.
B. Enquadramento legal
A Lei de Bases do Sistema Educativo refere a necessidade de incentivo da formação de
cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários, respeitadores dos outros e das suas
ideias, abertos ao diálogo e contribuindo para a valorização dos diferentes saberes e culturas.
As decisões do Conselho da Europa e das Comunidades Europeias visam igualmente
este objectivo, incentivando programas de intercâmbio de alunos e professores que
proporcionam uma relação intercultural e favorecem uma tomada de consciência do espaço
europeu, reforçando os valores da democracia e contribuindo para a construção de uma
verdadeira «Europa dos Cidadãos».
Referindo estes considerandos, o Despacho n.º 28/ME/91 de 28 de Março aprovou o
Regulamento dos programas de Geminação e Intercâmbio Escolar entre estabelecimentos de
ensino básico e secundário portugueses e seus correspondentes estrangeiros.
C. Origem do Intercâmbio
Existe há anos um protocolo que legitima a Geminação dos Municípios de Condeixa-a-
-Nova e de Bretten e na sequência do qual se tem mantido uma forte ligação, não só entre os
órgãos autárquicos, mas também entre associações culturais e desportivas.
Regulamento Interno – 107 de 182
A Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova teve a iniciativa de incluir a nossa Escola
neste processo de Geminação, por meio de convite com a atribuição de subsídio de viagem
(parcial), cedência de autocarro para ligação aos pontos de partida/chegada, deslocações de
âmbito regional/local durante as visitas dos jovens parceiros a Condeixa-a-Nova e outras
formas de apoio.
D. Princípios gerais orientadores
O Intercâmbio escolar rege-se pelos seguintes princípios:
1. predomínio da componente pedagógica na elaboração do projecto;
2. inserção do projecto no Plano de Actividades da Escola;
3. apresentação e aprovação do projecto em Conselho Pedagógico.
E. Definição
Intercâmbio escolar consiste num processo de permuta de alunos e docentes, e deve ser
entendido como uma actividade interdisciplinar de índole pedagógica e cultural, integrada no
processo ensino/aprendizagem, organizada segundo objectivos previamente definidos,
visando um melhor conhecimento mútuo, através da correspondência escolar, troca de
material e participação na vida escolar do estabelecimento de ensino.
F. Objectivos
1. Favorecer o desenvolvimento individual dos jovens e a tomada de consciência das
suas capacidades e responsabilidades através do contacto directo com a situação e os
problemas dos jovens de outros países.
2. Melhorar o conhecimento da sua própria cultura, aprender a conhecer a cultura dos
jovens de outros países, respeitando-a e apreciando-a de forma a vencer estereótipos e
preconceitos.
3. Estabelecer laços de cooperação e amizade entre grupos de jovens residentes em
diferentes Estados-Membros da União Europeia.
4. Trocar opiniões, experiências e vivências à volta de um tema de interesse comum
que possa eventualmente ser abordado numa perspectiva multidisciplinar.
5. Estimular o gosto pela aprendizagem de línguas estrangeiras, proporcionando aos
jovens portugueses o contacto directo com falantes dessas mesmas línguas no seu
ambiente real.
Regulamento Interno – 108 de 182
6. Divulgar a Língua Portuguesa junto dos jovens parceiros e das respectivas famílias,
sensibilizando-as para o estudo da nossa Língua.
G. Dinamizador/a
O/A dinamizador/a desta actividade deverá ter o seguinte perfil:
1. ter experiência anterior de Intercâmbios ou de acompanhamento de jovens em visitas
de estudo com duração superior a uma semana, isto é, deve estar preparado/a para
liderar grupos de jovens e compreender eventuais alterações comportamentais fora do
seu ambiente quotidiano;
2. ter conhecimentos de Língua Alemã/Inglesa que permitam a comunicação com os
parceiros;
3. ter facilidade em encontrar soluções alternativas no caso de imprevistas alterações
ao programa;
4. ter viajado e estar familiarizado com os procedimentos habituais num aeroporto
internacional.
H. Deveres do/a dinamizador/a
1. Certificar-se da autorização prévia dos Enc. de Educação dos alunos participantes.
2. Pedir autorização para a realização da visita às entidades competentes, seguindo os
trâmites legais.
3. Realizar reuniões preparatórias da visita.
4. Estabelecer os contactos necessários com as entidades alemãs.
5. Contactar outras Instituições envolvidas no processo (Governo Civil, Câmara
Municipal, Associação de Amizade).
6. Providenciar no sentido de obter os meios de transporte necessários.
7. Acompanhar os alunos em todas as visitas programadas em grupo.
8. Tentar resolver com celeridade problemas que os alunos lhe comuniquem.
I. Condições de participação
Os jovens candidatos à participação na viagem de Intercâmbio devem reunir os
seguintes requisitos:
1. ter uma atitude positiva em relação aos usos e costumes dos Alemães;
Regulamento Interno – 109 de 182
2. ter albergado um jovem de Bretten em sua casa;
3. manter correspondência regular com jovens de Bretten;
4. ter condições para poder vir a albergar um jovem em próxima visita;
5. participar com dinamismo nas actividades propostas. (Ex: angariação de fundos);
6. estar presente nas reuniões de preparação;
7. apresentar a documentação pedida no prazo fixado;
8. obter um parecer positivo do/a Director/a de Turma;
9. não ter tido problemas de ordem disciplinar.
J. Deveres dos alunos participantes
Ainda que maiores de 18 anos, os participantes estão sujeitos ao cumprimento de certas
normas de comportamento, à semelhança do que acontece noutras visitas de estudo.
Tratando-se de uma actividade integrada no Plano de Actividades da Escola, embora se
realize em período não lectivo, submete-se às normas gerais da Escola definidas no
Regulamento Interno, no que se refere aos Direitos e aos Deveres dos membros da
Comunidade escolar.
No entanto, dado o carácter específico deste tipo de visita de estudo, é necessário
acrescentar o seguinte:
Os alunos participantes devem:
1. dar conhecimento imediato ao Dinamizador de qualquer problema que ocorra;
2. ser pontuais nas actividades calendarizadas;
3. respeitar as instruções dadas pelo dinamizador;
4. contribuir para que se estabeleça uma boa relação no grupo;
5. ser portador de medicamento(s) para tratamento em curso ou doença crónica;
6. ser sempre portador de documento de identificação durante a viagem;
7. trazer consigo o n.º de telefone do Parceiro e da Organização;
8. fazer um esforço de adaptação à Família Hospedeira (=FH);
9. facilitar a sua integração na FH dialogando com todos os seus membros;
10. respeitar e tentar compreender os seus hábitos diários;
11. manter o seu quarto arrumado;
12. fazer-se acompanhar sempre que possível do seu parceiro;
13. cumprir os horários pré-definidos com a FH;
Regulamento Interno – 110 de 182
14. avisar sempre a FH no caso de qualquer alteração;
15. evitar a utilização do telefone da FH;
16. indemnizar a FH por qualquer dano causado, ainda que involuntário (Ex.: aquisição
de nova fechadura no caso de perda da chave de casa).
Aos alunos participantes não é permitido:
17. consumir bebidas alcoólicas (quer durante a viagem quer durante o tempo de
permanência);
18. conduzir quaisquer veículos a motor ( mesmo que pertençam à FH);
19. pernoitar noutro local que não seja a casa da FH sem prévia autorização do
Dinamizador;
20. levar convidados para casa da FH sem prévia autorização desta;
21. utilizar qualquer dispositivo portátil de leitura de música e/ou telemóvel durante as
visitas guiadas.
K. Avaliação
Antes da viagem, serão efectuadas reuniões de preparação com os Pais/Encarregados de
Educação e jovens participantes, cuja presença é obrigatória.
Durante a viagem realizar-se-ão reuniões breves para análise de eventuais problemas de
adaptação às famílias hospedeiras e avaliação do processo em curso.
Depois da viagem, os jovens portugueses preencherão uma ficha de avaliação global do
Intercâmbio.
O/A dinamizador/a elaborará um relatório final que será entregue ao órgão de gestão da
Escola e será enviado à DREC.
Regulamento Interno – 111 de 182
ANEXO 5 – MEDIDAS DE SEGURANÇA
A Escola possui um Plano de Emergência que consiste na sistematização de um
conjunto de normas e regras de procedimento, destinadas a minimizar os efeitos das
catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma forma
optimizada, os recursos disponíveis.
O Plano de Emergência constitui um instrumento simultaneamente preventivo e de
gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face
ao acidente e, quando definida a composição das equipas de intervenção, lhes atribui missões.
A. Instruções Gerais
1. Se houver uma situação de emergência na escola, ela dispõe do seguinte alarme
acústico para informação: SIRENE
2. Compete ao Director decidir sobre a evacuação total ou parcial das instalações.
3. A coordenação da evacuação das turmas é feita pelo professor e um aluno, nomeado
para o efeito e designado Chefe de Fila (auxiliar de evacuação). Em caso de evacuação,
este segue à frente da turma, enquanto o professor é o último a sair, por forma a
certificar-se de que não fica ninguém, a socorrer algum aluno que precise e a verificar
que janelas e portas ficam fechadas.
4. Ao ser determinada a evacuação das instalações, os alunos não se devem preocupar
com o material escolar e devem seguir rigorosamente as normas de evacuação.
5. Os alunos devem sair da sala em fila indiana, sem corridas, mas em passo apressado,
seguindo as setas de saída, as instruções dos coordenadores de evacuação e dos
sinaleiros, devidamente identificados e que ocupam os locais estratégicos (pontos
críticos), conforme previamente definido.
6. Não devem parar nas portas de saída. Estas devem estar livres. Se tiverem que
utilizar as escadas, devem encostar-se à parede. Não devem voltar atrás.
7. Compete ao professor manter a ordem no ponto de reunião (Campo de Jogos) e
proceder à conferência dos alunos, pelo que estes não devem abandonar o local sob
qualquer pretexto e sem a devida autorização.
8. O regresso à normalidade é definido exclusivamente pelo Director da Escola que
informará pelos meios que considere conveniente.
Regulamento Interno – 112 de 182
9. Se numa situação de emergência alguém se encontrar isolado, deve verificar se não
há perigo de deixar o local onde se encontra. Deve seguir as setas de indicação de saída
e dirigir-se para o ponto de reunião previamente estipulado. Caso não consiga sair,
(existência de chamas ou portas sobreaquecidas) deve sempre assinalar a sua presença.
B. Normas de evacuação dirigidas aos alunos:
1. Ao ouvires o sinal de alarme, segue as instruções do teu professor.
2. Não te preocupes com o teu material escolar. Deixa-o sobre as carteiras, sai e fecha a
porta.
3. Segue as setas de saída em silêncio. Não corras.
4. Desce as escadas, encostado à parede. Não voltes atrás.
5. Não pares na porta de saída. Esta deve estar livre.
6. Dirige-te para o local que o teu professor te indicar, para se apurar que não falta
ninguém.
IMPORTANTE
A sequência de evacuação faz-se sempre pelos ocupantes da sala que estiverem mais
longe da porta de saída. Depois do último elemento desta sala passar pela sala seguinte os
ocupantes desta última começam a ser evacuados e assim sucessivamente.
Todos os percursos terminarão no campo de jogos onde haverá concentração geral.
Também é importante o facto dos sentidos dos percursos terem de ser efectuados
conforme assinalado nas plantas afixadas. No caso do acidente ocorrer na sala de aula,
compete ao professor informar o funcionário mais próximo ou a Direcção da Escola.
Regulamento Interno – 113 de 182
ANEXO 6 – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
A. Normas para os professores
1. Os professores deverão informar os alunos das Normas de funcionamento da
disciplina de Educação Física e da sua importância para o bom funcionamento das
aulas.
2. Os professores deverão cumprir e fazer cumprir essas normas.
3. Ao toque de entrada o professor deverá encontrar-se no local de aula, devidamente
equipado.
4. Durante a aula cada professor responsabilizar-se-á pelo material e sua correcta
utilização.
5. No final de cada aula o professor deverá certificar-se de que o material se encontra
arrumado e na totalidade.
6. Sempre que no decorrer da aula haja inutilização, estragos ou desaparecimento de
material, deverá o professor responsável dar conhecimento ao director de instalações.
7. Cada professor deve utilizar o espaço que lhe está destinado, excepto se efectuar
trocas de comum acordo.
B. Normas para os alunos
B.1. Pontualidade e Assiduidade
1. Ao toque de entrada para as aulas, os alunos deverão entrar para o balneário para se
equiparem, tendo no máximo cinco (5) minutos para o fazerem.
Regulamento Interno – 114 de 182
2. Ao entrarem para os balneários, se verificarem a existência de alguma danificação
dos mesmos, deverão comunicar de imediato ao professor para que a turma não seja
responsabilizada.
3. O fim das actividades práticas deverá ocorrer dez (10) minutos antes da hora normal
de final da aula, para que os alunos possam tomar duche, trocar de roupa e usufruir do
tempo de intervalo.
4. Visto que os alunos dispõem de tempo considerado suficiente para o duche e muda
de roupa, atrasos a aulas seguintes não serão justificados, sendo da inteira
responsabilidade dos mesmos.
B.2. Equipamento
1. Os alunos deverão apresentar-se devidamente equipados para a prática das aulas de
Educação Física, sendo obrigatória a utilização de roupa desportiva, sem a qual não
poderão fazer aula.
2. No caso do aluno não apresentar o material imprescindível à aula, deve o professor
marcar falta de material no seu registo, comunicar o facto por escrito ao encarregado de
educação, através da caderneta ou do caderno diário, com conhecimento, também por
escrito, ao director de turma.
3. A terceira falta de material, assim como todas as subsequentes, serão convertidas em
faltas de presença e o facto comunicado ao director de turma.
4. Por questões de higiene, os alunos não deverão vir equipados de casa, sendo o
equipamento utilizado somente nas aulas.
5. Também as sapatilhas a utilizar nas aulas de Educação Física não deverão vir
calçadas de casa, principalmente quando as aulas decorrerem no pavilhão desportivo,
onde as regras de utilização do mesmo impõem a sua total limpeza.
NOTA: Em caso de dispensa, o aluno deverá estar munido de sapatilhas, sem as quais
não poderá assistir à aula.
Regulamento Interno – 115 de 182
6. Por questões de segurança, é proibido o uso de artigos de adorno durante as aulas de
Educação Física (relógios, anéis, pulseiras, brincos, etc...).
NOTA: Igualmente deve chamar-se atenção para o uso de unhas compridas, que pode
colocar em causa a segurança dos respectivos colegas e professores.
7. Os valores deverão ser recolhidos pelo Delegado de Turma e colocados numa bolsa
a entregar ao funcionário auxiliar (caso exista) ou ao professor. A escola não se
responsabiliza pelo desaparecimento de valores deixados nos balneários.
8. É recomendada a utilização de artigos de higiene (toalha, sabonetes, chinelos de
banho, etc...).
9. De acordo com as regras de utilização da piscina municipal, nas aulas de natação é
obrigatório o uso de touca e chinelos, sem os quais os alunos não poderão efectuar a
aula prática. Também no que respeita a fatos de banho, as raparigas têm de usar fato de
banho inteiro e os rapazes calções de banho.
NOTA: Quando não realizam aula prática, os alunos devem trazer chinelos, para
poderem estar na aula junto do professor.
B.3. Dispensa dos alunos
1. Os alunos só poderão ser dispensados da prática de Educação Física mediante a
apresentação de um Atestado Médico, sendo no entanto obrigatória a sua presença nas
aulas, pois os professores são co-responsáveis pela sua integridade durante esse tempo.
a) Os atestados médicos devem referir explicitamente, de acordo com a legislação,
quais as contra-indicações e impedimentos a que o aluno está sujeito, bem como o
tempo previsto para tal situação, após o que caberá ao professor e director decidir
sobre a dispensa em causa e quais os procedimentos a efectuar.
2. Situações particulares de dispensa da prática de actividade física durante as aulas são
da inteira responsabilidade do professor.
3. Alunos com Atestado Médico de longa duração devem, realizar trabalhos escritos,
testes, relatórios e colaborar em todas as actividades propostas pelo professor
(arbitragem, arrumação do material, relatórios de aula, etc...).
Regulamento Interno – 116 de 182
B.4. Cuidados higiénicos
1. O aluno deverá tomar banho após as aulas de Educação Física, de modo a evitar
doenças de pele, que podem surgir devido à transpiração e acumulação de poeiras e
sujidade.
2. É aconselhável a utilização de chinelos nos balneários, de forma a evitar doenças
provocadas por fungos e prevenir quedas, pelo facto do chão se encontrar molhado.
C. Utilização do material e instalações desportivas
1. A utilização do material deverá ser feita de acordo com regras e normas
estabelecidas pelo grupo de Educação Física e pelo próprio professor da turma.
2. Os alunos são co-responsáveis pela conservação do material desportivo.
3. Todo o material que seja destruído ou deteriorado, premeditadamente ou por
manifesta negligência, será reposto na íntegra ou pelo seu idêntico valor monetário, pelo
responsável, de forma a potenciar a sua substituição.
4. As instalações onde se realizam as aulas de Educação Física e Desporto Escolar
estão sujeitas às mesmas regras.
5. Todos os alunos serão responsabilizados pelo bom ambiente e correcta utilização do
balneário e deverão informar o professor caso ocorram distúrbios.
6. A utilização das instalações desportivas por alunos que não estejam em aulas de
Educação Física deve fazer-se somente se o espaço estiver disponível. Nos espaços
exteriores, os alunos que não pertençam a turmas em aulas deverão afastar-se desse
local, caso o professor considere que estão a perturbar o bom funcionamento da mesma.
NOTA: Qualquer caso particular não contemplado nestas normas será resolvido
individualmente pelo professor, com o aluno ou o Encarregado de Educação.
Regulamento Interno – 117 de 182
ANEXO 7 – DESPORTO ESCOLAR
O Desporto Escolar é um Programa Nacional do Ministério da Educação, de adesão
voluntária da Escola.
A candidatura da Escola à participação nas actividades do Desporto Escolar formaliza-
-se através do Projecto de Desporto Escolar assumido pelo Órgão de Gestão e aprovado em
Conselho Pedagógico.
O Projecto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada e continuada, no
conjunto dos objectivos gerais e específicos do Plano de Actividades da Escola, fazendo parte
do seu Projecto Educativo.
O Clube do Desporto Escolar Fernando Namora (C.D.E.F.N.) é a unidade organizativa
da Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do Projecto de Desporto
Escolar, em articulação e complementaridade com a Disciplina de Educação Física.
A operacionalização do Projecto de Desporto Escolar viabiliza a promoção,
dinamização e organização de uma forma sistemática e regular de actividades desportivas, que
se enquadram no domínio das actividades de enriquecimento e complemento curricular.
A. Objectivos
1. Proporcionar aos alunos actividades de carácter lúdico, recreativo, de formação e de
orientação desportiva.
2. Proporcionar aos alunos condições de convívio e competição desportiva, através da
participação em torneios internos (entre alunos da Escola) e externos (com alunos de
outras escolas).
3. Complementar a actividade curricular com a actividade desportiva extracurricular,
de acordo com a motivação dos alunos.
4. Proporcionar condições para que os alunos possam aperfeiçoar as suas capacidades
físicas, técnicas e tácticas nas modalidades alvo dos Grupos/Equipa.
5. Contribuir para a formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática
de actividades físicas e desportivas, visando a aquisição e estimulação de hábitos de
vida activos e saudáveis.
6. Proporcionar condições para que os alunos se enquadrem em tarefas de organização
desportiva.
7. Fomentar e auxiliar o combate ao insucesso e abandono escolar.
Regulamento Interno – 118 de 182
B. As actividades a desenvolver
As actividades do Desporto Escolar enquadram-se em dois âmbitos:
Actividade interna
1. Conceito: A Actividade Interna representa o conjunto de actividades físico-
desportivas desenvolvidas e enquadradas no Plano Anual de Escola, sob a
responsabilidade do Coordenador do Desporto Escolar e implementadas pelo(s)
professor(es) Responsável(eis) pela Actividade Interna, em articulação com o Grupo de
Educação Física.
2. Regime de Funcionamento:
a) A Actividade Interna desenvolve-se em horário semanal, ao longo de todo o ano;
b) Algumas actividades, pela sua natureza e dimensão, realizam-se em dias específicos
do ano;
c) Destina-se a todos os alunos da Escola;
d) A participação é voluntária, mas carece de inscrição prévia nas actividades a
organizar.
3. Formas Organizativas:
As actividades a desenvolver devem fazer parte do Projecto de Desporto Escolar e
são propostas para o Plano Anual de Actividades da Escola no início de cada ano
lectivo. Para além de outras, o Plano deverá incluir as seguintes actividades de acordo
com o Programa Nacional do Desporto Escolar:
a) Campeonatos/torneios internos (inter-turmas);
b) Corta - mato;
c) Megasprinter, Megasalto e Megakilómetro;
d) Formação de juízes/árbitros.
Regulamento Interno – 119 de 182
Actividade externa
1. Conceito: Em sentido lato, a Actividade Externa deverá ser entendida como toda a
actividade desportiva Inter-Escolas, nomeadamente a desenvolvida no âmbito dos
Grupos/Equipa do C.D.E.F.N.
2. Regime de Funcionamento:
a) Os treinos dos Grupos/Equipa desenvolvem-se em horário semanal, ao longo de
todo o ano.
b) Destina-se a todos os alunos da Escola.
c) A inscrição nos Grupos/Equipa é voluntária.
d) Após a inscrição dos alunos, a frequência tem carácter obrigatório.
3. Formas Organizativas:
Estão abrangidas todas as actividades que permitem o convívio e competição desportiva
entre alunos de várias Escolas, nomeadamente:
a) Convívios/encontros no âmbito dos Grupos/Equipa;
b) Campeonatos locais, regionais, nacionais ou internacionais, quer no âmbito dos
Grupos/Equipa, quer no âmbito de outras organizações (corta-mato, mega, compal air,
entre outras), desde que estejam reunidas todas as condições favoráveis à participação
da Escola.
C. Constituição
O Clube do Desporto Escolar Fernando Namora é constituído por:
a) Direcção;
b) Docentes do Grupo Disciplinar de Educação Física;
c) Alunos inscritos nos Grupos/Equipa;
d) Todos os que, voluntariamente, o queiram integrar.
D. Direcção e professores responsáveis
A Direcção, a quem compete a gestão técnico-pedagógica do C.D.E.F.N. e a respectiva
articulação com todos os restantes componentes do Projecto Educativo, é constituída por:
Regulamento Interno – 120 de 182
a) Um Presidente do C.D.E.F.N. que poderá ser o Director ou quem ele designe para o
efeito de entre o subdirector e os seus adjuntos;
b) Coordenador do Clube de Desporto Escolar, professor de Educação Física,
designado pelo Director, ouvido o conjunto dos docentes do Grupo Disciplinar de
Educação Física;
c) Coordenador do Departamento de Expressões;
d) Representantes de cada um dos Grupos/Equipa existentes, podendo estes ser
docentes ou discentes;
e) Representante da Actividade Interna;
f) Restantes professores do grupo disciplinar de Educação Física.
E. Competências
O Programa Nacional do Desporto Escolar atribui um conjunto de competências aos
vários agentes responsáveis pela implementação do Projecto de Desporto Escolar:
1. Director:
a) Providenciar as condições mínimas para que o C.D.E.F.N. operacionalize o Projecto
de Desporto Escolar, nomeadamente:
i) Espaços, equipamentos e materiais regulamentares para a prática das
modalidades/actividades propostas, durante o ano lectivo;
ii) Tempo disponível para as actividades com uma clara distinção dos períodos
destinados aos treinos, às competições e às refeições dos alunos;
iii) Docentes qualificados.
b) Coordenar, acompanhar, apoiar e avaliar o desenvolvimento do Projecto de Desporto
Escolar.
c) Participar nas reuniões promovidas no âmbito do desporto escolar.
2. Coordenador do Clube do Desporto Escolar:
O Coordenador do Clube de Desporto Escolar, em articulação com os professores e
outros responsáveis pelas actividades do mesmo, será o garante da operacionalização do
Projecto do Desporto Escolar da Escola, sendo da sua competência:
a) Assegurar a articulação entre o Projecto de Escola e o Projecto de Desporto Escolar;
Regulamento Interno – 121 de 182
b) Cooperar com os Órgãos de Gestão, actuando segundo as suas orientações, e com as
estruturas do ME;
c) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas e formativas
que estimule os alunos a aderirem de forma voluntária e de acordo com as orientações
dos Departamentos envolvidos no Projecto (Educação Física e/ou outros) e dos Órgãos
de Direcção, Gestão e Orientação Pedagógica da escola;
d) Fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de Desporto Escolar,
intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respectivas actividades;
e) Coordenar e operacionalizar o Corta-Mato e o Megasprinter internos, torneios inter-
-turmas, inter-escolas, em articulação com os Professores de Educação Física e
professores responsáveis das actividades do Clube de Desporto Escolar, bem como
coordenar a organização de cursos de juízes, árbitros e cronometristas ou outra
formação prevista no Plano de Actividade Interna;
f) Realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas actividades do
Clube de Desporto Escolar (interna e externa), no mínimo uma em cada período lectivo;
g) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Desporto Escolar, bem como
apresentar aos Órgãos de Gestão os Relatórios previstos no Programa Nacional do
Desporto Escolar. Cada relatório de actividades terá de ser acompanhado de Fichas de
actividade/acção para cada Acção realizada, em que se explicite o número de
participantes, o quadro competitivo adoptado e os resultados de todas as fases desse
quadro competitivo.
h) Organizar e manter actualizado, obrigatoriamente, o Dossier do Clube de Desporto
Escolar, do qual fazem parte, entre outros documentos, as Fichas de Resumo de
Actividade Mensal, o registo de presenças dos alunos nos treinos dos respectivos
Grupos/Equipa, o Plano Anual de cada Grupo/Equipa e o Relatório de cada acção
realizada no âmbito da Actividade Interna e dos progressos escolares dos alunos nas
disciplinas curriculares;
i) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se
realizem na Escola;
j) Coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos Grupos/Equipa;
k) Enviar, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária (Boletins de Jogo,
Relatórios, Fichas, etc.);
Regulamento Interno – 122 de 182
l) Garantir, em articulação com o Órgão de Direcção e Gestão, a substituição de
qualquer professor responsável pelos Grupos/Equipa, em caso de impedimento por
motivo de força maior.
3. Professor com Actividade Interna – Dinamização de Escola:
É da competência do professor com Actividade Interna – Dinamização de Escola:
a) Contribuir para a definição do projecto do Estabelecimento de Ensino e para a
elaboração da respectiva candidatura ao Programa do Desporto Escolar.
b) Colaborar com o Coordenador do Clube do Desporto Escolar na concepção,
planeamento, organização e operacionalização da Actividade Interna da Escola.
c) Operacionalizar todas as actividades referentes à Actividade Interna - Dinamização
de Escola;
d) Manter actualizada a Ficha de Resumo da Actividade Mensal;
e) Elaborar os Relatórios de Actividade da sua responsabilidade;
f) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas
de disciplina, nas actividades em que a Escola participe;
g) Promover acções de combate ao sedentarismo e obesidade, promovendo a prática da
actividade física na comunidade escolar;
4. Professor responsável pelo Grupo/Equipa:
a) Colaborar com o Coordenador do Clube de Desporto Escolar na planificação e
dinamização das actividades (interna e externa) da Escola, em especial na modalidade
ou projecto de que é responsável;
b) Desenvolver todas as actividades referentes ao Grupo/Equipa, nomeadamente
através da dinamização interna da escola (p.e., pela realização de campeonatos internos,
cursos de formação, programas especiais de treino, etc.);
c) Acompanhar e enquadrar os alunos de que é responsável nas actividades de
competição externa em que a Escola participe. A falta de observância deste dever
implica a necessidade de justificar a sua ausência, junto do Órgão de Direcção e Gestão
da Escola, a qual só deverá ser aceite quando em conformidade com as disposições
legais aplicáveis;
d) Manter actualizada a Ficha de Resumo da Actividade Mensal, bem como a Ficha de
Presenças dos Alunos nos treinos;
Regulamento Interno – 123 de 182
e) Elaborar o Plano Anual do Grupo/Equipa que integra a candidatura da Escola;
f) Elaborar os Relatórios da Actividades pelas quais é responsável, bem como o
Relatório Crítico, no final do ano lectivo, referente ao Grupo/Equipa;
g) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas
de disciplina, nas actividades em que a Escola participe.
F. As regras de funcionamento
1. A composição do Clube do Desporto Escolar Fernando Namora e a organização das
suas actividades regem-se por um regulamento próprio, de acordo com instruções de
âmbito nacional.
2. As actividades do C.D.E.F.E. são actividades de complemento curricular e dirigem-
-se a todos os alunos do 3.º ciclo e Secundário.
3. Quando as faltas de um aluno ultrapassam o triplo do número de treinos semanais, o
professor responsável pode propor a anulação da inscrição deste aluno.
4. O respeito pelas normas do espírito desportivo deve ser cuidadosamente verificado,
bem como o estabelecimento de um clima de boas relações interpessoais entre todos os
participantes no processo do desporto escolar.
5. As regras gerais de higiene e segurança nas actividades físicas devem ser
rigorosamente cumpridas.
6. Quando não se verificar o disposto nos pontos 4 e 5, ou se verifique reincidência no
desrespeito das normas de bom funcionamento, o professor responsável pode propor a
anulação da inscrição deste aluno ao Órgão de Gestão da Escola.
7. O mérito e a participação dos alunos nas actividades do C.D.E.F.N. podem ser
reconhecidos através da atribuição de prémios (medalhas, diplomas, e/ou outras).
a) Sempre que possível, serão atribuídos prémios (medalhas/diplomas) em todos os
torneios e provas organizadas no âmbito da Actividade Interna. Estes prémios serão
atribuídos com os seguintes critérios:
i) Classificação: 1º, 2º e 3º;
ii) Género;
iii) Escalões etários: 2 (alunos com idade correspondente à frequência do 3º ciclo e
alunos com idade correspondente à frequência do ensino secundário).
b) Premio Anual por Mérito e Participação Desportiva.
Regulamento Interno – 124 de 182
G. Prémio Anual por Mérito e Participação Desportiva
1. Este prémio tem, fundamentalmente, dois objectivos:
a) Motivar a participação regular dos alunos nas actividades desportivas organizadas
pelo C.D.E.F.N., ao longo de todo o ano lectivo.
b) Distinguir os alunos que se destacaram pela participação, empenho e mérito.
2. Critérios para atribuição deste prémio:
a) Todos os alunos da escola podem disputar este prémio.
b) Serão distinguidos os três alunos (independentemente do género) que registem as
pontuações mais elevadas.
c) A pontuação final resulta do somatório de pontos ganhos através da:
i) Participação efectiva nas actividades até ao seu termo;
ii) Resultados desportivos;
iii) Colaboração na organização de eventos desportivos;
iiii) Participação como juiz/árbitro.
(Ver quadro seguinte)
Regulamento Interno – 125 de 182
ÂMBITO ACTIVIDADE PONTOS ATRIBUIDOS P
AR
TIC
IPA
ÇÂ
O/P
RE
SEN
ÇA
• Torneios da Actividade Interna;
• Colaboração na organização da Actividade
Interna;
• Participação como juiz/árbitro nas organizações
da Actividade Interna.
• Treinos semanais dos Grupos/Equipa.
1 ponto
• Encontros da fase local do quadro competitivo
dos Grupos/Equipa;
• Participação como juiz/árbitro na fase local do
quadro competitivo dos Grupos/Equipa;
• Formação de juízes/árbitros (fase de escola).
3 pontos
• Provas da fase regional do quadro competitivo
dos Grupos/Equipa;
• Provas da fase regional (corta-mato, mega,
compal air, entre outras);
• Participação como juiz/árbitro na fase regional
do quadro competitivo dos Grupos/Equipa;
• Formação de juízes/árbitros (fase regional).
5 pontos
• Provas da fase nacional do quadro competitivo
dos Grupos/Equipa;
• Provas da fase nacional (corta mato, mega,
compal air, entre outras);
• Participação como juiz/árbitro na fase nacional
do quadro competitivo dos Grupos/Equipa.
• Formação de juízes/árbitros (fase nacional).
10 pontos
MÉ
RIT
O
DE
SP
OR
TIV
O
Resultados desportivos (classificação) nos
torneios da Actividade Interna.
Modalidades Individuais
Modalidades Colectivas
1ºclas.-5 pts 2ºclas.-4 pts 3ºclas.-3 pts 4ºclas.-2 pts 5ºclas.-1 pts
1ºclas.-5 pts 2ºclas.-4 pts 3ºclas.-3 pts
Exemplo: Um aluno que participe no torneio de ténis de mesa e que fique classificado em terceiro lugar soma 5 pontos (1 pela participação mais 4 pela classificação obtida).
Regulamento Interno – 126 de 182
H. Os critérios de admissão
1. A inscrição nas actividades do C.D.E.F.N. tem um carácter voluntário e gratuito.
2. A inscrição nos Grupos/Equipa é voluntária, mas a frequência obrigatória.
3. Poderá ser estabelecido um número máximo de alunos participantes na Actividade
Interna e nos Grupos/Equipa tendo como critérios o cumprimento das regras de
segurança e as boas práticas pedagógicas.
4. Caso seja necessário aplicar o disposto no ponto anterior, os critérios de admissão
são:
1º. Alunos já inscritos nos anos anteriores (antiguidade no Grupo/Equipa);
2º. Ordem de inscrição.
I. O local e horário de funcionamento
O local de funcionamento das actividades desportivas depende da natureza das
actividades organizadas. Os espaços disponíveis são:
a) O campo de jogos da Escola;
b) Pavilhão Desportivo Municipal;
c) Piscinas Municipais;
d) O recinto escolar exterior;
e) Sala de Alunos (ténis de mesa).
O Horário de funcionamento das actividades regulares (treinos dos Grupos/Equipa e da
Actividade Interna) será determinado anualmente pelo Director, seguindo as directrizes do
Programa do Desporto Escolar e tendo em conta o Projecto de Desporto Escolar.
Regulamento Interno – 127 de 182
ANEXO 8 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Capítulo I – Conteúdo, objectivo e âmbito
Artigo 1.º
Conteúdo
O presente articulado aprova o Regulamento de Funcionamento dos Cursos de Educação e
Formação (CEF) de Assistente Comercial, Práticas Técnico-Comerciais e Electricista de
Instalações.
Artigo 2.º
Objectivos
O regulamento prossegue os princípios do Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior e
os princípios gerais do Regulamento Interno, promovendo a assiduidade, a integração dos
alunos/formandos no local de formação, o cumprimento da escolaridade obrigatória, o sucesso
escolar e educativo, a efectiva aquisição de saberes e competências e ainda a prevenção do
abandono escolar, que permitam aos alunos/formandos a integração no mercado de trabalho,
como diplomados de nível 2.
Artigo 3.º
Âmbito de aplicação
O regulamento aplica-se aos alunos/ formandos a frequentar os CEF.
Tem uma duração de dois anos e pode ser revisto sempre que se considere necessário.
A sua elaboração é, assim como a sua revisão, da competência da Equipa Pedagógica.
Capítulo II – Perfil de saída do itinerário de qualificação
Artigo 4.º
Perfil
1- O Assistente Comercial e o Técnico Comercial é um profissional qualificado que, com
base nos procedimentos e técnicas adequados, realiza tarefas integradas - nas perspectivas
funcional e relacional - no âmbito do atendimento e venda ao cliente, em estabelecimentos
comerciais, garantindo a sua satisfação e consequente fidelização, de acordo com as normas
de higiene, segurança e ambiente no trabalho.
Regulamento Interno – 128 de 182
2- O Electricista Instalações é o profissional qualificado com diploma nível II que, de forma
autónoma e no respeito das normas de segurança e higiene, executa instalações eléctricas de
edificações, bem como o controlo, a colocação em serviço e a manutenção dos dispositivos
dos aparelhos eléctricos, electrónicos e de telecomunicações.
Capítulo III – Direitos e deveres do aluno/ formando
Artigo 5.º
Direitos
O aluno/ formando que frequenta os Cursos de Educação e Formação tem direito a:
a) Usufruir de formação, do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto
na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a
realização de aprendizagens/formação bem sucedidas;
b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu
pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua
personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os
valores, o conhecimento e a estética;
c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e na
formação, sendo estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que
está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no local de formação ou fora dele, sendo
estimulado nesse sentido;
e) Usufruir de um horário de formação adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as
que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar/ POPH, de apoios concretos que
lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar, económico ou cultural
que dificultem o acesso à formação;
g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades de formação,
através dos serviços de psicologia e orientação;
h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;
i) Ver salvaguardada a sua segurança no local de formação e respeitada a sua integridade
física e moral;
Regulamento Interno – 129 de 182
j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido
ou manifestada no decorrer das actividades de formação;
k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou familiar;
l) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do curso e ser ouvido pelos
professores/ formadores, director de curso, director de turma e órgãos de administração e
gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse, para o que
é eleito um representante da turma;
m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
n) Conhecer o Regimento de Funcionamento do Curso;
o) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei;
p) Encontrar, junto do Director de Turma, do Director de Curso, demais professores/
formadores e dos Serviços de Psicologia e Orientação, disponibilidade e auxílio para a
resolução de problemas relacionados com a sua formação;
q) Ser esclarecido quanto aos objectivos do curso.
Artigo 6.º
Deveres
O aluno/ formando que frequenta os Cursos de Educação e Formação tem o dever de:
a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito da
sua formação;
c) Seguir as orientações dos professores/formadores relativas ao seu processo de educação e
formação;
d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade onde decorre a
formação;
e) Ser leal para com os seus professores/ formadores e colegas;
f) Respeitar as instruções dos professores/ formadores, do pessoal docente e não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração no local de
formação de todos os alunos/ formandos;
h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas no local de formação,
bem como nas demais actividades que requeiram a participação dos formandos;
Regulamento Interno – 130 de 182
i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade onde decorre a
formação;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade onde decorre a
formação, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos
mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, equipamento de formação e
espaços verdes do local de formação, fazendo uso correcto dos mesmos. Para garantir o
cumprimento deste dever será nomeado, todas as semanas, um responsável de entre os
formandos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade onde decorre a
formação;
m) Permanecer no local de formação durante o seu horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação ou da direcção da escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do local de formação e cumpri-las
integralmente;
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,
objectivamente, causarem danos físicos ao aluno/ formando ou a terceiros;
r) Não praticar qualquer acto ilícito;
s) Permitir, pelo seu bom comportamento, que as actividades de formação decorram de modo
a que a turma possa progredir na aprendizagem;
t) Utilizar uma linguagem apropriada, não sendo permitida a utilização de palavrões;
u) Manter uma postura e apresentação correctas e adequadas, no local de formação;
v) Ser sempre portador da Caderneta Escolar e/ou do seu Cartão de Identificação, os quais
deve apresentar, quando solicitado por quem de direito;
w) Dirigir-se à sala de formação assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;
x) Permanecer junto da sala de formação, em caso de demora do professor/ formador,
aguardando a chegada do professor/ formador substituto ou instruções do funcionário;
y) Respeitar o silêncio junto às salas de formação, não perturbando o funcionamento das
actividades lectivas/ formação;
Regulamento Interno – 131 de 182
z) Não utilizar equipamentos (aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo leitores de MP3,
telemóveis, rádios, bips, etc.) que prejudiquem o bom funcionamento das actividades de
formação.
Capítulo IV - Direitos e Deveres do professor/ formador
Artigo 7.º
Direitos
a) Exercer a docência em plena liberdade e autonomia científica e pedagógica, sem prejuízo
do cumprimento dos programas, da orientação pedagógica e dos normativos estabelecidos
pelas entidades competentes;
b) Participar no processo educativo, compreendendo o direito a emitir pareceres no âmbito do
curso;
c) Intervir na orientação pedagógica e na escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e
das técnicas de educação;
d) Dispor de boas condições de trabalho, no que se refere quer a instalações e serviços de
apoio, quer a material didáctico considerado necessário à formação, bem como ao exercício
de actividades educativas;
e) Ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa;
f) Ter garantias de segurança pessoal e de bens dentro do recinto escolar.
Artigo 8.º
Deveres
a) Respeitar as normas e os regulamentos existentes;
b) Lançar, no respectivo livro, o sumário da matéria leccionada, com o desenvolvimento
necessário, bem como proceder ao registo das faltas dos alunos/ formandos;
c) Cumprir as cargas horárias de formação atribuídas dentro do calendário escolar definido;
d) Cumprir o tempo destinado à aula, sendo o primeiro a entrar e o último a sair da sala de
aula;
e) Apoiar os alunos/formandos, estimulando a sua preparação científica e cultural e o seu
desenvolvimento humano;
f) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo;
g) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;
Regulamento Interno – 132 de 182
h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos métodos de ensino
que lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade
de educação e ensino;
i) Procurar manter sempre actualizada a sua formação científica, pedagógica e cultural;
j) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos;
k) Empenhar-se na intensificação da relação escola/meio;
l) Empenhar-se responsavelmente em todas as acções educativas curriculares e extra-
curriculares;
m) Informar periodicamente o Director de Turma sobre o aproveitamento dos formandos e
outros aspectos relevantes;
n) Proceder à planificação das diversas actividades curriculares e extra-curriculares, que
deverá entregar ao Director de Curso;
o) Comparecer às reuniões para que seja convocado;
p) Contribuir para a organização do dossiê pedagógico de modo a que este possa servir de
suporte documental para acções de verificação, auditoria e avaliação por parte de entidades
externas competentes.
Capítulo V - Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
Artigo 9.º
Direitos
a) Participar na vida da Escola;
b) Ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando
(aproveitamento, assiduidade, comportamento);
c) Conhecer os critérios de avaliação;
e) Ter acesso ao dossiê individual do seu educando;
f) Ter conhecimento da hora semanal de atendimento do Director de Turma aos Encarregados
de Educação;
g) Comparecer na Escola por sua iniciativa e quando para tal seja solicitado;
h) Recorrer e ser atendido pelo Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse a
competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo inadiável;
i) Ter acesso a informação relacionada com o funcionamento das várias estruturas de apoio
existentes na Escola;
Regulamento Interno – 133 de 182
j) Ser avisado das faltas de comparência dos seus educandos às actividades escolares, caso as
mesmas se mantenham injustificadas;
k) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso.
Artigo 10.º
Deveres
a) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma
cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;
b) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;
c) Colaborar com a Escola na busca de soluções para situações surgidas com o seu educando;
d) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu
educando;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal for solicitado, colaborando no processo de ensino e aprendizagem do seu
educando;
f) Providenciar para que o seu educando seja portador de todo o material escolar necessário
ao bom e correcto desempenho da sua actividade escolar;
g) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que
participam na vida da escola;
i) Comparecer na escola sempre que convocado;
j) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas
estruturas de orientação educativa;
k) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra
integralmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de
comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;
l) Contribuir para o correcto apuramento dos factos, em processo disciplinar que incida sobre
o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma
prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da
sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração
na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
m) Conhecer o presente Regulamento.
Regulamento Interno – 134 de 182
Capítulo VI – Medidas Disciplinares
Artigo 11.º
Qualificação da infracção disciplinar
A violação pelo aluno / formando de algum dos deveres previstos no artigo 6.º ou no
Regulamento Interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento
normal das actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa,
constitui infracção disciplinar, passível da aplicação de medida correctiva ou medida
disciplinar sancionatória.
Artigo 12.º
Finalidades das medidas disciplinares
1- Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visando,
de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores/ formadores e, de acordo
com as suas funções e as dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades
da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do
aluno/ formando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
2- Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no
número anterior, finalidades sancionatórias.
3- Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física,
psíquica e moral do aluno/ formando, nem revestir natureza pecuniária.
4- As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades
educativas do aluno/ formando e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito,
tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto
educativo da escola.
Artigo13.º
Determinação da medida disciplinar
1- Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade
do incumprimento do dever, as circunstâncias [atenuantes e agravantes] em que esse
incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno / formando, a sua maturidade e demais
condições pessoais, familiares e sociais.
Regulamento Interno – 135 de 182
2 - São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno/ formando o seu
bom comportamento anterior e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita
da sua conduta.
3 - São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno/ formando a premeditação, o
conluio, bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência nelas, em
especial se no decurso do mesmo ano lectivo.
Artigo 14.º
Medidas disciplinares preventivas e de integração
1- As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos no
n.º 1 do artigo 12º.
2- São medidas disciplinares preventivas e de integração:
a) A ordem de saída da sala de aula e de demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
b) As actividades de integração na escola;
c) Mudança de turma.
Artigo 15.º
Medidas disciplinares sancionatórias
1- As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no n.º 2 do
artigo 12.º.
2- São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão da escola até dez dias úteis;
c) A transferência de Escola.
Artigo 16.º
Cumulação de medidas disciplinares
A medida disciplinar de execução de actividades de integração na Escola pode aplicar-se
cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, de acordo com as
características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno/ formando,
quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido
de responsabilidade e das suas aprendizagens, sempre sem prejuízo do disposto no artigo
13.º.
Regulamento Interno – 136 de 182
Artigo 17.º
Ordem de saída da sala de aula
1- A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, aplicável ao aluno / formando
que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e
aprendizagem dos restantes alunos/ formandos.
2- A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno / formando na Escola, se
possível em sala de estudo ou desempenhando de outras actividades formativas, a marcação
de falta ao mesmo e a comunicação, para efeitos de adequação do seu plano de trabalho, ao
Director de Turma.
Artigo 18.º
Actividades de integração na Escola
1- A execução de actividades de integração na Escola traduz-se no desempenho, pelo aluno/
formando que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção
disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o
reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
2- As actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de jardinagem, limpeza e
outros que compreendam a reparação do eventual dano provocado pelo aluno/ formando.
3- As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as
actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro semanas.
Artigo 19.º
Repreensão registada
A repreensão registada consiste numa censura escrita, da competência do professor e dos
Órgãos de Gestão, no caso de a infracção ser praticada fora da sala de aula, ao aluno/
formando e arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos referidos
no artigo anterior, mas em que a gravidade e/ou a reiteração do comportamento justificam a
notificação aos pais e encarregados de educação.
Regulamento Interno – 137 de 182
Artigo 20.º
Transferência de Escola
1- A transferência de Escola é aplicável ao aluno/ formando que desenvolva comportamentos
passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente
impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos/
formandos da Escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a
proporcionar uma efectiva integração do aluno/ formando na nova Escola, se necessário com
recurso a apoios educativos específicos.
2- A medida disciplinar de transferência de Escola só pode ser aplicada quando estiver
assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino e, frequentando o aluno/
formando a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado
na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.
Capítulo VII – Assiduidade
Artigo 21.º
Assiduidade do professor/ formador
1- A assiduidade do professor/ formador é decisiva para o bom funcionamento do Curso.
2- O professor/ formador que faltar às actividades lectivas fica obrigado a repor as horas em
falta.
3- Sempre que professor/ formador faltar deve comunicar esta situação ao Director e ao
Director do Curso, de forma a permitir a sua substituição, bem como o cumprimento do plano
de formação.
Artigo 22.º
Mecanismos de permuta, substituição e reposição
1- Todas as actividades resultantes de pedidos de permuta, substituição e reposição deverão
ser comunicadas ao Director e ao Director de Curso.
2- A permuta de serviço docente é possível sempre que dois professores/ formadores de
disciplinas diferentes acordem que irão leccionar as suas aulas num período que estava
inicialmente destinado ao outro.
Regulamento Interno – 138 de 182
3- A reposição só poderá acontecer quando o professor/ formador tiver necessidade de repor
aulas a que tenha efectivamente faltado, com o objectivo de cumprir as horas de formação. As
aulas de reposição não podem coincidir com quaisquer outras actividades da turma, e devem
ser registadas num conjunto de folhas inequivocamente identificadas do livro de ponto de
sumários da turma com a indicação do dia e hora em que foram repostas.
Artigo 23.º
Frequência e assiduidade
1- O dever de assiduidade implica para o aluno / formando, quer a presença na sala de aula e
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual
e comportamental adequada ao processo de ensino / aprendizagem.
2- A falta é a ausência do aluno / formando a uma aula ou a outra actividade de frequência
obrigatória, com registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo professor /
formador, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Director de Turma.
Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, haverá tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno / formando.
3- A concessão dos apoios previstos no despacho Normativo nº 4-A de 2008, durante os
períodos de faltas, só é possível se estas forem justificadas e não excederem 5% do número
total de horas de formação. Excedida esta percentagem, o aluno / formando perde o direito a
estes apoios durante o período de faltas.
Artigo 24.º
Limite de faltas / Recuperação de horas
1- O limite máximo de faltas em contexto escolar é 10% do total da carga horária do conjunto
de horas de cada disciplina, não podendo as faltas injustificadas ultrapassar os 7%.
2- O limite máximo de faltas na componente de formação prática é 5% do total da carga
horária do estágio.
3- - No caso de a frequência ser inferior ao limite estabelecido pelo ponto 1, os alunos terão
de recuperar as horas com medidas/actividades, a definir na Equipa Pedagógica, que
permitam o cumprimento dos objectivos de aprendizagem.
4- Logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas, haverá lugar à
realização de uma prova de recuperação, nos termos aprovados pelo Conselho Pedagógico.
Regulamento Interno – 139 de 182
5- No caso de a frequência na Formação em Contexto de Trabalho ser inferior ao limite
estabelecido pela lei, deverá prolongar-se esta formação no sentido de cumprir o número de
horas estabelecido.
6- Os alunos / formandos que não tenham cumprido o número mínimo de horas exigido no
estágio não poderão obter qualquer certificação profissional.
Capítulo VIII – Outros Regulamentos
Artigo 25.º
Visitas de estudo, Estágios e PAF
1- Estes cursos regem-se por um regulamento comum de visitas de estudo e por regulamentos
próprios para o Estágio e PAF [Prova de Avaliação Final], que se encontram arquivados no
dossier pedagógico.
Capítulo IX– Dúvidas e Omissões
Artigo 26.º
Dúvidas e omissões
As dúvidas ou omissões ao presente Regimento serão esclarecidas e tratadas à luz da lei
vigente.
Regulamento Interno – 140 de 182
ANEXO 9 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS
PROFISSIONAIS
Preâmbulo
A necessidade de definição de um conjunto de normas de convivência social torna-se
premente sempre que um espaço é utilizado por um elevado número de indivíduos
diferenciados, mas subordinados a direitos e a deveres gerais.
Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma modalidade de educação
de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento
de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso a formação pós
secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular modular.
O Técnico de Análise Laboratorial é o profissional que, no domínio dos princípios e
das técnicas de análise qualitativa, quantitativa e instrumental, realiza ensaios, regista e
interpreta os resultados, seleccionando os métodos e as técnicas mais adequadas, para
aplicação em contexto laboratorial e/ou em processos químicos.
As actividades fundamentais a desempenhar por este técnico são:
a) Identificar e realizar os principais ensaios e análises por sector de actividade;
b) Aplicar as técnicas de análise química e seleccionar as que melhor se adaptam à
resolução de um dado problema;
c) Recolher e preparar amostras de substâncias e produtos a analisar;
d) Realizar ensaios físico-químicos e/ou microbiológicos;
e) Realizar análises qualitativas, quantitativas e instrumentais;
f) Relacionar métodos e técnicas analíticas a cada processo/actividade;
g) Interpretar resultados de ensaios e análises propondo soluções de alteração dos
parâmetros;
h) Criticar resultados de ensaios e análises;
i) Realizar tratamento e processamento de dados informaticamente;
j) Medir e controlar variáveis dos processos físico-químicos e/ biológicos;
k) Colaborar na definição e pôr em prática normas de segurança, saúde, ambiente e
qualidade;
l) Armazenar e classificar produtos químicos tendo em conta a análise de risco do produto;
m) Realizar a gestão de stocks de reagentes;
n) Realizar a gestão de resíduos tóxicos e/ou perigosos;
o) Identificar processos e tecnologias dos diversos subsectores da indústria química;
p) Efectuar a manutenção de equipamentos laboratoriais.
Regulamento Interno – 141 de 182
Capítulo I – Disposições Gerais
Artigo 1º.
Âmbito e Vigência
1- O presente Regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos
Cursos Profissionais.
2- O Regulamento aplica-se aos alunos/formandos a frequentar os Cursos Profissionais.
3- Tem uma duração de três anos e pode ser revisto sempre que se considere necessário.
4- A sua elaboração é, assim como a sua revisão, da competência da Equipa Pedagógica.
Artigo 2º.
Objectivos
1- O Regulamento prossegue os princípios do Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior e os
princípios gerais do Regulamento Interno, promovendo a assiduidade, a integração dos
alunos/ formandos na Comunidade Educativa e na Escola, o sucesso escolar e educativo, a efectiva
aquisição de saberes e competências e a prevenção do abandono escolar, que lhes permitam a
integração no mercado de trabalho, como diplomados de nível 3.
2- O presente Regulamento visa estabelecer regras de funcionamento dos Cursos Profissionais.
Artigo 3º.
Desenho Curricular
COMPONENTES DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS 1º Ano 2º Ano 3ºAno
TTotal (horas) Blocos
Semanais S Blocos
Semanais S Blocos
Semanais S
SOCIOCULTURAL
Português 2,5 36 2,5 36 1,5 23 320
Língua Estrangeira I ou II 1,5 36 1,5 36 1,5 26 220
Área de Integração 1,5 36 1,5 36 1,5 26 220
Tec. Informação Comunicação 1 36 1 31 -- -- 100
Educação Física 1 36 1 36 1 22 140
Total���� 1000
CIENTÍFICA Matemática Aplicada 2 36 2 36 2,5 23 300
Física e Química 1,5 36 1,5 36 1 26 200
Total���� 500
TECNOLÓGICA
Química Aplicada 1,5 36 2 36 2 21 250
Tecnologia Química 1,5 36 1 36 1,5 20 180
Qualidade, Segurança e Ambiente 1 36 1,5 34 -- -- 130
Análises Químicas 4 36 3,5 36 6 24 620
Total���� 1180
PRÁTICA Formação em Contexto de Trabalho/Estágio (a) 35 Horas 12 420
Total de Horas do Curso 3100
(a) O estágio em contexto de trabalho realiza-se durante o terceiro ano e tem a duração de 12 semanas com a carga horária de 420 horas.
Regulamento Interno – 142 de 182
Capítulo II – Direitos e Deveres
Artigo 4.º
Direitos e Deveres do aluno/formando
1 - O aluno/formando que frequenta o Curso Profissional tem direito a:
a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em
condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização
de aprendizagens bem sucedidas;
b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu
pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua
personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os
valores, o conhecimento e a estética;
c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no
desempenho escolar, sendo estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em
que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na Escola ou fora dela, sendo
estimulado nesse sentido;
e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as
que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar e no âmbito do Programa
Operacional de Potencial Humano, quando enquadrados pelo Despacho Normativo n.º 4-
A/2008, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo
sócio-familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à Escola ou ao processo de
aprendizagem;
g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às
suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação;
h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;
i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral;
j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
Regulamento Interno – 143 de 182
k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
l) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do curso e ser ouvido pelos
professores/formadores, director de turma e órgãos de administração e gestão da escola em
todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse, para o que é eleito um
representante da turma;
m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
n) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso;
o) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei;
p) Encontrar, junto do Director de Turma, do Director de Curso, demais professores/
formadores e dos Serviços de Psicologia e Orientação, disponibilidade e auxílio para a
resolução de problemas relacionados com a sua formação;
q) Ser esclarecido quanto aos objectivos do curso que frequenta;
r) Participar em reunião de curso para analisar os problemas específicos do curso, os
problemas gerais da escola e propor as soluções que julgue convenientes. As reuniões podem
ser convocadas pelos delegados de turma ou pela maioria dos alunos da turma do curso;
s) Requerer a presença do delegado ou subdelegado de curso nas reuniões da equipa
pedagógica, sempre que tal se justifique ou se revele oportuno, para apreciação de matérias
relacionadas com o funcionamento do curso. O pedido é apresentado ao Director de Curso,
sendo precedido de reunião dos alunos para determinação das matérias a abordar.
2 - O aluno/formando que frequenta o Curso Profissional tem o dever de:
a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito
da sua formação;
c) Seguir as orientações dos professores /formadores, relativas ao seu processo de
educação e formação;
d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
e) Ser leal para com os seus professores/formadores e colegas;
f) Respeitar as instruções dos professores/formadores, do pessoal docente e não docente;
Regulamento Interno – 144 de 182
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola
de todos os alunos/formandos;
h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola ou em
contexto de trabalho, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a
participação dos formandos;
i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo
com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, equipamento de formação
e espaços verdes do local de formação, fazendo uso correcto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa e do
local de formação;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do Encarregado
de Educação ou da direcção da Escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do local de formação e cumpri-los
integralmente;
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,
objectivamente, causarem danos físicos ao aluno/formando ou a terceiros;
r) Não praticar qualquer acto ilícito;
s) Permitir, pelo seu bom comportamento, que as aulas decorram de modo a que a turma
possa progredir na aprendizagem;
t) Utilizar uma linguagem apropriada, não sendo permitida a utilização de palavrões;
u) Manter uma postura e apresentação correctas e adequadas, no local de formação;
v) Ser sempre portador do seu Cartão de Identificação, o qual deve apresentar quando
solicitado por quem de direito;
w) Dirigir-se à sala de aula assinalada no seu horário logo após o toque de entrada;
x) Permanecer junto da sala de aula, em caso de demora do professor/ formador,
aguardando a chegada do professor/formador substituto ou instruções do funcionário;
y) Respeitar o silêncio junto às salas de aula, não perturbando o funcionamento das
actividades lectivas/formação;
Regulamento Interno – 145 de 182
z) Não utilizar equipamentos (aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo leitores de MP3,
telemóveis, rádios, bips, etc.) que prejudiquem o bom funcionamento das actividades de
formação.
aa) Participar nas visitas de estudo, mesmo quando estas são realizadas fora do horário
lectivo da turma.
Artigo 5.º
Direitos e Deveres do professor/formador
1- São direitos do professor/formador:
a) Exercer a docência em plena liberdade e autonomia científica e pedagógica, sem
prejuízo do cumprimento dos programas, da orientação pedagógica e dos normativos
estabelecidos pelas entidades competentes;
b) Participar no processo educativo, compreendendo o direito a emitir pareceres no âmbito
do curso;
c) Intervir na orientação pedagógica e na escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e
das técnicas de educação;
d) Dispor de boas condições de trabalho, no que se refere quer a instalações e serviços de
apoio, quer a material didáctico considerado necessário à formação, bem como ao exercício
de actividades educativas;
e) Ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa;
f) Ter garantias de segurança pessoal e de bens dentro do recinto escolar.
2- São deveres do professor/formador:
a) Respeitar as normas e os regulamentos existentes;
b) Lançar, no respectivo livro, o sumário da matéria leccionada, com o desenvolvimento
necessário, bem como proceder ao registo das faltas dos alunos/formandos;
c) Cumprir as cargas horárias de formação atribuídas dentro do calendário escolar definido;
d) Cumprir, integralmente, o tempo destinado à aula, sendo o primeiro a entrar e o último a
sair da sala de aula;
e) Apoiar os alunos/formandos, estimulando a sua preparação científica e cultural e o seu
desenvolvimento humano;
f) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo;
g) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;
Regulamento Interno – 146 de 182
h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos métodos de
ensino que lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da
qualidade de educação e ensino;
i) Procurar manter sempre actualizada a sua formação científica, pedagógica e cultural;
j) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos;
k) Empenhar-se na intensificação da relação escola/meio;
l) Empenhar-se responsavelmente em todas as acções educativas;
m) Informar periodicamente o Director de Turma sobre o aproveitamento dos formandos e
outros aspectos relevantes;
n) Proceder à planificação de cada módulo, que deverá ser entregue ao Director de Curso;
o) Realizar, no final de cada módulo, um relatório com o número de horas leccionadas,
conteúdos, objectivos, metodologias e instrumentos de avaliação, a apresentar ao Director de
Curso;
p) Comparecer às reuniões para que seja convocado;
q) Contribuir para a organização do dossiê técnico-pedagógico de modo a que este possa
servir de suporte documental para acções de verificação, auditoria e avaliação por parte de
entidades externas competentes.
3 - As faltas a aulas ou reuniões, quando previsíveis, deverão ser comunicadas em reunião da
equipa pedagógica que as antecede.
Artigo 6.º
Direitos e deveres dos Pais e Encarregados de Educação
1- Constituem direitos dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Participar na vida da Escola;
b) Ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu
educando (aproveitamento, assiduidade, comportamento);
c) Conhecer os Critérios de Avaliação;
d) Participar a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, sempre que as
estruturas de Orientação Educativa o considerem necessário;
e) Ter acesso ao dossiê individual do seu educando;
Regulamento Interno – 147 de 182
f) Ter conhecimento da hora semanal de atendimento do Director de Turma aos
Encarregados de Educação, sendo a mesma, tanto quanto possível, estabelecida de acordo
com as disponibilidades de ambas as partes;
g) Comparecer na Escola por sua iniciativa e quando para tal seja solicitado;
h) Recorrer e ser atendido pelo Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse a
competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por motivo inadiável;
i) Ter acesso a informação relacionada com o funcionamento das várias estruturas de
apoio existentes na Escola;
j) Ser avisado das faltas de comparência do seu educando às actividades escolares, caso as
mesmas se mantenham injustificadas;
k) Conhecer o Regulamento de Funcionamento do Curso.
2- Constituem deveres dos Encarregados de Educação:
a) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na
escola;
b) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;
c) Colaborar com a Escola na busca de soluções para situações surgidas com o seu
educando;
d) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu
educando;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem do seu
educando;
f) Providenciar para que o seu educando seja portador de todo o material escolar
necessário ao bom e correcto desempenho da sua actividade escolar;
g) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que
participam na vida da Escola;
i) Comparecer na Escola sempre que convocado;
j) Participar nas reuniões convocadas pelos Órgãos de Administração e Gestão e pelas
estruturas de orientação educativa;
Regulamento Interno – 148 de 182
k) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra
integralmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de
comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;
l) Contribuir para o correcto apuramento dos factos, em processo disciplinar que incida
sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a
mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua
plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
m) Conhecer o presente Regulamento.
Capítulo III – Medidas Disciplinares
Artigo 7.º
Qualificação da infracção disciplinar
A violação pelo aluno/formando de algum dos deveres previstos no n.º 2 do artigo 3.º
ou no Regulamento Interno da Escola, em termos que se revelem perturbadores do
funcionamento normal das actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade
educativa, constitui infracção disciplinar, passível da aplicação de medida correctiva ou
medida disciplinar sancionatória.
Artigo 8.º
Finalidades das medidas disciplinares
1- Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visando,
de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores/formadores e, de acordo com
as suas funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades da escola,
a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do
aluno/formando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
2- Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no
número anterior, finalidades sancionatórias.
Regulamento Interno – 149 de 182
3- Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física,
psíquica e moral do aluno/formando, nem revestir natureza pecuniária.
4- As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades
educativas do aluno/formando e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito,
tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto
educativo da escola.
Artigo 9.º
Determinação da medida disciplinar
Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração a
gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias [atenuantes e agravantes], em que
esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno/formando, a sua maturidade e
demais condições pessoais, familiares e sociais.
Artigo 10.º
Medidas disciplinares preventivas e de integração
1- As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos no
n.º 1 do artigo 7.º.
2- São medidas disciplinares preventivas e de integração:
a) A ordem de saída da sala de aula e de demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar;
b) As actividades de integração na Escola;
c) Mudança de turma.
Artigo 11.º
Medidas disciplinares sancionatórias
1- As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no n.º 2 do
artigo 7.º.
2- São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão da Escola até dez dias úteis;
c) A transferência de Escola.
Regulamento Interno – 150 de 182
Artigo 12.º
Cumulação de medidas disciplinares
A medida disciplinar de execução de actividades de integração na Escola pode
aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias de acordo com as
características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno/formando,
quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido
de responsabilidade e das suas aprendizagens, sempre sem prejuízo do disposto no artigo 8.º.
Artigo 13.º
Ordem de saída da sala de aula
1- A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar, aplicável ao aluno/formando
que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e
aprendizagem dos restantes alunos/formandos.
2- A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno/formando na Escola, se
possível em sala de estudo ou desempenhando outras actividades formativas, a marcação de
falta ao mesmo e a comunicação, para efeitos de adequação do seu plano de trabalho, ao
Director de Turma.
Artigo 14.º
Actividades de integração na Escola
1- A execução de actividades de integração na Escola traduz-se no desempenho, pelo aluno/
formando que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção
disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o
reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
2- As actividades de integração na Escola poderão ser trabalhos de jardinagem, limpeza e
outros que compreendam a reparação do eventual dano provocado pelo aluno/formando.
3- As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as
actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro semanas.
Regulamento Interno – 151 de 182
Artigo 15.º
Transferência de Escola
1- A transferência de Escola é aplicável ao aluno/formando que desenvolva comportamentos
passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente
impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos/
formandos da Escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a
proporcionar uma efectiva integração do aluno/formando na nova Escola, se necessário com
recurso a apoios educativos específicos.
2- A medida disciplinar de transferência de Escola só pode ser aplicada quando estiver
assegurada a frequência de outro Estabelecimento de Ensino.
Artigo 16.º
Repreensão registada
A repreensão registada consiste numa censura escrita, da competência do professor e
dos Órgãos de Gestão, no caso de a infracção ser praticada fora da sala de aula, ao
aluno/formando e arquivada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos
referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade e/ou a reiteração do comportamento
justificam a notificação aos pais e encarregados de educação, pelo meio mais expedito, com
vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com a Escola, reforçarem a
responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres como aluno/formando.
Artigo 17.º
Suspensão da Escola
A suspensão da Escola consiste em impedir o aluno/formando de entrar nas
instalações da mesma, quando se comprovar, nos termos da lei, que foi responsável por
comportamentos perturbadores do normal funcionamento das actividades ou das relações no
âmbito da Comunidade Educativa, considerados graves.
Artigo 18.º
Situações omissas
Todas as situações omissas são regulamentadas pela Lei n.º 3 de 18 de Janeiro de 2008
e pela restante legislação em vigor.
Regulamento Interno – 152 de 182
Capítulo IV – Assiduidade
Artigo 19.º
Assiduidade do professor/ formador
1- A assiduidade do professor/formador é decisiva para o bom funcionamento do Curso.
2- O professor/formador que faltar às actividades lectivas fica obrigado a repor as horas em
falta.
3- Sempre que professor/formador faltar deve comunicar esta situação ao Director e ao
Director do Curso, de forma a permitir a sua substituição, bem como o cumprimento do plano
de formação.
Artigo 20.º
Mecanismos de permuta, substituição e reposição
1- Todas as actividades resultantes de pedidos de permuta, substituição e reposição deverão
ser comunicadas ao Director e ao Director de Curso.
2- A permuta de serviço docente é possível sempre que dois professores/formadores de
disciplinas diferentes acordem que irão leccionar as suas aulas num período que estava
inicialmente destinado ao outro.
3- A reposição só poderá acontecer quando o professor/formador tiver necessidade de repor
aulas a que tenha efectivamente faltado, com o objectivo de cumprir as horas de formação. As
aulas de reposição não podem coincidir com quaisquer outras actividades da turma.
Artigo 21.º
Frequência e assiduidade
1- O dever de assiduidade implica, para o aluno/formando, quer a presença na sala de aula e
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual
e comportamental adequada ao processo de ensino/aprendizagem.
2- A falta é a ausência do aluno/formando a uma aula ou a outra actividade de frequência
obrigatória, com registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo
professor/formador, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo Director de Turma.
Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, haverá tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno/ formando.
Regulamento Interno – 153 de 182
3- A concessão dos apoios previstos no despacho Normativo nº 4-A de 2008, durante os
períodos de faltas, só é possível se estas forem justificadas e não excederem 5% do número
total de horas de formação. Excedida esta percentagem, o aluno/formando perde o direito a
estes apoios durante o período de faltas.
Artigo 22.º
Limite de faltas / Recuperação de horas
1- O limite máximo de faltas em contexto escolar é 10% do total da carga horária do conjunto
de módulos de cada disciplina, não podendo as faltas injustificadas ultrapassar os 7%.
2- Os alunos/formandos que tenham ultrapassado o número de faltas injustificadas, seguidas
ou interpoladas, permitido a uma disciplina são excluídos da frequência do Curso.
3- O limite máximo de faltas na componente de formação prática é 5% do total da carga
horária do estágio.
4- Os alunos/formandos que tenham ultrapassado o número de faltas permitido no estágio não
poderão obter qualquer certificação profissional.
5- No caso de a frequência ser inferior ao limite estabelecido pelo ponto 1, os alunos terão,
preferencialmente, de recuperar as horas correspondentes às faltas justificadas, em data e local
a definir pelo Director de Curso com o parecer dos Órgãos de Gestão e pelo
professor/formador da disciplina. Alternativamente, podem ser implementadas
medidas/actividades, a definir na Equipa Pedagógica, que permitam o cumprimento dos
objectivos de aprendizagem.
6- No caso de a frequência na Formação em Contexto de Trabalho ser inferior ao limite
estabelecido pela lei, deverá prolongar-se esta formação no sentido de cumprir o número de
horas estabelecido.
7- Ultrapassado o limiar de assiduidade dos alunos/formandos, no que respeita às faltas
justificadas, haverá lugar à realização, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas
correctivas, de uma prova de recuperação, nos termos aprovados pelo Conselho Pedagógico.
Regulamento Interno – 154 de 182
Capítulo V – Organização do Processo Ensino/Aprendizagem
Artigo 23.º
Condições de admissão
1- Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, entre os meses de Maio a
Junho (datas que serão afixadas, anualmente), através de preenchimento de um boletim de
pré-inscrição.
2- Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida pelo
Director de Curso, o qual fará a selecção baseada nos seguintes critérios:
a) Possuir como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade ou equivalente;
b) Ter idade inferior a 23 anos;
c) Ter sido encaminhado pelo Serviço de Orientação Escolar (SPO);
d) Demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido.
Artigo 24.º
Avaliação
1- A avaliação incide:
a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes
de formação e no plano de FCT;
b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do Curso.
2- A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.
3- Aplica-se o disposto nos artigos 10º, 11º, 12º, 13º, 14º e 15º da Portaria nº 550-C/2004, de
21 de Maio, rectificada pela Portaria nº797 de 10 de Agosto de 2006.
4- Na pauta modular tem de constar o nome de todos os alunos da turma que se sujeitaram à
avaliação.
5- A pauta, depois de preenchida e assinada pelo respectivo professor, será entregue ao
Coordenador de Curso. Este, depois de a verificar e autenticar, entregará o original ao Órgão
de Gestão e arquivará uma cópia no Dossier Técnico-Pedagógico.
6- Nas reuniões de avaliação no final de cada período lectivo, as classificações dos módulos
realizados com aproveitamento serão lançadas nos respectivos livros de termos e numa pauta
onde constem todos os módulos do curso.
Regulamento Interno – 155 de 182
Artigo 25.º
Modalidades especiais de progressão modular
1- Para além da primeira avaliação do módulo, o aluno terá direito a mais uma possibilidade
de recuperação modular, que se irá realizar durante o ano lectivo, num prazo não superior a
três semanas após a divulgação das classificações na pauta modular, após acordo com o
professor. No caso de não conseguir fazer o módulo, esgotada que seja essa possibilidade, só
o poderá fazer através da avaliação extraordinária.
2- As recuperações modulares deverão realizar-se sob vigilância dos professores do módulo,
caso se trate de instrumentos de avaliação sumativa ou de trabalhos autónomos, ou em local a
indicar pelo professor, após articulação com o Director de Curso, caso se opte por outro tipo
de instrumentos de avaliação.
3- Em todos os processos deve fazer-se sempre o registo de todos os elementos na pauta
modular.
4- Quando os módulos não realizados se reportarem ao ano de escolaridade anterior, o
formando pode realizar testes para aprovação nos mesmos numa turma, caso exista,
posicionada nesse ano.
5- Esses testes têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.
Artigo 26.º
Avaliação extraordinária
1- Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos têm ainda a
possibilidade de requerer a avaliação dos mesmos através de provas de avaliação
extraordinária a realizar no final do ano lectivo (Julho) e no início do ano lectivo seguinte
(Setembro), num total de 2 módulos em cada época.
2- A inscrição nas provas de Setembro deverá ser requerida pelos alunos/formandos no acto
da matrícula para o ano seguinte.
3- Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos/formandos que foram
excluídos por faltas.
Regulamento Interno – 156 de 182
Artigo 27.º
Melhoria de classificação
1- Está prevista a realização de melhoria de classificação aos alunos/formandos que não
transitaram de ano de escolaridade;
2 – No caso descrito no ponto anterior, é necessário que o aluno/formando esteja inscrito na(s)
respectiva(s) disciplina(s) e que o Curso esteja em funcionamento.
Artigo 28.º
Regime de Precedências
1 – É permitido que o aluno/formando frequente módulos mais avançados sem a capitalização
de módulos anteriores, exceptuando o caso de precedências (sequência de módulos) definidas
nas planificações das disciplinas.
2 – Quando o aluno/formando obtiver avaliação positiva num módulo que seja objecto da
precedência curricular referida anteriormente (tendo o anterior por capitalizar), a avaliação
desse módulo ficará congelada durante o ano lectivo em que ocorrer a situação, até à
capitalização do módulo anterior e desde que o Curso vigore na Escola.
3 – Caso não se verifique a capitalização do módulo em falta, os módulos seguintes não serão
capitalizados.
Artigo 29.º
Condições de progressão
1 – A progressão nas disciplinas depende da obtenção, em cada um dos respectivos módulos,
de uma classificação igual ou superior a 10 valores.
2 - Os alunos/formandos que se matricularam no 1º e 2º anos do Curso não avançam para o
ano seguinte se tiverem em atraso modular mais do que seis módulos do Curso, por ano.
3- No ponto anterior, o número de módulos em atraso não pode ser superior a 50% do número
de módulos por disciplina.
4 - Caso o Curso não abra no ano lectivo seguinte, a Escola não se pode comprometer a dar
continuidade à leccionação dos módulos em atraso.
Artigo 30.º
Avaliação sumativa externa
Aplica-se o disposto no artigo 26º da Portaria nº 550-/2004, de 21 de Maio de 2004.
Regulamento Interno – 157 de 182
Artigo 31.º
Conclusão e certificação
1- A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após
conclusão do plano curricular e da PAP.
2- A conclusão com aproveitamento de um Curso Profissional obtém-se pela aprovação em
todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.
3- A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples,
arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.
4- A classificação final do Curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:
CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3
CF = classificação final do Curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações
finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do Curso, arredondada às décimas; FCT = classificação
da Formação em Contexto de Trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão
profissional, arredondada às décimas.
5 - A certificação para conclusão do Curso não necessita, em caso algum, da realização de
Exames Nacionais.
6 - Os alunos/formandos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão
cumprir os requisitos que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.
Artigo 32.º
Funcionamento da Equipa Pedagógica/ Conselho de Turma
1 – A Equipa Pedagógica é constituída pelos professores das disciplinas, pelo Director de
Turma, pelo Director de Curso e pelo Orientador da Formação em Contexto de Trabalho.
2 – O Conselho de Turma de avaliação ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo do ano
lectivo, sendo entregue ao aluno/formando um relatório qualitativo que inclua informação
global sobre o seu percurso formativo.
3 – O relatório indicado no ponto anterior deverá conter referência explícita a parâmetros
como a aquisição e aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho
em equipa e de cooperação. Faz também parte deste relatório uma síntese das principais
dificuldades diagnosticadas com indicações relativas a actividades de recuperação.
4 – Para além das reuniões previstas no ponto anterior, deve a equipa reunir, no mínimo, uma
vez por mês para articulação curricular e coordenação pedagógica.
Regulamento Interno – 158 de 182
Artigo 33.º
Reposição de aulas
1 – Face à exigência de leccionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina, de
forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não leccionadas.
2 – As aulas não leccionadas são recuperadas através de:
a) Prolongamento da actividade lectiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas;
b) Diminuição do tempo de interrupção das actividades lectivas relativas ao Natal e à
Páscoa, e ainda no final do ano lectivo, até final de Julho;
3 – Este processo de reposição de aulas será verificado pelo Director de Curso, que dará
conhecimento aos Órgãos de Gestão.
Artigo 34.º
Visitas de estudo
1 – As visitas de estudo, complemento das actividades curriculares, terão de ser aprovadas
pelo Conselho de Turma e constar do Plano Anual de Actividades.
2 – Estas actividades constituem estratégias pedagógico-didácticas que, dado o seu carácter
mais prático, podem contribuir para a preparação e sensibilização a conteúdos a leccionar, ou
para o aprofundamento e reforço de unidades curriculares já leccionadas.
3- Sempre que o conselho de turma/equipa pedagógica projecte a realização de uma visita de
estudo, deve indicar o número de professores/formadores responsáveis pela coordenação do
projecto, no mínimo de dois e máximo três, podendo agregar à iniciativa outros
professores/formadores.
4- As horas efectivas destas actividades convertem-se em horas lectivas até ao máximo de 4,5
horas por cada manhã / tarde, a distribuir pelos professores / formadores responsáveis pela
coordenação do projecto.
5- Para os professores / formadores responsáveis (ponto 4) e para aqueles que se associam ao
projecto (colaboradores que não se deslocam com os alunos na visita), poderão ser
convertidas em horas de formação as actividades desenvolvidas na preparação e decorrentes
da visita até ao máximo de 4,5 horas, a distribuir pelos elementos envolvidos.
6 – Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aulas no dia da
actividade.
7 – Dadas as características práticas deste Curso, a participação dos alunos/formandos nestas
actividades é fundamental, pelo que deve ser promovida a sua presença.
Regulamento Interno – 159 de 182
8 – No caso de o aluno/formando não poder comparecer à visita, deverá ser encaminhado para
a sala de estudo/Biblioteca com a indicação de uma actividade para realizar, durante o período
em que estaria a ter aulas.
9 - Se a Visita de Estudo se realizar num período sem actividades lectivas, os
alunos/formandos que não compareceram à visita terão obrigatoriamente de realizar um
trabalho de pesquisa e respectiva reflexão sobre a mesma.
Capítulo VI - Prova de Aptidão Profissional (PAP)
Artigo 35º
Disposições gerais
1 – A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projecto
consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa actuação,
consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final de realização e
apresentação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais, adquiridos ao
longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem.
2 – O projecto centra-se em temas e problemas perspectivados e desenvolvidos pelo aluno em
estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e acompanhamento
de um ou mais professores.
3 – Tendo em conta a natureza do projecto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa,
desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a
contribuição individual e específica de cada um dos membros da equipa.
4 – A concretização do projecto compreende três momentos: concepção do projecto,
desenvolvimento do projecto devidamente faseado, autoavaliação e elaboração do relatório
final.
5 – O relatório final integra, nomeadamente: a fundamentação da escolha do projecto, as
realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projecto, a análise crítica global
da sua execução, os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases
do projecto e das avaliações intermédias efectuadas pelo(s) professor(es) orientador(es).
6 – Constituindo-se a PAP como um projecto técnico e prático, deve integrar saberes e
competências adquiridas ao longo da formação, pelo que o aluno só pode realizar esta prova
quando tiver obtido aproveitamento em todos os módulos das disciplinas que integram a
componente técnica.
7 – Os projectos realizados pelos alunos ficam arquivados na Escola.
Regulamento Interno – 160 de 182
Artigo 36.º
Organização
1 – A PAP tem a duração máxima de quarenta e cinco minutos e realiza-se de acordo com
calendário a definir pela Escola, após a realização do estágio.
2 – O aluno/formando deve entregar os elementos a defender na PAP ao Professor Orientador,
15 dias antes da sua realização.
3 – O Professor Orientador apresenta os elementos referidos no número anterior aos restantes
elementos do Júri, 8 dias antes da realização da prova.
4 – O aluno/formando que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no
prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respectiva justificação ao
Director.
5 – No caso de ser aceite a justificação, o Presidente do Júri (vide ponto anterior) calendariza
a data da realização da nova prova.
6 – A não justificação ou a não aceitação da justificação, ou ainda a falta à nova prova,
determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.
7 – O aluno/formando que, tendo comparecido à PAP não tenha sido aprovado pelo Júri
poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo Director.
8 – A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de realizar a
PAP nesse ano escolar.
9 – A classificação da PAP não pode ser objecto de pedido de reapreciação.
Artigo 37.º
Competências e atribuições
1 – Ao Director de Curso compete:
a) Propor para aprovação do Conselho Pedagógico os critérios de avaliação da PAP,
depois de ouvidos os professores das disciplinas técnicas do curso e respectivos
Departamentos Curriculares;
b) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os
princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pela Escola;
c) Assegurar, em articulação com o Órgão de Gestão da Escola, os procedimentos
necessários à realização da prova, nomeadamente a calendarização e a constituição do júri de
avaliação.
Regulamento Interno – 161 de 182
2 – Ao Professor Orientador e acompanhante(s) compete:
a) Orientar o aluno/formando na escolha do produto a apresentar, na sua realização e
na redacção do respectivo relatório;
b) Informar os alunos/formandos sobre os critérios de avaliação;
c) Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao Júri;
d) Orientar o aluno/formando na preparação da apresentação a realizar na PAP;
e) Lançar, na respectiva pauta, a classificação da PAP.
Artigo 38.º
Composição do Júri
1 - O Júri de avaliação da PAP é designado pelo Director da Escola e tem a seguinte
composição:
a) O Director, que preside;
b) O Coordenador de Departamento;
c) O Director de Curso;
d) O Director de Turma;
e) Um Professor orientador do projecto;
f) Um representante das associações empresariais ou das Empresas de sectores afins ao
Curso;
g) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividades afins ao
Curso;
h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos
sectores de actividade afins ao Curso.
2 – O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, quatro
elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas
a) a d) e dois dos elementos a que se referem as alíneas f) e g) do número anterior.
3 – Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade.
4 – Nas suas faltas ou impedimentos, o presidente é substituído por um elemento do Órgão de
Gestão da Escola.
Regulamento Interno – 162 de 182
Capítulo VII - Formação em Contexto de Trabalho
Artigo 39.º
Âmbito e definição
1 - A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá
aplicar, adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída
do Curso.
2 – A FCT realiza-se em posto de trabalho em Empresas ou noutras Organizações, sob a
forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou
sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do Curso.
Artigo 40.º
Acesso
Os alunos/formandos só acederão à FCT quando tiverem capitalizado 90% dos
módulos das disciplinas da componente de formação técnica previstos para os três anos do
Curso.
Artigo 41.º
Organização e desenvolvimento
1 - A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a
participação das partes envolvidas, e realizam-se sob a forma de experiências de trabalho ao
longo da formação, ou sob a forma de estágio, em etapas intermédias, ou na fase final do
Curso.
2 - A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre a Escola, a
entidade de estágio e o aluno/formando.
3 - No caso de o aluno/formando ser menor de idade, o protocolo será igualmente subscrito
pelo Encarregado de Educação.
4 - O protocolo/contrato de formação inclui o plano de FCT / Estágio, as responsabilidades
das partes envolvidas e as normas de funcionamento da FCT / Estágio.
5 - O protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente
Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do Curso e das
características próprias da entidade de acolhimento.
Regulamento Interno – 163 de 182
6 - Sempre que as actividades decorram fora da Escola, os alunos/formandos estão abrangidos
por um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados,
bem como das actividades a desenvolver.
7 - O protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a
conclusão da formação.
Artigo 42.º
Parcerias e Protocolos de Cooperação
1 - Para garantir o bom funcionamento do Curso, é imprescindível o estabelecimento de
parcerias e protocolos de colaboração com entidades dos sectores empresarial, económico,
cultural e artístico.
2 - O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as
áreas de actividade e objectivos a atingir.
3 - A FCT / Estágio desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte
integrante do protocolo / contrato referido no presente Regulamento.
4 - O plano da FCT / Estágio é elaborado pelo Professor Orientador, pelo Monitor e pelo
Aluno/ Formando.
5 - O plano da FCT / Estágio identifica:
a) Os objectivos enunciados no presente Regulamento e os objectivos específicos
decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de Estágio;
b) Os conteúdos a abordar;
c) A programação das actividades;
d) O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respectivo calendário;
e) O horário a cumprir pelo aluno/ formando;
f) O local ou locais de realização;
g) As formas de acompanhamento e de avaliação.
6 - O plano da FCT / Estágio deverá ser homologado pelo órgão de gestão da escola, após
parecer favorável do Director de Curso, antes do período de formação efectiva na entidade de
estágio.
Regulamento Interno – 164 de 182
Artigo 43.º
Responsabilidades da Escola
São responsabilidades da Escola:
a) Assegurar a realização da FCT / Estágio aos seus alunos/formandos, nos termos da Lei e
do presente Regulamento;
b) Estabelecer os critérios de distribuição dos alunos/formandos pelos lugares existentes
nas diferentes entidades de acolhimento;
c) Proceder à distribuição dos alunos de acordo com os critérios mencionados na alínea
anterior;
d) Assegurar a elaboração do protocolo / contrato de formação com a entidade de
acolhimento, bem como a elaboração do plano de FCT / Estágio e o acompanhamento da
execução;
e) Proporcionar a avaliação do desempenho dos alunos estagiários, em colaboração com a
entidade de acolhimento;
f) Garantir que o aluno/formando se encontra a coberto de seguro em toda a actividade de
contexto real de trabalho;
g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o formando, as condições
logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da formação.
Artigo 44.º
Responsabilidades do Director de Curso
São responsabilidades específicas do Director de Curso:
a) Assegurar a articulação entre a Escola e as entidades de acolhimento, fazendo a
respectiva selecção, preparando protocolos/contratos de formação, procedendo à distribuição
dos alunos/formandos pelas várias entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos;
b) Elaborar, em conjunto com o monitor e o aluno/formando, o plano de FCT /
Estágio;
c) Acompanhar a execução do plano, nomeadamente através de deslocações periódicas
aos locais de realização do Estágio;
d) Avaliar, em conjunto com o monitor, o desempenho do aluno/formando;
e) Acompanhar o aluno/formando na elaboração do relatório da FCT / Estágio;
f) Propor ao Conselho de Turma a classificação do aluno/formando na FCT / Estágio.
Regulamento Interno – 165 de 182
Artigo 45.º
Responsabilidades da entidade de estágio / acolhimento
São responsabilidades da entidade de estágio/acolhimento:
a) Designar um monitor;
b) Colaborar na elaboração do protocolo/contrato de formação e do Plano da
FCT/Estágio;
c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno/formando;
d) Atribuir ao aluno/formando tarefas que permitam a execução do Plano de
Formação;
e) Controlar a assiduidade do aluno/formando;
f) Assegurar, em conjunto com a Escola e o aluno/formando, as condições logísticas
necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.
Artigo 46.º
Responsabilidades do aluno/formando
São responsabilidades do aluno/formando:
a) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;
b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação desta formação;
c) Cumprir, no que lhe compete, o plano de formação;
d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo
os bens, equipamentos e instalações;
e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que
tiver acesso durante o estágio;
f) Ser assíduo, pontual, e estabelecer boas relações de trabalho;
g) Justificar as faltas, perante o Director de Turma e o monitor, de acordo com as
normas;
h) Elaborar o relatório da Formação em Contexto real de Trabalho, onde conste:
· Identificação do aluno/formando ;
· Identificação da entidade de acolhimento;
· Período de Formação em Contexto de Trabalho;
· Funções desempenhadas;
· Actividades desenvolvidas;
· Relacionamento com o Monitor;
· Outras considerações relevantes.
Regulamento Interno – 166 de 182
Capítulo VIII – Disposições Finais
Artigo 47.º
Dúvidas e omissões
As dúvidas ou omissões ao presente regulamento serão esclarecidas e tratadas à luz da
lei vigente.
Artigo 48.º
Revisão
O presente Regulamento será revisto periodicamente sempre que se revele pertinente para um
correcto funcionamento dos Cursos Profissionais.
Artigo 49.º
Divulgação do regulamento
1 - É dever da Escola divulgar o presente regulamento à comunidade envolvida neste processo
educativo, no momento em que os alunos/formandos iniciam o curso e sempre que o
regulamento seja objecto de revisão.
2 - O presente Regulamento deve estar disponível para consulta permanente no dossier
Técnico-Pedagógico.
Artigo 50.º
Entrada em vigor
O presente Regulamento deve entrar em vigor após a sua aprovação e no dia seguinte ao da
sua divulgação.
Regulamento Interno – 167 de 182
ANEXO 10 – REGULAMENTO DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES
Artigo 1º
Funcionamento
O CNO funciona nas instalações da Escola Secundária c/3º ciclo, em regime presencial,
podendo desenvolver itinerâncias nas diferentes freguesias do Concelho de Condeixa-a-Nova
ou outras localidades da sua área de abrangência.
A área de abrangência do CNO é a NUT III - Baixo Mondego.
O horário do CNO abrange o regime laboral e pós-laboral, funcionando de segunda a
sexta-feira.
Artigo 2º
Missão e objectivos
O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária com 3º ciclo Fernando Namora
tem como missão:
a) proporcionar, a todos os cidadãos do concelho de Condeixa-a-Nova com mais de 18
anos, uma oportunidade de qualificação e de certificação de nível básico e/ou
secundário ajustada às necessidades identificadas, ao seu perfil e expectativas;
b) sensibilizar os cidadãos maiores de 18 anos para a importância da certificação
escolar e profissional como factor de inserção social e profissional;
c) promover a procura de ofertas de educação e formação, por parte dos adultos com
baixos níveis de qualificação escolar e profissional;
d) valorizar e certificar as aprendizagens informais e não formais;
e) promover a auto-estima dos adultos;
f) fazer um acompanhamento do adulto pós processo, de forma a acompanhá-lo na
organização e implementação do seu projecto pessoal, profissional e de aprendizagem
ao longo da vida;
g) melhorar a qualificação escolar e profissional dos adultos activos.
Regulamento Interno – 168 de 182
Artigo 3º
Plano estratégico de intervenção
O Plano Estratégico de Intervenção (PEI) é um instrumento que estrutura e orienta toda
a actividade do CNO durante um período de dois anos, passível de reajustamentos em função
da sua execução e obedece às directrizes da ANQ.
Artigo 4º
Equipa técnico-pedagógica
De acordo com as orientações da ANQ e os normativos legais, a equipa técnico-
pedagógica do CNO é constituída por:
a) um director;
b) um coordenador;
c) um técnico de diagnóstico;
d) quatro profissionais de Reconhecimento e Validação de Competências (RVC);
e) formadores nas diferentes áreas do referencial de competências-chave do nível
básico e nível secundário;
f) um técnico administrativo.
O coordenador pedagógico é, sempre que possível, um professor titular designado pelo
Director.
Artigo 5º
Deveres da entidade promotora do CNO
a) Assegurar o desenvolvimento das diferentes etapas de intervenção do CNO –
Acolhimento, Diagnóstico, Encaminhamento, e Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências (RVCC);
b) Desenvolver o processo RVCC de acordo com os princípios e metodologias
regulamentados;
c) Facultar os meios e recursos materiais e humanos necessários à participação activa
dos adultos;
d) Emitir certificados e diplomas obtidos pelo processo de RVCC;
e) Respeitar a confidencialidade das declarações emitidas pelo Adulto;
f) Homologar, nos prazos legais, os diplomas e certificados de RVCC emitidos pelas
entidades que não têm capacidade certificadora e com as quais estabeleceu o respectivo
protocolo;
Regulamento Interno – 169 de 182
g) Estabelecer parcerias capazes de manter e diversificar uma oferta formativa
adequada às necessidades, motivações e expectativas dos adultos;
h) Apresentar à ANQ o relatório de actividades reportado ao período de vigência do
PEI, até 31 de Março do ano seguinte ao termo daquele período.
Artigo 6º
Direitos do adulto
a) Ter acesso às instalações do CNO, bem como ao equipamento e material nele
existente;
b) Receber o apoio e o acompanhamento necessários para o desenvolvimento das
diferentes fases de intervenção - Acolhimento, Diagnóstico e Encaminhamento;
c) Receber o apoio e o acompanhamento necessários para o desenvolvimento do
processo de RVCC, com vista à sua certificação;
d) Ter direito a formação complementar, sempre que necessário, nas respectivas áreas
de formação do Referencial de Competências-Chave de nível básico/nível secundário;
e) Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais, a celebrar pela entidade promotora
do CNO, durante o período em que decorre o processo RVCC.
Artigo 7º
Obrigações e compromissos do adulto
a) Zelar pela conservação dos bens e das instalações onde decorrem as acções em que
participa, cumprindo as normas de funcionamento estabelecidas;
b) Empenhar-se em todas as actividades inerentes às diferentes etapas de intervenção
do CNO, cumprindo as normas de funcionamento do Centro, bem como as regras de
relacionamento que vierem a ser definidas com a respectiva equipa técnico-pedagógica;
c) Ser assíduo e pontual às acções para que for convocado, pelos elementos da equipa
técnico-pedagógica, contribuindo para o seu normal desenvolvimento;
d) Conceber, organizar e apresentar, com o apoio do profissional de RVC e dos
formadores, um Dossiê Pessoal e Profissional/Portefólio Reflexivo de Aprendizagens,
que contenha as evidências das competências a validar/certificar.
e) Abster-se de qualquer acto ou omissão dos quais possam resultar prejuízos para o
normal desenvolvimento do processo de RVCC.
Regulamento Interno – 170 de 182
ANEXO 11 – REGULAMENTO DOS CURSOS EFA
Preâmbulo
Os cursos de educação e formação de adultos (Cursos EFA) têm vindo a afirmar-se
como um instrumento central das políticas públicas para a qualificação de adultos, destinado a
promover a redução dos seus défices de qualificação, estimulando uma cidadania mais activa
e melhorando os seus níveis de empregabilidade, bem como a inclusão social e profissional.
A Escola Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora tem na sua oferta educativa, a
funcionar em regime nocturno, Cursos EFA regulamentados pela Portaria N.º 230 de 7 de
Março.
Capítulo I – Disposições Gerais
Artigo 1º Objectivo
1- O presente Regulamento define a organização, o desenvolvimento e o acompanhamento
dos Cursos EFA.
2- O Regulamento aplica-se aos formandos a frequentar os Cursos EFA.
3- Os cursos EFA desenvolvem-se segundo percursos de dupla certificação, nos termos da
alínea c) do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro e, sempre que tal se
revele adequado ao perfil e história de vida dos adultos, apenas de habilitação escolar.
4 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, para os adultos já detentores do 3º ciclo do
ensino básico ou do nível secundário de educação que pretendam obter uma dupla
certificação, pode, a título excepcional, ser desenvolvida apenas a componente de formação
tecnológica do curso EFA correspondente.
Artigo 2º Destinatários
1- Os cursos EFA destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos à data do
início da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no
mercado de trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão do ensino básico ou do ensino
secundário.
Regulamento Interno – 171 de 182
2- A título excepcional e sempre que as condições o aconselhem, nomeadamente em função
das características do candidato e da distribuição territorial das ofertas qualificantes, o serviço
competente para a autorização do funcionamento do curso EFA pode aprovar a frequência por
formandos com idade inferior a 18 anos, à data do início da formação, desde que
comprovadamente inseridos no mercado de trabalho.
Capítulo II – Organização Curricular dos Cursos EFA
Artigo 3.º Modelo de formação
Os Cursos EFA desenvolvidos pela escola organizam-se:
a) em percursos flexíveis de formação quando definidos a partir de processos de
reconhecimento, validação e certificação de competências, adiante designados por RVCC,
previamente adquiridas pelos adultos por via formal, não formal e informal;
b) em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação de
base e uma formação tecnológica, ou apenas uma destas, nos termos do previsto do nº 3 e 4
do artigo 1º;
c) num modelo de formação modular estruturado a partir dos referenciais de formação que
integram o Catálogo Nacional de Qualificações, privilegiando a diferenciação de percursos
formativos e a sua contextualização no meio social, económico e profissional dos formandos;
d) no desenvolvimento de formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de
saberes e competências que facilitem e promovam as aprendizagens, através do módulo
“aprender com autonomia”, para os cursos de nível básico, e do “portefólio reflexivo de
aprendizagens”, para os cursos de nível secundário.
Artigo 4.º Posicionamento nos percursos de educação e formação de adultos
1- A estruturação curricular de um curso EFA tem por base o princípio de identificação de
competências a desenvolver por cada adulto no âmbito de um percurso formativo.
Regulamento Interno – 172 de 182
2- A identificação e valorização de competências deve ser realizada através de um processo
RVCC levado a cabo nos Centros Novas Oportunidades, os quais certificam as unidades de
competência previamente validadas no processo e identificam a formação necessária para a
obtenção da qualificação pretendida.
3- Sempre que os adultos não tenham realizado um processo de RVCC ou não se integrem
num percurso formativo tipificado em função da sua habilitação escolar, deve a Escola
Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora desenvolver um momento prévio de diagnóstico dos
formandos, no qual se realiza uma análise e avaliação do perfil de cada candidato. Neste
âmbito:
a) quinze dias antes de iniciar o curso devem realizar-se, em grupo e/ou individualmente, duas
a quatro sessões de diagnóstico;
b) as sessões são orientadas pelo mediador em colaboração com a equipa de formadores e,
sempre que possível, o psicólogo da escola;
c) das sessões de diagnóstico deverá ser elaborado, por formando e tendo por base o
referencial de competências, um guião de formação, referindo nomeadamente pontos fortes e
pontos fracos, interesses e expectativas.
4- No momento de diagnóstico previsto no número anterior, devem ainda identificar-se as
necessidades de formação em língua estrangeira, considerando as competências já adquiridas
neste domínio.
Artigo 5.º EFA Básico / EFA Secundário
1- Os Cursos estão estruturados obedecendo ao descrito nas Secções II e III do Capitulo II da
Portaria n.º 230/2008 de 7 de Março.
Regulamento Interno – 173 de 182
Artigo 6.º Contrato de formação e assiduidade
1- O adulto celebra com a entidade formadora um contrato de formação, no qual devem ser
claramente definidas as condições de frequência do curso, nomeadamente quanto à
assiduidade e à pontualidade.
2- Para efeitos de conclusão do percurso formativo com aproveitamento e posterior
certificação, a assiduidade do formando não pode ser inferior a 90% da carga horária total.
3- Sempre que o limite estabelecido no número anterior não for cumprido, cabe à Escola
Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora, nos termos do respectivo regulamento interno,
apreciar e decidir sobre as justificações apresentadas pelo adulto, bem como desenvolver os
mecanismos de recuperação necessários ao cumprimento dos objectivos inicialmente
definidos.
4- A assiduidade do formando concorre para a avaliação qualitativa do seu percurso
formativo.
5- Sempre que a assiduidade do formando for inferior a 95% da carga horária mensal,
segundo o ponto 3 do artigo n.º 13 do Despacho Normativo 4-A/2008, de 24 DE Janeiro, a
atribuição de benefícios deixa de ter lugar.
6 – Para efeitos do referido no ponto 3, consideram-se justificadas as faltas motivadas por:
a) doença comprovada ou acidente;
b) falecimento de parentes;
c) casamento;
d) maternidade ou paternidade;
e) qualquer dever imposto por lei, que não admita adiamento;
f) deveres laborais comprovadamente obrigatórios, nomeadamente trabalho por turnos;
g) Motivos de força maior, devidamente comprovados, e aceites pelo Mediador e pelo Órgão
de Gestão.
Regulamento Interno – 174 de 182
Artigo 7.º Mecanismos de Recuperação
As recuperações previstas no ponto 3 do artigo 6.º podem ser efectuadas através de uma
das modalidades:
a) Prolongamento das actividades lectivas de modo a perfazer as horas de formação
estabelecidas no ponto 2 do artigo 6.º;
b) Desenvolvimento de um trabalho de pesquisa, devidamente enquadrado, efectuado de
forma autónoma e fora das actividades lectivas, mas acompanhado pela equipa pedagógica, o
qual permita:
a. A validação de competências em falta para concluir a certificação;
b. A tradução/conversão em horas de formação;
c. A apresentação pública do mesmo.
Artigo 8.º Cumprimento total das aulas
Sempre que, por razões imputadas à escola, as horas de formação não se realizarem no
horário previsto, esta, através do Órgão de Gestão e da Mediadora, desenvolverá mecanismos
de reposição.
Artigo 9.º Disposições finais
As dúvidas ou omissões ao presente Regimento serão esclarecidas e tratadas à luz da lei
vigente.
Regulamento Interno – 175 de 182
ANEXO 12 – REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO
Uma visita de estudo é uma actividade decorrente do Projecto Educativo da Escola e
enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos Projectos Curriculares de Escola e de Turma,
quando realizada fora do espaço físico da Escola ou da sala de aula.
Nesta acepção, uma visita de estudo é uma actividade curricular intencionalmente
planeada, servindo objectivos para desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares.
A. Normas Gerais
As visitas de estudo devem ser:
a) planificadas e concebidas de acordo com os conteúdos programáticos das diversas
áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;
b) planeadas, de preferência no início do ano lectivo, com carácter interdisciplinar e em
número máximo de duas por turma;
c) programadas de forma a facultar a participação de todos os alunos que frequentam
a(s) disciplina(s) a que as mesmas dizem respeito, salvaguardando situações
excepcionais devidamente justificadas;
d) organizadas em conjunto, sempre que incluam alunos de diferentes turmas;
e) abertas à restante comunidade escolar, de acordo com os objectivos da visita.
Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas no
terceiro período, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais.
No caso de visitas de estudo superiores a três dias em território nacional e de qualquer
visita ao estrangeiro, independentemente da sua duração, deverá ser solicitada a respectiva
autorização ao Director, cumprindo-se o disposto na legislação em vigor.
Regulamento Interno – 176 de 182
As visitas de estudo que, excepcionalmente, não estejam integradas no Plano Anual de
Actividades carecem de aprovação do Conselho Pedagógico, mediante a justificação
fundamentada da sua apresentação extemporânea.
A participação dos alunos em quaisquer actividades que ocorram no perímetro urbano
de Condeixa será autorizada anualmente pelos Encarregados de Educação aquando do acto de
matrícula, competindo à Escola informá-los da realização das mesmas com a antecedência
mínima de oito dias.
B. Professor acompanhante
Goza de estatuto de professor acompanhante qualquer professor da turma, directa ou
indirectamente ligado ao objectivo da visita, devendo o racio professor/alunos ser de um
docente por cada quinze alunos.
C. Organização da visita
São da competência dos professores responsáveis todos os aspectos da organização da
visita, como: contactos com instituições a visitar, empresas transportadoras, etc.
Os organizadores da visita de estudo devem entregar ao Director, com a antecedência
mínima de quinze dias, a Ficha de Planificação da Visita da qual constam:
� razões justificativas da visita;
� objectivos da visita;
� data e itinerário;
� responsáveis pela visita;
� data de aprovação da visita pelo Conselho Pedagógico;
� acta da reunião com Encarregados de Educação;
� lista de participantes;
� guião de exploração dos locais a visitar;
� plano de ocupação dos alunos não participantes na visita e/ou daqueles cujos
professores se encontram a acompanhar a visita;
� informação à Comunidade Escolar.
Regulamento Interno – 177 de 182
O relatório de avaliação da visita será entregue ao Director até quinze dias após a sua
realização.
As autorizações dos Encarregados de Educação deverão ser obtidas do seguinte modo:
� o Director de Turma convoca os Encarregados de Educação para uma reunião, a fim de
lhes dar a conhecer a visita e recolher presencialmente as autorizações; nessa reunião
deve estar presente um dos professores responsáveis pela organização da visita;
� da reunião é elaborada acta;
� aos Encarregados de Educação que não compareçam à reunião é enviado pelo correio
(devendo ficar registado no livro de registos dos Serviços Administrativos com a
indicação do conteúdo) o documento de autorização.
Os alunos subsidiados poderão beneficiar de um apoio financeiro especial.
O pagamento à empresa transportadora é efectuado pela escola. Assim, a
comparticipação dos alunos, depois de recebida na totalidade pelo professor responsável, deve
ser entregue ao Director.
D. Procedimentos a adoptar na assinatura dos livros de ponto
O professor acompanhante deve:
a) numerar, sumariar e rubricar o livro de ponto da turma que leva à visita;
b) tentar fazer permuta para que, no dia da visita, tenha unicamente aula com a(s)
turma(s) envolvida(s);
c) deixar plano(s) de aula para a(s) turma(s) do seu horário que não participa(m) na
visita para ser substituída e numerada;
d) rubricar o livro de ponto das turmas que não participam na visita de estudo, mas que
teriam aula no tempo em que a visita se realiza, indicando o motivo da sua ausência no
espaço dedicado ao sumário, sem numerar essa aula.
No caso de todos os alunos da turma participarem na visita, os professores que não os
acompanharem, mas que lhes deveriam dar aulas, devem rubricar o livro de ponto e indicar o
motivo por que não deram a aula, sem a numerar.
Regulamento Interno – 178 de 182
E. Normas de comportamento do aluno participante
Aos alunos participantes não é permitido:
a) possuir ou consumir substâncias aditivas, nem promover qualquer forma de tráfico,
facilitação e consumo das mesmas;
b) praticar qualquer acto ilícito;
c) perturbar, por comportamento desordeiro, a transmissão de informações por parte do
guia da visita;
d) usar qualquer dispositivo portátil de leitura de música e/ou telemóvel durante as
visitas guiadas;
e) afastar-se do grande grupo por motivo não justificado e sem autorização prévia do
professor acompanhante.
Os alunos participantes e respectivos Encarregados de Educação serão responsáveis por
eventuais danos que venham a causar no decurso da visita e que não estejam cobertos pelo
Seguro Escolar, independentemente de qualquer procedimento disciplinar.
Regulamento Interno – 179 de 182
ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ............................................................................... 2
2. OBJECTO E ÂMBITO .................................................................... 4
3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .......................................................... 5
3.1. Regime de funcionamento ............................................................................. 5
3.1.1. Horários ............................................................................................................ 5
3.1.2. Aulas ................................................................................................................. 5
3.1.3. Aulas/Actividades de Substituição .................................................................... 6
3.1.4. Aulas dadas no exterior da Escola ................................................................... 7
3.1.5. Actividades de complemento curricular ............................................................ 7
3.1.6. Projectos em desenvolvimento ou a desenvolver ............................................. 8
3.2. Estrutura Organizacional ............................................................................... 8
3.2.1. Conselho Geral ................................................................................................. 8
3.2.2. Director ........................................................................................................... 14
3.2.3. Conselho Pedagógico..................................................................................... 22
3.2.4. Conselho Administrativo ................................................................................. 24
3.3. Organização Pedagógica ............................................................................. 25
3.3.1. Departamento Curricular ................................................................................ 26
3.3.2. Conselho de Turma ........................................................................................ 29
3.3.3. Coordenação de Ciclo/Cursos ........................................................................ 32
3.3.4. Tutoria ............................................................................................................ 33
3.3.5. Oferta Qualificante .......................................................................................... 34
3.3.6. Projectos de desenvolvimento educativo ........................................................ 35
3.4. Regimento ..................................................................................................... 36
3.5. Parcerias e Protocolos ................................................................................. 36
3.6. Contratos de autonomia .............................................................................. 37
3.7. Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos .................. 38
3.7.1. Serviços Administrativos ................................................................................. 38
3.7.2. Serviços Técnicos........................................................................................... 40
3.7.3. Serviços técnico-pedagógicos ........................................................................ 40
3.8. Instalações específicas ................................................................................ 43
3.8.1. Competências do director de instalações ....................................................... 44
3.8.2. Salas de aulas ................................................................................................ 44
3.8.3. Sala dos professores ...................................................................................... 44
3.8.4. Sala da direcção de turma .............................................................................. 45
3.8.5. Sala de convívio dos alunos ........................................................................... 45
3.8.6. Sala de Rádio ................................................................................................. 45
3.8.7. Sala de auxiliares de acção educativa............................................................ 45
3.8.8. Meios audiovisuais ......................................................................................... 45
3.8.9. Equipamento de Educação Física e Desporto ................................................ 46
3.8.10. Papelaria ..................................................................................................... 47
3.8.11. Refeitório ..................................................................................................... 47
3.8.12. Bufete .......................................................................................................... 48
3.8.13. Reprografia ................................................................................................. 49
3.8.14. Serviço telefónico ........................................................................................ 50
3.9. Direitos e Deveres da Comunidade Escolar ............................................... 50
3.10. Avaliação ....................................................................................................... 51
Regulamento Interno – 180 de 182
4. ALUNOS ...................................................................................... 53
4.1. Direitos .......................................................................................................... 53
4.2. Deveres .......................................................................................................... 56
4.3. Assiduidade .................................................................................................. 58
4.3.1. Faltas justificadas ........................................................................................... 58
4.3.2. Justificação de faltas ...................................................................................... 59
4.3.3. Excesso grave de faltas .................................................................................. 60
4.3.4. Efeitos das faltas ............................................................................................ 60
4.4. Disciplina ....................................................................................................... 62
4.4.1. Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias .......................... 62
4.4.2. Determinação da medida disciplinar ............................................................... 62
4.4.3. Medidas correctivas ........................................................................................ 63
4.4.4. Medidas disciplinares sancionatórias ............................................................. 65
4.4.5. Cumulação de medidas disciplinares ............................................................. 67
4.4.6. Procedimento disciplinar ................................................................................. 67
4.4.7. Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias ............... 68
4.5. Avaliação ....................................................................................................... 69
4.5.1. Objecto de avaliação ...................................................................................... 69
4.5.2. Instrumento de avaliação ................................................................................ 69
4.5.3. Tradução da avaliação ................................................................................... 69
4.5.4. Comunicação dos resultados ......................................................................... 70
4.6. Apoios pedagógicos .................................................................................... 70
4.6.1. Implementação ............................................................................................... 71
4.6.2. Modalidades estratégicas ............................................................................... 72
4.6.3. Frequência do apoio ....................................................................................... 72
4.6.4. Critérios de frequência .................................................................................... 73
4.6.5. Recursos ........................................................................................................ 73
4.6.6. Avaliação das medidas ................................................................................... 74
4.7. Plano de Português Língua Não Materna ................................................... 75
4.7.1. Atribuições directas de cada um dos agentes envolvidos no processo .......... 75
4.8. Associação de estudantes ........................................................................... 79
5. PESSOAL DOCENTE .................................................................. 81
5.1. Direitos .......................................................................................................... 81
5.2. Deveres .......................................................................................................... 82
5.3. Avaliação ....................................................................................................... 84
5.3.1. Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho ............................ 84
5.3.2. Calendário Anual do Processo de Avaliação .................................................. 85
6. PESSOAL NÃO DOCENTE ......................................................... 87
6.1. Direitos .......................................................................................................... 87
6.2. Deveres .......................................................................................................... 88
6.3. Avaliação ....................................................................................................... 89
7. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................... 90
7.1. Direitos .......................................................................................................... 90
7.2. Deveres .......................................................................................................... 90
7.3. Associação de Pais e Encarregados de Educação ................................... 91
8. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................ 93
ANEXOS ............................................................................................... 94
ANEXO 1 – BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA ................................ 94
A. Objectivos ........................................................................................................... 94
B. Organização da Biblioteca ................................................................................. 95
C. Direitos e Deveres dos Utilizadores da Biblioteca ........................................... 95
Regulamento Interno – 181 de 182
D. Utilização de Documentos e Equipamentos na Biblioteca ............................. 96
E. Utilização de Documentos Fora da Biblioteca ................................................. 97
F. Utilização do Espaço da Biblioteca ................................................................... 98
G. Horário da Biblioteca.......................................................................................... 99
ANEXO 2 – CLUBE MULTIMÉDIA ......................................................................... 100
A. Introdução ......................................................................................................... 100
B. Objectivo ........................................................................................................... 100
C. Funcionamento ................................................................................................. 100
D. Utilização do Espaço/ Material Afecto ao Clube ............................................ 101
E. Jornal de Escola ............................................................................................... 102
ANEXO 3 – CLUBE EUROPEU .............................................................................. 103
A. Introdução ......................................................................................................... 103
B. Definição [natureza e finalidade] ..................................................................... 103
C. Organização interna ......................................................................................... 103
D. Objectivos ......................................................................................................... 104
E. Direitos e Deveres ............................................................................................. 105
F. Avaliação ........................................................................................................... 105
ANEXO 4 – INTERCÂMBIO ESCOLAR ................................................................. 106
A. Introdução ......................................................................................................... 106
B. Enquadramento legal ....................................................................................... 106
C. Origem do Intercâmbio..................................................................................... 106
D. Princípios gerais orientadores ........................................................................ 107
E. Definição ............................................................................................................ 107
F. Objectivos .......................................................................................................... 107
G. Dinamizador/a ................................................................................................... 108
H. Deveres do/a dinamizador/a ............................................................................ 108
I. Condições de participação ................................................................................ 108
J. Deveres dos alunos participantes ................................................................... 109
K. Avaliação ........................................................................................................... 110
ANEXO 5 – MEDIDAS DE SEGURANÇA .............................................................. 111
A. Instruções Gerais ............................................................................................. 111
B. Normas de evacuação dirigidas aos alunos: ................................................. 112
ANEXO 6 – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................................................................................... 113
A. Normas para os professores ........................................................................... 113
B. Normas para os alunos .................................................................................... 113
B.1. Pontualidade e Assiduidade ......................................................................... 113
B.2. Equipamento .................................................................................................. 114
B.3. Dispensa dos alunos ..................................................................................... 115
B.4. Cuidados higiénicos ...................................................................................... 116
C. Utilização do material e instalações desportivas .......................................... 116
ANEXO 7 – DESPORTO ESCOLAR ...................................................................... 117
A. Objectivos ......................................................................................................... 117
B. As actividades a desenvolver .......................................................................... 118
C. Constituição ...................................................................................................... 119
D. Direcção e professores responsáveis ............................................................ 119
E. Competências ................................................................................................... 120
F. As regras de funcionamento ............................................................................ 123
G. Prémio Anual por Mérito e Participação Desportiva ..................................... 124
H. Os critérios de admissão ................................................................................. 126
I. O local e horário de funcionamento ................................................................. 126
Regulamento Interno – 182 de 182
ANEXO 8 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO .................................................................................. 127
Capítulo I – Conteúdo, objectivo e âmbito .......................................................... 127
Capítulo II – Perfil de saída do itinerário de qualificação .................................. 127
Capítulo III – Direitos e deveres do aluno/ formando ......................................... 128
Capítulo IV - Direitos e Deveres do professor/ formador ................................... 131
Capítulo V - Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação .......... 132
Capítulo VI – Medidas Disciplinares .................................................................... 134
Capítulo VII – Assiduidade ................................................................................... 137
Capítulo VIII – Outros Regulamentos .................................................................. 139
Capítulo IX– Dúvidas e Omissões ........................................................................ 139
ANEXO 9 – REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS .................................................................................................... 140
Capítulo I – Disposições Gerais ........................................................................... 141
Capítulo II – Direitos e Deveres ............................................................................ 142
Capítulo III – Medidas Disciplinares .................................................................... 148
Capítulo IV – Assiduidade .................................................................................... 152
Capítulo V – Organização do Processo Ensino/Aprendizagem ........................ 154
Capítulo VI - Prova de Aptidão Profissional (PAP) ............................................. 159
Capítulo VII - Formação em Contexto de Trabalho ............................................ 162
Capítulo VIII – Disposições Finais ....................................................................... 166
ANEXO 10 – REGULAMENTO DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES .......... 167
ANEXO 11 – REGULAMENTO DOS CURSOS EFA ............................................. 170
Capítulo I – Disposições Gerais ........................................................................... 170
Capítulo II – Organização Curricular dos Cursos EFA ....................................... 171
ANEXO 12 – REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO ................................. 175
A. Normas Gerais .................................................................................................. 175
B. Professor acompanhante ................................................................................. 176
C. Organização da visita ....................................................................................... 176
D. Procedimentos a adoptar na assinatura dos livros de ponto ....................... 177
E. Normas de comportamento do aluno participante ........................................ 178