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REGULAMENTO GERAL
E DE COMPETIES
Aprovado pela direo em
05 de julho de 2018
NDICE
INTRODUO ........................................................................................................................................................... 3
CAPTULO I DISPOSIES GERAIS ............................................................................................................ 5
Artigo 1 - mbito de aplicao ................................................................................................................ 5
CAPTULO II - DOS FILIADOS ........................................................................................................................... 5
Seco I - Dos scios ordinrios Associaes Territoriais ............................................................... 5 Artigo 2 - Independncia administrativa e financeira .................................................................... 5
Artigo 3 - Processo de filiao de uma Associao Territorial .................................................... 5
Artigo 4 - Alterao da denominao ou sede .................................................................................. 6
Artigo 5 - Deveres das Associaes Territoriais ............................................................................... 7
Artigo 6 - Direitos das Associaes Territoriais ................................................................................ 7
Artigo 7 - Demisso de Associaes Territoriais .............................................................................. 8
Seco II - Dos scios extraordinrios Associaes de classe ...................................................... 8 Artigo 8 - Contratos programa ................................................................................................................ 8
Artigo 9 - mbito das Associaes de classe ..................................................................................... 9
Artigo 10 - Processo de filiao de uma Associao de classe ................................................... 9
Artigo 11 - Alterao da denominao ou sede ............................................................................. 10
Artigo 12 - Deveres das Associaes de classe .............................................................................. 10
Artigo 13 - Direitos das Associaes de classe ............................................................................... 11
Artigo 14 - Demisso de Associaes de classe ............................................................................. 11
Seco III - Dos scios extraordinrios Clubes e entidades coletivas ..................................... 12 Artigo 15 - Filiao .................................................................................................................................... 12
Seco IV - Dos scios extraordinrios - scios de mrito e honorrios .................................... 13 Artigo 16 - Scios de mrito e Honorrios ....................................................................................... 13
Seco V Da perda da qualidade de scio da FGP ........................................................................... 14 Artigo 17 -Perda da qualidade de scio da FGP ............................................................................. 14
CAPTULO III DA ORGNICA ....................................................................................................................... 15
Seco I Conselho Fiscal ............................................................................................................................ 15 Artigo 18 -Competncias do Conselho Fiscal................................................................................... 15
Seco II Secretrio/a Geral .................................................................................................................... 15 Artigo 19 -Funes do/a Secretrio/a Geral .................................................................................... 15
Seco III Servios Financeiros e Administrativos .......................................................................... 16 Artigo 20 -Composio e funes dos Servios Financeiros e Administrativos .................. 16
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Federao de Ginstica de Portugal Regulamento Geral e de Competies
Seco IV Gabinete de comunicao .................................................................................................... 18 Artigo 21 -Composio e funes do Gabinete de comunicao ............................................. 18
Seco V Gabinete de Marketing ............................................................................................................ 20 Artigo 22 -Composio e funes do Gabinete de Marketing ................................................... 20
Seco VI Gabinete de Informtica ....................................................................................................... 21 Artigo 23 -Composio e funes do Gabinete de informtica ................................................. 21
Seco VII Gabinete de formao e documentao ....................................................................... 21 Artigo 24 -Composio e funes do Gabinete de formao e documentao .................. 21
Seco VIII Direo Tcnica Nacional .................................................................................................. 22 Artigo 25 - Estrutura da Direo Tcnica Nacional ....................................................................... 22
Artigo 26 - Coordenadores/as da Direo Tcnica Nacional ...................................................... 22
CAPTULO IV DAS COMPETIES E EVENTOS...................................................................................... 24
Artigo 27 -Tipos de competies e eventos ..................................................................................... 24
Artigo 28 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacional ............................................................................................................................................................ 25
Artigo 29 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacional ............................................................................................................................................................ 25
Artigo 30 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacional (ginastas estrangeiros) ............................................................................................................ 26
Artigo 31 - Direito de participao em competies e eventos organizados no estrangeiro ...................................................................................................................................................... 26
Artigo 32 - Direito de organizao de competies e eventos ................................................. 27
Artigo 33 -Direito de assistncia .......................................................................................................... 29
Artigo 34 -Transferncias de ginastas ............................................................................................... 30
Artigo 35 - Fiscalizao da habilitao profissional para o exerccio da atividade de treinador de desporto ................................................................................................................................. 30
Artigo 36 - Gesto das competies ................................................................................................... 31
Artigo 37 - Competies/encontros para ginastas infantis ........................................................ 35
Artigo 38 - Normas relativas ao vesturio ....................................................................................... 35
Artigo 39 - Escales etrios e categorias .......................................................................................... 36
Artigo 40 - Quadro de Competies e eventos ............................................................................... 36
Artigo 41 - Prazos de inscrio ............................................................................................................. 37
CAPTULO V DISPOSIES FINAIS ........................................................................................................... 38
Artigo 42 -Norma revogatria ............................................................................................................... 38
Artigo 43 -Entrada em vigor .................................................................................................................. 38
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INTRODUO
Documento estruturante da organizao de uma federao desportiva, o
Regulamento Geral e de competies tem como ponto de partida os
Estatutos para especificar um conjunto de regras e orientaes essenciais
vida da federao no seu conjunto incluindo associaes territoriais, clubes e
restantes agentes gmnicos individuais e coletivos.
Apesar da abrangncia dos Estatutos e do presente Regulamento, a plena
consecuo do projeto desportivo da Federao de Ginstica de Portugal,
adiante aqui designada por FGP, exige ainda a implementao de uma srie
de documentos normativos como regulamentos especficos, critrios,
normas, etc., dos quais se destacam os manuais para cada poca desportiva
relativos a cada uma das oito disciplinas da FGP e que tm o seu perodo de
vida circunscrito a essa mesma poca.
Para alm do disposto nos Estatutos relativamente natureza e
competncias dos vrios rgos sociais da FGP, importa precisar tambm a
natureza e competncias dos vrios componentes da estrutura social e
tcnico-administrativa da FGP.
Para alm das estruturas descritas neste Regulamento poder a FGP a
qualquer momento, por iniciativa do/a Presidente ou deliberao da direo
criar ou extinguir outras estruturas de carter temporrio ou definitivo que
se considerem necessrias prossecuo dos fins da FGP, sendo o caso mais
paradigmtico deste tipo de estruturas a nomeao de Comisses
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Organizadoras de eventos cujo perodo de existncia se circunscreve
preparao, realizao e avaliao da organizao dos mesmos.
Todo o cuidado posto na elaborao do presente documento tem como
objetivo principal a constituio de linhas orientadoras para a gesto diria
da FGP tendo sempre presente que os Estatutos e a Lei tomam sempre
precedncia sobre este Regulamento e que, em caso de contradio, a Lei,
os Estatutos e o Regulamento Geral prevalecem sempre, por esta ordem,
sobre os restantes regulamentos, critrios e normas.
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CAPTULO I DISPOSIES GERAIS
Artigo 1 - mbito de aplicao
1. O Regulamento Geral e de competies constitui-se como o instrumento
regulador da vida federativa, nele se baseando, para alm do disposto
nos seus Estatutos, o quotidiano da atividade da FGP.
2. Aplica-se s Associaes Territoriais de Ginstica, Clubes, e a todos os
agentes individuais ou coletivos que, encontrando-se inseridos na
estrutura da FGP, desenvolvam atividade desportiva compreendida no
seu objeto estatutrio.
3. Os Estatutos ou Regulamentos das Associaes Territoriais de Ginstica
tm de estar em conformidade com os Estatutos, este Regulamento e
demais normativos da FGP e decises legtimas dos seus rgos sociais.
CAPTULO II - DOS FILIADOS
Seco I - Dos scios ordinrios Associaes Territoriais
Artigo 2 - Independncia administrativa e financeira
As Associaes Territoriais exercem as funes delegadas pela FGP, quando
for esse o caso, de acordo com o disposto nos Estatutos, em estreita
observncia da Lei, do presente Regulamento e demais normas, critrios,
regulamentos e decises dos rgos competentes da FGP.
Artigo 3 - Processo de filiao de uma Associao Territorial
1. A filiao das Associaes Territoriais, efetua-se mediante o cumprimento
dos seguintes requisitos:
a) Ofcio com pedido de filiao, assinado por representante legal da
Associao, acompanhado de uma declarao de compromisso de
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aceitao das disposies contidas nos Estatutos, Regulamento geral
e demais normativos e decises da FGP;
b) Cpia de ata de reunio da Assembleia Geral da Associao
contendo a deciso de solicitar a filiao na FGP;
c) Um exemplar dos Estatutos e demais Regulamentos;
d) Lista dos titulares dos rgos sociais da Associao com a indicao
dos cargos respetivos;
e) Documento comprovativo da sua existncia legal;
f) Relao de clubes e entidades inscritas (mnimo 3), com indicao
da localizao das respetivas sedes, ginsios e outras instalaes;
2. O pedido de filiao apreciado em reunio de direo da FGP, devendo
a deciso ser comunicada aos interessados no prazo mximo de 30 dias
a contar da data de entrada do processo completo na FGP o qual, quando
ultrapassado, implica o deferimento automtico do pedido.
3. No caso de rejeio do pedido, cabe recurso para a Assembleia Geral
num prazo de 10 dias teis a contar da data da publicitao da respetiva
deciso.
4. No caso do pedido de filiao ser deferido, a Associao Territorial tem
30 dias para regularizar o pagamento da respetiva quota de inscrio o
que, a no acontecer, implica a anulao da deciso favorvel proferida
sendo que, nesse caso o processo tem que ser reiniciado.
5. As associaes Territoriais com sede nas Regies Autnomas podem
nomear delegados permanentes domiciliados no continente, informando
desse facto a FGP.
Artigo 4 - Alterao da denominao ou sede
1. Qualquer Associao Territorial que altere a sua denominao ou sede,
deve pedir FGP a ratificao dessa alterao, cuja deciso ser
apreciada em reunio de direo e ter que ser tomada num prazo
mximo de 30 dias aps a data de entrada do pedido na FGP, aps o
qual a alterao se considera automaticamente ratificada.
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2. Da eventual no ratificao cabe recurso para a Assembleia Geral num
prazo de 10 dias teis a contar a partir da data da publicitao da
deciso.
Artigo 5 - Deveres das Associaes Territoriais
1. Para alm dos deveres previstos nos Estatutos, as Associaes
Territoriais tm como obrigao:
a) Promover boas relaes institucionais com as demais Associaes
Territoriais e Associaes de classe e, ao seu nvel, com os
organismos pblicos sedeados na sua rea de competncia, devendo
informar a FGP de quaisquer diligncias efetuadas;
b) No iniciar negociaes, nem permitir que os seus filiados as
iniciem, para a realizao de competies, aes de formao ou
outros eventos internacionais, sem prvia autorizao da FGP;
c) Informar a FGP de eventuais punies por si aplicadas, num prazo
de 10 dias aps a respetiva deliberao, assim como entregar uma
cpia do respetivo processo FGP;
d) Relativamente ao envio de documentos a que as Associaes
Territoriais esto obrigadas, a acompanharem-no da respetiva ata
da Assembleia Geral ou reunio de direo onde os mesmos foram
aprovados.
e) Notificar a FGP, at vinte dias depois do final de cada poca, das
entidades que no hajam cumprido a totalidade das penas, seguida
da referncia parte das punies por cumprir, cabendo FGP dar
publicidade a estas comunicaes.
Artigo 6 - Direitos das Associaes Territoriais
1. Para alm dos direitos previstos nos Estatutos, as Associaes
Territoriais tm direito a:
a) Assinar contratos-programa com a FGP desde que cumpridos os
critrios previamente definidos;
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b) Receber as verbas previstas nos contratos-programa com a FGP;
c) Receber da FGP todas as informaes necessrias prossecuo dos
seus fins;
d) Ter assento em estruturas de deciso participada que contribuam
para a definio das polticas de desenvolvimento gmnico
prosseguidas pela FGP, sendo tal direito inalienvel enquanto a
Associao Territorial estiver na plena posse dos seus direitos e
independentemente da capacidade econmica pontual que a mesma
tenha para participar em tais reunies.
Artigo 7 - Demisso de Associaes Territoriais
1. Qualquer scio ordinrio pode apresentar o seu pedido de demisso da
FGP, atravs de documento escrito assinado pelo respetivo Presidente,
acompanhado de ata da Assembleia Geral que tomou validamente tal
deciso.
2. A demisso s poder ser concedida se a Associao Territorial, data
do pedido, nada dever FGP ou se contra a mesma no estiver a
decorrer qualquer procedimento disciplinar.
3. Uma Associao Territorial que tenha sido demitida a seu pedido, pode
ser mais tarde readmitida atravs de um novo processo de filiao nos
termos do artigo 3 deste Regulamento.
Seco II - Dos scios extraordinrios Associaes de classe
Artigo 8 - Contratos programa
A FGP poder celebrar, com as Associaes de classe suas filiadas, contratos
programa para o desenvolvimento de aes previstas nos seus fins que
possam contribuir para uma melhor operacionalizao de projetos de
desenvolvimento desportivo ou de alto rendimento.
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Artigo 9 - mbito das Associaes de classe
S podero ser aceites como scios extraordinrios da FGP as Associaes
de classe que representem (permitam a filiao de) todo o universo de uma
determinada classe de agentes gmnicos de uma ou mais disciplinas.
Artigo 10 - Processo de filiao de uma Associao de classe
1. A filiao das Associaes de classe, efetua-se mediante o cumprimento
dos seguintes requisitos:
a) Ofcio com pedido de filiao, assinado por representante legal da
Associao, acompanhado de uma declarao de compromisso de
aceitao das disposies contidas nos Estatutos, Regulamento geral
e demais normativos e decises da FGP;
b) Cpia de ata de reunio da Assembleia Geral da Associao
contendo a deciso de solicitar a filiao na FGP;
c) Um exemplar dos Estatutos e demais Regulamentos;
d) Lista dos titulares dos rgos sociais da Associao com a indicao
dos cargos respetivos;
e) Documento comprovativo da sua existncia legal;
f) Relao de agentes inscritos, com indicao do nmero de filiado na
FGP dos mesmos;
2. O pedido de filiao apreciado em reunio da direo da FGP que venha
a ter lugar aps o mesmo, devendo a deciso ser comunicada aos
interessados no prazo mximo de 30 dias a partir da data de entrada do
processo completo na FGP o qual, quando ultrapassado, implica o
deferimento automtico do pedido.
3. No caso de rejeio do pedido, cabe recurso para a Assembleia Geral
num prazo mximo de 10 dias teis a contar da data da publicitao da
deciso.
4. No caso do pedido de filiao ser deferido, a Associao de Classe tem 30
dias para regularizar o pagamento da respetiva quota de inscrio o que,
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a no acontecer, implica a anulao da deciso favorvel proferida sendo
que, nesse caso o processo tem que ser reiniciado.
5. As Associaes de Classe com sede nas Regies Autnomas podem
nomear delegados permanentes domiciliados no continente, informando
desse facto a FGP.
Artigo 11 - Alterao da denominao ou sede
1. Qualquer Associao de classe que altere a sua denominao ou sede,
deve pedir FGP a ratificao dessa alterao, cuja deciso ser
apreciada em reunio de direo e ter que ser tomada num prazo
mximo de 30 dias aps a data de entrada do pedido na FGP, aps o
qual a alterao se considera automaticamente ratificada.
2. Da eventual no ratificao cabe recurso para a Assembleia Geral num
prazo mximo de 10 dias teis a contar da data da publicitao da
respetiva deciso.
Artigo 12 - Deveres das Associaes de classe
1. Para alm dos deveres previstos nos Estatutos, as Associaes de classe
tm como obrigao:
a) Promover boas relaes institucionais com as demais Associaes
Territoriais e Associaes de classe e, ao seu nvel, com organismos
pblicos, devendo informar a FGP de quaisquer diligncias
efetuadas;
b) No iniciar negociaes, nem permitir que os seus filiados as
iniciem, para a realizao de competies, aes de formao ou
outros eventos internacionais, sem prvia autorizao da FGP;
c) Informar a FGP de eventuais punies por si aplicadas, num prazo
de 10 dias aps a respetiva deliberao, assim como entregar uma
cpia do respetivo processo FGP;
d) Relativamente ao envio de documentos a que as Associaes de
classe esto obrigadas, devem acompanh-lo da respetiva ata da
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Assembleia Geral ou reunio de direo onde os mesmos foram
aprovados.
Artigo 13 - Direitos das Associaes de classe
1. Para alm dos direitos previstos nos Estatutos, as Associaes de classe
tm direito a:
a) Assinar contratos-programa com a FGP desde que cumpridos os
critrios previamente definidos;
b) Receber as verbas previstas nos contratos-programa com a FGP;
c) Receber da FGP todas as informaes necessrias prossecuo dos
seus fins;
d) Ter assento em estruturas de deciso participada que contribuam
para a definio das polticas de desenvolvimento gmnico
prosseguidas pela FGP, sendo tal direito inalienvel enquanto a
Associao de classe estiver na plena posse dos seus direitos e
independentemente da capacidade econmica pontual que a mesma
tenha para participar em tais reunies.
Artigo 14 - Demisso de Associaes de classe
1. Qualquer Associao de classe pode apresentar o seu pedido de
demisso da FGP, atravs de documento escrito assinado pelo respetivo
Presidente, acompanhado de ata da Assembleia Geral que tomou
validamente tal deciso.
2. A demisso s poder ser concedida se a Associao de classe, data do
pedido, nada dever FGP ou se contra a mesma no estiver a decorrer
qualquer procedimento disciplinar.
3. Uma Associao de classe que tenha sido demitida a seu pedido, pode
ser mais tarde readmitida atravs de um novo processo de filiao tal
como se descreve no artigo 10 deste Regulamento.
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Seco III - Dos scios extraordinrios Clubes e entidades coletivas
Artigo 15 - Filiao
1. A filiao de clubes e entidades coletivas na FGP, obrigatoriamente
efetuada atravs da Associao Territorial que abranja a rea da sua
sede, caso exista.
2. Os clubes ou entidades coletivas no abrangidas por nenhuma
Associao Territorial, filiam-se na FGP associados a uma Associao
Territorial geograficamente limtrofe a seu critrio.
3. Relativamente aos clubes, estes devem apresentar os seguintes
documentos para a apresentao do processo de filiao:
a) Ofcio com o pedido de filiao, assinado por quem obrigue o clube,
com cpia da ata da Assembleia Geral ou reunio de direo onde o
pedido de filiao foi aprovado;
b) Declarao de aceitao dos Estatutos, deste Regulamento e demais
normativos da FGP;
c) Um exemplar dos seus Estatutos e demais regulamentos;
d) Lista dos seus rgos sociais com indicao dos respetivos titulares;
e) Documento comprovativo da sua existncia legal;
f) Documento com indicao da localizao da sua sede, ginsios e
outras instalaes;
4. Para as restantes entidades coletivas, necessria a apresentao dos
seguintes documentos para a instruo do processo;
a) Ofcio com o pedido de filiao, devidamente assinado por quem
obrigue a entidade, acompanhado de declarao de aceitao das
disposies prescritas nos Estatutos, deste Regulamento e demais
regulamentos e normativos da FGP;
b) Um exemplar dos seus Estatutos, quando existam, ou ata da sua
constituio;
5. A Associao Territorial aprecia o pedido, emitindo parecer no prazo de
trinta dias;
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6. Relativamente aos pedidos de filiao efetuados atravs de uma
Associao Territorial, a FGP dispe de trinta dias aps a entrada do
processo na FGP, para comunicar Associao Territorial em causa, a
deciso sobre o pedido;
7. No caso de nenhuma deciso ter sido proferida at concluso do prazo,
o pedido considerado automaticamente deferido;
8. Nos casos em que um pedido de filiao seja rejeitado, cabe recurso da
deciso a Assembleia Geral num prazo mximo de 10 dias teis da data
de publicitao da respetiva deciso;
9. Aos clubes e entidades coletivas, aplicam-se, por analogia, as disposies
contidas neste Regulamento relativas alterao da denominao, da
sede, demisso e readmisso cuja tramitao transita pela Associao
Territorial respetiva.
10.No caso do pedido de filiao ser deferido, o clube ou entidade coletiva
tem 30 dias para regularizar o pagamento da respetiva quota de
inscrio o que, a no acontecer, implica a anulao da deciso favorvel
proferida sendo que, nesse caso o processo deve ser reiniciado.
Seco IV - Dos scios extraordinrios - scios de mrito e honorrios
Artigo 16 - Scios de mrito e Honorrios
1. Podem ser admitidos como scios de mrito indivduos ou coletividades
que tenham prestado servios relevantes FGP ou se tenham
distinguido, de forma notvel, em prol da Ginstica no mbito da sua
qualidade de scios ou filiados da FGP;
2. Podem ser admitidos como scios honorrios indivduos ou coletividades
que, no sendo scios ou filiados na FGP, tenham prestado servios
relevantes ou se tenham distinguido, de forma notvel, em prol da
Ginstica;
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3. A atribuio da qualidade de scio de mrito ou de scio honorrio da
competncia exclusiva da Direo ou Assembleia Geral em conformidade
com o disposto nos Estatutos;
4. Ao scio de mrito ou honorrio ser conferido um diploma, assinado
pelo/a Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Seco V Da perda da qualidade de scio da FGP
Artigo 17 -Perda da qualidade de scio da FGP
Sem prejuzo do regulamentado nos Estatutos da FGP sobre esta matria,
perdem a qualidade de scio da FGP:
a) Os que por escrito tenham apresentado a sua demisso e a mesma
sido aceite;
b) Os falidos, insolventes ou por qualquer outra forma
extintos/dissolvidos por deciso judicial;
c) Os que tenham em atraso a quota respetiva por um perodo superior a
um ano, tendo sido avisados do facto por carta registada com aviso de
receo e que no regularizem a situao no prazo de 30 dias;
d) Por cessao da atividade desportiva no mbito das disciplinas
enquadradas pela FGP;
e) No caso das Associaes Territoriais por ausncia de atividade
organizadora no mbito de qualquer uma das disciplinas competitivas
com ginastas filiados/as na respetiva Associao Territorial;
f) Por acrdo do Conselho de Disciplina ou do Conselho de Justia.
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CAPTULO III DA ORGNICA
Seco I Conselho Fiscal
Artigo 18 -Competncias do Conselho Fiscal
Para alm do disposto nos Estatutos, compete ao Conselho Fiscal:
a) Requerer a convocao da Assembleia-geral quando entender que a
defesa dos interesses da FGP o exige;
b) Reunir com a Direo e emitir o seu parecer, sempre que este lhe seja
solicitado ou lhe parea conveniente;
c) Fazer-se representar nas reunies da Direo, com funes consultivas
sempre que o julgue necessrio ou conveniente, nos termos definidos
nos Estatutos;
d) Comparecer s reunies da Assembleia-geral e ali fornecer todos os
esclarecimentos que lhe forem solicitados.
Seco II Secretrio/a Geral
Artigo 19 -Funes do/a Secretrio/a Geral
O/A Secretrio/a Geral nomeado/a pelo/a Presidente da FGP, tendo como
funes principais as seguintes:
a) Monitorizao constante das prticas administrativas, apresentando
ao/ Presidente propostas para as melhorar quando entender ser
necessrio;
b) Organizao do controle de assiduidade dos colaboradores da FGP;
c) Organizao dos mapas de frias dos colaboradores da FGP;
d) Manuteno de um inventrio atualizado do material imobilirio e
mobilirio desportivo e no desportivo da FGP;
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e) Manuteno de um registo atualizado da utilizao das viaturas da FGP
e planeamento da respetiva manuteno;
f) Controle dos consumos administrativos apresentando, quando
entender necessrio, propostas para a sua gesto adequada;
g) Controle da manuteno das instalaes da FGP efetuando a ligao
com a gesto do condomnio;
h) Prope e implementa sistemas de avaliao da satisfao interna e
externa;
i) Prope e implementa modelos de comunicao entre os servios da
FGP e entidades externas;
j) Prope e implementa modelos modernos e eficazes de circulao
interna da informao;
k) Prope e implementa medidas de modernizao organizacional;
l) Efetua a gesto e controle da aquisio de bens e servios;
m) Efetua, delegando discricionariamente, a gesto do economato;
n) Efetua, delegando discricionariamente, a gesto da caixa da FGP;
o) Prepara os documentos para despacho do/a Presidente;
p) Prepara documentos necessrios aos trabalhos das reunies de
direo;
q) Assegura a elaborao das atas das reunies de direo;
r) Assegura a ligao do/a Presidente e da Direo com as vrias
instituies e individualidades externas FGP, nacionais e
internacionais.
Seco III Servios Financeiros e Administrativos
Artigo 20 -Composio e funes dos Servios Financeiros e Administrativos
Composto por um nmero de colaboradores/as considerado adequado a
cada momento, dirigido por um/a Chefe dos Servios Administrativos,
funcionam na dependncia direta do/a Presidente que pode delegar essas
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funes num membro da Direo, tendo como funes principais as
seguintes:
a) Atendimento presencial e telefnico de todas as pessoas que se
dirijam FGP;
b) Prestao de informaes de carter geral ou especfico, sob a forma
oral ou escrita, de acordo com as instrues do/a Presidente ou
Diretor/a responsvel;
c) Receo e expedio de correspondncia;
d) Organizao da correspondncia entrada na FGP e sua distribuio
pelos canais pr-estabelecidos ou preparao da respetiva resposta,
nos casos em que tal se aplique;
e) Manuteno da Base de dados de filiados;
f) Elaborao das atas das reunies de direo;
g) Gesto do economato por delegao do(a) SG;
h) Gesto da caixa da FGP, por delegao do(a) SG;
i) Execuo por delegao de tarefas atinentes s funes que tenham
que ser asseguradas pelo/a Secretrio/a Geral.
j) Organizar e redigir os elementos necessrios elaborao do Relatrio
e Contas de cada ano de acordo com as normas tcnicas legalmente
obrigatrias;
k) Efetuar a Gesto financeira dos recursos da Federao;
l) Efetuar o Report financeiro ao/ Presidente/Direo;
m) Efetuar o controlo de gesto no acompanhamento dos objetivos
definidos;
n) Fornecer todos os elementos necessrios para apoio tomada de
deciso do Presidente ou Direo;
o) Efetuar a faturao de vendas e prestaes de Servio;
p) Controlar as contas correntes de devedores e credores;
q) Elaborar, em colaborao com o/a Presidente, o oramento anual.
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Seco IV Gabinete de comunicao
Artigo 21 -Composio e funes do Gabinete de comunicao
O Gabinete de comunicao da FGP composto por um nmero considerado
adequado de colaboradores e/ou prestadores de servios, funcionando na
dependncia funcional do/a Presidente ou de um membro da direo por si
designado e tem como funes principais as seguintes:
a) Construir um plano de comunicao da FGP que, integrando os dados
fornecidos pelo Gabinete de Marketing, compreenda os canais de
comunicao internos e externos e identifique, designadamente os
pblicos-alvo da FGP, a natureza das mensagens a difundir, as balizas
temporais da recolha, tratamento e difuso da informao, os
resultados a obter sob a forma de objetivos, os meios a utilizar e as
pessoas encarregues de cada tarefa, segundo os casos. O plano de
comunicao dever ser constantemente atualizado em funo de
mudanas detetadas nas caratersticas do pblico-alvo, dos objetivos e
dos meios e recursos disponveis;
b) Construir e manter atualizada, no cumprimento do Plano de
comunicao, uma base de dados de rgos de comunicao social e
de pessoas ligadas aos mesmos que estar sempre disponvel para os
colaboradores encarregados de efetuar contactos com essas
instituies e pessoas;
c) Construir e manter atualizada, no cumprimento do plano de
Comunicao, uma Base de Dados de instituies pblicas e privadas
nacionais e internacionais com quem a FGP se relacione de uma forma
regular ou espordica, bem assim como de pessoas ligadas a essas
instituies com os respetivos contactos, que estar sempre disponvel
para os colaboradores encarregados de efetuar contactos com essas
instituies e pessoas;
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Federao de Ginstica de Portugal Regulamento Geral e de Competies
d) Proceder atualizao, tanto quanto possvel em tempo real, do portal
da Ginstica, apoiada num conjunto de procedimentos inscritos em
documento especfico que determine os nveis de atuao de uma rede
de colaboradores previamente criada e indique os procedimentos
relacionados com a insero, remoo e alterao de contedos, no
respeito pelo prescrito no Plano de Comunicao;
e) Proceder atualizao, tanto quanto possvel em tempo real, da
pgina no Facebook da FGP, apoiada num conjunto de procedimentos
inscritos em documento especfico que determine os nveis de atuao
de uma rede de colaboradores construda pelo Gabinete de
Comunicao e indique os procedimentos relacionados com a insero,
remoo e alterao de contedos, no respeito pelo prescrito no Plano
de comunicao;
f) Construir e atualizar um banco de imagem e vdeo que se constitua
como recurso para os contedos a produzir pela FGP e como arquivo
histrico;
g) Manter relaes estreitas com os rgos de comunicao social,
tornando fcil e imediata a possibilidade de difuso, por via desses
mesmos rgos de comunicao social, de informao desportiva e
institucional da FGP;
h) Recolher, selecionar, tratar, armazenar devidamente indexada e
divulgar internamente quando necessrio, compilao de informao
em texto, udio, fotografia ou vdeo difundida pelos vrios rgos de
comunicao social sobre a atividade da FGP;
i) Construir um Regulamento de Media que estabelea de forma clara as
regras para o relacionamento entre a FGP e os jornalistas, fotgrafos,
operadores de cmara, etc, que a ttulo individual ou em nome de um
rgo de comunicao social se relacionem com a FGP,
designadamente no que diz respeito ao direito de presena e cobertura
de eventos organizados pela FGP.
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Seco V Gabinete de Marketing
Artigo 22 -Composio e funes do Gabinete de Marketing
O Gabinete de Marketing da FGP composto por um nmero considerado
adequado de colaboradores e/ou prestadores de servios, funcionando na
dependncia funcional do/a Presidente ou de um membro da direo por si
designado e tem como funes principais as seguintes:
a) Elaborao de anlises e estudos caraterizadores do pblico-alvo da
FGP. Os estudos sero, na medida em que se considere serem
pertinentes para o efeito divulgados s Associaes Territoriais e aos
clubes no sentido de potenciar o estabelecimento interno de
estratgias de desenvolvimento;
b) Elaborao de um plano de Marketing, com uma estrutura que lhe
permita ajustar-se dinamicamente s alteraes conjunturais e que
vise, designadamente:
i. De acordo com a identificao do perfil do consumidor do
produto Ginstica, traar estratgias que, conjugadas com
ferramentas comunicacionais inscritas no plano de comunicao,
permitam atrair mais agentes gmnicos, alargando assim o
universo e a massa crtica da Ginstica;
ii. Encontrar uma ou vrias tipologias de empresas e instituies
pblicas e privadas potencialmente interessadas em se associar
imagem da Ginstica, atraindo assim mais investimento
privado para o desenvolvimento da Ginstica e para a
viabilizao de projetos desportivos;
iii. Contribuir para que a formatao dos produtos gmnicos tenha
em linha de conta as necessidades e expetativas do(s)
pblicos-alvo;
c) Conceber instrumentos de relacionamento com a comunidade gmnica
e com o pblico em geral atrativos e modernos de acordo com os
princpios inscritos no Plano de Marketing;
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d) Estabelecer, de uma forma coerente, coordenada e continuada,
parcerias com instituies e empresas que permitam viabilizar os
projetos desportivos da FGP e gradualmente diminuir o grau de
dependncia da FGP dos apoios financeiros governamentais.
Seco VI Gabinete de Informtica
Artigo 23 -Composio e funes do Gabinete de informtica
O Gabinete de Informtica da FGP composto por um nmero considerado
adequado de colaboradores e/ou prestadores de servios, funcionando na
dependncia funcional do/a Presidente ou de um membro da direo por si
designado e tem como funes principais as seguintes:
a) Planificao e manuteno em boas condies de operacionalidade e
segurana da rede interna da FGP;
b) Planificao e manuteno em boas condies de operacionalidade de
sistemas de segurana de dados;
c) Gesto de acessos rede interna;
d) Gesto do alojamento do stio internet da FGP e das caixas de correio
eletrnico;
e) Gesto das caixas de correio eletrnico;
f) Manuteno de equipamentos informticos;
g) Aconselhamento relativo renovao de equipamentos e software.
Seco VII Gabinete de formao e documentao
Artigo 24 -Composio e funes do Gabinete de formao e documentao
O Gabinete de formao e Documentao da FGP composto por um
nmero considerado adequado de colaboradores e/ou prestadores de
servios, funcionando na dependncia funcional do/a Presidente ou de um
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membro da direo por si designado e tem como funes principais as
seguintes:
a) Gerir a atividade da Escola Nacional de Ginstica;
b) Coordenar e apoiar os trabalhos do Conselho Cientfico;
c) Produzir e apoiar a produo externa de documentao de apoio
formao e atividade dos agentes gmnicos, privilegiando o formato
digital e a divulgao via Internet dos mesmos;
d) Construir e atualizar uma Base de Dados documental que rena
referncias e acesso ao contedo de documentos editados pela FGP e
por terceiros em lngua portuguesa e noutros idiomas;
e) Implementar e gerir o projeto Utilidade Gmnica Nacional;
f) Elaborar e manter bases de dados relativas formao de treinadores
e juzes das vrias disciplinas;
g) Elaborar e manter uma base de dados relativa ao patrimnio histrico;
h) Elaborar e propor formas de divulgao do patrimnio histrico,
designadamente no que toca ao patrimnio histrico de natureza
desportiva;
Seco VIII Direo Tcnica Nacional
Artigo 25 - Estrutura da Direo Tcnica Nacional
A Direo Tcnica Nacional funciona na dependncia direta do/a Presidente e
composta por um/a Coordenador/a das Disciplinas Olmpicas, um/a
Coordenador/a das disciplinas No Olmpicas, um/a Diretor/a Tcnico/a para
cada disciplina quando julgado necessrio e tcnicos/as de apoio.
Artigo 26 - Coordenadores/as da Direo Tcnica Nacional
1. Os/as coordenadores/as da Direo Tcnica Nacional superintendem toda
a atividade da Direo Tcnica Nacional em estreita ligao com o/a
Presidente e tm como principais funes as seguintes:
a) Elaborar e propor objetivos desportivos de curto, mdio e longo prazo;
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b) Propor e executar o Plano de Atividades anual de todas as disciplinas;
c) Contribuir para a elaborao do Plano de Atividades anual da
Formao;
d) Elaborar e propor os manuais de cada poca em todas as disciplinas;
e) Elaborar e aplicar critrios de acesso s selees nacionais;
f) Elaborar e aplicar critrios de seleo de treinadores;
g) Em colaborao com o Conselho de Ajuizamento, propor e zelar pela
correta aplicao de critrios de seleo de juzes para competies
internacionais;
h) Propor e executar medidas que estimulem o desenvolvimento
quantitativo e qualitativo da prtica gmnica em todas as suas
vertentes;
i) Fornecer aos Servios Financeiros e Administrativos toda a
documentao e elementos necessrios boa execuo das tarefas
consignadas a esses servios, em conformidade com o estipulado nos
procedimentos internos institudos.
2. Para levar a cabo as responsabilidades que lhes esto cometidas, os/as
Coordenadores/as da Direo Tcnica Nacional podero ter ao seu dispor
tcnicos de apoio Direo Tcnica Nacional em nmero considerado
suficiente para o efeito assim como tcnicos para a gesto especfica das
vrias disciplinas:
a) Um/a Diretor/a Tcnico/a para cada uma das disciplinas, a saber:
i. Ginstica Acrobtica
ii. Ginstica Aerbica
iii. Ginstica Artstica Feminina
iv. Ginstica Artstica Masculina
v. Ginstica Rtmica
vi. Ginstica de Trampolins
vii. Ginstica para Todos
viii. TeamGym
ix. Um/a gestor/a do circuito nacional de Hip Hop.
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b) Uma Comisso Tcnica/Consultiva, para cada uma das disciplinas e
reas definidas em a), sempre que se considere necessrio, composta
por treinadores, juzes e ginastas de relevo que, a pedido, emitem
pareceres em relao a quaisquer assuntos que contribuam para a
plena consecuo das tarefas a cargo da direo Tcnica Nacional.
CAPTULO IV DAS COMPETIES E EVENTOS
Artigo 27 -Tipos de competies e eventos
Para efeitos de definio das condies de organizao e participao,
definem-se quatro tipos de competies e eventos:
1. Competies ou eventos de clubes: todos os organizados por clubes com
ou sem a participao de ginastas de pases estrangeiros.
2. Competies ou eventos territoriais: os organizados pelas Associaes
Territoriais de Ginstica com ou sem a participao de pases
estrangeiros.
3. Competies ou eventos nacionais: todos aqueles organizados em
territrio portugus, pela Federao de Ginstica de Portugal (FGP), sem
a participao de ginastas estrangeiros, com ginastas estrangeiros
extraconcurso ou ginastas estrangeiros que representem clubes
nacionais.
4. Competies ou eventos internacionais: todos aqueles que, disputando-
se em territrio portugus ou no estrangeiro, envolvam a participao de
delegaes/comitivas que representem a Federao de Ginstica de
Portugal.
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Artigo 28 - Direito de participao em competies e eventos
organizados em territrio nacional
1. Salvo casos previamente autorizados pela FGP, o direito de participao
em competies e eventos organizados em territrio nacional em
competies e eventos organizados diretamente pela FGP ou por
qualquer dos seus filiados, apenas permitida ginastas, treinadores/as,
juzes e dirigentes filiados/as na FGP e no pleno gozo dos seus direitos de
filiado. Excetuam-se desta obrigao os/as ginastas, treinadores/as,
juzes e dirigentes que participem em competies ou eventos
organizados no territrio nacional em representao de clubes ou
federaes estrangeiras.
2. No caso especfico dos treinadores, estes s podero exercer essa
atividade se, para alm de estarem filiados possurem o Ttulo
Profissional de Treinador de Desporto (TPTD) vlida para a disciplina e
escales etrios/nvel de competio em causa.
Artigo 29 - Direito de participao em competies e eventos
organizados em territrio nacional
1. Aos ginastas e respetivos clubes de enquadramento apenas permitida a
participao em eventos sancionados pela FGP. O desrespeito por esta
norma constitui um ilcito disciplinar punvel de acordo com o
Regulamento Disciplinar da FGP.
2. Em caso de dvida, os clubes e/ou ginastas devem consultar a FGP antes
de se comprometerem com a participao em qualquer competio ou
evento de ginstica seja qual for a sua dimenso ou natureza, atravs da
lista de eventos sancionados publicada no stio Internet da FGP ou
contactando diretamente os servios.
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Artigo 30 - Direito de participao em competies e eventos
organizados em territrio nacional (ginastas estrangeiros)
1. Aos ginastas estrangeiros permitida a participao nas competies e
eventos do calendrio da FGP, incluindo os Campeonatos Nacionais,
desde que passem pelas fases de qualificao previstas e obtenham a
respetiva qualificao.
2. Em todas as competies, com exceo dos Campeonatos Nacionais, os
ginastas estrangeiros tm direito classificao obtida e ao respetivo
prmio.
3. Nos Campeonatos Nacionais, os ginastas estrangeiros tm direito a
participar mas, independentemente da classificao obtida, no tm
direito a nenhum prmio. No caso dos lugares do pdio, o respetivo
prmio passa para o primeiro ginasta nacional que se classifique a
seguir.
4. Nas competies coletivas (pares, trios, grupos, equipas, etc.) o direito
classificao e respeito prmio mantm-se desde que o
par/trio/grupo/equipa seja constitudo por, pelo menos, 50% de ginastas
nacionais mas o ttulo s atribudo aos ginastas que sejam de
nacionalidade portuguesa.
Artigo 31 - Direito de participao em competies e eventos
organizados no estrangeiro
1. A participao de ginastas, treinadores/as, juzes e dirigentes
representando clubes ou Associaes Territoriais em competies ou
eventos no estrangeiro carece de autorizao solicitada direo FGP
com uma antecedncia mnima de 60 dias relativamente data de
realizao da competio ou evento, pedido esse que deve ser instrudo
com os seguintes elementos:
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a) Pedido formal de autorizao apresentado por quem obrigue o
clube/Associao Territorial;
b) Lista de participantes com a indicao das respetivas funes e
nmeros de filiado na FGP;
c) Convite de participao;
d) Regulamento da competio ou evento.
2. Podem ser admitidos pedidos com uma antecedncia inferior a 60 dias,
em casos devidamente fundamentados, assumindo neste caso o
clube/Associao Territorial, o risco de poder ser temporalmente
impossvel usar do direito de recurso de uma eventual deciso negativa.
3. No caso especfico dos treinadores, estes s podero exercer essa
atividade se, para alm de estarem filiados possurem a Cdula de
Treinador de Desporto (CTD) vlida para a disciplina e escales
etrios/nvel de competio em causa.
4. De uma eventual no autorizao do pedido cabe recurso para o
Conselho de Disciplina da FGP e deste para o Conselho de Justia num
prazo mximo de 10 dias teis a partir da data dos acrdos respetivos.
Artigo 32 - Direito de organizao de competies e eventos
1. A autorizao para a organizao de competies e eventos dada pela
Direo da FGP no caso de competies e eventos organizados pelas
Associaes Territoriais, por clubes ou entidades coletivas no
enquadradas por Associaes Territoriais e por clubes, entidades
coletivas, pessoas ou empresas no filiadas na FGP, ou pela Associao
Territorial respetiva no caso de clubes ou entidades coletivas
enquadradas por Associaes Territoriais. Neste ltimo caso, a deciso
ter que ser ratificada pela Direo da FGP.
2. Aps a respetiva autorizao ou ratificao o evento ou competio
considerado evento sancionado pela FGP e passar a constar do
calendrio oficial da FGP assim como ser divulgado pelos meios ao
dispor da federao.
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3. Os eventos sancionados pela FGP podero ainda ser objeto de iniciativas
especiais de promoo e divulgao por parte da FGP segundo a sua
dimenso e impacto esperados.
4. Ao ato de sancionamento de um evento ou competio poder ser
aplicada pela FGP uma taxa especfica que constar do Manual de
Procedimentos Administrativos da poca em curso.
5. A autorizao para a organizao de competies ou eventos
internacionais sempre concedida pela direo da FGP devendo ser
solicitada diretamente aos servios da FGP com conhecimento
Associao Territorial respetiva.
6. Os pedidos de autorizao para a organizao de competies e eventos
devem ser instrudos da seguinte forma:
a) Pedido de autorizao para a organizao da competio ou evento
devidamente assinado por quem obrigue o clube, entidade coletiva ou
empresa ou pela pessoa responsvel no caso de ser uma iniciativa
individual;
b) Regulamento da competio ou evento;
c) Parecer da Associao Territorial.
7. Os pedidos de autorizao para a organizao de competies e eventos
devem ser submetidos s entidades competentes (Associaes
Territoriais ou FGP) com uma antecedncia mnima de 120 dias, sendo a
deciso proferida com uma antecedncia mnima de 90 dias.
8. Da deciso de autorizao ou ratificao cabe recurso para o conselho de
Disciplina da FGP e deste para o Conselho de Justia num prazo mximo
de 10 dias teis a partir da data da deciso/acrdo.
9. Podem constituir-se como motivos para a no autorizao ou ratificao
de um pedido de autorizao para a organizao de uma competio ou
evento os seguintes:
a) Abertura no autorizada participao de agentes gmnicos no
filiados na FGP;
b) Coincidncia com competies ou eventos organizados pela FGP;
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c) Coincidncia com competies ou eventos de clubes ou Associaes
Territoriais previamente autorizados;
d) Previso de participao de agentes gmnicos ou pases sancionados
pela Federao Internacional de Ginstica ou pela Unio Europeia de
Ginstica;
e) Regulamento conflituante com os Regulamentos ou normativos da FGP.
Artigo 33 -Direito de assistncia
Em todas as competies ou eventos organizados pela FGP ou pelas
Associaes Territoriais, as seguintes personalidades tm direito a assistir
gratuitamente contra a apresentao, se solicitada, de documento
comprovativo do respetivo cargo:
a) Representantes da Administrao pblica Desportiva, devidamente
identificados e/ou credenciados;
b) Os membros dos rgos sociais da FGP, devidamente identificados
e/ou credenciados e que antecipadamente anunciem a sua inteno de
assistir competio ou evento
c) Os membros dos rgos sociais das Associaes Territoriais e das
Associaes de Classe, devidamente identificados e/ou credenciados e
que antecipadamente anunciem a inteno de assistir competio ou
evento;
d) Os membros da Direo Tcnica Nacional devidamente identificados
e/ou credenciados e que antecipadamente anunciem a sua inteno de
assistir competio ou evento;
e) Os scios honorrios de mrito da FGP devidamente identificados e/ou
credenciados e que antecipadamente anunciem a sua inteno de
assistir competio ou evento;
f) Os funcionrios da FGP devidamente identificados e/ou credenciados e
que antecipadamente anunciem a sua inteno de assistir
competio ou evento.
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Artigo 34 -Transferncias de ginastas
1. Sem prejuzo no disposto no Regulamento de transferncias da FGP,
nenhum/a ginasta pode representar mais do que dois clubes durante
uma poca desportiva, na mesma disciplina.
2. Um/a ginasta pode, na mesma poca, ter mltiplas filiaes em mltiplos
clubes, desde que no exista coincidncia de disciplinas entre as vrias
filiaes.
3. Pode admitir-se uma terceira inscrio na mesma poca desde que haja
acordo dos clubes ou entidades coletivas interessadas, cabendo
Direo da FGP a deciso final sobre a transferncia, mediante audio
prvia da/s respetiva/s Associao/es Territorial/ais.
4. Da deciso cabe recurso para o Conselho de Disciplina num prazo
mximo de 10 dias teis a partir da data da respetiva deciso/acrdo.
Artigo 35 - Fiscalizao da habilitao profissional para o exerccio da
atividade de treinador de desporto
1. A Lei n40/2012 de 28 de agosto prev no seu artigo 3 que o exerccio
da atividade de treinador de desporto se define da seguinte forma:
() A atividade de treinador de desporto, para efeitos da presente lei, compreende o treino e a orientao competitiva de praticantes desportivos, bem como o enquadramento tcnico de uma atividade desportiva, exercida: a) Como profisso exclusiva ou principal, auferindo por via
dela uma remunerao; b) De forma habitual, sazonal ou ocasional,
independentemente de auferir uma remunerao. ().
Define ainda a mesma Lei no seu artigo 16 que as federaes
desportivas detentoras do Estatuto de utilidade Pblica Desportiva, como
o caso da FGP, devem fiscalizar o cumprimento da presente lei
relativamente s respetivas modalidades desportivas. Assim, no estrito
cumprimento do disposto no diploma legal acima referido, assim como
nos Estatutos da FGP e demais legislao e regulamentao em vigor, a
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FGP desenhar mecanismos que visem, no s a fiscalizao do
cumprimento do disposto na Lei n 40/2012 de 28 de agosto durante os
seus eventos e, de um modo geral, em toda a atividade de treino e
enquadramento tcnico de atividades gmnicas no seio dos seus filiados e
no seio de outras entidades.
2. Para o efeito, a FGP assegurar que todos os treinadores intervenientes
em competies e outros eventos organizados pela FGP possuem Ttulo
de Treinador de Desporto em grau adequado ao escalo etrio e nvel de
desenvolvimento tcnico dos praticantes enquadrados, assim como
fiscalizar por amostragem o enquadramento tcnico nos clubes seus
filiados e noutras entidades.
3. Todas as infraes sero punidas de acordo com o disposto no
Regulamento disciplinar da FGP e sero reportadas s autoridades
competentes.
Artigo 36 - Gesto das competies
1. As competies organizadas em territrio portugus regem-se pelo
disposto nos seguintes Regulamentos da FIG:
a) Regulamento Tcnico
b) Normas dos Aparelhos
c) Cdigo de pontuao da disciplina respetiva
d) Regulamentos e normativos emanados pela FGP, designadamente
Cdigos simplificados ou adaptados das vrias disciplinas.
2. As excees tero que ser autorizadas previamente pela direo da FGP.
3. As competies organizadas pela FGP e pelas Associaes Territoriais
pressupem a existncia de uma estrutura organizativa mnima da
seguinte forma:
a) A Direo da competio: constituda por um Diretor Executivo
designado pela entidade organizadora, que deve ter conhecimentos
profundos dos Regulamentos e normativos FIG e FGP da disciplina em
causa e por um Diretor Tcnico, responsvel, entre outras, pelo
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controlo da atividade dos juzes em competio. O Diretor Tcnico da
competio deve ser juiz internacional com brev vlido para o ciclo
olmpico em causa e ser nomeado diretamente pela Direo ou o
Presidente da FGP ou por entidade ou rgo social em que tal funo
seja delegada.. No caso de ser impossvel a designao de um juiz
internacional para o desempenho das funes de Direo Tcnica
poder ser nomeado um juiz de comprovada experincia, sob
ratificao do conselho de Ajuizamento da FGP;
b) A Direo da competio constitui a base do Jri Superior, constitudo
por base, pela Direo da competio, que aprecia protestos s notas
de dificuldade (efetuados de acordo com o prescrito nos respetivos
Cdigos de Pontuao FIG) ou a outros aspetos de organizao da
competio. presidido pelo Diretor Tcnico da competio e poder
incorporar outros intervenientes consoante o caso em apreciao,
designadamente o coordenador ou chefe de painel do jri em causa;
c) O Diretor Executivo coordena a atividade do Secretariado, do Gabinete
de clculo, e da equipa de montagem de aparelhos, tendo como
funes principais as seguintes:
i. Receber e verificar as inscries e os respetivos pagamentos;
ii. Administrar financeiramente a organizao;
iii. Procurar, em coordenao com os servios da FGP, um local
adequado para a realizao da competio;
iv. Elaborar as circulares com as informaes sobre a competio e
divulg-las aos participantes e aos rgos de comunicao
social com uma antecedncia no inferior a oito dias;
v. Providenciar a existncia de equipamentos regulamentares em
quantidade suficiente;
vi. Providenciar a disponibilizao de, no mnimo um/a assistente
por cada jri/painel de juzes;
vii. Preparar os instrumentos necessrios atividade dos/as juzes;
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viii. Elaborar as listas de resultados e envi-las aos participantes e
comunicao social, publicando-as no portal da Ginstica num
perodo no superior a doze horas aps o final da competio;
ix. Verificar as presenas dentro do recinto de competio e de
aquecimento;
x. Desenhar e implementar um sistema de controlo de acesso e
circulao de pessoas no recinto de competio e espaos
anexos;
xi. Dirigir a competio e ordenar as entradas e sadas de grupos
de ginastas e as rotaes dos aparelhos;
xii. Dirigir o Secretariado bem como todo o pessoal auxiliar;
xiii. Organizar as cerimnias de entrega de prmios;
xiv. Providenciar as condies necessrias realizao de controlos
antidopagem.
4. O Diretor Tcnico da competio tem como funes principais as
seguintes:
a) Colaborar estreitamente com a Direo Executiva para a correta
preparao e desenrolar da competio;
b) Verificar a montagem dos aparelhos fixos e o estado dos mesmos,
bem assim como a conformidade com as normas dos aparelhos
portteis e a qualidade das instalaes;
c) Providenciar o cumprimento integral dos regulamentos e normativos
em vigor;
d) Contribuir positivamente para o cumprimento do programa e horrio
estabelecido para a competio;
e) Reunir o Jri Superior sempre que tal se justifique;
f) Dirigir as reunies de juzes;
g) Elaborar o relatrio da competio em modelo prprio, num prazo
no superior a 30 dias a contar da data do final da competio;
h) Validar os resultados da competio emanados pelo Gabinete de
Clculo, antes das cerimnias protocolares.
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5. O Secretariado, funcionando da dependncia do Diretor Executivo e do
Diretor Tcnico da competio tem como misses principais o
acolhimento, o protocolo, o economato, o apoio efetivao da locuo
e, durante e/ou aps a competio, tem como funes principais as
seguintes:
a) Receber e verificar as credenciais dos/as delegados/as competio;
b) Verificar a validade dos cartes de filiao na FGP, dos/as ginastas
participantes, assim como dos/as treinadores/as e juzes em
competio, bem como a existncia e validade das Cdulas de
Treinador de Desporto;
c) Distribuir os resultados intermdios e os resultados finais da
competio, devidamente validados, aos/s delegados/as dos clubes,
treinadores e comunicao social;
d) Anunciar ao pblico, durante a competio, os resultados intermdios
e os resultados finais da competio;
e) Assegurar a existncia de material de economato em quantidade
suficiente, designadamente material de apoio ao trabalho dos/as
juzes;
f) Efetuar a locuo da competio;
g) Organizar as cerimnias protocolares;
h) Receber e organizar diagramas e cartas de competio e encaminhar
as mesmas, j organizadas, em tempo til para os painis de juzes.
6. Em competies antecipadamente selecionadas e anunciadas em sede do
Calendrio de Atividades, e sempre que o nmero de ginastas presente
nessas competies determine uma durao total superior a 3 horas,
estas devem ser divididas em vrias subdivises aps as quais no
devem ser atribudos ttulos ou prmios, antes serviro de apuramento
para uma competio final a realizar de preferncia num dia diferente
onde, a sim, sero atribudos os ttulos e/ou prmios em disputa.
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Artigo 37 - Competies/encontros para ginastas infantis
1. Nas competies/encontros que envolvam ginastas benjamins no
permitida, por razes pedaggicas, a seriao dos/as ginastas
individualmente nem so atribudos prmios individuais. Contudo
permitido, por seu turno o estabelecimento de classificaes coletivas,
bem assim como se considera desejvel a existncia de um qualquer tipo
de avaliao que permita, sobretudo aos treinadores a aferio da
adequao do trabalho desenvolvido aos padres tcnicos desejveis.
2. Devem ser atribudos prmios de participao a todos os ginastas, nas
competies e eventos que abarquem os escales de Benjamins e
Infantis, independentemente de existir, ou no seriao.
Artigo 38 - Normas relativas ao vesturio
1. Em todas as competies devem ser cumpridas, para juzes e ginastas as
normas internacionais consignadas nos respetivos Cdigos de Pontuao
relativas ao vesturio apropriado.
2. Para as cerimnias protocolares de entrega de prmios, os/as ginastas
devem cumprir o preceituado no Regulamento Tcnico da Federao
Internacional de Ginstica que obriga a que se encontrem vestidos com o
equipamento de competio.
3. A no comparncia de um/a ginasta a uma cerimnia protocolar ou a
comparncia com vesturio inapropriado pode implicar a sua
desclassificao ou a da equipa.
4. Mais se estabelece que para todas as competies e eventos de Ginstica
organizados sob a gide deste Regulamento, os/as treinadores devem
utilizar no recinto de competio e nos recintos de treino/aquecimento
vesturio e calado desportivo (sapatos de desporto com sola de
borracha ou sapatilhas de ginstica e roupa desportiva fato de treino
ou similar) sob pena de lhes ser vedada a presena nesses recintos e,
em caso de no acatamento desse impedimento, poder ser aplicada a
pena desclassificao aos/s ginastas ou equipas sob a sua orientao.
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Artigo 39 - Escales etrios e categorias
1. Para todas as competies de Ginstica organizadas em territrio
nacional e salvo excees devidamente autorizadas previamente, so
adotados, em cada disciplina, os seguintes escales etrios e categorias
em funo da idade dos/as praticantes e do seu grau de
desenvolvimento tcnico: Escalo
/Categoria
ACRO AER GAF GAM TRA GR TG
Base 1 Div.
Benjamins
6-7 anos 6-8 anos 6-8 anos 6 anos
Infantis 6-12 anos
6-8 anos 8-9 anos 9-10 anos 9-10 anos 7-8 anos
Iniciados 8-15 anos
9-11 anos 10-11 anos 11-12 anos 11-12 anos 09-10 anos
Juvenis 9-16 anos
11-16
anos 12-14 anos 12-13 anos 13-14 anos 13-14 anos 11-12 anos 10-14 anos
Juniores 10-18 anos
12-19*
anos 15-17 anos 14-15 anos 15-18 anos 15-16 anos 13-15 anos 13-17 anos
Seniores >= 12 anos
>=14
anos >= 18 anos >=16 anos >=18 anos >=17 anos >= 16 anos >=16
Elite
Juniores As mesmas idades dos escales de Juniores e Seniores. Acesso dependente de patamares tcnicos especificados nos manuais respetivos. O acesso s categorias elite sempre nominal.
13-17 anos As mesmas idades dos escales de Juniores e Seniores. Acesso dependente de patamares tcnicos especificados nos manuais respetivos. O acesso s categorias elite sempre nominal.
Seniores >= 17 anos
* Diferena de idades mxima = 6 anos, 7 para os grupos masculinos ACRO - Ginstica Acrobtica
GAM - Ginstica Artstica Masculina
AER - Ginstica Aerbica
GR - Ginstica Rtmica
GAF - Ginstica Artstica Feminina
TRA - Ginstica de Trampolins TG - TeamGym
2. As idades referem-se sempre ao final do ano civil seguinte ao do incio da
poca, (idade at ao dia 31 de dezembro do ano seguinte).
3. Nas situaes em que os (as) ginastas tenham idade comum a dois
escales podero optar pelo escalo superior no incio da poca.
Artigo 40 - Quadro de Competies e eventos
Listagem das competies e eventos a integrar os calendrios oficiais da FGP
em cada poca. Podero ser organizadas pontualmente outras competies
e eventos que sero devidamente inscritos no Plano de Atividades.
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1.
ACRO - Ginstica Acrobtica GR - Ginstica Rtmica
AER - Ginstica Aerbica TRA - Ginstica de Trampolins
GAM - Ginstica Artstica Masculina TG - TeamGym
GAF - Ginstica Artstica Feminina
Artigo 41 - Prazos de inscrio
1. Para todas as competies e eventos organizados pela FGP as inscries
devem, obrigatoriamente, dar entrada nos servios, at 30 dias antes da
data da competio ou evento.
2. Simultaneamente com as inscries deve ser efetuado o respetivo
pagamento das taxas de inscrio na competio ou evento em causa.
ACRO AER GAF GAM GR GpT TRA TG
Taa de PortugalJuvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Juvenis, Juniores e Seniores
Torneio Jos Antnio Marques
Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Qualificativas para o Campeonato Nacional
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Campeonatos NacionaisIniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Juvenis, Juniores e Seniores
Encontro Nacional de Infantis
Infantis Benjamins InfantisBenjamins
InfantisBenjamins
Infantis
Encontro Nacional de Aerostep
Iniciados Juvenis Juniores Seniores
Memorial Guilherme Gonalves
Benjamins Infantis
Benjamins Infantis
Special OlympicsTodos os escales e categorias
Todos os escales e categorias
Todos os escales e categorias
PortugalGymTodos os escales e categorias
Gym for LifeTodos os escales e categorias
SeniorGym 50 Anos
COMPETIES e EVENTOS
DISCIPLINAS
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3. As circulares de competio tero que ser obrigatoriamente divulgadas
no stio Internet da FGP com uma antecedncia mnima de 14 dias da
competio.
4. Caso a FGP no cumpra com a antecedncia mnima de divulgao das
circulares de competio por razes que s a si possam ser imputadas,
os clubes tero direito ao reembolso total das taxas de inscrio. Se
houver motivos para o atraso no imputveis FGP, estes devem ser
explicitados no momento da divulgao da circular.
5. As inscries em datas posteriores ou as inscries cujo pagamento no
seja liquidado atempadamente no podero ser consideradas.
6. As taxas de inscrio em competies no so reembolsveis, salvo o
disposto no nmero 4.
CAPTULO V DISPOSIES FINAIS
Artigo 42 -Norma revogatria
O presente Regulamento revoga todos os normativos anteriores que
contenham matria aqui regulada.
Artigo 43 -Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor no dia dezanove de novembro de
dois mil e dezasseis.
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INTRODUOCAPTULO I DISPOSIES GERAISArtigo 1 - mbito de aplicao
CAPTULO II - DOS FILIADOSSeco I - Dos scios ordinrios Associaes TerritoriaisArtigo 2 - Independncia administrativa e financeiraArtigo 3 - Processo de filiao de uma Associao TerritorialArtigo 4 - Alterao da denominao ou sedeArtigo 5 - Deveres das Associaes TerritoriaisArtigo 6 - Direitos das Associaes TerritoriaisArtigo 7 - Demisso de Associaes Territoriais
Seco II - Dos scios extraordinrios Associaes de classeArtigo 8 - Contratos programaArtigo 9 - mbito das Associaes de classeArtigo 10 - Processo de filiao de uma Associao de classeArtigo 11 - Alterao da denominao ou sedeArtigo 12 - Deveres das Associaes de classeArtigo 13 - Direitos das Associaes de classeArtigo 14 - Demisso de Associaes de classe
Seco III - Dos scios extraordinrios Clubes e entidades coletivasArtigo 15 - Filiao
Seco IV - Dos scios extraordinrios - scios de mrito e honorriosArtigo 16 - Scios de mrito e Honorrios
Seco V Da perda da qualidade de scio da FGPArtigo 17 -Perda da qualidade de scio da FGP
CAPTULO III DA ORGNICASeco I Conselho FiscalArtigo 18 -Competncias do Conselho Fiscal
Seco II Secretrio/a GeralArtigo 19 -Funes do/a Secretrio/a Geral
Seco III Servios Financeiros e AdministrativosArtigo 20 -Composio e funes dos Servios Financeiros e Administrativos
Seco IV Gabinete de comunicaoArtigo 21 -Composio e funes do Gabinete de comunicao
Seco V Gabinete de MarketingArtigo 22 -Composio e funes do Gabinete de Marketing
Seco VI Gabinete de InformticaArtigo 23 -Composio e funes do Gabinete de informtica
Seco VII Gabinete de formao e documentaoArtigo 24 -Composio e funes do Gabinete de formao e documentao
Seco VIII Direo Tcnica NacionalArtigo 25 - Estrutura da Direo Tcnica NacionalArtigo 26 - Coordenadores/as da Direo Tcnica Nacional
CAPTULO IV DAS COMPETIES E EVENTOSArtigo 27 -Tipos de competies e eventosArtigo 28 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacionalArtigo 29 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacionalArtigo 30 - Direito de participao em competies e eventos organizados em territrio nacional (ginastas estrangeiros)Artigo 31 - Direito de participao em competies e eventos organizados no estrangeiroArtigo 32 - Direito de organizao de competies e eventosArtigo 33 -Direito de assistnciaArtigo 34 -Transferncias de ginastasArtigo 35 - Fiscalizao da habilitao profissional para o exerccio da atividade de treinador de desportoArtigo 36 - Gesto das competiesArtigo 37 - Competies/encontros para ginastas infantisArtigo 38 - Normas relativas ao vesturioArtigo 39 - Escales etrios e categoriasArtigo 40 - Quadro de Competies e eventosArtigo 41 - Prazos de inscrio
CAPTULO V DISPOSIES FINAISArtigo 42 -Norma revogatriaArtigo 43 -Entrada em vigor