regulamento do carnaval de porto alegre 2012/2013

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REGULAMENTO DOS DESFILES DO CARNAVAL DE PORTO ALEGRE – 2012  Artigo 1º - Ficam instituídas as seguintes categorias, para os desfiles no carnaval de Porto Alegre: a) Escolas de Samba do Grupo Especial; b) Escolas de Samba do Grupo Intermediário “A”; c) Escolas de Samba do Grupo de Acesso; d) Tribos Carnavalescas. § 1º - Para o carnaval de 2012 fica estabelecido que o descenso no Grupo Especial será de 01 (uma) Entidade, a última classificada; haverá o ascenso de 01 (uma) Entidade do Grupo Intermediário “A”, a primeira classificada; e o descenso de 01 (uma) Entidade do grupo Intermediário “A”, última classificada, para o Grupo de Acesso; haverá o ascenso de 01 (uma ) Entidade do Grupo de  Acesso, a primeira classificada, para o Grupo Intermediário “A”. Não haverá descenso no Grupo de Acesso. Para completar a sétima Escola do referido grupo deverá ser feita uma avaliação das condições organizacional de pessoa Jurídica, estrutural e de desfile das pretendentes ao lugar vago, a qual deverá ser efetuada pela Direção Executiva e suas Diretorias Técnicas, e aprovada por esta e o Conselho de Presidentes. § 2º - Para o carnaval de 2013 fica estabelecido que o descenso no Grupo Especial se rá de 02 (duas) Entid ad es , e o as censo será de 02 (dua s) Entidades do Grupo Intermediário “A” , com descenso de 02 (duas) Entidades e ascenso de 02 (duas) Entidades do Grupo de Acesso e descenso de 02 (duas) Entidades . As vagas do Grupo de Acesso , após o descenso previsto nes te parágrafo , ser ão suprid as conforme os cri tér ios est abe lec idos no parágrafo anterior.  Artigo 2º - As Entidades inscritas e homologadas somente serão habilitadas para o de sf ile, a partir da ap resent ão dos seguintes documentos na  AECP ARS: I – Ficha de inscrição, devidamente preenchida; II – Certidão Narrativa do Ofício de Registros Especiais e Ata da Eleição da Diretoria vigente; III – CNPJ da Entidade atualizado. IV – ESTATUTO devidamente adequado ao novo Código Civil .

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7/31/2019 Regulamento do Carnaval de Porto Alegre 2012/2013

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REGULAMENTO DOS DESFILES DO CARNAVAL DE PORTO ALEGRE –

2012

 Artigo 1º - Ficam instituídas as seguintes categorias, para os desfiles nocarnaval de Porto Alegre:

a) Escolas de Samba do Grupo Especial;

b) Escolas de Samba do Grupo Intermediário “A”;

c) Escolas de Samba do Grupo de Acesso;

d) Tribos Carnavalescas.

§ 1º - Para o carnaval de 2012 fica estabelecido que o descenso no GrupoEspecial será de 01 (uma) Entidade, a última classificada; haverá o ascenso de01 (uma) Entidade do Grupo Intermediário “A”, a primeira classificada; e odescenso de 01 (uma) Entidade do grupo Intermediário “A”, última classificada,para o Grupo de Acesso; haverá o ascenso de 01 (uma ) Entidade do Grupo de Acesso, a primeira classificada, para o Grupo Intermediário “A”. Não haverádescenso no Grupo de Acesso. Para completar a sétima Escola do referidogrupo deverá ser feita uma avaliação das condições organizacional de pessoaJurídica, estrutural e de desfile das pretendentes ao lugar vago, a qual deveráser efetuada pela Direção Executiva e suas Diretorias Técnicas, e aprovada por 

esta e o Conselho de Presidentes.

§ 2º - Para o carnaval de 2013 fica estabelecido que o descenso no GrupoEspecial será de 02 (duas) Entidades , e o ascenso será de 02 (duas)Entidades do Grupo Intermediário “A” , com descenso de 02 (duas) Entidadese ascenso de 02 (duas) Entidades do Grupo de Acesso e descenso de 02(duas) Entidades . As vagas do Grupo de Acesso , após o descenso previstoneste parágrafo , serão supridas conforme os critérios estabelecidos noparágrafo anterior.

 Artigo 2º - As Entidades inscritas e homologadas somente serão habilitadaspara o desfile, a partir da apresentação dos seguintes documentos na AECPARS:

I – Ficha de inscrição, devidamente preenchida;

II – Certidão Narrativa do Ofício de Registros Especiais e Ata da Eleição da

Diretoria vigente;

III – CNPJ da Entidade atualizado.

IV – ESTATUTO devidamente adequado ao novo Código Civil .

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V – Apresentação das Fichas de Informações e técnica, devidamentepreenchidas e entregues com sessenta (60) dias de antecedência do primeirodia de desfiles, contendo as seguintes informações:

a) relação dos representantes legais da Entidade;

b) relação dos destaques.

 Artigo 3º - As Entidades deverão apresentar os vínculos contratuais dos seusdestaques e seus contratos e distratos na Secretaria da AECPARS, se assim odesejarem.

§ 1º - No caso de apresentação, na AECPARS, de dois ou mais contratosreferentes ao mesmo destaque, terá validade àquele que primeiro for protocolado na secretaria da Entidade mater, salvo algum contrato que tenha fé

Pública, passando a ter validade à data do mesmo.§ 2º - O descumprimento no todo ou em parte do “Caput” deste Artigo, será deinteira responsabilidade do Presidente da Entidade, podendo haver implicaçõesno que preceitua o Artigo 25 deste Regulamento, quanto à vedaçãoparticipativa.

 Artigo 4º – A Entidade assinará, logo após cumprimento do Art. 2º, um Contratoatravés do seu presidente, bem como, por fiadores quando exigido, noqual se obrigam a cumprir todas as normas determinadas pela AECPARS,relativas ao desfile de carnaval.

 Artigo 5º – A AECPARS reservar-se-á o direito de cobrar os valores gastos coma remoção das alegorias (do total do cachê, do próximo ano de desfile), daEntidade que não retirar suas alegorias, carros ou carretas da via pública, até 7(sete) dias após o desfile das campeãs, ou até 15 dias após o desfile nasdependências do complexo cultural do Porto Seco, acarretar prejuízo àscoirmãs, ficando a AECPARS responsável pela remoção.

CAPÍTULO I

“DOS DESFILES”

 Artigo 6º - Os dias e horários de apresentação para os desfiles das Entidadesserão estabelecidos pela AECPARS, com aprovação do Conselho dePresidentes.

Parágrafo único: A ordem de apresentação das Entidades nos desfiles decarnaval deverá ser através de sorteio direcionado pela AECPARS e conselhode Presidentes, até sessenta dias após o término do carnaval.

 Artigo 7º – As apresentações nos dias de carnaval dar-se-ão conforme abaixo:

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§ 5º - Fica estabelecida a multa pecuniária de 10%, do percentual do menor cachê de cada Grupo, para cada carro alegórico que obstruir o posicionamentoe locomoção dos carros das Entidades que estiverem montando o seu desfileem decorrência do que estabelece o § 1º deste artigo, do próximo repasse devalores ordinários a ser recebido, e desde que tenham dado causa. A planilha

da Coordenação de Carnaval só deverá ser encerrada após a Entidadeultrapassar totalmente o portão de Concentração. Os valores das multaseventualmente aplicadas deverão permanecer em conta remunerada embenefício do Grupo de Acesso.

 Artigo 9º – As Entidades deverão cumprir, rigorosamente, o horário fixadopara o início dos seus desfiles.

§ 1º – Ao toque da 1ª (primeira) sirene, a entidade estará autorizada a entrar na área de armação, a bateria e o conjunto harmônico no primeiro recuo; aotoque da 2ª (segunda) sirene, será liberado o som de pista e do recuo e a

entidade estará autorizada a realizar o “esquenta”. Ao toque da 3ª (terceira)sirene, será aberto o portão de início de desfile e acionado o relógio paracontagem do tempo.

§ 2º - De imediato a entidade se obriga a ultrapassar a linha de início dedesfile, em evolução sem parar.

§ 3º - O não cumprimento do que estabelece o parágrafo primeiro e segundodeste artigo, por exclusiva responsabilidade da Entidade, acarretará umdesconto progressivo de 0,5 (meio) pontos, a cada minuto de atraso.

§ 4º – A Entidade que, por sua exclusiva responsabilidade, não observar aordem de desfile do Programa Oficial, e se atrasar 50% (cinqüenta por cento)do tempo que lhe estiver destinado para o desfile e que após a homologaçãoda inscrição deixar de desfilar, será sumariamente rebaixada para o Grupoimediatamente inferior.

§ 5º – É vedada a simulação do desfile, que consiste em entrar na pista einterromper a apresentação em seguida. Depois de ingressar na área de desfilea Entidade não mais poderá retornar, parar ou adotar comportamentoidentificável como simulação ao estrito cumprimento destas normas.

§ 6º - A infringência a este dispositivo, acarretará a perda de 0,5 (meio) pontosa cada minuto de paralisação ou simulação, da sua pontuação geral.

§ 7º - Um dos Fiscais de percurso devera se posicionar junto ao carro de somem seu deslocamento, a fim de verificar qualquer ocorrência com o mesmo eser facilmente localizado para a constatação de alguma irregularidade.

§ 8º - Os intervalos entre o desfile de uma Entidade e outra, será deaproximadamente 15 (quinze) minutos.

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 Artigo 10º - Cada categoria terá um tempo mínimo e máximo para realizar oseu desfile, compreendendo-se do início ao final da pista delimitadora depercurso de desfile.

§1º - Será considerado início do desfile quando houver o ingresso do primeiro

grupo e/ou Comissão de Frente, e término do desfile quando o últimointegrante ou carro alegórico da Entidade ultrapassar a faixa demarcatória dofinal da pista de desfiles.

§2º – As Escolas de Samba do Grupo Especial terão o máximo de 70 (setenta)minutos e o mínimo de 60 (sessenta) minutos para realizarem os seus desfiles.

§ 3º - As Escolas de samba do Grupo Intermediário “A”, do Grupo de Acesso, eas Tribos Carnavalescas terão o máximo de 60 (sessenta) minutos e o mínimode 50 (quarenta) minutos para realizarem os seus desfiles.

§4º - A Entidade que ultrapassar o seu tempo de desfile ou desfilar em tempoinferior ao mínimo estabelecido, perderá 0,1 (um décimo) de ponto a cadaminuto de antecipação, ou de atraso: para o Grupo Especial a partir do 71ºminuto inclusive; para as Escolas de samba do Grupo Intermediário “A”, Grupode Acesso e as Tribos Carnavalescas a partir do 61º minuto inclusive.

 Artigo 11º - Toda e qualquer manifestação desairosa por parte dosrepresentantes de entidades filiadas dirigidas a autoridades e/ou AECPARS, ecomponentes da Coordenação de Carnaval, terá sanções que poderá resultar até mesmo em desfiliação da Entidade infratora, ad referendum do conselho deética.

 Artigo 12º - Nenhum dos componentes de Entidades, que estiveremparticipando dos desfiles, poderá utilizar o horário de apresentação para semanifestar de forma inconveniente, tanto para o público quanto paraautoridades constituídas e membros da Diretoria Executiva, Assessores,Coordenação ou Fiscalização da AECPARS, tanto por gestos, sinais oupalavras.

§1º - Na infringência do estabelecido neste artigo, a Entidade infratora sofrerá aperda de 05 (cinco) pontos do cômputo geral, além da suspensão do sistema

de sonorização durante a manifestação, ficando sujeita a sançõesdeterminadas pela AECPARS em caso de atos em que não caiba a perda depontos administrativos.

 Artigo 13º - É proibido o retorno, pela pista de desfiles, excetuando-se a áreaprotegida para circulação nas laterais da pista de desfiles, de componentese/ou representantes legais, inclusive dos Presidentes de Entidades que játenham ultrapassado a faixa que demarca o final de seu desfile, excluindo-seos casos de assistência médica devidamente comprovada. Caso hajadescumprimento deste dispositivo, a Entidade infratora perderá 0,1 (umdécimo) de ponto, da contagem geral, para cada componente infrator do que

aqui está estabelecido.

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Parágrafo Único: A verificação da infringência do que preceitua o “Caput” deste Artigo, deverá ser comunicada à Coordenação de Desfiles, imediatamente, por um dos Fiscais de percurso, para que se possa verificar a autoria,materialidade e a prova, e será dada ciência imediatamente da denúncia aorepresentante da Entidade infratora, que após a intimação do representante

legal terá 12 horas para oferecer defesa por escrito. Haverá formulário própriopara a denúncia ou para defesa.

 Artigo 14º - O desfile de menores de idade ficará sob a responsabilidade daEntidade e deverá ter autorização do Juizado da Infância e da Juventude (LeiFederal nº8069/90).

 Artigo 15º - Fica expressamente proibido às Entidades, durante os desfiles,sob pena de rebaixamento sumário para o Grupo imediatamente inferior,praticar os seguintes atos:

I – Queimar fogos de artifício na pista de desfiles, ressalvados aqueles que nãoatentarem contra a integridade física das pessoas;

II – Depreciar qualquer Entidade ou Instituição;

III – Usar animal (ais) ou veículo (s) tracionado (s) por animal (ais);

IV – Usar veículo (s) automotor (es), sem a devida autorização da AECPARS.

Parágrafo Único: A infração, devidamente comprovada, em qualquer dos itensdeste Artigo, acarretará em punição aplicada diretamente pela AECPARS.Sendo que o Fiscal de desfiles dará ciência imediatamente da ocorrência àCoordenação de Carnaval, e ao(s) representante(s) da(s) Entidade(s), assimque tal fato for comprovado.

 Artigo 16º – Somente será permitido o uso de propaganda comercial, acimados rodapés dos carros alegóricos, em qualquer de seus elementos estruturaise alegóricos, e bem ainda em qualquer dos destaques de composição, desdeque esteja perfeitamente adaptada na proposição do tema enredo, sob pena daperda de 0,5(meio) pontos administrativos, no seu cômputo geral, para cadaalegoria estrutural, excetuando-se os tripés e quadripés, e será informado à

Coordenação de Carnaval pelo Fiscal de desfile.§ 1º – É livre a veiculação de propaganda nos rodapés dos carros alegóricos,até a altura máxima de 1,5m.

§ 2º – Fica expressamente proibida a veiculação de propaganda que atentecontra a moral e aos bons costumes e que contenha insinuações diretas ouindiretas de cunho religioso, político ou a pessoas ligadas a agremiaçõespolítico partidária, sob pena da perda de 10 (dez) pontos em sua pontuaçãofinal.

§ 3º – É vedada a veiculação de propaganda em fantasias e/ou adereços demão, sob pena de rebaixamento sumário para o Grupo imediatamente inferior.

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§ 4º - Será permitido o uso de “propaganda” nas camisetas das equipes deapoio, as destinadas única e exclusivamente à locomoção das alegorias(empurradores); nos instrumentos da Bateria e indumentárias da Coordenação.

§ 5º - A Entidade que optar por tema enredo utilizando obras literárias,musicais, nomes próprios de pessoas físicas e/ou jurídicas, deverá apresentar autorização legal com firma reconhecida por autenticidade, emitida por quemde direito.

 Artigo 17º - As Entidades, segundo seus Grupos, ficam obrigadas a apresentar um número de carros alegóricos, a saber:

a) Grupo Especial - mínimo de 04 (quatro) e máximo de 05 (cinco) carros;

b) Grupo Intermediário “A” - mínimo de 03 (três) e máximo de 04 (quatro)

carros;

c) Grupo de Acesso - 02 (dois) carros;

d) Tribos Carnavalescas – 02 (dois) carros.

§ 1º – O carro “Abre-Alas” será considerado como carro alegórico, desde queinserido no tema enredo.

§ 2º - A infringência deste Artigo implicará na perda de 02 (dois) pontos, docômputo geral, na falta de cada carro alegórico, ou para cada carro alegóricoexcedente.

§ 3º – As Entidades deverão colocar seus carros alegóricos por ordem deapresentação, de acordo com o organograma do desfile, já na préconcentração e área de concentração.

§ 4º – Quando a alegoria ou carro sofrer avarias, durante sua apresentação oudeslocamento, a Coordenação de Desfiles deverá intervir na remoção domesmo, caso a avaria tenha ocorrido na concentração por acidente, que nãotenha a Entidade dado causa, deverá ser comunicado à Coordenação de

carnaval e esta ao Coordenador do júri.§ 5º – Fica estabelecido, como critério de limitação, que os elementosalegóricos quanto à largura, não poderão ultrapassar nos carros a medida de8,00 m. (oito), na base alegórica, podendo haver acima de 3m a projeção dearticulações e/ou movimentos, em 1m para cada lado.

§ 6º -O não cumprimento do parágrafo anterior acarretará no impedimento daalegoria de participar do desfile, em face de a AECPARS primar pela segurançados participantes e público em geral, interesse maior do espetáculo.

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§ 7º – É de responsabilidade do Presidente da Entidade a segurança doscarros e do espetáculo, e de que as alegorias estão aptas a serem utilizadaspara o fim a que se destinam.

§ 8º - Fica vedada a utilização de alegorias que pertençam à outra Entidade

que já tenha desfilado (ENXERTO), no mesmo ano, sob pena da perda de 04(quatro) pontos da pontuação geral para cada infringência, sendo condicionadaa representação de qualquer dos interessados.

§ 9º - Os complementos alegóricos serão considerados Tripés ou Quadripésquando vierem sem a presença de elemento humano na sua composição, eterão no máximo 9m.

 Artigo 18º - Não poderão concorrer em mais de uma Entidade, independentede Grupo, no mesmo quesito e sub quesito:

a) Puxador (a) (intérprete de música enredo);b) Puxador (a) como integrante de harmonia vocal (Sustentação); qualquer integrante de harmonia vocal.c) Mestre-sala e Porta -Bandeira;d) Bailarino e Bailarina;e) Diretor (a) Ensaiador de Bateria;f) Passista Feminino e Passista Masculino;g) Porta -Estandarte;h) Cavaquinistas e Violonistas;

§ 1º – A verificação da infringência do que preceitua o “Caput” deste Artigo,deverá ser comunicada aos Fiscais que darão ciência a Coordenação deDesfiles, por quem de direito, até o fim do desfile da noite da irregularidade. AEntidade infratora terá um prazo de 12 (doze) horas, depois de notificada, parainterpor o Recurso de Defesa, caso necessário.

§2º – Comprovada a infração deste Artigo, os pontos atribuídos ao quesito nãoserão computados ao quesito do destaque. Caso nenhuma nem outra entidadeconseguir prova substancial, perderá os pontos a segunda escola desfilante.

 Artigo 19º - Não será permitido a utilização de instrumento de sopro, teclado

e/ou qualquer equipamento eletrônico nos desfiles, sob pena dedesclassificação sumária da Entidade.

 Artigo 20º – A Comissão de Frente deverá se apresentar com um mínimo de07(sete) e máximo de 12 (doze) componentes em cada Entidade. Seráobrigatória a presença de Passista masculino e feminino, e Porta Estandarte.

§ 1º - O descumprimento do caput deste artigo implicará para a Comissão deFrente, na perda de 0,1 (um décimo) de pontos do cômputo geral da Entidade,para cada componente ausente ou excedente.

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§ 2º - O descumprimento do caput deste artigo para Passista masculino efeminino e ainda Porta Estandarte, implicará na perda de 0,1 (um décimo) depontos do cômputo geral da Entidade, para cada destaque ausente.

 Artigo 21º - Os desfiles serão dirigidos por coordenadores, com função

unicamente executivas, escolhidos pela AECPARS, aos quais competiráregistrar nas planilhas as eventuais infrações as normas deste regulamento.Este grupo deverá ser apresentado ao Conselho de Presidentes 15 (quinze)dias antes do evento, bem como os Fiscais de Pré concentração,Concentração, de verificação dos Destaques e de Desfile.

§ 1º – Caberá ao Presidente da Entidade desfilante, designar 02 (dois)representantes, sendo que todos, indistintamente, poderão assinar as planilhasde pré concentração, concentração e de percurso. As penalidadesadministrativas somente serão consideradas se as Entidades desfilantesreceberem cópias das planilhas de pré -concentração, concentração e de

percurso, após assinatura do representante legal designado para o ato.

§ 2º – No horário estipulado para a concentração da Entidade, seurepresentante deverá dirigir-se à Comissão de Concentração, onde assinaráum Mapa ou Planilha de Controle, em duas vias e uma deverá ser entregue aoRepresentante da Entidade. A não assinatura no horário estipulado implicará naperda de 0,1 (um décimo) pontos para cada minuto de atraso.

 Artigos 22º - A AECPARS/SMC colocarão à disposição de todas as Entidadesdesfilantes 02 (dois) carros de som, dentro das especificações técnicascompatíveis e suficientes para a sonorização da pista de desfiles.

 Artigo 23º - As Entidades cujos Grupos estão tipificadas no Artigo 1º, alíneas“a”,“b”e “c”, deverão executar, durante o desfile, somente a música -enredo dotema proposto, sob pena da perda de 10 (dez) pontos no cômputo geral. AsTribos executarão somente suas musica enredo ou hino, também sob pena daperda de 10 (dez) pontos no cômputo geral.

 Artigo 24º - No Desfile das Campeãs será obrigatório às Entidades retornaremna ordem inversa de classificação verificada em cada Grupo. Para fins dedesfiles, retornarão à pista as 05 (cinco) entidades primeiras colocadas no

desfile oficial do Grupo Especial, mais:a) Campeã do Grupo Intermediário “A”;b) Campeã do Grupo de Acesso;c) Campeã do Grupo Tribos Carnavalescas;

 Artigo 25º - No Desfile das Campeãs, as Entidades classificadas deverãoapresentar, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos seus componentes“fantasiados” e a totalidade dos carros alegóricos do Desfile Oficial. Naausência de um dos carros, somente será aceita a justificativa desde que sejaapresentado laudo técnico lavrado pelo Assessor de Engenharia da AECPARS,ficando a decisão do conserto de responsabilidade da AECPARS.

§ 1º – O não cumprimento deste artigo implicará no desconto de 20% (vinte por 

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cento) do valor da premiação em dinheiro, das que esta obtiver.

§ 2º – Durante o desfile das Campeãs, as Entidades deverão executar somentea música enredo ou hino da Entidade, sob pena da perda da premiação.

 Artigo 26º - O tempo de duração do desfile de cada categoria, no desfile dasCampeãs, será o mesmo dos Desfiles Oficiais. Quanto aos intervalos, estesdeverão ser de 15 (quinze) minutos entre uma Entidade e outra.

§ 1º - O não cumprimento deste artigo implicará no desconto de 20% (vinte por cento) do valor da premiação em dinheiro, das que esta obtiver.

CAPÍTULO II “DAS PREMIAÇÕES”

 Artigos 27º – Serão conferidos Troféus e premiações em dinheiro, àsEntidades que voltarem na Noite das Campeãs. À Entidade classificada em 1º(primeiro) lugar no Grupo Especial será atribuído o Troféu “JOÃO ARUANDA” eà 1ª (primeira) classificada das Tribos Carnavalescas, o Troféu “MARIOBARTOCHAK”. A Entidade classificada em 1º Lugar no Grupo Intermediário “A”será atribuído o Troféu Francisco de Paula Barbosa – “Chiquinho do Pandeiro”e a classificada em 1º Lugar do Grupo de Acesso será atribuído o TroféuDelmar Barbosa.

§1º - A posse definitiva destes troféus caberá à Entidade do Grupo Especial eTribo que o conquistar por 03 (três) anos consecutivos ou por 06 (seis) anosintercalados.

§2º - Os troféus “João Aruanda” e “Mario Bartochak” deverão ficar sob aresponsabilidade da(s) Entidade(s) vencedora(s) e deverão ser devolvidos à AECPARS até o mês de Dezembro do ano anterior ao de premiação.

§3º - A impossibilidade da devolução do(s) troféu(s), por motivo de força maior,deverá ser comunicada à AECPARS por escrito.

§4º - Os troféus Francisco de Paula Barbosa – “Chiquinho do Pandeiro” eDelmar Barbosa ficarão em definitivo com as vencedoras de cada ano.

 Artigo 28º – A Entidade que for Campeã do Grupo Especial durante 06 (seis)anos consecutivos receberá o anel de distinção “Doutor em carnaval”. Fará jusao Troféu “Ari Ariovaldo Chagas Nunes” também em caráter definitivo.

CAPÍTULO III DOS DESTAQUES

 Artigos 29º - Serão conferidos troféus (Estandarte de Ouro); no Grupo Especialpara os destaques que são quesitos será feita à indicação pelos Jurados

oficiais, e para os demais será procedido consoante determina o art. 38:

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I – Para o Grupo Escolas de Samba: Diretor de Bateria (melhor bateria);Compositor (música enredo); Diretor de Harmonia (harmonia); Temista (temaenredo); Figurinista (fantasia); Coordenação (evolução); Carnavalesco (a)(alegorias); Mestre Sala e Porta Bandeira; Comissão de Frente; PortaEstandarte; Passista masculino e feminino; Intérprete; melhor ala de baianas;

melhor ala de passo marcado, melhor ala e melhor velha guarda quetotalizarem o maior número de indicações, serão os vencedores para efeito doEstandarte de Ouro;

II – Para o Grupo Tribos Carnavalescas: Diretor de Bateria (melhor bateria);Compositor (música enredo); Diretor de Harmonia (harmonia); Temista (temaenredo); Figurinista (fantasia); Coordenação (evolução); Carnavalesco e/oualegorista (alegorias); Comissão de Frente; Porta Estandarte; Bandeirista,Bailarino e Bailarina; Intérprete; melhor ala e encenação que totalizarem amaior número de indicações, serão os vencedores para efeito do Estandarte deOuro;

III – Farão jus a premiação os segundos destaques de cada categoria, assimcomo as musas e madrinhas de bateria.

 Artigo 30º - Os destaques a que se referem os incisos I e II do artigo 36;deverão ser inscritos (nome completo e artístico) pelas Entidades desfilantes,para fins de identificação, julgamento e premiação, no tempo aprazado pela AECPARS, a cada ano.

§1º - Somente uma entidade deverá ser contemplada em cada quesito, em suacategoria;

§2º - O casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, deverá ser julgado observandose o desempenho do casal, no desfile e para efeito do Estandarte de Ouro.

 Artigo 31º – A AECPARS indicará uma comissão para o julgamento dosdestaques a que se referem os incisos I e II do artigo 36, para efeito depremiação ao Estandarte de Ouro, para aqueles que não são quesitos.

 Artigos 32º – Receberão troféus (Estandarte de Ouro), os representantes daEscola de Samba campeã: o melhor diretor de carnaval que receber o maior 

número de prêmios, e o melhor presidente da Entidade Campeã. Artigos 33º – Receberão troféus (Estandarte de Ouro), os representantes daTribo Carnavalesca campeã: o melhor diretor de carnaval, o que receber omaior número de prêmios e o melhor presidente o da Entidade Campeã.

CAPÍTULO IV "DAS COMISSÕES”

 Artigo 34º - A AECPARS poderá criar tantas quantas Comissões de Desfilesforem necessárias para a execução do evento, ficando estas sob asubordinação da Coordenação-Geral do carnaval.

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 Artigo 35º - O Corpo de Jurados dos desfiles do carnaval de Porto Alegre seráindicado pelo presidente da AECPARS, em reunião conjunta da Diretoria, até30 (trinta) dias antes do evento.

§1º – O Corpo de Jurados será composto por 56 (cinquenta e seis)

participantes, sendo que 24 (vinte e quatro) julgarão o Grupo Especial e 16(dezesseis) julgará o Grupo Intermediário “A” e Tribos, e 16(dezesseis) o Grupode Acesso, sendo que a substituição dos julgadores do Grupo Especial emcaso de ausência ou afastamento por força maior, será definida pelo Presidenteda AECPARS, mediante homologação pelo Conselho de Presidentes, sendoque:

I - As Escolas de Samba serão objeto de julgamento nos seguintes quesitos:01 - Bateria;02 - Samba-Enredo;03 - Harmonia musical;

04 –Tema-Enredo;05 – Fantasia;06 - Evolução;07 – Mestre sala e Porta Bandeira;08 – Alegorias.

II – As Tribos Carnavalescas serão objeto de julgamento nos seguintesquesitos:01 – Bateria;02 – Música-Enredo;03 - Harmonia Musical;04 - Tema-Enredo;05 - Fantasia;06 - Evolução;07 – Encenação;08 – Alegorias.

§2º – Todos os Jurados terão a mesma participação no julgamento, inexistindoponderação de notas, chegando-se aos resultados finais com a soma das 03(três) notas de cada quesito para o Grupo Especial e com a soma de 02 (duas)notas de cada quesito para o Grupo Intermediário “A”, Acesso e Tribos

Carnavalescas.§3º - As notas atribuídas pelos jurados deverão obedecer ao intervalo de 7,0(sete) até 10 (dez) pontos, sendo permitida a nota fracionária de 0,5 (zerovírgula cinco) pontos a cada nota, até a nota 9,0 (nove), e após poderá ser utilizada a atribuição de décimos, como: (9,1): (9,2); (9,3); (9,4); (9,5); (9,6);(9,7); (9,8) e (9,9), sucessivamente.

§4º - Independente do intervalo de pontos de 7,0 (sete) até 10 (dez), ao quesitoque não for apresentado será obrigatoriamente atribuída nota “zero”.

§5º - Será considerada nota 7,0 (sete) pontos para o caso do julgador atribuir nota inferior a 7,0 (sete) pontos para qualquer quesito.

7/31/2019 Regulamento do Carnaval de Porto Alegre 2012/2013

http://slidepdf.com/reader/full/regulamento-do-carnaval-de-porto-alegre-20122013 13/14

§6º - Em caso de algum dos julgadores não atribuírem nota a um quesito, seráconsiderada nota 10 (dez).

 Artigo 36º – A ordem de classificação final das Entidades obedecerá,

rigorosamente, ao critério da soma do maior número total de pontos atribuídosnos 08 (oito) quesitos e não deverá ultrapassar a soma de 240(duzentos equarenta) pontos para o Grupo Especial, e 160(cento e sessenta) pontos parao Grupo Intermediário “A”, Acesso e Tribos Carnavalescas, deduzindo-se apósos pontos de penalidades administrativas.

 Artigo 37º – Os empates serão decididos recorrendo-se, sucessivamente, aototal das notas atribuídas pelos jurados aos quesitos, na ordem estabelecidapelo Artigo 42, incisos I e II deste Regulamento.

 Artigo 38º – O Julgador utilizará uma planilha de rascunho para suas

anotações, em cada noite de desfiles, devendo ao final do desfile de cada noitetranscrever as notas para a planilha Oficial. As planilhas, de rascunho e Oficial,com notas e justificativas de cada noite serão envelopadas, lacradas eassinadas pelo Coordenador de Jurados e Fiscais indicados, e após serálacrada em malote a ser recolhido para Unidade de Policiamento Militar, queterá a sua guarda até o momento da solenidade de apuração, consoanteprescreve o art. 14, IV deste Regulamento.

§1º – A apuração das notas atribuídas pelos jurados ocorrerá na terça-feira decarnaval, em horário a ser definido, por categoria, internamente com apresença dos presidentes e do Coordenador de Jurados, verificando alegalidade do ato e a segurança dos lacres dos malotes de planilhas, comdivulgação das notas atribuídas e digitalização das mesmas no sistemainformatizado e publicidade das mesmas.

 Artigo 39º – A AECPARS, com as presenças do Coordenador de Jurados e daComissão de apuração, procederá a este evento de apuração, o qual será emlocal de fácil acesso ao público, previamente determinado.

“DISPOSIÇÕES GERAIS”

 Artigo 40º – A entidade que deixar de desfilar por 03 (três) anos consecutivos,por iniciativa própria, será sumariamente, desfiliada da AECPARS.

 Artigos 41º – Ficam definidos os seguintes parâmetros, a saber:

§1º - É obrigatória a apresentação da Bateria com um mínimo de 130 (cento etrinta) componentes, sob pena da perda de 0,1 (um décimo) de pontoadministrativo por componente faltante para o Grupo Especial.

§2º - É obrigatória a apresentação da Ala de Baianas com um mínimo de 40(quarenta) baianas agrupadas, sob pena da perda de 0,1 (um décimo) de ponto

administrativo por componente faltante para o Grupo Especial.

7/31/2019 Regulamento do Carnaval de Porto Alegre 2012/2013

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§3º - É obrigatória a apresentação da Bateria com um mínimo de 65 (sessentae cinco) componentes, sob pena da perda de 0,1 (um décimo) de pontoadministrativo por componente faltante para o Grupo Intermediário “A”, Grupode Acesso e Tribos Carnavalescas.

§4º - É obrigatória a apresentação da Ala de Baianas com um mínimo de 20(vinte) baianas agrupadas, sob pena da perda de 0,1 (um décimo) de pontoadministrativo por componente faltante para o Grupo Intermediário “A” e Grupode Acesso.

 Artigo 42º - Os casos omissos neste regulamento serão apreciados peloPresidente da AECPARS, pelo Coordenador Geral de Desfiles, pelo Assessor  jurídico da AECPARS, e por uma Comissão nomeada pelo Presidente doConselho de Presidentes, integradas por 03 (três) Presidentes das EntidadesCarnavalescas de cada Grupo, não interessados na decisão, conforme Artigo5º letras “a”,”b”, “c” e “d”, deste Regulamento.

 Artigo 43º - Este Regulamento, com aprovação em Assembleia Geral da AECPARS , mediante convocação específica para esse fim , tem seuassentamento em Ata expedida e datada de 5 de Setembro de 2011 , transcritaem livro próprio , e terá vigência para os Carnavais de 2012 e 2013 , nãopodendo ser alterado neste período , a não ser por maioria absoluta em Assembleia Geral da AECPARS convocada exclusivamente para esse fim .

Porto Alegre, 05 de setembro de 2011.