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REGULAMENTO INTERNO

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REGULAMENTO INTERNO

ÍNDICE

1. Objecto e Âmbito

2. Missão e Natureza Jurídica

3. Princípios Orientadores

4. Órgãos de Administração e gestão

4.1. Conselho Directivo

4.2. Conselho Fiscal

4.3. Mesa da Assembleia Geral

4.4. Direcção Pedagógica

4.5. Conselho Pedagógico

4.5.1 Competências

5. Corpo Docente

4.6. Deveres

4.7. Direitos

6. Alunos

6.1 Direitos

6.2 Deveres

6.3 Da Assiduidade

7. Encarregados de Educação

a) Direitos

b) Deveres

8. Pessoal Não Docente

a) Direitos

b) Deveres

9. Procedimentos Disciplinares

10. Matrículas

11. Dos Cursos Oficiais Financiados

11.1 Disposições Gerais

11.2 Disposições Específicas

12. Pagamentos

13. Programas e Planos de Estudo

14. Avaliação

15. Calendário escolar

16. Normas Anexas

17. Disposições Finais

1. OBJECTO E ÂMBITO

Artigo 1º

O presente regulamento - criado ao abrigo do Decreto-Lei 152/2013, de 4 de Novembro que

consigna o estatuto do ensino particular e cooperativo - define as regras de funcionamento da

Escola de Música do Fórum Cultural de Gulpilhares, bem como os direitos e deveres dos

membros da sua comunidade escolar. Pretende, assim, ser um instrumento organizacional e

de apoio a todos os intervenientes no processo educativo desta escola, privilegiando a

especificidade do ensino artístico da música. Enquanto estabelecimento de ensino oficial da

música rege-se pelos programas ministrados pelas portarias, 225/2012 de 30 de Julho,

Declaração de Ratificação 55/2012, e portaria 234-B/2012 de 13 de Agosto, nas suas redações

actuais.

2. MISSÃO E NATUREZA JURÍDICA

Artigo 2º

O Fórum Cultural de Gulpilhares é uma associação sem fins lucrativos, constituída como tal em

15 de Janeiro de 1993 (D.R. III série nº 12) e integra a Escola de Música.

O Fórum Cultural de Gulpilhares tem por objecto a promoção e divulgação do ensino da

música e de outras actividades culturais, sociais e recreativas.

A Escola de Música do Fórum Cultural de Gulpilhares, sita na Rua das Associações, nº 30, em

Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, é uma escola particular que ministra o ensino artístico

especializado da música, nos níveis de iniciação, básico e secundário, em regime articulado e

supletivo, possuindo autorização definitiva de funcionamento nº 40 da DREN (Direcção

Regional de Educação do Norte).

Actualmente ministra, em regime de autonomia pedagógica, os seguintes cursos:

CURSOS NÍVEL BÁSICO NÍVEL COMPLEMENTAR

Acordeão x

Bateria x x

Canto x x

Clarinete x x

Flauta Transversal x x

Harpa x

Trompete x x

Trombone x x

Guitarra Clássica x x

Violino x x

Violoncelo x

Piano x x

Percussão x

Saxofone x x

Tuba x

Trompa x

3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Artigo 3º

A Escola de Música do Fórum Cultural de Gulpilhares subordina-se aos seguintes princípios:

a) Respeito pelo pluralismo e liberdade de expressão, orientação e opinião; b) Democraticidade e participação de todos ao intervenientes no processo educativo, de

acordo com o disposto no presente regulamento e na lei; c) Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza

administrativa; d) Responsabilidade dos diversos intervenientes no processo educativo; e) Estabilidade e eficiência da gestão da escola, garantindo a existência de mecanismos

de comunicação e informação; f) Transparência dos actos de administração e gestão;

4. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 4º

Respeitando o estipulado no DL 152/2013 de 4 de Novembro, são corpos gerentes da Associação Fórum Cultural de Gulpilhares, com a seguinte hierarquia:

4.1. Conselho Directivo: composto por presidente, tesoureiro e secretário. Sendo que um destes deverá ser o representante dos professores eleito em Conselho Pedagógico, conforme o ponto único do artigo 16º dos Estatutos do Fórum Cultural de Gulpilhares.

4.2 Conselho Fiscal: composto por presidente, secretário e um relator.

4.3 Mesa da Assembleia Geral: constituída por todos os sócios e dirigida por presidente, vice-presidente e secretário;

4.4 Direcção Pedagógica: A direcção pedagógica é nomeada e igualmente destituída pelo Conselho Directivo da Associação, sendo o período de vigência determinado pela mesma. O exercício de funções da direcção pedagógica é equiparável, para todos os efeitos, à função de docente.

4.4.1 a)As competências e atribuições da direcção pedagógica são as regulamentadas no Decreto-Lei nº 152/2013 de 4 de Novembro. b)Compete à Direcção Pedagógica a orientação da acção educativa da Escola e designadamente:

Representar a Escola junto do Ministério da Educação e Ciência em todos os assuntos da natureza pedagógica;

Planificar e superintender nas actividades curriculares e culturais;

Promover o cumprimento dos planos e programas de estudo;

Velar pela qualidade de ensino;

Zelar pela educação e disciplina dos alunos.

4.5 Conselho Pedagógico. Tendo em conta a especificidade do ensino artístico especializado e a dimensão actual da Escola, o Conselho Pedagógico é presidido pelo(s) Director(es) Pedagógico(s) e constituído por todos os professores da escola.

4.5.1 COMPETÊNCIAS

Nos termos e para efeitos do Decreto-Lei nº 152/2013, de 4 de Novembro

Compete ao Conselho Pedagógico apresentar ao(s) Director(es) Pedagógico(s) os problemas de cada disciplina;

Compete igualmente ao Conselho Pedagógico designar o seu representante junto do Conselho Directivo da Associação.

5. CORPO DOCENTE

Artigo 5º

A definição do quadro de professores e a sua admissão é da competência da Direcção Pedagógica, após aprovação do conselho directivo, sendo os requisitos habilitacionais os contemplados nos normativos que regulam as habilitações para o ensino artístico especializado da música.

Aos professores são atribuídos os direitos e deveres consignados no Contrato Colectivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo, subscrito pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Professores, salvo em casos particulares tacitamente acordados entre a Direcção e cada um dos professores.

5.1. DEVERES

a) Ser agente dinamizador nas acções de ligação aluno – escola – família – comunidade;

b) Desenvolver uma acção pedagógica adequada ao cumprimento dos objectivos dos Planos de Estudo;

c) Participar em acções de formação promovidas pela escola;

d) Inteirar-se dos respectivos avisos, concernentes a convocatórias, legislação ou outros assuntos de interesse;

e) Desempenhar com dedicação e competência, os cargos para que foi eleito ou designado;

f) Promover a convergência de atitudes pedagógicas e participar com os demais professores;

g) Ser assíduo e pontual ao serviço docente, bem como a todas as actividades escolares;

h) Estar presente na sala de aula momentos antes da chegada do aluno;

i) Registar as faltas dos alunos;

j) Dar as aulas conforme os tempos lectivos previstos, sem alterações, excepto por motivo justificado e com conhecimento do Director Pedagógico;

k) Avaliar os alunos, seguindo as normas previamente definidas;

l) Avisar com a maior antecedência e brevidade possíveis a Secretaria ou o Conselho Directivo, em caso de atraso ou falta ao serviço, promovendo de imediato diligências necessárias à compensação do tempo perdido ou da totalidade da aula, sob forma consertada com o aluno e com a escola;

m) Zelar, na medida do possível pelo estado de higiene e conservação da sala de aula e equipamento;

n) Organizar audições de classe durante o ano lectivo (nas disciplinas em que isso é possível), participar com os seus alunos em audições organizadas pela Escola e colaborar em audições de professores;

o) Procurar participar nas actividades artísticas e culturais levadas a efeito pela Escola;

p) Sensibilizar os alunos a participar nas referidas actividades;

q) Estar disponíveis para a formação de júris de provas e exames;

r) Manifestar disponibilidade para receber os encarregados de educação sempre que estes o solicitarem;

5.2. DIREITOS

a) Ser tratado com respeito pelos restantes membros da comunidade educativa;

b) Ver cumpridas as normas de saúde, higiene e segurança no seu local de trabalho;

c) Ser remunerado de acordo com a categoria e legislação em vigor;

d) Ser informado com a devida antecedência de todas as actividades da escola;

e) Ter acesso a toda a legislação que lhe diga respeito;

f) Ter acesso fácil a material didáctico;

g) Ter acesso a acções de formação.

6. ALUNOS

Artigo 6º

Podem ser alunos do Fórum Cultural de Gulpilhares todos os indivíduos, a partir de 4 anos de idade, sendo que só poderão frequentar oficialmente o nível de Iniciação Musical os alunos que ingressem no 1º ano de escolaridade.

6.1. DIREITOS

a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades;

b) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

c) Usufruir de um horário adequado ao ano escolar e níveis frequentados;

d) Ser tratado com respeito e correcção por todos os membros da comunidade educativa;

e) Ver salvaguardada a sua segurança na Escola e a sua integridade física;

f) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

g) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Escola e ser ouvido, pelos professores, directores e demais órgãos de administração da Escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

h) Participar nas actividades da Escola, nos termos da lei e do respectivo regulamento interno;

i) Os alunos poderão estudar nas instalações e instrumentos da Escola, nos horários livres e quando autorizados pelo Conselho Directivo.

6.2. DEVERES

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Seguir as orientações do professor relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;

c) Ser assíduo e pontual, sendo-lhe concedida uma tolerância de cinco minutos na chegada às aulas. No caso de falta do aluno, esta será registada no livro de ponto e será processada como uma falta à aula;

d) As faltas de material serão registadas como tal. O número de faltas de material será tido em consideração para classificações finais.

e) Os alunos deverão zelar pela boa conservação das instalações e equipamento, sendo responsabilizados por eventuais prejuízos causados deliberadamente ou por manifestações negligenciais. O Fórum Cultural de Gulpilhares não se responsabiliza por objectos perdidos nas suas instalações, bem como pela sua degradação;

f) Deverão ter bom comportamento e acatar as instruções dadas pelos professores e demais responsáveis pela Escola;

g) Deverão apresentar-se em audições de classe, ou outros eventos organizados pela Escola, sempre que solicitados para tal;

h) Os alunos deverão procurar assistir às actividades artísticas, culturais e pedagógicas organizadas pela Escola;

i) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para e plena integração na Escola de todos os alunos;

j) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros;

k) Permanecer na Escola durante o seu horário, salvo autorização do seu Encarregado de Educação;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa.

6.3. DA ASSIDUIDADE

a) A assiduidade do aluno está sujeita ao mesmo critério das escolas do ensino regular,

de acordo com o artigo 59º do DL 152/2013 publicado em Diário da Republica, de 4 de

Novembro.

b) De acordo com o Estatuto do Aluno (DL 51/2012 de 5 de Setembro), o limite de faltas

anual a dar pelo aluno não poderá ultrapassar o triplo da carga horária semanal de

cada disciplina;

c) As faltas deverão ser sempre justificadas pelos Encarregados de Educação, junto da

Escola, no prazo de oito dias úteis;

d) Aos alunos do curso de Iniciação serão igualmente registadas as faltas, em livros

próprios distribuídos aos professores para o efeito, com discriminação de justificadas e

não justificadas e as mesmas constarão em pautas afixadas no final de cada período.

e) A falta de comparência, sem aviso prévio justificado, nas audições de final de período

ou de final de ano lectivo será levada em consideração no que aos parâmetros de

avaliação da assiduidade diz respeito.

f) A falta de comparência a ensaios/aulas de preparação para uma apresentação pública

pode condicionar a participação do aluno na apresentação, ficando a mesma ao

critério do professor.

7. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 7º

7.1. DIREITOS

a) Serem informados do desenvolvimento pedagógico do seu educando;

b) Serem informados da assiduidade do seu educando;

c) Ter acesso a toda a legislação em vigor relacionada com o regime de ensino frequentado pelo seu educando;

d) Participar activamente no processo ensino/aprendizagem do seu educando através de medidas consertadas com a direcção pedagógica da Escola e do professor da disciplina;

e) Assistir a audições e concertos promovidos pela Escola e que contem com a participação do respectivo educando ou não;

f) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Escola e ser ouvido, pelos professores, directores e demais órgãos de administração da Escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse e do seu educando.

7.2. DEVERES

a) Fomentar no seu educando a prática de estudo regular, em casa ou na escola, com

vista ao cumprimento dos objectivos programáticos de cada disciplina;

b) Participar, assistindo, nas audições e concertos em que o seu educando faça parte activa;

c) Acompanhar activamente e colaborar com a Escola no processo ensino/aprendizagem do seu educando;

d) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

e) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem.

f) Inteirar-se do regulamento interno do Fórum Cultural de Gulpilhares e dos critérios de avaliação correspondentes às disciplinas e nível de frequência do seu educando;

8. PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 8º

A Admissão e suspensão de funcionários é da responsabilidade do Conselho Directivo da Associação.

Aos funcionários são atribuídos os direitos e deveres consignados no Contrato Colectivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo, salvo em casos particulares tacitamente acordados entre a Direcção e cada um dos trabalhadores.

8.1 DIREITOS

a) Ser tratado com respeito por todos os restantes membros da comunidade escolar;

b) Ser remunerado de acordo com a legislação em vigor;

c) Reunir condições de trabalho que permitam o desempenho das suas funções;

d) Ser informado com clareza das suas atribuições;

e) Ser ouvido sobre questões que se relacionem com seu trabalho.

8.2 DEVERES

a) Promover um bom ambiente educativo e contribuir, em colaboração com os docentes e encarregados de educação, para a resolução e prevenção de problemas comportamentais;

b) Atender todos os elementos da escola, encarregados de educação e público em geral, com prontidão, correcção e boa vontade.

c) Ser assíduo e pontual.

d) Colaborar com o Director Pedagógico e outros da escola, sempre que para tal seja solicitado.

e) Acatar e fazer cumprir as determinações do Director Pedagógico;

f) Registar, em local próprio, as faltas dos professores;

g) Não permitir a permanência de pessoas estranhas à escola, a não ser nos locais especificamente destinados à sua recepção;

h) Zelar pela disciplina, pelo asseio e pela boa manutenção dos espaços físicos e materiais pedagógicos;

i) O pessoal não docente da Escola deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência.

9. PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

Artigo 9º

a) Atitudes que lesem o bom funcionamento da escola, serão punidas de acordo com as normas legais.

b) Os procedimentos disciplinares a aplicar ao corpo docente e não docente da Escola são os constantes do Contrato Colectivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo em vigor e do DL nº 51/2012 de 5 de Setembro.

c) A violação, pelo aluno, de algum dos deveres previstos neste Regulamento Interno ou a adopção de atitudes que se revelem perturbadoras do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, serão comunicadas à Direcção da Escola que avaliará e aplicará o procedimento disciplinar que considerar mais adequado à situação.

d) O procedimento disciplinar respeitará as seguintes acções:

Repreensão verbal

Repreensão escrita

Conversa com o aluno na presença dos encarregados de educação

Ameaça de suspensão de aulas ou outras actividades escolares

Suspensão de aulas e outras actividades escolares por tempo determinado

Ameaça de expulsão da escola

Expulsão da escola

10. MATRÍCULAS

Artigo 10º

a) No processo de matrícula, o aluno/Encarregado de Educação deve:

Exibir o documento identificativo e o Boletim Individual de Saúde,

devidamente actualizados.

Pagar a respectiva inscrição.

b) O período de inscrições é anunciado pela escola, que respeitará as normas em

vigor no ensino público, salvaguardando o Conselho Directivo, quaisquer medidas

de excepção;

c) Os alunos que pretendam efectuar a inscrição no primeiro grau do curso oficial

estão sujeitos ao número de vagas existentes, que serão preenchidas mediante o

resultado obtido nas provas de aptidão.

d) A matricula no regime articulado prevê o preenchimento de um impresso próprio

que deverá ser entregue na escola de ensino regular e, depois de assinado e

autenticado, devolvido ao Fórum Cultural de Gulpilhares, como prova da aceitação

do aluno naquele regime.

e) A renovação de matricula no curso de Iniciação deverá ser efectuada até ao final

do mês de Julho. Caso a mesma ocorra posteriormente será considerada como

uma nova inscrição e cobrada como tal.

f) Não é permitida a matricula, ou a sua renovação, simultânea com outra escola de

ensino artístico especializado em regime oficial.

g) Os alunos que se matriculam no curso Secundário em regime supletivo e que

pretendam, de acordo com a legislação em vigor, ser objecto de financiamento

são obrigados a frequentar no mínimo quatro disciplinas do respectivo plano de

estudos: Instrumento, Formação Musical, Classe Conjunto e uma disciplina da

componente de formação científica a decidir pela Direcção Pedagógica.

h) A Direcção reserva-se o direito de não aceitar renovação de matrícula de alunos

que no ano anterior tenham sido objecto de procedimento disciplinar.

11. Do Financiamento dos Cursos Oficiais

Artigo 11º

11.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

a) De acordo com a Portaria nº 225/2012 de 30 de Julho nas suas redacções actuais

podem ser admitidos no Curso Básico de Música os alunos que ingressem no 5º

ano de escolaridade através da realização de uma prova de selecção realizada no

Fórum Cultural de Gulpilhares e concebida segundo as regras estabelecidas pela

ANQEP, I.P.

b) Os candidatos aptos são chamados por ordem decrescente de classificação até se

preencher o número de vagas financiadas .

c) A prova tem carácter eliminatório e a decisão dos júris é soberana e inapelável.

d) O limite de vagas financiadas nos cursos oficiais, em qualquer nível e regime de

frequência, é imposto pela entidade tutelar competente, nomeadamente o

Ministério da Educação e Ciência, através da Direcção de Serviços da Região Norte

– DGESTE.

e) O financiamento dos cursos oficiais em qualquer nível e regime é concedido ao

Fórum Cultural de Gulpilhares através da realização de uma candidatura remetida

às referidas entidades, pelo que a data de aprovação da mesma depende

inteiramente da responsabilidade daquelas.

f) Os alunos que se matricularem em regime de auto-financiamento nos cursos

oficiais terão prioridade na candidatura a uma vaga financiada no ano seguinte,

desde que se enquadrem nas condições de elegibilidade previstas pela legislação

em vigor e o número de vagas assim o permita.

g) A gestão das turmas dos alunos em regime articulado nas escolas do ensino

regular e o eventual condicionamento de vagas que daí resulte é da total

responsabilidade das mesmas.

11.2 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

a) A matrícula no regime articulado implica a sujeição aos horários das aulas de

conjunto (Formação Musical e Classe de Conjunto) pré-estabelecidos;

b) A frequência do regime articulado implica a priorização das aulas da componente

artística vocacional em relação a eventuais actividades extra-curriculares;

c) A frequência do regime articulado ou supletivo implica a aquisição, por parte do aluno, do instrumento correspondente ao curso em que se inscreveu, devendo o mesmo estar adequado ao seu grau e estatura.

12. PAGAMENTOS

Artigo 12º

a) No acto da inscrição os alunos são obrigados ao pagamento das matrículas, cujos

valores serão fixados anualmente pela Direcção Pedagógica;

b) Aos alunos matriculados em Iniciação, em regime articulado em auto financiamento,

em regime supletivo, ou em regime livre será cobrada uma propina de frequência de

Setembro a Julho que deverá ser paga até ao dia 08 do mês em questão.

c) A propina do mês de Julho será diluída no valor das mensalidades compreendidas

entre Setembro e Junho.

d) O valor das aulas individuais de instrumento é calculado pela Direcção Pedagógica

tendo por base o escalão do professor.

e) O valor das aulas de conjunto é calculado mediante o escalão do professor e o

números de alunos inscritos na disciplina.

f) Poderá o Fórum Cultural de Gulpilhares, conceder Bolsas de Estudo ou isenção de

propinas, a estudantes de mérito comprovado e de débeis situações económicas,

sendo da competência dos Conselhos Directivo e Pedagógico, os critérios que

presidirão à atribuição de tais ajudas;

g) A anulação da matrícula só poderá ser feita durante o prazo estabelecido por lei – até

ao quinto dia do terceiro trimestre . Se a anulação ou desistência for efectuada até ao

último dia do primeiro período não haverá lugar a pagamento das propinas seguintes,

somente a regularização das existentes. Se a mesma ocorrer a partir do primeiro dia

útil do segundo período, o pagamento das propinas são devidos até ao fim do ano

lectivo.

h) Não haverá lugar a aulas ou reposição das mesmas e não será descontada qualquer

percentagem nas mensalidades nos seguintes casos:

Falta do Aluno

Férias escolares (Natal, Carnaval e Páscoa)

Feriados Nacionais e Municipais

Cortes de fornecimento de energia (alheios à escola)

Intempéries

i) Na realização da festa final de encerramento de ano lectivo será cobrado um bilhete,

por pessoa, no valor de 5 euros para fazer face às despesas extraordinárias que o

evento acarreta. Os alunos que participarem simultaneamente nas sessões da tarde e

noite terão direito a um bilhete gratuito.

j) Os alunos poderão usufruir gratuitamente do serviço de fotocópias para fins

pedagógicos, desde que o total não ultrapasse as 5 unidades. A partir deste numero,

as fotocópias terão um custo de €0,05 cada. A Secretaria reserva-se o direito de,

independentemente da quantidade, cobrar pedidos resultantes de faltas de material

ou má conservação das folhas.

k) Os alunos poderão requisitar na Secretaria a emissão de Certificado de Frequência/

Conclusão ou Diploma, sendo que o primeiro tem um custo de €2,5 e o segundo de €5.

13. PROGRAMAS E PLANOS DE ESTUDO

Artigo 13º

Os Plano de Estudos adoptado pelo Fórum para os cursos de Iniciação e de Nível Básico é o

constante na Portaria 225/2012 de 30 de Julho e para o curso de nível secundário o constante

na Portaria 234-B/2012 de 13 de Agosto.

14. AVALIAÇÃO

Artigo 14º

a) Todos os alunos, independentemente do nível frequentado, são avaliados pelo

desenvolvimento da sua aprendizagem ao longo do ano lectivo.

b) De acordo com o Despacho Normativo nº 13/2014 de 15 de Setembro, são

intervenientes no processo de avaliação dos alunos:

Os professores;

Os alunos;

Os órgãos de gestão da escola;

O Conselho de Turma;

Os Encarregados de Educação;

c) Os critérios de avaliação de cada disciplina, aprovados anualmente pelo Conselho Pedagógico, encontram-se disponíveis para consulta;

d) De acordo com a legislação em vigor, aos alunos dos Cursos de Música será atribuída uma classificação quantitativa trimestral de 0 a 5 valores para o nível básico e de 0 a 20 valores para o nível secundário;

e) Os alunos devem submeter-se às provas de avaliação nos moldes estipulados em

Conselho Pedagógico, bem como apresentarem-se, sempre que solicitado, em audições organizadas pela Escola;

f) As notas trimestrais, juntamente com as faltas dadas pelos alunos, serão afixadas publicamente nas instalações da Escola;

g) Os níveis atribuídos aos alunos que frequentem o ensino articulado da música serão

enviados para a Escola de ensino regular frequentada por cada aluno, a fim de constarem do respectivo processo (de acordo com Portaria 225/2012, de 30 de Julho);

h) Os níveis atribuídos aos alunos que frequentam o ensino articulado de musica são

decididos em sede de Conselho de turma na escola de ensino regular.

i) No nível de iniciação, a avaliação será exarada em termos qualitativos, no fim de cada período e terá como base os dotes e capacidades revelados ao longo dos mesmos, sobretudo no que diz respeito à satisfação dos requisitos necessários a uma plena adaptação aos planos de estudo vindouros;

j) Os alunos do regime Supletivo têm o direito de requerer a transição de grau mediante

a realização de uma prova de transição de grau que, de acordo com a legislação actual, será realizado em data a definir pela Direcção Pedagógica;

k) Os alunos em regime articulado poderão realizar provas de transição de grau desde que o motivo seja o nivelamento com o ano de escolaridade que frequentam na escola de ensino regular. A sua realização está sujeita ao parecer favorável do respectivo professor e à autorização do Conselho Pedagógico;

l) A transição de grau deverá ser requerida até ao final da primeira semana de aulas do 2º período escolar do ano lectivo a decorrer;

15. CALENDÁRIO ESCOLAR

Artigo 15º

a) No início de cada ano lectivo será elaborado o respectivo Calendário Escolar e será

afixado em local público, visível e acessível a toda a comunidade escolar.

b) O ano lectivo decorrerá de Setembro a Julho, sendo as datas das interrupções lectivas

coincidentes com o ensino regular e estipuladas por legislação própria anual.

c) Os recitais de final de curso são realizados nas datas definidas por legislação anual

própria.

16. NORMAS ANEXAS

Artigo 16º

a) Durante as aulas regulares, só poderão permanecer na sala, os alunos e o professor,

salvo casos devidamente autorizados pela direção pedagógica.

b) Em caso de falta do aluno o professor e a Escola não são obrigados à reposição da aula

correspondente.

c) O Fórum Cultural de Gulpilhares não se responsabiliza pelo controle dos alunos no

exterior do edifício, fora dos tempos letivos. É responsabilidade do encarregado de

educação - ou pessoa por este requisitada para realização do transporte do aluno -

garantir que o mesmo seja entregue à presença do professor ou funcionário da escola,

bem como controlar a sua saída após o término da atividade letiva.

d) Não é autorizada a saída do aluno durante o período da aula, salvo em situações

pontuais, consentidas por escrito pelo Encarregado de Educação, e corroboradas com

atestado médico ou outro parecer técnico.

e) O Fórum Cultural de Gulpilhares não se responsabiliza pelos bens pessoais dos alunos

ou Encarregados de Educação em caso de perda, dano ou roubo.

f) É proibido o consumo, dentro da escola, de qualquer tipo de substância psicoativa.

g) O Fórum Cultural de Gulpilhares reserva-se o direito de admissão nas instalações a

qualquer indivíduo que aparente estar sob efeito de substâncias ilícitas.

h) De acordo com a Lei n.º 37/2007 é expressamente proibido fumar dentro da escola.

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Artigo 17º

a) Este Regulamento poderá, no final de cada ano lectivo, ser alterado mediante

proposta do Conselho Pedagógico e/ou do Conselho Directivo, entrando em vigor no

dia seguinte à sua aprovação.

b) Todas as omissões deste Regulamento serão resolvidas pelo Conselho Directivo e/ou

pelo Conselho Pedagógico.

Gulpilhares, 09 de Setembro de 2015