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0 REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I OUTUBRO 2012 AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I BAIXA DA BANHEIRA REGULAMENTO INTERNO

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Page 1: Regulamento Interno

0REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

OUTUBRO 2012

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO IBAIXA DA BANHEIRA

REGULAMENTOINTERNO

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO IBAIXA DA BANHEIRA

Regulamento Interno do Agrupamento

ÍNDICE

PREÂMBULO (pág. 4)

CAPÍTULO I – ÓRGÃOS DE GESTÃO E DE ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO (pág. 5)

Secção I – Órgãos - sua composição e mandatos (pág. 5)

Secção II – Conselho Geral (pág. 5) Subsecção I – Pessoal Docente Subsecção II – Pessoal Não Docente Subsecção III – Representação da Autarquia e outras Entidades Subsecção IV – Competências do Conselho Geral

Secção III – Diretor (pág. 8) Subsecção I – Eleição, Mandato e Exoneração Subsecção II – Competências Subsecção III – Subdiretor, Adjuntos e Assessores

Secção IV – Conselho Pedagógico (pág. 10) Subsecção I – Membros Docentes Subsecção II – Membros Não Docentes Subsecção III – Membros das Estruturas de Apoio Subsecção IV – Competências Subsecção V – Comissões

Secção V – Conselho Administrativo (pág. 12)

Secção VI –Estruturas de Orientação Educativa (pág. 13) Subsecção I – Conselhos de Departamento/Núcleos, de Grupo ou de Disciplina (2º e 3º ciclos); Subsecção II – Conselhos de Docentes do 1º ciclo; Subsecção III – Conselhos de Diretores de Turma; Subsecção IV – Conselho de Turma; Subsecção V – Diretor de Instalações;

CAPÍTULO II - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO (pág. 18)

Secção I – Representação dos Pais e Encarregados de Educação nos Órgãos de Gestão (pág. 18)

Secção II – Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação (pág. 19)Subsecção I – DireitosSubsecção II - Deveres

CAPÍTULO III - FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO (pág. 20) Secção I – Regime de funcionamento (pág. 20)

Secção II – Atividades de Enriquecimento Curricular (pág. 22)

Secção III – Matrícula e Renovação de Matrícula (pág. 23)

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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CAPÍTULO IV – HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLA (pág. 25)

CAPÍTULO V – ALUNOS (pág. 29)

Secção I – Direitos dos Alunos (pág. 29) Subsecção I - Apoios Educativos. Subsecção II - Avaliação. Subsecção III - Quadros de Valores, de Mérito e de Excelência.

Secção II – Deveres dos Alunos (pág. 38) Subsecção I - Assiduidade. Subsecção II- Efeitos da Falta de Assiduidade.

Secção III - Medidas Educativas Disciplinares (pág. 44)

Secção IV - Procedimento Disciplinar (pág. 46)

Secção V - Tipificação de Comportamentos e Medidas Disciplinares a aplicar (pág. 47)

Secção VI - Medidas de Prevenção e de Comportamentos Inadequados (pág. 48)

CAPÍTULO VI – DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES (pág. 48) Secção I – Direitos dos Professores (pág. 49)

Secção II – Deveres dos Professores (pág. 50)

Secção III – Plenário de Professores (pág. 51)

Secção IV – Horários (pág. 52)

Secção V – Avaliação de Docentes (pág. 52) Subsecção I – Calendário da Avaliação Subsecção II – Intervenientes na Avaliação

CAPÍTULO VII – DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL ADMINISTRATIVO, TÉCNICO E DE MANUTENÇÃO (pág. 55)

Secção I – Direitos do Pessoal não docente em geral (pág. 55)

Secção II – Deveres do Pessoal em geral (pág. 55)

Secção III – Atribuições e Competências dos Assistentes Técnicos e do ASE (pág. 55)

Secção IV- Atribuições e Competências dos Assistentes Operacionais (pág. 57)

Secção V - Atribuições e Competências do Pessoal de Manutenção (pág. 62)

Secção VI - Plenário de Funcionários (pág. 62)

CAPÍTULO VIII – EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPAÇOS PRÓPRIOS (pág. 62)

Secção I – Instalações, Material e Equipamento (pág. 62)

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Secção II – Alunos (pág. 63)

Secção III – Funcionários (pág. 65)

Secção IV – Professores (pág. 66) Secção V – Desporto Escolar (pág. 67)

CAPÍTULO IX – BIBLIOTECA (pág. 67)

Secção I – Funcionamento da Biblioteca (pág. 67)

Secção II – Regras de Utilização da Biblioteca (pág. 70)

CAPÍTULO X - COOPERATIVAS ESCOLARES (pág. 70)

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS (pág. 71)

Secção I – Disposições Gerais (pág. 71)

Secção II – Outras Disposições (pág. 72)

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO IBAIXA DA BANHEIRA

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO

PREÂMBULO

Este Regulamento aplica-se exclusivamente à comunidade escolar que, em cada ano letivo, se

encontre adstrita ao Agrupamento Vertical de Escolas D. João I, com sede na Escola dos 2º e 3º Ciclos do

Ensino Básico de D. João I, Baixa da Banheira, sendo de cumprimento obrigatório por parte de toda essa

comunidade (professores, pais, encarregados de educação, funcionários, alunos e qualquer outro utente do

espaço escolar).

Este Regulamento, na sua versão atual, foi aprovado pelo Conselho Geral Transitório na sua

reunião de 2 de Dezembro de 2008, após parecer do Conselho Pedagógico em todas as matérias que dele

careciam, mantendo-se válido pelo período dos respetivos mandatos e nos anos posteriores, desde que

nada haja a acrescentar-lhe ou a retirar-lhe. Poderão, contudo, ocorrer alterações ao mesmo, em qualquer

altura, bastando para tal que sejam aprovadas pelo Conselho Geral, por maioria absoluta dos seus

membros, independentemente de quem as venha a propor.

O não cumprimento deste Regulamento por parte de qualquer membro da comunidade escolar fará

com que este incorra na pena de desobediência, sendo tal procedimento analisado obrigatoriamente pelo

Conselho Geral, cujo parecer será transmitido ao Diretor, para possível aplicação de medidas corretivas ou

sancionatórias, nos termos deste mesmo Regulamento ou da legislação que lhe deva ser aplicada.

Quaisquer casos ou situações omissos neste Regulamento e não expressamente contemplados na

legislação em vigor, deverão ser resolvidos pelo Diretor, ouvidos o Conselho Geral e/ou o Conselho

Pedagógico.

Os custos de impressão deste Regulamento Interno não permitem a sua distribuição gratuita a

todos os membros da comunidade escolar, nomeadamente aos alunos e respetivos encarregados de

educação, em suporte de papel, conforme prevê o nº 1 do artigo 51º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar,

aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.

Contudo, a sua aquisição será sempre autorizada contra o pagamento das cópias solicitadas,

podendo ser consultado gratuitamente nos serviços administrativos, na biblioteca da Escola Sede, junto da

Associação de Pais e Encarregados de Educação ou através da internet na Página do Agrupamento.

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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CAPÍTULO I

ORGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I – ÓRGÃOS - SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO

ARTIGO 1ºDe acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, republicado em anexo ao

Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, são os seguintes os Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento Vertical de Escolas de D. João I, da Baixa da Banheira:

a) CONSELHO GERAL

b) DIRETOR

c) CONSELHO PEDAGÓGICO

d) CONSELHO ADMINISTRATIVO

ARTIGO 2º1 - O número de elementos que compõem cada um dos órgãos constantes do artigo 1º é o seguinte:

CONSELHO GERAL – 21 elementos (artigo 12º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho)

DIRETOR – 1 elemento (artigo 18º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho)

CONSELHO PEDAGÓGICO – até um máximo de 17 elementos (de acordo com o nº 1 do artigo 32º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho).

CONSELHO ADMINISTRATIVO – 3 elementos (artigo 37º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho)

2 – De acordo com o que estabelece o nº 6 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, os alunos não estarão representados nos diferentes Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento , em virtude da idade imposta para o efeito.

SECÇÃO II – CONSELHO GERALARTIGO 3º

1 – Os elementos do Conselho Geral, indicados no artigo anterior, ficam distribuídos do seguinte modo:

7 docentes (todos do quadro e 1 deles obrigatoriamente do 1º ciclo);

6 representantes dos pais e/ou encarregados de educação;

2 representantes do pessoal não docente;

3 representantes da autarquia;

3 representantes da comunidade local, cooptados pelos restantes elementos.

2 – O Conselho Geral reúne, tanto ordinária como extraordinariamente, sem qualquer prejuízo do cumprimento do serviço letivo por parte do pessoal docente.

3 – De acordo com o nº 2 do artigo 55º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, o Conselho Geral tem que elaborar ou rever o seu próprio Regimento até 30 dias após o início de cada mandato deste órgão.

4 – A duração do mandato é de 4 anos.

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5 – Se, por qualquer motivo, o Conselho Geral não se mantiver em funções durante a totalidade do mandato, o novo órgão que venha a ser constituído só se manterá em funções até se atingir o termo do mandato oficial (4 anos escolares).

SUBSECÇÃO I – PESSOAL DOCENTEARTIGO 4º

1 - A representação do pessoal docente no Conselho Geral resulta de candidatura a esse órgão, apresentando-se a ela em listas separadas, conforme o disposto no nº 1 do artigo 15º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho e neste Regulamento Interno.

2 – Ao Conselho Geral podem candidatar-se e ser eleitos todos os professores do quadro de nomeação definitiva do Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo e não feridos de elegibilidade.

3 – As eleições para o Conselho Geral têm lugar até ao final do mês de Maio, do ano que coincide com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo mesmo, devendo as listas de candidatos (docentes – 7 efetivos e 7 suplentes) ser apresentadas até setenta e duas horas antes do ato eleitoral.

4 – Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do pessoal docente.

5 – a) A falta de listas para eleição dos representantes do pessoal docente obriga a que o Conselho Geral cessante promova a constituição do futuro Conselho.

b) Para tal, no prazo de quarenta e oito horas após a data termo para apresentação das listas, o Conselho Geral cessante convoca todos os professores para uma reunião geral com o fim de se proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar o pessoal docente no Conselho Geral.

c) A designação dos membros efetivos e suplentes (1 deles obrigatoriamente do 1º ciclo) resulta de uma votação por sufrágio direto e secreto a ter lugar nessa altura, sendo obrigatoriamente opositores a ela todos os professores do quadro de nomeação definitiva do Agrupamento que não se encontrem feridos de elegibilidade.

d) Os catorze elementos mais votados serão então reunidos em lista, por ordem decrescente dos votos obtidos, lista esta sujeita a sufrágio para se elegerem os membros efetivos e suplentes representantes dos docentes no Conselho Geral.

e) Nenhum dos docentes então designados pode renunciar ao cargo, sob pena de enquadramento no nº 2 do artigo 57º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro, exceptuando-se os que apresentem justificação aceitável e devidamente comprovada, a ser considerada como válida pelo Conselho Geral cessante.

f) A mesa da reunião será presidida pelo Presidente do Conselho Geral, sendo secretariada por um dos seus restantes membros.

6 – Os membros docentes do Conselho Geral poderão usufruir, por decisão do Conselho Pedagógico, de uma redução semanal de uma hora, na sua componente não letiva de estabelecimento para tratarem de assuntos relativos a este órgão.

SUBSECÇÃO II – PESSOAL NÃO DOCENTEARTIGO 5º

1 – a) A eleição do pessoal não docente tem lugar durante o mês de Maio, do ano coincidente com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo Conselho Geral, devendo as listas de candidatos (não docentes – 2 efetivos e dois suplentes), ser apresentadas até setenta e duas horas antes do ato eleitoral, englobando apenas funcionários do quadro ou com contrato por tempo indeterminado.

b) Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do pessoal não docente.

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2 – a) Na falta de listas para eleição dos representantes do pessoal não docente no Conselho Geral, cabe ao Presidente deste órgão a responsabilidade de promover uma reunião com todos os funcionários do Agrupamento, a fim de se proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar esse pessoal no Conselho Geral.

b) O processo de designação previsto no número anterior inicia-se no prazo de quarenta e oito horas após a data termo para apresentação das listas.

c) Serão convocados para a reunião todos os elementos do pessoal não docente, incluindo os contratados a termo certo e em regime de substituição temporária, a fim de, por sufrágio direto e secreto, procederem à escolha dos membros efetivos e suplentes que, posteriormente, se irão constituir em lista.

d) Os quatro elementos mais votados na reunião e que constituirão a lista, por ordem decrescente dos votos obtidos na reunião, vão apresentar-se a sufrágio para que se proceda à eleição dos representantes do pessoal não docente no Conselho Geral, nos moldes previstos no Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho e no artigo 4º do presente Regulamento, com as devidas especificidades

e) Não é permitida a recusa do cargo, o que, a verificar-se, poderá fazer o funcionário incorrer em comportamento passível de procedimento disciplinar, com excepção para os casos em que seja apresentada justificação aceitável e devidamente comprovada.

f) A mesa da reunião será presidida pelo Diretor, sendo secretariada por um dos seus adjuntos.

3 – a) Os representantes do pessoal não docente serão convocados para as reuniões do Conselho Geral pelo respetivo Presidente, com setenta e duas horas de antecedência.

b) A convocatória será feita por escrito, com indicação do dia e da hora, sendo entregue uma cópia aos interessados que rubricarão a cópia que irá ser arquivada.

SUBSECÇÃO III – REPRESENTAÇÃO DA AUTARQUIA E DE OUTRAS ENTIDADESARTIGO 6º

1 - A representação da autarquia, bem como dos pais e encarregados de educação, rege-se pelo artigo 14º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

2 - Os representantes da comunidade local, em número de três, são cooptados pelo pessoal docente e não docente (1), pela autarquia (1) e pelos pais e encarregados de educação (1).

SUBSECÇÃO IV – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERALARTIGO 7º

1 – a) São competências do Conselho Geral todas as que constam do artigo 13º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, bem como ainda todas aquelas que o próprio Conselho Geral decida que o devem ser, devendo, para tal, informar os restantes órgãos de gestão (Diretor, Conselho Pedagógico e/ou Conselho Administrativo).

b) Compete igualmente ao Conselho Geral, de acordo com o número 1, do artigo 13º, da legislação atrás referida:

- decidir sobre a constituição de Comissões que não tenham sido propostas pelo Conselho Pedagógico, nem pelo Diretor;

- recomendar procedimentos aos Conselhos Pedagógico e Administrativo, bem como ao Diretor, sempre que tal se justifique;

- aprovar os protocolos firmados pelo Diretor, após ter conhecimento do parecer do Conselho Pedagógico;

- aprovar a constituição das turmas;- aprovar os horários dos alunos e professores, recomendando que se proceda a retificações

sempre que tal se justifique, tendo em conta o parecer do Conselho Pedagógico;- autorizar acumulações, sempre que tal se verifique, tendo em conta o parecer do Conselho

Pedagógico e as justificações do Diretor.

2 – a) Compete igualmente ao Conselho Geral destituir qualquer um dos seus elementos, nestes se incluindo o Presidente, desde que tal decisão se verifique por uma maioria qualificada de dois terços.

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b) As abstenções e os votos brancos ou nulos não são considerados para efeitos de contagem, pelo que os dois terços serão apurados apenas de entre os votos favoráveis ou contra.

c) No caso do Presidente, sempre que haja necessidade deste ser substituído, por impedimento temporário, será eleito um vice-presidente por todos os restantes membros do Conselho Geral, na primeira reunião ordinária de cada mandato.

d) Se a substituição envolver outro elemento que não o Presidente, não se verifica qualquer alteração que não seja apenas a passagem a efetivo do primeiro suplente.

e) Quando se tratar de elementos eleitos (pessoal docente ou não docente), o suplente que avança terá que pertencer à lista do que é substituído.

f) Apesar de todos os elementos docentes do Conselho Geral poderem ter direito a uma hora de redução na sua componente não letiva de estabelecimento, o novo membro só a ela terá direito, no ano em que a substituição se verifique e apenas se tal não acarretar a atribuição de horas extraordinárias.

SECÇÃO III – DIRETOR

SUBSECÇÃO I – ELEIÇÃO, MANDATO E EXONERAÇÃO

ARTIGO 8º1 – Com base na alínea b) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, o Diretor é eleito

nos termos dos artigos 21º a 23º deste Decreto-Lei, pelo Conselho Geral.

2 – A duração do mandato do Diretor é de 4 anos escolares.

3 – Se, por qualquer motivo, o Diretor não puder cumprir o mandato para que foi eleito, o novo Diretor (eleito de acordo com a legislação) irá manter-se em funções apenas durante o espaço de tempo em falta para o termo do mandato, procedendo-se, nessa altura, à eleição para o período normal de 4 anos.

4 – O concurso para Diretor tem lugar de 4 em 4 anos e a sua eleição decorre obrigatoriamente entre 15 de Outubro e 15 de Novembro do ano seguinte ao do termo do respetivo mandato.

5 – A homologação por parte do Diretor-Geral da Administração Escolar, conforme consta do nº 4 do artigo 23º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, deverá ocorrer até ao final do mês de novembro.

6 – A posse e transmissão de poderes terá lugar obrigatoriamente até ao final do mês de dezembro, de acordo com o nº 1 do artigo 24º do Decreto-Lei atrás referido.

7 – As decisões constantes do nº 4 e seguintes deste artigo têm em vista os seguintes aspetos:

a) Permitir que o Diretor em exercício proceda ao encerramento do ano escolar com toda a normalidade;

b) Permitir, igualmente, que dê início ao novo ano letivo dentro da normalidade que tão importante ato justifica;

c) Permitir que todo o processo de avaliação de docentes tenha lugar enquanto durar o respetivo mandato, tendo em conta que se trata do Presidente da Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico, devido ao facto de ser também o Presidente deste órgão;

d) Permitir que proceda ao encerramento da Conta de Gerência do ano económico correspondente ao último ano do respetivo mandato, pelo qual é responsável;

e) Permitir que o futuro Diretor, sempre que tal se verifique, por não recondução do Diretor cessante, inicie as suas funções na data em que se inicia o novo ano económico (1º dia útil de janeiro).

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8 – A recondução do Diretor, sempre que a ela haja direito, de acordo com os números 2 e 3 do artigo 25º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, tem lugar até ao final do mês de Maio do ano escolar que coincide com o termo do respetivo mandato.

SUBSECÇÃO II – COMPETÊNCIASARTIGO 9º

1 – São competências do Diretor todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, bem como as que sejam inscritas neste Regulamento Interno ou venham a ser determinadas pelo Conselho Geral.

2 – São ainda competências do Diretor todas as seguintes:

a) aplicar as medidas corretivas e disciplinares sancionatórias previstas no presente Regulamento Interno e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, desde que cumpridos os formalismos neles constantes e tendo em conta o cumprimento integral da legislação sobre a matéria;

b) autorizar todas as requisições de materiais, equipamentos, bens e serviços necessários ao Agrupamento;

c) assinar todos os cheques emitidos em nome do Agrupamento e autorizar todas as ordens eletrónicas de pagamento, conjuntamente com a respetiva responsável;

d) fazer cumprir as decisões do Conselho Pedagógico, após terem sido ratificadas (sempre que tal for exigido) pelo Conselho Geral;

e) acatar e fazer cumprir todas as decisões emanadas do Conselho Geral, desde que estas não estejam em oposição à lei geral;

f) nomear as Comissões que venham a ser criadas, depois de ouvido o Conselho Pedagógico e após decisão favorável do Conselho Geral, sempre que tal se justifique;

g) designar os assessores técnico pedagógicos, após a autorização para tal por parte do Conselho Geral, podendo, justificadamente, proceder à sua exoneração e consequente substituição;

h) nomear o Subdiretor e os adjuntos;

i) nomear as pessoas que devem ter acesso à informática relativamente ao que respeita à avaliação de alunos.

SUBSECÇÃO III – SUBDIRETOR, ADJUNTOS E ASSESSORESARTIGO 10º

1 – De acordo com o artigo 19º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julhol, o Diretor é coadjuvado por um Subdiretor e por 2 Adjuntos, conforme estabelece o nº 2 do artigo 5º do Despacho Normativo nº 13-A/2012.

2 – a)Tanto o Subdiretor como os Adjuntos são nomeados pelo Diretor.

b) Cabe igualmente ao Diretor a exoneração de qualquer um dos membros da sua equipa, com o devido fundamento para tal;

c) É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em qualquer um desses elementos;

d) O mandato do Subdiretor, bem como o dos Adjuntos é de 4 anos, caso não ocorra a sua exoneração antes do final do mandato;

f) Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão nessas funções apenas até ao final do mandato para que foram nomeados.

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ARTIGO 11º1 - Com base no artigo 30º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, o Diretor tem direito a ser

apoiado por 2 Assessores técnico-pedagógicos, conforme estabelece o nº 4 do artigo 6º do Despacho Normativo nº 13-A/2012..

2 - a) Os assessores técnico-pedagógicos são nomeados pelo Diretor.

b) A constituição das assessorias técnico-pedagógicas tem que ser autorizada pelo Conselho Geral.

c) Cabe ao Diretor propor ao Conselho Geral a constituição das assessorias.

d) O mandato dos assessores é de 4 anos e coincide com o do Diretor.

e) Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão em funções unicamente até ao final do mandato para que foram nomeados.

f) A exoneração de qualquer assessor pode ocorrer por decisão fundamentada do Diretor.

g) É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em qualquer um destes elementos.

3 – a) Os assessores desenvolvem a sua actividade exclusivamente no apoio ao Diretor.

b) Um dos assessores tem como campo de ação as obras de manutenção a levar a efeito na escola sede, bem como toda a conservação do património escolar (equipamentos, mobiliário e instalações), com responsabilidade direta nos equipamentos áudio-visuais.

c) O segundo assessor desenvolve a sua ação no campo meramente pedagógico, no apoio direto ao Conselho Executivo, ao nível de alunos e professores.

4 – São competências dos assessores:

a) Ao nível do património escolar: - deteção de material danificado e propor a sua reparação ao Diretor;

- elaborar listas de necessidades nesse campo.

b) Ao nível pedagógico: - colaborar com o Diretor na programação de todo o trabalho pedagógico (provas globais, exames de frequência, outros exames, avaliação de alunos, etc).

SECÇÃO IV – CONSELHO PEDAGÓGICOARTIGO 12º

1 – Os 11 elementos do Conselho Pedagógico, indicados no artigo 2º deste Regulamento Interno, ficam, com base nas decisões já antes referidas, distribuídos do seguinte modo:

1- Diretor que a ele preside (nº 3 do artigo 32º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho;1- Outro elemento da Direção (substitui o Diretor nas suas faltas ou impedimentos); 5- Coordenadores dos Departamentos Curriculares (1º ciclo, Línguas, Ciências Sociais e

Humanas, Matemática e Ciências Experimentais e Expressões);2- Coordenadores de Núcleos (Clubes, Projetos e Atividades e Acompanhamento de Alunos);1- Coordenador dos Diretores de Turma;1- Professor Bibliotecário.

1.1 – Os 5 Coordenadores de Departamentos Curriculares representam, enquanto no desempenho dessa função, os seguintes grupos disciplinares e disciplinas:

- Departamento Curricular de Línguas – constituído por todos os docentes que lecionam as disciplinas de Português e Línguas Estrangeiras (Inglês e Francês) nos 2º e 3º ciclos;

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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- Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas – constituído pelos docentes de História e Geografia de Portugal (2º ciclo), História (3º ciclo), Geografia (3º ciclo) e Educação Moral e Religiosa Católica e de outras confissões (2º e 3º ciclos);

- Departamento Curricular de Matemática e de Ciências Experimentais – constituído por todos os docentes de Matemática dos 2º e 3º ciclos, de Ciências Naturais (2º e 3º ciclos), de Ciências Físico-Químicas (3º ciclo) e de Introdução às Tecnologias da Informação e Comunicação (3º ciclo);

- Departamento Curricular de Expressões – constituído pelos docentes de Educação Visual e de Educação Tecnológica (2º ciclo), Educação Visual (3º ciclo), Educação Tecnológica (3º ciclo), Educação Musical (2º ciclo), Educação Física (2º e 3º ciclos) e Educação Especial;

- Departamento Curricular do 1º ciclo – constituído por todos os docentes que lecionam este ciclo de ensino, pelos docentes do apoio educativo pertencentes ao código 110 e os educadores de infância;

Os 2 Coordenadores de núcleo são nomeados pelo Diretor e exercem funções junto dos docentes que que a seguir se indicam:

- Núcleo de Apoio aos Alunos – engloba os docentes com atividades diretamente relacionadas com os alunos, não estando aqui incluída qualquer atividade da componente letiva;

- Núcleo dos Clubes, Projetos e Atividades – engloba os docentes responsáveis por cada uma destas vertentes.

2 - Para o Conselho Pedagógico, apenas podem ser eleitos ou nomeados professores do quadro do Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo.

3 - O elemento pertencente ao 1º ciclo é originário de qualquer uma das 3 escolas que compõem o Agrupamento.

4 - A duração do mandato do Conselho Pedagógico é de quatro anos (ponto 4, do artigo 3º, deste Regulamento Interno) e o seu Presidente é obrigatoriamente o Diretor (nº 3 do artigo 32º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho).

5 - O mandato do Conselho Pedagógico principia com o início do ano escolar e termina no final do quarto ano escolar consecutivo.

6 - De todas as reuniões deste órgão, tal como das de todos os outros, serão lavradas atas em livros ou impressos próprios - a que qualquer elemento da comunidade escolar pode ter acesso, bastando para tal que o solicite, por escrito, ao Diretor ou ao Presidente do órgão respetivo.

6.1 – Sempre que as atas sejam lavradas em impresso próprio, terão que ser devidamente acauteladas para que ninguém possa proceder a alterações nas mesmas ou ao seu extravio.

7 - Os assuntos tratados e as deliberações tomadas no Conselho Pedagógico serão dados a conhecer aos professores através da afixação da cópia da ata da reunião no local apropriado da sala de professores. Aos restantes membros da comunidade escolar, esse conhecimento será facultado de acordo com o ponto anterior.

8 - a) Os membros do Conselho Pedagógico ficam detentores desse cargo por eleição nos respetivos departamentos (Coordenadores de Departamento Curricular), sob proposta do Diretor (alínea f) do nº 4 do artigo 20º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho).

b) Nos departamentos onde não existam as condições que permitam o cumprimento do disposto na alínea anterior, cabe ao Diretor nomear esses Coordenadores.

c) Os cargos de Coordenador de Núcleo, bem como o do Coordenador dos Diretores de Turma, têm a duração de quatro anos, com início no dia 1 de Setembro do ano escolar que se inicia após a nomeação, terminando no dia 31 de Agosto do quarto ano escolar consecutivo de mandato.

d) Qualquer elemento do Conselho Pedagógico pode ser destituído destas funções pelo Diretor, sempre que tal se justifique e com a devida fundamentação, ouvido o Conselho Pedagógico.

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SUBSECÇÃO I – COMPETÊNCIASARTIGO 13º

1 – São competências do Conselho Pedagógico todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-Lei nº 137/2012,de 2 de julho.

2 – É igualmente da competência do Conselho Pedagógico:

- emitir parecer sobre a constituição de comissões;

- recomendar procedimentos de índole pedagógica a acatar pelo Diretor, após aprovação por parte do Conselho Geral;

- emitir parecer sobre os protocolos a levar a cabo pelo Diretor;

- emitir parecer sobre a constituição das turmas;

- emitir parecer sobre os horários dos alunos e professores, propondo ao Conselho Geral, se for o caso, que mande o Diretor proceder às alterações julgadas necessárias;

- emitir parecer sobre a atribuição de cargos em regime de acumulação;

- apreciar todos os relatórios e emitir parecer sobre os mesmos, para posterior remessa ao Conselho Geral;

SUBSECÇÃO II – COMISSÕES ARTIGO 14º

1 – O Conselho Pedagógico pode, sempre que o entender, formar ou mandar formar Comissões para desempenhar tarefas previstas na lei ou não, mas que se conclua serem importantes ou mesmo vantajosas para o funcionamento da estrutura escolar.

2 – a) Neste sentido e para que seja possível proceder-se à avaliação dos docentes da Escola, será constituída a Secção da Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico, formada pelo Presidente deste órgão e mais quatro dos seus membros, de acordo com o que estabelece o nº 1 do artigo 12º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro;

b) A Secção atrás referida é presidida pelo Presidente do Conselho Pedagógico;

SECÇÃO V – CONSELHO ADMINISTRATIVOARTIGO 15º

1 – O Conselho Administrativo do Agrupamento é formado na base da Secção II, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, competindo-lhe deliberar na matéria administrativo-financeira do Agrupamento.

2 – a) É composto pelo Diretor, pelo chefe dos serviços de administração escolar e por um dos adjuntos do Diretor ou pelo Subdiretor.

b) Cabe ao Diretor presidir às reuniões deste órgão.

c) Cabe ao chefe de serviços de administração escolar secretariar as reuniões deste órgão.

3 – a) São competências do Conselho Administrativo todas as que constam do artigo 38º, do Decreto-Lei referido no nº 1 deste artigo;

b) É ainda competência do Conselho Administrativo, através do seu Presidente, aplicar todas as verbas dos vários orçamentos (estado e despesas com compensação em receitas);

c) Nas aquisições mais relevantes, as decisões deverão ser antecipadamente homologadas pelo Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico, sempre que possível ou que tal se justifique;

d) A homologação atrás referida não terá que ocorrer parcelarmente, desde que o Conselho Geral decida atribuir, anualmente, plenos poderes ao Diretor nesse sentido.

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4 – a) O orçamento de despesas com compensação em receitas resulta da totalidade das verbas obtidas através de alugueres de instalações, lucros dos diversos setores e serviços da Escola, taxas, subsídios e donativos, entre outros.

b) Fazem igualmente parte deste orçamento todas as verbas a cobrar aos encarregados de educação (comparticipação das famílias), de acordo com o ponto 4, do artigo 3º, do Decreto-Lei nº 35/90, de 25 de janeiro.

c) Também terão que ser inscritas neste orçamento as verbas a cobrar aos encarregados de educação para encargos com o material a utilizar pelos alunos quando se opte pela dispensa de manual em qualquer disciplina.

d) Nestes casos, a verba a cobrar corresponderá aproximadamente a metade do valor do manual que venha a ser dispensado.

e) A recusa do pagamento da verba estipulada, obrigará à compra do manual de que se retira a maioria do material ou ao pagamento de todo o material a facultar aos alunos em questão, sobretudo fotocópias.

f) Estas cobranças só terão lugar após autorização das mesmas por parte do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico.

5 – a) O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que qualquer um dos seus membros o requeira ou o respetivo Presidente o convoque.

b) A reunião ordinária terá lugar, por norma, na primeira terça-feira de cada mês.

SECÇÃO VI – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVAARTIGO 16º

As estruturas de coordenação educativa e de supervisão deste Agrupamento são, de acordo com o Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, os Conselhos de Departamento/Núcleo, de Grupo ou de Disciplina, o Conselho de Docentes (1º ciclo), o Conselho de Diretores de Turma e os Conselhos de Turma.

SUBSECÇÃO I – CONSELHOS DE DEPARTAMENTO/NÚCLEO, DE GRUPO OU DE DISCIPLINA (2º e 3º ciclos)

ARTIGO 17º1 – O Conselho de Departamento/Núcleo é constituído por todos os docentes que lecionam no

mesmo ou que nele se enquadram, de acordo com o ponto 1.1, do artigo 12º, da secção IV.

2 – O Conselho de Grupo ou de Disciplina é composto por todos os professores que lecionam o grupo ou a disciplina.

3 – a) Preside a cada um dos Departamentos ou Núcleos o respetivo Coordenador, o qual é nomeado pelo Diretor ou eleito pelos docentes do mesmo, sob proposta do Diretor;

b) O Delegado de grupo ou de disciplina é nomeado pelo Diretor, sem necessidade de quaisquer formalidades;

c) Só os Coordenadores têm assento no Conselho Pedagógico, a não ser que, por ausência prolongada de algum destes, se tenha que recorrer a um dos Delegados de disciplina (considera-se ausência prolongada o afastamento por mais de trinta dias consecutivos).

4 – a) As reuniões dos Departamentos ou dos Conselhos de Grupo ou Disciplina são convocadas pelo Diretor, a pedido dos respetivos coordenadores ou delegados, com uma antecedência mínima de 72 horas;

b) Às reuniões terão que estar sempre presentes todos os docentes dos departamentos, dos grupos ou das disciplinas, dos 2º e 3º ciclos;

c) A falta às reuniões dos Departamentos ou dos Conselhos de Grupo ou Disciplina corresponde sempre a dois tempos da componente não letiva de estabelecimento.

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5 – São competências dos Departamentos e dos Conselhos de Grupo ou Disciplina todas as que constam da legislação e ainda as que estão previstas no respetivo Regimento Interno.

SUBSECÇÃO II – CONSELHO DE DOCENTES (1º ciclo)ARTIGO 18º

1 – O Conselho de Docentes no 1º ciclo é constituído pela totalidade dos professores do 1º ciclo de cada uma das escolas do Agrupamento e pelos docentes do apoio educativo.

2 – a) Preside a cada um dos três Conselhos de Docentes o Coordenador da respetiva escola do 1º ciclo.

b) O Coordenador de escola é sempre nomeado pelo Diretor;

c) O Coordenador de escola pode ser destituído destas funções pelo Diretor, com a devida fundamentação;

3 – a) As reuniões do Conselho de Docentes são marcadas pelo Diretor, a pedido dos respetivos Coordenadores de escola, com uma antecedência mínima de 72 horas.

b) Às reuniões, terão que estar presentes todos os professores em serviço na escola.

c) A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos da componente não letiva de estabelecimento.

4 – São competências do Conselho de Docentes todas as que constam da legislação e ainda as que estão previstas no respetivo Regimento Interno.

SUBSECÇÃO III – CONSELHO DE DIRETORES DE TURMAARTIGO 19º

1 – O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma da Escola sede, ao nível dos 2º e 3º ciclos, os quais são designados pelo Diretor e terão que ser sempre professores profissionalizados.

2 – É presidido por um Coordenador nomeado pelo Diretor;

3 – a) O cargo tem a duração de quatro anos, iniciando-se com o princípio do ano lescolar que vai começar em 1 de Setembro do ano em que decorre a nomeação e termina no final do quarto ano escolar consecutivo;

b) Se o Coordenador, por qualquer motivo, não concluir o mandato de quatro anos para que foi nomeado, será feita nova nomeação e o novo Coordenador mantém-se no cargo apenas até à altura em que termina o mandato que já estava a vigorar.

4 – São competências do Conselho de Diretores de Turma, sob a responsabilidade do respetivo Coordenador, para além do assegurar da coordenação pedagógica ao nível da Direção de Turma, todas as que estão previstas na legislação e ainda as que constam do respetivo Regimento Interno.

5 – Tudo o que se encontrar omisso sobre esta matéria no presente Regulamento Interno, é contemplado com maior especificidade no respetivo Regimento Interno.

SUBSECÇÃO IV – CONSELHOS DE TURMAARTIGO 20º

1 – a) Cada Conselho de Turma é constituído por todos os docentes que lecionam a turma, os técnicos dos serviços especializados de apoio com ela relacionados, outros docentes, quando for caso disso e os encarregados de educação, através de dois representantes, de acordo com a alínea b) deste ponto.

b) A presença dos encarregados de educação nas reuniões de Conselho de Turma apenas terá lugar na parte que não se reporta à avaliação dos alunos, sendo obrigatória a sua convocação, por parte do Diretor de Turma, para as reuniões de caráter disciplinar. Também não poderão estar presentes sempre que se tratem assuntos familiares e económicos de alunos específicos, devendo ser convocados nos restantes casos (nº 9 do Despacho Normativo nº 14/2011).

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2 - a) Cabe ao Conselho de Turma organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver e as desenvolvidas em situação de aula;

b) São ainda competências e obrigações do Conselho de Turma, as que constam da legislação sobre esta matéria, bem como todas as que estão inseridas no respetivo Regimento Interno.

3 – a) O Conselho de Turma reúne obrigatoriamente uma vez no final de cada trimestre para proceder à avaliação sumativa dos alunos e a meio dos 1º e 2º períodos para proceder à avaliação intercalar dos alunos, de acordo com o Despacho nº 17931/2003, de 5 de Julho;

b) As reuniões referidas na alínea anterior são convocadas pelo Diretor;

c) De todas elas são lavradas atas em impresso próprio;

d) Os secretários são indigitados pelo Diretor e, por norma, não deverão ser Diretores de Turma;

e) O Conselho de Turma pode, porém, reunir extraordinariamente sempre que o respetivo presidente assim o entenda. Pode, igualmente, reunir por decisão do Diretor, do Conselho Pedagógico ou a pedido de outros elementos que o componham.

4 – a) O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor de Turma a quem cabe a coordenação das suas atividades;

b) Os Diretores de Turma são designados pelo Diretor, sendo obrigatoriamente professores profissionalizados;

c) Esta designação tem que ocorrer até ao final da primeira semana de atividade letiva.

5 – a) O Diretor de Turma deverá ser substituído nas suas funções por outro professor profissionalizado da turma, sempre que se preveja que vá faltar ao serviço por um período superior a dez dias úteis;

b) Essa substituição é da responsabilidade do Diretor, desde que o Conselho Pedagógico não se manifeste contrariamente à mesma;

c) Ao professor que substitui o Diretor de Turma nessas funções, serão atribuídas as horas correspondentes ao cargo desempenhado, as quais poderão resultar em complemento de horário ou em horas extraordinárias. Devem, contudo, ser sempre retiradas da componente não letiva de estabelecimento;

d) Só poderão revestir o âmbito de horas extraordinárias caso não seja possível qualquer outra forma de atribuição.

6 – São competências e obrigações do Diretor de Turma todas as previstas no Decreto Regulamentar nº 10/99, de 21 de Julho e demais legislação sobre a matéria, bem como as que constam do respetivo Regimento Interno e as que aqui se registam:

a) relativamente aos alunos da sua turma: - conhecer o passado escolar dos alunos; - conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na turma, para

melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio afetivo; - identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e

participar na elaboração de um programa de apoio (no âmbito da Ação Social Escolar ou no do domínio pedagógico e/ou psicológico);

- preparar um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola, envolvendo os professores e os colegas da turma;

- analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução; - identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho; - apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos

alunos e que favoreçam a sua integração escolar, familiar e social;

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- preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e entre alunos e professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos;

- desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na vida da Escola;

- sensibilizar os alunos para a importância do delegado e do subdelegado de turma e organizar a sua eleição;

- desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e a solidariedade.

b) relativamente aos professores da turma:- fornecer aos professores da turma todas as informações sobre os alunos e as suas

famílias;- caraterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do

aluno e de outros meios de informação;- discutir e definir com os professores estratégias de ensino e aprendizagem, tendo em

conta as caraterísticas da turma;- promover o trabalho de equipa entre os professores, quer ao nível de desenvolvimento de

projetos, quer na resolução de conflitos e problemas;- favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da turma, no âmbito do projeto

educativo e de outros contextos de aprendizagem;- recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, o comportamento e o aproveitamento

dos alunos;- analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração, bem

como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos e professores;- coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos

professores e alunos;- estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;- colaborar na elaboração do plano educativo individual;- participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;- propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a

Escola e os pais.

c) relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da turma:- informar os encarregados de educação das regras de funcionamento da Escola, do

Regulamento Interno e da legislação em vigor;- informar os encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de apoio

existentes na Escola e no A.S.E.;- comunicar o dia e a hora de atendimento;- fornecer aos pais, com regularidade, informações sobre a assiduidade, o comportamento e

o aproveitamento escolar dos alunos;- orientar os pais no acompanhamento dos seus educandos;- envolver os pais na realização de atividades educativas com os alunos e os professores da

turma no âmbito do projeto educativo e de outros contextos de aprendizagem;- propor e planificar com os encarregados de educação formas de atuação que permitam

uma relação mais estreita entre a família e a Escola; - definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos encarregados de

educação que, raramente ou nunca, contactam com a Escola; - dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação curriculares e comportamentais.

d) relativamente às tarefas administrativas:- organizar o dossier do Diretor de Turma (Projeto Curricular de Turma e Dossier do aluno);- efetuar/verificar o registo de faltas dos alunos;- preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;- organizar as atas das reuniões do Conselho de Turma;- verificar pautas, termos e fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação,

antes deste material ser enviado para verificação.

7 – São ainda competências do Diretor de Turma: - promover, junto do Conselho de Turma, a realização de ações conducentes à aplicação

do Projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos encarregados de educação e de abertura à comunidade;

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- assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

- promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos e fomentando a participação dos pais e encarregados de educação na concretização de ações para orientação e acompanhamento;

- promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;

- elaborar e conservar o processo individual do aluno, facultando a sua consulta ao mesmo, aos professores da turma e aos pais e encarregados de educação;

- apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação extraordinária do Conselho de Turma;

- assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de insucesso disciplinar;

- coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

- coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno, decorrente da avaliação sumativa extraordinária e manter informado o encarregado de educação;

- propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho de Turma;

- garantir o conhecimento e o acordo prévio do encarregado de educação para a programação individualizada do aluno e para o correspondente itinerário de formação recomendados no termo da avaliação especializada;

- elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um plano de apoio específico e submetê-lo à aprovação do Conselho Pedagógico, através do Coordenador dos Diretores de Turma;

- propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação;

- apresentar ao Coordenador dos Diretores de Turma o relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo;

- presidir às reuniões do Conselho de Turma realizadas com a finalidade de: avaliação da dinâmica global da turma, planificação e avaliação de projetos de âmbito interdisciplinar e formalização das avaliações formativa e sumativa;

- apresentar ao Coordenador dos Diretores de Turma, até ao final do ano letivo, um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.

8 – a) Também os pais e encarregados de educação fazem parte do Conselho de Turma, conforme

consta do ponto 1 desta subsecção;

b) A sua representação em cada Conselho de Turma faz-se através de dois elementos eleitos ou indigitados, em reunião convocada para o efeito pelo respetivo Diretor de Turma, de acordo com a forma de eleição que aí for decidida (eleição, oferta, etc.);

c) Estes elementos não poderão estar presentes nas reuniões que visam avaliar os alunos, sendo a sua convocação obrigatória nas reuniões de caráter disciplinar, neste caso com direito a voto;

d) Nas restantes reuniões, a sua intervenção é sempre permitida nas partes em que se aborde, de forma generalizada, o comportamento e o aproveitamento, tendo que abandonar a reunião sempre que se tratem casos particulares de aproveitamento ou comportamento, tanto ao nível dos alunos como das respetivas famílias.

SUBSECÇÃO V – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕESARTIGO 21º

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1 – Ao nível da Escola sede, podem ser mantidos ou criados os cargos de Direção de Instalações/Coordenação de Equipamentos Educativos, em ligação direta com as disciplinas ou setores que delas necessitam em função das suas especificidades (oficinas, laboratórios, instalações desportivas, biblioteca e áudio visuais).

2 – a) Os Diretores de Instalações/Coordenadores de Equipamentos Educativos, nomeados pelo Diretor, serão sempre professores do quadro e, se possível, com formação específica no setor respetivo, sendo obrigatoriamente da disciplina ou lote de disciplinas que vai originar o cargo, a saber:

- Biblioteca (professor de qualquer disciplina ou grupo disciplinar, com preferência pelos que reúnam condições específicas para o efeito);

- Oficinas (professor de Educação Tecnológica ou de Educação Visual);- Instalações desportivas (professor de Educação Física);- Laboratório de Ciências Naturais (professor do Departamento de Matemática e Ciências

Experimentais);- Laboratório de Física e Química (professor desta disciplina);- Áudio-visuais (professor de qualquer grupo, desde que tenha frequentado ações de

formação nesse campo).

b) Os Diretores de Instalações/Coordenadores de Equipamentos Educativos serão nomeados pelo Diretor e o cargo é desempenhado por um período de quatro anos, podendo ser substituídos sempre que se verifique que o seu desempenho não se encontra de acordo com as exigências do mesmo.

c) A redução na componente não letiva de estabelecimento para este cargo pode variar conforme as direções e é da responsabilidade do Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO II – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NOS ÓRGÃOS DE GESTÃO

ARTIGO 22º1 – A designação dos representantes dos pais e/ou encarregados de educação para o Conselho

Geral é da única e exclusiva responsabilidade da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

2 – Na ausência da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, os elementos representantes dos pais e/ou encarregados de educação serão nomeados por uma Comissão de Pais e/ou Encarregados de Educação, a constituir até ao final do mês de outubro do ano em que decorre a eleição dos órgãos de gestão e administração do Agrupamento.

3 – a) A Comissão referida no ponto anterior será formada, sempre que necessário, a partir de uma reunião, convocada para o efeito pelo Diretor ou por um grupo de pais de alunos de qualquer uma das escolas que compõem o Agrupamento.

b) A reunião a que se alude na alínea anterior terá que ter lugar, obrigatoriamente, até ao final do mês de outubro de cada ano, enquanto necessário.

c) O Diretor, quando a convocatória para o efeito tiver sido da sua responsabilidade, presidirá à mesa da reunião, sendo a mesma secretariada por um dos seus adjuntos.

4 – A Comissão de Pais e/ou Encarregados de Educação é constituída, no máximo, por um total de 13 elementos efetivos (dois por cada ano de escolaridade ministrado na Escola sede e um por cada uma das escolas do 1º ciclo) e 5 elementos suplentes.

5 – a) A eleição dos elementos efetivos e suplentes terá lugar na reunião referida no ponto três deste mesmo artigo e será feita de acordo com a vontade expressa da maioria dos presentes (voto secreto, voto direto, oferta, etc.).

b) Caberá aos membros então eleitos, designados ou indigitados, a escolha do Presidente, do Vice-Presidente, do Tesoureiro e do Secretário da Associação/Comissão ora formada, bem como dos representantes da mesma no Conselho Geral (6).

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6 – A Associação de Pais ou, na sua ausência, a Comissão de Pais deste Agrupamento, reunirá ordinária e extraordinariamente nas instalações da Escola sede, devendo a Direção disponibilizar o espaço adequado a esse fim.

7 – a) Os representantes dos pais e encarregados de educação serão convocados para as reuniões do Conselho Geral pelo respetivo Presidente.

b) As convocatórias referidas na alínea anterior terão que ocorrer com, pelo menos, setenta e duas horas de antecedência em relação à data da reunião.

c) A convocatória é feita por escrito e enviada para o local previamente estabelecido pela Associação de Pais ou, na sua ausência, pela Comissão de Pais (residência dos elementos seus representantes, locais de trabalho ou instalações da Escola sede cedidas para esse órgão).

8 – A duração do mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação no Conselho Geral é de um ano (renovável até quatro), coincidindo com o início e o fim do ano escolar.

9 – a) Os pais e encarregados de educação participam na eleição do Diretor, de acordo com o que se encontra previsto na legislação que rege esta matéria.

b) Os elementos com direito a voto são os que fazem parte do Conselho Geral ou outros em igual número, desde que devidamente credenciados pelo Presidente da Associação de Pais.

c) A credenciação referida na alínea anterior tem que ocorrer com, pelo menos, cinco dias úteis de antecedência.

SECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SUBSECÇÃO I – DIREITOSARTIGO23º

1 – Aos pais/encarregados de educação estão consignados todos os direitos que a lei geral lhes faculta nessa mesma condição.

2 – Para além dos direitos gerais, são ainda seus direitos:

a) serem respeitados na sua autoridade legal sobre os seus filhos ou educandos, devendo ser com eles estabelecida uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha de responsabilidades pela educação e formação integral dos alunos;

b) participarem ativamente na educação escolar dos seus filhos ou educandos, colaborando, de forma consistente, no processo de aprendizagem;

c) participarem na atividade da Escola/Agrupamento, por forma a ajudarem a criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;

d) serem informados regularmente sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação, nomeadamente no que respeita aos aspetos comportamentais e de civismo;

e) participarem em ações específicas de formação ou de informação para si promovidas, no sentido de possibilitarem o seu envolvimento na Escola e a prestação de um apoio adequado aos alunos;

f) participarem nos órgãos de gestão do Agrupamento, de acordo com as normas estabelecidas nesse sentido;

g) participarem nos Conselhos de Turma e noutras estruturas de orientação educativa, segundo os critérios que regem esses campos.

SUBSECÇÃO II – DEVERESARTIGO 24º

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1 – São deveres de todos os pais e encarregados de educação aqueles que constam da lei geral (artigo 43º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar) e a que acrescem os seguintes:

a) responsabilidade especial de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes, promovendo obrigatória e ativamente o seu desenvolvimento físico, intelectual e moral;

b) acompanhar ativamente a vida escolar do seu filho ou educando;

c) promover a devida articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

d) diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para a assiduidade, a pontualidade, o comportamento correto, dentro e fora da sala de aulas, e o empenho no processo de aprendizagem;

e) contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do Regulamento Interno do Agrupamento, participando na vida da Escola;

f) cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando sem reservas nos processos de ensino e de aprendizagem dos seus educandos;

g) contribuir para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da comunidade educativa, sobretudo quando forem solicitados para esse efeito;

h) contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, no caso de lhe ser aplicada medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

i) contribuir para a preservação da segurança e da integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;

j) integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e informando ele próprio sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

k) comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal tenha sido convocado ou solicitado;

l) suportar todos os encargos com os prejuízos causados pelo seu educando (físicos, materiais ou morais), sempre que lhe sejam assacadas as responsabilidades pelos atos praticados;

m) conhecer o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente ao seu educando, a declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu integral cumprimento (alínea k) do nº 2 do artigo 43º do Estatuto.

CAPÍTULO III

FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I – REGIME DE FUNCIONAMENTOARTIGO 25º 1- Tendo em conta os objetivos governamentais no que se refere ao regime de funcionamento das escolas, este Agrupamento tenderá a que todas as suas escolas, incluindo a sede, funcionem em regime normal.

1º ciclo (regime normal) 2 - a) As escolas do 1º ciclo em regime normal iniciarão o seu período de aulas pelas 9.00 horas e terminá-lo-ão às 15.15 horas;

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b) O intervalo decorre das 10.30 horas até às 11.00 horas;

c) O período de almoço tem lugar entre as 12.00 horas e as 13.15 horas;

d) As Atividades de Enriquecimento Curricular decorrem diariamente, a partir das 15.30 horas e até às 17.30 horas, podendo prolongar-se até às 18.00 horas, caso daí advenha qualquer vantagem para os alunos;

d-1) O prolongamento para além das 17.30 horas tem que merecer a concordância da maioria dos encarregados de educação;

d-2) As atividades repartem-se por dois períodos de 45 minutos, diariamente, salvaguardando-se a possibilidade prevista na alínea anterior;

d-3) O período de tempo, após as 15.15 horas, não ocupado com as atividades é destinado ao lanche dos alunos.

ARTIGO 26º2º e 3º ciclos (Regime de Desdobramento) 1- A Escola sede, quando obrigada a funcionar em regime de desdobramento, apresentará um número de turmas semelhante em ambos os turnos.

2-a) Se esta situação voltar a ter lugar, as aulas dos diferentes anos de escolaridade desenvolver-se-ão ao longo dos 5 dias da semana, ocupando predominantemente um dos dois turnos diários, manhã ou tarde;

b) As aulas que não se podem desenvolver no turno normal são distribuídas pelo turno oposto, ao longo de um, dois ou três dias da semana, consoante a carga curricular a que cada ano está obrigado.

3-a) Para que os alunos não tenham que se deslocar à Escola, em turno oposto, mais do que 2 dias por semana, a sua carga horária pode ir até aos 9 tempos letivos por dia;

b) Para que a situação dos 9 tempos diários seja permitida, as disciplinas de caráter eminentemente prático terão que ocupar, no mínimo, quatro desses tempos letivos.

4-a) O turno da manhã inicia-se às 8.15 horas e termina pelas 13.15 horas;

b) O turno da tarde tem o seu início às 13.30 horas e termina às 18.30 horas;

c) Em ambos os turnos existe um intervalo de 10 minutos e um outro de 20 minutos;

d) Nas situações em que terminam umas aulas e se iniciam outras sem que exista intervalo para o efeito, tanto os alunos como os docentes mudam de sala no mais breve espaço de tempo, por forma a prejudicar, o mínimo possível, o tempo de lecionação;

e) Sempre que ocorram estas situações, cabe ao funcionário do bloco ou a qualquer outro, na sua ausência ou impedimento, proceder à recolha dos livros de ponto e à sua redistribuição, de acordo com o horário das turmas.

5- A existência de refeitório na Escola permite que o intervalo para almoço seja de apenas uma hora, o qual não poderá nunca ser inferior a esse tempo.

2º e 3º ciclos (Regime Normal – atualmente em vigor) 1-a) A possibilidade da Escola sede continuar com o funcionamento em regime normal permitirá manter a atual estrutura dos horários dos alunos, ou seja, a ocupação integral do turno da manhã;

b) O turno da tarde será composto apenas pelas horas letivas em falta;

c) O turno da manhã inicia-se às 8.15 horas e engloba, no máximo, 3 blocos de 90 minutos, mantendo-se as disposições sobre a carga horário já indicadas para o regime de desdobramento.

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2- O funcionamento em regime normal permitirá que as reuniões passem a ter lugar no turno da tarde, em dia e hora fixos (3ª feira).

ARTIGO 27ºTransferência de alunos 1-a) Em virtude da Escola sede se tratar de uma escola básica de 2º e 3º ciclos, está obrigada a receber todos os alunos de 5º ano provenientes das suas escolas do 1º ciclo, o que pode não permitir a redução do número de turmas, ao ponto de ser possível, por essa via, implementar o regime normal de funcionamento;

b) Este factor obriga a que a redução de turmas ocorra no 7º ano de escolaridade, com efeitos nos anos que se lhe seguem;

c) Tal situação de redução de turmas obriga a que anualmente se possa ter que proceder à transferência compulsiva de alunos deste ano de escolaridade (7º ano);

d) Estas transferências, sendo compulsivas, só têm podido acontecer para a Escola Secundária da Baixa da Banheira, por decisão da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, em reunião de REDE ESCOLAR.

2- A transferência de alunos, nomeadamente a compulsiva, obedece aos critérios que se seguem, por ordem de prioridade:

1º - De acordo com o previsto no nº 3.2 do Despacho nº 5106-A/2012;

2º - os alunos cujos encarregados de educação manifestem interesse em que aqueles continuem os seus estudos na Escola Secundária da Baixa da Banheira;

3º - os alunos cujos encarregados de educação não pretendam que os seus educandos continuem a frequentar a nossa Escola, independentemente da opção de transferência que apresentem;

4º - alunos que revelaram um comportamento pouco digno, conflituoso ou ofensivo, em claro desrespeito pelos valores de cidadania e de civismo. A transferência destes alunos terá que ter como suporte as participações apresentadas, independentemente das medidas ou sanções que tenham sido aplicadas;

5º - alunos que ultrapassaram o limite de faltas permitido por lei, sendo contabilizado, em primeiro lugar, as faltas injustificadas e, em segundo lugar, a totalidade das faltas, nunca podendo ser contabilizadas, neste âmbito, as que resultaram de doença devidamente justificada por documento médico, nojo ou cumprimento de obrigações, desde que também justificadas, nestes casos, com os documentos apropriados.

6º - alunos que apresentem a média de classificação mais baixa.

3- Em cada uma das situações referidas e pela ordem aqui apresentada, serão transferidos, sempre em primeiro lugar, os alunos que apresentam idade mais elevada.

SECÇÃO II – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULARARTIGO 28º

1- Todos os alunos das nossas escolas do 1º ciclo do ensino básico têm direito a usufruir de Atividades de Enriquecimento Curricular, no âmbito da legislação sobre esta matéria.

2-a) Estas atividades desenvolvem-se após as 15.30 horas e terminam às 17.30 horas;

b) Podem ter lugar até às 18.00 horas, desde que, com esse horário, se possa prestar um melhor serviço aos alunos neste âmbito;

c) A gestão do Agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico, pode estabelecer a flexibilização do horário das atividades curriculares para permitir a concretização plena das atividades de enriquecimento curricular;

d) Caso se venha a ter que optar pelo regime duplo na escola nº 3, as atividades que aí não possam ter lugar serão levadas a cabo na Escola sede, sempre que necessário;

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e) Na situação descrita na alínea anterior, o acompanhamento dos alunos é da exclusiva responsabilidade dos pais e encarregados de educação.

3-a) O apoio ao estudo envolve obrigatoriamente as disciplinas de Português e de Matemática e é lecionado pelo docente titular de turma;

b) Em caso de impossibilidade por parte do docente titular de turma, recorre-se, em primeiro lugar, aos professores sem componente letiva distribuída no seu horário;

c) Nos casos em que não existam docentes na situação da alínea anterior, o recurso para efeitos da alínea a) passa pela mobilização dos docentes do apoio educativo;

d) Qualquer elemento do órgão de gestão a quem não estejam atribuídas horas de componente letiva, nomeadamente os que pertençam ao 1º ciclo, poderão também exercer essas tarefas na Escola sede ou na escola nº 5.

4- Os docentes da Escola sede, cujos horários não estejam completamente preenchidos na sua componente letiva, estão obrigados ao desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular nas escolas do 1º ciclo, sempre que o promotor das mesmas seja o próprio Agrupamento.

5- Por conveniência do órgão de gestão, podem igualmente desenvolver estas atividades outros docentes, na sua componente não letiva de estabelecimento, desde que habilitados para o efeito.

6- Os docentes referidos nos pontos 4 e 5 passarão a ser os responsáveis pelas áreas das atividades a que pertencem, sem prejuízo da supervisão e da articulação, as quais são sempre da responsabilidade dos professores titulares de turma do 1º ciclo.

7- O Agrupamento cumprirá na íntegra o que dispõe o Despacho referente às atividades de enriquecimento curricular, podendo, contudo, alterar a duração semanal de qualquer atividade sempre que:

- não tenha condições físicas para o efeito; - não disponha de recursos humanos suficientes para a sua plena concretização.

8-a) Os pais e encarregados de educação serão sempre informados do regime de funcionamento das escolas que os seus filhos frequentam por afixação do respetivo edital;

b) Serão igualmente informados das ofertas ao nível das atividades de enriquecimento curricular, devendo inscrever os seus educandos nas mesmas, no final de cada ano letivo;

c) A confirmação dessas inscrições é feita obrigatoriamente no início do ano letivo seguinte e obriga os alunos ao dever de assiduidade às mesmas;

9-a) A não comparência a 3 semanas de atividades, sem apresentação da devida justificação, leva à exclusão do aluno das mesmas, com as consequências que para ele daí podem advir;

b) A ocorrência do previsto na alínea anterior obriga à comunicação atempada da situação ao encarregado de educação;

c) A não alteração da situação torna o encarregado de educação o único responsável pela mesma, assumindo todas as responsabilidades nesse âmbito.

10-a) O incumprimento do dever de assiduidade nas atividades em que, livre e conscientemente, o aluno foi inscrito, irá ser tido em conta na avaliação do mesmo, com base no que dispõe o nº 35 do Despacho referente a esta matéria;

b) Caberá ao Conselho Pedagógico decidir, em última instância, com base no parecer do Conselho de Docentes, sobre a transição ou retenção dos alunos que se encontrem nas circunstâncias da alínea anterior.

11-a) Qualquer encarregado de educação que o pretenda pode inscrever o seu educando nas atividades de enriquecimento curricular em qualquer altura do ano letivo, exceto após o início do 3º período;

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b) A aceitação da inscrição e a inclusão do aluno nas atividades de enriquecimento curricular fica dependente da existência de vaga nas mesmas;

c) Com a inclusão do aluno nas atividades, este fica obrigado ao dever de assiduidade, de acordo com o que estabelecem os pontos anteriores.

SECÇÃO III – MATRÍCULA/RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAARTIGO 29ºMatrícula

1- A matrícula ocorre, de acordo com o Despacho nº 5106-A/2012, quando um aluno se inscreve pela primeira vez no ensino regular público, normalmente no 1º ano de escolaridade ou na educação pré-escolar e reveste o formato digital.

1º ano 2-a) As matrículas para o 1º ano de escolaridade decorrem entre os dias 15 de abril e 15 de junho de cada ano, abrangendo todas as crianças que completem 6 anos de idade até 15 de setembro desse ano;

b) Podem ainda inscrever-se, condicionalmente, crianças que venham a completar os seis anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro desse ano, sendo admitidos à frequência do 1º ano, caso existam vagas para o efeito;

c) As listas definitivas de admissão à frequência serão publicadas na Escola sede e em cada uma das escolas do 1º ciclo do Agrupamento até ao dia 31 de julho de cada ano;

d) Todas as inscrições efetuadas após o dia 15 de junho carecem da existência de vaga, independentemente da idade das crianças, para que estas sejam admitidas à frequência;

e) Os encarregados de educação das crianças, no ato de matrícula, terão que mencionar obrigatoriamente 4/5 preferências, de acordo com a ordem por que pretendem que os seus educandos frequentem as escolas do Agrupamento ou fora dele, já que podem não ficar na escola que indicam em primeiro lugar por falta de vaga;

f) As vagas, nas várias escolas do 1º ciclo, serão ocupadas pela seguinte ordem:

1º- crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro, com necessidades educativas especiais (NEE) de caráter permanente e devidamente comprovadas;

2º- crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro com irmãos a frequentar a escola do 1º ciclo por que optam em primeiro lugar;

3º- crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro que residam na zona de influência da escola do 1º ciclo da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar (de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);

4º- crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro, cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam, comprovadamente, a sua atividade profissional na área de influência da escola da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar (de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);

5º- crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro desse ano, pela ordem dos critérios anteriores.

Educação pré-escolar 3-a) As matrículas para a Educação pré-escolar decorrem entre os dias 15 de abril e 15 de junho de cada ano, abrangendo todas as crianças que completem 5 anos de idade até 15 de setembro desse ano;

b) Podem ainda inscrever-se, condicionalmente, crianças que venham a completar os 5 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro desse ano, sendo admitidos caso existam vagas para o efeito. Esta situação ocorre do mesmo modo para crianças que completem os 4 anos de idade.

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c) As listas definitivas de admissão à frequência serão publicadas na Escola sede e em cada uma das escolas do 1º ciclo do Agrupamento com pré-escolar até ao dia 31 de julho de cada ano;

d) Todas as matrículas efetuadas após o dia 15 de junho carecem da existência de vaga, independentemente da idade das crianças, para que estas sejam admitidas à frequência. Para as crianças que já tenham 5 anos, o prazo será dilatada, excecionalmente, até ao final do mês de junho.

e) Os encarregados de educação das crianças, no ato de matrícula, terão que mencionar obrigatoriamente 4/5 preferências, de acordo com a ordem por que pretendem que os seus educandos frequentem as escolas do Agrupamento ou fora dele, já que podem não ficar na escola que indicam em primeiro lugar por falta de vaga;

f) As vagas, na Educação pré-escolar, serão ocupadas pela seguinte ordem:

1º- crianças com 5 anos de idade em 15 de Setembro, com necessidades educativas especiais (NEE) de caráter permanente e devidamente comprovadas;

2º- crianças com 5 anos de idade em 15 de Setembro com irmãos a frequentar a escola do pré-escolar por que optam em primeiro lugar;

3º- crianças com 5 anos de idade em 15 de Setembro que residam na área de influência da escola da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar (de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);

4º- crianças com 5 anos de idade em 15 de Setembro, cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam, comprovadamente, a sua atividade profissional na área de influência da escola da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar (de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);

5º- crianças que completem os 5 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro desse ano, pela ordem dos critérios anteriores.

g) Em toda e qualquer das situações apresentadas, prevalece sempre o critério de residência na área de influência do Agrupamento, critério este que se pode sobrepor ao da própria idade da criança.

4- A matrícula pode ainda ocorrer em qualquer outro ano de escolaridade, estando sempre sujeita à existência de vaga e obedecendo aos critérios atrás enumerados. É considerada matrícula sempre que um aluno inicia a frequência do ensino público (vindo de estabelecimento particular ou do estrangeiro).

5- O período para as matrículas deverá ser dado a conhecer a todos os possíveis interessados através da afixação de informação nesse sentido na Escola sede, nas escolas do 1º ciclo e em outros locais de fácil acesso ao público.

ARTIGO 30ºRenovação de matrícula 1-a) A renovação de matrícula tem lugar em todos os restantes anos de escolaridade do ensino básico, desde que não se verifique nenhuma das situações descritas no artigo anterior;

b) Decorre sem quaisquer formalidades e é da responsabilidade do docente titular de turma no 1º ciclo e do Diretor de Turma nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, os quais ficam obrigados a comunicar ao Coordenador dos Diretores de Turma o resultado da avaliação sumativa de final de ano letivo, bem como todas as alterações de dados ocorridas com os alunos sob a sua responsabilidade;

c) Cabe ao Coordenador dos Diretores de Turma notificar todos os docentes com responsabilidades neste âmbito sobre as informações e os documentos que têm que lhe fazer chegar e as datas limite para esse efeito;

d) O Coordenador dos Diretores de Turma poderá sempre exigir a presença desses docentes no ato informático de renovação da matrícula, bem como sempre que a considere necessária ou vantajosa para um melhor desenvolvimento de todo o processo.

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CAPÍTULO IV

HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLAARTIGO 31º

1 – Este capítulo abrange indiscriminadamente todos os utentes das escolas deste Agrupamento, nomeadamente professores, funcionários, alunos, pais e encarregados de educação e quaisquer outros, desde que dentro do seu espaço físico.

2 – a) Todos os elementos atrás referidos estão obrigados às normas gerais de higiene dentro dos espaços físicos do Agrupamento (salas e pátios das respetivas escolas).

b) O não cumprimento dessas regras básicas, nomeadamente o lançamento de papéis, latas e

outro lixo para o chão e não nas papeleiras ou recipientes para o efeito colocados ao longo dos espaços escolares ou nas salas, faz incorrer os seus autores em ato reprovável que pode levar à aplicação, no caso dos alunos, a medidas educativas disciplinares, por parte da gestão do Agrupamento.

c) Estas medidas, a serem aplicadas a alunos, obrigarão à prestação de serviço de limpeza, de acordo com o constante do capítulo das medidas educativas disciplinares, sobretudo quando o aluno envolvido já seja reincidente.

d) Quando o elemento prevaricador for professor, funcionário ou utente adulto de qualquer escola do Agrupamento, deverá ser-lhe chamada a atenção para a ação pouco digna que praticou, dando-lhe a conhecer a atuação a que estão sujeitos os alunos em tal situação.

e) É igualmente considerado ato reprovável e possibilitador de aplicação de medida educativa disciplinar, o facto de qualquer aluno, dentro ou fora da sala de aula, deteriorar, destruir ou danificar material didático, equipamento, mobiliário ou outro, ficando, para além da medida prevista para cada caso, obrigado à recuperação ou pagamento do material ou equipamento danificados, passando esta responsabilidade para o respetivo encarregado de educação, sempre que aluno seja menor.

f) Estão enquadrados na alínea anterior mesas, cadeiras, paredes, corticites, quadros, etc, cuja limpeza é sempre o mínimo que terá que ser exigido.

g) Quando os alunos tiverem que limpar objetos ou mobiliário que tenham sujado com plena consciência do que estavam a fazer, ficam, desde logo, obrigados ao fornecimento dos materiais de limpeza, como sejam tintas, lixívias, detergentes, etc.

3 – a) É expressamente proibido fumar em toda a área escolar, tanto por parte de alunos, como de

professores, funcionários, pais e encarregados de educação e outros utentes da Escola.

b) O não acatamento deste normativo por parte dos vários elementos da comunidade escolar leva-os a incorrer em procedimento disciplinar.

c) Aos alunos que não cumpram este normativo, serão aplicadas as medidas educativas disciplinares descritas no respetivo capítulo.

d) Os professores, funcionários, pais e encarregados de educação ou outros utentes das instalações escolares que não cumpram este normativo serão penalizados de acordo com a lei antitabágica promulgada em 2007 (Lei nº 37/2007, de 14 de Agosto).

e) O desrespeito da proibição de fumar por parte de professores e funcionários e o não pagamento da multa que eventualmente lhes venha a ser aplicada, fá-los incorrer em procedimento disciplinar.

f) Outros utentes adultos que não exerçam funções na Escola, em caso do incumprimento da alínea anterior, serão proibidos de entrar na Escola até regularizarem a situação.

ARTIGO 32º1 – a) O uso do Cartão de Identidade de Estudante é obrigatório por parte de todo e qualquer aluno

que frequente a Escola sede.

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b) Qualquer aluno que não se faça acompanhar do Cartão de Estudante por motivo de perda do mesmo não pode entrar nas instalações escolares, sendo-lhe, no entanto, facultada a entrada, desde que se comprometa a, com a máxima brevidade, tratar de uma segunda via.

c) Os alunos que declarem ter-se esquecido do Cartão de Estudante poderão entrar nas instalações, atendendo-se ao seu comportamento (sempre correto), mas terão que apresentar o Cartão logo que voltem de novo à Escola.

2 – a) O controlo relativamente ao uso do Cartão de Estudante é feito, por norma, na entrada das instalações, mas pode, contudo, ser efetuado dentro das próprias instalações por qualquer professor ou funcionário.

b) Caso o aluno não se encontre de posse do respetivo cartão, não pode ser mandado sair das instalações antes do termo das aulas, mas fica obrigado a tratar de uma 2ª via do cartão, no mais curto espaço de tempo.

c) As situações de falta de cartão por parte de qualquer aluno deverão ser comunicadas ao Diretor para, caso venham a acontecer reincidências, ser exigida a presença do encarregado de educação para se pôr cobro à situação, em definitivo.

d) As situações de esquecimento do cartão deverão ser sempre registadas pelo funcionário que se encontra a fazer o controlo, dando delas conhecimento ao Diretor.

e) Nenhum aluno pode, quer se tenha esquecido do Cartão de Estudante quer o tenha perdido, tentar entrar na Escola, saltando a sua rede de vedação, já que tal atuação o fará incorrer em procedimento disciplinar, conforme o previsto no respetivo capítulo.

f) Qualquer aluno que, pelos motivos atrás apontados ou por qualquer outro, ao saltar a rede de vedação, sofra quaisquer danos corporais ou materiais dificilmente poderá beneficiar do seguro escolar, já que lhe cabe a responsabilidade do seu ato, devendo ser os respetivos pais ou encarregados de educação a suportar os encargos daí resultantes.

ARTIGO 33º1 – a) Qualquer estranho à Instituição Escolar (adulto ou não, incluindo pais e encarregados de

educação) tem que se identificar à entrada da escola e a sua entrada só será permitida com a apresentação de cartão identificativo onde conste fotografia atualizada.

b) O cartão identificativo será devolvido à pessoa quando se verificar a sua saída da Escola.

c) Toda a pessoa que crie problemas, alterações da ordem ou distúrbios nas instalações escolares, ficará privada do seu cartão identificativo, não lhe sendo este devolvido, cabendo ao Diretor resolver a situação, podendo eventualmente apresentar queixa da pessoa em causa.

d) A não apresentação do documento identificativo por parte de qualquer pessoa estranha à Escola, leva a que lhe seja vedada a entrada na mesma.

2 – Não estão abrangidos por esta determinação os membros da Associação de Pais ou, na sua ausência, os da Comissão de Pais e Encarregados de Educação, bem como os elementos exteriores à Escola que façam parte de qualquer um dos seus órgãos de gestão.

3 – a) À exceção dos elementos exteriores à Escola pertencentes aos órgãos de gestão ou dos da Associação ou Comissão de Pais, nenhum indivíduo está autorizado a percorrer o espaço interior de qualquer das escola do Agrupamento ou a deslocar-se aos blocos, campos de jogos ou pavilhão gimnodesportivo, sem prévia autorização do Diretor.

b) Todo o indivíduo a quem seja permitido o acesso, só poderá dirigir-se ao bloco central, local onde funcionam todos os serviços da Escola ou à presença do Coordenador, no caso das escolas do 1º ciclo.

c) O não acatamento desta disposição poderá levar a que a pessoa em questão seja, de imediato, convidada a abandonar as instalações escolares.

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d) Em caso de não acatamento desta ordem, far-se-á a retenção do documento identificativo, apenas pelo espaço de tempo que permita a chegada das autoridades para tomarem conta da ocorrência.

e) A fim de evitar as situações da alínea anterior, cabe ao funcionário de serviço no controlo de entradas, informar as pessoas acerca do funcionamento das escolas do Agrupamento quanto à entrada de pessoas estranhas ao mesmo.

4 – a) Nenhum funcionário que esteja encarregado do serviço de controlo de entradas deverá facilitar no que respeita, sobretudo, a pessoas estranhas à Escola sede.

b) O não cumprimento adequado destas obrigações por parte dos funcionários poderá fazê-los incorrer em procedimento disciplinar, tornando-os responsáveis pelos problemas que possam vir a ter lugar dentro do recinto escolar.

ARTIGO 34º1 - a) Os órgãos de gestão do Agrupamento permitem o estacionamento de viaturas no espaço

interior da Escola sede, desde que os seus proprietários sejam professores ou funcionários da mesma.

b) Estão igualmente autorizados a estacionar as viaturas neste espaço todos os elementos da Associação de Pais ou, na sua ausência, da Comissão de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, bem como todos os elementos exteriores à Escola sede designados para os órgãos de gestão.

c) Estão ainda autorizados a estacionar no recinto escolar outros funcionários do Ministério da Educação (D.R.E.L.V.T. e Inspecção, entre outros), bem como os membros de órgãos de gestão de outros estabelecimentos de educação ou ensino.

d) Poderão ainda estacionar as suas viaturas no recinto escolar outros indivíduos (pais e encarregados de educação, fornecedores, etc.), desde que devidamente autorizados pelo Diretor.

e) Todo o pessoal com acesso autorizado ao estacionamento no recinto escolar terá que colocar em zona bem visível da sua viatura o dístico que permite o livre acesso ao estacionamento.

f) Aos fornecedores e outros utentes ocasionais não será fornecido o dístico que permite o acesso às instalações escolares e ao possível estacionamento, sendo a autorização dada pelo Diretor, caso a caso.

2 – É igualmente permitido o acesso sem qualquer restrição às viaturas que fazem o transporte de alunos com dificuldades de movimentação.

3 – a) As ambulâncias que se tenham que deslocar à Escola sede por motivo de acidente têm um espaço próprio para estacionar e onde podem fazer a inversão do sentido de marcha.

b) Este local está devidamente sinalizado e demarcado, situando-se junto à entrada principal do bloco central, não sendo aí permitido o estacionamento de quaisquer viaturas.

4 – Apesar da permissão de circular e estacionar em algumas zonas do recinto escolar, todos os condutores têm perfeito conhecimento que terão que fazer uma condução extremamente cuidadosa, tendo em conta o risco que envolve a condução em recintos escolares. Em caso de acidente no espaço escolar e estando nele envolvidos alunos, a culpa será sempre dos condutores, salvo se conclua que tenha existido premeditação por parte dos alunos envolvidos.

ARTIGO 35º1 – Tendo em conta a prevenção que é necessário existir em qualquer escola, os alunos não podem

vir para as aulas com objetos ou adornos de ouro, relógios de marca, telemóveis, MP3 ou outros objetos suscetíveis de chamar a atenção para os mesmos dentro das instalações escolares ou no próprio percurso casa /escola /casa.

2 – Nas aulas, é expressamente proibido o manuseamento ou a exibição de quaisquer equipamentos tecnológicos, incluindo os referidos no ponto anterior, conforme consta das alíneas q) e r) do artigo 10º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro. Sempre que esta

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orientação seja desrespeitada, os equipamentos serão confiscados, só sendo devolvidos aos encarregados de educação dos alunos pelo Diretor.

Em caso de reincidência, os equipamentos só serão devolvidos no final do ano letivo.

3 – Os alunos não devem igualmente trazer roupas de marca ou objetos valiosos quando têm aulas de Educação Física, pois, apesar da existência de um funcionário nos balneários, nem sempre é possível acautelar os bens aí deixados pelos alunos, já que o funcionário não se encontra lá a tempo inteiro.

4 – Os alunos não podem abandonar as suas pastas ou mochilas em qualquer lugar, afastando-se daí para desenvolverem jogos ou outros tipos de brincadeiras ou ocupações, uma vez que tal procedimento é um convite para o desaparecimento das mesmas ou, pelo menos, do seu conteúdo ou de parte dele.

5 – A gestão do Agrupamento não se responsabiliza pelos desaparecimentos que possam ocorrer nos balneários do pavilhão gimnodesportivo, nas salas de aula ou nos espaços de recreio das suas escolas, apesar de tudo fazer no sentido de descobrir os autores dos furtos que possam ocorrer, de proceder no sentido de recuperar os objectos furtados e de castigar os prevaricadores, de acordo com o estabelecido no capítulo sobre medidas educativas disciplinares, constante deste Regulamento.

6 – Os alunos não devem, igualmente, jogar à bola junto das salas, pois, apesar da medida que tal situação pode acarretar (de acordo com o que se encontra descrito no capítulo das medidas disciplinares), se existir quebra de vidros, os alunos envolvidos serão sempre os responsáveis pelos danos causados.

7 – Relativamente às agressões, sejam elas verbais ou físicas, os alunos envolvidos, considerados culpados após as averiguações, serão sempre responsabilizados pela sua conduta incorreta, podendo vir a ser sancionados, de acordo com o previsto no capítulo sobre medidas disciplinares.

8 – a) Não são permitidas brincadeiras violentas ou perigosas, sendo estas sempre punidas, de acordo com o estabelecido no capítulo das medidas disciplinares.

b) Apesar do Carnaval ser uma época propícia ao aparecimento de brincadeiras pouco vulgares, com utilização, muitas vezes, de fulminantes e outros materiais de risco agravado, estas não são permitidas em nenhum dos espaços escolares nem nas zonas envolventes das várias escolas, sendo os alunos sujeitos às medidas disciplinares, constantes do respetivo capítulo.

9 – a) Por questões de precaução e a fim de se evitarem acidentes que possam acarretar complicações graves, não é permitido andar de bicicleta, de trotineta, de skate ou de patins nos espaços escolares.

b) Sempre que não for cumprida esta determinação, o equipamento trazido para a escola será confiscado e só será entregue ao aluno depois da presença na escola do respetivo encarregado de educação.

c) Em caso de reincidência serão tomadas as medidas que se apresentem como mais eficientes, podendo optar-se pela retenção do equipamento até ao final do ano letivo.

CAPÍTULO V

ALUNOS

SECÇÃO I – DIREITOS DOS ALUNOSARTIGO 36º

Aos alunos, assistem todos os direitos que se discriminam no corpo desta secção do Regulamento Interno, bem como ainda todos aqueles que a legislação em vigor lhes confere, nomeadamente o artigo 6º, 7º, 8º e 9º do capítulo III, do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro:

1 - a) De frequentarem normalmente as aulas que constem do seu horário escolar e de ocuparem os seus tempos livres de uma forma útil, construtiva e agradável, competindo ao Agrupamento a criação de condições para que estes se concretizem.

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b) Para cumprimento da alínea anterior, o Agrupamento deverá, sempre que possível, colocar à disposição dos alunos os professores necessários para que seja possível a sua ocupação temporária.

c) Pôr igualmente à sua disposição a biblioteca da Escola sede, bem como outros equipamentos existentes nas suas escolas, desde o início do turno letivo até, pelo menos, ao final da última aula do dia, onde tal seja possível.

d) Pôr ainda à sua disposição, nos períodos em que os alunos não tenham aulas, as várias atividades proporcionadas pelos projetos que estejam superiormente autorizados ou por aqueles que sejam da responsabilidade de docentes e que não envolvam dispêndio de verbas por parte dos serviços centrais.

e) Pôr também à sua disposição e igualmente nos períodos em que não tenham aulas, salas de estudo orientadas por professores das diversas disciplinas ou atividades previstas no Projeto Educativo do Agrupamento, desde que o mesmo esteja devidamente aprovado pelo Conselho Geral.

2 – De apreciarem os seus problemas e interesses, devendo a sua escola assegurar-lhes o apoio indispensável para o efeito.

3 – De elegerem, nas respetivas turmas, ao nível dos 2º e 3º ciclos, um Delegado e um Subdelegado, os quais os deverão representar em todas as situações escolares.

4 – De serem informados pelo respetivo Diretor de Turma das atribuições gerais e específicas dos Delegados e dos Subdelegados.

5 – De utilizarem o telefone da própria escola, em casos de absoluta necessidade e devidamente autorizados pelo Diretor ou pelo Coordenador de escola, no 1º ciclo.

6 – a) De recorrerem ao apoio sócio educativo, desde que dele necessitem, sendo obrigados a, atempadamente (dentro do prazo estabelecido), fazerem prova da sua situação económica e familiar.

b) Compete, porém, às escolas informar da existência e das atribuições dos S.A.S.E. e do modo de se candidatarem aos subsídios concedidos por este organismo.

c) No decorrer do ano letivo, sempre que sejam detetadas carências de ordem económica, independentemente dos motivos que as vieram a originar (morte de familiar, desemprego, etc.), proceder-se-á no âmbito das competências dos S.A.S.E. ou de outros serviços de assistência social, de modo a poder obter-se o apoio que permita minorar as carências surgidas.

7 – a) De participarem no Projeto Educativo do Agrupamento e desde que devidamente autorizados pelos respetivos encarregados de educação, respeitando sempre o regulamento específico do Projeto em que se envolvem.

b) Compete, contudo, às escolas darem a conhecer a todos os intervenientes no Projeto Educativo o seu regimento interno.

c) Compete-lhe igualmente facultar aos alunos atividades, sempre que possível diversificadas, capazes de os manterem ocupados ao longo da maior parte do dia.

8 – De serem informados das funções das diversas estruturas e órgãos de gestão do Agrupamento, bem como dos outros serviços nele existentes.

9 – De recorrerem ao Diretor de Turma/professor titular de turma, sempre que necessário e de lhe apresentarem sugestões que lhes pareçam contribuir para um melhor funcionamento da respetiva escola.

10 – a) De solicitarem, através do delegado e do subdelegado, reuniões de Conselho de Turma ou apenas reuniões de turma para resolverem problemas, aclarar situações, melhorar comportamentos, etc., ao Diretor de Turma/professor titular de turma, podendo, nestas situações, estar presente um representante dos pais e/ou encarregados de educação da turma.

b) Estas reuniões nunca poderão pôr em causa o normal funcionamento das aulas.

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11 – a) De serem socorridos em caso de acidente, indisposição física ou doença, durante as atividades escolares, independentemente de se tratar ou não de acidente abrangido pelo Seguro Escolar.

b) Em caso específico de acidente, devem ser tomadas as seguintes medidas: - se o acidente ocorrer no decurso de uma aula, deverá o respetivo professor participar o facto

ao Diretor e manifestar a sua disponibilidade para prestar os esclarecimentos que eventualmente venham a ser solicitados, quer pelo Diretor de Turma, quer pelo Diretor ou ainda pela instituição clínica ou hospitalar que vier a prestar assistência ao aluno sinistrado.

- caso o aluno tenha de ser conduzido a uma unidade hospitalar, este far-se-á sempre acompanhar por um funcionário, ao qual deverá ser confiada a cópia do cartão de assistência social do aluno, bem como toda a documentação necessária à prestação gratuita de cuidados médicos. Cabe ao Diretor, através de um dos funcionários da Escola, a comunicação imediata da ocorrência ao respetivo encarregado de educação, o qual, podendo, deverá substituir o funcionário no acompanhamento do aluno.

c) Sempre que na Escola se apresente qualquer familiar em 1º grau do aluno, o acompanhamento deste à unidade hospitalar ou clínica será obrigatoriamente feito por esse familiar. Nestes casos específicos, nenhum funcionário tem autorização para acompanhar os alunos, em substituição do familiar presente.

13 – O aluno tem ainda o direito de:

- Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;- Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua integridade física;- Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual, tanto de natureza pessoal como respeitante à sua família;- Apresentar críticas e sugestões relativamente ao funcionamento da escola;- Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola;- Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de Tempos Livres- Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;- Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam diretamente respeito;- Beneficiar de apoios educativos adequados às suas reais necessidades de aprendizagem;- Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e ser esclarecido sempre que tiver dúvidas, nomeadamente através do Diretor de Turma ou do professor titular da turma;- Ser informado dos resultados obtidos no processo de ensino e de aprendizagem;- Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolares e ser estimulado nesse sentido;- Ver reconhecida a prioridade da ordem de chegada sempre que haja necessidade de se recorrer à formação de fila;- Usufruir de instalações sanitárias funcionais, equipadas e em boas condições de higiene;- Dispor do intervalo entre os tempos letivos, utilizando para o efeito as áreas ao ar livre não ajardinadas;- Sair da escola durante o período abrangido pelo horário escolar se para tal tiver a devida solicitação escrita do encarregado de educação (só por motivo de força maior) e colher a autorização do Diretor;- Ser recebido, com solicitação prévia, pelo Diretor ;- Utilizar os cacifos disponíveis, com prioridade para os alunos do 5º ano, cujas chaves devem ser solicitadas ao encarregado do pessoal assistente operacional;- Conhecer as alterações ao Regulamento Interno.

SUBSECÇÃO I – APOIOS EDUCATIVOS

ÂMBITO DE APLICAÇÃO E COMPOSIÇÃO

ARTIGO 38º Natureza e Objetivos

O apoio educativo, nas suas diversas modalidades, pretende contribuir para o reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente daqueles que evidenciam maiores dificuldades na aprendizagem, por razões comportamentais/emocionais ou outras, que influenciem, de forma negativa, o seu processo de aprendizagem e comprometam o desejado sucesso escolar.

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Pretende-se, assim:-Contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos através da melhoria da aquisição de conhecimentos e competências e para o desenvolvimento das capacidades, atitudes e valores consagrados nos currículos aplicáveis;

-Permitir a orientação educativa, a deteção, o enquadramento e a prevenção de comportamentos de risco educativo e de exclusão social;

-Criar condições essenciais para o desenvolvimento, com sucesso, do ensino e da aprendizagem e para a   integração na comunidade escolar das crianças e jovens cuja língua materna não seja a portuguesa, quando estes manifestem dificuldades no acompanhamento dos programas educativos.

ARTIGO 39º Âmbito de Aplicação

O presente Regimento aplica-se ao Núcleo de Apoios Educativos do Agrupamento Vertical de Escolas D. João I, constituindo o instrumento que define as linhas de orientação e de funcionamento do núcleo, contemplando a articulação com os vários docentes que o compõem e com todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem.

ARTIGO 40º Composição

É constituído pela Secção de Educação Especial e ainda por outras modalidades e formas de apoio, nomeadamente, o Apoio Pedagógico, o Apoio a Português como Língua não materna, a Sala de Estudo, o Apoio ao Estudo, o Programa de Tutorias e ainda o Serviço de Psicologia e Orientação.O Núcleo possui um Coordenador, a nomear pelo Diretor por um período de quatro anos, coincidente com o mandato do Diretor. O Coordenador representará o Núcleo no Conselho Pedagógico.

ARTIGO 41º Prioridade na atribuição das diferentes modalidades de apoio-Alunos elegíveis para a Educação Especial, segundo o Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro (alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente);-Alunos filhos de imigrantes ou recentemente chegados do estrangeiro sem competências básicas em Português;-Alunos que manifestem atrasos significativos no seu percurso escolar;-Alunos que manifestem problemas de ordem afetiva, emocional e/ou comportamental e que poderão ter manifestações de gravidade diversa, com efeitos negativos no seu percurso educativo.

SECÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

ARTIGO 42º Secção de Educação Especial

Os apoios especializados visam responder às Necessidades Educativas Especiais de todos os alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação, num ou em vários domínios, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente, em articulação com outras estruturas de orientação educativa, promovendo respostas pedagógicas diferenciadas e adequadas às necessidades específicas dos alunos, adjacente a uma filosofia de escola inclusiva que promove o sucesso educativo de todos.

ARTIGO 43º Composição

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A Educação Especial constitui uma secção, fazendo os seus docentes parte integrante do Departamento de Expressões, e deve ser composta, sempre que possível, por docentes com formação especializada pertencentes ao grupo 910. Neste momento, é constituída, por dois docentes.A Secção possui um Coordenador, a nomear pelo Diretor por um período de um ano, renovável até ao limite de quatro, coincidente com o mandato do próprio Diretor.

ARTIGO 44º Princípios Orientadores -Promover a existência de condições na escola para a inclusão sócio-educativa dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE); -Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todos os alunos, promovendo a existência de respostas pedagógicas adequadas às necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global; -Assegurar a efetiva articulação entre as diferentes áreas curriculares e/ou disciplinas dos vários ciclos do ensino básico;-Assegurar a transição para a vida pós-escolar; -Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de outras entidades particulares e não governamentais, através do estabelecimento de parcerias.

ARTIGO 45º Deveres do docente de Educação Especial-Colaborar na atualização do Projeto Educativo, do Projeto Curricular de Turma e do Regulamento Interno do Agrupamento;-Colaborar na elaboração do Plano Anual de Atividades;-Elaborar o regimento da Secção de Educação Especial;-Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica da escola na deteção de necessidades educativas;

-Articular, com a entidade ou pessoa responsável, a referenciação de alunos que eventualmente apresentem Necessidades Educativas Especiais;

-Assegurar todas as etapas desde a referenciação até à conclusão do Programa Educativo Individual;

-Desenvolver o processo de avaliação pedagógica, se necessária, ou encaminhar os alunos para outras estruturas internas ou externas à escola;

-Elaborar, em conjunto com todos os intervenientes, o relatório técnico-pedagógico;

-Analisar, em conjunto com o Diretor de Turma/Professor Titular de turma, os resultados da avaliação técnico-pedagógica;

-Determinar os apoios especializados, as adequações dos processos de ensino e de aprendizagem de que o aluno deva beneficiar e as tecnologias de apoio;

-Envolver o Encarregado de Educação em todos os procedimentos decorrentes, desde a referenciação até à elaboração do Programa Educativo Individual;

-Reunir com o Encarregado de Educação para levantamento de dados pertinentes e preenchimento de documentos, assegurando o caráter sigiloso dos mesmos;

-Desenvolver a cooperação com a família, estabelecendo um relacionamento saudável e regular;

-Elaborar, com o Diretor de Turma/Professor Titular de turma, o Programa Educativo Individual;

-Assegurar respostas específicas diferenciadas que permitam maior participação nas atividades;

-Apoiar os alunos direta ou indiretamente, no âmbito da sua área de especialidade, nos termos definidos no PEI;

-Apoiar os docentes na diversificação das práticas pedagógicas e no desenvolvimento de metodologias e estratégias que facilitem a gestão de grupos, nomeadamente: estratégias de diferenciação pedagógica, dinâmica de grupos, trabalho cooperativo e trabalho de projeto;

-Estruturar e acompanhar, sempre que necessário, o Plano Individual de Transição (PIT);

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-Participar nas reuniões do Conselho de Turma e de Docentes, facultando aos professores as informações relevantes relativamente aos progressos do aluno;

-Proceder à avaliação periódica do Programa Educativo Individual do aluno, na qual deverão participar todos os docentes do conselho de turma, de modo a fazer o balanço do PEI e proceder a reformulações e ajustamentos necessários. Este balanço deverá ficar registado em ata de Conselho de Turma ou de Docentes onde deverão constar os seguintes pontos:

- adequação e cumprimento das medidas educativas;

- medidas extraordinárias a aplicar;

- progressos do aluno.

-Elaborar, com o Diretor de Turma/Professor Titular de turma, o relatório circunstanciado;

-Encaminhar os alunos para outras estruturas de apoio, caso não se enquadrem na Educação Especial;

-Organizar os processos individuais dos alunos a seu cargo, de acordo com a uniformização de critérios já estabelecida e conforme as caraterísticas de cada situação.

Da estrutura elementar dos dossiers constará:

a) Ficha de identificação do aluno;

b) Avaliações e relatórios (técnico-pedagógicos, clínicos, psicológicos, terapêuticos...), de acordo com o Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro;

c) Programas Educativos Individuais, devidamente organizados e aprovados;

d) Registos facultativos (contactos, atividades, projetos, observações...);

e) Documentação diversa facultativa (formação ou informação alusiva à deficiência ou à problemática em causa, trabalhos do aluno...).

-Colaborar com o Diretor na formação de turmas e na distribuição dos alunos com NEE pelas mesmas, de acordo com as suas necessidades. Os docentes de Educação Especial deverão entregar atempadamente um registo das orientações para a integração dos alunos com NEE nas turmas.

ARTIGO 46º Funcionamento da Secção de Educação Especial-A Secção de Educação Especial reúne sempre que tal se justifique, por solicitação de qualquer elemento do grupo ou do órgão de gestão;

-As reuniões serão convocadas por meio de convocatória, com 48 horas de antecedência e com a indicação da agenda de trabalhos, hora e local, em suporte de papel ou por e-mail;

-Destas reuniões, serão lavradas atas que deverão ser entregues na Direção no prazo de 48 horas, acompanhadas de folha de presenças;

-O Presidente da reunião não acumulará a função de secretário;

Para além da componente letiva (apoio direto ou indireto prestado aos alunos com NEE), os docentes incluirão no seu horário, em componente não letiva, os seguintes tempos:

-2 horas semanais para reuniões;

-2 horas semanais, para o atendimento e parceria imprescindível com os Encarregados de Educação/Diretores de Turma e para a articulação com outros serviços e entidades (Equipa de Desenvolvimento, Autarquias, Psicólogas, Assistentes Sociais, etc.);

-1 hora de Coordenação – no caso do coordenador da Secção de Educação Especial.

Artigo 47º Deveres do Coordenador da Secção de Educação Especial-Coordenar a ação da secção, articulando estratégias e procedimentos;

-Colaborar na identificação das necessidades e das propostas de solução, nomeadamente no que diz respeito aos apoios educativos a disponibilizar aos alunos com NEE;

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-Submeter ao Coordenador do Departamento de Expressões ou ao Coordenador do Núcleo dos Apoios Educativos as propostas da secção que coordena;

-Colaborar na identificação, com os elementos da secção e com os órgãos de gestão e orientação pedagógica, das necessidades de formação dos docentes para a promoção de uma pedagogia diferenciada;

-Elaborar e manter organizado o dossier referente à atividade desenvolvida pela secção de Educação Especial: legislação; correspondência, projetos e outros;

-Apresentar, anualmente, à Direção um relatório crítico do trabalho desenvolvido por todos os elementos da secção;

-Elaborar o Regimento de Secção de Educação Especial.

ARTIGO 48º Cooperação e Parcerias

Sempre que possível e necessário, serão estabelecidas parcerias com centros de recursos especializados ou outras instituições, de acordo com a legislação em vigor, possibilitando todo o apoio em termos de avaliação, acompanhamento e terapêutica dos alunos abrangidos pela educação especial.

OUTRAS MODALIDADES E FORMAS DE APOIO

As modalidades de apoio educativo, em função das necessidades específicas dos alunos, podem assumir as seguintes formas:

ARTIGO 49º Apoio em Português como Língua não Materna

Aos alunos que não têm o Português como língua materna, sobretudo os que se encontram nos níveis de iniciação e intermédio, serão atribuídas horas de Apoio Pedagógico, individualizado ou em pequeno grupo, de acordo com o seu nível de proficiência. No 1º ciclo, será garantido por um professor de apoio – sem turma atribuída, enquanto que nos 2º e 3º ciclos, procurar-se-á que o os alunos sejam apoiados pelo próprio professor curricular.O diagnóstico e a gestão da dinâmica de funcionamento ficará a cargo de um coordenador nomeado pelo Diretor.

ARTIGO 50º Apoio Pedagógico

Sempre que possível e tendo em conta as poucas horas existentes para tal, os alunos com acentuadas dificuldades a uma ou mais disciplinas, poderão ser encaminhados para esta forma de apoio, na qual os alunos são apoiados individualmente ou em pequeno grupo, preferencialmente pelos professores curriculares.No 1º ciclo, este apoio ficará a cargo de professores sem turma atribuída, obedecendo às seguintes prioridades:

- alunos não elegíveis para a educação especial;- alunos retidos com Plano de Acompanhamento;- alunos com Plano de Recuperação;- alunos com Português como Língua Não Materna;- alunos matriculados no 2º ano a desenvolver competências do 1º ano;- alunos do 4º ano que apresentam dificuldades na aprendizagem;- outros.

Nos 2º e 3º ciclos, sempre que o número de horas de Apoio Pedagógico atribuído se revele insuficiente, os alunos serão encaminhados para a frequência da Sala de Estudo ou, no caso do 2º ciclo, para o Apoio ao Estudo.

ARTIGO 51º

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Sala de EstudoA sala de estudo constitui um complemento pedagógico e curricular que os alunos poderão

frequentar por iniciativa própria ou por indicação de um professor. A assiduidade é registada pelos professores em serviço na sala de estudo e o controlo da frequência é da responsabilidade do Diretor de Turma, a quem compete estabelecer os contactos com os encarregados de educação.

ARTIGO 52º Apoio ao Estudo

No 2º ciclo, a oferta de Apoio ao Estudo integra-se no apoio às disciplinas de Português, Matemática e Inglês.Uma vez indicados os alunos pelo Conselho de Turma, a frequência do Apoio ao Estudo torna-se obrigatória para os mesmos, pressupondo, no entanto, o acordo prévio por parte dos Encarregados de Educação.

ARTIGO 53º Tutoria

Com esta modalidade de apoio, procura-se a orientação temporária de alunos em situação de indisciplina/comportamento incorreto/fraco suporte familiar/dificuldades de adaptação.Qualquer elemento da comunidade educativa poderá referenciar o aluno, sendo este encaminhado para a coordenadora do projeto, a qual atribuirá ao aluno um professor tutor.O projeto de Tutorias funcionará em parceria com a Rumo-Projeto Escolhas, cabendo aos técnicos dessa instituição o acompanhamento de alguns dos nossos alunos.

ARTIGO 54º Serviço de Psicologia e Orientação – SPO

Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são unidades especializadas de apoio educativo, desenvolvendo a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico e ao nível da orientação vocacional e profissional dos alunos. Sempre que um dos intervenientes no processo de ensino-aprendizagem do aluno detete algum problema de âmbito psicopedagógico, deverá efetuar a referenciação do aluno para este serviço de modo a proceder à sua avaliação e possível acompanhamento, se necessário.A orientação vocacional e profissional será feita no 9º ano de escolaridade.

ARTIGO 55º DisposiçõesFinais

Qualquer situação omissa será debatida e solucionada nas reuniões do Núcleo de Educação Especial, sendo aplicadas as disposições que se considerarem legais e mais adequadas.

SUBSECÇÃO II – AVALIAÇÃOARTIGO 56º

1 – Os alunos, para além de todos os direitos já enunciados, têm ainda o direito de serem avaliados com correção, isenção e justiça, de acordo com os preceitos legais em vigor.

2 - a) Em anos terminais de ciclo (6º e 9º anos), a avaliação é feita de acordo com o que preconiza o Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro, republicado em Anexo ao Despacho Normativo nº 14/2011, de 18 de novembro;

b) No caso dos anos não terminais de ciclo (5º, 7º e 8º anos), os alunos que não desenvolveram as competências essenciais a Português, a Matemática e a outra disciplina ou em mais de três disciplinas, incluindo o Português ou a Matemática, desde que não cumulativamente, não podem transitar de ano e uma possível progressão só terá lugar se o Conselho de Turma assim o decidir, de forma fundamentada e por unanimidade;

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c) Caso não exista unanimidade, todo o procedimento se deverá reger pelo que está estabelecido no diploma legal atrás referido.

2 – a) Quando se trata de uma segunda retenção repetida no mesmo ciclo (3ª retenção), a situação deve merecer uma atenção muito especial por parte do Conselho de Turma/Conselho de Docentes, devendo ser registados todos os fundamentos dessa decisão (não abrange 4º, 6º e 9º anos).

Nestes casos deve ter lugar uma avaliação extraordinária (nº 4 do Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de novembro).

b) Os encarregados de educação não estarão presentes nas reuniões de avaliação de alunos, exceto quando se trate da tomada de decisão sobre uma possível segunda retenção por parte do aluno.

Nestas situações, o encarregado de educação estará presente na reunião, na parte em que especificamente se trata da avaliação do seu educando, podendo intervir nessa matéria mas sem poder interferir nas decisões que venham a ser tomadas pelo Conselho de Turma/Conselho de Docentes.

c) Sempre que ocorra uma segunda retenção no mesmo ciclo, deve-se proceder de acordo com o estabelecido na lei, ou seja, a ata da reunião, bem como toda a restante documentação referente ao aluno retido, deverá ser remetida ao Conselho Pedagógico, para apreciação, competindo a este órgão a decisão final sobre esta matéria;

d) Para que o Conselho Pedagógico possa ser objetivo, o Diretor de Turma/Coordenador de escola deve remeter a este órgão:

- o processo individual do aluno;

- um relatório com os pareceres de todos os professores sobre a competência do aluno relativamente à compreensão e expressão em Português, à sua capacidade na utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (se possível) e ao nível da Educação para a Cidadania (extremamente importante);

- um relatório dos contactos (ou falta deles e razões para isso) com o encarregado de educação e do que foi tratado nessas reuniões;

- parecer dos Serviços de Psicologia e Orientação (caso existam) ou do professor de apoio (caso o aluno seja acompanhado);

- o plano de apoio específico, a levar a cabo no ano seguinte (Plano de Acompanhamento).

SUBSECÇÃO III – QUADROS DE VALOR, MÉRITO E EXCELÊNCIAARTIGO 57ºQUADRO DE VALOR

1 – O quadro de valor reconhece os alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou então desenvolvem iniciativas ou ações de benefício social ou comunitário ou de expressão de solidariedade, na Escola ou fora dela.

2 – O quadro de valor organiza-se por anos de escolaridade, no final do 3º período, nele constando o nome do aluno abrangido, a sua fotografia, a turma a que pertence e o motivo pelo qual integra o quadro de valor.

3 – São critérios de acesso ao quadro de valor:

a) O esforço desenvolvido, de maneira exemplar, para superação de dificuldades;

b) A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante e continuado;

c) O desenvolvimento de iniciativas ou ações exemplares de benefício social ou comunitário, na Escola ou fora dela;

d) O desempenho excecional nas atividades de enriquecimento curricular;

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e) A atribuição de prémios resultantes da participação em concursos promovidos por entidades externas ou internas à Escola.

4 – Todos os agentes envolvidos com os alunos podem fazer propostas devidamente fundamentadas para o acesso dos alunos aos quadros de valor, especificando as ações ou acontecimentos que contribuem para esse efeito, cabendo sempre ao Conselho de Turma ou de Docentes fazer a sua análise e emitir o parecer que levará o Conselho Pedagógico a proferir a decisão final.

5 – Nenhum aluno pode ser proposto para o quadro de valor se tiver sido sujeito, nesse ano letivo, a qualquer medida disciplinar devidamente registada.

6 – Compete ao Diretor de Turma ou ao professor titular de turma, no 1º ciclo, desenvolver todos os procedimentos até à apresentação da proposta ao Conselho Pedagógico, cabendo ao Diretor a homologação da decisão deste órgão.

7 – A inclusão do aluno no quadro de valor, após a devida homologação, é registada na respetiva ficha biográfica.

8 – O quadro de valor é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local de total visibilidade por parte de toda a comunidade escolar e na página da Escola.

ARTIGO 58ºQUADROS DE MÉRITO E DE EXCELÊNCIA

1 – Os quadros de mérito e de excelência reconhecem os alunos que revelam excelentes resultados escolares e produzem trabalhos ou realizam atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no das atividades de enriquecimento curricular.

2 – Os quadros de mérito, no 1º ciclo, deverão ser organizados por anos de escolaridade ou áreas curriculares, no final do 3º período.

O critério para aceder a este quadro é a aquisição plena das aprendizagens de Português e de Matemática e a aquisição bastante satisfatória nas restantes áreas.

3 – Os quadros de mérito/excelência deverão ser organizados por anos de escolaridade, no final do 3º período, neles constando o nome, a fotografia e a turma do aluno.

4 – A condição mínima de candidatura ao quadro de excelência, nos 2º e 3º ciclos, é a obtenção da média final de 5 em todas as disciplinas, podendo em apenas uma delas ter o nível 4.

A disciplina de Educação Moral e Religiosa, sendo facultativa, poderá não ser tida em conta na ponderação final.

5 – Nenhum aluno pode ser proposto para os quadros de mérito e de excelência se tiver sido sujeito, nesse ano letivo, a qualquer medida disciplinar, devidamente registada.

6 – Ao aluno que no final do ensino básico integre o quadro de excelência e o tenha integrado em, pelo menos, mais dois anos, será atribuído um prémio simbólico, a definir anualmente, solicitando-se, para o efeito, a colaboração da Associação de Pais e Encarregados de Educação, bem como de outros elementos da comunidade escolar.

7 – Compete ao Conselho de Turma ou ao professor titular de turma confirmar a existência de alunos candidatos ao quadro de mérito ou de excelência, registando os resultados da análise desta situação na ata da respetiva reunião.

Compete ao Diretor de Turma ou ao professor titular de turma transmitir essa informação ao Conselho Pedagógico para o devido parecer e posterior homologação por parte do Diretor.

8 – A inclusão destes alunos no quadro de mérito ou de excelência deverá levar ao seu registo na sua ficha biográfica, após a devida homologação.

9 – Os alunos que integrem o quadro de mérito ou de excelência receberão o respetivo diploma no início do ano letivo seguinte.

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10 – O quadro de mérito ou de excelência é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local bem visível por parte de toda a comunidade escolar e na página da Escola.

SECÇÃO II – DEVERES DOS ALUNOSARTIGO 59º

Constituem deveres genéricos dos alunos os que se enumeram no corpo deste artigo, sem prejuízo dos estabelecidos igualmente na legislação em vigor, nomeadamente os artigos 10º e 13º do Capítulo III, do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de Setembro.

Assim, para além do que estabelece a alínea q) do artigo 10º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar “Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades lectivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa”, especialmente no que se refere a qualquer tipo de arma (branca ou de fogo), telemóveis, jogos eletrónicos, skates, patins, entre outros, devem os alunos:

1 – Ser corretos nas suas relações com os professores, funcionários, colegas e outras pessoas que se encontrem nas instalações escolares.

2 – a) Comparecer pontualmente a todos os trabalhos escolares e atividades, sobretudo as do âmbito do Projeto Educativo do Agrupamento, devendo justificar sempre as suas faltas de acordo com as indicações estabelecidas na subsecção I, artigo 32º.

b) Ser pontuais na entrada das aulas e dirigir-se, imediatamente a seguir ao respetivo toque da campainha ou, na sua ausência, à hora marcada para o início das aulas, para a porta de entrada da respetiva sala onde deverão aguardar, ordeiramente, a chegada do professor.

c) Manter-se junto às salas, mesmo após o segundo toque ou, na sua ausência, após o período de tolerância, se tiverem sido avisados de que o professor irá dar a aula, devendo este informá-los posteriormente acerca do motivo que originou o seu atraso.

d) Apresentar-se nas aulas munidos de todo o material necessário. e) Cumprir o regulamento específico do Projeto Educativo do Agrupamento.

f) Utilizar vestuário apropriado à frequência de uma escola. Aos alunos não será permitida a entrada no espaço escolar com roupa que possa não se enquadrar nos parâmetros de decência a que qualquer aluno se encontra sujeito (roupa suja, saias demasiado curtas e provocadoras, tronco nu, calções e camisolas de desporto após as aulas de Educação Física, etc.).

3 – a) Tratar com todo o cuidado e não danificar as instalações e o material escolar, nomeadamente cadeiras, mesas, portas, janelas, material didático, etc.

b) Todos os prejuízos causados voluntariamente ou por manifesta falta de cuidado por parte dos alunos serão da sua inteira responsabilidade, respondendo pela reparação dos danos causados os respetivos encarregados de educação.

c) Todo e qualquer prejuízo causado pelos alunos nas instalações escolares, no material ou no equipamento, será comunicado aos respetivos encarregados de educação, após apuramento de responsabilidades, revestindo a reparação dos danos uma das seguintes formas:

1 – Pagamento

2 – Reparação

3 – Realização de trabalho compensatório (só possível com prévio acordo por parte do respetivo encarregado de educação)

4 – a) Comportar-se ordeiramente no recinto escolar.

b) Comportar-se corretamente nas aulas ou atividades de enriquecimento curricular (visitas de estudo e outras atividades), respeitando o seu regimento e tendo sempre por base as normas elementares da boa educação, de forma a que as atividades escolares decorram com a máxima normalidade.

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c) Qualquer ato grave de indisciplina durante a aula poderá dar lugar a ordem de saída imediata da sala de aula por parte do aluno por ele responsável, sendo o caso participado, obrigatoriamente, por escrito, ao respetivo Diretor de Turma, a fim deste tomar as medidas julgadas mais convenientes.

5 – a) Manter-se afastado das salas de aula nos seus tempos livres, devendo permanecer nos pátios de recreio, na sala de convívio, na biblioteca, na sala de estudo ou nas atividades para si programadas.

b) Jogar à bola apenas nos locais apropriados e, sempre que possível, sob a orientação de um professor de Educação Física.

c) Deixar as bicicletas em que se fazem transportar junto do portão de entrada, em local próprio, devidamente travadas com cadeado.

6 – Entrar e sair, exclusivamente, pelo portão de entrada.

7 – a) Andar sempre munido do seu Cartão de Estudante e apresentá-lo sempre que qualquer funcionário ou professor da Escola sede o solicitar.

b) No caso de extravio do Cartão de Estudante, o aluno terá direito a uma 2ª via, cujo custo será sempre suportado por si.

c) Fazer-se também acompanhar sempre e obrigatoriamente da sua caderneta escolar, meio privilegiado de comunicação entre a escola e a família/encarregado de educação.

8 – Recorrer ao Diretor de Turma/professor titular da turma, sempre que tenha problemas pessoais com a turma, com outros colegas, com professores ou com funcionários.

9 – Tomar conhecimento de todas as comunicações, informações e avisos que lhes digam respeito e proceder de acordo com o seu conteúdo.

10 – Respeitar, com total rigor, as seguintes proibições: fumar em qualquer local do perímetro escolar; ingerir bebidas não vendidas na Escola, especialmente bebidas alcoólicas; andar de bicicleta no recinto escolar; jogar à bola fora dos locais apropriados (campos de jogos); andar de skate, trotineta ou patins no recinto escolar; proferir palavrões dentro do recinto escolar; agredir voluntariamente colegas, professores ou funcionários (verbal ou fisicamente).

11 – Permanecer no recinto escolar durante o tempo normal de aulas do seu horário, não lhe sendo permitida a saída durante os intervalos nem quando não tenham aulas por falta de um ou mais professores, devendo estes ser sempre substituídos.

12 – a) Entrar nas salas de aula logo após os professores.

b) A dispensa de assistência às aulas ou a saída antes do termo da aula não podem ser permitidas pelos professores, exceto em casos devidamente justificados.

13 – a) Tratar do caderno diário e restante material escolar de cada disciplina de acordo com as indicações dos respetivos professores.

b) O caderno diário destina-se, não só ao registo dos sumários das matérias da aula e de todos os assuntos a ela respeitantes, por indicação do professor, mas também ao arquivo das fichas de trabalho e de avaliação e de outros elementos de estudo considerados indispensáveis, conforme as orientações desses mesmos professores.

14 – O aluno tem ainda o dever de:- Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade escolar;- Não permanecer junto às salas enquanto decorrerem as aulas;- Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

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- Adotar atitudes corretas nas atividades desenvolvidas dentro da sala de aula, procurando ser participativo, colaborante e disciplinado, permitindo, assim, a aprendizagem de todos os outros alunos;

- Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe forem atribuídas;

- Participar nas atividades desenvolvidas pela escola;- Permanecer na escola durante todo o seu horário;- Manter limpo todo o recinto escolar, não escrevendo ou desenhando nas paredes, portas ou mesas

e não afixar cartazes sem prévia autorização do Diretor;- Respeitar a propriedade dos bens da comunidade educativa;- Manter em bom estado o cartão de estudante e a caderneta escolar, pedindo a sua imediata

substituição em caso de extravio ou deterioração;- Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola;- Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;- Cumprir integralmente o Regulamento Interno;- Estudar de forma a empenhar-se na sua educação e formação integrais;- Ser leal para com os seus professores e colegas;- Não possuir nem consumir substâncias aditivas, em especial, drogas, tabaco ou bebidas alcoólicas,

nem promover qualquer tipo de tráfico, facilitação ou consumo das mesmas;- Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente,

causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros;- Não praticar qualquer ato ilícito;- Ser cuidadoso na sua apresentação e higiene pessoal, cultivando hábitos de auto formação física e

intelectual, bem como de sã convivência e de respeito pelos outros e pelo espaço físico da escola;- Cumprir as normas de utilização dos diferentes espaços da escola, nomeadamente laboratórios,

polivalente, cantina, sala de estudo, bar, biblioteca, sala de informática e pavilhão desportivo;- Utilizar linguagem e atitudes corretas dentro e fora da sala de aula;- Não praticar jogos que envolvam dinheiro;- Ausentar-se da sala de aula apenas quando autorizado pelo professor;- Pagar os danos resultantes de estragos de bens patrimoniais e as despesas clínicas, em caso de

agressão voluntária;- Não utilizar nunca o telemóvel para fazer ou receber chamadas dentro da sala de aula, a não ser por

motivo imperioso e sempre com autorização do professor;- Consultar assiduamente os avisos e outra documentação afixados nos painéis de informação aos

alunos;- Devolver as chaves dos cacifos, no final do ano letivo, à funcionária responsável pelos mesmos.

SUBSECÇÃO I - ASSIDUIDADEARTIGO 60º

1 – Justificar todas as faltas de acordo com as seguintes indicações:

a) Todas as faltas terão que ser justificadas pelo encarregado de educação, em comunicação escrita dirigida ao Diretor de Turma/professor titular de turma. No caso de faltas dadas por motivo de doença e desde que estas não excedam 3 dias, poderão as mesmas ser justificadas apenas pelo encarregado de educação, desde que o professor responsável assim o entenda. As faltas, quando excedam os 3 dias, apenas poderão ser justificadas pelo médico que assistiu o aluno ou pelos serviços da instituição de previdência ou de saúde a que o aluno pertença.

b) A justificação das faltas terá que ser feita até ao terceiro dia útil após a primeira falta dada, caso não seja possível fazê-lo previamente.

c) Todas as faltas dadas por motivo de doença infeto-contagiosa (sarampo, varicela, rubéola, hepatite, papeira, etc.) obrigam a que o aluno, aquando do regresso às aulas, seja portador de um documento médico que o autorize a retomar a frequência das mesmas.

2 - Incumbe ao Diretor de Turma/professor titular de turma a prestação de esclarecimentos junto dos alunos e respetivos encarregados de educação, relativamente à falta de assiduidade.

3 - a) Sempre que um aluno, abrangido ou não pela escolaridade obrigatória, não comparecer às aulas ou a quaisquer outras atividades registadas como obrigatórias, deverá ser-lhe marcada a respetiva falta, a qual terá que ser sempre justificada pelo encarregado de educação, dentro dos prazos legais estabelecidos (até ao terceiro dia útil após a falta);

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b) Em todas as disciplinas, independentemente de se tratar de um bloco de 90 minutos (2 aulas) ou de meio bloco de quarenta e cinco minutos (1 aula), serão sempre marcadas as respetivas faltas aos alunos ausentes, com a correspondência de 1 tempo = 1 falta;

c) As faltas dadas pelos alunos são registadas no livro de ponto oficial pelo respetivo professor da disciplina ou da turma, passando depois para os suportes administrativos adequados, através do Diretor de Turma ou do docente titular de turma.

ARTIGO 61ºFALTAS JUSTIFICADAS

1 - As faltas poderão ou não ser consideradas justificadas, tendo em consideração os motivos que as determinaram.

2 - A justificação de qualquer falta de alunos, abrangidos ou não pela escolaridade obrigatória, terá que ser feita atempadamente, o que, a não acontecer, levará sempre à sua injustificação.

3 - As faltas têm que ser sempre justificadas pelo encarregado de educação do aluno ou pela entidade que as determinou, devendo tal justificação ser feita por escrito.

4 - A justificação deve ser feita previamente, se o motivo for previsível, ou então, até ao terceiro dia útil após a falta dada ou após o primeiro dia de falta, desde que se verifique a continuação da situação de falta, devendo ser utilizada a caderneta escolar do aluno como meio mais expedito para o efeito (nº 2 do artigo 16º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar – Lei nº 51/2012, de 5 de setembro).

5 - O Diretor de Turma pode exigir todos os comprovativos sempre que assim o entender, sendo o aluno obrigado a apresentar declaração médica quando o afastamento for além dos 3 dias.

6 - São consideradas justificadas todas as faltas cuja justificação deu entrada atempadamente e que resultaram de um dos seguintes motivos (artigo 16º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar):

a) Doença do aluno (a justificar com atestado médico para além de 3 dias ou desde que o aluno se revele inconstante a nível de assiduidade ou ainda por indicação expressa do Diretor);

b) Doença infeto-contagiosa por parte do aluno ou de pessoa que com ele coabite (a justificar obrigatoriamente com declaração da autoridade de saúde – Delegado de Saúde);

c) Falecimento de familiar, tendo em conta o período legal de nojo;

d) Nascimento de irmão do aluno (o dia do nascimento e o dia seguinte);

e) Tratamento ambulatório, por motivo de doença ou deficiência e que não possa ocorrer fora do período letivo diário;

f) Assistência na doença a familiar do aluno (justificar com declaração médica além dos 3 dias);

g) Motivos religiosos devidamente justificados com documentos originais;

h) Participação em eventos desportivos, mas só em representação do País ou do Agrupamento;

i) Motivos imprevistos, não imputáveis ao aluno;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Participação em atividades associativas, de acordo com o estabelecido na lei.

ARTIGO 62ºFALTAS INJUSTIFICADAS

1 - a) São consideradas faltas injustificadas todas aquelas para as quais o aluno não apresentou justificação ou, tendo-a apresentado, não foi a mesma considerada aceitável pelo Diretor de Turma ou pelo professor titular de turma ou deu entrada fora do prazo legal estabelecido;

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b) As situações que podem levar à injustificação das faltas constantes da alínea anterior podem ser ultrapassadas por decisão fundamentada do Diretor de Turma/professor titular de turma, depois de colhido o parecer favorável do Diretor ou do Conselho Pedagógico.

2 - a) São sempre injustificadas as faltas resultantes do exercício de ação disciplinar;

b) São igualmente injustificadas todas as faltas intercalares, a não ser que o aluno se faça acompanhar de uma declaração do respetivo encarregado de educação, onde, para além de constar o motivo que o obriga a ausentar-se, seja feito o pedido para tal ao Diretor de Turma/professor titular de turma ou ainda ao Diretor, competindo a estes autorizar tal ausência, a qual só poderá ocorrer devido a consulta médica, vacinação, funeral ou por qualquer outro motivo considerado de manifesta urgência.

3 – No 1º ciclo, o número máximo de faltas injustificadas permitido por lei corresponde a duas semanas, enquanto que nos 2º e 3º ciclos, esse número é o que corresponde ao dobro do número das aulas semanais de qualquer disciplina, quer os alunos se encontrem ou não abrangidos pela escolaridade obrigatória (os blocos de 90 minutos correspondem a duas aulas, pelo que serão sempre marcadas duas faltas).

ARTIGO 63ºFALTAS DE MATERIAL

1 – As faltas de material assumem papel de relevo quanto ao aspeto da assiduidade, responsabilizando os alunos e os respetivos encarregados de educação nesse âmbito.

2 – a) São faltas de material todas aquelas em que o aluno comparece nas aulas sem se fazer acompanhar do material necessário para o desenvolvimento das mesmas, devendo, nesses casos, proceder-se do seguinte modo (nº 5 do artigo 14º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar):

1ª vez – o aluno é apenas advertido da necessidade de comparecer nas aulas com o material necessário (deve ser registada esta advertência na caderneta do aluno como sendo a primeira deste tipo).

2ª vez – o encarregado de educação é informado de que o aluno, pela 2ª vez, não se fez acompanhar do material necessário para as aulas, novamente através da caderneta.

3ª vez e seguintes – a falta de material é transformada sempre em falta de presença (injustificada).

b) A falta da caderneta escolar ou a não tomada de conhecimento por parte do encarregado de educação do aluno de informações nela constantes equivale, para todos os efeitos, a falta de material, com sujeição às condições referidas na alínea anterior.

c) O não cumprimento integral dos passos referidos em relação às faltas de material leva a que não possam ser marcadas faltas de presença aos alunos (a partir da 3ª falta) por esse motivo.

SUBSECÇÃO II – EFEITOS DA FALTA DE ASSIDUIDADE EM GERALARTIGO 64º

1 – A falta de assiduidade é obrigatoriamente considerada no rendimento escolar dos alunos, quer estes se encontrem ou não abrangidos pela escolaridade obrigatória, devendo a mesma ser comunicada aos pais ou encarregados de educação sempre que a situação o exija, devendo, como já antes referido, ser sempre utilizada a caderneta do aluno, cujo uso é obrigatório (Estatuto do Aluno e Ética Escolar).

2 – Quando o número de faltas injustificadas ultrapassar metade do que é permitido por lei (10 dias úteis no 1º ciclo e o dobro do número de aulas semanais de cada disciplina nos 2º e 3º ciclos), o docente titular de turma ou o Diretor de Turma, conforme os casos, tem que informar os pais ou os encarregados de educação dessa situação (via caderneta), quer o aluno se encontre ou não abrangido pela escolaridade obrigatória, dando cumprimento ao que estabelece o Estatuto do Aluno.

3 – No caso dos alunos que faltam demasiado, embora não ultrapassando o limite legal, a informação a que se alude deve ocorrer mensalmente e via caderneta escolar e, caso os esforços por parte da escola não surtam os efeitos desejados, deverão informar-se as autoridades competentes (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), sempre que a situação se afigure grave e irreversível.

4 – Para além do já referido, sempre que um aluno exceda um total de faltas injustificadas equivalente a duas semanas de aulas, no caso do 1º ciclo ou ao dobro do total semanal por disciplina, nos 2º e 3º ciclos,

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viola gravemente os seus deveres de frequência e assiduidade, tendo que ser submetido a medidas de recuperação de matéria (corretivas) ou sancionatórias, se existir reincidência.

a) Os pais terão que ser responsabilizados por estas situações, podendo vir a sofrer consequências

caso a ausência às aulas por parte do aluno se mantenha após a aplicação da medida corretiva decretada.

b) As medidas que venham a ser adotadas em relação aos alunos que revelem falta de assiduidade injustificada para além do limite permitido por lei, têm que ser comunicadas aos encarregados de educação através da caderneta escolar, advertindo-os, uma vez mais, das consequências que daí poderão advir ;

5 – Para os alunos com menos de 16 anos e com elevada falta de assiduidade, as medidas a aplicar, previstas no nº 1 do artigo 20º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, podem ser as seguintes:

a) Aulas de recuperação de matéria disciplinar da responsabilidade do próprio docente do aluno;

b) Aulas de recuperação de matéria disciplinar da responsabilidade de outro docente da disciplina a quem o titular da turma terá que apresentar o plano de recuperação da matéria e onde conste o que tem que ser lecionado, correspondente às aulas a que o aluno não esteve presente, o número de aulas a dispender nessa tarefa e as fichas a que terá que sujeitar o aluno para avaliação dos conhecimentos adquiridos na recuperação;

c) Recurso às salas de estudo da disciplina onde o limite de faltas injustificadas foi ultrapassado, desenvolvendo os mesmos trâmites constantes da alínea anterior.

6 – As atividades para recuperação da matéria das aulas a que o aluno não tenha assistido têm lugar por uma única vez no primeiro ciclo e em cada uma das disciplinas dos 2º e 3º ciclos.

7 – Sempre que um aluno, por incumprimento reiterado do dever de assiduidade, fique retido em qualquer ano do 1º ciclo ou em qualquer disciplina dos 2º e 3º ciclos, continua obrigado à frequência da escola ou da disciplina até ao final do ano letivo, podendo, contudo, não realizar as provas finais (nº 7 do artigo 21º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar).

8 – Nestes casos, ao aluno podem ser atribuídas atividades diferentes daquelas a que estão obrigados os restantes alunos em sala, desde que o docente em questão assim o entenda.

9 – Sempre que ao aluno sejam decretadas atividades não coincidentes com as que são desenvolvidas na sala de aula nessa disciplina, o docente tem que assegurar outras formas de acompanhamento do aluno, as quais podem passar pelo seu envio para a biblioteca com trabalho pré estabelecido, para a tutoria, desde que esta se encontre em funcionamento à mesma hora ou ser obrigado à realização de trabalho socialmente útil, dentro do perímetro escolar.

10 – As medidas de recuperação de matéria atrás referidas cessam, de acordo com o nº 8 do artigo 20º do Estatuto, desde que ao aluno nelas envolvido sejam marcadas faltas injustificadas resultantes das medidas de Ordem de Saída da Sala de Aula ou de Suspensão da Atividade Letiva.

11 – Pelo seu efeito sobre a vida dos alunos, as medidas anteriormente indicadas carecem de uma efetiva e correta justificação por parte do docente que as possa vir a implementar, devendo as mesmas ser homologadas pelo Diretor de Turma, ouvidos o Delegado e o Subdelegado de turma.

Tendo em conta o alcance desta medida, devem os alunos e os encarregados de educação ser bem elucidados das consequências da mesma para que não subsistam dúvidas à data da sua implementação.

SECÇÃO III - MEDIDAS DISCIPLINARESARTIGO 65º

1 – O presente capítulo apoia-se no Estatuto do Aluno e Ética Escolar e refere-se essencialmente às medidas corretivas e sancionatórias, procedimento em relação à aplicação das mesmas e tipificação de algumas delas, relativamente aos comportamentos incorretos mais usuais na Escola.

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2 – Ficam abrangidos por estas medidas todos os alunos do Agrupamento cujo comportamento infrinja ou contrarie as regras normais de conduta, de convivência e de disciplina do mesmo, originando a perturbação do regular funcionamento das atividades.

3 – As medidas previstas podem ser de dois tipos:

- MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS

- MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

4 – a) As medidas corretivas são preventivas e de integração e visam finalidades pedagógicas e preventivas (nº1 do artigo 26º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar).

b) Podem traduzir-se em:

- Advertência;- Ordem de saída da sala de aula e de outros locais de atividade ou trabalho escolar;- Realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade;- Condicionamento ou proibição de acesso a certos espaços escolares;- Condicionamento ou proibição da utilização de certos materiais e equipamentos;- Condicionamento no acesso a certos espaços escolares;- Mudança de turma.

5 - a) As medidas disciplinares sancionatórias visam, para além das finalidades do número anterior, finalidades punitivas (artigo 28º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar).

b) Podem traduzir-se em:

- Repreensão registada;- Suspensão da frequência da escola até 3 dias úteis;- Suspensão da frequência da escola entre 4 e 12 dias úteis;- Transferência de escola;- Expulsão da escola.

c) Todas estas medidas disciplinares podem ser aplicadas cumulativamente à medida disciplinar de realização de tarefas e atividades de integração na escola.

6 - a) A medida de advertência ao aluno é aplicada pelo professor envolvido diretamente com este e consiste numa chamada de atenção ao mesmo, resultante de facto pouco grave, mas que tem que ser evitado no futuro. Esta medida pode ser aplicada por professores ou por funcionários.

b) A medida de ordem de saída da sala de aula é da responsabilidade do professor que se encontra com o aluno e resulta de atuação por parte deste que impede a aprendizagem por parte dos restantes. O aluno nestas condições tem que permanecer na escola, devendo ser-lhe distribuídas tarefas ou atividades formativas a serem levadas a cabo preferencialmente na biblioteca, ao nível da Escola sede. É obrigatória a marcação de falta injustificada e a sua comunicação ao Diretor de Turma ou ao Coordenador, no caso do 1º ciclo.

c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola consiste na atribuição ao aluno de tarefas de caráter pedagógico e de integração, com vista a contribuir para a sua formação cívica, concorrendo para a promoção de um bom ambiente educativo. As tarefas que o aluno tem que realizar podem ser de índole pedagógica (situações menos graves) ou de índole cívica, com prestação de trabalho indiferenciado (situações mais graves).

Esta medida disciplinar é aplicada pelo Diretor e tem ainda por fim substituir, sempre que tal se considere adequado e eficiente, a medida de suspensão da frequência da escola.

A medida, quando visa substituir a suspensão da frequência da escola, tendo em conta o seu caráter específico, só poderá ser aplicada com o acordo tácito e antecipado dos pais e/ ou encarregados de educação do aluno. A não concordância do encarregado de educação com a aplicação de tal medida obriga à aplicação da suspensão da frequência da Escola pelo período que, antecipadamente, tenha sido estabelecido, em resultado do procedimento disciplinar ou por decisão fundamentada do Diretor.

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As tarefas de integração a cumprir pelo aluno declarado culpado, serão propostas ao Diretor pelo respetivo Conselho de Turma e nunca poderão ocupar o aluno por período superior a quatro semanas, só podendo ser desenvolvidas em horário que não afete as atividades letivas.

O condicionamento no acesso a determinados espaços escolares é sempre da competência da Direção e prolonga-se pelo período de tempo considerado de acordo com o ato praticado.

e) A mudança de turma resulta de atuação bastante gravosa por parte do aluno e é aplicada em casos extremos, após parecer do Conselho Pedagógico.

7 - a) A repreensão registada é igualmente da responsabilidade do professor quando na sala de aula. Consiste já numa censura escrita que irá fazer parte do processo individual do aluno e resulta de uma maior gravidade do que a anterior ou do facto do aluno ser reincidente. Terá que ser comunicada ao encarregado de educação que deverá responsabilizar o aluno e levá-lo ao cumprimento dos deus deveres. Nos restantes locais da escola é da responsabilidade da Direção.

b) A suspensão da escola até 3 dias aplica-se a alunos de qualquer idade e impede-os de entrarem nas instalações escolares por esse período de tempo. Em situações excecionais e mediante possíveis atenuantes, pode ser convertida em realização de tarefas e atividades de integração na escola. Esta medida só pode ser aplicada pelo Diretor ou em resultado de procedimento disciplinar.

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis é da competência exclusiva do Diretor do Agrupamento e resulta da instauração de procedimento disciplinar ao aluno, em resultado de comportamento considerado muito grave por parte deste e nunca poderá ser transformado integralmente, quando existam atenuantes, na realização de tarefas ou atividades de integração na escola.

d) A medida de transferência de escola é aplicável a alunos com 10 ou mais anos de idade e resulta de atuação considerada muito grave da sua parte. Só pode ocorrer quando houver na mesma localidade uma escola do mesmo nível de ensino que assegure ao aluno a continuação dos seus estudos. A impossibilidade de concretização desta medida leva também à sua substituição pela suspensão temporária da frequência escolar pelo periodo máximo previsto na legislação (12 dias úteis).

8 – As medidas de ordem de saída da sala de aula e de repreensão registada têm que ser sempre comunicadas ao respetivo Diretor de Turma. A advertência poderá sê-lo ou não, dependendo do professor ou do funcionário envolvidos.

9 – a) Todas as medidas disciplinares devem ser encaradas à luz da gravidade dos incumprimentos do dever, das circunstâncias em que se verificaram, da sua intencionalidade, da idade do aluno, etc.

b) Em todos os casos, deverão ser tidas em consideração as possíveis atenuantes (bom comportamento anterior, confissão espontânea e reconhecimento e arrependimento da conduta) e agravantes (premeditação, conluio, reincidência, etc.).

10 – O Diretor é competente para aplicar toda e qualquer medida disciplinar que não ultrapasse os 12 dias úteis de suspensão, para o que dispõe de 2 dias úteis para tal, após o termo das averiguações ou do encerramento do processo disciplinar.

11 – O Conselho de Turma de índole disciplinar, para além de poder advertir e repreender, tem ainda competência para proporr as medidas de execução de atividades de integração na escola, de transferência de escola, de repreensão registada, de suspensão e de expulsão da escola.

SECÇÃO IV - PROCEDIMENTO DISCIPLINARARTIGO 66º

1 – a) Sempre que o comportamento de qualquer aluno seja considerado grave ou muito grave e, portanto, passível de participação, deve ser dado conhecimento ao Diretor para efeitos de procedimento disciplinar.

b) Se o Diretor concluir que o comportamento verificado deve ser classificado como grave ou muito grave, poderá proceder à instauração de procedimento disciplinar.

2 – a) A instauração do procedimento disciplinar inicia-se com a nomeação do professor instrutor por parte do Diretor, o que deve ocorrer de imediato.

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b) O Diretor dispõe de 2 dias úteis para nomear o instrutor do processo, após ter recebido a participação da ocorrência. O instrutor deve ser um dos professores da escola.

c) O professor instrutor dispõe de 6 dias úteis, contados a partir da data de nomeação, para concluir a instrução do processo e passá-la a escrito.

d) Para a correta instrução do processo terá que ouvir o aluno ou, caso este seja menor, o respetivo encarregado de educação, o qual terá que ser convocado para o efeito, com a antecedência de 1 dia útil, utilizando-se, privilegiadamente, a caderneta do aluno.

e) A não comparência do encarregado de educação, se devidamente convocado e conhecedor do motivo da sua convocação, não impede o prosseguimento da instrução, a qual só será adiada se o encarregado de educação convocado apresentar justificação plausível para tal. O encarregado de educação pode ser substituído pelo Diretor de Turma, pelo professor tutor ou outro professor.

f) Da audiência com os encarregados de educação ou alunos, quando maiores, será sempre lavrada a respetiva ata que será assinada por todos os presentes.

g) Logo que seja dada por terminada a instrução do processo, ponderadas as atenuantes e as agravantes, o relatório fundamentado elaborado pelo professor instrutor é entregue ao Diretor, com a indicação de que o procedimento deve ser arquivado ou deve ser aplicada medida disciplinar.

h) Enquanto decorre a instrução do procedimento disciplinar, o aluno pode ser suspenso da frequência letiva, excecionalmente, pelo Diretor e pelo prazo em que a mesma decorre, desde que se considere que a sua presença a pode perturbar. O prazo máximo de suspensão não pode ultrapassar os 10 dias úteis, os quais serão descontados no período de suspensão que venha a ser aplicado.

3 – a) Após a entrega do relatório, por parte do instrutor do processo ao Diretor, compete a este aplicar a medida disciplinar proposta.

b) A notificação da decisão final é comunicada pessoalmente ou através da caderneta escolar ao aluno ou, caso este seja menor, ao respetivo encarregado de educação. Na impossibilidade de se proceder desta forma, deverá recorrer-se a carta registada com aviso de receção. Na notificação deve ir indicado o momento de execução da medida disciplinar, o qual não deve passar para o ano letivo seguinte, a não ser que não exista outra possibilidade.

c) A medida aplicada pode ser suspensa até ao final desse ano letivo, se se concluir que, desta forma, é possível alcançarem-se os mesmos objetivos que a aplicação da pena preconizava.

d) Se no período em que a medida se encontra suspensa ocorrer a instauração de novo procedimento disciplinar ao aluno, a medida suspensa é aplicada imediatamente.

e) Cabe ao Diretor de Turma ou ao professor titular de turma no 1º ciclo acompanhar o aluno na execução da medida disciplinar a que foi sujeito, em articulação com os pais do mesmo.

4 – a) Das decisões finais dos procedimentos disciplinares cabe recurso hierárquico, sem efeitos suspensivos, a apresentar pelos interessados para o Conselho Geral.

b) O recurso deve ser interposto no prazo máximo de cinco dias úteis nos serviços administrativos.

c) O recurso hierárquico é o único meio de impugnação graciosa e só tem efeitos suspensivos quando interposto para as medidas de suspensão da frequência da escola de 4 a 12 dias ou de transferência de escola.

5 – A aplicação de qualquer das medidas disciplinares aqui previstas não isenta o aluno e o seu encarregado de educação da responsabilidade civil a que, eventualmente, haja lugar.

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SECÇÃO V - TIPIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS E MEDIDAS A APLICARARTIGO 67º

1 –Tipificação de alguns comportamentos considerados incorretos, respetivo enquadramento como pouco grave, grave ou muito grave e medidas disciplinares a aplicar:

- saltar a vedação – comportamento considerado grave e a medida disciplinar a aplicar deve ser a de atividades de integração na escola ( em caso de reincidência, os alunos fora da escolaridade obrigatória ficarão suspensos da frequência da Escola durante dois dias);

- jogar à bola nas imediações das salas de aula ou dentro destas – comportamento considerado pouco grave que originará a apreensão da bola, a qual só será devolvida no final do ano letivo;

- quebra de vidros e danificação de material ou equipamento, de modo voluntário – comportamento considerado grave e que obriga à reposição ou substituição no prazo de três dias úteis. Este prazo só poderá ser dilatado, mediante a comprovação de dificuldades económicas por parte da família do aluno envolvido.(O não cumprimento deste normativo transformá-lo-á em muito grave, passando-se à instauração de procedimento disciplinar, com as consequências que daí advirão certamente).

- falta de respeito para com funcionários e professores – comportamento considerado grave ou muito grave a que se deve aplicar a medida disciplinar de suspensão da frequência da Escola por período que poderá variar entre os 2 e os 12 dias. Esta medida que será obrigatoriamente aplicada a alunos fora da escolaridade, poderá ser substituída para alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória. Quando o comportamento for considerado muito grave, será proposta a medida de transferência de escola ou de expulsão.

- furto ou extorsão – comportamento considerado muito grave, a que obrigatoriamente se aplica a medida de suspensão da frequência da Escola de 2 a 12 dias, sobretudo para os alunos fora da escolaridade obrigatória com a obrigatoriedade de pagamento do valor do furto. (Em caso de reincidência, a medida anteriormente aplicada será agravada para o dobro, quer se trate de suspensão da frequência da Escola, quer se trate do cumprimento de atividades de integração na escola).

- andar de bicicleta, patins, trotineta ou skate no recinto escolar – comportamento considerado pouco grave que poderá levar à apreensão do objeto, o qual só será entregue ao respetivo encarregado de educação.

- fumar no espaço escolar – comportamento considerado grave que pode levar à aplicação da medida de atividades de integração na escola por período a determinar. (Em caso de reincidência, a medida sofrerá uma acentuada dilatação no tempo, podendo dar lugar à suspensão da frequência da escola, caso se trate de alunos fora da escolaridade obrigatória).

- agressão voluntária a colegas – comportamento que se considera grave ou muito grave e que pode levar à aplicação de medidas que podem ir desde o cumprimento de tarefas que concorram para a formação do aluno até à suspensão da frequência da Escola por período a determinar, podendo ser ainda aplicada a medida de transferência de escola ou de expulsão.

- sujar deliberadamente a Escola – comportamento passível de ser encarado como pouco grave ou grave e que obrigará sempre à limpeza dos locais ou objetos onde o aluno exerceu a sua ação. Deverão ainda ser aplicadas, em casos mais graves, as medidas de execução de tarefas que concorram para a formação cívica do aluno.

- agressão voluntária e injustificada a funcionários ou professores – comportamento muito grave que, no mínimo, deverá levar à aplicação da medida de suspensão da frequência pelo prazo de doze dias úteis, não sendo de excluir a possibilidade de se aplicarem as medidas de transferência de escola ou de expulsão, sobretudo se o aluno se encontrar fora da escolaridade obrigatória.

- ingestão de bebidas alcoólicas – comportamento considerado grave e que poderá levar à aplicação da medida de atividades de integração na escola, com responsabilização da família do aluno. (Em caso de reincidência, a medida deverá ser substancialmente agravada, não

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sendo de excluir a suspensão da frequência da Escola por um determinado período, em virtude de não ter havido, por parte da família o empenhamento que tal situação exige).

- Consumo, posse ou tráfico de droga – comportamento muito grave que obriga a identificação do produto e a procedimento disciplinar sigiloso, com notificação das autoridades competentes (Polícia Judiciária ou Escola Segura). O aluno será suspenso de acordo com a atividade desenvolvida.

2 - Também são expressamente proibidas as brincadeiras de Carnaval na Escola, já que, na grande maioria das vezes, estas são altamente perturbadoras do bom funcionamento dos trabalhos escolares e, por vezes, podem até causar danos físicos aos próprios ou aos restantes alunos que não se encontram envolvidos nelas. Conforme a atuação dos alunos, o seu comportamento pode ser considerado pouco grave, grave ou muito grave, sendo a aplicação das medidas disciplinares de acordo com o mesmo.

3 - Os desacatos ou estragos feitos nas imediações da escola, sempre que participados ao órgão de gestão, têm os mesmos efeitos que se fossem praticados dentro dela, podendo resultar na aplicação de medidas disciplinares, após apuramento das culpas.

- Aos alunos que revelem mau comportamento dentro das salas de aula ou no restante espaço escolar é vedada a possibilidade de participarem em atividades lúdicas levadas a cabo sob a responsabilidade da Escola. Fica-lhes igualmente vedada a possibilidade de utilizarem os equipamentos de ocupação de tempos livres existentes na Escola (mesa de ténis de mesa, mesa de matraquilhos, bilhar, snooker, parede de escalada, slide, etc.).

SECÇÃO VI - MEDIDAS DE PEVENÇÃO E ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

ARTIGO 68ºSão de cumprimento obrigatório todas as medidas de prevenção para alteração de comportamentos

que se seguem:

- As regras têm que ser rigorosamente cumpridas nas salas de aula ou em qualquer outro local do recinto escolar;

- É importante que se elabore um documento a entregar ou a dar conhecimento aos pais ou encarregados de educação, o qual será preferencialmente via net, especificando os direitos e os deveres dos alunos, na sala de aula e no recinto escolar, referindo a sua inclusão na totalidade no Regulamento Interno;

- Todos os intervenientes no processo educativo dentro da escola devem ter formas idênticas de atuação perante as transgressões dos alunos;

- Estabelecimento de regras, de procedimentos e de atitudes para a sala de aula que sejam iguais para todos e por todos cumpridos, professores e alunos;

- Realização de conselhos de turma de caráter disciplinar sempre que se verifiquem situações muito graves com alunos, após o apuramento dos factos;

- Nenhuma situação irregular deve ser ignorada, mas sim tratada de imediato e a informação sobre as atitudes negativas comunicada ao encarregado de educação, a fim de assim os responsabilizar.

Para dar resposta a estas situações, consciencializando e responsabilizando os alunos pelos seus atos, é criado um GABINETE de APOIO IMEDIATO aos ALUNOS (GAIA) que atenderá os alunos que sejam mandados sair da sala de aula. Sempre que possível estará um professor em serviço neste gabinete.

Esses alunos deverão preencher uma ficha onde descrevem o comportamento manifestado, o que pensam dos seus atos e as medidas que os próprios propõem para a sua resolução. No tempo restante, após a primeira fase de atendimento, os alunos deverão ser ocupados com a resolução de fichas de trabalho da disciplina que estava a ser lecionada no momento em que o aluno saiu da sala ou de outras disciplinas, caso a situação anterior não se apresente viável. Estas fichas serão entregues ao professor da disciplina na aula seguinte;

- Adaptação das regras de conduta e medidas a aplicar no 1º ciclo que constarão deste Regulamento Interno;

- Dar conhecimento das regras de conduta e das medidas a aplicar aos pais ou aos encarregados de educação no início do ano letivo, tendo estes que tomar delas o devido conhecimento por meio de declaração assinada para esse efeito;

- Os intervenientes no processo educativo devem mostrar a sua autoridade e ser mais exigentes no cumprimento das regras de conduta;

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- À terceira repreensão por reincidência grave, comunicada ao encarregado de educação, será aplicado ao aluno um dia integral de trabalho escolar/cívico na Escola sede, com registo na caderneta e no processo individual do aluno;

- Solicitação de acompanhamento à entidade que promove o acompanhamento de crianças e jovens em situação de risco, sempre que se continue a verificar o incumprimento das regras de conduta e a inoperância dos encarregados de educação;

- Criação de um quadro de valor no âmbito da Lei de Bases do Sistema Educativo, como um dos mecanismos de promoção do sucesso escolar e educativo que tenha como objetivo estimular o aluno para a realização do trabalho escolar, individual ou coletivo e contribuir, não só para valorizar as competências académicas, mas também as competências cívicas.

CAPÍTULO VI

DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES

SECÇÃO I – Direitos dos professoresARTIGO 69º

1 – Aos professores assistem todos os direitos que lhe são conferidos pela legislação em vigor e, em particular, todos aqueles que estejam contemplados no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro (artigos 4º a 9º).

2 – No âmbito profissional, os professores têm o direito de exercer livremente a sua atividade sindical ou associativa e demais direitos consignados na Constituição da República e em legislação complementar. Assiste-lhes também a faculdade de lutar individual ou coletivamente, dentro das estruturas da Escola, pela melhoria das suas condições de trabalho, bem como de participar na elaboração e definição das normas de trabalho e das regras de convívio a pôr em prática no seio do respectivo Agrupamento.

ARTIGO 70ºNo âmbito exclusivo deste Regulamento, assistem ainda aos professores os direitos que se enunciam

no corpo deste artigo:

1 – De poderem apresentar, individualmente ou em grupo, aos órgãos de gestão do Agrupamento, todas as sugestões que, em seu entender, tenham por finalidade melhorar aspetos inerentes ao cumprimento dos objetivos gerais do ensino e ao melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais na respetiva Escola.

2 – De serem devidamente elucidados pelos órgãos competentes sobre assuntos alusivos ao desempenho das suas funções pedagógicas e profissionais.

3 – De lhes ser facultada a consulta da legislação em vigor e de outra documentação oficial que se encontre à guarda do Diretor ou do setor administrativo do Agrupamento.

4 – De, mensalmente, tomarem conhecimento do respetivo vencimento e consequentes descontos, através de recibo e do mapa de faltas, este a afixar na sala de professores.

5 – De beneficiarem, quando absolutamente necessário e a título excecional, da tolerância de 10 minutos nas entradas diárias ao serviço, no primeiro tempo dos turnos da manhã ou da tarde.

6 – De beneficiarem de 15 minutos de tolerância quando se tratar de reuniões, independentemente da finalidade das mesmas. Esta tolerância reveste sempre um caráter excecional.

7 – De participarem nas atividades de formação promovidas no ou pelo Agrupamento.

8 – De promoverem e participarem em atividades de ocupação de tempos livres dos alunos, dentro ou fora do espaço físico de cada Escola.

SECÇÃO II – DEVERES DOS PROFESSORESARTIGO 71º

O professor tem de conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento, bem como toda a legislação de particular relevância para o normal desempenho das suas funções e zelar pelo seu cumprimento,

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constituindo seus deveres, sem prejuízo dos que a legislação lhes imputa ou venha a imputar (artigos 10º, 10º-A, 10º-B e10º-C do Estatuto da Carreira Docente), os que a seguir se enunciam:

1 – Cumprir pontualmente o horário, sendo o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair dela.

2 – Participar em todas as assembleias da Escola para as quais seja superiormente convocado, cumprindo os requisitos de pontualidade, podendo, excecionalmente, usufruir das tolerâncias já referidas.

3 – Aceitar no seu horário todas as funções ou cargos que legalmente lhe forem atribuídos.

4 – No âmbito das relações interpessoais, das de grupo e das que, pela sua especificidade, diretamente envolvam alunos e ainda no que se refere às relações com as turmas e com os respetivos Diretores, constituem deveres dos professores os que a seguir se discriminam:

a) Ser correto no trato com os colegas, alunos, funcionários e outros utentes da Escola, incluindo pais e encarregados de educação.

b) Evitar emitir opiniões junto dos alunos sobre a atuação de outros professores.

c) Respeitar o tempo consagrado aos intervalos dos alunos.

d) Participar, com a devida antecedência (72 horas, no mínimo), ao Diretor e ao Diretor da respetiva turma qualquer visita de estudo que pretenda efetuar com os alunos ou qualquer saída com estes do recinto escolar.

e) Comunicar ao Diretor de Turma ou ao Coordenador de escola os incidentes causados pelo mau comportamento de um ou mais alunos nas aulas ou fora delas.

f) A comunicação referida na alínea anterior revestirá a forma escrita sempre que, por razões de ordem disciplinar, o professor se veja na contingência de mandar sair um ou mais alunos da sala de aula, nela devendo constar os nomes e números dos alunos, o local, a hora e, se poss´vel, testemunhas da ocorrência.

5 – No âmbito pedagógico e didático e no que se refere à prestação organizada dos serviços inerentes às funções não letivas que lhes estejam ou venham a ser confiadas, constituem deveres dos professores as que a seguir se enunciam:

a) Colaborar dedicada e ativamente em qualquer trabalho de caráter didático ou pedagógico.

b) Procurar aperfeiçoar os métodos de ensino com vista a um melhor rendimento escolar dos alunos.

c) Esforçar-se por criar nas aulas um agradável ambiente de trabalho e de convívio, despertando e dinamizando o interesse dos alunos por meio de atividades adequadas e através de uma apresentação atraente das matérias que ensina.

d) Fomentar e desenvolver o trabalho e o conhecimento interdisciplinares.

e) Comunicar aos colegas de grupo as experiências pedagógicas que venha a efetuar e, sempre que estas se mostrem exequíveis, tornar extensiva aquela comunicação a outros grupos e aos órgãos pedagógico e executivo da Escola.

f) Cumprir, na medida do possível, os programas estabelecidos e respeitar os planos elaborados pelo grupo disciplinar a que pertence.

g) Sempre que possível, prestar colaboração aos Diretores de Turma, Coordenadores de Departamento, Representantes/Delegados de Grupo ou Disciplina, Coordenadores de escola e aos órgãos de gestão do Agrupamento, desde que estes a solicitem.

h) Substituir os professores que faltem ocasionalmente, desde que avisados com a devida antecedência.

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ARTIGO 72ºNa prestação organizada dos serviços inerentes às funções letivas, deverá o professor:

1 – Levar e trazer o livro de ponto, deixando a sala devidamente fechada no final de cada aula.

2 – Sempre que, por motivo justificado, o professor anule uma falta a um aluno, deve rubricar o espaço da mesma, não podendo nunca, nesta situação, fazer uso de corretores.

3 – a) Contribuir para a manutenção da limpeza dentro das salas de aula, garantindo a organização e a funcionalidade destas para as aulas que se sucedem.

b) Sempre que possível, deve o professor, nas suas aulas, confiar aos alunos a responsabilidade do enunciado na alínea anterior.

4 – Redigir as atas das reuniões que for chamado a secretariar e entregá-las, em devido tempo, ao respetivo presidente.

5 – Não fazer nem receber chamadas telefónicas no seu período de aulas.

6 – Requisitar o material de que necessitar para as suas aulas com uma antecedência, sempre que possível, de, pelo menos, 24 horas.

7 – Comunicar obrigatoriamente ao Diretor a interrupção de aulas, sempre que se veja nessa contingência, participando o motivo que o levou a isso.

8 – a) Sempre que no âmbito da sua esfera de competências elabore qualquer convocatória, deve fazer constar nesta a respetiva ordem de trabalhos, a sua assinatura e a do Diretor. Deve ainda a mesma ser dada a conhecer aos seus destinatários com uma antecedência mínima de 72 horas.

b) Após o conhecimento das convocatórias pelos docentes a que se destinam, devem as mesmas ser arquivadas em dossier próprio.

a) Nenhum professor poderá recusar-se a tomar conhecimento de qualquer comunicação interna sob a forma de ordem de serviço, convocatória, aviso ou informação que lhe seja superiormente apresentada.

SECÇÃO III – PLENÁRIO DE PROFESSORESARTIGO 73º

1 – O plenário de professores é constituído por todos os docentes em exercício no Agrupamento.

2 – No início de cada ano letivo realizar-se-á, por iniciativa do Diretor, uma reunião de todo o corpo docente, de modo a permitir a tomada de conhecimento das linhas gerais de atuação para o novo ano.

3 – No decorrer do ano escolar, realizar-se-ão plenários de professores sempre que seja necessário apreciar assuntos relativos à atividade escolar ou, entre outros, eleger as mesas das Assembleias Eleitorais que presidirão às eleições dos membros docentes para os diversos órgãos de gestão.

ARTIGO 74º1 – O plenário de professores será convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, por proposta do

Conselho Pedagógico ou de pelo menos 2/3 dos professores do Agrupamento, não podendo nunca a sua marcação prejudicar o normal funcionamento das aulas.

2 – A fase preparatória de cada reunião terá início à hora marcada na convocatória, será dirigida por um membro da Direção e terá como objeto essencial a constituição da mesa.

3 – A mesa, eleita pela assembleia de entre as propostas apresentadas pelos seus membros, é constituída por três professores, sendo o presidente a primeira pessoa constante da proposta vencedora e as outras duas os secretários, os quais distribuirão entre si as funções que irão exercer.

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4 – A mesa pode ser destituída em qualquer momento através de moção apresentada nesse sentido por qualquer membro da assembleia e desde que votada favoravelmente por 2/3 da totalidade dos presentes.

SECÇÃO IV – HORÁRIOSARTIGO 75º

1 – Os horários dos professores serão elaborados pelo Diretor, com o apoio, se necessário, de outros professores ou de uma comissão por ele nomeada.

2 – O trabalho, se realizado pela comissão de horários, é sigiloso, tendo a ele apenas acesso os membros da Direção.

3 – Após a distribuição dos horários, o professor terá direito a um prazo mínimo estipulado pelo Diretor (dois dias), durante o qual lhe é permitido qualquer tipo de reclamação devidamente fundamentada.

4 – Os professores só poderão trocar entre si os horários, total ou parcialmente, quando de comum acordo e depois de autorizados pelo Diretor.

5 – Os horários só podem ser objeto de alteração, se esta não puser em causa os horários dos próprios alunos.

6 – No caso da Escola sede do Agrupamento vir a funcionar em regime de desdobramento, os horários dos titulares de cargos de gestão (Diretor, Subdiretor, Adjuntos, Assessores, e membros do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico) serão nominais e, sempre que possível, no turno da manhã.

7 – No caso da Escola funcionar em regime de desdobramento, os professores que não possam ter horário no turno da manhã, por insuficiência de tempos letivos ou a eles equiparados ou que prefiram horário de tarde terão que ter como dia de atividades da componente não letiva individual obrigatório o dia que estiver designado para as reuniões do órgão de gestão a que pertencem.

7 – Os horários dos restantes docentes são elaborados e distribuídos de acordo com a lista graduada.

SECÇÃO V – AVALIAÇÃO DE DOCENTESARTIGO 76º

1- A avaliação dos docentes é um direito que lhes é conferido, tendo por base, no essencial, o Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro, o Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro e demais legislação sobre esta matéria.

2- Neste âmbito, todo o docente tem que efetuar a sua própria auto-avaliação, sendo livre de apresentar os seus objetivos individuais, sob a forma de proposta (artigo 17º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro).

3-a) A avaliação do desempenho dos docentes tem por referência o Projeto Educativo e o Plano Anual/Plurianual de Atividades do Agrupamento, sobretudo no que concerne ao progresso dos resultados escolares dos alunos e à redução do seu abandono escolar;

b) Pela relevância de que se reveste em certas turmas do Agrupamento, o Projeto Curricular de Turma é também considerado como uma referência na avaliação do desempenho dos docentes. (

SUBSECÇÃO I – CALENDÁRIO DA AVALIAÇÃO

ARTIGO 77º Em cumprimento do que estabelece o artigo 15º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de

fevereiro, tendo em conta que o processo tem que estar concluído até ao final do ano escolar a que se reporta (31 de agosto) e após aprovação da Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico, o calendário do processo avaliativo de todos os docentes fica estabelecido do seguinte modo:

1- Entrega do Relatório de Auto-Avaliação – até 10 de abril (do ano escolar que antecede aquele em que o avaliado do quadro perfaz o módulo do tempo de serviço a que está obrigado e contratados). O avaliado entrega ao respetivo avaliador interno o seu relatório constituído por um máximo de 3 páginas, em letra Trebuchet MS, tamanho 10 e sem quaisquer anexos.

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Os docentes avaliados pelo Diretor apresentam um relatório final de auto-avaliação constituído por um máximo de 6 páginas, em letra Trebuchet MS, tamanho 10 e sem quaisquer documentos anexos. A Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico tem que emitir antecipadamente um parecer sobre este relatório.

O relatório de auto-avaliação a apresentar anualmente por todos os docentes do quadro, incluindo os que são avaliados pelo Diretor, nos anos que antecedem aquele em que tem lugar o final do período avaliativo, tem que ser entregue ao avaliador interno até ao dia 9 de junho de cada ano escolar, nos mesmos moldes que estão indicados para o relatório final (apenas 3 páginas).

2- Avaliação efetuada pelos avaliadores (internos e externos) – até 15 de abril (doa ano escolar que antecede aquele em que o docente avaliado perfaz o módulo do tempo de serviço a que se encontra obrigado).

3- Aprovação das avaliações finais – até 22 de abril (do ano em que decorre a avaliação). É da competência da Secção de Avaliação que está obrigada a proceder à harmonização das propostas dos avaliadores, bem como a garantir a aplicação das percentagens de diferenciação dos desempenhos.

4- Comunicação das avaliações aos avaliados – até 30 de abril (do ano em que decorre a avaliação). Esta comunicação tem que ser feita, por escrito, ao avaliado e compete ao Diretor ou à Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico.

5- Reclamação da avaliação – até 15 de maio (ou pelo prazo de 10 dias úteis após a tomada de conhecimento da avaliação final por parte do avaliado). A reclamação é apresentada ao respetivo avaliador, nomeadamente o Diretor ou a Secção de Avaliação.

6- Decisão da reclamação – até 5 de junho (ou no prazo de 15 dias úteis após a apresentação da reclamação por parte do avaliado). É da competência do respetivo avaliador, o Diretor ou a Secção.

7- Recurso – até 20 de junho (ou pelo prazo de 10 dias úteis após a tomada de conhecimento da decisão da reclamação por parte do avaliado). O recurso é interposto para o Presidente do Conselho Geral, tendo este que ser um docente.

8- Contra-alegações ao recurso – até 3 de julho (ou no prazo de 10 dias úteis após o recurso ter sido interposto para o Presidente do Conselho Geral).

O Diretor ou a Secção de Avaliação, dependendo de quem for o avaliador, é notificado pelo Presidente do Conselho Geral para contra alegar o recurso e nomear o seu árbitro).

9- Nomeação do 3º árbitro – até 10 de julho (ou no prazo de 5 dias úteis após a apresentação das contra-alegações)

O 3º árbitro é escolhido pelos dois já nomeados e cabe-lhe a ele presidir aos trabalhos.

10- Nomeação do 3º árbitro (por impossibilidade da parte dos restantes dois) – até 12 de julho (ou no prazo de 2 dias úteis a partir do conhecimento da falta de acordo entre ambos os indigitados).

A nomeação do 3º árbitro, nesta situação, é responsabilidade do Presidente do Conselho Geral.

11- Proposta de decisão do recurso – até 24/26 de julho (ou no prazo de 10 dias úteis após a nomeação do 3º árbitro).

A indicação das duas datas depende de quem nomeia o 3º árbitro. Os árbitros apresentam a proposta de decisão ao Presidente do Conselho Geral para homologação.

12- Homologação da proposta de decisão – até 2/4 de agosto (ou no prazo de 5 dias úteis após a sua apresentação por parte da equipa de árbitros).

13- Conclusão do processo avaliativo – 5 de agosto

Observações – Sempre que a data de início ou de termo de qualquer prazo do procedimento avaliativo coincida com o fim de semana ou feriado, esse prazo inicia-se ou termina no dia útil imediatamente a seguir.

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SUBSECÇÃO II – INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO

ARTIGO 78º 1- Para além do avaliado, fazem ainda parte do processo de avaliação os docentes avaliadores

(interno e externo), a Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico o Conselho Pedagógico, o Diretor e o Presidente do Conselho Geral.

2- É obrigatória a delegação de competências por parte de qualquer um dos avaliadores sempre que entre este e o avaliado existam laços familiares ou de qualquer outro tipo considerado passível de interferir com a correção e a justiça que a avaliação exige.

3-a) Do processo de avaliação faz parte integrante a Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico, cuja composição resulta sempre de eleição por parte do Conselho Pedagógico, conforme estabelece o nº 1 do artigo 12º, do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro;

b) Qualquer elemento desta Secção nela não poderá ter assento quando se verificar o constante do nº 2 deste artigo e apenas nessas situações específicas.

ARTIGO 79ºOs docentes que se encontram a desempenhar funções que não lhes permitem ser avaliados no

âmbito do previsto no Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro, podem, de acordo com o artigo 43º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, solicitar a sua avaliação através de Ponderação Curricular, conforme o previsto no Despacho Normativo nº 19/2012, publicado em 17 de agosto.

SUBSECÇÃO III – FORMAÇÃO CONTÍNUA

ARTIGO 80º1- As ações de formação contínua contabilizáveis para efeitos da avaliação do desempenho dos

docentes são apenas as que se encontram creditadas de acordo com a legislação referente a essa matéria.

2-a) São consideradas como relacionadas com as necessidades do Agrupamento apenas as ações que se enquadram no âmbito do previsto no Projeto Educativo sobre esta matéria, as quais mereceram a devida aprovação por parte do Conselho Pedagógico;

b) Para além dessas ações, poderão vir a ser indicadas outras que se enquadrem nos interesses do Agrupamento, as quais, contudo, só serão contabilizáveis se devidamente aprovadas pelo Conselho Pedagógico ou pelo Diretor e constarem ou vierem a constar do Plano de Formação do Agrupamento.

CAPÍTULO VII

DIREITOS E DEVERES DOS ASSISTENTES TÉCNICOS E OPERACIONAIS

SECÇÃO I – Direitos do pessoal não docente em geralARTIGO 81º

1 – Constituem direitos da totalidade do pessoal não docente os que a seguir se discriminam e que dão corpo a este artigo, bem como todos aqueles que a Lei Geral consagra para estes setores:

a) Exercerem livremente a sua atividade sindical ou associativa e demais direitos consignados na Constituição da República e em legislação complementar.

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b) Lutarem individual ou coletivamente, dentro das estruturas do Agrupamento, pela melhoria das suas condições de trabalho.

c) Participarem na definição e elaboração das normas de trabalho e das regras de convívio a pôr em prática no seio do Agrupamento.

d) Apresentarem problemas seus ou alheios, oralmente ou por escrito, às entidades competentes, no âmbito estritamente escolar.

e) Beneficiarem, quando expressamente necessário e com caráter de excecionalidade, da tolerância de 10 minutos nas entradas diárias ao serviço.

f) Pronunciarem-se, por meio do voto, na constituição dos órgãos de gestão do Agrupamento, conforme o disposto no capítulo I, deste Regulamento.

g) Estarem representados em órgãos de gestão do Agrupamento (Conselho Pedagógico e Conselho Geral).

SECÇÃO II – Deveres do pessoal não docente em geralARTIGO 82º

1 – Constituem deveres da totalidade do pessoal não docente:

a) Cumprirem e fazerem cumprir o presente Regulamento, sem deixar de lutar, correta e coerentemente, pela modificação ou revogação das disposições com que eventualmente não concordem.

b) Participarem ativamente nos conselhos e assembleias para que forem convocados, estudando os problemas em causa e esforçando-se para que sejam adotadas as soluções que julgarem mais eficazes.

c) Acatarem e porem em prática as decisões democraticamente tomadas em conselhos e assembleias, mesmo que neles não hajam participado, mas que por força legal a elas se vejam vinculados.

d) Tomarem conhecimento de todos os circuitos de informação oficial, tomando-os na devida conta, a fim de evitar o erro por falta de informação.

e) Tratarem os colegas, professores, alunos e outros utentes da Escola com educação e respeito, assumindo a responsabilidade dos atos que praticarem em relação a estes.

f) Aceitarem os cargos para que forem eleitos ou designados e exercerem-nos com o zelo e a correção exigidos, colaborando ativamente com todos os elementos dos mesmos.

g) Manter sigilo absoluto sobre os alunos, estando-lhes completamente vedada a possibilidade de fornecerem informações sobre os mesmos aos respetivos encarregados de educação, ainda que solicitados nesse sentido.

O desrespeito desta orientação fará incorrer o funcionário em procedimento disciplinar.

SECÇÃO III – Atribuições e competências dos assistentes técnicos e do ASE

ARTIGO 83º 1 – Constituem atribuições e competências do chefe dos serviços de administração escolar, para

além de todas aquelas que a legislação em vigor, nomeadamente a Portaria nº 63/2001, de 30 de janeiro e o Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de julho, lhe conferem, as que se enunciam no corpo deste artigo:

a) Distribuir as tarefas pelos diversos funcionários, de forma a conseguir o melhor aproveitamento de cada um deles, tendo em vista a otimização do funcionamento dos serviços.

b) Mandar afixar mensalmente na sala do pessoal docente o mapa das faltas dos professores, o mapa de despesas com a saúde e o mapa de antiguidade.

c) Mandar prestar assistência, sempre que solicitada, no que respeita aos serviços do Apoio Sócio Educativo.

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d) Colaborar ativamente com o Diretor, concedendo-lhe particular apoio na prestação de esclarecimentos e na execução de tarefas inerentes à esfera de competências dos serviços administrativos, nomeadamente as de contabilidade.

e) Secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Administrativo.

f) Preparar as requisições para serem assinadas pelo Presidente do Conselho Administrativo, a quem compete, em exclusivo, toda e qualquer decisão quanto a aquisições.

g) Assinar os cheques das contas do Agrupamento e dá-los a assinar, depois de devidamente endossados , ao Diretor.

2 – São atribuições do tesoureiro, todas as previstas na legislação em vigor.

3 – São atribuições dos restantes elementos dos serviços de administração escolar a efetivação das tarefas que lhes forem distribuídas pelo chefe dos serviços, não perdendo nunca de vista as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro e do Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho.

4 – Ao pessoal dos Serviços de Apoio Sócio Educativo (SASE), compete dar cumprimento ao conteúdo da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro e do Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho e ainda:

a) Realizar as tarefas afetas ao setor.

b) Para efeitos do disposto na alínea anterior compete aos técnicos dos SASE desenvolver as tarefas que constam do regimento desse setor, nomeadamente no que se refere aos auxílios económicos diretos, ao bufete, ao refeitório e à papelaria.

c) O pessoal em serviço no apoio sócio educativo deve afixar, em lugar bem visível, um horário de atendimento ao público, a que ficará vinculado obrigatoriamente.

d) Todas as tarefas a desenvolver nos setores que levem ao abandono do local de atendimento dos alunos, encarregados de educação ou outros têm que ser levadas a cabo fora do horário desse mesmo atendimento.

e) Quando for necessário convocar alunos para esse setor, deve o referido pessoal convocá-los nos intervalos das aulas e nunca durante o decorrer das mesmas.

f) O pessoal dos SASE encontra-se na dependência do Diretor, a quem compete, unicamente, a gestão do mesmo.

g) A requisição dos produtos e materiais para cada um dos setores dos SASE é feita pela técnica respetiva, após auscultação obrigatória dos funcionários de cada setor.

h) Embora a elaboração da requisição seja da responsabilidade da técnica dos SASE, cabe sempre ao Diretor a assinatura da mesma.

i) A conferência dos materiais e produtos tem que ser feita pela funcionária dos SASE e um dos elementos do setor respetivo.

SECÇÃO IV – Atribuições e competências dos assistentes operacionais

ARTIGO 84º1 – Os funcionários devem, ao entrar na respetiva Escola, assinar, de imediato, o correspondente

registo de presença.

2 – Compete ao encarregado de coordenação ou a quem as suas vezes fizer a marcação das faltas diárias ao serviço na Escola sede, enquanto que nas outras escolas, essa função é da responsabilidade do Coordenador.

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3 – Os funcionários são obrigados a permanecer na respetiva Escola durante o número de horas semanais previsto na legislação sobre a matéria.

4 – Durante o dia escolar, os funcionários apenas poderão sair da sua Escola em serviço oficial ou com autorização expressa por parte do Diretor.

5 – O funcionário adstrito a um determinado serviço não deve afastar-se do local competente, a não ser por motivo imposto pelo mesmo serviço ou por ordem expressa do Diretor.

6 – Durante os intervalos, os funcionários não podem abandonar os serviços ou locais de serviço que lhes foram previamente determinados.

7 – Os funcionários devem garantir o funcionamento dos toques de entrada e de saída quando o sistema automático não funcionar.

8 – As disposições constantes nos números anteriores relativas à obrigatoriedade de permanência dos funcionários nas suas escolas ou nos serviços a que se encontrem adstritos podem não ser observadas em situações de absoluta necessidade e com o consentimento expresso do Diretor, desde que não sejam prejudicadas as atividades escolares e extra-escolares.

9 – Todos os funcionários têm que usar bata quando ao serviço, sendo obrigados a trazer nela a respetiva identificação.

ARTIGO 85º1 – a) Compete igualmente aos funcionários cuidar do asseio, conservação e eficaz disposição de

todos os artigos de mobiliário, instrumentos, coleções e modelos que estiverem a seu cargo, cumprindo-lhes participar ao Diretor ou ao Coordenador de escola qualquer deterioração ou extravio, logo que deles tenham conhecimento.

b) Ao verificarem irregularidades ou estragos cometidos por qualquer aluno, devem os funcionários participar o facto ao Diretor da turma a que o aluno pertence ou ao professor titular de sua turma, no caso do 1º ciclo.

2 – Os funcionários encarregados dos serviços de biblioteca, audiovisuais, reprografia, papelaria, ginásio, gabinetes, bufete e serviços de limpeza são responsáveis pela conservação, arrumação e guarda do respetivo material e equipamento.

3 – a) É da competência dos assistentes operacionais colaborar no arranjo e limpeza dos espaços físicos interiores e exteriores dos pavilhões da Escola sede ou das escolas do 1º ciclo, sendo particularmente responsáveis pelas zonas que lhes forem confiadas.

b) Os funcionários deverão manter em boas condições de higiene e de utilização as instalações sanitárias.

c) Nenhum funcionário deve passar por qualquer local sem apanhar os papéis ou outros detritos lançados pelos alunos, obrigando, porém, os alunos a essa tarefa, desde que possam identificar quem praticou a ação.

4 – Compete-lhes ainda preparar todos os utensílios ou equipamentos necessários ao bom funcionamento das aulas, executando as ordens/pedidos que, para o efeito, lhes forem dadas/feitos pelos professores.

5 – Durante o tempo que medeia entre a sua entrada ao serviço e o início dos trabalhos escolares, os funcionários cuidarão de passar revista às salas de aula, de modo a verificarem se tudo se encontra em ordem: salas e quadros limpos, apagadores sacudidos e, entre outros cuidados, verificar se se encontra giz nos apoios dos quadros, de modo a corrigirem todas as falhas que encontrarem.

6 – Nenhum funcionário poderá interromper as aulas sem o prévio consentimento dos professores, devendo bater à porta e aguardar a respetiva ordem de entrada por parte dos mesmos.

7 – a) Os funcionários devem manter exemplar correção no trato com alunos, professores e entre eles próprios.

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b) Os funcionários deverão tratar os professores sempre com a maior deferência, exigindo-se destes um tratamento totalmente idêntico.

8 – a) É vedada aos funcionários a formulação (expressa ou tácita) em público, na Escola ou fora dela, de qualquer juízo de valor sobre a atuação de qualquer professor, bem como de revelações sobre a sua vida privada, profissional ou social.

b) O não acatamento integral do normativo constante da alínea anterior, fará incorrer o funcionário em procedimento disciplinar.

c) Todas as reclamações relativas ao comportamento de um ou mais professores devem ser apresentadas pessoalmente aos visados ou, se tal não for possível, ao Diretor.

9 – O pessoal operacional deve manter entre si perfeita harmonia e espírito de colaboração.

10 – Os funcionários não devem recorrer à violência física, verbal ou psicológica no trato com os alunos. Nos casos em que tal se justifique, deverão deles participar ao respetivo Diretor de Turma, ao Diretor, ao professor titular da turma ou ao Coordenador de escola.

ARTIGO 86º1 – A manutenção da ordem e da disciplina no seio do espaço escolar cabe aos assistentes

operacionais, especialmente nas zonas que lhes estiverem confiadas.

2 – a) Compete ao pessoal para o efeito designado exercer vigilância sobre os alunos que não estejam ocupados nos trabalhos escolares, de modo a que os colegas em aulas não sejam perturbados por aqueles.

b) Os funcionários devem zelar pelo bom comportamento dos alunos durante os intervalos, proibindo-os do exercício de atividades que ponham em risco a integridade física ou psicológica, sua ou dos seus colegas e impedindo-os, nomeadamente, do arremesso de pedras ou de outros objetos contundentes, da prática de jogos violentos, de agressões físicas mútuas, de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas.

3 – Nenhuma pessoa estranha às escolas do Agrupamento pode circular junto dos blocos ou das salas de aula, devendo o funcionário, sempre que tal se verifique, identificá-lo e providenciar no sentido de saber por que motivo ali se encontra e, se for caso disso, levá-la a abandonar o recinto escolar (não se enquadram neste normativo os membros da Associação ou Comissão de Pais nem os elementos exteriores às escolas do Agrupamento que fazem parte dos seus órgãos de gestão).

4 – Os funcionários não estão autorizados a receber os encarregados de educação ou familiares dos alunos, nem a prestar-lhes quaisquer informações sobre o aproveitamento dos seus educandos. Nestes casos, devem remetê-los para os respetivos Diretores de Turma ou para os professores titulares de turma, os quais, em dia e hora indicados para tal, poderão dar resposta às questões que venham a ser formuladas.

ARTIGO 87º1 – a) As ordens de serviço, convocatórias e outros documentos similares devem ter o visto de todos

aqueles a que interessarem e a que forem dirigidos com, pelo menos, 48 horas de antecedência em relação à hora a que o ato ordenado se deva realizar, devendo ser entregues ao Diretor, após devidamente visados, dentro do prazo indicado (excetuam-se os documentos remetidos via correio eletrónico.

b) Excetuam-se ainda da disposição contida no número anterior todas as ordens dadas com urgência e que não permitam o cumprimento do serviço com aquela antecedência.

ARTIGO 88º1 – a) Para os serviços prestados no bufete da Escola sede, deverá, sempre que possível, estar

destacado um funcionário que tratará exclusivamente do manuseamento de dinheiro e senhas (papelaria). b) As senhas constituem o único meio de aquisição direta de quaisquer géneros que se

encontrem à disposição da comunidade escolar. O serviço de bufete obriga sempre a pré pagamento.

c) O funcionário referido no número anterior deverá prestar contas diariamente ao responsável do setor e à tesoureira.

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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ARTIGO 89º1 – Compete aos assistentes operacionais desempenhar o serviço exterior que lhes for distribuído

superiormente.

2 – Ao pessoal em serviço no portão de acesso à Escola sede compete:

a) Controlar as entradas e saídas dos alunos mediante apresentação por parte destes do cartão de estudante e participar ao Diretor sempre que estas operações não se executem contínua e ordeiramente.

b) Controlar a entrada de pessoas estranhas à Escola, solicitando-lhes a identificação, através de cartão atualizado com fotografia.

c) Encaminhar, obrigatoriamente, qualquer pessoa estranha à Escola para o bloco central, não permitindo a sua ida a qualquer outro local da Escola.

3 – Aos assistentes operacionais em serviço no bufete e ao pessoal técnico em serviço nas cantinas compete:

a) Preparar os alimentos e as bebidas e confecionar as refeições.

b) Manter as instalações e o equipamento em condições de limpeza e de higiene indispensáveis ao bom funcionamento dos serviços e à salvaguarda dos respetivos utentes.

c) Manter os materiais por que sejam responsáveis em bom estado de funcionamento.

4 – Ao assistente operacional em serviço na papelaria da Escola sede compete:

a) Assegurar as vendas dos bens da papelaria e do bufete durante o horário de funcionamento estabelecido para a mesma.

b) Contabilizar diariamente as receitas destes três setores.

a) Informar o responsável de danos que ocorram ou de material deteriorado em cada setor.

d) Prestar contas diariamente ao responsável do setor e à tesoureira.

e) Vender as senhas de almoço e proceder ao registo para almoço dos alunos subsidiados.

f) Responsabilizar-se pela limpeza dos espaços que eventualmente lhe estejam ou venham a estar atribuídos, sobretudo em alturas de falta de pessoal.

5 – Ao pessoal em serviço na reprografia da Escola sede compete:

a) Fotocopiar todo o material requisitado após o preenchimento de uma ficha onde figure o nome e a rubrica do requisitante, o número de cópias solicitadas e a designação do documento a fotocopiar.

b) Controlar as existências dos materiais, no sentido de providenciar a renovação de stocks, logo e sempre que necessário.

c) Zelar pela conservação e pelo bom funcionamento do equipamento e maquinaria gráfica ou outro do seu serviço.

b) Prestar contas diariamente ao responsável do setor, entregando à tesoureira as verbas apuradas.

6 – Ao pessoal em serviço na biblioteca da Escola sede compete:

a) Cumprir e fazer cumprir o regimento interno estabelecido para a biblioteca.

b) Permanecer na biblioteca durante o horário de funcionamento da mesma, quando possível.

c) Controlar as requisições de livros.

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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d) Controlar, auxiliar e superintender na utilização dos meios informáticos colocados na biblioteca ao serviço de alunos e professores.

e) Colaborar no Projeto Educativo, auxiliando os alunos nos trabalhos de casa ou outros.

f) Providenciar no sentido de todo o espaço da biblioteca se encontrar devidamente limpo.

g) Desempenhar tarefas de limpeza para além das referidas na alínea anterior, sobretudo em alturas de acentuada falta de pessoal.

7 – Ao pessoal em serviço no P.B.X. da Escola sede compete:

a) Assegurar o funcionamento do serviço telefónico da Escola.

b) Proceder à identificação de quem pretenda dirigir-se à Direção ou a qualquer professor, dando a conhecer previamente àquele órgão ou ao professor visado quem o pretende contactar.

c) Não permitir chamadas telefónicas particulares nos telefones oficiais, devendo ser utilizado o telefone público para tal. Só o funcionário do PBX está autorizado a proceder às ligações telefónicas, procedendo sempre ao respetivo registo.

d) Prestar contas diariamente ao responsável do setor, fazendo a entrega de quaisquer montantes apurados à tesoureira.

e) Executar tarefas de limpeza, conforme ficar previamente estabelecido, tarefas essas que podem ser avolumadas nas alturas de falta de pessoal.

8 – Aos assistentes operacionais responsáveis pelo material audiovisual em qualquer das escolas do Agrupamento compete:

a) Receber os pedidos de material audiovisual e providenciar a sua atempada distribuição.

b) Proceder à recolha do material audiovisual após utilização, arrumando-o no local próprio.

c) Verificar o estado do material audiovisual e, em caso de avaria, comunicar ao encarregado do setor, ao docente responsável por essa Direção de Instalações ou ao assessor do Diretor para o mesmo.

9 – Compete ao pessoal em serviço nos pavilhões/blocos da Escola sede:

a) Marcar as faltas dos professores e comunicá-las posteriormente à encarregada de coordenação que, por sua vez, as enviará para os serviços administrativos.

b) Sempre que entre aulas não exista intervalo que permita ao professor levar e trazer o livro de ponto, essa tarefa fica reservada ao funcionário do bloco, o qual a deverá cumprir no mais curto espaço de tempo para não prejudicar o serviço letivo.

c) Zelar para que as salas sob a sua responsabilidade, bem como o espaço envolvente respetivo

se encontrem sempre limpos, ao nível de todas as escolas do Agrupamento.

d) Cumprir o disposto no corpo deste Regulamento em tudo o que ele expressa ou que, tacitamente, seja da sua estrita esfera de competências.

ARTIGO 90º1 – a) A Escola sede dispõe, de acordo com a legislação em vigor e com o presente Regulamento

Interno de um encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, designado pelo Diretor.

b) Para a sua designação, o Diretor poderá, se assim o entender, auscultar os assistentes operacionais.

c) Esta auscultação poderá reverter a forma que o Diretor entender, podendo inclusivamente recorrer a voto secreto.

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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d) O respetivo mandato terá duração igual à do Diretor (desde que a legislação não decida de forma contrária) que procede à sua nomeação, podendo, no entanto, ser substituído no seu decurso se o Diretor assim o entender, desde que haja quebra de confiança no mesmo ou por atuação considerada incorreta no desempenho das suas funções.

e) São consideradas atuações incorretas, o benefício de uns funcionários em detrimento de outros, avaliação parcial e tendenciosa de funcionários, desrespeito por colegas, alunos, professores, pais e, sobretudo, elementos dos órgãos de gestão do Agrupamento.

2 – Constituem atribuições e competências do encarregado de coordenação as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de janeiro, do nº 2, do artigo 31º do Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de novembro, do anexo XXI, do Decreto-Lei nº 223/87 de 30 de maio e ainda do Decreto-Lei nº 184/2004, 29 de julho, bem como as que a seguir se discriminam:

a) Servir de elemento de ligação entre o pessoal dos vários setores e o Diretor, no que respeita, entre outras, às necessidades impostas pelos serviços.

b) Distribuir o pessoal por zonas de trabalho e elaborar os respetivos horários, os quais serão apreciados e homologados pelo Diretor obrigatoriamente.

c) Destacar um elemento do pessoal para os serviços excecionais e urgentes.

d) O cumprimento, por parte do encarregado de coordenação, do disposto nas alíneas a) e b) deste número deve ser precedido de audição dos colegas diretamente envolvidos e ter em consideração as suas opiniões e casos particulares.

e) Estar atento a necessidades que surjam nos vários setores e procurar resolvê-las o melhor possível.

f) Incumbe ainda ao encarregado de coordenação o cumprimento de outras disposições que lhe digam diretamente respeito, nomeadamente, designar o funcionário que deverá acompanhar os alunos sinistrados às instituições hospitalares.

g) Na ausência do encarregado de coordenação, as suas competências serão desempenhadas pelo funcionário em serviço no P.B.X, por indicação do Diretor.

h) As resoluções tomadas pelo encarregado de coordenação ou por quem o represente nas suas ausências, carecem sempre de homologação por parte do Diretor.

i) Por todas as deficiências que se venham a verificar nos vários setores sob a responsabilidade do encarregado de coordenação, será sempre este a responder, sem prejuízo da responsabilização do funcionário que por ele tenha sido designado para o cumprimento desse serviço, caso se prove ter havido negligência da sua parte.

j) Ao encarregado de coordenação compete fazer o levantamento dos produtos e materiais necessários para os vários setores, comunicando essas necessidades ao setor administrativo para que seja elaborada a respetiva requisição que só poderá ser autorizada e assinada pelo Diretor.

k) Ao encarregado de coordenação está vedada a deslocação para fora da Escola para proceder a compras ou outros serviços a não ser com conhecimento expresso por parte do Diretor), tendo o seu horário que ser totalmente desenvolvido nas instalações escolares.

l) Compete-lhe ainda verificar se o presente Regulamento Interno é cumprido integralmente por todo o pessoal à sua responsabilidade, atuando em conformidade e transmitindo ao Diretor as anomalias ou incumprimentos verificados.

SECÇÃO V – Atribuições e competências do Pessoal de ManutençãoARTIGO 91º

1 – Compete ao pessoal designado para a manutenção da Escola sede zelar pelas instalações, equipamentos, materiais e mobiliário, procedendo à sua reparação sempre que tal se mostre necessário.

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2 – Este pessoal encontra-se na dependência direta do Diretor, respondendo unicamente perante si.

3 – O desempenho urgente de reparações ou substituições obedece sempre à prioridade que as mesmas envolvam, cabendo ao Diretor a indicação do respetivo grau de prioridade.

4 – Cabe aos funcionários da manutenção dar indicação ao assessor do Diretor para o setor do material que é necessário requisitar, a fim de que este faça a respetiva requisição que terá que ser sempre autorizada pelo Diretor.

5 – O Diretor pode delegar as suas responsabilidades neste âmbito no encarregado de coordenação.

SECÇÃO VI – Plenário de funcionáriosARTIGO 92º

1 – O plenário de funcionários é constituído por todos os funcionários do Agrupamento.

2 – a) No início do ano letivo, poderá (não é obrigatório) realizar-se um plenário de funcionários que pode ser por setores para distribuição do serviço.

b) Compete ao encarregado de coordenação apresentar ao Diretor a proposta de distribuição de serviço de todo o pessoal para homologação.

3 – No decorrer de cada ano escolar, poderão realizar-se plenários de funcionários sempre que seja necessário apreciar assuntos respeitantes ao setor e desde que não prejudiquem o normal desenvolvimento das atividades escolares.

4 – Os plenários de funcionários são convocados pelo Diretor, por sua iniciativa, por solicitação do encarregado de coordenação ou de, pelo menos, 2/3 do total dos funcionários do Agrupamento.

CAPÍTULO VIII

EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPAÇOS PRÓPRIOS

SECÇÃO I – INSTALAÇÕES, MATERIAL E EQUIPAMENTOARTIGO 93º

1 – Tendo em conta a especificidade inerente à disciplina de Educação Física, de pendor eminentemente prático e com utilização de espaços próprios, por vezes cedidos a entidades exteriores ao Agrupamento, impõe-se a existência deste capítulo no Regulamento Interno, através do qual os diversos intervenientes passam a ter consciência dessa dinâmica e da forma correta de como proceder nos respetivos espaços.

2 – a) Só terão acesso às instalações gimnodesportivas da Escola sede as pessoas que aí tenham funções a desempenhar, que estejam devidamente autorizadas para tal e desde que se encontre presente um responsável pelas instalações, funcionário ou professor, devidamente autorizado pelo Diretor.

b) A utilização das instalações gimnodesportivas em atividades promovidas por grupos de alunos, professores ou entidades exteriores ao Agrupamento, carece sempre de autorização por parte do Diretor que poderá solicitar parecer fundamentado sobre o assunto ao respetivo Diretor de Instalações, sempre que o ache essencial.

3 – a) O material e o equipamento específicos da disciplina devem ser utilizados, única e exclusivamente, para o fim a que se destinam ou para que foram concebidos.

b) Depois da sua utilização, tudo terá que ser arrumado correta e atempadamente, no local que lhe foi previamente destinado.

c) A sua utilização deve merecer os cuidados inerentes e, sempre que haja danificação do mesmo, o facto deverá ser comunicado, por escrito, ao Diretor de Instalações.

d) A comunicação referida anteriormente deve conter:- o tipo de material ou equipamento danificado;

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- o dano sofrido;- a causa do dano;- o dia e a hora a que ocorreu

e deve ser assinada pelo professor ou pelo responsável, se exterior ao Agrupamento e pelo funcionário aí em serviço na altura.

4 – a) O material só deve ser utilizado pelos professores e alunos do Agrupamento, no decorrer das aulas de Educação Física ou em outras atividades dinamizadas pelo grupo.

b) O material pode ainda ser utilizado por alunos, não acompanhados por professores, desde que fora do período normal de aulas ou em atividades de ocupação de tempos livres, principalmente se previstas no Projeto Educativo de Agrupamento e desde que para tal tenha havido autorização do Diretor, do Diretor de Instalações ou do Coordenador do Departamento.

5 – a) A cedência das instalações a entidades exteriores ao Agrupamento não permite que estas utilizem, por norma, o seu material, sobretudo o que se encontra na arrecadação, a não ser em situações pontuais e com a devida autorização por parte do Diretor.

b) Esta utilização pode, contudo, ter lugar se devidamente autorizada pelo Diretor.

c) No caso de ocorrer qualquer danificação do material que venha a ser cedido, bem como do equipamento fixo ou móvel existente no pavilhão gimnodesportivo, as entidades que o causarem assumem a responsabilidade da sua reparação ou substituição.

6 - A arrecadação do material deverá ficar sempre fechada, depois dos professores levantarem o material que vão utilizar.

SECÇÃO II - ALUNOSARTIGO 94º

1 - a) O acesso aos vestiários só é permitido após o toque de entrada e resulta de ordem do funcionário aí em serviço.

b) O acesso ao pavilhão (espaço de aula) só se pode verificar após a entrada do respetivo professor e mediante a sua autorização.

c) É proibida a entrada de alunos nas instalações gimnodesportivas e respetivos anexos (vestiários e balneários) quando estes não tenham aulas da disciplina. A entrada poderá verificar-se quando devidamente autorizada em resultado de justificação aceitável.

d) Os alunos não podem ter acesso à arrecadação do material, só sendo permitida a sua deslocação até lá quando algum dos professores da disciplina solicite a sua ajuda para o transporte dos materiais.

e) Os alunos devem colaborar com os professores e funcionários sempre que se apercebam de qualquer situação anormal ao nível do material, do equipamento ou das instalações.

f) Os alunos devem dirigir-se aos funcionários, bem como aos professores, com o máximo de respeito, acatando, com correção, as suas ordens ou informações.

g) Qualquer ocorrência nos vestiários, balneários ou no próprio pavilhão deverá ser comunicada preferencialmente ao professor da turma, podendo sê-lo igualmente ao funcionário que aí se encontra em serviço.

h) A ocorrência referida na alínea anterior deve ser comunicada pelo delegado de turma, como representante legal da turma.

i) O respeito das zonas dos vestiários com a identificação dos respetivos professores é obrigatório por parte dos alunos, os quais devem colocar as suas malas, roupa e outros objetos apenas nos espaços que lhes estão reservados.

j) A colocação, por parte do aluno, de qualquer objeto fora da zona que lhe está atribuída, é da única e exclusiva responsabilidade do mesmo.

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2 - a) Os valores pessoais de que os alunos se possam fazer acompanhar, contrariando os conselhos e orientações fornecidos neste Regulamento e não só, devem ser sempre colocados em recipiente apropriado para o efeito e, sempre que possível, à vista de testemunhas, de preferência o próprio professor. O recipiente para este efeito deve ser transparente para permitir que se veja o que aí é colocado.

b) O recipiente que passa a conter os valores depositados pelos alunos deve ser entregue ao professor antes do início de cada aula.

c) Os valores aí depositados serão restituídos aos alunos pelo próprio professor no final da aula, ou por um aluno, em presença do professor.

d) Os valores deixados nos vestiários ou fora do recipiente próprio que venham a desaparecer são da única e exclusiva responsabilidade dos próprios alunos.

3 - a) Aos alunos, só é permitida a entrada no pavilhão e a consequente participação nas aulas quando devidamente equipados e usando sapatilhas ou ténis.

b) As sapatilhas ou ténis a utilizar no pavilhão não podem ser os mesmos que os alunos calçavam antes da aula de Educação Física.

c) O uso de fato de treino é facultativo.

4 - a) Sempre que qualquer aluno se apresente sem estar munido do material que lhe permita a entrada no pavilhão, não pode ser-lhe vedada a entrada no mesmo, desde que o aluno se decida por uma das seguintes soluções:

- assistir à aula descalço;- calçar os ténis que a Escola sede coloca à sua disposição.- utilizar, a envolver os ténis, as proteções que a Escola sede disponibiliza.

b) A não aceitação de qualquer destas possibilidades por parte do aluno, leva ao enquadramento obrigatório do aluno nas medidas cautelares previstas para quando recebe ordem de saída da sala de aula, constantes da alínea b), do nº 6,do artigo 16º, da Secção I, do Capítulo IV deste Regulamento.

c) A orientação da alínea anterior é igualmente aplicada a outras situações referentes a falta de material/equipamento ou a dispensa da prática da aula.

d) Em todas estas situações, ao aluno é sempre marcada a respetiva falta de presença nas aulas.

e) No caso de se verificar a reincidência nesta situação, é solicitada a presença do encarregado de educação do aluno na Escola sede, o que, a não acontecer, vai levar à aplicação de medidas disciplinares ao aluno.

5 - a) O espaço de tempo concedido aos alunos para se equiparem para as aulas de Educação Física é de 5 minutos.

b) Após se terem equipado, os alunos só poderão entrar no pavilhão depois do respetivo professor lhes conceder autorização para tal.

6 - a) As aulas correspondentes a meio bloco (45 minutos) deverão ser dadas por terminadas 5 minutos antes do toque para o termo das mesmas para que os alunos disponham do tempo suficiente para se desequiparem. Este espaço de tempo deverá ser dilatado no caso dos alunos terem que tomar banho.

b) Quando se trate de aulas de um bloco (90 minutos), os alunos deverão ser mandados para os balneários 10 minutos antes do termo das respetivas aulas.

c) A dilatação de tempo, neste último caso, prende-se com o facto dos alunos poderem ter que tomar banho, considerando-se que é o tempo suficiente para tal e para permitir libertar o espaço para a turma que se lhe segue para essa zona do vestiário.

7 - a) Não é permitido aos alunos interromperem ou abandonarem as aulas para irem aos vestiários.

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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b) Essa situação só se poderá verificar em casos excecionais e devidamente autorizados pelos respetivos professores.

c) Quando tal autorização seja concedida, o aluno só pode ausentar-se do pavilhão se acompanhado por um dos funcionários que se encontre de serviço.

8 - a) Não podem ser concedidas dispensas para as aulas práticas, a não ser que o aluno seja portador de justificação para tal, resultante de qualquer impedimento ocasional, devidamente referido pelo respetivo encarregado de educação através da caderneta do aluno.

b) A solicitação de dispensa da prática letiva para além de dois dias, por período prolongado ou em definitivo, só poderá vir a ser atendida mediante a apresentação de atestado médico no qual seja declarado o tipo de impedimento e o prazo previsível de duração.

c) Quando o impedimento for justificado por atestado médico, deverá ser apresentado um relatório com o tipo de exercícios que o aluno pode efetuar, sendo mesmo aconselhável a indicação dos que deve fazer obrigatoriamente.

d) Sempre que o aluno se encontre impedido de participar na prática letiva, é obrigado a permanecer no pavilhão a assistir à aula, podendo ser questionado pelo professor sobre os assuntos ou modalidades tratados.

SECÇÃO III - FUNCIONÁRIOSARTIGO 95º

1 – a) Os funcionários que prestam serviço nas instalações desportivas terão que permanecer no seu posto de trabalho durante o funcionamento das aulas.

b) Têm o dever de se dirigir educadamente aos professores e alunos, recebendo destes, obrigatoriamente, o respeito que lhes é devido.

2 - a) Compete-lhes controlar as entradas, as saídas e as idas ao vestiário no decurso das aulas.

b) Compete-lhes igualmente verificar se os alunos se apresentam para as aulas com o calçado que lhes permita a entrada no pavilhão.

c) Caso esta situação não se verifique, deve contactar o professor da turma para lhe dar conhecimento da situação e agir em conformidade.

3 - É igualmente da sua competência registar as faltas dos professores, bem como todo e qualquer incidente ocorrido na ausência dos professores, comunicando o facto ao Delegado de Disciplina ou ao Diretor de Instalações, conforme o assunto seja referente a alunos, professores e funcionários ou a materiais e equipamentos.

4 - Devem sempre guardar roupa ou valores esquecidos pelos alunos nos vestiários ou no próprio pavilhão, procedendo à sua devolução mediante comprovação de pertença.

5 - a) Também é da sua responsabilidade fazer diariamente o controlo do material, guardando o que ficou esquecido inadvertidamente.

b) Cabe-lhes também verificar diariamente na primeira aula dos períodos da manhã e da tarde, as condições em que se encontram as instalações no que se refere à arrumação do material e ao seu estado de conservação.

c) É também da sua responsabilidade recuperar o material enviado, durante as aulas, para locais inacessíveis, utilizando para tal os meios disponíveis para o efeito.

d) Devem proceder igualmente ao fecho da arrecadação, após o termo das atividades curriculares, não emprestando o material móvel aí guardado, a não ser que a cedência tenha sido devidamente autorizada por parte do Diretor que, para o efeito, pode ouvir o Diretor de Instalações.

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e) Terão que respeitar as alterações levadas a cabo pelo Diretor de Instalações relativamente à arrumação de equipamentos e materiais, cooperando sempre que solicitados.

6 - a) É da sua responsabilidade a gestão do espaço dos vestiários, orientando os alunos, no sentido de ocuparem a zona identificada com o nome do professor a que cada turma pertence.

b) Deve exercer a devida vigilância nos vestiários, balneários ou casas de banho, sempre que estes locais estejam ocupados por alunos, a fim de se evitarem situações de perturbação.

c) Cabe-lhes igualmente a responsabilidade da limpeza das instalações, bem como de todo o espaço exterior envolvente do pavilhão gimnodesportivo.

7 – a) Não podem ser responsabilizados pelo extravio de qualquer objeto, roupa ou calçado, sobretudo se fora das zonas pré estabelecidas.

b) Não podem também interromper as aulas, a não ser quando solicitados pelos professores ou em situações que ponham em causa a segurança dos alunos.

SECÇÃO IV - PROFESSORESARTIGO 96º

1 - Os professores são os únicos responsáveis por todo o material que utilizarem durante as aulas, quer no pavilhão quer nos recintos exteriores.

2 - Compete aos professores:

a) cumprir os respetivos horários integralmente e com pontualidade, permanecendo no espaço de aula durante todo o tempo em que esta se desenvolve;

b) zelar pela conservação do material e equipamento, participando, por escrito, ao Diretor de Turma, qualquer ato irresponsável e voluntário por parte dos alunos;

c) arrumar e responsabilizar igualmente os alunos pela arrumação do material e equipamento utilizados, após cada aula, estabelecendo regras de manuseamento e transporte dos mesmos;

d) certificar-se de que o material retirado da arrecadação antes do início da aula retorna na sua totalidade;

e) registar qualquer danificação do material ou do equipamento, em ficha própria para o efeito, fazendo a sua participação ao Diretor de Instalações;

f) apresentarem-se no local de trabalho com a indumentária própria para as aulas de Educação Física, ao toque de entrada;

g) manter a disciplina nas suas aulas, por forma a não perturbar o funcionamento das aulas dos outros professores, a ocorrerem em simultâneo;

h) proibir a prática desportiva aos alunos sempre que estes não se encontrem devidamente equipados e calçados (sapatilhas ou ténis);

i) proibir a entrada de alunos na arrecadação do material, a não ser quando estes se encontrem devidamente autorizados pelo professor e sempre em presença deste;

j) comunicar, obrigatoriamente, aos funcionários sempre que bolas, volantes ou outros materiais sejam arremessados para locais de difícil acesso por parte de professores e alunos em situação de aula;

k) comunicar igualmente ao Delegado de Disciplina ou ao Diretor de Instalações qualquer situação que possa interferir com a prática pedagógica.

SECÇÃO V – DESPORTO ESCOLAR

ARTIGO 97º

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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1 – As atividades do Desporto Escolar estão englobadas na componente letiva dos docentes a quem as mesmas foram atribuídas e regem-se pela legislação específica, nomeadamente o Despacho nº 9486-A/2012 e pelas orientações e normas que incidem sobre esta matéria.

2 – As horas de crédito a atribuir em função de cada grupo/equipa carecem de autorização por parte dos serviços centrais competentes.

3 – a) É obrigatório proceder-se ao controlo de assiduidade, tanto dos professores responsáveis, como dos alunos que se tenham inscrito nas atividades do Desporto Escolar;

b) O controlo de assiduidade dos docentes é da responsabilidade dos assistentes operacionais a quem caiba essa tarefa;

c) O controlo de assiduidade dos alunos é competência dos docentes responsáveis pelo respetivo grupo/equipa ou atividade individual;

d) Em ambas as situações, o controlo de assiduidade é sempre efetivado através do preenchimento de fichas próprias, a arquivar junto do Diretor;

e) No final de cada período e, em especial, no termo do ano letivo, têm que ser elaborados relatórios que reflitam o desenvolvimento das atividades do Desporto Escolar, respeitando as orientações prestadas nesse sentido, bem como o conteúdo do Despacho nº 9486-A/2012.

CAPÍTULO IX

BIBLIOTECA

SECÇÃO I - FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECAARTIGO 98º

1 – a) A biblioteca é uma estrutura do Agrupamento, orientada para o sucesso educativo, com vista à formação dos membros da comunidade educativa ao nível das literacias da informação e da aprendizagem ao longo da vida.

b) A mesma integra um conjunto de equipamentos, bens e serviços disponíveis para toda a comunidade escolar, quer para a realização de atividades curriculares letivas e não letivas, quer para a ocupação de tempos livres e auto-formação.

f) A biblioteca desenvolve a sua atividade no âmbito do programa da Rede de Bibliotecas Escolares, tendo como referência o Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela Unesco em 1999, trabalhando em coerência com o Projeto Educativo e com as orientações definidas pelos órgãos de gestão do Agrupamento.

2 – A biblioteca escolar é parte integrante do processo educativo e tem como missão:

a) Disponibilizar serviços de aprendizagem e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação;

b) Proporcionar informação e conhecimentos para se ser bem sucedido na Escola e na sociedade atual, baseada na globalização;

c) Desenvolver nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimular a imaginação e a criatividade, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos conscientes e ativos na sociedade.

3 – São objetivos da biblioteca escolar:

a) Apoiar e promover os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento;

REGULAMENTO INTERNO – AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. JOÃO I

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b) Estimular e manter nos jovens o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

c) Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que permitam a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer;

d) Apoiar os alunos na aprendizagem e na aquisição de competências na utilização das novas tecnologias da informação, no sentido de combater o insucesso escolar e contribuir para a formação de jovens e cidadãos responsáveis;

e) Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural, científica/tecnológica, ecológica e artística;

f) Apoiar os professores na planificação das suas atividades pedagógicas, na produção de materiais e na diversificação das situações de aprendizagem;

g) Cooperar com os professores do 1º ciclo, no apoio a projetos e atividades e na partilha de recursos, fomentando a ligação entre todas as Escolas do Agrupamento e incentivando a literacia nos níveis de ensino iniciais;

h) Incentivar estratégias de ligação da escola à comunidade e estabelecimento de parcerias com outras instituições locais e/ou regionais, em particular com outras Bibliotecas do Concelho.

4 – A biblioteca dispõe, em situação de normalidade, de recursos humanos específicos:

a) A BE é gerida por uma equipa educativa, coordenada por um professor bibliotecário e constituída por outros docentes nomeados pelo Diretor, preferencialmente por um período de 4 anos;

b) Compete à equipa educativa gerir, organizar e dinamizar a BE no quadro do Projeto Educativo e em articulação com os órgãos de gestão;

c) Na constituição da equipa responsável pela BE, deverá ser ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes.

5 – Sem prejuízo de outras tarefas a definir posteriormente, compete ao professor bibliotecário, segundo a portaria 756/2009, artigo 3º, o seguinte:

a) Assegurar o serviço de biblioteca para todos os alunos do Agrupamento;

b) Promover a articulação das atividades da biblioteca com os objetivos do Projeto Educativo, do Projeto Curricular de Agrupamento e dos Projetos Curriculares de Turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos à Biblioteca Escolar;

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afetos à biblioteca;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;

f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento;

g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de atividades do Projeto Educativo;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com entidades locais;

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i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto-avaliação;

j) Representar a Coordenação dos Projetos Escolares;

k) Representar a Biblioteca Escolar no Conselho Pedagógico, de acordo com o presente Regulamento.

5.1 - O mandato do professor bibliotecário será de 1 ano, renovável até 4, coincidindo com o mandato do Diretor.

5.2 – Sem prejuízo das funções previstas no número 5, o professor bibliotecário pode optar por manter a lecionação de uma turma (atualmente é obrigado a lecionar uma turma).

6 – a) As instalações da Biblioteca Escolar devem dispor de, pelo menos, um assistente operacional afetado exclusivamente a estes serviços, se possível, com formação específica na área ou com experiência na mesma. É importante que, para além deste requisito, desenvolva um bom relacionamento com todo o pessoal docente e não docente.

b) Aos assistentes operacionais destacados para a Biblioteca compete:i) Fazer o atendimento aos utilizadores;ii) colaborar no desenvolvimento das atividades da BE;iii) Controlar a leitura presencial e o empréstimo domiciliário;iv) Proceder ao registo das obras entradas;v) Reproduzir em fotocópias os documentos;vi) Cumprir as tarefas de arrumação e limpeza das instalações;vii) colaborar no balanço final de cada ano letivo.

7 – a) Os professores colaboradores são nomeados pelo órgão de gestão e devem apresentar um perfil adequado às suas funções, sempre que possível;

b) O professor colaborador realiza as tarefas atribuídas pelo coordenador, nomeadamente:i) Colaborar na dinamização da Biblioteca Escolar;ii) Apoiar a equipa coordenadora nas suas atividades;iii) Responder às necessidades dos utilizadores;iv) Elaborar materiais a serem utilizados por docentes e alunos, nomeadamente no âmbito

das literacias da informação;v) assegurar o funcionamento da BE, se necessário;vi) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno e o Regimento da BE.

8 – a) A Biblioteca Escolar prevê o recurso a um pequeno grupo de Alunos Monitores que, sob a supervisão da equipa coordenadora e após uma formação inicial, possa apoiar outros alunos nos vários setores da BE.

b) Os alunos devem receber formação, de maneira a poderem colaborar no atendimento, na organização e na preservação dos espaços e recursos, na implementação de regras e na realização de atividades na Biblioteca.

9 – a) Tem livre acesso à BE todo o pessoal docente, não docente e alunos;

b) Podem ainda ter acesso à BE outras pessoas devidamente autorizadas pelo Diretor, nomeadamente Encarregados de Educação, antigos alunos e outros membros da comunidade local;

g) Os Encarregados de Educação terão acesso à Biblioteca Escolar, sempre que as atividades desenvolvidas os envolvam como, por exemplo, feiras do livro, exposições, debates, entre outras.

10 – a) A organização da Biblioteca Escolar estrutura-se a partir dos referenciais específicos elaborados com base nas orientações emanadas do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação e Ciência;

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b) A gestão da BE é estabelecida através de um conjunto de documentos elaborados pela equipa responsável pela Biblioteca, nomeadamente o seu “Regimento Interno”, “Normas de Funcionamento”, “Plano de Atividades” e “Plano de Ação”, entre outros.

c) Elaborados numa perspetiva de médio prazo, estes documentos são válidos por um período igual ao do Projeto Educativo e devem ser aprovados pelo Conselho Pedagógico.

h) A Biblioteca beneficiará, sempre que possível, de uma verba específica do orçamento do Agrupamento para execução do seu plano de atividades e melhoria de equipamentos/recursos.

11 – A articulação com as escolas do 1º ciclo desenvolve-se de acordo com as seguintes normas:

a) As escolas do 1º ciclo não providas de Biblioteca Escolar são abrangidas pelos serviços e atividades desenvolvidos na BE da Escola Sede;

b) A Biblioteca Escolar do Agrupamento disponibiliza, caso seja solicitado, baús de fundo documental para circular pelas restantes escolas que não dispõem de biblioteca própria;

c) A Equipa da Biblioteca Escolar deve trabalhar em articulação com os docentes do 1º ciclo do Agrupamento, estabelecendo projetos e parcerias, sempre que necessário ou se justifique.

SECÇÃO II

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA

ARTIGO 99ºDeveres dos utilizadores 1 - Na Biblioteca Escolar não se pode comer, beber, ouvir música que não seja a existente nesse espaço, usar telemóveis, chapéu, correr ou fazer barulho. 2 - É proibido rasurar, fazer anotações ou causar qualquer tipo de dano em qualquer dos materiais existentes na Biblioteca Escola. ARTIGO 100º Consulta, estudo e leitura informal 1 - Todos os livros são de livre acesso. 2 - Quando forem retirados das estantes não devem ser arrumados, mas sim colocados no carrinho para esse efeito. 3 - As obras de literatura (contos, romances, poesia, entre outros géneros), podem ser requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 8 dias. 4 - Não é permitido o empréstimo de documentos como dicionários, enciclopédias, livros científicos, assim como periódicos (jornais e revistas).

ARTIGO 101ºMultimédia e produção de trabalhos 1 - Deve ser pedida autorização para utilizar os computadores, marcando dia e hora para a sua utilização e explicando que tarefa vai ser realizada; 2 - Na utilização dos computadores, possuem prioridade os alunos que realizem pesquisa e/ou produção de trabalhos. 3 - Sempre que possível serão destinados 2 computadores para actividades lúdicas, como passatempos e jogos online, desde que exista marcação por parte do aluno para tal efeito.

ARTIGO 102ºAudiovisuais 1 - A utilização do aparelho de som e da televisão devem ser utilizado por um ou dois alunos de cada vez e utilizando auscultadores individuais; 2 - Depois de escolhido o CD ou DVD o aluno deve pedir a sua entrega e devolve-lo no final 3 - Os jogos podem ser utilizados, desde que requisitados e não podem sair da biblioteca, devendo ser arrumados antes de entregues.

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CAPÍTULO X

COOPERATIVAS ESCOLARESARTIGO 103º

1 – Tendo em conta, por um lado, as dificuldades económicas com que uma parte significativa da população escolar se debate e, por outro, a possibilidade de beneficiar todas as famílias cujos filhos frequentam a Escola sede, reconhece-se a utilidade da formação de Cooperativas Escolares ao nível das disciplinas essencialmente práticas, como é o caso da Educação Visual e da Educação Tecnológica.

2 - a) As Cooperativas Escolares têm sempre um caráter facultativo, apenas fazendo parte delas os alunos cujos encarregados de educação declarem, em impresso próprio, que desejam que os seus educandos fiquem abrangidos pelas mesmas, comprometendo-se ao pagamento da verba estipulada para tal fim.

b) A verba a pagar anualmente pelos alunos em cada uma das disciplinas atrás referidas é proposta pelo respetivo Delegado de cada uma delas, após este ter consultado todos os elementos das mesmas, em reunião levada a cabo para esse efeito e da qual é lavrada a respetiva ata.

c) Compete ao Conselho Pedagógico aprovar anualmente a verba proposta, a qual jamais poderá ser cobrada sem o parecer favorável do mesmo.

d) A gestão das verbas apuradas em cada turma é da responsabilidade do respetivo professor da disciplina, o qual terá que delas dar boa conta no final de cada ano letivo ao Delegado de Disciplina, através de documentos de receita e despesa, justificativos de todos os movimentos efetuados.

e) Compete ao Delegado de Disciplina recolher as verbas não utilizadas no final de cada ano letivo, ficando estas em seu poder, formando um fundo que será redistribuído no ano letivo seguinte.

f) Se se verificar a não necessidade de utilização desse fundo, poderá o mesmo reverter em benefício do Agrupamento, através da aquisição de materiais ou equipamentos para a disciplina ou disciplinas onde o mesmo foi originado.

g) Das verbas pagas pelos alunos será passado o respetivo recibo, o qual deverá ser sempre autenticado com o selo em branco ou carimbo a óleo do Agrupamento.

h) Nas disciplinas onde sejam formadas Cooperativas Escolares, todos os professores ficam obrigados a aderir às mesmas, independentemente da sua vontade ou do número de alunos que às mesmas pretenda aderir.

i) Aos alunos que fazem parte das Cooperativas Escolares, em caso algum se lhes poderá marcar falta de material nessas disciplinas.

j) Os alunos que não adiram às Cooperativas Escolares não têm o direito de utilizar o material adquirido pelas mesmas, devendo ser-lhes exigido que se façam acompanhar de todo o material necessário para o desenvolvimento das respetivas aulas, o que, a não acontecer, levará à adoção das medidas previstas para as faltas de material.

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS

SECÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAISARTIGO 104º

1 – Os assuntos de interesse fundamental para toda a comunidade escolar devem ser discutidos e debatidos por todos os órgãos de gestão do Agrupamento.

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2 – Os professores, alunos, pais e funcionários do Agrupamento, nestes se incluindo o pessoal do setor administrativo, devem colaborar em todas as atividades recreativas, desportivas ou culturais a realizar no Agrupamento, com vista ao estreitamento de relações no seio de toda a comunidade escolar.

3 – Toda e qualquer atividade de caráter cultural, recreativo ou desportivo só poderá ter lugar mediante autorização prévia do Diretor, ouvido, se necessário, o Conselho Pedagógico.

4 – Todos os órgãos, setores e serviços do Agrupamento passam a reger-se pelo Regulamento Interno e pelos respetivos Regimentos Internos.

ARTIGO 105º1 - A educação dos alunos é um direito que assiste aos respetivos pais e/ou encarregados de

educação, os quais têm igualmente deveres de que não se podem desvincular.

2 - Para além dos direitos e deveres gerais dos pais e encarregados de educação, deve ter-se em conta especial que estes devem:

- informar-se, ser informados e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

- comparecer na escola do seu educando por sua iniciativa e, obrigatoriamente, quando para tal forem solicitados;

- colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino e de aprendizagem dos seus educandos;

- articular a educação na família com o trabalho escolar;- cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma

cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;- responsabilizar-se pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade dos seus

educandos;- conhecer, pelo menos nas partes que diretamente lhes dizem respeito, o Regulamento Interno

do Agrupamento.

SECÇÃO II – Outras disposiçõesARTIGO 106º1 – Telemóveis, bips e outro material eletrónico a) O seu uso é permitido nas instalações escolares, por decisão da Direção, mas é expressamente proibido nas salas de aula, no gabinete da Direção e nos serviços administrativos e ainda por parte dos funcionários que se encontrem em serviço no seu período normal de trabalho.

b) O não cumprimento deste normativo poderá fazer incorrer o faltoso em ato passível de procedimento disciplinar.

d) As escolas do Agrupamento não se responsabilizam, em caso algum, pelo roubo ou desaparecimento (seja em que circunstâncias for) de telemóveis e outro material eletrónico, fazendo, porém, as diligências ao seu alcance para restabelecer a situação.

2 – Dispensas a alunosa) Embora o professor seja autónomo nas suas aulas, não pode dispensar os alunos de assistirem

às mesmas.

b) As dispensas só poderão acontecer por motivo justificável e que antecipadamente tenha merecido aprovação por parte da Direção.

3 – Dispensas a funcionáriosa) Todo e qualquer funcionário que necessite de faltar ao serviço, por período de tempo inferior a

um dia, poderá obter dispensa para tal por parte do Diretor, não precisando de recorrer ao artigo respetivo.

b) As dispensas serão ou não facultadas tendo em conta a atuação do funcionário no serviço e a disponibilidade que tenha mostrado em prol do próprio Agrupamento.

4 – Tolerância para professores

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a) A tolerância concedida para qualquer reunião é de 15 minutos e sempre que um professor exceda esse prazo deve ser-lhe marcada a respetiva falta.

b) A falta a qualquer reunião equivale sempre a dois tempos letivos.

c) Quando necessário, para a primeira aula do dia de cada professor é concedida a tolerância de 10 minutos, independentemente dessa aula coincidir ou não com o primeiro tempo de cada turno.

d) A tolerância para as aulas, além da primeira do dia, é de apenas 5 minutos.

e) O professor deve ser rigoroso no cumprimento dos seus horários e sempre que, por motivos justificáveis, tenha que ultrapassar o prazo da tolerância, deve avisar o funcionário do bloco para que os alunos aguardem a sua chegada.

f) A tolerância aqui referida reveste um caráter de excepcionalidade, só podendo ser considerada como tal se exercida de forma esporádica. A sua continuidade levará à marcação obrigatória da respetiva falta.

5 – Tolerância para funcionáriosa) A todo e qualquer funcionário é concedida, quando necessária, uma tolerância de 10 minutos

no início do seu turno de serviço.

b) A ultrapassagem dessa tolerância obriga o funcionário a justificar-se perante o Diretor e só poderá iniciar o trabalho se este lho permitir.

c) O atraso sistemático do funcionário em relação ao seu horário normal de trabalho, fá-lo--á incorrer em atuação passível de procedimento disciplinar.

d) Para as reuniões, a tolerância a conceder é de 15 minutos e, ao ser ultrapassada, levará a que lhe seja marcada falta.

e) A falta às reuniões convocadas por qualquer dos órgãos de gestão da escola, equivale a falta a metade de um dia de trabalho.

f) Os funcionários devem ser rigorosos no cumprimento dos seus horários e, sempre que não seja possível cumpri-los integralmente, deverão justificar-se perante a Direção.

6 – Atas (Prazos de entrega)a) As atas referentes às reuniões de avaliação de alunos de final de período têm que ser

entregues no prazo de 24 horas.

b) As atas das reuniões de avaliação de alunos, sem serem de final de período, as de Departamento ou de Conselho de Grupo ou de Disciplina, de Conselho de Turma para efeitos disciplinares, de Conselho de Diretores de Turma e das reuniões gerais de professores, têm que ser entregues no prazo máximo de 48 horas.

c) As atas das reuniões do Conselho Pedagógico têm que ser registadas no respetivo livro no prazo máximo de 5 dias úteis.

d) O não cumprimento dos prazos aqui indicados é levado ao conhecimento do Conselho Pedagógico que apreciará o assunto e decidirá em conformidade.

7 – Testes de avaliaçãoa) Todos os testes terão que ser marcados no livro de ponto da turma, não tendo qualquer valor a

sua marcação oral.

b) Só pode ser marcado um teste por dia, o qual tem que ser sempre registado no livro de ponto.

c) Nos últimos 5 dias de cada período não podem ser marcados testes, seja sob que pretexto for.

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d) Os testes têm que ser apresentados de forma percetível, de modo que os alunos não tenham quaisquer dúvidas em os entender. Devem ser datilografados ou, quando tal não for possível, terão que ser feitos em letra de imprensa.

e) Os testes de cada professor são obrigatoriamente colocados no dossier de disciplina.

f) O não cumprimento da alínea anterior é levado ao conhecimento do Conselho Pedagógico, o qual o apreciará e decidirá em conformidade.

g) A resolução de testes tem que ser feita obrigatoriamente na própria folha do enunciado ou em folhas apropriadas com o timbre da Escola sede, à venda na papelaria.

8 – Classificação de testesa) Todos os testes de avaliação têm que apresentar uma classificação qualitativa que

corresponda à classificação quantitativa.

b) As classificações que neles devem constar são as seguintes: Muito Fraco ------- de 0% a 19 %; Não Satisfaz ------- de 20% a 49 %; Satisfaz Pouco ----- de 50% a 55 %; Satisfaz -------------- de 56% a 69 %; Satisfaz Bastante -- de 70% a 89 %;

Excelente ------------ de 90% a 100 %.

c) As fichas e testes dos alunos poderão incluir a percentagem, não sendo, contudo, obrigatória.

9 – Visitas de estudoa) As visitas de estudo têm que ser marcadas obrigatoriamente nos livros de ponto, a fim de se

evitar a marcação de testes nesses dias.

b) O professor responsável pela visita tem que colocar no livro de ponto a listagem dos alunos que estarão ausentes devido a essa atividade.

c) Sempre que algum aluno permaneça na Escola sem incorporar a visita de estudo da sua turma, os professores da turma que não participam na visita têm que lhe dar as aulas constantes do respetivo horário, não podendo, contudo, lecionar matéria nova, .

d) No caso do 1º ciclo, os alunos que permanecem na escola serão distribuídos pelas turmas dos professores que se mantêm em serviço.

e) Os professores responsáveis pelas visitas de estudo devem proceder de acordo com a legislação, fazendo-se acompanhar da documentação e material exigidos por lei e respeitando integralmente o que consta do respetivo Regulamento.

10 – Sumáriosa) Todos os professores estão obrigados a fazerem os sumários das aulas respetivas até ao final

das mesmas.

b) O não cumprimento do normativo da alínea anterior só poderá ocorrer no caso do livro de ponto não estar disponível no lugar habitual.

c) Caso ocorra a situação da alínea anterior, o professor não deve ausentar-se da Escola sede sem ter feito o sumário em falta.

d) No caso de ser impossível resolver a situação, o professor em questão só deverá ausentar-se da Escola sede, depois de comunicar o facto ao Diretor.

e) Os livros de ponto não podem ficar retidos, seja por que pretexto for, em qualquer bloco ou sala fora do período em que a aula decorre. Sempre que o professor se confronte com indisponibilidade de tempo, deve recorrer ao funcionário e apenas a este para dar cumprimento ao estabelecido neste ponto.

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f) As aulas para ocupação temporária de alunos não são numeradas.

11 – Medidas disciplinaresa) Sempre que um professor aplique uma medida disciplinar a alunos ou a turmas, deve notificar

os encarregados de educação de tal facto, através da caderneta.

b) As medidas devem, tanto quanto possível, revestir aspetos pedagógicos e resultam do incumprimento ostensivo de normas ou tarefas pré estabelecidas.

c) Nenhuma medida de caráter físico pode ser aplicada a alunos.

d) A medida é aplicada sempre em função de uma atuação menos correta ou fraudulenta por parte dos alunos e, por essa mesma razão, torna-se sempre obrigatória, independentemente da vontade dos alunos ou dos próprios encarregados de educação.

e) O seu não cumprimento acarreta para os alunos e para os seus encarregados de educação a responsabilidade desse incumprimento, submetendo-os às consequências que daí possam advir.

12 – Ordens de serviçoa) As ordens de serviço, convocatórias ou qualquer outra informação que tenha por finalidade ser

do conhecimento dos professores poderão ser afixadas no local habitual existente na sala dos professores, independentemente do seu teor ser dado a conhecer a cada docente individualmente. Atualmente, o conhecimento de todas as comunicações emanadas da Direção é feito preferencialmente por via eletrónica.

b) Nenhum professor pode alegar desconhecimento de avisos, ordens de serviço, convocatórias ou informações, desde que os mesmos tenham sido afixados ou remetidos informaticamente para o endereço de correio eletrónico facultado à Direção conforme consta da alínea anterior.

c) Para os funcionários, as ordens de serviço, convocatórias ou outras informações serão sempre dadas a conhecer individualmente.

13 – Informação sindicala) Toda a informação sindical recebida pelo Agrupamento ou trazida diretamente por sindicalistas

é colocada em painéis expositores próprios para o efeito.

b) Os painéis para a informação referente aos professores encontram-se na sala de professores.

c) Os painéis para a informação referente aos funcionários encontram-se no bloco central, junto à respetiva entrada principal.

14 – Impressosa) Os professores e funcionários devem utilizar sempre impressos próprios do Agrupamento, nas

suas comunicações ou requerimentos.

b) A medida da alínea anterior prende-se com a necessidade de uniformização de documentos a utilizar, não sendo considerados pedidos ou comunicações que não obedeçam a esses requisitos.

15 – Blocos de 90 minutosa) Os professores podem faltar à primeira ou à segunda parte dos blocos de 90 minutos.

b) Se o professor tiver que faltar à segunda parte, basta-lhe comunicar tal necessidade à Direção e proceder à justificação da parte da aula em falta.

c) Se o professor tiver que faltar à primeira parte e pretender lecionar a segunda parte da aula terá que o comunicar antecipadamente ao Diretor para que os alunos sejam avisados dessa situação.

16 – Seguro Escolar a) Todos os alunos que frequentam o Agrupamento estão abrangidos pelo Seguro Escolar.

b) Para efeitos de cobertura do Seguro Escolar, considera-se acidente escolar, apenas aquele que se enquadre no âmbito da legislação sobre a matéria e que aí se encontre clara e inequivocamente definido.

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c) No trajeto casa-Escola-casa, os alunos encontram-se igualmente a coberto do Seguro Escolar, embora em caso de acidente de viação tenha que haver obrigatoriamente participação à autoridade civil competente (G.N.R. ou P.S.P.).

17 – Comparticipação financeira dos encarregados de educaçãoa) A política do Agrupamento visa colaborar com os pais e encarregados de educação na redução

dos custos financeiros por parte destes, eliminando a aquisição individual de determinados manuais ou equipamentos escolares e alguns materiais pedagógicos;

b) Nesse sentido, é requerida a sua comparticipação facultativa (comparticipação das famílias) através da entrega de uma verba pouco significativa para fazer face a essas aquisições, contra recibo;

c) Nenhum encarregado de educação está obrigado ao pagamento da verba estipulada, ficando, contudo, em caso de não adesão, obrigado à aquisição dos manuais, equipamentos e materiais exigidos para o funcionamento da atividade letiva a que os mesmos se destinam;

d) A verba a solicitar anualmente é aprovada e autorizada pelo Conselho Geral, a quem compete a sua efetiva fiscalização, sendo registada nos suportes administrativos do Agrupamento.

ARTIGO 107º Revisão do Regulamento Interno O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Gera,l aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

Revisto e alterado em novembro de 2012, em reunião ordinária do Conselho Geral, em virtude da publicação dos atuais Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro, Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, Regime de Avaliação do Desempenho Docente, aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro, Regulamentação da Avaliação dos Alunos, aprovada pelo Despacho Normativo nº 14/2011, e Regime de Autonomia e Gestão das Escolas, republicado em anexo ao Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

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