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COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Codesp AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS Regulamento de Exploração do Porto de Santos

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COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – Codesp

AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

Regulamento de

Exploração do Porto de

Santos

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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1. Apresentação

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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1.1 Introdução

Apresentação

Este regulamento estabelece os princípios gerais e condições de funcionamento e

exploração do Porto de Santos, que deverão ser cumpridos pelas pessoas físicas e

jurídicas que exerçam suas atividades na área do porto organizado, em consonância com

a Lei nº 12.815/13 e o Decreto nº 8.033/13.

Equipe Responsável

Diretoria Executiva da Autoridade Portuária:

Diretoria Presidência

Diretoria de Infraestrutura e Execução de obras

Diretoria de Desenvolvimento Comercial

Diretoria de Administração e Finanças

Diretoria de Planejamento Estratégico e Controle

Ato de aprovação do REP e cópia da publicação do extrato do DOU.

O ato de aprovação do Regulamento de Exploração do Porto de Santos segue

publicado no Diário Oficial da União e a integra do Regulamento encontra-se disponível

no endereço eletrônico do Porto de Santos, conforme estabelecido no artigo 3º da

Portaria nº 245, de 26 de novembro de 2013 da Secretaria de Portos – SEP.

http://www.portodesantos.com.br/documentacao.php

A publicação do extrato no Diário Oficial da União pode ser visualizada no

endereço eletrônico:

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagin

a=10&data=28/11/2014

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Estrutura do REP

1. Apresentação ................................................................................................................ 2

1.1 Introdução ................................................................................................................ 3 Apresentação ................................................................................................................ 3 Equipe Responsável ..................................................................................................... 3 Ato de aprovação do REP e cópia da publicação do extrato do DOU. ........................ 3 Estrutura do REP ......................................................................................................... 4

1.2 Complemento ........................................................................................................... 9 Área do Porto Organizado ........................................................................................... 9

2. Do Objeto e Abrangência ........................................................................................... 10 2.1 Objeto e abrangência .............................................................................................. 11 2.2 Complemento ......................................................................................................... 11

3. Dos Aspectos Institucionais ....................................................................................... 12 3.1 Aspectos institucionais ........................................................................................... 13

Entidade responsável pela Administração do Porto .................................................. 13 Localização ................................................................................................................ 13 Regime Jurídico da exploração do porto ................................................................... 13 Documentação ........................................................................................................... 13 Negócio Missão e Visão da Codesp .......................................................................... 14 Corpo Diretivo ........................................................................................................... 14 Organograma ............................................................................................................. 15

4. Das Definições ............................................................................................................ 16 4.1 Definições .............................................................................................................. 17 4.2 Glossário ................................................................................................................ 18 4.3 Complemento ......................................................................................................... 21

5. Das Competências ...................................................................................................... 22 5.1 Introdução .............................................................................................................. 23 5.2 Competências ......................................................................................................... 23

5.2.1 Poder Concedente ......................................................................................... 23 5.2.2 Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) .......................... 24 5.2.3 Administração do Porto (Codesp) ................................................................ 26 5.2.4 Conselho de Autoridade Portuária (CAP) .................................................... 27 5.2.5 Ministério da Fazenda – Autoridade Aduaneira .......................................... 28 5.2.6 Autoridade Marítima .................................................................................... 29 5.2.7 Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário (OGMO) ............ 29 5.2.8 Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA ................................ 30 5.2.9 Departamento de Polícia Federal (Polícia Marítima) ................................... 33 5.2.10 Comissão Nacional das Autoridades nos Portos – CONAPORTOS ........ 34 5.2.11 Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional - Vigiagro ................. 35

6. Princípios Éticos e Valores Fundamentais do Porto de Santos .................................. 36 6.1 Introdução .............................................................................................................. 37 6.2 Princípios Éticos e Valores Fundamentais do Porto de Santos .............................. 37

7. Da Exploração Comercial do Porto ............................................................................ 38 7.1 Introdução .............................................................................................................. 39 7.2 Mecanismos de proteção ao usuário ...................................................................... 39

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7.3 Mecanismos de fomento e de incentivos a investimentos...................................... 39 7.4 Horário de funcionamento ...................................................................................... 40 7.5 Jornadas de trabalho ............................................................................................... 41 7.6 Feriados legais ........................................................................................................ 42 7.7 Prestadores de serviços .......................................................................................... 42

8. Da Utilização das Instalações Portuárias Operacionais de Uso Público .................... 43 8.1 Condições gerais de utilização ............................................................................... 44

Formas de Requisição de uso ..................................................................................... 44 Remuneração ............................................................................................................. 44

8.2 Utilização das instalações de acostagem e atracação ............................................. 44 Descrição das Instalações de atracação e acostagem ................................................... 44

Sistema de Defensas de Borracha do Cais ................................................................. 45 Tomadas d´água ......................................................................................................... 46 Combustíveis ............................................................................................................. 46 Fornecimento de energia elétrica às instalações terrestres ........................................ 46 Apetrechos ................................................................................................................. 46 Eventuais restrições ao uso de propulsores laterais ................................................... 47 Condições específicas de utilização das instalações de atracação e acostagem ........ 47

8.3 Utilização dos sistemas viários .............................................................................. 48 Rodovias e Hidrovias ................................................................................................. 48 Sistema Ferroviário .................................................................................................... 49 Sistema Dutoviário .................................................................................................... 50 Condições específicas de utilização do sistema viário (faixa dinâmica) ................... 51 Formas de requisição de uso do sistema viário e de remuneração, quando aplicável.

...................................................................................................................................... 51 8.4 Utilização das redes de serviços públicos .............................................................. 51

Sistema elétrico do Porto de Santos operado pela Codesp ........................................ 53 Descrição das instalações do sistema de distribuição de energia existentes .............. 53

8.5 Utilização das instalações remanescentes de armazenagem .................................. 54 8.6 Utilização das demais instalações portuárias de uso público ................................. 54 8.7 Complemento ......................................................................................................... 55

9. Da Utilização de Instalações não Operacionais .......................................................... 56 9.1 Introdução .............................................................................................................. 57

9.1.1 Legislação aplicável e forma de Requisição de área .................................... 58 10. Da Utilização das Instalações Portuárias sob Gestão de Terceiros .......................... 59

10.1 Utilização das áreas arrendadas ........................................................................... 60 Quem pode utilizar /procedimento: ........................................................................... 60 Indicadores de desempenho exigidos: ....................................................................... 60 Limites de preços de serviços dos arrendatários ........................................................ 60 Certificações obtidas/Licenças .................................................................................. 60

10.2 Utilização das áreas sob outro tipo de ocupação .................................................. 62 11. Da Utilização das Instalações de Acesso Aquaviário de Uso Público ..................... 63

11.1 Introdução ............................................................................................................ 64 Descrição das Instalações de acesso aquaviário de uso público ................................ 64 Condições específicas de utilização dessas instalações, formas de requisição de uso e

de remuneração, quando aplicável. Identificação de impressos e formulários

eletrônicos utilizados. ................................................................................................... 64 Normas e regulamentos aplicáveis: ........................................................................... 64

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11.2 Programa de dragagem ......................................................................................... 64 Objetivos .................................................................................................................... 64

11.3 Obras de abrigo .................................................................................................... 65 11.4 Norma de tráfego e permanência de navios ......................................................... 65 11.5 Serviços de praticagem, lancha de prático e de rebocador ................................... 65 11.6 Sistema de gerenciamento do tráfego de navios .................................................. 66

Exemplos de mapa ..................................................................................................... 67 11.7 Sistema de sinalização náutica ............................................................................. 68 11.8 Prioridade de atracação ........................................................................................ 69 11.9 Sistema de monitoramento de atracação .............................................................. 69 11.10 Complemento ..................................................................................................... 70

RESOLUÇÃO 176 DE 16 DE OUTUBRO DE 1979 ............................................... 70 12. Da Utilização de Equipamentos Portuários de Uso Público .................................... 77

12.1 Equipamentos flutuantes ...................................................................................... 78 12.2 Guindastes de cais ................................................................................................ 78 12.3 Outros equipamentos portuários .......................................................................... 78

13. Da Utilização de Equipamentos Portuários de Terceiros, de Uso Público ............... 79 13.1 Regulamentação ................................................................................................... 80 13.2 Equipamentos flutuantes ...................................................................................... 80 13.3 Guindastes de cais ................................................................................................ 80

Autorizações/Proteção dos usuários .......................................................................... 80 Equipamentos para Movimentação de Contêineres ................................................... 80 Equipamentos para Movimentação de Granéis ......................................................... 81

13.4 Outros equipamentos portuários .......................................................................... 81 14. Das Operações Portuárias ......................................................................................... 82

14.1 Operações Portuárias pela Administração do Porto ............................................. 83 Relação da Administração portuária com os demais operadores portuários, inclusive

arrendatários ................................................................................................................. 83 14.2 Operações portuárias características do Porto ...................................................... 83

Tipos de operação e tipos de carga ............................................................................ 83 Ro-Ro ......................................................................................................................... 83 Transbordo/Remoção ................................................................................................. 83 Trânsito aduaneiro ..................................................................................................... 83 Navio: limites e dimensões ........................................................................................ 83 Operações especiais ................................................................................................... 84 Estatísticas do desempenho portuário ........................................................................ 84

14.3 Operadores portuários .......................................................................................... 84 14.4 Movimentação de passageiros .............................................................................. 84

Descrição do terminal – localização e instalações ..................................................... 84 Atores ......................................................................................................................... 84 Autoridades: ............................................................................................................... 85 Estatísticas ................................................................................................................. 86 Gráfico da evolução da movimentação de passageiros: ............................................ 86 Infraestrutura do Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini ................... 86

14.5 Armazém nas instalações de uso público ............................................................. 88 Ponta da Praia ............................................................................................................ 88 Macuco ....................................................................................................................... 89 Outeirinhos ................................................................................................................. 90

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Paquetá ....................................................................................................................... 91 Valongo ...................................................................................................................... 92 Saboó ......................................................................................................................... 93 Alemoa ....................................................................................................................... 94 Ilha do Barnabé .......................................................................................................... 95 Conceizãozinha .......................................................................................................... 96 Canal de Piaçaguera ................................................................................................... 97

14.6 Transporte de mercadorias nos recintos portuários .............................................. 98 14.7 Trabalho portuário ................................................................................................ 98

Fiscalização ................................................................................................................ 99 Sindicatos ................................................................................................................... 99

14.8 Tarifa portuária ................................................................................................... 100 14.9 Preços dos Serviços dos Operadores, Rebocadores e Praticagem. .................... 100 14.10 Complemento ................................................................................................... 101

Tarifa do Porto de Santos ......................................................................................... 101 15. Dos Serviços não Portuários ................................................................................... 117

15.1 Trânsito de mercadorias nas vias de uso público ............................................... 118 Aplicação do Código de Trânsito Brasileiro NR-29. ............................................... 118 Exigências de estanqueidade, sinalizadores luminosos e sonoros ........................... 118 Instalações para Motoristas ...................................................................................... 118 Fiscalização .............................................................................................................. 118 Acesso e Triagem ..................................................................................................... 118

15.2 Carregamento de bagagem ................................................................................. 118 15.3 Amarração de navios .......................................................................................... 118 15.4 Fornecimento de material de estiva .................................................................... 118 15.5 Abastecimento de combustível a equipamentos e embarcações ........................ 118

Contatos ................................................................................................................... 118 15.6 Coleta de resíduos no porto, inclusive em embarcações, e destinação .............. 119 15.7 Certificação de mercadorias ............................................................................... 120 15.8 Manutenção e reparos ........................................................................................ 120 15.9 Outros serviços à carga e ao navio ..................................................................... 120 15.10 Complemento ................................................................................................... 121

Outros serviços não portuários ................................................................................ 131 16. Do Meio ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho Portuário .............................. 132

16.1 Segurança na operação portuária ....................................................................... 133 16.2 Plano de Ajuda Mútua - PAM ............................................................................ 134 16.3 Plano de contingências ....................................................................................... 134 16.4 Plano de emergência individual ......................................................................... 134 16.5 Plano de gestão de resíduos sólidos ................................................................... 134 16.6 Programas de boas práticas ................................................................................ 135 16.7 Complemento ..................................................................................................... 135

Gestão dos Recursos Hídricos ................................................................................. 135 Abastecimento de Água Potável e Tratamento de Esgoto ....................................... 135 Abastecimento de Água Potável para Embarcações ................................................ 136 Controle das Atividades de Lavagem de Porões de Navios Graneleiros ................. 136 Monitoramento do Sistema de Drenagem do Porto Organizado de Santos ............. 137 Programas de Monitoramento Ambiental ................................................................ 137

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Acompanhamento dos programas de monitoramento ambiental relativos ao

cumprimento do preconizado pelo licenciamento ambiental das atividades de

dragagem do Porto Organizado de Santos, a saber: ................................................... 137 Gestão de Uso do Polígono de Disposição Oceânica .............................................. 137 Demais ações ........................................................................................................... 138

17. Das Relações Porto-Cidade .................................................................................... 140 17.1 Revitalização de instalações portuárias .............................................................. 141 17.2 Interface porto-cidade ........................................................................................ 142

Contribuição da Base de Pesquisa e Extensão do Armazém 8 ................................ 142 17.3 Relacionamento com as comunidades no entorno do porto ............................... 143

18. Da Vigilância e Segurança Portuária ...................................................................... 144 18.1 Plano de Segurança Pública Portuária ................................................................ 145

Aprovação do Plano de Segurança Portuária ........................................................... 145 Contatos ................................................................................................................... 145

18.2 Certificação ISPS-Code ..................................................................................... 146 18.3 Norma de acesso ao porto de pessoas, veículos, cargas e bens .......................... 148 18.4 Plano viário do porto .......................................................................................... 160

Plano de circulação de veículos ............................................................................... 161 Plano de sinalização viária ....................................................................................... 161

18.5 Vigilância das instalações de uso público. Serviços de recepção e cadastramento

.................................................................................................................................... 161 Contatos ................................................................................................................... 170 Local ........................................................................................................................ 170

18.6 Segurança portuária ............................................................................................ 171 18.7 Segurança e vigilância na área molhada do porto .............................................. 172 18.8 Complemento ..................................................................................................... 173

19. Das Infrações, Proibições e Penalidades ................................................................ 174 19.1 Infrações, proibições e penalidades .................................................................... 175

20. Das Disposições Transitórias ................................................................................. 177 20.1 Introdução .......................................................................................................... 178

21. Das Disposições Finais ........................................................................................... 179 21.1 Introdução .......................................................................................................... 180

Sugestões de melhorias e revisões

O presente Regulamento será atualizado, a critério da Diretoria Executiva da

Autoridade Portuária ou quando algum outro dispositivo legal determinar a sua revisão.

Durante este período, o público usuário poderá apresentar sugestões de melhorias

e revisões, endereçando-as aos seguintes canais, através da Ouvidoria:

Por e-mail:

[email protected]

[email protected]

Por telefone:

(013) 3202.6565 ramal 2967

(013) 3202.6557

Pelo sítio:

Acessando o http://www.portodesantos.com.br/ouvidoria

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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Pessoalmente:

No endereço: Rua Rodrigo Silva, 17, Macuco, Santos/SP.

No Protocolo Geral da Codesp:

No endereço: Av. Rodrigues Alves, s/nº, Macuco, Santos/SP.

Por correspondência:

No endereço: Rua Rodrigo Silva, 17, Macuco, Santos/SP, CEP

11015-040.

1.2 Complemento

O porto de Santos está localizado no centro do litoral do estado de São Paulo,

estendendo-se ao longo de um estuário limitado pelas ilhas de São Vicente e de Santo

Amaro, distando 2 km do oceano Atlântico.

Área do Porto Organizado

Decreto nº 4.333, de 12 de agosto de 2002

Regulamenta a delimitação das áreas do Porto Organizado de Fortaleza, Santos e

Vitória, suas instalações, infraestrutura e planta geográfica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da

atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV,

da Constituição, e de acordo com o art. 5º da Medida

Provisória nº 2.217-3, de 4 de setembro de 2001,

DECRETA:

Art. 2º A área do Porto Organizado de Santos, no Estado de São Paulo, é constituída:

I - pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita do estuário

formado pelas Ilhas de São Vicente e de Santo Amaro, desde a Ponta da Praia até a

Alemoa e, na margem esquerda, desde as Ilhas de Barnabé até a embocadura do Rio

Santo Amaro, abrangendo todos os cais, docas, pontes, piers de atracação e de

acostagem, armazéns, pátios, edificações em geral, vias internas de circulação

rodoviárias e ferroviárias e, ainda, os terrenos ao longo dessas faixas marginais e

em suas adjacências, pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio do

Porto de Santos, ou sob sua guarda e responsabilidade, incluindo-se também a

Usina Hidrelétrica de Itatinga e a faixa de domínio de suas linhas de transmissão;

II - pela infraestrutura de proteção e acesso aquaviário, tais como áreas de fundeio,

bacias de evolução, canal de acesso até o paralelo 23º 54’ 48"S e áreas adjacentes a

este até as margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme

definido no inciso I deste artigo, existentes ou que venham a ser construídas e

mantidas pela Administração do Porto ou por órgão do Poder Público.

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2. Do Objeto e Abrangência

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2.1 Objeto e abrangência

O Regulamento de Exploração do Porto, instrumento de gestão da Administração

do Porto, tem por objetivo estabelecer as regras de funcionamento que permitam ao

porto de Santos, durante a execução das atividades portuárias, possibilitar:

I. condições para o eficiente desempenho das atividades portuárias,

II. a melhor utilização das instalações e equipamentos portuários,

III. o estímulo à concorrência na prestação de serviços portuários, e

IV. o zelo pela segurança patrimonial, pessoal e ambiental.

Este regulamento abrange as pessoas físicas e jurídicas que exerçam suas

atividades na área do porto organizado de Santos.

2.2 Complemento

O Porto de Santos tem uma extensão de cais de 15.960 metros e área útil total de

7,8 milhões de metros quadrados. Conta com 65 berços de atracação, dos quais 14 são

de terminais privados (Cutrale, Dow Química, Usiminas, Valefértil e Embraport).

Destacam-se os terminais especializados, localizados nas duas margens do estuário, nos

quais se pode verificar a seguinte disponibilização de berços: 1 para veículos; 17 para

contêineres; 5 para fertilizantes/adubos; 6 para produtos químicos; 2 para cítricos; 8

para sólidos de origem vegetal; 1 para sal; 2 para passageiros; 1 para produtos de

origem florestal; 1 para derivados de petróleo; 4 para trigo, 5 para produtos

siderúrgicos; 10 para carga geral e 2 de multiuso (suco cítrico a granel, roll-on/roll-off e

contêiner). O canal de navegação foi aprofundado para -15 metros (DHN) e alargado,

em seu trecho mais estreito, para 220 metros.

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3. Dos Aspectos Institucionais

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3.1 Aspectos institucionais

Entidade responsável pela Administração do Porto

Sucedendo a Companhia Docas de Santos – CDS, a Companhia Docas do Estado

de São Paulo – Codesp, foi criada em 1980 pela Escritura Pública de Constituição

lavrada no 2º Ofício de Notas, em Brasília, tendo por finalidade social realizar, em

harmonia com os planos e programas da então Portobrás, a administração e exploração

comercial do Porto de Santos e demais instalações portuárias localizadas no Estado de

São Paulo, que lhe forem incorporadas.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo – Codesp é a responsável pela

harmonização da infraestrutura logística oferecida pelos diversos modais de transportes,

quais sejam, hidroviário ou aquático, ferroviário, rodoviário e dutoviário.

Entidade responsável pela Administração do Porto

Denominação Completa: Companhia Docas do Estado de São Paulo.

Denominação abreviada: Codesp

Código SIORG: 959 Código LOA: 20.208 Código SIAFI: 396.006

Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista CNPJ: 44.837.524/0001-07

Principal Atividade: Autoridade e Administradora Portuária Código CNAE: não tem

Telefone: (13) 3202 – 6565

Página da Internet:http://www.portodesantos.com.br

Endereço Postal:Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, s/ nº, Macuco, CEP 11.015-900, Santos, SP

Localização

A Codesp tem sede e foro na cidade de Santos, Estado de São Paulo, estabelecida

na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves s/nº, Bairro do Macuco, CEP 11015-900.

Regime Jurídico da exploração do porto

A área do Porto Organizado de Santos é administrada pela Companhia Docas do

Estado de São Paulo (Codesp), pessoa jurídica de direito privado constituída sob a

forma de sociedade de economia mista, com capital majoritário da União e vinculada à

Secretaria de Portos da Presidência da República, sendo regida pela legislação aplicável

às sociedades por ações e por seu estatuto.

A exploração das instalações portuárias localizadas dentro da área do Porto

Organizado, segue o disposto na Lei nº 12.815/2013, no Decreto nº 8.033/2013 e nas

Resoluções da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq.

Documentação

O art. 2º do Decreto nº 85.309, de 30 de outubro de 1980 dispõe que a partir de 8

de novembro de 1980 a Codesp sucedeu a CDS para todos os fins de direito, ficando

investida nos poderes de administração, operação e exploração do Porto de Santos,

assumindo os direitos e obrigações detidos pela CDS em razão da exploração portuária

anteriormente concedida.

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COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – Codesp

AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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Negócio Missão e Visão da Codesp

Negócio

Integração logística.

Missão

Desenvolver, administrar e fiscalizar o Porto de Santos, oferecendo serviços e

infraestrutura eficientes aos armadores, arrendatários e operadores portuários, bem

como apoiar o poder público, o comércio e o desenvolvimento econômico com

responsabilidade socioambiental.

Visão

Ser o Hub Port do Atlântico Sul, tornando-se referência socioeconômica,

ambiental e na qualidade dos serviços prestados.

Corpo Diretivo

Nome Função Contatos

Angelino Caputo e Oliveira Diretor Presidente

(13) 3202-6565 ramal 2799

(13) 3202-6400

[email protected]

Paulino Moreira da Silva Vicente Diretor de Infraestrutura

e Execução de obras

(13) 3202-6565 ramais 2565 e 2836

[email protected]

José Manoel Gatto dos Santos

Diretor de

Desenvolvimento

Comercial

(13) 3202-6565 ramal 2845

(13) 3202-6550

[email protected]

Alencar Severino da Costa Diretor de Administração

e Finanças

(13) 3202-6565 ramal 2853

(13) 3202-6402

[email protected]

Luís Cláudio Santana Montenegro Diretor de Planejamento

Estratégico e Controle

(13) 3202-6565 ramal 2727

(13) 3202-6540

[email protected]

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Organograma

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4. Das Definições

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4.1 Definições

Para os fins deste regulamento, consideram-se:

I. porto organizado: bem público construído e aparelhado para atender a

necessidades de navegação, de movimentação de passageiros ou de movimentação

e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob

jurisdição de Autoridade Portuária;

II. área do porto organizado: área delimitada por ato do Poder Executivo que

compreende as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao

porto organizado;

III. instalação portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto

organizado e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou

armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte

aquaviário;

IV. arrendamento: cessão onerosa de área e infraestrutura públicas localizadas

dentro do porto organizado, para exploração por prazo determinado;

V. operador portuário: pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de

movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias,

destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto

organizado.

VI. operação portuária: Movimentação e/ou armazenagem de mercadorias

destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no Porto

Organizado por operador portuário.

VII. dragagem: obra ou serviço de engenharia que consiste na limpeza, desobstrução,

remoção, derrocamento ou escavação de material do fundo de rios, lagos, mares,

baías e canais;

VIII. sinalização e balizamento: sinais náuticos para o auxílio à navegação e à

transmissão de informações ao navegante, de forma a possibilitar posicionamento

seguro de acesso e tráfego.

IX. Complexo Portuário da Baixada Santista: o complexo portuário da Baixada

Santista é composto principalmente pelo Porto de Santos, o polo industrial de

Cubatão, os terminais retroportuários existentes na região, as diversas sedes e

filiais corporativas das empresas relacionadas diretamente com a atividade

logística portuária, também da região e as diversas redes de infraestrutura que

integram estes locais.

X. Sítio padrão Retroárea: área plana, terra planada (independente da resistência do

solo), desimpedida, com acesso rodoviário;

XI. Sitio Padrão de Cais: área plana, terra planada (independente da resistência do

solo), desimpedida, com acesso rodoviário pavimentado, com profundidade

adequada na região contigua do estuário, e com berço disponível em termos de

obras civis (na sua forma mais econômica, porém operacional).

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4.2 Glossário

I. Acostagem: Ato de acostar um navio (aproximar, arrimar, encostar, por

junto de Ex.: uma lancha acostou um navio.

II. Ancoradouro: Local onde a embarcação lança âncora. Também chamado

fundeadouro. É o local previamente aprovado e regulamentado pela

Autoridade Marítima.

III. Aparelho de Guindar: Equipamentos que suspendem a carga, por meio

de cabos, entre o cais e o navio. São os guindastes, paus de carga, cábreas

ou “portainers”.

IV. Área de Fundeio: O mesmo que ancoradouro ou fundeadouro.

V. Atracação: Operação de fixação do navio ao cais.

VI. Bacia de Evolução: Área fronteiriça às instalações de acostagem,

reservada para as evoluções necessárias às operações de atracação e

desatracação dos navios no Porto.

VII. Batimento de Ferrugem: Retirada de ferrugem, por meio de batidas de

martelete nas chapas de aço, para posterior pintura.

VIII. B/L: Bill of Lading (Conhecimento de embarque)

IX. Cábrea: Tipo de pau-de-carga com grande capacidade de carga.

Denomina também os guindastes flutuantes.

X. Cais: Plataforma em parte da margem de um rio ou porto de mar em que

atracam os navios e se faz embarque ou desembarque de pessoas ou

mercadorias.

XI. Canal: ou Canal de Acesso, é o que permite o tráfego das embarcações

desde a barra (local que demarca a entrada do Porto e a partir de onde se

torna necessária uma adequada condição de sinalização) até as instalações

de acostagem e vice-versa.

XII. Carga Geral: Toda mercadoria de uma maneira geral embalada, mas que

pode vir sem embalagem – solta – num determinado estágio industrial, e

que necessita de arrumação (estivagem) para ser transportada num navio,

refrigerado ou não. Como exemplo de mercadoria com embalagem

(packed), citamos amarrado / atado (wirebound), bobina / rolo (bobbin),

caixote aramado (wirebound box). Como exemplo de mercadoria que não

necessita de embalagem citam-se animais vivos, chapas de ferro, madeira

ou aço, pedras em bloco, pneus soltos, veículos, tubos de ferro.

XIII. CDS: Companhia Docas de Santos.

XIV. Contêiner: Acessório de embalagem, caracterizando-se por ser um

contentor, grande caixa ou recipiente metálico no qual uma mercadoria é

colocada (estufada ou ovada), após o que o mesmo é fechado sob lacre

(lacrado) e transportado no porão e/ou convés de um navio para ser aberto

(desovado) no Porto ou local de destino.

Os tipos mais comuns são:

Contêiner comum – Carga geral diversificadas (mixed general

cargo), saco com café (coffee bags); Contêiner tanque – produtos líquidos;

Contêiner teto aberto (open top) – carga com excesso vertical; Contêiner

frigorífico – produtos perecíveis; Contêiner para automóveis – automóveis;

Contêiner flat rack – tipo de contêiner aberto, possuindo apenas paredes

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frontais, usado para cargas compridas ou de forma irregular, ás quais, de

outro modo, teriam de ser transportadas soltas em navios convencionais.

Contêiner flexível – também conhecido como big bag, consiste em

um saco resistente utilizado para acondicionamento de granéis sólidos;

XV. Convés: Designa os “pisos” da embarcação acima do costado, convés

principal é, geralmente, onde se localiza o portaló.

XVI. Costado: Parte do casco do navio acima da linha d’água. A expressão “ao

costado dos navios” refere-se às atividades desenvolvidas na beira do cais

junto ao costado do navio.

XVII. CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

XVIII. Despeação: desfazimento da peação.

XIX. Docas: Parte de um porto de mar ladeado de muros ou cais, onde as

embarcações tomam ou deixam carga.

XX. DT-E: Declaração de Transferência Eletrônica (Sistema Receita Federal)

XXI. DUV: Documento único virtual

XXII. DAD: Declaração de Atracação e Descarga

XXIII. Embarcação Fundeada: Designa a embarcação ancorada ao largo (na

baía, angra, enseada ou qualquer outro local protegido). Os pontos de

fundeio poderão estar dentro ou fora da área do Porto Organizado e são

delimitados pela Autoridade Marítima.

XXIV. ETA: Estimated time arrival (aviso de chegada)

XXV. ETD: Estimated time departure (aviso de partida)

XXVI. Fretamento: Contrato segundo o qual o fretador cede a embarcação a um

terceiro (afretador). Poderá ser por viagem (Voyage Charter Party – VCP),

por tempo (Time Charter Party – TCP) ou visando a uma partida de

mercadoria envolvendo vários navios (Contract Of Afreightment – COA).

O fretamento a casco nu envolve não só a cessão dos espaços de carga do

navio, mas, também, a própria armação do navio, em que o cessionário

será o empregador da tripulação.

XXVII. Granel Líquido: Todo líquido transportado diretamente nos porões do

navio, sem embalagem e em grandes quantidades, e que é movimentado

por dutos por meio de bombas. Ex.: álcool, gasolina, suco de laranja,

melaço, etc.

XXVIII. Granel Sólido: Todo sólido fragmentado ou grão vegetal transportado

diretamente nos porões do navio, sem embalagem e em grandes

quantidades, e que é movimentado por transportadores automáticos, tipo

pneumático ou de arraste e similares ou aparelhos mecânicos, tais como

eletroímã ou caçamba automática. Ex.: carvão, sal, trigo em grão, minério

de ferro, etc.

XXIX. Granel: carga quase homogênea, não embalada, carregada diretamente

nos porões dos navios. Ela é subdividida em granel sólido e granel líquido.

XXX. Hub Port: Porto de transbordo, aquele porto concentrador de cargas e de

linhas de navegação.

XXXI. IMO: International Maritime Organization (Organização Marítima

Internacional).

XXXII. IPUPE: Instalação de Uso Público Especial.

XXXIII. IPUPG: Instalação de Uso Público Geral.

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XXXIV. Livre Prática: Autorização dada a uma embarcação procedente ou não do

exterior a entrar em um Porto do território nacional e iniciar as operações

de embarque e desembarque de cargas e viajantes.

XXXV. LMP: Lista de Mercadorias Perigosas

XXXVI. Manifesto de Carga: Documento que acompanha a carga,

individualizando e quantificando. Também é conhecido como bill of

lading.

XXXVII. Mercadoria: Todo bem destinado ao comércio.

XXXVIII. Navegação de Cabotagem: É realizada entre Portos ou pontos do

território brasileiro, utilizando a via marítima e as vias navegáveis

interiores.

XXXIX. Navegação de Longo Curso: É realizada entre Portos brasileiros e

estrangeiros.

XL. Navegação Interior: É realizada em hidrovias interiores, em percurso

nacional ou internacional.

XLI. Peação: Fixação da carga nos porões ou conveses da embarcação, visando

evitar sua avaria pelo balanço do mar.

XLII. Píer: Parte do cais que avança sobre o mar em linha reta, em “L” ou em

“T”.

XLIII. Ponte: construção erigida sobre o mar servindo à ligação com um cais

avançado, a fim de permitir a acostagem de embarcações para carga ou

descarga e a passagem de pessoas e veículos.

XLIV. Portaló: Local de entrada do navio, onde desemboca a escada que liga o

cais ao navio. É o local de passagem obrigatória para quem entra ou sai da

embarcação.

XLV. Prático: Profissional responsável pela condução em segurança da

embarcação através do canal de acesso até o cais.

XLVI. Pré-qualificação: Compete à administração do Porto pré-qualificar os

operadores portuários conforme art. 25º da Lei nº 12.815/13, condição esta

indispensável à execução das operações portuárias.

XLVII. PsP: Porto sem Papel

XLVIII. RAP: Requisição de Atracação e Prioridade.

XLIX. Roll-on/roll-off: Sistema de operação por meio de rampas. É efetuada

com os meios de locomoção do equipamento transportador ou da própria

carga, quando se tratar de veículo automotor. Ex.: carga ou descarga de

automóveis e carga ou descarga de mercadoria dentro de caminhões (os

caminhões entram a bordo pelas rampas e aberturas no costado).

L. SED: Supervia Eletrônica de Dados

LI. Terminal Retroportuário: Terminal situado em zona contígua à do Porto

Organizado ou instalação portuária.

LII. Transbordo: Movimentação de mercadorias entre duas embarcações.

Atente-se para a diferença em relação ao termo “remoção” que designa a

transferência de carga entre porões e conveses.

LIII. Terminal de Uso Privado – TUP: instalação portuária explorada

mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado;

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4.3 Complemento

Área de Influência Comercial do Porto de Santos

A área de influência primária do Porto de Santos inclui os estados de São Paulo,

Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal, que em

conjunto representam:

75 milhões de pessoas

67% do PIB do Brasil

56% da Balança Comercial Brasileira, em valores.

O Porto de Santos é fundamental para os estados integrantes de sua hinterlândia

primária. Nesse sentido, também é muito importante para o comércio exterior dos

estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo,

Bahia, Pernambuco, Rondônia, Tocantins, Sergipe e Paraíba, integrantes de sua

hinterlândia secundária e terciária.

Hinterlândia do Porto de Santos

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5. Das Competências

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5.1 Introdução

Autoridades anuentes e principais órgãos intervenientes na atividade portuária:

I. Poder Concedente;

II. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ);

III. Administração do Porto (Codesp);

IV. Conselho de Autoridade Portuária (CAP);

V. Autoridade Aduaneira;

VI. Autoridade Marítima;

VII. Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário (OGMO)

VIII. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

IX. Departamento de Polícia Federal (Polícia Marítima)

X. Comissão Nacional das Autoridades nos Portos (CONAPORTOS)

XI. Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro)

5.2 Competências

5.2.1 Poder Concedente

a. Conforme a Lei nº 12.815/13, ao poder concedente, exercido por intermédio da

Secretaria de Portos da Presidência da República, compete:

I. elaborar o planejamento setorial em conformidade com as políticas e diretrizes de

logística integrada;

II. definir as diretrizes para a realização dos procedimentos licitatórios, das chamadas

públicas e dos processos seletivos de que trata a Lei nº 12.815/13, inclusive para

os respectivos editais e instrumentos convocatórios;

III. celebrar os contratos de concessão e arrendamento e expedir as autorizações de

instalação portuária, devendo a Antaq fiscalizá-los em conformidade com o

disposto na Lei no 10.233, de 5 de junho de 2001; e

IV. estabelecer as normas, os critérios e os procedimentos para a pré-qualificação dos

operadores portuários.

Para os fins do disposto na Lei nº 12.815/13, o poder concedente poderá celebrar

convênios ou instrumentos congêneres de cooperação técnica e administrativa com

órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, inclusive com repasse de recursos.

No exercício da competência prevista no inciso II, o poder concedente deverá

ouvir previamente a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

sempre que a licitação, a chamada pública ou o processo seletivo envolver instalações

portuárias voltadas à movimentação de petróleo, gás natural, seus derivados e

biocombustíveis.

b. De acordo com o Decreto nº 8.033/13 estabelece que compete ao poder concedente:

I. elaborar o plano geral de outorgas do setor portuário; II. disciplinar conteúdo, forma e periodicidade de atualização dos planos de

desenvolvimento e zoneamento dos portos; III. definir diretrizes para a elaboração dos regulamentos de exploração dos portos;

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IV. aprovar a transferência de controle societário ou de titularidade de contratos de

concessão ou de arrendamento, previamente analisados pela Agência Nacional de

Transportes Aquaviários - Antaq; V. aprovar a realização de investimentos não previstos nos contratos de concessão ou

de arrendamento, previamente analisados pela Antaq; VI. conduzir e aprovar, sempre que necessários, os estudos de viabilidade técnica,

econômica e ambiental do objeto da concessão ou do arrendamento; e VII. aprovar e encaminhar ao Congresso Nacional o relatório de que trata o § 5

o do art.

57 da Lei no 12.815, de 2013.

5.2.2 Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

a. Conforme a Lei nº 10.233/01, cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:

I. promover estudos específicos de demanda de transporte aquaviário e de atividades

portuárias; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

II. promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto

com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos

investimentos realizados;

III. propor ao Ministério dos Transportes o plano geral de outorgas de exploração da

infraestrutura aquaviária e de prestação de serviços de transporte

aquaviário; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

IV. elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de

transporte e à exploração da infraestrutura aquaviária e portuária, garantindo

isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando

a competição entre os operadores;

V. celebrar atos de outorga de permissão ou autorização de prestação de serviços de

transporte pelas empresas de navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio

marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso, observado o

disposto nos art. 13 e 14, gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos

administrativos;

VI. reunir, sob sua administração, os instrumentos de outorga para exploração de

infraestrutura e de prestação de serviços de transporte aquaviário celebrados antes

da vigência da Lei nº12.815/13, resguardando os direitos das partes;

VII. promover as revisões e os reajustes das tarifas portuárias, assegurada a

comunicação prévia, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, ao poder

concedente e ao Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de

2013)

VIII. promover estudos referentes à composição da frota mercante brasileira e à prática

de afretamentos de embarcações, para subsidiar as decisões governamentais

quanto à política de apoio à indústria de construção naval e de afretamento de

embarcações estrangeiras;

IX. representar o Brasil junto aos organismos internacionais de navegação e em

convenções, acordos e tratados sobre transporte aquaviário, observadas as

diretrizes do Ministro de Estado dos Transportes e as atribuições específicas dos

demais órgãos federais;

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25

X. supervisionar a participação de empresas brasileiras e estrangeiras na navegação

de longo curso, em cumprimento aos tratados, convenções, acordos e outros

instrumentos internacionais dos quais o Brasil seja signatário;

XI. estabelecer normas e padrões a serem observados pelas administrações portuárias,

concessionários, arrendatários, autorizatários e operadores portuários, nos termos

da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de

2012; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

XII. elaborar editais e instrumentos de convocação e promover os procedimentos de

licitação e seleção para concessão, arrendamento ou autorização da exploração de

portos organizados ou instalações portuárias, de acordo com as diretrizes do poder

concedente, em obediência ao disposto na Lei na qual foi convertida a Medida

Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Redação dada pela Lei nº 12.815,

de 2013)

XIII. cumprir e fazer cumprir as cláusulas e condições dos contratos de concessão de

porto organizado ou dos contratos de arrendamento de instalações portuárias

quanto à manutenção e reposição dos bens e equipamentos reversíveis à União de

que trata o inciso VIII do caput do art. 5o da Lei na qual foi convertida a Medida

Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Redação dada pela Lei nº 12.815,

de 2013)

XIV. autorizar projetos e investimentos no âmbito das outorgas estabelecidas,

encaminhando ao Ministro de Estado dos Transportes ou ao Secretário Especial

de Portos, conforme o caso, propostas de declaração de utilidade

pública; (Redação dada pela Lei nº 11.518, de 2007)

XV. estabelecer padrões e normas técnicas relativos às operações de transporte

aquaviário de cargas especiais e perigosas;

XVI. elaborar o seu orçamento e proceder à respectiva execução financeira.

XVII. fiscalizar o funcionamento e a prestação de serviços das empresas de navegação

de longo curso, de cabotagem, de apoio marítimo, de apoio portuário, fluvial e

lacustre; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

XVIII. fiscalizar a execução dos contratos de adesão das autorizações de instalação

portuária de que trata o art. 8o da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória

nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

XIX. adotar procedimentos para a incorporação ou desincorporação de bens, no âmbito

das outorgas; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

XX. autorizar as empresas brasileiras de navegação de longo curso, de cabotagem, de

apoio marítimo, de apoio portuário, fluvial e lacustre, o afretamento de

embarcações estrangeiras para o transporte de carga, conforme disposto na Lei

no 9.432, de 8 de janeiro de 1997; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3,

de 4.9.2001)

XXI. celebrar atos de outorga de concessão para a exploração da infraestrutura

aquaviária, gerindo e fiscalizando os respectivos contratos e demais instrumentos

administrativos; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

XXII. fiscalizar a execução dos contratos de concessão de porto organizado e de

arrendamento de instalação portuária, em conformidade com o disposto na Lei na

qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de

2012; (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

No exercício de suas atribuições a ANTAQ poderá:

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I. firmar convênios de cooperação técnica e administrativa com órgãos e entidades

da Administração Pública Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, tendo em vista a descentralização e a fiscalização eficiente das

outorgas;

II. participar de foros internacionais, sob a coordenação do Poder Executivo;

e (Redação dada pela Lei nº 12.815, de 2013)

III. firmar convênios de cooperação técnica com entidades e organismos

internacionais. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

A ANTAQ observará as prerrogativas específicas do Comando da Marinha e

atuará sob sua orientação em assuntos de Marinha Mercante que interessarem à defesa

nacional, à segurança da navegação aquaviária e à salvaguarda da vida humana no mar,

devendo ser consultada quando do estabelecimento de normas e procedimentos de

segurança que tenham repercussão nos aspectos econômicos e operacionais da prestação

de serviços de transporte aquaviário.

b. De acordo com o Decreto nº 8.033/13 estabelece que compete a Agência Nacional de

Transportes Aquaviários (ANTAQ):

I. analisar a transferência de controle societário ou de titularidade de contratos de

concessão ou de arrendamento;

II. analisar as propostas de realização de investimentos não previstos nos contratos

de concessão ou de arrendamento;

III. arbitrar, na esfera administrativa, os conflitos de interesses e as controvérsias

sobre os contratos não solucionados entre a administração do porto e a

arrendatária;

IV. arbitrar, em grau de recurso, os conflitos entre agentes que atuem no porto

organizado, ressalvadas as competências das demais autoridades públicas;

V. apurar, de ofício ou mediante provocação, práticas abusivas ou tratamentos

discriminatórios, ressalvadas as competências previstas na Lei no 12.529, de 30 de

novembro de 2011; e

VI. elaborar o relatório de que trata o § 5º do art. 57 da Lei nº 12.815, de 2013, e

encaminhá-lo ao poder concedente.

Parágrafo único: A Antaq deverá cumprir o disposto no plano geral de outorgas

para a realização das licitações de concessão e de arrendamento e das chamadas

públicas para autorização de instalações portuárias.

5.2.3 Administração do Porto (Codesp)

a. Conforme a Lei nº 12.815/13, compete à administração do porto organizado,

denominada Autoridade Portuária:

I. cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos e os contratos de concessão;

II. assegurar o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e aparelhamento do

porto ao comércio e à navegação;

III. pré-qualificar os operadores portuários, de acordo com as normas estabelecidas

pelo poder concedente;

IV. arrecadar os valores das tarifas relativas às suas atividades;

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V. fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, melhoramento e

conservação das instalações portuárias;

VI. fiscalizar a operação portuária, zelando pela realização das atividades com

regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente;

VII. promover a remoção de embarcações ou cascos de embarcações que possam

prejudicar o acesso ao porto;

VIII. autorizar a entrada e saída, inclusive atracação e desatracação, o fundeio e o

tráfego de embarcação na área do porto, ouvidas as demais autoridades do porto;

IX. autorizar a movimentação de carga das embarcações, ressalvada a competência da

autoridade marítima em situações de assistência e salvamento de embarcação,

ouvidas as demais autoridades do porto;

X. suspender operações portuárias que prejudiquem o funcionamento do porto,

ressalvados os aspectos de interesse da Autoridade Marítima responsável pela

segurança do tráfego aquaviário;

XI. reportar infrações e representar perante a Antaq, visando à instauração de

processo administrativo e aplicação das penalidades previstas em Lei, em

regulamento e nos contratos;

XII. adotar as medidas solicitadas pelas demais autoridades no porto;

XIII. prestar apoio técnico e administrativo ao conselho de Autoridade Portuária e ao

órgão de gestão de mão de obra;

XIV. estabelecer o horário de funcionamento do porto, observadas as diretrizes da

Secretaria de Portos da Presidência da República, e as jornadas de trabalho no cais

de uso público; e

XV. organizar a guarda portuária, em conformidade com a regulamentação expedida

pelo poder concedente.

A Autoridade Portuária elaborará e submeterá à aprovação da Secretaria de

Portos da Presidência da República o respectivo Plano de Desenvolvimento e

Zoneamento do Porto.

O disposto nos incisos IX e X não se aplica à embarcação militar que não esteja

praticando comércio.

A Autoridade Marítima responsável pela segurança do tráfego pode intervir para

assegurar aos navios da Marinha do Brasil a prioridade para atracação no porto.

b. De acordo com o Decreto nº 8.033/13 estabelece que compete à Administração do

Porto (Codesp):

I. estabelecer o regulamento de exploração do porto, observadas as diretrizes do

poder concedente; e

II. decidir sobre conflitos que envolvam agentes que atuam no porto organizado,

ressalvadas as competências das demais autoridades públicas.

Parágrafo único. Nas concessões de porto organizado, o contrato disciplinará a

extensão e a forma do exercício das competências da administração do porto.

5.2.4 Conselho de Autoridade Portuária (CAP)

Conforme o Decreto nº 8.033/13,compete ao Conselho de Autoridade Portuária,

órgão consultivo da administração do porto, sugerir:

I. alterações do regulamento de exploração do porto;

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

28

II. alterações no plano de desenvolvimento e zoneamento do porto;

III. ações para promover a racionalização e a otimização do uso das instalações

portuárias;

IV. medidas para fomentar a ação industrial e comercial do porto;

V. ações com objetivo de desenvolver mecanismos para atração de cargas;

VI. medidas que visem estimular a competitividade; e

VII. outras medidas e ações de interesse do porto.

Compete ao conselho de Autoridade Portuária aprovar o seu regimento interno.

5.2.5 Ministério da Fazenda – Autoridade Aduaneira

Conforme a Lei nº 12.815/13, compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio

das repartições aduaneiras:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a saída

de quaisquer bens ou mercadorias do País;

II. fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas,

veículos, unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das outras

autoridades no porto;

III. exercer a vigilância aduaneira e reprimir o contrabando e o descaminho, sem

prejuízo das atribuições de outros órgãos;

IV. arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior;

V. proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação;

VI. proceder à apreensão de mercadoria em situação irregular, nos termos da

legislação fiscal;

VII. autorizar a remoção de mercadorias da área portuária para outros locais,

alfandegados ou não, nos casos e na forma prevista na legislação aduaneira;

VIII. administrar a aplicação de regimes suspensivos, exonerativos ou devolutivos de

tributos às mercadorias importadas ou a exportar;

IX. assegurar o cumprimento de tratados, acordos ou convenções internacionais no

plano aduaneiro; e

X. zelar pela observância da legislação aduaneira e pela defesa dos interesses

fazendários nacionais.

No exercício de suas atribuições, a Autoridade Aduaneira terá livre acesso a

quaisquer dependências do porto ou instalação portuária, às embarcações atracadas ou

não e aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele

destinadas.

No exercício de suas atribuições, a Autoridade Aduaneira poderá, sempre que

julgar necessário, requisitar documentos e informações e o apoio de força pública

federal, estadual ou municipal.

A Autoridade Aduaneira coordenará as atividades da Administração do Porto,

referentes a:

a) delimitar a área de alfandegamento; e

b) organizar e sinalizar os fluxos de mercadorias, veículos, unidades de cargas e de

pessoas.

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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5.2.6 Autoridade Marítima

Conforme a Lei nº 12.815/13,compete à Autoridade Marítima, além das

atribuições que a Lei lhe confere, a coordenação das seguintes atividades de

responsabilidade da Administração do Porto:

a) estabelecer, manter e operar o balizamento do canal de acesso e da bacia de

evolução do porto;

b) delimitar as áreas de fundeadouro, de fundeio para carga e descarga, de inspeção

sanitária e de polícia marítima;

c) delimitar as áreas destinadas a navios de guerra e submarinos, plataformas e

demais embarcações especiais, navios em reparo ou aguardando atracação e

navios com cargas inflamáveis ou explosivas;

d) estabelecer e divulgar o calado máximo de operação dos navios, em função dos

levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade; e

e) estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios

que trafegarão, em função das limitações e características físicas do cais do

porto.

5.2.7 Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário (OGMO)

Conforme a Lei nº 12.815/13, ao Órgão de Gestão de Mão de Obra do trabalho

portuário, compete:

I. administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do

trabalhador portuário avulso;

II. manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do

trabalhador portuário avulso;

III. treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no

cadastro;

IV. selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;

V. estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro

do trabalhador portuário avulso;

VI. expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e

VII. arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores

portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos

correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.

Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de

trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento

precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e

trabalho no porto.

Compete ao órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso:

I. aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas em Lei, contrato,

convenção ou acordo coletivo de trabalho, no caso de transgressão disciplinar, as

seguintes penalidades:

a) repreensão verbal ou por escrito;

b) suspensão do registro pelo período de 10 (dez) a 30 (trinta) dias; ou

c) cancelamento do registro;

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

30

II. promover:

a) a formação profissional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário

avulso, adequando-a aos modernos processos de movimentação de carga e de

operação de aparelhos e equipamentos portuários;

b) o treinamento multifuncional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário

avulso; e

c) a criação de programas de realocação e de cancelamento do registro, sem ônus

para o trabalhador;

III. arrecadar e repassar aos beneficiários contribuições destinadas a incentivar o

cancelamento do registro e a aposentadoria voluntária;

IV. arrecadar as contribuições destinadas ao custeio do órgão;

V. zelar pelas normas de saúde, higiene e segurança no trabalho portuário avulso; e

VI. submeter à administração do porto propostas para aprimoramento da operação

portuária e valorização econômica do porto.

5.2.8 Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

Conforme o ANEXO I do Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, que aprova o

Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), compete a esta:

Art. 3ºCompete à Agência proceder à implementação e à execução do disposto

nos incisos II a VII do art. 2º da Lei nº 9.782, de 1999, devendo:

I - coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

II - fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições;

III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e

as ações de vigilância sanitária;

IV - estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos

tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde;

V - intervir, temporariamente, na administração de entidades produtoras, que

sejam financiadas, subsidiadas ou mantidas com recursos públicos, assim

como nos prestadores de serviços e ou produtores exclusivos ou estratégicos

para o abastecimento do mercado nacional, obedecido o disposto no art. 5º da

Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, com a redação dada pelo art. 2º da Lei

nº 9.695, de 20 de agosto de 1998;

VI - administrar e arrecadar a Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária,

instituída pelo art. 23 da Lei nº 9.782, de 1999;

VII - autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e

importação dos produtos mencionados no art. 4º deste Regulamento;

VIII - autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e

importação dos produtos mencionados no art. 4º deste Regulamento e de

comercialização de medicamentos; (Redação dada pelo Decreto nº 3.571, de

2000)

IX - anuir com a importação e exportação dos produtos mencionados no art. 4º

deste Regulamento;

X - conceder registros de produtos, segundo as normas de sua área de atuação;

XI - conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de

fabricação;

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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XII - exigir, mediante regulamentação específica, o credenciamento ou a

certificação de conformidade no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial - SINMETRO, de instituições, produtos

e serviços sob regime de vigilância sanitária, segundo sua classe de risco;

(Revogado pelo Decreto nº 3.571, de 2000)

XIII - interditar, como medida de vigilância sanitária, os locais de fabricação,

controle, importação, armazenamento, distribuição e venda de produtos e de

prestação de serviços relativos à saúde, em caso de violação da legislação

pertinente ou de risco iminente à saúde;

XIV - proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribuição e a

comercialização de produtos e insumos, em caso de violação da legislação

pertinente ou de risco iminente à saúde;

XV - cancelar a autorização, inclusive a especial, de funcionamento de empresas,

em caso de violação da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde;

XVI - coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos os laboratórios

que compõem a rede oficial de laboratórios de controle de qualidade em

saúde;

XVII - estabelecer, coordenar e monitorar os sistemas de vigilância toxicológica e

farmacológica;

XVIII - promover a revisão e atualização periódica da farmacopéia;

XIX - manter sistema de informação contínuo e permanente para integrar suas

atividades com as demais ações de saúde, com prioridade para as ações de

vigilância epidemiológica e assistência ambulatorial e hospitalar;

XX - monitorar e auditar os órgãos e entidades estaduais, distritais e municipais

que integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, incluindo-se os

laboratórios oficiais de controle de qualidade em saúde;

XXI - coordenar e executar o controle da qualidade de bens e produtos relacionados

no art. 4º deste Regulamento, por meio de análises previstas na legislação

sanitária, ou de programas especiais de monitoramento da qualidade em

saúde;

XXII - fomentar o desenvolvimento de recursos humanos para o sistema e a

cooperação técnico-científica nacional e internacional;

XXIII - autuar e aplicar as penalidades previstas em lei;

XXIV - monitorar a evolução dos preços de medicamentos, equipamentos,

componentes, insumos e serviços de saúde.

XXV - monitorar a evolução dos preços de medicamentos, equipamentos,

componentes, insumos e serviços de saúde, podendo para tanto: (Redação

dada pelo Decreto nº 3.571, de 2000)

a) requisitar, quando julgar necessário, informações sobre produção, insumos,

matérias-primas, vendas e quaisquer outros dados, em poder de pessoas de

direito público ou privado que se dediquem às atividades de produção,

distribuição e comercialização dos bens e serviços previstos neste inciso,

mantendo o sigilo legal quando for o caso; (Incluído pelo Decreto nº 3.571, de

2000)

b) proceder ao exame de estoques, papéis e escritas de quaisquer empresas ou

pessoas de direito público ou privado que se dediquem às atividades de

produção, distribuição e comercialização dos bens e serviços previstos neste

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

32

inciso, mantendo o sigilo legal quando for o caso; (Incluído pelo Decreto nº

3.571, de 2000)

c) quando for verificada a existência de indícios da ocorrência de infrações

previstas nos incisos III ou IV do art. 20 da Lei no 8.884, de 11 de junho de

1994, mediante aumento injustificado de preços ou imposição de preços

excessivos, dos bens e serviços referidos nesses incisos, convocar os

responsáveis para, no prazo máximo de dez dias úteis, justificar a respectiva

conduta; (Incluído pelo Decreto nº 3.571, de 2000)

d) aplicar a penalidade prevista no art. 26 da Lei no 8.884, de 1994; (Incluído pelo

Decreto nº 3.571, de 2000)

XXVI - controlar, fiscalizar e acompanhar, sob o prisma da legislação sanitária, a

propaganda e publicidade de produtos submetidos ao regime de vigilância

sanitária (Incluído pelo Decreto nº 3.571, de 2000)

§1º Na apuração de infração sanitária a Agência observará o disposto na Lei

nº 6.437, de 1977, com as alterações da Lei nº 9.695, de 1998.

§2º A Agência poderá delegar, por decisão da Diretoria Colegiada, aos

Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a execução de atribuições

de sua competência, excetuadas as previstas nos incisos I, IV, V, VIII, IX,

XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XIX deste artigo. (Redação dada pelo

Decreto nº 3.571, de 2000)

§3º A Agência poderá assessorar, complementar ou suplementar as ações

estaduais, do Distrito Federal e municipais para exercício do controle

sanitário.

§4º As atividades de vigilância epidemiológica e de controle de vetores

relativas a portos, aeroportos e fronteiras serão executadas pela Agência

sob orientação técnica e normativa da área de vigilância epidemiológica e

ambiental do Ministério da Saúde.

§5º A Agência poderá delegar a órgão do Ministério da Saúde a execução de

atribuições previstas neste artigo relacionadas a serviços médico-

ambulatorial-hospitalares, previstos nos §§ 2º e 3º do art. 4º deste

Regulamento, observadas as vedações definidas no § 2º deste artigo.

§6º A Agência deverá pautar sua atuação sempre em observância às diretrizes

estabelecidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dar

seguimento ao processo de descentralização da execução de atividades

para Estados, Distrito Federal e Municípios, observadas as vedações

relacionadas no § 2º deste artigo.

§7º A descentralização de que trata o parágrafo anterior será efetivada

somente após manifestação favorável dos respectivos Conselhos

Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde.

§8º A Agência poderá dispensar de registro os imunobiológicos, inseticidas,

medicamentos e outros insumos estratégicos, quando adquiridos por

intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso em

programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde e suas entidades

vinculadas.

§9º O Ministro de Estado da Saúde poderá determinar a realização de ações

previstas nas competências da Agência, em casos específicos e que

impliquem risco à saúde da população.

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

33

§10 O ato de que trata o parágrafo anterior deverá ser publicado no Diário

Oficial da União.

Art. 4º Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regulamentar,

controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.

§1º Consideram-se bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização

sanitária pela Agência:

I - medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais

insumos, processos e tecnologias;

II - alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas

embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes

orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários;

III - cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes;

IV - saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação

em ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos;

V - conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico;

VI - equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos,

hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem;

VII - imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados;

VIII - órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou

reconstituições;

IX - radioisótopos para uso diagnóstico in vivo, radiofármacos e produtos

radioativos utilizados em diagnóstico e terapia;

X - cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero,

derivado ou não do tabaco;

XI - quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde,

obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda

submetidos a fontes de radiação.

§2º Consideram-se serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária

pela Agência, aqueles voltados para a atenção ambulatorial, seja de rotina

ou de emergência, os realizados em regime de internação, os serviços de

apoio diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impliquem a

incorporação de novas tecnologias.

§3º Sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, submetem-se ao

regime de vigilância sanitária as instalações físicas, equipamentos,

tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as fases de

seus processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e

fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.

§4º A Agência poderá regulamentar outros produtos e serviços de interesse

para o controle de riscos à saúde da população, alcançados pelo Sistema

Nacional de Vigilância Sanitária.

5.2.9 Departamento de Polícia Federal (Polícia Marítima)

Conforme o anexo I da Portaria nº 2.877, de 30 de dezembro de 2011, que aprova

o Regimento Interno do Departamento de Polícia Federal, compete a esta:

Art. 1º O Departamento de Polícia Federal - DPF, órgão permanente, específico

singular, organizado e mantido pela União, e estruturado em carreira, com autonomia

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

34

orçamentária, administrativa e financeira, diretamente subordinado ao Ministro de

Estado da Justiça, tem por finalidade exercer, em todo o território nacional, as

atribuições previstas no § 1° do art. 144 da Constituição Federal, no § 7º do art. 27 da

Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003 e, especificamente:

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de

bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e

empresas públicas, bem assim outras infrações cuja prática tenha repercussão

interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser

em lei;

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o

contrabando e o descaminho de bens e valores, sem prejuízo da ação

fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União;

V - coibir a turbação e o esbulho possessório dos bens e dos prédios da União e

das entidades integrantes da administração pública federal, sem prejuízo da

manutenção da ordem pública pelas Polícias Militares dos Estados; e

VI - acompanhar e instaurar inquéritos relacionados aos conflitos agrários ou

fundiários e os deles decorrentes, quando se tratar de crime de competência

federal, bem assim prevenir e reprimir esses crimes.

5.2.10 Comissão Nacional das Autoridades nos Portos – CONAPORTOS

Conforme o decreto nº 7.861/12, artigo 3º, compete à Comissão Nacional das

Autoridades nos Portos – CONAPORTOS:

I - promover a integração das atividades dos órgãos e entidades públicos nos portos

organizados e nas instalações portuárias;

II - promover, em conjunto com seus membros e respeitadas as competências de cada

um deles, alterações, aperfeiçoamentos ou revisões de atos normativos,

procedimentos e rotinas de trabalho que otimizem o fluxo de embarcações, bens,

produtos e pessoas, e a ocupação dos espaços físicos nos portos organizados, para

aumentar a qualidade, a segurança e a celeridade dos processos operacionais;

III - estabelecer e monitorar parâmetros de desempenho para os órgãos e entidades

públicos nos portos organizados e instalações portuárias, propondo sua revisão

quando necessário;

IV - estabelecer mecanismos que assegurem a eficiência na liberação de bens e

produtos para operadores que atendam aos requisitos estabelecidos pelos órgãos e

entidades públicos nos portos organizados e instalações portuárias;

V - propor medidas adequadas para implementar os padrões e práticas internacionais

relativos à operação portuária e ao transporte marítimo, observados os acordos,

tratados e convenções internacionais de que o País seja signatário;

VI - propor e promover, no âmbito dos portos organizados e instalações portuárias,

medidas com o objetivo de:

a) aperfeiçoar o fluxo de informações e os processos operacionais;

b) possibilitar o compartilhamento dos bancos de dados e a integração dos

sistemas informatizados dos órgãos e entidades públicos;

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

35

c) capacitar os agentes dos órgãos e entidades públicos para a melhoria da

eficiência de suas atividades;

d) padronizar as ações dos órgãos e entidades públicos;

e) viabilizar os recursos materiais e financeiros para a atuação eficiente dos

órgãos e entidades públicos;

f) aperfeiçoar os critérios para as atividades de fiscalização, com base em análise

de risco; e

g) normatizar os procedimentos para atender a requisitos de segurança, qualidade

e celeridade;

VII - expedir normas sobre instituição, estrutura e funcionamento das comissões locais

das autoridades nos portos, e acompanhar, monitorar e orientar suas atividades; e

VIII - avaliar e deliberar sobre as propostas encaminhadas pelas comissões locais.

5.2.11 Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional - Vigiagro

O Sistema de Vigilância Agropecuário Internacional (Vigiagro) foi

institucionalizado pela Instrução Normativa nº 36, de 10 de novembro de 2006.

O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à

Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), atua na inspeção e fiscalização do trânsito

internacional de vegetais, seus produtos e subprodutos. A fiscalização é feita nos portos,

aeroportos internacionais, postos de fronteira e aduanas especiais. Maiores informações

podem ser obtidas no sítio eletrônico do Ministério da Agricultura.

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6. Princípios Éticos e Valores Fundamentais do Porto

de Santos

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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6.1 Introdução

Os Princípios Éticos e os Valores Fundamentais do Porto de Santos aplicam-se à

comunidade portuária como uma fonte de referência para todos aqueles que, de forma

direta ou indireta, contribuem para o desenvolvimento do Porto, no que tange aos

valores e princípios de conduta nas relações interpessoais, profissionais e sociais.

6.2 Princípios Éticos e Valores Fundamentais do Porto de

Santos

Valores

Inovação

Evolução técnica contínua, antevendo tendências promovendo a

eficiência dos serviços portuários e a sustentabilidade.

Ética

Promoção da ética e transparência nas relações interpessoais com todos

os públicos com os quais nos relacionamos: colaboradores, clientes,

autoridades, fornecedores, sociedade.

Valorização do Capital Humano

Valorização dos talentos individuais e do trabalho em equipe, baseada na

meritocracia, na execução de nossa missão com paixão e orgulho de ser

portuário.

Princípios Éticos

O Porto de Santos valoriza a ética como forma de aprimorar comportamentos,

atitudes e ações, fundamentando suas relações nos seguintes princípios:

Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, além dos

princípios da democracia, cooperação, disciplina, governança corporativa,

responsabilidade, compromisso, confiança, civilidade, respeito e igualdade;

Defesa e respeito do direito a diversidade de qualquer natureza, como aquelas

decorrentes de origem, raça, cor, sexo, idade, religião, condição física,

condição econômica, convicção filosófica, convicção política e combate a

qualquer forma de discriminação.

Repúdio ao assédio de natureza sexual e moral, conduta verbal ou física de

humilhação, coação ou ameaça;

Pratica do respeito mútuo e da honestidade nas negociações com os clientes,

dando tratamento igualitário durante todos os seus processos de relacionamento

sem privilégios ou discriminações.

Apoio as ações voltadas para o exercício da cidadania e para o

desenvolvimento local, regional e nacional, em especial aquelas direcionadas

para a melhoria das condições de vidas das comunidades do entorno.

Prática de contribuir para a efetivação dos compromissos estabelecidos com

órgãos reguladores do meio ambiente e das metas relativas à preservação do

meio ambiente, com base no conceito do desenvolvimento sustentável;

O princípio de prestar informações claras e oportunas dos fatos relevantes para

os clientes, imprensa e publico em geral, por meio de fontes autorizadas,

preservadas as informações confidenciais, tendo em vista os legítimos

interesses empresariais e públicos.

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7. Da Exploração Comercial do Porto

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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7.1 Introdução

Conforme o Artigo 3º, Capítulo I da Lei nº 12.815/13, a exploração dos portos

organizados e instalações portuárias, com o objetivo de aumentar a competitividade e o

desenvolvimento do País, deve seguir as seguintes diretrizes, prezando sempre pelos

princípios da legalidade, moralidade e igualdade de oportunidade.

I - expansão, modernização e otimização da infraestrutura e da superestrutura que

integram os portos organizados e instalações portuárias;

II - garantia da modicidade e da publicidade das tarifas e preços praticados no setor, da

qualidade da atividade prestada e da efetividade dos direitos dos usuários;

III - estímulo à modernização e ao aprimoramento da gestão dos portos organizados e

instalações portuárias, à valorização e à qualificação da mão de obra portuária e à

eficiência das atividades prestadas;

IV - promoção da segurança da navegação na entrada e na saída das embarcações dos

portos; e

V - estímulo à concorrência, incentivando a participação do setor privado e

assegurando o amplo acesso aos portos organizados, instalações e atividades

portuárias.

A exploração comercial do porto deverá satisfazer às condições de regularidade,

continuidade, eficiência, atualidade e generalidade, nos termos do estabelecido nos

contratos que formalizam a ocupação de áreas no Porto de Santos e com base na

legislação vigente.

7.2 Mecanismos de proteção ao usuário

A Codesp mantém canal de Ouvidoria no sítio do Porto de Santos, destinado a

receber quaisquer reclamações de pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades no

Porto de Santos, que serão prontamente encaminhadas à análise dos setores

responsáveis.

Os arrendatários comprometem-se, por força contratual, a oferecer serviços

adequados às necessidades dos usuários, realizando a prestação livre de discriminação e

abuso de poder econômico, atendendo às condições de regularidade, continuidade,

eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade

de preços, conforme estabelecido em Lei e normatização infralegal aplicável.

7.3 Mecanismos de fomento e de incentivos a investimentos

À Secretaria de Portos compete assessorar direta e imediatamente o Presidente da

República na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento

do setor de portos e instalações portuárias marítimos, fluviais e lacustres e,

especialmente, promover a execução e a avaliação de medidas, programas e projetos de

apoio ao desenvolvimento da infraestrutura e da superestrutura dos portos e instalações

portuárias marítimos, fluviais e lacustres.

Os contratos de arrendamento preveem investimentos mínimos a serem realizados

nos terminais arrendados, visando à melhoria, ampliação e modernização das

instalações portuárias, como forma de garantir a eficiência na prestação dos serviços aos

usuários. As benfeitorias realizadas nos terminais revertem, ao término do prazo

contratual, para a União Federal.

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Destacam-se ainda os dispositivos existentes no marco legal do setor portuário

orientados a este objetivo, como a possibilidade de prorrogação contratual mediante

compromisso de realização de novos investimentos.

7.4 Horário de funcionamento

O horário de funcionamento na área do Porto Organizado é de 24 (vinte e quatro)

horas, podendo os órgãos anuentes eventualmente organizarem-se por turnos.

A Codesp possui os seguintes horários de atendimento:

Protocolo Geral

Horário de expediente para atendimento ao público do Protocolo Geral da

Codesp:

O horário de expediente para atendimento ao público é regulamentado pela

Resolução DP nº 131.2013, de 10 de dezembro de 2013, podendo ser acessado pelo

endereço eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/pdf/RES-131-2013.pdf

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7.5 Jornadas de trabalho

Caracteriza-se como Jornada de trabalho o total de horas diárias estabelecidas

entre o empregado e a Codesp e que obedecem aos limites previstos na legislação

específica, acordos firmados com as categorias dos trabalhadores e as constantes do

Regulamento Interno de Pessoal da Codesp, conforme adiante discriminados:

Jornadas básicas para atividades de fiscalização das operações e de serviços de

assistência ao usuário e arrendatários:

Jornadas básicas para atividades de controle de tráfego marítimo:

Jornadas básicas para atividades de segurança e vigilância:

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Jornadas básicas para atividades de fiscalização marítima:

7.6 Feriados legais

A Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, dispõe sobre feriados.

O calendário de feriados do Porto de Santos pode ser acessado no sítio eletrônico:

www.portodesantos.com.br.

7.7 Prestadores de serviços

É livre a contratação de prestadores de serviços e fornecedores da atividade

portuária, exceto aqueles que somente poderão ser realizados por empresas devidamente

habilitadas pelos órgãos reguladores competentes e previamente credenciadas na

Codesp, conforme estabelecido em Resoluções da Presidência da Autoridade Portuária.

A relação de empresas credenciadas para retirada de resíduos de embarcações no

Porto Organizado de Santos encontra-se disponível no endereço eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php.

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8. Da Utilização das Instalações Portuárias

Operacionais de Uso Público

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8.1 Condições gerais de utilização

A utilização da infraestrutura portuária deverá atender:

a) às normas e regulamentos da Autoridade Portuária;

b) ao pagamento dos valores devidos com base na Tarifa do Porto; e

c) ao contrato entre o detentor da instalação e a União e/ou Administração do

Porto, quando em instalações portuárias de uso privativo e de uso público

especial.

Formas de Requisição de uso

Mediante requerimento dirigido à Companhia Docas do Estado de São Paulo.

Remuneração

A utilização das instalações portuárias é objeto de cobrança de taxas e tarifas,

que remuneram os serviços prestados pela Codesp, que apenas realiza a cobrança dos

itens constantes na Tarifa do Porto de Santos.

8.2 Utilização das instalações de acostagem e atracação

Descrição das Instalações de atracação e acostagem

A maioria das instalações de acostagem do Porto de Santos é constituída por

“cais contínuo”, sendo a maior parte de uso público. Existem, contudo, instalações de

uso privativo, que são aquelas de uso exclusivo de arrendatários e/ou proprietários das

retroáreas, a exemplo do Tecondi/Ecoporto, Santos Brasil Participações, dentre outros.

Existem, também, construções no formato de píer, com quatro berços de atracação na

Alemoa, além dos píeres de propriedade privada existentes na margem esquerda.

Todas as instalações de acostagem possuem tomadas d’água, para suprimento

aos navios, além de hidrantes e, nos mais antigos, linhas férreas para guindastes

elétricos.

A Codesp divulga a Comunidade Portuária, os berços e calados operacionais

homologados do Porto de Santos, sempre que há alterações.

Para informações atualizadas dos Calados Operacionais – Canal de Acesso,

acessar o sítio eletrônico do Porto de Santos:

http://www.portodesantos.com.br/calado.php.

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Sistema de Defensas de Borracha do Cais

As defensas do Cais do Porto de Santos são constituídas em sua grande maioria

de uma placa de polietileno de 120 mm, fixadas a dois elementos de borracha através de

parafusos. Os elementos de borracha, por sua vez, são colocados em cunhas metálicas

com a finalidade de gerar paralelismo às placas de polietileno. As cunhas de borracha

são fixadas na estrutura do cais. Os elementos de borracha são confeccionados com borracha sintética e/ou

natural, resistente ao impacto das embarcações de acordo com os tipos de cais.

A borracha deverá ser homogênea, livre de impurezas, bolhas de ar, poros,

fissuras e outros defeitos prejudiciais ao seu desempenho.

Placas Frontais de Polietileno

A placa frontal é confeccionada em polietileno de ultra-alto peso molecular

(UHMW-PE), capaz de absorver integralmente as cargas durante as operações de

atracação das embarcações, estabilizados aos raios ultravioletas com características

técnicas e propriedades, atendendo integralmente os requisitos das Normas Técnicas

pertinentes.

As placas metálicas inseridas no interior das borrachas são confeccionadas em

aço estrutural ASTM A 36.

As defensas no cais do Porto de Santos totalizam 349 unidades.

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Alemoa

Píer1 e 2

Duas defensas metálicas grandes por píer tendo 8 elementos de borracha em

cada defensa, e 1 defensa metálica pequena em cada píer com 2 elementos de borracha

cada uma.

Píer 3, 4 e Dolfim de Amarração

Cinco defensas metálicas em cada píer com 1 elemento de borracha circular e

vazada em cada defensa.

Píer de Barcaça

Quatro defensas metálicas em cada píer com 2 elementos de borracha circular e

vazado em cada defensa.

Terminal de Exportação de Veículo – TEV

Dezesseis defensas metálicas ao longo do cais com 1 elemento de borracha

circular e vazado em cada defensa.

Tomadas d´água

O fornecimento de água potável às embarcações que atracam no porto

organizado de Santos e requisitam esse serviço requer que sejam atendidos de forma

rigorosa os parâmetros aprovados pelos laboratórios oficiais e homologados pela

CETESB.

O serviço de abastecimento aos navios é realizado através dos aguadeiros da

empresa Let Equipamentos e Serviços Ltda., através do Contrato DP nº 28.2013 e

consiste no transporte do funcionário executante, equipamentos e ferramental

(hidrômetro, mangueiras, chaves e engates) até o local de atracação da embarcação. Ao

longo da Margem direita e Ilha do Barnabé do Porto de Santos, a cada 100 metros

existem hidrantes que servem como tomadas d´água para abastecimento a navios.

Combustíveis

O Porto de Santos dispõe de um terminal da Transpetro para fornecimento de

combustível às embarcações, equipado com um píer de barcaças de chatas.

Vide item 15.5.

Fornecimento de energia elétrica às instalações terrestres

O fornecimento de energia para consumo próprio da Codesp e suprimento aos

diversos arrendatários atendidos pelo sistema é proveniente da Usina Hidrelétrica de

Itatinga, complementado em alta tensão pela concessionária local CPFL – Companhia

Piratininga de Força e Luz, conforme item 8.4.

Apetrechos

Não há apetrechos de propriedade da Codesp.

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Eventuais restrições ao uso de propulsores laterais

Não há restrições quanto ao uso de propulsores laterais. Em decorrência de

situações específicas (cais avariado, por exemplo), poder-se-á haver proibição pontual

do uso dos mesmos.

Condições específicas de utilização das instalações de atracação e acostagem

Formas de requisição de uso e de remuneração

Existem condições específicas de utilização de determinados cais, que ocorrem

em função da localização da instalação, propriamente dita, e/ou do tipo de mercadoria a

ser movimentada. Este regramento está contido em diversas Resoluções expedidas pela

Autoridade Portuária, no que destacamos:

a. Resolução DP nº 08/2014: estabelece regras de atracação no cais do

Armazém 13/14 e respectivas pranchas operacionais;

b. Resolução DP nº 73/2008: estabelece as regras de atracação no cais do

Saboó e suas respectivas prioridades e preferências;

c. Resolução Portobrás nº 176/1979: aprova instruções para a concessão de

prioridade de atracação de navios, no Porto de Santos (SP).

A remuneração à Codesp consiste no pagamento de tarifas (valores constantes na

Tarifa do Porto de Santos). As tarifas correspondentes à utilização do acesso aquaviário

e atracação são de responsabilidade do agente, enquanto aquelas ligadas à

movimentação são de responsabilidade do operador.

Identificação dos impressos e formulários eletrônicos utilizados

A liberação para a atracação ocorrerá mediante a apresentação, pelo requisitante,

do Documento Único Virtual – DUV, de acordo com os requisitos do sistema eletrônico

Porto sem Papel - PsP, através do sítio eletrônico:

http://www.portosempapel.gov.br/procedimentos;

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8.3 Utilização dos sistemas viários

Localizado estrategicamente no estado de São Paulo – região mais desenvolvida

da América do Sul – o Porto de Santos disponibiliza dos modais rodoviário, ferroviário

e dutoviário como acesso direto às suas instalações.

Através da intermodalidade com o uso conjunto da Hidrovia Tietê-Paranâ e do

transporte de ponta pelo modal rodoviário e ferroviário, o Porto de Santos recebe grande

parte dos sólidos vegetais (soja e açúcar) oriundos do centro-oeste brasileiro e

destinados à exportação.

Rodovias e Hidrovias

O tráfego de cargas que chegam e saem do porto ocorre através do sistema

Anchieta-Imigrantes (Ecovias), pela rodovia Piaçaguera-Guarujá, pela BR-101 (Rio-

Santos), pela SP-55 (Rodovia Pe. Manoel da Nóbrega), pela hidrovia Tietê-Paraná e

também pelas ferrovias.

Avenida Perimetral da margem direita do Porto de Santos

A Avenida Perimetral é composta por cinco trechos com extensão total de 12 km,

desde a Alemoa até o Corredor de Exportação na Ponta da Praia. Foram executados nos

últimos quatro anos os trechos 3 e 4, numa extensão de 5 km, desde a praça Barão do

Rio Branco até o canal 4, no Macuco, com 3 pistas de rolamento em cada sentido e 2

viadutos, um no Paquetá e outro na praça da Santa, em Outeirinhos, objetivando

eliminar dois conflitos rodoferroviários existentes naquelas localidades. Fez parte do

projeto a readequação do traçado ferroviário na região, nova urbanização, iluminação

pública e implantação de ciclovia.

Os projetos executivos do trecho I, da Alamoa até o Saboó foram concluídos em

setembro/2014, contemplando uma extensão de 2,5 km, com implantação de 2 viadutos

na região do rio Saboó, do trecho 2 relativo a uma passagem inferior (Mergulhão) com

comprimento de 1.500 m, objetivando eliminação do maior conflito rodoferroviário do

Porto e urbanização da região do Centro e do Valongo e do trecho 5, desde o canal 4 até

a Ponta da praia, numa extensão de 3 km, com a remodelação da Avenida Governador

Mário Covas, reposicionamento do sistema ferroviário da região e construção de 1

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viaduto nas proximidades do atual armazém XXXVI, objetivando maior fluidez no

tráfego da região.

Avenida Perimetral da margem esquerda do Porto de Santos

A Avenida Perimetral da margem esquerda foi dividida em 2 fases de execução,

sendo a 1ª etapa concluída em novembro de 2013, com a implantação de 2 viadutos em

frente a rua do Adubo e o alargamento da Avenida Santos Dumont, numa extensão de

2,5 km, com a implantação de 5 faixas de tráfego para o sistema portuário e a

remodelação de 4 faixas para o sistema urbano. Fez parte da obra ainda, a

implementação de urbanização, iluminação pública, sinalização horizontal e vertical e

implantação de ciclovia.

Acha-se em curso a elaboração do projeto executivo da 2ª etapa da avenida, que

propiciará a segregação total do trânsito portuário do municipal, com a integração direta

da rodovia Cônego Domênico Rangoni à 1ª etapa da obra já executada. O

empreendimento contará com diversas obras de arte, com área total de 33.000 m2 de

tabuleiro.

Sistema Ferroviário

O sistema ferroviário é composto:

a) em sua margem direita:

• pelo seu único acesso ao Porto nessa margem, situado na região do Valongo,

onde se encontra instalado o pátio ferroviário da MRS, composto por 10 linhas férreas

de diversas extensões, sendo duas delas, cada uma com 1.500m, utilizadas pela ALL,

controladora da PORTOFER Transporte Ferroviário Ltda., empresa que opera e mantém

as linhas férreas existentes na área do Porto;

• ao lado desse pátio, já em área interna ao Porto e, consequentemente, de total

responsabilidade da PORTOFER, localiza-se o pátio ferroviário do Valongo, que por

sua pequena extensão, só pode ser considerado como auxiliar às operações ferroviárias,

composto por 5 cinco linhas férreas, sendo 3 delas com 1.200m de extensão, uma com

600m e a outra com 300m;

• a partir da extremidade sul desse pátio seguem duas linhas férreas, por uma

extensão de cerca de 2.500m até a entrada do pátio ferroviário de Outeirinhos, cujo

início nesse sentido se encontra na região do canal do Mercado e que possui 5 linhas

férreas, sendo uma com 1.500m de extensão, uma segunda com 1.300m, uma terceira

com 1.100m e as duas restantes com 900m, pátio esse que termina sob o viaduto da

Santa;

• desse ponto até o início do pátio ferroviário do Macuco, seguem duas linhas

férreas por uma extensão de 1.300m, sendo que esse pátio é composto por um total de 9

linhas férreas, sendo 1 delas com 800m e as 8 restantes com extensão de 600m;

• da extremidade sul desse pátio, por uma extensão de 1.100m, seguem duas

linhas férreas, sendo que nos últimos 400m desse trecho, existe uma terceira linha férrea

até o início do pátio ferroviário do Corredor de Exportação, local situado logo a seguir

do gate 18;

• esse pátio localizado na extremidade sul da margem direita do Porto, tem seu

limite final considerado nos batedores de suas linhas, compreendendo, portanto, toda a

área do Corredor de Exportação, batedores esses situados no final das 14 linhas férreas

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que o compõem, sendo 5 com 900m de extensão, outras 4 com 450m, 2 com 320m e as

3 restantes com 250m e

No total, considerando as linhas férreas acima descritas admitidas como

principais, acrescidas das linhas de acesso e de operação de cada um dos terminais

atendidos pelo modal ferroviário e as linhas férreas internas as áreas arrendadas, nesta

margem em pequena quantidade, a margem direita do Porto possui um total de cerca de

78km de linhas férreas.

b) em sua margem esquerda:

• pelo seu único acesso ao Porto nessa margem, que em termos de área de

domínio portuário, considera-se seu início na extremidade norte da ponte ferroviária sob

o canal de Bertioga, que possui uma extensão de 1.512m e uma única linha férrea de

bitola mista;

• a partir da extremidade sul dessa ponte, por uma extensão de 2.500m até a

chave hoje desativada de acesso ao antigo Terminal de Contêineres — TECON, o

domínio da faixa ferroviária passa a ser da MRS, ainda em linha singela;

• a partir desse ponto, em uma extensão de 2.000m, os primeiros 1.000m

também em linha singela e o restante com duas linhas férreas, volta-se a trecho de

domínio da ALL, até a entrada do pátio ferroviário de Conceiçãozinha, que se inicia sob

o viaduto de acesso aos terminais portuários localizados nessa região;

• o pátio ferroviário de Conceiçãozinha possui 6 linhas férreas, sendo 3 delas

com 1.500m de extensão, 2 outras com 1.000m e a restante com 800m;

No total, considerando as linhas férreas acima descritas admitidas como

principais e de domínio da MRS, da ALL e da PORTOFER, existe um total de 14.300m

de linhas, que acrescidas das linhas existentes em áreas arrendadas às empresas TGG e

TERMAG (pera ferroviária), TEG, Santos Brasil e Cargill, que possuem cerca de

17.200m de linhas férreas, chega-se a um total de 32 km de linhas férreas nessa

margem.

Sistema Dutoviário

Além dos acessos rodoviário, ferroviário e da Hidrovia Tietê-Paraná, o Porto de

Santos conta com o acesso dutoviário. Este acesso se faz importante para o transporte de

graneis líquidos, normalmente gasolina, GLP, nafta petroquímica, óleo diesel e óleo

combustível, ocorrendo no Terminal de Produtos Químicos da Alemoa e na Ilha do

Barnabé.

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Sistema de acesso dutoviário ao litoral paulista:

Condições específicas de utilização do sistema viário (faixa dinâmica)

O motorista/veículo, para circular na área primária do Porto, deve estar

devidamente cadastrado no sistema eletrônico de controle de acesso e monitoramento

(ISPS-CODE – ver Item 18.5) da unidade de segurança.

A Codesp utiliza o sistema SGTC – Sistema de Gestão de Tráfego de Caminhões,

como ferramenta para o gerenciamento de veículos de carga com destino ao Porto de

Santos, a fim de minimizar a ocorrência de gargalos e pontos de lentidão durante a

operação de transportes de mercadorias no sistema viário, sendo obrigatório o

agendamento de cada veículo que acesse o entorno do porto, utilizando-se dos pátios

reguladores disponíveis. Para maiores informações sobre o agendamento de veículos de

carga, consultar as Resoluções da Presidência vigentes no sítio eletrônico do Porto de

Santos: http://www.portodesantos.com.br/atosAdministrativos.php .

Formas de requisição de uso do sistema viário e de remuneração, quando

aplicável.

Para circulação de veículos com cargas de projeto na área do Porto de Santos a

transportadora é obrigada a solicitar escolta da Guarda Portuária e a cobrança é

estabelecida através da resolução DP nº 140.2014, de 10-11-2014, disponível no

endereço eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/pdf/RES-140-2014.pdf.

8.4 Utilização das redes de serviços públicos

Sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Porto de Santos

O projeto de saneamento do Porto de Santos inclui a captação de água, adução,

Fonte: PDZ 2006

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tratamento e sistema de distribuição de água potável.

Para o esgotamento sanitário da área portuária, além da estação de tratamento, o sistema

compõe-se por redes coletoras, estações elevatórias de esgoto – EEE e emissário para

descarte final do efluente tratado, além de sistema produtor de água de reuso.

O conjunto de redes constitui-se de aproximadamente 78 mil metros de tubulações em

aço, PVC e Pead.

Os serviços são prestados pelo Consórcio Cembra / Gerconsult, através do

Contrato DP/04.2014 e envolvem:

Captação de água bruta em manancial outorgado à Codesp.

Adução da água bruta até estação de tratamento situada no Porto de Santos.

Tratamento e distribuição de água potável a navios, instalações de

arrendatários do porto e instalações da Codesp.

Coleta, tratamento e descarte de esgoto doméstico e dos resíduos sólidos.

Produção e distribuição de água de reuso.

Operação do laboratório de analises e realização dos exames laboratoriais da

água potável e água de reuso distribuídas, e dos efluentes a serem

descartados.

Operação e manutenção de todos os equipamentos e instalações

disponibilizados pela Codesp para realização dos serviços.

A captação de água é feita no Rio Trindade, na cota 89,5 m da Serra do Mar, nos

limites territoriais da Fazenda Trindade, localizada na Rodovia Rio/Santos, Km 244, em

Santos.

Desse local, a água captada é conduzida, por gravidade, por uma tubulação

adutora que percorre faixas de domínio das rodovias Rio/Santos, Piaçaguera/Guarujá e

estrada de acesso à Ilha Barnabé. Após atravessar o canal do Porto na cota – 23,0 metros

DHN, em profundidade que já contempla o futuro aprofundamento do Canal de

Navegação do Porto, alcança a Estação de Tratamento de Água (ETA), no cais do

Saboó.

Da Estação de Tratamento, a água tratada é aduzida, por recalque, aos centros de

reservação Saboó e Macuco, locais onde se encontram os reservatórios de distribuição e

estações pressurizadoras. A partir dos centros de reservação e sempre por meio de

bombeamento, a distribuição de água é feita em dois setores, ambos formados por zona

única de pressão:

I. Setor Saboó que abrange as áreas da Alemoa, Saboó, Valongo e parte do Paquetá;

II. Setor Macuco, cujos limites estendem-se desde Paquetá, Outeirinhos e Macuco até a

Ponta da Praia.

Em toda a área de abastecimento, as redes de distribuição antigas foram

abandonadas e substituídas por redes totalmente novas, cuja implantação ocorreu nos

anos de 2006 e 2007. Estas novas redes entraram em operação comercial em agosto de

2007.

Já a Ilha Barnabé é atendida com fornecimento in macro, utilizando-se de

reservatórios e redes existentes. Para tanto, existe uma estação elevatória de água tratada

e uma adutora, junto à ETA, que percorre trechos terrestres na margem direita e na Ilha,

além da travessia subaquática do canal do Porto, paralela à adutora de água bruta.

Para o esgotamento da área, o sistema contempla 19 sub-bacias, com igual

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número de estações elevatórias de esgotos e linhas de recalque.

A Estação de Tratamento de Esgoto encontra-se em terreno localizado na

confluência das ruas Conselheiro João Alfredo, João Guerra e Avenida Senador Dantas,

no bairro do Macuco. A instalação de tratamento utiliza-se do processo de lodos

ativados por aeração prolongada, sendo o efluente tratado (remoção de mais de 90% de

DBO) lançado no canal do Porto através de emissário, por gravidade, com extensão

aproximada de 280 metros. Parte do efluente passa por tratamento terciário e é utilizado

como água de reuso não-potável por meio de rede de distribuição exclusiva para esse

fim.

O lodo desidratado tem sua destinação final para descarte em aterro sanitário.

No mesmo terreno da Estação de Tratamento de Esgoto e do Centro de

Reservação Macuco, encontra-se o Centro Administrativo e de Controle Operacional,

com escritórios, laboratório, oficinas, almoxarifado e sala do CCO.

As estruturas que compõem o Sistema de Abastecimento de Água Potável e o

Sistema de Esgotamento Sanitário na Margem Direita do Porto de Santos estão restritas

aos limites territoriais do município de Santos, tanto na área continental (captação,

adutora de água bruta, disposição de lodo), como na parte insular (sistemas de água e

esgoto, incluindo lançamento de efluente).

Sistema elétrico do Porto de Santos operado pela Codesp

O fornecimento de energia para consumo próprio da Codesp e suprimento aos

diversos arrendatários atendidos pelo sistema é prioritariamente proveniente da Usina

hidrelétrica de Itatinga, com capacidade de 15 MW, complementado em alta tensão pela

concessionária local CPFL – Companhia Piratininga de Força e Luz através de um

circuito com capacidade 8,6 MW ligado em paralelo e de dois pontos de conexão com

capacidades de 1,6 MW e 0,1 MW respectivamente.

Descrição das instalações do sistema de distribuição de energia existentes

Subestações e Redes de Distribuição

O sistema elétrico da Ilha do Barnabé é alimentado pela CPFL, através da

subestação de entrada junto ao Gate de acesso rodoviário em 13,2 kV e a distribuição de

energia elétrica se dá a partir da SE-1 até a SE-2 central, distribuidora no interior do

Terminal. A partir da Se-2, circuitos radiais subterrâneos na classe de 15 kV, alimentam

as subestações da Codesp e dos arrendatários.

Os demais Terminais da Margem esquerda são alimentados diretamente pelas

concessionárias CPFL e ELEKTRO.

A energia elétrica distribuída no Porto de Santos, proveniente da Usina

Hidrelétrica de Itatinga pertencente ao próprio porto, é recebida na tensão de 44kV na

subestação Central Elétrica da Codesp (margem direita). O Terminal de Granéis

líquidos da Alemoa é alimentado pela CPFL em 13,2 kV, por uma SE de entrada do

terminal e a distribuição é realizada através dos circuitos subterrâneos da Codesp

Na Central Elétrica, subestação transformadora de energia de 44 kV, se originam

os circuitos de distribuição nas tensões de 6,6 kV e 11,4 kV, sistema radial, neutro

isolado, em processo de mudança de tensão para 13,8 kV.

A iluminação externa está basicamente instalada em torres ou postes de 10, 15 e

20 metros de altura, com refletores de 2 lâmpadas a vapor de sódio de 400W, com reator

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interno incorporado ou reator de uso externo, ou em postes instalados sobre as abas dos

armazéns com refletores de 2 lâmpadas a vapor de sódio, comando através de contatores

e/ou relês fotoelétricos.

Subestação Central Elétrica

A subestação Central Elétrica, localizada na margem direita do Porto de Santos,

é alimentada através de 2 (duas) linhas aéreas de 44 kV provenientes da Usina de

Itatinga, sendo estas recebidas por 2 (dois) disjuntores classe 46 kV, instalados ao

tempo, de onde é feita a alimentação para o barramento duplo, interno, de 44 kV.

Do barramento duplo de 44 kV partem a alimentação para 6 (seis)

transformadores de força de 3750 kVA; 3 (três) para o sistema de 11,4 kV e (três) para o

sistema de 6,6 kV. Os transformadores possuem, na entrada, disjuntores classe 46 kV e,

na saída, disjuntores classe 15 kV, de onde partem a alimentação para os conjuntos de

barramentos duplos, um na tensão 11,4 kV e outro na tensão de 6,6 kV. Destes, através

de disjuntores, saem os 14 circuitos de distribuição para toda a margem direita do Porto

de Santos.

Os barramentos duplos, quer o de 44 kV, 11,4 kV ou 6,6 kV, são interligados

através de disjuntores, cuja função é transferência de carga entre as barras. Ligado nas

barras de 6,6 kV, existe a interligação, através de 2 disjuntores e cabos subterrâneos,

com a subestação do Macuco pertencente ao sistema da CPFL, através da qual é feito o

paralelo dos sistemas Codesp/CPFL com função de complementar a energia elétrica

para atendimento às necessidades do Porto.

Sistema de Telefonia

Na margem direita do Porto Organizado de Santos, a rede de distribuição externa

do sistema telefônico é formada por uma estrutura radial e está implantada a partir de

uma Plataforma Convergente de Comunicação tipo PABX, dotada de tecnologia CPA

(Controle de Programa Armazenado) e que utiliza a técnica PCM-TOM, que permite a

comutação de voz, dados e imagens, sendo interligada à sua Unidade Remota instalada

por meio de cabos de fibra ótica em dutos envelopados numa extensão aproximada de

3.000 metros.

O sistema de telecomunicações da Codesp ainda conta com outras 7 (sete) centrais

telefônicas instaladas em locais distintos, denominadas de Centrais Telefônicas Satélites

e que se encontram instaladas nas seguintes localidades: Terminal de Granéis Líquidos

da Alemoa, Terminal de Granéis Líquidos da Ilha do Barnabé, Usina Hidrelétrica de

Itatinga, Posto da 4a Subsede da Guarda Portuária, Subestação Torre Grande, nas

dependências do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e no Centro de Excelência

Portuária (CENEP).

A utilização das redes de serviços disponibilizadas ao uso público será realizada

mediante requisição prévia do interessado à Administração do Porto, através de

documento formal entregue ao Protocolo Geral da Codesp.

8.5 Utilização das instalações remanescentes de armazenagem

A Codesp não possui instalações remanescentes de armazenagem.

8.6 Utilização das demais instalações portuárias de uso público

Não se aplica.

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8.7 Complemento

Fluxograma de atividades de atracação:

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9. Da Utilização de Instalações não Operacionais

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9.1 Introdução

Nº LOCAL

01 Grupo Sanitário na Alemoa, Pier1 e 2 e Oficina Elétrica.

02 Grupo Sanitário e Lavatório – Armazém 10 – interno (Aguadeiro e Atracação).

03 Grupo Sanitário e Lavatório entre os Armazéns Internos 11 e 12.

04 Grupo Sanitário – Pátio do Armazém 26 – Sugador, interno, lado mar.

05 Grupo Sanitário e Lavatório – ao lado da Unidade de Fiscalização Operacional 05, cabeceira do armazém

38, interno.

06 Grupo Sanitário – Cabeceira do armazém 39, Oitão Norte, lado mar, interno.

07 Grupo Sanitário e Lavatório para atendimento aos trabalhadores do OGMO, interno, masculino, ao lado da

Unidade de Fiscalização Operacional 01 OGMO, Saboó, entrada pelo GATE 04.

08 Grupo Sanitário ao lado do Posto de Escalação nº 01 do OGMO, externo, feminino, Saboó.

09 Grupo Sanitário ao lado do Posto de Escalação nº 01 do OGMO, externo, masculino, Saboó.

10 Grupo Sanitário, Posto de Escalação nº 01 do OGMO, interno, lado mar, masculino (Container), Saboó,

entrada pelo GATE 04.

11 Grupo Sanitário,Posto de Escalação nº 01 do OGMO, interno, lado mar, feminino, (Container), Saboó,

entrada pelo GATE 04.

12 Grupo Sanitário Ponto 3, interno, masculino (Container) Saboó, entrada pelo Gate 05.

13 Grupo Sanitário Ponto 3, interno, feminino (Container) Saboó, entrada pelo Gate 05.

14 Grupo Sanitário e Lavatório ao lado da TECONDI, interno, lado mar, Saboó, entrada pelo GATE 05.

15 Grupo Sanitário armazém 12-A, interno, feminino (Container), lado mar – ao lado do Edifício de Operações

da Codesp.

16 Grupo Sanitário armazém 12-A, interno, masculino (Container), lado mar – ao lado do Edifício de

Operações da Codesp.

17 Grupo Sanitário e Lavatório – entre os Armazéns 13 e 14, interno, lado mar.

18 Grupo Sanitário – embaixo da Unidade de Fiscalização Operacional 02 – Entre os Armazéns 15 e 16,

interno, lado mar, masculino.

19 Grupo Sanitário e Lavatório para atendimento aos trabalhadores do OGMO -, masculino, lado terra, em

frente ao armazém 16 interno.

20 Grupo Sanitário Feminino – Anexo ao Armazém Externo VIII.

21 Grupo Sanitário – Armazém Externo XIV – Oitão Norte, Masculino.

22 Grupo Sanitário – Armazém Externo XIV – Oitão Norte, Feminino.

23 Grupo Sanitário – Armazém XV – externo – masculino.

24 Grupo Sanitário – Cabeceira do Armazém XVI – externo – masculino – Oitão Sul – próximo ao terminal da

COPERSUCAR.

25 Grupo Sanitário – Cabeceira do Armazém XVI – externo – feminino – Oitão Sul – próximo ao terminal da

COPERSUCAR.

26 Grupo Sanitário – Armazém 22, interno, masculino, lado mar, (Container).

27 Grupo Sanitário – Armazém 22, interno, feminino , lado mar, (Container)

28 Grupo Sanitário e Lavatório para atendimento aos trabalhadores do OGMO, interno, ao lado do terminal de

passageiros CONCAIS, Outeirinhos, entrada pelo GATE 11.

29 Grupo Sanitário – Armazém 25 – interno, masculino, lado mar, atrás da 5ª Delegacia do Porto (Container).

30 Grupo Sanitário – Armazém 25 – interno, feminino, lado mar, atrás da 5ª Delegacia do Porto (Container)

31 Grupo Sanitário e Lavatório entre os Armazéns 29 e 30, interno, masculino.

32 Grupo Sanitário e Lavatório entre os Armazéns 31 e 32, interno, lado mar.

33 Grupo Sanitário – Armazém 31, masculino, interno.

34 Grupo Sanitário – Armazém 31, feminino, interno.

35 Grupo Sanitário e Lavatório para atendimento aos trabalhadores do OGMO, em frente ao gate 15.

36 Grupo Sanitário – Armazém 32, interno, lado mar, masculino.

37 Grupo Sanitário – entre os Armazéns XXXVIII e XXXIX – externo, lado terra.

38 Grupo Sanitário e Lavatório para atendimento aos trabalhadores do OGMO – Armazém XXXIX – externo.

Entrada pelo GATE 20.

39 5ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista (DEATUR) – ao lado do Terminal de Passageiros.

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9.1.1 Legislação aplicável e forma de Requisição de área

A exploração de instalações não operacionais localizadas dentro da área do Porto

Organizado de Santos é regida pela Lei nº 12.815/2013, pelo Decreto nº 8.033/2013 e

pelas Resoluções da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e deverá ser

prevista no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do porto.

As propostas de uso dessas áreas serão submetidas pela Administração do Porto à

aprovação da Secretaria de Portos da Presidência da República no exercício da atividade

de Poder Concedente.

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10. Da Utilização das Instalações Portuárias sob

Gestão de Terceiros

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10.1 Utilização das áreas arrendadas

Áreas e Tipos de Carga

Áreas e Tipos de Carga

Alemoa Granel Líquido de origem mineral e produtos químicos

Saboó Carga Geral conteinerizada e/ou solta; Ro-Ro

Valongo Revitalização portuária

Paquetá Granel Sólido de origem vegetal; fertilizantes

Outeirinhos Granel Sólido de origem vegetal; fertilizantes; carga geral

Macuco Granel Sólido de origem vegetal; passageiros

Estuário Granel Líquido de origem vegetal; carga geral

Ponta da Praia Granel Líquido de origem vegetal; carga geral

Conceiçãozinha Granel Sólido de origem vegetal; fertilizantes; carga geral

Ilha do Barnabé Granel Líquido de origem mineral e produtos químicos

Quem pode utilizar /procedimento:

Os arrendamentos de áreas territoriais no Porto de Santos se darão mediante a

celebração de contrato, de prazo variável, nunca superior a 25 anos, e será sempre

precedida de procedimento licitatório, na forma da Lei e do regulamento aplicável.

Indicadores de desempenho exigidos:

Os contratos de arrendamento conterão cláusulas referentes aos critérios,

indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade da atividade prestada,

assim como às metas e prazos para o alcance de determinados níveis de serviço. Estas

cláusulas poderão variar, a depender de cada instrumento. Em linhas gerais, dentre os

indicadores de desempenho comumente exigidos pela Codesp estão: o atingimento da

meta anual de movimentação (Movimentação Mínima Contratual – MMC), o

cumprimento às normas de segurança e higiene ocupacional (atendimento às NR’s e

Resoluções Codesp específicas), a obtenção dentro do prazo consignado

contratualmente das licenças ambientais e das respectivas certificações de qualidade.

Limites de preços de serviços dos arrendatários

Os contratos de arrendamento hoje vigentes não contém cláusula estipulando

limite de preços aos serviços prestados. A Codesp, no desempenho de suas atribuições

de Autoridade Portuária, deverá zelar pela modicidade dos preços e tarifas e pelo

tratamento isonômico ao usuário, consoante diretrizes estabelecidas no marco

regulatório para o setor.

Certificações obtidas/Licenças Caberá ao arrendatário obter, às suas expensas, todas as licenças necessárias à

execução de obras e operação de suas instalações. Também caberá ao arrendatário a

obtenção da necessária certificação a ser emitida pela CESPORTOS/CONPORTOS,

referente ao ISPS-CODE, bem como as respectivas certificações de qualidade (ISO

NBR 9.001), meio ambiente (ISO NBR 14.001), segurança ocupacional (OHSAS

18.001), bem como quaisquer outras exigidas no contrato, dentro do prazo nele previsto,

sob pena de aplicação das sanções pertinentes.

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Mapa das Áreas e Tipos de Carga

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10.2 Utilização das áreas sob outro tipo de ocupação

Na área do Porto Organizado, são destinadas áreas não operacionais para

atendimento ao público, incluindo serviços dos anuentes públicos e instalações de apoio

às atividades operacionais.

As áreas da União fora do Porto Organizado, sob a gestão da Secretaria do

Patrimônio da União – SPU, poderão ser requisitadas pela Autoridade Portuária para

usos relacionados a esta, incluindo apoio logístico e serviços complementares diversos.

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11. Da Utilização das Instalações de Acesso Aquaviário

de Uso Público

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11.1 Introdução

Descrição das Instalações de acesso aquaviário de uso público

Trechos 1, 2, 3 e 4 do Canal de Acesso:

O canal de acesso ao Porto de Santos é dividido em Trechos 1, 2, 3 e 4, cujas

coordenadas em UTM e DATUM WGS84 estão identificadas a seguir:

Trecho Seção Coordenadas Comprimento

metros

Largura

Mínima

metros

1 000+00 – 115+60 (361976.1 e 7339069.0) -

(368734.4 e 7346710.5) 11.560 220

2 115+60 – 159+00 (368734.4 e 7346710.5) -

(366953.5 e 7350374.6) 4.340 220

3 159+00 – 193+40 (366953.5 e 7350374.6) -

(365392.2 e 7353010.0) 3.440 220

4 193+40 – 231+60 (365392.2 e 7353010.0) -

(361758.0 e 7354190.0) 3.800 220

4 231+60 – 246+00 (361758.0 e 7354190.0) –

(360518.1 e 7354640.4) 1.460 220

Condições específicas de utilização dessas instalações, formas de requisição de uso

e de remuneração, quando aplicável. Identificação de impressos e formulários

eletrônicos utilizados.

Verificar Item 8.

Normas e regulamentos aplicáveis:

Normas da Autoridade Marítima – NORMAM: A página da Diretoria de

Portos e Costas – DPC,https://www.dpc.mar.mil.br/, possibilita o "download"

das Normas da Autoridade Marítima e do RIPEAM.

Normas de Procedimentos da Capitania do Porto/Capitania Fluvial Local –

NPCP/NPCF: - A página da Capitania dos Portos de São Paulo disponibiliza as

Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos - NPCP na página

https://www.mar.mil.br/cpsp/.

11.2 Programa de dragagem

Objetivos

O objetivo do programa de dragagem é prover infraestrutura de acesso aquaviário

adequado às características atuais e futuras das embarcações, do tráfego e das operações

portuárias para o Porto de Santos.

De acordo com o Programa Nacional de Dragagem Portuária e Hidroviária II – PND2

– sob a responsabilidade da Secretaria de Portos, em atendimento à Lei nº 12.815/13, tem-se

como objetivo para 2014 a contratação de empresa ou consórcio de empresas para a

prestação dos serviços de Elaboração dos projetos básico e executivo e a execução da obra

de dragagem por resultado, para a manutenção e a readequação do acesso aquaviário ao

Porto de Santos SP.

Fase 1: Intervenção inicial e limpeza;

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Fase 2: Manutenção de profundidade e todas as demais operações necessárias e

suficientes para a entrega da obra.

Atualmente a Codesp tem realizado as necessárias dragagens de manutenção até

que seja efetivada a referida contratação no âmbito do PND2.

O calado máximo operacional encontra-se disponível no sítio eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/calado.php.

11.3 Obras de abrigo

O Porto de Santos não possui obras de abrigo.

11.4 Norma de tráfego e permanência de navios

As regras gerais de acesso, manobras, permanência de navios no porto, bem

como os limites e restrições de utilização do porto, velocidade de navegação nos canais

e bacias, exigências quanto a reparos, fundeio e permanência de navios arribados, em

reparos, deverão ser cumpridas em consonância com as Normas estabelecidas pelas

autoridades que exercem suas funções no Porto, destacando-se, no que diz respeito a

segurança da navegação, às Normas de Tráfego e Permanência no Porto de Santos –

NTPS, fixadas pela Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, disponíveis em:

https://www.mar.mil.br/cpsp/

https://www.dpc.mar.mil.br/.

11.5 Serviços de praticagem, lancha de prático e de rebocador

A Praticagem de Santos possui disponibilidade permanente de lanchas para o

serviço de Praticagem no Porto de Santos, cuja frota é constituída por lanchas de barra

(para embarque/desembarque do prático em águas desabrigadas) e lanchas de porto

(para embarque/desembarque em águas abrigadas).

Disponibilidade e formas de contato

Praticagem:

O serviço de praticagem pode ser acessado através do endereço eletrônico:

www.santospilots.com.br Os contatos com as lanchas da Praticagem podem ser feitos pelos canais 11 e 16

do rádio VHF. O telefone da Praticagem é (13) 3269-4050.

Rebocadores:

O serviço de rebocadores pode ser fornecido por quatro empresas:

Wilson Sons:

www.wilsonsons.com.br

SMIT:

www.smit.com/uploads/media/SMIT_Brasil_-_Update_2013-11-01_01.pdf

TUG Brasil:

www.tugbrasil.com.br

Sulnorte:

www.hdantas.com.br/sulnorte/santos.asp

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11.6 Sistema de gerenciamento do tráfego de navios

O sistema de monitoramento de tráfego marítimo (VTS) é um sistema

estabelecido pelo porto ou pela Autoridade Portuária, semelhante ao utilizado no

controle de tráfego aéreo.

Os sistemas típicos VTS usam radares, câmeras de monitoramento, sensores

metereológicos e o sistema de identificação automática (AIS), sempre com o intuito de

manter o controle das movimentações de navios na costa ou em regiões confinadas,

proporcionar segurança e eficiência da navegação para as embarcações em geral,

proteção do ambiente marinho, entre outras.

O sistema de tráfego de embarcações integra toda a informação num único

ambiente de trabalho do operador, para facilidade de uso e, a fim de permitir a

organização de tráfego de comunicação e eficaz. O VTS está ligado a um conceito de

tráfego global, o que significa que todos os fatores que influenciam o tráfego, bem

como informações sobre todas as embarcações participantes e suas intenções devem

estar sempre prontamente acessíveis. Assim, espera-se que situações críticas que estão

em desenvolvimento possam ser rapidamente avaliadas e respondidas pelo centro de

comando. A avaliação dos dados irá depender da qualidade dos dados que são

recolhidos e da capacidade do operador para combinar os mesmos as situações que se

desenvolvem em tempo real.

Dentre as atribuições dos operadores de tráfego estão: (1) os serviços de

organização do tráfego e (2) os de assistência à navegação, ambas fundamentais no seu

dia-a-dia. O primeiro diz respeito à gestão operacional do tráfego e do planejamento da

movimentação de embarcações, priorizando movimentos, comunicando rotas a serem

seguidas, limites de velocidade a serem observados ou outras medidas adequadas que

são consideradas necessárias pela Autoridade Portuária a fim de evitar

congestionamentos ou situações que exponha as embarcações a riscos, e é

particularmente relevante em tempos de alta densidade de tráfego. O segundo é um

serviço para auxiliar a tomada de decisões a bordo e monitorar seus efeitos e

caracteriza-se pela transmissão de informações como posição de outras embarcações,

condições metereológicas (ventos, correnteza, maré e etc.) ou quaisquer outros fatores

que possam influenciar o trânsito de uma embarcação.

Atualmente no Porto de Santos, enquanto aguarda a implantação do Sistema de

Gestão de Informações sobre o Tráfego de Embarcações (VTMIS), a Codesp utiliza

uma ferramenta mais simples para realizar esta atividade. Trata-se do Port & Vessel

Monitoring System (PVMS), tecnologia baseada num equipamento instalado

obrigatoriamente a bordo dos navios, o AIS (Automatic Identification System) que

recebe o sinal do GPS (Global System Position) e envia todas as informações captadas

para um banco de dados e os disponibiliza visualmente para todos os seus usuários 24h

por dia e em tempo real. É possível identificar, a partir da boia 1, todas as embarcações

do cais santista, num raio de 60 quilômetros, ou seja, as fundeadas na barra, as que

entram e saem do canal do estuário e as atracadas nos terminais, nas margens direita e

esquerda. Ao clicar na imagem do navio o sistema informa o nome da embarcação,

velocidade, direção, dimensões e se está atracado ou em curso. No entanto o sistema

não traz informações e equipamentos que estarão inclusas no VTMIS como estação de

rádio para comunicação com embarcações, radares, estação meteorológica, medidor de

ondas, marégrafo, câmeras de monitoramento, entre outros, sendo que todos estes

componentes agindo de forma integrada possibilitarão um controle total do tráfego

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marítimo no Porto de Santos. Por fim, a expectativa é que a implantação do VTMIS

ajude a reduzir congestionamentos de navios, aumente a segurança da navegação e a

produtividade nos portos.

Exemplos de mapa

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11.7 Sistema de sinalização náutica

Projeto de sinalização náutica dos trechos 1 e 3 do canal de acesso, elaborado

pela empresa Hidrotopo Consultoria e Projeto Ltda.

ESPECIFICAÇÃO

COORDENADAS

GEOGRÁFICAS

Item Sinais

Flutuantes Local Nº de Ordem Latitude Longitude

1 Boia de Luz nº. 1A Canal de Acesso --------- 24º 00,69’ S 46º 20,28’ W

2 Boia de Luz nº. 2A Canal de Acesso --------- 24º 00,36’ S 46º 20,29’ W

3 Boia de Luz nº. 1 Canal de Acesso 3320 24º 00,09’ S 46º 20,02’ W

4 Boia de Luz nº. 2 Canal de Acesso 3324 23º 59,88’ S 46º 20,02’ W

5 Boia de Luz nº. 3 Canal de Acesso 3328 23º 59,80’ S 46º 19,74’ W

6 Boia de Luz nº. 4 Canal de Acesso 3332 23º 59,56’ S 46º 19,58’ W

7 Boia de Luz nº. 5 Canal de Acesso 3336 23º 59,59’ S 46º 19,26’ W

8 Boia de Luz nº. 6 Canal de Acesso 3340 23º 59,46’ S 46º 19,01’ W

9 Boia de Luz nº. 7 Canal de Acesso --------- 23º 57,17’ S 46º 18,37’ W

10 Boia de Luz nº. 8 Canal de Acesso 3344 23º 59,54’ S 46º 18,01’ W

11 Boia de Luz nº. 9 Canal de Acesso --------- 23º 56,93’ S 46º 18,50’ W

12 Boia de Luz Pedra de Itapema 3359 23º 56,35’ S 46º 18,60’ W

13 Boia de Luz nº.1 Canal de Piaçaguera 3384 23º 55,33’ S 46º 20,20’ W

14 Boia de Luz nº.2 Canal de Piaçaguera 3388 23º 55,33’ S 46º 20,35’ W

15 Boia de Luz nº.3 Canal de Piaçaguera 3390 23º 55,23’ S 46º 20,34’ W

16 Boia de Luz nº.4 Canal de Piaçaguera 3396 23º 55,20’ S 46º 20,51’ W

17 Boia de Luz nº.5 Canal de Piaçaguera 3392 23º 55,15’ S 46º 20,38’ W

18 Boia de Luz nº.7 Canal de Piaçaguera 3400 23º 55,02’ S 46º 20,98’ W

19 Boia de Luz nº.9 Canal de Piaçaguera 3408 23º 55,06’ S 46º 21,46’ W

20 Boia de Luz nº.11 Canal de Piaçaguera 3416 23º 54,85’ S 46º 21,96’ W

Item Sinais Luminosos

Fixos Local Nº de Ordem Latitude Longitude

21 Farolete Fortaleza – barra NRORD 3348 23º 59,60’ S 46º 18,32’ W

22 Farolete Itapema Norte – forte Itapema NRORD 3360 23º 56,16’ S 46º 18,43’ W

23 Farolete Barnabé – canto bocaina NRORD 3372 23º 55,53’ S 46º 19,69’ W

24 Farolete Pier nº 4 (Extremidade Leste) – Alemoa NRORD 3406 23º 55,18’ S 46º 21,56’ W

As boias do canal de acesso externo e interno são de constituição metálica e de

polietileno.

O plano de sinalização náutica aprovado é publicado na relação de Cartas e

Publicações Náuticas disponível no sítio eletrônico:

http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/avgante.htm

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11.8 Prioridade de atracação

A prioridade de atracação é dada pela Resolução nº 176/1979, da extinta

Portobrás, salvo excepcionalidades publicadas pela Codesp, no sítio eletrônico

www.portodesantos.com.br, através de Resoluções da Presidência.

11.9 Sistema de monitoramento de atracação

As prioridades para a sequência de manobras de navios no Porto de Santos é

definida pela Administração do Porto, conforme competência legalmente prevista,

ficando a cargo do Serviço de Praticagem da Baixada Santista a ordem de atendimento

quando da ocorrência de coincidência de horário de manobras que possuam

interferência entre si, até que a Codesp disponha dos mecanismos adequados para o

desempenho pleno desta função, o que ocorrerá após a implantação do sistema VTMIS.

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11.10 Complemento

RESOLUÇÃO 176 DE 16 DE OUTUBRO DE 1979

EMPRESA DE PORTOS DO BRASIL S.A. – PORTOBRÁS

RESOLUÇÃO Nº 176/79 DE 16 DE OUTUBRO DE 1979

Aprova Instruções para a concessão de

prioridade de atracação de navios, no porto

de Santos (SP).

O PRESIDENTE DA EMPRESA DE PORTOS DO BRASIL S.A.–

PORTOBRÁS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 36, item VII, do Estatuto

da PORTOBRÁS,

Considerando o que consta no Processo 2095/78,

Considerando o disposto no item II da Portaria (N) nº 6/DC, de 13 de setembro

de 1974, e

De conformidade com a deliberação tomada pela Diretoria da PORTOBRÁS,

com base no artigo 32, item IX, do referido Estatuto, na 141ª Reunião (extraordinária),

realizada no dia 16 de outubro de 1979.

RESOLVE:

I - Aprovar as instruções que com esta baixam, sob a forma de anexo, para a

concessão de prioridade de atracação de navios no porto de Santos.

II - Revogar as disposições em contrário e em especial, as Resoluções nºs 2

(dois) e 16 (dezesseis) da extinta Comissão Especial para a Coordenação

dos Serviços Portuários de Santos – COSEPS.

III - Determinar que a presente Resolução entre em vigor na data de sua

publicação no Diário Oficial da União.

Arno Oscar Markus

Instruções para concessão de prioridade de

atracação de navios no porto de Santos.

1. A concessão de prioridade de atracação de navios no porto de Santos obe4decerá

às presentes Instruções elaboradas com base nas disposições da Portaria MVOP-

496/64.

DAS PRIORIDADES

2. Será concedida prioridade “A”, para atracação imediata à sua chegada ao Porto,

aos grandes paquetes de linha, com ou sem carga a movimentar, conduzindo

passageiros e obedecendo a escala pré-determinada e aos navios de passageiros,

sem carga a movimentar, em viagem de turismo, conduzindo 50 (cinquenta) ou

mais turistas.

3. Será concedida prioridade “B”, para atracação, ou navio que tenha a movimentar

exclusivamente mercadorias para as quais o Porto possua cais preferencial.

3.1 - Ao navio que tenha outras mercadorias a movimentar, além daquelas

destinadas ou provenientes de cais preferencial, poderá ser concedida

prioridade “B” a partir do momento em que tenha condições de operar

exclusivamente em cais preferencial, respeitados os navios que já estejam

aguardando vaga dentro dessa prioridade.

4. Serão concedidas, ainda as seguintes prioridades para atracação:

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PRIORIDADE “C.1” – ao navio que tenha a carregar ou descarregar animais

vivos;

PRIORIDADE “C.2” – ao navio cuja única operação a realizar seja a carga e ou

descarga de frutas frescas, frigorificadas ou não, ou, ainda, de mercadorias

perecíveis ou refrigeradas;

PRIORIDADE “C.3” – ao navio que tenha a movimentar frutas frescas,

frigorificadas ou não, mercadorias perecíveis ou refrigeradas e gêneros

alimentícios de primeira necessidade, sempre num total mínimo de 1/3 da

tonelagem a movimentar;

PRIORIDADE “C.4” – ao navio que esteja na barra aguardando atracação há 120

horas ou mais;

PRIORIDADE “C.5” – ao navio que aportar exclusivamente para receber

mercadorias destinadas à exportação.

4.1 - A administração do porto poderá conceder as prioridades “C.2” ou “C.5” ao

navio que aportar para outras operações além das previstas para esses casos,

a partir do momento em que o mesmo esteja pronto para operar,

exclusivamente, naquelas respectivas condições, respeitados os navios que

já estejam aguardando vaga dentro de cada uma dessas prioridades.

5. O armador, por si ou por seu agente ou preposto, deverá apresentar à

administração do porto, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis da data

de atracação pretendida, o “Pedido de Prioridade”, em impresso padronizado pela

administração do porto, contendo as informações necessárias à correta aplicação

destas Instruções.

6. Para fins do disposto nos itens 2 a 4, entende-se como:

a) CAIS PREFERENCIAL – o destinado a paquetes e navios em viagem de

turismo, nas condições estabelecidas no item 2; o provido de aparelhagem

especial para movimentar determinadas mercadorias; o servido por instalação

especial de armazenamento; e, ainda, aquele que a administração do porto

considerar indispensável para, em caráter transitório, agilizar determinadas

operações;

b) MERCADORIA PERECÍVEL – a que assim for qualificada em documento

expedido pela Autoridade Federal competente;

c) GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE – os

relacionados na Tarifa do Porto e outros que constarem de relação emitida pela

Autoridade Federal competente.

6.1 - A administração do porto através de Ordem de Serviço, definirá os trechos

de cais preferencial, submetendo-o a aprovação da Inspetoria Fiscal dos

Portos de Santos e São Sebastião-INSP/SP; as alterações da Ordem de

Serviço proceder-se-ão da mesma forma, dando a administração do porto

conhecimento aos usuários com antecedência mínima de 15 (quinze) dias,

sempre que houver a implantação de novas instalações ou modificações das

existentes.

Quando ocorrer a circunstância prevista no final da alínea “a” do item 6, o

cais preferencial será estabelecido por ato expresso da administração do

porto, sem aviso prévio.

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DAS ATRACAÇÕES

7. Com a finalidade de otimizar a utilização das instalações e recursos portuários,

fica estabelecido que a atracação de qualquer navio ficará condicionada ao

compromisso do armador ou seu agente ou preposto, de operar em “ritmo-

normal” nos dois períodos de trabalho do Porto.

7.1 - Para o fim disposto neste e nos demais itens, entende-se como:

a) RITMO NORMAL – o trabalho simultâneo em todos os porões do navio, que

tenham mercadorias a movimentar no Porto;

b) PERÍODO – o tempo de trabalho diurno ou noturno, estabelecido pela

administração do porto, cada um deles composto de dois turnos de 4 horas e

respectivas prorrogações.

8. A atracação de navios obedecerá a ordem cronológica de chegada à barra, de

acordo com a hora fornecida pela Cooperativa de Trabalho dos Práticos de

Santos e da Baixada Santista, só podendo ser alterada nos casos previstos nestas

Instruções ou pela administração do porto quando o comprimento e ou a

profundidade do berço disponível forem incompatíveis com as características do

navio a atracar.

9. Para poder programar devidamente as atracações dos navios, o armador ou seu

agente ou preposto, deverá fornecer à administração do porto, com antecedência

mínima de 2 (dois) dias úteis da chegada à barra, os seguintes documentos, com

todas as informações necessárias à correta aplicação das disposições desta

Instrução:

“Aviso de Chegada e Pedido de Atracação–ACPA”, conforme modelo

padronizado pela administração do porto, devidamente preenchido;

todos os manifestos dos portos de origem que embarcaram carga destinada no

porto;

relação de carga;

plano de carga ou rol de carga por porão;

romaneio, com discriminação dos consignatários e respectivas formas de entrega

pelo Porto, no caso de importação de granéis sólidos;

lista de mercadorias perigosas, inclusive das em trânsito, especificadas de acordo

com as normas do IMCO (International Maritime Consultative Organization).

9.1 - A antecedência de 2 (dois) dias úteis, referida neste item fica reduzida para

1 (um) dia útil quando o tempo normal de viagem desde o último porto de

escala for inferior a 48 horas.

9.2 - Se o navio chegar antes, sua atracação ficará condicionada ao cumprimento

das demais exigências a que se refere este item.

9.3 - Na falta de apresentação de qualquer dos documentos relacionados neste

item, a administração do porto poderá, a seu exclusivo critério, autorizar a

atracação, estabelecendo condições para atendimento das pendências.

10. Ao navio que aportar apenas para receber mercadorias para exportação, a

atracação só será autorizada quando o mesmo dispuser de carga pronta para

embarque, nas seguintes proporções do total da carga engajada:

Carga geral

Até 750 t: 100%;

Acima de 750 t e até 2000 t: 750 t e mais 60% do que exceder esse teto;

Acima de 2000 t: 1500 t;

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Granéis sólidos e líquidos; quantidades compatíveis com a disponibilidade das

instalações, fixadas pela administração do porto na respectiva ocasião.

10.1 - Para fins de aplicação deste item, entende-se como CARGA PRONTA

PARA EMBARQUE a que estiver liberada pela administração do porto e

disponível nos depósitos portuários ou em veículos posicionados dentro da

área do Porto, ou, ainda em vagões situados nos pátios das ferrovias

localizados na “Baixada Santista”.

10.2 - Concluído o embarque das quantidades fixadas neste item, e na falta de

carga pronta para embarque, em quantidade suficiente para manter o ritmo

normal das operações, será determinada a desatracação do navio, por conta

do armador ou seu agente ou preposto.

10.2.1 - O navio que não atender a essa determinação, além de perder o

direito à prioridade, passará a ocupar o último lugar na fila de

espera, ficando, ainda, sujeito às sanções previstas no item 28.

10.3 - Os índices estabelecidos neste item poderão ser alterados pela

administração do porto, mediante notificação dos usuários com

antecedência mínima de 10 (dez) dias, sempre que as condições

operacionais assim o recomendarem.

11. Salvo em casos excepcionais, a critério exclusivo da administração do porto, só

serão autorizadas, preferencialmente, atracações no Terminal para Fertilizantes

de Conceiçãozinha de navios especializados para o transporte de fertilizantes, que

conduzam apenas um tipo de produto em cada porão e que não se apresente

empedrado.

11.1 - O navio que atracar no Terminal para Fertilizantes de Conceiçãozinha fica

sujeito a ser transferido para a margem direita, observadas as condições

estabelecidas no item 13.

Se a mercadoria não estiver desembaraçada para descarregar diretamente para

veículos, na margem direita, o navio irá ao largo.

11.2 - Nos eventuais casos de lotação de armazéns do Terminal para Fertilizantes

de Conceiçãozinha a administração do porto poderá dar preferência, para a

atracação nesse terminal, ao navio cuja carga esteja antecipadamente

liberada pela Delegacia da Receita Federal de Santos e com as taxas

portuárias pagas.

12. Quando os trechos de cais preferencial para paquete ou navio de turismo já

estiverem ocupados por navios dessas classes, impedindo, assim, a atracação

imediata de outro similar de mesma prioridade, será determinada a desatracação

de um cargueiro pertencente ao mesmo armador do navio a atracar; se não

houver, será determinada a desatracação do cargueiro de atracação mais recente,

atendida, sempre que possível, a ordem inversa das prioridades, e correndo,

então, as despesas de mudança por conta do navio beneficiado.

13. O navio de prioridade que, tendo atracado em cais preferencial, atingir o calado

de outro berço compatível, deverá mudar para este, quando a administração do

porto julgar necessário, para propiciar a atracação de outro navio de igual

prioridade, correndo as despesas de mudança por conta do navio beneficiado.

13.1 - O navio que não atender a essa determinação, além de perder o direito à

prioridade, passará a ocupar o último lugar na fila de espera, ficando,

ainda, sujeito às sanções previstas no item 28.

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14. Não havendo navio com prioridade para um determinado cais preferencial, a

atracação, nesse cais, de qualquer navio, poderá ser autorizada sob as seguintes

condições:

a) por prazo determinado, levando-se em consideração os navios com chegada

avisada na forma prevista no item 9, dando-se preferência ao navio que também

tenha mercadoria a movimentar nesse cais preferencial;

b) Se, no decurso do prazo concedido, chegar o navio com direito a esse cais

preferencial, o atracado condicionalmente será transferido para outro trecho de

cais, correndo por conta do navio beneficiado as despesas decorrentes dessa

mudança;

c) se a chegada ocorrer depois do prazo concedido, as referidas despesas correrão

por conta do navio que atracou condicionalmente.

14.1 - Quando o evento referido neste item ocorrer em cais preferencial de

paquete ou navio de turismo ou de navio conferenciado pertencente a uma

única conferência, o navio atracado condicionalmente deverá desatracar, às

suas expensas, na ocasião da chegada daqueles.

15. Exceto os casos especificados, a mudança de qualquer navio de um para outro

local de atracação, por conveniência dos interessados, só será efetuada se o

armador do navio beneficiado, por si ou por seu agente ou preposto, se

comprometer a pagar as despesas decorrentes dessa mudança.

16. O navio que, por motivo ou interesses próprios, permanecer ao largo sem

requisitar atracação nos prazos abaixo estabelecidos, terá a sua atracação

protelada pelo tempo que a administração do porto entender necessário para

evitar qualquer prejuízo à atracação dos navios com chegada prevista, perdendo,

ainda, nessa viagem, o direito a qualquer prioridade.

Navios chegados à barra:

das 7 às 13 horas dos dias úteis – requisição até às 15 horas;

após às 15 horas dos dias úteis e aos domingos e feriados – requisição até às 9

horas do dia útil subsequente.

17. O armador ou seu agente ou preposto, que, por motivo ou interesse próprios,

declinar da atracação de navio no berço, hora e data designados pela

administração do porto, irá ocupar o último lugar na fila de espera, como se

tivesse chegado ao Porto nesse momento, perdendo, inclusive, o direito a

qualquer prioridade nessa viagem.

DISPOSIÇÕES GERAIS

18. Ao paquete e navio de turismo, sem carga a movimentar, serão Concedidos

somente dois turnos consecutivos do horário de trabalho no Porto para

permanecer atracado.

19. Ao navio de linha com carga a movimentar, e que tenha adquirido Prioridade

“A”, serão concedidos, no máximo, 6 (seis) turnos consecutivos do horário de

trabalho no Porto para permanecer atracado.

20. Ao navio que tenha outras cargas a movimentar, além de animais vivos, será

concedido, para permanecer atracado sob a prioridade “C-1”, apenas o tempo

fixado pela administração do porto, em cada caso, para a movimentação destes.

21. O navio que não realizar as operações de carga ou descarga na forma prevista no

item 7 e que desatracar por iniciativa própria, ficará com a sua data de chegada

mantida na ordem cronológica, para fins de reatracação.

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21.1 - Na falta de iniciativa do armador ou seu agente ou preposto, a

administração do porto determinará, por escrito, prazo não inferior a 4

horas para desatracação por conta do mesmo, indo o navio ocupar o último

lugar na fila de espera, como se houvesse chegado ao Porto no momento

da desatracação.

22. Todo navio, independentemente da prioridade recebida ou do cais ao qual esteja

atracado, deverá manter-se pronto, a todo tempo para desatracar logo após o

término das operações ou nos casos de emergência, bem como para efetuar

mudanças determinadas pela administração do porto, ficando estabelecido que

nenhum navio poderá sofrer reparos que impeçam aqueles movimentos, sem

prévia anuência da administração do porto.

23. Sempre que julgar necessário, a administração do porto cientificará à Capitania

dos Portos e à INSP/SP das ordens de mudança ou desatracação de navio dadas

ao armador ou seu agente ou preposto, a qual também solicitará providências nos

casos de atraso ou descumprimento das normas.

24. A requisição de guindaste ou cábrea para as operações e o seu fornecimento ao

navio requisitante não alterará sua ordem de prioridade para a atracação, a qual,

entretanto, poderá ser concedida, a juízo da administração do porto.

25. O navio que aportar para a movimentação de mercadorias em cais da

administração do porto e em “Terminal de Uso Privativo” situado na “área de

administração” do porto, será considerado, para fins de aplicação destas

Instruções, como se fosse operar exclusivamente em cais da administração do

porto.

Se as operações iniciarem no Terminal de Uso Privativo, o armador ou seu

agente ou preposto, deverá, ainda, informar à administração do porto, com a

antecedência mínima de 48 horas, a data prevista para a conclusão das mesmas

naquele terminal.

26. Para o navio destinado exclusivamente a Terminal de Uso Privativo, será exigida,

apenas, a apresentação à administração do porto, pelo armador ou seu agente ou

preposto, do aviso de chegada.

27. O armador, por si ou seu agente ou preposto, será sempre o responsável pela

fidelidade das informações que prestar à administração do porto,

independentemente do eventual pedido de comprovação que esta lhe possa fazer,

sempre que julgar necessário.

27.1 - Salvo nos casos de retificação do pedido de prioridade e do aviso de

chegada do navio ou de seu calado – que serão registrados nos respectivos

impressos padronizados, com o visto do informante credenciado –, todas

as demais alterações de informações prestadas à administração do porto

deverão ser comunicadas por escrito, ficando, o navio objeto dessas

retificações ou alterações, sujeito à reprogramação operacional que resulte

necessária e aos eventuais ônus decorrentes, em conformidade com as

disposições destas Instruções.

28. O armador ou seu agente ou preposto, incidente na inobservância de qualquer das

disposições destas Instruções, excetuada a prevista no item 26, poderá ser

penalizado pela administração do porto, quer com a desatracação do navio que

tiver motivado a infração, quer com a mudança de ordem de atracação; e em caso

de reincidência, com a suspensão, por prazo de até 60 (sessenta) dias, de usufruir

os direitos e vantagens previstos nestas Instruções.

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28.1 - Da decisão de suspensão, prevista neste item, aplicada pela administração

do porto, caberá ao armador penalizado o direito de recurso à INSP/SP.

29. Ficará assegurada atracação imediata ou preferencial de navios da Marinha de

Guerra Nacional ou estrangeira, conforme solicitação da Capitania dos Portos,

em trecho de cais previamente fixado em comum acordo com a administração do

porto.

30. Os casos especiais ou omissos serão resolvidos pela administração do porto, com

recurso à INSP/SP, e em última instância à PORTOBRÁS.

30.1 - Serão sempre considerados como especiais, dentre outros, os casos de

eventuais congestionamentos do Porto.

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12. Da Utilização de Equipamentos Portuários de Uso

Público

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12.1 Equipamentos flutuantes

A cábrea Pará (IMO: 7606231),construída em 1976, na Alemanha possui

capacidade de içar até 250t.

O flutuante, que comporta até 18 tripulantes, tem 50 metros de comprimento por

22 metros de largura. A altura do içamento vai até 35 metros e o calado máximo é de

2,50 metros.

A contratação do serviço pode ser feita junto ao escritório da Manobrasso

(www.manobrasso.com.br) no Rio de Janeiro, empresa cujo equipamento está

arrendado.

12.2 Guindastes de cais

Não existem no Porto de Santos guindastes de cais disponíveis para uso público.

12.3 Outros equipamentos portuários

O Porto de Santos não possui outros equipamentos para uso público.

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13. Da Utilização de Equipamentos Portuários de

Terceiros, de Uso Público

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13.1 Regulamentação

A utilização de equipamentos portuários de terceiros, de uso público, seguirá o

disposto na Lei nº 12.815/2013, no Decreto nº 8.033/2013, na Portaria nº 111 da

Secretaria de Portos da Presidência da República e nas Resoluções da Agência Nacional

de Transportes Aquaviários.

13.2 Equipamentos flutuantes

Não há equipamentos flutuantes

13.3 Guindastes de cais

Autorizações/Proteção dos usuários

Os titulares de equipamentos portuários implantados em cais público não

poderão recusar o fornecimento do serviço de operação de guindaste, de qualquer tipo,

na carga e descarga de embarcações, a outros operadores portuários, nas condições

constantes de sua tabela de preços máximos de referência, incluídos os apetrechos de

carga de equipamentos auxiliares, spreaders, funis, caçambas automáticas (clamshells),

que deverá ser apresentada à Administração do Porto quando do processo de pré-

qualificação de operador portuário.

A utilização dar-se-á seguindo as normas de segurança aplicáveis, cabendo à

Codesp e à Antaq o papel de fiscalizadora in loco das operações, podendo determinar a

paralisação de operações que puderem colocar em risco a saúde e a segurança de

trabalhadores, do patrimônio público e do meio ambiente, sem prejuízo da aplicação das

eventuais penalidades previstas em lei e regulamento.

Equipamentos para Movimentação de Contêineres

Terminal Ctr. N° Equipamentos Nominal (t) ANO

DEICMAR 11.91 Gte MHC – Gottwald/HMK6407 41-100 ton 2009

TECONDI 28.98

01 Gte MHC 200 Fantuzzi Reggianne 100T/50m 2001

02 Gte LHM 500 Liebherr Harbour 140T/51m 2006

01 Gte LHM 550 Liebherr Harbour 140T/51m 2006

04 Gte LHM 600 Liebherr Harbour 208T/58m 2009

TERMARES 05.91

RODRIMAR 12.91

01 Gte LHM 400/2 Liebherr Harbour 104T/48m 2000

02 Gte LHM KHM550 Liebherr Harbour 140T/51m 2011

01 Gte MHC 200 Fantuzzi Reggianne 100T/50m 2005

MARIMEX 16/2000

BANDEIRANTES 42.200

LIBRA 33 192.000

LIBRA 35 32.98

02 Porteiners ZPMC 45 1998

04 Porteiners ZPMC 65 2010

02 Porteiners ZPMC 50 2007

LIBRA 37 11.95 01 Porteiners ZPMC 40 1997

01 Porteiners ZPMC 45 1998

BTP 12.007 08 Pórticos ZPMC 65 2012

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Terminal Ctr. N° Equipamentos Nominal (t) ANO

SANTOS BRASIL 69.97

01 Pórtico Takraf 32 1986

02 Pórticos Noell 40 2000

05 Pórticos IMPSA (2/3) 40 2004 / 2005

06 Pórticos ZPMC 65 2009

Equipamentos para Movimentação de Granéis

Terminal Ctr. N° Equipamentos Nominal (t/h) ANO

ADM PRES/41.97 1Shipld Condor 2.000 1999

02 Sug. Vigan 300 1997

TGG PRES/01.97 4 Tr. Tec. Moageira 1.500 2007

TEG DP-DC/01.2010 1Shipld FAÇO 2.000 1985

TEAG PRES/39.96 1Shipld Condor 1.500 2006

T-Grão PRES/31.98 2Sug. Condor 300 1999 / 2010

1Shipld 1.300 2012

Terminal 12A DP-DC/56.2002 1Shipld Condor 3.000 2009

Terminal XXXIX 01.97 2ShipldIshikawajima 1.500 1971

Copersucar PRES/04.96 2 Shipld Krupp 1.200 1996

1Shipld Tec. Moageira 3.000 2013

Rumo-Cosan PRES/05.96 1Shipld Condor 2.000 2012

1Shipld ZPMC 1.000 1999

Rumo-Teaçu PRES/06.96 2Shipld SMB (sac.) 120 1998

1Shipld Tec. Moageira 3.000 2004

Cereal Sul DP/55.02

03 TC Kepller Weber 600 2007

02 TC Kepller Weber 300 2007

01 Sug. Kepller Weber 300 2007

01 Sug. Portalino 300 1997

POOL

PRES/04.92 02 Crrg. Ishikawajima 1.500 1971

02 Tomb. Saur 133 2007 / 2008

PRES/02.91 01 Tomb. Madal 133 1993

PRES/01.91 Moega 1 250 1971

Moega 3 233 1992

TERMAG 01.97 01 Desc. ZPMC 1.200 2006

Perola 03.99 02 Hooper 400 2007

Salmac 03.99

Bunge 14.96 02 Sug. CONDOR 300 2005 / 2014

13.4 Outros equipamentos portuários

Não existem outros equipamentos portuários.

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14. Das Operações Portuárias

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14.1 Operações Portuárias pela Administração do Porto

A Codesp não executa mais nenhuma operação portuária.

Relação da Administração portuária com os demais operadores portuários,

inclusive arrendatários

Ao final da década de 1990, posteriormente à edição da chamada Lei de

Modernização dos Portos (8.630/93), por força de determinação ministerial (Portarias

430/94 e 497/94 do Ministério dos Transportes) a Codesp se afastou definitivamente das

operações portuárias.

À Administração Portuária, hoje, nos termos da Lei nº 12.815/13, cabe pré

qualificar o operador portuário, consoante normas emanadas do Poder Concedente

(consubstanciadas na Portaria SEP nº 111/13), atuando como agente fiscalizador das

operações portuárias, zelando pela regularidade, eficiência, segurança e respeito ao

meio ambiente quando da sua realização.

14.2 Operações portuárias características do Porto

Tipos de operação e tipos de carga

O Porto de Santos realiza suas operações através de Operadores Portuários Pré

Qualificados junto à Administração Portuária, que estão aptos a movimentar todos os

tipos de carga – granéis sólidos, líquidos e carga geral.

No universo de granéis sólidos podemos destacar a soja, milho, açúcar, adubo,

carvão, enxofre, sal. Quanto aos granéis líquidos, tem relevância sucos cítricos, álcool,

gasolina e outros derivados de petróleo. Tem papel fundamental, também, a carga geral,

grande parte movimentada em contêineres. Historicamente, os granéis sólidos

respondem pela maior parcela do total movimentado de cargas pelo Porto, seguido da

carga geral e, por fim, dos graneis líquidos.

Ro-Ro

O Porto de Santos possui terminais voltados a operações com navios do tipo roll-

on/roll-off, localizados no Saboó (Deicmar e Terminal Marítimo do Valongo/TMV) e

na margem esquerda, em Conceiçãozinha (Union).

Transbordo/Remoção

São procedimentos comuns e permitidos nas instalações do Porto de Santos.

Trânsito aduaneiro

A arrendatária de instalações portuárias deverá tomar todas as providências

atinentes ao alfandegamento junto à Inspetoria da Alfândega de Santos. O acesso de

carga aos terminais alfandegados deverá ocorrer através de regime de trânsito

aduaneiro.

Navio: limites e dimensões

De acordo com a Portaria da Capitania dos Portos de São Paulo nº 46/2014, o

navio-tipo autorizado a realizar manobras sem restrições de horário (períodos diurno e

noturno), sob condições de visibilidade que permitam a segurança da manobra (maior

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que uma milha náutica), é de 306 (trezentos e seis) metros de comprimento máximo

(LOA) e boca máxima de 46 (quarenta e seis) metros, inclusive.

Navios cargueiros com LOA entre 306 (trezentos e seis) e 330 (trezentos e trinta)

metros poderão ser manobrados, em condições especiais, com a coordenação da

Autoridade Marítima, Autoridade Portuária e Praticagem, desde que respeitadas as

condições estabelecidas naquela Portaria. Há ainda a possibilidade de manobras de navios cargueiros entre 330 (trezentos e

trinta) e 336 (trezentos e trinta e seis) metros de LOA, também sob coordenação das

Autoridades Marítima e Portuária e Praticagem, mediante o cumprimento de

condicionantes ainda mais específicas, todas descritas na mencionada Portaria da

Capitania dos Portos.

Operações especiais

As operações especiais são admitidas no Porto de Santos, desde que cumpridos os

regramentos específicos expedidos pelas Autoridades competentes, bem como as

Resoluções da Codesp. A Resolução DP nº 44.2007 regula a movimentação de cargas

consideradas perigosas pelo Código Marítimo Internacional.

Estatísticas do desempenho portuário

As estatísticas podem ser acessadas no site do Porto de Santos.

www.portodesantos.com.br na aba Estatísticas ou no site da ANTAQ www.antaq.gov.br

na aba Portos, após a aba desempenho portuário, consulta de indicadores, sistema SIG,

acesso público.

14.3 Operadores portuários

A Portaria nº 111 da SEP estabelece as normas, os critérios e os procedimentos

para a pré-qualificação dos operadores portuários de que trata o inciso IV do artigo 16

da Lei nº 12.815, de 05 de junho de 2013.

A Autoridade Portuária mantém atualizado o cadastro dos operadores portuários

em sua página da internet: http://www.portodesantos.com.br/operadores.php.

14.4 Movimentação de passageiros

Descrição do terminal – localização e instalações

O Porto de Santos possui 1 (um) terminal para passageiros, localizado em

Outeirinhos, na sua margem direita, arrendado à empresa CONCAIS S/A. A área

operacional ultrapassa os 40.000 m² (quarenta mil metros quadrados), oferecendo

infraestrutura suficiente para o atendimento de 42.000 (quarenta e dois mil)

passageiros/dia (informação da própria empresa), que inclui área para estacionamento

de veículos de passeio e ônibus, além de salões internos para embarque, desembarque,

espera e check in, para passageiros e tripulantes.

Atores

Passageiros;

Terminal de Passageiros Giusfredo Santini arrendado ao Concais S.A.

www.concais.com.br;

Armadores:

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MSC - Mediterranean Shipping Company

www.msccruzeiros.com.br

Costa Crociere S.p.a.

www.costacruzeiros.com.br

Royal Caribbean International

www.royalcaribbean.com.br

Pullmantur Cruises

www.pullmantur.com.br

Oceania Cruises

www.oceaniacruises.com

RegentSevenSeasCruises

www.rssc.com

SilverSea

www.silversea.com

PrincessCruises

www.princesscruises.com.br

HollandAmericaLine

www.hollandamerica.com

Agências;

MSC - Mediterranean Shipping Company do Brazil Ltda.

www.mscbrazil.com

Inchcape Shipping Services – ISS Marine Services

www.iss-shipping.com

Oceanus Agência Marítima S.A.

www.lachmann.com.br

Interclearence Agência Marítima Ltda.

www.interclearence.com.br

Wilson Sons Agência Marítima Ltda.

www.wilsonsons.com.br

Autoridades:

Marítima

Capitania dos Portos de São Paulo

www.mar.mil.br/cpsp/

Portuária

Companhia Docas do Estado de São Paulo – Codesp

www.portodesantos.com.br

Vigilância Sanitária

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

www.anvisa.gov.br

Polícia Marítima

Polícia Federal

www.dpf.gov.br/

Polícia Civil

5ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista (DEATUR) – Porto

de Santos

www2.policiacivil.sp.gov.br/

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Aduaneira

Receita Federal – Alfândega de Santos

www.receita.fazenda.gov.br

Estatísticas

Número de passageiros atendidos:

2008: 279.559

2009: 397.469

2010: 465.124

2011: 505.411

2012: 434.891

2013: 363.783

2014: 223.463 (janeiro a setembro)

Gráfico da evolução da movimentação de passageiros:

Fonte: sistema PROAPS – intranet.

Infraestrutura do Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini

Localizado no Porto de Santos Armazém 25 – SP – Brasil

Início da operação em novembro de 1998

Área operacional– 41.500 m²

Capacidade de atendimento de passageiros - 42 mil por dia

Área de logística com 20,2 mil m² projetada para atender o fluxo de veículos de

passeio, ônibus e vans;

Mais de 75 vagas para ônibus;

Oito salões para desembarque, espera check in e embarque de passageiros e

tripulantes;

Um amplo salão exclusivo para embarque de bagagens com scanners;

Scanners de bagagem de mão e detector de metais;

Estacionamento para o passageiro deixar o veículo durante a viagem.

Lojas de conveniência, moda, farmácia, bijuterias, cafeterias e lanchonetes, posto de

câmbio, caixas eletrônicos, salas VIP;

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Sistema de comunicação audiovisual;

Acesso à Internet para passageiros e tripulantes;

Telefones públicos (DDD / DDI);

Ambulatórios para primeiros socorros e UTI móvel com equipe médica;

Sistema de monitoramento por meio de circuito fechado de TV;

Certificado no ISPS-Code – Código Internacional Para a Proteção de Navios e

Instalações Portuárias.

Certificado pela ISO 9001:2008;

Certificado pela ISO 14001:2004;

Certificado OHSAS 18001:2007;

Acessos adaptados;

Instalações para a Alfândega, Polícia Federal, Policia Civil, Anvisa, Ministério do

Trabalho, Agricultura, Agências Marítimas e Despachantes e Autoridade Portuária

(Companhia Docas do Estado de São Paulo –Codesp) e Armadores;

Posto de Informações Turísticas da Secretaria de Turismo de Santos e do Santos e

Convention Bureau.

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14.5 Armazém nas instalações de uso público

Ponta da Praia

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Macuco

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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Outeirinhos

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Paquetá

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Valongo

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Saboó

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

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Alemoa

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Ilha do Barnabé

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Conceizãozinha

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Canal de Piaçaguera

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14.6 Transporte de mercadorias nos recintos portuários

As regras para entrada e saída de mercadorias nos recintos portuários são

estabelecidas pelo Regulamento Aduaneiro.

O Regulamento Aduaneiro pode ser consultado no endereço eletrônico:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

A lista de recintos alfandegados está disponível no sítio eletrônico da Receita

Federal através do seguinte endereço:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/LocaisRecintosAduaneiros/InstPortu

arias/Maritimas/InstPortuariasMaritimas.htm

14.7 Trabalho portuário

A Lei nº 12.815/13 estabelece as regras para o fornecimento de mão de obra

portuária. O citado diploma estabelece que, em cada Porto Organizado, deverá ser

constituído um órgão gestor da mão de obra (OGMO), ao qual incumbe a administração

e fornecimento do trabalhador portuário avulso e daquele com vínculo empregatício

permanente, mantendo com exclusividade o cadastro e registro dos mesmos. A Lei

tipifica seis serviços portuários, que tem as seguintes definições:

1) Capatazia: atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro

do porto, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de

volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o

carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento

portuário;

2) Estiva: atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões

das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e

despeação, bem como o carregamento e a descarga, quando realizados com

equipamentos de bordo;

3) Conferência de carga: contagem de volumes, anotação de suas características,

procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem,

conferência do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e

descarga de embarcações;

4) Conserto de carga: reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas

operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação,

remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior

recomposição;

5) Vigilância de embarcações: atividade de fiscalização da entrada e saída de

pessoas a bordo das embarcações atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da

movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em

outros locais da embarcação; e

6) Bloco: atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus

tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços

correlatos.

Estas atividades somente poderão ser exercidas por profissionais registrados no

OGMO – trabalhadores avulsos ou com vínculo empregatício permanente.

A seleção e o registro do trabalhador portuário avulso serão feitos pelo OGMO de

acordo com as normas estabelecidas em contrato, convenção ou acordo coletivo de

trabalho.

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Dento do Porto Organizado, a remuneração, a definição das funções, a

composição dos ternos, a multifuncionalidade e as demais condições do trabalho avulso

serão objeto de negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores

portuários avulsos e dos operadores portuários.

O controle de acesso se dá por escalação através do OGMO de Santos, em

conformidade com a legislação.

O quadro total de trabalhadores portuários avulsos cadastrados no OGMO de

Santos é de 6.206.

O sítio eletrônico do OGMO pode ser acessado em: http://www.ogmo-

santos.com.br.

O Complexo Portuário da Baixada Santista também conta com Terminais de Uso

Privado – TUPs onde o trabalhador portuário pode ser contratado diretamente em

regime CLT.

Fiscalização

Todas as operações portuárias executadas no cais e nas áreas arrendadas são

fiscalizadas pela Antaq, Autoridade Portuária e o OGMO.

Sindicatos Os principais sindicatos são:

Estivadores:

http://www.federacaodosestivadores.org.br/modules/smartpartner/partner.php?id=30

Operários e Trabalhadores Portuários

www.sintraport.com.br

Operadores em aparelhos guindastescos, empilhadeiras e máquinas

www.sindogeesp.com.br

Conferentes

www.conferentesantos.com.br

Trabalhadores administrativos em capatazia, nos terminais privativos e

retroportuários e na administração em geral dos serviços portuários do Estado de

São Paulo

www.sindaport.com.br

Trabalhadores em Terminais

www.settaport.com.br

Trabalhadores em transporte rodoviário

www.sinrodsantos.com.br

Vigias portuários

www.vigiasportuarios.com.br

Trabalhadores do Bloco

www.fenccovib.org.br- aba sindicatos da representação

Consertadores de carga

www.fenccovib.org.br- aba sindicatos da representação

Carregadores de bagagem

www.sindibagem.com.br

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14.8 Tarifa portuária

O endereço eletrônico da Codesp disponibiliza o arquivo da Tarifa Portuária

através do link: http://www.portodesantos.com.br/tarifasDoPorto.php.

14.9 Preços dos Serviços dos Operadores, Rebocadores e

Praticagem.

Os serviços dos Operadores e Rebocadores são livremente negociados e

acordados entre as partes.

Os Operadores Portuários possuem um sindicato (SOPESP) situado na Praça dos

Andradas 12, 2º andar, cj. 21, Santos-SP - telefone (13) 3219-6200.

Os serviços de praticagem são remunerados com base em preços livremente

negociados e acordados entre as partes, respeitada a regulação eventualmente expedida

pela Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem – CNAP, constituída mediante o

Decreto nº 7.860/12”.

Os serviços de rebocadores e praticagem disponíveis no Porto de Santos estão

relacionados no item 11.5.

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14.10 Complemento

Tarifa do Porto de Santos

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15. Dos Serviços não Portuários

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15.1 Trânsito de mercadorias nas vias de uso público

Aplicação do Código de Trânsito Brasileiro NR-29.

Exigências de estanqueidade, sinalizadores luminosos e sonoros

Instalações para Motoristas

Fiscalização

Contemplado no Plano de Segurança Pública Portuária do Porto de Santos (ver

Item 18.1), no Código de Transito Brasileiro e nas normas da Receita Federal, além das

normas Ambientais.

Acesso e Triagem

As regras de acesso e triagem são determinadas através das Resoluções da

Presidência da Codesp nº 83/2014 e 102/2014, e podem ser acessadas através do sítio

eletrônico:

Resolução DP 83/2014:

http://10.0.10.3/DocPublico/Res_Pres/2014/RES-83-2014.pdf

Resolução DP 102/2014:

http://10.0.10.3/DocPublico/Res_Pres/2014/RES-102-2014.pdf

15.2 Carregamento de bagagem

Os serviços de carregamento de bagagem são prestados pelo Sindibagagem

(http://sindbagagem.com.br) para alguns Armadores que utilizam o Terminal de

Passageiros. O efetivo é determinado de acordo com a demanda.

15.3 Amarração de navios

O serviço de amarração de navios nos cais públicos é de responsabilidade da

Codesp, que disponibiliza de 155 amarradores, podendo atender quatro operações

simultaneamente durante as vinte e quatro horas do dia. As programações de entrada e

saídas de navios são realizadas em reunião diária com todos os Agentes Marítimos.

15.4 Fornecimento de material de estiva

O serviço não é fornecido pela Codesp. O fornecimento é realizado pelos

operadores portuários, através da livre contratação no mercado.

15.5 Abastecimento de combustível a equipamentos e

embarcações

O Porto de Santos conta com o terminal da Transpetro para fornecimento de

combustível às embarcações. A empresa contratada pela Transpetro para transportar e

fornecer aos navios óleo diesel e óleo combustível é a Navegação São Miguel, a qual

dispõe de frota com várias barcaças e balsas. Os interessados em obter o fornecimento

deverão entrar em contato com a Transpetro.

Contatos

Telefone:

(21) 2166-8377 - Atendimento em horário administrativo.

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119

Sítio Eletrônico

http://www.transpetro.com.br/pt_br/fale-conosco/canal-do-

cliente/terminais-e-oleodutos/solicitacao-de-servico.html Email

[email protected]

Embarcações de combustível para embarcações em operação no Porto de Santos

Outubro/2014

EMBARCAÇÃO COMPRIMENTO

(M)

BOCA

(M)

CAPACIDADE

MÁX.(T)

CARREGAMENTO

MF* MGO**

AMALTHIA 99,60 18,00 5.600 0

CD ILHA BELA 29,80 7,00 0 270

CD GUARUJÁ 53,00 15,00 1.600 0

CD SÃO MIGUEL II 60,00 13,00 1.100 200

CD SÃO MIGUEL III 60,00 13,00 1.300 0

CD SERRA DA ESTRELA 56,00 12,60 930 250

SERRA DOURADA III 61,00 17,00 1.400 0

SERRA NEVADA 74,14 14,50 2.300 350

TWB I 59,50 11,70 1.220 0

*MF: Maritime Fuel

**MGO: Maritime Gas Oil

15.6 Coleta de resíduos no porto, inclusive em embarcações, e

destinação

A coleta, transporte e destinação de resíduos no Porto de Santos ocorre por meio

de empresas terceirizadas (Contrato DP/74.2013) pela Codesp (nas áreas públicas

portuárias) e pelas arrendatárias (nas áreas sob contrato de arrendamento), com regras

específicas em contrato para cada tipo de serviço e resíduo.

Os resíduos sólidos provenientes de todas as edificações situadas na margem

direita e esquerda do estuário do Porto de Santos são depositados em locais apropriados

e definidos, de acordo com as normas ambientais vigentes. Os locais em questão

referem-se a todas as edificações que estejam sob o domínio da Codesp. Nesses locais,

as coletas aplicam-se somente aos resíduos domiciliares e de varrição.

Na Margem Direita, os resíduos são coletados e transportados até a área de

transbordo provisório, homologada pela CETESB e cuja licença de operação e demais

documentos, estão em nome da prestadora de serviços.

Na Margem Esquerda a coleta não é realizada diariamente devido a pouca

demanda.

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O resíduo proveniente da coleta é depositado na área de transbordo em veículos

tipo “roll-on/roll-off”, que o transporta até o Aterro Sanitário, aprovado pela CETESB,

abrangendo uma distância média de 100km.

Os serviços de varrição manual são realizados diariamente por uma equipe

composta por oitenta (80) ajudantes e cinco (5) encarregados.

Os resíduos provenientes da varrição são acondicionados em caçambas com

capacidade de 5m3

e então transportados até a área de transbordo para a destinação final

adequada.

É realizado ainda o serviço de varrição mecanizada para agregar agilidade e

eficiência na limpeza das vias e logradouros do Porto de Santos através do Contrato

DP/79.2013.

Já a coleta de resíduos de embarcações ocorre com procedimentos disciplinados

pela Resolução DP/ 13.2014, de 03/02/2014 e publicada em 26/02/2014, elaborada com

base na Resolução ANTAQ 2190/2011, de 28/07/2011, na qual empresas especializadas

na coleta, transporte e/ou destinação dos resíduos submetem à Autoridade Portuária

documentos que a habilitem a se credenciar para a execução desses serviços. Dentre as

obrigações da empresa credenciada, está o encaminhamento em tempo devido dos

documentos comprobatórios da coleta/retirada e destinação final dos resíduos (CRR e

CDF).

As empresas credenciadas para execução dos serviços de coleta, transporte e

destinação de resíduos provenientes de embarcações na área do porto organizado de

Santos, nos termos da resolução DP/13.2014, podem ser consultadas no endereço

eletrônico: http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php

15.7 Certificação de mercadorias

Os serviços estão disponíveis no Complexo Portuário da Baixada Santista e não

são oferecidos pela Codesp. O usuário deverá consultar a entidade de classe.

15.8 Manutenção e reparos

Os serviços estão disponíveis no Complexo Portuário da Baixada Santista e não

são oferecidos pela Codesp. O usuário deverá consultar a entidade de classe.

15.9 Outros serviços à carga e ao navio

Consumo de bordo

Os serviços estão disponíveis no Complexo Portuário da Baixada Santista e não

são oferecidos pela Codesp. O usuário deverá consultar a entidade de classe.

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15.10 Complemento

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Outros serviços não portuários

A Codesp possui instalações para geração e distribuição de energia elétrica a

partir da Usina hidrelétrica de Itatinga, assim como de tratamento de água e esgotos,

conforme descrito no item 8.4 – utilização das redes de serviços públicos.

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132

16. Do Meio ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho

Portuário

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16.1 Segurança na operação portuária

A segurança na operação portuária é de responsabilidade dos terminais

arrendatários, operadores portuários, agências de navegação, armadores, OGMO e

demais usuários do porto organizado, respeitando os ditames das normas

regulamentadoras constantes na Portaria nº 3.214/78 do MTE, em especial a Norma

Regulamentadora nº 29 que trata de segurança e saúde no trabalho portuário, cabendo à

Administração do Porto Organizado fiscalizar as operações para que se realizem com

regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente.

É obrigatório que terminais arrendatários, operadores portuários, agências de

navegação, armadores, OGMO e demais usuários do porto organizado, quando couber,

apresentem, anualmente, à Administração Portuária a seguinte documentação relativa à

Saúde e Segurança do Trabalho:

a. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, abordando,

obrigatoriamente, os riscos químicos, físicos e biológicos, conforme a Norma

Regulamentadora nº 9, acompanhado da Ficha de Equipamento Individual de

cada colaborador, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida

por Engenheiro de Segurança do Trabalho e seu respectivo comprovante de

pagamento;

b. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme a

Norma Regulamentadora nº 7, acompanhado dos respectivos Atestados de Saúde

Ocupacional – ASO, de cada trabalhador, elaborado e assinado por Médico do

Trabalho;

c. Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) do INSS;

d. Programa de Gerenciamento de Riscos;

e. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e respectivo projeto técnico aprovado

pelo Corpo de Bombeiro da Policia Militar do Estado de São Paulo;

f. Dados referentes estatísticas de acidentes, em consonância com as normas

aplicáveis, em especial com a NBR 14.280/2001, consolidado os dados mensais;

É obrigatório que os terminais arrendatários, operadores portuários, agências de

navegação, armadores, OGMO e demais usuários do porto organizado, quando couber,

apresentem, mensalmente, à Administração Portuária dados referentes às estatísticas de

acidentes, em consonância com as normas aplicáveis, em especial com a NBR

14.280/2001.

É obrigatório que os terminais arrendatários, operadores portuários, agências de

navegação, armadores, OGMO e demais usuários do porto organizado, comuniquem de

forma imediata à Administração Portuária, através da Gerência de Saúde e Segurança,

sempre que houver a ocorrência de acidentes e incidentes ou sinistros de qualquer

natureza ocorridos na área do porto. Deverá ser encaminhada análise dos acidentes e

incidentes ou sinistros de qualquer natureza determinando suas causas e medidas

mitigadoras.

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16.2 Plano de Ajuda Mútua - PAM

O Plano de Auxílio Mútuo - PAM, do Porto Organizado de Santos, é uma

organização civil, com o envolvimento da iniciativa privada, sem fins lucrativos.

Objetiva assegurar e viabilizar a efetiva observância das normas pertinentes, o

aprimoramento técnico, a troca de informações e do conhecimento integrado dos riscos

potenciais de cada empresa e coletivos, definindo ações rápidas, eficientes e

coordenadas.

É obrigatória a adesão das instalações portuárias arrendadas, autorizadas,

instaladas na área do Porto Organizado de Santos e permissionários ao PAM do Porto,

respeitando o estatuto vigente.

O documento encontra-se publicado no sítio eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php

16.3 Plano de contingências

Em observância da Norma Regulamentadora nº 29, as instalações portuárias

arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto Organizado de Santos e

permissionários devem elaborar um Plano de Controle de Emergência visando o

combate a eventuais sinistros e situações de risco que venham a ocorrer na área do Porto

Organizado de Santos.

As instalações portuárias arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto

Organizado de Santos e permissionários são obrigados a apresentar o Plano de Controle

de Emergência para análise da Administração Portuária que poderá recomendar

adequações compulsórias.

O documento encontra-se publicado no sítio eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php

16.4 Plano de emergência individual

As instalações portuárias arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto

Organizado de Santos e permissionários são obrigadas a apresentar o Plano de

Emergência Individual - PEI com o devido parecer técnico de aprovação do órgão

ambiental competente ou dispensa do PEI.

É obrigatória a adesão das instalações portuárias arrendadas, autorizadas,

instaladas na área do Porto Organizado de Santos e permissionários ao Plano de Área do

Porto de Santos – PAPS, excetuadas aquelas instalações que comprovarem a dispensa

da obrigatoriedade de apresentação do PEI, conforme resolução CONAMA nº

398/2008.

O documento do Plano de Emergência Individual – PEI encontra-se publicado no

sítio eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php

16.5 Plano de gestão de resíduos sólidos

O Plano de Gestão de Resíduos Sólidos do Porto de Santos é o instrumento

norteador e de cumprimento obrigatório para todos os atores do Porto Organizado, no

que concerne ao adequado gerenciamento dos resíduos sólidos gerados em todas as

atividades desenvolvidas no Porto Organizado de Santos.

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

135

A Administração Portuária é responsável pela sua elaboração, atualização e

implantação, bem como, pela Fiscalização de seu atendimento, pelos diversos atores do

Porto Organizado de Santos.

A Gerência de Meio Ambiente (GPM), juntamente com a Gerência de Saúde e

Segurança do Trabalho (GPS) são as unidades gestoras e fiscalizadoras deste Plano

dentro do Porto Organizado de Santos.

O documento do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos – PGRS encontra-se

publicado no sítio eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/meioAmbiente.php

16.6 Programas de boas práticas

O Guia de Boas Práticas Portuárias, bem como, o Manual de Boas Práticas

Portuárias para o Porto de Santos, ambos elaborados pela Secretaria de Portos da

Presidência da República (SEP-PR), serão os instrumentos norteadores de boas práticas

a serem adotadas no Porto de Santos.

Esta Autoridade Portuária, por meio de diversas ações e realizações, vem

contribuindo para a melhora da qualidade do meio ambiente onde o complexo portuário

santista está inserido, o qual é de alta complexidade do ponto de vista ecológico. Neste

contexto, faz-se de suma importância ressaltar que a Codesp, em conjunto com a

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB e Universidade Católica de

Santos – UNISANTOS, participou ativamente no processo de elaboração da Agenda

Ambiental do Porto de Santos, publicada ainda no ano de 2014.

A Agenda Ambiental do Porto de Santos configura-se em um instrumento de

planificação para garantir que o desenvolvimento das atividades portuárias ocorra com

qualidade ambiental, por meio de um planejamento de curto, médio e longo prazo que

contemple o conhecimento das atividades desenvolvidas na região, bem como o

levantamento dos legítimos e diferentes interesses dos atores envolvidos.

Todo o processo de elaboração da Agenda Ambiental supracitada ocorreu de

forma participativa, com debates públicos, visando ao consenso para uma efetiva gestão

ambiental. Foram contemplados 16 temas ambientais, selecionados em conjunto pela

Codesp, UNISANTOS e CETESB, expostos a debate público, visando envolver a

sociedade regional na elaboração de um planejamento que internalizasse todas as

questões pontuadas.

16.7 Complemento

Gestão dos Recursos Hídricos

Abastecimento de Água Potável e Tratamento de Esgoto

Uma das realizações da Codesp que trouxe vários benefícios para a região do

Porto de Santos do ponto vista ambiental foi a implantação de seus próprios Sistemas de

Abastecimento de Água Potável e de Esgotamento Sanitário, os quais estão em

operação desde 2007.

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Codesp, instalada no bairro do

Macuco, em Santos/SP, atende quase que a totalidade da margem direita do Porto de

Santos. A mesma foi projetada para realizar o tratamento do esgoto doméstico por meio

de processo biológico, baseando-se na utilização de lodos ativados por aeração

prolongada. A rede de esgotamento sanitário possui cerca de 12 km de extensão,

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

136

contemplando 17 elevatórias de esgoto, com duas bombas de recalque que passam de

uma para outra, sequencialmente, até chegar à estação.

Os terminais localizados na margem esquerda do Porto Organizado de Santos,

excetuando-se os localizados na Ilha do Barnabé, realizam a destinação de seus

efluentes para o sistema de esgotamento público ou ainda dispõem de sistemas próprios

de tratamento. Neste sentido, cabe destacar que a área ambiental da Autoridade

Portuária realiza atividades de fiscalização sistemáticas nos referidos terminais para

verificar a presença de irregularidades no que tange à destinação de efluentes líquidos.

Outrossim, a Codesp possui um sistema de tratamento e distribuição de água

potável que atende toda a margem direita do complexo santista e Ilha do Barnabé. A

água que é tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Autoridade Portuária,

localizada na região do Saboó, é captada no Rio Trindade, o qual está inserido em uma

bacia hidrográfica protegida por uma unidade de conservação que é o Parque Estadual

da Serra do Mar. Suas águas podem ser classificadas como Água Doce de Classe 1, face

às prerrogativas da Resolução Conama nº 357/05.

Tanto a eficiência do processo de tratamento de esgoto quanto a qualidade da água

potável que é ofertada pela Codesp são monitoradas por meio da realização periódica de

análises físico-químicas e microbiológicas, face aos padrões estabelecidos na legislação

vigente e às exigências dos órgãos fiscalizadores.

Abastecimento de Água Potável para Embarcações

Faz-se de suma importância frisar que a Autoridade Portuária também é

responsável pelo abastecimento de água para consumo humano para embarcações

atracadas no Porto Organizado de Santos, contando com hidrantes interligados à rede de

água potável, espalhados por todo o cais da margem direita.

Os equipamentos utilizados nas operações de fornecimento de água para

embarcações atracadas no Porto Organizado de Santos, como mangueiras, mangotes e

produtos sanitários, são armazenados em um setor apropriado da Codesp denominado

de Aguadeiro, o qual fica instalado entre os Armazéns 09 e 10. A equipe da área

ambiental da Codesp realiza vistorias periódicas no respectivo setor, bem como nos

locais onde estão ocorrendo as operações, para verificar sua conformidade do ponto

vista sanitário.

Para assegurar a qualidade dos serviços de abastecimento de água às embarcações

nas áreas do Porto Organizado de Santos realizados por terceiros, a Autoridade

Portuária expediu, em 11 de maio de 2011, a Resolução DP Nº 29.2011, a qual

estabelece procedimentos específicos para garantir que a água ofertada esteja dentro dos

padrões de potabilidade previstos na legislação.

Controle das Atividades de Lavagem de Porões de Navios Graneleiros

O processo de lavagem de porões é uma atividade que se faz necessária quando da

troca de cargas com o fim de manter a integridade da carga seguinte. No entanto, faz-se

necessário que esse tipo de operação siga regulamentações específicas, as quais devem

explicitar o procedimento operacional a ser seguido, onde as atividades podem ser

desenvolvidas e, no caso de geração de resíduos e efluentes, o gerenciamento destes.

Em se tratando de complexos portuários nacionais, a atividade de lavagem de

porões não encontra, na maioria dos portos, normativas em vigor ou diretivas para sua

execução.

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137

Não obstante, em 21 de outubro de 2013, a Codesp expediu a Resolução DP nº

11.2013, a qual estabelece procedimentos para os serviços de lavagem de porões de

navios graneleiros nas áreas do Porto Organizado de Santos. Entre outros aspectos, a

respectiva normativa garante que este tipo de atividade somente seja realizada por

empresas devidamente habilitadas e autorizadas pelos órgãos reguladores competentes e

previamente credenciadas nesta Autoridade Portuária.

Monitoramento do Sistema de Drenagem do Porto Organizado de Santos

Para fins de constatação de descartes irregulares de efluentes no sistema de

drenagem, ou ainda da presença de obstruções no mesmo, a Codesp conta com técnicos

especializados que realizam atividades de fiscalização de forma sistemática ao longo de

todo o Porto. Uma vez detectadas desconformidades, são tomadas todas as ações

necessárias para propiciar soluções com a maior brevidade possível.

Programas de Monitoramento Ambiental

Acompanhamento dos programas de monitoramento ambiental relativos ao

cumprimento do preconizado pelo licenciamento ambiental das atividades de

dragagem do Porto Organizado de Santos, a saber:

Programa de Monitoramento Ambiental da Dragagem:

o Subprograma de Gestão Ambiental e Controle da Dragagem;

o Subprograma de Monitoramento Ambiental da Área de Disposição Oceânica;

o Subprograma de Monitoramento da Qualidade da Água;

o Subprograma de Monitoramento dos Sedimentos – Sedimentologia e

Geoquímica;

o Subprograma de Monitoramento da Qualidade Ecotoxicológica dos

Sedimentos;

o Subprograma de Monitoramento da Qualidade de Organismos Bioindicadores

– Bioacumulação na Área a ser Dragada;

o Subprograma do Monitoramento dos Quelônios no Interior do Estuário;

o Subprograma de Monitoramento da Biota Aquática nas Áreas Dragadas –

Macrofauna Bentônica, Comunidade Fitoplanctônica e Zooplanctônica.

Programa de Comunicação Social.

Programa de Educação Ambiental.

Programas de Monitoramento de Manguezais.

Programa de Monitoramento do Perfil Praial.

Gestão de Uso do Polígono de Disposição Oceânica

O Polígono de Disposição Oceânica - PDO consiste em uma área retangular de

10 km x 4 km de dimensão, subdividida em 10 quadrículas de 2 km de lado, o qual foi

licenciado junto ao IBAMA para receber os sedimentos dragados no Porto de Santos.

De acordo com sua qualidade, o material dragado pode ser disposto no Setor de

Uso Controlado – SUC (quadrículas Q2, Q3, Q4, Q5, Q7 e Q8, para sedimentos de

melhor qualidade) ou no Setor de Uso Restrito – SUR (quadrículas Q9 e Q10, para

sedimentos de qualidade inferior) do Polígono de Disposição Oceânica – PDO.

Visando atender ao preconizado por meio do processo de licenciamento

ambiental junto ao IBAMA para as obras de dragagem do Porto Organizado de Santos,

que estabelecem a exigência de monitoramento regular dos parâmetros físicos, químicos

e biológicos dessa área de disposição, a Codesp, por meio da Gerência de Controle

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Ambiental – GPA, executa o gerenciamento das atividades de dragagem e de descarte

de material dragado, desenvolvidas tanto no âmbito de suas obras quanto por parte de

empreendimentos de terceiros.

Para tanto, a Codesp expediu a Resolução DP nº 123.2014, de 01 de outubro de

2014, que estabelece procedimentos internos para tratamento das solicitações de uso por

terceiros do PDO.

Entre outros aspectos, o respectivo instrumento legal garante o ordenamento das

atividades de descarte, bem como que sejam fornecidas medidas necessárias para o

atendimento ao preconizado pelas licenças ambientais.

Demais ações

O Porto de Santos, no âmbito de sua Regularização Ambiental junto ao Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA,

promoverá ações voltadas à melhoria da Qualidade do Ar, ao Gerenciamento de

Passivos Ambientais, ao Monitoramento e Proteção da Biota, à Educação Ambiental,

bem como, à Gestão do Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural do Porto

Organizado de Santos.

Os arrendamentos portuários, assim como a Administração Portuária, promoverão

a Auditoria Ambiental de suas atividades, para fins de obtenção de certificações

compulsórias.

A Política Ambiental do Porto de Santos é o protocolo de intenções a ser

observado para a criação dos Sistemas de Gestão Ambiental do Porto Organizado de

Santos. Neste sentido, as Políticas Ambientais de cada arrendatário devem ser

consoantes com a Política Ambiental do Porto de Santos, assim como os Sistemas de

Gestão Ambiental de cada arrendatário devem prever a sinergia entre si e com o Sistema

de Gestão Ambiental da Administração Portuária.

A Administração Portuária, enquanto fiscal da operação portuária (conforme Lei

nº 12.815/13), tem livre acesso a toda e qualquer operação desenvolvida dentro do Porto

Organizado, assim como, liberdade para o registro de imagens. Casos de sigilo

industrial (ou qualquer outro sigilo protegido por Lei) serão assegurados, contudo, os

locais ou equipamentos sigilosos deverão ser previamente informados pelos atores do

Porto de Santos à Administração Portuária. Casos omissos serão considerados como não

sigilosos.

A Fiscalização ambiental da operação portuária será exercida pelos representantes

da Superintendência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Administração Portuária.

As instalações portuárias arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto

Organizado de Santos e permissionários, devem manter as áreas sob sua

responsabilidade livres de criadouros de larvas de insetos, insetos adultos, outros

animais transmissores ou reservatórios de doenças de importância em saúde pública,

como roedores e pombos, e animais peçonhentos, bem como de fatores que propiciem a

manutenção e reprodução destes animais.

As instalações portuárias arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto

Organizado de Santos e permissionários, devem elaborar, implantar e manter atualizado

um programa integrado de controle e monitoramento da fauna sinantrópica nociva

contemplando todas as espécies potencialmente transmissoras de doenças de

importância para a saúde pública que façam parte do contexto local.

O controle integrado da fauna sinantrópica nociva deve ser desenvolvido de

acordo com o levantamento das espécies potencialmente envolvidas na transmissão de

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139

doenças de importância para a saúde pública, e do ambiente domissanitário local e

circunvizinho, previamente estabelecido, considerando também as condições físicas e

de segurança da área na qual será desenvolvido o programa, bem como as condições de

ecologia dos vetores e pragas, efetividade e toxicidade dos produtos.

As instalações portuárias arrendadas, autorizadas, instaladas na área do Porto

Organizado de Santos e permissionários, são obrigadas a apresentar o Programa

Integrado de Controle e Monitoramento da Fauna Sinantrópica Nociva para análise da

Administração Portuária que poderá recomendar adequações compulsórias.

Em caso de suspeita ou evidência de evento de saúde pública nas áreas de

responsabilidade dos terminais arrendatários, operadores portuários, agências de

navegação, armadores, OGMO e demais usuários do porto organizado, é obrigatória a

comunicação imediata à Autoridade Portuária em até 24 (vinte e quatro) horas

subsequentes à ocorrência.

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17. Das Relações Porto-Cidade

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17.1 Revitalização de instalações portuárias

Os projetos visando ao desenvolvimento, ampliação e expansão de áreas,

instalações e atividades portuárias deverão estar alinhados com as propostas de

desenvolvimento dos municípios com os quais possui interface significativa.

O Porto de Santos está localizado na Região Metropolitana da Baixada Santista -

RMBS, no estado de São Paulo. Esta região, que engloba os municípios de Santos,

Cubatão, Guarujá, Bertioga, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe,

de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE (2013), possui uma população de 1,7 milhões de habitantes, distribuída em um

território de mais de dois mil quilômetros quadrados.

Mais precisamente, o Porto está localizado nos municípios de Santos e Guarujá,

separados por estuário cujo canal de acesso também alcança Cubatão, servindo a

importantes indústrias locais. Entretanto, em razão do elevado número de profissionais e

empresas que atuam de maneira direta ou indireta no Complexo Portuário, pode-se

afirmar que sua influência se estende a outros municípios da citada região

metropolitana. Adicionalmente, devemos salientar que, em decorrência de sua

proximidade com São Paulo e com as cidades do chamado “Grande ABCD” – Santo

André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema, além daquelas

situadas mais ao interior, como Campinas e Jundiaí, o Porto exerce relevante influência

sobre as mesmas, através das movimentações rodoferroviárias, a partir de Pederneiras,

que ocorrem em função do potencial de cargas que para o Porto são canalizadas.

Revitalização de instalações portuárias:

A revitalização de instalações portuárias que são consideradas como patrimônio

cultural e/ou cuja exploração se torna difícil dentro dos padrões modernos pode ser

encarada como um passo natural no processo de integração entre o porto e o complexo

urbano desenvolvido em seu entorno. A revitalização de áreas consideradas não

operacionais localizadas dentro do Porto Organizado, para abrigar atividades de

naturezas cultural, social, recreativa, etc., encontra amparo nas normas reguladoras, haja

vista o disposto no art. 56 da Resolução nº 2240/2011 da Agência Nacional de

Transportes Aquaviários – ANTAQ, in verbis:

É facultado o arrendamento, pela Administração do Porto, sempre por meio de

licitação, de áreas e instalações portuárias não operacionais, localizadas dentro da

poligonal do Porto Organizado, mediante alteração de suas funções originais, com

vistas a sua revitalização para a execução de atividades não afetas às operações

portuárias, incluindo as de caráter cultural, social, recreativo, comercial ou industrial.

Neste contexto, destaca-se o Programa de Revitalização do Valongo.

A região do Valongo possui importante valor histórico para a cidade de Santos e

para o Porto. Foi no Valongo que o Porto de Santos oficialmente teve início, quando,

em 1892, a Companhia Docas de Santos – CDS entregou à navegação mundial os

primeiros 260 metros de cais.

Hoje, contudo, a região, que se estende do armazém no1 ao nº 8, não dispõe de

estrutura compatível com o padrão imposto pelas operações portuárias modernas. O

Valongo não possui grande área de retaguarda e dispõe de baixa profundidade (cerca de

seis metros) e cais antigo, que não suporta cargas de peso elevado, sendo hoje apenas

utilizado para a atracação de embarcações de serviço e apoio às atividades portuárias,

como lanchas, dragas, rebocadores, etc.

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Contudo, o Valongo oferece, em contrapartida, a possibilidade de

enriquecimento histórico e cultural, mediante programa de revitalização. Assim, em

fevereiro de 2008 foi firmado um Termo de Convênio entre a Codesp e a Prefeitura

Municipal de Santos, com interveniência da Secretaria de Portos – SEP, consoante

autorização dada pela Lei Municipal nº 2678, para a implantação do “Plano de

Revitalização de Áreas Portuárias e Integração com Áreas Urbanas, situadas no

Valongo”, que objetiva a revitalização da região da área portuária, estudando novas

alternativas para seu uso, levando em consideração a demanda do município e a

viabilidade econômico-financeira dos investimentos. Dentre outras, objetivam-se

contemplar no bojo dos estudos e projetos empreendidos, atividades culturais, de

instrução, educacionais, esportivas, aquaviárias, turísticas, náuticas e de manutenção de

embarcações de médio e pequeno porte, comerciais, empresariais, escritórios, feiras e

exposições, de serviços, inclusive sobre águas, como marinas e atividades portuárias de

cruzeiros marítimos.

Vale destacar que, por meio da Lei Complementar nº 470/03, alterada pela Lei

Complementar nº 526/05, o município de Santos formalizara o programa de

revitalização e desenvolvimento da sua região central.

Salienta-se que, além da importância sociocultural do projeto de revitalização, a

possibilidade de instalação de novo terminal para navios de cruzeiros complementará as

instalações do CONCAIS, atualmente o único terminal em Santos destinado à

movimentação de passageiros.

17.2 Interface porto-cidade

Contribuição da Base de Pesquisa e Extensão do Armazém 8

A vigência do Contrato DP-DC 01.2013 entre a Cia Docas do Estado de São

(Codesp) e a Universidade de São Paulo (USP), a partir de 15/10/2013, por um período

de 25 anos, no armazém 8 da Codesp, representa o fortalecimento de pesquisas,

desenvolvimento e inovação aplicados as instalações e atividades portuárias que,

associadas as políticas empregadas na Área do Programa de Revitalização do Porto,

estende as relações desse sistema à comunidade local e regional.

Esse estreitamento é garantido pelo “Termo de Convênio” que integra os

objetivos do Plano de Revitalização com as Áreas Urbanas, autorizada pela Lei

Municipal n.º 2.678/2009.

Assim, o objeto do Contrato mencionado, cita-se, em especial, as atividades de

pesquisas voltadas, principalmente, para o futuro do porto, que incorpora banco de

dados meteorológicos, oceânicos e outros fenômenos naturais, contribuiu, também, para

o desenvolvimento sustentável do programa Porto-Cidade que contempla a sua

comunidade litorânea em ambas as regiões, insular e continental.

Áreas de Usos diversos

Existem áreas do Porto de Santos ocupadas irregularmente pela população,

sendo que, em alguns casos, a prefeitura do município passou a oferecer infraestrutura

de serviços públicos e acessos a tais áreas. Além das áreas invadidas, existem aquelas

ocupadas para usos diversos conforme tabela abaixo:

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Cidade Local ocupado Tipo de

ocupação

Guarujá Conceiçãozinha Moradia

Guarujá Prainha Moradia

Guarujá Vicente de Carvalho: faixa compreendida entre o TEV e o aeroporto

(incluindo a faixa de domínio da linha férrea) Moradia

Guarujá Linha de transmissão na região urbana de Vicente de Carvalho Usos diversos

Santos Terreno na Ponta da Praia (em frente ao terminal da ADM) Moradia

Para a revitalização das áreas de Conceiçãozinha e Prainha, que deverá

contemplar a necessária realocação das famílias que fixaram residência nestas áreas, há

o projeto Favela-Porto-Cidade, que conta com repasses do Governo Federal, via PAC.

17.3 Relacionamento com as comunidades no entorno do porto

A comunicação do Porto de Santos com a comunidade local ocorre hoje,

majoritariamente, via marketing social, que se consubstancia em patrocínios a projetos

de cunhos cultural, social/educacional e desportivo. Para tanto, a Codesp mantém um

programa anual de seleção de projetos para patrocínio, o qual visa posicionar a empresa

como entidade ativa na preservação, incentivo e apoio à memória e cultura locais, aos

esportes praticados na região e às questões ambientais e sociais que afetam o entorno e

suas comunidades. Estes projetos podem ser amparados ou não por leis de incentivo

fiscal.

Abaixo, segue tabela contemplando os projetos apoiados correntemente pela

Codesp:

Projeto Proponente

Tarrafa Literária Realejo Editora LTDA.

Judô ao Alcance de Todos Liga de Judô do Litoral

Oficinas Querô Instituto Querô

Temporada OPOS Theotokos Produções

Plano Anual Projeto Guri Associação Amigos do Projeto Guri

Estúdio 58 Editora LTDA. – ME

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18. Da Vigilância e Segurança Portuária

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18.1 Plano de Segurança Pública Portuária

Os Portos Organizados possuem Planos de Segurança Pública portuária (PSPP) e

as demais instalações portuárias (terminais) possuem Plano de Segurança Portuária.

Os Planos de Segurança (PSPP e PS) contemplam as disposições do Plano

Nacional de Segurança Pública Portuária e do Código Internacional de Proteção de

Navios e Instalações Portuárias da Organização Marítima Internacional – ISPS-

Code/IMO.

Considerando o caráter sigiloso das informações contidas no Plano de Segurança

Pública Portuária – PSPP, este plano é confidencial sendo seu acesso total, disponível

apenas por meios judiciais.

Aprovação do Plano de Segurança Portuária

Ver item 18.8.

Contatos

Supervisor de Segurança Portuária – Ezio Ricardo Borghetti Superintendente da

Guarda Portuária da Codesp

Tel: (13) 3202-6434

Cel: (13) 7850.0156

ID: *44*18824

e-mail: [email protected]

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18.2 Certificação ISPS-Code

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18.3 Norma de acesso ao porto de pessoas, veículos, cargas e

bens

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18.4 Plano viário do porto

Planta esquemática com os projetos das Avenidas Perimetrais das margens direita e esquerda.

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Plano de circulação de veículos

Contido no PSPP/Porto de Santos em conformidade com a norma NAVP.

Plano de sinalização viária

Não aplicável.

18.5 Vigilância das instalações de uso público. Serviços de

recepção e cadastramento

A documentação exigida para o cadastramento de empresas, pessoas e veículos

junto ao SSPP, encontra-se abaixo e também pode ser consultado no rodapé de cada

modelo específico de petição, disponível na área de downloads do sistema SSPP.

Credenciamento de Empresa:

Apresentação de ofício com os seguintes anexos:

Cópia do contrato social da empresa e última alteração;

Cópia do contrato de prestação de serviço (para empresas prestadoras de serviço

à Codesp);

Cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral de pessoa jurídica

(CNPJ);

Ficha de Responsável;

Cópia de documento de identificação com nº de RG e CPF do representante

legal e dos autorizados na Ficha de Responsável;

Liberação por escrito da Alfândega ou cópia da homologação eletrônica via

sistema para o prosseguimento do processo junto à Autoridade Portuária.

Liberação de Credencial/Pessoa:

Apresentação de ofício com os seguintes anexos:

Cópia de documento de identificação com o nº de RG e CPF de todos os

relacionados;

Cópia de CNH em validade de todos os motoristas relacionados;

Cópia de Ato Declaratório da Alfândega, publicado em Diário Oficial, de todos

os despachantes aduaneiros e ajudantes de despachantes

aduaneiros relacionados;

Cópia de Certidão do Poder Judiciário ou Atestado de Antecedentes Criminais

de todos os relacionados (no caso de prestadores de serviço Codesp).

Liberação de Credencial/Veículo:

Cópia do CRLV (licenciamento) em validade de todos os relacionados;

Cópia do registro junto à ANTT (para veículos de carga) de todos os

relacionados;

Cópia de contrato de locação ou arrendamento (autenticado e com firma

reconhecida) de todos os veículos relacionados e que não sejam de propriedade

do solicitante

O cadastramento de empresas, pessoas e veículos junto ao SSPP segue as etapas

abaixo descritas. O documento com as instruções básicas para a utilização do sistema

encontra-se disponível no endereço eletrônico:

http://www.portodesantos.com.br/down/isps/instrucoes_basicas.pdf

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Contatos

GPI/Cadastramento – Cássia Regina Ribeiro

Telefone: 3202.6565 – Ramal 2339

e-mail: [email protected]

Local

Rua Rodrigo Silva nº 9 – Bairro Macuco – Santos/SP

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18.6 Segurança portuária

Administração Portuária, também designada Autoridade Portuária, tem suas

competências e atribuições definidas na Lei nº 12.815/13, Capítulo IV, Seção I, Artigos

17 a 19, das quais são destacadas:

fiscalizar a operação portuária, zelando pela realização das atividades com

regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente;

adotar as medidas solicitadas pelas demais autoridades no porto;

organizar a guarda portuária, em conformidade com a regulamentação expedida

pelo poder concedente;

sob coordenação da Autoridade Aduaneira, delimitar a área de alfandegamento e

organizar e sinalizar os fluxos de mercadorias, veículos, unidades de cargas e de

pessoas.

Consonante os termos da Portaria nº 180, de 23 de maio de 2001, do Ministério

dos Transportes, compete à Administração Portuária, por meio de sua Guarda Portuária:

Promover a vigilância e a segurança no porto organizado. Na zona primária do

porto organizado, a vigilância será levada a efeito com o objetivo de garantir o

cumprimento da legislação que regula a entrada, a permanência, a

movimentação e a saída de pessoas, veículos, unidades de carga e mercadoria;

Prestar auxilio às autoridades que exerçam suas atribuições no porto, sempre

que requisitada. A Guarda Portuária deverá colaborar com os órgãos de

segurança pública e demais autoridades que atuam na área portuária para

manutenção da ordem e a prevenção de ilícitos no interior daquelas instalações;

Exercer o policiamento interno das instalações do porto;

Zelar pela segurança, ordem, disciplina e fiel guarda dos imóveis, equipamentos,

mercadorias e outros bens existentes ou depositados na área portuária, sob a

responsabilidade da administração portuária;

Deter, em flagrante delito, os autores de crimes ou contravenções penais e

apreender os instrumentos e objetos que tiveram relação com o fato,

entregando-os à autoridade competente;

Registrar a ocorrência, quando constatadas atividades ilícitas, acidentes de

trabalho, sinistros ou avarias em equipamentos e veículos ou atividades

irregulares que venham a prejudicar o andamento das operações portuárias,

mantendo a preservação do local do delito, efetuando os levantamentos

preliminares e encaminhando-os à autoridade competente;

Adotar as seguintes providências, quando da ausência da autoridade competente,

em caso de sinistro, acidente, crime, contravenção penal ou ocorrência anormal:

Remover os feridos para o pronto socorro ou hospital, comunicando, de

imediato, o setor de segurança do trabalho;

Isolar o local para a realização de verificação e perícias, sempre que

possível sem a paralisação das atividades portuárias;

Acionar o grupo de combate a incêndio, sempre que necessário;

Buscar a integração dos órgãos que compõem a CESPORTOS, para uma

ação mais coordenada na prevenção e repressão aos atos ilícitos.

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Convênios

Município de Santos

A Codesp firmou, em 11 de janeiro de 2011, o convênio 001/2011-CET junto à

Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos, com a interveniência da Prefeitura

Municipal de Santos e a anuência da Fundação Centro de Excelência Portuária de

Santos – CENEP/Santos, objetivando disciplinar as atividades previstas no Código de

Trânsito Brasileiro em áreas do Porto Organizado de Santos, no Município de Santos.

Este convênio tem vigência de cinco anos contados a partir da data de sua

assinatura.

O extrato de Convênio firmado pode ser visualizado no sítio eletrônico do diário

oficial do Município de Santos, no endereço eletrônico:

https://egov1.santos.sp.gov.br/do/0912/2011/do22012011.pdf

Município de Guarujá

A Codesp firmou, em 11 de janeiro de 2012, o convênio 01/2012 junto à

Prefeitura Municipal de Guarujá, objetivando disciplinar as atividades previstas no

Código de Trânsito Brasileiro em áreas do Porto Organizado de Santos, no Município

de Guarujá

Este convênio tem vigência de cinco anos contados a partir da data de sua

assinatura.

Localização dos portões de acesso

A localização dos portões de acesso constam no PSPP.

Contatos – informar contatos

Telefone para atendimento ao público externo: 13 3202-6565 - Ramal 2557.

E-mail: [email protected]

18.7 Segurança e vigilância na área molhada do porto

A área molhada, conforme as atribuições legais de cada Instituição, pertence às

Instalações Portuárias Alfandegadas, ou seja, é considerada área primária do Porto

Organizado de Santos, cabendo à Guarda Portuária o Policiamento, como também as

atribuições estabelecidas no Plano Nacional de Segurança Pública Portuária, ficando

prejudicadas, apenas as áreas de fundeio, em virtude de estarem em águas abertas, sendo

tais atribuições da Polícia Marítima e de Fronteira e Autoridade Marítima.

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18.8 Complemento Apresentamos abaixo a deliberação nº 37, de 08 de julho de 2004, que aprovou o

Plano de Segurança das Instalações Portuárias, como citado no item 18.1.

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19. Das Infrações, Proibições e Penalidades

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19.1 Infrações, proibições e penalidades

A Resolução ANTAQ nº 3.274/2014 dispõe sobre a fiscalização da prestação dos

serviços portuários e estabelece infrações administrativas.

Esta norma se destina às administrações dos portos organizados, aos arrendatários

de áreas e instalações portuárias, aos operadores portuários e aos autorizatários de

instalações portuárias previstas no art. 8º da Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013.

A partir de sua edição, foram revogadas a Resolução nº 858-ANTAQ, de 23 de

agosto de2007, o Capítulo VI da Resolução nº 1.556-ANTAQ, de 11 de dezembro de

2009; o Capítulo V da Resolução nº 1.660-ANTAQ, de 8 de abril de 2010; o Capítulo

VII da Resolução nº 2.390-ANTAQ, de 16 de fevereiro de 2012; e o Capítulo VII da

Resolução nº 2.520-ANTAQ, de 20 de junho de 2012.

A Resolução ANTAQ nº 3274/2014 pode ser consultada em:

http://www.antaq.gov.br/portal/pdfSistema/Publicacao/0000006320.pdf

Convênios

Município de Santos

Constitui objeto do convênio nº 001/2011-CET, a delegação pela CET-Santos

à Codesp das competências atribuídas ao município pela Lei Federal nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, às quais foram

conferidas à CET-Santos pela Lei Complementar Municipal nº 299, de 9 de janeiro de

1998, e que serão exercidas pela Codesp por intermédio de sua Guarda Portuária dentro

dos limites de áreas do Porto Organizado de Santos, no município de Santos, assim

definidas:

a) Toda a região inclusa na área formada pela Poligonal iniciada na intersecção

semaforizada da Rua Augusto Scaraboto com a Rua Albert Schwaitzer, as

pistas ascendentes/descendentes do Viaduto conhecido popularmente como

“Viaduto da Alemoa” e Avenida Eng. Augusto Barata, projetando-se no

sentido Alemoa-Praça Almirante Gago Coutinho, delimitado no lado

esquerdo pelo contorno da Margem Direita do canal de navegação até o

atracadouro das Balsas Santos-Guarujá e, do lado direito:

b) Trecho 1: pelo alinhamento longitudinal dos lotes da Avenida Augusto Barata

e Avenida Engenheiro Antônio Alves Freire até a projeção da Rua São Bento;

c) Trecho 2: a partir da Rua São Bento desde o canteiro divisor de fluxos de

mesmo sentido (inclusive) entre a Avenida Eng. Antônio Alves Freire/Rua

Antônio Prado e a Rua Tuiuty até encontrar-se com o alinhamento do edifício

da Justiça Federal situado logo após a Praça Barão do Rio Branco;

d) Trecho 3: a partir da intersecção da Praça Barão do Rio Branco com o

alinhamento do edifício da Justiça Federal até o início da subida do Viaduto

sobre a Rua João Pessoa, limitado pelo alinhamento dos lotes particulares da

Praça da República/Rua Antônio Prado/Rua Xavier da Silveira;

e) Trecho 4: a partir da rampa de subida do Viaduto sobre a Rua João Pessoa

(incluindo as pistas sobre o mesmo e a intersecção semaforizada sob esta obra

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de arte), prolongando-se por todo o muro ou canteiro situado ao longo do lado

direito da futura Avenida Perimetral da Margem Direita e finda na intersecção

(exclusive) desta com a Praça Guilherme Aralhe e a Avenida Governador

Mário Covas;

f) Trecho 5: a partir da intersecção (exclusive) da Praça Guilherme Aralhe e a

Avenida Governador Mário Covas até a Praça Almirante Gago Coutinho

(exclusive), a limítrofe é a partir da valeta de escoamento de águas pluviais

paralela ao eixo da Avenida Governador Mário Covas (conhecida por Faixa

Dinâmica);

Município de Guarujá

Constitui objeto do convênio nº 01/2012, a delegação pela Prefeitura Municipal

de Guarujá à Codesp das competências atribuídas ao município pela Lei Federal nº

9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro,

exercidas pela Diretoria de Trânsito e Transporte Público de Guarujá, instituída pelo

Decreto Municipal nº 9.209, de 31 de janeiro de 2011, e que serão exercidas pela

Codesp, por intermédio de sua Guarda Portuária, dentro dos limites de áreas do Porto

Organizado de Santos, no município de Guarujá, bem como, durante as obras da

Avenida Perimetral, na Avenida Santos Dumont, no trecho entre a Praça 14 Bis e a

Ponte do Rio Santo Amaro e Rua Professor Idalino Pinez (conhecida como Rua do

Adubo), em toda a sua extensão.

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20. Das Disposições Transitórias

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20.1 Introdução

As informações contidas neste documento poderão ser revistas em função dos

resultados conclusivos do Projeto de Modernização da Gestão Portuária, sob o

patrocínio da Secretaria de Portos – SEP e que se encontra em andamento na Codesp.

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21. Das Disposições Finais

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21.1 Introdução

Compete à Diretoria Executiva da Autoridade Portuária deliberar sobre os casos

não previstos neste Regulamento.

O presente Regulamento, aprovado pela Diretoria Executiva da Autoridade

Portuária, em reunião realizada em 24/11/2014, entra em vigor na data de sua

publicação.