regulamento do campeonato pernambucano 2011

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NORMAS ESPECIAIS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL DA SÉRIE A1 - 2011 FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA DE FUTEBOL CAMPEONATO PERNAMBUCANO DA SÉRIE A1 DEPARTAMENTO TÉCNICO DE FUTEBOL NORMAS ESPECIAIS - 2011

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NORMAS ESPECIAIS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL DA SÉRIE A1 - 2011

FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA DE FUTEBOL

CAMPEONATO PERNAMBUCANO DA SÉRIE A1 DEPARTAMENTO TÉCNICO DE FUTEBOL

NORMAS ESPECIAIS - 2011

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NORMAS ESPECIAIS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL DA SÉRIE A1 - 2011

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NORMAS ESPECIAIS SÉRIE “A1” - 2011

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO E PARTICIPAÇÃO Art. 1º O Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional da Série A1 de 2011 será

disputado pelas 12 (doze) Associações que a integram na forma deste Regulamento e da Tabela de jogo composta de locais, datas e horários previamente definidos.

Art. 2º A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) detém todos os direitos

relacionados à Competição e o seu Departamento Técnico é o responsável pela organização, realização e elaboração do Regulamento e da Tabela do Campeonato.

Art. 3º Participarão do Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional da Série A1-

2011, as Associações que atendem às disposições contidas no Estatuto da Federação Pernambucana de Futebol, obedecendo ao formato da Competição, atendendo aos critérios de classificação para o acesso e decesso, assim como o determinado pelo Conselho Arbitral. Os Clubes que participarão da Competição são: SPORT CLUB DO RECIFE CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE CENTRAL SPORT CLUB ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CABENSE CLUBE ATLÉTICO DO PORTO SOCIEDADE ESPORTIVA YPIRANGA FUTEBOL CLUBE SALGUEIRO ATLÉTICO CLUBE ARARIPINA FUTEBOL CLUBE ASSOCIAÇÃO ACADÊMICA E DESPORTIVA VITÓRIA DAS TABOCAS PETROLINA SOCIAL CLUBE AMÉRICA FUTEBOL CLUBE

Parágrafo Primeiro: A adesão às presentes Normas Especial efetivar-se-á com a aprovação

das Associações disputantes e não comportará qualquer ressalva. Parágrafo Segundo: Não será permitida mudança nas sedes das Associações participantes

do Campeonato Pernambucano de Futebol de Profissionais da Série A1 de 2011.

Parágrafo Terceiro: Considera-se sede a cidade na qual a associação disputou o

Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional de 2011, em todas as séries.

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CAPITULO II DO SISTEMA DE DISPUTA Art. 4º A Competição com 12 (doze) participantes terá inicio em 13 (Treze) de janeiro e

término em 15 (quinze) de maio de 2011, e será realizada em 03 (três) fases em que as Associações jogarão, no mínimo, 22 (vinte e dois) e, no máximo, 26 (vinte e seis) partidas.

Parágrafo Primeiro: Para determinar o número de mando de jogos de cada Associação foi

realizado o critério técnico, observando a classificação do Campeonato Pernambucano, Série A1 de 2010 e acesso dos clubes da Série A2 de 2010.

Parágrafo Segundo: Terão o mando de campo das partidas as Associações colocadas à

esquerda da Tabela. PRIMEIRA FASE Art. 5º Na Primeira fase as Associações jogarão entre si no sistema de pontos corridos

com partidas em IDA e VOLTA, classificando-se para a fase seguinte as 04 (quatro) Associações com maior número de pontos ganhos nesta fase.

Parágrafo Primeiro: No final desta fase as 02 (duas) Associações que obtiverem o menor

número de pontos ganhos serão rebaixadas para a Serie A2 de 2012. FASE SEMIFINAL Art. 6º Na fase Semifinal da Competição as 04 (quatro) equipes classificadas, formarão

02 (dois) grupos com 02 (duas) Associações em cada um, que se enfrentarão dentro dos grupos em Turno e Returno, classificando-se para a fase seguinte a Associação com o maior número de pontos ganhos nos respectivos grupos, considerados os resultados obtidos exclusivamente nesta fase.

GRUPO DOIS GRUPO TRÊS 1º Colocado do Grupo Um 2º Colocado do Grupo Um 4º Colocado do Grupo Um 3º Colocado do Grupo Um

FASE FINAL Art. 7º Na Fase Final da Competição as 02 (duas) equipes classificadas jogarão entre si

em Turno e Returno, sagrando-se Campeã a que somar maior número de pontos ganhos, considerado os resultados obtidos exclusivamente nesta fase.

Art. 8º Para efeito do mando de campo das Fases -Semifinal e Final, fica estabelecido

que a Associação que tiver a melhor campanha por pontos ganhos, obtidos no somatório das fases anteriores, realizará a primeira partida na condição de visitante e a segunda partida como mandante.

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Art. 9º Não será permitida, nesta competição a inversão do mando de Campo, salvo por

determinação da Justiça Desportiva ou por determinação da Federação Pernambucana de Futebol.

Art. 10º A Associação que tiver o seu mando de Campo interditado por motivos alheios a

sua vontade, como calamidade pública pondo em risco os torcedores, deverá comunicar à FPF, no prazo máximo de 30 (trinta) horas, o novo local no qual jogará sua partida. Fica estabelecido que a indicação não poderá recair sobre o campo do adversário e terá que ter a aprovação da Federação Pernambucana de Futebol através de vistoria do seu Departamento Técnico. Na falta de indicação ou da não aprovação do local indicado, a FPF fará a designação.

DO TROFÉU “CAMPEÃO DO INTERIOR“ Art. 11º Ao término da primeira fase da Competição, as Associações classificadas do 5º

ao 8º lugar disputarão o Troféu Campeão do Interior. Parágrafo Primeiro: Não disputarão este Troféu as Associações que estejam localizadas na

cidade do Recife.

Parágrafo Segundo: Caso alguma Associação classificada entre o 5º e 8º lugar e que tenha como sede à cidade do Recife, a mesma será substituída, obedecendo à sequência da classificação até preenchimento das vagas definidas, até a 10ª colocada na Competição.

Art. 12º As 04 (quatro) equipes classificadas formarão 02 (dois) grupos com 02 (duas)

Associações em cada um, que se enfrentarão dentro dos grupos em Turno e Returno, classificando-se para a fase seguinte a Associação com o maior número de pontos ganhos nos respectivos grupos, considerados os resultados obtidos exclusivamente nesta fase.

GRUPO A GRUPO B 5º Classificado do Grupo Um 6º Classificado do Grupo Um 8º Classificado do Grupo Um 7º Classificado do Grupo Um Art. 13º As 02 (duas) equipes classificadas formarão o grupo “C” e jogarão entre si em

Turno e Returno, sagrando-se Campeã a que somar o maior número de pontos ganhos, considerados os resultados obtidos exclusivamente nesta fase.

Art. 14º Para efeito do mando de campo do Grupo A B e C, fica estabelecido que a

Associação que tiver melhor campanha por pontos ganhos obtida na somatória das fases anteriores, realizará a primeira partida como visitante e a segunda partida como mandante.

CAPITULO III DOS CRITÉRIOS DE DESEMPATE

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Art. 15º Terminada a disputa da Primeira Fase com igualdade em pontos ganhos entre 02 (duas) ou mais Associações aplica-se sucessivamente os seguintes critérios técnicos de desempate, (inclusive para determinar o mando de campo) para a fase seguinte:

a) Maior número de vitórias; b) Melhor saldo de gols; c) Maior número de gols marcados; d) Vantagem no confronto direto, (quando o empate ocorrer apenas entre duas Associações); e) Sorteio público na sede da Federação Pernambucana de Futebol

Art. 16º Terminada a disputa da Fase-Semifinal das partidas do Grupo A e B, com

igualdade em pontos ganhos entre as duas Associações disputantes em seus respectivos Grupos, aplica-se sucessivamente os seguintes critérios técnicos de desempate:

a) Maior saldo de gols na fase semifinal ou nos Grupos A e B; b) Maior número de gols marcados na fase semifinal ou nos Grupos A e B; c) Maior número de gols pró-consignados nas partidas em que o mando de

Campo for do clube adversário; d) Cobrança de Pênalti, de acordo com os critérios adotados pelo International

Board. Parágrafo Primeiro: A disputa de pênaltis quando aplicável, deverá ser iniciada 10

minutos após o termino da partida. Parágrafo Segundo: Caso dois clubes de uma mesma cidade jogarem as duas partidas no

mesmo estádio, o qual será considerado neutro, não será aplicado o item “C” do presente artigo, para efeito de desempate.

Art. 17º Terminada a disputa da Fase Final e das partidas do Grupo C com igualdade em

pontos ganhos entre as Associações disputantes em seus respectivos Grupos, aplica-se sucessivamente os mesmos critérios técnicos de desempate relacionados no Art. 16 e seus parágrafos do presente Regulamento.

CAPÍTULO IV DEFINIÇÃO DO DECESSO Art. 18º Ao final da Primeira fase da Competição, as 02 (duas) Associações que tiverem

o menor número de pontos ganhos serão rebaixadas para a Série A2 do Campeonato Pernambucano de Futebol de 2012, e as duas melhores classificados da Série A2 do Campeonato Pernambucano de 2011, ascenderão para a Série A1 de 2012.

Parágrafo Primeiro: Caso ocorra igualdade em pontos ganhos entre duas (02) ou mais

Associações, para que se conheçam as 02 (duas) rebaixadas para o Campeonato Pernambucano da Série A2 de 2012, aplica-se sucessivamente os seguintes critérios técnicos de desempate:

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a) Maior número de vitórias na primeira Fase; b) Maior saldo de gols na primeira Fase; c) Maior número de gols marcados na primeira Fase; d) Menor número de cartões vermelhos recebidos na primeira Fase; e) Sorteio público na sede da Federação Pernambucana de Futebol.

CAPÍTULO V DO ADIAMENTO, DA ANTECIPAÇÃO E DA SUSPENSÃO DAS PARTIDAS Art. 19º Havendo coincidência com as datas dos jogos promovidos pela Confederação

Brasileira de Futebol, a Federação Pernambucana de Futebol, a seu critério, deverá antecipar ou adiar qualquer partida ou toda a rodada. As datas das partidas das competições organizadas pela CBF prevalecerão sobre quaisquer Campeonatos ou Torneios, salvo autorização expressa daquela entidade.

Art. 20º Excepcionalmente a FPF poderá programar rodadas duplas de comum acordo

por unanimidade de votos, entre as Associações envolvidas nas partidas. Art. 21º Qualquer partida, em virtude do mau tempo ou outro motivo de força maior, nos

limites da legislação vigente, em especial a lei nº 10.671, de 15.05.03 (Estatuto do Torcedor), poderá ser adiada pelo Presidente da FPF, desde que este o faça até duas horas antes do seu início, dando ciência da decisão aos representantes das Associações interessadas e ao árbitro da partida.

Art. 22º Quando a partida for adiada pelo Presidente da FPF, conforme o estabelecido

neste artigo ficará a cargo do Departamento Técnico da FPF designar a nova data, local e hora da nova partida.

Art. 23º O árbitro é a única autoridade para decidir, a partir de 02 (duas) horas antes do

horário previsto para o início da partida, sobre o seu adiamento, ressalvado o estado do campo, a qual poderá ser objeto de decisão anterior ao período de duas horas, bem como, no campo, a respeito da interrupção ou suspensão definitiva de uma partida. Em tais casos o árbitro fará chegar à FPF, com a maior urgência, um relatório minucioso dos fatos.

Parágrafo Primeiro: Uma partida só poderá ser adiada, interrompida ou suspensa quando

ocorrerem os seguintes motivos:

a) Falta de garantia; b) Mau estado do campo, que torne a partida impraticável ou perigosa; c) Falta de iluminação adequada; d) Conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio ou motivo de força maior; e) Procedimentos contrários à disciplina por parte dos componentes dos clubes e/ou de suas torcidas;

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f) Motivo extraordinário, não provocado pelos clubes, e que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida; g) Temporal.

Parágrafo Segundo: Nos casos previstos no parágrafo primeiro deste artigo, a partida

interrompida poderá ser suspensa se após 30 (trinta) minutos não cessarem, os motivos que deram causa à interrupção.

I - O prazo poderá ser acrescido de mais 30 (trinta) minutos se o

Árbitro entender que o motivo que deu origem à paralisação da partida poderá ser sanado após os 30 (trinta) minutos previstos.

II - O árbitro poderá, a seu critério, suspender a partida mesmo que o

chefe do policiamento ofereça garantias, nas situações previstas nos itens (a), (d) e (e) do parágrafo primeiro deste artigo.

Parágrafo Terceiro: Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos

no parágrafo primeiro deste artigo, assim se procederá, após julgamento do processo correspondente, pelo TJD:

I - Se um clube houver dado causa à suspensão e era na ocasião

deste ganhador, será ele declarado perdedor, pelo escore de um a zero (1 X 0); se for perdedor, o adversário será vencedor prevalecendo o resultado constante do placar, no momento da suspensão;

II - Se a partida estiver empatada, o clube que houver dado causa à

suspensão será declarado perdedor, pelo escore de um a zero (1 X 0). Parágrafo Quarto: A Associação que der causa reconhecida pela FPF, à suspensão de

uma partida, perderá para a equipe adversária seu direito de participação na renda daquele jogo.

Art. 24º A partida não iniciada pelos motivos constantes no Parágrafo 1º do Artigo 23

destas normas será, obrigatoriamente, jogada integralmente no dia seguinte se houverem cessado os motivos que adiaram a partida, desde que nenhuma das associações haja dado causam ao adiamento.

Parágrafo Primeiro: A partida depois de iniciada e que for suspensa até o término do 1º

tempo de jogo, pelos motivos constantes no Parágrafo 1º do Artigo 23 destas normas, será realizada integralmente no dia seguinte iniciando-se com o placar de 0 x 0, e caso tais motivos persistirem, em data a ser marcada pelo Departamento Técnico da FPF, desde que nenhuma Associação tenha dado causa à suspensão, dela podendo participar os atletas relacionados na súmula da partida suspensa, exceto os que nela tiverem sido expulsos ou aqueles que foram substituídos.

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Parágrafo Segundo: Iniciado o segundo tempo da partida e se houver a sua suspensão até o término do 29º (vigésimo nono) minutos do 2º tempo, pelos motivos constantes no Parágrafo 1º do Artigo 23 (vinte e três) destas normas, será complementada no dia seguinte, permanecendo o placar, e caso tais motivos persistirem, em data a ser marcada pelo Departamento Técnico da F.P.F., desde que nenhuma Associação tenha dado causa à suspensão dela podendo participar os atletas relacionados na súmula da partida suspensa, exceto os que nela tiverem sido expulsos ou aqueles que foram substituídos.

Parágrafo Terceiro: Caso a partida adiada ou suspensa não possa ser jogada no dia

seguinte, por persistirem os motivos que justificarem o adiamento, caberá ao Departamento Técnico da FPF marcar nova data para a sua realização, sendo que no caso da partida adiada poderão participar todos os atletas que tenham condições de jogo na data marcada para a realização desta, e no caso da partida suspensa somente poderão participar os atletas constantes da sumula do jogo e não expulsos.

Parágrafo Quarto: A partida que for suspensa, pelos motivos constantes no Parágrafo 1º

do Artigo 23 destas normas, dos 30 (trinta) minutos do 2º tempo em diante, será considerada encerrada, prevalecendo o placar, desde que nenhuma das associações tenha dado causa ao encerramento.

Parágrafo Quinto: A FPF decidirá se a complementação da partida será realizada com

portões abertos ou fechados, sempre isentando de nova cobrança de ingresso.

Parágrafo Sexto: Caso não se verifique o reconhecimento pela FPF dos motivos que

causaram involuntariamente a suspensão da partida, a Associação detentora do mando de campo e responsável direta pela suspensão da partida, será declarada perdedora pelo escore de um a zero (1 X 0), em favor da adversária, ou mantido o resultado se o mesmo for superior a um a zero (1 X 0) e será indiciada e julgada pelo TJD.

Parágrafo Sétimo: Para todos os efeitos destas Normas Especiais, será considerada

partida interrompida aquela que for iniciada e, em qualquer tempo for paralisada e reiniciada.

Parágrafo Oitavo: Para todos os efeitos destas Normas Especiais, será considerada

partida suspensa àquela que for iniciada e, em qualquer tempo for paralisada e não mais reiniciada.

Parágrafo Nono: Para todos os efeitos destas Normas Especiais, será considerada

partida adiada aquela que não for iniciada, ou seja, que por qualquer motivo não teve seu início.

Art. 25º Se a partida for interrompida por motivo alheio à vontade da Associação que

detém o mando de campo e se o árbitro entender que o(s) motivo(s) que deu (deram) origem à paralisação poderá (ão) ser sanado(s) até sessenta (60)

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minutos, deverá aguardar e dar continuidade à partida, caso contrário será suspensa. O árbitro, sempre que necessitar fará a análise da situação com a ajuda do delegado, o qual deverá procurar se informar o que está acontecendo e das providências, cientificando ao árbitro imediatamente.

Art. 26º A Associação que em seu estádio, em qualquer fase ou tempo de jogo, der

causa à interrupção da partida por interesse própria, como falta de energia elétrica, invasão de campo, tumulto ou outros motivos relevantes, será penalizado com multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e perda de 02 (dois) mandos de campo, sem prejuízo de outras penalidades previstas nestas normas.

Art. 27º A Associação que em seu estádio, em qualquer fase ou tempo de jogo, der

causa à suspensão da partida por interesse próprio, como falta de energia elétrica, invasão de campo, tumulto ou outros motivos relevantes, será declarada perdedora pelo escore de um a zero (1 X 0) e poderá ter sua praça de desportos interditada durante a competição em curso; perda do mando de campo de uma ou duas partidas; perda de 50 % da renda em favor da associação adversária e deverá ser indiciada e julgada pelo TJD.

Parágrafo Único: Se esse fato ocorrer na última partida da competição, a punição será

cumprida no campeonato subseqüente por até 05 (cinco) partidas, além das penas previstas no caput deste artigo.

Art. 28º Sendo a partida suspensa por falta de iluminação adequada ou por conflitos ou

distúrbios graves no campo ou no estádio, a Associação detentora do mando de campo nesse Estádio será responsabilizada pela suspensão. A Associação que for responsabilizada terá o estádio interditado por, no mínimo, trinta (30) dias, perda do mando de campo de uma ou duas partidas por decisão da FPF, independentemente de seu indiciamento e julgamento pelo TJD.

Parágrafo Primeiro: Exime-se a Associação da responsabilidade, se a falta de energia

elétrica se verificar em parte ou em toda área circunvizinha ao estádio, devidamente comprovada pela Companhia de Eletricidade de Pernambuco.

Parágrafo Segundo: A associação detentora do mando de campo que utilizar gerador de

energia é a única responsável por essa decisão, assumindo o risco e a responsabilidade pelo seu pleno funcionamento, sob pena de ser declarada perdedora pelo escore de 1 x 0 no caso de suspensão da partida em decorrência de mau uso ou falta de funcionamento do gerador.

Art. 29º Se a suspensão da partida se der por motivo de força maior, reconhecido pela

FPF, sem responsabilidade da agremiação mandante e ocorrer dos 30 (trinta) minutos em diante, do 2º tempo do jogo, esta será encerrada em definitivo, prevalecendo o resultado existente no momento da suspensão para todos os efeitos legais.

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CAPÍTULO VI DA CONDIÇÃO DE JOGO DOS ATLETAS E DO PRAZO PARA REGISTRO Art. 30º Só poderá participar do Campeonato atleta profissional e não profissional que

tiver seu contrato ou registro de amador inscrito na FPF dentro dos prazos aqui estabelecidos.

Parágrafo Primeiro: Os documentos necessários para registro de atletas, juntamente com

parecer cardiológico, deverão ser entregues no Departamento de Registro e Movimentação de Atletas da FPF, devidamente protocolado até as 18h00* do dia 07 de janeiro de 2011, e até no dia 11 de janeiro de 2011, para atleta(s) pendente(s) de regularização, para o início da competição e para as demais partidas,

* Em função do Horário de Verão adotado pela CBF (até o dia 20/02/11)

Parágrafo Segundo: As outras inscrições após o inicio da competição, deverão ser

processados no Departamento de Registro e Movimentação de Atletas da F.P.F., dentro do expediente normal, obedecendo ao prazo de 48 (quarenta e oito) hora úteis anteriormente a cada rodada.

Parágrafo Terceiro: O prazo final de inscrição será até 48 (quarenta e oito) horas úteis

antes do início da 14ª (décima quarta) Rodada do Returno. Parágrafo Quarto: Serão considerados adiantados os atletas que participaram do último

turno dos campeonatos de outras Federações, inclusive os nãos profissionais cedidos por empréstimo nas mesmas condições referenciadas. O não profissional deverá estar registrado na F.P.F. por sua Associação na forma prevista nestas Normas.

Parágrafo Quinto: Quando da inscrição dos atletas e entrega da documentação, deverá

ser anexado também o respectivo parecer cardiológico do atleta, com assinatura ou rubrica e carimbo do médico, contendo CRM.

Parágrafo Sexto: Até quarenta e cinco (45) minutos antes do início da partida, a relação

dos atletas da equipe mandante deverá ser entregue e o capitão assinará a Súmula, após sua identificação ao Árbitro Reserva, mediante a apresentação da Carteira de Atleta, expedida pela FPF, ou no seu extravio, através do documento de identidade expedido por Órgão Público Oficial, sendo que a assinatura da súmula deverá ser feita primeiramente pela Associação Mandante. O preenchimento deve ser feito com clareza, colocando-se o nome dos atletas, sendo recomendado o uso de letra de imprensa. Para a equipe visitante, este procedimento deverá ocorrer até trinta (30) minutos antes do início da partida.

Parágrafo Sétimo: Para efeito de regularização dos atletas inscritos no Campeonato

Pernambucano de Futebol Profissional da Série A1 de 2011, a FPF

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dará condição de jogo aos atletas que tenha a sua publicação no BID da CBF, até o último dia útil que antecede a partida.

*EXCEPCIONALMENTE e apenas para a 1ª. Rodada da Competição (13/01/2011), a FPF dará condição de jogo aos atletas que tiverem protocolado sua documentação completa até o último dia útil que antecede a partida, mesmo que o atleta não tenha o seu nome publicado no BID-e da CBF.

Art. 31º Em todas as partidas, salvo acordo prévio deliberado entre as Associações

disputantes, deverá usar o Uniforme nº 1 (um) a Associação que tiver o mando de campo.

Parágrafo Primeiro: Sempre que houver coincidência de cores a Associação visitante

deverá trocar o uniforme, devendo usar camisas, calções e meiões de cores diferentes da Associação que tiver o mando de campo, visando facilitar o trabalho da arbitragem, desde que a Associação Mandante esteja cumprindo o caput deste artigo, caso contrário, a equipe que detém o mando de campo, deverá trocar o uniforme.

Parágrafo Segundo: As Associações, até 30 (Trinta) dias antes do início do Campeonato,

informarão, por escrito, as cores dos seus uniformes, que obrigatoriamente deverão estar previstos nos seus Estatutos, enviando, em anexo, ilustrações fotográficas, digitalizadas (no formato CDR. - Corel Draw – Versão 14), contendo todos os uniformes da equipe, inclusive especificando quais são os uniformes nº 01, 02 e 03. O não cumprimento acarretará multa administrativa de R$ 1.000,00 (Um mil reais) para cada dia de atraso.

Parágrafo Terceiro: Durante as partidas, os atletas deverão utilizar a numeração de 01

(um) a 18 (dezoito) nos seus uniformes. Art. 32º Atleta inscrito por uma Associação não poderá competir por outra participante do

Campeonato, sob pena de aplicação das sanções previstas no Art 214 do CBJD, exceto na hipótese do Parágrafo Único deste artigo.

Parágrafo Único: O atleta que assinar a Súmula na qualidade de substituto (Regra 3) e

não participar da partida poderá transferir-se para participar das partidas da mesma ou outra série, desde que como substituto (Regra 3), não tenha sido punido com cartão amarelo ou vermelho na partida.

Art. 33º Só poderão participar da Competição 05 (cinco) atletas não profissionais,

devidamente inscritos pelas Associações, com idade máxima de vinte (20) anos, no ano da Competição, ou seja, nascidos em 1991.

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Art. 34º A uma equipe não é permitido utilizar mais que 03 (três) substitutos em partida oficial, não havendo diferença entre o goleiro e os demais jogadores. A substituição é indistinta, conforme a Regra três da International Board.

Art. 35º Por determinação da FIFA e da CBF, os atletas cumprirão sempre a suspensão

automática após advertência com o terceiro cartão amarelo ou após com um cartão vermelho durante a partida.

Parágrafo Primeiro: É de exclusiva responsabilidade das Associações disputantes da

competição o controle de contagem de número de cartões amarelos e vermelhos recebidos por seus atletas, para efeito de condição de jogo em cada partida.

Parágrafo Segundo: Quando um atleta for advertido com um cartão amarelo e,

posteriormente, for expulso de campo com a exibição direta de cartão vermelho, serão considerados o cartão amarelo e o cartão vermelho.

Parágrafo Terceiro: Quando um atleta for advertido com um cartão amarelo e,

posteriormente, receber o segundo cartão amarelo, com a exibição conseqüente do cartão vermelho, será considerado apenas o cartão vermelho.

Parágrafo Quarto: As advertências com Cartão Amarelo somente serão computadas

dentro da própria categoria na qual se verificou a infração e não terá caráter cumulativo entre as diversas categorias.

Parágrafo Quinto: Os atletas punidos com o terceiro cartão amarelo ou cartão vermelho

em qualquer fase da competição, perde a condição regular de jogo para a partida imediatamente seguinte, não podendo dela participar sob qualquer condição.

Art. 36º As Associações deverão afixar na porta dos seus vestiários, 45 (quarenta e

cinco) minutos antes do início de cada partida, a escalação da sua equipe, sob pena de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), independente das sanções no CBJD.

CAPÍTULO VII DA ORDEM E DA SEGURANÇA DAS PARTIDAS Art. 37º Ao Presidente da FPF, além das medidas de ordem Administrativas e Técnicas

indispensáveis á realização do espetáculo e a normalidade da competição, compete designar um Delegado do jogo para os seguintes fins:

a) Limitar o número de pessoas nas quatro linhas do gramado, apenas a

arbitragem e os atletas das Associações em disputa. b) Observar a perfeita normalidade em relação ao campo, Bolas, Banco de

Reservas, Túneis, Vestiários, Gandulas e Maqueiros, substituindo este se necessário.

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c) Proibir o acesso de todo e qualquer profissional da imprensa esportiva,

incluindo Reportes, fotógrafos e cinematográficos, vinculados a jornais, rádios, emissoras de televisão e sites, nas quatro linhas do gramado, a fim de não acarretar o atraso no início das partidas, o que infringe o Artigo 232 do CBJD.

d) Observar o Comportamento de público, locais de publicidade e o placar

eletrônico ou manual. e) Emitir relatório, conforme modelo da FPF.

Art. 38º Compete ao clube mandante tomar as seguintes providências:

a) Providenciar a limpeza e vigilância dos sanitários; b) Sinalizar o estádio, facilitando o acesso do público às diversas

dependências; c) Fornecer a Policia Militar, quando solicitado, equipamentos tais como:

cavaletes, cordas divisórias para as bilheterias e outros necessários. Em situações especiais, quando requisitados, colocar à disposição da Policia Militar o acesso aos portões como via de escoamento de público devendo escalar pessoa do clube, devidamente identificada, para ficar de posse das respectivas chaves e apoiar a Policia Milita nesta questão;

c) Informar à Federação Pernambucana de Futebol e aos órgãos Públicos de

Segurança, Transporte, Engenharia e Higiene, os dados necessários à segurança da partida, especialmente horário de abertura do estádio, capacidade de público do estádio, número de ingressos solicitados e postos à venda, expectativa de público, posto médico e posto policial com localização;

d) Colocar à disposição do torcedor, orientadores duas horas antes do início

do jogo ou imediatamente após abertura dos portões e serviços de atendimento m local amplamente divulgado, de fácil acesso e situado no próprio estádio.

Art. 39º Compete também ao clube mandante, zelar pela integridade física dos

espectadores e demais pessoas que nele compareçam, devendo solicitar para que a segurança no campo seja feita por policiais militares na execução do policiamento ostensivo fardado, de acordo com o previsto no art 14 do Estatuto do Torcedor, não sendo permitida a segurança realizada por Guarda Municipal ou Grupo Privado.

Art. 40º As Associações autorizadas pela FPF poderão realizar aquecimento físico no

campo em dias de jogos desde que o gramado se apresente em boas condições, que a partida preliminar tenha terminado e que entrem no campo os jogadores, o preparador físico, o treinador, o massagista, médico e o preparador de

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NORMAS ESPECIAIS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL DA SÉRIE A1 - 2011

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goleiros, sendo que este último deve retornar aos vestiários quando do início da partida.

Parágrafo Único: O clube que não atender ao previsto no caput deste artigo poderá

sofrer uma multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Art. 41º É proibido terminantemente à torcida jogar dentro do campo fogos de artifício,

pedras, pilhas de rádio, garrafa ou qualquer objeto contundente que possa causar prejuízos à integridade física dos atletas e outros participantes da partida, bem como causem problemas ao andamento da mesma ou invadir o campo do seu clube ou pertencente à Associação adversária, antes, durante ou depois da competição.

Parágrafo Único: Caso as determinações previstas no caput deste artigo sejam

descumpridas, a equipe infratora poderá sofrer a pena da realização de uma partida com portões fechados e a Federação Pernambucana de Futebol encaminhará ao TJD para as providências cabíveis, quais sejam, até a sua punição, com a perda do mando de campo de uma ou duas partidas e o indiciamento nos parágrafos 1º e 2º do artigo 213 do CBJD.

CAPÍTULO VIII DA ARBITRAGEM Art. 42º Os árbitros de cada partida serão escolhidos mediante sorteio, dentre aqueles

previamente selecionados pela CEAF. Parágrafo Primeiro: O sorteio será realizado no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes

de cada rodada, no hall de entrada da FPF ou em outro local aberto de acesso ao público, garantida a sua ampla divulgação.

Art. 43º O árbitro só dará início à partida após verificar que os atletas das Associações

tenham sido identificados na súmula do jogo e que o capitão das equipes a tenha assinado, precedida de sua identificação. Compete ao árbitro e auxiliares, em relação à normalidade da competição: I Verificar se o campo de jogo está totalmente livre sem a presença de

pessoas estranhas ao evento; II Observar que, no local designado ao banco de reservas só poderão estar,

além dos sete jogadores, mais quatro pessoas credenciadas pelas Associações: médico, técnico, massagista ou enfermeiro e o preparador físico;

III Providenciar para que, aos treze minutos do intervalo, os jogadores das

Associações se apresentem para o segundo tempo da partida; IV Observar que no banco de suplentes não poderá ficar atleta expulso;

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V Observar a inviolabilidade de seu vestiário, sendo proibida a presença de

pessoas estranhas. Art. 44º Encerrada a partida, o árbitro elaborará a Súmula e os Relatórios e deverá

entregá-la ao representante da entidade responsável pela organização da Competição, em até quatro (04) horas contadas do seu término (Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Primeiro: Em casos excepcionais de grave tumulto ou necessidade de laudo

médico, os relatórios da partida poderão ser complementados em até 24 (vinte e quatro) horas após o seu término (Parágrafo 1º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Segundo: As Súmulas e os Relatórios da partida serão elaborados em três vias,

de igual forma e teor devidamente assinados pelo árbitro, pelos auxiliares e pelo representante da entidade responsável pela organização da Competição, delegado de jogo (Parágrafo 2º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Terceiro: A primeira via será acondicionada em envelope lacrado e ficará na

posse do representante da entidade responsável pela organização da Competição, que a encaminhará ao setor competente da respectiva entidade até as 13 (treze) horas do primeiro dia útil subseqüente (Parágrafo 3º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Quarto: O lacre de que trata o parágrafo terceiro será assinado pelo árbitro e

seus auxiliares (Parágrafo 4º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Quinto: A Segunda via ficará na posse do árbitro da partida servindo-lhe como

recibo (Parágrafo 5º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Parágrafo Sexto: A terceira via ficará na posse do representante da entidade

responsável pela organização da Competição, que a encaminhará ao Ouvidor da Competição até as 13 (treze) horas do primeiro dia útil subseqüente para imediata divulgação (Parágrafo 6º do Artigo 11 da Lei 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor).

Art. 45º O árbitro deverá acionar a campainha de seu vestiário comunicando aos

vestiários das Associações o seu ingresso no campo e para alertar aos capitães das Associações o horário de retorno para o início da segunda fase da partida.

CAPÍTULO IX DA REPRESSÃO À DOPAGEM

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Art. 46º Todos os atletas que forem identificados na súmula da partida ficarão sujeitos ao controle de dopagens, observadas as normas da legislação em vigor. Caso a solicitação do exame antidoping seja feita através de um dos participantes da partida, este terá que recolher à Tesouraria da FPF o valor correspondente até dois dias úteis antes da realização da mesma.

Art. 47º Caberá à Diretoria da FPF determinar a realização de exame antidoping em jogos

dos seus Campeonatos, sendo o valor da taxa descontado no Borderô dos jogos de ambas as Associações disputantes, e em caso de Borderô negativo, até quarenta e oito horas após a realização da partida, terminado ou suspenso o jogo.

Parágrafo Primeiro: Terminado ou suspenso o jogo, o médico credenciado comunicará ao

médico ou ao representante das Associações os atletas sorteados que não poderão se ausentar do estádio até sua liberação. Caso se ausente, estarão sujeitos às sanções vigentes.

Parágrafo Segundo: A recusa ou não apresentação do atleta para fornecer o material

necessário para o exame antidoping, este será punido, ficando o atleta suspenso de participar do Campeonato até o seu julgamento pelo TJD.

Parágrafo Terceiro: As Associações filiadas deverão designar um local adequado para

coleta do material para o exame, e no local, além dos jogadores, só poderão estar presentes os médicos da Comissão, os médicos das Associações e o representante da FPF.

Parágrafo Quarto: Nenhum jogador poderá se ausentar do estádio, sem antes tomar

conhecimento do sorteio, sob pena de incorrer no parágrafo segundo deste artigo.

CAPÍTULO X DO TELEVISIONAMENTO DOS JOGOS Art. 48º O televisionamento dos jogos será regido pelas normas da Federação

Pernambucana de Futebol – F.P.F. Art. 49º Não será permitido o televisionamento direto ou por videoteipe dos jogos do

Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional - Série A1 de 2011, salvo com prévia e expressa autorização da FPF e das associações disputantes da partida de conformidade com os contratos assinados pelas partes interessadas.

Parágrafo Primeiro: Só será permitida a transmissão de jogos do Campeonato

Pernambucano de Futebol de Profissional da Série A1 de 2011 com a devida autorização da Federação Pernambucana de Futebol – F.P.F.

Parágrafo Segundo: A exibição de jogo do Campeonato Pernambucano de Futebol

Profissional da Série A1 de 2011 no mesmo dia de sua realização, só será autorizada se for efetivada:

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a) Após as 21h00, se o jogo tiver início até as 17h00; b) Após as 09h00 do dia seguinte, se o jogo for realizado à noite.

Parágrafo Terceiro: O televisionamento direto de um jogo para cidades onde se

realizarem os jogos do Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional só será permitido se o fato ocorrer três (03) horas antes ou depois do término do jogo e mediante expressa autorização da FPF, em cada caso, salvo com prévia e expressa autorização da FPF e das Associações disputantes da partida, de conformidade com contrato assinado pelas partes interessadas.

Parágrafo Quarto: A inobservância de qualquer condição estipulada nas presentes

Normas Especiais acarretará para a infratora geradora de imagens ou retransmissora, além das perdas e danos correspondentes, sua proibição de ingressar nos estádios onde se realizem os jogos patrocinados pela FPF, com o fim de transmitir, gravar ou de qualquer forma reproduzir imagem do evento.

Parágrafo Quinto: Não será permitido nenhuma associação disputante assinar contrato

com vista ao televisionamento direto, com pessoa física ou jurídica de seus jogos. Caso a associação insista em fazer contrato paralelo, será punida com a perda do mando de campo.

Parágrafo Sexto: Caberá à FPF adotar as medidas jurídicas cabíveis e a autorização

para transmissão e terá de ter expressado anuência das Associações participantes além da própria entidade.

Art. 50º Toda e qualquer comercialização de jogo será de comum acordo entre a

Associação mandante e a Federação Pernambucana de Futebol. Parágrafo Primeiro: Quando esse ajuste for realizado visando jogo de portões abertos ou

de televisionamento direto para cidade onde se realiza o jogo, a Associação mandante e a FPF terão participação financeira, conforme acordo.

Parágrafo Segundo: Caso a comercialização seja feita para jogos decisivos, toda e

qualquer comercialização será de comum acordo entre as Associações envolvidas e a FPF.

CAPÍTULO XI DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES Art. 51º Agressão física, tentada ou consumada, a Árbitro, seus Auxiliares, Diretoria ou

Preposto da FPF, quando praticada por dirigente ou funcionário da Associação filiada, inclusive invasão de campo, invasão dos vestiários dos árbitros por torcedores ou invasão do camarote da Presidência da Federação Pernambucana de Futebol, resultará para o infrator a aplicação das sanções administrativas

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previstas no Estatuto da FPF, independentemente da condição de mandante ou visitante, além das previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Parágrafo Único: Das penalidades administrativas impostas caberá recurso pelo

penalizado à Diretoria da Federação Pernambucana de Futebol, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após sua publicação no Boletim Oficial.

CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS Art. 52º Constituem-se como despesas do Boletim Financeiro, previstas no Regulamento

Geral da FPF, as obrigações legais determinadas pelo Poder Público e Conselho Arbitral de Clubes, como:

I R$ 0,15 (quinze centavos) de cada ingresso vendido referente ao Seguro

de Acidentes Pessoais, invalidez permanente ou morte de público pagante nos jogos do Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional da Série A1 - 2011;

II 1% (um por cento) da renda líquida de cada partida a ser repassada à

Associação dos Cronistas Desportivas de Pernambuco (ACDP); III 5% (cinco por cento) da renda bruta correspondente a contribuição do

INSS, destacando-se que para as Associações que fizeram o acordo de parcelamento de débito do INSS até outubro de 1992, incidirão também outros 5% da renda bruta que couber a cada Associação como mandante ou no caso de renda dividida nas decisões das Fases ou do Campeonato, cujos valores serão repassados pela FPF a quem de direito no prazo legal;

Parágrafo Único: O não cumprimento pela Associação dos descontos das taxas aludidas

(INSS), a sujeitará às penalidades previstas na Lei 8.212/91 e na legislação vigente.

Art. 53º No Campeonato Pernambucano da Série A1 de Futebol Profissional de 2011, a

renda da partida será do mandante do jogo, assim como todas as despesas do jogo: a) Taxa da FPF (6% da renda bruta);

b) Taxas da arbitragem (Árbitro, Árbitros-assistentes e o 4º árbitro);

c) Taxas dos Delegados;

d) Recolher para o INSS 20% das taxas pagas à arbitragem e aos Delegados;

e) Ajuda de custo para os Árbitros e Delegados;

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f) Quando houver solicitação de exame antidoping, o pagamento dos custos deste exame será feito antecipado (48 horas antes do início do jogo, na Tesouraria da FPF).

Parágrafo Único: A equipe que ficar devedora de quaisquer taxas, encargos, ajuda de

custo ou despesas constantes do Boletim Financeiro, quando da realização de uma partida em sua praça durante a competição, perderá o mando de campo imediatamente seguinte, quando do próximo jogo em sua casa.

Art. 54º A Associação participante da Série A1 de Profissionais, após criteriosa análise

realizada pela FPF, poderá ser rebaixada para a categoria imediatamente anterior se no período de dois anos consecutivos, nos jogos realizados em sua sede, não alcançar a média mínima de 1.000 (um mil) pagantes por jogo.

Art. 55º As taxas de arbitragem serão indicadas pela Diretoria da Federação

Pernambucana de Futebol e serão descontadas no Boletim Financeiro do jogo, pelo clube mandante e responsável pela arrecadação e renda total, e deverão ser entregues ao representante da entidade responsável pela organização da Competição que as repassará para o Sindicato da Categoria, que por sua vez efetuará o pagamento.

Parágrafo Único: O valor das taxas de maqueiros, porteiros de túneis e gandulas serão

fixadas pelas Associações disputantes, depois de ouvida a FPF. CAPÍTULO XIII DA EXPEDIÇÃO E DA VENDA DE INGRESSOS Art. 56º Os ingressos serão padronizados e confeccionados pela FPF, devendo ser

observado o cumprimento do acordo firmado entre o INSS e os clubes, sendo a responsabilidade da arrecadação do repasse, da FPF. Os preços dos ingressos no campeonato serão fixados pelos clubes disputantes, ouvida a entidade organizadora da competição que poderá intervir desde que os preços não correspondam à realidade do mercado. Os clubes são obrigados a cumprirem o acordo firmado com o INSS repassando o numerário correspondente a FPF, sob pena de perda de mando de campo independente das sanções previstas na Lei. A FPF se obriga de repassar ao INSS toda a arrecadação recebida.

Parágrafo Primeiro: Nos estádios em que houver condições técnicas, a FPF poderá

permitir ao clube mandante a utilização de ingresso magnético, sendo a sua confecção de responsabilidade do clube, devendo apresentar as notas fiscais correspondentes aos ingressos, devidamente numerados, à Federação Pernambucana de Futebol para conferência. Os ingressos só poderão ser postos à venda, após conferência das notas fiscais pela FPF, setenta e duas (72) horas antes do jogo;

Parágrafo Segundo: Os ingressos deverão ser colocados à venda até 72 (setenta e duas)

horas antes do início da partida correspondente. Em clássicos deverá

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ser disponibilizada para a Associação visitante a quantidade de ingressos correspondente a 20% da capacidade do Estádio.

Parágrafo Terceiro: A venda deverá ser realizada por sistema que assegure a sua

agilidade e amplo acesso à informação. Parágrafo Quarto: Fica assegurado ao torcedor partícipe, o fornecimento do

comprovante de pagamento, logo após a aquisição do ingresso. Parágrafo Quinto: A venda dos ingressos deverá ser realizada através de pelo menos

cinco postos de vendas, localizados em diferentes locais da cidade. Parágrafo Sexto: A não observância deste artigo e seus parágrafos resultará para a

Associação responsável pela arrecadação do jogo, as sanções previstas na lei nº 10.671 de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor.

Art. 57º Nas partidas finais do Campeonato os preços dos ingressos deverão ser fixados

por determinação da Federação Pernambucana de Futebol, depois de ouvidos os clubes participantes.

Art. 58º No tocante à expedição e vendas de ingressos, fica determinado que a

expedição e venda de ingressos estarão sujeitas à ação fiscalizadora do INSS, dos representantes das Associações disputantes e da FPF e as Associações disputantes terão direito a 50 (Cinqüenta) ingressos nos clássicos e 25 (Vinte e cinco) ingressos nos demais jogos em que tomarem parte.

Parágrafo Único: Os ingressos não utilizados nos jogos deverão serem devolvidos para

a Federação Pernambucana de Futebol. CAPÍTULO XIV DA EQUIPE MÉDICA E DA AMBULÂNCIA NO ESTÁDIO Art. 59º Será obrigatória a permanência de um médico para cada equipe no campo de

jogo, em área apropriada durante toda a partida. Art. 60º Caso ocorra o descumprimento do artigo anterior, a partida deverá ser suspensa,

devendo ser observado o tempo máximo de trinta (30) minutos para a resolução do impedimento e, persistindo a situação, a(s) equipe(s) infratora(s) será (ão) declarada(s) perdedora(s) pelo escore de um a zero (1 X 0).

Art. 61º Os médicos deverão apresentar a carteira do Conselho Regional de Medicina. O

CRM e o nome do Médico em letras de forma deverão estar apostos na relação da comissão técnica de forma clara. A associação deverá encaminhar ao Departamento Técnico de Futebol, relação da Comissão Técnica, inclusive da equipe médica que atuará nos jogos.

Art. 62º A Associação detentora do mando de campo será responsável pelo cumprimento

do disposto nos incisos III e IV do Art 16 do Estatuto do Torcedor, desobrigando

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a FPF dessa responsabilidade, assumindo o compromisso de conveniar-se com órgãos públicos ou particulares para o seu cumprimento sob pena de ser declarada perdedora, pelo escore de um a zero (1 X 0) em favor da adversária, além do pagamento das despesas de deslocamento e hospedagem da equipe visitante, e ainda terá o processo encaminhado ao TJD para as providências que aquele Tribunal julgar cabíveis.

CAPÍTULO XV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 63º De acordo com a legislação vigente, o Campeonato Pernambucano de Futebol

Profissional da Série A1 de 2011 é considerado obrigatório para as Associações e não poderá ser suspenso para aguardar decisão de processo pendente.

Parágrafo Único: O Campeonato de Juniores é obrigatório para todos os participantes

da Série A1 de Profissionais de 2011. Art. 64º É imprescindível o prévio conhecimento e aprovação da FPF, de acordo com o

Estatuto, a qualquer tipo de contrato, acordo, convênio ou acesso de público que, de qualquer forma, onere a renda do espetáculo, direta ou indiretamente, e impeça o aumento ou contribua para diminuir a arrecadação.

Art. 65º As Associações filiadas participantes do Campeonato Pernambucano de Futebol

Profissional da Série A1 de 2011 desistem de valer-se de apreciação do Poder Judiciário, antes de esgotarem todas as Instâncias Jurídicas Desportivas.

Art. 66º A Associação que tiver o mando de campo deverá manter no local da partida 07

(Sete) bolas, sendo 01 (Uma) atrás de cada meta, 02 (Duas) em cada lateral do campo e 01 (Uma) em jogo.

Parágrafo Único: A bola adotada e fornecida pela Federação Pernambucana de Futebol

para este campeonato é da marca Penalty. Art. 67º A Associação Campeã e a Vice-Campeã do Campeonato Pernambucano de

Futebol Profissional Série A1 de 2011 serão as representantes de Pernambuco na Copa do Brasil de 2012.

Parágrafo Único: Todas as vagas disponibilizadas para a FPF no Campeonato Brasileiro

da Série “D” de Profissionais serão distribuídas de acordo com a classificação no Campeonato Pernambucano de Futebol Profissional da Série “A1” de 2011, levando-se em consideração os jogos da primeira Fase da Competição.

Art. 68º Durante o Campeonato Estadual, a Federação Pernambucana de Futebol não

poderá disponibilizar Recursos Financeiros a Título de Empréstimo para Associações disputantes, podendo, no entanto antecipar recursos contratados e já concretizados de patrocínios.

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Art. 69º Nenhuma Associação poderá ceder, simultaneamente, por empréstimo no mesmo ano, mais de três Atletas Profissionais para uma mesma Associação, assim como nenhuma Associação poderá liberar diretamente mais de dois Atletas, registrados na FPF no ano anterior pela mesma, à Associação que já tenha recebido por empréstimo legal três Atletas Profissionais.

Art. 70º As Associações deverão observar rigorosamente a obrigatoriedade de entrega de

laudos de vistoria e croqui do campo, que deverão ser encaminhados, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias antes do início da competição, à Federação Pernambucana de Futebol, a fim de que possam ser remetidos ao Ministério Público Estadual, conforme previsto no artigo 23 do Estatuto do Torcedor.

Art. 71º Os casos omissos ou que venham gerar dúvidas serão resolvidos pela Diretoria

da Federação Pernambucana de Futebol. Art. 72º Estas Normas Especiais, foram aprovadas em 09 de Novembro de 2010, em

reunião do Conselho Técnico dos Clubes Profissionais, em conformidade com os Editais de Convocação, através do Boletim Oficial n.º: 055, 056 e 057, e pela reunião extraordinária do Conselho Técnico da FPF, realizada no dia 24 de novembro de 2010, revogadas quaisquer disposições em contrário.

GLOSSÁRIO DO REGULAMENTO GERAL DAS COMPETIÇÕES BID-e Boletim Informativo Diário Eletrônico CEAF Comissão Estadual de Arbitragem do Futebol FPF Federação Pernambucana de Futebol CBJD Código Brasileiro de Justiça Desportiva DRT Diretoria de Registro e Transferência da CBF DURTe Documento Único de Registro e Transferência Eletrônico FIFA Federation International de Football Association IFAB International Football Association Board INSS Instituto Nacional do Seguro Social TJD-PE Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco

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Definições As seguintes definições serão aplicáveis as estas Normas Especiais, a menos que expressamente indicado de outra forma: "Adiamento de Partida" - a determinação de transferência de partida não iniciada para data posterior; “Categoria” - separação de disputas em razão de idade, sexo e/ou condição profissional dos atletas participantes; "Clubes" - entidades de prática desportiva filiadas à F.P.F.; "Competições" - disputas coordenadas pela F.P.F., autônomas e independentes, em cada uma das Divisões e Séries; "Conselho Técnico" - órgão colegiado e representativo dos Clubes disputantes de cada uma das Competições, nominado como Conselho Arbitral no Estatuto da F.P.F.; "Divisão" - conjunto de Clubes disputantes das Competições, agrupados com base em critérios técnico-desportivos, podendo ser hierarquizados em Séries; "Encerramento Antecipado de Partida" - a decisão do árbitro que põe fim a partida antes de cumprido integralmente o seu tempo regulamentar; "Estádios" - praças esportivas localizadas no Estado de Pernambuco nas quais são realizadas as partidas das Competições coordenadas pela F.P.F.; "Justiça Desportiva - JD" - as Comissões Disciplinares, o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva da F.P.F.; “Não Realização de Partida” - a determinação que impede a realização de partida ainda não iniciada; “Paralisação de Partida” - ato do árbitro de interromper temporariamente a partida no aguardo do desenrolar dos fatos para posterior deliberação; "Série" - eventual subdivisão ou desdobramento de uma mesma Divisão; "Suspensão de Partida" - ato do árbitro de paralisar definitivamente a partida naquela data para que seja posteriormente complementada, com a manutenção do placar, punições por cartões e tempo de jogo decorrido; "TJD" - Tribunal de Justiça Desportiva; "W.O." - imposição da perda da partida pelo placar de 1x0 (um a zero) ao Clube que der causa à sua não realização ou continuidade, nas hipóteses previstas nestas Normas Especiais. Caso a partida já tenha se iniciado e o Clube adversário estiver em vantagem igual ou superior a três gols de diferença, o placar será mantido. Em qualquer hipótese, as partidas decididas por W.O. serão consideradas como realizadas para fins de cumprimento de punições decorrentes da aplicação de cartões.