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SEDE: ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VILA POUCA DE AGUIAR 1 Regulamento dos Cursos Vocacionais Regulamento dos Cursos Vocacionais

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S E D E : E S C O L A B Á S I C A E S E C U N D Á R I A D E V I L A P O U C A D E A G U I A R

1 Regulamento dos Cursos Vocacionais

Regulamento

dos

Cursos

Vocacionais

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S E D E : E S C O L A B Á S I C A E S E C U N D Á R I A D E V I L A P O U C A D E A G U I A R

2 Regulamento dos Cursos Vocacionais

PREÂMBULO ..................................................................................................................................... 4

Legislação de Referência ..................................................................................................... 4

CAPÍTULO I – FUNCIONAMENTO GERAL ................................................................................................ 4

Artigo 1.º – Contextualização ....................................................................................... 4

Artigo 2.º – Público-alvo ............................................................................................... 5

Artigo 3.º – Habilitação ................................................................................................. 5

Artigo 4.º – Encaminhamento ...................................................................................... 5

Artigo 5.º – Prosseguimento de estudos ...................................................................... 5

Artigo 6.º – Plano de estudos ....................................................................................... 6

Artigo 7.º – Avaliação .................................................................................................... 6

Artigo 8.º – Prática Simulada ........................................................................................ 7

Artigo 9.º – Parcerias com empresas, entidades e instituições................................... 7

CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA .......................................................................................... 8

Secção I – Equipa Pedagógica e Formativa ........................................................................ 8

Artigo 10.º – Constituição ............................................................................................. 8

Artigo 11.º – Competências .......................................................................................... 8

Secção II – Coordenador de Curso Vocacional .................................................................. 8

Artigo 12.º – Perfil ......................................................................................................... 8

Artigo 13.º – Mandato .................................................................................................. 9

Artigo 14.º – Competências .......................................................................................... 9

Artigo 15.º – Diretor de Turma – Competências ........................................................ 10

Artigo 16.º – Professor / Formador - Competências .................................................. 10

Artigo 17.º – Faltas e reposição de aulas ................................................................... 11

Artigo 18.º – Adiantamento de aulas ......................................................................... 12

Secção III – Coordenador dos Diretores de Turma e dos Coordenadores de Curso ...... 12

Artigo 19.º – Designação ............................................................................................. 12

Artigo 20.º – Início e Termo do Mandato ................................................................... 12

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S E D E : E S C O L A B Á S I C A E S E C U N D Á R I A D E V I L A P O U C A D E A G U I A R

3 Regulamento dos Cursos Vocacionais

Artigo 21.º – Competências ........................................................................................ 12

CAPÍTULO III – ALUNO ..................................................................................................................... 13

Secção I – Direitos e Deveres ........................................................................................... 13

Artigo 22.º – Direitos .................................................................................................. 13

Artigo 23.º – Deveres .................................................................................................. 14

Secção II – Assiduidade .................................................................................................... 14

Artigo 24.º – Regime de assiduidade .......................................................................... 14

Artigo 25.º – Efeitos das faltas injustificadas – Plano de recuperação de aprendizagens

.................................................................................................................................................. 14

Artigo 26.º – Efeitos das faltas justificadas – plano de recuperação de horas ......... 16

Artigo 27.º – Visitas de estudo / aulas de campo ...................................................... 17

Secção III – Avaliação ....................................................................................................... 17

Artigo 28.º – Avaliação sumativa ............................................................................... 17

Artigo 29.º – Reuniões de Conselho de Turma .......................................................... 18

Artigo 30.º – Momentos de avaliação / recuperação modular ................................. 18

Artigo 31.º – Épocas especiais de recuperação .......................................................... 19

Artigo 32.º – Regime de precedências ....................................................................... 20

Artigo 33.º – Melhoria de classificação ...................................................................... 20

DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 20

Artigo 34.º – Alterações ao Regulamento .................................................................. 20

Artigo 35.º – Omissões ................................................................................................ 20

Artigo 36.º – Aprovação e Entrada em Vigor ............................................................. 20

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4 Regulamento dos Cursos Vocacionais

PREÂMBULO

Este Regulamento é um documento orientador, de cariz predominantemente peda-

gógico, que especifica as normas que devem reger o funcionamento dos Cursos Vocacio-

nais do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar. Este documento está em articu-

lação com o Projeto Educativo e com o Regulamento Interno, de que faz parte integrante, e

de acordo com a legislação em vigor. Trata-se de um documento sujeito a ajustamen-

tos/alterações constantes, de acordo com os normativos legais que forem sendo altera-

dos/revogados, bem como outras diretrizes emanadas do Conselho Pedagógico.

LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Portaria nº 292-A/2012 de 26 de setembro - Estabelece os princípios orientadores da

organização e gestão do currículo, bem como da avaliação e certificação da aprendizagem

do nível básico de educação, definindo a diversidade da oferta formativa deste nível de en-

sino.

Despacho Nº 4653/2013 de 3 de abril - Estabelece os termos para a apresentação

das candidaturas aos cursos vocacionais.

CAPÍTULO I – FUNCIONAMENTO GERAL

ARTIGO 1.º – CONTEXTUALIZAÇÃO

1) Os cursos vocacionais são orientados para a formação inicial dos alunos do ensi-

no básico e privilegiam tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes,

como o português, a matemática e o inglês, como o primeiro contacto com diferentes ativi-

dades vocacionais. Permitem o prosseguimento de estudos no ensino secundário.

2) Estes cursos visam igualmente desenvolver a escolarização básica, promovendo a

participação nas atividades escolares, a assimilação de regras de trabalho de equipa, o es-

pírito de iniciativa e o sentido de responsabilidade dos alunos, levando os jovens a adquirir

conhecimentos e a desenvolver capacidades e práticas que facilitem futuramente a sua in-

tegração no mundo do trabalho.

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5 Regulamento dos Cursos Vocacionais

3) Qualquer aluno que frequente estes cursos terá a possibilidade de regressar ao

ensino regular no início do ciclo de estudos seguinte, após a realização das provas finais de

6.º ou 9.º anos. Os alunos que pretendem seguir o ensino profissional ou o vocacional de

nível secundário não necessitam de realizar as provas finais.

ARTIGO 2.º – PÚBLICO-ALVO

Os cursos vocacionais têm como público-alvo os alunos com mais de 13 anos de

idade que manifestem constrangimentos com os estudos do ensino regular e procurem uma

alternativa a este tipo de ensino, designadamente aqueles alunos que tiveram duas reten-

ções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos diferentes.

ARTIGO 3.º – HABILITAÇÃO

Os alunos que concluam com aproveitamento os cursos vocacionais ministrados no

âmbito da experiência pedagógica criada pelo presente diploma ficam habilitados com o 6.º

ou 9.º ano de escolaridade.

ARTIGO 4.º – ENCAMINHAMENTO

O encaminhamento para os cursos desta via deve ser feito após um processo de

avaliação vocacional, pelo psicólogo escolar, que mostre ser esta a via mais adequada às

necessidades de formação dos alunos. Concluído o processo de avaliação vocacional, o

encarregado de educação do aluno que vai ingressar no curso vocacional deve declarar por

escrito se aceita ou não a frequência do curso vocacional e a realização da prática simulada

pelo aluno, em documento a elaborar pela escola para este efeito.

ARTIGO 5.º – PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS

1) Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 6.º ano podem progredir para

as seguintes vias de ensino:

a) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais na-

cionais de 6.º ano;

b) No ensino vocacional, desde que tenham concluído 70 % dos módulos do

conjunto das disciplinas das componentes geral e complementar e 100 % dos módu-

los da componente vocacional.

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6 Regulamento dos Cursos Vocacionais

2) Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 9.º ano podem prosseguir es-

tudos nas seguintes vias de ensino:

a) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais na-

cionais de 9.º ano;

b) No ensino profissional, desde que tenham concluído com aproveitamento

todos os módulos do curso;

c) No ensino vocacional de nível secundário desde que tenham concluído 70

% dos módulos das componente geral e complementar e 100 % dos módulos da

componente vocacional.

3) Os alunos dos cursos vocacionais podem candidatar-se a provas finais nacionais

independentemente do número de módulos concluídos com aproveitamento.

ARTIGO 6.º – PLANO DE ESTUDOS

1) Os cursos vocacionais do ensino básico têm uma estrutura curricular organizada

por módulos, sendo o seu plano de estudos constituído pelas seguintes componentes de

formação:

a) Geral, da qual fazem parte as disciplinas de Português, Matemática, Inglês

e Educação Física;

b) Complementar, da qual fazem parte as áreas de Ciências Sociais (História

e Geografia) e de Ciências do Ambiente (Ciências Naturais, Físico-Química); bem

como uma segunda língua nos casos em que se justifique;

c) Vocacional, integrada pelos conhecimentos correspondentes a atividades

vocacionais e por uma prática simulada preferencialmente em empresas que desen-

volvam as atividades vocacionais ministradas.

2) A matriz curricular de referência dos cursos vocacionais do ensino básico consta

do anexo I à portaria n.º 292-A/2012 de 26 de setembro, da qual faz parte integrante.

ARTIGO 7.º – AVALIAÇÃO

1) No início de cada ciclo de estudos, deverá proceder-se a uma avaliação diagnósti-

ca, tendo em vista a caracterização da turma do curso vocacional com o objetivo de aferir os

conhecimentos adquiridos pelos alunos que a integram, as suas necessidades e interesses,

visando permitir a tomada de decisões da futura ação e intervenção educativas.

2) A avaliação será modular, devendo seguir a escala de 0 a 20.

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7 Regulamento dos Cursos Vocacionais

3) Devem ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permi-

tam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente:

a) Utilização de metodologias que se adaptem ao grupo de alunos;

b) Disponibilização de materiais didáticos em quantidade e de qualidade a

cargo do grupo coordenador de cada escola;

c) Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de

aprendizagem.

4) Na prática simulada os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade vo-

cacional, o qual dará origem a um relatório final que deverão apresentar nos termos a definir

pela escola.

ARTIGO 8.º – PRÁTICA SIMULADA

1) A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação e des-

tina -se a uma demonstração da atividade prática, não devendo exceder a duração de 210

horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais.

2) As condições e os termos de funcionamento da prática simulada devem ser esta-

belecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá

decorrer e o nosso agrupamento de escolas.

ARTIGO 9.º – PARCERIAS COM EMPRESAS, ENTIDADES E INSTITUIÇÕES

1) Serão estabelecidas parcerias entre a direção regional de educação, o nosso

agrupamento de escolas e empresas, entidades ou instituições sediadas na nossa área ge-

ográfica, que permitam, por um lado, sensibilizar os jovens para a realidade empresarial

envolvente e, por outro, possibilitar o estreitamento entre os universos empresarial e escolar

e estimulem a responsabilidade social das empresas.

2) Os protocolos a celebrar para os fins definidos no número anterior devem prever,

designadamente, a oferta pelas empresas, entidades ou instituições aos alunos de momen-

tos de prática simulada adequada à sua idade, bem como a sua contribuição para a leciona-

ção de módulos da componente vocacional.

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8 Regulamento dos Cursos Vocacionais

CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SECÇÃO I – EQUIPA PEDAGÓGICA E FORMATIVA

ARTIGO 10.º – CONSTITUIÇÃO

1) Da equipa pedagógica e formativa vocacional da escola fazem parte:

a) O coordenador de curso da escola;

b) O diretor de turma;

c) Os professores/formadores das diferentes disciplinas;

d) O psicólogo escolar, que deve acompanhar todo o processo, competindo-

lhe a orientação vocacional de cada aluno e promover o apoio e aconselhamento

psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.

ARTIGO 11.º – COMPETÊNCIAS

1) Compete à Equipa Pedagógica a organização, realização e avaliação do curso,

nomeadamente:

a) A articulação interdisciplinar;

b) O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes que a integram;

c) O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o su-

cesso educativo e uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para per-

cursos subsequentes;

2) Para o efeito, a equipa pedagógica reúne regularmente com o objetivo de planifi-

car, formular/reformular e adequar estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas ao

grupo turma, de forma a envolver os alunos neste processo de ensino aprendizagem e, ex-

cecionalmente, sempre que necessário.

SECÇÃO II – COORDENADOR DE CURSO VOCACIONAL

ARTIGO 12.º – PERFIL

1) O Coordenador de Curso, designado pelo Diretor, é um interveniente com grande

responsabilidade nos Cursos Vocacionais. É ele o dinamizador que tudo faz para o sucesso

do curso. É também o apoio de todos os elementos envolvidos no curso e o interlocutor en-

tre a escola e o mundo do trabalho.

2) O Coordenador de Curso deverá:

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9 Regulamento dos Cursos Vocacionais

a) Reunir condições para acompanhar o funcionamento do curso desde o seu

início;

b) Evidenciar capacidades de coordenar a equipa pedagógica, com especial

relevo para a gestão integrada das três componentes curriculares;

c) Demonstrar facilidade de fazer a ligação entre a Escola e o Mundo do Tra-

balho;

d) Mostrar capacidade de comunicação e relacionamento;

e) Ser capaz de organizar o trabalho em equipa;

f) Ser capaz de transmitir uma identidade clara e objetiva do curso de que é

Coordenador.

ARTIGO 13.º – MANDATO

1) O Coordenador de Curso é nomeado pelo Diretor;

2) O mandato do Coordenador de Curso é de um/dois anos, ou até à extinção do

curso, se ela ocorrer antes do término do mandato. O Coordenador de Curso poderá ser

substituído por conveniência de serviço.

3) O Coordenador de Curso tem direito a um crédito no seu horário, de acordo com o

definido na lei e em função do número de turmas do curso.

ARTIGO 14.º – COMPETÊNCIAS

O Coordenador de Curso tem como competências:

1) Assegurar a articulação curricular entre as diferentes disciplinas e componentes

de formação do curso;

2) Elaborar e ratificar o cronograma e os elencos modulares das disciplinas e com-

ponentes de formação do curso;

3) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da área vocacional,

em sintonia com o Diretor de Turma, e em articulação com os formadores;

4) Participar nas reuniões dos Conselhos de Turma de articulação curricular ou ou-

tras, no âmbito das suas funções.

5) Assegurar a articulação entre as entidades de acolhimento da Prática Simulada,

identificando-as, fazendo a respetiva seleção, preparando protocolos, procedendo à distri-

buição dos alunos por cada entidade e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em

estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento do aluno;

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10 Regulamento dos Cursos Vocacionais

6) Articular com a Direção da Escola os procedimentos necessários à realização da

Prática Simulada;

7) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso, elaborando um relatório

para conhecimento da Direção;

8) Garantir a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio so-

cioeducativo através do Diretor de Turma;

9) Manter atualizado o dossiê técnico-pedagógico de curso.

ARTIGO 15.º – DIRETOR DE TURMA – COMPETÊNCIAS

Para além das competências designadas no Regulamento Interno, o Diretor de Tur-

ma de um Curso Vocacional deverá:

1) Organizar e manter atualizado o dossiê de turma.

2) Organizar e manter atualizado os processos individuais dos alunos.

3) Acompanhar de forma personalizada todos os alunos da turma, ajudando-os a ge-

rir o seu percurso de formação.

4) Manter atualizados os dados relativos às faltas dos alunos, horas a recuperar e

atrasos modulares.

5) Proceder aos contactos com os Encarregados de Educação, convocando-os,

sempre que isso se mostre necessário.

6) Presidir aos Conselhos de Turma de Avaliação.

7) Entregar aos Encarregados de Educação, no final de cada período, uma ficha de

informação sobre o percurso formativo do aluno.

8) Garantir a articulação, em matéria de apoio socioeducativo, em colaboração com o

Coordenador de Curso.

ARTIGO 16.º – PROFESSOR / FORMADOR - COMPETÊNCIAS

Para além das competências designadas no Regulamento Interno, o Profes-

sor/Formador de um Curso Vocacional deverá:

1) Conhecer a matriz curricular e os objetivos dos cursos vocacionais.

2) Colaborar na elaboração da planificação anual e planificações específicas de cada

módulo.

3) Esclarecer os alunos sobre os objetivos a alcançar na sua disciplina e em cada

módulo, e sobre os critérios de avaliação.

4) Elaborar todos os documentos a fornecer aos alunos (textos de apoio, testes, fi-

chas de trabalho, etc.).

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11 Regulamento dos Cursos Vocacionais

5) Requisitar o material necessário para a sua disciplina ao Coordenador de Curso.

6) Cumprir integralmente os elencos modulares: número de horas/tempos destinados

à lecionação dos respetivos módulos no correspondente ano de formação.

7) Comunicar antecipadamente à Direção a intenção de faltar às aulas, sempre que

isso for previsível, preenchendo um documento próprio para esse efeito; essas aulas devem

ser repostas num prazo de dez dias úteis.

8) Assinar os termos referentes a cada módulo realizado pelos formandos.

9) Elaborar planos de reposição de horas e planos de recuperação das aprendiza-

gens para os alunos com falta de assiduidade.

10) Elaborar matrizes, critérios e instrumentos de avaliação para os alunos que re-

querem avaliação aos módulos em atraso nas épocas especiais de exame.

11) Registar, sequencialmente, no sistema informático respetivo e no livro de ponto,

os sumários e as faltas dadas pelos alunos.

ARTIGO 17.º – FALTAS E REPOSIÇÃO DE AULAS

1) Face à exigência de lecionação da totalidade das horas previstas para cada disci-

plina, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não

lecionadas pelos professores, com a maior brevidade possível.

2) Os registos de faltas dos docentes, bem como a respetiva justificação, obrigatori-

amente apresentada nos termos e prazos legalmente previstos, são provisórios, só se tor-

nando definitivos se os tempos letivos em falta não forem compensados.

3) A gestão da compensação das horas em falta deve ser planeada em reunião da

Equipa Pedagógica.

4) As aulas previstas e não lecionadas são recuperadas através de:

a) Prolongamento da atividade letiva diária;

b) Diminuição do tempo de interrupção das atividades letivas relativas ao Na-

tal, Carnaval e Páscoa;

c) Permuta entre docentes;

d) Prolongamento das atividades letivas, no final do ano letivo, até conclusão

do número de aulas previsto para esse ano, no respetivo cronograma.

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12 Regulamento dos Cursos Vocacionais

ARTIGO 18.º – ADIANTAMENTO DE AULAS

Após a calendarização das aulas, pode haver a necessidade de o professor fazer um

adiantamento das mesmas, aumentando a carga semanal da sua disciplina. Este adianta-

mento terá como principais objetivos o término das atividades letivas de forma atempada, de

modo a que os alunos frequentem a Prática Simulada e carece de autorização da Direção.

SECÇÃO III – COORDENADOR DOS DIRETORES DE TURMA E DOS COORDENADORES DE CURSO

ARTIGO 19.º – DESIGNAÇÃO

1) O Coordenador dos Diretores de Turma e dos Coordenadores de Curso dos Cur-

sos Vocacionais é designado pelo Diretor.

2) A atribuição do cargo de Coordenador deve resultar de um consenso entre o do-

cente designado e o Diretor.

ARTIGO 20.º – INÍCIO E TERMO DO MANDATO

1) O mandato do Coordenador é de quatro anos letivos.

2) O mandato do Coordenador inicia-se após a designação pelo Diretor.

3) O mandato do Coordenador pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamen-

tada do Diretor.

4) A cessação deste mandato poderá também ocorrer após pedido de demissão, de-

vidamente justificado, aceite pelo Diretor.

5) Sempre que se verifique a interrupção do mandato, o Diretor, nos quinze dias

imediatos à cessação de funções do Coordenador, designará o seu substituto, que comple-

tará o mandato interrompido.

6) O mandato dos membros do Conselho de Diretores Turma e Coordenadores de

Curso dos Cursos Vocacionais tem a duração de um ano escolar.

ARTIGO 21.º – COMPETÊNCIAS

Para além das competências designadas no Regulamento Interno, o Coordenador

dos Diretores de Turma dos Cursos Vocacionais deverá:

1) Coordenar a ação do respetivo Conselho, articulando estratégias e procedimentos;

2) Representar os Diretores Turma e Coordenadores de Curso dos Cursos das Ofer-

tas Qualificantes e Ensino Profissional no Conselho Pedagógico e junto da Direção;

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13 Regulamento dos Cursos Vocacionais

3) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que co-

ordena;

4) Convocar e presidir as Reuniões do Conselho de Diretores Turma e Coordenado-

res de Curso dos Cursos das Ofertas Qualificantes e Ensino Profissional;

5) Informar sobre os assuntos, de interesse para este Conselho, tratados em reunião

de Conselho Pedagógico;

6) Colaborar com os Diretores de Turma e Coordenadores de Curso e com os servi-

ços de apoio existentes na escola, na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas

aos cursos que coordena;

7) Divulgar, junto dos referidos Diretores de Turma e Coordenadores de Curso, toda

a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas competências, incluindo

os normativos em vigor;

8) Apoiar o funcionamento dos cursos existentes;

9) Propor, planificar e promover novos cursos e atividades, iniciativas e projetos edu-

cativos ligados à formação profissional;

10) Orientar os Diretores de Turma e Coordenadores de Curso, sobretudo os menos

experientes;

11) Manter o dossiê de Coordenação devidamente organizado;

12) Supervisionar a preparação dos conselhos de turma que visam a avaliação su-

mativa intermédia e/ou final dos discentes;

13) Fazer junto do mercado de trabalho, em articulação com os Serviços de Psicolo-

gia, um levantamento das necessidades de emprego para manutenção ou criação dos no-

vos cursos e elaborar um relatório sobre o assunto, a apresentar à Direção.

14) Regularizar os procedimentos a ter entre os Cursos, respeitando as especificida-

des de cada um.

CAPÍTULO III – ALUNO

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES

ARTIGO 22.º – DIREITOS

Para além dos direitos enunciados no Regulamento Interno da escola, o aluno tem

direito a:

1) Participar na formação em harmonia com os programas, metodologias e proces-

sos de trabalho definidos;

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14 Regulamento dos Cursos Vocacionais

2) Beneficiar de seguro escolar durante o tempo de formação teórico-prática e segu-

ro contra acidentes pessoais durante o tempo da Prática Simulada, nos termos constantes

da respetiva apólice;

3) Usufruir de material de suporte pedagógico à aprendizagem (sebentas, fichas de

trabalho e de apoio);

4) Beneficiar de material para desenvolvimento de trabalhos específicos do curso;

5) Receber um diploma que ateste a conclusão do ensino básico.

ARTIGO 23.º – DEVERES

1) Constituem deveres do aluno, para além dos enunciados no Regulamento Interno:

a) Cumprir todos os princípios inerentes a uma formação cujo objetivo é a inserção

no mercado de trabalho:

i) Assiduidade;

ii) Pontualidade;

iii) Respeito;

iv) Responsabilidade.

b) Deixar na escola todo o produto resultante do trabalho/material fornecido por esta.

SECÇÃO II – ASSIDUIDADE

ARTIGO 24.º – REGIME DE ASSIDUIDADE

1) Os alunos têm de assistir a pelo menos 90 % dos tempos letivos de cada módulo

integrando as componentes geral, complementar e vocacional e participar integralmente na

prática simulada estabelecida.

2) Caso se verifique o incumprimento do previsto no número anterior, o professor de

cada disciplina ou o formador acompanhante da prática simulada em parceria com a entida-

de acolhedora deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno a submeter a aprova-

ção da equipa pedagógica e formativa vocacional referida no artigo 10.º.

ARTIGO 25.º – EFEITOS DAS FALTAS INJUSTIFICADAS – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGENS

1) Sempre que o aluno ultrapassar o limite de 10% de faltas injustificadas previstas

para a carga horária de cada módulo, será desencadeado um Plano de Recuperação das

Aprendizagens (PRA) correspondente às faltas injustificadas, com o objetivo de recuperar o

atraso das aprendizagens desenvolvidas na(s) aula(s) em falta.

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15 Regulamento dos Cursos Vocacionais

2) O recurso ao Plano de Recuperação das Aprendizagens previsto no número ante-

rior apenas pode ocorrer uma única vez em cada ano escolar, por disciplina.

3) O Diretor de Turma deverá informar o professor da disciplina para definir o PRA a

aplicar, bem como o aluno e o respetivo encarregado de educação, caso o aluno seja me-

nor, da necessidade de realizar o PRA.

4) O Plano de Recuperação das Aprendizagens deve reger-se pelos seguintes ter-

mos:

a) A sua elaboração, calendarização e avaliação é da responsabilidade do

professor da disciplina em questão;

b) Realiza-se em período suplementar ao horário do aluno e deverá obrigato-

riamente ser cumprido na Escola: Biblioteca ou num outro espaço apropriado para

esse efeito;

c) A presença do aluno deverá ser devidamente registada em documento

próprio (hora de chegada/saída);

d) Deverá ter a duração equivalente em tempos de 45 minutos igual ao núme-

ro total de faltas injustificadas que o aluno excedeu na disciplina que motivou a reali-

zação do PRA;

e) As provas de avaliação podem revestir as seguintes formas:

i) Prova escrita;

ii) Prova prática;

iii) Prova escrita com componente prática.

f) Será objeto de avaliação meramente descritiva do grau de concretização

das tarefas propostas e de recuperação das horas de formação.

5) A não comparência ao PRA por falta devidamente justificada implicará a marcação

de nova data para realização do trabalho estipulado.

6) A não comparência injustificada a qualquer das horas estipuladas para a realiza-

ção do PRA corresponde a uma conduta por parte do aluno de incumprimento do seu dever

de assiduidade, devendo o Conselho de Turma/Direção pronunciar-se sobre novas medidas

a adotar.

7) Após a conclusão de todo o processo, e tendo o aluno realizado as tarefas propos-

tas:

a) O professor da disciplina procede à avaliação da atividade e entrega o do-

cumento ao Diretor de Turma, bem como os trabalhos produzidos pelo aluno, para

arquivo no respetivo dossiê;

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16 Regulamento dos Cursos Vocacionais

b) As faltas que deram origem à realização do PRA passam a ser considera-

das justificadas, ficando o aluno no limite do n.º de faltas injustificadas.

8) Após o estabelecimento do Plano de Recuperação das Aprendizagens, a manu-

tenção da situação de incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, menor

de 16 anos, determina que o Diretor da escola, na iminência de abandono escolar, possa

propor a frequência de um percurso curricular alternativo e a consequente anulação do con-

trato de formação.

9) O incumprimento ou a ineficácia do Plano de Recuperação das Aprendizagens

implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos, sem prejuízo da

obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de

idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

ARTIGO 26.º – EFEITOS DAS FALTAS JUSTIFICADAS – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE HORAS

1) Sempre que o aluno ultrapassar o limite de 10% de faltas (justificadas e injustifica-

das) previstas para a carga horária de um módulo, será desencadeado um Plano de Repo-

sição de Horas correspondente às faltas justificadas, com o objetivo de repor as horas de

formação.

2) O Coordenador de Curso comunicará tal facto, pelo meio mais expedito, ao aluno

e ao Encarregado de Educação e informará o(s) professor(es) da(s) disciplina(s) que aciona-

rá(ão) o referido plano com a maior brevidade possível.

3) O Plano de Reposição de Horas implica a realização de uma atividade ou trabalho

prático a designar pelo professor e poderá ser cumprido fora da escola, mediante a modali-

dade acordada entre o professor e aluno.

4) A aplicação deste plano poderá repetir-se na mesma disciplina ou em outras disci-

plinas, sempre que a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada.

5) Os trabalhos realizados pelos alunos no contexto deste plano serão arquivados no

dossiê do aluno, exceto se essa atividade não implicar a produção de um documento escrito

(componente prática ou oral).

6) Em todos as situações previstas anteriormente, o professor fará a avaliação da

atividade, que ficará registada no próprio documento da reposição, assinalando a concreti-

zação ou não das atividades propostas e a reposição das horas de formação.

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17 Regulamento dos Cursos Vocacionais

ARTIGO 27.º – VISITAS DE ESTUDO / AULAS DE CAMPO

1) As visitas de estudo/aulas de campo fazem parte do plano de formação, sendo

obrigatória a presença do aluno. Se o aluno não comparecer, ser-lhe-á marcada falta de

presença pelo professor responsável / acompanhante pela visita.

2) As horas efetivas destas atividades convertem-se em tempos letivos de acordo

com os blocos previstos para o turno da manhã (5 tempos) e turno da tarde (5 tempos), até

ao máximo de 10 tempos diários. Assim:

a) Atividade desenvolvida só no turno da manhã: 5 tempos;

b) Atividade desenvolvida só no turno da tarde: 5 tempos;

c) Atividade desenvolvida durante um dia: 10 tempos;

3) Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores e profes-

sores acompanhantes, de acordo com o previamente estabelecido, aquando da preparação

da atividade.

4) Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aulas no

dia da realização da atividade.

5) No final da atividade, o professor procederá à avaliação da mesma através da ela-

boração de um relatório sucinto, em modelo próprio, que será entregue à Coordenação do

Plano de Atividades, no prazo máximo de 8 dias úteis.

SECÇÃO III – AVALIAÇÃO

ARTIGO 28.º – AVALIAÇÃO SUMATIVA

1) A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,

traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante, exprimindo a conjugação da auto e

heteroavaliação dos alunos e da avaliação realizada pelo professor, sobre as aprendizagens

e as competências adquiridas pelos alunos.

2) A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e é atribuída a cada

um dos módulos de cada disciplina.

3) Na Prática Simulada, os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade

vocacional, o qual dará origem a um relatório final, que contará para avaliação da Prática

Simulada.

4) Atendendo à lógica modular, a avaliação formal de cada módulo, a publicar em

pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

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18 Regulamento dos Cursos Vocacionais

ARTIGO 29.º – REUNIÕES DE CONSELHO DE TURMA

1) Os Conselhos de Turma de Avaliação são presididos pelo Diretor de Turma e se-

cretariados por um elemento do Conselho de Turma designado pela Direção.

2) Nestes momentos de avaliação, deve ser elaborada a pauta geral identificando os

módulos que os alunos realizaram com sucesso e uma ficha qualitativa do perfil de progres-

são de cada aluno.

3) A ficha referida no ponto anterior, incluindo os extratos de classificações e de fal-

tas, será fornecida aos Encarregados de Educação em reunião de EE com o DT realizada

para esse efeito.

4) Para além das reuniões previstas no ponto um, deve a equipa reunir sempre que

necessário para articulação curricular e coordenação pedagógica.

ARTIGO 30.º – MOMENTOS DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO MODULAR

1) Sempre que o aluno não conseguir obter aproveitamento após o término de lecio-

nação de um módulo, continua em avaliação, tendo direito à possibilidade de recuperação

durante o período de aulas desse ano letivo.

2) A recuperação de módulos em atraso pode ser feita através de várias modalida-

des, nomeadamente instrumentos e atividades diversas como a realização de fichas de ava-

liação, trabalhos práticos, portefólios, exposição oral ou provas de recuperação.

3) O professor da disciplina em causa deverá orientar o aluno nas aulas indicadas

para a recuperação, clarificando os conteúdos de aprendizagem em que apresentou dificul-

dades e propondo estratégias que conduzam à sua superação na próxima avaliação.

4) As provas de avaliação podem revestir as formas seguintes:

a) Prova escrita;

b) Prova prática;

c) Prova escrita com componente prática

5) Caso o aluno obtenha classificação igual ou superior a dez, o módulo será consi-

derado como realizado e haverá lugar ao preenchimento de uma pauta individual que tradu-

zirá os resultados dessa avaliação.

6) Durante estes momentos de avaliação, o professor deverá aplicar os critérios de

avaliação definidos em Conselho de Área Disciplinar, e do conhecimento dos alunos.

7) Esgotada esta possibilidade, e se a falta de aproveitamento persistir, o aluno po-

derá realizar o(s) módulo(s) em atraso nas épocas especiais de recuperação.

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19 Regulamento dos Cursos Vocacionais

ARTIGO 31.º – ÉPOCAS ESPECIAIS DE RECUPERAÇÃO

1) Os alunos que apresentam módulos em atraso têm a possibilidade de requerer a

avaliação dos mesmos através de uma prova de avaliação extraordinária a realizar:

a) Em fevereiro, para os alunos que frequentaram o curso no ano letivo ante-

rior;

b) No final do ano letivo, para todos os alunos, se o calendário escolar o per-

mitir;

c) No início do ano letivo seguinte, para todos os alunos.

2) A inscrição para as provas de avaliação deve ser feita mediante o preenchimento

de um documento próprio com a indicação do (s) módulo (s) pretendido (s) em cada discipli-

na.

3) Cada aluno não poderá inscrever-se em mais de três provas de avaliação, inde-

pendentemente de respeitarem a uma ou mais disciplinas, salvo situações excecionais devi-

damente apreciadas pela Direção.

4) No ato da inscrição, os alunos depositam 5 euros por cada exame requerido, re-

cuperando esse valor se obtiverem aprovação nesse exame.

5) As provas de avaliação podem revestir as formas seguintes:

a)Prova escrita;

b)Prova prática;

c)Prova escrita com componente prática.

6) Compete aos departamentos curriculares aprovar as matrizes das provas, das

quais deverão constar os objetivos, os conteúdos, a estrutura, a duração e as cotações, bem

como definir os critérios de correção.

7) A calendarização das provas de avaliação bem como as respetivas matrizes de-

vem ser afixadas em lugar público da escola até 10 dias antes da realização das mesmas.

8) Para a elaboração e correção dos exames é constituída uma equipa de dois pro-

fessores por disciplina.

9) As classificações das provas de avaliação são registadas em pauta própria e nas

folhas dos termos.

10) Os instrumentos de avaliação utilizados ficam arquivados na escola.

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20 Regulamento dos Cursos Vocacionais

ARTIGO 32.º – REGIME DE PRECEDÊNCIAS

1) Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações ge-

rais de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a

capitalização de módulos anteriores.

ARTIGO 33.º – MELHORIA DE CLASSIFICAÇÃO

Não é permitida a realização de exames para melhoria de classificação.

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 34.º – ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO

As alterações ao Regulamento são aprovadas por maioria absoluta dos membros do

Conselho Pedagógico.

ARTIGO 35.º – OMISSÕES

Em tudo o que este Regulamento for omisso, aplicar-se-á a legislação em vigor e o

que vier a ser definido pelo Regulamento Interno do Agrupamento.

ARTIGO 36.º – APROVAÇÃO E ENTRADA EM VIGOR

1) Compete ao Conselho Pedagógico aprovar este Regulamento.

2) Este Regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação e será

objeto de revisão sempre que necessário.

3) Este documento foi aprovado, por unanimidade, em reunião do Conselho Pedagó-

gico realizada no dia 24 de fevereiro de 2015.