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REGULAMENTO DO BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP ÍNDICE 1. Definições ......................................................................... 3 2. Objeto, Constituição e Características ................................. 13 3. Fatores de Risco .............................................................. 14 4. Cotas do Fundo................................................................ 30 5. Emissão de Cotas ............................................................. 30 6. Distribuição e Negociação das Cotas ................................... 31 7. Aplicação em Cotas do Fundo ............................................ 33 8. Remuneração, Amortização e Resgate das Cotas do Fundo .... 34 9. Política de Investimento, Critérios de Elegibilidade e Condições de Cessão .............................................................................. 37 10. Metodologia de Avaliação dos Ativos do Fundo ..................... 42 11. Administração ................................................................. 42 12. Da Taxa de Administração ................................................. 49 13. Contratação de Terceiros .................................................. 50 14. Despesas e Encargos e Alocação das Disponibilidades do Fundo 55 15. Assembleia Geral ............................................................. 56 16. Comitê de Investimentos .................................................. 59 17. Publicidade e Remessa dos Documentos ............................. 61 18. Indenização à Administradora ............................................ 61

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REGULAMENTO DO

BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP

ÍNDICE

1. Definições ......................................................................... 3

2. Objeto, Constituição e Características ................................. 13

3. Fatores de Risco .............................................................. 14

4. Cotas do Fundo ................................................................ 30

5. Emissão de Cotas ............................................................. 30

6. Distribuição e Negociação das Cotas ................................... 31

7. Aplicação em Cotas do Fundo ............................................ 33

8. Remuneração, Amortização e Resgate das Cotas do Fundo .... 34

9. Política de Investimento, Critérios de Elegibilidade e Condições

de Cessão .............................................................................. 37

10. Metodologia de Avaliação dos Ativos do Fundo ..................... 42

11. Administração ................................................................. 42

12. Da Taxa de Administração ................................................. 49

13. Contratação de Terceiros .................................................. 50

14. Despesas e Encargos e Alocação das Disponibilidades do Fundo

55

15. Assembleia Geral ............................................................. 56

16. Comitê de Investimentos .................................................. 59

17. Publicidade e Remessa dos Documentos ............................. 61

18. Indenização à Administradora ............................................ 61

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19. Eventos de Revisão .......................................................... 61

20. Liquidação Antecipada do Fundo ........................................ 62

21. Disposições Finais ............................................................ 63

22. Foro ............................................................................... 63

Webpage: www.cvm.gov.br .................................................................... 77

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REGULAMENTO DO

BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP

1. DEFINIÇÕES

1.1 Os termos iniciados com letra maiúscula utilizados neste Regulamento

terão o significado que lhes é atribuído a seguir, no singular ou no

plural:

"Administradora": CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A., instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo,

Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar-parte, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº 33.868.597/0001-40, autorizada a funcionar pelo Banco

Central do Brasil conforme Ato Declaratório n.º 1.223, de 15 de janeiro de 1990,

e autorizada pela CVM a administrar fundos de investimento e administrar

carteiras de valores mobiliários, responsável pela administração do Fundo e pela

escrituração das Cotas do Fundo.

"Agência Classificadora de Risco": é a empresa contratada para prestar os

serviços de classificação de risco das Cotas do Fundo, quando aplicável.

"Agentes de Cobrança": empresas responsáveis por executar as estratégias de

cobrança e recuperação dos Direitos Creditórios Cedidos definidas pelo Consultor

Especializado e contratadas pela Administradora. Os Agentes de Cobrança serão

selecionados e indicados pelo Consultor Especializado e poderão ser empresas de

recuperação de crédito, empresas de call-centers e escritórios de advocacia,

entre outros agentes diretamente ligados à operação de cobrança dos Direitos

Creditórios Cedidos.

"Alienação dos Direitos Creditórios": é a alienação de Direitos Creditórios Cedidos

para cobrir encargos do Fundo, a ser aprovada pela Assembleia Geral de

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Cotistas, nos termos do item 9.12(i) abaixo, desde que essa operação seja

permitida nos termos do Instrumento Particular de Cessão de Créditos.

"Alocação Mínima": percentual de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do

Patrimônio Líquido que deverá estar investido nos Direitos Creditórios, após 90

(noventa) dias do início de suas atividades, nos termos do item 9.9 abaixo .

"Amortização": é a amortização, parcial ou total, das Cotas promovida pelo

Fundo, nos termos do item 8 deste Regulamento.

"Anexos": São os anexos deste Regulamento.

"Ativos Financeiros": são os bens, ativos, direitos e investimentos financeiros,

distintos dos Direitos Creditórios, que compõem o Patrimônio Líquido do Fundo.

"Benchmark": é a meta de rentabilidade prioritária que o Fundo buscará atingir

para as Cotas de cada série, conforme disposto no respectivo Suplemento.

“Caixa”: são os recursos disponíveis na conta corrente do Fundo.

"Cedente": Banco do Brasil S.A. e/ou suas Partes Relacionadas.

"CETIP": Cetip S.A. – Mercados Organizados.

"CMN": Conselho Monetário Nacional.

"CNPJ": Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

“Comitê de Investimentos”: órgão do Fundo que será formado por até 4 (quatro)

membros, sendo 1 (um) indicado pelo Consultor Especializado e os demais

indicados pelos Cotistas do Fundo, sendo que somente poderão ser indicados

para compor o Comitê de Investimentos cotistas que detenham pelo menos 33%

(trinta e três por cento) das cotas emitidas.

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“Consultor Especializado”: RCB PLANEJAMENTO FINANCEIRO LTDA., com sede na

Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Paulista nº 1048, 10º andar, conjunto 101,

inscrita no CNPJ sob o n° 07.157.689/0001-01, contratada para participar do

Comitê de Investimento, efetuar a análise das condições de aquisição/cessão dos

Direitos Creditórios e propor, monitorar e gerir as estratégias de cobrança e

recuperação dos valores referentes aos Direitos Creditórios Cedidos, conforme

descrito no Contrato de Consultoria Especializada.

"Conta de Arrecadação": conta corrente de titularidade do Fundo, administrada e

operacionalizada pelo Custodiante, na qual os valores referentes aos Direitos

Creditórios Cedidos e as Disponibilidades serão depositados.

“Contrato de Consultoria Especializada”: “Contrato de Prestação de Serviços de

Consultoria Especializada de Análise, Seleção e Gestão Estratégica de

Recuperação de Direitos Creditórios” celebrado entre a Instituição

Administradora, o Consultor Especializado e o Custodiante, na qualidade de

interveniente e anuente.

"Contrato de Custódia": contrato a ser celebrado entre o Fundo e o Custodiante,

relativo à prestação dos serviços de custódia qualificada e controladoria de ativos

do Fundo.

“Contrato de Recuperação de Direitos Creditórios”: contrato a ser celebrado com

os Agentes de Cobrança relativo à prestação de serviços de cobrança e

recuperação dos Direitos Creditórios Cedidos.

"Coordenador Líder": é o BB-Banco de Investimento S.A., instituição financeira

com sede na Cidade do Rio de Janeiro, na Rua Senador Dantas 105, 36º andar,

inscrita no CNPJ sob o nº 24.933.830/0001-30.

"COSIF": Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional –

COSIF.

"Cotas": cotas de emissão do Fundo.

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“Cotistas”: são os Investidores Qualificados que adquirirem Cotas.

"CPF": Cadastro das Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda.

"Critérios de Elegibilidade": as seguintes características cumulativas que os

Direitos Creditórios deverão atender para que sejam cedidos ao Fundo: (i) sejam

oriundos de créditos originados pelo Cedente; e (ii) sejam decorrentes de

operações celebradas entre o Cedente e os Devedores.

"Custodiante": CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A., instituição financeira devidamente credenciada pela

Comissão de Valores Mobiliários, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de

São Paulo, na Av. Paulista, 1111, 2º andar, inscrita no CNPJ/MF nº

33.868.597/0001-40, contratada para prestação dos serviços de custódia e

controladoria de ativos do Fundo.

"CVM": Comissão de Valores Mobiliários.

"Datas de Amortização": data indicada pelo Fundo para amortização das cotas.

"Data de Subscrição Inicial": data da primeira subscrição e integralização de

Cotas do Fundo.

"Data de Subscrição": data da subscrição e integralização das demais Séries de

Cotas do Fundo.

"Devedores": os devedores dos Direitos Creditórios.

"Dia Útil": dia em que haja expediente bancário na Cidade de São Paulo, Estado

de São Paulo.

"Direitos Creditórios": créditos líquidos e certos de titularidade legítima e

exclusiva do Banco do Brasil S.A. e/ou suas Partes Relacionadas decorrentes de

operações/contratos firmados com clientes do Banco do Brasil S.A. e/ou suas

Partes Relacionadas, que se encontrem vencidos e não pagos, objeto ou não de

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processo de cobrança e/ou execução judicial, bem como todos os direitos,

privilégios, preferências, prerrogativas e ações asseguradas ao Banco do Brasil

S.A. e/ou suas Partes Relacionadas, vinculadas aos referidos créditos.

"Direitos Creditórios Cedidos": os Direitos Creditórios cedidos pelo Banco do

Brasil e/ou suas Partes Relacionadas ao Fundo por meio da celebração do

Instrumento Particular de Cessão de Direitos Creditórios.

"Disponibilidades": é o somatório, apurado pela Administradora em cada Dia Útil,

dos recursos mantidos em moeda corrente nacional na Conta de Arrecadação

decorrentes (i) do aporte de recursos em razão da integralização de Cotas pelos

cotistas; (ii) dos valores recuperados em razão da cobrança extrajudicial ou

judicial dos Direitos Creditórios Cedidos pelos respectivos Devedores, inclusive

mediante excussão das respectivas garantias (observado que tais valores

previstos neste inciso (ii) somente deverão ser contabilizados pelo Fundo na

medida em que tenham sido depositados na Conta de Arrecadação); (iii) da

Reserva de Liquidez; e (iv) de depósitos bancários à vista e aplicações de

liquidez imediata.

“Distribuidor”: significa a instituição habilitada para a prestação de serviços de

distribuição de títulos e valores mobiliários, que para fins deste Regulamento,

será a Administradora ou terceiro por ela contratado, autorizado pela CVM para

exercer a atividade de distribuição de valores mobiliários.

“Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios”: os documentos físicos

e/ou eletrônicos que comprovam a existência dos Direitos Creditórios Cedidos,

quando da celebração da operação entre o Devedor e o Cedente, que estarão à

disposição do Custodiante sempre que necessário, nos termos da legislação

aplicável.

"Evento de Indenização": qualquer um dos seguintes eventos previstos no

Instrumento Particular de Cessão de Créditos, os quais dão causa à indenização

pelo Cedente ao Fundo, em relação ao Direito Creditório Cedido afetado, com o

pagamento do respectivo valor do Preço de Aquisição do Direito Creditório

afetado, nos termos ali previstos, atualizado pela TMS pro rata temporis desde a

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respectiva data de celebração do Instrumento Particular de Cessão de Créditos

até a data do pagamento dos valores devidos: (i) publicação de decisão judicial

ou arbitral transitada em julgado, conforme o caso, que declare a inexistência ou

invalidade do Direito Creditório Cedido (isto é, aquele (a) resultante de Fraude

(assim entendida a ação ou omissão dolosa definida em lei como ilícito penal,

praticada pelo Cedente ou por outrem quando da contratação do produto ou do

serviço que deu origem a um ou mais Direitos Creditórios), vício ou defeitos, (b)

decorrente de negócio jurídico que não preencha qualquer dos requisitos legais

de validade previstos no artigo 104 do Código Civil Brasileiro; ou (c) pago ao

Cedente antes da celebração do Instrumento Particular de Cessão de Créditos),

bem como que declare a duplicidade com relação aos demais Direitos Creditórios

Cedidos, repetição de indébito quando se tratar do valor integral da dívida ou

condenação que resulte na liquidação integral do débito ou saldo credor em favor

do Devedor; (ii) desde que em comum acordo entre o Cedente e o Fundo,

existência de vícios, fraudes ou defeitos em qualquer um dos Direitos Creditórios

Cedidos, que inviabilize totalmente a recuperação, pelo Fundo, dos Direitos

Creditórios Cedidos em questão ou torne excessivamente onerosa a sua

recuperação, observado que a recuperação parcial do Direito Creditório Cedido

não possibilita ao Fundo pleitear eventual indenização; (iii) reclamação de

Direitos Creditórios Cedidos por terceiros comprovadamente titulares de ônus,

gravames ou encargos constituídos sobre os Direitos Creditórios Cedidos objeto

da reclamação, que inviabilize a recuperação, por parte do Fundo, dos Direitos

Creditórios Cedidos, observado que a recuperação parcial do Direito Creditório

Cedido não possibilita ao Fundo pleitear eventual indenização; (iv) não

fornecimento, por parte do Cedente, das informações e dos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos (inclusive nas hipóteses

daqueles eventualmente cobertos por sigilo bancário), no prazo e forma definidos

no Instrumento Particular de Cessão de Créditos, de modo que fique

caracterizada, a critério do Fundo, a inviabilidade de recuperação, ainda que

parcial, dos Direitos Creditórios Cedidos; (v) caso, no âmbito de qualquer ação

judicial relacionada a qualquer Direito Crédito Cedido Ajuizado, tenha havido a

apreensão de bens por meio de mandado de busca e apreensão ou o

recebimento de bens em dação em pagamento, adjudicação, arrematação ou

alienação por iniciativa particular até a data de liquidação de cada Direito

Creditório Ajuizado, ainda que contabilizados posteriormente pelo Cedente,

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conforme previsto no Instrumento Particular de Cessão de Créditos, de forma a

extinguir integralmente o Direito Crédito Cedido Ajuizado em questão,

impossibilitando o Fundo de recuperar, ainda que parcialmente, o Direito

Creditório Cedido Ajuizado em questão; (vi) caso a sentença judicial de qualquer

Direito Crédito Cedido Ajuizado, no âmbito das ações de cobrança ou execução

de tais créditos, que impliquem, por exemplo, a repetição do indébito do valor

total da dívida, a devolução de valores cobrados em duplicidade, a declaração de

inexistência ou invalidade de qualquer Direito Creditório Cedido ou indenização

de qualquer natureza, incluindo, mas não se limitando, a ônus de sucumbência,

custas e despesas judiciais e honorários advocatícios, tenha transitado em

julgado antes da data de celebração do Instrumento Particular de Cessão de

Créditos em face da Cedente, de forma a extinguir integralmente o Direito

Crédito Cedido Ajuizado em questão, impossibilitando o Fundo de recuperar,

ainda que parcialmente, o Direito Creditório Cedido Ajuizado; (vii) verificação de

inveracidade de qualquer declaração prestada pelo Cedente no Instrumento

Particular de Cessão de Créditos e que impossibilite a recuperação, ainda que

parcial, do Direito Creditório Cedido; (viii) descumprimento das obrigações de

não fazer e de fazer do Cedente previstas no Instrumento Particular de Cessão

de Créditos; (ix) se constatada a necessidade do retorno de qualquer Direito

Creditório Cedido para o Cedente, para viabilizar o cumprimento de

determinação legal, judicial ou por motivos técnicos e/ou operacionais

inviabilizadores da cobrança por parte do Fundo; (x) caso seja constatado que foi

cedido ao Fundo Direito Creditório Cedido em desacordo com qualquer uma das

Condições de Cessão previstas no Instrumento Particular de Cessão de Créditos,

quando do momento da respectiva cessão; (xi) caso o Cedente não forneça

qualquer documento solicitado na forma prevista no Instrumento Particular de

Cessão de Créditos; (xii) caso, durante a verificação trimestral por amostragem a

ser realizada pelo Custodiante ou terceiro por ele contratado, conforme item 13.6

(a) abaixo, não seja localizado determinado Documento Comprobatório de

Direito Creditório Cedido; ou (xiii) qualquer outra hipótese prevista no

Instrumento Particular de Cessão de Créditos.

"Evento de Liquidação Antecipada": qualquer dos eventos descritos no item 20

abaixo, que poderão acarretar a liquidação antecipada automática do Fundo.

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"Evento de Revisão": qualquer dos eventos descritos no item 19 abaixo.

"Excedente Financeiro": é o montante financeiro relativo à valorização da carteira

do Fundo que esteja disponível após o pagamento e provisionamento das

despesas do Fundo, manutenção da Reserva de Liquidez e pagamento integral

dos Benchmarks acumulados das séries de Cotas do Fundo previstos nos

respectivos Suplementos.

"Fundo": BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP,

disciplinado pela Resolução nº. 2.907/01, pela Instrução CVM n.º 356/01, pela

Instrução CVM n.º 444/06 e demais disposições legais e regulamentares

aplicáveis.

"Gestora": CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A. instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo,

Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar-parte, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº 33.868.597/0001-40, autorizada a funcionar pelo Banco

Central do Brasil conforme Ato Declaratório n.º 1.223, de 15 de janeiro de

1990], e autorizada pela CVM a administrar fundos de investimento e administrar

carteiras de valores mobiliários, responsável pela gestão do Fundo.

"Instrução CVM n.º 356/01": Instrução CVM n.º 356, de 17 de dezembro de

2001, conforme alterada.

"Instrução CVM n.º 400/03": Instrução CVM n.º 400, de 29 de dezembro de

2003, conforme alterada.

"Instrução CVM n.º 409/04": Instrução CVM n.º 409, de 18 de agosto de 2004,

conforme alterada.

"Instrução CVM n.º 444/06": Instrução CVM n.º 444, de 8 de dezembro de 2006.

"Instrução CVM n.º 476/09": Instrução CVM n.º 476, de 16 de janeiro de 2009,

conforme alterada.

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“Instrumento Particular de Cessão de Créditos”: contrato de cessão que efetiva e

concretiza a cessão de cada lote de Direitos Creditórios, celebrado entre o Banco

do Brasil S.A. e/ou suas Partes Relacionadas, na qualidade de cedente e legítimo

proprietário e possuidor dos Direitos Creditórios, o Fundo, na qualidade de

cessionário, e o Custodiante, na qualidade de interveniente anuente.

"Investidores Qualificados": tem o significado que lhe foi atribuído no artigo 109

da Instrução CVM n.º 409/04.

"Oferta": a distribuição pública, com esforços restritos de colocação, das Cotas,

ao amparo da Instrução CVM n.º 356/01 e da Instrução CVM n.º 476/09.

"Outros Ativos": cotas do CITI CASH BLUE FUNDO DE INVESTIMENTO

REFERENCIADO DI, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 10.565.506/0001-00 ou, no

caso de sua extinção em outro fundo similar, previamente aprovado pela

Assembleia Geral.

"Partes Relacionadas": em relação a uma determinada pessoa, significa (i)

pessoas físicas ou jurídicas Controladoras de tal pessoa; (ii) sociedades direta ou

indiretamente Controladas por tal pessoa; (iii) sociedades coligadas com tal

pessoa; e/ou (iv) sociedades sob o Controle comum de tal pessoa. Para os fins

desta definição, o termo "Controle" tem o significado do Artigo 116 da Lei n.º

6.404, de 15 de dezembro de 1976.

"Patrimônio Líquido": somatório de todos os bens, ativos, direitos e obrigações

do Fundo, líquido de quaisquer provisões ou reservas.

"Periódico": Diário Oficial da União, com circulação nacional.

"Prazo de Colocação": prazo dentro do qual deverá ser realizada a colocação das

Cotas do Fundo, assim entendida a subscrição e efetiva integralização, pelos

investidores, das Cotas objeto da Oferta, definido no Suplemento de cada série

de Cotas.

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"Preço de Aquisição": é o preço pago pelo Fundo como contraprestação à cessão

de Direitos Creditórios pela Cedente, conforme definido no Instrumento Particular

de Cessão de Créditos.

"Regulamento": este regulamento do Fundo.

"Reserva de Liquidez": reserva constituída pela Administradora a partir da Data

de Subscrição Inicial, que deverá ser mantida em Disponibilidades (líquidas de

quaisquer impostos, taxas, contribuições, encargos ou despesas de qualquer

natureza), que deverá ser utilizada para pagamento de encargos do Fundo, e

que corresponderá a no mínimo 5% (cinco por cento) do Patrimônio Líquido a

partir da Data de Subscrição Inicial e até o resgate total das respectivas Cotas,

nos termos dos itens 9.7 e 9.8 abaixo.

"Resolução nº. 2.907/01": Resolução nº. 2.907, de 29 de novembro de 2001, do

Conselho Monetário Nacional.

"Selic": Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

"Suplemento": é o documento cujo modelo é parte integrante do Regulamento

que prevê e estabelece as principais regras para cada série de Cotas de emissão

do Fundo.

“Taxa de Administração”: é a remuneração paga à Administradora, Gestora e

demais prestadores de serviços eventualmente contratados pelo Fundo, nos

termos da cláusula 12 abaixo.

“Taxa de Performance”: taxa cobrada sobre uma parcela da rentabilidade do

Fundo, nos termos definidos na cláusula 8 abaixo.

"Taxa DI": variação das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros de

um dia, "over extra grupo", base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis,

calculada e divulgada pela CETIP.

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“Taxa TMS”: é a Taxa Média Selic, taxa média ajustada dos financiamentos

diários apurados no Selic, praticada nas operações compromissadas por um dia,

tendo como lastro títulos públicos federais, estaduais e municipais negociados no

mercado secundário.

"Termo de Adesão": é o documento por meio do qual cada Cotista adere ao

Regulamento e que deve ser firmado quando de seu ingresso no Fundo.

2. OBJETO, CONSTITUIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

2.1 O Fundo, constituído sob a forma de condomínio fechado, é uma

comunhão de recursos destinados preponderantemente à aquisição de

Direitos Creditórios, decorrentes de operações celebradas entre o

Cedente e seus clientes, de acordo com a política de investimentos

descrita no item 9 abaixo.

2.2 O Fundo estabelecerá um benchmark de rentabilidade para cada série

de Cotas que forem emitidas, conforme Suplemento específico, sem que

isto represente uma garantia ou promessa de rentabilidade das

aplicações.

2.3 O Fundo tem prazo de duração de 20 (vinte) anos, contados a partir da

Data de Subscrição Inicial, podendo ser liquidado antecipadamente nas

hipóteses expressamente previstas neste Regulamento ou por

deliberação da Assembleia Geral. Cada Série do Fundo terá a duração

especificada no respectivo Suplemento.

2.4 O exercício social do Fundo tem duração de um ano, encerrando-se em

31 de dezembro de cada ano.

2.5 Somente poderão subscrever Cotas do Fundo até 50 (cinquenta)

Investidores Qualificados e/ou investidores não residentes nos termos

dos normativos do Banco Central do Brasil e da CVM, que atendam às

condições necessárias para se enquadrarem como Investidores

Qualificados, e/ou os investidores que possuírem autorização legal ou

normativa para investimento em cotas de fundo de investimento em

direitos creditórios – não padronizado. As aplicações terão valor mínimo

de R$1.000.000,00 (um milhão de reais). Caso a legislação aplicável

venha a alterar esses requisitos, o Regulamento do Fundo poderá ser

aditado pela Administradora para refletir tais alterações.

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2.6 Os investidores do Fundo devem estar cientes de que: (a) a Oferta não

foi registrada na CVM; e (b) as Cotas do Fundo não poderão ser

negociadas no mercado secundário, exceto se alterado este

Regulamento, obtido o relatório de classificação de risco das Cotas e

concedido o prévio registro de oferta pública de Cotas pela CVM, nos

termos do artigo 23-A, III da Instrução CVM n° 356, na forma do item

6.7 abaixo.

3. FATORES DE RISCO

3.1 O Fundo realiza aplicações que colocam em risco o seu patrimônio,

podendo ocorrer perda de capital investido em decorrência do risco

intrínseco aos ativos que compõem a carteira do Fundo.

3.2 Antes de tomar a decisão de investimento no Fundo, o investidor deve

considerar cuidadosamente, à luz de sua própria situação financeira e

seus objetivos de investimento, todas as informações disponíveis neste

Regulamento e, em particular, avaliar os fatores de risco descritos

abaixo.

Riscos Relacionados aos Ativos da Carteira do Fundo:

(i) Risco de Crédito dos Ativos do Fundo: o Fundo adquirirá uma

carteira de Direitos Creditórios, sendo que a recuperação de tais

Direitos Creditórios dependerá dos esforços de cobrança a serem

realizados pelos Agentes de Cobrança. A Administradora, o Gestor, o

Custodiante, o Consultor Especializado e o Banco do Brasil não

poderão ser responsabilizados pelo risco de crédito dos ativos

integrantes da carteira do Fundo. O Fundo poderá sofrer impacto

negativo resultante da não recuperação dos pagamentos referentes

aos Direitos Creditórios, bem como do eventual descumprimento,

pelos Agentes de Cobrança, de suas obrigações para com o Fundo.

(ii) Risco de Mercado: Os preços e a rentabilidade dos ativos do Fundo

poderão ser afetados por fatores econômicos gerais e específicos

como, por exemplo, alteração de legislação e de política econômica e

fiscal, situação econômico-financeira dos emissores dos títulos e

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ciclos econômicos. Dessa forma, podem ocorrer oscilações nos

preços dos títulos e valores mobiliários que compõem a carteira do

Fundo, podendo acarretar em uma depreciação do valor das Cotas.

Em caso de queda do valor dos ativos que compõem a carteira do

Fundo, o Patrimônio Líquido poderá ser afetado negativamente. A

queda do valor dos ativos integrantes da carteira do Fundo poderá se

estender por períodos longos e/ou indeterminados. A

Administradora, o Gestor, o Consultor Especializado e o Custodiante

não poderão ser responsabilizados por qualquer depreciação ou

perda do valor dos ativos integrantes da carteira do Fundo devido às

oscilações de mercado.

(iii) Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos: caso ocorram, no

Brasil ou no exterior, fatos extraordinários ou situações de mercado

especiais ou eventos de natureza política, econômica ou financeira

que modifiquem e/ou influenciem de forma relevante o mercado

financeiro e/ou de capitais brasileiro e/ou internacionais, resultando

no aumento nas taxas de juros, na desvalorização do real ou no

aumento da inflação ou em mudanças legislativas, tais eventos

poderão resultar em oscilações inesperadas no valor dos ativos que

compõem a carteira do Fundo e/ou perda de rendimento das Cotas.

(iv) Riscos de Liquidez: O Fundo adquirirá uma carteira de Direitos

Creditórios. No entanto, pela sua própria natureza, a aplicação em

Direitos Creditórios apresenta peculiaridades em relação às

aplicações usuais da maioria dos fundos de investimento de renda

fixa. Não existe, no Brasil, por exemplo, mercado ativo para compra

e venda de Direitos Creditórios. Assim, caso seja necessária a venda

dos Direitos Creditórios da carteira do Fundo, como nas hipóteses de

liquidação previstas neste Regulamento, poderá não haver

compradores ou o preço de negociação poderá causar perda de

patrimônio ao Fundo, o que poderá comprometer o pagamento de

valores pelo Fundo aos cotistas; e

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(v) Risco decorrente da precificação dos ativos: Os ativos integrantes da

carteira do Fundo serão avaliados de acordo com critérios e

procedimentos estabelecidos para registro e avaliação conforme

regulamentação em vigor. Referidos critérios, tais como os de

marcação a mercado dos Ativos Financeiros (“mark-to-market”),

poderão causar variações nos valores dos ativos integrantes da

carteira do Fundo, resultando em aumento ou redução do valor das

Cotas;

(vi) Risco de Derivativos: a eventual contratação, pelo Fundo, de

modalidades de operações de derivativos, que poderá ocorrer

exclusivamente para proteção de posições detidas à vista pelo

Fundo, poderá afetar negativamente a sua rentabilidade. A

Administradora, o Gestor, o Custodiante, o Consultor Especializado e

o Banco do Brasil não são responsáveis, em conjunto ou

isoladamente, por eventuais danos ou prejuízos, de qualquer

natureza, sofridos pelos cotistas do Fundo em razão da utilização de

instrumentos derivativos.

Riscos Relacionados Preponderantemente ao Fundo:

(i) Fundo Fechado e Liquidez Restrita das Cotas. O Fundo é constituído

sob a forma de condomínio fechado, de modo que as Cotas somente

serão resgatadas ao término do prazo de duração do Fundo, ou em

virtude de um Evento de Liquidação Antecipada, não havendo por

parte da Administradora ou do Custodiante qualquer obrigação de

adquirir qualquer quantidade de Cotas dos cotistas do Fundo.

(ii) Restrição à Negociação das Cotas do Fundo. A negociação das Cotas

do Fundo no mercado secundário, se e quando permitida, está

sujeita a restrições impostas pela regulamentação em vigor, tendo

em vista que, nos termos da Instrução CVM n.º 476/09, as Cotas

somente poderão ser negociadas entre Investidores Qualificados

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depois de decorridos 90 (noventa) dias da respectiva data de

subscrição.

(iii) Risco de Ausência de Notificação dos Devedores. Caso os Devedores

dos Direitos Creditórios Cedidos não sejam notificados acerca da

cessão realizada ao Fundo, existe a possibilidade dos Devedores

efetuarem pagamentos diretamente ao Cedente, que poderá não

repassar tais valores ao Fundo, afetando negativamente o

patrimônio do Fundo e a rentabilidade das Cotas.

(iv) Risco de Ausência de Coobrigação do Banco do Brasil. O Cedente

somente é responsável pela existência, certeza e correta

formalização dos Direitos Creditórios Cedidos e dos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos.

(v) Risco de Insuficiência de Recursos para Pagamento das

Amortizações. A principal fonte de recursos do Fundo consiste na

recuperação dos Direitos Creditórios. Desta forma, o recebimento de

recursos pelo Fundo para o pagamento de amortizações dependerá

diretamente da habilidade dos Agentes de Cobrança de recuperar os

Direitos Creditórios. Considerando que não há existência de

coobrigação ou direito de regresso contra o Banco do Brasil ou

contra quaisquer Partes Relacionadas quanto aos Direitos

Creditórios, bem como não há mercado secundário ativo e

organizado para a negociação deste tipo de ativo, após o

recebimento dos recursos relacionados aos Direitos Creditórios e, se

for o caso, depois de esgotados todos os meios cabíveis para a sua

cobrança, judicial ou extrajudicial, o Fundo poderá não dispor de

recursos suficientes para efetuar as Amortizações, hipótese em que

não será devido pelo Fundo ou qualquer pessoa, incluindo a

Administradora e o Custodiante, qualquer multa ou penalidade, de

qualquer natureza.

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(vi) Invalidade ou Ineficácia da Cessão dos Direitos Creditórios. A

Administradora e o Custodiante não são responsáveis pela

verificação, prévia ou posterior, das causas de invalidade ou

ineficácia da cessão dos Direitos Creditórios em razão de tais Direitos

Creditórios virem a ser alcançados por obrigações da Cedente e/ou

de terceiros. A cessão de Direitos Creditórios pode ser invalidada ou

tornada ineficaz a pedido de terceiros e/ou por determinação do

Poder Judiciário, caso realizada em:

• fraude à execução, caso penda sobre os Direitos Creditórios

cedidos ao Fundo, na data da cessão, demanda judicial fundada

em direito real; e

• fraude à execução fiscal, se a Cedente, quando da celebração da

cessão dos Direitos Creditórios, sendo sujeito passivo de débito

para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente

inscrito como dívida ativa, não dispuser de bens para total

pagamento da dívida fiscal. Adicionalmente, a cessão dos Direitos

Creditórios ao Fundo pode vir a ser objeto de questionamento em

decorrência de processos de intervenção, liquidação extrajudicial,

falência ou processos similares contra a Cedente.

(vii) Risco Operacional. Caso ocorra alguma falha nos processos de

constituição ou de manutenção dos Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos e/ou nos processos operacionais de

cobrança e fluxos financeiros, o Fundo poderá ser afetado

negativamente. Ademais, Direitos Creditórios Cedidos que já sejam

objeto de processo judicial de cobrança em curso poderão ser

depositados pelos Devedores em conta corrente do Cedente, para

posterior repasse à conta corrente do Fundo. Em havendo algum

problema em tal repasse, tal como atraso por parte do Cedente, o

patrimônio do Fundo e o pagamento de valores aos Cotistas poderá

ser prejudicado.

(viii) Risco de Liquidação Antecipada do Fundo. Caso ocorra um

Evento de Liquidação Antecipada do Fundo, as Cotas deverão ser

resgatadas, podendo ocasionar perdas para os titulares das Cotas,

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que poderão não receber a rentabilidade esperada ou, ainda que

consigam recuperar o capital investido nas Cotas, poderão ter seu

horizonte original de investimento reduzido e poderão não conseguir

reinvestir os recursos investidos com a mesma remuneração

proporcionada até então pelo Fundo, não sendo devida pelo Fundo

ou pela Administradora qualquer multa ou compensação em

decorrência desse fato.

(ix) Risco de Insuficiência de Recursos no Momento da Liquidação do

Fundo: O Fundo poderá ser liquidado conforme o disposto na

Cláusula 20 do presente Regulamento ou ao término do seu prazo de

duração, conforme o caso. Ocorrendo a liquidação, o Fundo pode não

dispor de recursos para pagamento aos cotistas em hipótese de, por

exemplo, o Fundo não ter recuperado os Direitos Creditórios

Cedidos. Neste caso, o pagamento aos cotistas ficaria condicionado:

(i) à recuperação por meio de cobrança judicial ou extrajudicial,

conforme o caso; (ii) à venda dos Direitos Creditórios a terceiros,

com risco de deságio capaz de comprometer a rentabilidade do

Fundo; ou (iii) ao resgate de Cotas em Direitos Creditórios,

exclusivamente nas hipóteses de liquidação antecipada do Fundo.

Nas três situações, os cotistas podem sofrer prejuízos patrimoniais.

(x) Risco de Ausência de Garantia das Aplicações em Cotas. A realização

de investimentos no Fundo sujeita o investidor aos riscos aos quais o

Fundo e a sua carteira estão sujeitos, que poderão acarretar perdas

do capital investido pelos cotistas no Fundo. As aplicações nas Cotas

não contam com garantia da Administradora (na qualidade

administradora e gestora do Fundo), do Custodiante, de qualquer

mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC

para redução ou eliminação de tais riscos.

(xi) Risco Relativo ao fornecimento dos Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos pelo Cedente: o Cedente será

responsável pelo fornecimento dos Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos quando solicitado pela Administradora

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e/ou Custodiante do Fundo. Os Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos podem conter irregularidades e/ou vícios

questionáveis juridicamente, que poderão obstar o pleno exercício,

pelo Fundo, das prerrogativas decorrentes da titularidade dos

Direitos Creditórios Cedidos ou podem, ainda, ser perdidos ou

destruídos, podendo acarretar prejuízos para o Fundo em caso de

questionamento judicial relativo a tais Direitos Creditórios. O

fornecimento de referidos documentos pode representar uma

limitação ao Fundo de verificar a devida originação e/ou formalização

dos Direitos Creditórios Cedidos, bem como de exercer seus direitos,

na qualidade de titular de tais Direitos Creditórios Cedidos. Além do

acima disposto, no caso de intervenção ou liquidação do Cedente, o

Fundo pode ter dificuldades em obter os Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos, o que pode

acarretar dificuldades para a cobrança dos Direitos Creditórios

Cedidos e gerar, em última análise, prejuízos para o Fundo e seus

Cotistas.

(xii) Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos:

Os Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos

podem não caracterizar título executivo extrajudicial, e, nessa

hipótese, é possível que a cobrança judicial dos Direitos Creditórios

Cedidos não possa se beneficiar da celeridade de um processo de

execução, ficando ressalvada a cobrança pelas vias ordinárias, por

meio da propositura de ação de cobrança, por exemplo. A cobrança

judicial dos Direitos Creditórios Cedidos por via não executiva

normalmente é mais demorada do que via ação executiva. Pela

cobrança por via ordinária, o credor procura obter, em caráter

definitivo, um título executivo reconhecendo a existência do crédito e

seu inadimplemento, para que tenha início a fase de execução de

sentença. A demora na cobrança pelas vias ordinárias acarreta o

risco de o devedor dos Direitos Creditórios, não mais possuir

patrimônio suficiente para honrar suas obrigações à época em que

processo de cobrança for concluído. Para a propositura de demanda

de cobrança, poderão ser necessários documentos e informações

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adicionais que deverão ser fornecidos pela Cedente à época, os

quais, caso não apresentados ou apresentados extemporaneamente

ou de forma insatisfatória para o juízo competente, poderão obstar

ou prejudicar a cobrança judicial ou extrajudicial dos Direitos

Creditórios.

(xiii) Risco de Cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos: os custos

incorridos com os procedimentos judiciais e/ou extrajudiciais

necessários à cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos são de

inteira e exclusiva responsabilidade do Fundo. Caso o Fundo não

disponha de recursos suficientes para cobrir os custos com a adoção

ou manutenção dos referidos procedimentos, os cotistas poderão ser

demandados a realizarem aportes adicionais no Fundo. Ainda, não há

como assegurar que os Agentes de Cobrança permanecerão como

contratados do Fundo pelo prazo requerido e/ou pretendido pelo

Fundo, sendo que, na hipótese de término antecipado dos contratos

de prestação de serviços celebrados entre o Fundo e os Agentes de

Cobrança, o Fundo poderá não conseguir selecionar e contratar,

dentro de tempo hábil, novos prestadores de serviços de cobrança

devidamente qualificados para realizarem esforços de cobrança dos

Direitos Creditórios.

(xiv) Necessidade de Aporte de Recursos Adicionais: os custos

incorridos com os procedimentos judiciais ou extrajudiciais

necessários à cobrança dos Direitos Creditórios e Outros Ativos

integrantes da carteira do Fundo e à salvaguarda dos direitos,

interesses ou garantias dos cotistas, são de inteira e exclusiva

responsabilidade do Fundo, devendo ser suportados até o limite total

de seu Patrimônio Líquido, sempre observado o que seja deliberado

pelos cotistas em assembleia geral. A Administradora, o Custodiante,

o Consultor Especializado, a Cedente e quaisquer de suas respectivas

pessoas controladoras, as sociedades por estes direta ou

indiretamente controladas e coligadas ou outras sociedades sob

controle comum, não são responsáveis, em conjunto ou

isoladamente, pela adoção ou manutenção dos referidos

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procedimentos, caso os titulares das Cotas deixem de aportar os

recursos necessários para tanto.

(xv) Riscos decorrentes de contingências judiciais: durante o

processo de recuperação dos Direitos Creditórios, o Fundo poderá ser

demandado judicialmente por devedores em função da cobrança,

com o intuito de impedir, contestar ou postergar a cobrança dos

Direitos Creditórios pelo Fundo ou alegar a existência de danos

morais ou materiais. Ainda que tais demandas possam ser

infundadas, elas poderão sujeitar o Fundo a despesas na

conservação de seus interesses. Não há garantia de que o Fundo não

seja condenado nessas demandas (judiciais e extrajudiciais). Caso o

Fundo venha a ser condenado, sem prejuízo da eventual

responsabilidade dos prestadores de serviço envolvidos ou de

eventual indenização pelo Cedente em determinados casos, a

rentabilidade das Cotas poderá ser negativamente afetada. A

existência de potenciais contingências judiciais poderá, inclusive,

afetar os modelos de precificação dos Direitos Creditórios. Por fim, o

Fundo poderá adquirir Direitos Creditórios com processos de

cobrança já ajuizados pelo Cedente. Tais processos poderão não ter

sido formulados adequadamente, podendo resultar em perdas

materiais para o Fundo;

(xvi) Despesas com a Defesa dos Direitos dos Cotistas: Caso o

Fundo não possua recursos disponíveis suficientes para a adoção e

manutenção dos procedimentos judiciais e extrajudiciais necessários

à cobrança dos Direitos Creditórios e dos Ativos Financeiros de sua

titularidade e à defesa dos seus direitos, interesses e prerrogativas,

os cotistas, reunidos em Assembleia Geral de cotistas, poderão

aprovar aporte de recursos ao Fundo para assegurar, se for o caso, a

adoção e manutenção dos procedimentos acima referidos, nos

termos da cláusula 15 abaixo. Nesses casos, nenhuma medida

judicial ou extrajudicial será iniciada ou mantida pela Instituição

Administradora antes do recebimento integral de tal adiantamento e

da assunção pelos titulares das Cotas do compromisso de prover os

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recursos necessários ao pagamento de verba de sucumbência que o

Fundo venha a ser eventualmente condenado. Na hipótese dos

cotistas não aprovarem referido aporte de recursos, considerando

que a Instituição Administradora, o Custodiante, o Cedente, a

Gestora, o Consultor Especializado, seus administradores,

empregados e demais prepostos não se responsabilizarão por danos

ou prejuízos sofridos em decorrência da não propositura ou

prosseguimento de medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à

salvaguarda de direitos, garantias e prerrogativas do Fundo, o

patrimônio do Fundo poderá ser afetado negativamente;

(xvii) Risco de Ausência de Suporte Completo dos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos: Tendo em vista a

natureza específica dos Direitos Creditórios a serem adquiridos pelo

Fundo, existe a possibilidade do Fundo adquirir Direitos Creditórios

que não tenham suporte completo e/ou adequado de Documentos

Comprobatórios ou que sejam amparados exclusivamente por meio

de documentação eletrônica, o que poderá dificultar ou até mesmo

inviabilizar a recuperação de parte ou da totalidade dos pagamentos

referentes aos Direitos Creditórios por meio de esforços de cobrança

a serem realizados pelos Agentes de Cobrança em nome do Fundo.

Neste caso, o Fundo, a Gestora, a Instituição Administradora, o

Consultor Especializado, o Custodiante e os Agentes de Cobrança

não poderão ser responsabilizados por eventuais perdas do Fundo;

(xviii) Risco de Insuficiência da Verificação dos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos: o Custodiante

realizará verificação trimestral dos Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos por amostragem. Considerando que tal

auditoria é realizada por amostragem e somente após a cessão dos

Direitos Creditórios ao Fundo, a carteira do Fundo (i) está sujeita à

inexistência de qualquer um dos Direitos Creditórios Cedidos; e/ou

(ii) poderá conter Direitos Creditórios cuja documentação apresente

irregularidades, o que poderá obstar o pleno exercício pelo Fundo

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das prerrogativas decorrentes da titularidade dos Direitos Creditórios

Cedidos.

(xix) Riscos relativos à precificação das Operações: durante o

processo de aquisição dos Direitos Creditórios, a Consultora

Especializada preparará orçamentos e realizará estimativas dos

custos incorridos com a recuperação dos Direitos Creditórios, bem

como das potenciais receitas advindas do processo de recuperação.

As estimativas podem variar ao longo do tempo em função de

diversos fatores e não refletirem os custos e receitas efetivamente

incorridos. Assim, os custos reais poderão ser maiores que os

estimados e as receitas inferiores ao esperado, afetando

negativamente os resultados do Fundo.

(xx) Intervenção ou Liquidação do Custodiante: O Fundo terá

conta corrente no Custodiante. Na hipótese de intervenção ou

liquidação extrajudicial deste, há possibilidade de os recursos ali

depositados serem bloqueados e somente por via judicial serem

recuperados para o Fundo, o que afetaria sua rentabilidade e poderia

levá-lo a perder parte do seu patrimônio;

(xxi) Alteração do Regulamento: O presente Regulamento, em

consequência de normas legais ou regulamentares ou de

determinação da CVM, pode ser alterado independentemente da

realização de Assembleia Geral de Cotistas. Tais alterações poderão

afetar o funcionamento do Fundo e acarretar perdas patrimoniais aos

cotistas;

(xxii) Inexistência de Rendimento Predeterminado: As Cotas serão

valorizadas diariamente, conforme os critérios de distribuição de

rendimentos da carteira do Fundo previstos abaixo. Tais critérios não

representam nem deverão ser considerados promessa ou garantia de

rentabilidade aos cotistas. Portanto, os cotistas somente receberão

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rendimentos se os resultados da carteira do Fundo assim

permitirem;

(xxiii) Risco de Ausência de Classificação de Risco: Foi dispensada a

obtenção de classificação de risco para as Cotas, nos termos do

artigo 23-A da Instrução CVM nº 356/01. Dessa forma, os Cotistas

deverão ler atentamente este Regulamento e deverão estar cientes,

ao investir no Fundo, dos riscos envolvidos nesse investimento,

inclusive da possibilidade de perda total do capital investido.

(xxiv) Observância da Alocação Mínima em Direitos Creditórios – O

Fundo deve adquirir preponderantemente Direitos Creditórios.

Entretanto, não há garantia de que o Cedente conseguirá ou

desejará originar e/ou ceder Direitos Creditórios suficientes para

fazer frente à Alocação Mínima em Direitos Creditórios prevista na

regulamentação aplicável. A existência do Fundo no tempo

dependerá da manutenção dos fluxos de originação e de cessão de

Direitos Creditórios.

(xxv) Interrupção dos Serviços pelos Prestadores Contratados pelo

Fundo – Eventual interrupção da prestação de serviços pelos

prestadores de serviços contratados pelo Fundo, incluindo, sem se

limitar, o Consultor Especializado, inclusive no caso de sua

substituição, por qualquer motivo, poderá afetar o regular

funcionamento do Fundo. Isso poderá levar a prejuízos ao Fundo ou

até à sua liquidação antecipada.

(xxvi) Descontinuidade das Atividades do Cedente – A totalidade dos

Direitos Creditórios que serão adquiridos pelo Fundo tem como

cedentes o Banco do Brasil e Partes Relacionadas. Caso haja a

descontinuidade das atividades do Banco do Brasil e Partes

Relacionadas, motivada por considerações estratégicas, condições

econômicas adversas ou por qualquer outro motivo, o Fundo poderá

ser prejudicado duplamente, vindo a enfrentar dificuldades na

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cobrança dos Direitos Creditórios em carteira e a impossibilidade de

adquirir novos Direitos Creditórios. Nesta hipótese, o Cotista poderá

sofrer perdas patrimoniais.

(xxvii) Risco de Rescisão do Instrumento Particular de Cessão de

Créditos, do Originador e de Originação de Direitos Creditórios – O

Cedente, sem prejuízo das penalidades previstas nos respectivos

Contratos de Cessão, pode, a qualquer momento, deixar de ceder

Direitos Creditórios ao Fundo. Assim, a existência do Fundo está

condicionada à continuidade das operações do Cedente com Direitos

Creditórios elegíveis nos termos deste Regulamento, bem como à

vontade unilateral do Cedente em ceder Direitos Creditórios ao

Fundo.

(xxviii) Risco de Fungibilidade – Na hipótese de os Devedores

realizarem os pagamentos referentes aos Direitos Creditórios

Cedidos diretamente para o Cedente, este deverá repassar tais

valores ao Fundo, ou indenizá-lo pelo mesmo valor recebido, nos

termos do Instrumento Particular de Cessão de Créditos. Não há

garantia de que o Cedente repassará tais recursos para a Conta do

Fundo, ou indenizará o Fundo pelo mesmo valor recebido, na forma

estabelecida no Instrumento Particular de Cessão de Créditos,

situação em que o Fundo poderá sofrer perdas, podendo inclusive

incorrer em custos para reaver tais recursos. Neste caso, exclui-se a

culpabilidade da Instituição Administradora, do Gestor, do Consultor

Especializado e do Custodiante em razão de conduta diversa do

Cedente, nos termos do Instrumento Particular de Cessão de

Créditos.

(xxix) Risco de Concentração em Outros Ativos – É permitido ao

Fundo adquirir e manter em sua carteira volume significativo de

Outros Ativos. Após 90 (noventa) dias de funcionamento do Fundo,

por exemplo, o investimento em Outros Ativos poderá representar

percentual de até 50% (cinquenta por cento) da carteira do Fundo.

Se, por qualquer motivo, o emissor dos Outros Ativos não honrar

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seus compromissos, há chance de o Fundo sofrer perda patrimonial

significativa, o que afetaria negativamente a rentabilidade das Cotas.

(xxx) Risco de Governança - O Fundo poderá, a qualquer tempo,

observado o disposto no Regulamento, emitir novas Cotas, sem a

necessidade de consulta ou aprovação prévia dos titulares de Cotas

em circulação. Na hipótese de emissão de novas Cotas, será

assegurado direito de preferência para os Cotistas originais em

relação aos demais ou a terceiros. Caso o referido direito de

preferência não seja exercido, poderá haver diluição dos direitos

políticos de algum dos titulares das Cotas que já estejam em

circulação na ocasião.

(xxxi) Demais Riscos - O setor bancário brasileiro está se tornando

mais competitivo e a crescente concorrência poderá afetar

adversamente as perspectivas de negócio do Cedente. O mercado de

serviços financeiros e bancários no Brasil é altamente competitivo. O

Cedente enfrenta significativa competição de outros bancos

brasileiros e internacionais, tanto públicos quanto privados. A

indústria bancária brasileira passou por um período de consolidação

nos anos 90, quando vários bancos brasileiros foram liquidados e

diversos importantes bancos estatais e bancos privados foram

vendidos. A competição aumentou significativamente durante esse

período, dado que bancos estrangeiros entraram no mercado

brasileiro por meio da aquisição de instituições financeiras

brasileiras. Privatizações de bancos estatais também fizeram com

que o mercado bancário brasileiro e o mercado de outros serviços

financeiros ficassem mais competitivos.

Tradicionalmente, os principais concorrentes do Cedente no

segmento de crédito ao atacado têm sido bancos comerciais de

grande porte especializados. Não é possível assegurar que o Cedente

conseguirá concorrer adequadamente com outros bancos e

instituições financeiras, particularmente com instituições financeiras

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nacionais e estrangeiras de maior porte, que dispõem de quantidade

maior de recursos do que o Cedente e de uma extensa rede de

agências e outros canais de distribuição próprios.

O aumento da concorrência pode afetar adversamente os resultados

dos negócios do Cedente e a sua situação econômica em virtude,

dentre outros fatores, da limitação de capacidade do Cedente de

aumentar a sua base de clientes e expandir suas operações,

resultando na redução e/ou estagnação na sua capacidade de gerar

Direitos Creditórios.

(xxxii) Alterações nas leis e nas regulamentações ou a imposição de

novas leis e regulamentações que regem as atividades bancárias

poderão afetar adversamente os negócios do Cedente e sua receita

decorrente da intermediação financeira. Os bancos brasileiros,

inclusive o Cedente, estão sujeitos a uma extensa e contínua

fiscalização do Banco Central. O Cedente não tem controle sobre as

regulamentações governamentais que se aplicam a todas as suas

operações, inclusive no que diz respeito a:

• exigências de capital mínimo;

• exigências de depósitos compulsórios;

• limites de empréstimos e outras restrições de crédito; e

• exigências contábeis e estatísticas.

A estrutura da regulamentação aplicável às instituições financeiras

brasileiras evolui constantemente. As leis e as regulamentações

existentes podem ser alteradas, a maneira como as leis e

regulamentações são aplicadas ou interpretadas pelo Poder

Judiciário pode mudar, e novas leis e novas regulamentações podem

ser adotadas. Tais mudanças podem causar um efeito

materialmente adverso nas operações e resultados do Cedente, e na

sua capacidade de gerar Direitos Creditórios.

O Governo Federal tem historicamente introduzido ou alterado

regulamentações que afetam as instituições financeiras de modo a

implementar políticas econômicas. O Governo Federal utiliza tais

regulamentações para controlar a disponibilidade de crédito e

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reduzir ou aumentar o consumo no País. Deste modo, o Banco

Central tem periodicamente alterado o nível de reservas bancárias e

recolhimento compulsório que as instituições financeiras no Brasil

são obrigadas a manter com o Banco Central. Não há garantia de

que o Banco Central não aumentará ou criará novas exigências de

depósitos compulsórios para o Cedente no futuro.

Além disso, nos termos da Resolução nº 2.099, emitida pelo

Conselho Monetário Nacional em 17 de agosto de 1994, conforme

alterada, requerimentos de capital para bancos brasileiros são

baseados em métodos de classificação de riscos dispostos no Acordo

da Basiléia, conforme implementado e alterado pelo Banco Central.

O Acordo da Basiléia estabelece requerimentos de adequação de

capital para bancos com base no patrimônio líquido dos acionistas,

com ajustes para ativos com base no risco ponderado. A medida

mínima de adequação do capital requerida para bancos brasileiros é

atualmente de 11,0% do patrimônio com base no risco ponderado.

Tais alterações podem afetar adversamente os resultados

operacionais do Cedente, uma vez que (i) a exigência de reservas e

recolhimentos compulsórios reduz a liquidez do Cedente para

realização de empréstimos e outros investimentos; e (ii) os

depósitos compulsórios geralmente não possuem o mesmo

rendimento de outros investimentos e depósitos do Cedente, pois há

a exigência de que parcela dos depósitos compulsórios do Cedente

sejam mantidos em títulos de emissão do Governo Federal, e o

Cedente deve utilizar uma parcela dos depósitos para financiar tanto

programas federais de habitação quanto o setor rural.

Adicionalmente ao acima mencionado, o Banco Central realiza,

periodicamente, fiscalizações em instituições financeiras para

verificar o cumprimento, por tais instituições financeiras, da

regulamentação do Banco Central. Após a realização de tais

fiscalizações, o Banco Central emite relatórios com suas

recomendações e observações, de acordo com o resultado de suas

fiscalizações. Em caso de relatórios com observações que indiquem

que o Cedente não está cumprindo adequadamente a

regulamentação do Banco Central ou caso o Cedente não consiga

satisfatoriamente implementar recomendações feitas pelo Banco

Central, o Cedente, assim como as demais instituições financeiras,

estarão sujeitos a penalidades, que podem ter um efeito adverso

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sobre suas operações.

4. COTAS DO FUNDO

4.1 As Cotas são nominativas escriturais e mantidas em conta de depósito

em nome de seus titulares.

4.2 A qualidade de condômino caracteriza-se pelo registro das Cotas na

conta de depósito aberta em nome do condômino nos livros da

Administradora.

4.3 As Cotas não serão resgatáveis, exceto por ocasião do término do prazo

de uma Série ou da liquidação do Fundo.

4.4 Será admitida a amortização, total ou parcial, das Cotas, conforme o

disposto neste Regulamento ou por decisão da assembleia geral de

cotistas.

4.5 As Cotas do Fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio.

4.6 As Cotas terão uma única classe, podendo ser divididas em séries com

valores e prazos diferenciados para a sua amortização, resgate e

remuneração, definidas em Suplemento específico de cada série, cujo

modelo compõe o Anexo II a este Regulamento. Não haverá, portanto,

relação mínima a ser observada entre as Cotas.

4.7 Cada série de Cotas terá as mesmas características e conferirá aos seus

titulares iguais direitos e obrigações, ou seja, as cotas terão direito a

voto, taxas e despesas iguais. As Séries de Cotas não terão quaisquer

preferências ou privilégios entre si.

4.8 É vedada a afetação ou a vinculação, a qualquer título, de parcela do

patrimônio do fundo a qualquer classe ou série de Cotas.

5. EMISSÃO DE COTAS

5.1 Na emissão de Cotas do Fundo, deve ser utilizado o valor da Cota em

vigor no dia útil em que ocorreu a efetiva disponibilidade dos recursos

confiados pelo investidor à Administradora, em sua sede ou

dependências.

5.2 O Fundo poderá realizar até 6 (seis) Ofertas, cada uma com uma série

de cotas distinta com as características previstas nos respectivos

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Suplementos, com captação limitada à R$100.000.000,00 (cem milhões

de reais) por Oferta. Tais Ofertas são pré-aprovadas pelos Cotistas

quando da assinatura do Termo de Adesão a este Regulamento, de

modo que a deliberação prévia em Assembleia Geral de Cotistas fica

dispensada.

5.3 Cada série de cotas conferirá a seus titulares iguais direitos e

obrigações, nos termos do regulamento.

5.4 A emissão de novas Cotas pelo Fundo em condições diversas das

previstas no item 5.2 dependerá de realização de assembleia geral de

cotistas do Fundo, observado quorum previsto no item 15.5 e a

restrição descrita no item 5.6 abaixo.

5.5 Os Cotistas do Fundo terão direito de preferência na aquisição e

subscrição das eventuais novas cotas mencionadas no item 5.2.

5.6 O Fundo não poderá realizar outra oferta pública de Cotas dentro do

prazo de 4 (quatro) meses contados da data do encerramento da Oferta

inicial ou anterior, a menos que a nova oferta seja ou tenha sido

submetida ao registro na CVM nos termos da Instrução CVM n.º 400/03.

5.7 Para o cálculo do número de Cotas a que tem direito o investidor, não

serão deduzidas do valor entregue à Administradora quaisquer taxas ou

despesas.

5.8 Para cada emissão de cotas o Fundo deverá adquirir Direitos Creditórios

nos termos previstos neste Regulamento, observando, especialmente,

as condições previstas na cláusula 9 abaixo.

5.9 Conforme disposto no item 11.3 (iii) abaixo, caberá à Administradora

colher do novo cotista sua assinatura no Termo de Adesão ao

Regulamento, nos moldes do Anexo I, por meio do qual deverá ser

atestada a sua ciência e concordância com a não manutenção pelo

Custodiante dos Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios

Cedidos, nos termos do item 13.15 abaixo.

6. DISTRIBUIÇÃO E NEGOCIAÇÃO DAS COTAS

6.1 A colocação das Cotas objeto da Oferta, assim entendida a subscrição e

efetiva integralização, pelos investidores, das Cotas representativas de

seu Patrimônio Líquido inicial, deverá ser feita pelo Coordenador Líder

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no Prazo de Colocação, sendo que a integralização obedecerá ao

disposto neste Regulamento e no boletim de subscrição.

6.2 No momento da subscrição das Cotas do Fundo, caberá ao Coordenador

Líder assegurar a condição de Investidor Qualificado e/ou de

investidores não residentes nos termos dos normativos do Banco

Central do Brasil e da CVM, que atendam às condições necessárias para

se enquadrarem como Investidores Qualificados, e/ou de investidores

que possuírem autorização legal ou normativa para investimento em

cotas de fundo de investimento em direitos creditórios – não

padronizado.

6.3 No ato de subscrição de Cotas, o subscritor assinará o boletim de

subscrição, comprometendo-se a integralizar as Cotas subscritas

conforme ali estabelecido, respeitadas as demais condições previstas

neste Regulamento e assinará o termo de adesão ao Regulamento,

fornecendo os competentes dados cadastrais, incluindo endereço

completo e, caso disponível, correio eletrônico, e declarando, entre

outras coisas que está ciente: (a) de que a Oferta não foi registrada na

CVM; (b) de que as Cotas do Fundo não poderão ser negociadas no

mercado secundário; (c) dos riscos envolvidos na operação, inclusive da

possibilidade de perda total do capital investido, e da ausência de

classificação de risco das cotas subscritas, conforme aplicável. e (d) de

que a guarda dos Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios

Cedidos Creditórios não ficará a cargo do Custodiante, estando

disponíveis, desde que não protegidos por regras relativas ao sigilo

bancário, para consulta ou envio ao Fundo conforme solicitação a ser

feita ao Cedente. Caberá a cada cotista informar à Administradora a

alteração de seus dados cadastrais.

6.4 Caso a totalidade de Cotas do Fundo não seja colocada até o Dia Útil

imediatamente anterior ao encerramento do Prazo de Colocação, o

eventual saldo não colocado deverá ser cancelado pela Administradora,

conforme previsto no artigo 9º, II da Instrução CVM n.º 356/01.

6.5 Será admitida a aquisição, por um mesmo investidor, de todas as Cotas

emitidas, não havendo, portanto, requisitos de dispersão das Cotas do

Fundo.

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6.6 As Cotas serão registradas para distribuição no mercado primário por

meio do MDA – Módulo de Distribuição de Ativos, administrado e

operacionalizado pela CETIP, bem como para custódia eletrônica.

6.7 Observado o disposto no Artigo 23-A da Instrução CVM nº 356, as Cotas

não serão classificadas por agência classificadora de risco em

funcionamento no país. Na hipótese deste Regulamento ser alterado

com o objetivo de permitir a transferência ou negociação das Cotas no

mercado secundário, a oferta de Cotas deverá ser submetida a prévio

registro na CVM, nos termos da Instrução CVM nº 400/03, com a

consequente apresentação de relatório de classificação de risco.

7. APLICAÇÃO EM COTAS DO FUNDO

7.1 A aplicação nas Cotas obedece às seguintes regras:

7.1.1 A aplicação mínima nas Cotas é aquela determinada pela CVM de acordo

com a regulamentação em vigor, especialmente a Instrução CVM n.º

444/06 e a Instrução CVM n.º 476/09, atualmente em R$1.000.000,00

(um milhão de reais). Caso a regulamentação em vigor seja alterada, o

valor para aplicação mínima no Fundo será automaticamente diminuído ou

aumentado para refletir a regulamentação em vigor.

7.1.2 A aplicação nas Cotas será feita em moeda corrente nacional e poderá ser

efetuada, transferência eletrônica disponível ou outro mecanismo de

transferência de recursos autorizado pelo Banco Central do Brasil, à

escolha da Administradora, correndo os custos correspondentes às tarifas

de serviço bancário por conta do subscritor.

7.1.3 As aplicações são consideradas efetivadas somente após a devida

disponibilidade dos recursos na conta corrente do Fundo, observado que,

para que o valor de emissão da Cota para aplicação seja o valor de

abertura da Cota no mesmo dia da efetiva disponibilidade dos recursos

confiados pelo condômino à Administradora (D+0), tais recursos deverão

ser disponibilizados até às 15 horas do referido dia.

7.1.4 As aplicações no Fundo não contam com garantia da Administradora (na

qualidade administradora e gestora do Fundo), do Custodiante, de

qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

Além disso, o Fundo poderá realizar aplicações que coloquem em risco

parte ou a totalidade de seu patrimônio.

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8. REMUNERAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E RESGATE DAS COTAS DO FUNDO

8.1 Diariamente serão incorporados ao valor da Cota – exceto nos feriados

nacionais e desde que o patrimônio do Fundo assim permita e após o

pagamento ou provisionamento das despesas e encargos do Fundo

previstos neste Regulamento e manutenção da Reserva de Liquidez - a

título de distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo relativos ao dia

útil imediatamente anterior, o valor equivalente ao Benchmark

estabelecido para cada série de Cota, conforme previsto no Suplemento

específico de cada série, de forma pro rata à participação de cada série de

Cota no Patrimônio Líquido do Fundo, incidentes sobre o valor anterior da

Cota de acordo com a seguinte fórmula:

�� � ������, �� �

���� � ������ � ����� � ��������

onde:

���� = Valor cota corrigido pelo fator de capitalização calculado na data “t”;

������ = Valor cota corrigido pelo fator de capitalização calculado na data “t-1”;

���� = Valor da amortização, se houver, pago aos titulares de cada Cota, da série

“s”, na data “t-1”;

����� = Excedente de Liquidez disponível do Fundo, seguindo critérios definidos

pelo Comitê de Investimento e sob responsabilidade do Administrador e Gestor,

na data “t-1”;

�� = número de cotas registrado no fundo na data “t”;

�������� = benchmark, em forma percentual, a ser definido no Suplemento de

cada Série:

Caso �� ����.���

!", em qualquer momento do tempo, então:

�������� � #1 % &'�()���*+,

-.- e �� � max 20; ����� � 500.0006

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caso ����� 7���.���

!", então:

�������� � #1 % &'�()���*+,

-.- e �� � �����

�� � � 8��/��

Sendo que:

8�� � 8�:8� � 881� �882�

881� � ��� <=81� ∗ ?1 % @ABC"D��� E ,-.- ;��F#0; 8�:8� ������� � ����� � �������� +G;e 882� � ��F#0; 8�:8� � 881� ������� � ����� � ��������+

onde: �� � = Valor da cota calculada na data “t”; 8�� = Patrimônio Líquido, calculado na data “t”; 8�:8� = Patrimônio Líquido sem a contabilização do provisionamento das Taxas

de Performance Inicial e da Taxa de Performance Adicional; ou seja todos os

ativos subtraídos de todos os passivos do fundo exceto a provisão de

performance, calculado na data “t”; 881� = Provisão de pagamento da Taxa de Performance Inicial, calculado na data

“t”; 882� = Provisão de pagamento da Taxa de Performance Adicional, calculado na

data “t”; =81� = Valor de Referência para cálculo da Taxa de Performance Inicial, calculado

na data “t”, nos termos do Instrumento Particular de Cessão de Créditos e

conforme definida em cada Suplemento.

8.2 Todo dia útil, após a incorporação dos rendimentos a que se referem o

item 8.1, o eventual “Caixa” disponível do Fundo poderá, a critério da

Administradora e Gestora, seguindo orientação do Comitê de

Investimento, ser utilizado para Amortização das Cotas, sem ocasionar

a redução do número de Cotas, de forma pro rata até o limite em que o

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PL de cada série de Cotas permaneça com R$500.000,00 (quinhentos

mil reais).

8.3 Para pagamento das parcelas de amortização das Cotas, nas Datas de

Amortização determinadas pelo Administrador, será utilizado o valor da

Cota do dia do pagamento.

8.4 Na hipótese de (i) ocorrer o pagamento e provisionamento de todas as

despesas operacionais previstas neste Regulamento, (ii) houver a

manutenção da Reserva de Liquidez, (iii) ocorrer o pagamento do

benchmark previsto nos Suplementos das respectivas séries de Cotas

serem integralmente pagos, (iv) ocorrer o pagamento da Taxa de

Performance Inicial, conforme definido no Instrumento Particular de

Cessão de Créditos e (v) a série da cota ser amortizada reduzindo o

Patrimônio Líquido para o valor de R$500.000,00 (quinhentos mil reais),

subsistindo Excedente Financeiro, 95% (noventa e cinco por cento)

desse será provisionado a título de Taxa de Performance devida ao

Administrador, Consultor Especializado e Cedente, conforme definido no

Suplemento da respectiva Série.

8.5 Por fim, a parcela da Taxa de Performance de direito dos Cotistas,

conforme definida em Suplemento, nos termos do Instrumento

Particular de Cessão, será feita sob a reversão da provisão e, por

consequência, aumento do valor da cota.

8.6 Na hipótese de realização de amortização das Cotas, todos os cotistas

serão informados, inclusive sobre o valor total envolvendo cada

amortização, mediante carta ou correio eletrônico.

8.7 Na hipótese de liquidação do Fundo, os titulares de cotas terão o direito

de partilhar o patrimônio na proporção dos valores previstos para

amortização ou resgate da respectiva série e no limite desses mesmos

valores, na data de liquidação, sendo vedado qualquer tipo de

preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares de cotas.

8.8 Na hipótese de a data prevista para resgate da série de Cota não ser

Dia Útil, o referido resgate será realizado no primeiro Dia Útil

imediatamente subsequente.

8.9 O Fundo estabelecerá um benchmark de rentabilidade para cada série

de Cotas que forem emitidas, conforme Suplemento específico, sem que

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isto represente uma garantia ou promessa de rentabilidade das

aplicações.

9. POLÍTICA DE INVESTIMENTO, CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE E CONDIÇÕES DE

CESSÃO

9.1 O Fundo aplica parcela preponderante de seu patrimônio em Direitos

Creditórios que atendam, cumulativamente, aos Critérios de

Elegibilidade, verificados pelo Custodiante, visando à recuperação dos

Direitos Creditórios Cedidos por meio de celebração de acordos

extrajudiciais.

9.2 O Fundo deverá manter, após 90 (noventa) dias da Data de Subscrição

Inicial, no mínimo 50% (cinquenta por cento) do Patrimônio Líquido,

representado por Cotas efetivamente subscritas e integralizadas, em

Direitos Creditórios.

9.3 Quando da cessão de Direitos Creditórios ao Fundo, o Cedente deverá

observar, cumulativamente, as Condições de Cessão abaixo, em linha com

o disposto no Instrumento Particular de Cessão de Créditos:

(i) os Direitos Creditórios devem representar créditos líquidos e certos de

titularidade legítima e exclusiva do Banco do Brasil S.A. e/ou suas Partes

Relacionadas, decorrentes de operações/contratos firmados com clientes

do Banco do Brasil S.A. e/ou suas Partes Relacionadas, que se encontrem

vencidos e não pagos, objeto ou não de processo de cobrança e/ou

execução judicial;

(ii) os Direitos Creditórios devem estar livres e desembaraçados de quaisquer

ônus, gravames ou restrições que possam impedir a cessão dos Direitos

Creditórios; e

(iii) os Direitos Creditórios devem ser amparados por Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos.

9.3 Os Direitos Creditórios serão cedidos ao Fundo por meio do Instrumento

Particular de Cessão de Créditos, no qual constarão as seguintes

disposições, dentre outras:

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(i) Preço de Aquisição dos Direitos Creditórios, respeitado o determinado pela

Assembleia Geral de Cotistas;

(ii) inexistência de direito de regresso contra o Cedente e inexistência de

coobrigação do Cedente no pagamento dos Direitos Creditórios Cedidos,

não respondendo o Cedente, direta ou indiretamente, pela solvência dos

Devedores, sendo apenas responsável nas hipóteses previstas nos Eventos

de Indenização;

(iii) obrigação do Cedente de, ocorrendo qualquer Evento de

Indenização, indenizar o Fundo quanto aos Direitos Creditórios Cedidos

afetados pelo Evento de Indenização, com o pagamento do montante

equivalente ao Preço de Aquisição dos Direitos Creditórios Cedidos

afetados pelo evento em questão, atualizado pela Taxa TMS pro rata

temporis desde a data de celebração do referido Instrumento até a data

do pagamento dos valores devidos;

(iv) obrigação do Cedente, na hipótese de recebimento de valores oriundos de

processos judiciais relativos aos Direitos Creditórios Cedidos, transferir ao

Fundo o montante recebido, ou indenizar o Fundo pelo mesmo valor

recebido, sem qualquer direito a remuneração, retenção ou compensação

a qualquer título, aplicando-se o disposto nos artigos 627 e seguintes do

Código Civil;

(v) obrigação do Consultor Especializado, em nome do Fundo, com auxílio do

Cedente, por meio do escritório de advocacia responsável pela condução

do processo, na hipótese de haver ação judicial em curso relativo ao

Direito Creditório Cedido, informar o juízo sobre a cessão do Direito

Creditório realizado e requerer a sua substituição no processo pelo

Cessionário, sendo que, no caso de indeferimento do pedido de

substituição do Cedente, o Fundo intervirá no processo como assistente.

Caso, por determinação judicial, haja a impossibilidade do Fundo atuar

como assistente em uma ação judicial, o Cedente e Cessionário irão, em

conjunto, envidar seus melhores esforços para buscar a alternativa mais

adequada na condução do processo.

(vi) a obrigação da Cedente, na hipótese referida no item (v) acima em que o

Fundo atue como assistente, de acatar as recomendações do Fundo

quanto à estratégia de condução do processo judicial.

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9.4 O Fundo somente poderá adquirir Direitos Creditórios que atendam, nas

respectivas datas de aquisição, individualmente, aos seguintes Critérios

de Elegibilidade, verificação essa que deverá ser realizada pelo

Custodiante:

(i) sejam oriundos de créditos originados pelo Cedente; e

(ii) sejam decorrentes de operações celebradas entre o Cedente e os

Devedores.

9.5 Para os fins do artigo 24, inciso X, da Instrução CVM n.º 356/01, são

descritas abaixo características inerentes aos Direitos Creditórios:

(i) os Direitos Creditórios são originados por operações celebradas pelo Banco

do Brasil S.A. e/ou Partes Relacionadas com seus clientes;

(ii) os Direitos Creditórios são formalizados por meio dos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos;

(iii) a cobrança, amigável e/ou judicial, dos Direitos Creditórios Cedidos,

observado o disposto no item 13.10, será feita, às expensas exclusivas do

Fundo e será procedida de acordo com a política prevista no respectivo

Suplemento de cada série de Cotas;

(iv) conforme declaração do Cedente no Instrumento Particular de Cessão de

Créditos, no momento da cessão dos Direitos Creditórios ao Fundo:

a) a cessão de Direitos Creditórios compreenderá Direitos Creditórios,

que (i) estejam vencidos e não pagos, objeto ou não de processo de

cobrança e/ou execução judicial, no momento da cessão, (ii) sejam

de titularidade legítima e exclusiva do Cedente e (iii) sejam

decorrentes de operações legitimamente celebradas entre o Cedente

e os Devedores;

b) os Direitos Creditórios decorrentes de uma operação somente serão

cedidos ao Fundo integralmente; dessa forma, o Cedente fará a

cessão de todos os Direitos Creditórios decorrentes de cada

operação, exceto pelas parcelas já pagas pelos respectivos

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Devedores, não sendo admitida a cessão parcial de Direitos

Creditórios; e

c) os contratos cujos Direitos Creditórios tiverem sido cedidos ao

Fundo não poderão ser alterados, aditados ou de qualquer forma

modificados.

9.6 O Fundo deverá sempre manter a Reserva de Liquidez, que, conforme

definido e indicada pelo Comitê de Investimento, é reserva constituída

pela Administradora a partir da Data de Subscrição Inicial, que deverá

ser mantida em Disponibilidades (líquidas de quaisquer impostos, taxas,

contribuições, encargos ou despesas de qualquer natureza), e que

corresponderá a no mínimo 5% (cinco por cento) do Patrimônio Líquido

até o resgate total das Cotas.

9.7 A Reserva de Liquidez somente poderá ser utilizada para o pagamento

dos encargos do Fundo previstos no item 14 abaixo, sendo certo que,

após tais pagamentos, a Reserva de Liquidez deverá ser prontamente

restabelecida quando do ingresso de novos recursos, observando-se a

ordem de alocação de recursos prevista no item 14.4 abaixo.

9.8 O Fundo poderá, conforme o caso, manter a totalidade do saldo

remanescente de seu Patrimônio Líquido não investido em Direitos

Creditórios em Outros Ativos.

9.9 É vedado ao Fundo:

(i) adquirir ativos ou aplicar recursos em modalidade de investimento

de renda variável;

(ii) adquirir cotas de Fundos de Desenvolvimento Social - FDS;

(iii) realizar operações de day trade, assim consideradas aquelas

iniciadas e encerradas no mesmo dia, independentemente de o

fundo possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo; e

(iv) realizar operações em mercados de derivativos que não seja com a

exclusiva finalidade de proteger posições detidas à vista, conforme

previsto neste Regulamento.

(v) adquirir novos Direitos Creditórios com recursos decorrentes do

pagamento de Direitos Creditórios já integrantes do Patrimônio

Líquido do Fundo;

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(vi) investir em fundos de investimento classificado como Multimercado,

Crédito Privado ou Fundo de Ações.

9.10 Os Direitos Creditórios Cedidos e os demais ativos integrantes da

carteira do Fundo devem ser custodiados, bem como registrados e/ou

mantidos em conta de depósito diretamente em nome do Fundo, em

contas específicas abertas no Selic, em sistemas de registro e de

liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil

ou em instituições ou entidades autorizadas à prestação desses serviços

pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM.

9.11 Observado o disposto no item 9.6 acima, o Fundo pode, na composição

de sua carteira, ter a totalidade de seu Patrimônio Líquido aplicado em

Direitos Creditórios cedidos pelo Banco do Brasil S.A..

9.12 É permitido ao Fundo realizar as seguintes operações com os Direitos

Creditórios Cedidos em carteira:

(i) alienar tais Direitos Creditórios Cedidos para qualquer terceiro, desde

que essa operação seja aprovada em Assembleia Geral de Cotistas e

permitida nos termos do Instrumento Particular de Cessão de Créditos,

pelo preço e nos termos e condições que o Comitê de Investimentos

julgar conveniente;

(ii) manter os Direitos Creditórios Cedidos em carteira a fim de receber os

valores pagos diretamente pelos respectivos devedores dos Direitos

Creditórios Cedidos; ou

(iii) independente de aprovação em Assembleia Geral de Cotistas,

renunciar ao direito de cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos que

representem menos do que 10% (dez por cento) da carteira de

Direitos Creditórios Cedidos, incluindo cobrança judicial, quando, na

análise elaborada pelo Consultor Especializado e ratificada pelo Comitê

de Investimentos, ser entendido que o custo com a cobrança do Direito

Creditório Cedido é superior a eventual valor recuperado com referido

Direito.

9.13 As aplicações no Fundo não contam com garantia da Administradora (na

qualidade de administradora e gestora do Fundo), do Custodiante, de

qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos –

FGC.

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9.14 A Instituição Administradora adota política de voto, a qual pode ser

encontrada em sua versão integral na página na rede mundial de

computadores da Instituição Administradora, endereço eletrônico

www.citibank.com.br/corporate

10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO

10.1 Os ativos do Fundo terão seu valor calculado todo Dia Útil, mediante a

utilização da metodologia de apuração do seu valor descrita nos itens

abaixo.

10.2 Conforme determina a Instrução CVM nº 489 de 14 de janeiro de 2011,

sempre que houver evidência de redução no valor recuperável dos

ativos do Fundo, avaliados pelo custo ou custo amortizado, deverá ser

registrada uma provisão para perdas. A perda por redução no valor de

recuperação será mensurada e registrada pela diferença entre o valor

contábil do ativo antes da mudança de estimativa e o valor presente do

novo fluxo de caixa esperado, calculado após a mudança de estimativa,

desde que a mudança seja relacionada a uma deterioração da

estimativa anterior de perdas de créditos esperadas. As marcações

devem ocorrer trimestralmente com base na marcação a mercado

apurada pelo Consultor Especializado e previamente discutido pelo

Comitê de Investimento.

10.3 Os demais ativos pertencentes à carteira do Fundo serão avaliados pela

apuração dos preços praticados em mercados organizados nas

operações realizadas com os mesmos tipos de ativos e que apresentem

características semelhantes às das operações realizadas pelo Fundo,

levando em consideração volume e prazo, conforme disposto no manual

de precificação que o Custodiante disponibiliza no site

www.citibank.com.br.

11. ADMINISTRAÇÃO

11.1 A administração do Fundo será exercida pela Administradora, que

indicará um de seus diretores para supervisionar e responder

diretamente pela supervisão do Fundo.

11.2 A Administradora, observadas as limitações deste Regulamento e na

regulamentação aplicável, terá poderes para praticar todos os atos

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necessários à administração do Fundo, bem como para exercer todos os

direitos inerentes aos Direitos Creditórios e Ativos Financeiros que

integrem sua carteira.

11.3 São obrigações da Administradora:

(i) manter atualizados e em perfeita ordem, de acordo com a boa

técnica administrativa:

a) a documentação relativa às operações do Fundo;

b) o registro dos cotistas;

c) o livro de atas de assembleias gerais;

d) o livro de presença de cotistas;

e) os demonstrativos trimestrais a que se refere o item (ix) abaixo;

f) o registro de todos os fatos contábeis referentes ao Fundo;

g) os relatórios do auditor independente; e

h) este Regulamento, em decorrência de deliberações da assembleia

geral, de alterações na legislação em vigor e/ou de cumprimento de

determinações da CVM, devendo, no último caso, providenciar a

divulgação das alterações no Periódico no prazo de até 30 (trinta)

dias contados da respectiva ocorrência;

(ii) receber quaisquer rendimentos ou valores do Fundo diretamente ou

por meio de instituição contratada, nos termos do artigo 39, inciso III, da

Instrução CVM n.º 356/01;

(iii) entregar ao condômino, gratuitamente, exemplar deste

Regulamento, bem como cientificá-lo do nome do Periódico e da taxa de

administração praticada, e providenciar para que os cotistas assinem o

termo de adesão a este Regulamento nos termos do Anexo I a este

Regulamento, exceção feita aos casos de aquisição no mercado

secundário, se aplicável;

(iv) divulgar todas as informações exigidas pela regulamentação

pertinente ou por este Regulamento, na forma prevista pelos mesmos.

(v) custear as despesas de propaganda do Fundo;

(vi) fornecer anualmente aos cotistas documento contendo informações

sobre os rendimentos auferidos no ano civil, a rentabilidade do Fundo no

ano e, com base nos dados relativos ao último dia do mês de dezembro,

sobre o número de Cotas de sua propriedade e respectivo valor;

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(vii) sem prejuízo da observância dos procedimentos relativos às

demonstrações financeiras, previstas na regulamentação aplicável,

manter, separadamente, registros analíticos com informações completas

sobre toda e qualquer modalidade de negociação realizada entre a mesma

e o Fundo;

(viii) caso a classificação de risco do Fundo ou dos Direitos Creditórios

Cedidos e demais ativos integrantes da carteira do Fundo seja exigida,

providenciar trimestralmente, no mínimo, a sua atualização, pela(s)

Agência(s) Classificadora(s) de Risco, e notificar os cotistas, por carta com

aviso de recebimento, sobre eventual rebaixamento da classificação de

risco, no prazo de até 10 (dez) Dias Úteis contados do recebimento de tal

informação;

(ix) elaborar, por meio de seu diretor designado, nos termos do artigo

8º, parágrafo 3º, da Instrução CVM n.º 356/01, demonstrativos

trimestrais evidenciando:

a) que as operações praticadas pelo Fundo estão em consonância com

a política de investimento prevista neste Regulamento e com os

limites de composição e de diversificação a ele aplicáveis;

b) que as negociações foram realizadas a taxas de mercado;

c) os procedimentos de verificação de lastro por amostragem no

trimestre anterior adotados pelo Custodiante, incluindo a

metodologia para seleção da amostra verificada no período;

d) os resultados da verificação do lastro por amostragem, realizada no

trimestre anterior pelo Custodiante com base nos Documentos

Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos, explicitando,

dentro do universo analisado, a quantidade e a relevância dos

Direitos Creditórios Cedidos inexistentes porventura encontrados;

e) eventuais alterações na natureza dos Direitos Creditórios, na política

de recebimento e cobrança adotada pelo Fundo;

f) eventuais alterações nas garantias existentes para o conjunto de

ativos do Fundo;

g) forma como se operou a cessão dos Direitos Creditórios ao Fundo,

incluindo (a) descrição de contratos relevantes firmados com esse

propósito, se houver; e (b) indicação do caráter definitivo da

cessão;

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h) condições de alienação, a qualquer título, inclusive por venda ou

permuta, de Direitos Creditórios, incluindo: (a) momento da

alienação (antes ou depois do vencimento); e (b) motivação da

alienação; e

i) análise do impacto da descontinuidade das alienações descrito no

subitem h) deste inciso (ix);

(x) enviar os demonstrativos trimestrais a que se refere o item (ix) acima à

CVM no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento do

período, mantê-los em sua sede à disposição dos cotistas do Fundo e

submete-los, anualmente, a exame por parte do auditor independente;;

(xi) colocar à disposição dos cotistas, em sua sede e no prazo máximo

de 10 (dez) dias após o encerramento de cada mês, informações sobre:

a) o número de Cotas de propriedade de cada condômino e respectivo

valor;

b) a rentabilidade do Fundo, com base nos dados relativos ao último

dia do mês a que se referirem; e

c) o comportamento da carteira de Direitos Creditórios Cedidos e

demais ativos do Fundo, abrangendo, inclusive, dados sobre o

desempenho esperado e o realizado;

(xii) colocar as demonstrações financeiras do Fundo à disposição de

qualquer interessado que as solicitar, observados os seguintes prazos

máximos:

a) 20 (vinte) dias após o encerramento do período a que se referirem,

em se tratando de demonstrações financeiras mensais; e

b) 60 (sessenta) dias após o encerramento de cada exercício social,

em se tratando de demonstrações financeiras anuais;

(xiii) remeter à CVM, através do Sistema de Envio de Documentos

disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, as

informações previstas no item (xii) acima, conforme modelos disponíveis

na referida página, sendo observados os mesmos prazos;

(xiv) divulgar no Periódico as informações relativas ao Fundo exigidas

pela legislação em vigor, nos prazos e condições previstos, inclusive atos

ou fatos relevantes relativos ao Fundo que possam influir na decisão dos

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cotistas de manutenção dos recursos investidos no Fundo, mantendo

disponíveis tais informações sobre fatos e atos relevantes em sua sede,

bem como nas sedes e agências das instituições responsáveis pela

distribuição das Cotas;

(xv) convocar a assembleia geral nos termos deste Regulamento caso

ocorra qualquer dos Eventos de Revisão previstos no item 19 abaixo;

(xvi) encaminhar à CVM, no prazo de 10 (dez) dias contados da data da

primeira integralização de Cotas, as seguintes informações:

a) número de inscrição do Fundo no CNPJ; e

b) data da primeira integralização de Cotas;

(xviii) encaminhar informe mensal à CVM, através do Sistema de Envio de

Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de

computadores, conforme modelo disponível na referida página, observado

o prazo de 15 (quinze) dias após o encerramento de cada mês do

calendário civil, com base no último Dia Útil daquele mês, as seguintes

informações, observado que eventuais retificações nas informações aqui

previstas devem ser comunicadas à CVM até o 1º (primeiro) Dia Útil

subsequente à data da respectiva ocorrência:

a) saldo das aplicações;

b) valor do Patrimônio Líquido;

c) rentabilidade apurada no período;

d) valor das Cotas e quantidade em circulação;

e) o comportamento da carteira de Direitos Creditórios Cedidos,

abrangendo, inclusive, dados sobre o desempenho esperado e o

realizado;

f) posições mantidas em mercados de derivativos;

g) número de cotistas; e

h) em anexo, o relatório da verificação por amostragem dos

Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos

emitido pelo Custodiante, referente ao trimestre anterior, cujo

conteúdo deverá refletir o previsto no item 13.7 abaixo;

(xix) protocolar na CVM, no prazo máximo de 10 (dez) dias contados de

sua ocorrência, documentos correspondentes aos seguintes atos relativos

ao Fundo:

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a) alteração deste Regulamento;

b) substituição da Administradora;

c) incorporação;

d) fusão;

e) cisão; ou

f) liquidação;

(xxii) informar à CVM o encerramento da Oferta no prazo de 5 (cinco)

dias, na forma indicada na norma que trata de ofertas públicas com

esforços restritos, nos termos do Artigo 8º da Instrução CVM nº. 476/09;

(xxiii) fornecer informações relativas aos direitos creditórios adquiridos ao

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central do Brasil (SCR).

(xxiv) A divulgação das informações a que se refere o item (iv) pode ser

providenciada por meio de entidades de classe de instituições do Sistema

Financeiro Nacional, desde que realizada em periódicos de ampla

veiculação, observada a responsabilidade da Administradora pela

regularidade na prestação de tais informações.

11.4 É vedado à Administradora:

(i) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra

forma nas operações praticadas pelo Fundo, inclusive quando se tratar de

garantias prestadas às operações realizadas em mercados de derivativos;

(ii) utilizar ativos de sua própria emissão ou coobrigação como garantia

das operações praticadas pelo Fundo; e

(iii) efetuar aportes de recursos no Fundo, de forma direta ou indireta, a

qualquer título, ressalvada a hipótese de aquisição de Cotas deste.

11.4.1As vedações de que trata o item 11.4 acima abrangem os recursos

próprios das pessoas físicas e das pessoas jurídicas controladoras da

Administradora, das sociedades por elas direta ou indiretamente

controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem

como os ativos integrantes das respectivas carteiras e os de emissão ou

coobrigação dessas.

11.4.2Excetuam-se do disposto no item 11.4.1 acima os títulos de emissão do

Tesouro Nacional, os títulos de emissão do Banco Central do Brasil e os

créditos securitizados pelo Tesouro Nacional, além dos títulos públicos

estaduais, integrantes da carteira do Fundo.

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11.5 É vedado à Administradora, em nome do Fundo:

(i) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra

forma, exceto quando se tratar de margens de garantia em operações

realizadas em mercados de derivativos;

(ii) realizar operações e negociar com ativos financeiros ou modalidades

de investimento não previstos neste Regulamento;

(iii) aplicar recursos diretamente no exterior;

(iv) adquirir Cotas do próprio Fundo;

(v) pagar ou ressarcir-se de multas impostas em razão do

descumprimento de normas previstas neste Regulamento;

(vi) vender Cotas a prestação;

(vii) vender Cotas a instituições financeiras e sociedades de

arrendamento mercantil cedentes dos Direitos Creditórios Cedidos, exceto

quando se tratar de Cotas Subordinadas;

(viii) prometer rendimento predeterminado aos cotistas;

(ix) fazer, em sua propaganda ou em outros documentos apresentados

aos investidores, promessas de retiradas ou de rendimentos, com base em

seu próprio desempenho, no desempenho alheio ou no de ativos

financeiros ou modalidades de investimento disponíveis no âmbito do

mercado financeiro;

(x) delegar poderes de gestão da carteira do Fundo, ressalvado o

disposto no item 13(ii) abaixo;

(xi) obter ou conceder financiamentos ou empréstimos, admitindo-se a

constituição de créditos e a assunção de responsabilidade por débitos em

decorrência de operações realizadas em mercados de derivativos; ou

(xii) efetuar locação, financiamento ou empréstimo, penhor ou caução

dos direitos e demais ativos integrantes da carteira do Fundo, exceto

quando se tratar de sua utilização como margem de garantia nas

operações realizadas em mercados de derivativos.

11.6 A Instituição Administradora pode renunciar à administração do Fundo,

mediante aviso divulgado no periódico utilizado para divulgação das

informações do Fundo ou por meio de carta com aviso de recebimento

endereçada a cada Cotista, desde que convoque, no mesmo ato,

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Assembleia Geral, a se realizar em no máximo 15 (quinze) dias

contados da convocação, para decidir sobre sua substituição ou sobre a

liquidação do Fundo.

11.7 Na hipótese de deliberação pela liquidação do Fundo, a Instituição

Administradora obriga-se a permanecer no exercício de sua função até o

término do processo de liquidação.

11.8 Os Cotistas reunidos em Assembleia Geral também poderão deliberar

pela substituição da Instituição Administradora.

11.9 Na hipótese de deliberação da Assembleia Geral pela substituição da

Instituição Administradora, esta deverá permanecer no exercício regular

de suas funções até que seja efetivamente substituída, o que deverá

ocorrer em prazo de, no máximo, 90 (noventa) dias, sob pena de

liquidação do Fundo.

11.10 A Instituição Administradora deverá, sem qualquer custo adicional para

o Fundo, (i) colocar à disposição da instituição que vier a substituí-la, no

prazo de até 10 (dez) Dias Úteis contado da realização da respectiva

Assembleia Geral que deliberou sua substituição, todos os registros,

relatórios, extratos, bancos de dados e demais informações sobre o

Fundo, de forma que a instituição substituta possa cumprir os deveres e

obrigações da Instituição Administradora, bem como (ii) prestar

qualquer esclarecimento sobre a administração do Fundo que

razoavelmente lhe venha a ser solicitado pela instituição que vier a

substituí-la.Nas hipóteses de substituição da Administradora ou de

liquidação do Fundo, aplicar-se-ão, no que couber, as normas em vigor

sobre responsabilidade civil ou criminal de administradores, diretores e

gerentes de instituições financeiras, independentemente das que regem

a responsabilidade civil da própria Administradora.

12. DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

12.1 Pelos serviços prestados, a Administradora fará jus à remuneração

correspondente à taxa de administração de 0,30% (trinta centésimos

por cento) ao ano ou no mínimo R$40.000,00 (quarenta mil reais) por

mês, o que for maior, provisionada diariamente, exceto nos feriados

nacionais, sobre o valor do Patrimônio Líquido (tendo por base no

número de Dias Úteis do ano em vigor), apurada e paga mensalmente,

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por períodos vencidos, no 5º (quinto) Dia Útil subsequente ao

encerramento de cada mês do calendário civil.

12.2 Esta taxa de remuneração remunerará os serviços de (i) administração

do Fundo, (ii) gestão da carteira, (iii) custódia, (iv) controladoria do

Fundo,(v) escrituração das Cotas do Fundo e (vi) distribuição de Cotas

do Fundo.

12.3 A Administradora fará jus, ainda, a uma taxa de performance calculada

nos termos do item 8.4. acima.

12.4 Não haverá cobrança de taxa de ingresso e taxa de saída.

12.5 A taxa de administração não compreende a contratação de outros

terceiros, que serão cobrados do Fundo, a título de despesa, conforme

disposto neste Regulamento.

12.6 A remuneração do Distribuidor, a ser deduzida da Taxa de

Administração, poderá ser paga em parcelas, ao longo do prazo de

duração do Fundo.

13. CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS

13.1 A Administradora pode, sem necessidade de prévia autorização da

assembleia geral e sem prejuízo de sua responsabilidade e do diretor ou

sócio-gerente designado, contratar serviços:

(i) de consultoria especializada, a ser prestado pelo Consultor

Especializado, objetivando a análise, seleção, monitoramento e

gestão dos Direitos Creditórios e demais ativos para integrarem a

carteira do Fundo;

(ii) gestão da carteira do Fundo com terceiros devidamente

identificados, nos termos do Anexo II à Instrução CVM n.º 356/01;

(iii) custódia, conforme previsto no item 13.4 abaixo;

(iv) Agentes de Cobrança;

(v) de outras empresas e agentes relacionadas diretamente a cobrança

dos Direitos Creditórios, incluindo bureaus de crédito, correios,

serviços de impressão de boletos, cartórios, entre outros; e

(vi) classificação de risco, se aplicável.

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13.1.1. Nos casos de contratação prevista nos incisos (i) a (iv) do item 13.1

acima caput, a Administradora deve possuir regras e procedimentos

adequados, por escrito e passíveis de verificação, que lhe permitam

diligenciar o cumprimento, pelo prestador de serviço contratado, de

suas obrigações. Tais regras e procedimentos estarão dispostos nos

respectivos contratos firmados com os respectivos prestadores de

serviço contratado e serão disponibilizados e mantidos atualizados na

página da Administradora do fundo na rede mundial de computadores.

13.2 Os poderes de gestão referidos no item 13.1(ii) acima somente podem

ser delegados a pessoas jurídicas domiciliadas ou com sede no País,

integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional.

13.3 Qualquer alteração cadastral relativa ao gestor da carteira do Fundo

deve ser comunicada à CVM, no prazo de até 15 (quinze) dias contados

de sua ocorrência.

13.4 O Custodiante prestará ao Fundo os serviços de custódia qualificada e

de controladoria dos ativos integrantes da carteira do Fundo, por meio

da celebração de contrato de prestação de serviços de custódia

qualificada e controladoria de fundos de investimento em direitos

creditórios, sendo responsável pelas seguintes atividades:

(i) receber arquivo eletrônico dos Direitos Creditórios Cedidos enviados

pelo Cedente que deverá conter as seguintes informações

a. Dados cadastrais do devedor

b. Número da operação de crédito

c. Dados dos Direitos Creditórios, incluindo, mas não se limitando (i)

às características da operação de crédito (denominação e

modalidade da operação); (ii) data do inadimplemento da

obrigação; (iii) valor utilizado pelo Cedente para contabilizar a perda

pelo não pagamento do Direito Creditório Cedido; (iv) tipo de

produto; (v) valor do preço de aquisição do Direito Creditório; e (vi)

status do crédito, se ajuizado ou não, sendo que na primeira

hipótese, deverá constar, adicionalmente, o número do processo

que evidencie o lastro dos Direitos Creditórios Cedidos;

(ii) verificar os lastros dos Direitos Creditórios Cedidos, bem como

validar a adequação aos Critérios de Elegibilidade previstos neste

Regulamento;

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(iii) diligenciar para que seja mantida, às suas expensas, atualizada e

em perfeita ordem, os documentos comprobatórios enviados pelo Cedente

contendo as informações sobre os Direitos Creditórios Cedidos, com

metodologia preestabelecida e de livre acesso para auditoria

independente, Agência(s) Classificadora(s) de Risco, se aplicável, e órgãos

reguladores; e

(iv) cobrar e receber, por conta e ordem de seus clientes, pagamentos,

resgate de títulos ou qualquer outra renda relativa aos títulos custodiados,

depositando os valores recebidos na conta de depósitos dos mesmos.

13.5 A Administradora pode, a qualquer tempo e a seu critério, contratar

outra instituição credenciada pela CVM para a prestação dos serviços a

que se refere o item 13.4 acima.

13.6 Em decorrência da expressiva diversificação de Devedores e do

significativo volume de Direitos Creditórios Cedidos, a verificação do

lastro dos Direitos Creditórios Cedidos de que trata este Regulamento

deverá ser realizada da seguinte forma:

a) o Custodiante ou terceiro por ele contratado verificará, trimestralmente, os

Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos por

amostragem, comunicando o resultado dessa verificação à Administradora.

Tal verificação (i) será realizada de acordo com a metodologia

normalmente aceita no País e utilizada pelo Custodiante, com base em

amostras de registros operacionais e contábeis, podendo variar de acordo

com o tamanho da carteira e o nível de concentração dos Direitos

Creditórios Cedidos; (ii) dependerá de alguns estudos estatísticos; e (iii)

incluirá a verificação das informações que comprovem a existência de

contrato celebrado entre o Cedente e o respectivo Devedor;

b) O Custodiante deverá solicitar ao Cedente com 45 (quarenta e cinco) dias

de antecedência a relação dos Documentos Comprobatórios dos Direitos

Creditórios;

c) A determinação do tamanho da amostra e a seleção dos Direitos

Creditórios Cedidos para verificação nos termos da alínea “a” acima, será

realizada por meio da aplicação da seguinte fórmula matemática:

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1 N x no

Eo2 N + no

no = n =

Onde:

Eo = Erro Amostral Tolerável (o erro amostral tolerável será entre 5% e 10%,

considerando principalmente os seguintes aspectos: natureza dos Direitos

Creditórios Cedidos; qualidade da Cedente; quantidade de verificações do lastro

dos Direitos Creditórios Cedidos já realizadas e os respectivos resultados

observados); e

N = tamanho da população (o universo de amostragem a ser utilizado

compreenderá exclusivamente os Direitos Creditórios Cedidos ao Fundo).

d) A seleção da amostra de Direitos Creditórios Cedidos para verificação será

obtida da seguinte forma: (i) divide-se o tamanho da população (N) pelo

tamanho da amostra (n), obtendo um intervalo de retirada (k); (ii)

sorteia-se o ponto de partida; e (iii) a cada k elementos, retira-se um para

a amostra.

e) A verificação será realizada uniformemente, ou seja, não sendo

considerados os parâmetros de diversificação de Devedores quando da

verificação do lastro.

f) O Custodiante não poderá ser responsabilizado por qualquer perda que

venha a ser imposta ao Fundo ou aos Cotistas por conta de qualquer

irregularidade dos Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios

Cedidos.

13.6.1 Caso, durante a verificação trimestral dos Documentos Comprobatórios

dos Direitos Creditórios Cedidos, seja constatado qualquer irregularidade

no lastro dos Direitos Creditórios Cedidos, a Administradora deverá

imediatamente divulgar fato relevante aos Cotistas informando-os sobre o

problema identificado, na forma da Cláusula 17 abaixo.

13.7 O Custodiante informará as irregularidades apontadas na verificação dos

Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos por

amostragem, realizada no trimestre anterior, à Administradora,

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explicitando, dentre o universo analisado, a quantidade e a relevância

dos Direitos Creditórios Cedidos inexistentes porventura encontrados.

13.8 A análise por amostragem a que se refere o item 13.6 justifica-se pelo

fato de que os Direitos Creditórios Cedidos corresponderão a quantidade

de Devedores que pode variar de 200 mil a 500 mil.

13.9 Os valores e números indicados no item 13.8 acima representam uma

estimativa realizada pelo Fundo quanto ao número de Devedores,

podendo sofrer alterações quando da efetiva cessão de Direitos

Creditórios para o Fundo.

13.10 Os Agentes de Cobrança prestarão serviços de cobrança extrajudicial

e/ou judicial dos Direitos Creditórios, por conta e ordem do Fundo, nos

termos de cada Contrato de Recuperação de Direitos Creditórios

celebrado com o Fundo, sendo responsáveis, por exemplo, por enviar

quaisquer notificações a Devedores que forem recomendáveis para a

recuperação dos Direitos Creditórios Cedidos, bem como por registrar e

atualizar o cadastro dos Direitos Creditórios e dos respectivos

Devedores perante as agências de proteção ao crédito.

13.11 Sem prejuízo das demais disposições previstas no contrato a ser

firmado entre o Fundo e o Consultor Especializado, esse será

responsável por gerenciar o processo de recuperação dos Direitos

Creditórios Cedidos de titularidade do Fundo, nos termos do Contrato de

Consultoria Especializada, estando dentre suas obrigações, por

exemplo, a prospecção de Direitos Creditórios, incluindo a realização de

análise das condições de aquisição/cessão dos Direitos Creditórios e a

administração da cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos por meio

dos Agentes de Cobrança.

13.12 A contratação dos serviços a que se refere o item 13.4 não exclui as

responsabilidades do Custodiante, nos termos do artigo 38 da Instrução

CVM n.º 356/01 e do artigo 16 da Instrução CVM n.º 89, de 8 de

novembro de 1988.

13.13 Nos casos de contratação de terceiros para realizar a verificação do

lastro dos Direitos Creditórios por amostragem, o Custodiante deve

possuir regras e procedimentos adequados, por escrito e passíveis de

verificação, que lhe permitam diligenciar o cumprimento, pelo prestador

de serviço contratado, de suas obrigações. Tais regras e procedimentos

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estarão dispostos no contrato firmado com o prestador de serviço

contratado e serão disponibilizados e mantidos atualizados na página da

Administradora do fundo na rede mundial de computadores.

13.14 A Administradora poderá ainda contratar os serviços de terceiros para

emissão, impressão e postagem dos boletos que instrumentalizam os

Diretos Creditórios integrantes da carteira do Fundo, sendo que as

despesas decorrentes desses serviços – sejam eles prestados

diretamente pela Administradora ou por quaisquer terceiros contratados

– constituem encargos do Fundo.

13.15 Conforme pedido de dispensa de requisitos expressamente concedido e

autorizado pela CVM, a guarda dos Documentos Comprobatórios dos

Direitos Creditórios Cedidos não ficará a cargo do Custodiante, estando

esses, desde que não protegidos por regras relativas ao sigilo bancário,

disponíveis para consulta ou envio ao Fundo conforme solicitação a ser

feita ao Cedente, ficando, portanto, dispensada a aplicação do previsto

no artigo 38, V da Instrução CVM n° 356/01.

14. DESPESAS E ENCARGOS E ALOCAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES DO FUNDO

14.1 Constituem encargos do Fundo, além da taxa de administração a que se

refere o item 12 acima e a Taxa de Performance mencionada na

cláusula 8:

(i) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou

autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos

e obrigações do Fundo;

(ii) despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios,

formulários e informações, previstas neste Regulamento ou na

regulamentação pertinente;

(iii) despesas com correspondências de interesse do Fundo, inclusive

comunicações aos cotistas;

(iv) honorários e despesas do auditor encarregado da revisão das

demonstrações financeiras e das contas do Fundo e da análise de

sua situação e da atuação da Administradora;

(v) emolumentos e comissões pagas sobre as operações do Fundo;

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(vi) honorários de advogados, custas e despesas correlatas feitas em

defesa dos interesses do Fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o

valor da condenação, caso o mesmo venha a ser vencido;

(vii) quaisquer despesas inerentes à constituição, manutenção ou à

liquidação do Fundo ou à realização de assembleia geral de cotistas;

(viii) taxas de custódia de ativos do Fundo;

(ix) a contribuição anual devida às bolsas de valores ou à entidade do

mercado de balcão organizado em que o Fundo tenha suas Cotas

admitidas à negociação, caso tal venha a ocorrer; e

(x) despesas com a contratação de terceiros diretamente ligados a

operação de cobrança dos Direitos Creditórios, incluindo, mas não

se limitando, ao Consultor Especializado e aos Agentes de Cobrança.

14.2 Quaisquer despesas não previstas no item 14 acima como encargos do

Fundo devem correr por conta da Administradora.

14.3 A Administradora pode estabelecer que parcelas da taxa de

administração sejam pagas diretamente pelo Fundo aos prestadores de

serviços contratados, desde que o somatório dessas parcelas não

exceda o montante total da taxa de administração a que se refere o

item 12 acima.

14.4 Diariamente, a partir da Data de Subscrição Inicial e até a liquidação do

Fundo, a Administradora obriga-se a utilizar as Disponibilidades do

Fundo para atender às exigibilidades do Fundo, obrigatoriamente, na

seguinte ordem de preferência:

(i) pagamento dos encargos do Fundo, conforme acima descritos no item

14 acima;

(ii) constituição ou manutenção da Reserva de Liquidez, conforme

definida neste Regulamento; e

(iii) pagamento dos valores referentes à amortização e/ou ao resgate das

Cotas.

15. ASSEMBLEIA GERAL

15.1 Será da competência privativa da assembleia geral de cotistas do

Fundo:

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(i) tomar anualmente, no prazo máximo de 4 (quatro) meses após o

encerramento do exercício social, as contas do Fundo e deliberar

sobre as demonstrações financeiras deste;

(ii) analisar e aprovar a aquisição de Direitos Creditórios e Outros Ativos

para integrar a carteira do Fundo, aquisição esta que será efetuada

pelo Gestor;

(iii) alterar este Regulamento;

(iv) deliberar sobre a substituição da Administradora, Gestora, do

Custodiante e/ou da Agência de Classificação de Risco, este último

caso se aplicável;

(v) deliberar sobre a elevação da taxa de administração praticada pela

Administradora, inclusive na hipótese de restabelecimento de taxa

que tenha sido objeto de redução;

(vi) deliberar sobre a liquidação, transformação, fusão, incorporação,

cisão ou liquidação do Fundo;

(vii) eleger e destituir o(s) representante(s) dos cotistas, nos termos do

item 15.8 abaixo;

(viii) deliberar sobre os procedimentos a serem adotados para o resgate

compulsório das Cotas em caso de liquidação antecipada do Fundo;

(ix) deliberar sobre a emissão de novas Cotas pelo Fundo que não

relacionadas às ofertas previstas neste Regulamento;

(x) renunciar ao direito de cobrança de Direitos Creditórios Cedidos que

representem mais do que 10% (dez por cento) da carteira de

Direitos Creditórios Cedidos, incluindo a cobrança judicial, quando,

na análise elaborada pelo Consultor Especializado e ratificada pelo

Comitê de Investimentos, ser entendido que o custo com a cobrança

do Direito Creditório Cedido é superior a eventual valor recuperado

com referido Direito;

(xi) deliberar sobre a substituição do Consultor Especializado, a cada

nova série de cotas emitida; e

(xii) aprovação da alienação dos Direitos Creditórios Cedidos para

qualquer terceiro, desde que essa operação seja permitida nos

termos do Instrumento Particular de Cessão de Créditos.

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15.2 Este Regulamento poderá ser alterado independentemente de

assembleia geral, em decorrência de alterações na legislação em vigor

e/ou de cumprimento de determinações da CVM, devendo a

Administradora providenciar a divulgação das alterações aos cotistas

mediante publicação no Periódico ou mediante o envio de

correspondência aos cotistas nesse sentido, no prazo de até 30 (trinta)

dias contados da respectiva ocorrência.

15.3 A convocação da assembleia geral de cotistas do Fundo obedece às

seguintes regras:

(i) a convocação será feita mediante anúncio publicado no Periódico ou

por correspondência endereçada a cada condômino, do qual devem

constar dia, hora e local de realização da assembleia geral e os

assuntos a serem tratados;

(ii) a primeira convocação da assembleia geral deverá ser feita com 10

(dez) dias de antecedência, no mínimo, contado o prazo da data de

publicação do primeiro anúncio ou do envio da correspondência aos

cotistas;

(iii) não se realizando a assembleia geral, deve ser publicado novo

anúncio de segunda convocação ou novamente providenciado o

envio de carta com aviso de recebimento aos cotistas, com

antecedência mínima de 5 (cinco) dias;

(iv) a segunda convocação da assembleia geral poderá ser

providenciada juntamente com o anúncio ou carta da primeira

convocação; e

(v) independentemente das formalidades previstas acima, deve ser

considerada regular a assembleia geral a que comparecerem todos

os cotistas.

15.4 Além da reunião anual de prestação de contas, a assembleia geral pode

reunir-se por convocação da Administradora ou de cotistas titulares de

Cotas que representem, no mínimo, 5% (cinco por cento) do total.

15.5 Na assembleia geral, a ser instalada com a presença de pelo menos um

condômino, as deliberações devem ser tomadas, pelo critério da maioria

de Cotas de cotistas presentes, correspondendo a cada Cota um voto,

ressalvado, entretanto, que as deliberações relativas às matérias a que

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se referem os itens 15.1(iv), 15.1(v) ou 15.1(vi) acima serão tomadas

em primeira convocação pela maioria das Cotas emitidas e, em segunda

convocação, pela maioria das Cotas dos presentes.

15.6 Somente poderão votar na assembleia geral os cotistas do Fundo, seus

representantes legais ou procuradores constituídos há menos de um

ano, em qualquer caso desde que registrado até 3 (três) Dias Úteis

antes da data fixada para sua realização.

15.7 A Administradora ou seus empregados não têm direito a voto na

assembleia geral, ainda que sejam titulares de Cotas.

15.8 A assembleia geral pode, a qualquer momento, nomear um ou mais

representantes para exercerem as funções de fiscalização e de controle

gerencial das aplicações do Fundo, em defesa dos direitos e dos

interesses dos cotistas do Fundo, observado, entretanto, que somente

pode exercer as funções de representante de cotistas pessoa física ou

jurídica que atenda aos seguintes requisitos:

(i) ser condômino do Fundo ou profissional especialmente contratado

para zelar pelos interesses dos cotistas do Fundo;

(ii) não exercer cargo ou função na Administradora, em seu controlador,

em sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e em

coligadas ou outras sociedades sob controle comum; e

(iii) não exercer cargo no Cedente

16. COMITÊ DE INVESTIMENTOS

16.1 O Comitê de Investimentos será formado por até 4 (quatro) membros,

sendo 1 (um) indicado pelo Consultor Especializado e os demais

indicados pelos Cotistas do Fundo, sendo que somente poderão ser

indicados para compor o Comitê de Investimentos cotistas que

detenham pelo menos 33% (trinta e três por cento) das cotas emitidas.

Os membros indicados poderão ser substituídos a qualquer tempo pelo

Consultor Especializado ou pelos Cotistas reunidos em Assembleia

Geral, conforme o caso.

16.2 Os cotistas indicados para compor o Comitê de investimentos que em

razão de uma nova emissão de Cotas passem a possuir menos que 33%

(trinta e três por cento) das cotas emitidas manterão seu mandato

enquanto o pagamento da Taxa de Performance Inicial da respectiva

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série de Cotas que lhe conferiu a indicação para ser membro do Comitê

de Investimentos não se iniciar, sendo certo que após o pagamento da

referida Taxa de Performance Inicial, seu mandato será extinto,

podendo os Cotistas do Fundo indicar novo membro observadas as

disposições constantes na cláusula 16.1 acima.

16.3 Os membros do Comitê de Investimentos terão mandato por tempo

indeterminado, observado o disposto na cláusula 16.2 acima, podendo

renunciar ao cargo ou ser substituídos a qualquer tempo, a critério

exclusivo das partes que os indicaram. O Comitê de Investimentos

reunir-se-á sempre que os interesses do Fundo assim o exigirem,

mediante convocação prévia. As reuniões deverão ser convocadas por

qualquer membro do Comitê de Investimentos e instalar-se-ão com a

presença de todos os seus membros.

16.4 Os membros integrantes do Comitê de Investimentos poderão participar

das reuniões do Comitê de Investimentos pessoalmente, por meio de

conferência telefônica, vídeo conferência ou outro meio semelhante. As

deliberações do Comitê de Investimentos serão tomadas por

unanimidade dos seus membros.

16.5 O Comitê de Investimentos terá as seguintes atribuições:

(i) acompanhamento do desempenho dos Agentes de Cobrança;

(ii) aprovação da prestação de contas trimestral do Fundo;

(iii) supervisão do funcionamento do Fundo e, especialmente, do

cumprimento da Política de Investimento.

(iv) aprovação da renúncia do direito de cobrança dos Direitos

Creditórios Cedidos que representem menos do que 10% (dez por

cento) da carteira de Direitos Creditórios Cedidos, incluindo a

cobrança judicial, quando, em análise elaborada pelo Consultor

de Investimentos, ser entendido que o custo com a cobrança do

Direito Creditório Cedido será superior a eventual valor

recuperado com referido Direito;

(v) análise e avaliação do racional econômico de avaliação da carteira

a ser apresentado pelo Agente de Cobrança e envio do parecer da

referida avaliação para o Custodiante; e

(vi) análise, avaliação e apresentação para o Custodiante de material

de due dilligence da carteira de Direitos Creditórios Cedidos;

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(vii) apresentação à Administradora, com 5 (cinco) dias de

antecedência à data de aquisição prevista de novos Direitos

Creditório, de relatório formal contendo o resultado da avaliação

do racional econômico indicado no item (vi) acima e da due

dilligence da carteira indicada no item (vii) acima.

17. PUBLICIDADE E REMESSA DOS DOCUMENTOS

17.1 A Administradora divulgará, ampla e imediatamente, qualquer ato ou

fato relevante atinente ao Fundo ou às mesmas, de modo a garantir a

todos os cotistas acesso às informações que possam influir em suas

decisões quanto à permanência ou não no Fundo.

17.2 A divulgação de qualquer informação pertinente ao Fundo deverá ser

feita por intermédio de publicação no Periódico e mantida à disposição

dos cotistas na sede da Administradora.

17.3 A eventual substituição do Periódico por qualquer outro deverá ser

precedida de aviso aos cotistas.

18. INDENIZAÇÃO À ADMINISTRADORA

18.1 Exceto nos casos de culpa ou dolo da Administradora, os cotistas serão

responsáveis por indenizar a Administradora por toda e qualquer

despesa ou prejuízo incorrido pela Administradora em decorrência do

regular exercício de suas atividades previstas neste Regulamento.

19. EVENTOS DE REVISÃO

19.1 São considerados Eventos de Revisão do Fundo:

(i) descumprimento, pelo Cedente, de qualquer das obrigações de fazer

e/ou não fazer decorrentes do Instrumento Particular de Cessão de

Créditos e que, a critério da Administradora, possam comprometer a

capacidade do Fundo de cumprir com seus compromissos perante os

seus cotistas, desde que o Cedente tenha sido notificado para

regularizar tal descumprimento e não o faça no prazo de 10 (dez)

Dias Úteis;

(ii) resilição do Contrato de Custódia, nos termos ali previstos, sem que

tenha sido encontrado um substituto para o Custodiante;

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(iii) resilição do Contrato de Consultoria Especializada sem substituição

do Consultor Especializado por outro com as mesmas qualificações,

ou seja, com condições de dar continuidade à cobrança e gestão dos

Direitos Creditórios Cedidos; e

(iv) verificação pela Administradora, a qualquer tempo, do não

atendimento da Reserva de Liquidez por 30 (trinta) dias corridos

consecutivos;

19.2 Na ocorrência de quaisquer dos eventos indicados no item 19 acima, a

Administradora deverá convocar uma assembleia geral para que seja

deliberada a liquidação antecipada do Fundo.

19.3 Se a assembleia geral deliberar pela liquidação antecipada do Fundo, a

Administradora deverá proceder ao resgate compulsório das Cotas em

circulação.

19.4 Se a assembleia geral de cotistas do Fundo deliberar pela não liquidação

antecipada de Fundo, aplicar-se-á o disposto no item 20.5 abaixo.

20. LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DO FUNDO

20.1 Será considerado um Evento de Liquidação Antecipada, que acarretará

na liquidação antecipada automática do Fundo, o advento de uma das

seguintes hipóteses:

(i) por decisão da CVM, se o Patrimônio Líquido permanecer, por 3

(três) meses consecutivos, em valor inferior a R$500.000,00

(quinhentos mil reais); ou

(ii) por decisão dos cotistas, reunidos em assembleia convocada

especialmente para esse fim, observado o quorum previsto no item

15.5 acima e desde que observado o prazo previsto nos

respectivos Suplementos.

20.2 Na hipótese do inciso (ii) do item 20 acima, o Fundo poderá,

alternativamente, ser incorporado por outro fundo de investimento em

direitos creditórios.

20.3 A CVM, em virtude de solicitação fundamentada, poderá prorrogar os

prazos previstos no item 20.1(i) acima.

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20.4 A liquidação do Fundo será gerida pela Administradora, nos termos

deste Regulamento e do que for deliberado em assembleia geral,

observado o disposto no item 19.3 acima.

20.5 No caso de decisão da assembleia geral pela não liquidação do Fundo,

fica assegurado o resgate de Cotas pelos seus respectivos valores aos

cotistas dissidentes que o solicitarem. Tal disposição, prevista no artigo

24, inciso XVI, da Instrução CVM n.º 356/01, vigorará com relação ao

Fundo apenas e tão somente enquanto a mesma vigorar na Instrução

CVM n.º 356/01.

21. DISPOSIÇÕES FINAIS

21.1 O Fundo terá escrituração contábil própria.

21.2 As demonstrações financeiras anuais do Fundo serão auditadas pela

PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes, empresa de

auditoria com sede na com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na

Avenida Francisco Matarazzo nº 1400, inscrita no CNPJ/MF sob o nº

61.562.112/0001-20, devidamente registrada na CVM, e estarão

sujeitas à Instrução CVM n.º489/11 e as demais normas contábeis

expedidas pela CVM.

21.3 Os custos incorridos com os procedimentos judiciais ou extrajudiciais

necessários à cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos e dos Outros

Ativos e à salvaguarda dos direitos, interesses e prerrogativas dos

cotistas, serão de inteira e exclusiva responsabilidade do Fundo, não

cabendo à Administradora ou ao Custodiante qualquer responsabilidade

pelo pagamento de tais custos e despesas.

22. FORO

22.1 Fica eleito o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com

expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou

possa ser, para solução de quaisquer controvérsias e/ou processos

judiciais relativos ao Fundo ou a questões decorrentes deste

Regulamento.

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ANEXO I

MODELO DE TERMO DE ADESÃO AO REGULAMENTO

TERMO DE CIÊNCIA DE RISCO E ADESÃO AO REGULAMENTO DO

BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP

1. Nome do cotista:

2. CNPJ/CPF:

Estou(amos) ciente(s) de que:

O objetivo do BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP

("Fundo"), administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A., instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo, Estado

de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar-parte, inscrita no CNPJ/MF

sob o nº, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil conforme Ato

Declaratório n.º 1.223, de 15 de janeiro de 1990, e autorizada pela Comissão de

Valores Mobiliários a administrar fundos de investimento e carteiras de valores

mobiliários ("Administradora"), é proporcionar rendimento aos cotistas por meio

do investimento preponderante dos recursos do Fundo na aquisição, pelo Fundo,

de direitos de crédito de titularidade do Banco do Brasil S.A. ou de suas Partes

Relacionadas ("Cedente").

Não obstante a diligência da Administradora em colocar em prática a política de

investimento do Fundo descrita no Regulamento, a Administradora não se

responsabilizará por eventuais perdas que o Fundo venha a apresentar em

decorrência de sua política de investimento, em razão dos riscos inerentes à

natureza do Fundo, inclusive aqueles descritos, de forma não taxativa, neste

termo de adesão. O cotista, portanto, se expõe ao risco de perda, total ou

parcial, do capital investido, existindo ainda a possibilidade de realização de

aportes adicionais de recursos, conforme disposto no Regulamento.

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Pela administração e gestão do Fundo, a Administradora fará jus à remuneração

correspondente à taxa de administração definida no item 12 do Regulamento e,

adicionalmente, se for o caso, à taxa de performance.

O periódico utilizado para divulgação das informações do Fundo é "Diário Oficial

da União", com circulação nacional.

Todos os termos e expressões, em sua forma singular ou plural, utilizados neste

Termo de Ciência de Risco e Adesão ao Regulamento e nele não definidos têm o

mesmo significado que lhes é atribuído no Regulamento.

Declaro(amos), ainda, para todos os fins e efeitos:

(i) ter recebido, lido e entendido o Regulamento, e ter tomado ciência da

política de investimento e dos riscos dela decorrentes, dos critérios de

avaliação dos ativos e de todos os demais termos e condições relativos

ao Fundo;

(ii) aderir, neste ato, ao inteiro teor do Regulamento, sobre o qual não

tenho(mos) qualquer dúvida, concordando integralmente com todos os

seus termos e condições, declarando, ainda, estar ciente e de acordo

com a política de investimentos adotada pelo Fundo, a composição da

carteira do Fundo e a taxa de administração devida à Administradora,

bem como com os riscos inerentes ao investimento no Fundo, conforme

descritos no item 3 do Regulamento do Fundo, estando todos os seus

termos de acordo com o perfil de risco pretendido;

(iii) ser Investidor(es) Qualificado(s) e/ou investidor(es) que tenha(m)

permissão para realizar tal aplicação contida em legislação aplicável

e/ou em seu(s) regulamento(s), conforme legislação vigente;

(iv) estar ciente que o Fundo adquirirá carteira de Direitos Creditórios

vencidos, e que existe a possibilidade de perdas decorrentes das

características dos direitos creditórios que integram o patrimônio do

Fundo, podendo resultar, inclusive, na perda total do capital investido;

(v) estar ciente de que: (a) a Oferta das Cotas do Fundo não foi registrada

na CVM; e (b) as Cotas do Fundo não poderão ser negociadas no

mercado secundário, exceto se alterado o Regulamento do Fundo,

obtido o relatório de classificação de risco das Cotas e concedido o

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prévio registro de oferta pública de Cotas pela CVM, nos termos do

artigo 23-A, III da Instrução CVM n° 356, na forma do item 6.7 do

Regulamento do Fundo;

(vi) as Cotas do Fundo apenas poderão ser subscritas ou integralizadas por

Investidores Qualificados e/ou investidores que tenham permissão

para realizar tal aplicação contida em legislação aplicável e/ou em seu

regulamento, nos termos das normas da CVM;

(vii) as Cotas do Fundo não foram objeto de avaliação por agência

classificadora de risco;

(viii) ter conhecimento e aprovar, sem ressalvas, a realização de até 6

(seis) Ofertas de cotas emitidas pelo Fundo, cada uma com uma série

de cotas distinta e com as características previstas nos respectivos

Suplementos, com captação limitada à R$100.000.000,00 (cem

milhões de reais) por Oferta; e

(ix) estar ciente de que, conforme autorizado pela CVM, a guarda dos

Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios Cedidos não

ficará a cargo do Custodiante, ficando esses, desde que não protegidos

por regras relativas ao sigilo bancário, disponíveis para consulta ou

envio ao Fundo conforme solicitação a ser feita ao Cedente, estando,

portanto, dispensada a aplicação do previsto no artigo 38, V da

Instrução CVM n° 356/01.

São Paulo, [•] de [•] de 2014

Assinatura do(s) Cotista(s)

A instituição responsável pela distribuição das cotas do Fundo declara que

verificou a condição de Investidor Qualificado do Cotista e, se pessoa jurídica, os

poderes para assinatura deste termo pelo Cotista.

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[Assinatura da Instituição]

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ANEXO II

MODELO DE SUPLEMENTO DE EMISSÃO DE COTAS

“ SUPLEMENTO DA [ORDINAL POR EXTENSO] SÉRIE DE COTAS

Suplemento nº [.] referente à [.]ª Série emitida nos termos do Regulamento do

“BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP”, registrado sob o nº

[d] no [d]º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Cidade de [.],

Estado de [.], do qual este Suplemento é parte integrante, administrado pela [.]

1. Data de Subscrição: A Data de Subscrição da presente série de Cotas será [.].

2. Data de Integralização: As Cotas serão integralizadas na data de sua

subscrição.

3. Prazo: O prazo de duração da [.]ª Série é de [.] ([.]) meses, contados da

Data de Subscrição Inicial. O prazo de duração da [ .]ª Série poderá ser

prorrogado por, no máximo, [.] ([.]) meses desde que devidamente aprovado

unanimemente pela totalidade dos Cotistas reunidos em Assembleia Geral de

Cotistas.

4. Quantidade: Serão emitidas até [.] ([.]) quotas, com um valor inicial, na Data

de Subscrição Inicial, de R$1.000.000,00 (um milhão de reais) cada.

4.1 A critério da Instituição Administradora, atingido o patamar mínimo de

distribuição de Cotas da [.]ª Série correspondente a [.]% ([.] por cento) das

Cotas da [.]ª Série emitidas, poderá se dar por encerrado período de distribuição

de Cotas do Fundo. Neste caso, o saldo não colocado deverá ser cancelado antes

do encerramento da distribuição.

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4.2 Com relação à Cláusula 8 do Regulamento, é estabelecido, para as Cotas

desta Série, um benchmark equivalente a [.] ([.] por cento).

4.3 Na hipótese prevista no item 8.4 do Regulamento, em subsistindo

Excedente Financeiro, 95% (noventa e cinco por cento) desse será provisionado

a título de Taxa de Performance devida ao Administrador, Consultor Especializado

e Cedente, conforme descrito a seguir:

[.]

4.4 A parcela da Taxa de Performance de direito dos Cotistas, nos termos do

Instrumento Particular de Cessão será feita sob a reversão da provisão e, por

consequência, aumento do valor da cota e será calculada da seguinte forma:

[.]

5. Distribuição: A distribuição da [.]ª Série de Cotas do Fundo será realizada por

[.] em regime de melhores esforços de colocação, de acordo com o procedimento

de distribuição previsto na [Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009]

[ou] [Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003].

6. Amortização e Resgate: A Instituição Administradora poderá promover

amortizações parciais das Cotas, a qualquer momento durante o prazo de

duração do Fundo, na medida em que os Direitos Creditórios (i) sejam

convertidos em recursos disponíveis pela execução de garantias e/ou alienação a

terceiros; e (ii) sejam recursos disponíveis superiores ao montante necessário

para formação da Reserva de Liquidez, o pagamento do valor de exigibilidades e

provisões do Fundo à época e observadas as demais disposições do

Regulamento.

6.1 Observado o disposto no item 7 acima, a amortização das Cotas quando

realizada, serão feitas sempre no dia 5º (quinto) dia útil de cada mês calendário,

utilizando-se exclusivamente os recursos oriundos do Excedente Financeiro,

desde que os valores a serem amortizados mantenham o Patrimônio Líquido do

Fundo igual ou superior a R$500.000,00 reais.

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6.2 O pagamento de amortizações das Cotas do Fundo será efetuado por meio de

depósito em conta corrente de titularidade do Cotista, nos termos do

Regulamento.

6.3 O resgate das Cotas ocorrerá no [.]º ([.] mês, contado da Data de

Subscrição.

6.4 A amortização total das Cotas integrantes da emissão descrita neste

Suplemento somente poderá ocorrer após transcorridos 5 (cinco) anos contados

da data da última cessão de Direitos Creditórios ao Fundo, exceto nos casos de

liquidação antecipada do Fundo previstos no Regulamento.

7. Política de Cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos: [.]

Termos e condições definidos no Regulamento terão o mesmo significado ali

atribuído quando utilizados neste Suplemento.

O presente Suplemento será averbado no Cartório de Registro de Títulos e

Documentos da Comarca de [.], Estado de [.], em 3 (três) vias de igual teor e

forma, na presença de 2 (duas) testemunhas.

[LOCAL], [DATA]

CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

“INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA”

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ANEXO III

MODELO DE BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO

Emissor

BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP

Classe da Cota Data da Subscrição

[•]

[Número do Boletim] [Número da Operação]

Administradora CNPJ/MF

CITIBANK DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A.

33.868.597/0001-40

Endereço Cidade UF

Av. das Nações Unidas 14.171, Torre A, 7º

andar

São Paulo SP

Características da Oferta

Distribuição pública de até XXX (XXXX) cotas da Série I; até XXXXX (XXXX) cotas

da Série II de emissão do BB RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC

NP, considerando-se para fins de integralização o valor da cota do dia efetivo da

integralização das cotas, sendo que o valor unitário da cota corresponderá ao

valor do Patrimônio Líquido do Fundo dividido pelo número de cotas em circulação

naquela data. ("Distribuição"). Apenas como referência para a oferta, considera-

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se o valor unitário de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por cota. O FUNDO

DE INVESTIMENTO é constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo

de 20 anos, não sendo permitido o resgate de cotas. A AMORTIZAÇÃO INTEGRAL

DAS COTAS DA EMISSÃO SERÁ EM XXXXXX ou nas hipóteses previstas no

Regulamento do Fundo. A XXª emissão foi deliberada por ato do administrador,

em virtude das cotas do Fundo terem sido integralmente amortizadas em XXXX,

conforme aprovação da XXXª emissão de cotas do Fundo, registrada nessa

Comissão de Valores Mobiliários.

Agentes Responsáveis pela Realização da Oferta

BB-BANCO DE INVESTIMENTO S.A.

Nome / Denominação Social do Subscritor CPF/MF/ CNPJ/MF

Endereço do Subscritor (se pessoa jurídica o endereço da

sede)

N.º / Complemento

Cidade País Código Postal

Campo de preenchimento exclusivo para procurador ou representante legal do

subscritor

Nome / Denominação Social do Representante CPF/MF/ CNPJ/MF

Endereço (se pessoa jurídica o endereço da sede) N.º / Complemento

Bairro Cidade UF CEP

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Campo de preenchimento exclusivo para representante no País nos termos da

resolução CMN 2689/00

Denominação Social do Representante CNPJ/MF

Endereço N.º / Complemento

Bairro Cidade UF CEP

O cotista condiciona a sua adesão à:

1. ( ) Distribuição da totalidade das cotas objeto da oferta.

2. ( ) Distribuição de 10 (dez) cotas, quantidade mínima de valores mobiliários

para que a Oferta seja mantida, e nesse caso:

2.1. ( ) a totalidade dos valores mobiliários por mim subscritos;

2.2. ( ) a quantidade equivalente à proporção entre o número de valores

mobiliários efetivamente distribuidos e o número de valores mobiliários

orginalmente ofertados.

Na falta da manifestação, prevalecerá o interesse do investidor em receber a

totalidade dos valores mobiliários por ele subscritos.

Quantidade de Cotas, Séries I, II,

Subscritas:

Preço de Subscrição (Por Cota): Apenas

como referência para a Oferta,

considera-se o valor unitário de R$

1.000.000,00 (um milhão de reais) por

cota, observando-se, no entanto, o

valor total da subscrição abaixo

estabelecido.

[•] ([•]) Valor total da subscrição

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A ser apurado de acordo com o valor

unitário da cota do Fundo na data da

efetiva integralização das cotas

subscritas por meio deste Boletim de

Subscrição

Forma de Integralização

Ted N.º da Conta: N.º do Banco N.º da Agência

A integralização das Cotas ora subscritas ocorrerá no dia [•] ([•]), exclusivamente

em moeda corrente nacional, devendo em tal data os recursos relativos a esta

integralização estar disponíveis na conta corrente autorizada do Fundo indicada

pela Administradora, até às [•] horas (horário de São Paulo). O subscritor abaixo

assinado compromete-se, de forma irrevogável e irretratável, a realizar a

integralização das Cotas na quantidade e na data acima indicadas, na forma

indicado no campo “Forma de Integralização” acima, respondendo por todos os

prejuízos causados ao Fundo pelo descumprimento da obrigação ora assumida.

Recebi do subscritor 2 (duas)

vias deste Boletim de Subscrição.

São Paulo, [•]

__________________________

CITIBANK DISTRIBUIDORA DE

Declaro que: (i) recebi exemplar do Regulamento

do Fundo, (ii) tenho ciência, aceito e concordo

expressamente com o conteúdo dos referidos

documentos, inclusive com os objetivos e a

política de investimento do Fundo (artigos 2 e 9

do Regulamento do Fundo); com os fatores de

risco aos quais o Fundo e seus cotistas estão

sujeitos (artigo 3 do Regulamento do Fundo);

com a taxa de administração e performance a ser

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TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS S.A.

cobrada pela Administradora do Fundo (artigo 12

do Regulamento do Fundo); com a meta de

remuneração e condições específicas

estabelecidas para a classe e série de cotas

subscritas; (ii) estou ciente do risco relativo à

minha aplicação no Fundo, bem como com a

possibilidade de ocorrência de variações no

patrimônio líquido do Fundo, inclusive de perda

do capital investido, (iii) estou ciente de que o

Fundo é destinado exclusivamente a investidores

qualificados, conforme definido no artigo 109 da

Instrução CVM nº 409/04, e (iv) ESTOU CIENTE,

ACEITO E CONCORDO QUE A AMORTIZAÇÃO

INTEGRAL DAS COTAS ORA SUBSCRITAS

OCORRERÁ NO DIA XXXX OU NAS HIPÓTESES

PREVISTAS NO REGULAMENTO DO FUNDO, DATA

EM QUE OS VALORES A ELAS RELATIVO SERÃO

CREDITADOS EM MINHA CONTA CORRENTE,

ACIMA INDICADA.

Declaro que estou de acordo com as condições

expressas neste Boletim de Subscrição e no

Regulamento do Fundo.

São Paulo, [•]

_______________________

Subscritor

Informações Adicionais

O REGISTRO DA PRESENTE DISTRIBUIÇÃO NÃO IMPLICA, POR PARTE DA CVM,

GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS OU EM

JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, BEM COMO SOBRE AS COTAS A

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SEREM DISTRIBUÍDAS

Para maiores informações sobre a Oferta e o Fundo, os interessados deverão

dirigir-se à CVM e à sede da Administradora nos endereços indicados abaixo,

sendo que o Regulamento do Fundo encontra-se à disposição dos investidores na

CVM para consulta e reprodução apenas.

Comissão de Valores Mobiliários – CVM

Rua Sete de Setembro, n.º 111

Rio de Janeiro – RJ

Webpage: www.cvm.gov.br

ou

Rua Cincinato Braga, n.º 340

São Paulo – SP

Webpage: www.cvm.gov.br

Administradora:

Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Avenida Paulista, nº 1.111, 2º andar-parte

01311-200 - São Paulo, SP

CNPJ/MF n.º 33.868.597/0001-40

At.: Miltton Júnior

Telefone: (11) 4009-7389

Fac-símile: (11) 2122-2036

E-mail: [email protected]

O regulamento do Fundo está disponível para consulta e reprodução na página da

rede mundial de computadores da Administradora (www.vam.com.br, no menu

acesso rápido “Nossos Fundos de Investimento” em seguida clicar no menu

“Fundos Estruturados” e em seguida clicar no link contendo a denominação do

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Fundo) ou na CVM (www.cvm.com.br (no menu “Acesso Rápido” clicar no link

“Fundos de Investimento”, na página seguinte digitar no primeiro campo “BB

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL FIDC NP”, em seguida clicar no

link contendo a denominação do Fundo e logo após no link “Documentos

Eventuais”, em seguida clicar no link “Exemplar de Regulamento”)