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Regulamento Interno 2013 / 2017 Maio, 2015

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Regulamento Interno

2013 / 2017

Maio, 2015

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Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, Gondomar • Regulamento Interno 2013-2017 (atualizado em dezembrode 2016)

1

ÍNDICE GERAL

Conteúdo

ÍNDICE GERAL ................................................................................................................................................... 1

AGRUPAMENTO ................................................................................................................................................. 2

SECÇÃO I .................................................................................................................... 2

CEF .................................................................................................................................................................. 18

SECÇÃO I ................................................................................................................... 19

SUBSECÇÃO I ................................................................................................................................................. 19

SUBSECÇÃO III ............................................................................................................................................... 20

ACOMUNIDADE EDUCATIVA .......................................................................................................................... 23

SECÇÃO I ................................................................................................................... 23

SUBSECÇÃO II ................................................................................................................................................ 24

SECÇÃO V .................................................................................................................. 43

C.R.A.P ............................................................................................................................................................ 46

EQUIPAMENTOS DAESCOLA SEDE .............................................................................................................. 47

REGULAMENTO DO CARTÃO ELETRÓNICO ...................................................................................................... 49

AGRUPAMENTO .............................................................................................................................................. 51

AEC ................................................................................................................................................................. 54

SECÇÃO III ................................................................................................................. 54

ANEXO I ........................................................................................................................................................... 56

ANEXO II - PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA RECRUTAMENTO DO DIRETOR ................................. 59

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1.º DEFINIÇÃO

O Regulam ento Interno é o docum ento que

define o regim e de funcionam ento do Agru-

pamento, de cada um dos seus órgãos de

adm inistração e gestão, das estruturas de

orientação educativa, dos serviços adm inis-

trativos, técnicos e técnico-pedagógicos,

bem com o os direitos e os deveres dos

m embros da com unidade escolar.

ARTIGO 2. º ÂMBITO DE APLICAÇÃO

1. O regim e instituído pelo presente Regu-

lam ento Interno aplica-se a toda a Comuni-

dade Educativa dos estabelecimentos de

ensino abrangidos pelo Agrupamento de

Escolas Júlio Dinis, Gondom ar.

2. O Agrupam ento de Escolas J ú l i o

D i n i s , Gondomar integra os seguintes

estabelecim entos de ensino:

a) Os Jardins de Infância públicos da

Freguesia de Gondom ar (S. Cosm e);

b) As Escolas Públicas do 1.º Ciclo da

Freguesia de Gondom ar (S. Cosm e);

A Escola Básica Júlio Dinis, Gondom ar.

ARTIGO 3.º SEDE

O Agrupam ento tem a sua sede nas insta-

lações da Escola Básica Júlio Dinis,

Gondomar.

ARTIGO 4.º PRINCÍPIOS GERAIS

1. O presente Regulamento Interno rege-se

pelos seguintes princípios:

a) Da dem ocraticidade, representativida-

de e da participação;

b) Da igualdade de oportunidades para

todos;

c) Da transparência dos catos adm inistra-

tivos e de gestão;

d) Da qualidade do serviço público de

educação;

e) Da responsabilidade relativa de cada

um dos setores;

f) Do primado dos critérios de natureza

pedagógica sobre os de natureza ad-

m inistrativa;

g) Do respeito pelos valores ínsitos na

Constituição e na Lei.

CAPÍTULO II

ESTRUTURA E ORG ANIZAÇ ÃO DO

AGRUPAMENTO

ARTIGO 5.º REGIME DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

O regime jurídico da administração e gestão

do Agrupamento decorre da aplicação do

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com

redação conferida pelo Dec. Lei 137/2012, de

2 de junho.

SECÇÃO I

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

ARTIGO 6.º ÓRGÃOS

São órgãos de direção, administração e

gestão do Agrupam ento:

a) O Conselho Geral;

b) O Diretor;

c) O Conselho Pedagógico;

d) O Conselho Adm inistrativo.

SUBSECÇÃO I

CONSELHO GERAL

ARTIGO 7.º COMPOSIÇÃO

1. Nos termos da lei, no Conselho Geral es-

tão representados os corpos docente e não

docente, os pais e encarregados de educa-

ção, os alunos, o município e a com unidade

local.

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2. Os mem bros do Conselho Geral, num to-

tal de 19, estão assim distribuídos:

a) Sete representantes dos docentes;

b) Quatro representantes dos pais e en-

carregados de educação, sendo dois

da Escola Básica Júlio Dinis, Gondomar,

um das E.B.1 e um do Pré-escolar;

c) Dois representantes do pessoal não

docente;

d) Um representante dos alunos;

e) Dois representantes do m unicípio;

f) Três representantes da com unidade

local.

3. O Diretor participa nas reuniões doConselho Geral, sem direito a voto.

4. No caso de não se verificar a condição

para a participação do representante dos

alunos (inexistência de educação de adul-

tos), a respetiva vaga será preenchida por

um representante dos pais e encarregados

de educação da Escola Básica Júlio Dinis,

Gondomar.

ARTIGO 8.º DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES

1. Os representantes dos docentes, dos

alunos e do pessoal não docente no Conse-

lho Geral são eleitos, separadamente, pelos

respetivos corpos, de acordo com o definido

no Regulamento da Eleição dos Represen-

tantes do Conselho Geral, que constitui o

Anexo I deste Regulam ento.

2. Os representantes dos pais e encarrega-

dos de educação são eleitos em Assembleia

Geral das diferentes associações de pais e

encarregados de educação, sob proposta

das respetivas organizações re-

presentativas.

3. Os representantes do m unicípio são de-

signados pela câm ara m unicipal.

4. Os representantes da comunidade local

são eleitos de entre as propostas das enti-

dades, em nome coletivo ou singular, apre-

sentadas pelos demais membros, em reu-

nião especialmente convocada para o efei-

to.

5. O presidente do Conselho Geral cessan-

te convoca e preside à reunião referida no

número anterior.

ARTIGO 9. º COMPETÊNCIAS

1. O Conselho Geral é o órgão de direção

estratégica, responsável pela definição das

linhas orientadoras da atividade do Agru-

pamento.

2. Sem prejuízo das com petências que lhe

sejam com etidas por lei, ao Conselho Geral

compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre

os seus mem bros, à exceção dos re-

presentantes dos alunos;

b) Eleger o Diretor, nos term os que cons-

tam no Anexo I deste Regulamento, sob

o título “Regulamento para Recru-

tam ento do Diretor”;

c) Aprovar o Projeto Educativo e acom-

panhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar as alterações ao Regulam ento

Interno do Agrupam ento;

e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual

de Atividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e

aprovar o relatório final de execução

do Plano Anual de Atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de

autonom ia;

h) Definir as linhas orientadoras para a

elaboração do Orçam ento;

i) Definir as linhas orientadoras do pla-

neamento e execução, pelo Diretor,

das atividades no dom ínio da ação so-

cial escolar;

j) Aprovar o Relatório e Contas da ge-

rência;

k) Apreciar os resultados do processo de

autoavaliação;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de or-

ganização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais ór-

gãos de adm inistração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a

Comunidade Educativa;

o) Definir os critérios para a participação

do Agrupamento em atividades peda-

gógicas, científicas, culturais e despor-

tivas;

p) Requerer aos restantes órgãos as in-

formações necessárias para realizar o

acompanhamento e a avaliação do

funcionamento do Agrupamento;

q) Dirigir recomendações aos restantes

órgãos com vista ao desenvolvim ento

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do Projeto Educativo e ao cum primen-

to do Plano Anual de Atividades.

r) Participar, nos termos da lei, no pro-

cesso de avaliação de desem penho do

diretor;

s) Decidir os recursos que lhe são dirigi-

dos;

t) Aprovar o mapa de férias do Diretor.

3. A competência def inida na alínea d) do

número anterior exige a m aioria absoluta da

totalidade dos membros do Conselho Geral

em exercício efetivo de funções.

ARTIGO 10.º COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DO

CONSELHO GERAL

1. Compete ao presidente do Conselho Ge-

ral:

a) Homologar a proposta de decisão do

recurso da avaliação de desem penho

do pessoal docente;

b) Recebido o recurso, notificar o Diretor

ou a secção de avaliação do desem -

penho docente do Conselho Pedagó-

gico para, em dez dias úteis, contra-

alegar e nom ear o seu árbitro.

ARTIGO 11.º COMPETÊNCIA INTERNA DO CONSELHO

GERAL

1. Com pete ao Conselho Geral:

a) Constituir, no seu seio, com issões ou

grupos de trabalho, designadamente

a comissão permanente, para acom-

panhar a atividade do Agrupamento

entre as reuniões ordinárias, respei-

tando na sua constituição a proporci-

onalidade dos seus corpos represen-

tativos;

b) Elaborar e aprovar, nos primeiros 30

dias do seu mandato, o seu regimento,

bem como o da comissão permanente,

que integrarão, em anexo, este Regu-

lamentoInterno.

2. No regim ento referido na alínea b) do

núm ero anterior deve constar, designada-

mente:

a) A identificação dos seus m embros;

b) As com petências atribuídas ao presi-

dente e aos restantes m embros;

c) As regras gerais de organização e de

funcionam ento, sem prejuízo do esta-

belecido no artigo 17.º do Decreto-Lei

n.º 75/2008, de 22 de Abril, com a re-

dação dada pelo Dec. Lei 137/2012 de

2 de julho.

3. Para o exercício das suas funções, o

Conselho Geral tem direito ao necessário

apoio dos Serviços Adm inistrativos.

ARTIGO 12.º CRITÉRIOS PARA A PARTICIPAÇÃO DO

AGRUPAMENTO

1. A participação do Agrupam ento nas ati-

vidades previstas na alínea o) do artigo 9.º

deve preencher os requisitos decorrentes do

Projeto Educativo/Projeto Curricular de

Turm a.

ARTIGO 13.º MANDATO

1. O mandato do Conselho Geral tem a du-

ração de quatro anos e termina com a pos-

se do novo Conselho Geral, sem prejuízo

do disposto nos núm eros seguintes.

2. Os m em bros do Conselho Geral são

substituídos no exercício do cargo se, en-

tretanto, perderem a qualidade que deter-

m inou a respetiva eleição ou designação.

3. A vaga resultante da cessação do m an-

dato de um m em bro eleito é preenchida pe-

lo primeiro candidato não eleito, segundo a

respetiva ordem de precedência.

SUBSECÇÃO II

ÓRGÃO EXECUTIVO

ARTIGO14.º DIRETOR

1. O Diretor constitui o órgão de adm inistra-

ção e gestão do Agrupamento nas áreas

pedagógica, cultural, administrativa, finan-

ceira e patrim onial.

2. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral,

nos termos que constam no Anexo II deste

Regulamento, sob o título “Regulamento

para Recrutam ento do Diretor”.

3. Para recrutamento do Diretor é aberto

concurso, nos termos do def inido no Anexo

II referido no núm ero anterior.

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ARTIGO 15.º POSSE

O Diretor toma posse perante o Conselho

Geral, nos trinta dias subsequentes à ho-

mologação pelo Diretor Regional de Educa-

ção.

ARTIGO 16.º

SUBDIRETOR E ADJUNTOS DO DIRETOR

1. O Diretor é coadjuvado no exercício das

suas funções por um subdiretor e dois ou

três adjuntos conform e legislação em vigor.

2. O núm ero de adjuntos é f ixado por des-

pacho do mem bro do Governo responsável

pela área da Educação, em função da di-

mensão do Agrupam ento.

3. O subdiretor e os adjuntos são nomea-

dos pelo Diretor, no prazo m áxim o de 30

dias após a sua tomada de posse, de entre

os docentes do quadro de nom eação defini-

tiva, com um mínimo de cinco anos de ser-

viço e em exercício de funções no Agrupa-

mento.

4. O subdiretor e os adjuntos tom am posse

nos trinta dias subsequentes à sua desig-

nação pelo Diretor.

ARTIGO 17.º

COMPETÊNCIAS

1. Ao Diretor compete, designadam ente:

a) Submeter ao Conselho Geral a apro-

vação do Projeto Educativo, elaborado

pelo Conselho Pedagógico;

b) Elaborar, ouvido o Conselho Pedagó-

gico:

i. As alterações ao Regulamento In-

terno;

ii. Os planos anual e plurianual de ati-

vidades;

iii. O relatório anual de atividades;

iv. As propostas de celebração de con-

tratos de autonom ia.

c) Submeter ao Conselho Geral a apro-

vação dos documentos referidos na

alínea anterior, sempre acom panhados

dos respetivos pareceres do Conselho

Pedagógico;

d) Definir o regim e de funcionam ento das

escolas do Agrupam ento;

e) Aprovar o plano de formação para os

docentes;

f) Aprovar o plano anual de formação pa-

ra o pessoal não docente, ouvido o

Município;

g) Elaborar o projeto de Orçam ento, em

conformidade com as linhas orientado-

ras def inidas pelo Conselho Geral;

h) Superintender na constituição das tur-

m as e na elaboração dos horários.

i) Distribuir o serviço docente e não do-

cente;

j) Designar os Coordenadores de Escola

ou de Estabelecimento de Educação

Pré-escolar;

k) Propor os candidatos ao cargo de Co-

ordenador de Departamento curricular

nos termos def inidos nos n.º5 e 6 do

art. 43° do Dec. Lei 137/2012 de 2 de

julho.

l) Designar os Diretores de Turm a;

m)Designar o Coordenador para as

Tecnologias de Inform ação e Com uni-

cação;

n) Planear e assegurar a execução das

atividades no dom ínio da ação social

escolar, em conformidade com as li-

nhas orientadoras def inidas pelo Con-

selho Geral;

o) Coordenar a execução das recomen-

dações decorrentes do processo de

avaliação dos alunos, assegurando os

recursos humanos e materiais neces-

sários;

p) Gerir as instalações, espaços e equi-

pamentos, bem como os outros recur-

sos educativos;

q) Estabelecer protocolos e celebrar

acordos de cooperação ou de associa-

ção com outras escolas e instituições

de formação, autarquias e coletivida-

des, em conform idade com os critérios

definidos pelo Conselho Geral;

r) Proceder à seleção e recrutam ento dos

docentes nos termos dos regimes le-

gais aplicáveis;

s) Dirigir superiorm ente os serviços ad-

ministrativos, técnicos e técnico-

pedagógicos;

t) Exercer o poder hierárquico em rela-

ção ao pessoal docente e não docente;

u) Exercer o poder disciplinar em relação

aos alunos;

v) Assegurar as condições necessárias à

avaliaçãodocente;

w) Intervir no processo de avaliação de

desempenho dos docentes;

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x) Proceder à avaliação de desempenho

do pessoal não docente;

y) Representar o Agrupamento.

2. O Diretor exerce ainda as competências

que lhe forem delegadas pela Administra-

ção Educativa e pela Câm ara Municipal.

ARTIGO 18.º DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS

1. O Diretor pode delegar e subdelegar

competências no subdiretor e nos adjuntos,

salvo im pedim ento legal.

2. Os atos de delegação e subdelegação,

referidos no número anterior, devem ser

publicitados pela afixação dos respetivos

despachos em lugares de estilo;

3. Nas suas faltas ou im pedimentos, o Dire-

tor é substituído pelo subdiretor.

ARTIGO 19.º MANDATO

1. O mandato do Diretor tem a duração de

quatro anos.

2. O Diretor pode ser reconduzido por igual

período, por decisão do Conselho Geral.

3. A decisão de recondução do Diretor é

tomada por maioria absoluta dos membros

do Conselho Geral em efetividade de fun-

ções, até 60 dias antes do term o do seu

mandato.

4. Não é perm itida a recondução para um

Terceiro mandato consecutivo.

5. Não é perm itida a eleição para um quinto

mandato consecutivo, ainda que esta ocor-

ra durante o quadriénio imediatam ente sub-

sequente ao termo do quarto mandato con-

secutivo.

6. Não sendo ou não podendo ser aprovada

a recondução do Diretor, o Conselho Geral

abre concurso com vista à eleição de novo

Diretor, nos termos do Regulamento para

Recrutamento do Diretor (Anexo II deste

documento).

ARTIGO 20.º

CESSAÇÃO DO MANDATO

1. O m andato do Diretor pode cessar:

a) A requerim ento do interessado, dirigido

ao Diretor Regional de Educação, com

a antecedência mínim a de 45 dias,

fundamentado em motivos devidamen-

te justificados;

b) No final do ano escolar, por delibera-

ção do Conselho Geral, aprovado por

maioria de dois terços dos membros

em efetividade de funções, em caso de

manifesta desadequação da respetiva

gestão, por factos devidam ente fun-

dam entados e com provados;

c) Na sequência de processo disciplinar

que tenha concluído pela aplicação de

sanção disciplinar de cessação de ser-

viço, nos term os da lei.

2. A cessação do mandato do Diretor de-

term ina a abertura de novo concurso.

3. Ocorrendo a perda de mandato, determi-

nado pelo previsto na alínea c) do número 1

do presente artigo, o Diretor será substituí-

do pelo subdiretor até à conclusão do pro-

cesso.

ARTIGO 21.º MANDATOS DO SUBDIRETOR E ADJUNTOS

1. Os m andatos do Subdiretor e dos Adjun-

tos têm a duração de quatro anos e cessam

com o mandato do Diretor.

2. O Subdiretor e os Adjuntos podem ser

exonerados a todo o tempo por decisão

fundam entada do Diretor.

ARTIGO 22.º

REGIME DE EXERCÍCIO DE FUNÇÕES

1. O Diretor exerce funções em regime de

com issão de serviço.

2. O exercício das funções do Diretor faz-se

em regime de exclusividade, o que deter-

m ina a incompatibilidade com quaisquer ou-

tras funções, públicas ou privadas, remune-

radas ou não.

3. Excetuam-se do disposto no núm ero anterior;

a) A participação em órgãos ou entidades

de representação das escolas do

Agrupam ento ou dos docentes;

b) A participação em comissões ou

grupos de trabalho, quando criados

por resolução ou deliberação do

Conselho de Ministros ou por

despacho do m embro do Governo

responsável pela área da Educação;

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c) A atividade de criação artística e literá-

ria, bem com o quaisquer outras de on-

de possa resultar remuneração prove-

niente de direitos de autor;

d) A realização de conferências, pales-

tras, ações de formação de curta dura-

ção e outras atividades de idêntica na-

tureza;

O voluntariado, bem como a atividade de-

senvolvida no quadro de associações ou or-

ganizações não governamentais.

ARTIGO 23.º

HORÁRIO DE TRABALHO

1. O Diretor está isento de horário de traba-

lho, não lhe sendo, por isso, devida qual-

quer remuneração por trabalho prestado fo-

ra do período norm al de trabalho.

2. Sem prejuízo do disposto no número an-

terior, o Diretor está obrigado ao cumpri-

mento do período normal de trabalho, assim

com o do dever geral de assiduidade.

3. O Diretor está dispensado da prestação

de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua

iniciativa, o poder prestar na disciplina ou

área curricular para a qual possua qualifica-

ção profissional.

ARTIGO 24.º

DIREITOS

1. O Diretor goza, independentemente do

seu vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos neste Regulamento aos do-

centes do Agrupam ento.

2. O Diretor conserva o direito ao lugar de

origem e ao regime de segurança social por

que está abrangido, não podendo ser pre-

judicado na sua carreira prof issional por

causa do exercício das suas funções, rele-

vando, para todos os efeitos, no lugar de

origem , o tempo de serviço prestado naque-

le cargo.

3. O Diretor, Subdiretor e Adjuntos gozam

ainda dos seguintes direitos específ icos:

a) Têm direito à formação para o exercí-

cio das suas funções, em termos a re-

gulamentar superiormente;

b) Mantêm o direito à remuneração base

correspondente à categoria de origem ,

sendo-lhes abonado um suplemento

remuneratório pelo exercício de fun-

ção, estabelecido por decreto regula-

mentar.

ARTIGO 25. º DEVERES

1. O Diretor e os Adjuntos devem respeitar,

no exercício das suas funções, os valores e

princípios consagrados na Constituição,

com o o da legalidade, da imparcialidade, da

responsabilidade, da justiça, da competên-

cia da proporcionalidade, da transparência

e da boa fé.

2. São ainda deveres do Diretor e dos

Adjuntos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações

emanadas da adm inistração educativa;

b) Manter permanentem ente informada a

administração educativa, através da

via hierárquica competente, sobre to-

das as questões relevantes;

c) Assegurar a conformidade dos catos

praticados pelo pessoal com o estatuí-

do na lei e com os legítimos interesses

da Comunidade Educativa.

d) Assegurar a todos os alunos as con-

dições adequadas à obtenção do su-

cesso educativo, promovendo uma

cultura de qualidade e de rigor.

ARTIGO 26.º

ASSESSORIAS DA DIREÇÃO

1. O Conselho Geral pode autorizar a cons-

tituição de assessorias técnico-pedagógicas

para apoio à atividade do Diretor e m edian-

te proposta deste.

2. Os critérios para a constituição e dotação

das assessorias são def inidas por despa-

cho do membro do Governo responsável

pela área da Educação.

3. Para as assessorias referidas nos núme-

ros anteriores são designados docentes em

exercício de funções no Agrupam ento.

SUBSECÇÃO III

CONSELHO PEDAGÓGICO

ARTIGO 27.º COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Pedagógico é constituído por

quinze mem bros assim distribuídos:

a) O Diretor;

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b) O Coordenador do Departam ento Cur-

ricular da Educação Pré-Escolar;

c) O Coordenador do Departam ento Cur-

ricular do 1.º Ciclo;

d) Quatro Coordenadores dos Departa-

mentos Curriculares dos 2.º e 3.º Ci-

clos;

e) Três Coordenadores dos Núcleos de

Acão Pedagógica do Pré-escolar e do

1.º ciclo;

f) Dois Coordenadores dos Diretores de

Turm a, dos 2.º e 3.º ciclos;

g) O Coordenador dos Serviços Especia-

lizados do Apoio Educativo;

h) O Coordenador da estrutura a indicar

pelo Diretor.

i) Coordenador da Biblioteca Escolar

2. O Diretor escolhe, em cada ano letivo, a

estrutura que melhor sirva o desenvolvi-

mento do Projeto Educativo do Agrupamen-

to, de entre as indicadas:

a) Oferta Form ativa e Qualificante;

b) Serviço de Psicologia e Orientação;

c) Técnicas de Inform ação e Com unica-

ção;

d) Coordenação de Projetos.

3. O Diretor é, por inerência, o presidente

do Conselho Pedagógico.

ARTIGO 28.º

DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS

1. O Coordenador dos Serviços Especiali-

zados do Apoio Educativo é designado pelo

Diretor.

2. Nenhum m embro do Conselho Geral po-

de ter assento no Conselho Pedagógico.

ARTIGO 29.º

COMPETÊNCIAS

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de

coordenação e supervisão pedagógica e

orientação educativa do Agrupam ento, no-

meadamente nos dom ínios:

a) Científico e pedagógico;

b) Acom panham ento dos alunos;

c) Form ação inicial e contínua dos docen-

tes e do pessoal não docente.

2. Ao Conselho Pedagógico com pete, de-

signadamente:

a) Elaborar a proposta de Projeto Educa-

tivo a subm eter, pelo Diretor, ao Con-

selho Geral;

b) Apresentar propostas para alteração ao

Regulam entoInterno;

c) Apresentar propostas para a elabora-

ção dos planos anual e plurianual de

atividades, emitindo parecer sobre os

respetivos projetos;

d) Em itir parecer sobre as propostas de

celebração de contratos de autonom ia;

e) Apresentar propostas e emitir parecer

sobre a elaboração do plano de form a-

ção e de atualização dos docentes e

do pessoal não docente;

f) Definir os critérios gerais nos dom ínios

da inform ação e da orientação escolar

e vocacional e do acompanham ento

pedagógico;

g) Definir os critérios gerais da avaliação

dos alunos;

h) Pronunciar-se sobre as propostas de

retenção repetida elaboradas pelo pro-

fessor titular de turma ou pelos conse-

lhos de turm a;

i) Definir os term os da realização das

medidas de recuperação ou corretivas,

aplicadas na sequência do excesso de

faltas;

j) Propor aos órgãos com petentes a cria-

ção de áreas disciplinares de conteúdo

regional e local, bem como as respeti-

vas estruturas program áticas;

k) Definir princípios gerais nos dom ínios

da articulação e diversificação curricu-

lar, dos apoios educativos e com ple-

mentos educativos e das modalidades

especiais de educação escolar;

l) Adotar os m anuais escolares, ouvidos

os departamentos curriculares;

m) Propor o desenvolvim ento de expe-

riências de inovação pedagógica e de

form ação no âm bito do Agrupamento,

em articulação com instituições ou es-

tabelecim entos de Ensino Superior vo-

cacionados para a form ação e a inves-

tigação;

n) Organizar conferências, sem inários ou

outras iniciativas de natureza científica,

técnica, pedagógica ou de divulgação,

que se revistam de interesse formativo

ou cultural;

o) Definir os critérios gerais a que deve

obedecer elaboração dos horários,

respeitando as orientações constantes

na lei;

p) Aprovar as propostas de distribuição da

carga horária das disciplinas ou

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áreas disciplinares, apresentadas pe-

los departam entos curriculares respeti-

vos;

q) Aprovar o Plano TIC elaborado pelo

respetivo coordenador;

r) Pronunciar-se sobre a instituição de

prémios escolares e respetivos regu-

lamentos;

s) Definir os requisitos para a contratação

de docentes e de pessoal não docente,

de acordo com o disposto na legisla-

ção aplicável;

t) Intervir, nos termos da lei, no processo

de avaliação de desem penho docente;

u) Proceder ao acom panhamento e avali-

ação da execução das suas delibera-

ções e recomendações.

v) Elaborar e aprovar o plano de form a-

ção e de atualização do pessoal do-

cente;

w) Propor m ecanism os de avaliação dos

desempenhos organizacionais e dos

docentes, bem com o da aprendizagem

dos alunos, credíveis e orientados para

a m elhoria da qualidade do serviço de

educação prestado e dos resultados

das aprendizagens.

ARTIGO 30.º COMPETÊNCIA INTERNA

DO CONSELHO PEDAGÓGICO

1. Ao Conselho Pedagógico compete elabo-

rar e aprovar o seu regimento, nos prim ei-

ros 30 dias do início da sua atividade.

2. No regim ento referido no número anterior

deve constar, designadam ente:

a) A identificação dos seus m embros;

b) As atribuições do presidente e restan-

tes m em bros;

c) As com issões constituídas no seu seio;

As regras gerais de funcionam ento,

quer do Conselho Pedagógico, quer

das com issões constituídas, sem pre-

juízo do estabelecido no artigo 34.º do

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

com a redação dada pelo Dec. Lei

137/2012 de 2 de julho.

ARTIGO 31.º MANDATO

1. O m andato dos m em bros do Conselho

Pedagógico designados pelo Diretor é de

quatro anos e cessa com o m andato do Di-

retor.

SUBSECÇÃO IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

ARTIGO 32.º COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Administrativo tem a seguin-

te com posição:

a) O Diretor;

b) O Subdiretor ou um dos Adjuntos de-

signado pelo Diretor;

c) O Chefe dos Serviços de Adm inistra-

ção Escolar ou quem o substitua.

2. O Diretor é, por inerência, o presidente

do Conselho Adm inistrativo.

ARTIGO 33.º

COMPETÊNCIAS

1. O Conselho Administrativo é o órgão de-

liberativo em matéria administrativa-

financeira do Agrupamento, nos termos da

legislação em vigor.

2. Compete ao Conselho Administrativo,

designadam ente:

a) Aprovar o projeto de Orçamento anual,

em conform idade com as linhas orien-

tadoras def inidas pelo Conselho Geral;

b) Elaborar o Relatório Anual de Contas

da gerência e submetê-lo à apreciação

do Conselho Geral;

c) Autorizar a realização de despesas e o

respetivo pagamento;

d) Fiscalizar a cobrança de receitas;

e) Verificar a legalidade da gestão finan-

ceira;

f) Zelar pela atualização do cadastro pa-

trim onial.

3. Com pete ainda ao Conselho Adm inistra-

tivo elaborar e aprovar o seu regimento, nos

primeiros trinta dias de início da sua

atividade.

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ARTIGO 34.º FUNCIONAMENTO

O Conselho Adm inistrativo reúne ordinari-

am ente um a vez por m ês e, extraordinaria-

mente, sem pre que o presidente o convo-

que, por sua iniciativa ou a requerim ento de

qualquer dos restantes m em bros.

SUBSECÇÃO V

GARANTIA DO SERVIÇO PÚBLICO

ARTIGO 25.º DISSOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS

1. A todo o mom ento, na sequência de pro-

cesso de avaliação externa ou ação inspeti-

va que com provem manifesta degradação

ou perturbação da gestão do Agrupam ento,

podem ser dissolvidos todos os seus ór-

gãos de direção, adm inistração e gestão.

2. Para cum primento do previsto no núm ero

anterior, o responsável pela área educativa

em ite despacho, no qual designa um a Co-

m issão Adm inistrativa encarregada da ges-

tão do Agrupam ento.

3. A Com issão Adm inistrativa referida no

número anterior é, ainda, encarregada de

organizar novo procedimento para a consti-

tuição do Conselho Geral.

4. O mandato da Com issão Adm inistrativa

term ina com a eleição do Diretor, que ocor-

rerá no prazo m áxim o de 18 m eses a contar

da sua nom eação.

SECÇÃO II

COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU DE

ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR

ARTIGO 36.º COORDENADOR

1. A coordenação de cada escola ou de es-

tabelecim ento de educação pré-escolar do

Agrupamento é assegurada por um Coor-

denador de estabelecim ento.

2. Na Escola sede do Agrupam ento, bem

com o nos estabelecimentos que tenham

menos de três docentes em exercício efeti-

vo de funções, não há lugar à designação

decoordenador.

3. Nos estabelecim entos com m enos de

três docentes em exercício efetivo de fun-

ções será designado um responsável com

funções de coordenador.

4. O Coordenador ou responsável é desig-

nado pelo Diretor, de entre os professores

em exercício efetivo de funções na escola

ou estabelecimento de educação pré-

escolar.

ARTIGO 37.º

COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR

1. Ao Coordenador de escola ou de estabe-

lecim ento de Educação Pré-Escolar com pe-

te:

a) Coordenar as atividades educativas,

em articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cum prir as decisões do

Diretor e exercer as com petências que

por aquele lhe forem delegadas;

c) Transmitir as inform ações relativas aos

docentes, ao pessoal não docente e aos

alunos;

d) Promover e incentivar a participação

dos pais e encarregados de educação,

dos interesses locais e da autarquia

nas atividades educativas.

ARTIGO 38.º MANDATO

1. O mandato do Coordenador de Estabe-

lecim ento tem a duração de quatro anos e

cessa com o m andato do Diretor.

2. O Coordenador de Estabelecim ento pode

ser exonerado, a todo o tempo, por despa-

cho fundam entado do Diretor.

CAPÍTULO III

ORGANIZAÇ ÃO PEDAGÓGICA

ARTIGO 39.º ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E

SUPERVISÃO

1. Com vista ao desenvolvim ento do Projeto

Educativo, e para colaborar com o Conse-

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lho Pedagógico e com o Diretor, são consti-

tuídas estruturas de coordenação e super-

visão.

2. As estruturas de coordenação educativa

e supervisão pedagógica visam , nomeada-

mente:

a) A articulação e gestão curricular na

aplicação do currículo nacional e dos

programas e orientações curriculares e

programáticas, definidos a nível nacio-

nal, bem como o desenvolvim ento de

componentes curriculares por iniciativa

do Agrupamento;

b) A organização, o acom panham ento e a

avaliação das atividades da turm a ou

grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada

ano, ciclo ou curso;

3. São estruturas de coordenação educativa

e supervisão pedagógica:

a) Departamentos curriculares;

b) Docentes do pré-escolar, do 1.º ciclo e

Conselhos de Turm a;

c) Conselho dos docentes de Núcleo,

Conselho dos Diretores de Turm a e

equipa pedagógica da Oferta Formati-

va e Qualificante.

SECÇÃO I

ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR

ARTIGO 40.º ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO E GESTÃO

CURRICULAR

1. As estruturas de articulação e gestão cur-

ricular são os departam entos curriculares.

2. As estruturas de articulação e gestão cur-

ricular visam promover a cooperação entre

os docentes do Agrupamento procurando

adequar o currículo às necessidades espe-

cíficas dos alunos.

ARTIGO 41.º

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

1. Constituem -se os seguintes Departam en-

tos Curriculares:

a) Departam ento da Educação Pré-

Escolar;

b) Departam ento do 1.º Ciclo;

c) Quatro departam entos nos 2.º e 3.º Ci-

clos:

i. Departam ento de Línguas (integra as

disciplinas de Língua Portuguesa,

Inglês, Francês e Espanhol);

ii. Departamento de Ciências Huma-

nas e de Desenvolvim ento Pessoal

e Social – integra as disciplinas de

História e Geograf ia de Portugal,

Geografia, História e EMRC;

iii. Departam ento de Ciências Exatas e

Naturais (integra as disciplinas de

Matemática, Ciências da Natureza,

Ciências Naturais, Ciências Físico-

Quím icas e Técnicas de Informação

e Comunicação);

iv. Departam ento de Expressões (inte-

gra as disciplinas de Educação Vi-

sual, Educação Tecnológica, Edu-

cação Física, Educação Musical e

Música).

d) Os professores de Educação Especial

integram o Departamento de Expres-

sões.

2. O Departamento de Educação Pré-

Escolar é constituído pela totalidade dos

educadores de infância do Agrupam ento.

3. O Departam ento do 1.º Ciclo é constituí-

do pela totalidade dos docentes desse ciclo

do Agrupamento.

4. Os professores das Atividades de Enri-

quecimento Curricular integram o Departa-

mento respetivo, de acordo com a área le-

cionada.

ARTIGO 42.º

ATRIBUIÇÕES DOS DEPARTAMENTOS

CURRICULARES

1. São atribuições dos departamentos curri-

culares:

a) Planificar e adequar à realidade do

Agrupam ento a aplicação dos planos

de estudo estabelecidos a nível nacio-

nal;

b) Elaborar e aplicar m edidas de reforço

no domínio das didáticas específicas

das disciplinas;

c) Assegurar, de form a articulada com

outras estruturas de coordenação edu-

cativa do Agrupamento, a adoção de

metodologias adequadas ao desenvol-

vim ento do currículo e cum prim ento

das m etas de aprendizagem;

d) Selecionar m ateriais didáticos especí-

ficos que facilitem as aprendizagens

dos alunos;

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e) Elaborar propostas curriculares diversi-

ficadas, em função da especificidade

dos alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedi-

mentos e formas de atuação na avalia-

ção das aprendizagens;

g) Analisar os dados da avaliação trimes-

tral dos alunos e propor alternativas;

h) Propor m edidas de f lexibilização curri-

cular destinadas a m elhorar as apren-

dizagens;

i) Conceber e im plem entar experiências

e inovações pedagógicas, com base em

estudos sobre programas, metodo-

logias, organização curricular e avalia-

ção;

j) Identificar necessidades de formação

dos docentes;

k) Apresentar propostas para a elabora-

ção do Projeto Educativo do Agrupa-

mento;

l) Apresentar propostas para a elabora-

ção dos planos Anual e Plurianual do

Agrupamento;

m) Propor os manuais escolares e os

guias de aprendizagem a adotar no

Agrupamento;

n) Aprovar as planificações anuais e crité-

rios de avaliação de cada ano ou dis-

ciplina que integra o departam ento;

o) Elaborar o seu Plano Anual de Acão,

em conformidade com o Projeto Edu-

cativo.

2. Nos primeiros trinta dias do início da sua

atividade, cada departamento curricular

elabora e aprova o seu regim ento, de acor-

do com o presente Regulamento, que defi-

nirá a sua organização e as regras gerais

defuncionamento.

ARTIGO 43.º

COORDENAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS

CURRICULARES

1. Cada departam ento curricular é coorde-

nado por um professor eleito pelo respetivo

departam ento de entre uma lista de três do-

centes, propostos pelo Diretor para o exer-

cício do cargo, conform e legislação em vi-

gor;

2. Ao Coordenador de Departam ento

compete:

a) Representar os respetivos docentes no

Conselho Pedagógico;

b) Promover a troca de experiências e a

cooperação entre todos os docentes

que integram o departam ento;

c) Assegurar a coordenação da prática

científico-pedagógica dos docentes do

departamento respetivo;

d) Acom panhar e orientar a atividade pro-

fissional dos docentes do departamen-

to, especialm ente no período probató-

rio;

e) Proceder à avaliação do desem penho

dos docentes do departamento, de

acordo com a legislação específica

existente;

f) Participar no júri da prova pública de

admissão ao concurso de acesso na

carreira;

g) Promover a realização de atividades de

investigação, reflexão e de estudo,

visando a melhoria da qualidade das

práticas educativas;

h) Acom panhar o desenvolvim ento de

projetos que decorram sob a respon-

sabilidade do departamento;

i) Coordenar e apoiar a realização das

atividades atribuídas ao departam ento;

j) Organizar o dossier global do depar-

tamento;

k) Apresentar ao Diretor, no final do ano

letivo, um relatório crítico da atividade

desenvolvida.

3. O Coordenador de Departam ento deve

ainda assumir a direção das instalações

próprias ou adstritas ao departamento,

com petindo-lhe nesse âm bito:

a) Organizar o inventário do material exis-

tente nas instalações e zelar pela sua

conservação;

b) Planificar o m odo de utilização das ins-

talações e propor a aquisição de novo

m aterial ou equipam ento;

c) Autorizar a saída de materiais, requisi-

tados por escrito, para outros setores

do Agrupamento;

d) Informar o Diretor de qualquer anom alia

verificada no funcionamento das

instalações.

4. As Atividades de Enriquecim ento Curri-

cular no 1.º Ciclo (AEC) são supervisiona-

das pelo professor titular de turma

5. No pré-escolar e no prim eiro ciclo, deve

ainda o coordenador:

a) Acompanhar a elaboração dos Plano

de Turm a;

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b) Apreciar os casos de insucesso e pro-

por a aplicação das medidas de apoio

educativo m ais ajustadas a cada situa-

ção;

c) Coordenar as atividades das áreas

curriculares não disciplinares de Educação

para a Cidadania, Estudo Acompanhado e

Área de Projeto.

ARTIGO 44.º

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

1. O Diretor pode autorizar os Coordenado-

res dos Departamentos Curriculares a dele-

garem com petências em subcoordenado-

res, para coadjuvação em atividades espe-

cíficas a indicar no regim ento do respetivo

departamento.

2. Os coordenadores de departam ento da

educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo podem

delegar com petências em docentes de cada

ano da educação Pré-escolar ou do 1.º Ci-

clo.

3. Os coordenadores de departam ento dos

2. º e 3. º Ciclos podem delegar com

petências em professores dos grupos

disciplinares que integram o respetivo

departam ento.

4. A delegação de competências referida

nos núm eros anteriores do presente artigo

só será autorizada se o núm ero de docen-

tes por ano ou por disciplina for superior a

três.

5. No ano ou no grupo disciplinar a que per-

tence o Coordenador de Departam ento não

haverá lugar à delegação de com petências,

quando o núm ero de elementos que o cons-

tituem for inferior a dez.

ARTIGO 45.º

FUNCIONAMENTO

O Conselho de Docentes de cada departa-

mento reúne ordinariamente duas vezes por

período e extraordinariamente sempre que

o Coordenador o convoque, por sua iniciati-

va ou a requerim ento de, pelo m enos, um

terço dos seus m em bros.

ARTIGO 46.º

MANDATO DO COORDENADOR DE

DEPARTAMENTO

1. O mandato do Coordenador de Depar-

tam ento Curricular tem a duração de quatro

anos e cessa com o m andato do Diretor.

2. O m andato do Coordenador de Depar-

tam ento Curricular pode cessar:

a) A todo o tem po, por despacho devida-

mente fundamentado do Diretor, após

consulta ao respetivo departam ento;

b) A pedido do interessado, no f inal do

ano letivo;

3. O mandato dos subcoordenadores term i-

na com o mandato do Coordenador respeti-

vo.

SECÇÃO II

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE

TURMA

ARTIGO 47.º COORDENAÇÃO DE TURMA

A organização, o acompanhamento e a

avaliação das atividades a desenvolver com

os alunos, e a articulação entre o Agrupa-

mento e as fam ílias é assegurada:

a) Pelos educadores de infância, na Edu-

cação Pré-Escolar:

b) Pelos professores titulares das turmas,

no 1.º Ciclo do Ensino Básico;

c) Pelos Conselhos de Turma, nos 2.º e

3.º Ciclos do Ensino Básico;

d) Pelos Conselhos de Docentes dos cur-

sos da Oferta Educativa e Qualificante.

ARTIGO 48.º

COMPETÊNCIAS DOS EDUCADORES

1. Com pete aos educadores de infância:

a) Elaborar e acom panhar o plano de grupo/turma, competindo-lhe nesse âm bito:

i. Planificar as atividades tendo em

conta o nível de desenvolvimento

das crianças e prom over as melho-

res condições de aprendizagem , em

colaboração com a fam ília;

ii. Identificar, em colaboração com os

serviços especializados de apoio

educativo, as crianças que exigem

recursos ou adaptações no proces-

so de ensino e aprendizagem , dan-

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do conhecim ento ao respetivo Coor-

denador de Núcleo;

b) Zelar pelo cum prim ento das delibera-

ções tomadas nas restantes estruturas

de coordenação curricular e de super-

visãopedagógica;

c) Preparar inform ação adequada para os

pais e encarregados de educação, re-

lativa ao processo de aprendizagem e

de avaliação das crianças;

d) Promover o acom panhamento indivi-

dualizado das crianças;

e) Organizar o dossier de turma;

f) Manter atualizados os processos indi-

viduais das crianças, garantindo o sigi-

lo relativam ente a assuntos conf iden-

ciais;

g) Fomentar a participação dos pais e

encarregados de educação na orienta-

ção educativa dos seus educandos, no

sentido de resolver problemas compor-

tam entais e de aprendizagem;

h) Participar, conjuntam ente com o Coor-

denador de Núcleo e o Município, na

planificação das atividades de anima-

ção e de apoio à fam ília;

i) Assegurar a supervisão pedagógica e

o acompanham ento das atividades de animação e de apoio à família, no âm bito

da componente não letiva, ga-

rantindo a articulação com as ativida-

des curriculares;

j) Apresentar ao Coordenador de Nú-

cleo, no f inal do ano letivo, um relató-

rio de avaliação do plano anual de ati-

vidades, realizadas e não realizadas

afim deste elaborar um relatório final a

ser entregue ao Coordenador de De-

partamento.

ARTIGO 49.º

COMPETÊNCIAS DOS PROFESSORES DO 1.º CICLO

1. São atribuições dos professores do 1.º

Ciclo, titulares de turm a:

a) Elaborar e acom panhar o plano de

turma, com petindo-lhes nesse âm bito:

i. Analisar a situação da turm a e iden-

tificar as características específicas

dos alunos a ter em conta no pro-

cesso de ensino e aprendizagem ;

ii. Planificar o desenvolvimento das

atividades em contexto de sala de

aula;

iii. Identificar diferentes ritmos de

aprendizagem e necessidades edu-

cativas dos alunos, promovendo a

articulação com os respetivos servi-

ços especializados de apoio educa-

tivo, em ordem à sua superação;

iv. Propor m edidas tendentes à m elho-

ria das condições de aprendizagem

e à promoção de um bom ambiente

educativo dentro da sala de aula;

v. Conceber e delinear atividades em

com plem ento do currículo proposto;

vi. Avaliar a progressão das aprendiza-

gens e redef inir estratégias, tendo

em conta a especificidade dos alu-

nos.

b) Zelar pelo cum prim ento das delibera-

ções tomadas nas restantes estruturas

de coordenação curricular e supervi-

são pedagógica;

c) Analisar situações de indisciplina ocorridas

com os alunos da turma e deliberar,

com base em procedimento disci-

plinar, as m edidas disciplinares a apli-

car;

d) Preparar inform ação adequada para os

pais e encarregados de educação rela-

tiva ao processo de aprendizagem e

de avaliação dos alunos;

e) Planificar as atividades das áreas curriculares

não disciplinares;

f) Prom over o acom panhamento indivi-

dualizado dos alunos;

g) Organizar o dossier de turma;

h) Manter atualizados os processos indi-

viduais dos alunos, garantindo o sigilo

relativamente a assuntos conf idenciais;

i) Gerir a assiduidade dos alunos, com u-

nicando, de form a expedita, aos pais e

encarregados de educação todas as

faltas injustificadas, bem com o as situ-

ações de excesso de faltas, estabele-

cendo as medidas adequadas à situa-

ção;

j) Solicitar a colaboração dos serviços

especializados de apoio educativo na

identificação de alunos com necessi-

dades educativas especiais;

k) Fomentar a participação dos pais e

encarregados de educação na orientação

educativa dos seus educandos, no sentido de

prevenir e resolver problemas

comportamentais e de aprendizagem;

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l) Apresentar ao Coordenador de Nú-

cleo, no f inal do ano letivo, um relatório

da avaliação das atividades do plano

anual de atividades, realizadas e não

realizadas.

ARTIGO 50.º

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE TURMA

1. São atribuições dos conselhos de turm a:

a) Elaborar e acom panhar o plano de

turm a, com petindo-lhes nesse âm bito:

i. Analisar a situação da turm a e iden-

tificar as caraterísticas específicas

dos alunos a ter em conta no pro-

cesso de ensino e aprendizagem ;

ii. Planificar o desenvolvimento das

atividades em contexto de sala de

aula;

iii. Identificar diferentes ritm os de

aprendizagem e necessidades edu-

cativas dos alunos, promovendo a

articulação com os respetivos servi-

ços especializados de apoio educa-

tivo, em ordem à sua superação;

iv. Conceber e delinear atividades em

com plem ento do currículo proposto;

v. Propor m edidas tendentes à m elho-

ria das condições de aprendizagem

e à prom oção de um bom am biente

educativo, definindo critérios de atu-

ação com um dentro da sala de aula;

vi. Avaliar a progressão das aprendiza-

gens e redef inir estratégias, tendo

em conta a especificidade dos alu-

nos.

b) Zelar pelo cum prim ento das delibera-

ções tom adas nas restantes estruturas

de coordenação curricular e supervi-

sãopedagógica;

c) Analisar as situações de indisciplina

ocorridas com os alunos da turm a e

deliberar, com base em procedim ento

disciplinar, as m edidas disciplinares a

aplicar;

d) Preparar inform ação adequada para os

pais e encarregados de educação, re-

lativa ao processo de aprendizagem e

de avaliação dos alunos;

e) Prom over o acom panhamento indivi-

dualizado dos alunos;

ARTIGO 51.º CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO DE TURMA

1. O Conselho de Turm a, nos 2.º e 3.º

Ciclos, tem a seguinte constituição:

a) Todos os professores da turma;

b) Dois representantes dos pais e encar-

regados de educação;

c) Um representante dos alunos, no 3. º

Ciclo;

d) Técnico dos serviços especializados de

Apoio Educativo se houver alunos, por

ele acompanhados.

2. Nas reuniões do Conselho de Turm a em

que seja discutida a avaliação individual dos

alunos participam apenas os membros

docentes.

3. Os representantes dos pais e encarrega-

dos de educação são eleitos, anualm ente,

em reunião convocada para o efeito pelo

Diretor de Turma, no primeiro m ês após o

início do ano letivo.

ARTIGO 52.º

FUNCIONAMENTO

O Conselho de Turm a reúne ordinariam en-

te conform e previsto no calendário oficial,

por convocatória do Diretor e, extraordinari-

am ente, sem pre que se justif ique, por con-

vocatória do Diretor de Turm a ou a reque-

rim ento de, pelo m enos, um terço dos seus

elementos.

ARTIGO 53.º

COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE TURMA

1. Para coordenar o trabalho do Conselho

de Turm a, o Diretor designa um Diretor de

Turm a de entre os professores da m esma,

sempre que possível pertencente ao quadro

do Agrupam ento e com perfil adequado pa-

ra o desem penho dessas funções.

2. O Diretor de Turm a é um professor que

leciona a totalidade dos alunos da turm a.

3. Ao Diretor de Turm a com pete:

a) Presidir às reuniões de Conselho de

Turm a;

b) Coordenar o processo de elaboração e

desenvolvim ento do plano de turm a;

c) Assegurar a articulação entre os pro-

fessores da turm a e os pais e encarre-

gados de educação;

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16

d) Prom over a com unicação e formas de

trabalho cooperativo entre os professo-

res da turm a;

e) Organizar o dossiê de turm a;

f) Manter atualizados os processos indi-

viduais dos alunos e facultar a sua

consulta aos restantes professores e

aos encarregados de educação, garan-

tindo o sigilo relativam ente a assuntos

confidenciais;

g) Gerir a assiduidade dos alunos, com u-

nicando de forma expedita aos pais e

encarregados de educação todas as

faltas injustificadas, bem com o as situ-

ações de excesso de faltas, estabele-

cendo as medidas adequadas à situa-

ção;

h) Solicitar a colaboração dos serviços

especializados de Apoio Educativo na

identificação de necessidades educati-

vas especiais;

i) Fomentar a participação dos pais e

encarregados de educação na orienta-

ção educativa dos seus educandos, no

sentido de resolver e prevenir proble-

m as comportamentais e de aprendiza-

gem ;

j) Garantir aos pais e encarregados de

educação um a informação atualizada

relativam ente ao aproveitamento, assi-

duidade e integração na com unidade

escolar dos seus educandos;

k) Prom over a eleição do delegado e

subdelegado de turm a;

l) Comunicar ao Diretor os casos passí-

veis de procedim ento disciplinar;

m) Acompanhar as atividades de inte-

gração dos alunos na comunidade es-

colar na sequência de procedimento

disciplinar;

n) Promover reuniões com os encarrega-

dos de educação, pelo m enos um a vez

por trimestre, sendo a primeira no iní-

cio do ano letivo;

Apresentar ao Coordenador dos Diretores

de turm a um relatório crítico do trabalho de-

senvolvido, no final do ano letivo

ARTIGO 54.º

MANDATO E SUBSTITUIÇÃO DO DIRETOR DE

TURMA

1. O m andato do Diretor de Turm a tem a

duração de um ano.

2. Sempre que o Diretor de Turma estiver

impedido por um período superior a dez di-

as, será substituído nas suas funções, pro-

visoriamente, por outro professor da turma,

a designar pelo Diretor.

SECÇÃO III

COORDENAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGIC A

SUBSECÇÃO I

COORDENAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1.º

CICLO

ARTIGO 55.º NÚCLEOS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

1. A participação e a representatividade dos

docentes dos estabelecimentos do Pré-

escolar e do 1.º Ciclo no Conselho Pedagó-

gico do Agrupamento desenvolvem-se no

seio de Núcleos de Ação Pedagógica.

2. Cada Núcleo de Ação Pedagógica é

constituído por estabelecimentos do Pré-

escolar e do 1.º Ciclo, agregados por crité-

rios de proxim idade geográfica, núm ero de

turm as e facilidade de com unicação.

3. Constituem -se os seguintes Núcleos de

Ação Pedagógica:

a) E.B. do Souto + J.I. da Fontela +

E.B.Ram alde + EB/JI de Aguiar;

b) E.B. da Gandra + EB Taralhao + JI

Carregais;

c) E.B. / J.I. do Taralhão + E.B. do Vinhal

+ J.I. do Vinhal.

ARTIGO 56º

CONSELHO DOS DOCENTES DE NÚCLEO

1. O Conselho dos docentes de Núcleo é

constituído pela totalidade dos docentes em

exercício de funções em cada Núcleo.

2. Ao Conselho dos docentes de Núcleo

compete:

a) Analisar os resultados da avaliação e

refletir sobre form as de melhorar a

ação pedagógica;

b) Debater problem as disciplinares e pro-

cedim entos a adotar, que potenciem a

adoção de valores de cidadania;

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17

c) Identificar as necessidades de forma-

ção dos docentes;

d) Propor form as de colaboração com os

pais e encarregados de educação e a

com unidade local.

.

3. O Conselho dos docentes de Núcleo ela-

bora e aprova o seu regimento, que define

a organização e form a de funcionamento,

nos prim eiros trinta dias do início das suas

funções.

ARTIGO 57.º

COORDENADOR DE NÚCLEO DA AÇÃO

PEDAGÓGICA

1. O Coordenador de Núcleo é eleito pelo

respetivo Núcleo de entre um a lista de três

docentes, propostos pelo Diretor para o

exercício do cargo.

2. Ao Coordenador de Núcleo compete:

a) Representar os docentes do Núcleo no

Conselho Pedagógico;

b) Presidir às reuniões do Conselho de

docentes do Núcleo;

c) Promover a troca de experiências e a

cooperação entre todos os docentes do

Núcleo;

d) Assegurar o cumprimento das orienta-

ções em anadas do Conselho Pedagó-

gico;

e) Elaborar um relatório crítico do

trabalho desenvolvido no exercício das

suas funções, a apresentar aos

respetivos coordenadores de departam

ento, até 15 de Julho de cada ano.

SUBSECÇÃO II

COORDENAÇÃO DOS 2.º E 3.º CICLOS

ARTIGO 58.º CONSELHO DOS DIRETORES DE TURMA

1. O Conselho dos Diretores de Turma é

constituído pelos Diretores de Turm a de

cada um dos Ciclos.

2. Ao Conselho dos Diretores de Turma

compete:

a) Elaborar o seu Plano Anual de Acão,

em conform idade com o Projeto Edu-

cativo do Agrupam ento;

b) Definir as linhas orientadoras para a

elaboração dos Projetos Curriculares

de turm a;

c) Assegurar o cumprimento das orienta-

ções do Conselho Pedagógico;

d) Propor formas de colaboração com os

pais e encarregados de educação e a

com unidade local;

e) Identificar necessidades de form ação

dos Diretores de turm a.

3. Cada Conselho dos Diretores de Turma

elabora o seu regimento, que define a for-

m a de organização e o funcionam ento das

reuniões, nos trinta dias subsequentes ao

início da sua atividade.

ARTIGO 59.º

COORDENADOR DOS DIRETORES DE

TURMA

1. O Coordenador dos Diretores de Turma

é designado pelo Diretor, de entre os Dire-

tores de Turma, respeitando a legislação em

vigor.

2. Ao Coordenador dos Diretores de Turm a

compete:

a) Representar os Diretores de Turm a no

Conselho Pedagógico;

b) Presidir às reuniões do conselho dos

Diretores de Turm a;

c) Acom panhar a elaboração dos planos

de turm a;

d) Elaborar a relação dos representantes

dos pais e encarregados de educação

dos Conselhos de turm a e remetê-la

ao Diretor;

e) Dar a conhecer e assegurar o cumpri-

mento das orientações do Conselho

Pedagógico;

f) Apresentar ao Diretor, até 15 de Julho

de cada ano, um relatório crítico do

trabalho desenvolvido no exercício das

suas funções.

ARTIGO 60.º

FUNCIONAMENTO

1. Os Conselhos de Núcleo reúnem ordina-

riam ente um a vez por m ês e, extraordinari-

am ente, sem pre que seja convocado pelo

respetivo Coordenador, por sua iniciativa, ou

a requerim ento de, pelo menos, um terço

dos seus m em bros.

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2. Os Conselhos de Diretores de turm a reú-

nem ordinariam ente duas vezes no prim eiro

e no terceiro períodos e um a vez no segun-

do período. Reúnem extraordinariamente,

sempre que seja convocado pelo respetivo

coordenador, por sua iniciativa, ou a reque-

rimento de, pelo menos, um terço dos seus

membros.

ARTIGO 61.º MANDATO

1. O mandato dos Coordenadores de Nú-

cleo ou dos Coordenadores dos Diretores

de turma tem a duração de quatro anos e

cessa com o m andato do Diretor.

2. Os Coordenadores de Núcleo e os Coor-

denadores dos Diretores de turma podem

ser exonerados pelo Diretor, a todo o tem -

po, por despacho devidamente fundamen-

tado.

3. O m andato dos Coordenadores de Nú-

cleo ou dos Coordenadores dos Diretores

de turma podem cessar a requerimento do

interessado, dirigido ao Diretor e devida-

mente fundamentado.

SUBSECÇÃO III

COORDENAÇÃO DA OFERTA FORMATIVA E

QUALIFICANTE

ARTIGO 62.º

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

1. Os Cursos de Educação e Formação

(CEF) destinam-se, preferencialm ente, a jo-

vens com idade igual ou superior a 15

anos, em risco de abandono escolar ou

que já abandonaram antes da conclusão

da escolaridade de 12 anos, bem com o

aqueles que, após conclusão dos 12 anos

de escolaridade, não possuindo um a

qualificação profissional, pretendam adquiri-

la para ingresso no mundo do trabalho.

Poderá ser autorizada, pelo Diretor

Regional, a frequência dos cursos de

formação, adequados aos respetivos níveis

etários e habilitacionais, a jovens com idade

inferior a 15 anos.

ARTIGO 63.º

EQUIPA PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

1. A equipa pedagógica de cada Curso de

Educação e Form ação (CEF) é constituída

pelos professores das diversas disciplinas e

pelos profissionais de orientação ou outros

que intervêm na preparação e concretiza-

ção do m esmo.

2. São com petências da equipa pedagógi-

ca:

a) Organizar o curso, assegurando a arti-

culação interdisciplinar;

b) Apoiar a ação técnica e pedagógica dos

formadores ou de outros prof issio- nais

que a integram;

c) Acompanhar o percurso formativo dos

alunos;

d) Elaborar u m plano de transição para

a vida ativa ou para percursos subse-

quentes de cada aluno.

ARTIGO 64.º

COORDENAÇÃO DA EQUIPA PEDAGÓGICA

CEF

1. A coordenação da equipa pedagógica de

cada curso é assegurada pelo Diretor de

Curso.

2. O Diretor de Curso é nom eado pelo Dire-

tor, de entre os professores da equipa pe-

dagógica, preferencialm ente da componen-

te de formação tecnológica.

3. São atribuições do Diretor de Curso:

a) Convocar e dirigir as reuniões da equi-

pa pedagógica;

b) Assegurar a articulação entre as dife-

rentes componentes da form ação: dis-

ciplinas/domínios, formação prática e

planos de transição;

c) Assegurar a program ação da formação

prática, em estreita articulação com a

entidade responsável pelo enquadra-

mento;

d) Proceder à avaliação da capacidade

técnica da entidade responsável pelo

enquadramento, em termos de recur-

sos hum anos e m ateriais;

e) Proceder à designação do acom pa-

nhante de estágio, de entre os profes-

sores da com ponente tecnológica, res-

ponsável pelo acom panhamento técni-

co e pedagógico, durante a form ação

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em contexto de trabalho de cada aluno

do curso.

4. O Diretor de Curso não deverá exercer

funções de direção em m ais de dois cursos.

ARTIGO 65.º

COORDENADOR DA OFERTA FORMATIVA

1. Ao Coordenador dos cursos da Oferta

Form ativa e Qualificante compete:

a) Coordenar a ação dos conselhos dos

docentes dos cursos, articulando estra-

tégias e procedim entos;

b) Assessorar o Diretor na organização

específ ica destas m odalidades de en-

sino;

c) Proceder, em articulação com os coor-

denadores dos cursos e com o Diretor,

à constituição de parcerias com insti-

tuições, visando assegurar a formação

dos alunos em contexto de trabalho;

d) Apresentar ao Diretor, até 30 de Junho

de cada ano, um relatório de avaliação

dos cursos.

2. Ao Coordenador da Oferta Formativa e

Qualificante pode ainda ser com etida a

competência de representar os respetivos

docentes no Conselho Pedagógico, se for

esta a estrutura designada pelo Diretor a in-

tegrar este órgão.

CAPÍTULO IV

OUTRAS ESTRUTURAS

SECÇÃO I

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO

EDUCATIVO

ARTIGO 66.º DEFINIÇÃO

Os Serviços Especializados de Apoio Edu-

cativo são estruturas destinadas a prom o-

ver a existência de condições que assegu-

rem a plena integração escolar dos alunos,

em articulação com as outras estruturas de

coordenação e supervisão.

ARTIGO 67.º COMPOSIÇÃO

1. Constituem Serviços Especializados de

Apoio Educativo, os seguintes:

a) O Serviço de Psicologia e Orientação;

b) O Serviço de Educação Especial;

c) Mediador Educativo.

SUBSECÇÃO I

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

ARTIGO 68.º DEFINIÇÃO

1. O Serviço de Psicologia e Orientação

desenvolve a sua atividade nos termos de-

finidos no Decreto-Lei n. º 190/91, de 17

de Maio.

2. O Serviço de Psicologia e Orientação é

garantido por Psicólogo e por técnicos de

serviço social, colocados nos estabeleci-

mentos de educação e de ensino que inte-

gram o Agrupam ento.

ARTIGO 69.º

COMPETÊNCIAS

1. O Psicólogo e outros profissionais de-

senvolvem as suas funções em contexto

escolar ou em outras sedes consideradas

necessárias, com petindo-lhes, designada-

mente:

a) Contribuir, através da sua intervenção

especializada, para o desenvolvim ento

integral das crianças e dos alunos e

para a construção da sua identidade

pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de

aprendizagem e de integração na co-

munidade escolar, concebendo e parti-

cipando na def inição de estratégias e

na aplicação de procedim entos;

c) Prestar apoio de natureza psicológica

e psicopedagógica a alunos, docentes

e encarregados de educação, no con-

texto das atividades educativas, tendo

em vista o sucesso escolar e a efetiva

igualdade de oportunidades;

d) Assegurar, em colaboração com outros

serviços com petentes, a deteção de

alunos com necessidades educativas

especiais;

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e) Participar nos processos de avaliação

multidisciplinar, tendo em vista a ela-

boração de programas educativos indi-

viduais e acompanhar a sua concreti-

zação;

f) Contribuir para a identificação dos inte-

resses e aptidões dos alunos, de acor-

do com o seu desenvolvimento global

e nível etário;

g) Desenvolver program as e ações de

aconselhamento psicossocial e voca-

cional dos alunos, apoiando o proces-

so de escolha e o planeamento de car-

reiras;

h) Participar em experiências pedagógi-

cas, bem como em projetos de investi-

gação e em ações de form ação do

pessoal docente e não docente;

i) Elaborar um relatório crítico, a apre-

sentar ao Diretor até 15 de Julho de

cada ano.

ARTIGO 70.º

FUNCIONAMENTO

1. Cabe ao Diretor, ouvido o Conselho Pe-

dagógico, e no respeito pelas norm as legais

aplicáveis, definir as regras gerais de funci-

onam ento do SPO.

2. O Serviço de Psicologia e Orientação de-

senvolve a sua atividade de forma integra-

da, articulando-se com os serviços m unici-

pais de apoio psicossocial e com os servi-

ços de medicina pedagógica e de saúde

escolar.

SUBSECÇÃO II

SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

ARTIGO 71.º DEFINIÇÃO

1. O Serviço de Educação Especial é res-

ponsável pelos apoios especializados a

prestar aos alunos com limitações significa-

tivas ao nível da atividade e da participa-

ção, visando a criação das condições para

a adequação do processo educativo às su-

as necessidades educativas especiais.

2. O Serviço de Educação Especial é ga-

rantido pelos professores de Educação Es-

pecial colocados nas escolas do Agrupa-

mento.

ARTIGO 72.º ATRIBUIÇÕES

1. São atribuições do Serviço de Educação

Especial as constantes no Decreto-Lei

nº3/2008 de 7 de Janeiro e respetivas alte-

rações.

2. Elaborar um relatório crítico das ativida-

des desenvolvidas a apresentar ao Diretor

até 15 de Julho.

3. Cabe ao Diretor, ouvido o Conselho Pe-

dagógico e no respeito pelas norm as legais

aplicáveis, definir as regras gerais de funci-

onam ento do Serviço de Educação Especi-

al.

SUBSECÇÃO III

APOIO DISCIPLINAR E INTEGRAÇÃO

ESCOLAR

ARTIGO 73.º DEFINIÇÃO

1. É função do Apoio Disciplinar e Integra-

ção Escolar (ADIE) apoiar os alunos com

com portam entos desajustados, de indisci-

plina e de conflito, e que são excluídos da

sala de aula, favorecendo a sua integração

plena no m eio escolar.

ARTIGO 74.º FINALIDADES

1. O Apoio Disciplinar tem com o finalida-

des:

a) Ajudar os alunos, em situação descrita

no artigo anterior, a refletir sobre o seu

com portam ento e a tom ar consciência

dos seus catos;

2. O não cum prim ento das regras na sala

de aula dá origem a ordem de saída da au-

la, com obrigatoriedade de com parência do

aluno no espaço criado para o efeito.

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SUBSECÇÃO IV

GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À

FAMÍLIA

ARTIGO 75 º DEFINIÇÃO E ATRIBUIÇÕES

1. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Fam í-

lia (GAAF) é um projeto com o objetivo de

ajudar os alunos, na procura de resolução

dos seus problem as quotidianos, com bater

o absentism o e o abandono escolar, esta-

belecer estratégias de intervenção de com-

bate à exclusão social dos alunos e das su-

as fam ílias.

2. Com pete a este gabinete:

a) Acom panhar os alunos com tendência

para o absentism o ou em situação de

abandono, de form a individualizada.

b) Colaborar com o Centro de Saúde in-

centivando os alunos a irem às consul-

tas e tentando sensibilizar os pais para

o devido acom panham ento dos seus fi-

lhos.

c) Acompanhar os alunos em trabalho

conjunto entre os Mediadores e os Di-

retores de turm a.

d) Implementar e acompanhar os pro-

gram as de tutoria, cabendo aos pro-

fessores tutores:

i. Desenvolver m edidas de apoio aos

alunos, designadam ente de inte-

gração na turm a e na escola e de

aconselhamento e orientação no

estudo e nas tarefas escolares;

ii. Prom over a articulação das ativi-

dades escolares dos alunos com

outras atividades form ativas;

iii. Desenvolver a sua atividade de

forma articulada, quer com a fam í-

lia quer com os serviços especia-

lizados de apoio educativo.

Os professores tutores são nomeados

pelo Diretor.

SUBSECÇÃO V

MEDIADOR EDUCATIVO

ARTIGO 76º

DEFINIÇÃO

O Mediador Educativo é um professor que

assum e um papel interm ediário entre a Es-

cola/Agrupam ento e a Com issão de Prote-

ção de Crianças e Jovens de Gondom ar

(CPCJ). Deverá ser entendido com o o inter-

locutor privilegiado entre os vários interve-

nientes do processo educativo/formativo do

aluno: professores, Diretores de turm a, tu-

tores, encarregados de educação, institui-

ções, Comissão Social de Freguesia e

CPCJ.

ARTIGO 77º

OBJETIVOS

1. Contribuir para um a articulação efetiva

entre a Escola/Agrupam ento e a CPCJ;

2. Promover o combate ao absentism/abandono

escolar;

3. Contribuir para a dim inuição do núm ero

de alunos sinalizados à CPCJ.

SECÇÃO II

BIBLIOTECAESCOLAR

ARTIGO 78 º DEFINIÇÃO

1. As Bibliotecas do Agrupamento constitu-

em espaços de encontro e partilha de

aprendizagens e saberes, de pesquisa,

gestão e disponibilização de informação,

para toda a com unidade escolar, desenvol-

vendo a sua atividade no quadro das f inali-

dades e objetivos definidos no Projeto Edu-

cativo do Agrupam ento.

2. As Bibliotecas dispõem dos seguintes

espaços específicos:

a) Atendimento/informação;

b) Leitura, consulta e pesquisa;

c) Leitura inform al;

d) Audiovisual;

e) Informática.

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ARTIGO 79.º OBJETIVOS

1. São objetivos das Bibliotecas:

a) Contribuir para a consecução dos obje-

tivos do Projeto Educativo do Agrupa-

mento;

b) Prom over a divulgação, em tem po útil,

através de mecanismos flexíveis, da

informaçãodisponível;

c) Ampliar o fundo docum ental existente,

em função das necessidades dos es-

tabelecimentos que integram o Agru-

pamento;

d) Promover iniciativas conjuntas entre os

vários ciclos e estruturas do Agrupa-

mento;

e) Prom over nos alunos o prazer da leitu-

ra e o interesse pela cultura universal.

ARTIGO 80.º ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

1. A organização e gestão de cada bibliote-

ca cabe a um professor bibliotecário coad-

juvado por um a equipa educativa, designa-

da pela Diretor.

2. O professor bibliotecário é nom eado nos

term os da Portaria nº 756/2009, de 14 de

Julho.

3. A equipa educativa referida no núm ero

um é constituída por quatro docentes que

disponham de com petências nos dom ínios

pedagógico, de gestão de projetos, de ges-

tão de inform ação, das ciências documen-

tais e das tecnologias de informação e co-

municação.

4. O Diretor deve designar outros docentes

colaboradores, em número suf iciente para

garantir a ocupação plena do horário das

Bibliotecas.

5. É responsável também pelo funciona-

mento da biblioteca um assistente operaci-

onal aí colocado a tempo inteiro (sempre

que possível), cujas funções estão definidas

no regulamento da biblioteca escolar da

responsabilidade do professor bibliotecário.

ARTIGO 81º

PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO

1. Compete ao professor bibliotecário as

funções estabelecidas no artigo 3º da Por-

taria nº 756/2009 de 14 de Julho.

2. Elaborar o relatório crítico do trabalho

desenvolvido e dos serviços prestados, a

apresentar ao Diretor até 15 de julho de ca-

da ano.

ARTIGO 82º

MANDATO

1. O m andato do professor bibliotecário é

determ inado pela legislação em vigor.

2. O m andato de qualquer mem bro da

equipa educativa pode cessar:

a) A todo o tem po, por despacho devida-

mente fundam entado do Diretor;

b) A pedido do interessado, no f inal do

ano letivo.

SECÇÃO III

COMISSÃO AVALI ATIVA INTERNA

ARTIGO 83.º AVALIAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO

A avaliação interna do Agrupamento visa

conhecer a eficácia da sua organização,

através dos resultados obtidos, com vista à

implementação de m edidas que assegurem

a m elhoria contínua da qualidade do servi-

ço prestado.

ARTIGO 84.º

COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES

1. A Com issão de Avaliação Interna é cons-

tituída por um grupo de professores desig-

nados pelo Diretor, sob proposta do Conse-

lho Pedagógico, aberta à participação de

elem entos de toda a comunidade educati-

va:

2. São atribuições da Com issão de Avalia-

ção Interna:

a) Elaborar o plano de ação, a incluir no

Plano Anual de Atividades;

b) Conceber instrum entos de recolha sis-

tem ática de inform ação;

c) Diagnosticar o ponto da situação, os

pontos fortes e fracos;

d) Identificar as áreas a necessitar de

melhoria;

e) Promover debates;

f) Elaborar relatórios para apreciação do

Conselho Pedagógico;

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23

g) Elaborar, nos 30 dias subsequentes ao

início da sua atividade, o seu regim en-

to.

CAPÍTULO V

A COMUNIDADE EDUCATIVA

ARTIGO 85.º REGIME

A regulam entação deste capítulo tem com o

quadro de referência os estatutos dos res-

petivos mem bros da Comunidade Educati-

va.

SECÇÃO I

OS MEMBROS DA COMUNIDADE

EDUCATIVA

ARTIGO 86.º

OS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

A Com unidade Educativa do Agrupam ento

integra, sem prejuízo dos contributos de ou-

tras entidades, os alunos, os pais e encar-

regados de educação, os professores, o

pessoal não docente e o m unicípio.

SUBSECÇÃO I

RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS DA

COMUNIDADE EDUCATIVA

ARTIGO 87.º RESPONSABILIDADE DOS PROFESSORES

Os professores são responsáveis pela con-

dução do processo de ensino e aprendiza-

gem , devendo, por isso, prom over m edidas

de carácter pedagógico que estim ulem o

harmonioso desenvolvim ento da educação.

ARTIGO 88.º RESPONSABILIDADE DOS PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Os pais e encarregados de educação têm a

responsabilidade, inerente ao seu poder –

dever de dirigirem a educação dos seus

educandos, de prom over ativam ente o de-

senvolvim ento físico, intelectual e moral dos

m esmos.

ARTIGO 89.º

RESPONSABILIDADE DOS ALUNOS

1. Os alunos são responsáveis, em term os

adequados à sua idade e capacidade de

discernim ento, pela com ponente obrigacio-

nal inerente aos direitos que lhe são confe-

ridos no âm bito do sistema educativo, bem

com o por contribuírem para garantir aos

dem ais m em bros da Comunidade Educati-

va e do Agrupam ento os m esmos direitos

que a si próprios são conferidos.

2 A responsabilidade dos alunos implica o

respeito integral pelo regulamento interno,

pelo património da escola, pelos demais

alunos, funcionários e, em especial, pelos

professores.

3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à

educação dos dem ais.

ARTIGO 90.º

RESPONSABILIDADE DO DIRETOR

Perante situação de perigo para a saúde,

segurança ou educação do aluno m enor, o

Diretor deve diligenciar para lhe pôr term o,

pelos m eios estritam ente adequados e ne-

cessários, e sem pre com preservação da

vida privada do aluno e da sua família, po-

dendo solicitar a cooperação de autorida-

des públicas, privadas ou solidárias com pe-

tentes, nom eadam ente, da Escola Segura,

da Com issão de Proteção de Menores ou

do representante do Ministério Público, jun-

to do tribunal com petente em matéria de

menores.

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SUBSECÇÃO II

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE

EDUCATIVA

ARTIGO 91.º DIREITOS GERAIS

1. Cada m em bro da Com unidade Educativa

tem direito a:

a) Ser tratado com lealdade e respeito

pela sua pessoa, honra, ideias, bens e

funções;

b) Ver salvaguardada a sua segurança na

escola;

c) Ser pronta e adequadam ente assistido

em caso de acidente ou de doença sú-

bita;

d) Apresentar críticas e sugestões relati-

vas ao funcionamento do Agrupamen-

to;

e) Ser ouvido em todos os assuntos que

lhe digam respeito, individualmente ou

através dos seus órgãos representati-

vos;

f) Ser informado, em devido tempo, de

todos os assuntos que se relacionam

com o seu papel na Com unidade Edu-

cativa;

g) Participar diretamente na vida do

Agrupamento e na designação dos

seus representantes nos órgãos, estru-

turas e serviços que o seu estatuto de-

terminar;

h) Usufruir das instalações e serviços

existentes no Agrupam ento, sem prejuízo

das normas específ icas de utilização;

i) Ver garantida a conf idencialidade dos

elem entos de natureza pessoal;

j) Conhecer o Regulamento Interno do

Agrupamento.

ARTIGO 92.º

DEVERES GERAIS

1. Cada m em bro da com unidade educativa

tem o dever de:

a) Tratar com respeito e correção qual-

quer elem ento da Com unidade Educa-

tiva;

b) Participar ativamente na vida escolar,

de acordo com a sua especificidade;

c) Respeitar a integridade f ísica e m oral

de todos os m em bros da Com unidade

Educativa;

d) Prestar auxílio e assistência aos res-

tantes m em bros da Comunidade Edu-

cativa, de acordo com as circunstân-

cias de perigo para a integridade f ísica

e m oral dos m esmos;

e) Cum prir com os prazos e procedim en-

tos definidos superiorm ente;

f) Co-responsabilizar-se pela preserva-

ção e asseio das instalações e equi-

pam entos do Agrupam ento;

g) Cumprir o Regulamento Interno do

Agrupamento.

SECÇÃO II

ALUNOS

ARTIGO 93.º REGIME

A regulamentação desta secção tem com o

quadro de referência a Lei n.º 51/2012, de 5

de setem bro.

ARTIGO 94.º MATRÍCULA

O ato de matrícula, em conformidade com

as disposições legais, confere o estatuto de

aluno com todos os direitos e deveres con-

sagrados na lei e neste Regulam ento Inter-

no.

SUBSECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

ARTIGO 95.º DIREITOS E DEVERES

O aluno tem o direito e o dever de conhecer

e respeitar os valores e os princípios fun-

dam entais inscritos na Constituição da Re-

pública Portuguesa, a Bandeira e o Hino, a

Declaração Universal dos Direitos Hum a-

nos, a Convenção Europeia dos Direitos do

Homem, a Convenção sobre os Direitos da

Criança e a Carta dos Direitos Fundam en-

tais da União Europeia.

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ARTIGO 96.º DIREITOS DO ALUNO

1. São direitos do aluno:

a) Ser tratado com respeito e correção

por qualquer m embro da com unidade

educativa, não podendo, em caso al-

gum , ser discrim inado em razão da

origem étnica, saúde, sexo, orienta-

ção sexual, idade, identidade de gé-

nero, condição económ ica, cultural ou

social ou convicções políticas, ideoló-

gicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de um a educa-

ção de qualidade de acordo com o

previsto na lei, em condições de efeti-

va igualdade de oportunidades no

acesso;

c) Escolher e usufruir, nos term os esta-

belecidos no quadro legal aplicável,

por si ou, quando m enor, através dos

seus pais ou encarregados de educa-

ção, o projeto educativo que lhe pro-

porcione as condições para o seu

pleno desenvolvim ento físico, intelec-

tual, m oral, cultural e cívico e para a

form ação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o m é-

rito, a dedicação, a assiduidade e o

esforço no trabalho e no desem penho

escolar e ser estim ulado nesse senti-

do;

e) Ver reconhecido o em penham ento em

ações m eritórias, designadam ente o

voluntariado em favor da com unidade

em que está inserido ou da sociedade

em geral, praticadas na escola ou fora

dela, e ser estim ulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar ade-

quado ao ano frequentado, bem com o

de um a planificação equilibrada das

atividades curriculares e extracurricu-

lares, nom eadam ente as que contri-

buem para o desenvolvim ento cultural

da com unidade;

g) Beneficiar, no âm bito dos serviços de

ação social escolar, de um sistem a de

apoios que lhe perm itam superar ou

com pensar as carências do tipo socio-

fam iliar, económ ico ou cultural que di-

ficultem o acesso à escola ou o pro-

cesso de ensino;

h) Usufruir de prém ios ou apoios e meios

complementares que reconheçam e

distingam o m érito;

i) Beneficiar de outros apoios específi-

cos, adequados às suas necessida-

des escolares ou à sua aprendiza-

gem , através dos serviços de psicolo-

gia e orientação ou de outros serviços

especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança

na escola e respeitada a sua integri-

dade f ísica e m oral, benef iciando, de-

signadam ente, da especial proteção

consagrada na lei penal para os

m embros da com unidade escolar;

k) Ser assistido, de form a pronta e ade-

quada, em caso de acidente ou doen-

ça súbita, ocorrido ou m anifestada no

decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos

elem entos e inform ações constantes

do seu processo individual, de natu-

reza pessoal ou fam iliar;

m) Participar, através dos seus repre-

sentantes, nos termos da lei, nos ór-

gãos de adm inistração e gestão da

escola, na criação e execução do

respetivo projeto educativo, bem co-

m o na elaboração do regulamento in-

terno;

n) Eleger os seus representantes para os

órgãos, cargos e dem ais funções de

representação no âmbito da escola,

bem com o ser eleito, nos termos da

lei;

o) Apresentar críticas e sugestões

relativas ao funcionam ento da escola

e ser ouvido pelos professores,

Diretores de turm a e órgãos de adm

inistração e gestão da escola em

todos os assuntos que justificadamente

forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas

que promovam a formação e ocupa-

ção de tem pos livres;

q) Ser inform ado sobre o regulam ento

interno da escola em termos adequa-

dos à sua idade e ao ano frequenta-

do, sobre todos os assuntos que justi-

ficadam ente sejam do seu interesse;

r) Participar nas demais atividades da

escola, nos term os da lei;

s) Participar no processo de avaliação,

através de mecanism os de auto e he-

teroavaliação;

t) Beneficiar de medidas, a definir pela

escola, adequadas à recuperação da

aprendizagem nas situações de au

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sência devidam ente justificada às ati-

vidadesescolares.

2. O aluno tem o direito de ser informado,

em linguagem adequada à sua idade e à

sua capacidade de discernimento, sobre to-

dos os assuntos que lhe digam respeito,

nomeadamente:

a) Modo de organização do seu plano

curricular;

b) Program a e objetivos essenciais de

cada disciplina;

c) Processos e critérios de avaliação de

cada disciplina;

d) Norm as de utilização e de segurança

dos materiais e equipamentos do

Agrupamento;

e) Norm as de utilização de instalações

específ icas, designadam ente, da sala

de aula, da biblioteca, do pavilhão

gim nodesportivo, do refeitório, do bar e

do salão polivalente;

f) Iniciativas em que possa participar e

de que o Agrupam ento tenha conhe-

cimento;

g) Norm as de renovação da m atrícula e

de candidatura ao Abono de Família e

aos apoios da Acão Social escolar.

3. O aluno tem direito a não realizar m ais

de três fichas de avaliação por semana, no

caso do segundo ciclo, e a quatro, no caso

do terceiro ciclo. A realização de m ais de

um a ficha de avaliação por dia necessita de

autorização da direção.

4. A classificação das fichas de avaliação

deverá incluir a inform ação quantitativa do

resultado das m esm as.

ARTIGO 97.º

DEVERES DO ALUNO

1. Ao aluno, enquanto elem ento responsá-

vel da Com unidade Educativa, incum be os

seguintesdeveres:

a) Estudar, aplicando-se, de form a ade-

quada à sua idade, necessidades

educativas e ao ano de escolaridade

que frequenta, na sua educação e

form açãointegral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no

cum prim ento de todos os seus deve-

res no âm bito das atividades escola-

res;

c) Seguir as orientações dos professores

relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qual-

quer m em bro da com unidade educa-

tiva, não podendo, em caso algum , ser

discrim inado em razão da origem

étnica, saúde, sexo, orientação sexu-

al, idade, identidade de género, con-

dição económ ica, cultural ou social, ou

convicções políticas, ideológicas,

filosóficas ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os

membros da com unidade educativa;

f) Respeitar a autoridade e as instru-

ções dos professores e do pessoal não

docente;

g) Contribuir para a harm onia da convi-

vência escolar e para a plena integra-

ção na escola de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas

ou form ativas desenvolvidas na esco-

la, bem com o nas dem ais atividades

organizativas que requeiram a partici-

pação dos alunos;

i) Respeitar a integridade f ísica e psico-

lógica de todos os m em bros da co-

munidade educativa, não praticando

quaisquer atos, designadamente vio-

lentos, independentem ente do local ou

dos m eios utilizados, que atentem

contra a integridade física, m oral ou

patrim onial dos professores, pessoal

não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos res-

tantes m em bros da comunidade edu-

cativa, de acordo com as circunstân-

cias de perigo para a integridade f ísi-

ca e psicológica dos m esmos;

k) Zelar pela preservação, conservação

e asseio das instalações, material di-

dático, mobiliário e espaços verdes da

escola, fazendo uso correto dos

m esm os;

l) Respeitar a propriedade dos bens de

todos os m em bros da com unidade

educativa;

m) Perm anecer na escola

durante o seu horário, salvo

autorização escrita do encarregado

de educação ou da direção da escola;

n) Participar na eleição dos seus repre-

sentantes e prestar-lhes toda a cola-

boração;

o) Conhecer e cum prir o presente Esta-

tuto, as norm as de funcionam ento dos

serviços da escola e o regulamento

interno da mesm a, subscrevendo de-

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claração anual de aceitação do m es-

m o e de com prom isso ativo quanto ao

seu cum prim ento integral;

p) Não possuir e não consum ir substân-

cias aditivas, em especial drogas, ta-

baco e bebidas alcoólicas, nem pro-

m over qualquer forma de tráfico, facili-

tação e consum o das m esmas;

q) Não transportar quaisquer m ateriais,

equipam entos tecnológicos, instru-

mentos ou engenhos passíveis de,

objetivam ente, perturbarem o norm al

funcionam ento das atividades letivas,

ou poderem causar danos f ísicos ou

psicológicos aos alunos ou a qualquer

outro m em bro da com unidade educa-

tiva;

r) Não utilizar quaisquer equipam entos

tecnológicos, designadamente, tele-

m óveis, equipam entos, program as ou

aplicações inform áticas, nos locais

onde decorram aulas ou outras ativi-

dades formativas ou reuniões de ór-

gãos ou estruturas da escola em que

participe, exceto quando a utilização

de qualquer dos m eios acim a referi-

dos esteja diretam ente relacionada

com as atividades a desenvolver e se-

ja expressam ente autorizada pelo pro-

fessor ou pelo responsável pela dire-

ção ou supervisão dos trabalhos ou

atividades em curso;

s) Não captar sons ou im agens, desig-

nadam ente, de atividades letivas e

não letivas, sem autorização prévia

dos professores, dos responsáveis

pela direção da escola ou supervisão

dos trabalhos ou atividades em curso,

bem com o, quando for o caso, de

qualquer m em bro da comunidade es-

colar ou educativa cuja imagem pos-

sa, ainda que involuntariamente, ficar

registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela,

nom eadam ente, via Internet ou atra-

vés de outros m eios de comunicação,

sons ou im agens captados nos m o-

mentos letivos e não letivos, sem au-

torização do Diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de

propriedade intelectual;

v) Apresentar -se com vestuário que se

revele adequado, em função da idade,

à dignidade do espaço e à especifici-

dade das atividades escolares, no

respeito pelas regras estabelecidas

na escola;

w) Reparar os danos por si causados a

qualquer m em bro da com unidade

educativa ou em equipamentos ou

instalações da escola ou outras onde

decorram quaisquer atividades decor-

rentes da vida escolar e, não sendo

possível ou suf iciente a reparação,

indem nizar os lesados relativam ente

aos prejuízos causados.

ARTIGO 98.º

REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS

1. Os alunos podem reunir-se em assem -

bleias de alunos ou assem bleia geral de

alunos, cuja realização terá que ser solici-

tada ao Diretor.

2. Os alunos são representados pelo dele-

gado ou subdelegado de turm a, assem bleia

dos delegados de turma e pela associação

de estudantes, se estiver constituída nos

term os da lei.

3. Os delegados ou subdelegados de turm a

podem reunir em assem bleia com o Diretor,

por solicitação de um a das partes.

4. Os representantes dos alunos indicados

no núm ero anterior têm o direito de solicitar

a realização de reuniões de turm a para

apreciação de m atérias relacionadas com o

seu funcionam ento, sem prejuízo do cum -

prim ento das atividades letivas.

5. Os alunos, o professor titular de turm a,

ou o Diretor de Turm a, pode solicitar a par-

ticipação dos pais e encarregados de edu-

cação da turm a nas reuniões referidas no

número anterior.

6. Não podem ser eleitos ou continuar a re-

presentar os alunos nos órgãos ou estrutu-

ras da escola aqueles a quem seja ou te-

nha sido aplicada, nos últim os dois anos

escolares, m edida disciplinar sancionatória

superior à de repreensão registada ou se-

jam, ou tenham sido nos últim os dois anos

escolares, excluídos da frequência de qual-

quer disciplina ou retidos em qualquer ano

de escolaridade por excesso grave de fal-

tas, nos term os do presente Estatuto.

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ARTIGO 99.º ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

A Associação de Estudantes é a estrutura

representativa de todos os alunos, com os

direitos e regalias consignados na lei n.º

23/2006, de 23 de Junho.

ARTIGO 100.º DELEGADO DE TURMA

1. O Delegado de turma é eleito de entre os

alunos da respetiva turm a, em reunião pre-

sidida pelo Diretor de Turm a.

2. A eleição do Delegado e do Subdelegado

de turm a é realizada por voto secreto e pre-

sencial, com a participação de, pelo m enos,

dois terços dos alunos.

3. É Delegado de turm a o aluno que tenha

obtido m aioria dos votos expressos na elei-

ção referida no núm ero anterior, e o Subde-

legado é o segundo aluno m ais votado.

4. São atribuições do Delegado de turm a:

a) Representar a turm a na assem bleia de

turm a e nas assem bleias de alunos;

b) Ter assento nas reuniões de conselhos

de turm a no 3.º Ciclo;

c) Conhecer, em cada m om ento, a opinião

geral dos alunos da turm a sobre os as-

suntos de interesse da vida escolar;

d) Manter a ligação entre a turm a e o res-

petivo Diretor de Turm a;

e) Colaborar com os colegas e professores

na solução de problem as ocorridos na

turma.

5. O Subdelegado de turm a colabora com o

Delegado e substitui-o na sua ausência.

6. O Delegado ou o Subdelegado de turma

poderão ser destituídos do cargo, se for

com provado o não correto exercício das

respetivas funções, ou no caso de serem

alvo de m edida disciplinar.

SUBSECÇÂO II

ASSIDUIDADE DOS ALUNOS

ARTIGO 102.º FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

1. A assiduidade dos alunos rege-se pelos

artigos 13.º ao 21.ºda Secção III da Lei

51/2012 de 5 de setem bro.

2. O dever de assiduidade e pontualidade

implica para o aluno a presença e a pontua-

lidade na sala de aula e dem ais locais onde

se desenvolva o trabalho escolar m unido do

m aterial didático ou equipam ento necessá-

rios, de acordo com as orientações dos pro-

fessores, bem com o um a atitude de em pe-

nho intelectual e com portam ental adequa-

da, em função da sua idade, ao processo

de ensino.

ARTIGO 102.º

FALTAS E SUA NATUREZA

1. A falta é a ausência do aluno a um a aula

ou a outra atividade de frequência obrigató-

ria ou facultativa caso tenha havido lugar a

inscrição, a falta de pontualidade ou a com -

parência sem o material didático ou equi-

pamentonecessários.

2. Decorrendo as aulas em tem pos conse-

cutivos, há tantas faltas quantos os tem pos

de ausência do aluno.

3. As faltas são registadas pelo professor ti-

tular de turm a, pelo professor responsável

pela aula ou atividade ou pelo Diretor de

turma.

4. As faltas resultantes da aplicação da or-

dem de saída da sala de aula, ou de m edi-

das disciplinares sancionatórias, conside-

ram -se faltas injustificadas.

5. A participação em visitas de estudo pre-

vistas no plano de atividades da escola não

é considerada falta relativam ente às disci-

plinas ou áreas disciplinares envolvidas,

considerando-se dadas as aulas das referi-

das disciplinas previstas para o dia em cau-

sa no horário da turm a.

ARTIGO 103.º

JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

1. São consideradas justificadas as faltas

dadas pelos seguintes m otivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser in-

formada por escrito pelo encarregado de

educação quando determ inar um período

inferior ou igual a três dias úteis, ou por

médico se determ inar im pedim ento superior

a três dias úteis;

b) Isolam ento profilático, determ inado por

doença infetocontagiosa de pessoa que co-

abite com o aluno, com provada através de

declaração da autoridade sanitária com pe-

tente;

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c) Falecim ento de fam iliar, durante o perío-

do legal de justificação de faltas por faleci-

mento de fam iliar;

d) Nascim ento de irm ão, durante o dia do

nascimento e o dia im ediatam ente posteri-

or;

e) Realização de tratam ento am bulatório,

que não possa efetuar-se fora do período

das atividades letivas;

f) Assistência na doença a m em bro do

agregado fam iliar, nos casos em que, com-

provadam ente, tal assistência não possa ser

prestada por qualquer outra pessoa;

g) Com parência a consultas pré-natais, pe-

ríodo de parto e am am entação, nos term os

da legislação em vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pe-

lo aluno, desde que o mesm o não possa

efetuar-se fora do período das atividades le-

tivas e corresponda a uma prática com um-

mente reconhecida com o própria dessa re-

ligião;

i) Participação em atividades culturais, as-

sociativas e desportivas reconhecidas, nos

term os da lei, com o de interesse público ou

consideradas relevantes pelas respetivas

autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades

desportivas de alta com petição, nos term os

legais aplicáveis;

k) Cum prim ento de obrigações legais que

não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

l) Outro facto im peditivo da presença na es-

cola ou em qualquer atividade escolar, des-

de que, com provadam ente, não seja im pu-

tável ao aluno e considerado atendível pelo

Diretor, pelo Diretor de Turm a ou pelo pro-

fessor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva

aplicada no âm bito de procedim ento disci-

plinar, no caso de ao aluno não vir a ser

aplicada qualquer m edida disciplinar sanci-

onatória, lhe ser aplicada medida não sus-

pensiva da escola, ou na parte em que ul-

trapassem a m edida efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previs-

tas no plano de atividades da escola, relati-

vam ente às disciplinas ou áreas disciplina-

res não envolvidas na referida visita;

2. A justificação das faltas exige um pedido

escrito apresentado, na caderneta do aluno,

pelos pais ou encarregados de educação

ou, quando m aior de idade, pelo próprio, ao

professor titular da turm a ou ao Diretor de

Turm a, com indicação do dia e da atividade

letiva em que a falta ocorreu, referenciando

os m otivos justificativos da m esm a na ca-

derneta escolar.

3. O Diretor de Turm a, ou o professor titular

da turm a, pode solicitar aos pais ou encar-

regado de educação, ou ao aluno m aior de

idade, os com provativos adicionais que en-

tenda necessários à justif icação da falta,

devendo, igualm ente, qualquer entidade que

para esse efeito for contactada, contri- buir

para o correto apuram ento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresen-

tada previamente, sendo o m otivo previsí-

vel, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia

útil subsequente à verificação da m esm a.

5. Nas situações de ausência justificada às

atividades escolares, o aluno tem o direito a

benef iciar de m edidas, adequadas à recu-

peração da aprendizagem em falta.

ARTIGO 104.º

FALTAS INJUSTIFICADAS

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justif icação,

nos term os do artigo anterior;

b) A justificação tenha sido apresentada fo-

ra do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação

da ordem de saída da sala de aula ou de

medida disciplinar sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do nú-

mero anterior, a não aceitação da justifica-

ção apresentada deve ser fundam entada de

form a sintética.

3. As faltas injustificadas são com unicadas

aos pais ou encarregados de educação, ou

ao aluno m aior de idade, pelo Diretor de

Turm a ou pelo professor titular de turm a, no

prazo m áxim o de três dias úteis, pelo m eio

m ais expedito.

ARTIGO 105.º EXCESSO GRAVE DE FALTAS

1. Em cada ano letivo as faltas injustifica-

das não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º

ciclo do ensino básico

b) O dobro do núm ero de tem pos letivos

sem anais por disciplina nos restantes ciclos

ou níveis de ensino.

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2. Quando for atingido m etade dos lim ites

de faltas previstos nos núm eros anteriores,

os pais ou o encarregado de educação ou o

aluno m aior de idade são convocados à es-

cola, pelo m eio mais expedito, pelo Diretor

de Turm a ou pelo professor que desem pe-

nhe funções equiparadas ou pelo professor

titular de turm a.

3. A notificação referida no núm ero anterior

tem com o objetivo alertar para as conse-

quências da violação do lim ite de faltas e

procurar encontrar um a solução que perm i-

ta garantir o cum prim ento efetivo do dever

deassiduidade.

4. Caso se revele im praticável o referido

nos núm eros anteriores, por motivos não

imputáveis à escola, e sem pre que a gravi-

dade especial da situação o justifique, a

respetiva com issão de proteção de crianças

e jovens em risco deve ser inform ada do

excesso de faltas do aluno m enor de idade,

assim com o dos procedimentos e diligên-

cias até então adotados pela escola e pelos

encarregados de educação, procurando em

conjunto soluções para ultrapassar a sua

falta de assiduidade.

ARTIGO 106.º

EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE

FALTAS INJUSTIFICADAS

1. A ultrapassagem dos lim ites de faltas in-

justificadas previstos no n. º 1 do artigo

an- terior constitui um a violação dos

deveres de frequência e assiduidade e

obriga o aluno faltoso ao cumprim ento de

m edidas de recuperação e ou corretivas

específ icas, de acordo com o estabelecido

nos artigos seguintes, podendo ainda

conduzir à aplicação de m edidas

disciplinares sancionatórias.

2. O previsto no núm ero anterior não exclui

a responsabilização dos pais ou encarrega-

dos de educação do aluno.

3. Todas as situações, atividades, m edidas

ou suas consequências previstas no pre-

sente artigo são obrigatoriam ente com uni-

cadas, pelo m eio m ais expedito, aos pais

ou ao encarregado de educação ou ao alu-

no, ao Diretor de Turm a e ao professor tutor

do aluno, sem pre que designado, e regista-

das no processo individual do aluno.

4. Após a terceira falta injustificada a qual-

quer atividade de apoio, extra curricular ou

com plem entar ao currículo de inscrição fa-

cultativa implica a imediata exclusão do

aluno das atividades em causa.

ARTIGO 107.º MEDIDAS DE RECUPERAÇ ÃO E DE INTEGRAÇ ÃO

1. Para os alunos m enores de 16 anos, in-

dependentem ente da m odalidade de ensino

frequentada, a violação dos limites de faltas

pode obrigar ao cum prim ento de atividades,

que perm itam recuperar atrasos na apren-

dizagem e ou a integração escolar e com u-

nitária do aluno e pelas quais os alunos e

os seus encarregados de educação são

corresponsáveis.

2. As atividades de recuperação da aprendi-

zagem , são decididas pelo professor titular

da turm a ou pelos professores das discipli-

nas em que foi ultrapassado o lim ite de fal-

tas, de acordo com as regras aprovadas

pelo Conselho Pedagógico as quais privile-

giarão a sim plicidade e a eficácia.

3. As atividades de recuperação de atrasos

na aprendizagem , que podem revestir for-

m a oral, bem com o as medidas corretivas

ocorrem após a verificação do excesso de

faltas e apenas podem ser aplicadas um a

única vez no decurso de cada ano letivo.

4. Sem pre que cesse o incum prim ento do

dever de assiduidade por parte do aluno

são desconsideradas as faltas em excesso.

5. Cessa o dever de cum primento das

ativi- dades e m edidas a que se refere o

presen- te artigo, com as consequências

daí decorrentes para o aluno, de acordo

com a sua concreta situação, sem pre que

para o cômputo do núm ero e lim ites de

faltas nele pre- vistos tenham sido determ

inantes as faltas registadas na sequência

da aplicação de medida corretiva de ordem

de saída da sala de aula ou disciplinar

sancionatória de suspensão.

6. As m edidas de recuperação previstas no

presente artigo realizam-se fora do horário

letivo, na biblioteca escolar ou num a sala

de aula.

7. a) O professor titular ou o professor da

disciplina a que o aluno ultrapassou o lim ite

de faltas define as m atérias a trabalhar, as

quais se devem a conf inar às aulas cuja

ausência originou o excesso de faltas;

b) O professor titular ou o professor da dis-

ciplina define o tipo de trabalho que o aluno

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deverá elaborar, assim com o o seu modo

de avaliação;

c) O professor (no 2.º e 3.º ciclo) inform ará

o Diretor de Turm a sobre a eficácia da m e-

dida aplicada.

ARTIGO 108.º

INCUMPRIMENTO OU INEFICÁCIA DAS

MEDIDAS

1. O incumprimento das medidas previstas

no núm ero anterior e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam ,

tratando-se de aluno m enor, a comunicação

obrigatória do facto à respetiva com issão de

proteção de crianças e jovens, de forma a

procurar encontrar, com a colaboração da

escola e, sem pre que possível, com a auto-

rização e corresponsabilização dos pais ou

encarregados de educação, um a solução

adequada ao processo formativo do aluno e

à sua inserção social e socioprof issional,

considerando, de im ediato, a possibilidade

de encam inham ento do aluno para diferente

percurso form ativo.

2. A opção a que se refere o núm ero ante-

rior tem por base as m edidas definidas na

lei sobre o cumprimento da escolaridade

obrigatória, podendo, na iminência de

abandono escolar, ser aplicada a todo o

tempo, sem necessidade de aguardar pelo

final do ano escolar.

3. Tratando-se de aluno com idade superior

a 12 anos que já frequentou, no ano letivo

anterior, o m esm o ano de escolaridade, po-

derá haver lugar, até final do ano letivo em

causa e por decisão do Diretor da escola, à

prorrogação da medida corretiva aplicada

nos term os do artigo anterior.

4. Quando a medida a que se referem os

nºs 1 e 2 não for possível ou o aluno for

encam inhado para oferta formativa diferen-

te da que frequenta e o encam inhamento

ocorra após 31 de janeiro, o não cumpri-

mento das atividades e ou medidas previs-

tas no artigo anterior ou a sua inef icácia por

causa não im putável à escola determ inam

ainda, logo que definido pelo professor titu-

lar ou pelo conselho de turm a:

a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do

ensino básico, a retenção no ano de escola-

ridade respetivo, com a obrigação de fre-

quência das atividades escolares até final

do ano letivo, ou até ao encam inhamento

para o novo percurso formativo, se ocorrer

antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no

ano de escolaridade em curso, no caso de

frequentarem o ensino básico, ou a exclu-

são na disciplina ou disciplinas em que se

verifique o excesso de faltas.

6. O incum prim ento ou a ineficácia das m e-

didas e atividades referidas no presente ar-

tigo im plica tam bém restrições à realização

de provas de equivalência à frequência ou

de exam es, sem pre que tal se encontre

previsto em regulam entação específica de

qualquer m odalidade de ensino ou oferta

formativa.

7. O incum prim ento reiterado do dever de

assiduidade e ou das atividades a que se

refere o núm ero anterior pode dar ainda lu-

gar à aplicação de m edidas disciplinares

sancionatórias previstas no presente Esta-

tuto.

ARTIGO 109.º

FALTAS POR ATRASO

1. É considerada falta por atraso a chegada

do aluno com um atraso superior às tole-

râncias previstas nos núm eros seguintes.

2. No início de cada turno do 1.º Ciclo será

dada um a tolerância de 15 m inutos.

3. Ao prim eiro tem po de cada turno dos 2.º

e 3.º Ciclos será dada um a tolerância de 10

m inutos e aos restantes tem pos um a tole-

rância de 5 m inutos, após o início da aula.

4. As faltas por atraso serão dadas a co-

nhecer ao DT.

5. Sempre que os alunos reincidirem em

faltas por atraso, o professor titular de tur-

ma ou o Diretor de Turm a convocará o en-

carregado de educação para a resolução

do problem a.

6. A 3.ª falta de atraso im plicará a marca-

ção de um a falta de presença.

ARTIGO 110.º FALTAS DE MATERIAL

1. Considera-se falta de material quando o

aluno se apresenta a um a atividade escolar

sem o material im prescindível à sua reali-

zação.

2. O professor dará conhecimento da falta

de m aterial ao Diretor de Turm a.

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3. Quando ocorra a terceira falta de m ateri-

al, o encarregado de educação é inform ado

pelo professor, para a resolução do proble-

m a.

4. A quarta falta de material im plicará a marcação de uma falta de presença.

SUBSECÇÃO III

REGIME DISCIPLINAR

ARTIGO 111.º

QUALIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

A violação, pelo aluno, das normas deste

Regulamento de forma reiterada, em ter-

mos que se revelem perturbadores do fun-

cionam ento norm al das atividades escola-

res ou das relações no âm bito da comuni-

dade escolar, constitui infração passível da

aplicação de medida disciplinar corretiva

sancionatória, nos term os dos artigos se-

guintes.

ARTIGO 112.º

FINALIDADES DAS MEDIDAS DISCIPLINARES

CORRETIVAS E SANCIONATÓRIAS

1. Todas as m edidas disciplinares prosse-

guem finalidades pedagógicas e preventi-

vas, dissuasoras e de integração, visando

designadam ente:

a) O cum prim ento dos deveres do aluno;

b) O respeito pela autoridade dos profes-

sores, no exercício da sua atividade

profissional, e dos demais funcioná-

rios;

c) A preservação da segurança de toda a

Comunidade educativa;

d) A correção de com portamento per-

turbador e o reforço da form ação cívica do

aluno, com vista ao desenvolvim ento equili-

brado da sua personalidade, da sua capa-

cidade de se relacionar com os outros, da

sua plena integração na comunidade edu-

cativa, do seu sentido de responsabilidade

e da sua aprendizagem .

2. As m edidas disciplinares sancionatórias,

tendo em conta a especial relevância do

dever violado e a gravidade da infração pra-

ticada, prosseguem ainda finalidades puni-

tivas.

3. As medidas corretivas e as m edidas dis-

ciplinares sancionatórias devem ser aplica-

das em coerência com as necessidades

educativas do aluno e com os objetivos da

sua educação e form ação, no âm bito, tanto

quanto possível, do desenvolvim ento do

plano de turm a e do Projeto Educativo do

Agrupamento.

ARTIGO 113.º

DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DISCIPLINAR

1. Na determ inação da m edida disciplinar

corretiva ou sancionatória aplicável devem

ser consideradas todas as circunstâncias em

que a infração foi praticada, nom eada-

mente:

a) A gravidade do incum primento do de-

ver violado;

b) A idade do aluno;

c) O grau de culpa;

d) O seu aproveitam ento escolar anterior;

e) O m eio fam iliar e social em que se in-

sere;

f) Os seus antecedentes disciplinares.

2. São circunstâncias atenuantes da res-

ponsabilidade disciplinar do aluno o seu

bom com portam ento anterior, o seu apro-

veitam ento escolar e o seu reconhecimento

com arrependim ento da natureza ilícita da

sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da res-

ponsabilidade do aluno a prem editação, o

conluio, a gravidade do dano provocado a

terceiros e a acum ulação de infrações dis-

ciplinares e a reincidência nelas, em espe-

cial se no decurso do m esmo ano letivo.

ARTIGO 114.º MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS

1. As medidas disciplinares corretivas as-

sum em um a natureza em inentem ente pre-

ventiva.

2. São m edidas disciplinares corretivas:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o

trabalhoescolar;

c) A realização de tarefas e atividades de

integração escolar, ou na comunidade,

podendo, para esse efeito, ser aum en-

tado o período de perm anência obriga-

tória do aluno na escola ou no local

onde decorrem as tarefas ou ativida-

des;

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d) O condicionam ento no acesso a certos

espaços escolares ou na utilização de

certos m ateriais e equipamentos, sem

prejuízo dos que se encontrem afetos

a atividades letivas;

e) A m udança de turm a.

3. A advertência consiste num a cham ada

verbal de atenção ao aluno, perante um

com portam ento perturbador do funciona-

mento norm al das atividades escolares ou

das relações entre os presentes no local

onde elas decorrem, com vista a alertá-lo

para que deve evitar tal tipo de conduta e a

responsabilizá-lo pelo cum prim ento dos

seus deveres com o aluno.

4. Na sala de aula a advertência é da ex-

clusiva competência do professor, cabendo,

fora dela, a qualquer professor ou m em bro

do pessoal não docente.

5. A ordem de saída da sala de aula e de-

mais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar é da exclusiva competência do pro-

fessor respetivo e im plica a m arcação de

falta injustificada ao aluno e a perm anência

do aluno na escola. Ao professor compete

ainda:

a) Determ inar o local e o tempo de per-

manência fora da sala de aula;

b) Determ inar o tipo de tarefa que o aluno

deve realizar no decurso desse perío-

do de tem po;

c) Redigir e entregar ao Diretor de Tur- ma um relatório de ocorrência no pra-

zo de 48horas.

6. A aplicação no decurso do m esm o ano

letivo e ao m esm o aluno da m edida correti-

va de ordem de saída da sala de aula pela

terceira vez, por parte do m esm o professor,

ou pela quinta vez, independentem ente do

professor que a aplicou, im plica a análise

da situação em conselho de turm a, tendo

em vista a identificação das causas e a per-

tinência da proposta de aplicação de outras

medidas disciplinares corretivas ou sancio-

natórias

7. As tarefas e atividades previstas na alí-

nea c) do núm ero 2 dividem-se em:

a) Atividades de natureza pedagógica:

i. Frequência do Apoio Disciplinar e

Integração Escolar, com realização

de tarefa;

ii. Frequência da Biblioteca em horário

não coincidente com as atividades

letivas do aluno e com um plano de

trabalho que contem pla os objetivos

e o tem po de duração;

b) Atividades de natureza cívica:

i. Limpeza ou reparação de equipa-

mentos ou instalações nos quais o

aluno provocou dano;

ii. Apoio aos serviços prestados pela

escola (secretaria, biblioteca, jardi-

nagem , etc.), de acordo com o plano

de trabalho,;

iii. Prestação de outros serviços úteis à

comunidade educativa a partir de um

protocolo previam ente estabele-

cido.

c) Todas as atividades referidas são exe-

cutadas em horário não coincidente

com as atividades letivas do aluno e

por prazo nunca superior a duas se-

manas.

8. A aplicação da m edida corretiva prevista

na alínea d) do núm ero 2, não pode ultra-

passar o período de tem po correspondente

a um ano letivo.

9. A aplicação das m edidas corretivas pre-

vistas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da

com petência do Diretor do agrupam ento de

escolas ou escola não agrupada que, para

o efeito, procede sem pre à audição do Dire-

tor de Turm a ou do professor titular da tur-

m a a que o aluno pertença, bem com o do

professor tutor ou da equipa m ultidiscipli-

nar, caso existam .

10. A aplicação das m edidas corretivas

previstas nas alíneas c), d) e e) do núm ero

2 é com unicada aos pais ou encarregado

de educação do aluno m enor de idade.

11. O cum prim ento das m edidas corretivas

realiza-se em período suplem entar ao horá-

rio letivo, no espaço escolar ou fora dele,

neste caso com acom panham ento dos pais

ou encarregados de educação ou de enti-

dade local ou localm ente instalada que as-

sum a corresponsabilizar-se, nos term os a

definir em protocolo escrito celebrado.

12. O cum prim ento das m edidas corretivas

realiza-se sempre sob supervisão da esco-

la, designadam ente, através do Diretor de

Turm a e ou do professor tutor.

ARTIGO 115.º

MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

1. As medidas disciplinares sancionatórias

traduzem uma sanção disciplinar do com -

portam ento assum ido pelo aluno, devendo

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a ocorrência do facto ser participada, de

imediato, pelo professor, funcionário ou

aluno que o presenciou ou dele teve conhe-

cim ento, ao Diretor de Turma, para efeitos

de posterior comunicação ao Diretor do

Agrupamento.

2. São medidas disciplinares sancionató-

rias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão da escola até 3 dias

úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12

dias úteis;

d) A transferência de escola,

e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar de

repreensão registada é da com petência

do professor respetivo, quando a infração

for praticada na sala de aula, ou do Diretor,

nas restantes situações.

4. A repreensão é registada no processo

individual do aluno, com indicação do autor

do ato decisório, da data em que foi proferi-

do e da fundam entação de facto e de direi-

to, que norteou tal decisão.

5. A suspensão até três dias úteis, enquan-

to m edida dissuasora, é aplicada, com a

devida fundamentação dos factos que a su-

portam , pelo Diretor do agrupam ento de es-

colas, após o exercício dos direitos de au-

diência e defesa do visado.

6. Com pete ao Diretor do Agrupam ento,

ouvidos os pais ou encarregado de educa-

ção do aluno, quando m enor de idade, fixar

os term os e condições em que a aplicação

da m edida disciplinar sancionatória de sus-

pensão da escola até 3 dias úteis, será

executada, podendo igualmente, se assim o

entender, e para aquele efeito, estabelecer

parcerias ou celebrar protocolos com enti-

dades públicas ou privadas.

7. Compete ao Diretor a decisão de aplicar

a m edida disciplinar sancionatória de sus-

pensão da escola entre 4 e 12 dias úteis,

podendo previam ente ouvir o conselho de

turm a, para o qual deve ser convocado o

professor tutor, quando exista e não seja

professor da turm a.

8. O não cumprimento do plano de ativida-

des pedagógicas a que se refere o núm ero

anterior pode dar lugar à instauração de

novo procedim ento disciplinar, consideran-

do-se a recusa circunstância agravante, nos

term os do n.º 3 do artigo 111.º

9. A aplicação da m edida disciplinar sanci-

onatória de transferência de escola com pe-

te, com possibilidade de delegação, ao dire-

tor-geral da educação, precedendo a con-

clusão do procedimento disciplinar, com

fundam ento na prática de factos notoria-

mente impeditivos do prosseguim ento do

processo de ensino dos restantes alunos da

escola ou do normal relacionamento com

algum ou alguns dos m embros da comuni-

dade educativa.

10. A m edida disciplinar sancionatória de

transferência de escola apenas é aplicada a

aluno de idade igual ou superior a 10 anos

e, frequentando o aluno a escolaridade

obrigatória, desde que esteja assegurada a

frequência de outro estabelecimento situa-

do na m esma localidade ou na localidade

mais próxim a, desde que servida de trans-

porte público ou escolar.

11. A aplicação da medida disciplinar de

expulsão da escola com pete, com possibili-

dade de delegação, ao diretor-geral da

educação precedendo conclusão do proce-

dim ento disciplinar e consiste na retenção

do aluno no ano de escolaridade que fre-

quenta quando a m edida é aplicada e na

proibição de acesso ao espaço escolar até

ao final daquele ano escolar e nos dois anos

escolares im ediatamente seguintes.

12. A m edida disciplinar de expulsão da es-

cola é aplicada ao aluno m aior quando, de

modo notório, se constate não haver outra

medida ou modo de responsabilização no

sentido do cumprim ento dos seus deveres

com o aluno.

13. Com plem entarmente às medidas pre-

vistas no n. º 2, compete ao Diretor do agru-

pam ento de escolas ou escola não agrupa-

da decidir sobre a reparação dos danos ou

a substituição dos bens lesados ou, quando

aquelas não forem possíveis, sobre a in-

dem nização dos prejuízos causados pelo

aluno à escola ou a terceiros, podendo o

valor da reparação calculado ser reduzido,

na proporção a def inir pelo Diretor, tendo

em conta o grau de responsabilidade do

aluno e ou a sua situação socioeconóm ica.

ARTIGO 116.º CUMULAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES

1. A aplicação das m edidas corretivas pre-

vistas na alínea a) a e) no núm ero 2 do

arti- go 115.º é cum ulável entre si.

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2. A aplicação de um a ou mais m edidas

corretivas é cumulável apenas com a apli-

cação de um a m edida disciplinar sanciona-

tória.

3. Sem prejuízo do disposto nos núm eros

anteriores, por cada infração apenas pode

ser aplicada um a medida disciplinar sancio-

natória.

ARTIGO 117.º

COMPORTAMENTOS SUSCETÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES

1. Consideram -se com portamentos suscetí-

veis de aplicação de m edida corretiva:

a) Perturbação intencional do normal fun-

cionam ento da aula;

b) Desrespeito pelas orientações e deci-

sões de professores ou funcionários;

c) Desrespeito pelas norm as gerais de

funcionam ento dos espaços escolares;

d) Utilização de linguagem im própria;

e) Agressão f ísica a qualquer m em bro da

com unidade escolar por falta de auto

controlo;

f) Consum o de álcool, de tabaco ou de

qualquer substância aditiva;

g) Ocultação ou encobrimento de situa-

ções graves, nomeadamente, de

agressividade contra colegas;

h) Conivência com atos ilícitos;

i) Uso de telem óvel ou de outros m eios

tecnológicos não autorizados.

2. Consideram -se com portamentos muito

graves, suscetíveis de aplicação de m edida

sancionatória:

a) Boicote intencional ao funcionam ento

das aulas;

b) Agressão física intencional a qualquer

elem ento da Com unidade Educativa;

c) Represálias e/ou catos premeditados;

d) Insulto consciente e deliberado a qual-

quer elem ento da Com unidade Educa-

tiva;

e) Danif icação intencional de patrim ónio

escolar ou de bens pertencentes a

qualquer elem ento da Comunidade es-

colar;

f) Ofensas à m oral ou à dignidade pes-

soal;

g) Furto ou extorsão;

h) Exercício de chantagem ;

i) Porte e uso de objetos cortantes;

j) Uso de telem óvel ou de outros m eios

tecnológicos não autorizados para gra-

vação de som ou de im agem.

ARTIGO 118.º

PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

1. O despacho instaurador do procedim ento

disciplinar por com portamentos suscetíveis

de configurarem a aplicação das m edidas

disciplinares sancionatórias, prevista nas

alíneas c) a e) do núm ero 2 do artigo115.º,

é proferido pelo Diretor.

2. Para efeitos do previsto no núm ero ante-

rior o Diretor, no prazo de dois dias úteis

após o conhecim ento da situação, em ite o

despacho instaurador e de nom eação do

instrutor, devendo este ser um professor da

escola, e notifica os pais ou encarregado de

educação do aluno m enor pelo m eio m ais

expedito.

3. O Diretor deve notificar o instrutor da sua

nomeação no m esm o dia em que profere o

despacho de instauração do procedimento

disciplinar.

4. A instrução do procedim ento disciplinar é

efetuada no prazo m áxim o de seis dias

úteis, contados da data de notificação ao

instrutor do despacho que instaurou o pro-

cedim ento disciplinar, sendo obrigatoria-

mente realizada, para além das dem ais dili-

gências consideradas necessárias, a audi-

ência oral dos interessados, em particular

do aluno, e sendo este m enor de idade, do

respetivo encarregado de educação.

5. Os interessados são convocados com a

antecedência de um dia útil para a audiên-

cia oral, não constituindo a falta de com pa-

rência m otivo do seu adiam ento, podendo

esta, no caso de apresentação de justifica-

ção da falta até ao mom ento fixado para a

audiência, ser adiada.

6. No caso de o respetivo encarregado de

educação não com parecer, o aluno m enor

de idade pode ser ouvido na presença de

um docente por si livrem ente escolhido e do

Diretor de Turm a ou do professor-tutor do

aluno, quando exista, ou, no im pedim ento

destes, de outro professor da turm a desig-

nado pelo Diretor.

7. Da audiência é lavrada ata de que consta

o extrato das alegações feitas pelos inte-

ressados.

8. Finda a instrução, o instrutor elabora e rem ete ao Diretor, no prazo de três dias

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36

úteis, relatório final do qual constam , obri-

gatoriamente:

a) Os factos cuja prática é im putada ao alu-

no, devidam ente circunstanciados quanto ao

tem po, m odo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com re-

ferência expressa às respetivas norm as le-

gais ou regulam entares;

c) Os antecedentes do aluno que se consti-

tuem com o circunstâncias atenuantes ou

agravantes nos term os previstos no artigo

111.º;

d) A proposta de m edida disciplinar sancio-

natória aplicável ou de arquivamento do

procedimento.

9. No caso da m edida disciplinar sanciona-

tória proposta ser a transferência de escola

ou de expulsão da escola, a m esm a é co-

municada para decisão ao diretor-geral da

educação, no prazo de dois dias úteis.

ARTIGO 119.º PARTICIPAÇÃO

O professor ou funcionário da escola que

entenda que o com portamento presenciado

é passível de ser qualificado de grave ou de

muito grave, participa-o ao Diretor, para

efeitos de procedim ento disciplinar.

ARTIGO 120.º

SUSPENSÃO PREVENTIVA DO ALUNO

1. No m om ento da instauração do procedi-

mento disciplinar, m ediante decisão da en-

tidade que o instaurou, ou no decurso da

sua instrução por proposta do instrutor, o

aluno pode ser suspenso preventivam ente

da frequência da escola, se a sua presença

se revelar gravem ente perturbadora da ins-

trução do processo ou do funcionam ento

norm al das atividades da escola.

2. A suspensão preventiva referida no nú-

mero anterior é determ inada por despacho

fundam entado do Diretor, não podendo ser

superior a dez dias úteis.

3. As faltas decorrentes da suspensão pre-

ventiva são, para todos os efeitos, conside-

radas equivalentes a faltas justificadas

4. As faltas decorrentes da suspensão pre-

ventiva serão descontadas no cum prim ento

da m edida disciplinar de suspensão previs-

ta na alínea c) do n.º 2 do art.º 116.º, en-

trando, neste caso, no cômputo das faltas

injustificadas.

5. Os pais e os encarregados de educação

são im ediatam ente informados da suspen-

são preventiva aplicada ao filho ou educan-

do e, sem pre que a avaliação que fizer das

circunstâncias o aconselhe, o Diretor deve

participar a ocorrência à respetiva com issão

de proteção de crianças e jovens.

6. Ao aluno suspenso preventivam ente

é também fixado, durante o período de au

sência da escola, um plano de atividades.

7. A suspensão preventiva do aluno é co-

municada, por via eletrónica, pelo Diretor

ao serviço do Ministério da Educação e Ci-

ência responsável pela coordenação da se-

gurança escolar, sendo identificados sum a-

riam ente os intervenientes, os factos e as

circunstâncias que m otivaram a decisão de

suspensão.

ARTIGO 121.º

DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO

DISCIPLINAR

1. A decisão f inal do procedimento discipli-

nar, devidam ente fundam entada, é proferi-

da no prazo m áxim o de dois dias úteis, a

contar do momento em que a entidade com

petente para o decidir receba o relató- rio

do instrutor, sem prejuízo do disposto no

n.º4.

2. A decisão f inal do procedimento disciplinar

f ixa o m om ento a partir do qual se inicia a

execução da m edida disciplinar sanciona-

tória, sem prejuízo da possibilidade de sus-

pensão da execução da medida, nos ter-

m os do núm ero seguinte.

3. A execução da m edida disciplinar sanci-

onatória, com exceção da referida nas alí-

neas d) e e) do n.º 2 do artigo 115.º, pode

ficar suspensa por um período de tem po e

nos term os e condições que a entidade de-

cisora considerar justo, adequado e razoá-

vel, cessando a suspensão logo que ao

aluno seja aplicada outra medida disciplinar

sancionatória no respetivo decurso.

4. Quando esteja em causa a aplicação da

medida disciplinar sancionatória de transfe-

rência de escola ou de expulsão da escola,

o prazo para ser proferida a decisão final é

de cinco dias úteis, contados a partir da re-

ceção do processo disciplinar na Direção-

Geral de Educação.

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5. Da decisão proferida pelo diretor-geral da

educação que aplique a medida disciplinar

sancionatória de transferência de escola

deve igualm ente constar a identificação do

estabelecim ento de ensino para onde o

aluno vai ser transferido, para cuja escolha

se procede previam ente à audição do res-

petivo encarregado de educação, quando o

aluno for m enor de idade.

6. A decisão f inal do procedimento discipli-

nar é notificada pessoalmente ao aluno no

dia útil seguinte àquele em que foi proferi-

da, ou, quando m enor de idade, aos pais ou

respetivo encarregado de educação, nos

dois dias úteis seguintes.

7. Sem pre que a notificação prevista no

número anterior não seja possível, é reali-

zada através de carta registada com aviso

de receção, considerando-se o aluno, ou

quando este for m enor de idade, os pais ou

o respetivo encarregado de educação, noti-

ficados na data da assinatura do aviso de

receção.

8. Tratando-se de alunos menores, a apli-

cação de m edida disciplinar sancionatória

igual ou superior à de suspensão da escola

por período superior a cinco dias úteis e cu-

ja execução não tenha sido suspensa, nos

term os previstos nos n.os 2 e 3 anteriores,

é obrigatoriam ente com unicada pelo Diretor

à respetiva com issão de proteção de crian-

ças e jovens em risco.

ARTIGO 122.º

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS CORRETIVAS OU

DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

1. Com pete ao professor titular de turm a ou

ao Diretor de Turm a o acompanham ento do

aluno na execução da m edida corretiva ou

disciplinar sancionatória a que foi sujeito,

devendo aquele articular a sua atuação com

os pais e encarregados de educação e com

os professores da turm a, em função das

necessidades educativas identificadas e de

forma a assegurar a co- responsabilização

de todos os intervenien- tes nos efeitos

educativos da m edida.

2. A com petência referida no núm ero ante-

rior é especialm ente relevante aquando da

execução da m edida corretiva de atividades

de integração na escola ou no m om ento do

regresso à escola do aluno a quem foi apli-

cada a m edida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola.

3. O disposto no núm ero anterior aplica-se

tam bém aquando da integração na nova

escola para que foi transferido, na sequên-

cia da aplicação dessa medida disciplinar

sancionatória.

4. Na prossecução das f inalidades referidas

no núm ero 1, a Escola conta com a colabo-

ração dos Serviços Especializados de Apoio

Educativo.

ARTIGO 123.º RECURSO

HIERÁRQUICO

1. Da decisão final de aplicação de m edida

disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo

de cinco dias úteis, apresentado nos servi-

ços adm inistrativos do agrupam ento e diri-

gido:

a) Ao Conselho Geral do agrupam ento de

escolas, relativam ente a medidas aplicadas

pelos professores ou pelo Diretor;

b) Para o m em bro do governo com petente,

relativamente às m edidas disciplinares san-

cionatórias aplicadas pelo diretor-geral da

educação.

2. O recurso tem efeito m eramente devolu-

tivo, exceto quando interposto de decisão

de aplicação das m edidas disciplinares

sancionatórias previstas nas alíneas c) a e)

do n.º 2 do artigo 115.º

3. O presidente do Conselho Geral designa,

de entre os seus m em bros, um relator, a

quem com pete analisar o recurso e apre-

sentar ao Conselho Geral um a proposta de

decisão.

4. A decisão do Conselho Geral é tom ada

no prazo m áxim o de 15 dias úteis e notifi-

cada aos interessados pelo Diretor.

5. O despacho que apreciar o recurso referi-

do na alínea b) do n.º 1 é rem etido à escola,

no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao

respetivo Diretor a adequada notif icação, nos

term os referidos no núm ero anterior.

ARTIGO 124º

INTERVENÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS

DE EDUCAÇÃO

Entre o m om ento da instauração do proce-

dim ento disciplinar ao seu educando e a sua

conclusão, os pais e encarregados de

educação devem contribuir para o correto

apuram ento dos factos e, sendo aplicada

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medida disciplinar sancionatória, diligenciar

para que a execução da m esm a prossiga

os objetivos de reforço da formação cívica

do educando.

ARTIGO 125.º

SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR

1. Qualquer professor ou aluno da turma

contra quem outro aluno tenha praticado ato

de agressão m oral ou física, do qual tenha

resultado a aplicação efetiva de m edida

disciplinar sancionatória de suspensão da

escola por período superior a oito dias

úteis, pode requerer ao Diretor a transfe-

rência do aluno em causa para turm a à qual

não lecione ou não pertença, quando o re-

gresso daquele à turma de origem possa

provocar grave constrangimento aos ofen-

didos e perturbação da convivência escolar.

2. O Diretor decidirá sobre o pedido no pra-

zo m áxim o de cinco dias úteis, fundam en-

tando a sua decisão.

3. O indeferim ento do Diretor só pode ser

fundam entado na inexistência na escola ou

no agrupam ento de outra turm a na qual o

aluno possa ser integrado, para efeitos da

frequência da disciplina ou disciplinas em

causa ou na im possibilidade de correspon-

der ao pedido sem grave prejuízo para o

percurso form ativo do aluno agressor.

ARTIGO 126.º

RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

1. A aplicação de m edida corretiva ou m e-

dida disciplinar sancionatória não isenta o

aluno e o respetivo representante legal da

responsabilidade civil a que, nos term os ge-

rais de direito, haja lugar, sem prejuízo do

apuram ento da eventual responsabilidade

crim inal daí decorrente.

2. Quando o com portam ento do aluno m e-

nor de 16 anos, suscetível de desencadear

a aplicação de m edida disciplinar sanciona-

tória, puder constituir, sim ultaneam ente,

facto qualificável de crim e, a direção da es-

cola deve, sem prejuízo de recurso às auto-

ridades policiais, com unicar:

a) À Com issão de Proteção de Crianças

e Jovens, se o aluno, à data da prática

do facto, tiver m enos de 12 anos;

b) Ao representante do Ministério Público

junto do tribunal competente em m até-

ria de m enores.

3. Quando o procedim ento crim inal pelos

factos a que alude o núm ero anterior de-

pender de queixa ou de acusação particu-

lar, com petindo este direito à direção do

agrupam ento, deve o seu exercício funda-

mentar-se em razões que ponderem em

concreto, o interesse da Com unidade Edu-

cativa no desenvolvim ento do procedim ento

crim inal perante os interesses relativos à

form ação do aluno em questão.

4. O disposto no núm ero anterior não pre-

judica o exercício do direito de queixa por

parte dos m em bros da comunidade educa-

tiva que sejam lesados nos seus direitos e

interesses legalm ente protegidos.

SUBSECÇÃO IV

QUADRO DE MÉRITO

ARTIGO 127.º

QUADRO DE MÉRITO

1. O Quadro de Mérito reconhece os alunos

que revelem excelentes resultados escola-

res, apresentando o seu exemplo com o in-

centivo e m otivação para todos os alunos

do agrupamento.

2.É da com petência do Conselho Pedagó-

gico elaborar o respetivo regulam ento.

SUBSECÇÃO V

PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO

ARTIGO 128.º FINALIDADE

1. A vida escolar do aluno deve ser docu-

mentada de forma sistem ática no processo

individual, proporcionando um a visão global

do seu percurso, de m odo a facilitar o seu

acom panham ento e intervenção adequa-

dos.

2. O processo individual acompanha o alu-

no ao longo de todo o seu percurso escolar,

sendo devolvido ao encarregado de educa-

ção ou, se m aior de idade, ao aluno, no

term o da escolaridade obrigatória.

3. No processo individual são registadas

todas as inform ações relevantes do seu

percurso educativo, designadam ente, as re-

lativas a com portam entos meritórios e as

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medidas disciplinares sancionatórias apli-

cadas e seus efeitos.

ARTIGO 129.º

ACESSO

1. Têm acesso ao processo individual do

aluno, além do próprio, os pais ou encarre-

gados de educação, quando aquele for m e-

nor, o professor titular da turma ou o Diretor

de Turma, os titulares dos órgãos de gestão

e adm inistração da escola e os funcionários

afetos aos serviços de gestão de alunos e

da ação social escolar.

2. Podem ainda ter acesso ao processo in-

dividual do aluno, m ediante autorização so-

licitada por escrito ao Diretor da escola e no

âm bito do estrito cum primento das respeti-

vas funções, outros professores da escola,

os psicólogos e m édicos escolares ou ou-

tros prof issionais que trabalhem sob a sua

égide e os serviços do Ministério da Educa-

ção e Ciência com com petências regulado-

ras do sistem a educativo.

3. As informações contidas no processo in-

dividual do aluno referentes a m atéria disci-

plinar e de natureza pessoal e fam iliar são

estritam ente conf idenciais, encontrando-se

vinculados ao dever de sigilo todos os

m embros da Com unidade Educativa que a

elas tenham acesso.

ARTIGO 130.º CONTEÚDO

1. No processo individual do aluno devem

constar:

a) Os elem entos fundam entais de identi-

ficação do aluno;

b) Os registos de avaliação;

c) Relatórios m édicos e/ou de avaliação

psicológica, caso existam ;

d) Os planos e relatórios de apoio peda-

gógico, quando existam ;

e) O plano educativo individual, no caso

do aluno ser abrangido pela m odalida-

de de educação especial;

f) Um a autoavaliação do aluno, no f inal

de cada ano, com exceção dos 1.º e

2.º anos, de acordo com critérios defi-

nidos pelo Conselho Pedagógico;

g) Outros elem entos considerados rele-

vantes para a evolução e form ação do

aluno.

SECÇÃO III

PESSOAL DOCENTE

ARTIGO 131.º REGIME

A regulam entação desta secção tem com o

quadro de referência o Decreto-Lei

137/2012, de 2 de julho; Decreto-Lei

41/2012, de 21 de fevereiro e Lei 51/2012,

de 5 de setem bro.

SUBSECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL

DOCENTE

ARTIGO 132.º

DIREITOS E DEVERES

Ao pessoal docente são garantidos os direi-

tos e atribuídos os deveres estabelecidos

para os funcionários e agentes do Estado

em geral.

ARTIGO 133.º DIREITOS

DO PESSOAL DOCENTE

1. Ao pessoal docente são garantidos os

seguintesdireitos:

a) Direito de participação no processo

educativo que com preende, nom ea-

damente:

i. Em itir opiniões e recomendações

sobre as orientações e o funciona-

mento do Agrupam ento e do Siste-

m a Educativo;

ii. Participar na def inição das orienta-

ções pedagógicas ao nível do Agru-

pam ento e das suas estruturas de

coordenação;

iii. Escolher os m étodos de ensino, as

tecnologias e técnicas de educação

e meios auxiliares de ensino m ais

adequados, no respeito pelo currícu-

lo nacional, pelos program as e pelas

orientações program áticas curricula-

res ou pedagógicas em vigor;

iv. Propor inovações e participar em

experiências pedagógicas, bem co-

mo nos respetivos processos de

avaliação;

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v. Eleger e ser eleito para órgãos cole-

giais ou singulares do Agrupamento,

previstos na lei.

b) Direito à formação e informação para o

exercício da função educativa, nom ea-

damente:

i. Pelo acesso a ações de form ação

contínua regulares, destinadas a

atualizar e aprofundar os conheci-

mentos e as com petências profis-

sionais dos docentes;

ii. Pelo apoio à autoformação dos do-

centes, de acordo com os respetivos

planos individuais de form ação;

iii. Pelo acesso aos recursos necessá-

rios de natureza técnica, material e

documental.

c) Direito à segurança na atividade pro-

fissional, que com preende:

i. A prevenção e redução dos riscos

profissionais individuais e coletivos,

através da adoção de program as

específ icos dirigidos à melhoria do

am biente de trabalho e prom oção

das condições de higiene, saúde e

segurança do posto de trabalho;

ii. A prevenção e tratam ento das do-

enças que venham a ser definidas

por lei, com o resultando necessária

e diretam ente do exercício continu-

ado da função docente;

iii. Penalização da prática de ofensa

corporal ou outra violência com etida

sobre si, no exercício das suas fun-

ções ou por causa destas;

d) Direito à consideração na sua relação

com os alunos, suas fam ílias e dem ais

m embros da Com unidade Educativa,

expressa no reconhecim ento da auto-

ridade em que é investido no exercício

das suas funções;

e) Direito à colaboração das famílias e dos

dem ais m em bros da Com unidade

Educativa expressa na partilha da res-

ponsabilidade pelo desenvolvim ento e

pelos resultados da aprendizagem dos

alunos.

f) Direito à avaliação do seu desem pe-

nho, a qual deve contribuir para o seu

desenvolvim ento profissional, sendo-

lhe garantido para isso:

i. Os m eios e as condições necessá-

rios ao seu desem penho, em har-

monia com os objetivos que tenha

acordado;

ii. O conhecim ento dos objetivos, fun-

dam entos, conteúdo e funcionam en-

to do sistem a de avaliação;

iii. O direito de reclam ação e recurso.

ARTIGO 134.º

DEVERES DO PESSOAL DOCENTE

1. São deveres gerais do pessoal docente:

a) Orientar o exercício das suas funções

por princípios de rigor, de isenção, jus-

tiça e equidade e por critérios de quali-

dade;

b) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhe-

cimentos;

c) Zelar pela qualidade e pelo enriqueci-

mento dos recursos didáticos e peda-

gógicos, num a perspetiva de abertura

à inovação;

d) Desenvolver a reflexão sobre a sua

prática pedagógica, proceder à autoa-

valiação e participar nas atividades de

avaliação do Agrupamento.

2. Constituem deveres específicos relativa-

mente aos alunos:

a) Valorizar os diferentes saberes e cultu-

ras;

b) Prom over a form ação integral dos alu-

nos, estimulando o desenvolvimento

das suas capacidades, a sua autono-

m ia e criatividade;

c) Prom over o desenvolvim ento do ren-

dim ento escolar dos alunos e a quali-

dade das aprendizagens;

d) Organizar e gerir o processo de ensino

eaprendizagem;

e) Assegurar o cum prim ento integral das

atividades letivas;

f) Adequar os instrum entos de avaliação

às orientações program áticas e adotar

critérios de rigor, isenção e objetivida-

de na sua correção e classificação;

g) Manter a disciplina e exercer a autori-

dadepedagógica;

h) Cooperar na prom oção do bem -estar

dos alunos, solicitando, se necessário,

a intervenção de outras entidades;

i) Colaborar na prevenção e deteção de

risco social;

j) Respeitar a conf idencialidade da in-

formação relativa aos alunos e respeti-

vas fam ílias.

3. Constituem deveres específicos para

com o Agrupam ento e outros docentes:

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a) Colaborar na organização do Agrupa-

mento, tendo em vista o seu bom fun-

cionamento;

b) Prom over o bom relacionam ento e a

cooperação entre todos os docentes,

em especial aos que se encontrem no

início de carreira, em formação ou que

denotem dificuldades no seu exercício

profissional, partilhando inform ação,

recursos didáticos e m étodos pedagó-

gicos;

c) Partilhar, refletir e cooperar nas várias

estruturas pedagógicas, sobre o traba-

lho individual e, coletivo, tendo em vis-

ta m elhorar as práticas e contribuir pa-

ra o sucesso educativo dos alunos;

d) Cooperar com os outros docentes na

avaliação do seu desem penho.

4. São deveres específicos dos docentes

para com os pais e encarregados de edu-

cação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais e

encarregados de educação e estabe-

lecer com eles um a relação de diálogo

e cooperação, no quadro da partilha da

responsabilidade pela educação e for-

m ação integral dos alunos;

b) Prom over e incentivar a participação

ativa dos pais e encarregados de edu-

cação na educação escolar dos seus

educandos, no sentido de garantir a

sua efetiva colaboração no processo de

aprendizagem e da integração es-

colar dos m esm os;

c) Facultar regularm ente aos pais ou en-

carregados de educação a inform ação

sobre o desenvolvim ento das aprendi-

zagens e o percurso escolar dos seus

educandos, bem com o sobre quais-

quer outros elem entos relevantes para

a sua educação;

Participar na prom oção de ações espe-

cíficas de formação ou inform ação pa-

ra os pais e encarregados de educa-

ção que fom entem o seu envolvim en-

to na escola, com vista à prestação de

um apoio adequado aos alunos.

ARTIGO 135.º PAPEL ESPECIAL DOS PROFESSORES

1. Os professores, enquanto principais res-

ponsáveis pela condução do processo de

ensino, devem prom over medidas de cará-

ter pedagógico que estim ulem o harm onio-

so desenvolvim ento da educação, em am-

biente de ordem e disciplina nas atividades

na sala de aula e na escola.

2. O Diretor de Turm a ou, tratando-se de

alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o pro-

fessor titular de turm a, enquanto coordena-

dor do plano de trabalho da turm a, é o prin-

cipal responsável pela adoção de m edidas

tendentes à m elhoria das condições de

aprendizagem e à prom oção de um bom

am biente educativo, com petindo-lhe articu-

lar a intervenção dos professores da turm a

e dos pais ou encarregados de educação e

colaborar com estes no sentido de prevenir

e resolver problem as comportam entais ou

de aprendizagem.

ARTIGO 136.º

AUTORIDADE DO PROFESSOR

1. A lei protege a autoridade dos professo-

res nos domínios pedagógico, científico, or-

ganizacional, disciplinar e de form ação cívi-

ca.

2. A autoridade do professor exerce-se den-

tro e fora da sala de aula, no âm bito das

instalações escolares ou fora delas, no

exercício das suas funções.

3. Consideram -se suf icientemente funda-

mentadas, para todos os efeitos legais, as

propostas ou as decisões dos professores

relativas à avaliação dos alunos quando

oralm ente apresentadas e justificadas pe-

rante o conselho de turm a e sum ariam ente

registadas na ata, as quais se consideram

ratificadas pelo referido conselho com a

respetiva aprovação, exceto se o contrário

daquela expressamente constar.

4. Os professores gozam de especial prote-

ção da lei penal relativam ente aos crim es

com etidos contra a sua pessoa ou o seu

patrim ónio, no exercício das suas funções

ou por causa delas, sendo a pena aplicável

ao crim e respetivo agravada em um terço

nos seus lim ites mínim o e m áxim o.

ARTIGO 137.º

FUNÇÕES DO PESSOAL DOCENTE

1. As funções do pessoal docente são

exercidas com responsabilidade profissio-

nal e autonom ia técnica e científica, desen-

volvendo a sua atividade de acordo com as

orientações da política educativa, com ob-

servância das exigências dos program as

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curriculares em vigor, bem com o do Projeto

Educativo do Agrupamento.

2. São funções do pessoal docente:

a) Lecionar as disciplinas, m atérias e cur-

sos para que se encontra habilitado e

no cum prim ento do serviço docente

que lhe seja atribuído;

b) Planear, organizar e preparar as ativi-

dades letivas dirigidas à turm a ou gru-

po de alunos, nas áreas disciplinares

ou m atérias que lhe sejam atribuídas;

c) Conceber e aplicar recursos e m ateri-

ais didático-pedagógicos, e corrigir e

classificar os instrum entos de avalia-

ção das aprendizagens, conforme Pro-

jeto Curricular do Agrupam ento;

d) Prom over, organizar e participar em

todas as atividades complem entares,

curriculares e extra-curriculares, incluí-

das no Plano de Atividades ou no Pro-

jeto Educativo;

e) Organizar, assegurar e acompanhar as

atividades de enriquecim ento curricular

e de apoio educativo dos alunos;

f) Acom panhar e orientar as aprendiza-

gens dos alunos com os respetivos

pais e encarregados de educação;

g) Participar em atividades de investiga-

ção, inovação e experim entação cientí-

fica e pedagógica;

h) Organizar e participar em ações de

form ação contínua ou especializada;

i) Desem penhar as atividades de coor-

denação adm inistrativa e pedagógica .

j) Participar nas atividades de avaliação

da escola;

k) Orientar a prática pedagógica supervi-

sionada a nível da escola.

ARTIGO 138.º AVALIAÇÃO

1. A avaliação do desem penho do pessoal

docente desenvolve-se de acordo com os

princípios consagrados no artigo 39.º da Lei

de Bases do Sistem a Educativo, e nos ter-

m os do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de

fevereiro, regulado pelo Decreto Regula-

mentar n.º 26/2012, de 2 de fevereiro.

SECÇÃO IV

PESSOAL NÃO DOCENTE

ARTIGO 139.º CONCEITO

1. O pessoal não docente integra o conjun-

to de funcionários e agentes que, no âm bito

das respetivas funções, contribuem para

apoiar a organização e a gestão, bem com o

a atividade sócio-educativa do Agrupam en-

to, incluindo os serviços especializados

educativos.

2. O pessoal não docente, considerado pa-

ra o efeito nesta secção, integra os grupos:

a) Pessoal técnico-profissional;

b) Adm inistrativo;

c) Apoio educativo;

d) Auxiliar de ação educativa;

e) Psicólogo e técnico superior de servi-

ço social, integrados nos serviços de

Psicologia e Orientação.

ARTIGO 140.º

DIREITOS

1. O pessoal não docente goza dos direitos

previstos na lei geral aplicável à Função

Pública e tem o direito específ ico de partici-

pação no processo educativo, o qual se

exerce na área do apoio à educação e ao

ensino, na vida escolar e na relação esco-

la/m eio, e com preende os direitos previstos

no artigo 102.º deste Regulam ento Interno

(“Direitos da Com unidade Educativa”).

ARTIGO 141.º

DEVERES

1. Para além dos deveres previstos na lei

geral aplicável à Função Pública e dos de-

veres expressos no artigo 103.º deste Re-

gulam ento Interno, são deveres do pessoal

não docente:

a) Contribuir para a plena form ação, rea-

lização, bem -estar e segurança das

crianças e alunos;

b) Contribuir para a correta organização

dos estabelecim entos de educação ou

de ensino e assegurar a realização e o

desenvolvim ento das atividades neles

prosseguidas;

c) Cooperar com os restantes interveni-

entes no processo educativo na dete-

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43

ção de situações que exijam correção

ou intervenção urgentes, identificadas

no âm bito do exercício continuado das

respetivas funções;

d) Participar em ações de form ação, nos

term os da lei, em penhando-se no su-

cesso das m esm as, com vista à:

i. Melhoria da qualidade dos serviços

prestados à Com unidade Escolar;

ii. Aquisição de capacidades e com pe-

tências que favoreçam a construção

da autonom ia do Agrupam ento;

iii. Prom oção na carreira dos funcioná-

rios e a realização pessoal e profis-

sional.

ARTIGO 142.º

RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

1. O pessoal não docente é disciplinarm en-

te responsável perante o órgão executivo

doAgrupamento.

2. O pessoal não docente que integre ór-

gãos de direção e adm inistração do Agru-

pam ento é disciplinarm ente responsável pe-

rante o Diretor Regional de Educação.

SECÇÃO V

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

ARTIGO 143.º

REPRESENTAÇÃO

O direito de participação dos pais e encar-

regados de educação na vida do Agrupa-

mento processa-se de acordo com o dis-

posto na Lei de Bases do Sistem a Educati-

vo e no Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de

Novem bro, com as alterações introduzidas

pelo Decreto-Lei n.º 80/99, de 16 de Março

e pela Lei n.º 29/2006, de 4 de Julho.

ARTIGO 144.º

DIREITOS

1. Além dos direitos consignados no artigo

102.º do presente Regulamento que especi-

ficam ente lhes digam respeito, os pais e

encarregados de educação têm o direito de:

a) Ser inform ados periodicam ente, e

sempre que o solicitem , da situação

escolar dos seus educandos, bem co-

mo de todas as situações que os afe-

tem ;

b) Ser atendidos pelo professor titular de

turma ou pelo Diretor de Turm a, no ho-

rário m arcado;

c) Ser atendidos pelo Diretor, sem pre que

o assunto a tratar ultrapasse a compe-

tência do professor titular de turm a ou

do Diretor de Turm a, ou na ausência

de um destes, por m otivo inadiável;

d) Ser inform ados dos apoios im plem en-

tados pela escola aos seus educan-

dos;

e) Ser inform ados das atividades escola-

res e ocupação dos tem pos livres dis-

ponibilizados pelas escolas do Agru-

pamento;

f) Ter acesso aos critérios de avaliação

das várias disciplinas;

g) Solicitar a revisão dos resultados da

avaliação dos seus educandos, nos

term os da lei;

h) Em itir parecer, em situação aplicável,

quanto à tom ada de decisão de um a

retenção repetida dos seus educan-

dos.

i) Participar ativam ente nas Associações

de Pais.

ARTIGO 145.º

DEVERES/ RESPONSABILIDADES

1. São deveres e responsabilidades dos

pais e encarregados de educação:

a) Acom panhar ativam ente a vida escolar

dos seus educandos;

b) Articular a educação na fam ília com o

ensino escolar;

c) Diligenciar para que os seus educan-

dos benef iciem efetivam ente dos direi-

tos e cum pram pontualm ente os deve-

res que lhe incum bem , com destaque

para os deveres de assiduidade, de

correto com portam ento escolar e de

em penho no processo de aprendiza-

gem ;

d) Contribuir para a criação e execução

do projeto educativo e do regulam ento

interno da escola e participar na vida

da escola;

e) Cooperar com os professores no de-

sempenho da sua m issão pedagógica,

em especial quando para tal forem so-

licitados, colaborando no processo de

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ensino e aprendizagem dos seus edu-

candos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade

dos professores no exercício da sua

profissão e incutir nos seus f ilhos ou

educandos o dever de respeito para

com os professores, o pessoal não do-

cente e os colegas da escola, contribu-

indo para a preservação da disciplina e

harm onia da com unidade educativa;

g) Contribuir para o correto apuram ento

dos factos em processo disciplinar que

incida sobre os seus educandos e,

sendo aplicada m edida disciplinar, dili-

genciar para que a m esm a prossiga os

objetivos de reforço da sua formação

cívica;

h) Contribuir para a preservação da segu-

rança e integridade física e psicológica

de todos os que participam na vida da

escola;

i) Com parecer na escola sempre que jul-

guem necessário e quando para tal fo-

rem solicitados;

j) Indemnizar a escola relativamente a

danos patrimoniais causados pelo seu

educando;

k) Manter constantem ente atualizados os

seus contactos telefónico, endereço

postal e eletrónico, bem com o os do

seu educando, quando diferentes, in-

formando a escola em caso de altera-

ção;

l) Contactar o representante dos pais e

encarregados de educação da turma a

fim de contribuir para que este possa

desem penhar o seu papel representa-

tivo;

m) Apreciar e valorizar o trabalho dos

seus educandos;

n) Subscrever e fazer subscrever aos

seus educandos declaração anual de

aceitação deste Regulam ento Interno e

de com prom isso ativo quanto ao seu

cum prim entointegral.

ARTIGO 146.º

INCUMPRIMENTO DOS DEVERES POR PARTE

DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

1. O incum prim ento pelos pais ou encarre-

gados de educação, relativam ente aos seus

filhos ou educandos menores ou não

em ancipados, dos deveres/ responsabilida-

des previstos no artigo anterior, de forma

consciente e reiterada, implica a respetiva

responsabilização nos term os da lei e do

Dec. Lei 51/2012, de 5 de setem bro.

2. Constitui incum prim ento especialm ente

censurável dos deveres dos pais ou encar-

regados de educação:

a) O incum primento dos deveres de m atrí-

cula, frequência, assiduidade e pontualida-

de pelos f ilhos e ou educandos, bem com o

a ausência de justif icação para tal incum -

primento;

b) A não com parência na escola sem pre

que os seus f ilhos e ou educandos atinjam

m etade do lim ite de faltas injustificadas, ou

a sua não com parência ou não pronúncia,

nos casos em que a sua audição é obriga-

tória, no âm bito de procedimento disciplinar

instaurado ao seu f ilho ou educando;

c) A não realização, pelos seus f ilhos e ou

educandos, das m edidas de recuperação

definidas pela escola, das atividades de in-

tegração na escola e na comunidade decor-

rentes da aplicação de medidas disciplina-

res corretivas e ou sancionatórias, bem co-

m o a não com parência destes em consultas

ou terapias prescritas por técnicos especia-

lizados.

3 . A m anutenção da situação de incumpri-

mento consciente e reiterado por parte dos

pais ou encarregado de educação de alu-

nos m enores de idade dos deveres a que

se refere o n.º 2 do presente artigo, aliado à

recusa, à não com parência ou à ineficácia

das ações de capacitação parental, consti-

tui contraordenação nos term os da lei e do

Dec. Lei 51/2012, de 5 de setem bro.

ARTIGO 147.º

CONTRAORDENAÇÕES

1. A m anutenção da situação de incum pri-

mento consciente e reiterado por parte dos

pais ou encarregado de educação de alunos

menores de idade dos deveres a que se refe-

re o n.º 2 do artigo anterior, aliado à recusa, à

não com parência ou à ineficácia das ações

de capacitação parental determ inadas e ofe-

recidas nos term os do referido artigo, consti-

tuicontraordenação.

2. As contraordenações previstas no n.º 1

são punidas com coim a de valor igual ao va-

lor m áxim o estabelecido para os alunos do

escalão B do ano ou ciclo de escolaridade

frequentado pelo educando em causa, na re-

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gulamentação que def ine os apoios no âm bi-

to da ação social escolar para aquisição de

manuaisescolares.

3. Sem prejuízo do disposto no núm ero se-

guinte, quando a sanção prevista no presente

artigo resulte do incum primento por parte dos

pais ou encarregados de educação dos seus

deveres relativam ente a mais do que um

educando, são levantados tantos autos quan-

to o núm ero de educandos em causa.

4. Na situação a que se refere o núm ero an-

terior, o valor global das coim as não pode ul-

trapassar, na m esm a escola ou agrupam ento

e no m esmo ano escolar, o valor m áxim o

m ais elevado estabelecido para um aluno do

escalão B do 3.º ciclo do ensino básico, na

regulam entação que define os apoios no âm -

bito da ação social escolar para a aquisição

de m anuais escolares.

5. Tratando-se de pais ou encarregados de

educação cujos educandos benef iciam de

apoios no âm bito da ação social escolar, em

substituição das coim as previstas nos n.os 2

a 4, podem ser aplicadas as sanções de pri-

vação de direito a apoios escolares e sua

restituição, desde que o seu benefício para o

aluno não esteja a ser realizado.

6. A negligência é punível.

7. Com pete ao diretor-geral da adm inistração

escolar, por proposta do Diretor da escola ou

agrupam ento, a elaboração dos autos de no-

tícia, a instrução dos respetivos processos de

contraordenação, sem prejuízo da colabora-

ção dos serviços inspetivos em m atéria de

educação, e a aplicação das coim as.

8. O produto das coim as aplicadas nos ter-

mos dos núm eros anteriores constitui receita

própria da escola ou agrupamento.

9. O incum prim ento, por causa im putável ao

encarregado de educação ou ao seu edu-

cando, do pagam ento das coim as a que se

referem os n.os 2 a 4 ou do dever de restitui-

ção dos apoios escolares estabelecido no n.º

5, quando exigido, pode determ inar, por de-

cisão do Diretor da escola ou agrupam ento:

a) No caso de pais ou encarregados de edu-

cação aos quais foi aplicada a sanção alter-

nativa prevista no n.º 5, a privação, no ano

escolar seguinte, do direito a apoios no âm bi-

to da ação social escolar relativos a m anuais

escolares;

b) Nos restantes casos, a aplicação de coim a

de valor igual ao dobro do valor previsto nos

n.os 2, 3 ou 4, consoante os casos.

10 — Sem prejuízo do estabelecido na alínea

a) do n.º 9, a duração m áxim a da sanção al-

ternativa prevista no n.º 5 é de um ano esco-

lar.

11. Em tudo o que não se encontrar previsto

na presente lei em m atéria de contraordena-

ções, são aplicáveis as disposições do Re-

gim e Geral do Ilícito de Mera Ordenação So-

cial.

ARTIGO 148.º

ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS

DE EDUCAÇÃO

1. As Associações de Pais visam a defesa

e a prom oção dos interesses dos seus edu-

candos, em tudo quanto respeita à Educa-

ção e ensino dos seus f ilhos e educandos,

que sejam alunos do Pré-escolar e do En-

sino Básico das escolas do Agrupam ento.

2. As Associações de Pais regem-se pelos

respetivos estatutos e pelo disposto na Lei

das Associações de Pais (Lei n.º 29/2006,

de 4 de Julho).

ARTIGO 149.º

SEDE E INSTALAÇÕES DAS ASSOCIAÇÕES

DE PAIS

1. As Associações de Pais das escolas do

Agrupam ento têm a sua sede nas instala-

ções das respetivas escolas.

2. Cada escola do Agrupam ento com Asso-

ciação de Pais disponibilizará as instala-

ções para as reuniões dos seus associa-

dos.

3. As reuniões referidas no número anterior

realizar-se-ão em horas que não causem

prejuízo das atividades escolares.

ARTIGO 150.º

DIREITOS DAS ASSOCIAÇÕES DE PAIS

1. São direitos dos m em bros das Associa-

ções de Pais:

a) Pronunciar-se sobre a Política Educa-

tiva;

b) Participar, nos term os da lei, na adm i-

nistração e gestão do Agrupam ento;

c) Reunir com os órgãos de adm inistra-

ção e gestão do Agrupamento, desig-

nadam ente, para acom panhar a parti-

cipação dos pais nas atividades das

escolas, sem pre que qualquer das re-

feridas entidades o julgue necessário;

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d) Distribuir a docum entação de interesse

das associações de pais e af ixá-las em

locais destinados para o efeito, nas

escolas do Agrupam ento;

e) Beneficiar de apoio documental, a fa-

cultar pelo Agrupam ento ou pelos ser-

viços com petentes do Ministério da

Educação;

f) Celebrar protocolos com o Agrupa-

mento, podendo benef iciar de outros

apoios de carácter técnico ou logístico.

ARTIGO 151.º

DEVERES DO ÓRGÃO EXECUTIVO DO

AGRUPAMENTO

1. Incumbe ao Diretor, de acordo com as

disponibilidades existentes:

a) Viabilizar as reuniões dos órgãos das

Associações de Pais;

b) Facultar locais próprios, de dim ensão

adequada, para a distribuição ou afixa-

ção de docum entação de interesse das

Associações de Pais;

c) Prom over reuniões trim estrais com os

representantes das Associações de

Pais do Agrupam ento.

2. A cedência de instalações para as reuni-

ões extraordinárias dos órgãos das Associ-

ações de Pais deve ser solicitada ao Dire-

tor, com a antecedência mínim a de cinco

dias.

ARTIGO 152.º

C.R. A.P.

O Conselho de Representantes das Associa-

ções de Pais do Agrupam ento de Escolas de

Gondom ar, designado por C.R. A.P., assum e

a form a encontrada pelas AP do Agrupam en-

to para m ensalm ente reunirem, com o objeti-

vo de partilha e discussão em tudo o que

respeita ao exercício do direito que lhes as-

siste de participar na educação dos seus fi-

lhos ou educandos.

ARTIGO 153.º REPRESENTANTES DE PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DE TURMA

1. Os representantes de pais e encarrega-

dos de educação das turm as (art. 44º do

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com

redação conferida pelo Dec. Lei 137/2012,

de 2 de junho) da sede organizam -se num

conselho que tem os seguintes objetivos:

a) Desenvolver um bom trabalho de par-

ceria entre os Pais e Encarregados de

Educação da turm a e a Associação

de Pais.

b) Partilhar o seu trabalho com os outros

representantes, em especial com os

do m esm o grau de ensino.

c) Prom over um conhecim ento global da

situação da escola.

d) Melhorar a com unicação entre Pais,

Encarregados de Educação e os Ór-

gãos de Gestão da Escola.

e) Participar individual e coletivam ente

na elaboração do projeto curricular de

turm a, em propostas de alteração ao

Regulam ento Interno, Projeto

Educativo, Regim entos e outros

docum entos da Escola.

f) Organizar, acom panhar e assegurar a

avaliação das atividades a desenvol-

ver com os alunos, em articulação

com o conselho de turm a.

g) Subm eter, via Associação de Pais,

sugestões e propostas diversas aos

Órgãos de Gestão da Escola.

2. Todas as suas deliberações são aprova-

das em Assem bleia Geral de representan-

tes de turm a da qual fazem parte os seguin-

tes elem entos:

a) Os representantes dos Pais e Encar-

regados de Educação nos Órgãos de

Gestão da Escola;

b) Os m em bros dos Órgãos Sociais da

Associação de Pais;

c) Os representantes dos alunos nos

Órgãos de Gestão da Escola;

d) Outros representantes dos Pais e En-

carregados de Educação nas diversas

instituições que, em parceria, colabo-

ram com a Escola;

e) Outros agentes da comunidade edu-

cativa, convidados pela Associação

de Pais e/ou Representantes de Tur-

m a.

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SECÇÃO VI

MUNICÍPIO

ARTIGO 154.º DIREITOS

1. São direitos do Município:

a) Estar representado no Conselho Geral,

nos term os a que se refere a Secção I,

do Capítulo II, do presente Regula-

mento.

b) Participar nas atividades escolares;

c) Manifestar a sua opinião sempre que o

considere oportuno ou quando solicita-

do.

ARTIGO 155.º

DEVERES

1. Para além das com petências previstas

na lei, no dom ínio da Educação, constituem

deveres do Município:

a) Estar representado no Conselho Geral;

b) Colaborar com todos os m em bros da

Com unidade Educativa no desenvol-

vim ento e prom oção da cidadania;

c) Prover às necessidades de transportes

escolares e inform ar os utentes dos

horários e circuitos a efetuar;

d) Envolver as escolas do Agrupam ento

em projetos e atividades da iniciativa

da Autarquia com interesse para a

ComunidadeEducativa.

SECÇÃO VII

OUTRAS ENTID ADES

ARTIGO 156.º REPRESENTAÇÃO

A representação das atividades sociais,

económ icas, culturais e, ainda, das institui-

ções de carácter científico locais está ga-

rantida através da sua participação no Con-

selho Geral do Agrupam ento.

CAPÍTULO VI

SERVIÇOS, RECURSOS E

EQUIPAMENTOS DAESCOLASEDE

ARTIGO 157.º SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

1. Os Serviços Adm inistrativos funcionam

na Escola Sede.

2. Os Serviços Adm inistrativos funcionam

sob a responsabilidade direta do Chefe de

Serviços de Adm inistração Escolar, nos

term os da legislação aplicável.

3. Os Serviços Adm inistrativos desem pe-

nham funções de secretaria e adm inistra-

ção nas seguintes áreas:

a) Alunos;

b) Pessoal Docente e Não Docente;

c) Contabilidade;

d) Vencimentos;

e) Tesouraria;

f) Serviços de Acão Social Escolar;

g) Expedientegeral.

4. Com pete aos Serviços Adm inistrativos,

designadam ente:

a) Organizar e m anter atualizados os

processos biográficos dos professores

e dos alunos;

b) Publicar as pautas informatizadas de

classificação dos alunos;

c) Fotocopiar docum entos, de carácter

sigiloso ou não, e proceder ao seu en-

cam inhamento;

d) Manter a guarda dos livros de term os e

toda a docum entação inerente aos

Serviços Adm inistrativos do Agrupa-

mento;

e) Proceder à afixação das ordens de

serviço, avisos e inform ações em ana-

das dos órgãos de administração e

gestão;

f) Expedir e rececionar a correspondên-

cia e fazer o respetivo registo em livro

ou program a inform ático próprio;

g) Contabilizar as entradas de caixa e

proceder a pagam entos e ou cobran-

ças, de acordo com as instruções

em anadas do Conselho Administrativo;

h) Atender o público dentro do horário;

i) Cum prir as diretrizes emanadas dos

órgãos de Direção.

5. Os Serviços de Acão Social Escolar são

desenvolvidos pela aplicação de um con-

junto de ações, que visam a com pensação

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social e educativa dos alunos econom ica-

mente m ais carenciados, designadam ente,

a com participação em refeições, transpor-

tes, m anuais e m ateriais escolares e pela

concessão de bolsas de estudo.

6. O horário de funcionam ento dos Serviços

Adm inistrativos é fixado pelo Chefe dos

Serviços Adm inistrativos, de acordo com a

legislação em vigor, e afixado em local visí-

vel para todos os utentes.

ARTIGO 158.º ASSISTENTE OPERACIONAL

1. O Assistente Operacional, com o interve-

niente na Com unidade Educativa, tem co-

m o função assegurar a ligação entre os di-

versos elem entos educativos: alunos, do-

centes, pessoal adm inistrativo e visitantes.

2. São atribuições dos Assistentes Operaci-

onais:

a) Colaborar com os docentes no acom -

panham ento dos alunos, entre e du-

rante as atividades letivas, zelando pa-

ra que sejam respeitadas as norm as

de com postura, higiene e segurança;

b) Zelar pela higiene, lim peza e conser-

vação dos m ateriais e instalações, in-

cluindo os espaços exteriores à sua

responsabilidade;

c) Garantir a guarda dos espaços que lhe

são conf iados;

d) Vigiar e acom panhar as crianças e os

alunos;

e) Registar as faltas dos professores;

f) Abrir e organizar os livros de ponto à

sua responsabilidade.

3. São atribuições do encarregado de pes-

soal de Acão Educativa, designadam ente:

a) Orientar, coordenar e supervisionar as

tarefas do pessoal que está sob a sua

dependência;

b) Colaborar com o Diretor na elaboração

da distribuição de serviço do pessoal

de Acão Educativa;

c) Controlar a assiduidade do pessoal a

seu cargo e elaborar o plano de férias,

a subm eter à aprovação do Diretor.

d) Atender e apreciar reclam ações ou su-

gestões sobre o serviço prestado;

e) Com unicar infrações disciplinares do

pessoal a seu cargo;

f) Requisitar e fornecer m aterial de lim -

peza, de prim eiros socorros e de uso

corrente nas aulas;

g) Com unicar estragos ou extravios de

m aterial ou equipam ento;

h) Af ixar e divulgar convocatórias, avisos,

ordens de serviço, pautas e horários;

i) Todas as dem ais funções que lhe fo-

rem atribuídas pelo Diretor.

ARTIGO 159.º REFEITÓRIO

1. O refeitório visa assegurar um a alim enta-

ção equilibrada e adequada às crianças e

alunos, com a observância das norm as ge-

rais de higiene e de segurança alim entar.

2. O refeitório da Escola Básica de Gondo-

m ar é para uso da com unidade escolar do

Agrupam ento: discentes e corpos docente e

não docente.

3. O Diretor do Agrupam ento poderá autori-

zar outros elem entos a usar o refeitório,

desde que acautele o interesse dos seus

principais utentes, assegurando o nível de

qualidade do serviço prestado.

4. A exploração do refeitório é concessio-

nada a um a em presa privada, selecionada

após concurso público pela DREN.

5. A em presa referida no núm ero anterior

está obrigada a garantir o nível de qualida-

de do serviço prestado.

6. A m arcação das senhas para o alm oço

deve ser feita até ao dia anterior, junto à

Papelaria, sendo aplicada um a taxa adicio-

nal quando m arcada no próprio dia.

7. Os alunos que, pela terceira vez, não

justifiquem a não comparência, após terem

adquirido a respetiva senha, serão

penalizados nos moldes que se seguem:

a) Na aquisição seguinte de senha de

almoço, estes alunos pagam a taxa

adicional;

b) A reincidência, impossibilita o aluno, de

usufruir dos serviços de refeitório.

8. As em entas das refeições devem ser an-

tecipadam ente afixadas no refeitório, sem -

pre que possível no final da sem ana ante-

rior.

9. Ao Diretor cabe a responsabilidade do

funcionam ento do refeitório.

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ARTIGO

160.º BUFETES

1. Os bufetes constituem um serviço su-

plem entar de fornecim ento de refeições,

devendo observar as norm as de higiene

e de segurança alim entar.

2. Os produtos disponibilizados nos

bufetes devem ser escolhidos

obedecendo a critérios de qualidade,

variedade e racionalidade dietética, de

modo a que, por essa via, contribuam

para a educação alimentar dos alunos.

3. A aquisição dos produtos nos bufetes

faz-se mediante a entrega ao funcionário

do cartão magnético.

4. Os produtos à venda e respetivos

preços devem ser divulgados por afixação

no local. Os lucros da gestão do serviço

dos bufetespodem comparticipar o

fornecimento de um suplemento alimentar

a alunos com menores recursos

económicos.

5. Os bufetes funcionam sob a responsabi-

lidade do Diretor e dos auxiliares da Acão

Educativa aí destacados.

REGULAMENTO DO CARTÃO

ELETRÓNICO Anexo III

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ARTIGO 161.º REPROGRAFIA/ PAPELARIA

1. Os serviços da reprograf ia/ papelaria são

da responsabilidade do funcionário aí des-

tacado, sob a dependência direta do Con-

selhoAdm inistrativo.

2. Os serviços de reprograf ia a executar

deverão ser requisitados com um a antece-

dência de 24 horas.

3. O não cum prim ento do prazo indicado no

núm ero anterior não responsabiliza o funci-

onário pela não execução, em tem po opor-

tuno, dos trabalhos requisitados.

4. A requisição dos trabalhos é feita pelo in-

teressado ao funcionário.

5. São oficiais e gratuitas as reproduções

destinadas:

a) Ao apoio e avaliação da aprendizagem

dos alunos;

b) Ao funcionam ento dos serviços;

c) As outras situações excecionais, devi-

dam ente justificadas e autorizadas pe-

lo Conselho Adm inistrativo.

6. Os lucros obtidos pela gestão dos servi-

ços da Papelaria estão regulam entados pe-

lo Gabinete de Gestão Financeira, que de-

term ina a sua aplicação nas seguintes inici-

ativas:

a) Aquisição de livros e outro m aterial es-

colar, a distribuir gratuitamente pelos

alunos de m enores recursos económ i-

cos;

b) Aquisição de livros para atribuição de

prémios aos alunos;

c) Aquisição de livros e de software edu-

cativo para renovação e atualização da

Biblioteca e centros de recursos;

d) Em préstim o de m anuais escolares.

7. O horário de funcionam ento da Repro-

grafia bem com o os preços praticados de-

vem estar afixados em local visível.

ARTIGO 162.º MATERIAL AUDIOVISUAL E MULTIMÉDIA

1. Todas as salas de aula da Escola Básica

de Gondom ar estão equipadas com projetor

ou quadro interativo.

2. O restante m aterial audiovisual e m ulti-

média encontra-se guardado em locais pró-

prios, sob a responsabilidade do auxiliar de

Acão Educativa do respetivo setor.

3. O m aterial audiovisual e multim édia deve

ser utilizado para fins pedagógicos ou di-

dáticos.

4. A utilização dos m ateriais e equipam en-

tos é feita m ediante a requisição atem pada

ao funcionário respetivo.

5. O requisitante é responsável pela utiliza-

ção do m aterial durante o período para o

qual foi requisitado.

6. A ocorrência de qualquer anom alia no

funcionam ento do m aterial deve ser im edia-

tam ente com unicado ao funcionário.

ARTIGO 163.º SALAS DE AULA

1. A utilização das salas de aula de todos

os estabelecim entos do Agrupam ento obe-

dece ao cum prim ento de norm as, que de-

vem estar enunciados em linguagem ade-

quada à idade e capacidade de discerni-

mento dos alunos, afixadas em local visível.

2. As salas ou locais específicos, com oa

sala de inform ática, laboratórios, biblioteca,

sala dos alunos e pavilhão gim nodesportivo

obedecem ao cum prim ento de norm as es-

pecíf icas, que devem estar afixadas no lo-

cal e que integram , em anexo, este Regu-

lamentoInterno.

3. A utilização das salas de aula na ausên-

cia de professor depende da autorização por

parte do Diretor e não pode, em caso

algum , perturbar as atividades letivas nas

salas anexas.

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51

CAPÍTULO VII

FUNCIONAMENTO DO

AGRUPAMENTO

ARTIGO 164.º OFERTA EDUCATIVA

1. O Agrupamento oferece os seguintes ní-

veis de ensino e cursos:

a) EducaçãoPré-escolar;

b) 1.º Ciclo do Ensino Básico;

c) 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico;

d) Cursos de Educação e Form ação

(C.E.F.);

ARTIGO 165.º PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DOS

ESTABELECIMENTOS DO PRÉ-ESCOLAR

1. Sem prejuízo do disposto na lei quadro

da Educação Pré-escolar e diplom as com-

plem entares, as atividades educativas do

Pré-escolar são organizadas em regime

norm al.

2. Sem prejuízo da norm al duração sema-

nal e diária das atividades educativas, os

estabelecim entos de Educação Pré-escolar

manter-se-ão abertos pelo período mínim o

de 10 horas diárias, com vista à realização

das atividades de anim ação e de apoio às

fam ílias.

3. O horário de funcionam ento é estabele-

cido pelo Diretor no início de cada ano leti-

vo, ouvidos os pais e a autarquia.

ARTIGO 166.º FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

DO 1.º CICLO

1. Nos estabelecim entos do 1.º Ciclo, as

atividades educativas são organizadas em

regim e norm al.

2. Nas escolas com regim e norm al, as ativi-

dades iniciam às 9 horas e term inam às

17.30 horas, sendo a interrupção para al-

m oço das 12.30 às 13.30 horas.

4. Nas escolas do 1.º Ciclo, o tem po letivo

semanal é de 25 horas sendo distribuídas

de acordo com o plano curricular do agru-

pamento:

5. Sem prejuízo da norm al duração sem a-

nal e diária das atividades educativas, os

estabelecim entos do 1.º Ciclo m anter-se-ão

abertos pelo período m ínim o de oito horas

diárias e até às 17.30 horas, com vista à

realização das atividades de enriquecim en-

to curricular.

ARTIGO 167.º

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA

EB JÚLIO DINIS, GONDOMAR

1. Na Escola Básica Júlio Dinis, Gondom ar, as ativi-

dades educativas são organizadas em regim e

diurno.

2. O regim e diurno com preende dois turnos:

o turno da m anhã e o turno da tarde.

3. O regim e diurno decorre das 8.25 às

13.20 horas, no turno da m anhã, e das

13.35 às 18.30 horas, no turno da tarde.

ARTIGO 168.º CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS

1. Na constituição das turm as devem preva-

lecer critérios de natureza pedagógica, de-

finidos no Projeto Educativo do Agrupam en-

to, com petindo ao Diretor aplicá-los no

quadro de um a eficaz gestão e rentabiliza-

ção dos recursos hum anos e m ateriais exis-

tentes e no respeito pelas orientações se-

guintes:

a) Na educação Pré-escolar, os grupos

são constituídos por um mínim o de 20

e um m áxim o de 25 crianças;

b) As turm as do 1.º Ciclo são constituídas

por 26 alunos, não podendo ultrapas-

sar esse lim ite;

c) As turm as dos 2.º e 3.º Ciclos são

constituídas por um núm ero mínim o de

26 alunos e um m áxim o de 30 alunos;

d) As turm as com alunos com necessida-

des educativas especiais de carácter

perm anente, de qualquer nível de en-

sino, são constituídas por 20 alunos,

não podendo incluir m ais de dois alu-

nos nessas condições;

e) Na constituição das turmas deve ser

respeitada a heterogeneidade do pú-

blico escolar, excecionando-se proje-

tos devidam ente fundam entados pelo

Diretor, ouvido o Conselho Pedagógi-

co;

f) Os alunos retidos devem ser equilibra-

damente distribuídos pelas turm as, se-

gundo o seu perf il;

g) Deve ser respeitado o núm ero equili-

brado de alunas e de alunos.

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ARTIGO 169.º ORGANIZAÇÃO DOS HORÁRIOS

1. A elaboração dos horários é da respon-

sabilidade direta do Diretor, no respeito pela

lei aplicável, pelos critérios definidos pelo

Conselho Pedagógico.

ARTIGO 170.º SERVIÇO DOCENTE

1. Na distribuição do serviço docente de-

vem ser previstos m ecanism os que, de for-

m a flexível e adequada, proporcionem o

cum prim ento do currículo e dos program as

de cada disciplina ou área, providenciando

os recursos hum anos e materiais necessá-

rios, de form a a assegurar a ocupação ple-

na dos alunos.

2. Em caso de ausência do docente às ati-

vidades letivas, a sua substituição ocorre:

a) Mediante perm uta da atividade letiva

program ada entre os docentes da m

esm a turm a;

b) Mediante lecionação da aula corres-

pondente por um docente com forma-

ção adequada, de acordo com o plano

elaborado pelo docente titular de turm a

ou de disciplina.

ARTIGO 171.º DESEMPENHO DE CARGOS DE NATUREZA

PEDAGÓGICA

1. A redução do núm ero de horas da com -

ponente letiva para o exercício de cargos

de natureza pedagógica é a prevista em le-

gislação aplicável.

2. Sem prejuízo do estipulado no núm ero

anterior o exercício de cargos deve ter um a

com pensação de horas na com ponente não

letiva, de acordo com a sua especificidade.

3. O cargo de m em bro do Conselho Geral

dos m em bros docentes deverá beneficiar,

sem pre que possível, de um a com pensação

de horas na com ponente não letiva.

ARTIGO 172.º FUNCIONAMENTO NA SALA DE AULA

1. O professor deve:

a) Dirigir-se para a sala imediatam ente

após o toque que assinala o início da

aula;

b) Transportar o livro de ponto de e para

a sala de aula;

c) Providenciar para que a sala fique em

ordem.

2. O aluno deve cum prir as seguintes re-

gras:

a) Entrar de forma ordeira, sem manifes-

tações ruidosas;

b) Desligar qualquer tipo de equipamento

eletrónico que não seja utilizado com

fins didáticos;

c) Dirigir-se para o seu lugar, previam en-

te estabelecido;

d) Não usar chapéu ou sim ilar;

e) Não com er nem beber, salvo em situa-

ções específ icas autorizadas pelo pro-

fessor;

f) Apresentar-se na sala de aula com o

seu próprio m aterial;

g) Não interrom per a aula com com entá-

rios despropositados;

h) Levantar o dedo e aguardar a sua vez

para falar;

i) Pedir autorização para sair do seu lu-

gar;

j) Utilizar linguagem adequada e respei-

tosa;

k) Respeitar a opinião e a propriedade dos

outros;

l) Manter a sala lim pa e arrumada;

m)Abandonar a sala só quando o pro-

fessor dá a aula por term inada.

ARTIGO 173.º ACESSO E CIRCULAÇÃO

1. O acesso às escolas do Agrupam ento

pelos m em bros da Com unidade Escolar é

livre, sem prejuízo da necessidade de iden-

tificação sem pre que solicitada.

2. O acesso de elem entos estranhos à Co-

munidade Escolar está condicionado à res-

petiva identificação e indicação do m otivo

que o justifica.

ARTIGO 174.º AFIXAÇÃO DE PUBLICIDADE

Cabe ao Diretor perm itir a afixação de pu-

blicidade nos espaços escolares do Agru-

pam ento, tom ando a decisão com base nos

princípios e valores consignados na Lei de

Bases do Sistem a Educativo.

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53

ARTIGO 175.º CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES

1. A cedência de instalações à com unidade

é autorizada, desde que o funcionam ento

norm al das atividades curriculares e o

acesso e circulação dos agentes educativos

não seja perturbado.

2. A cedência de instalações deve obedecer

rigorosamente a princípios pluralistas.

3. Os pedidos de cedência de instalações

são efetuados em im presso próprio, a for-

necer pelos Serviços Adm inistrativos do

Agrupam ento, onde estará estabelecido um

com prom isso que inclua designadam ente:

a) A identificação da entidade solicitado-

ra;

b) A responsabilidade dos utilizadores pe-

la conservação das instalações e equi-

pamentos utilizados;

c) A verba devida e a form a de pagam en-

to ou contrapartida, se a houver.

4. No caso da necessidade das instalações

cedidas, ou por decisão superior, o Agru-

pam ento pode denunciar o acordo celebra-

do, com um a antecedência mínim a de 48

horas.

5. Compete ao Diretor autorizar a cedência

das instalações.

ARTIGO 176.º PARCERIAS

Na prossecução do Projeto Educativo do

Agrupam ento, o Diretor, ouvidos o Conse-

lho Geral e o Conselho Pedagógico, nos

term os a que se refere a Secção I do Capí-

tulo II do presente Regulam ento, pode

constituir parcerias com entidades públicas

ou privadas.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

SECÇÃO I

EDUCAÇÃOPRÉ-ESCOLAR

ARTIGO 177 º

ATIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA

1. As atividades de apoio à fam ília das cri-

anças integram todos os períodos que este-

jam para além das 25 horas letivas das ati-

vidades pedagógicas e os períodos de in-

terrupções, def inidos no calendário escolar

de cada ano letivo.

2. A program ação da com ponente de apoio

à fam ília para cada ano letivo é definido pe-

lo Agrupam ento, em articulação com a Au-

tarquia, tendo em conta as necessidades

das fam ílias.

3. A com ponente de apoio à fam ília engloba

o fornecim ento de refeições e de anim ação

socioeducativa.

4. A planificação das atividades de apoio à

fam ília deve ser com unicada no início de

cada ano letivo.

SECÇÃO II

1.º CICLO

ARTIGO 178.º ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

CURRICULAR

1. As Atividades de Enriquecim ento Curri-

cular (AEC) são program adas em parceria

com a autarquia, m ediante a celebração de

um acordo de colaboração, e selecionadas

de acordo com os objetivos def inidos no

Projeto Educativo do Agrupam ento e cons-

tam obrigatoriam ente do Plano Anual de

Atividades.

2. Os term os do acordo de colaboração re-

ferido no núm ero anterior, devem identifi-

car:

a) As Atividades de Enriquecimento Cur-

ricular;

b) O horário sem anal de cada atividade;

c) O local de funcionam ento da cada ati-

vidade;

d) As responsabilidades/competências de

cada um a das partes;

e) O núm ero de alunos em cada ativida-

de.

3. Consideram -se Atividades de Enriqueci-

mento Curricular, no 1.º Ciclo, as que inci-

dam nos dom ínios desportivo, artístico, ci-

entífico, tecnológico e das tecnologias da

Informação e Com unicação, de ligação ao

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meio, de solidariedade e voluntariado e da

dim ensão europeia da Educação.

4. O Plano Anual de Atividades do Agrupa-

mento incluirá, obrigatoriamente, as ativida-

des de enriquecim ento curricular a desen-

volver durante o ano letivo.

5. As atividades referidas no núm ero ante-

rior são de frequência gratuita e não podem

sobrepor-se à atividade curricular.

ARTIGO 179.º RECRUTAMENTO DOS PROFESSORES DAS

AEC

O recrutam ento dos professores das AEC é

da responsabilidade do m unicípio e proces-

sa-se de acordo com a legislação em vigor.

ARTIGO 180.º PLANIFICAÇÃO DAS AEC

1. A planificação das Atividades de Enri-

quecim ento Curricular envolve, obrigatoria-

mente, os professores titulares de turm a,

aos quais com pete ainda a supervisão pe-

dagógica e o acompanhamento das mesm as.

2. Na planificação das AEC deve ser salva-

guardado o tem po diário de interrupção das

atividades e de recreio, sendo que as m es-

m as não podem ser realizadas para além

das 18 horas.

3. A atividade de Apoio ao Estudo terá um a

duração semanal não inferior a noventa m i-

nutos, destinando-se nom eadam ente à rea-

lização de trabalhos de casa e de consoli-

dação das aprendizagens.

4. A atividade de ensino de Inglês, para os

alunos dos3.º e 4.º anos, tem a duração

sem anal de 135 m inutos, sendo a duração

diária de 45 m inutos, em turmas que não

deverão ultrapassar os 25 alunos.

ARTIGO 181.º SUPERVISÃO DAS AEC

1. A supervisão das Atividades de Enrique-

cim ento Curricular é da com petência do

professor titular de turm a.

2. A supervisão pedagógica com preende os

seguintes aspetos:

a) Programação das atividades;

b) Acom panham ento das atividades atra-

vés de reuniões com os respetivos di-

nam izadores;

c) Avaliação da sua realização;

d) Realização das atividades de Apoio ao

Estudo;

e) Reuniões com o s e n c a r r e g a d o s

de educação, nos term os legais.

3. A supervisão pedagógica é realizada no

âm bito da com ponente não letiva de esta-

belecim ento do docente.

ARTIGO 182.º FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE ÀS AEC

1. A frequência das Atividades de Enrique-

cim ento Curricular depende da inscrição

dos alunos por parte dos encarregados de

educação.

2. Um a vez realizada a inscrição, os encar-

regados de educação assum em o com pro-

m isso de os seus educandos frequentarem

as atividades até ao final do ano.

3. As faltas dadas às Atividades de Enri-

quecim ento Curricular enquadram -se no

disposto no artigo do presente Regulam en-

to Interno, devendo ser adotados os proce-

dim entos daí decorrentes.

SECÇÃO III

OFERTAFORM ATIVA E QUALIFIC ANTE

ARTIGO 183.º REGIME JURÍDICO

O regim e jurídico dos Cursos de Educação

e Form ação (CEF) é o estabelecido no

Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de

Julho, e no Despacho Norm ativo n.º

22/2006, de 31 de Março.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 184º

OMISSÕES

Os casos om issos no presente Regulam en-

to são analisados e resolvidos pelos Ór-

gãos de Adm inistração e Gestão e de acor-

do com o estipulado no Código do Proce-

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dimento Adm inistrativo e dem ais legislação

aplicável.

ARTIGO 185.º ORIGINAL DO REGULAMENTO

O original do Regulamento fica conf iado à

guarda do Diretor.

ARTIGO 186.º DIVULGAÇÃO

1. O presente Regulam ento será obrigatori-

am ente divulgado junto de todos os m em -

bros da Com unidade Educativa do Agru-

pam ento e, no início de cada ano letivo, aos

novos m em bros dessa mesm a Com unida-

de.

2. O regulam ento interno da escola é publi-

citado no site do agrupamento e encontra-

se na papelaria para ser fotocopiado gratui-

tam ente para o aluno, quando inicia a fre-

quência da escola e sem pre que o regula-

mento seja objeto de atualização.

3. Um a cópia do presente Regulam ento es-

tará disponível, para consulta na papelaria.

ARTIGO 187.º REVISÃO

O Regulam ento Interno pode ser revisto,

ordinariam ente, quatro anos após a sua

aprovação e, extraordinariam ente, a todo o

tem po, por deliberação do Conselho Geral,

aprovada por m aioria dos m embros em efe-

tividade de funções.

ARTIGO 188.º PRODUÇÃO DE EFEITO

O presente Regulam ento produz efeito logo

após a sua aprovação pelo Conselho Geral.

ARTIGO 189.º ANEXOS

Do presente Regulam ento Interno fazem

parte integrante os seguintes docum entos,

constituindo-se com o anexos:

Anexo I

– Regulam ento do Processo Eleitoral dos

Representantes eleitos do Conselho Geral;

Anexo II

– Regulam ento do Procedimento Concursal

para Diretor;

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ANEXO I

REGULAMENTO ELEITORAL DOS

REPRESENTANTES DOS ELEITOS NO

CONSELHO GERAL

Artigo 1.º

Âmbito

O presente Regulam ento aplica-se única e

exclusivam ente ao processo eleitoral dos

m embros eleitos do Conselho Geral.

Artigo 2.º

Regime jurídico

O processo eleitoral para os representantes

dos docentes, do pessoal não docente e dos

alunos no Conselho Geral enquadra-se no

estabelecido nos artigos 14º,15.º e 50.º do

Decreto-Lei n.º 75/2008 com redação confe-

rida pelo Dec. Lei 137/2012 de 2 de junho.

Artigo 3.º

Eleição

1. A eleição dos representantes dos docen-

tes, do pessoal não docente e dos alunos é

realizada por corpos.

2. A eleição dos representantes dos docen-

tes, do pessoal não docente e dos alunos

do Conselho Geral é realizada por sufrágio

secreto e presencial, por cada corpo, em

listas separadas.

3. Sem pre que em cada corpo se apresente

m ais que um a lista, o apuram ento dos re-

sultados faz-se pela aplicação do m étodo

de representação proporcional d a m édia

m ais alta de Hondt.

Artigo 4.º

Convocatórias

1. O processo eleitoral inicia-se com a afi-

xação das respetivas convocatórias.

2. As convocatórias, afixadas com pelo me-

nos 10 dias úteis de antecedência, m encio-

narão as norm as do processo eleitoral, lo-

cais de afixação dos cadernos eleitorais e

das listas de candidatos, data e hora do es-

crutínio.

Artigo 5.º

Apresentação das candidaturas

1. As listas dos docentes serão organizadas de

form a a integrarem, no m ínimo, um m embro de

cada nível de ensino.

2. Cada lista com porta um núm ero de ele-

mentos suplentes igual ao núm ero de efeti-

vos.

3. As listas são subscritas pelos candidatos,

cujos nom es devem coincidir exatam ente

com os que constam nos cadernos eleito-

rais.

4. As listas candidatas à eleição são entre-

gues até setenta e duas horas antes da

abertura das urnas, ao Presidente da Co-

m issão Eleitoral, que as rubricará e fará afi-

xar em locais de estilo ou nos locais indica-

dos na convocatória.

5. Cada lista pode indicar até dois repre-

sentantes para acom panharem todo o pro-

cesso eleitoral.

Artigo 6.º

Assembleias eleitorais

1. As assem bleias eleitorais são constituí-

das por todos os m em bros do respetivo

corpo, com capacidade eleitoral.

2. As assem bleias eleitorais são convoca-

das pelo Presidente do Conselho Geral ou

por quem legalm ente o substitua.

3. As assem bleias eleitorais elegem , ante-

cipadamente, em reunião convocada para o

efeito, a m esa eleitoral constituída por um

presidente e dois secretários, eleitos sepa-

radamente.

4. A elaboração das listas das assem bleias

eleitorais é da responsabilidade do Diretor

ou de quem legalm ente o substitua.

4. Os cadernos eleitorais elaborados por

corpos são organizados por ordem alfabéti-

ca de nom e e devem indicar:

a) Nom e e categoria, no caso dos pro-

fessores e dos funcionários;

b) Nom e, núm ero e curso, no caso dos

alunos.

5. Os cadernos eleitorais são afixados em

locais de estilo, com indicação do dia e ho-

ra da sua afixação e assinatura do respon-

sável pela sua elaboração.

6. As reclam ações sobre os cadernos elei-

torais devem ser dirigidas à Com issão Elei-

toral, no prazo de 48 horas após a data da

sua af ixação.

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Artigo 7.º

Capacidade eleitoral

1. Na eleição dos representantes dos do-

centes são elegíveis todos os docentes do

quadro do Agrupam ento e são eleitores to-

dos os docentes em funções no Agrupa-

mento.

2. Na eleição dos representantes do corpo

do pessoal não docente são elegíveis e

eleitores todos os não docentes de qual-

quer categoria profissional em exercício de

funções nas escolas do Agrupam ento (ex-

cetuam -se os funcionários integrados nos

Planos Ocupacionais dos Centros de Em -

prego e os funcionários indiferenciados co-

locados pela Autarquia).

3. Na eleição do corpo dos discentes são

eleitores e elegíveis todos os alunos m atri-

culados nos cursos de adultos.

4. Na eleição dos docentes e do pessoal

não docente não são elegíveis aqueles a

quem tenha sido aplicada pena disciplinar

superior a m ulta, salvo os reabilitados nos

term os do Estatuto Disciplinar dos Funcio-

nários e Agentes da Adm inistração Central,

Regional e Local.

5. Na eleição dos representantes do corpo

discente da educação de adultos não são

elegíveis os alunos a quem tenha sido apli-

cada sanção disciplinar igual ou superior à

da exclusiva com petência do Diretor, nos

dois anos seguintes ao term o do cum pri-

mento da sanção.

Artigo 8.º

Comissão eleitoral

1. A organização das eleições cabe a um a

Com issão constituída no seio do Conselho

Geral e da qual fazem parte:

a) O Presidente do Conselho Geral, que

a preside;

b) Dois outros m em bros do Conselho

Geral.

2. A com issão eleitoral não pode integrar

m embros das listas concorrentes à eleição.

3. À com issão eleitoral, com pete:

a) Fazer afixar os cadernos eleitorais;

b) Receber as reclam ações sobre os ca-

dernoseleitorais;

c) Receber as listas que se apresentem

a sufrágio, verificar a sua conformida-

de e decidir da sua aceitação;

d) Organizar e constituir as m esas de

voto;

e) Assegurar a regularidade do processo

eleitoral;

f) Proceder ao apuram ento final dos re-

presentantes eleitos por cada lista e

assinar a ata;

g) Proceder à divulgação dos resultados.

Artigo 9.º

Funcionamento das mesas de voto

1. As m esas eleitorais não podem incluir

elem entos que integrem as listas.

2. A cada m esa eleitoral são disponibiliza-

dos dois cadernos eleitorais que serão có-

pia integral dos cadernos eleitorais definiti-

vos afixados.

3. Ao apresentarem -se, os eleitores que

não forem conhecidos pelos elem entos da

m esa, identificar-se-ão m ediante exibição do

Bilhete de Identidade ou de outro docu-

mento com fotografia.

4. Verificada a inscrição nos cadernos elei-

torais, o eleitor introduz na urna o boletim

de voto, dobrado em quatro, ao m esm o

tem po que os escrutinadores descarregam

o voto, rubricando o respetivo caderno na

linha correspondente ao nom e do eleitor.

5. As urnas m anter-se-ão abertas durante

oito horas, a m enos que antes tenham vo-

tado todos os eleitores.

6. A abertura das urnas será efetuada pe-

rante a Com issão Eleitoral, procedendo-se

à contagem dos votos e lavrando-se ata,

que será assinada pelo presidente, secretá-

rios da m esa e m em bros da Com issão Elei-

toral.

Artigo 10.º

Produção de efeitos

O resultado do processo eleitoral produz

efeitos após com unicação ao Diretor Regi-

onal de Educação do Norte.

Artigo 11.º

Reclamações dos resultados eleitorais

As reclamações dos resultados eleitorais

são dirigidas à Comissão Eleitoral, dentro

do prazo legal e entregues nos Serviços

Adm inistrativos.

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Artigo 12.º

Norma transitória

As com petências atribuídas ao Presidente

do Conselho Geral nos artigos deste Regu-

lam ento podem ser exercidas, até à sua

constituição, pelo Presidente do Conselho

GeralTransitório.

Artigo 13.º

Casos omissos

Os casos omissos e as dúvidas de interpre-

tação são resolvidos pela Com issão Eleito-

ral, no respeito pela lei e regulam entos em

vigor, nom eadam ente, o Código do Proce-

dimentoAdm inistrativo.

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ANEXO II - PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA RECRUTAMENTO DO DIRETOR

Artigo 1. º Regime jurídico

O presente regulamento decorre da aplicação do Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de Abril, na redação

dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 2.º Concurso

1. Para recrutamento do Diretor é aberto concurso nos termos do artigo 3.º deste Regulamento.

2. São opositores ao concurso os docentes com contrato de trabalho em funções públicas por tempo

indeterminado ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino

particular ou cooperativo, em ambos os casos com o mínimo de cinco anos de serviço e qualificação

para o exercício de funções de administração e gestão escolar.

3. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham um dos seguintes requisitos:

a) Tenham frequentado com aproveitamento curso de formação especializada realizado em

estabelecimento de ensino superior para o efeito competente ou possuam grau de mestre ou de doutor

numa das seguintes áreas:

i. Administração Escolar;

ii. Administração Educacional.

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos

seguintes cargos:

i. Diretor, subdiretor ou adjunto do Diretor executivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º

75/2008, de 22 de Abril;

ii. Presidente, vice-presidente, Diretor ou adjunto do Diretor, nos termos do regime previsto no Decreto-

Lei n.º 115-A/ /98, de 4 de Maio, alterado pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril;

iii. Diretor executivo e adjunto do Diretor executivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º

172/91, de 10 de Maio;

iv. Membro do Conselho Diretivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de

Outubro.

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como Diretor ou Diretor Pedagógico de

estabelecimento do ensino particular ou cooperativo.

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado,

em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no n.º 1 do artigo 7.º

Artigo 3.º Aviso de abertura do concurso

1. O concurso é aberto por aviso, publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento;

b) Na página eletrónica do Agrupamento;

c) Na página eletrónica do serviço competente do Ministério da Educação e Ciência;

d) Por publicação na 2.ª Série do Diário da República;

e) Por divulgação em órgão de imprensa de expansão nacional, em anúncio que contenha a

referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

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2. O aviso de abertura contém os seguintes elementos:

a) A identificação do Agrupamento;

b) Os requisitos de admissão ao concurso, conforme fixados no número 3 do artigo anterior;

c) A entidade a quem deve ser apresentada a candidatura;

d) Prazo de entrega da candidatura;

e) Documentos a apresentar;

f) Forma de apresentação da candidatura;

g) Os métodos de avaliação das candidaturas.

Artigo 4.º Prazo da candidatura

As candidaturas são formalizadas, em modelo próprio, no prazo de 10 dias úteis a contar do dia

seguinte ao da publicação do aviso em Diário da República, com entrada nos Serviços Administrativos

da Escola Básica Júlio Dinis, Gondomar ou enviadas por correio, sob registo e com aviso de receção,

até ao termo do prazo fixado.

Artigo 5.º Documentação

1. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do Curriculum Vitae, com exceção

daqueles que se encontrem arquivados no respetivo processo individual, desde que este se encontre à

guarda do Agrupamento.

2. Sem prejuízo do referido no número anterior, os candidatos fazem, obrigatoriamente, a entrega dos

documentos seguintes:

a) Curriculum Vitae detalhado, datado e assinado;

b) Projeto de intervenção no Agrupamento;

c) Declaração autenticada emitida pelos serviços de origem onde conste a categoria, vínculo e o

tempo de serviço;

d) Fotocópia de documento comprovativo das habilitações literárias;

e) Fotocópia dos certificados de formação profissional realizada;f) Leitura eletrónica do Cartão de Cidadão ou apresentação do Bilhete de Identidade e do Número

Fiscal de Contribuinte.

3. Os candidatos podem ainda juntar outros elementos que considerem relevantes para apreciação do

seu mérito.

4. No projeto de intervenção referido na alínea b) os candidatos identificam os problemas, definem os

objetivos e estabelecem as estratégias e a programação das atividades que se propõem realizar

durante o mandato.

Artigo 6.º Métodos de Avaliação

Sem prejuízo do disposto no nº 5 do artigo 22.°- B do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, serão

utilizados os seguintes critérios der avaliação das candidaturas:

1 - A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua

relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito;

2 - A análise do projeto de intervenção no agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

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3 - O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 7º Avaliação das candidaturas

1. O Conselho Geral incumbe a Comissão Permanente de apreciar as candidaturas, que procederá

previamente ao exame dos requisitos de admissão a concurso, excluindo os candidatos que não os

tenham cumprido, sem prejuízo do estabelecido no artigo 76.º do Código do Procedimento

Administrativo.

2. A lista provisória dos candidatos admitidos e excluídos é publicitada pelos meios previstos nas

alíneas a) e b) do número 1 do artigo 3.º, no prazo de cinco dias úteis após a data limite de

apresentação das candidaturas, sendo esta a única forma de notificação.

3. A Comissão Permanente elabora um relatório com a avaliação de cada um dos candidatos, que

apresentará ao Conselho Geral, fundamentando as razões que aconselham ou não a sua eleição e

onde conste obrigatoriamente:

a) A análise do projeto de intervenção no Agrupamento, com vista, designadamente, à verificação

da coerência entre os problemas diagnosticados e as estratégias e atividades propostas;

b) A análise do Curriculum Vitae de cada candidato, referindo os aspetos com relevância para o

exercício das funções de Diretor e do seu mérito;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

4. Sem prejuízo da emissão de um juízo avaliativo de cada candidato, a Comissão Permanente não

pode proceder a uma seriação dos candidatos podendo, no entanto, referir no relatório que nenhum

candidato reúne condições para ser eleito.

Artigo 8.º Apreciação pelo Conselho Geral

1. O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório de avaliação referido nos números

3 e 4 do artigo anterior, podendo, em caso de dúvida, decidir proceder à audição oral dos candidatos,

onde poderão ser apreciados todos os elementos considerados relevantes para a eleição.

2. A deliberação da audição dos candidatos referida no número anterior é tomada por maioria dos

membros presentes na reunião ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus membros em

efetividade de funções.

3. A notificação da realização da audição e a respetiva convocatória são feitas com a antecedência

mínima de oito dias úteis.

4. A não comparência do candidato à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o

Conselho Geral, no caso de falta injustificada, considerar essa conduta para efeitos de eleição.

5. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 9.º Eleição

1. O Conselho Geral procede à eleição dos candidatos por voto secreto, considerando-se eleito aquele

que obtiver a maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral.

2. No caso de nenhum candidato sair vencedor nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne

novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a um segundo escrutínio, no qual

serão apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira volta, sendo eleito aquele que

obtiver maior número de votos dos membros presentes na reunião.

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3. A decisão tomada na reunião referida no número anterior só será válida desde que tenha sido

respeitado o quórum legal e regulamentar exigido para o Conselho Geral deliberar.

Artigo 10.º Notificação

Do resultado final será dado conhecimento aos candidatos, em carta registada com aviso de receção,

no prazo máximo de três dias a contar da data da eleição.

Artigo 11.º Homologação

1. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo Diretor Geral da Administração Escolar nos 10

dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se

tacitamente homologado decorrido esse prazo.

2. A recusa de homologação pelo Diretor Geral apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos

regulamentos, designadamente no procedimento eleitoral.

Artigo 12.º Impedimentos e incompatibilidades

1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral fica impedido, nos termos da lei, de

participar em todas as reuniões, deste Órgão ou da Comissão Permanente, realizadas para a eleição

do Diretor do Agrupamento.

2. A substituição dos membros referidos no número anterior realiza-se nos termos do número três do

artigo 13.º do Regulamento Interno.

Artigo 13.º Casos omissos

Todas as situações ou casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Geral, no respeito pela lei e

regulamentos em vigor, nomeadamente, pelo Código do Procedimento Administrativo.

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Anexo III

Regulamento do Cartão Eletronico

Artigo 1.º Definição

O Agrupamento de Escolas J ú l i o

D i n i s , Gondomar implementou o sistema

SIGE (Sistema Integrado de Gestão Escolar)

enquadrado na modernização e otimização

dos seus serviços. Este sistema tem como

objetivos, maior segurança, rapidez e

simplificação da gestão escolar. Visa também

aumentar a fiabilidade na troca de informações

e na realização das tarefas diárias realizadas

pelos alunos, funcionários e professores,

dentro da escola, abolindo ao máximo a

circulação de dinheiro – os utilizadores

apenas terão que carregar um montante em

dinheiro, passando a usar um cartão eletrónico

de leitura por rádio frequência para efetuar as

transações necessárias.

Artigo 2.º

Emissão

1. A emissão do cartão eletrónico é da

responsabilidade do Agrupamento.

2. O 1º cartão eletrónico é distribuído

gratuitamente. O custo de novas

versões é de €5,00 (cinco euros).

Artigo 3.º

Aquisição

1. Todos os elementos da comunidade

escolar devem ser portadores do cartão

eletrónico, devendo ser adquirido na

secretaria. Os alunos que vão

frequentar pela primeira vez a escola

receberão o cartão através do respetivo

Diretor de Turma.

2. A partir do momento em que o utilizador

recebe o seu cartão, torna-se único

responsável pela sua utilização pelo

que deve, de imediato, mudar o

respetivo código (pin).

3. Na primeira quinzena de utilização,

qualquer cartão que apresente

anomalias de funcionamento não

imputáveis ao utente é substituído

gratuitamente.

4. O extravio ou a deterioração do cartão

obriga à substituição por um cartão

electrónico provisório. O custo do novo

cartão será suportado pelo utente.

Artigo 4.º

Âmbito

O cartão eletrónico permite aos seus

utilizadores:

Serem identificados como membros dacomunidade escolar;

Fazerem compras e pagamentos de

serviços;

Marcarem refeições;

Consultarem dados e movimentos.

Artigo 5.º

Acesso aos serviços

1. O cartão eletrónico pode ser utilizado nos

seguintes locais, com as respetivas

funções:

Na papelaria / reprografia

• Carregamento de cartões na Escola;

• Compra de senhas de almoço;

• Compra de material escolar.

• Compra e pagamento de fotocópias;

• Requisição e pagamento de segunda via de

cartões.

No bufete

• Compra de alimentos.

No refeitório

• Entrada no refeitório na hora da refeição.

No quiosque

• Comprar de senhas de almoço e certificar-se da

sua aquisição;

• Consultar o saldo da conta de cada utente.

2. Em caso de esquecimento do cartão

eletrónico os alunos apenas terão acesso

ao refeitório, no caso de terem adquirido

previamente a senha do almoço.

Artigo 6.º

Carregamentos

1. O carregamento do cartão eletrónico

será feito na papelaria com o valor

mínimo de €0,50 (cinquenta cêntimos) e

o máximo de €20,00 (vinte euros) diários.

2. No ato do carregamento do cartão

eletrónico é entregue um recibo

automático.

3. Os carregamentos são automaticamente

creditados no cartão eletrónico.

Artigo 7.º

Pagamentos

O pagamento das compras efetuadas na Escola,

bem como dos serviços, será feito com o cartão

escolar eletrónico, não sendo permitido o recurso

a outra forma de pagamento, salvo situações

devidamente autorizadas pela direção.

Artigo 8.º

Marcação/Troca/Cancelamentoderefeições

1. A marcação/troca/cancelamento das

senhas de almoço é feita na papelaria e

no quiosque.

2. A marcação das refeições sem

pagamento de taxa adicional deve ser

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feita de véspera, no máximo até às

17.15h. A partir desta hora, até às

10:30h do próprio dia, fica sujeita ao

pagamento de taxa adicional em vigor.

3. Se o aluno não tem consigo o cartão,

mas já havia efetuado a marcação da

refeição, na secretaria é verificada a

aquisição da senha e autorizada a

tomada da refeição.

4. Se o aluno não tiver consigo o cartão e

não havia efetuado a marcação da

refeição, deve dirigir-se à Papelaria da

escola ou ao quiosque, até às 10:30

horas e marcar/comprar a senha.

5. A troca/cancelamento das refeições

deverá ser feito até às 17:15h do dia

anterior, na papelaria da escola.

6. Em casos excecionais, devidamente

justificados, os alunos podem dirigir-se

ao Gabinete da Direção, solicitando a

sua intervenção para a resolução de

alguma situação imprevista.

7. Os ALUNOS SUBSIDIADOS (ESC. A e

B) estão sujeitos à aplicação das regras

anteriores.

8. Os alunos subsidiados não podem

marcar refeições que depois acabam

por não consumir, salvo casos

excecionais, devidamente justificados.

9. Quando, por qualquer motivo, o aluno

não puder utilizar a refeição que

marcou, deve proceder à anulação da

mesma, ou à sua mudança para outra

data.

10. Caso o aluno não possa comparecer na

escola, por qualquer motivo,

devidamente justificado, o pedido de

anulação da refeição poderá/deverá ser

efetuado pelo respetivo encarregado de

educação, pela via mais expedita, até

às 16:00 do dia anterior.

Artigo 9.º

Validade

O cartão escolar eletrónico é válido enquanto

durar a permanência do seu utilizador na

Escola.

Artigo 10.º

Saldos

1. Sempre que o cartão eletrónico de um

utente que cessou funções ou deixou

de frequentar a Escola apresente saldo,

o seu titular poderá solicitar a devolução

da quantia em causa, até ao final do

ano letivo.

2. O saldo do cartão magnético não

reclamado, depois de 30 dias após o fim

do vínculo com a Escola, reverterá a

favor do orçamento de receitas próprias

do Agrupamento.

3. A recuperação do saldo, antes do final do

ano letivo, pode ser obtida mediante

pedido escrito fundamentado em

impresso próprio para o efeito, sendo o

estorno realizado num prazo até 72

horas.

4. O titular do cartão magnético, ou o seu

encarregado de educação, poderá

solicitar nos serviços Administrativos um

relatório da sua utilização.

5. Sempre que solicitado, será entregue ao

aluno ou respetivo encarregado de

educação uma declaração, com o extrato

de consumos de todos os setores, para

os efeitos previstos em sede de IRS.

Artigo 11.º

Utilização

1. A utilização do cartão eletrónico é

pessoal e intransmissível, sendo o seu

uso da responsabilidade do titular do

cartão com o nome nele inscrito.

2. Por se tratar de um documento de

identificação, não devem ser afixados

autocolantes, nem se deve escrever

sobre ele, nem desenhar de modo a

alterar as imagens e/ou a foto, sob pena

de o cartão ser apreendido e implicar a

aquisição de uma nova via.

3. No caso de não conformidade entre a

foto e o aluno o cartão é apreendido,

podendo significar fraude ou tentativa de

fraude, estando o aluno sujeito a

processo disciplinar.

4. A utilização do cartão eletrónico por

terceiros pode levar à sua apreensão.

5. A utilização fraudulenta do cartão poderá

ser passível de processo disciplinar.

6. O Agrupamento não é responsável pelo

uso indevido do cartão magnético

enquanto não for recebido o respetivo

pedido de cancelamento.

7. Se um cartão for encontrado deverá ser

entregue nos Serviços Administrativos ou

Direção. Caso alguém encontre um

cartão e procure fazer uso do mesmo,

sujeita-se a que lhe seja movido um

processo disciplinar.

Artigo 12.º

Cartão eletrónico de identificação

O cartão eletrónico constitui o meio de

identificação do portador como Elemento da

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Escola, devendo ser mantido em perfeitas

condições. Caso se verifique que um cartão se

encontra deteriorado (foto não visível, nome ou

número do processo não legível), deve o seu

portador dirigir-se de imediato aos serviços

administrativos, a fim de proceder à sua

substituição.

Artigo 13.º

Substituição do cartão eletrónico

1. Em caso de perda, extravio, uso indevido,

utilização fraudulenta, furto ou roubo do cartão

eletrónico, o titular deverá, logo que tenha

conhecimento do facto, comunicar a ocorrência

nos serviços administrativos e proceder ao

respetivo pedido de cancelamento.

2. Quando for necessária a emissão de um novo

cartão eletrónico por extravio, deterioração ou

qualquer outro motivo não imputável à escola, o

custo será suportado pelo utente no valor de

€5,00 (cinco euros).

Artigo 14.º

Cartão eletrónico de substituição

Sempre que o aluno não se faça acompanhar

do respetivo cartão, proceder-se-à da seguinte

forma:

a) Deve dirigir-se aos serviços

Administrativos e solicitar um cartão de

substituição. A utilização deste cartão

implica o pagamento de uma taxa diária

de 0,50€ (cinquenta cêntimos).

b) Caso o aluno não devolva o cartão de

substituição quando efetua a saída do

recinto escolar, fica obrigado a pagar

uma taxa no valor de €5,00 (cinco

euros).

c) A partir da 3.ª ausência consecutiva do

Cartão, ou 5.ª interpolada, o Diretor de

Turma avisa o Encarregado de

Educação para tentar resolver a

situação o mais rapidamente possível.

Artigo 15.º

Confidencialidade

Todos os dados e informações com registo no

cartão de utente são para uso, única e

exclusivamente, dos serviços do Agrupamento.

Artigo 16.º

Disposições finais

Os casos não previstos no presente

regulamento e as dúvidas resultantes da sua

aplicação serão resolvidos pela direção, na

sequência da análise das situações em concreto

e no respeito pelas competências previstas na

lei e no presente regulamento.

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Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, Gondomar

Escola Básica Júlio Dinis

Email - [email protected]

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