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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (TCPG) FACULDADES ALVES FARIA (ALFA) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU GOIÂNIA JANEIRO DE 2016

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REGULAMENTO DOTRABALHO DE CONCLUSÃO DA

PÓS-GRADUAÇÃO (TCPG)

FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORDENAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

GOIÂNIAJANEIRO DE 2016

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Art. 1º - O Regulamento do Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG) das Faculdades Alves Faria (ALFA) tem por finalidade apresentar as diretrizes para elaboração do trabalho final de curso, exigido para a concessão de diploma de Pós-Graduação, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução n. 1, de 08/06/2007.

Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), consiste em “documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto es-colhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados” (NBR 14724, 2011, p. 3).

Art. 3º - O trabalho de conclusão de curso consiste em uma investigação teórico-prática sobre um determinado objeto de estudo, devendo refletir, além dos conhecimentos obtidos ao longo do curso, a capacidade de síntese do aluno e sua competência de integrar conceitos teóricos e atividades práticas para solucionar problemas em sua área de formação ou atuação.

Parágrafo único – O Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação Lato Sensu (TCPG) da Faculdades Alves Faria (ALFA) tem caráter obrigatório para a concessão de CERTIFICADO, devendo ser realizado com orientação de um Profes-sor e seguindo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC) e as condições, critérios e procedimentos definidos neste Regulamento.

Art. 4º - O TCPG está organizado de acordo com as etapas requeridas pelo processo de investigação científica, compreendendo seu planejamento, execução e avaliação, e segue as normas da ABNT para apresentação de tra-balhos acadêmicos.

Art. 5º - A etapa de planejamento é realizada durante a disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa), que tem por objetivo instrumentalizar o aluno para que possa elaborar o planejamento da pesquisa que pretende desenvolver.

Parágrafo primeiro – A ementa da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) deve propiciar que o alu-no tenha sua iniciação nas práticas de investigação científica, devendo abordar conteúdos, como: etapas de uma pesquisa acadêmica; tipos de pesquisa; métodos, técnicas e procedimentos de coleta, análise e interpretação de dados; orientações para uso de padrões de referências, citações, redação e apresentação de trabalhos acadêmi-cos; estrutura e elementos de um projeto de investigação científica.

Parágrafo segundo - A disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é ministrada de forma semipresen-cial, utilizando-se um ambiente virtual de aprendizagem, com a realização de encontros presenciais, plantões de dúvidas e acompanhamento online pelo Professor.

Parágrafo terceiro - O resultado esperado da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é o planeja-mento da investigação que o aluno pretende desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso, a ser apresentado pelo aluno, ao final da disciplina, no formato impresso, para ser avaliado por um Professor designado pela Coor-denação (Apêndice A – Roteiro para elaboração do Projeto de Pesquisa).

Parágrafo quarto - A disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é pré-requisito para a disciplina Tra-balho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG).

Art. 6º - A etapa de execução da pesquisa é realizada durante a disciplina Trabalho de Conclusão da Pós-Gradu-ação (TCPG), que tem por objetivo orientar o aluno na realização da pesquisa, na elaboração do trabalho final e na sua avaliação.

Parágrafo primeiro - As atividades desenvolvidas na disciplina TCPG devem ter um enfoque tanto reflexivo quanto investigativo, buscando-se fomentar e estimular o aluno para a pesquisa e suas aplicações, preparando-o para

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assumir um espírito empreendedor e crítico, em conformidade com os fundamentos aprendidos no decorrer do curso de Pós-Graduação.

Parágrafo segundo - O resultado esperado da disciplina TCPG é a apresentação, por parte do aluno, do seu trabalho de conclusão de curso, a ser avaliado por Banca Examinadora, formada por, no mínimo, um Professor Leitor e pelo Professor Orientador, que a preside.

Parágrafo terceiro - A disciplina TCPG é desenvolvida por meio de, pelo menos, seis encontros presenciais entre o Professor Orientador e seu orientando, sendo o sexto encontro reservado para realização da Banca Examinadora.Parágrafo quarto – A realização da Banca Examinadora só poderá ocorrer após o aluno ter concluído todos os créditos e dentro do prazo previsto para a integralização de seu curso.

Art. 7º - O trabalho de conclusão de curso da Pós-Graduação deve ser uma produção de autoria do aluno, sendo que a cópia de materiais de outros autores sem a devida referência caracteriza plágio e acarreta punições legais e institucionais, conforme previsto na Lei do Direito Autoral (Lei n. 9.610/98).

Parágrafo único - Para garantir que todos os alunos tenham conhecimento deste fato, deve ser anexado ao trabalho de conclusão de curso da Pós-Graduação, na versão impressa e digital, termo de compromisso, no qual o aluno declara que seu trabalho é inédito, tendo sido por ele elaborado e não copiado de nenhuma outra fonte, seguindo rigorosamente as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Apêndice B – Termo de Autoria).

Art. 8º - Serão admitidas diferentes modalidades de trabalhos acadêmicos como trabalho de conclusão da Pós-Grad-uação, desde que reflitam a assimilação por parte do aluno das teorias e práticas de sua área de conhecimento, representem o resultado de estudo individual, expressem domínio da temática escolhida, e sejam produzidos e apresentados de acordo com as regras e procedimentos da investigação científica.

Parágrafo único - As modalidades de trabalho acadêmico devem ser compatíveis com a área de conhecimento, a natureza e a ênfase de cada curso, devendo ser o resultado de uma investigação científica conduzida dentro do rigor científico e metodológico próprio a cada área de conhecimento, apresentando uma contribuição relevante para a construção do saber e para a sociedade.

Art. 9º - A Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA admite, como trabalho de conclusão de curso, as seguintes mo-dalidades de trabalhos acadêmicos: Monografia, Artigo Científico e Pesquisas de caráter experimental, a critério da Coordenação de cada Curso.Parágrafo primeiro – Entende-se por Monografia a produção científica que traz os resultados de uma investigação sobre tema único e bem delimitado, decorrente de leituras, observações, investigações, reflexões e críticas desen-volvidas ao longo do curso (Apêndice C – Orientações para elaboração de Monografia).

Parágrafo segundo – Entende-se por Artigo Científico aquele definido pela NBR 6022 como sendo um texto “com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento” (ABNT, 2003, p. 2), podendo ser artigo de revisão ou original. (Apêndice D – Orientações para elaboração de Artigo Científico).

Parágrafo terceiro – Entende-se por Pesquisa de caráter experimental propostas de intervenção ou de criação de novas realidades, que envolvam a aplicação de novas abordagens teóricas ou novas práticas e procedimentos e resultem em soluções inovadoras incorporadas em um produto final devidamente fundamentado, desde que haja aderência à área de conhecimento e aprovação prévia da Coordenação de Curso (Apêndice E – Orientações para realização de Pesquisa de caráter experimental).

Art. 10º - É responsabilidade do aluno:a) apresentar, ao final da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa), o projeto da investigação que

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pretende realizar como trabalho de conclusão de curso, de acordo com a área de conhecimento de seu curso;b) desenvolver, durante a disciplina Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG), o trabalho de investi-gação proposto, de acordo com as orientações do Professor Orientador designado pela Coordenação;c) defender o trabalho perante Banca Examinadora; d) entregar a versão final de seu trabalho de conclusão da Pós-Graduação, em formato digital, de acordo com diretrizes do Núcleo de Pesquisa da ALFA (NUPES).e) cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos nas disciplinas Projeto de Pesquisa e TCPG.

Parágrafo único - Nas atividades de pesquisa de campo para coleta de dados que envolvam outras empresas/Instituições, o aluno deve solicitar autorização prévia para realização de sua pesquisa (Apêndice F - Carta de Apresentação e Termo de Aceite).

Art. 11 - Nas disciplinas Projeto de Pesquisa e TCPG os alunos serão avaliados por seus respectivos professores, mediante a atribuição de notas de 0 (zero) a 10 (dez), sendo 7,0 (sete) a nota mínima para aprovação.

Parágrafo primeiro - O aluno reprovado nas disciplinas Projeto de Pesquisa ou TCPG deve aguardar uma nova opor-tunidade para se matricular novamente na disciplina, pagando os valores descritos no Edital de Preços.

Parágrafo segundo - Uma vez reprovado na disciplina TCPG, o aluno poderá reapresentar seu trabalho em outra data, desde que faça as correções sugeridas pela Banca Avaliadora, e não ultrapasse o prazo de conclusão do curso.

Art. 13 - A duração dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA é de, no máximo, 30 (trinta) meses, contados da data de ingresso do aluno, sendo automaticamente reprovado o aluno que não apresentar a versão final de seu trabalho de conclusão dentro deste prazo.

Art. 14 – Integram o presente Regulamento os seguintes apêndices:a) Roteiro para elaboração do Projeto de Pesquisa;b) Termo de Autoria;c) Orientações para elaboração de Monografia;d) Orientações para elaboração de Artigo Científico;e) Orientações para realização de Pesquisa de caráter experimental;f) Carta de Apresentação e Termo de Aceite.

Art. 15 – Os casos omissos neste Regulamento devem ser tratados e resolvidos no âmbito da Diretoria do Pro-grama de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria.

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APÊNDICE A – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISAProjeto de Pesquisa

Toda atividade de pesquisa científica precisa ser planejada, e este planejamento precisa ser sistematizado e reg-istrado em um documento escrito, denominado de Projeto de Pesquisa. O Projeto de Pesquisa é, então, um doc-umento em que são apresentados todos os passos que você pretende seguir para desenvolver uma investigação de caráter acadêmico, sendo um pré-requisito para o desenvolvimento do seu trabalho de conclusão de curso. É comum, no entanto, ficarmos confusos diante dos vários modelos de projetos de pesquisa que nos são apre-sentados, mas isso não deve ser motivo de preocupação, porque não existe um esquema fixo de regras a serem seguidas no momento de elaborarmos um projeto.Ao elaborarmos um projeto, devemos nos preocupar em mostrar claramente o que pretendemos pesquisar, a rele-vância de nossa pesquisa para o campo de conhecimento a que pertence, a maneira como planejamos realizá-la, o tempo de que vamos precisar, as pessoas envolvidas e, se for o caso, os recursos necessários à sua viabilização.Projetos de Pesquisa têm, pois, a função de sistematizar ideias e registrar suas decisões ao planejar o trabalho de conclusão de curso que pretende desenvolver. Para você se orientar na elaboração de seu Projeto de Pesquisa, verifique se ele apresenta respostas para questões, como:− o que vou pesquisar? (tema, expresso em um Título);− por que quero fazer esta pesquisa? (Justificativa);− o que já se sabe sobre este tema? (Revisão bibliográfica);− qual é o problema que vou investigar? (Problematização);− minhas explicações para o problema são consistentes? (Hipóteses)− para que quero fazer esta pesquisa? (Objetivos);− como farei esta pesquisa? (Metodologia);− de que recursos preciso para executar a pesquisa? (Recursos);− quando vou realizar cada atividade e de quanto tempo vou precisar (Cronograma).

2 ESTRUTURA E ELEMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA

A natureza, a modalidade e a finalidade do trabalho acadêmico a ser realizado determinarão o menor ou maior nível de complexidade e detalhamento de cada item do Projeto de Pesquisa. Naturalmente, as ações não aconte-cem linearmente, uma após a outra, na ordem em que são apresentadas; ao contrário, o que se estabelece é um jogo de idas e vindas, que exige constantes reformulações. A elaboração de projetos assemelha-se a uma trama em que as decisões se encontram interconectadas, uma influenciando a outra. Os itens de um projeto, também, não são partes estanques, mas devem guardar estreita relação um com outro. Observe que a estrutura do Projeto de Pesquisa está voltada exatamente para as questões colocadas inicialmente, facilitando a sistematização de suas ideias e o registro das decisões que você vier a tomar. O Projeto de Pesquisa solicitado nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA deve ser elaborado de acordo com a estrutura mostrada no Quadro 1.

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A seguir, é apresentado um esquema clássico de Projeto de Pesquisa, de consenso entre vários autores da área (SEVERINO, 2002, GIL, 2002; RAMPAZZO, 2004; APPOLINÁRIO, 2006, entre outros), e que se aplica, praticamente, a todas as modalidades de trabalhos acadêmicos, embora não seja, naturalmente, o único modelo possível.Sugerimos que você utilize este roteiro para ir, pouco a pouco, organizando suas ideias no lugar indicado, e elab-orando seu Projeto de Pesquisa passo a passo. Se você fizer isso, uma versão preliminar de seu Projeto vai gan-hando forma e você não terá que fazer tudo de uma única vez. Vamos explicar item por item, indicando o conteúdo e a forma de exposição, o estilo de redação, a formatação e a apresentação gráfica adequada a cada seção do Projeto de Pesquisa.

2.1 Elementos pré-textuais do Projeto de Pesquisa

São chamados elementos pré-textuais aqueles que antecedem o desenvolvimento do projeto e contêm infor-mações que auxiliam na identificação da Instituição, do trabalho, dos autores e do conteúdo: capa, folha de rosto, resumo e sumário.

2.1.1 Capa

A Capa é a proteção externa que reveste o projeto e deve conter as informações consideradas indispensáveis à sua identificação, dispostas a partir da margem superior, em negrito, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 nas entrelinhas, fonte tamanho 12, e digitadas em letras maiúsculas, exceto o nome do autor, que deve ser apresentado somente com as iniciais em letras maiúsculas. As informações devem ser apresentadas na seguinte ordem:− identificação: nome da Instituição e do curso a que o trabalho está vinculado;− autoria: nome completo do autor; − título e subtítulo: indicados do meio da folha para baixo; havendo subtítulo, deve ser precedido por dois pontos;− local: cidade da Instituição onde o trabalho será apresentado; − data: mês e ano de depósito ou de entrega do trabalho em sua versão final.Veja como deve ser a Capa do Projeto de Pesquisa:

Quadro 1 – Estrutura e elementos do Projeto de Pesquisa.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

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2.1.2 Folha de Rosto

A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se:− texto explicativo: impresso abaixo do título, com espaçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: − a natureza ou modalidade do trabalho: projeto de pesquisa;− a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e Instituição a que pertencem; − finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras;Veja como deve ser a Folha de Rosto do Projeto de Pesquisa.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação.

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2.1.3 Resumo

O Resumo consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do projeto e deve ser apresentado em um único parágrafo, utilizando-se espaçamento simples, com alinhamento justificado. O Resumo é composto de três elementos apresentados na seguinte ordem:

− referência do trabalho a que o resumo se refere: trata-se de referenciar o próprio Projeto de Pesquisa. − resumo propriamente dito: o texto do resumo deve informar ao leitor a finalidade, a metodologia, e os resultados pretendidos, não devendo ultrapassar 150 palavras. É apresentado na forma de uma sequência de frases concisas e afirmativas, redigidas na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, não sendo permitido o uso de tópicos, de abreviaturas, ou de elementos não textuais. − palavras-chave: são palavras-chave ou expressões mais representativas do conteúdo do projeto, sendo, no mín-imo, três e, no máximo, cinco, colocadas logo após o texto do resumo, e separadas entre si por um ponto.Veja como deve ser redigido e apresentado o Resumo do Projeto de Pesquisa:

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RESUMO

MENDONÇA, A. F. de. Inclusão digital no Estado de Goiás: que inclusão é esta? 2014. 15 f. Projeto de Pesquisa (MBA Mídias Digitais) – Programa de Pós-Graduação Lato Sen-su, Faculdades Alves Faria, Goiânia, 2014.

No contexto da sociedade da informação, a inclusão digital, como vetor de inclusão social, tem sido pauta da agenda do Governo Federal e, por decorrência, dos governos estaduais. Este Projeto de Pesquisa tem por finalidade identificar as ações, programas e projetos que configuram a política pública de inclusão digital para a sociedade brasileira. Por meio de uma revisão conceitual na literatura especializada busca estabelecer critérios para aval-iar as iniciativas de inclusão digital, criadas e implantadas pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Goiás, tomando-se como referência as classificações de Guerreiro (2006) e Sorj (2003). Como resultado, o Projeto de Pesquisa deve propiciar o levantam-ento de indicadores por meio dos quais seja possível avaliar as fragilidades das políticas públicas de inclusão digital e seu descompasso com a sociedade da informação, uma vez que parte expressiva da população brasileira e goiana se encontra ainda excluída do acesso às tecnologias.

Palavras-chave: Inclusão digital. Exclusão digital. Sociedade da Informação. Políticas Públicas.

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2.1.4 Sumário

O Sumário, segundo a NBR 6027, consiste em uma relação ordenada e enumerada das principais seções do Projeto de Pesquisa, dispostas na mesma ordem e grafia em que se apresentam no texto, acompanhadas dos respectivos indicativos numéricos, se houverem, e da indicação das folhas. O Sumário é o último elemento pré-textual e nele não devem constar os elementos que o antecedem (ABNT, 2012). As seções do Sumário devem ser numeradas e alinhadas à margem esquerda. Entre o algarismo e o texto deve haver apenas um espaço em branco. A numeração das folhas deve vir no cabeçalho, com alinhamento à direita. Até o Sumário, as folhas, exceto a Capa, são contadas, mas não são numeradas. No Projeto de Pesquisa, as seções formam um texto contínuo não sendo necessário iniciar cada seção em uma nova folha.Veja como deve ser o Sumário do Projeto de Pesquisa:

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SUMÁRIO

1 TÍTULO................................................................................................................... 32 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 33 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 44 PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................... 75 HIPÓTESE.............................................................................................................. 86 OBJETIVOS GERAL............................................................................................ 87 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................... 88 METODOLOGIA.................................................................................................. 99 RECURSOS............................................................................................................ 1010 CRONOGRAMA................................................................................................. 1111 REFERÊNCIAS................................................................................................... 12

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2.2 Elementos textuais do Projeto de Pesquisa

Os elementos textuais constituem o corpo do projeto e se referem aos itens, tópicos, partes ou seções, em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Veja, a seguir, os elementos textuais que constituem a estrutura do Projeto de Pesquisa e o que se pede em cada um deles.

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1 TÍTULO[escrever aqui o título do seu Projeto de Pesquisa, separado do subtítulo, se houver, por dois pontos. O título deve traduzir em poucas palavras o que será pesquisado]

São características do título de trabalhos acadêmicos: − clareza: deve sugerir ao leitor a que área do conhecimento o tema está relacionado. Exemplo: A violência psicológica na educação infantil. − criatividade: atrair o leitor é a principal meta e, muitas vezes, o uso de interrogação pode ser uma forma atrativa. Exemplo: Exemplo: Inclusão digital em Goiás: que inclusão é esta? − extensão: deve ser curto, sem perder a clareza. Exemplo: A mídia e a modernidade. − ordem das palavras e uso de subtítulo: a ordem das palavras e o uso de subtítulo podem servir como motivação de leitura. Exemplo: Ao invés de O poder (in)visível do professor, utilizar: Professor: o poder (in)visível. − especificidade: embora conciso, o título deve ser esclarecedor. Exemplo: Ao invés do título muito amplo: Evasão Escolar, utilizar um título bem específico: A evasão escolar no Ensino Fundamental, em Goiânia, no período 2010-2014. − concisão: deve ser evitado no título o uso de gírias, neologismos, abreviaturas, siglas, nomes comerciais, fórmulas químicas e repetições de palavras. Exemplo: Ao invés de O impacto da crise econômica de 1929 e o da crise de 1980, utilizar: O impacto das crises econômicas de 1929 e 1980.

2 JUSTIFICATIVA [texto de uma a duas páginas, a Justificativa deve responder à questão: por que é importante esta investigação?]

A Justificativa deve ser escrita com a finalidade de dar ao leitor, em linhas gerais, uma visão panorâmica do Projeto de Pesquisa. Assim, é indispensável fazer uma contextualização do tema escolhido, indicando o seu foco, ou seja, sua delimitação. Tem, ainda, a função de convencer o leitor sobre a aplicabilidade da pesquisa a ser realizada, sua importância acadêmica e social e os benefícios que seus resultados acarretarão.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA[texto de duas a quatro páginas, a Revisão Bibliográfica deve conter uma síntese das leituras realizadas, na qual se levanta o estado da arte, ou seja, o estágio atual da investigação científica a respeito da temática que se pretende pesquisar]

O texto da Revisão Bibliográfica (referencial teórico, marco teórico, fundamentação teórica, ou revisão da literatura) diz respeito aos fundamentos teóricos relacionados ao tema do projeto, ou seja, deve apresentar as bases sobre as quais você irá construir sua argumentação. Trata-se de um texto formal capaz de revelar uma reflexão consis-tente a respeito da temática escolhida. Você deve buscar na literatura específica, o conhecimento já produzido sobre o tema e as contribuições de difer-entes autores que o estudaram antes de você. É resultado de uma reflexão pessoal devidamente fundamentada nos estudos e pesquisas de teóricos reconhecidos na área e não pode ser nem uma simples montagem de trechos pessoais sem referência na produção acadêmica, nem uma relação de citações sem conexão entre si, ou apenas a relação de alguns autores. Nesta seção do projeto deve ser sistematizado o conhecimento já produzido sobre o tema a ser pesquisado, tra-zendo citações, diretas ou indiretas, de autores que já investigaram o seu tema de pesquisa.Embora nem sempre seja possível definir com clareza a concepção teórica e os conceitos fundamentais que serão utilizados para abordar o tema de pesquisa, é necessário indicar, no projeto, os autores que já produziram conhec-imento a seu respeito. Um estudo sobre Marketing, por exemplo, implica necessariamente adotar como referência as obras de Philip Kotler. Na área da Teoria Geral da Administração, autores clássicos, como Frederick Taylor, Henry Ford e Henri Fayol são referências.

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Para facilitar a escrita desta seção são aconselháveis as seguintes práticas:− localizar fontes de informação;− fazer uma leitura crítica das principais fontes;− identificar as teorias utilizadas por outros pesquisadores;− ter clareza nas definições conceituais;− ser organizado.

4 PROBLEMATIZAÇÃO [o problema representa o que queremos descobrir, isto é, a dificuldade de caráter teórico ou prático que justifica a realização da pesquisa. A situação problema pode ser expressa na forma de perguntas norteadoras, sendo, pelos menos, uma pergunta principal desdobrada em perguntas secundárias, se for necessário]

A Problematização é uma decorrência do aprofundamento sobre o tema realizado por meio de leituras exploratórias e consultas a fontes previamente selecionadas. Uma pesquisa só tem razão de ser se for realizada com o propósi-to de estudar com mais profundidade um problema identificado pelo pesquisador, se buscar respostas que am-pliem o que já se sabe, se for capaz de revelar algo que ainda está escondido ou insatisfatoriamente explicado, suprindo lacunas existentes na produção do conhecimento. O problema a ser pesquisado é, portanto, o fio condutor de uma investigação científica e surge a partir de uma determinada necessidade social, de uma insatisfação ou curiosidade a respeito de algo. Ao refletir sobre uma situação percebida como problemática, ao buscar uma solução, já se está problematizando o tema, isto é, identif-icando uma dificuldade que demanda resposta por meio da realização da pesquisa. A situação problema, definida a partir das leituras realizadas e da própria experiência, torna-se, então, o objeto de pesquisa, isto é, o que se pretende investigar.Para facilitar a formulação do problema, é aconselhável observar as seguintes práticas: descrever o problema de maneira simples e direta; formular questões a serem respondidas pela pesquisa.

5 HIPÓTESES[Formular uma hipótese central e outras secundárias, se for o caso]

As hipóteses devem estar estreitamente vinculadas ao problema, mas enquanto o problema representa o que queremos descobrir, as hipóteses apresentam afirmações sobre o problema, que podem ser ou não confirmadas pela pesquisa. São, portanto, explicações provisórias. O problema central da pesquisa gera uma hipótese principal e as questões secundárias geram hipóteses complementares. As hipóteses formuladas são suposições feitas na tentativa de se explicar o que ainda se desconhece. Ao serem investigadas e testadas, por meio de procedimentos científicos, pode-se verificar sua validade ou não. De qualquer modo, as hipóteses de investigação servem de explicação provisória para o problema enunciado e orientam as decisões do pesquisador na condução do trabalho.

6 OBJETIVO GERAL [enunciado único que expressa, numa visão global e abrangente, aquilo que a pesquisa pretende alcançar, respondendo à pergunta para que realizar esta pesquisa? O Objetivo Geral expressa o que se pretende alcançar ao término do projeto e, uma vez definido, não se deve afastar dele ao longo da pesquisa]

Os objetivos (geral e específicos) estão relacionados aos possíveis resultados (o que se espera) decorrentes da realização da pesquisa e não ao que você deverá fazer (ações) para executar o projeto. Definir os objetivos de uma pesquisa é apresentar, de forma clara, o que se pretende alcançar com ela e anunciar que resultados se quer conseguir. Os objetivos guardam estreita relação com o tema escolhido e vão se tornando mais claros conforme o tema vai sendo delimitado e problematizado, como consequência do aprofundamento de leituras realizadas. Objetivos têm uma forma própria de serem redigidos. A forma correta de redigir objetivos consiste em escolher um verbo que expresse a ação intelectual que se pretende desenvolver para se chegar aos resultados esperados. A escolha do verbo indica a abrangência do objetivo e o grau de complexidade da atividade a ser desenvolvida. A frase deve ser iniciada com o verbo escolhido no modo infinitivo, expressando claramente aquilo que se quer

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alcançar como resultado intelectual: identificar, classificar, descrever são verbos que indicam conhecimento; com-preender, explicar, discutir indicam compreensão; aplicar, demonstrar, experimentar indicam aplicação; analisar, examinar, diferenciar, interpretar indicam análise; reunir, organizar, articular indicam síntese; avaliar, apreciar, com-parar indicam avaliação.

7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS[redigir, no máximo, três objetivos específicos]

Os Objetivos Específicos são desdobramentos do objetivo geral e indicam as especificidades do trabalho, ou seja, apontam fases intermediárias, revelam detalhes importantes que irão contribuir para a consecução do objetivo geral. São, portanto, objetivos intermediários que levam ao alcance do objetivo geral. Na prática, se referem a re-sultados parciais que vão sendo alcançados ao longo do projeto e é por meio deles que se consegue alcançar o objetivo geral. A princípio, podem-se formular quantos objetivos específicos forem necessários, mas uma vez enunciados, cria-se a expectativa de que serão perseguidos ao longo do trabalho. Ao formular um objetivo específico, verifique a que parte do trabalho está relacionado e pergunte-se como este objetivo será atendido satisfatoriamente.

8 METODOLOGIA[a metodologia está relacionada à pergunta como será realizada esta pesquisa? Ou seja, você precisa apresentar o modo pelo qual pretende conduzir sua investigação. Para elaborar esta seção, se necessário, consulte autores de metodologia científica sobre procedimentos e instrumentos de coleta e tratamento de dados]

No planejamento da investigação, deve-se indicar o tipo de pesquisa que se pretende realizar para se conhecer o objeto de estudo, o método a ser utilizado, as técnicas e os procedimentos que serão adotados na tentativa de se encontrarem as respostas às perguntas formuladas e se chegar aos resultados esperados. Na seção Metodologia (ou Procedimentos Metodológicos), você deve mostrar como vai desenvolver sua pesquisa: qual o tipo ou abordagem da pesquisa (quantitativa, qualitativa ou mista; descritiva, explicativa ou exploratória; se será um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa de caráter experimental, etc.). Deve, também, definir quem são os sujeitos da pesquisa, indicando o universo e o tipo de amostra a ser adotado. Deve, ainda, indicar como os dados serão coletados e quais instrumentos de pesquisa serão utilizados para esse fim (observação, questionário, formulário, entrevistas, grupo focal, etc.).

9 RECURSOS[indicar os recursos necessários para a execução do projeto]

Se for o caso, indicar os recursos físicos, humanos, financeiros e tecnológicos necessários para a execução do Projeto de Pesquisa. Se o Projeto envolver recursos financeiros expressivos, deve-se apresentar um orçamento com os custos estimados.

10 CRONOGRAMA[indicar quando será realizada cada atividade prevista no projeto e quanto tempo vai demandar. Procure definir prazos realistas e não deixe de cumpri-los. Para definir seu cronograma, consulte o Calendário Acadêmico de seu curso]

Estabelecer um cronograma consiste na especificação, em ordem cronológica, das ações a serem desenvolvidas, desde a apresentação do Projeto até a sessão de defesa pública do trabalho de conclusão, indicando os prazos para a execução de cada etapa. Nesse momento, é indispensável conhecer os prazos estabelecidos no calendário do curso e observá-los rigorosamente. Nesta seção, você deve identificar cada passo da pesquisa, indicando uma estimativa do tempo que vai precisar para executar cada um deles.O Cronograma pode ser apresentado na forma de uma tabela em duas colunas, a primeira indicando as ações a serem desenvolvidas e a segunda, os prazos estabelecidos, como no exemplo, a seguir.

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Primeiro encontro com o Professor Orientador[Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano

Segundo encontro com o Professor Orientador[Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano

Terceiro encontro com o Professor Orientador[Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano

Quarto encontro com o Professor Orientador[Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano

Quinto encontro com o Professor Orientador[Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano

Sexto encontro com o Professor OrientadorDefesa do TCPG perante Banca Examinadora Mês/Ano

Entrega da versão final do TCPG no Núcleo de Pesquisa (NUPES) Mês/Ano

ATIVIDADES CRONOGRAMA

Definição do Professor Orientador Mês/Ano

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11 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de artigos e periódicos. Rio de Janeiro, 1986.

BRITO, Angela Xavier de; LEONARDOS, Ana Cristina. A identidade das pesquisas qualitativas: con-strução de um quadro analítico. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 7-38, jul. 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

2.3 Elementos pós-textuais do Projeto de Pesquisa

11 REFERÊNCIAS [a lista de Referências é apresentada em ordem alfabética, com alinhamento à esquerda, em espaço simples entre as linhas e separadas entre si por um espaço em branco. A lista de Referências é colocada logo após o corpo do projeto. Se necessário, consulte as normas da ABNT (NBR 6023/2002)]

As fontes selecionadas sobre um determinado tema refletem o referencial teórico adotado pelo pesquisador e são indicadores da qualidade da pesquisa. Por isso mesmo, precisam ser criteriosamente selecionadas, observan-do-se sua pertinência e guardando a devida coerência entre os diferentes autores. A lista de Referências é composta pela relação de publicações efetivamente citadas no desenvolvimento do Pro-jeto de Pesquisa, observando-se os padrões definidos pela ABNT. Apenas as fontes mencionadas explicitamente no projeto, por meio de citações diretas ou indiretas, devem constar da lista de Referências. No corpo do projeto deve constar uma chamada (AUTOR, ANO) para cada referência incluída na lista de Referên-cias. Devem constar das Referências as fontes impressas (livros, revistas, periódicos etc.), eletrônicas (internet) ou em outros suportes (CDs, vídeos, etc.).

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APÊNDICE B – TERMO DE AUTORIA

Eu______________________________________________________, aluno regularmente matriculado no Curso de ______________________________________________________________________________________________da Faculdades Alves Faria (ALFA), declaro que o conteúdo do Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação intitulado ___________________________________________________________________________________________é autêntico, original, e de minha autoria exclusiva. As obras consultadas e as transcrições dos textos de apoio foram devidamente citadas e referenciadas, con-forme normatização da ABNT.

Estou ciente de que, por ocasião da entrega do trabalho ou a qualquer tempo, caso o mesmo seja caracterizado como plágio total ou parcial, estarei reprovado e sujeito às punições legais, conforme previsto na Lei do Direito Autoral (Lei n. 9.610/98).

Goiânia, ___ de ___________ de 20___

___________________________________Assinatura do Aluno

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APÊNDICE C − ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA1 CONCEITUAÇÃO

A Monografia é uma produção científica com estrutura predefinida, com texto dissertativo apresentando o ponto de vista de seu autor sobre determinado tema bem delimitado. Deve estar fundamentada em conhecimentos científi-cos já produzidos e apresentar resultados quem ampliem estes conhecimentos. O objeto de estudo da Monografia deve refletir ou ter aderência ao curso do aluno, trazendo novas perspectivas e reflexões sobre o tema escolhido.

2 FASE DE EXECUÇÃO, ELABORAÇÃO E REDAÇÃO DA MONOGRAFIA

Na redação final da Monografia, alguns elementos pré-textuais são obrigatórios e outros são opcionais, mas de-vem constar na apresentação gráfica na mesma ordem indicada na Figura 1.

FIGURA 1– ESTRUTURA GRÁFICA DA MONOGRAFIA.

A seguir, são apresentados os elementos que constituem a Monografia e indicados o conteúdo bem como sua formatação.

2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA

2.1.1 CAPA, FOLHA DE ROSTO E FOLHA DE APROVAÇÃOA capa é a proteção externa que reveste o trabalho e deve conter as informações consideradas indispensáveis à sua identificação, dispostas a partir da margem superior, em negrito, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 nas entrelinhas, fonte tamanho 12, e digitadas em letras maiúsculas, exceto o nome do autor ou autores, que deve ser apresentado somente com as iniciais em letras maiúsculas.A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se, abaixo do título, um texto explicativo, com es-paçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: −a natureza ou modalidade do trabalho: projeto de pesquisa;− a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e Instituição a que pertencem; − finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras.

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A Folha de Aprovação é um elemento que tem por função assegurar a comprovação da apresentação e avaliação do trabalho acadêmico. Após a avaliação, é assinada pelos membros da Banca Examinadora. Veja como devem ser a Capa, a Folha de Rosto e a Folha de Aprovação.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação apresentado para avaliação em _____/_____/______, tendo sido considerado ( ) Aprovado - ( ) Reprovado pela Banca Examinadora.

MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA

_________________________________________Prof. Dr. Fulano de Tal – Sigla da IES

(Orientador)

_________________________________________Profa. Dra. Fulana de Tal – Sigla da IES

(Professor Leitor)

GOIÂNIAMÊS E ANO

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2.1.4 Dedicatória

Na folha de Dedicatória, o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a determinadas pessoas. A palavra Ded-icatória não deve constar na folha. O texto da dedicatória deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.5 Agradecimentos

A folha de Agradecimentos contém manifestações de gratidão e reconhecimento às pessoas e instituições que contribuíram com o autor, de forma relevante, na realização de seu trabalho. A palavra Agradecimento é impressa no alto da folha, em letras maiúsculas, em negrito e alinhamento centralizado. O texto dos agradecimentos deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.6 Epígrafe

A folha da Epígrafe contém a citação de um texto breve, relacionado com o assunto tratado no trabalho, seguido da indicação de sua autoria. Epígrafes podem, também, ser inseridas no início de capítulos. A palavra Epígrafe não devem constar na folha. O texto da epígrafe deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.7 Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira

O Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho e deve ser apresentado em um único parágrafo, utilizando-se espaçamento simples, com alinhamento justificado. O Resumo é composto de três elementos apresentados na seguinte ordem:− referência do trabalho a que o resumo se refere. Exemplo:

− resumo propriamente dito: deve informar ao leitor “finalidades, metodologia, resultados e conclusões” do trabalho (ABNT NBR 6028, 2003). Consiste em uma síntese concisa, clara e objetiva do conteúdo tratado, evidenciando as principais ideias e pontos mais relevantes abordados. O resumo deve ser cuidadosamente elaborado, pois tem a finalidade de mostrar ao leitor a essência do trabalho. É apresentado na forma de uma sequência de frases concisas e afirmativas, redigidas na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, evitando-se o uso de abreviaturas, elementos não textuais e o uso de tópicos, não devendo ultrapassar 250 palavras.

− palavras-chave: são os termos mais representativas do conteúdo do trabalho, utilizados para facilitar a recuper-ação e posterior localização das informações em bases de dados. Devem vir separadas do texto do resumo por um espaço duplo e alinhadas à margem esquerda. As palavras-chave ou expressões, no mínimo três e no máximo cinco, são separadas entre si por um ponto. Exemplo:

MENDONÇA, Alzino Furtado de. Plano de Negócio para abertura da empresa Fritz Café. 2015. 12 f. Projeto de Pesquisa (MBA em Gestão Estratégica de Negócios) – Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, Faculdades Alves Faria, Goiânia, 2015.

Palavras-chave: Plano de negócio. Franquia. Prestação de serviços.

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O Resumo e as palavras-chave em língua estrangeira consistem na versão do resumo e das palavras-chave tra-duzidos do português para um idioma de divulgação internacional: em inglês (Abstract; Keywords); em francês (Resumée; Mots-clés); em espanhol (Resumen; Palabras clave), etc.

2.1.8 Listas A lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e siglas, e de símbolos deve ser apresentada quando estes el-ementos ocorrerem em quantidade superior a cinco.− Lista de ilustrações: é composta pela relação de elementos não textuais, tais como figuras, desenhos, es-quemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, e outros mostrados no corpo do trabalho com a finalidade de sintetizar, explicar ou complementar visualmente o texto. Na lista de ilustrações cada tipo de elemento não textual deve ser apresentado na ordem em que aparece no texto, com a indicação do título, seguido do respectivo número da folha em que se encontra. As ilustrações devem ser inseridas o mais próx-imo possível do texto a que se referem e identificadas, na parte inferior, pelo seu nome, pelo número de ordem de ocorrência no texto, em algarismo arábico, pela legenda explicativa de forma breve e clara e pela fonte.

− Lista de tabelas: é composta pela relação das tabelas mostradas no corpo do trabalho. Na lista, as tabelas são apresentadas na ordem em que constam no texto, com a indicação do nome, acompanhado do respectivo número das folhas em que se encontram. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. De acor-do com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993), a apresentação gráfica de tabelas segue o seguinte padrão: a identificação é feita pelo título colocado na parte superior e precedido da palavra Tabela seguida do número de ordem em algarismo arábico. A citação da fonte e notas eventuais devem constar na parte inferior da tabela, após o fio de fechamento. Não se utilizam fios horizontais e verticais para separar colunas e linhas internas. Se a tabela não couber em uma folha, repete-se o título e o cabeçalho na folha seguinte. As tabelas têm numeração própria e sequencial.

− Lista de abreviaturas e siglas: consiste em uma relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguida das palavras ou expressões correspondentes, escritas por extenso e sem a indi-cação das folhas em que se encontram.

− Lista de símbolos: consiste na relação dos sinais convencionados utilizados no texto. Por suas característi-cas próprias, deve ser elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos se apresentam no texto, seguidos dos respectivos significados e sem indicação das folhas em que se encontram.

2.1.9 Sumário

O Sumário, segundo a NBR 6027 (2003), consiste em uma relação ordenada e enumerada das principais divisões, seções, capítulos e outras partes do trabalho, dispostos na mesma ordem e grafia em que se apresentam no tex-to, acompanhados dos respectivos indicativos numéricos, se houverem, e da indicação das folhas. O sumário é o último elemento pré-textual e nele não devem constar os elementos que o antecedem.

2.2 Elementos textuais da Monografia

Os elementos textuais constituem o corpo do trabalho e se referem às partes em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Devem estar ordenados de forma sistemática e lógica e são constituídos pela introdução, desen-volvimento e conclusão, como mostra o Quadro 1.

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Quadro 1 – Seções da Monografia e indicação de seus respectivos conteúdos.

2.2.1 Introdução

A Introdução tem a função de dar uma visão geral do trabalho, reunindo em um texto sem subdivisões, basica-mente os elementos já esboçados no Projeto de Pesquisa, devendo conter a contextualização e delimitação do assunto, a justificativa do tema escolhido, o problema a ser investigado e os objetivos pretendidos, indicando o tipo de pesquisa, a metodologia adotada e a estrutura geral do trabalho.A Introdução é uma das seções principais do trabalho, é iniciada em folha distinta, sem indicativo numérico e sem subseções. A Introdução deve ser finalizada com a apresentação dos capítulos que compõem a estrutura geral do trabalho, por meio de uma descrição sucinta do assunto que será abordado em cada um deles. Embora seja apresentada antes do desenvolvimento do assunto, na prática, essa é a última parte do trabalho a ser finalizada.

2.2.2 Desenvolvimento

O Desenvolvimento contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, podendo ser dividido em seções ou capítulos, de acordo com a necessidade do autor, a área de conhecimento e a natureza do trabalho. Cada capítulo deve ser iniciado em folha distinta, sem mostrar a numeração da folha. As seções do desenvolvimento devem ser enumeradas em algarismo arábico, e devem ser alinhadas à margem esquerda. O desenvolvimento da Monografia pode ser apresentado, basicamente, em três capítulos, podendo haver variações, cada um deles contendo um conteúdo específico.− Capítulo primeiro: geralmente o primeiro capítulo da Monografia é dedicado à elaboração da fundamen-tação teórica, que é um desdobramento ou ampliação do que foi escrito no item Revisão Bibliográfica, apresentado no Projeto de Pesquisa, buscando-se estabelecer um recorte teórico sobre o tema, apoiado em autores que ofere-cem a fundamentação teórica avaliada como a mais adequada para a explicação do fenômeno em estudo.No meio acadêmico há uma diversidade de termos para indicar esse momento da pesquisa: revisão bibliográfica, referencial teórico, quadro ou marco teórico, base teórica, modelo conceitual, fundamentação ou concepção teóri-ca. Todos eles procuram designar a teoria ou teorias que fornecerão a orientação geral da pesquisa. De acordo com Severino (2002, p. 162), um referencial teórico “constitui o universo de princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente coerente, dentro do qual o trabalho do pesquisador se fun-damenta e se desenvolve”. A elaboração de uma pesquisa está associada a uma rede de pressupostos, valores e ideias que o próprio pesqui-sador tem a respeito do universo e da natureza humana. Tais pressupostos proporcionam as bases do trabalho

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científico, fazendo com que o pesquisador interprete o mundo que o rodeia sob determinada perspectiva. Essa perspectiva vai orientar a escolha do método, da metodologia e das técnicas a serem utilizadas na pesquisa e na interpretação da própria realidade. É fundamental, pois, que o pesquisador defina suas categorias de análise.Nessa parte da elaboração do trabalho, é necessário buscar no conhecimento já produzido a fundamentação para suas posições teóricas a respeito do tema escolhido, deixando claro em quais autores estão baseadas a aborda-gem e a perspectiva teórica adotada para a compreensão do tema investigado. É indispensável que os pontos de vista estejam apoiados na autoridade de outros autores que já escreveram sobre o assunto, citando-se, direta ou indiretamente, partes de suas obras que reforcem os argumentos utilizados.Deve-se apresentar uma descrição mais profunda e detalhada do problema que se pretende resolver, realizando um levantamento bibliográfico para verificar como o problema tem sido abordado na literatura especializada, de-stacando os limites e lacunas encontradas e indicando os aspectos em que se propõe aprofundar. Além da revisão bibliográfica, deve-se demonstrar capacidade de análise crítica sobre o tema e sua problemática, isto é, dissertar sobre o tema proposto, comparando opiniões e encaminhando soluções.A tônica dessa parte do trabalho são as citações, que demonstram a abrangência dos estudos realizados, o con-hecimento do que outros pesquisadores já investigaram sobre o tema e como o fizeram, evidenciando o quanto o pesquisador se dedicou à tarefa de procurar na literatura embasamento teórico para tratar o assunto escolhido. As fontes consultadas constituem um dos principais indicadores da qualidade da pesquisa e, por isso mesmo, devem incluir, além de autores clássicos, referências atuais, isto é, publicações dos últimos cinco anos, na área em estudo. Conceitos, ideias, fatos ou dados estatísticos utilizados devem estar apoiados em fontes de informação devidamente indicadas no texto.

− Capítulo segundo: geralmente, trata da proposta metodológica e é um desdobramento do que foi apenas indicado na Introdução sobre a metodologia a ser adotada, no entanto, deve-se incluir no corpo do trabalho so-mente aquilo que realmente foi útil e relevante para a resolução do problema investigado. As opções teóricas e metodológicas, as técnicas e procedimentos empregados na coleta e organização dos da-dos empíricos devem ser mais bem detalhados no corpo do trabalho, demonstrando-se como se desenvolveu a pesquisa, incluindo-se a descrição da metodologia, das técnicas e dos procedimentos adotados na coleta e tabu-lação dos dados. O levantamento de dados teóricos ou empíricos a respeito do objeto de estudo e a descrição da forma como foram coletados e tratados são partes indispensáveis do trabalho final. A apresentação, no entanto, deve ater-se às informações obtidas a respeito do objeto observado, podendo ser feita por meio de texto descritivo, explicitando as categorias adotadas no tratamento dos dados e incluindo, se for o caso, tabelas e gráficos, de acordo com a natureza do fenômeno em estudo. É importante lembrar que o rigor científico empregado na condução da inves-tigação é fundamental para ampliar a percepção e o conhecimento acerca da realidade estudada, o que confere credibilidade às conclusões. Para saber mais a respeito dos instrumentos mais utilizados para coleta de dados (observação, questionários, formulários, entrevistas, grupo focal), recomendamos a consulta a obras de metodologia científica.

− Capítulo terceiro: o último capítulo da Monografia é dedicado à análise, interpretação, discussão e aval-iação dos resultados. Interpretar os resultados obtidos na análise dos dados consiste na identificação das relações existentes entre os fundamentos teóricos adotados e a realidade mostrada pelos dados levantados. Esta parte é finalizada com a apresentação de uma avaliação crítica dos dados obtidos e de seus possíveis limites e possibil-idades de aplicação prática, ressaltando-se os resultados mais significativos.

2.2.3 Conclusão

As conclusões que os dados permitirem estabelecer são apresentadas ao final do trabalho, na seção denominada Conclusão, que tem a função de sintetizar os resultados obtidos com o processo de investigação desenvolvido. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, fundamentadas nos objetivos do estudo e relacionadas com os resultados obtidos, destacando-se os pontos mais importantes, de forma sucinta e convincente, eviden-ciando se os objetivos propostos foram atingidos e se as questões de pesquisa foram satisfatoriamente respon-didas.

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Na Conclusão deve ser feito, portanto, um balanço dos resultados alcançados, não se expondo matéria nova. Ao final, deve-se indicar a possível aplicação dos resultados da pesquisa, sugerindo-se o desdobramento ou aprofun-damento do tema em outras pesquisas. É uma das seções principais do trabalho, é iniciada em folha distinta, sem indicativo numérico e sem subseções.

2.3 Elementos pós-textuais da Monografia

Os elementos pós-textuais têm por objetivo complementar o trabalho, de forma a fornecer informações que aux-iliem na sua compreensão. Devem ser apresentados logo após a Conclusão, e de acordo com a seguinte ordem: referências, glossário, apêndices, anexos e índice.

2.3.1 Referências

Referências são elementos descritivos que permitem a identificação de uma obra impressa, em formato eletrônico ou em outro suporte qualquer. Devem ser apresentadas após a conclusão, incluindo-se todas as fontes efetiva-mente citadas no corpo do trabalho. São apresentadas em lista única, com alinhamento à margem esquerda, espaçamento simples e separadas entre si por um espaço duplo.

2.3.2 Glossário

Conforme a NBR 14724 (2005), o Glossário constitui-se de uma relação de palavras ou expressões técnicas, de uso restrito, utilizadas no texto, dispostas em ordem alfabética, acompanhadas das respectivas definições. É utilizado quando, no corpo do trabalho, o significado dos termos não for suficientemente esclarecido.

2.3.3 Apêndices

Apêndices são constituídos por textos ou documentos complementares elaborados pelo autor do trabalho, com a finalidade de esclarecer ou reforçar a argumentação apresentada no texto. Cada apêndice é apresentado em folha distinta e identificado por letra maiúscula consecutiva, seguida de travessão e do respectivo título, com alinham-ento centralizado e em letras maiúsculas. Exemplo:

2.3.4 Anexos

Anexos são constituídos por textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem para fundamentar, comprovar ou ilustrar as informações apresentadas. Cada anexo é apresentado em folha distinta e identificado por letra maiúscula consecutiva, seguida de travessão e do respectivo título, com alinhamento centralizado e em letras maiúsculas. Exemplo:

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

ANEXO A – ORGANOGRAMA DA EMPRESA X

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APÊNDICE D − ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO1 Conceituação

O artigo científico é definido pela NBR 6022 (ABNT, 2003, p. 2) como sendo um texto “com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”, e tem como principal característica ser uma produção acadêmica de pequena extensão, entre 15 e 20 páginas, não incluindo os elementos pré-textuais e pós-textuais. Artigos científicos, quando apresentados como trabalho de conclusão de curso, requerem a apresentação de uma proposta inicial. Isso é compreensível, se entendermos que para se produzir um artigo acadêmico é necessário, antes, desenvolver um processo de investigação, que vai gerar o artigo propriamente dito. É preciso compreender que a modalidade de Artigo científico pressupõe a mesma complexidade e seriedade de outros processos de in-vestigação. A diferença reside, sobretudo, na forma de apresentação dos resultados e não nos procedimentos e rigor da investigação.A elaboração de Artigos científicos requer a observação dos seguintes aspectos:a) modalidades: os Artigos Científicos podem ser classificados em duas modalidades:− artigo de revisão: “resume, analisa e discute informações já publicadas” (NBR 6022, 2003, p. 3) e tem como car-acterística ser resultado de pesquisas bibliográficas, envolvendo discussões teóricas e metodológicas acerca de determinado tema, a partir do conhecimento já produzido (dados secundários), devendo o autor acrescentar sua contribuição pessoal para o avanço do conhecimento.− artigo original: “apresenta temas ou abordagens originais” (NBR 6022, 2003, p. 3) e tem como característica a realização de pesquisa de campo e a utilização de dados primários, como resultado de uma investigação científica realizada pelo pesquisador. Apresenta resultados de pesquisa concluída ou em andamento sobre temas inéditos ou investigados mediante uma nova abordagem. b) requisitos: são requisitos necessários para a elaboração de Artigos Científicos:− conhecimento sobre o assunto e curiosidade sobre o que já foi publicado a respeito do tema;− desejo de aprender, para visualizar a realidade sob diferentes perspectivas;− confiança em si próprio: capacidade de se autoavaliar e aceitar críticas;− mente aberta, entusiasmo e persistência.c) características: são características de Artigos científicos:− fundamentação teórica consistente;− utilidade pragmática para a sua área de conhecimento;− rigor documental, clareza nos procedimentos metodológicos e delimitação precisa;− estilo redação: linguagem clara, concisa e organizada.d) motivações: são motivações para a produção de Artigos científicos:− assuntos que foram estudados superficialmente, que apresentam lacunas ou soluções controvertidas;− questões antigas, já conhecidas, porém, investigadas sob nova perspectiva;− resultados de uma pesquisa ainda insuficientes para a elaboração de um livro;− divulgação de partes de uma investigação científica para um público com interesse específico;− apresentação do tema estudado no trabalho de conclusão de curso.

2 Fase de execução, elaboração e redação de Artigo científico

Na redação final de Artigo científico, de acordo com as normas da ABNT NBR 6022, de 2003, alguns elementos pré-textuais são obrigatórios e outros são opcionais, e devem constar na apresentação gráfica na mesma ordem indicada na Figura 1.

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(*) Estes elementos devem constar apenas em trabalhos de conclusão de curso. Figura 1 – Estrutura gráfica do Artigo científico.

2.1 Elementos pré-textuais do Artigo científico

Elementos, como capa, folha de rosto e folha de aprovação, não são previstos pela ABNT, mas devem ser incluídos quando o Artigo é apresentado como trabalho de conclusão de curso. Quando, no entanto, o artigo for submetido para publicação em uma revista ou apresentado a um evento, como congressos, seminários, jornadas, etc., devem ser observadas as normas de formatação estabelecidas pelo Comitê Científico do evento.

2.1.1 Capa

É a folha de proteção do trabalho, contendo dados de identificação, como o nome da instituição, do programa, do curso, do autor, título do trabalho, local e data.

2.1.2 Folha de Rosto

A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se um texto explicativo, abaixo do título, com es-paçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: − a natureza ou modalidade do trabalho;− a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e instituição a que pertencem; − finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras;

2.1.3 Folha de Aprovação

É um elemento que tem por função assegurar a comprovação da apresentação e avaliação do trabalho acadêmico. Após a avaliação, é assinada pelos membros da Banca Examinadora. Veja, a seguir, como devem ser a Capa, a Folha de Rosto e a Folha de Aprovação do Artigo.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação apresentado para avaliação em _____/_____/______, tendo sido considerado ( ) Aprovado - ( ) Reprovado pela Banca Examinadora.

MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA

_________________________________________Prof. Dr. Fulano de Tal – Sigla da IES

(Orientador)

_________________________________________Profa. Dra. Fulana de Tal – Sigla da IES

(Professor Leitor)

GOIÂNIAMÊS E ANO

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2.1.4 Título e subtítulo

Título e subtítulo (se houver): devem figurar na folha de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separa-dos por dois pontos (:). em letras maiúsculas, alinhamento centralizado, em negrito e com espaçamento 1,5.

2.1.5 Nome do autor

Nome do autor: deve ser escrito abaixo do título, com alinhamento à margem direita e espaçamento simples, seguidos de e-mail para contato. Havendo mais de um autor, devem ser apresentados em ordem alfabética ou de precedência.

2.1.6 Credenciais do autor

Credenciais do(s) autor(es): após o nome de cada autor deve ser inserida uma nota de rodapé, que o(s) qualifique ou credencie na área de conhecimento do artigo ou que identifique sua(s) Instituição de origem.Opcionalmente, as credenciais do(s) autor(es) podem aparecer no final dos elementos pós-textuais, onde, também, devem ser colocados os agradecimentos do autor e a data de entrega dos originais à redação de algum periódico.

No rodapé da folha:

2.1.7 Resumo na língua do texto e palavras-chave

Resumo na língua do texto: apresentação concisa dos pontos relevantes do Artigo na forma de frases concisas e objetivas, contendo a contextualização do tema, finalidade, metodologia e resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. O texto do resumo deve ser digitado em um único parágrafo, com espaçamento simples e alinhamento justificado.Palavras-chave na língua do texto: palavras ou expressões representativas do conteúdo do trabalho (descritores), separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, conforme NBR 6028 (ABNT, 2003).

INCLUSÃO DIGITAL NO ESTADO DE GOIÁS:QUE INCLUSÃO É ESTA?

Fulano de [email protected]

______________________1 Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Mídias Sociais e pós-doutorando da Universidade Federal de Goiás.

Fulano de Tal1

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Resumo

No contexto da sociedade da informação, a inclusão digital, como vetor de inclusão social, tem sido pauta da agenda do Governo Federal e, por decorrência, dos governos estaduais. Este artigo tem por finalidade identificar as ações, programas e projetos que configuram a política pública de inclusão digital para a sociedade brasileira. Por meio de uma revisão conceitual na literatura especializada busca estabelecer critérios para avaliar as iniciativas de inclusão digital criadas e implantadas pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Goiás, tomando-se como referência as classificações de Guerreiro (2006) e Sorj (2003). Como resultado, os dados empíricos permitiram o levantamento de indicadores que revelam as fragilidades das políticas públicas de inclusão digital e seu descompas-so com a sociedade da informação, da qual uma parte expressiva da população brasileira e goiana se encontra ainda excluída.

Palavras-chave: Inclusão digital. Exclusão digital. Sociedade da Informação. Políticas Públicas.

2.2. Elementos textuais do Artigo

Os elementos textuais constituem o corpo do Artigo e se referem às partes em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Devem estar ordenados de forma sistemática e lógica e são constituídos pela introdução, pelas partes em que se divide a exposição do conteúdo e pela conclusão, como mostra o Quadro 1.

Quadro 1 – Seções do Artigo e indicação de seus respectivos conteúdos.

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2.2.1 Introdução

A Introdução tem a função de dar uma visão geral do artigo. É composta basicamente dos elementos já esboçados no Projeto de Pesquisa nos itens justificativa, problematização, hipóteses e objetivos. Os primeiros parágrafos do Artigo devem indicar as razões pelas quais o tema foi escolhido, sua relevância, atualidade, contribuição acadêmi-ca e social e os objetivos geral e específicos. A Introdução deve ser encerrada com uma menção aos conteúdos tratados nas principais seções do artigo. Com isso, o leitor terá uma ideia geral do processo investigativo adotado, ficando interessado e motivado para continuar a leitura. A Introdução deve responder a perguntas, como: qual foi a questão ou o problema estudado? Quais são os obje-tivos a serem alcançados?A Introdução é uma seção que não leva indicativo numérico e que também, não deve apresentar subseções, ou seja, é um texto contínuo, sem divisões na forma de tópicos ou subtópicos.

2.2.2 Desenvolvimento

O desenvolvimento do Artigo pode ser apresentado de acordo com a estrutura apresentada a seguir, podendo, no entanto, haver variações, dependendo do estilo de redação e da habilidade do autor. Geralmente, as seções do Ar-tigo apresentam informações sobre o tema abordado, os aspectos metodológicos, os dados coletados, tabulados e analisados, os resultados da pesquisa realizada, a discussão e interpretação dos resultados.

− Contextualização e delimitação do tema: logo após a Introdução, inicia-se a exposição do tema de que trata o artigo, apresentando sua contextualização e delimitação, o problema em discussão e a perspectiva ou abordagem teórica na qual o autor se apoia para fundamentar sua argumentação.

− Metodologia: na seção dedicada à metodologia é feita a descrição dos procedimentos metodológicos adotados para estudar o problema. As opções teóricas e metodológicas, as técnicas e procedimentos empregados na coleta

Introdução

De acordo com Toffler (1980), vivemos um tempo em que a possibilidade de representar qualquer conteúdo informacional sob a forma digital, processar, armazenar e transmitir informações modificou sensivelmente a sociedade humana. Tais modificações, porém, não têm sido capazes de estender a todos os benefícios produzidos; antes têm contribuído para aumentar as contradições entre riqueza e pobreza, inclusão e exclusão. [...]Este artigo tem por objetivo identificar as ações governamentais em curso no Estado de Goiás rela-cionadas à inclusão digital, analisando sua abrangência e verificando em que medida correspondem ao contexto de uma sociedade da informação, tomando-se como referência as classificações de Guer-reiro (2006) e Sorj (2003). [...]Os dados sobre ações, projetos ou programas oficiais de inclusão digital apresentados neste artigo levam em consideração as configurações encontradas em pesquisa de campo que investigou o perío-do de 1997 a 2011, período em que os principais programas governamentais de inclusão digital foram criados e implementados.Embora o foco seja a inclusão digital no Estado de Goiás é, praticamente, inevitável não se remeter aos dados de âmbito nacional, até porque são esclarecedores da situação específica do Estado de Goiás, uma vez que compartilha das políticas do Governo Federal.O artigo discute, inicialmente, os conceitos de Sociedade da Informação, exclusão e inclusão dig-itais, focando nas dimensões e fases da Inclusão Digital apresentadas por Sorj (2003), tomando-as como referência para a análise dos programas e ações de Inclusão Digital desenvolvidos no Estado de Goiás.

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e organização dos dados empíricos devem ser detalhados, demonstrando-se como se desenvolveu a pesquisa. Neste sentido, não podem faltar informações como: local e período de realização da pesquisa; sujeitos da pesqui-sa: população e amostra; recursos, equipamentos e materiais utilizados; e descrição dos instrumentos de coleta de dados. O levantamento de dados teóricos ou empíricos a respeito do objeto de estudo e a descrição da forma como foram coletados e tratados são partes indispensáveis do Artigo. É importante lembrar que o rigor científico empregado na condução da investigação é fundamental para ampliar a percepção e o conhecimento acerca da realidade es-tudada, o que confere credibilidade às conclusões. Esta seção deve responder a perguntas, como: quando e onde a investigação ocorreu? Como o problema foi estu-dado? Que tipos de atividades foram desenvolvidas? Quem foi envolvido nestas atividades?

− Resultados: os resultados alcançados são as descobertas feitas pelo pesquisador, a partir da interpretação dos dados coletados, tabulados e analisados. A apresentação dos resultados deve ater-se às informações obtidas a respeito do objeto observado, podendo ser feita por meio de texto descritivo, explicitando as categorias adotadas no tratamento dos dados e incluindo, se for o caso, tabelas e gráficos, de acordo com a natureza do fenômeno em estudo. Esta seção deve responder a perguntas, como: quais foram as descobertas? O que os dados evidenciam ou rev-elam?

− Discussão e interpretação dos resultados: na seção dedicada à discussão e interpretação dos resultados o pesquisador apresenta a sua interpretação para os dados obtidos, confrontando-os com outros trabalhos já real-izados sobre o mesmo tema.A interpretação dos resultados da pesquisa refere-se às relações que o pesquisador consegue estabelecer entre os dados empíricos e a teoria. Como afirma Gil (2006), interpretar é mais do que analisar: enquanto na análise o pesquisador prende-se unicamente aos dados levantados, na interpretação ele procura um sentido mais amplo para os dados, estabelecendo ligação com outros conhecimentos já obtidos. Deve-se apresentar, portanto, uma descrição mais profunda e detalhada acerca dos resultados encontrados, realizando um levantamento bibliográfico para verificar como o problema tem sido abordado na literatura especializada, destacando os limites e lacunas encontradas.Na prática, a parte relativa à discussão dos resultados é um desdobramento ou ampliação do que foi escrito na Revisão bibliográfica ou no Referencial teórico apresentado no Projeto de Pesquisa, buscando-se estabelecer um recorte teórico sobre o tema, apoiado em autores que oferecem a fundamentação teórica avaliada como a mais adequada para a explicação do fenômeno em estudo.Para redigir o conteúdo desta seção você terá que buscar no conhecimento já produzido a fundamentação para suas posições teóricas a respeito do tema escolhido, deixando claro em quais autores estão baseadas a aborda-gem e a perspectiva teórica adotada para a compreensão do tema investigado. É indispensável que seus pontos de vista estejam apoiados na autoridade de outros autores que já escreveram sobre o assunto, citando-se, direta ou indiretamente, partes de suas obras que reforcem os argumentos utilizados.Ao avaliar os resultados obtidos é estabelecido um diálogo com a comunidade científica que consiste na iden-tificação das relações existentes entre a fundamentação teórica já produzida a respeito do tema e a realidade mostrada pelos dados levantados. Esta parte, portanto, é utilizada para informar, discutir e interpretar os resultados da pesquisa, sendo finalizada com a apresentação de uma avaliação crítica dos dados obtidos e de seus possíveis limites e possibilidades de aplicação prática, ressaltando-se os resultados mais significativos. Esta seção deve responder à pergunta: os resultados convergem ou divergem de outras investigações sobre este tema? O que estas descobertas significam? Que implicações teóricas ou práticas acarretam?

2.2.3 Conclusão

Nesta seção deve-se apresentar a resposta encontrada para o problema, para as questões norteadoras ou para as hipóteses que guiaram a investigação, desde o seu início, representando uma reflexão pessoal a respeito dos resultados que o pesquisador discutiu e interpretou. Nas ciências humanas qualquer conclusão tem um caráter provisório, pois o conhecimento está em contínua mudança. As conclusões apresentadas, portanto, devem se

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ater ao que os dados permitirem estabelecer e nem sempre é possível estabelecer generalizações. Devem estar fundamentadas nos objetivos do estudo e relacionadas com os resultados obtidos e precisam ser expostas de forma clara e convincente, destacando-se os pontos mais importantes, evidenciando se os objetivos propostos foram atingidos e se as questões de pesquisa foram satisfatoriamente respondidas, não se expondo matéria nova. Ao final, deve-se indicar a possível aplicação dos resultados da pesquisa, sugerindo-se o desdobramento ou apro-fundamento do tema em outras pesquisas. Esta seção não apresenta subdivisão em tópicos ou subtópicos.

2.3 Elementos pós-textuais do Artigo

2.3.1 Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira

Título e subtítulo em língua estrangeira são apresentados na mesma formatação do título em língua vernácula, diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:), em letras maiúsculas, alinhamento centralizado, em negrito e com espaçamento 1,5.

2.3.2 Resumo e Palavras-chave em língua estrangeira

Geralmente, o resumo e as palavras-chave são apresentados em inglês (Abstract; Keywords), com as mesmas características do resumo na língua do texto, mas podem ser solicitados em outra língua, como o espanhol (Re-sumen; palavras clave) ou o francês (Resumée; mots-clés).

2.3.3 Nota(s) explicativa(s) (se houver)

São comentários, esclarecimentos ou explanações, não incluídos no texto. A numeração das notas é feita em al-garismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para todo o artigo.

2.3.4 Referências

Referências formam o conjunto padronizado de elementos descritivos que permite a identificação de uma obra. A lista de referências deve ser apresentada em ordem alfabética, digitada em espaço simples, com alinhamento à esquerda, e com um espaço simples em branco entre uma e outra. Fazem parte da lista de referências apenas as obras explicitamente citadas no artigo, conforme a NBR 6023 (ABNT, 2002).Cada referência deve ter uma chamada (Autor/Ano) correspondente no corpo do Artigo.

SORJ, Bernardo. [email protected]: a luta contra a desigualdade na sociedade da informação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

2.3.5 Glossário (se houver)

É uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, uti-lizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

2.3.6 Apêndice(s) (se houver)

É um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e continuam a numeração de página do texto.

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APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM OS GESTORES

ANEXO A – DISTRIBUIÇÃO DOS TELECENTROS NO ESTADO DE GOIÁS

2.3.7 Anexo(s) (se houver)

É um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e continuam a numeração do texto.

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APÊNDICE E − ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA EXPERIMENTAL1 Conceituação

Entende-se por Pesquisa de caráter experimental propostas de intervenção ou de criação de novas realidades, que envolvam a aplicação de novos conceitos ou abordagens teóricas e que resultem em soluções inovadoras. Pesquisas experimentais requerem a combinação de conhecimentos teóricos do assunto e visão das questões práticas envolvidas na ação proposta e devem apresentar um produto final, devidamente fundamentado, caracter-izado, descrito ou documentado, dependendo da sua natureza. Ao desenvolver uma Pesquisa de caráter experimental, o aluno deve ser capaz de fazer a vinculação entre os te-mas e conteúdos abordados nas diversas disciplinas do curso, integrando-os em um produto final, embasado em fundamentos teóricos e metodológicos. Assim entendidos, pesquisas experimentais pressupõem fundamentação teórica a respeito do objeto de estudo e domínio das técnicas, instrumentos ou procedimentos utilizados. São exemplos de pesquisas experimentais: o desenvolvimento de um plano de negócio, com vistas à abertura de uma empresa; a realização de diagnóstico empresarial como primeira etapa para elaboração de uma proposta de consultoria empresarial, contendo o levantamento de dados e análises realizadas com o objetivo de propor ações e soluções que possam contribuir para aumentar a eficácia e eficiência de uma empresa de pequeno, médio ou grande porte, como um todo, ou de um setor, ou departamento em particular; o desenvolvimento de uma solução tecnológica, o desenvolvimento de campanhas publicitárias; a produção de documentários; e outras criações, des-de que haja aderência à área de conhecimento do curso.

2 Fase de execução, elaboração e redação da Pesquisa Experimental

Uma vez realizada uma pesquisa de caráter experimental, o aluno deve apresentar um relatório técnico, no qual comunica os resultados de sua investigação. Relatórios de pesquisa são, portanto, documentos elaborados com a finalidade de expor os resultados de uma determinada ação empreendida pelo autor ou da qual tenha participado ativamente como membro de uma equipe. Podem ser de diferentes tipos e apresentar diferentes estruturas, de acordo com a natureza da atividade que está sendo relatada.No meio acadêmico, no entanto, relatórios de pesquisa podem ser incorporados ao processo de avaliação do aluno e devem ser apresentados em linguagem formal, sendo seu conteúdo composto de informações, conclusões e, se for oportuno, sugestões e recomendações, dirigidas às pessoas e instituições envolvidas.Na redação final do relatório de uma pesquisa de caráter experimental, de acordo com as normas da ABNT NBR 6022, de 2003, alguns elementos pré-textuais são obrigatórios e outros são opcionais, e devem constar na apre-sentação gráfica na mesma ordem indicada na Figura 1.

(*) Estes elementos devem constar apenas em trabalhos de conclusão de curso. Figura 1 – Estrutura gráfica do Artigo científico.

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2.1 Elementos pré-textuais do Relatório de Pesquisa experimental

Elementos, como capa, folha de rosto e folha de aprovação devem ser incluídos apenas quando o relatório de pesquisa for apresentado como trabalho de conclusão de curso.

2.1.1 Capa, Folha de Rosto e Folha de Aprovação

A capa é a proteção externa que reveste o trabalho e deve conter as informações consideradas indispensáveis à sua identificação, dispostas a partir da margem superior, em negrito, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 nas entrelinhas, fonte tamanho 12, e digitadas em letras maiúsculas, exceto o nome do autor ou autores, que deve ser apresentado somente com as iniciais em letras maiúsculas.A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se, abaixo do título, um texto explicativo, com es-paçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: − a natureza ou modalidade do trabalho: projeto de pesquisa;− a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e Instituição a que perten-cem; − finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras.A Folha de Aprovação e um elemento que tem por função assegurar a comprovação da apresentação e avaliação do trabalho acadêmico. Após a avaliação, é assinada pelos membros da Banca Examinadora. Veja como devem ser a Capa, a Folha de Rosto e a Folha de Aprovação.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

GOIÂNIAMÊS E ANO

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação.

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FACULDADES ALVES FARIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS

Nome Completo do Aluno

TÍTULO DO TRABALHO:SUBTÍTULO

Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação apresentado para avaliação em _____/_____/______, tendo sido considerado ( ) Aprovado - ( ) Reprovado pela Banca Examinadora.

MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA

_________________________________________Prof. Dr. Fulano de Tal – Sigla da IES

(Orientador)

_________________________________________Profa. Dra. Fulana de Tal – Sigla da IES

(Professor Leitor)

GOIÂNIAMÊS E ANO

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2.1.4 Dedicatória

Na folha de Dedicatória, o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a determinadas pessoas. A palavra Ded-icatória não deve constar na folha. O texto da dedicatória deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.5 Agradecimentos

A folha de Agradecimentos contém manifestações de gratidão e reconhecimento às pessoas e instituições que contribuíram com o autor, de forma relevante, na realização de seu trabalho. A palavra Agradecimentos é impressa no alto da folha, em letras maiúsculas, em negrito e alinhamento centralizado. O texto dos agradecimentos deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.6 Epígrafe

A folha da Epígrafe contém a citação de um texto breve, relacionado com o assunto tratado no trabalho, seguido da indicação de sua autoria. Epígrafes podem, também, ser inseridas no início de capítulos. A palavra e Epígrafe não devem constar na folha. O texto da epígrafe deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico.

2.1.7 Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira

O Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho e deve ser apresentado em um único parágrafo, utilizando-se espaçamento simples, com alinhamento justificado. O Resumo é composto de três elementos apresentados na seguinte ordem:− referência do trabalho a que o resumo se refere. Exemplo:

−resumo propriamente dito: deve informar ao leitor “finalidades, metodologia, resultados e conclusões” do trabalho (ABNT NBR 6028, 2003). Consiste em uma síntese concisa, clara e objetiva do conteúdo tratado, evidenciando as principais ideias e pontos mais relevantes abordados. O resumo deve ser cuidadosamente elaborado, pois tem a finalidade de mostrar ao leitor a essência do trabalho. É apresentado na forma de uma sequência de frases concisas e afirmativas, redigidas na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, evitando-se o uso de abreviaturas, elementos não textuais e o uso de tópicos, não devendo ultrapassar 250 palavras.

− palavras-chave: são os termos mais representativas do conteúdo do trabalho, utilizados para facilitar a recuperação e posterior localização das informações em bases de dados. Devem vir separadas do texto do resu-mo por um espaço duplo e alinhadas à margem esquerda. As palavras-chave ou expressões, no mínimo três e no máximo cinco, são separadas entre si por um ponto. Exemplo:

O Resumo e as palavras-chave em língua estrangeira consistem na versão do resumo e das palavras-chave tra-duzidos do português para um idioma de divulgação internacional: em inglês (Abstract; Keywords); em francês (Resumée; Mots-clés); em espanhol (Resumen; Palabras clave), etc.

MENDONÇA, Alzino Furtado de. Plano de Negócio para abertura da empresa Fritz Café. 2015. 12 f. Projeto de Pesquisa (MBA em Gestão Estratégica de Negócios) – Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, Faculdades Alves Faria, Goiânia, 2015

Palavras-chave: Plano de negócio. Franquia. Prestação de serviços.

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2.1.8 Listas

A lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e siglas, e de símbolos deve ser apresentada quando estes el-ementos ocorrerem em quantidade superior a cinco.− Lista de ilustrações: é composta pela relação de elementos não textuais, tais como figuras, desenhos, es-quemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, e outros mostrados no corpo do trabalho com a finalidade de sintetizar, explicar ou complementar visualmente o texto. Na lista de ilustrações cada tipo de elemento não textual deve ser apresentado na ordem em que aparece no texto, com a indicação do título, seguido do respectivo número da folha em que se encontra. As ilustrações devem ser inseridas o mais próx-imo possível do texto a que se referem e identificadas, na parte inferior, pelo seu nome, pelo número de ordem de ocorrência no texto, em algarismo arábico, pela legenda explicativa de forma breve e clara e pela fonte.

− Lista de tabelas: é composta pela relação das tabelas mostradas no corpo do trabalho. Na lista, as tabelas são apresentadas na ordem em que constam no texto, com a indicação do nome, acompanhado do respectivo número das folhas em que se encontram. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. De acor-do com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993), a apresentação gráfica de tabelas segue o seguinte padrão: a identificação é feita pelo título colocado na parte superior e precedido da palavra Tabela seguida do número de ordem em algarismo arábico. A citação da fonte e notas eventuais devem constar na parte inferior da tabela, após o fio de fechamento. Não se utilizam fios horizontais e verticais para separar colunas e linhas internas. Se a tabela não couber em uma folha, repete-se o título e o cabeçalho na folha seguinte. As tabelas têm numeração própria e sequencial.

− Lista de abreviaturas e siglas: consiste em uma relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguida das palavras ou expressões correspondentes, escritas por extenso e sem a indi-cação das folhas em que se encontram.

− Lista de símbolos: consiste na relação dos sinais convencionados utilizados no texto. Por suas característi-cas próprias, deve ser elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos se apresentam no texto, seguidos dos respectivos significados e sem indicação das folhas em que se encontram.

2.1.9 Sumário

O Sumário, segundo a NBR 6027 (2003), consiste em uma relação ordenada e enumerada das principais divisões, seções, capítulos e outras partes do trabalho, dispostos na mesma ordem e grafia em que se apresentam no tex-to, acompanhados dos respectivos indicativos numéricos, se houverem, e da indicação das folhas. O sumário é o último elemento pré-textual e nele não devem constar os elementos que o antecedem.

2.2 Elementos textuais do Relatório de Pesquisa

Os elementos textuais constituem o corpo do trabalho e se referem às partes em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Devem estar ordenados de forma sistemática e lógica e são constituídos pela introdução, desen-volvimento e conclusão, como mostra o Quadro 1.

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Quadro 1 – Seções do Relatório de Pesquisa e indicação de seus respectivos conteúdos.

A seguir, é apresentada uma explicação sobre os elementos textuais do Relatório de Pesquisa de caráter experi-mental, indicando o que deve conter cada seção.

2.2.1 Introdução

A Introdução tem a função de dar uma visão geral do trabalho, reunindo em um texto sem subdivisões, basica-mente os elementos já esboçados no Projeto de Pesquisa, devendo conter a contextualização e delimitação do assunto, a justificativa da atividade proposta, o problema a ser investigado e os objetivos pretendidos, indicando o tipo de pesquisa, a metodologia adotada e a estrutura geral do trabalho.A Introdução é uma das seções principais do trabalho, é iniciada em folha distinta, sem indicativo numérico e sem subseções. A Introdução deve ser finalizada com a apresentação dos capítulos que compõem a estrutura geral do trabalho, por meio de uma descrição sucinta do assunto que será abordado em cada um deles. Embora seja apresentada antes do desenvolvimento do assunto, na prática, essa é a última parte do trabalho a ser finalizada.

2.2.2 Desenvolvimento

O Desenvolvimento contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, podendo ser dividido em seções ou capítulos, de acordo com a necessidade do autor, a área de conhecimento e a natureza do trabalho. Cada capítulo deve ser iniciado em folha distinta, sem mostrar a numeração da folha. Os títulos das seções do desen-volvimento devem ser enumerados em algarismo arábico, e devem ser alinhados à margem esquerda. O desenvolvimento do Relatório de Pesquisa de caráter experimental pode ser apresentado, basicamente, em três capítulos, podendo haver variações, cada um deles contendo um conteúdo específico.

− Capítulo primeiro: geralmente o primeiro capítulo do relatório técnico é dedicado à elaboração da funda-

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mentação teórica, que é um desdobramento ou ampliação do que foi escrito no item Revisão Bibliográfica, apre-sentado no Projeto de Pesquisa, buscando-se estabelecer um recorte teórico sobre o assunto abordado, apoiado em autores que oferecem a fundamentação teórica avaliada como a mais adequada para a explicação do fenôme-no em estudo.Nessa parte da elaboração do trabalho, é necessário buscar no conhecimento já produzido a fundamentação para suas posições teóricas a respeito do assunto escolhido, deixando claro em quais autores estão baseadas a abordagem e a perspectiva teórica adotada para a compreensão da situação investigada. É indispensável que os pontos de vista estejam apoiados na autoridade de outros autores que já escreveram sobre o assunto, citando-se, direta ou indiretamente, partes de suas obras que reforcem os argumentos utilizados.Deve-se apresentar uma descrição mais profunda e detalhada do problema que se pretende resolver, realizando um levantamento bibliográfico para verificar como o problema tem sido abordado na literatura especializada, de-stacando os limites e lacunas encontradas, comparando alternativas e encaminhando soluções.A tônica dessa parte do trabalho são as citações, que demonstram a abrangência dos estudos realizados, o con-hecimento do que outros pesquisadores já investigaram sobre o assunto e como o fizeram, evidenciando o quanto o pesquisador se dedicou à tarefa de procurar na literatura embasamento teórico para tratar o assunto escolhido. As fontes consultadas constituem um dos principais indicadores da qualidade da pesquisa e, por isso mesmo, devem incluir, além de autores clássicos, referências atuais, isto é, publicações dos últimos cinco anos, na área em estudo. Conceitos, ideias, fatos ou dados estatísticos utilizados devem estar apoiados em fontes de informação devidamente indicadas no texto.

− Capítulo segundo: geralmente, esclarece como e quando se deu a coleta, o tratamento e a análise dos dados, como um desdobramento do que foi apenas indicado na Introdução sobre a metodologia adotada. Neste capítulo são, também, apresentados os resultados alcançados e que serviram de base para a formulação do pro-duto final.As opções teóricas e metodológicas, as técnicas e procedimentos empregados na coleta, organização e análise dos dados empíricos devem ser mais bem detalhados neste capítulo, demonstrando como a pesquisa foi realizada: público-alvo, abrangência, instituições ou lugares envolvidos na pesquisa; indicação das pessoas beneficiadas e/ou afetadas pelas ações propostas ou dos impactos positivos que o produto desenvolvido acarretará. A apresentação dos dados pode ser feita por meio de texto descritivo, explicitando as categorias adotadas no tratamento dos dados e incluindo, se for o caso, tabelas e gráficos, de acordo com a natureza do fenômeno em estudo. É importante lembrar que o rigor científico empregado na condução da investigação é fundamental para ampliar a percepção e o conhecimento acerca da realidade estudada, o que confere credibilidade às conclusões. Para saber mais a respeito dos instrumentos utilizados para coleta de dados (observação, questionários, formulári-os, entrevistas, grupo focal), recomendamos a consulta a obras de metodologia científica.

− Capítulo terceiro: o último capítulo do Relatório de Pesquisa é dedicado à apresentação e descrição do pro-duto final, propriamente dito, apontando suas funcionalidades e diferenciais, resultante da investigação ou estudo realizado, podendo ser, por exemplo, o plano de negócio elaborado; o diagnóstico empresarial realizado; a solução tecnológica desenvolvida; a peça publicitária criada; o software desenvolvido; o documentário produzido, etc. O Plano de Negócios, produto final de uma pesquisa de caráter experimental, deve seguir a mesma estrutura do modelo proposto pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), devendo conter a seguinte estrutura1:

1 SUMÁRIO EXECUTIVO2 ANÁLISE DE MERCADO3 PLANO DE MARKETING4 PLANO OPERACIONAL5 PLANO FINANCEIRO6 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS7 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA (F.O.F.A)8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

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O Diagnóstico Organizacional, produto final de uma pesquisa de caráter experimental, deve seguir a seguinte es-trutura: 1 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA2 ANÁLISE DOS AMBIENTES MICRO E MACRO3 LEVANTAMENTO DOS PONTOS FORTES E FRACOS4 IDENTIFICAÇÃO DAS OPORTUNIDADES E AMEAÇAS5 APRESENTAÇÃO DE UM PLANO ESTRATÉGICO DE AÇÃO

2.2.3 Conclusão

As conclusões que os dados permitirem estabelecer são apresentadas ao final do trabalho, na seção denominada Conclusão, que tem a função de sintetizar os resultados obtidos com o processo de investigação desenvolvido. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, fundamentadas nos objetivos do estudo e relacionadas com os resultados obtidos, destacando-se os pontos mais importantes, de forma sucinta e convincente, eviden-ciando se os objetivos propostos foram atingidos e se as questões de pesquisa foram satisfatoriamente respon-didas. Na Conclusão deve ser feito, portanto, um balanço dos resultados alcançados, não se expondo matéria nova. Ao final, deve-se indicar a possível aplicação dos resultados da pesquisa, sugerindo-se o desdobramento ou aprofun-damento do assunto em outras pesquisas. É uma das seções principais do trabalho, é iniciada em folha distinta, sem indicativo numérico e sem subseções.

2.3 Elementos pós-textuais do Relatório de Pesquisa

Os elementos pós-textuais têm por objetivo complementar o trabalho, de forma a fornecer informações que aux-iliem na sua compreensão. Devem ser apresentados logo após a Conclusão, e de acordo com a seguinte ordem: referências, glossário, apêndices, anexos e índice.

2.3.1 Referências

Referências são elementos descritivos que permitem a identificação de uma obra impressa, em formato eletrôni-co ou em outro suporte qualquer, devendo incluir todas as fontes efetivamente citadas no corpo do trabalho. São apresentadas em lista única, em ordem alfabética, com alinhamento à margem esquerda, espaçamento simples e separadas entre si por um espaço duplo.

2.3.2 Glossário

Conforme a NBR 14724 (2005), o Glossário constitui-se de uma relação de palavras ou expressões técnicas, de uso restrito, utilizadas no texto, dispostas em ordem alfabética, acompanhadas das respectivas definições. É utilizado quando, no corpo do trabalho, o significado dos termos não for suficientemente esclarecido.

2.3.3 Apêndices

Apêndices são constituídos por textos ou documentos complementares elaborados pelo autor do trabalho, com a finalidade de esclarecer ou reforçar a argumentação apresentada no texto. Cada apêndice é apresentado em folha distinta e identificado por letra maiúscula consecutiva, seguida de travessão e do respectivo título, com alinham-ento centralizado e em letras maiúsculas. Exemplo:

_____________________________________________

1 SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Como elaborar um plano de negócios. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/COMO%20ELABORAR%20UM%20PLANO_baixa.pdf>. Acesso em: 24 Fev. 2015.

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA PESQUISA DE OPINIÃO

ANEXO A – LAYOUT DO DEPARTAMENTO X

2.3.4 Anexos

Anexos são constituídos por textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem para fundamentar, comprovar ou ilustrar as informações apresentadas. Cada anexo é apresentado em folha distinta e identificado por letra maiúscula consecutiva, seguida de travessão e do respectivo título, com alinhamento centralizado e em letras maiúsculas. Exemplo:

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APÊNDICE F - CARTA DE APRESENTAÇÃO E TERMO DE ACEITE

Prezado Sr.____________________________________________________________

A FACULDADES ALVES FARIA (ALFA) considera a realização do Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação um importante diferencial na concretização de seus Programas de Pós-Graduação, uma vez que ele possibilita ao aluno adquirir habi-lidades em formular, tratar e solucionar problemas de negócios e retrata seu esforço em avançar na fronteira do conhecimento por meio de sua dedicação à pesquisa e à produção de conhecimentos aplicáveis a questões empresariais.Neste sentido, solicitamos sua colaboração para que _____________________________________________________________________________________, aluno regularmente matriculado no curso de _______________________________________________________,possa desenvolver sua atividade de pesquisa acadêmica em sua Organização. Ressaltamos que as informações coletadas serão de uso exclusivamente acadêmico, ficando assegurado o anonimato dos informantes e não acarretando qualquer ônus. Antecipadamente, agradecemos a colaboração com esta Instituição de Ensino e informamos que o trabalho do aluno está sendo supervisionado por um Professor Orientador. O Coordenador do Curso se coloca à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários, por meio do e-mail [email protected]. Atenciosamente,

________________________Coordenação do Curso

TERMO DE ACEITENome da Organização:_________________________________________________________Nome do Responsável:_________________________________________________________Cargo/Função: _______________________________________________________________Telefone: _______________________________ E-mail: _____________________________Autorização: Sim ( ) Não ( ), autorizamos a realização da pesquisa em nossa Organização.

Assinatura do responsável e carimbo

____________________________________________