regulamento interno

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Página 1 de 15 DORBU A Dor de Burro Associação Regulamento Interno CAPÍTULO PRIMEIRO (Denominação, sede, objecto e afins) Artigo primeiro (Da denominação, natureza jurídica, lei aplicável e duração) 1 A Associação adopta a designação de «DORBU - A DOR DE BURRO - ASSOCIAÇÃO», constitui uma associação privada sem fins lucrativos e rege-se pelo disposto no Código Civil, nos Estatutos e pelo presente Regulamento interno. 2 A Associação é constituída com duração indeterminada. 3 A Associação pode proceder à criação ou encerramento de delegações ou qualquer outra forma de representação social, temporária ou permanente, por deliberação da respectiva Direcção. Artigo segundo (Sede) A Associação tem a sua sede na Rua da Saudade nº112, 4560-531 Penafiel, Distrito do Porto, podendo em qualquer altura, ser transferida para outra morada.

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Regulamento Interno DORBU

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DORBU – A Dor de Burro Associação

Regulamento Interno

CAPÍTULO PRIMEIRO

(Denominação, sede, objecto e afins)

Artigo primeiro

(Da denominação, natureza jurídica, lei aplicável e duração)

1 – A Associação adopta a designação de «DORBU - A DOR DE BURRO - ASSOCIAÇÃO», constitui

uma associação privada sem fins lucrativos e rege-se pelo disposto no Código Civil, nos Estatutos

e pelo presente Regulamento interno.

2 – A Associação é constituída com duração indeterminada.

3 – A Associação pode proceder à criação ou encerramento de delegações ou qualquer outra

forma de representação social, temporária ou permanente, por deliberação da respectiva

Direcção.

Artigo segundo

(Sede)

A Associação tem a sua sede na Rua da Saudade nº112, 4560-531 Penafiel, Distrito do Porto,

podendo em qualquer altura, ser transferida para outra morada.

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Artigo terceiro

(Objecto e afins)

1 – A Associação tem como objecto a promoção sócio-cultural, através do fomento da prática

artística e pedagógica, e do desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação e da

informação.

2 – Para a prossecução do seu objecto, a Associação poderá desenvolver todas as actividades que

julgue necessárias ou convenientes, nomeadamente:

a) acções de âmbito artístico, social , cultural e lúdico quer em projecto autónomo quer em

parceria com outras entidades;

b) a formação em áreas artísticas, sociais, de lazer ou tecnológicas;

c) investigação, produção e edição de trabalhos, nas respectivas áreas, com recurso às novas

tecnologias;

d) divulgação de actividades de interesse sócio-cultural e tecnológico;

e) participação em associações, cooperativas, sociedades ou outras pessoas colectivas, desde que

tal participação se mostre necessária ou conveniente para a prossecução dos fins da Associação;

f) subscrever protocolos e acordos com quaisquer entidades que se disponham a colaborar e

prosseguir os fins da Associação.

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CAPÍTULO SEGUNDO

(Dos associados)

Artigo quarto

(Condições de admissão)

1 – Podem ser associados da Associação todas as pessoas singulares e colectivas, de natureza

pública, privada ou cooperativa, que se identifiquem com os princípios e objectivos da Associação

e se proponham contribuir para a realização dos seus fins.

2 – Os Sócios obrigam-se ao pagamento de uma quota mensal que será fixada em Assembleia

Geral.

3 - A admissão dos sócios honorários faz-se mediante proposta apresentada pela Direcção e

aprovada por maioria de dois terços dos presentes na Assembleia Geral,

4 - A admissão de sócios efectivos faz-se mediante proposta subscrita pelo candidato e aprovada

por maioria dos presentes na Assembleia Geral.

5 - Os sócios fundadores e os sócios honorários são considerados sócios efectivos.

Artigo quinto

(Tipos de Associados)

1 – Haverá sócios fundadores, sócios honorários e sócios efectivos.

2 – São sócios fundadores as pessoas como tal identificadas em acta.

3 – São sócios honorários as pessoas singulares ou colectivas que tenham prestado relevantes

serviços à Associação.

4 – São sócios efectivos as pessoas singulares ou colectivas que se proponham contribuir para

fins da Associação.

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Artigo sexto

(direitos)

1 - São direitos dos associados:

a) Assistir e participar nas actividades promovidas pela Associação;

b) Apresentar sugestões e propostas à Direcção;

c) Utilizar os serviços da Associação.

Artigo sétimo

(deveres)

1 - É dever de todos os associados contribuir para a prossecução dos objectivos da Associação e

defender o seu bom nome e prestígio.

2 - São deveres específicos dos associados:

a) Servir nos cargos sociais para que foram eleitos, sem direito a remuneração;

b) Participar e votar nas assembleias-gerais;

c) Colaborar nas actividades da Associação;

d) Contribuir para o funcionamento da Associação mediante o pagamento da quota única e

financiamento voluntário de projectos específicos;

e) Propor a admissão de novos sócios.

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Artigo oitavo

(sanções)

1 - Os sócios que concorrem para o desprestígio da Associação ou que, culposamente e de forma

deliberada, não cumpram os seus deveres estatutários ficarão sujeitos às seguintes sanções:

a) Suspensão de direitos até um ano, com o prévio acordo da Direcção, devendo o sócio

sancionado ser notificado por escrito, possuindo dez dias úteis para apresentar recurso dirigido à

Direcção;

b) Exclusão da Associação, com o prévio acordo da Assembleia Geral, devendo o sócio sancionado

ser notificado por escrito, possuindo dez dias úteis para apresentar recurso dirigido ao Presidente

da Assembleia Geral.

Artigo nono

(quotas)

1- As quotas são anuais e referem-se a um ano civil (1 de Janeiro a 31 de Dezembro).

2- No ano de inscrição de um sócio, as quotas pagas no acto de inscrição após 1 de Outubro

desse ano abrangem o ano civil seguinte.

3 - A qualidade de membro cessa caso as quotas não sejam pagas até 31 de Março do respectivo

ano.

4 - Os sócios que não procederam ao pagamento de quotas até 31 de Março do respectivo ano

serão notificados por escrito, pela Direcção, sobre a eventual cessação da qualidade de membro

caso a situação não seja regularizada nos 15 dias subsequentes.

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CAPÍTULO TERCEIRO

(Dos órgãos da associação)

Artigo décimo

(Disposições gerais)

1 – Os órgãos da Associação são:

a) a Assembleia Geral;

b) a Direcção;

c) o Conselho Fiscal;

d) o Conselho Consultivo.

2 – Os mandatos dos titulares dos órgãos electivos da associação têm a duração de dois anos.

Artigo décimo primeiro

(Constituição da Assembleia Geral)

1 – A Assembleia Geral é constituída por todos os associados com direito a voto e será dirigida

por uma Mesa, formada por um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário.

2 - Compete ao Presidente convocar a Assembleia, abrir, suspender e encerrar a sessão, dirigir os

trabalhos e assinar as actas das reuniões.

3 - Compete ao Vice-presidente coadjuvar o Presidente e substituí-lo nas suas faltas e

impedimentos.

4 - Compete ao Secretário redigir as actas das reuniões

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Artigo décimo segundo

(Competência da Assembleia Geral)

A Assembleia Geral tem competência para deliberar sobre quaisquer matérias constantes da

convocatória, nos termos destes Estatutos, nomeadamente:

a) eleger a respectiva Mesa, bem como a Direcção, o Conselho Fiscal e o respectivo suplente;

b) fixar o valor da quotização e outras prestações sob proposta da Direcção;

c) discutir e aprovar anualmente o relatório, balanço e contas apresentado pela Direcção, bem

como o parecer do Conselho Fiscal;

d) Deliberar sobre alterações do Regulamento Interno, sob proposta da Direcção;

e) deliberar sobre a destituição de quaisquer órgãos sociais ou sobre a demissão de algum dos

seus titulares, mediante proposta da Direcção ou de qualquer sócio com indicação obrigatória dos

deveres violados;

f) deliberar sobre a alteração dos Estatutos, dissolução e extinção da Associação ou ainda sobre

todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatuárias dos restantes órgãos

da Associação, nos termos da lei;

g) aprovar o orçamento da Associação para cada ano civil;

h) aprovar o Plano Anual de Actividades;

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Artigo décimo terceiro

(Reuniões ordinárias e extraordinárias)

1 – A Assembleia Geral ordinária realiza-se anualmente até ao dia trinta e um de Março inclusive

de cada ano, para analisar o relatório, balanço e contas apresentado pela Direcção, bem como o

respectivo parecer do Conselho Fiscal.

2 – Poderão realizar-se Assembleias Gerais extraordinárias por convocação do Presidente da Mesa

da Assembleia Geral, mediante solicitação feita a este pela Direcção, pelo Conselho Fiscal ou, pelo

menos, por uma quinta parte dos associados ou por trinta associados, com indicação precisa do

objecto da reunião.

Artigo décimo quarto

(Convocatórias)

1 – Os associados serão convocados para a Assembleia Geral através de aviso expedido para cada

um dos associados com a antecedência mínima de 8 (oito) dias em relação à data fixada para a

reunião.

2 – A convocatória deverá mencionar a data, a hora, o local e a ordem de trabalhos, bem como

uma data, hora e local para realização de uma segunda Assembleia Geral, caso não haja quorum

para a realização da primeira.

Artigo décimo quinto

(Funcionamento da Assembleia Geral)

1 – Para a realização válida da Assembleia Geral numa primeira convocatória é necessária a

presença ou representação de um terço dos associados.

2 – A realização da Assembleia Geral em segunda convocatória far-se-á independentemente do

número de associados presentes ou representados.

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Artigo décimo sexto

(Quorum de votações)

1 – As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos

associados presentes ou representados com as excepções que se seguem.

2 – Nas deliberações relativas a alterações dos Estatutos e Regulamento Interno é sempre

necessário a presença de um terço dos associados, quer se trate da primeira ou das seguintes

convocatórias.

3 – Nas deliberações relativas à dissolução da Associação é sempre necessário o voto favorável de

três quartos do número total dos associados da associação quer se trate da primeira ou das

seguintes convocatórias.

Artigo décimo sétimo

(Da Direcção)

A Direcção será composta por cinco associados eleitos por lista em Assembleia Geral.

Artigo décimo oitavo

(Da competência da Direcção)

A Direcção a quem compete a gestão administrativa e financeira bem como a representação da

Associação, tem poderes necessários à administração corrente da Associação, nomeadamente

para:

a) orientar as actividades da Associação, no sentido da prossecução dos seus objectivos e

finalidades;

b) executar as deliberações da Assembleia Geral;

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c) apresentar anualmente à Assembleia Geral a proposta de orçamento ordinária e do Plano de

Actividades para o exercício do ano seguinte;

d) apresentar anualmente à Assembleia Geral o relatório de actividades e a conta de gerência

respeitantes ao exercício anterior;

e) adquirir, alienar ou permutar bens móveis ou imóveis, estes últimos mediante autorização

prévia da Assembleia Geral;

f) abrir e manter contas bancárias e assinar cheques;

g) negociar e contratar nos termos da lei e depois da aprovação pela Assembleia Geral, quaisquer

empréstimos ou financiamentos para a prossecução do objecto e finalidade social da Associação;

h) contratar colaboradores;

i) celebrar contratos para aquisição de bens e serviços necessários à prossecução dos fins da

Associação;

j) abrir delegações ou representações da Associações nos termos do artigo primeiro, número três;

l) decidir sobre a participação da Associação em quaisquer pessoas colectivas nos termos do

artigo terceiro, desde que os interesses da Associação assim o justifiquem e não sejam postos em

causa os objectivos da mesma;

m) cumprir e fazer cumprir o disposto na lei, no presente Regulamento Interno e nos Estatutos;

n) representar a Associação em juízo ou fora dele perante todas as entidades públicas ou

privadas;

o) requerer a convocação de Assembleias Gerais;

p) propor a alteração das contribuições dos associados, que deverá ser aprovada em Assembleia

Geral;

q) deliberar sobre quaisquer matérias nos termos dos Estatutos, do Regulamento Interno, e das

disposições legais aplicáveis;

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Artigo décimo nono

(Representação da Associação)

Para obrigar a Associação em quaisquer actos ou contratos são necessárias e bastantes as

assinaturas de dois membros da Direcção.

Artigo vigésimo

(Reuniões e Deliberações da Direcção)

1 – A Direcção reúne com a periodicidade bimensal e sempre que convocada pelo seu Presidente.

2 – A Direcção só poderá deliberar com a presença da maioria dos seus membros sendo as

deliberações tomadas por maioria dos votos dos membros presentes.

3 – A Direcção poderá decidir convocar outros associados ou colaboradores da Associação para as

suas reuniões, sempre que tal se lhe afigure conveniente, sem que estes tenham, contudo, direito

a voto.

4 – Para efeitos do disposto no presente artigo considera-se que os membros da direcção estão

presentes nas reuniões se a sua participação se fizer através do recurso à vídeo-conferência.

Artigo vigésimo primeiro

(Destituição)

A Assembleia Geral pode destituir qualquer membro da Direcção com justa causa incluindo,

nomeadamente, por motivos de violação grave dos seus deveres e capacidades para o seu normal

exercício ou se o mesmo membro não comparecer, injustificadamente a seis ou mais reuniões da

Direcção durante o período de um ano.

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Artigo vigésimo segundo

(Fiscalização)

1 – A Fiscalização será exercida por um Conselho Fiscal, constituído por três associados, eleitos

em Assembleia Geral.

2 – Poderão efectuar-se reuniões conjuntas do Conselho Fiscal e da Direcção sempre que

qualquer desses órgãos julgue conveniente.

Artigo vigésimo terceiro

(Competência do Conselho Fiscal)

Compete ao Conselho fiscal:

a) dar parecer sobre o relatório, balanço e contas elaboradas anualmente pela Direcção, bem

como sobre quaisquer outros assuntos de natureza financeira que sejam submetidos à sua

consideração pela Assembleia Geral ou pela Direcção;

b) verificar a escrituração e as contas da Associação sempre que o entender conveniente, pedir

informações e solicitar todos os esclarecimentos que entender à Direcção;

c) assegurar que as actividades da Associação são desempenhadas no respeito pela lei;

d) apresentar um relatório anual sobre a sua actividade de fiscalização;

e) requerer a convocação de Assembleias Gerais.

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CAPÍTULO QUARTO

(Do Conselho Consultivo)

Artigo vigésimo quarto

(Do Conselho Consultivo)

O Conselho Consultivo tem a função de apoiar, aconselhar e emitir parecer sempre que

consultado no âmbito do objecto e fins da Associação.

Artigo vigésimo quinto

(Composição)

1 – O Conselho Consultivo tem um número variável de membros e dele fazem parte:

a) o Presidente, o secretário da Assembleia Geral e os membros da Direcção;

b) os anteriores presidentes da Assembleia Geral e da Direcção;

c) os membros designados pela Direcção e aprovados em Assembleia Geral;

2 – Os membros referidos na alínea c) do número anterior têm um mandato até ao fim do

mandato da Direcção.

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CAPÍTULO QUINTO

(Do regime financeiro)

Artigo vigésimo sexto

(Receitas da Associação)

1 – Constituem receitas da Associação, nomeadamente:

a) o produto da jóia de inscrição e das quotas pagas pelos sócios;

b) as receitas provenientes de iniciativas de serviços prestados e quaisquer outras permitidas pela

lei;

c) quaisquer donativos, subsídios, patrocínios, legados ou outras receitas que lhe sejam

concedidas desde que aceites por deliberação da Direcção.

2 – A forma de cobrança das receitas será afixada pela Direcção.

Artigo vigésimo sétimo

(Aplicação das Receitas)

As receitas da Associação são destinadas:

1 - ao pagamento de despesas de organização e funcionamento;

2 - à aquisição de bens, serviços ou direitos;

3 - à constituição de fundos que venham a ser criados por proposta da Direcção aprovada em

Assembleia Geral;

4 - à realização das despesas necessárias à prossecução dos fins da Associação.

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CAPÍTULO SEXTO

(Disposições finais)

Artigo vigésimo oitavo

(Extinção, dissolução e liquidação total)

1 - A Associação só poderá ser dissolvida, para além dos casos previstos na lei, em Assembleia

Geral especialmente convocada para esse fim, sendo necessário o voto favorável de pelo menos

três quartos do número total de sócios com voto deliberativo no pleno uso dos seus direitos, não

sendo possível o voto por correspondência.

2 - Em caso de dissolução, a Associação manterá a existência jurídica exclusivamente para fins

liquidatários, de acordo com a lei vigente e com as deliberações da Assembleia Geral em que foi

dissolvida.

3 - Em caso de dissolução, os órgãos associativos ficarão confinados à prática dos actos

necessários à ultimação de actividades pendentes, de compromissos assumidos e de liquidação do

património social.

4 - Em caso de dissolução, todo o património social da Associação será doado a uma organização

não governamental sem fins lucrativos, a decidir, por maioria simples, na reunião da Assembleia

Geral especificamente convocada de acordo com o disposto no ponto 1 do artigo 25º.

Artigo vigésimo nono

1 - Os casos omissos no presente Regulamento Interno serão regidos por decisão, aprovada por

maioria simples, da Assembleia Geral.